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3. a edição MANUAL DO PROFESSOR Armênio Uzunian Ernesto Birner MANUAL DO PROFESSOR Armênio Uzunian Ernesto Birner CAPÍTULOS 11 A 21

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3.a edição

MANUAL DO PROFESSOR

Armênio UzunianErnesto Birner

MANUAL DO PROFESSOR

Armênio UzunianErnesto Birner

CAPÍTULOS

11 A 21

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Unidade 2 � Evolução

CAPÍTULO 11OS MECANISMOS DA EVOLUÇÃO

Desafio

1. Para o fixismo, as espécies seriam fixas eimutáveis, não haveria evolução biológica.Para o transformismo, as espécies se mo-dificariam ao longo do tempo (base do pro-cesso de evolução biológica).

2. Para o lamarckismo, os insetos ficariam re-sistentes aos inseticidas por meio da cria-ção e uso de estruturas destinadas a essefim. Em seguida, a nova característica seriatransmitida para os descendentes. Para oneodarwinismo, insetos previamente resis-tentes, dotados de genes surgidos por mu-tações casuais que condicionam resistênciaaos inseticidas, seriam selecionados e trans-mitiriam esses genes para a descendência,adaptando a espécie ao novo ambiente.

3. Fósseis são restos ou vestígios de seres vi-vos de épocas remotas. A importância paraa Biologia é que são tidos como evidênciasde evolução biológica.

4. Em muitas reportagens de revistas e jornaisé comum a abordagem de assuntos do pon-to de vista lamarckista. Por exemplo, verte-brados do passado “desenvolveram asaspara poder voar”, é uma frase tipicamentefinalista em que as asas surgem como con-seqüência da necessidade de voar. A abor-dagem darwinista seria que, tendo surgidocomo conseqüência de mutações cumulati-vas sofridas pelos seres vivos, as asas pos-sibilitaram a capacidade de voar.

5. Darwinismo é uma teoria que procura expli-car de que maneira teria ocorrido a evolu-ção da vida na Terra. Baseia-se em trêsitens: existência de variabilidade entre oscomponentes de uma espécie, ação do am-biente, que seleciona as variedades maisajustadas ao meio (seleção natural), e adap-tação da espécie ao meio ambiente resul-tante da ação da seleção natural.

6. Permaneceram sem explicação as causas davariabilidade existente nos organismos com-ponentes de uma espécie.

7. As duas teorias admitem a ocorrência deadaptação dos seres vivos através de modi-ficações por eles sofridas. Em ambas, a ação

do ambiente é fundamental para a ocorrên-cia de adaptação. No entanto, para o la-marckismo, o ambiente força a modificaçãodos seres vivos com fins adaptativos, en-quanto que, para o darwinismo, o ambienteapenas seleciona os indivíduos já dotadosda adaptação ao meio.

8. a. Frase lamarckista, pois implica a reaçãodos organismos em resposta à existênciade ar atmosférico, através da criação (usoe desuso) de nova estrutura respiratória,no caso, os pulmões.

b. Frase darwinista, pois supõe a existênciaprévia de pulmões (variabilidade) e a adap-tação de organismos que os possuem aomeio aéreo.

9. Ler texto da página 309, item “O que Darwinnão sabia: neodarwinismo”, para elaborar asua resposta.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. d. O significado do termo evolução, em Bio-logia, não implica necessariamente melho-ra, nem avanços, nem progressos. O queocorre, na verdade, é a adaptação do gru-po biológico, por meio da seleção natural,às condições do ambiente. Uma caracte-rística que seja adaptativa em um deter-minado meio poderá não sê-lo em outrocontexto.

2. Folhas transformadas em espinhos. Vanta-gens: redução da superfície transpirante,adaptação à seca.Caules suculentos. Vantagens: armazena-mento de água, adaptação à seca.

3. Principais mecanismos de geração de varia-bilidade genética em famílias humanas:1. recombinação (permutação) – troca de par-tes entre os cromossomos homólogos duran-te o processo de divisão meiótica; 2. segre-gação independente – separação aleatóriados cromossomos homólogos durante a di-visão meiótica de cada célula germinativa(materna e paterna); 3. mutação – alteraçãona informação genética produzida por errosde duplicação do material genético ou poração de agentes mutagênicos.

4. Um aspecto biológico fundamental entre osorganismos multicelulares é uma organiza-ção genômica que sustenta a diversidade deforma e função celulares, com repercussõesem diferenciação e conseqüente divisão detrabalho e cooperação entre os diferentes ti-pos de células. Genomas maiores puderamexplorar novas possibilidades regulatórias,

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resultando em maior diversidade protéica es-pecífica para diferentes tipos celulares e di-ferentes fases de desenvolvimento, compa-tíveis com as exigências da organizaçãomulticelular.

5. c. Mutações são fenômenos casuais. O usode antibióticos apenas seleciona as bac-térias portadoras de mutações que lhesconferem resistência ao antibiótico, permi-tindo a sua sobrevivência.

6. d. No primeiro trecho, afirma-se que a pelese adapta em resposta à necessidade deproduzir vitamina D. No segundo, a adap-tação da pele ocorreria em resposta a con-dições ambientais de diferentes regiões.Em ambos os casos, caracterizam-se afir-mações de cunho lamarckista.

7. a. A mudança da coloração do ambiente au-menta as probabilidades de sobrevivên-cia das mariposas escuras, pois, assim,elas se confundem mais facilmente como meio, e sua localização por predadoresé evitada. Isso ilustra a ação da seleçãonatural.

b. Segundo Lamarck, a mudança ambientalprovocaria o escurecimento da populaçãode mariposas, no sentido de melhor adaptá-la às novas condições do ambiente.

8. e (a frase III faz uma clara alusão à seleçãonatural exercida pelo meio ambiente).

9. c 10. e11. e12. 1. Isso é possível pelo provável hábito alimen-

tar dos animais esquematizados.A variabilidade preexistente possibilitou aseleção de alguns indivíduos, que se adap-taram aos meios atuais.

2. Presença de pêlos.Presença de glândulas mamárias.

CAPÍTULO 12ESPECIAÇÃO

Desafio

1. Especiação é um termo utilizado para desig-nar o mecanismo de formação de novas es-pécies. A condição inicial básica para a ocor-rência da maioria dos casos de especiaçãoé o isolamento geográfico de populações damesma espécie. A ocorrência de mutaçõese a atuação da seleção natural podem con-duzir ao isolamento reprodutivo entre grupos

que pertenciam à mesma espécie e, agora,constituem novas espécies.

2. a. Isolamento reprodutivo pré-zigótico do tipoestacional. A atividade sexual em horasdiferentes do dia garante esse tipo de iso-lamento reprodutivo.

b. Isolamento reprodutivo pré-zigótico do tipocomportamental ou etológico. Os mecanis-mos de atração sexual são diferentes epróprios a cada espécie.

c. Isolamento reprodutivo pré-zigótico do tipomecânico. Flores de tamanhos diferentessão visitadas por polinizadores de tama-nho adequado a cada uma delas.

d. Isolamento reprodutivo pós-zigótico. Aeventual reprodução de mulas produz es-terilidade e fraqueza da geração F2.

e. Isolamento reprodutivo pré-zigótico do tipobarreira mecânica. Há rejeição de grãosde pólen.

3. a. Nessa situação ocorreu a especiaçãoalopátrica. As duas populações estavamisoladas geograficamente e quando seencontraram, tempos depois, verificou-seque estavam isoladas reprodutivamente.

b. Ocorreu a especiação simpátrica, comumem plantas que vivem no mesmo ambien-te. Como o texto deixa claro, a poliploidiza-ção, na ausência de isolamento geográfi-co, foi a responsável pela especiação.

4. Homologia se refere a estruturas ou órgãosque, quando comparados em animais de es-pécies diferentes, revelam uma origem co-mum. É o caso da pata do cavalo e do mem-bro superior humano. Analogia se refere aestruturas ou órgãos que, quando compara-dos, revelam ter uma função similar. É o casodas asas de uma ave e as de um inseto.

5. Não. O fato de, no cruzamento dessas plantas,serem originados descendentes férteis é umademonstração de que tanto as plantas trans-gênicas de algodão como as não transgênicasainda pertencem à mesma espécie. O genetransferido corresponde a um caráter somático,que não interfere nos processos de reproduçãotípicos de cada espécie.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. e2. a. Ao longo de um tempo bastante grande, as

duas populações isoladas foram submetidasa pressões seletivas distintas, divergindo,aos poucos, genética e morfologicamente.

b. O surgimento de um isolamento reproduti-vo entre as duas populações, caracteriza-

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do pela impossibilidade de produção dedescendentes férteis, indicaria que houveespeciação.

3. e 4. d5. a. Em um ambiente em que predominam, por

algumas gerações, plantas produtoras desementes grandes, serão favorecidas, porseleção natural , as aves portadoras de bi-cos maiores. No caso, as das classes 4 e5, cujas probabilidades de sobrevivência ereprodução aumentam, é que passam aconstituir a nova população (Gráfico 3 , queestá à direita na questão).

6. a. Teríamos dificuldade em aplicar a defini-ção de espécie no caso da bactéria e nodo líquen.

b. Em ambos os casos, trata-se de espéciesde reprodução assexuada, que, portanto,não se encaixam na conceituação propostana questão.

7. a

8. e. O texto deixa claro que se formam doisgrupos de casais – fêmeas com machos Ae fêmeas com machos B –, grupos quecorrespondem a duas espécies diferentes.Há, ainda, nas condições do experimento,um terceiro grupo de fêmeas que não seacasala, constituindo, provavelmente, umaterceira espécie.

9. c 10. d11. Os pássaros azuis da ilustração represen-

tam três espécies de um mesmo gênero, evi-denciadas pela nomenclatura científica. Ape-sar de ocorrerem em um mesmo ambiente –condição de simpatria –, mantêm-se comoentidades biológicas distintas, por apresen-tarem isolamento reprodutivo e, conseqüen-temente, não trocarem genes.

12. Não. Em simpatria, sem isolamento reprodu-tivo, ocorreria um fluxo gênico que elimina-ria as diferenças genéticas existentes entreessas subespécies.

13. d

14.c15. 0-0. Verdadeira. As mutações são eventos

aleatórios e casuais. Elas podem serdesfavoráveis (mais freqüentes, quan-do considerado o processo evolutivo),mas também podem ser favoráveis ouindiferentes (neutras), dependendo doambiente em que vivem os organismos.

1-1. Falsa. Casamento consangüíneo (casa-mento entre pessoas aparentadas) nãodetermina aumento na freqüência de ne-

nhum alelo. Pode, todavia, determinaro aumento da probabilidade da ocorrên-cia de doenças ou defeitos genéticos nadescendência.

2-2. Verdadeira. A variabilidade genética deuma espécie (diversidade intra-especí-fica) se constitui em matéria-prima so-bre a qual atua a seleção natural; sãoselecionados os mais aptos.

3-3. Falsa. O morcego e o homem descen-dem de um ancestral comum. Tal se-melhança é referida como homologia.Convergência adaptativa resulta emanalogia.

4-4. Verdadeira. O acaso pode provocar al-terações nas freqüências alélicas delocos distintos; por meio de mutaçõescasuais.

16. e17. d18. F F F V V19. c

CAPÍTULO 13GENÉTICA DE POPULAÇÕES

Analise seus resultados

1. A freqüência do alelo T depende da conta-gem dos alunos da sala. Imaginemos um re-sultado qualquer: 9% dos alunos são insen-síveis ao PTC. Então:f(tt) = q2 = 0,09%;

logo f(t) = q = 0,09 = 0,3 (30%)

f(T) = p = 1 - q = 0,7 (70%).2. Depende da contagem efetuada na sala de

aula.3. Depende da contagem efetuada na sala de

aula.4. Imaginando que nesta sala f(t) = q = 30%,

T = 70%, podemos aplicar o Teorema deHardy-Weinberg:f(t) = q = 0,3f(T) = p = 0,7

(p + q)2 = p2 2 qp q2

)7,0( 2 =uo94,0

%94h -izomo

sotogvissecer so

=)3,0×7,0(2uo24,0

%24h sotogizorete

vissecer so

)3,0( 2 =uo90,0

%9h -izomo

otog ssetnanimod

+ +

5. 42%

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EntãoAa Aa aa

120 ×

23 ×

14 =

2240 =

1120

aa Aa Aa aa

aa Aa Aa Aa aa aa

A_ aa

1 2

120 Aa AA

13

Aa 23aa

14

2. 500 indivíduos = 1.000 genes, pois cada in-divíduo possui 2 genes.80 indivíduos são vv, então 80 × 2 = 160 ge-nes do tipo v.40 indivíduos são Vv, então 40 × 1 = 40 genesdo tipo v.160 + 40 = 200 genes do tipo v. Como, no total,há 1.000 genes, a freqüência do gene v é200/1.000 = 20%. A freqüência do gene V, por-tanto, é 80%.

3. a. Em regiões malarígenas, espera-se umaumento na freqüência do gene S em re-lação às regiões em que essa doençainexiste.

b. Nas hemácias dos indivíduos hetero-zigotos, em que coexistem os dois tiposde hemoglobina, não se verificam as con-dições adequadas para a sobrevivênciado parasita, justificando a maior resistên-cia à malária.

4. cf(SS) = p2 = 0,09 (9%)

f(S) = p = 0,09 = 0,3 (30%)

f(s) = q = 1 - p = 0,7 (70%)(p + q)2 = p2 + 2pq + q2

f(SS) f(Ss) f(ss)

2(0,3 × 0,7)

0,42 (42%)

5. O fenótipo amarelo, cuja freqüência na po-pulação estudada é de 50%, pode ter doisgenótipos, AA ou Aa. A freqüência dos indi-víduos com fenótipo recessivo é de 50%.Caso a população estudada estivesse emequilíbrio de Hardy-Weinberg, poderíamosconcluir que aa = 50% e ficaria fácil desco-brir a freqüência dos genes dominantes erecessivos. Como não sabemos se ela estáem equilíbrio e como não conhecemos a fre-qüência de indivíduos Aa na população nãose pode saber a freqüência do gene A.

6. d 7. b8. d 9. e

10. d11. a. 2/3

b. ≈ 0,392 (ou 39,2%)

c. ≈ 0,4 × 12 = 0,2 = 20%

12. e

Desafio

1. A fuligem liberada pelas chaminés devido à in-dustrialização recobriu os troncos das árvores,matandos os liquens; como conseqüência, os tron-cos tornaram-se muito escuros. Nessa nova situ-ação, as mariposas claras são facilmente nota-das em comparação com as pretas, e, dessa for-ma, as claras são mais predadas. Então, as mari-posas pretas passaram a ter uma descendênciamaior que as claras, e houve uma alteração nafreqüência gênica, favorecendo o gene que deter-mina o fenótipo escuro (seleção natural).

2. Uma população em equilíbrio mantêm inal-teradas as freqüências gênicas genotípicasao longo das gerações. O motivo é que, nes-sa população, não se constatam mutações,migrações ou seleção natural. Além disso,essa população é muito grande, e os cruza-mentos entre os diversos genótipos ocorremao acaso (cruzamentos panmíticos).

3. 82%4. 21%5. f(m) = 40%; f(M) = 60%6. Não, a freqüência dos genótipos não está de

acordo com a razão p 2 : 2pq : q 2.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. c

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b. A população 1 tem maior número de homozigotos. (90 AA + 70 aa = 160 homozigotos) contra70 (45 AA + 25 aa = 70 homozigotos) na população 2.

EDEDADITNAUQOTRECMOCSOUDÍVIDNI

OPITÓNEGSENEGEDLATOT A SENEGEDLATOT a

09 AA 081

04 aA 04 04

07 aa 041

edlatoTseneg

022 081

aicnêüqerF f(A) = 220400

0 55= , f(a) = 180400

0 45= ,

13. a. População 1

População 2

EDEDADITNAUQOTRECMOCSOUDÍVIDNI

OPITÓNEGSENEGEDLATOT A SENEGEDLATOT a

54 AA 09

031 aA 031 031

52 aa 05

edlatoTseneg

022 081

aicnêüqerF f(A) = 220400

0 55= , f(a) = 180400

0 45= ,

14. b15. Pelo fato de os indivíduos heterozigotos (Aa)

serem selecionados favoravelmente em re-lação aos indivíduos AA nas regiões em quea doença é endêmica, a freqüência de nas-cimentos de crianças aa será maior nesseslocais.

16. dalbinismo: aanormal: A_f(aa) = q2 = 0,09

f(a) = q = 0,09 = 0,3 (30%)

f(A) = pp + q = 1; p = 1 - q = 0,7 (70%)(p + q)2 = p2 + 2pq + q2

f(Aa) = 2(0,7 × 0,3) = 0,42 = 42%

17. f(aa) = q2 = 0,36

f(a) = q = 0 36, = 0,6 (60%)

f(A) = p

p + q = 1; p = 1 - q = 0,4 (40%)Portanto, f(A) = p = 0,4 (40%);f(a) = q = 0,6 (60%)

18. cf(aa) = 0,25 = q2

f(a) = q = 0 25, = 0,5 (50%)

f(A) = p; p + q = 1; p = 1 - q = 0,5 (50%)(p + q)2 = p2 + 2pq + q2

f(Aa) = 2(0,5 × 0,5)f(Aa) = 0,5 (50%)

19. Estão corretas as afirmativas 02, 04 e 32.p = 0,6 (60%)q = 0,4 (40%)(p +q)2 = p2 + 2pq + q2

p2 = 60% × 60% = 36%2pq = 2(60% × 40%) = 48%q2 = 40% × 40% = 16%36% + 48% com fenótipo D e 16% comfenótipo R16% de 1.000 = 160 indivíduos com fenótipo R

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20. afenótipo M → LMLM

N → LNLN

MN → LMLN

f(LMLM) = p2 = 0,49; f(LM) = p = 0 49, =

= 0,7 (70%)f(LN) = q; p + q = 1; q = 1 - p = 0,3 (30%)(p + q)2 = p2 + 2pq + q2

f(LMLM) f(LMLN) f(LNLN)

2 × 0,7 × 0,3 = (0,3)2 == 0,42 (42%) = 0,09 (9%)

21. ef(A) = p = 0,8f(a) = q = 0,2(p + q)2 = p2 + 2pq + q2

f(AA) = f(Aa) = f(aa) == 0,64 = 0,32 = 0,04

Em 8.000 pessoas: 64% AA = 5.120; 32%Aa = 2.560; 4% aa = 320.

22. cf(AA) = 25% = p

p2 = 0,25 → p = 0 25, = 0,5

f(a) = q = 1 - p = 0,5f(aa) = q2 = 0,25 (25%)

23. df(I) = p = 0,8f(i) = q = 0,2freqüência de sensíveis →→ f(II) + (Ii) =

= p2 + 2pq == 0,64 + 0,32 = 0,96

= (96%) sensíveisEm 1.200 pessoas:96% sensíveis = 1.152 pessoas

insensíveis = 1.200 - 1.152 = 48 pessoas24. c

f(A) = p; f(a) = qp = 3qp + q = 13q + q = 4q = 1

q = 14

p = 34

(p + q)2 = p2 + 2pq + q2

f(AA) = f(Aa) = f(aa) =

= 9

16 = 6

16 = 1

16

25. e

0,84 (84%)

}

f(vv) = q2 = 0,16

q = 016, = 0,4

p = 0,6asas longas: VV + Vv

f(VV) = p2 = 0,36f(Vv) = 2pq = 0,48

heterozigotos: Vvf(Vv) = 0,48 (48%)

26. e

f(LNLN) = q2 = 1600

10000.. = 16% (0,16)

f(LN) = q = 016, = 0,4

f(LM) = p = 1 - q = 0,627. europeus do Norte

f(LMLM) = p2 = 0,16

f(LM) = p = 016, = 0,4

f(LN) = q = 1 - p = 0,6

europeus do Sulf(LMLM) = p2 = 0,36

f(LM) = p = 0 36, = 0,6

f(LN) = q = 1 - p = 0,4As freqüências dos genes são diferentes. Seos casamentos fossem ao acaso (populaçãopanmítica), as freqüências dos genes M e Nseriam as mesmas).

28. da. Correta, pois os indivíduos 4 e 6 podem

ser AA ou Aa, e o indivíduo 5 é aa.b. Correta, pois ambos são Aa.c. Correta.

f(aa) = q2 = 0,01%

q = 0 01, = 0,1

p = 0,9f(Aa) = 2pq = 2 × 0,9 × 0,1 = 0,18 (18%)

d. Errada, pois o indivíduo 3 seria XaXa, e oseu filho (8) – XaY – deveria ter o mesmofenótipo da mãe, XaY, fato que não é verifi-cado no heredograma abaixo:

Aa Aa

aa A_ aa A_ A_

Aa

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29. a. Não, pois os heterozigotos (Aa) são por-tadores do gene recessivo, que continua-rá na população, embora em menor fre-qüência.

b. Oscilação gênica ou deriva gênica.30. V F V F V31. d32. b33. A taxa de mutação gênica, pois os valores

médios de mutação são 1/106, o que é in-compatível com a variação observada de20% (80% – 60% ou 40% – 20%).

34. ca. Está errada, pois, a partir dos 50 anos, hou-

ve inversão das normas de adaptação.b. Está errada, pois eles não estão igualmen-

te adaptados nos mesmos períodos detempo.

c. Está correta, pois a seleção natural podeter provocado alterações nas freqüênciasgênicas.

d. Está errada. O parasitismo é uma relaçãoecológica entre espécies diferentes.

e. Está errada. Não é o que se pode concluirpelos dados do gráfico.

35. c36. a37. e38. Segundo a lei de Hardy-Weinberg, uma po-

pulação está em equilíbrio quando a freqüên-cia dos genes não se altera.(V) Seleção natural é um dos fatores que

podem alterar a freqüência dos genes.(V) Migração (emigração ou imigração) pode

alterar a freqüência gênica.(V) Cruzamentos preferenciais, como a

endogamia, provocam alterações na fre-qüência gênica.

(F) Mutações alteram as freqüências gênicas.(F) Populações pequenas podem levar à os-

cilação gênica (deriva gênica).39. d. Mudança na freqüência gênica indica que

está havendo evolução biológica.40. a41. e. Em uma população em equilíbrio, de acor-

do com os princípios postulados por Hardye Weinberg, as freqüências gênicas egenotípicas permanecem constantes aolongo das gerações.

42. c43. Corretas: 002, 032

001. Errada. A mutação ocorre espontanea-mente, independente de o ambiente seencontrar estável ou não.

002. Correta.

004. Errada. A freqüência fenotípica tambémse mantém constante.

008. Errada. É sempre igual a 1, pois envol-ve todas as possibilidades genotípicas.

016. Errada. Este fato é devido principalmen-te ao progresso dos conhecimentos médi-cos como a injeção de insulina para os dia-béticos hereditários.

032. Correta.

CAPÍTULO 14TEMPO GEOLÓGICO �A EVOLUÇÃO HUMANA

Desafio

1. a. Na era Mesozóica, no fim do períodoCretáceo.

b. Na era Mesozóica, período Triássico.c. Período Jurássico.d. Surgidos no Devoniano, predominaram no

Carbonífero.2. Sem dúvida, uma das causas da expansão

dos mamíferos foi o desaparecimento dosdinossauros. Pequenos mamíferos escon-diam-se em suas tocas e faziam pequenasincursões noturnas à procura de alimento.Não conseguiam se espalhar pela Terradevido à ameaça representada pelos dinos-sauros. Quando esses répteis se extingui-ram, os mamíferos puderam se espalharpela Terra e originar diversas linhagens. Ahistória teria sido outra, não fosse o desa-parecimento dos dinossauros.

3. Veja as páginas 378 e 379.4. Visão binocular (noção de profundidade e

distância), diminuição da importância do ol-fato na localização do alimento, andar ereto,aumento do volume cerebral e oposição dopolegar aos demais dedos das mãos.

5. a. “com aspecto de homem.”b. Ordem (categoria taxonômica) na qual se

insere o homem.c. Primata com característica física seme-

lhante à do homem.d. Espécime da família (categoria taxo-

nômica) à que pertence a espécie hu-mana.

6. a. C; b. E; c. E; d. C7. A espécie humana não respeita as limitações

ambientais. Ela muda os rumos da seleçãonatural. A biotecnologia, a medicina moder-na e a engenharia genética favorecem a

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manutenção de genótipos que seriam elimi-nados pela seleção natural. O bem-estar ge-rado por modernas tecnologias permite aohomem dominar o ambiente em que vive. Oproblema consiste em saber até que ponto oexcesso populacional, o esgotamento dos re-cursos naturais e a poluição ambiental per-mitirão esse domínio contínuo.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a 2. e3. As mutações ocorrem aleatoriamente, com uma

taxa média constante. Se a variabilidade gené-tica do DNA mitocondrial de indivíduos africa-nos é elevada, é porque inúmeras mutações,ocorridas nesse DNA, se acumularam ao longodo tempo citado, possibilitando o surgimento dareferida variabilidade. Assim, a variabilidadegenética é diretamente proporcional à antigüi-dade, o que confirma que nosso ancestral co-mum mais recente viveu na África.

4. d

Unidade 3 � Ecologia

CAPÍTULO 15O MUNDO DOS SERES VIVOS

Analise seus resultados

1. Não é possível. Essas aves alimentam-se dediversos tipos de peixes, alguns consumido-res primários, outros secundários. Assim, senão for especificado o peixe que serve dealimento às aves, fica difícil determinar comprecisão o nível trófico ocupado por elas.

2. Vacas são consumidores primários. Piranhasserão consumidores secundários. Ao comera piranha que se alimentou de uma vaca, otucunaré será consumidor terciário. O pesca-dor, então, será consumidor de quarta ordem.

3. Aumento da população de piranhas.4. Caramujos são herbívoros (comem vegetação

rasteira) e, portanto, consumidores primários.O gavião caramujeiro é consumidor secundário.

5. Capivaras e antas são consumidores primá-rios. A onça-pintada é consumidor secundá-rio. A diminuição da população de onças, ouaté mesmo a extinção, promoverá um au-mento da população de antas e capivaras.

6. Jararaca e cascavel, ao se alimentarem depreás, são consumidores secundários. A se-

consu-midor

quaternário

consu-midor

terciário

consu-midor

secundário

consu-midor

primário

prod

utor

es

piolhocarcarámaracajá

gaviãocobra

mocó

vege

taçã

o

11. Não. Ao se alimentarem de lagartas, que sãoconsumidoras primárias, teiús são conside-rados consumidores secundários. Já, quan-to aos insetos, fica difícil determinar com pre-cisão o nível trófico, uma vez que podem serinsetos herbívoros ou insetos carnívoros.Conseqüentemente, fica difícil determinarcom precisão o nível trófico dos teiús.

12. Tucanos, araras, cotias, antas, capivaras,catetos, os macacos citados, insetos, lesmase caramujos, gambás, peixe-boi.

13. Gambás são onívoros e ocupam vários ní-veis tróficos, entre eles o de consumidoresde primeira ordem.

Desafio

1. Riqueza biológica, em espécies, de determi-nada região da Terra.

riema é consumidor terciário. O guará, ao sealimentar de seriema, é consumidor de quartaordem. No entanto, ao se alimentar de fru-tas, o guará também pode ser consumidorde primeira ordem, e, ao se alimentar de pe-quenos roedores, também é consumidor desegunda ordem.

7. Formigas são consumidores secundários, aose alimentarem de fungos que consumiramfolhas. No caso, os fungos são consumido-res primários. Tamanduás são consumido-res terciários, assim como os tatus.

8. As emas podem atuar como onívoras (con-sumidores primários, secundários, terciáriosetc.). Se o verme se alimentar daquilo que aema se alimentou, então ele ocupará o mes-mo nível trófico da ema. Se ele se alimentarde tecidos da ema, então ocupará níveltrófico acima daquele ocupado pela ema.

9. Carrapatos são parasitas. Se parasitarem oboi, serão consumidores secundários, e ocarcará será consumidor terciário. Caso ocarrapato parasite um outro animal, lobo-guará, por exemplo, então o nível trófico porele ocupado será variável, o mesmo ocor-rendo com aquele ocupado pelo carcará.

10.

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2. População é um conjunto de organismos damesma espécie vivendo em um determina-do ambiente, em uma certa época. Comuni-dade é o conjunto de organismos de váriasespécies (também pode-se dizer conjuntodas populações de determinado ambiente).O conceito de comunidade, portanto, inclui ode população.

3. Sim. O que importa é a existência de intensofluxo energético e um ciclo de materiais na co-munidade. A diferença entre esses trêsecossistemas é que o aquário é fechado e acomunidade é auto-suficiente em termos ali-mentares, o que não ocorre com os outros dois.

4. Produtores, consumidores e decompositores.O nível trófico dos consumidores pode ser sub-dividido: consumidores primários, consumido-res secundários, consumidores terciários etc.Assim, utilizando a seqüência dos componen-tes de uma cadeia alimentar, teremos

.1 o

levínocifórt

.2 o

levínocifórt

.3 o

levínocifórt

.4 o

levínocifórt

-udorpserot

-imusnocserod-ámirp

soir

-imusnocserod-nucessoirád

-imusnocserod-áicret

soir

serotisopmoceD

Observação: os decompositores alimentam-se dos restos de todos os componentes dosdemais níveis tróficos.

5. Habitat é o lugar de vida dos organismos dedeterminada espécie. Nicho ecológico é opapel ou função desempenhada pelos orga-nismos de determinada espécie no seuhabitat. O conceito de habitat, portanto, estáincluído no de nicho ecológico.

6. a. Percebe-se que as litorinas não têm o hábitode se alimentar das algas vermelhas, confor-me informação contida no Gráfico I. Assim,supõe-se que o seu alimento predileto sejarepresentado pelas algas verdes, o que é de-monstrado pelos resultados do Gráfico III.

b. enteromorfa = produtor; litorina = consumi-dor primário; caranguejo = consumidor se-cundário; gaivota = consumidor terciário.

c. Ocorreria um aumento da quantidade delitorinas, o que, em conseqüência, provoca-ria a diminuição – e, posteriormente, a elimi-nação – da população de enteromorfas.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. c 2. e 3. b4. d 5. c 6. b7. a. Decompositores = espécie B

Herbívoros = espécie CCarnívoros = espécie AProdutores = espécie D

b. As conseqüências imediatas seriam o au-mento da população da espécie D e adiminuição da população da espécie A.

8. e 9. e10. d11. a (e, c, b)12. e13. b

CAPÍTULO 16A ENERGIA NO ECOSSISTEMA

Analise seus resultados

1. Possivelmente, algumas das plantas que fo-ram colocadas dentro do recipiente não so-breviverão. Outras poderão surgir, principal-mente através de partes vegetativas ousementes que existiam na terra utilizada paraa confecção do ecossistema. As paredes dorecipiente ficarão úmidas pela condensaçãodo vapor d’água e, provavelmente, esver-deadas, pelo acúmulo de algas.

2. Na terra de jardim existem principalmentebactérias, fungos e vermes, que sobrevivemde restos orgânicos, sendo que os dois pri-meiros atuam como decompositores de ma-téria orgânica.

3. O oxigênio não se esgotará se o ecos-sistema artificial tiver boa quantidade deplantas que o reponham ao realizarem fo-tossíntese. A água evapora, condensa-senas paredes internas do recipiente, e, comoo ecossistema é fechado, ela retorna ao solopor gotejamento.

4. As partes que perecem são utilizadas pormicrorganismos decompositores que efe-tuam a reciclagem dos nutrientes mineraisnelas existentes.

5. Não. Ecossistemas naturais interagem, nãosão isolados. Há trocas de materiais entreeles. Isso, no entanto, não os descaracterizacomo ecossistemas.

6. A nave deveria conter um ecossistema artifi-cial que produzisse alimentos e, pelo menos,parte do oxigênio necessários à tripulação.

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Desafio

1. É o trajeto da energia desde que ela penetrano ecossistema, na forma de luz do Sol, atéabandoná-lo, como calor.

2. Elas quantificam, em números, biomassa edisponibilidade de energia, as relações trófi-cas que ocorrem nos ecossistemas.

3. Uma pirâmide energética nunca pode ser in-vertida. Isso porque ela iria contra a segun-da lei da Termodinâmica, que diz que a cadatransformação da energia uma certa parcelaé sempre perdida para o meio, na forma decalor. Assim, uma pirâmide de energia inver-tida implicaria produção de energia de umnível trófico para outro, o que contradiz aprimeira lei da Termodinâmica, que, resumi-damente, diz que a energia não se produz,apenas se transforma.

4. sabiáaranhasjoaninhaspulgõeslaranjeira

números

sabiáaranhasjoaninhaspulgõeslaranjeira

biomassa

sabiáaranhasjoaninhaspulgõeslaranjeira

energia

5. Produtividade Primária é um termo utilizadopara designar a produção de matéria orgâni-ca em um ecossistema. Produtividade Pri-mária Bruta (PPB) é o total de matéria orgâ-nica produzido pela comunidade vegetal doecossistema. Produtividade Primária Líqui-da (PPL) é o que sobra da Produtividade Pri-mária Bruta, descontando-se o que é consu-mido na Respiração (R) da comunidade. As-sim, PPL = PPB – R.

6. Água, luz, temperatura e disponibilidade denutrientes minerais.

7. Fundamentalmente devido à corrente deressurgência. Veja o quadro “Os Nutrientes ea ressurgência no litoral peruano”, página 428.

8. O DDT é um inseticida organoclorado não-biodegradável e de efeito cumulativo nosecossistemas. Seu teor aumenta nas cadei-as alimentares e atinge o máximo nos últi-mos níveis tróficos. Veja página 432.

9. 1. Maio a julho. Verifique, no gráfico, que nes-se período a quantidade de consumidoresprimários (zooplâncton) é maior que a deprodutores (fitoplâncton).

2. Para os meses restantes, a pirâmide debiomassa será típica e deverá ter doisdegraus. O primeiro, mais largo, represen-tará a biomassa de produtores, e o segun-do, menor e sobreposto ao primeiro,representará os consumidores primários.

3. O zooplâncton é uma comunidade constitu-ída de pequenos animais e larvas de inúme-ras espécies. O fitoplâncton é a comunida-de formada por inúmeras espécies demicroalgas, um verdadeiro “pasto” aquático.

10. a. Na garrafa iluminada as algas executamfotossíntese e respiração.

b. Na garrafa escura as algas apenas respiram.c. Na garrafa clara ocorre fotossíntese (produ-

ção) e respiração (consumo) simultanea-mente e, a concentração de oxigênio querestou na água corresponde à produtivida-de primária líquida (produção menos con-sumo). Determinando-se a porcentagem deoxigênio consumida na respiração das algasna garrafa escura (lembre-se que era conhe-cida a concentração inicial de oxigênio nes-sa garrafa) e juntando-se à porcentagem deoxigênio que restou na água da garrafa cla-ra tem-se uma estimativa da produtividadeprimária bruta (produtividade primária líqui-da + consumo) nas 24 h do experimento.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. e 2. d 3. c 4. c5. d. A pirâmide de energia sempre apresenta

valores decrescentes a partir dos produto-res até os consumidores de último níveltrófico (pirâmide 1).

6. a 7. d8. a. A lagarta absorveu metade das calorias

ingeridas (300) e incorporou 1/3 dessaenergia na matéria orgânica contida emseus tecidos. Essa quantidade de energiacorresponde, portanto, a 100 calorias, queficam disponíveis para seu predador.

9. 01, 08, 16 e 64.10. a. O processo ecológico é a decomposição

de matéria orgânica .

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com-bustão

CO2

fotos-síntese

respiraçãodos seres

vivos

decom-posição

compostosorgânicos

b. A curva que representa a variação de pesodo grupo controle é a número 2. Nessecaso, os insetos e os fungos – não sujei-tos à ação dos inseticidas e fungicidas –puderam exercer livremente sua atividadedecompositora.

11. e 12. c13. O BPC se acumula ao longo da cadeia ali-

mentar (magnificação trófica). Como os sal-mões são predadores situados em níveistróficos elevados, acabam por ingerir e acu-mular grande quantidade de BPC.

CAPÍTULO 17CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Analise seus resultados

1. Veja o esquema da página 441 e a questão 1(UNIFESP) da seção Nos vestibulares, tem sidoassim. Lembre-se de se referir, na sua respos-ta, aos reservatórios da água na natureza, bemcomo à evaporação, transpiração e precipita-ção, como eventos fundamentais deste ciclo.

2. O gráfico à esquerda corresponde a climasúmidos, em que a precipitação é elevada. Ográfico da direita corresponde à região de cli-ma seco, de baixa precipitação pluviométrica.

Desafio

1. É o ciclo da matéria, ou seja, o trajeto descri-to pelos átomos de determinado elementoquímico, desde que é retirado da sua fonte,passando pelos seres vivos, até ser devolvi-do à fonte de origem.

2. a. A deposição de ovos depende da disponi-bilidade de água no solo. Solos dotadosde boa umidade favorecem a deposiçãode mais ovos para a maioria das espéciesconsideradas.

b. Filo dos Moluscos, classe dos Gastrópodes.c. Moluscos são encontrados no mar (maioria),

na água doce e em meio terrestre úmido.3. Porque os elementos químicos constituintes

da Terra são finitos e devem ser devolvidosa suas fontes para reutilização.

4.

amonificação excreção

nitrificaçãodecomposição

plantas animais

desnitrificaçãofixação

biológicaN2

NH3 NO3�NO2

5. Aquecimento da Terra pela retenção do calorgerado pela luz do Sol por gases de estufa,como o gás carbônico. Como conseqüênciado aquecimento excessivo, várias alteraçõespoderão ser verificadas, entre elas derretimen-to das calotas polares, aumento do nível dosoceanos, alterações climáticas etc. A vegeta-ção terrestre e o fitoplâncton poderão contri-buir, através da fotossíntese, para a absor-ção do gás carbônico produzido em grandesquantidades por queima, principalmente, decombustíveis fósseis. A contribuição do ho-mem se refere principalmente à limitação daemissão de gás carbônico por indústrias eveículos e, também, pelo plantio de árvores.

6.

7. A fixação biológica e a atmosférica produ-zem grandes quantidades de compostos ni-trogenados inorgânicos para uso pelos ve-getais, contribuindo, assim, para o aumentoda produtividade vegetal. A fixação industri-al, efetuada pela indústria de fertilizantesnitrogenados, complementa a ação biológi-ca e atmosférica na produção de compostosnitrogenados inorgânicos para a produçãoagrícola mundial.

8. Plantas de feijão abrigam em nódulos de suasraízes as bactérias fixadoras de nitrogênio,cuja ação beneficia o solo, ao liberarem com-postos nitrogenados inorgânicos. Essa açãofertiliza o solo e permite o plantio de não-leguminosas, como o milho, que se benefi-ciam da atividade dos organismos fixadores.

9. a. Ao perfurarem o solo durante o seu deslo-camento, as minhocas favorecem o areja-mento do solo, o que propicia o melhordesenvolvimento dos sistemas radicularesdas plantas de trigo. Isso redunda em au-mento da colheita de grãos.

b. A ação das minhocas resulta em maior in-corporação de matéria orgânica (que elasingerem), maior formação de húmus, mai-or liberação de nutrientes minerais após aação dos microrganismos sobre o húmus.Além disso, aumenta a retenção de águano solo, o que favorece os vegetais.

c. Podem ter sido afetados, entre outros:– bactérias e fungos do solo;– competidores e predadores das minhocas.

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10. É o cultivo de vegetais em água contendonutrientes inorgânicos (sais minerais). Essamodalidade é vantajosa em países que nãodispõem de espaço para o plantio.

11. Solo bem-estruturado (dotado de partículasde areia, silte e argila), boa capacidade deretenção de água, porosidade razoável quepermita a penetração de ar e água, adequa-dos valores de pH.

12. a. Uma explicação possível: com o desmata-mento da área B e conseqüente ausênciade vegetação, os nitratos são arrastadospara o córrego de drenagem pelas chuvasque atingem a região. Na área intacta (A), osnitratos são retidos no solo pela vegetação.

b. O processo biológico é a fixação biológicado nitrogênio, efetuada por bactérias ecianobactérias.

c. a. nitrificação (que ocorre em duas etapas,nitrosação e nitratação, que contam coma participação de bactérias);

b. fixação atmosférica de nitrogênio;c. fixação industrial de nitrogênio.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. e. O esquema nos revela que a quantidadede água perdida para a atmosfera equiva-le à quantidade de água precipitada. Porsua vez, a evaporação depende de absor-ção de energia térmica pela água.

2. b 3. e4. c5. a. As plantas estão envolvidas com o ciclo

da água, que participa de seus processosmetabólicos, como a fotossíntese e a res-piração celular. A água é absorvida, nosvegetais superiores, pelas raízes, é condu-zida por um tecido, o xilema, alcançandoo parênquima clorofilado da folha, sendodevolvida à atmosfera por transpiração,através dos estômatos e da cutícula foliar.

b. A água da chuva não utilizada pelas plan-tas infiltra-se no solo, podendo atingir o len-çol freático e os cursos d’água – córregose rios –, podendo voltar ao mar. Parte daágua também pode retornar à atmosferasob a forma de vapor.

6. a7. e (a alternativa refere-se à produção de com-

postos orgânicos por meio da fotossíntese).8. c. Os combustíveis fósseis, como o petróleo,

são formados por material orgânico que,em determinadas condições, escapou daação dos organismos decompositores, fi-cando soterrado por milhões de anos.

9. a. A substância inorgânica capturada do am-biente é o gás carbônico. A maior seqüên-cia de organismos é a descrita no texto –fitoplâncton, moluscos filtradores, peixescarnívoros e microrganismos decomposito-res. A substância liberada no meio am-biente é, também, o gás carbônico.Observação: é preciso destacar que os mi-crorganismos decompositores, na realidade,recebem carbono dos restos de qualquer umdos componentes da comunidade citada.

b. Considerando a captura e a liberaçãodesse átomo como constituinte de umasubstância inorgânica, como o CO2, os pro-cessos são a fotossíntese e a respira-ção , realizados pelas algas do fitoplâncton.

10. c. A radiação infravermelha da luz solar éabsorvida pelo solo e irradiada sob a for-ma de calor para a atmosfera. A elevaçãoda concentração de CO2 na atmosfera au-menta a retenção de calor, contribuindopara o chamado efeito estufa.

11. I. Queima de combustíveis fósseis.Queimadas florestais.

ll. A atividade fotossintetizante nos marese nas florestas.

lll. A queima de serragem libera gáscarbônico, utilizado pelas plantas nafotossíntese. Além disso, libera gásetileno, que promove a mais rápidamaturação de frutos, embora tambématue na queda (abscisão) de folhas.

12. a13. a. Bactérias e cianobactérias são os organis-

mos responsáveis pela fixação biológicado nitrogênio na natureza.

b. A presença desses organismos no solopermite a transformação do nitrogêniomolecular do ar em amônia, matéria-pri-ma para a formação dos nitratosfertilizadores do solo. (A transformação daamônia em nitritos e nitratos depende daação das bactérias nitrificantes.)

14. a. O ciclo do elemento químico nitrogênio.b. O fato de as bactérias, no esquema, reti-

rarem esse elemento da atmosfera e otransferirem aos vegetais é indicador deum processo de fixação biológica, seguidode seu fornecimento às plantas sob formaaproveitável.

c. Proteínas e ácidos nucléicos.15. a. Plantas: produtores.

Gafanhotos: consumidores primários.Passarinhos: consumidores secundários.Gaviões: consumidores terciários.

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b. O aumento da população de gaviões leva-rá à diminuição da população de passari-nhos. Isso acarretará o aumento da popu-lação de gafanhotos, e, em conseqüência,a diminuição da população de plantas .

c. Os átomos de carbono, derivados do gáscarbônico atmosférico, são fixados pelasplantas na fotossíntese, a qual origina mo-léculas orgânicas, algumas das quais se-rão matérias-primas para a formação deaminoácidos. Essas substâncias, compo-nentes das proteínas, são transferidas aolongo da cadeia alimentar até chegar aosgaviões.

d. As bactérias fixadoras de nitrogênio sãoas responsáveis iniciais pela introduçãodesse elemento na cadeia, transforman-do o nitrogênio atmosférico em amônia.Essa amônia pode ser absorvida direta-mente pelas plantas ou transformada emnitritos e nitratos por bactérias nitrificantes;os nitratos são também fonte de nitrogê-nio para as plantas.Observação: a decomposição de compos-tos orgânicos nitrogenados, realizada porbactérias, gera também amônia, que ficaà disposição das plantas.

16. Um dentre os processos que liberam energia:processo (1) – algumas bactériasprocesso (3) – algumas bactériasprocesso (5) – bactérias, vegetais e animaisUm dentre os processos que absorvem energia:processo (2) – algumas bactériasprocesso (4) – vegetaisprocesso (6) – vegetais

17. a. Processo de amonificação:conversão de nitrogênio (N2) em amônia(NH3) e íons de amônia (NH4 ), realizada,em grande parte, por bactérias simbiontes(Rhizobium), presentes em raízes de plan-tas leguminosas, e também por organis-mos de vida livre, como, por exemplo, bac-térias aeróbias (Azobacter) e anaeróbias(Clostridium), cianobactérias e fotossinteti-zantes (Rhodospirillum).Esse processo possibilita a absorção da amô-nia pelos vegetais em geral e sua utilizaçãona síntese de compostos nitrogenados.

b. Alguns exemplos da ação inadequada dohomem sobre o ecossistema e suas con-seqüências sobre o ciclo do nitrogênio:• queimadas – destruição dos microrganis-

mos e de cobertura vegetal, limitando afixação do nitrogênio e a continuidade deseu ciclo;

• utilização de fertilizantes químicos – de-posição de nitratos em excesso no solo(nitrificação), provocando eutrofização edesequilíbrio dos nichos ecológicos;

• desmatamento – retirada da coberturavegetal, reduzindo a fixação do nitrogê-nio e, ainda, a desnitrificação;

• monocultura – exposição excessiva dosolo a um tipo de cultura (não-legumino-sa), provocando o seu desgaste e difi-cultando a reposição do nitrogênio ab-sorvido pelas plantas;

• pecuária intensiva – pastagem e pisoteioexcessivo, provocando destruição da ve-getação, esgotamento do solo e, conse-qüentemente, redução da fixação do ni-trogênio e a continuidade do ciclo;

• poluição atmosférica – oxidação do ni-trogênio em ácido nítrico, depositado nosolo por ação da chuva ácida, interferin-do no ciclo do nitrogênio (fixação bioló-gica, nitrificação e desnitrificação).

18.d19. Corroboram. Percebe-se que somente a con-

dição experimental em que as bactériasliberam amônia resulta no fornecimento denutrientes pela planta, o que favorece a mul-tiplicação das bactérias, beneficiando os doisseres.

20. d

CAPÍTULO 18DINÂMICA DE POPULAÇÕES

Analise seus resultados

1.+

25

20

15

10

5

dias

03/0

9/50

29/1

019

/11

17/1

201

/01/

51

18/0

2

04/0

327

/04

04/0

5

22/0

629

/06

08/0

7

18/0

7

2. Pode ter havido escassez de alimento emfunção da pequena disponibilidade de floresou frutos que mantenham elevada a popula-ção de moscas.

3. Se as condições ambientais forem similares,pode ser que as curvas se assemelhem. Se,

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no entanto, o alimento disponível for sufici-ente, pode haver diferenças. É preciso, igual-mente, levar em consideração o período dereprodução das moscas, que obedece àscondições ambientais, principalmente à tem-peratura do meio.

4. Genericamente, pode-se dizer que sim.5. Considere a resposta à Questão 3.

Desafio

1. nascimentos (50) + imigrações (30) < mor-tes (120) + emigrações (20)A população diminuiu no período considerado.

2. Os fatores dependentes de densidade são osque interferem com o tamanho populacional,devido ao grande número de indivíduos. Ocor-re, por exemplo, em casos de predatismo eparasitismo. Os fatores independentes de den-sidade são os que não estão relacionados aotamanho populacional e podem ser provoca-dos por alterações climáticas bruscas comotempestades, por exemplo.

3. a. A curva A representa o potencial bióticoda espécie. A curva B representa o cresci-mento populacional padrão.

b. A linha C representa a capacidade limitedo meio.

c. A área D representa os efeitos da resis-tência ambiental.

4. Fatores bióticos: predatismo, parasitismo ecompetição.Fatores abióticos: disponibilidade de espa-ço e de alimento, variações climáticas (que-da ou aumento brusco de temperatura, tem-pestades, nevascas).

5. A curva A representa o crescimento da po-pulação de paramécios (predadores) e a cur-va B é a de leveduras (presas).

6. O fogo é um fator independente de densida-de porque não está relacionado ao tamanhopopulacional e, sim, a alterações das carac-terísticas físicas do ambiente.

7. As espécies nativas podem não suportar acompetição, o predatismo ou o parasitismodas espécies introduzidas. É o caso, porexemplo, da introdução de certa espécie depeixe, o tucunaré, em rios brasileiros, ondenão existia antes, o que provocou a diminui-ção das populações de outras espécies depeixes nativos desses rios.

8. Veja o gráfico do item “Anote”, página 470.Os ciclos de crescimento foram bem estuda-dos em populações de linces e lebres cana-denses (veja gráfico da página 474). Verifi-cou-se que a diminuição da população de

linces pode estar relacionada à diminuiçãoda população de lebres, por atividade de caçadas lebres, valorizadas por sua pelagem.

9. A resistência ambiental limita o tamanhopopulacional das espécies, mesmo que o po-tencial biótico favoreça o crescimentopopulacional excessivo. É um freio que o am-biente impõe ao crescimento populacional.

10. Argumento favorável: realmente, a nossa es-pécie é dominante de muitos ambientes epraticamente provoca uma diminuição da re-sistência ambiental na medida em que pro-gressos tecnológicos e médicos favorecema sobrevivência da nossa espécie.Argumento contrário: ao interferir no ambien-te, nossa espécie provoca degradações sé-rias nos diversos meios, pondo em risco desobrevivência até mesmo os seres humanos,pela liberação de substâncias que o meio nãosuporta.

11. a. A exposição ao Sol aquece os gafanhotos(curva II do Gráfico A) e impossibilita a so-brevivência dos fungos, livrando os inse-tos do parasitismo.

b. O parasitismo exercido pelos fungos cons-titui um fator de resistência ambiental aocrescimento da população de gafanhotos.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. e2. F F V V V3. V V V V V

Verdadeiro. O crescimento inicial de uma po-pulação é lento; está ocorrendo a adaptaçãoda população às condições ambientais.Verdadeiro. O crescimento se processa deforma muito rápida; fase log .Verdadeiro. Diminui o ritmo de crescimentoda população; a interferência da resistênciaambiental se manifesta nitidamente.Verdadeiro. Há pequenas alterações no nú-mero de indivíduos da população; fase deestabilização ou de equilíbrio.Verdadeiro. Em condições ideais, a intensareprodução caracterizaria um crescimentoexponencial, diferentemente do que ocorreem condições naturais em que a resistênciaambiental se opõe ao potencial biótico.

4. a. Gráfico 1.b. A velocidade de crescimento aumenta

enquanto há nutrientes disponíveis, dimi-nuindo à medida que esses nutrientes setornam escassos.

5. a. Verdadeiro. A população cresce inicialmen-te; porém, quando o alimento se torna in-

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suficiente para tantos descendentes, ob-serva-se queda na taxa de natalidade.

b. Falso. Já que se administra uma quantida-de fixa de alimento, a população cresce.Como a taxa de natalidade não cai e háespaço ilimitado, a escassez de alimento(porque, então, há muito mais indivíduos)desencadeia um movimento de emigração.

c. Verdadeiro. Como se administra quantida-des excessivas de alimento e os indivídu-os encontram-se confinados, logo, impe-didos de emigrarem, se chega a uma si-tuação de superpopulação. A taxa de mor-talidade aumenta por negligência dos ni-nhos, canibalismo.

d. Falso. Na situação A, a população cresceinicialmente e, quando o suprimento ali-mentar torna-se insuficiente, cai a taxa denatalidade.

e. Verdadeiro. Tanto a diminuição da natali-dade em A quanto a emigração em B le-vam à estabilização do tamanho da popu-lação nas condições enfocadas.

6. V V F F F7. V V F V F V8. A lei não alterará a proporção de homens na

população. Para qualquer gestação, haverásempre 50% de probabilidade de nascer umacriança do sexo masculino e 50% do sexofeminino. Contudo, tal lei contribuirá para aredução da expansão demográfica, pois, de-pois de duas gestações, 3/4 das mulheresterão 2 ou menos filhos.

9. b10. a11. a. No período considerado, houve uma ten-

dência à diminuição das taxas de morta-lidade por doenças contagiosas e ao au-mento das taxas de mortalidade por doen-ças degenerativas .

b. Dentre os fatores, podemos citar:• utilização de antibióticos;• vacinação;• melhoria das condições de moradia, sa-

nitárias, de higiene, de alimentação;• melhor atendimento médico, seja públi-

co ou privado.

CAPÍTULO 19DINÂMICA DA COMUNIDADE

Analise seus resultados

1. Depende da área escolhida.

2. Depende do ambiente estudado: a espéciedominante poderá ser a que possui mais re-presentantes. A produção de alimento nafotossíntese efetuada por esses organismosé de fundamental importância para os com-ponentes da teia alimentar desse ambiente.

3. Depende da área escolhida.4. Provavelmente, essa caracterização será

possível. Gafanhotos, por exemplo, são con-sumidores primários, assim como aranhas ousapos atuam como consumidores secundá-rios, terciários ou até de quarta ordem. Oencontro de fungos sugere que é intensa aatividade decompositora no ambiente e queeste possui matéria orgânica de vegetais eanimais para a execução dessa atividade.

5. Comunidades pobres, dotadas de poucosprodutores, de modo geral são importadorasde matéria orgânica de outras comunidades.Nesse caso, os animais, por exemplo, recor-rem a alimento de outras fontes. Assim, umaimportante evidência de que há importaçãode alimento é a pobreza em espécies produ-toras ou a dominância de apenas uma espé-cie, ou seja, comunidades altamente espe-cíficas em determinados produtores.

Desafio

1. Veja a Tabela 19-1, página 486.2. Na colônia, os indivíduos permanecem unidos

fisicamente. Na sociedade, os indivíduos atuamem conjunto, porém separados fisicamente.

3. No mutualismo, interação interespecífica, asduas espécies são beneficiadas e a interaçãoé obrigatória. No comensalismo, a interaçãoé benéfica apenas para uma das espécies;para a outra, a interação não é benéfica, nemprejudicial. Inquilinismo e epifitismo são mo-dalidades de comensalismo.

4. Na cooperação, as duas espécies são bene-ficiadas e a interação não é obrigatória. Nomutualismo, as duas espécies são benefici-adas e a interação é obrigatória para ambasque, se forem separadas, crescem mal ounão sobrevivem.

5. Esclavagismo é uma interação interespecíficaem que uma espécie se beneficia do trabalho“escravo” de outra, que é prejudicada. Amen-salismo é interação interespecífica em queuma espécie prejudica outra ou outras, semser beneficiada. Parasitismo e predatismo sãointerações interespecíficas em que parasitase predadores são beneficiados e acarretamprejuízos às espécies hospedeiras e presas,respectivamente.

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6. Pulgões/urtiga: parasitismo.Formigas/pulgões: cooperação (sinfilia).Joaninhas/pulgões: predatismo.Joaninhas/formigas: competição interespecífica.

7. a. Não. Elas não competem pelo mesmo tipo dealimento, o que é evidenciado pelas presas aque cada uma recorre na sua alimentação.

b. Não. Embora o habitat das duas espéciesseja o mesmo, pelo menos o tipo de peixe(profundidade/superfície) que cada umaconsome não é o mesmo.

8. O texto ilustra um caso de parasitismo, emque a larva da vespa se alimenta dos tecidosda joaninha, que é mantida viva até a emer-gência da fase adulta.

9. Sucessão ecológica é a seqüência de mudan-ças pelas quais passa uma comunidade ao lon-go do tempo. As fases que a caracterizam são:ecese (fase inicial), sere (fase de substituiçõesgraduais da comunidade) e clímax (fase de es-tabilidade da comunidade). Na sucessão eco-lógica primária, a comunidade parte do zero, ouseja, o ambiente não contém qualquer tipo deser vivo e tudo começa a partir de seres pionei-ros que inauguram uma comunidade. Na su-cessão secundária, uma comunidade madura,complexa, é substituída por outra, que acabatambém, ao longo do tempo de sucessão, atin-gindo o estado maduro e complexo.

10. Vantagem: remineralização rápida da maté-ria orgânica, ou seja, liberação dos nutrientesminerais contidos nos compostos orgânicos.Desvantagem: alteração da composição dacomunidade, em caso de incêndios constan-tes, com eliminação de muitos seres vivos.

11. O mecanismo é a territorialidade. Vantagem:evitar competição e os desgastes energéticosdela decorrentes na manutenção de um espaçoe na disputa pelo acasalamento, principalmente.

12. a. Ao se espalharem amplamente pelo solo,os fungos aumentam a capacidade de ab-sorção de nutrientes minerais, o que re-sulta em benefício para as plantas.

b. Os fungos são heterótrofos. Ao se associa-rem às plantas, recebem a matéria orgâ-nica necessária para a sua sobrevivência.

c. A modalidade de relação ecológica é omutualismo, tipo de interação interespecífi-ca positiva (harmônica) e obrigatória, emque as duas espécies são beneficiadas.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. c. A afirmação l descreve um grupo de orga-nismos da mesma espécie, reunidos em

uma mesma área, o que caracteriza umapopulação . A afirmação ll discute algumascondições de vida de espécies de peixes,como, por exemplo, local e tipo de alimen-to, caracterizando o nicho ecológico . Naafirmação lll, o caramujo representa o am-biente onde as larvas cercárias vivem,constituindo seu habitat .

2. a 3. e 4. d 5. b6. b. Quando foram cultivadas juntas, houve

aumento da população da espécie B e di-minuição da espécie A, o que pode carac-terizar uma relação de predatismo, na quala espécie B é predadora de A .

7. a. Predatismo.b. Porque os pássaros exploram diferentes

microambientes, isto é, consomem inse-tos de diferentes locais na mesma árvore.

8. a. No caso da espécie 2, no fundo, onde vi-vem os vermes. No caso da espécie 4, emprofundidades que sejam atingidas pelaluz, necessária à fotossíntese das algas edas plantas.

b. Não. Isso porque os alimentos consu-midos por essas espécies não são osmesmos.

c. A espécie 3 é carnívora predadora. A es-pécie 4 é herbívora parasita, se consumirpartes do corpo das algas e das plantas,ou herbívora predadora, se ingerir as al-gas e as plantas por inteiro.

9. F V F V V 10. d (parasitismo social)11. d 12. c 13. b14. b. Seria de se esperar que a remoção da

espécie f – que se alimenta simultanea-mente de d e e – ocasionasse o aumentodessas duas populações. No entanto, a es-pécie d declinou acentuadamente, o querevela que entre ela e a espécie e existeuma relação de competição . Essa inter-pretação é reforçada pela observação dateia, em que ambas recorrem ao mesmotipo de alimento.

15. a. É a curva 1. Quanto maior a distância entreas plantas jovens e a árvore-mãe, menorserá a competição entre elas. Duas rela-ções interespecíficas que podem ser res-ponsáveis pela tendência dessa curva:predatismo e parasitismo. Quanto mais pró-ximas da árvore-mãe, maior é a probabili-dade de as plantas jovens servirem de ali-mento para predadores e parasitas por con-ta do efeito do acúmulo de plantas jovensnas proximidades da árvore-mãe. A dis-persão das plantas jovens dificulta a ação

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de predadores e parasitas. Por outro lado,a curva 2 é a que representa a probabilida-de de encontro de plantas jovens em rela-ção à árvore-mãe. Sementes que caem pró-ximas à árvore-mãe, ao germinarem, ge-ram plantas jovens que se desenvolverãojunto à árvore-mãe. À medida que ocorre adispersão de sementes (ou frutos), a pro-babilidade de encontro de plantas jovensem relação à árvore-mãe diminui, confor-me ilustrado pela tendência da curva 2.b. Animais que, ao se alimentarem dos fru-tos produzidos pela árvore-mãe, possibili-tam a dispersão das sementes.

16. a. Competição interespecífica.Ocorre divergência de caracteres, o quesugere a separação de nichos ecológicosentre competidores em potencial.

b. Dois dentre os fatores:• as espécies: estão ativas em tempos di-

ferentes; • as espécies exploram micro-habitats diferentes; • as espécies se ali-mentam de recursos diferentes.

17. O tempo gasto para descascar as sementespequenas é muito inferior ao tempo gastocom as sementes grandes. Por esse motivo,o gasto de energia para descascar as semen-tes pequenas é menor, permitindo um gan-ho energético maior.

18. A.Mutualismo; B. Predação; C. Comen-salismo; D. Competição.

19. c. O processo descrito corresponde a uma su-cessão ecológica, durante a qual ocorreuma substituição gradual da composiçãodas comunidades em um dado ambiente.

20. b. As filicíneas citadas no texto são pteridófi-tas, as cianobactérias são procariontes, eas fanerógamas englobam as gimnosper-mas e as angiospermas. Assim, não há ci-tação de protistas (como as algas), nemde briófitas (como os musgos).

21. 0-0. Falso. A composição de espécies nãomuda rapidamente no clímax.

1-1. Falso. Durante a sucessão ecológica, háum aumento da diversidade em espécies,havendo um maior número no clímax.

2-2. Falso. A biomassa total aumenta duran-te a sucessão ecológica, atingindo omáximo no clímax.

3-3. Verdadeiro. No estágio clímax, há nu-merosas interações entre as espéciescomponentes. (Maior complexidade,maior número de nichos ecológicos.)

4-4. Verdadeiro. No clímax, é atingido o máxi-mo de estabilidade (equilíbrio dinâmico).

22. a. Grupo 3. Estas espécies realizam maiorprodução de matéria orgânica em intensi-dades luminosas mais altas, em conse-qüência da maior taxa de fotossíntese.

b. A produtividade primária líquida tende a es-tabilizar-se, porque, embora ocorra umaumento da produtividade primária bruta,passa também a haver um aumento pro-porcional da respiração. A biomassa ten-de a aumentar.

23. 1. O aumento do número de espécies, propici-ando o aumento da complexidade da comu-nidade, favoreceu o aumento da biomassa.

2. Comunidade estável, muitos nichos eco-lógicos, elevada biomassa, produtividadeprimária líquida próxima de zero.

3. Pelo vento e por animais.24. Nos lagos com pouca ou nenhuma poluição,

há maior produtividade e variedade das fontesde nutrientes e menor competição pela mesmafonte de alimento por espécies diferentes, pos-sibilitando a sobrevivência de várias espécies.Nos lagos poluídos, a diversidade de nutrien-tes diminui e a competição pelos poucos recur-sos disponíveis aumenta, limitando o surgimen-to e a manutenção de espécies diferentes.

CAPÍTULO 20BIOMAS E FITOGEOGRAFIA DO BRASIL

Desafio

1. O plâncton é uma comunidade aquática ma-rinha ou de água doce, formada de seres vi-vos de diferentes espécies, flutuantes, de pe-quena mobilidade individual. O conjunto émovido a grandes distâncias pelo movimen-to das águas. Há dois grandes componen-tes: o fitoplâncton, formado principalmentepor microalgas que constituem um “pasto ma-rinho”, e o zooplâncton – plâncton animal –,formado por minúsculos seres, em geral mi-croscópicos e pertencentes a diversos gru-pos. O zooplâncton é o elo entre ofitoplâncton e os demais componentes dasteias alimentares aquáticas. O limite da dis-tribuição do plâncton está situado ao redorde 200 m de profundidade, em função daexistência de seres fotossintetizantes, quenecessitam de luz, pois até essa profundida-de há penetração da luz na água.

2. Supralitoral – zona que não costuma serrecoberta pela água e abrange todos os lo-cais que sofrem a influência do oceano;

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Mesolitoral – zona de entremarés que ficaora coberta, ora descoberta pela água deacordo com a distribuição das marés;Infralitoral – zona permanentemente cobertade água, em que vive a maioria dos seresoceânicos.

3. a. A espécie Fucus espiral. Note que a por-centagem de massa fresca original émantida em valores altos, mesmo após lon-ga exposição fora da água.

b. Provavelmente não sobreviveria. Ela nãopossui a adaptação necessária, presenteem algas mais resistentes.

4. a. A espécie Pelvetia caniculatada.b. Algas que pertencem a três filos: clo-

rofíceas, feofíceas e rodofíceas.c. As algas bentônicas vivem presas ao fun-

do oceânico. As planctônicas vivem livresna água.

d. Clorofíceas, bacilariofíceas (diatomáceas),crisofíceas, pirrofíceas e euglenofíceas.

5. Lagos eutróficos são os ricos em nutrientesminerais, situados, em geral, em regiões tem-peradas. Lagos oligotróficos são os pobresem nutrientes minerais, situados, em geral,em regiões tropicais.

6. a. É a situada entre 5,5 a 7,0.b. É preciso elevar o pH do solo. Isso é feito

por meio da utilização de calcário.c. Solos ácidos possuem pequena disponibili-

dade de cálcio. Alimentando-se de plantascom pouco cálcio nos tecidos, os insetos her-bívoros fornecerão pouco cálcio para as avesinsetívoras. As cascas dos ovos dessas avesficarão frágeis, o que compromete a sobre-vivência dos embriões contidos nos ovos.

d. Nitrogênio = essencial para a síntese deaminoácidos, proteínas e bases nitrogena-das dos ácidos nucléicos.Fósforo = essencial para a síntese de áci-dos nucléicos e ATP.Enxofre = essencial para a síntese de al-guns aminoácidos.

e. Para as plantas: na seqüência, em ordemde disponibilidade, nitratos, nitritos eamônio e amônia.Para os animais: compostos orgânicosnitrogenados existentes nos alimentos.

7. As principais regiões fitogeográficas brasilei-ras são: Floresta Amazônica, Cerrados, Ca-atinga, Mata Atlântica, Zona dos Cocais,Manguezal, Mata de Araucárias, Pantanal ePampas. Consulte as páginas 534 a 544 paraelaborar uma caracterização resumida paracada uma dessas regiões.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a2. 0-0. Verdadeira. Muitos representantes des-

ses grupos animais são bentônicos.1-1. Verdadeira. A região nerítica, que se es-

tende da linha costeira a até 200 metrosde profundidade, aproximadamente,tem grande importância econômica.

2-2. Falsa. No sistema abissal, região deáguas muito profundas, podem ser en-contrados animais de formas estranhas.Peixes bioluminescentes e lulas gigan-tes também podem ser encontrados.

3-3. Verdadeira. A maior variação em sa-linidade observada em estuários (desem-bocadura de rios) justifica a proposição.

4-4. Falso. A região hadal fica a profundida-des superiores a 6.000 metros. Não háatividade fotossintética.

3. a. Banhados são regiões pantanosas cobertas de vegetação.

4. V V V V5. a. Caatinga; Nordeste do Brasil.

b. Caule suculento (armazenador de água);queda de folhas no período seco, meca-nismo adaptativo de economia de água.

6. b7. 0-0. Verdadeira.

1-1. Verdadeira. Em plantas como o aguapée a vitória-régia, esses reservatórios dear são úteis para a flutuação.

2-2. Verdadeira.3-3. Verdadeira. Os espinhos são folhas

modificadas e constituem uma adapta-ção para a economia de água.

4-4. Verdadeira. Gavinhas são ramos modi-ficados que se enrolam em um supor-te; o tigmotropismo, isto é, crescimentoorientado, resulta de estímulo mecâni-co, no caso, contato com o suporte.

8. e. Raízes-escora e pneumatóforos são adap-tações relacionadas, respectivamente, àsseguintes características do solo dos man-guezais: lodoso e pobre em oxigênio. Ae-rênquima é uma adaptação à flutuação emambientes aquáticos. Caules tortuosos sãocaracterísticos de plantas de cerrado. Espi-nhos, finalmente, são adaptações que li-mitam a perda de água em plantas daCaatinga.Observação: demonstrou-se que na Rhizo-phora mangle, uma das espécies mais fre-qüentes dos manguezais brasileiros, a es-trutura que confere a sustentação à plantaé o caule-escora , e não a raiz-escora.

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9. e10. b11. Corretas: 02, 04 e 32.12. Corretas: 08 e 32.13. b. As regiões assinaladas em l, lll e V perten-

cem ao bioma Florestal Tropical. A área llcontém regiões abrangidas principalmen-te pelo Cerrado (um tipo de Savana) e pelaCaatinga. A região lV pertence ao biomaDeserto.

14. e 15. b16. e. As temperaturas mais baixas e a menor

incidência de luz nas florestas temperadaslimitam a taxa de fotossíntese. Tais fenô-menos não se observam nas florestas tro-picais, favorecidas por altas temperaturase maior incidência luminosa.

17. a. A pobreza do solo se deve à rápida absor-ção e incorporação dos nutrientes mineraisgerados pela intensa decomposição dos de-tritos orgânicos. Isso leva à exuberânciaobservada nas matas tropicais úmidas.

b. A remoção da cobertura vegetal pelo des-matamento e pelas queimadas expõe osolo à ação das chuvas torrenciais, queremovem os nutrientes do solo e provo-cam sua erosão, empobrecendo-o.

18. c 19. d20. a. Na floresta tropical. Quanto maior a

biodiversidade, maior o número de espé-cies que ocupam os vários níveis tróficosdo ecossistema.

b. A monocultura, homogênea, é mais sus-cetível, por ser geneticamente uniforme,sem variabilidade.

21. a. Dentre os fatores abióticos que determi-nam a comunidade clímax, pode-se citara temperatura , o índice de chuvas , a com-posição química do solo , a luminosidade .

b. No interior de Pernambuco, ocorre a caa-tinga ; no Pará, a floresta pluvial equato-rial ; em Goiás, o cerrado ; e no Rio Gran-de do Sul, os pampas .

22. a

CAPÍTULO 21A BIOSFERA AGREDIDA

Analise seus resultados

1. A ácida.2. Em regiões altamente industrializadas, em

função da liberação de gases nitrogenados

e sulfurosos decorrentes da queima decombustíves fósseis, que levam à síntese deácidos na atmosfera.

3. Lesões nas folhas das árvores, que secam emorrem. Corrosão dos monumentos.

4. A placa com sementes irrigadas com águade torneira.

Desafio

1. O mercúrio, transformado em metilmercúriopor ação de bactérias, se acumula nos orga-nismos componentes das teias alimentares,e o homem, ao se alimentar de peixes queingeriram metilmercúrio, acumulará o metal.No tecido nervoso, o mercúrio provoca sériaslesões que podem culminar com paralisia emorte.

2. Liberação de resíduos radioativos que se in-corporam aos tecidos de animais e sereshumanos, causando danos no material ge-nético celular.

3. É uma situação em que o ar das camadasinferiores de uma cidade fica mais frio doque a camada superior, ocorrendo, portan-to, uma inversão em relação ao que se ob-serva normalmente. Essa inversão faz comque poluentes gasosos e particulados fi-quem retidos na superfície das grandes ci-dades, com conseqüências sérias para asaúde das pessoas.

4. A queima de combustíveis derivados de pe-tróleo, que liberam grandes volumes de óxi-dos de enxofre e de nitrogênio.

5. O ozônio existente na estratosfera é um efi-ciente filtro de radiação ultravioleta, compo-nente da luz do Sol. O ozônio existente nascamadas inferiores que compõem o ar deuma cidade é prejudicial à saúde e pode pro-vocar várias lesões, entre elas a perda daelasticidade pulmonar, levando a um quadroconhecido como fibrose pulmonar.

6. O CFC destrói a camada de ozônio existen-te na atmosfera. A passagem de mais radia-ção ultravioleta para a superfície terrestrepode acarretar maior aquecimento do plane-ta, levando ao derretimento de geleiras, aoaumento do nível dos oceanos, e, mais im-portante, a diferentes tipos de lesões no ma-terial genético dos seres vivos, inclusive dosseres humanos, causando, por exemplo, oaumento dos casos de câncer de pele. Asmedidas que visam minimizar os efeitos doCFC consistem em não mais utilizá-lo emprocessos industriais, substituindo-o por ga-ses menos ofensivos à camada de ozônio.

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7. Eutrofização é o aumento da quantidade denutrientes em lagoas, represas, rios etc., de-corrente do lançamento de poluentes orgâ-nicos ou detergentes biodegradáveis conten-do nitratos e fosfatos. As bactérias aeróbiasdecompõem as substâncias orgânicas doesgoto das cidades e, para isso, consomemoxigênio, provocando a diminuição do teordesse gás na água. A morte dos peixes éconseqüência da diminuição do oxigênio dis-solvido na água.

8. e9. A ação das joaninhas sobre os pulgões ca-

racteriza o controle biológico de pragas. Osdefensivos exterminam não somente asjoaninhas, mas também outros insetos úteis,além de contaminar os alimentos. A resolu-ção do problema da fome depende de medi-das que minimizem os efeitos dos defensi-vos tóxicos e persistentes. Para isso, é pre-ciso estimular cada vez mais a utilização docontrole biológico e a biotecnologia associa-da ao desenvolvimento de plantas genetica-mente resistentes aos insetos daninhos. Oplantio de vegetais geneticamente modifica-dos, resistentes a insetos, tem sido utilizadoem alguns países. Também podem ser em-pregados defensivos naturais, menos tóxicos,que provoquem menos danos ambientais.

10. Pesquisa pessoal.11. A seca induzida pelo fenômeno El Niño pro-

vocou uma elevada mortalidade dos cangu-rus provavelmente pela diminuição da vege-tação que servia de alimento para esses mar-supiais. Do mesmo modo, as chuvas pro-vocadas pelo fenômeno La Niña devem terfavorecido o crescimento da vegetação, oque beneficiou os cangurus, cuja populaçãocomeçou a aumentar.

Nos vestibulares, tem sido assim

1. a. Um dos fatores foi, provavelmente, areconstituição de um habitat favorável àsobrevivência do guará-vermelho. Outrofator, a isso relacionado, foi o aumentoda oferta de alimento, como carangue-jos, caramujos e insetos do mangue.Ambos os fatores foram conseqüência daredução da poluição no ambiente deCubatão.

b. As aves são muito sensíveis, particular-mente em termos reprodutivos, a substân-cias tóxicas do ambiente.

2. a. Fitoplâncton → zooplâncton → peixes →→ aves → homem.

b. O mercúrio mantém-se estável do longoda pirâmide alimentar. Como a biomassarepresentada pelos peixes é menor que abiomassa representada pelo zooplâncton,a quantidade relativa do mercúrio nos pei-xes é maior.

3. a. Ao combinar-se com a água da atmosfe-ra, esses compostos formam ácidos queaumentam a acidez da chuva na região.

4. e. A relação ecológica estabelecida entre ocoral e as “Zooxanthellae” não é de preda-ção, mas de mutualismo (a alga sintetizaalimento, e o coral lhe dá abrigo e subs-tâncias para a fotossíntese), que se ca-racteriza por envolver benefício mútuo eobrigatório.

5. 0-0. Verdadeira. A retirada da cobertura ve-getal pode conduzir ao empobrecimen-to do solo, visto que a desnudação dosolo, associada à erosão pelo vento eáguas das chuvas, podem determinara perda de minerais das camadas su-perficiais férteis.

1-1. Verdadeira. Contribuem para o efeito es-tufa, principalmente, o gás carbônico, ovapor d’água, o metano e outros gases.

2-2. Falsa. Não há relação entre destruiçãoda camada de ozônio e eutrofização,que é uma situação decorrente das máscondições sanitárias de uma região ouda descarga de fertilizantes agrícolasno meio aquático.

3-3. Verdadeira. A liberação de óxidos de ni-trogênio pela atividade industrial revelaa interferência humana na incremen-tação da poluição atmosférica.

4-4. Falsa. O dióxido de enxofre liberado apartir da queima de combustíveis, comoóleo diesel, ao reagir com vapor d’águana atmosfera, pode formar ácido sulfú-rico, que, dissolvido na água das nu-vens, se precipita nas chamadas chu-vas ácidas. Os óxidos de nitrogênio,também formados pela queima de com-bustíveis nos motores dos carros, rea-gem com a água da atmosfera e for-mam ácido nítrico. Naturalmente aschuvas são ligeiramente ácidas (pH ≈5,5) em virtude da combinação do CO2

com a água atmosférica.6. a. O principal fator é a queima de combustí-

veis fósseis. Entre as medidas práticas quepoderiam contribuir para diminuir a emis-são de CO2, em relação à atividade indus-trial, podemos citar:

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BIOLOGIA 3 � 3.a EDIÇÃO

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• diminuição das perdas energéticas;• reaproveitamento da energia liberada na

forma de calor;• utilização de outras fontes de energia,

como a energia hidrelétrica, a nuclear etc.b. O processo biológico que possibilita o se-

qüestro de carbono da atmosfera é afotossíntese . Para que esse seqüestroocorra, pode-se estimular o plantio de ár-vores (reflorestamento) e tentar impedir odesmatamento desenfreado.

7. V F V V V V8. c 9. c

10. c. A energia gerada em usinas hidrelétricasnão depende do processo fotossintético.O gás combustível, que pode tanto provirde biodigestores como de material fóssil,está relacionado, indiretamente, à utiliza-ção de energia solar na fotossíntese. Nocaso da tração animal, a energia utilizadaprovém do alimento consumido, que, porsua vez, provém de matéria orgânica pro-duzida pelas plantas. O álcool combustí-vel é obtido por fermentação de carboi-dratos presentes na cana-de-açúcar, pro-duzidos por fotossíntese.

11. b12. V F F V F13. c 14. a15. Corretas: 01, 02, 04, 08, 32.

16. d 17. c18. a. • Recorrer à compostagem do lixo, para

a produção de adubo;• utilizar o lixo para geração de energia;• separar o lixo em materiais recicláveis e

restos orgânicos para compostagem;• incineração do lixo.

b. • Separação do lixo em recicláveis edecomponíveis;

• destinação do lixo a recipientes apro-priados.

c. Leptospirose. Doença bacteriana transmi-tida pela urina de ratos contaminados que,atingindo rios e lagos e, especialmentedurante as enchentes, pode veicular asbactérias para os seres humanos.

19. bObservação: Ao misturar indevidamente al-guns produtos de limpeza ocorre a liberaçãode um gás toxico. É o que constatava o rela-to de uma pessoa que ao fazer tal misturaperdera o olfato. É por isso que a respostacorreta da questão alerta para o fato de nãoarmazenar produtos de limpeza em locaispróximos a alimentos.

20. e 21. c 22. a23. e. O emprego de inimigos naturais de pra-

gas caracteriza o controle biológico , téc-nica cada vez mais utilizada no combateàs pragas agrícolas.