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INSTALAES PREDIAIS ORDINRIAS E ESPECIAIS

Salim Lamha Neto

BRASLIA - 1995

1995 - Ministrio da Sade permitida a reproduo total ou parcial desta obra desde que citada a fonte. Tiragem: 2.000 exemplares Ministrio da Sade Secretaria de Assistncia Sade Departamento de Normas Tcnicas Coordenao Geral de Normas Coordenao de Rede Fsica, Equipamentos e Materiais Mdico-Hospitalares Servio de Rede Fsica Esplanada dos Ministrios, Bloco G , 7 andar Telefone: (061) 315-2831 e 315-2290 Fax: (061) 225-0054 CEP: 70058-900 Impresso com recursos do Acordo de Cooperao Tcnica Brasil/PNUD Projeto BRA/90-032 - Desenvolvimento Institucional do Ministrio da Sade - Projeto Nordeste - Acordo de Emprstimo BIRD N 3.135 - BR Julho - 1994 Impresso no Brasil / Printed in Brazil ISBN: 85-334-0040-3

BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Assistncia Sade. Srie Sade & Tecnologia Textos de Apoio Programao Fsica dos Estabelecimentos Assistenciais de Sade Instalaes Prediais Ordinrias e Especiais. -- Braslia, 1995. 61 p.

Equipe de Elaborao

Autor Salim Lamha Neto Engenheiro Mecnico e Administrador. Diretor da MHA Engenharia de Projetos. Professor de Instalaes do Edifcio Hospitalar da Fundao Getlio Vargas/SP - PROHASA. Projeto e Coordenao Flvio de Castro Bicalho Maurcio Freire Santiago Malta Regina Maria Gonalves Barcellos

APRESENTAO

O Ministrio da Sade, atravs da Coordenao-Geral de Normas da Secretaria de Assistncia Sade, divulga esta srie de publicaes, consistindo numa colenea de textos que apresentam ampla anlise de critrios para projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade. Estes critrios so muitas vezes conflitantes entre si e cabe ao arquiteto/planejador optar pelo critrio de maior valia nas diversas decises de projeto, pois um critrio vlido em uma situao pode no ser em outra. Espera-se atravs desta iniciativa, suprir uma grande lacuna na bibliografia especializada disponvel para projetos arquitetnicos em funes complexas, especficas para a rea de sade. Este trabalho representa portanto, um marco, trazendo informaes complementares, que iro interferir na qualidade final da assistncia prestada. O material aqui apresentado o resultado de experincias pessoais e estudos de casos feitos pelo autor, com intuito de divulgar esses conhecimentos, objetivando auxiliar os profissionais envolvidos nos projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade. Esses textos foram desenvolvidos como bibliografia suplementar para o Manual de Orientao para o Planejamento, Programao e Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, publicado pelo Ministrio da Sade, que pretende sistematizar conhecimentos que orientem equipes multidisciplinares responsveis pelo planejamento fsico de sistemas de sade, nos nveis municipal e estadual, quanto a definio de planos e programas. Pretende-se com esta srie de publicaes, abrir o debate e o aprimoramento de temas muito pouco estudados na rea da sade, mas de vital importncia na assistncia prestada aos

pacientes. Este debate poder ser enriquecido no futuro com novas publicaes, sobre os mesmos temas, de outros autores que tenham pensamentos diferentes dos agora publicados. Lizete Castanho RibeiroCoordenadora-Geral do Grupo de Trabalho da Srie Sade & Tecnologia

SUMRIO I - Introduo, 9

II - Objetivo, 13 III - Metodologia do Projeto, 17 IV - Etapas de Projeto, 21 IV.1 -Estudo Preliminar, 23 IV.2 - Projeto Bsico, 26 IV.3 - Projeto Executivo, 28 V - Normas e Parmetros, 31 V.1 - Instalaes Eltricas e Eletrnicas, 33 V.2 - Instalaes Hidrulicas e Fludos Mecnicos, 42 V.3 - Climatizao, 52 VI - Anexos, 57 Anexo 1, 59 Anexo 2, 61

INTRODUO

I

studos referentes conservao de energia no Brasil, vem adquirindo projeo destacada dentro da construo civil, no intuito de conseguirmos elaborar projetos de edifcios que atendam a todas as necessidades para o exerccio das atividades, com o menor consumo de energia. Para atingir este objetivo, dentro de entidades hospitalares, h a necessidade que se estabeleam estudos tcnicos-econmicos sob todos os aspectos da engenharia consultiva, para determinao das resolues a serem adotadas dentro do projeto. Aliado a todos os aspectos tcnicos, no podemos esquecer a necessidade de atendermos itens como expansibilidade e flexibilidade que so fatores extremamente corriqueiros, dentro das necessidades de mudana, quer em funo de acrscimos de novas atividades ou substituio de equipamentos, dentro de uma entidade hospitalar. Ao longo dos tempos, a entidade hospitalar, na pessoa do seu diretor, dever preocupar-se em implantar um estabelecimento concebido de maneira inteligente e segura, utilizando materiais construtivos inteligentes, com controle de energia, que permitam receber a qualquer momento todas as inovaes tecnolgicas que viro no futuro. Dentro deste aspecto toda a conceituao e desenvolvimento devero ser entregues a uma equipe de engenharia, com objetivo de atingir economia na implantao, gerenciamento e manuteno, visando permitir ao usurio alcanar a melhor adaptabilidade para realizar a sua funo e trabalho. Para que estes objetivos sejam alcanados, deve-se ter em mente que, toda e qualquer instalao deve ser previamente planejada, visando instituir a racionalizao das distribuies de todos os sistemas integrantes e essenciais para o funcionamento do hospital. Todas as preocupaes depositadas na concepo arquitetnica da edificao, no que se refere a setorizao, com-

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partimentao, isolamento, tratamento e diagnstico, sero possveis, com o auxilio de instalaes adequadas de energia eltrica, gua, gs, oxignio, ar condicionado, etc., cuja finalidade o atendimento do paciente, no melhor grau de confiabilidade nas atividades desenvolvidas pelo corpo clnico.

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OBJETIVO

II

objetivo desta publicao propor uma metodologia de trabalho, com a finalidade de orientar e fixar condies tcnicas para elaborao de projetos eltricos, eletrnicos, hidrulicos, fluidos mecnicos e climatizao de estabelecimentos hospitalares. Estes projetos so parte integrante e essencial para o funcionamento do estabelecimento hospitalar, cuja devida importncia deve ser atribuda a eles. Portanto, devero ser desenvolvidos e atendidos nas suas necessidades e requisitos mnimos em harmonia com o conjunto arquitetnico, visando a otimizao dos elementos tcnicos envolvidos, para que o estabelecimento hospitalar oferea aos pacientes e a toda a populao do conjunto, as melhores condies para o pronto atendimento mdico-hospitalar nos segmentos de promoo da sade, preveno de doenas, controle, diagnstico, tratamento de molstias e reabilitao integral dos indivduos. Esta publicao tem como premissa bsica atender s condies estabelecidas pela ABNT, referentes as reas tcnicas envolvidas e citadas anteriormente. Na eventualidade de alguma omisso devero ser observadas as especificaes tcnicas pertinentes atualmente, com base em normas internacionais consagradas.

O

METODOLOGIA DO PROJETO

III

metodologia a empregar na elaborao do projeto dever ser a da abordagem sucessiva e progressiva do problema, com o intuito de se consolidar como verdadeira e servir de base para a fase seguinte, cada etapa ou tarefa aprovada. Assim pode-se configurar uma seqncia de procedimentos, cujo alvo ser a execuo das obras do complexo hospitalar, em cada um de seus componentes.

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ETAPAS DE PROJETO

IV

IV.1 - Estudo Preliminar Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes complementares e especiais, destinado a compatibilizar o estudo preliminar arquitetnico com as diretrizes a serem adotadas no desenvolvimento do projeto. Este programa dever ser efetuado dentro do melhor critrio tcnico e econmico, visando a elaborao de proposies com embasamento funcional. Dentro deste critrio devero fazer parte os seguintes itens : Estudo detalhado do sistema energtico, a ser adotado no abastecimento do estabelecimento, atravs de uma comparao tcnico-econmica dos itens : Tcnica: Disponibilidade na regio; Rendimento do sistema; Confiabilidade, e Durabilidade. Econmica: Custo de implantao; Custo de aquisio; Custo de manuteno, e Amortizao do investimento. Dentro destas caractersticas devero ser analisadas as seguintes fontes alternativas de energia: eltrica (tarifaes diferenciadas); gs (liquefeito de petrleo); energia solar; BFF ou OC4;

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leo diesel; carvo vegetal; energia nuclear, e cogerao de energia eltrica e calorfica.

Descrio bsica dos sistemas a serem adotados para : energia eltrica; energia emergencial; telefonia; sinalizao de enfermagem; sinalizao de alarme contra incndio; sonorizao ambiental; proteo contra descargas atmosfricas; proteo contra descargas de eletricidade esttica; abastecimento de gua; abastecimento de gua quente; abastecimento de gs; abastecimento de oxignio; abastecimento de protxido de nitrognio; abastecimento de vapor; abastecimento de vcuo; abastecimento de ar comprimido; climatizao (gua gelada, self a ar, aparelhos de janela, etc.), e cmaras frigorficas. Definio bsica das reas destinadas s centrais, visando a complementao do estudo preliminar arquitetnico, para o abastecimento do hospital. Esta determinao preliminar, dever ser baseada em informaes obtidas junto a entidade ou instituio privada ou estatal, sobre as quais foi elaborado o estudo preliminar arquitetnico, tais como, as atividades assistenciais a serem

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desenvolvidas no campo de exames, diagnsticos; tipo de equipamentos a serem implantados principalmente para radiologia e laboratrios; nmero de leitos disponveis; populao de profissionais necessrios para assistir as necessidades a serem oferecidas populao. A definio de reas se restringir a : energia eltrica; energia emergencial; central de gua quente; reservatrios inferior e superior de gua fria; central de vcuo; central de ar comprimido; central de protxido de nitrognio; central de vapor, e central de ar condicionado.

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IV.2 - PROJETO BSICO A partir das diretrizes estabelecidas no estudo preliminar e baseado no projeto bsico arquitetnico, devero ser desenvolvidos os projetos complementares especficos. Este desenvolvimento dever restringir-se : determinao do sistema de distribuio das linhas principais dos sistemas eltricos, telefonia, sinalizao de enfermagem, alarme contra incndio, gua fria, gua quente, vcuo, ar comprimido, protxido de nitrognio, gua gelada e dutos de ar condicionado. definio e posicionamento dos pontos de consumo das instalaes complementares, com os parmetros do captulo V. definio das casas de mquinas referentes s necessidades de bombas dgua, bombas de drenagem, bombas de recalque de esgoto e bombas de ar condicionado. definio dos materiais a serem empregados nas instalaes, visando a funcionalidade e economia na implantao e facilidade de manuteno. Devero fazer parte desta etapa a apresentao de todas estas proposies os documentos : Memoriais descritivos das instalaes. Documentos grficos:

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As plantas devero enfocar claramente as proposies das instalaes complementares e devero constituir-se de : implantao geral - escala 1:100 ou 1:200; plantas baixas - escala 1:100 ou 1:50; planta de cobertura - escala 1:100 ou 1:50, e legenda - sem escala.

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IV.3 - PROJETO EXECUTIVO Aps a apresentao do projeto bsico pelo rgo competente e/ou cliente, dever ser elaborado o projeto executivo das instalaes complementares, atentando para os projetos executivos de arquitetura e projeto executivo estrutural, de modo a permitir a completa execuo das obras. Devero compor esta etapa, os documentos : Memoriais descritivos e explicativos das instalaes complementares e especiais, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos (tenso eltrica, corrente, demanda, ndice luminotcnico, consumo de gua, consumo de vapor, consumo de gua quente, consumo de gases medicinais, necessidade de troca de ar, filtragem). Memoriais descritivos das ordens de servio a serem executadas e recomendaes quanto aos mtodos e tcnicas a serem utilizados. Documentos grficos : As plantas devero ser apresentadas contendo o desenvolvimento dos projetos complementares, enfocando para cada obra : implantao geral - escala 1:100 ou 1:200; plantas baixas - escala 1:100 ou 1:50; planta de cobertura - escala 1:100 ou 1:50; prumadas esquemticas - sem escala; isomtricos gerais - escala 1:20 ou 1:25; detalhes gerais - escala 1:20 ou 1:25, e legenda - sem escala.

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Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo : tipo e qualidade; caractersticas para sua identificao; unidade de comercializao, e respectivas quantidades.

NORMAS E PARMETROS

V

V.1 - Instalaes Eltricas e Eletrnicas

Iluminao

1 - Unidade de Internao O clculo do ndice luminotcnico dever ser baseado nas caractersticas e utilizao de cada ambiente, sendo que: Nos quartos de internao em hospitais devero ser adotados os tipos: a) iluminao geral de conforto, tipo arandela; b) iluminao de cabeceira para leitura, tipo arandela; c) iluminao de viglia (noturna) instalada a 50 cm do piso, acionada na cabeceira do leito e/ou na entrada do quarto, e d) iluminao de exame, que dever ser desenvolvida em funo do uso especfico.

2 - Salas Cirrgicas Devero ser adotadas luminrias fluorescentes, do tipo embutidas, atendendo ao ndice estabelecido na ABNT. Dever ser prevista, tambm, a instalao de luminrias especficas para iluminamento do campo cirrgico. 3 - Unidade de Terapia Intensiva (UTI) A iluminao dever ser efetuada atravs de 03 (trs) tipos:

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a) iluminao geral: luminria para lmpada incandescente (na circulao centro/leitos); b) iluminao de exame: dever ser obtida atravs de um ponto no teto, sobre o leito, e uma arandela articulvel. c) iluminao de cabeceira, com foco direto e indireto, com acionamento na cabeceira do leito. 4 - Lavanderia, Cozinha, Central de Esterilizao e Copa de Lavagem Devero ser adotadas luminrias e equipamentos resistentes ao tempo e corroso, devido excessiva umidade. 5 - Unidade de Radiologia Devero ser adotadas luminrias de teto de modo geral e, em casos especficos, como ressonncia magntica, dever ser adotado sistema de iluminao indireta. Normas a serem adotadas: NB 57 - Iluminncia de interiores - ABNT

Tomadas 1 - Unidades de Internao Devero ser previstas tomadas na voltagem fornecida pela concessionria local, em circuitos diferenciados e 01 (uma) tomada em voltagem diferenciada com terra junto ao leito do

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quarto. Na parede oposta dever ser prevista uma tomada e outra no hall de entrada. As tomadas na cabeceira devero ser alimentadas no sistema de energia semicrtica. 2 - Salas Cirrgicas Devero ser previstos conjuntos de tomadas, constitudos da seguinte maneira: tomadas na voltagem fornecida pela concessionria local, com dispositivo de aterramento e 01 (uma) em voltagem diferenciada, com dispositivo de aterramento. Estes conjuntos devero ser instalados em 03 (trs) paredes da sala. Alm destes conjuntos devero ser instaladas tomadas para raio "X" porttil e pontos para negatoscpios. Todas as tomadas devero ser alimentadas pelo sistema de energia crtica. 3 - Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Devero ser previstas tomadas na voltagem fornecida pela concessionria local e um dispositivo para aterramento e 01 (uma) em voltagem diferenciada para cada leito, para serem conectados os equipamentos. Todas as tomadas devero ser alimentadas no sistema de energia crtica. 4 - Lavanderia, Cozinha, Central de Esterilizao e Copa de Lavagem Devero ser instaladas tomadas do tipo industrial a prova de tempo e corroso, atendendo as necessidades de cada unidade, de acordo com o porte da edificao. Todas as tomadas devero ser dotadas de dispositivo de aterramento e todos os circuitos protegidos por componentes de deteco de falha a terra.

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5 - Unidade de Radiologia Devero ser instaladas 02 (duas) tomadas de manuteno e pontos para negatoscpios. Para os equipamentos devero ser previstos quadros de fora especficos, de acordo com as caractersticas dos equipamentos. 6 - Berrio Devero ser previstas 02 (duas) tomadas na voltagem fornecida pela concessionria local, com dispositivos de aterramento e uma tomada em voltagem diferenciada especfica para o bero aquecido, com dispositivo de aterramento.

Sinalizao de Enfermagem Nas reas destinadas recuperao de pacientes, como internaes, unidade de terapia intensiva, recuperao psoperatria, etc., dever ser previsto um sistema que permita solicitar auxilio da enfermeira ou mdico quando necessrio. Este sistema se constituir de sinais luminosos, identificando o paciente solicitante e o leito em que se localiza. Dever ser munido de transferncia da identificao da chamada para o local do atendimento da enfermeira, no caso do turno da noite. Assim, quando houver solicitaes simultneas e os profissionais no estiverem no posto de enfermagem da rea, a enfermeira identificar a chamada de outro paciente na cabeceira do leito do paciente em atendimento. Este sistema visa evitar pnico no paciente enfermo, devido a ansiedade no seu atendimento. A identificao do paciente acontece atravs de uma identificao luminosa no leito de sua cabeceira.

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Telefonia O sistema telefnico dever atender a todos os setores do estabelecimento hospitalar que necessitam comunicar-se, quer seja com setores internos ou externos. A extenso das instalaes telefnicas dever ser compatvel com o estabelecimento hospitalar, mas, de modo geral, so previstos em: 1 - Sala cirrgica; 2 - Sala de parto; 3 - Sala de recuperao; 4 - Sala de UTI; 5 - Posto de enfermagem; 6 - Leito de internao; 7 - Leito de isolamento; 8 - Leito de maternidade; 9 - Sala administrativa; 10 - Sala de segurana; 11 - Sala de engenharia hospitalar; 12 - Salas de laboratrios, e 13 - Elevadores.

Intercomunicao Este sistema dever abranger todos os setores que necessitam de comunicao interna e dever ser individualizado por reas, so normalmente previstas em : 1 2 3 4 - Sala cirrgica; - Sala de parto; - Sala de recuperao; - Sala de UTI;

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5 - Posto de enfermagem; 6 - Leito de internao; 7 - Leito de isolamento; 8 - Leito de maternidade; 9 - Sala administrativa; 10 - Sala de segurana; 11 - Sala de engenharia hospitalar; 12 - Salas de laboratrios, e 13 - Elevadores. A central de cada setor dever ser localizada junto aos elementos responsveis pelos departamentos, devido necessidade, na maioria dos casos, de comunicao e providncias com outros departamentos ou elementos externos, as quais seriam executadas pelo telefone.

Sistema de Aterramento Em todo o setor do estabelecimento hospitalar onde o paciente estiver em tratamento ou recuperao, dever ser previsto um sistema de aterramento para garantir o mesmo nvel de equipotencialidade. Dever ser evitada a utilizao de dois pontos de aterramento para um mesmo paciente. O diferencial mximo admitido nas superfcies condutoras em contato com o paciente ser de 5 mV. Todas as partes metlicas da edificao ou tubulaes metlicas ao alcance do paciente devero ser aterradas. No ser admitida no sistema de aterramento para rea hospitalar, a rede de distribuio do tipo TNC. Toda a instalao do sistema de aterramento dever atender a NB-3 - Instalaes eltricas de baixa tenso da ABNT e outras.

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Sistema Eltrico de Emergncia O sistema de alimentao de energia eltrica de toda unidade hospitalar dever obrigatoriamente ser constitudo de 02 (duas) fontes, sendo a principal suprida pela rede de energia eltrica da concessionria local e a outra poder ser: a) acumuladores de corrente contnua (bateria); b) grupos geradores, ou c) linha independente da concessionria, com garantia de fornecimento ininterrupto e simultneo, com intervalo no superior a 2 horas, comprovado nos ltimos 5 anos. A autonomia do conjunto dever ser de tal forma que garanta o abastecimento contnuo por 24 horas de todas as cargas alimentadas pelo conjunto. Para tanto, ser necessrio o armazenamento de combustvel, cujas instalaes devero atender as normas do Corpo de Bombeiros. Para garantir a continuidade do fornecimento para cargas crticas, como: salas cirrgicas, salas de parto e salas de emergncia, estas unidades devero ser dotadas de conjuntos de baterias que garantam a iluminao das mesmas durante o perodo de processamento de transferncia da fonte supridora de energia eltrica. O dispositivo de transferncia de uma fonte para outra, quando da falha da concessionria, dever ser automtica para os circuitos crticos, e manual para as cargas ligadas no semicrtico. Os sistemas de emergncia devero ser adotados em:

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a) Crticos: 1 2 3 4 Iluminao das salas cirrgicas; Iluminao das salas de recuperao; Iluminao das salas de terapia intensiva; Iluminao das reas crticas de atendimento ao paciente; Iluminao da sala dos quadros de distribuio; Iluminao da sala do grupo gerador; Iluminao das reas de segurana; Iluminao de emergncia das demais reas; Tomadas selecionadas nas salas cirrgicas; Tomadas selecionadas nas salas de recuperao; Tomadas selecionadas nas salas de terapia intensiva; Tomadas selecionadas para equipamentos vitais; Tomadas para salas de emergncia, e Refrigerao do servio de transfuso de sangue.

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 -

b) Semi-Crticos: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Iluminao de corredores, escadas e sadas; Sinalizao de enfermagem; Equipamentos para servio telefnico; Cmara frigorfica para alimento; Sistema de alarme de: - incndio - central de gases; Bomba de incndio; Sistema de comunicao de emergncia; Iluminao em postos de enfermagem; Iluminao das salas de servio; Iluminao das salas de trabalho de parto; Iluminao das salas de berrio; Tomadas especiais nos corredores e quartos de internao;

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13 - Sistema de reverso para operao de elevadores, para evacuao de pessoal confinado entre os andares; 14 - Ventilao das salas cirrgicas; 15 - Central de vcuo clnico; 16 - Iluminao das salas de radiologia, e 17 - Iluminao dos laboratrios de patologia clnica.

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V.2 Instalaes Hidrulicas e Fludos Mecnicos

gua Fria O clculo do consumo de gua dever ser baseado no tipo, porte da unidade hospitalar e o estudo populacional da edificao, considerando os elementos atuantes e flutuantes. Em complemento a este estudo dever ser adotado como parmetro mnimo o consumo de 500 l/pessoa. Para os demais dimensionamentos adotar: NB-0092 - Instalaes prediais de gua fria.

gua Quente A gerao de gua quente para atendimento das necessidades do estabelecimento hospitalar poder ser efetuada por vrios sistemas energticos: Aquecedores rpidos eltricos; Caldeiras a vapor e a gs; Caldeiras a vapor e a leo; Geradores de gua quente a gs; Geradores de gua quente eltricos, e Outros.

Estes sistemas devero alimentar os seguintes setores: Internao (chuveiros); Copas lavagem (pias); Despejos; Expurgos; Cmara escura;

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Hidroterapia (aparelhos); Cozinha (mquina de lavar pratos e cubas), e Lavanderia (mquina da lavar roupas). Toda a instalao dever atender as normas: NB-0128 - Instalaes prediais de gua quente, e Portaria 13 - Ministrio da Sade.

Coleta e Afastamento de Efluentes O sistema de esgoto sanitrio e guas servidas dos vrios setores da unidade hospitalar dever ser coletado visando: Evitar instalao aparente no teto em reas asspticas ou de segurana, como: salas cirrgicas, salas de parto, salas de recuperao, salas de UTI, salas de berrios, sala de esterilizao, sala de preparo e estocagem de material esterilizado, rouparia, internao, cozinha e centrais de energia eltrica. Todas as reas de uso especifico devero ser dotadas de caixas de separao e interceptao de materiais que prejudiquem os elementos de conduo dos rejeitos, ou que exijam tratamento prvio para o lanamento na rede pblica. Devero ser adotadas estas providncias para os efluentes de: Sala de equipamentos radioativos; Sala de gesso; Sala de laboratrios; Cozinha; Copa e lavagem; Lavanderia;

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Oficinas, e Garagem. Devero ser atendidas todas as especificaes contidas nas normas: CNEN-NE-6.05 - Gerncia de rejeitos radiativos em instalaes radiativas, e NB-0019 - Instalaes prediais de esgotos sanitrios.

guas Pluviais O sistema de captao de guas pluviais dever ser previsto em consonncia com o projeto arquitetnico do hospital, atendendo a todas as reas necessitadas, como: Cobertura; Drenagem de jardineiras, e Captao das circulaes de reas pavimentadas. Devero atender as normas da ABNT, como: NB-611 - Instalaes prediais de guas pluviais.

Vapor e Condensado Os estabelecimentos hospitalares so equipados com equipamentos alimentados por vapor nas reas de cozinha, esterilizao, lavagem de pratos, lavanderia e aquecimento de gua. O dimensionamento do sistema dever ser de acordo com o consumo total de todos os equipamentos instalados. Para gerao de vapor podero ser instaladas caldeiras,

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sempre uma operacional e outra reserva, obedecendo a norma P-NB-227 da ABNT. Todo o dimensionamento dever ser efetuado atendendo aos parmetros: SETOR PRESSO Lavanderia 8 Kgf/cm2 Esterilizao 3,5 Kgf/cm2 Cozinha 0,5 Kgf/cm2 O sistema dever ser setorizado atravs de vlvulas que permitam priorizar os consumos, de acordo com o grau de necessidade do recinto e facilidades da manuteno. Dever ser instalado sempre no sistema, a tubulao de retorno de condensado, para garantir o funcionamento cclico. O elemento propulsor a ser determinado para alimentao da caldeira dever ser resultado de uma analise tcnicoeconmica das alternativas existentes na regio. Todo o sistema dever atender as normas: DN-SHT20/70 - Depto. Nacional de Seguranca e Higiene do Trabalho.

Gs Combustvel O sistema poder ser alimentado por dois tipos de fonte: Gs encanado, e Gs liquefeito de petrleo.

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O primeiro ser atendido pela concessionria, distribuidora de gs da regio, portanto dever atender as normas ABNT e regulamentos das mesmas. O segundo ser abastecido por cilindros localizados de acordo com as normas de seguranca, para atender a NB-107 da ABNT. O sistema centralizado dever ser adotado nos estabelecimentos hospitalares cujo consumo estiver acima de 1 Kg/hora, sendo composto de cilindros transportveis. Para consumo superior a 30 kg/hora devero ser adotados cilindros estacionrios. Para o dimensionamento da central dever ser considerado o consumo do estabelecimento e a regularidade do reabastecimento por fonte da distribuidora, a fim de determinar a capacidade de armazenamento de gs. Toda a instalao dever atender as normas: EB-1596 - Rede de Distribuio de GLP, e Regulamentos da Companhia de Gs da regio.

Oxignio O sistema dever atender a todas as unidades em que o paciente em tratamento ou restabelecimento necessite de oxignio medicinal. Para o sistema de abastecimento podero ser adotados dois tipos de reservao: cilindros transportveis, usados quando em baixos consumos, aplicveis em hospitais primrios, e tanques de reservao, nos casos de hospitais secundrios e tercrios. Para a instalao do sistema de oxignio medicinal dever ser respeitada a presso na rede de 5 Kgf/cm2, a qual dever ser assegurada atravs de clculo na central.

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Devero ser adotados os seguintes pontos de distribuio por setores: LOCAL QUANTIDADE DE PONTOS Unid. de Internao Um por leito Sala de Parto Um ponto Berrios Um ponto por incubadora U.T.I. Um ponto por leito Sala de Cirurgia e Um ponto para cada local de Emergncia anestesia Sala de parto Um ponto para anestesia e outro para reanimao do recmnascido

Vcuo O sistema dever ser do tipo seco, ou seja, no ser permitido o transporte atravs da tubulao, mas sim a coleta localizada junto ao paciente. Para suco do sistema devero ser previstas duas bombas de funcionamento alternado para uso normal e, em caso de emergncia, em paralelo. Dever ser tomado cuidado para que a exausto do sistema seja lanada distante de pontos de tomada de ar para o ar condicionado, prxima s janelas ou ventilaes da edificao.

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O sistema dever ser composto de pontos de acordo com a tabela abaixo : LOCAL QUANTIDADE DE PONTOS Sala de Parto Um ponto U.T.I. Um ponto por leito Sala de Cirurgia e Um ponto para cada local de Emergncia anestesia Sala de Necrpsia Um ponto Sala de recuperao Um ponto por leito Devero ser adotados consumos mnimos de: CONSUMO RECINTO 3,5 m3/hora Sala de cirurgia Sala de parto Sala de emergncia Sala de U.T.I. Sala de recuperao CONSUMO RECINTO 1,5 m3/hora Quartos de internao Sala de necrpsia

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O sistema dever ser dotado de alarme luminoso/sonoro para sinalizao de queda de presso abaixo de 200 mm de mercrio. Normas a serem adotadas: ABNT-NB-254 - Sistemas centralizados de agentes oxidantes de uso medicinal, e Norma Canadense - CCSA - Standard Z-305-1.

xido Nitrozo O sistema consistir de pontos de tomadas especficos para utilizao do gs anestsico. Dever atender basicamente s salas de cirurgia, parto e radiologia. Os pontos de tomadas devero ser instalados a 1,20 m do piso e sero do tipo auto-vedantes e isentos de leo. Para o dimensionamento dever ser considerado o consumo de 15 l/minuto por ponto. Toda a instalao dever atender as normas da ABNT referentes a sistemas centralizados de agentes oxidantes de uso medicinal.

Ar Comprimido O sistema dever atender as necessidades medicinais, bem como as industriais, com centrais geradoras independentes devido s finalidades diferentes. So considerados para fins medicinais os pontos de tomadas destinadas ao atendimento de pacientes e ao corpo mdico, como:

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LOCAL QUANTIDADE DE PONTOS Unid. de Internao Um por leito Sala de Parto Um ponto Berrios Um ponto por incubadora U.T.I. Um ponto por leito Sala de Cirurgia e Um ponto para cada local de Emergncia anestesia Sala de parto Um ponto para anestesia e outro para reanimao do recmnascido

So considerados para fins industriais os pontos de tomadas destinados a atender os equipamentos nas reas de lavanderia e esterilizao. As centrais geradoras e armazenadoras de ar comprimido sero nos casos: FINALIDADE CARACTERSTICAS Medicinal Compressor tipo anel lquido com pontos de tomadas isentas de leo Industrial Compressor tipo pisto

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Para efeito de clculo devero ser adotados os seguintes parmetros: Presso mxima de escoamento: 5,5 Bar (absoluto), e Temperatura mxima: 45oC. Devero ser adotadas normas da ABNT.

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V.3 - Climatizao

O sistema dever atender todos os requisitos de conforto e assepsia do estabelecimento hospitalar. Os setores destinados ao condicionamento para fins de conforto, como salas administrativas e quartos de internao, devero ser atendidos pelos ndices de temperatura e umidade especificados na norma NBR-7256. Nos setores descritos devero ser adotados os ndices da tabela 3 (Ventilation Requirements for Hospital Areas Affecting Patient Care) - Anexo 1. Os setores destinados assepsia e conforto, tais como salas de cirurgias, UTI, berrio, etc., devero atender as exigncias da NBR-7256. No atendimento dos recintos citados acima devero ser tomados os devidos cuidados, principalmente por envolver trabalhos e tratamentos destinados analise e erradicao de doenas infecciosas, devendo portanto ser observados os sistemas de filtragens, conforme tabela 2 (Filter Efficiencies for Central Ventilation and Air Conditioning Systems in General Hospitals) - Anexo 2. Toda a compartimentao do estabelecimento estabelecida pelo estudo arquitetnico, visando atender a seguranca do hospital e, principalmente, evitar contatos de pacientes com doenas infecciosas, dever ser respeitada quando da setorizao do sistema de ar condicionado.

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As presses relativas aos recintos hospitalares: PRESSO RELATIVA A LOCAIS ADJACENTES Sala de cirurgia P Obs.: sada de ar direta para o exterior Sala de parto P Sala de recuperao e terapia intensiva P Berrio I Quarto de isolamento N Laboratrio de patologia N clnica Sala de necrpsias N Cozinha I Em relao aos corredores P Em relao a copa de lavagem Tubos de queda e separao de roupa suja N Acabamento e estocagem de roupa limpa P LOCAL

Tomadas de Ar Todo o cuidado dever ser observado na determinao das tomadas de ar externo para o sistema de ar condicionado, a fim de evitar contaminao dos recintos. Devero ser evitadas as tomadas de ar nas proximidades dos dutos de exausto de cozinhas, sanitrios, laboratrios, cen-

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trais de gs combustvel, grupos geradores, vcuo, estacionamento interno e edificao, bem como outros locais onde haja emanao de agentes infecciosos ou gases nocivos, estabelecendo-se a distncia mnima de 8,0m destes locais.

Renovao de Ar O sistema de condicionamento artificial de ar necessita de insuflamento e exausto de ar do tipo forado, atendendo aos requisitos quanto a localizao de dutos em relao aos ventiladores, pontos de exausto do ar e tomadas do mesmo. Para os setores que necessitam da troca de ar constante, dever ser previsto um sistema energtico, para atender as condies mnimas de utilizao do recinto quando da falta do sistema eltrico principal, com o mnimo perodo de interrupo. LOCAL AR EXTERNO RECIRCULAO Sala de cirurgia 5 25 Sala de parto 5 10 Sala de recuperao e terapia intensiva 2 6 Berrio 5 10 Quarto de isolamento 5 10

Nvel de Rudo Os nveis de rudo provocados pelo sistema de condicionamento, insuflamento, exausto e difuso do ar, no devero

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ultrapassar aqueles previstos pela norma brasileira NB-10 da ABNT para quaisquer freqncias ou grupos de freqncias audveis.

Vibrao O sistema de ar condicionado no dever provocar, em qualquer ponto do hospital, vibraes mecnicas de piso ou estrutura que prejudiquem a estabilidade da construo ou o trabalho normal do hospital, obedecido o critrio compatvel e especificado para cada aplicao. Devero ser dimensionadas seguindo as normas: NBR-6401 - Instalaes centrais de ar condicionado para conforto - parmetros bsicos de projeto - ABNT; NBR-7256 - Tratamento de ar em unidades mdico assistenciais, e Guidelines for Construction and Equipament of Hospital and Medical Facilitie - US Department of Health and Human Services.

ANEXOS

VI

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ANEXO 1 VENTILATION REQUIREMENTS FOR HOSPITAL AREAS AFFECTING PATIENT CARE*AREA DESIGNATION Toilet Room Bedpan Room Bathroom Janitors' Closet Sterilizer Room (Equipment) Linen and Trash Chute Room Laboratory General Biochemistry Histology Bacteriology Serology Glasswashing Sterilizing Food Preparation Center (11) Warewashing Dietary Day Storage Laundry General Soiled Linen (sorting and storage) Clean Linen Anesthesia Storage (see code requirements) Central Medical and Surgical Supply Soiled Room Clean Workroom and Sterile Storage Air Movement Min. Air Relationship to Changes Adjacent Area Outside Air (2) Per Hour (3) (in) (in) in (in) in (out) (in) (in) (out) (in) (in) (out) (in) (in) (in) (in) (out) Minimum Total Air Changes Per Hour (8) 10 10 10 10 10 10 6 6 6 6 6 10 10 10 10 2 10 10 2 8 6 4 Recirculated By Means of Room Units (4) No No No No No No No No No No No All Air Exausted Directly Outdoors (5) Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Relative Humidity (percent) (6) (max) 70 Design Temperature (degrees) (7) 70 75 75

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ANEXO 2 FILTER EFFICIENCIES FOR CENTRAL VENTILATION AND AIR CONDITIONING SYSTEMS IN GENERAL HOSPITALSFILTER EFFICIENCIES (percent) AREA DESIGNATION All areas for inpatient care, treatment, and/or diagnosis, and those areas providing direct service or clean supplies such as laboratories, sterile and clean processing, etc. Food Preparation Areas and Laundries Administrative, Bulk Storage and Soiled Holding Areas Number of Filter Beds Filter Bed N 1 Filter Bed N 2

2

25

90

1 1

80 25