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Manual Básico de Ortopedia

2010 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)

www.sbot.org.br

Diretoria 2010

Presidente .............................................. Cláudio Santili (SP)1º Vice-Presidente ..............................Osvandré Luiz Canfield Lech2º Vice-Presidente ..............................Geraldo Rocha Motta Filho (RJ)Secretário Geral ...................................Arnaldo José Hernandez (SP)1º Secretário .........................................César Fontenelle (RJ)

2º Secretário .........................................Fernando Façanha Filho (CE)1º Tesoureiro .........................................Moisés Cohen (SP)2º Tesoureiro .........................................Sandro Reginaldo (GO)

Esta obra é uma publicação científica, editada pela Palavra Impressa Editora para a SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) em 2010. Os conceitos e opiniões emitidos na obra sãode inteira responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião de toda aDiretoria da SBOT.

Coordenação: Maria Isabel Pozzi Guerra, Rogério Fuchs, Comissão de Educação Continuada (CEC)SBOT.Edição de texto: Patricia Logullo (Palavra Impressa Editora)Projeto gráfico e diagramação: Heitor Bardemaker Alves Neto

Expediente

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Apresentação

Meu caro colega ortopedista,

A CEC (Comissão de Educação Continuada) cuidadosamente elaborou o Manual Básico de Ortopediacomo instrumento de consulta rápida para as situações de emergência e urgência traumato-orto-pédicas. A SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) e o Laboratório Sanofi-Aventisoferecem a você, médico ortopedista, a oportunidade de “relembrar” detalhes quanto à etiologia,quadro clínico e classificação de afecções, com a agilidade e praticidade que o atendimento emergen-cial requer.

Cuide bem e examine cuidadosamente o seu paciente; ofereça a cada um dos seus clientes o melhor e

mais atualizado conhecimento para melhor tratá-lo como ser humano, indistintamente.

Em 2010, você é a SBOT e a SBOT é para você!

Cláudio SantiliDiretoria 2010

Apresentação

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ColaboradoresManual Básico de Ortopedia

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Arnaldo Amado Ferreira Neto  Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universi-dade de São Paulo (FMUSP). Cirurgião de Ombro e Cotovelopela Sociedade Brasileira da Cirurgia de Ombro e Cotovelo.Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopediae Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP (IOT HC--FMUSP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia (SBOT).

Augusto César Monteiro  Mestre em Ortopedia pela Unifesp (Universidade Federal de SãoPaulo), Chefe do Grupo de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pédo Hospital do Servidor Público Municipal. Membro da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), AssociaçãoBrasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, FederaçãoLatino Americana de Cirurgia do Tornozelo e Pé, AmericanOrthopaedic Foot and Ankle Society e American Academy of

Orthopaedic Surgeons.

Carlos Castillo  Fellow (residente de quarto ano) em Cirurgia do Ombro e Cotovelono Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo(RS).

Carlos Henrique Ramos  Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná(UFPR). Especialista em Cirurgia de Ombro e Cotovelo, membro daSociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo, da SociedadeBrasileira de Artroscopia e Trauma Desportivo e membro titular daSociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe doGrupo Ombro e Cotovelo da Santa Casa de Curitiba.

Carolina Monteiro Sampaio  Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT).

Cláudio Marcos Mancini Jr.  Médico em atuação em clínica privada em Campo Grande (MS).Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT).

Cristiano Frota de Souza Laurino  Mestre em Ciências pela Unifesp (Universidade Federal de SãoPaulo). Especialista em Cirurgia do Joelho e Artroscopia. Diretorcientífico da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma doEsporte. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia (SBOT).

Danilo Pacheco  Fellow (residente de quarto ano) em Cirurgia do Ombro e Cotovelono Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo(RS).

Eduardo Hosken Pombo  Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro eCotovelo (SBCOC). Membro titular da Sociedade Brasileira de Or-topedia e Traumatologia (SBOT). Médico da Clínica SORT - HospitalVila Velha (ES).

Eduardo Sadao Yonamine  Chefe do Grupo de Oncologia Ortopédica e professor adjunto doutordo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ci-ências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membrotitular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Emerson Kiyoshi Honda  Doutor em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da SantaCasa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP). Especialista emCirurgia do Quadril e membro da Sociedade Brasileira de Quadril.Membro sênior do Grupo de Quadril da Santa Casa de Misericórdiade São Paulo. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT).

Fábio Batista  Doutor, chefe do Grupo de Pé Diabético da Disciplina de Ortopediada Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Doutor do Núcleode Programas Estratégicos da Secretaria Municipal da Saúde deSão Paulo. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia (SBOT).

Fábio Krebs Gonçalves  Coordenador de Eventos Científicos em Traumatologia doHospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. Especialista em Cirurgia

do Joelho, Tornozelo, Pé e Artroscopia. Diretor da SociedadeBrasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. Primeirosecretário da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT – RS).

Fernando Antonio Mendes Façanha  Preceptor da residência médica em Ortopedia e Traumatologia doInstituto Dr. José Frota, em Fortaleza (CE). Membro da Comissão deEnsino e Treinamento (CET) e membro titular da SBOT (SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia).

Francisco de Paula Paranhos Neto  Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT).

Frank Beretta Marcondes  Médico assistente do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação eMedicina do Esporte. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Brasileira de Cirur-gia do Joelho (SBCJ).

Frederico Marques  Fellow (residente de quarto ano) em Cirurgia do Ombro e Cotovelodo Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Passo Fundo (RS).

Gustavo Sampaio de Souza Leão  Membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia). Médico do Hospital do Câncer e chefe do Serviçode Tumor do Hospital Getúlio Vargas, em Pernambuco.

Henrique A. Berwanger de A. Cabrita  Doutor em Ortopedia pela Faculdade de Medicina da Universidadede São Paulo (FMUSP). Especialista pela Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT), Sociedade Brasileira de Quadril,e em Artroscopia, Traumatologia Esportiva e Medicina Esportiva.Assistente do Grupo de Quadril do Instituto de Ortopedia e Trauma-tologia (IOT-FMUSP) e do Instituto Vita.

Idemar Monteiro da Palma  Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela UniversidadeFederal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da SociedadeBrasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). Médico assistente doGrupo de Clínica e Cirurgia do Joelho do Instituto Nacional deTraumatologia e Ortopedia (INTO), do Ministério da Saúde, noRio de Janeiro (RJ).

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ColaboradoresManual Básico de Ortopedia

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Jair Simmer Filho  Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombroe Cotovelo (SBCOC). Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT). Médico da Clínica SORT, HospitalVila Velha (ES).

João Fernando Argento Pozzi  Especialista em Cirurgia do Joelho, membro da Sociedade Brasileirade Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira deCirurgia do Joelho (SBCJ). Membro das Sociedades Portuguesasde Ortopedia e Traumatologia (SPOT) e Cirurgia do Joelho (SPCJ).Preceptor da Residência Médica do SOTI, em Porto Alegre (RS).

João Maurício Barretto  Doutor em Ortopedia pela Universidade de São Paulo (USP). Mem-bro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT). Chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Geral Santa Casade Misericórdia do Rio de Janeiro.

José Antônio Veiga Sanhudo  Doutorando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. DiretorRegional Sul e membro titular da Associação Brasileira de Medicinae Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTpe). Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

José Vicente Pansini  Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicasda Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP). Membrotitular da Associação Brasileira de Tornozelo e Pé (ABTPé). Membrotitular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT). Diretor clínico do Hospital de Fraturas Novo Mundo, emCuritiba (PR).

Leonardo Vieira Santos Moraes  Médico assistente do Grupo de Ombro e Cotovelo do Hospitaldas Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federalde Goiás. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia (SBOT).

Luiz Antônio Chaves Carvalho  Mestre em Ortopedia. Membro efetivo da Sociedade de Cirurgia deOmbro e Cotovelo e membro da Associação Brasileira de Tornozelo

e Pé (ABTPe). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT). Diretor técnico/proprietário da C&F ClínicaMédica Ltda.

Luiz Carlos Angelini  Doutor em Medicina. Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista pela SociedadeBrasileira de Cirurgia da Mão. Professor titular da Disciplina deUrgência e Emergência da Universidade Metropolitana de Santos.Chefe da Clínica de Cirurgia da Mão do Hospital do Servidor PúblicoMunicipal de São Paulo.

Luiz Eduardo Munhoz da Rocha  Especialista em Ortopedia Pediátrica e Cirurgia da Coluna. Pre-sidente da Sociedade Brasileira da Coluna. Membro titular daSociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Ortope-dista Pediátrico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal doParaná (UFPR). Médico ortopedista pediátrico e cirurgião de colunado Hospital Pequeno Príncipe.

Marcelo Barreto de Lemos  Instrutor da Residência Médica do Instituto de Ortopedia e Trau-

matologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Marcelo Loquette Damasceno  Médico colaborador do Grupo de Coluna Vertebral do Instituto deOrtopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Membro titular daSociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Marcelo Pires Prado  Mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP). Espe-cialista em Cirurgia de Pé e Tornozelo. Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Médico no Hospitaldo Coração e do Hospital Israelita Albert Einstein.

Marco Antonio Percope de Andrade  Doutor em Medicina pela Unifesp (Universidade Federal de SãoPaulo). Professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universida-

de Federal de Minas Gerais. Coordenador do Serviço de Ortopediado Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais.Presidente da Comissão de Educação Continuada (CEC) da Socieda-de Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Marco Aurélio Telöken  Doutor em Ortopedia pela Unifesp (Unifersidade Federal de São Paulo).Membro titular da Sociedade Brasileira de Quadril e da Sociedade Bra-sileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Coordenador da Ortopediae Traumatologia do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre (RS).

Marcus Vinicius Mota Garcia Moreno  Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT).

Maria Isabel Pozzi Guerra  Especialista em Cirurgia do Ombro. Membro da Sociedade Brasileirae Latino-Americana de Ombro e Cotovelo. Membro da Comissão deEducação Continuada (CEC) da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT). Chefe do Serviço de Ombro e Cotovelo daUniversidade Luterana do Brasil, em Porto Alegre (RS).

Maurício Pagy de Calais Oliveira  Membro da Sociedade Brasileira de Coluna. Membro titular da

Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Coorde-nador do Centro Mineiro de Cirurgia da Coluna.

Michael Simoni  Membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Trauma-tologia (SBOT) e de Cirurgia da Mão (SBCM).

Milton Bernardes Pignataro  Membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Trauma-tologia (SBOT) e de Cirurgia da Mão (SBCM).

Moises Cohen  Livre-docente na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Pro-fessor adjunto chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatolo-gia da Unifesp. Responsável pelo sexto ano de Medicina, supervisorda Residência Médica em Medicina Esportiva e chefe do Setor deTraumatologia do Esporte na Unifesp. Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Nelson Ravaglia de Oliveira  Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT), membro do Grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital dasClínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.

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ColaboradoresManual Básico de Ortopedia

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Olavo Pires de Camargo  Professor titular e chefe do Departamento de Ortopedia e Trauma-tologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(FMUSP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia eTraumatologia (SBOT).

Osvandré Lech  Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT) gestão 2011. Chefe da Residência Médica e do TreinamentoPós-Residência do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) dePasso Fundo (RS).

Paulo Bertol  Doutor em Ortopedia Pediátrica pela Unifesp (Universidade Federalde São Paulo). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT). Ortopedista pediátrico no Mãe de DeusCenter e Hospital Mãe de Deus, Porto Alegre (RS).

Paulo César Faiad Piluski  Preceptor da Residência Médica do Instituto de Ortopedia e Trau-matologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Paulo Randal Pires  Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasilei-ra de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Cirurgia daMão pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM). Coorde-nador da Residência de Cirurgia da Mão do Hospital Maria AméliaLins da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG),Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte (MG). Presidente eleito daSBCM para 2011.

Raimundo de Araujo Filho  Residente em Cirurgia da Mão e Microcirurgia do Instituto de Orto-pedia e Traumatologia (IOT) de Passo Fundo (RS). Membro titular daSociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Renato Amorim  Especialista em Reconstrução e Alongamento Ósseo pelo ComitêASAMI da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT). Chefe do Serviço de Residência Médica do Hospital Gover-nador Celso Ramos de Florianópolis.

Ricardo Malaquias de Miranda  Professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de MinasGerais (FCMMG). Chefe do setor de Cirurgia do Pé da Santa Casa deMisericórdia de Belo Horizonte. Membro titular da SBOT (SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia). Membro da diretoria daAssociação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé(ABTPé).

Roberto Luiz Sobania  Chefe do Serviço de Cirurgia da Mão do Hospital de Clínicasda Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Santa Casa deMisericórdia de Curitiba. Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT).

Rogério Fuchs  Especialista em Ortopedia e Traumatologia no Hospital de Clínicasda Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Cirur-gia do Joelho. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT). Médico voluntário do Grupo de Joelho eQuadril do Hospital de Clínicas da UFPR.

Romeu Krause Gonçalves  Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Unifesp (UniversidadeFederal de São Paulo). Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe do Serviço de Ortopediae Traumatologia do Itork (Instituto de Traumatologia e OrtopediaRomeu Krause) e Hospital Esperança. Coordenador da Residênciade Ortopedia e Traumatologia da Clínica Ortopédica de Acidentadosdo Recife.

Ronaldo Percopi de Andrade  Especialista em Cirurgia de Ombro e Cotovelo – Hospital MadreTereza de Belo Horizonte. Membro titular da Sociedade Brasileirade Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Rui dos Santos Barroco  Doutor pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Especia-lista em Cirurgia de Pé e Tornozelo. Membro titular da SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe do Setor

de Medicina e Cirurgia do Pé da Faculdade de Medicina do ABC(FMABC).

Sandra Campelo de Andrade Lima  Especialista em Cirurgia de Mão pela Sociedade Brasileira daCirurgia da Mão. Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT). Médica assistente do Serviçode Residência de Cirurgia da Mão do Hospital Getúlio Vargas, emRecife (PE).

Sandro da Silva Reginaldo  Mestre em Ortopedia pela Faculdade de Ciências Médicas da SantaCasa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCMSP). Membro titular daSociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Chefe dogrupo de Ombro e Cotovelo do Hospital das Clínicas da Faculdadede Medicina da Universidade Federal de Goiás.

Sérgio Afonso Hennemann  Especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT) e pela Sociedade Brasileira da Coluna. Gestor do Serviço deOrtopedia e Traumatologia e Chefe do Serviço da Coluna do HospitalMãe de Deus de Porto Alegre (RS).

Sérgio Marinho de Gusmão Canuto  Chefe do Serviço de Cirurgia do Joelho e preceptor da ResidênciaMédica em Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Miseri-córdia de Maceió (AL). Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT). Diretor científico da Socieda deBrasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (gestão2011/2012). Vogal da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho(biênio 2011/2012).

Sergio Zylbersztejn  Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicinada Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Metodolo-gia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Rio Grande doSul (UFRGS). Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopediae Traumatologia (SBOT). Professor assistente da Disciplina deOrtopedia e Traumatologia da Universidade Federal de Ciências daSaúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Silvio Maffi  Membro titular das Sociedades Brasileiras de Ortopedia e Trauma-tologia (SBOT) e de Cirurgia do Pé.

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Manual Básico de Ortopedia

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Tiago Lazzaretti Fernandes  Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumato-logia (SBOT), especialista em Medicina Esportiva pela SociedadeBrasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME). Mestran-do do Grupo de Medicina do Esporte do Instituto de Ortopedia eTraumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicinada Universidade de São Paulo (IOT HC-FMUSP). Médico ortopedis-ta do Futebol Profissional da Associação Portuguesa de Desportos(2009-2010).

Wagner Nogueira da Silva  Membro titular e da Comissão de Ensino e Treinamento (CET)da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).Ortopedista do Serviço do Professor Matta Machado, Hospital daBaleia, Hospital Maria Amélia Lins, Fundação Hospitalar do Estadode Minas Gerais (FHEMIG).

Wilson de Mello Alves Jr.  Especialista em Cirurgia do Joelho pela Sociedade Brasileira de Ci-rurgia do Joelho (SBCJ). Membro titular da Sociedade Brasileira deOrtopedia e Traumatologia (SBOT). Presidente do Grupo do Joelhode Campinas, Assistente de Ortopedia da Pontifícia UniversidadeCatólica (PUC) de Campinas (SP).

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Sumário

Medicina esportiva

Lesão muscularTiago Lazzaretti Fernandes, André Pedrinelli ............................................................................................ 21Fratura de estresseFábio Krebs Gonçalves, Cristiano Frota Laurino ........................................................................................ 22TendinopatiasSérgio Marinho de Gusmão Canuto ............................................................................................................ 25Lesão do lábio superior da glenoide (tipo SLAP)Michael Simoni ............................................................................................................................................ 26

Ombro e cotovelo

Tendinite calcáriaSandro da Silva Reginaldo, Leonardo Vieira Santos Moraes ..................................................................... 29Instabilidade glenoumeralJair Simmer Filho, Eduardo Hosken Pombo ............................................................................................... 30Capsulite adesiva (“ombro congelado”)

Osvandré Lech, Paulo Piluski, Danilo Pacheco, Frederico Marques, Carlos Castillo ................................ 32Osteonecrose da cabeça umeralArnaldo Amado Ferreira Neto..................................................................................................................... 34Artrose glenoumeralRonaldo Percopi de Andrade ...................................................................................................................... 35Lesão do manguito rotadorAlberto Naoki Miyazaki ............................................................................................................................... 36Artropatia do manguito rotadorMaria Isabel Pozzi Guerra .......................................................................................................................... 38

EpicondilitesNelson Ravaglia de Oliveira, Carlos Henrique Ramos ............................................................................... 40Instabilidade do cotoveloAmérico Zoppi Filho .................................................................................................................................... 42

Punho e mão

Síndrome do túnel do carpo

Milton Bernardes Pignataro .......................................................................................................................44Instabilidade do carpoLuiz Carlos Angelini ..................................................................................................................................... 45Artrose de punho e mãoRoberto Luiz Sobania, Carolina Sampaio .................................................................................................... 46Dedo em gatilhoPaulo Randal Pires ...................................................................................................................................... 50

Sumário

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SumárioManual Básico de Ortopedia

Doença de DupuytrenSandra Campelo de Andrade Lima ................. ................. ................. ................. ................. ................. ....... 51Dedo em botoeiraAntonio Lourenço Severo, Marcelo Lemos, Raimundo de Araujo Filho, Ádria Bentes ................. ............. 52

Quadril

Artrose do quadrilEmerson Kiyoshi Honda ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ....... 57Osteonecrose da cabeça femoralAdemir Antonio Schuroff ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................. ....... 58Sequelas de displasia do quadril

Marco Aurélio Telöken................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. .......... 59Impacto fêmoro-acetabularHenrique A. Berwanger de A. Cabrita ................. ................. ................. ................. ................. ................. .. 60

Joelho

Instabilidade anterior do joelhoJoão Maurício Barretto ............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. .......... 63Lesão do ligamento cruzado posteriorRomeu Krause Gonçalves ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................. ..... 64Lesão de meniscos no joelhoWilson de Mello Alves Jr. ............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ....... 65Lesão condral no joelhoMoises Cohen, Frank Beretta Marcondes ................. ................. ................. ................. ................. ............. 66Dor anterior do joelhoJoão Fernando Argento Pozzi ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................ 68Instabilidade fêmoro-patelar

Marco Antonio Percope de Andrade............... ................. ................. ................. ................. ................. ....... 70Osteocondrite dissecante do joelhoRogério Fuchs ............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ....... 71Artrose do joelhoMarco Antonio Percope de Andrade............... ................. ................. ................. ................. ................. ....... 72Osteonecrose do joelhoIdemar Monteiro da Palma ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. .. 74

Tornozelo e pé

Instabilidade do tornozelo (entorses)José Vicente Pansini ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................. ............. 76Deformidades dos dedos menoresSilvio Maffi............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ............. 77

Pé planoLuiz Antônio Chaves Carvalho ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................ 78Pé plano valgo flexívelRicardo Malaquias de Miranda ................. ................. ................. ................. ................. ................. ............. 79Pé diabéticoFábio Batista ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................. .................. ....... 80Disfunção tibial posteriorRui dos Santos Barroco ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................. ........ 81MetatarsalgiasMarcus Vinicius Mota Garcia Moreno ................. ................. ................. ................. ................. ................. .. 82Hálux rígidoAugusto César Monteiro, Marcelo Pires Prado ................. ................. ................. ................. ................. ..... 84Hálux valgo

José Antônio Veiga Sanhudo ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................ 86Neuroma de MortonSilvio Maffi............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. ............. 87

Coluna

CervicobraquialgiaAlexandre Fogaça Cristante, Marcelo Loquette Damasceno ................ ................. ................. ................. .. 90Escoliose idiopática do adolescenteLuiz Eduardo Munhoz da Rocha ................ ................. ................. ................. ................. ................. ............. 91Escoliose do adultoFernando Antonio Mendes Façanha ................. ................. ................. ................. ................. ................. ..... 92Cifose do adolescenteAlberto Pydd ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. .................. ....... 93Lombalgia e lombociatalgiaSergio Zylbersztejn ............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................ 94Espondilolistese

Sérgio Afonso Hennemann ................. ................. ................. ................. ................. ................. ................. .. 96Estenose do canal vertebralMaurício Pagy de Calais Oliveira ................. ................. ................. ................. ................. ................. .......... 97 

Oncologia

Princípios da biópsiaGustavo Sampaio de Souza Leão ................. ................. ................. ................. ................. ................. ........ 101Tumores benignosAldemar Roberto Mieres Rios...................... ................. ................. ................. ................. ................. ........ 102Tumores malignosOlavo Pires de Camargo ............... ................. ................. ................. ................. ................. ................. ...... 104Lesão óssea metastáticaEduardo Sadao Yonamine ................ ................. ................. ................. ................. ................. ................. ... 106

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Manual Básico de Ortopedia

Fixadores externos

Princípios dos fixadores externosWagner Nogueira da Silva ........................................................................................................................ 110

Indicações dos fixadores externos na osteomieliteRenato Amorim ......................................................................................................................................... 111Indicações dos fixadores nas deformidades rotacionais e angularesPaulo Bertol ............................................................................................................................................... 112

Osteometabólicas

Osteoporose

Cláudio Marcos Mancini Jr. ....................................................................................................................... 114RaquitismoFrancisco de Paula Paranhos Neto ........................................................................................................... 116

Referências bibliográficas ............................................................................................................... 121

Lista de siglas e abreviações .......................................................................................................... 138

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Medicina Esportiva

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Medicina Esportiva 

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Lesão muscular

Tiago Lazzaretti FernandesAndré Pedrinelli

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Tipos: contusão(zona do impacto);estiramento (jun-ção miotendínea);

(laceração).

Grau I:edemasuperficial;desconforto.

Palpação:depressão(“gap”).

Ultrassom: examedinâmico, barato,examinador-depen-dente.

Protocoloinicial: PRICE= Proteção;Repouso;

Gelo (Ice);Compressão;Elevação.

Classificação: GrauI – leve; Grau II –perda de função;Grau III – roturacompleta.

Grau II:depressão(gap);equimoseeventual.

Incapacidadede realizar mo-vimento ativosem dor domembro.

Ressonância: estáti-co; preço, definiçãoanatômica; edema;volume do hemato-ma; desinserção ourotura.

Clínico: AINHna fase inicial;ultrassom;TENS; forta-lecimento ealongamentoapós fase ini-cial; amplitudesem dor.

Hematoma: intra--muscular; inter--muscular.

Grau III:dor intensa;equimose ehematomaextensos.

Teste isociné-tico.

Tomografia: avulsãoóssea associada.

Cirúrgico (indi-cação precisa):descompressãocompartimen-to; drenagemhematoma;reinserçãomusculotendí-nea; reforçomuscular.

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Fratura de estresse

Fábio Krebs GonçalvesCristiano Frota Laurino

OssoPercentual das

fraturas deestresse

ClassificaçãoSinais, sintomas

e testesdiagnósticos

Tratamento

Fêmur: colo. 5% Fullerton eSnowdy: com-pressão (regiãoinferior docolo); tensão(região superiordo colo); des-viada.

Dor à mobilizaçãodo quadril, claudi-cação; Fabere+.

Compressão(baixo risco):conservador(muletas + fisio-terapia). Tensãodesviada (altorisco): tratamen-to cirúrgico (os-teossíntese).

Fêmur: diáfise. 7,0% a 12,8% Baixo risco. Teste do fulcro. Conservador:proteção dadescarga depeso durante afase dolorosa.Cirúrgico noscasos refratários(osteossínteseintramedular).

Tíbia: diáfise. 50% Baixo risco. Alto

risco: corticalanterior (terçomédio); raiosX: “linha deradioluscênciaalarmante”.

Palpação dolorosa

localizada, edema.

Conservador:

analgésicos;órteses pneumá-ticas, proteçãoda descarga depeso; atividadessem impacto,aquáticas; corre-ção de fatores derisco. Cirúrgico:alto risco, pseu-doartrose, atle-tas profissionais.Osteossíntese(haste, enxerto,curetagem dofoco).

Tíbia: maléolo. 0,6% e 4,1% Shelbourne.Baixo risco: RMou cintilografia+, sem traçode fratura. Altorisco: RM oucintilografia +,com traço defratura.

Palpação dolorosalocalizada, edema.

Baixo risco:conservador, comproteção da des-carga de pesodurante a fasedolorosa. Altorisco: cirúrgico(osteossíntese,parafuso).

Fíbula. 4,6% a 21% Baixo risco. Palpação dolorosalocalizada, edema.

Baixo risco: con-servador prote-ção da descargade peso durantea fase dolorosa,órtese pneumá-tica.

1o, 2o e 3o me-tatársicos (coloe diáfise).

Baixo r isco. Pa lpação do lorosalocalizada, edema,massa endure-cida.

Calçados comsolado rígido ouórteses.

5o osso meta-tarsal (fraturastransversasna transiçãometáfiso--diafisária).

Torg. Tipo 1:diafisáriasagudas.Tipo 2:diafisárias comretardo de con-solidação. Tipo3: diafisáriascom pseudoar-

trose.

Palpação dolorosalocalizada, edema.

Tipo 1: repouso,diminuição dadescarga depeso, órtesesuropodálica, de4 a 6 semanas.Tipo 2 e 3: fixa-ção intramedular

e utilização deenxerto ósseo.

Navicular. 0,7% a 2,4% Sem desvio:parciais; com-pletas. Comdesvio.

Dor difusa, claudi-cação.

Sem desvio:imobilização su-ropodálica por 6sem apoio. Comdesvio: retardo,pseudoartrose:tratamento cirúr-gico (osteossín-tese percutânea)+ enxertoósseo.

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Tratamento das fraturas de estresse de baixo riscoproposto por Diehl, Best, Kaeding.

Sintoma Objetivo Sugestões de tratamento

Qualquer nível de dor. Curar a lesão. Atividade dentro de um nívelassintomático por quatro a oitosemanas; órteses/muletas; modifi-cações dos fatores de risco.

Dor sem limitações fun-cionais.

Continuar a participação nosesportes.

Diminuir a atividade, manter den-tro de um nível aceitável de dor;acompanhamento de perto ; modi-ficações dos fatores de risco.

Dor com limitações fun-cionais.

Continuar a participação nosesportes.

Diminuir a atividade, manter dentrode um nível aceitável de dor e me-lhora funcional; acompanhamentode perto; modificações dos fatores

de risco.

Dor limitante que seintensifica apesar das mo-dificações nas atividadesfuncionais.

Curar a lesão. Repouso completo; imobilização/cirurgia; modificações dos fatoresde risco.

Tendinopatias

Sérgio Marinho de Gusmão Canuto

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Fatores extrín-secos (erro detreinamento, tipode solo etc.) e in-trínsecos (falta deflexibilidade)

Dor à palpaçãobem localizadano tendão,edema na faseaguda

Dor à palpaçãodo polo inferiorda patela e dorno tendão deAquiles, 2 a 6cm proximalà inserção dotendão

Raios X AP e deperfil

Fisioterapia efortalecimentoexcêntrico emplano inclinado(para joelho),descendente

Grau I – dor leveapós atividade;

Relacionada àatividade física

Testes irritati-vos: fazer como joelho emextensão

Ecografia Alongamentoe reequilíbriomuscular

Grau II – dor noinício e no final daatividade física,

Atrofia muscu-lar com diminui-ção da força dacoxa

Dor à palpação:pode ser leve,moderada, ougrave

RM Terapia de on-das de choque

Grau III – dor du-rante e após a ati-vidade física, compiora importantedo rendimento;Grau IV – rupturaparcial ou total dotendão.

A dor pode serclassificadacomo leve,moderada ougrave.

Joelho: squattest. Dor noteste do aga-chamento exe-cutado em umplano inclinadodescendentea 30º

Cirúrgia, após6 meses detratamento con-servador semsucesso.

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Lesão do lábio superior da glenoide (tipo SLAP)

Michael Simoni

CaracterísticasSinais /sintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Lesão compro-metendo o lábiosuperior da gle-noide (anterior eposterior).

Dor posteriorligada a movi-mentos, prin-cipalmente noarremesso.

Teste de reloca-ção (relocationtest).

Raios X em AP,axilar e apicaloblíqua (Garthview); diagnósti-cos diferenciais.

Fisioterapiapara reequilí-brio muscular,postural ealongamento dacápsula poste-rior. AINH.

Origem traumá-tica ou ombro doarremessador;contratura dacápsula posterior;efeito de “peel

back”.

Dor anterior ena face lateraldo braço.

Teste de O’Brien(compressãoativa).

RM. Tipo I: desbri-damento labial.

Lesão menos fre-quente do que seimaginava: 3,85%em 700 artros-copias feitas porSnyder.

Estalos. Teste da com-pressão-rotação.

Artro-RM com ga-dolínio: aumentode sensibilidadee especificidadediagnóstica.

Tipo II: reparolabial com ânco-ras ou tenodesedo longo bíceps.

Tipo I: pequena

degeneração efibrilações. TipoII: “desinserção”labial. Tipo III:lesão labial em“alça de balde”.Tipo IV: lesãolabial em alça, seestendendo ao

longo bíceps.

Bloqueios. Discinesia esca-

pular e contra-tura da cápsulaposterior.

Artroscopia: varia-

ções de avaliaçãointerobservador .

Tipo III: ressec-

ção da “alça debalde” labial.

Complicaçõescomo rigidez ar-ticular frequenteapós reparosartroscópicos.

Teste de Speed. Tipo IV: teno-dese do longobíceps.

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Ombro e Cotovelo

ombroe cotovelo

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Ombro e CotoveloManual Básico de Ortopedia

Tendinite calcária

Sandro da Silva ReginaldoLeonardo Vieira Santos Moraes

Características Fases da doença Exame clínicoExames

complementaresTratamento

Etiologia desco-nhecida (hipó-teses: hipóxiatecidual circuns-crita, pressão

mecânica local,predisposiçãogenética).

Pré-calcificação:fase indolor, emque ocorre hipó-xia local e meta-plasia tecidual.

Fase aguda(reabsorção):pacientes serecusam amovimentar

o ombro (dorintensa!).

US: mais sensíveldo que a radiogra-fia, principalmentena fase aguda oude reabsorção.

Clínico é o deescolha: analgési-cos, infiltrações,fisioterapia,barbotage (perfu-

ração da calcifi-cação).

Ocorre depósitode cálcio (hidro-xiapatita) em umtendão íntegro.Doença autolimi-tada. Diagnósticodiferencial comexostose natuberosidademaior, consequ-ência de degene-ração do mangui-to rotador.

Calcificação.Formação: dorleve; depósito decristais de cálciono tendão.

Repouso: dorleve; formaçãode uma bordafibrocartilaginosaao redor do focode calcificação.

Reabsorção: fase

com dor aguda ouhiperaguda e li-mitação funcionaldos movimentos;reabsorção fago-citária.

Fasessubaguda ecrônica:

testes deimpacto suba-cromial (Neer,Hawkins,Yokum) posi-tivos;

testesirritativospara man-

guito rotador(Jobe, Patte,Gerber)positivos deacordo comtendão aco-metido.

Radiografias:AP com rotaçãoneutra = versupra-espinal;

AP com rotaçãointerna = verinfra-espinal e re-dondo menor;

AP com rotaçãoexterna = versubescapular;

perfil escapular= ver se a cal-cificação causaimpacto.

Cirúrgico (princi-pais indicações):progressão dossintomas, dorconstante inter-ferindo com asatividades da vidadiária, ausênciade melhoraapós tratamentonão operatório.Artroscopia(vantagens):menor agressão

ao deltoide,possibilidade detratamento delesões associadasintra-articulares.

Afeta principal-mente mulheresentre 30 e 50anos. Maiorfrequência notendão do supra--espinal (82%).

Pós-calcificação:fase indolor oumínima dor; semsinais de depó-sito às radiogra-fias.

RM: na maioriadas vezes, é dis-pensável.

Terapia de ondasde choque: podeser uma alternati-va ao tratamentocirúrgico.

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Ombro e CotoveloManual Básico de Ortopedia

Instabilidade glenoumeral

Jair Simmer FilhoEduardo Hosken Pombo

Características

Sinais esintomas(ombroluxado)

Sinais esintomas(ombroinstável)

Examescomplementares

Tratamento

Etiologia:traumática;atraumática;

adquirida.

Anterior: dore impotênciafuncional, si-

nal da drago-na, bloqueioda rotaçãointerna.

Anterior: apre-ensão; “anteriorrelocation”;

gaveta anterior;“load and shift”;discinesia esca-pular.

Radiografia noombro luxado.Série trauma: AP

corrigido; axilar;perfil de escápula.

Ombro luxado.Agudo: reduçãofechada sob seda-

ção. Observação:radiografias prée pós-redução daluxação. Crônico:redução aberta(abordando lesõeslabrais, possíveisfalhas ósseas econtraturas capsu-lares). Considerarartroplastia: maisque 6 meses de lu-xação; perda óssea> 50% da cabeça.

Direção: ante-rior, posterior,

multidirecional.

Posterior: dore impotência

funcional,pode nãoapresentardeformidadeaparente, blo-queio da rota-ção externa.

Posterior: doraos movimen-

tos, apreensão,gaveta pos-terior; “Jerktest”, Kim, disci-nesia escapular.

Radiografia noombro instável:

AP corrigido, APcom rotação ex-terna, axilar, api-cal-oblíquo, westpoint, Bernageau.

Recidivante an-terior. Sem falha

óssea na glenoide:reparação cápsulo--ligamentar artros-cópica. Com falhaóssea da glenoide:< 15% reparaçãocápsulo-ligamentarartroscópica; 15-25%: considerarenxerto ósseo seHill-Sachs associa-do; > 25%: cirurgiaaberta com enxertoósseo.

Volição: involun-tária, voluntária(muscular ouposicional).

Observação:mandatórioexame neuro-vascular pré epós-reduçãoda luxação.

Multidirecional:frouxidão liga-mentar, sulco,gaveta anteriore posterior,discinesia esca-pular.

Tomografia:fraturas, perdasósseas, versão daglenoide.

Recidivante poste-rior. Inicialmenteclínico: reabilitaçãopor pelo menos 4-6meses. Cirúrgicoartroscópico: nafalha do tratamentoclínico. Cirúrgicoaberto: na pre-sença de falhasósseas (McLaughlin> 25%, erosão oufratura posterior naglenoide).

Tempo: aguda,recidivante,crônica.

Observação:pesquisar volun-tariedade.

RM: labrum,cápsula, tendões,cartilagem, cistoparalabral.

Multidirecional.Inicialmente clíni-co: reabilitação por6 meses. Cirúrgico:na falha do tra-tamento clínico.Artroscópico (plica-tura capsular comâncoras). Aberto(capsuloplastia deNeer com fecha-mento do intervalorotador).

EMG: suspeita delesão neurológica,cisto espinogle-noidal.

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Capsulite adesiva (“ombro congelado”)

Osvandré LechPaulo Piluski

Danilo PachecoFrederico Marques

Carlos Castillo

CaracterísticasSinais esintomas

Condiçõesclínicas

associadas

Examescomplementares

Tratamentosugerido

Etiologia desco-

nhecida (70 %).Início espontâneode dor com limi-tação da ADMativa e passiva.Autolimitada.Resolução em 1a 3 anos. 15% a50% dos casosrefratários atratamento con-servador. Tipos:primária (CAOclássica), secun-dária (ruptura domanguito rotador,diabete, AVC e ou-tras) ou terciária

(pós-operatórioou fratura)

Dor intensa

ao final domovimento épatognomônica.Qualquer perdade ADM seguidade dor é con-siderada CAOaté prova emcontrário.

CAO secundária

pode ser decausa intrínse-ca, extrínsecaou sistêmica.Ativação do sis-tema simpático.Dislipidemia

Radiografias AP,

perfil de escápulae axilar normais;osteopenia pordesuso em longaevolução.

Primeira fase:

analgesiaintensa, blo-queio do nervosupraescapularsemanalmente.Segunda fase:TENS e fisio-terapia paraganho de ADMquando melhorade 80% da dor

Mais comumentre a quartae sexta décadasde vida, mulher> homem; ladonão-dominantemais acometido,bilateral: 6-10%,simultâneos até14%

Perda ativa epassiva ADM.Conhecer fato-res de riscos.Testes irritativos+.

Intrínsecas: ten-dinite calcária,ruptura do man-guito, tendiniteCLB, artrite AAC

Cintilografia comtecnécio apresen-ta hipercaptação(cápsula hiper-vascular)

Manipulaçãosob anestesiase má evoluçãocom 60 diasde tratamento.Distensão cap-sular ou brise-ment.

4 fases (Hannefine Chiaia): fase1 (0-3 meses)- dor leve comperda mínima daADM; fase 2 (3-9meses) - con-gelamento, dorintensa e diminui-ção da ADM; fase3 (9-15 meses)- congelamento,dor intensa nofinal dos movi-mentos, com ADMrígida; fase 4 (15-24 meses) - dorleve com melhoraprogressiva deADM.

Aumento domovimento es-cápulo-torácico.Perda progres-siva da funçãodo ombro. Pioracom a atividadediária.

Extrínsecas:doença cardio-pulmonar, AVC,doença cervical,Parkinson, fra-tura de úmero.

RM: 1. espes-samento doligamento cora-coumeral (LCU) edo intervalo ro-tador; 2. volumedo recesso axilardiminuído.

Liberação cap-sular artroscó-pica: 1. seletiva;2. risco de lesãodo nervo axilar.

Associação commedicamentos:barbitúricos,inibidores de pro-teases (HIV).

Dor noturnapelo estiramen-to capsular.

Sistêmicas: dia-betes mellitus,hipotireoidismo,hipertireoidis-mo, hipoadrena-lismo.

Hemograma, VHSe PCR para exclu-são de doençasinfecciosas.

Liberaçãocapsularaberta (raraindicação):alongamentode estruturascontraídas (LCU,subescapular eliberação EA).

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Ombro e CotoveloManual Básico de Ortopedia

Osteonecrose da cabeça umeral

Arnaldo Amado Ferreira Neto

CaracterísticasSinais esintomas

Exame físicoExames

complementaresTratamento

Doença incomum,provoca poucossintomas. A etio-logia é a lesão davascularização dacabeça do úmero

São variados edependem dafase da doença(classificaçãode Neer).

É usada a clas-sificação deFicat e Enneking,modificada porNeer, que faz arelação com o

exame radio-gráfico

Exame radiográfi-co. RM

É baseado noestadiamentoda doença

Causas traumá-ticas: sequelade fraturas e deluxações

Dor difusa,diminuição damobilidade ar-ticular

E I: sem sin-tomas. ADMnormal.

E II: dor difusa emoderada. ADMnormal.

E I: sem sinaisradiográficos. Acabeça do úmeroé esférica.

E II: cabeça esfé-rica. Imagem defratura subcondral

E I: observaçãoe fisioterapia.

E II: fisiotera-pia para dor eganho da ADM.

Causas nãotraumáticas: usode corticoide,anemia falciforme,doenças renais ehepáticas, doençade Gaucher, coa-gulopatias, vascu-lites, alcoolismo etabagismo, hiperli-pidemia

É classificadaem 4 estádios(E) clínico--radiográficos

E III: dor e per-da progressivada ADM.

E IV: dor egrande limitaçãoda mobilidadearticular

E III: afundamen-to focal da carti-lagem articular.

E IV: alteraçõesimportantes emambas as super-fícies articulares.Sinais de artrosesecundária

E III: des-bridamentoartroscópico,artroplastiafocal ou parcial(convencionalou de recobri-mento).E IV: artroplas-tia total

Portadores dovírus HIV, disba-rismo

RM: diagnósticoprecoce em E Ie E II

Artrose glenoumeral

Ronaldo Percopi de Andrade

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Primária: idio-pática.

Dor, fadiga mus-cular, restriçãoda ADM.

ADM: perda daADM ativa epassiva.

Raios X: AP neutroe rotações, axilar.TC: estudo de per-da óssea glenoidal(classificação deWalch)

RM? apenas 3 a5% têm lesão domanguito rotador.

AINH + fisiote-rapia, infiltraçãode corticoideou substânciaviscoelástica,desbridamento

artroscópico, ar-troplastia total ouhemiartroplastia.

Secundária: ar-trite reumatoide,pós-traumática.

Na AR impor-tante: presençaou não de lesãodo manguitorotador.

Na pós-traumá-tica, importantesaber a classifi-cação Boileau-Walch.

Perda da ADMativa e passiva(testes paramanguito rota-dor).

Presença dedor e bloqueioda ADM

Raios X: AP eaxilar.RM: estabelecera qualidade domanguito rotador.Raios X: AP eaxilar.TC com recons-trução.

AINH + fisiote-rapia, infiltraçãode corticoide,artroplastia totalou artroplastiareversa, hemiar-troplastia ou ar-troplastia reversa(classificaçãoBoileau-Walch).

Secundária:artropatia domanguito.

Artrose asso-ciada a lesãomaciça do man-guito rotador.Presença deADM ativa oupseudopara-lisia.

ADM ativa epassiva. Testespara o man-guito rotador.Presença decrepitação do-lorosa.

Raios X em AP eaxilar.RM.

Fisioterapia+ medidasde analgesia.Hemiartroplastia,artroplastiareversa (pseudo-paralisia).

Artropatia pós--capsuloplastia.

Artrose comocomplicação dotratamento dainstabilidade(grupo mais jovem).

Dor e restriçãoda ADM.

Raios X em AP eaxilar.TC com recons-trução.

Desbridamentoartroscópico.

Hemiartroplastiade resurfacing.

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Ombro e CotoveloManual Básico de Ortopedia

Lesão do manguito rotador

Alberto Naoki Miyazaki

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Etiologia Dor noturna. Manobras es-pecíficas de im-pacto positivas(Neer +, Yocum+, Hawkins +).

Radiografias: AP+ Rockwood +Zanca + perfilaxilar + perfil daescápula.

Conservador

Neer: conceitodo impacto daporção tendinosado supra-espinale cabeça longado bíceps contrao chamado arcocoracoacromial(ligamentocoracoacromiale terço ântero--inferior doacrômio, proces-so coracoide earticulação acro-mioclavicular).

Dor referida naface lateral dobraço.

Manobras paratestes tendino-sos positivas:Jobe + (tendãodo supra--espinal acome-tido), teste doinfra-espinal +(tendão do infra--espinal aco-metido), Gerber+ (tendão dosub-escapularacometido).

RM do ombro. Principal objet i-vo: alívio da dor,ganho de arcode movimento ereforço muscu-lar (fases I e IIde Neer).

Morrison eBigliani: morfo-logia do acrômiopode interferirna lesão do man-guito rotador.Três tipos de for-mato de acrômio(plano – tipo I,curvo – tipo II,ganchoso – tipoIII) sendo omais prevalenteo do tipo II.

Piora à eleva-ção.

Se tendão dobíceps aco-metido: Speed+, O’Brien +,Yergunson +.

Avalia grau de tro-fismo muscular domanguito rotador(grau de degene-ração gordurosa– classificação deGoutallier).

Alívio da dor:AINH, analgé-sicos.

Fisiopatologia Atrofia dasfossas supra--espinais e infra--espinais.

Avalia trofismo/qualidade tendi-nosa.

Arco de movi-mento : alonga-mento capsular.

Neer: três fasesevolutivas.

Diminui o arcode movimentoativo e mantém--se o arco demovimentopassivo.

Classifica o ta-manho e a locali-zação das lesõesparciais.

Reforço muscu-lar: afastamentoda cabeça doúmero em re-lação ao arcocoraco-umeral.

Fase I: edemae hemorragia(pacientes comidade inferior a25 anos).

Avaliar se há dorna articulaçãoacrômio-clavi-cular.

Bursal Cirúrgico

Fase II: fibrosetendinosa (pa-cientes entre 25e 40 anos).

Articular. Após 3 a 6meses de trata-mento conser-vador.

Fase III: roturatendinosa domanguito rota-dor (pacientescom idade supe-rior a 40 anos).

Classifica o tama-nho das lesõestendinosas com-pletas.

Aberto

Até 1 cm: peque-

na.

Mini-incisão:

técnica híbrida(acromioplastiaartroscópica+ reparaçãoaberta da lesãotendinosa).

De 1 a 3 cm:média.

Artroscópica.

De 3 a 5 cm:grande.

Maior que 5 cmou acometendomais de 1 tendão:extensa.

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Ombro e CotoveloManual Básico de Ortopedia

Classificaçãode Seebauer:

IA – centrali-zada, estável,com mínimamigraçãosuperior; “ace-tabulização”do acrômio e“femorização”da cabeçaumeral;

IB – centraliza-da /mediali-zada, estável,erosão medialda glenoide;

IIA - excên-trica; comestabilizaçãodinâmicainsuficientee translaçãosuperior;

IIB - excên-trica, cominsuficiência

das estruturasanteriores edeslocamentoântero-supe-rior da cabeçaumeral.

Atrofia mus-cular

Artroplastiasespeciais:

CTA - hemiar-troplastia comextensão lateralsobre a grandetuberosidade.Produz um grandearco de articulaçãocom a glenoide esuperfície inferiordo acrômio;

artroplastia rever-sa - “medializa” ocentro de rotaçãodo úmero, aumentao braço de ala-vanca do deltoide;melhora a funçãodo ombro (elevaçãoanterior ativa).Pode ser associadacom transposiçãotendinosa dogrande dorsal paraganho de rotaçãolateral

Artropatia do manguito rotador

Maria Isabel Pozzi Guerra

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Lesão extensado manguitorotador asso-ciada a perdada estabiliza-ção dinâmica

da articulaçãoglenoumeral.

Dor e perdade forçano membrosuperior.

Sinal da cancela+ (insuficiênciados rotadoreslaterais).

Radiografias:AP, perfil, axilar.Redução doespaço subacro-mial. Degeneraçãoarticular.

Conservador: pa-cientes com poucaperda de função.Fortalecimento dodeltoide e manguitorotador restante.

Migração supe-rior da cabeçaumeral. “Ace-tabulização” doacrômio.

Perda daelevaçãoanterior ativa(pseudopara-lisia).

Jobe + (in-suficiência dosupraespinal).

Tomografiacomputadorizada:avaliar o desgasteglenoideo/sublu-xação posterior.

Artroscopia:desbridamento etenotomia do bí-ceps em pacientescom baixa demandafuncional. Nãorecupera função deombros pseudopa-ralíticos.

Erosão daglenoide.

Déficitfuncionalrelacionado àlocalização da

lesão. Lesõespóstero-supe-riores: perdade força emabduçãoe rotaçãolateral. lesõesântero-supe-riores: perdade força emabdução e ro-tação medial.

Gerber ou lift-off+, press-belly+, bear hug +(insuficiência do

subescapular).

RM: avaliar lesãotendinosa, atrofiamuscular e infiltra-ção gordurosa.

Artroplastia con-vencional.Artroplastiaparcial: resultados

imprevisíveis emrelação à função.Está contra-indi-cada em pacientescom subluxaçãoântero-superior.

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Ombro e CotoveloManual Básico de Ortopedia

Tipo lateral:“cotovelo de te-nista”. Extensorradial curto docarpo. Extensorcomum dosdedos.

Tipo medial:“cotovelo degolfista”.

Tipo pronador

redondo. Flexorradial carpo(pode causarneuropraxiaulnar).

Tipo posterior:“arremessa-dores”. Tendãotricipital.

Tipo combinado:medial + lateral

Estágios clínicos(Nirschl, 1992):

I - aguda,reversível, dorleve, após ati-vidade pesada.Responde bema medicação ereabilitação;

II - crônica, c/invasão angio-

fibroblásticaparcial. Dor ematividade ourepouso. Podehaver cicatri-zação. Passívelde tratamentoconservador;

III - crônica,com grandeinvasão angio-fibroblástica.Dor constante,em repouso,atividades diá-rias, noturna.Ruptura parcial

ou total do ten-dão. Prováveltratamentocirúrgico 

Compressão donervo interósseoposterior: dorna região da ar-cada de Fhrose,dor na região daarcada, exten-são do terceirodedo contraresistência, doraumenta comsupinação con-tra resistência

Ecografia:examinador--dependente; as-sociar clínica. RM:suspeita de outralesões (articula-res, ligamentares,tumorais). Nãoé necessária derotina

Crônica: fi-sioterapiaanalgésica eanti-inflamatória.Alongamentos,adequação pos-tural, mudançade atividade,correção técnicaesportiva. Órtese(“tensor”).Infiltração.Terapia com

ondas de choque.Cirurgia (abertaou artroscópica)

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Principal causador cotoveloadulto. Origemem tendõesextensores e/

ou flexores.Etiologia: trau-mas de repeti-ção (ocupacio-nal, esportes),trauma único(< frequência)ou demandaaumentada(“overuse”)

Lateral: dor naregião do epi-côndilo lateral,aumento da dorna extensão do

punho contraresistência.Medial: doranterior no epi-côndilo medial,aumento da dorà pronação ouflexão de punhocontra resistên-cia. Sintomas deirritação nervoulnar, Tinel +

Epicondilite la-teral: Cozen +,Mill +

Diagnóstico:clínico!

Fase aguda:repouso, crio-terapia, AINH,imobilizações,fisioterapia

analgésica e anti--inflamatória

Histologia:proliferação

angiofibroblás-tica. Padrãodegenerativo(Nirsch). Termomais adequado:“tendinose ≠ tendinite”

Atrofia emsubcutâneo

(infiltraçõesrepetidas)

Graus de en-volvimento do

nervo ulnar:tipo 1 A - semsintomas, tipo1 B - sintomasdiscretos, tipo 2- alterações ob- jetivas no exameclínico ou EMG

Raios X AP eperfil: geralmente

normais

Epicondilites

Nelson Ravaglia de OliveiraCarlos Henrique Ramos

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42

Manual Básico de Ortopedia

Instabilidade do cotovelo

Américo Zoppi Filho

Redução, testarestabilidade.

Mobilidade 0 - 145º

órtese, mobilidadeprecoce

estável

I   n  s t    á  v  e l    

estável

I   n  s t    á  v  e l    

estável

I   n  s t    á  v  e l    

estável

I   n  s t    á  v  e l    

pronação e novo testeórtese articulada,

antebraço pronado

extensão 30ºórtese articulada,

antebraço pronado,bloquear extensão 30º

extensão 60ºórtese articulada,

antebraço pronado,bloquear 60º

cirurgia

>

>

>

>

>

>

>

>

Quanto mais flexão e pronação, maior estabilidade do cotovelo

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43

Punho e Mão

PUnhoe Mão

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44 45

Punho e MãoManual Básico de Ortopedia

Síndrome do túnel do carpo

Milton Bernardes Pignataro

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Causa: aumentode pressão notúnel do carpoe diminuição dafunção do nervomediano.

Dor noturna. Phalen (punhofletido por 60segundos).

Eletroneuromio-grafia.

Conservador:órtese noturna,AINH, infiltração.

Origens: idiopá-tica, anatômica(deformidadepós-traumáti-ca), sistêmica(gravidez, dia-betes, artritereumatoidehipotireoidismo,insuficiênciarenal).

Parestesia empolegar e dedosradiais.

Durkan (pres-são manual so-bre nervo me-diano no túneldo carpo por 30segundos).

Ultrassom: mostraedema do nervo(não é fundamen-tal).

Cirúrgico: neuró-lise aberta, mini--incisão, liberaçãoartroscópica.

Maior incidênciaem mulheres eaumenta com aidade.

Atrofia tenar:casos crônicos.

Tinel (percus-são sobre onervo no punhoe na palma).

RM: mostra alte-ração do tamanhoe do conteúdo dotúnel do carpo

(desnecessária).

Pós-operatório:exercícios ativos,não necessita imo-bilização.

Maior incidênciaem mulheres eaumenta com aidade.

Atrofia tenar:casos crônicos.

Tinel (percus-são sobre onervo no punhoe na palma).

RM: mostra alte-ração do tamanhoe do conteúdo dotúnel do carpo(desnecessária).

Pós-operatório:exercícios ativos,não necessita imo-bilização.

Maior incidênciaem mulheres eaumenta com aidade.

Atrofia tenar:casos crônicos.

Tinel (percus-são sobre onervo no punhoe na palma).

RM: mostra alte-ração do tamanhoe do conteúdo dotúnel do carpo(desnecessária).

Pós-operatório:exercícios ativos,não necessita imo-bilização.

Instabilidade do carpo

Luiz Carlos Angelini

CaracterísticaSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem traumá-tica é a mais fre-quente, além dedoenças inflama-tórias, frouxidãoligamentar

Mecanismo detrauma com opunho em ex-tensão e desvioulnar (axial).Anatomia: liga-mentos dorsais evolares e intrín-secos. Conceitodo anel ovalde Lichtman.Classificação:DISI - maisfrequente, semi-lunar com desviodorsal, lesão doligamento es-cafosemilunar;

VISI - semilunarcom desviovolar, lesãodo ligamentosemilunar pira-midal. Translaçãoulnar: desloca-mento ulnar detodo o carpo.Subluxação dor-sal: todo o carposubluxado dor-salmente, ocorrena consolidaçãoviciosa do rádiodistal.

Dor aos esfor-ços ou ao apoioda mão. Estaloou clique amovimentação.Dor à palpação

do dorso do pu-nho. Diminuiçãoda força.

Dissociaçãoescafosemilu-nar; DISI. Testede Wastson:quando positivo,o pólo proximal

do escafoidese deslocadorsalmentepara fora de suafossa no rádio,provocando umclique doloroso.Dissociaçãosemilunar pira-midal. Teste deKleinman: cisa-lhamento entresemilunar e pira-midal causa dorou crepitação.

Raios X: (AP + P+ oblíqua). EmDISI: raios X:AP – sinal de TerryThomas positivomaior que 3 mm.

Sinal do anel:tuberosidade doescafoide emforma de anel;encurtamento doescafoide. Raios Xde perfil: rotaçãodorsal do semi-lunar; escafoidefletido volarmen-te; ângulo escafosemilunar maiorque 80° (normal30° a 60°); ângulocapitato semilunarmaior que 15°(normal 0° a 10°);sinal do “V” de

Taleisnik. Em VISI:raios X AP- que-bra dos arcos deGilula I e II.

Objetivos: esta-bilizar o carpo,aliviar a dor eevitar a artrose.Em DISI: faseaguda - redução

incruenta + fixa-ção percutânea.Redução aberta+ sutura do liga-mento escafose-milunar, capsu-lodese dorsal deBlatt; artrodesesintercarpais. Emcasos de artro-ses progressivasSLAC - Ressecçãoda primeira filei-ra. Artrodese dosquatro cantos.Em VISI: faseaguda - redu-ção incruenta

ou cruenta +fixação com fios;fase crônica - ar-trodese piramidalsemilunar.

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Punho e MãoManual Básico de Ortopedia

Artrose de punho e mão

Roberto Luiz SobaniaCarolina Sampaio

Considerações Gerais

Características Sinais e sintomas Exames complementares

Origem primária: IFD, CMTCpolegar, IFP, MF

Dor, deformidade, diminuiçãoda ADM, diminuição da forçade preensão

Raios X, TC, RM

Origem secundária: trauma(SNAC, SLAC, fratura de rádiodistal), necrose (Kiemböck,Priser), AR

Artroscopia

Artrose interfalangeana distal (IFD)

Características Sinais e sintomasExames

complementaresTratamento

IFD Nódulo de Heberdem;cisto mucoso.

Raios X de dedo (AP+ P)

Conservador (prefe-rencialmente): AINH,repouso

Ultrassom do cisto. Cirúrgico: aspirarcisto; ressecar ocisto; desbridamentoarticular; artrodese(2 FK, parafuso), 10graus.

Rizartrose

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Trapézio/1o MTC Gera is : dor nabase do polegar

Teste de Grindou Shear.

Raios X do pole-gar. Posição emPA a 30˚ estresse(comparativo).

Conservador:AINH; fisiotera-pia; infiltração;tala com polegarem oponência.

Classificação deEaton: 1. RaiosX normais, podehaver discretadiminuição doespaço articulardevido a sinovite.

Dor na pinçagrosseira.

Perfil. Cirúrgico: Graus1 e 2 - ligamen-toplastia.Grau 2- osteotomia do1o MT.

2. Diminuição doespaço articular,osteófito < 2mm.

Adução do 1o MT; aumento devolume na basedo polegar; hipe-rextensão MF.

AP pronado(Robert)

3. Diminuição doespaço articular,osteófito > 2mm

Diagnósticodiferencial:pseudartrosede escafoide;D’Quervain.

Graus 3 e 4:trapeziectomiacom ou seminterposição; tra-peziectomia comsuspensoplastia;artrodese.

4. Artrose esca-foide-trapézio--trapezoide.

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Punho e MãoManual Básico de Ortopedia

Dedo em gatilho

Paulo Randal Pires

Características Sinais e sintomas Tipos/classificação Tratamento

Lesão primária é oestreitamento da po-lia A1. Edema reativointertendinoso.

Dor e disfunção damão.

Tipo primário: maiscomum no sexo femi-nino, em média idade,um ou dois dedos.

Não cirúrgico: 1. tala,AINH; 2. infiltração; 3.bom resultado no tipoprimário inicial.

Metaplasia fibrocarti-

laginosa reacional dostendões flexores.

Queixa comum na

articulação interfalan-geana proximal.

Tipo secundário:

diabetes, gota, artritereumatoide, doençasrenais.

Cirúrgico: 1. liberação

percutânea com agu-lha; 2. acesso trans-verso, palmar, regiãoda MF (polia A1) comabertura da polia A1 eliberação dos tendõessuperficial e profundo.

Raramente aumentodo flexor profundocom gatilho na poliaA3.

Bloqueio (gatilho) napolia A1 (região MFvolar).

Classificação de Green:grau I - pré-bloqueio,gatilho, dor, história debloqueio, gatilho nãoconstatado, sinovite napolia A1.

Complicações: 1. in-fecção superficial; 2.aderência de tendões;3. distrofia simpáticareflexa; 4. limitaçãoarticular IFP.

Incidência: -2,2%adultos não diabé-ticos, +10% emdiabéticos insulino-

-dependentes.

Diagnóstico diferen-cial: 1. Dupuytren; 2.tumor da bainha detendão; 3. distonia

focal; 4. De Quervaincom bloqueio (gatilho)de extensores.

Classificação deGreen: grau II (ativa)- gatilho ativamen-te estendido pelo

paciente.

O diagnóstico é es-sencialmente clínico.

Nódulo palpáveldoloroso na polia A1móvel com a flexão eextensão do dedo.

Classificação de Gre-en: grau III (passivo)- gatilho passivamen-te estendido (IIIA) oulimitação da flexãoativa (IIIB).

Classificação deGreen: grau IV (con-tratura) - gatilho comcontratura em flexãofixa na IFP.

Doença de Dupuytren

Sandra Campelo de Andrade Lima

Características Sinais e sintomas Classificação Tratamento

Origem: doença fibro-proliferativa da fásciapalmar.

Nódulos palmaresindolores. Cordaspalmares. Ligamentode Cleland não estáacometido.

Classificação de Tubia-na: segundo o grau deflexão das articula-ções interfalangeanase distribuição daslesões.

Não há indicação paratratamento conser-vador.

Etiologia: desconhe-cida.

Flexão das articula-ções metacarpo-fa-langeana e interfalan-geana proximal dosdedos. Hipertensãoda interfalangeanadistal compensatória.

Tratamento cirúrgico:1. excisão dosnódulos – raramenteindicada; 2. fascioto-mia – geralmente emcasos onde há contra--indicação clínicapara procedimentosmaiores; 3. excisãoda aponeurose palmardoente.

Caráter: progressivo,mais comum entrea quinta e a sétimadécadas de vida.

Nódulos de Garrot(dorso-articulaçãointerfalangeanaproximal). Contraturada fáscia plantar (do-ença de Ledderhose).Contratura da fásciapeniana (doença dePeyronie).

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Punho e MãoManual Básico de Ortopedia

Dedo em botoeiraAntonio SeveroMarcelo Lemos

Raimundo de Araujo FilhoÁdria Bentes

CaracterísticaSinais esintomas

Testes clínicosExames

complementaresTratamento

Ruptura domecanismoextensor,banda central,na articulação

IFP.

Deformidadeem flexão deIFP (sublu-xação) ehiperextensão

da articulaçãoIFD.

Teste deHaines-Zan-colli positivo:quando hácontratura

fixa das fibrasoblíquas doligamentoretinacular,impedindo aflexão passivada articulaçãoIFD (lesãocrônica comrigidez).

A pedra angularde exame com-plementar são osraios X.

Lesão aguda fechada:órtese dinâmica(Capner) - mantém emextensão a articulaçãoIFP, permit indo sua

flexão (pelo dia) eórtese estática (Zimer)em extensão da articu-lação IFP (pela noite)por 6 dias por semana;ou “pinagem” percu-tânea da articulaçãoIFP em extensão por 3semanas. Após, órtesedinâmica durante o diae estática durante anoite por 3 semanas;ou pinagem percutâ-nea com uso de in-tensificador em casoscom avulsão óssea,ou redução abertae fixação interna.Após, órtese dinâmicadurante o dia e está-tica durante a noitepor 3 semanas. Se

necessário, tratamen-to fisioterápico paracomplementação.

Primeira des-crição: Hauckem 1923.

Diagnósticodiferencial(deformidadesde pseudobotoeiras):espondiliteanquilosante(rigidez da ar-ticulação IFP),Dupuytren,rupturas daspolias A2 e A3dos esca-ladores demontanha.

Teste deHaines-Zancollinegativo:deformidaderedutível à ex-tensão passivada articulaçãoIFP, conseguin-do-se tambéma flexão daarticulação IFDpassivamente(lesão agudaou crônica semrigidez).

Raios X AP eperfil podendo ounão apresentarfragmento ósseo(avulsão).

Lesão aguda aberta:reparo direto com pi-nagem da articulaçãoIFP. Remoção do pinona terceira sema-na, uso de órtesedinâmica durante odia e órtese estáticadurante a noitepor 3 semanas. Senecessário tratamen-to fisioterápico paracomplementação.

A ruptura levaa subluxaçãoda bandeletacentral naarticulação IFP,criando um de-feito em “casade botão” (bou-tonniere).

TC, RM, ecografianão são obri-gatórios para odiagnóstico.

Lesão aguda abertacom perda desubstância: técnicade Snow: retalhode tendão extensor(banda central)rebatido distalmente;técnica de Aiche:metades centrais dasbandas laterais sãoaproximadas.

A articulaçãoIFP localiza--se entre asbandeletaslaterais.

Lesão crônica com ri-gidez: contra-indicadotratamento cirúrgico.Opta-se pelo uso deórtese dinâmica (Cap-ner), diurna, e órteseestática (Zimer), no-turna, 4 a 8 meses. Senecessário tratamen-to fisioterápico paracomplementação.

Origem trau-mática: lesãoaberta (direta);lesão fechada(indireta). Ori-gem degenera-tiva: associa-ção a doençasreumáticas(AR) ou outrasdesordens docolágeno.

Lesão crônica semrigidez: existemvárias técnicas, e amais propagada é ade Matev. Transloca-ção da banda lateralulnar para a bandaradial distal, e do cotoproximal da bandaradial para bandacentral.

Lesão crônica(mais de 15dias).

Tenotomia (técnica deDolphin ou Fowler):se aplica quando hámobilidade das articu-lações IFP e IFD. Asbandas laterais sãoliberadas distalmenteà inserção da bandacentral lesada.

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Manual Básico de Ortopedia

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Quadril

Quadril

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QuadrilManual Básico de Ortopedia

Artrose do quadril

Emerson Kiyoshi Honda

Característicasda enfermidade

Aspectosclínicos

Principais testesclínicos paradiagnóstico

Examescomplementares

Tratamento

Processodegenerativoda cartilagemarticular de ori-gem mecânica,

metabólica oumista.

Dor inguinalcom irradiaçãoanterior paracoxa e joelho.

Marcha claudican-te antálgica.

Raios X de quadril(AP) com os mem-bros inferiores emrotação medial.

Nãooperatório:fisioterapia,analgésicos eAINH.

ClassificaçãoRadiográfica deTönnis:

Grau 0 - ausên-cia de artrose;

Grau I - esclero-se subcondral ediscreta reduçãodo espaçoarticular;

Grau II -pequenoscistos, moderadaredução do es-paço articular edeformidade dacabeça femoral;

Grau III -grandes cistos,ausência deespaço articulare grandedeformidade dacabeça femoral.

Piora com ativi-dade e melhoracom repouso.

Limitação damobilidade.

Raios X de quadril(falso perfil deLequesne).

Osteotomiasfemorais epélvicas.

Claudicação. Dor à mobil izaçãodo quadril.

Raios X de quadril(perfil de Ducro-quet).

Artrodese.

Dificuldadepara vestirmeias e sapa-tos.

Contratura emflexão (Thomas+).

TC e RM excepcio-nalmente.

Artroplastiatotal doquadril.

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QuadrilManual Básico de Ortopedia

Osteonecrose da cabeça femoral

Ademir Antonio Schuroff

Características Quadro clínico Exames Classificação Tratamento

Necrose avascu-lar que acometea cabeça femo-ral.

Precoce: artral-gia coxofemoral,localização ingui-nal, irradiaçãopara o joelho,início súbito,

intermitente,unilateral.

Radiografias:escleroseóssea, oste-openia loca-lizada, cistossubcondrais,

sinal docrescente,colapsosubcondral,osteoartrose.

Ficat e Arlet:Estágio 0 (pré-clínico)- assintomático e PMOalterada;Estágio I (pré-radio-gráfica) - sintomático

e PMO alterada;Estágio II (pré--achatamento) - IIA:esclerose óssea; IIB:sinal do crescente;Estágio III (colapso) -sequestro ósseo comcolapso;Estágio IV (osteoar-trose).

Não-cirúrgico:resultadosinsatisfató-rios. Opções:prevenção,sintomáticos,

estatinas, res-trição da carga,estimulaçãoeletromagné-tica, terapiapor ondas dechoque, terapiahiperbárica.

Causas compro-vadas: corticote-rapia, alcoolis-mo, fraturas ouluxações quadril,anemia falci-forme, doençade Gaucher,irradiação, gota,

disbarismo.

Tardio: atrofiamuscular,perda progres-siva do arcode movimento,especialmentea abdução e arotação interna.Bilateral.

RM: altasensibilidadee especifici-dade. “Band--like zone”,sinal do duplocontorno.

ARCO (AssociationResearch CirculationOsseous):Estágio 0 - biópsiaóssea positiva;Estágio I - CO e/ouRM positivas;Estágio II - altera-ções radiográficas

(esclerose) sem sinaisde colapso;Estágio III - sinal docrescente;Estágio IV - osteoar-trose.

Cirúrgico: des-compressão,isolada ou asso-ciada a enxertoósseo, enxertoósseo vasculari-zado, proteínaóssea mor-fogenética e

terapia celular;osteotomias,artroplastias ouartrodese.

População:adultos jovens:30-50 anos.Sexo masculino:80%. Bilateral:50-80%.

Diagnósticodiferencial: os-teoporose transi-tória, edemaósseo medular,tumores, coxar-trose, sinovite vi-lonodular, fraturasubcondral porinsuficiência.

CO: baixasensibilidadee especifici-dade. Hipo-captação. Hi-percaptação.PMO: poucoutilizada.Normal: <30mmHg

Outras: Steinberg,Ohzono, Kerboul

Acompanha-mento: clínicoe radiográfico.Fisioterapia:reabilitaçãoe ganho demobilidade.

Sequelas de displasia do quadril

Marco Aurélio Telöken

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem congênita. Sintomasiniciam apósmaturidadeesquelética.Dor apóslongas dis-tâncias. Dor

referida nacoxa e joelho.Dor aguda –lesão labral.

Examefísico:amplitude demovimento– normalou além =sem artrose.

Diminuída =artrose.

Raios X AP quadril:grau de artrose. ÂnguloCE lateral: N - 25-45.Inclinação acetabular:10. Ângulo cérvico-dia-fisário: 130. Lequesne--DeSese: ângulo CE

anterior: N - 25-50.Dunn 45-90. Sinaisde impacto femoroa-cetabular. Funcional(abdução): previsão decobertura

Osteotomiaspélvicas dereconstruçãocom ou semosteotomiafemoral simples(criança):

Salter. Dupla:Sutherland.Tripla: Steel. Es-férica: Wagner.Periacetabular:Ganz.

Classificação deCrowe:cobertura da CF:I < 50%;II = 50-75%;III = 75-100%;IV = > 100%

Fadiga glútea,Trende-lemburg.Claudicaçãoantálgica oupor encurta-mento.

Teste deapreensão:rotaçãoexterna +adução.

RM: lesões de labrum,hipertrofia labral,lesões condrais.

Osteotomiapélvica desalvação:tetoplastias dedeslizamento;Chiari de inter-posição –shelf:Staheli.

Classificação deHartofilakidis:deformidadeanatômica.A = displasia;B1 = luxaçãobaixa;B2 = luxaçãobaixa;C1 = luxação alta;C2 = luxação alta.

TC: retroversãoacetabular em 1/6 doscasos.

Classificação deTönnis: grau deartrose.0 = ausente;1 = esclerose,leve diminuição doespaço, discretaperda de esferici-dade;2 = cistos peque-nos;3 = cistosmaiores

Artroplastiatotal do quadril.Reconstru-ção: possívelnecessidade deencurtamentofemoral e/ouenxerto aceta-bular. Salvação:acetábulo insitu – high hipcenter.

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Manual Básico de Ortopedia

Impacto fêmoro-acetabularHenrique A. Berwanger de A. Cabrita

OrigemSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Degenerativa. Dor inguinal. Teste deimpacto ante-rior positivo(flexão, aduçãoe rotaçãointerna).

Radiografiassimples (bacia AP,“frogleg”, perfilde Lequesne, Du-croquet ou “crosstable”).

Conservador(fisioterapiapara estabiliza-ção muscular,condroproteto-res, mudança

de atividadesfísicas).

Microtraumatis-mos repetitivos.

Piora à posiçãosentada.

Sinal do “C”(triangulaçãoda dor naregião inguinalprofunda).

RM Cirurgia aberta(Ganz).

Deformidadefemoral (efeito“cam”), acetabu-lar (torquês oupinçamento) oumista.

Dor após ativi-dade física.

FABERE (fle-xão, abdução erotação exter-na) diminuído edoloroso.

Artrorressonânciamagnética (apenasem casos duvido-sos).

Artroscopia.

Lesão do lábio

acetabular e/ou condralcomumenteassociadas.

Dor residual

noturna.

Diminuição da

rotação internacom flexão a90°.

TC (apenas para

planejamentocirúrgico).

Osteocondro-

plastia.

Diminuição daamplitude demovimentos.

Fixação ou esta-bilização labial.

Claudicação. Reabilitaçãopós-cirúrgicade acordo comlesão condral(microfraturas).

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Instabilidade anterior do joelhoJoão Maurício Barretto

CaracterísticasSinais esintomas

Testes clínicosExames

complementaresTratamento

Ruptura portrauma rotacio-nal.

Derrame arti-cular imediatona fase aguda.

Manobras deLachmann, doressalto e dagaveta anteriorpositivas.

Radiografias do joelho de rotina.

Reconstrução doLCA.

Habitualmentecompleta, poden-do comprometer,seletivamente,somente umabanda do LCA.

Sensação deinstabilidadee falseios derepetição.

Realizar testespara outrosligamentos.

RM Osteotomiavalgizante emcaso de varoassociado.

Associa-sefrequentemente

com lesõesmeniscais econdrais.

Dor associa-da a lesões

meniscais.

Verificar o eixodo membro

inferior.

Pode estar as-sociada a lesõesligamentaresperiféricas ealterações deeixo do membroinferior.

Tratamento daslesões condraise meniscaisassociadas.

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Lesão do ligamento cruzado posteriorRomeu Krause Gonçalves

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Duas bandas: aântero-lateralé 2 x mais forteque póstero--medial. Podeapresentar re-

forços (ligamen-to de Wrisberge ligamento deHumphry)

Agudo: derramearticular leve,

dor e equimo-se póstero--lateral, abrasãoântero-medial,posteriorizaçãopassiva (“sagsign”).

Gaveta pos-terior (maissensível):baseia-se narelação doPTM que fica 1

cm anterior aoCFM.

Raios X AP e perfil(descartar fraturaavulsão). RaiosX em estresseposterior.

Agudo: fratura,avulsão des-viada ou com

gaveta > 10mm (cirúrgico);protocolo PRICEem demais situa-ções. Observa-ção: luxações?Avaliar cadacombinação.

Restritorprimário daposteriorização,secundário darotação externa,varo e valgo.

“Poste-rior sag”(Godfrey).Estresse emvaro (0 e 30graus).

Arteriografia (naslesões agudas as-sociada a luxação– lesão vascular– 40%).

Incidência:3-38%. Maisfrequente emesportes que en-volvem contatode alta energia(football e rugby)

ou acidentes decarro e moto.

Crônico:

posterioriza-ção passiva,sobrecarga docompartimentofemoropatelar efemorotibial me-dial. Desconfortoou dificuldadepara subir oudescer escadas.

Quadricepsactive testPivot-shiftreverso(Jakob). Testede Whipple eEllis. Ângulode rotaçãoexterna coxo--pé (30 e 90graus). Testedo recurva-to: rotaçãoexterna

ENMG (lesão donervo fibular nasluxações): 35%

Crônico: lesãoisolada grau I(conservador);lesão isoladagrau II ou III(cirúrgico); le-sões combinadas(cirúrgico). Obs:reconstruções(reparos nãoapresentam boaevolução clínica).

RM (extremaeficiência na faseaguda). Cicatri-zação alongada(não é o exame deescolha para lesãocrônica).

Força dedireção posterioraplicada à tibiaproximal. Atleta:queda ao chãocom joelho fletidoe pé em flexãoplantar, comimpacto na tibiaproximal ao solo.

Lesão isolada,menos frequenteque associada.

Lesão de meniscos no joelhoWilson de Mello Alves Jr.

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem:traumática oudegenerativa

Dor nas interli-nhas medial oulateral

McMurray,Apley, Stein-mann

Raios X: AP, perfil,túnel

Lesão traumáticado menisco:

sempre tem his-tória de trauma

Podem haversintomas de blo-

queio mecânicodo joelho. Asso-ciação comumcom lesão doLCA

Testes provo-cativos de dor

na interlinhamedial oulateral. Testesligamentares

RM Tratamentocirúrgico com su-

tura de meniscoou meniscec-tomia parcialartroscópica.Se houver lesãode ligamentoassociada, tratardo ligamentoconcomitante

Lesão degenera-tiva do menisco:início insidioso epiora progres-siva

Atrofia da coxae retração demúsculos isquio-tibiais

Testes provo-cativos de dorna interlinhamedial oulateral

RM + raios Xpanorâmicos demembros inferiores(afastar alteraçõesdegenerativas)

Reabilitaçãopara resga-tar equilíbriomuscular, usaratividades debaixo impacto.Indicação decirurgia quando

houver sintomasde bloqueioarticular, semprecom cautela (ris-co de fratura porinsuficiência doosso subcondral)

Diagnóstico dife-rencial da lesãodegenerativa domenisco: fraturapor insuficiência

Na fratura porinsuficiência,sinais e sinto-mas agudos,pacientes acimade 50 anos

Pode haverbloqueioarticular

RM Tratamentoconservador commuletas, apoioparcial e exercí-cios de reforçoe alongamentomuscular

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Lesão condral no joelhoMoisés Cohen

Frank Beretta Marcondes

CaracterísticasSinais esintomas

  TestesExames

complementaresTratamento

Origem: traumáticaou degenerativa.

Dor inespecífi-ca, esporádicaanterior do joelho (femoro-patelar). Fracaintensidade e

sem derramearticular.

Geralmenteinespecíficos.Dor anterior no joelho à palpa-ção, crepitação,dor peri patelar.

Dor no tendãopatelar e/ouquadriciptalna presençade sobrecargado mecanismoextensor. Testesmeniscais eligamentaresnegativos.

Raios X AP, perfil,axial, patela. Senecessário, TC femo-ropatelar e RM (lesãocondral e meniscal)

Conservador. Sinto-máticos (analgésicose AINH). Fisioterapia.Esportistas: avaliaçãodo gesto esportivo,baropodometria,

palmilhas e correçõesquando necessário.

Lesões condraisgrau I/II de Outer-bridge

Dor inespecífi-ca, esporádica.Dor na facemedial e/ou lateral do joelho. Fracaintensidade esem derramearticular.

Inespecíficos:dor à palpaçãointerlinha mediale lateral. Provasmeniscais (?).Provas ligamen-tares negativas.

Raios X AP, perfil,axial, patela. Senecessário, TC femo-ropatelar e RM (lesãocondral e meniscal)

Conservador. Sinto-máticos (analgésicose AINH). Fisioterapia.Esportistas: avaliaçãodo gesto esportivo,baropodometria,palmilhas e correçõesquando necessário.

Lesões condraisgrau I/II/III(menos frequente)de Outerbridge. Pe-quenas, localizadasem compartimen-tos medial/ lateralou femoropatelar.Sem alteração noalinhamento.

Dor inespecí-fica, insidiosa,referida nasfaces anteri or,medial e/oulateral. Ausên-cia ou derramearticulardiscreto

Anterior(femoropate-lar), interlinhas(femorotibial),discreto derramearticular, semlimitaçãofuncional, provasmeniscais (?),provas ligamen-tares negativas.

Raios X AP, perfil,axial, patela. RMlesão osteocondral emeniscal. Se neces-sário, TC (estudo dafemoropatelar)

Falha do tratamen-to conservador:tratamento cirúrgico.Artroscópico: desbri-damento, condroplas-tia mecânica/térmicase necessário, remo-ção de corpos livres,lavagem da cavidadearticular. Pós-opera-tório: muletas semcarga por 4 semanas,muletas com cargaparcial por 2 semanase fisioterapia precoce.

Lesões grau III/IV de Outerbridge.Pacientes jovensou adultos jovensou até 60 anos,ativos. Lesões de1 - 3 cm2. Área decarga, patela, facepatelar no fêmur.Sem alteração dealinhamento (até 5°varo e valgo).

Dor insidiosa,piora progres-siva. Sintomasmecânicos. Di-ficuldade paraas atividadesde impacto e/ou diárias.Derramearticular maisconstante

Anterior(femoropatelar),interlinhas, áreade carga (femo-rotibial), derramearticular presente.Sem limitaçãofuncional. Provasmeniscais (?),provas ligamen-tares negativas.Sem desvios deeixo.

Raios X AP, perfil,axial, patela. RM(lesão osteocondral emeniscal). Se neces-sário, TC (estudo dafemoropatelar).

Falha do tratamen-to conservador:tratamento cirúrgico.Artroscopia: mesmositens colocados acimase necessário. Micro-fraturas. Pós-opera-tório: muletas semcarga por 4 semanas,muletas com cargaparcial por 2 semanase fisioterapia precoce.

Lesões grau III/

IV de Outerbridge.Pacientes jovensou adultos jovens(até 50 anos).Ativos e/ou combaixa demanda.Lesões de 2 - 4cm2 ou maiores.Área dos côndilos,patela, face patelarno fêmur. Semalteração alinha-mento. Ausência deosteonecrose.

Piora do

quadro álgicorelacionadoaos fatoresmecânicos. Re-gião dolorosavai dependerdo local dalesão. Derramearticular. Dordurante asatividadesdiárias.

Dor à palpação

no local dalesão (anterior,posterior ouinterlinhas). Der-rame articularpresente. Blo-queio articulardiscreto podeestar presente.Provas meniscaisgeralmentepositivas. Provasligamentaresnegativas. Semdesvios de eixo.

Raios X AP, perfil,

axial e patela. RM(lesão osteocondral emeniscal). Se neces-sário, TC (estudo dafemoropatelar).

Falha do tratamen-

to conservador:tratamento cirúrgico.Artroscopia: mesmositens colocados acimase necessário. Trans-plante autólogo osteo-condral (mosaicoplas-tia): 1 ou mais plugsósseos. Observação:plug sintético váriostamanhos disponíveis.Transplante aloenxer-to osteocondral (pou-co utilizado no Brasil).Pós-operatório: mu-letas sem carga por4 - 6 semanas, cargaparcial e fisioterapiaprecoce.

Lesões grau III/

IV de Outerbridge.Pacientes jovensou adultos jovens(15 a 55 anos), combaixa demandafísica. Lesões 2 - 10cm2. Área dos côn-dilos, patela, facepatelar no fêmur.Sem alteraçãoalinhamento. Au-sência de lesão li-gamentar. Ausênciaou pequena lesãomeniscal. Ausênciade osteonecrose.Osteocondrite dis-secante presente.

Dor importante

no joelho,com maiorintensidade nolocal próximoà lesão. Der-rame articularconstante.Dor duranteas ativida-des diárias.Presença dealgum déficitfuncional.

Dor à palpação

no local dalesão (anterior,posterior ouinterlinhas).Derrame arti-cular presente.Bloqueio articu-lar pode estarpresente durantea flexo-extensão.Provas meniscais(?). Provasligamentaresnegativas. Semdesvios de eixo.

Raios X AP, perfil,

axial e patela. RM(lesão osteocondral emeniscal). Se neces-sário, TC (estudo dafemoropatelar).

Tratamento cirúrgico:

falha nos tratamentosanteriores. Artroscópi-co em dois tempos.Primeiro tempo: cole-ta de fragmentos decartilagem, enviadosao laboratório, desbri-damento, condroplas-tia mecânica/térmica,remoção de corposlivres, lavagem dacavidade articular senecessário. Segundotempo: preparaçãoda região receptora,coleta de periósteo natíbia, implantação doscondrócitos.

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Dor anterior do joelhoJoão Fernando Argento Pozzi

EtiologiaSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Traumática:fraturas,arrancamentosde rebordospatelares.

Dor localizada,equimoses, derra-me articular.

Palpação. Raios X: AP, P, ax ia l. Conservador:sem diástase.Cirúrgico: comdiástase.

Inflamatória:bursite pré--patelar, plicasinovial.

Dor anterior nabursa ou dor sub--patelar nas plicashipertrofiadas einflamadas.

Palpação. Ecografia. Conservador:AINH, fisiotera-pia. Cirúrgico:raro, nos casosde insucessodo tratamentoconservador.

Sobrecarga:síndrome pa-telar dolorosa(SPD) primária.

Dor na facearticular da patela,desvio de eixo,distúrbios rotacio-nais, flexo e recur-vato, pronação dospés, retração dosisquiotibiais.

Visualizaçãoda marcha,curso patelar,Rabot,Zöhlen.

Raios X: AP, P, axial.RM: pode revelarcondromalaciasecundária.

Conservador:analgésicos,fisioterapia,reeducação pos-tural, palmilhas.

SPD por sobre-carga.

Dor na face articu-lar da patela, dorna inserção ten-dinosa (patelar/quadríceps).

Rabot, Zöh-len, palpaçãotendinosa.

Raios X: AP, P, axial;ecografia; RM.

Conservador:analgésicos,readequaçãoda atividadefísica. Cirúrgico:na falência dotratamentoconservador dastendinites, apli-cação de PRP.

Sequela: SPDsecundário(fraturascondrais,osteocondrites,patela baixa,lesão crônicade LCP).

Dor na face articu-lar da patela, doranterior difusa.

Palpação, Ra-bot, Zöhlen.

Raios X: AP, P, axial;RM.

Cirúrgico: espe-cífico da sequela.

Enfermidades:condromalaciaprimária, Os-good Schläter,patela bi outripartida.

Dor na face articu-lar da patela, dor àtuberosidade tibialanterior.

Palpação, Ra-bot, Zöhlen.

Raios X: AP, P, axial;RM.

Conservador:suporte patelar,fisioterapia,AINH, antiartró-sicos.Cirúrgico:patelas bi outripartidasdolorosas,lesões condraisextensas.

Instabilidadefêmoro-patelarpotencial.

Dor na face arti-cular patela, doranterior difusa.

Palpação, Ra-bot, Zöhlen.

Raios X: AP, P, axial;RM; TC.

Conservador:fisioterapia,reequilíbriomuscular,AINH, suportesortopédicos.Cirúrgico: raro,em indivíduos dealta performancefísica.

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Instabilidade fêmoro-patelarMarco Antonio Percope de Andrade

CaracterísticasTipos deluxação

Exame clínicoExames

complementaresTratamento

Etiologia:causada pelodesalinhamentodo mecanismoextensor, quepossibilita aluxação dapatela. Displasiada tróclea.

Aguda: em geralsecundária atrauma de altaenergia, empaciente semhistória dedoença prévia.

Fase aguda,principaissinais: dor eaumento de vo-lume (hemartro-se); dificuldadeem movimentaro joelho.

Radiografias: AP- menor importân-cia; perfil - ajudana classificaçãodas trócleas displá-sicas. Serve paraavaliar a altura dapatela; axial - ser-ve para avaliar ainclinação patelar.

Não-cirúrgico.Punção articu-lar: indicadopara avaliaçãoda hemartrosee para alívio dador. Imobiliza-ção: indicadanos casos deluxação aguda.Clínico: anal-gésicos, AINH.Fisioterapia.

Ocorre aprimeira luxação,geralmente emconsequência detrauma de baixaenergia, por me-canismo em valgoe flexão do joelho,com rotaçãoexterna da perna.Existe, nos casosnão traumáti-

cos, a evoluçãopara luxaçãorecidivante da pa-tela. Diagnósticodiferencial comlesão meniscale/ou ligamentar,que apresentam omesmo mecanis-mo de lesão.

Recidivante:após o episódioagudo inicial, opaciente evoluicom recidivada luxação.Luxação emextensão: é amais frequente.A patela luxana extensão,reduzindo com o

início da flexão.Luxação emflexão: a patelaluxa no inícioda flexão. Estárelacionada comos casos maisgraves, comencurtamentodo quadríceps.

Luxaçãorecidivante:hipotrofia dacoxa, às custasdo VMO; ânguloQ aumentado;inclinação late-ral da patela;patela alta; tes-te da apreensão+; sinal do“J” invertido;

subluxação dapatela na exten-são; luxação dapatela na flexãocursa com en-curtamento doquadríceps.

Tomografia: TA-GT- mede em milíme-tros a lateralizaçãoda TTA. Inclinaçãopatelar: mede a in-clinação lateral dapatela. Avaliaçãoda anteversão dofêmur.

Cirúrgico (princi-pais indicações):luxação recidi-vante, resistenteao tratamentoconservador;conceito do“menu à lacarte”. Patelaalta: distalizaçãoda TTA. TA-GTaumentada: me-

dialização da TTA(Elmslie-Trillat).Inclinação la-teral da patela:reconstrução doLFPM. Eventualliberação doretináculo.

Afeta principal-mente mulheresdurante ainfância e ado-lescência.

Artrose: fasefinal do proces-so. Os episódiosde luxação sãomenos fre-quentes e a dorpredomina.

Artrose:imitação da mo-bilidade patelar;inclinação late-ral; presença deosteófitos.

RM: avalia a lesãodo LFPM; avalia aslesões condrais.

Osteocondrite dissecante do joelhoRogério Fuchs

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Mais comum nosexo masculino.Mais comum nocôndilo femoralmedial. Etiologia:inflamatória, is-

quêmica, genética,traumática etc.Apresentação clí-nica: forma juvenil(melhor prognósti-co) e forma adulta(pior prognóstico).Classificação OCD juvenil: RaiosX: Cahill-Berg(localização). RM:Kijowski (critériosde instabilidade): I.pequena alteraçãode sinal, sem defi-nição das margensdo fragmento; II.fragmento osteo-

condral com mar-gens bem definidassem interposiçãode líquido sinovial;III. líquido sinovialinterposto emparte do fragmen-to; IV. fragmentocompletamenteenvolvido porlíquido sinovial; V.corpo livre.

Dor: exacerba-da com exer-cícios. Marchaclaudicante oucom rotaçãoexterna da

tíbia. Derramearticular:fragmento ins-tável. Atrofiade quadríceps:sinal de lesãoantiga.

Teste deWilson: joelhocom 90° flexãoe rotaçãointerna =faz extensão

com dor a30° (baixasensibilidade).Diagnósticodiferencial: le-são meniscal.

Raios X: frente,perfil, axial, túnel.RM = melhorexame; instabilida-de do fragmento.Cintilografia óssea.

Conservador:OCD juvenilcom fragmentoestável: afastardos esportes.Muleta para

carga parcial:4-6 semanasde reabilitação.Após assinto-mático: retornoprogressivoaos esportes(4-6 meses).Cirúrgico: OCD juvenil (falhado tratamentoconservador/fragmento instá-vel); OCD adulta.Ressecção: frag-mento pequenoou corpos livres.Perfurações

e/ou fixação= fragmentoestável. Fixaçãode fragmentosdestacados comfios de Kirchnnerou biodegradá-veis. Transplanteosteocondral/con drócitos.

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Artrose do joelhoMarco Antonio Percope de Andrade

CaracterísticasTipos deartrose

Exame clínicoExames

complementaresTratamento

Etiologia: causamultifatorial.Pode ser divididaem primária esecundária.

Medial:geralmentesecundária ao joelho varo oua meniscec-tomia medial

prévia. Carac-teristicamente,as lesões maisimportantesocorrem natíbia. Lateral:secundária ao joelho valgoou a meniscec-tomia lateralprévia. Carac-teristicamente,as lesões maisimportantesacontecem nofêmur, inclinan-do a interlinha.

Sintomas: dore aumentode volume do joelho. Sinais:alterações doeixo (varo ou

valgo). Aumentode volume do jo-elho. Tendênciaà deformidadeem flexão do jo-elho. Limitaçãode movimentodo joelho.

Raios X: AP eperfil - avaliaçãoe classificação daartrose. Utiliza-secom frequência aclassificação de

Albach modificadapor Goodfellow:Grau I – escleroseda superfície, sempinçamento; GrauII – pequeno pin-çamento articular;Grau III - acentua-ção do pinçamento,com sua posteriori-zação (visto na in-cidência em perfil);Grau IV - osteófitoposterior, sugestivode lesão do LCA(visto na incidênciaem perfil); GrauV - presença desubluxação.

Não-cirúrgico:fisioterapia. Con-siderado o méto-do mais efetivodo tratamentoda artrose. Osexercícios de

fortalecimentoe alongamentoajudam narecuperação dopaciente. Infiltra-ção articular: ocorticoide dimi-nui o processoinflamatório epode levar ao alí-vio da dor. Poucoefetivo nosdesvios de eixoe nos sintomasmecânicos. Vis-cossuplementa-ção: ainda semcomprovação naliteratura, porémleva ao alívio dador, possibilitan-do o fortaleci-mento muscular.Clínico: AINHdeve ser usadocom critério nopaciente idoso.Glucosamina:ainda sem com-provação cientí-fica de eficácia.Considera-seque leva ao alívioda dor e melhorado pinçamentoarticular.

Dentre asetiologias maisprevalentes,encontram-se osdesvios de eixodo membro, asobrecarga e aosteonecrose.

Os desvios deeixo levam asobrecarga docompartimento,lesão meniscal,aumento dacarga sobre acartilagem, comconsequenteagravamento dadeformidade. Aosteonecrose,ou a fratura porinsuficiência,leva ao achata-mento do côndiloacometido,incongruênciaarticular edeformidadedo joelho, comsobrecarga dolado acometido.Afeta principal-mente mulherese a obesidadeé um fator deagravamento.

Artrosefêmoro-pate-lar: geralmentesecundária àsdisplasias datróclea ou atrauma préviona patela outróclea femo-ral. Artroseglobal: todosos compar-timentosencontram-secomprometi-dos.

Sinais clínicosde lesão menis-cal. Dor anteriordo joelho noscasos deartrose fêmoro--patelar.

RM demonstra aslesões meniscaise a extensão daslesões condrais.

Cirúrgico:artroscopia,indicada noscasos que apre-sentam sintomasmecânicos.Pouco efetivanos desvios deeixo do joelho.Osteotomia,feita na tíbia,nos casos deartrose medial,e no fêmur, noscasos de artroselateral. Indicadanos pacientesmais jovens,ativos, com boaamplitude de mo-vimentos, comdesvios de eixomenores que15° e pequenosflexos (até20º). Próteseunicompartimen-tal: indicada empacientes comartrose unicom-partimental, com

preservação daamplitude de mo-vimentos, seminstabilidadeligamentar. Pró-tese total: noscasos de grandedeformidade eartrose tricom-partimental,onde há contra--indicação dosoutros métodos.

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Osteonecrose do joelhoIdemar Monteiro da Palma

Características Sinais esintomas

Testes Examescomplementares

Tratamento

Início súbito, sem trauma Dor súbita(“dormi bem,acordei comdor”), piorà carga e ànoite.

Não hátestes es-pecíficos.

Raios X: AP, perfil,“tunnel view” comcarga (Schuss/Rosenberg), axialde patela.

Conservador:sem carga,manter ADM.

 Mais comum em mulheres> 60 anos.

Dor em inter-linha, côndilofemoral, me-táfise tibial.

História esuspeitaclínica

TC. Cirúrgico,se falha doconservador.

Mais comum no côndilofemoral medial.

Derramearticular ehipotrofiamuscular coma evolução dadoença

Cintilografia. Osteotomiacom ou semdescompres-são.

Fratura por insuficiênciasubcondral.

Melhora comrepouso.

RM. Mosaicoplas-tia.

Primária ou secundária. Claudicação. Maisutilizados:artroplastiaunicompar-timental eartroplastiatotal.

Fatores de risco: corticoes-teroides, alcoolismo, LES,hemopatias, neoplasias,doença de Gaucher, síndro-me de descompressão.

Classificação (por raios X):I - normal; II - aplanamen-to do côndilo acometido;

III - área de luminescênciacom halo esclerótico, detamanho variável; IV - co-lapso do osso subcondral;V - alterações degenerati-vas secundárias (osteófi-tos, esclerose, diminuiçãodo espaço articular).

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Tornozelo e Pé

TORNOZELOE PÉ

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Tornozelo e PéManual Básico de Ortopedia

Instabilidade do tornozelo (entorses)José Vicente Pansini

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem traumá-tica: entorse,entorses de repe-tição. Instabilida-de quase nuncaocorre na entorseinicial. Entorse derepetição:-torno-zelo instável.

Dor: edema(equimose) naface lateral dotornozelo.

Dor à palpaçãodos ligamen-tos; estresseem varo e ga-veta anterior30% maior queo lado contra-lateral.

Raios X: AP, perfilcom estresse emvaro e gavetaanterior, ambos ostornozelos em posi-ções simétricas.

Conservador:PRICE; fisiotera-pia; AINH (traumaagudo), tornozeloestável.

Quase nunca élesão de um sóligamento.

Falseios constan-tes e sensaçãode insegurançaao deambular emterreno irregular.

Cinco testesclínicos parasindesmose;dois ou maistestes positi-vos = lesãoda sindes-mose.

Ecografia: tomogra-fias com estresse,ambos os tornozelos,posições simétricas.

Tornozelo instá-vel: paciente ativo= tratamentocirúrgico.

Grau I, Grau II e

Grau III.

RM: exame estático,

indica lesão mas nãoquantifica instabili-dade.

Cirurgia: técnica

de Broström outécnica de Bros-tröm modificadapor Gould parareparar lesõesdos LFTA e LFC;lesões da sindes-mose: técnicado duplo retalhodo periósteo(própria do autor)+ fixação comdois parafusos desindesmose.

Deformidades dos dedos menoresSílvio Maffi

Características TiposSinais esintomas

Testes Exames Tratamento

Flexíveis ourígidas

Tipos: dedoem malho,dedo emmartelo ededo emgarra.

Dor pioracom o usode calçadosapertados,câmara baixa,salto alto e/oubico fino.

Reduçãoou não dadeformidade(flexibilidadeou rigidez).

Raios X: ante-pé AP + perfil+ oblíqua

Conservador:mudançado calçado,dedeiras, órte-ses e PADs deproteção

Isoladas ou con-comitantes comoutras deformida-des do pé.

Dedo emmalho:flexão daAIFD.

Dedo emmalho: dor ecalosidade naponta do dedoe no dorso daAIFD.

Teste deKelikian--Ducroquet:teste daredutibilidadedos dedos emgarra.

Cirúrgico:dedo em ma-lho; flexível:tenotomia doFLD. Rígido:ressecçãoartroplásticaAIFD (Duvries)

Associadas aouso de calçadosinadequados.

Dedo emmartelo:flexãoda AIFP.Pode estarassociadaà flexão daAIFD.

Dedo emmartelo: dor ecalosidade naponta do dedoe no dorso daAIFP ou emambas AsIFs.

Dedo emmartelo:flexível:transferênciadorsal do FLD(Parish);rígido: ressec-ção artroplás-tica AIFP.

Acometem maisas mulheres.

Dedo emgarra:flexão dasAsIFs e ex-tensão daarticulaçãometatarso-falângica.

Dedo emgarra: dor ecalosidade naponta do dedo,no dorso dasAsIFs e naregião plantarmetatarso-falângica.

Dedo emgarra:flexível:transferênciadorsal do FLD(Parish);rígido:transferênciadorsal do FLD(Parish) +ressecçãoartroplásti-ca AIFP ouosteotomia dacabeça meta-tarsal (Weil)

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Tornozelo e PéManual Básico de Ortopedia

Pé planoLuiz Antônio Chaves Carvalho

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Idiopático. Dor, abdução doantepé e valgodo retropé.

Flexibilidade. Raios X: frente +perfil com carga.

Conservador.

Traumática. Dor, limitaçãode movimentos

e espasticidadedos fibulares.

Retropé comlimitação

funcional

Raios X + eco-grafia.

Tratamentocirúrgico.

Doenças neuro-lógicas.

Desequilíbriomuscular.

Avaliação daforça mus-cular.

Raios X + eletro-neuromiografia.

Tratamentocirúrgico.

Charcot. Pé insensível. Avaliaçãoneuro-vas-cular.

Raios X. Tratamentocirúrgico.

Degenerati va . Insu fi ciênciaprogressiva tibialposterior.

Ponta dos pése visualizaçãodos dedoslaterais (toomany toes).

Raios X + TC +RM.

Tratamentocirúrgico.

Grau I: mínimasinovite.

Sinovectomia.

Grau II: parcial. Osteotomia docalcâneo + re-forço tendinoso.

Grau III: total. Idem Grau II ouartrodese duplaou tríplice.

Grau IV: artrose. Artrodese duplaou tríplice.

Pé plano valgo flexívelRicardo Malaquias de Miranda

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem: congêni-ta (?).

Criança assen-tada: aparêncianormal dos pés.

Teste deJack: criançade pé:elevação pas-siva do háluxproduz o arcolongitudinalinterno.

Raios X: AP, perfil,axial de Harris (comapoio plantar).

Conservador:palmilhas espe-ciais (Valenti),exercícios efisioterapia.

Frouxidão liga-mentar, encurta-mento do tendãode Aquiles.

Criança de pé:desapareci-mento do arcolongitudinalinterno, valgismodo calcâneo, ab-dução do antepé,torsão interna dotornozelo.

Windlass ac-tion: o apoiona ponta dospés reproduzo arcolongitudinalinterno.

Raios X incidênciaoblíqua (sem apoioplantar) .

Cirúrgico: indica-do para pés sin-tomáticos e/oucom alteraçõesbiomecânicas.Osteotomia docalcâneo (Nápoli,Koutsogiannis).Outras.

Classificaçãono podoscópio:Grau I - istmoalargado, ocu-pando a metadeda largura do pé;Grau II - existeesboço do arcolongitudinalinterno; Grau III- o istmo ocupatodo diâmetroda largura dopé; Grau IV - obordo internodo pé torna-seconvexo.

Dores, cansaço,alteração damarcha.

Incidência axial deHarris. Pesquisa decoalizão talo-calca-neana.

Artrorrise noseio do tarso;Viladot: cilindrode silastic;Lawrence:Sta-Peg Sutter;Richard: SmithSta-Peg; técnicapessoal: prótesemodelada noato cirúrgico. Ou-tras: artrorrisecalcâneo-talarcom parafuso,Caracciolo:calcâneo-stop.Pisani: parafusode Pisani.

A incidência oblíquapesquisa coalizãocalcâneo-navicular.

Todas astécnicas podemser comple-mentadas comintervenções naspartes molespara reequilíbriomuscular. Exem-plo: alongamentodo tendão deAquiles.

No podoscópio:visualização doapoio plantar, servepara classificaçãodos pés.

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Tornozelo e PéManual Básico de Ortopedia

Pé diabéticoFábio Batista

CaracterísticasAchadosclínicos

TestesExames

auxiliaresTratamento

Principal fator derisco: neuropatiaperiférica.

Alterações sensi-tivas e deformi-dades.

Monofilamentode SemmesWeinstein.

Exames deimagem músculo--esqueléticas.

Abordagemmultiprofissionalcapacitada.

Risco de amputa-ção aumentado de15 a 40 vezes.

Limitação deamplitudes articu-lares.

Percepção vibra-tória e térmica.

Exames de ima-gem vascular.

Educação e con-trole metabólico.

Pode ser: neuro-pático, angiopáti-co ou misto.

Calosidades,úlceras, peleseca, infecção,lesões ungueais eeventual prejuízocirculatório.

Avaliaçãobiomecânica,índice tornozelo/braço, estudo docalçado.

Exames séricos eurinários.

Tratamento avan-çado das feridas,aparelhamentoindividualizado,reabilitaçãointegral, cirurgia

especializada,suporte clínico.

Disfunção tibial posteriorRui dos Santos Barroco

CaracterísticasSinais esintomas

Testesespeciais

Examescomplementares

Tratamento

Leve (1) Dor no trajetodo tendão,pouco tempo dequeixa, aumentode volume naregião medial dopé e tornozelo,sem desaba-mento do arcoplantar, boamobilidadedo retropé aoexame físico.

Força do tendãotibial posteriornormal, podos-copia Valentinormal ou GrauI, teste de pontapé normal, arconormal/planoleve, valgismonormal doretropé, sinalde lateralizaçãodos dedosnormal.

Raios X dos péscarga normal, ângulo decongruência articulartalonavicular normalou leve (entre 16 e 25graus), ângulo Mearynormal ou leve (entre 1e 15 graus), inclinaçãocalcâneo-solo normal(entre 15 e 25 graus).TC: não é necessária.RM: normal ou tenossi-novite tibial posterior,sem alteração artrósicanas articulações.

Conservador por2 ou 3 meses.Órteses, palmilhassuporte. Fisiote-rapia, crioterapia.Repouso relativo.

Moderado (2) Dor princi-palmenteretromaleolar,dor na inserçãotibial posteriore proximal aela, aumento dovolume medialna região, des-conforto no seiodo tarso pelovalgo retropé,presença de

mobilidaderetropé.

Força tibialposterior 5 ou4, podoscopiaValenti Grau II,teste ponta pécom elevaçãoparcial do retro-pé, arco plantardiminuído mode-rado, valgismodo retropépresente, sinalde lateraliza-

ção de dedosalterado.

Raios X de pés com car-ga, alteração articular,ângulo de congruênciaarticular talonavicularentre 25 e 35 graus, ân-gulo de Meary entre 16e 30 graus, inclinaçãocalcâneo/solo abaixode 15 graus. TC: não énecessária. RM: tenos-sinovite ou tendinosetibial posterior semalteração artrósica nas

articulações ou artroseleve.

Conservadorpara pacientessem condiçõesclínicas. Cirúrgicocom tenoplastiatibial posterior esolidarização comflexão longo dedoshálux. Osteotomiade Koutsogiannisou alongamentocoluna medial (con-troverso). Osteto-

mia do calcâneo épreferida.

Grave (3) Dor principalmen-te retromaleolar,dor na inserçãotibial posterior eproximal a ela,aumento volumemedial na regiãocitada acima,deformidade emvalgo retropéintensa, dor noseio tarso, desa-bamento do arcoplantar, ausênciade mobilidaderetropé.

Força tibialposterior 4 ou 3,podoscopia Va-lenti Grau III ouIV, teste pontapé sem elevaçãoretropé,desabamentodo arco plantar,valgismo doretropé intenso,sinal de laterali-zação dos dedosintenso (vê doisdedos).

Raios X de pés comcarga, desalinhamentoarticular e/ou artrose,ângulo de congruênciaarticular talonavicularacima de 35 graus,ângulo de Meary acimade 30 graus, inclinaçãocalcâneo/solo abaixode 15 graus. TC: podeauxiliar a avaliar artro-se. RM: lesão parcialtibial posterior ou lesãocompleta, alteraçãoartrósica do retropé.

Artrodese subtalare talonavicular outríplice.

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Tornozelo e PéManual Básico de Ortopedia

MetatarsalgiasMarcus Vinicius Mota Garcia Moreno

Tipo Situação Patologia Fisiopatologia Tratamento

Primária 1. Discrepânciado MTT.

1. Congênita. 1 e 2. Aument oda pressãosobre a cabeçado MTT.

1 e 2. Correçãoda doença debase, palmilhas,adaptação decalçados (Weil),osteotomias de

MTT para reali-nhamento.

2. Flexão plantar

do MTT.

2. Pé cavo,

congênito, neu-rológico, háluxvalgo, MTT varo,pé plano.

3. Insuficiênciado primeiro raio.

3. Hipermobili-dade do primeiroraio, hálux valgo,pé plano, braqui-metatarsia.

3. Pressão parademais MTTs.

3. Correção dadoença de base,artrodese doprimeiro raio,correção do péplano.

4. Equinismo doantepé.

4. Congênito, pécavo, contraturado tríceps sural.

4. Aumento dapressão nos MTTpor hiperex-tensão da MTT--falangiana.

4. Órteses,palmilhas,alongamento,correção do péequino cavo.

5. Anomalia dacabeça do MTT.

5. Hereditária,artrites, neopla-sias, infecção.

5. Aumento dapressão sobre acabeça do MTT.

5. Órteses, pal-milhas, Correçãoda doença debase, osteoto-mias corretivasde MTT (Weil).

Secundária 1. Mau alinha-mento do MTT.

1. Trauma. 1. Aumento dapressão sobre acabeça do MTTou metatarsalgiade transferência.

1. Osteotomiasde realinhamen-to (Weil, outras).

2. Hálux rígido. 2. Hereditarie-dade, trauma,osteonecrose,elevação doprimeiro MTT.

2. Limitaçãoda mobilidadedo hálux emetatarsalgia detransferência.

2. Correção dadoença de base,osteotomias derealinhamento(Weil, outras).

3. InstabilidadeMTT-falangiana.

3. Artrites, 2MTT longo, lesãoda placa plantar.

3. Instabilidadede partes moles.

3. Osteotomiasde realinhamen-to (Weil, outras),correção dalesão da placaplantar e dainstabilidade.

4. Dor neuropá-tica.

4. Neuroma, sín-drome do túneldo tarso.

4. Lesão neural. 4. Correção dadoença de basecom tratamentoda doença neu-ral, descompres-são.

5. Doença deFriberg.

5. Osteonecrose. 5. Sobrecargacom alteraçãovascular.

5. Correção dadoença de basee/ou osteoto-mias.

Iatrogênica 1. Falência decirurgias doantepé.

1. Sequela deosteotomias ouartrodeses nãoconsolidadas.

1. Encurtamento,elevação do MTT,flexão plantar.

1. Cirurgias desalvamento,artroplastiasde substituiçãoou ressecção,osteotomias eartrodeses.

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Tornozelo e PéManual Básico de Ortopedia

Hálux rígidoAugusto César Monteiro

Marcelo Pires Prado

Mobilidade Tratamento

Rigidez, ou pequena diminuição. Observação. Conservador: melhorar o conforto do pé e hálux, usode calçados com solado firme, câmera anterior alta e larga, infil-trações articulares, uso de esparadrapos e de órteses (palmilhasrígidas para diminuir a mobilidade da MF). Na falha do tratamen-to conservador, indicado tratamento cirúrgico.

Restrição moderada.

Restrição moderada. Conservador/cirúrgico: queilectomia, artroplastia de interposição.Exostectomia e queilectomia (preservam a articulação) reservadospara pacientes sem acometimento grave do espaço articular (grausI e II): diminuição da dor e melhora na mobilidade articular; alongo prazo, controle persistente da dor e satisfação do paciente.Possibilidade: osteotomia da falange proximal se dorsiflexão dohálux for menor do que 70º após a queilectomia.

Menos de 20º de mobilidade MF. Conservador/cirúrgico: artroplastia de interposição, artroplastia,artrodese, indicadas para pacientes com alterações degenerativasgraves (estádios II e III) ou com dor durante mobilização dentrode amplitude habitual. Artroplastia: descompressão articular,liberação de partes moles para melhora da mobilidade, desbrida-mento, substituição da cobertura articular (resurfacing). Artrodese:salvamento em revisão ou falha da artroplastia; padrão ouro nosestágios mais avançados, controla a dor, melhora a propulsão damarcha, a função de apoio do pé e a estabilidade na marcha.

O mesmo que o anterior. Conservador/cirúrgico: artroplastia de interposição, artroplastia,artrodese.

Descrição ClassificaçãoAlterações

radiográficasDor

Doença degenerativa daarticulação metatarso falange-ana do hálux. Dor e limitaçãoprogressiva da mobilidade,principalmente da dorsiflexão.

Formação de osteófitos dorsais.Formato plano ou em forma detelhado da articulação metatarsofalangeana do hálux, hálux valgointerfalângico, metatarso aduto.Bilateralidade em pacientes comhistória familiar, histórico detrauma nos casos unilaterais esexo feminino.

0 Nenhuma. Nenhuma.

I Pequeno estreitamen-to do espaço articular.

Intermitente.

II Diminuição moderadado espaço articular,formação de osteó-fitos.

Mais constante.

III Diminuição grave doespaço articular eextensiva formaçãode osteófitos.

Constante, porémsem dor nos grausintermediáriosde mobilidadearticular.

IV O mesmo que oanterior.

Dor à mobilizaçãopassiva da MFhálux, dor noturna.

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Tornozelo e PéManual Básico de Ortopedia

Hálux valgoJosé Antônio Veiga Sanhudo

CaracterísticasAspectosclínicos

Testesclínicos

Examescomplementares

Tratamento

Associado aouso de calçadoinadequado, his-tória familiar edoença inflama-tória sistêmica.

Aumento devolume naborda medial daAMTF do háluxfrequentementeassociado a dor

e/ou dificuldadepara calçar.

Redutibilida-de e mobili-dade AMTF/estabilidadeACM.

Radiografia do péem AP + P comapoio + axial desesamoides.

Conservadorpara acomodar:modificaçãocalçado.

Predomínio emmulheres.

Deformidadeleve/moderada/grave.

Baseada em crité-rios radiológicos:AIM, AHV, AMAD.

Cirúrgico paracorreção: basea-do principalmen-te na gravidadeda deformidade.

Leve. Deformidade

pequena.

Redutível. AIM < 12-14º Osteotomia

distal.

Leve/moderada. Deformidadepequena/média.

Redutível. AIM < 12-14º,AMAD > 8º

Osteotomiadistal biplanar.

Moderada/grave.

Deformidadegrande.

Redutível ounão, ACMestável.

AIM > 12-14º Osteotomia diafi-sária/proximal.

Grave. Deformidadegrande.

Redutível ounão, ACMinstável.

AIM > 14º Artrodese ACM.

Neuroma de MortonSilvio Maffi

CaracterísticasSinais esintomas

Testes ExamesDiagnósticodiferencial

Tratamento

Neuropatiabenigna pordegeneraçãolenta das fibrase deposiçãoeosinofílica.

Dor em re-gião plantarmetatarsalou intermeta-tarsal (3º ou2º espaço).

Dor àpalpaçãolocal.

Raios X: ava-liação paradiagnósticosdiferenciais.

Metatarsalgiapor pressãoou alteraçõesdo coximplantar.

Conservador:palmilhacom pilotoretro-capitalintermetatar-sal;

mudança docalçado;

AINH.

Etiologiavariada e incerta(traumática,compressiva,degenerativa).

Parestesiadigital ouinterdigital(choque,queimação oufisgada).

Dor aoteste decom-pressãolateralmetatar-sal.

Ultrassono-grafia: boaacurácia;

Lesão capsu-lar, bursite,sinovite ouartrite meta-tarsofalân-gica.

Cirúrgico:exérese doneuroma;descom-pressão porliberaçãoligamentarintermetatar-sal.

mais econô-mico;

examinador--dependente.

Incidência: 8 a10 vezes mais

comum emmulheres.

Piora dossintomas

com aumentoda atividadefísica ou usode calçadosde salto altoe bico fino.

Sinal deMulder:

ressal-to doneuromaentre ascabeças àmanobrade com-pressãolateral.

RM: Ótimaacurácia;

Fraturas deestresse.

aumento dasensibilidadecom uso decontraste.

Maior prevalên-cia no 3º espaço,seguido do 2ºespaço interme-tatarsal.

Tumor ósseometatarsal.

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Manual Básico de Ortopedia

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Coluna

COLUNA 

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ColunaManual Básico de Ortopedia

CervicobraquialgiaAlexandre Fogaça Cristante

Marcelo Loquette Damasceno

CaracterísticasSinais esintomas

  TestesExames

complementaresTratamento

Origem: com-pressão radicularpor hérnia discalcervical.

Dor cervicalcom irradiaçãopara determina-do dermátomoem membrosuperior

Alívio da dor:distração,abdução doombro. Piora dador: Spurling;Lhermitte; com-

pressão axial;Valsalva. Exameneurológicomotor, sensitivoe reflexos.

Raios X da regiãocervical, TC, mie-lotomografia, RMcervical

Conservador de1 a 3 meses:fisioterapia,acupuntura,AINH, analgési-cos. Cirúrgico:

na vigência dedéficit neuro-lógico ou falhade tratamentoconservador.

Origem: lesõesdolorosas doombro (tendinite,tenossinovi-te, lesões domanguito rotador,artrose acrômio--clavicular).

Dor noturna;dor referida naface lateral dobraço.

Testes irritati-vos: Neer/Ha-wkins/Yocum;Jobe; Speed.

Raios X: AP, perfil,axilar. Ecografia.RM de ombro.

Conservador:fisioterapia,reequilíbriomuscular, AINH,analgésicos. Ci-rúrgico: artros-cópico; aberto;miniincisão.

Origem:Compressõesnervosas: nervomediano (síndro-me do túnel do

carpo, síndromeinterósseoanterior), nervoulnar e nervoradial (síndro-me interósseoposterior);síndrome do des-filadeiro torácico(compressão doplexo-braquial).

Dor e parestesiano territórioinervado pelaestrutura com-primida.

Phallen,Tinel, Froment.Estimulaçãomotora dogrupo muscular

inervado pelaestrutura com-primida. Desfi-ladeiro torácico:Adson, Morley,Greenstone,Allen, Wright.

Eletroneuromio-grafia

Conservador:fisioterapia,alongamento,AINH, analgési-cos. Cirúrgico:

microneurólise.

Origem: tumoresde Pancoastou metástasescervicais.

Dor em terri-tório C8 e T1(Pancoast) ouno territórioreferido dametástase.

Exame neuroló-gico completo.

Raios X da regiãocervical e do tórax,AP e perfil. TC cer-vical. RM cervical.

Tratamentoda doença debase.

Escoliose idiopática do adolescenteLuiz Eduardo Munhoz da Rocha

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Desvio no planocoronal comestruturação >10˚. Etiologia:multifatorial;genética; de-

senvolvimento;progressão maisfrequente nogênero feminino;prevalência variade acordo coma idade, grau dacurva e gênero.

Desnível nos om-bros. Assimetriada cintura. Gibacostal ou cos-telas salientes.Encurtamento

aparente dosmembros infe-riores.

Adams ou tes-te do minuto(flexão dacoluna). Refle-xos profun-dos: cutâneo

abdominal nos4 quadrantes;patelar; aqui-leu; cutâneoplantar.

Raios X PA e perfilno 1o exame; con-troles só PA.

Conservador 10a 25˚ obser-vação. Avaliaro potencial decrescimento:pré-menarca até

9 meses após.Risser 0 a 2.

Progressão:> 25˚ < 40˚com potencialde crescimento.Tratamentoconservadorcom objetivode parada daprogressão.

Piora da gibacostal; descom-pensação dalinha do prumo.

Testes clíni-cos: Adamse avaliaçãoposterior empé; avaliaradaptaçãodo colete,orientar usomínimo por 18horas/dia.

Radiografia em PAortostático de 25a 40˚. RadiografiaPA com colete com-provando correçãode 40%.

Tratamentoconservadorcom colete OTLS(tipo Boston);retira o coletepara esportes.Fisioterapia com-plementar (fa-cultativa); tempode tratamento de18 meses após amenarca ou Ris-

ser 4. Retiradaprogressiva em 6meses (3 mesespor 6 horas, 3meses por 12horas).

Curvas de 25a 49˚ sempotencial decrescimento.

Observação. Exame clínico. Radiografia acada 9 a 12 me-ses por 2 anos.

Curvas;lombares etoraco-lombares;torácicas; inde-pendentementedo crescimento.

Descompensa-das.

Radiografia PA eperfil ortostático:> 35 a 40˚ e >50˚.

Tratamentocirúrgico.

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ColunaManual Básico de Ortopedia

Escoliose do adultoFernando Antonio Mendes Façanha

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem: desco-nhecida.

Deformidadevertebral,principalmentelombar.

Diferen-ciar comclaudicaçãovascular.

Raios X incidênciaspanorâmica dacoluna, AP, perfil emortostáse.

Conservador: fi-sioterapia, AINHe exercícios.Órteses.

Discopatiadegenerativae instabilidadee hipertrofiado ligamentoamarelo.

Descompensa-ção coronal esagital do troncoé rara.

Hiporre-flexia nosmembrosinferiores.

Raios X dinâmicos naposição supina.

Tratamento ci-rúrgico: descom-pressão centralou foraminal.

Progressão dacurva em 70%dos pacientesquando a curva> 30° ou latero-listese > 6 mm.

Dor lombar eem membrosinferiores.

Piora dador com aextensão dotronco.

TC axial. Descompressãoe artrodese cur-ta com ou seminstrumental.

Claudicaçãoneurogênica.

RM. Artrodeseslongas paracorreção dedeformidadecoronal e sagital.

Cifose do adolescenteAlberto Pydd

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Postural oucifose de Scheu-ermann.

Scheuermann:curva abrupta,rígida.

Manobra dehiperextensãodo tronco nãocorrige curvade Scheuer-mann.

Raios X de coluna,panorâmica, AP +P em ortostatismo.Raios X de colunadorsal funcional(efetuando mano-

bra de hiperexten-são e hiperflexão).

Postural: exer-cícios de reedu-cação postural efisioterapia.

Cifose normal 25a 45 graus.

Postural possuicurva flexível,passível de cor-reção no examefísico.

Scheuermann:anormalidade deplacas terminaiscom acunhamen-to de 3 ou maiscorpos vertebraisna incidência deperfil.

Scheuermannnão progressivopode ser tratadocom exercíciose fisioterapia+ controle comraios X semes-trais.

Medição da cur-va pelo métodode Cobb.

Dor e desconfor-to na cifose deScheuermann.

Scheuermann: nó-dulos de Schmorl.

Scheuermannprogressivo emesqueleto imatu-ro: exercícios efisioterapia; co-lete (Milwalkee).

Curvas acen-tuadas podemter indicaçãocirúrgica.

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ColunaManual Básico de Ortopedia

Lombalgia e lombociatalgiaSergio Zylbersztejn

Características/tipo

Sinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Doença degenerati-va do disco interver-tebral lombar. Idade:primeira crise aos35 anos. Sexo M =F. Hérnia de discoaguda. Lombalgia:dor até o joelho < 6

semanas. Lombocia-talgia: dor irradiadaabaixo do joelho< 6 semanas. Apresença de dorciática significa quea lombalgia possuiuma irradiação me-tamérica conformeas raízes do plexosacral

Incidên-cia: 80%(lombalgia);3% (ciática).Exame físico:escoliose;antálgica.Alteração de

sensibilidade,reflexo e forçamuscular emmembrosinferiores.

Lasègue. Observação noprimeiro episódio.A partir da segundacrise, solicitar raiosX. RM é padrãoouro.

Conservador:analgésicos;AINH. Cirurgia:no caso de dorpor mais de3 meses oupiora progressivaneurológica.

Atenção: histórianatural da lom-balgia: 50% aliviaem 1 semana,95% alivia em 3meses. Histórianatural ciática:50% alivia em 1mês, 75% recu-peração final.

Hérnia de discocrônica: lombalgia/lombociatalgia > 6semanas.

Exame físico:alteração desensibilidade,reflexo e forçamuscular demembros infe-riores, atrofiamuscular.

Lassegue. Estira-mento do nervofemoral.

RM = padrão ouro. Conservador: re-pouso < 3 dias;analgésicos;AINH; bloqueios;cirúrgico. Ob-servação: evitarnarcóticos etranquilizantes.

Síndrome: com-pressão da cauda

equina.

Déficit sensiti-vo motor com

alterações dosesfíncteresanal e vesical.Anestesia emsela.

Avaliaçãoneurológica plexo

sacral.

RM = padrão ouro. Cirúrgico: urgên-cia. Observação:

após 48 horas,pode ocorrerdano neurológicodefinitivo.

Lombalgia espe-cifica

Traumatismo:osteoporose.Atenção, bandeirasvermelhas! Usode corticoide VOou IM > 4 meses.Traumatismo >50 anos. Fraturaespontânea > 70anos.

Dor em EVA.Impotênciafuncional. Dorlocalizada.

Anamnese:comorbidades;fratura prévia.

Raios X. TC: semlesão neurológica;RM: com lesãoneurológica.

Conservador:colete gessa-do. Cirúrgico:vertebroplastiaou cifoplastia oudescompressão eartrodese na pre-sença de déficitneurológico.

Traumatismo:agudo. Trauma re-cente em acidenteautomobilístico ouqueda de altura.

Impotênciafuncional; dorlocalizada.

Exame neuroló-gico membrosinferiores.

Raios X. TC: semlesão neurológica;RM: com lesãoneurológica.

Conservador:colete. Cirúrgico:abordagemadequada à insta-bilidade.

Neoplasia; históriade câncer; perdade peso sem causa> 10 Kg em 6meses; idade > 50anos ou < 17 anos.

Dor persis-tente pormais de 4 a 6semanas; dornoturna ou emrepouso.

Exames: físico;neurológico.

Raios X, cintilogra-fia, TC, RM: comdéficit neurológico .

Benigno, semcomprometimentolocal ou sistêmico:conservador; comcomprometimentolocal ou sistêmico:malignos; radiote-rapia; quimiotera-pia; cirúrgico comtécnica oncológica

na ressecção dotumor.

Infecção de coluna:febre contínua >38° C; drogadi-ção intravenosa;infecção bacterianarecente; imunossu-pressão.

Dor em repou-so; impotênciafuncional;escolioseantálgica; mauestado geral.

Avaliação ortopé-dica e neuroló-gica.

Raios X; RM.Laboratório:hemograma, VSG,PCR. Urina: culturae antibiograma,hemocultura,cintilografia comGálio. RM.

Conservador:imobilização e an-tibióticos. Cirúr-gico na presençade instabilidadee/ou piora dedéficit neurológi-co = drenagem+ antibióticos +imobilização.

Doença inflama-tória sistêmica.Espondilite anqui-losasnte. Artritesoro-reativa. Doen-ças inflamatóriasintestinais. Artritrepsoriática.

Dor com com-prometimentomono oupoliarticular.

Teste de Gaeslenou FABERE sacro--ilíaco. Teste deflexão do tronco?

Raios X; RM; TC:verificar estruturaóssea. Laboratório:marcadores infla-matórios.

Conservador:orientação sobremedicamentosespecíficos, acausa etiológica.Cirúrgico: noscasos graves,dor contínua oudeformidade.

Psicogênica:lombalgia nãoorgânica. Questõesmédico-legais.

Testes deWadell. Posi-tividade em 3testes indicadoença nãoorgânica.

1. Dor ao toquesuperficial. 2. La-segue positivo emsupino e negativosentado. 3. Reaçãoexagerada dopaciente duranteo exame físico. 4.Falta de correlaçãodos dermátomosdurante avaliaçãosensorial. 5. Dorrelatada na regiãolombar quandoexaminado outrosegmento (exem-plo: dor na lombarquando realizadarotação do ombroou do pescoço).

Avaliação do perfilpsiquiátrico.

Acompanhamentopsiquiátrico.Grupo multidisci-plinar de d or.

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ColunaManual Básico de Ortopedia

EspondilolisteseSérgio Afonso Hennemann

Características Sinais e sintomas TestesExames

complementares

Origem: displásica ouadquirida.

Dor lombar ou emnádegas; lombocia-talgia.

Teste de Lasègue. Raios X AP, de perfil ,oblíquos (Scotty Dog).

Pode ser de baixograu ou alto grau deescorregamento.

Encurtamento isqui-tibial; achatamentodos glúteos.

Medida do ângulopoplíteo.

TC.

Graus de escorrega-mento:Zero = espondilose;I = 1-25%;II = 26-50%;III = 51-75%;IV = 76 – 100%;V = espondiloptose.

Protuberância ab-dominal; marcha combáscula pélvica.

RM.

Sinal de Phalen-Dickson; degrauespinhoso.

Cintilografia e/ouPET-TC.

Estenose do canal vertebralMaurício Pagy de Calais Oliveira

CaracterísticasSinais esintomas

TestesExames

complementaresTratamento

Origem: traumá-tica, congênita,degenerativa outumoral.

Cervicalgia comou sem braquial-gia.

Lasègue. Raios X em AP, perfilcom estudo dinâmi-co e oblíquas.

Conservador:medicamentos efisioterapia.

Cervical oulombar.

Lombalgia comou sem ciatalgia.

Roger-Bikilas. RM. Imobilização.

Classificação daJOA (funcional)– cervical.

Dificuldade paramarcha.

L’Hermitte. TC. Clínica de dor.

Classificação deLandim (morfoló-gica) – lombar.

Alteraçõesesfincterianas.

Hoffmann. Mielografia. Procedimentosminimamenteinvasivos.

Diferentes apre-sentações.

Babinski. Eletroneuromio-grafia e potenciaisevocados.

Descompressãocom ou semartrodese.

Via anterior,posterior oucombinada.

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Manual Básico de Ortopedia

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Oncologia

oncologia 

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OncologiaManual Básico de Ortopedia

Princípios da biópsiaGustavo Sampaio de Souza Leão

Princípios técnicos Tipos de biópsia

Pode distorcer exames de imagens. Incisional: preferencial

Deve ser o último passo na investigação. Excisional: tumores de partes moles menoresque 4 cm e osteoma, cistos ósseos clássicos,encondroma de mão.

Não utilizar vias de acesso convencionais. Percutânea: centros especializados, patologis-tas experientes.

Incisão longitudinal, através de um comparti-mento.

Evitar uso de drenos.

Hemostasia rigorosa.

Congelação útil para verificar se obteve amos-tra significativa, não é precisa isoladamente.

Planejamento necessário para incluir o local dabiópsia na ressecção do tumor.

Deve preferencialmente ser realizada pelocirurgião que irá operar o paciente.

Pode ser utilizado radioscopia ou tomografiapara auxiliar localização de melhor área paraobtenção do material.

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OncologiaManual Básico de Ortopedia

Tumores benignosAldemar Roberto Mieres Rios

Tumores Características Manifestações clínicas

Tumor de célulasgigantes.

Neoplasia de natureza mesenqui-mal, caracterizada, por prolife-ração de células gigantes multi-nucleadas, que se assemelham aosteoclastos, em meio a estromasde células mononucleadas.

Dor local intermitente, acompanhada ou nãode aumento de volume da área afetada. Tempomédio de 6 a 12 meses.

Cisto ósseo aneuris-mático.

Lesão pseudotumoral, expansiva,constituída por lagos sanguíneos,delimitadas por septos de tecido

conjuntivo.

Dor em geral maior que a maioria das neopla-sias benignas, acompanhada de hipersensibili-dade e aumento da temperatura local.

Cisto ósseo simples. Lesão caracterizada por cavidadeintra-óssea contendo líquido noseu interior, revestido por mem-branas de tecido conjuntivo.

Quadro clínico inexpressivo. A única manifesta-ção clínica é a dor, de leve intensidade, que podeaumentar quando associada a trauma. Geral-mente solitário, normalmente justafisário. Podeser encontrado em qualquer osso. Predominana primeira e segunda décadas de vida, poucofrequente após os 20 anos.

Osteoma osteoide Neoplasia benigna que produztecido ósseo e se manifesta sob aforma de pequeno nidus dolorosoe de manifestações variáveis.

Dor local ou nas proximidades do osso compro-metido, mais intensa à noite. Clássica referênciade melhora da dor com uso de salicilatos. Incidemais nas primeiras e segunda décadas de vida,com mais frequência no sexo masculino (2:1).

Osteob lastoma Tumor ben igno formador doosso, rico em osteoblastos, muitovascularizados e mais frequentesna coluna vertebral. Apresentasemelhança histológica com o os-teoma osteoide. Classifica-se em 3tipos: osteoblastoma circunscrito;osteoblastoma genuíno; osteoblas-toma múltiplo.

A dor é a principal manifestação, menos intensaque a do osteoma osteoide. Devido à maiorfrequência na coluna vertebral, a dor estáassociada a escoliose antálgica e manifestaçõesneurológicas. Não existe diferença significativaentre os sexos. Faixa etária: segunda décadada vida.

Condroma Neoplasia benigna, produtora detecido cartilaginoso; classifica-seem central, periférico, justo--cortical ou parostal. O central e operiférico são mais comuns.

A sintomatologia é escassa, podendo ser desdeassintomática, uma fratura patológica, a umador leve. São mais frequentes nos ossos dasmãos.

Condroblastoma Tumor benigno constituído portecido cartilaginoso condroblásti-co, localizado na epífise dos ossoslongos.

Dor leve de início insidioso, frequentemente re-lacionada à articulação próxima ao tumor. A ida-de varia entre 5-73 anos, mas 88% das lesõesatingem indivíduos dos 5-25 anos. Localiza-senas epífise proximal e distal do fêmur, proximalda tíbia e do úmero.

Manifestações radiográficas Tratamento Diagnóstico diferencial

Lesão osteolítica-insuflante, excêntri-ca, que atinge as epífises dos ossoslongos.

Cirurgia: ressecção com mar-gem; curetagem e adjuvantes(álcool, hidrogênio líquido).Radioterapia.

Condroblastoma; tumor marrom;fibroistiocitoma maligno; cistoósseo aneurismático; fibromacondromixoide; osteossarcoma.

Lesão osteolítica, insuflante, excêntri-ca, pode se apresentar com um aspec-to bolhoso. Quando muito agressiva,

pode mimetizar lesão maligna.

O tratamento de eleição é acirurgia, seguida ou não porembolização.

Cisto ósseo simples. Tumor decélulas gigantes. Tumor marrom.Observação: pode estar associado

a outras lesões neoplásicas.Lesão osteolítica, insuflante, quandoativa, em paciente jovens, aparece justafisária, e com o tempo migra emdireção à diáfise.

Tratamento é em geral expec-tante, a cirurgia está indicadaquando houver risco de fraturapatológica (fêmur). Métodode Scaglietti (corticoide nacavidade do cisto), com bonsresultados.

Displasia fibrosa. Cisto ósseoaneurismático. Fibroma condromi-xoide (calcâneo). Tumor de célulasgigantes (histológico).

Lesão em forma de nicho que varia de0,5 a 1,5 cm de diâmetro, bem delimi-tada. A localização cortical é a maisfrequente, e é circundada por densaesclerose. A TC e a cintilografia ósseapermitem localizar o nicho com mais pre-cisão que o exame de raios X simples.

Exclusivamente cirúrgico. Àextirpação do nidus, a cura édefinitiva.

Abscesso de Brodie. Granulomaeosinofílico. Fratura de estresse.

Neoplasia de maior volume que o osteo-ma osteoide. O osteoblastoma atinge 4cm ou mais. Quando no corpo vertebral,poderá se apresentar com colapsovertebral. O osteoblastoma pode seapresentar com grande volume, confun-dindo com outras neoplasias malignasde crescimento lento (condrossarcoma).Este comportamento é chamado deosteoblastoma agressivo.

Ressecção em bloco sempreque possível com margens detecido sadio em volta da lesão.

Abscesso de Brodie. Granulo-ma e eosinofílico. Fibromas.Condrossarcoma (osteoblastomaagressivo).

Os condromas periféricos comprome-tem mais os ossos ilíacos, omoplata,terço proximal do fêmur e terçoproximal do úmero. Raios X: lesãoosteolítica, insuflante, geralmente comcalcificações no seu interior. Os condro-mas periféricos situam-se nas superfí-cies e por vezes apresentam grandesvolumes com aspectos vegetantesdevido a calcificações irregulares.

É essencialmente cirúrgico,dependendo de cada caso. En-codromatose múltipla (doençade Ollier) se manifesta clinica-mente depois dos 6 meses deidade com maior frequênciados 2 aos 10 anos; quandoassociada a hemangioma, éconhecida como síndrome deMaffucci.

Neoplasias de origem cartilagi-nosas: fibroma condromixoides;condroblastomas.

Lesão osteolítica, bem delimitada,arredondada, com calcificações no seuinterior. Tamanho varia de 2 a 6 cm dediâmetro.

Tratamento de eleição é acuretagem,exaustiva, com usode adjuvantes. Tem alto poderde implantação em partesmoles.

Displasia fibrosa. Cistoósseo aneurismático. Fibromacondromixoide(calcâneo). Tumorde células gigantes (histológico).

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OncologiaManual Básico de Ortopedia

Tumores malignosOlavo Pires de Camargo

Tipo Idade LocalizaçãoSinais e sintomas,

radiologia

Metastático > 50 anos Coluna: corpo vertebral60%; terço proximal fê-mur; diafisário: fêmur/úmero.

Lítico = rim, tireoide,pulmão;

misto = mama;

blástico = próstata.

Mieloma múltiplo > 50 anos Coluna, corpo verte-bral, pelve, crânio,fêmur, úmero.

Achatamento dos cor-pos vertebrais, fraturapatológica.

Osteossarcoma 15-25 anos Distal fêmur, proximaltíbia, proximal úmero,rádio distal.

Dor intermitenteno começo; reaçãoperiostal/invasão departes moles; imagensraio de sol; lítico/blás-tico; meta-epifisário.

Sarcoma de Ewing 10-25 anos Fêmur, tíbia, fíbula;proximal da tíbia;pelve.

Dor intermitente nocomeço; 20% febre,leucocitose; invasão departes moles; reaçãoperiosteal + diafisá-

ria; 96% raça branca.

Condrossarcoma > 40 anos Fêmur, úmero, pelve. Oligossintomático;crescimento lento emanos; raios X: calcifi-cação.

Fibrohistiocitomaósseo

> 50 anos Fêmur, úmero, meta--epifisário.

Dor local, lesão lítica,fratura patológica defêmur, úmero.

Examescomplementares

Diagnósticodiferencial

Tratamento Prognóstico

PET-TC, TC tórax,mamografia, PSA, TCabdômen, mielogra-ma.

Mieloma múltiplo,linfoma, fibrohis-tiocitoma ósseo.

Depende da origem;cirurgia preventiva; hastebloqueada/endoprótese;descompressão medular(lombociatalgia); radio-terapia.

Com metástaseóssea: mama 22%, 5anos; pulmão 2-5%, 2anos; próstata 40%,5 anos; rim 40%, 5anos; tireoide 40%,5 anos.

Mielograma. Eletro-forese de proteínas(pico monoclonal),Raios X: coluna verte-bral, pelve.

Metástase; linfo-ma; osteoporose.

Poliquimioterapia; radio-terapia; haste bloque-ada (risco de fratura);descompressão medular(lombociatalgia).

40% sobrevida 5 anos.

Raios X, RM, biópsiapercutânea sob TC/ultrassonografia.

Osteomielite, sar-coma de Ewing.

Poliquimioterapia neo-adjuvante por 3 meses.Cirurgia: ressecçãoampla, enxerto homólogo/autólogo, endoprótese,poliquimioterapia por 6meses.

65 % sobrevida; 5anos = não metas-tático.

Raios X; RM, hemo-grama: aumento deDLH, aumento de VHS;biópsia percutâneapor TC/ultrassonogra-

fia; TC + ultrassono-grafia.

Osteomielite;osteossarcoma;histiocitose.

Poliquimioterapia neo-adjuvante por 3 meses.Cirurgia: ressecçãoampla; enxerto homólogo/autólogo; endoprótese;

poliquimioterapia 6meses. Radioterapia: mar-gem + (coluna/pelve).

65 % sobrevida; 5anos = não metas-tático.

Raios X; RM, biópsiaprévia: inconclusiva.

Miosite ossifi-cante; osteossar-coma parostal;infarto ósseo.

Ressecção ampla; endo-prótese; hemipelvectomiainterna/externa.

Condrossarcoma;Grau I 90% sobrevida;Grau II 70% sobre-vida; Grau III 40%sobrevida.

Raios X, RM. Tumor de célulasgigantes, metás-tase, linfoma.

Poliquimioterapia neoad- juvante 3 meses. Cirurgia:ressecção ampla; endo-prótese; poliquimioterapia+ 6 meses.

40% a 60% sobrevida5 anos.

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Manual Básico de Ortopedia

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Fixadores Externos

fixadoresExternos

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Fixadores ExternosManual Básico de Ortopedia

Princípios dos fixadores externosWagner Nogueira da Silva

Conceito Fios e pinos Modelos EstabilidadeIndicaçõesclássicas

Conjuntode fios epinos fixadosao osso,conectados

à estruturaexterna (bar-ras, anéis)ao tegu-mento paratratamentode lesõestraumato--ortopédicas,com aplica-ção técnicaadequadaparatratamentodefinitivo.

Fios com diâmetro de 1,5 mma 1,8 mm, tensionados e/oupinos com diâmetro entre 2,0e 6,0 mm, proporcional aodiâmetro ósseo. A introdução

dos fios com trépano, embaixa rotação, e dos pinos,com introdução manual apóstrepanação prévia com brocaadequada.

Uniplanar,biplanar,quadro,hemiquadro,duplo quadro,

híbrido ecircular.

Aumenta combarras duplasnos lineares,diâmetrodos fios e

pinos, ângulovariandode 60 a 90graus entrefios e pinos,distribuiçãohomogêneados fios epinos no frag-mento ósseo.Manutençãoadequada.Proximidadeideal dasbarras ouanéis à pele:2,0 cm.

Fraturas ex-postas GrauIII Gustillo,alongamen-to ósseo,

perda ósseasegmentar,deformidade justarticular,pseudoartro-se, fraturade pelve,osteomielite,neogênesevascular ereconstruçãoósteo-arti-cular.

Broca Pino

1,5 2,0/2,5

2 3

3,2 3,5/4,0

4,5 5,0/6,0

Indicações dos fixadores externos naosteomielite

Renato Amorim

ClassificaçãoAgentes

etiológicosDiagnóstico

Examescomplementares

Tratamento Complicações

Osteomielitehematogênicaaguda

85%Staphylo- coccusaureus 

Dor Hemograma:leucocitose

Clínico comantibióti-cos: casosseleciona-dos comate 48horas deevolução

Septicemia emorte

Osteomielitepós-traumá-tica

Lactentescom menosde um mêsestrepto-cocos dogrupo Be germesGram--negativos

Edema VHS aumentada Cirúrgico,com aber-tura de ja-nela óssea,lavagem edesbrida-mento ós-seo, depoisantibiotico-terapia.

Cronificação

Osteomielitecrônica

Hemo-fílicos:Salmonella 

Hiperemia PCR aumentada Artrite séptica

Abscessoósseo

Febre Hemocultura:50% das vezes

positiva

Impotênciafuncional

Cultura e antibio-grama

Hipersen-sibilidadelocal

Radiologia

Cintilografia

TC

RM

Ultrassonografia

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Manual Básico de Ortopedia

Indicações dos fixadores nas deformidadesrotacionais e angulares

Paulo Bertol

CausasTestes

clínicosExames

complementaresTratamentoconservador

Tratamentocirúrgico

Genuvaro Idiopático,tíbia vara(Blount),displasias,raquitismo.

Distânciaintercon-dilar (DIC)

Raios X em incidên-cias panorâmica,ortostática dosmembros superio-res.

Órtese corretiva(efeito duvidoso).

Hemiepifisiode-se (idiopático),correção imediata(osteotomia defêmur, tíbia), cor-

reção gradativa(fixador externo).

Genuvalgo Idiopático,displasias,raquitismo,pós-trau-mático.

Distânciainterma-leolar(DIM)

Raios X em incidên-cias panorâmica,ortostática dosmembros superio-res.

Ineficaz. Hemiepifisiode-se (idiopático),correção imediata(osteotomia defêmur, tíbia), cor-reção gradativa

(fixador externo).

Torsãotibialinterna

Idiopática,sequela depé tortocongênito,doençasneuromus-culares.

Ângulocoxa-pé.

Ineficaz. Osteotomia datíbia (ângulocoxa-pé 15º oumais, após 10anos de idade).

Torsãotibialexterna

Idiopática,doençasneuromus-culares.

Ângulocoxa-pé.

Ineficaz. Osteotomia datíbia (ângulocoxa-pé + 40ºou mais, após 10anos de idade).

Antever-são

Idiopática. Rotaçãointerna doquadril.

TC. Ineficaz. Osteotomia derotação do fêmur(anteversão >50º; RI > 80º eRE = 0º após 8anos de idade).

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Osteometabólicas

OSteometabólicas

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OsteometabólicasManual Básico de Ortopedia

OsteoporoseCláudio Marcos Mancini Jr.

Classificação Sintomas Exame físico Fatores de risco

Primária:alteraçõesintrínsecasao metabolis-mo ósseo

Pós-meno-pausa ou tipoI senil ou tipoII idiopáticaou juvenillocalizada

Pode serassintomá-tica na faseinicial, até oaparecimentoda primeirafratura.É comum

observardor ósseadifusa e podeapresentardor noturnaque melhoradurante odia.

Na fase ini-cial, os sinaisclínicos podemser inexistentes.Poderá ocorreratrofia muscularparavertebral, dormuscular, dor à

percussão nos pro-cessos espinhososvertebrais, faceinterna da tíbia.No paciente idoso,a cifose dorsalé característica;encurtamento dotronco, rotaçãoanterior do quadril,proeminência doabdome, diminui-ção da distância dorebordo costal edo ilíaco (síndromeílio-costal).

Idade, sexo feminino,história familiar, fraturaanterior, etnia branca easiática. Menopausa/histerectomia.

Secundária:consequ-ência deuma doençasistêmica ou

em respostaa algumaagressão aoorganismo.

Endocri-nopatias,distúrbiosnutricio-nais, uso

de drogas,colagenosese outrascausas.

Pode serassintomá-tica na faseinicial, até oaparecimento

da primeirafratura porfragilidade.Outros sin-tomas estãorelacionadosdependendoda doença debase.

Depende da do-ença que provocaa osteoporosesecundária.

Asma, nutricional/problemas gastrointes-tinais (Crohn), artritereumatoide, distúr-bios hematológicos/

malignidade, algumasdoenças hereditárias,estado gonadal (Cushing,hiperparatireoidismo,diabetes), imobilidade,medicamentos (corti-coide oral ou inalado,imunossupressor, algunshormônios esteroides,anticonvulsivantes,antiepiléticos, antiácidos,bomba de prótons eoutros).

Fatores de riscomodificáveis

DiagnósticoDiagnósticodiferencial

Prevenção TratamentoPrevençãode quedas

Álcool, fumo,baixo índice demassa corpórea,má nutrição,deficiência devitamina D,exercícios insu-ficientes, baixa

ingestão decálcio, quedasfrequentes.

Históriaclínica,ocorrênciade fraturaspor traumamodera-do, nasvértebras,

punho eextremida-de superiordo fêmur.Exame físi-co; exameslaborató-riais (he-mograma,VHS, EFP,fosfatasealcalina,proteínade BenceJones, mie-lograma,cálcio iôni-co, fósforo,magnésio,PTH, vitami-na D. Exameradiológico:

densitome-tria óssea,cintilografiaóssea, TC,RM.

Pesquisaclínica dascausassecundá-rias, comomielomamúltiplo, os-teomalacia

e raquitis-mo, doençade Paget,metástasesósseas, os-teodistrofiarenal, os-teogêneseimperfeita.

Dieta ade-quada de cál-cio e vitaminaD, exercícioregular per-mitido, nãofumar, evitarconsumo

excessivo deálcool, tomarbanho de solem horáriopermitido.

Mudanças noestilo de vida:prescrevermedicamen-tos como osbifosfonatos:alendronato,ibandronato,

risedrona-to, ácidozoledrônico,raloxifeno,ranelato deestrôncio,teriparatidatibolona,denosumab(não disponí-vel no Brasil).

Fazeratividadefísica regular,exercíciosde força,equilíbrioe postura.Casa bem

iluminada.Visita regularao oftalmo-logista e aootorrinolarin-gologista. Di-minuir riscospotenciais emcasa, usarapoio paracaminhar,corrimãoem escadas,banheiros,sanitários.Usar sapatosantiderra-pantes. Re-tirar tapetessoltos dacasa. Dietasaudável.

Álcool, fumo,baixo índice demassa corpórea,má nutrição,deficiência de

vitamina D,exercícios insu-ficientes, baixaingestão decálcio, quedasfrequentes.

Pesquisaclínica dascausassecundá-rias, como

mielomamúltiplo, os-teomalaciae raquitis-mo, doençade Paget,metástasesósseas, os-teodistrofiarenal, os-teogêneseimperfeita.

Dieta ade-quada de cál-cio e vitaminaD, exercícioregular per-

mitido, nãofumar, evitarconsumoexcessivo deálcool, tomarbanho de solem horáriopermitido.Em pacienteem uso decorticoide,dosar hormô-nios sexuais,vitamina D,calcemia ecalciúria.

Mudanças noestilo de vida:prescrevermedicamen-tos como os

bifosfonatos:alendronato,ibandronato,risedrona-to, ácidozoledrônico,raloxifeno,ranelato deestrôncio,teriparatidatibolona,denosu-mab (nãodisponível noBrasil). Tratara doença debase.

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OsteometabólicasManual Básico de Ortopedia

RaquitismoFrancisco de Paula Paranhos Neto

Tipos Etiologia Quadro clínico

Carencial Deficiência da vitamina D:nutricional (exposição solarinsuficiente, dieta inadequa-da); má absorção intestinal(doença celíaca, doença de

Crohn, gastrectomia, ”by--pass” gástrico, ressecçãointestinal, pancreatite); com-prometimento da hidroxilaçãohepática (doença hepáticacrônica grave – diminuição da25-hidroxilase); diminuiçãoda hidroxilação renal (doençarenal crônica – diminuição daatividade da 1-- hidroxilaserenal); catabolismo aumentado(terapia anticonvulsivante).

Redução do crescimento longi-tudinal; alargamento com dordas regiões epifisárias; sulcode Harrison; craniotabes; au-mento do perímetro cefálico;

fontanela anterior aberta epersistente; arqueamento dosossos tubulares, principalmen-te dos membros inferiores; ro-sário costal; apatia; fraquezae hipotonia muscular; retardono desenvolvimento motor;tetania, espasmos laríngeos econvulsão caso ocorra hipocal-cemia (sinais de Trousseau eChvostek).

Pseudo-deficiência da vitaminaD (raquitismo tipo 1).

Doença autossômica recessivapor inatividade da enzima1-hidroxilase.

Aparecimento precoce apóso nascimento; sinais clínicosde hipocalcemia, tetania econvulsão.

Resistente à vitamina D (raqui-tismo tipo 2).

Doença autossômica recessivacom possível defeito no recep-tor da vitamina D.

Semelhante ao raquitismotipo 1.

Exames radiográficos Exames laboratoriais Tratamento

Redução da mineralização emtorno da epífise; epífises commargens irregulares e menorcontraste; metáfises alargadasem forma de taça; redução

no número dos núcleos deossificação.

Sangue: 25 (OH) vitaminaD baixa (< 10 ng/ml); 1,25(OH)2 vitamina D normal ou le-vemente reduzida; elevação doPTH (secundária); hipocalce-

mia e hipofosfatemia; elevaçãoda fosfatase alcalina. Urina:calciúria de 24 h baixa a muitobaixa. Biópsia óssea: aumentopercentual da matriz osteoide;aumento da absorção ósseacom lacunas visíveis e povoa-das por osteoclastos.

Para as crianças menores:1.000 a 2.000 UI de vitaminaD3 VO ao dia por 1 a 2 meses,até normalização dos níveisséricos da 25 (OH) vitamina

D; para as crianças maiores:doses de até 50.000 UI davitamina D3 por semana por1 a 2 meses até normalizaçãodos níveis séricos da 25 (OH)vitamina D; para manutenção,a dose sugerida está em tornode 400 UI/dia + 1.000 mg decálcio elementar ao dia.

Semelhante ao raquitismocarencial.

Sangue: hipocalcemia e hipo-fosfatemia; elevação da fosfa-tase alcalina; 25 (OH) vitaminaD normal; 1,25 (OH)2 vitaminaD muito baixa ou indetectável.

Biópsia óssea: semelhante aoraquitismo carencial.

1,25 (OH)2 vitamina D(calcitriol 0,5-3 µg/dia) ou1-hidroxivitamina D (alfacal-cidol 0,5-3 µg/dia).

Semelhante ao raquitismocarencial.

Sangue: hipocalcemia ehipofosfatemia; elevação dafosfatase alcalina; 1,25 (OH)2vitamina D elevada; elevaçãodo PTH. Biópsia óssea: seme-lhante ao raquitismo carencial.

Depende do grau da resistên-cia dos receptores da vitaminaD. Reposição de altas dosesde 1,25 (OH)2 vitamina D(calcitriol em torno de 6 µg/dia) ou 1-hidroxivitamina D(alfacalcidol em torno de 6 µg/dia), associado à suplemen-tação de cálcio elementar ematé 3 g/dia. Nos casos gravesreposição parenteral de cálcio.

Raquitismo relacionado à vitamina D

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OsteometabólicasManual Básico de Ortopedia

Tipos Etiologia Quadro clínico

Ligado ao cromossoma X Defeito no gene de regulaçãodo fosfato no cromossoma X,com mutação do PHEX.

Arqueamento progressivo dosmembros inferiores; reduçãoda velocidade de crescimento.Manifestações dentárias: abs-cesso em dente não cariado;defeito do esmalte; alarga-mento da câmara pulpar;taurodontismo.

Autossômico dominante Doença autossômica dominan-

te com mutação do FGF 23,acarretando um prolongamen-to da sua ação.

Forma precoce: semelhante

ao ligado ao cromossoma X;baixa estatura. Forma tardia(após o fechamento das placasde crescimento): ausência dedeformidades.

Recessivo Defeito autossômico recessivomutacional da DMP1, a qualaumenta a FGF 23.

Redução do crescimentolongitudinal; arqueamento dosossos tubulares, principalmen-te dos membros inferiores.

Hereditário com hipercalciúria. Defeito no gene NaPiIIc(SLC34A3).

Redução do crescimentolongitudinal. Arqueamento dosossos tubulares, principalmen-te dos membros inferiores.

Hereditário com hiperparati-roidismo.

Translocação genética elevan-do os níveis de -Klotho.

Redução do crescimentolongitudinal. Arqueamento dos

ossos tubulares, principalmen-te dos membros inferiores.

Raquitismo/osteomaláciainduzidos por tumor.

Tumor mesenquimal. Fadiga e fraqueza muscular.Dores ósseas especialmenteno dorso do tronco e nos mem-bros inferiores. Retardo docrescimento. Arqueamento dosossos tubulares, principalmen-te dos membros inferiores.

Exames radiográficos Exames laboratoriais Tratamento

Semelhante ao raquitismocarencial.

Sangue: elevação do FGF 23;hipofosfatemia; 1,25 (OH)2vitamina D baixa (calcitriol);cálcio normal; PTH normal.Urina: hiperfosfatúria.

Altas doses de fosfato VO 3 a 5vezes ao dia + altas doses decalcitriol. Tratamento cirúrgicopara as deformidades.

Semelhante ao raquitismo

carencial.

Semelhante ao raquitismo

ligado ao cromossoma X.

Semelhante ao raquitismo

ligado ao cromossoma X.

Semelhante ao raquitismocarencial.

Semelhante ao raquitismoligado ao cromossoma X.

Semelhante ao raquitismoligado ao cromossoma X.

Semelhante ao raquitismocarencial.

Sangue: hipofosfatemia; 1,25(OH)2 vitamina D elevada;cálcio normal a elevado; PTHnormal ou diminuído. Urina:hiperfosfatúria; hipercalciúria.

Altas doses de fosfato VO 3 a 5vezes ao dia. Tratamento cirúr-gico para as deformidades.

Semelhante ao raquitismocarencial. Sinais radiográficos

do hiperparatiroidismo.

Sangue: níveis de 1,25 (OH)2vitamina D baixos ou normais;

hiperparatiroidismo; elevaçãoda -Klotho (cofator necessá-rio para FGF23 se ligar e ativarseu receptor); elevação do FGF23. Urina: hiperfosfatúria.

Semelhante ao raquitismoligado ao cromossoma X.

Semelhante ao raquitismocarencial.

Sangue: níveis de 1,25 (OH)2vitamina D baixos ou normais;PTH normal; cálcio normal; hi-pofosfatemia; elevação do FGF23 e de outras fosfatoninas(FRP-4, MEPE e FGF7). Urina:hiperfosfatúria. Biópsia óssea:aumento percentual da matrizosteoide.

Identificação do tumor comoctreotide scan (cintilografiacom análogo da somatostatinaradiomarcada) e posteriorexérese da lesão. Calcitriol (1a 3/dia). Fósforo (2 g/dia)dividido em 3 a 5 doses.

Raquitismo hipofosfatêmico

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Apresentação

Lista de Siglase Abreviações

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Manual Básico de Ortopedia

Lista de siglas e abreviaçõesAAC ...............articulação acrômio-clavicularACM ..............articulação cuneo-metatarsica do

primeiro raioADM ..............amplitude de movimentoAHV ...............ângulo de hálux valgoAIFD .............articulação interfalângica distalAIFP ..............articulação interfalângica proximalAIM ...............ângulo intermetatarsianoAINH .............anti-inflamatório não hormonalAMAD............ângulo metatarsiano articular distalAMTF ............articulação metatarso-falângica

AP .................ântero-posteriorAR .................artrite reumatoideASIFs ............articulações interfalângicasCE .................center-edge (centro-borda)CF .................calcaneofibularCFM ..............côndilo femoral medialCLB ...............cabo longo do bícepsCMTC ............carpo metacarpalCP .................calcâneo-plantar

CO .................cintilografia ósseaDIC ...............distâcia intercondilarDIM...............distância intermaleolarDISI ..............instabilidade dorsofletida do seg-

mento intercaladoDLH ...............desidrogenase láticaDMP1 ............proteína 1 da matriz da dentinaEFP ...............eletroforese de proteínasEMG ..............eletromiografia

ENMG............eletroneuromiografiaEVA ...............escala visual analógicaF ....................femininoFABERE .........flexão, abdução, rotação externaFGF ...............fibroblast growth factor (gene: fator

LFPM .............ligamento femoropatelar medialLFTA ..............ligamento fíbulo-talar anterior

M ..................masculinoMEPE ............matriz fosfoglicoproteína extra-

celularMF.................metacarpo-falangeanaMT ................metacarpoMTC ..............metacarpalMTT ..............metatarsianoP ...................perfilPA .................póstero-anterior

PCR ...............proteína C-reativaPET-TC...........tomografia computadorizada por

emissão de pósitronsPHEX .............gene regulador do fosfato, homó-

logo à endopeptidase no cromos-soma X

PMO ..............pressão medular ósseaPRICE ...........proteção, repouso, gelo, compres-

são e elevação

PRP ...............plasma rico em plaquetasPSA ...............antígeno prostático específicoPTH ...............paratormônioPTM ..............planalto tibial medialRE .................rotação externaRI ..................rotação internaRM ................ressonância magnéticaSLAC .............colapso avançado escafo-semi-

luminar (scapholunate advanced

collapse)SNAC.............colapso avançado da não uniãoescafoide (scaphoid nonunionadvanced collapse)

SPD ...............síndrome patelar dolorosa