manual para elaboração de trabalhos acadêmico científicos 2011

Upload: amanda-ribeiro

Post on 10-Jul-2015

598 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

UNIFEOB CENTRO UNIVERSITRIO DA FUNDAO DE ENSINO OCTVIO BASTOS

MANUAL PARA ELABORAO DE TRABALHOS ACADMICO-CIENTFICOS 2011

Parte deste manual oriunda de uma compilao de vrios arquivos, incluindo Normas 2004 Unifeob para elaborao e apresentao de trabalhos acadmicos, material de orientao bsica da Biblioteca da UNESP, da USP e da UNICAMP, Procedimentos para a Realizao do Estgio Supervisionado FAJ, alm de seguintes textos: Como fazer referncias de Maria Bernadete Martins Alves e Susana M. de Arruda e ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS informao e documentao, apresentao de citaes em documentos, NBR6023-2002; NBR 10520-2002; NBR14724-2006.

Prof Dr Helga Hinkenickel Reinhold Prof Dr Maria Cndida de Oliveira Costa Prof Dr Patrcia Gomes Furlanetto

SUMRIO

1 2 3 4 5 6

O QUE PESQUISA?......................................... ESTRUTURA DE UM TRABALHO ACADMICO.............. APRESENTAO GRFICA.................................... CITAES BIBLIOGRFICAS E NOTAS DE RODAP....... ILUSTRAES.................................................. REFERNCIAS: REGRAS GERAIS DE APRESENTAO...... REFERNCIAS.................................................... ANEXO 1: Exemplo de Capa para TCC................................................. ANEXO 2: Ex.Folha de Rosto para Trabalhos Acadmicos ........... ANEXO 3: Exemplo de Folha de Rosto para TCC............................. ANEXO4: Exemplo de TCLE................................................................... ANEXO 5:Folhas de Aprovao............................................................. ANEXO 6: Chamada de rodap.............................................................. ANEXO 7: Declarao de direitos autorais....................................... GLOSSRIO......................................................

03 11 22 26 34 37 61 63 65 67 61 64 76 77 78

-2-

FUNDAMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSO DE CURSOAo longo do trabalho lembre-se que voc poder...

... cometer erros e aprender. ... escrever e reescrever seu projeto de pesquisa diversas vezes! Ningum faz tudo certo da primeira vez! ... gastar muitas horas lendo livros e artigos relacionados ao seu assunto! ... gastar muitas horas discutindo seu projeto com seu orientador, outros pesquisadores e professores. ... ter seu trabalho criticado! ... sentir-se confuso e talvez desanimado algumas vezes.

Porm, se seguir as regras abaixo descriminadas... ... ao termin-lo ver que construiu um trabalho coerente e bom. ... ficar feliz por ter crescido intelectual e profissionalmente.

1. O QUE PESQUISA? uma oportunidade mpar de aperfeioamento para a articulao da teoria e prtica pois as mesmas no so dissociadas, permitindo aos alunos e professores testarem seus conhecimentos de forma clara e objetiva. Para realiz-la h a necessidade de elaborao de um projeto de pesquisa. Mas, qual a funo dele? Os projetos de pesquisa tm muitas funes diferentes. Algumas so:

-3-

a) Convencer as pessoas do valor de seu trabalho mostrando como os resultados de sua pesquisa proporcionaro um diferencial na sociedade ou identificando uma incgnita existente em uma teoria, que sua pesquisa ajudar a resolver.

b) Demonstrar competncia , ou seja, demonstrar que voc temhabilidades necessrias no tema proposto. Pode se tornar um carto de visita profissional.

c) Servir como um contrato demonstrando claramente o que compete acada uma das partes

d) Servir como ferramenta de planejamento, quando um plano de ao bem elaborado e definido desde o comeo, a pesquisa pode ser desenvolvida mais facilmente

Por isso, h a necessidade de se criar um estilo de escrita que seja claro, objetivo e profissional. Deve-se observar, entretanto, que a execuo do mesmo exige o uso da metodologia cientfica, fazendo com que o seu desenvolvimento seja realizado de forma sistematizada com o objetivo de responder a uma pergunta fundamental: o problema da pesquisa. Assim como em toda pesquisa o seu desenvolvimento dar-se- por meio do Planejamento, Execuo e Relato de Resultados. Estas fases podem ser presenciadas nos momentos em que o pesquisador apresentar seu Pr-projeto, Projeto de Pesquisa e Relatrio final. Para um melhor desempenho passamos a descrever os principais itens a serem trabalhados.

PR-PROJETO o primeiro passo para a idealizao do planejamento. Neste momento fundamental definir a rea, o Tema, o Objetivo, o Problema, a Hiptese, a Justificativa, a Metodologia (tipo de pesquisa e aes a serem desenvolvidas) e os Resultados Esperados. Deve-se dedicar um tempo seleto para a idealizao do mesmo tendo em vista que tais escolhas influenciaro as-4-

prximas fases a serem desenvolvidas. Algumas perguntas devem ser realizadas antes de iniciar sua pesquisa O que me fez escolher justo esse tpico para minha pesquisa? Eu consigo pensar nesse problema de maneiras diferentes? Tenho acesso informao necessria para responder questo? Minha questo de pesquisa tem base terica adequada? O quanto esse problema de pesquisa interessante para mim? Quanto as respostas a essa questo me faro avanar no entendimento desse tpico? Tenho tempo, equipamento e suporte financeiro pra levar esse trabalho adiante? A pergunta apresenta desafios suficientes para ser uma questo de pesquisa? Uma outra coisa muito importante, nesse momento, conversar com seu orientador a fim de direcionar seu trabalho e encontrar referncias adequadas ao tema. Discuta com ele sobre sua proposta de pesquisa!!!

1.1 PROJETO DE PESQUISAAps a definio do pr-projeto toma-se o caminho da pesquisa em busca do conhecimento necessrio para a resposta dos questionamentos propostos. No caso do projeto de pesquisa, o corpo do texto comea a se delinear e so concludas as fases inicial de busca da rea a ser trabalhada, bem como, o planejamento. Nesta fase j esto inclusas todas as informaes pertinentes, bem mais definidas do que no pr-projeto. A diviso em captulos comea a tomar corpo e j se tem definido o tipo de pesquisa que ser realizada podendo ser de Compilao (reviso bibliogrfica) ou Pesquisa Emprica (Pesquisa documental, Pesquisa descritiva, Levantamento, Pesquisa experimental, Pesquisa-ao, etc.).

-5-

Abaixo, oferecemos uma sugesto de como estas duas possibilidades de pesquisa podem ser desenvolvidas enfatizando as particularidades de cada uma delas (Quadro 1).

sempre til, quando se pensa em iniciar uma pesquisa, gerar diversos possveis problemas de pesquisa e ento, escolher o melhor. Por exemplo, quando voc vai a uma loja, no compra o primeiro item que encontra. Ao invs disto, voc procura por aquela que parecesse melhor para o seu propsito, apesar de olhar diversas peas. O mesmo se aplica s questes de pesquisa.

Cada questo de pesquisa tem seus pontos fortes e fracos e a escolha pela ideal muitas vezes difcil. Apresentamos uma lista de critrios que podem ser usado na seleo da questo a ser escolhida. A lista no completa, claro, por isso, acrescente aqueles que achar importantes a fim de assegurar que no final da escolha estar de acordo com suas necessidades:

a) Sua questo de pesquisa tem uma base terica adequada? Voc tem acesso informao necessria para respond-la?

b) O quanto o problema da pesquisa interessante para voc?

c) Voc tem habilidades (ou pode desenvolv-las) para achar a resposta para este problema?

d) Voc tem tempo, equipamento e suporte financeiro para desenvolver o trabalho proposto?

e) Essa questo est relacionada a algum critrio proposto por alguma instituio em que voc trabalha ou pretende trabalhar?-6-

f) O problema tem potencial para gerar futuras pesquisas para voc mesmo ou para outros pesquisadores em seu campo?

-7-

Quadro 1.Tipos de Pesquisa

TIPOS DE PESQUISA DIVISO SUGERIDA DO TEXTO Pesquisa de compilao Introduo (decorre das leituras e do pr-projeto) = Pesquisa bibliogrfica Desenvolvimento (reviso bibliogrfica -> leituras com a estratgia de Fichamento, Resumos e Resenhas aplicadas ao tema, objetivo e problema propostos)

Consideraes Finais (sntese dos captulos com sugestes ou no!)

Referncias Bibliogrficas -> um conjunto de elementos de uma obra escrita (como ttulo, autor, editora, local de publicao e outras) que permite a sua identificao. A um conjunto de referncias bibliogrficas, normalmente apresentadas no final de uma obra, d-se o nome de "referncias bibliogrficas" ou apenas "referncias. Pesquisa emprica pode Introduo (decorre das leituras e do pr-projeto) ser: Pesquisa documental Pesquisa descritiva Reviso da literatura (compilao de leituras com a estratgia de Fichamento, Resumos e Resenhas aplicadas ao tema, objetivo e problema propostos

8

Levantamento Pesquisa experimental Pesquisa-ao, etc. Material e mtodos (Material: descreve os equipamentos e a amostra, constituda pelos sujeitos ou organismos empregados na pesquisa. Mtodos: descrio completa dos mtodos utilizados, que permita a compreenso e interpretao dos resultados, bem como a reproduo do estudo e sua utilizao por outros pesquisadores).

Resultados (Apresentao dos resultados obtidos de forma objetiva, exata e lgica. Para maior clareza podem ser includos tabelas, quadros, desenhos, grficos, mapas, fotografias, esquemas, etc.)

Discusso (Na discusso estabelecem-se as relaes entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o embasamento terico dado na reviso da literatura e indicam-se as aplicaes tericas ou prticas dos resultados obtidos, bem como as suas limitaes. O autor deve manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e seu alcance. A discusso tambm pode ser feita conjuntamente com a apresentao dos resultados, formando um nico captulo (Resultados e discusso).

Concluso e/ou recomendaes (A concluso a parte onde o autor se coloca com liberdade cientfica, avaliando os resultados obtidos e propondo solues e aplicaes prticas. Nesta parte final do trabalho so retomados os principais9

pontos levantados ao longo do desenvolvimento do assunto

Referncias Bibliogrficas -> um conjunto de elementos de uma obra escrita (como ttulo, autor, editora, local de publicao e outras) que permite a sua identificao. A um conjunto de referncias bibliogrficas, normalmente apresentadas no final de uma obra, d-se o nome de Bibliografia (sendo igualmente correto manter a designao "referncias bibliogrficas" ou apenas "referncias.

10

2. ESTRUTURA DE UM TRABALHO ACADMICOA estrutura de trabalhos acadmicos compreende elementos prtextuais, textuais e ps-textuais.

Estrutura de um trabalho acadmico Capa * Folha de rosto Folha de Aprovao* Dedicatria * Agradecimentos * Epgrafe * PRELIMINARES OU PR-TEXTO Resumo (abstract) * Sumrio Lista de figuras * Lista de tabelas * Lista de abreviaturas, siglas e smbolos * INTRODUO TEXTO DESENVOLVIMENTO CONCLUSO Referncias Apndice(s) * PS-LIMINARES OU PS-TEXTO Anexo(s) * Glossrio * Capa * * Elementos opcionais ou complementares que so adicionados de acordo com as necessidades e o tipo de trabalho acadmico.

A estrutura do TEXTO - Introduo, Desenvolvimento e Concluso (quadro acima) refere-se monografia de compilao (MC). No caso de11

monografia de pesquisa ou emprica (ME), o texto deve ter outra diviso, a qual explicitaremos a seguir.

2.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS (MC/ME)CAPA a proteo externa do trabalho, sobre a qual so impressas informaes indispensveis sua identificao. Deve conter: Nome do autor (na margem superior) Ttulo do trabalho (mais ou menos centralizado na folha) Instituio onde o trabalho foi executado (na margem inferior) Cidade e ano de concluso do trabalho (na margem inferior) (Ver ANEXO A os nmeros correspondem ao tamanho da fonte)

A capa obrigatria para os TCCs, mas dispensvel para a maioria dos trabalhos acadmicos exigidos pelos professores.

FOLHA DE ROSTO obrigatria e deve conter todos os elementos para identificao do trabalho, como: As mesmas informaes contidas na Capa ; As informaes essenciais da origem do trabalho (especialmente para os TCCs)Exemplos de informaes essenciais sobre a origem do trabalho:

Monografia apresentada como requisito da disciplina trabalho de concluso de curso, do curso de XXXXX, ao Centro Universitrio da Fundao de Ensino Octvio Bastos, sob a orientao do Prof. Fulano de Tal

12

FOLHA DE APROVAO Utilizada somente para trabalhos de concluso de cursos TCCs, dissertaes e teses. Deve conter os nomes completos dos membros da banca examinadora, as instituies a que so filiados e o local para assinatura, bem como local para a data de aprovao.

DEDICATRIA Tem a finalidade de dedicar o trabalho a algum, como uma homenagem de gratido especial. No se aconselha dedicar o trabalho a seres que no sejam da raa humana. Este item dispensvel.

AGRADECIMENTO a revelao de gratido queles que contriburam na elaborao do trabalho. Tambm um item dispensvel. No se deve agradecer a Deus.

EPGRAFE Elemento opcional onde o autor inclui um pensamento ou citao, pertinente ao assunto pesquisado e seguida de autoria, que norteia o trabalho.

RESUMO Sntese do contedo do trabalho, ressaltando a natureza do estudo, mtodo(s), os resultados e as concluses mais importantes. obrigatrio em dissertaes, teses e estudos empricos e pode ser exigido em TCCs.

Abstract: verso do resumo para o ingls, idioma de divulgaointernacional.

SUMRIO Elemento obrigatrio que enumera as principais divises, sees e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede e seguida da pgina inicial de cada diviso ou seo, com linha pontilhada ligando ttulo e nmero da pgina.13

LISTA DE FIGURAS (FOTOGRAFIAS, GRFICOS, ESQUEMAS, QUADROS, DIAGRAMAS, FLUXOGRAMAS, ETC.) E LISTA DE TABELAS Elementos opcionais, pois dependem da existncia de figuras e tabelas no texto. Consistem na relao seqencial de ttulos de figuras e tabelas constantes do trabalho, acompanhados dos respectivos nmeros de pginas. necessrio elaborar-se lista prpria para cada tipo.

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SMBOLOS Elemento opcional a ser utilizado no caso de haver uso dos elementos acima no texto. Consiste na relao em ordem alfabtica de abreviaturas, siglas e smbolos, seguidos do significado correspondente. No caso de siglas, mesmo que o trabalho contenha lista, recomenda-se transcrever por extenso cada sigla na primeira vez em que mencionada no texto.

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS a parte onde todo o trabalho de pesquisa apresentado e desenvolvido. O texto deve expor um raciocnio lgico, ser bem estruturado, com o uso de uma linguagem simples, clara e objetiva

INTRODUO

No caso de uma pesquisa/reviso bibliogrfica, na introduo a rea e o tema so apresentados e delimitados, tambm, a importncia do tema, o objetivo e justificativa so apresentados e a metodologia definida. No caso de um relatrio apresentam-se a rea, a sub-rea, o tema, a caracterizao da organizao, a situao problemtica, o objetivo, geral, os especficos e a justificativa do trabalho. Mostra-se como ser desenvolvido o assunto. A introduo deve ainda especificar os objetivos do trabalho e referir-se s principais partes do texto, indicando a ordem da exposio.

14

Do ponto de vista operacional, sugere-se redigir a introduo somente quando todo o trabalho estiver concludo, pois facilita a viso do todo e a coerncia do trabalho Lembre-se: Torna-se fundamental que o pesquisador delimite sua pesquisa definindo sua questo problematizadora de forma adequada, de modo a no haver ambigidades. Isso exige duas tarefas relacionadas: a) O pesquisador deve definir explicitamente todos os conceitos a serem utilizados na questo da pesquisa. Isto fundamental para que se entenda a questo, tendo em vista que, freqentemente, a linguagem no to precisa quanto pensamos e importante que tanto o pesquisador, quanto o orientador e os demais membros do projeto, entendam a questo exatamente do mesmo modo. b) Um erro muito comum deixar a questo ampla demais e, ento, perceber que os recursos necessrios no esto disponveis. muito importante deixar claro os limites do estudo, ou seja, o que ser e o que no ser estudado ao longo da pesquisa.

DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO TRABALHO

O ttulo deste captulo corresponder temtica desenvolvida e de extrema importncia pois permite a fundamentao (sustentao) terica devendo concentrar-se sobre o tema do trabalho de pesquisa, oferecendo portanto um maior aprofundamento do problema. Para tanto, faz-se necessrio a realizao de uma compilao crtica e retrospectiva de vrias publicaes, mostrando o estgio de desenvolvimento do tema da pesquisa e estabelecendo um referencial terico. A reviso da literatura no deve ser uma seqncia impessoal de resumos de outros trabalhos: deve incluir a contribuio do autor demonstrando que os trabalhos foram examinados, estudados e criticados objetivamente. Deve ser tomado o mximo cuidado quanto identificao das fontes utilizadas no texto.

Lembre-se: Um dos fatores para o sucesso ao elaborar seu texto ser a qualidade da Anlise e Interpretao e isto est intimamente ligado fundamentao terica apresentada. Torne-se um explorador. Explorar significa descobrir tudo que possvel sobre a questo de pesquisa. Para se15

tornar um grande explorador voc precisa desenvolver as seguintes habilidades: Busca e leitura da literatura; Pensamento Crtico; Debate; Ser competente no uso competente no uso de Computadores e Internet; Manuteno de registros.

Vale a pena investir no aprofundamento terico: uma base para a vida profissional

Vale a pena enfatizar, tambm, que o autor dever sempre redigir com palavras prprias, evitando as chamadas citaes diretas, deixando para as mesmas o que for estritamente necessrio, apenas. Viaje sobre os textos, leia-os com distanciamento, emita julgamentos, crticas (entenda: criticar significa ir raiz de uma questo e no, obrigatoriamente, discordncia) e avaliaes pessoais sobre eles. Faa concordncias ou discordncias, seja ousado, busque novos enfoques. E no se esquea de que a leitura sua maior prioridade nesse estgio para garantir a seriedade e a profundidade da pesquisa. Voc precisar ler muito, ampla e profundamente. Voc ir encontrar referncias adequadas ao seu tema conversando com seu orientador; conversando com outros pesquisadores que trabalham no mesmo campo ou em campos relacionados ao seu projeto de pesquisa; conversando com colegas, trocando idias e bibliografia; olhando cuidadosamente as sees de referncias dos livros e artigos importantes que voc j localizou; procurando nas revistas cientficas trabalhos referentes ao seu tema; usando a base de dados bibliogrficas, ou seja, gastando tempo na biblioteca seja real ou virtual.

16

Portanto, algumas perguntas devem bibliogrfica e na reviso de literatura:

ser

feitas

na

pesquisa

Uma maneira prtica de desenvolver o corpo do trabalho partir do todo para as partes (lembre-se da taa de champagne), faa uma seqencia lgica, foque em um primeiro momento nos textos que tratem mais, especificamente, do problema.

17

Palavras-chave Principais Autores Histria

Livros e Peridicos Internet

Fichamento Resumos

Elaborao de texto

METODOLOGIA

A metodologia descreve como ser realizado o trabalho de levantamento de dados, coleta de material e, tambm, como ser realizada a anlise destes dados coletados e o cronograma de execuo.

a) MATERIAL E MTODOS Material: descreve os equipamentos e os sujeitos ou organismos empregados (amostra) na pesquisa. Fazer o TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo4)

18

Mtodos: descrio completa dos mtodos utilizados, que permita a compreenso e interpretao dos resultados, bem como a reproduo do estudo e sua utilizao por outros pesquisadores.

b) DIRIO DE PESQUISA Tenha em mos um caderno, fichrio ou que mais lhe aprouver, para a realizao das anotaes sobre os acontecimentos de seu trabalho. Ele facilitar, a ttulo de rascunho, os passos dados ao longo do desenvolvimento de seu trabalho, funcionar como uma agenda.

RESULTADOS E DISCUSSO

RESULTADOS Apresentao dos resultados obtidos de forma objetiva, exata e lgica. Para maior clareza podem ser includos tabelas, quadros, desenhos, grficos, mapas, fotografias, esquemas, etc.

DISCUSSO Na discusso estabelecem-se as relaes entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o embasamento terico dado na reviso da literatura e indicam-se as aplicaes tericas ou prticas dos resultados obtidos, bem como as suas limitaes. O autor deve manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e seu alcance. Alguns autores preferem separar os resultados da discusso elencando, assim, dois captulos diferentes.

CONSIDERAES FINAIS,CONCLUSO, RECOMENDAES

Neste captulo o autor dever, por uma questo de clareza e objetividade, retornar ao objetivo geral do trabalho e ao problema da pesquisa. Isto dever se dar no primeiro pargrafo. Logo aps esta breve explanao, dever promover a sintetizao dos resultados luz da19

refutao ou comprovao das hipteses1, envolvendo os resultados significativos. Concomitantemente, dever apontar as contribuies que o trabalho alcanou e as limitaes encontradas. Finalizando, a concluso dever reafirmar a idia principal e os objetivos alcanados respondendo problemtica levantada.

2.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAISREFERNCIAS: um conjunto de elementos que identificam uma publicao no todo ou em parte. Citadas pelo autor do trabalho, permitem ao leitor comprovar fatos ou ampliar conhecimentos, mediante consulta s fontes referenciadas. Quando no final do captulo ou da obra, devem ser listadas em ordem alfabtica, com a expresso REFERNCIAS no cabealho. Existe uma diferena entre as expresses Referncia e Bibliografia. As Referncias correspondem s obras listadas no final do captulo ou da monografia e que foram utilizadas pelo autor. Bibliografia o material sugerido para complementao de textos, mas no necessariamente usado para sua elaborao; a leitura que se recomenda.

As referncias servem para indicar as fontes utilizadas no corpo do texto.

2.4 APNDICES E ANEXOSNo h consenso entre os autores sobre as caractersticas e usos de Apndices e Anexos. H autores que no fazem diferena entre ambos, preferindo o uso apenas de Anexos.

Hiptese uma suposio fundamentada teoricamente, e possvel de comprovao de maneira emprica. Responde ou soluciona, de forma antecipada, o problema cientifico, e pode ser confirmada ou negada pelos resultados de estudo.

1

20

APNDICES: Materiais de carter informativo, que podem ser eliminadas da publicao, sem prejuzo para seu entendimento. Trata-se de material, em geral, elaborado pelo autor da publicao.

ANEXOS: Materiais de carter complementar que documentam o texto, no sendo elaborados pelo autor do trabalho (por exemplo: jurisprudncias). Os apndices e anexos (nessa ordem) so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e respectivos ttulos: APNDICE A - ... ANEXO A - ... No corpo do texto devem ser feitas remisses aos Apndices e Anexos do trabalho.

2.5 GLOSSRIOElemento opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabtica de palavras ou expresses tcnicas de uso restrito, seguidas das respectivas definies.

21

3. APRESENTAO GRFICA

3.1 MONOGRAFIA- Capa dura (na cor especificada pelo curso) letra dourada - Papel sulfite branco tamanho A4 - Texto fonte: Times New Roman letra preta - Digitar de um lado s da pgina, no anverso (frente) da mesma - Espao 1,5 entre as linhas, no texto, e 2 entre as sees e subsees - Margem superior e esquerda: manter 3,0cm (mnimo) em todo trabalho - MARGEM INFERIOR E DIREITA: MANTER 2,0CM (MNIMO) EM TODO TRABALHO - Ttulos sem indicativo numrico (elementos pr-textuais e pstextuais) so centrados na pgina, em letras maisculas, com negrito e fonte 16 - Ttulos com indicativo numrico (elementos textuais) so alinhados esquerda e separados do indicativo numrico por dois espaos - A seo primria (captulo) deve iniciar em pgina nova - Os pargrafos devem vir recuados a aproximadamente 1cm da margem esquerda - As partes anteriores ao texto do trabalho (folha de rosto, dedicatria, agradecimentos, epgrafe e sumrio) no precisam ser numeradas. A numerao, em algarismos arbicos, dever aparecer a partir da Introduo, que constitui a pgina 1. A numerao das pginas do texto deve ser preferencialmente no centro da parte inferior da folha. A numerao no pode mudar de lugar num mesmo trabalho. - As notas de rodap, se necessrias, devem ser separadas do corpo do texto por uma linha ocupando 1/3 da pgina e escritas em letra menor, com espao simples. - Deve ser usado o sistema de numerao progressiva para indicar sees/ttulos22

- Devem ser evitadas subdivises ultrapassando a seo quinria.

excessivas

das

sees,

no

- O ttulo de seo no deve aparecer no final de uma pgina e o seu texto na pgina seguinte - So utilizados recursos grficos diferenciados para a seo primria (captulo), secundria, etc., de acordo com as sugestes no quadro 2 abaixo.

Quadro 2. Recursos apresentados nas diferentes sees TTULO DE APRESENTAO com sem FONTE 16 16 14 14 EXEMPLO 2 ESTRUTURA DE UM TRABALHO ACADMICO 2.1 PR-TEXTO 2.1.1 Capa do Trabalho 2.1.1.1 Cor da capa

Seo primria Caixa alta (captulo) negrito Seo secundria Seo terciria Caixa alta negrito

Somente iniciais em letra maiscula

Seo quaternria Somente inicial da e quinria 1a. palavra em letra maiscula

3.2 PONTUAOa) usa-se ponto aps o nome do autor/autores, aps o ttulo, edio e no final da referncia; b) os dois pontos so usados antes do subttulo, antes da editora e depois do termo "In:"; c) a virgula usada aps o sobrenome dos autores, aps a editora, entre o volume e o nmero, pginas da revista e aps o ttulo da revista; d) o ponto e vrgula seguidos de espao usado para separar os autores;23

e) o hfen utilizado entre pginas (ex: 10-15) e, entre datas de fascculos seqenciais (ex: 1998-1999); f) a barra transversal usada entre nmeros e datas de fascculos no seqenciais (ex: 7/9, 1979/1981); g) o colchete usado para indicar os elementos de referncia, que no aparecem na obra referenciada, porm so conhecidos (ex: [1991]); h) o parntese usado para indicar srie, grau (nas monografias de concluso de curso e especializao, teses e dissertaes) e para o ttulo que caracteriza a funo e/ou responsabilidade, de forma abreviada. (Coord., Org., Comp.). Ex: BOSI, Alfredo (Org.); i) as reticncias so usadas para indicar supresso de ttulos. Ex: Anais...

3.3 MAISCULASUsa-se maisculas ou caixa alta para: a) sobrenome do(s) autor(es); b) primeira palavra do ttulo quando esta inicia a referncia ( ex.: O MARUJO); c) entidades coletivas, quando a entrada direta; d) nomes geogrficos (quando anteceder um rgo governamental da administrao: Ex: BRASIL. Ministrio da Educao); e) ttulos de eventos (congressos, seminrios, etc.).

3.4 GRIFOO recurso tipogrfico (negrito, grifo ou itlico) utilizado para destacar o elemento ttulo deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento. Usa-se grifo, itlico ou negrito para: a) ttulo das obras que no iniciam a referncia; b) ttulo dos peridicos; c) nomes cientficos (conforme normas prprias).24

3.5 ABREVIATURASAbaixo seguem alguns exemplos de abreviaturas: n. nmero v. volume, volumes (sempre minsculo) s/d. obra sem data ou [s.d.] no se sabe a data p. pgina ou pginas ed. edio. Use 2. ed. e no 2ed. il. ilustrao ou ilustraes

S.l. Sine loco (expresso em latim: sem local de publicao) s.n. sine nomine (expresso em latim: sem editora) Org. Organizador; Coord. Coordenador; Ed. Editor; Comp. Compilador

Abreviatura dos meses Portugus Meses Abrev Janeiro jan. Fevereiro fev. Maro mar. Abril abr. Maio maio Junho jun. Julho jul. Agosto ago. Setembro set. Outubro out. Novembro nov. Dezembro dez. Ingls Meses Abrev January Jan. February Feb. March Mar. April Apr. May May June June July July August Aug. September Sept. October Oct. November Nov. December Dec. Espanhol Meses Abrev Enero ene. Febrero feb. Marzo mar. Abril abr. Mayo mayo Junio jun. Julio jul. Agosto Ago. Septiembre sep. Octubre oct. Noviembre nov. Diciembre dic.

25

3.6 ARTIGO CIENTFICO

Um artigo cientfico , como define a ABNT, parte de uma publicao com autoria declarada, que apresenta e discute idias, mtodos, tcnicas, processos e resultados nas diversas reas do conhecimento. Sua estrutura compreende elementos pr-textuais (ttulo, autoria, resumo/abstract), textuais (introduo, reviso de literatura, apresentao e discusso dos dados) e ps-textuais (referncias, anexos e apndices). Para uma viso da estrutura do artigo e de seus componentes segundo a norma da ABNT, recomendo o texto O artigo cientfico deve conter: I. Ttulo, subttulo, autor(es); II. Credenciais do(s) autor(es). Essas vm em nota de rodap, indicando a origem de seu credenciamento acadmico; III. Resumo esse vem logo aps o nome do autor. Deve conter ente 250 a 500 palavras; IV. Abstract, rsum ou resumen; V. Introduo apresenta-se o assunto, os objetivos, a metodologia, a relevncia do tema - justificativa, a hiptese, as limitaes e proposies; VI. Desenvolvimento corpo do artigo. Nele o autor expe, demonstra o estudo, apresenta a avaliao dos resultados e a comparao com outras obras. Essa parte do texto pode ser subdividido em sees ou tpicos. VII. Concluso e/ou Consideraes Finais. Inclui a deduo lgica do autor, fundamentada no texto de forma reduzida; VIII. Referncias essas devem obedecer s normas da ABNT; IX. Data da produo do texto

26

4 CITAES BIBLIOGRFICAS E NOTAS DE RODAP

4.1 CITAESDe acordo com a NBR 10520/2002, citao quando, no texto, se menciona uma informao extrada de outra fonte. Nas citaes, as entradas pelo sobrenome do autor ou pela instituio responsvel devem ser em letras minsculas ao longo do texto e maisculas ao final. Exemplos: A formao deve ser entendida como um processo de educao permanente (FERREIRA, 1997). Segundo Vallado (1986), as modificaes curriculares introduzidas pelas reformas de 1963 e 1969 reforam uma tendncia que j se fazia presente no mbito acadmico desde os anos 30. A citao pode ser direta, indireta ou citao de citao.

4.1.1 Citao direta ou transcrio: a transcrio literal, exata (ipsis litteris) de um texto ou parte dele. Sua extenso determina sua localizao: at trs linhas incorporada ao pargrafo, entre aspas duplas (quando a citao textual j apresentar palavras entre aspas, estas devem ser transformadas em aspas simples), enquanto que uma citao mais longa inserida abaixo do texto, em bloco com recuo de 4 cm somente da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado (10), com espao simples e sem as aspas. Supresses: [...] Interpolaes, acrscimos ou comentrios [ ] nfase ou destaque (usado com parcimnia e de maneira uniforme ao longo de todo trabalho): grifo, ou negrito, ou itlico.27

Nas citaes diretas, alm da indicao da autoria e data de publicao da obra referida, preciso citar a(s) pgina(s) de onde foi retirada a citao. H duas maneiras de referenciar o nmero da pgina de onde foi tirada a citao, o importante permanecer fiel ao longo do texto opo escolhida. Exemplo 1: Para Bourdieu (1983, p. 89) ou Bourdieu (1983:89), o campo um conjunto de espaos estruturados de posies cujas propriedades dependem das posies nesses espaos.

Exemplo 2: Portanto, a concluso do Relatrio da Avaliao Institucional de 2001 (2002, p. 20) ou (2002:20), de que as principais caractersticas positivas do trabalho docente, conforme percebidas pelos alunos, se referem mais a aspectos pedaggicos secundrios do que essenciais parece se aplicar igualmente aos resultados de 2002. (No exemplo, secundrios estava entre aspas duplas no original.) Exemplo 3: O documento especifica que a avaliao era tida como necessria pelaadministrao federal para a distribuio racional de seus recursos; pelas universidades pblicas, que necessitam conhecer a si prprias, e confrontar com dados objetivos as crticas que freqentemente recebem; pelas IES privadas, que necessitam evidenciar a qualidade de seu desempenho e sua eficincia no uso dos recursos, pelos estudantes e suas famlias, que no podem mais contar com resultados positivos de seus investimentos em educao superior, se mal direcionados (MEC, 1985, p. 68) ou (MEC, 1985:68).

4.1.2 Citao indireta ou parfrase a transcrio no literal das palavras (frase completa ou trechos de frases) de um autor, em que se reproduz fielmente o contedo do documento original. a reproduo das idias do autor com palavras prprias. Neste caso no se empregam aspas.

28

Exemplo: Era to grande a importncia atribuda s avaliaes segundo essa metodologia que precisou ser criada a Subsecretaria de Avaliao de Programas, da qual se encarregaram economistas e auditores experientes (HOUSE, 1994.).

4.1.3 Citao de citao a meno de um texto ao qual no se teve acesso, devendo ser indicada na seguinte ordem: sobrenome do autor original, seguido da expresso apud ou citado por e sobrenome do autor da obra consultada. Exemplos: ... Silva (1985) apud Monteiro (1987) afirma que... ... Silva (1985) citado por Monteiro (1987) afirma que...

Deve ser escolhido um sistema de chamada para a identificao das citaes: sistema numrico ou autor-data. O sistema escolhido para a identificao das citaes deve ser observado ao longo de todo o trabalho e deve permitir sua correlao na lista de referncias no ps-texto ou em notas de rodap.

4.1.3.1 Sistema autor-data.As citaes no texto devem ser indicadas pelo sobrenome do autor, ou pela instituio responsvel, seguido da data de publicao do trabalho. Exemplos: Num estudo recente (MORAES, 1999) exposto... Moraes (1999) afirma que... (ou no final de uma sentena) ... (MORAES, 1999).

4.1.3.2 Sistema numrico.29

A identificao da obra no texto feita pelo nmero correspondente na lista de referncias (no ps-texto) previamente alfabetadas e numeradas, ou em notas de rodap. De acordo com a NBR 10520, a indicao da numerao feita alinhada ao texto (entre parnteses ou colchetes) ou situada pouco acima da linha do texto em expoente linha do mesmo (com ou sem parnteses ou colchetes). Exemplos: ... o uso deste recurso. (3) ... o uso deste recurso.3

Devem ser indicadas supresses, interpolaes, nfases, destaques, tradues, erros, do seguinte modo:

Supresso: deve-se usar [...] Marques (1999, p.1) afirma que [...] a sequncia ordenada de passos a ser seguida deve ter uma lgica prpria [...]

Interpolao (explicao, acrscimo ou comentrio): deve-se coloc-la entre colchetes. A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do Brasil, com torre] foi fundada em 1866 (ANDRADE, 1998, p.28)

nfase ou destaque: deve-se usar negrito ou itlico, podendo ser do autor da obra consultada (grifo do autor) ou do autor da monografia (grifo nosso) Talvez seja por isso que a Frana tenha sido palco de tamanha violncia que tinha como objetivo derrubar um regime que era renegado [...] perodo da Revoluo Francesa (COSTA, 2009, p.16, grifo do autor).

Traduo: deve ser indicado que o trecho citado foi traduzido (traduo nossa) Burns (1971, p.242, traduo nossa) afirma que a insurreio se fazia cada vez mais presente e a Revoluo veio tona [...]30

Erro (ortogrfico ou lgico): deve-se usar a expresso sic, do latim = assim mesmo, entre colchetes logo aps a ocorrncia do erro

4.2 FICHAMENTOO fichamento pode ser pensado como uma forma de investigao que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessrio compreenso de um texto ou tema. Visa colher elementos necessrio para construir um acervo de informaes sobre determinados assuntos, sistematicamente. Voc poder elabor-lo de duas formas: partindo de uma obra ou um texto ou a partir de um tema.

Como realiz-lo? Em um primeiro momento, faa a ficha bibliogrfica do material encontrado.

Exemplo de ficha bibliogrfica com informaes relevantes organizao das leituras para a reviso

Temas contidos nesta obra Ex: Metodologia / Comunicao

Prioridade de leitura/Uso ( E )

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. So Paulo: Ed. Perspectiva, Estudos Metodologicos, 1991.

OBS:Livro muito til para sugerir formas de manejar informaes tiradas de vrios textos e como organizar estas informaes. Acho importante ler e compreender (Prioridade: E - Essencial; I - Importante; A - Acidental)

31

Em um segundo momento comece fazendo a leitura do texto de uma s vez. Repita a leitura marcando, fazendo anotaes e procurando entender o que o autor quer dizer em cada pargrafo.

Exemplo de fichamento Referncia Bibliogrfica PLATO, F. S. e FIORIN, J. L. Lies de texto: leitura e redao, 4 ed. So Paulo: tica, 1999 Prioridade de leitura/Uso ( E) Anote o local onde se encontra a obra

No corpo da ficha redija o texto. Utilize uma liguagem clara, objetiva, direta, sem subjetivismo (eu penso, eu acho...) resuma o assunto tratado, abordando o que o autor dis, pensa eo que novo sobreo assunto;Se for utilizar citaes diretas no esquea de colocar pgina onde se encontra o texto citado. Ex: Os textos figurativos produzem um efeito de realidade e, por isso, a representam o mundo, criam uma imagem do mundo, com seus seres, seus acontecimentos etc.; os temticos explicam as coisas do mundo, ordenam-nas, classificam-nas, interpretam-nas, estabelecem relaes e dependncias entre elas, fazem comentrios sobre suas propriedades (p.89)

4.3 NOTAS DE RODAPSo anotaes colocadas ao p da pgina, contendo informaes adicionais, sendo indicadas por nmeros seqenciais. Recomenda-se no colocar excessivas notas de rodap no texto para no atrapalhar o desenvolvimento da leitura. As notas de rodap podem ser notas de contedo e notas de referncia. As notas de contedo so usadas para fazer comentrios ou explanaes que interromperiam desnecessariamente a linha de pensamento se fossem includos no texto. As notas de contedo podem ser utilizadas para:

a) Indicao de textos paralelos: fazer referncia a outros textos ou passagens e remeter o leitor a outras partes do trabalho, a outros32

trabalhos ou s fontes. s vezes precedida de Cf = confira ou conforme.

b) Trabalhos no publicados ou em fase de elaborao: para trabalhos j aceitos para publicao e em fase de impresso; esta observao tambm pode ser colocada no prprio texto: (em fase de elaborao).

c) Notas explicativas: para comentrios, esclarecimentos ou explicaes que no sejam imperiosas ou no possam ser includas no texto.

d) Nota de traduo: a traduo de citaes em lngua estrangeira aparece em nota de rodap.

e) Citao de informaes obtidas atravs de canais informais: comunicaes pessoais, anotaes em aula e palestras, eventos no impressos. Ex. 2

As notas de referncia, ou indicao da fonte em rodap, so usadas quando a referncia no feita no corpo do prprio texto, atravs de sistema autor-data ou numrico. Embora o aluno possa optar por usar esse sistema de indicao da fonte em rodap, as Normas UNIFEOB privilegiam a utilizao do sistema autor-data para dar crdito s fontes.

Nas notas de referncia, a primeira citao de uma obra deve ter sua referncia completa. As subseqentes citaes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expresses latinas:

idem (id.) = o mesmo autor. Essa expresso usada para identificar um autor anteriormente citado no texto. idem ibidem (id. ibid.) = o mesmo autor, na mesma obra.2

Silva, H.M. Comunicao pessoal (ou informao oral). Belo Horizonte: Escola de Veterinria da UFMG, 1983.

33

loco citato (loc. cit.) = no lugar citado. Essa expresso usada para identificar a mesma pgina anteriormente citada de uma obra, havendo intercalao de diferentes referncias. opus citatum (op. cit.) = obra citada. passim = em vrios trechos ou passagens. et sequentia (et seq.) = e seguintes. Usa-se essa expresso para indicar as pginas que se seguem em uma obra.

34

5

ILUSTRAES

As ilustraes aparecem no trabalho para explicar ou complementar o texto. Podem ser tabelas ou figuras em geral.

5.1 FIGURAS E GRFICOSConsideram-se figuras os desenhos, grficos, mapas, esquemas, frmulas, modelos, fotografias, diagramas, fluxogramas, organogramas, etc. Tm a finalidade de resumir ou sintetizar dados, fornecendo o mximo de informao num mnimo de espao. Os ttulos da tabela e do quadro devem ser colocados acima dos mesmos, enquanto que os da figura e dos grficos, abaixo dos mesmos. As figuras, tabelas, quadros e grficos devem ser localizadas o mais prximo possvel da parte onde so citadas. Devem ser designadas e mencionadas no texto, ou sua referncia localizar-se entre parnteses no final da frase. Devem ter numerao independente e consecutiva em algarismos arbicos. A fonte, ou seja, a indicao da autoria da tabela ou figura quando esta no for a mesma do trabalho monogrfico, deve aparecer na parte inferior, esquerda. Seguem alguns exemplos:

Figura 1. Avaliao da performance da avestruz. (Fonte: HOVET, 2002)35

Grfico 1. Brasil: Evoluo de recursos (valores constantes (Fonte: BACEN, 2002)

5.2 TABELAS E QUADROSTabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente. Quadros so informaes textuais agrupadas em colunas. - devem ser encabeadas pela palavra TABELA ou QUADRO, seguida por hfen, pelo nmero e pelo ttulo, sem ponto final; - devem ser auto-explicativas; - pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no rodap da tabela, quando a matria neles contida exigir esclarecimentos; - se a tabela no couber em uma pgina, deve ser continuada na pgina seguinte sem delimitao por trao horizontal na parte inferior, devendo o ttulo ser repetido nas pginas seguintes, acrescentando-se as palavras continua, continuao, entre parnteses, logo abaixo do ttulo, no canto superior direito. Lateralmente as tabelas no so fechadas. Por exemplo:36

Tabela 1 - Nmero de Produtores de Caf no Mun. de So Joo da Boa Vista

Ano

Nmero de produtores

Nmero de sacas produzidas

1999 190 476 000 2000 270 530 000 2001 320 590 000 ________________________________________________________ Fonte: SAA/CATI, 1999.

Quadro 1: Evoluo dos princpios bsicos da Aliana Cooperativa Internacional - ACI.CONGRESSO DA ALIANA COOPERATIVA INTERNACIONAL 1937 (PARIS) 1966 (VIENA) 1995 (MANCHESTER) Congresso do Centenrio da ACI Adeso livre Adeso livre (inclusive neutralidade poltica, religiosa, racial e social) Gesto democrtica Distribuio das sobras Adeso voluntria e livre

Gesto democrtica Retorno pro rata das operaes Juros limitados ao capital Desenvolvimento da educao em todos os nveis Vendas a dinheiro

Gesto democrtica pelos membros Participao econmica dos membros

Taxa limitada de juros ao capital Autonomia e independncia social Constituio de um fundo para educao dos cooperados e do pblico em geral Ativa cooperao entre as cooperativas, em plano local, nacional e internacional. Educao, formao e informao. Intercooperao

Neutralidade poltica, religiosa e racial Fonte: adaptado de HARTUNG, 1999.

Interesse pela comunidade

37

6. REFERNCIAS: REGRAS GERAIS DE APRESENTAO

Os elementos essenciais e complementares da referncia devem ser apresentados em seqncia padronizada. As referncias so alinhadas somente margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento. O recurso tipogrfico (negrito, itlico ou grifo) utilizado para destacar o elemento ttulo da publicao, e deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento. As referncias devem ser digitadas, usando espao simples entre as linhas e espao duplo para separ-las (se tiver dvidas, entre no Word em pargrafo; recuo e espaamento, espaamento, depois mais 18). As abreviaturas devem seguir a NBR10522. As referncias podem ser ordenadas conforme o sistema utilizado para citao no texto, alfabtica, cronolgica e sistemtica (por assunto). Nos trabalhos tcnicos e cientficos a ordenaes mais utilizadas so: numrica (ordem de citao no texto) e alfabtico (sistema autor data). As referncias devem ser listadas no final do trabalho.

TRANSCRIO DOS ELEMENTOS

6. 1 AUTORIAPessoa(s) fsica(s) responsvel(eis) pela criao do contedo intelectual ou artstico de um documento

38

6.1.1 Um AutorIndica(m)-se o(s) autor(es) pelo ltimo sobrenome, em letras maisculas, seguido(s) do(s) prenome(s) e outro(s) sobrenome(s), abreviados ou no. SOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver). Edio (se houver). Local de publicao: Editora, data de publicao da obra. Exemplo QUEIRZ, E. O crime do Padre Amaro. 25. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

6.1.2 Dois Ou Trs AutoresQuando houverem dois ou trs autores, os nomes devem ser separados por ponto-e-vrgula, seguido de espao. Exemplo ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignaes. Psicologia USP, So Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002.

6.1.3 Mais De Trs AutoresQuando existirem mais de trs autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expresso latina et al. Exemplo PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002.

39

6.1.4 Responsabilidade Intelectual Diferente De AutorQuando houver indicao explcita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletneas de vrios autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsvel, seguida pela abreviatura singular do mesmo, (organizador, coordenador, editor etc.), entre parnteses. Exemplos BARTUCCI, G. (Org.). Psicanlise, literatura e estticas de subjetivao. Rio de Janeiro: Imago, 2001. 408 p. OLIVEIRA, V. B.; BOSSA, N. A. (Org.). Avaliao psicopedaggica da criana de sete a onze anos. Petrpolis: Vozes, 1996. 182 p.

6.1.5 Autoria DesconhecidaEm caso de autoria desconhecida, a entrada feita pelo ttulo. Exemplo CONSULTORIO del amor: educacin sexual, creatividad y promocin de salud. La Habana: Academia, 1994. 137 p.

6.1.6 Outros Tipos De ResponsabilidadeQuando necessrio, acrescentam-se outros tipos de responsabilidade logo aps o ttulo, conforme aparecem no documento. Exemplo DAVIS, F. A comunicao no-verbal. Traduo de Antonio Dimas. So Paulo: Summus, 1979. 196 p.

40

6.1.7 Autoria CooperativaAs obras de responsabilidade de entidades coletivas (rgo governamentais, empresas, associaes, congressos, seminrios, etc.) tm entrada pelo seu prprio nome, por extenso em caixa alta considerando a subordinao hierrquica quando houver. Exemplo ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao: referncia elaborao. Rio de Janeiro, 2000.

6.1.8 Entidade Com Denominao GenricaQuando a entidade tem uma denominao genrica, seu nome precedido pelo nome do rgo superior, ou pelo nome da jurisdio geogrfica qual pertence. Exemplo SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Manjuba (ancharella lepidentostole) no rio Ribeira de Iguape. So Paulo: Ibama, 1990. 125 p.

6.1.9 PseudnimoObras onde o autor utilize o pseudnimo o mesmo deve ser considerado para a entrada quando o documento for referenciado. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indic-lo entre colchetes aps o pseudnimo. PSEUDNIMO, (Nome verdadeiro). Ttulo: subttulo se houver. Local de publicao: Editora, Ano. Total de pginas. Exemplo TAHAN, M. (Julio Csar de Mello e Souza) A arte de ser um perfeito mau professor. Rio de janeiro: Editora Vecchi, 1967. 122p.

41

6.2 TTULO E SUBTTULOa) Os ttulos e subttulos devem ser separados por dois pontos e s grifado o ttulo Exemplo FOUCAULT, M. Historia da sexualidade: a vontade de saber. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1980.

6.3 PERIDICO NO TODOQuando se referenciam peridicos no todo (coleo), ou integralmente um nmero ou fascculo, o ttulo da publicao deve ser sempre o primeiro elemento da referncia, escrito em caixa alta. Exemplo REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro: Unio Brasileira das Associaes de Musicoterapia, 1996-2001.

6.4 EDIOa) Quando houver uma indicao de edio, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviatura dos numerais ordinais e da palavra "edio" (ed.), ambos da forma adotada na lngua do documento. Exemplos SILVA, A. C. P. Psiquiatria clnica e forense. 2. ed. So Paulo: Renascena, 1951. ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. xv, 391 p. Obs.: No se menciona a 1 edio.

42

6.4.1 Emendas e acrscimosIndicam-se emendas e acrscimos edio, de forma abreviada. Exemplo FERREIRA, A. B. H. Aurlio sculo XXI: o dicionrio da Lngua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128p.

6.5 LOCAL DA PUBLICAOa) O nome do local (cidade de publicao) deve ser indicado como figura no documento. Exemplo PFROMM NETO, S. Psicologia: introduo e guia de estudo. 2. ed. So Paulo: EPU, 1990. b) No caso de homnimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do pas etc. c) Quando houver mais de um local para uma s editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. d) Quando a cidade no aparece no documento, utiliza-se a expresso Sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Exemplo CEBOLA, L. Grandes crises do homem: ensaio de psicopatologia. [S. l.]: Temp, 1945.

6.6 EDITORAa) O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designam a43

natureza jurdica ou comercial, desde que sejam dispensveis para a identificao. Exemplo BUSH, C. A. A msica e a terapia das imagens: caminhos para o eu interior. Traduo de Afonso Teixeira Filho. So Paulo: Cultrix, 1995. (Nota: No documento Editora Cultrix) b) Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na pgina de rosto. Se os nomes das editoras estiverem com igual destaque, registra-se todas com os respectivos destaques. Exemplo AFONSO-GOLDFARB, A. M.; MAIA, C. A. (Coord.). Histria da cincia: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expresso e Cultura; So Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. c) Quando a editora no identificada, utiliza-se a expresso sine nomine abreviada, entre colchetes [s.n.] Exemplo PETERS, L. H. Administrao e sociedade. So Paulo: [s. n.], 1975. 196 p. d) Quando o local e a editora no puderem ser identificados na publicao, utilizam-se ambas as expresses, abreviadas, entre colchetes. [S.l., s.n.]. e) Quando a editora a mesma instituio responsvel pela autoria e j tiver sido mencionada, no indicada. Exemplo AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Apa membership register: 1982. Washington, 1982.

44

6.7 DATA DA PUBLICAOa) A data da publicao deve ser indicada sempre em algarismos arbicos. Por se tratar de um elemento essencial na referncia, quando no constar no documento a data da publicao deve ser indicada uma data, seja da impresso, do copyright ou outra. b) Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado: Exemplo

[1974 ou 1975] um ano ou outro [1968?] data provvel [1984] data certa, no indicada no item [189-] dcada certa [189-?] dcada provvel [18--] sculo certo [18--?] sculo provvel

c) Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicao. No se abreviam palavras de quatro ou menos letras. Exemplo BERTOLUCCI, P. H. F. Demncia em jovens: exame inicial e causas mais comuns. Psicologia: Teoria e Prtica, So Paulo, v. 2, n. 2, p. 31-42, jul./dez. 2000. d) Caso existam duas data, ambas podem ser indicadas, desde que a relao entre elas sejam mencionadas. Exemplo RUCH, G. Histria geral da civilizao: da Antigidade ao XX sculo. Rio de Janeiro: F. Briguet, 1926-140. 4v., il.

45

6.8 DESCRIO FSICADeve-se registrar o nmero que aparece na ltima pgina, folha ou coluna de cada seqncia, respeitando-se a forma utilizada no documento. Exemplo ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. Vol. XV.

6.8.1 Documento em um nico volumeQuando o documento for constitudo de apenas uma unidade fsica (um volume), deve-se indicar o nmero total de pginas ou folhas seguido da abreviatura "p." ou "f.". Alguns trabalhos como dissertaes e teses so impressas apenas no anverso, neste caso indica-se f. Exemplo NASCIMENTO, S. R. Oscilaes no desempenho de motoristas profissionais, motoristas pluriacidentados e no-motoristas em tarefas de ateno mantida. 2001. 65 f. Dissertao (Mestrado em Psicologia) Instituto de Psicologia, Universidade de So Paulo, So Paulo.

6.8.2 Documento em mais de um volumeQuando o documento for publicado em mais de uma unidade fsica (mais de um volume) deve-se indicar a quantidade de volumes, seguidos da abreviatura "v." Exemplo CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionrio enciclopdico ilustrado trilnge da lngua de sinais brasileira. So Paulo: EDUSP, 2001. 2 v.

46

6.8.3 Partes de publicaesQuando se referenciarem partes de publicaes, deve-se mencionar os nmeros das pginas inicial e final, precedido da abreviatura "p." Exemplo GIANNOTTI, A. Psicologia nas instituies mdicas e hospitalares. In: OLIVEIRA, M. F. P.; ISMAEL, M. C. (Org.). Rumos da psicologia hospitalar em cardiologia. Campinas: Papirus, 1996. p. 14-28. Obs.:Quando a publicao no for paginada ou a numerao for irregular, deve-se indicar esta caracterstica (Paginao irregular)

6.9 SRIES E COLEESAps todas as indicaes sobre os aspectos fsicos, podem ser includas as notas relativas a sries e/ou colees. Indicam-se os ttulos das sries e colees e sua numerao tal como aparecem no documento. Exemplo VERNE, J. Volta ao mundo em 80 dias. So Paulo: Novo Brasil, 1984. 277 p. (Os Grandes Clssicos da Literatura, v. 1).

6.10 DISSERTAO OU TESESOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertao (Mestrado) Instituio onde a Tese ou Dissertao foi defendida. Local e data de defesa. Descrio fsica do suporte Exemplo FANTUCCI, I. Contribuio do alerta, da ateno, da inteno e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de

47

tempo de reao. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) Instituto de Psicologia, Universidade de So Paulo, So Paulo. 2001.

6.11 DICIONRIOSOBRENOME, PRENOME abreviado Ttulo do dicionrio: subttulo (se houver). Edio (se houver). Local de publicao: Editora, data de publicao. Exemplo FERREIRA, A. B. H. Aurlio sculo XXI: o dicionrio da Lngua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

6.12 FOLHETOSOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo do folheto: subttulo (se houver). Edio (se houver). Local de publicao, data de publicao, total de pginas. Exemplo IBICT. Manual de normas de editorao do IBICT. 2. ed. Braslia, DF, 1993, 41 p.

6.13 MANUALSOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do manual. Ttulo do manual: subttulo (se houver). Tradutor (se houver). Local de publicao: Editora, data de publicao. Exemplo

48

AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicao da American Psychological Association. Traduo de Daniel Bueno. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

6.14 PARTE DE MONOGRAFIAInclui captulo, fragmento e outras partes de uma obra com autor(es) e/ou ttulo prprio.

Elementos essenciais: autor(es), ttulo, subttulo (se houver) da parte,seguido da expresso In: e da referncia completa da monografia. No final da referncia, deve-se informar a paginao da parte referenciada.

6.15 CAPTULO DE LIVROQuando um livro organizado por um autor e vrios autores colaboram nos diferentes captulos o nome do autor do captulo que vem em primeiro lugar. O ttulo do livro que vem em negrito. SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do captulo. Ttulo: subttulo (se houver) do captulo. In: AUTOR DO LIVRO (tipo de participao do autor na obra, Org(s), Ed(s) etc. se houver). Ttulo do livro: subttulo do livro (se houver). Local de publicao: Editora, data de publicao. paginao referente ao captulo. Exemplo BANKS-LEITE, L. As questes lingsticas na obra de Piaget: apontamentos para uma reflexo crtica. In: BANKS-LEITE (Org.). Percursos piagetianos. So Paulo: Cortez, 1997. p. 207-223. Ou quando se repete o nome do organizador como autor de um captulo: BANKS-LEITE, L. As questes lingsticas na obra de Piaget: apontamentos para uma reflexo crtica. In: _________ (Org.). Percursos piagetianos. So Paulo: Cortez, 1997. p. 207-223.

49

GRIZE, J. B. Psicologia gentica e lgica. In: BANKS-LEITE, L. (Org.). Percursos piagetianos. So Paulo: Cortez, 1997. p. 63-76. Obs.: O destaque para o ttulo do livro e no para o ttulo do captulo. Quando se referencia vrias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor por um trao equivalente a seis espaos.

6.16 PERIDICOSInclui coleo como um todo, volume ou fascculo de revista, nmero de jornal, caderno etc., na ntegra, ou a matria existente em (artigos, matrias jornalsticas, editoriais, reportagens etc).

6.16.1 Artigo e/ou Matria de PeridicoElementos essenciais: autor(es), ttulo do artigo ou matria, subttulo (sehouver), ttulo da publicao, local de publicao, ttulo do fascculo, suplemento, nmero especial (quando houver). Indicao de volume, fascculo ou nmero, paginao inicial e final do artigo ou matria, informaes de perodo e data de publicao.

6.16.1.1 Artigo de peridicoSOBRENOME, PRENOME; SOBRENOME, PRENOME abreviado abreviado Ttulo: subttulo (se houver). Nome do peridico, Local de publicao, volume, nmero ou fascculo, paginao, data de publicao do peridico. Exemplos SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etinobotnica Xucuru: espcies msticas. Biotemas, Florianpolis, v. 15, n. 1, p. 45-57, 2002.

50

SANTEIRO, T. V. Criatividade em psicanlise: produo cientfica internacional (1996-1998). Psicologia: Teoria e Prtica, So Paulo, v. 2, n. 2, p. 43-59, jul./dez. 2000. Obs.: o destaque para o ttulo do peridico, o subttulo no destacado.

6.16.1.2 Artigo de peridico com data originalSOBRENOME, PRENOME abreviado. (data origina). Ttulo: subttulo (se houver). Nome do peridico, Local de publicao, volume, nmero ou fascculo, paginao, data de publicao do peridico. Exemplo SKINNER, B. (1981). Selection by consequences. Behavioral and Brain Sciences, v.7, p.477-481, 1984.

6.16.2.1 Artigo de jornalSOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver). Nome do jornal, Local de publicao, pagina, data de publicao do jornal com o ms abreviado. Exemplo ADES, C. Os animais tambm pensam e tm conscincia. Jornal da Tarde, So Paulo, p. 4D, 15 abr. 2001. Obs.: o destaque para o nome do jornal.

6.17.1 Artigo em vias de publicao (No prelo)SOBRENOME, PRENOME(S) abreviado . Ttulo: subttulo (se houver). Nome da publicao. No prelo Exemplo

51

SAMPAIO, M. I. C.; PEIXOTO, M. L. Peridicos brasileiros de psicologia indexados nas bases de dados LILACS e PsycInfo. Boletim de Psicologia. No prelo.

6.18 RESENHASOBRENOME, PRENOME abreviado do(s) autor(es) do livro. Ttulo: subttulo (se houver) do livro. Local de publicao: Editora, data de publicao do livro. Resenha de: SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor da resenha. Ttulo da resenha: subttulo (se houver). Nome do peridico, volume, nmero ou fascculo, paginao, data de publicao da revista Exemplo CARONE, I. Psicanlise fim de sculo. Ensaios crticos. So Paulo: Hacker, 1998. Resenha de: FRAYZE-PEREIRA, J. A. Da possibilidade da crtica cultura: psicanlise e filosofia. Revista Brasileira de Psicanlise, v. 35, n. 2, p. 403-405, 2001.

6.19 ENTREVISTA/DEPOIMENTOSOBRENOME, PRENOME abreviado do entrevistado. Ttulo: subttulo (se houver) do artigo: depoiment. [data da publicao do documento]. Local de publicao: nome do documento. Entrevista concedida a fulano de tal.

Exemplo

6.19.1 Entevista escritaSILVA, A. A. Mulheres no ataque: depoimento. [9 de junho, 1996]. So Paulo: Revista da Folha de So Paulo. Entrevista concedida a Cristiana Couto.

52

6.19.2 Entrevista gravadaBRITO, Alex Rodrigues de. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003]. Entrevistador: Wagner Dias da Silva. So Paulo, 2003. 1 fita cassete (60 min), estreo. Entrevista concedida para elaborao de dissertao de mestrado do entrevistador.

6.20 EDITORIAL PUBLICADO EM REVISTASOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver). [Editorial]. Nome da revista, volume, nmero ou fascculo, paginao, ms(s) abreviado, ano.. Exemplo ABREU E SILVA NETO, N. Pelo desenvolvimento no Brasil da psicologia cientfica. [Editorial]. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.15, n.1, p. iii-iv, set./dez., 1999.

6.21 DOCUMENTO DE EVENTOInclui trabalhos apresentados em eventos (parte do evento) ou o conjunto de documentos, reunidos num produto final do prprio evento (atas, anais, proceedings etc)

6.21.1 Evento como um todoElementos essenciais: nome do evento, numerao (se houver), ano e local de realizao. Em seguida deve-se mencionar o ttulo do documento (anais, resumos, atas etc), seguido dos dados do local de publicao, editora e data de publicao.

53

6.21.2 Anais no todoTtulo: subttulo (se houver) do evento, nmero., ano. Local de realizao do evento. Anais...Local de publicao dos anais: Editora, ano. Total de pgina. Exemplo REUNIO ANUAL DE PSICOLOGIA, 18., 1988. Ribeiro Preto. Anais... Ribeiro Preto: Sociedade de Psicologia de Ribeiro Preto, 1988. 765 p.

6.21.3 Resumo publicadoTtulo: subttulo (se houver) do evento, nmero., ano. Local de realizao do evento. Resumo. Local de publicao do resumo: Editora, ano. Total de pgina. Exemplo REUNIO ANUAL DE PSICOLOGIA, 31., 2001. Rio de Janeiro. Resumos de Comunicaes Cientficas. Rio de Janeiro: SBP, 2001. 346 p.

6.21.4 Trabalho publicado em anais, resumos, e outras publicaes de eventosElementos essenciais: autor(es), ttulo do trabalho apresentado, subttulo (se houver), seguido da expresso In: ttulo do evento, numerao do evento, ano e local de realizao, ttulo do documento,(Anais, Atas, Tpicos temticos) local, editora, data de publicao, pgina inicial e final da parte.

6.21.5 Resumo de trabalho publicadoSOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, nmero., ano. Local de realizao do evento. Resumos... Local de publicao dos resumos: Editora, ano. Total de pgina. Exemplos54

CASTRO, R. E. F.; MELO, M. H. S.; SILVARES, E. F. M. Avaliao da percepo dos pares de crianas com dificuldades de interao em uma sucursal da clnica-escola do Instituto de Psicologia da Universidade de So Paulo. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO, 5., 2001, So Paulo. Resumos... So Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de So Paulo, 2001. p. 49. BRAGA, T. M. S.; KERBAUY, R. R. Hypertension: indications for an intervention program. In: CHANGING BEHAVIOR: HEALTH AND HEALTHCARE, HEALTHPSYCHOLOGY, 5., 2001, Scotland. Abstract... Scotland: European Health Psychology Society/British Psychological Society, 2001. p. 79.

6.21.6 Trabalho publicado em Anais de CongressoSOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, nmero., ano. Local de realizao do evento. Anais... Local de publicao dos resumos: Editora, ano. paginao. Exemplos AMARAL, L. A. Atividade fsica e diferena significativa/deficincia: algumas questes psicossociais remetidas incluso/convvio pelo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA, 4., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: SOBAMA, 2001. p. 30-31. AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Quando a violncia domstica contra crianas e adolescentes pode ser considerada terror? In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE PREVENCIN Y ATENCION DEL MALTRATO INFANTIL, 6., 2001, Buenos Aires. Anais Buenos Aires, 2001.

6.22 DOCUMENTOS EM MEIO ELETRNICOOs elementos essenciais para referenciar os documentos em meio eletrnico so os mesmos recomendados para documentos impressos, acrescentando-se, em seguida, as informaes relativas a descrio fsica do meio ou suporte (CD, disquete). Quando se tratar de obras consultadas55

on line, so essenciais as informaes sobre o endereo eletrnico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expresso Disponvel em: e a data de acesso do documento, precedido da expresso Acesso em:

6.22.1 Artigo publicado em peridico eletrnicoSOBRENOME, PRENOME(s) abreviado. Ttulo: subttulo (se houver). Nome do peridico, local de publicao, volume, nmero ou fascculo, ms(s) abreviado. ano. . Data de acesso: GRISCI, Carmem Ligia Iochins; BESSI, Vnia Gisele. Modos de trabalhar e de ser na reestruturao bancria. Sociologias, Porto Alegre, n. 12, Dec. 2004 . Disponvel em: . Acesso em: 19 mar. 2009.

6.22.3 Verbete de enciclopdia eletrnicaSOBRENOME, PRENOME abreviado. Ttulo: subttulo (se houver) In: SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor da Enciclopdia. Ttulo da enciclopdia. Disponvel em: . Data de acesso Exemplo FOULKES, H.; CARTWRIGHT, R. Sleep. In: ________Encyclopedia Britnica On-line. Disponvel em: . Acesso em 5 fev. 2000.

6.22.4 Documento publicado na InternetAUTOR(ES). Ttulo: subttulo (se houver) Disponvel em:. Data de acesso Exemplo

56

FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Manual de referncias bibliogrficas. Disponvel em: http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm. Acesso em: 20 ago. 2002

6.23 TRABALHO PUBLICADO EM CD E DVD6.23.1 DVDA COR Prpura. Direo: Steven Spielberg. Produo: Steven Spielberg, Kathleen Kennedy, Frank Marshall, Quincy Jones. Intrpretes: Whoopi oldberg e outros.Roteiro: Menno Meyjes , 2003. 2 DVD (152 min), widescreen, color. Baseado na fico "The color purple", de Alice Walker.

6.23.2 CDRIBEIRO, R. Psicologia social e desenvolvimento do terceiro setor: participao da Universidade. In: CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PSICOLOGIA, 2., 2001, Salvador. Anais... Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2001. 1 CD.

6.23.3 Fitas de vdeoSOBRENOME, PRENOME(s) dos produtores e diretores. Ttulo: subttulo (se houver). [Filme-vdeo]. Produo de Nome do Produtor, direo de Nome do diretor.. Local, Instituio, ano. Descrio fsica do material, durao do filme. Descrio do tipo. som.

Exemplo ESTRATGIAS inovadoras de negociao. Palestra de William Ury. Barueri: HSM Management, 1999. 1 fita de vdeo (60 min), son., color., NTSC/VHS.57

CAPOVILLA, F. C.; GUIDI, M. A. A. Recursos de hardware para anlise experimental do comportamento humano. [Filme-vdeo]. Produo de Fernando Csar Capovilla, direo de Mrio Arturo Guidi. So Paulo, Instituto de Psicologia da Universidade de So Paulo, 1990. 1 cassete VHS / NTSC, 22 min. color. son.

6.24 DOCUMENTOS LEGISLATIVOSJURISDIO. (ou cabealho da entidade no caso de se tratar de normas), ttulo. Edio. Local: Editora, ano. Total de pginas. Exemplo BRASIL. Estatuto da criana e do adolescente. 5 ed. So Paulo: Saraiva, 1995. 210p.

6.25 CORRESPONDNCIA (CARTAS, TELEGRAMAS)SOBRENOME, PRENOME. do Remetente.. [Tipo de correspondncia] data, local de emisso [para] SOBRENOME, PRENOME do Destinatrio. Local a que se destina. total de folhas. Assunto em forma de nota. Exemplo SANTOS, P. [Carta] 27 jun. 1999, So Paulo [para] SILVA, M., Porto Alegre. 3f. Solicita informao sobre linha de pesquisa da Faculdade de Agronomia da UFRGS.

6.26 MATERIAL ICONOGRFICOAUTOR, Ttulo (quando no exisitr deve-se atribuir um ttulo citado entre colchetes). Data. Caractersticas fsicas.

58

6.26.1 GravuraACOSTA, Daniel. A ceia. 1996. 1 grav., color., 46 cm x 63 cm. Coleo Museu de Arte Moderna de So Paulo.

6.26.2 Desenho tcnicoLEVI, R. Edifcio Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol So Paulo: ar condicionado e ventilao mecnica: fluxograma hidrulico, central de gua gelada. 15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.

6.26.3 Fotografia em papelBUTCHER, Camila. Cachoeira do Tombo S. Sebastio. 1969. 1 fot., p&b. 16 cm x56 cm.

6.26.4 Fotografia publicada em jornalNICOLAU, Eduardo. A festa merecida do Brasil, depois de chegar no empate na garra, no tempo normal: os argentinos deram um baile durante o jogo, mas danaram nos pnaltis. O Estado de S. Paulo. So Paulo, 26 jul. 2004. Caderno Esportes, p. E1. 1 fot., color.

6.27 MATERIAL CARTOGRFICOAUTOR (PESSOA OU ENTIDADE). Ttulo. Local: Editora, data. Especificao do material em unidades, cor, dimenses. Escala. Notas.

6.27.1 MapaBRASIL : poltico turstico escolar, regional rodovirio. So Paulo: Polimapas, 1988. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:6.000.000

59

6.27.2 AtlasPAUWELS, Geraldo Jos. Atlas geogrfico Melhoramentos. So Paulo: Melhoramentos, 1994. 1 atlas (80 p.) mapas color., 30cm - Escalas variam.

6.27.3 GloboMARQUES, J. F. Globo. So Paulo: Instituto Cartogrfico Nacional, [19--]. 1 globo: color., 31cm de dim. - Escala 1:41.849.

6.27.4 Fotografias areasINSTITUTO GEOGRFICO NACIONAL (Espanha). Valle de Escombreras em Cartagena, Murcia (Espanha): foto area. Madrid, 1986. 1 fotografia area. Escala 1:18.000. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2004.

6.28 DOCUMENTOS SONOROS E MUSICAISCOMPOSITOR OU INTRPRETE. Ttulo: informaes como coro, orquestra. Local:editor (gravadora), data. Caractersticas. Instrumento.

6.28.1 PartituraPIXINGUINHA. Assim que : polka. Rio de Janeiro: Ed. Euterpe, 1957. 1 partitura (8 p.). Orquestra de salo.

JOBIM, Antonio Carlos. Valsa do porto das caixas. [Rio de Janeiro?]: Clube do Tom, 2000. 1 partitura (2 p.). Piano. Disponvel em: . Acesso em 25 ago.2008.

60

OBSERVAESDois autores com o mesmo sobrenome e data Se coincidir apenas o sobrenome Se coincidir nome e sobrenome(CHAVES, C., 1971) (CHAVES, P., 1971) (CHAVES, Luiz, 1999) (CHAVES, Lauro, 1999)

Diversos documentos de um mesmo autor publicados no mesmo ano: (MARQUES, 2001a) (MARQUES, 2001b) Documentos diversos de um mesmo autor publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente: (ROCHA, 1997, 2003, 2008) (ROCHA, 2008, 2003, 1997) Fazer a opo e manter as referncias ao longo do trabalho Diversos documentos de vrios autores mencionados simultaneamente: (CANTU, 1997; DAMACENO, 1997; VILLAS BOAS, 1997) (BELLI, 2005; COSTA, 2007; REINHOLD 2009;) Mencionar os autores em ordem alfabtica

61

REFERNCIASALVES, Maria Bernardete Martins; ARRUDA, Susana Margareth. Como fazer referncias: bibliogrficas, eletrnicas e demais formas de documentos. Florianpolis,SC: UFSC/Biblioteca Universitria, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 25 mar. 2008. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: Informao e documentao referncias - elaborao. Rio de Janeiro, 2000. ____________. NBR 14724: Informao e documentao - trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro, 2001. ___________. NBR 10522: Informao e documentao apresentao de citaes em documentos. Rio de Janeiro, 2002. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2002. CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha; MENDES, Maria Tereza Reis. Elaborao de referncias: NBR 6023/2000. Rio de Janeiro: Intercincia, 2000. CURTY, Marlene Gonalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentao de trabalhos acadmicos, dissertaes e teses: (NBR 14724/2002). Maring: Dental Press, 2002. FERREIRA, Maria Cristina. Manual para apresentao de trabalhos acadmicos. Curitiba: Faculdade Catlica de Administrao e Economia, 2000. REINHOLD, Helga H.; DUTRA, Lucas V. Normalizao de trabalhos acadmicos: o trabalho de concluso de curso. So Joo da Boa Vista: FEOB, 1999. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 22. Ed. ver. e ampl.. So Paulo: Cortez, 2002.

62

SILVA, Edna L. de; MENEZES, Estela Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaborao de dissertao. 3.ed. rev. at. Florianpolis: Laboratrio de Ensino Distncia da UFS. SOARES, Samuel Alves; CAMARGO JUNIOR, Benedito D. S. Procedimento para Realizao de Estgio Supervisionado. Faculdade de Jaguarina FAJ. [s.n] [20--?].

63

ANEXO 1 Exemplo de capa para TCC

64

NOME DO AUTOR 16

TTULO / SUBTTULO 18

CENTRO UNIVERSITRIO DA FUNDAO DE ENSINO OCTVIO BASTOS 12 SO JOO DA BOA VISTA, SP, 200965

ANEXO 2Exemplo de Folha de Rosto para trabalhos acadmicos em geral

66

UNIFEOB CURSO DE XXXXXXXXXXXX 16

TTULO / SUBTTULO 18

Disciplina: 12 Srie: 12 Professor(es): 12 Aluno(s): 12 (Nomes seguidos de RA)

SO JOO DA BOA VISTA , SP 12 AGOSTO 200867

ANEXO 3Exemplo de Folha de Rosto para TCC

68

NOME DO AUTOR 16

TTULO / SUBTTULO 18

Monografia apresentada como requisito da disciplina trabalho de concluso de curso, do curso de XXXXX, ao Centro Universitrio da Fundao de Ensino Octvio Bastos, sob a orientao do Prof. Fulano de Tal 12

CENTRO UNIVERSITRIO DA FUNDAO DE ENSINO OCTVIO BASTOS SO JOO DA BOA VISTA, SP, 2009 12 69

ANEXO 4Exemplos de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE

70

MODELO 1 DE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO LEMBRAMOS QUE CABE AO PESQUISADOR ADEQUAR O PRESENTE TERMO SUA PESQUISA

NO DEVE SER SUPERIOR A 1 PGINA.ANEXO __: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Voc est sendo convidado(a) como voluntrio(a) a participar da pesquisa: colocar o ttulo da sua pesquisa A JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E OS PROCEDIMENTOS: O motivo que nos leva a estudar o problema doena, assunto, alterao, etc descreva de forma breve e em linguagem acessvel os motivos, importncia, etc, a pesquisa se justifica escreva de forma breve e em linguagem acessvel a justificativa da pesquisa ________________________. O objetivo desse projeto coloque o seu principal objetivo em linguagem acessvel ___________. O(os) procedimento(s) de coleta de material dados ser sero da seguinte forma: explicar como sero coletados os materiais biolgicos, os dados, entrevistas, questionrios, etc e a freqncia que os participantes sero requisitados. ____________________DESCONFORTOS E RISCOS E BENEFCIOS: no devero ser subestimados os riscos e desconfortos, mesmo que sejam mnimos. Existe um desconforto e risco mnimo para a voc que se submeter coleta do material para ___________ _____________________________, sendo que se justifica _______________ exemplo: pelo benefcio que esse exame, teste, consulta, pesquisa, etc trar para a voc, caso seja descoberto. FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSINTNCIA: Explicar com detalhes como sero encaminhados e acompanhados os participantes da pesquisa, caso apresente o problema pesquisado. Exemplo: Caso voc apresente algum problema em seus exames clnico, preventivos, de rotina, etc voc ser acompanhado(a) e encaminhado(a) para tratamento adequado ao tipo de doena da seguinte maneira: a) ______________, b) ____________, c)__________. GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE SIGILO: Voc ser esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Voc livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participao a qualquer momento. A sua participao voluntria e a recusa em participar no ir acarretar qualquer penalidade ou perda de benefcios. O(s) pesquisador(es) ir(o) tratar a sua identidade com padres profissionais de sigilo. Os resultados do exame clnico, laboratorial, da pesquisa, etc sero enviados para voc e permanecero confidenciais. Seu nome ou o material que indique a sua participao no ser liberado sem a sua permisso. Voc no ser identificado(a) em nenhuma publicao que possa resultar deste estudo. Uma cpia deste consentimento informado ser arquivada no Curso ______________ da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Misses Campus __________________ e outra ser fornecida a voc. CUSTOS DA PARTICIPAO, RESSARCIMENTO E INDENIZAO POR EVENTUAIS DANOS: A participao no estudo no acarretar custos para voc e no ser disponvel nenhuma compensao financeira adicional em caso de haver gastos de tempo, transporte, creche, alimentao, etc deve ser prevista uma compensao financeira que dever ser calculada de acordo com gastos reais do participante. No caso voc sofrer algum dano decorrente dessa pesquisa ____________________________ deve ser explicado se existe alguma compensao por danos, se existe algum seguro. DECLARAO DA PARTICIPANTE OU DO RESPONSVEL PELA PARTICIPANTE: para indivduos vulnerveis como crianas, adolescentes, presidirios, ndios, pessoas com capacidade mental ou com autonomia reduzida devem ter um representante legal, sem prejuzo de sua autorizao. Eu, _______________________________________ fui informada (o) dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dvidas. Sei que em qualquer momento poderei solicitar novas informaes e motivar minha deciso se assim o desejar. O(a) professor(a) orientador(a) _____________________________ e o(a) professor(a) co-orientador(a) ______________________________________certificaram-me de que todos os dados desta pesquisa sero confidenciais. Tambm sei que caso existam gastos adicionais, estes sero absorvidos pelo oramento da pesquisa. Em caso de dvidas poderei chamar a estudante ______________________________________ o(a) professor(a) orientador(a) _________________________________________ ou o(a) professor(a) co-orientador(a) ____________________________no telefone (__) ____ ____. Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cpia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dvidas. Nome Nome Nome Assinatura do Participante Assinatura do Pesquisador Assinatura da Testemunha Data Data Data

71

MODELO 2 do TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Dados de identificao Ttulo do Projeto: _________________________________________________________________________________ Pesquisador Responsvel: _________________________________________________________________________ Instituio a que pertence o Pesquisador Responsvel: __________________________________________________ Telefones para contato: (___) ______________ - (___) _________________ - (___) _______________ Nome do voluntrio: ______________________________________________________________________________ Idade: _____________ anos R.G. __________________________ Responsvel legal (quando for o caso): _______________________________________________________________ R.G. Responsvel legal: _________________________ O Sr. () est sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa ____________ (nome do projeto), de responsabilidade do pesquisador _________ (nome). Especificar, a seguir, cada um dos itens abaixo, em forma de texto contnuo, usando linguagem acessvel compreenso dos interessados, independentemente de seu grau de instruo: Justificativas e objetivos descrio detalhada dos mtodos (no caso de entrevistas, explicitar se sero obtidas cpias gravadas e/ou imagens); desconfortos e riscos associados benefcios esperados (para o voluntrio ou para a comunidade) explicar como o voluntrio deve proceder para sanar eventuais dvidas acerca dos procedimentos, riscos, benefcios e outros assuntos relacionados com a pesquisa ou com o tratamento individual esclarecer que a participao voluntria e que este consentimento poder ser retirado a qualquer tempo, sem prejuzos continuidade do tratamento garantir a confidencialidade das informaes geradas e a privacidade do sujeito da pesquisa explicitar os mtodos alternativos para tratamento, quando houver esclarecer as formas de minimizao dos riscos associados (quando for o caso) possibilidade de incluso em grupo controle ou placebo (quando for o caso) nos casos de ensaios clnicos, assegurar - por parte do patrocinador, instituio, pesquisador ou promotor - o acesso ao medicamento em teste, caso se comprove sua superioridade em relao ao tratamento convencional valores e formas de ressarcimento de gastos inerentes participao do voluntrio no protocolo de pesquisa (transporte e alimentao), quando for o caso formas de indenizao (reparao a danos imediatos ou tardios) e o seu responsvel, quando for o caso Eu, __________________________________________, RG n _____________________ declaro ter sido informado e concordo em participar, como voluntrio, do projeto de pesquisa acima descrito. Ou Eu, __________________________________________, RG n _______________________, responsvel legal por ____________________________________, RG n _____________________ declaro ter sido informado e concordo com a sua participao, como voluntrio, no projeto de pesquisa acima descrito. Niteri, _____ de ____________ de _______ _________________________________ ____________________________________ Nome e assinatura do paciente ou seu responsvel legal Nome e assinatura do responsvel por obter o consentimento _________________________________ ____________________________________ Testemunha Testemunha Informaes relevantes ao pesquisador responsvel: Res. 196/96 item IV.2: O termo de consentimento livre e esclarecido obedecer aos seguintes requisitos: a) ser elaborado pelo pesquisador responsvel, expressando o cumprimento de cada uma das exigncias acima; b) ser aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa que referenda a investigao;

72

c) ser assinado ou identificado por impresso dactiloscpica, por todos e cada um dos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e d) ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu representante legal e uma arquivada pelo pesquisador. Res. 196/96 item IV.3: c) nos casos em que seja impossvel registrar o consentimento livre e esclarecido, tal fato deve ser devidamente documentado, com explicao das causas da impossibilidade, e parecer do Comit de tica em Pesquisa. Casos especiais de consentimento:Pacientes menores de 16 anos dever ser dado por um dos pais ou, na inexistncia destes, pelo parente mais prximo ou responsvel legal; Paciente maior de 16 e menor de 18 anos com a assistncia de um dos pais ou responsvel;Paciente e/ou responsvel analfabeto o presente documento dever ser lido em voz alta para o paciente e seu responsvel na presena de duas testemunhas, que firmaro tambm o documento;Paciente deficiente mental incapaz de manifestao de vontade suprimento necessrio da manifestao de vontade por seu representante legal.

73

ANEXO 5

Exemplos de FOLHAS DE APROVAO: BANCA E DE RELATOR

74

Folha de aprovao NOME DO AUTOR

TTULO DO TRABALHO

Data de Aprovao:

___________________ NOME DO ORIENTADOR INSTITUIO ___________________ NOME DO 1 ASSISTENTE INSTITUIO ___________________ NOME DO 2 ASSISTENTE INSTITUIO

CENTRO UNIVERSITRIO DA FUNDAO DE ENSINO OCTVIO BASTOS SO JOO DA BOA VISTA, SP, 2009

75

NOME DO AUTOR

TTULO DO TRABALHO

Data de Aprovao:

___________________ NOME DO ORIENTADOR INSTITUIO ___________________ NOME DO RELATOR INSTITUIO

CENTRO UNIVERSITRIO DA FUNDAO DE ENSINO OCTVIO BASTOS SO JOO DA BOA VISTA, SP, 2009

76

ANEXO 6

Chamada de Rodap para no identificao da Instituio e/ou do sujeito de pesquisa, como medida de preservao da identidade institucional ou do sujeito3

O nome da Instituio e / ou Sujeito da pesquisa foi modificado a fim de preservar a identidade institucional e do sujeito.

3

77

DECLARAO DE ORIGINALIDADE DO TCCNome:__________________________________________________________________ Curso: PEDAGOGIA Srie: ___________ RA: _________

RG: ___________________ CPF/MF:___________________________ Estado Civil: ______________ Profisso: ________________________ Endereo: ______________________________________________________________ CEP.:__________________Municpio:_________________________________UF: _____ Pelo presente instrumento particular, declaro para os devidos fins, que o Trabalho de Concluso de Curso intitulado______________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______que entreguei ao final do CURSO DE PEDAGOGIA, constitui uma obra original, sendo certo que todas as citaes utilizadas no referido trabalho, fazem referncia aos autores das obras originais nos exatos termos da Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Declaro ainda, que estou ciente que na hiptese de ter cometido qualquer ato que infrinja os Direitos dos Autores das obras utilizadas em meu Trabalho de Concluso de Curso, sejam eles morais ou patrimoniais, poder ocasionar a tomada de medidas judiciais cabveis espcie pelo ofendido, em especial as previstas na Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 e no artigo 184, 1. e 2. do Cdigo Penal. E por ser a expresso da verdade os termos articulados na presente declarao, assino o presente, juntamente com duas testemunhas abaixo qualificadas, para que produza seus efeitos legais.

So Joo da Boa Vista,______________ de________________ de 2009.

___________________________________ RG n. CPF (MF) n. Testemunha: Nome: _____________________________________________ Assinatura: CPF n. _____________________________________

78

GLOSSRIO

Palavras utilizadas em pesquisa

Agradecimento: a manifestao de gratido do autor da pesquisa s pessoas ou organismos de financiamento, etc. que colaboraram no seu trabalho. Deve ter a caracterstica de ser curto e objetivo. Aconselha-se no agradecer a animais ou objetos inanimados. Amostra: uma parcela significativa do universo pesquisado ou de coleta de dados. Anlise: o trabalho de avaliao dos dados recolhidos. Sem ela no h relatrio de pesquisa. Anexo: uma parte opcional de um relatrio de pesquisa. Nele deve constar o material que contribui para melhor esclarecer o texto do relatrio de pesquisa.

Apndice: Para alguns autores, o mesmo que anexo.

Bibliografia: a lista de obras recomendadas pelo autor do trabalho de pesquisa sobre o tema de seu trabalho. Capa: Serve para proteger o trabalho e dela deve constar o nome do autor, o ttulo do trabalho, o local e a instituio onde a pesquisa foi realizada, e o ano. Captulo: uma das partes da diviso do relatrio de pesquisa, lembrando que o primeiro captulo ser a Introduo e o ltimo as Concluses do autor. Entre eles desenvolvido o texto da pesquisa. Cincia: um conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado campo de estudo ou objeto, conquistados atravs de mtodos79

prprios de coleta de informao. Para Cervo e Bervian (2002, p. 10), cincia a busca constante de explicaes e de solues, de reviso e de reavaliao de seus resultados, apesar de sua falibilidade e de seus limites. Citao: quando se transcreve ou se refere o que um outro autor escreveu.

Coleta de Dados: a fase da pesquisa em que se renem dados atravs de tcnicas especficas. Concluso: a parte final do trabalho onde o autor se coloca com liberdade cientfica, avaliando os resultados obtidos, propondo solues e aplicaes prticas. Conhecimento Cientfico: Pode ser definido como conhecimento racional e sistemtico da realidade. Sua origem est nos procedimentos de verificao, baseados na metodologia cientfica. At a Renascena, o conhecimento cientfico era entendido como um resultado exato e verificvel da demonstrao e da experimentao. Atualmente, o conhecimento cientfico no considerado como algo pronto, acabado ou definitivo (Cervo e Bervian, 2002, p. 9), mas como busca e reviso constantes dos conhecimentos existentes.

Conhecimento Emprico (ou conhecimento vulgar): o conhecimento obtido ao acaso, aps inmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido atravs de aes no planejadas. Conhecimento Filosfico: fruto do raciocnio e da reflexo humana. o conhecimento especulativo sobre fenmenos. Busca dar sentido aos fenmenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da cincia. Conhecimento Teolgico: Conhecimento revelado pela f divina ou crena religiosa. No pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formao moral e das crenas de cada indivduo.

80

Corpo do Texto: o desenvolvimento do tema pesquisado, dividido em partes, captulos ou itens, excluindo-se a Introduo e a Concluso. Cronograma: o planejamento das atividades da pesquisa, descrito na Metodologia, dentro de um espao pr-determinado de tempo. Normalmente demonstrado atravs de um grfico ou tabela. Dedicatria: Parte opcional que abre o trabalho homenageando afetivamente algum indivduo, grupos de pessoas ou outras instncias. Aconselha-se no dedicar o trabalho a entes no-humanos. Deduo: Tipo de raciocnio baseado em algumas proposies ou resultados de experincias. Dissertao: o resultado escrito de um trabalho de pesquisa, com aprofundamento superior a uma monografia, para obteno do grau de Mestre, por exigncia do Parecer 977/65 do ento Conselho Federal de Educao. Entrevista: um tipo de instrumento de pesquisa utilizado na fase de coleta de dados, com os contedos do informante sendo registrados pelo pesquisador ou seu auxiliar. Experimento: Situao provocada com o objetivo de observar a reao de determinado fenmeno a fim de verificar as hipteses. De acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 29), a idia geral do experimento a seguinte: consistindo a hiptese, essencialmente, a respeito de estabelecer uma relao de causa e efeito ou de antecedente e conseqente entre dois fenmenos, trata-se de descobrir se realmente B (suposto efeito ou conseqente) varia cada vez que se faz variar A (suposta causa ou antecedente) e se varia nas mesmas propores. Fichamento: So as anotaes de coletas de dados registradas em fichas para posterior consulta. Folha de Rosto: a folha seguinte capa e deve conter as mesmas

81

informaes contidas na Capa e as informaes essenciais da origem do trabalho. Glossrio: So as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo leitor, acompanhadas de definio. Grfico: a representao grfica das escalas quantitativas recolhidas durante o trabalho de pesquisa. Hiptese: a suposio de uma resposta para o problema formulado em relao ao tema. A Hiptese pode ser confi