manual da conciliação

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  • 8/3/2019 Manual da Conciliao

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    NDICE

    APRESENTAO............................................................................................5

    NOTA DA AUTORA...........................................................................................7

    1. O Conciliador ..................................................................................9

    2. O Conciliador e as pessoas............................................................11

    3. Como deve proceder o Conciliador em algumas situaes............13

    4. Incio dos trabalhos de conciliao.................................................15

    5. Durante a conciliao.....................................................................176. A manuteno da ordem durante a conciliao...............................19

    7. O fim da conciliao.......................................................................20

    Conciliao frutfera.....................................................................20

    Conciliao infrutfera...................................................................22

    APNDICE.....................................................................................................23

    MODELOS DE ACORDOS..........................................................24

    ENDEREO DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA COMARCA DE

    MANAUS...........................................................................................31

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    APRESENTAO

    Ao ser honrado com a minha escolha para apresentar a novaedio da obra MANUAL DA CONCILIAO de autoria daDesembargadora MARIA DAS GRAAS PESSOA FIGUEIREDO, importante registrar a grande satisfao pela distino.

    Como sabido a criao dos Juizados Especiais foi umainovao oportuna e adequada no sentido de conferir agilidade na tramitao

    dos processos, especialmente nas causas cveis de menor complexidade enos crimes de pequeno potencial ofensivo.

    O presente manual uma bssola confivel para osmilitantes dos Juizados Especiais, revela com preciso as orientaes aserem seguidas. Pontua e enfatiza a importncia da conciliao, pois comoaconselhou o apstulo Mateus:

    Concilia-te depressa com o teu adversrio, enquanto ests no caminho comele, para que no acontea que o adversrio te entregue ao juiz, e o juiz teentregue ao oficial, e te encerrem na priso.

    (captulo 5, versculo 25 citado pela Des. Maria do Carmo Honrio em suaobra OS CRITRIOS DO PROCESSO NO JUIZADO ESPECIAL CVEL. So

    Paulo. Ed. Fiza, 2007, ps. 107/108).

    Observa-se na obra o bem sucedido esforo da autora emressaltar os elementos indispensveis a fim de munir o conciliador, de formabastante didtica, do conhecimento terico, mas, sobretudo das boasprticas adquiridas em razo do seu exitoso trabalho como Juza de primeirograu e de segundo grau (Turma Recursal) do Juizado Especial.

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    A autora ao longo de sua carreira como magistrada tem sedestacado por sua atuao desde quando foi nomeada e prestou jurisdio

    no interior e, como juza da capital alm de ter funes judicantes no JuizadoEspecial, tambm era titular de Vara da Justia Comum.

    Sempre procurando partilhar o seu vasto conhecimento em vriasoutras obras, a Desembargadora Graa j escreveu dentre outros osseguintes livros: Conhea seus Direitos Recorrendo Justia Juizados

    Especiais Cveis e Criminais; Manual do Escrivo; Cartilha Como CasarLegal. Esses trabalhos e o seu desempenho dirio no Tribunal de Justia doAmazonas, demonstram o conhecimento, a competncia e a grandecapacidade de trabalho da conceituada escritora.

    Portanto, a obra valiosa e serve de referncia aos quemilitam nos Juizados Especiais, por todos esses motivos parabenizo a

    respeitada autora e desejo que Deus continue a iluminar o seu caminho.

    Joo de Jesus Abdala Simes

    Desembargador Corregedor Geral de Justia eCoordenador dos Juizados Especiais do

    Tribunal de Justia do Amazonas.

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    NOTA DA AUTORA

    Os Conciliadores so auxiliares da Justia,prestando servio pblico honorrio derelevante valor social, com a finalidade deajudar as partes a se harmonizarem a respeitodo que divergem. Um conciliador umsolucionador de questes, um agentepreventivo de litgios desnecessrios.

    A finalidade de escrever o Manual do Conciliador orientar osAuxiliares da Justia na soluo dos conflitos das partes, em prol dapacificao social, objetivo primordial do Poder Judicirio.

    Atravs da conciliao, se busca alcanar o anseio maior da sociedade,que uma Justia rpida, eficaz, encontrando a soluo ideal para asquestes apresentadas.

    Para a sua elaborao, alm de pesquisas colhidas em torno damatria, contamos com a valiosa colaborao dos Manuais de outrosEstados

    Este Manual foi concebido em 1997, hoje com mais de 10 anos, sendoatualizado e revisado conforme as nossas peculiaridades, a experinciados conciliadores e a imprescindvel orientao dos enunciados jurdicosdo FONAJE.

    Assim, este Manual propiciar aos conciliadores uma orientao de

    como evitar o ajuizamento de aes, encontrando a forma mais justa dedirimir os conflitos entre as partes.

    Manaus/AM, outubro de 2007.

    Desembargadora

    MARIA DAS GRAAS PESSOA FIGUEIREDO

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    MANUAL DO CONCILIADOR

    Juizado Especial CvelTJ-AM 9

    O Conciliador tem que ser totalmente imparcial. No pode tomarpartido de um lado e nem de outro. O simples fato de uma pessoa ser oreclamante no significa que tenha razo, o mesmo ocorrendo com oreclamado, que pode estar certo.

    Devido a este dever de imparcialidade, ao conciliador se aplica odisposto no art. 135 do Cdigo de Processo Civil, que dispe sobre a

    imparcialidade do Juiz:

    Art. 135 CPC:. Reputa-se fundada a suspeio deparcialidade do Juiz quando:I amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;II alguma das partes for credora ou devedora do Juiz, deseu cnjuge ou de parentes destes, em linha reta ou

    colateral at o terceiro grau;III herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador dealguma das partes;IV receber ddivas antes, ou depois de iniciado oprocesso;V aconselhar alguma das partes acerca do objeto da

    causa ou subdimistrar meios para atender s despesas dolitgio;VI interessado no julgamento da causa em favor de umadas partes.Pargrafo nico. Poder ainda o Juiz declarar-se suspeitopor motivo ntimo.

    Se qualquer destas hipteses acontecer, o conciliador deve solicitar Secretaria do Juizado que passe a tentativa de conciliao para outrocolega.

    1. O CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 10

    No entanto, ser imparcial no significa fechas os olhos injustia.

    Se o conciliador sentir que um acordo no justo, deve consultar o Juiz deDireito, que orientar no sentido de fazer ou no o acordo.

    Lembre-se, tambm, que se espera do conciliador que foradvogado ou acadmico de Direito, por uma questo de postura tica, norealizar conciliaes em que participem clientes seus, tampouco pegarposteriormente o processo para nele trabalhar ou mesmo encaminhar umadas partes ao seu escritrio.

    Por fim, recorde-se que ao conciliador no cabe dizer o direito,motivo pelo qual ele no ouve testemunhas e no discute documentos eprovas, pois estas no lhe interessam. O conciliador trabalha apenas compropostas, objetivando encontrar um meio termo que deixe ambas as partessatisfeitas e pacificadas.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    2. O CONCILIADOR E AS PESSOAS

    Juizado Especial CvelTJ-AM 11

    No Juizado Especial, alm dos conciliadores, trabalham Juzes deDireito, funcionrios da Secretaria, Defensores Pblicos e Policiais Militarespara servir s pessoas.

    Ao Juiz cabe ajudar os conciliadores nas suas dificuldades,devendo ler os acordos, determinando alteraes, se necessrio, e oshomologando quando aprovados, alm de dar outros andamentos ao feito.

    O conciliador no pode temer o Juiz, mas sim ver nele um amigoque est ali para ajud-lo e orient-lo sempre que houver necessidade.Ademais, o prprio Juiz pode cham-lo para dar alguma orientao, o que comum acontecer; devendo o conciliador considerar isso uma excelenteoportunidade de ampliar os prprios conhecimentos e assim ajudar melhor aspartes.

    Os funcionrios da Secretaria tm a funo de auxiliar osconciliadores na parte burocrtica do trabalho, bem como na soluo dedvidas mais simples.

    Os Defensores Pblicos defendem os interesses daqueles maiscarentes que no estiverem acompanhados de advogado e quando forobrigatria a participao desse profissional.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 12

    Ospoliciaismilitares colaboram com os conciliadores

    na manuteno da ordem do recinto de conciliaes, o que

    essencial para o desenvolvimento dos trabalhos.

    Por fim, existem as partes: de um lado oReclamante,

    aquele que registrou a reclamao; do outro o Reclamado,

    aquele contra quem se reclama.

    Recomenda-se que se receba as partes com

    urbanidade; devendo evitar risos em qualquer momento,porque isto pode dar a falsa impresso de que no se est

    levando a srio o problema que angustia as partes. Esta

    recomendao no significa que num momento mais tranqilo

    o conciliador no possa sorrir novamente, posto que o bom

    humor sempre bem vindo, constituindo verdadeira virtude. O

    que se objetiva evitar o ar de deboche e desrespeito.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 13

    3. COMO DEVE PROCEDER O CONCILIADOREM ALGUMAS SITUAES

    Como lidar com pessoas embriagadas?

    Se uma das partes comparecer embriagada, o conciliador deveadverti-la a no vir ao Juizado neste estado. Em seguida, deve noticiar oproblema ao Juiz de Direito para que delibere a respeito.

    Quando a parte chora?

    Se uma das partes comear a chorar, o conciliador devertranqiliz-la, confortando-a e fazendo-a sentir que o tratamento equnimepara todas as partes, de sorte a lhe dar segurana.

    O que fazer quando algum chega armado?

    Isto no to improvvel de acontecer, posto que se uma das partesfor um policial militar comum que venha armado. Neste caso recomenda-seque se pea pessoa que deixe a arma com o policial militar de planto noJEC.

    O tratamento dispensado as partes

    O mais importante no se intimidar e nem se deixar intimidar. Trateas pessoas como o costumeiro e sem arrogncia.

    O tratamento de doutor aceitvel. No entanto, no convm que sefique chamando de Excelncia, porque isto poder melindrar a partecontrria e assim prejudicar o acordo. No seja bajulador, use o tradicional e

    respeitoso tratamento de senhor e senhora, como se deve fazer com todomundo.

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 14

    Se as partes estiverem com os nimos acirrados e proferiremameaas na sala de conciliao?

    Primeiramente, sempre bom, se possvel, no deixar as partes ass se perceber que elas esto muito contrariadas. Mas, se ainda assim, viera ocorrer agresso verbal, tenta-se colocar ordem na sesso, chamando-se aateno das partes de que as mesmas podero ser encaminhadasimediatamente para o Juizado Criminal.

    Se apenas uma das partes comparecer acompanhada deadvogado?

    Podem acontecer duas hipteses: ser obrigatria ou no aparticipao de advogado.

    Sendo obrigatria a participao, cabe parte contratar um

    advogado antes da audincia. No tendo condies financeiras de constituiradvogado, o conciliador providenciar que seja requisitada ao Juiz anomeao de um Defensor Pblico.

    Sendo facultativa a participao de advogado, deve DefensorPblico assessorar as partes desacompanhadas de advogado.

    Se ambos comparecerem com advogado, o trabalho do conciliadorser muito facilitado, tendo em vista o fato de que como os advogados tmexperincia em fazer acordos, o conciliador poder se abster de intervir, s semanifestando no incio, convidando-os para o acordo.

    Veja bem, nada impede o conciliador de participar, auxiliando oacordo com suas propostas, o que, s vezes, mesmo com advogado,

    necessrio.

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 15

    O conciliador, ao receber o termo de reclamao j autuado eregistrado, com o qual trabalhar, dever l-lo atentamente para entend-lo.

    Se a questo de direito parecer complexa, o conciliador deve tentarse informar e tirar dvidas, antes da reunio com as partes, conversando comos conciliadores mais antigos, com os funcionrios da Secretaria ou com oJuiz de Direito. Isto imprescindvel, porque se espera que, durante a

    conciliao, o conciliador seja capaz de oferecer, se necessrio, sugestess partes, e estas devem ser boas e de acordo com o Direito.

    Caso a reclamao apresente lacunas, o conciliador buscarinformaes com as prprias partes, ouvindo-as no incio dos trabalhos.

    Ouvir as partes sempre recomendvel, mesmo quando no h

    lacunas na reclamao, posto que o desabafo j ajuda em muito as pessoasque, s vezes, s precisam sentir que esto sendo ouvidas. No entanto, paraque no haja confuso, recomendamos que esta oitiva seja feita uma de cadavez e na ausncia da parte contrria.

    Tomando-se estas pequenas cautelas prvias, o conciliadorenfrentar melhor sua tarefa.

    Em seguida, recomenda-se que se faa uma explicao prvia doque se est para fazer. Entende-se que isto importante porque s vezes aspessoas no sabem o motivo porque foram chamadas; no sabem quem oconciliador, nem o seu papel, sendo comum pensarem que se trata do Juiz; etampouco sabem o que se espera delas. Assim, essa explanao prvia temo objetivo de fixar regras do trabalho, sendo de grande auxlio na manutenoda ordem e preparao do esprito para uma conciliao.

    4. INCIO DOS TRABALHOS DE CONCILIAO

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Obviamente, o que se vai dizer deve ser adequado s pessoas quevo ouvi-lo. Devendo-se mensurar as palavras, principalmente o vocabulriojurdico, quando se falar com pessoas leigas e humildes, posto que no tm omesmo discernimento para a compreenso como advogados.

    O conciliador deve indagar aos advogados se j foi realizado umacordo. Sendo negativa a resposta, deve convidar para uma conversa arespeito de eventual acordo.

    Se tratar de uma pessoa simples, ou se uma das partes no estiveracompanhada de advogado, conveniente fazer uma explanao completa.

    Esta introduo deve ser muito breve, para no ser enfadonha, edeve comear com a identificao do conciliador e explicaes sobre o que seest fazendo ali e quais as regras a serem obedecidas. No se deve temer obvio, pois o que bvio para uns total mistrio para outros.

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    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Percebendo que as partes tendem a um acordo, no imponhalimitaes de tempo. Evidentemente que no se vai passar o dia todo ali,mas o bom senso ditar a regra no momento.

    Intervenha oferecendo sua sugesto sempre que as partes no semostrarem receptveis. Sugira o que for imparcial, satisfazendo os dois ladoscom Justia. Se no lhe ocorrer qualquer sugesto, pea ajuda.

    Tenha pacincia e no se irrite com as dificuldades das pessoas.Tente compreend-las. Coloque-se no lugar delas, pois esta a melhormaneira de ajud-las.

    No fale juridiqus. Use o bom portugus, seja simples, claro edireto.

    No deixe fugir do assunto. Muitas pessoas gostam de contar suasvidas inteiras. Limite e restrinja a conversa com calma, porm de maneirafirme. Seja objetivo ao mximo.

    No vergonha no saber. Em caso de dvida, pea licena e vprocurar ajuda com os conciliadores mais antigos, na Secretaria ou com o Juiz

    de Direito, que sempre estar pronto para ajud-lo.

    Cada um fala na sua vez. Se um comear a atropelar o outro, lembre-o disto e de que ter sua chance para falar.

    Se as partes estiverem nervosas demais no as deixe falar entre si.Diga-lhes que devem us-lo como intermedirio. Assim, escute o que um tem

    a dizer e fale em seguida com outro, mediando tudo.

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    5. DURANTE A CONCILIAO

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    Nunca demais recomendar: mantenha a ordem e o respeito.

    No entre na briga. Se a pessoa comear a se virar contra oconciliador, lembre-a que este no tem qualquer interesse na causa e que sest querendo ajudar da forma mais imparcial possvel.

    Tambm se pedirem algo estranho ou pouco usual como, porexemplo, uma certido sobre algo que o outro tenha falado, no discutainutilmente, converse com a Secretaria e, se for o caso, instrua o interessado

    a requerer por escrito ao Juiz de Direito, que ento deliberar.

    No force um acordo, as pessoas so e devem permanecer livres.Isto no significa deixar de sugerir e incentivar, apenas nada dever serimposto a ningum. Entretanto, bom lembrar s pessoas as conseqnciasda falta de acordo, ou seja, que um processo naturalmente leva tempo, queser necessrio chamar terceiros para testemunharem, etc, no sendo

    possvel garantir uma vitria numa demanda judicial, estando apenasgarantida uma inimizade prolongada.

    Relembramos, no discuta provas jamais. Isto funo do Juiz eno sua. Alerte isto s pessoas, lembrando-as do objetivo da conciliao,que discutir as propostas para se realize um acordo bom para todos. No funo da conciliao apontar quem est com a razo.

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    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 19

    Sem um clima de ordem e respeito mtuo nenhum acordo possvel,por isso compete ao conciliador manter a ordem, no admitindo, jamais,desrespeito a ela. No se espera e no se admite com isto uma atitudearbitrria do conciliador, mas se exige dele firmeza e determinao na buscadesse objetivo.

    No d socos na mesa. No funciona e machuca a sua mo.

    Chame a ateno e advirta aqueles que sarem da linha, informandoque, se no pararem com essa atitude, a tentativa de conciliao seencerrar. Se a situao se tornar intolervel, deve o conciliador fazer cumprira advertncia, declarando encerrada a tentativa de conciliao. Intolera-se arepetio de qualquer xingamento ou grito, por mnimo que seja. Uma vez

    perdoa-se, duas no.

    No convm ao conciliador chamar a Diretora da Secretaria ou outrapessoa para manter a ordem, pois isto diminui sua autoridade. A firmeza devepartir dele mesmo. Em casos extremos, em que a pessoa estiver perturbandoa ordem, deve-se chamar os policiais militares para conduzi-la para fora.Jamais diga ao policial para prender algum, deixe ao critrio dele faz-lo ou

    aguarde a ordem do Juiz.

    6. A MANUTENO DA ORDEMDURANTE A CONCILIAO

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    CONCILIAO FRUTFERA

    Como redigir um acordo?

    Um acordo tem basicamente duas partes: o corpo do acordo e aclusula penal, caso seja necessria.

    O corpo do acordo o local onde se escrever o que foi combinadoe composto do objeto do acordo, da forma do cumprimento, do lugar documprimento e do prazo do cumprimento.

    O objeto do acordo deve ser o mais detalhado possvel. Porexemplo, se for um imvel, deve conter o endereo completo; se for um bemmvel, deve conter a marca, cor e mais detalhes para uma perfeitaidentificao.

    A forma do cumprimento diz respeito maneira como sercumprido e depender de cada caso. No caso de pagamento em dinheiro, porexemplo, deve mencionar o nmero de parcelas.

    Sempre faa constar que o acordo se cumprir mediante recibo, eque, se for fazer depsito bancrio, o comprovante do banco valer comorecibo para todos os efeitos.

    O prazo deve ser em dia certo e s vezes deve-se constar at umhorrio como, por exemplo, quando uma parte deve se encontrar com a outrapara cumprir o acordo. Tratando-se de prestaes continuadas, deve-se

    constar as datas delas, constando-se sempre um incio e um fim.

    7. O FIM DA CONCILIAO

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Por fim, a clusula penal consiste em uma punio para o caso deno cumprimento do acordo, o que depende de cada caso. Por ser uma

    multa, um cumprimento forado, etc. No caso de multa diria, fixe sempre umcomeo e um fim para ela, posto que ela no pode ser maior que o bem que seobjetiva e muito menos eterna. De outro lado, a clusula penal no deve serimposta pelo conciliador. Lembre-se que o papel do conciliador mediar,intervir como rbitro. As partes esto livres para estabelecer o valor dacominao imposta na clusula penal.

    No necessrio, via de regra, escrever a histria que deu origem aoacordo, isto porque o impresso do acordo faz meno ao nmero dareclamao que ficar arquivada e nela que estar escrita a histria, a qual muito relevante, sendo necessrio que conste em algum lugar para se evitarnovas reclamaes pelo mesmo motivo. Tambm bom saber que as coisasno previstas na reclamao podem fazer parte do acordo se as partesdesejarem.

    No se assuste com a redao de acordos, pois h modelos quepodero ser seguidos e com o tempo esta tarefa ficar mais fcil. No caso dedvida, como j se sabe, procure ajuda, pois fundamental redigir bem oacordo. Um acordo mal redigido impossibilita a execuo e frusta todo o

    trabalho realizado. Havendo modelo, deve o conciliador us-lo, pois apadronizao facilita a posterior execuo.

    Recomenda-se a elaborao prvia de um rascunho e sua leitura spartes. Digitado o acordo, uma nova leitura antes das assinaturas de bomtom. Se pairarem dvidas, deve-se propor uma nova redao. Lembre-se: ao

    conciliador cabe a redao do acordo e ao escrevente apenas digit-lo,embora os escreventes tenham experincia para ajudar nesse sentidotambm.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Salientamos que a devoluo de um acordo pelo Juiz no demritonenhum e coisa comum acontecer com todos, devendo ser encarada como

    uma oportunidade para aprender mais, como alis j foi dito, mas bomrepetir para no pairarem dvidas.

    Ateno, digitado o acordo, no v embora. Espere, porque o Juizpode precisar cham-lo para fazer alguma alterao no texto ou paraesclarecimento. S v embora depois de ter sido homologado o acordo, salvo

    orientao diversa da Secretaria.

    CONCILIAO INFRUTFERA

    O que fazer se no houver acordo?

    Infelizmente, apesar de todos os seus esforos, o acordo no foipossvel. Agora s lhe resta declarar infrutfera a tentativa de acordo,encaminhando o processo ao Juiz para prosseguimento do feito, com ainstruo pertinente, explicando em breves palavras a tramitao dareclamatria.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    APNDICE

    EMPREGANDO A PRTICA

    A edio deste MANUAL tem como fim orientar os conciliadores nabusca incessante da conciliao, princpio fundamental da Lei n 9.099/95,que criou os Juizados Especiais.

    Visa o trabalho abordar a significao da tarefa do conciliador,esclarecendo, traando sugestes acerca de como se deve iniciar, dirigir econcluir a conciliao.

    Os modelos a seguir apresentados servem para auxiliar o conciliadornesta significativa e relevante funo.

    Os conciliadores representam, com certeza, o brao forte de umaJustia rpida, informal, colaborando de forma decisiva na soluo dasquestes apresentadas nos Juizados.

    Juizado Especial CvelTJ-AM 23

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 24

    MODELOS DE ACORDOS

    COBRANA EM GERAL

    1. O Reclamado concorda em pagar o dbito, referente a

    ________________, ao Reclamante, no montante de R$ ________ (___

    valor por extenso __), em __________ prestaes iguais de R$ ________(___ valor por extenso __). Tais pagamentos sero efetuados todo dia _____

    de cada ms, iniciando-se no dia ________, no endereo localizado na

    Rua/Avenida ________________, n _____, bairro ______, na cidade de

    Manaus/AM, sempre mediante recibo.

    2. No caso de no pagamento de qualquer das parcelas avanadas,

    antecipar-se-o as parcelas vincendas, com a incidncia de uma multa 10%

    sobre o total, alm de correo monetria e juros de 0,5% (meio por cento) ao

    ms, desde a data do vencimento da obrigao.

    3. NADA MAIS.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 25

    TERMO DE CONCILIAO

    RECLAMAO N _____________

    RECLAMANTE: ____________________________________

    RECLAMADO: _____________________________________

    Aos _____ dias do ms de ___________ do ano de _______, napresena da MM. Juiz de Direito, Dr. ___________________, as partes,

    acima indicadas, resolvem estabelecer um acordo, pondo fim reclamao

    formulada e renunciando a qualquer recurso ao Poder Judicirio, salvo

    execuo do que ora estabelecido, obrigando-se a cumprir o seguinte:

    1. O Reclamado, para efeito de quitao do dbito contrado com oReclamante, se prope a pagar a importncia de R$ ___________, em

    parcela nica na data de ____/____/____, na Secretaria deste Juizado (ou

    parcelado em ______ parcelas, cada uma no valor de R$ __________, a

    contar de ________, no endereo _________); Aps o pagamento do dbito,

    d-se por encerrada a presente reclamao.

    2. O no pagamento na data aprazada implicar em acrscimo de

    50% de seu valor.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 26

    E por estarem em perfeito acordo, assinam o presente termo,

    juntamente com duas testemunhas, valendo o presente documento comottulo executivo, caso seja descumprido.

    Manaus, ___/___/____.

    Reclamante: ___________________________

    Adv. do reclamante: _____________________Reclamado: ____________________________

    Adv. do reclamado: ______________________

    Vistos etc...

    Na forma do pargrafo nico do art. 22 da Lei n 9.099/95, homologo

    o acordo celebrado entre as partes, para que produza seus jurdicos e legais

    efeitos.

    Manaus,

    ___________________________Juiz de Direito Dirigente

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 27

    DIVISO DE TERRENO

    1. O Reclamante e o Reclamado modificaro a construo, de modo

    que os fundos do terreno fiquem de utilizao exclusiva do reclamado, isto no

    imvel localizado na rua ___________, n __________, bairro _________,

    nesta cidade de Manaus/AM.

    2. A lateral esquerda ficar de uso exclusivo da reclamante e a frentedo terreno ficar para ambos, sendo metade de cada um. A lateral e fundos

    permanecero como esto. Na frente ser levantado um muro divisrio, de

    modo que caiba a cada um 50% da rea. Este muro ter a seguinte metragem

    ____________________ .

    3. Dever ser colocado um porto de entrada para a reclamante eoutro porto de entrada lateral do terreno, sendo estas despesas, como as

    anteriores, divididas entre ambos.

    4. Este acordo ser cumprido at o dia ______ de ______ por fulano.

    Caso no seja cumprido na forma supra, qualquer das partes poder faz-lo

    escolhendo livremente material e mo-de-obra, cobrando da outra as

    despesas que tiver como execuo por quantia certa contra devedor

    solvente, desde que tenha recibos para tanto, devendo tudo ser corrigido e

    acrescido de juros de mora de 0,5% (meio por cento) ao ms, desde a data do

    vencimento da obrigao, e multa de dez por cento (10%) sobre total. NADA

    MAIS.

    MANUAL DO CONCILIADOR

  • 8/3/2019 Manual da Conciliao

    25/32

    Juizado Especial CvelTJ-AM 28

    INDENIZAO COLISO DE VECULOS

    1. O Reclamado reconhece a culpa pelo acidente automobilstico

    ocorrido no dia ____ de _______ de _____, envolvendo o carro modelo

    _________, placa _______ do Reclamante e se compromete em ressarci-lo

    no montante de R$ ____________ (_____________ reais), que sero pagos

    da seguinte forma:

    2. O Reclamante concorda com a forma de pagamento, sendo que

    os mesmos devero ser efetuados no endereo localizado na

    rua/avendia__________, n ______, bairro ___________, at o dia

    ________, em moeda corrente, contra recibo.

    3. O no pagamento de qualquer das parcelas avanadas, implicar

    no vencimento antecipado de todas as dvidas, mais a multa de 10% sobre o

    valor devido, correo monetria e juros de mora de 0,5% (meio por cento) ao

    ms, desde a data do vencimento da obrigao, fazendo-se a execuo

    neste Juizado. NADA MAIS.

    MANUAL DO CONCILIADOR

  • 8/3/2019 Manual da Conciliao

    26/32

    Juizado Especial CvelTJ-AM 29

    PRESTAO DE QUALQUER TIPO DE SERVIO

    1. O Reclamado se compromete a realizar os servios contratados

    pelo Reclamante, consistente em _____________ (descrever com

    detalhes)__________, at o dia ___________________ , impreterivelmente.

    2. Na data de entrega que se far na rua ______________, n _____,

    bairro __________, nesta cidade de Manaus/AM, o Reclamante se

    compromete a pagar R$ ___________________ (__________ reais).

    3. Fica estipulado que, caso o Reclamado no efetue os servios

    contratados no prazo acima combinado, se compromete a devolver ao

    Reclamante a quantia j recebida de R$ _____________(___________reais), que dever ser devidamente corrigida desde a data do

    desembolso, ou seja ____/____/____, alm de pagar uma multa de 10 (dez

    por cento) sobre o total, correo monetria e juros de 0,5% (meio por cento)

    ao ms, desde a data do vencimento da obrigao.

    MANUAL DO CONCILIADOR

  • 8/3/2019 Manual da Conciliao

    27/32

    Juizado Especial CvelTJ-AM 30

    RESCISO DE CONTRATO DE LOCAO

    1. O Reclamante recebe neste ato a importncia de R$ __________,

    valendo este termo como recibo, dando quitao dos aluguis vencidos at a

    data de hoje e referentes ao imvel localizado na rua __________, n ____,

    bairro __________, na cidade de Manaus/AM.

    2. As partes resolvem, de comum acordo, rescindir a locao,

    acordando que o reclamante desocupar o imvel at o dia ____ de

    __________ de _____________.

    3. Durante este perodo, nada pagar o reclamante ao reclamado, a

    ttulo de aluguel, pagando, no entanto, as despesas com o consumo de guae luz, bem assim os impostos e taxas de conservao incidentes sobre o

    imvel. Estes pagamentos sero feitos na data e local do contrato.

    RECEBIMENTO DA DVIDA

    O Reclamado, neste ato, recebe do Reclamante a importncia de

    R$_____ (_______ reais), referente a ____________ em moeda corrente /

    ou mediante o cheque nmero __________, sacado contra o banco

    _________, agncia ___________.

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 31

    ENDEREO DOS JUIZADOS ESPECIAISDA COMARCA DE MANAUS

    FRUM CENTRAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

    DESEMBARGADOR MRIO VEROSA

    END: Rua Alexandre Amorim, n 285 Bairro de Aparecida

    Manaus/AM.CEP: 69.010-300

    TELEFONES: (DDD 92)

    - Coordenadoria dos JECC's: 3232-2331 / 3622-6602(fax)

    - Diretoria: 3232-6036

    - Turma Recursal: 3232-2331 (fone/fax)

    - Setor de Ajuizamento: 3622-3828

    - Setor de Distribuio: 3232-2873

    - CPD: 3633-6013

    - Correios: 3234-5433/3234-5918

    VARAS CVEIS:?1 Vara do Juizado Especial Cvel Virtualizada:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida - CEP:

    69.010-300

    Telefones: 3233-9603 / 3633-5928 / 3622-2654(gab.juiz) /

    3622-2657(gab.juiz)

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 32

    ?2 Vara do Juizado Especial Cvel Virtualizada:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida - CEP:

    69.010-300

    Telefones: 3633-4561(fax) / 3622-2595 / 3622-2596

    (gab.juiz) / 3231-1962 (gab.juiz)

    ?3 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador MrioVerosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida -

    CEP: 69.010-300

    Telefones: 3231-1825 / 3622-2651(fax) / 3622-6636 (gab.juiz) /

    3633-3791(gab.juiz).

    ?4 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Rua Filismino Soares, n 155 Colnia Oliveira Machado

    (CIS- Centro Integrado de Segurana)

    Telefones: 3629-1055/3624-3797/3629-3418

    ?5 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida- CEP: 69.010-300

    Telefones: 3633-5140 / 3233-1722 (fax) / 3631-0803

    (gab.juiz) / 3631-0999 (gab.juiz)

    ?6 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Rua 27 de Novembro, s/n - Compensa III (5 Batalho da PM)

    Telefone: 3673-4141

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    Juizado Especial CvelTJ-AM 33

    ?7 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida

    - CEP: 69.010-300

    Telefones: 3633-6077 / 3633-6021 / 3622-2652(gab.juiz) /

    3622-2094(gab.juiz).

    ?8 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Rua Marqus de Monte Alegre, n 1.400 Parque das Laranjeiras (Centro Universitrio Nilton Lins)

    Telefones: 3642-5501 (fax) / 3643-2089

    ?9 Vara do Juizado Especial Cvel - Virtualizada:

    END: Frum Desembargador Azarias Menescal de Vasconcelos

    Av. Autaz Mirim, s/n - Bairro: So Jos/Zona Leste.

    Telefones: 2127-7516/ 2127-7500

    ?10 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Av. Recife, n 4.390 Parque 10 de Novembro

    (Faculdade UNIP).

    Telefones: 3643-3902 (Geral) / 3643-3905 (Secretrio) / 3643-3801

    (gab.Juiz) / 3643-3897(Diretora) / 3643-3887 (Dir.Adm.)/ 3643-3903(Chefe de Execuo)

    ?11 Vara do Juizado Especial Cvel Virtualizada:

    END: Frum Desembargador Lcio Fonte de Rezende Av. Noel

    Nutels, s/n - Bairro da Cidade Nova CEP: 69.093-771.

    Telefones: (092) 2127-7353(fax)/ 2127-7320/ 2127-7321

    ?12 Vara do Juizado Especial Cvel - Virtualizada:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    MANUAL DO CONCILIADOR

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    31/32

    Juizado Especial CvelTJ-AM 34

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida

    - CEP: 69.010-300

    Telefones: 3233-9603 / 3633-5928 / 3622-2654

    (gab.juiz) / 3622-2657(gab.juiz)

    ?13 Vara do Juizado Especial Cvel:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida

    - CEP: 69.010-300Telefones: 3633-4561(fax) / 3622-2595 / 3622-2596

    (gab.juiz) / 3231-1962 (gab.juiz)

    VARAS CRIMINAIS:

    ?13 Vara do Juizado Especial Criminal:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida

    - CEP: 69.010-300

    Telefones: 3231-1825 / 3622-6636 (gab.juiz) / 3633-3791

    (gab.juiz) / 3622-2651(fax).

    ?14 Vara do Juizado Especial Criminal:END: Rua Filismino Soares, n 155 Colnia Oliveira Machado

    (CIS - Centro Integrado de Segurana).

    Telefones: 3629-1055/3624-3797/3629-3418

    ?15 Vara do Juizado Especial Criminal:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida

    - CEP: 69.010-300

    MANUAL DO CONCILIADOR

  • 8/3/2019 Manual da Conciliao

    32/32

    Telefones: 3633-5140 / 3233-1722 (fax) / 3631-0803 (gab.juiz) /

    3631-0999 (gab.juiz).

    ?17 Vara do Juizado Especial Criminal:

    END: Frum Central dos Juizados Especiais Desembargador Mrio

    Verosa Rua Alexandre Amorim, n 285 - Bairro de Aparecida

    - CEP: 69.010-300

    Telefones: 3633-6077 / 3633-6021 / 3622-2652

    (gab.juiz) / 3622-2094 (gab.juiz)?18 Vara do Juizado Especial Criminal:

    END: Rua Marqus de Monte Alegre, n 1.400 Parque das

    Laranjeiras (Centro Universitrio Nilton Lins).

    ?Telefones: 3642-5501 (fax) / 3643-2089

    ?19 Vara do Juizado Especial Criminal - Virtualizada:

    END: Frum Desembargador Azarias Menescal de Vasconcelos

    Av. Autaz Mirim, s/n - Bairro: So Jos / Zona Leste.

    Telefones: 2127-7516/ 2127-7500

    ?20 Vara do Juizado Especial Criminal:

    END: Av. Recife, n 4.390 Parque 10 de Novembro

    (Faculdade UNIP).Telefones: 3643-3902 (Geral) / 3643-3905 (Secretrio) / 3643-3801

    (gab.Juiz) / 3643-3897(Diretora) / 3643-3887 (Dir.Adm.) / 3643-3903(Chefe

    de Execuo)

    Juizado Especial de Trnsito JET:

    END: Frum Desembargador Lcio Fonte de Rezende

    Av. Noel Nutels, s/n - Bairro da Cidade Nova CEP: 69.093-771.

    f /

    MANUAL DO CONCILIADOR