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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense IFC Campus Sombrio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS SOMBRIO MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO- CIENTÍFICOS (Baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT) Comissão de elaboração: Profa. Maria Emília Martins da Silva Prof. Fernando José Garbuio Prof. Daniel Fernando Anderle Profa. Rosemary de F. de A. Domingos Santa Rosa do Sul (SC) 2012

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CATARINENSE – CAMPUS SOMBRIO

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO-

CIENTÍFICOS

(Baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT)

Comissão de elaboração:

Profa. Maria Emília Martins da Silva

Prof. Fernando José Garbuio

Prof. Daniel Fernando Anderle

Profa. Rosemary de F. de A. Domingos

Santa Rosa do Sul (SC)

2012

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FICHA CATALOGRÁFICA

Este documento foi atualizado para incorporação das alterações referentes à

apresentação de trabalhos acadêmicos contidas na terceira edição da NBR 14.724,

de abril de 2011.

M294 Manual de Trabalhos acadêmico-científicos: baseado nas normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT / Maria Emília Martins da Silva [et al]. –

Santa Rosa do Sul: Instituto Federal Catarinense – Sombrio, 2012.

66 p.il

Demais autores: Fernando José Garbuio, Daniel Fernando Anderle, Rosemary

de F. de A. Domingos.

1. Normalização. I. Silva, Maria Emília Martins da. II. Garbuio, Fernando José.

III. Anderle, Daniel Fernandes. IV Domingos, Rosemary de F. de A. V. Título.

CDD: 001.42

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APRESENTAÇÃO

Prezado Estudante;

A normalização de documentos técnicos tem por objetivo a organização

sistemática dos conteúdos abordados nos trabalhos acadêmico-científicos, bem

como a padronização da estrutura gráfica a ser apresentada ao leitor.

Torna-se fundamental a comunicação coesa e objetiva na elaboração de

trabalhos acadêmico-científicos no âmbito de uma Instituição de Ensino, onde a

transmissão de conhecimentos deve seguir a padronização brasileira adotada pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Portanto, o objetivo aqui é a) discutir e apresentar metodologias necessárias

para a elaboração de projetos técnicos e científicos, artigos, relatórios de estágio,

painéis, etc.; buscando uma uniformização e b) orientá-lo para a redação do

trabalho, através do exercício da leitura e produção escrita, que avança

gradativamente por meio do conhecimento acumulado.

Completam o documento as normas para elaboração de citações, referências,

estrutura e apresentação de trabalhos acadêmico-científicos, tendo como orientação

a NBR 14.724, edição de abril de 2011.

Para isso, contaremos com o auxílio deste material como fonte de consulta

permanente para os trabalhos acadêmico-científicos realizados por discentes e

docentes do Instituto Federal Catarinense – Campus Sombrio.

A Comissão

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SUMÁRIO

1 ESTILO DO TEXTO ............................................................................................... 08

1.1 Impessoalidade .................................................................................................. 08

1.2 Objetividade ....................................................................................................... 08

1.3 Clareza ................................................................................................................ 08

1.4 Precisão .............................................................................................................. 09

1.5 Coerência ............................................................................................................ 09

1.6 Concisão ............................................................................................................ 09

1.7 Simplicidade ...................................................................................................... 10

1.8 Coesão ............................................................................................................... 10

2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS .... 12

2.1 Formato ............................................................................................................... 12

2.2 Margens e espaçamento ................................................................................... 12

2.3 Títulos e indicativos numéricos ....................................................................... 13

2.3.1 Indicativos de seção (Elementos textuais) ....................................................... 13

2.3.2 Títulos sem indicativo numérico (Elementos pré e pós-textuais) ...................... 13

2.3.3 Elementos sem título e sem indicativo numérico .............................................. 13

2.4 Paginação .......................................................................................................... 14

2.5 Parágrafo ............................................................................................................ 14

2.6 Numeração progressiva .................................................................................... 14

2.7 Citações ............................................................................................................. 16

2.8 Siglas .................................................................................................................. 16

2.9 Equações e fórmulas ........................................................................................ 16

2.10 Ilustrações ....................................................................................................... 16

2.11 Tabelas ............................................................................................................. 18

3 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS ........................... 23

3.1 Elementos pré-textuais ...................................................................................... 23

3.1.1 Capa ................................................................................................................. 23

3.1.2 Lombada .......................................................................................................... 23

3.1.3 Folha de rosto .................................................................................................. 24

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3.1.4 Errata................................................................................................................ 24

3.1.5 Folha de aprovação .......................................................................................... 25

3.1.6 Dedicatória ....................................................................................................... 25

3.1.7 Agradecimentos ............................................................................................... 26

3.1.8 Epígrafe ............................................................................................................ 26

3.1.9 Resumo na língua vernácula ............................................................................ 26

3.1.10 Resumo em língua estrangeira ...................................................................... 27

3.1.11 Lista de ilustrações ........................................................................................ 27

3.1.12 Lista de tabelas .............................................................................................. 27

3.1.13 Lista de abreviaturas e siglas ......................................................................... 28

3.1.14 Lista de símbolos ........................................................................................... 28

3.1.15 Sumário .......................................................................................................... 28

3.2 Elementos textuais ............................................................................................ 29

3.3 Elementos pós-textuais .................................................................................... 30

3.3.1 Referências ...................................................................................................... 30

3.3.2 Glossário .......................................................................................................... 31

3.3.3 Apêndice .......................................................................................................... 31

3.3.4 Anexo ............................................................................................................... 32

3.3.5 Índice ................................................................................................................ 32

4 ELABORAÇÃO DE CITAÇÕES ............................................................................ 34

4.1 Tipos de Citação ................................................................................................ 34

4.1.1 Citação direta, textual ou literal ...................................................................... 34

4.1.2 Citação indireta ou paráfrase .......................................................................... 36

4.1.3 Citação da citação .......................................................................................... 37

4.1.4 Informação verbal ........................................................................................... 38

4.1.5 Recomendações ............................................................................................. 38

5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS ..................................................................... 41

5.1 Localização das referências ............................................................................. 42

5.2 Aspectos gráficos das referências .................................................................. 42

5.3 Regras gerais e modelos para a apresentação de referências ..................... 44

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5.3.1 Monografia no todo .......................................................................................... 44

5.3.2 Monografia no todo em meio eletrônico ........................................................... 45

5.3.3 Parte de monografia ......................................................................................... 45

5.3.4 Parte de monografia em meio eletrônico .......................................................... 46

5.3.5 Publicação periódica como um todo ................................................................. 46

5.3.6 Revista, boletim, etc. ........................................................................................ 47

5.3.7 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc. ..................................................... 47

5.3.8 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc. em meio eletrônico ...................... 48

5.3.9 Artigo e/ou matéria de jornal ............................................................................ 48

5.3.10 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico ........................................... 49

5.3.11 Evento como um todo..................................................................................... 49

5.3.12 Evento como um todo em meio eletrônico ..................................................... 50

5.3.13 Trabalho apresentado em evento ................................................................... 50

5.3.14 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico.................................... 51

5.3.15 Patente ........................................................................................................... 51

5.3.16 Documento jurídico......................................................................................... 51

5.3.17 Documento cartográfico ................................................................................. 52

5.3.18 Documento cartográfico em meio eletrônico .................................................. 53

5.3.19 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico ..................................... 53

5.4 Regras quanto à autoria ................................................................................... 54

5.5 Regras quanto ao título e subtítulo ................................................................. 55

5.6 Regras quanto à edição e editora .................................................................... 56

5.7 Regras quanto ao local ..................................................................................... 57

5.8 Regras quanto à data ........................................................................................ 59

5.9 Regras quanto à paginação .............................................................................. 58

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61

APÊNDICE A – Capa de trabalhos acadêmico-científicos ....................................... 63

APÊNDICE B – Folha de rosto de trabalhos acadêmico-científicos ......................... 64

APÊNDICE C – Folha de aprovação de trabalhos acadêmico-científicos ................ 65

APÊNDICE D – Sumário de trabalhos acadêmico-científicos .................................. 66

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Parte 1

Estilo do texto

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1 ESTILO DO TEXTO1

Os projetos de pesquisa e/ou estudos científicos são elaborados com a

finalidade de serem lidos por professores pesquisadores incumbidos de analisar

suas qualidades e limitações. Espera-se, portanto, que seu estilo seja adequado a

esses propósitos. Embora cada pessoa tenha seu próprio estilo, ao se redigir o

projeto, convém atentar para certas qualidades básicas da redação, que são

apresentadas a seguir.

1.1 Impessoalidade

O projeto/ relatório deve ser impessoal. Orienta-se, para tanto, que seja

redigido na terceira pessoa. Referências pessoais, como “meu projeto”, “meu

estudo”, “minhas considerações” devem ser evitadas. São preferíveis expressões

como “este projeto”, “o presente estudo”. O uso da partícula “se” também é

aconselhável, pois traduz a impessoalidade requerida na redação, como “espera-

se”, “verifica-se”.

1.2 Objetividade

O texto deve ser escrito em linguagem direta, evitando-se que a sequência

seja desviada com considerações irrelevantes. A argumentação deve apoiar-se em

dados e provas e não em considerações e opiniões pessoais. Quando estiver

redigindo o texto com argumentação teórica e empírica, convém utilizar citações de

autores para embasar a ideia e conferir-lhe credibilidade.

1.3 Clareza

1 Informações adaptadas da obra de GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São

Paulo: Atlas, 2010.

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As ideias devem ser apresentadas sem ambiguidade, para não originar

interpretações diversas. Deve-se utilizar vocabulário adequado, sem verbosidade,

sem expressões com duplo sentido e evitar palavras supérfluas, repetições e

detalhes prolixos.

1.4 Precisão

Cada palavra ou expressão deve traduzir com exatidão o que se quer

transmitir no que se refere a registros de observações, medições e análises. As

ciências possuem nomenclatura técnica específica que possibilita conferir precisão

ao texto. O redator do projeto / relatório não pode ignorá-las. Para tanto, deverá

recorrer a dicionários especializados e a outras obras de referência que auxiliem na

obtenção de precisão conceitual.

1.5 Coerência

O texto deve ser elaborado de maneira harmoniosa. Assim, deve-se

dispensar atenção especial à criação de parágrafos. Cada parágrafo deve referir-se

a um único assunto e iniciar-se de preferência com uma frase que contenha a ideia-

núcleo do parágrafo – o tópico frasal. A essa ideia básica associam-se pelo sentido

outras secundárias, mediante outras frases. Atenção também à relação entre os

parágrafos (link de ideias). Mesmo em um parágrafo, é necessário a introdução, o

desenvolvimento e a conclusão do conteúdo apresentado.

1.6 Concisão

O texto deve expressar as ideias com poucas palavras. Convém, portanto,

que cada período (frase) envolva no máximo duas ou três linhas. Períodos longos,

abrangendo várias orações subordinadas, dificultam a compreensão e tornam

pesada a leitura. Não se deve temer a multiplicação de frases, pois, à medida que

isso ocorre, o leitor tem condições de entender o texto sem maiores dificuldades.

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1.7 Simplicidade

Devem ser utilizadas as palavras necessárias. O uso de sinônimos pelo

simples prazer da variedade deve ser evitado. Também se deve evitar o abuso dos

jargões técnicos, que tornam a prosa pomposa, mas aborrecem o leitor. O excesso

de palavras não confere autoridade a ninguém; muitas vezes, constitui artifício para

encobrir a mediocridade.

1.8 Coesão

Convém lembrar que todos os itens desta seção devem ser seguidos sem o

esquecimento de que é necessário que todas as exposições sejam feitas de forma

coesa. Isto é: juntem-se as ideias com precisão, com coerência, com clareza, de

forma concisa e simples sempre prestando atenção ao uso dos conectores (mas,

porém, porque, contudo, outrossim, e, ou, etc.) da concordância e da pontuação,

recursos imprescindíveis para a elaboração de uma boa redação.

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Parte 2

Apresentação gráfica de trabalhos

acadêmico-científicos

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2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

Documento que representa o resultado final de uma pesquisa ou estudo,

devendo expressar conhecimento do assunto escolhido. Deve ser feito sob a

coordenação de um orientador.

O trabalho acadêmico é de responsabilidade do seu autor. Entretanto,

algumas normas gerais devem ser seguidas, como prescreve a NBR 14724:2011 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

2.1 Formato

Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores

somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no

formato A4 (21 cm × 29,7 cm).

Os elementos pré-textuais devem iniciar na frente da folha, com exceção dos

dados internacionais de catalogação na publicação que devem vir no verso da folha

de rosto.

A fonte tamanho 12 deverá ser utilizada para todo o trabalho, inclusive capa,

excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados

internacionais de catalogação na publicação, legendas e fontes das ilustrações e

das tabelas, que devem ser em tamanho menor (10 ou 11) e uniforme.

2.2 Margens e espaçamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas, com exceção

das citações longas (com mais de três linhas), notas de rodapé, referências,

legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da

instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados em

espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si

por um espaço simples em branco.

As margens devem ser: esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2

cm.

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Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o

nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da

mancha gráfica para a margem direita (entre 6 e 7 cm).

As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando

separadas do texto por um espaço simples entre as linhas e por filete de 5 cm, a

partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da

mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.

2.3 Títulos e indicativos numéricos

2.3.1 Indicativos de seção (Elementos textuais)

O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu

título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das

seções primárias devem começar na parte superior da página e ser separados do

texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os

títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os

sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha

devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira

palavra do título.

2.3.2 Títulos sem indicativo numérico (Elementos pré e pós-textuais)

Os títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de

ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,

referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados e

negrito.

2.3.3 Elementos sem título e sem indicativo numérico

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Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a(s)

epígrafe(s).

2.4 Paginação

As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.

Para trabalhos digitados somente na frente, todas as folhas, a partir da folha

de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente a frente. A

numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos

arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o

último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser

mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao

último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser

numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto

principal.

2.5 Parágrafo

Utiliza-se o recuo de parágrafo de 1,25 a 1,27 cm da margem esquerda para

todo o texto. Este é o parágrafo tradicional e formal para os textos técnicos, com

espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.

2.6 Numeração progressiva

A numeração progressiva deve ser utilizada para evidenciar a sistematização

do conteúdo do trabalho. Destacam-se gradativamente os títulos das seções,

utilizando-se os recursos de negrito, grifo e redondo, caixa alta ou versal, no sumário

e, de forma idêntica, no texto. A numeração é alinhada à esquerda. Recomenda-

se não subdividir demasiadamente as seções, a fim de que a clareza e a concisão

do texto não sejam comprometidas.

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EXEMPLO:

Seção primária: compõe-se do título principal. (Utilizam-se caixa alta e

negrito).

1 INTRODUÇÃO

Seção secundária: compõe-se do subtítulo. (Utilizam-se apenas as iniciais

em maiúscula e negrito).

1.1 Justificativa

Seção terciária: compõe-se do subtítulo inerente à seção secundária.

(Utilizam-se apenas as iniciais em maiúscula e não se usa negrito).

1.1.1 Objetivos

Havendo necessidade de enumerar diversos assuntos ou itens, no interior de

uma seção, sem que haja necessidade de intitulá-los, usam-se alíneas.

As alíneas, com exceção da última, terminam em ponto-e-vírgula. Dispõem-se

as alíneas na sequência de um texto (que termina em dois pontos) do seguinte

modo:

a) ordenam-se as alíneas alfabeticamente;

b) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;

c) o texto de cada alínea inicia com letra minúscula e termina com ponto e

vírgula, exceto a última que termina em ponto;

d) a segunda e demais linhas do texto da alínea começam abaixo da primeira

letra da primeira linha.

Quando for necessário dividir a alínea em subalíneas, estas devem começar

com um hífen, colocado sob a primeira letra do texto da alínea e dele separadas por

um espaço; as demais linhas da subalínea iniciam igualmente abaixo da primeira

letra.

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2.7 Citações

Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. Apresentadas

conforme a ABNT NBR 10520, na parte 4 deste manual.

2.8 Siglas

Conjunto de letras iniciais de um vocábulo e/ou números que representa um

determinado nome. A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser

indicada entre parênteses, precedida do nome completo.

EXEMPLO

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Instituto Nacional de Seguro Social (INSS)

2.9 Equações e fórmulas

Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário,

numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na

sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte

seus elementos (expoentes, índices, entre outros).

EXEMPLO

x² + y² = z² (1)

(x² + y²)/5 = n (2)

2.10 Ilustrações

As ilustrações abrangem desenhos, gráficos, esquemas, quadros,

organogramas, fluxogramas, mapas, fotos, figuras, dentre outros. Têm por objetivo

possibilitar a transmissão de dados e informações de modo mais atraente; porém,

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devem estar diretamente relacionadas com o conteúdo da informação, pois, do

contrário, não contribuirão para a análise.

Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte

superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,

fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem,

dentre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em

algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte

inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja

produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à

sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o

mais próximo possível do trecho a que se refere.

MODELO de Ilustração Gráfico:

Gráfico 1 - Movimento de turistas em Itapema - SC (2000-2007).

Fonte: SANTUR, 2007.

Movimento de Turistas em Itapema (2000-2007)

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Nacionais

Estrangeiros

Total

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MODELO de Ilustração Quadro:

Quadro 07 - Relação das competências empreendedoras, autores e abordagem de Spencer e Spencer e Cooley.

AUTOR PRINCIPAIS

COMPETÊNCIAS

COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS Spencer e Spencer

(1993) e Cooley (1990)

Mill (1848) Tolerância ao risco Correr riscos calculados, busca de informações

Weber (1917) Origem da autoridade formal -

Schumpeter (1928, 1934, 1942, 1949, 1967, 1982)

Inovação, iniciativa, sonho, criatividade, energia, realização pessoal, poder, mudança

Busca de oportunidades e iniciativa, persistência, comprometimento, persuasão e rede de contatos,independência e autoconfiança

Fonte: Lenzi, 2008, p.53.

2.11 Tabelas

As tabelas servem para descrever dados e informações relevantes para o

estudo ou ilustrar o conteúdo em desenvolvimento. As tabelas apresentam

informações tratadas estatisticamente e seguem as orientações da Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1993), sintetizadas a seguir.

As tabelas têm numeração independente e consecutiva e a sua identificação

(título) é colocada na parte superior (topo), precedida da palavra Tabela e de seu

número de ordem em algarismos arábicos. O título indica a natureza e as

abrangências geográfica e temporal dos dados numéricos; tais indicações devem

ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma clara e concisa. O cabeçalho da

tabela indica o conteúdo das colunas com palavras ou notações claras e concisas,

preferencialmente sem abreviações.

A indicação da(s) fonte(s) das informações contidas em uma tabela e notas

eventuais aparecem em seu rodapé, após o fio de fechamento.

A tabela, quanto à sua localização e apresentação gráfica, deve:

a) estar inserida o mais próximo possível do trecho do texto a que se refere;

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b) ter moldura para estruturar os dados numéricos e termos necessários a sua

compreensão. A moldura compreende, no mínimo, três traços horizontais

paralelos: o primeiro separa o topo, o segundo, o espaço do cabeçalho e o

terceiro, o rodapé.

A tabela não deve ter traços verticais delimitadores à direita e à esquerda;

c) ocupar, preferencialmente, uma única página. Quando não couber em uma

folha, a tabela deve ser apresentada em duas ou mais partes (IBGE, 1993,

p. 28):

- se tiver poucas colunas, pode ser apresentada em duas partes, lado a lado,

com um traço vertical duplo separando as partes e repetindo-se o

cabeçalho;

- se ultrapassar o tamanho da página em número de colunas e tiver poucas

linhas, pode ser apresentada em duas ou mais partes, uma abaixo da

outra, na mesma página, repetindo-se o cabeçalho das colunas indicadoras

e os indicadores de linha;

- cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o

cabeçalho da parte;

- cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua para a

primeira, conclusão para a última e continuação para as demais;

- cada página deve ter colunas indicadoras e seus respectivos cabeçalhos;

- o traço horizontal da moldura que separa o rodapé deve ser apresentado

somente na página que contenha a última linha da tabela;

- o conteúdo do rodapé deve ser apresentado na página de conclusão.

Quanto à disposição das informações, também é preciso seguir alguns

critérios:

a) não se deve deixar “casas” vazias em uma tabela; para tanto existem

símbolos estabelecidos por convenção internacional;

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Símbolo Significado Correspondente

- - quando, pela natureza do fenômeno, o

dado não existir;

Z - quando o dado for rigorosamente zero

... - quando não se dispuser do dado

/ ou - - quando os dados anteriores ao símbolo

não forem comparáveis aos posteriores

X - quando o dado for omitido para evitar a

individualidade da informação.

b) a fonte da tabela indica a origem ou a instituição responsável pelo

fornecimento ou elaboração dos dados e informações nela contidos; a

palavra ‘fonte’ deve ser colocada após o traço inferior da tabela,

alinhando-se à margem esquerda da primeira coluna; quando os dados se

originarem de diversas fontes, os nomes ou siglas são separados por

vírgula;

c) em caso da fonte tratar-se de pessoa física, responsável pelos dados

levantados e apresentados, utiliza-se como fonte o autor; quando as

tabelas são elaboradas com base em fontes que constituem documentos

do próprio autor do trabalho (apresentação dos dados, por exemplo), a

partir de pesquisa de campo (com o uso de questionários, entrevistas ou

observação), podem ser utilizadas como fonte as seguintes expressões:

‘pesquisa de campo’, ‘formulários preenchidos’, ‘entrevistas realizadas’,

‘questionários aplicados’, ‘observação direta’, conforme o caso.

As tabelas de uma publicação devem apresentar uniformidade gráfica nos

corpos e tipos de letras e números, no uso de maiúsculas e nos sinais gráficos

utilizados.

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MODELO de Tabela:

Tabela 3 - Principais atrativos turísticos procurados por turistas que visitam Itapema.

Atrativo Procurado 2005 2006 2007

--------------------------------------%-----------------------------------

Atrativos naturais 85,79 78,05 81,84 Visita a amigos/parentes 10,92 18,31 9,22 Atrativos histórico - culturais 1,51 1,82 7,85 Eventos 1,22 1,28 0,91 Tratamento de saúde 0,47 0,18 - Manifestações populares 0,09 0,36 0,18 TOTAL 100 100 100

Fonte: SANTUR, 2007.

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Parte 3

Estrutura de trabalhos acadêmico-

científicos

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3 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

3.1 Elementos pré-textuais

3.1.1 Capa

Elemento obrigatório. É a cobertura externa do trabalho com as informações

indispensáveis à sua identificação (Apêndice A). As informações são apresentadas

na seguinte ordem:

a) nome da instituição (opcional);

b) nome do autor;

c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e

possibilitando a indexação e recuperação da informação;

d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a

sua subordinação ao título;

e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a

especificação do respectivo volume;

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

NOTA: No caso de cidades homônimas, recomenda-se o acréscimo da sigla da

unidade da federação.

g) ano de depósito (da entrega – 4 dígitos).

3.1.2 Lombada

Lombada (opcional): é a parte lateral da capa que reúne as folhas do trabalho,

onde constam:

a) nome do autor;

b) título do trabalho;

c) identificação de volume se for o caso.

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3.1.3 Folha de rosto

Elemento obrigatório. Devem ser apresentados, em sequencia, os seguintes

elementos (Apêndice B):

a) nome do autor do trabalho;

b) título principal do trabalho (claro, preciso, com a identificação do conteúdo

que permita a indexação);

c) subtítulo (se houver; sua subordinação ao título principal é demonstrada

pelos dois pontos que o precedem);

d) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada folha de

rosto a especificação do respectivo volume;

e) nota contendo a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de

conclusão de curso, etc.) e o seu objetivo (por exemplo: para aprovação

em disciplina, obtenção de determinado grau, etc.); nome da instituição a

que é submetido; área de concentração;

f) nome do orientador e do co-orientador (se houver);

g) local (cidade) da instituição;

h) ano de entrega (4 dígitos).

3.1.4 Errata

Consiste em lista das folhas e linhas onde há erros, com as respectivas

correções. Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto,

constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel

avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso.

EXEMPLO

ERRATA FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma

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rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

Folha Linha Onde se lê Leia-se

16 10 auto-clavado autoclavado

3.1.5 Folha de aprovação

Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída

pelos seguintes elementos (Apêndice C):

a) nome do autor trabalho;

b) título do trabalho e subtítulo (se houver);

c) texto contendo a natureza, objetivo e nome da instituição a que é

submetido;

d) área de concentração;

e) data de aprovação;

f) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e

instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas são

colocadas após a aprovação do trabalho.

NOTA: “Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o

nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da

mancha gráfica para a margem direita.” (NBR 14724: 2011, p. 10).

3.1.6 Dedicatória

Texto em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. Elemento

opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação. A dedicatória deve ser

localizada na parte inferior direita da folha.

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3.1.7 Agradecimentos

Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram

de maneira relevante à elaboração do trabalho. Elemento opcional. Aparecem em

folha separada, após a dedicatória e devem se limitar ao estritamente necessário.

3.1.8 Epígrafe

Consiste na transcrição de uma frase, pensamento, ditado ou parte de um

texto que o autor deseja destacar, por considerar significativo e inspirador em

relação ao seu trabalho. A autoria da mensagem deve ser apresentada do lado

direito, abaixo do texto, fora de parênteses. Elemento opcional. Elaborada conforme

a ABNT NBR 10520. Deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também

constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias.

3.1.9 Resumo na língua vernácula

Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma

visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. Elemento

obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028. O resumo deve ressaltar o

objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. Deve ser

composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração

de tópicos.

Recomenda-se o uso de parágrafo único. Deve-se usar o verbo na voz ativa e

na terceira pessoa do singular. As palavras-chave devem figurar logo abaixo do

resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave, separadas entre si por ponto e

finalizadas também por ponto.

A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do

documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento

(memória, estudo de caso, análise da situação etc.).

Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

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a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e

outros) e relatórios técnico-científicos;

b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

3.1.10 Resumo em língua estrangeira

Versão do resumo para idioma de divulgação internacional. Elemento

obrigatório. O resumo na língua estrangeira segue a mesma configuração do resumo

em língua vernácula.

3.1.11 Lista de ilustrações

Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,

com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo

número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista

própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,

gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). Recomenda-se

a utilização de lista própria para no mínimo três ilustrações do mesmo tipo.

EXEMPLO

Quadro 1 - Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para

antropometristas iniciantes e experientes no Estado de São Paulo 5. ...................... 12

3.1.12 Lista de tabelas

Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,

com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo

número da folha ou página. Recomenda-se a utilização de lista de tabela para no

mínimo três tabelas apresentadas no texto.

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EXEMPLO

Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de

2009 a abril de 2010. ................................................................................................ 18

3.1.13 Lista de abreviaturas e siglas

Conjunto de letras iniciais de um vocábulo e/ou número que representa um

determinado nome. Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das

abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria

para cada tipo.

EXEMPLO

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

Fil.: Filosofia

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

3.1.14 Lista de símbolos

Sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. Elemento opcional.

Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.

EXEMPLO

dab: Distância euclidiana

O(n): Ordem de um algoritmo

3.1.15 Sumário

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Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027. Enumeração

das divisões, seções e outras partes de uma publicação devem figurar na mesma

ordem e grafia em que aparecem no texto (elementos textuais e pós-textuais)

(Apêndice D).

Na elaboração do sumário deve-se observar os seguintes aspectos:

a) o sumário tem o título centralizado, grafado com o mesmo tipo de fonte

utilizado para os capítulos (ou divisões principais do texto, também

denominadas seções primárias);

b) a subordinação dos itens do sumário é destacada usando-se os mesmos

tipos de fonte utilizados no texto;

c) os elementos pré-textuais não devem aparecer no sumário;

d) os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser

alinhados à esquerda;

e) para a paginação pode-se utilizar o número da primeira página (ex.: 32); ou

os números das páginas inicial e final, separados por hífen (ex.: 32-49).

O sumário é o último dos elementos pré-textuais; está localizado, portanto,

na(s) página(s) que antecede(m) imediatamente o texto. Se o trabalho compreender

mais de um volume, o sumário de toda a obra deve ser incluído em todos os

volumes, de modo que a consulta a qualquer dos volumes permita o conhecimento

do conteúdo todo.

3.2 Elementos textuais2

Os elementos textuais são constituídos de uma parte introdutória, na qual

devem ser expostos o assunto do projeto, o problema a ser abordado, as hipóteses

(quando houver), os objetivos a serem atingidos e a justificativa. Além desses, o

referencial teórico, que dará sustentação à pesquisa, à metodologia a ser utilizada,

assim como aos recursos e cronograma necessários à sua execução.

2 Informações retiradas da obra de GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.

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A Introdução deve ser clara, resumida e objetiva e conter todas as

explicações iniciais do trabalho, fazendo com que o leitor tenha uma compreensão

precisa do assunto. Deve apresentar, ainda, o tema do projeto e o problema de

pesquisa.

Os Objetivos da pesquisa ou do estudo devem ser apresentados de forma

clara e precisa, e podem fazer parte da introdução ou estarem em um capítulo a

parte.

Cabe ainda na introdução apresentar a justificativa da pesquisa, que poderá

incluir os fatores que determinaram a escolha do tema, argumentos relativos à

importância da pesquisa para a sociedade, etc.

A Fundamentação teórica é outra etapa de um projeto de cunho acadêmico-

científico, na qual o autor deve contextualizar teoricamente o assunto estudado, bem

como apresentar o estágio atual de conhecimento acerca da questão. Vale ressaltar

que a fundamentação teórica não é constituída apenas por referências ou sínteses

do relato de estudos, mas por discussão crítica das obras citadas, utilizando-se de

citações de autores.

Outra seção imprescindível é a Metodologia (Material e Métodos) adotada na

realização da pesquisa. Algumas informações nessa etapa são fundamentais, como:

tipo de pesquisa; população e amostra; coleta de dados; e análise dos dados ou

discussão.

Outras etapas ficam a critério do autor em concordância com seu orientador.

E por fim, as Considerações Finais, que fecham o assunto estudado, podendo

demonstrar argumentos para continuidade da pesquisa e novas discussões.

3.3 Elementos pós-textuais

3.3.1 Referências

Elemento obrigatório. Constitui o conjunto padronizado de elementos

descritivos, extraídos de um documento, possibilitando sua identificação individual.

Nos trabalhos acadêmico-científicos, a listagem de referências deve identificar as

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fontes/ documentos mencionados (referidos) no texto, como também aquelas

consultadas para o desenvolvimento da pesquisa. As orientações para sua

elaboração constam na NBR 6023:2002 da ABNT e na parte 5 deste manual.

3.3.2 Glossário

Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido

obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Elemento

opcional. Elaborado em ordem alfabética.

EXEMPLO

Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas

tranquilas.

Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena.

3.3.3 Apêndice

Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar sua

argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Elemento opcional.

Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas

consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas

dobradas na identificação dos apêndices quando esgotadas as letras do alfabeto.

EXEMPLO

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias.

3.3.4 Anexo

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Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de comprovação,

fundamentação e ilustração. Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra

ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo

título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos anexos quando

esgotadas as letras do alfabeto.

EXEMPLO

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes

nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)

3.3.5 Índice

Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que

localiza e remete para as informações contidas no texto. Elemento opcional.

Elaborado conforme a ABNT NBR 6034.

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Parte 4

Elaboração de citações

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4 ELABORAÇÃO DE CITAÇÕES

São as descrições (conteúdos ou informações) contidas em um texto

extraídas de uma outra fonte. São utilizadas para sustentar, teórica e

empiricamente3, o trabalho apresentado. As citações podem ser diretas, indiretas ou

citação de citação; sua elaboração deve seguir as orientações da norma NBR

10520:2002 – Informação e Documentação; Citações em Documentos;

Apresentação, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Pode-se

afirmar que todo trabalho acadêmico ou técnico de caráter científico sempre

apresenta citações.

Usam-se citações quando se transcrevem trechos de alguma obra ou se

utilizam informações já publicadas, com o propósito de esclarecer ou complementar

as ideias que estão sendo expostas. Assim, as citações tanto podem ser usadas

com o objetivo de reforçar argumentos como para expor posições contrárias àquelas

que estão sendo defendidas.

Em trabalhos técnico-científicos exige-se rigor na aplicação das formas de

citação, diferentemente de textos literários, nos quais é permitida uma apresentação

mais livre.

REGRAS GERAIS: Para identificação de fonte da citação, apresenta-se o nome do

autor, seguido pela data de publicação da obra e número da página.

4.1 Tipos de Citação

4.1.1 Citação direta, textual ou literal

É aquela em que se reproduz no texto a ideia original da obra que está sendo

consultada. Quando se trata de citações curtas (até três linhas), são inseridas no

texto, como nos exemplos seguintes:

3 É o conhecimento que adquirimos no decorrer do dia. É feito por meio de tentativas e erros num

agrupamento de ideias. É caracterizada pelo senso comum, pela forma espontânea e direta de entendermos. O conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica e esta também não tem importância. O fato é que se sabe e pronto, não precisa ter um motivo de ser.

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EXEMPLO 1:

Ao escolher e delimitar o tema de pesquisa o mestrando deve ter presente

que “quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais segurança se trabalha.”

(ECO, 1988, p.10).

EXEMPLO 2:

Ao escolher e delimitar o tema de pesquisa o mestrando deve atentar para o

que diz Eco (1988, p.10): “quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais

segurança se trabalha.”

NOTA:

1): de acordo com a NBR 10520:2002, a indicação da página é obrigatória para

citação direta.

2): no primeiro exemplo, a entrada – no caso, o nome do autor – deve ser grafado

com letras maiúsculas; no segundo exemplo, o nome do autor faz parte da frase,

sendo grafado com iniciais maiúsculas e restantes minúsculas (NBR 10520:2002).

Vale ressaltar, também, que o uso do ponto final após as citações deve atender às

regras gramaticais.

As citações diretas longas (aquelas com mais de três linhas) devem constituir

um parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, fonte e

espaçamento interlinear menores, sem emprego de aspas, como nos exemplos

que seguem:

EXEMPLO 3:

Marconi e Lakatos (2001, p.102) apresentam algumas orientações relativas à

elaboração do projeto de pesquisa. Dentre elas, destaca-se a identificação do tema

a ser estudado, que é reconhecido como:

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[...] o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Pode ter sido sugerido pela entidade responsável pela parte financeira, portanto, ‘encomendado’, o que não lhe tira o caráter científico, desde que não interfira no desenrolar da pesquisa; ou seja, se ‘encaixar` em temas muito amplos,determinados por uma entidade que se dispõe a financiar pesquisas e que promove uma concorrência entre pesquisadores, distribuindo a verba de que dispõe entre os que apresentam os melhores projetos.

EXEMPLO 4:

A passagem para a sociedade do conhecimento elevou o paradoxo, de algo a ser eliminado e evitado, para algo a ser aceito e cultivado. As contradições, as inconsistências, os dilemas, as dualidades, as polaridades, as dicotomias e as oposições não são alheios ao conhecimento, pois o conhecimento em si é formado por dois componentes dicotômicos e aparentemente opostos – isto é, o conhecimento explícito e o conhecimento tácito (NONAKA e TACKEUCHI, 2008, p. 19)

4.1.2 Citação indireta ou paráfrase

Reproduz-se a ideia do autor consultado sem, contudo, transcrevê-la

literalmente, utilizando-se de palavras próprias. É geralmente empregada quando se

pretende apresentar, de modo reduzido ou abreviado, as ideias de um autor sem

recorrer à citação direta. Nesse caso, as aspas ou o itálico não são necessários;

todavia, citar a fonte é indispensável. Nas citações indiretas, a indicação da(s)

página(s) consultada(s) é opcional, conforme a NBR 10520:2002.

EXEMPLO 1:

De acordo com Freitas (1989), a cultura organizacional pode ser identificada e

aprendida por meio de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais,

estórias e mitos, tabus e normas.

EXEMPLO 2:

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A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida por meio de seus

elementos básicos, tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e

normas. Existem diferentes visões e compreensões com relação à cultura

organizacional. O mesmo se dá em função das diferentes construções teóricas

serem resultantes de opções de diferentes pesquisadores, opções estas que

recortam a realidade, detendo-se em aspectos específicos. (FREITAS, 1989).

4.1.3 Citação da citação

Consiste na reprodução de informação já citada por outro autor.

A indicação da fonte de uma citação de citação pode ser apresentada na

forma textual ou após a descrição da ideia. Esta ideia, por sua vez, pode ser

expressa como citação direta ou indireta. Para explicar que o autor da ideia original

é citado por um outro autor/obra que se está consultando, usa-se a expressão

latina apud .

NOTA: O uso do apud: A expressão latina apud cujo significado é citado por,

conforme, segundo, é utilizada quando se faz referência a uma fonte secundária.

NOTA: Nas referências apenas o autor da obra consultada (original) deve ser

mencionado.

EXEMPLO 1:

É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo da

participação da família na divisão do trabalho. A mulher, neste setor, tem uma

participação mais ativa na gestão dos negócios e os filhos um envolvimento precoce

com a operação da empresa da família. (DURAND 1986 apud BERHOEFTB, 1996,

p. 35).

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EXEMPLO 2:

“Educar não é uma arte de introduzir ideias na cabeça das pessoas, mas de

fazer brotar ideias.” (WERNER; BOWER, 1987 apud GIL, 1997, p.31).

Obs.: No exemplo acima, Werner e Bower são os autores da ideia original a que não

se teve acesso e Gil é o autor da obra consultada.

4.1.4 Informação verbal

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,

comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão informação verbal,

mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

EXEMPLO:

No texto

O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação

verbal) 1

No rodapé da página

1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética ,

em Londres, em outubro de 2001.

4.1.5 Recomendações

Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou

destaques, do seguinte modo:

a) supressões [...];

b) interpolações, acréscimos ou comentários [ ];

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

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Quando a citação trouxer texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

O autor e a fonte de todas as citações devem ser claramente reconhecíveis,

assim como as citações devem ser fiéis ao texto. Nesse sentido, após apresentar a

citação, deve-se confrontá-la com o original para evitar erros ou omissões.

Umberto Eco (1988, p.126 apud UNIVALI, 2011) diz claramente: “Citar é

como testemunhar num processo”. Por isso, a referência deve ser exata e precisa,

bem como averiguável por todos.

EXEMPLO:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...]

pode-se julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado” (RAHNER, 1962, v.4, p.

463, tradução nossa).

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Parte 5

Elaboração de referências

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5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

A norma que estabelece os elementos a serem incluídos nas referências é a

NBR 6023:2002

As referências, de acordo a ABNT (2002, p.2), são “o conjunto de elementos

que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou

registrados em diversos tipos de materiais”, utilizados como fonte de consulta e

citados nos trabalhos elaborados.

As informações consultadas podem ter origem de diversos tipos de fontes,

dependendo da natureza do trabalho, como: livros, artigos de publicações científicas

ou especializadas (periódicos), jornais, enciclopédias, dicionários, teses,

dissertações ou monografias, manuais, dentre outros; documentos oficiais, relatórios

técnicos e legislação. Além disso, os trabalhos também podem apresentar

informações cuja fonte são documentos eletrônicos (disquetes, cd-rom, homepage,

e-mail, publicações periódicas online) ou ainda originarem-se de eventos técnico-

científicos, como congressos, seminários, jornadas, etc. Independentemente do tipo

de fonte ou autoria mencionada no trabalho, é obrigatória a sua identificação na lista

das referências.

Os sistemas mais utilizados para apresentação das referências são o

alfabético (ordem alfabética de entrada, também chamado de ‘autor-data’ quando

relacionado à citação) e o numérico (ordem de citação no texto).

A referência é constituída de:

• Elementos essenciais: são as informações indispensáveis à identificação do

documento, tais como autor(es), título, subtítulo, edição, local, editora e data de

publicação.

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REGRAS GERAIS: SOBRENOME do autor, Prenome e outros Sobrenomes (se

houver, abreviado(s) ou não). Título da obra em negrito ou itálico (apenas a primeira

letra em maiúscula, a não ser em casos de nomes próprios). Número da edição (a

partir da segunda edição, se houver). Local (nome da cidade): Editora, ano de

publicação.

• Elementos complementares: são os opcionais que podem ser acrescentados aos

essenciais para melhor caracterizar as publicações referenciadas, tais como:

organizador, volumes, série editorial ou coleção, etc. Alguns elementos

complementares, em determinadas situações, podem se tornar essenciais; é o caso

do nº da edição (edição revista ou ampliada).

NOTA: As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer

sempre aos mesmos princípios; ao optar pela utilização de elementos

complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

5.1 Localização das referências

A referência pode aparecer:

a) no rodapé;

b) no fim de texto ou de capítulo;

c) em lista de referências (ordem alfabética);

d) tecendo resumos, resenhas.

5.2 Aspectos gráficos das referências

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de

forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e

separadas entre si por um espaço simples em branco (NBR 14724:2011).

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O título da obra ou do periódico é sempre grifado com destaque (negrito).

Esta regra não se aplica às obras sem indicação de autoria ou de responsabilidade,

pois, nesse caso, o elemento de entrada é o próprio título, já destacado em letras

maiúsculas na primeira palavra (com exclusão de artigos ou monossílabos).

As referências de uma lista devem seguir sempre os mesmos princípios. Por

exemplo: ao optar pela utilização abreviada do prenome do autor, isso deve ser

adotado em todas as referências daquela lista.

Quanto à pontuação, também deve ser uniforme em todas as referências,

respeitando-se os seguintes padrões:

usa-se ponto após o nome do autor/autores (AGUIAR, João.); após o título;

edição (7.ed.); e no final da referência;

os dois pontos são usados antes do subtítulo, quando este for apresentado na

referência (Pesquisa social: métodos e técnicas); antes da editora (São

Paulo: Atlas); e depois do termo In:;

a vírgula é usada após o sobrenome do autor (ECO, Humberto) e após a

editora. Em caso de referência de periódicos, usa-se vírgula após o título da

revista/periódico; após a cidade onde o periódico é publicado; entre o número

do ano/volume e o número do periódico; após o número do periódico e após

as páginas da revista/periódico (Educação Superior no Brasil, Minas Gerais,

v.3, n.2, p.15-21, set. 1997);

o ponto-e-vírgula, seguido de espaço, é usado para separar os autores

(FLEURY, M.T. L.; FISCHER, R. M.);

o hífen é utilizado entre páginas (p.10-15) e entre datas de fascículos

sequenciais (1998-1999);

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os parênteses são usados para indicar série, grau nas monografias de

conclusão de curso e especialização, teses e dissertações (Mestrado em

Educação); para o título, de forma abreviada (Coord., Org., Comp.), que

caracteriza função na elaboração e/ou responsabilidade sobre a obra (BOSI,

Alfredo (Org.));

as reticências são usadas para indicar supressão de parte de títulos

(Anais...).

5.3 Regras gerais e modelos para a apresentação de referências

5.3.1 Monografia no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.)

e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, dentre outros).

Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e

data de publicação.

EXEMPLOS:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.

MEDDA, Maria Conceição Gobbo. Análise das representações sociais de professores e alunos sobre a avaliação na escola: um caminho construído coletivamente. Dissertação (Mestrado em Psicologia)-PUC/SP, São Paulo. 1995. - nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em

nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o

grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de

aprovação (se houver).

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QUEIROZ, Ana Cristina A. de. A educação da criança surda pela língua de sinais: respeitando a construção de sua identidade. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia)-Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2002.

ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)– Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.

5.3.2 Monografia no todo em meio eletrônico

Inclui os mesmos tipos indicados em 5.3.1, em meio eletrônico (disquetes,

CD-ROM, online, etc.).

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos

monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do

meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são

essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais

< >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento,

precedida da expressão Acesso em:,opcionalmente acrescida dos dados referentes

a hora, minutos e segundos.

EXEMPLOS:

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/ navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002.

5.3.3 Parte de monografia

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es)

e/ou título próprios.

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- Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da

expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No final

da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de

individualizar a parte referenciada.

EXEMPLO:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

5.3.4 Parte de monografia em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de

monografias, de acordo com 5.3.3, acrescidas das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

EXEMPLO:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: _____. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.

5.3.5 Publicação periódica como um todo

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de

jornal, caderno, etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou

fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias

jornalísticas, seções, reportagens etc.). A referência de toda a coleção de um título

de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparados por

livreiros, bibliotecas ou editoras.

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- Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de

início e de encerramento da publicação, se houver.

EXEMPLOS:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-.

5.3.6 Revista, boletim, etc.

Inclui volume, fascículo, números especiais e suplementos, dentre outros,

sem título próprio.

- Os elementos essenciais são: título da publicação, local de publicação,

editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo,

informações de períodos e datas de sua publicação.

EXEMPLOS:

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n.148, 28 jun. 2000.

VEJA. São Paulo: Abril, n.14, 11 abr. 2001.

5.3.7 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc.

Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números

especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas,

recensões, reportagens, resenhas e outros.

- Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria,

título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao

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volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se

tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e

particularidades que identificam a parte (se houver).

EXEMPLOS:

COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

NOGUEIRA, Salvador. Brasileiro cria analisador médico portátil. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 jan. 2002. Caderno Ciência, p.A12.

5.3.8 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc. em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou

matéria de revista, boletim, etc., de acordo com 5.3.7, acrescidas das informações

relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

EXEMPLOS:

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Dataveni@, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.

5.3.9 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas

e outros.

- Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do jornal,

local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal

e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou

parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

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EXEMPLO:

LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

5.3.10 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou

matéria de jornal, de acordo com 5.3.9, acrescidas das informações relativas à

descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se

tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

EXEMPLO:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_ morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

5.3.11 Evento como um todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio

evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações).

- Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano

e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do

documento (anais, atas, tópico temático, etc.), seguido dos dados de local de

publicação, editora e data da publicação.

EXEMPLOS:

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.

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REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997. 5.3.12 Evento como um todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para o evento como

um todo, de acordo com 5.3.11, acrescidas das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

EXEMPLO:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

5.3.13 Trabalho apresentado em evento

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento).

- Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado,

seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se

houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais,

atas, tópico temático, etc.), local, editora, data de publicação e página

inicial e final da parte referenciada.

EXEMPLO:

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

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5.3.14 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos

apresentados em evento, de acordo com 5.3.13, acrescidas das informações

relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

EXEMPLO:

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www. propesq. ufpe.br/ anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

5.3.15 Patente

- Os elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título,

número da patente e datas (do período de registro).

EXEMPLO:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

5.3.16 Documento jurídico

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação

dos textos legais).

a) Legislação - Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os

textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida

provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e

normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria,

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resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular,

decisão administrativa, dentre outros).

- Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso

de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No

caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título,

acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre

parênteses.

EXEMPLOS:

BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

b) Jurisprudência (decisões judiciais) - Compreende súmulas, enunciados,

acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.

- Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título

(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver),

relator, local, data e dados da publicação.

EXEMPLO:

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível no 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

5.3.17 Documento cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, dentre outros. As referências

devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando

necessário.

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- Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de

publicação, designação específica e escala.

EXEMPLO:

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

5.3.18 Documento cartográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para material

cartográfico, de acordo com 5.3.17, acrescidas das informações relativas à

descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se

tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

EXEMPLO:

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed unprovoked shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000. Disponível em: <http://www.flmnh.ufl.edu/ fish/Sharks/ statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em: 15 jan. 2002.

5.3.19 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco

rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas, dentre outros.

- Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão

(se houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras

consultadas online, proceder-se-á conforme 5.3.2.

NOTA: No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à

denominação atribuída ao arquivo.

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EXEMPLO:

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em: <http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002. 5.4 Regras quanto à autoria

- quando há dois ou três autores, mencionam-se todos eles na ordem em que

aparecem na obra, separados por ponto e vírgula, seguido de espaço.

EXEMPLO:

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Sueli. Micropolíticas: cartografias do desejo. 2. ed.

Petrópolis: Vozes, 1986.

- quando há mais de três autores menciona-se apenas o primeiro autor,

acrescentando-se a expressão latina et al. (e outros).

EXEMPLO:

FREIRE, Paulo et al. Vivendo e aprendendo. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

- quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra

(Organizador, Editor, Coordenador, etc.) em coletâneas de vários autores, a entrada

da referência é feita pelo nome do responsável (ou dos responsáveis, se for o caso),

seguido da abreviação, no singular, do tipo de participação, entre parênteses.

EXEMPLOS:

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993. FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. - em caso de publicação assinada por entidade (órgãos governamentais,

associações, empresas, congressos, instituições), esta deve ser indicada como

autor, em letras maiúsculas. Quando a entidade tem uma denominação genérica,

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seu nome é precedido pelo órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à

qual pertence.

EXEMPLOS:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. Relatório de atividades. Florianópolis, 2001. - quando a autoria for desconhecida (por exemplo: artigos de jornal sem autoria

explícita, editoriais, etc.), a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser

usado para substituir o nome do autor desconhecido.

EXEMPLOS:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p. PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 212-213.

- quando se referenciam várias obras do mesmo autor em uma mesma página,

substitui-se o nome do autor das referências subsequentes por um traço sublinear

equivalente a seis espaços, seguido de ponto.

EXEMPLO:

RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento interdisciplinar. São Paulo: Hucitec, 1997.

______. Turismo, modernidade e globalização. São Paulo: Hucitec, 1997.

5.5 Regras quanto ao título e subtítulo

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- o título e subtítulo (se for usado) devem ser apresentados tal como figuram no

documento, separados por dois pontos. Em caso do uso do subtítulo, apenas o título

principal é grifado (negrito ou itálico), sem chegar aos dois pontos.

EXEMPLOS:

PASTRO, Cláudio. Arte sacra. São Paulo: Loyola, 1993. PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343p. - quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o

conteúdo do documento, entre colchetes.

EXEMPLO:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 2., 1989, Salvador. [Trabalhos apresentados]. Brasília: Ministério da Educação, 1989. 5.6 Regras quanto à edição e editora

- a partir da segunda edição, esta deve ser identificada na referência, abreviando-se

os números ordinais e a palavra edição, ambos na língua do documento. Em caso

de informações complementares à edição, os acréscimos devem ser indicados de

forma abreviada.

EXEMPLO:

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.

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- o nome da editora é indicado da forma como se apresenta no documento,

abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designam a natureza

jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

EXEMPLO:

DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 167 p., il. Bibliografia: p.166-167. ISBN 85-224-1256-1. Nota - Na publicação: Editora Atlas. - em caso de haver duas editoras, indicam-se ambas com os respectivos locais

(cidades). Já se forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em

destaque.

EXEMPLO:

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.).História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. - quando não se tem o nome da editora, indica-se a expressão sine nomine

abreviada e entre colchetes [s.n.].

EXEMPLO:

VALENCIA, I. Das mulheres e das flores. Belo Horizonte: [s.n.], 1974.

5.7 Regras quanto ao local

- o local (cidade) deve ser mencionado na referência tal como indicado no

documento. Em caso de haver cidades com o mesmo nome, acrescenta-se a

abreviatura do Estado ou do país.

EXEMPLO:

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Viçosa, AL; Viçosa, MG; Viçosa, RJ

- quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o

mais destacado.

EXEMPLO:

CASTRO, C. de M. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

- quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, deve ser

indicada entre colchetes.

EXEMPLO:

LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994.

- quando o local é desconhecido, deve-se utilizar a expressão sine loco, abreviada e

entre colchetes [S.l.].

EXEMPLO:

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. - quando o local e a editora não puderem ser identificados no documento, utilizam-se

as expressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes.

EXEMPLO:

BELTRÃO III, J. Discursos do pregador. [S.l.: s.n.], 1930.

5.8 Regras quanto à data

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A data é um elemento essencial à referência e, por isso, sempre deve ser

indicada, seja ela de publicação, distribuição, impressão ou apresentação (depósito)

de um trabalho acadêmico. Quando nenhuma dessas datas puder ser determinada,

registra-se uma data aproximada, entre colchetes, conforme as seguintes

indicações:

Um ano ou outro – [1996 ou 1997]

Data provável – [2001?]

Data correta, mas não indicada no documento – [1976]

Uso de intervalos menores de 20 anos – [entre 1970 e 1985]

Data aproximada – [ca. 1950]

Década certa – [196-]

Década provável – [196-?]

Século certo – [18-]

Século provável – [18-?]

- quando em indicações de meses, estes devem aparecer de forma abreviada, no

idioma original da publicação.

maio/dez. 1996.

mar. 1995.

Aug./Sept. 2002.

5.9 Regras quanto à paginação

- quando a publicação não apresentar número de páginas ou se a numeração for

irregular, ao final da referência devem ser indicadas, após o ponto final, as

expressões:

Não paginado. (publicação sem número de páginas)

Paginação irregular. (publicação com paginação irregular)

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Referências

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT NBR 14724

Informação e documentação: trabalhos acadêmicos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,

2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT NBR 6023

Informação e documentação: referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT NBR 10520

Informação e documentação: citações em documentos apresentação. Rio de Janeiro:

ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT NBR 6027

Informação e documentação: sumário - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT NBR 6028

Informação e documentação: resumo - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

FRANÇA, J.L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4.ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Editora UFMG,2000. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ. Pró-reitoria de Ensino. Elaboração de trabalhos acadêmicos científicos [recurso eletrônico]. Itajaí: UNIVALI, 2011. (Cadernos de Ensino – Formação continuada. Ensino Superior).

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Apêndices

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APÊNDICE A – Capa de trabalhos acadêmico-científicos

MODELO

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

NOME COMPLETO DA INSTITUIÇÃO

NOME COMPLETO DO AUTOR

TÍTULO:

subtítulo (se houver)

Local (UF)

Ano

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APÊNDICE B – Folha de rosto de trabalhos acadêmico-científicos

NOME COMPLETO DO AUTOR

TÍTULO:

subtítulo (se houver)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para a obtenção do título de xxxxxxxx, no Curso de xxxxxxx, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Sombrio.

Orientador (a): Prof. Fulano dos Santos

Local (UF)

Ano

[Justificado a direita entre 6 e 7 cm da margem esquerda, espaçamento simples, fonte 12]

MODELO

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

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APÊNDICE C – Folha de aprovação de trabalhos acadêmico-científicos

NOME COMPLETO DO AUTOR

TÍTULO:

subtítulo (se houver)

Esta Produção Técnica-Científica foi julgada adequada para obtenção do título de XXXXXXXXXX e aprovada pelo Curso de XXXXXXXXXXX do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Sombrio

Área de Concentração: xxxxxxxxxxxx

Cidade, dia, mês e ano.

Prof. XXXXXXXXXXXXXx

Instituto Federal Catarinense – Campus Sombrio

Orientador (a)

Prof. xxxxxxxxxxxx

Instituição de ensino

Membro

MODELO

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Alinhamento do meio da mancha gráfica para a direita, entre 6 e 7 cm, espaçamento entre as linhas de 1,5 e fonte 12]

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APÊNDICE D – Sumário de trabalhos acadêmico-científicos

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................... 12 12

2 OBJETIVOS ..................................................................... 13

2.1 Objetivo geral ................................................................ 13

2.2 Objetivos específicos ................................................... 13

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................. 14

4 MATERIAL E MÉTODOS .................................................. 15

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................... 16

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................... 17

REFERÊNCIAS ..................................................................... 18

APÊNDICES .......................................................................... 19

ANEXOS ............................................................................... 20

MODELO

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Margens superior e esquerda = 3 cm]

[Margens inferior e direita = 2 cm]

[Texto justificado, espaçamento entre as linhas de 1,5 e fonte 12]