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Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público: Procedimentos Contábeis Orçamentários Coordenação Geral de Contabilidade STN/CCONT Última Atualização: 13/10/2009

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Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público:

Procedimentos Contábeis Orçamentários

Coordenação Geral de Contabilidade

STN/CCONT

Última Atualização: 13/10/2009

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Programa do Módulo

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�� Unidade/Totalidade

Princípios orçamentários

�� Universalidade

�� Anualidade/Periodicidade

�� Exclusividade

�� Equilíbrio

�� Legalidade

�� Publicidade

�� Especificação/Especialização

�� Não-afetação de receitas

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Pública

Enfoques da receita: patrimonial x orçamentária

Privada

RECEITA ORÇAMENTÁRIA“representa o fluxo previsto de

ingressos e de aplicação de recursos em

determinado período.”

(Manual de Procedimentos Orçamentários)

RECEITA ORÇAMENTÁRIA“representa o fluxo previsto de

ingressos e de aplicação de recursos em

determinado período.”

(Manual de Procedimentos Orçamentários)

Pública

Privada

VARIAÇÃO PATRIMONIAL ATIVA“aumento nos benefícios econômicos sob a

forma de entrada de recursos, aumento de

ativos ou diminuição de passivos que

resultem em uma variação positiva da

Situação Patrimonial Líquida de uma

Entidade no decorrer de um período

contábil e que não decorram de aporte dos

proprietários.”

(Res. CFC 1.121/2008)

VARIAÇÃO PATRIMONIAL ATIVA“aumento nos benefícios econômicos sob a

forma de entrada de recursos, aumento de

ativos ou diminuição de passivos que

resultem em uma variação positiva da

Situação Patrimonial Líquida de uma

Entidade no decorrer de um período

contábil e que não decorram de aporte dos

proprietários.”

(Res. CFC 1.121/2008)

E a Lei 4.320/64

?

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ALÍNEAImp. S/ Renda e Prov. Qualquer NaturezaSUBALÍNEAPessoas Físicas

RUBRICAImposto Sobre Patrimônio Renda

ESPÉCIEImpostos

ORIGEMReceita Tributária

CATEGORIA ECONÔMICAReceita Corrente

2 1004111

Codificação orçamentária da receita

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Classificação da receita orçamentária

Quanto às entidades executoras do orçamento:

Receita Orçamentária Pública - aquela executada por entidades públicas.

Receita Orçamentária Privada - aquela executada por entidades privadas e que consta na previsão orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução.

Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial:

Receita Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.Receita Orçamentária Não-Efetiva – aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo.

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Classificações da receita orçamentária

QUANTO À NATUREZACORRENTE

CAPITAL

QUANTO AO ESFORÇO DE ARRECADAÇÃO

PRÓPRIA

VINCULADA

QUANTO À CONSTÂNCIAORDINÁRIA

EXTRAORDINÁRIA

QUANTO À OBRIGATORIEDADEORIGINÁRIA

DERIVADA

QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL

EFETIVA

NÃO EFETIVA

QUANTO AO RESULTADO FISCALFINANCEIRAS

NÃO FINANCEIRAS

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Classificações da receita orçamentária

NATUREZA DA RECEITA ORIGEM

CORRENTE (1)E INTRA-ORÇAMENTÁRIA CORRENTE (7)

(1) TRIBUTÁRIA

(2) DE CONTRIBUIÇÕES

(3) PATRIMONIAL

(4) AGROPECUÁRIA

(5) INDUSTRIAL

(6) DE SERVIÇOS

(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES

DE CAPITAL (2)E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE CAPITAL (8)

(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(2) ALIENAÇÃO DE BENS

(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

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Conceito de tributo e suas modalidades

“É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. (Art. 3º - CTN)

TRIBUTO

IMPOSTOS

Obrigação pecuniária perante o Estado, independentemente da prestação de uma atividade específica, de natureza geral e indivisível, sem caráter de sanção.

TAXASDecorre do poder de polícia ou da utilização efetiva ou potencial de um bem ou serviço oferecido pelo Estado, de forma divisível e específica.

CONTRIBUIÇÕES

São espécies de tributo, com caráter de destinação especial ou “afetação” dessas receitas aos fins específicos.Ex: Contribuição de Melhoria - instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

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CaixaCaixa

Receita OrReceita Orççamentamentááriaria

Dep.Dep. DivDiv. Origens. Origens(Passivos)(Passivos)

Estorno de DespesaEstorno de Despesa

Capítulo 8

Modalidades de ingressos de recursosModalidades de ingressos de recursos

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Modalidades de ingressos

Ingressos Orçamentários: previstos no orçamento anual, onde

estão destacadas as Receitas Tributárias (impostos, taxas e

contribuições).

Ingressos Extra-Orçamentários: não estão previstas no orçamento e

correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria

gestão pública. São valores que entram nos cofres públicos, mas que

serão restituídos em época própria, por decisão administrativa ou

sentença judicial.

Capítulo 8

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Metodologia para a classificaMetodologia para a classificaçãção dos ingressos financeiroso dos ingressos financeiros

ORÇAMENTÁRIO

EXTRAORÇAMENTÁRIO

CORRENTE- INTRA CORRENTE

CAPITAL / INTRA CAPITAL

TRIBUTÁRIACONTRIBUI.PATRIMONIALAGROPEC.INDUSTRIALSERVIÇOSTRANSFER.OUTRAS

TRIBUTÁRIACONTRIBUI.PATRIMONIALAGROPEC.INDUSTRIALSERVIÇOSTRANSFER.OUTRAS

RECEITAS EXTRAORÇAM.

EX. TRIBUTÁRIA: IMPOSTOSTAXASCONT. MELHORIAETC.

EX. OP. CRÉD.: INTERNASEXTERNAS

DEPÓSITOSCAUÇÕES

DOAÇÕESINSC. D. ATIVA

OP. CRÉDITOALIENAÇÕES BENSAMORT. EMPREST.TRANSF. CAPITALOUTRAS

OP. CRÉDITOALIENAÇÕES BENSAMORT. EMPREST.TRANSF. CAPITALOUTRAS

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Regime orçamentário x regime contábil

REGIME ORÇAMENTÁRIO

“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro

I - as receitas nele arrecadadas”

(Lei 4.320/1964)

REGIME CONTÁBIL

“Princípio da Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração

do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se

correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.”

(Art. 9º da Resolução CFC 750/1993)

“A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de

competência.”

(Art. 50, inciso II, da Lei Complementar 101/2000)

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VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

Enfoques da despesa: patrimonial x orçamentário

VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA

FATO GERADOR(Regime de

Competência)

RECEITA ORÇAMENTÁRIAINGRESSO

(Regime Financeiro)

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Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I - as receitas nele arrecadadas;

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

Visão orçamentária na lei 4.320/64

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Estágios da receita orçamentária

PLANEJAMENTO

EXECUÇÃO

LANÇAMENTO

Direto / De Ofício (IPVA / IPTU)

Misto / Por Declaração (ITR)

Por Homologação (IPI / ICMS /IR)

ARRECADAÇÃO

RECOLHIMENTO

CONTROLE E AVALIAÇÃO

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PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

RECOLHIMENTORECOLHIMENTOCAIXAS BANCOS

Cronologia dos estágios da receita orçamentária

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃODESTINADESTINAÇÃÇÃOO

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Deduções de receitas

CONCEITO DE DEDUÇÕES

Recursos arrecadados que não pertençam ao ente arrecadador, não sendo aplicáveis em programas e ações governamentais de responsabilidade do mesmo.

SITUAÇÕES DE USO DE DEDUÇÕES DE RECEITAS

• Restituição de tributos recebidos a maior;• Recursos que o ente tenha competência de arrecadar mas que pertençam a outro ente;• Renúncia de receita;• Compensação de receita; e• Retificação de receita

CONTABILIZAÇÃO

• Criação de nova classe de contas, iniciada pelo dígito “9”;• Mecanismo de conta-corrente contábil.

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Pública

Enfoques da despesa: Patrimonial x Orçamentária

Privada

DESPESA ORÇAMENTÁRIA“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da

utilização de crédito consignado no orçamento da

entidade, podendo ou não diminuir a situação

líquida patrimonial.”

(Manual de Procedimentos Orçamentários)

DESPESA ORÇAMENTÁRIA“Despesa orçamentária é fluxo que deriva da

utilização de crédito consignado no orçamento da

entidade, podendo ou não diminuir a situação

líquida patrimonial.”

(Manual de Procedimentos Orçamentários)

Pública

Privada

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA“Despesas são decréscimos nos benefícios

econômicos durante o período contábil sob a forma

de saída de recursos ou redução de ativos ou

incremento em passivos, que resultem em

decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam

provenientes de distribuição aos proprietários da

entidade.”

(Res. CFC 1.121/2008)

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA“Despesas são decréscimos nos benefícios

econômicos durante o período contábil sob a forma

de saída de recursos ou redução de ativos ou

incremento em passivos, que resultem em

decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam

provenientes de distribuição aos proprietários da

entidade.”

(Res. CFC 1.121/2008) E a Lei 4.320/64

?

VISÃO ORÇAMENTÁRIA NA LEI 4.320/1964Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:....II – as despesas nele legalmente empenhadas;

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Classificações da despesa orçamentária

Quem é o responsável?

INSTITUCIONAL

Em que área fazer?

FUNCIONAL

Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização e insumos necessários.

NATUREZA DA DESPESA

Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de que exercício? De onde vêm?

FONTE DE RECURSO

Por que é feito, para que é feito e o que se espera?

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

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01

UNIDADE ORÇAMENTÁRIABanco Central do Brasil

2

TIPO ADMINISTRAÇÃO1 – Direta2 – Autarquia, Fundação e Agência9 – Fundo

25

ORGÃOMinistério da Fazenda UO

Classificação institucional

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FUNÇÕES SUBFUNÇÕES031 – Ação Legislativa032 – Controle Externo061 – Ação Judiciária062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário091 – Defesa da Ordem Jurídica092 – Representação Judicial e Extrajudicial121 – Planejamento e Orçamento122 – Administração Geral123 – Administração Financeira124 – Controle Interno125 – Normalização e Fiscalização126 – Tecnologia da Informação127 – Ordenamento Territorial128 – Formação de Recursos Humanos129 – Administração de Receitas130 – Administração de Concessões131 – Comunicação Social151 – Defesa Aérea152 – Defesa Naval153 – Defesa Terrestre181 – Policiamento182 – Defesa Civil183 – Informação e Inteligência211 – Relações Diplomáticas212 – Cooperação Internacional241 – Assistência ao Idoso242 – Assistência ao Portador de Deficiência243 – Assistência à Criança e ao Adolescente244 – Assistência Comunitária271 – Previdência Básica272 – Previdência do Regime Estatutário273 – Previdência Complementar274 – Previdência Especial301 – Atenção Básica302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial303 – Suporte Profilático e Terapêutico304 – Vigilância Sanitária

09 – Previdência Social

10 – Saúde

05 - Defesa Nacional

06 - Segurança Pública

07 – Relações Exteriores

08 – Assistência Social

01 – Legislativa

02 – Judiciária

03 - Essencial à Justiça

04 – Administração

Classificação funcional

363

SUBFUNÇÃOEnsino Profissional

12

FUNÇÃOEducação

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ProblemaProblema Objetivo + IndicadorObjetivo + Indicador

Causas

C 1

C 2

C 3

Causas

C 1

C 2

C 3

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

O programa orientado a resultado

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� Instrumento de organização da Ação Governamental

� Cada programa identifica as AÇÕES necessárias para atingir os seus OBJETIVOS, sob forma de PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES ESPECIAIS, especificando os respectivos VALORES e METAS

Programa

Ações

Projetos Atividades Operações Especiais

Valores Metas

O que é programa?

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� Instrumento de organização da Ação Governamental

� que articula um conjunto de iniciativas públicas e privadas - projetos, atividades, financiamentos, incentivos fiscais, normas etc.; e

�que visam à solução de um problema ou ao atendimento de demanda da Sociedade, sendo mensurado por indicadores, metas regionalizadas e custos estabelecidos no PPA.

Programa

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� Conjunto de operações limitadas no tempo, com as seguintes características:

� tem como resultado um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo, que pode ser medido, física e financeiramente;� é limitado no tempo;� é parte do desdobramento de um programa de governo; e� geralmente dá origem a uma atividade ou concorre para expansão e/ou aperfeiçoamento de atividades existentes.

Projeto

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� Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, com as seguintes características :

� tem como resultado um produto necessário àmanutenção da ação de governo, que normalmente pode ser medido quantitativamente e qualitativamente;

� é permanente e contínua no tempo;

� visa a manutenção dos serviços públicos ou administrativos já existentes, ou colocados à disposição da comunidade.

Atividade

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� Ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”.

� Ex.: amortizações e encargos, aquisição de títulos, pagamento de sentenças judiciais, fundos de participação, operações de financiamento, ressarcimentos de toda a ordem, indenizações, pagamento de inativos, participações acionárias, contribuição a organismos nacionais e internacionais, compensações financeiras.

Operação especial

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Estrutura Programática na União

0044

AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)Funcionamento da Educação Profissional

LOCALIZADOR DO GASTONo Estado de Santa Catarina

00572992

PROGRAMADesenvolvimento da Educação Profissional

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90

ELEMENTO DE DESPESAMaterial de Consumo

DETALHAMENTO DA DESPESACombustíveis e Lub. Automotivos

XX30

MODALIDADE DE APLICAÇÃOAplicação Direta

3

GRUPO DE DESPESAOutras Despesas Correntes

3

CATEGORIA ECONÔMICADespesa Corrente

ND

Natureza da Despesa

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Classificações da Despesa Orçamentária

Categoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir para formação ou aquisição de um bem de capital.

CATEGORIA ECONÔMICA

DESPESA CORRENTENão contribui para formação ou aquisição bem de capital

Pode provocar registro em ATIVOS ou PASSIVOS CIRCULANTES.

DESPESA DE CAPITALContribui para formação ou aquisição de bem de capital

Provoca, em geral, registro no ATIVO ou no PASSIVO NÃO CIRCULANTE.

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Classificações da Despesa Orçamentária

GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA

�Identifica de forma sintética o objeto de gasto. �Agrega os elementos de despesa de mesma natureza.

GRUPO DE DESPESA

1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES

4 INVESTIMENTOS

5 INVERSÕES FINANCEIRAS

6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

7 RESERVA DO RPPS

9 RESERVA DE CONTINGÊNCIA

DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

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Classificações da Despesa Orçamentária

MODALIDADE DE APLICAÇÃO

20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO

30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL

40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS

50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS

60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS

70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS

71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS

80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR

90 APLICAÇÕES DIRETAS

91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS, FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

99 A DEFINIR

� MODALIDADE DE APLICAÇÃO: Indica se a execução orçamentária seráefetuada por unidade no âmbito da mesma esfera de governo, se por outro ente da federação, se por outra entidade privada ou estrangeira. Também evidencia a dupla contagem das execuções orçamentárias, possibilitando a sua eliminação.

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Classificações da Despesa Orda Despesa Orççamentamentááriaria

� ELEMENTO DA DESPESA: identifica os objetos de gastos, o que vai ser adquirido para consecução dos programas.

Vamos tratar de dois elementos que podem causar dúvidas na hora da execução orçamentária.Elemento 51- Obras e Instalações: compreende todo o gasto necessário anterior a realização da obra e os gastos propriamente ditos de construção. Elemento 92 - Despesas de Exercícios Anteriores: despesas de exercícios anteriores que foram reconhecidas em exercício posterior, sem restos a pagar para suportar seu pagamento.

DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESA: cada ente poderá detalhar os elementos de despesa conforme a necessidade de informação mais analítica.

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Passos para a Classificação quanto à Natureza

1. Você precisa de recurso público para efetuar a compra? Precisa de autorização legislativa? É uma aquisição para alcançar os fins do programa? Se a resposta for sim, então a despesa éorçamentária.

2. Depois precisamos verificar se você está fazendo um gasto para adquirir um bem de capital. Se for relacionado ao bem de capital, então estamos diante de uma despesa com categoria econômica de capital. Caso não esteja relacionado a um bem de capital, então é uma despesa orçamentária com categoria econômica corrente. A maior dificuldade de classificação é aqui, pois tenta-se pregar uma tipicidade absoluta entre o elemento da despesa e a categoria econômica. Exemplo:

Diárias para treinamento Despesa CorrenteDiárias para fiscalização de obra Despesa de Capital

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Passos para a classificação quanto à natureza

3 – A escolha do GRUPO DE DESPESA é a mais fácil. Os grupos são bastante específicos, causando pouco confusão. Os GRUPOS DE DESPESA guardam correlação com as CATEGORIA ECONÔMICAS.

4 – A verificação do ELEMENTO DE DESPESA é mais difícil, pois podem ter elementos que parecem entrar no campo do outro. O elemento não guarda irrestrita correlação com o GRUPO DA DESPESA. A classificação no elemento de despesa está atrelada às características físicas e a funcionalidade do que está sendo adquirido.

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Créditos orçamentários

Créditos Orçamentários

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Estágios da despesa orçamentária

PLAJENAMENTO

EXECUÇÃO

CONTROLE E AVALIAÇÃO

EMPENHO

ORDINÁRIO

GLOBAL

ESTIMATIVA

LIQUIDAÇÃO

PAGAMENTO

LEI 4.320 / 1964

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Estágios da despesa orçamentária

FIXAÇÃO DADESPESA

FIXAÇÃO DADESPESA

DESCENTRALIZAÇÃODE CRÉDITOS

ORÇAMENTÁRIOS

DESCENTRALIZAÇÃODE CRÉDITOS

ORÇAMENTÁRIOS

PROCESSO LICITATÓRIOPROCESSO LICITATÓRIO

EMPENHOEMPENHOCONTRATOCONTRATOENTREGA DE BENS E/OU SERVIÇOS

ENTREGA DE BENS E/OU SERVIÇOS

PAGAMENTO ERECOLHIMENTOPAGAMENTO E

RECOLHIMENTORETENÇÃORETENÇÃOLIQUIDAÇÃOLIQUIDAÇÃO EXECUÇÃO

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA

EXECUÇÃO

PLANEJAMENTO

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Etapas da despesa orçamentária

AVALIAÇÃO E CONTROLE

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Reconhecimento da despesa orçamentária

EM QUE MOMENTO A DESPESA ORÇAMENTÁRIA COMEÇA A EXISTIR?

O regime de reconhecimento da despesa orçamentária segue o princípio da anualidade do orçamento. A despesa orçamentária deve pertencer ao exercício da emissão do empenho. A despesa orçamentária tem três estágios, começando a existir no primeiro estágio, o empenho. Apesar disso, écomum que o registro da despesa orçamentária seja efetuado no segunda estágio da despesa orçamentária, a liquidação.

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VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Enfoques da despesa: patrimonial x orçamentário

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA

FATO GERADOR(Regime de

Competência)

DESPESA ORÇAMENTÁRIADISPÊNDIO

(Regime Financeiro)

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Orçamento é um instrumento de planejamento que procura comparar os ingressos e os dispêndios em um determinado período de tempo.

Despesa orçamentária

INGRESSOS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

DISPÊNDIOS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

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Enfoques da despesa: patrimonial x orçamentário

FATO GERADOR EMPENHODESPESA

ORÇAMENTÁRIA NÃO EFETIVA

EMPENHOFATO

GERADOR

EMPENHO E FATO GERADOR

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

EFETIVA

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

NÃO EFETIVA

EX: IPTU

EX: EMPENHO DE CONTRATO A SER EXECUTADO

EX: PASSIVO SEM SUPORTE ORÇAMENTÁRIO

EX: SERVIÇOS DE PRONTO PAGAMENTO (Ex: chaveiiro)

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Caixa

Despesa OrDespesa Orççamentamentááriaria

RestituiRestituiçãçãoo

DevoluDevoluçãção deo deDDO (Passivo)DDO (Passivo)

Capítulo 10

Modalidades de saídas de recursos

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DispDispêêndios Orndios Orççamentamentáários =rios = estão previstas no orçamento anual onde estão destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital (Investimento, Inversão Financeira e Amortização da Dívida).

DispDispêêndios Extrandios Extra--OrOrççamentamentáários =rios = não estão previstas no orçamento e correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão pública (devolução de depósitos).

Capítulo 10

Modalidades de dispêndios

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Classificação da despesa orçamentária

MATERIAL DE CONSUMO x MATERIAL PERMANENTEVERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS. CASO ALGUM DOS PARÂMETROS

SEJAM VERDADEIROS, ENTÃO O MATERIAL É DE CONSUMO.

a) Durabilidade – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; Ex.: Lápis, borracha, papel.b) Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade; Ex.: Disquetes.c) Perecibilidade – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriore ou perca sua característica pelo uso normal; Ex.: Gêneros alimentícios.d) Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização (sendo classificado como 449030), ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo classificado como 339030); Ex.: Peças de veículos.e) Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação; Ex.: Aço como matéria-prima para fabricação de armários.f) Finalidade – Se o material foi adquirido para consumo imediato ou para reposição. Ex.: Gasolina.

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Classificação da despesa orçamentária

SERVIÇOS DE TERCEIROS x MATERIAL

O critério é bastante simples. Se houver fornecimento da matéria-prima, a despesa orçamentária é de serviço de terceiros. Se não houver fornecimento de matéria-prima, a despesa orçamentária é de material de consumo ou permanente.

Ex.: Entreguei cartões em branco para a gráfica colocar o símbolo da unidade. Como eu forneci a matéria-prima, a despesa orçamentária é com serviço. Em outro caso eu não entreguei cartões em branco. Já comprei os cartões com o símbolo da unidade. Como eu não forneci a matéria-prima, a despesa orçamentária é de material de consumo.

Não há relação entre o documento fiscal apresentado pelo fornecedor e a classificação da despesa orçamentária. A nota fiscal pode ser de serviço e a despesa orçamentária ser classificada como material.

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Classificação da despesa orçamentária

Caso ocorra construção ou ampliação de imóvel a despesa orçamentária é de investimento.

A manutenção, reforma e limpeza são serviços de terceiros. Neste caso poderá haver gasto com material de consumo.

OBRAS E INSTALAÇÕES x SERVIÇOS DE TERCEIROS

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X1 X2

Empenho

Não liquidado

RP Processado

Inscrição de Restos a pagar

Liquidado

Condições para a inscrição do RP não processado•Disponibilidade de caixa;

Não existe condição para inscrever em restos a pagar, pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado).

Lei 4.320/1964Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade)

• Não Processados• Processados

RP Não Processado

Empenho

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Restos a pagar

RESTOS A PAGAR É UMA OBRIGAÇÃO?SIM. É DÍVIDA FLUTUANTE? SIM. RESTOS A PAGAR É UM CONCEITO CONTÁBIL? NÃO.

A obrigação ou a dívida flutuante a que o restos a pagar faz parte é para efeito de comprometimento das disponibilidade e do superávit financeiro.

Para o regime contábil, só é gerado um PASSIVO, se ao mesmo tempo for gerado um ATIVO. Eu só tenho uma obrigação se alguém pode exigi-la. Eu só um tenho um PASSIVO se alguém tem um ATIVO. Eu só passo a ter um obrigação depois do serviço prestado ou do bem entregue e em certos casos de contratos com inviabilidade de rescisão.

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Despesas de Exercícios Anteriores

� Lei 4.320/1964 – (Elemento de Despesa Orçamentária 92)

“Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignavacrédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na épocaprópria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta dedotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica”.

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Mecanismo de fontes / destinações de recursos

“Art. 8º – Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade

específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua

vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o

ingresso.”

“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a

escrituração das contas públicas observará as seguintes:

I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os

recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem

identificados e escriturados de forma individualizada;”

(Lei Complementar 101/2000)

OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO

• EVIDENCIAÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO DAS DESPESAS• EVIDENCIAÇÃO DE VINCULAÇÕES• TRANSPARÊNCIA NO GASTO PÚBLICO

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FONTE / ESPECIFICAÇÃO DA DESTINAÇÃO DE RECURSOSRecursos Destinados a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

12

GRUPO FONTE / DESTINAÇÃO DE RECURSOS1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores9 – Recursos Condicionados

1IDENTIFICADOR DE USO0 – Não Destinado à Contrapartida1 – Contrapartida BIRD2 – Contrapartida BID3 – Contrapartida C/ Enfoque Setorial Amplo4 – Contrapartida de Outros Empréstimos5 – Contrapartida de Doações

0

DETALHAMENTO Pode ser: Sem Detalhe, Convênio, Obrigação e Cadastro

000000

Classificação por Fonte / Destinação de Recursos

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Imposto de Renda

Cofins

Visão da Receita: Destinação

23.5% FPM

3% F. Constitucionais

21.5% FPE

18% Educação

Saldo: Recursos Livres

20% DRU

80% Seguridade Social

20% DRU

Fonte de RecursosOrigem:

Natureza da Receita

Fonte de Recursos: Origem ou Destinação?

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Origem: Natureza da Receita Visão da Despesa: Origem

23.5% FPM

3% F. Constitucionais

21.5% FPE

18% Educação

Saldo: Recursos Livres

20% DRU

80% Seguridade Social

20% DRU

Fonte de Recursos Despesas

Capítulo 8

Fonte de Recursos: Origem ou Destinação?

Imposto de Renda

Cofins

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0 – Recursos não destinados à contrapartida;1 – Contrapartida – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento – BIRD;2 – Contrapartida – Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID;3 – Contrapartida de empréstimos com enfoque setorial amplo;4 – Contrapartida de outros empréstimos; e 5 – Contrapartida de doações.

Exemplo:

Contrapartida doGoverno (50%)

0

1

FonteGrupo deDestinação(Recursos

do Tesouro)

ID Uso

1 1 1

1 4 8Programa de Trabalho

Construção do metrô em uma determinada cidade.

O BIRD financia 50%

(Fonte 48 – Operações de Crédito Externas – em Moeda)

(Fonte 11 – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)

Identificador de Uso – ID Uso

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Recursos do Tesouro(1)

Recursos Outras Fontes(2)

Exercício Corrente

1313SalSalááriorio

EducaEducaçãçãoo

0101TransferTransferêênciasncias

do IR e IPIdo IR e IPI

5050RecursosRecursosPrPróópriosprios

NNãão o FinanceirosFinanceiros

6464TTíítulos datulos da

DDíívidavidaAgrAgrááriaria

8686OutrasOutras

ReceitasReceitasOriginOriginááriasrias

3939AlienaAlienaçãçãooDe BensDe Bens

ApreendidosApreendidos

7575Taxas porTaxas porServiServiççososPPúúblicosblicos

9494DoaDoaçõçõeses

Para CombatePara Combatea Fomea Fome

5555ContribuiContribuiçãçãoo

SobreSobreMovimentaMovimentaçãçãoo

financeirafinanceira

Grupo de Destinação de Recursos

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Pode sobrar recurso? Não comprometidos?

Final do ano

Superávit Financeiro = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro

Comprometido

301301

Não

Comprometido

Comprometido

Não

Comprometido

Comprometido

Não

Comprometido

101101TransferTransferêênciasncias

do IRdo IRe do IPIe do IPI

250250RecursosRecursosPrPróópriosprios

NNããooFinanceirosFinanceiros

112112Recursos Recursos

Destinados Destinados àà MDEMDE

Comprometido

Não

Comprometido153153

ContribuiContribuiçãção o para para

Financiamento Financiamento da Seguridade da Seguridade

Social Social --COFINSCOFINS

650650312312

353353

Grupo de Destinação de Recursos

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Recursosdo Tesouro

RecursosPróprios

Exercício Corrente

ExercícioAnterior

113113SalSalááriorio

EducaEducaçãçãoo

101101TransferTransferêênciasncias

do IR e IPIdo IR e IPI

250250RecursosRecursosPrPróópriosprios

NNãão o FinanceirosFinanceiros

680680RecursosRecursosPrPróópriosprios

FinanceirosFinanceiros

281281Recursos Recursos

De De ConvConvêêniosnios

312312ManutenManutençãção o

DesenvolvimentoDesenvolvimentoDo EnsinoDo Ensino

375375Taxas porTaxas porServiServiççososPPúúblicosblicos

694694DoaDoaçõçõeses

Para CombatePara Combatea Fomea Fome

955955ContribuiContribuiçãçãoo

SobreSobreMovimentaMovimentaçãçãoo

financeirafinanceira

Grupo de Destinação de Recursos

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Receita de ressarcimento x estorno de despesa

RECEITA DE RESSARCIMENTO“reembolso de valores anteriormente gastos em nome de terceiros e que estão sendo

devolvidos, geralmente resultante de procedimentos pactuados entre as partes.

Corresponde a uma reposição de custos por uma das partes envolvidas, ao utilizar

meios da outra para alcançar determinado fim.”

ESTORNO DE DESPESA“ingresso de recurso que não caracteriza receita orçamentária caso ocorra no meso

exercício.”

“a importância da despesa anulada no exercício reverte-se à dotação.”

(Art. 38 - 4320/64)

REC. DE RESSARCIM. x ESTORNO DE DESPESAREC. DE RESSARCIM. x REC. DE RESSARCIM. x ESTORNO DE DESPESADE DESPESA

Ocorreu o fato gerador da despesa ?Ocorreu o fato gerador da despesa ?

SimSim NãoNão