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Manual de Nutricionistas Mundo Verde®

NUTRIÇÃO - MUNDO VERDE

ÍNDICE Páginas

1. Filosofia 1

2. Nossa missão e nossa visão 1

3. O lema da empresa 2

4. O que esperamos de um nutricionista MV? 2

5. A importância da Técnica de Vendas bem aplicada 2

6. Atividades desenvolvidas pelo Nutricionista 4

6.1 Atendimento nas lojas Mundo Verde 4

6.2 Participação em eventos e pró atividade 5

6.3 Participação e monitoramento da equipe na UMV 7

6.4 Fiscalize data de validade e temperatura de equipamentos/limpeza 8

6.5 Esteja sempre atenta as atualizações de mídia e do mercado 9

6.6 Apresente o mix de produtos para médicos e nutricionistas da região 10

6.7 Realize eventos tipo Blitz da saúde 10

7. Postura em relação a determinados produtos/setores das lojas da empresa 11

8. Referências Bibliográficas 12

9. Anexos 13

9.1 Anexo 1 - Código de Ética de Nutricionistas 13

9.2 Anexo 2 - Dicas sobre a importância da comunicação em nossa empresa 26

9.3 Anexo 3 - Manipulação de Alimentos 29

9.4 Anexo 4 - Planilha controle de produtos 32

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1. FILOSOFIA MUNDO VERDE O MUNDO VERDE nasceu de um sonho: trazer qualidade para a vida das pessoas. Sempre acreditamos que comer bem, de forma natural e saudável ajuda a viver bem. Para tornar esse sonho realidade, fizemos do compromisso com o cliente e a sociedade nossa maior determinação. Quando pensamos em criar um negócio próprio, concluímos que deveria representar, além do lucro financeiro, da construção de um patrimônio e geração de empregos, uma grande missão, um compromisso com o bem estar, deixando assim, exemplo e legado para o nosso país e futuras gerações. A empresa seria ideocrata, voltada para as ideias, e consumocrata, voltada para o consumidor, com a proposta de um novo estilo, uma nova opção de vida.

2. NOSSA MISSÃO E NOSSA VISÃO Por isso, como MISSÃO, decidimos trabalhar para: “Oferecer Qualidade de Vida, Consumo Responsável e Sustentabilidade para os nossos clientes.”

Nossa VISÃO é “Ser marca Mundial em Bem-Estar.” Iniciamos nossas atividades em 1987, na cidade de Petrópolis-RJ, com uma pequena loja (25 m2 de área de vendas) e apenas um funcionário, com o conceito de bem-estar, prevenção da saúde e de sustentabilidade. Nossa estratégia de desenvolvimento sustentável visa promover a harmonia entre os seres humanos e entre esses e a natureza. Acreditamos que a Educação Sócio - Ambiental é a maneira mais direta e funcional de atingir o propósito de conscientização e de participação da sociedade. Entendemos que a melhor forma de progresso requer tal postura e construir esse pensamento orientado para o futuro é a nossa tarefa-chave. Comunicamos nossos valores e princípios como as características mais importantes do negócio, ressaltando que o segredo não é a sua alma. Pelo contrário, manter viva a alma desta filosofia é que foi e é o segredo do nosso sucesso. Qualidade de vida tem sido uma comunicação constante. Não é um "comoditie", uma mercadoria no nosso mundo, mas um conjunto de atitudes que faz uma pessoa estar bem em todas as esferas da vida. Foi um grande desafio vencer certas barreiras e nos tornarmos conhecidos, ainda mais sem participar da mídia paga por muito tempo. Apesar destas dificuldades, o conceito do nosso negócio era e é tão forte, que nos proporcionou superar todos os obstáculos e surpreender as pessoas. Afinal, temos uma “essência"!

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3. O LEMA DA EMPRESA

Preserve O VERDE, O MUNDO é seu.

VERDE – Simboliza a ECOLOGIA, à preservação das nossas matas e florestas. Verde de natureza, de MEIO AMBIENTE. O VERDE também simboliza a esperança de um mundo mais justo e SOLIDÁRIO. Esperança de um mundo melhor! MUNDO – Simboliza o Planeta TERRA. Nosso Mundo Verde! Um mundo rico em produtos naturais e orgânicos. Um mundo consciente!

4. O QUE ESPERAMOS DE UM NUTRICIONISTA MUNDO VERDE?

Conhecimento sobre produtos naturais; Boa comunicação; Carisma; Simpatia; Pró atividade; Paciência

Estes são alguns dos tópicos mais importantes e primordialmente esperados quando determinamos o perfil de um nutricionista das lojas MV. Tenha sempre em mente que é necessário PRAZER por servir.

OBSERVAÇÃO: Antes de conhecer sobre os princípios da empresa é fundamental que o nutricionista conheça e releia, o CÓDIGO DE ÉTICA DE SUA PROFISSÃO, disposto na resolução CFN nº 334/2004 (Anexo I).

5. A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE VENDAS BEM APLICADA

O que as empresas inteligentes estão fazendo para manter e motivar seus melhores funcionários? Primeiro se questione: - Quais os pontos fortes e fracos da sua loja? - O que esta dificultando a rotina? - Conheço meu público alvo? - Como estou motivando minha equipe? Entenda que pessoas se motivam por inúmeras razões. Com a concorrência, as empresas precisam de colaboradores mais conscientes e preparados para a rotina e

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para o trabalho. Mas o trabalho também deve ser sinônimo de prazer e realização pessoal. Precisamos evitar o “vírus” da desmotivação!

Segue algumas dicas: Motivação; Reconhecimento; Folgas merecidas; Treinamento de novos e antigos funcionários; Dar a oportunidade de funcionários participarem de feiras/palestras e eventos

de saúde; Deixe por escrito, em forma de manual, as tarefas obrigatórias; Faça rotatividade das funções; Critique, mas saiba elogiar.

DESENVOLVA ELO E CONFIANÇA!!!

E você, nutricionista? O que mais pode ser feito?

Dentre as atividades possíveis que a nutricionista pode desempenhar em loja, pense mais, faça mais. Para lojas que têm lanchonete ou espaço disponível, faça receitas e as disponibilize para degustação. Ofereça cursos de culinária fitness, faça informativos para loja. Reserve um dia ou mais da semana para se comprometer a responder o chat do Facebook, por exemplo. Não deixe de divulgar textos, receitas e dicas nas mídias sociais da sua loja. Determine um dia da semana, que tenha maior movimento, para chamar a atenção de um produto especifico, estimular a venda e o conhecimento.

“Se não houver vento: reme.”

Mas você pode estar se perguntando ou pensando que o seu real problema é a dificuldade em atrair clientes. Para resolver esta questão, elencamos uma lista de sugestões possíveis:

1) Entenda sua empresa

2) Entenda seu cliente

3) Entregue a mensagem certa (fale o que ele precisa ouvir)

4) Faça com que seu cliente te indique

5) Mantenha contato agradável com o mesmo

6) Arranje tempo para networking

7) Desenvolva conteúdo de valor

8) Use as mídias sociais

9) Exiba seu conhecimento

10) Peça depoimentos dos clientes

11) Esteja presente

12) Seja honesto e justo

13) Busque parceiros

14) Faça com que seu cliente se sinta em casa

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15) Dê uma ou mais razões pela qual devam comprar de você

16) Se atualize/Inove

Diante de um problema, não se desespere. Encontre possibilidades para resolvê-lo, mas não desmotive sua equipe nunca! Seja exemplo.

“ENQUANTO MUITOS CHORAM DIANTE DE UM PROBLEMA, OS BONS VENDEM LENÇOS.”

6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NUTRICIONISTA

De acordo com área de atuação do profissional nutricionista, este possui determinadas atribuições e deve manter uma postura diferenciada, explícitas nos tópicos a seguir.

6.1 ATENDIMENDO NAS LOJAS MV O profissional deve apresentar-se sempre devidamente uniformizado (com jaleco da empresa e crachá de identificação); Atender o cliente com PROFISSIONALISMO, simpatia e paciência, sorrindo e utilizando expressões como: BOM DIA, BOA TARDE ou BOA NOITE; Identificar-se como nutricionista da loja e informar os dias e horários em que trabalha colocando-se à disposição do cliente; Dirigir-se ao cliente sempre como SENHOR ou SENHORA; Responder às questões relacionadas aos alimentos e produtos (quantidade, modo de usar, benefícios, contra-indicações); Responder somente as questões que você realmente sabe. Se tiver dúvidas; peça o número de telefone ou e-mail do cliente, pesquise e retorne ao cliente o mais rápido possível;

Importante: Jamais invente respostas. Temos que responder SEMPRE

COM FUNDAMENTO e PROFISSIONALISMO, principalmente em se tratando de alimentação e nutrição, é essencial base cientifica.

É o nome DO PROFISSIONAL (NUTRICIONISTA) e o da EMPRESA MUNDO VERDE que está em jogo.

Se prometer algo para seu cliente, sempre cumpra (tabelas, sugestão de alimentação, livreto, etc).

TRATAR SEMPRE O CLIENTE COM EDUCAÇÃO E PROFISSIONALISMO.

Clientes valorizam a nossa atenção.

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CRIAR ALTERNATIVAS PARA VALORIZAR O NOSSO CLIENTE (EVENTUALMENTE OU EM DATAS ESPECIFICAS).

6.2 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E PRÓ ATIVIDADE

Postura em eventos e palestras (Marketing): O profissional deve apresentar-se sempre devidamente uniformizado (com jaleco da empresa e crachá de identificação). Abaixo algumas dicas de postura em palestras: 1) Importante falar de forma clara e objetiva, em ritmo compreensível. Se sua tendência é falar rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se tender a falar devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase; 2) Cuidado com as gírias e os grunhidos "né" e "tá". Além de desagradável para quem esta ouvindo, demonstra insegurança; 3) Conheça o público alvo. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações e cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o jaleco abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso dos mesmos. Use-os, mas com moderação; 4) Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: com principio, meio e fim. A palestra precisa ter lógica. Você tem que ter domínio do assunto; 5) Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá direto ao computador. Com o sistema data show, você dá um clique cada vez que precisar mudar a página. E se o computador não funcionar? Leve umas cartolinas com as principais informações da palestra. "Você vai mostrar que está sempre pronto para enfrentar o pior"; 6) Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande; 7) Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta; 8) Tenha um vocabulário adequado ao público (Utilização de termos mais técnicos ou de termos mais simples); 9) Cuide da gramática, pois um erro nessa área poderá comprometer a apresentação;

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10) Tenha postura física correta; 11) Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto. Postura em entrevistas (Marketing): 1)Falar pausadamente para evitar desentendimentos; 2) Utilizar o português de forma clara e correta; 3) Dominar o assunto e responder sempre como representante da empresa Mundo Verde (levar todos os aspectos já citados em consideração); 4) Conhecer os projetos e parcerias da empresa. Postura em treinamento de funcionários (Recursos Humanos): 1) O profissional deve apresentar-se sempre devidamente uniformizado (com jaleco e crachá de identificação); 2) Atentar para a postura (avaliação); 3)Ter bom senso e ética na hora de avaliar o desempenho geral do funcionário; 4)Manter sigilo sobre informações para uso interno da empresa ou do franqueado. Pro atividade O desenvolvimento profissional acontece a partir de uma condição básica: a pro atividade. Você saberia reconhecer uma pessoa pro ativa? Saberia caracterizar pro atividade? Ela é definida como uma ação antecipada. Tem relação com a tomada de decisões com inteligência, agilidade e conhecimento sobre as possíveis consequências. Esperamos isso de você, que você faça diferente. Esperamos que você “vista” a camisa da empresa e dê o seu melhor. Tome iniciativa, busque soluções para os problemas mesmo sem ser solicitado. Mostre o quanto se preocupa com a empresa e o quanto esta envolvida em seu crescimento.

“O ideal é ir além, encantar, surpreender e fazer a diferença.”

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LISTAMOS ALGUMAS ATITUDES PRO ATIVAS QUE PODEM E DEVER SER SEGUIDAS EM NOSSAS LOJAS MUNDO VERDE: - Encontrar soluções para problemas com fornecedores, clientes e até mesmo funcionários, - Alertar sobre novos produtos vendidos em outras lojas e assim viabilizar a venda em sua própria loja; - Participação em eventos fora do expediente de trabalho; - Buscar maneiras de encantar o cliente mesmo antes que franqueado tenha questionado; - Organizar previamente treinamentos com a equipe. Entenda que o sucesso dentro de qualquer área de atuação, depende de uma carreira bem administrada e muito bem estruturada. O investimento deve acontecer por parte da especialização, por exemplo, mas também por suas ações dentro de uma empresa.

“O sucesso profissional, começa aqui e agora.”

6.3 PARTICIPAÇÃO E MONITORAMENTO DA EQUIPE NA UMV

A Universidade Mundo Verde (UMV) é um espaço online desenvolvido para que os funcionários possam aprender e aprimorar seus conhecimentos de maneira clara, objetiva, interativa e sem fronteiras. Cursos interativos, textos de apoio, vídeos, fóruns e muito mais! A Universidade Mundo Verde possui treinamentos voltados para Gestão, Marketing, Negociação, Cultura de Servir Mundo Verde, Técnica de Vendas, todos os seguimentos pertencentes a nossa loja, bem como lançamentos de produtos. O objetivo deste projeto, além de agregar valor ao nosso colaborador é de possibilitar a nosso cliente identificar que nossa empresa está preocupada constantemente em preparar nossos colaboradores para que os mesmos possam sempre oferecer informações diferenciadas e de qualidade ao nosso consumidor. Diante de tamanha importância, a realização dos cursos disponíveis na Universidade Mundo Verde se torna obrigatória. Pensando em nossa Missão e nossos Valores, conseguimos perceber o quanto a informação e o conhecimento se tornam base de todo e qualquer atendimento em nossas lojas. Não se esqueça: O desempenho de todos os colaboradores será mensurado com auxílio de uma avaliação a ser aplicada no final de cada curso realizado em nossa universidade. Por isso, estimule seus funcionários a sempre se atualizarem. Seja exemplo e faça também, conhecimento nunca é demais e se atualizar sempre vale à pena!

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USE SEM MODERAÇÃO!!

MAS COMO POSSO ESTIMULAR MEUS FUNCIONÁRIOS A FAZER OS CURSOS DA UMV? - Nutricionista, seja exemplo e faça os cursos; - Conceda premiação ou benefícios, além da premiação da franqueadora; - Faça dinâmicas de vendas periodicamente e veja o nível de conhecimento de seus funcionários, esse é um bom motivo para justificar e estimular a realização dos cursos. Fale sempre sobre a convenção e sobre os botons! Mostre a eles que os botons foram elaborados para ficarem presos ao crachá do funcionário e despertar curiosidade e interesse por parte do cliente, em saber o porquê deste boton, ou como ele ganhou aquele boton.

Afinal, quem não gostaria de ser atendido por uma pessoa que tem muito

conhecimento do que está falando e/ou vendendo?

Dúvidas?

[email protected]

6.4 CONTROLE DE VALIDADE E TEMPERATURA DE EQUIPAMENTOS

As Boas Práticas de Manipulação de Alimentos são as práticas de organização e higiene utilizadas para garantir a produção e comercialização de alimentos seguros. Nossas lojas trabalham com mix de aproximadamente 2 mil produtos/loja e grande parte deles são armazenados sob refrigeração, mas também mantidos em estoques e gôndolas. Sendo assim, o cuidado com o armazenamento deve ser muito rigoroso. A data de validade é outro ponto fundamental e crucial dentro de nossas lojas. Recomendamos fazer uma planilha de controle de todos os produtos, levando em consideração itens como: data de recebimento, quantidade recebida, data de validade da embalagem, data de utilização e mais alguns itens que julgamos pertinentes e que anexamos no final deste manual (Anexo 5). Não se esqueça: A presença de produto vencido na loja implica em crime contra a saúde pública. O fato de ser encontrado por um agente ou fiscal, acarreta em multa e prisão do responsável pelo estabelecimento.

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Quais os cuidados que devemos ter em relação à armazenagem desses produtos ou mesmo em relação a temperatura dos equipamentos? Cuidados no Recebimento de Produtos: Conferir o pedido junto a Nota Fiscal; Identificar o produto; Verificar quantidade e qualidade; Condições de uso e aparência; Condições da embalagem; Verificação de informações dos fornecedores quanto ao

armazenamento; Verificar se o fornecedor entregou na temperatura correta.

Higiene Pessoal Todos os funcionários devem ter boas condições de higiene, boas condições de saúde e serem treinados em boas práticas de manipulação. Deve haver um funcionário exclusivo para a lanchonete e, o mesmo, deve estar devidamente uniformizado (camisa, avental, rede e boné); Não é permitido o uso de adornos: brincos, pulseiras, relógios, anéis, correntes, etc. e, tampouco, esmaltes e bases (mesmo incolores). As unhas devem estar sempre curtas e limpas; O funcionário da lanchonete NÃO pode lidar com o dinheiro!

6.5 ESTEJA SEMPRE ATENTO AS ATUALIZAÇÕES DE MIDIA E DO

MERCADO

Instagram, facebook, twitter... Hoje temos acesso a uma infinidade de meios de comunicação e atualização. O que nos dá a possibilidade de sermos, pensarmos e agirmos da maneira como desejamos e acreditamos. Essa liberdade nos dá inúmeras possibilidades e oportunidades no mercado, é a possibilidade de mostrarmos a todos aquilo que somos e como trabalhamos.

É interessante e conveniente o nutricionista Mundo Verde se conectar em diversas redes sociais, seguir artistas e blogueiras que estão na mídia falando sobre saúde e bem estar. Eles são formadores de opinião e conseguem de diversas maneiras influenciar nossos clientes.

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Um nutricionista bem informado, esta pronto para responder qualquer questionamento ou dúvida. Ele sabe o que está acontecendo e sendo discutido em mídias sociais e no mercado. Conhecer bem o mercado com o qual você trabalha, também é imprescindível. Saber quais produtos tem maior saída em loja, quais devem ser pedidos com maior frequência, assim como quais novos produtos estão sendo vendidos em outras lojas da franquia. Faça pesquisa de mercado!

6.6 APRESENTE O MIX DE PRODUTOS PARA MÉDICOS E

NUTRICIONISTAS DA REGIÃO

Fazer parcerias é uma das tarefas mais importantes de um nutricionista Mundo Verde. Aproveite para apresentar nosso mix de produtos para médicos e nutricionistas da região, assim eles têm maior segurança para indicar nossos produtos para seus pacientes. Com que frequência? Isso será determinado por você. Faça de acordo com a demanda, com a quantidade de médicos e profissionais próximos a sua loja. Aproveite este encontro para ressaltar os produtos Mundo Verde Seleção. Quando valorizamos nossa marca, fidelizamos clientes.

6.7 REALIZE EVENTOS DO TIPO “BLITZ DA SAÚDE”

Eventos são uma ótima oportunidade para conquistar novos clientes. É o momento de demonstrar com entusiasmo nossos produtos e seus benefícios. Onde realizar? Os eventos podem ser realizados em inúmeros lugares, tudo dependerá de sua criatividade e das parcerias que conseguirá fazer. É comum a participação de nossas lojas em feiras de gastronomia, por exemplo. Conheça seu bairro e as possibilidades que ele oferece. Outro evento muito corriqueiro entre nossas lojas é a realização da “Blitz da Saúde”. Neste tipo de evento, as nutricionistas conseguem se aproximar dos seus clientes com mais segurança, muitas calculam o IMC e determinam algumas medidas corporais. Com esses valores em mãos, conseguem orientar de maneira mais segura esses clientes e indicar os melhores produtos para venda.

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Esta é uma ótima oportunidade para realizar vendas agregadas e fidelizar. Pense nisso!

7. POSTURA EM RELAÇÃO A DETERMINADOS PRODUTOS/SETORES DAS

LOJAS DA EMPRESA

ALIMENTOS EM GERAL: Saber informar sobre seu valor nutricional, suas indicações ou possíveis contraindicações, modo de usar, receitas, etc; CEREAIS: Modo de usar, receitas, características nutricionais, possíveis contra indicações;

Observação: Qualquer receita que seja utilizada para distribuir nas lojas ou em palestras deve conter a logo Mundo Verde e deve conter a frase dizendo: Visite nosso site

www.mundoverde.com.br

FITOTERÁPICOS / ENCAPSULADOS (alimentos, chás ou cápsulas): Ressaltar que também não substituem tratamento convencional e que nem todas as ervas têm estudos científicos comprobatórios, mas fazem parte de uma cultura popular. Atentar para quantidade estabelecida no modo de tomar. Quantidades exageradas podem trazer efeitos adversos. O tratamento pode ser feito como coadjuvante. Importante seguir a bula. Nenhum alimento encapsulado substitui tratamento médico convencional. NÃO UTILIZAR O TERMO REMÉDIO. Normalmente a indicação de ervas é sempre de 1colher de chá para cada 1 xícara de água (250 ml); SUPLEMENTOS DE ATLETAS: Caso peçam dietas por telefone ou e-mail, enfatizar a necessidade de se calcular uma dieta individualizada levando diversos fatores em consideração como peso, estatura, idade, sexo e intensidade de atividade física. Teores de proteínas também são indicados de forma individual. Nenhum suplemento substitui a alimentação convencional; DIET E LIGHT: Diferença entre eles, qual pode ser consumido por diabéticos, qual é mais apropriado para controle de peso. A importância de observar e ler o rótulo; ALIMENTOS ORGÂNICOS: Vamos valorizar a introdução de produtos orgânicos em nossas lojas. É importante enfatizar sempre que é muito mais que um produto sem aditivos e agrotóxicos. Este preserva a saúde, dignifica o trabalhador rural evitando, assim, migração para as grandes cidades, geração de empregos e oportunidades, além de preservar o meio ambiente;

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ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: Estamos cientes dos seus benefícios diante da indústria, porém somos totalmente a favor das pesquisas cientificas para avaliar os riscos à saúde humana ou à natureza com consumo a longo prazo. LANCHONETE: Perguntas sobre ingredientes utilizados nos salgados (sem tem ou não adição de açúcar, aspartame, se as tortas podem ser consumidas por diabéticos, etc). Dúvidas sobre os congelados. Dúvidas sobre calorias. CONGELADOS: Apresentam determinada validade se mantidos em freezer com durabilidade menor depois de aberto ou conservado em geladeira. Normalmente clientes perguntam como conservá-los, tempo de durabilidade ou como devem ser aquecidos depois de descongelados ou imediatamente depois de retirado do freezer. Qual o tempo que deve ser posto em forno e qual o tempo em microondas. Isso irá variar muito em função do fornecedor. (Anexo 3)

Preserve o VERDE, o MUNDO é seu!

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - http://www.crn.org.br/ - http://www.cfn.org.br - Gerson, Richard; A Excelência no Atendimento a Clientes. Qualitymark. - Piazza, Adílson; Qualidade no Atendimento: A Chave para o Seu Sucesso Pessoal e Empresarial; Editora Nobel. - Winter, Chris de; Como Vender por Telefone; Edições CETOP. - Jaffe, Azriela, eHow to Speak Effectively on the Telephone for Business. - Manual do Fornecedor “Delícias do forno”, 2005.

Manual elaborado pela equipe de Nutricionistas da Empresa Mundo Verde.

Importante: EM RELAÇÃO ÀS DOENÇAS, SEMPRE RESSALTAR QUE NENHUM PRODUTO NATURAL SUBSTITUI A AVALIAÇÃO E O TRATAMENTO MÉDICO E/OU TRATAMENTO

NUTRICIONAL.

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Supervisão: Flávia Morais

9. ANEXOS

ANEXO 1 – CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO

RESOLUÇÃO CFN N° 334/2004 (Nova Redação)

Dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionista e dá outras providências

O Conselho Federal de Nutricionistas, no uso das atribuições que lhe são conferidas na Lei n° 6.583, de 20 de outubro de 1978, no Decreto n° 84.444, de 30 de janeiro de 1980 e no Regimento Interno, e tendo em vista o que foi deliberado na 154ª Reunião Plenária, Ordinária, realizada no período de 22 a 26 de março de 2004;

Resolve:

Art. 1°. Fica aprovado o Código de Ética do Nutricionista.

Art. 2°. O Código de Ética do Nutricionista aprovado por esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se a partir de então as disposições em contrário, especialmente a Resolução CFN n° 141, de 1993, de 1° de outubro de 1993.

Brasília, 10 de maio de 2004.

ROSANE MARIA NASCIMENTO DA SILVA

FÁTIMA CHRISTINA DE CASTRO SANTANA

Presidente do CFN Secretária do CFN

CRN-1/0191 CRN-5/0424

CÓDIGO DE ÉTICA DO NUTRICIONISTA

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

Capítulo I - Dos Princípios Fundamentais Capítulo II - Dos Direitos do Nutricionista Capítulo III - Dos Deveres do Nutricionista Capítulo IV - Da Responsabilidade Profissional

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Capítulo V - Da Relação entre Nutricionistas e com outros Profissionais Capítulo VI - Da Relação com as Entidades da Categoria Capítulo VII - Da Relação com os Empregadores Capítulo VIII - Da Relação com Alunos e Estagiários Capítulo IX - Do Sigilo Profissional Capítulo X - Da Remuneração Profissional Capítulo XI - Da Pesquisa e dos Trabalhos Científicos Capítulo XII - Da Publicidade Capítulo XIII - Das Infrações e Penalidades Capítulo XIV - Das Disposições Gerais

APRESENTAÇÃO *

A profissão de Nutricionista assumiu posição de destaque na área da saúde e se expandiu para os campos de interface da Alimentação e Nutrição com as demais ciências.

No campo de atuação específica novos espaços se abriram e a participação conjunta em outras áreas é cada vez mais, surpreendentemente, diversificada.

O novo Código de Ética, que ora se entrega aos Nutricionistas do Brasil, revisto e ampliado, traduz, por um lado o crescimento e a diversificação do campo profissional e, por outro, os anseios de uma categoria que, cada vez mais, busca se firmar com competência e lucidez.

A Ética profissional hoje, se pressupõe, trilha os caminhos da Bioética, visto que, como ciência envolve o conhecimento biológico associado aos conhecimentos dos sistemas de valores humanos.

Este pressuposto exige que a prática do exercício profissional seja conduzida sob a égide dos valores humanos vigentes na sociedade.

Não se trata de uma receita, tampouco de um padrão de referência que obrigatoriamente deva ser seguido. Isto porque cada situação detém características próprias, inerentes ao fato em si mas, também, pelo contexto social em que está inserida e pelas pessoas envolvidas.

Este Código de Ética que contou com a participação ativa dos Nutricionistas que atenderam ao chamado dos seus Conselhos Regionais de Nutricionistas, os quais ajuntaram ao processo de discussão a experiência de todos os campos da atuação, é um apoio para a tomada de decisões sábias, coerentes e humanamente justas.

Mais do que adquiri-lo é necessário conhecê-lo, captar o sentido de cada artigo, letra e inciso para uma avaliação contínua das lidas diárias.

* Profª Emília Aureliano de Alencar Monteiro.

CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

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Art. 1°. O nutricionista é profissional de saúde, que, atendendo aos princípios da ciência da Nutrição, tem como função contribuir para a saúde dos indivíduos e da coletividade.

Art. 2°. Ao nutricionista cabe a produção do conhecimento sobre a Alimentação e a Nutrição nas diversas áreas de atuação profissional, buscando continuamente o aperfeiçoamento técnico-científico, pautando-se nos princípios éticos que regem a prática científica e a profissão.

Art. 3°. O nutricionista tem o compromisso de conhecer e pautar a sua atuação nos princípios da bioética, nos princípios universais dos direitos humanos, na Constituição do Brasil e nos preceitos éticos contidos neste Código.

CAPÍTULO II DOS DIREITOS DO NUTRICIONISTA

Art. 4°. São direitos do nutricionista:

I - a garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, conforme estabelecido na legislação de regulamentação da profissão e nos princípios firmados neste Código;

II - o pronunciamento em matéria de sua habilitação, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse dos indivíduos e da coletividade;

III - exercer a profissão com ampla autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com suas atribuições, cargo ou função técnica;

IV - prestar serviços profissionais, gratuitamente, às instituições de comprovada benemerência social, ou quando tal se justifique em razão dos fins sociais e humanos;

V - recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada, onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar os indivíduos ou a coletividade, devendo comunicar imediatamente sua decisão aos responsáveis pela instituição e ao Conselho Regional de Nutricionistas da Região onde se dê a prestação dos serviços;

VI - requerer desagravo público ao Conselho Regional de Nutricionistas, quando atingido no exercício da profissão;

VII - ter acesso a informações, referentes a indivíduos e coletividades sob sua responsabilidade profissional, que sejam essenciais para subsidiar sua conduta técnica;

VIII - associar-se, exercer cargos e participar das atividades de entidades da categoria que tenham por finalidade o aprimoramento técnico-científico, a melhoria das condições de trabalho, a fiscalização do exercício profissional e a garantia dos direitos profissionais e trabalhistas;

IX - participar de movimentos reivindicatórios de interesse da categoria;

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X - assistir aos indivíduos e à coletividade sob sua responsabilidade profissional, em entidades públicas ou privadas, respeitadas as normas técnico-administrativas da instituição, ainda que não faça parte do seu quadro técnico;

XI - emitir atestado de comparecimento à consulta nutricional;

XII - fornecer atestado de qualidade de alimentos, de outros produtos, materiais, equipamentos e serviços.

CAPÍTULO III DOS DEVERES DO NUTRICIONISTA

Art. 5°. São deveres do nutricionista:

I - indicar as falhas existentes nos regulamentos e normas das instituições em que atue profissionalmente, quando as considerar incompatíveis com o exercício profissional ou prejudiciais aos indivíduos e à coletividade, disso comunicando aos responsáveis e, no caso de inércia destes, aos órgãos competentes e ao Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição;

II - recusar-se a executar atividades incompatíveis com suas atribuições profissionais, ou que não sejam de sua competência legal;

III - identificar-se, informando sua profissão, nome, número de inscrição no Conselho Regional de Nutricionistas e respectiva jurisdição, quando no exercício profissional;

IV - utilizar todos os recursos disponíveis de diagnóstico e tratamento nutricionais a seu alcance, em favor dos indivíduos e coletividade sob sua responsabilidade profissional;

V - encaminhar aos profissionais habilitados os indivíduos sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições;

VI - primar pelo decoro profissional, assumindo inteira responsabilidade pelos seus atos em qualquer ocasião;

VII - denunciar às autoridades competentes, inclusive ao Conselho Regional de Nutricionistas, atos de que tenha conhecimento e que sejam prejudiciais à saúde e à vida;

VIII - manter o indivíduo sob sua responsabilidade profissional, ou o respectivo responsável legal, informado quanto à assistência nutricional e sobre os riscos e objetivos do tratamento;

IX - comprometer-se em assegurar as condições para o desempenho profissional e ético, quando investido em função de chefia ou direção;

X - manter, exigindo o mesmo das pessoas sob sua direção, o sigilo sobre fatos e informações de que tenham conhecimento no exercício das suas atividades

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profissionais, ressalvados os casos que exijam informações em benefício da saúde dos indivíduos e coletividade sob sua responsabilidade profissional;

XI - somente permitir a utilização do seu nome e título profissionais por estabelecimento ou instituição onde exerça, pessoal e efetivamente, funções próprias da profissão.

CAPÍTULO IV DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

Art. 6°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista constituem seus deveres:

I - prescrever tratamento nutricional ou outros procedimentos somente após proceder à avaliação pessoal e efetiva do indivíduo sob sua responsabilidade profissional;

II - atender às determinações da legislação própria de regulação da proteção e defesa do consumidor;

III - assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado ou delegado, mesmo que tenha sido solicitado ou consentido pelo indivíduo ou pelo respectivo responsável legal;

IV - prestar assistência, inclusive em setores de urgência e emergência, quando for de sua obrigação fazê-lo;

V - colaborar com as autoridades sanitárias e de fiscalização profissional;

VI - analisar, com rigor técnico e científico, qualquer tipo de prática ou pesquisa, abstendo-se de adotá-la se não estiver convencido de sua correção e eficácia;

VII - respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais;

VIII - alterar prescrição ou orientação de tratamento determinada por outro nutricionista quando tal conduta deva ser adotada em benefício do indivíduo, devendo comunicar o fato ao responsável pela conduta alterada ou ao responsável pela unidade de atendimento nutricional.

Art. 7°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe vedadas as seguintes condutas:

I - utilizar-se da profissão para promover convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas;

II - divulgar, ensinar, dar, emprestar ou transmitir a leigos, gratuitamente ou não, instrumentos e técnicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão;

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III - tornar-se agente ou cúmplice, ainda que por conivência ou omissão, com crime, contravenção penal e ato que infrinjam postulado técnico e ético profissional;

IV - praticar atos danosos aos indivíduos e à coletividade sob sua responsabilidade profissional, que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência;

V - solicitar, permitir, delegar ou tolerar a interferência de outros profissionais não nutricionistas ou leigos em suas atividades e decisões profissionais;

VI - afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem garantir estrutura adequada e/ou nutricionista substituto para dar continuidade ao atendimento aos indivíduos ou coletividade sob sua responsabilidade profissional;

VII - adulterar resultados, fazer declarações falsas e dar atestados sem a devida fundamentação técnico-científica;

VIII - vincular sua atividade profissional ao recebimento de vantagens pessoais oferecidas por agentes econômicos interessados na produção ou comercialização de produtos alimentares ou farmacêuticos ou outros produtos, materiais, equipamentos e/ou serviços;

IX - divulgar, dar, fornecer ou indicar produtos de fornecedores que não atendam às exigências técnicas e sanitárias cabíveis;

X - divulgar, fornecer, anunciar ou indicar produtos, marcas de produtos e/ou subprodutos, alimentares ou não, de empresas ou instituições, atribuindo aos mesmos benefícios para a saúde, sem os devidos fundamentos científicos e de eficácia não comprovada, ainda que atendam à legislação de alimentos e sanitária vigentes;

XI - utilizar-se de instituições públicas para executar serviços provenientes de consultório ou instituição privada, como forma de obter vantagens pessoais;

XII - produzir material técnico-científico que contenha voz e imagens de indivíduos sob sua responsabilidade profissional, ou que contenham indicações físicas capazes de associar a pessoa a que se refiram, sem que para tanto obtenha autorização escrita do indivíduo ou de seu responsável legal;

XIII - divulgar os materiais técnico-científicos referidos no item XII ou qualquer outra informação, acerca de indivíduos que estejam ou tenham estado sob sua responsabilidade profissional, sem que para tanto obtenha autorização escrita do indivíduo ou de seu responsável legal;

XIV - deixar de desenvolver suas atividades privativas, salvo quando não houver condições de fazê-lo, caso em que deverá dar ciência ao superior imediato;

XV - aproveitar-se de situações decorrentes da relação entre nutricionista e cliente para obter qualquer tipo de vantagem;

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XVI - desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa, pessoa em atendimento ou atendida em instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo;

XVII - realizar consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética, através da Internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure atendimento não presencial.

Parágrafo único. Para os fins do inciso XVII deste artigo, compreende-se:

a) por consulta, a assistência em ambulatório, consultório e em domicílio;

b) por diagnóstico nutricional, o diagnóstico elaborado a partir de dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos; e

c) prescrição dietética, a prescrição elaborada com base nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional.

CAPÍTULO V DA RELAÇÃO ENTRE NUTRICIONISTAS E COM OUTROS PROFISSIONAIS

Art. 8°. No contexto da relação entre nutricionistas, é dever do nutricionista:

I - manter sua identidade profissional, não assinando ou assumindo responsabilidade por trabalhos realizados por outros nutricionistas e nem permitindo que estes assinem trabalho por si executado;

II - fornecer informações sobre o estado nutricional de indivíduos, que estejam sob sua responsabilidade profissional, a outro nutricionista que esteja co-assistindo ou vá prosseguir na assistência;

III - ser solidário com outros nutricionistas sem, contudo, eximir-se dos deveres e responsabilidades que decorram deste Código e nem de denunciar atos que contrariem este e as normas de regulação das atividades de alimentação e nutrição;

IV - respeitar a hierarquia técnico-administrativa em sua área de atuação.

Art. 9°. No contexto da relação com outros profissionais, é dever do nutricionista:

I - manter sua identidade profissional, não assinando ou assumindo responsabilidade por trabalhos realizados por outros profissionais e nem permitindo que estes assinem trabalho por si executado;

II - fornecer informações sobre o estado nutricional de indivíduos, que estejam sob sua responsabilidade profissional, a outros profissionais da área da saúde que lhes esteja assistindo ou vá prosseguir na assistência;

III - ser solidário com outros profissionais sem, contudo, eximir-se dos deveres e responsabilidades que decorram deste Código e nem de denunciar atos que contrariem as normas legais e as de regulação da assistência à saúde;

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IV - respeitar a hierarquia técnico-administrativa em sua área de atuação.

Art. 10. No contexto da relação entre nutricionistas e com outros profissionais é vedado ao nutricionista:

I - pleitear, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que esteja sendo exercido por outro nutricionista ou por profissional de outra formação, bem como praticar atos de concorrência desleal;

II - desviar, por qualquer meio, para atendimento próprio ou por outro profissional, indivíduo que esteja sob assistência de outro nutricionista ou de outro profissional da área de saúde;

III - criticar, de modo depreciativo, a conduta ou atuação profissional de outros nutricionistas ou de outros membros da equipe de trabalho, não se inserindo como tal as críticas e depoimentos formulados em locais e momentos adequados ou quando isso lhe seja exigido em benefício dos indivíduos ou da coletividade assistida;

IV - valer-se da posição ocupada para humilhar, menosprezar, maltratar ou constranger outrem.

CAPÍTULO VI DA RELAÇÃO COM AS ENTIDADES DA CATEGORIA

Art. 11. No contexto da relação com as entidades da categoria é dever do nutricionista:

I - comunicar ao Conselho Regional de Nutricionistas da sua jurisdição afastamento, exoneração, demissão de cargo, função ou emprego que tenha sofrido em razão da prática de atos que executou em respeito aos princípios éticos previstos neste Código;

II - cumprir as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas e atender, nos prazos e condições indicadas, às convocações, intimações ou notificações;

III - manter-se regularizado junto ao Conselho Regional de Nutricionistas;

IV - atender com civilidade aos representantes das entidades da categoria, quando no exercício de suas funções, fornecendo as informações e dados solicitados.

Art. 12. No contexto da relação com as entidades da categoria é vedado ao nutricionista:

I - valer-se da posição ocupada nas entidades da categoria para obter vantagens pessoais, quer diretamente, quer por intermédio de terceiros;

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II - quando, ocupando posição de dirigente em entidades da categoria, aceitar patrocínio ou parceria de empresas ou instituições que contrariem os preceitos éticos deste Código e da ciência da Nutrição.

CAPÍTULO VII DA RELAÇÃO COM OS EMPREGADORES

Art. 13. No contexto da relação com os empregadores é dever do nutricionista:

I - facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do pessoal sob sua orientação e supervisão;

II - dar conhecimento ao Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição de fatos que, cometidos pelo empregador, possam caracterizar coação destinada a obrigar ao exercício profissional com contrariedade aos preceitos deste Código.

Art. 14. No contexto da relação com os empregadores é vedado ao nutricionista:

I - executar atos que contrariem a ética e o desempenho efetivo do seu trabalho;

II - assumir ou permanecer no emprego, cargo ou função, deixado por outro nutricionista que tenha sido demitido ou exonerado em represália a atitude de defesa da ética profissional, ou de movimentos legítimos da categoria, salvo em casos de desconhecimento comprovado da situação ou após anuência do Conselho Regional de Nutricionistas;

III - prevalecer-se do cargo de chefia ou da condição de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinados e para induzir outros a infringir qualquer dispositivo deste Código ou da legislação vigente.

CAPÍTULO VIII DA RELAÇÃO COM ALUNOS E ESTAGIÁRIOS

Art. 15. No contexto da relação com alunos e estagiários é dever do nutricionista:

I - quando na função de docente, orientador ou supervisor de estágios, esclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código;

II - assumir a devida responsabilidade no acompanhamento e orientação de estagiários, quando na função de orientador ou supervisor de estágio;

III - contribuir para a formação técnico-científica do aluno ou estagiário, quando solicitado;

IV - em qualquer situação, quando na função de professor, orientador ou preceptor, não emitir comentários que deprecie a profissão;

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V - facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural de alunos e estagiários sob sua orientação ou supervisão.

Art. 16. No contexto da relação com alunos e estagiários, ressalvado o disposto no parágrafo único, é vedado ao nutricionista:

I - quando na função de diretor de escolas de Nutrição, coordenador de cursos ou orientador de estágios aceitar, como campo de estágio, instituições e empresas que não disponham de nutricionista como responsável técnico no seu quadro de pessoal;

II - delegar ao estagiário atividades privativas do nutricionista sem a sua supervisão direta;

III - delegar atividades ao estagiário que não contribuam para o seu aprendizado profissional.

Parágrafo único: Nas instituições e empresas que não disponham de nutricionista responsável pelos serviços, poderá ser aceito o campo de estágio, desde que seja garantido ao estagiário a supervisão docente sistemática, de forma ética e tecnicamente adequada.

CAPÍTULO IX DO SIGILO PROFISSIONAL

Art. 17. É dever do nutricionista manter o sigilo no exercício da profissão sempre que tal seja do interesse dos indivíduos ou da coletividade assistida, adotando, dentre outras, as seguintes práticas:

I - manter a propriedade intelectual e o sigilo ético profissional, ao remeter informações confidenciais a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo por força deste Código;

II - assinalar o caráter confidencial de documentos sigilosos remetidos a outros profissionais;

III - impedir o manuseio de quaisquer documentos sujeitos ao sigilo profissional, por pessoas não obrigadas ao mesmo compromisso;

IV - manter sigilo profissional referente aos indivíduos ou coletividade assistida de menor idade, mesmo que a seus pais ou responsáveis legais, salvo em caso estritamente essencial para promover medidas em seu benefício.

CAPÍTULO X DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 18. É vedado ao nutricionista, relativamente à remuneração e sua forma de percepção:

I - receber comissão, remuneração ou vantagens que não correspondam a serviços efetivamente prestados;

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II - receber ou pagar remuneração ou comissão, por intercâmbio de indivíduos ou coletividades a serem assistidas, ou pelo encaminhamento de serviços;

III - cobrar honorários de indivíduos e de coletividades assistidos em instituições que se destinam à prestação de serviços públicos, seja como remuneração, seja como complemento de salários ou de honorários, ainda que de pequenos valores;

IV - exercer a profissão com interação ou dependência, para obtenção de vantagem de empresas que fabricam, manipulam ou comercializam produtos de qualquer natureza e que venham ou possam vir a ser objeto de prescrição dietética;

V - aceitar remuneração abaixo do valor mínimo definido pela entidade sindical ou outra entidade de classe que defina parâmetros mínimos de remuneração;

VI - utilizar o valor de seus honorários como forma de propaganda e captação de clientela.

CAPÍTULO XI DA PESQUISA E DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS

Art. 19. Relativamente aos trabalhos científicos e de pesquisa é dever do nutricionista:

I - executar atividades com a cautela indispensável a prevenir a ocorrência de riscos ou prejuízos aos indivíduos ou coletividades, assistidos ou não, ou sofrimentos desnecessários a animais;

II - realizar estudos e pesquisas com caráter científico, visando à produção do conhecimento e conquistas técnicas para a categoria;

III - mencionar as contribuições de caráter profissional prestadas por assistentes, colaboradores ou por outros autores;

IV - ater-se aos dados obtidos para embasar suas conclusões;

V - obter autorização expressa do autor e a ele fazer referência, quando utilizar fontes particulares ainda não publicadas.

Art. 20. Relativamente aos trabalhos científicos e de pesquisa é vedado ao nutricionista forjar dados ou apropriar-se de trabalhos, pesquisas ou estudos onde não tenha participado efetivamente.

CAPÍTULO XII DA PUBLICIDADE

Art. 21. Relativamente à publicidade, é dever do nutricionista, por ocasião de entrevistas, comunicações, publicações de artigos e informações ao público sobre alimentação, nutrição e saúde, preservar sempre o decoro profissional, assumindo inteira responsabilidade pelas informações prestadas.

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Art. 22. Relativamente à publicidade, é vedado ao nutricionista:

I - utilizá-la com objetivos de sensacionalismo e de autopromoção;

II - divulgar dados, depoimentos ou informações que possam conduzir à identificação de pessoas, de marcas ou nomes de empresas, ou de nomes de instituições, salvo se houver anuência expressa e manifesta dos envolvidos ou interessados;

III - valer-se da profissão para manifestar preferência ou para divulgar ou permitir a divulgação, em qualquer tipo de mídia, de marcas de produtos ou nomes de empresas ligadas às atividades de alimentação e nutrição;

IV - quando no exercício da profissão manifestar preferência, divulgar ou permitir que sejam divulgados produtos alimentícios ou farmacêuticos por meio de objetos ou de peças de vestuário, salvo se a atividade profissional esteja relacionada ao marketing, ou se os objetos e peças de vestuário componham uniforme cujo uso seja exigido de forma comum a todos os funcionários ou agentes da empresa ou instituição;

V - utilizar os recursos de divulgação ou os veículos de comunicação para divulgar conhecimentos de alimentação e nutrição que possam caracterizar a realização de consultas ou atendimentos, a formulação de diagnósticos ou a concessão de dietas individualizadas.

CAPÍTULO XIII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 23. Constitui infração ético-disciplinar a ação ou omissão, ainda que sob a forma de participação ou conivência, que implique em desobediência ou inobservância de qualquer modo às disposições deste Código.

Art. 24. A caracterização das infrações ético-disciplinares e a aplicação das respectivas penalidades regem-se por este Código e pelas demais normas legais e regulamentares específicas aplicáveis.

Parágrafo único. A instância ético-disciplinar é autônoma e independente em relação às instâncias administrativas e judiciais competentes, salvo se nestas ficar provado que o fato não existiu ou que o profissional não foi o responsável pelo fato.

Art. 25. Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem.

Art. 26. A ocorrência da infração, a sua autoria e responsabilidade e as circunstâncias com ela relacionadas serão apuradas em processo instaurado e conduzido em conformidade com as normas legais e regulamentares próprias e com aquelas editadas pelos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas nos limites das respectivas competências.

Art. 27. Àqueles que infringirem as disposições e preceitos deste Código serão aplicadas, em conformidade com as disposições da Lei n° 6.583, de 20 de outubro

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de 1978 e do Decreto n° 84.444, de 30 de janeiro de 1980, as seguintes penalidades:

I - advertência;

II - repreensão;

III - multa;

IV - suspensão do exercício profissional;

V - cancelamento da inscrição e proibição do exercício profissional.

§ 1º. Salvo os casos de gravidade manifesta ou reincidência, a imposição de penalidades obedecerá à gradação fixada neste artigo, observadas as normas baixadas pelo Conselho Federal de Nutricionistas.

§ 2º. Na fixação de penalidades serão considerados os antecedentes do profissional infrator, o seu grau de culpa, as circunstâncias atenuantes e agravantes e as conseqüências da infração.

CAPÍTULO XIV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28. As dúvidas na observância deste Código e os casos nele omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Nutricionistas.

Art. 29. Caberá ao Conselho Federal de Nutricionistas firmar jurisprudência quanto aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.

Art. 30. Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Nutricionistas: a) por iniciativa própria; ou

b) mediante proposta de quaisquer dos Conselhos Regionais de Nutricionistas subscrita por pelo menos 2/3 (dois terços) dos membros de qualquer destes.

Parágrafo único. As alterações que venham a ser propostas para este Código, que impliquem mudanças significativas nas normas e preceitos nele estabelecidos, deverão ser precedidas de ampla discussão com a categoria.

Art. 31. Este Código entrará em vigor na data e demais condições que forem fixadas na Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas que deliberar pela sua aprovação.

Brasília, 10 de maio de 2004.

ROSANE MARIA NASCIMENTO DA SILVA

FÁTIMA CHRISTINA DE CASTRO SANTANA

Presidente do CFN Secretária do CFN

CRN-1/0191 CRN-5/0424

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JURAMENTO DO NUTRICIONISTA

Prometo que, ao exercer a profissão de nutricionista, o farei com dignidade e competência, valendo-me da ciência da nutrição, em benefício da saúde do homem, sem discriminação de qualquer natureza. Prometo, ainda, que serei fiel aos princípios da moral e da ética. Se eu cumprir este juramento com fidelidade possa merecer os louros que proporcionam a profissão.

(Este Juramento foi instituído pela Resolução do CFN nº 126/92)

ANEXO 2 – DICAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

EM NOSSA EMPRESA A comunicação caminha junto ao caráter e ao comportamento, formando a trilogia básica para se alcançar a realização em todos os setores de nossa vida. Usada corretamente, proporciona harmonia, compreensão e entendimento. Mal conduzida, entretanto, gera situações freqüentemente difíceis de serem contornadas. Processo aparentemente simples, embora muitos elementos estejam em jogo: a emoção, a empatia, os gestos, a entonação, a história de vida das pessoas, crenças, valores, grau de estresse e outros. Para melhorar o seu processo de comunicação, você não deve prescindir de alguns ensinamentos da etiqueta. Veja como essas orientações poderão ser úteis em seu cotidiano dentro e fora da empresa: 1) O primeiro aspecto a ser levado em conta é a sua percepção sobre a importância do outro. Diz o princípio que cortesia e respeito se pautam por pensarmos primeiro em nosso semelhante, antes de pensarmos em nós mesmos. Antes de sair emitindo conceitos ou opiniões, pense na maneira como você será compreendido pelo seu interlocutor. Coloque-se no lugar dele e avalie se você gostaria de ouvir essa mensagem da maneira como pretende passá-la. 2) Procure captar a simpatia de seu interlocutor antes de emitir qualquer palavra. Sorria primeiro, olhe nos olhos da outra pessoa, procure demonstrar, com sua linguagem corporal, que você está receptivo ao contato e às opiniões dos outros. Você certamente não gosta de conversar com alguém que não está olhando para você.

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3) Outro princípio básico das boas maneiras é jamais querer impor pontos de vista e opiniões. Sempre que tiver que discordar de alguém, leve em conta o respeito pelas opiniões alheias. A imposição leva o interlocutor a assumir uma postura defensiva, afetando negativamente o processo de comunicação. Tente lembrar-se de como foi desagradável sua última conversa com uma pessoa arrogante e impositiva.

GENTILEZA GERA GENTILEZA 4) Nunca se esqueça da tolerância. Ela irá ajudá-lo, quando tiver que ouvir alguma “tolice” proferida por alguém. Nessas horas, sua boa educação poderá ser determinante, fazendo-o ganhar um amigo ou cliente precioso ou perder o respeito e credibilidade, irremediavelmente. Busque sempre o diálogo e a troca de idéias. Discussões e “pendengas” só irão fazer com que você perca oportunidades e projete uma imagem antipática. 5) Há muitos profissionais que se perdem no processo de comunicação porque assumem um ar excessivamente “professoral”, querendo ministrar lições aos demais, como se fossem grandes autoridades em determinado assunto. Isso só faz com que as pessoas se afastem, pois ninguém gosta de conviver com pessoas que só têm coisas a ensinar e nunca a aprender. Portanto, seja humilde! 6) Outro aspecto da etiqueta que o fará comunicar-se adequadamente é aquele que ensina que não se deve usar o palavreado de calão, vulgo “palavrão”. Sua maneira elegante de falar certamente o distinguirá dos demais e reservará para você um lugar destacado em seu círculo de colegas, chefes, clientes e amigos. Juntamente ao palavrão, apontamos também as gírias, os jargões profissionais, o excesso de estrangeirismos, termos eruditos, “informatiquês” e erros gramaticais. 7) Igualmente abominável é falar mascando chicletes ou qualquer outra coisa. 8) Elimine também a ansiedade. Aprenda a dar tempo às pessoas para que terminem de falar. Não as interrompa. Demonstre, com sua expressão facial, que está realmente ouvindo. Faça perguntas sempre que possível. Repasse eventuais problemas e sempre se certifique antes de anotar números de telefone ou endereços eletrônicos. Pense na perda de tempo que representa para você ter que localizar novamente uma pessoa, por não ter tomado essas providências, e as mensagens retornarem com erros de destinatário. 9) O tom de sua voz também pode influenciar, para o bem ou para o mal, seu processo de comunicação. Se ele for muito baixo, as pessoas terão dificuldade para ouvi-lo e ficarão sempre perguntando: “O quê?”, “Como disse?”. Com muita freqüência isso irá gerar prejuízos à compreensão de suas mensagens no todo ou em parte. Mas, falar muito alto pode ser igualmente desastroso, pois você estará sempre ferindo os ouvidos daqueles que o cercam, causando má impressão e atrapalhando o andamento do serviço de seus colegas. 10) Sua voz pode ser simpática ou antipática, quente ou fria, vibrante ou monótona. Tente visualizar os resultados obtidos por um palestrante, cuja voz é uma cantiga de ninar a platéia.

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11) Evite deixar-se dominar pela timidez, pois ela é responsável por muitos fracassos na comunicação. Os tímidos geralmente se sentem inseguros, economizando excessivamente as palavras. Isso tende a deixar os interlocutores sem explicações e detalhamentos necessários à eficácia da compreensão de recados ou instruções. A comunicação é também ferramenta mestra para a liderança. Quando os funcionários não compreendem aquilo que é esperado deles, terão pouquíssimas chances de se desincumbirem a contento. Os líderes devem ter em mente que o sucesso de sua comunicação representa impulsionar a empresa para frente, gerar lucros e principalmente obter a fidelidade de clientes internos e externos. Mas na prática, muitas vezes, esse pressuposto não é levado em consideração. O que mais se vê nas empresas é o hábito que muitos gerentes têm de só enviarem memorandos para chamar a atenção dos colaboradores, ou lhes passar instruções. Nunca, ou raramente, fazem uso desse instrumento para elogiar a equipe ou cumprimentar pela conquista de resultados positivos ou pelo alcance de metas. Percebem-se também várias incongruências entre aquilo que dizem e a forma como dizem. Muitas vezes, sua linguagem corporal comunica o contrário do conteúdo de sua fala. Por exemplo, muitos elogiam a conduta de um colaborador, mas não olham para ele enquanto falam. Perguntam algo, mas pegam no telefone antes que a resposta venha. Aqui no Brasil, o que podemos aferir em um grande número de contatos com empresas de todos os setores é um total desprezo pela importância da comunicação para garantir um atendimento de excelência. Podemos apontar o festival de deselegâncias empresariais, primeiramente, no que diz respeito à comunicação escrita (cartas e e-mails). Raras são as instituições e pessoas que obedecem a uma das mais importantes regras de boa educação: responder à correspondência. Muitos profissionais simplesmente apagam, sem ler, mensagens a eles dirigidos por fornecedores ou virtuais clientes. O que mais nos causa surpresa é que esse comportamento se repete em quase todos os departamentos de RH que deveriam servir de exemplo aos demais setores. Quando muito, mostrarem-se melhor treinados. Outro item totalmente relegado ao vigésimo quinto plano é a comunicação telefônica. O atendimento na maior parte das vezes é trágico! Gastam fortunas em propaganda, selecionam seus executivos com critérios draconianos e se esquecem de que o cliente, na maior parte das vezes, chega pelo telefone. As portarias também fazem questão absoluta de deixar claro o desprezo que a empresa tem pelos clientes. Porteiros e seguranças extremamente despreparados, grosseiros e mal-informados. Parecem “pit bulls”, prontos a saltarem sobre o primeiro desavisado, arrancando-lhe um naco do braço. Promessas que não são cumpridas também são usuais. Refletem a péssima qualidade praticada pela empresa, que ironicamente ostenta na parede Certificados de Qualidade ISO 9001. É o típico caso onde os slogans passados para o cliente se tornam vazios e a instituição literalmente “se trumbica”.

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Comunicação é mais do que transferência de informação de um emissor para um receptor. É um processo dialógico, vivo, complexo e dinâmico, no qual as pessoas estabelecem relações de afeto, ódio, amor, medo, solidariedade, hostilidade etc. A comunicação integra múltiplos modos de expressão, resultantes das variadas possibilidades de manifestação do ser humano e de sua necessidade de estabelecer relacionamentos. A comunicação forma, com o comportamento e o caráter, a trilogia da realização. Eles são os principais responsáveis pela conquista da empregabilidade, para você, e da competitividade, para sua empresa. Decida-se já a tornar sua comunicação mais eficiente e respeitosa!

ANEXO 3 – MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

DESCONGELAMENTO: Os salgados devem ser descongelados nos tabuleiros em temperatura

ambiente, por no máximo 2 horas ou até atingir a temperatura de + 4º C. Em caso de uso de forno de microondas, o processo deve ser feito em no máximo 45 segundos, TOMANDO O CUIDADO DE ADEQUAR A POTÊNCIA DO APARELHO AO RESULTADO DESEJADO. O descongelamento em geladeira pode ser feito até que os salgados (previamente retirados da embalagem e colocados nas bandejas) atinjam a temperatura de + 4 º C. Não se deve descongelar e aquecer o salgado diretamente no forno, porque deste modo o salgado irá aquecer por fora e se manter congelado por dentro, uma situação totalmente inadequada para o consumo;

Locais de trabalho sem sinais de contaminação ambiental (vento, excesso de

pessoas, utensílios, etc) são considerados ideais para uma execução segura do processo de descongelamento;

AQUECIMENTO: Após o descongelamento à temperatura ambiente ou em geladeira, leve os

salgados descongelados ao forno pré-aquecido, a uma temperatura média de 250º C, por cerca de 5 minutos, para então serem levados à estufa de comercialização. Este tempo é considerado p menor possível para aquecimento, pois nesta etapa o produto tende a perder maciez em caso de longa exposição no forno;

Salgados descongelados em forno de microondas dispensam o uso do forno

convencional, podendo ser levados diretamente à estufa de comercialização, onde tem seu processo de aquecimento finalizado;

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O aquecimento em forno de microondas deve ser feito tomando-se algumas precauções: Deve-se cobrir o salgado com uma folha de papel toalha antes de iniciar o processo, não ultrapassando mais do que 45 segundos;

Uma vez aquecido, o salgado deve ser consumido na hora, e não ser levado à estufa;

Tempo de aquecimento pode variar dependendo das diferenças entre as

marcas e tamanhos dos fornos de microondas existentes no mercado. Cabe ao vendedor adequar seu forno ao melhor resultado possível;

No caso de abastecimento de estufa para exposição do produto:

Opção 1 – colocar o salgado congelado na estufa e proceder ao aquecimento final no microondas. Opção 2 – Aquecer o salgado em microondas por 30 segundos, e em seguida colocá-lo na estufa, para que possa continuar aquecendo lentamente até ser consumido. OBS: Os salgados aquecidos em microondas perdem a textura crocante normalmente obtida em forno tradicional. Os salgados que são mais sensíveis ao microondas são o pastel e a tortinha. EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS PARA CONSUMO / VENDA: Etapa onde alimentos estão expostos para o consumo imediato, porém sob controle de tempo e temperatura para que não ocorra multiplicação microbiana e exista de fato uma prevenção contra novas contaminações. Certos critérios e condutas básicas para a distribuição de alimentos quentes devem ser seguidos à risca:

FAIXA DE TEMPERATURA TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Entre 60 e 70º C Até 4 horas

Em torno de 60º C Até 2 horas

Abaixo de 60º C Até 1 hora

Os Alimentos que ultrapassem os prazos estipulados acima devem ser desprezados, para evitar qualquer risco de saúde ao consumidor. O melhor modo de se evitar perdas de material consiste na avaliação diária da quantidade de salgados que deve ser colocada em estufa, de acordo com o horário e dia da semana. Deste modo, a estufa se mantém abastecida sempre com o ideal para consumo naquele dia, reduzindo as perdas a um patamar aceitável. OBS: Quanto menor o tempo de exposição na estufa, mais macios e produtos ficam. Salgados conservados a 70º C possuem maior segurança contra contaminações, porém a exposição prolongada dos salgados a esta temperatura tende a ressecá-los externamente, influindo negativamente na textura e na aparência do produto exposto.

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CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO:

TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO

PRAZO MÁXIMO DE CONSERVAÇÃO

+ 4º C (geladeira) 24 horas (1 dia)

De – 5º C a – 12 º C (congelador) 30 dias (1 mês)

Abaixo de – 12º C (freezer) 120 dias (4 meses)

ARMAZENAMENTO: Esta etapa envolve procedimentos básicos e tem como objetivo a preservação da qualidade dos alimentos. Os produtos devem ser dispostos segundo a data de fabricação ou de

entrada, de modo que os produtos de fabricação mais antiga sejam posicionados para serem consumidos em primeiro lugar (PEPS – Primeiro que entra, Primeiro que sai, ou PVPS – Primeiro que vence, Primeiro que sai);

O local de armazenamento para alimentos congelados deve ser dotado de

equipamentos adequados para manutenção constante das condições de temperatura necessária à melhor conservação do alimento. Caso os equipamentos existentes não garantam as condições ideais de armazenamento, o vendedor deve repensar sua metodologia de aquisição de produtos, visando não precisar superlotar seu estoque e assim evitar perdas e trocas desnecessárias por falhas de estocagem;

Deve-se evitar o acúmulo de gelo nos equipamentos de refrigeração, pois ele

diminui o espaço para estocagem dos salgados; Alimentos diferentes podem ser armazenados no mesmo equipamento

(freezer), desde que devidamente embalados, rotulados e separados;

Deve-se tomar o máximo cuidado com a arrumação do freezer referente ao peso incidente sobre os produtos, dando sempre a preferência aos produtos mais sensíveis (pastel, croissant) ficarem por cima dos mais resistentes;

Após o descongelamento, se o salgado não for colocado à exposição para

venda de imediato, deve-se armazena-lo na geladeira, por até 24 horas. Após este prazo, o alimento tende a contaminar como qualquer outro, pois não trabalhamos com conservantes em nossas receitas.

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ANEXO 4 – PLANILHA CONTROLE DE PRODUTOS