manual prático do oficial de justiça
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Poder JudicirioTribunal Regional E leitoral do AcreSecretaria Judiciria
Manual Prtico doOficial de Justia
T R I B U N A L R E G I O N A L E L E I T O R A L D O A C R E
Composio
Presidente: Desembargador Samoel Martins Evangelista
Vice-Presidente: Desembargador Arquilau de Castro Melo
Corregedor Regional Eleitoral: Juiz Wellington de Carvalho Coelho
Juiz Federal: Juiz Pedro Francisco da Silva
Juiz de Direito: Juza Denise Castelo Bonfim
Jurista: Juiz Marco Antnio Palcio Dantas
Jurista: Juza Julieta Frana de Oliveira
Procurador Regional Eleitoral: Doutor Fernando Jos Piazenski
Diretor-Geral
Carlos Vencius Ferreira Ribeiro
Secretrio Judicirio Sandro Roberto de Oliveira Bezerra
Tribunal Regional Eleitoral do Acre BR-364, KM 02 Centro Administrativo do Governo Estadual CEP : 69914-220 Rio Branco AC Telefone (68) 3212-4400 (PABX) FAX: (68) 3226-4925
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A P R E S E N T A O
O Tribunal Regional Eleitoral do Acre, por meio da
Secretaria Judiciria, aps constatar a necessidade de uniformizao de procedimentos processuais, mormente no que tange aos atos efetivados pelos Oficiais de Justia, concluiu pela elaborao de um manual prtico, no intuito de dirimir dvidas e acima de tudo, aperfeioar os trabalhos realizados por essa categoria de serventurios da Justia.
O trabalho no tem a pretenso de esgotar a anlise
do assunto, uma vez que o dia a dia do Oficial de Justia uma mutante realidade, com os mais inimaginveis obstculos e desgaste (tanto fsico, como mental), pois, por incontveis vezes, esse profissional tido como carteiro de luxo, menino de recado ou at mesmo mensageiro do diabo.
A orientao aqui empreendida objetiva,
exclusivamente, facilitar o trabalho dos Oficiais de Justia, lembrando-lhes inicialmente que seu mister digno e importante, pois o sucesso na realizao das diligncias reflete-se sobremaneira na resposta que as partes buscam no processo, ou seja, a prestao jurisdicional efetiva e concreta.
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"Entra em acordo sem demora com teu
adversrio, enquanto ests com ele a caminho, para
que o adversrio no te entregue ao Juiz, o Juiz ao
Oficial, e sejas recolhido priso" Mateus, 5:25 da Bblia Sagrada
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O OFICIAL DE JUSTIA
O Oficial de Justia um dos auxiliares do juzo (art.
139 do CPC)1. Sua atividade imprescindvel para a realizao dos atos processuais (citao, intimao, notificao, penhora, etc).
Dentre os serventurios da Justia, o Oficial de Justia
merecedor de destaque, uma vez que o longa manus, ou seja, a mo da lei.
Mediante ordem expressa do juiz, o Oficial de Justia
efetiva um comando por meio de um mandado. Os mandados devem ser compreendidos como as
ordens dos Juzes, que devem ser cumpridas pelo Oficial de Justia.
1 Art. 139. So auxiliares do juzo, alm de outros, cujas atribuies so determinadas pelas normas de organizao judiciria, o escrivo, o oficial de justia, o perito, o depositrio, o administrador e o intrprete. (CPC) (negritou-se)
Tribunal Regional Eleitoral do Acre Secretaria Judiciria
M A N D A D O D E C I T A O
Ao de Impugnao de Mandato n. ___ Classe _____ Relator: Juiz Jorge Amado Revisor: Juiz Augusto dos Anjos Impugnante: Ministrio Pblico Eleitoral Impugnado: Monteiro Lobato Assunto: Impugnao de mandato eletivo proposta em face de Monteiro Lobato)
PARA: MONTEIRO LOBATO, podendo ser encontrado na sede de referido partido, localizada na Avenida Cear,
n. 000, nesta cidade (telefone 3220-0000). FINALIDADE: CITAO para, querendo, responder, no prazo de 15 (quinze) dias, ao supramencionada,
advertindo que a ausncia de contestao implicar a presuno da veracidade dos fatos alegados pelo Impugnante, consoante os termos do art. 285, c/c o art. 319, ambos do Cdigo de Processo Civil.
ANEXOS: Cpias da petio inicial de fls. 2/17, da petio de fl. 122 e do r. despacho de fl. 1.600.
Rio Branco, 19 de janeiro de 2006.
Bel. PEDRO ALVARES CABRAL Secretrio Judicirio
M O D E L O
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QUALIDADES INERENTES AOS OFICIAIS DE JUSTIA
So qualidades morais (naturais ou adquiridas),
necessrias ao detentor do cargo de Oficial de Justia:
Dedicao; Discrio; Energia; Esprito de cooperao; Estabilidade emotiva; Pontualidade; Prudncia; Senso de responsabilidade e Honestidade.2
TICA E DEVERES
A tica deve ser uma preocupao constante do Oficial
de Justia, algo que permeie todo o seu trabalho, j que no incomum, no seu dia a dia, o oferecimento, s vezes dissimulado, de suborno, a resistncia das partes ou a interveno de terceiros, por meio de intimidaes ou at mesmo de ameaas.
Para que o Oficial de Justia cumpra seu trabalho e
efetivamente sirva ao Judicirio de maneira correta e clere, deve ele basear seu trabalho no bom senso, zelo, dedicao, e o mais importante, na mais estrita e fiel observncia lei.
Cabe ao Oficial de Justia tratar com respeito,
urbanidade e educao as partes, seus procuradores, magistrados e demais serventurios, fazendo-se tratar tambm com respeito, guardando prestgio ao cargo e prpria Justia.
2 Manual do Oficial de Justia. CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SERGIPE
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proibido ao Oficial de Justia: Exercer as suas funes em processo contencioso ou voluntrio: 1. de que for parte;
2. em que interveio como mandatrio da parte, ou prestou depoimento como testemunha;
3. quando nele estiver postulando, como advogado da parte, seu cnjuge ou qualquer parente seu consangneo ou afim;
4. quando amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
5. quando alguma das partes for sua credora ou devedora, ou ainda, por motivo ntimo.
Nesses casos, o Oficial de Justia passar CERTIDO,
alegando as razes pelas quais o mandado no poder ser cumprido.
Ao Oficial de Justia, segundo consta do artigo 143 do
CPC, cabe:
I - fazer pessoalmente as citaes, prises, penhoras, arrestos e mais diligncias prprias do seu ofcio, certificando no mandado o ocorrido, com meno de lugar, dia e hora. A diligncia, sempre que possvel, realizar-se- na presena de duas testemunhas; II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; III - entregar, em cartrio, o mandado, logo depois de cumprido; IV - estar presente s audincias, e colaborar com o juiz na manuteno da ordem. V - efetuar avaliaes (Includo pela Lei n. 11.382, de 2006).
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F PBLICA
A f pblica pode ser entendida sob duas ticas:
correspondendo especial confiana atribuda por lei quilo que o servidor (tabelio ou oficial) declare ou faa, no exerccio da funo, com presuno de verdade; afirmando a eficcia de negcio jurdico ajustado, com base no declarado ou praticado pelo registrador e pelo notrio.3
O Oficial de Justia realiza atos que esto
embutidos de veracidade. D a sua f. Tal afirmao de verdade, lanada nas certides, encontra respaldo na lei.
Para o cumprimento dos mandados, os Oficiais de
Justia procedem a diligncias, que so, na prtica, os atos forenses mediante ordem judicial, procurando a produo de um resultado requerido pelas partes ou pelo Ministrio Pblico, ou determinado de ofcio pelo juiz.
CERTIDO
As diligncias efetuadas devem ser documentadas
por meio de certides nos autos, sempre de forma circunstanciada, ou seja, minuciosa, esclarecedora e, acima de tudo, fiel realidade dos fatos.
Certido o ato pelo qual o serventurio atesta a ocorrncia de um fato, mediante sua f pblica.
3 Extrado do site www.certido.com.br
C E R T I D O
Certifico que, nesta data, s 9h40min, dirigi-me
ao endereo indicado no presente mandado de Citao e, l
estando, CITEI o Senhor Jos Lins do Rgo, que, recebendo a
contraf do mandado, na presena das Senhoras Ceclia Meireles
e Clarice Lispector, ficou de tudo ciente, apondo sua assinatura.
Dou f.
Rio Branco/AC, 10 de novembro de 2006.
Vincius de Moraes Oficial de Justia
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CITAO
A citao o ato pelo qual se chama a juzo o ru
ou o interessado, a fim de se defender (artigo 213 do CPC). A citao por Oficial de Justia deve obedecer s
formalidades legais prescritas no artigo 226, incisos I, II e III, do CPC, sob pena de nulidade do ato. Nos termos do aludido dispositivo, incumbe ao Oficial de Justia: procurar o ru e, onde o encontrar, cit-lo, lendo o mandado e entregando-lhe a contraf *; afirmar se o citado recebeu ou recusou a contraf; obter nota de ciente, ou certificar que o ru no a aps no mandado.
(*) Contraf: a cpia do mandado, juntamente com as
cpias da petio inicial. Com ressalva ao artigo 217 do CPC, conforme nova
redao dada pela Lei n. 8.952/94: No se far, porm, a citao, salvo para evitar perecimento do direito:
I a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso;
II ao cnjuge ou a qualquer parente do morto, consangneo ou
afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia
do falecimento e nos sete (07) dias seguintes;
III aos noivos, nos trs (03) primeiros dias de bodas;
IV aos doentes, enquanto grave o seu estado.
Tambm no se far a citao quando o Oficial de
Justia verificar que o ru demente ou est impossibilitado de receber a citao, consoante o contido no artigo 218, 1, 2 e 3, do CPC. Nesse caso, cabe ao Oficial de Justia circunstanciar a ocorrncia na certido. Nomeado curador, a citao ser feita na sua pessoa.
A citao deve ser efetuada pessoalmente ao ru,
ao seu representante legal ou ao seu procurador legalmente autorizado (art. 215, CPC).
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Em casos excepcionais, mediante autorizao expressa do Juiz, a citao poder ser realizada em domingos e feriados, ou nos dias teis, fora do horrio estabelecido na lei processual civili4, observado o disposto no art. 5, XI, da Constituio Federal (art. 172, 2, do CPC, redao dada pela Lei n. 8.952/94).
O militar em servio ativo ser citado na unidade em
que estiver servindo, se no for conhecida sua residncia ou nela no for encontrado.
No mbito eleitoral, nos feitos relativos a registros de
candidato, representaes e reclamaes, os prazos so peremptrios e contnuos e no se suspendem aos sbados, domingos e feriados, entre 5 de julho do ano da eleio e a proclamao dos eleitos, inclusive em segundo turno, se houver (Lei Complementar n. 64/90, art. 16).
C I T A O C O M H O R A C E R T A
A citao com hora certa aquela prevista no art. 227 do CPC5. Essa modalidade de citao realizada de forma ficta, independentemente de ordem judicial ou requerimento da parte. uma prerrogativa do Oficial de Justia. So requisitos para a citao com hora certa:
a) O citando deve ser procurado em sua residncia (citao ad domum), no
podendo, em regra, ser procurado em seu local de trabalho;
4 Art. 172. Os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das seis (6) s vinte (20) horas. 1. Sero, todavia, concludos depois das vinte (20) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligncia ou causar grave dano. 2. A citao e a penhora podero, em casos excepcionais, e mediante autorizao expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias teis, fora do horrio estabelecidos neste artigo, observado o disposto no art. 5, inciso XI, da Constituio Federal. 3. Quando o ato tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petio, esta dever ser apresentada no protocolo, dentro do horrio de expediente, nos termos da lei de organizao judiciria local. 5 Art. 227. Quando, por trs vezes, o oficial de justia houver procurado o ru em seu domiclio ou residncia, sem o encontrar, dever, havendo suspeita de ocultao, intimar a qualquer pessoa da famlia, ou, em sua falta, a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltar, a fim de efetuar a citao, na hora que designar.
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b) Deve ser procurado, no mnimo, por trs vezes, em dias e horrios diferentes, de
tal sorte que seja possvel encontrar-se o ru em um deles;
c) Deve o Oficial de Justia formar a convico da suspeita de que o ru se oculta
para evitar a citao;
d) Deve o Oficial de Justia certificar, pormenorizadamente, sobre os motivos da
referida suspeita, de modo a permitir o controle de seu ato pelo Juiz;
e) Feita a citao com hora certa, deve o escrivo remeter ao ru carta de hora
certa (art. 229 do CPC).
De acordo com a jurisprudncia, nas citaes por
hora certa, alm de certificar os dias e horrios em que o ru foi procurado, por trs vezes, o Oficial de Justia dever ter o cuidado de descrever, com mincias, todos os fatos e circunstncias que despertaram a suspeita de ocultao do citando, fazendo a citao preferencialmente em pessoas da famlia.
Para a formalizao do ato o Oficial de Justia deve
ater-se ao contido no artigo 228 do CPC, que estabelece: No dia e hora designados, o oficial de justia, independentemente de novo despacho, comparecer ao domiclio ou residncia do citando, a fim de realizar a diligncia.
1 - Se o citando no estiver presente, o oficial de justia procurar
informar-se das razes da ausncia, dando por feita a citao, ainda
que o citando se tenha ocultado em outra comarca.
2 - Da certido da ocorrncia, o oficial de justia deixar contraf
com pessoa da famlia ou com qualquer vizinho, conforme o caso,
declarando-lhe o nome.
Podem ocorrer casos em que nem o familiar nem o
vizinho queiram aceitar a contraf, assim como no queiram assinar. Essa situao dever ser certificada.
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Feita a citao por hora certa, o Chefe de Cartrio/Secretrio enviar, carta, telegrama ou radiograma ao ru, dando-lhe de tudo cincia (art. 229 CPC).
CITAO DE PESSOA JURDICA DE DIREITO PRIVADO
O Oficial de Justia, na Justia Eleitoral, deve
sempre ter em mente que, na maioria das vezes, ele efetivar os atos processuais junto aos Partidos Polticos, por meio de seus representantes legais. Logo, importante observar quem tem capacidade para receber a ordem.
A norma regula a representao judicial de todas as
pessoas jurdicas de direito privado (art. 17 do CC), dentre as quais figuram as agremiaes partidrias. No mbito eleitoral, a Lei dos Partidos Polticos (Lei n. 9.096/95) dispe:
Art. 11. O partido com registro no Tribunal Superior Eleitoral pode
credenciar, respectivamente:
I Delegados perante o Juiz Eleitoral;
II Delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral;
III Delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral.
Pargrafo nico. Os delegados credenciados pelo rgo de
direo nacional representam o partido perante quaisquer
Tribunais ou Juzes Eleitorais, os credenciados pelos rgos
estaduais, somente perante o Tribunal Regional Eleitoral e os
Juzes Eleitorais; dos respectivo Estado, do Distrito Federal ou
Territrio Federal; e os credenciados pelo rgo municipal,
perante o Juiz Eleitoral da respectiva jurisdio.
Como visto, se houver delegado credenciado, a
ele dever dirigir-se o Oficial de Justia.
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EXECUO
A execuo de uma sentena um momento
processual especial, mormente para o Oficial de Justia, uma vez que seu trabalho concretizar um comando jurisdicional.
Para o cumprimento de mandados de execuo,
tratando-se de citao e penhora, o Oficial de Justia pratica trs atos, sendo: o primeiro de comunicao (citao); o segundo de constrio (penhora); e o ltimo de informao (intimao da penhora).
Na citao dos processos submetidos Justia
Eleitoral, o prazo deve ser observado nas leis e Resolues editadas pelo Tribunal. Nas execues fiscais, por exemplo, o prazo dado de cinco (05) dias, cabendo tambm ao Oficial de Justia proceder avaliao dos bens penhorados, conforme disposto na Lei n. 6.830/80. DA PENHORA DE BENS
Pode-se definir penhora de bens do devedor como a apreenso judicial de bens, valores, dinheiro, direitos etc, em quantidade suficiente para garantir a execuo.
Se o devedor no pagar, nem fizer nomeao vlida
de bens penhora, o oficial de justia penhorar-lhe- tanto bens quantos bastem para o pagamento do principal, juros, custas e honorrios advocatcios. Caso os bens j estejam indicados no mandado, estes sero objeto de penhora.
importante observar que o Oficial de Justia
possui autonomia para realizar a penhora sobre os bens que achar necessrios, desde que observe as limitaes legais.
Existem bens que no podem ser penhorados.
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O artigo 649 do CPC arrola quais so os bens
absolutamente impenhorveis:
Art. 649. So absolutamente impenhorveis:
I - os bens inalienveis e os declarados, por ato voluntrio, no sujeitos execuo;
II - os mveis, pertences e utilidades domsticas que guarnecem a residncia do
executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns
correspondentes a um mdio padro de vida; (redao dada pela Lei n. 11.382, de
2006).
III - os vesturios, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de
elevado valor; (redao dada pela Lei n. 11.382, de 2006).
IV - os vencimentos, subsdios, soldos, salrios, remuneraes, proventos de
aposentadoria, penses, peclios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade
de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua famlia, os ganhos de
trabalhador autnomo e os honorrios de profissional liberal, observado o disposto no
3o deste artigo; (redao dada pela Lei n. 11.382, de 2006).
V - os livros, as mquinas, as ferramentas, os utenslios, os instrumentos ou outros
bens mveis necessrios ou teis ao exerccio de qualquer profisso; (redao dada
pela Lei n. 11.382, de 2006).
VI - o seguro de vida; (redao dada pela Lei n. 11.382, de 2006).
VII - os materiais necessrios para obras em andamento, salvo se essas forem
penhoradas; (redao dada pela Lei n. 11.382, de 2006).
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
famlia; (redao dada pela Lei n. 11.382, de 2006).
IX - os recursos pblicos recebidos por instituies privadas para aplicao
compulsria em educao, sade ou assistncia social; (redao dada pela Lei n.
11.382, de 2006).
X - at o limite de 40 (quarenta) salrios mnimos, a quantia depositada em caderneta
de poupana. (redao dada pela Lei n. 11.382, de 2006).
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Podem ser penhorados, falta de outros bens, os
frutos e rendimentos dos bens inalienveis, salvo se destinados satisfao de prestao alimentcia (art. 650 do CPC).
importante observar o que dispe o Cdigo de
Processo Civil acerca da ordem de preferncia dos bens sobre os quais pode recair uma penhora.
Art. 655. A penhora observar, preferencialmente, a seguinte
ordem:
I - dinheiro, em espcie ou em depsito ou aplicao em
instituio financeira;
II - veculos de via terrestre;
III - bens mveis em geral;
IV - bens imveis;
V - navios e aeronaves;
VI - aes e quotas de sociedades empresrias;
VII - percentual do faturamento de empresa devedora;
VIII - pedras e metais preciosos;
IX - ttulos da dvida pblica da Unio, Estados e Distrito Federal
com cotao em mercado;
X - ttulos e valores mobilirios com cotao em mercado;
XI - outros direitos.
1. Na execuo de crdito com garantia hipotecria,
pignoratcia ou anticrtica, a penhora recair, preferencialmente,
sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro
garantidor, ser tambm esse intimado da penhora.
2. Recaindo a penhora em bens imveis, ser intimado
tambm o cnjuge do executado.
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No caso de a penhora recair sobre bem imvel, o
Oficial de Justia, na lavratura do auto, dever situ-lo, mencionar divisas e confrontaes e indicar as transcries aquisitivas. Nunca se deve esquecer de averbar a penhora no Cartrio de Registros de Imveis, para que ela valha contra possveis fraudes e para que se resguarde a boa-f de terceiros.
Recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos
bens, cada credor conservar o seu ttulo de preferncia. Se o imvel pertencer a pessoa fsica, dever
tambm ser intimado da penhora, o cnjuge, para o oferecimento de embargos, no prazo de dez (10) dias, os quais comeam a ser contados da data da prova da juntada do mandado aos autos.
No raras vezes, o Oficial de Justia encontrar
obstculos realizao da penhora. Todavia, no poder realiz-la fora, certificando o ocorrido, devolvendo o mandado e solicitando ao Juiz ordem de arrombamento.
importante observar, aps a penhora, a
necessidade de lavratura do auto de depsito, pois os bens devem ficar sob a responsabilidade de algum. Portanto, o auto de penhora deve conter a indicao do depositrio. Na prtica diria, observa-se que os bens ficam depositados nas mos do prprio devedor.
Apresenta-se um modelo de auto de penhora e
depsito com intuito de se visualizar melhor como dever ser preenchido os aludidos autos.
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AUTO DE PENHORA E DEPSITO
DATA, HORRIO E LOCAL DA PENHORA
N. DO PROCESSO EXECUO DE TTULO JUDICIAL
Ttulo Judicial Ttulo Extrajudicial
PARTE CREDORA
PARTE DEVEDORA
TOTAL DE EXECUO R$
TOTAL DO(S) BENS PENHORADO(S) R$
DEPOSITRIO E ENDEREO
Para garantia do PRINCIPAL e COMUNICAES LEGAIS, procedi penhora do(s) seguinte(s) bem(ns) de propriedade do(s) devedor(es) BEM(NS)
NOMEAO E COMPROMISSO DO DEPOSITRIO Concluda a penhora, depositei o(s) bem(ns) acima descrito(s) em mos do depositrio referido, oportunidade em que o mesmo prestou o compromisso inerente ao cargo, ficando ciente de que no poder dele(s) dispor sem prvia autorizao do Juzo da causa. Lavro este.
Oficial de Justia Depositrio:
DDAATTAA DDAA IINNTTIIMMAAOO DDAA PPEENNHHOORRAA::
OOFFIICCIIAALL DDEE JJUUSSTTIIAA::
AASSSSIINNAATTUURRAA DDOO((SS)) DDEEVVEEDDOORR((EESS))::
Ocorrida a penhora de bem(ns) imvel(eis) e sendo o(s) devedor(es) casado(s) (art. 12, 2, da Lei 6.830/80), INTIMEI tambm de todo o seu contedo o(s) cnjuge(s), que igualmente ficou (ficaram) ciente(s). Dou f.
DDAATTAA DDAA IINNTTIIMMAAOO DDAA PPEENNHHOORRAA::
OOFFIICCIIAALL DDEE JJUUSSTTIIAA::
AASSSSIINNAATTUURRAA DDOO((SS)) CCNNJJUUGGEE((SS))::
OOBBSSEERRVVAAEESS
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DO ARRESTO
O arresto uma medida cautelar especfica.
Disciplinada pelo Cdigo de Processo Civil tem o objetivo de garantir a futura execuo por quantia certa, por meio da apreenso de bens indeterminados do devedor.
O arresto tem lugar:
I - quando o devedor sem domiclio certo intenta ausentar-se ou alienar os
bens que possui, ou deixa de pagar a obrigao no prazo estipulado;
II - quando o devedor que tem domiclio:
a) se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente;
b) caindo em insolvncia, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou
tenta contrair dvidas extraordinrias; pe ou tenta pr os seus bens em nome
de terceiros; ou comete outro qualquer artifcio fraudulento, a fim de frustrar a
execuo ou lesar credores;
III - quando o devedor que possui bens de raiz intenta alien-los, hipotec-los
ou d-los em anticrese, sem ficar com algum ou alguns, livres e
desembargados, equivalentes s dvidas;
IV - nos demais casos expressos em lei.
Para o Oficial de Justia importante observar que
ao arresto sero aplicadas as regras concernentes penhora.
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O ARROMBAMENTO
O arrombamento, em regra, uma medida extrema, pois consiste no ingresso em imvel ou abertura de mveis em geral, devendo ser autorizado pelo Juiz.
Se o devedor fechar as portas da casa, a fim de
obstar a penhora dos bens, o Oficial de Justia comunicar o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento.
Deferido o pedido de arrombamento, dois Oficiais de
Justia cumpriro o mandado, arrombando portas, mveis e gavetas, onde presumirem que se achem os bens, e lavrando de tudo auto circunstanciado, que ser assinado por duas testemunhas, presentes diligncia.
Sempre que necessrio, o juiz requisitar fora
policial, a fim de auxiliar os Oficiais de Justia na penhora dos bens e na priso de quem resistir ordem.
Os Oficiais de Justia lavraro em duplicata o auto
de resistncia, entregando uma via ao chefe de cartrio/secretrio do processo, para ser juntada aos autos; a outra ser entregue autoridade policial, a quem entregaro o preso.
Dever ser observada a necessidade de constar rol
de testemunhas devidamente qualificadas, quando da lavratura do auto de resistncia.
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ASSINATURA A ROGO
A assinatura a rogo ocorre quando algum assina um instrumento por outrem, ou seja, a seu rogo, por no poder ou no saber assinar. Dever, nessa hiptese, o Oficial de Justia identificar a pessoa que assinou a rogo e certificar minuciosamente as razes pelas quais tal fato aconteceu.
Por garantia, muitos Oficiais de Justia efetivam a
coleta da impresso digital do polegar direito, sempre que possvel.
DA AVALIAO
A avaliao dos bens ser feita pelo Oficial de Justia (art. 652), ressalvada a aceitao do valor estimado pelo executado (art. 668, pargrafo nico, inciso V); caso sejam necessrios conhecimentos especializados, o juiz nomear avaliador, fixando-lhe prazo no superior a 10 (dez) dias para a entrega do laudo (art. 680)
O laudo da avaliao integrar o auto de penhora
ou, em caso de percia (art. 680), ser apresentado no prazo fixado pelo juiz, devendo conter:
I - a descrio dos bens, com os seus elementos caractersticos, e a indicao do estado em que se encontram; II - o valor dos bens.
Quando o imvel for suscetvel de cmoda diviso, o
avaliador, tendo em conta o crdito reclamado, o avaliar em partes, sugerindo os possveis desmembramentos.
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MODELOS PRTICOS PARA O DIA A DIA DO OFICIAL DE JUSTIA
1. CERTIDO DE CITAO/INTIMAO POSITIVA.
C E R T I D O
CERTIFICO que, em cumprimento ao respeitvel mandado
retro (ou em anexo), diligenciei, nesta data, at o endereo indicado, s ___ horas, CITEI/INTIMEI a(o) requerido(a), por todo contedo do presente mandado, que li e dei-lhe a ler, ficando ciente do seu teor, assinando acima (abaixo; no anverso) e recebendo a contraf oferecida. O referido verdade e dou f. x.x.x.
Xapuri, ___ de _______ de _____. _____________________________
Oficial de Justia
2. CERTIDO DE CITAO/INTIMAO COM NEGATIVA DE ASSINATURA.
C E R T I D O
CERTIFICO que, em cumprimento ao respeitvel mandado
retro (ou em anexo), diligenciei, nesta data, at o endereo indicado, e sendo a, s ____ horas, CITEI/INTIMEI a(o) requerido(a), por todo contedo do presente mandado, que li e dei-lhe a ler, ficando ciente do seu teor, recebendo a contraf oferecida, mas recusando-se a assinar. O referido verdade e dou f.
Xapuri, ___ de _______ de _____. _____________________________
Oficial de Justia
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3. CERTIDO NEGATIVA PELA NO LOCALIZAO DA PARTE.
C E R T I D O
CERTIFICO que, em cumprimento ao respeitvel mandado
retro, diligenciei nesta data at o endereo indicado e l chegando, deixei de CITAR/INTIMAR a(o) requerido(a), tendo em vista a informao da atual moradora, Sra. Fulana, CI n. _____ , a qual alegou estar residindo no local h cerca de ___ meses, desconhecendo o(a) requerido(a) ou seu paradeiro. Assim sendo, devolvo o presente mandado ao Cartrio, para os devidos fins. O referido verdade e dou f.
Cruzeiro do Sul, ___ de ________ de _____. _____________________________
Oficial de Justia
4. CITAO POR HORA CERTA. (1 certido)
C E R T I D O
CERTIFICO que, em cumprimento ao respeitvel mandado retro, diligenciei nesta data at o endereo indicado, s 7:30 horas. Todavia, deixei de citar o requerido, por no o haver encontrado. Em contato com a filha do mesmo, fui informado de que este estaria em casa, possivelmente aps s 17 horas. Assim sendo, deixei na residncia, aviso solicitando o comparecimento do requerido em Juzo, amanh, s 8 horas. O referido verdade e dou f.
Arapongas, 20 de _________ de ____.
___________________________ Augusto dos Anjos Oficial de Justia
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(2 certido)
C E R T I D O
CERTIFICO que, no tendo o requerido atendido ao aviso
deixado em sua residncia, solicitando seu comparecimento no Foro na data de ontem, diligenciei novamente, nesta data, at o endereo indicado, s 17 horas. Entretanto, fui informado pela mulher do mesmo, Sra. Clarice dos Anjos, que este ainda no havia retornado do trabalho, mas que, por certo, no demoraria, e procurei inteirar-me das razes pelas quais o requerido no atendeu ao aviso, obtendo como resposta que o aviso foi entregue, e, se no houve o comparecimento, nada tinha para acrescentar. Retornei ao local s 18h e, aps bater vrias vezes porta e no ser atendido, fui informado por um vizinho que o requerido havia entrado na casa poucos minutos antes de minha chegada, inclusive guardando o carro na garagem. Aps insistir, fui atendido novamente pela mulher do requerido, Sra. Clarice dos Anjos, que, por sua vez, alegou que estando nos fundos da casa, no percebeu a chegada do marido, mas iria verificar se este j havia retornado. Aps esta adentrar na casa, vislumbrei movimento de um vulto por trs da cortina da janela da sala. Ao retornar, a mulher comunicou que seu marido ainda no havia chegado. Assim, suspeitando da ocultao propositada do requerido (a fim de evitar a citao), cientifiquei sua esposa, Sra. Clarice dos Anjos, que, ante o acontecido, retornaria no dia seguinte, s 17 horas, para efetuar a citao. Meu comparecimento e a cientificao da Sra. Clarice dos Anjos foram testemunhadas pelo vizinho do requerido, Sr.: ......... (no obrigatrio).
Rio Branco, 22 de _______ de _____.- ___________________________
Guimares Rosa Oficial de Justia
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(3 certido)
C E R T I D O
CERTIFICO que, de acordo com a certido supra, hoje, s 17
horas, compareci novamente ao lugar designado. Entretanto, como no lograsse xito, mais uma vez, em encontrar o citando, procurei informar-me das razes de sua ausncia e do lugar onde pudesse ser localizado. Nada tendo podido saber, em face de que a esposa do requerido no soube alegar as razes, mesmo afirmando t-lo comunicado a respeito, estando este Oficial convencido de que o mesmo se oculta propositadamente para evitar a citao, dei-a por feita. Ofereci contraf sua mulher, Sra. Ceclia Meirelles, que recebeu, apondo sua nota de ciente. O referido verdade e dou f.
Arapongas, 23 de _______ de ____.- ___________________________
Augusto dos Anjos Oficial de Justia
5. CITAO DE PESSOA JURDICA
C E R T I D O
CERTIFICO que, em cumprimento ao respeitvel mandado
retro, diligenciei, nesta data, at o endereo indicado, s 17 horas, CITEI a empresa requerida, na pessoa de seu representante legal, Sr. Machado de Assis, por todo contedo do presente mandado, que li e dei-lhe a ler, ficando bem ciente do seu teor, assinando acima, junto ao carimbo da empresa, e recebendo a contraf oferecida. O referido verdade e dou f.
Feij, ___de _______ de ____. ___________________________
Augusto dos Anjos Oficial de Justia
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6. AUTO DE PENHORA E DEPSITO
Tribunal Regional Eleitoral do Acre Secretaria Judiciria
AUTO DE PENHORA E DEPSITO
DDAATTAA,, HHOORRRRIIOO EE LLOOCCAALL DDAA PPEENNHHOORRAA
NN.. DDOO PPRROOCCEESSSSOO
EEXXEECCUUOO DDEE TTTTUULLOO JJUUDDIICCIIAALL TTttuulloo JJuuddiicciiaall TTttuulloo EExxttrraajjuuddiicciiaall
PPAARRTTEE CCRREEDDOORRAA
PPAARRTTEE DDEEVVEEDDOORRAA
TTOOTTAALL DDEE EEXXEECCUUOO RR$$
TTOOTTAALL DDOO((SS)) BBEEMM((NNSS)) PPEENNHHOORRAADDOO((SS)) RR$$
DDEEPPOOSSIITTRRIIOO EE EENNDDEERREEOO
Para garantia do PRINCIPAL e COMUNICAES LEGAIS, procedi penhora do(s) seguinte(s) bem(ns) de propriedade do(s) devedor(es) BEM(NS)
AVALIAO
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NOMEAO E COMPROMISSO DO DEPOSITRIO
Concluda a penhora, depositei o(s) bem(ns) retro descrito(s) em mos do depositrio referido, oportunidade em que este prestou compromisso inerente ao cargo, ficando ciente de que no poder dele(s) dispor sem prvia autorizao do Juzo da causa. Lavro este.
Oficial de Justia:
Depositrio
DATA DA INTIMAO DA PENHORA: OOFFIICCIIAALL DDEE JJUUSSTTIIAA::
ASSINATURA DO(S) DEVEDOR(ES):
Ocorrida a penhora de bem(ns) imvel(eis) e sendo o(s) devedor(es) casado(s) (art. 12, 2, da Lei 6.830/80), INTIMEI tambm de todo o seu contedo, o(s) cnjuge(s), que igualmente ficou (ficaram) ciente(s). Dou f. DDAATTAA DDAA IINNTTIIMMAAOO DDAA PPEENNHHOORRAA:: OOFFIICCIIAALL DDEE JJUUSSTTIIAA::
AASSSSIINNAATTUURRAA DDOO((SS)) CCNNJJUUGGEE((SS))::
OOBBSSEERRVVAAEESS
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7. AUTO DE ARROMBAMENTO
AUTO DE ARROMBAMENTO
Aos ___ dias do ms de _____ do ano dois mil e trs (2003),
nesta cidade de Cruzeiro do Sul, Estado do Acre, em cumprimento ao respeitvel mandado retro (ou em anexo), expedido pelo MM. Juiz Eleitoral ____________________da ____Zona Eleitoral, extrado dos autos da ao de ____________ movida por __________ contra __________, tramitando sob n. _______________naquele juzo, ns, Oficiais de Justia abaixo assinados, diligenciamos at a Rua ____ n. ___, s ____ horas, aps cumpridas as formalidades legais, com o intuito de cumprir o mandado anexo, de n. ________, procedemos ao ARROMBAMENTO do prdio, acompanhado pelo Sr.________, chaveiro, residente na rua _____ n. ___, carteira de identidade n. _______. O ato foi testemunhado pelos Srs. A e B, carteiras de identidade n.s. ____ e ____, residentes na Rua ___ n.s ___ e ____. Procedida a medida, e para constar, lavramos o presente auto, em___ vias, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
_______________________________ Oficial de Justia
Testemunhas: _________________________________________ _________________________________________
____________________ Chaveiro
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8. AUTO DE BUSCA, APREENSO E DEPSITO
AUTO DE BUSCA, APREENSO E DEPSITO (ENTREGA)
Aos ___ dias do ms de _______ do ano de dois mil e trs
(2003), nesta cidade e Comarca de Rio Branco, Estado do Acre, em cumprimento ao respeitvel mandado retro, expedido pelo MM. Juiz Eleitoral ______ da ______Zona Eleitoral.
_______, e extrado dos autos da ao cautelar de Busca e
Apreenso n. 00000000, tramitando quele juzo, ns, Oficiais de Justia abaixo assinados, diligenciamos at a Rua XXXXXXX n. ____, e, aps cumpridas as formalidades legais, intimamos ao morador, Sr. __________ a franquearnos o ingresso. Aps efetuadas as buscas devidas, localizamos __________________________, efetuando sua apreenso. Ato contnuo, procedemos ao depsito ou a entrega (da coisa ou pessoa) a ________________, residente e domiciliado na Rua ____________, que aceitou o encargo (segue-se com o termo de fiel depositrio) ou a quem entregamos (coisa ou pessoa), conforme recibo. E para constar, lavramos o presente auto que, depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
______________________ ______________________
FULANO DE TAL BELTRANO DE TAL Oficiais de Justia
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9. AUTO DE RESISTNCIA
AUTO DE RESISTNCIA
Aos __ dias do ms de ________ do ano de dois mil e trs
(2003), nesta cidade, Estado do Acre, em cumprimento ao respeitvel mandado expedido pelo MM. Juiz Eleitoral _______________da ____Zona Eleitoral, extrado dos autos da ao _______ n. __________________, passada a requerimento de ___________ contra ___________, tramitando naquele juzo, ns, Oficiais de Justia abaixo assinados, diligenciamos at a Rua ________ n. ___, com o intuito de proceder a medida, e a sendo, s 10 horas, em razo de _______________ ter-se insurgido contra a ordem judicial, demos-lhe voz de priso acompanhados de fora policial, na presena das testemunhas A e B, carteiras de identidade n. ____ e _____, residentes, respectivamente, nas ruas ________ e _________, que a tudo assistiram. Procedida a medida, conduzimos ____________ at a Delegacia _________, entregando o preso a autoridade policial ___________, a quem entregamos cpia do presente auto para as medidas cabveis. E, para constar, lavramos o presente auto, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
____________________ ____________________ Oficial de Justia Oficial de Justia
_______________________ Autoridade Policial
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EQUIPE TCNICA
Coordenao Geral
Secretaria Judiciria do TRE/AC
Elaborao
Aiza dos Santos Bandeira Analista Judicirio do TRE/AC
Reviso
Sandro Roberto de O. Bezerra Secretrio Judicirio do TRE/AC
Marijone Pinheiro de Arajo Coordenador da COSES do TRE/AC
Maria Vernica da Costa Coordenadora da CRIP do TRE/AC
Projeto Grfico, Capa e Diagramao
Luciana de Arruda Macedo dos Santos Assistente de Juiz-Membro do TRE/AC
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