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1 Manual de Gerenciamento de Pós-Venda

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Manual de

Gerenciamento

de Pós-Venda

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Copyright © 2011 by WFR Sistemas.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.

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Manual de

Gerenciamento

de Pós-Venda

O presente Manual foi desenvolvido pelos seguintes autores e entidades:

Rodrigo Artico

Adriano Chiarini

Osmar R. Hidalgo

WFR Sistemas

CTE

4

3ª Edição

Agosto de 2012

5

SUMÁRIO

ÍCONES DE INSTRUÇÃO.......................................................................................... 7

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8

2 GPV ............................................................................................................ 9 2.1 Como instalar o GPV ................................................................................................ 9

2.2 Como atualizar a versão do sistema ...................................................................... 13

2.3 Como acessar ao GPV ........................................................................................... 15

1 CONTROLE DE USUÁRIOS ..................................................................... 17 1.1 Inserindo um Usuário .............................................................................................. 17

1.2 Pesquisando um Usuário ........................................................................................ 19

1.3 Excluindo um Usuário ............................................................................................. 19

1.4 Editando Permissões .............................................................................................. 19

1.4.1 Vinculando Concessionárias .........................................................................................20

1.4.2 Permissões de Acesso ...................................................................................................20

2 GARANTIA ............................................................................................... 22

4 TREINAMENTO ........................................................................................ 24

5 ASIST ....................................................................................................... 25

6 PMP .......................................................................................................... 26 6.1 Gerenciar PMP ........................................................................................................ 26

7 PLANO DE NEGÓCIOS DE SERVIÇO (PNS) .......................................... 32 7.1 Fluxo do PNS .......................................................................................................... 32

7.2 Como preencher o PNS .......................................................................................... 33

7.3 Verificando avaliação do Coordenador .................................................................. 59

7.4 Analisando os resultados ........................................................................................ 61

8 RELATÓRIO OPERACIONAL DE PEÇAS (ROP) .................................... 66 8.1 Como preencher um ROP ...................................................................................... 66

8.2 Importação de NF-e .............................................................................................. 102

9 PEÇAS BAIXO GIRO ............................................................................ 110 9.1 Pesquisando anúncios .......................................................................................... 111

9.2 Reservando um item do anúncio .......................................................................... 112

9.3 Inserindo um anúncio ............................................................................................ 114

9.4 Editando um anúncio ............................................................................................ 116

9.4.1 Editando os dados do anunciante ...............................................................................116

6

9.4.2 Editando os itens do anúncio ......................................................................................117

10 CONCLUSÃO ....................................................................................... 119

7

ÍCONES DE INSTRUÇÃO

Antes de iniciar, familiarize-se com os ícones que você verá neste manual:

Ícone que indica ATENÇÃO

Ícone que indica INFORMAÇÃO

Ícone que indica OBSERVE

8

1 INTRODUÇÃO

Mediante constante necessidade da rede de concessionários em obter informações

que permitam realizar uma análise do panorama no qual o setor de pós-venda se encontra,

foi desenvolvido o GPV - Gerenciamento de Pós-vendas.

O GPV é um sistema que tem como finalidade fornecer aos Gerentes de Serviço e

de Peças e ao Titular ferramentas e informações para o gerenciamento e desenvolvimento

do setor de Pós-venda do Concessionário, facilitando e agilizando o acompanhamento dos

processos, por consolidar dados em uma única fonte de informação.

Navegando pelo sistema é possível gerar relatórios de suma importância, tais como:

garantia, ASIST, PMP, treinamento, plano de negócio de serviços e acompanhamento de

indicadores de peças; ou seja, itens que impactam diretamente na saúde financeira do setor

de Pós-venda. Com base nestes relatórios pode-se realizar comparativos, analisar

tendências, evitar erros ocorridos no histórico e para eles, focar em planos de ações. Ações

estas que permitam mudar o cenário e atingir índices de desempenho satisfatórios.

Neste manual será explicada cada guia, o que ela representa, que relatório é

possível ser gerado, quais informações podem ser obtidas, exemplos, planos de ação e

como realizar o correto preenchimento e envio dos itens solicitados pela Case IH.

Todos os relatórios gerados podem ter suas extensões convertidas para editor de

texto, editor de planilha e conversor de documento. Para salvar em outro formato, no

Visualizador de Relatórios, clique no ícone (Export Report). Aparecerá uma tela para

serem escolhidos o local de destino, o nome e o formato do arquivo a ser salvo.

9

2 GPV

2.1 Como instalar o GPV

Para que possa ser realizada a instalação do GPV é necessário o download do

programa, conforme orientação da Case IH. O arquivo para download é disponibilizado para

a rede de concessionários através do seguinte link:

http://www.wfrsistemas.com.br/instalacao/instalacaogpv.msi

Concluído o download, siga os passos para a correta instalação:

Execute o arquivo, o qual foi realizado o download.

Completada a barra inicial de configuração de instalação, a seguinte tela será

apresentada:

Caso alguns dos itens listados a serem instalados não tiverem a check box, significa

que o arquivo já está instalado no computador. Nenhuma opção pode ser desmarcada,

representando a necessidade de se efetuar a instalação para o correto funcionamento do

programa, exceto a opção “ISA Client” que como pode ser verificado, é opcional.

Inicie a instalação dos softwares clicando no botão “Instalar”.

O primeiro a ser instalado é o “SQL Server Client”.

10

Realize os procedimentos padrão de instalação, clicando no botão “Next”, para

avançar, e “Install”, para iniciar o processo de instalação.

11

Aguarde o término da instalação e finalize este processo clicando no botão “Finish”.

Uma janela confirmará a instalação deste arquivo:

Em seguida, automaticamente se iniciará a instalação do Crystal Reports (programa

necessário para a visualização dos relatórios).

Concluído esta etapa, uma mensagem notificará a efetiva instalação:

O mesmo irá acontecer para a instalação do Framework e ISA Client, caso

selecionada a opção deste para instalação.

O último programa a ser instalado é o GPV.

A instalação iniciará automaticamente, restando apenas aguardar o termino do

processo.

12

Note que em sua “Área de trabalho” aparecerá o atalho para acesso ao GPV.

13

2.2 Como atualizar a versão do sistema

Toda vez que surgir uma nova versão do programa, o GPV irá se atualizar

automaticamente, informando ao usuário sobre esse processo. A mensagem abaixo será

apresentada e ao clicar em OK, o sistema iniciará a atualização.

Como pode ser verificado, esse processo pode demorar alguns minutos para que seja

finalizado.

Depois de atualizado, automaticamente se abrirá a janela para ingresso ao sistema

(Tela de Login).

14

Como alternativa, é possivel realizar uma atualização de forma manual no GPV, clicando no

botão , conforme mostra a figura acima.

15

2.3 Como acessar ao GPV

Após clicar no atalho do GPV na “Área de trabalho”, será apresentada a tela "CNH

GPV - Login", para que possa acessar ao sistema.

Acesse ao programa informando login e senha.

Login: LA + Código do ASIST

Senha: mesma senha do ASIST

Caso não possua a senha ou a mesma tenha sido alterada, entrar em contato

com o Coordenador Regional.

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A tela do menu Principal será aberta demonstrando o efetivo acesso ao sistema.

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1 Controle de Usuários

1.1 Inserindo um Usuário

Na guia Administrar Sistema é possível gerenciar os usuários e suas permissões

para o sistema.

Para entrar na tela de gerenciamento de usuários, deve-se clicar no botão “Usuários

GPV”:

A seguinte tela será apresentada:

Inicie o processo clicando no botão “Novo Usuário”:

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Insira os dados concernentes ao Usuário.

O campo Login é gerado automaticamente pelo sistema, os demais os campos são

de preenchimento obrigatórios.

Após preenchimento, salve os dados do Usuário inserido clicando no botão “Salvar”:

Uma mensagem notificará o êxito do processo.

O usuário cadastrado constará na lista na parte inferior da tela.

Caso seja necessário editar os dados, clique no ícone para editá-los. O campo

Login ficará desabilitado pois não pode ser alterado.

Finalize a edição dos dados clicando no botão “Salvar”.

Caso queira cancelar a ação, clique no botão “Cancelar” para que a operação seja

cancelada e nada seja alterado.

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1.2 Pesquisando um Usuário

A busca pode ser filtrada preenchendo um ou mais campos da caixa de grupo

“Dados Básicos”. Após o preenchimento, clique no botão “Pesquisar”, destacado abaixo.

1.3 Excluindo um Usuário

Para excluir um usuário cadastrado, basta clicar no ícone , uma tela de

confirmação será exibida:

Clicando na opção “Sim” (Yes) o usuário será excluído do sistema, se clicar “Não”

(No) a mensagem se fecha e nada acontece.

1.4 Editando Permissões

Após realizar uma busca, para editar as concessionárias que o usuário poderá

visualizar e as permissões de acesso as abas do sistema clique no ícone .

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1.4.1 Vinculando Concessionárias

A primeira aba que é apresentada é a Concessionárias Vinculadas, nesta aba poderá

ser vinculado quais concessionárias o novo usuário poderá visualizar.

Para fazer o vínculo, basta selecionar uma ou mais concessionárias da lista

Disponíveis (Item – 1) e clicar no botão . Para remover uma ou mais

concessionárias que já esteja vinculada, basta selecionar na lista de Vinculadas (Item – 2) e

clicar no botão .

Para finalizar o vínculo clique no botão “Salvar”.

Se quiser voltar à tela anterior basta clicar no botão “Voltar”. Lembre-se que se o

botão “Salvar” não foi clicado os dados de alteração não serão salvos.

1.4.2 Permissões de Acesso

Na aba Permissão de Acesso pode-se liberar ou bloquear o acesso às diversas abas

do sistema para os usuários.

1

2

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Para liberar ou bloquear as abas, basta selecionar uma ou mais abas da lista

Disponíveis (Item – 1) e clicar no botão . Para remover uma ou mais abas

que já esteja vinculada, basta selecionar na lista de Vinculados (Item – 2) e clicar no botão

.

Para finalizar o vínculo clique no botão “Salvar”.

Se quiser voltar à tela anterior basta clicar no botão “Voltar”. Lembre-se que se o

botão “Salvar” não foi clicado os dados de alteração não serão salvos.

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2 GARANTIA

Esta guia é utilizada para gerar relatórios de garantias processadas (enviadas à

Fábrica) e constantes na última atualização do GPV e em períodos anteriores a esta.

Conforme Manual de Garantia, o reparo de equipamentos em garantia ocorre apenas

em caso de problemas de fabricação, material ou montagem do produto por parte da Case

IH. Há seis tipos de garantia:

Garantia de revisão: revisões periódicas obrigatórias a serem realizadas pela

concessionária e reembolsadas pela Case IH, para garantir a adequada funcionalidade

do produto e satisfação do cliente.

Garantia normal: ocorre dentro do prazo pré-estabelecido pela Case IH, na qual o

Concessionário atende a solicitação de assistência técnica do cliente e analisa o

problema tecnicamente, decidindo se a falha é passível de garantia e realizando o

devido reparo.

Garantia de peças: proporciona troca de peças genuínas Case IH comercializadas via

balcão ou oficina, dentro do prazo pré-estabelecido pela Case IH.

Garantia policy: proporciona atendimento e reparos em produtos, fora do prazo de

garantia contratual, que apresentarem falhas de fabricação, material ou montagem,

devidamente comprovadas pela Case IH.

Garantia de PMP: ocorre quando a Fábrica constata um defeito de fabricação em um

determinado lote de produtos e delega à concessionária que realize os devidos

procedimentos dentro de prazos estabelecidos, posteriormente a reembolsando

conforme esclarecido no Boletim da PMP.

Garantia especial ou estendida: garantia de produtos comercializados com prazos

maiores do que o normal, oferecidos pela Case IH e/ou concessionária ao Cliente.

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Para maiores detalhes ou esclarecimento de dúvidas, consultar Manual de

Garantia ou contatar ao Departamento de Garantia através do WIT.

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4 TREINAMENTO

O intuito dos relatórios desta guia é informar a relação de treinados, tanto de cursos

técnicos quanto administrativos, desde o ano de 2001, mostrando o curso frequentado, as

datas de início e término e a nota pelo desempenho obtido no treinamento.

Os cursos não possuem mais data de validade, portanto não há um prazo para a

expiração, mas é de suma importância a reciclagem dos conhecimentos dos funcionários,

como os técnicos. Mantê-los treinados e informados dos detalhes do campo, ASIST,

biblioteca do conhecimento, mecânica entre outros, é garantia de eficiência!

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5 ASIST

ASIST é um sistema eletrônico de comunicação e troca de informações entre a

Concessionária e a Case IH baseado na web, no qual se pode apresentar um contato-

dúvida, pesquisar na biblioteca de conhecimento, realizar uma busca por contatos e

apresentar um contato-informativo, de forma que torna mais ágil a solução de um problema,

assim como auxilia a Fábrica a solucionar inconvenientes.

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6 PMP

Como mencionado anteriormente no item 3 Garantia, Plano de Melhoria do Produto,

ou PMP, é um aprimoramento contínuo dos produtos determinado pela CASEIH. A Fábrica

constata um defeito de fabricação, ou uma melhoria de segurança ou uma melhoria de

ergonomia em um determinado lote de produtos e delega à concessionária que realize os

devidos procedimentos dentro de prazos estabelecidos, posteriormente a reembolsando

conforme esclarecido no Boletim do PMP.

6.1 Gerenciar PMP

Na guia PMP é possível realizar uma atualização do status de um chassi

concernente a um determinado PMP. Havendo máquinas com status “aberto” para a sua

região, o concessionário deve realizar esta atualização frequentemente, informando se já

houve o retrabalho, qual o prazo para realizá-lo ou ainda se a máquina foi migrada de

região, com suas respectivas observações.

Para pesquisar chassis cujo status no sistema figura como aberto, deve-se clicar no

botão “Gerenciar PMP”:

A janela “Seleção do Dealer” aparecerá. Nela, clique sobre um registro (revenda

desejada) para selecioná-lo e, posteriormente, clique no botão “Continuar”:

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A seguinte tela será apresentada:

Para verificar o status dos chassis que figuram em sua região, deve-se selecionar o

código do PMP.

28

A pesquisa pode ser filtrada pelo “Status Concessionário”:

Ou ainda realizar uma busca por um chassi específico, informando no campo

“Chassis”:

Em seguida clique no botão “Pesquisar”.

Após os chassis serem listados, é possível editar seus respectivos status, assim,

atualizando-os.

Essa edição pode ser realizada para um chassi ou mais, simultaneamente. Basta

marcá-los na linha do respectivo chassi e em seguida clicar no botão “Editar”.

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A janela “Acompanhamento PMP” será apresentada.

Item 1: atual status do(s) chassi(s).

Item 2: data de previsão (deve ser informado quando o status selecionado é “Pendente”).

Item 3: descrição do status.

Item 4: deve obrigatoriamente ser inserida uma observação em casos cujo o status seja

“Pendente” ou “Não pertence ao parque”. Para os demais status a observação é facultativa.

Item 5: lista de chassis selecionados.

Item 6: status figurante no sistema.

Note que quando o status “Pendente” é selecionado, um campo com a solicitação de

e-mail figura na tela. Informe o e-mail do responsável, para que este receba uma mensagem

lembrando que o status do chassi deve ser atualizado.

Finalize o processo clicando no botão “Continuar”.

Uma mensagem notificará o sucesso da atualização dos dados.

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Imediatamente, na lista de chassis do PMP constarão as atualizações realizadas nas

colunas: Status Concessionário Data Previsão e Observação.

Atualizei essa rela

Todo histórico de atualizações do status do chassi pode ser verificado, clicando no

ícone .

A janela com o histórico retroativo será apresentada.

Pode-se observar que o status se atualiza também na caixa Informações PMP,

mediante alterações realizadas, facilitando a visualização da informação. Na caixa CNH são

apresentadas as informações do status real do Chassi, ou seja, quando a CNH indica se o

chassi está Pendente ou já foi Retrabalhado. Nessa mesma caixa pode ser acessado o

boletim do PMP (Link do Boletim).

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7 PLANO DE NEGÓCIOS DE SERVIÇO (PNS)

Esta guia apresenta o Plano de Negócios de Serviços (PNS). Planejamento

estratégico que proporciona obter informações que abrangem a área financeira da

concessionária, com relação a serviços. Tem por objetivo informar as metas traçadas pelo

Coordenador Regional junto ao Concessionário, permitindo um comparativo e

acompanhamento da real situação, de modo que auxilie diretamente nas tomadas de

decisões.

Para um melhor entendimento, primeiramente haverá uma descrição de como

preencher o Plano de Negócios de Serviço, detalhando o que representa cada campo, e,

posteriormente, haverá uma crítica explicativa de determinados conceitos relevantes para

um melhor embasamento, assim como uma análise de alguns exemplos de resultados.

O preenchimento, armazenagem no servidor, edição e envio do questionário para

avaliação ocorre de forma online. Os dados ficam salvos no servidor e somente são

avaliados quando disponibilizados a Case IH.

7.1 Fluxo do PNS

Após o envio do questionário respondido, o mesmo ficará acessível ao Coordenador

Regional para suas devidas validações e considerações, seguindo o seguinte fluxo:

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Os dados, depois de enviados à Fábrica, serão analisados pelo Coordenador

Regional, que fará observações, validando ou não as informações.

Posteriormente, essas observações serão disponibilizadas ao Concessionário. Se o

preenchimento for aprovado, não será mais possível fazer qualquer alteração. Em caso

de rejeição, deve-se atentar às observações do Coordenador Regional, alterar os dados e

novamente enviar a Fábrica, sendo submetidos à nova avaliação.

Portanto, deve ser feito um acompanhamento para verificar se o preenchimento foi

aprovado ou rejeitado.

Caso deseja, após o envio do questionário à Fábrica, alterar qualquer dado,

deve ser solicitado ao Coordenador Regional que rejeite o questionário referente ao período

em questão, para que assim seja possível realizar as devidas alterações.

7.2 Como preencher o PNS

O preenchimento/envio do PNS deve ser realizado mensalmente, conforme prazo

estabelecido pela Case IH. Para realizá-lo, clique no campo “Preencher PNS”:

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A janela “Seleção de código da revenda” aparecerá. Nela, clique sobre um registro

(concessionário desejado) para selecioná-lo e, posteriormente, clique no botão “Continuar”:

Será demonstrada a tela para preenchimento dos dados da concessionária

selecionada.

A seguinte tela aparecerá:

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Atentar-se ao campo “Mês de Referência” destacado acima. O mês e ano que

aparecem ao ingressar nesta tela se referem ao mês atual. Portanto, o mês e ano devem

ser alterados para o mês referente ao período para o qual se refere o preenchimento a ser

realizado.

A primeira aba, “Objetivos”, diz respeito às metas do Departamento de Serviços

definidas junto ao coordenador de serviços e subdivide-se em:

- “Objetivos departamento serviços”: se referem às pretensões de receitas

relacionadas ao Departamento de Serviços, definidas para cada mês.

Observe que há duas colunas para cada mês, “Objetivo” (metas determinadas e

cadastradas no sistema) e “Realizado” (resultado de cada mês, conforme dados inseridos

pela concessionária). Com isso é possível fazer uma comparação entre elas e verificar se foi

alcançado o planejado.

O cálculo pode ser realizado em um editor de planilhas, como no exemplo abaixo:

36

O primeiro passo é encontrar quantos dias úteis há em cada mês. Para isso deve ser

criada uma coluna para cada um dos seguintes itens: quantidade de dias no mês,

quantidade de domingos (e sábados, conforme grade horária do Concessionário),

quantidade de feriados. Subtraindo, da quantidade de dias, os domingos e feriados, se

obterá o D.U.M. (dias úteis no mês).

O segundo passo é encontrar a capacidade (quantidade) de horas de todos os

técnicos. Para isso deve ser criada uma coluna para cada um dos seguintes itens:

quantidade de horas por técnico, quantidade de técnicos e quantidade de horas total.

Multiplicando o D.U.M. pela carga horária diária de trabalho (no exemplo acima foi

considerada uma carga de oito horas diárias), obtendo a quantidade de horas por técnico.

Para se obter a quantidade total de horas deve-se multiplicar a quantidade de horas por

técnico pela quantidade de técnicos. O resultado encontrado é representado pela coluna

“Hrs/Total”.

O terceiro passo é desconsiderar da capacidade total de horas as férias, os

treinamentos e as eventuais licenças. Para isso deve uma coluna para cada um dos

seguintes itens: férias, treinamento, licenças e total de horas disponíveis. Somando a

quantidade de dias despendidos com esses itens em cada mês e posteriormente

multiplicando o resultado pela carga horária diária, se obterá a quantidade de horas

direcionadas para estas ausências (faltas remuneradas). O resultado obtido deverá ser

deduzido da quantidade total de horas (Hrs/Total), obtendo, assim, a quantidade de horas

disponíveis (Hrs/Disp.)

Faltas Remuneradas 5%

Mês Dias Domingos Feriados D.U.M Hrs/Téc. TécnicosHrs/ Total

Férias Treinam. LicençasHrs/

Disp.T.S.A

Horas p/Venda

Janeiro 31 5 1 25 200 5 1000 20 1 832 41,60 790

Fevereiro 28 4 1 23 184 5 920 6 1 864 43,20 820

Março 31 4 0 27 216 5 1080 20 1 912 45,60 866

Abril 30 4 2 24 192 5 960 6 1 904 45,20 858

Maio 31 5 1 25 200 5 1000 20 1 832 41,60 790

Junho 30 4 1 25 200 5 1000 6 1 944 47,20 896

Julho 31 4 1 26 208 5 1040 6 1 984 49,20 934

Agosto 31 5 0 26 208 5 1040 20 6 1 824 41,20 782

Setembro 30 4 1 25 200 5 1000 6 1 944 47,20 896

Outubro 31 5 1 25 200 5 1000 6 1 944 47,20 896

Novembro 30 5 3 22 176 5 880 20 1 712 35,60 676

Dezembro 31 4 1 26 208 5 1040 6 1 984 49,20 934

37

O quarto passo é encontrar a quantidade de horas disponíveis para venda. Para isso

deve ser criada uma planilha para cada um dos seguintes itens: tempo sem aplicação e total

de horas para venda. Tempo sem aplicação é o tempo no qual não há produtividade,

podendo ser considerado o tempo parado, para: tomar um café, ir ao banheiro, conversar

assuntos externos, entre outros. No exemplo acima foi considerado um percentual de 5%.

Multiplicando este percentual pela quantidade de horas disponíveis e subtraindo o valor

encontrado pela mesma quantidade de horas disponíveis, se obterá a quantidade total de

horas para venda (Hrs. p/ Venda).

O quinto e último passo é encontrar o valor total para Objetivo Departamento de

Serviços. Para encontrar este valor deve-se multiplicar a quantidade total de horas para

venda pelo valor cobrado por hora. No exemplo acima foi considerado um valor de R$50,00

a hora.

- “Objetivos peças em serviços”: se referem às pretensões de receitas com peças

comercializadas durante um serviço, definidas para cada mês.

Observe que há duas colunas para cada mês, “Objetivo” (metas determinadas e

cadastradas no sistema) e “Realizado” (resultado de cada mês, conforme dados inseridos

pela concessionária). Com isso é possível fazer uma comparação entre elas e verificar se foi

alcançado o planejado. Diferente do “Realizado” de serviços, o “Realizado” de peças em

serviços deve ser digitado para que conste no sistema.

MêsHoras p/ Venda

Objetivo Serviço (Valor Total Hrs.)

Janeiro 790 R$ 39.520,00

Fevereiro 820 R$ 41.040,00

Março 866 R$ 43.320,00

Abril 858 R$ 42.949,00

Maio 790 R$ 39.520,00

Junho 896 R$ 44.840,00

Julho 934 R$ 46.740,00

Agosto 782 R$ 39.140,00

Setembro 896 R$ 44.840,00

Outubro 896 R$ 44.840,00

Novembro 676 R$ 33.820,00

Dezembro 934 R$ 46.740,00

38

O cálculo deve ser realizado com base nos dados de “Objetivo do Departamento de

Serviços”.

Para calcular o valor de objetivo peças em Serviços pode ser considerado duas

vezes o valor do Objetivo do Departamento de Serviços.

MêsHoras p/ Venda

Objetivo Serviço (Valor Total Hrs.)

Objetivo peças em Serviços

Janeiro 790 R$ 39.520,00 R$ 79.040,00

Fevereiro 820 R$ 41.040,00 R$ 82.080,00

Março 866 R$ 43.320,00 R$ 86.640,00

Abril 858 R$ 42.949,00 R$ 85.880,00

Maio 790 R$ 39.520,00 R$ 79.040,00

Junho 896 R$ 44.840,00 R$ 89.680,00

Julho 934 R$ 46.740,00 R$ 93.480,00

Agosto 782 R$ 39.140,00 R$ 78.280,00

Setembro 896 R$ 44.840,00 R$ 89.680,00

Outubro 896 R$ 44.840,00 R$ 89.680,00

Novembro 676 R$ 33.820,00 R$ 67.640,00

Dezembro 934 R$ 46.740,00 R$ 93.480,00

39

A próxima aba, “Informações da Oficina”, solicita o preenchimento de dados que

impactam diretamente na receita do Departamento de Serviços. Para que se possa realizar

o correto preenchimento, será detalhada abaixo a correspondência de cada campo.

A caixa de grupo “Pessoal” abrange itens relacionados à mão-de-obra disponível do

Departamento de Serviços e a quantidade de requerimentos dessa mão-de-obra.

Campo 1 - Dias Úteis do Mês: devem ser considerados apenas os dias em que a empresa

tem funcionamento normal, portanto, sendo desconsiderados dias como sábados, domingos

e/ou feriados (conforme política do Concessionário), incluindo plantões para safra e

preparativo de solo.

Campo 2 - Colaboradores Produtivos: colaboradores que estão diretamente relacionados

com as atividades de serviço, cujas horas lançadas na Ordem de Serviço são pagas pelo

cliente na conclusão do processo (exemplo: técnicos cujas horas são vendidas).

2

3

5

6

7

8 4

1

40

Campo 3 - Horas totais disponíveis Produtivos: horas disponíveis pelos colaboradores

produtivos. Essas horas são calculadas com base na grade horária diária, dias úteis no mês

e quantidade de mecânicos, levando em conta possíveis férias, treinamentos, licenças e

tempos de ociosidade (tempo sem aplicação). O cálculo deste item pode ser verificado no

cálculo do “Objetivos Departamento de Serviços”, até o quarto passo. Portanto, pode-se

observar a relação com as informações já previstas.

Campo 4 - Colaboradores Improdutivos: diferente dos produtivos, são os colaboradores

que estão alocados em serviços e que auxiliam indiretamente nas atividades da Oficina e

não possuem as suas horas pagas pelo cliente (exemplo: pessoal do administrativo, da

limpeza, lavador, gerente de Serviço, garantista etc.).

Campo 5 - Quantidade OS Cliente: quantidade de ordem de serviço aberta para

atendimento a clientes com máquina dentro ou fora do período de garantia.

Campo 6 - Quantidade OS Garantia: quantidade de ordem de serviço aberta para

atendimento a clientes com máquina dentro do período de garantia.

Campo 7 - Quantidade OS Interna: quantidade de ordem de serviço aberta para

atendimento às solicitações internas e/ou reparos acontecidos no estabelecimento da

concessionária (exemplos: reparo no ar-condicionado, reparo na gaveta da secretária,

reparo em máquina do estoque, entrega técnica para o comercial, demonstração comercial).

Campo 8 - Quantidade OS Retorno Serviço: quantidade de ordem de serviço aberta para

retrabalhos.

A caixa de grupo “Horas vendidas” abrange itens relacionados a vendas de mão-de-

obra direta.

Campo 1 - Cliente: quantidade de horas vendidas para atendimento às máquinas fora do

período de garantia, reparo em implementos que não são Case IH entre outros.

Campo 2 - Cliente (Deslocamento): quantidade de horas vendidas para os deslocamentos

até os clientes. Alguns concessionários atribuem esta cobrança em seus serviços, e com

essa separação é possível verificar o tempo despendido com deslocamentos.

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5

41

Campo 3 - Garantia: quantidade de horas obtidas nos atendimentos a clientes com a

máquina dentro do período de garantia (conforme código de tempo de mão-de-obra

estabelecido pela Case IH).

Campo 4 - Retorno de Serviço: quantidade de horas vendidas para realização de

retrabalhos. Quando maior for esse número, maior será o desperdício. Um retrabalho gera

tempo desperdiçado para o deslocamento e para o efetivo reparo, tempo este que poderia

ser utilizado para o atendimento à outra solicitação de cliente. Deve-se, portanto, evitar

retrabalhos, realizando com eficiência o trabalho no primeiro atendimento.

Campo 5 - Interno: quantidade de horas vendidas para realização de atividades internas

e/ou no estabelecimento do Concessionário. Quanto maior este número, menor será a

receita. Estas vendas devem ocorrer em casos de disponibilidade de horas, não devendo

ser tratada como prioridade.

A caixa de grupo “Horas trabalhadas” abrange itens relacionados a vendas de mão-

de-obra direta, porém, considerando o real tempo gasto nas atividades.

Campo 1 - Cliente: quantidade de horas trabalhadas para atendimento às máquinas fora do

período de garantia, reparo em implementos que não são Case IH entre outros.

Campo 2 - Cliente (Deslocamento): tempo gasto em deslocamentos para atender as

solicitações dos clientes.

Campo 3 - Garantia: quantidade de horas trabalhadas nos atendimentos a clientes com a

máquina dentro do período de garantia (conforme código de tempo de mão-de-obra

estabelecido pela Case IH).

Campo 4 - Retorno de Serviço: quantidade de horas trabalhadas para realização de

retrabalhos.

Campo 5 - Interno: quantidade de horas trabalhadas para realização de atividades internas

e/ou no estabelecimento do Concessionário.

1

2

3

4

5

42

“Receitas” é a próxima aba a ser preenchida e representa todas as receitas obtidas

com os serviços prestados pelo Departamento de Serviços. Devem ser informados valores

recebidos com as Ordens de Serviços, Deslocamento e outros, obtendo assim a Receita

Bruta de serviços. Entende-se por Receita Bruta o valor total recebido sem deduzir as

despesas necessárias para obter tal receita.

A caixa de grupo “Receitas MO” abrange itens diretamente relacionados na obtenção

da receita.

43

Campo 1 - Valor mão-de-obra OS Cliente: valor total obtido com ordens de serviço para

atender a clientes com a máquina fora do período de garantia.

Campo 2 - Valor mão-de-obra OS Garantia: valor total obtido com ordens de serviço para

atender a clientes com a máquina dentro do período de garantia.

Campo 3 - Valor mão-de-obra OS Interna: valor total obtido com ordens de serviço para

atender a requerimentos e/ou trabalhos realizados internamente.

Campos 4 ao 8: valor total obtido com um serviço de terceiro específico.

Campo 9 - Serviços Terceiros: valor total obtido com serviços de terceiro em geral (não

preencher caso o tenha mencionado nos campos 4 ao 8, evitando duplicidade).

Campo 10 - Km: valor total obtido com quilometragem percorrida pelo mecânico para

deslocamentos até os clientes.

Campo 11 - Valor mão-de-obra cliente deslocamento: valor total obtido com a quantidade

de horas vendidas para os deslocamentos até os clientes.

A somatória destes itens gera a Receita Bruta de Serviços, apresentada na caixa de

grupo “Total”.

1

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3

4

5

6

7

8

9

10 11

44

A correta separação das receitas obtidas com serviços de terceiros, como solda,

eletricista, pintura entre outros, possibilita enxergar oportunidades de gerar mais receita e

reduzir gastos elevados. Uma análise destes gastos permite verificar se é mais viável

terceirizar um serviço ou realizá-lo com mão-de-obra interna, assim como o contrário.

Em seguida, deve ser preenchida a aba “Custos/Despesas”, que se subdivide em

“Custos/Despesas variáveis”, “Custos/Despesas fixas” e “Impostos”.

45

Custo é tudo aquilo que é necessário gastar para a execução de um serviço, ou

seja, é o consumo de bens e serviços no processo de produzir receita.

Por exemplo, há um deslocamento para atender a uma solicitação de um cliente.

Este deslocamento pode demandar gastos como combustível e pedágio, sendo estes

necessários para a realização do atendimento, portanto, considerados custos.

Despesas variáveis são as despesas que aumentam ou diminuem conforme a venda

de serviços. Não há como aumentar a receita obtida com a quantidade de horas vendidas

sem aumentar as despesas com comissões, deslocamento e/ou serviços de terceiros, pois

são fatores que incidem simultaneamente ao aumento da receita. Observe o exemplo abaixo

(considerando uma comissão sobre vendas de 10%):

Pode-se concluir que qualquer variação no valor de Vendas reflete diretamente no

valor das despesas com Comissões. Por isso são consideradas variáveis, dependem do

volume de venda de serviços.

Observe o exemplo abaixo de despesas com combustível:

Pode-se inferir que qualquer variação na quilometragem percorrida reflete

diretamente no valor das despesas com Combustível.

46

Campo 1 - Vendas: valor gasto com comissões sobre as vendas.

Campo 2 - Despesas Diversas: demais despesas necessárias para concretizar a venda

(exemplo: almoço com o cliente).

Campo 3 - Manutenção: despesas ocorridas com manutenção dos veículos da frota.

Campo 4 - Combustível: gastos com combustível para realizar os atendimentos.

Campo 5 - Serviços de terceiros: despesas com a solicitação de serviços terceirizados

(geral).

Campo 6 ao 10: despesas com a solicitação de serviços terceirizados separado por tipo de

serviço. Por exemplo, quando há uma solicitação de serviço de torno a uma empresa

terceirizada, ela cobra por tal serviço. Esta cobrança pode ser repassada ao cliente, porém o

valor recebido não é destinado ao Concessionário, mas sim a empresa terceirizada que

realizou o serviço, sendo considerado, portanto, uma despesa.

Campo 11 - Retorno de serviços - mão-de-obra: despesas para realização de retrabalhos.

Retrabalho é um desperdício, por gerar, na maioria das vezes, gastos com deslocamento,

mão-de-obra, peças entre outros, por isso é considerado uma despesa.

Campo 12 - Retorno de serviços - peças: despesas com peças na realização de

retrabalhos.

Campo 13 - Ferramental Universal: despesas com aquisição de ferramentas simples de

uso comum.

Campo 14 - Material simples: despesas com aquisição de materiais de escritório e outros

(exemplo: caneta, papel, material de limpeza etc.).

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7

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15

47

Campo 15 - Viagens e Representações: despesas com viagens.

Campo 16 - Comunicação: despesas com comunicação da oficina (exemplo: celular,

marketing da oficina).

Após o preenchimento destes campos, na caixa de grupo “Total” se obterá a

somatória de cada uma das caixas de grupo (Vendas, Veículos, Outros Serviços e

Funcionamento) e a somatória de todas as caixas de grupo representada pelo campo

“TOTAL”.

Agora deve ser preenchida a caixa de grupo “Custos/Despesas Fixas”.

48

Entende-se por despesas fixas as despesas que não se alteram conforme o

volume de vendas. São despesas que existem havendo ou não venda de serviços, sendo

assim, independentes. Observe a tabela abaixo:

Note que há itens como luz e água que têm os valores alterados

desproporcionalmente com a receita de vendas, ou seja, independem delas para existirem.

O mês de outubro teve a menor receita de vendas, mas os maiores gastos com as

despesas. Se caso não houvesse gerado receita no período, os demais itens da tabela

permaneceriam passivos de cobrança.

Nas caixas de grupo “Pessoal” e “Instalações” devem ser informadas as despesas

com os funcionários do Departamento de Serviços e as despesas com as instalações do

Departamento de Serviços, respectivamente.

Campo 1 - Salários: total dos salários destinados para pagamento dos colaboradores da

oficina (produtivos e improdutivos).

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49

Campo 2 - Encargos Sociais: despesas com incidências sociais (INSS, FGTS e SAT) e

obrigações trabalhistas (férias e 13° salário) com os colaboradores da oficina. Verificar com

o contador, pois depende do tipo de contrato.

Campo 3 - Outros: demais gastos incidentes à remuneração dos colaboradores.

Campo 4 - Benefícios: gastos com os benefícios concedidos aos funcionários da oficina

(exemplo: vale-transporte, vale-refeição, vale-alimentação, plano de saúde etc.).

Campo 5 - Gastos diversos com empregados: demais gastos realizados com os

colaboradores da oficina.

Campo 6 - Aluguel: despesas com aluguel (caso não tenha, desconsiderar este item).

Campo 7 - Impostos: despesas com impostos.

Campo 8 - Depreciação: despesas decorrentes do desgaste ou obsolescência das

instalações, móveis, veículos entre outros, da concessionária. Por exemplo, conforme

determinando pela Secretaria da Receita Federal há um prazo para depreciação de

veículos, que é de cinco anos, o que gera uma depreciação anual de 20%,

consequentemente, uma depreciação mensal de 1,67%. A informação pode ser adquirida

com o contador da concessionária.

Campo 9 - Luz: gastos com energia elétrica.

Campo 10 - Água: gastos com água.

Campo 11 - Telefone: gastos com telefone.

Campo 12 - Seguro: gastos com seguro.

Campo 13 - Conservação predial: despesas com manutenção predial (exemplo: reparo no

ar-condicionado, reparo no portão).

Campo 14 - Outros: demais gastos relacionados às instalações.

50

Salário é a remuneração ao funcionário por seus serviços executados, conforme

regimento contratual.

Encargos sociais são despesas com incidências sociais e obrigações trabalhistas cabíveis às

empresas, em benefício de seus empregados, como: previdência social, FGTS, férias, 13°

salário, SENAI, SESI, INCRA, SEBRAE, SAT, licença-paternidade entre outros.

Benefícios trabalhistas são despesas com concessões de benefícios ao colaborador, por

exigência dos sindicatos das categorias ou por iniciativa da empresa. Exemplo: vale-refeição,

vale-alimentação, plano de saúde, plano odontológico, seguro de vida, cesta básica, ginástica

laboral entre outros.

Após o preenchimento destes campos, na caixa de grupo “Total” se obterá a

somatória de cada uma das caixas de grupo (Pessoal e Instalações) e a somatória delas

representada pelo campo “TOTAL”.

Agora deve ser preenchida a caixa de grupo “Impostos”.

51

Impostos são valores cobrados pelo Estado em forma de um percentual sobre a

renda e patrimônio de pessoas físicas e jurídicas, a serem convertidos em investimentos em

obras públicas e custear os gastos públicos como saúde, educação, segurança entre outros.

Os impostos desta aba, diferente do constante na aba “Custos/Despesas Fixas”, incidem

sobre a venda de serviços. Portanto, variam conforme a quantidade de vendas.

.

ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - são instituídos pelos Municípios e

Distrito Federal, e tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à

Lei Complementar 116/2003, no qual o contribuinte deste imposto é o próprio prestador de

serviço.

PIS - Programa de Integração Social - é uma contribuição social de natureza tributária com

objetivo de financiar o pagamento do seguro desemprego e do abono para os trabalhadores

que ganham até dois salários mínimos.

COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - é uma contribuição

federal de natureza tributária incidente sobre a receita bruta da empresa, destinada a financiar

a seguridade social.

52

Ao finalizar estes preenchimentos, pode-se verificar os resultados obtidos nas

posteriores abas, “Índices da Oficina” e “Análise do movimento da Oficina”, que não

necessitam de preenchimento.

53

Receita Bruta: Somatória de todos os campos da guia Receitas.

Custos/Despesas Variáveis: Somatória de todos os campos da guia Custos / Despesas

Variáveis.

Margem Contribuição: Montante disponível para garantir a cobertura das despesas fixas e

do lucro. Portanto, é a subtração entre Receita Bruta e Custos/Despesas Variáveis.

Custos/Despesas Fixas: Somatória de todos os campos da guia Custos / Despesas Fixas.

Resultado Operacional Líquido/LAIR: É a subtração entre Margem de Contribuição e

Custos/Despesas Fixas. Um resultado negativo representa um prejuízo, bem como um

resultado positivo representa o lucro do período.

% Resultado Operacional / Receita Bruta: Percentual representativo do resultado

operacional com relação à Receita Bruta.

54

A guia “Observações” apresenta as considerações do Coordenador Regional sobre

os dados informados pelo Concessionário no formulário do PNS. Portanto, nela constará

todo o histórico de avaliação do Coordenador Regional referente ao período selecionado no

campo Mês de Referência.

Após envio do Questionário, deve ser realizado um acompanhamento para

verificar se o preenchimento foi aprovado ou rejeitado pelo Coordenador Regional.

Plano de Ação:

Em casos de aprovação, apenas atentar-se para as considerações (se

existentes) do Coordenador Regional.

Para as rejeições, analisar as observações e verificar a coerência dos dados.

Realizar as alterações necessárias e reenviar os dados à Fábrica para uma

reavaliação.

55

Após realizar o preenchimento de todas as abas, retorne à aba “Objetivos” e clique

no campo “Salvar Questionário no Servidor”, armazenando, assim, os dos dados no

Servidor.

Aparecerá uma mensagem notificando que o questionário foi salvo.

Note que o status se alterará para “Salvo Servidor”.

56

Caso necessite editar alguma informação inserida, clique no campo “Editar

Questionário”.

Note que o status se alterará para “Editando”.

57

Realize as alterações necessárias, em qualquer aba, e ao concluir as salve, clicando

no campo “Salvar Questionário Servidor”.

Após o preenchimento de todos os dados, pode-se enviar as informações à Fábrica

clicando no campo “Enviar Questionário para Avaliação”.

58

Uma janela será apresentada solicitando a confirmação do envio dos dados. Clique

em “Sim” para dar sequência ao processo de envio ou em “Não” caso deseja continuar o

preenchimento dos dados.

Ao confirmar o envio, na tela que aparecerá insira o endereço de e-mail para o qual

seja enviado um aviso informando sobre a avaliação do Coordenador Regional e

posteriormente clique no botão “Continuar”.

Aparecerá uma mensagem notificando que o questionário foi enviado.

Note que o status se alterará para “Enviado para Avaliação”.

59

7.3 Verificando avaliação do Coordenador

Após o envio, os dados serão avaliados pelo Coordenador Regional.

Para verificar o status da avaliação deve-se realizar os mesmos procedimentos

iniciais para preenchimento do PNS.

As observações do Coordenador ficarão disponíveis para visualização independente

do status (aprovado ou rejeitado) do questionário. Será apresentado na guia “Observações”

um histórico com todas as observações realizadas para cada período, sendo a primeira na

lista a última observação inserida pelo Coordenador.

Observe um questionário com o status “Avaliação Aprovada”:

60

Observe um questionário com o status “Avaliação Reprovada”:

61

7.4 Analisando os resultados

A guia Índices da Oficina apresenta informações referentes à eficiência e

produtividade da Oficina no período.

Eficiência é a relação entre o tempo gasto pelos mecânicos para a execução

do serviço e o respectivo tempo determinado no tempário ou à hora vendida. O cálculo é

realizado dividindo-se o tempo padrão (tempário) pelo tempo efetivamente gasto no reparo.

O padrão ideal é de 100 a 120%.

Produtividade é a relação entre a quantidade de horas disponíveis e a quantidade

de horas trabalhadas. O cálculo é realizado dividindo-se a quantidade de horas produtivas

pela quantidade de horas disponíveis. O padrão mínimo recomendado é de 85%.

Observe um exemplo de resultado na aba “Índices de Oficina” após o

preenchimento da aba “Informações da Oficina”:

É possível notar que a concessionária obteve um bom índice de eficiência, ao

analisar a caixa de grupo “Eficiência Produtiva”, pois em todos os serviços prestados a

62

quantidade de horas trabalhadas (878 horas) foi inferior às horas vendidas (962 horas), o

que corresponde a um índice de 110%: dentro do ideal.

Mas ao relacionar as horas trabalhadas com as horas disponíveis é possível

constatar o baixo percentual de produtividade do período. A oficina possui neste período

uma disponibilidade de 1922 horas (já considerado o percentual de tempo sem aplicação),

porém, efetivamente trabalhou-se 878 horas, o que significa que foi usufruído 45% da

capacidade de horas disponível, bem abaixo do percentual recomendado. Portanto, foi

ineficiente quanto à produtividade.

Um baixo índice de produtividade pode ser gerado por fatores como:

1. Falta de serviço.

2. Falta de peças.

3. Falta de planejamento de rotatividade dos mecânicos.

4. Excesso de tempo sem aplicação, excesso de tempo com ociosidade.

Plano de Ação:

1. Prospectar e fidelizar clientes.

2. Realizar um planejamento de peças, de modo que elas estejam disponíveis na

quantidade necessária e no tempo certo, evitando estoques desnecessários e a falta

do item.

3. Programar de forma adequada e antecipada a rotatividade dos mecânicos.

4. Gerenciar de forma sensata o tempo dos mecânicos, solicitando maior

produtividade, se necessário.

Observe outro exemplo de resultado na aba “Índices de Oficina” após o

preenchimento da aba “Informações da Oficina”:

63

Ao analisá-lo pode-se verificar que a quantidade de horas trabalhadas é superior à

quantidade de horas vendidas. A caixa de grupo “Eficiência Produtiva” apresenta índices de

eficiência abaixo e próximos do percentual recomendado, o que representa um nível de

eficiência baixo.

Um nível baixo de eficiência pode ser justificado por fatores como:

1. Nível de treinamento dos mecânicos.

2. Qualidade ou quantidade do ferramental disponível.

3. Nível de motivação do pessoal.

64

Plano de Ação:

1. Avaliar o conhecimento técnico dos mecânicos e, se necessário, inscrevê-los nos

treinamentos disponíveis, de modo que o capacite a exercer os reparos nos tempos

adequados.

2. Verificar a qualidade e quantidade das ferramentas disponíveis. Há ferramentas

específicas para determinado reparo e, se utilizadas, propicia rapidez no processo e

economia de tempo. Solicitar o correto manuseio das ferramentas, garantindo maior

tempo de vida útil do artefato.

3. Motivar o pessoal da oficina. Tê-los como patrimônio, mostrar-lhes a importância

deles para a Concessionária, torná-los a par das metas departamentais e reconhecer

o seu trabalho, mostrando-lhes o diferencial em ser eficiente e produtivo.

Observe um exemplo de resultado na aba “Análise do Movimento da Oficina”:

Pode-se notar que a oficina obteve um resultado positivo no período, de

aproximadamente 1,44% da receita bruta.

65

Este percentual pode ser aumentado com a ampliação das receitas, gerada por

uma maior produtividade e/ou redução das despesas variáveis. Este último pode ser atingido,

por exemplo, com uma parceria com o fornecedor de serviços terceirizados, promovendo um

percentual de desconto após determinado número de solicitações pela prestação do serviço.

Há casos em que a área de Serviços pode não gerar lucro. É preciso detectar onde

está o problema, que pode ser atribuído à:

Elevado número de funcionários improdutivos.

Baixa eficiência e/ou produtividade.

Quantidade baixa de horas vendidas (desaproveitamento da capacidade de horas

disponíveis).

Elevados gastos com despesas fixas.

Quantidade alta de retrabalhos.

66

8 RELATÓRIO OPERACIONAL DE PEÇAS (ROP)

Esta guia apresenta o Relatório Operacional de Peças. Planejamento estratégico que

proporciona obter informações relacionadas ao Departamento de Peças do Concessionário.

Com este acompanhamento é possível verificar o quanto foi atingido com comercialização

de peças, quantidade monetária de itens em estoque, comparativo entre meta estabelecida

e o resultado alcançado, acompanhamento de potenciais clientes, análise SWOT, plano de

ação, entre outras informações pertinentes à área de Peças.

O preenchimento, armazenagem no servidor, edição e envio do questionário para

avaliação ocorre de forma online. Os dados ficam salvos no servidor e somente são

avaliados quando disponibilizados a Case IH.

Lembrando que existem campos no ROP que se referem somente marca especifica,

Case Agrícola ou Case Construção. Como as abas: Parque de Máquinas e Maiores

Clientes.

8.1 Como preencher um ROP

O preenchimento/envio do ROP deve ser realizado mensalmente, conforme prazo

estabelecido pela Case IH (verificar prazo com o Coordenador de Peças de sua região).

Para realizá-lo, clique no campo “Preencher ROP”.

A janela “Seleção do Dealer” aparecerá. Nela, clique sobre um registro (revenda

desejada) para selecioná-lo e, posteriormente, clique no botão “Continuar”:

67

68

A tela seguinte será apresentada:

69

Observações

A guia “Observações” apresenta as considerações do Coordenador Regional sobre os dados informados pelo Concessionário no

formulário do ROP. Portanto, nela constará todo o histórico de avaliação do Coordenador Regional referente ao período selecionado no campo

Mês de Referência.

Atentar-se ao campo “Mês de Referência”. O mês e ano que aparecem ao ingressar nesta tela se referem ao mês atual.

Portanto, o mês e ano devem ser alterados para o mês referente ao período para o qual se refere o preenchimento a ser realizado.

70

Acompanhamento de Metas

Como o nome menciona, sua utilidade e preenchimento permite um acompanhamento de metas de vendas, realizando um comparativo

entre objetivo e realizado. Para tanto, é necessário que seja realizado apenas o preenchimento do realizado. As metas de vendas devem ser

estabelecidas no início do ano junto ao Coordenador de campo, não sendo necessário repreenchimento dos dados, uma vez preenchidos. A

71 aba, “Acompanhamento de Metas”, é subdividida em três guias, nas quais serão detalhadas abaixo, bem como a correspondência de cada

campo.

72 Sazonalidade:

Sazonalidade é o efeito que acontece quando as vendas flutuam conforme o periodo de safra ou de entressafra para o mercado agrícola ou na

alta ou baixa do mercado de construção. No mercado agrícola um maior volume de vendas e negócios num determinado período do ano

devido à preparação do solo, reforma das máquinas, etc.

Para o preenchimento dessa aba, é necessário distribuir 100% do seu percentual de vendas nos 12 meses do ano corrente.

73

74

O gráfico constante na parte inferior da tela se altera conforme preenchimento dos campos, permitindo uma melhor vizualização do

comparativo.

75

Realizado

76 A aba “Realizado” representa o resultado de vendas de Peças da concessionária. É necessário informar o resultado para cada mês do ano

corrente.

Campos da Tela:

Original: É o resultado das vendas de Peças Originais (Genuínas)

Agric. de Precisão: É o resultado das vendas de Peças de Agricultura de Precisão

Paralelo: É o resultado das vendas de Peças Paralelas

Outros: É o resultado das vendas de outros tipos de peças (outras marcas de implementos agrícolas)

Total: Soma de todas as Vendas de Peças no mês.

77

O gráfico constante na parte inferior da tela se altera conforme preenchimento dos campos, permitindo uma melhor vizualização do

comparativo.

78 Percentual

A aba “Percentual” representa o percentual proporcional a cada “área de venda” (Balcão, Oficina e Externo) de Venda de Peças Genuínas

sobre o total de Vendas em cada mês do ano corrente.

Campos da tela:

% Balcão (Sobre Total): Percentual de peças vendidas no balcão.

79 % Oficina (Sobre Total): Percentual de peças vendidas para oficina.

% Externo (Sobre Total): Percentual de peças vendidas Externamente (vendedores externos, Call Center, etc.).

Atingimento de Objetivo = Percentual de atingimento do objetivo no mês atual (o objetivo é preenchido na aba sazonalidade)

MKT Share = Minha participação no mercado da minha região com base no objetivo e realizado

80

O gráfico constante na parte inferior da tela se altera conforme preenchimento dos campos, permitindo uma melhor vizualização do

comparativo.

81

Relatório

Informações Departamento de Peças: A guia “Informações Departamento de Peças” demanda de preenchimento de dados relacionados ao

departamento de Peças do Concessionário.

1

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3

4

5

6

7

8

82

Campo 1 - Gerente de Peças: Nome e email do Gerente de Peças responsável pelo Concessionário.

Campo 2 - Inventário Peças Genuínas (R$): Valor monetário referente ao inventário das peças genuínas CASE em estoque.

Campo 3 - Inventário Total Peças (R$): Valor monetário referente ao total de peças em estoque.

Campo 4 - Giro de Inventário Genuínas: Giro de estoque pode ser definido como o custo das peças vendidas nos últimos doze meses, dividido

pelo custo contábil do estoque do mês em análise. Neste caso, o cálculo deve ser feito com base nas peças genuínas. Observe o exemplo do

cálculo abaixo:

Custo Peças Vendidas (últimos 12 meses)

=

R$ 20.656.932,00

= 15

Custo Contábil do estoque (mês atual) R$ 1.377.128,80

Campo 5 - Inventário sem Giro Genuínas > 18 meses (R$): Valor monetário de peças genuínas sem rotatividade a mais de 18 meses.

Campo 6 - Nível de Absorção Peças: Percentual de representatividade do Departamento de Peças no negócio do Concessionário.

Campo 7 - Rentabilidade (%): Percentual de remuneração do capital investido para a comercialização de peças.

Campo 8 - Vendas Lubrificantes Akcela (R$): Valor monetário obtido com a comercialização de lubrificantes Akcela.

83 Parque de Máquinas – Agrícola

A próxima guia “Parque de Máquinas”, representa a quantidade de máquinas da marca e que estão na região do Concessionário.

Nela deve ser preenchido o total de máquinas para cada modelo (máquinas vendidas e entregues no mês em questão). A tela abaixo

apresenta o parque de máquinas para a marca Case Agrícola.

84 Parque de Máquinas – Construção

A próxima guia “Parque de Máquinas”, representa a quantidade de máquinas da marca e que estão na região do Concessionário.

Nela deve ser preenchido o total de máquinas para cada modelo (máquinas vendidas e entregues no mês em questão). A tela abaixo

apresenta o parque de máquinas para a marca Case Construção.

85

10 Maiores Clientes - Agrícola

A proxima guia “10 Maiores Clientes”, requer o preenchimento em ordem crescente dos maiores clientes do Concessionário, em volume de

vendas. Para isso deve ser preenchido o nome dos clientes, quantidade de máquinas e o montante obtido com a venda de peças para cada

cliente, no mês em questão. A tela abaixo apresenta os 10 Maiores Clientes para a marca Case Agrícola.

86

87 10 Maiores Clientes - Construção

A proxima guia “10 Maiores Clientes”, requer o preenchimento em ordem crescente dos maiores clientes do Concessionário, em volume de

vendas. Para isso deve ser preenchido o nome dos clientes, quantidade de máquinas e o montante obtido com a venda de peças para cada

cliente, no mês em questão. A tela abaixo apresenta os 10 Maiores Clientes para a marca Case Construção.

88

Uma vez realizado o preenchimento desta guia, em um preenchimento futuro, os dados

serão repetidos tal qual último preenchimento, de forma que facilite a atualização dos dados.

Entretanto, estas informações devem ser verificadas e atualizadas todo mês. Portanto,

atualize mensalmente estes dados, visto sua relavância para o desenvolvimento do negócio

e uma melhor apuração do que de fato ocorreu no período.

89

Principais Concorrentes

A próxima guia a ser preenchida é “Principais Concorrentes”, nos quais devem ser informados dados dos principais concorrentes de peças.

Campo 1 - Principais Concorrentes Peças: nome do concorrente de Peças.

Campo 2 - Sede/Filiais: quantidade de filiais que o concorrente possui.

Campo 3 - Linha de Produto: qual o produto fornecido. Exemplo: correias, filtros, pneus, cabos entre outros.

1 2 3 4 5

90

Campo 4 - Qualidade (b/m/r): qualidade do produto fornecido pelo concorrente, em que: (b = boa / m = média / r = ruim)

Campo 5 - Preço (%): percentual de difrença no preço em relação aos produtos CNH.

91

Estrutura Comercial de Peças

A próxima guia a ser preenchida é a “Estrutura Comercial de Peças”, diretamente relacionada a área humana do Departamento. Devendo,

portanto, ser informado a quantidade de funcionários representantes de cada cargo.

92

Grandes Contas

A última guia a ser preenchida é a “Grandes Contas”, nessa guia o concessionário deverá inserir os valores faturados para os clientes de

grandes contas que serão apresentados.

93

SWOT

94

A análise SWOT é uma ferramenta extremamente necessária e deve ser utilizada contínua e freqüentemente com o intuito de nortear

para que o objetivo proposto seja cumprido, assim como o que deve ser feito. A avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e

ameaças é denominada análise SWOT (dos termos em inglês strengths, weaknesses, opportunities, threats - fortalezas, fraquezas,

oportunidades e ameaças). A estratégia SWOT resume-se em suprimir os pontos fracos em áreas onde existem ameaças e fortalecer os

pontos fortes em áreas onde se haja oportunidades.

A mudança é a única constante, seja qual for o negócio. É preciso rever a ferramenta regularmente, à medida que os ambientes

internos e externos se alteram.

A primeira análise a ser feita é do ambiente interno. O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da organização, já que ele

é o resultado de estratégias de atuação definidas pela própria empresa. Desta forma, quando percebe-se um ponto forte na análise, deve-se

ressaltá-lo ainda mais; quando percebe-se um ponto fraco, deve-se agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. Ele é composto

pelas variáveis Fortalezas e Fraquezas.

- Fortaleza: é a diferenciação conseguida pela empresa, perante seus concorrentes, o que lhe propicia uma vantagem competitiva.

- Fraqueza: é uma situação inadequada da empresa, a qual proporciona uma desvantagem competitiva.

Exemplos de Fortalezas e Fraquezas: imagem, qualificação dos funcionários, tecnologia, recursos financeiros, produtividade, qualidade,

produtos, serviços, preço, propaganda, equipe de venda, estrutura, estilo gerencial, treinamento, garantias entre outros.

A segunda análise a ser feita é do ambiente externo. O ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Isso não

significa que não seja útil conhecê-lo. Apesar de não poder-se controlá-lo, pode-se monitorá-lo e procurar aproveitar as oportunidades da

maneira mais ágil e eficiente e evitar as ameaças enquanto for possível. Portanto, devem ser identificadas as principais Oportunidades e

Ameaças.

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- Oportunidades: situações concretas ou futuras potenciais que podem impactar positivamente a empresa. Exemplo: novos produtos,

promoções específicas.

- Ameaças: situações concretas ou em fase de concretização que podem impactar negativamente o desempenho da empresa. Exemplo: a

entrada de um novo concorrente no mercado.

Uma vez realizado o preenchimento desta guia, em um preenchimento futuro, os dados serão repetidos tal qual último preenchimento,

de forma que facilite a atualização dos dados.

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Planos de Ação Departamento de Peças

Para que um Plano de Ação possa ser incluso, basta clicar no botão “Incluir Plano de Ação”, destacado acima.

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A seguinte tela será apresentada:

Campo 1: Deve ser detalhado o Plano de Ação a ser tomado.

Campo 2: Nome do autor do Plano de Ação.

Campo 3: Data de inclusão do Plano de Ação (preenchimento automatico).

Campo 4: Devem ser detalhados quais os processos que guiarão para a realização do

Plano de Ação. Como vai ser realizado o Plano de Ação.

Campo 5: Deve ser detalhado o resultado ao se concluir o Plano de Ação.

Para finalizar o processo, incluindo o Plano de Ação no sistema, clique no botão

“Salvar”, destacado na figura acima.

Caso deseja alterar o Plano de Ação, clique no seguinte botão: . Porém,

somente alguns campos poderão ser alterados.

Caso deseja excluir o Plano de Ação, clique no seguinte botão: .

Para finalizar um Plano de Ação, o mesmo deve ser editado, o campo “Realizado”

preenchido a data, assim como o campo “Resultado”. Finalizando o processo com um clique

no botão “Finalizar”.

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Se não for preenchido o campo “Realizado” antes de “Finalizar”, aparecerá o

seguinte aviso.

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Em casos em que se faz necessária uma reprogramação do Plano de Ação, clique

no seguinte botão: . A janela “Plano de Ação” se abrirá, podendo todos os campos ser

alterados. Para isso, o Plano de Ação a ser reprogramado deve ser finalizado, informando o

motivo da reprogramação. Entretanto, uma reprogramação não exclui o Plano de Ação

anterior, permanecendo na lista de Planos de Ação como finalizado.

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8.2 Importação de NF-e

Clicando no ícone abaixo, é possível importar as NF-e para o sistema. Para isso basta

seguir os passos abaixo:

Clique no botão Importar Arquivo XML como mostra a figura abaixo.

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Abrirá uma janela para a seleção de um ou muitos arquivos .xml.

Após escolher o(s) arquivo(s), clique no botão Abrir, o sistema irá varrer todo o conteúdo do

arquivo e gravar na nossa base de dados. Ao finalizar esse processo, aparecerá uma

mensagem, como mostra a figura abaixo.

Clicando no botão OK, o sistema automaticamente irá mostrar as notas importadas na

tabela, contendo 2 ações principais, conforme descrito abaixo.

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Ação para excluir a NF-e.

Ação para visualização da NF-e.

Ao clicar na figura de exclusão da NF-e, o sistemas irá excluir 100% a NF-e selecionada.

Ao clicar na figura de visualização, o sistema abrirá a aba de detalhes da nota, mostrando

os principais dados, conforme mostra a figura abaixo.

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Para retornar a lista de NF-e, basta clicar na aba No topo (importar NFe).

OBS: Esses dados não podem ser alterados de nenhuma forma.

Segurança do sistema:

Não é possível importar uma nota já existente no sistema, ou seja, pois o sistema

identificará as notas, porém não irá realizar nenhuma ação e só importará as NF-e que

ainda não foram importadas.

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Após envio do Questionário, deve ser realizado um acompanhamento para

verificar se o preenchimento foi aprovado ou rejeitado pelo Coordenador Regional.

Plano de Ação:

Em casos de aprovação, apenas atentar-se para as considerações (se

existentes) do Coordenador Regional.

Para as rejeições, analisar as observações e verificar a coerência dos dados.

Realizar as alterações necessárias e reenviar os dados à Fábrica para uma

reavaliação.

Instruções Gerais

Após preencher todas as abas, clique no campo “Salvar Questionário”, armazenando,

assim, os dados no Servidor.

Aparecerá uma mensagem notificando que o questionário foi salvo.

Note que o status se alterará para “Salvo Servidor”.

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Caso necessite editar alguma informação inserida, clique no campo “Editar

Questionário”.

Note que o status se alterará para “Editando”.

Realize as alterações necessárias, em qualquer aba, e ao concluir as salve, clicando

no campo “Salvar Questionário”.

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Após o preenchimento de todos os dados, pode-se enviar as informações à Fábrica

clicando no campo “Enviar Questionário para Avaliação”.

Aparecerá uma mensagem notificando que o questionário foi enviado.

Note que o status se alterará para “Enviado para Avaliação”.

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O fluxo consiste nos seguintes passos: elaboração, preenchimento, envio para aprovação,

rejeição, novo preenchimento, novo envio para aprovação e por último, aprovação do

relatorio do Departamento de Peças, conforme diagrama abaixo:

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9 PEÇAS BAIXO GIRO

A partir desta funcionalidade é possível anunciar peças do estoque do

Concessionário, assim como verificar os anúncios inseridos pelos demais Concessionários

da rede. O que permite promover a venda de peças adquiridas pelo Concessionário e que

não tiveram a comercialização esperada e/ou estão há muito tempo sem rotatividade.

A janela “Seleção do Dealer” aparecerá. Nela, clique sobre um registro

(concessionário desejado) para selecioná-lo e, posteriormente, clique no botão “Continuar”:

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9.1 Pesquisando anúncios

A partir da guia Pesquisar Anúncios é possível realizar vários filtros de modo que

facilite a busca da peça desejada.

A busca pode ser filtrada preenchendo os campos da caixa de grupo “Filtros”. Após o

preenchimento, clique no botão “Pesquisar”, destacado acima.

Na parte inferior da tela constará em forma de lista o resultado da busca realizada.

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Observe uma pesquisa utilizando o filtro Descrição como “elétrica”:

Caso deseja, o resultado obtido pode ser exportado para o Excel de forma que

facilite na visualização. Para isso, clique no botão “Exportar Excel” no canto direito inferior

da tela.

9.2 Reservando um item do anúncio

Após obter o resultado da pesquisa realizada, pode-se reservar os itens desejados.

Para isso, deve-se clicar duas vezes em cima do item a ser reservado.

Uma janela será apresentada para que se obtenham informações do Concessionário

responsável pelo anúncio do item, de forma que facilite os dados de contato para tirar

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dúvidas, realizar cotações, prazo de entrega, entre outros; para que seja informada a

quantidade de itens a ser reservada e para que o usuário informe seus dados para contato.

Após realizar o preenchimento dos dados solicitados (quantidade de peças, nome,

telefone e e-mail do responsável pela reserva), clique no botão reservar.

Uma janela notificará sobre a efetivação da reserva.

Pode-se notar de imediato que a quantidade de peças disponíveis constante no

anúncio se reduz conforme o volume reservado.

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9.3 Inserindo um anúncio

A partir da guia Meu Anúncio é possível cadastrar no sistema itens que deseja que

fiquem visíveis à rede de concessionários.

O passo inicial para inserir um anúncio é clicar no botão “Importar Planilha”.

Na janela que se abrirá clique no link “Clique aqui para baixar o arquivo modelo”.

Salve o arquivo em um local de sua preferência e posteriormente o abra. Como pode

ser observado, deve-se informar os dados respectivos a cada coluna.

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Após o preenchimento, salve a planilha e retorne ao sistema. Na mesma tela, clique

no botão “Procurar” e selecione a planilha armazenada para que o sistema a importe.

No campo “Data de Expiração” informe quando deseja que o anúncio não seja mais

visível aos demais concessionários. Preencha os dados do anunciante. A opção “Ativo”

significa que o anúncio estará disponível para que os outros concessionários possam

visualizá-lo. Clique no botão “Importar” para que seja finalizado o processo de importação da

planilha.

Uma janela confirmando a importação aparecerá informando sobre a exclusão do

anúncio anterior.

Atentar-se a restrição de cadastrar apenas um anúncio por Concessionário.

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Uma mensagem notificará o sucesso da importação dos dados.

9.4 Editando um anúncio

Uma vez inserido o anúncio, é possível editá-lo, desde os dados do anunciante até

os itens inseridos.

9.4.1 Editando os dados do anunciante

Caso seja necessário editar os dados do anunciante, deve-se clicar no botão “Editar”

e preencher os campos da caixa de grupo “Dados do Anunciante”.

Finalize a edição do anúncio clicando no botão “Salvar Anúncio”.

Caso queira cancelar a edição, clique no botão “Cancelar Ação” para que a operação

seja cancelada e nada seja alterado.

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9.4.2 Editando os itens do anúncio

É possível editar um item do anúncio, como quantidade de peças disponível,

quantidade reservada, prorrogar ou antecipar a data de expiração, e seu status (ativo ou

inativo).

Note: pode-se alterar a data de expiração e atividade/inatividade de mais de um item

simultaneamente. Basta selecioná-los e seguir o mesmo procedimento.

Após selecionar o item a ser alterado, clique no botão “Editar” na parte inferior da

tela.

Finalize a edição do anúncio clicando no botão “Salvar Anúncio”.

Caso queira cancelar a edição, clique no botão “Cancelar Ação” para que a operação

seja cancelada e nada seja alterado.

Uma mensagem notificará sobre a efetiva alteração.

Caso necessite excluir algum item do anúncio, basta selecioná-lo e em seguida clicar

no botão “Excluir” na parte inferior da tela.

Uma janela solicitará a confirmação da exclusão do item selecionado.

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Após afirmação, uma mensagem informará sobre o sucesso da exclusão.

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10 CONCLUSÃO

Como se pôde observar, o intuito do Manual do GPV e do treinamento, além de

instruir aos devidos procedimentos para geração de relatórios e preenchimento e envio dos

dados, é auxiliar o Titular e os Gerentes de Serviços e Peças a focar em planos de ação.

Uma análise de cada item (garantia, ASIST, treinamento etc.) junto a tomadas de decisões

focadas nos planos de ação propicia um bom desempenho e desenvolvimento da área de

Pós-vendas.

Ter um fluxo adequado de garantia, colaboradores freqüentemente treinados, PMPs

realizados dentro do prazo, controle de frequência pela busca do conhecimento, bem como

o correto e constante preenchimento dos dados, são fatores a serem monitorados

assiduamente. A importância do acompanhamento dessas informações é evidenciada no

dia-a-dia do Concessionário.

O objetivo da Case IH é que seus Concessionários estejam aptos a fornecer o

melhor nível de serviço, garantindo, assim, a satisfação e fidelização do cliente, e que,

consequentemente, obtenham rentabilidade na área de Pós-vendas no final de cada

período.