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1 Manual do Calouro Departamento de História-FFLCH/USP

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Departamento de História-FFLCH/USP

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOReitora: Profa Dra Suely VilelaVice-Reitor: Prof. Dr. Franco Maria Lajolo

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANASDiretora: Profa Dra Sandra Margarida NitriniVice-Diretor: Prof. Dr. Modesto Florenzano

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAChefe: Profa Dra Marina de Mello e SouzaSuplente: Profa Dra Ana Paula Torres Megiani

GRUPO PET - HISTÓRIA-USP (SESU/MEC)Tutora: Profa Dra Ana Paula Torres Megiani

PRODUÇÃODiagramação, Projeto Gráfico do miolo e Capa: Joceley Vieira de Souza

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do Departamento de História 2009

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ÍNDICE

Apresentação 051. Informações sobre o Departamento e sobre o curso 051.1 Curso de Graduação 061.2 Bacharelado e Licenciatura 071.3 Grade Curricular: Docentes e Disciplinas 071.4 Sistema de Matrículas 111.5 Formação de Professores 122. Laboratórios /Núcleos e CAPH 142.1 Centro de Apoio à Pesquisa em História (CAPH) 142.2 Laboratórios vinculados ao DH 153. Pesquisa, Bolsas e Estágios na Graduação 264. Informações Complementares 274.1 Chefia e Secretaria 274.2 Comissões: Ensino / Pesquisa / Extensão / Qualidade de Vida (representantes) 274.3 Seção de Alunos (História e Geografia) 284.4 Representação discente (Conselho Departamental) 284.5 Centro Acadêmico 294.6 Bibliotecas e Arquivos 304.7 Transporte e Moradia 325. Eventos acadêmicos e estudantis 32

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APRESENTAÇÃO

1. Informações sobre o Departamento e sobre o curso

O curso de História desta Faculdade é o mais antigo e tradicional do país,funcionando ininterruptamente desde 1934 e sendo responsável pela formaçãode recursos humanos em várias modalidades. Primeiro, destaca-se a formaçãode docentes para o ensino fundamental, médio e superior, público e privado,mantendo os objetivos instaurados quando da criação da Faculdade. Em segui-da, a formação, igualmente constante, de pesquisadores para arquivos, bibliote-cas, museus, centros de cultura, centros de patrimônio histórico públicos (mu-nicipais, estaduais e federais) e privados, acompanhando, a partir dos anos 1970,o processo de especialização na área cultural de patrimônio. A partir dessa mes-ma década de 1970, com a criação nacional dos programas de Pós-Graduação, oDepartamento passou a formar docentes pesquisadores, titulados, para as uni-versidades públicas e privadas de todo o país. Também é mais recente (anos 1980e 1990) a formação de divulgadores para veículos de comunicação de massa,tanto na mídia impressa (casas editoriais, revistas especializadas, jornalismoespecializado), como na mídia visual (televisão, vídeo, cinema, cd-rom).

No que respeita sua estrutura organizacional, o Departamento conta com umcurso de Graduação e dois cursos de Pós-Graduação. Conta, ainda, com doiscentros, um específico e circunscrito ao Departamento, servindo-lhe de labora-tório e centro de referência: o CAPH (Centro de Apoio à Pesquisa Histórica SérgioBuarque de Holanda), e outro que, apesar de interdepartamental, atua em cons-tante interação com o Departamento, sendo tradicionalmente dirigido por umde seus docentes: o CEDHAL (Centro de Demografia Histórica da AméricaLatina).

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O corpo docente do Departamento é constituído por 64 professores comtitulação assim distribuída: Professores Doutores, Professores Associados eProfessores Titulares e, apresenta uma gama variada e heterogênea de pesquisa-dores. As opções temáticas e especialidades individuais são respeitadas e prati-camente todas as tendências e enfoques da historiografia contemporânea acham-se representados entre nós.

1.1 Curso de Graduação

O curso de graduação de História busca formar profissionais com capacida-de para atender as demandas de ensino e pesquisa, preparando-os como produ-tores de conhecimentos especializados, fornecendo-lhes o variado instrumentalepistemológico e teórico do campo. Não há hierarquia no processo de formaçãode professores/pesquisadores, devendo todos os graduados dominar os elemen-tos necessários à compreensão da natureza do conhecimento histórico e ao do-mínio das práticas essenciais de sua produção.

A ampliação mais recente das áreas de atuação do historiador corresponde-se com outra, relativa às linguagens cujo manejo pelos profissionais formadosem História tornou-se corrente. Se a forma discursiva continua sendo o meio maisusual de expressão entre historiadores, o domínio de técnicas de análise semân-tica ou semiótica aplicada a diferentes linguagens (textual, iconográfica,audiovisual etc.), a possibilidade de elaborar vídeos e CD-ROMs, o manejo daestatística e de simulações complexas utilizando o computador, vieram a sercorriqueiros. Torna-se cada vez mais urgente, portanto, uma atualização na for-mação dos alunos de graduação em História.

O curso de graduação, bacharelado em História, oferece 270 vagas iniciaispor ano, sendo 130 para o vespertino e 140 para o noturno. Oferece, ainda, dis-ciplinas para os cursos de Ciências Sociais, Geografia, Instituto de Biociênciase Instituto de Química (2 turmas por semestre) e, para o curso de Relações Inter-nacionais (5 turmas por semestre).

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1.2 Bacharelado e Licenciatura

O estudante de História pode se formar como bacharel e obter, ao mesmotempo, o diploma de Licenciatura, desde que curse disciplinas na Faculdade deEducação e no próprio Departamento de História relacionadas à formação deprofessores (ver item 2.5).

O Bacharelado tem duração média de 8 semestres e possibilita, como campo detrabalho, a pesquisa em museus e arquivos e ainda em instituições públicas e em-presas privadas. Recentemente, o bacharel tem atuado também prestando assessoriae consultoria a empresas, órgãos públicos e meios de comunicação.

O curso de Licenciatura é facultado a todos os alunos ingressados no Bacha-relado em História da USP. A matrícula pode ser feita a qualquer momento, noentanto é preciso observar que é necessário concluir as disciplinas que são pré-requisito para matricular-se em outras.

1.3 Grade Curricular: Docentes e Disciplinas

Em 2007, aconteceu no Departamento de História a Semana de Graduação,cujo tema central foi discutir os parâmetros de uma reforma curricular para apri-morar a grade curricular do curso de História. Nesta ocasião professores e alu-nos se reuniram para discutir novas formas para o curso de história Essas mu-danças ainda estão em processo de implantação.

Para concluir o bacharelado em história, é necessário que o graduando com-plete 190 créditos, que são repartidos entre 136 créditos em matérias obrigatóri-as e 54 créditos em optativas (sendo 2/3 desses créditos devem ser cumpridosno departamento de história). Atualmente, as disciplinas se dividem em quatrocategorias: Obrigatórias, Optativas Eletivas, Optativas Livres e Extracurriculares.

As disciplinas obrigatórias são oferecidas no próprio departamento. São elas:História Antiga, História Medieval, História Moderna, História Contemporânea,Metodologia da História, Teoria da História, História da América Colonial, His-tória da América Independente, História do Brasil Colonial, História do BrasilIndependente, História Ibérica, História da África e Geografia Humana e Geraldo Brasil (ministrada sempre por um professor do departamento de geografia).

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As optativas eletivas são as optativas oferecidas pelo departamento e vari-am de um semestre para outro. Já as optativas livres correspondem à carga deoptativas que podem ser cursadas em outros departamentos da USP, de acordocom a escolha do estudante. Existem também as disciplinas extracurriculares,que são as disciplinas optativas feitas fora do departamento que são inseridasno histórico escolar, porém não contam créditos para colação de grau.

No curso de história, tanto o critério de avaliação quanto o de recuperaçãoestão sujeitos à decisão do docente da disciplina.

O Departamento de História possui em seus quadros professores especialistasem temas variados, cobrindo praticamente todos os recortes cronológicos etemáticos do campo historiográfico. Além de ministrar cursos na graduação e napós-graduação, dentro do seu campo de especialidade, os professores orientamprojetos de Iniciação Científica, mestrado e doutorado, participam de bancas exa-minadoras na pós-graduação (na USP e em outras universidades), desenvolvemseus próprios projetos de pesquisa, cujos resultados são publicados na forma delivros, artigos e comunicações em eventos científicos. No site da pós-graduação edo departamento de História o aluno encontrará maiores informações sobre a áreade atuação dos professores do DH (www.fflch.usp.br/dh). Abaixo, um quadro sin-tético com os nomes e área de atuação dos docentes:

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIASDocentes | E-mails

História Antiga

Prof. Dr. Francisco Murari Pires | [email protected]. Dra. Maria Luiza Corassin | [email protected]

Profa. Dra. Marlene Suano | [email protected]. Dr. Norberto Luiz Guarinello | [email protected]

Prof. Dr. Marcelo Rede | [email protected]

História Medieval

Profa. Dra. Ana Paula Tavares Magalhães | [email protected]. Dr. Carlos Roberto Figueiredo Nogueira | [email protected]

Prof. Dr. Flávio de Campos | [email protected]. Dr. Marcelo Cândido da Silva | [email protected]

Profa. Dra. Tereza Aline Pereira de Queiroz | [email protected]

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História Moderna

Prof. Dr. Adone Agnolin | [email protected]. Dr. Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron | [email protected]. Dr. Henrique Soares Carneiro | [email protected]

Profa. Dra. Laura de Mello e Souza | [email protected]. Dr. Modesto Florenzano | [email protected]

História Ibérica

Profa. Dra. Ana Paula Torres Megiani | [email protected]. Dra. Íris Kantor | [email protected]

Prof. Dr. Lincoln Ferreira Secco | [email protected]. Dra. Márcia Regina Berbel | [email protected]. Dra. Vera Lucia Amaral Ferlini | [email protected]

História da América Colonial

Prof. Dr. Horacio Gutiérrez | [email protected]. Dr. Eduardo Natalino dos Santos | [email protected]. Dr. Rafael de Bivar Marquese | [email protected]

História da América Independente

Profa. Dra. Gabriela Pellegrino Soares | [email protected]. Dr. Julio César Pimentel Pinto Filho | [email protected]

Profa. Dra. Maria Helena Rolim Capelato | [email protected]. Dra. Maria Ligia Coelho Prado | [email protected]

Profa. Dra. Mary Anne Junqueira | [email protected]; [email protected]. Dr. Robert Sean Purdy | [email protected]

História do Brasil Colonial

Prof. Dr. Carlos de Almeida Prado Bacellar | [email protected]. Dra. Eni de Mesquita Samara | [email protected]

Prof. Dr. João Paulo Garrido Pimenta | [email protected]. Dr. Pedro Puntoni | [email protected]

Prof. Dr. Rodrigo Ricupero |

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História do Brasil Independente

Profa. Dra. Esmeralda Blanco B. de Moura | [email protected]; [email protected]. Dr. Marcos Francisco Napolitano de Eugenio | [email protected]

Profa. Dra. Maria Helena Pereira Toledo Machado | [email protected]. Dra. Maria Inez Machado Borges Pinto | [email protected]

Profa. Dra. Miriam Dolhnikoff | [email protected]. Dra. Zilda Márcia Gricoli Iokoi | [email protected]

Profa. Dra. Elizabeth Cancelli | [email protected]

História da África

Profa. Dra. Leila Maria Gonçalves Leite Hernandez | [email protected]. Dra. Maria Cristina Cortez Wissenbach | [email protected]. Dra. Marina de Mello e Souza | [email protected]

História Contemporânea

Prof. Dr. Angelo de Oliveira Segrillo | [email protected]. Dr. Francisco Cabral Alambert Jr | [email protected]

Prof. Dr. Nicolau Sevcenko | [email protected]. Dr. Osvaldo Luis Angel Coggiolla | [email protected]

Prof. Dr. Wilson do Nascimento Barbosa | [email protected]

Metodologia da História

Profa. Dra. Ana Maria de Almeida Camargo | [email protected]. Dr. Antonio Penalves Rocha | [email protected]

Prof. Dr. José Geraldo Vinci de Moraes | [email protected]. Dr. Marcos Antonio da Silva | [email protected]

Profa. Dra. Sylvia Bassetto | [email protected]

Teoria da História

Prof. Dr. Elias Thomé Saliba | [email protected]. Dr. Jorge Luis da Silva Grespan | [email protected]

Prof. Dr. José Antonio Vasconcelos | [email protected]. Dra. Raquel Glezer | [email protected]

Profa. Dra. Sara Albieri | [email protected] de História: Teoria e Prática

Profa. Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes | [email protected]. Dr. Mauricio Cardoso | [email protected]

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OPTATIVAS REGULARES / OUTRAS UNIDADESDocentes/ E-mails

História da ÁsiaProf. Dr. Peter Robert Demant | [email protected]

História da CiênciaProf. Dr. Francisco Assis de Queiroz | [email protected]

Prof. Dr. Gildo Magalhães dos Santos Filho | [email protected]. Dr. Shozo Motoyama | [email protected]

Instituto de Estudos Brasileiros – IEBProf. Dr. Istvan Jancsó | [email protected]

Profa. Dra. Monica Duarte Dantas | [email protected]. Dr. Paulo Teixeira Iumatti | [email protected]

Museu Paulista – MPProfa. Dra. Cecilia Helena Lorenzini de Salles Oliveira | [email protected]

Prof. Dr. Paulo César Garcez Marins | [email protected]

1.4 Sistema de Matrículas

Todo final de semestre é necessário que o estudante se matricule nas disci-plinas e nas respectivas turmas a serem cursadas no semestre seguinte. É possí-vel matricular-se em disciplinas obrigatórias, optativas eletivas (optativas dodepartamento de História), de licenciatura, optativas livres (outros cursos daFFLCH) e optativas USP (matérias de qualquer faculdade e departamento dauniversidade). Isso pode ser feito pela internet, através do sistema júpiter(www.sistemas.usp.br/jupiterweb), ou diretamente na seção de alunos. É preci-so se inscrever em, no mínimo, doze créditos por semestre. Ao se inscrever nasdisciplinas que pretende cursar, o estudante pode não conseguir se matricularem todas elas por falta de vagas. É possível tentar se matricular novamente, bemcomo excluir ou acrescentar novas disciplinas, no período de retificação dematrícula. A retificação de matrícula é feita diretamente na seção de alunos noinício de cada semestre, sendo organizada a partir do número de créditos acu-mulados até o momento. Existe, ainda, a possibilidade de se matricular numa

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turma via requerimento. Ao aluno também é permitido o trancamento das ma-térias que não deseja mais cursar no semestre; isso é possível desde que seja feitoaté o final da primeira metade do período letivo, obedecendo às datasestabelecidas no Calendário Geral da USP, disponível no site da Pró-Reitoria deGraduação.

1.5 Formação de Professores

O curso de Graduação de História é estruturado de maneira a cumprir osobjetivos básicos das Diretrizes Curriculares Nacionais de História, aprovadopelo CNE em abril de 2001 - que prevê a formação plena de profissional capa-citado ao exercício do trabalho do historiador em todas as suas dimensões – epelo disposto no Programa de Formação de Professores da USP (PFP-USP), emvigor desde 2006.

No Departamento de História não existe distinção hierárquica entre o Bacha-relado e a Licenciatura. Além de prever uma entrada única no vestibular, o cursoé organizado de forma a oferecer ao graduando uma sólida formação fundamentadano tratamento dos elementos necessários à compreensão da natureza do conheci-mento histórico e ao domínio das práticas essenciais de sua produção e difusão,com a articulação indispensável entre ensino e pesquisa.

O planejamento para o curso de Licenciatura parte do suposto de que ensi-nar História não é apenas transmitir conhecimento e muito menos informação.A reconstrução do processo de pesquisa deve de alguma forma participar do pro-cesso pedagógico na Escola Básica. Nessa perspectiva, a intenção é eliminar afalsa dicotomia entre formar professor ou pesquisador, pois as diferenças,porventura existentes, não são de natureza, mas de grau e de contexto da práticado trabalho.

O curso deve proporcionar experiências diversas compatíveis com as diver-gências e as polêmicas presentes em todos os temas, períodos ou regiões abor-dados pelos historiadores, que possam garantir a superação das distorções de-correntes da concepção do professor da Escola Básica como repetidor, divulgadorde algum conhecimento definitivo e eterno, produzido em algum lugar pelospesquisadores. Por outro lado, deve permitir ao futuro professor o entendimen-to de que a História (conhecimento) é necessariamente histórica, capacitando-o

Page 14: Manual Do Calouro

Manual do Calouro14a dialogar com a sociedade que interroga criticamente a si mesma, com ques-tões que a própria realidade sugere e que têm na escola um espaço privilegiadode manifestação.

O curso de História sempre participou do processo de formação de profes-sores (com os chamados “conteúdos específicos” da área). Entretanto, para con-ferir maior transparência da importância que se atribui a esta formação, o De-partamento efetuou algumas alterações no currículo, com a criação de novasdisciplinas, que “visam sensibilizar e introduzir o aluno ao estudo sistemáticode alguns conceitos e questões educacionais fundamentais presentes na socie-dade em que vive, relacionando-as com sua área de conhecimento”. O objetivoé apresentar, nos primeiros semestres do curso, as questões próprias da Educa-ção Básica na área específica de História, para evitar que a Licenciatura seja etapameramente “adicional” ao Bacharelado.

Além de se pautar pelo PFP-USP, o Departamento de História respondeupositivamente à demanda da Pró-Reitoria de Graduação com oferta de progra-mas que contemplam o disposto na Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o en-sino de conteúdos ligados à história e à cultura afro-brasileira na escola básica.

Além da criação de disciplinas o Departamento de História definiu asatividades pertinentes à “Prática como Componente Curricular” em todas asdisciplinas ministradas e regulamentou as 200 horas de “Atividades Acadêmi-co-Científico-Culturais”, contemplando as exigências das Diretrizes Nacionaispara Formação de Professores, estabelecidas pelo CNE.

Para dinamizar a formação de professores, o Departamento de História ins-tituiu o LEMAD (Laboratório de Ensino e Material Didático), que abriga projetosvoltados ao ensino em todos os graus.

Disciplinas criadas:

1. Optativas

FLH0424. Cultura visual e Ensino de História

FLH0245. História de São Paulo: um desafio pedagógico

FLH0426. História da África e dos Afro-descendentes no Brasil: conteúdos eferramentas didáticas para a formação de professores do Ensino Médio e Fun-damental (Lei 10.639/03)

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2. Obrigatória para Licenciatura

FLH-0421. Ensino de História: teoria e prática.

3. Disciplina equivalente às disciplinas de Introdução aos Estudos da Educação, ofe-recidas pela F.E. – USP, mais especificamente à EDF0287 (enfoque histórico).

FL0423. A escola no mundo contemporâneo

2. Laboratórios /Núcleos e CAPH

Integram o Departamento de História os seguintes centros, laboratórios vin-culados e laboratórios associados:

2.1 Centro de Apoio à Pesquisa em História (CAPH)

Além de dar suporte logístico às aulas e eventos do DH, o CAPH guardaacervo de documentos impressos e audiovisuais diversos. Também abriga umgrande banco de teses de doutorado e dissertações de mestrado realizadas nosprogramas do DH (História Social e História Econômica) e nos outros progra-mas da FFLCH.

Diretora: Profa. Dra. Ana Maria de Almeida CamargoFone: 3091-3738 e 3091-3742

2.2 Laboratórios vinculados ao DH:

Centro de Estudos de Demografia Histórica da América Latina (CEDHAL)

O CEDHAL é um centro interdisciplinar que abriga acervos, fomenta pes-quisas e publica boletim na área de demografia histórica, que estuda as popula-ções humanas em contextos espaço-temporais historicamente definidos.

Diretora: Profa. Dra. Eni de Mesquita SamaraFone: 3091-3745e-mail: [email protected]

Laboratórios de Estudos Medievais (LEME)

Criado em maio de 2005, o LEME procura congregar professores, pesquisa-dores e estudantes para o desenvolvimento de estudos e de atividades na área deHistória Medieval, bem como estabelecer interlocução com colegas e centros de

Page 16: Manual Do Calouro

Manual do Calouro16estudos estrangeiros. Desde 2005, medievalistas estrangeiros, muitos deles cola-boradores do laboratório, vêm à USP e à UNICAMP, onde ministram cursos naPós-Graduação e conferências abertas à comunidade universitária. Destaque-se,igualmente, a implementação de um acordo de cooperação com a UniversitéLumière Lyon 2, que tem permitido a alunos de Graduação e de Pós-Graduaçãoda USP e da UNICAMP seguirem, naquela universidade, estágios de formaçãoem paleografia, codicologia e latim medieval. Outros acordos com a École NormaleSupérieure (ENS-Paris), a Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne) e a UniversitéLaval (Québec-Canadá) estão em tramitação. A partir de novembro de 2007, têmsido organizados os “Seminários de Pesquisa”, reuniões mensais nas quais os alu-nos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado apresentam e discutem suaspesquisas em curso. Em 2006, os professores e os pós-graduandos do LEME cons-tituíram um GT (Grupo de Trabalho) na Associação Nacional de História (ANPUH),cujas primeiras mesas-redondas foram organizadas no Simpósio Regional de As-sis (setembro de 2006) e no Simpósio Nacional de Porto Alegre (julho de 2007).O LEME conta com um Núcleo de Pesquisa no Departamento de História da Uni-versidade Federal de São Paulo (UNIFESP), outro no Departamento de Históriada Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), juntamente com os núcleosda USP e da UNICAMP. Esses núcleos são constituídos por 4 professores douto-res, 5 doutorandos, 12 mestrandos e 16 alunos de Iniciação Científica.

A partir de abril de 2007, o LEME disponibilizará um banco de dados a to-dos os pesquisadores e estudantes, permitindo o livre acesso a coleções docu-mentais (Monumenta Germaniae Historica e outras), obras de referência(Niermeyer, Gaffiot, etc.), artigos eletrônicos especializados, bem como disser-tações e teses em História Medieval defendidas na USP e na UNICAMP. Osinteressados terão acesso igualmente aos primeiros resultados do Projeto deRecenseamento de Dissertações, Teses e publicações em História Medieval re-alizadas no Brasil entre 2002 e 2007. As consultas poderão ser realizadas àssegundas (das 14h às 18h) e às quartas-feiras (das 10h às 14h).

Coordenador: Prof. Dr. Marcelo Cândido da Silvae-mail: [email protected]

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Laboratório de Ensino e Pesquisa do Centro de Estudos Mesoamericanos eAndinos (CEMA)

O objetivo geral deste laboratório é incentivar e viabilizar o crescimento dapesquisa e do ensino acadêmicos sobre os povos indígenas da Mesoamérica eAndes dos períodos pré-hispânico e colonial, bem como promover o diálogodessas pesquisas com as que se dedicam a outras regiões ou populações nativasdo continente americano. Esse objetivo geral se efetivará por meio das seguin-tes ações: 1 – Congregar professores, pesquisadores e estudantes desta e de ou-tras universidades para o desenvolvimento de pesquisas e de atividades acadê-micas sobre os temas mencionados acima; 2 – Propiciar o reconhecimento, aformalização e a divulgação dos estudos e das atividades anteriormente menci-onadas; 3 – Promover a colaboração com outras instituições e grupos de pesqui-sa em áreas afins, desta ou de outras universidades brasileiras; 4 – Proporcionaraos alunos de graduação e de pós-graduação um espaço de interlocução acadê-mica sobre os temas mencionados; 5 – Desenvolver laços de cooperação acadê-mica por meio de contratos, convênios e outras formas de intercâmbio com ou-tras instituições de pesquisa e ensino, nacionais e internacionais, para construirparcerias no desenvolvimento de projetos.

Coordenação: Eduardo Natalino dos Santos, Janice Theodoro, Maria Beatriz Florenzano e Cristiana Bertazoni Martins

Laboratório de Estudos de História Americana (LEHA)

Local de desenvolvimento de pesquisas de natureza institucional e outrasatividades de caráter acadêmico, que fomentem o desenvolvimento e a divulga-ção da produção do conhecimento na área de História da América. Os objetivosdo LEHA são:· Congregar professores, pesquisadores e estudantes desta e de outras

universidades para o desenvolvimento de pesquisas e de atividades na áreade História da América;

· Reconhecer e formalizar a divulgação dos estudos e das atividadesanteriormente mencionadas;

· Promover a colaboração e o diálogo com outras instituições e grupos depesquisa em áreas afins;

Page 18: Manual Do Calouro

Manual do Calouro18· Proporcionar aos alunos de graduação e de pós-graduação um espaço de

interlocução acadêmica;· Desenvolver laços de cooperação acadêmica por meio de intercâmbio com

outras instituições de pesquisa e ensino, nacionais e internacionais, no sentidode construir parcerias no desenvolvimento de projetos

Coordenação: Profa.Dra. Maria Lígia Coelho Prado

Laboratório de Estudos de Etnicidade, Racismo e Discriminação (LEER)

Unidade de pesquisa multidisciplinar que agrega pesquisadores das mais di-ferentes áreas do conhecimento no campo das ciências humanas, do Brasil e doexterior. Como tal se propõe a ser um centro de referências sobre a história e amemória dos grupos étnicos presentes na sociedade brasileira desde os temposcoloniais, com ênfase no direito que todo ser humano tem de ser diferente. Cri-ado em novembro de 2005 junto ao Departamento de História (FFLCH/USP), oLEER abriga projetos individuais e coletivos que vêm produzindo novos conhe-cimentos sobre diversidade cultural, intolerância étnica e política. Tem como metaconhecer, compreender e problematizar as identidades étnicas e as suas interfacesno âmbito das políticas culturais e dos direitos humanos. Através de suasatividades de pesquisa, ensino e extensão à comunidade, o LEER se mantêmenquanto um fórum permanente de debates e de produção de conhecimentosdirecionados para três linhas de pesquisa: Etnicidade, Racismo e Discrimina-ção. Migrações, mídias nativas, racismo, as doenças e os medos sociais, educa-ção e violência, exclusão social e política, são alguns dos temas modulares quecolocam em questão os direitos individuais e coletivos no mundo atual.

Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Tucci Carneiro

Laboratório de Estudos sobre Memória Política Brasileira (PROIN)

Unidade de pesquisa multidisciplinar que agrega projetos em parceria cominstituições que têm sob a sua guarda acervos representativos da história políti-ca do Brasil Contemporâneo. Como tal se propõe a ser um centro de referênciasobre a história da repressão e da resistência política no Brasil desde a procla-mação da República aos dias atuais. Surgiu da parceria entre o Arquivo Públicodo Estado de São Paulo e o Departamento de História (FFLCH/USP) que, desde1996, desenvolvem projetos temáticos dedicados a inventariar, analisar e

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digitalizar o acervo do DEOPS. Desde então, suas equipes desenvolvem projetosindividuais e coletivos que vêm produzindo novos conhecimentos sobre diver-sidade política e cultural, intolerância étnica e política no Brasil. Tem como metaconhecer e problematizar os mecanismos de repressão e as estratégias de resis-tência, assim como as suas interfaces no âmbito das políticas culturais e dosdireitos humanos. Através de suas atividades de pesquisa, ensino e extensão àcomunidade, o PROIN se mantêm enquanto um fórum permanente de debates ede produção de conhecimentos direcionados para a história da repressão e osaparatos repressores do Estado, censura e imprensa, os caminhos do impressorevolucionário, a construção da história oficial, movimentos políticos eétnicos, dentre outros temas modulares que colocam em questão os direitos in-dividuais e coletivos no mundo atual. Oferece periodicamente estágiosmonitorados em sua Oficina de História com o propósito de formar pesquisado-res em nível de excelência.

Contato: [email protected]ção: Profa. Dra. Maria Luisa Tucci Carneiro

Laboratório de Ensino e Material Didático (LEMAD)

Espaço destinado a pesquisas de natureza institucional e outras atividades decaráter acadêmico, que fomentem o desenvolvimento e a divulgação da produçãodo conhecimento voltado ao ensino da História. Os objetivos do LEMAD são:· congregar docentes da USP, pesquisadores, graduandos, pós-graduandos,

estudantes e professores da Escola Básica para o desenvolvimento depesquisas e produção de material didático para o ensino da História;

· propiciar condições para implantação do Projeto de Formação de Professoresda USP (PFP-USP), com espaço de trabalho e equipamentos necessários aodesenvolvimento de ações voltadas à interlocução entre a produçãohistoriográfica e o ensino;

· oferecer espaço de trabalho e permanência da equipe docente-educadoraenvolvida com o PFP-USP para elaboração e acompanhamento de projetosvoltados ao ensino da História;

· oferecer condições para o acompanhamento de estágios supervisionados epara o desenvolvimento de atividades que contemplem as práticas comocomponentes curriculares, conforme prevê o PFP-USP;

Page 20: Manual Do Calouro

Manual do Calouro20· promover oferta de programas de formação continuada aos profissionais em

exercício na rede de Ensino Fundamental e Médio;· abrigar acervo de material didático - bibliográfico e audiovisual – para

atender ao disposto nos itens anteriores;· incentivar a colaboração com outras instituições e grupos de pesquisa em

áreas afins, desta ou de outras universidades brasileiras;· proporcionar aos alunos de graduação e de pós-graduação um espaço de

interlocução acadêmica sobre os temas mencionados nos itens anteriores;· desenvolver laços de cooperação acadêmica por meio de contratos, convênios

e outras formas de intercâmbio com outras instituições de pesquisa e ensino,nacionais e internacionais, para construir parcerias no desenvolvimento deprojetos.

Coordenação: Profa. Dra. Sylvia Basseto

Laboratórios de Estudos do Império Romano (LEIR)

O Laboratório tem como eixo central de pesquisa o tema: ‘Ordem Imperiale Fronteiras Internas’ e tem como objetivo estudar os processos de afirmação econtestação do sistema imperial romano entre os séculos I a V d.C., analisandoas forças que o mantiveram unido e as fronteiras sociais, culturais e políticasque apoiavam ou contestavam a ordem imperial.

Criado em dezembro de 2007, o Laboratório de Estudos sobre o ImpérioRomano (LEIR) tem por objetivo congregar professores, pesquisadores e estu-dantes para o desenvolvimento de pesquisas e de atividades na área de Históriado Império Romano.· Reconhecer e formalizar os estudos e as atividades anteriormente

mencionadas;· Promover a colaboração com outras instituições e grupos de pesquisa em

áreas afins;· Proporcionar aos alunos de graduação e de pós-graduação um espaço de

interlocução acadêmica;· Organizar atividades estabelecidas nas seguintes categorias:

Seminários de Pesquisa voltados para a apresentação e discussão depesquisas inéditas;

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21Manual do Calouro

Jornadas de Estudos dedicadas a temas anuais ou bienais importantes parao aperfeiçoamento técnico e acadêmico do grupo;Seminário Multidisciplinar anual destinado a fomentar a discussão em tornode tema comum entre alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutoradode diferentes áreas das Ciências Humanas;Conferências e debates gerais;Reuniões de pesquisa bimestrais com o grupo;Cursos Assistidos: cursos de pós-graduação ministrados por um dos docenteshabilitados, contando com a assistência dos demais docentes do grupo como objetivo de fomentar e aprofundar os debates em sala de aula.

· Desenvolver projeto de pesquisa comum;· Incentivar a publicação dos trabalhos realizados.

Coordenação: Prof. Dr. Norberto Luiz Guarinello (DH-USP)

Laboratório de Estudos da Ásia (em formação)Coordenadores: Prof. Dr. Angelo Segrillo / Prof. Dr. Peter Demante-mail: [email protected]

PET História

O PET (Programa de Educação Tutorial) é um programa do governo federalbrasileiro de estímulo à pesquisa e extensão universitárias, no nível de gradua-ção. O programa é subordinado à Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Mi-nistério da Educação(MEC). Em toda a Universidade de São Paulo funcionamatualmente 19 grupos PET, integrados à Pró-reitoria de Graduação e coordena-dos por uma interlocutora especialmente designada para esta função. O grupoPET História foi idealizado e implantado em 1995, tendo como primeiro tutor oProfessor Dr. István Jancsó.

Funcionando sobre o tripé do ensino, pesquisa e extensão, o PET-Históriapossui 12 bolsistas que se reúnem semanalmente, com a supervisão da tutora,para discussão de um tema central. Também os membros do PET integram eorganizam subgrupos de estudos e discussão de acordo com a sua área de inte-resse, contando com apoio de professores colaboradores. Diferentes eventoscomo palestras, debates, mini-cursos, encontros e outras atividades extra-curriculares com freqüência são realizados pelo grupo, tais como o I EPEGH –

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Manual do Calouro22I Encontro de Pesquisas na Graduação em História, realizado no ano de 2007, eo PAI (Perfil do Aluno Ingressante), pesquisa que procura conhecer as origens,interesses e idéias dos alunos que ingressam anualmente no curso de História.

Para o ingresso como bolsista do grupo é realizada uma seleção anual, comdivulgação em âmbito departamental em duas etapas: prova e entrevista.

Tutora: Profa. Dra. Ana Paula Torres MegianiSite: www.usp.br/fflch/dh/pethistoria

2.3 Laboratórios associados ao DH (inter-unidades):

2.3.1 Laboratório de Estudos da Intolerância (LEI)

Em 2002, o Departamento de História, estimulado por antiga reivindicaçãoda Dra. Anita Novinsky, decidiu criar um Laboratório de Estudos sobre a Into-lerância. A longa tradição dos trabalhos sobre a História Colonial e, especial-mente sobre os processos oriundos do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição,desenvolvidos por Novinsky, permitiu a construção de vasto acervo documen-tal oriundo das pesquisas realizadas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo,em Lisboa, no Arquivo Nacional de Madrid, Arquivo Histórico de Sevilha, naBiblioteca Rozenthaliana de Amsterdã, assim como do Arquivo Nacional do Riode Janeiro e outros arquivos estaduais brasileiros.

O Laboratório, inicialmente projetado para estudos coloniais, foi ampliadopara o período moderno e contemporâneo. Recebe, portanto os conjuntos docu-mentais recolhidos em diferentes centros de pesquisa no Brasil, na América Latinae na Europa, resultado das investigações dos diferentes pesquisadores que ocompõe. Novos conjuntos documentais serão produzidos, relativos à memóriados migrantes, imigrantes e movimentos sociais, através da metodologia da His-tória Oral. Concentra cópias de documentos manuscritos inéditos sobre o BrasilColonial em microfilmes e xerox, que estão em processo de digitalização paradisponibilizar aos usuários. Um amplo projeto foi elaborado para aquisição denovas cópias de manuscritos referentes ao Brasil, que se encontra em Portugal etambém espalhados em arquivos como o Arquivo Nacional de Madrid, BritishMuseum, Mocata Library, Rozenthaliana de Amsterdã, Hebrew Union College,Jewish Theological Semminar dos Estados Unidos, entre outros.

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O LEI é constituído por pesquisadores que trabalham diferentes realidadesespaço-temporais e múltiplos recortes teórico-metodológicos, com vistas a umapluralidade temática que, certamente, dinamizará os debates sobre a Intolerân-cia. Os objetivos desses estudos devem permitir uma outra forma de relaciona-mento entre os homens pautados pela Tolerância.

Os pesquisadores estão vinculados ao Laboratório através de projetos depesquisas individuais ou coletivos, e também pelo trabalho de recuperação deacervos espalhados por diferentes regiões e países. Os resultados são divulga-dos em seminários, publicações e catálogos de referência, a serem impressos emmeios convencional e eletrônico. Também devem resultar em novos conhecimen-tos produzidos através de teses e de dissertações, assim como em materiais decunho pedagógico para sistemas educacionais a serem difundidos através do LEIe pelo Museu da Tolerância de São Paulo.

Além de se projetar como um núcleo de estudos, o LEI também organizaum centro de documentação e uma biblioteca, especializados nos temas da into-lerância étnica e política, direitos humanos, racismo, diversidade cultural, den-tre outros assuntos pertinentes aos seus objetivos. Atualmente o LEI conta comuma biblioteca especializada (10.000 títulos) sobre o tema da Intolerância reli-giosa, política e cultural e com um conjunto de aproximadamente 100.000 do-cumentos em microfilmes.

Local de funcionamento: Casa de Cultura Japonesa – Cidade Universitária

2.3.2 Cátedra Jaime Cortesão (CJC)

A Cátedra Jaime Cortesão, órgão da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciên-cias Humanas da USP, associa os Departamentos de História e de Letras Clássi-cas e Vernáculas, na pesquisa e divulgação da História de Portugal e do Mundode Colonização e Língua Portuguesa. Criada em 1991, de acordo com Convê-nio firmado entre a USP e o Governo Português, foi reformulada em 1997, emConvênio com o Instituto Camões. Até 1998, esteve vinculada ao Instituto deEstudos Avançados da USP, passando, em 1999, para a FFLCH/USP. A Cátedradispõe de importante acervo documental e bibliográfico, formado inicialmentepor doação da CNCDP (Comissão Nacional para a Comemoração dos Desco-brimentos Portugueses) e do Instituto Camões. A atual presidente da comissãoGestora é a Professora Dra. Vera Lúcia Amaral Ferlini, do DH.

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Manual do Calouro24A Cátedra Jaime Cortesão abriga, desde 2005, o Projeto Temático FAPESP

“Dimensões do Império português” (USP, UNICAMP, UNIFESP). Desenvolvidopor um grupo de 13 professores pesquisadores e cerca de 90 alunos, este projetose dedica à investigação sobre as estruturas e dinâmicas do Antigo Sistema Co-lonial, promovendo um conjunto variado de atividades de pesquisa no âmbitoda problemática do Império português, com destaque para a região Atlântica,dos seus primórdios, com a circunavegação da África no século XV, até o pri-meiro quartel do século XIX, com o estabelecimento do Império Luso-brasilei-ro no Rio de Janeiro. Contudo, a ênfase dominante incide sobre o período quese convencionou chamar de Época Moderna (séculos XVI-XVIII).

Os integrantes do projeto são docentes do Departamento de História da USP,do Instituto de Economia e do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas daUnicamp e pesquisadores do Cebrap, todos atualmente trabalhando com temáticasde história sócio-econômica e político-cultural, abrindo-se ainda para a Antro-pologia histórica, sempre nos quadros do marco cronológico e espaço-temporalproposto. Os locais de realização do projeto são dois: a Cátedra Jaime Cortesão,alocada na FFLCH-USP e dotada de recursos próprios graças ao convênio fir-mado com o Instituto Camões de Lisboa; e, ainda, o Núcleo História Econômicado Instituto de Economia da Unicamp. O projeto temático proposto articula,portanto, a USP, a Unicamp e o Cebrap.

O projeto contempla quatro vertentes, organizadas em Núcleos Temáticos(ou subprojetos): 1) Estruturas políticas nos quadros do Antigo Sistema Coloni-al; 2) Dinâmicas Econômicas e Sociais no Império português do Atlântico; 3)Cultura e sociedade no âmbito do Império português; e 4) Religião eevangelização.

As atividades e produtos propostos são: publicação de resultados na formade livros e artigos; seminários de pesquisa em âmbito restrito e abrangente;Colóquios e congressos; missões de estudo e de pesquisa de campo (notadamenteem arquivos e bibliotecas do país e do exterior); intercâmbios e parcerias; cons-tituição de um centro de documentação sobre o Atlântico (CENDA) e de um la-boratório de cartografia histórica (LECH).

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2.3.3 Laboratório de Cartografia Histórica (LECH)

Vinculado ao projeto temático FAPESP Dimensões do Império Portugu-ês, o Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica (LECH) tem por objetivoestimular pesquisas sobre a cartografia produzida no âmbito do Império portu-guês e, particularmente, sobre a América portuguesa. Uma série de atividades,tais como: a construção de um banco de dados digital, a realização de seminári-os, montagem de exposições visuais e a edição de livros estão em andamentodesde o início do projeto Temático. Tais iniciativas visam desenvolver edisponibilizar metodologias de análise das fontes cartográficas, assim como pro-mover intercâmbios entre pesquisadores de diferentes áreas disciplinares.

Coordenação Profa. Dra. Íris Kantor.

2.3.4 Centro de Documentação sobre o Atlântico (CENDA)

Também vinculado ao Projeto Temático, o Centro de Documentação sobreo Atlântico tem como objetivo subsidiar as pesquisas vinculadas ao projeto e aum grupo mais amplo de interessados, ligados às instituições promotoras domesmo. Caracterizado como um centro de referência, e selecionando como te-mas prioritários os da história dos domínios portugueses na África, sua propos-ta é múltipla: elaborar conjuntos de informações básicas sobre fontes, acervos einstituições relacionados aos temas em estudo; reunir inventários e catálogos jáexistentes, realizados por instituições nacionais e internacionais; disponibilizarconjuntos de documentos, impressos e manuscritos, seja por meio da reprodu-ção em microfilmes, da aquisição de obras já publicadas ou ainda da obtençãode cópias digitalizadas. Em termos mais gerais, objetiva-se inventariar fontesimpressas disponíveis sobretudo no Brasil que viabilizem em parte a pesquisahistórica, bem como indicar a importância de acervos ainda pouco explorados,como o do IEB/USP, em sua notável coleção de obras impressas relativas à África,ou mesmo a riqueza do material depositado na Biblioteca Nacional do Rio deJaneiro. Além disso, pretende-se incrementar os títulos de estudos específicossobre a matéria, nas bibliotecas da FFLCH/USP e da Cátedra Jaime Cortesão,sugerindo a aquisição de uma produção historiográfica recente, sobretudo es-trangeira. Como parte igualmente relevante da proposta do centro, coloca-se oincentivo e o incremento de intercâmbios com centros congêneres, tanto nacio-

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Manual do Calouro26nais quanto internacionais, criando novas vinculações e estreitando as parceriasjá estabelecidas com a chancela da Cátedra Jaime Cortesão e da Universidadede São Paulo. Em linhas gerais, o objetivo primordial do Cenda é o de constituirferramentas variadas que facilitem o trabalho empírico, bem como a manuten-ção de equipamentos necessários a ele.

Coordenação: Profa. Dra. Maria Cristina Cortez Wissenbach

2.3.5 Laboratório do Centro de História da Ciência (CHC)

O CHC (Centro de História da Ciência) da USP é uma entidade interunidadesque se destina a promover pesquisas, reuniões e publicações em história das ciên-cias, técnicas e tecnologias. Funciona desde 1988 e se localiza no térreo do prédiode História e Geografia, contando com uma biblioteca e três funcionários.

Objetivos: Trabalhar principalmente as especificidades do cenário brasilei-ro e latino-americano. Incluem-se em sua linha de atuação: a história e teoriadas ciências e suas representações do mundo, bem como seus protagonistas; asinstituições e demais lugares de produção e comunicação do saber científico etécnico, bem como seus aparatos; as políticas científicas e tecnológicas. Princi-pais atividades: palestras, seminários e simpósios; projetos de pesquisa e publi-cações decorrentes.

Professores do Departamento de História integrados: Shozo Motoyama,Gildo Magalhães dos Santos, Francisco Assis de Queiroz, além de outros pro-fessores de 10 unidades da USP.

3. Pesquisa, Bolsas e Estágios na Graduação

A partir do segundo semestre da graduação o estudante pode iniciar uma sériede atividades relacionadas à pesquisa, vinculadas ou não a bolsas de estudosoferecidas pelas agências de fomento (FAPESP, CNPq), pela própria Universi-dade ou por fundações privadas. Além disso, há também uma grande variedadede estágios oferecidos. Seguem as modalidades existentes:

Projeto de Pesquisa com Bolsa:a) vinculado a um professor orientador do Departamento de História· CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa – Governo Federal)· FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)

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· SANTANDER (Fundação privada)b) via processo seletivo, através de edital anual da USP· PIBIC – PRP – FFLCH (Comissão de Pesquisa)· Ensinar com Pesquisa (Comissão de Graduação)· Aprender com Cultura e Extensão (Comissão de Cultura e Extensão)

Projeto de Pesquisa sem Bolsa:a) vinculado a um orientador e solicitado diretamente na Comissão de Pesquisa

da FFLCH (sem data definida para solicitação)Bolsa sem projeto de pesquisa:

PET (Programa de Educação Tutorial – SESu/MEC) seleção anual realizada nosegundo semestre mediante processo: prova e entrevista. Total fixo: 12 bolsas

Grupos de Estudos:

Grupo formado por alunos e professores, visando o direcionamento eaprofundamento de certos temas e questões historiográficas e/ou metodológi-cas. A orientação é informal e número de alunos indeterminado, pode ser propostopelos próprios alunos ou por professores.

Mobilidade Estudantil:Bolsa Santander – o estudante cursa um semestre em uma universidade da

Península Ibérica ou da América Latina. Processo: seleção semestral via Comis-são de EnsinoOBS. Não há um sistema unificado para seleção de pesquisadores no DH, cada aluno

deve procurar se informar sobre os editais e interesses dos professores na orientaçãode projetos de Iniciação Científica.

4. Informações Complementares

4.1 Chefia e Secretaria

A chefia do departamento de História é exercida por professores do depar-tamento escolhidos pelo Conselho Departamental para um mandato de dois anos.É composta por um titular e um suplente e é a representação administrativainstitucional que está logo abaixo do diretor da Faculdade. As suas funções sãodefinidas pelo Regimento Departamental (cuja última versão no caso do Depar-

Page 28: Manual Do Calouro

Manual do Calouro28tamento de História foi aprovada em 1998). Cabe ao chefe coordenar os traba-lhos administrativos e acadêmicos, representar o DH na Congregação da Facul-dade, bem como responder pelo uso do espaço físico do Departamento, nomearComissões temporárias. Cabe ao Chefe convocar e coordenar o ConselhoDepartamental (Plenária).

4.2 Comissões: Ensino / Pesquisa / Extensão / Qualidade de Vida

O Departamento de História possui várias Comissões permanentes que au-xiliam na sua gestão acadêmica e administrativa. A Comissão de Ensino cuidados assuntos ligados à graduação (grade horária, curricular, matrículas, algumasbolsas para graduação e outros assuntos); a Comissão de Pesquisa cuida dosassuntos ligados à pesquisa docente e discente (Iniciação científica, pós-doutoramento); A Comissão de Extensão é o elo do Departamento com os as-suntos ligados à Extensão universitária (cursos abertos à comunidade, projetosde extensão); a Comissão de Qualidade de Vida coordena os assuntos ligados àutilização do espaço físico do prédio e verifica questões ligadas à sua conserva-ção e condições gerais de vivência. A pós-graduação em História Social e His-tória Econômica também possuem dois coordenadores cada. Todas as Comis-sões são compostas por dois professores, um suplente e um titular. As Comissõesde Ensino, Pesquisa e Extensão são elos departamentais com as Comissões si-milares ligadas à Administração da FFLCH.

4.3 Seção de Alunos (História e Geografia)

A Seção de Alunos é responsável pela organização das matrículas,retificações de matrículas e emissão de documentos oficiais relativos à vidaacadêmico-escolar do aluno de graduação (Histórico Escolar, Atestados deMatrícula).Obs: Em caso de pedido de retificação de nota e frequência de disciplinas

cursadas, o aluno deverá dar entrada mediante formulário próprio, disponívelna Secretaria do Departamento e posteriormente encaminhado à Seção deAlunos, com anuência do professor e da chefia.

Localização: Prédio História / Geografia , térreoTel: 3091-4627 / 4930

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4.4 O Conselho Departamental e Representação Discente

O Conselho Departamental tem como função discutir e deliberar sobre ques-tões administrativas e acadêmicas inerentes ao Departamento de História. Talconselho é composto por representantes dos professores, dos estudantes e dosfuncionários. No departamento de História, a plenária departamental é, na prá-tica, o espaço deliberativo. Nela, os estudantes têm 5 representantes. Além darepresentação discente na plenária, cabe destacar que há no departamento vári-as comissões que, grosso modo, têm a função de discutir e fazer proposições emtorno de assuntos específicos definidos em plenária; em cada uma dessas comis-sões, os estudantes também têm direito a nomear representantes para integrá-las. Em ambas as situações (tanto na plenária departamental quanto nas comis-sões), os representantes discentes devem ser escolhidos em plenária dosestudantes. Os RDs têm o compromisso de seguir as deliberações das plenáriase não podem defender propostas que não foram discutidas previamente pelosestudantes, conforme a deliberação do último Congresso dos Estudantes de His-tória realizado em 2005. Cabe destacar ainda que segundo o mesmo congressoos representantes discentes podem ser depostos caso não cumpram tais determi-nações.

4.5 Centro Acadêmico

O Centro Acadêmico de História da USP, CAHIS, é uma entidade dos estu-dantes, presente no Departamento de História. Está organizado a fim de promo-ver atividades acadêmicas, culturais, debates, buscando o diálogo e fazendo rei-vindicações junto ao departamento de acordo com as demandas dos estudantes.Sendo expressão do movimento estudantil, o CAHIS cumpre ainda o papel dediscutir e de se posicionar politicamente perante questões ligadas à Universida-de e à sociedade em geral. Atualmente, nós temos eleições para o CAHIS, reali-zadas anualmente. São formadas “chapas” as quais elegem, de modo proporci-onal, a direção do centro acadêmico, composta por 15 diretores. Tal direção temum caráter de referência e de execução, mas não pode deliberar sozinha sobreas ações do CAHIS. O espaço de discussão e deliberação sobre o centro acadê-mico é a reunião de gestão, a qual é aberta, com direito a voz e voto a todos osestudantes. Questões sobre as quais não se pode deliberar em reunião de gestão

Page 30: Manual Do Calouro

Manual do Calouro30devem ser levadas para as plenárias dos estudantes, que ocorrem periodicamen-te e que devem ser divulgadas com antecedência.

A forma de organização do CAHIS, bem como a sua concepção política, sãodefinidas (e portanto podem ser modificadas) pelos estudantes no Congresso dosEstudantes de História. O Congresso é, grosso modo, um momento em que osestudantes do curso interrompem suas atividades cotidianas para pensar nos ru-mos do movimento estudantil de história. Os alunos podem inscrever teses, deacordo com os eixos estabelecidos anteriormente pelos estudantes em plenária, asquais serão debatidas e servirão de base para a definição das diretrizes do movi-mento até o próximo congresso. No corrente ano(2008), está prevista a realizaçãode um congresso de História, e nesse sentido é importante a participação de todosos estudantes, calouros e veteranos.

4.6 Bibliotecas e Arquivos

Biblioteca Central Florestan Fernandes – FFLCH

A Biblioteca Florestan Fernandes concentra obras relacionadas às áreas deHistória, Geografia, Filosofia, Ciências Sociais e Letras. A consulta no local é abertaa todos, mas para realizar um empréstimo terá que efetuar sua inscrição apresen-tando sua carteira USP ou comprovante de matrícula, documento de identidade ecomprovante de residência. O cadastro fica pronto em um ou dois dias úteis. Éimportante conhecer o regulamento interno da biblioteca, um resumo impresso desteé disponibilizado no balcão de atendimento. A pesquisa por livros, teses e periódi-cos, bem como sua localização são feitas por computador através de um programachamado Dedalus. Para grupos a partir de dez pessoas que estiverem interessadasem maiores instruções sobre o uso do sistema Dedalus ou organização da biblio-teca, visitas orientadas podem ser marcadas no atendimento.

Av. Prof. Lineu Prestes, Travessa 12, n.350Funcionamento em período letivo: Segunda a Sexta feira das 9h às 22h

Sábado das 9h às 13hTelefone: 3091-4501 / 4502

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Biblioteca do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)

Criado em 1962 pelo Prof. Sérgio Buarque de Holanda, o Instituto de Estu-dos Brasileiros atua como um centro de documentação e pesquisa interdisciplinarligado às áreas de historiografia nacional e cultura brasileira. O instituto minis-tra cursos de especialização e difusão, oferece disciplinas optativas para a gra-duação, além de publicar livros e seu periódico próprio. Seu importante acervoé subdividido entre seu arquivo, sua biblioteca e sua coleção de artes visuais.São abertos à visitação ou consulta no local. No ano de 2005 o IEB recebeu adoação da importante coleção brasiliana da Biblioteca Guita e José Mindlin. Paraabrigá-la a USP está construindo um novo edifício que contará com os maismodernos recursos de armazenamento, reprodução de obras, pesquisas e divul-gação. Desde 2006 a diretora do IEB é a Profa. Dra. Ana Lucia Duarte Lanna,titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Av. Prof.Mello Morais travessa 8 n140 Cidade UniversitáriaHorário de Funcionamento: Segunda a sexta das 9h às 17hTel: 3091-3199

Biblioteca da Cátedra Jaime Cortesão (CJC)

Enquanto órgão de pesquisa e fomento da História de Portugal e Império Ul-tramarino da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, a Cátedra JaimeCortesão está associada aos departamentos de História e Letras Clássicas eVernáculas da FFLCH. A Cátedra possui um quadro de pesquisadores vinculadosdentre os quais participam docentes, pós-graduandos e alunos de graduação. Alémde promover eventos, publicações, intercâmbios e bolsas de pesquisa, possui umabiblioteca com cerca de 4000 volumes relacionados a estudos ibéricos e coloniaisque podem ser consultados no local. Seus volumes não circulam. Desde 2002 apresidente da comissão gestora da Cátedra Jaime Cortesão é a Profa. Dra. VeraLúcia Amaral Ferlini, titular de História Ibérica.

Localiza-se no prédio da História e Geografia. Acesso pela porta ao lado esquerdo daseção de alunos.

Tel: 3091-2101

Page 32: Manual Do Calouro

Manual do Calouro32Biblioteca do Museu Paulista (MP)

O Museu Paulista (mais conhecido como Museu do Ipiranga) é uma insti-tuição científica, cultural e educacional com atuação no exclusiva no campo daHistória. Além da esposição de seu acervo, promove cursos, publicações e man-têm uma biblioteca que contempla sobretudo obras relacionadas a Indumentária,Porcelanas, Fotografias, Pinturas, Mobiliário, Armas,

Sociologia dos Objetos, Iconologia e Iconografia, Museologia, Conserva-ção e Restauro, Educação em Museus, entre outros assuntos. Sua biblioteca in-tegra o Sistema de Bibliotecas da USP (SIBI/USP) e o SIBINet, estando dispo-nível pelo Dedalus - Banco de Dados Bibliográficos da USP. Os volumes podemser emprestados através do serviço de

Biblioteca aberta ao público em geral: de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 17:00 horas.Localização: Parque da Independência, s/n.º - IpirangaTelefone: 6165-8000

Outras Bibliotecas

O estudante da História tem acesso às demais bibliotecas da USP, sem no en-tanto poder fazer retirada livre de obras. Para as outras unidades deve solicitar osistema de Empréstimo entre Bibliotecas para que possa realizar a retirada. Paratal, você deverá apresentar os dados do livro na Biblioteca da FFLCH e solicitar aemissão de um EEB (Empréstimos Entre Biblioteca). Somente com este documentoem mãos, poderá retirar o volume que lhe interessa. Várias bibliotecas contam comsessões de obras raras e acervos muito importantes para o estudante de história,tais como a Biblioteca da Faculdade de Direito (FD), Biblioteca da Faculdade deEconomia e Administração (FEA), Faculdade de Educação (FE), Faculdade deArquitetura e Urbanismo (FAU), entre outras.

4.7 Transporte e Moradia

À Coordenadoria de Assistência Social (COSEAS) compete promover oestudo e a solução dos problemas relacionados à moradia estudantil e à assis-tência social da comunidade universitária e administrar o conjunto residencialestudantil da Universidade, na capital. Atualmente a COSEAS integra cincodivisões relacionadas à alimentação, creches, moradia estudantil e diversos tipos

Page 33: Manual Do Calouro

33Manual do Calouro

de bolsas, como bolsa moradia, bolsa alimentação, bolsa trabalho, bolsa Eduar-do Panadés e bolsa Santander, com vistas ao apoio à permanência estudantil naUniversidade. Além disso, é responsável pelo envio dos dados dos alunos parao cadastramento no sistema de Bilhete Unico Escolar na SPTrans.

Maiores informações: www.usp.br/coseasFones: 30913420 ou 30913216 (Divisão de Promoção Social)

30913581 ou 30913592 (Seção de Passe Escolar)

5. Eventos Acadêmicos e Estudantis

Encontro Regional da Associação Nacional de História. A ANPUH é a mai-or associação científica da área de história e organiza a cada dois anos,alternadamente, um Simpósio Nacional e vários Encontros Regionais. Além dePalestras, mesas-redondas e comunicações de pesquisa feitas por mestrandos edoutorandos, oferece cursos abertos a alunos e professores nas mais diversasáreas. Maiores informações pelo telefone. O XIX Encontro Regional de São Pauloacontecerá entre 1 e 5 de setembro, na USP. Maiores informações pelo sitewww.anpuh.org

Todo ano a USP organiza um Simpósio de Iniciação Científica, conhecidopela sigla SIICUSP. Dele participam todos os bolsistas de IC e outros pesquisa-dores-graduandos. Em 2008 o SIICUSP está previsto para novembro, na Facul-dade de Economia e Administração (FEA).

Revista de História

A Revista de História (RH), é a publicação oficial do Departamento de His-tória da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade deSão Paulo - USP, e uma das revistas especializadas em História mais antigas doBrasil. Foi fundada em 1950 pelo professor Eurípedes Simões de Paula e desti-na-se à publicação de artigos originais e traduzidos, resenhas e edição crítica dedocumentos na área de História.

A RH tem periodicidade semestral e conta com o patrocínio das duas áreasde pós-graduação do Departamento: História Social e História Econômica.

É objetivo da RH a publicação em português de artigos nacionais e estran-geiros da área da História e afins, divulgando pesquisas e textos historiográficos.

Page 34: Manual Do Calouro

Manual do Calouro34A RH aceita publicar textos em espanhol desde que previamente aprovados peloConselho Editorial.

A revista disponibiliza o conteúdo integral para download gratuito, no for-mato PDF. Maiores detalhes no site:

www.usp.br/revistadehistoria