manejo da cultura do abacaxi
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FLORAÇÃO NATURAL PRECOCE E TRATAMENTO DE INDUÇÃO FLORAL
Aloísio Costa Sampaio1
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de abacaxi e este
resultado é decorrente da grande aptidão edafo-climática de vários Estados
Brasileiros em relação ao desenvolvimento da planta e produção de frutos.
Esta vantagem requer por parte dos abacaxicultores exigência cada vez
maior no domínio das tecnologias de produção e dinâmica do mercado. O
planejamento dentro do agronegócio do abacaxi torna-se indispensável para
que se tenha sustentabilidade na atividade. Florações naturais precoces são
indesejáveis, pois ocorre, em geral, de maneira bastante desuniforme nas
plantações comerciais, dificultando o manejo da cultura e a colheita, o que
encarece o custo de produção (Reinhardt & Cunha, 2000). Nesse sentido, o
produtor deve conhecer todas as variáveis que interferem no ciclo cultural da
planta, a fim de propiciar desenvolvimento uniforme dos talhões com
possibilidade de uma produção escalonada e com qualidade física e
sensorial.
O ciclo cultural do abacaxizeiro divide-se em duas fases bem
distintas (Figura 1):
- A fase vegetativa que vai do plantio à diferenciação floral natural ou
indução floral artificial com produtos à base de etileno;
- A fase reprodutiva que vai da diferenciação floral até a colheita do fruto.
Em condições naturais, é bastante variável o tempo que o
_______________________ 1Prof. Adjunto do Depto de Ciências Biológicas, FC/Unesp/Bauru e Pós-graduação em
Horticultura/FCA/Botucatu – E-mail: aloí[email protected]
abacaxizeiro leva para começar a formar a sua inflorescência, ao passo que
varia muito pouco o tempo compreendido entre a diferenciação floral e a
maturação do fruto (Py e Tisseau, 1969). Nesse sentido, o produtor deve
direcionar suas ações de maneira planejada a um perfeito desenvolvimento
vegetativo das plantas, levando em consideração os seguintes aspectos:
Fase vegetativa Fase reprodutiva
(8 a 12 meses) (05 a 06 meses)
Plantio Indução Floral Colheita
Tipo e peso de mudas
Uso de Irrigação
Uso de ‘mulching plástico’
Nível de Adubação e plantas daninhas
Época de plantio
Cultivar
Uso de Fitorreguladores (ethephon) ou diferenciação floral natural
Figura 1. Variáveis que interferem no ciclo cultural do abacaxizeiro.
a) O clima exerce uma influência decisiva na diferenciação floral natural do
abacaxizeiro, pois como planta típica de dias curtos, irá sofrer o estímulo à
diferenciação nos meses de junho e julho, nos Estados do Centro-Sul.
Nos meses de verão a presença de nebulosidade elevada pode induzir
plantas com grande desenvolvimento vegetativo a diferenciação, ou seja,
principalmente talhões plantados com mudas tipo ‘rebentão’ com pesos
médios ao redor de 500 gramas. Além da nebulosidade, a redução da
temperatura, principalmente a noturna, estimula ao início do processo de
diferenciação floral natural (Gowing, 1961; Reinhardt et al., 1986).
b) Esta frutífera apresenta a possibilidade do emprego da indução floral
artificial através do uso do ethephon (Ethrel) na dose de 2 L.ha-1 em alto
volume (600 l/ha), preferencialmente após as 17:00 horas. Nos Estados
do Norte e Nordeste é usual a aplicação de solução de carbureto de cálcio
(Figura 2a) com uso de pulverizador costal manual em jato dirigido no
centro do cartucho de folhas (Figura 2b). A grande dificuldade por parte do
produtor está exatamente na tomada de decisão do momento em
realizar a indução. Sabendo-se que existe uma correlação direta entre o
porte da planta e o peso médio dos frutos (Py et al., 1984), torna-se
indispensável que as plantas apresentem um bom porte vegetativo (peso
de folha ‘D’ acima de 65 gramas) para a indução (Figura 3). Devemos
destacar que o mercado privilegia frutos de abacaxi havaiano com peso
entre 1,8 e 2,0 kg (padrão tipo 10) e que a preferência dos atacadistas
para comercialização deste cultivar ocorre nos meses de verão, ou seja,
de dezembro a março (Bengozi et al., 2007).
Sampaio, A.C. (2011) Sampaio, A.C. (2010)
Figura 2a e 2b, Reação de carbureto de cálcio (C2H4) com água e aplicação no centro da roseta foliar da planta, Bauru (SP).
A B
Figura 3. Talhão de abacaxi S. Cayenne com bom vigor vegetativo e folha ‘D’ para avaliação em relação ao peso, Bauru (SP).
c) Os fatores que interferem no crescimento vegetativo do abacaxizeiro,
serão decisivos no domínio do ciclo da cultura. Destacando-se: a escolha
da cultivar, do tipo e tamanho das mudas, da época de plantio, do controle
de plantas daninhas, do manejo nutricional, da irrigação e uso de
fitorreguladores.
1. Cultivar
Segundo Bartholomew & Kadzimin (1977), considera-se o
abacaxizeiro como uma planta de dias curtos, que depende,
quantitativamente, do efeito cumulativo desses dias, porém nem todas as
variedades respondem igualmente a esses estímulos. Basicamente no Brasil
são produzidas duas cultivares comerciais conhecidas como Smooth
Cayenne (Hawaí) e Pérola ou Branco de Pernambuco, que possuem
características diferentes em relação à acidez e coloração da polpa,
presença de espinhos, formato e conservação pós-colheita dos frutos. Em
termos regionais, cultiva-se Smooth Cayenne principalmente nos Estados do
Centro-Sul (Minas Gerais, São Paulo e Paraná) e Pérola nos Estados do
Centro-Oeste (Tocantins), Norte (Pará) e Nordeste (PB, BA, RN, MA).
Pesquisas com estas cultivares nas condições climáticas da região de Bauru
(SP) mostraram que a cv. Pérola possui uma sensibilidade maior a
diferenciação floral natural e conseqüentemente, uma maior precocidade em
relação ao ciclo cultural quando comparada a cv. Smooth Cayenne.
2. Época de plantio e irrigação
A época de plantio está diretamente relacionada à disponibilidade
de mudas e ao regime pluviométrico de cada região produtora. Na região de
Bauru (SP), o plantio ocorre principalmente no período de fevereiro a julho de
cada ano agrícola, destacando-se a presença de um inverno frio e seco bem
definido, e consequentemente, a importância da irrigação para antecipação
das épocas de colheita. Como os plantios são realizados tradicionalmente
em áreas arrendadas, nem sempre há possibilidade de se conseguir locais
com disponibilidade hídrica para a prática da irrigação, fazendo com que a
maior parte das áreas produtoras seja de ‘sequeiro’. Nesse sentido, o plantio
nos meses de fevereiro a abril deve ser priorizado na região Centro-sul, a fim
das mudas enraizarem antes do período típico de estiagem, bem como
viabilizar a aplicação de herbicidas pré-emergentes pós-plantio com umidade
no solo. Procurando-se uma significativa redução do ciclo cultural com
consequente distribuição da produção ao longo do ano o emprego de
irrigação por gotejamento em áreas adensadas e sem uso de carreadores
apresenta-se como uma tendência importante para os produtores.
3. Mudas
Para se conciliar uma redução de custos com defensivos no controle
da broca do fruto e fusariose, uso de mão de obra no ensacamento dos
frutos e colheita, bem como uma boa produtividade, torna-se fundamental a
seleção e classificação das mudas após o processo de “cura” (expor as
mudas ao sol por período mínimo de 10 dias), a fim de que se obtenham
talhões uniformes. As mudas são classificadas em filhotes e rebentões,
sendo que as primeiras são menores (peso ao redor de 250 a 300 gramas),
menos suscetíveis a cochonilha de raiz e fusariose, e de ciclo mais tardio
quando comparadas aos rebentões (Figura 4).
Sampaio, A.C. (2000) Sampaio, A..C. (2011)
Figura 4. Diferentes tamanhos de mudas de abacaxi tipo ‘filhote’ e ‘rebentão’.
4. Adubação e plantas daninhas:
O abacaxizeiro é altamente exigente em potássio e nitrogênio, de
modo que o manejo nutricional com uso de análise foliar irá refletir no bom
desenvolvimento vegetativo das plantas nos diferentes talhões e
conseqüentemente, na possibilidade do uso da indução floral artificial. Além
das adubações químicas é bastante recomendável a utilização de fontes
orgânicas como esterco de galinha ou ‘cama de frango’ dois a três meses
pós-plantio, pois além de fonte de nitrogênio e micronutrientes, irá melhorar
as propriedades físico-químicas dos solos arenosos, tradicionalmente
utilizados para plantio desta bromeliáceae (Figura 5). Outra prática que deve
ser estimulada durante o período chuvoso consiste em adubações foliares
em alto volume empregando uréia a 5% como fonte de nitrogênio,
micronutrientes à base de ácido bórico, sulfato de zinco e sulfato de
manganês (Figura 6).
Sampaio, A.C. (1998) Sampaio, A..C. (2001)
Figura 5. Distribuição de adubo orgânico em sistemas de plantio em linhas duplas e triplas, Bauru (SP).
Sampaio, A.C. (2011)
Figura 6. Pulverizações com fertilizantes foliares a alto volume, Bauru (SP).
O uso de herbicidas pré-emergentes pós-plantio das mudas apesar
de não ser aceita dentro das Normas da Produção Integrada, constitui em
prática tradicional decorrente do plantio em áreas de pastagem degradada,
ciclo cultural bianual e baixa disponibilidade de mão de obra para capinas
manuais.
5. Fitorreguladores:
5.1. Indução Floral
O emprego de produtos à base de etileno é fundamental para a
viabilidade econômica da cultura, pois permite o escalonamento da produção
ao longo do ano. É sabido que a aplicação de ethephon (Ethrel) ou carbureto
de cálcio promove a paralisação do crescimento vegetativo das plantas
induzidas e início do processo reprodutivo. Entre a aplicação do
fitorregulador e o aparecimento da roseta floral visível no centro do cartucho
de folhas (Figura 7), há um período ao redor de 45 dias e a colheita dos
frutos ocorre após 05 a 06 meses da indução, dependendo das condições
climáticas regionais. Nos Estados com possibilidade de geadas, o produtor
deve lembrar que as inflorescências em desenvolvimento (‘infrutescência’)
são mais sensíveis à ocorrência de baixas temperaturas, de modo que
induções nos meses de fevereiro a abril devem ser realizadas em talhões
localizados nos locais menos sensíveis a baixas temperaturas (Figura 8).
Sampaio, A.C. (2011)
Figura 7. Cultivar Smooth Cayenne com roseta floral visível no centro do cartucho de folhas, Bauru (SP).
Sampaio, A.C. (2011)
Figura 8. Plantas com queimaduras foliares decorrente de geada ocorrida em julho de 2011, Bauru (SP).
Outra informação importante quando do uso da indução floral em
meses quentes (janeiro e fevereiro) é a redução significativa do número de
mudas tipo ‘filhote’.
Min & Bartholomew (1993) partindo da necessidade de se entender
a fisiologia do florescimento natural do abacaxizeiro, produção do etileno e
os efeitos de reguladores vegetais concluíram que ethephon e NAA
aumentaram o nível de etileno e induziram o florescimento das plantas,
sendo que o etileno parece desempenhar papel primário na indução floral,
enquanto que as giberelinas estão envolvidas no desenvolvimento da
inflorescência.
MALIP (2011) ao avaliar diferentes concentrações de ethephon com
ureia a 2 e 4% e acréscimo ou ausência de Borax 0,5% em abacaxi
‘Maspine’ na Malásia, concluiu que a concentração de 240 mg.L-1 com ureia
a 2% foi suficiente para indução de 100% das plantas. Na concentração de
180 mg.L-1 mais ureia a 2%, o acréscimo do Bórax a 0,5% resultou em
aumento da eficiência de 69,9% para 83,3%.
No manejo da cultura, torna-se proibitivo o uso do ethephon
(Ethrel) em aplicação dirigida aos frutos da cv. Smooth Cayenne visando
promover o amarelecimento da casca, pois o abacaxi é considerado um fruto
não climatérico, e conseqüentemente, não apresenta mudanças bioquímicas
internas em relação ao sabor. Esta ressalva é importante, pois alguns
abacaxicultores procurando obter melhor rentabilidade em determinados
períodos de escassez de frutos no mercado, adotam esta prática que é
extremamente nociva à cadeia de produção do abacaxi, pois há um sensível
comprometimento da qualidade sensorial dos frutos. Reflexo desta situação
é que pesquisa recente realizada no Ceagesp de São Paulo, junto aos
atacadistas de abacaxi, mostrou uma tendência de redução do consumo da
cv. Smooth Cayenne em detrimento da cv. Pérola, pois esta última apresenta
naturalmente uma menor acidez (Bengozi et al., 2007).
Outro fitorregulador que já foi muito empregado por grandes
produtores de abacaxi na região de Bauru (SP) durante as décadas de 80 e
90 foi o ácido 2,3-clorofenoxipropiônico, auxina comercializada pela Rhodia
do Brasil com o nome de Fruitone 7,5% e que deixou de ser produzido em
decorrência dos altos custos de registro no Brasil, segundo técnico da
empresa na época. Esta auxina produz três efeitos fisiológicos importantes
quando aplicada em jato dirigido sobre as infrutescências, logo após o
secamento das últimas flores: redução do tamanho da coroa, ganho médio
de peso ao redor de 150 gramas e um atraso na maturação do fruto em
função da inibição da degradação da clorofila da casca.
5.2. Inibição da diferenciação floral natural
Vários pesquisadores (Min & Bartholomew, 1996; Cunha, 1989;
Barbosa et al., 1998; Rabie et al., 2000; Antunes et al.,2008) testaram o uso
de fitorreguladores na inibição da diferenciação floral natural do abacaxizeiro,
sendo que dois produtos têm apresentado um efeito fisiológico positivo e
cujas pesquisas de campo regionais em diferentes materiais genéticos
devem ser intensificados, ou seja, o triazol paclobutrazol e a aviglicina
(AVG), inibidores da síntese de etileno.
O paclobutrazol movimenta-se na planta pelo fluxo de transpiração,
via ascendente, no xilema, acumulando-se nas partes apicais e folhas, não
sendo transportado no sentido inverso. Em aplicações foliares, o
paclobutrazol não foi transportado para hastes ou raiz. Pequena quantidade
tem sido descrita no floema como um transporte lateral do xilema (Wang et
al., 1986; Hamid & Williams, 1997).
Barbosa et al. (1998) estudando o efeito de inibidores vegetais em
abacaxi ‘Pérola’ no Recôncavo Baiano concluíram que o paclobutrazol (50 e
100 mg.L-1) foi o único a dar resposta significativa, quando aplicado no mês
de junho (100 mg.L-1), inibindo até 82,22% da floração das plantas durante o
período de avaliação.
Antunes et al.(2008) ao avaliarem o efeito do paclobutrazol no
controle da diferenciação floral natural do abacaxizeiro cv. Smooth Cayenne
concluíram que a dose de 150 mg.L-1 aplicada na 2ª quinzena de abril e 1ª
quinzena de maio/2003 apresentaram os melhores resultados em relação ao
atraso de colheita e massa fresca dos frutos. Neste tratamento a inibição de
diferenciação floral natural foi de 88% e o peso médio dos frutos de 1.74 kg.
A massa fresca da folha ‘D’ no período anterior ao uso do fitorregulador
variou de 69,40 a 78,57 gramas, demonstrando que as plantas possuíam um
crescimento vegetativo uniforme e com pré-disposição aos efeitos climáticos
para diferenciação floral natural. Segundo vários autores, Giacomelli (1982);
Reinhardt et al. (1986); Medina (1987); Cunha (1989), plantas com pequeno
desenvolvimento vegetativo ultrapassam o período de dias curtos e baixas
temperaturas sem sofrerem o estímulo a diferenciação floral natural, porém
não estarão aptas a indução floral artificial, pois há uma correlação direta
entre o porte da planta e o peso do fruto.
Rabie et al.(2011) ao avaliarem o efeito de diferentes doses e
épocas de aplicação da aviglicina em abacaxi ‘Queen’ na África do Sul
verificaram que pulverizações na concentração de 100 mg.L-1 em duas
aplicações em intervalos de 07 dias reduziram a diferenciação floral natural
para 0,5%. Nas condições locais a diferenciação floral natural ocorre nos
meses de maio e junho, com concentração excessiva de frutos em dezembro
e janeiro e conseqüentemente queda dos preços no mercado.
Estudos realizados no Hawai com uso da aviglicina em abacaxizeiro
‘MD-2’ irrigado resultaram em reduções da iniciação floral para 1% e 15%,
respectivamente, para os anos de 2008-2009 e 2009-2010. A concentração
utilizada foi de 100 mg.L-1 AVG (Retain 15%) em alto volume (2.337 L.ha-1),
durante 17 semanas que antecederam a diferenciação floral natural. As
concentrações de 50 ou 75 mg.L-1 não apresentaram diferenças significativas
em relação a maior concentração utilizada (BARTHOLOMEW et al., 2011).
Lacerda (2011), avaliou a eficiência do AVG (Retain 15%) como
inibidor do florescimento natural no abacaxizeiro cv. Pérola, em diferentes
doses no município de Sapé (PB), no período de setembro de 2009 a março
de 2011, onde foram realizadas 15 aplicações a intervalos de 7 dias. O
produto comercial Retain 15% nas doses de 100 e 125 ppm inibiram em
100% o florescimento natural sem causar fitotoxicidade nas folhas das
plantas. O peso médio dos frutos na concentração de 125 ppm foi de 1,23 kg
não diferindo significativamente da testemunha, cujo peso médio foi de 1,32
kg.
O uso de fitorreguladores na cultura do abacaxizeiro deve ser
criterioso, pois há poucos resultados regionais de pesquisa, de modo que o
produtor deve fazer estudos empíricos em sua propriedade, mas jamais fazer
uso em áreas comerciais, mesmo porque caso as instituições de pesquisa
e/ou empresas obtenham resultados conclusivos haverá necessidade de se
pleitear a inclusão do princípio ativo na grade de defensivos registrados para
a cultura.
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