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Manual Básico de Doutrinas Igreja Evangélica da Avivamento Bíblico 2009

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Doutrinas Bíblicas

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  • Manual Bsico de Doutrinas Igreja Evanglica daAvivamento Bblico2009

  • BIBLIOLOGIA

    DOUTRINA DAS ESCRITURAS

  • A Bblia a palavra de Deus, verdade absoluta em tudo de que trata, podendo suas afirmaes serem tomadas com total segurana.O objetivo principal da Bblia revelar o verdadeiro Deus, suas obras e propsitos em relao ao Universo, toda a criao, especialmente a humanidade.A Bblia inspirada por Deus, o que significa que o Esprito Santo guiou a mente dos escritores de modo que eles escreveram aquilo e, somente aquilo que Deus queria que fosse escrito. Deus o autor da Bblia.

    I - EM RELAO BBLIA AFIRMAMOS O SEGUINTE:

  • A BBLIA A PALAVRA DE DEUSA I.E.A.B. CR QUE A BBLIA EM SUA TOTALIDADE (66 LIVROS) A PALAVRA DE DEUS.A I.E.A.B. NO CONCORDA COM A TEORIA LIBERAL DE QUE A BBLIA APENAS CONTM A PALAVRA DE DEUS.

  • II - DIVISO DA BBLIAPentateuco (a Lei de Moiss) Gnesis a Deuteronmio, cinco livros;Livros Histricos Josu a ster, doze livros;Livros poticos (livros de sabedoria) J a Cantares de Salomo, cinco livros;Livros profticos Isaas a Malaquias, dezessete livros;Profetas Maiores, Isaias a Daniel, cinco livros;Profetas Menores, Osias a Malaquias, doze livros;

    Antigo Testamento 39 Livros

  • III - DIVISO DA BBLIABiogrficos Mateus a Joo, quatro livros;Histricos Atos, um livro;Epstolas Romanos a Judas, vinte e um livros;Epstolas paulinas s igrejas Romanos a II Tessalonicenses, nove livros;Epstolas paulinas pastorais I Timteo a Tito, trs livros;Epstola paulina particularFilemon, um livro;Epstolas geraisHebreus a Judas, oito livros;Proftico Apocalipse, um livro;O Novo Testamento consta de 27 livros

  • TEONTOLOGIA:

    DOUTRINA DO SER DE DEUS

  • Deus Esprito, infinito, eterno e imutvel em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justia, bondade e verdade. o criador e preservador de todas as coisas boas, visveis e invisveis.I A NATUREZA DE DEUS

  • A Imanncia de Deus1) Significa que Deus est presente e ativo entre a raa humana, mesmo naqueles no crem ou no lhe obedecem (Jr. 23:23,24; At. 17;27,28).

    2) Sua influncia est em toda a parte. Ele age nos processos naturais e por meio deles. (Millard J. Erickson).

  • A Transcendncia de DeusDeus no limitado nossa capacidade de compreend-lo. Sua santidade e bondade vo infinitamente alm das nossas, como tambm seu conhecimento e poder.(Millard J. Erikson)2) Significa que Deus como esprito transcende o espao (acima e abaixo). Ele est no cu, trascendendo o nosso entendimento de espao ou localizao.

  • II ATRIBUTOS DE DEUS

    uma qualidade atribuda a um ser existente. Os atributos de Deus so modos de atividade e qualidade de seu carter. (Langston)

    Podem ser definidos como as perfeies que constituem predicado do Ser Divino nas Escrituras, ou que so visivelmente exercidas pr Ele em suas obras de criao, providncia e redeno. (L. Berkhof)

  • RELAO DOS ATRIBUTOS1) Espiritualidade - Deus Esprito pessoal (pensa, fala, sente e se comunica com o homem criado sua imagem e semelhana - Jo. 4:24).

    2) Unidade Deus um (Dt. 6:4; 1Co. 8:6)

    3) Infinitude Deus no possui trmino ou limitao (1 Rs. 8:27;Sl. 145:3; At. 17;24)

  • 4) Eternidade Deus imune passagem do tempo (Gn. 21:33; Sl. 90:12)5) Imutabilidade Deus no muda nem pode mudar seu ser (Sl. 102: 27; Ml. 3:6; Tg. 1:17).6 Onipresena Deus est presente em toda a parte (Sl. 139: 7-12; Jr. 23:23,24)

    7- Soberania Deus o governador supremo, independe de qualquer autoridade fora de si mesmo (Ef. 1: 21)

  • 8) ONISCINCIA - Significa que ele conhece todas as coisas (I Cr. 28:9; Sl. 139: 1-7). O conhecimento de Deus perfeito; ele conhece o passado, presente e futuro. Nem mesmo um detalhe pode escapar ao seu conhecimento (Sl. 139:1 4; 147: 4,5; Mt. 10:30; 11:21).

    9) ONIPOTNCIA Deus detm todo o poder (Mt. 19:26; Ap.19:6)

  • 10) JUSTIA - Deus justo e a justia a sua santidade em ao A santidade de Deus se manifesta no tratar de forma justa e reta com as suas criaturas (Gn.18:25; At. 10:34,35; Rm. 2:11).

    11) AMOR - Atravs desse atributo ele busca relacionar-se com o homem, que foi feito sua imagem e semelhana, tratando de restaur-lo atravs de Cristo (Sl. 103: 17; Ef. 2: 4,5; Jo. 3:16)

  • 11) Bondade. Deus bom e tudo o que ele fez bom (x. 33:19; Sl. 145:9).

    12) Misericrdia. A misericrdia de Deus a divina bondade em ao em favor de suas criaturas, suprindo suas necessidades e lhes provendo um meio para a vida eterna (x. 3:7,17; Sl. 103:13; Tt. 2:11; 3:5).

    13) Fidelidade Deus se mantm fiel em suas palavras e promessas (N. 23:19; Sl. 89:2: 1 Ts. 5:24)

  • 14) Verdade Acordo e consistncia com tudo o que representado pelo prprio Deus (Jo. 14;6; 17:3)

    15) Santidade Deus separado de tudo o que pecado ou mal. Ele jamais pode pecar ou ter atitudes falhas (1 Pd. 1:16)

  • III A TRINDADE1) Na doutrina da trindade podemos a firmar que h trs pessoas distintas (Pai, Filho e Esprito Santo), contudo, um s Deus em uma essncia.

    2) Refere-se a trplice manifestao de Deus, (do Pai do Filho e do Esprito Santo).

  • TRIUNIDADE - Refere-se ao trplice modo da existncia de Deus que a existncia de trs em um. A triunidade foi conhecida por causa da trindade, se no houvesse uma trplice manifestao, prpria de Deus, jamais seria revelado a Triunidade da sua existncia.

  • Doutrina Da Trindade Na Revelao

    1) No Antigo Testamento h passagens que sugerem a trindade e podem ser divididas em trs classes:

    a) As passagens que fazem referncia ao Anjo do Senhor: a.1) O Anjo do Senhor identifica-se com Jeov (Gn. 22:11, 15 e 16; 31:13)

  • a.2) Ele identificado com outros por Jeov (Gn. 16:9-13; 48:15-16)

    a.3) O Anjo do Senhor (Jesus) aceita adorao, enquanto que outros no aceitam por que so criaturas (Gn. 18:12, 13, 16, 17, 20 e 22; Jz. 13:21-22)

  • As distines de Pessoas

    1) Distino entre o Pai e o Filho

    a) Pai e filho so pessoas distintas (Jo.5:32, 37)b) Cristo distingue-se do Pai (Jo. 5:32)c) O Pai e o Filho so distinguidos um do outro (Jo. 1:14: 3:16)d) O Pai e o Filho distinguem-se entre Si: um como enviado e o outro como quem envia (Jo. 10:36; Gl. 4:4)

  • 2) Pai e o Filho distinguem-se do Esprito Santo

    a) Jesus distingue o Esprito Santos de si mesmo e do Pai (Jo. 14:16-17)

    b) O Esprito Santo Procede do Pai (Jo. 15:26)

    c) O Esprito Santo enviado pelo Pai e pelo Filho (Gl. 4:6; Jo. 14:26)

  • d) Ele enviado pelo Pai e pelo Filho (Gl. 4:6)

    e) Manifesta-se (Manifestou-se) de uma forma visvel e distinta do Pai e do Filho (Mt.3:16-17; Lc. 3:21-22)

    f) O Esprito Santo distingue-se do Pai e do Filho

  • CRISTOLOGIA:

    DOUTRINA DE CRISTO

  • I - SUA PR-EXISTNCIA

    1 - Sua existncia antes da Criao:

    a) Desde o Princpio (Jo. 1:1; 1 Jo. 1:1)

    b) Estava com Deus (Jo. 1: 1- 2)

  • 2 - Sua Participao na Criao:

    a) Na criao do Homem (Gn. 1:26)b) Todas as coisas foram criadas por intermdio dele (Cl. 1:16)c) O mundo foi criado por intermdio dele (Jo. 1:10; 1 Co. 8:6)d) Todas as coisas foram criadas para Ele (Cl. 1:16)e) Tudo subsiste nele (Cl. 1:17).

  • 3 - Sua Manifestao Aps a Criao:a) Como Jav (EU SOU) a Abrao (Gn. 18;)b) Em Julgamento (Gn. 19)

    c) Com Promessa (Os. 1:7)

    d) Como Anjo de Jav A hagar (Gn. 16; a Abrao (Gn. 22); a Jac (Gn. 31); a Moiss (x. 3:2); a Israel (x. 14:19); a Balao (Nm. 22:22); a Gideo (Jz. 6).

  • II - SUA ENCARNAO

    Estar em carne, Cristo verdadeiramente homem, sua humanidade no pode ser rejeitada como se tentou fazer na histria e nem a sua encarnao diminuiu a Divindade, em sua encarnao Ele continuou sendo Deus e tambm agora passa a existir em forma humana. (Is. 7:14; Mt. 1:16; Lc. 1:34-35).

  • III - RAZES DA ENCARNAO

    1 - Revelar Deus aos homens (Jo. 1:18).

    2 - Prover um exemplo de vida (1 Pe. 2:21).

    3 - Prover um sacrifcio pelo pecado (Hb. 10:1-10).

    4 - Destruir as obras do diabo (1 Jo. 3:8).

  • 5 - Ser um sumo Sacerdote misericordioso (Hb. 5:1-2).

    6 - Cumprir a aliana davdica (Lc. 1:31-33).

    7 - Ser sobremaneira exaltado (Fp. 2:9).

  • IV - PESSOA DE CRISTO

    1 - Natureza humana de Cristo

    a) Antigo Testamento (Gn. 3.15, Is. 7.14)

    b) Novo Testamento

    b.1) Cumprimento das profecias (Lc. 1:32, 3:23-38; Gl. 14:4, 1:3; 1 Tm. 2:5; Lc. 2.7, 39, 52).

  • c) Nasceu como Homem (Mt. 1:18; 2:11; Lc. 1: 30-38)

    d) Cresceu Naturalmente como homem (Lc. 2:50-52)

    e) Como homem demonstrou razo, vontade, emoes (Mt. 26:38; Mc. 2:8; 6: 34; Jo. 8: 1-11; 11:35).

    f) Foi chamado de homem (Jo. 1: 30; 4:9; 10:38).

  • g) Recebeu nomes Humanos Jesus Salvador (Mt. 1:21); g.1) Filho do Homem (Mt. 8:20; 11:18);g.2) Filho de Abrao (Mt. 1:1).

    h) Teve as limitaes da natureza Humana Sem Pecadoh.1) Fome (Mt. 4;2; 21:28)h.2) Sede (Jo. 19:28)h.3) Cansao (Jo. 4;6)h.4) Foi tentado (Mt. 4; Hb. 2:18; 4:15)h.5) Ele chorou (Jo. 11:35).

  • i) Ele Possui Alma e Esprito Humanos (Mt 26:41; Lc 23:46).J) Ele Foi Capaz de Morrer.

    k) Teve um Corpo Humano Mt. 26:12; Jo. 2:21.K.1) Nascido de mulher (Gl. 4:4); k.2) Sujeito a crescimento (Lc. 2:52);k.3) Visto e tocado por homens (1 Jo. 1:1; Mt. 26:12).

  • 2. A natureza Divina (Fl. 2:6; Joo 1:18; 17:5).

    a) Atributos Divinos: a.1) Eterno (Jo.1:1; 8:58; 17:5)a.2) Onipresente (Mt. 28:20; Ef. 1:23)a.3) Onisciente (Jo. 16:30; 21:17)a.4) Onipotente (Jo. 5:19)a.5) Imutabilidade (Hb. 1:12; 13:18)

  • b) Ofcios e Prerrogativas como Deus:

    b.1) Criador (Jo. 1:3; Cl.1:16)

    b.2) Sustentador (Cl. 1:17)

    b.3) Poder sobre a morte (Ressurreio) (Jo. 5:25; 11:25)

  • b.4) Perdo dos Pecados (Mt. 9:2; Lc. 7:47)

    b.5) Executa Julgamento (Jo. 5:22)

    b.6) Igualdade na Trindade: - Com o Pai (Jo. 14:23; 10:30). - Com o Pai e o Esprito (Mt. 28:19; 2 Co. 13:13).

  • c) Nomes que o qualificam como Deus:

    c.1) Alfa e mega (Ap. 22:13)c.2) Eu Sou (Jo. 8:58)c.3) Emanuel (Mt. 1:22)c.4) Filho do Homem (Mt. 9:6; 12:8)c.5) Senhor (Mt. 7:21; Lc. 1:43)c.6) Deus (Jo. 1:1; 2 Pd. 1.1)

  • d) Aceita Adorao (Mt. 4:33; 28:9; Jo. 20:28,29)

    e) Chamado de Filho de Deus (Lc. 1:35; Mt. 3:17; 17:5)

    f) Reivindica sua Divindade (Jo. 8:58; 10:30; 17:5)

  • 3. A Unio das Duas Naturezas

    O filho de Deus tomou no ventre de Maria, a natureza humana, dando assim a unio das duas naturezas em uma s pessoa (Jo. 1:1; 3:13; Fl. 2: 5-10; Ro. 1:2-6). Portanto, em Cristo as duas naturezas (divina e humana) so distintas, no entanto unidas em Sua pessoa.

  • a) Teantrpica A pessoa de Cristo teantrpica, chamado assim por ter duas naturezas, a divina (theos) e a humana (anthropos). Como Filho de Deus (Jo. 10:36) Jesus declara sua natureza Divina, enquanto que como Filho do Homem (Jo. 5:27) denota sua natureza humana. Ambos os nomes apontam uma s pessoa.

  • 4 - O Carter de Cristo

    Carter Santo Nasceu em santidade (Lc. 1:35); No cometeu pecado (1 Pd. 2:22); Cultivou uma vida de orao (Mt. 4: 23;Lc. 6:12).

  • V OBRAS OU OFCIOS DE CRISTO

    Foi separado para exercer com autoridade e poder as funes de Sacerdote, Rei e Profeta. Como profeta Jesus a Palavra de Deus no mundo Lei e Evangelho; Como sacerdote, fez a expiao pelos pecados e intercede pelo povo; Como rei o cabea da Igreja e assenta-se direita de Deus (At. 7:56).

  • 1 - Como Profeta

    Cristo por meio deste ofcio, faz revelaes de Deus aos homens (Dt. 18:15-19; Is. 61:1; Jo. 1:18; Hb. 2:3; 1 Pd. 1:11; Ap. 1:1), assim a profecia proferida por Moiss cumpriu-se em Cristo por meio deste ofcio (At. 3:22).

  • 2. Como Sacerdote Jesus Cristo como Sacerdote, apresentou um sacrifcio eficaz pelos pecados do Seu povo, e agora intercede por eles, mo direita de Deus, abenoando-os com toda sorte de bnos espirituais (Hb. 3:1;7: 26 28; 8:1; 4:14; 5:5; 6:20; 7:26; 9;23-24; Cl. 1:13-20).[

  • 3. Como Rei Jesus Cristo como mediador entre Deus e os homens, exerce autoridade real sobre todas as criaturas, para a glria de Deus e para o bem do seu povo (Is. 32:1; Zc. 9:9; Mt. 21:5; 25;34; hb. 2:9; Fp. 2:9,10;Ap. 17;14). Exerce a sua realeza mediante a igreja que parte do seu Reino

  • VI - SUA MORTE

    1 - Foi Expiatria Doutrina central do Novo Testamento. Cristo morreu por nossos pecados (Mt. 20:28; Hb. 2:14)

    2. o corao do prprio evangelho (1 Co 15:1-3)

  • 3. Um resgate - A morte de Cristo pagou o preo da penalidade pelo pecado (Mt 20:28; 1 Tm 2:6).

    4. Uma reconciliao - Em sua morte Cristo reconciliou-nos a Deus fomos perdoados e todos os homens podem chegar-se a Deus por meio de Jesus Cristo. (2 Co 5:18-19).

    5. Uma propiciao - A justia de Deus foi satisfeita com a morte de Cristo (1 Jo. 2:20.

  • 6. Uma substituio Cristo morreu no lugar dos pecadores (2 Co. 5:21).

    7. Prova do amor de Deus (Rm. 5:8).

  • VII - A RESSURREIO

    1 - O Evidencias da Ressurreio.

    a) O tmulo vazio.

    b) As aparies. b.1) A Maria Madalena (Jo. 20:11-17);b.2) s outras mulheres (Mt. 28:9-10);b.3) A Pedro (1 Co. 15:5);

  • 3. O Significado da Ressurreio. a) Prova que Ele era o Filho de Deus (Rm 1; 40). b) Confirmou a verdade de tudo o que Ele dissera (Mt 28:60 c) Torna certa a ressurreio de todos (1 Co. 15:20-22). d) Garante a certeza do juzo vindouro (At 17:31).

  • e) D certeza de aceitao perante Deus (Rm. 4:25). f) Supre poder para o servio cristo (Ef 1:19-22). g) Garante a ressurreio do crente (2 Co 4:14). h) Designa Cristo como Cabea da Igreja (Ef. 1:19-22). i) Garante-nos um Sumo Sacerdote misericordioso no cu (Hb. 4:14-16).

  • 4 - Sua ascenso

    a) Caractersticas contempladas pelos discpulos (At. 1:9-11).b) Fim do perodo de limitao a que Cristo Se sujeitou. c) Exaltao (Ef 1:20-23) d) Precursor (Hb 6:20)

  • e) Incio de Seu ministrio sumo sacerdotal (Hb 4:14-16)

    f) Preparao de um lugar para o Seu povo (Jo 14:2)

    g) Senhorio sobre a Igreja (Cl. 1:18)

  • 5 - Seu ministrio atualO atual ministrio de Cristo no cu todo relacionado, direta ou indiretamente, Sua funo de mediador, intercessor.

  • PNEUMATOLOGIA:

    DOUTRINA DO ESPRITO SANTO

  • PNEUMATOLOGIA

    I - ESTUDO SOBRE O ESPRITO SANTO

    Esprito de Deus (Rm. 8.9; Mt. 3.16). o executivo da divindade na esfera bblica moral e espiritual. Atravs dele criou e preserva o universo, converte os pecadores, santifica e sustenta os cristos.

  • 1. Possui os atributos da divindade: Onipresente, Onipotente e Onisciente (Hb. 9:14; Sl. 139:7-10: Lc. 1:35; 1 Co. 2:10-11).

    2. classificado junto com o Pai e o Filho (1 Co. 12:4-6; 2 Co. 13:13; Mt. 28:19; Ap.1:4).

  • 3. uma pessoa. Exerce os atributos de personalidade.

    a) Possui mente (Rm. 8:27)

    b) Vontade (1 Co. 12:11)

    c) Sentimento (Ef. 4:30)

  • 4. uma personalidade distinta do Pai a) O Esprito de Cristo (Rm. 3:9). O mesmo que Esprito de Cristo, de Deus e Esprito Santo. Por que chamado Esprito de Cristo?a.1) Porque enviado por Cristo (Jo. 15:26)a.2) Porque enviado para edificar a Igreja (Jo. 14:26)a.3) Porque sua misso glorificar a Cristo (Jo. 14:26; 16:14)a.4) Porque Cristo est presente na Igreja atravs dEle (Rm. 8:9,10)

  • b) O Consolador o titulo dado em Joo 14.16; 16.26, Significa no original grego Parcleto e em latim Advocatus (algum chamado para ficar ao lado de outrem)

    c) Aquele que santifica Somente o Esprito Santo convence o homem do pecado e o santifica (Sl. 51.11; Mt. 9.18; Lc. 1.35; 3.22; At. 4.31; 1.18).

  • d) Esprito Santo da Promessa (Ez. 39.29; Jl. 2:28)e) O Esprito da Verdade (Lc. 14.17; 15.26).

    f) Esprito da Graa (Hb. 10.29; Zc. 12.10)

    g) Esprito de Vida (Rm. 8.2, Ap. 11.11)

    h) Esprito da Adoo (Rm. 8.15)

    i) Esprito da Glria (1 Rs. 4.14)

  • 5 Smbolos Utilizados para Evidenciar o Esprito Santoa) Fogo (Is. 4.4; Mt. 3.11; Lc. 3.16) b) Vento (Ez. 37.7-9; Jo. 3.8; At. 2.2)c) gua (Ex. 17.6; Ez. 36.25-27)d) Selo (Ef. l.13; 2 Tm. 2.19)e) Azeite (Sl. 45.7; Is. 6l.3; Hb. 1.9)f) Pomba (Lc. 3.22)

  • II - O ESPRITO NO ANTIGO TESTAMENTO

    1. Esprito Criativo (Gn. 1.2; 2.7)2. Esprito Dinmico (1 Co. 13.8).

    3. Esprito Regenerador

    a) descrito como associado transformao da natureza humana (Is. 63.10-11) b) Seu derramamento como uma bno futura (Jl 2.28), toda a carne no somente sobre judeus

  • III - O ESPRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO 1. Nascimento de Cristo agente na milagrosa concepo de Jesus Cristo (Mt. 1.20; Lc. 1.35);

    2. Uno no batismo foi ungido Cristo. pelo Esprito no batismo como profeta, sacerdote e rei (Jo. 1.32; Lc. 3.21-22).

  • 3. O Ministrio de Cristo foi exercido com o poder divino que habitava nele (Lc. 4.18; At. 10.38).

    4. Crucificao O mesmo Esprito lhe deu foras para consumar seu ministrio sobre a cruz.

    5. Ressurreio Foi o agente vivificante na Ressurreio de Cristo (Rm. 1.4; 8.11).

  • IV - O ESPRITO SANTO NA EXPERINCIA HUMANA

    1) Convencer o Homem (Jo. 16.7-11)

    a) Do Pecado de incredulidade (At. 2.23,24,37,38)

    b) Da Justia de Deus (Jo. 16.10)

    c) Do Juzo: sobre Satans (Jo. 16:11; 3.36; Sl. 110.3; 11:21,22)

  • d) Regenerao Ele o autor da Regenerao (At. 16:14; Sl. 51:10)

    e) Habitao interior Unio com Deus (Jo. 14:17; Rm. 8:9; 1 Co. 6:19)

    f) Santificao (Gl. 5:22,23)

    g) Revestimento de poder (At. 1:8)

    h) Glorificao (Jo. 16.14)

  • 2. Pecados contra o Esprito Santo (Jo. 4:39; At. 5:3,4; 1 Ts. 5:19; At. 17:51; Mt. 12:13-32)

    a) Entristecer (Ef. 4:30)

    b) Mentir (At. 5:3,4)

    c) Apagar ou extinguir seu poder em ns (1 Ts. 5:19)

  • V - OS DONS DO ESPRITO SANTO

    Paulo fala dos dons do Esprito Santo, espirituais num trplice aspecto:

    1. Charismata (carismtico) da uma variedade de dons concedidos pelo mesmo Esprito (1 Co. 12:4,7)

    2. Diakonai ou variedades de servios prestados na causa dos Santos (1 Co. 12.5)

  • 3 - DONS DE MANIFESTAO (Energemata) Ou variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos (1 Co. 12.6). Em 1 Corintios 12.8-10, encontramos 9 dons que podem ser classificados da seguinte maneira:

    a) Aqueles que concedem sabedoria, para falar sobrenaturalmente: Palavra de sabedoria, da cincia e do discenimento;

  • b) Aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente: f, milagres, curas;

    c) Aqueles que concedem poder para falar sobrenaturalmente: profecias, lnguas e interpretao.

    d) Todos dados para o que for til para o beneficio da Igreja (1 Co. 12.7).

  • VI - O ESPRITO SANTO NA IGREJA

    Administrao Os grandes movimentos missionrios da Igreja Primitiva foram ordenadas e aprovadas pelo Esprito (At. 8.29; 10.19, 44; 13.2,4).

  • B) Pregao Os cristos primitivos estavam acostumados a ouvir o Evangelho pregado pelo Esprito Santo enviado do cu (1 Pe. 1.12), o qual recebiam com alegria do Esprito Santo (1 Ts. 1.5,6).

    c) Orao Como Cristo ensinou a seus discpulos em modelo de orao hoje Ele ensina a mesma lio por meio do Consolador (Hb. 7.25; Jo. 16.23; Ef. 6.18)

  • d) Cnticos Espirituais - Quando cheios do Esprito Santo (Ef. 5.18,19).

    e) Testemunho (pregao do evangelho - At. 1:8).

  • VII - O BATISMO NO ESPRITO SANTO

    1 - Pensamentos e experincias no aceitas pela I.E.A.B.

    a) Para alguns grupos - O crente batizado no o Esprito Santo ao se ligar ao corpo de Cristo (ato da converso - 1 Co.12: 13). b) Para outros - O batismo com o Esprito Santo uma bno distinta (segunda obra da graa), porm sem uma evidncia fsica, visvel, (a evidncia seria: o fruto do Esprito, o testemunho cristo, o carter e etc).

  • c) Para muitos Neo-pentecostais

    A experincia baseada em fortes emoes como: riso, choro, tremor, arrepios e etc.

  • VIII O BATISMO COM O ESPRITO SANTO TRANSMITE O PODER DE DEUS

    1 O Batismo no Esprito Santo a Promessa do Pai.

    a) Jesus comunicou aos seus discpulos antes da sua morte que receberiam poder, pelo batismo no o Esprito Santo.b) Esta bno prometida distingue-se da experincia da salvao.

  • c) A Bblia usa diferentes nomes sobre essa experincia.

    c.1) O batismo com o Esprito Santo (Mt 3: 11; At 1:5; 11: 16) c.2) Revestimento de poder (Lc 24: 49; At 1: 8)

  • 2 A Evidncia do Batismo Com o Esprito Santo a) No dia do Pentecoste veio o Esprito Santo acompanhado de um sinal externo.

    b) O falar em lnguas deu aos discpulos a certeza de que realmente haviam recebido aquilo que o Pai prometera. A mesma evidncia continuou a acompanhar todos os que recebiam o batismo com o Esprito Santo. O falar em novas lnguas no somente uma evidncia; tambm uma grande bno.

  • 3 - A Finalidade do Batismo com o Esprito Santo a) A finalidade principal o recebimento de poder para a evangelizao e edificao da Igreja.

    b) O batismo com o Esprito Santo solucionou problemas que surgiram na vida dos apstolos com a morte de Jesus.

  • c) A experincia do Batismo com o Esprito Santo era, no tempo dos apstolos, absolutamente comum no meio dos crentes.

    d) O batismo com o Esprito Santo a maior necessidade do cristianismo de hoje.

    e) Esta bno deve ser conservada atravs de contnua renovao

  • 4 Os Dons Espirituais e o Fruto do Esprito Andam Juntos.

    5 - A Palavra de Deus a Autoridade, o Cdigo para o Uso dos Dons (1 Co 4: 6).

  • ANGELOLOGIA:

    DOUTRINA DOS ANJOS

  • I - A NATUREZA DOS ANJOS.

    1. Criaturas. Foram feitos do nada pelo poder de Deus e antes da existncia do homem eles j existiam. Na rebelio de Satans foram divididos em duas classes; Anjos e demnios. (anjos so os que permaneceram obedientes a Deus e Demnios so os que se rebelaram contra Deus).

  • 2. Espritos. No esto limitados s condies naturais e fsicas. Aparecem e desaparecem, movimentando-se com rapidez inconcebvel mente humana. Podem assumir a forma humana, quando houver uma razo para isso (Gn.19:1-3).

  • 3. Imortais. No esto sujeitos morte. Os santos ressuscitados sero como os anjos, no sentido de que no podem mais morrer (Lc. 20:34-36).

  • 4. Numerosos. Milhares de milhares e milhes de milhes (Dn. 7:10). Legies (Mt. 26:53). Multides (Lc. 2:13). Muitos milhares (Hb. 12:22).

    a) Apesar de serem descritos no masculino, os anjos no procriam. No tem sexo (Lc. 20:34,35)

  • II - A CLASSIFICAO DOS ANJOS 1) Anjo do Senhor (Gn. 32:30; 48:16; x. 23:20-23; 32:34; 33:14; Is. 63:9).

    2. Arcanjo. Miguel mencionado como o arcanjo - anjo principal (Jd. 9; Ap.12:7; I Ts. 4:16; Dn. 12:1).

    a) Gabriel (Lc.1:19; Dn. 8:16; 9:21).

  • 3. Anjos eleitos. Cremos que so aqueles que permaneceram fiis a Deus, por ocasio da rebelio de Satans (I Tm. 5:21; Mt. 25:41).

    4. Anjos das naes. Pelos textos bblicos, entende-se que sejam protetores especficos de naes. (Dn. 10:13,20,21).

  • 5. Querubins. Uma classe elevada de anjos

    a) A guarda do Jardim do den (Gn. 3:24). Dois querubins de ouro, como smbolo, guardando a arca no Santo dos Santos (x. 25:22; 37:7-10).

    b) Representar a Glria divina. So chamados de querubins da Glria (Ez. 1; 2 Sm.6:2; 2 Rs. 19:15; Sl.80:1; 99:1; Hb. 9:5).

  • 6) Serafins - Literalmente ardentes. Ocupam-se com o louvor e a adorao a Deus. Fazem isso com um ardente amor, pois louvam a Deus dia e noite (Is. 6:2-4)

  • III - O CARTER DOS ANJOS QUE PERMANECERAM OBEDIENTES A DEUS1) Obedientes. Cumprem as sua funes sem questionar ou vacilar (Mt. 6: 10; Sl. 103:20; I Pe. 3:22; Jd. 6).

    2) Reverentes. Sua atividade mais elevada a adorao a Deus (Ne.9:6; Fp. 2:9-11; Hb. 1:6).

  • 3. Sbios. Sua inteligncia excede a dos homens nesta vida, porm, necessariamente finita (2 Sm. 14:17).

    4. Mansos. no abrigam ressentimentos pessoais e nem injuriam os seus opositores (2 Pe. 2:11; Jd. 9).

    5. Poderosos. Magnficos em poder (Sl. 103:20).

  • 6. Santos. Separados por Deus e para Deus, na execuo de tarefas especficas (Ap. 14:10).

  • IV - A OBRA DOS ANJOS.

    1) Agentes de Deus. Executam o que Deus manda (Gn. 3:24; 19:1; Nm. 22:22-27; 2 Sm. 24: 16; 2 Rs.19:35; Mt.13:39, 41, 49).

    2) Mensageiros de Deus. (Lc. 1:11-20; Mt.1:20-21; At. 7:53; Gl.3:19; Dn. 9:21-27; Ap. 1:1).

  • 3. Servos de Deus. Espritos ministradores para servirem os que ho de herdar a salvao (Hb. 1: 14).

    a) Confortando e orientando Agar (Gn.16:7).b) Ajudando o servo de Abrao na escolha da esposa de Isaque (Gn. 24:7)c) Promovendo livramento a Jac (Gn 48:16)...

  • V - SATANS

    Era o mais glorioso dos anjos Lcifer, anjo de luz. Mesmo sendo um ser criado, ele quis ser igual a Deus; e por isso foi expulso do Cu (Is. 14: 12,15; Ez. 28:12-19; I Tm. 3:6).

  • 1. Seu carter. a) Satans. Literalmente significa "adversrio". Aquele que se coloca contra Deus;

    b) Diabo. Literalmente significa "caluniador". Calunia tanto a Deus quanto aos homens. (Ap.12:10; Zc. 3:1-2).

    c) Destruidor. No grego "Apollyon", e no hebraico "Abaddon". Cheio de dio contra o Criador, quer destruir as sua obras (Ap. 9:11

  • d) Serpente. O termo "antiga" refere-se ao diabo usando a serpente como agente para derribar Ado e Eva no den (Ap.12:9).

    e) Tentador. Significa provar ou testar. O mesmo termo usado com relao ao trato de Deus com os homens. A diferena est no fato de que Deus prova com a finalidade de desenvolver e purificar o carter humano; enquanto que o diabo o faz com o propsito de destruir o homem.

  • f) Prncipe e deus deste mundo.

    Mundo aqui, significando "sistema". O mundo conjunto de atividades humanas sem o temor de Deus: fama, prazer e bens materiais (Jo. 12:31; 2 Co. 4:4; I Jo. 2:16; 5:19).

  • 2. Suas atividades. A sua funo : Destruir, perturbar, enganar e cegar s pessoas sem Deus, e se opor ao Evangelho da Salvao.

    (1Ts. 2:18; 2 Co. 4:4; Mt. 13:19; Lc. 22:3; Ap. 20:7-8; 2 Co.11:3).

  • 3. Seu destino.- Foi expulso do Cu. Na grande Tribulao ser expulso da esfera celeste. Durante o milnio ser aprisionado no abismo. E finalmente, depois do milnio ser lanado no lago de fogo (Is. 14:12-15; Ap.12:9; 20:2-3,10).

  • VI - ANJOS CADOS OU DEMNIOS

    1) Foram criados sem pecado, mas com livre arbtrio, e por isso, muitos escolheram ficar do lado do diabo quando esse se rebelou contra Deus;

    2) Eles no esto contemplados no plano da redeno; por isso o lago de fogo foi preparado para eles (Jo. 8:44; 2Pe. 2:4; Jd. 6; 2 Co. 4:3-4; Ef. 2:2; 6:11-12; Ap. 12:4,7-9; Mt. 25:41).

  • 3) So espritos maus desprovidos de corpos e fazem de tudo para possuir um corpo humano; e em ltimo caso, at em corpos de animais.

    a)Portanto, os demnios fazem parte dos anjos cados juntamente com Satans por ocasio da sua rebelio contra Deus.

  • ANTROPOLOGIA:

    DOUTRINA DO HOMEM

  • I - CRIAO DO HOMEMO ser humano foi criado - O homem um resultado da Criao de Deus e no de uma evoluo

    II - COMPOSIO DA NATUREZA HUMANA composto de Corpo, Alma e Esprito (tricotomia)

  • Definio: O termo antropologia tem origem grega, e fora criado a partir das palavras anthropos que significa homem e logia que significa estudo. Portando podemos definir a antropologia como o estudo do homem em suas relaes com Deus, com o homem e consigo mesmo.

  • 1 - A criao do Homema) A Bblia fala que ele foi criado por Deus do p da terra e deu-lhe vida (Gn. 2:7), diferindo das demais criaturas terrestres, foi ele feito imagem e semelhana de Deus (Gnesis 1:26,27).

  • a) Criado para a glria de Deus (Is. 43:7)

    b) O homem um resultado da Criao de Deus e no de uma evoluo (Gnesis 1: 4 - 30).

  • 2 Inteligente (racional) Deus o criou inteligente, o qual capaz de se comunicar por meio de linguagens diversas e expressar seus pensamentos (Pv. 20:27;J 32:8).

    3- um ser Moral Como Deus, o homem foi criado capaz de responder por seus atos, possuindo uma conscincia (capacidade de discernir entre o que certo e o que errado - Rm. 2: 14,15).

  • 4 Criado para viver em comunho com Deus por meio de Cristo (Jo. 1:12; Ef. 2:5). Tambm em Cristo participante da natureza divina (2 Pd. 1:4) e em intimidade com Deus como Filho (1 Jo. 3:2).

  • II - COMPOSIO DA NATUREZA HUMANA

    1. O corpo: Parte fsica.

    a) Sua Criao (Gn. 2:7; 3:l9):

    b) Suas designaes: b.1) Corpo (Mt. 6:22); b.2) Carne (Gl. 2:20, onde sinnimo de corpo); b.3) Corpo de humilhao (Fl. 3:21); b.4) Vaso de barro ( II Co. 4:7);

  • b.5) Templo do Esprito Santo (I Co. 6:19);

    b.6) Invlucro (Dn. 7:15);

    b.7) Casa (2 Co. 5:1).

  • c) Seu futuro:

    c.1) limitado a enfermidades e morte (1 Co. 15;53);

    c.2) Todos os homens sero ressuscitados dos mortos (Jo 5:28-29). Os corpos dos salvos em Cristo sero transformados em corpos celestiais para a vida eterna (2 Co. 5:1-10) e os perdidos tero um corpo espiritual para o sofrimento eterno (Mt. 25:41; Ap. 20:12-15).

  • 2. A alma:

    a) o princpio inteligente e vivificante que anima o corpo humano, usando os sentidos fsicos como seus agentes na explorao das coisas materiais e os rgos do corpo para expressar e comunicar-se com o mundo exterior (Myer Pearlman).

  • b) A palavra alma no texto original significa vida (Gn. 1:20);

    c) Por meio da alma o homem capaz de sentir emoes e extravas-las (por meio dos sentidos utilizados pelo corpo).

  • 3. O esprito. Quando o homem foi criado (Gn. 2: 7a) ainda era um ser inanimado, no entanto Deus soprou sobre ele o esprito de vida, passando a ser ento alma vivente.

    a) O esprito do homem eterno - Aps sua criao, o homem passa a desenvolver uma vida que no se limita apenas sua existncia terrena (Ec. 12:7);

  • b) Por ser espiritual, o homem capaz de relacionar-se com Deus. O homem tem a capacidade de comunicar-se com seu criador, podendo ador-Lo em esprito e em verdade (Jo. 4: 23,24), sendo capaz de entender as revelaes de Deus (1 Co. 2:11; 14:2; Ef. 4:24);

    c) Em esprito o homem capaz de viver uma realidade de experincias no mbito espiritual (Ef. 6:10-20).

  • III - IMAGEM DE DEUS

    Como j vimos o homem fora criado por Deus e Ele o criou a Sua imagem conforme a Sua semelhana. Mas, que imagem essa? De que forma podemos ser semelhantes a Deus? Em princpio afirmamos categoricamente que essa imagem no fsica.

  • 1- Sua Semelhana com Deus (Gn. 1:26).a) Como ser semelhante a Deus, o homem um ser inteligente, capaz de interagir (possui sentidos); tambm um ser moral, que para ser bom dependente de seu criador; como Deus, tambm tem emoes, podendo assim em seu relacionamento com seu criador e com seu prximo, experimentar o pice em suas emoes.

  • b) No podemos deduzir que pelo fato do homem possuir um corpo fsico, Deus tambm tenha um corpo igual. Pois neste caso Ele seria limitado ao tempo e ao espao. Portanto no neste sentido que a Bblia se refere imagem e semelhana do homem com Deus. Deus esprito (Jo.4:24;Lc. 24:39)

  • IV - TENTAO E QUEDA

    1) A proibio de comer do fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal era, em ltima instncia, uma prova de obedincia vontade revelada de Deus. Certamente no era apenas uma questo de dieta adequada(Gn 3:1-6)

  • 2) As Conseqnciasa) Sobre a serpente (Gn 3:14,15). b) Inimizade entre as hostes do mal e a descendncia da mulher.c) Satans teria permisso de infringir a Cristo uma ferida dolorosa mas no fatal

  • d) Sobre Eva e as mulheres (v. l6).

    e) Sobre Ado e os homens. (v. 17-24).e.1) Maldio sobre o solo.e.2) Cansao e fadiga no trabalho. e.3) Comunho com Deus quebrada.e.4) Morte fsica. e.5) Expulso do den.

  • HAMARTIOLOGIA:

    DOUTRINA DO PECADO

  • I - A ORIGEM DO PECADO

    1. Em relao a Deus. Deus no pode pecar e no criou o pecado. Em Seu plano permitiu que suas criaturas (anjos e homens) tivessem a liberdade (livre arbtrio) de viver em amor e obedincia em um relacionamento com Ele. Portanto o pecado no originou-se em Deus.

  • 2. Em relao a Satans. O pecado foi achado em Satans (Ez 28: 15). No caso de Satans no houve tentao externa e sim a rebelio em seu ntimo, o qual exteriorizou e iniciou o pecado na histria da criao.

  • 3. Em relao aos anjos (demnios). Seguiram a Satans em seu pecado, rebelando-se contra Deus.

    4. Em relao ao homem. Na histria da humanidade, vemos biblicamente que o pecado originou-se no den com Ado e Eva (Gn. 3).

  • II A DEFINIO DE PECADO

    1) Conceitos errneos :a) O pecado uma iluso. Esta idia (errnea) assume vrias formas de expresses; em geral, nossa falta de conhecimento a razo pela qual temos a iluso do pecado; ou, quando a evoluo tiver tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a iluso do pecado desaparecer.b) O pecado o eterno princpio do dualismo. Sendo o mal uma entidade externa a Deus e independente dEle.

  • c) O pecado egosmo. Esta a definio ouvida com maior freqncia. Seus defensores procuram apoiar-se na Bblia, no entanto esta definio incompleta e deficiente hermeneuticamente.

    d) O pecado a violao da Lei. Esta afirmao tambm bblica mas insuficiente, a no ser que o conceito de lei seja entendido de modo a compreender todo o carter de Deus.

  • 2. Conceitos corretos:

    a) Pecado qualquer coisa contrria ao carter de Deus. um ato voluntrio de transgresso das leis de Deus.

    b) Estado de Degradao. Pecado o estado de degradao decorrente da queda no qual todo homem se encontra (Rm. 3:23; Rm 1: 18 - 3: 20; 7: 14 24; II Co 4: 4; Ef 4: 18)

    c) a desobedincia voluntria s leis reveladas por Deus em sua Palavra.

  • III PECADO PESSOAL

    a) Definio. O pecado cometido por indivduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorncia. Errar o alvo tambm implica em atingir o alvo errado. O indivduo no pode lanar a culpa no: diabo, sociedade, circunstncias, pessoas e etc. (Tg 1:13-15) O homem no uma vtima inocente (Rm 2).

    b) Conseqncia. Perda de comunho; Absoluta falta de mrito do homem perante Deus e Morte espiritual.

  • c) Soluo - Perdo retira a culpa produzida pelo pecado; Justificao declarao da atribuio da justia de Cristo ao pecador que cr e perdoado; Redeno, que nos concede nova natureza (regenerao) e uma nova capacidade de servir a Cristo; O poder do Esprito que habita o crente para dar vitria sobre a natureza pecaminosa, que j foi julgada.

    d) Transmisso da natureza pecaminosa. Dos pais para os filhos (Sl 51: 5 ).

  • V PECADO IMPUTADO

    1. Significado. O resultado da participao de cada homem no pecado original de Ado.

    2. Texto chave. Toda a humanidade estava em Ado, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele (Rm 5: 12).

    3. Transmisso do pecado imputado. Transmitido diretamente de Ado a cada membro da raa.

    4. Conseqncia. Morte fsica e espiritual.

    5. Soluo. A justia imputada de Cristo (2 Co 5: 21).

  • VI - O PECADO NA VIDA DO CRENTE

    1. O fato do pecado na vida do crente. ( I Jo. 1: 8 10).2. O padro para o crente. Andar na luz. (I Jo. 1: 7).O crente no vive na prtica do pecado (I Jo 3: 9).

    3. A preveno do pecado na vida do crente. a) Atravs da palavra de Deus (Sl 119: 11).b) A intercesso de Cristo (Jo 17: 15).c) O Esprito Santo que habita nele (Jo. 7: 37-39).

  • 4. Conseqncia do pecado no confessado na vida dos discpulos de Cristo.

    a) Perda da comunho com Deus (1 Jo. 1: 6).b) Excluso da igreja local ( 1 Co. 5: 4 5). c) Disciplina de Deus (Hb. 12: 6).d) As vezes morte fsica (1 Co. 11: 30).

    Obs.: Nem sempre, doenas, pobreza e provaes so conseqncias de pecado (Jo. 9: 2, 3).

  • e) A soluo para o pecado na vida dos discpulos de Cristo.

    e.1) Arrependimentoe.2) Confisso (1 Jo. 1: 9).e.3) Crer no sacrifcio de Cristo na cruz (Hb 10: 10 14; Rm 5: 12 -21).e.4) Dependcia de Deus, santificao (Esprito Santo) (Jo.15; Rm. 12:1,2; Gl. 5:22 25).

  • SOTERIOLOGIA:

    DOUTRINA DA SALVAO

  • I - ELEIO E VOCAO

    Por eleio entendemos o ato soberano de Deus em graa, pelo qual Ele escolheu em Jesus Cristo a salvao, onde todo o que crer ser salvo, o que no crer ser condenado, porque preferiu viver no seu velho estado. Salva-se quem aceita a Cristo e se converte a Ele; perde-se quem rejeita a graa de Deus e rejeita a misericrdia divina oferecida em Cristo. Portanto, a graa livre em tudo e livre para todos, o que significa dizer que distribuda gratuitamente por Deus a cada pessoa.

  • 1- Vocao Podemos definir o chamado de Deus como o ato da graa pelo qual Ele convida os homens a aceitarem pela f a salvao providenciada por Cristo. As Escrituras indicam que a salvao oferecida a todos. oferecida a Todos indistintamente (Rm 8:30; Mt 11:28) a todo aquele que cr (Jo. 3:15,16), aos confins da terra (Mt. 28.19), e a quantos encontrardes (Mt. 22.9)

  • II - SALVAO

    1- A Base da Salvao A salvao do homem baseada to somente na graa de Deus, Seu amor providencial e sacrificial. Este amor foi amplamente revelado na morte expiatria de Jesus Cristo ( Rm. 5.8; Jo. 3.16; Ef. 2.8,9). A morte de Jesus, portanto, a nica base em que Deus perdoa e aceita o homem em Sua presena (1 Tm. 2.5,6).

  • 2- As condies da Salvao

    Deus providenciou uma completa e perfeita salvao para o homem atravs de Seu Filho, Jesus Cristo e o homem apropria-se desta redeno mediante os seguintes passos: Arrependimento e F.

  • a) Arrependimento (Mc. 1.14,15; At. 2.38; 3.19)

    Arrependimento definido como uma sendo uma sincera e completa mudana de mente e disposio com relao ao pecado, envolvendo um senso de culpa e desamparo, apreenso da misericrdia de Deus, um forte desejo de escapar ou ser salvo do pecado e abandono voluntrio dele

  • b) F (Jo. 1.11,12; 5.24; At 16.31; Rm. 5.1; Ef. 2.8) Confiana em Cristo. Depois do arrependimento, o passo seguinte este: Confiar em Jesus Cristo, recebendo-O como Salvador e Senhor.

  • 3- Aspectos Bsicos da Salvao

    a) Perdo E o fato de Deus nos absolver do pecado, cancelando a punio que nos era devida (Cl. 2:13,14).

    b) Justificao E o fato de Deus nos imputar a justia de Jesus Cristo nos declarando justos (Rm. 3.26; 5.1; 2 Co. 5.21)

  • d) Santificao

    E aquele aspecto da salvao que envolve nossa separao do mundo, nossa dedicao a Deus a pureza de nossa vida e a retido de nossa conduta (Ez. 36:25; 1 Co. 6:11; 2 Ts. 2:13; 1 Pe. 2:9; 1 Jo. 3:3).

  • e) Glorificao:

    o clmax da salvao, o qual ser alcanado no arrebatamento da igreja (1 Ts. 4) a redeno de nosso corpo, a vitria sobre a dor, a tristeza, a corrupo e a morte (Rm. 8.23; 1 Co. 15:42-58; Fl. 3.21; 1 Jo 3.2; Ap 7.13-17). A glorificao implica mais ainda em plenitude de conhecimento (1 Co. 13.12).

  • ECLESIOLOGIA - DOUTRINA DA IGREJA

    I - EM RELAO IGREJA AFIRMAMOS O SEGUINTE:

    1 O Antigo Testamento no faz meno explicita Igreja. A revelao de Deus humanidade feita atravs dos patriarcas, sacerdotes, juizes, reis e profetas.

    2 A partir do patriarca Abrao Deus formou o povo de Israel que lhe seria uma nao sacerdotal atravs da qual viria o Messias, o salvador do Mundo.

  • 3 As sinagogas, surgidas no perodo do exlio babilnico constituem comunidades precursoras do que viria a ser a Igreja.

    4 - A igreja constitui um mistrio que esteve oculto desde a eternidade e somente agora no Novo Testamento plenamente revelado (Ef. 3: 1- 12).

    5 A pregao e todo o ministrio de Joo Batista teve o propsito exclusivo de apresentar ao mundo o Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

  • 6 - O termo grego EKKLSIA que traduzido como Igreja significa os chamados para fora um grupo reunido para um propsito especfico. A Igreja, portanto, a reunio dos chamados parte para constiturem um povo exclusivo para Deus (1 Pd. 2: 9,10), tambm chamada de assemblia.

    7 - Mais do que uma organizao, a Igreja um organismo. O CORPO DE CRISTO, constitudo de todas as pessoas que se arrependem de seus pecados, confessam e recebem Jesus Cristo como Senhor e Salvador e so perdoadas de seus pecados, so regeneradas recebendo a nova vida pelo Esprito Santo que passa a habitar nelas.

  • 8 - Jesus instituiu na Igreja duas ordenanas, a saber:

    a) O Batismo por imerso nas guas com pronunciamento simultneo da frmula: Eu te batizo em nome do Pai, do filho e do Esprito Santo.

    b) A ceia do Senhor, uma festa espiritual celebrando a morte de Jesus e revivendo a expectativa de sua vinda. Os elementos consistem de po comum e vinho (suco de uvas) servido s pessoas j batizadas.

  • 9 O Batismo se refere iniciao na vida crist e a ceia do Senhor se refere continuidade e prosseguimento nela e, tanto, uma como a outra ordenana presidida por um pastor, ou presbtero.

    10 O sustento dos planos, projetos e aes da Igreja so providos atravs dos dzimos e ofertas entregas pelos fiis como sinal do reconhecimento do senhorio de Jesus Cristo, bem como na condio de mordomos dele.

  • 11 Na Igreja h duas categorias distintas de ministrio, a saber:

    a) O Presbiterato, incluindo pastores e presbteros Ministrio da Palavra.

    b) O Diaconato, incluindo diconos e diaconisas Ministrio das Mesas

  • 12 A Igreja tem em sua misso a responsabilidade de Glorificar a Deus (Ef. 1:1 - 23), Anunciar o Evangelho de Cristo (Mt. 28:19,20; At. 1:8) e edificar-se como Corpo de Cristo (Ef.4:1 - 19), guardando seus mandamentos na dependncia do Esprito Santo (Jo. 15)

  • ESCATOLOGIA:

    DOUTRINA DAS LTIMAS COISAS

  • A Igreja Evanglica Avivamento Bblico cr que o arrebatamento da igreja acontecer antes do milnio e antes da grande Tribulao (pr-tribulacionistas).

  • I - ORDEM DOS ACONTECIMENTOS:

    1) Primeira ressurreio e arrebatamento da igreja (Ap 20:5.6; 1 Ts 4:13.17)

    2) O reino do anticristo na terra Grande Tribulao (2 Ts. 2.3-11 Ap. 13:1-18)

    3) A vida de Cristo com os santos (Ap 19:11-21; Jd. 14; Zc 14:1-5,9)

    4) Cristo reina com os santos por mil anos (Dn. 7:27, Ap. 20:4-6)

  • 5) Satans solto prova dos povos vitria de Cristo (Ap. 20:7-10)

    6) O fim Juzo Final (Ap. 20.11-15)

    7) Novos cus nova terra e nova Jerusalm Reino Eterno (Ap. 21:1-27; 22:1-5)

  • II A ETERNIDADE

    1 - Novo Cu, Nova Terra, Nova Jerusalm A Eternidade: (Ap. 21:1-22:1-5)

    2) A velha ordem de coisas passou, todos os efeitos da queda foram removidos, Cristo reinou at que o ltimo inimigo foi posto sob seus ps, e Ele devolveu o reino ao Pai. Tudo novo terra voltar a ser como foi originalmente: perfeita (Ap. 21:1; II Co 5:27; 1 Co. 15:24,48; Ap. 21:5).

  • 3) No haver: Mar (separao) - (Ap 21:1); Tristeza, nem Morte (Ap 21:4)

    4) Deus habitar com os homens, sero todos de Deus (Ap. 21:3;24,25) . Deus ser tudo em todos (1 Co. 15:28 )

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