mandado dejnjuncÃo - agepoljus · "mandado de injunÇÃo coletivo: a jurisprudência do...

228
N 0 [ MI1312 - 81400 'li 11111111111' li' 1111 1111 111m 11111111111 MANDADO DEJNJUNCÃO , l J " d l'~' I 1'-;') ic) U ga'oem.. c-__,,~.' ... jc.. Distribuição el;): 24106/2009 . ,,-, CnminUil ... __________ -.-.J 1312 MANDADO DE INJUNÇÃO PROCEDo :DISTRlTO FEDERA.L ORIGEM :MI-78926-STF RELATOR : l\UN. CELSO DE MELLO IMPTE.(S) ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANÇA DO PODER JUDICIÁRIO DAUNL~O ../IGEPOLJUS ADV.(fVS) R1JOl }'fEIRA CASSEL E OUTRO(AiS) HvIPDOJAlS) PRESIDENTE DA RFPÚBl.ICA ,,---------_ .• _------ r ADV.(A/S) IMPDO.(AlS) JMPDO.(iVS) ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO PRESIDENTE DA CÀMARA DOS DEPUTADOS PRESJDENTE DO SENADO FEDERAL '---'-- ._--_._' -- (~nl-.'i-il1ll::,•• ".;:-"n "j ._. ~ --._---~_._-,,-. ~ .._ ...•... _---------' '"== .. i::• .~~. oI:l=~

Upload: others

Post on 21-Mar-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos

N0

[

MI1312 - 81400li 11111111111 li 11111111 111m 11111111111

MANDADO DEJNJUNCAtildeO lJ

d l~ I 1-) ic)U ga o em c-__~jc

Distribuiccedilatildeo el) 241062009

-CnminUil __________ --J

1312MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOPROCEDo DISTRlTO FEDERALORIGEM MI-78926-STF

RELATOR lUN CELSO DE MELLOIMPTE(S) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODER

JUDICIAacuteRIO DAUNL~O IGEPOLJUSADV(fVS) R1JOl fEIRA CASSEL E OUTRO(AiS)HvIPDOJAlS) PRESIDENTE DA RFPUacuteBlICA---------_ bull_------

r

ADV(AS)

IMPDO(AlS)JMPDO(iVS)

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

PRESIDENTE DA CAgraveMARA DOS DEPUTADOSPRESJDENTE DO SENADO FEDERAL

----- _--__ --(~nl-i-il1llbullbull-n j_~--_---~__--~_ bull_---------

== ibull~~

oIl=~

CASSEtECARNEIROA D V9 (jA 0 05

Excelentiacutessimo SenhorMinistroGILMARMENDESPresidente do Supremo Tribunal FederalBrasiacutelia-DF

SUPREMO TRIBUNAL FEDERALCoordenadoria de

Processamento Inicial23082009 1840 78928

11111 UlIIIIII 111111111111111111111111111111111111111111 1111

EMENTA AGEPOLJUS Mandado de injunccedilatildeo coletivo Associados Agentes deSeguranccedila do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo Atividade de risco Exerciacutecio do direitoconstitucional agraveaposentadoria especial obstado pela moralegislativanaediccedilatilde0delei complementar Provimento mandamental para suprir a lacuna legislativaPrecedentes do STF Aposentadoria especial aos 15 ou sucessivamente aos 20anos de atividade de risco Possibilidade de decisatildeo monocraacutetica MI 795 914 834e 840

MI 1312 - 84001111111111111111 111111111 111111

A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUS inscrita no CNPJ sob ndeg058240020001-19 com sede na SCS quadra 01 bloco L ndeg 17 salas 213214Edifiacutecio Maacutercia Asa Sul BrasiacuteliaDF por seu procurador que recebe intimaccedilotildees enotificaccedilotildees no SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco E Salas 408410 EdifiacutecioBusiness Center Park Complexo Brasil 21 CEP 70322-915 na quaJidade deSUBSTITUTO PROCESSUAL dos seus associados com suporte no artigo 5degLXXI e9 1deg cc o artigo 5deg LXX da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica impetra MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO COLETIVO em face da omissatildeo do PRESIDENTE DAREPUacuteBLICA do PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS IlEPUTADOS e doPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL conforme segue

1 DOS FATOS

A Impetrante eacute associaccedilatildeo de classe que representa os Agentes deSeguranccedila do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo regidos pela Lei 811290 e pela Lei nO1141612006 substituiacutedos processualmente neste mandado de injunccedilatildeO

1~d-i

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacuteciacuteo Business Center Park - Complexo Brasiacutel 21 - CEP 70322-915 - Bra~iacutelia -DF Contato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 1 de 23 _

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida comosujeita a risco de vida encontram-se albergados pela exceccedilatildeo constante do artigo 40 S4deg inciso II da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

Ocorre que haacute omissatildeo legislativa na ediccedilatildeo da lei complementarexigida o que inviabiliza o exerciacutecio do direito assegurado na Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Com efeito a pretensatildeo se justifica pela jurisprudecircncia da SupremaCorteI que no controle difuso afirma a impossibilidade de concessatildeo da aposentadoriaespecial enquanto ausente a lei regulamentadora da mateacuteria

Eis os fatos que suscitam este mandado de Injunccedilatildeo destinado agraveobtenccedilatildeo de provimento mandamental que assegure a obtenccedilatildeo da aposentadoriaespecial aos Substituiacutedos outorgando-se o direito reclamado2

2 DO CABIMENTO DA LEGITIMIDADE ATIVA E DA LEGITIMIDADEPASSIVA

O mandado de injunccedilatildeo proposto encontra previsatildeo no inciso LXXI eS 1deg do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo

Art 50 ( )LXXI - conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionaise das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania ()9 10 As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais tecircm aplicaccedilatildeo

1 Exemplos de julgados do STF no controle difuso O direito agrave contagem especial do tempo de serviccedilo prestadosob condiccedilotildees insalubres pela servidora puacuteblica celetista agrave eacutepoca em que a legislaccedilatildeo entatildeo vigente permitia talbenesse incorporou-se ao seU patrimocircnio juriacutedico Natildeo obstante para o periacuteodo posterior ao advento da Lei811290 eacute necessaacuteria a regulamentaccedilatildeo do art 40 S 4deg da Carta Magna Precedentes Recurso extraordinaacuterioconhecido e parcialmente provido (RE 382352SC Ellen Gracie Segunda Turma Dl 06022004) 1Servidor puacuteblico federal contagem especial de tempo de serviccedilo prestado enquanto celetista antes portanto desua transformaccedilatildeo em estatutaacuterio direito adquirido para todos os efeitos desde que comprovado o efetivoexerCIacutecio de atividade considerada insalubre perigosa ou penosa Com relaccedilatildeo ao direito agrave contagem de temporeferente ao periacuteodo posterior agrave L 811290 firmou esta Corte entendimento no sentido de que para concessatildeode tal benefiacutecio eacute necessaacuteria a complementaccedilatildeo legislativa de que trata o artigo 40 S 4deg da CF Precedentes 2Agravo Regimental provido em parte para alterando-se a parte dispositiva da decisatildeo agravada dar parcialprovimento ao extraordinaacuterio e reconhecer ao agravado o direito agrave contagem especial do tempo de serviccediloprestado sob efetivas condiccedilotildees insalubres no periacuteodo anterior agrave L 811290 (RE 367314AgRlSC SeacutepuacutelvedaPertence PrimeiraTlirma Dl 14052004)2 SILVA Joseacute Afonso da Curso de direito constitucional positivo 27 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Malheiros 2006 p451

SHS Qd 5ejA BI E Salas 408410 - EdificioBusiness Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322~915 - Brasilia-DFContato (51 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 2 de 23

CASSEL ECARNEIRO~ D V o G A DOS

imediata

A competecircncia para o conhecimento e julgamento da impetraccedilatildeo eacute doSupremo Tribunal Federal vez que a omissatildeo deriva de autoridades ou oacutergatildeossubmetidos agrave jurisdiccedilatildeo dessa Corte conforme artigo 102 I q da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Art 102 Compete ao Supremo Tribunal Federal precipuamente a guarda daConstituiccedilatildeo cabendo~lhe I~processar e julgar originariamente()q) o mandado de injunccedilatildeo quando a elaboraccedilatildeo da norma regulamentadora foratribuiccedilatildeo do Presidente da Repuacuteblica do Congresso Nacional da Cacircmara dosDeputados do Senado Federal das Mesas de uma dessas Casas Legislativas doTribunal de Contas da Uniatildeo de um dos Tribunais Superiores ou do proacuteprioSupremo Tribunal Federal

A legitimidade ativa da AGEPOLJUS se sustenta pela pretensatildeo deobter o suprimento da lacuna normativa que impede a manifestaccedilatildeo do direito agraveaposentadoria especial de seus associados Agentes de Seguranccedila do Poder Judidatilderioda Uniatildeo processualmente substituiacutedos

Para tanto o artigo 5deg inciso LXXI deve ser lido em conjunto com asdisposiccedilotildees do mandado de seguranccedila coletivo previsto no artigo 5deg inciso LXX daConstituiccedilatildeo aplicaacutevel por analogia aos mandados de injunccedilatildeo3

Art 5deg ()LXX - o mandado de seguranccedila coletivo pode ser impetrado por()b) organizaccedilatildeo sindical entidade de classe ou associaccedilatildeo legalmente constituiacuteda eem funcionamento haacute pelo menos um ano em defesa dos interesses de seusmembros ou associados

A determinaccedilatildeo da analogia que permite este mandado de injunccedilatildeocoletivo titularizado pela AGEPOLJUS encontra-se no paraacutegrafo uacutenico do artigo 24da Lei ndeg 803890

Art 24 ( )Paraacutegrafo uacutenico No mandado de injunccedilatildeo e no habeas corpus seratildeo observadasno que couber as normas do mandado de seguranccedila enquanto natildeo editada

A respeito da aplicaccedilatildeoacute analoacutegica do artigo 5deg LXX ao mandado de injunccedilatildeo vide julgamentoproferido pelo STF no MI 361RJ doacute qual se retira o trecho seguinte I - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCOLETIVO ADMISSIBILIDADE POR APLICACcedilAtildeO ANALOGICA DO ART 5 LXX DACONSTITUICcedilAtildeO (STF MI 361RJ ReI Min NEacuteRI DA SILVEIRA j 08041994 DJ 17061994 p15707)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 3 de 23

GASSEb ECARNEIROA O V O G A DOS

legislaccedilatildeo especiacutefica

Ao tratar da mateacuteria por reiteradas vezes o SUPREMO TRIBUNALFEDERAL reconheceu a legitimidade ativa para o mandado de injunccedilatildeo coletivo desindicatos entidades de classe e associaccedilotildees legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano como demonstram os trechos dos precedentesabaixo

1 O acesso de entidades de classe agrave via do mandado de injunccedilatildeo coletivo eacuteprocessualmente admissiacutevel desde que legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano ( ) (STF MI 689PB ReI Min EROSGRAU j 07062006 DJ 18082006 p 19)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO A jurisprudecircncia do SupremoTribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandagravedo de injunccedilatildeo coletivo com afinalidade de viabilizar em favor dos membros ou associados dessas instituiccedilotildees oexerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Precedentes e doutrina(STF MI 20DF ReI Min CELSO DE MELLO j 19051994 DJ 22111)996p45690)

Fixada a legitimidade ativa da Impetrante a legitimidade passiva dosImpetrados eacute demonstrada sob dois aspectos face agrave natureza complexa dos atos quecompreendem a produccedilatildeo legislativa exigida

A legitimidade passiva do Presidente da Repuacuteblica eacute manifesta poisna forma do artigo 61 9) ldeg inciso II letra c da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica4 eacute aautoridade responsaacutevel pela iniciativa privativa para a deflagraccedilatildeo de processolegislativo que trate sobre aposentadoria dos servidores puacuteblicos da Uniatildeo

Tambeacutem os Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal devem figurar no poacutelo passivo pois satildeo a autoridades maacuteximas das casaslegislativas responsaacuteveis pela discussatildeo e votaccedilatildeo das leis de iniciativa do Presidenteda Repuacuteblica de acordo com os artigos 64 e 65 da Constituiccedilatilde05

4 Constituiccedilatildeo Federal Art 61 A iniciativa das leis complementares e ordinaacuterias cabe a qualquer membro ouComissatildeo da Cacircmara dos Deputados do Senado Federal ou do Congresso Nacional ao Presidente da Repuacuteblicaao Supremo Tribunal Federal aos Tribunais Superiores ao Procurador-Geral da Repuacuteblica e aos cidadatildeos naforma e nos casos previstos nesta Constituiccedilatildeo 9 10 - Satildeo de iniciativa privativa do Presidente da Repuacuteblica asleis que ( ) II - disponham sobre ( ) c) servidores puacuteblicos da Uniatildeo e Territoacuterios seu regime juriacutedicoprovimento de cargos estabilidade e aposentadoria ( )5 Constituiccedilatildeo Federal Art 64 A discussatildeo e votaccedilatildeo dos projetos de lei de iniciativa do Presidente daRepuacuteblica do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores teratildeo iniacutecio na Cacircmara dos Deputados ()Art 65 o projeto de leiaprovado por uma Casa seraacute revisto pela outra em um soacute turno de discussatildeo e votaccedilatildeoe enviado agrave sanccedilatildeo ou promulgaccedilatildeo se a Casa revisora o aprovar aLi arquivado se o rejeitar

SHS Qd 6 Cj ABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasilia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o G A o o S

or

Dessa forma resta evidente a legitimidade passiva conjunta doPresidente da Repuacuteblica e dos Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal

3 DO DIREITO

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria servidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo estaacute prevista no artigo 40S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( ) 9 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores()II - que exerccedilam atividades de risco

Na redaccedilatildeo dada~-a esse dispositivo pela Emenda Constitudonal201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica6

Art 40 ( ) 94deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilOtildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

6 Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requisitos diferenciadospara concessatildeo de aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa o seguinteLei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c no caso de exerciacutecio deatividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoria voluntaacuteria doservidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventos integrais eproporcionais

SHS Qd 5Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (51)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o ccedil A o o $

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidade de superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegis ladoro

Essa conclusatildeo requer o desdobramento do fundamento juriacutedico emtrecircs grupos quais sejam

(1) Sobre a aposentadoria especial do servidor submetido agrave atividadede risco

(2) soacutebre a conceituaccedilatildeo legal da funccedilatildeo dos In~petores e Agentes deSeguranccedila Judiciaacuteria como atividade de risco

(3) Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial da Lei82131991 com o limite de carecircncia da Lei Complementar 511985

(4) Sobre os precedentes do Supremo Tribunal Federal resultantes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721795914834 e 840

Tais abordagens constam dos proacuteximos toacutepicos

31 Sobre a aposentadoria especial de servidor submetido agrave atividade de risco

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de Seguranccedilaservidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo estaacuteprevista no artigo 40 S 4deg inciso I~ da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988 na redaccedilatildeodada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( o) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores(00)11 - que exerccedilam atividades de risco

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 6 de 23

1r

CASSEL~CARNEIROA D V O C A O O S

Na redaccedilatildeo dada a esse dispositivo pela Emenda Constitucional201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica

Art 40 ( ) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilotildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidadede superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegislador

No entanto desde 1988 a mateacuteria carece de regulamentaccedilatildeoimpedindo que os servidores puacuteblicos sujeitos agrave atividade de risco possam exercer odireito agrave aposentadoria especial (exceccedilatildeo feita ao policial abrangido pela LeiComplementar 5185)

Ao se analisar devidamente a questatildeo percebe-se que apesar daprevisatildeo constitucional natildeo haacute legislaccedilatildeo que regulamente a contagem especial do

Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requIsitosdiferenciados para cOncessatildeode aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa oseguinte Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso III a e c no caso deexerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoriavoluntaacuteria do servidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventosintegrais e proporcionais

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 7 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

tempo de serviccedilo para fins de aposentadoria dos servidores puacuteblicos em nenhuma dashipoacuteteses constitucionais quais sejam- (a) servidores portadores de deficiecircncia (40 94deg I) (b) servidores que exerccedilam atividades de risco (40 9 4deg 11) e (c) servidorescujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica (40 94deg111)

Por isso a impetraccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo que busca osuprimento da lacuna normativa pela ordem judicial de regramento in concretopermitindo aos servidores substituiacutedos a aposentadoria especial por atividade de riscoindependente de idade miacutenima e com integralidade e paridade plenas

32 Sobre a conceituaccedilatildeo legal das funccedilotildees exercidas pelos Inspetores e Agentesde Seguranccedila Judiciaacuteriacomo atividade de risco

A especificidade das funccedilotildees dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria e a sua conceituaccedilatildeo como atividade de risco pode ser demonstrada nodecorrer de um resumo que passa pelas Leis 114162006 1082612003 e 811290associado agrave Instruccedilatildeo Normativa ndeg 0232005-DGDPF de 1deg de setembro de 2005(anexa)

A Lei 1141612006 atual plano de cargos e salaacuterios dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo definiu o ocupante do cargo de Analista e TeacutecnicoJudiciaacuterio aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees deseguranccedila como Inspetores e Agentes de Seguranccedila Judiciaacuteria para fins deidentificaccedilatildeo funcional

A previsatildeo consta do 9 2deg do artigo 4deg da Lei ndeg 114162006

Art 4deg () ~ 2ordm Aos ocupantes do cargo da Carreira de Analista Judiciaacuterio - aacutereaadministrativa e da Carreira de Teacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila satildeo conferidas asdenominaccedilotildees de Inspetor e Agente de SeguranccedilaJudiciaacuteria respectivamentepara fins de identificaccedilatildeo funcional

Aleacutem disso o artigo 17 da Lei 114162006 criou a Gratificaccedilatildeo deAtividade de Seguranccedila (GAS) devida aos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria

Art 17 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no ~ 22 do art 42 desta Lei

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BiJsiacuteness CenterPark - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 8 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

No Projeto de Lei ndeg 58452005 (anexo) de iniciativa do SupremoTribunal Federal que originou a Lei 114162006 o risco envolvido na atividade doInspetor e Agente de Seguranccedila Judiciaacuteria eacute destacado

( ) em virtude dos mais diversos riscos inerentes ao exerciacutecio de atividadesexternas foram instituiacutedas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildees de AtividadeExterna - GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS () A segundaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila ()8

Antes da Lei ndeg 114162006 em atendimento agraves prescriccedilotildees da Lei ndeg108262003 (Estatuto do Desarmamento) o artigo 18 inciso I da InstruccedilatildeoNormativa ndeg 0232005-DGDF de 1deg de setembro de 2005 (anexa) previu

Art 18 () S 20 Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos doinciso I do S IOdo art 10 da Lei 10826 de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio daautoridade concedente aquelasl realizadas porI - servidor puacuteblico que exerce cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas deseguranccedila fiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordensjudiciais~

-Natildeo poderia ser diferente pois a criaccedilatildeo da GAS decorre de umconjunto de criteacuterios que remuneram diferenciadamente aqueles que exencematividades sujeitas a risco de vida conforme a orientaccedilatildeo firmada pelo artigo 68 da LeinO811290

Art 68 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ouemcontalo permanente com substacircncias toacutexicas radioativas ou com risco de vidafazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo

Diante desse quadro natildeo haacute duacutevida de que a atividade dosSubstituiacutedos eacute classificada como atividade de risco para a incidecircncia do artigo 40 94deg inciso 11da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

33 Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica das carecircncias para aposentadoria especial da Lei82131991 cornos mnites da Lei Complementar 511985

Tratar-se-aacute da legislaccedilatildeo infraconstitucional aplicaacutevel aosbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social e ao funcionaacuterio policialseparadamente pois constituem casos legislativos diversos poreacutem aplicaacuteveis poranalogia a exemplo do julgamento dos recentes Mandados de Injunccedilatildeo 795 914 e834

8 O art 18 do Projeto de Lei 58452005 transformou-se no art 17 da Lei 111462006

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia~DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiacuteroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 9 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O 5

o essencial eacute perceber que por analogia haacute duas possibilidadessucessivas (i) a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especial por atividade de riscoem 15 anos ou sucessivamente Cii)a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especialpor atividade de risco em 20 anos

Os dois prazos estatildeo previstos na Lei 821391 mas apenas um deveser adotado (jaacute que os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio estatildeoexpostos a mesma atividade de risco decorrente do exerciacutecio da funccedilatildeo com direitosiguais agrave aposentadoria especial)

O limite maacuteximo se situa na carecircncia de 20 anos na atividade deAgente de Seguranccedila pois esse eacute o teto estabelecido pela Lei Complementar 5185que prevecirc a aposentadoria especial por atividade de risco de funcionaacuterio policial

Em qualquer hipoacutetese eacute necessaacuterio que a aposentadoria especial se decircindepeQdente de idade minirlla e goze dos mesmos beneficios da aposentadoriaintegral plena COTil paridade assegurada para que os proventos dos Substituiacutedossofram os reflexos de qualquer alteraccedilatildeo na~temuneraccedilatildeo dos servidores em ativiiiadeinclusive por reestruturaccedilatildeo de carreira

331 Sobre a analogia com a Lei 821391 para fixar a aposentadoria especial aos15 ou sucessivamente aos 20 anos de atividade de risco

A Lei 82131991 dispotildee sobre a aposentadoria especiagravel para osbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social nos termos dos seus artigos 57 e58 E eacute assim por forccedila do disposto no artigo 15 da Emenda Constitucional 201998que assegura a aplicabilidade desses dispositivos ateacute a publicaccedilatildeo da exigida LeiComplementar o que natildeo ainda natildeo ocorteu9

A partir da Lei 90321995 que alterou a Lei 82131991 houvesignificativa mudanccedila na concessatildeo da aposentadoria especial natildeo mais sendoconcedida em funccedilatildeo do exerciacutecio de atividade profissional que prejudique a sauacutede oua integridade fiacutesica

Conforme a atual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 82131991 agora aaposentadoria especial aos segurados do regime geral de previdecircncia social eacuteconcedida ao empregado trabalhador avulso e contribuinte individual Cesta hipoacutetese

9 Emenda Constitucional 201998 Art 15 - Ateacute que a lei complementar a que se refere o art 201 S 1deg daConstituiccedilatildeo Federal seja publicada permanece em vigor o disposto nos arts 57 e 58 da Lei ndeg 8213 de 24 dejulho de 1991 na redaccedilatildeo vigente agrave data da publicaccedilatildeo desta Emenda

SHS Qd 6 Cj ABIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 10 de 23

J(

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

somente quando cooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) quetenha trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica duranteguinze vinte ou vinte e cinco anos conforme o casolObull

Na hipoacutetese da atividade de risco a carecircncia eacute uniforme e poranalogia deve ser fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20 (vinte) anos deatividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre os servidorestampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixado na Lei Complementar 5185

No caso do Regime Geral de Previdecircncia Social o beneficio passou aser concedido em funccedilatildeo (a) da comprovaccedilatildeo de tempo de trabalho em condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica e (b) da efetiva exposiccedilatildeodos trabalhadores aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo deagentes prejudiciais agrave sauacutede pelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo dobenefiacutecio

A definiccedilatildeo de trabalho permanente consta do Decreto 304811~999assim aquele que eacute exercido de fonna natildeo ocasional nem intermitent(lno qual aexposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo sejaindissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo (artigo 65) LI

10 Lei 82131991 na redaccedilatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especial seraacutedevida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)anos conforme dispuser a leigl deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacutenuma renda mensal equivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-bertefiacutecio 9 2deg A data de iniacutecio dobenefiacutecio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme o disposto no art 49 9 3deg Aconcessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante o Instituto Nacional doSeguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitente em condiccedilotildees especiaisque prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo miacutenimo fixado 9 4deg O segurado deveraacutecomprovar aleacutem db tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ouassociaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelo periacuteodo equivalente ao exigido para aconcessatildeo do benefiacutecio 9 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejam ou venham a serconsideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo detrabalho exercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio 9 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacutefinanciado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo de que trata o inciso TIdo art 22 da Lei nO8212 de 24de julho de 1991 cujas aliacutequotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividadeexercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ouvinte e cinco anos de contribuiccedilatildeo respectivamenteg 7deg O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incideexclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput 9 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exerciacutecio de atividadeou operaccedilatildeo que osujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58 desta Lei11 O Decreto 3048 de 1999 na Subseccedilatildeo IV Da Aposentadoria Especial conteacutem o seguinte Art 65Considera-se trabalho permanente para efeito desta Subseccedilatildeo aquele que eacute exercido de forma natildeo ocasionalnem intermitente no qual a exposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivoseja indissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr -wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 11 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais pn~judiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial os respectivosperiacuteodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividade preponderante (artigo66 do Decreto 30481999)

Por analogia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCIaiS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

Tempo a MultiplicadoresConverter

Mulher (para 30) Homem (para 35)

De 15 anos 200 233

De 20 anos 150 175

A uacuteltima hipoacutetese de conversatildeo acontece com suporte no S 5deg doartigo 57 da Lei 82131991 assim redigido 12

Art 57 ( ) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejamou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividadecomum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio

Percebe-se portanto que favorecendo os beneficiaacuterios do RegimeGeral da Previdecircncia nos casos de atividades exercidas sob condiccedilotildees especiais queprejudiquem a sauacutede ou a integridade jlsica haacute extensa regulamentaccedilatildeo de

12 As discussotildees em torno revogaccedilatildeo taacutecita ou natildeo do 9 5deg do artigo 57 da Lei 82131991 natildeo obsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado de injunccedilatildeo sendo que na hipoacutetese de ser o dispositivo daLei 8213adotado como norma adequada agrave regulaccedilatildeo que se busca ateacute a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estaraacute sujeita agrave interpretaccedilatildeo pelo aplicador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (Agrave este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - se concedidaa injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador) Sobre aausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 1221609 do Tribunal Regional Federal da3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 200204010248301 do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 12 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O Q A O O 5

aposentadoria especial o que constitui apenas a primeira hipoacutetese da ressalva do ~ 1degdo artigo 201 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

No que diz respeito agrave aposentadoria especial de segurados do regimegeral portadores de deficiecircncia - segunda hipoacutetese da ressalva do ~ 1deg do artigo 201 daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica criada pela Emenda Constitucional 47 de 2005 - aindanatildeo haacute regulamentaccedilatildeo

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especialpara os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio motivo pelo qual eacutepermitida a analogia com os dois primeiros prazos fixados pela Lei 821390 que deveser reinterpretada para oferecer o tempo especial (entre 15 e 20 anos) para a atividadede risco sem olvidar dos limites da Lei Complementar 5185 (maacuteximo de 20 anos)

332 Da apUcaccedilatildee do limite de 20 anos na atividade de risco decorrente da LeiComplementar 5185

Paralelamente aos fundamentos que demonstram que a aposentadoriaespecial dos Substituiacutedos deve ocorrer aos 15 (quinze) anos de atividade de riscoconcorre a fixaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco previsto noartigo 1deg inciso I da Lei Complementar 5185

Artl deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentadoI - voluntariamente com proventos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilodesde que conte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de naturezaestritamente policial

A Lei Complementar 511985 que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal consolidou como recepcionada pela Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988contempla requisitos e criteacuterios diferenciados para a aposentadoria dos servidorespoliciais atualmente autorizada pelo artigo 40 ~ 4deg inciso II (atividade de risco)estabelecendo em 20 (vinte) anos a carecircncia na atividade policial para a percepccedilatildeo deproventos integrais sem estipular idade miacutenima

LENZANatildeo eacute outro o entendimento doutrinaacuterio a exemplo de PEDRO

( ) em relaccedilatildeo aos servidores que exerccedilam atividades de risco podemos lembrarpara se ter um exemplo a situaccedilatildeo particular dos servidores policiais civis Muitoembora se possa dizer que eles jaacute estivessem englobados pela regra do art 40 S 4degIH (atividades que prejudiquem a integridade fiacutesica) muito bem-vinda a novidade

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 13 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

jaacute que explicita a hipoacutetese de aposentadoria especial sem deixar qualquer tipo ded d ( )13UVI a

Portanto a exegese adequada eacute a que estipula que o Oficial de JusticcedilaAvaliador independente de idade miacutenima poderaacute se aposentar aos 15 (quinze) anos deatividade de risco (analogia com o artigo 57 da Lei 821391) ou sucessivamente aos20 (vinte) anos de atividade de risco pois esse eacute o limite que se incorpora agrave questatildeo apartir da anaacutelise do artigo 1deg inciso I da Lei Complementar 511985 combinado como artigo 57 da Lei 821390

Evidente que na aposentadoria por idade deferida a partir dos 65(sessenta e cinco) anos de idade ao homem e 60 (sessenta) anos de idade agrave mulherproporcional ao tempo de contribuiccedilatildeo (artigo 40 S 1deg inciso IIl letra b daConstituiccedilatildeo) o tempo de contribuiccedilatildeo para a referecircncia da proporcionalidade seraacute de15 (quinze) anos ou sucessivamente 20 (vinte) anos

34~-Bbbre osiirececrentes do Supremo-TrHJunaC Federal res~liaacutentes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721 795 914 834 e 840

Em 30 de agosto de 2007 o plenaacuterio do Supremo Tribunal Federaljulgou o Mandado de Injunccedilatildeo 721 relator o Ministro Marco Aureacutelio oportunidadeem que se acolheu o pedido formulado por servidora puacuteblica federal para suprir amora legislativa e adotar o sistema do regime geral de previdecircncia social (Lei82131991 artigo 57) assentando o direito agrave aposentadoria especial de que trata oS 4degdo artigo 40 da Constituiccedilatildeo

A Suprema Corte adotou a corrente que admite a remoccedilatildeo da omissatildeolegislativa pelo Poder Judiciaacuterio viabilizando o exerciacutecio do direito no caso concretoao conferir agrave sua decisatildeo natureza mandamental natildeo simplesmente declaratoacuteria daineacutercia legislativa

No MI 721 o Supremo Tribunal Federal asseverou caber-lhe natildeoapenas a declaraccedilatildeo da omissatildeo do poder incumbido de regulamentar o direito masviabilizar no caso concreto o exerciacutecio desse direito afastando as consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Para a decisatildeo do MI 721 foi elaborada a ementa seguinte (publicadaem 30 de novembro de 2007)

13LENZA Pedro Direito Constitucional Esquematizado 12 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Saraiva 2008 p 785

SHS Qd 6 CjABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasiacutel 21 _CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneirOacuteadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 14 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no inciso LXXIdo artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo quandonecessaacuterio ao exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativasinerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeosimplesmente declaratoacuteria de omissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto daimpetraccedilatildeo mas premissa da ordem a ser formalizada MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-se de processo subjetivo adecisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juriacutedica nele reveladaAPOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezoAgrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR _ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespeciacutefica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo viapronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo57 ~ JO da Lei nO 821391

o precedente eacute fundamental pois modificou a compreensatildeo doSupremo Tribunal Federal acerca do direito de servidor agrave aposentadoria especialadmitindo a procedecircncia do pedido mandamental para remover o obstaacuteculo criado pelaomissatildeo e tornar viaacutevel o exerciacutecio das exceccedilotildees previstas no art 40 g 4deg DJdaConstituiccedilatildeo

l4 como se infere do voto proferido peloninistro Marco Aureacutelio relator

do MI 721 com relaccedilatildeo ao papel do Supremo nos mandados de injunccedilatildeo

Eacute tempo de se refletir sobre a timidez inicial do Supremo quanto ao alcance domandado de injunccedilatildeo ao excesso de zelo tendo em vista a separaccedilatildeo e harmoniaentre os Poderes Eacute tempo de se perceber a frustraccedilatildeo gerada pela postura inicialtrai1sformando o mandado de injunccedilatildeo em accedilatildeo simplesmente declaratoacuteria do atoomissivo resultando em algo que natildeo interessa em si no tocante agrave prestaccedilatildeojurisdicional tal como consta no inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federalao cidadatildeo Impetra-se este mandado de injunccedilatildeo natildeo para lograr-se simplescertidatildeo de omissatildeo do Poder incumbido de regulamentar o direito a liberdadesconstitucionais a prerrogativas inerentes a nacionalidade agrave soberania e agravecidadania Busca-se o Judiciaacuterio na crenccedila de lograr a supremacia da LeiFundamental a prestaccedilatildeo jurisdicional que afaste as nefastas consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Preocupaccedilatildeo idecircntica se verifica no voto do ministro Eros Grau nomesmo mandado de injunccedilatildeo

8 Havendo portanto sem qualquer duacutevida mora legislativa na regulamentaccedilatildeodo preceito veiculado pelo artigo 40 9 4deg a questatildeo que se coloca eacute a seguinte

14 Anteriormente o entendimento da Suprema Corte era outro pois natildeo permitia a concessatildeo de mandado deinjunccedilatildeo aos servidores puacuteblicos conforme restava claro nas decisotildees do M14250F Min Sydney Sanches (Dl1l111994) MI 462MGMoreira Alves (01 24111995) MI 446Rl Neacuteri da Silveira (Dl 04041997) MI484RJ Neacuteri da Silveira (OJ031 01997) e MI 494MT Sydney Sanches (Dl 12121997)

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas408410 - Edifiacutecio BUsinessCener Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 15 de 23

~~--

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O 5

prestase esta Corte quando se trate da apreciaccedilatildeo de mandados de injunccedilatildeo aemitir decisotildees desnutridas de eficaacutecia9 Esta eacute a questatildeo fundamental a considerarmos Jaacute natildeo se trata de saber se otexto normativo de que se cuida - Artigo 40 S 4deg - eacute dotado de eficaacutecia Importaverificarmos eacute se o Supremo Tribunal Federal emite decisotildees ineficazes decis0esque se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu deverinutilmente Se eacute admissiacutevel o entendimento segundo o qual nas palavras doMinistro Neacuteri da Silveira a Suprema Corte do Paiacutes decide sem qlle seu julgadotenha eficaacutecia Ou alternativamente se o Supremo Tribunal Federal deve emitirdecisotildees que efetivamente surtam efeito no sentido de suprir aquela omissatildeo

o ministro Carlos Britto reconheceu a carga mandamental que deveconter a decisatildeo proferida em mandado de injunccedilatildeo de modo a garantir-lhe eficaacuteciaobservando

( ) nas discussotildees anteriores observei que somente cabe mandado de injunccedilatildeoperarrte uma norma constitucional de eficaacutecia limitada Sendo assim natildeo fazsentido proferir uma decisatildeo judicial tambeacutem de eficaacutecia limitada Eacute umacontradiccedilatildeo nos termos A decisatildeo judicial haacute de ser plenoperante marcada~pelasua carga de concretude ou seja tem de ser mandamental como eacute da naturezasIaaccedilatildeo constitucional agora sob julgamento

Para confirmar esse entendimento citem-se mais algumas decisotildees doSupremo como nos Mandados de Injunccedilatildeo 670ES e 708DF Nesses acoacuterdatildeos oSupremo reconheceu a ausecircncia de norma regulamentando o exerciacutecio do direito degreve dos servidores puacuteblicos e supriu o defeito admitindo como disciplina vaacutelida daprerrogativa a leiaplicaacutevel aos demais trabalhadores

Essa posiccedilatildeo foi confirmada em vaacuterios mandados de injunccedilatildeo julgadosno dia 15 de abril de 2009~ mencionados na notiacutecia abaixo retirada do site do STF

QiJarta~feira 15 de Abril de 2009STF permite aplicaccedilatildeo de lei da Previdecircncia Social para concessatildeo de aposentadoriaespecial a servidoresNesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos deaposentadoria de servidores puacuteblicos que trabalham em situaccedilatildeo de insalubridade e depericulosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 821391 queregulamenta a aposentadoria especial de celetistas Os pedidos devem ser analisados caso acaso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para aconcessatildeo do benefiacutecioA decisatildeo seguiu precedente (M 721) do Plenaacuterio que em agosto de 2007 permitiu aaplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da sauacutede Ela teve sua aposentadoria negadapor falta de regulamentaccedilatildeo do dispositivo constitucional que permite a aposentadoriaespecial no caso de trabalho insalubre e de atividades de riscoA regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4do artigo 40 da Constituiccedilatildeo Federal mas depende deregulamentaccedilatildeo Por isso pedidos de aposentadoria feitos por servidores puacuteblicos acabamsendo rejeitados pela Administraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do benefiacutecio o Supremo

SHS Qd 6 Cj A BlE Salas 408410- Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 -CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 16 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

estaacute permitindo a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 que regulamenta a concessatildeo de beneficios daPrevidecircncia SocialAo todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandados de injunccedilatildeoinstrumento juridico apropriado para garantir o direito de algueacutem prejudicado diante daomissatildeo legislativa na regulamentaccedilatildeo de normas da Constituiccedilatildeo Nesta tarde os ministrosdecretaram a omissatildeo legislativa do presidente da Repuacuteblica em propor lei que trate damateacuteria que estaacute sem regulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anosA Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo aplicar monocraticamente essadecisatildeo aos processos que se encontram em seus gabinetes sem necessidade de levar cadacaso para o PlenaacuterioRRlLFLeia mais300807 - Plenaacuterio determina aposentadoria especial por insalubridade para servidora dasauacutedeProcessos julgadosMI 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 788 796 808 815 e825

Abaixo seguem resumos das decisotildees do Mandado de Injunccedilatildeo 795(publicada no Dl em 27 de abril de 2009) e do Mandado de Injunccedilatildeo 914 (ementapublicada no Dl em 28 de abril de 2009) ambos da relataria da Ministra CaacutermenLuacutecia

MI -795Decisatildeo O Tribunal por unanimidade concedeu a ordem nos termos do voto daRelatora Em seguida resolvendo questatildeo de ordem suscitada pelo Senhor MinistroJoaquim Barbosa autorizou que os Ministros decidam monocraacutetica edefinitivamente os casos idecircnticos Votou o Presidente Ministro Cezar Peluso(Vice-Presidente) Ausentes justificadamente o Senhor Ministro Gilmar Mendes(Presidente) em representaccedilatildeo do Tribunal no exterior e a Senhora Ministra EllenGracie Plenaacuterio 15042009Ml- 914MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO ALEGADA AUSEcircNCIA DENORMA REGULAMENTADORA DO ART 40 ~ 4deg INe lI DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCONCEDIDO EM PARTE PARA ASSEGURAR A APLICACcedilAtildeO DO ART 57DA LEI N 821391 NO QUE COUBERRelatoacuterio 1 Mandado de injunccedilatildeo coletivo impetrado pelo Sindicato dosServidores do Poder Judiciaacuterio Federal do Estado de Mato Grosso em 171 12008contra o que seria falta de norma regulamentadora do art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeoda Repuacuteblica cuja iniciativa seria do Presidente da Repuacuteblica aqui apontado comoautoridade coatora ()21 Em 1542009 o Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal julgou os Mandados deInjunccedilatildeo ns 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 e 998todos de minha relatoria em que se discutia a ausecircncia de norma regulamentadorado art 40~ 4deg que torne viaacutevel a aposentadoria especial do servidor puacuteblico queexerccedila atividade de risco ou sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sua sauacutedeou a sua integridade fiacutesica (art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Naquelamesma sessatildeo de julgamento e ainda sobre a ausecircncia de lei complementar a

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 17 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O ~ 5

disciplinar a mencionada aposentadoria especial do servidor puacuteblico foramjulgados os Mandados de Injunccedilatildeo ns 788 796 808 e 825 Relator o MinistroCarlos Britto Os mandados de injunccedilatildeo foram conhecidos e concedidos emparte para comunicar a mora legislativa agrave autoridade competente edeterminar a aplicadiacuteo no que couber do art 57 da Lei n 8213191 Decidiu-se ainda em questatildeo de ordem que os Ministros deste Supremo TIacuteibunalFederal poderiam decidir monocraacutetica edefinitivagravementeos casos idecircnticos22 Dessa forma reconhecida a mora legislativa e a necessidade de se dareficaacutecia agraves normas constitucionais e efetividade ao alegado direito dosrepresentados do Impetrante concedo parcialinente a ordem pleiteada paraintegrando-se a norma constitucional e garantindo-se a viabilidade do direitoassegurado aos substituiacutedos do Impetrante e efetividade do que lhes eacuteassegurado pelo art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo brasileira assegurar a aplicaccedilatildeodo art 57 da Lei n 821391 no que couber e a partir da comprovaccedilatildeo dosdados dos substituiacutedos do Impetrante perante a autoridade administrativacompetente Comunique-se Publique-se( )

No dia 06 de maio de 2009 tambeacutem o Ministro RicardoLewandowski nos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 834 decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria especial por atividade de risco dos Oficiais de JusticcedilaAvaliadores Federais associados ao Sindicato dos Servidores do Poder JudiciaacuterioFederal em Goiaacutes (documento anexo)

Disse o Ministro

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do artigo 1deg I e lI da LeiComplementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que deve ser aplicadocomo nos citados precedentes o art 57 S 1deg da Lei 821391 que disciplina oregime geral de previdecircncia social que assim se encontra vazado ()Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Parecer do MinisteacuterioPuacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetrante de terem os seuspleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativacompetente agrave luz do art 57 da Lei 821391 considerada a falta do diplomaregulamentador a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo Federal

Recentemente no dia 12 de junho de 2009 o Ministro Celso de Mellonos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 840 tambeacutem decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria por atividade de Risco dos Inspetores e Agentes deSeguranccedila associados ao Sindicato dos Servidores das Justiccedilas Federais no Estado doRio de Janeiro (documento anexo) nos seguintes termos

Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciando questatildeode ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no MI 795DF ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA reconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgarmonocraticamente em caraacuteter definitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivemgarantir ao impetrante o direito agrave aposentadoria especial aque se refere o art 40 S

SHS Qd 6 Cj A 81 E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo 8rasil 21 - CEP 70322-915 _ 8rasilia-DFContato (61)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 18 de23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O caso em exame ajusta-se aos pressupostosque estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmente apresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo q)leobjetiva acolmataccedilatildeo de alegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte oraimpetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeo imputada ao Senhor Presidente daRepuacuteblica assinalando que a lacuna normativa existente passiacutevel de integraccedilatildeomediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem inviabiJizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral da Uniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabereconhecer desde logo a possibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo domandado de injunccedilatildeo coletivo Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo TribunalFederal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeoinjuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe()Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevel inadimplemento do deverestatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico que natildeo foi cumpridona espeacutecie -encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutralizaccedilatildeoda ineacutercia legiferante -i da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado deinjunccedilatildeo desse modo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizadapela Carta Poliacutetica que nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir o desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as gravesconsequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundamental seja poraccedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do PoderPuacuteblico fsso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto equaHficado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteuumlsulas constitucionaisfrustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeo agrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalternade um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum Na verdadeo mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivas decorrentes daausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestidos deeficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinadosdireitos neles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeoconcretizadora do legislador Eacute preciso ter presente pois que o direito agravelegislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existir _simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a previsatildeo do deverestatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses emque o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao PoderPuacuteblico consoante adverte o magisteacuterio jurisprudencial desta Suprema Corte (Mf633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse modo e para que possaatuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela~se essencialque se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional delegislar de um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park- Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadIacuteJbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 19 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O S

legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucionalde emanar provimentos legislativos natildeo se tornaraacute possiacutevel imputarcomportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO ~MI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementosconstantes deste processo no entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterioviacutenculo de causalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parteimpetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que alude oart 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que torna plenamente admissiacutevel autilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar a pretensatildeoinjuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio doSupremo Tribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora doPresidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de projeto de leidispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo como aindadeterminou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 ldeg da Lei nO 821391 com oobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente (00) APOSENTADORIA _TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DOSERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 409 4degDA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplina especiacutefica- daaposentadoria especial do servidor impotildee~se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 57 9 1deg da Lei nO821391 (MI 721DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registroainda que esta Suprema Corte em sucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo(MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO - MI 796DF ReI Min CARLOSBRITTO - M1809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReI Min EROSGRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEW ANDOWSKI - MI 874DF ReIMin CELSO DE MELLO - MI912DF ReI Min CEZAR PELUSO _MI970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MI 100lDF ReI Min CELSO DE

JAJLJt~lAT~htCQiEbull= I~K--L SO DE MELLO ) a nt do e~-----C-C--------~~~~- bullbull UH -C Vg g ra In m

consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo detrabalhos em ambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agraveaposentadoria especial(00 )Sendo assim em face das razotildees expostas e acolhendo ainda o parecer da doutaProcuradoriaGeral da Repuacuteblica concedo a ordem injuncional para reconhecidoo estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente da Repuacuteblica garantir aosfiliados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seus pedidos deaposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luzdo art 57 da Lei nO821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidenteda Repuacuteblica Arquivem~se os presentes autos Publiquecse Brasiacutelia 12 dejunho de 2009

Como se pode observar eacute manifesta a procedecircncia dos -pedidos dopresente mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 20 de 23

_ _ __-------~----~-~~~~~

CASSELECARNEIROA D V O C A O O S

4 DOS PEDIDOS

Ante o exposto pede

(a) a notificaccedilatildeo das autoridades impetradas para que prestem asinformaccedilotildees que entenderem necessaacuterias

opme(b) a intimaccedilatildeo do representante do Ministeacuterio Puacuteblico para que

(c) a concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncialegislativa dos Impetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo AO ~ 4deginciso lI da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15 (q~inze) anosde atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade com suporte noartigo 57 da Lei 821391 combinado com a parte final do artigo ldeg da LeiComplementar 5185 ou sucessivamente ainda no prazo reduzido que VossaExcelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar 5185com a finalidade de

(el) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados o exerciacutecio do direito agraveaposentadoria especial prevista no artigo 40 S 4deg inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccedilados pelaintegralidade e paridade plenas independente de idade miacutenima

(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agraveaposentadoria por idade (a partir dos 65 anos para homem e 60 anospara mulher) compulsoacuteria (70 anos) e por invalidez proporcionais aotempo de contribuiccedilatildeo que os valores sejam calculados a partir dauacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo daparidade tendo por tempo integral de referecircncia o tempo especialfixado neste mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 21 de23

eacuteASSEL EcircCARNEIROA D V O G A DOS

(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4deg inciso Il da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo dotempo especial em tempo comum para averbaccedilatildeo em outra atividade

(d) atribuiccedilatildeo agrave causa do valor de R$ 100000 (mil reais)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 22 de 23

CASSEcircL EacuteCARNEIROA O V O G A DOS

RELACcedilAtildeO DE DOCUMENTOS ANEXADOS

1) Procuraccedilatildeo

2) Coacutepia autenticada do Estatuto do AGEPOLJUS

3) Coacutepias autenticadas das atas de eleiccedilatildeo e posse da atual diretoria doAGEPOLJUS

4) Coacutepia autenticada de inscriccedilatildeo e de situaccedilatildeo cadastral no CPF e coacutepiaautenticada do RG do Presidente do AGEPOLJUS

5) Comprovante de inscriccedilatildeo e situaccedilatildeo cadastral do AGEPOLJUS noCNPJ

6) Instruccedilatildeo Normativa ndeg 232005-DGIDPF de 1deg de seteUlbro de 2005

7) Projeto de Lei ndeg 58452005

8) Lei Complementar nO5185

9) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 834 relator Ministro RicardoLewandowski

10) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 840 relator Ministro Celso deMello

SHS Qd 6 Cj A BI E Salagraves 408410 bull Edifiacutecio Business Center Park bull Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (6t)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 23 de 23

CASSELECARNEIROA D V O G A DOS

PROCURACcedilAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO inscrita no CNPJ 058240030001-19devidamente registrada em 14082003 com sede no SCS - Qd 01 - Bloco L -Ed Maacutercia Salas 213214 - Brasiacutelia - DF - CEP 70307-900 neste atorepresentada por seu Presidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRABrasileiro Solteiro Agente de Seguranccedila RG 3064827 SSPPE CPF478314564-49 nomeia e constitui seus procuradores o DrRUDI MEIRA CASSEL advogado inscrito na OABDF sob ndeg 22256 e naOABRS nO49862 e o Dr RICARDO QUINTAS CARNEIRO advogadoinscrito na OABDF sob nO 1445-A integrantes do escritoacuterio CASSEL ECARNEIRO ADVOGADOS sociedade registrada na OABDF sob o nuacutemerondeg 112406 com telefonefax (61) 3039-9559 e com endereccedilo profissional emBrasiacutelia - DF no SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco E Edifiacutecio BusinessCenter Park Complexo Brasil 21 salas 408410 CEP 70322-915 onde recebemintimaccedilotildees e notificaccedilotildees para o fim de propor mandado de injunccedilatildeo paraviabilizar a aposentadoria especial dos Agentes e Inspetores de SeguranccedilaJudiciaacuteria podendo adotar todos os procedimentos necessaacuterios para tanto peloque concede os poderes constantes das claacuteusulas ad judicia e extra judicia bemcomo os especiais de transigir desistir firmar termos de compromisso acordarlevantar suspeiccedilotildees requerer desistecircncia em processos diversos em que estejapleiteando () mesmo direito requerer coacutepia de contracheques e de fichafuncional e todos os demais que se faccedilam necessaacuterios ao bom e completodesempenho deste mandato inclusive substabelececirc-lo com ou sem reserva depoderes

Brasiacutelia (tf 42u(~de 2009

~ ~tvPRESIDENTE~OCIACcedilAtildeO f=-

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia -DFContato (61)30399559 - contatocasselecarneiroadvbr-wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 1 de 1

geral

1

I

ESTATUTO DA AGEPOLJUSASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO

CAPiacuteTULO I

DA ASSOCIACcedilAtildeO E DOS SEUS OBJETIVOS

Art 1deg A AGEPOlJUS - ASsociaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo criada pela Assembleacuteia Geral de 13062003 teve seu Estatutoreformado pela Assembleacuteia Geral do dia 27102006 marcada com essa finalidade eacute umasociedade civil de natureza representativa social cultural educacional assistencial eesportiva sem fins lucrativos de caraacuteter nacional com sede no SCS Quadra 01 Bloco L sala510 Ed Maacutercia - Asa Sul na Cidade de Brasiacutelia no Distrito Federal Foro de Brasiacutelia

Art 2deg O prazo de duraccedilatildeo da AGEPOLJUSeacute indeterminado

Art 3deg A AGEPOLJUS rege-se por este Estatuto e demais disposiccedilotildees legais vigentes

Art 4deg Satildeo objetivos da AGEPOLJUSI - promover o segmento dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio Federal

atraveacutes de sua valorizaccedilatildeo eacutetica e profissional11 - representar os interesses dos seus associados perante o Judiciaacuterio e demais

oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica e do Setor Privado111- impulsionar a integraccedilatildeo dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da UniatildeoIV - prestar assistecircncia a seus associados e dependentes de forma direta ou

complementarV - divulgar as atividades dos associados quando envolverem assuntos de interesse

VI - fomentar e estimular accedilotildees ligadas ao desenvolvimento cultural cientiacutefico etecnoloacutegico do paiacutes notadamente na aacuterea juriacutedica e da Seguranccedila Judiciaacuteria

VII - manter intercacircmbio com Associaccedilotildees congecircneres e afins visando a atender aassistecircncia recreativa cultural esportiva social a sauacutede educacional e juriacutedica

VIII - prestar consultoria e serviccedilos em geral promover e administrar cursos educativose profissionalizantes seminaacuterios e convenccedilotildees para os associados e comunidade

IV - firmar contatos e celebrar convecircnios com Entes Puacuteblicos das esferas MunicipalEstadual Distrital e Federal com entidades puacuteblicas e privadas organizaccedilotildees natildeogovernamentais nacionais e internacionais e demais entidades regularmente constituiacutedas eenvolvidas em projetos de interesse da categoria

X - proporcionar atraveacutes de convecircnio com os governos Municipal Estadual do DistritoFederal e Federal a aquisiccedilatildeo de imoacuteveis residenciais a preccedilo de custo

XI - promover a especializaccedilatildeo do Agente de Seguranccedila para o exerciacutecio de suaprofissatildeol paraacutegrafocirctJriecirc~lgtOStObjetivos da AGEPOLJUS satildeo desenvolvidos por meio de

diretrizes Etprotildegiacircmasdetrabagraveho em consonacircncia com as deliberaccedilotildees e recomendaccedilotildeesquanaecirclhouvercdaagravessembleacuteia Geral e dos Conselhos Geral e Fiscal

CAPiacuteTULO 11DA ORGANIZACcedilAtildeO

arti~Secircocirc~-oacuter9-atildeos~aacuteAdministraccedilatildeo da AGEPOLJUS1~~AssertiDlecircra(GecircralII~o Cocirchselhoceral

III~ o Gonsell1cfFiscal IV - a Diretoria

ltr~~~1degOs associados que fazem parte dos oacutergatildeos de Administraccedilatildeo da AGEPOLJUS natildeo)

tecircm direito a qualquer remuneraccedilatildeo exceto ajuda de custo para o exerciacutecio das atividades a IJ5fque estatildeo obrigados ~

~L bull I~~-

1 uumlnCIG - EF~~SILI 21~ ~EGI3Tr~GCI~iIL i)~fif3S4J~S JHRIiCnS(_ ~ ~~ __ _R ~~ __ _~~~__ bull _ ~ bullbull_ bullbull __ bullbull__bull~bullbullbullbullbull_bull~bull__ bullbullbullbull

ficou rflt~~xi~ltlajj i~ ~rii f~i(r(~firi~r0 r(i~~~7~~1

~2deg O associado que integrar o Conselho Fiscal natildeo pode integJatadieacuteiGriaRem-o-____bull __que integrar esta pode integrar aquela

~3deg O mandato do Conselho Fiscal e da Diretoria eacute de trecircs anos sendo possiacutevel umareeleiccedilatildeo por igual periacuteodo

CAPiacuteTULO 111DA ASSEMBlEIA GERAL

A~6deg A As~enableacuteia Geral eacute o oacutergatildeo soberano da AGEPOLJUS responSaacutevel peloestabelecimento de dlretnzes para o cumprimento de suas finalidades

Art 7deg A Assembleacuteia Geral constituiacuteda pelos associados em pleno gozo de seusdireitos e em dia com todas as obrigordfccedilotildees com a AGEPOLJUS compete

I - eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal11 - alterar no todo ou em parte o presente Estatuto bem como interpretar em uacuteltima

instacircncia suas disposiccedilotildees e suprir eventuais omissotildees111 - decidir sobre a fusatildeo transformaccedilatildeo ou dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUSIV - apreciar o Plano de Trabalho o Orccedilamento o Balanccedilo e o Relatoacuterio anuaisV - destituir membros da Diretoria ou do Conselho Fiscal apresentando ampla

justificativa para tal medida assegurando o contraditoacuterio e ampla defesaVI~-tratar de assuntos decirc interesse geral dos associadosVII-deliberar sobre criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem como aumentos

das mensalidades de que trata o inciso 111do art 22 deste EstatutoVIII~deliberar sobre as decisotildees tomadas pela Diretoria nos casos omissos~1deg Nos casos de destituiccedilatildeo de Diretor ou de membro do Conselho Fiscal a eleiccedilatildeo

do seu substituto se daacute na mesma Assembleacuteia Geral que o destituiu~2deg Os candidatos agrave substituiccedilatildeo do membro da Direccedilatildeo destituiacutedo devem

necessariamente estar presentes na Assembleacuteia Geral pelo menos ateacute o registro de suascandidaturas pelo seu Presidente

Art 8deg A convocacircccedilatildeo de Assembleacuteia Geral se faz por edital divulgado aos associadoscom antecedecircncia miacutenima de dez dias observando-se as seguintes condiccedilotildees

a) edital indicando o dia a hora o local e a pauta dos trabalhosb) Assembleacuteia Geral instalada no dia hora e local determinados no edital com a

presenccedila decirc mais da metade dos associados ou meia hora apoacutes com qualquer nuacutemeroc) a presenccedila dos associados registrada mediante assinatura em instrumento proacutepriod)a Assembleacuteia Geral eacute dirigida pelo Presidente da AGEPOLJUS ou na ausecircncia ou

impedimento deste pelo seusubstitut0 imediatoe) na ausecircncia ou impedimento de ambos por associado indicado pelo plenaacuteriof) o Presidente da Assembleacuteia Geral designa um secretaacuterio dentre os presentes para

elaboraccedilatildeo da ata da Assembleacuteia

Art9(~As-deJiberaccedilotildeesda Assembleacuteia Geral satildeo tomadas por maioria simples devotosposp(ecircsertiecircS~i~ycitiCcedilatildeopodeser

a) sim bOacuteliecircaouiacutepohaclamaccedilatildeob)riacuteornirnal

c) por escrutiacuteni6secretod) POI1JrneceacutefilislTlpseletrocircnicos

paraacutegrafo lHlico Nas Assembleacuteias Gerais natildeo haacute voto por procuraccedilatildeo

i~~~Jordm8Sd~i~$iordf99~SacircaacuteASSembleacuteiaGeral sobre a extinccedilatildeo da AGEPOLJUS ou deseusoacutefatilde~~~acircea(dh1iijn~treacuteiccedilatildeotildesomentepodem ser tomadas com a presenccedila de pelo menosmeacutetaacutede maisumdosassoCiadbs

PaatildegrafouacuteniecircOiAI~era9otildeesaopresente estatuto no todo ou em partes soacute podem serdecididas em Assembleacutei8Geral cujo edital de convocaccedilatildeo refira a proposiccedilatildeo de taisalteraccedilotildees com delimitaccedilatildeo no acircmbito das mesmas com quorum superior a 10 (dez por~cento) dos associados

Art11 A Assembleacuteia Geral reuacutene I

2 ~tuC_)_~c r~- (~L~F2r S -j

~~dP~~~C~(~t

f

---j~ nt1rW1 - ~~- - 2~i REGISTRu-CIVIL~DAS ~fssnAcircs~fvRID~S- __---- _bull-_ -~_~~~~-lt~-~ bullbull-~_ bullbull- - bullbullbull_-- bull_-

~FiCGU arQujV3ij3 cocircpi~81 1meI - ordinariamente no mecircs de novembro para apreciaccedilatildeo do PlalildJ ltiteGireacute6iHHoedo

orccedilamento para o exerciacutecio seguinte e no mecircs de abril para apreclagraveccedilatildeotilde-e aprotildeVatildeCcedilatildeotildeaotilde--------------Jbalanccedilo e dos relatoacuterios do exerciacutecio anterior

11- ext~aor~inariamente sempre que convocada pelo Presidente da AGEPOLJUS porInlcl~tlva da l1~e~o~laou por requerimento subscrito por 20 (vinte por cento) dos associadosou arnda por IniCIativa do Conselho Fiscal somente nos casos previstos pelo inciso IV do artigo13 deste estatuto

Paraacutegrafo uacutenico A Assembleacuteia Geral ordinaacuteria citada no 9 1deg de trecircs em trecircs anostem tambeacutem caraacuteter eletivo para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselheiros nos termos dest~Estatuto sendo chamada de Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva

Art 12 As decisotildees tomadas em Assembleacuteia Geral devem ser registradas em atadevidamente assinada pelo Presidente da Assembleacuteia pelo secretaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico Em cada assembleacuteia eacute passado para assinatura dos presentes umalista ou livro de presenccedilas

CAPiacuteTULO IVDO CONSELHO FISCAL

Art 13 Compete ao Conselho FiscalI - examinar o Balanccedilo Mensal e o Balanccedilo Anual emitindo parecer sobre a legalidade

das despesas e das aplicaccedilotildees de recursos da AGEPOLJUS11 - fiscalizar a contabilidade da AGEPOLJUS111 - apreciar o plano de trabalho e o orccedilamento anual para o exerciacutecio seguinte

emitindo parecer a ser apresentado na Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria de novembroIV - convocar Assembleacuteia Geral para denunciar as irregularidades que verificar na

gestatildeo administrativa e financeira indicando os responsaacuteveis e as medidas cabiacuteveis no casoV - comparecer agraves reuniotildees da Diretoria da AGEPOLJUS quando solicitadoVI - requisitar informaccedilotildees livros documentos e papeis junto agrave Diretoria da

AGEPOLJUSVII - convocar quando necessaacuterio quaisquer membros da Diretoria da AGEPOLJUS

agraves suas reuniotildees para esclarecimento

Art14 O Conselho Fiscal seraacute constituiacutedo de trecircs membros titulares e de trecircssuplentes eleitos em Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva pelos associados da AGEPOLJUScom mandato de trecircs anos

Art15 O Presidente do Conselho Fiscal eacute eleito entre seus membros titulares naprimeira reuniatildeo apoacutes a eleiccedilatildeo do Conselho Fiscal cabendo a este oacutergatildeo comunicar oresultado da eleiccedilatildeo agrave Diretoria da AGEPOLJUS

Art 16 Excepcionalmente em caso de destituiccedilatildeo coletiva do Conselho Fiscal ou emsituaccedilotildees emergenciais pode ser determinada pela Assembleacuteia Geral a indicaccedilatildeo de umConselho FisealrproVisoacuterio que atua por um periacuteodo de no maacuteximo noventa dias

~-

~-

Art 17 Ao remunciar o membro do Conselho Fiscal tem de fazecirc-lo por escritomotivandb asrazoacutees da renuacutencia

~1deg No caso deVacacircncia da Presidecircncia do Conselho Fiscal esse Conselho se reuacutenepara eleger o noV0P~~sid~ntedentre os membros titulares

-~~~A vaga abecircrtacircno Conselho Fiscal eacute preenchida pelo primeiro suplente passando osegundd~lpnmeiro egtJerceiro ordf- segundo

S33Nocasade iacacircnciaaetrecircs cargos suplentes ou titulares do Conselho Fiscal eacuteconvocadliAssembleacuteia~Geral Extraordinaacuteria no prazo de trinta dias para preenchimento devagas sal1o se faltando noveflta dias para a eleiccedilatildeo do novo Conselho Fiscal o colegiadoentender desiacute1eacutecessaacuteriooimediato preenchimento das vagas

Art 18consecutivas oucargo

o membro do Conselho Fiscal que natildeo comparecer a trecircs reuniotildees ~seis intercaladas sem iUSlicativa eacute automaticamente destituido do seu ~

FiJillct$It)(r IZ)Lf57flrl

cj~g~1jii(~

Geral

f----------~Lj 1 GFICPJ - ~~E~~SI~Tc~ - I HEGISTRU CIVIL D~SPES3uumlf~S JURIDIC[~Sl- ~- -_ _--~---------~ ~____~_____~_~_

Paraacute~rafo uacutenico No caso de destituiccedilatildeo automaacutetica de seu 11~~si~ecirct-eu~3~91i$2110rrFiscal s~ reune para eleger s~u substitu~o entre seus membros titulares lefioacuteHprotilde~sso de preenchimento de vagas eacute Idecircntico ao previsto nos ~2deg e ~3deg do art 17 - ----- _

Art 19 O Conselho Fiscal deve reunir ordinariamente uma vez por mecircs eextraordinariamente quando convocado pelo Presidente

~1deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo convocadas pelo seu Presidente ou naausecircncia ou omissatildeo por qlJa1queroutro membro do Conselho Fiscal

~2deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo dirigidas pelo seu Presidente ou na suaausecircncia por membro eleito entre os presentes

Art 20 As decisotildees tomadas em reuniatildeo do Conselho Fiscal satildeo registradas em ataonde satildeo tambeacutem consignadas as presenccedilas dos participantes

Art21 Quaisquer decisotildees do Conselho Fiscal inclusive as de natureza eletiva satildeotomadas por maioria simples de votos observadas a presenccedila miacutenima de dois membros

Paraacutegrafo uacutenico O suplente tem efetivamente direito a voto quando substituir ummembro titular mas em quaisquer casos pode se manifestar

CAPiacuteTULO VDA DIRETORIA

Art 22 A Diretoriagrave composta pelo Presidente Vice-Presidente e pelos Diretores eacute ooacutergatildeo executivo da AGEPOLJUS sendo de sua competecircncia

1- cumprir e fazer cumprir este estatuto e as deliberaccedilotildees da Assembleacuteia Geral - propor agrave Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto - propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem

como o aumento da mensalidade nos termos do inciso VII do art 70 do estatutoIV - zelar pelo patrimoacutenio da AGEPOLJUS tomando medidas necessaacuterias agrave

indenizaccedilatildeo de danos e prejuiacuteZos causados por associados ou terceirosV - elaborar e propor ao Conselho Fiscal e ASsembleacuteia Geral o Plano de trabalho eo

orccedilamento anual para0 exerciacutecio subsequumlente bem como suas eventuais alteraccedilotildeesVI - elaborar e submeter ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o balancete mensal

com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividades da AGEPOLJUSVII - submeter para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o balanccedilo e o

relatoacuterio anual de atividades daAGEPOLJUS jaacute com o parecer do Conselho FiscalVIII - executar o plano de trabalho e o orccedilamento anual aprovados pela Assembleacuteia

IX - prestar informaccedilotildees aos associados nas Assembleacuteias Gerais e atraveacutes do oacutergatildeode divulgaccedilatildeo daacute AGEPOLJUS

X - adquirir construir reformar gravar doar ou alienar bens moacuteveis patrimoniais bemcomo firmar cOntratas com entes puacuteblicos ou privados observados os limites deste estatuto eos objetivosda tGEPOLJUS

XI ~expedi~re~Ula11entosxn- admitirEioispEmsarempregados da AGEPOLJUSxllr- ~stalDelecerasnormas internas para o seu funcionamentoXIV ~Aprovar_ propostas de novos associados nos trecircs meses antecedentes a

convocaccedilatildeo daAssembleacuteiaGeral para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselho Fiscal~1deg - drQ3alaacutelilccedilOieo Relatoacuterio anuais devem ser submetidos ao Conselho Fiscal na

prfmeira~qJiniZena99 mecircsde abril de cada ano~2ordmQPIordfnode-Jralgtalho_egOrccedilamento anual devem ser submetidos agrave Assembleacuteia

Geral domes-de noverrotbde cada anocom parecer do Conselho Fiscal~3deg-oO B~lariccedil~mensal deve ser submetido ao Conselho Fiscal na primeira quinzena

do mecircs posterior - ~4deg-0s empregaacutedosdaAGEPOLJUS satildeo contratados pelo regime da Consolidaccedilatildeo

das Leis do Trabalho - CLt~5deg - Eacute vedada a admissatildeo de associados no quadro de empregados da AGEPOLJUS I

como tambeacutem cocircnjuges companheiro (a) e parentes ateacute o terceiro grau de membros daDiretoria e do Conselho Fiscal

twL14 ~7-P ~lt-- __~~~Llj)Irrt 1t

(~(~ 1( ~~ ~ c(1 1lttI ) - -bull ~

_---__-_ ___---- _----~-----~

Art 23 Os membros da Diretoria natildeo respondem solidariamente pelas obrigaccedilotildeescontraiacutedas em nome qa AGEPOLJUS no exerciacutecio de ato regular de sua gestatildeo assumindo aresponsabilidade pelos prejuiacutezos que causarem em virtude de infraccedilatildeo a este estatuto e a lei

Art 24 A Diretoria da AGEPOLJUS tem a seguinte composiccedilatildeoi----1- OnCIf~SILF ----I - Presidente i FEGISTRO CIVIL DAS ES3GAS iUTIDICI~S - Vice Presidente i------------------------ 111- Diretor Financeiro 1~~6uuml~~)H~11~tcoacuteFia3~ ii1IacutecfJfilrn2IV - Diretor Administrativo _ ~V - Diretor de Qlalificaccedilatildeo e TreinamentoVI - Diretor JUriacutedicoVII - Diretor SocialVIII - Diretores Regionais

~1deg- Cada Diretor Regional componente efetivo da Diretoria com direito de voz e votode forma paritaacuteria com os demais componentes da mesma e mesmo niacutevel hieraacuterquico dosdemais diretores na estrutura da Diretoria pode representar mais de um Estado da Federaccedilatildeoou o Distrito Federal ou ainda pode haver mais de um Diretor Regional representante de ummesmo Estado a criteacuterio da piretoria a partir da 2deg gestatildeo de representantes obedecidas anecessidade e representatividade de cada regiatildeo

~~o - Ao eleger o Diretor Regional pelo maior nuacutemero de votos elege-se tambeacutem osegundo mais votado para suplente que assume o cargo em caso de afastamento provisoacuterioou definitivo do Diretor titular

s3deg As deliberaccedilotildees da Diretoria satildeo tomadas por maioria simples dos presentessendo exigido o quorum de no miacutenimo 4(quatro) diretores para instalaccedilatildeo da reuniatildeo daDiretoria sendo registrados em ocorrendo ou natildeo a instalaccedilatildeo os presentes e consignadasas faltas e se houver suas justificativas

Art 25 Compete ao PresidenteI - administrar a AGEPOLJUS em conformidade com o presente estatuto e outras

normas que vierem a ser baixadas pela Assembleacuteia Geral - proporaacute Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto111- propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais nos

termos deste estatuto e observatildenciadas normas pertinentesIV - zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUS buscando medidas agrave indenizaccedilatildeo de danos

e prejuiacutezos causados por associadosou terceirosV - elaborar e submeter para parecer ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o

balancete mensal com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividadesda AGEPOLJUS

VI - encaminhar para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o disposto noinciso anterior

VII - propor a criaccedilatildeo de oacutergatildeos auxiliares com o objetivo de dinamizar ofuncionamento da Diretoria

VIII- articular-se com diretorias de outras associaccedilotildees congecircneresIX- proporaIl()meaccedilatildeo ou dispensa dos Diretores dos oacutergatildeos que forem criados na

formado inciso VIIgesteartigo bull c X7reccedilebereeacuteiprovar propostas de novos associados com homologaccedilatildeo do Diretor

Sociaacute eOuacute DiretorJiiianceiroXI - contratar e dispensar funcionaacuterios respeitadas as normas legais e disponibilidades

financeiras A( ic i bull_

XU- manterseacutempreatualizados os livros de atas destinados agraves reunloes da Dlretona)(IUacute-adquiriri~ccedil9Ilstruirreformar locar gravar doar ou alienar bens moacuteveis

patrimoniaisfprmar contratoSc()m-~oacutergatildeosdas administraccedilotildees puacuteblicas ou setor privado noihteresseda AGE80CJlJS oude seus associados

XlVreprese~tar aacuteAGEPOLJUS em juizo ou fora dele delegando poderes sempreque necessaacuterio

XV - convocar e presidir as reuniotildees da Assembleacuteia Geral de acordo com esteestatuto

XVI - assinar toda correspondecircncia da AGEPOLJUS e as carteiras de seus soacutecios~membros e colaboradores eventuais

5 ~I~(r-V-igt

()fJ~[-H ~

----------L RfGT5TRnli~IUumlrl[J~s-t~~~i5jIPJuRIvICri- _-_----~-_-__-____-~---_~--- _-~___

X~ - assinar com o ~iretor Financeiro todos os cheques ~tpetrrtiW~P~ccedilrlecircritecircs~gr1LnJhlme rel~tlvo~ as finan~as e ao patrimoacutenio ~~~GEPOLJU ~ais co~o lecircyeniissatildeofj~i~~9~es --_ _w lapllcaccediloes financeiras operaccedilotildees de creacuteecirclJtos transferencla de tltulos de renda escrituraspuacuteblicas etc

Art 26 Compete ao Vice-Presidente I - substituir o Presidente nos seus impedimentos e auxiliaacute-lo quando solicitado

assistindo-o acompanhando~o e assessorando-o na administraccedilatildeo e propondo as soluccedilotildeesque julgar conveniente

11 - exercer as atribuiccedilotildees que lhe forem delegadas na forma do inciso XVII do artigoanterior podendo nesses casos assinar cheques e praticar os demais atos de interesse daadministraccedilatildeo

111 - substituir o Diretor Financeiro nos seus eventuais impedimentos e nesta condiccedilatildeoassinando sempre em conjunto com o Presidente da AGEPOLJUS

Art 27 Compete ao Diretor RegionalI - representar a AGEPOLJUSnas solenidades e audiecircncias na sua regiatildeo11 - assinar documentos em nome da AGEPOLJUS no acircmbito da sua regiatildeo sempre

em acordo com a Diretoria dando ciecircncia agrave AGEPOLJUS111 - efetuar gastos de representaccedilatildeo em nome da AGEPOLJUS sempre em acordo e

devidamente autorizado pela Diretoria respeitando a cota que lhe for destinada emregulamento e prestando contas a AGEPOLJUS

IV - representar sua regiatildeo nas reuniotildees da Diretoria em paridade com os demaisDiretores contando sua presenccedila como quorum para as decisotildees e natildeo contando suaausecircncia como quorum deliberativo o qual seraacute de 4 (quatro) membros da Diretoria

Art 28 Compete ao Diretor AdministrativoI - assistir o Presidente na administraccedilatildeo da AGEPOLJUS - dirigir os trabalhos administrativos 111 - elaborar as correspondecircncias da AGEPOLJUSIV - secretariar as reuniotildees Assembleacuteia Geral e da Diretoria sempre que natildeo houver

incompatibilidade ou quando natildeo houver deliberaccedilatildeo em contraacuterio nos termos deste estatutoV - lavrar e ler as atas das reuniotildees referidas no inciso anterior mantendo em dia os

livros respectivosVI - manter em dia o calendaacuterio dos eventos prescritos para o seu fiel cumprimento

Art 29 Compete ao Diretor FinanceiroI - dirigir o setor financeiro da AGEPOLJUS fiscalizando serviccedilos de contabilidade e de

tesouraria conferindoasfichasde consignaccedilotildees-para a reacuteceita da Entidade - supervisionar a arrecadaccedilatildeo da receita e depositaacute-Ia em conta bancaacuteria em nome

da AGEPOLJUS nos bancos escolhidos pela Diretoria111 - efetuar os pagamentos autorizados pelo Presidente na forma do inciso XVII do

art36 IV - assina jlntamentecom o Presidente os cheques e demais expedientes relativos

agraves financcedilas e agraveoacutepatildetrimOcircnioda AGEPOLJUS gt11- 8J1)resentarsempreque solicitado as prestaccedilotildees de contas da AGEPOLJUS

VI - apreser1tarao CoacutenselhoFiscal juntamente com o Presidente ao final do exerciacuteciosocial de cada ano o balanccedilo geral financeiro anterior e suas respectivas demonstraccedilotildees decontas

-VII-apresentaragrave Diretoria ao final de novembro de cada ano a proposta deorccedilamentoparagraveb ex~tcrcio seguinte

Vln~manter sobsuaguardagrave -em caixa forte ou sob custoacutedia tiacutetulos valores e osdemaisd()eacuteuacutemenIacuteQsTelacionadoscomo patrimocircnio da AGEPOLJUS

IXManter oJtesidenteinformado de alteraccedilotildees de caraacuteter contaacutebillfinanceiroXAcompanharagraves serviccedilos contaacutebeis de auditoria que vier a ser contratada pela

AGEPOLJUS para fins de juiacutezo motivado ao Conselho FiscalXI - abrir processos que envolvam quaisquer tipos de transaccedilotildees comerciais no acircmbito~

da AGEPOLJUS com as devidas justificativas devendo constar numero data e finalidade que se destina o objeto w

I

6 ~~~Hudson G-W1tl8

P~(h~CR1tdon[~~l)~~fd3 f

Art 30 Compete ao Diretor Social i5QbJ n 1- proo~era integraccedilatildeo dos associados por meio de accedilotildees quecirc-eslejam dlretamente_ _ _-_ __ i

ligadas aos objetivos da AGEPOLJUS no sentido de realizar tarefas atividades correlatas eeventos sociais

11- coordenar e organizar eventos festivos e datas comemorativas da AGEPOLJUS111 - coordenar implantar e fomentar a circulaccedilatildeo de perioacutedicos e informativo~ de

natureza cultural e artiacutestica

IV - organizar apresentaccedilotildees artiacutesticas e culturais tais como bandas de musicasgrupos teatrais muacutesicos interpretes poetas etc

V - organizar e fazer a composiccedilatildeo da Mesa Diretora para reuniotildees e Assembleacuteias

Art 31 Compete ao Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoI - buscar associaccedil~o com instituiccedilotildees afins11 - promover convecircnios assistenciais111 - manter e zelar pelos equipamentos destinados agrave promoccedilatildeo da assistecircncia e

benefiacutecio dos associadosIV - indicar profissionais das aacutereas diretamente ligadas agrave assistecircncia e beneficio

necessaacuterio para o bom desempenho das entidadesV - solicitar prestaccedilatildeo de serviccedilos necessaacuterios agrave ampliaccedilatildeo da assistecircncia socialVI - informar e colocar agrave disposiccedilatildeo dos associados relaccedilatildeo dos benefiacutecios e

assistecircncias a que eles tecircm direitoVII - promover estudos direcionados agrave formaccedilatildeo e implantaccedilatildeo de instituto de

previdecircncia privada de natureza complementar para os associadosVIII - promover ou solicitar ao oacutergatildeo competente cursos de aperfeiccediloamento dos

Agentes de Seguranccedilas e outros que se fizerem necessaacuterios

Art 32 Compete ao Diretor JuriacutedicoI - dar assistecircncia jurfdica agrave AGEPOLJUS11 - contratar juntamente com o Presidente caso seja necessaacuterio assessoria e

consultoria juriacutedica111 - acompanhar dar andam~nto e manter os dados atualizados dos processos de

interesse da AGEPOLJUSIV - acompanhar o Presidente sempre que for necessaacuterio

CAPiacuteTULO VIDO CONSELHO GERAL

Art 33 O Conselho Geral eacute oacutergatildeo de deliberaccedilatildeo coletiva dos associados~ 1deg O Conselho eacute constituiacutedo de membros natos e eleitos em Assembleacuteias Seccionais

convocadas pela AGEPOLJUS com intuito de eleger um representante de cada oacutergatildeo doJudiciaacuterio Cada membro eleito faz parte do Conselho coincidentemente com o mandato daDiretoria

~l2~atildeo membros natos do Conselho Geral os membros da Diretoria inclusive cadaum dos OcircreioresltlRegienais bem como os membros titulares do Conselho Fiscal e todo Ex-it u

Presidente-daAGEPltDkJUS ~3degAo(briseII10Geral cabe o trabalho de anaacutelise elaboraccedilatildeo e formulaccedilatildeo de

propostas a seremSuacutebm~tidas agraves instacircncias diretivas e deliberativas a fim de indicar aspoliacuteticas e as estrateacutegias maiS coerentes para consecuccedilatildeo dos objetivos da AGEPOLJUSdeterminados neacutest~ Estatuumlto ~4~AoponseHoGeral cabe ainda analisar mateacuterias que a Diretoria definir como de

grande impactotildedeIacutetlaiorcomPI~xidade ou polecircmicas inclusive a propostas legislativas sendoa decisatildeoadvi ndaacirce anaacuteliSesuacutesciacutefaacuteacirc~Fmeramente indicativa

~500c~nselth0G~rarpode discutir e deliberar por meio eletrocircnico garantidas adocumentaccedilatildeo fiacutesic8iJanto das discussotildees quanto da deliberaccedilatildeo

~6degO ConselhoGeralpode eacute convecado para deliberar sobre mateacuteria especiacutefica comum miacutenimo de 10 dias deantecedecircncia pelo Presidente pela Diretoria ou por esta a pedidode um quinto dos membros do Conselho Geral sem necessidade de um quorum miacutenimo para(l1deliberaccedilatildeo

tJf ~ 7 n~~~~_

ti[7Ql~crJF~ 1~ -_

i~l[-i ~i(t~~r) ~

CAPitULO VIIDAS ELEiCcedilOtildeES

Art 34 As Eleiccedilotildees Gerais satildeo realizadas atraveacutes de escrutiacutenio secreto emAssembleacuteia Geral especificamente convocada para esta finalidade ou atraveacutes de mecanismoseletrocircnicos deacutesde que garantido o sigilo atraveacutes de urnas instaladas em tribunais a criteacuterio daComissatildeo Eleitoral ou pode ser por aclamaccedilatildeo no caso de haver chapa uacutenica

Paraacutegrafo uacutenico E eleitor todo associado que na data da eleiccedilatildeo estiver em dia comsuas obrigaccedilotildees para com a AGEPOLJUS ou seja que jaacute tenha sido descontada pelo menossua primeira contribuiccedilatildeo

Art 35 A Assembleacuteia Geral convocada para as eleiccedilotildees gerais seraacute instalada em locale horaacuterio a serem definidos pela Diretoria da AGEPOLJUS na segunda quinzena do mecircs emque ocorre a eleiccedilatildeo

Art 36 A composiccedilatildeo da mesa eleitoral eacute de um coordenador e dois secretaacuteriosdesignados por uma Assembleacuteia Geral Extraordinaacuteria a ser convocada com 15 dias deantecedecircncia Cada chapa pode indicar ateacute 2 fiscais

Art 37 A Assembleacuteia Geral para as eleiccedilotildees gerais eacute convocada com antecedecircnciamiacutenima de trinta dias devendo a notificaccedilatildeo ser fixada em locais acessiacuteveis a todos osassociados

Art 38 Deve constar do Edital de Convocaccedilatildeo das eleiccedilotildeesI - data das eleiccedilotildees11 - local da Assembleacuteia111 - horaacuterio de iniacutecio e teacutermino da votaccedilatildeoIV informaccedilotildees complementares

Art 39 A apuraccedilatildeo eacute realizada imediatamente apoacutes o teacutermino da eleiccedilatildeo com reuniatildeode todas as urnas nas presenccedilas dos interessados logo apoacutes o Presidente da ComissatildeoEleitoral proclama os resultados que devem ser publicados pelo oacutergatildeo de divulgaccedilatildeo daAGEPOLJUS

Art 40 As chapas para a Diretoria e para o Conselho Fiscal da AGEPOLJUS quedevem ser independentes satildeo obrigatoriamente registradas ateacute dez dias antes da datamarcada para a eleiccedilatildeo

Art 41 Deve constar nas chapas apresentadas um candidato para cada cargodefinido para a Diretoria

Paraacutegrafo Uacutenico O Conselho Fiscal seraacute composto de seis membros que satildeo eleitosdiretamente por meios de votaccedilatildeo individual simultaneamente com a Diretoria da AGEPOLJUSsendo membros efetivos os mais votados e suplentes os trecircs subsequumlentes

A~ ~~6~becircagravecomiss~0 Ileitoral no prazo maacuteximo de 48(quarenta e oito) horas doencerramento do registrq aprovar oU rejeitar as chapas registradas observadas as seguintescondiccedilOtildees

I - nenhum candidato pode figurar em mais de uma chapa11 - somente pode ser candidato o associado que na data de realizaccedilatildeo da eleiccedilatildeo tiver

maisde s~is meses dejhscriccedilatildeo no quadro social e estiver em dia com suas obrigaccedilotildees paracom a AGccedilPOtJUS

Art43j~Allo~aiDi~toria~ o novo Conselho Fiscal tomam posse no prazo maacuteximo detrinta diascoriacutetagravedosdaacuteda~adas eleiccedilotildees gerais

-

CAPiacuteTULO VIIIDOS ASSOCIADOS

Art 44 O quadro social da AGEPOLJUS compotildee-se das seguintes categoriasI - fundadores

8

__-~---__---__---------~--

-e7~

1----~ DFICIOacute - uumlR~SILTA~ i fiEGl~~TRQCIVIL 0riE ESSuacute~S JUF~IDI(~~S ~i--- bull--bull------- bull_____bullbull__bull_bull~Ficat~2r~~Aivad3ri~em ruumlctcrilmeiCih - - lt)f~-i7~~1

que LaS$iiiaacutetam~aJUa~da_ ~

1 - efetivos111 - honoraacuteriosS 1deg Satildeo considerados soacutecios fundadores aqueles

Assembleacuteia Geral de Fundaccedilatildeo

S 2deg A categoria de soacutecios efetivos eacute constituiacuteda de Agentes de Seguranccedilas do PoderJudiciaacuterio da Uniatildeo que ingressarErT1na associaccedilatildeo apoacutes a fundaccedilatildeo

S 3deg Satildeo soacutecios honoraacuterios aqueles aprovados pela Assembleacuteia Geral medianteproposta da Diretoria ou de 20 dos associados dentre pessoas que tenham prestadorelevantes serviccedilos a AGEPOLJUS

S 4deg Os soacutecios honoraacuterios satildeo isentos de pagamento de quaisquer tipos decontribu iccedilotildees

S 5deg A Associordfccedilatildeo agrave AGEPOLJUS dar-se-aacute atraveacutes de formulaacuterios preenchidos eenviados agrave sua Diretoriagraveou atraveacutes do site da AGEPOLJUS

S 6deg Seraacute desligado da AGEPOLJUS o associado que deixar de contribuir com amensalidade por trecircs meses consecutivos

S 7deg A readmissatildeo do soacutecio inadimplente dar-se-aacute apoacutes a quitaccedilatildeo dos deacutebitosanteriores cabendo recurso ao Conselho Geral e agrave Assembleacuteia Geral no caso deindeferimento inicial

9 8deg Os associados natildeo satildeo responsaacuteveis solidaria e nem subsidiariamente pelasobrigaccedilotildees contraiacutedas pela AGEPOJUS

Art 45 A contribuiccedilatildeo mensal do soacutecio fundador e efetivo eacute de 1 (um por cento) dovalor do vencimento baacutesico do associado

Art 46 A contribuiccedilatildeo mensal eacute paga por meio de desconto em folha de pagamentoou na impossibilidade atraveacutes de recolhimento direto agrave AGEPOLJUS ateacute o vigeacutesimo quintodia uacutetil ~e cada mecircs a que corresponder agrave mensalidade

Art 47 Satildeo considerados dependentes do associadoI - o cotildenjuge ou companheiro (a)1 - os filhos ateacute a idade de dezoito anos ou ateacute 24(vinte e quatro) anos quando sem

rendimento proacuteprio e estudante em curso de ensino superior regular111 - pais invaacutelidos ou quando dependentes economicamente do associadoIV - menor sob aguarda e responsabilidade do associadoV - outros que comprovadamente estejam sob a dependecircncia econocircmica do

associado observado as disposiccedilotildees das normas internas

~

Art 48 Satildeo direitos dos associados1- participar de todas as atividades promovidas pela AGEPOLJUS1- utilizar todos os serviccedilos assistenciais e convecircnios firmados pela AGEPOLJUS111 - propor medidas de interesse comum agrave DiretoriaIV - acesso aos documentos financeiros contaacutebeis administrativos etc da

AGEPOLJUS nos termos do regulamento internoV - convocar com no miacutenimo 20 dos associados os oacutergatildeos deliberativos da

entidade ecirc ~~x~ ~i~

Art49~~atilde~la~t~fecircsdi)s associados frequumlentadores e de seus dependentesjobseliacircraSJdispbsiccedilotildees contidas no estatuto e nos atos regulamentares em vigor

1 - acatar as decisotildees emanadas dos oacutergatildeos da Administraccedilatildeo da AGEPOLJUSdesde que natildeo atinj~m seus direitos de pessoas e de associados

111- cumprir as compromissos contraiacutedos perante AGEPOLJUSIV- zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUSV - paacuterticipar quandoconvQcado das reuniotildees do Conselho Fiscal ou da Diretoria

CAPITULO IXDA DISCIPLINA

bullbull -

Art 50 Aos associados e dependentes que infringirem as normas vigentes ouprescriccedilotildees emanadas podem ser aplicadas as seguintes penas

I - advertecircncia

9

- suspensatildeo111- desligamento

Art 51 As penalidades satildeo aplicadas pela Diretoriaassegurados o contraditoacuterio e a ampla defesa

Paraacutegrafo uacutenico Os associados que forem penalizados pela Diretoria nos termos dosart 52 podem recorrer em ultima instacircncia agrave Assembleacuteia Geral seguinte

Art 52 Os Convidados dos associados que infringirem as normas vigentes ficamproibidos de participar das atividades da AGEPOLJUS

Art 53 As penalidades de que trata este capiacutetulo satildeo objeto de disciplinamento emnorma proacutepria a ser baixada pela Diretoria

CAPiacuteTULO XDO PATRIMOcircNIO

Art 54 O patrimocircnio da AGEPOLJUS eacute constituiacutedo pelos bens moacuteveis e imoacuteveisreceitas e titulas que a Associaccedilatildeo possua ou venha a adquirir

~1deg Os bens imoacuteveis soacute podem ser alienados por decisatildeo da Assembleacuteia Geral~2deg Em caso de dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUS seu patrimocircnio eacute distribuido no que

couber a entidades filantroacutepicas devidamente registradas no Conselho Nacional de ServiccediloSocial e reconhecidas como de utilidade puacuteblica

Art 55 Constituem-se receitas da AGEPOLJUS1- as contribuiccedilotildees dos associados- o produto da prestaccedilatildeo de serviccedilos111- as subvenccedilotildees oriundas de oacutergatildeos puacuteblicos ou setores privadosIV - os legados e doaccedilotildees V - recursos oriundos de aplicaccedilotildees financeiras

CAPiTULO XIDISPOSiCcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 56 Satildeo siacutembolos da AGEPOLJUS o Estandarte a Flacircmula e o Logotipo cujaescolha seraacute regulamentada pela Diretoria

Art 57 O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo e para fins dedireito cabendo ao Presidente a iniciativa de sua inscriccedilatildeo em Cartoacuterio de Registro Civil dasPessoas Juriacutedicas

B51 27 de outubro de~2006

~~4 ~~~~ -L1C EDMll TON GO~ OC VEIRA

Iresideacutente

bull

10

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODER JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE POSSE DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DAASSOCJACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO DE ACORDO COM A ELEICcedilAtildeO GERALREALIZADA NO DIA 15 DE AGOSTO DE 2008

Agraves dezoito horas do dia quatorze de setembro de dois mil e oito na sede da AGEPOLJUScom sede no SCS Quadra 01 BI L Salas 213214 Brasiacutelia Apoacutes serem eleitos na AssembleacuteiaOrdinaacuteria Eletiva realizada em 15 de agosto de 2008 tomam posse para a Diretoria comoPresidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRA Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR DiretorAdministrativo DARNEY AUGUSTO BESSA Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoEDILSON RICARDO Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATOS Diretor SocialCLAacuteUDIO RENATO DE AZEVEDO e Conselho Fiscal Titulares SILVAcircNIA COSTA DASILVA SIQUEIRA MIGUEL INAacuteCIO DE SOUZA NETO e ANTOcircNIO CARLOS DEAQUINO CUSTOacuteDIO e Suplentes LIacuteDIO RODRIGUES DA SILVA FILHO NELBO ROCHAe VALMIR SOARES FERREIRA para o ano triecircnio 20082011 Apoacutes prestarem compromissode defender a categoria dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio do qual se comprometem atrabalhar pela melhoria prfissional dentro da eacutetica moral bons costumes e em conformidadeco~ as leis E nad~ mais h endo a tratar o Preside~t~eu por encerrada a Assemb~eacuteia G~ral ~ueVaIassmada~por mim ~ ~ IVaIlZacanas GmmaraesGobbo escolhido como secoetaacuterio para este agrave1opela Diretoria Executiva e Conselho Fisccd nestemomento empossados

rh ~-- L~ ~(tl 1 lt--1_)-PreSIdenteEDMIITON GOMES DE OLIV~IRA 6~f7 bullj bull C 5

V P d t FATTliICAMARIA DE ARAUJO A ri vl 1tA k(~ IAt-7Ice reSl en e llll _ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull + _

Dretor Fina~c~iro ~RMAN~O LOPIS ESB~bTAR ~ 1~1~ DIretorAdmInIstrativo DARNEY AUGUSTO BESSA ~bullDiretor de Qualificaccedilatildeo e Treinamento EDILSON RICABDOd~ ~~_Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATcfSf~j0~- v ~ lt~ Di~etorSocial CLAacuteUD10 RE~ATO DE AZEVED~~~ a j ~ I Conselho FiscJ-lTitular SILVANIA COSTA 6~~~ Iccedil) srMIGUELI NACIO DESOUZANETO l~ ~ 1)

A - c) ANTONIO CARLOS DE AQUINOCUS ~ o bullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull ~-8 ConselhoFIsc~F~u~lentesL~IIO lt E r~~HO j 4L0 ~ NELBO ROCHbullbullA~bull - r~q0~ltz (F ltbullbullbullbull x - bullbullbull

VALMIR SOARESFERREfRA ~~~d~

BrasiacuteliaDF 14 de Setembro de 2008

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Maacutercia - 8rasiacuteliaacuteIDF Cep 70307-900 CNPJ 05824002~001-19 ronefax (61)3225-7305 e322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJl1sorgbr Slte wwwagepolJllsorgbr

ASSOCIACcedilAtildeONACIONA~D()S AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODR JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE REUNIAtildeO DA DIRETORIA DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOSAGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAOtilde PARADELIBERAR A MUDANCcedilA DE ENDERECcedilO DA SEDE DA AGEPOLJUS

Agraves quinze hoacuteras do dia onze de marccedilo de dois mil e oito com o objetivo dedeliberar a mudanccedila de endereccedilo da sede da Agepoljus Aberta pelo PresidenteEDMILTON GOMES DE OLIVEIRA deliberou a mudanccedila da Sede para oendereccedilo SCS Quadra 01 Bloco L Nuacutemero 17 Salas 213214 Edificio MaacuterciaAsa Sul~iBrasiacuteliaJlF CEP 70307-900 colocado em votaccedilatildeo s~ndo aprovadopelosPtrentes Nao tendo quem fizese o uso da palavra o presldente deu porencerradJ a reuniatildeo ) que vai assinada pormim lt~ j Ivan Zacarias Guimaratildees Gobbonomeado secretaacuterio para e ato f ela Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES e pelo Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR

pound~ iacute ~~ - fIacute- ~ d~ VIacuteOacute-

PresIdente EDMILTON GOMES DE OLIVEIRA ~~f V bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

pound I I TI L-~

-_ ~t IA~ l-o bull - _ e ~ f7tJ-1 10 _lVICe-PreSIdente FATIMA MARIA DE ARAUJO ARANTEShI bull ~ ~ ~

Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBAL TAR bullV~~Jgt~ CARTGRIQ MARCELO RI8AS 1 QFuumlE REGISTRO DE PESSOASJJURIDICASi SUPER CENTER - Eu VENANCIO 2000t SeSa Q~08 BL B-60 SL 14uuml~E 1~ F1NDAR lI BRf~SILIAiDF - TELEFONE 224-4026 f------------------------ ------------ lIRegistradoe Arquivado sob o I

lnumero 00006858 dlJ livrD t1c -14 iTIi11~Bl2093 DCif~Jfeacutet tProtD(Dl~hl0 e fillCtoflluumll3jQ satflQ00088126iBrasili~ 05i06i~O9I

l-------r-l ~~~-a-r bullbullit~~~~=___ nr ~Jij-

Subst euro~~rlVi-~r~~ I _ ~ef SI gi8~1dJ~I lt4t1 lvQ-Di~ 3(rJtCUacute (di le~f~amp~ ~i~-nw-t 1- iacutell- --- ~~ -_- c _LI I 1_lt

F I tt 1-11 1) o IgtJ Jl_ bullbull bullbullbullol~ccedil _ til bullbull_ 011_ J bullbullbull 1 bullbullbullbullbullbullbull

~ M3rctfs -Acircntorlio da CII Dliveirj ~TabJ i Michelle Barros Lim~

~ I lIacutearia -Ccia C Eulle GriFF 1 Poclfii3f 41vpc d1 1Q~Pi J bullbullbullbull l bullbull lo bullbull bullbullbullbullbullbull lI-~ ~l

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Marcia BrasiacuteliaDF~p 7037-900 CNPJ 0582400210001-19Fefax (6~73otildes----322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJusorgbr Slte wwwagepoljusorgbr

J bull

0

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo Cadas~ai bullimpressatildeo Paacutegina 1 de 1

bullbull Receita Federal

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo eacuteadacircstral

Contribuinte

Confira os dados de Identificaccedilatildeo da Pessoa Juriacutedica e se houver qualquer divergecircncia providencie junto agraveRFB a sua atualizaccedilatildeo cadastral

REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURiacuteDICA

NOME EMPRESARIALASSOCIACAO DOS AGENTES DE SEGURANCA DO PODER JUDICIARIO DA UNIAO

TiTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)

AGEPOLJUS

DATA DA SITUACcedilAtildeO ESPECIAL_

fUFILEf-J

DATA DA SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

14082003

I COMPLEMENTOSALA

I NUacuteMERO10

I MUNiCiacutepIOBRASILlA

COMPROVANTE DE INSCRiCcedilAtildeO E DE SITUACcedilAtildeO DATADEABERTURA

CADASTRAL 14082003

LOGRADOUROSAS QD 02 ED ANEXO I 1 SUBSOLO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA NATUREZA JURiacuteDICA

3999 - OUTRAS FORMAS DE ASSOCIACAO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DAS ATIVIDADES ECONOacuteMICAS SECUNDAacuteRIAS

9493-6-00- Atividades de organizaccedilotildees associativas ligadas agrave cultura e agrave arte9499-5-00 - Atividades associativas natildeo especificadas anteriormente

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA ATIVIDADE ECONOacuteMICA PRINCIPAL

9430-8-00 bull Atividades de associaccedilotildees de defesa de direitos sociais

NUacuteMERO DE INSCRiCcedilAtildeO

05824002000119MATRIZ

ICEP BAIRRODISTRITO

70070-900 SETOR AUTARQUIA SUL

ISITUACcedilAtildeO CADASTRAL

ATIVA

I MOTIVO DE SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

- I SITUACcedilAtildeO ESPECIAL

Aprovado pela Instruccedilatildeo Normativa RFB nO748 de 28 de junho de 2007

Emitido no dia 16062009 agraves 115701 (data e hora de Brasiacutelia)

Copyright Receita Federal do Brasil 16062009

httpwwwreceitafazendagovbrprepararImpressaolmprimePaginaasp 16062009

IN SINARM DO DPF

MINISTEacuteRIO DA JUSTICcedilADEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL

-)10Paacutegina 1 de lSr

fogo

INSTRUCcedilAtildeO NORMATIVA Ndeg 0232005-DGIDPF DE 1deg DE SETEMBRO DE 2005

Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei10826 de 22 de dezembro de 2003 regulamentada peloDecreto 5123 de 1deg de julho de 2004 concernentes agraveposse ao registro ao porte e agrave comercializaccedilatildeo de armasde fogo e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM edaacute outras providecircncias

o DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL no uso dasatribuiccedilotildees que lhe confere Q art 27 inciso V do Regimento Interno do Departamento de PoliacuteciaFederal aprovado pela Portaria 1300IMJ de 04 de setembro de 2003 do Excelentiacutessimo SenhorMinistro de Estado da Justiccedila publicada na Seccedilatildeo I do DOU no 172 de 5 de setembro de 2003resolve

Art 1deg Expedir a presente Instruccedilatildeo Normativa - IN com a finalidade de estabelecerprocedimentos para o cumprimento das atribuiccedilotildees conferidas ao Departamento de Poliacutecia Federalpela Lei ndeg 10826 de 22 de dezembro de 2003 e pelo Decreto 5123 de 1deg de julho de 2004concernentes agrave aquisiccedilatildeo transferecircncia de propriedade registro tracircnsito e porte de arma de fogocomercializaccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM

Capiacutetulo IDO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS - SINARM

SECcedilAtildeO IDa Abrangecircncia do SINARM

Art 2deg O Sistema Nacional de Armas - SINARM instituiacutedo no Ministeacuterio da Justiccedila noacircmbito do Departamento de Poliacutecia Federal - DPF tem circunscriccedilatildeo em todo o territoacuterio nacional

Art 3deg Ao SINARM compete

I - identificar as caracteriacutesticas e a propriedade de armas de fogo mediante cadastro

II - cadastrar as armas de fogo produzidas importadas e vendidas no Paiacutes

III - cadastrar as autorizaccedilotildees de porte de arma de fogo e as renovaccedilotildees expedidas pelo DPF

IV - cadastrar as transferecircncias de propriedade extravio furto roubo e outras ocorrecircnciassuscetiacuteveis de alterar os dados cadastrais inclusive as decorrentes de fechamento de empresas deseguranccedila privada e de transporte de valores

V - identificar as modificaccedilotildees que alterem as caracteriacutesticas ou o funcionamento de arma de

VI - integrar no cadastro os acervos policiais jaacute existentes

VII - cadastrar as apreensotildees de armas de fogo inclusive as vinculadas a procedimentospoliciais e judiciais

VIII - cadastrar os armeiros em atividade no Paiacutes bem como conceder licenccedila para exercer aatividade

IX - cadastrar mediante registro os produtores atacadistas varejistas exportadores eimportadores autorizados de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees

X - cadastrar a identificaccedilatildeo do cano da arma as caracteriacutesticas das impressotildees de raiamento e

httpwvvwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm06052009

IN SINARM DO DPFLXi

Paacutegina 2 de 18 rde microestriamento de projeacutetil disparado conforme marcaccedilatildeo e testes obrigatoriamente

realizados pelo fabricante e

XI - informar agraves Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal osregistros e autorizaccedilotildees de porte de armas de fogo nos respectivos territoacuterios bem como manter ocadastro atualizado para consulta

S 10 Seratildeo cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo institucionais constantes de registros proacuteprios

a) da Poliacutecia Federal

b) da Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal e

c) das Poliacutecias Civis

d) dos oacutergatildeos policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal referidos nos arts 51inciso IV e 52 inciso XIII da ConstituIccedilatildeo

e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais dos integrantes dasescoltas de presos e das Guardas Portuaacuterias

f) das Guardas Municipais e

g) dos oacutergatildeos puacuteblicos natildeo mencionados nas aliacuteneas anteriores cujos servidores tenhamautorizaccedilatildeo legal para portar arma de fogo em serviccedilo em razatildeo das atividades que desempenhemnos termos do caput do art 6deg da Lei 10826 de 2003

II - as armas de fogo apreendidas que natildeo constem dos cadastros do SINARM ou Sistema deGerenciamento Militar de Armas - SIGMA inclusive as vinculadas a procedimentos policiais ejudiciais mediante comunicaccedilatildeo das autoridades competentes agrave Poliacutecia Federal

III - as armas de fogo de uso restrito dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionadas no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 e

IV - as armas de fogo de uso restrito salvo aquelas mencionadas no inciso lI do S 10 do art2deg do Decreto 5123 de 2004

9 2deg Seratildeo registradas na Poliacutecia Federal e cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo adquiridas pelo cidadatildeo com atendimento aos requisitos do art 4deg da Lei10826 de 2003

II - as armas de fogo das empresas de seguranccedila privada e de transporte de valores e

III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003

93deg Os dados do SINARM e do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA seratildeointerligados e compartilhados conforme o disposto no art 9deg do Decreto 5123 de 2004

SECcedilAtildeO IIDo Gerenciamento do SINARM

Art 4deg Agrave Coordenaccedilatildeo-Geral de Defesa Institucional - CGDIda Diretoria Executivacompete o gerenciamento do SINARM por intermeacutedio do Serviccedilo Nacional de Armas -SENARMIDASPCGDI vinculado agrave Divisatildeo de Assuntos Sociais e Poliacuteticos

Capiacutetulo IIDA AQUISICcedilAtildeO TRANSFEREcircNCIA E REGISTRO DAS ARMAS DE FOGO

SECcedilAtildeO IDa AquisIccedilatildeo de Arma de Fogo no Comeacutercio Nacional

Subseccedilatildeo I

httpWWWmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 3 de 18 ~L

Das Armas de Fogoacute de Uso Permitido por Pessoa Fiacutesica

Art 5deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por pessoa fisica somente eacute permitidamediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o Decreto nO5123 de 2004

Art 6deg Para o requerimento e expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo deuso Permitido por Pessoa Fiacutesica deveratildeo ocorrer os seguintes procedimentos

I - o interessado deveraacute comparecer a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosexcepcionais ao SENARMlDASPCGDI e cumprir as seguintes formalidades

a) ter idade miacutenima de vinte e cinco anos

b) apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duasfotos recentes no tamanho 3X4 aleacutem dos seguintes documentos

1 coacutepia autenticada de documento de identidade

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo expondo os fatos e as circunstacircnciasj ustificadoras

3 certidotildees de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiccedilas Federal Estadual Militar eEleitoral

4 declaraccedilatildeo de que natildeo responde a inqueacuterito policial ou a processo criminal

5 comprovantes de ocupaccedilatildeo liacutecita e de residecircncia certa exceto para os servidores puacuteblicos daativa e

6 comprovantes de capacidade teacutecnica e de aptidatildeo psicoloacutegica ambos para manuseio dearma de fogo

II - os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo de que trata este artigoseratildeo submetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo detrinta dias

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado ultrapassa aquantidade legal de armas eou que possui antecedente criminal o chefe da DELINST ou daDelegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDI deveraacute emitir parecer preliminar e natildeovinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridade competente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedida em formulaacuterio padratildeo - Anexo II e em caraacuteter pessoale intransferiacutevel a autorizaccedilatildeo de compra da arma de fogo indicada e posteriormente agrave comprovaccedilatildeodo pagamento da taxa de que trata o inciso I do art 11 da Lei 10826 de 2003 seraacute providenciado oregistro e emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo UI e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

ordf 1deg A autoridade competente poderaacute exigir documentos que comprovem a efetivanecessidade de arma de fogo

ordf 2deg O comprovante de capacidade teacutecnica teraacute validade de trecircs anos e deveraacute ser emitido porempresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou por instrutor dearmamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das Forccedilas Armadas ou doquadro das Forccedilas Auxiliares

ordf 3deg A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudo conclusiva

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 4 de 18

vaacutelida por trecircs anos lavrado por psicoacuteloacutego do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 4deg As certidotildees e os comprovantes mencionados nos itens 3 e 6 do inciso I deste artigosomente seratildeo recebidos dentro do periacuteodo de validade

S 5deg Os documentos citados nos itens 2 4 e 5 do inciso I deste artigo1teratildeo validade denoventa dias contados da expediccedilatildeo

9 6deg Os integrantes das Forccedilas Armadas das poliacutecias federais e estaduais e do DistritoFederal bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal deveratildeo apresentar o formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo e coacutepia da identidade funcional ficandodispensados da idade miacutenima de vinte e cinco anos

~ 7deg Os Magistrados e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico em razatildeo do contido nas suasrespectivas leis orgacircnicas deveratildeo apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamentepreenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4 coacutepia da identidade funcional e ocomprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

9 8deg Do indeferimento de requerimento caberaacute pedido fundamentado de reconsideraccedilatildeo noprazo de cinco dias uacuteteis apoacutes a ciecircncia do interessado e sendo mantida a decisatildeo o interessadopoderaacute interpor recurso administrativo no prazo de dez dias uacuteteis contados a partir da ciecircncia danegativa de reconsideraccedilatildeo

~ 9deg Satildeo competentes para a apreciaccedilatildeo de recurso administrativo de requerimento indeferidoem ordem hieraacuterquica crescente o Coordenador-Geral da CGDI o Diretor Executivo e o Diretor-Geral do DPF

S 10 O recurso administrativo de requerimento indeferido deveraacute ser decidido no prazomaacuteximo de trinta dias a partir do recebime~to pela autoridade superior podendo ser prorrogado porigual periacuteodo mediante justificativa

~ 11 O requerimento indeferido em definitivo seraacute devolvido agrave origem para ciecircncia dointeressado e arquivamento

Subseccedilatildeo 11Da Armas de Fogo de Uso Permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica

Art 7deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica somente seraacutepermitida mediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o art 4deg do Decreto 5123 de 2004

Art 8deg Para solicitar Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo de uso Permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica a interessada deveraacute encaminhar oficio dirigido a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

~ 1deg O oficio de que trata o caput deveraacute conter

I - as razotildees do pedido

II - documentos comprobatoacuterios da efetiva necessidade da arma de fogo

UI - dentre outros dados o nuacutemero de servidores com autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo e

IV - informaccedilotildees sobre o local para armazenamento das armas e a metodologia de controle douso em serviccedilo

S 2deg A autoridade de poliacutecia federal competente deveraacute realizar inspeccedilatildeo local a fim deverificar as condiccedilotildees de armazenamento e controle das armas a serem adquiridas

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 5 de 18

9 3deg O deferimento das solicitaccedilotildees de aquisiccedilatildeo de anna de fogo de uso permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica natildeo estaacute sujeito ao cumprimento dos requisitos previstos nos incisos I II e IlI doart 4deg da Lei 10826 de 2003 ressalvada a exigecircncia do pagamento da taxa respectiva

9 4deg O comprovante do recolhimento da taxa deveraacute ser apresentado apoacutes o despachodecisoacuterio que autorizar a aquisiccedilatildeo da arma de fogo

S 5deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute remetida a autorizaccedilatildeo e a respectiva guia de tracircnsito emfavor da Instituiccedilatildeo Puacuteblica interessada para a aquisiccedilatildeo e o transporte do armamento ateacute o local ondeseraacute armazenado apoacutes seraacute eXpedido o respectivo registro de arma de fogo

9 6deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos 99 8deg a lOdo art 6deg destaIN

SECcedilAtildeO 11Da Transferecircncia de Propriedade de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDas Armas de Fogo de Uso Permitido

Art 9deg A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso permitido entre pessoas fiacutesicaspor quaisquer das formas em direito admitidas se sujeita agrave preacutevia autorizaccedilatildeo do DPF aplicando-seao interessado todas as disposiccedilotildees da Sub-Seccedilatildeo I da Seccedilatildeo I do Capiacutetulo II desta IN

Subseccedilatildeo IIDas Armas de Fogo de Uso Restrito

Art 10 A solicitaccedilatildeo para transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito epertencente a integrante dos oacutergatildeos mencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 seraacuterealizada mediante requerimento do interessado

S 1deg Para a transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito o interessado emtransferir a propriedade deveraacute solicitar junto agrave Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosespeciais ao SENARMlDASPCGDI devendo ser cumprida a seguinte rotina

I - o interessado em transferir a propriedade deveraacute apresentar o requerimento em formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4aleacutem de coacutepia da identidade funcional e do registro da arma de fogo

II - o requerimento deveraacute ser submetido a processamento para verificar se preenche osrequisitos legais o interessado em transferir a propriedade e o interessado em obter a propriedade

III - inexistindo oacutebice para a transferecircncia de propriedade o processo devidamente instruiacutedodeveraacute ser encaminhado agrave autoridade competente para decisatildeo e

IV - sendo deferida a transferecircncia de propriedade seraacute emitido novo registro de arma defogo

9 2deg A transferecircncia de que trata o caput deste artigo deveraacute ser precedida de comunicaccedilatildeo aodirigente do respectivo oacutergatildeo de lotaccedilatildeo do servidor que pretende transferir a posse

Subseccedilatildeo IIIDas Armas de Fogo de Empresas de Seguranccedila Privada

Art 11 A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizada pelo DPF nos termos da legislaccedilatildeo federal que disciplina a autorizaccedilatildeo e o funcionamentodas empresas e a fiscalizaccedilatildeo da atividade de seguranccedila privada

~ 1deg Os procedimentos relativos agrave transferecircncia de propriedade de arma de fogo de empresasde Seguranccedila Privada seratildeo efetivados pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privadaconforme legislaccedilatildeo proacutepria

httpwwwmarizetLbrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 6 de 18

Seccedilatildeo lUDo Registro de Arma de Fogo

Art 12 O registro de arma de fogo eacute obrigatoacuterio em conformidade com o disposto no art 3degda Lei 10826 de 2003 e deveraacute sempre acompanhar a mesma

~ 1deg O certificadode registro de arma de fogo em modelo padratildeo - Anexo UI seraacute expedidopela Poliacutecia Federal precedido de autorizaccedilatildeo do SINARM em conformidade com o disposto no SlOdo art 5deg da Lei 10826 de 2003

S 2deg As armas de fogo de uso restrito seratildeo registradas no Comando do Exeacutercito na forma doParaacutegrafo uacutenico do art 3deg da Lei 10826 de 2003

Art 13 A solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a uma Delegacia deDefesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a urna Delegacia dePoliacutecia Federal oacuteuem casos especiais ao SENARMDASPCGDI instruiacuteda com

I - o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotosrecentes no tamanho 3X4

II - coacutepia autenticada de documento de identidade

1lI - nota fiscal de compra e

IV - comprovante do pagamento da respectiva taxa prevista no inciso I do art 11 da Lei10826 de 2003

S 1deg O processamento da solicitaccedilatildeo que trata este artigo obedeceraacute o mesmo rito e as mesmasexigecircncias para a obtenccedilatildeo de Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo como estabelecido noart 6deg desta IN

S 2deg Apoacutes o deferimento da solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo esta seraacute encaminhada aosetor competente para emissatildeo do Certificado de Registro de Arma de Fogo que teraacute validade de trecircsanos e seraacute devolvido agrave unidade de origem para entrega ao solicitante

Art 14 A solicitaccedilatildeo de renovaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a umaDelegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a umaDelegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais ao SENARMJDASPCGDI obedecendo aosmesmos preceitos estabelecidos no art 6deg desta IN

Capiacutetulo IIIDO TRAcircNSITO E DO PORTE DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Tracircnsito de Arma de Fogo

Art 15 A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo de uso permitido seraacute concedida peloSENARMDASPCGDI pelas DELINST centralizadas em Superintendecircncia Regional ou pelasDelegacias de Poliacutecia Federal mediante solicitaccedilatildeo do interessado em formulaacuterio padratildeo - Anexo Inos casos de mudanccedila de domicilio ou alteraccedilatildeo temporaacuteria do local de guarda da arma

S 1deg A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo seraacute registrada no SINARM e expedida comvalidade temporal e territorial delimitada em formulaacuterio padratildeo - Anexo IV

S 2deg O disposto no caput deste artigo natildeo se aplica agraves armas pertencentes a militares dasForccedilas Armadas atiradores e caccediladores representantes estrangeiros em competiccedilatildeo internacionaloficial de tiro realizada no territoacuterio nacional e colecionadores de armas

S 3deg Durante o tracircnsito entre os respectivos locais de guarda a arma de fogo deveraacutepermanecer embaladadesmuniciadae em local distinto da municcedilatildeo que tambeacutem deveraacute permanecerembalada de forma que natildeo se possa fazer pronto uso delas

httpWWVvmarizetibrIIN~23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 7 de 184~fV

9 4deg O tracircnsito de arma de fogo de propriedade de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizado exclusivamente pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privada - CGCSP enas unidades descentralizadas pelas Delegacias de Controle de Seguranccedila Privada - DELESP ouComissotildees de Vistoria - CV mediante comprovante de solicitaccedilatildeo de novo registro de arma de fogorecolhimento da taxa correspondente e nos termos das demais normas aplicaacuteveis agrave espeacutecie

SECcedilAtildeO IIDo Porte de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDa Validade e Categorias de Porte de Arma de Fogo

Art 16 O porte de arma de fogo expedido pelo DPF teraacute validade temporal de ateacute 03 (trecircs)anos contados da data de emissatildeo e poderaacute abranger a todo o territoacuterio nacional dependendo dajustificada necessidade do interessado sendo classificado na categoria defesa pessoal ou caccedilador desubsistecircncia

9 1deg Excepcionalmente a criteacuterio da autoridade competente o prazo de validade de que tratao caput poderaacute chegar a 5 (cinco) anos

ordf 2deg Na categoria defesa pessoal o porte de arma de fogo poderaacute ser concedido a brasileirosnatos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco) anos queatendam aos requisitos constantes nos incisos I II e III do S 1o do art 10 da Lei 10826 de 2003

ordf 3deg Na categoria de caccedilador de subsistecircncia o porte de arma de fogo seraacute concedido abrasileiros natos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco)anos que comprovem a efetiva necessidade aplicando-se o disposto nos incisos I II e III do artigo 27 do Decreto 5123 de 2004 e demais obrigaccedilotildees estabelecidas naquele diploma legal

ordf 4deg O porte de que trata o paraacutegrafo anterior seraacute concedido apenas para arma portaacutetil de usopermitido de tiro simples com um ou dois canos de alma lisa e de calibre igualou inferiora 16

Subseccedilatildeo IIDa Solicitaccedilatildeo de Porte de Arma de Fogo

Art 17 O Porte de Arma de Fogo deveraacute ser solicitado em uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

Art 18 Para a obtenccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo

I - o interessado deveraacute cumprir as seguintes formalidadesa) Porte de Arma Categoria Defesa Pessoal

1 exigecircncias constantes das aliacuteneas a e b do inciso I do art 6deg desta IN

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo por exerciacutecio de atividade profissional derisco ou de ameaccedila agrave sua integridade fiacutesica anexando documentos comprobatoacuterios

3 coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de sua propriedade e

4 o interessado deveraacute ser submetido a uma entrevista com o policial designado na qual seratildeoexpostos os motivos da pretensatildeo e verificada em caraacuteter preliminar e natildeo vinculante a efetivanecessidade por exerciacutecio de atividade profissional de risco ou de ameaccedila a sua integridade fiacutesica

b) Porte de Arma Categoria Caccedilador de Subsistecircncia

1 certidatildeo comprobatoacuteria de residecircncia em aacuterea rural expedida por oacutergatildeo municipal ou local

2 coacutepias autenticadas do documento de identidade e do registro da arma de fogo de suapropriedade e

3 atestado de bons antecedentes

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 8 de 18

II - os requerimentos protocolizados seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute comunicada ao requerente a necessidade do pagamento da taxade que trata o art 11 da Lei 10826 de 2003 apoacutes seu recolhimento seraacute expedido o Porte de Armade Fogo em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V e providenciada a suaentrega e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

91deg O prazo de validade das certidotildees e comprovantes satildeo os mesmos citados nos 99 2deg a 5degdo art 6deg desta IN

~ 2deg Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos do inciso r do S 10 do art10 da Lei 10826de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio da autoridade concedente aquelas realizadas por

I - servidor puacuteblico que exerccedila cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas de seguranccedilafiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordens judiciais

11- soacutecio gerente ou executivo de empresa de seguranccedila privada ou de transporte de valorese

III - funcionaacuteriotildeS de instituiccedilotildees financeiras puacuteblicas e privadas que direta ou indiretamenteexerccedilam a guarda de valores

S 3deg Aos residentes em aacutereas rurais que comprovem depender do emprego de arma de fogopara prover sua subsistecircncia alimentar familiar seraacute autorizado o porte de arma de fogo na categoriacaccedilador de subsistecircncia conforme S 5deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003

S 4deg A Autoridade que deferir o porte de arma de fogo deveraacute no despacho delimitar avalidade temporal e territorial do documento adequando a decisatildeo agrave necessidade do interessado e agraveconveniecircncia da administraccedilatildeo

Art 19 O porte de arma de fogo eacute pessoal intransferiacutevel e revogaacutevel a qualquer tempo nostermos da Lei 10826 de 2003 e do Decreto 5123 de 2004 e somente teraacute validade com aapresentaccedilatildeo do documento de identidade do portador

Art 20 Em caso de extravio furto ou roubo de porte de arma de fogo seraacute exigida para aexpediccedilatildeo de segunda via a apresentaccedilatildeo do formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchidopelo interessado duas fotos 3X4 recentes comprovante do recolhimento da respectiva taxa e certidatildeoda ocorrecircncia lavrada na unidade policial mais proacutexima do local do fato

Paraacutegrafo uacutenico Antes de deferir a expediccedilatildeo da 2a via do porte de arma de fogo a autoridadecompetente analisaraacute criteriosamente as circunstacircncias da ocorrecircncia podendo autorizar a expediccedilatildeodo novo documento apenas se ficar caracterizado que o interessado natildeo concorreu para o evento

Subseccedilatildeo UIDas Guardas Municipais

Art 21 Os Superintendentes Regionais e excepcionalmente o Coordenador-Geral da eGDrpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Municipais de acordo com os incisos m IV e 96deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados nos artigos 40 a44 do Decreto 5123 de 2004

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF

9 1deg O porte de arma de fogo concedido aos Guardas Municipais teraacute validade nos limitesterritoriais do respectivo municiacutepio por dois anos e sua renovaccedilatildeo dependeraacute de aprovaccedilatildeo em novostestes de aptidatildeo psicoloacutegica conforme preceitua o art 43 do Decreto 5123 de 2004

S 2deg O porte de arma de fogo para os Guardas Municipais de municiacutepios com mais de 50000(cinquumlenta mil) habitantes e menos de 500000 (quinhentos mil) habitantes somente teraacute validade emserviccedilo devendo constar esta restriccedilatildeo no documento respectivo

S 3deg Poderaacute ser autorizado o porte de arma de fogo aos Guardas Municipais nos termos doparaacutegrafo uacutenico do art 45 do Decreto 5123 de 2004 nos deslocamentos para sua residecircncia quandoesta estiver localizada em outro municiacutepio

Art 22 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Municipais seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMIDASPCGDI comprovando o atendimento das exigecircncias do art 44 do Decreto 5123 de2004 e anexando os seguintes documentos

I - requerimentos em formulaacuterio padratildeo - Anexo I individualizados devidamentepreenchidos pelos Guardas Municipais com duas fotos 3X4 recentes e

II - certificados de curso de formaccedilatildeo profissional ou de capacitaccedilatildeo nos moldes previstospelo Ministeacuterio da Justiccedila constando aprovaccedilatildeo nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica e de capacidadeteacutecnica ambos para manuseio de arma de fogo

Paraacutegrafo uacutenico Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constar a informaccedilatildeo sobrea arma que seraacute utilizada pelo guarda municipal inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesmaressalvando-se que mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendode sua escala de trabalho

Art 23 Protocolizada a solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST da Delegacia de Policia Federal oudo SENARMlDASPCGDl emitiraacute parecer preliminar e natildeo vinculante encaminhando-a paradecisatildeo do Superintendente Regional do DPF ou do Coordenador-Geral da CGDI

S 1deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SlNARM SINPI SINlC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo emcaraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V para a arma especificada nasolicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

~ 2deg As solicitaccedilotildees deferidas nas Superintendecircncias Regionais seratildeo encaminhadas aoSENARMIDASPCGDl para a emissatildeo dos portes de arma de fogo e posterior devoluccedilatildeo agrave origemvisando o encaminhamento ao dirigente da Guarda Municipal

Subseccedilatildeo IVDas Guardas Portuaacuterias

Art 24 O Superintendente Regional e excepcionalmente o Coordenador-Geral da CGDIpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Portuaacuterios de acordo com o inciso VII e S 2degdo artigo 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados no paraacutegrafo

httpwwwmarizetibrlN_23_05_DPFhtm 06052009

-

IN SINARM DO DPF Paacutegina 10 de 18 kt

uacutenico do art 36 do Decreto 5123 de 2004Paraacutegrafo uacutenico Os portes de anna de fogo dos Guardas Portuaacuterios teratildeo validade apenas em

serviccedilo

Art 25 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Portuaacuterios seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMDASPCGDI e seraacute instruiacutedo com os requerimentos individualizados em fonnulaacuteriospadratildeo - Anexo I devidamente preenchidos pelos interessados com duas fotos 3X4 recentes

S 1deg Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constara infonnaccedilatildeo sobre a anna queseraacute utilizada pelo guarda portuaacuterio inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesma ressalvando-seque mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendo de sua escalade trabalho

S 2deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) tendo sido optado pela continuidade do processo o chefe da DELINST ou da Delegacia dePolicia Federal agendaraacute junto ao SENARMIDASPCGDI a data para aplicaccedilatildeo dos seguintesprocedimentos

1 testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo e

2 para os considerados aptos nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica seratildeo aplicados por instrutoresdo DPF os testes para avaliaccedilatildeo da capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

e) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma em fonnulaacuteriopadratildeo - Anexo V e em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel e

f) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

Paraacutegrafo uacutenico O Guarda Portuaacuterio reprovado no teste de aptidatildeo psicoloacutegica poderaacutesubmeter-se a reteste apoacutes noventa dias

Subseccedilatildeo VPoliciais Federais e Servidores do Quadro Especial do DPF

Art 26 O porte de arma de fogo eacute deferido aos policiais federais do DPF por forccedila do art 33do Decreto 5123 de 2004 e na forma desta Instruccedilatildeo Normativa com base no inciso II do art 6deg aLei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico Na identidade funcional dos policiais federais constaraacute a autorizaccedilatildeo contidano caput

Art 27 Os policiais federais tecircm livre porte de arma de fogo em todo o territoacuterio nacionalainda que fora de serviccedilo devendo portaacute-la acompanhada do respectivo registro de arma de fogo e daCarteira de Identidade Funcional

S 1deg Os policiais federais poderatildeo portar arma de fogo institucional ou particular em serviccediloe fora deste

S 2deg Os policiais federais ao portarem arma de fogo institucional ou particular em locais ondehaja aglomeraccedilatildeo de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza tais como no interior deigrejas escolas estaacutedios desportivos clubes puacuteblicos e privados deveratildeo fazecirc-lo de forma discreta

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 11 de 18

sempre que possiacutevel visando evitar constrangimento a terceiros

Art 28 Para conservarem a autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo os policiais federaisaposentados deveratildeo submeter-se aos testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo acada trecircs agravenos a partir da ediccedilatildeo do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Aprovados no teste de aptidatildeo psicoloacutegica os policiais federais aposentadosreceberatildeo porte de arma de fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo V pelo prazo de 3 (trecircs) anosisentos do pagamento de taxa e das demais formalidades

Art 29 Pela natureza do trabalho excepcionalmente poderaacute ser concedido porte de arma defogo para servidor do Plano Especial de Cargos do DPF

9 1deg O porte de arma de fogo a que se refere o caput daacute direito ao titular a portar arma defogo durante o serviccedilo e fora deste

S 2deg A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo referida no caput ocorreraacute a criteacuterio do dirigenteda unidade mediante proposta do chefe imediato devendo ser instruiacuteda com

I - formulaacuterios padratildeo - Anexo I devidamente preenchido pelo interessado com coacutepia daidentidade funcional

11- comprovantes de aptidatildeo psicoloacutegica e capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogoatestados na forma nesta IN por psicoacutelogo e instrutor do DPF e

III - coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de propriedade do interessado se for ocaso

S 3o Em casos especiais no interesse da administraccedilatildeo poderaacute ser autorizado o porte de aacutermade fogo institucional devidamente acautelada ao servidor

S 40 Os portes de arma de fogo disciplinados neste artigo estatildeo isentos do pagamento da taxa

instituiacuteda no inciso IV do art 11 da Lei 10826 de 2003

Art 30 Quando o dirigente da unidade entender que as funccedilotildees exercidas pelo servidor doPlano Especial de Cargos do DPF natildeo justificam o porte de arma de fogo poderaacute o servidor poriniciativa proacutepria solicitar o documento procedendo da forma estabelecidas no art 17 e seguintesdesta IN

Capiacutetulo IVDAS MUNICcedilOtildeES DE ARMAS DE FOGO DE CALIBRE PERMITIDO

Art 31 A quantidade limite de municcedilatildeo natildeo deveraacute ultrapassar ao limite estabelecido emPortaria do Ministeacuterio da Defesa para o cidadatildeo adquirir e manter em seu poder em estoque paraarmas cadastradas no SINARM

Art 32 O interessado em adquirir municcedilatildeo deveraacute comparecer a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal eprotocolizar requerimento de Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo mediante formulaacuteriopadratildeo - Anexo Vi

~ 1deg A Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo deveraacute conter os dados do requerente da armacadastrada no SINARM e o nome do estabelecimento autorizado para vender a municcedilatildeo bem como aquantidade de municcedilatildeo solicitada e suas caracteriacutesticas

S 2deg Deveraacute ser realizada pesquisa junto ao SINARM para verificaccedilatildeo a regularidade e daquantidade de municcedilatildeo jaacute autorizada no ano para a respectiva arma

~3o O servidor responsaacutevel deveraacute consignar no formulaacuterio o resultado da pesquisa e em seguida encaminhaacute-lo agrave decisatildeo do Chefe da DELINST ou Delegacia conforme o caso

S 4deg Deferido o pedido o mesmo deveraacute ser consignado no SINARM bem comoprovidenciada a expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo conforme modelo padratildeo-

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 12de 18 f

Anexo VII em trecircs vias as quais teratildeo as seguintes destinaccedilotildees uma para arquivo no setordatada e assinada pelo requerente devendo as outras serem entregues ao requerente uma para a suaguarda e a outra para entrega na loja de municcedilotildees autorizada

Capiacutetulo VDO CADASTRAMENTO

SECcedilAtildeO IDas Armas de Fogo Institucionais

Art 33 O Cadastramento das Armas de Fogo Institucionais previsto no inciso I do S 10 doart 1deg do Decreto 5123 de 2004 seraacute realizado por solicitaccedilatildeo dos dirigentes dos Oacutergatildeos eInstituiccedilotildees Puacuteblicas mediante preenchimento de formulaacuterio proacuteprio ou por meio de arquivoseletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A Coordenaccedilatildeo de Tecnologia da Informaccedilatildeo - CTIDLOG e oSENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentos necessaacuterios agrave integralizaccedilatildeo dos acervos dosregistros de armas de fogo jaacute existentes

SECcedilAtildeO 11Das Armas de Fogo Produzidas Importadas e Vendidas no Paiacutes

Art 34 O cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes deveraacute ser requerido pelo respectivo produtor importador comerciante ourepresentantes legais destes junto ao SENARMDASPCGDI mediante preenchimento de formulaacuterioproacuteprio ou por meio de arquivos eletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A CTIIDLOG e o SENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentosnecessaacuterios ao cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes por meio eletrocircnico

SECcedilAtildeO lU

Dos Produtores Atacadistas Varejistas Exportadores e Importadores de Armas de FogoAcessoacuterios e Municcedilotildees

Art 35 Os dados necessaacuterios ao cadastro mediante registro dos produtores atacadistasvarejistas exportadores e importadores de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees seraacute fornecido aoSINARM pelo Comando do Exeacutercito conforme dispotildee o art 5deg do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Nas fiscalizaccedilotildees dos estabelecimentos comerciais deveraacute ser verificado orespectivo Certificado de Registro - CR emitido pelo Comando do Exeacutercito ateacute que sejaminterligados os sistemas SINARM e SIGMA

SECcedilAtildeO IVDo Cadastro e Concessatildeo de Licenccedila para Armeiros

Art 36 O interessado em exercer a atividade de armeiro deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

I - coacutepias autenticadas do documento de identidade e do CPF

II - coacutepia autenticada do uacuteltimo Certificado de Registro - CR concedido pelo Ministeacuterio doExeacutercito quando for o caso e

UI - coacutepia autenticada do contrato social ou da ata da assembleacuteia de criaccedilatildeo da empresa bemcomo da uacuteltima alteraccedilatildeo do contrato social todas acompanhadas de traduccedilatildeo oficial quando for ocaso

Art 37 Apoacutes o recebimento da solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST ou da Delegacia de PoliacuteciaFederal deveraacute determinar a realizaccedilatildeo de diligecircncias no endereccedilo do requerente para vistoria dasinstalaccedilotildees

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 13 de 18

S 1deg Na vistoria deveraacute ser verificada a adequaccedilatildeo dos locais de guarda do armamento doequipamento para conserto das armas e do local designado para disparo das armas de fogo

S 2deg Os Policiais Federais responsaacuteveis pela vistoria deveratildeo elaborar Relatoacuterio de MissatildeoPolicial onde seratildeo relatadas todas as circunstacircncias mencionadas no paraacutegrafo anterior

S 3deg Os dados do solicitante deveratildeo ser verificados nos Bancos de Dados Corporativos taiscomo SINARM SINPI SINIC e SINPROjuntando-se agrave solicitaccedilatildeo o resultado da pesquisa

Art 38 O chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal deveraacute elaborar parecerpreliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo encaminhando o processo ao SuperintendenteRegional para decisatildeo o

S 1deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido Certificado de Credenciamento peloSuperintendente Regional em formulaacuterio padratildeo - Anexo X que determinaraacute a entrega do original aocredenciado e a remessa de coacutepia ao SENARMlDASPCGDI para fins de publicaccedilatildeo em Boletim deServiccedilo

S 2deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos SS 8deg a 10 do art 6deg desta IN

S 3 o Caberaacute a DELINST e a Delegacia de Poliacutecia Federal a atualizaccedilatildeo junto ao SINARM docadastro dos armeiros apoacutes o deferimento das solicitaccedilotildees

SECcedilAtildeO VDo Cadastramento das Apreensotildees de Arma de Fogo

Art 39 As autoridades policiais devem comunicar imediatamente ao chefe da DELINST ouda Delegacia de Poliacutecia Federal de sua circunscriccedilatildeo a apreensatildeo de armas de fogo para registro daocorrecircncia no SINARM

Art 40 Os Superintendentes Regionais o Coordenador-Geral da CGDI e o Coordenador daCTIIDLOG devem estabelecer procedimentos em conjunto com os Oacutergatildeos de Seguranccedila Puacuteblica edas Justiccedilas Federais e Estaduais objetivando o cadastramento e a movimentaccedilatildeo das armasapreendidas para fins de controle e localizaccedilatildeo

SECcedilAtildeO VIDo Cadastramento das Ocorrecircncias relacionadas agrave Arma de Fogo

Art 41 O proprietaacuterio de arma de fogo eacute obrigado a comunicar imediatamente agrave unidadepolicial local o extravio furto ou roubo de arma de fogo eou do registro ou porte de arma de fogobem como a sua eventual recuperaccedilatildeo conforme art17 do Decreto 5123 de 2004

~ 10 A unidade policial local deve em quarenta e oito horas remeter as informaccedilotildees coletadasao chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal da sua circunscriccedilatildeo para fins decadastramento no SINARM

~ 2deg O SENARMIDASPCGDl com o apoio da CTIIDLOG estabeleceraacute contatos com aDivisatildeo de Fiscalizaccedilatildeo de Produtos Controlados do Comando do Exeacutercito visando operacionalizaras comunicaccedilotildees de que trata o paraacutegrafo anterior mediante transferecircncia eletrocircnica de dados entre oSINARM e o SIGMA

S 3deg A comunicaccedilatildeo direta do proprietaacuterio ao DPF poderaacute ser feita na DELINST centralizadaem Superintendecircncia Regional ou na Delegacia de Poliacutecia Federal cabendo~lhes o lanccedilamento noSINARM da ocorrecircncia de extravio furto ou roubo de arma de fogo eou de registro ou porte dearma de fogo

o S 4deg As Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal poderatildeo requererem qualquer tempo senhas de acesso ao SlNARM para lanccedilamento das ocorrecircncias de roubo furto eextravio de arma devendo formalizar o pedido junto ao Superintendente Regional da circunscriccedilatildeoque o en~aminharaacute a CGDl para as providecircncias necessaacuterias

Capiacutetulo VI

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 14 de 181DA APTIDAtildeO PSICOLOacuteCiacuteeacuteA PARA MANuSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Laudo de Aptidatildeo Psicoloacutegica

Art 42 A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudoconclusivo por psicoacutelogo do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 1deg Para efeito desta IN considera-se

I - Psicoacutelogo do DPF eacute o servidor pertencente aos quadros do DPF designado peloCoordenador-Geral da CGDI com formaccedilatildeo em psicologia e inscrito regularmente no Conselho dePsicologia de sua regiatildeo que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicos necessaacuterios e

II - Psicoacutelogo Credenciado eacute o profissional credenciado pelo DPF inscrito regularmente noConselho de Psicologia de sua Regiatildeo e que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicosnecessaacuterios

S 2deg O psicoacutelogo credenciado pelo DPF estaraacute apto a realizar avaliaccedilatildeo psicoloacutegica dosinteressados na aquisiccedilatildeo no registro na renovaccedilatildeo de registro e na obtenccedilatildeo de porte de arma defogo bem como para os agentes operacionais da Agecircncia Brasileira de Inteligecircncia os agentes doDepartamento de Seguranccedila do Gabinete de Seguranccedila Institucional da Presidecircncia da Repuacuteblica osintegrantes dos Oacutergatildeos Policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal os integrantes doquadro efetivo dos agentes e das guardas prisionais e os integrantes das escoltas de presos

Art 43 O psicoacutelogo do DPF ou credenciado deveraacute utilizar para afericcedilatildeo da aptidatildeopsicoloacutegica do interessado os instrumentos constantes do Manual do Psicoacutelogo entregue quando daindicaccedilatildeo ou credenciamento

S 1deg Os testes de aptidatildeo psicoloacutegica poderatildeo ser aplicados individual ou coletivamentepodendo o psicoacutelogo aplicar no maacuteximo lO (dez) baterias de testes-por dia

S 2deg O resultado dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica do interessado deveraacute consideraacute-lo APTOou INAPTO natildeo podendo constar do laudo os respectivos instrumentos utilizados

S 3deg O psicoacutelogo responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica deveraacute noprazo maacuteximo de quinze dias uacuteteis encaminhar laudo conclusivo em envelope lacrado e com reciboagrave unidade do DPF em que o interessado protocolizou a sua solicitaccedilatildeo

S 4deg O interessado poderaacute ter livre acesso agraves informaccedilotildees concernentes aos testes a que sesubmeteu por meio de entrevista de devoluccedilatildeo

S 5deg As despesas decorrentes dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica aplicados por psicoacutelogocredenciado seratildeo custeadas pelo interessado

~ 6deg O Coordenador-Geral da CGDI expediraacute Ordem de Serviccedilo criando o Manual doPsicoacutelogo que nortearaacute os procedimentos para a aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica

Art 44 Havendo inaptidatildeo psicoloacutegica o interessado poderaacute ser submetido a reteste desdeque decorridos noventa dias da aplicaccedilatildeo da uacuteltima avaliaccedilatildeo

~ 1deg O laudo conclusivo do reteste se contraacuterio ao laudo anterior seraacute retificador ou se igualratificador

9 2deg O chefe da Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais doSENARMJDASPCGDI pessoalmente ou atraveacutes de servidor designado deveraacute preencher os dadosconstantes do formulaacuterio padratildeo - Anexo IX para envio ao psicoacutelogo do DPF ou credenciado peloDPF que aplicaraacute o reteste conforme a escolha do interessado

S 3deg Da decisatildeo do reteste em caso de inaptidatildeo natildeo caberaacute recurso podendo o candidatodecorridos noventa dias entrar com uma nova solicitaccedilatildeo

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SlNARM DO DPF Paacutegina 15 de 18

Seccedilatildeo IIDo Credenciamento de Psicoacutelogo

Art 45 O interessado em exercer a atividade de psicoacutelogo deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada dedocumento de identidade e do CPF

b) comprovante de que possui pelo menos trecircs anos de efetivo exerciacutecio na profissatildeo e depraacutetica com os instrumentos a serem utilizados ou certificado de cursos sobre os testes com cargahoraacuteria miacutenima de oitenta horasaula

c) certidatildeo negativa de eacutetica e adimplecircncia do Conselho Regional de Psicologia

d) comprovante de que dispotildee de ambiente e equipamentos adequados para aplicaccedilatildeo dostestes composto dccedil banheiro sala de espera e sala de aplicaccedilatildeo individual de testes com o miacutenimo dequatro metros quadrados ou sala para aplicaccedilatildeo coletiva de testes onde sua capacidade de usopermita o espaccedilo miacutenimo de dois metros quadrados por candidato equipada com os materiaisnecessaacuterios agrave execuccedilatildeo das atividades e isolada acusticamente e

e) comprovante de estar em dia com as autorizaccedilotildees legais pertinentes ao local de trabalhotais como alvaraacute de funcionamento inspeccedilatildeo sanitaacuteria bombeiros etc

Art 46 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de Psicoacutelogo seratildeosubmetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo de quinze

dias uacuteteis

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta a solicitaccedilatildeo seraacute entregue agrave comissatildeo de psicoacutelogos do DPFdesignada pelo Coordenador-Geral da CGDI responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo ordinaacuteria que emitiraacuteparecer circunstanciado recomendando ou natildeo o credenciamento e

c) devidamente instruiacuteda a solicitaccedilatildeo seraacute encaminhada ao Superintendente Regional que aodeferi-la expediraacute Certificado de Credenciamento formulaacuterio padratildeo - Anexo Xprovidenciandoatraveacutes do SENARMJDASPCGDI a publicaccedilatildeo em Boletim de Serviccedilo

~ 1deg O credenciamento teraacute validade de ateacute dois anos renovaacuteveis por iguais periacuteodos natildeogerando direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

~ 2deg O credenciamento poderaacute ser cancelado a qualquer tempo a criteacuterio da autoridadecompetente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie de baixa qualidade teacutecnicaou registro de antecedentes criminais

~ 3deg A fiscalizaccedilatildeo dos psicoacutelogos credenciados poderaacute ser feita em caraacuteter extraordinaacuteriosem aviso preacutevio por psicoacutelogo do DPF designado pelo Coordenador-Geral da CGDI

Capiacutetulo VIIDA CAP ACIDADE TEacuteCNICA PARA MANUSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Comprovante de Capacidade Teacutecnica

Art 47 O comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo deveraacute seremitido por empresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou porinstrutor de armamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das ForccedilasArmadas ou do quadro das Forccedilas Auxiliares

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito desta IN considera-se

I - Instrutor de armamento e tiro do DPF eacute o servidor efetivo do DPF com habilitaccedilatildeo teacutecnica

httpwwwmatizetibrIN _23 _05_ DPF htrn 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 16 de 18 ~

em armamento e tiro comprovatildedatilde por certificado ecircrhitido ou reconhecido pelo DPF e

II - Instrutor de armamento e tiro credenciado eacute o profissional com habilitaccedilatildeo teacutecnica emarmamento e tiro comprovada por certificado emitido ou reconhecido pelo DPF Forccedilas ArmadasForccedilas Auxiliares ou credenciado pelo DPF

Art 48 Para a obtenccedilatildeo do comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma defogo o interessado deveraacute demonstrar ao instrutor de armamento e tiro do DPF ou Credenciado

I - conhecimento da conceituaccedilatildeo e normas de seguranccedila pertinentes agrave arma de fogo

II - conhecimento baacutesico dos componentes e das partes da arma de fogo e

IH - habilidade no manuseio de arma de fogo em estande de tiro credenciado pelo Comandodo Exeacutercito

~ 1deg Os testes de capacidade teacutecnica somente deveratildeo ser realizados apoacutes o interessado tersido considerado apto no teste deaptidatildeo psicoloacutegica

g 2deg O instrutor de armamento e tiro devidamente credenciado para aplicar os testes decapacidade teacutecnica consignaraacute o resultado em formulaacuterio proacuteprio - anexo XI atestando de formafundamentada a aptidatildeo ou inaptidatildeo do interessado

g 3deg Os criteacuterios a serem utilizados por instrutor de armamento e tiro do DPF ou credenciadopelo DPF nos testes para expediccedilatildeo de comprovante de capacidade teacutecnica constaratildeo de Instruccedilatildeo deServiccedilo que criaraacute o Manual de Armamento e Tiro a ser expedida pelo Coordenador-Geral da CGDI

Art 49 A contrataccedilatildeo do instrutor e do estande de tiro para a realizaccedilatildeo dos testes decapacidade teacutecnica eacute de responsabilidade exclusiva do solicitante exceto quando se tratar de servidoreou estande do DPF

Paraacutegrafo uacutenico O instrutor deveraacute providenciar a arma e a municcedilatildeo para a realizaccedilatildeo dostestes agraves expensas do solicitante bem como se necessaacuterio a respectiva guia de tracircnsito para otransporte das mesmas ao estande~

Art 50 Decorridos trinta dias da aplicaccedilatildeo dos testes de capacidade teacutecnica em que tenha sidoconsiderado inapto o interessado poderaacute requerer novos testes

SECcedilAtildeO IIDo CredenCiamento de Instrutor de Armamento e Tiro

Art 51 O interessado em exercer a atividade de instrutor de armamento e tiro deveraacute solicitaro seu cadastramento junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a urna Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo _Anexo VIII devidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada de documento de identidade e do CPF

b) no caso de instrutor de Curso de Formaccedilatildeo de Vigilantes coacutepia autenticada do comprovantede viacutenculo empregatiacutecio com o curso ou com a respectiva Empresa de Seguranccedila Privada

c) coacutepia autenticada do Certificado de Habilitaccedilatildeo em Curso de Instrutor de Armamento eTiro devidamente reconhecido e

d) comprovante do credenciamento do estande de tiro junto ao Comando do Exeacutercito onde ointeressado aplicaraacute os testes

Art 52 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de instrutor dearmamento e tiro seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO e

b) obtido o nada consta seraacute aplicada por instrutor do DPF prova de conhecimentosespeciacuteficos e praacuteticos onde o interessado deveraacute demonstrar

httpwwvimarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 17 de 18t

fogo

1 conhecimento profundo da conceituaccedilatildeo e das normas de seguranccedila pertinentes a algunstipos de arma de fogo

2 conhecimento profundo dos componentes e partes de algumas anuas de fogo e

3 habilidade profunda no manuseio de algumas armas de fogo demonstrada em estande detiro credenciado pelo Comando do Exeacutercito

c) caso o interessado tenha sido considerado apto na prova de conhecimentos a solicitaccedilatildeoseraacute encaminhada agrave autoridade competente que decidiraacute sobre o credenciamento e

d) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel o certificado decredenciamento conforme formulaacuterio padratildeo - Anexo X

S lO O credenciamento como instrutor de armamento e tiro teraacute validade de dois anosrenovaacuteveis por iguais periacuteodos e natildeo gera direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

S 2deg deg credenciamento do instrutor de armamento e tiro poderaacute ser cancelado a qualquer tempo acriteacuterio da autoridade competente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie debaixa qualidade teacutecnica ou eventual registro de antecedentes criminais pelo credenciado

Capiacutetulo VIIIDAS COMPETEcircNCIAS

Art 53 Satildeo autoridades competentes para autorizar a aquisiccedilatildeo o registro a renovaccedilatildeo doregistro a trmsferecircncia de propriedade e o porte de arma de fogo no acircmbito do DPF

I - o Diretor-Geral o Diretor Executivo e o Coordenador - Geral de Defesa Institucional nasunidades centrais e

II - os Superintendentes Regionais nas unidades descentralizadas

S lO Fica vedada a delegaccedilatildeo de competecircncia para autorizar a aquisiccedilatildeo e o porte de arma de

~ 2deg Compete exclusivamente agraves autoridades citadas no inciso I a concessatildeo do porte de anuade fogo previsto no artigo 29 desta IN

Art 54 Incumbe ao Coordenador-Geral da CGDr autorizar quando for o caso o porte de anuade fogo para diplomatas de missotildees diplomaacuteticas e consulares acreditadas junto ao GovernoBrasileiro e a agentes de seguranccedila de dignitaacuterios estrangeiros durante sua permanecircncia no Brasilindependentemente dos requisitos previstos na legislaccedilatildeo especiacutefica desde que observado o princiacutepioda reciprocicde

Parl~fouacutenico Em casos especiais dependendo da urgecircncia os Superintendentes Regionaisdo DPF podtratildeo expedir os portes de arma de fogo de que trata este artigo

Capiacutetulo IXDAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E FINAIS

Art 55 A entrega das solicitaccedilotildees para aquisiccedilatildeo registro renovaccedilatildeo de registro transferecircnciade proprkltllltc tracircnsito e porte de arma de fogo deveraacute ser registrada em recibo se possiacuteveleletronic(l11ltc no qual seratildeo consignados os nuacutemeros do protocolo a data e a hora da entrega onome e a L~lalurado servidor que as receber

Paraacutegrafo uacutenico Os dirigentes das unidades descentralizadas e da CGDI deveratildeo destinar asetor especiacutefico interligado ao SIAPRO o recebimento das solicitaccedilotildees de que trata este artigo

Ar 56 A CTIIDLOG com a interveniecircncia do SENARMlDASPCGDI disponibilizaraacute agravesSecretari1s de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal o acesso ao SINARM paraconsulta ltI -sc de dados dos registros e portes de arma de fogo deferidos nas suas Unidades daFederaccedilatildeo

Art 57 ficam instituiacutedos no acircmbito do DPF os seguintes formulaacuterios e documentos

httpwwwm bullbullrizClibrlIN_23_05_DPFhtm 061052009

IN SINARIv DO DPF61

Paacutegina 18de 18(

a) Anexo I - REQUERIMENTO PARA AQUISICcedilAtildeO REGISTRO RENOVACcedilAtildeO DEREGISTRO TRANSFEREcircNCIA DE PROPRIEDADE TRAcircNSITO PORTE APREENSAtildeOEXTRA V[O FURTO ROUBO E RECUPERACcedilAtildeO DE ARMA DE FOGO

b) 1oIT - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE ARMA

c) An(xoI1I - CERTIFICADO DE REGISTRO FEDERAL DE ARMA DE FOGO

d) Anexo IV - AUTORIZACcedilAtildeO PARA PORTE DE TRAcircNSITO DE ARMA DE FOGO

e) Awo V - PORTE FEDERAL DE ARMA

f) Ao 1- REQUERIMENTO PARA COMPRA DE MUNICcedilAtildeO

g) 1gt0 vn - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE MUNICcedilAtildeO

h) lCXO VIII - REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE ARMEIROPSICOacuteLOGO E INSTRUTORDE ARMAMENTO E TIRO

i) jo IX - rORMULAacuteRIO DE RETESTE

j) 0 ~lt- CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ARMEIRO PSICOacuteLOGO E INSTRUI DE RMAMENTO E TIRO e

k) i 0 Xl - FORMULAacuteRIO PARA TESTE DE CAPACIDADE TEacuteCNICA

1) 0 XI - FORMULAacuteRIO DE ENCAMINHAMENTO PSICOLOacuteGICO

m ()~ltrrJ - AUTORIZACcedilAtildeO PARA TRANSFEREcircNCIA DE ARMA e

n ngtl -LAUDO PSICOLOacuteGICO

Aodirimidos

Ar~ficam rev

AServiccedilo 0132001

l ~Ividas suscitadas na aplicaccedilatildeo desta IN bem como os casos omissos seratildeoCcnador-Geral da CQDI

E-I CllSO de aprovaccedilatildeo do referendo popular previsto no artigo 35 da Lei 10826Ocirc3$ r disposiccedilotildees relativas agrave aquisiccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees no comeacutercio

L lnstruccedilatildeo Normativa entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo em Boletim de c as Instruccedilotildees Normativas 0I2004-DGDPF de 26 de fevereiro de 2004 en de (iacute de dezembro de 2001 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

PAULO FERNANDO DA COSTA LACERDA

Diretor-Geral

06052009

Cacircmara dos Doputados Impresso em 0605120091517 Paacutegina I deIS

DE DE DE 2005

Dispotildee sobre a carreira dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo e daacute outrasprovidecircncias

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte lei

Art 1deg A carreira dos servidores dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo eacute denominada Carreira Judiciaacuteria e eacute regida por esta lei

Art 2deg A Carreira Judiciaacuteria eacute constituiacuteda dos seguintes cargos de provimentoefetivo

I - Analista Judiciaacuterio11 - Teacutecnico JUdiciaacuterio111 - Auxiliar Judiciaacuterio

IJli

I

iF-~ 1 bullbullbull

Art 3deg Os cargos efetivos da Carreira Judiciaacuteria satildeo estruturadcsem Classes ePadrotildees na forma do Anexo I de acordo com as seguintes aacutereas de atividade1- aacuterea judiciaacuteria compreendendo os serviccedilos realizados privatiVamente por

bachareacuteis em Direito abrangendo processamento de feitos execuccedilatildeo de mandadosanaacutelise e pesquisa de legislaccedilatildeo doutrina e jurisprudecircncia nos vaacuterios ramos doDireito bem como elaboraccedilatildeo de pareceres juriacutedicos

11 - aacuterea de apolo especializado compreendendo os serviccedilos para a execuccedilatildeodos quais se exige dos titulares o devido registro noacute oacutergatildeo fiscalizador do exerciacutecioda profissatildeo ou o domiacutenio de habilidades especificas a criteacuterio da administraccedilatildeo

lU - aacuterea administrativa compreendendo os serviccedilos relacionados com recursos Ihumanos material e patrimocircnio licitaccedilotildees e contratos orccedilamento e financcedilas ~controle interno e auditoria seguranccedila e transporte e outras atividades (complementares de apoio administrativo I

Paraacutegrafo uacutenico As aacutereas de que trala o caput poderatildeo ser classificadas em elspelcialidadell~dqduandoforfjemnecessaacuterias f(ormaccedilatildeo especializada por exigecircncia ega bull ou hab I a es especiacute IcaSpara o exerc elo das atribuiccedilotildees do cargo

Art 4deg As atribuiccedilotildees dos cargos seratildeo descritas em reglJlamento observado deg 11

seguinteI - Analista Judiacuteciaacuterio atividades de planejamento organizaccedilatildeo coordenaccedilatildeo

supervisatildeo teacutecnica assessoramento estudo pesquisa elaboraccedilatildeo de laudospareceres ou informaccedilotildees e execuccedilatildeo de tarefas de elevado grau de complexidade

11 - Teacutecnico Judiciaacuterio execuccedilatildeo detaacuterefas de suporte teacutecnico eadministrativo

CAmara dos Deputados Imesso em 06105120091517 Paacutegina 2 d 15

111-Auxiliar Judiciaacuterio atividades baacutesicasde apoio operacional

~ 10 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuaisde natureza externa na forma estabelecida pela legislaccedilatildeo processual civil penaltrabalhista e demais leis especiais eacute conferida a denominaccedilatildeo da Oficial de Justiccedilada Uniatildeo para fins de identificaccedilatildeo funcionaI

9 20 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea administrativa e deTeacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agravesfunccedilotildees de seguranccedila satildeo confeacuterldas as denominaccedilotildees de Inspetor e Agente deSeguranccedila Judiciaacuteria respectivamente para fins de identificaccedilatildeo funcional

Art 5deg Integram os Quadros de Pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo as Funccedilotildees Comissionadas escalonadas de FC-1 a FC-6 e os Cargos emComissatildeo escalonados de CJ-1 a CJ-4 para o exerciacutecio de atribuiccedilotildees de direccedilatildeochefia e assessoramento

9 1deg Cada oacutergatildeo destinaraacute no miacutenimo oitenta por cento do total das funccedilotildeescomissionadas para serem exercidas por servidores integrantes da CarreiraJudiciaacuteria da Uniatildeo podendo designar-se para as restantes servidores ocupantes decargos de provimento efetivo que natildeo integrem essa carreira ou que sejam titularesde empregos puacuteblicos observados os requisitos de qualificaccedilatildeo e de experiecircnciaprevistos em regulamento

S 2deg As funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial seratildeo exercidaspreferencialmente por servidores com fonnaccedilatildeo superior

S 3deg Consideram-se funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial aquelas emque haja vInculo de subordinaccedilatildeo e poder de decisatildeo especificados emregulamento exigindo-se do titular participaccedilatildeo em curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo

S 4deg Os servidores designados para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada denatureza gerencial que natildeo tiverem participado de curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo deveratildeo fazecirc-lo no prazo de ateacute um ano dapublicaccedilatildeo do ato a fim de obterem a certificaccedilatildeo

i 50 A partiCipaccedilatildeo dos titulares de funccedilotildees comissionadas de que trata o 9 4degem cursos de desenvolvimento gerencial eacute obrigatoacuteria a cada dois anos sob aresponsabilidade dos respectivos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo

~6deg Os eacuteriteacuterios para o exercido de funccedilotildees comissionadas de natureza natildeogerencial seratildeo estabelecidos em regulamento

~ 7deg Pelo menos cinquumlenta por cento dos cargos em comissatildeo a que se refere ocaput no acircmbito de cada oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio seratildeodestinados a servidoresefetivos Integrantes de seu quadro de pessoal na forma prevista em regulamento

~ 8deg Para a Investidura em cargos em comissatildeo ressalvadas as situaccedilotildeesconstituiacutedas seraacute exigida formaccedilatildeo superior aplicando-se o disposto nos Ss 3deg 4deg e5deg deste artigo quanto aos titulares de cargos em comissatildeo de natureza gerencial

Art 6deg No acircmbito da jurisdiccedilatildeo de cada tribunal ou juizo eacute vedada a nomeaccedilatildeoou designaccedilatildeo para os cargos em comissatildeo e funccedilotildees comissionadas de cocircnjugecompanheiro parente ou afim em linha reta ou colateral ateacute o terceiro grauinclusive dos respectivos membros e juiacutezes vinculados salvo a de ocupante decargo de provimento efetivo da Carreira JUdi7socirc-em que a vedaccedilatildeo eacute restrita

r l I I --

JJ ~ I eacute j-- i

i

I

l

Camara dos Deputados Imptesso em 06J05J2Q09 1517 Paacutegina 3 d15

agrave nomeaccedilatildeo ou designaccedilatildeo para servir perante o magistrado determinante daincompatibilidade

~

fi 3t-- (v

IIV

Art 11 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federaacutel ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios noacircmbito de suas competecircncias instituir Programa Permanente de Capacitaccedilatildeodestinado agrave formaccedilatildeo e aperfeiccediloamento profissional bem como aodesenvolvimento gerencial visando agrave preparaccedilatildeo dos servidores paradesempenharem atribuiccedilotildees de maior complexidade e responsabilidade

~ -tJ

~

Do Ingresso na CarreiraArt 7deg O ingresso em qualquer dos cargos de provimento efetivo da Carreira

Judiciaacuteria dar-se-aacute no primeiro padratildeo da classe A respectiva apoacutes aprovaccedilatildeo emconcurso puacuteblico de provas ou de provas e titulas

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo poderatildeo incluir comoetapa do concurso puacuteblico programa de formaccedilatildeo de caraacuteter eliminatoacuterioclassificatoacuterio ou eliminatoacuterio e c1assificatoacuterio

Art 80 Satildeo requisitos de escolaridade para ingresso na Carreira JudiciaacuteriaI - para o cargo de Analista Judiciaacuterio curso de ensino superior Inclusive

licenciatura plena correlacionado com a especialidade se for o caso11bull para o cargo de Teacutecnico Judiciaacuterio curso de ensino meacutedio ou curso teacutecnico

equivalente correlacionado com a especialidade se for o caso111- para o cargo de Auxiliar Judiciaacuterio curso de ensino fundamentalParaacutegrafo uacutenico Aleacutem dos requisitos previstos neste artigo poderatildeo ser exigidos

formaccedilatildeo especializada experiecircncia e registro profissional a serem definidos emregulamento e especificados em edital de concurso

Do Desenvolvimento na CarreiraArt 9deg O desenvolvimento dos servidores nos cargos de provimento efetivo da

Carreira Judiciaacuteria dar-seaacute mediante progressatildeo funcional e promoccedilatildeo9 10 A progressatildeo funcional eacute a movimentaccedilatildeo do servidor de um padratildeo para o

seguinte dentro de uma mesma classe observado o interstiacutecio de um ano sob oscriteacuterios fixados em regulamento e de acordo com o resultado de avaliaccedilatildeo formal dedesempenho

9 2deg A promoccedilatildeo eacute a movimentaccedilatildeo do servidor do uacuteltimo padratildeo de uma classepara o primeiro padratildeo da classe seguinte observado o interstiacutecio de um ano emrelaccedilatildeo agrave progressatildeo funcional imediatamente anterior dependendocumulativamente do resultado de avaliaccedilatildeo formal de desempenho e daparticipaccedilatildeo em curso de aperfeiccediloamento oferecido preferencialmente pelo oacutergatildeona forma prevista em regulamento

Art 10 Ao entrar em exercicioo servidor nomeado para cargode provimentoefetivo ficara sujeito a estaacutegio probatoacuterio por periodo de 24 (vinte e quatro) mesesdurante o qual a sua aptidatildeo e capacidade seratildeo objeto de avaliaccedilatildeo para odesempenho do cargo nos termos da legislaccedilatildeo

Camara dos ~putBdos Impresso em 06lO5I2009 1517 P6gtna do 15

Da RemuneraccedilatildeoArt 12 A remuneraccedilatildeo dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria

eacute composta pelo Vencimento Baacutesico do cargo e pela Gratificaccedilatildeo de AtividadeJudiciaacuteria - GAJ acrescido das vantagens pecuniaacuterias permanentes estabelecidasem lei

Art 13 Os vencimentos baacutesicos dos cargos da Carreira Judiciaacuteria satildeo osconstantes do Anexo 11

Art 14 A Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria - GAJ seraacute calculada medianteaplicaccedilatildeo do percentual de cinquumlenta por cento sobre os vencimentos baacutesicosestabelecidos no Anexo 11

S 1deg Os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo do Cargo em Comissatildeo e daFunccedilatildeo Comissionada constantes dos Anexos 111 e IV desta lei respectivamentebem como os sem viacutenculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica natildeo perceberatildeo agratificaccedilatildeo de que trata este artigo

S 2deg O servidor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberatilde durante oafastamento a gratificaccedilatildeo de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeopara outro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo na condiccedilatildeo de optante pelaremuneraccedilatildeo do cargo efetivo

Art 15 Eacute institudo o Adicional de Qualificaccedilatildeo - AQ destinado aos servidoresda Carreira Judiciaacuteria em razatildeo dos conhecimentos adicionais adquiridos em accedilotildeesde treinamento tiacutetulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaCcedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de Interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio aserem estabelecidas em regulamento

S 1deg O adicional de que trata este artigo natildeo seraacute concedido quando o cursoconstituir requisita para ingresso no cargo

32deg O adicional tambeacutem eacute devido ao Teacutecnico Judiciaacuterio portador de diploma decurso superior

S 3deg Ao Auxiliar Judiciaacuterio eacute devido o adicional de que trata este artigo somentena hipoacutetese de accedilotildees de treinamento previstas no inciso V do art 16

S 4deg Para efeito do disposto neste artigo seratildeo considerados somente os cursose as instituiccedilotildees de ensino reconhecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo na forma dalegislaccedilatildeo

S 5deg Seratildeo admitidos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu somente com duraccedilatildeomfillina de trezentos e sessenta horas

9 6deg O adicionai seraacute considerado no caacutelculo dos proventos e das pensotildeessomente se o titulo ou o diploma forem anteriores agrave data da inativaccedilatildeo excetuadodo cocircmputo o disposto no inciso V do art 16

Art 16 O Adicional de Qualificaccedilatildeo - AO incidiraacute sobre o vencimento baacutesico doservidor da seguinte forma

I - doze vfrgula cinco por cento em se tratando de tiacutetulo d3 Doutor11 - dez por cento em se tratando de tftulo de Mestre11 - sete vlrgula cinco por cento em se tratando de certificado de

EspecializaccedilatildeoIV - cinco por cento para os Teacutecnicos Judiciaacuterios portadores de diploma de

curso superior V - um por cento ao servidor que possuir 9fIacutejunto de accedilotildees de treinamento que

totalize pelo menos 120 (cento e vinte) hor~observado o limite de trecircs por cento

eacute r -IU f- 4 t v~ f- I

(~

I

~I

5 i

C1mara dos Deputados Impresso em 061Ost2009 1517 Paacutegina 5 da 15

S 1deg Em nenhuma hipoacutetese o seNidor perceberaacute cumulativamente mais de umpercentual dentre os previstos nos incisos I a IV deste artigo

S 2deg Os coeficientes relativos agraves accedilotildees de treinamento previstas no Inciso Vdeste artigo seratildeo aplicados pelo prazo de quatro anos a contar da data deconclusatildeo da uacuteltima accedilatildeo que totalizou o miacutenimo de 120 (cento e vinte) horas

S 3deg O adicional de qualificaccedilatildeo seraacute devido a partir do dia da apresentaccedilatildeo dotiacutetulo diploma ou certificado

S 4deg O seNldor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberaacute durante oafastamento o adicional de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeo paraoutro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da UnIatildeo na condiccedilatildeo de optante pela remuneraccedilatildeodo cargo efetivo

Art 17 Fica institulda a Gratlflcaccedilatildeo de Atividade Externa - GAE devidaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio referidos no 3 1deg doart 4deg

S 1deg A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 2deg Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratificaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerclcio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

Art 18 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no S 2deg do art 4deg

3 10 A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 20 Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratifieaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

9 30 Eacute obrigatoacuteria a participaccedilatildeo em programa de reciclagem anual conformedisciplinado em regulamento para o recebimento da gratificaccedilatildeo prevista no caputdeste artigo

Art 19 A retribuiccedilatildeo pelo exercicio de cargos em comissatildeo e funccedilotildeescomissionadas eacute a constante dos Anexos ill e IV

Paragrafo uacutenico Ao seNidor integrante da Carreira Judiciaacuteria e ao requisitadoInvestidos em Funccedilatildeo Comissionada ou em Cargo em Comissatildeo eacute facultado optarpela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo ou emprego permanente com as vantagenspecuniaacuterias permanentes estabelecidas em lei acrescida de sessenta e cinco porcento dos valores fixados nos Anexos 11 e IV

Das Disposiccedilotildees Finais e TransitoacuteriasArt 20 Os cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria a que se refere o

art 3deg da Lei nO 10475 de 27 de junho de 2002 satildeo estruturados na forma doAnexo V

Art 21 Para efeito da aplicaccedilatildeo do artigo 36 da Lei nO8112 de 11 de dezembrode 1990 conceitua-se como Quadro a estrutura de cada Justiccedila Especializadapodendo haver remoccedilatildeo nos termos da lei no jmbito da Justiccedila Federal da Justiccedilado Trabalho da Justiccedila Eleitoral e da Jusl~a-Miacutelitar t

L~l~ I

-ltJv

j I

I

Clmata dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 6 de 15

O da Independecircncia e deg da Repuacuteblica

~i~ I t--k1-

[jJjj- 6

j

Art 31 Esta lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 32 Ficam revogadas a Lei na9421 de 24 de dezembro de 1996 a Lei na10475 de 27 de Junho de 2002 a Lei nO10417 de 5 de abril de 2002 a Lei na10944 de 16 de setembro de 2004 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Brasllia

Art 22 Os concursos puacuteblicos realizados ou em andamento na data dapublicaccedilatildeo desta lei para os Quadros de Pessoal dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo satildeo vaacutelidos para Ingresso na Carreira Judiciaacuteria observados a correlaccedilatildeoentre as atribuiccedilotildees as especialidades e o grau de escolaridade

Art 23 O enquadramento previsto no art 40 e no Anexo 111 da Lei na 9421 de24 de dezembro de 1996 estende-se aos servidores que prestaram concurso antesde 26 de dezembro de 1996e foram nomeados apoacutes essa data produzindo todos osefeitos legais e financeiros desde o Ingresso no Quadro de Pessoal

Art 24 Os ocupantes dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteriaexecutam atividades exclusivas de Estado

Art 25 Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo fixaratildeo em ato proacuteprio a lotaccedilatildeodos Cargos efetivos das funccedilotildees comissionadas e dos cargos em comissatildeo nasunidades componentes de sua estrutura

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos de que trata este artigo ficam autorizados atransformar sem aumento de despesa no acircmbito de suas competecircncias as funccedilotildeescomissionadas e os cargos em comissatildeo de seu Quadro de pessoal vedada atransformaccedilatildeo de funccedilatildeo em cargo ou viceversa

Art 26 Seratildeo aplicadas aos servidoresdo Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo as revisotildeesgerais dos servidores puacuteblicos federais observado o que a respeito resolver oSupremo Tribunal Federal

Art 27 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federal ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territ6rios noacircmbito de suas competecircncias baixar os atos regulamentares necessaacuterios agraveaplicaccedilatildeo desta lei observada a uniformidade de criteacuterios e procedimentos no prazode cento e oitenta dias a contar de sua publicaccedilatildeo

Art 28 A elaboraccedilatildeo dos regulamentos de que trata esta lei pode contar com aparticipaccedilatildeo das entidades sindicais

Art 29 O disposto nesta lei aplica-se aos aposentados e pensionistas

Art 30 As despesas resultantes da execuccedilatildeo desta IEIcorrem agrave conta dasdotaccedilotildees consignadas aos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio no Orccedilamento Geral daUniatildeo

Cacircmam doS Deputal10s Impesso em 0610512009 1517 Paacutegina 7 da IS

ANEXO I(Art 30 da Lei ndeg de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO

1514

C 13121110

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9

B 87654

A 3211514

C 13121110

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 32iacute1514

C 13121110

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 321

f (7-I- I 7 I

Cacircmara dos Deputados Impresso em 06105(20091517 bullPagina e de 1S

ANEXO 11(Art 13 da Lei ndeg bull de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO VENCIMENTO

15 69574114 675477

C 13 65580312 63670211 61815710 584822

ANALISTAJUDICIAacuteRIO9 567766

B 8 5512517 5351956 5196075 4915864 477268

A 3 4633672 4498711 43676815 42404714 411696

C 13 39970512 38606311 37676010 3564439 346061

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO B 8 3359827 3261966 3166955 2996174 290890

A 3 2824172 2741 921 26620615 25113714 240323

C 13 22997412 22007111 21059410 199237

AUXILIARJUDICIAacuteRJO 9 190658B 8 132448

7 1745916 1670735 1580634 151257

A 3 1447432 138510

1 132546

fr-I iiC

Clmara dos Deputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 9 de 15

ANEXO 111(Art 19 da Lei ndeg bullbull de de de 2005)

CARGO EM COMISSAO VALOR IR$lCJ4 1168676CJ-3 1035252CJ2 910674CJ-1 794586

ANEXO IV(Art 19 da Lei ndeg bull de de de 2005)

FUNCAo COMISSIONADA VALOR IR$)FC6 472670FC-5 343443FC-4 298445FC3 212165FC-2 182315FC1 156795

rL ~) (v

~

r rr-I ) 2 li

1

9

Cacircmara d~ Deputados Impresso em 06I0SI20091517 Pgtna 10 do 15

Y~wwZ~7Za~~ANEXO V

~

IArt 20 da Lei ndeg bullbull de de bull de 2005

CARGO SITUACcedilAtildeO ANTERIOR SITUACcedilAtildeO NOVA

CLASSE PADRAtildeO CLASSE PADRAtildeO

15 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9 9

B 8 B 87 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 - 10

TECNICO JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 3I 2 2

1 1f ryJJ 1 J 10

Cacircmara dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Peacutegln 11 de15

JUSTIFICACcedilAtildeO

O Projeto de Lei ora submetido agrave apreciaccedilatildeo das Casas do Congresso

Nacional visa a reestruturar as carreiras dos servidores do Poder Judiciaacuterio mediante a

revogaccedilatildeo das Leis ndeg 9421 de 24 de dezembro de 199610475 de 27 de Junho de

2002 e 10944 de 16 de setembro de 2004

A proposiccedilatildeO fruto de estudos de comissatildeo integrada por representantes

do Supremo Tribunal Federal dos Tribunais Superiores do Conselho da Justiccedila

Federal do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Terrltoacuterios e de entidades sindicais

aleacutem de aprimorar as poliacuteticas e as diretrizes estabelecidas para a gestatildeo de pessoas

almeja solucionar os princl~als problemas relacionados agrave questatildeo remuneratoacuteria dos

integrantes das carreiras judiciaacuterias

o artigo 1deg do Projeto de lei altera a denominaccedilatildeo entatildeo existente de

carreiras judiciaacuterias para Carreira Judiciaacuteria composta de trecircs cargos de provimento

efetivo de forma a compatibilizar com o texto da Emenda Constitucional ndeg 41 de 2003

quanto ao cumprimento dos requisitos de permanecircncia de 10 anos na carreira e de 5

anos no cargo

Nessa esteira vem o artigo 2deg dividindo a Carreira Judiciaacuteria em trecircs

cargos de provimento efetivo Analista Judiciaacuterio Teacutecnico Judiciaacuterio e Auxiliar Judiciaacuterio

que dessa forma dispostos eliminam a dificuldade decorrente da existecircncia de trecircs

carreiras integradas por cargos de mesma denominaccedilatildeo

o artigo 3deg em conjugaccedilatildeo com o Anexo I estrutura a Carreira Judiciaacuteria

em Classes e Padrotildees dentro de trecircs aacutereas de atividade Uumludiciaacute(ia apoio especializado

e administrativa) e o artigo 4deg especifica as atribuiccedilotildees pertinentes a cada cargo

objetivando restringir o processo de terceirizaccedilatildeo e facilitar a elaboraccedilatildeo de

regulamentos uniformes

o artigo 5deg dispotildee que as funccedilotildees comissionadas e os cargos em

comissatildeo integram os quadros de pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio As regras

insertas nos 99 2deg a 5deg tratam especificamente da ocupaccedilatildeo das funccedilotildees comissionadas

e dos cargos em comissatildeo de natureza gerenciai prevendo-se a obrigatoriedade de

participaccedilatildeo em curso de desenvolvimento gerencjal a cada periacuteodo de 2 anos

r- Lu-- 11J J ( f- V---

I[ C

Clmafil doS Deputados Impresso em 0605120091517 Peacutegln812 de 15

o artigo go destaca os criteacuterios de desenvolvimento do servidor na

carreira observada a distinccedilatildeo constitucional dos conceitos de progressatildeo funcional epromoccedilatildeo

o artigo 13 por meio do Anexo 11 fixa os vencimentos dos cargos da

Carreira Judiciaacuteria tomando como paradigma os valores constantes das tabelas

salariais de carreiras do Poder Executivo do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas

da Uniatildeo A tabela de vencimentos dos cargos efetivos eacute composta de quinze padrotildees

salariais para cada cargo distribuldos nas classesA B e C

Releva salientar que embora o advento da Lei na 1047502 tenha

propiciado melhoria salarial a sistemaacutetica remuneratoacuteria entatildeo adotada natildeo afastou asprofundas distorccedilotildees salariais

A questatildeo central refere-se agrave notoacuteria defasagem das tabelasremuneratoacuterias vigentes no Poder Judiciaacuterio quando confrontadas com a remuneraccedilatildeo

das carreiras de niacutevel superior e Intermediaacuteriodos Poderes Executivo e Legislativo bemcomo quando cotejadas com os salaacuterios dos empregados terceirlzados que prestam

serviccedilos ao Poder Judiciaacuterio fagraveto que vem ocasionandocrescente evasatildeo de servidoresreceacutem-nomeados e desestimulandoos mais antigos

~rI

o comando do artigo 14 refere-se agrave Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria _GAJ destinada exclusivamente aos servidores da Carreira Judiciaacuteria ou seja aos

ocupantes de cargos de provimento efetivo dos quadros de pessoal dos oacutergatildeos doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo

Cuida-se portanto de uma vantagem remuneratoacuteria especffica dos

servidores da Carreira Judiciaacuteria quando no efetivo exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees Em

razatildeo disso a gratificaccedilatildeo natildeo eacute devida aos servidores cedidos a oacutergatildeos de outrosPoderes ou de outra esfera federativa

A GAJ de outra parte atinge tatildeo-somente os servidores da CarreiraJudiciaacuteria e a ela natildeo fazem jus os reqJisitadosos que natildeo tecircm vinculo efetivo com aAdministraccedilatildeo Puacuteblica e os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo da funccedilatildeocomissionadaou do cargo em comissatildeo

O artigo 15 cuida da instituiccedilatildeo do Adicional de Qualificaccedilatildeo referente agravesaccedilotildees de treinamento titulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio

conforme definido em regulamento Tem por escopo a valorizaccedilatildeo do servidor da Jcarreira na medida em que o melhor prepar telectual induz a melhor desempenho tf

r- 0 f b iacute~ - lt f i

Cacircmara dos Coputados Im bullbullbullbullbullbull m O6IQSI2009IS17 Peacutegln3 dS

profissional Frise-se que seratildeo apenas considerados os cursos reconhecidos pelo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Em virtude dos mais diversos riscos Inerentes ao exercrcro de atividades

externas foram instituldas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildeesde Atividade Externa -

GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS A primeira eacute devida exclusivamente aos

ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujas atribuiccedilotildees estejam

relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuais A segunda

exclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de Teacutecnico Judiciaacuterio

cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas aacutes funccedilotildeesde seguranccedila Saliente-se que para

percepccedilatildeo de ambas as gratificaccedilotildees eacute necessaacuterio que o servidor esteja no efetivoexercicio das atribuiccedilotildees do cargo evitando-seassimeventuais desvios

o artigo 19 trata das remuneraccedilotildees dos cargos em comissatildeo e dasfunccedilotildees comissionadas consoante os Anexos 111 e IV

A Lei na10475 de 27 de junho de 2002ao dispor sobre as atribuiccedilotildees de

direccedilatildeo chefia e assessoramento da Secretaria dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo definiu que integram os Quadros de Pessoal as funccedilotildees comissionadas

escalonadas de FC-1a FC-6 e os cargos em comissatildeoescalonadosde CJ-1 a CJ-4

As funccedilotildees comissionadas satildeo privativas de servidores ocupantes de

cargo ou emprego puacuteblico e correspondem quantoagrave naturezajuriacutedica agraves gratificaccedilotildees

ou funccedilotildees comissionadas existentes nos oacutergatildeos que compotildeem os quadros de pessoaldos demais Poderes da Uniatildeo

Os cargos em comissatildeo satildeo comparaacuteveisaos cargos denominados DAS -

Direccedilatildeo e Assessoramento Superiores (Executivo) e podem ser ocupados por pessoassem vInculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica Exigemde seus ocupantes dedicaccedilatildeo

plena e qualificaccedilatildeo compatlvel com o nivel de complexidade e responsabilidade desuas atribuiccedilotildees

A Lei nO1047502 contemplou apenas as carreiras judiciaacuterias e seus

car~os efetivos deixando agrave margem os cargos em comissatildeo e as funccedilotildeescomissionadas que tecircm valores referenciados ainda agrave situaccedilatildeo vigente em 1996 ao

advento da Lei nO9421 em razatildeo do que a remuneraccedilatildeo encontra-se defasadacomparativamente agrave atribulda nos demais poderes para cargos equivalentes refletindoa necessidade de Imediata revisatildeo de seus valores

A evasatildeo de servidores e a dlficuldad oe provimento dos cargos emcomissatildeo satildeo fatores preocupantes notadame nos tribunais em razatildeo da baixa

~

3

Cacircmara dos Deputados Impr~o em 060512009 1517 PdglnaU do 15

atratividade financeira frente aos padrotildees de qualificaccedilatildeo profissional exigidos de seus

ocupantes

Propotildee-se ainda que o ocupante de cargo em comissatildeo e de funccedilatildeo

comissionada que opte pela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo passe a percebecirc-Ia com

acreacutescimo de 65 do valor do CJ ou da Fe regra idecircntica agrave adotada no Poder

Executivoo artigo 21 considera como Quadro a estrutura de cada Justiccedila

Especializada do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo para fins de aplicaccedilatildeo do art 36 da

Lei ndeg 8112 de 11 de dezembro de 1990 Tal proposiccedilatildeo visa a solucionar situaccedilotildees

pendentes de Tegulari~ccedilatildeo no acircmbito das Justiccedilas Especiallzadas e a conferir maior

mobilidade aos Quadros de Pessoal

O artigo 23 tem por objetivo corrigir distorccedilotildees verificadas nos quadros de

pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo por contados comandos divergentes

do capul do artigo 4deg e do artigo 5deg da Lei nO942196 quando servidores que

realizaram agrave eacutepoca o mesmo concurso puacuteblico foram posicionados em padrotildees

diversos pelo fato de terem ingressado no cargo antes ou apoacutes a publicaccedilatildeo da referida

lei A medida saneadora propotildee que o enquadramento previsto no artigo 4deg daLei nO942196 seja extensivo aos servidoresnomeadosapoacutes a sua ediccedilatildeo que tenham

sido aprovados em concurso realizado em data anterior

O impacto orccedilamentaacuterio anual do Projeto de Lei expressa-se pelosseguintes valores

ii

4590675172

4041911272

2485775432

I

lh 4

R$ 295390302000

R$ 17723418120

R$ 15837247214

R$ 11287121953

R$ 6436296167

R$ 5550125261 ~Jlt))

Lei Complementar nO

[

Iu

Impacto bruto R$

Impacto sem PSS patronal R$

Impacto liquido (PSS patronal PSS servidor e R$IRPF)

o enquadramento do Projeto no artigo 20 da1012000 - LRF estaacute demonstrado como segue

Receita Corrente LiquidaLON2005 (RCL)Limite legal (6 da RCL)

Limite prudencial (57 da RCL)Orccedilamento de pessoal de 2005 do PJU

Margem de crescimento legalMargem de crescimento prddenclal

~ ~

~j

Camar8 ItOSOeputados Impresso em 06lOst2009 1517 P4glna 15 de t5

Verifica-se que a despesa decorrente do projeto confonna-se dentro da

margem de crescimento pennitida aos gastos com pessoale encargos sociais do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo para o exerciacutecio de 2005

Ressalte-se que a Receita Corrente Liquida prevista no PLO2006 evoluiu

dos atuais R$295 bilhotildees para R$ 311056847100 (trezentos e onze bilhotildees

cinquumlenta e seis milhotildees oitocentos e quarenta e sete mil e cem reais) do que resultaraacute

ampliada a margem de crescimento no proacuteximo ano

Brasiacutelia 31 de agosto de 2005

~L

I

I J-rT I J - _ I r- ~ JvA f1- v

Ministro N~LiON JOBIM MinistroCARLOS VELLOSOpre~ente do ~1~ef1oTribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

=~=lJclO

de J~~ _ JJj)OJflt OMinistro EDSON VIDIGAL Ministro VANTUIL ~BDALA ~

Presidentedo Superior Tribunal de Justiccedila e Presidente do Tribunal Superior do Trabalho edo Conselho da Justiccedila Federal do Conselho Superior da Justiccedila do Trabalho

4~~ Lj~pi~istr~ MAX HOERTEL Des JOSEacute JERqNYMO BEZERRA DE SOUZA

jresidente-ltloSupeFlor Ti ibUllal Militar- Presidente do Tribunal de Justiccedila do DistritoF~deral e Territoacuterios

L8213consol

Regulamentol~xt9_G9mRiladQNormas de hierarquia inferiorM~_fliordf9~JILCcedill~LL~1ordm

~)Paacutegina 1 de 48 f-

Presidecircncia da RepuacuteblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Juriacutedicos

LEI Ndeg 8213 DE 24 DE JULHO DE 1991

Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da PrevidecircnciaSocial e daacute outras providecircncias

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei

TiacuteTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINciacutePIOS BAacuteSICOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 10 A Previdecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo tem por fim assegurar aos seus beneficiaacuterios meiosindispensaacuteveis de manutenccedilatildeo por motivo de incapacidade desemprego involuntaacuterio idade avanccedilada tempode serviccedilo encargos familiares e prisatildeo ou morte daqueles de quem dependiam economicamente

Art 2deg A Previdecircncia Social rege-se pelos seguintes principias e objetivos

I - universalidade de participaccedilatildeo nos planos previdenciaacuterios

II - uniformidade e equivalecircncia dos benefiacutecios e serviccedilos agraves populaccedilotildees urbanas e rurais

III - seletividade e distributividade na prestaccedilatildeo dos benefiacutecios

IV - caacutelculo dos benefiacutecios considerando-se os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo corrigidos monetariamente

V - irredutibilidade do valor dos benefiacutecios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo

VI - valor da renda mensal dos beneficios substitutos do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ou do rendimento dotrabalho do segurado natildeo inferior ao do salaacuterio miacutenimo

VII - previdecircncia complementar facultativa custeada por contribuiccedilatildeo adicional

VIII - caraacuteter democraacutetico e descentralizado da gestatildeo administrativa com a participaccedilatildeo do governo eda comunidade em especial de trabalhadores em atividade empregadores e aposentados

Paraacutegrafo uacutenico A participaccedilatildeo referida no inciso VIII deste artigo seraacute efetivada a niacutevel federal estaduale municipal

Art 3deg Fica instituiacutedo o Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS oacutergatildeo superior de deliberaccedilatildeocolegiada que teraacute como membros

I 4 (quatFo) FepFesefltefltes do Covemo FedeFel 7 (3ete) FepFeseflttlftes de soeieefeefe civil sefleloa) 2 (dois) FepfcseFitefltcs oosflposcntedos e pCfsieflistesb) 2 (dois) FCPFcscfltElfltcS 003 tfabelflaoofCs eM etivideocsc) 3 (tFecircs) fcpFe3efltantcs dos eMipfe~edores

I - seis representantes do Governo Federal (J3~9_ordf_Ccedilordf_ordm_ccedill-ordfQordf_P_~Iordf_b_~Lo~_8_ordmJ~_ordm~_L~~3)

1 - nove representantes da sociedade civil sendo CBSdordfccedil_ordfordm9ordfili_pgL~_l-_~jK86HLQtl9931

a) trecircs representantes dos aposentados e pensionistas (Bordfordm-ordfccedilatildeQ_ordmordf_ccedilj_ordf-~ordf Lei nO eaacuteill de 1993)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 2 de 48 1

c) trecircs representantes dos empregadores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO8619 de 1993)

9 1deg Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes seratildeo nomeados pelo Presidente da Repuacuteblicatendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos podendo ser reconduzidos deimediato uma uacutenica vez

9 2deg Os representantes dos trabalhadores em atividade dos aposentados dos empregadores e seusrespectivos suplentes seratildeo indicados pelas centrais sindicais e confederaccedilotildees nacionais

9 3deg O CNPS reunir-se-aacute ordinariamente uma vez por mecircs por convocaccedilatildeo de seu Presidente natildeopodendo ser adiada a reuniatildeo por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioriados conselheiros

9 4deg Poderaacute ser convocada reuniatildeo extraordinaacuteria por seu Presidente ou a requerimento de um terccedilo deseus membros conforme dispuser o regimento interno do CNPS

S 5deg 13 eleei3eacutee3 elo eon3elFlO 3efEacutelo tomeele3 eom e Ife3ellccedile ele no miacutenimo 6 (3ei3) ele 3eU3 menbfo3ReuroYQ9ordfdg-P~Lordf_teuroLO~_1(32ordf_dltJ~~n

9 6deg As ausecircncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade decorrentes dasatividades do Conselho seratildeo abonadas computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todosos fins e efeitos legais

S JO Aos membros do CNPS enquanto representantes dos trabalhadores em atividade titulares esuplentes eacute assegurada a estabilidade no emprego da nomeaccedilatildeo ateacute um ano apoacutes o teacutermino do mandato derepresentaccedilatildeo somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave regularmente comprovada atraveacutesde processo judicial

9 8deg Competiraacute ao Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social proporcionar ao CNPS os meiosnecessaacuterios ao exerciacutecio de suas competecircncias para o que contaraacute com uma Secretaria-Executiva doConselho Nacional de Previdecircncia Social

9 9deg O CNPS deveraacute se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicaccedilatildeo desta Lei

Art 4deg Compete ao Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS

I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisotildees de poliacuteticas aplicaacuteveis agrave Previdecircncia Social

II - participar acompanhar e avaliar sistematicamente a gestatildeo previdenciaacuteria

111 - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdecircncia Social

IV - apreciar e aprovar as propostas orccedilamentaacuterias da Previdecircncia Social antes de sua consolidaccedilatildeo naproposta orccedilamentaacuteria da Seguridade Social

V - acompanhar e apreciar atraveacutes de relatoacuterios gerenciais por ele definidos a execuccedilatildeo dos planosprogramas e orccedilamentos nUumlatildembito da Previdecircncia Social

VI - acompanhar a aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente agrave Previdecircncia Social

VII - apreciar a prestaccedilatildeo de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Uniatildeo podendo sefor necessaacuterio contratar auditoria externa

VIII - estabelecer os valores miacutenimos em litiacutegio acima dos quais seraacute exigida a anuecircncia preacutevia doProcurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisconforme o disposto no art 132 I

IX - elaborar e aprovar seu regimento interno

httpwvVVplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213conso 1 Paacutegina 3 de 48

Paraacutegrafo uacutenico As decisotildees proferidas pelo CNPS deveratildeo ser publicadas no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

Art 5deg Compete aos oacutergatildeos governamentais

I - prestar toda e qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria ao adequado cumprimento das competecircncias doCNPS fornecendo inclusive estudos teacutecnicos

11 - encaminhar ao CNPS com antecedecircncia miacutenima de 2 (dois) meses do seu envio ao CongressoNacional a proposta orccedilamentaacuteria da Previdecircncia Social devidamente detalhada

Ar Co O CeJll~e1hoNadoMI de PrelidecircAcia Social (CNPS) deveraacute indicar cidadatildeo dc not6rioconhecimento na eacuterea ~ara exefeer e funccedilatildeo de Ouvidor Geral da Prelidecircncie Sociel ejue tereacute fIlandato de 2(doi~) anos ~eAdo ledadaa ~ue reconduccedilatildeo

S 1deg CaberB ao Congre~~e Naeimlal alF1war a escolha do OUlidorreferido calut de~te af1igoS2deg A~ etribuiccedil6e~ de OUvidor Geral da Previdecircncia Social~eratildeo definida~ em lei e~~eeiacutefica

Art 6deg Haveraacute no acircinbito da Previdecircncia Social uma Ouvidoria-Geral cujas atribuiccedilotildees seratildeo definidasem regulamento (Redacatildeo dad~ pela Lei nO9711 de 201198)

Ar 7deg Ficafll instituiacutedo~ os CORselRos Estaduais e os COR3elhos MURieilsis de PrevidecircReiaSocialreslectivafllcnte CEPS e CMPS oacutergatildeos de deliberaccedileacuteto eolegieda subordiMdos ao Conselho Nacional dePrevidecircAcieSociel observelldo Ieree sue orgaRileccedilatildeo e instalaccedilatildeo AOejue couber oscriteacuteriee e~tabelecidosMste Leila a o CNPS adaltando oe lera a eefera e~tadual ou municilal (R~yQ9ordfccediltQ~p_~li3M~_ccedilllo_ordf_EJordm-Yj_$oacuteriordfD_~_ccedil_21ordm~)bullordm~~_1amp 9J_)

S tO Oe menlorM doe CEPe eer60 AOnieadoe lelo PresideRte do CNPS e o doe CMPS lelosl re ~ide n te s dos C E P S (B-ordfYQ9-ordfccedilI_9_P~JsLYL~ordmLqordfJ-1ordmYiordmIilLn0~_-lli~_I_cJ-ordfMJLordmjJ

S 2deg Os relreseRtfmtes dos trabalhedores em atitidede e ~eus reslectivos ~ullentes seratildeo iRdicados AOcaso dos GEPSlelasfederaccedileacutees ou ceRtr8is sifldicagraveis e fiO easo dos CflArS lelos eiRdieatos ou ft88usecircReia dcstes pelas federaccedilotildees ou aiRda em Uacuteltimo caso le1as centrais sindicais ou cOfIfederaccedilotildeesnecienais LESevogadopela Medida Provisoacuteria nO2216~nge 318011

S 3deg 09 relreseFltaltes dos alosentaelos e seus reslectite9 sUlleFltee seratildeo indieados f1Ccaso d09CEPS pela~ federaccedil6es oucOflfedcraccedileacutees e fIOcaso dos CMPS lelas associaccedilotildee~ ou REIausecircFiciadesteslel8s federeccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 318011

S 4deg O~ relrescRtaf1tes dos empregadores e seus respectivos ~UICRte3seratildeo iRdicades f1Cease dosCEPS ~ela~ federaccedilotildees e fIO ca~o do~ CMPS le1os sindicatos aesocieccedil6es ou ft8 au~ecircReia de~tes le1asfeder8ccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2216-37 de 31801)

Art 8deg 6orlllete 80S GEPS e ao GMPS fiOSEcirclmbitos estadual e i1lunicilal reslectivafllente (R~Y9_mHLQpela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 31801)

cumprir e fafer cumprir as deliberaccedilotildees do m4PS CB(lYQgordf-ccedilj_Q_p_eJordf-M-~ordmj9_ordfpoundt9Yi_9d~olt2216-31Qordf31801)

11 acomlannar c aoaliar sistematicamente a gestatildeo lre idellcieacuteria (E~ordmgordf_qordm_~lq MecjLordmordf-EfQyi~riaJl~2216-37 de 31801)

111 lropor 80 CNPS ~aflOee programas para a Preoidecirclicia Social CRSlYQ9ordfQQpelordf_M~_QL(taEJordmyj9riordfllo2__2Jordm~_7_ccedill~)J~ordmJ)

11 aeOmlElRRarapreciar e dar cORheeimento ao m4PS atraveacutes de relateacuteries gerenciai~ lor esteelefiRielosa exeeuccedilatildeo elos 1laMs lrogFamas e orccedilamentos (R~yQ9ordfgordm_peordfM~Q[ccediljordf_Erordmyl$ordmILcL~2_2J9-3Iordm_~~1ordfordmJ)

aeOflilaflhar a allieaccedilatildeo da Icgislaccedilatildeo letincFlte eacute Previdecircncia Social (E~-ordm9~Ld_ordm_JordfJordf_JYLordf-ordmjg_ordf_PJordmYL$ordm_rjordfD~ 221lt~~Ig~~~J_ordfQn

VI c109 oorar se t1S re9imentos internos (E~YQ9ordfordmQR~JordfM~ordmjordm_ordfPIQyj$ordmJiordf_n~_2__~1ordm-)_Z)_LordfordmJJ

TiacuteTULO 11DO PLANO DE BENEFiacuteCIOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo UacutenicoDOS REGIMES DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 9deg A Previdecircncia Social compreende

I - o Regime Geral de Previdecircncia Social

11- o Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social

httpwVWplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

S 1deg O RegiMie Geral de Preoidecircneia Sodal ROPS 9afflRte a eobertura de toda~ a~ ~itua~eacutee~ eXtres~asfiO art 1Q desta Lei exeeto e de desetilpregoinvoluntaacuterio objeto de lei e~leeiacutefjea

L8213 cansaI Paacutegina 4 de 48

S 1ordm O Regime Geral de Previdecircncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaccedilotildees

expressas no art 1Q desta Lei exceto as de desemprego involuntaacuterio objeto de lei especiacutefica e de

aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo para o trabalhador de que trata o S 2Q do art 21 da Lei nordm 8212 de24 de julho de 1991 (R~_ordm-~ccedilordfordm_g_ccedildeacuteLMbordf-CcedilQmQlerrLentaLO~2_~~~2_ordmordm-ordm)

S 2deg O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especifica

TiacuteTULO 111DO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo IDOS BENEFICIAacuteRIOS

Art 10 Os beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social classificam-se como segurados edependentes nos termos das Seccedilotildees I e II deste capiacutetulo

Seccedilatildeo IDos segurados

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previelecircrleia Soeiel es seguintes pessoas fiacutesicasI como 01pregado

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previdecircncia Social as seguintes pessoas fiacutesicas (Redaccedilatildeo dadapela Lei nO8647 deacute1993)

a) aquele que presta serviccedilo de natureza urbana ou rural agrave empresa em caraacuteter natildeo eventual sob suasubordinaccedilatildeo e mediante remuneraccedilatildeo inclusive como diretor empregado

b) aquele que contratado por empresa de trabalho temporaacuterio definida em legislaccedilatildeo especiacutefica prestaserviccedilo para atender a necessidade transitoacuteria de substituiccedilatildeo de pessoal regular e permanente ou aacreacutescimo extraordinaacuteriodeacute serviccedilos de outras empresas

c) o brasileacuteiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emsucursal ou agecircncia de empresa nacional no exterior

d) aquele que prest serviccedilo no Brasil a missatildeo diplomaacutetica ou a reparticcedilatildeo consular de carreiraestrangeira e a oacutergatildeos a elas subordinados ou a membros dessas missotildees e reparticcedilotildees excluiacutedos o natildeo-brasileiro sem residecircncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria do paiacutesda respectiva missatildeo diplomaacutetica ou reparticcedilatildeo consular

e) o brasileiro civil que trabalha para a Uniatildeo no exterior em organismos oficiais brasileiros ouinternacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo sesegurado na forma da legislaccedilatildeo vigente do paiacutes do domiciacutelio

f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emempresa domiciliada no exterior cuja maioria doacute capital votante pertenccedila a empresa brasileira de capitalnacional

g) o servidor puacuteblico ocupante de cargo em comissatildeo sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Autarquiasinclusive em regime especial e Fundaccedilotildees Puacuteblicas Federais Dncluida pela Lei nO8647 de 1993)

h) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (IDccedil bullJ[ordm-ordf pordflordfLglo~J1S_QQ_ordm-~J~_~D

i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil salvo

httpwwwplanaltogavbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 5 de 48r

quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social (jDccedill1jccediltordf-p~lordfJsuumlndeg9J~LQbullJ1~_poundQ--1L$9)

j) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (Incluiacutedo pela Lei ndeg 10887 de 2004)

II - como empregado domeacutestico aquele que presta serviccedilo de natureza contiacutenua a pessoa ou famiacutelia noacircmbito residencial desta em atividades sem fins lucrativos

111 - como empresaacuterio o titular de firma ifldividual urbaf18 ou rural o diretor flatildeo empre~ado eacute membro deeeflselho de admiflistraccedilatildeo de soeiedade afiecircflima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de iflduacutestria e o soacutecio cotista qucIarticile da gestatildeo ou receba remuneraccedilatildeo decorreflk de seu trabalho en i empresa urbana ou rural(Revogado pela Lei ndeg 9876 de 26111999)

IV como trabalhador autocircnomoa quem presta seroiccedilo de flature~a urbafla ou rural em caraacuteter etefltual a ulllaou mais eFlIpresas sem

relaccedilatildeo de empregob a pessoa fiacutesica que egtltercepor cOflta Ir6priaatioidade eCOFlecircmieede Mtureze urb8fla com fiFls

lucrati oosou natildeo mJ~yordmg-ordfccedill9-Rl_1_~O~bull87ordf9~29JJJjl_9Jt)

u como equileredo e trabelhador autecircflOFllOaleacutefl i dos casos IreQistoseM legislaccedilatildeo especiacuteficaa a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou Flatildeoque explora atividade agrolecuaacuteria pesqueira ou de extraccedilatildeo de

lIIifICraiscm careacuteter permeflente outemloreacuterio diretameFlte ou atraoeacutesde prelostos e com euxiacutelio deeflilregsdos utilizados a qualquer tiacutetulo einda que de forme neacuteo contiacutenua

b) o fliinistro de confissatildeo religiose e o fliembro de if18tituto de vide eOflsagrade e de eongregaccedilatildeo ou deordeFiI religiosa este qU8fldo por ela fl 18Fltidosaloo se filiado obrigatoriameflte e Preoidecircncia Social el li ra~eode outra atividade ou aOutFosistema preoideneieacuteriomilitar ou cioil eiMda ejue MacOfldiccedilatildeo de iflativo

c) o empregado de orgaMisllloofieial iflterflflcional ou estrengeiro em fUflcioMemefllo no bra3il salooquando coberto por 3istCIlla proacuteprio de previdecircncia social

d o brasileiro cioilque trabalhs fiO exterior pere or~eflislllo oficial iflteFflaciofl8l do qual o Brasil eacute mcmbroefetioo ainda ejue laacutedomiciliedo e contratado salvo quendo coberto por si3tema de preoidecircfleia social do paiacute3do domiciacutelio

a a pe3soa fi3ica proprietaacuteria ou flatildeo que cxplora atiuidade agropecueacuterie ou pesqueira em careacuteterpCrflianeflte ou tefl poreacuterio diretallleflte ou por iflterfl ieacutedio de prepostos e eolllo augtltiacuteliode efl pregadosutilizados e qualquer tiacutetulo aiude que de forma MatildeocOMtiacuteFuaJB~1i~Ccedilordf~_~MecircPg~LICcedill1lJ)--Ccedil212c~~Jj3jJl

b) pC330a fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atioidade de extraccedilatildeomifleral garimpo emcareacuteterperflianente ou teAlporeacuterio diretamente ou por iflterflieacutedio de Irep09tos eom ou 3efliauxiacutelio de empregsdosulililados e qualejuer tiacutetulo einda que de forma neo contiacutenua (R~-ordf-~ccedilecirc-_~_ltJ_ordf=P-~LfJ~LJLOS_poundccedilL~fL(U_QP_I)

e o FldFlistro de cOflfissatildeo religiosa e o membro de instituto de tida cOFlsagrada e de congreg~ccedilatildeo ou deordefl I religiosa este q~endo POfela mentido saloo se filiado obrigatoriamefltee Previdecircncia Social efl ralatildeode outraatividede ouaoulro sistema preoidencieacuterio militar ou civi1aiflda que MecOfldiccedilatildeo de inatiooffi~~ccedilfuL~~~PQttJ=~LnJL2JLordfccedil1PJ2D

d) o emlregsdo deorgsnisfflo oficial intefflecionel ou estrflflgeiro Cflifunciofl8lliento 110 Brasil salooqual do coberto por sistema proacuteprio de pre oidecircneiesociel ~o dada lSela bLn2SflL-ordfOacuteccedilLQQD

e) o brasileiro ciJi1ejue trabalha no exterior Iaraor(leflismo oficial intcrnacional do qual o Brasil eacute mcn Ibioefetiooaifldaque laacutedollliciliado c cOMtratadosalto quendo coberto por sistema de previdecircncia social do paiacutesdo dOfliicilio (Incluiacutede oclaLei fiO 9528 ele 1997)

a) a pe9soe fisica proprietaacuteria ou fleacuteo que explors ati i idade agropecueacuteria ou pesqueira em careacuteterpeffl arleflte ou teflporeacuterio direten ente ou por ifltermeacutedio de prelostos e cefl auxiacutelio de eFipregfld09utililados e qualquer tiacutetulo eirlda que de forflie nElocontiacuteflua (RcdeQeo dada eele Lci ndeg 9876 de 261199)

a) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade agropecuaacuteria a qualquer tiacutetulo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio em aacuterea superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou quando em aacuterea igualou inferiora 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou atividade pesqueira com auxiacutelio de empregados ou por iacutentermeacutedio deprepostos ou ainda nas hipoacuteteses dos 99 gordm e 10 deste artigo illedaccedilatildeo dada pela Lei nO11718 de 2008)

b) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade de extraccedilatildeo mineral - garimpo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio diretamente ou por intermeacutedio de prepostos com ou sem o auxilio deempregados utilizados a qualquer tiacutetulb ainda que de forma natildeo continua REg-ordfCcedilordfQQ_ordfQordf_Q~ordf-1einO~$Zordm-ordm~L2ordmJJ_~_~

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 6 de481c) o ministro ele confissatildeo religiosa e o membro ele instituto ele viela consagrada de congregaccedilatildeo ou ele

oreJeffi reli~liosa ~u8lldo mantidosle1a entidade a ejue IeFteneefl saloo se filiados obrigatoriamente tiPfuidecircMeia Qoeial em ra~atildeo de outra atioidedeou e outro regime IrevideMeieacuterio Iliiliter ou eivil ainda ejue naeeneliccedilatildeo eJe ineti~osm~dordfCcedil~1utordfst~tP_~l~Uuml~Glft-QordfLG_d~2ordmJLOJ2J

c) o ministro de confissatildeo religiosa e o membro de instituto de vida consagrada de congregaccedilatildeo ou deordem religiosa (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO10403 de 812002)

d) o emlregedo de organismo oficialintemaeionel ou estrangeiro em funeioM8IIento no Brasil sal bullbullbulloquando eoberto 101sistema Ir6prio de Ire oidecircMciasocial (Aliacuteflea eafiflfiada pela Lei fiO 9528 ele 101297)g~yordmgordf_ccedilordm R~Jordfh~Uumln~_~ordfZordm-(t~2-91LL~19)

e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil eacute membroefetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social(8~~tlccedil-ordfordm--ordm-ordfccedill_aJ)~lLI_~Loj~J3Jordm_ccedille 2UL~_~)

f) o titular de firma individual urbana ou rural o diretor natildeo empregado e o membro de conselho deadministraccedilatildeo de sociedade anocircnima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de induacutestria o soacutecio gerente e o soacutecio cotistaque recebam remuneraccedilatildeo decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural e o associado eleito paracargo de direccedilatildeo em cooperativa associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza ou finalidade bem como osiacutendico ou administrador eleito para exercer atividade de direccedilatildeo condominial desde que recebamremuneraccedilatildeo (DCcedilJJlccedilfordmp_~Jordf_L~LJ1~Jtordf7JLordm-~_2ordmJ_L~_$1

g) quem presta seNiccedilo de natureza urbana ou rural em caraacuteter eventual a uma ou mais empresas semrelaccedilatildeo de emprego (Incluido Rela Lei nO9876 de 261199)

h) a pessoa fiacutesica que exerce por conta proacutepria atividade econocircmica de natureza urbana com finslucrativos ou natildeo Uuml[l-ordm-llj9ordm_R~)Ll_~iJJ~__~ordfLQordm_~_~9_Lt~_$J

VI - como trabalhador avulso quem presta a diversas empresas sem viacutenculo empregatiacutecio seNiccedilo denatureza urbana ou rural definidos no Regulamento

VII eeme ~egtlrado especial o produtor o pareeiro o meeiro e o 8ffendateacuterio rureis o garimleire epeseador erttsfma e o assemclRade que exerccedilam suas atividades iRdhidualmeMte eu em regime deeconomia familiar aihda que COacutefli e auxiacutelio e enIual de tereeiros bem cemoscus respecthos eecircfljuge~ oucoml8Ilheilos e filhos fi aiores de H (quate~e) anos ou e eles equilarados desded que tfabalhen comlrooadflmenlecofll o grul0famiacuteliar reslectioo (O garimpeireacute e3tIIacute exeuiacutedo por forccedile elehQUumlecircordf-QQordf-fiQIi12qtJe altefflti tl rcelaccedileo elOifWi30 Vil elo art 12 da Lei ndeg 8212 de 24791)

S 1Q EMteride se como regime de economia familiar a eti bullbullbullidade efll ejue deg trabelRo dos membros daftlflliacutelia eacute ifldispeflsaacuteel eacute proacutepria sU5sistecircflcia e eacute exercido eMi condiccedileacutees de muacutetua deleMdecircneia ecolabora~atildee sefllautilizaccedilatildee de emlregados

VII - como segurado especial a pessoa fiacutesica residente no imoacutevel rural ou em aglomerado urbano ourural proacuteximo a ele que individualmente Quem regime de economia familiar ainda que com o auxiacutelio eventualde terceiros na condiccedilatildeo de (B~Q_ordf-ccedil_ordfordmordmordfgordf_pEJordf_l~Lo~JJIJJ3ccedillsL2QQordf1

a) produtor seja proprietaacuterio usufrutuaacuterio possuidor assentado parceiro ou meeiro outorgadoscomodataacuterio ou arrendataacuterio rurais que explore atividade (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

1 agropecuaacuteria em aacuterea de ateacute 4 (quatro) moacutedulos fiscais (Lo_ccedill~lccedilJ_ordmJ2ordfordf_Ls~Ln~_1J-IJa_ccedillordf2QordmJD

2 de seringueiro ou extrativista vegetal que exerccedila suas atividades nos termos do inciso XII do capul doart 2Q da Lei nQ 9985 de 18 de julho de 2000 e faccedila dessas atividades o principal meio de vida (IoQIylQordmQS)1ltLL~jo~JJ_lJ_ordf_ordm~2Q_OJ~)

b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faccedila da pesca profissatildeo habitual ou principal meio devida e (llCcedillldiacute dQQel~lL~111JLQ~L200jlj

c) cocircnjuge ou companheiro bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparadodo ~~gurado dque ttatam as aliacuten~as a e b deste inciso que comprovadamente trabalhem com o grupofamiliar respectivo (JoccedillJLQQp_~Lordf-l~Uldeg1tlL$ _pound9_ordm-ordf1

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

~ 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentes(B_~-ordm-ordf_ccedilAordm-d-ordf_ltiordf-P-~J~Lt~Lolt-jjlJ3---_g~2ordmQ-ordfJ

9 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

9 3deg O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a 1_~Lolt-__ordf2l~_9~_2_1_g~Uu--b_ordmgeJ~~_1para fins de custeio daSeguridade SociaI (JoCcedilJ0jQordm_p-eJordf_1ordfLn~~_Q~2Qordf~19~5)

S 411 O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura (Incluiacutedo pela Leiacute nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_ccedilLlJiQordm-_Qelordf--=~~9--87Q~Z3JL99

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofamiliar (loccedilldiordm9_R~1ordf__~~Ll~_Jj~zj_$_ordm~_2QordmB)

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea g do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano ciacutevil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (lncluido pela Lei nO11718 de 2008)

S 8ordm Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar 1Dordm-l1Ji9_Q-P_ordf1eacutelJampLfL~JJItLordm~_4_QQ-ordf1

II - a exploraccedilatildeo da atividade turistica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano InGJiacuted9-P_~Leinlt-1171Lde200~l

111 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entidade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (18 c1uigQp_~ordfJ~lo~JJ71 8_9_~_Q-ordmordf1

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo iacutelOyLlJi-ordm_ordm-Qeuro21ordf_g_trrgt_11J1ordf-_ccedillg_Zordm-~J

V - a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do S 11 do art 25 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 e LlnccedilJJlordmQpela Lei na11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria (JnccedilJJLdQQecircJordf_l_~U~__1L7JILccedili_~2_QQordfJ

s gordm Natildeo eacute segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social LflCcedilluidordm--ordmel-ordfJ=~iJfJl]18~Jl~ 20QordfJ

11 - benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpw-wwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

S 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentesm~-ordm-ordf_Ccedil-ordfordm_9JiordmordfJ2ela_l~LD~JLZ1-ordfJj~2_0_Q1U

~ 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

~ 3deg0 aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a beL-D~ ordf_2J2_ccedille24 __ordme_jJJb_ordm_ccedilje_19_91para fins de custeio daSeguridade Soc iaI (JnccedilHuumlccediljordm__p_eleacuteL~~Ln~9_Q~2_ccedilje_19~5)

9 4deg O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura Incluido pela Lei nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea 9 do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_CcedilJlJlQordm-Q-ordftleLr1~87Q ordmg2ordmJL9~1

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofa m ilia r IDccedillJiordmg Relordf_~ccedilUumlJl~_Lt L$-ordm_2ordmO_~1

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea 9 do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano civil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

S 8Q Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11 718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar (I11ordm-lhJictQ_R~ordf-1ordflf~J~tordfJi_fQQ_1il

11- a exploraccedilatildeo da atividade turiacutestica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano illc1uiacutedoP_~_Lordf-L--in~Jj 71 ordf__ 200-ordf1

11 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entiacutedade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (Inccedill u iacute9-ordm-p_~leacuteJ~j-DJJJ11L9JL2-ordm-ordmal

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo no-ordmLlJjQQQ~1ordf_~e_iE_HJ_l-ordfbullJjordf_20_oordf)

V -a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do 9 11 do art 25 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 e CllccedilJJlQQpela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria tlDccedilJJigQPeJordf_lLO~_lLJJordf___2Q-ordmJU

S 9Q Natildeo eacute segJrado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pelaacute Lei nO11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social uumlncluiacutedordmRSJordfl~uumlo~11z1ordf__ordmordf_29_QordfJ

11- benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leistL8213conshtm 06052009

L8213consol

termos do inciso IV do ~ 8ordm deste artigo (Inclufdo pela Lei nO11718de 2008)

Paacutegina 8 de 48

111- exerciacutecio de atividade remunerada em periacuteodo de entressafra ou do defeso natildeo superior a 120(cento e vinte) dias corridos ou intercalados no ano civil observado o disposto no S 13 do art 12 da Lei nordm8212 de 24 julho de 1991 OoglJldQ_psuumlordf--l~Lndeg-iU1ordf _de29-ordm-ordfl

IV - exerciacutecio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizaccedilatildeo da categoria de trabalhadoresrurais (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

V - exerclcio de mandato de vereador do Municiacutepio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigentede cooperativa rural constituiacuteda exclusivamente por segurados especiais observado o disposto no 9 13 doart 12 da Lei nordm8212 de24 dejulho de 1991 (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - parceria ou meaccedilatildeo outorgada na forma e condiccedilotildees estabelecidas no inciso I do 3 8ordm desteartigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VII - ativiacutedade artesanal desenvolvida com mateacuteria-prima produzida pelo respectivo grupo familiarpodendo ser utilizada mateacuteria-prima de outra origem desde que a renda mensal obtida na atividade natildeoexceda ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social e LILCcedil1iccedilIlUgt_~LltLL-ordfjJJ~_lLIHLccediliordf2008)

VIII - atividade artiacutestica desde que em valor mensal inferior ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuadada Previdecircncia Social LoCcedillJ[gordmJ-~-ordf__L~Lo~__112t8~_Qordf-2QJ2ill

S 10 O segurado especial fica excluiacutedo dessa categoria (LoCcedillljlgQRgJa1~Ln~JJJliLg~_299_81

I - a contar do primeiro dia do mecircs em que mcluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

a) deixar de satisfazer as condiccedilotildees estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo sem prejuiacutezo dodisposto no art 15 desta Lei ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do S 8ordm desteartigo (jnccedilj1Jccedili_ordm_p_ordfJordf l~LD~J11JJtccediliordf_~ordmQ$)

b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatoacuterio do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial ressalvado o disposto nos incisos 111V VII e VIII doS gordm deste artigo sem prejuiacutezo do disposto no art15 desta Lei e (lnccedilLJJordmordmR~IordfL~LD~JJI1ordfordmordf_ordmQ$l

c) tornar-se segurado obrigatoacuteriacuteo de outro regime previdenciaacuterio (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

11- a contar do primeiro dia do mecircs subsequumlente ao da ocorrecircncia quando o grupo familiar a quepertence exceder o limite de (JDccedillJLordmordmRordf-lordfJ_eLo~J_LIJJL_d~2_QQ13)

a) utilizaccedilatildeo de terceiros na exploraccedilatildeo da atividade a que se refere o S 7ordm deste artigo (ncLuid0--Relordf--=-t=iD~1L111L_ccedilj_~_4ordm--0-ordf)

b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso 111do S 9ordm deste artigo e iJnccedillyLordm-Qp~lordf-=~iJl~11718 de 2008)

c) dias de hospedagem a que se refere o inciso 11do S 8ordm deste artigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de20G8)

S 11 Aplica-se o disposto na aliacutenea a do inciso V do caput deste artigo ao cocircnjuge ou companheiro doprodutor que participe da atividade rural por este explorada (LrJccedilLLJLordmQordmgJordfj~LnoJJ]1ordf_ge 2Q9-ordf)

httpwwwplanaltogovbrccivil_ 031eisIL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 9 de 48

Art 12 O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Uniatildeo dos Estados do Distrito Federalou dos Municiacutepios bem como o das respectivas autarquias e fundaccedilotildees satildeo excluldos do Regime Geral dePrevidecircncia Social consubstanciado nesta Lei desde que amparados por regime proacuteprio de previdecircnciasocial (ggordmordfCcedilordfQ_qordfgordfQ~lordfJordfLo~$ordf]QQ~_poundQJ_1JJ_~

3 1ordm Caso o servidor ou o militar venham a exercer concomitantemente uma ou mais atividadesabrangidas pelo Regime Geral de Previdecircncia Social tornar-se-atildeo segurados obrigatoacuterios em relaccedilatildeo a essasativid ad es LLoclligQPordfJordf-L_eLo~_$JtIordm49J22_Q~LLt$1

3 2ordm Caso o servidor ou o militar amparados por regime proacuteprio de previdecircncia social sejam requisitadospara outro oacutergatildeo ou entidade cujo regime previdenciaacuterio natildeo permita a filiaccedilatildeo nessa condiccedilatildeopermaneceratildeo vinculados ao regime de origem obedecidas as regras que cada ente estabeleccedila acerca desua co ntrib ui ccedilatildeo QlccedilJ1[Q9-R~1ordf_~ordflD~_-f31ordm_Jie_2ordm--U$ID

Art 13 Eacute segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo desde que natildeo incluiacutedo nas disposiccedilotildees do art 11

Art 14 Consideram-se

I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econocircmica urbana ou ruralcom fins lucrativos ou natildeo bem como os oacutergatildeos e entidades da administraccedilatildeo puacuteblica direta indireta oufundacional

11 - empregador domeacutestico - a pessoa ou famiacutelia que admite a seu serviccedilo sem finalidade lucrativaempregado domeacutestico

Pflfeacutegrefo uacutenico COFl3idera3c eMlfre3a fara 03 efeil03de3ta lei o autocircnomo e eetuif8redo em relaccedilatildeo a3egur8do etue lhe prc3te 3erviccedilo bem como a COOler8tioa a a330eiaccedilatildeo ou eFltielaele de etua1etuernetufela oufiMlidade a mi33atildeo dillomeacutetica e a reparticcedilatildeo cOf3ular de carreira e3treFIgeira3

Paraacutegrafo uacutenico Equipara-se a empresa para os efeitos desta Lei o contribuinte individual em relaccedilatildeo asegurado que lhe presta serviccedilo bem como a cooperativa a associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza oufinalidade a missatildeo diplomaacutetica e a reparticcedilatildeo consular de carreira estrangeirasC8~daccedil-ordf9_-ordm-ordfQordf--p_~ordf_I~lD~~__ordfLQ_~tordf-2_QlL~~)

Art 15 Manteacutem a qualidade de segurado independentemente de contribuiccedilotildees

I - sem limite de prazo quem estaacute em gozo de benefiacutecio

II - ateacute 12 (doze) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado que deixar deacute exercer atividaderemunerada abrangida pela Previdecircncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneraccedilatildeo

111 - ateacute 12 (doze) meses apoacutes cessar a segregaccedilatildeo o segurado acometido de doenccedila de segregaccedilatildeocompulsoacuteria

IV - ateacute 12 (doze) meses apoacutes o livramento o segurado retido ou recluso

V - ateacute 3 (trecircs) meses apoacutes o licenciamento o segurado incorporado aacutes Forccedilas Armadas para prestarserviccedilo militar

VI - ateacute 6 (seis) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado facultativo

_ ~ 100 prazo do inciso 11 seraacute prorrogado para ateacute 24 (vinte e quatro) meses se o segurado jaacute tiver pagomais de 120 (cento e vinte) contribuiccedilotildees mensais sem interrupccedilatildeo que acarrete a perda da qualidade desegurado

9 20Os prazos do inciso 11 ou do 3 1deg seratildeo acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado

desempregado desde que comprovada essa situaccedilatildeo pelo registro no oacutergatildeo proacuteprio do Ministeacuterio do Trabalhoe da Previdecircncia Social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consolpound2

Paacutegina 10 de 48

S 3deg Durante os prazos deste artigo o segurado conserva todos os seus direitos perante a PrevidecircnciaSocial

S 4deg A perda da qualidade de segurado ocorreraacute no dia seguinte ao do teacutermino do prazo fixado no Planode Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuiccedilatildeo referente ao mecircs imediatamente posteriorao do final dos prazos fixados neste artigo e seus paraacutegrafos

Seccedilatildeo 11Dos Dependentes

Art 16 Satildeo beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social na condiccedilatildeo de dependentes dosegurado

I o cocircnjuge 8 eontp8FIMeir8o eOMp8iiMeiro e o filho de ejuel~uer condiccedilatildeo FIeFlocircr de 21 (-inte e UFl)anos ou invaacutelido

I - o cocircnjuge a companheira o companheiro e o filho natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoJHordf-(tordfccedilordf-Q_deacutegpoundLPJordf_LampLD~9JLi2_-qordf-Ul~j)

1I - os pais

111e irmatildeo de ejualquer eeFldiccedilatildeo mener de 21 (ointee um) aMS ou irlveacutelido

111 - o irmatildeo natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de 21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoCR~lt1ordf_ccedilordfordm_gordfgordfPJordf__L~Lo~_9_Q2Z__ccedill~~_~)

IV a pessoa designada FIeMr de 21 (vinte e um) aFIes ou maior de GO(sessenta afies ou inveacutelide cBordfvqgordfordm_ordf-Q~LeacuteLl~~9O34-ordm-~L1~Ql

S 1degA existecircncia de dependente de quaiacuteqUer das classes deste artigo exclui do direito agraves prestaccedilotildees osdas classes seguintes

S 2deg Eejuiparam se e filho lias eondiccedilotildees do ineiso I neeliaFltedeclaraccedilatildeo do segurado o enteado omeMf que por determiFlaccedilatildeojudieial esteja sob a sua guarda e o Fltenor que esteja sob sue tutela e Flatildeopossua condiccedilotildees suficientes pare o pr6prio sustento e edueaccedilatildeo

S 2deg 0 enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaraccedilatildeo do segurado e desde quecomprovada a dependecircncia econocircmica na forma estabelecida no Regulamento BedCiccedilatildeodada Qela_~in0~LQf-ordf_9_~_11-ordfZ)

S 3deg Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que sem ser casada manteacutem uniatildeo estaacutevelcom o segurado ou com a segurada de acordo com o 8_3~_siQ__ordf-Ct _22ordm_Qordf_Ccedil_ordm_Il~iwj_ccedilordf_Qpound~Q~[ordf1

S 4deg A dependecircncia econocircmica das pessoas indicadas no inciso I eacute presumida e a das demais deve sercomprovada

Seccedilatildeo 111Das Inscriccedilotildees

Art 17 O Regulamento disciplinaraacute a forma de inscriccedilatildeo do segurado e dos dependentes

S 10IncuFlbeao ~eordmur8do 8 if1scriccedileocirc de seus dependentes ejue poderatildeo prornocircVecirc la se elc f81ecersem

ecirc 18efehado

S 1ordm Incumbe ao dependente promover a sua inscriccedilatildeo quando do requerimento do benefiacutecio a queestiver habilitado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO 10403 de 812002)

S 2deg O cancelamento da inscriccedilatildeo do cocircnjuge se processa em face de separaccedilatildeo judicial ou divoacutercio semireito a alimentos certidatildeo de anulagraveccedilatildeo de casamento certidatildeo de oacutebito ou sentenccedila judicial transitada emJulgado

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consoI Paacutegina 11 de 48

S 3deg A Preoidecircneia Soeiall0dereacute endtir idenJificaccedilatildeo eSleciacutefiea ara os segurados referidos nos incisos111 IV V VI e VII elo aft 11 e llO aft 13 desta Lei ara Ifodu~ir efeitos exeluUacutelttaMente eralite ela ilielusi-veeom a finalidade de Irooarafiliaccedilatildeo (ReYQgado_p_~~J~_rf_11718 d~2008)

S 4ordm A inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute feita de forma a vinculaacute-lo ao seu respectivo grupo familiar econteraacute aleacutem das informaccedilotildees pessoais a identificaccedilatildeo da propriedade em que desenvolve a atividade e aque tiacutetulo se nela reside ou o Municiacutepio onde reside e quando for o caso a identificaccedilatildeo e inscriccedilatildeo dapessoa responsaacutevel pela unidade familiar (LoccedilJ)Jjg_ordm-L~LQ~_Jl]JB_Jordf_lordmordmB)

S 5ordm O segurado especial integrante de grupo familiar que natildeo seja proprietaacuterio ou dono do imoacutevel ruralem que desenvolve sua atividade deveraacute informar no ato da inscriccedilatildeo conforme o caso o nome do parceiroou meeiro outorgante arrendador comodante ou assemelhado (JDccedilJJjQQ1-ordfjD~JlLHL_ccedilj~~9-lt)-ordfl

~ 6Q Simultaneamente com a inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute atribuiacutedo ao grupo familiar nuacutemero deCadastro Especiacutefico do INSS - CEI para fins de recolhimento das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias (Incluiacutedo Leindeg 11718 de 2008)

Capiacutetulo 11DAS PRESTACcedilOtildeES EM GERAL

Seccedilatildeo IDas Espeacutecies de Prestaccedilotildees

Art 18 O Regime Geral de Previdecircncia Social compreende as seguintes prestaccedilotildees devidas inclusiveem razatildeo de eventos decorrentes de acidente do trabalho expressas em benefiacutecios e serviccedilos

I - quanto ao segurado

a) aposentadoria por invalidez

b) aposentadoria por idade

c) epo3e1itedofie por tempo de ~eri iccedilo

d) aposentadoria especial

e) auxiacutelio-doenccedila

f) salaacuterio-famiacutelia

g) salaacuterio-maternidade

h) auxiacutelio-acidente

II - quanto ao dependente

a) pensatildeo por morte

b) auxiacutelio-reclusatildeo

III - quanto ao segurado e dependente

b) serviccedilo social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

c) reabilitaccedilatildeo profissional

Paacutegina 12 de 48

~ 10 Soacute poderatildeo beRefieiar se do auxiacutelio aeideftte e elas disposiccedilotildees especiais relativas a aeieleftte dotrabalho os ~egurados e respeetioos depeRdentes llieRcioRados Res iReisos I VI e VII do aft 11 desta lei ben i

COflOos presidiaacuterios eJueexer~aRlatividade reRluRCrada2deg Oaposentedo pele RegiRle Gerei de PrevidecircFleie Social eJue perFlleReeer eRl alivielede sujeita a este

regiRle ou 8 ele fetorMr SollleFlte teRldireito e reabilitaccedilatildeo profissioFlEll fIO euxiacutelio eeideFlte e MS peeuacuteliosFleacuteo fazeRdc jus e outfes prestaccedilotildees selvo as deeorreFltes de sua eOFldiccedilatildeo de eposcrltado observado odisposto FIOart 122 deste lei

3 1deg Somente poderatildeo beneficiar-se do auxiacutelio-acidente os segurados incluiacutedos nos incisos I VI e VII doart 11 desta Lei CR~ordmordfccedilordfQ_ccedillordfordm-ordf_P_~l~LleLo~_~--Q~Z_J~9l

~ 2deg O aposeRtado pelo RegiRle Geral de Previdecircncia Social (RGPS) eJue perRlflRecer em atividadesujeita a este regiFlle ou a ela retomar Flatildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguRla de Previdecircncia Social cm deeorrecircRciado exerciacutecio des3a atlQidade exccto ao salaacuterio famiacutelia agrave reabilitaccedilatildeo profissioRal e ao auxiacutelio acidenteq uando em 13 re9edo m~~_~Ccedilordf-~LQ-ordf~tl_~_lilLtrO--QordmU_c_l0jtSJ

9 211 O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que permanecer em atividade sujeitaa este Regime ou a ele retornar natildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguma da Previdecircncia Social em decorrecircncia doexerciacutecio dessa atividade exceto ao salaacuterio-famiacutelia e agrave reabilitaccedilatildeo profissional quando empregadoR~9_CecircCcedil-ordf_ordm-ordmordf9_cLP~ordf_L~LQ~~-_fIL_q~_19_~Zl

9 3ordm O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta proacutepria sem relaccedilatildeo de trabalho com

empresa ou equiparado e o segurado facultativo que contribuam na forma do ~ 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212de 24 de julho de 1991 natildeo faratildeo jus agrave aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo Qnccedillurdo pelfL1--iCcedilgnlQ1elJJenlordff ~O~JfJJt~2ordm_Q9)

Art 19 Acidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou peloexerciacutecio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta Lei provocando lesatildeo corporal ouperturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidadepara o trabalho

9 10 A empresa eacute responsaacutevel pela adoccedilatildeo e uso das medidas coletivas e individuais de proteccedilatildeo eseguranccedila da sauacutede do trabalhador

3 2deg Constitui contravenccedilatildeo penal puniacutevel com multa deixar a empresa de cumprir as normas deseguranccedila e higiene do trabalho

9 3deg ~ dever da empresa prestar informaccedilotildees pormenorizadas sobre os riscos da operaccedilatildeo a executar edo produto a manipular

94deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social fiscalizaraacute e os sindicatos e entidadesrepresentativas de classe acompanharatildeo o fiel cumprimento do disposto nos paraacutegrafos anteriores conformedispuser o Regulamento

Art 20 Consideram-se acidente do trabalho nos termos do artigo anterior as seguintes entidadesmoacuterbidas

I - doenccedila profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiara determinada atividade e constante da respectiva relaccedilatildeo elaborada pelo Ministeacuterio do Trabalho e daPreacutevidecircncia Social

II - doenccedila do trabalho assim entendida a adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiaisem que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente constante da relaccedilatildeo mencionada no incisoI

S 1deg Natildeo satildeo consideradas como doenccedila do trabalho

a) a dDenccedila degenerativa

httpvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213conso1

b) a inerente a grupo etaacuterio

c) a que natildeo produza incapacidade laborativa

ocirc~Paacutegina 13 de 48

d) a doenccedila endecircmica adquirida por segurado habitante de regiatildeo em que ela se desenvolva salvocomprovaccedilatildeo de que eacute resultante de exposiccedilatildeo ou contato direto determinado pela natureza do trabalho

~ 2deg Em caso excepcional constatando-se que a doenccedila natildeo incluiacuteda na relaccedilatildeo prevista nos incisos e deste artigo resultou das condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute executado e com ele se relacionadiretamente aPrevidecircncia Social deve consideraacute-Ia acidente do trabalho

Art 21 Equiparam-se tambeacutem ao acidente do trabalho para efeitos desta Lei

I - o acidente ligado ao trabalho que embora natildeo tenha sido a causa uacutenica haja contribuiacutedo diretamentepara a morte do segurado para reduccedilatildeo ou perda da sua capacidade para o trabalho ou produzido lesatildeo queexija atenccedilatildeo meacutedica para a sua recuperaccedilatildeo

11 - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horaacuterio do trabalho em consequumlecircncia de

a) ato de agressatildeo sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho

b) ofensa fiacutesica intenCional inclusive de terceiro por motivo de disputa relacionada ao trabalho

c) ato de imprudecircncia de negligecircncia ou de imperiacutecia de terceiro ou de companheiro de trabalho

d) ato de pessoa privada do uso da razatildeo

e) desabamento inundaccedilatildeo incecircndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de forccedila maior

111 - a doenccedila proveniente de contaminaccedilatildeo acidental do empregldo no exerciacutecio de sua atividade

IV -o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horaacuterio de trabalho

a) na execuccedilatildeo de ordem ou na realizaccedilatildeo de serviccedilo sob a autoridade da empresa

b) na prestaccedilatildeo espontacircnea de qualquer serviccedilo agrave empresa para lhe evitar prejuiacutezo ou proporcionarproveito

c) em viagem a serviccedilo da empresa inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seusplanos para melhor capacitaccedilatildeo da matildeo-de-obra independentemente do meio de locomoccedilatildeo utilizadoinclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

d) no percurso da residecircncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio delocomoccedilatildeo inclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

3 1deg Nos periacuteodos destinados a refeiccedilatildeo ou descanso ou por ocasiatildeo da satisfaccedilatildeo de outrasnecessidades fisioloacutegicas no local do trabalho ou durante este o empregado eacute considerado no exerciacutecio dotrabalho

S 2deg Natildeo eacute considerada agravaccedilatildeo ou complicaccedilatildeo de acidente do trabalho a lesatildeo que resultante deacidente de outra origem se associe ou se superponha agraves consequumlecircncias do anterior

Art 21-A A periacutecia meacutedica do INSS consiacutederaraacute caracterizada a natureza acidentaacuteria da incapacidadequando constatar ocorrecircncia de nexo teacutecnico epidemioloacutegico entre o trabalho e o agravo decorrente darelaccedilatildeo entre a atividade da empresa e a entidade moacuterbida motivadora da incapacidade elencada naClassificaccedilatildeo Internacional de Doenccedilas - CID em conformidade com o que dispuser o regulamento ~Medide Pfocircvi3eacuteFie FIO 316 ele 200G (Incluiacutedo pela Lei nO11430 de 2006)

S 12 A periacutecia meacutedica do INSS deixaraacute de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada ainexistecircncia do nexo de que trata o caput deste artigo uumlm~LlJiccedilL()p~qJ~inO114)JL-29-ordmQ)

httpwwwp1amiltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

GWPaacutegina 14 de 48 1))-

9 2ordm A empresa poderaacute requerer a natildeo aplicaccedilatildeo do nexo teacutecnico epidemioloacutegico de cuja decisatildeocaberaacute recurso com efeito suspensivo da empresa ou do segurado ao Conselho de Recursos da PrevidecircnciaSocial (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11430 de 2006)

Art 22 A empresa deveraacute comunicar o acidente do trabalho agrave Previdecircncia Social ateacute o 1deg (primeiro) diauacutetil seguinte ao da ocorrecircncia e em caso de morte de imediato agrave autoridade competente sob pena de multavariaacutevel entre o limite miacutenimo e o limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo sucessivamente aumentada nasreincidecircncias aplicada e cobrada pela Previdecircncia Social

9 1deg Da comunicaccedilatildeo a que se refere este artigo receberatildeo coacutepia fiel o acidentado ou seus dependentesbem como o sindicato a que corresponda a sua categoria

S 2deg Na falta de comunicaccedilatildeo por parte da empresa podem formalizaacute-Ia o proacuteprio acidentado seusdependentes a entidade sindical competente o meacutedico que o assistiu ou qualquer autoridade puacuteblica natildeoprevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo

9 3deg A comunicaccedilatildeo a que se refere o 9 2deg natildeo exime a empresa de responsabilidade pela falta documprimento do disposto neste artigo

S 4deg Os sindicatos e entidades representativas de classe poderatildeo acompanhar a cobranccedila pelaPrevidecircncia Social das multas previstas neste artigo

S 5ordm A multa de que trata este artigo natildeo se aplica na hipoacutetese do caput do art 21-A (Incluiacutedo pela Lein~JJ4ordmordm~2ordm-ordmordm

Art 23 Considera-se como dia do acidente no caso de doenccedila profissional ou do trabalho a data doiniacutecio da incapacidade laborativa para o exerciacutecio da atividade habitual ou o dia da segregaccedilatildeo compulsoacuteriaou o dia em que for realizado o diagnoacutestico valendo para este efeito o que ocorrer primeiro

Seccedilatildeo 11Dos Periacuteodos de Carecircncia

Art 24 Periacuteodo de carecircncia eacute o nuacutemero miacutenimo de contribuiccedilotildees mensais indispensaacuteveis para que obeneficiaacuterio faccedila jus ao benefiacutecio consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suascompetecircncias

Paraacutegrafo uacutenico Havendo perda da qualidade de segurado as contribuiccedilotildees anteriores a essa data soacuteseratildeo computadas para efeito de carecircncia depois que o segurado contar a partir da nova filiaccedilatildeo agravePrevidecircncia Social com no miacutenimo 13 (um terccedilo) do nuacutemero de contribuiccedilotildees exigidas para o cumprimentoda carecircncia definida para o benefiacutecio a ser requerido (yLccediljordfMQlcJfLEfordmYiecircordmIlordf Dopound4f-ccedilj~_2ordmQ~

Art 25 A concessatildeo das prestaccedilotildees pecuniaacuterias do Regime Geral de Previdecircncia Social depende dosseguintes periodos de carecircncia ressalvado o disposto no art 26

I - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez 12 (doze) contribuiccedilotildees mensais

11 - aposentadoria por idade aposentadoria por tempo de serviccedilo e aposentadoria especial 180contribuiccedilotildees mensais (8J~Ccediltordf-ccedilordfgccedilj-ordfordmordf_Relordf1ElLfl o ordfALQ-ordmordf-_L~41

111 - salaacuterio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art 11 e o art 13 dezcontribuiccedilotildees mensais respeitado o disposto no paraacutegrafo uacutenico do art 39 desta Lei (InccedilLuiacutedo RelaLei ndeg9876 de 261199)

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de parto antecipado o periacuteodo de carecircncia a que se refere o inciso 111 seraacutereduzido em nuacutemero de contribuiccedilotildees equivalente ao nuacutemero de meses em que o parto foiantecipado iacutetn cluLd9_P~ordf_Lei~l~1ordfJjg_lL11-~l

Art 26 Independe de carecircncia a concessatildeo das seguintes prestaccedilotildees

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 15 de 48

teFlSecirco ~or morte auxiacutelio reelu3ecirco 3aleacuterio femiacutelia 3aleacuterio maternidade auxiacutelio aeidef1te e l5eeuacutelio3

I - pensatildeo por morte auxiacutelio-reclusatildeo salaacuterio-famllia e auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9876de 261199)

11 - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa ede doenccedila profissional ou de trabalho bem como nos casos de segurado que apoacutes filiar-se ao Regime Geralde Previdecircncia Social for acometido de alguma das doenccedilas e afecccedilotildees especificadas em lista elaboradapelos Ministeacuterios da Sauacutede e do Trabalho e da Previdecircncia Social a cada trecircs anos de acordo com oscriteacuterios de estigma deformaccedilatildeo mutilaccedilatildeo deficiecircncia ou outro fator que lhe confira especificidade egravidade que mereccedilam tratamento particularizado

111 - os benefiacutecios concedidos na forma do inciso I do art 39 aos segurados especiais referidos no incisoVII do art 11 desta Lei

IV - serviccedilo social

V - reabilitaccedilatildeo profissional

VI - salaacuterio-maternidade para as seguradas empregada trabalhadora avulsa e empregada domeacutestica(jDJltlJjgordm_P-~J-ordf_l_~lodeg9_J~7 Qst~ f9_J_L~ID

Art 27 Para cocircmputo do periacuteodo de carecircncia seratildeo consideradas as contribuiccedilotildees

I - referentes ao periacuteodo a partir da data da filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social no caso dossegurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art 11

11 reElIiacuteCada~a eentar da data de deti Ile ~a~8f1erUumle da ~rimeira centribuiccedilatildee ~clli atra~o lIatildeo ~cndocon~ideradEl3 ~ara e~te fi11 a~ centribuiccedilotildeee reeedMidaecom atra30 referelltee a eell~etecircllciae allterioree nocaeo dee eqluradee referidoe noe ineieoe li 111 IV V e Vlleete cnquanto contribuillte facultativo do ar 11 e110ar 13 doeta lei

1 - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuiccedilatildeo sem atraso natildeo sendoconsideradas para este fim as contribuiccedilotildees recolhidas com atraso referentes a competecircncias anteriores nocaso dos segurados empregado domeacutestico contribuinte individual especial e facultativo referidosrespectivamente nos incisos li V e VII do art 11 e no art 13 (8~ordm-ordf_ccedilordf-ordm_Qordfgordfp~J-ordfJgLO~_~__ordfLELccedilfsL2ordmjlj~~)

Seccedilatildeo 111Do Caacutelculo do Valor dos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDo Salaacuterio-de- Benefiacutecio

Ar 28 O valor do ber1eficio de pre~taccedilatildeo cMtilluada ir1eueiveo regido por MOrmaeepccial exceto oealaacuterio fam iacutelia e o sflleacuterio maternidade sereacute ealeuladocom base 110 saleacuterio de benefiacuteeio

Art 28 O ~alor do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada inclusive o regido por norma especial e odecorrente de aCidente do trabalho exceto o salaacuterio-famiacutelia e o salaacuterio-maternidade seraacute calculado com baseno salaacuterio-de-benefiacutecio (R~ordmordfccedilordfordm_ccediljordfordmordf_pgJordfbeLDo_lQ32ordmeJl~_ordmJ

~ 10 QUMdo o benefiacutecio for decorrente de acidente do trabalrto coneiderar ~e eacute ao illveacutee do salaacuterie dcbenefiacutecio calculado de acordo eoFl1o disposto nesta subseccedilatildeo deg ealeacuterio de cOlttribuiccedileacuteo Q igente MOdie doacidente eCf11flieoalltaj030aplicando ee IMeo di~poeto AO S 20 do art 29Revogado pela Lei nO 9032 de1995) S ~Q Ellter1deee c~mo eal~rio de contribuiccedilatildeo Iligente no dia do acidente ou eOlltratedo para ser pago por

lIesdia ou MoraMO~~e do aClder1tequeecraacute multiplieado por trinta qUMdo diaacuterio ou por dUiCr1toec~uarellta~uflf)de Morano ~ara corree~ollder ao valor IIlell3alque eeroiraacutede base de caacutelculo para o benefiacutecio(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

~3deg ~UacuteEUacute~Oajomada de ~rabalRe lIatildeofor de cite Moraediaacuteriae eerEacuteladotada para fiM do di~~osto FIO

para~rafe E1nteflorfl base d~ ealcul~a ela eorre~porHkllte(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)~ 4~ ~uand~ elltre o dlfldo aelder1te do trabalRo e a data do iniacutecio do be11diacuteeio ocorrer reajuetamento

~or dl~~ldIO coletlllo ou alteraccedilatildeo do~aleacuterio iIiacuteltimoobcr1efiacutecio deveraacute ir1iciar ~e tambeacutem eom a reflda meneai

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213 cansoI ~

Paacutegina 16 de 48 ~(-

reejutaela MOlfelfoiacutenelice e1eteou ele acordo conla poliacutetica alarial(R~YQg~tQQf-~l~J~LrtjlO_~2_ordmordf1~95J

Art 29 O alaacutefio de benefiacuteeio eOflite na meacutedia aritmeacutetica ilfple ele toelos o uacuteltimos salaacuterios e1ceOfltribuiccedileodonlec ineeliatalfeilte enteriore ao elo afetanlento da atioidaele ou dtleltlttl da entrtleltl elore~uerimento tlteacute o Ifeacutexilfode 36 (trinttl e aeia a~ur8doa em periacuteodo natildeo auperior 8 48 (t1utlrente e oito~

I - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas b e c do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacutetica simplesdos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodo contributivomultiplicada pelo fator previdenciaacuterio (Inc_lJigordm_PJ~Jordf_LgLrt__~-_ordfZordmccedilJJL~UL~~)

II - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas a d e e h do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacuteticasimples dos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodocontributivo iacuteJI1Ccedilt~Llordmordm__p~Lordf-L~LQ~LordfZordm_d~__4_(L1J_~_$)

S 1deg No etlao ele aposentadoria por telfpo de serviccedilo especial ou por ielade eOiltanelo o ae9urado eornmenoa de 2lt1(~iMtee e1uatre)contribuiccedilotildees no periacuteodo naacutexin10 eittlelo o salaacuterio ele bCrleficio correpOflderaacute a124 (uni iflte e quatFOao~) da aOllla doa aaleacuteFioade contribuiccedileacuteo apuradoa paraacutegrafo revogado Dela Lei nO~LQI9~ordm__fordf_ltj_~~~l

S 2deg O valor do salaacuterio-de-benefiacuteciacuteo natildeo seraacute inferior ao de um salaacuterio miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo na data de iniacutecio do benefiacutecio

ecirc 3deg Serecirco cOf1aiderado para o caacutelculo do salaacuterio de benefiacuteeio o 9enFio Fiabituai do ae9uraeloenlpre9ado a qualetuer tiacutetulo ob fornla de nloeda corrente ou de utilielades aobre O quaia tenFia incididocontribuiccedilecirco prcI ideneiaacuteria

S 3deg Seratildeo considerados para caacutelculo do salaacuterio-de-beneficio os ganhos habituais do seguradoempregado a qualquer tiacutetUlo sob forma de moeda corrente ou de utilidades sobre os quais tenha incididocontribuiccedilotildees previdenciaacuterias exceto o deacutecimo-terceiro salaacuterio (gratificaccedilatildeo natalina) iacuteB-ordfccedilL-ordm-ordf9-ordm-ordfdCLQelaLeil~_8~ordfzQ_ordm-~_1~~~)

S 4deg Natildeo seraacute considerado para o caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio o aumento dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo que exceder o limite legal inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) mesesimediatamente anteriores ao iniacutecio do benefiacutecio salvo se homologado pela Justiccedila do Trabalho resultante depromoccedilatildeo regulada por normas gerais da empresa admitida pela legislaccedilatildeo do trabalho de sentenccedilanormativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva

S 5deg Se no periacuteodo baacutesico de caacutelculo o segurado tiver recebido benefiacutecios por incapacidade suaduraccedilatildeo seraacute contada considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo no periacuteodo o salaacuterio~de-benefiacutecio queserviu de base para o caacutelculo da renda mensal reajustado nas mesmas eacutepocas e bases dos benefiacutecios emgeral natildeo podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo

S 6~ tgt~ecase se segurado especial o salaacuterio de benefiacutecio que natildeo seraacute inferior ao salaacuterio miacuteAimoco n s is te Hocirc~Jlli~ordm~_~ordf__lccedillocirc_(iampIordm_~ccedil-GordmlL9_Ql

S 6Q O salaacuterio-de-benefiacutecio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salaacuterio-miacutenimoressalvado o disposto no inciso 1 do art 39 e nos SS 3Q e 4Q do art 48 desta Lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO11718de 2008)

I pare os benefieies de que tratanl as aliacuteneas e c do inei30 I do aft 18 en I UIftrefe a00da Ifeacutediaeritlfeacutetiee SiM Iplcs dos maiorc oalores sobre os quei ifleidiu a aua cOfltribuiccedileo eflual eorrespondentea aoitenta por eento de todo o periacuteodo eOfltributivo niulti~lieada pelo fator preoider1Ciaacuterio(lnccedilJu_L~_~J5_ccedilj~___ccedilLocirc~P_~ordmzordm_ordm_ccedil2_CcedilJJQQ (Recircy-ordm9ordf_ccedilj_Q_p_eJLleLD~JJ Z1l~ge2_QQ8) I

II pera os beilefiacutecioa de que ~ra~anI a aliacutenea ti el e e h do inciso I do art 18 en i Ulf~rezeaoo dameacutedia aritilleacutetiea simples doa Ifaiore oalores sobre os ejuai3 irteieliu a sua eOiltribuiccedileo anualcorrespondente a oitenta or cento de todo o periacuteodo contJibuti 00(Jlccedill1Uuml1etp_eJ~l~_Q_l)1Q~__ccedil_ZQ11P-ordm1B~_ILordm_gordmP_~Jordf_Iei n o 11LLIbull_ct~__9_ordmordfJ

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 17 de 48

~ 7ordm O fator previdenciaacuterio seraacute calculado considerando-se a idade a expectativa de sobrevida e o tempode contribuiccedilatildeo do segurado ao se aposentar segundo a foacutermula constante do Anexo desta Lei (Incluiacutedo pelaLei nO 9876 de 261199)

~ 8ordm Para efeito do disposto no S 7ordm a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoriaseraacute obtida a partir da taacutebua completa de mortalidade construiacuteda pela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatiacutestica - IBGE considerando-se a meacutedia nacional uacutenica para ambos os sexos (Incluiacutedo pelaLei nO9876 de 261199)

S 9ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo do fator previdenciaacuterio ao tempo de contribuiccedilatildeo do segurado seratildeoad icion ados (lncl1ido-ordmelordf_lordfi~~Jmi bullccedilj-ordf_29JjJl~)

I cinco anos quando se tratar de mulher (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876 de 261199)

II - cinco anos quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (LQCcedillJLctordm_p~1ordf-J=-~lIloJt~76-g_~2J~JJ_~)

III - dez anos quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876~L~L2QJJJ~~)

Art 29 A O INSS utilizare ~ara fiM de caacutelCulo do salerio de beAefiacutecie as iAfermaccedileacutees censtarltes AeCadastre ~~aeienal de IAformaccedileacutees Soeiais CNlS sobre as remuneraccedileacutees dos se9urados flt1QLulQLPfgLl2if~J_O~1ordmit~teJ3J--QQ_)

Art 29-A O INSS utilizaraacute as informaccedilotildees constantes no Cadastro Nacional de Informaccedilotildees Sociais -CNIS sobre os viacutenculos e as remuneraccedilotildees dos segurados para fins de caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacuteciocomprovaccedilatildeo de filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social tempo de contribuiccedilatildeo e relaccedilatildeo deem preg o iacute8_ordf-q-ordfccedil_~ordm_ordm-ordfQeacutei_Recirc~__l~ __CcedilordmlIlRment9Ll~12Ji Q_E_2J2QID

S 1ordm O INSS teraacute ateacute 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da solicitaccedilatildeo do pedido para fornecerao segurado as informaccedilotildees previstas no caput deste artigo LflCcedilJuig9_QelaLei nO1040~Jj_~8 14it011

~ 2amp O scguraeJo f3eeJereacute e qualquer FROAleflto solicitar a retificaccedilatildeo elas iflfonnaccediloacutees eOAstafltes AOCNIS com 8 apresentaccedilatildeo de documentos comprobatoacuterios 30bre o ~eriacuteodo divergente (Incluiacutedo tela Lei nO10403 de 812002)

S 2ordm O segurado poderaacute solicitar a qualquer momento a inclusatildeo exclusatildeo ou retificaccedilatildeo deinformaccedilotildees constantes do CNIS com a apresentaccedilatildeo dc documentos comprobatoacuterios dos dadosdivergentes conforme criteacuterios definidos pelo INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei Complementar ndeg 128 de2008)

S 3ordm A aceitaccedilatildeo de informaccedilotildees relativas a viacutenculos e remuneraccedilotildees inseridascxtemporaneamente no CNIS inclusive retificaccedilotildees de informaccedilotildees anteriormente inseridas ficacondicionada agrave comprovaccedilatildeo dos dados ou das divergecircncias apontadas conforme criteacuterios definidos emregulamento (Incluiacutedo pela Lei Complementar nO128 de 2008)

S 4ordm Considera-se extemporacircnea a inserccedilatildeo de dados decorrentes de documento inicial ou deretificaccedilatildeo de dados anteriormente informados quando o documento ou a retificaccedilatildeo ou a informaccedilatildeoretificadora forem apresentados apoacutes os prazos estabeleacutecidos em regulamento (JoccedilJJLQQ_ mlieacuteLlJ~lccedilordmmQLemeoJordfLI]~J2_ad_~2_Q_Qin

S 5ordm Havendo duacutevida sobre a rcgularidade do viacutenculo inclufdo no CNIS e inexistecircncia deinformaccedilotildees sobre remuneraccedilotildees e contribuiccedilotildees o INSS exigiraacute a eacute1presentaccedilatildeo dos documentos queserviram de base agrave anotaccedilatildeo sob pc na de exclusatildeo do periacuteodo ODccedilJlJlordmordm_pgordf__LeLCcedilordmmpJordfrm~oliR-lJ~l2ordfde 200e2

Art 29B Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo considerados no caacutelculo do valor do benefiacutecio seratildeo corrigidos mecircsa mecircs de acordo coma variaccedilatildeo integral do Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC calculado pela

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

r

L8213conso1 Paacutegina 18 de 48

Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (loccedilluiacuteQordm-Q~1ordfJ~1~_1081L_ccedilLE2poundO-ordm-4)

Art 38 No caso ele rerllUReraccedilatildeo variaacuteve fIO todo ou em paRe ejualejuer ejue seja a eausa da variaccedilatildeo ovalor do benefiacuteeio depre5taccedilatildeo eontinuada decorrente de acidente do trabalho respeitado o percentualrespectio seraacute caleulagravedo eom base fIfl n eacutedia aritrfreacutetiea simples

I dos 36 (trinta e seis) maiores salaacuteriocircs deeOfltribuiccedilatildeo apurados en periacuteodo natildeo superior a 48(ejuflrenle e oito) meses imediatalflente flfIteriores ElOdo aeidente se o se~urado eentar nele llIais de 36(trinta e seis) eentribuiccedilotildees

11 dos salaacuterios de eontribuiccedilatildeo compreendidos fIOS 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores aodo acielente ou 110 periacuteodo de que trata o ineiso I eonforme mais vantajoso se o se~uradoeontar eon 36(trinta e seis) ou ffieflOS eontribuiccedilotildees nesse periacuteodo(Revogado pela Lei ndeg 9032 de 1995)

fR 31 Todos os salaacuterios de contribuiccedilatildeo eomputados fIO eaacuteleulo elo valor elo benefiacutecio seratildeo ajustadosmecircs amecircs deaeordo eOfn a variaccedilatildeo integral elo li diee ~~acional ele Preccedilos ao COflsulllielor (INPC) ealeuladopela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) refere Fi te eoperiacuteoelo decorrielo a partir dadata de eompelecircneiado salaacuterio de contribuiccedilatildeo ateacute a do iniacutecio elo benefiacuteeio de ffiodo a preservar os seusvalores reais Revogado pela Lei nO 8880 de 1994)

Art 31 O valor mensal do auxiacutelio-acidente integra o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para fins de caacutelculo dosalaacuterio-de-benefiacutecio de qualquer aposentadoria observado no que couber o disposto no art 29 e no art 86S 50 me~tordf_ordm-~f_ccedilLq9-ordm-Qmn_Q~poundLs~_ordm_ordfccedil-ordf9_g~Uumlordf_~~9l2LQr_1~L~-z)

Art 32 O salaacuterio~de-benefiacutecio do segurado que contribuir em razatildeo de atividades concomitantes seraacutecalculado com base na soma dos salaacuteriosde-contribuiccedilatildeo das atividades exercidas na data do requerimentoou do oacutebito ou no periacuteodo baacutesico de caacutelculo observado o disposto no art 29 e as normas seguintes

I - quando o segurado satisfizer em relaccedilatildeo a cada atividade as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido osalaacuterio-de-beneficio seraacute calculado com base na somados respectivos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

11 - quando natildeo se verificar a hipoacutetese do inciso anterior o salaacuterio-de-benefiacutecio corresponde agrave soma dasseguintes parcelas

a) o salaacuterio-de-benefiacutecio calculado com base nos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo das atividades em relaccedilatildeo agravesquais satildeo atendidas as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido

b) um percentual da meacutedia do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo de cada uma das demais atividades equivalente agraverelaccedilatildeo entre o nuacutemero de meses completo de contribuiccedilatildeo e os do periacuteodo de carecircncia do benefiacuteciorequerido

111 - quando se tratar de benefiacutecio por tempo de serviccedilo o percentual da aliacutenea b do inciso II seraacute oresultante da relaccedilatildeo entre os anos completos de atividade e o nuacutemero de anos de serviccedilo considerado para aconcessatildeo do benefiacutecio

S 1deg O disposto neste artigo natildeo se aplica ao segurado que em obediecircncia ao limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes

S 2deg Natildeo se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduccedilatildeo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo das atividades concomitantes em respeito ao limite maacuteximo desse salaacuterio

Subseccedilatildeo 11Da Renda Mensal do Benefiacutecio

Art 33 A renda mensal do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada que substituir o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ouo rendimento do trabalho do segurado natildeo teraacute valor inferior ao do salaacuterio~miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-decontribuiccedilatildeo ressalvado o disposto no art 45 desta Lei

Art 34 No eeacuteleuloelo valef da fenda men3alde benefiacuteeioelo seguraelo en itregaelo e trebalnaeler avulsoseratildeo onteelos o~ saleacuteriosele contribuiccedilatildeo rderente3 aos meses ele eentribuiccedil6eselevidas aitlela que tlatildeo I

reeolhldasfcla cmffcs8 scmffejuiacutezo ela fesfcetiva cobranccedila e da aflicaccedilatildeo das fenalielaelcs cabiacuteveisParaacutegfafouacutenieo Pafaosdoliais se~urados somente seratildeo computados os salaacuterios deeontribuiccedilatildeo

referentes aos meses de eOfltribuiccedilatildeo efetivamente reeolnidas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 19 de 48

Art 34 No caacutelculo do valor da renda mensal do benefiacutecio inclusive o decorrente de acidente do trabalhoseratildeo computados ReQordf-Ccedilatildeo-ordm-ordfordmordfpela l~inO90~_4_cj~-1995)_

I - para o segurado empregado e trabalhador avulso os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos mesesde contribuiccedilotildees devidas ainda que natildeo recolhidas pelaempresacirc sem prejuiacutezo da respectiva cobranccedila e daaplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis (Lo_ccediltJiacutedQRelti~jn~90~2~g_~J1l~)

11 ~flrfl o~ demfli~ ~e~urfldo~ someMte sereacuteo coml5utados os salaacuterios de cMtribuiccedileacuteo referefte~eesMie~esde cOMtribuiccedilotildee~efetivameMte recolhidas iacuteLnccedilJlLd~~~mecircJnIiQJlJ-dDordm-ordm--Ccedil)

11- para o segurado empregado o trabalhador avulso e o segurado especial o valor mensal do auxiacutelio-acidente considerado como salaacuterio~de-contribuiccedilatildeo para fins de concessatildeo de qualquer aposentadoria nostermos do art 31 Ef_gordfQordfordm_g_ordfccediltordf__P~[iL~fLQ_~_~52ordfordmg_J~_9-1l

111- para os demais segurados os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos meses de contribuiccedilotildeesefetivamente recolh idastDcCcedilqlccediljordmpordf~LLelo~jordf-52JLQordfJ997J

Art 35 Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condiccedilotildees paraa concessatildeo do benefiacutecio pleiteado mas natildeo possam comprovar o valor dos seus salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo noperiacuteodo baacutesico de caacutelculo seraacute concedido deg benefiacutecio de valor miacutenimo devendo esta renda ser recalculadaquando da apresentaccedilatildeo de prova dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

Art 36 Para o segurado empregado domeacutestico que tendo satisfeito as condiccedilotildees exigidas para aconcessatildeo do benefiacutecio requerido natildeo comprovar o efetivo recolhimento das contribuiccedilotildees devidas seraacuteconcedido o benefiacutecio de valor miacutenimo devendo sua renda ser recalculada quando da apresentaccedilatildeo da provado recolhimento das contribuiccedilotildees

Art 37 A renda mensal inicial recalculada de acordo com o disposto nos arts 35 e 36 deve serreajustada como a dos benefiacutecios correspondentes com igual data de iniacutecio e substituiraacute a partir da data dorequerimento de revisatildeo do valordo benefiacutecio a renda mensal que prevalecia ateacute entatildeo

Art 38 Sem prejuiacutezo do disposto nos arts 35 e 36 cabe agrave Previdecircncia Social manter cadastro dossegurados com todos os informes necessaacuterios para o caacutelculo da renda mensal dos benefiacutecios

Art 38-A O Ministeacuterio da Previdecircncia Social desenvolveraacute programa de cadastramento dos seguradosespeciais observado o disposto nos gg4ordm e 5ordm doacute art 17 desta Lei podendo para tanto firmar convecircnio comoacutergatildeos federais estaduais ou doacute Distrito Federal e dos Municiacutepios bem como com entidades de classe emespecial as respectivas confederaccedilotildees ou federaccedilotildees (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

g 1Q O programa de que trata o caput deste artigo deveraacute prever a manutenccedilatildeo e a atualizaccedilatildeo anual docadastro e as informaccedilotildees nele contidas natildeo dispensam a apresentaccedilatildeo dos documentos previstos no art106 desta Lei (1JlCluiacutedopJ~LecircLleinO11IliLge 2008)

~ 2ordm Da aplicaccedilatildeo do disposto neste artigo natildeo poderaacute resultar nenhum ocircnus para os segurados sejameles filiados ou natildeo agraves entidades conveniadas LrlccedililllccediljQJLelordf-Lein~J_l11-ordfdordf_2Qordm-ordfj

Art 39 Para os segurados especiais referidos no inciso VII do art 11 desta Lei fica garantida aconcessatildeo

I - de aposentadoria paridade ou por invalidez de auxiacutelio-doenccedila de auxiacutelio-reclusatildeo ou de pensatildeo novalor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de formadescontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio igual ao nuacutemero de mesescorrespondentes agrave carecircncia do benefiacutecio requerido ou

II - dos benefiacutecios especificados nesta Lei observados os criteacuterios e a forma de caacutelculo estabelecidosdesde que contribuam facultativamente para a Previdecircncia Social na forma estipulada no Plano de Custeio d~Seguridade Social

Paraacutegrafo uacutenico Para a segurada especial fica garantida a concessatildeo do salaacuterio-maternidade no valor de1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenuanos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do iniacutecio do benefiacutecio oDCcedilltLccedilordmp_elqJecircn~8J~fU_q-ordf-_l2~1J

httpWNwplanaltogovbrccivil_ 031eisL8213consh~ 06052009

L8213consol Paacutegina 20 de 48

Art 40 Eacute devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdecircncia Social que durante o anorecebeu auxiacutelio-doenccedila auxiacutelio-acidente ou aposentadoria pensatildeo por morte ou auxiacutelio-reclusatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O abono anual seraacute calculado no que couber da mesma forma que a Gratificaccedilatildeo deNatal dos trabalhadores tendo por base o valor da renda mensal do benefiacutecio do mecircs de dezembro de cadaano

Seccedilatildeo IVDo Reajustamento do Valor dos Benefiacutecios

Art 41 O reajustamento dos valores de benefiacutecios obedeceraacute 8S seguilltesllornasI eacute esseguredo o reajustamento dos bencfiacuteeios Iere Ireserier lhes em eer8ter Iermenente o velor reei

da deta de sua concessatildeoArt 41 Os talores dos benefiacuteeios em ffianutenccedilatildeo seratildeo rcajustados a partir de 1ampde junho de 2001

pro rata de acordo com sua~ res~ectivas datas de iniacutecio OIJdo seIJ8ltimo reajustaffiento com base emIercentuel definido em regulamento observados os seguintes criteacuterios (l~Mccedil~~_i~_el~_p-_eJftM~l~EJ~Yl~lif1l~1J_8Ll9__ordmLpoundQQJl

Art 41 Os velores dos benefiacutecios em marwteFlccedilatildeo seratildeo reajustados a Iartir de 2004 Ae ffiesma dete dereajuste do salaacuterio miacuteFlimo pro rata de aeordo com sues resleetiias detes de iFliacutecio ou de seu uacuteltimoreajustaffieRto com base em Iereentual defirlido em regulamento obsefoados os seguiFltes criteacuteriosmJl~Ccedil~5Lccedil~ordm~JtccedilJ~_JJL~J_Q_ccedil-ordmQ bull~ccedil_ordm~Lf_O_QO) ei~lccedil_M_ccedil~1ordm_ordfEre-qi3_6JLLf~_Qj_Ccedil_lJ2_0_0_Q)(EampLQ9ordfQQQordf[ordfJgjnO 11430 de 2006J

I preservaccedilatildeo do bullelor reei do benefiacutecio (Rcdaccedilatildeo dede eela Meelide Provis6Jia MO2187 13 de 2001)(Rebullbullbullogada pele Medida Preoiseacuteria FIO316 de 2006) Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

11 os valores dO3beFlefieios em ffianIJtenccedilatildeosereacuteo rcajIJ3tadosde acordo com suas re3pcctivas datasde iniacutecio eom besc Fl8 leriaccedileo iFltegral do INPC eeleulado Ielo IBGE nas mesmas eacute~oeas em ejue o salaacuteriomininio for alterado Iclo iacutendice de ee3tabeacuteeica ou eub3tituto evelltual (Revogado pela Lei nO8542 de 1992)

111etualileccedilatildeo anual fItICluiacuteeoCeleMeeideProviseacuterie FIO2187 13 de 2001) (RCvogeelaeela MeelieaPrei3eacuteria lia 316 de 2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

10 arieccedilatildeo de preccedilos de produtos necessaacuterios e releveMtes pare a afericcedilatildeo da rtMutenccedileacuteo do valor deeompra dos beMefidos (Iflcluiacuteelo pela Medide ProoiseacuterieMO2187 13 cL2001) me v ogada CelaMedideEfrti1_ordmljfUJgt __ordfjQ_~L2Q-ordm_e g_~_Q9-ordf-ordmordm-pe 1eacute1~1D1li2Qordm_~_290QJ

S 1deg o disposto FIOinciso 11poderaacute 3eralterado por ocasiatildeo da reoIacutesatildeode poliacutetica salarial (TacitamenteK1~~_dtmfuiKit~ __ordf-fLC_Kordmj_t~blLQ_QilrlslLILQ_~ttordf_ordfdj9ordmjLelordfJ-e_ifi_~_ccedilLQiLdQ2-ordfJ2__nleiillccedil_MMlei~prordmJ1ordfQriLocircJJordm_~_e_2_ordm_Qordm)_D3~yg9ordf_ordmQP_~JordfJ~Ln11c4_~Qordm-ordf2QordmordmJ

S 2deg Na hipoacutetcse de se con3tatar perda de poder aejuisitiic con i a eplieeccedilatildeo do di3~csto neste erti~o oCOtIselho~~acionelde Seguridade Sociel CNSS poderaacute Iropcr um reajuste extraordiflaacuteriacuteo para reeompor eeeeelor sendo feite igual reeomlosiccedileodas feixas e limites fixados pera os salaacuterios de contribuiccedilatildeo fR_ccedilL~~-ordf-~ordm~gJL~IccedilqidordferordmyjfJdordf __fl~LJmJo~ bulldccedil __QQ1J(YLde_MedUumlJordf ErordfUuml~ordmfLLrL~ _Ojordm d_e_QQCcedilJ (8-ordfyordmgordfgordm_pgLordfJ~iJl~lL4Jordmordm_~__2QQordmJ

S 3deg Nenhum benefiacutecio reeju3ledo podereacute exeeder o limite Ileacuteximo dc salaacuterio de beneficiciia dete doreeju3tamenlo re3peitado 3 cs dIacute1eitos adejuiridos ei~Ql~te_~jordmordfllt~Li~lIordf-_rtJJordmbull_d_Ccedil_2_Q_ordm_CcedilJ (REY-ordmQQ-gt_~J~in~__11_A_~ordm__ordm-~2QQordmJ

S 4deg Os befleficios devem ser Iagos ateacute o 100 (deacutecimo) dia uacutetil do mecircs se~uiFlte 80 de sua ecmletecircneial0deFldo o mms reduzoireste prazoo

S 4deg OsbeneHeios eleen ser pa~os do primeroeo deacutecimo die 8til do mecircs seguiFlte 80 de suecomlelecircneia observada a distribuiccedilatildeo Iroloreiofl81 do nUacutemero de beMefieieacuterios por dia de pe9amento(Redeccedilatildeo dada Celelei na SA404e1e1992)

~ 4ampPc partir de abril de 2004 os eeAefiacuteeios deveffiscr pegos eloprifficiro ao ~uirUumlo dia uacutetil do mecircsse~uiFlteao de sua eOMpetecircncia obserada a distfiIJiccedileacuteo Iroporeictl8l do Muacutemero de beMefieieacuterios por die depa~emento mtccedil-ordfccedil~_~__~ordf~JLP-gtLI~lJj~JQordm_QQ-ordfU2-I2mlJ)eiordmfJ~ieordfIordmordf-Ef~ ~ecirc_()lL~cjJ_~_ordfl9-J_ccediliordm-gsLQQJ(g~_y_ordmgordfordm-Q_ P_cJordfJordfUfJl4J_QJ~2_9_0_6j

S 50 Em caso de comprovada inviabilidade operacional e financeira do Instituto Nacional do SeguroSocial o Conselho Nacional de Previdecircncia Social poderaacute autorizar em caraacuteter cxcepcional que opagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada concedidos a partir de 10 de agosto de 1992 sejaefetuado do deacutecimo primeiro ao deacutecimo segundo dia uacutetil do mecircs seguinte ao de sua competecircncia retornando-se agrave regra geral disposta no S 40 deste artigo tatildeo logo superadas as dificuldades (Jf1-ordmLLJJordmordm_p~liL~~lJfJ341iordmgJ~_~2J eJccedilL~M~ordmIQordfPlordmyl$ordmrlordfQ~l16~ordm~2QQordmJ R~YQgordfdordm_p_eJordf-~Lo_~_lt43 QsLfQQQ

S 5deg O primeiro pagamento ele renelamensel do benefiacutedo eeraacute efetuado ateacute 4S (ejUareMtae eineo) diesep6s e e1etade elreseFltaccedilatildeo pelcse9uredo de doeumentaccedilatildeo neeessaacuteria agrave sueeOneeS360

S 6deg O prineiro pagamento de rende nen3aldo CAeHeio seraacute efetIJadoateacute oiS (ejUareMtae ciMCO)dias apoacute3e data elaepresentaccedileacuteo pelo se9uredo eledocumentaccedilatildeo neeessaacuteria a sua eoneesseacuteo (lliM~-ordmdo 9 5deg lere S Co eela lei ndeg 8444 de 1992) (Vide Medida Pro i3eacuterianO3iacute C ele2006) (Revogado pela lei n011430 de 2006)

S Co O ~e~amento de pareelas reletioasa beftCfieio efetuedo com atraso Icr respoMsabilidade de

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 21 de 48

PreoidecircllciaSocial seraacute atualizado de Mofdo co11 a variaccedilatildeo do llldice NaciOllal de Preccedilos 80 GOllsumidorINPC gerificado 10 ~eriacuteode compreendido elltre o rliecircs em ejue deveria ter sido ~a~e e o lIlecircs do efetive~a~alllento

S 70 O pa~alllente de parcelas relativas a beneficie efetuade cem atraso por responsabilidade daPrcoidecirclleia Soeial seraacute atualizado eleacordo eOffia ariaccedileacuteodo IlIdiee Naeiollal ele Preccedilos ao GOlIsuffiielorINPC verificado 10 periacuteodo cOlllprcelldido entre o lIlecircs elll ejue deVeriater sido pago e o mecircs do efetiooIe~ellle11orR~fi1J-ordfEordfordf-ordf~~-ordfLQ~Jt~L~7ordmp_ccedilJtLLccedilLfldeg ordm44A__~Ccedil 1lOf) RordfvQgordfg9_m~lordf_~_ordfLno~e8O-ordm-~1994)

S S6 Pera os eeRefiacuteeios que teRRam sofrieo majoraccedilatildeo eevieo ecirc elevaccedilatildeo eurolo oalaacuterio miacuteFlimo o referidoaUlllelltoeleere ser descoFltado quallelo ela aplicaccedilatildeo do disposto 110cal llt de acordo eomllormas a serembaixadas Ielo Millisteacuterio da Pregielecircllciae AS3istecircllcia Soeial HJ_QIJisordm-P-Qutccedilordmkt~-EL~J_~d~J~2l~7 lo elepoundCcedilLQJJ mHordm~~~_pCcedill~JAg_~j~jlQJ_~f[ordfOcircO) tC _~ccedilf-ordm 06 J tBIDQgadCcedilu~ordftordf-b~_oc1t4~Qordmordf2QQ2)

S 96 QldafleO eurola apuraccedilatildeo para fixaccedilatildeo eurolo llereeRtual de reajuste eoeCFlefiacuteeio poeeratildee serutilizaelosiacutelldiees quc reprcsentem a eriaccedilatildeo dcque trata0 ineiso IV deste erti~o di vul~ad03 pela Fun~eccedilatildeo InstitutoBrasileiro de Geo(lrefiae Estatiacutestica IBCE ou de iMtituiccedilatildeo eOllgecircnere de reconheCida notoriedade FIEl feri iado re~ulamellto (I11euiacutedopele Medida Provisoacuteria 1102187 3 de 200) (Reveflada pela Medida Pre~iseacuteria AO31C ele2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

Art 41-A O valor dos benefiacutecios em manutenccedilatildeo seraacute reajustado anualmente na mesma data doreajuste do salaacuterio miacutenimo pro rata de acordo com suas respectivas datas de jniacutecio ou do uacuteltimoreajustamento com base no Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC apurado pela FundaccedilatildeoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE cYH~LccedilMccedil~lccedilta_pJordm1[ordm-flordf_f3_ordfJ-ordmJ~~fQQordm) (lnccedilluiacutesiordm__p_~19_L~Ln~_1JA3ordmccedillg2ordmordmordm)

S 1Q Nenhum benefiacutecio reajustado poderaacute exceder o limite maacuteximo do salaacuterio-de-benefiacutecio na data doreagravejustamento respeitados os direitos adquiridosuumlnccedilLulccedilL9_RordfLordf_L-ordfLllo_11AlQ_ordmordf-fQQ_ordm-1

S 26 05 beRefiacuteeios seratildeo pajos elo 6 (primeiro) ao 56 (quiAto) e1ia8til do mecircs seguinte ao eesuaeelllpetecircAeiaob3ef~ade a distribuiccedilatildeo proporeiOFla do Auacuteffiero de beAeficiaacuterios por dia ee paflemeno(Incluiacutedo oele Lei rW11430 de 2006)

S 36 O 16 (primeiro) pogQmcRto de renda meAsal do beAefiacuteeio geroacute efetldado ateacute 45 (quareRta c eiReo)dias apoacutes e date da epreseFltaccedilatildeo pelo se~urado dadoeumentaccedilatildeo Reeesseria a sua eoncessatildeo(nCluiacuteelop-elordf)ccedillJ~JJAoQbullbullsl3_2QQQ)

S 46 PafO os beFlefiacuteeios que teARam sido ffiajoreeos euroleIido ecirc eleiaccedilatildeo Elo salaacuterio miacuteFlimo o referidoaumento de~eraacute sereOfllpensado no momente da aplieaccedilatildeo do disposte 110eaputdeste arti~o de aeordo eolllfiOFrIase serem beixadespele Ministeacuterio da Pfeoidecirclleia Socialtficlordmi~o l-cltUumlccedilj ndeg 1Aqordm--d~ 20QQ1

S 26 Os eeRefiacutecios eomreRde meRssl superior a um salaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos de primeiro ao quiFltodia uacutetil do mecircs subseqikFlteae de sua competecircneia obsefvaela a distribuiccedilatildeo proporeioRBI de nuacutemero debeAefieierios por dia de pagamento f8s_~_ordf-ccedilordfordm-Jj-ordfd~tp-ccedilJecircME~jL~Q1QCcedil_gJ-QB

S 36 09 beFlefiacuteeios eom reRee meRsel ROvelor ee ateacute um sslaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos RO 3eriacuteoelocomlreelid ide attre o quinto dia uacutetil que arlteeeder o finei do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil doFliecircs subsequumlente ob9cNeda edistribuiccedileacuteo propoeioAal des bCllefieieacuteriospor dia de pagameflto fRccedil~M~ordmordfordf~_15JJordf Mp--ocircdeg1ordmibullI~~ordfordmZ)

S 4amp PaFa os efeitos dos ss 26 e 3amp eORsielerase dia 8til aquele ele expcdieRtc baFleaacuterio com horaacuterioIiorm01de e teFIdiffie fi tem~_Itordfccedil~t~uteLdJ_J~ccedillecircJ1eUl~1Q_4bullccedilj_ccedilz9_ordm])

S 56 O primeiro pagaffiento do eeRefiacuteeio seraacute efetuado ateacute quareFlta e ciRCOdias epeacutes a e1etaelaapresentaccedilatildeo pelo segurado de e1oeumeFlta~atildeofIecessaacuterieacute eacute sua eOFlcessatildeoH_AQllJjQQpccedill~_MPv_L 401~~

S C6 Pereos BeRefiacuteei09 que teRRem sielo ffiajoreeos e1eiieloecirc elevaccedilotildeo elo saloacuterio miacutenimo o referidoaUlllellto deocrEacutel ser eempeFlsado quaRde da aplicaccedilatildeo do dispo9to RO eaput de aeordo eom osprocedimentos estabelecidos pelo Ministeacuterio de Previdecircncia Sociel (Iflcluido pela MPv 110484dc 2007)

S 2ordm Os benefiacutecios com renda mensal superior a um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos do primeiro ao quintodia uacutetil do mecircs subsequumlente ao de sua competecircncia observada a distribuiccedilatildeo proporcional do nuacutemero debeneficiaacuterios por dia de pagamento (REtqordf-ccedilordfQst-ordmordf-Q~l~uuml-~L-J~Jtordm-Q~-_ordmordfl_Qordm-8L

S 3Q OS benefiacutecios com renda mensal no valor de ateacute um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos no periacuteodocompreendido entte o quinto dia uacutetil que anteceder o final do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil domecircs subsequumlente observada a distribuiccedilatildeo proporcional dos beneficiaacuterios por dia de pagamento (R~ccedilLordfccedilordfQccediliordfcjordf pgJQJ~Ll)~_11Jordm5 _gepoundQordma)

S 4ordm Para os efeitos dos ss 2ordm e 3ordm deste artigo considera-se dia uacutetil aquele de expediente bancaacuterio com

httpwwvrplanaItogovbrcciviI03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 22 de 48

~ 5ordm O primeiro pagamento do beneficio seraacute efetuado ateacute quarenta e cinco dias apoacutes a data daapresentaccedilatildeo pelo segurado da documentaccedilatildeo necessaacuteria a sua concessatildeo (Lo_ccedillJJiacuted9-P_~lordm-Lein~-96QJt~poundQ08j~

~ 6ordm Para os benefiacutecios que tenham sido majorados devido agrave elevaccedilatildeo do salaacuterio miacutenimo o referidoaumento deveraacute ser compensado no momento da aplicaccedilatildeo do disposto no caput deste artigo de acordo comnormas a serem baixadas pelo Ministeacuterio da Previdecircncia Social (Incluiacutedo pelo Lei nO11665 de 2008)

Seccedilatildeo VDos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDa Aposentadoria por Invalidez

Art 42 A aposentadoria por invalidez uma vez cumprida quando for o caso a carecircncia exigida seraacutedevida ao segurado que estando ou natildeo em gozo de auxiacutelio-doenccedila for considerado incapaz e insusceptiacutevelde reabilitaccedilatildeo para o exerciacutecio de atividade que lhe garanta a subsistecircncia e ser-Ihe-aacute paga enquantopermanecer nesta condiccedilatildeo

3 1deg A concessatildeo de aposentadoria por invalidez dependeraacute da verificaccedilatildeo da condiccedilatildeo de incapacidademediante exame meacutedicopericial a cargo da Previdecircncia Social podendo o segurado agraves suas expensasfazer-se acompanhar de meacutedico de sua confianccedila

S 2deg A doenccedila ou lesatildeo de que o segurado jaacute era portador ao filiar-se ao Regime Geral de PrevidecircnCiaSocial natildeo lhe conferiraacute direito agrave aposentadoria por invalidez salvo quando a incapacidade sobrevier pormotivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

Art 43 A aposentadoria por invalidez seraacute devida a partir do dia imediato ao da cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ressalvado o disposto nos SS 1deg 2deg e 3deg deste artigo

g 1deg COflcluindo fi pcricie nleacutedicfI iniciei pele cxi3tecircncie dc iMcepecidede totel c dcfiMitive pere e trebelhoa aposeMtederia por iMvelidez ejuflRde decorreMte de ecideMte do trebeiRo seraacute cOMcedide a partir da data cmejue o auxiacutelio doen~a devcria tcr iniacutecio e AOS dcmais C8303 scraacute devida

~ 1deg Concluindo a periacutecia meacutedica inicial pela existecircncia de incapacidade total e definitiva para o trabalhoa aposentadoria por invalidez seraacute devida (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

e) fIO se~urado emprc~edo eu eil Ipreseacutetrie defiMido3FlO aFt 11 deste lei a contar do 1Co (deacuteeimo sexto)die de efa~telfMMto deati idade eua partir da data de cMtFada do requeriffieMto se etIacutere o afastamento e aeMtrada de reejuerimetlto decorrerem Mlei3 de ~O (triMta) dias

b) ee 3e9uFadoemprc9ado demeacute3tico autecircneme c eCluiparedo Irflbelftedor avuI3o 3e9urade e3pecial eufaeultati e definidos FIOS arts 11 e 13 de3te lei a conteF da dele do irlIacutecio da illcepaeidade ou da data daeMtrede ele feClUCrimellto se CMtre e33e3 datasdecorreFelll (Mais de 30 (triMte) dias

a) ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir daentrada do requerimento se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta diascs~_ordm_ordf-ccedilordfordmQordfg_ordfQ~JordfJ~j-J~_~)~I(L_ccedilj_~--2_ordmlJ ~-m

b) ao segurado empregado domeacutestico trabalhador avulso contribuinte individual especial e facultativo acontar da data do iniacutecio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento se entre essas datasdecorrerem mais de trintadiasiacuteR()9wordf_ordm__ordm_ordfg_Ccedill_p~()IordfJJLJtO_~JH-ordm_d_())JUL991

g 2deg DuraMte 03 primeiro3 1S(ejuiMe)dies de afa3tamento da atividade pOFmotivo de i 11 validez caberaacute agraveempre3e flegaF eo segurada empregado o saleacutetrio ou aI se~urade empresaacuterio a rellluMeraccedilatildeo

S 2ordm Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez caberaacute agraveempresa pagar ao segurado empregadoacute o salaacuterio (Redaccedilatildeo Dada pela Lei ndeg 9876 de 261199)

S 39 Em ea3ede doenccedile de 3egrcgaccedilatildeo eempuIs6ria e a1503eMtadoria ror illvalidez independeraacute de

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 23 de 48

euxiacutelio doeMccedile preacutevio e de exelle meacutedieo perieiel pela PreoidecircMcia Sociei ~elldo degid8 a p8rtir da data dase~ re~a~atildee f8eQfl9J)-1ordfJ~1~Jt9~2~(L~_1~~~)

Art 44 1 apo~eMt8doria ~or invalidez observado o disposto Ma Se~eacuteo 111 deste e8piacutetulo e~peeialmente110 ar 33 cOfl3istiraacute Muma renda fficlI3al corrc3polldclltc e

8) Se(oitellta ~or ceMto) do 3alaacuteFio de benefiacuteeio mais 1 (um por eeflto) deste por ~rupo de 12 (eloze)contribuiccedilotildees natildeopodeMdo ultr8pa~~ar 1ee (CM1 por cento) do salMio de benefiacutecio eU

b) 1ee (ceni porceFllo)de salaacuterio de beFleHeie ou do salaacuterio de eOlltribuiccedilatildeo vi~eFlteFlO dia de aeidetlleo eJuefor IIlais lIantajoso case o benefiacutecio seja decorrente de acidente de trabalho

Art 44 A aposentadoria por invalidez inclusive a decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numarenda mensal correspondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto naSeccedilatildeo 111 especialmente no art 33 desta Lei me_ccediljordfccedil~LQ__ccedilj-ordfordmordf-pordf1ordf-_~_ordf-D~~~Q3_2Je_l~_Ql

9 1Q p~ocaacutelculo eoaereacutescimo pre visto na eliacutenee a deste arti~o 3ereacute eOFlsideredo eOffie periacuteodo deeontribui~atildeo o tempo em eJueo seaufado recebeu auxiacutelio doenccedila ou outra aposentadoria ~or invalidez(~~YQgordfg_ordm_p~Iordf__~_ordfLo~3--~2~bullccedil1e_J~~D

S 2deg Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila o valor da aposentadoria porinvalidez seraacute igual ao do auxiacutelio-doenccedila se este por forccedila de reajustamento for superior ao previsto nesteartigo

Art 45 O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistecircncia permanente deoutra pessoa seraacute acrescido de 25 (vinte e cinco por cento)

Paraacutegrafo uacutenico O acreacutescimo de que trata este artigo

a) seraacute devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite maacuteximo legal

b) ser~recalculado quando o benefiacutecio que lhe deu origem for reajustado

c) cessaraacute com a morte do aposentado natildeo sendo incorporaacutevel ao valor da pensatildeo

Art 46 O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente agrave atividade teraacute sua aposentadoriaautomaticamente cancelada a partir da data do retorno

Art 47 Verificada a recuperaccedilatildeo da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez seraacuteobservado o seguinte procedimento

I - quando a recuperaccedilatildeo ocorrer dentro de 5 (cinco) anos contados da data do iniacutecio da aposentadoriapor invalidez ou do auxiacutelio-doenccedila que a antecedeu sem interrupccedilatildeo o benefiacutecio cessaraacute

a) de imediato para o segurado empregado que tiver direito a retomar agrave funccedilatildeo que desempenhava naempresa quando se aposentou na forma da legislaccedilatildeo trabalhista valendo como documento para tal fim ocertificado de capacidade fornecido pela Previdecircncia Social ou

b) apoacutes tantos meses quantos forem os anos de duraccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ou da aposentadoria porinvalidez para os demais segurados

11 - quando a recuperaccedilatildeo for parcial ou ocorrer apoacutes o periacuteodo do inciso I ou ainda quando o seguradofor declarado apto para o exerciacutecio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia a aposentadoria seraacutemantida sem prejuiacutezo da volta agrave atividade

a) no seu valor integral durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperaccedilatildeo dacapacidade

b) com reduccedilatildeo de 50 (cinquumlenta por cento) no periacuteodo seguinte de 6 (seis) meses

c) com reduccedilatildeo de 75 (setenta e cinco por cento) tambeacutem por igual periacuteodo de 6 (seis) meses aoteacutermino do qual cessaraacute definitivamente

httpWVvwplanaltogovbrlccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

Subseccedilatildeo ((Da Aposentadoria por Idade

Paacutegina 24 de 48

Art 48 epoacntedoFie POf idede aeraacute de vide eo aegufedo quc CUnipride e carecircncia exigide Ilcata Icicompletar 65 (aeaaenta e eineo)alloa de idade se homem ou 60 (seasellta) se ffiljlher reduzidos esaealimites para 60 e 55 aMa de idade pera 9a trabalhedorea rureia reapccti9elliCnte homena e mulhercarefcrido3 na aliacutenee a doillciaol e 1103illeigoalV e VII do art 11

Paraacutegrafo uacutellico A comprovaccedilatildeo de efeti9o exerciacuteeio de atividade ftJra aeraacute feita com relaccedileo 80a meaeaimediatamente allteriore3 ao requerimellto do bendiacutec6 meamo que de forma de3 cOlltiacutelltJa durante periacuteodoigual ao da cafecircllcie do bellefiacutecio reaaalvedo o diapoato MO inciso I1 do art 143

Art 48 A aposentadoria por idade seraacute devida ao segurado que cumprida a carecircncia exigida nesta Leicompletar 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem e 60 (sessenta) se mulher (RegEcircCcedilordf-ltUiordf-q-ordfR-ordf-ordfbordfLJ~~Q_2_gordf_tc$f2)

~ 10 03 liffiitea fixed03 110 eeput a8e reduzido3 para 60 (ae33enta) e 55 (einquumleflta e eineo) aM3 nO caaodoa que excrceffi atiVidade3 ruraia exceto oa effipreaaacuteri03 reapcctiltaffieflte hOlnefla e ffiulhere3 referidoa fiaalfnea a dos illciaoal e IVe lIoa ineisoa VI e VII do art 11 deata lei(llIeluiacuteelo pela Lei na 9032 de 1995)

S 1ordm Os limites fixados no capul satildeo reduzidos para sessenta e cinquumlenta e cinco anos no caso detrabalhadores rurais respectivamente homens e mulheres referidos na aliacutenea a do inciso I na aliacutenea g doinciso V e nos incisos VI e VII do art 11 8~ordmordfccedilordfordm_q_d_eacuteJ__R~cL~~i nO~-ordfLordm -ordmLliL~j

S 20 Pai e oa efeitoa do diapoHo 10 peraacutegrefo afltellor o trabalhador rural de9e cefIprOier o deti bulloexerciacutecio de atividede rurel eiflela que de forma de3eolltiacuteflue no periacuteodo iffiediatelllente antefior eorequerimeflte elo beflefiacuteeio por teffipo iordmuel ee IIUacuteffiCro de ffie3e3 ele eOlltriacutebuiccedilatildeo eOffeapenelellte agrave eefecirclleiede befi efiacute e ic p rete nd ido ft-ordmLlJi~~UJ_Gl_l~LlL--ordm-9)2_QCcediljQQl2)

S 22 Para os efeitos do disposto no S 12 deste artigo o trabalhador rural deve comprovar o efetivoexerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior aorequerimento do benefiacutecio por tempo igual ao nuacutemero de meses de contribuiccedilatildeo correspondente agrave carecircnciado benefiacutecio pretendido computado o periodo a que se referem os incisos 111 a VIII do S gQ do art 11 destaLe i (B__~ordmordfccedilordfordm_q~ordfordmordfp_~Jordfb~LJ1~Jj_Zlordf-ordms)2QQm

~ 3ordm Os trabalhadores rurais de que trata o S 12 deste artigo que natildeo atendam ao disposto no S 2ordm desteartigo mas que satisfaccedilam essa condiccedilatildeo se forem considerados periacuteodos de contribuiccedilatildeo sob outrascategorias do segurado faratildeo jus ao benefiacutecio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade sehomem e 60 (sessenta) anos se mulher lnccedillljg9R~Jordf_beLo~JJJJ(t_(te __2_Qordmordf

S 4ordm Para efeito do S 3ordm deste artigo o caacutelculo da renda mensal do benefiacutecio seraacute apurado de acordocom o disposto no inciacuteso II docaput do art 29 desta Lei considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeomensal do periacuteodo como segurado especial o limite miacutenimo de salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo da Previdecircncia Social(Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

Art 49 A aposentadoria por idade seraacute devida

I - ao segurado empregado inclusive o domeacutestico a partir

a) da data do desligamento do emprego quando requerida ateacute essa data ou ateacute 90 (noventa) dias depoisdela ou

b) da data do requerimento quando natildeo houver desligamento do emprego ou quando for requerida apoacuteso prazo previsto na aliacutenea ~a

11 - para os demais segurados da data da entrada do requerimento

Art 50 a~osentadoria por idade observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetulo especialmente noart 33 conSistira- numa renda mensal de 70 (setenta por cento) do sataacuterjo~de-benefiacutecio mais 1 (um porcento) deste por grupo de 12 (qoze) contribuiccedilotildees natildeo podendo ultrapassar 100 (cem por cento) do salaacuterio-

httpwwwplanaltogovbrccivil031eisfL8213conshtm 06052009

L8213consol

de-benefiacutecio

Paacutegina 25 de 48

Art 51 A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa desde que o segurado empregadotenha cumprido o periacuteodo de carecircncia e completado 70 (setenta) anos de idade se do sexo masculino ou 65(sessenta e cinco) anos se do sexo feminino sendo compulsoacuteria caso em que seraacute garantida ao empregadoa indenizaccedilatildeo prevista na legislaccedilatildeo trabalhista considerada como data da rescisatildeo do contrato de trabalho aimediatamente anterior agrave do iniacutecio da aposentadoria

Subseccedilatildeo 111Da Aposentadoria por Tempo de Serviccedilo

Art 52 A aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute devida cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilo se do sexo feminino ou 30 (trinta) anos se dosexo masculino

Art 53 A aposentadoria por tempo de serviccedilo observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetuloespecialmente no art 33 consistiraacute numa renda mensal de

I - para a mulher 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilomais 6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem porcento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo

II - para o homem 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo mais6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem por cento)do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 35 (trinta e cinco) anos de serviccedilo

Art 54 A data do iniacutecio da aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute fixada da mesma forma que a daaposentadoria por idade conforme o disposto no art 49

Art 55 O tempo de serviccedilo seraacute comprovado na forma estabelecida no Re9-ulamento compreendendoaleacutem do correspondente agraves atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art 11 destaLei mesmo que anterior agrave perda da qualidade de segurado

I - o tempo de serviccedilo militar inclusive o voluntaacuterio e b previsto no S 10 do art 143 da ConstituiccedilatildeoFederal ainda que arHerior agrave filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social desde que natildeo tenha sidocontado para inatividade remunerada nas Forccedilas Armadas ou aposentadoria no serviccedilo puacuteblico

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxiacutelio-doenccedila ou aposentadoria por invalidez

111 o tempo de cerltfibuiccedilatildeo efetuado como 3egufado faeultati~a de9de que aRe9 da Qigecircfleia de3ta lei

111- o tempo de contribuiccedilatildeo efetuada como segurado facultativo m_E_qordfccedilordfordm_cjordfQordf_p~tordf-L~inO_3cQi2 bull 9_E~~~)

IV o efflto ele 3efviccedile fefefCRe 80 exercieia de mefldate ele i o fedefal e3tadual eu mURieipal e1e3e1eCjue RBe teMne 3ide cORt8de t8fB e iflati~id8e1e femuf1eredB f1B3 FefccedilB3 Afffieel83 ou ete3eflteelefiB f10 3eFiiccediletuacutebliee

IV - o tempo de serviccedilo referente ao exerciacutecio de mandato eletivo federal estadual ou municipal desdeque natildeo tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdecircnciacutea social C8ordf-djtCcedil-ordfQqordfqordf-pordfJordf I~I Q~_~ULQordm_ccediljgJc~ordf_~D

V - o tempo de contribuiccedilatildeo efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividaderemunerada que o enquadrava no art 11 desta Lei

VI - o tempo de cont~ibuiccedilatildeo efetuado c~m base nos ordfltjgQ~U~~e ~_o-Qordf_IJUuml--J~ordfJQ2--ordm-EJLccedill5Uordf-I]~jLordm-ccedille1~~1pelo segurado definido no artigo 11 InCISOI aliacutenea g desta Lei sendo tais contribuiccedilotildees computadaspara efeito de carecircncia olJcLJJccedillordm-R~J~LI~LD~_J3-ordm4Zbullg~1~~9J

s ~A averbaccedilatildeode t~mpo de seVi90 urant~ o qual o exerciacutecio da atividade natildeo determinava filiaccedilatildeoobngatona aoantenor Regime de Prevldencla SOCIalUrbana soacute seraacute admitida mediante o recolhimento das

httpwwwplanaltogovbrcciacutevil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 26 de 48

contribuiccedilotildees correspondentes conforme dispuser o Regulamento observado o disposto no ~ 2deg

~ 2deg O tempo de serviccedilo do segurado trabalhador rural anterior agrave data de iniacutecio de vigecircncia desta Leiseraacute computado independentemente do recolhimento das contribuiccedilotildees a ele correspondentes exceto paraefeito de carecircncia conforme dispuser o Regulamento

S 3deg A comprovaccedilatildeo do tempo de serviccedilo para os efeitos desta Lei inclusive mediante justificaccedilatildeoadministrativa ou judicial conforme o disposto no art 108 soacute produziraacute efeito quando baseada em iniacutecio deprova material natildeo sendo admitida prova exclusivamente testemunhal salvo na ocorrecircncia de motivo de forccedilamaior ou caso fortuito conforme disposto no Regulamento

S 4Q Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito de concessatildeo do benefiacutecio de quetrata esta subseccedilatildeo o periacuteodo em qlJeo segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuiacutedo na

forma do S 2ordm- do art 21 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se tiver complementado as

contribuiccedilotildees na forma do ~ 3ordm do mesmo artigo UumlO_Cll[ccedilLordm_R~J~LleLCcedilomp-J~m~JltordfLo~_12~_d_e2JlO_Q1

Art 56 O professor apoacutes 30 (trinta) anos e a professora apoacutes 25 (vinte e cinco) anos de efetivoexerciacutecio em funccedilotildees de magisteacuterio poderatildeo aposentar-se por tempo de serviccedilo com renda mensalcorrespondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111 desteCapiacutetulo

Subseccedilatildeo IVDa Aposentadoria Especial

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida Uffia veL cUffiprida e cerecircncia exigida nesta lei eose~uraelo ejlle tiver trabalhado durente 15 (ejuinLe) 28 (viflte)ou 25 (tinte e cineo) MOS conforme a atitieladeprofissioliel sujeito a condiccedilotildees especiais eJueprejudieJuem a sauacutede oue inte~ridade fiacutesica

S 10 A aposentadoria especial observaelo o disposto ne Seccedilatildeo 11deste capiacutetulo especialffiente M ert33 cerlsistiraacute numa renda mensal de 05 (oitenta e cinco por ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio fl iais (Uffi poeento) deste por grupo de 2 (doLe) contribuiccedilotildees neacuteo pOdeMdo ultrapassar 100 (cem por cento) do selacircriode bCfleficic

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadurante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg9032 de 1995)

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacute numa renda mensalequivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio (J3ampordmordf_ccedilatildeQ_qordfgordf-Pelordf_(~Lo~JLQ)_2~_cLeJj39~

9 2deg A data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idadeconforme o disposto no art 49

S 3deg O ten po ele sefv iccedilo egtltercido alterfl8defllente eMI ali Ifideele eeJillUMi e effi ali o idade profi3sioll81 sobeeRdiccedilees e specieis que sejen i ou o eflhaffi a ser cOn3idcradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave intejridade fiacutesicascre sOfllade apeacutes a re3~ectiocirca eon~erseacuteo se~ufldo criteacuterios de eeJui~alecircneia estabeleeidos pele Ministeacuterio eloTrabellle e ele Pre~idecircMie Social para deito de ejualquer beflefiacutecio

S 4deg O periacuteodo em ejtlCO trebelhedor inte~ftlllte de categoria profissional eflquadrada neste artigoperflleneceflieeneiado do enipre~o lar8 exereer cargo ele adntIacuteflistraccedilto ou dc representaccedileacuteo siacutelidieal scraacutecontado Iara aposentadoria especial

9 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante oInstituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitenteem condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo mlnimo fixado(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

94deg O segurado devera comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivosqUiacute1icos fi ~icos bioloacutegi~o~ ou associaccedilatildeo ~e agentes p~ejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelopenodo equ lvalente ao eXigido para a concessao do beneficIO L8~ordfordfccedilordf9da9poundLRel~Ll~jndeg 90)2 ete1995)

S 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilOtildees especiais que sejam ou venham a ser consideradas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina27de 48 ~-

prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalhoexercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e AssistecircnciaSocial para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio (Induldo pela Lei nO9032 de 1995)

s Co Eacute vedado ao se~urado alosentado nos termos deste artigo eontinuar no exefefeio de atiQidaeJeoueleraccedilotildees que o sujeitem aos agentes noeives eonstantes da relaccedilatildeo referida no 8rt 58 desta lei (Iileluido(leia Lei ndeg 9032 de 1995)

S 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacute financiado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo deque trata o inciso 11 do art 22 da Lei n~ 8212 de 24 de julho de 1991 cujas aliquotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiccedilatildeorespectivamente iacuteRedaccedilffi_odada QelqLei1f9732 bull-ordm_1~12jlJll

S 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo dosegurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput (Incluiacutedo P~~~_ordflf~J32sJ~11J198)

S 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar noexercicio de atividade ou operaccedilatildeo que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58desta Lei UnccedilJviacutedQp~ordf_l~jo~JLZ~fbullQsLl1Jf-~ll

Art 58 A relaccedilatildeo de atividades pmfissioflais Irejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica selil objeto de leieSleeiacutefiea

Art 58 A relaccedilatildeo dos agentes nocivos qUlmlcos fiacutesicos e bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentesprejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica considerados para fins de concessatildeo da aposentadoria especial deque trata o artigo anterior seraacute definida pelo Fioder Executivo (Redaccedilatildeo dada gela -ei nOJL~~ de 1997)

9 10

eOflipfOvaccedilatildeo ltia efeti Qa cxposiccedilecirco do ~egurado 80S agente~ I iOeio~ seraacute feita mediantefOlnulaacuterio ne forma cstebeleida Ielo Instituto ~4acioAflIdo Se~uro Social I~WS effiitielo Iela em~re3a ouseu Irep03to eem base effi laudo teacuteenieo dc Coacuteldiccedil8es ambieMtai3 de trabalho eXledido por meacutedieo dotiaba lhe ou en~eiiheiro de sq~uranccedila do tiabalhe fJlCcedilLdUumlte_lli~J_U1lJL-ordmfebull~_uQQ23

S 20 Do laude teacuteeJieo referido no pafagrave~fafo anterior deQerecirco eon3tar informaccedilatildeo sebre a existecircMeiadeteenolo~ia de proteccedilatildeo eoletiva que diminua a intef1sidade do a~eMte a~ressivo e limites de tolerecircMcia ereeomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildee pelo estabelecifliento respetivo (jfll]llQQttccedill~JJocirc~LCcedil2_QAill-OB

~ 10 A comprovaccedilatildeo da efetiva exposiccedilatildeo do segurado aos agentes nocivos seraacute feita medianteformulaacuterio na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS emitido pela empresa ouseu preposto com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais do trabalho expedido por meacutedico dotrabalho ou engenheiro de seguranccedila do trabalho nos termos da legislaccedilatildeo trabalhista Redaccedilatildeo dadaQela~Lrt-ordfJ1Z_-ordm~1L1~~

~ 2deg Do laudo teacutecnico referido no paraacutegrafo anterior deveratildeo constar informaccedilatildeo sobre a existecircncia detecnologia de proteccedilatildeo coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites detoleracircncia e recomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildeo pelo estabelecimento respectivo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9732 de 111298)

S 30 A empresa que natildeo mantiver laudo teacutecnico atualizado com referecircncia aos agentes nocivosexistentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovaccedilatildeo deefetiva exposiccedilatildeo em desacordo com o respectivo laudo estaraacute sujeita aacute penalidade prevista no art 133 destaLei (D_ccedilLllordmordm_R_~J-ordfJeinO~5~8~9_~J~~l)

8 4deg A empresa deveraacute elaborar e manter atualizado perfil profissiograacutefico abrangendo as atividadesdesenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este quando da rescisatildeo do contrato de trabalho coacutepia autecircnticadesse documento(Incluiacutedo pela Lei nO9528 de 1997)

Subseccedilatildeo VDo Auxiacutelio-Doenccedila

Art 59 O auxiacutelio-doenccedila seraacute devido ao segurado que havendo cumprido quando for o caso o periacuteodode carecircncia exigido nesta Lei ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por maisde 15 (quinze) dias consecutivos

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisILS213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 28 de 48

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo seraacute devido auxilio-doenccedila ao segurado que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social jaacute portador da doenccedila ou da lesatildeo invocada como causa para o benefiacutecio salvo quando aincapacidade sobrevier por motivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

frt 60 O auxiacutelio doenccedila sere devido ao seaurado etI~reaado e elli~resaacutefio e eonter do 16deg (deacuteeimosex~o) dia do efes~emen~o de elioidede e no easo dos demais seauredos e eontar da date do iniacuteeio dainca~acidede e en1uanto ele ~ern enecer jnee~ez

Art 60 O auxfliodoenccedila seraacute devido ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia doafastamento da atividade e no caso dos demais segurados a contar da data do iniacutecio da incapacidade eenquanto ele permanecer incapaz ReJtordfccedilordfQ_daccedilf-ordf_p~)-ordfL~LD~~fiZQJi~_)qJj~$

S 1deg Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias o auxiacutelio-doenccedilaseraacute devido a contar da data da entrada do requerimento

S 2deg O disposto no S 1deg natildeo se apliea ejuando o euxiacutelio doenccedile for decorrida de eeieleMteelo ~rabalho(Res-ordmgordfordm-CLP~-cL)~LI~~-ordm-l2A~1~9Q)

S 3deg Durante os primeiros 15 (ejuinze)dias eonseeutioos ao do afestemell~o ele etioieledepor motivo dedOeMccedileincumbiraacute eacute em~re3e pelar eo seluredo en prelado o 3eu 3elerio intelrel ou eo 3eauredoempIesaacutedo e sua rerl IUllereccedilatildeo

S 3ordm Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo dedoenccedila incumbiraacute agrave empresa pagar ao segurado empregado o seu salaacuterio integral (Redaccedilatildeo dada pela LeinO 9876 de 261199)

S 4deg A empresa que dispuser de serviccedilo meacutedico proacuteprio ou em convecircnio teraacute a seu cargo o examemeacutedico e o abono das faltas correpondentes ao periacuteodo referido no S 3deg somente devendo encaminhar osegurado agrave periacutecia meacutedica da Previdecircncia Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias

IV C1 O auxiacutelio eloeRccedilaobsertaelo o elispos~ona Seccedilatildeo 111 deste cepiacutetulo espeeialmente MOert 33eOMsistiraacuteRuma rende men3al eOffesponeleFltea

a BO3 (oilente ~or cento) de salaacuterio de beMeficio Ileis ~ (um por ceMto) des~e por lrtjpo de ~2 (doze)con~ribtjiccedilotildee3 Matildeopodendo ultrepasser 92 (ROQ ente e doi3 por eento) do 3elerio de beFlefiacuteeio ou

b) 92 (I1OveMtee dois por eelito) do saleacuterio de beMefiacuteeio ou de seleacuterio de contribuiccedilatildeoviacFlte no die doeeieleFltee Que for mai3 vantajoso ~aso o benefiacuteeio seja decorrente eleaeieleFltedo trabalho

Art 61 O auxiacuteliO-doenccedila inclusive o decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numa renda mensalcorrespondente a 91 (noventa e um por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111especialmente no art 33 desta Lei (R~qordfccedilordfQccedilJ_ordfordmordfp~Iordf_~Lllo__9~Q_2ordm~U~~ordmJ

Art 62 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila insusceptiacutevel de recuperaccedilatildeo para sua atividadehabitual deveraacute submeter-se a processo de reabilitaccedilatildeo profissional para o exerciacutecio de outra atividade Natildeocessaraacute o benefiacutecio ateacute que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garantaa subsistecircncia ou quando considerado natildeo-recuperaacutevel for aposentado por invalidez

Art 63 O segurado empregado em gozo de auxiacutelio-doenccedila seraacute considerado pela empresa comolicenciado

Paraacutegrafo uacutenico A empresa que garantir ao segurado licenccedila remunerada ficaraacute obrigada a pagar-lhedurante o periacuteodo de auxiacutelio-doenccedila a eventual diferenccedila entre o valor deste e a importacircncia garantida pelalicenccedila

Ar 64 Apoacutes a eess8ccedileacuteo ele euxiacutelio eloeficcedila aeielenteacuterio e elo retomo BC ti ebalho Ila vCMdoegrElvenICfitoelesequumlela que resulte fia reabertuf8 elo beneficio o novo salaacuterio ele eOfltribuiccedileacuteo sereacute eOF1sieleraefo110 eeacutelelilomgyordmgordfccedilLQ __p_t=Jordf_1_~Lo_~_ordfordm92_s1~L1ordfordf-5J

Subseccedilatildeo VIDo Salaacuterio-Famiacutelia

Art 65 O salaacuterio-famiacutelia seraacute devido mensalmente ao segurado empregado exceto ao domeacutestico e aosegurado trabalhador avulso na proporccedilatildeo do respectivo nuacutemero de filhos ou equiparados nos termos do s 20

httpwwwplanagraveltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

do art 16 desta Lei observado o disposto no art 66

Paacutegina 29 de 48 lOr

bull

Paraacutegrafo uacutenico O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta ecinco) anos ou mais de idade se do sexo masculino ou 60 (sessenta) anos ou mais se do feminino teratildeodireito ao salaacuterio-famrtia pago juntamente com a aposentadoria

Art 66 O valor da cota do salaacuterio-famiacutelia por filho ou equiparado de qualquer condiccedilatildeo ateacute 14 (quatorze)anos de idade ou invaacutelido de qualquer idade eacute de

I - Cr$ 136000 (um mil trezentos e sessenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal natildeosuperior a Cr$ 5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) Atualizaccedilotildees decorrentes de normas de hierarquiainferior

I - Cr$ 17000 (cento e setenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal superior a Cr$5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) 61lJali~5l_ccedilge~LillccedilOrrfnt~$_Qe-D9lr$-ordm~bLeLordfsg1J1ordfJojeriOr

Art 67 O lagaFneflto do salaacuterio faflliacutelia eacute eefldieieflBdo fi afresefltaccedilatildeo da eertidatildeo de RBseiAlefltodofilho ou da deeufllelltaccedilatildeo relativa ao eejuiperado ou ee iflaacutelido e fi epresenteccedilatildeo aMuei de etestedo devaeifl8ccedilatildeo obrigatoacuterio do filho

Art 67 O pagamento do salaacuterio-famiacutelia eacute condicionado agrave apresentaccedilatildeo da certidatildeo de nascimento dofilho ou da documentaccedilatildeo relativa ao equiparado ou ao invaacutelido e agrave apresentaccedilatildeo anual de atestado devacinaccedilatildeo obrigatoacuteria e de comprovaccedilatildeo de frequumlecircncia agrave escola do filho ou equiparado nos termos doreguIamento (8ordf-ordmordfccedilordfordm__ordm9_ccedili-ordfP_~ordf__eLl~_~$_7Q_ordm_e_~ordmJL~ii)

Art 68 As cotas do salaacuterio-famiacutelia seratildeo pagas pela empresa mensalmente junto com o salaacuterioefetivando-se a compensaccedilatildeo quando do recolhimento das contribuiccedilotildees conforme dispuser o Regulamento

S 10 A empresa conservaraacute durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e as coacutepias dascertidotildees correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo 00 Previdecircncia Social

S 20 Quando o pagamento do salaacuterio natildeo for mensal o salaacuterio-famiacutelia seraacute pago juntamente com o uacuteltimopagamento relativo ao mecircs

Art 69 O salaacuterio-famiacutelia devido ao trabalhador avulso poderaacute ser recebido pelo sindicato de classerespectivo que se incumbiraacute de elaborar as folhas correspondentes e de distribuiacute-lo

Art 70 A cota do salaacuterio-famiacutelia natildeo seraacute incorporada para qualquer efeito ao salaacuterio ou ao beneficio

Subseccedilatildeo VII

Do Salaacuterio-Maternidade

Art 71 O salaacuterio flIelerflidade eacute devido e se~ureda empre~ada e trabelhadora avulsa e agrave efllpre~adedoneacutesliea durante 28 (vinte e oito) dias alltes e 92 (M~eflta e dois) dies depois do Iarto obseradas assituaccedilotildees e eoftdiccedilotildees Ireisles lIa legislaccedilatildeo 110 que eOlleernee Iroleccedileacuteo e malernidade

Art 71 O seleacuterio maternidade eacute de ido e se~urada eAllre~ada agrave trabalMadora avulsa agrave emlre~adedomeacute3tice e e se~ureda opeeiel obser bullbullado o disposlo FIO pefeacute~fefo UacuteRico do art 39 deste lei dUfBMle 120(eelllo e v inle) dias com iniacutecio no periacuteodo enlre 28 (vinle e oilo) dies anles do perto e a dele de eeorrecircneiadesle obsefvadas as situaccedilotildees e eendiccedilotildees fruistas na le~isleccedileacutee no ejue eoneerfie e proteccedilatildeo enatemidade ~J~~~_~CcedillJl]~~4J

Art 71 O salaacuterio lIeternidade eacute dellido fi sC9urada de Previdecirclleia Soeiel durMte eellto e vinte diescom iniacutecio 110 periacuteodo entre vinte e oito dias elites do Iarto e a data de eeor~ecircfleia deste o5seFadas a~situaccedilotildees e condiccedilotildees Ire istas fI8 le9is1accedilatildeo no que conceme e proteccedileacuteo e neternidade sendo pa90direteftlete pela Pre idecircneia Social (n~~_Mordfordf~_~~ordf_QCcedilJ_~__ccedil_~Lr~~_Q~ordfICcedil~_-ordmCcedil_2Q~1__LQQl

Art 71 o salaacuterio-maternidade eacute dev~do agrave se~urad~ da Previdecircncia Social durante 120 (cento e vinte)dias com iniCIO no penado entre 28 (vinte e OitO) dias antes do parto e a data de ocorrecircncia desteobservadas as situaccedilotildees e condiccedilotildees previstas na legislaccedilatildeo no que concerne agrave proteccedilatildeo agrave maternidadeBeordmordfccedil_ordfordmordmordf_Oordf_Pordfordf_LS)jD_~JQ71ordmordm_~_5$2QQ_~)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 30 de 48

Paraacutearafo uacutenieo A ~eaurada e~eeial e a empregada domeacute~tiea odem reejuerer o 3alaacuterio maternidadeateacute 90 (FIOQeFlte)dia3 ap6~ o arto flFleluiacutedo ela Lei ndeg 8861 de 19904) (Revogado pela Lei ndeg 9528 de1997)

Art 71-A Agrave segurada da Previdecircncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoccedilatildeo decrianccedila eacute devido salaacuterio-maternidade pelo periacuteodo de 120 (cento e vinte) dias se a crianccedila tiver ateacute 1(um) anode idade de 60 (sessenta) dias se a crianccedila tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade e de 30 (trinta)dias se a crianccedila tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade (LOy[liordmordmP_~Jordf_~~LrtJordmA2Jst~tQA2-ordmordm2l

Paraacutegrafo uacutenico O salaacuterio-maternidade de que trata este artigo seraacute pago diretamente pela PrevidecircnciaSocia I LIlCcedil~[g9_Q~1ordf-L~LQ~Jordm7joLordm~j_ordf_Zordmordm))

Art 72 O 3alaacuterio matefFIidede ere e segufede empregede ou trabelMedo e eQuI3aeQFI3istiraacutenuma rendameFl3el igual agrave sua reffiuFlereccedileo integrei e seraacute pego pela empresa efetioElfldo se a eompeFlsaccedileo ~uElFldodoreeolhimeFlto das eOFltribuiccedilotildees sobre e folfla de salaacuterios

Art 72 O salaacuterio-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistiraacute numarenda mensal igual a sua remuneraccedilatildeo integral (E-ordm-ordf_ccedil_9ordm-ordf9_ordf-p--ordfJ~Lo~JJi7-ordm-ordm-~2J_J1J)~

3 1ordm- Cabe agrave empresa pagar o salaacuterio-maternidade devido agrave respectiva empregada gestante efetivando-se a compensaccedilatildeo observado o disposto no art 248 da Constituiccedilatildeo Federal quando do recolhimento dascontribuiccedilotildees incidentes sobre a folha de salaacuterios e demais rendimentos pagos ou creditados a qualquertiacutetulo agrave pessoa fiacutesica que lhe preste serviccedilo (~J1gordf~ordfQ_ordmordfccedill-ordf_PJordf_1~LD_JQLLQJj~_--$--29-ordm_n

3 2ordm- A empresa deveraacute conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e osatestados correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social (1mJd1g9_PJ~1ordf__L_~LD~197J_QLg_sL~$_2-ordmordmJJ

3 3ordm O salaacuterio-maternidade devido agrave trabalhadora avulsa seraacute pago diretamente pela Previdecircncia SocialODccedilJlLccediljQ_p~JampLo~J_QL10~_ccedilj_~_5~2QCcedilL~) -

Art 73 O salaacuterio maternidade seraacute pago diretameRte pela Previdecircneia Seeial ecirc empre~ada domeacutestieaCili o elor eorre~pondeFltc ao do seu uacuteltimo salaacuterie de eOFltribuiccedileo

AR 73 O salaacuterio matefFIidade seraacute pago diretameFlte pela Previdecircneia Soeiel e empre~ade domeacutesticaC1rlvaiei eorresponelCFlte ao de seu uacuteltimo salaacuterio de eeFltribuiccedilatildeo e e segurede eseeial FIOelor dc 1 (um)salaacuterio miacuteMimo eb~efOedoo disposto FIOregulameFlto deste lei (Redaccedilatildeo dada ele Lei FIO8861 de 1994)

AR 73 hsseguredo o Qalofde um salaacuterio miacuteFliFleo selaacuterio meterflidade pera a~ demei~ seguradesce FlS is ti raacute Rccedil~t~~3~ecirc~J)J~J~tL~L11~ll--ordfLQ~ccedil2Ccedil--lJjQ

Art 73 Assegurado o valor de um salaacuterio-miacutenimo o salaacuterio-maternidade para as demais seguradaspago diretamente pela Previdecircncia Social consistiraacute (Redacatildeo dada pela Lei nO 10710 de 582003)

I - em um valor correspondente ao do seu uacuteltimo salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para a segurada empregadadomeacutestica QnGlJJ_ccedillQQeJinO ~~mi_ccedill~_2ordm-JJ-ordf-ordf1

11 em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua uacuteltima contribuiccedilatildeo anual para a seguradaespec ial uumlQordm-lJJQordmPJordfL~LD~~J76_gg29_1J_~_~)

111 - em um doze avos da soma dos doze uacuteltimos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo apurados em um periacuteodo natildeosuperior a quinze meses para as demais seguradas (Incluido pela lei nO 9876 de 261199)

Subseccedilatildeo VIIIDa Pensatildeo por Morte

Art 704 A peRseacuteo per morte seraacute devida ae eORjuRtodes depeFldeFltes do 3egurado que falecereposefltedo ou REacutelOe eOFltarda data do 6bito ou da deeiseo judicial ROcaso de morte presumida

Art 74 A pensatildeo por morte seraacute devida ao conjunto dos dependentes do segurado que faleceraposentado ou natildeo a contar da data B_~q-ordf-ccedilordf-9_9accedillordf_R~lordfsUumlo~jl~2Jt-ordmg1lliEl

I - do oacutebito quando requerida ateacute trinta dias depois deste lQillJdoQelaLei nO9528bullJjlj)D

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 31 de 48

11 - do requerimento quando requerida apoacutes o prazo previsto no inciso anterior (IncllJidordm-P-elaLei n0~LQ2ILde_j1Jjl21

111- da decisatildeo judicial no caso de morte presumida (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9528 de 1997)

Art 75 O valor ffieflsal de fensatildeo for ffiorte seraacutea) eef9tituiacutede de Uffie fercele relative agrave feffiiacutelia ele80 (oitente for cento) do Italor elaafosefltadoria

~ue o seguraelo recebia ou a ~ue teria elireito se estivesse a~osCftaelo fI8 data do seu feleeiflento filaistMtes ~arcelas de 10 (daacute for eCflto) do valor da mCSffia afoscntedoria quafltos forcffi os seusde~efldefltes eteacute o Mlximo de 2 (duas)

b) 100 (cem for ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio ou do salEacutelrio ele cOfltribuiccedilatildeo vigeflte RO elieeloeeieleflko eouefor mais vaftejoso ceso o feleciffieflto seja cOflsequumlecircflcia elc acielente do trabalho

Art 75 O velo r fficR5al ela ~Cfsatildeo ~or ffiorte iflelusiie a e1ecorreflteele aeielente elotrabalho cOflsistirEacutelflUffie rei Iele fIellsal eerresfofldeflte e 100 (cem ~or ceflto) eloselaacute rio de benefiacutecio observade o elisfosteFI8Seccedilatildeo 111es~eciaente oert 33 desta lei (Ele~_ordfccedilecirc~Jt~_d_ordfp_el~JeLI___Q_Q_ordm_g _~~_ LO_ordm_s)

Art 75 O valor mensal da pensatildeo por morte seraacute de cem por cento do valor da aposentadoria que osegurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seufalecimento observado o disposto no art 33 desta lei (R~-ordmordfccedilordfordm-ordmordfccedillordfP~ordf_bordfLD_~_9~ordm_~_ordm--EU_99D

Art 76 A concessatildeo da pensatildeo por morte natildeo seraacute protelada pela falta de habilitaccedilatildeo de outro possiacuteveldependente e qualquer inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo posterior que importe em exclusatildeo ou inclusatildeo dedependente soacute produziraacute efeito a contar da data da inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo

S 1deg O cocircnjuge ausente natildeo exclui do direito agrave pensatildeo por morte o companheiro ou a companheira quesomente faraacute jus ao benefiacutecio a partir da data de sua habilitaccedilatildeo e mediante prova de dependecircnciaeconocircmica

S 2deg O cocircnjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensatildeo de alimentosconcorreraacute em igualdade de condiccedilotildees com os dependentes referidos no inciso I do art 16 desta Lei

Art 77 A pensatildeo por fi orte hevefido mais eleUffi pensionistaI seraacute rateaela entre todos em pertes i~ueis11 relertereacute effi (avor dos demeis e perte daquele eujo direito e ~ensatildec ceS3er1deg O direito e perte ele~esatildee ~ornlorte celsee) ~elB ffiorte do ~ensionisteb) ~arB o filho ou irmeacuteo ou e1e~efldentc e1esi~eelomeFlOrele affibos os sexes que com~letar 21 (bullinte e

un) anos de idaele salvo se for inveacutelidoe) ~are o ~ensioniste invaacutelielo fele eesseccedilatildeode iflvelidez2deg Cem e exticcedilatildeo de perte do uacuteltin 10 pensionilta a peilsatildeo le extifi~uIacutei aacute

Art 77 A pensatildeo por morte havendo mais de um pensionista seraacute rateada entre todos em parte iguais(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

S 1deg Reverteraacute em favor dos demais a parte daquele cujo direito agrave pensatildeo cessar LBordfordmordfCcedil-ordfordm--_QeacuteLQSLRordfordfh~Lrl~_)_QJ4_9_L1fJordf-ordm)

S 2deg A parte individual da pensatildeo extingue-se (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

1I - para o filho a pessoa a ele equiparada ou o irmatildeo de ambos os sexos pela emancipaccedilatildeo ou aocompletar 21 (vinte e um) anos de idade salvo se for invaacutelido lJlCcedilJuiacutedoRela Lei nO9032 de 1995)

111 - para o pensionista invaacutelido pela cessaccedilatildeo da invalidez (Incluiacutedo pela Lei nO9032 de 1995)

S 3deg Com a extinccedilatildeo da parte do uacuteltimo pensionista a pensatildeo extinguir-se-aacute (LrJccedilJJi9_ordmJ-ordf1ordf-_1ampL~~OJ2ordm~_J~~ --

Art 78 Por morte presumida do segurado declarada pela autoridade judicial competente depois de 6(seis) meses de ausecircncia seraacute concedida pensatildeo provisoacuteria na forma desta Subseccedilatildeo

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm OoacuteOiOOQ

L8213consol(1

lnGPaacutegina 32 de 48 ~v

S 1deg Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequumlecircncia de acidente desastre ou

cataacutestrofe seus dependentes faratildeo jus agrave pensatildeo provisoacuteria independentemente da declaraccedilatildeo e do prazodeste artigo

S 2deg Verificado o reaparecimento do segurado o pagamento da pensatildeo cessaraacute imediatamentedesobrigados os dependentes da reposiccedilatildeo dos valores recebidos salvo maacute-feacute

Art 79 Natildeo se aplica o disposto no art 103 desta Lei ao pensionista menor incapaz ou ausente naforma da lei

Subseccedilatildeo IXDo Auxiacutelio-Reclusatildeo

Art 80 O auxiacutelio-reclusatildeo seraacute devido nas mesmas condiccedilotildees da pensatildeo por morte aos dependentesdo segurado recolhido agrave prisatildeo que natildeo receber remuneraccedilatildeo da empresa nem estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila de aposentadoria oude abono de permanecircncia em serviccedilo

Paraacutegrafo uacutenico O requerimento do auxiacutelio-reclusatildeo deveraacute ser instruido com certidatildeo do efetivorecolhimento agrave prisatildeo sendo obrigatoacuteria para a manutenccedilatildeo do benefiacutecio a apresentaccedilatildeo de declaraccedilatildeo depermanecircncia na condiccedilatildeo de presidiaacuterio

Subseccedilatildeo XDos Pecuacutelios

Art 81 Seratildeo elellielo3 peeuacutelie3I M 3eguredo ejue 3e it Icepeeiler pere o lrebelho e le3 ele ler compleledo o pefIacuteoelo de cerecircfleie

(Revogado dada pela Lei nO9129 de 1995) 11 fIO 3eguredo epo3ef1lado for idede ou por tempo ele 3efi~o pelo Re9ime Geral de Pretidecircrwie Soeiel

ejue olter fi cxcrcer etio idede ebreflgide pelo fl e3mo ejuafldo dele 3e afa3IarR~yogaillLP_~fLLei ndeg 887ordm-e-9_~1994)

- 111 80 3e9ur8do ou 8 3CU3 depefldeflte3 em C830 ele iflllalidez ou morte elecorreflte ele ecielefltc eloIrebelho(Revogado dada pela Lei nO 9129 de 1995)

Ar 82 ~lo ce30 d03 iflciacute303 I c 11elo el 81 o pccuacutelio cOfl3i3liraacute em fe9amcflto uacuteflico de alorco rC3pOflelcflte agrave 30ma ela3 iflfortBflcia3 relatilla3 agrave3 cOfltribuiccedili5c3 do 3c9uraelo rcmuflerada3 de ecordo como ifldiee de refflueraccedilatildeo baacute3ice d03 dep63ito3 de poupertccedile com date dc af1iver3aacuterio fIO dia prineiro

Art 82 No ea30 do iRCi30 I do art 81 o peeuacutelio cOfl3i3tireacute effl pagameflto uacutenico de IIalor corre3pofleleflte 8301198eles iffiportecircneie3rcl8tiva3 83 contribuiccedileacutec3 elo 3egureelo remufleraelas ele eeorelo eom o fflelicc deremUfle eccedileo baacute3iee el03 dep63it03 de poupaflccedile COffl dete ele ef1ier3eacuterio fIO dia priffleiro L8~~-ordfCcedil~lL~tM~_P_~JordfL~LLL~_QJrrordm~JicL9QA) Re_vordm9ordf9ordmR~1ordf_I~Lo~~Q~2ordmordfJ~~~J

Art 83 No ea30 do inei30 111do art 81 o peeuacutelio cOll3i3liraacute effl M fagamento uacutenieo ele 75 (3eteRta eeiMo por cento do Iifllite maacuteximo do salaacuterio de eOfltribuiccedilatildeo no e830 de in 11 alide e de 150Qamp (eento eeiflquumlef1te por eeflto) de33e ffle3f110 limite 10 ee30 de fflorte (R~YQ9ordfgordm-pelordf-lEJD~~ordm_~~L-~~~l

Art 84 O 3eguredo ap03eRtado que reeeber peeuacutelio f18 forma do ert 82 e tolter a exereer ativielaeleabr8flgid8 pclo Regime Geral de Pre videcircflcia Soeial 30ffleflte poderaacute levaRler o flOvOfeeuacutelio ap63 36 (riflta e3ei3) ffle3es cOflteelo3 da MOIIafilieccedilatildeo CR~yordmg-ordmJ~1ordf_1~l~ordfJl7Q9JLllt~4l

Art 85 O diacute3pos0 flO art 82 epliea 3e a co ter de dele de entrada em igor dC3ta Lei ob3erade CMreleccedileo 63 eOfltribuiccedileacutee3 arlteriorc3 a legi31accedileo oigef1te 6 eacutepoca ele 3eu reeolniFlieRto (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Subseccedilatildeo XIDo Auxiacutelio-Acidente

Art 86 O euxiacutelio eeideflte 3eraacute cOllcedielo eo seglffedo ejuaf1elo ap6s e cORMlidaccedileo elas lesi5c3decorrefllo do ecidcnte do trabalho e3uller 3equumlela que implique

I reduccedilatildeo ela capaeidade leboratiacute8 que exija fflaior e3forccedilo ou f1cee3sidade de adaptaccedilatildeo para exercer8 fflc3m8 8li idade indefeRdeflemeRte de rcabilieccedilatildeo profi33iofl8l

11 reduccedileacuteoda capacidade laborailla que ifflpeccedila por 3i 36 o deSemfef1MO da ali ielade que exercia 8eacutepoca do acielente poreacuten natildeo o de outra elo mC3f1Oiacutecl de eomplexidade ap63 rcabilitaccedilatildeo profi33ionelott

111 educcedileoele capacidede laborativa ejUCinlpeccedila por si 36 o elesempeflno ela ati~ielade que exercia 6eacutepoca do eeidentc poreacutemileo deg de outra de riIacute el inferior ele eomplexidade ap63 reabilitaccedilatildeo profi33iOf1al

S 1deg O auxiacutelio aeidcnte fflefl3al e IIitaliacutecio eorresponeleFeacute re3peclivamente 83 3itueccedileacutee3 prui3ta3 fI03inci30s I 11c III de3te arligo a 30 (trinta por cef1to) lt10 (quareflta per cc fitO) ou 60 (3e33cflta por eeflto)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 33 de 48

do seleacuterio de eontribuiccedilatildeo do seguredo vigente no dia do aeidete BO ~odendo ser inferior fi esse ~ereentualde seu saleacuterio de benefiacutecio

Art 86 O euxiacutelio eeidente scraacute concedido como ifldeni~eccedilatildeo 60 segurado ejuendo a~oacutes a consolidaccedilatildeodes lesotildees deeorrentes de aeielente ele qualquer natureza ejue im~liquem em reduccedilatildeo da ea~aeidadefUfleioflal(8~tccedil~JL~~p-fltiSllK9-QR_ordmCcedil~j)2

Art 8C O auxiacutelio aeidente seraacute eOfleedido eomo indcF1izaccedilatildeoao segurado quafldo a~eacutes a eeflsolidaccedilatildeodas les8es deeorrentes eleacidente ele qualejuer flatureza resultar se~uumlelas que im~li~uem reduccedilatildeo daeapaeieIaele funcionai (R~Jiordfccedil_~-ordf-ordmM_~~JJLill~tf-ordm_ordm-~_1P-ordm-S)

Art 86 O auxiacutelio-acidente seraacute concedido como indenizaccedilatildeo ao segurado quando apoacutes consolidaccedilatildeodas lesotildees decorrentes de acidente de qualquer natureza resultarem sequumlelas que impliquem reduccedilatildeo dacapacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Redacatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 100 auxiacutelio acidente mensal e italiacutecio eerres~Ondeit3a 50 (enquumleflta ~or celito) do salaacuterio debeneficio do segurado ~_~M-lM~t-~l(jJr-~j)-22~Jt~~

S 2deg O auxiacutelio aeidente seraacute defide a ~artir de dia seguiAte ao da eessaccedilatildeo do auxiacutelio doenccedilaifldependentemeflte de qualquer remufleraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado

S 3deg O reeebimeAto de salaacuterio ou eOFieessatildeode outro befldieio flatildeo ~rejueliearaacute a eOfltiMidaele doreeebimeRto do auxiacutelio aeiderlte

~ 10O auxiacutelio-acidente mensal corresponderaacute a cinquumlenta por cento do salaacuterio-de-beneficio e seraacutedevido observado o disposto no 9 5deg ateacute a veacutespera do iniacutecio de qualquer aposentadoria ou ateacute a data dooacutebito do segurado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 2deg O auxiacutelio-acidente seraacute devido a partir do dia seguinte ao da cessaccedilatildeo do auxiacuteliO-doenccedila independentemente de qualquer remuneraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado vedada suaacumulaccedilatildeo com qualquer aposentadoria CB~-ordm-ordfccedilordf~Uj-ordfccedil~LRelordf-k_~L1deg9528 de 19jJJl

3 3Q O recebimento de salaacuterio ou concessatildeo de outro beneficio exceto de aposentadoria observado odisposto no ~ 5deg natildeo prejudicaraacute continuidade do recebimento do auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lein~_9~9fJLg_~_~~D

S 40Q uafldo o segurado faleeei eMi gozo do auxiacutelio aeidelite a metade do l1alordeste sereacute ineorporadaao valor da pensatildeo se a morte F1atildeoresllter eo aeielente do trabalilo (RevordmfmsL9_Qel~l~inO9031--d-ordfJ~g1

~ 4deg A perda da audiccedilatildeo em qualquer grau somente proporcionaraacute a concessatildeo do auxiacutelio-acidentequando aleacutem do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doenccedila resultar comprovadamente nareduccedilatildeo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Restabelecido com novordfredaccedilatildeo ReJaLei nO9528 de 1997)

S 50Se o aeideFltado efll 90Z0 eo auxiacutelio aeideRte faleeer em eOfl3equumlecircfleia de outro aeieeflte o ~alor eloauxiacutelio aeideMte seraacute somado ao de persBo Matildeo~odeMeloa SOfllaIltrfl~flssar o limite li aacutexifllo ~re~isto flO S2deg do art 29 desta 1ei(Revordmgordfordm-ordm_p~l~_l_eLo__1_Q~f~_ordm~J~~~l

Subseccedilatildeo XIIDo Abono de Permanecircncia em Serviccedilo

Ar 87 O seguraeo que teMdo direito 6 fl~osentaeoria I0r tem~o de serv iccedilo o~ter ~elo ~rosse9uimclitof6 atividade faraacute jus ao abono ee perfllanecirclleia em serviccedilo RieMsaleorrespoe1endo a 25 (Vintce eineo ~Ofeento) ee33a aposentadoria para o seguraee eom 35 (triRta e eiMo) anos ou nais ee serviccedilo e ~ara asesurada com 30 (trinta) anos ou mei3 de scriccediloRevogad_9-RelaLei ndeg 8870--_19941

Paraacutegrafo uacutenieo O abono de permanecircFleia em serficcedilo seraacute devido e eOfltar da data de eFltreela dorequerifle to natildeo ariaraacute de acordo COM a eoluccedileacuteo do salaacuterio de eontribuiccedilatildeo do se9urado sereacute rcajustadof6 forma elos e1emaisbeAefieios e fio se ilicor~orareacute pare ~ual~uer efeito ecirc aposefltadoria ou ecirc pefl3atildeo(Revogado pela Lei nO8870 de 1994)

Seccedilatildeo VIDos Serviccedilos

Subseccedilatildeo IDo Serviccedilo Social

httpwwwplanaltogovbrlccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consolOlDl--Paacutegina 34 de 48 r

0 ~ ~

Art 88 Compete ao Serviccedilo Social esclarecer junto aos beneficiaacuterios seus direitos sociais e os meios deexercecirc-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de soluccedilatildeo dos problemas que emergirem dasua relaccedilatildeo com a Previdecircncia Social tanto no acircmbito interno da instituiccedilatildeo como na dinacircmica da sociedade

S 1deg Seraacute dada prioridade aos segurados em benefiacutecio por incapacidade temporaacuteria e atenccedilatildeo especialaos aposentados e pensionistas

g 2deg Para assegurar o efetivo atendimento dos usuaacuterios seratildeo utilizadas intervenccedilatildeo teacutecnica assistecircnciade natureza juriacutedica ajuda material recursos sociais intercacircmbio com empresas e pesquisa social inclusivemediante celebraccedilacirco de convecircnios acordos ou contratos

S 3deg O Serviccedilo Social teraacute como diretriz a participaccedilatildeo do beneficiaacuterio na implementaccedilatildeo e nofortalecimento da poliacutetica previdenciaacuteria em articulaccedilatildeo com as associaccedilotildees e entidades de classe

S 4deg O Serviccedilo Social considerando a universalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social prestaraacute assessoramentoteacutecnico aos Estados e Municiacutepios na elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo de suas propostas de trabalho

Subseccedilatildeo 11Da Habilitaccedilatildeo e da Reabilitaccedilatildeo Profissional

Art 89 A habilitaccedilatildeo e a reabilitaccedilatildeo profissional e social deveratildeo proporcionar ao beneficiaacuterioincapacitado parcial ou totalmente para o trabalho e aacutes pessoas portadoras de deficiecircncia os meios para a(re)educaccedilatildeo e de (re)adaptaccedilatildeo profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e docontexto em que vive

Paraacutegrafo uacutenico A reabilitaccedilatildeo profissional compreende

a) o fornecimento de aparelho de proacutetese oacutertese e instrumentos de auxiacutelio para locomoccedilatildeo quando aperda ou reduccedilatildeo da capacidade funcional puder ser atenuada por seu usoe dos equipamentos necessaacuterios agravehabilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo social e profissional

b) a reparaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo dos aparelhos mencionados no inciso anterior desgastados pelo usonormal ou por ocorrecircncia estranha agrave vontade do beneficiaacuterio

c) o transporte do acidentado do trabalho quando necessaacuterio

Art 90 A prestaccedilatildeo de que trata o artigo anterior eacute devida em caraacuteter obrigatoacuterio aos seguradosinclusive aposentados e na medida das possibilidades do oacutergatildeo da Previdecircncia Social aos seusdependentes

Art 91 Seraacute concedido no caso de habilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo profissional auxiacutelio para tratamento ouexame fora do domiciacutelio do beneficiaacuterio conforme dispuser o Regulamento

Art 92 Concluiacutedo o processo de habilitaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo social e profissional a Previdecircncia Socialemitiraacute certificado individual indicando as atividades que poderatildeo ser exercidas pelo beneficiaacuterio nadaimpedindo que este exerccedila outra atividade para a qual se capacitar

Art 93 A empresa com 100 (cem) ou mais empregados estaacute obrigada a preencher de 2 (dois porcento) a 5 (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiaacuterios reabilitados ou pessoas portadoras dedeficiecircncia habilitadas na seguinte proporccedilatildeo

I - ateacute 200 empregados 2

11 - de 201 a 500 3

111- de 501 a 1000 400

IV - de 1001 em diante 500

~ 1deg A dispen~a de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazodeterminado de mais de 90 (noventa) dias e a imotivada no contrato por prazo indeterminado soacute pOderaacute

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

ocorrer apoacutes a contrataccedilatildeo de substituto de condiccedilatildeo semelhante

Paacutegina 35 de 48 ~

9 2deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social deveraacute gerar estatiacutesticas sobre o total deempregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados fornecendo-as quandosolicitadas aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados

Seccedilatildeo VIIDa Contagem Reciacuteproca de Tempo de Serviccedilo

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios preoistos liO Rqliffie Gera ele PrevielecircReiaSocial eacute asse~urada acOMtagcII Iceiacutep oca do tempo de contribuiccedilatildeo ou de seFQiccedilof1fadministraccedilatildeo puacuteblica e f1faUoidade Irivedarurai e urbana flipeacutetese em ejue os elifercFltcs sistcffias elc pFevielecircFleiasoeial sc ceffipcFlsarflofiRaFlceiramCAte

Art 94 Pare efeito elos beneficios prcoistos no Regimc Gcrel dc Prcoidecircncie Social eacute asse~uraele acOIUumlagcnrceiacuteproce do tcmpo de contribuiccedilatildeo ll8atiQidedepritada furai e urball8 c do tempo d~ contribuiccedilatildeoou de sCfoiccedilo ll8eelmiRistraccedilatildeo puacuteblica hipeacutetcsc cm ejUCos elifcrcFltcs sistcf1lasde pFuielecircncia soeial sccompcfl3areacuteo finaFlcciramcFltc ikMccedil~o daela rllilJJ_~QJi_4QJ~~JQQl

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios previstos no Regime Geral de Previdecircncia Social ou no serviccedilo puacuteblicoeacute assegurada a contagem reciacuteproca do tempo de contribuiccedilatildeo na atividade privada rural e urbana e do tempode contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo na administraccedilatildeo puacuteblica hipoacutetese em que os diferentes sistemas deprevidecircncia social se compensaratildeo financeiramente (Redaccedilatildeo dacJ1elaLei ndeg 9711 de 201198)

S 1ordm A compensaccedilatildeo financeira seraacute feita ao sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerer obenefiacutecio pelos demais sistemas em relaccedilatildeo aos respectivos tempos de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo conformedispuser o Regulamento (Renumerado pela Lei Complementar nO123 de 2006)

S 2ordm Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito dos benefiacutecios previstos em regimesproacuteprios de previdecircncia social o periacuteodo em que o segurado contribuinte indiviacutedual ou facultativo~t-iver

contribuiacutedo na forma do 9 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se complementadas as

contribuiccedilotildees na forma do 9 3ordm do mesmo artigo jDguiacuteccediljQQ~eacuteL~lCcedilomp~meDtar nOJ_2Jdc_20QID

Art 95 ObscFoedee carecircncia de 36 (tfinte c seis) contribuiccedileacutees meFl3eis o segureelo poderaacute contar perefi3 de ebteficcedilatildeo dos benefici03 do Regime Gerei de Pre tidecircReie Sociel o teffipo de 3eFoiccediloprestado agraveadministraccedilatildeo puacuteblica federei direta autaacuter~uica c fURdaeiOFlel(8JLV_ordm9ordfordm9-ordm~jordf_~_oacute19-ordf-PrQvisoacuteriordf_O~poundHl7-D~Q~21tQ1)

Peraacutegiafo uacutenico Poderaacute scr contado o tcmpo de ser~ccedilo prcstaefo e admiRistreccedilatildeo puacuteblica diretaflutaacuteretuiee e fundaeioFleI dos Estedo3 do Distrito Federei c d03 MUlliciacutepios efesde etue e3tes asscgurcm a03seus seFoidores e contagem de tempo do scrviccedilo cm etioidaelc QiReulaelaElORegimc Gcral ele PreQielecircneiaSocial iacuteR~vQflordfdo Q~aMedida Provi~9riacuteanOpound1871~Jte 20_9JJ

Art 96 O tempo de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo de que trata esta Seccedilatildeo seraacute contado de acordo com alegislaccedilatildeo pertinente observadas as normas seguintes

I - natildeo seraacute admitida a contagem em dobro ou em outras condiccedilotildees especiais

II eacute vedada a contagem de tempo de serviccedilo puacuteblico com o de atividade privada quandoconcomitantes

III - natildeo seraacute contado por um sistema o tempo de serviccedilo utilizado para concessatildeo de aposentadoria pelooutro

IV o tempo de seroiccedilo anterior ou posterior e obrigatoriedade de filiaccedilatildeo e PrcoielecircRcia Soeial soacute 3crEacuteleontedo mcefi8Fltt iRdeRizaccedileo da eefltribuiccedilatildeo eorre3pOFldcnte ao pcriacuteode Fcspeetioo con 03 acreacutescimos~

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seraacuteconta~omediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratonos de um por cento ao mecircs e multa de dez por cento (Redaccedilffio dada Rela Lei ndeg 9528 de 1997

httpwwvplanaltogovbrcclvil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 36 de 48l ot(

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seragravecontado mediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratoacuterios de zero viacutergula cinco por cento ao mecircs capitalizados anualmente e multa de dez por cento(R_~ordm_ordfccedil_ordf9-ordmordfgordf_p~lordf_M~g[ordmecircleLordm_yj~-ordmLordf_O_~fJ_~_I~J~__(tSl__2ordmQ1) (YjordmsLM~gjordmordfPJ9_vi~_ordmILordf-Jl_~Jordmgtg~fQordmordm)

Art 97 A aposentadoria por tempo de serviccedilo com contagem de tempo na forma desta Seccedilatildeo seraacuteconcedida ao segurado do sexo feminino a partir de 25 (vinte e cinco) anos completos de serviccedilo e aosegurado do sexo masculino a partir de 30 (trinta) anos completos de serviccedilo ressalvadas as hipoacuteteses dereduccedilatildeo previstas em lei

Art 98 Quando a somaacute dos tempos de serviccedilo ultrapassar 30 (trinta) anos se do sexo feminino e 35(trinta e cinco) anos se do sexo masculino o excesso natildeo seraacute considerado para qualquer efeito

Art 99 O benefiacutecio resultante de contagem de tempo de serviccedilo na forma desta Seccedilatildeo seraacute concedido epago pelo sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerecirc-lo e calculado na forma da respectivalegislaccedilatildeo

Seccedilatildeo VIIIDas Disposiccedilotildees Diversas Relativas agraves Prestaccedilotildees

Art 100 (VETADO)

Art 181 O 5egurado em gozo de ap05cntadoria per invalide ou de auxiacutelio doenccedile e o pensionisteinaacutelido elletueflto natildeo eompleterefll 55 (cinetuumlcflte e cinco) eMS de idedc estatildeo obrigedos sob pene de5uspen580 do benefiacuteeio e submeter 5e e exeme ffieacutedieo e cergo de Previdecircflcie Sociel processo dereebiliteccedileacuteo profissiof181por ele preecrito e custefldo c tretflffiento dispeFl3edo gretuitemeflte exeeto oeiruacutergico e e trensfusatildeode sBRgue etuesatildeo feeultetivos

Art 101 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila aposentadoria por invalidez e o pensionista invaacutelidoestatildeo obrigados sob pena de suspensatildeo do benefiacutecio a submeter-se a exame meacutedico a cargo da PrevidecircnciaSocial processo de reabilitaccedilatildeo profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensadogratuitamente exceto o ciruacutergico e a transfusatildeo de sangue que satildeo facultativos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO903z-ge 1~9_SJ

Are 102 A perda de etualidade de scgurado epoacutes o preeflchimento de todos os re~uisitos exigi eis pare aeOflcess8c de eposefltedoria ou pensatildeo natildeo importfl effi extinccedilatildeo do direito fl esses benefiacuteeioe

Art 102 A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essaqualidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9528J1e 199]J

~ 1deg A perda da qualidade de segurado natildeo prejudica o direito agrave aposentadoria para cuja concessatildeotenham sido preenchidos todos os requisitos segundo a legislaccedilatildeo em vigor agrave eacutepoca em que estes requisitosforam aten didos uumllccedilLJlordm-ordm_p-euro~1ordf_b~D~__U~2ordf_ordm~1$_~1)

~ 2deg Natildeo seraacute concedida pensatildeo por morte aos dependentes do segurado que falecer apoacutes a perdadesta qualidade nos termos do art 15 desta Lei salvo se preenchidos os requisitos para obtenccedilatildeo daaposentadoria na forma do paraacutegrafo anteriorUncluJccedilLQPeltl-ordf-~~S28~Qe_L99lJ

Are 183 Sem prcjuiacutezo do direito ao benefiacutecio preeerc o e efl I 5 (cinco) flMS o direito agraves presteccediliSe~ flatildeopegfls flem reel8fl ifldes na eacutepoee proacuteprie resguflrdfld05 os direit03 dos menores dependeflte~ dos incepflZcsou dos flUeeflte~

Art 193 t de dez aM3 o ~ralo de decadecircncia de todo e etua1etuerdireito ou accedilatildeo do 5cgurade oubeneficiaacuterio arfl a revieatildeodo ato de concessatildeo de benefiacutecio a eOfltar do dia rimeiro do mecircs ~eguiflte BC doreeebimeflto ela I3rimeira pre3taccedilatildeo ou etuBIIdofor e ce50 do diB eRI ejue tOflar cOFlheeimento de decieatildeoindefefitoacuterie defiflitive M Ecirclflbito edministretillo ms_ordf-~ccedil~_G_ordfordf_ordf-tLR_G~LLfL~_O--2-2_(Lordm~U_ordm-Q1

Are 183 Eacute de eiflco 8f03 o prazo de deeedecircfleifl de tode e etueletuerdireito ou accedilatildeo do seguredo oubefleHeiaacuterio perfl e revisatildeo de eto de concessatildeo de beneficie fl conter do dia primeiro do mecircs seguiflte ao doreeebimento de primeirfl prestaccedileacuteo ou etuBndo for o C830 do difl effl ~ue temer eonReeimeflte da decisatildeoindereritoacuterie deHniti veM fiM bito adffi iMi5tretivo fB-eftordfQordf-e_ordm-ordf-ordm-ordf_p_ccedilJ-ordf_JflfI~_ordml1JJJ~Lf9JJdQ

Art 103 Eacute de dez anos o prazo de decadecircncia de todo e qualquer direito ou accedilatildeo do segurado oubeneficiaacuterio para a revisatildeo do ato de concessatildeo de benefiacutecio a contar do dia primeiro do mecircs seguinte ao do

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 060512009

L8213 consoI1~oacute1

Paacutegina 37 de 48W iacute

recebimento da primeira prestaccedilatildeo ou quando for o caso do dia em que tomar conhecimento da decisatildeoindeferitoacuteria definitiva no acircmbito administrativo RfWa~_o daQ-ordfQelaLei ndeg 10~ de 2004)

Paraacutegrafo uacutenico Prescreve em cinco anos a contar da data em que deveriam ter sido pagas toda equalquer accedilatildeo para haver prestaccedilotildees vencidas ou quaisquer restituiccedilotildees ou diferenccedilas devidas pelaPrevidecircncia Social salvo o direito dos menores incapazes e ausentes na forma do Coacutedigo Civil (IncluidQpela Lei nO 9528 de 1997)

Art 103-A O direito da Previdecircncia Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitosfavoraacuteveis para os seus beneficiaacuterios decai em dez anos contados da data em que foram praticados salvocomprovada maacute-feacute (Dcluiacutedordm-ReleacuteUuml_~i ndeg 1Q~]~Q~2QQ1)

S 1Q No caso de efeitos patrimoniais contiacutenuos o prazo decadencial contar-se-aacute da percepccedilatildeo doprimeiro pagamento uumloccedilluiacutesJ~LRordf~L~Jl~1QJt3_9_Q~2QQ1)

S 2ordm Considera-se exerciacutecio do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa queimporte impugnaccedilatildeo agrave validade do ato Incluid9-P-ilJa Lei nO1OJl~9L2Q04J

Art 104 As accedilotildees referentes agrave prestaccedilatildeo por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anosobservado o disposto no art 103 desta Lei contados da data

I - do acidente quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporaacuteria verificada esta em periacuteciameacutedica a cargo da Previdecircncia Social ou

11 - em que for reconhecida pela Previdecircncia Social a incapacidadepermanente ou o agravamento dassequumlelas do acidente

Art 105 A apresentaccedilatildeo de documentaccedilatildeo incompleta natildeo constitui motivo para recusa do requerimentode benefiacutecio

Art 186 A eomprovaccedilatildeo do exerciacuteeio de atividade rural far 3e fi alterMtivamente atra~eacute3 de

Art 106 Para eomprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rUiai 3ereacute obrigatoacuteria a partir 16 de abril de 1994e api e3entaccedilatildeo da CaReira ele Identifieaccedilatildeo e COMtribuiccedilatildeo CIC referida 110S~il--ordfLL~_ordf~tlccedillttJ321Z~_el_epoundLtti1lhQ--ordmccedil-JQQ1 tfu~MordfQA~~ Ia Lei na 9063_~tiQQSJ

Paraacutegrafo uacutenieo A comproiaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a periacuteodo anterior a 16 de abrilde 1994 obscfIado o di3p03to no ~ 3D do art 55 de3ta Lei far 3e eacute alternatioarliente atraoeacute3 de ffu~Mordfordf~_Q~Lampr)~~1AccedilIacuteQ92)

I eontrato individual de trabalFto ou Carteira de Trabalho e PreVidecircfleia Social (8~_fuullL~_ordmordf-L~fLQJQ_~_1QQ1)_

11 contrato de errendanento percerie ou comodato rUial mf~_~~~~~-ordf-p-~j ndeg 887Qk1LW11I deeleraccedilatildeo do sindiceto de trabalhadores furais desde ejue hOffiologade pelo Ministeacuterio Puacuteblico ou

Art 106 A eOFllpro~eccedilatildeodo exereiacuteeio de atiVidade rurel far 3e eacute pele epre3enteccedilatildeo obrigatoacuteria da Carteirade Identificaccedilatildeo c Contribuiccedilatildeo referida n03 SS 30 e 40 do art 12 de Lei fio 8212 de 24 de julFtode 1991 e~uafldo referefltes a periacuteodo enterior fi vigecircneia desta lei etralieacute3de Redaccedilatildeo dada oela Lei na8861 de~

I contrato indioidual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdecircneia SocialII yenontrato de arrendsmcMto pareeria ou comodato rural111 declaraccedilatildeo do sindieato de trabalhadore3 rurai3 deede ~uc honiologada pelo MiMi3teacuterioPuacuteblieo ou

por outras autoridades eOMstituiacutedesdefinidas pelo mJPSIV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio PuacuteblicoV eom~ro~Mte de eadastro do INCRA no ceso de ~fOdutore3 em regime de eeonomia familiarVI identifieaccedilatildeo especiacutefiea en iIacutetida pela Previdecircneia SoeialVII bloco de nota3 do produtor ruralVIII outr03 meios definidos pelo CNPSArt 106 Para comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rurel a partir da Vigecircneiade3ta Lei seraacute obrigatoacuteria

a epre3entaccedileacuteo da Carteira de Identificaccedilatildeo e Contribuiccedilatildeo (CIC) referida FiO~ 30 do art 12 da Lei na 8212 de24 de julho de 1991 (R~QttCcedil_~-ordf~JLpccedil~J~L~-2J31_Q_~_(U-ordm~J

Paraacutegrafo uacutenico A com~rooaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a ~eriacuteodo enterior ecirc vigecircncia daLei MO0861 de 25 de maccedilo de 1994 far 3e fi alteriiati~amente atraveacute3 de (n[ccedil~QP-ccedillaLei na 8870si-ordm~

~

httpvvwwplanaltogovbrlccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 38 de 48 ~O (

por outras aulolidades eonstituiacutedas definidas pelo CNPS Re_dJtccedilM-d1dMela lei 11deg8878 de 190_4IV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblieofk(i~j~ui~~t~J~UumlccedillJl]~QlQJl~JQQ1 V eomjHo~antede eadastro do I~WFb 110 easo de produtores em regin e de economia familiar

fHccedil~s1tG-Jt~~_pQ~-=-~~_~e]jl~ccedillQ01lVI identificaccedilatildeo especiacutefica emitida pela Pre~idecircncia SocialfRe_~_ccedil-ordfordm-d~~_J~l1J~l~J2lQ~~UQQ11VII bloco de Rotas do produtor rural(Bccedil~t~ccedil~p_~-ordfs1~~ccedilJ1k~rrordfJ2]j)bull3fLtQQ4)VIII ouIres n ieios definidos peIo GNPSBl~-ordfccedil~ordm-~~~ecircccedilJ~tJCcedil1f]3_0JEQ_~tlQQ1111 declaraccedilatildeo do sindicato de trabalhadores urais desde ejue homolo9ada pelo INSS (Redaccedilatildeo dede

ecircele Lei ndeg 9063 de 1995IV comprovante de eedastro do I~WRA AO ca30 de produtores em regime de eeoAOmia familiar

(Redaeatildeo dade eela Lei AO 9063 ele 1995)V bloco de fIOte3 do produtor rural (~-ordf-~~p-ele Lei Aordm 9063 ele 1995)

Art 106 A comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural seraacute feita alternativamente por meiode CRordfqordfccedilordfordm ordmordfordmccedilLP_~Jordf_L~jD~JJ71$qordf 2ordmQ$)

I - contrato individual de trabalho ou Caacuterteira de Trabalho e Previdecircncia Social (Redaccedilatildeo dada pela Leina 11718 de 2008)

V - bloco de notas do produtor rural (Rordfccedillordfccedilordfordmordmordfdordf_pordf-1ordf_leLn~JJ11ordf_ccedilJordf2ordmordm$)

X - licenccedila de ocupaccedilatildeo ou permissatildeo outorgada pelo Incra (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

Art 107 O tempo de serviccedilo de que trata o art 55 desta Lei seraacute considerado para caacutelculo do valor darenda mensal de qualquer benefiacutecio

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm

Art 109 O benefiacutecio seraacute pago diretamente ao beneficiaacuterio salvo em caso de ausecircncia moleacutestiacontagiosa ou impossibilidade de locomoccedilatildeo quando seraacute pago a procurador cujo mandato natildeo teraacute prazosuperior a doze meses podendo ser renovado (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 8870 de 1994)

Fk 109 O benefiacutecio seraacute 16915 diretamente eo bCMefieieacuterio salvo cnl CflSO ele flusecircMcia moieacute3tiflcOIltegio3fl ou impossibilidade de locomoccedilatildeo ~uEllldoseraacute IflgO a Iroeurador cujo madato Matildeo leraacute reiosUlcrior e 6 (seis) nleses l0deMdo ser reM ado

Art 108 Mediante justificaccedilatildeo processada perante a Previdecircncia Social observado o disposto no S 30 doart 55 e na forma estabelecida no Regulamento poderaacute ser suprida a falta de documento ou provado ato dointeresse de beneficiaacuterio ou empresa salvo no que se refere a registro puacuteblico

IX - coacutepia da declaraccedilatildeo de imposto de renda com indicaccedilatildeo de renda proveniente da comercializaccedilatildeode produccedilatildeo rural ou (JoCcedilJdiordm-QP_elordf_1~Ln~J1z1tccediliordf2ordmordmordf)

VIII - comprovantes de recolhimento de contribuiccedilatildeo agrave Previdecircncia Social decorrentes dacomercializaccedilatildeo da produccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

VI - notas fiscais de entrada de mercadorias de que trata o S 7ordm do art 30 da Lei nordm 8212 de 24 dejulho de 1991 emitidas pela empresa adquirente da produccedilatildeo com indicaccedilatildeo do nome do segurado comovendedor (InCluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

IV - comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonizaccedilatildeo e Reforma Agraacuteria - INeRA no casode produtores em regime de economia familiar m~QordfCcedilordfordm ccedill_ordfordmordfp_~Jordf1~Ln~lLZlordfordmordf2ordmQ-ordf1

III - declaraccedilatildeo fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou quando for o caso desindicato ou colocircnia de pescadores desde que homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 11718de 2008)

VII - documentos fiscais relativos a entrega de produccedilatildeo rural agrave cooperativa agriacutecola entreposto depescado ou outros com indicaccedilatildeo do segurado como vendedor ou consignante ([nccedilJ~jQordmJelordf-l~l-1LI1-ordfQ5Lf_QQordfJ

L8213consol Paacutegina 39 de 48 ~r-

Paraacutegrafo uacutenico A impressatildeo digital do beneficiaacuterio incapaz de assinar aposta na presenccedila de servidorda Previdecircncia Social vale como assinatura para quitaccedilatildeo de pagamento de benefiacutecio

Art 110 O benefiacutecio devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz seraacute feito ao cocircnjuge paimatildee tutor ou curador admitindo-se na sua falta e por periacuteodo natildeo superior a 6 (seis) meses o pagamento aherdeiro necessaacuterio mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito de curatela no caso de interdiccedilatildeo do beneficiaacuterio a autoridade judiciaacuteriapode louvar-se no lagraveudo meacutedico-pericial da Previdecircncia Social

Art 111 O segurado menor poderaacute conforme dispuser o Regulamento firmar recibo de benefiacutecioindependentemente da presenccedila dos pais ou do tutor

Art 112 O valor natildeo recebido em vida pelo segurado soacute seraacute pago aos seus dependentes habilitados agravepensatildeo por morte ou na falta deles aos seus sucessores na forma da lei civil independentemente deinventaacuterio ou arrolamento

Art 11 5 Podem ser descontados dos beneficios

111 - Imposto de Renda retido na fonte

11 - pagamento de beneficio aleacutem do devido

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

Art 116 Seraacute fornecido ao beneficiaacuterio demonstrativo minucioso das importacircncias pagas discriminando-se o valor da mensalidade as diferenccedilas eventualmente pagas com o periacuteodo a que se referem e os

S 2ordm Na hipoacutetese dos incisos 11e VI haveraacute prevalecircncia do desconto do inciso IlonccedillLuumlordm_ordm_pJ~lordf_L~U)~lordmJ~2ordm ordm~lZ1L2Q_ordm~)

S 1Q Na hipoacutetese do inciso 11 o desconto seraacute feito em parcelas conforme dispuser o regulamento salvom aacute -feacute m~nldm~Laordm9_Q~Jordf_~~L[1_~_lQ~2ordmccedill~_JI142ordmordm~J

PElfaacutegfafo UMlee ~Ja Mip6tne do inciso 11 o deseOFlto sefaacute feito eM parcelas eOllfOfffie dispusef ofe~uI8liellto salvo ffiaacute feacute

VI - pagamento de empreacutestimos financiamentos e operaccedilotildees de arrendamento mercantil concedidos porinstituiccedilotildees financeiras e sociedades de arrendamento mercantil puacuteblicas e privadas quando expressamenteautorizado pelo beneficiaacuterio ateacute o limite de trinta por cento do valor do beneficio (L1CcedilJ1Lordmordm p~Jordf1~Lrf 1ordm-Ccedil31Qordm~_t7J2Qordm3

V - mensalidades de associaccedilotildees e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas desdeque autorizadas por seus filiados

I - contribuiccedilotildees devidas pelo segurado agrave Previdecircncia Social

IV - pensatildeo de alimentos decretada em sentenccedila judicial

Art 114 Salvo quanto a valor devido agrave Previdecircncia Social e a desconto autorizado por esta Lei ouderivado da obrigaccedilatildeo de prestar alimentos reconhecida enl sentenccedila judicial o benefiacutecio natildeo pode ser objetode penhora arresto ou sequumlestro sendo nula de pleno direito a suavenda ou cessatildeo ou a constituiccedilatildeo dequalquer ocircnus sobre ele bem como a outorga de poderes irrevogaacuteveis ou em causa proacutepria para o seurecebimento

Pafaacutegrefe uacutenico ~~a Mip6tese da ralta de movinwntaccedilatildeo a deacutebito em cOllta COffellte tltilizada pafapagamcnto de beneficios POf pfazo supefior a sessenta dias os aloes dos benefiacutecios fCiilellCSCentcs sefatildeocfeditados em conte especial agrave ordeM i do INSS com a identificaccedil~o de stla ofigem(RCcedil~iordfccedil_a~_-ordfM~_nccedill~LCcedil~L1lordm_g7Q_~~1ordm-O_1)(E~yordmgordf5t9_P_~LordfJordfLn~ 9~_819QsL22lLJ9-)

Art 113 O beneficio poderaacute ser pago mediante depoacutesito em conta corrente ou por autorizaccedilatildeo depagamento conforme se dispuser em regulamento

L8213consol (

1

Paacutegina 40 de 48 icr

descontos efetuados

Art 117 A empresa o sindicato ou a entidade de aposentados devidamente legalizada poderaacute medianteconvecircnio com a Previdecircncia Social encarregar-se relativamente a seu empregado ou associado erespectivos dependentes de

I - processar requerimento de benefiacutecio preparando-o e instruindo-o de maneira a ser despachado pelaPrevidecircncia Social

11 - submeter o requerente a exame meacutedico inclusive complementar encaminhando agrave Previdecircncia Socialo respectivo laudo para efeito de homologaccedilatildeo e posterior concessatildeo de benefiacutecio que depender deavaliaccedilatildeo de incapacidade

111 - pagar benefiacutecio

Paraacutegrafo uacutenico O convecircnio poderaacute dispor sobre o reembolso das despesas da empresa do sindicatoou da entidade de aposentados devidamente legalizada correspondente aos serviccedilos previstos nos incisos 11e 111 ajustado por valor global conforme o nuacutemero de empregados ou de associados mediante deduccedilatildeo dovalor das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias a serem recolhidas pela empresa

Art 124 Salvo no caso de direito adquirido natildeo eacute permitido o recebimento conjunto dos seguintesbenefiacutecios da Previdecircncia Social

Art 121 O pagamento pela Previdecircncia Social das prestaccedilotildees por acidente do trabalho natildeo exclui aresponsabilidade civil da empresa ou de outrem

Paraacutegrafo uacutenico O 3eguF8do reabilitado poderaacute tcr remuneraccedilatildeo ffief1eacutelr do que a da eacutepoca de acidentedC3dc que con Ipen3ada pelo valor do auxiacutelio acidente referido fIO S 10 do art 56 de3ta lei (Revogado gela Lerndeg 9032 de 1995)

060512009

I - aposentadoria e auxiacutelio-doenccedila

httpvrvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn

Ar 123 O apo3entado pelo Reecirciffie Geral dc Preidecircneia Soeial Ijue tcndo ou natildee retornado 8ati bullbullidade apre3ental doenccedila prefi33ional ou do trabalhe relacioliada con i a3 eondiccedil6e3 en i que anle3 exerciaa 3ua atiidade leraacute direito fi Ir8ri3forffiaccedil8e da 3ua ap03cntadoria Cffi apo3cntadoria por invalide acidcntaacuteriabeffi COffiO elOpecuacutelio de3dc ejue atenda agrave3 cOfldiccedil6e3 d03e3 benefiacutecie3 (Beygga99_peJordf Lei ndeg 9032 d~199~) ---------------

Ar 118 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida pelo prazo miacutenimo de doze mesesa manutenccedilatildeo do seu contrato de trabalho na empresa apoacutes a cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila acidentaacute rioindependentemente de percepccedilatildeo de auxiacutelio-acidente

Art 122 Se mais vantajoso fica assegurado o direito agrave aposentadoria nas condiccedilotildees legalmenteprevistas na data do cumprimento de todos os requisitos necessaacuterios agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio ao seguradoque tendo completado 35 anos de serviccedilo se homem ou trinta anos se mulher optou por permanecer ema tivi d ade (Ee$JabeJecidQcQDJJ1QYJedaccedillQPeJaLeLoo9Q2BdeJ99D

Ar 120 Nos casos de negligecircncia quanto agraves normas padratildeo de seguranccedila e higiene do trabalhoindicados para a proteccedilatildeo individual e coletiva a Previdecircncia Social proporaacute accedilatildeo regressiva contra osresponsaacuteveis

Ar 119 Por intermeacutedio dos estabelecimentos de ensino sindicatos associaccedilotildees de classe FundaccedilatildeoJorge Ouprat Figueiredo de Seguranccedila e Medicina do Trabalho-FUNOACENTRO oacutergatildeos puacuteblicos e outrosmeios seratildeo promovidas regularmente instruccedilatildeo e formaccedilatildeo com vistas a incrementar costumes e atitudesprevencionistas em mateacuteria de acidente especialmente do trabalho

hFt 122 Ao 3egurado eM goze de ap03entadoria opeeial por idade ou per teffiPO de ~efviccedilo que voltara exereer atividade abr8rlgida pelo Regime Geral de Previdecircncia Social ~efaacute facultado en ea30 de acidentedo trabalho que acarrete a inalidez optar pela traMforlliaccedilatildee da apo3cntadoria conlum cnl apo3cntadoriaacidentaacuteriEl (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Paraacutegrafo uacutenico ~Jo e830 de ffiorte 3crEacutel eoncedida a pcn3atildeo acidentEacutelria quando mei3 v8ntaj038(Revogado gela Lei ndeg 9032 de 1995)

L8213consol

II duee ou ffiai3 apoeentedoFia3

11- mais de uma aposentadoria (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

I1I- aposentadoria e abono de permanecircncia em serviccedilo

IV - salaacuterio-maternidade e auxiacutelio-doenccedila 0Il-c1uiacutedodada Dela Lei nO9032 de 1995)

~~ IH j~7

Paacutegina 41 de 48 tt r-

VI - mais de uma pensatildeo deixada por cocircnjuge ou companheiro ressalvado o direito de opccedilatildeo pela maisvantajosa lJCcedilJ1lccedilJ9_ordmordfordmordf-pgordfLeln~LordmJ2ccedilJordf L(3~5

Paraacutegrafo uacutenico Eacute vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefiacutecio deprestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social exceto pensatildeo por morte ou auxiacutelio~acidente (Incluiacutedo dada pelabfLrt~Jt22_ji~_1~_95j

TiacuteTULO IVDAS DISPOSiCcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 125 Nenhum benefiacutecio ou serviccedilo da Previdecircncia Social poderaacute ser criado majorado ou estendidosem a correspondente fonte de custeio total

Art 125-A Compete ao Instituto Nacional do Seguro Social -INSS realizar por meio dos seus proacutepriosagentes quando designados todos os atos e procedimentos necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do atendimento dasobrigaccedilotildees natildeo-tributaacuterias impostas pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria e agrave imposiccedilatildeo da multa por seu eventualdescumprimento LQccedilJJJccedilJordmpelordfMeccedilJiordmaf[Q(jsordmrJordfJ1~A4~de2Qordm-eJ

~ 1QA empresa disponibilizaraacute a servidor designado por dirigente do INSSos documentos necessaacuterios agravecomprovaccedilatildeo de viacutenculo empregatiacutecio de prestaccedilatildeo de serviccedilos e de remuneraccedilatildeo relativos a trabalhadorpreviamente identificado (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

S 2ordm Aplica-se ao disposto neste artigo no que couber o art 126 (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria ndeg1i~Uie_poundQQ~

S 3ordm O disposto neste artigo natildeo abrange as competecircncias atribuiacutedas em caraacuteter privativo aos ocupantesdo cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil previstas no inciso I do art 6ordm da Lei nQ10593 de 6de dezembro de 2002 Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

Art 126 De~ deei~6e3 edffiini~tretiQa~ reletiQa~ ecirc mateacuteria tratada ne~te lei eaberEacutel reeuro pEHEIoCon3elfw de Recur~o~ do TrebEllho e da Prevideacutencia SociElI CRTPS eonforffie di3pueeF o Feguleffiento

Art 126 Das decisotildees do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS nos processos de interesse dosbeneficiaacuterios e dos contribuintes da Seguridade Social caberaacute recurso para o Conselho de Recursos daPrevidecircncia Social conforme dispuser o Regulamento (BgccedilJordfCcedilordf9dordfccedillaPordfIordfJeLD~_~ordf_ccedilJeJ33~D

S 10 EfI) ~e tratendo de pfOce~~o que tenfla por objeto e di~cu~~eacuteo de creacutedito pruidef)eiaacuterio o reeur30 deque trate e~tc artigo ~OfIlente teraacute ~eguf1ieflto ee c recorreflte pe~~08 juriacutedica in~tfuiacute lo COMi ~fOoa dedepeacute~ito Cffi faocr do IfI~tituto ~~acioMI de Seguro SociElI INSS de oEllorcOire~pOfldeflte a 30 (tfintEl poreento) de exigecircAeiEl fi~eElI defifiida M d2ei~atildeo (Ineluiacutedo pels Lei fiO9639 de 25598)

S 16 Em ~e trotendo de preec~~o Que tenl10 por objeto Q diseussDo de creacutedito previdenciaacuterio o recurso deque trete cste artigo somente teraacute seguiffieflto 02 o recorrente pessoa juriacutediea ou ~oacuteeio desta inotruiacute lo compiOOS de dcpoacute~ito em favor do In3tituto NaeioMI do Seguro Soeial INSS de valor corrcopOfldente a tFintapor eeAto da exigecircneia fioeal definidEl M deci~atildeo mfordmltlccedilordfordm__ordmordfordmtl_PQjordf jf~_ocirc~1ordmQ_QL_ordf~ $QjordmQn(Reoordmgordfordmordm pccedilIt1Mccedilordmiordmordf PLordmUacute3ordmJLltl f1~4JQ bull_e1GfQQ$) (BeQgadQpc1aLetooJl]27 ccedilJg_2ordm-ordmB)

S 20 Apoacute~ a deeieacuteo final no proee~~o Eldmifli~tratioo fi~cal o oalor depo~itado paFa fif)~ ele ~eguiffieflto dorecu r~o 90 Iunteacute rio ~e reacute LIJ1tItJLordmordmPeJt1_teLocirc~2QQefordmordm) (8eordmgordfordmordm_pccedilIordfMe_ordmjordmordfEIordm)~ordm-fL~f1~4JLordmccedil~ (Revogado pela Lei nO11727 de 2008

I eleQ01oido ao elepo~itaMte ~e eque le lhe for fs oorecirc oel flIlCcedilJQJordm-ordm __P_J~Lordm-iJt=-ordm_Ccedil)_ordmJiccedil_ f_ccedil_ordm~ordm-ordf-3(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO413 de 20Q81

II convertido effi pagaffiento dCvidafficnte deduzido elo valor de exigecircneie ~e a decieacuteo for eontraacuteria ao

httpVvvvvplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 42 de 48

sujeito P8SSjoO fMW1~LQPeleLei fio 0_ampill)~Qs--ordfJi--ordm-Q)(Reordmgordfordmordm-P~1ordfJy1edida Provisoacuteria ndeg 413 de 200B

S 3deg A propositura pelo beneficiaacuterio ou contribuinte de accedilatildeo que tenha por objeto idecircntico pedido sobre oqual versa o processo administrativo importa renuacutencia ao direito de recorrer na esfera administrativa edesistecircncia do recurso interposto (Incluldo pela Lei nO9711 de 201198)

AFI 127 Sem prejuiacutezo do disposto fie artigo Mterior o C6digo de Pmcesso Cioil seraacute eplieaacuteyelsubsidiariamcflte e este lei L8ev-ordmgordf-ordm9_P_~Jordf_b~Ln~JUJ1Jj~_f_Q_1198J

AFI 128 As demefldes judieiais que tjllerem por objeto as questotildees re~uledes neste lei de Ialor Fleacuteosuperio e Cr$100000000 (um milhatildeo de cruzeims) obedeceratildeo eo rito sumeriacutessimo e serEacuteIacuteo isefltes depe~flmeflto de custes c liquidedes imediatemeflte flatildeo sc Ihvs eplieafldo o disposto fIOSerts 730 e 731 doC6dgo de Processo mo il

Art 128 As dcm8fdes judiciais quc tiverell por objeto es questotildees re~ulades flesta lei de alor neacuteosuperior e Cr$ 100000080 (um milhatildeo de eruzcims) por eutor scrEacutelo iscfltas de pegaffieflto de custes eliquidedes iffiedieteffiente nEacutelose lhes aplicendo o disposto AOS 8rts 738 e 731 de C6di~e de Processo Civil(poundl~j-ordfccedilordfordm_ccedilordf-ordfL~Lordm-fUumlsLttLQZordm~_ccedil~lordmCcedill_U

AFt 128 As deffiflfldas judieieis que tiverelfl per objeto es questotildees regulades flesta lei e cujo velor deexecuccedileacuteo por Mtor fleacuteo for superior e R$ 408857 (quetm fliIacutel fOoeeefltoso oiteflte e oito reeis e ciflquumleflte e sete eefltaiOs) sereacuteo isefltas de pagaffiento de eustas e quitadas imediatameFlte Fleacuteo se lhes aplicaF1doodisposto fiOSaFts738 e 731 do C6digo de Processo Cidl flli_Qecirc_ccedilecirc-ordmJi~_ordm_~_p_~_tlpoundJJ~QJ)ordf-2bullde 1995)

Art 128 As demandas judiciais que tiverem por objeto o reajuste ou a concessatildeo de benefiacuteciosregulados nesta Lei cujos valores de execuccedilatildeo natildeo forem superiores a R$ 518025 (cinco mil cento e oitentareais e vinte e cinco centavos) por autor poderatildeo por opccedilatildeo de cada um dos exequumlentes ser quitadas noprazo de ateacute sessenta dias apoacutes a intimaccedilatildeo do tracircnsito em julgado da decisatildeo sem necessidade daexpediccedilatildeo de precatoacuterio (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO1O_~OJl~~ 19122000)

S 1deg Eacute vedado o fracionamento reparticcedilatildeo ou quebra do valor da execuccedilatildeo de modo que o pagamentose faccedila em parte na forma estabelecida no caput e em parte mediante expediccedilatildeo do precatoacuterio(lncluiacutedopela Lei-f-1Q099 d_~191Z20QQl

S 2deg ~ vedada a expediccedilatildeo de precatoacuterio complementar ou suplementar do valor pago na forma docaput LQccedilllJlccedilLQP_~Iordf1~Lo~10 O_~~_-ordmg_1gJl2ordmordm-Q

S 3deg Se o valor da execuccedilatildeo ultrapassar o estabelecido no caput o pagamento far-se-aacute sempre por meiode precatoacute rio uumlQCcedilJdiordm9_P~Jordf_(~jnOJO09Q__1Q122_0_9_0J

S 4deg Eacute facultada agrave parte exequumlente a renuacutencia ao creacutedito no que exceder ao valor estabelecido no caputpara que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatoacuterio na forma ali prevista (InclJIacutedQ--p-elaLeiJflQ-QilllJiJJl122QQordm)

Art 129 Os litiacutegios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho seratildeo apreciados

I - na esfera administrativa pelos oacutergatildeos da Previdecircncia Social segundo as regras e prazos aplicaacuteveisagraves demais prestaccedilotildees com prioridade para conclusatildeo e

S 7deg O disposto neste artigo natildeo obsta a interposiccedilatildeo de embargos agrave execuccedilatildeo por parte do INSS(Incluiacutedo pela Lei nO10099 de 19122000)

06052009httpvwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

S 6deg O pagamento sem precatoacuterio na forma prevista neste artigo implica quitaccedilatildeo total do pedidoconstante da peticcedilatildeo inicial e determina a extinccedilatildeo do processo ilncluido pela Lei nO10099 de 19122000)

1I - na via judicial pela Justiccedila dos Estados e do Distrito Federal segundo o rito sumarissimo inclusivedurante as feacuterias forenses mediante peticcedilatildeo instruida pela prova de efetiva notificaccedilatildeo do evento agravePrevidecircncia Social atraveacutes de Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho-CAT

S 5deg A opccedilatildeo exercida pela parte para receber os seus creacuteditos na forma prevista no caput implica arenuacutencia do restante dos creacuteditos porventura existentes e que sejam oriundos do mesmo processo (InduiacutedoR-ordflordf_~gLo~-lordm~ordm~SL__ccedilj~J~J22_Q9_Q)

L8213consolI L

Paacutegina 43 de 48 --

Paraacutegrafo uacutenico O procedimento judicial de que trata o inciso II deste artigo eacute isento do pagamento dequaisquer custas e de verbas relativas aacute sucumbecircncia

Art 130 O~ reeur~o~ iflterpo~to~ pela Previdecircncia Sociel em pfOce~so que en itolitam prestaccedilotildees destalei seratildeo reeebido3 exelusi~amente flC efeito develutiuo cumpriAde se desde lo~o a decisatildeo ou sentenccedilaatraveacutes de pfOce3se ~upleme[jtar ou caFte de sentenccedila

Paraacute~refo uacutenico Ocorrendo a reforme da decisatildeo seraacute suspenso o benefiacutecio eexOfleredo o beneficiaacuteriode restituir cs valore3 recebidos por forccedila da liquidaccedilatildeo cOfldiciofleda

Art 130 Na execuccedilatildeo contra o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS o prazo a que se refere o art730 do Coacutedigo de Processo Civil eacute de trinta dias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

Ar 131 1 autoridade previdenciaacuteria poderaacute formaliloar doistecircflcia ou abster se de recorrer MSplocessos judciais sempre que a accedilatildeo versar mateacuteria sobre e qual Tribuflal Federal houitcr cxpcdido SUacutefllulade Jurisprudecircncia fa uoraacutevel aos beneficaacuteriM

Ar 13~ O NSS poderaacute formaliloar desistecircncia ou absler se de re~errer os processos judiciais semprequc e accedilatildeo vcr3ar mateacuteria sobrc a qual o Tribunel Federal houver expedido SUacutefllula de Jurisprudfleacuteiafaveraacuteve I ao s beftefic ieacuterios mfordmordfCcedil_ecircpoundl-ordmordf-ordm-ordf_15_ciecircJ_~_tJ3j1Q-ordmccedilJ2ordm-ordf)

Art 1310 Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social poderaacute autorizar o INSS a formalizar adesistecircncia ou abster-se de propor accedilotildees e recursos em processos judiciais sempre que a accedilatildeo versarmateacuteria sobre a qual haja declaraccedilatildeo de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal - STFsuacutemula ou jurisprudecircncia consolidada do STF ou dos tribunais superiores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528gL1QJ2~Z)

Paraacutegrafo unlco O Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social disciplinaraacute as hipoacuteteses em que aadministraccedilatildeo previdenciaacuteria federal relativamente aos creacuteditos previdenciaacuterios baseados em dispositivodeclarado insconstitucionai por decisatildeo definitiva do Supremo Tribunal Federal possa (lncluiacuted-ordm-p-ordfj~LLeiD~ti2LQg_1$~D

a) abster-se de constituiacute-los (jDccedillJiacutedeacuteLPJ~-ordf-l~lll~jL~lLordmg1]9D

b) retificar o seu valor ou declaraacute-los extintos de ofiacutecio quando houverem sido constituiacutedosanteriormente ainda que inscritos em diacutevida ativa(JDccedilJlJjg_ordf_p~jordfJgjJJo_~~2ordf_ccedilLEL1997)

c) formular desistecircncia de accedilotildees de execuccedilatildeo fiscal jaacute ajuizadas bem como deixar de interpor recursosde decisotildees judiciais (Incluida pela Lei nO9528 de 1997)

Art 132 A formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciais por parte de procurador da PrevidecircnciaSocial seraacute sempre precedida da anuecircncia por escrito do Procurador-Geral do Instituto Nacional do SeguroSocial INSS ou do presidente desse oacutergatildeo quando os valores em litiacutegio ultrapassarem os limites definidospelo Conselho Nacional de Previdecircncia Social - CNPS

S 1deg Os valores a partir dos quais se exigiraacute a anuecircncia do Procurador-Geral ou do presidente do INSSseratildeo definidos periodicamente pelo CNPS atraveacutes de resoluccedilatildeo proacutepria

S 2deg Ateacute que o CNPS defina os valores mencionados neste artigo deveratildeo ser submetidos agrave anuecircnciapreacutevia do Procurador-Geral ou do presidente do INSS a formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisquando os valores referentes a cada segurado considerado separadamente superarem respectivamente 10(dez) ou 30 (trinta) vezes o teto do salaacuterio-de-benefiacutecio

Ar 133 A infraccedilatildeo a qualquer dispositivo desta Lei para a qual natildeo haja penalidade expressamentecominada sujeita o responsaacutevel conforme a gravidade da infraccedilatildeo agrave multa variaacutevel de Cr$ 10000000 (cemmil cruzeiros) a Cr$ 1000000000 (dez milhotildees de cruzeiros) 61LordfLLaccedilordm~~__d_eccedil_orr~oJgLQ~-DQfffiordfLccedillJ~bl~LordfrqIJiordflol~riordmr

Paraacutegrafo uacutenieo A auloridade que reduzir ou elevar IIlulla jaacute aplicada recorreraacute de ofico para 8auloriaadc hiera rquieM tenle supcrior (J3ordfy09ordf-ordmo_R~Ja_M~_QLccediltapoundLQYUuml~QCLordf_Q_~11~Lordm-(L20_Qordf)

Art 1304 Os valore3 expressos em eruzeiros flota lei 3eratildeo reaju3tad03 a partir ele maio de 1991 nasmesmas eacutepocas e eom os f1esmos iacutefldice3 utililoados para o reajuelElfllenlo dos benefiacutecios

httpVvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol~~[

bull JPaacutegma 44 de 48 r

Art 134 Os valores expressos em moeda corrente nesta Lei seratildeo reajustados nas mesmas eacutepocas ecom os mesmos fndices utilizados para o reajustamento dos valores dos benefiacutecios Rordfordmordfccedil-ordfordm-ordmordf-Qordf-ordm-ordfMordfQlordmordf eLO_yjordm[iordf_n~_2_J1E_l~LQ~1ordm-ordmJ)CYL~t~_M_ordfordmjordm_ordf_Er-ordm~iQrlordf_o~~JQJordm~Z_Q_ordmordm)

Ar 135 Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo utilizados no caacutelculo do valor de benefiacutecio seratildeo consideradosrespeitando-se os limites miacutenimo e maacuteximo vigentes nos meses a que se referirem

Art 136 Ficam elimiacutenados o menor e o maior valor-teto para caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio

Art 137 Fica extinto o Programa de Previdecircncia Social aos Estudantes instituiacutedo pela Lei ndeg 7004 de24 de junho de 1982 mantendo-se o pagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada com data de iniacutecioateacute a entrada em vigor desta Lei

Ar 138 Ficam extintos os regimes de Previdecircncia Social instituiacutedos pela Lei Complementar nO11 de 25de maio de 1971 e pela Lei nO6260 de 6 de novembro de 1975 sendo mantidos com valor natildeo inferior aodo salaacuterio miacutenimo os benefiacutecios concedidos ateacute a vigecircncia desta Lei

Paraacutegrafo uacutenico Para os que vinham contribuindo regularmente para os regimes a que se refere esteartigo seraacute contado o tempo de contribuiccedilatildeo para fins do Regime Geral de Previdecircncia Social conformedisposto no Regulamento

Art 1391 Renda MeFl~el Vitaliacuteea continuarEacutel integrtlndo o ele FICOdc beFlefiacutecio~ da Previdecircncia Socialateacute que ~vjti regulamentado o iFlcieo V do aFt 203 da OOFletituiccedilatildeo Federal(Revogado pela Lei nO9528 de19971

1deg 0 Renda MeFl~al Viteliacutecie eeraacute devida eo lIaior dc 70 (~eteFlta) aMe de idade ou iFlvaacutelido que natildeoexercer etividade eFluFlCfade natildeo auferi qualquer rendimento eupcrior ao ~alor da eua renda nien~al ElO forniaJlido por pee~OEI de quem depende obrigatoriamente e natildeo tiver outro meio de prover o proacuteprio ~u~tentodeede que(Revogado pela Lei nO9528 de 1997)

I teFlha ~ido filiado 8 Previdecircneia Social em qualquer eacutepoca fIO n iacutenimo por 12 (doloe) me~eecon~ecJtivo~ ou FlElo(Revogado Rela Lei nO9528 de 1997)

II tenMa exeroiecircle atividade rerliunerada atualmoFlte abraFlgida pelo Regime Geral de PruidecircFlea Soeialembora ~em filiaccedilatildeo a e~te ou 8 antigtl Previdecircncia 600al UbeM ou Rural FIOninimo por 5(eiFleo) aro~coneecutivo~ ou natildeo ou(B~y-ordmgordf_ccediljQpglordf_I=LD~9_ordm2~LqordfJ~~])

1I1 ee teFlMa filiado 8 antiga PrCvidecircncia Social Urbana ap6e vonplete 60 (~e~~enta) 8fIo~de idade ecmdireito 8O~ bendi cio~ regulaFl eFltares(R_~_Y_ordm9ordf9QPIlJordfI_ordfLn~_~_528bull_dSJ~~])

2deg O alor da Renda Men~al Vitaliacutecia inelu~iv e para a~ cOFlcedidae ente~ de eFltrada em vigor de~ta lei~erEacutel de 1 (um) ealEacutelrio miacutenimoms=yQgordfordmordm_PordfJordf_h~iJ1~~528ordm~_1~~1

3deg Renda MeFle81 Vitaliacutecia eerEacutel devida a contar de apreeeFltaccedilatildeo do requerinento(RordfYQ9ordfordmordm_PJJordf_lgi[Lo__9__ordm2(Lq~_J997)

0 h Rende MeFl~al Vittiliacuteeia IIElOpede ~er aeuFl iulada com qualquer eepeacutecie de benefiacuteeio do RegineGeral de Previdecircncia Social ou da 8fItiga PrCvidecircncia Sociel Urbaf1a ou Rural ou de outro iegime(8_~_ordmg_ordfQordmpgJordf_J_~_iJI~_9~_52ordfbullccedilfg_l~~I)

Art 140 O auxilio f18talidade eerEacutel devido apeacutee 12 (doze) contribuiccedilotildee~ n eMais re~~tilvado o di~po~tono S 1deg 8 ~egurada gestente ou 80 segurado pelo parto de eue eepos8 ou eOFlip8FIheir8 nElo segurada comremunereccedilao men~al igualou iFlferier e Or$5100000 (cinquumlef1ta e un ntil cruloeiro~)fi~_lordmgordfgordm-pordfJordfJ~Ln~9528 19~J

1deg ~~ElO~erElo exigida~ para o~ ~egurado~ eepeciei3 defillido~ no if1cIacute3o VII do er 11 e~ 12 (dole)cOFltribuiccedilotildeee mensai~(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

2deg O auxiacutelio natalidade eOFleistirEacutel no pagamento de uma parcela uacutefliee fIO velor de Or$500000 (ciFlco milcruzeiroe)(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

3deg O auxiacutelio natelidade indepef1dente de eMvecircnio pare e~3e fim deveraacute ser pago pela empreea eommais de 10(delo) empregedM ateacute 48 (quarente e oito) Morae apoacutee e apreeeFltaccedilatildeo da ecrtidElo de FItl~eiFlef1toecndo qu~ o ree~arcin~ento 8 eFltpre~a seraacute efetuedo por oca~iatildeo do recolMimeto da~ eontribuiccedilotildeee prevlde FlCIti rlae mediante eom pensaccedilatildeo (R~-yordmgordfccedil1QJ_~lordf__~Lo~JLQ_28~-ordm~_1poundlJrD

4deg O pageFlten~o do auxiacutelio FletalidadC deverEacutel eer anotado fJ8 Garteira de Trabalhe de cmprcgadoco nfo rm e e ~tab e Icc Ido FIo Re9uIam c fi te (8flSordmgordf_Qordm-p_Sj~LLSLQ~_~L528~_ordm~__t~~n

5deg O ~egurado de empre~a eom F1leno~ de 10 (dez) empregeeloe e o~ refcridoe n03 inci~o~ 11 e VII d0 eFt11 ~e~te lei rececratildeo o a~xiacutelie natalidade no Pe~to de Benefiacutecios niedi8flte formulaacuterio proacuteprio e eoacutepia de~~t~do8~8 n~c~n~~to ete 048 (quareFlte e oito) MOtas apoacute~ a eFltrega dee~e documentaccedilatildeoRordfyordmgordfordm_ordm_R~Iordf-- --- - - bull--_ __ _ -1

CO O pagam~nto do euxiacutelio Fletalidade ficaraacute eob e re~p0F1~abilidade da Prcvidecircncia Social eteacute que eFltre~v~~~~ lei que el~ponha eobre 03 beFleflelo~ e eer~iccedile~ da fe~ietecircncia SociaL(R~yordmg_ordfordmordm_p~1ordf_L_~iflo_JtQ2J

Ar 141 Por morte do segurado com reneliFl~ento neMal igual eu inferior a Cr$5100000 (cinquumlenta e

httpWWplanaltogovbrlccivil_03leisL8213conshtm 06052009

I~

L8213consol Paacutegina 45 de 48 ~ fum mil cruzeire~) leraacute de~ida auxiacutelio fUFleral ee executar da fUFleral em ~alor F180excedente a 8r$1700000(deze ~3Cte mil cruzc ira 3) ili~V0-9ordf-lt1ordm_Q~J_~Lo~_~p_2_~_ordm~_J~t$D

1Q O exeeutar dependente da le~urada reeeberaacute o ~alar maacuteximo preoiltoR~o9ordf_g_Q_p~Lordf_t_~L1~Ji1ordf-

ordm~J$_9-D P elA S I t t2deg O pegamerlla do auxiacutelio fUFleral ficaraacute Mb a respan3eblltdaele da revI enClaOCla a e etue crHC emvigor lei etue dispOflha sobre os beneficios e seroiccedilos da Assistecircncia SociaICRyordmgordfccedill_ordm_P~JordfJ~j_O~_$LQ2~_q~1~~Z1

Art 142 Para o seouredo inscrito na Previdecircncia Soeiel Urbane ne dele da publicaccedilatildeo desta L_i befllcomo para os tfabalhadoacuteres e empregados rurais cobertos pela reidecircnc~a Social Rural a carecircncia d~9eposeMladcries po idade por tempo ele serviccedilo e e3peeial prevlste no metso 11 do ert 25 obedeeere escguintc tabela leoendo se em COMIao ene ele eMlrede de requennente

Ano da Entrada do RequerimentoConlribuiccedilatildeo Exigido3

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2806200720082809

2010

2011

2012

Moce de

coco66

72

78

84

90

96

102

108

114

120

126

132

138

150

156

162

168

174

180

Art 142 Para o segurado inscrito na Previdecircncia Social Urbana ateacute 24 de julho de 1991 bem como parao trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdecircncia Social Rural a carecircncia das aposentadorias poridade por tempo de serviccedilo e especial obedeceraacute agrave seguinte tabela levando-se em conta o ano em que osegurado implementou todas as condiccedilotildees necessaacuterias agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio (Artigo e tabela com nova[~ordfccedilordf_ordm_d_Sl-ordmordf-P~J9_~io~$---OJ29_~_1~$_~)

http-VvYvplanaltogovbrccivit 031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 46 de 48

I Ano de implementaccedilatildeo das condiccedilotildees I Meses de contribuiccedilatildeo exigidos II 1991 I 60 meses II 1992 I 60 meses II 1993 I 66 meses II 1994 I 72 meses II 1995 II 78 meses II 1996 II 90 meses II 1997 II 96 meses II 1998 I1 102 meses II 1999 II 108 meses II 2000 II 114 meses II 2001 11 120 meses II 2002 II 126 meses II 2003 II 132 meses II 2004 I1 138 meses II 2005 I1 144 meses II 2006 II 150 meses

I 2007 1I 156 meses

I 2008 162 meses

I 2009 II 168 meses

I 2010 1I 174 meses

I 2011 II 180 meses

Art 143 O tFebelhedor rUFei ora enquadrado coniO 3egurado obrigatoacuterio do Reginte Geral dc PrevidecircncieSocial na fomla da aliacutenea a de inei90 I ou do inei90 IV ou VII do art 11 de9ta lei ou 09 3eu3 dependentc3podent requerer eonfotnle o ca90

I euxilio doenccedila ap03cntadoria por invalidez auxiacutelio reelu3iio ou pen3iic por n~ortt FIOvalor de 1 (uni)3aleacutefie ffiiacutenime durante 1 (um) aFIO e6f1tado a partir da data da vigecircncia de9ta lei de3de que 3ejacompre~ado o excrciacutecio de atividade rural cem relaccediliio a03 ffie3e3 imediatamente anteriore3 ao requeriffiefttode benefiacutecio me3mo que de ferma de3ecntiacuteftua durante periacuteodo igual ao da earecircrleia do benefiacuteeio e

11 ap03entadorie por idade FIOvelor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinu) aM3 eontado3 apartir da deta da vigecircncie de3ta lei de3de que 3eja eorrprovado o exerciacutecio de atividedc rural A09 uacuteltiffi03 5(cinco) 8n03 anteriore9 8 data do requeriftlcnto me3mo de fomia de9contiacutenua natildeo 3e aplicando ne33eperiacuteodo pere o 3egurado e3peeial o di3pc3to no inci30 I do art 39

Art 143 O trabalhador rural ora enquadradc como 3egurado obrigatoacuteric no Regime Geral dePrevidecircncia Social Ma forma da alinea a d03 inei303 I e IVe FI09 inei303 VI e VII dC ar 11 de3ta lei poderequerer ap03entadoria por idade no valor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinze) aM3 eontad03 apartir da data de vigecircncia de9ta lei de3de que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda quede3eefltiAue no periacuteodo imediatamente anterior ao requcriF1ieflto do benefiacuteeie em nuacutemero de me3e3 idecircntieo9fi eerecircncia de rere ido beflefieio fRCordmllyEecircl c1l-1qlq lei nQQQQ deJQ5)

Art 143 O trabalhador rural ora enquadrado como segurado obrigatoacuterio no Regime Geral de PrevidecircnciaSocial na forma da aliacutenea a do inciso I ou do inciso IV ou VII do art 11 desta Lei pode requereraposentadoria por idade no valor de um salaacuterio miacutenimo durante quiacutenze anos contados a partiacuter da data devigecircncia desta Lei desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que descontiacutenua no periacuteodoimediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio em nuacutemero de meses idecircntico agrave carecircncia do referidobeneficio (R~ccedilJ_ordfccedilordfordmccedilJordfccedilJordfp~Iordf1~Ln~$QJ3LccedilJ~J$$~ )eiccedilJolccedilordmiordm_ElPNJi~ordmriordfo~AJQordmccedil2ordmordm]) (YtccedilJ~l~_Ln~JJ]J~ccedilJe2_QQ~)

Ar 144 Ateacute 1deg de jUF1ho de 1992 tod09 03 beneficios de protaccedilatildeo eOf1tinuada eoneedid03 pelePrevidecircnea Sociel entre 5 de eutubro de 1988 e 5 ele abril de 1991 elevem ter sue reflda men9al inicialreealeulada e reajustada de acordo eom a9 rcgf83 e9tebeleeiela3 nesta Lei (Revogado pela MedidaProvisoacuteria nO2187-1) de2001)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol

0

Paacutegina 47 de 48

Pareacutegrafo uacutenico A rcnda lIieMsal reealculeda de aeordo eolli o disposto no caplJl deste artigo sub~tittlireacutepera todos os efeitos e que prealeeie ateacute entatildeo natildeo sendo de vido entretanto o fegelliento de quel~querdiferenccedilas deeorrentes da aplieaccedileacuteo deste artigo referentes 8S con Ifetecircneias de outubro de 1988 a lIialOde4-99r- (B~y-ordmgordfccedilt~_~Jordf_M_ccedill1ccedillordf_PfordmyL_QJLordf_rff_HEl~_ccedill~2QQJ)

Art 145 Os efeitos deste Lei retroagiratildeo a 5 de abril de 1991 devendo os benefiacuteeios de prestaccedilatildeocOfltinuada ceAceeacuteidos pela PruidecircAeia Social a partir dc cAtatildeo te relll AO prazo maacuteximo de 38 (trinta) dia9sues rendes mensais inieiais reeelculedas e atualilades de eeordo com as rq~ras estabelecidas ne9ta Lei(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2187-13 de 2001)

p f A el It t d r 8 do dbpose -e91o Ri bullbull ~slitiratildee araai agi a e UFllee9 reFI a9 lIieFl5al9 resu In e9a aI Icaccedil 0 n v ~v _u ~ l-

tOd09 09 efeit09 a9 que pretaieei811i ateacute entatildeo devendo 89 elifereAccedil8s de ~alor 8furede9 serem page9 a partirdo dia geg uinte ao teacutermino do pralo estipulado no captt( deste artigo em ateacute 24 (tinte e quatro] pereee9FAen9ais eonseeutiva9 reaju9tade9 Me9 me9m89 eacutepoca9 e na me9me proporccedilatildeo elli que forem reaju9t8dos osbenefiei09 de prestaccedilatildeo eOFltinuede de Previdecircneie Social (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2187-13 de20_01)

Art 146 As rendas ffie n9ai9 de benefiacuteci09 pago9 pele Pre idecircneia Social ineorporarEio e pflrtir de 1deg desetembro de 1991 o aboAO definido Me aliacutenea b do S Co do art 90 da Lei ndeg 8178 de 10 de marccedilo de 1991 eterEio a partir de99a data geus talore9 altered09 de acordo eom o di9po3to ne9ta Lei RevQgado pela MedidaeJQyL$ordmdordf D~~J$Z~J~ordm4_QQJ)

Ar 147 Sei 10 relpeitadas a3 bale9 de aacutelculo pai a a fixaccedilatildeo dOl valore9 referente3 agrave3 apo3entedoria3espeviais dferidas ateacute a data da publicaccedilEio desta Lei (J3~_Y9gordfordmordm-p~1ordfJyt~gLctordf_E-L9_VjordmIJordfK21BLLge2QQJJ

Art 148 Reger 3e aacute pela rupeetiva legislaccedilEio especiacutefica fi ap0lentadoria do aeroMuta do jOffali3taprofissional do ex eombatente c do jogador profissioMI de futebol ateacute que gejaffi reista9 pelo Congres90Na e io n a I LR~~QgordfgQp~Jordf __lLo=-~L52B__ccedilJccedilJ98]1

Art 149 As prestaccediloacutees e o seu financiamento referentes aos benefiacutecios de ex-combatente e deferroviaacuterio servidor puacuteblico ou autaacuterquico federal ou em regime especial que natildeo optou pelo regime daConsolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho na forma da Lei na 6184 de 11 de dezembro de 1974 bem como seusdependentes seratildeo objeto de legislaccedilatildeo especiacutefica

Art 150 03 3egurados da Previdecircneia Soeial anistiad09 pela Lei fiO 6683 de 28 de ag09to de 1979 oupela EflieFlda COfl3titucioMI ndeg 26 de 27 de novembro de 1985 ou ainda pelo art 8deg do Ato de3 Disposiccedilotildee3GorlltitueioflElil Transitoacuterias da Constituiccedilatildeo Federal tCfEacutelO direito agrave apogeFltadoria em egime exeepeoMiobscrvado o dispo3to no Regulen lento

Paraacutegrafo uacutenico O gegurado ani9tiado jaacute aposentedo por in validez por tempo de 5erviccedilo ou por idadebem como seU3 dependentes em gozo de pen3Eacutelo por nioRc podem requerer a revi9eacuteo do geu benefiacutecio paratran3formaccedilEio em aposentadoria excepeioFl8I eu pensEacutelo por morte de anistiado ge FAais vantajo3a(Ee~ordmgordfccedilJQpeIordf JeLn~1ordm bull~~$ordme J3112002)

Art 151 Ateacute que seja elaborada a lista de doenccedilas mencionadas no inciso 1I do art 26 independe decarecircncia a concessatildeo de auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez ao segurado que apoacutes filiar-se aoRegime Geral de Previdecircncia Social for acometido das seguintes doenccedilas tuberculose ativa hanseniasealienaccedilatildeo mental neoplasia maligna cegueira paralisia irreversiacutevel e incapacitante cardiopatia grave doenccedilade Parkinson espondiloartrose anquilosante nefropatia grave estado avanccedilado da doenccedila de Paget (osteiacutetedeformante) siacutendrome da deficiecircncia imunoloacutegica adquirida-Aids e contaminaccedilatildeo por radiaccedilatildeo com base emconclusatildeo da medicina especializada

Art 152 lI relaccedilEio de ati idadc9 prefilsionais prejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesiea deveraacute sersubmetids agrave affeeiaccedilatildeo do GMgreS30 Nscional AO prazo de 30 (tfiflta) dias a partir da data da publieaccedilatildeodesta lei prualeeeFido ateacute entatildeo a li3ta e0F19ttlFlte da legi91accedilatildeo tltualmente em vigor para apo5entadoriae3 pc e isi RCcedilYordm9ordfcJ9P~Jordf le Lno8528 dEocircJ8$D

Ar 153 O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especial a sersubmetida agrave apreciaccedilatildeo do Congresso Nacional dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias

Art 154 O Poder Executivo regulamentaraacute esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data dasua publicaccedilatildeo

Art 155 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 156 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

httpwvAvplanaltogovbrccivil 03kisLS213conshtm

L8213consol

Brasiacutelia em 24 de julho de 1991 1700 da Independecircncia e 1030 da Repuacuteblica

FERNANDO COLLORAntonio Magri

r 1J

Paacutegina 48 de 48 - j(

Este texto natildeo substitui o publicado no DOU de 257 1991 e Republicado no DOU de 1481998

httpvlvwplanaltogovbrccivi 1_03leisfL8213conshtm 06052009

Lcp51 Paacutegina 1 de 1 liL

Presidecircncia da RepuacuteblicaSubchefia para Assuntos Juriacutedicos

r

LEI COMPLEMENTAR Ndeg 51 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1985

Dispotildee sobre a aposentadoria dofuncionaacuterio policial nos termos do art 103da Constituiccedilatildeo Federal

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei Complementar

Art 1deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentado

I - voluntariamente com proveitos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilo desde queconte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de natureza estritamente policial

11 - compulsoriamente com proventos proporcionais ao tempo de serviccedilo aos 65 anos(sessenta e cinco) anos de idade qualquer que seja a natureza dos serviccedilos prestados

Art 2deg - Subsiste a eficaacutecia dos atos de aposentadoria expedidos com base nas Leis nOs3313 de 14 de novembro de 1957 e 4878 de 3 de dezembro de 1965 apoacutes a promulgaccedilatildeoda Emenda Constitucional n01 de 17 de outubro de 1969

Art 3deg - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 4deg - Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

8rasflia em 20 de dezembro de 1985 164deg da Independecircncia e 97deg da Repuacuteblica

httpwwvvplanaltogovbrccivilLeisLCPLcp51htm 06052009

STF - DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedilafeira 12 de maio Publicaccedilatildeo quartafeira 13 de maio

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98971-3 (5PROCEDo SAtildeO PAULORELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESIMPTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESCOATOR(AlS)(ES) RELATOR DO HC N 102976 DO SUPERIOR TRIBUN

DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados srequisitos indefiro a liminar

Solicitem-se informaccedilotildees Apoacutes decirc-se vista ao Ministeacuterio PuacutebFederal

Publique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

MANDAiODE INJUNCcedilAtildeO 834-5 (5PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE(S) SINDICATO DOS SERVIDORES 00 PODER

JUDICIAacuteRIO FEDERAL EM GOIAacuteS - SINJUFEGOADV(AlS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)IMPDO(AlS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AlS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AlS) PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

30 impetrante requer seja afastada a Suacutemula 691 desta Cortconcedida a liminar a fim de sobrestar o julgamento do recurso em senestrito ateacute decisatildeo final deste habeas corpus

4Eacute relatoacuterio5Decido6A demonstraccedilatildeo de flagrante constrangimento ilegal que justi

exceccedilatildeo ao enunciado desta Corte a autorizar supressatildeo de instatildenabrange aleacutem da plausibilidade da tese juridica a ameaccedila atual ou imineao slatus libertalis do paciente -- periculum in mora -- o que no caso I

ocorreNego seguimento aacute impetraccedilatildeo com fundamento na Suacutemula I

deste TribunalPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

(5RETIRADO DE ATA POR INCORRECcedilAtildeO

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato I

Servidores do Poder Judiciaacuterio Federal em Goiaacutes - SINDJUFEGO coromissatildeo do Presidente do Congresso Nacional e do Presidente da Repuacuteblem que objetiva a regulamentaccedilatildeo do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo no (se refere eacute concessatildeo de aposentadoria especial

Afirma ter impelrado o presente mandamus em nome dos oficiaisjusticcedila avaliadores do Poder Judicieacuterio da Uniatildeo no Estado de Goieacutes os qLdesempenham suas funccedilotildees sujeitos aos mais diversos riscos

Pugna pela aplicaccedilatildeo por analogia enquanto natildeo suprida a omisda ediccedilatildeo da referida Lei Complementar do art 1deg I e li daComplementar 511985 que prevecirc aposentadoria especial para a atividpolicial ou outra pertinente

Agraves fls 94-95 requisitei informaccedilotildees e solicitei a manifestaccedilatildeoProcuradoria-Geral da Repuacuteblica

AAGU em preliminar sustentou a ineacutepcia da inicial uma vez quea) o impetrante natildeo comprovou o risco a que os seus substitui

estariam sujeitos natildeo cabendo dilaccedilatildeo probatoacuteria em mandado de injunccedilatildecb) atraveacutes do presente mandamus o que se busca eacute uma declara

de recepccedilatildeo definitiva da Lei Complementar 511985c) natildeo restou comprovado o cumprimenlo dos requisitos minin

para aposentadoria o que inviabilizaria a aplicaccedilatildeo do precedente do MI 7DF ReI Min Marco Aureacutelio

No meacuterito alegou ainda que a medida feriria os princiconstitucionais da isonomia da procedecircncia do custeio e do equililfinanceiro e atuarial

O Presidente do Congresso Nacional sustentou em preliminarausecircncia de pressuposto para impetraccedilatildeo do presente mandamus por SE

norma regulamentadora do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo uma faculdadelegislador Assentou ainda a inexistecircncia de atraso significativoregulamentar o dispositivo constitucional em comento

Por fim afirmou a inadequaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo geneacuterica psituaccedilotildees diversas entre si uma vez que

a pretendida fixaccedilatildeo de uma regra unitaacuteria a abranger usignificativa gama de servidores puacuteblicos do Poder Judiciaacuterio cada um csua peculiar alividade lotaccedilatildeo e exposiccedilatildeo a cerios prejuiacutezos laborai~

Ministro Eros Grau- Relator-

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98968-3 (520)PROCEDo SANTA CATARINARELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) ALBERTO PEREIRA PACTE(S) OSMAR DE SOUZA JUNIORPACTE(S) FLAVIANE DA SILVAPACTE(S) MARIA APARECIDA MULLER PEREIRAPACTE(S) MIRIAN APARECIDA SEZARIO DEMELLAS OU MIRIAM

APARECIDA SEZAacuteRIO DEMELLASIMPTE(S) CEacuteSAR CASTELLUCCI LIMACOATOR(AlS)(ES) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados seusrequisitos indefiro a liminar

Os autos estatildeo suficientemente instruidosDecirc-se vista ao Ministeacuterio PuacuteblicoPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator -

DECISAtildeO Trata-se de habeas corpus com pedido de liminarimpetrado contra ato de Relator do STJ que indeferiu pleito cautelar emidecircntica via processual cujo teor eacute o seguinte (fi 87)

bullA concessatildeo de liminar em habeas corpus constitui medidaexcepcional pois somente pode ser deferida pelo relator quandodemonstrada de forma inequivoca flagrante ilegalidade na decisatildeoimpugnada circunstatildencia natildeo evidenciada de plano na presente hipoacutetese

De mais a mais natildeo vislumbro ao menos em exame preliminar aplausibilidade juridica do pedido a autorizar a concessatildeo da prestaccedilatildeodeduzida em sede de cogniccedilatildeo sumaacuteria

Ante o exposto indefiro o pedido de liminar Intimem-seSolicitem-se informaccedilotildees pormenorizadas aacute apontada autoridade

coatora esclarecendo a forma de distribuiccedilatildeo do Recurso em Sentido Estrito99008158861-7 para o Desembargador EDUARDO BRAGA

Apoacutes encaminhem-se os autos ao Ministeacuterio Puacuteblico para parecerOportunamente voltem-me os conclusos para julgamento do wril pela

5 Turma do STJ2Eis a slntese das razotildees da impetraccedilatildeo (fls 45)1 Paciente que foi pronunciado pela suposta preacutetica do delito de

homicidio e recorre desta decisatildeo docs 1 e 2)2 Recurso em Sentido Estrito processado perante o e Tribunal de

bullJusticcedila distribuido erradamente QQpound orevencatildeo ao Exmo Sr Des EDUARDOC(RAGA em razatildeo de habeas corpus julgado quatro anos antes (HC nO99305007321-1 - doc 3)

3 Prevenccedilatildeo inexistente4 Julgamento do habeas corpus realizado pelo Des PEDRO DE

ALCAtildeNTARA LOURI BARBIERO e WALTER DA SILVA (doc 3)5 Entre os Desembargadores que compuseram a Turma Julgadora

permanecircncia na Catildemara ilIleJlatilde do Des LOURI BARBIERI Relatordesignado para a redaccedilatildeo do acoacuterdatildeo do habeas corpus (doc 4)

6 Inteligecircncia do artigo 226 9 2deg do RIT JSP cessaraacute a prevenccedilatildeose na cacircmara natildeo mais tiver assento qualquer dos juizes que participaramcom visto nos autos do jutgamento anterior

7 Violaccedilatildeo a garantia do Juiz Certo que o Art 229 do RegimentoInterno do TJSP disciplina Sera juiz certo I - o desembargador com visto nosautos independentemente de sua posiccedilatildeo na turma julgadora

8 Distribuiccedilatildeo por prevenccedilatildeo ao Des EDUARDO BRAGA quedesrespeita a reg ra re9imental e o principio do juiz naturat uma vez que estenatildeo integrou a Turma Julgadora do habeas corpus e tampouco teve vistonos autos

9 Prevenccedilatildeo do Des LOURI BARBIERO Na sua ausecircncianecessidade de livre distribuiccedilatildeo do feito

10 Peticcedilatildeo protocololizada em 19 de marccedilo de 2009 apontando oequivoco na distribuiccedilatildeo que mereceu apoacutes mais de trinta dias apenas oseguinte despacho Junte-se SP 2241009 (doc 5) determinando-se aremessa do feito agrave mesa (doc 6) o que deve ocorrer no proacuteximo dia 7 demaio

11 Negativa de jurisdiccedilatildeo Ausecircncia de decisatildeo que impede opaciente inclusive de ingressar com Agravo Regimental e discutir a questatildeoem tempo haacutebil antes do julgamento do meacuterito do recurso

12 Violaccedilatildeo do principio do juiz natural12 Ilegalidade Constrangimento ilegal

HABEAS CORPUS 98969-1 (521)PROCEDo SAtildeO PAULO

1ELATOR MIN EROS GRAU~~lt-~)ACTE(S) LUCIEN SAKIYAMA BARREIRINHAS IMPTE(S) ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO (AIS)

COATOR(AlS)(ES) RELATOR 00 HC Ndeg 134575 00 SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrotildenico httpwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 366044

STF bull DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedila-feira 12 de maio

Publicaccedilatildeo quarta-feira 13 de maio

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato cServidores da Justiccedila Federal no Paranaacute - SINDJUSPAR contra omissatildeo

constitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberaniacidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeo simplesmente declaratoacuteriaomissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto da impetraccedilatildeo mas premissordem a ser formalizada

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-seprocesso subjetivo a decisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juricnele revelada

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDiCcedilOtildeES ESPECIAlPREjuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEacuteNCIA DECOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 S 4deg DA CONSTITUiCcedilAtildeO FEDErInexistente a disciplina especifica da aposentadoria especial do serviimpotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamento judicial daquela proacutepriatrabalhadores em geral- artigo 57 S 1deg da Lei nO 821391

Tal jurisprudecircncia foi reafirmada recentemente nos julgamenlosMls 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 i796808815 e 825 conforme se observa da noticia publicada em 1542Cno sitio eletroacutenico do STF abaixo transcrita

Nesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) pernque pedidos de aposentadoria de servidores publicos que trabalhamsituaccedilatildeo de insalubridade e de penculosidade sejam concedidos de acccom as regras do artigo 57 da Lei 821391 que regulamenta a aposenlad bullespecial de ceie listas Os pedidos devem ser analisados caso a casdependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previ~para a concessatildeo do beneficio

A decisatildeo seguiu precedente (MI 721) do Plenaacuterio que em agoste2007 permitiu a aplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da saudeteve sua aposenladoria negada por falta de regulamentaccedilatildeo do dispo siconstitucional que permite a aposentadoria especial no caso de (rabeacuteinsalubre e de atividades de risco

A regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4 do artigo 40 da ConslituiFederal mas depende de regulamentaccedilatildeo Por isso pedidosaposentadoria feitos por servidores publicas acabam sendo rejeitados rAdministraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do beneficio o Supremo epermilindo a aplicaccedilatildeo da Lei 8213191 que regulamenta a concessatildeobeneficios da Prevideacutencia Social

Ao todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandade injunccedilatildeo instrumento juridico apropriado para garantir o direito de algLprejudicado diante da omissatildeo legislaliva na regulamentaccedilatildeo de normasConstituiccedilatildeo Nesta tarde os ministros decretaram a ornissatildeo legislativapresidente da Republica em propor lei que trale da mateacuteria que estaacute sregulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anos

A Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo apliacutemonocraticamente essa decisatildeo aos processos que se encontramseus gabinetes sem necessidade de levar cada caso para o Plenaacute(grifei)

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do art 1deg I E

da Lei Complementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que dser aplicado como nos citados precedentes o art 57 9 1deg da Lei 8213que disciplina o regime geral de previdecircncia social que assim se encorvazado

A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carenexigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilltespeciais que prejudiquem a saude ou a integridade fiacutesica durante(quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 deLei consistiraacute numa renda mensal equivalente a 100 (cem por cento)salaacuterio de beneficio

Ocorre poreacutem que a contagem de tempo com todas as SIintercorrecircncias somente pode ser aferida de forma concreta pAdministraccedilatildeo Puacuteblica aacute luz dos dados constantes do prontuaacuterio do servicrazatildeo pela qual o pleito natildeo pode ser provido desde logo de forma integral

Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Paredo Ministeacuterio Puacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetranteterem os seus pleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridadministrativa competente agrave luz do art 57 da Lei 821391 consideradifalta do diploma regulamentador a que se refere o art 40 9 4degConstituiccedilatildeo Federal

Publique-seBrasilia 6 de maio de 2009

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator-

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 900-7

mostrar-se-ia data venia desproporcional (n 119)Eacute o relatoacuterioDecidoInicialmente consigno que a jurisprudecircncia desta Corte sedimentou a

possibilidade das entidades de classe desde que legalmente constituidas eem funcionamento haacute pelo menos um ano utilizarem o mandado de injunccedilatildeocoletivo conforme se observa da ementa do MI 689PB ReI Min Eros Graua seguir transcrita _ _

MANDADO DE INJUNCcedilAO CONCESSAO DE EFETIVIDADE ANORMA INSCRITA NO ARTIGO 37 INCISO VII DA CONSTITUiCcedilAtildeO DOBRASIL APLICACcedilAtildeO DA LEI FEDERAL N 778389 QUE REGE O DIREITODE GREVE NA INICIATIVA PRIVADA ATEacute QUE SOBREVENHA LEIREGULAMENTADORA LEGITIMIDADE ATIVA DE ENTIDADE SINDICALMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO UTILIZADO COMO SUCEDAcircNEO DO MANDADODE SEGURANCcedilAcircO NAtildeO-CONHECIMENTO

10 acesso de entidades de classe aacute via do mandado de injunccedilatildeocoletivo eacute processualmente admissivel desde que legalmenteconstituidas e em funcionamento haacute pelo menos um ano

2Este Tribunal entende que a utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeocomo sucedacircneo do mandado de seguranccedila eacute inviaacutevel Precedentes

30 mandado de injunccedilatildeo eacute accedilatildeo constitutiva natildeo eacute accedilatildeocondenatoacuteria natildeo se presla a condenar o Congresso ao cumprimento deobrigaccedilatildeo de fazer Natildeo cabe a cominaccedilatildeo de pena pecuniacircria pelacontinuidade da omissatildeo legislativa

4 Mandado de injunccedilatildeo natildeo conhecido (grifei)00 Nesse sentido menciono ainda os seguintes precedentes entre

-utros Mis 20lDF e 823DF ReI Min Celso de Mello Mls 73DF e 3421SPo~~_~elMin Moreira Alves MI 3611RJ ReI Min Neacuteri da Silveira

Registro ainda que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral daRepuacuteblica uma vez que em inuacutemeros outros casos que versavam sobre amesma questatildeo constitucional manifestou-se o Parquet pelo deferimentoparcial do mandamus em razatildeo da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo do art 40 94deg da Constituiccedilatildeo Nesse sentido cito dentre outros os seguintesprocessos Mls 9281DF 8951DF e 8651DF todos de minha relatoria

Assento tambeacutem que a via do presente mandamus eacute adequada paradirimir a questatildeo sob comento

Com efeito nos termos do artigo 5deg LXXI da Constituiccedilatildeo Federalconceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de norma

regulamenladora torne inviaacutevel o exercicio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberania e aacutecidadania

Ora bem examinada a questatildeo constato que de fato natildeo existe leiregulamentadora do direito agrave aposentadoria especial em razatildeo de atividadeexercida exclusivamente sob condiccedilotildees que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica prevista no S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal comoadmitiu o proacuteprio Congresso Nacional

Assim afigura-se correto o remeacutedio constitucional escolhido peloimpetrante pois natildeo haacute aacute lalta de previsatildeo legal direito liquido e certoamparagravevel por meio do mandado de seguranccedila

A jurisprudecircncia recente desta Corte vem se firmando no sentido dofortalecimento do mandado de injunccedilatildeo como instrumento de concretizaccedilatildeodos valores constitucionais em face da ineacutercia legislativa

Por fim a alegada ineacutepcia da inicial sustentada pela AGU natildeo merece~1rosperar uma vez que embasada em fundamentos de meacuterito os quais seratildeoI(a oportunidade analisados- Rejeitada destarte as preliminares passo a examinar o meacuterito do

pedidoCom a Emenda Constitucional 20f1998 o art 40 9 4deg da

Constituiccedilatildeo Federal recebeu a seguinte redaccedilatildeoi vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a

concessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata esteartigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamenle sobcondiccedilotildees especiais que prejudiquem a saude ou a integridade fisicadefinidos em lei complementar

Em seguida o referido dispositivo sofreu nova mudanccedila com aEmenda Constitucional 4712005 passando a ostentar a seguinte dicccedilatildeo

Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que traia esteartigo ressatvados nos termos definidos em leis complementares oscasos de servidores

1- portadores de deficieacutencia11- que exerccedilam atividades de risco11- cujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que

prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisica (grifos meus)Apoacutes o julgamento dos Mls 721DF e 758fDF ReI Min Marco Aureacutelio

a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que oremeacutedio constitucional em tela destina-se aacute concretizaccedilatildeo caso a caso dodireito constitucional natildeo regulamentado assentando ainda que com ele natildeose objetiva apenas declarar a omissatildeo legislativa dada a sua naturezanitidamente mandamental

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI 758DF acima citadoacuteMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado deinjunccedilatildeo quando necessaacuterio ao exercicio dos direitos e liberdades

-- ----- -_ __ __ _ __----_ __ __ _--___---

PROCEDoRElATORIMPTE(S)

ADV(NS)IMPDO(NS)ADV(NS)IMPDO(NS)

(5 DISTRITO FEDERALMIN RICARDO LEWANDOWSKIoSINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTtCcedilA FEDERINO PARANAacute - SINJUSPAR MARCOS TON RAMOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO GERAL DA UNIAtildeO CONGRESSO NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-212001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Publicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpVVIWstfjusbrportallautenticacaoautenlicarDocurertoasp so~ o numo 35ecircO~~

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal

Brasiacutelia 22 de Junho de 2009 - 1334

MI840 - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

Paacutegina I de 3 ~--lU

CENTRAL DO CIDADAtildeO IMAf

Favoritos

Classe

ProcedecircnciaRelator

Partes

Mateacuteria

MIDISTRITO FEDERALMIN CELSO DE MELLOIMPTE(S) - SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTICcedilASFEDERAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SISEJUFEADV(AS) - RUDI MEIRA CASSELIMPDO(AS) - PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AS) - ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AS) - PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONALDIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATEacuteRIAS DE DIRPUacuteBLICO I Servidor Puacuteblico Civil I Aposentadoria I Espec

Andamentos Jurisprudecircncia Deslocamentos Detalhes Peticcedilotildees Recursos

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciaquestatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no rlJI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIAreconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emdefinitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantir ao impetrante o direito agraveaposentadoria especial a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O cexame ajusta-se aos pressupostos que estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida Ia atuaccedilatildeo monocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmenpresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmaalegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativa determinada no art 40inciso II da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo comissatildeo imputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacuna normativexistente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem invialseu acesso ao benefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral decircpropugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabe reconhecer desde logopossibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo Com eljurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamentlaccedilatildeo injuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir do julgament342SP ReI Min MOREIRA ALVES e do MI 361RJ ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE foi ratificado pelo Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se diassentada a seguinte diretriz A jurisprudecircncia do Supremo Tribunai Federal firmou-se rsentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismos sindicais e pelas entidades de classe domandado de injunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar em favor dos membros ouassociados dessas instituiccedilotildees o exerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo (RT166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO) A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo SuccedilTribunal Federal prestigia desse modo a doutrina que considera irrelevante para efeito cjustificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncional coletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeconstitucional a respeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por Omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRAMandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 RT WANDER PAULO MAROTIA MOREIRA Notao Mandado de Injunccedilatildeo inMandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 4101990 SarULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988 Paumape JOSEacute AFDA SILVA Curso de Direito Constitucional Positivo p 403 9a ed3a tir 1993 Malheira

Cumpre admitir em consequumlecircncia a possibilidade de utilizaccedilatildeo em nosso sistema juriacutedilprocessual do mandado de injunccedilatildeo coletivo Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz cjurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio a utido mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writ por organizaccedilatildeo sindical (COI

httpwwwstfjusbrlportalldiarioJusticalverDiarioProcesso aspnumDj = 112ampdataPubl 2262009

espeacutecie) ou por entidade de classe Sendo esse o contexto cabe verificar se se revela adou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo Como se sabe o injuncional tem por funccedilatildeo processual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadeprerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordema impedir que a ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas devantagem reconhecidas pelo texto constitucional Na realidade o retardamento abusivo rregulamentaccedilatildeo legislativa do texto constitucional qualifica-se - presente o contexto tempccausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ158375 ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure essede mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessiva de prazo razoaacutevel - natildeo havEreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sede injuncional comSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 -RTJ 18620-21) DIREITO SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORA LEGISLATIVA (RTJ 1804~CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCIDE PRAZO RAZOAacuteVEL (RTJ 158375) ( ) (MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nO 378 de 2005) Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico qufoi cumprido na espeacutecie - encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutrada ineacutercia legiferante e da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado de injunccedilatildeomodo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nEwrit processual forjou o instrumento destinado a impedir o desprestiacutegio da proacutepria Consconsideradas as graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundeseja por accedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do POdEPuacuteblico Isso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto e qualificadoinstrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelinaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constagrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legcomum Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivasdecorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestieficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinados direitosdiretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislepreciso ter presente pois que o direito agrave legisiaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a prEdo dever estatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individualatividade legislativa do Estado apenas se evidenciara naquelas estritas hipoacuteteses em que cdesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constituccuma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magistljurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse para que possa atuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela-SEessencial que se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de le~um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outtal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislatise tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutelvia injuncional (MI 463MG ReI fY1inCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementos constantes deste proltno entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidade entre o (subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editecomplementar a que alude o art 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que tornaplenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar apretensatildeo injuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio do SUlTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia a concessatildeo daposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora do Presidente da Repuacuteblica (mora ageapresentaccedilatildeo de projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 40 da Conscomo ainda determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 10 da Lei nO 821391 com cobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente ( ) APOSENTADORIA - TRABALHO ICONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplimespeciacutefica da aposentadoria especiai do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentodaquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 5791deg da Lei nO 821391 (MI 721ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registro ainda que esta Suprema Corte emsucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO _ ~796DF ReI Min CARLOS BRIDO - fYlI 809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReEROS GRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DF ReI Min CEL~MELLO - MI 912DF ReI lin CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MIlOOlDF ReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReI Min CELSO DE MELLO vg)garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo de trabalhos emambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agrave aposentadoria especi

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 2 de 3 I~

rlt

httpwwwstfjusbrportaldiarioJ usticaverDiarioProcessoaspnumDj= 112ampdataPubl 2262009

Pesquisa STF - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 3 de 3

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINtSiRATIVO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO SERVIDORAPUacuteBLICA ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENlESPECIAL i 4deg DO ART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMEfIMORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL 1 Ante a prolongada morlegislativa no tocante agrave ediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do i 40 doda Magna Carta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo das normas correlatas previstas no art 57 (821391 em sede de processo administrativo 2 Precedente MI 721 da relatoria do minMarco Aureacutelio 3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos (MI 788DF ReI Min CAiBRmO - grifei) MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 40 i 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIA NECESSIDADE DE INTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIServidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio dEatividade sob condiccedilotildees de periculosidade e insalubridade 2 Reconhecida a omissatildeo legislem razatildeo da ausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial 3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido para comunicar aautoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n821391 (MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei) Vale referir em face da pertinecircque se reveste fragmento de decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no acircmMI 1034DF de que eacute Relator 31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produzInterpreta o direito na sua totalidade para produzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpolordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante ao que sepassar com a suacutemula vinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serinterpretadoaplicado 34 A este Tribunal incumbiraacutepermito-me repetir - se concedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto norma enunciada como textonormativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador 35 No caso o impetrante solicijulgada procedente a accedilatildeo e declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada a succedilda lacuna legislativa mediante a reguiamentaccedilatildeo do artigo 40 i 40 da Constituiccedilatildeo do Brdispotildee a propoacutesito da aposentadoria especial de servidores puacuteblicos 37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildecnorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para no caso tomo exerciacutecio do direito da impetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial 38 Na SEdia 15 de abril passado seguindo a nova orientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procpedido formulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a moralegislativa Decidi1i-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no i

40 i 4deg da Constituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber o disposto no57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legais Foram citados no julgamento nessesentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJE de 31MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei) Cabe assinalar finalrrque a douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcial procedecircncia deformulado na presente sede injuncional (fls 191) reportou-se ao parecer oferecido no MIReI Min MARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacuterSia idecircntica agrave ora veiculnesta causa (Is 192) ~MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DO ART 40 i 40CONSTITUICcedilAO DA REPUBLICA APOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeO JURISPRUDENCIAL MI Ndeg 72L RECONHECIMENTO [OMISSAtildeO LEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeOSISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI N821391 ATEacute QUE SOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei) Sendo assim em face das razotildees expostasacolhendo ainda o parecer da douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica concedo a ordeminjuncional para reconhecido o estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente daRepuacuteblica garantir aos filiados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seusde aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luz doda Lei nO 821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidente da RepuacuteblicaArquivem-se os presentes autos Publique-se Brasiacuteiia 12 de junho de 2009 MinistrCELSO DE MELLO Relator

Download do Documento (

Este texto natildeo substitui a publicaccedilatildeo oficial

httpwwwstfjusbrportalldiarioJ usticaverDiarioProcesso aspnurnDj= 112ampdataPubl 2262009

TERMO DE RECEBIMENTO REVISAOAUTUAccedilAtildeOe REGISTRO DE PROCESSO

ESTES AUTOS FORAM RECEBIDOS REVISTOS AUTUADOS EREGISTRADOS EM MEIO MAGNEacuteTICO NAS DATAS E COM ASOBSERVACcedilOtildeES ABAIXO

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 13128PROCEDo DISTRITO FEDERALaTO FOLHAS 126 aTO VOLUMES 1RELATOR(A) MIN CELSO DE MELLODISTRIBUiCcedilAtildeO EM 240612009

aTO APENSOS o JUNTADAS oDT ENTRADA 23-06-2009

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo ~stes autos conclusos ao(a)Excelentlsslmo(a) Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) e

Brasiacutelia 24 de ju~ de 20091 ~Jj- A Juliano~Souza - matriacutecula 2121

COORDENADORIA DE PROCE SAMENTO INICIAL

S T F 102002

J i J -

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) com despachodecisatildeo com L folha(s) agraves jlhj1com -_ volume(s) --==-_ ~penso(s) e ~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia t~iacute___2~t O Ulll~~-~L Tiago Udry IM triacutecula na 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia f 2009 --1____ r

~~ ---

l)i Tays renata Lemos Nogueira lt Matriacutecula n-1746

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (S)

ADV (AIS)IMPDO (AiS)ADV (AIS)IM P DO (A I S )IMPDO (AIS)

DESPACHORepuacuteblica

Brasiacutelia

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Solicitem-se informaccedilotildees ao Senhor Presidente da

5 de novembro de 2009

Ministro CELSO DE MELLORelator

II)

09~ dT~ cfT~67~~

W~de~~de~~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a coacutepia do expediente que segue

Brasiacutel ia Jl de )eVenlhY(9 de 2009

( --J J

V(l~f~JTays Renata Lemos Nogueira

Matriacutecula 1746

bull

Of nordm

Brasiacutelia 1 O de Jo Jeacutey 5 KO de 2009

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

A fim de instruir o julgamento do processo referidosolicito os bons ofiacutecios de Vossa Excelecircncia no sentido deinformar sobre o alegado na peticcedilatildeo inicial e demais documentoscujas coacutepias seguem anexas (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafouacutenico cc o inciso I do artigo 7ordm da Lei nordm 12016 de 7 deagosto de 2009)

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo~ __consideraccedilatildeo ----------

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da RepuacuteblicaSCSCcedilJC

Guia 7478 2009Pac Oficio

12063R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUlvIENTOS (MI Ndeg2(12) lI5G bull

Supremo Tribunal FeueralSeccedilatildeo de Expediccedilatildeo

Remessa Portaria

Destinataacuterio

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TRES PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CIacuteVICO-ADMINISTRATWA70l50-900 BRASIacuteLIA-DF

Recibo

2 12069R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUMENTOS (MI Ndeg1312)645G

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TREcircS PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CiacuteVICO-ADMINISTRATIVA70150-900 BRASIacuteLIA - DF

BrasiacuteliaI()112()())

-

S T F 102002

TERMO DE JUNTADA - i

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nO gt b d-6 Iacute 2009 quesegue

- 14BrasiacuteliaJ-r c~~~_2009 C~~

11 Tays Jnafa -Lemesl Nogueira~ Matriacutecula nO 1746

$uprel11o Tribunal FederalSecretaria Judiciaacuteria

16l1120091551 0136284

1111111111111111111111111111111111111111111111111111111II111111111

A SUA EXCELEcircNCIA O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO

RELATOR NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312

o Presidente da Repuacuteblica representado pelo Advogado-Geralda Uniatildeo nos termos do art 4ordm da Lei Complementar nordm 73 de 10 de fevereirode 1993 apresenta as anexas INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV- 71 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo DI ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA eaprovadas por mim e pelo Consultor-Geral da Uniatildeo relativas ao Mandado deInjunccedilatildeo nordm 1312

Brasiacutelia 1( de novembro de 2009

V I

fi V Luiacutes I AacuteC~O nUCENA ADAMS

i Adv~gado-deral da Uniatilde6i I

~

~

PROCESSO N004000203172009-06ORIGEM STF - Ofiacutecio n 12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nordm 1312

Despacho do Advogado-Geral da Uniatildeo

Adoto nos termos do Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo paraos fins e efeitos do art 4ordm inciso V da Lei Complementar nordm 73 de 10 defevereiro de 1993 as anexas INFORMACcedilOtildeES Nordm AGUAV- 17 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Brasiacutelia 6 de novembro de 2009I~

-

I 1i i ri v

J I ~LUIS INAC O LUCENA ADAMS Advogado-deral da iJniatildeoI 1 (---~

iacute35

Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo ndeg 22772009

PROCESSO Ndeg 004000203172009-04ORIGEM STF - Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nO 1312RELATOR Ministro Celso de Mello

Senhor Advogado-Geral da Uniatildeo

Estou de acordo com as INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV-7172009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Agrave consideraccedilatildeo

BraS eovembro de2009 filUuo y) LJ 1

on liltor Gdral da Uniatildeo J v J ---J

1-I jlJ

INFORMACcedilAtildeO Ndeg 7172009AVAGUPROCESSO Ndeg 004000203172009-04MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO ndeg 1312IMPETRANTEASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUSIMPETRADOSPRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo Aposentadoria Especial Agentes de Seguranccedilado Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo com fundamento no inciso II do ~4deg doart 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Excelentiacutessimo Senhor Consultor-Geral da Uniatildeo

O Ministro CELSO DE MELLO do Supremo Tribunal Federal atraveacutes do

Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009 solicita informaccedilotildees ao Excelentiacutessimo

Senhor Presidente da Repuacuteblica com o objetivo de instruir o julgamento do processo MI

nO 1312 impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA

DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS

I - DO REQUERIMENTO

2 A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS impetra Mandado de Injunccedilatildeo

requerendo

c) A concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncia legislativa dosImpetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo 40 J4deg inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15(quinze)anos de atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade comsuporte no artigo 57 da Lei 821391 combinado com aparte final do artigo ldeg dalei Complementar 5185 ou sUpoundessivomenteainda no prazo reduzido que vosPl

3

Excelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar5185 com afinalidade de(cl) viabilizar aos Substituiacutedos o exerciacutecio do direito agrave aposentadoria especial previstano artigo 40 $4~ inciso 11 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccediladospela integridade e paridade plenas independente de idade miacutenima(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agrave aposentadoria por idade (apartir dos 65 anos para homem e 60 anos para mulher) compulsoacuteria (70 anos) e porinvalidez proporcionais ao tempo de contribuuumlatildeo que os valores sejam calculados apartir da uacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo da paridade tendopor tempo integral de referecircncia o tempo especial fixado neste mandado de injunccedilatildeo(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4~ inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo do tempo especial em tempo comumpara averbaccedilatildeo em outra atividade

Alega a Impetrante sucintamente para justificar o seu pedido aduz que eacute

associaccedilatildeo de classe que representa os Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da

Uniatildeo regidos pela Lei 81121990 e pela Lei ndeg 114162006 substituiacutedos

processualmente neste mandado de injunccedilatildeo

4 Alega ainda que

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida como sujeita arisco de vida encontram-se albergados pelaacute exceccedilatildeo constante do artigo 4094~inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

lI-DO EXAME

5 o mandado de injunccedilatildeo eacute medida prevista na Constituiccedilatildeo Federal em seu

art 5deg inciso LXXI medida processual especial accedilatildeo constitucional que suscita o

controle sobre atuaccedilatildeo omissiva de oacutergatildeos de quaisquer Poderes assegurando eficaacutecia a

direito puacuteblico subjetivo emanado da Constituiccedilatildeo desde que a falta de norma

regulamentadora como ali estaacute expresso torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e

liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e

agrave cidadania

6 Desta forma eacute de perfeita inteligecircncia que o mandado de injunccedilatildeo eacute o

remeacutedio constitucional que tem por objetivo satisfazer um direito liberdade ou

prerrogativa constitucional inviabilizado por falta de regulamentaccedilatildeo ou seja

destina-se a suprir omissatildeo legislativa a qual obstaculiza a fruiccedilatildeo plena de

previsto na Constituiccedilatildeo

2

7 Por sua vez a fundamentaccedilatildeo e o requerimento apresentados neste

Mandado de Injunccedilatildeo para sua motivaccedilatildeo recaem nos seguintes argumentos

a) o que seja atividade de risco nos termos previsto na Constituiccedilatildeo e

b) os precedentes do Supremo Tribunal Federal em especial o resultante do

julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

8 O primeiro argumento em que pese o esforccedilo da Impetrante em tentar

demonstrar que a atividade exercida por seus representados seja atividade de risco natildeo

logrou demonstrar que tal atividade seja efetivamente de risco permanente e que este

risco prejudique a sauacutede ou a integridade fiacutesica do agente

9 A eventualidade do risco eacute patente ou seja pode ocorrer ou natildeo em

algumas ocasiotildees ou ateacute mesmo em algumas diligecircncias realizadas em cumprimento de

ordem judicial mas repita-se ela natildeo eacute permanente

10 Ademais a questatildeo referente ao risco da atividade exercida pelos

Substituiacutedos da Impetrante eacute mateacuteria que exige dilaccedilatildeo probatoacuteria o que natildeo eacute admitido

no exame restrito do instrumento escolhido - Mandado de Injunccedilatildeo

11 Registre-se ainda que a Lei Complementar 5185 eacute destinada a

aposentadoria do funcionaacuterio policial o que evidentemente natildeo eacute o caso apresentado

pois de acordo com o que foi apresentado a inicial trata da categoria de Agentes de

Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio

12 O segundo e uacuteltimo argumento diz respeito ao precedente do Supremo

Tribunal Federal resultante do julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

13 No caso da decisatildeo proferida pelo Supremo Tribunal Federal mencionado

pelo Impetrante - MI nO721 - os pressupostos de existecircncia de um direito constitucional

e a falta de norma regulamentadora que impedia ou prejudicava a fruiccedilatildeo de determinado

direito estavam presentes

14 Natildeo se pode dar tratamento isonocircmico a situaccedilotildees diametralmente opostas

no caso do MI nO 721DF cumpriram-se os requisitos miacutenimos exigidos para a

aposentadoria especial - enfermeira com mais de 25 (vinte e cinco) anos de efetiva

atividade de comprovada permanecircncia em atividade insalubre

13

15 Entretanto no presente mandado de injunccedilatildeo a Impetrante natildeo demonstra

10

que seus representados cumprem com os requisitos miacutenimos exigidos quais sejam a)

tempo de serviccedilo e b) atual e permanente trabalho insalubre ou de risco

16 Portanto a formulaccedilatildeo do pedido no presente mandado de injunccedilatildeo eacute

incompatiacutevel com o instrumento processual escolhido considerando que o exame da

mateacuteria exige dilaccedilatildeo probatoacuteria para a contagem do tempo de serviccedilo prestado e a

efetiva verificaccedilatildeo constataccedilatildeo desse exerciacutecio em atividades permanentes que

prejudicam a sauacutede ou potildee em risco a integridade fiacutesica do agente

17 Deste modo verifica-se a incompatibilidade dos pedidos formulados pela

Impetrante fato que traduz a ineacutepcia da inicial impondo a extinccedilatildeo do presente processo

sem julgamento do meacuterito

18 Corroborando com o entendimento apresentado - natildeo cabimento do

mandado de injunccedilatildeo - trago agrave colaccedilatildeo o pronunciamento da Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social (OfiacutecioCONJURMPS nO2762008) mutatis mutandis

que se amolda ao presente caso ao responder agrave solicitaccedilatildeo de subsiacutedios desta

Consultoria-Geral da Uniatildeo verbis

2) DO NAtildeO CABIMENTO DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - ART 5deg INCISOLXXI DA CF198820 No tocante ao objeto do mandado de injunccedilatildeo dispotildee o art 5deg inciso LXXI daConstituiccedilatildeo Federal de 1988

Art 5deg LXXI - conceder-se-aacute mandado de Injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agravecidadania

21 O presente writ constitucional tem como foco a denominada siacutendrome dainefetividade das normas constitucionais quando a ausecircncia de regulamentaccedilatildeoinfraconstitucional estaacute a obstar o exerciacutecio de direitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania22 Logo natildeo eacute qualquer pretensatildeo que permite o ajuizamento do mandado deinjunccedilatildeo de forma que se presta a utilizaccedilatildeo deste remeacutedio constitucional apenas quandoa omissatildeo dos atores no processo legislativo acarretar prejuiacutezos para os bens juriacutedicostutelados sob o manto dos direitos e liberdades constitucionais no uso de prerrogativasinerentes agrave soberania nacionalidade ou cidadania23 No presente caso cumpre salientar que o interessado objetiva atraveacutes da presenteaccedilatildeo mandamental tatildeo-somente a concessatildeo antecipada dos respectivos benefiacutecios deaposentadoria sob regime estatutaacuterio do servidor puacuteblico federal sob a alegaccedilatildeo de queexerceu ao longo de pouco mais de vinte e seis anos atividade de meacutedico na redepuacuteblica de sauacutede categoria profissional que entende estar enquadrada como atividadeespecial para fins de aposentadoria antecipada t24 Segundo liccedilatildeo do sempre aua tadista ManooGonccedilavesFenei Filht~

VELLOSO Julgamento 05081994 Oacutergatildeo Julgador TRIBUNAL PLENO DJ 23-09-1994 PP-25325) (gn)

20 Por todo o exposto verifica-se a falta de pressupostos vaacutelidos agrave constituiccedilatildeo

da medida apresentada

21 Inexistem provas referentes do tempo de serviccedilo prestado efetivamente em

atividades exercidas em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou integridade

fiacutesica dos Substituiacutedos da Impetrante

22 Tais fatos reportados acima impedem o conhecimento da presente medida -

mandado de injunccedilatildeo - impondo a extinccedilatildeo do presente processo sem julgamento do

meacuterito

23 No meacuterito o direito de contagem de tempo de serviccedilo para se aposentar eacute

garantido a todos que preencham os requisitos apresentados na Constituiccedilatildeo Federal e na

legislaccedilatildeo correlata

24 As atividades de natureza especial que prejudiquem a sauacutede ou a

integridade fiacutesica do trabalhador merecem e devem ter tratamento diferenciado e esse eacute

o entendimento do Governo Federal

25 Eacute importante registrar a informaccedilatildeo fornecida pela Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social no sentido dos estudos que estatildeo sendo concluiacutedos para

o projeto de lei complementar a ser encaminhado ao Congresso Nacional objetivando

regulamentar o S4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

III- DA CONCLUSAtildeO

26 Pelos motivos apresentados a presente medida natildeo merece prosperar natildeo

existe direito a ser amparado na via estreita do mandado de injunccedilatildeo

27 Ademais a Impetrante natildeo fez prova do preenchimento de requisitos por

parte dos seus Substituiacutedos que possibilite o exame da aposentadoria especial de acordo

com a previsatildeo do S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) EXfelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com -_ volume(s)-=--_ apenso(s) e __-_ juntada(s) por linha

1-1 Iacute fBrasiacuteliaJ 1-LJJ2009 (- _

f bulli-~C rt Tays Remata Lemos NogueiraMatriacutecu la nO1746

Gabinete do MinistroCELSO DE MELLO

Recebido 8rn

CERTIDAtildeO DE DATA

C~~ifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)MlIllstro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves Ib h lO c -Lvolume(s) apenso(s) i-=- juntada(s) po~ linha om

Brasiacutelia 05 I C Q 120~ ~ )( ~

1 lo ago Udry --- ------tJlariacutecula nordm 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nordm ~J)i~~~120 Q quesegue

Brasiacutelia Cf- ~rJ201O bullbull- ~~ -(- I

1 Tays Ri~~~at~~isj~logUeiraMatriacutecula nordm 1746

CASSEL ECLRNEIROA D V o G 4 nos

Excelentiacutessimo Senhor Ministro RelatorGILMAR MENDESSupremo Tribunal FederalBrasiacutelia DF

Supremo Tribuna FeeeralSecretaria JUdelra

IIm 1IIIIIIacuteI~il)iruilllililill 1111~iI~i1111milI

i1

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO- AG~=POLnJS diante da iminecircncia dojulgamento do presente mandado de injunccedilatildeo e dos aspectos teacutecnicos que vinculama aposentadoria especial por atividade de risco dos Substituiacutedos a 20 (vinte) anos dcatividade apresenta MEMORIAL com as consideraccedilotildees seguintes

L DA SINTESE DO ])ROCESSO

A AGEPOLJUS impetrou este mandado de injunccedilatildeo pedindo osuprimento de lacuna normativa para conferir aos Substituiacutedos Agentes deSeguranccedila o direito agrave aposentadoria especial por ativIdade de risco

Em vaacuterias decis)cs monocraacuteticas apoacutes a autorizaccedilatildeo conferida Iln

julgamento do MI 795 o Supremo Tribunal se manIacute restou favoravelmente ao pleitoporeacutem sem consignar alguns esclarecimentos necessaacuterios para que natildeo restcmduacutevidas na execuccedilatildeo do julgado

Esses esclarecimentos dizem com toacutepicos especiacuteficos da r ei821391 que fixam a aposentadoria especial por Cltividade de risco em 20 (vinte)anos (Anexo V do Decreto 304899 atividade vinculada uacute Justiccedila) em regra quedeve ser aplicada por analogia ao Agente de Seguranccedila

Para evitar que a decisatildeo a ser profccedilrida no Ml - i 312 apresente amesma necessidade de esclarecimento o Impetrante traz ao conhecimento de VossaExcelecircncia o fundamento para a lixacatildeo do temno exato oue seruacute cxiiido da

bull J 1 --

atividade especial do agente_ como tempo suficiente para o requerimento dobenefiacutecio

SHS Qd 6 Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DFContato (61 )30399559 contalQcasseleCic~eIacuteiordm~vbr - lilww casselecarnejLQcE9L)J

Paacutegina I de 6 AI

iacute

i

CASSEL ECARNEIROA O V O Co A O O S

171 (-) )

2 DA ANALOGIA APLICA VEL AO CASONECESSIDADE DE TEMPO COMPLEMENT AR

20 ANOS SEM

L

o Supremo Tribunal Federal tem decidido pela aplicaccedilatildeo ao caso daatual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 8213199 A aposentadoria especial aossegurados do regime geral de previdecircncia social eacute concedida ao empregadotrabalhador avulso e contrihuinte individual (esta hipoacutetese somente quandocooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) que tenha trabalhadosujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisicadurante quinze vinte ou vinte c cinco anos conforme o caso I

No artigo 64 do Decreto 30481999 (Regulamento da PrevidecircnciaSocial) a previsatildeo se repete

Art 64 A aposentadoria especial uma vez cumprida a carencia exigida seraacutedevida ao segurado empregado trabalhador avulso e contribuinte individualeste somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou deprociuccedilatildeo que tenha trabalhado dur~mte quinze vinte ou vinte e cinco anosconforme o caso sujeito a condilt(lcs especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fisica

I Lei 82131991 na redaltatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especialseraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito acondiccedilotildees especiais que prejudiqucm a sauacutede Oli integridadc fisica durante 15 (quinzc) 20 (vinte) ou 25(vinte e cinco) anos confltmne dispuser a Icj~ I A aposcntadoria especial observado o disposto no art 33desta Lei consistiraacute numa renda mensal equivalentc a 100 (cem por cento) do salaacuterio-c1e-beneficio ~ 2deg -data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme odisposto 110 art 49 l 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo seguradoperante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nemintermitente em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a saLlde ou a integridade fisica durante o periacuteodomiacutenimo fixado l 4deg O segurado deveruacute comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentesnocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fisicapelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo do benefiacutecio ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sobcondiccedilotildees especiais que sejam ou venham a scr considerada~ prejudiciais agrave saLlde ou agrave integridade fiacutesica seriacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividade comum segundo criteacuteriosestabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e Assistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquerbeneficio ~ 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seruacute financiado com os recursos provenientes da cl1ntribuiccedilatildeode que trata o inciso II do art 22 da Lei n S212 de 24 dejulho de 1991 cujas aliacutequotas serlO acrescidas eledoze nove ou seis pontos percentuais coniuumlrmc a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiltlorespectivalllente~ 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre aremuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput ~ X Aplica-se o disposto no art46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercicio de atividade ou operaltatildeoque ()sujeite aos agentes nocivos constantes da relaltatildeoreferida no art 5amp desta Lei

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E Business Center Park 13rasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DI-Contato (61 )30399559 - ccedilontato(ci)casseJecarneiroadvbr _~sasseleC-ordfLneiroadYJ1

Paacutegina 2 de fi

CASSEL ECARNEIROA n V O G A DOS

Na hipoacutetese da atividade de risco a carencia eacute uni forme e poranalogia tem que ser previamente fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20(vinte) anos de atividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre osservidores tampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixadQ no Decreto 304899(anexo V)

A fixaccedilatildeo em 20 (vinte) anos se torna expressa quando o Decreto304899 regulamenta a contribuiccedilatildeo a ser realizada pela empresa para fins deaposentadoria especial dos trabalhadores que exerccedilam atividades sujeitas a risco(Justiccedila Seguranccedila e Ordem Puacuteblica)

o art 202 do Decreto 3J)48j] 999 estabeleceu a porcentagem a seraplicada de acordo com a cJassiJicaccedilatildeo das atividades e seus graus de risco deacidente fixados em leve (l ) meacutedio (2(Yo) ou grave (3) previstos nos incisos Ia III e 9 4deg do artigo 202

Art 202 A contrihuiccedilatildeo da empresa destinacia (lO financiamento daaposentadoria especial nos termos dos arts 6j a O e dos beneficiosconced idos em razatildeo do grau de i~~ideacutenc ia de incapac idade laboral ivadecorrente dos riscos amhientais do trabalho corresponde agrave aplicaccedilatildeo dosseguintes percentuais incidentes sobre o total da remuneraccedilatildeo paga devida oucreditada a qualquer tiacutetulo no decorrer do mecircs ao segurado empregado etrabalhador avulsoI - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco deacidente do trabalho seja considerado leveII - dois por ccnlo ranl a empresa em cuja atividade prcpondenwte o riscode acidente do trahalho s(~ja considerado meacutedio ou111- trecircs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco eleacidente do trabalho seja considerado grave()~ 4--A atividade econocircmica preponderante da empresa e os respectivosriscos de acidentes do trahalho compotildeem a Relaccedilatildeo de AtividadesPreponderantes e corTcspmHlentes Craus de Risco prevista no Anexo V

No Anexo V (coacutepia anexa) do Decreto 304899 nos termos daredaccedilatildeo dada pelo Decreto 60422007 haacute descriccedilatildeo das atividades relacionadascom a Justica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades Econocircmicas 7 nO8423-000) eSeguranca e Ordem Puacuteblica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades EconOcircmicas 7ndeg 8424-800) como atividades preponderantes com graus de risco meacutedio (2( portanto suscitantes da aposentadoria especial aos 20 (vinte) anos de atividade

2 Grau leve (I ) - aposentadoria aos 2S anos de atividade Ciacuterau meacutedio (2)- aposentadoria especial aos 20anos de atividade Ciacuterau grave (3) aposentadoria aos I S anos de atividade

SHS - Qd 6 - Cj A - 81 E --Business Center Park Brasil 21 _Salas 10811 () CEP 70322915-- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatoccedilasselecallleiroadLQi -- _w cassJecarIlJQjljJJ2l

Paacutegina 3 de 6

CASSEL ECARNEIRO4 D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial osrespectivos periodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividadepreponderante (artigo 66 do Decreto 30481999)

Por analoQia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCiaIS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

~~~tr l-_=~-__~_~=_~~ltIP_lica~~rs_______ ~_~_I~e~(pa~a 3~_)_r __HO~~_~111_~~a~~~_~~_De 15 anos I 200 I 233 I

---------------------- ------------------ - --------- o -------- -- -- ---------- ------ ----- ------- ---I

De 20 anos L 150 I 75 I----------- ---------------- ------------------------------O- ___ _

A tabela de conversatildeo encontra suporte no ~ 5deg do artigo 57 da Lei82131991 assim redigido~

Art 57 ( -) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais quesejam ou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede OLl agrave integridade fiacutesicaseraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido ematividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio daPrev idecircnc ia e Ass istenc ia Soe ia para e feito de concessagraveo de qua Iquerbene fie io

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especial

J As discussotildees em torno revogaccedilatildeo t(lcita ou natildeo do ~ 5- elo artigo 57 da Lei 82131 c)91 natildeo ohsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado ele injunvatildeo sendo qUecirc_ na hipoacutetese de ser o dispositivo da ei8213 adotado como norma adequada Uacute rcgulavatildeo que se husca ate a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estarei sujeita i interpretavagraveo pelo apl icador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir -- seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeodo caso concreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador)Sobre a ausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 122 1609 do Tribunal Regionai Federal da 3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 2002040 I024830 I do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E - Business Center Park - Brasil 21 - Saias 408410 - CEP 70322-915- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - conlatocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 6

CASSEL ECARNEIROL D V I) i P J (I S

por atividade de risco motivo pelo quaL a partir da analogia com a Lei 821391 eacutepermitida a aplicaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco derivado doartigo 202 e anexo V do Decreto 304899

Destaque-se que conforme a Lei 821391 prevecirc natildeo haacutenecessidade de tempo de contribuiccedilatildeo adicional ao tempo especial de 20 anos sendosuficiente essa carecircncia para a aposentadoria especial por atividade de risco nosramos de atividade que envolvam Justiccedila Seguranccedila ou Ordem Puacutehlicarelacionados pelo Anexo V do Decreto 304899

3 DAS DEMAIS QUESTUuml~~S ~~NVOLV~ DAS

A Emenda Constitucional 412003 trouxe pre]UIZOS graves aocaacutelculo dos proventos dos servidores que se aposentarem nas modalidadesconstitucionais regulares sem ohservar as regras de transicatildeo

~ ~ I

Poreacutem haacute exceccedilotildees que permitem o caacutelculo dos proventosobedecido o tempo especial exigido independente de idade mll11ma e compreservaccedilatildeo da integralidade e paridade plenas

Eacute o caso dos Substituiacutedos que pleiteiam aposentadoria poratividade de risco (artigo 40 ~ 4deg inciso H da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Poreacutemembora seja decorrecircncia natural da exceccedilatildeo constitucional eacute necessaacuterio que seafirme expressamente que aos Substituiacutedos natildeo seraacute exigida idade miacutenimatampouco poderaacute ser quebrada a integralidade e a paridade plenas sob pena deserem criados ohstaacuteculos administrativos ao fiel cumprimento da decisatildeo a serproferida no mandado de injunccedilatildeo

Para evitar contlito no momento da aplicaccedilatildeo da decisatildeo proferidapor Vossa Excelecircncia vale a menccedilatildeo expressa de que aqueles que comprovarem aatividade de risco pelo prazo de 20 anos poderatildeo se aposentar independente deidade miacutenima com paridade e integralidade plenas

Por outro lado haacute possihi Iidade dos Substituiacutedos no exerciacutecio daatividade de risco serem atingidos por modalidade de aposentadoria proporcional aotempo de contribuiccedilatildeo caso da compulsoacuteria aos 70 anos de idade e da aposentadoriapor invalidez

Aqui eacute essencial a ressalva desse e Juiacutezo para que aproporcionalidade seja feita sobre o tempo especial dos Substituiacutedos (maacuteximo de 20

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 6

CASSEL ECARNEIROQ o v o (i A O O 5

anos) evitando o uso de 30 (mulher) e 35 (homem) anos de tempo de contribuiccedilatildeo

Diante dessas consideraccedilotildees o Impetrante pede a Vossa Excelecircnciaque decirc preferecircncia ao julgamento do presente mandado de injunccedilatildeo afirmandoexpressamente no dispositivo decisoacuterio que

(a) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos seraacute aos 20 (vinte)anos de atividade especial

(b) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos se daraacute pela atividadede risco comprovada pelo exerciacutecio das atribuiccedilotildees de Agente de seguranccedila ou peloenquadramento regular nesta funccedilatildeo

(c) a aposcntadoria especial dos Substituiacutedos ocorreraacute independentede idade miacutenima e seraacute destinataacuteria de integralidade e paridade plenas

(d) as aposentadorias por idade compulsoacuterias e por invalidezproporcionais ao tempo de contribuiccedilatildeo no caso dos Substituiacutedos que estiverem noexerciacutecio de atividade de risco seratildeo calculadas sobre oacute tempo especial de 20 anos

(c) o tempo especial dos Substituiacutedos poderaacute ser convertido emtempo comum ou em outro tempo especial aplicando-se os multiplicadoresprevistos no Decreto 304899

(

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasiliacutea -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadyJ1 - wwwcasselecarnelrQc9-ordm---9s

Paacutegina 6 de ti

[50

i 1

I ~-t )

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) Excelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com ~ vOlume(s)-==- apenso(s) e -=L- juntada(s) por linha

Brasiacutelia JJLOJr2010 r- Lj~JlJ C-J

( ITays Renata lemos Nogueiraf Matriacutecula nordm17 46

Gabinets do Iv1iniSIacutel)CELSO DE MELLO

Fecebido em

G 8 FEV Z010

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do~~Ministro(a) com despachodecisatildeo com lgt folha(s) agraves 1ihdLcom ~ volume(s) ~ a~en~o(s) e -= juntada(s) por linha

Brasiacutelia 3 li 201_~amp~~_ ____~_CU~rJun Aacutekirnoto -

Math~ulanordm 1972-SPCR

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia 3_0 r 2010

~cesa~~Matriacutecula nordm 1972 -SPCR

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (8)

ADV (AIS)IMPDO (AIS)ADV (AIS)IMPDO (AIS)IMPDO (AI S)

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA cAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo TribunalFederal apreciando questatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria~ MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA reconheceu assistir aoRelator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emcaraacuteter definitivo ~ mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantirao impetrante o direito agrave aposentadoria especial a que se refere oart 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

o caso em exame ajusta-se aos pressupostos queestabelecidos na questatildeo de ordem ora referidordf legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisarsingularmente a presente impetraccedilatildeo injuncional

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmataccedilatildeode alegada omissatildeo estatal ~ adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeoimputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacunanormativa existente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo dafaltante lei complementar tem inviabilizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial

O Senhor Presidente da Repuacuteblica - autoridade impetrada -encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia Geral daUniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo

Cabe reconhecer desde logo ~ possibilidade juriacutedico-processualde utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo

Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federalfirmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeo injuncionalcoletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais e entidades de classe

----------

J53

MI 1312 DF

Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir dojulgamento do 342SP ReI Min MOREIRA ALVES ~ do MI 361RJReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE foi ratificado peloPlenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se deixouassentada a seguinte diretriz

A jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmouseno sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandado deinjunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar ~ favordos membros ~ associados dessas instituiccedilotildees o exerciacuteciode direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo(RTJ 166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO)

A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo Supremo TribunalFederal prestigia desse modo doutrina que considera irrelevantepara efeito de justificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncionalcoletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeo constitucional arespeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCOANTONIO DE OLIVEIRA Mandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 R~WANDER PAULO MAROTTA MOREIRA Notas sobre o Mandado de Injunccedilatildeoin Mandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 410 1990 SaraivaULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988Paumape JOSEacute AFONSO DA SILVA Curso de Direito ConstitucionalPositivo p 403 9ordf ed3ordf tir 1993 Malheiros vg)

Cumpre admitir emutilizaccedilatildeo em nosso sistemainjunccedilatildeo coletivo

consequencia possibilidadejuriacutedico-processual do mandado

dede

Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz da jurisprudecircncia doSupremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio autilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writpor organizaccedilatildeo sindical ou por entidade de classe

Sendo esse o contexto cabe verificar se se revelaadmissiacutevel ou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado deinjunccedilatildeo

Como se sabe o wri t injuncional tem por funccedilatildeoprocessual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadese prerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica em ordem a impedir que a ineacutercia do legislador comum

2 ~--------

MI 1312 DF

frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas de vantagem reconhecidaspelo texto constitucional

Na realidade o retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeolegislativa do texto constitucional qualifica-se presente ocontexto temporal em causa como requisito autorizador doajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ 158375 Rel p oacoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure esseestado de mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessivade prazo razoaacutevel natildeo haveraacute como reconhecer-se ocorrente naespeacutecie o proacuteprio interess~ de agir em sede injuncional ~ estaSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO ( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAISDO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 - RTJ 18620-21) DIREITOSUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTJ 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DOESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCESSIVA DE PRAZORAZOAacuteVEL (E 158375) ( ) -(MI 715DF Rel Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nQ 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo foi cumprido na espeacutecie - encontra nestewri t injuncional ~ poderoso fator de neutralizaccedilatildeo da ineacutercialegiferante ~ da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo deisse modo deve traduz irsignificativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacuteticaque nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir ~ desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas ~graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da LeiFundamental seja por accedilatildeo do Estado seja corno no caso poromissatildeo - ~ prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

~ significa portanto que ~ mandado de injunccedilatildeo deveser visto e qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo dasclaacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelainaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo quese degrade a Constituiccedilatildeo inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de umestatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum

3 -------

MI 1312 DF

~ verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequumlecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecialimitada cuja incidecircncia necessar1a ao ex~rciacutecio efetivo dedeterminados direitos neles diretamente fundados dependeessencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislador

preciso ter presente pois que ~ direito agrave legislaccedilatildeo soacutepode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existirsimultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional ~previsatildeo do dever estatal de emanar normas legais Isso significaportanto que o direito individual agrave atividade legislativa do Estadoapenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses em que odesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevelimposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg )

Desse modo e para que possa atuar anorma pertinente aoinstituto do mandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que seestabeleccedila -~ necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucionalde legislar de um lado ~ ~ consequumlente reconhecimento do direitopuacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente aobrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativosnatildeo ~ tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional (MI 463MG ReI MinCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO - MI 642DFReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo noentanto evidencia que existe na espeCle o necessaacuterio viacutenculo decausalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pelaparte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a leicomplementar a que alude o art 40 4~ da Carta da Repuacuteblica ~contexto que torna plenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writinjuncional

Passo desse modo a analisar a pretensatildeo injuncional emcausa

Cumpre assinalar nesse contexto que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu ~mora do Presidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de

4 ~-- -

MI 1312 DF

projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 42 daConstituiccedilatildeo ~ ainda determinou ~ aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57~ lQ da Lei nQ 821391 com o objetivo de colmatar a lacuna normativaexistente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS -PREJUIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAtildeR - ARTIGO 4 O i 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERALInexistente a disciplina especiacutefica da aposentadoriaespecial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geralartigo 57 5 IH da Lei nQ 821391(MI 721DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei)

Registro ainda que esta Suprema Corte em sucessivasdecisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO -MI 796DF Rel Min AYRES BRITTO - MI 809SP Rel Min cAacuteRMEN LUacuteCIA -MI 824DF Rel Min EROS GRAU MI 834DF Rel Min RICARDOLEWANDOWSKI - MI 874DF Rel Min CELSO DE MELLO - MI 912DF RelMin CEZAR PELUSO - MI 970DF Rel Min ELLEN GRACIE - MI lOOlDFRel Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF Rel Min CELSO DE MELLOvg ) garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas ~ incisos 11 ~ 111 do 42 doart 40 da Constituiccedilatildeo (exerciacutecio de atividades de risco ouexecuccedilatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) o direito agraveaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAtilde ATIVIDADES EXERCIDAS EMCONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL 4 H DO ART 4 O DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA P1lEVIDEcircNCIASOCIAL

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agraveediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do 4Hdo art 40 da Magna Carta ~otildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo dasnormas correlatas previstas no art 57 da Lei nQ 821391 emsede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro MarcoAureacutelio

3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos(~ 788DF Rel Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA-

MI 1312 DF

AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DEINTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil doEstado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sobcondiccedilotildees de periculosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo daausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para oimplemento da aposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar aaplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n 821391(MI 795DF Rel Min CAacuteRMENLUacuteCIA - grifei)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reves tefragmento da decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAUproferiu nojulgamento do MI 1034DF de que foi Relator

~31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade paraproduzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacuteinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada comotexto normativo que ~ incorpora ao ordenam~nto juriacutedico aser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante aoque se haacute de passar com a suacutemula vinculante que editadaatuaraacute como texto normativo a ser interpretadoaplicado

34 A este Tribunal incumbiraacute - permi to-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente daomissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeitoa interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgadaprocedente a accedilatildeo ~ declarada a omissatildeo do PoderLegislativo determinada a supressatildeo da lacuna legislativamediante a regulamentaccedilatildeo do artigo 40 ~ 412 daConsti tuiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesi to daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

Poder Judiciaacuterio natildeoenuncia a norma

caso tornar viaacutevel oservidora puacuteblica agrave

nova

37 No mandado de injunccedilatildeo odefine norma de decisatildeo masregulamentadora que faltava para noexerciacutecio do direi to da impetranteaposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo aorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal jul~ou

6

--------

55

MI 1312 DF

procedente pedido formulado no MI n 795 Relatora aMinistra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a mora legislativaDecidiu-se no sentido de suprir a falta da normaregulamentadora disposta no artigo 40 6 4pound da Constituiccedilatildeodo Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos osrequisitos legais Foram citados no julgamento nesse mesmosentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de311008 o MI n 708 DJE de 311008 o MI n 712 DJE de311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei)

Cabe assinalar de outro lado que a douta ProcuradoriaGeral da Repuacuteblica ~ pronunciar-se pela parcial procedecircncia dopedido formulado no MI 1001DF Rel Min CELSO DE MELLO reportou-seagrave manifestaccedilatildeo q~ ofereceu no MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO~ cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agrave ora veiculadanesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeODO ART 4 O 4 o DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA APOSENTADORIA ESPECIALSERVIDOR EXERCENTE DE ATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeOJURISPRUDENCIAL MI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DEAPLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DEPREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI NQ 821391 ATEacute QUESOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeOPRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDOI (grifei)

Cumpre ressaltar finalmente que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal em diversos precedentes firmados sobre a mateacuteria(MI 1115-EDDF Rel Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1125-EDDF Rel MinCARMEN LUacuteCIA MI 1189-AgRDF Rel Mi~ CAacuteRMEN LUacuteCIA vg)salientou que efetivada a integraccedilatildeo normativa necessaacuteria aoexerciacutecio de direito pendente de disciplinaccedilatildeo normativa exaure-sea funccedilatildeo juriacutedico-consti tucional para a qual foi concebido(~ instituiacutedo) o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo comose vecirc de decisatildeo consubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACcedilAtildeO NO MANDADO E INJUNCcedilAtildeOCONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTAL APOSENTADORIA ESPECIAL DOSERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 pound DA CONSTITUICcedilAtildeO DAREPUacuteBLICA APLICACcedilAtildeO DO ART 57 DA LEI N 82131991 COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

h ~ autoridade administrativa responsaacutevel pelo examedo pedido de aposentadoria eacute competente para aferir no

7

51

MI 1312 DF

~ concreto o preenchimento de todos os requisitos paraa aposentaccedilatildeo previstos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimental ao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF Rei Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno - grifei)

ISSO significa portanto que natildeo cabe deferir nesta sedeinjunciona~como reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte(MI 1316DF Rei Min ELLEN GRACIE - MI 1451DF Rei Min ELLENGRACIE vg) a especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidosconcretos de aposentadoria especial tarefa que caberaacuteexclusivamente agrave autoridade administrativa competente ao se valerdo que previsto no art 57 da Lei 821391 e nas demais normas deaposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos (MIl 277 DF Rei Min ELLENGRACIE - grifei)

Sendo assim em face das razotildees expostas ~ tendo ~ vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte a ordeminjuncional ~ reconhecido o estado de mora legislativagarantir a cada integrante do grupo classe ou categoria cujaatividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais daentidade impetraruacutee (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisado pelaautoridade adminis trativa competente observado para tanto o quedispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Arquivem-se os presentes autos

Publique-se

Brasiacutelia 28 de maio de 2010

Ministro CELSO DE MELLORelator

IlmsfrImg

8

f 1)~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos as coacutepias dos ofiacutecios que seguemBrasiacutelia 31 de maio de 2010

~PQ_Kaacutetia Cronemberger M Pereira - Mal 1798

Of nQ 5493R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblicatf

462() j ()

I Ul 1

716()8-972

Data de (mi5~iio

Puacutegina

~--~---------CEP

Contrato ()( 12159568

0 ol1jeto RESOH328115BR da j VolulIle 1 IServiccedilo 202)0 IM IRESSO ESIECII LOCIL

Icso larifulo(g) ServilOS aditionais 25 RRiOValorl pal(lr

10300252 - AC AEROPORTO

0406nOlO Coacutedigo administrativo 70()1~78

1765 C1icnte SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Empresa Brasileira de Correios e TcleacuteurafosLista de postagem

Deslinalrio CEI deslino 70150()()OPRESIDENTE D RFIUBLlCA

Dcscja dedarar alol Valor dcclaladn Valor a (ol1rar do dcslinalrioioInfcolllpl ()lki5~)1R(1I11lc)

Li nidade de postagcm

Data da postagem (IInero da lista

~[(ORREIO(I

-_ bull -_ ----- ~ r~L

bullbull- bullbull_ bullbullbull bull - I~

n 1 JUN ZUIO

~-~~7ct4S~~ i _

CarimJo e assinatura 1ltricul tios correiosTolalizauor EI -Kh II)~() ()

Inr-ENTI ESTA LISTA LI CSO D1J[J)~) Df I~F()IUICcedil()ISI

Cartin de Postagem ()()()55115)l(j lel11e(ente SlIF~() TIIBUN-L FFI)~HL

1lHJere~o Irlla dos [ri Ioltcns Llltc (in iCll SIN Illna Ch)Co ltImin ist 13rlsil ia1) F 1)1 7illf I()

ESlou lIacuteente do disposto na lIuacuteusula len~eira do contralhile preslaccedilil) de selviccedilos

-Y I

11 I

SSIN rUR- DO I~EilETENTPObs 1- via halancltc 2 cliente J via an nivo lia llllidad~

363

Of nordm 5494R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado FederalItf

Unidade de postagem 10300252 - AC 1EROPORTO CEP 71G08-972Data da postagem 040612010 Coacutedigo administrartvo 7001878 Contrato99I2IS9S68Nuacutemero da liacuteSlll 1767 Cliente SUPREJvlOTRlhUNiL fEDERAL- - Deacutestillittiacuter) CEI dC$lin(l 70165900 Ndeg ObjCtil fll~5rmn8J75HH N dINJ Volume liIPRESpoundl)ENTE DO SENAI)O PFJJpoundHAL Sericcedil( 20290 IMPRESSO ESPECIAL LOCMUcsejll declurar Ylllur Vlll(lr dccllllato Valo ~OObrllf do Mstiacutelllil1irill Peso Hlrifld()(g) Scniccedilu adki()n~l~S= 2 RH~o 7()IMcomlI OtTd~ltIlti4R (gtltH1312 VlllOI ~ p11g11r

_--_

Empresa Brasiacuteleiradc Correios e TdeacutegrafosLista de postagem

PresideK uumloSenado FederalMarcelo Frota Mal 221561RECE81 O ORIGINAL

Em 0710t 10 Hs12Jtf

DlIta de ~Illissatildeo 4620]0Paacutegin bullbull 1 de 1

Totlllizadol ER 386010695) OE Calimbo e apoundsinatura i Mlfdcull (jIS lt)()rn1Iacuteos

APRESENTAR ESTJ tlSTAEM CASO DIiIgtKDIDO DE INFORMACOtildeES

Ctrtill) dCPO$tllgem OOl)551159 Rem~~ S~RE~~IBUlAL FEDERAL~ndere~pmccedila dS Trc$ P()l1CrcsLOIC Uni SqZ~~Ia~gtvt~~dl11i~Jigtt BntSiacutelIacuteliacuteDF 70] 75900~st()1J cu~ntc do dIsposto na clausulll ttfceua do ~IIlrjllt(O(le pr(stll~~rl(Jde scnlccedilos

~V1J11 ) ~l AV

ASSINATIJRA DO REMEnNn Ohgt I via halancete 2 cliente ia an uivo na unidade

46$jG5

Of nordm 5495R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos DeputadosItf

N objeto RE50832816lBR N dn NF Volume lilSmi~o 2(J290 IMPRESSO ESPECiAL 10C1Peso tllrifado(g) SlniCcedilllSlldkiollds 2~ Ri

7(1ValflT a pagar

OestiacutellllUiacuterlo (RI denim) 70160900]RES[fENTI i) (AMAR UumlOS DEiUtVOSllecjl dc(lt1lTyaior Valor dedara(l) Valor 11cobrar dQ deslIacutelmtaacuterloNaacuteuIlrr cnntllL Qfkh) i495iR (Ml j3iZ)

alr~~~~~$ilEmpresa Brasileira de Correios e TeleacutegrafnsLista de postagem

71608972

jGE

Dahltlc emissatildeo 46(2010fgtaacutegina 1 de J

CErContrato 9912159568

W300252 - AC AEROPORTO

04)6i20iO Coacutediacutego administrativQ 70018781766 ClienteSlJPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ullidad~de postagem

Data ti postagemNuacutemero da lista

APRESENTARpoundS1A LISTA Ei] CASO DE PEOmo n INlORl1ACcedilOcircES

CHtiD de Pl)SiagclIl OnU5gt11596-9 Remcttllltc SUPREMOtJtIBUNAL FEDERAL

fndCn~IjHPraccedila dos Trecircs Poderes Late Uacutenico S~~([KI diic4-Ahn~nisl EmsiacuteliacuteaDF 7(1I75-900toStou dente do disJlosto na claacuteusula tcrceira do ~~trfllti~ejW~tldiO descniccedilos

~Jf- l07

ASSJNATURA 00 REMETENTE Obs ] ~via hulancete 2 cliente 3 via ar uivo IHI lmida(iacutee

lotaJizulllr ER 386106)9 OE Olriacutembo e assinaturl iVlatrfcula dos eoneios

S T F 102002

cf7~o cfT~d7~13()

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves 1ihM com ~volume(s) -= apenso(s) e_-=-_juntada(s) por linhaBrasiacutelia _oj U1 b 201 O ~

lo htYU L7 Cesar JUIl AkimotMatriacutecula nQ 1972 R

I Lij-f7 f

Uuml) CT (7Q ajtJMHC o1JtbJlCi QJecieJa

6IcJeagrave~na()filllt cuacutetnaC29 (Ti) r4fj locofaenaao)ta ae rJoceJJoj(IJtf)ttJl(Jtooacute

ccedil~ccedilcio ele ~~ocejjOj do Yfo1Ir-ole YfFJlcenIJCcc e~eclamaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de nOlt21jLf que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

bull j~it)~Maria Aparecida Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

JG8

s~aIacuteEMAoePOSTAGEMElieTRONICA Telegrama

Este Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s) Paacutegina 1

--~------__-- _-~_------~_ _---~ __ _---~--~-___---_ _----_ ----~-------__--_ __ __~-_ _- - - -~- ----------- - - --- - ----- -__-_ ___----

Identificador

Data

Assunto

ME177448433 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega0206201 OTotal 580

Mensagem _

MSG Ndeg 2694 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSQCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente~ _

EXMO SR MINISTRO DO STFCELSO DE MELLOPraccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos_______ __

Destinataacuterio

EXMOSR SENADOR PRESIDENTEJOSEacute SARNEYPraccedila dos Trecircs Poderes

SENADO FEDERAL

Zona Ciacutevico-Administrativa

70165900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital __ __OODCOC5EB23461 06E2C4B6E162FF1 FF2769F5B66D591015B38C6C2 8EB4DEA6DD9EB85D86B313EA7911B914818BOBD78D16C20C99D1

10

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado Federal

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

jJ-Ji 1

DIAHClRAtJR bull F Agtlt tj[r1EDURACAOFAacuteGIHA~=FE~3ULTr10DD

ElE [12 14 42E13177tDO[1f2403DflttiORr lAL

HCPAtiOtlEFAgtltTEL

I------- ------------------------------ ---J

0 ClT ClTQ Ujl-JfMJWQ1JftiUnal oJiteceml

ciTeCUcNtCl ofitttcuacutefJtaacuteYfooRenacOuacutea ele 9DloCeOacutejOd)C(juacuteuinoj

8eccedilatildeo tte eacuteJgtJfOCeOacuteJOddo Yfonbole YfoJlcenlado e JeclaJnaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNT ADA

Junto a estes autos o Telex de nO)beacute)~)que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

eacuteJh~Maria Aparecida Valle Rosa Matriacutecula - 2742

TelegramaEste Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s)

13(oRiE1io~1

Paacutegina 1

Identificador

Data

Assunto

ME177448455 Frotocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega020620 10

Total 580

Mensagem______ ____________________________ _

MSG Ndeg 2695 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCcedilIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAGRAFO UNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391RESPEITOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasilia

DF

Serviccedilos _ __ _ _

Destinataacuterio _

EXMO SR PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

SIG Quadra 6

800PREacuteDIO DA IMPRENSA NACIONAL

70610460 Brasiacuteliacutea

DF

Assinatura Digital_________ _63F849BAE56C544587914E6E9EAFOA70EAE0474A904FOOB3A943FOF8030EA380BB8047602A45F6CO~7EF654A63CEEF61F4C6FBAC4

T E L E X

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblica

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391Respeitosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

~--------

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

~ ~~ DQAAoacutej5Atilde

DIAHORA 0502 1431NuacuteMERO DE FAXNOME 31058832DURACcedilAtildeO 000405PAacuteGINAS 09RESULT OKMODO NORMALECM

HOF~A 05022010 1435NO~lE SECA0 DE TELEXFAgt~ 51-33234785TEL 51-3217-3005Nuacute~lEROD000D8N500917

cf GT c-CcI allleIJW 01 nlunal QJe(eJC(t1

CP rJ I Q eCllecMl((wIUllCtana

Y1oo-JCdMICu(Nlagrave(Ie ~Oceoacute60oacute ~iflUacuteU(n(YJ

Cfeccedil(70 (Ie ogt)(OeoacuteoacuteMdo Y~nlrole Yfonenira(io- eeacute]IecWItU1Ccedilotildeeoacute

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de ndeg-~6jtque segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

nv(~~_Maria ~~~eacute~Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

TelegramaEste Telegramaquando impressoconteraacute1 paacutegina(s) Paacutegina 1

~__-__--------__-__---__---- _--------__---------__------~------__----~~_-----__--__-_ _---_ __ _-~ _ _--------_ ----------

Identificador

Data

Assunto

ME177448447 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega02062010

Total 580

Mensagem _______ __ __ ____ _ ____

MSG Ndeg 2696 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Adminiacutestrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos

Destinataacuterio _

EXMO SR DEPPRES CAcircMARA DOS DEPUTADOS

MICHEL TEMER

Praccedila dos Trecircs Poderes Anexo 11Gabinete 14

Zona Ciacutevico-Administrativa

70160900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital _ _ OOD85FC1B2C7101AC59711D3B655EE135697FAE0172B06A4972F6C5BB2739052E9C266EB1BCAD60DA2970EBE7236AEA2DD600D31B

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos Deputados

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

-

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

HORA 06022010 1443NmlE SECA0 DE TELEXFAgt 61-33234786TEL 61-3217-3005NuacuteMEROD000D8N500g17

DIAHORANuacuteMERO DE FAXNOMEDURACcedilAtildeOPAacuteGINASRESULTMODO

0502 143g3215804300035g0gOKNORMALECM

OhfIacuteJC(gtffIJ- cfJC(bIJlud o54lt-cmCfJt6lxraquoC(jUacutetJcia (Juiuacute)(~JC(rpound

Yjoo((ieuulo(agravepound de m(OCeJ606 rJ]Jtrjv)uiuacuteJ)

6Jccedilatildeo de mtOCeJ60J do Yj(y)ZM(de Yj(Y)u(Y)unulo e opAacutel(unaccedilr7P6

MI ndeg 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que o r decisatildeo de fls 152-159 foi publicada no Diaacuterio daJusticcedila Eletrocircnico de 07062010 considerando como data dedivulgaccedilatildeo o dia uacutetil anterior agrave mencionada data (art 3deg da Resoluccedilatildeondeg 3412007)Brasiacutelia 15 de junho de 2010

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula - 2259

nos termos da Resoluccedilatildeo nordm 40209

j(Deriis~oj( ~zagaMatriacute~375

g99~dT~ccedil$~

g99~~

~~~ggt~~~g99ecatildeo~ ggt~~ ~~ ~~e ~~ ~

MI nO 1312

CERTIDAtildeO

Certifico que renumerei as folhas 163 165 e 167 dos presentesautos

Brasiacutelia 15 dejunho de 2010~ 1L tYY7C_

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula 2260

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em Ib0-62010 Ir w~~- - as ~flL 3bteve vista para COacutePIAS o(a)

JA-to- 17 ~r--~l

pelo(a) -t1cW

6ltFfJ1~)- QJ~d QPede)aLceordpoundtUacutet ~dr~uacuteMltia

Y())dPJWkuacutepound ele ~jtO(~ 7Jt~yMui(W6C1atildefl ele 9Zj(OC(AoacuteM rio YonuacuteorJie Yrnuenljoa40 e rJRAacuteIaIJW-ccedilOtilde-e6

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Mandado de Intimaccedilatildeo que segueBrasiacutelia 17 de junho de 2010

~ n0JJ~~~~

Maria Aparecida Valle RosaMatriacutecula - 2742

ADVOCACIA-GERAL DA UNIAtildeOCientee( 0 ( li2-Agraves 4

PODER JUDICIAacuteRIO t rIfJ race M1Jna

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaacuteria-Ger

MANDADO DE INTIMACcedilAtildeO

Extraiacutedo da relaccedilatildeo das decisotildees ou dosdespachos publicados no Diaacuterio da JusticcedilaEletrocircnico de 7 de junho de 2010 na formaabaixo----------------------------- _

DE ORDEM A SECRETAacuteRIAJUDIQAacuteRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL _

MANDA

que o Oficial de Justiccedila intime o Advogado-Geral da Uniatildeo Ministro Luiacutes Inaacutecio LucenaAdams ou quem as suas vezes fizer do inteiro teor das decisotildees ou dos despachos referentesaos processos abaixo relacionados

STF 102135

lACcedilAtildeO aacuteVEL ORIGINAacuteRIA nO1112-DFProtocolo nO20727112007

2MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO940-DFProtocolo nO1803692008

3MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1019-DFProtocolo nO238862009

4MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1291-DFProtocolo nO762172009

5MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1312-DFProtocolo nO789262009

6MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1318-DFProtocolo nO804342009

7MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1339-DFProtocolo nO804242009

8MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1342-DFProtocolo nO804182009

9MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1358-DFProtocolo nO804402009

10MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1367-DFProtocolo nO804362009

l1MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1379-DFProtocolo nO804492009

12MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1384-DFProtocolo nO804552009

13MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1394-DFProtocolo nO804562009

14MANDADODE INJUNCcedilAtildeO nO1401-DFProtocolo nO804712009

15MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1413-DFProtocolo nO804692009

16MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1486-DFProtocolo nO841922009

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de ComunicaccedilotildeesZTunna

rua

(Total 57

(continua )

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(continuaccedilatildeo)

STI 102135

17MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1515-DFProtocolo nO860252009

18MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1603-DFProtocolo nO9123112009

19MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1610-DFProtocolo nO917022009

20MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1635-DFProtocolo nO933732009

21MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1647-DFProtocolo nO935722009

22MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1649-DFProtocolo nO935732009

23MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1669-DFProtocolo nO956902009

24MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1678-DFProtocolo nO959382009

25MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1683-DFProtocolo nO9631112009

26MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1735-DFProtocolo nO1016802009

27MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1755-DFProtocolo nO1035872009

28MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1793-DFProtocolo nO1079552009

29MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1813-DFProtocolo nO1082102009

30MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1824-DFProtocolo nO1091072009

31MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1841-DFProtocolo nO1107442009

32MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1873-DFProtocolo nO1147712009

33MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1959-DFProtocolo nO1238302009

34MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1964-DFProtocolo nO1243742009

35MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1991-DFProtocolo nO1281022009

36MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1992-DFProtocolo nO1280992009

37MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2152-DFNatildeo haacute protocolo associado

38MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2353-DFNatildeo haacute protocolo associado

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

Total 57(continua )

STF 102135

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(continuaccedilatildeo)

39MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2543-DFNatildeo haacute protocolo associado

40MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2747-DFNatildeo haacute protocolo associado

41AGRAVO DE INS1RUMENTO nO743134-DFProtocolo nO103882009

42RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO434451-DFProtocolo nO933782004

43RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO606482-PENao haacute protocolo associado

44RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO504091-PRProtocolo nO822652006

45RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO603750-PRProtocolo nO1204812009

46RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO490685-R]Protocolo nO543572006

47RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO538831-R]Protocolo nO243342007

48RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO588442-R]Protocolo nO784052008

49AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799637-RRNatildeo haacute protocolo associado

50AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799650-RRNatildeo haacute protocolo associado

51EMBDEQNO AGRAVO DE INSTRUMENTO nO786222-RSNatildeo haacute protocolo associado

52RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO591815-RSProtocolo nO1105652008

53RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO592912-RSProtocolo nO1240042008

54RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO613680-RSNatildeo haacute protocolo associado

55RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO612300-SCNatildeo haacute protocolo associado

56RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO609455-SENao haacute protocolo associado

57AGRAVO DE INSTRUMENTO nO798921-SPNatildeo haacute protocolo associado

Total 57

DADO EP ASSADO nesta Secretaria Supremo Tribunal Federal em 7 de junho de 2010-------

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

S T F 102002

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em18062010 agraves 15hOO obteve vista para COacutePIAS o Marcos

Antocircnio Silva pela AGU n~s termos~a esoluccedilatildeo nQ 40209

ll-LJDenisson s Santo~ onzaga

Matriacutecula nQ 5

Seccedilatildeo de Processos DiversosEm ~Or )0 -r-~tI~~ 2010 ~s -~robtev~ vist)iJara COacutePIAS o(a)

)~ 1 i c 0(_ --f ~~( nA

pelo(a) - nos termos da Resolu~~o nQ 40209_ ~~ 0_- i t j -r DenissoriGonzaga Matriacuteculatilde-npoundL2375

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o protocolado de nO372882010 que segueBrasiacutelia 5 de julho de 2010

---7~ LJ

Brayan RangelMatriacutecula - 1960

Supremo Tribunal Federal28062010 1343 0037288

1111111I1111 111111111111111111111111111 1111111111 11111 11111111

A UNIAtildeO neste ato representada por seu Advogado-Geral

(art 4deg IH da Lei Complementar nO7393) nos autos do mandado de

injunccedilatildeo impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES

DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO vem

respeitosamente com fundamento no art 39 da Lei TIo 803890 interpor

AGRAVO

contra a decisatildeo monocraacutetica de fls 152159 dos autos o que faz com base

nas razotildees a seguir expostas

I - DO CASO DOS AUTOS

do Presidente da Repuacuteblica do Presidente do Senado Federal e do

Presidente da Cacircmara dos Deputados pela suposta omissatildeo no envio de

projeto de lei complementar para instituiccedilatildeo da aposentadoria especial dos

servidores puacuteblicos que exercem atividade de risco nos termos do art 40

~4deg lI da CR88 na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional nO4705

No presente feito a entidade impetrante age em nome proacuteprio

na defesa dos direitos dos Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo

Prestadas as informaccedilotildees pelo Presidente da Repuacuteblica

Ausente a intimaccedilatildeo da Procuradoria-Geral daRepuacuteblica para

a elaboraccedilatildeo de parecer

Conclusos o autos foi proferida decisatildeo moncraacutetica acolhendo

o pedido em parte nos seguintes termos

Sendo assim em face das razotildees expostas e tendo em vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte aordem irljuncional para reconhecido o estado de moralegislativa garantir a cada integrante do grupo classe oucategoria cuja atividade esteja abrangida pelas finalidadesinstitucionais da entidade impetrante (Lei ndeg 803890 art 24paraacutegrafo uacutenico cc o art 22 da Lei ndeg 120162009) o direitode ter o seu pedido administrativo de aposentadoria especialconcretamente analisado pela autoridade administrativa

2MI 1312

Eacute contra essa decisatildeo que a Uniatildeo interpotildee o presente agravo

interno com base nos fundamentos a seguir expostos

II - DA NULIDADE DA DECISAtildeO EM RAZAtildeO DA

AUSEcircNCIA DE INTIMACcedilAtildeO DA PROCURADORIA-

GERAL DA REPUacuteBLICA

Eacute consabido que por ausecircncia de regulamentaccedilatildeo especiacutefica

aplica-se ao procedimento do mandado de injunccedilatildeo o quanto disposto na

Lei nO1201609 atinente ao mandado de seguranccedila

No referido regramento haacute disposiccedilatildeo expressa e cogente no

sentido de intimar o representante do Ministeacuterio Puacuteblico para opinar no

feito Veja-se

Art 12 Findo o prazo a que se refere o inciso 1 do caput do art7deg desta Lel~ o juiz ouvira o representante do MinisteacuterioPuacuteblico que opinaraacute dentro do prazo improrrogaacutevel de 10(dez) dias

Ao passo que a ausecircncia de efetiva manifestaccedilatildeo do Parquet

natildeo enseja a nulidade do feito a teor do paraacutegrafo uacutenico do supracitado

artigo a ausecircncia de sua intimaccedilatildeo ao contraacuterio acarreta viacutecio insanaacutevel

Veja-se

PROCESSUAL CIVIL MANDADO DE SEGURANCcedilAAUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DO MINISTEacuteRIOPUacuteBLICO NULIDADE CARACTERIZADA ART 10 DA LEI

3MI 1312

~~ t J 1gt00 i( i o ~

~t ~ q)V d

~laquopound ~~lt~tl]5331951 1 Nos termos do art 10 da Lei 15331951 ef12 __ 4Mandado de Seguranccedila sob pena de nulidade insanaacutevel do _ processo eacute obrigatoacuteria a intimaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblicocabendo-lhe no caso concreto verificar a existecircncia deinteresse puacuteblico queJustifique a sua intervenccedilatildeo comofiscal dalei 2 Recurso Especial provido (REsp 602849 RJ DJe11112009)

Ausente tal providecircncia no caso em apreccedilo mister se faz a

declaraccedilatildeo de nulidade de todos os atos decisoacuterios que sucederam a

indevida omissatildeo

III - DA PERDA DE OBJETO ENVIO DO PROJETO DE

LEI COMPLEMENTAR PELO PRESIDENTE DA

REPUacuteBLICA

Eacute imperioso destacar que em 22022010 a Presidecircncia da

Repuacuteblica enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar

na 5542010 no intento de regulamentar o art 40 ~4deg lI CR88~Referida

proposiccedilatildeo estaacute tramitando com regime de prioridade na Cacircmara dos

Deputados (art 151 lI b e 158 do RICD)

A proposiccedilatildeo assegura a aposentadoria especial a servidores

puacuteblicos de todos os entes que submetidos a risco contiacutenuo (i) exerccedilam

atividades policiais ligadas agrave seguranccedila puacuteblica ou (ii) atuem no controle

prisional carceraacuterio penitenciaacuterio e escolta de presos

I Eis a redaccedilatildeo do ar 2deg do Projeto de Lei Complementar 5542010 Art 2 Para os efeitos desta LeiComplementar considera-se atividade que (Deponhao servidor a risco contiacutenuo I - a de poliacutecia relativaagraves accedilotildees de seguranccedila puacuteblica para a preservaccedilatildeo da ordem puacuteblica ou da incolumidade das pessoas edo patrimocircnio puacuteblico exercida pelos servidores referidos nos incisos I a IV do art 144 da Constituiccedilatildeoou II - a exercida no controle prisional carceraacuterio oupenitenciaacuterio e na escolta de preso (grifou-se)

4MI 1312

~~~lruf ~~i ~ J n

O tracircmite desse projeto encontra-se em regular sintonia com~~gt_ltiJ normas que regem os deveres e prerrogativas do Poder Legislativo natildeo -_

merecendo a prematura ingerecircncia do Poder Judiciaacuterio como pretende o

impetrante de forma a acelerar perigosamente o processo de maturaccedilatildeo

que a ordem democraacutetica lhe exige

Desse modo como jaacute haacute projeto de lei com o intuito de

regulamentar a aposentadoria especial no acircmbito do serviccedilo puacuteblico

derrui por completo a insurgecircncia contra as autoridades impetradas

De se frisar ainda que a proposta natildeo abarcou a categoria

profissional ora substituiacuteda No entanto a detecccedilatildeo das categorias de

servidores que estatildeo sujeitas a rISCO insere-se no acircmbito da

discricionariedade poliacutetica do Chefe do Executivo Se por um lado o

PLC 5542010 afasta a alegaccedilatildeo de mora por outro mostra que o Poder

Executivo natildeo entende que a categoria profissional defendida neste

mandamus estaacute sujeita a risco

Neste passo natildeo caberia ao Poder Judiciaacuterio estender o

benefiacutecio a determinada carreira se o Poder Executivo - detentor da

iniciativa privativa de projetos de lei que cuidem de servidores puacuteblicos

(CR88 art 61 ~1deg II c) - optou por natildeo contemplaacute-la nos termos da

jurisprudecircncia consolidada dessa Corte na Suacutemula 3392bull

2 Suacutemula 339 Natildeo cabe ao Poder Judiciaacuterio que natildeo tem funccedilatildeo legislativa aumentar vencimentos deservidores sob fundamento de isonomia

5MI1312

_~~-f~l~T~~~lti~~~~4-~~~lt

IE a~~lj gt J j1 ~

Aliaacutes nem mesmo o Poder Legislativo poderia por em~pagrave_(j~

parlamentar estender o benefiacutecio a outras carreiras porque desvirtuariaacirc-~

proposiccedilatildeo inicial e implicaria aumento de despesa (CR88 art 63 Il

Afastada a ineacutercia das autoridades impetradas haacute que se

assentar a perda do objeto do presente mandado de injunccedilatildeo nos termos do

precedente do MI nO641 reI Min Ilmar Galvatildeo Dl 05042002 em que

esse STP decidiu Tendo o Presidente da Repuacuteblica enviado ao Congresso

Nacional projeto de lei acerca da revisatildeo geral de remuneraccedilatildeo dos

servidores da Uniatildeo medida pleiteada no writ evidente o esvaziamento da

impetraccedilatildeo que resta prejudicada

Ainda que assim natildeo se entenda natildeo merece prosperar a

presente accedilatildeo conforme se demonstraraacute agrave seguir

IV A APOSENTADORIA

ORDENAMENTO BRASILEIRO

DO QUE DECIDIDO NO MI 721

IV 1- Do histoacuterico da questatildeo

ESPECIAL NO

INAPLICABILIDADE

Intenta-se no presente mandado de injunccedilatildeo a integraccedilatildeo de

norma constitucional de eficaacutecia limitada (art 40 g4deg 11 CR88) que

garantiu na forma da lei complementar a adoccedilatildeo de requisitos

diferenciados para a concessatildeo de aposentadoria aos servidores puacuteblicos

que exerccedilam atividades de risco

3 Cf ADI 3114 reI Min Carlos Britto DJ 070420066

MI1312

A Constituiccedilatildeo em sua redaccedilatildeo original abrigava

aposentadoria especial do servidor puacuteblico por atividade perigosa insalubre

ou penosa4bull Contudo a EC 2098 diminuiu a abrangecircncia do benefiacutecio que

passou a ser limitado agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade

fiacutesicas Com a EC 4705 a aposentadoria do servidor por atividade de risco

passou a ter previsatildeo constitucional assim como foram contemplados

tambeacutem os servidores portadores de deficiecircncia

Assim eacute indispensaacutevel ter-se em conta que a atividade de

risco ateacute 05062005 natildeo era contemplada constitucionalmente para

fins de aposentadoria antecipada no Regime Proacuteprio de Previdecircncia

Social assim como natildeo o eacute ateacute os dias atuais no Regime Geral de

Previdecircncia Social

Doutrinariamente a aposentadoria especial se assemelha agrave

aposentadoria poi tempo de contribuiccedilatildeo possuindo poreacutem a reduccedilatildeo do

tempo necessaacuterio agrave inativaccedilatilde06 em funccedilatildeo da submissatildeo do trabalhador a

condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede Para os servidores puacuteblicos (art 40 ~4deg

CR88) contudo este direito se desdobra em trecircs modalidades entre elas a

aposentadoria por atividade de risco natildeo franqueada aos segurados do

RGPS7bull

4 Art 40 () S 1deg - Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c nocaso de exerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosassEis a redaccedilatildeo do antigo S 40 Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a concessatildeode aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividadesexercidas exclusivamente sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadefinidos em lei complementar (Redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional na 20 de 151298)6 CASTRO Carlos Alberto Pereira de LAZZARI Joatildeo Batista Manual de Direito Previdenciaacuterio 9ediccedilatildeo Satildeo Paulo Conceito editorial 2008 p 5437 No RGPS a aposentadoria especial (regulamentada nos arts 57 e 58 da Lei 821391) natildeo contemplatrabalhadores sujeitos a agentes de risco mas somente a agentes nocivos A razatildeo de ser eacute simples otrabalhador sujeito a agentes nocivos tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sua integridade fiacutesica O

7MI 1312

Eacute preCISO aqUI traccedilar alguns aspectos da aposentadoria

especial do RGPS que conquanto se preste agrave inativaccedilatildeo precoce em

funccedilatildeo de agentes insalubres (e natildeo propriamente perigosos) cerca-se de

rigorosos criteacuterios no que concerne agrave identificaccedilatildeo do ambiente laboral

hostil

Desde a Lei 903295 a aposentadoria especial estaacute

condicionada agrave comprovaccedilatildeo pelo segurado da exposiccedilatildeo habitual e

permanente aos agentes agressivos - todos eles previstos no Anexo IV do

Regulamento da Previdecircncia SocialRPS (Decreto 304899)

Esta comprovaccedilatildeo eacute feita atraveacutes do perfil profissiograacutefico

previdenciaacuterio com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais de

trabalho expedido por meacutedico do trabalho ou engenheiro de seguranccedila do

trabalho O perfil acompanhado do laudo eacute um documento individual que

leva em conta o ambiente de trabalho somente daquele segurado sendo

desimportante a anaacutelise de sua categoria profissionais

Ademais as avaliaccedilotildees ambientais do trabalho satildeo calcadas na

classificaccedilatildeo de agentes nocivos e nos limites de toleracircncia estabelecidos

pela legislaccedilatildeo trabalhista de acordo com os meacutetodos e procedimentos de

trabalhador que exerce atividade de risco natildeo tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sauacutede Ao seaposentar significa tatildeo-somente que completou seu periacuteodo laboral sem ser vitimado por algum eventoperigoso a que esteve sujeito No entanto este raciociacutenio aplica-se tatildeo-somente ao RGPS uma vez que aEC 4705 abarcou os servidores que exercem atividade de riscos Art 68 ~ 8deg do Decreto 304899 Considera-se perfilprofissiograacutefico previdenciaacuterio para os efeitos do~ 6deg o documento histoacuterico-laboral do trabalhador segundo modelo instituiacutedo pelo Instituto Nacional doSeguro Social que entre outras informaccedilotildees deve conter registros ambientais resultados de monitoraccedilatildeobioloacutegica e dados administrativos (Incluiacutedo pelo Decreto nO4032 de 2001)

8MI 1312

ff(~s i Qj) i ltt

~~__f~~Javaliaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo Jorge Duprat Figueiredo de Seguranccedila e Medici~

do Trabalho (FUNDACENTRO)9

De se concluir entatildeo que as condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede

do trabalhador natildeo satildeo constatadas por intuitiva ilaccedilatildeo mas sim por

comprovaccedilatildeo teacutecnica despontando o cuidado do legislador para que o

benefiacutecio seja concedido somente agravequele segurado sujeito a ambiente

laboral adverso

No caso em tela embora se trate de atividade

alegadamente arriscada seria indispensaacutevel o estabelecimento de

regras preacutevias e tecnicamente fundamentadas para a afericcedilatildeo de algum

agente perigoso o que natildeo se mostra possiacutevel mediante a aplicaccedilatildeo

analoacutegica da Lei ndeg 821391

IV 2 - Da inaplicabilidade do leading case do MI 721

Neste passo eacute pertinente observar a existecircncia de diferenccedila

entre o caso dos autos e o decidido no MI 721 (DJ de 30112002) no bojo

do qual esse STF determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica da legislaccedilatildeo da

aposentadoria especial relativa ao Regime Geral (Lei nO 821391) pelo

exerCIacutecio de atividade nociva agrave sauacutede reputando moroso o legislador em

dar concreccedilatildeo a um direito previsto originariamente na Constituiccedilatildeo e

mantido por todas as emendas posteriores

9 Art 68 ~11 do Decreto 3048999

MI 1312

~ l bull

~Jlt1gt gt bull ~

~

Sem embargo natildeo eacute este o mesmo histoacuterico da aposentadori~~~___ 5gt~-_-precoce por atividade de risco que soacute teve respaldo constitucional a

partir da EC 47 de 05062005 razatildeo pela qual existem dois importantes

aspectos que apartam o leading case da questatildeo ora analisada

Em pnmeuo lugar no precedente a impetrante exercia

atividade nociva agrave sauacutede donde se presume o prejuiacutezo agrave sua

integridade fiacutesica o que justificou a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 Na

presente impetraccedilatildeo os servidores substituiacutedos exercem supostamente

uma atividade de risco que natildeo implica necessariamente um presumido

desgaste fiacutesico

Disto decorre o segundo traccedilo distintivo No paradigma a

concessatildeo da aposentadoria especial agrave impetrante baseou-se em lei federal

amplamente regulamentada pelo Decreto na 304899 e seus anexos

encontrando ao menos um arcabouccedilo normativo proacuteprio 10 Assim a

aposentadoria especial por insalubridadell transplantando regras do

Regime Geral (RGPS) para o Regime Proacuteprio (RPPS) encontra algum

respaldo teacutecnico

Por outro lado a aposentadoria especial por (supostas)

condiccedilotildees de risco natildeo tem a mesma sorte no que tange agrave comprovaccedilatildeo da

periculosidade do ambiente de trabalho

la No julgamento do MI 721 ressaltou o Ministro Marco Aureacutelio que no caso a dificuldade natildeo eacute maiorporquanto eacute possiacutevel adotar-se ante o fator tempo e agrave situaccedilatildeo concreta da impetrante o sistema reveladopelo regime geral de previdecircncia social (grifou-se)11 A expressatildeo insalubridade em verdade eacute proacutepria da seara trabalhista No entanto desde o Decreto488203 a legislaccedilatildeo trabalhista e a previdenciaacuteria datildeo tratamento juriacutedico coincidente e harmonioso noque concerne agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede de maneira que os mesmos agentes nocivos que ensejamo pagamento de adicional de insalubridade franqueiam a aposentadoria especial

10MI 1312

~aacute-r~~~gt

o~11~i~~~t S)

bullbullbullbullbullbull~~--~A praacutetica desse STP mostra que a procedecircncia do mandando

de injunccedilatildeo em mateacuteria de aposentadoria especial se limita agrave aplicaccedilatildeo da

Lei nO 821391 de maneira que o servidor teraacute que comprovar na seara

administrativa a existecircncia de agentes nocivos

No caso em tela a Lei 821391 natildeo se presta a autorizar

aposentadorias especiais por risco - que eacute inexistente no RGPS -

bastando notar que o Anexo IV do RPS soacute arrola os agentes nocivos natildeo os

pengosos

Assim o acolhimento da pretensatildeo propIcIana

inadvertidamente aposentadorias antecipadas - de indisfarccedilaacutevel impacto

orccedilamentaacuterio e atuarial para o RPPS - com base em constataccedilatildeo

meramente intuitiva sem lastro teacutecnico-juriacutedico sobre os riscos da

atividade dos servidores

V - DA IMPETRACcedilAtildeO COLETIV A PERIGO DE

RETROCESSO Agrave LEI 5440-N68 NECESSIDADE DE

COMPROVACcedilAtildeO DO RISCO ESPECIacuteFICO

Como dito natildeo seria possiacutevel na presente demanda adotar a

praacutetica dessa Corte em mandados de injunccedilatildeo12 - que deferindo

12 Monocraticamente decidiu o Ministro Carlos Britto Quanto agrave presenccedila das demais condiccedilotildeesnecessaacuterias ao deferimento da almejada aposentadoria especial eacute de ser aferida no bojo do respectivo

11MI 1312

~ffFE

~ k _ t

W 4 (~2~ If )J j ~i

parcialmente o pedido remete o impetrante agraves instacircncias administrati~~_Fl ~~iacutepara afericcedilatildeo do agente nocivo nos termos do art 57 da Lei 821391 - =-

porque tal norma natildeo prevecirc essa espeacutecie de aposentaccedilatildeo

Logo a procedecircncia do pedido autorizaria genericamente a

aposentadoria especial de servidores agrave miacutengua de qualquer constataccedilatildeo

faacutetica de agentes perigosos

No ponto a pretensatildeo ignora uma inarredaacutevel assertiva no

direito brasileiro a aposentadoria especial natildeo eacute determinada a priori

por categoria profissional sem levar em conta as especiacuteficas condiccedilotildees

de trabalho

Neste passo vem a calhar maIS uma vez as observaccedilotildees

atinentes agrave aposentadoria especial do RGPS Ela eacute concedida

individualmente caso a caso em razatildeo das condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede a

que se sujeita o trabalhador devidamente comprovadas pelo perfil

profissiograacutefico previdenciaacuterio Infere-se portanto que a aposentadoria

especial natildeo eacute concedida apenas em funccedilatildeo da carreira

No RGPS a Lei 903295 - com vieacutes nitidamente

moralizador - extirpou do ordenamento a aposentadoria especial com

base na categoria profissional abolindo a sistemaacutetica inaugurada pela

Lei 5440-A68 O diploma anterior fizera do benefiacutecio um privileacutegio de

determinados segmentos profissionais estivessem ou natildeo os seus

processo administrativo e na forma da Lei nO 821391 (MI 1124 ReI Min Carlos Britto Decisatildeomonocraacutetica p 07042010)

12MI 1312

trabalhadores sujeitos a condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede ampliando

demasiada e irrefletidamente o espectro da aposentadoria especial

Deste modo natildeo eacute exagerado afirmar que o accedilodado

reconhecimento agrave aposentadoria especial aos servidores ora substituiacutedos -

unicamente em funccedilatildeo da categoria profissional a que pertencem -

revelaria um indesejaacutevel retrocesso agrave Lei 5440-N6813 considerando que a

norma de referecircncia (Lei na 821391) natildeo faz qualquer menccedilatildeo a esse

espeacutecie de aposentaccedilatildeo e pois aos peculiares requisitos necessaacuterios ao seu

deferimento

Irrelevante o fato de leis ordinaacuterias terem criado

gratificaccedilotildees aos servidores em razatildeo de suas atividades O pagamento

de uma parcela remuneratoacuteria natildeo poderia implicar o reconhecimento por

parte do Poder Puacuteblico do direito a uma aposentadoria especial O suposto

risco que ensejou o pagamento das aludidas parcelas natildeoacute tem o condatildeo de

impor a inatividade prematura

Ademais considerando-se a paciacutefica orientaccedilatildeo pretoriana no

sentido de que observado o princiacutepio da irredutibilidade (art 39 S3deg

CR88) natildeo haacute direito adquirido a determinada parcela remuneratoacuteria14

natildeo eacute desmedido imaginar que a qualquer momento as aludidas

gratificaccedilotildees podem ser suprimidas (pela instituiccedilatildeo de subsiacutedios pex)

com o que sucumbiria a causa de pedir deste mandamus

13 O atual regramento legal deste beneficio foi basicamente delineado pela Lei 903295 que excluiu odireito de diversas categorias profissionais cujos trabalhadores pelo simples fato de a ela pertenceremaposentavam-se de modo precoce (IBRAHIM Faacutebio Zambitte Curso de Direito Previdenciaacuterio lIediccedilatildeo Rio de Janeiro Impetus 2008 p 553)14 Por todos RE 593711 reI Min Eros Grau DJ 17042009

13MI1312

Em mais um aspecto o presente writt se distancia do MI 72l

O precedente cuidava de uma impetraccedilatildeo individual de servidora do

Ministeacuterio da Sauacutede que exercia a funccedilatildeo de auxiliar de enfermagem

sujeita a agentes prejudiciais agrave sauacutede Na ocasiatildeo esse STF diante das

peculiaridades do caso determinou a aplicaccedilatildeo dos arts 57 e 58 da Lei

82139115

Aqui no entanto a impetraccedilatildeo eacute coletiva pelo que a

concessatildeo da ordem tornaria categorias profissionais inteiras merecedoras

de aposentadoria especial desprestigiando a postura do legislador

brasileiro que tem procurado evitar o desregrado dispecircndio de recursos

puacuteblicos com benefiacutecios a segurados insubmissos a condiccedilotildees especiais de

trabalho

VI - DA PREEXISTEcircNCIA DO CUSTEIO (ART 195 S5deg

CR88)

A aposentadoria especial - seja no RGPS seja no RPPS -

consiste no pagamento de benefiacutecio com tempo menor de contribuiccedilatildeo

tornando imprescindiacutevel uma austera previsatildeo orccedilamentaacuteria que garanta o

equiliacutebrio financeiro e atuarial do sistema previdenciaacuterio

15 Conforme se depreende do voto do Ministro Marco Aureacutelio relator Cabe ao Supremo porqueautorizado pela Carta da Repuacuteblica a fazecirc-lo estabelecer para o caso concreto e de forma temporaacuteria ateacutea vinda da lei complementar prevista as balizas do exerciacutecio do direito assegurado constitucionalmente(grifou -se)

14MI 1312

Mais uma vez eacute necessaacuterio se reportar ao RGPS em que a

aposentadoria especial repousa em preacutevio e suficiente sistema de custeio

Nos termos do art 22 II da Lei na 821291 haacute uma contribuiccedilatildeo adicional

a cargo da empresa de 1 2 ou 3 sobre a remuneraccedilatildeo paga ou devida

destinada a financiar especificamente a aposentadoria especial Trata-se

da parcela baacutesica do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT)

Haacute ainda o adicional ao SAT criado pela Lei na 973298

cUJo escopo foi o de reforccedilar o custeio da aposentaccedilatildeo dos segurados

expostos a agentes nocivos na inteligecircncia do ~6deg do art 57 da Lei na

821391 Trata-se de exaccedilatildeo de 6 9 ou 12 incidente sobre a remuneraccedilatildeo

daquele segurado sujeito a condiccedilotildees especiais de trabalho

Tudo isto estaacute a demonstrar que a aposentadoria especial

reclama profundas reflexotildees acerca do financiamento No caso em tela a

concessatildeo da seguranccedila dada a sua iacutendole coletiva natildeo se mostraria

obsequiosa ao princiacutepio da precedecircncia do custeio do RPPS (art 195 ~4deg

cc art 40 ~12 CR88) e comprometeria seu equiliacutebrio financeiro a

atuarial (art 40 caput CR88)

VII - CONCLUSAtildeO E PEDIDOS

Ante o exposto requer seja reconsiderada a decisatildeo

agravada conforme autoriza a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 557 ~ 10 do

15MI1312

tTpound~gt~I I o)J o

~~~~lt~~~Coacutedigo de Processo Civil para reconhecer a carecircncia de accedilatildeo por falta-_=~

de interesseutilidade Natildeo acatado esse oacutebice preliminar requer em

juiacutezo de retrataccedilatildeo a improcedecircncia do pleito inicial ante a ausecircncia de

norma paradigma a ser aplicada a impossibilidade de concessatildeo de

aposentadoria especial por classe profissional e a falta de preacutevia fonte de

custeio para a concessatildeo do benefiacutecio

Caso assim natildeo se entenda e ainda mediante a aplicaccedilatildeo por

analogia do art 557 ~ 10 do Coacutedigo de Processo Civil requer a

apresentaccedilatildeo do processo em mesa para que o Pleno possa julgar

o presente agravo reiterando-se neste caso os pedidos acima formulados

Nesses termos

Pede e espera deferimento

Brasiacutelia de junhr) d92010 iacute

I

LUIacuteS(NAacute b iUCENAi AnAMS I

Ajga~niatildeO

GRACEMARIA~ES MENDONCcedilASecretaacuteria-Gampral de Contencioso16

l~nlI) AW(Ov-l

FRANCISCO 9E ASSIS RODRIGUESAdvoacutegadoda Uniatildeo

16 Portaria de delegaccedilatildeo nO476 publicada no DOU de 17 de maio de 2007

16MI 1312

cufMPlrULcfhibumal9-hdMltol

cf1eoetana cJ(iuacutetaJtaY$oo7denaconaacute de 9otildeOCJ6OJ(nflinaacutenOIJ

~ccedilatildeo de 9otildeOceoacuteJOJdo Y$ontmle Y$oncenbado e camaccedilotildeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao Excelentiacutessimo Senhor Ministro Celsode Mello Com 1 volumeBrasiacutelia 3 de agosto de 2010

1cesa~motoMatrIacuteCula - 1972

Gabinete do MinistroCELSO De MELLO

Receb4do em

TERMO DE JUNTADA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

li1IIilII

ilIilAos 14 dias do mecircs de junho de 2012 junto a estes autosI1 a Certidatildeo de Julgamento referente agrave sessatildeo plenaacuteria deli 13062012 Eu Gisele Menegale Teacutecnico JudiciaacuterioI lavrei este termo

I

S T F 102002

PLENAacuteRIOCERTIDAtildeO DE JULGAMENTO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AIS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AIS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

CERTIFICO que o PLENAacuteRIO ao apreciar o processo em epiacutegrafeem sessatildeo realizada nesta data proferiu a seguinte decisatildeo

Decisatildeo OTribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Dra Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira _ ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2192944S T F 102002

G~QY~cff~Secretaria Judiciaacuteria

Coordenadoria de AcoacuterdatildeosSeccedilatildeo de Composiccedilatildeo e Controle de Acoacuterdatildeos

PROCESSO Nordm PVJ 131h

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a)-Relator(a) com a ementa o acoacuterdatildeo o relatoacuterio eo voto

r 1Brasiacutelia0i de setembro de 2012

Walmiria~iacuteIacutete CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o acoacuterdatildeo que segue

Brasiacutelia jS de OUCctitv de 2012

rtteWalmiria Jt CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATOR

AGTE(S)

ADV(As)AGDO(As)

AOV(As)INTDO(As)

ADV(As)

INTDO(As)INTDO(As)

MIN CELSO DE MELLO

UNIAtildeO

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE

SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -

AGEPOLJUS

RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)

PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOS

PRESIDENIE DO SENADO FEDERAL

RELATOacuteRIO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator) Trata-sede recurso de agravo tempestivamente interposto contra decisatildeo queparcialmente concedeu ordem injuncional para reconhecido o estado demora legislativa garantir a cada integrante do grupo classe ou categoriacuja atividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei nordm 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico ele o art 22 daLei nordm 120162009) ora recorrida ordm direito de ter o seu pedido deaposentadoria especial concretamente analisado pela autoridadeadministrativa competente observado para tanto o que dispotildee o art 57 daLei nQ 821391

Inconformada com essa decisatildeo a parte ora agravante interpotildee opresente recurso postulando o provimento do agravo que deduziu(fls 187202)

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-BrasiL Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstrjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2836191

MI 1312 AGR DF

Por natildeo me convencer das razotildees expostas submeto agrave apreciaccedilatildeo doEgreacutegio Plenaacuterio desta Suprema Corte o presente recurso de agravo

Eacute o relatoacuterio

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwsifjusbrporiallautenticacao sob o nuacutemero 2836191

13062012

~~(fNno 9~k~aQ~~Ka 209c0

PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

VOTO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator)Preliminarmente rejeito ordf arguicatildeo de nulidade processual formulada pelaUniatildeo Federal que se apoia na alegada ausecircncia de manifestaccedilatildeo doMinisteacuterio Puacuteblico Federal na presente causa

Com efeito inocorre a pretendida nulidade processual eIS que adouta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcialprocedecircncia do pedido formulado no MI IOOlDF ReI Min CELSO DEMELLO reportou-se agrave manifestaccedilatildeo que ofereceu no MI 758DF ReI MinMARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agraveora veiculada nesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADO DE INTUNCAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DOART w S ~ DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICAAPOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCAtildeO TURISPRUDENCIALMI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM ADETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADOPELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIALPREVISTO NA LEI Nordm 821391 ATEacute QUE SOBREVENHA AREGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei)

Cabe registrar no ponto que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal rejeitou preliminar idecircntica agrave ora suscitada uma vez mais pelaproacutepria Uniatildeo Federal enfatizando inexistir nulidade processual naquelescasos em que o Ministeacuterio Puacuteblico natildeo obstante a ausecircncia de sua

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

nl1)C)ltgt

GlIMI 1312 AGR DF

intervenccedilatildeo formal jaacute houver oferecido embora em outros processospareceres sobre Q mesmo tema tal como sucede na espeacutecie em exame(MI 1257-AgRDF MI 1635-AgRDF MI 1977-AgRDF MI 2632--AgRDF ~ MI 2793-AgRDF dos quais fui Relator vg)

Vecirc-se portanto que o Ministeacuterio Puacuteblico Federal jaacute se manifestou apropoacutesito do mesmo tema suscitado na presente sede injuncional razatildeopela qual g de se rejeitar a suposta nulidade processual

Superada essa questatildeo preacutevia passo ordf apreciar o presente recursode agravo

amp ao jazecirc-lo acentuo que natildeo assiste razatildeo agrave parte ora recorrentepois a decisatildeo agravada ajusta-se com integral jidelidade agrave diretrizjurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal na mateacuteria oraem exame

Como se sabe o writ injuncional tem por funccedilatildeo processualespeciacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdades e prerrogativasdiretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordemordf impedir que ordf ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildeessubjetivas de vantagem reconhecidas pelo proacuteprio texto constitucional

Na realidade ordm retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeo legislativado texto constitucional qualifica-se - presente o contexto temporal emcausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandadode injunccedilatildeo (RTJ 158375 ReI pl o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE) pois sem que se configure esse estado de mora legislativa-caracterizado pela superacatildeo excessiva de prazo razoaacutevel- natildeo haveraacute comoreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sedeinjuncional como esta Suprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADO DE INTUNCcedilAtildeO () PRESSUPOSTOSCONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

2

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que Institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AcR DF

(KIl 131963 - RTI 18620-21) DIREITO SUBTETIVO AgraveLEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(KIl183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTT 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeODO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeOEXCESSIVA DE PRAZO RAZOAacute VEL (RTT 158375) ()

(MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nordm 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo jQi cumprido na espeacutecie - encontra neste writinjuncional um poderoso fator de neutralizacatildeo da ineacutercia legiferante g

da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo desse modo deve traduzir signficativareacatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nesse writprocessuat forjou o instrumento destinado ordf impedir Q desprestiacutegio daproacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as graves consequecircncias que decorrem dodesrespeito ao texto da Lei Fundamental seja por accedilatildeo do Estado sejacomo no caso por omissatildeo - g prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

Isso significa portanto que Q mandado de injunccedilatildeo deve ser visto g

qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulasconstitucionais frustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo doPoder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeoordf inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agravevontade ordinaacuteria do legislador comum

Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecia limitadacuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerCIacutecioefetivo de determinados direitosneles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo

3

~HYJJ

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

concretizadora do legislador

Eacute preciso ter presente pois que ordm direito ordf legislaccedilatildeo soacute pode serinvocado pelo interessado quando tambeacutem existir - simultaneamenteimposta pelo proacuteprio texto constitucional - ordf previsatildeo do dever estatal deemanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeitode exclusiva determinaccedilatildeo constitucionat uma obrigaccedilatildeo juriacutedicaindeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg)

Desse modo e para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila ordf necessaacuteriaconelacatildeo entre ordf imposicatildeo constitucional de legislar de um lado g Q

conseCcedilfuente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo ordf legislaccedilatildeo de outro detal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanarprovimentos legislativos natildeo se tomaraacute possiacutevel imputar comportamentomoroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSODE MELLO - MI 642DE ReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo no entantoevidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidadeentre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante oraagravada ~ o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que aludeo art 40 S ~ da Carta da Repuacuteblica em contexto que toma plenamenteadmissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional

Cumpre assinalar nesse contexto queordm Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia aconcessatildeo de aposentadoria especiat natildeo soacute reconheceu ordf mora do Presidente

4

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentacatildeo de projeto de lei dispondo sobrea regulamentaccedilatildeo do art 40 S ~ da Constituiccedilatildeo como ainda determinou ordfaplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 S 1ordm da Lei nordm 821391 com ordm objetivo de colmatar alacuna normativa existente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICOtildeES

ESPECIAIS - PRE1UIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR -INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO wS pound DA CONSTITUICAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespecifica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se ordf adoccedilatildeovia pronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores emgeral- artigo 57 S lQ

da Lei nordm 821391(MI 721DFReIMin MARCOAUREacuteLIOPleno - grifei)

Registro ainda que o Supremo Tribunal Federal em sucessivas decisotildeesvem reafirmando essa orientaccedilatildeo (MI 758DFReI Min MARCO AUREacuteUO -MI 796IDF ReI Min AYRES BRITTO - MI 809SP ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA - MI 8241DF ReI Min EROS GRAU - MI 834DF ReI MinRICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DFReI Min CELSO DE MELLO-MI 9l2IDF ReI Min CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLENGRACIE - MI 1OOlDFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReIMin CELSODE MELLO - MI 1967-AgRlDFReIMin CELSODE MELLOvg) garantindo em consequecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas nos incisos I II g III do S 4ordm do art 40da Constituiccedilatildeo (pessoa portadora de deficiecircncia exerciacutecio de atividadesde risco ou execucatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) ordm direito ordfaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVOMANDADO DE IN1UNCAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICOtildeES DE RISCO OUINSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL S 4Q DOART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERALDA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

5

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutuumlra de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agrave ediccedilatildeoda leicomplementar reclamada pela parte final do S 4Q do art 40 da MagnaCarta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeodas normas correlatas previstas noart 57 da Lei nordm 821391 em sede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro Marco Aureacutelio3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termosI(MI 788DF ReI Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INTUNCAtildeO APOSENTADORIAESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO s pound DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DE INTEGRACAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estadode Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sob condiccedilotildees depericulosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo da ausecircncia delei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo noque couber do art 57 da Lei n 8213911

(MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVOLEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DECLASSE EOU ORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDAACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL - DOUTRINA - PRECEDENTES(RTT 166751-752 vgJ - SERVIDOR PUacuteBLICO PORTADOR DEDEFICIEcircNCIA DIREITO PUacuteBLICO SUBJETIVO AgraveAPOSENTADORIA ESPECIAL (CcedilE ART 40 S 4ordm I) - INTUSTAFRUSTRACAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIA DEINCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUTAacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONALDE LEGISLAR amp O RECONHECIMENTO DO DIREITO

6

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a IIacutelfraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumenlo pode ser acessado no endereccedilo elelrocircnico hllplwwwslfjusbrportalaulenlicacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO - DESCUMPRIMENTO DEIMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL LEGIFERANTE poundDESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL DA CONSTITUICcedilAtildeOESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICO COMOELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO -OMISSOtildeES NORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMAPRAacuteTICA GOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O

DESPREZO DAS INSTITUICcedilOtildeES OFIClAIS PELAAUTORIDADE SUPREMA DA LEI FUNDAMENTAL DOESTADO A COLMATACAtildeO lURISDICIONAL DEOMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DEFIDELIDADE POR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO AgraveSUPREMACIA HIERAacuteRQUICO-NORlv1ATWA DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - A VOCACcedilAtildeO PROTETIVADO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - LEGITIMIDADE DOSPROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA (DENTRE ELESO RECURSO Agrave ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA AGENDI -VELDELIBERANDI - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL - RECURSOS DE AGRAVO IMPROVIDOS

(MI 3322-AgRlDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reveste fragmento dadecisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no julgamento doMI 1034DF de que foi Relator

31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade para produzir anorma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacute inevitaacutevel poreacutem nocaso seja essa norma tomada como texto normativo que seincorpora ao ordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicadoDaacute-se aqui algo semelhante ao que se haacute de passar com a suacutemulavinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serin terpretadol aplicado

7

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htplwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

34 A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto nonnaenunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeopelo seuaplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgada procedente aaccedilatildeo g declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada asupressatildeo da lacuna legislativa mediante a regulamentaccedilatildeo doartigo 40 Spound da Constituiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesito daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildeo definenorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora quefaltava para no caso tornar viaacutevel o exerciacutecio do direito daimpetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo a novaorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procedente pedidoformulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LLrCIAreconhecendo a mora legislativa Decidiu-se no sentido de suprir afalta da norma regulamentadora disposta no artigo 40 ~ 4Q

daConstituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legaisForam citados no julgamento nesse mesmo sentido os seguintesprecedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJEde 311008 o MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715DJU de 4305 (grifei)

A constataccedilatildeo objetiva de que se registra na espeacutecie hipoacutetese de morainconstitucional apta a instaurar situaccedilatildeo de injusta omissatildeo geradora demanfesta lesividade agrave posiccedilatildeo juriacutedica dos beneficiaacuterios da claacuteusulaconstitucional inadimplida (CF art 40 ecirc 4ordm) justifica plenamente aintervenccedilatildeo do Poder Judiciaacuterio notadamente a do Supremo TribunalFederal

Natildeo tem sentido que ordf ineacutercia dos oacutergatildeos estatais evidenciadora decomportamento man~festamente inconstitucional possa ser paradoxalmente

8

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

invocada pelo proacuteprio Poder Puacuteblico para frustrar de modo injusto (eportanto inaceitaacutevel) o exerciacutecio de direito expressamente asseguradopela Constituiccedilatildeo

Admitir-se tal situaccedilatildeo equivaleria a legitimar a fraude agraveConstituiccedilatildeo pois em uacuteltima anaacutelise estar-se-ia a sustentar aimpossibilidade de o Judiciaacuterio natildeo obstante agindo em sede injuncional(CF art 5ordm LXXI)proceder agrave colmataccedilatildeo de uma omissatildeo flagrantementeinconsti tucional

Isso significa que natildeo se pode identificar na proacutepria ineacutercia estatal aexistecircncia de fator exculpatoacuterio (g pretensamente legitimador) doinadimplemento de uma grave obrigaccedilatildeo constitucional

Cabe rememorar bem por isso neste ponto que o Poder Puacuteblicotambeacutem transgride a autoridade superior da Constituiccedilatildeo quando deixa defazer aquilo que ela determina

Em contexto como o que resulta destes autos a colmataccedilatildeo deomissotildees inconstitucionais nada mais revela senatildeo um gesto de respeito queesta Alta Corte manifesta pela autoridade suprema da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ou em menorextensatildeo ordf imposicatildeo ditada pelo texto constitucional (como aquela quederiva do art 40 9 4ordm da Carta Poliacutetica) - qualifica-se comocomportamento revestido da maior gravidade poliacutetico-juriacutedica eis quemediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutem desrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutemofende direitos que nela se fundam g tambeacutem impede por ausecircncia (ouinsuficiecircncia) de medidas concretizadoras ordf proacutepria aplicabilidade dospostulados da Lei Fundamental tal como tem advertido o SupremoTribunal Federal

DESRESPEITO Agrave CONSTITUICcedilAtildeO - MODALIDADES

9

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

DE COMPORTAMENTOS INCONSTITUCIONAIS DOPODER PUacuteBLICO

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico que age ou edita normas em desacordo com o quedispotildee a Constituiccedilatildeo ofendendo-lhe assim os preceitos e os principiosque nela se acham consignados Essa conduta estatal que importa emum jacere (atuaccedilatildeopositiva) gera a inconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado deixar de adotar as medidas necessaacuterias 4realizaccedilatildeoconcretados preceitosda Constituiccedilatildeo em ordem a ton1aacute-losefetivos operantes e exequumliacuteveis abstendo-se em consequumlecircncia decumprir Q dever de prestacatildeo que a Constituiccedilatildeo lhe impocircs incidiraacuteem violacatildeo negativa do texto constitucional Desse non facere ounon praestare resultaraacute a inconstitucionalidade por omissatildeo quepode ser total quando eacute nenhuma a providecircncia adotada ou parcialtquando eacute insuficiente a medida efetivadapeloPoderPuacuteblico ()

(ADI 1458-MCDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vecirc-se pois que na tipologia das situaccedilotildees inconstitucionaisinclui-se tambeacutem aquela que deriva do descumprimento por ineacuterciaestatal de norma impositiva de determinado comportamento atribuiacutedoao Poder Puacuteblico pela proacutepria Constituiccedilatildeo

As situaccedilotildees configuradoras de omissatildeo inconstitucional - ainda que secuide de omissatildeo parcial derivada da insuficiente concretizaccedilatildeo pelo PoderPuacuteblico do conteuacutedo material da norma impositiva fundada na CartaPoliacutetica - refletem comportamento estatal CcedilJue deve ser repelido pois aineacutercia do Estado qualifica-se perigosamente como um dos processosdearmadores da Constituiccedilatildeo expondo-se por isso mesmo agrave censura domagisteacuterio doutrinaacuterio (ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 230232 item n 5 1986MaxLirnonad JORGEMIRANDAManual de Direito Constitucional tomo II406e 409 2ordf ed 1988 Coimbra Editora J J GOMES CANOTILHO e VITALMOREIRA Fundamentos da Constituiccedilatildeo p 46 item n 234 1991

10

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

Coimbra Editora)

o fato inquestionaacutevel eacute um soacute ordf ineacutercia estatal em tornar efetivas asimposiccedilotildees constitucionais traduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pelaConstituiccedilatildeo g configura comportamento que revela umincompreensiacutevel sentimento de desapreco pela autoridade pelo valor g peloalto significado de que se reveste a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

Nada mais nocivo perigoso g ilegiacutetimo do que elaborar urnaConstituiccedilatildeo sem a vontade de fazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeocom ordm intuito de apenas executaacute-la com o propoacutesito subalterno de tomaacute-laaplicaacutevel somente nos pontos que se mostrarem convenientes aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

A percepccedilatildeo da gravidade e das consequecircncias lesivas derivadas dogesto infiel do Poder Puacuteblico que transgride por omissatildeo ou porinsatisfatoacuteria concretizaccedilatildeo os encargos de que se tornou depositaacuterio porefeito de expressa determinaccedilatildeo constitucional foi revelada entre noacutes jaacuteno periacuteodo monaacuterquico em luacutecido magisteacuterio por PIMENTA BUENO(Direito Puacuteblico Brasileiro e Anaacutelise da Constituiccedilatildeo do Impeacuteriop 45 reediccedilatildeo do Ministeacuterio da Justiccedila 1958)g reafirmada por eminentesau tores contemporacircneos em liccedilotildees que acentuam ordm desvalor juriacutedico docomportamento estatal omissivo (JOSEacute AFONSO DA SILVAAplicabilidade das Normas Constitucionais p 226 item n 4 3ordf ed1998 Malheiros ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 2172181986Max LimonadPONTES DE MIRANDA Comentaacuterios agrave Constituiccedilatildeo de 1967 com aEmenda n 1 de 1969 tomo 115-162ordf ed 1970RTvg)

o desprestiacutegio da Constituiccedilatildeo - por ineacutercia de oacutergatildeos meramenteconstituiacutedos - representa um dos mais graves aspectos da patologiaconstitucional pois reflete inaceitaacutevel desprezo por parte das

11

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalfautenticacao sob o nuacutemero 2842676

j-10uj

MI 1312 AGR DF

instituiccedilotildees governamentais da autoridade suprema da Lei Fundamentaldo Estado

Essa constataccedilatildeo feita por KARL LOEWENSTEIN (Teoria de laConstitucioacuten p 222 1983Ariel Barcelona) coloca em pauta Qfenotildemenoda erosatildeo da consciecircncia constitucional motivado pela instauraccedilatildeo noacircmbito do Estado de um preocupante processo de desvalorizacatildeo funcional daConstituiccedilatildeo escrita como laacute ressaltado pelo Supremo Tribunal Federalem diversos julgamentos como resulta da seguinte decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

liA TRANSGRESSAtildeO DA ORDEM CONSTITUCIONALPODE CONSUMAR-SE MEDIANTE ACcedilAtildeO MOLACAtildeOPOSITIVA) OU MEDIANTE OMISSAtildeO MOLACcedilAtildeONEGATIVA)

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico seja quando este vem a fazer o que o estatutoconstitucional natildeo lhe permite seja ainda quando vem a editar normasem desacordoformal ou material com o que dispotildee a Constituiccedilatildeo Essaconduta estatal que importa em um facere (atuaccedilatildeo positiva) gera ainconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado no entanto deixar de adotar as medidasnecessaacuterias agrave realizaccedilatildeo concreta dos preceitos da Constituiccedilatildeoabstendo-se em consequumlecircncia de cumprir o dever de prestaccedilatildeo que aproacutepria Carta Poliacutetica lhe impocircs incidiraacute em violaccedilatildeo negativa do textoconstitucional Desse non facere ou non praestare resultaraacute ainconstitucionalidade por omissatildeo que pode ser total (quando eacutenenhuma a providecircncia adotada) ou parcial (quando eacute insuficiente amedida efetivada pelo Poder Puacuteblico) Entendimento prevalecente najurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal KIl 162877-879 RelMin CELSO DE MELLO (Pleno)

- A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ouem menor extensatildeo a imposiccedilatildeo ditada pelo texto constitucional -

12

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nllmero 2842676

MI 1312 AGR DF

qual~fica-se como comportamento revestido da mazor gravidadepoliacutetico-juriacutedica eis que mediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutemdesrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutem ofende direitos que nela sefundame tambeacutem impede por ausecircncia (ou insuficiecircncia) de medidasconcretizadoras a proacutepria aplicabilidade dos postulados e princiacutepios da LeiFundamental

DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE ~ DESVALORIZACcedilAtildeOFUNCIONAL DA CONSTITUICAtildeO ESCRITA

- O Poder Puacuteblico - quando se absteacutem de cumprir total ouparcialmente o dever de legislar imposto em claacuteusulaconstitucional de caraacuteter manda toacuterio - infringe com essecomportamento negativo a proacutepria integridade da LeiFundamental estimulando no acircmbito do Estado o preocupantefenocircmeno da erosatildeo da consciecircncia constitucional(ADI 1484-DFRel Min CELSO DE 11ELLO)

- A ineacutercia estatal em adimplir as imposiccedilotildees constitucionaistraduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pela autoridade da Constituiccedilatildeo econfigura por isso mesmo comportamento que dCveser evitado Eacute quenada se revela mais nocivo perigoso e ilegiacutetimo do que elaborar umaConstituiccedilatildeo sem a vontade defazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeode apenas executaacute-la C0111 o propoacutesito subalterno de tornaacute-la aplicaacutevelsomente nos pontos que se mostrarem ajustados agrave conveniecircncia e aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

DIREITO SUBTETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO E DEVERCONSTITUCIONAL DE LEGISLAR A NECESSAacuteRIAEXISTEcircNCIA DO PERTINENTE NEXO DE CAUSALIDADE

- O direito agrave legislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacutepriotexto constitucional - a previsatildeo do dever estatal de emanarnormas legais Isso significa que o direito individual agrave atividadelegislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por

13

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeojuriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico

Para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila a necessaacuteriacorrelaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de legislar de um ladoe o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agravelegislaccedilatildeo de outrol de tal forma quel ausente a obrigaccedilatildeojuriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativos natildeo setornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estadol nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional Precedentes ()11

(RTI 183818-819 ReI Min CELSO DEMELLOI Pleno)

Nem se diga que o Supremo Tribunal Federat ao colmatar umaevidente (e lesiva) omissatildeo inconstitucional do aparelho de Estado

l

estar-se-ia transformando em anocircmalo legislador

Eacute quel ao suprir lacunas normativas provocadas por injustWcaacutevelineacutercia 90 Estadol esta Suprema Corte nada maisfgz senatildeo desempenhar opapel a ela outorgado pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

l

valendo-seI para tantol de instrumento que concebido pela AssembleiaNacional Constituinte foi por esta instituiacutedo com ordf preciacutepua finalidade deimpedir flue ordf ineacutercia governamental como a registrada no caso ora emexamel culminasse por degradar a autoridade g a supremacia da LeiFundamental

Daiacute ordf jurisprudecircncia que se formou no acircmbito desta Corte ordf partirdo julgamento plenaacuterio do MI 70SDFReI Min GILMAR MENDES g doMI 712PA ReI Min EROS GRAUI no sentido de restaurar em suadimensatildeo integrat ordf vocaccedilatildeo protetiva do remeacutedio constitucional domandado de injunccedilatildeo cuja utilizaccedilatildeo permite ao Supremo TribunalFederat colmatar de modo inteiramente legiacutetimo mediante processos deintegraccedilatildeo normatival como p eX1 o recurso agrave analogia as omissotildees quevenha eventualmentel a constatar

14

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

E eacute precisamente o que esta Suprema Corte tem realizado eminUacutemeros processos injuncionais nos quais vem garantindo aos

destinataacuterios da regra inscrita no S 4ordm do art 40 da Constituiccedilatildeo Q acesso eordf plena fruicatildeo do benefiacutecio da aposentadoria especial

Cumpre ressaltar finalmente na linha do que se vem expondo queordm Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal em diversos precedentes firmadossobre essa mesma questatildeo (MI 1115-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA-MI 1125-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1189-AgRDF ReIMin CAacuteRMEN LUacuteCIA vg) tem salientado que se exaure nesse ato afunccedilatildeo juriacutedico-constitucional para a qual foi concebido (~ instituiacutedo) oremeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo como se vecirc de decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACAtildeO NO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO CONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTALAPOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICOARTIGO s pound DA CONSTITUICAtildeO DA REPUacuteBLICAAPLICACcedilAtildeO DO ARI 57 DA LEI N 82131991COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

1 A autoridade administrativa responsaacutevel pelo exame dopedido de aposentadoria eacute competente para aferir no casoconcreto o preenchimento de todos os requisitos para a aposentaccedilatildeoprevistos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimentalao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno -

grifei)

Isso significa portanto que natildeo cabe indicar nesta sede injuncionalcomo reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte (MI 1312DFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1316DF ReI Min ELLEN GRACIE -_M_I=1=45-1=-D---=rEReI Min ELLEN GRACIE - _M_I_3_7_18_D_EReI MinMARCO AUREacuteLIO vg) liordf- especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidos concretos deaposentadoria especial tarefa que caberaacute exclusivamente agrave autoridade

15

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

administrativa competente ao se valer do que previsto no art 57 daLei 821391 e nas demais normas de aposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos(MI 1277DF ReI Min ELLEN GRACIE - grifei)

Sendo aSSIm e tendo em consideraccedilatildeo as razotildees expostas negoprovimento ao presente recurso de agravo mantendo em consequecircnciapor seus proacuteprios fundamentos a decisatildeo ora agravada

E o meu voto

16

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

PLENAacuteRIOEXTRATO DE ATA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AiS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AiS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AiS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Decisatildeo O Tribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91 a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direi to em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Ora Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - leP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2226157S T F 102002

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORAGTE(S)ADV(AS)AGDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)INTDO(AS)

MIN CELSO DE MELLOUNIAtildeOADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIODA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSELE OUTRO(AS)PRESIDENTEDA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOPRESIDENTEDA CAcircMARA DOSDEPUTADOSPRESIDENTEDO SENADO FEDERAL

E M E N T A MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO -LEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DE CLASSE EOUORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDA ACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL -DOUTRINA - PRECEDENTES (RTJ 166751-752 vg) - PRETENDIDANULIDADE PROCESSUAL POR AUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO - INOCORREcircNCIA - INTERVENCcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO EM OUTRAS DEMANDAS INJUNCIONAIS EMQUE SUSCITADA CONTROVEacuteRSIA IDEcircNTICA Agrave DISCUTIDA NESTEPROCESSO VEIO O PARQUET A OPIN ARFUNDAMENTADAMENTE SOBRE A QUESTAtildeO PERTINENTE AOALCANCE DO ART 40 9 4ordm DA CONSTITUICcedilAtildeO - PRECEDENTES -PRELIMINAR REJEITADA - SERVIDOR PUacuteBLICO - DIREITOPUacuteBLICO SUBJETIVO Agrave APOSENTADORIA ESPECIAL (Q ART 409 4ordm) - INJUSTA FRUSTRACcedilAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIADE INCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUT AacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL DELEGISLAR E O RECONHECIMENTO DO DIREITO SUBJETIVO ALEGISLACcedilAtildeO DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICcedilAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE E DESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Publicas Brasileira-ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o numero 2836190

MI 1312 AGR DF

DA CONSTITUICcedilAtildeO ESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICOCOMO ELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO - OMISSOtildeESNORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMA PRAacuteTICAGOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O DESPREZO DASINSTITUICcedilOtildeES OFICIAIS PELA AUTORIDADE SUPREMA DA LEIFUNDAMENTAL DO ESTADO - A COLMATACAtildeO JURISDICIONALDE OMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DE FIDELIDADEPOR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO Agrave SUPREMACIAHIERAacuteROUICO-NORMATIVA DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - AVOCACcedilAtildeO PROTETIVA DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOLEGITIMIDADE DOS PROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA(ENTRE ELES O RECURSO A ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA ACENDI VEL DELIBERANDI -PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DEAGRAVO IMPROVIDO

Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros doSupremo Tribunal Federal em Sessatildeo Plenaacuteria sob a Presidecircncia doMinistro Joaquim Barbosa (RISTF art 37 I) na conformidade da ata dejulgamentos e das notas taquigraacuteficas por unanimidade de votos emnegar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do RelatorAusentes o Senhor Ministro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficialpara participar da 91ordf Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski

Brasiacutelia 13 de junho de 2012

CELSO DE MELLO - RELATOR

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrporialautenticacao sob o nuacutemero 2836190

AG REG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que a conclusatildeo do v acoacuterdatildeo foi publicada no Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de hoje

Brasiacutelia 01 de Outubro de 2012

JOSEacute CARLOS ARAUacuteJO DE MEDEIROSMATRIacuteCULA 1961

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletr6nico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 2863774

5 T F 102002

TERMO DE REMESSA

Faccedilo rernesa destes autos agrave Seccedilatildeode Atendimento PresencialCom J- volume(s) -=_ apeQSo(s) e~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia ut de JlUumlNRiacutelO ~ e 2~1t -- - r i J--

Patriacutecia Maria Arruda Furtado a - Matriacutecula nO 1601Seccedilatildeo de Processos do ControleG6ncentrado e Reclamaccedilotildees

TERMO DE RECEBIMENTOCertifico aue nesta data recebi (h auWs da Sey-iacuteo de 1roce)

(~ d R 11 la rleS [4 11laquo ((Im do Contn) e oncentra o e cc I ~ ( __~ --A-- - o __

volume(s)--=apenso(s) e _Juntad(s) por linha

Brasiacutelia QL 112____2012 )d~Paulo Roberto Oliveira Silva - Matriacutecula n2 2386

Seccedilatildeo de Itendimento Presencial

  • 01
    • 00000001
    • 00000002
    • 00000003
    • 00000004
    • 00000005
    • 00000006
    • 00000007
    • 00000008
    • 00000009
    • 00000010
    • 00000011
    • 00000012
    • 00000013
    • 00000014
    • 00000015
    • 00000016
    • 00000017
    • 00000018
    • 00000019
    • 00000020
    • 00000021
    • 00000022
    • 00000023
    • 00000024
    • 00000025
    • 00000026
    • 00000027
    • 00000028
    • 00000029
    • 00000030
    • 00000031
    • 00000032
    • 00000033
    • 00000034
    • 00000035
    • 00000036
    • 00000037
    • 00000038
    • 00000039
    • 00000040
    • 00000041
    • 00000042
    • 00000043
    • 00000044
    • 00000045
    • 00000046
    • 00000047
    • 00000048
    • 00000049
    • 00000050
    • 00000051
    • 00000052
    • 00000053
    • 00000054
    • 00000055
    • 00000056
    • 00000057
    • 00000058
    • 00000059
    • 00000060
    • 00000061
    • 00000062
    • 00000063
    • 00000064
    • 00000065
    • 00000066
    • 00000067
    • 00000068
    • 00000069
    • 00000070
    • 00000071
    • 00000072
    • 00000073
    • 00000074
    • 00000075
    • 00000076
    • 00000077
    • 00000078
    • 00000079
    • 00000080
    • 00000081
    • 00000082
    • 00000083
    • 00000084
    • 00000085
    • 00000086
    • 00000087
    • 00000088
    • 00000089
    • 00000090
    • 00000091
    • 00000092
    • 00000093
    • 00000094
    • 00000095
    • 00000096
    • 00000097
    • 00000098
    • 00000099
      • 02
        • 00000001
        • 00000002
        • 00000003
        • 00000004
        • 00000005
        • 00000006
        • 00000007
        • 00000008
        • 00000009
        • 00000010
        • 00000011
        • 00000012
        • 00000013
        • 00000014
        • 00000015
        • 00000016
        • 00000017
        • 00000018
        • 00000019
        • 00000020
        • 00000021
        • 00000022
        • 00000023
        • 00000024
        • 00000025
        • 00000026
        • 00000027
        • 00000028
        • 00000029
        • 00000030
        • 00000031
        • 00000032
        • 00000033
        • 00000034
        • 00000035
        • 00000036
        • 00000037
        • 00000038
        • 00000039
        • 00000040
        • 00000041
        • 00000042
        • 00000043
        • 00000044
        • 00000045
        • 00000046
        • 00000047
        • 00000048
        • 00000049
        • 00000050
        • 00000051
        • 00000052
        • 00000053
        • 00000054
        • 00000055
        • 00000056
        • 00000057
        • 00000058
        • 00000059
        • 00000060
        • 00000061
        • 00000062
        • 00000063
        • 00000064
        • 00000065
        • 00000066
        • 00000067
        • 00000068
        • 00000069
        • 00000070
        • 00000071
        • 00000072
        • 00000073
        • 00000074
        • 00000075
        • 00000076
        • 00000077
        • 00000078
        • 00000079
        • 00000080
        • 00000081
        • 00000082
        • 00000083
        • 00000084
        • 00000085
        • 00000086
        • 00000087
        • 00000088
        • 00000089
        • 00000090
        • 00000091
        • 00000092
        • 00000093
        • 00000094
        • 00000095
        • 00000096
        • 00000097
        • 00000098
        • 00000099
        • 00000100
        • 00000101
        • 00000102
        • 00000103
        • 00000104
        • 00000105
        • 00000106
        • 00000107
        • 00000108
        • 00000109
        • 00000110
        • 00000111
        • 00000112
        • 00000113
        • 00000114
        • 00000115
        • 00000116
        • 00000117
        • 00000118
        • 00000119
        • 00000120
        • 00000121
        • 00000122
        • 00000123
        • 00000124
        • 00000125
        • 00000126
        • 00000127
        • 00000128
        • 00000129
Page 2: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos

CASSEtECARNEIROA D V9 (jA 0 05

Excelentiacutessimo SenhorMinistroGILMARMENDESPresidente do Supremo Tribunal FederalBrasiacutelia-DF

SUPREMO TRIBUNAL FEDERALCoordenadoria de

Processamento Inicial23082009 1840 78928

11111 UlIIIIII 111111111111111111111111111111111111111111 1111

EMENTA AGEPOLJUS Mandado de injunccedilatildeo coletivo Associados Agentes deSeguranccedila do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo Atividade de risco Exerciacutecio do direitoconstitucional agraveaposentadoria especial obstado pela moralegislativanaediccedilatilde0delei complementar Provimento mandamental para suprir a lacuna legislativaPrecedentes do STF Aposentadoria especial aos 15 ou sucessivamente aos 20anos de atividade de risco Possibilidade de decisatildeo monocraacutetica MI 795 914 834e 840

MI 1312 - 84001111111111111111 111111111 111111

A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUS inscrita no CNPJ sob ndeg058240020001-19 com sede na SCS quadra 01 bloco L ndeg 17 salas 213214Edifiacutecio Maacutercia Asa Sul BrasiacuteliaDF por seu procurador que recebe intimaccedilotildees enotificaccedilotildees no SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco E Salas 408410 EdifiacutecioBusiness Center Park Complexo Brasil 21 CEP 70322-915 na quaJidade deSUBSTITUTO PROCESSUAL dos seus associados com suporte no artigo 5degLXXI e9 1deg cc o artigo 5deg LXX da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica impetra MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO COLETIVO em face da omissatildeo do PRESIDENTE DAREPUacuteBLICA do PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS IlEPUTADOS e doPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL conforme segue

1 DOS FATOS

A Impetrante eacute associaccedilatildeo de classe que representa os Agentes deSeguranccedila do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo regidos pela Lei 811290 e pela Lei nO1141612006 substituiacutedos processualmente neste mandado de injunccedilatildeO

1~d-i

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacuteciacuteo Business Center Park - Complexo Brasiacutel 21 - CEP 70322-915 - Bra~iacutelia -DF Contato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 1 de 23 _

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida comosujeita a risco de vida encontram-se albergados pela exceccedilatildeo constante do artigo 40 S4deg inciso II da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

Ocorre que haacute omissatildeo legislativa na ediccedilatildeo da lei complementarexigida o que inviabiliza o exerciacutecio do direito assegurado na Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Com efeito a pretensatildeo se justifica pela jurisprudecircncia da SupremaCorteI que no controle difuso afirma a impossibilidade de concessatildeo da aposentadoriaespecial enquanto ausente a lei regulamentadora da mateacuteria

Eis os fatos que suscitam este mandado de Injunccedilatildeo destinado agraveobtenccedilatildeo de provimento mandamental que assegure a obtenccedilatildeo da aposentadoriaespecial aos Substituiacutedos outorgando-se o direito reclamado2

2 DO CABIMENTO DA LEGITIMIDADE ATIVA E DA LEGITIMIDADEPASSIVA

O mandado de injunccedilatildeo proposto encontra previsatildeo no inciso LXXI eS 1deg do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo

Art 50 ( )LXXI - conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionaise das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania ()9 10 As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais tecircm aplicaccedilatildeo

1 Exemplos de julgados do STF no controle difuso O direito agrave contagem especial do tempo de serviccedilo prestadosob condiccedilotildees insalubres pela servidora puacuteblica celetista agrave eacutepoca em que a legislaccedilatildeo entatildeo vigente permitia talbenesse incorporou-se ao seU patrimocircnio juriacutedico Natildeo obstante para o periacuteodo posterior ao advento da Lei811290 eacute necessaacuteria a regulamentaccedilatildeo do art 40 S 4deg da Carta Magna Precedentes Recurso extraordinaacuterioconhecido e parcialmente provido (RE 382352SC Ellen Gracie Segunda Turma Dl 06022004) 1Servidor puacuteblico federal contagem especial de tempo de serviccedilo prestado enquanto celetista antes portanto desua transformaccedilatildeo em estatutaacuterio direito adquirido para todos os efeitos desde que comprovado o efetivoexerCIacutecio de atividade considerada insalubre perigosa ou penosa Com relaccedilatildeo ao direito agrave contagem de temporeferente ao periacuteodo posterior agrave L 811290 firmou esta Corte entendimento no sentido de que para concessatildeode tal benefiacutecio eacute necessaacuteria a complementaccedilatildeo legislativa de que trata o artigo 40 S 4deg da CF Precedentes 2Agravo Regimental provido em parte para alterando-se a parte dispositiva da decisatildeo agravada dar parcialprovimento ao extraordinaacuterio e reconhecer ao agravado o direito agrave contagem especial do tempo de serviccediloprestado sob efetivas condiccedilotildees insalubres no periacuteodo anterior agrave L 811290 (RE 367314AgRlSC SeacutepuacutelvedaPertence PrimeiraTlirma Dl 14052004)2 SILVA Joseacute Afonso da Curso de direito constitucional positivo 27 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Malheiros 2006 p451

SHS Qd 5ejA BI E Salas 408410 - EdificioBusiness Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322~915 - Brasilia-DFContato (51 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 2 de 23

CASSEL ECARNEIRO~ D V o G A DOS

imediata

A competecircncia para o conhecimento e julgamento da impetraccedilatildeo eacute doSupremo Tribunal Federal vez que a omissatildeo deriva de autoridades ou oacutergatildeossubmetidos agrave jurisdiccedilatildeo dessa Corte conforme artigo 102 I q da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Art 102 Compete ao Supremo Tribunal Federal precipuamente a guarda daConstituiccedilatildeo cabendo~lhe I~processar e julgar originariamente()q) o mandado de injunccedilatildeo quando a elaboraccedilatildeo da norma regulamentadora foratribuiccedilatildeo do Presidente da Repuacuteblica do Congresso Nacional da Cacircmara dosDeputados do Senado Federal das Mesas de uma dessas Casas Legislativas doTribunal de Contas da Uniatildeo de um dos Tribunais Superiores ou do proacuteprioSupremo Tribunal Federal

A legitimidade ativa da AGEPOLJUS se sustenta pela pretensatildeo deobter o suprimento da lacuna normativa que impede a manifestaccedilatildeo do direito agraveaposentadoria especial de seus associados Agentes de Seguranccedila do Poder Judidatilderioda Uniatildeo processualmente substituiacutedos

Para tanto o artigo 5deg inciso LXXI deve ser lido em conjunto com asdisposiccedilotildees do mandado de seguranccedila coletivo previsto no artigo 5deg inciso LXX daConstituiccedilatildeo aplicaacutevel por analogia aos mandados de injunccedilatildeo3

Art 5deg ()LXX - o mandado de seguranccedila coletivo pode ser impetrado por()b) organizaccedilatildeo sindical entidade de classe ou associaccedilatildeo legalmente constituiacuteda eem funcionamento haacute pelo menos um ano em defesa dos interesses de seusmembros ou associados

A determinaccedilatildeo da analogia que permite este mandado de injunccedilatildeocoletivo titularizado pela AGEPOLJUS encontra-se no paraacutegrafo uacutenico do artigo 24da Lei ndeg 803890

Art 24 ( )Paraacutegrafo uacutenico No mandado de injunccedilatildeo e no habeas corpus seratildeo observadasno que couber as normas do mandado de seguranccedila enquanto natildeo editada

A respeito da aplicaccedilatildeoacute analoacutegica do artigo 5deg LXX ao mandado de injunccedilatildeo vide julgamentoproferido pelo STF no MI 361RJ doacute qual se retira o trecho seguinte I - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCOLETIVO ADMISSIBILIDADE POR APLICACcedilAtildeO ANALOGICA DO ART 5 LXX DACONSTITUICcedilAtildeO (STF MI 361RJ ReI Min NEacuteRI DA SILVEIRA j 08041994 DJ 17061994 p15707)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 3 de 23

GASSEb ECARNEIROA O V O G A DOS

legislaccedilatildeo especiacutefica

Ao tratar da mateacuteria por reiteradas vezes o SUPREMO TRIBUNALFEDERAL reconheceu a legitimidade ativa para o mandado de injunccedilatildeo coletivo desindicatos entidades de classe e associaccedilotildees legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano como demonstram os trechos dos precedentesabaixo

1 O acesso de entidades de classe agrave via do mandado de injunccedilatildeo coletivo eacuteprocessualmente admissiacutevel desde que legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano ( ) (STF MI 689PB ReI Min EROSGRAU j 07062006 DJ 18082006 p 19)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO A jurisprudecircncia do SupremoTribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandagravedo de injunccedilatildeo coletivo com afinalidade de viabilizar em favor dos membros ou associados dessas instituiccedilotildees oexerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Precedentes e doutrina(STF MI 20DF ReI Min CELSO DE MELLO j 19051994 DJ 22111)996p45690)

Fixada a legitimidade ativa da Impetrante a legitimidade passiva dosImpetrados eacute demonstrada sob dois aspectos face agrave natureza complexa dos atos quecompreendem a produccedilatildeo legislativa exigida

A legitimidade passiva do Presidente da Repuacuteblica eacute manifesta poisna forma do artigo 61 9) ldeg inciso II letra c da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica4 eacute aautoridade responsaacutevel pela iniciativa privativa para a deflagraccedilatildeo de processolegislativo que trate sobre aposentadoria dos servidores puacuteblicos da Uniatildeo

Tambeacutem os Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal devem figurar no poacutelo passivo pois satildeo a autoridades maacuteximas das casaslegislativas responsaacuteveis pela discussatildeo e votaccedilatildeo das leis de iniciativa do Presidenteda Repuacuteblica de acordo com os artigos 64 e 65 da Constituiccedilatilde05

4 Constituiccedilatildeo Federal Art 61 A iniciativa das leis complementares e ordinaacuterias cabe a qualquer membro ouComissatildeo da Cacircmara dos Deputados do Senado Federal ou do Congresso Nacional ao Presidente da Repuacuteblicaao Supremo Tribunal Federal aos Tribunais Superiores ao Procurador-Geral da Repuacuteblica e aos cidadatildeos naforma e nos casos previstos nesta Constituiccedilatildeo 9 10 - Satildeo de iniciativa privativa do Presidente da Repuacuteblica asleis que ( ) II - disponham sobre ( ) c) servidores puacuteblicos da Uniatildeo e Territoacuterios seu regime juriacutedicoprovimento de cargos estabilidade e aposentadoria ( )5 Constituiccedilatildeo Federal Art 64 A discussatildeo e votaccedilatildeo dos projetos de lei de iniciativa do Presidente daRepuacuteblica do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores teratildeo iniacutecio na Cacircmara dos Deputados ()Art 65 o projeto de leiaprovado por uma Casa seraacute revisto pela outra em um soacute turno de discussatildeo e votaccedilatildeoe enviado agrave sanccedilatildeo ou promulgaccedilatildeo se a Casa revisora o aprovar aLi arquivado se o rejeitar

SHS Qd 6 Cj ABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasilia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o G A o o S

or

Dessa forma resta evidente a legitimidade passiva conjunta doPresidente da Repuacuteblica e dos Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal

3 DO DIREITO

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria servidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo estaacute prevista no artigo 40S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( ) 9 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores()II - que exerccedilam atividades de risco

Na redaccedilatildeo dada~-a esse dispositivo pela Emenda Constitudonal201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica6

Art 40 ( ) 94deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilOtildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

6 Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requisitos diferenciadospara concessatildeo de aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa o seguinteLei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c no caso de exerciacutecio deatividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoria voluntaacuteria doservidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventos integrais eproporcionais

SHS Qd 5Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (51)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o ccedil A o o $

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidade de superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegis ladoro

Essa conclusatildeo requer o desdobramento do fundamento juriacutedico emtrecircs grupos quais sejam

(1) Sobre a aposentadoria especial do servidor submetido agrave atividadede risco

(2) soacutebre a conceituaccedilatildeo legal da funccedilatildeo dos In~petores e Agentes deSeguranccedila Judiciaacuteria como atividade de risco

(3) Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial da Lei82131991 com o limite de carecircncia da Lei Complementar 511985

(4) Sobre os precedentes do Supremo Tribunal Federal resultantes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721795914834 e 840

Tais abordagens constam dos proacuteximos toacutepicos

31 Sobre a aposentadoria especial de servidor submetido agrave atividade de risco

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de Seguranccedilaservidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo estaacuteprevista no artigo 40 S 4deg inciso I~ da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988 na redaccedilatildeodada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( o) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores(00)11 - que exerccedilam atividades de risco

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 6 de 23

1r

CASSEL~CARNEIROA D V O C A O O S

Na redaccedilatildeo dada a esse dispositivo pela Emenda Constitucional201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica

Art 40 ( ) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilotildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidadede superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegislador

No entanto desde 1988 a mateacuteria carece de regulamentaccedilatildeoimpedindo que os servidores puacuteblicos sujeitos agrave atividade de risco possam exercer odireito agrave aposentadoria especial (exceccedilatildeo feita ao policial abrangido pela LeiComplementar 5185)

Ao se analisar devidamente a questatildeo percebe-se que apesar daprevisatildeo constitucional natildeo haacute legislaccedilatildeo que regulamente a contagem especial do

Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requIsitosdiferenciados para cOncessatildeode aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa oseguinte Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso III a e c no caso deexerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoriavoluntaacuteria do servidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventosintegrais e proporcionais

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 7 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

tempo de serviccedilo para fins de aposentadoria dos servidores puacuteblicos em nenhuma dashipoacuteteses constitucionais quais sejam- (a) servidores portadores de deficiecircncia (40 94deg I) (b) servidores que exerccedilam atividades de risco (40 9 4deg 11) e (c) servidorescujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica (40 94deg111)

Por isso a impetraccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo que busca osuprimento da lacuna normativa pela ordem judicial de regramento in concretopermitindo aos servidores substituiacutedos a aposentadoria especial por atividade de riscoindependente de idade miacutenima e com integralidade e paridade plenas

32 Sobre a conceituaccedilatildeo legal das funccedilotildees exercidas pelos Inspetores e Agentesde Seguranccedila Judiciaacuteriacomo atividade de risco

A especificidade das funccedilotildees dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria e a sua conceituaccedilatildeo como atividade de risco pode ser demonstrada nodecorrer de um resumo que passa pelas Leis 114162006 1082612003 e 811290associado agrave Instruccedilatildeo Normativa ndeg 0232005-DGDPF de 1deg de setembro de 2005(anexa)

A Lei 1141612006 atual plano de cargos e salaacuterios dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo definiu o ocupante do cargo de Analista e TeacutecnicoJudiciaacuterio aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees deseguranccedila como Inspetores e Agentes de Seguranccedila Judiciaacuteria para fins deidentificaccedilatildeo funcional

A previsatildeo consta do 9 2deg do artigo 4deg da Lei ndeg 114162006

Art 4deg () ~ 2ordm Aos ocupantes do cargo da Carreira de Analista Judiciaacuterio - aacutereaadministrativa e da Carreira de Teacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila satildeo conferidas asdenominaccedilotildees de Inspetor e Agente de SeguranccedilaJudiciaacuteria respectivamentepara fins de identificaccedilatildeo funcional

Aleacutem disso o artigo 17 da Lei 114162006 criou a Gratificaccedilatildeo deAtividade de Seguranccedila (GAS) devida aos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria

Art 17 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no ~ 22 do art 42 desta Lei

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BiJsiacuteness CenterPark - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 8 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

No Projeto de Lei ndeg 58452005 (anexo) de iniciativa do SupremoTribunal Federal que originou a Lei 114162006 o risco envolvido na atividade doInspetor e Agente de Seguranccedila Judiciaacuteria eacute destacado

( ) em virtude dos mais diversos riscos inerentes ao exerciacutecio de atividadesexternas foram instituiacutedas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildees de AtividadeExterna - GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS () A segundaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila ()8

Antes da Lei ndeg 114162006 em atendimento agraves prescriccedilotildees da Lei ndeg108262003 (Estatuto do Desarmamento) o artigo 18 inciso I da InstruccedilatildeoNormativa ndeg 0232005-DGDF de 1deg de setembro de 2005 (anexa) previu

Art 18 () S 20 Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos doinciso I do S IOdo art 10 da Lei 10826 de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio daautoridade concedente aquelasl realizadas porI - servidor puacuteblico que exerce cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas deseguranccedila fiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordensjudiciais~

-Natildeo poderia ser diferente pois a criaccedilatildeo da GAS decorre de umconjunto de criteacuterios que remuneram diferenciadamente aqueles que exencematividades sujeitas a risco de vida conforme a orientaccedilatildeo firmada pelo artigo 68 da LeinO811290

Art 68 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ouemcontalo permanente com substacircncias toacutexicas radioativas ou com risco de vidafazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo

Diante desse quadro natildeo haacute duacutevida de que a atividade dosSubstituiacutedos eacute classificada como atividade de risco para a incidecircncia do artigo 40 94deg inciso 11da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

33 Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica das carecircncias para aposentadoria especial da Lei82131991 cornos mnites da Lei Complementar 511985

Tratar-se-aacute da legislaccedilatildeo infraconstitucional aplicaacutevel aosbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social e ao funcionaacuterio policialseparadamente pois constituem casos legislativos diversos poreacutem aplicaacuteveis poranalogia a exemplo do julgamento dos recentes Mandados de Injunccedilatildeo 795 914 e834

8 O art 18 do Projeto de Lei 58452005 transformou-se no art 17 da Lei 111462006

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia~DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiacuteroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 9 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O 5

o essencial eacute perceber que por analogia haacute duas possibilidadessucessivas (i) a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especial por atividade de riscoem 15 anos ou sucessivamente Cii)a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especialpor atividade de risco em 20 anos

Os dois prazos estatildeo previstos na Lei 821391 mas apenas um deveser adotado (jaacute que os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio estatildeoexpostos a mesma atividade de risco decorrente do exerciacutecio da funccedilatildeo com direitosiguais agrave aposentadoria especial)

O limite maacuteximo se situa na carecircncia de 20 anos na atividade deAgente de Seguranccedila pois esse eacute o teto estabelecido pela Lei Complementar 5185que prevecirc a aposentadoria especial por atividade de risco de funcionaacuterio policial

Em qualquer hipoacutetese eacute necessaacuterio que a aposentadoria especial se decircindepeQdente de idade minirlla e goze dos mesmos beneficios da aposentadoriaintegral plena COTil paridade assegurada para que os proventos dos Substituiacutedossofram os reflexos de qualquer alteraccedilatildeo na~temuneraccedilatildeo dos servidores em ativiiiadeinclusive por reestruturaccedilatildeo de carreira

331 Sobre a analogia com a Lei 821391 para fixar a aposentadoria especial aos15 ou sucessivamente aos 20 anos de atividade de risco

A Lei 82131991 dispotildee sobre a aposentadoria especiagravel para osbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social nos termos dos seus artigos 57 e58 E eacute assim por forccedila do disposto no artigo 15 da Emenda Constitucional 201998que assegura a aplicabilidade desses dispositivos ateacute a publicaccedilatildeo da exigida LeiComplementar o que natildeo ainda natildeo ocorteu9

A partir da Lei 90321995 que alterou a Lei 82131991 houvesignificativa mudanccedila na concessatildeo da aposentadoria especial natildeo mais sendoconcedida em funccedilatildeo do exerciacutecio de atividade profissional que prejudique a sauacutede oua integridade fiacutesica

Conforme a atual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 82131991 agora aaposentadoria especial aos segurados do regime geral de previdecircncia social eacuteconcedida ao empregado trabalhador avulso e contribuinte individual Cesta hipoacutetese

9 Emenda Constitucional 201998 Art 15 - Ateacute que a lei complementar a que se refere o art 201 S 1deg daConstituiccedilatildeo Federal seja publicada permanece em vigor o disposto nos arts 57 e 58 da Lei ndeg 8213 de 24 dejulho de 1991 na redaccedilatildeo vigente agrave data da publicaccedilatildeo desta Emenda

SHS Qd 6 Cj ABIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 10 de 23

J(

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

somente quando cooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) quetenha trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica duranteguinze vinte ou vinte e cinco anos conforme o casolObull

Na hipoacutetese da atividade de risco a carecircncia eacute uniforme e poranalogia deve ser fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20 (vinte) anos deatividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre os servidorestampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixado na Lei Complementar 5185

No caso do Regime Geral de Previdecircncia Social o beneficio passou aser concedido em funccedilatildeo (a) da comprovaccedilatildeo de tempo de trabalho em condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica e (b) da efetiva exposiccedilatildeodos trabalhadores aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo deagentes prejudiciais agrave sauacutede pelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo dobenefiacutecio

A definiccedilatildeo de trabalho permanente consta do Decreto 304811~999assim aquele que eacute exercido de fonna natildeo ocasional nem intermitent(lno qual aexposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo sejaindissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo (artigo 65) LI

10 Lei 82131991 na redaccedilatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especial seraacutedevida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)anos conforme dispuser a leigl deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacutenuma renda mensal equivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-bertefiacutecio 9 2deg A data de iniacutecio dobenefiacutecio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme o disposto no art 49 9 3deg Aconcessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante o Instituto Nacional doSeguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitente em condiccedilotildees especiaisque prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo miacutenimo fixado 9 4deg O segurado deveraacutecomprovar aleacutem db tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ouassociaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelo periacuteodo equivalente ao exigido para aconcessatildeo do benefiacutecio 9 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejam ou venham a serconsideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo detrabalho exercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio 9 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacutefinanciado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo de que trata o inciso TIdo art 22 da Lei nO8212 de 24de julho de 1991 cujas aliacutequotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividadeexercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ouvinte e cinco anos de contribuiccedilatildeo respectivamenteg 7deg O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incideexclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput 9 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exerciacutecio de atividadeou operaccedilatildeo que osujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58 desta Lei11 O Decreto 3048 de 1999 na Subseccedilatildeo IV Da Aposentadoria Especial conteacutem o seguinte Art 65Considera-se trabalho permanente para efeito desta Subseccedilatildeo aquele que eacute exercido de forma natildeo ocasionalnem intermitente no qual a exposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivoseja indissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr -wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 11 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais pn~judiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial os respectivosperiacuteodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividade preponderante (artigo66 do Decreto 30481999)

Por analogia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCIaiS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

Tempo a MultiplicadoresConverter

Mulher (para 30) Homem (para 35)

De 15 anos 200 233

De 20 anos 150 175

A uacuteltima hipoacutetese de conversatildeo acontece com suporte no S 5deg doartigo 57 da Lei 82131991 assim redigido 12

Art 57 ( ) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejamou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividadecomum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio

Percebe-se portanto que favorecendo os beneficiaacuterios do RegimeGeral da Previdecircncia nos casos de atividades exercidas sob condiccedilotildees especiais queprejudiquem a sauacutede ou a integridade jlsica haacute extensa regulamentaccedilatildeo de

12 As discussotildees em torno revogaccedilatildeo taacutecita ou natildeo do 9 5deg do artigo 57 da Lei 82131991 natildeo obsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado de injunccedilatildeo sendo que na hipoacutetese de ser o dispositivo daLei 8213adotado como norma adequada agrave regulaccedilatildeo que se busca ateacute a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estaraacute sujeita agrave interpretaccedilatildeo pelo aplicador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (Agrave este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - se concedidaa injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador) Sobre aausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 1221609 do Tribunal Regional Federal da3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 200204010248301 do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 12 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O Q A O O 5

aposentadoria especial o que constitui apenas a primeira hipoacutetese da ressalva do ~ 1degdo artigo 201 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

No que diz respeito agrave aposentadoria especial de segurados do regimegeral portadores de deficiecircncia - segunda hipoacutetese da ressalva do ~ 1deg do artigo 201 daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica criada pela Emenda Constitucional 47 de 2005 - aindanatildeo haacute regulamentaccedilatildeo

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especialpara os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio motivo pelo qual eacutepermitida a analogia com os dois primeiros prazos fixados pela Lei 821390 que deveser reinterpretada para oferecer o tempo especial (entre 15 e 20 anos) para a atividadede risco sem olvidar dos limites da Lei Complementar 5185 (maacuteximo de 20 anos)

332 Da apUcaccedilatildee do limite de 20 anos na atividade de risco decorrente da LeiComplementar 5185

Paralelamente aos fundamentos que demonstram que a aposentadoriaespecial dos Substituiacutedos deve ocorrer aos 15 (quinze) anos de atividade de riscoconcorre a fixaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco previsto noartigo 1deg inciso I da Lei Complementar 5185

Artl deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentadoI - voluntariamente com proventos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilodesde que conte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de naturezaestritamente policial

A Lei Complementar 511985 que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal consolidou como recepcionada pela Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988contempla requisitos e criteacuterios diferenciados para a aposentadoria dos servidorespoliciais atualmente autorizada pelo artigo 40 ~ 4deg inciso II (atividade de risco)estabelecendo em 20 (vinte) anos a carecircncia na atividade policial para a percepccedilatildeo deproventos integrais sem estipular idade miacutenima

LENZANatildeo eacute outro o entendimento doutrinaacuterio a exemplo de PEDRO

( ) em relaccedilatildeo aos servidores que exerccedilam atividades de risco podemos lembrarpara se ter um exemplo a situaccedilatildeo particular dos servidores policiais civis Muitoembora se possa dizer que eles jaacute estivessem englobados pela regra do art 40 S 4degIH (atividades que prejudiquem a integridade fiacutesica) muito bem-vinda a novidade

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 13 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

jaacute que explicita a hipoacutetese de aposentadoria especial sem deixar qualquer tipo ded d ( )13UVI a

Portanto a exegese adequada eacute a que estipula que o Oficial de JusticcedilaAvaliador independente de idade miacutenima poderaacute se aposentar aos 15 (quinze) anos deatividade de risco (analogia com o artigo 57 da Lei 821391) ou sucessivamente aos20 (vinte) anos de atividade de risco pois esse eacute o limite que se incorpora agrave questatildeo apartir da anaacutelise do artigo 1deg inciso I da Lei Complementar 511985 combinado como artigo 57 da Lei 821390

Evidente que na aposentadoria por idade deferida a partir dos 65(sessenta e cinco) anos de idade ao homem e 60 (sessenta) anos de idade agrave mulherproporcional ao tempo de contribuiccedilatildeo (artigo 40 S 1deg inciso IIl letra b daConstituiccedilatildeo) o tempo de contribuiccedilatildeo para a referecircncia da proporcionalidade seraacute de15 (quinze) anos ou sucessivamente 20 (vinte) anos

34~-Bbbre osiirececrentes do Supremo-TrHJunaC Federal res~liaacutentes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721 795 914 834 e 840

Em 30 de agosto de 2007 o plenaacuterio do Supremo Tribunal Federaljulgou o Mandado de Injunccedilatildeo 721 relator o Ministro Marco Aureacutelio oportunidadeem que se acolheu o pedido formulado por servidora puacuteblica federal para suprir amora legislativa e adotar o sistema do regime geral de previdecircncia social (Lei82131991 artigo 57) assentando o direito agrave aposentadoria especial de que trata oS 4degdo artigo 40 da Constituiccedilatildeo

A Suprema Corte adotou a corrente que admite a remoccedilatildeo da omissatildeolegislativa pelo Poder Judiciaacuterio viabilizando o exerciacutecio do direito no caso concretoao conferir agrave sua decisatildeo natureza mandamental natildeo simplesmente declaratoacuteria daineacutercia legislativa

No MI 721 o Supremo Tribunal Federal asseverou caber-lhe natildeoapenas a declaraccedilatildeo da omissatildeo do poder incumbido de regulamentar o direito masviabilizar no caso concreto o exerciacutecio desse direito afastando as consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Para a decisatildeo do MI 721 foi elaborada a ementa seguinte (publicadaem 30 de novembro de 2007)

13LENZA Pedro Direito Constitucional Esquematizado 12 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Saraiva 2008 p 785

SHS Qd 6 CjABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasiacutel 21 _CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneirOacuteadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 14 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no inciso LXXIdo artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo quandonecessaacuterio ao exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativasinerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeosimplesmente declaratoacuteria de omissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto daimpetraccedilatildeo mas premissa da ordem a ser formalizada MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-se de processo subjetivo adecisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juriacutedica nele reveladaAPOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezoAgrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR _ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespeciacutefica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo viapronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo57 ~ JO da Lei nO 821391

o precedente eacute fundamental pois modificou a compreensatildeo doSupremo Tribunal Federal acerca do direito de servidor agrave aposentadoria especialadmitindo a procedecircncia do pedido mandamental para remover o obstaacuteculo criado pelaomissatildeo e tornar viaacutevel o exerciacutecio das exceccedilotildees previstas no art 40 g 4deg DJdaConstituiccedilatildeo

l4 como se infere do voto proferido peloninistro Marco Aureacutelio relator

do MI 721 com relaccedilatildeo ao papel do Supremo nos mandados de injunccedilatildeo

Eacute tempo de se refletir sobre a timidez inicial do Supremo quanto ao alcance domandado de injunccedilatildeo ao excesso de zelo tendo em vista a separaccedilatildeo e harmoniaentre os Poderes Eacute tempo de se perceber a frustraccedilatildeo gerada pela postura inicialtrai1sformando o mandado de injunccedilatildeo em accedilatildeo simplesmente declaratoacuteria do atoomissivo resultando em algo que natildeo interessa em si no tocante agrave prestaccedilatildeojurisdicional tal como consta no inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federalao cidadatildeo Impetra-se este mandado de injunccedilatildeo natildeo para lograr-se simplescertidatildeo de omissatildeo do Poder incumbido de regulamentar o direito a liberdadesconstitucionais a prerrogativas inerentes a nacionalidade agrave soberania e agravecidadania Busca-se o Judiciaacuterio na crenccedila de lograr a supremacia da LeiFundamental a prestaccedilatildeo jurisdicional que afaste as nefastas consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Preocupaccedilatildeo idecircntica se verifica no voto do ministro Eros Grau nomesmo mandado de injunccedilatildeo

8 Havendo portanto sem qualquer duacutevida mora legislativa na regulamentaccedilatildeodo preceito veiculado pelo artigo 40 9 4deg a questatildeo que se coloca eacute a seguinte

14 Anteriormente o entendimento da Suprema Corte era outro pois natildeo permitia a concessatildeo de mandado deinjunccedilatildeo aos servidores puacuteblicos conforme restava claro nas decisotildees do M14250F Min Sydney Sanches (Dl1l111994) MI 462MGMoreira Alves (01 24111995) MI 446Rl Neacuteri da Silveira (Dl 04041997) MI484RJ Neacuteri da Silveira (OJ031 01997) e MI 494MT Sydney Sanches (Dl 12121997)

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas408410 - Edifiacutecio BUsinessCener Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 15 de 23

~~--

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O 5

prestase esta Corte quando se trate da apreciaccedilatildeo de mandados de injunccedilatildeo aemitir decisotildees desnutridas de eficaacutecia9 Esta eacute a questatildeo fundamental a considerarmos Jaacute natildeo se trata de saber se otexto normativo de que se cuida - Artigo 40 S 4deg - eacute dotado de eficaacutecia Importaverificarmos eacute se o Supremo Tribunal Federal emite decisotildees ineficazes decis0esque se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu deverinutilmente Se eacute admissiacutevel o entendimento segundo o qual nas palavras doMinistro Neacuteri da Silveira a Suprema Corte do Paiacutes decide sem qlle seu julgadotenha eficaacutecia Ou alternativamente se o Supremo Tribunal Federal deve emitirdecisotildees que efetivamente surtam efeito no sentido de suprir aquela omissatildeo

o ministro Carlos Britto reconheceu a carga mandamental que deveconter a decisatildeo proferida em mandado de injunccedilatildeo de modo a garantir-lhe eficaacuteciaobservando

( ) nas discussotildees anteriores observei que somente cabe mandado de injunccedilatildeoperarrte uma norma constitucional de eficaacutecia limitada Sendo assim natildeo fazsentido proferir uma decisatildeo judicial tambeacutem de eficaacutecia limitada Eacute umacontradiccedilatildeo nos termos A decisatildeo judicial haacute de ser plenoperante marcada~pelasua carga de concretude ou seja tem de ser mandamental como eacute da naturezasIaaccedilatildeo constitucional agora sob julgamento

Para confirmar esse entendimento citem-se mais algumas decisotildees doSupremo como nos Mandados de Injunccedilatildeo 670ES e 708DF Nesses acoacuterdatildeos oSupremo reconheceu a ausecircncia de norma regulamentando o exerciacutecio do direito degreve dos servidores puacuteblicos e supriu o defeito admitindo como disciplina vaacutelida daprerrogativa a leiaplicaacutevel aos demais trabalhadores

Essa posiccedilatildeo foi confirmada em vaacuterios mandados de injunccedilatildeo julgadosno dia 15 de abril de 2009~ mencionados na notiacutecia abaixo retirada do site do STF

QiJarta~feira 15 de Abril de 2009STF permite aplicaccedilatildeo de lei da Previdecircncia Social para concessatildeo de aposentadoriaespecial a servidoresNesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos deaposentadoria de servidores puacuteblicos que trabalham em situaccedilatildeo de insalubridade e depericulosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 821391 queregulamenta a aposentadoria especial de celetistas Os pedidos devem ser analisados caso acaso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para aconcessatildeo do benefiacutecioA decisatildeo seguiu precedente (M 721) do Plenaacuterio que em agosto de 2007 permitiu aaplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da sauacutede Ela teve sua aposentadoria negadapor falta de regulamentaccedilatildeo do dispositivo constitucional que permite a aposentadoriaespecial no caso de trabalho insalubre e de atividades de riscoA regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4do artigo 40 da Constituiccedilatildeo Federal mas depende deregulamentaccedilatildeo Por isso pedidos de aposentadoria feitos por servidores puacuteblicos acabamsendo rejeitados pela Administraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do benefiacutecio o Supremo

SHS Qd 6 Cj A BlE Salas 408410- Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 -CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 16 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

estaacute permitindo a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 que regulamenta a concessatildeo de beneficios daPrevidecircncia SocialAo todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandados de injunccedilatildeoinstrumento juridico apropriado para garantir o direito de algueacutem prejudicado diante daomissatildeo legislativa na regulamentaccedilatildeo de normas da Constituiccedilatildeo Nesta tarde os ministrosdecretaram a omissatildeo legislativa do presidente da Repuacuteblica em propor lei que trate damateacuteria que estaacute sem regulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anosA Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo aplicar monocraticamente essadecisatildeo aos processos que se encontram em seus gabinetes sem necessidade de levar cadacaso para o PlenaacuterioRRlLFLeia mais300807 - Plenaacuterio determina aposentadoria especial por insalubridade para servidora dasauacutedeProcessos julgadosMI 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 788 796 808 815 e825

Abaixo seguem resumos das decisotildees do Mandado de Injunccedilatildeo 795(publicada no Dl em 27 de abril de 2009) e do Mandado de Injunccedilatildeo 914 (ementapublicada no Dl em 28 de abril de 2009) ambos da relataria da Ministra CaacutermenLuacutecia

MI -795Decisatildeo O Tribunal por unanimidade concedeu a ordem nos termos do voto daRelatora Em seguida resolvendo questatildeo de ordem suscitada pelo Senhor MinistroJoaquim Barbosa autorizou que os Ministros decidam monocraacutetica edefinitivamente os casos idecircnticos Votou o Presidente Ministro Cezar Peluso(Vice-Presidente) Ausentes justificadamente o Senhor Ministro Gilmar Mendes(Presidente) em representaccedilatildeo do Tribunal no exterior e a Senhora Ministra EllenGracie Plenaacuterio 15042009Ml- 914MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO ALEGADA AUSEcircNCIA DENORMA REGULAMENTADORA DO ART 40 ~ 4deg INe lI DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCONCEDIDO EM PARTE PARA ASSEGURAR A APLICACcedilAtildeO DO ART 57DA LEI N 821391 NO QUE COUBERRelatoacuterio 1 Mandado de injunccedilatildeo coletivo impetrado pelo Sindicato dosServidores do Poder Judiciaacuterio Federal do Estado de Mato Grosso em 171 12008contra o que seria falta de norma regulamentadora do art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeoda Repuacuteblica cuja iniciativa seria do Presidente da Repuacuteblica aqui apontado comoautoridade coatora ()21 Em 1542009 o Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal julgou os Mandados deInjunccedilatildeo ns 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 e 998todos de minha relatoria em que se discutia a ausecircncia de norma regulamentadorado art 40~ 4deg que torne viaacutevel a aposentadoria especial do servidor puacuteblico queexerccedila atividade de risco ou sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sua sauacutedeou a sua integridade fiacutesica (art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Naquelamesma sessatildeo de julgamento e ainda sobre a ausecircncia de lei complementar a

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 17 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O ~ 5

disciplinar a mencionada aposentadoria especial do servidor puacuteblico foramjulgados os Mandados de Injunccedilatildeo ns 788 796 808 e 825 Relator o MinistroCarlos Britto Os mandados de injunccedilatildeo foram conhecidos e concedidos emparte para comunicar a mora legislativa agrave autoridade competente edeterminar a aplicadiacuteo no que couber do art 57 da Lei n 8213191 Decidiu-se ainda em questatildeo de ordem que os Ministros deste Supremo TIacuteibunalFederal poderiam decidir monocraacutetica edefinitivagravementeos casos idecircnticos22 Dessa forma reconhecida a mora legislativa e a necessidade de se dareficaacutecia agraves normas constitucionais e efetividade ao alegado direito dosrepresentados do Impetrante concedo parcialinente a ordem pleiteada paraintegrando-se a norma constitucional e garantindo-se a viabilidade do direitoassegurado aos substituiacutedos do Impetrante e efetividade do que lhes eacuteassegurado pelo art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo brasileira assegurar a aplicaccedilatildeodo art 57 da Lei n 821391 no que couber e a partir da comprovaccedilatildeo dosdados dos substituiacutedos do Impetrante perante a autoridade administrativacompetente Comunique-se Publique-se( )

No dia 06 de maio de 2009 tambeacutem o Ministro RicardoLewandowski nos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 834 decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria especial por atividade de risco dos Oficiais de JusticcedilaAvaliadores Federais associados ao Sindicato dos Servidores do Poder JudiciaacuterioFederal em Goiaacutes (documento anexo)

Disse o Ministro

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do artigo 1deg I e lI da LeiComplementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que deve ser aplicadocomo nos citados precedentes o art 57 S 1deg da Lei 821391 que disciplina oregime geral de previdecircncia social que assim se encontra vazado ()Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Parecer do MinisteacuterioPuacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetrante de terem os seuspleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativacompetente agrave luz do art 57 da Lei 821391 considerada a falta do diplomaregulamentador a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo Federal

Recentemente no dia 12 de junho de 2009 o Ministro Celso de Mellonos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 840 tambeacutem decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria por atividade de Risco dos Inspetores e Agentes deSeguranccedila associados ao Sindicato dos Servidores das Justiccedilas Federais no Estado doRio de Janeiro (documento anexo) nos seguintes termos

Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciando questatildeode ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no MI 795DF ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA reconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgarmonocraticamente em caraacuteter definitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivemgarantir ao impetrante o direito agrave aposentadoria especial aque se refere o art 40 S

SHS Qd 6 Cj A 81 E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo 8rasil 21 - CEP 70322-915 _ 8rasilia-DFContato (61)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 18 de23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O caso em exame ajusta-se aos pressupostosque estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmente apresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo q)leobjetiva acolmataccedilatildeo de alegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte oraimpetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeo imputada ao Senhor Presidente daRepuacuteblica assinalando que a lacuna normativa existente passiacutevel de integraccedilatildeomediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem inviabiJizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral da Uniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabereconhecer desde logo a possibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo domandado de injunccedilatildeo coletivo Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo TribunalFederal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeoinjuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe()Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevel inadimplemento do deverestatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico que natildeo foi cumpridona espeacutecie -encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutralizaccedilatildeoda ineacutercia legiferante -i da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado deinjunccedilatildeo desse modo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizadapela Carta Poliacutetica que nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir o desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as gravesconsequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundamental seja poraccedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do PoderPuacuteblico fsso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto equaHficado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteuumlsulas constitucionaisfrustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeo agrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalternade um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum Na verdadeo mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivas decorrentes daausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestidos deeficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinadosdireitos neles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeoconcretizadora do legislador Eacute preciso ter presente pois que o direito agravelegislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existir _simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a previsatildeo do deverestatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses emque o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao PoderPuacuteblico consoante adverte o magisteacuterio jurisprudencial desta Suprema Corte (Mf633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse modo e para que possaatuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela~se essencialque se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional delegislar de um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park- Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadIacuteJbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 19 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O S

legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucionalde emanar provimentos legislativos natildeo se tornaraacute possiacutevel imputarcomportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO ~MI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementosconstantes deste processo no entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterioviacutenculo de causalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parteimpetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que alude oart 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que torna plenamente admissiacutevel autilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar a pretensatildeoinjuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio doSupremo Tribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora doPresidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de projeto de leidispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo como aindadeterminou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 ldeg da Lei nO 821391 com oobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente (00) APOSENTADORIA _TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DOSERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 409 4degDA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplina especiacutefica- daaposentadoria especial do servidor impotildee~se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 57 9 1deg da Lei nO821391 (MI 721DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registroainda que esta Suprema Corte em sucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo(MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO - MI 796DF ReI Min CARLOSBRITTO - M1809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReI Min EROSGRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEW ANDOWSKI - MI 874DF ReIMin CELSO DE MELLO - MI912DF ReI Min CEZAR PELUSO _MI970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MI 100lDF ReI Min CELSO DE

JAJLJt~lAT~htCQiEbull= I~K--L SO DE MELLO ) a nt do e~-----C-C--------~~~~- bullbull UH -C Vg g ra In m

consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo detrabalhos em ambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agraveaposentadoria especial(00 )Sendo assim em face das razotildees expostas e acolhendo ainda o parecer da doutaProcuradoriaGeral da Repuacuteblica concedo a ordem injuncional para reconhecidoo estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente da Repuacuteblica garantir aosfiliados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seus pedidos deaposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luzdo art 57 da Lei nO821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidenteda Repuacuteblica Arquivem~se os presentes autos Publiquecse Brasiacutelia 12 dejunho de 2009

Como se pode observar eacute manifesta a procedecircncia dos -pedidos dopresente mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 20 de 23

_ _ __-------~----~-~~~~~

CASSELECARNEIROA D V O C A O O S

4 DOS PEDIDOS

Ante o exposto pede

(a) a notificaccedilatildeo das autoridades impetradas para que prestem asinformaccedilotildees que entenderem necessaacuterias

opme(b) a intimaccedilatildeo do representante do Ministeacuterio Puacuteblico para que

(c) a concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncialegislativa dos Impetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo AO ~ 4deginciso lI da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15 (q~inze) anosde atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade com suporte noartigo 57 da Lei 821391 combinado com a parte final do artigo ldeg da LeiComplementar 5185 ou sucessivamente ainda no prazo reduzido que VossaExcelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar 5185com a finalidade de

(el) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados o exerciacutecio do direito agraveaposentadoria especial prevista no artigo 40 S 4deg inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccedilados pelaintegralidade e paridade plenas independente de idade miacutenima

(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agraveaposentadoria por idade (a partir dos 65 anos para homem e 60 anospara mulher) compulsoacuteria (70 anos) e por invalidez proporcionais aotempo de contribuiccedilatildeo que os valores sejam calculados a partir dauacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo daparidade tendo por tempo integral de referecircncia o tempo especialfixado neste mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 21 de23

eacuteASSEL EcircCARNEIROA D V O G A DOS

(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4deg inciso Il da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo dotempo especial em tempo comum para averbaccedilatildeo em outra atividade

(d) atribuiccedilatildeo agrave causa do valor de R$ 100000 (mil reais)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 22 de 23

CASSEcircL EacuteCARNEIROA O V O G A DOS

RELACcedilAtildeO DE DOCUMENTOS ANEXADOS

1) Procuraccedilatildeo

2) Coacutepia autenticada do Estatuto do AGEPOLJUS

3) Coacutepias autenticadas das atas de eleiccedilatildeo e posse da atual diretoria doAGEPOLJUS

4) Coacutepia autenticada de inscriccedilatildeo e de situaccedilatildeo cadastral no CPF e coacutepiaautenticada do RG do Presidente do AGEPOLJUS

5) Comprovante de inscriccedilatildeo e situaccedilatildeo cadastral do AGEPOLJUS noCNPJ

6) Instruccedilatildeo Normativa ndeg 232005-DGIDPF de 1deg de seteUlbro de 2005

7) Projeto de Lei ndeg 58452005

8) Lei Complementar nO5185

9) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 834 relator Ministro RicardoLewandowski

10) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 840 relator Ministro Celso deMello

SHS Qd 6 Cj A BI E Salagraves 408410 bull Edifiacutecio Business Center Park bull Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (6t)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 23 de 23

CASSELECARNEIROA D V O G A DOS

PROCURACcedilAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO inscrita no CNPJ 058240030001-19devidamente registrada em 14082003 com sede no SCS - Qd 01 - Bloco L -Ed Maacutercia Salas 213214 - Brasiacutelia - DF - CEP 70307-900 neste atorepresentada por seu Presidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRABrasileiro Solteiro Agente de Seguranccedila RG 3064827 SSPPE CPF478314564-49 nomeia e constitui seus procuradores o DrRUDI MEIRA CASSEL advogado inscrito na OABDF sob ndeg 22256 e naOABRS nO49862 e o Dr RICARDO QUINTAS CARNEIRO advogadoinscrito na OABDF sob nO 1445-A integrantes do escritoacuterio CASSEL ECARNEIRO ADVOGADOS sociedade registrada na OABDF sob o nuacutemerondeg 112406 com telefonefax (61) 3039-9559 e com endereccedilo profissional emBrasiacutelia - DF no SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco E Edifiacutecio BusinessCenter Park Complexo Brasil 21 salas 408410 CEP 70322-915 onde recebemintimaccedilotildees e notificaccedilotildees para o fim de propor mandado de injunccedilatildeo paraviabilizar a aposentadoria especial dos Agentes e Inspetores de SeguranccedilaJudiciaacuteria podendo adotar todos os procedimentos necessaacuterios para tanto peloque concede os poderes constantes das claacuteusulas ad judicia e extra judicia bemcomo os especiais de transigir desistir firmar termos de compromisso acordarlevantar suspeiccedilotildees requerer desistecircncia em processos diversos em que estejapleiteando () mesmo direito requerer coacutepia de contracheques e de fichafuncional e todos os demais que se faccedilam necessaacuterios ao bom e completodesempenho deste mandato inclusive substabelececirc-lo com ou sem reserva depoderes

Brasiacutelia (tf 42u(~de 2009

~ ~tvPRESIDENTE~OCIACcedilAtildeO f=-

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia -DFContato (61)30399559 - contatocasselecarneiroadvbr-wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 1 de 1

geral

1

I

ESTATUTO DA AGEPOLJUSASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO

CAPiacuteTULO I

DA ASSOCIACcedilAtildeO E DOS SEUS OBJETIVOS

Art 1deg A AGEPOlJUS - ASsociaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo criada pela Assembleacuteia Geral de 13062003 teve seu Estatutoreformado pela Assembleacuteia Geral do dia 27102006 marcada com essa finalidade eacute umasociedade civil de natureza representativa social cultural educacional assistencial eesportiva sem fins lucrativos de caraacuteter nacional com sede no SCS Quadra 01 Bloco L sala510 Ed Maacutercia - Asa Sul na Cidade de Brasiacutelia no Distrito Federal Foro de Brasiacutelia

Art 2deg O prazo de duraccedilatildeo da AGEPOLJUSeacute indeterminado

Art 3deg A AGEPOLJUS rege-se por este Estatuto e demais disposiccedilotildees legais vigentes

Art 4deg Satildeo objetivos da AGEPOLJUSI - promover o segmento dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio Federal

atraveacutes de sua valorizaccedilatildeo eacutetica e profissional11 - representar os interesses dos seus associados perante o Judiciaacuterio e demais

oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica e do Setor Privado111- impulsionar a integraccedilatildeo dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da UniatildeoIV - prestar assistecircncia a seus associados e dependentes de forma direta ou

complementarV - divulgar as atividades dos associados quando envolverem assuntos de interesse

VI - fomentar e estimular accedilotildees ligadas ao desenvolvimento cultural cientiacutefico etecnoloacutegico do paiacutes notadamente na aacuterea juriacutedica e da Seguranccedila Judiciaacuteria

VII - manter intercacircmbio com Associaccedilotildees congecircneres e afins visando a atender aassistecircncia recreativa cultural esportiva social a sauacutede educacional e juriacutedica

VIII - prestar consultoria e serviccedilos em geral promover e administrar cursos educativose profissionalizantes seminaacuterios e convenccedilotildees para os associados e comunidade

IV - firmar contatos e celebrar convecircnios com Entes Puacuteblicos das esferas MunicipalEstadual Distrital e Federal com entidades puacuteblicas e privadas organizaccedilotildees natildeogovernamentais nacionais e internacionais e demais entidades regularmente constituiacutedas eenvolvidas em projetos de interesse da categoria

X - proporcionar atraveacutes de convecircnio com os governos Municipal Estadual do DistritoFederal e Federal a aquisiccedilatildeo de imoacuteveis residenciais a preccedilo de custo

XI - promover a especializaccedilatildeo do Agente de Seguranccedila para o exerciacutecio de suaprofissatildeol paraacutegrafocirctJriecirc~lgtOStObjetivos da AGEPOLJUS satildeo desenvolvidos por meio de

diretrizes Etprotildegiacircmasdetrabagraveho em consonacircncia com as deliberaccedilotildees e recomendaccedilotildeesquanaecirclhouvercdaagravessembleacuteia Geral e dos Conselhos Geral e Fiscal

CAPiacuteTULO 11DA ORGANIZACcedilAtildeO

arti~Secircocirc~-oacuter9-atildeos~aacuteAdministraccedilatildeo da AGEPOLJUS1~~AssertiDlecircra(GecircralII~o Cocirchselhoceral

III~ o Gonsell1cfFiscal IV - a Diretoria

ltr~~~1degOs associados que fazem parte dos oacutergatildeos de Administraccedilatildeo da AGEPOLJUS natildeo)

tecircm direito a qualquer remuneraccedilatildeo exceto ajuda de custo para o exerciacutecio das atividades a IJ5fque estatildeo obrigados ~

~L bull I~~-

1 uumlnCIG - EF~~SILI 21~ ~EGI3Tr~GCI~iIL i)~fif3S4J~S JHRIiCnS(_ ~ ~~ __ _R ~~ __ _~~~__ bull _ ~ bullbull_ bullbull __ bullbull__bull~bullbullbullbullbull_bull~bull__ bullbullbullbull

ficou rflt~~xi~ltlajj i~ ~rii f~i(r(~firi~r0 r(i~~~7~~1

~2deg O associado que integrar o Conselho Fiscal natildeo pode integJatadieacuteiGriaRem-o-____bull __que integrar esta pode integrar aquela

~3deg O mandato do Conselho Fiscal e da Diretoria eacute de trecircs anos sendo possiacutevel umareeleiccedilatildeo por igual periacuteodo

CAPiacuteTULO 111DA ASSEMBlEIA GERAL

A~6deg A As~enableacuteia Geral eacute o oacutergatildeo soberano da AGEPOLJUS responSaacutevel peloestabelecimento de dlretnzes para o cumprimento de suas finalidades

Art 7deg A Assembleacuteia Geral constituiacuteda pelos associados em pleno gozo de seusdireitos e em dia com todas as obrigordfccedilotildees com a AGEPOLJUS compete

I - eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal11 - alterar no todo ou em parte o presente Estatuto bem como interpretar em uacuteltima

instacircncia suas disposiccedilotildees e suprir eventuais omissotildees111 - decidir sobre a fusatildeo transformaccedilatildeo ou dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUSIV - apreciar o Plano de Trabalho o Orccedilamento o Balanccedilo e o Relatoacuterio anuaisV - destituir membros da Diretoria ou do Conselho Fiscal apresentando ampla

justificativa para tal medida assegurando o contraditoacuterio e ampla defesaVI~-tratar de assuntos decirc interesse geral dos associadosVII-deliberar sobre criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem como aumentos

das mensalidades de que trata o inciso 111do art 22 deste EstatutoVIII~deliberar sobre as decisotildees tomadas pela Diretoria nos casos omissos~1deg Nos casos de destituiccedilatildeo de Diretor ou de membro do Conselho Fiscal a eleiccedilatildeo

do seu substituto se daacute na mesma Assembleacuteia Geral que o destituiu~2deg Os candidatos agrave substituiccedilatildeo do membro da Direccedilatildeo destituiacutedo devem

necessariamente estar presentes na Assembleacuteia Geral pelo menos ateacute o registro de suascandidaturas pelo seu Presidente

Art 8deg A convocacircccedilatildeo de Assembleacuteia Geral se faz por edital divulgado aos associadoscom antecedecircncia miacutenima de dez dias observando-se as seguintes condiccedilotildees

a) edital indicando o dia a hora o local e a pauta dos trabalhosb) Assembleacuteia Geral instalada no dia hora e local determinados no edital com a

presenccedila decirc mais da metade dos associados ou meia hora apoacutes com qualquer nuacutemeroc) a presenccedila dos associados registrada mediante assinatura em instrumento proacutepriod)a Assembleacuteia Geral eacute dirigida pelo Presidente da AGEPOLJUS ou na ausecircncia ou

impedimento deste pelo seusubstitut0 imediatoe) na ausecircncia ou impedimento de ambos por associado indicado pelo plenaacuteriof) o Presidente da Assembleacuteia Geral designa um secretaacuterio dentre os presentes para

elaboraccedilatildeo da ata da Assembleacuteia

Art9(~As-deJiberaccedilotildeesda Assembleacuteia Geral satildeo tomadas por maioria simples devotosposp(ecircsertiecircS~i~ycitiCcedilatildeopodeser

a) sim bOacuteliecircaouiacutepohaclamaccedilatildeob)riacuteornirnal

c) por escrutiacuteni6secretod) POI1JrneceacutefilislTlpseletrocircnicos

paraacutegrafo lHlico Nas Assembleacuteias Gerais natildeo haacute voto por procuraccedilatildeo

i~~~Jordm8Sd~i~$iordf99~SacircaacuteASSembleacuteiaGeral sobre a extinccedilatildeo da AGEPOLJUS ou deseusoacutefatilde~~~acircea(dh1iijn~treacuteiccedilatildeotildesomentepodem ser tomadas com a presenccedila de pelo menosmeacutetaacutede maisumdosassoCiadbs

PaatildegrafouacuteniecircOiAI~era9otildeesaopresente estatuto no todo ou em partes soacute podem serdecididas em Assembleacutei8Geral cujo edital de convocaccedilatildeo refira a proposiccedilatildeo de taisalteraccedilotildees com delimitaccedilatildeo no acircmbito das mesmas com quorum superior a 10 (dez por~cento) dos associados

Art11 A Assembleacuteia Geral reuacutene I

2 ~tuC_)_~c r~- (~L~F2r S -j

~~dP~~~C~(~t

f

---j~ nt1rW1 - ~~- - 2~i REGISTRu-CIVIL~DAS ~fssnAcircs~fvRID~S- __---- _bull-_ -~_~~~~-lt~-~ bullbull-~_ bullbull- - bullbullbull_-- bull_-

~FiCGU arQujV3ij3 cocircpi~81 1meI - ordinariamente no mecircs de novembro para apreciaccedilatildeo do PlalildJ ltiteGireacute6iHHoedo

orccedilamento para o exerciacutecio seguinte e no mecircs de abril para apreclagraveccedilatildeotilde-e aprotildeVatildeCcedilatildeotildeaotilde--------------Jbalanccedilo e dos relatoacuterios do exerciacutecio anterior

11- ext~aor~inariamente sempre que convocada pelo Presidente da AGEPOLJUS porInlcl~tlva da l1~e~o~laou por requerimento subscrito por 20 (vinte por cento) dos associadosou arnda por IniCIativa do Conselho Fiscal somente nos casos previstos pelo inciso IV do artigo13 deste estatuto

Paraacutegrafo uacutenico A Assembleacuteia Geral ordinaacuteria citada no 9 1deg de trecircs em trecircs anostem tambeacutem caraacuteter eletivo para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselheiros nos termos dest~Estatuto sendo chamada de Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva

Art 12 As decisotildees tomadas em Assembleacuteia Geral devem ser registradas em atadevidamente assinada pelo Presidente da Assembleacuteia pelo secretaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico Em cada assembleacuteia eacute passado para assinatura dos presentes umalista ou livro de presenccedilas

CAPiacuteTULO IVDO CONSELHO FISCAL

Art 13 Compete ao Conselho FiscalI - examinar o Balanccedilo Mensal e o Balanccedilo Anual emitindo parecer sobre a legalidade

das despesas e das aplicaccedilotildees de recursos da AGEPOLJUS11 - fiscalizar a contabilidade da AGEPOLJUS111 - apreciar o plano de trabalho e o orccedilamento anual para o exerciacutecio seguinte

emitindo parecer a ser apresentado na Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria de novembroIV - convocar Assembleacuteia Geral para denunciar as irregularidades que verificar na

gestatildeo administrativa e financeira indicando os responsaacuteveis e as medidas cabiacuteveis no casoV - comparecer agraves reuniotildees da Diretoria da AGEPOLJUS quando solicitadoVI - requisitar informaccedilotildees livros documentos e papeis junto agrave Diretoria da

AGEPOLJUSVII - convocar quando necessaacuterio quaisquer membros da Diretoria da AGEPOLJUS

agraves suas reuniotildees para esclarecimento

Art14 O Conselho Fiscal seraacute constituiacutedo de trecircs membros titulares e de trecircssuplentes eleitos em Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva pelos associados da AGEPOLJUScom mandato de trecircs anos

Art15 O Presidente do Conselho Fiscal eacute eleito entre seus membros titulares naprimeira reuniatildeo apoacutes a eleiccedilatildeo do Conselho Fiscal cabendo a este oacutergatildeo comunicar oresultado da eleiccedilatildeo agrave Diretoria da AGEPOLJUS

Art 16 Excepcionalmente em caso de destituiccedilatildeo coletiva do Conselho Fiscal ou emsituaccedilotildees emergenciais pode ser determinada pela Assembleacuteia Geral a indicaccedilatildeo de umConselho FisealrproVisoacuterio que atua por um periacuteodo de no maacuteximo noventa dias

~-

~-

Art 17 Ao remunciar o membro do Conselho Fiscal tem de fazecirc-lo por escritomotivandb asrazoacutees da renuacutencia

~1deg No caso deVacacircncia da Presidecircncia do Conselho Fiscal esse Conselho se reuacutenepara eleger o noV0P~~sid~ntedentre os membros titulares

-~~~A vaga abecircrtacircno Conselho Fiscal eacute preenchida pelo primeiro suplente passando osegundd~lpnmeiro egtJerceiro ordf- segundo

S33Nocasade iacacircnciaaetrecircs cargos suplentes ou titulares do Conselho Fiscal eacuteconvocadliAssembleacuteia~Geral Extraordinaacuteria no prazo de trinta dias para preenchimento devagas sal1o se faltando noveflta dias para a eleiccedilatildeo do novo Conselho Fiscal o colegiadoentender desiacute1eacutecessaacuteriooimediato preenchimento das vagas

Art 18consecutivas oucargo

o membro do Conselho Fiscal que natildeo comparecer a trecircs reuniotildees ~seis intercaladas sem iUSlicativa eacute automaticamente destituido do seu ~

FiJillct$It)(r IZ)Lf57flrl

cj~g~1jii(~

Geral

f----------~Lj 1 GFICPJ - ~~E~~SI~Tc~ - I HEGISTRU CIVIL D~SPES3uumlf~S JURIDIC[~Sl- ~- -_ _--~---------~ ~____~_____~_~_

Paraacute~rafo uacutenico No caso de destituiccedilatildeo automaacutetica de seu 11~~si~ecirct-eu~3~91i$2110rrFiscal s~ reune para eleger s~u substitu~o entre seus membros titulares lefioacuteHprotilde~sso de preenchimento de vagas eacute Idecircntico ao previsto nos ~2deg e ~3deg do art 17 - ----- _

Art 19 O Conselho Fiscal deve reunir ordinariamente uma vez por mecircs eextraordinariamente quando convocado pelo Presidente

~1deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo convocadas pelo seu Presidente ou naausecircncia ou omissatildeo por qlJa1queroutro membro do Conselho Fiscal

~2deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo dirigidas pelo seu Presidente ou na suaausecircncia por membro eleito entre os presentes

Art 20 As decisotildees tomadas em reuniatildeo do Conselho Fiscal satildeo registradas em ataonde satildeo tambeacutem consignadas as presenccedilas dos participantes

Art21 Quaisquer decisotildees do Conselho Fiscal inclusive as de natureza eletiva satildeotomadas por maioria simples de votos observadas a presenccedila miacutenima de dois membros

Paraacutegrafo uacutenico O suplente tem efetivamente direito a voto quando substituir ummembro titular mas em quaisquer casos pode se manifestar

CAPiacuteTULO VDA DIRETORIA

Art 22 A Diretoriagrave composta pelo Presidente Vice-Presidente e pelos Diretores eacute ooacutergatildeo executivo da AGEPOLJUS sendo de sua competecircncia

1- cumprir e fazer cumprir este estatuto e as deliberaccedilotildees da Assembleacuteia Geral - propor agrave Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto - propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem

como o aumento da mensalidade nos termos do inciso VII do art 70 do estatutoIV - zelar pelo patrimoacutenio da AGEPOLJUS tomando medidas necessaacuterias agrave

indenizaccedilatildeo de danos e prejuiacuteZos causados por associados ou terceirosV - elaborar e propor ao Conselho Fiscal e ASsembleacuteia Geral o Plano de trabalho eo

orccedilamento anual para0 exerciacutecio subsequumlente bem como suas eventuais alteraccedilotildeesVI - elaborar e submeter ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o balancete mensal

com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividades da AGEPOLJUSVII - submeter para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o balanccedilo e o

relatoacuterio anual de atividades daAGEPOLJUS jaacute com o parecer do Conselho FiscalVIII - executar o plano de trabalho e o orccedilamento anual aprovados pela Assembleacuteia

IX - prestar informaccedilotildees aos associados nas Assembleacuteias Gerais e atraveacutes do oacutergatildeode divulgaccedilatildeo daacute AGEPOLJUS

X - adquirir construir reformar gravar doar ou alienar bens moacuteveis patrimoniais bemcomo firmar cOntratas com entes puacuteblicos ou privados observados os limites deste estatuto eos objetivosda tGEPOLJUS

XI ~expedi~re~Ula11entosxn- admitirEioispEmsarempregados da AGEPOLJUSxllr- ~stalDelecerasnormas internas para o seu funcionamentoXIV ~Aprovar_ propostas de novos associados nos trecircs meses antecedentes a

convocaccedilatildeo daAssembleacuteiaGeral para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselho Fiscal~1deg - drQ3alaacutelilccedilOieo Relatoacuterio anuais devem ser submetidos ao Conselho Fiscal na

prfmeira~qJiniZena99 mecircsde abril de cada ano~2ordmQPIordfnode-Jralgtalho_egOrccedilamento anual devem ser submetidos agrave Assembleacuteia

Geral domes-de noverrotbde cada anocom parecer do Conselho Fiscal~3deg-oO B~lariccedil~mensal deve ser submetido ao Conselho Fiscal na primeira quinzena

do mecircs posterior - ~4deg-0s empregaacutedosdaAGEPOLJUS satildeo contratados pelo regime da Consolidaccedilatildeo

das Leis do Trabalho - CLt~5deg - Eacute vedada a admissatildeo de associados no quadro de empregados da AGEPOLJUS I

como tambeacutem cocircnjuges companheiro (a) e parentes ateacute o terceiro grau de membros daDiretoria e do Conselho Fiscal

twL14 ~7-P ~lt-- __~~~Llj)Irrt 1t

(~(~ 1( ~~ ~ c(1 1lttI ) - -bull ~

_---__-_ ___---- _----~-----~

Art 23 Os membros da Diretoria natildeo respondem solidariamente pelas obrigaccedilotildeescontraiacutedas em nome qa AGEPOLJUS no exerciacutecio de ato regular de sua gestatildeo assumindo aresponsabilidade pelos prejuiacutezos que causarem em virtude de infraccedilatildeo a este estatuto e a lei

Art 24 A Diretoria da AGEPOLJUS tem a seguinte composiccedilatildeoi----1- OnCIf~SILF ----I - Presidente i FEGISTRO CIVIL DAS ES3GAS iUTIDICI~S - Vice Presidente i------------------------ 111- Diretor Financeiro 1~~6uuml~~)H~11~tcoacuteFia3~ ii1IacutecfJfilrn2IV - Diretor Administrativo _ ~V - Diretor de Qlalificaccedilatildeo e TreinamentoVI - Diretor JUriacutedicoVII - Diretor SocialVIII - Diretores Regionais

~1deg- Cada Diretor Regional componente efetivo da Diretoria com direito de voz e votode forma paritaacuteria com os demais componentes da mesma e mesmo niacutevel hieraacuterquico dosdemais diretores na estrutura da Diretoria pode representar mais de um Estado da Federaccedilatildeoou o Distrito Federal ou ainda pode haver mais de um Diretor Regional representante de ummesmo Estado a criteacuterio da piretoria a partir da 2deg gestatildeo de representantes obedecidas anecessidade e representatividade de cada regiatildeo

~~o - Ao eleger o Diretor Regional pelo maior nuacutemero de votos elege-se tambeacutem osegundo mais votado para suplente que assume o cargo em caso de afastamento provisoacuterioou definitivo do Diretor titular

s3deg As deliberaccedilotildees da Diretoria satildeo tomadas por maioria simples dos presentessendo exigido o quorum de no miacutenimo 4(quatro) diretores para instalaccedilatildeo da reuniatildeo daDiretoria sendo registrados em ocorrendo ou natildeo a instalaccedilatildeo os presentes e consignadasas faltas e se houver suas justificativas

Art 25 Compete ao PresidenteI - administrar a AGEPOLJUS em conformidade com o presente estatuto e outras

normas que vierem a ser baixadas pela Assembleacuteia Geral - proporaacute Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto111- propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais nos

termos deste estatuto e observatildenciadas normas pertinentesIV - zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUS buscando medidas agrave indenizaccedilatildeo de danos

e prejuiacutezos causados por associadosou terceirosV - elaborar e submeter para parecer ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o

balancete mensal com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividadesda AGEPOLJUS

VI - encaminhar para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o disposto noinciso anterior

VII - propor a criaccedilatildeo de oacutergatildeos auxiliares com o objetivo de dinamizar ofuncionamento da Diretoria

VIII- articular-se com diretorias de outras associaccedilotildees congecircneresIX- proporaIl()meaccedilatildeo ou dispensa dos Diretores dos oacutergatildeos que forem criados na

formado inciso VIIgesteartigo bull c X7reccedilebereeacuteiprovar propostas de novos associados com homologaccedilatildeo do Diretor

Sociaacute eOuacute DiretorJiiianceiroXI - contratar e dispensar funcionaacuterios respeitadas as normas legais e disponibilidades

financeiras A( ic i bull_

XU- manterseacutempreatualizados os livros de atas destinados agraves reunloes da Dlretona)(IUacute-adquiriri~ccedil9Ilstruirreformar locar gravar doar ou alienar bens moacuteveis

patrimoniaisfprmar contratoSc()m-~oacutergatildeosdas administraccedilotildees puacuteblicas ou setor privado noihteresseda AGE80CJlJS oude seus associados

XlVreprese~tar aacuteAGEPOLJUS em juizo ou fora dele delegando poderes sempreque necessaacuterio

XV - convocar e presidir as reuniotildees da Assembleacuteia Geral de acordo com esteestatuto

XVI - assinar toda correspondecircncia da AGEPOLJUS e as carteiras de seus soacutecios~membros e colaboradores eventuais

5 ~I~(r-V-igt

()fJ~[-H ~

----------L RfGT5TRnli~IUumlrl[J~s-t~~~i5jIPJuRIvICri- _-_----~-_-__-____-~---_~--- _-~___

X~ - assinar com o ~iretor Financeiro todos os cheques ~tpetrrtiW~P~ccedilrlecircritecircs~gr1LnJhlme rel~tlvo~ as finan~as e ao patrimoacutenio ~~~GEPOLJU ~ais co~o lecircyeniissatildeofj~i~~9~es --_ _w lapllcaccediloes financeiras operaccedilotildees de creacuteecirclJtos transferencla de tltulos de renda escrituraspuacuteblicas etc

Art 26 Compete ao Vice-Presidente I - substituir o Presidente nos seus impedimentos e auxiliaacute-lo quando solicitado

assistindo-o acompanhando~o e assessorando-o na administraccedilatildeo e propondo as soluccedilotildeesque julgar conveniente

11 - exercer as atribuiccedilotildees que lhe forem delegadas na forma do inciso XVII do artigoanterior podendo nesses casos assinar cheques e praticar os demais atos de interesse daadministraccedilatildeo

111 - substituir o Diretor Financeiro nos seus eventuais impedimentos e nesta condiccedilatildeoassinando sempre em conjunto com o Presidente da AGEPOLJUS

Art 27 Compete ao Diretor RegionalI - representar a AGEPOLJUSnas solenidades e audiecircncias na sua regiatildeo11 - assinar documentos em nome da AGEPOLJUS no acircmbito da sua regiatildeo sempre

em acordo com a Diretoria dando ciecircncia agrave AGEPOLJUS111 - efetuar gastos de representaccedilatildeo em nome da AGEPOLJUS sempre em acordo e

devidamente autorizado pela Diretoria respeitando a cota que lhe for destinada emregulamento e prestando contas a AGEPOLJUS

IV - representar sua regiatildeo nas reuniotildees da Diretoria em paridade com os demaisDiretores contando sua presenccedila como quorum para as decisotildees e natildeo contando suaausecircncia como quorum deliberativo o qual seraacute de 4 (quatro) membros da Diretoria

Art 28 Compete ao Diretor AdministrativoI - assistir o Presidente na administraccedilatildeo da AGEPOLJUS - dirigir os trabalhos administrativos 111 - elaborar as correspondecircncias da AGEPOLJUSIV - secretariar as reuniotildees Assembleacuteia Geral e da Diretoria sempre que natildeo houver

incompatibilidade ou quando natildeo houver deliberaccedilatildeo em contraacuterio nos termos deste estatutoV - lavrar e ler as atas das reuniotildees referidas no inciso anterior mantendo em dia os

livros respectivosVI - manter em dia o calendaacuterio dos eventos prescritos para o seu fiel cumprimento

Art 29 Compete ao Diretor FinanceiroI - dirigir o setor financeiro da AGEPOLJUS fiscalizando serviccedilos de contabilidade e de

tesouraria conferindoasfichasde consignaccedilotildees-para a reacuteceita da Entidade - supervisionar a arrecadaccedilatildeo da receita e depositaacute-Ia em conta bancaacuteria em nome

da AGEPOLJUS nos bancos escolhidos pela Diretoria111 - efetuar os pagamentos autorizados pelo Presidente na forma do inciso XVII do

art36 IV - assina jlntamentecom o Presidente os cheques e demais expedientes relativos

agraves financcedilas e agraveoacutepatildetrimOcircnioda AGEPOLJUS gt11- 8J1)resentarsempreque solicitado as prestaccedilotildees de contas da AGEPOLJUS

VI - apreser1tarao CoacutenselhoFiscal juntamente com o Presidente ao final do exerciacuteciosocial de cada ano o balanccedilo geral financeiro anterior e suas respectivas demonstraccedilotildees decontas

-VII-apresentaragrave Diretoria ao final de novembro de cada ano a proposta deorccedilamentoparagraveb ex~tcrcio seguinte

Vln~manter sobsuaguardagrave -em caixa forte ou sob custoacutedia tiacutetulos valores e osdemaisd()eacuteuacutemenIacuteQsTelacionadoscomo patrimocircnio da AGEPOLJUS

IXManter oJtesidenteinformado de alteraccedilotildees de caraacuteter contaacutebillfinanceiroXAcompanharagraves serviccedilos contaacutebeis de auditoria que vier a ser contratada pela

AGEPOLJUS para fins de juiacutezo motivado ao Conselho FiscalXI - abrir processos que envolvam quaisquer tipos de transaccedilotildees comerciais no acircmbito~

da AGEPOLJUS com as devidas justificativas devendo constar numero data e finalidade que se destina o objeto w

I

6 ~~~Hudson G-W1tl8

P~(h~CR1tdon[~~l)~~fd3 f

Art 30 Compete ao Diretor Social i5QbJ n 1- proo~era integraccedilatildeo dos associados por meio de accedilotildees quecirc-eslejam dlretamente_ _ _-_ __ i

ligadas aos objetivos da AGEPOLJUS no sentido de realizar tarefas atividades correlatas eeventos sociais

11- coordenar e organizar eventos festivos e datas comemorativas da AGEPOLJUS111 - coordenar implantar e fomentar a circulaccedilatildeo de perioacutedicos e informativo~ de

natureza cultural e artiacutestica

IV - organizar apresentaccedilotildees artiacutesticas e culturais tais como bandas de musicasgrupos teatrais muacutesicos interpretes poetas etc

V - organizar e fazer a composiccedilatildeo da Mesa Diretora para reuniotildees e Assembleacuteias

Art 31 Compete ao Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoI - buscar associaccedil~o com instituiccedilotildees afins11 - promover convecircnios assistenciais111 - manter e zelar pelos equipamentos destinados agrave promoccedilatildeo da assistecircncia e

benefiacutecio dos associadosIV - indicar profissionais das aacutereas diretamente ligadas agrave assistecircncia e beneficio

necessaacuterio para o bom desempenho das entidadesV - solicitar prestaccedilatildeo de serviccedilos necessaacuterios agrave ampliaccedilatildeo da assistecircncia socialVI - informar e colocar agrave disposiccedilatildeo dos associados relaccedilatildeo dos benefiacutecios e

assistecircncias a que eles tecircm direitoVII - promover estudos direcionados agrave formaccedilatildeo e implantaccedilatildeo de instituto de

previdecircncia privada de natureza complementar para os associadosVIII - promover ou solicitar ao oacutergatildeo competente cursos de aperfeiccediloamento dos

Agentes de Seguranccedilas e outros que se fizerem necessaacuterios

Art 32 Compete ao Diretor JuriacutedicoI - dar assistecircncia jurfdica agrave AGEPOLJUS11 - contratar juntamente com o Presidente caso seja necessaacuterio assessoria e

consultoria juriacutedica111 - acompanhar dar andam~nto e manter os dados atualizados dos processos de

interesse da AGEPOLJUSIV - acompanhar o Presidente sempre que for necessaacuterio

CAPiacuteTULO VIDO CONSELHO GERAL

Art 33 O Conselho Geral eacute oacutergatildeo de deliberaccedilatildeo coletiva dos associados~ 1deg O Conselho eacute constituiacutedo de membros natos e eleitos em Assembleacuteias Seccionais

convocadas pela AGEPOLJUS com intuito de eleger um representante de cada oacutergatildeo doJudiciaacuterio Cada membro eleito faz parte do Conselho coincidentemente com o mandato daDiretoria

~l2~atildeo membros natos do Conselho Geral os membros da Diretoria inclusive cadaum dos OcircreioresltlRegienais bem como os membros titulares do Conselho Fiscal e todo Ex-it u

Presidente-daAGEPltDkJUS ~3degAo(briseII10Geral cabe o trabalho de anaacutelise elaboraccedilatildeo e formulaccedilatildeo de

propostas a seremSuacutebm~tidas agraves instacircncias diretivas e deliberativas a fim de indicar aspoliacuteticas e as estrateacutegias maiS coerentes para consecuccedilatildeo dos objetivos da AGEPOLJUSdeterminados neacutest~ Estatuumlto ~4~AoponseHoGeral cabe ainda analisar mateacuterias que a Diretoria definir como de

grande impactotildedeIacutetlaiorcomPI~xidade ou polecircmicas inclusive a propostas legislativas sendoa decisatildeoadvi ndaacirce anaacuteliSesuacutesciacutefaacuteacirc~Fmeramente indicativa

~500c~nselth0G~rarpode discutir e deliberar por meio eletrocircnico garantidas adocumentaccedilatildeo fiacutesic8iJanto das discussotildees quanto da deliberaccedilatildeo

~6degO ConselhoGeralpode eacute convecado para deliberar sobre mateacuteria especiacutefica comum miacutenimo de 10 dias deantecedecircncia pelo Presidente pela Diretoria ou por esta a pedidode um quinto dos membros do Conselho Geral sem necessidade de um quorum miacutenimo para(l1deliberaccedilatildeo

tJf ~ 7 n~~~~_

ti[7Ql~crJF~ 1~ -_

i~l[-i ~i(t~~r) ~

CAPitULO VIIDAS ELEiCcedilOtildeES

Art 34 As Eleiccedilotildees Gerais satildeo realizadas atraveacutes de escrutiacutenio secreto emAssembleacuteia Geral especificamente convocada para esta finalidade ou atraveacutes de mecanismoseletrocircnicos deacutesde que garantido o sigilo atraveacutes de urnas instaladas em tribunais a criteacuterio daComissatildeo Eleitoral ou pode ser por aclamaccedilatildeo no caso de haver chapa uacutenica

Paraacutegrafo uacutenico E eleitor todo associado que na data da eleiccedilatildeo estiver em dia comsuas obrigaccedilotildees para com a AGEPOLJUS ou seja que jaacute tenha sido descontada pelo menossua primeira contribuiccedilatildeo

Art 35 A Assembleacuteia Geral convocada para as eleiccedilotildees gerais seraacute instalada em locale horaacuterio a serem definidos pela Diretoria da AGEPOLJUS na segunda quinzena do mecircs emque ocorre a eleiccedilatildeo

Art 36 A composiccedilatildeo da mesa eleitoral eacute de um coordenador e dois secretaacuteriosdesignados por uma Assembleacuteia Geral Extraordinaacuteria a ser convocada com 15 dias deantecedecircncia Cada chapa pode indicar ateacute 2 fiscais

Art 37 A Assembleacuteia Geral para as eleiccedilotildees gerais eacute convocada com antecedecircnciamiacutenima de trinta dias devendo a notificaccedilatildeo ser fixada em locais acessiacuteveis a todos osassociados

Art 38 Deve constar do Edital de Convocaccedilatildeo das eleiccedilotildeesI - data das eleiccedilotildees11 - local da Assembleacuteia111 - horaacuterio de iniacutecio e teacutermino da votaccedilatildeoIV informaccedilotildees complementares

Art 39 A apuraccedilatildeo eacute realizada imediatamente apoacutes o teacutermino da eleiccedilatildeo com reuniatildeode todas as urnas nas presenccedilas dos interessados logo apoacutes o Presidente da ComissatildeoEleitoral proclama os resultados que devem ser publicados pelo oacutergatildeo de divulgaccedilatildeo daAGEPOLJUS

Art 40 As chapas para a Diretoria e para o Conselho Fiscal da AGEPOLJUS quedevem ser independentes satildeo obrigatoriamente registradas ateacute dez dias antes da datamarcada para a eleiccedilatildeo

Art 41 Deve constar nas chapas apresentadas um candidato para cada cargodefinido para a Diretoria

Paraacutegrafo Uacutenico O Conselho Fiscal seraacute composto de seis membros que satildeo eleitosdiretamente por meios de votaccedilatildeo individual simultaneamente com a Diretoria da AGEPOLJUSsendo membros efetivos os mais votados e suplentes os trecircs subsequumlentes

A~ ~~6~becircagravecomiss~0 Ileitoral no prazo maacuteximo de 48(quarenta e oito) horas doencerramento do registrq aprovar oU rejeitar as chapas registradas observadas as seguintescondiccedilOtildees

I - nenhum candidato pode figurar em mais de uma chapa11 - somente pode ser candidato o associado que na data de realizaccedilatildeo da eleiccedilatildeo tiver

maisde s~is meses dejhscriccedilatildeo no quadro social e estiver em dia com suas obrigaccedilotildees paracom a AGccedilPOtJUS

Art43j~Allo~aiDi~toria~ o novo Conselho Fiscal tomam posse no prazo maacuteximo detrinta diascoriacutetagravedosdaacuteda~adas eleiccedilotildees gerais

-

CAPiacuteTULO VIIIDOS ASSOCIADOS

Art 44 O quadro social da AGEPOLJUS compotildee-se das seguintes categoriasI - fundadores

8

__-~---__---__---------~--

-e7~

1----~ DFICIOacute - uumlR~SILTA~ i fiEGl~~TRQCIVIL 0riE ESSuacute~S JUF~IDI(~~S ~i--- bull--bull------- bull_____bullbull__bull_bull~Ficat~2r~~Aivad3ri~em ruumlctcrilmeiCih - - lt)f~-i7~~1

que LaS$iiiaacutetam~aJUa~da_ ~

1 - efetivos111 - honoraacuteriosS 1deg Satildeo considerados soacutecios fundadores aqueles

Assembleacuteia Geral de Fundaccedilatildeo

S 2deg A categoria de soacutecios efetivos eacute constituiacuteda de Agentes de Seguranccedilas do PoderJudiciaacuterio da Uniatildeo que ingressarErT1na associaccedilatildeo apoacutes a fundaccedilatildeo

S 3deg Satildeo soacutecios honoraacuterios aqueles aprovados pela Assembleacuteia Geral medianteproposta da Diretoria ou de 20 dos associados dentre pessoas que tenham prestadorelevantes serviccedilos a AGEPOLJUS

S 4deg Os soacutecios honoraacuterios satildeo isentos de pagamento de quaisquer tipos decontribu iccedilotildees

S 5deg A Associordfccedilatildeo agrave AGEPOLJUS dar-se-aacute atraveacutes de formulaacuterios preenchidos eenviados agrave sua Diretoriagraveou atraveacutes do site da AGEPOLJUS

S 6deg Seraacute desligado da AGEPOLJUS o associado que deixar de contribuir com amensalidade por trecircs meses consecutivos

S 7deg A readmissatildeo do soacutecio inadimplente dar-se-aacute apoacutes a quitaccedilatildeo dos deacutebitosanteriores cabendo recurso ao Conselho Geral e agrave Assembleacuteia Geral no caso deindeferimento inicial

9 8deg Os associados natildeo satildeo responsaacuteveis solidaria e nem subsidiariamente pelasobrigaccedilotildees contraiacutedas pela AGEPOJUS

Art 45 A contribuiccedilatildeo mensal do soacutecio fundador e efetivo eacute de 1 (um por cento) dovalor do vencimento baacutesico do associado

Art 46 A contribuiccedilatildeo mensal eacute paga por meio de desconto em folha de pagamentoou na impossibilidade atraveacutes de recolhimento direto agrave AGEPOLJUS ateacute o vigeacutesimo quintodia uacutetil ~e cada mecircs a que corresponder agrave mensalidade

Art 47 Satildeo considerados dependentes do associadoI - o cotildenjuge ou companheiro (a)1 - os filhos ateacute a idade de dezoito anos ou ateacute 24(vinte e quatro) anos quando sem

rendimento proacuteprio e estudante em curso de ensino superior regular111 - pais invaacutelidos ou quando dependentes economicamente do associadoIV - menor sob aguarda e responsabilidade do associadoV - outros que comprovadamente estejam sob a dependecircncia econocircmica do

associado observado as disposiccedilotildees das normas internas

~

Art 48 Satildeo direitos dos associados1- participar de todas as atividades promovidas pela AGEPOLJUS1- utilizar todos os serviccedilos assistenciais e convecircnios firmados pela AGEPOLJUS111 - propor medidas de interesse comum agrave DiretoriaIV - acesso aos documentos financeiros contaacutebeis administrativos etc da

AGEPOLJUS nos termos do regulamento internoV - convocar com no miacutenimo 20 dos associados os oacutergatildeos deliberativos da

entidade ecirc ~~x~ ~i~

Art49~~atilde~la~t~fecircsdi)s associados frequumlentadores e de seus dependentesjobseliacircraSJdispbsiccedilotildees contidas no estatuto e nos atos regulamentares em vigor

1 - acatar as decisotildees emanadas dos oacutergatildeos da Administraccedilatildeo da AGEPOLJUSdesde que natildeo atinj~m seus direitos de pessoas e de associados

111- cumprir as compromissos contraiacutedos perante AGEPOLJUSIV- zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUSV - paacuterticipar quandoconvQcado das reuniotildees do Conselho Fiscal ou da Diretoria

CAPITULO IXDA DISCIPLINA

bullbull -

Art 50 Aos associados e dependentes que infringirem as normas vigentes ouprescriccedilotildees emanadas podem ser aplicadas as seguintes penas

I - advertecircncia

9

- suspensatildeo111- desligamento

Art 51 As penalidades satildeo aplicadas pela Diretoriaassegurados o contraditoacuterio e a ampla defesa

Paraacutegrafo uacutenico Os associados que forem penalizados pela Diretoria nos termos dosart 52 podem recorrer em ultima instacircncia agrave Assembleacuteia Geral seguinte

Art 52 Os Convidados dos associados que infringirem as normas vigentes ficamproibidos de participar das atividades da AGEPOLJUS

Art 53 As penalidades de que trata este capiacutetulo satildeo objeto de disciplinamento emnorma proacutepria a ser baixada pela Diretoria

CAPiacuteTULO XDO PATRIMOcircNIO

Art 54 O patrimocircnio da AGEPOLJUS eacute constituiacutedo pelos bens moacuteveis e imoacuteveisreceitas e titulas que a Associaccedilatildeo possua ou venha a adquirir

~1deg Os bens imoacuteveis soacute podem ser alienados por decisatildeo da Assembleacuteia Geral~2deg Em caso de dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUS seu patrimocircnio eacute distribuido no que

couber a entidades filantroacutepicas devidamente registradas no Conselho Nacional de ServiccediloSocial e reconhecidas como de utilidade puacuteblica

Art 55 Constituem-se receitas da AGEPOLJUS1- as contribuiccedilotildees dos associados- o produto da prestaccedilatildeo de serviccedilos111- as subvenccedilotildees oriundas de oacutergatildeos puacuteblicos ou setores privadosIV - os legados e doaccedilotildees V - recursos oriundos de aplicaccedilotildees financeiras

CAPiTULO XIDISPOSiCcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 56 Satildeo siacutembolos da AGEPOLJUS o Estandarte a Flacircmula e o Logotipo cujaescolha seraacute regulamentada pela Diretoria

Art 57 O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo e para fins dedireito cabendo ao Presidente a iniciativa de sua inscriccedilatildeo em Cartoacuterio de Registro Civil dasPessoas Juriacutedicas

B51 27 de outubro de~2006

~~4 ~~~~ -L1C EDMll TON GO~ OC VEIRA

Iresideacutente

bull

10

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODER JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE POSSE DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DAASSOCJACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO DE ACORDO COM A ELEICcedilAtildeO GERALREALIZADA NO DIA 15 DE AGOSTO DE 2008

Agraves dezoito horas do dia quatorze de setembro de dois mil e oito na sede da AGEPOLJUScom sede no SCS Quadra 01 BI L Salas 213214 Brasiacutelia Apoacutes serem eleitos na AssembleacuteiaOrdinaacuteria Eletiva realizada em 15 de agosto de 2008 tomam posse para a Diretoria comoPresidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRA Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR DiretorAdministrativo DARNEY AUGUSTO BESSA Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoEDILSON RICARDO Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATOS Diretor SocialCLAacuteUDIO RENATO DE AZEVEDO e Conselho Fiscal Titulares SILVAcircNIA COSTA DASILVA SIQUEIRA MIGUEL INAacuteCIO DE SOUZA NETO e ANTOcircNIO CARLOS DEAQUINO CUSTOacuteDIO e Suplentes LIacuteDIO RODRIGUES DA SILVA FILHO NELBO ROCHAe VALMIR SOARES FERREIRA para o ano triecircnio 20082011 Apoacutes prestarem compromissode defender a categoria dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio do qual se comprometem atrabalhar pela melhoria prfissional dentro da eacutetica moral bons costumes e em conformidadeco~ as leis E nad~ mais h endo a tratar o Preside~t~eu por encerrada a Assemb~eacuteia G~ral ~ueVaIassmada~por mim ~ ~ IVaIlZacanas GmmaraesGobbo escolhido como secoetaacuterio para este agrave1opela Diretoria Executiva e Conselho Fisccd nestemomento empossados

rh ~-- L~ ~(tl 1 lt--1_)-PreSIdenteEDMIITON GOMES DE OLIV~IRA 6~f7 bullj bull C 5

V P d t FATTliICAMARIA DE ARAUJO A ri vl 1tA k(~ IAt-7Ice reSl en e llll _ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull + _

Dretor Fina~c~iro ~RMAN~O LOPIS ESB~bTAR ~ 1~1~ DIretorAdmInIstrativo DARNEY AUGUSTO BESSA ~bullDiretor de Qualificaccedilatildeo e Treinamento EDILSON RICABDOd~ ~~_Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATcfSf~j0~- v ~ lt~ Di~etorSocial CLAacuteUD10 RE~ATO DE AZEVED~~~ a j ~ I Conselho FiscJ-lTitular SILVANIA COSTA 6~~~ Iccedil) srMIGUELI NACIO DESOUZANETO l~ ~ 1)

A - c) ANTONIO CARLOS DE AQUINOCUS ~ o bullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull ~-8 ConselhoFIsc~F~u~lentesL~IIO lt E r~~HO j 4L0 ~ NELBO ROCHbullbullA~bull - r~q0~ltz (F ltbullbullbullbull x - bullbullbull

VALMIR SOARESFERREfRA ~~~d~

BrasiacuteliaDF 14 de Setembro de 2008

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Maacutercia - 8rasiacuteliaacuteIDF Cep 70307-900 CNPJ 05824002~001-19 ronefax (61)3225-7305 e322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJl1sorgbr Slte wwwagepolJllsorgbr

ASSOCIACcedilAtildeONACIONA~D()S AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODR JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE REUNIAtildeO DA DIRETORIA DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOSAGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAOtilde PARADELIBERAR A MUDANCcedilA DE ENDERECcedilO DA SEDE DA AGEPOLJUS

Agraves quinze hoacuteras do dia onze de marccedilo de dois mil e oito com o objetivo dedeliberar a mudanccedila de endereccedilo da sede da Agepoljus Aberta pelo PresidenteEDMILTON GOMES DE OLIVEIRA deliberou a mudanccedila da Sede para oendereccedilo SCS Quadra 01 Bloco L Nuacutemero 17 Salas 213214 Edificio MaacuterciaAsa Sul~iBrasiacuteliaJlF CEP 70307-900 colocado em votaccedilatildeo s~ndo aprovadopelosPtrentes Nao tendo quem fizese o uso da palavra o presldente deu porencerradJ a reuniatildeo ) que vai assinada pormim lt~ j Ivan Zacarias Guimaratildees Gobbonomeado secretaacuterio para e ato f ela Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES e pelo Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR

pound~ iacute ~~ - fIacute- ~ d~ VIacuteOacute-

PresIdente EDMILTON GOMES DE OLIVEIRA ~~f V bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

pound I I TI L-~

-_ ~t IA~ l-o bull - _ e ~ f7tJ-1 10 _lVICe-PreSIdente FATIMA MARIA DE ARAUJO ARANTEShI bull ~ ~ ~

Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBAL TAR bullV~~Jgt~ CARTGRIQ MARCELO RI8AS 1 QFuumlE REGISTRO DE PESSOASJJURIDICASi SUPER CENTER - Eu VENANCIO 2000t SeSa Q~08 BL B-60 SL 14uuml~E 1~ F1NDAR lI BRf~SILIAiDF - TELEFONE 224-4026 f------------------------ ------------ lIRegistradoe Arquivado sob o I

lnumero 00006858 dlJ livrD t1c -14 iTIi11~Bl2093 DCif~Jfeacutet tProtD(Dl~hl0 e fillCtoflluumll3jQ satflQ00088126iBrasili~ 05i06i~O9I

l-------r-l ~~~-a-r bullbullit~~~~=___ nr ~Jij-

Subst euro~~rlVi-~r~~ I _ ~ef SI gi8~1dJ~I lt4t1 lvQ-Di~ 3(rJtCUacute (di le~f~amp~ ~i~-nw-t 1- iacutell- --- ~~ -_- c _LI I 1_lt

F I tt 1-11 1) o IgtJ Jl_ bullbull bullbullbullol~ccedil _ til bullbull_ 011_ J bullbullbull 1 bullbullbullbullbullbullbull

~ M3rctfs -Acircntorlio da CII Dliveirj ~TabJ i Michelle Barros Lim~

~ I lIacutearia -Ccia C Eulle GriFF 1 Poclfii3f 41vpc d1 1Q~Pi J bullbullbullbull l bullbull lo bullbull bullbullbullbullbullbull lI-~ ~l

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Marcia BrasiacuteliaDF~p 7037-900 CNPJ 0582400210001-19Fefax (6~73otildes----322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJusorgbr Slte wwwagepoljusorgbr

J bull

0

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo Cadas~ai bullimpressatildeo Paacutegina 1 de 1

bullbull Receita Federal

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo eacuteadacircstral

Contribuinte

Confira os dados de Identificaccedilatildeo da Pessoa Juriacutedica e se houver qualquer divergecircncia providencie junto agraveRFB a sua atualizaccedilatildeo cadastral

REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURiacuteDICA

NOME EMPRESARIALASSOCIACAO DOS AGENTES DE SEGURANCA DO PODER JUDICIARIO DA UNIAO

TiTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)

AGEPOLJUS

DATA DA SITUACcedilAtildeO ESPECIAL_

fUFILEf-J

DATA DA SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

14082003

I COMPLEMENTOSALA

I NUacuteMERO10

I MUNiCiacutepIOBRASILlA

COMPROVANTE DE INSCRiCcedilAtildeO E DE SITUACcedilAtildeO DATADEABERTURA

CADASTRAL 14082003

LOGRADOUROSAS QD 02 ED ANEXO I 1 SUBSOLO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA NATUREZA JURiacuteDICA

3999 - OUTRAS FORMAS DE ASSOCIACAO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DAS ATIVIDADES ECONOacuteMICAS SECUNDAacuteRIAS

9493-6-00- Atividades de organizaccedilotildees associativas ligadas agrave cultura e agrave arte9499-5-00 - Atividades associativas natildeo especificadas anteriormente

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA ATIVIDADE ECONOacuteMICA PRINCIPAL

9430-8-00 bull Atividades de associaccedilotildees de defesa de direitos sociais

NUacuteMERO DE INSCRiCcedilAtildeO

05824002000119MATRIZ

ICEP BAIRRODISTRITO

70070-900 SETOR AUTARQUIA SUL

ISITUACcedilAtildeO CADASTRAL

ATIVA

I MOTIVO DE SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

- I SITUACcedilAtildeO ESPECIAL

Aprovado pela Instruccedilatildeo Normativa RFB nO748 de 28 de junho de 2007

Emitido no dia 16062009 agraves 115701 (data e hora de Brasiacutelia)

Copyright Receita Federal do Brasil 16062009

httpwwwreceitafazendagovbrprepararImpressaolmprimePaginaasp 16062009

IN SINARM DO DPF

MINISTEacuteRIO DA JUSTICcedilADEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL

-)10Paacutegina 1 de lSr

fogo

INSTRUCcedilAtildeO NORMATIVA Ndeg 0232005-DGIDPF DE 1deg DE SETEMBRO DE 2005

Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei10826 de 22 de dezembro de 2003 regulamentada peloDecreto 5123 de 1deg de julho de 2004 concernentes agraveposse ao registro ao porte e agrave comercializaccedilatildeo de armasde fogo e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM edaacute outras providecircncias

o DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL no uso dasatribuiccedilotildees que lhe confere Q art 27 inciso V do Regimento Interno do Departamento de PoliacuteciaFederal aprovado pela Portaria 1300IMJ de 04 de setembro de 2003 do Excelentiacutessimo SenhorMinistro de Estado da Justiccedila publicada na Seccedilatildeo I do DOU no 172 de 5 de setembro de 2003resolve

Art 1deg Expedir a presente Instruccedilatildeo Normativa - IN com a finalidade de estabelecerprocedimentos para o cumprimento das atribuiccedilotildees conferidas ao Departamento de Poliacutecia Federalpela Lei ndeg 10826 de 22 de dezembro de 2003 e pelo Decreto 5123 de 1deg de julho de 2004concernentes agrave aquisiccedilatildeo transferecircncia de propriedade registro tracircnsito e porte de arma de fogocomercializaccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM

Capiacutetulo IDO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS - SINARM

SECcedilAtildeO IDa Abrangecircncia do SINARM

Art 2deg O Sistema Nacional de Armas - SINARM instituiacutedo no Ministeacuterio da Justiccedila noacircmbito do Departamento de Poliacutecia Federal - DPF tem circunscriccedilatildeo em todo o territoacuterio nacional

Art 3deg Ao SINARM compete

I - identificar as caracteriacutesticas e a propriedade de armas de fogo mediante cadastro

II - cadastrar as armas de fogo produzidas importadas e vendidas no Paiacutes

III - cadastrar as autorizaccedilotildees de porte de arma de fogo e as renovaccedilotildees expedidas pelo DPF

IV - cadastrar as transferecircncias de propriedade extravio furto roubo e outras ocorrecircnciassuscetiacuteveis de alterar os dados cadastrais inclusive as decorrentes de fechamento de empresas deseguranccedila privada e de transporte de valores

V - identificar as modificaccedilotildees que alterem as caracteriacutesticas ou o funcionamento de arma de

VI - integrar no cadastro os acervos policiais jaacute existentes

VII - cadastrar as apreensotildees de armas de fogo inclusive as vinculadas a procedimentospoliciais e judiciais

VIII - cadastrar os armeiros em atividade no Paiacutes bem como conceder licenccedila para exercer aatividade

IX - cadastrar mediante registro os produtores atacadistas varejistas exportadores eimportadores autorizados de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees

X - cadastrar a identificaccedilatildeo do cano da arma as caracteriacutesticas das impressotildees de raiamento e

httpwvvwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm06052009

IN SINARM DO DPFLXi

Paacutegina 2 de 18 rde microestriamento de projeacutetil disparado conforme marcaccedilatildeo e testes obrigatoriamente

realizados pelo fabricante e

XI - informar agraves Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal osregistros e autorizaccedilotildees de porte de armas de fogo nos respectivos territoacuterios bem como manter ocadastro atualizado para consulta

S 10 Seratildeo cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo institucionais constantes de registros proacuteprios

a) da Poliacutecia Federal

b) da Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal e

c) das Poliacutecias Civis

d) dos oacutergatildeos policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal referidos nos arts 51inciso IV e 52 inciso XIII da ConstituIccedilatildeo

e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais dos integrantes dasescoltas de presos e das Guardas Portuaacuterias

f) das Guardas Municipais e

g) dos oacutergatildeos puacuteblicos natildeo mencionados nas aliacuteneas anteriores cujos servidores tenhamautorizaccedilatildeo legal para portar arma de fogo em serviccedilo em razatildeo das atividades que desempenhemnos termos do caput do art 6deg da Lei 10826 de 2003

II - as armas de fogo apreendidas que natildeo constem dos cadastros do SINARM ou Sistema deGerenciamento Militar de Armas - SIGMA inclusive as vinculadas a procedimentos policiais ejudiciais mediante comunicaccedilatildeo das autoridades competentes agrave Poliacutecia Federal

III - as armas de fogo de uso restrito dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionadas no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 e

IV - as armas de fogo de uso restrito salvo aquelas mencionadas no inciso lI do S 10 do art2deg do Decreto 5123 de 2004

9 2deg Seratildeo registradas na Poliacutecia Federal e cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo adquiridas pelo cidadatildeo com atendimento aos requisitos do art 4deg da Lei10826 de 2003

II - as armas de fogo das empresas de seguranccedila privada e de transporte de valores e

III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003

93deg Os dados do SINARM e do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA seratildeointerligados e compartilhados conforme o disposto no art 9deg do Decreto 5123 de 2004

SECcedilAtildeO IIDo Gerenciamento do SINARM

Art 4deg Agrave Coordenaccedilatildeo-Geral de Defesa Institucional - CGDIda Diretoria Executivacompete o gerenciamento do SINARM por intermeacutedio do Serviccedilo Nacional de Armas -SENARMIDASPCGDI vinculado agrave Divisatildeo de Assuntos Sociais e Poliacuteticos

Capiacutetulo IIDA AQUISICcedilAtildeO TRANSFEREcircNCIA E REGISTRO DAS ARMAS DE FOGO

SECcedilAtildeO IDa AquisIccedilatildeo de Arma de Fogo no Comeacutercio Nacional

Subseccedilatildeo I

httpWWWmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 3 de 18 ~L

Das Armas de Fogoacute de Uso Permitido por Pessoa Fiacutesica

Art 5deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por pessoa fisica somente eacute permitidamediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o Decreto nO5123 de 2004

Art 6deg Para o requerimento e expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo deuso Permitido por Pessoa Fiacutesica deveratildeo ocorrer os seguintes procedimentos

I - o interessado deveraacute comparecer a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosexcepcionais ao SENARMlDASPCGDI e cumprir as seguintes formalidades

a) ter idade miacutenima de vinte e cinco anos

b) apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duasfotos recentes no tamanho 3X4 aleacutem dos seguintes documentos

1 coacutepia autenticada de documento de identidade

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo expondo os fatos e as circunstacircnciasj ustificadoras

3 certidotildees de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiccedilas Federal Estadual Militar eEleitoral

4 declaraccedilatildeo de que natildeo responde a inqueacuterito policial ou a processo criminal

5 comprovantes de ocupaccedilatildeo liacutecita e de residecircncia certa exceto para os servidores puacuteblicos daativa e

6 comprovantes de capacidade teacutecnica e de aptidatildeo psicoloacutegica ambos para manuseio dearma de fogo

II - os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo de que trata este artigoseratildeo submetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo detrinta dias

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado ultrapassa aquantidade legal de armas eou que possui antecedente criminal o chefe da DELINST ou daDelegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDI deveraacute emitir parecer preliminar e natildeovinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridade competente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedida em formulaacuterio padratildeo - Anexo II e em caraacuteter pessoale intransferiacutevel a autorizaccedilatildeo de compra da arma de fogo indicada e posteriormente agrave comprovaccedilatildeodo pagamento da taxa de que trata o inciso I do art 11 da Lei 10826 de 2003 seraacute providenciado oregistro e emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo UI e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

ordf 1deg A autoridade competente poderaacute exigir documentos que comprovem a efetivanecessidade de arma de fogo

ordf 2deg O comprovante de capacidade teacutecnica teraacute validade de trecircs anos e deveraacute ser emitido porempresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou por instrutor dearmamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das Forccedilas Armadas ou doquadro das Forccedilas Auxiliares

ordf 3deg A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudo conclusiva

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 4 de 18

vaacutelida por trecircs anos lavrado por psicoacuteloacutego do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 4deg As certidotildees e os comprovantes mencionados nos itens 3 e 6 do inciso I deste artigosomente seratildeo recebidos dentro do periacuteodo de validade

S 5deg Os documentos citados nos itens 2 4 e 5 do inciso I deste artigo1teratildeo validade denoventa dias contados da expediccedilatildeo

9 6deg Os integrantes das Forccedilas Armadas das poliacutecias federais e estaduais e do DistritoFederal bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal deveratildeo apresentar o formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo e coacutepia da identidade funcional ficandodispensados da idade miacutenima de vinte e cinco anos

~ 7deg Os Magistrados e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico em razatildeo do contido nas suasrespectivas leis orgacircnicas deveratildeo apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamentepreenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4 coacutepia da identidade funcional e ocomprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

9 8deg Do indeferimento de requerimento caberaacute pedido fundamentado de reconsideraccedilatildeo noprazo de cinco dias uacuteteis apoacutes a ciecircncia do interessado e sendo mantida a decisatildeo o interessadopoderaacute interpor recurso administrativo no prazo de dez dias uacuteteis contados a partir da ciecircncia danegativa de reconsideraccedilatildeo

~ 9deg Satildeo competentes para a apreciaccedilatildeo de recurso administrativo de requerimento indeferidoem ordem hieraacuterquica crescente o Coordenador-Geral da CGDI o Diretor Executivo e o Diretor-Geral do DPF

S 10 O recurso administrativo de requerimento indeferido deveraacute ser decidido no prazomaacuteximo de trinta dias a partir do recebime~to pela autoridade superior podendo ser prorrogado porigual periacuteodo mediante justificativa

~ 11 O requerimento indeferido em definitivo seraacute devolvido agrave origem para ciecircncia dointeressado e arquivamento

Subseccedilatildeo 11Da Armas de Fogo de Uso Permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica

Art 7deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica somente seraacutepermitida mediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o art 4deg do Decreto 5123 de 2004

Art 8deg Para solicitar Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo de uso Permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica a interessada deveraacute encaminhar oficio dirigido a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

~ 1deg O oficio de que trata o caput deveraacute conter

I - as razotildees do pedido

II - documentos comprobatoacuterios da efetiva necessidade da arma de fogo

UI - dentre outros dados o nuacutemero de servidores com autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo e

IV - informaccedilotildees sobre o local para armazenamento das armas e a metodologia de controle douso em serviccedilo

S 2deg A autoridade de poliacutecia federal competente deveraacute realizar inspeccedilatildeo local a fim deverificar as condiccedilotildees de armazenamento e controle das armas a serem adquiridas

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 5 de 18

9 3deg O deferimento das solicitaccedilotildees de aquisiccedilatildeo de anna de fogo de uso permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica natildeo estaacute sujeito ao cumprimento dos requisitos previstos nos incisos I II e IlI doart 4deg da Lei 10826 de 2003 ressalvada a exigecircncia do pagamento da taxa respectiva

9 4deg O comprovante do recolhimento da taxa deveraacute ser apresentado apoacutes o despachodecisoacuterio que autorizar a aquisiccedilatildeo da arma de fogo

S 5deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute remetida a autorizaccedilatildeo e a respectiva guia de tracircnsito emfavor da Instituiccedilatildeo Puacuteblica interessada para a aquisiccedilatildeo e o transporte do armamento ateacute o local ondeseraacute armazenado apoacutes seraacute eXpedido o respectivo registro de arma de fogo

9 6deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos 99 8deg a lOdo art 6deg destaIN

SECcedilAtildeO 11Da Transferecircncia de Propriedade de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDas Armas de Fogo de Uso Permitido

Art 9deg A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso permitido entre pessoas fiacutesicaspor quaisquer das formas em direito admitidas se sujeita agrave preacutevia autorizaccedilatildeo do DPF aplicando-seao interessado todas as disposiccedilotildees da Sub-Seccedilatildeo I da Seccedilatildeo I do Capiacutetulo II desta IN

Subseccedilatildeo IIDas Armas de Fogo de Uso Restrito

Art 10 A solicitaccedilatildeo para transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito epertencente a integrante dos oacutergatildeos mencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 seraacuterealizada mediante requerimento do interessado

S 1deg Para a transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito o interessado emtransferir a propriedade deveraacute solicitar junto agrave Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosespeciais ao SENARMlDASPCGDI devendo ser cumprida a seguinte rotina

I - o interessado em transferir a propriedade deveraacute apresentar o requerimento em formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4aleacutem de coacutepia da identidade funcional e do registro da arma de fogo

II - o requerimento deveraacute ser submetido a processamento para verificar se preenche osrequisitos legais o interessado em transferir a propriedade e o interessado em obter a propriedade

III - inexistindo oacutebice para a transferecircncia de propriedade o processo devidamente instruiacutedodeveraacute ser encaminhado agrave autoridade competente para decisatildeo e

IV - sendo deferida a transferecircncia de propriedade seraacute emitido novo registro de arma defogo

9 2deg A transferecircncia de que trata o caput deste artigo deveraacute ser precedida de comunicaccedilatildeo aodirigente do respectivo oacutergatildeo de lotaccedilatildeo do servidor que pretende transferir a posse

Subseccedilatildeo IIIDas Armas de Fogo de Empresas de Seguranccedila Privada

Art 11 A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizada pelo DPF nos termos da legislaccedilatildeo federal que disciplina a autorizaccedilatildeo e o funcionamentodas empresas e a fiscalizaccedilatildeo da atividade de seguranccedila privada

~ 1deg Os procedimentos relativos agrave transferecircncia de propriedade de arma de fogo de empresasde Seguranccedila Privada seratildeo efetivados pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privadaconforme legislaccedilatildeo proacutepria

httpwwwmarizetLbrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 6 de 18

Seccedilatildeo lUDo Registro de Arma de Fogo

Art 12 O registro de arma de fogo eacute obrigatoacuterio em conformidade com o disposto no art 3degda Lei 10826 de 2003 e deveraacute sempre acompanhar a mesma

~ 1deg O certificadode registro de arma de fogo em modelo padratildeo - Anexo UI seraacute expedidopela Poliacutecia Federal precedido de autorizaccedilatildeo do SINARM em conformidade com o disposto no SlOdo art 5deg da Lei 10826 de 2003

S 2deg As armas de fogo de uso restrito seratildeo registradas no Comando do Exeacutercito na forma doParaacutegrafo uacutenico do art 3deg da Lei 10826 de 2003

Art 13 A solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a uma Delegacia deDefesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a urna Delegacia dePoliacutecia Federal oacuteuem casos especiais ao SENARMDASPCGDI instruiacuteda com

I - o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotosrecentes no tamanho 3X4

II - coacutepia autenticada de documento de identidade

1lI - nota fiscal de compra e

IV - comprovante do pagamento da respectiva taxa prevista no inciso I do art 11 da Lei10826 de 2003

S 1deg O processamento da solicitaccedilatildeo que trata este artigo obedeceraacute o mesmo rito e as mesmasexigecircncias para a obtenccedilatildeo de Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo como estabelecido noart 6deg desta IN

S 2deg Apoacutes o deferimento da solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo esta seraacute encaminhada aosetor competente para emissatildeo do Certificado de Registro de Arma de Fogo que teraacute validade de trecircsanos e seraacute devolvido agrave unidade de origem para entrega ao solicitante

Art 14 A solicitaccedilatildeo de renovaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a umaDelegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a umaDelegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais ao SENARMJDASPCGDI obedecendo aosmesmos preceitos estabelecidos no art 6deg desta IN

Capiacutetulo IIIDO TRAcircNSITO E DO PORTE DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Tracircnsito de Arma de Fogo

Art 15 A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo de uso permitido seraacute concedida peloSENARMDASPCGDI pelas DELINST centralizadas em Superintendecircncia Regional ou pelasDelegacias de Poliacutecia Federal mediante solicitaccedilatildeo do interessado em formulaacuterio padratildeo - Anexo Inos casos de mudanccedila de domicilio ou alteraccedilatildeo temporaacuteria do local de guarda da arma

S 1deg A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo seraacute registrada no SINARM e expedida comvalidade temporal e territorial delimitada em formulaacuterio padratildeo - Anexo IV

S 2deg O disposto no caput deste artigo natildeo se aplica agraves armas pertencentes a militares dasForccedilas Armadas atiradores e caccediladores representantes estrangeiros em competiccedilatildeo internacionaloficial de tiro realizada no territoacuterio nacional e colecionadores de armas

S 3deg Durante o tracircnsito entre os respectivos locais de guarda a arma de fogo deveraacutepermanecer embaladadesmuniciadae em local distinto da municcedilatildeo que tambeacutem deveraacute permanecerembalada de forma que natildeo se possa fazer pronto uso delas

httpWWVvmarizetibrIIN~23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 7 de 184~fV

9 4deg O tracircnsito de arma de fogo de propriedade de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizado exclusivamente pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privada - CGCSP enas unidades descentralizadas pelas Delegacias de Controle de Seguranccedila Privada - DELESP ouComissotildees de Vistoria - CV mediante comprovante de solicitaccedilatildeo de novo registro de arma de fogorecolhimento da taxa correspondente e nos termos das demais normas aplicaacuteveis agrave espeacutecie

SECcedilAtildeO IIDo Porte de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDa Validade e Categorias de Porte de Arma de Fogo

Art 16 O porte de arma de fogo expedido pelo DPF teraacute validade temporal de ateacute 03 (trecircs)anos contados da data de emissatildeo e poderaacute abranger a todo o territoacuterio nacional dependendo dajustificada necessidade do interessado sendo classificado na categoria defesa pessoal ou caccedilador desubsistecircncia

9 1deg Excepcionalmente a criteacuterio da autoridade competente o prazo de validade de que tratao caput poderaacute chegar a 5 (cinco) anos

ordf 2deg Na categoria defesa pessoal o porte de arma de fogo poderaacute ser concedido a brasileirosnatos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco) anos queatendam aos requisitos constantes nos incisos I II e III do S 1o do art 10 da Lei 10826 de 2003

ordf 3deg Na categoria de caccedilador de subsistecircncia o porte de arma de fogo seraacute concedido abrasileiros natos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco)anos que comprovem a efetiva necessidade aplicando-se o disposto nos incisos I II e III do artigo 27 do Decreto 5123 de 2004 e demais obrigaccedilotildees estabelecidas naquele diploma legal

ordf 4deg O porte de que trata o paraacutegrafo anterior seraacute concedido apenas para arma portaacutetil de usopermitido de tiro simples com um ou dois canos de alma lisa e de calibre igualou inferiora 16

Subseccedilatildeo IIDa Solicitaccedilatildeo de Porte de Arma de Fogo

Art 17 O Porte de Arma de Fogo deveraacute ser solicitado em uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

Art 18 Para a obtenccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo

I - o interessado deveraacute cumprir as seguintes formalidadesa) Porte de Arma Categoria Defesa Pessoal

1 exigecircncias constantes das aliacuteneas a e b do inciso I do art 6deg desta IN

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo por exerciacutecio de atividade profissional derisco ou de ameaccedila agrave sua integridade fiacutesica anexando documentos comprobatoacuterios

3 coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de sua propriedade e

4 o interessado deveraacute ser submetido a uma entrevista com o policial designado na qual seratildeoexpostos os motivos da pretensatildeo e verificada em caraacuteter preliminar e natildeo vinculante a efetivanecessidade por exerciacutecio de atividade profissional de risco ou de ameaccedila a sua integridade fiacutesica

b) Porte de Arma Categoria Caccedilador de Subsistecircncia

1 certidatildeo comprobatoacuteria de residecircncia em aacuterea rural expedida por oacutergatildeo municipal ou local

2 coacutepias autenticadas do documento de identidade e do registro da arma de fogo de suapropriedade e

3 atestado de bons antecedentes

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 8 de 18

II - os requerimentos protocolizados seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute comunicada ao requerente a necessidade do pagamento da taxade que trata o art 11 da Lei 10826 de 2003 apoacutes seu recolhimento seraacute expedido o Porte de Armade Fogo em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V e providenciada a suaentrega e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

91deg O prazo de validade das certidotildees e comprovantes satildeo os mesmos citados nos 99 2deg a 5degdo art 6deg desta IN

~ 2deg Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos do inciso r do S 10 do art10 da Lei 10826de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio da autoridade concedente aquelas realizadas por

I - servidor puacuteblico que exerccedila cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas de seguranccedilafiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordens judiciais

11- soacutecio gerente ou executivo de empresa de seguranccedila privada ou de transporte de valorese

III - funcionaacuteriotildeS de instituiccedilotildees financeiras puacuteblicas e privadas que direta ou indiretamenteexerccedilam a guarda de valores

S 3deg Aos residentes em aacutereas rurais que comprovem depender do emprego de arma de fogopara prover sua subsistecircncia alimentar familiar seraacute autorizado o porte de arma de fogo na categoriacaccedilador de subsistecircncia conforme S 5deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003

S 4deg A Autoridade que deferir o porte de arma de fogo deveraacute no despacho delimitar avalidade temporal e territorial do documento adequando a decisatildeo agrave necessidade do interessado e agraveconveniecircncia da administraccedilatildeo

Art 19 O porte de arma de fogo eacute pessoal intransferiacutevel e revogaacutevel a qualquer tempo nostermos da Lei 10826 de 2003 e do Decreto 5123 de 2004 e somente teraacute validade com aapresentaccedilatildeo do documento de identidade do portador

Art 20 Em caso de extravio furto ou roubo de porte de arma de fogo seraacute exigida para aexpediccedilatildeo de segunda via a apresentaccedilatildeo do formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchidopelo interessado duas fotos 3X4 recentes comprovante do recolhimento da respectiva taxa e certidatildeoda ocorrecircncia lavrada na unidade policial mais proacutexima do local do fato

Paraacutegrafo uacutenico Antes de deferir a expediccedilatildeo da 2a via do porte de arma de fogo a autoridadecompetente analisaraacute criteriosamente as circunstacircncias da ocorrecircncia podendo autorizar a expediccedilatildeodo novo documento apenas se ficar caracterizado que o interessado natildeo concorreu para o evento

Subseccedilatildeo UIDas Guardas Municipais

Art 21 Os Superintendentes Regionais e excepcionalmente o Coordenador-Geral da eGDrpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Municipais de acordo com os incisos m IV e 96deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados nos artigos 40 a44 do Decreto 5123 de 2004

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF

9 1deg O porte de arma de fogo concedido aos Guardas Municipais teraacute validade nos limitesterritoriais do respectivo municiacutepio por dois anos e sua renovaccedilatildeo dependeraacute de aprovaccedilatildeo em novostestes de aptidatildeo psicoloacutegica conforme preceitua o art 43 do Decreto 5123 de 2004

S 2deg O porte de arma de fogo para os Guardas Municipais de municiacutepios com mais de 50000(cinquumlenta mil) habitantes e menos de 500000 (quinhentos mil) habitantes somente teraacute validade emserviccedilo devendo constar esta restriccedilatildeo no documento respectivo

S 3deg Poderaacute ser autorizado o porte de arma de fogo aos Guardas Municipais nos termos doparaacutegrafo uacutenico do art 45 do Decreto 5123 de 2004 nos deslocamentos para sua residecircncia quandoesta estiver localizada em outro municiacutepio

Art 22 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Municipais seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMIDASPCGDI comprovando o atendimento das exigecircncias do art 44 do Decreto 5123 de2004 e anexando os seguintes documentos

I - requerimentos em formulaacuterio padratildeo - Anexo I individualizados devidamentepreenchidos pelos Guardas Municipais com duas fotos 3X4 recentes e

II - certificados de curso de formaccedilatildeo profissional ou de capacitaccedilatildeo nos moldes previstospelo Ministeacuterio da Justiccedila constando aprovaccedilatildeo nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica e de capacidadeteacutecnica ambos para manuseio de arma de fogo

Paraacutegrafo uacutenico Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constar a informaccedilatildeo sobrea arma que seraacute utilizada pelo guarda municipal inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesmaressalvando-se que mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendode sua escala de trabalho

Art 23 Protocolizada a solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST da Delegacia de Policia Federal oudo SENARMlDASPCGDl emitiraacute parecer preliminar e natildeo vinculante encaminhando-a paradecisatildeo do Superintendente Regional do DPF ou do Coordenador-Geral da CGDI

S 1deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SlNARM SINPI SINlC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo emcaraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V para a arma especificada nasolicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

~ 2deg As solicitaccedilotildees deferidas nas Superintendecircncias Regionais seratildeo encaminhadas aoSENARMIDASPCGDl para a emissatildeo dos portes de arma de fogo e posterior devoluccedilatildeo agrave origemvisando o encaminhamento ao dirigente da Guarda Municipal

Subseccedilatildeo IVDas Guardas Portuaacuterias

Art 24 O Superintendente Regional e excepcionalmente o Coordenador-Geral da CGDIpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Portuaacuterios de acordo com o inciso VII e S 2degdo artigo 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados no paraacutegrafo

httpwwwmarizetibrlN_23_05_DPFhtm 06052009

-

IN SINARM DO DPF Paacutegina 10 de 18 kt

uacutenico do art 36 do Decreto 5123 de 2004Paraacutegrafo uacutenico Os portes de anna de fogo dos Guardas Portuaacuterios teratildeo validade apenas em

serviccedilo

Art 25 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Portuaacuterios seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMDASPCGDI e seraacute instruiacutedo com os requerimentos individualizados em fonnulaacuteriospadratildeo - Anexo I devidamente preenchidos pelos interessados com duas fotos 3X4 recentes

S 1deg Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constara infonnaccedilatildeo sobre a anna queseraacute utilizada pelo guarda portuaacuterio inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesma ressalvando-seque mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendo de sua escalade trabalho

S 2deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) tendo sido optado pela continuidade do processo o chefe da DELINST ou da Delegacia dePolicia Federal agendaraacute junto ao SENARMIDASPCGDI a data para aplicaccedilatildeo dos seguintesprocedimentos

1 testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo e

2 para os considerados aptos nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica seratildeo aplicados por instrutoresdo DPF os testes para avaliaccedilatildeo da capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

e) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma em fonnulaacuteriopadratildeo - Anexo V e em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel e

f) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

Paraacutegrafo uacutenico O Guarda Portuaacuterio reprovado no teste de aptidatildeo psicoloacutegica poderaacutesubmeter-se a reteste apoacutes noventa dias

Subseccedilatildeo VPoliciais Federais e Servidores do Quadro Especial do DPF

Art 26 O porte de arma de fogo eacute deferido aos policiais federais do DPF por forccedila do art 33do Decreto 5123 de 2004 e na forma desta Instruccedilatildeo Normativa com base no inciso II do art 6deg aLei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico Na identidade funcional dos policiais federais constaraacute a autorizaccedilatildeo contidano caput

Art 27 Os policiais federais tecircm livre porte de arma de fogo em todo o territoacuterio nacionalainda que fora de serviccedilo devendo portaacute-la acompanhada do respectivo registro de arma de fogo e daCarteira de Identidade Funcional

S 1deg Os policiais federais poderatildeo portar arma de fogo institucional ou particular em serviccediloe fora deste

S 2deg Os policiais federais ao portarem arma de fogo institucional ou particular em locais ondehaja aglomeraccedilatildeo de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza tais como no interior deigrejas escolas estaacutedios desportivos clubes puacuteblicos e privados deveratildeo fazecirc-lo de forma discreta

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 11 de 18

sempre que possiacutevel visando evitar constrangimento a terceiros

Art 28 Para conservarem a autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo os policiais federaisaposentados deveratildeo submeter-se aos testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo acada trecircs agravenos a partir da ediccedilatildeo do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Aprovados no teste de aptidatildeo psicoloacutegica os policiais federais aposentadosreceberatildeo porte de arma de fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo V pelo prazo de 3 (trecircs) anosisentos do pagamento de taxa e das demais formalidades

Art 29 Pela natureza do trabalho excepcionalmente poderaacute ser concedido porte de arma defogo para servidor do Plano Especial de Cargos do DPF

9 1deg O porte de arma de fogo a que se refere o caput daacute direito ao titular a portar arma defogo durante o serviccedilo e fora deste

S 2deg A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo referida no caput ocorreraacute a criteacuterio do dirigenteda unidade mediante proposta do chefe imediato devendo ser instruiacuteda com

I - formulaacuterios padratildeo - Anexo I devidamente preenchido pelo interessado com coacutepia daidentidade funcional

11- comprovantes de aptidatildeo psicoloacutegica e capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogoatestados na forma nesta IN por psicoacutelogo e instrutor do DPF e

III - coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de propriedade do interessado se for ocaso

S 3o Em casos especiais no interesse da administraccedilatildeo poderaacute ser autorizado o porte de aacutermade fogo institucional devidamente acautelada ao servidor

S 40 Os portes de arma de fogo disciplinados neste artigo estatildeo isentos do pagamento da taxa

instituiacuteda no inciso IV do art 11 da Lei 10826 de 2003

Art 30 Quando o dirigente da unidade entender que as funccedilotildees exercidas pelo servidor doPlano Especial de Cargos do DPF natildeo justificam o porte de arma de fogo poderaacute o servidor poriniciativa proacutepria solicitar o documento procedendo da forma estabelecidas no art 17 e seguintesdesta IN

Capiacutetulo IVDAS MUNICcedilOtildeES DE ARMAS DE FOGO DE CALIBRE PERMITIDO

Art 31 A quantidade limite de municcedilatildeo natildeo deveraacute ultrapassar ao limite estabelecido emPortaria do Ministeacuterio da Defesa para o cidadatildeo adquirir e manter em seu poder em estoque paraarmas cadastradas no SINARM

Art 32 O interessado em adquirir municcedilatildeo deveraacute comparecer a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal eprotocolizar requerimento de Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo mediante formulaacuteriopadratildeo - Anexo Vi

~ 1deg A Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo deveraacute conter os dados do requerente da armacadastrada no SINARM e o nome do estabelecimento autorizado para vender a municcedilatildeo bem como aquantidade de municcedilatildeo solicitada e suas caracteriacutesticas

S 2deg Deveraacute ser realizada pesquisa junto ao SINARM para verificaccedilatildeo a regularidade e daquantidade de municcedilatildeo jaacute autorizada no ano para a respectiva arma

~3o O servidor responsaacutevel deveraacute consignar no formulaacuterio o resultado da pesquisa e em seguida encaminhaacute-lo agrave decisatildeo do Chefe da DELINST ou Delegacia conforme o caso

S 4deg Deferido o pedido o mesmo deveraacute ser consignado no SINARM bem comoprovidenciada a expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo conforme modelo padratildeo-

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 12de 18 f

Anexo VII em trecircs vias as quais teratildeo as seguintes destinaccedilotildees uma para arquivo no setordatada e assinada pelo requerente devendo as outras serem entregues ao requerente uma para a suaguarda e a outra para entrega na loja de municcedilotildees autorizada

Capiacutetulo VDO CADASTRAMENTO

SECcedilAtildeO IDas Armas de Fogo Institucionais

Art 33 O Cadastramento das Armas de Fogo Institucionais previsto no inciso I do S 10 doart 1deg do Decreto 5123 de 2004 seraacute realizado por solicitaccedilatildeo dos dirigentes dos Oacutergatildeos eInstituiccedilotildees Puacuteblicas mediante preenchimento de formulaacuterio proacuteprio ou por meio de arquivoseletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A Coordenaccedilatildeo de Tecnologia da Informaccedilatildeo - CTIDLOG e oSENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentos necessaacuterios agrave integralizaccedilatildeo dos acervos dosregistros de armas de fogo jaacute existentes

SECcedilAtildeO 11Das Armas de Fogo Produzidas Importadas e Vendidas no Paiacutes

Art 34 O cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes deveraacute ser requerido pelo respectivo produtor importador comerciante ourepresentantes legais destes junto ao SENARMDASPCGDI mediante preenchimento de formulaacuterioproacuteprio ou por meio de arquivos eletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A CTIIDLOG e o SENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentosnecessaacuterios ao cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes por meio eletrocircnico

SECcedilAtildeO lU

Dos Produtores Atacadistas Varejistas Exportadores e Importadores de Armas de FogoAcessoacuterios e Municcedilotildees

Art 35 Os dados necessaacuterios ao cadastro mediante registro dos produtores atacadistasvarejistas exportadores e importadores de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees seraacute fornecido aoSINARM pelo Comando do Exeacutercito conforme dispotildee o art 5deg do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Nas fiscalizaccedilotildees dos estabelecimentos comerciais deveraacute ser verificado orespectivo Certificado de Registro - CR emitido pelo Comando do Exeacutercito ateacute que sejaminterligados os sistemas SINARM e SIGMA

SECcedilAtildeO IVDo Cadastro e Concessatildeo de Licenccedila para Armeiros

Art 36 O interessado em exercer a atividade de armeiro deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

I - coacutepias autenticadas do documento de identidade e do CPF

II - coacutepia autenticada do uacuteltimo Certificado de Registro - CR concedido pelo Ministeacuterio doExeacutercito quando for o caso e

UI - coacutepia autenticada do contrato social ou da ata da assembleacuteia de criaccedilatildeo da empresa bemcomo da uacuteltima alteraccedilatildeo do contrato social todas acompanhadas de traduccedilatildeo oficial quando for ocaso

Art 37 Apoacutes o recebimento da solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST ou da Delegacia de PoliacuteciaFederal deveraacute determinar a realizaccedilatildeo de diligecircncias no endereccedilo do requerente para vistoria dasinstalaccedilotildees

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 13 de 18

S 1deg Na vistoria deveraacute ser verificada a adequaccedilatildeo dos locais de guarda do armamento doequipamento para conserto das armas e do local designado para disparo das armas de fogo

S 2deg Os Policiais Federais responsaacuteveis pela vistoria deveratildeo elaborar Relatoacuterio de MissatildeoPolicial onde seratildeo relatadas todas as circunstacircncias mencionadas no paraacutegrafo anterior

S 3deg Os dados do solicitante deveratildeo ser verificados nos Bancos de Dados Corporativos taiscomo SINARM SINPI SINIC e SINPROjuntando-se agrave solicitaccedilatildeo o resultado da pesquisa

Art 38 O chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal deveraacute elaborar parecerpreliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo encaminhando o processo ao SuperintendenteRegional para decisatildeo o

S 1deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido Certificado de Credenciamento peloSuperintendente Regional em formulaacuterio padratildeo - Anexo X que determinaraacute a entrega do original aocredenciado e a remessa de coacutepia ao SENARMlDASPCGDI para fins de publicaccedilatildeo em Boletim deServiccedilo

S 2deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos SS 8deg a 10 do art 6deg desta IN

S 3 o Caberaacute a DELINST e a Delegacia de Poliacutecia Federal a atualizaccedilatildeo junto ao SINARM docadastro dos armeiros apoacutes o deferimento das solicitaccedilotildees

SECcedilAtildeO VDo Cadastramento das Apreensotildees de Arma de Fogo

Art 39 As autoridades policiais devem comunicar imediatamente ao chefe da DELINST ouda Delegacia de Poliacutecia Federal de sua circunscriccedilatildeo a apreensatildeo de armas de fogo para registro daocorrecircncia no SINARM

Art 40 Os Superintendentes Regionais o Coordenador-Geral da CGDI e o Coordenador daCTIIDLOG devem estabelecer procedimentos em conjunto com os Oacutergatildeos de Seguranccedila Puacuteblica edas Justiccedilas Federais e Estaduais objetivando o cadastramento e a movimentaccedilatildeo das armasapreendidas para fins de controle e localizaccedilatildeo

SECcedilAtildeO VIDo Cadastramento das Ocorrecircncias relacionadas agrave Arma de Fogo

Art 41 O proprietaacuterio de arma de fogo eacute obrigado a comunicar imediatamente agrave unidadepolicial local o extravio furto ou roubo de arma de fogo eou do registro ou porte de arma de fogobem como a sua eventual recuperaccedilatildeo conforme art17 do Decreto 5123 de 2004

~ 10 A unidade policial local deve em quarenta e oito horas remeter as informaccedilotildees coletadasao chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal da sua circunscriccedilatildeo para fins decadastramento no SINARM

~ 2deg O SENARMIDASPCGDl com o apoio da CTIIDLOG estabeleceraacute contatos com aDivisatildeo de Fiscalizaccedilatildeo de Produtos Controlados do Comando do Exeacutercito visando operacionalizaras comunicaccedilotildees de que trata o paraacutegrafo anterior mediante transferecircncia eletrocircnica de dados entre oSINARM e o SIGMA

S 3deg A comunicaccedilatildeo direta do proprietaacuterio ao DPF poderaacute ser feita na DELINST centralizadaem Superintendecircncia Regional ou na Delegacia de Poliacutecia Federal cabendo~lhes o lanccedilamento noSINARM da ocorrecircncia de extravio furto ou roubo de arma de fogo eou de registro ou porte dearma de fogo

o S 4deg As Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal poderatildeo requererem qualquer tempo senhas de acesso ao SlNARM para lanccedilamento das ocorrecircncias de roubo furto eextravio de arma devendo formalizar o pedido junto ao Superintendente Regional da circunscriccedilatildeoque o en~aminharaacute a CGDl para as providecircncias necessaacuterias

Capiacutetulo VI

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 14 de 181DA APTIDAtildeO PSICOLOacuteCiacuteeacuteA PARA MANuSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Laudo de Aptidatildeo Psicoloacutegica

Art 42 A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudoconclusivo por psicoacutelogo do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 1deg Para efeito desta IN considera-se

I - Psicoacutelogo do DPF eacute o servidor pertencente aos quadros do DPF designado peloCoordenador-Geral da CGDI com formaccedilatildeo em psicologia e inscrito regularmente no Conselho dePsicologia de sua regiatildeo que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicos necessaacuterios e

II - Psicoacutelogo Credenciado eacute o profissional credenciado pelo DPF inscrito regularmente noConselho de Psicologia de sua Regiatildeo e que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicosnecessaacuterios

S 2deg O psicoacutelogo credenciado pelo DPF estaraacute apto a realizar avaliaccedilatildeo psicoloacutegica dosinteressados na aquisiccedilatildeo no registro na renovaccedilatildeo de registro e na obtenccedilatildeo de porte de arma defogo bem como para os agentes operacionais da Agecircncia Brasileira de Inteligecircncia os agentes doDepartamento de Seguranccedila do Gabinete de Seguranccedila Institucional da Presidecircncia da Repuacuteblica osintegrantes dos Oacutergatildeos Policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal os integrantes doquadro efetivo dos agentes e das guardas prisionais e os integrantes das escoltas de presos

Art 43 O psicoacutelogo do DPF ou credenciado deveraacute utilizar para afericcedilatildeo da aptidatildeopsicoloacutegica do interessado os instrumentos constantes do Manual do Psicoacutelogo entregue quando daindicaccedilatildeo ou credenciamento

S 1deg Os testes de aptidatildeo psicoloacutegica poderatildeo ser aplicados individual ou coletivamentepodendo o psicoacutelogo aplicar no maacuteximo lO (dez) baterias de testes-por dia

S 2deg O resultado dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica do interessado deveraacute consideraacute-lo APTOou INAPTO natildeo podendo constar do laudo os respectivos instrumentos utilizados

S 3deg O psicoacutelogo responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica deveraacute noprazo maacuteximo de quinze dias uacuteteis encaminhar laudo conclusivo em envelope lacrado e com reciboagrave unidade do DPF em que o interessado protocolizou a sua solicitaccedilatildeo

S 4deg O interessado poderaacute ter livre acesso agraves informaccedilotildees concernentes aos testes a que sesubmeteu por meio de entrevista de devoluccedilatildeo

S 5deg As despesas decorrentes dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica aplicados por psicoacutelogocredenciado seratildeo custeadas pelo interessado

~ 6deg O Coordenador-Geral da CGDI expediraacute Ordem de Serviccedilo criando o Manual doPsicoacutelogo que nortearaacute os procedimentos para a aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica

Art 44 Havendo inaptidatildeo psicoloacutegica o interessado poderaacute ser submetido a reteste desdeque decorridos noventa dias da aplicaccedilatildeo da uacuteltima avaliaccedilatildeo

~ 1deg O laudo conclusivo do reteste se contraacuterio ao laudo anterior seraacute retificador ou se igualratificador

9 2deg O chefe da Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais doSENARMJDASPCGDI pessoalmente ou atraveacutes de servidor designado deveraacute preencher os dadosconstantes do formulaacuterio padratildeo - Anexo IX para envio ao psicoacutelogo do DPF ou credenciado peloDPF que aplicaraacute o reteste conforme a escolha do interessado

S 3deg Da decisatildeo do reteste em caso de inaptidatildeo natildeo caberaacute recurso podendo o candidatodecorridos noventa dias entrar com uma nova solicitaccedilatildeo

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SlNARM DO DPF Paacutegina 15 de 18

Seccedilatildeo IIDo Credenciamento de Psicoacutelogo

Art 45 O interessado em exercer a atividade de psicoacutelogo deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada dedocumento de identidade e do CPF

b) comprovante de que possui pelo menos trecircs anos de efetivo exerciacutecio na profissatildeo e depraacutetica com os instrumentos a serem utilizados ou certificado de cursos sobre os testes com cargahoraacuteria miacutenima de oitenta horasaula

c) certidatildeo negativa de eacutetica e adimplecircncia do Conselho Regional de Psicologia

d) comprovante de que dispotildee de ambiente e equipamentos adequados para aplicaccedilatildeo dostestes composto dccedil banheiro sala de espera e sala de aplicaccedilatildeo individual de testes com o miacutenimo dequatro metros quadrados ou sala para aplicaccedilatildeo coletiva de testes onde sua capacidade de usopermita o espaccedilo miacutenimo de dois metros quadrados por candidato equipada com os materiaisnecessaacuterios agrave execuccedilatildeo das atividades e isolada acusticamente e

e) comprovante de estar em dia com as autorizaccedilotildees legais pertinentes ao local de trabalhotais como alvaraacute de funcionamento inspeccedilatildeo sanitaacuteria bombeiros etc

Art 46 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de Psicoacutelogo seratildeosubmetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo de quinze

dias uacuteteis

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta a solicitaccedilatildeo seraacute entregue agrave comissatildeo de psicoacutelogos do DPFdesignada pelo Coordenador-Geral da CGDI responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo ordinaacuteria que emitiraacuteparecer circunstanciado recomendando ou natildeo o credenciamento e

c) devidamente instruiacuteda a solicitaccedilatildeo seraacute encaminhada ao Superintendente Regional que aodeferi-la expediraacute Certificado de Credenciamento formulaacuterio padratildeo - Anexo Xprovidenciandoatraveacutes do SENARMJDASPCGDI a publicaccedilatildeo em Boletim de Serviccedilo

~ 1deg O credenciamento teraacute validade de ateacute dois anos renovaacuteveis por iguais periacuteodos natildeogerando direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

~ 2deg O credenciamento poderaacute ser cancelado a qualquer tempo a criteacuterio da autoridadecompetente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie de baixa qualidade teacutecnicaou registro de antecedentes criminais

~ 3deg A fiscalizaccedilatildeo dos psicoacutelogos credenciados poderaacute ser feita em caraacuteter extraordinaacuteriosem aviso preacutevio por psicoacutelogo do DPF designado pelo Coordenador-Geral da CGDI

Capiacutetulo VIIDA CAP ACIDADE TEacuteCNICA PARA MANUSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Comprovante de Capacidade Teacutecnica

Art 47 O comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo deveraacute seremitido por empresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou porinstrutor de armamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das ForccedilasArmadas ou do quadro das Forccedilas Auxiliares

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito desta IN considera-se

I - Instrutor de armamento e tiro do DPF eacute o servidor efetivo do DPF com habilitaccedilatildeo teacutecnica

httpwwwmatizetibrIN _23 _05_ DPF htrn 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 16 de 18 ~

em armamento e tiro comprovatildedatilde por certificado ecircrhitido ou reconhecido pelo DPF e

II - Instrutor de armamento e tiro credenciado eacute o profissional com habilitaccedilatildeo teacutecnica emarmamento e tiro comprovada por certificado emitido ou reconhecido pelo DPF Forccedilas ArmadasForccedilas Auxiliares ou credenciado pelo DPF

Art 48 Para a obtenccedilatildeo do comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma defogo o interessado deveraacute demonstrar ao instrutor de armamento e tiro do DPF ou Credenciado

I - conhecimento da conceituaccedilatildeo e normas de seguranccedila pertinentes agrave arma de fogo

II - conhecimento baacutesico dos componentes e das partes da arma de fogo e

IH - habilidade no manuseio de arma de fogo em estande de tiro credenciado pelo Comandodo Exeacutercito

~ 1deg Os testes de capacidade teacutecnica somente deveratildeo ser realizados apoacutes o interessado tersido considerado apto no teste deaptidatildeo psicoloacutegica

g 2deg O instrutor de armamento e tiro devidamente credenciado para aplicar os testes decapacidade teacutecnica consignaraacute o resultado em formulaacuterio proacuteprio - anexo XI atestando de formafundamentada a aptidatildeo ou inaptidatildeo do interessado

g 3deg Os criteacuterios a serem utilizados por instrutor de armamento e tiro do DPF ou credenciadopelo DPF nos testes para expediccedilatildeo de comprovante de capacidade teacutecnica constaratildeo de Instruccedilatildeo deServiccedilo que criaraacute o Manual de Armamento e Tiro a ser expedida pelo Coordenador-Geral da CGDI

Art 49 A contrataccedilatildeo do instrutor e do estande de tiro para a realizaccedilatildeo dos testes decapacidade teacutecnica eacute de responsabilidade exclusiva do solicitante exceto quando se tratar de servidoreou estande do DPF

Paraacutegrafo uacutenico O instrutor deveraacute providenciar a arma e a municcedilatildeo para a realizaccedilatildeo dostestes agraves expensas do solicitante bem como se necessaacuterio a respectiva guia de tracircnsito para otransporte das mesmas ao estande~

Art 50 Decorridos trinta dias da aplicaccedilatildeo dos testes de capacidade teacutecnica em que tenha sidoconsiderado inapto o interessado poderaacute requerer novos testes

SECcedilAtildeO IIDo CredenCiamento de Instrutor de Armamento e Tiro

Art 51 O interessado em exercer a atividade de instrutor de armamento e tiro deveraacute solicitaro seu cadastramento junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a urna Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo _Anexo VIII devidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada de documento de identidade e do CPF

b) no caso de instrutor de Curso de Formaccedilatildeo de Vigilantes coacutepia autenticada do comprovantede viacutenculo empregatiacutecio com o curso ou com a respectiva Empresa de Seguranccedila Privada

c) coacutepia autenticada do Certificado de Habilitaccedilatildeo em Curso de Instrutor de Armamento eTiro devidamente reconhecido e

d) comprovante do credenciamento do estande de tiro junto ao Comando do Exeacutercito onde ointeressado aplicaraacute os testes

Art 52 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de instrutor dearmamento e tiro seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO e

b) obtido o nada consta seraacute aplicada por instrutor do DPF prova de conhecimentosespeciacuteficos e praacuteticos onde o interessado deveraacute demonstrar

httpwwvimarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 17 de 18t

fogo

1 conhecimento profundo da conceituaccedilatildeo e das normas de seguranccedila pertinentes a algunstipos de arma de fogo

2 conhecimento profundo dos componentes e partes de algumas anuas de fogo e

3 habilidade profunda no manuseio de algumas armas de fogo demonstrada em estande detiro credenciado pelo Comando do Exeacutercito

c) caso o interessado tenha sido considerado apto na prova de conhecimentos a solicitaccedilatildeoseraacute encaminhada agrave autoridade competente que decidiraacute sobre o credenciamento e

d) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel o certificado decredenciamento conforme formulaacuterio padratildeo - Anexo X

S lO O credenciamento como instrutor de armamento e tiro teraacute validade de dois anosrenovaacuteveis por iguais periacuteodos e natildeo gera direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

S 2deg deg credenciamento do instrutor de armamento e tiro poderaacute ser cancelado a qualquer tempo acriteacuterio da autoridade competente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie debaixa qualidade teacutecnica ou eventual registro de antecedentes criminais pelo credenciado

Capiacutetulo VIIIDAS COMPETEcircNCIAS

Art 53 Satildeo autoridades competentes para autorizar a aquisiccedilatildeo o registro a renovaccedilatildeo doregistro a trmsferecircncia de propriedade e o porte de arma de fogo no acircmbito do DPF

I - o Diretor-Geral o Diretor Executivo e o Coordenador - Geral de Defesa Institucional nasunidades centrais e

II - os Superintendentes Regionais nas unidades descentralizadas

S lO Fica vedada a delegaccedilatildeo de competecircncia para autorizar a aquisiccedilatildeo e o porte de arma de

~ 2deg Compete exclusivamente agraves autoridades citadas no inciso I a concessatildeo do porte de anuade fogo previsto no artigo 29 desta IN

Art 54 Incumbe ao Coordenador-Geral da CGDr autorizar quando for o caso o porte de anuade fogo para diplomatas de missotildees diplomaacuteticas e consulares acreditadas junto ao GovernoBrasileiro e a agentes de seguranccedila de dignitaacuterios estrangeiros durante sua permanecircncia no Brasilindependentemente dos requisitos previstos na legislaccedilatildeo especiacutefica desde que observado o princiacutepioda reciprocicde

Parl~fouacutenico Em casos especiais dependendo da urgecircncia os Superintendentes Regionaisdo DPF podtratildeo expedir os portes de arma de fogo de que trata este artigo

Capiacutetulo IXDAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E FINAIS

Art 55 A entrega das solicitaccedilotildees para aquisiccedilatildeo registro renovaccedilatildeo de registro transferecircnciade proprkltllltc tracircnsito e porte de arma de fogo deveraacute ser registrada em recibo se possiacuteveleletronic(l11ltc no qual seratildeo consignados os nuacutemeros do protocolo a data e a hora da entrega onome e a L~lalurado servidor que as receber

Paraacutegrafo uacutenico Os dirigentes das unidades descentralizadas e da CGDI deveratildeo destinar asetor especiacutefico interligado ao SIAPRO o recebimento das solicitaccedilotildees de que trata este artigo

Ar 56 A CTIIDLOG com a interveniecircncia do SENARMlDASPCGDI disponibilizaraacute agravesSecretari1s de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal o acesso ao SINARM paraconsulta ltI -sc de dados dos registros e portes de arma de fogo deferidos nas suas Unidades daFederaccedilatildeo

Art 57 ficam instituiacutedos no acircmbito do DPF os seguintes formulaacuterios e documentos

httpwwwm bullbullrizClibrlIN_23_05_DPFhtm 061052009

IN SINARIv DO DPF61

Paacutegina 18de 18(

a) Anexo I - REQUERIMENTO PARA AQUISICcedilAtildeO REGISTRO RENOVACcedilAtildeO DEREGISTRO TRANSFEREcircNCIA DE PROPRIEDADE TRAcircNSITO PORTE APREENSAtildeOEXTRA V[O FURTO ROUBO E RECUPERACcedilAtildeO DE ARMA DE FOGO

b) 1oIT - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE ARMA

c) An(xoI1I - CERTIFICADO DE REGISTRO FEDERAL DE ARMA DE FOGO

d) Anexo IV - AUTORIZACcedilAtildeO PARA PORTE DE TRAcircNSITO DE ARMA DE FOGO

e) Awo V - PORTE FEDERAL DE ARMA

f) Ao 1- REQUERIMENTO PARA COMPRA DE MUNICcedilAtildeO

g) 1gt0 vn - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE MUNICcedilAtildeO

h) lCXO VIII - REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE ARMEIROPSICOacuteLOGO E INSTRUTORDE ARMAMENTO E TIRO

i) jo IX - rORMULAacuteRIO DE RETESTE

j) 0 ~lt- CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ARMEIRO PSICOacuteLOGO E INSTRUI DE RMAMENTO E TIRO e

k) i 0 Xl - FORMULAacuteRIO PARA TESTE DE CAPACIDADE TEacuteCNICA

1) 0 XI - FORMULAacuteRIO DE ENCAMINHAMENTO PSICOLOacuteGICO

m ()~ltrrJ - AUTORIZACcedilAtildeO PARA TRANSFEREcircNCIA DE ARMA e

n ngtl -LAUDO PSICOLOacuteGICO

Aodirimidos

Ar~ficam rev

AServiccedilo 0132001

l ~Ividas suscitadas na aplicaccedilatildeo desta IN bem como os casos omissos seratildeoCcnador-Geral da CQDI

E-I CllSO de aprovaccedilatildeo do referendo popular previsto no artigo 35 da Lei 10826Ocirc3$ r disposiccedilotildees relativas agrave aquisiccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees no comeacutercio

L lnstruccedilatildeo Normativa entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo em Boletim de c as Instruccedilotildees Normativas 0I2004-DGDPF de 26 de fevereiro de 2004 en de (iacute de dezembro de 2001 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

PAULO FERNANDO DA COSTA LACERDA

Diretor-Geral

06052009

Cacircmara dos Doputados Impresso em 0605120091517 Paacutegina I deIS

DE DE DE 2005

Dispotildee sobre a carreira dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo e daacute outrasprovidecircncias

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte lei

Art 1deg A carreira dos servidores dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo eacute denominada Carreira Judiciaacuteria e eacute regida por esta lei

Art 2deg A Carreira Judiciaacuteria eacute constituiacuteda dos seguintes cargos de provimentoefetivo

I - Analista Judiciaacuterio11 - Teacutecnico JUdiciaacuterio111 - Auxiliar Judiciaacuterio

IJli

I

iF-~ 1 bullbullbull

Art 3deg Os cargos efetivos da Carreira Judiciaacuteria satildeo estruturadcsem Classes ePadrotildees na forma do Anexo I de acordo com as seguintes aacutereas de atividade1- aacuterea judiciaacuteria compreendendo os serviccedilos realizados privatiVamente por

bachareacuteis em Direito abrangendo processamento de feitos execuccedilatildeo de mandadosanaacutelise e pesquisa de legislaccedilatildeo doutrina e jurisprudecircncia nos vaacuterios ramos doDireito bem como elaboraccedilatildeo de pareceres juriacutedicos

11 - aacuterea de apolo especializado compreendendo os serviccedilos para a execuccedilatildeodos quais se exige dos titulares o devido registro noacute oacutergatildeo fiscalizador do exerciacutecioda profissatildeo ou o domiacutenio de habilidades especificas a criteacuterio da administraccedilatildeo

lU - aacuterea administrativa compreendendo os serviccedilos relacionados com recursos Ihumanos material e patrimocircnio licitaccedilotildees e contratos orccedilamento e financcedilas ~controle interno e auditoria seguranccedila e transporte e outras atividades (complementares de apoio administrativo I

Paraacutegrafo uacutenico As aacutereas de que trala o caput poderatildeo ser classificadas em elspelcialidadell~dqduandoforfjemnecessaacuterias f(ormaccedilatildeo especializada por exigecircncia ega bull ou hab I a es especiacute IcaSpara o exerc elo das atribuiccedilotildees do cargo

Art 4deg As atribuiccedilotildees dos cargos seratildeo descritas em reglJlamento observado deg 11

seguinteI - Analista Judiacuteciaacuterio atividades de planejamento organizaccedilatildeo coordenaccedilatildeo

supervisatildeo teacutecnica assessoramento estudo pesquisa elaboraccedilatildeo de laudospareceres ou informaccedilotildees e execuccedilatildeo de tarefas de elevado grau de complexidade

11 - Teacutecnico Judiciaacuterio execuccedilatildeo detaacuterefas de suporte teacutecnico eadministrativo

CAmara dos Deputados Imesso em 06105120091517 Paacutegina 2 d 15

111-Auxiliar Judiciaacuterio atividades baacutesicasde apoio operacional

~ 10 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuaisde natureza externa na forma estabelecida pela legislaccedilatildeo processual civil penaltrabalhista e demais leis especiais eacute conferida a denominaccedilatildeo da Oficial de Justiccedilada Uniatildeo para fins de identificaccedilatildeo funcionaI

9 20 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea administrativa e deTeacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agravesfunccedilotildees de seguranccedila satildeo confeacuterldas as denominaccedilotildees de Inspetor e Agente deSeguranccedila Judiciaacuteria respectivamente para fins de identificaccedilatildeo funcional

Art 5deg Integram os Quadros de Pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo as Funccedilotildees Comissionadas escalonadas de FC-1 a FC-6 e os Cargos emComissatildeo escalonados de CJ-1 a CJ-4 para o exerciacutecio de atribuiccedilotildees de direccedilatildeochefia e assessoramento

9 1deg Cada oacutergatildeo destinaraacute no miacutenimo oitenta por cento do total das funccedilotildeescomissionadas para serem exercidas por servidores integrantes da CarreiraJudiciaacuteria da Uniatildeo podendo designar-se para as restantes servidores ocupantes decargos de provimento efetivo que natildeo integrem essa carreira ou que sejam titularesde empregos puacuteblicos observados os requisitos de qualificaccedilatildeo e de experiecircnciaprevistos em regulamento

S 2deg As funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial seratildeo exercidaspreferencialmente por servidores com fonnaccedilatildeo superior

S 3deg Consideram-se funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial aquelas emque haja vInculo de subordinaccedilatildeo e poder de decisatildeo especificados emregulamento exigindo-se do titular participaccedilatildeo em curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo

S 4deg Os servidores designados para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada denatureza gerencial que natildeo tiverem participado de curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo deveratildeo fazecirc-lo no prazo de ateacute um ano dapublicaccedilatildeo do ato a fim de obterem a certificaccedilatildeo

i 50 A partiCipaccedilatildeo dos titulares de funccedilotildees comissionadas de que trata o 9 4degem cursos de desenvolvimento gerencial eacute obrigatoacuteria a cada dois anos sob aresponsabilidade dos respectivos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo

~6deg Os eacuteriteacuterios para o exercido de funccedilotildees comissionadas de natureza natildeogerencial seratildeo estabelecidos em regulamento

~ 7deg Pelo menos cinquumlenta por cento dos cargos em comissatildeo a que se refere ocaput no acircmbito de cada oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio seratildeodestinados a servidoresefetivos Integrantes de seu quadro de pessoal na forma prevista em regulamento

~ 8deg Para a Investidura em cargos em comissatildeo ressalvadas as situaccedilotildeesconstituiacutedas seraacute exigida formaccedilatildeo superior aplicando-se o disposto nos Ss 3deg 4deg e5deg deste artigo quanto aos titulares de cargos em comissatildeo de natureza gerencial

Art 6deg No acircmbito da jurisdiccedilatildeo de cada tribunal ou juizo eacute vedada a nomeaccedilatildeoou designaccedilatildeo para os cargos em comissatildeo e funccedilotildees comissionadas de cocircnjugecompanheiro parente ou afim em linha reta ou colateral ateacute o terceiro grauinclusive dos respectivos membros e juiacutezes vinculados salvo a de ocupante decargo de provimento efetivo da Carreira JUdi7socirc-em que a vedaccedilatildeo eacute restrita

r l I I --

JJ ~ I eacute j-- i

i

I

l

Camara dos Deputados Imptesso em 06J05J2Q09 1517 Paacutegina 3 d15

agrave nomeaccedilatildeo ou designaccedilatildeo para servir perante o magistrado determinante daincompatibilidade

~

fi 3t-- (v

IIV

Art 11 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federaacutel ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios noacircmbito de suas competecircncias instituir Programa Permanente de Capacitaccedilatildeodestinado agrave formaccedilatildeo e aperfeiccediloamento profissional bem como aodesenvolvimento gerencial visando agrave preparaccedilatildeo dos servidores paradesempenharem atribuiccedilotildees de maior complexidade e responsabilidade

~ -tJ

~

Do Ingresso na CarreiraArt 7deg O ingresso em qualquer dos cargos de provimento efetivo da Carreira

Judiciaacuteria dar-se-aacute no primeiro padratildeo da classe A respectiva apoacutes aprovaccedilatildeo emconcurso puacuteblico de provas ou de provas e titulas

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo poderatildeo incluir comoetapa do concurso puacuteblico programa de formaccedilatildeo de caraacuteter eliminatoacuterioclassificatoacuterio ou eliminatoacuterio e c1assificatoacuterio

Art 80 Satildeo requisitos de escolaridade para ingresso na Carreira JudiciaacuteriaI - para o cargo de Analista Judiciaacuterio curso de ensino superior Inclusive

licenciatura plena correlacionado com a especialidade se for o caso11bull para o cargo de Teacutecnico Judiciaacuterio curso de ensino meacutedio ou curso teacutecnico

equivalente correlacionado com a especialidade se for o caso111- para o cargo de Auxiliar Judiciaacuterio curso de ensino fundamentalParaacutegrafo uacutenico Aleacutem dos requisitos previstos neste artigo poderatildeo ser exigidos

formaccedilatildeo especializada experiecircncia e registro profissional a serem definidos emregulamento e especificados em edital de concurso

Do Desenvolvimento na CarreiraArt 9deg O desenvolvimento dos servidores nos cargos de provimento efetivo da

Carreira Judiciaacuteria dar-seaacute mediante progressatildeo funcional e promoccedilatildeo9 10 A progressatildeo funcional eacute a movimentaccedilatildeo do servidor de um padratildeo para o

seguinte dentro de uma mesma classe observado o interstiacutecio de um ano sob oscriteacuterios fixados em regulamento e de acordo com o resultado de avaliaccedilatildeo formal dedesempenho

9 2deg A promoccedilatildeo eacute a movimentaccedilatildeo do servidor do uacuteltimo padratildeo de uma classepara o primeiro padratildeo da classe seguinte observado o interstiacutecio de um ano emrelaccedilatildeo agrave progressatildeo funcional imediatamente anterior dependendocumulativamente do resultado de avaliaccedilatildeo formal de desempenho e daparticipaccedilatildeo em curso de aperfeiccediloamento oferecido preferencialmente pelo oacutergatildeona forma prevista em regulamento

Art 10 Ao entrar em exercicioo servidor nomeado para cargode provimentoefetivo ficara sujeito a estaacutegio probatoacuterio por periodo de 24 (vinte e quatro) mesesdurante o qual a sua aptidatildeo e capacidade seratildeo objeto de avaliaccedilatildeo para odesempenho do cargo nos termos da legislaccedilatildeo

Camara dos ~putBdos Impresso em 06lO5I2009 1517 P6gtna do 15

Da RemuneraccedilatildeoArt 12 A remuneraccedilatildeo dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria

eacute composta pelo Vencimento Baacutesico do cargo e pela Gratificaccedilatildeo de AtividadeJudiciaacuteria - GAJ acrescido das vantagens pecuniaacuterias permanentes estabelecidasem lei

Art 13 Os vencimentos baacutesicos dos cargos da Carreira Judiciaacuteria satildeo osconstantes do Anexo 11

Art 14 A Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria - GAJ seraacute calculada medianteaplicaccedilatildeo do percentual de cinquumlenta por cento sobre os vencimentos baacutesicosestabelecidos no Anexo 11

S 1deg Os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo do Cargo em Comissatildeo e daFunccedilatildeo Comissionada constantes dos Anexos 111 e IV desta lei respectivamentebem como os sem viacutenculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica natildeo perceberatildeo agratificaccedilatildeo de que trata este artigo

S 2deg O servidor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberatilde durante oafastamento a gratificaccedilatildeo de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeopara outro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo na condiccedilatildeo de optante pelaremuneraccedilatildeo do cargo efetivo

Art 15 Eacute institudo o Adicional de Qualificaccedilatildeo - AQ destinado aos servidoresda Carreira Judiciaacuteria em razatildeo dos conhecimentos adicionais adquiridos em accedilotildeesde treinamento tiacutetulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaCcedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de Interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio aserem estabelecidas em regulamento

S 1deg O adicional de que trata este artigo natildeo seraacute concedido quando o cursoconstituir requisita para ingresso no cargo

32deg O adicional tambeacutem eacute devido ao Teacutecnico Judiciaacuterio portador de diploma decurso superior

S 3deg Ao Auxiliar Judiciaacuterio eacute devido o adicional de que trata este artigo somentena hipoacutetese de accedilotildees de treinamento previstas no inciso V do art 16

S 4deg Para efeito do disposto neste artigo seratildeo considerados somente os cursose as instituiccedilotildees de ensino reconhecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo na forma dalegislaccedilatildeo

S 5deg Seratildeo admitidos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu somente com duraccedilatildeomfillina de trezentos e sessenta horas

9 6deg O adicionai seraacute considerado no caacutelculo dos proventos e das pensotildeessomente se o titulo ou o diploma forem anteriores agrave data da inativaccedilatildeo excetuadodo cocircmputo o disposto no inciso V do art 16

Art 16 O Adicional de Qualificaccedilatildeo - AO incidiraacute sobre o vencimento baacutesico doservidor da seguinte forma

I - doze vfrgula cinco por cento em se tratando de tiacutetulo d3 Doutor11 - dez por cento em se tratando de tftulo de Mestre11 - sete vlrgula cinco por cento em se tratando de certificado de

EspecializaccedilatildeoIV - cinco por cento para os Teacutecnicos Judiciaacuterios portadores de diploma de

curso superior V - um por cento ao servidor que possuir 9fIacutejunto de accedilotildees de treinamento que

totalize pelo menos 120 (cento e vinte) hor~observado o limite de trecircs por cento

eacute r -IU f- 4 t v~ f- I

(~

I

~I

5 i

C1mara dos Deputados Impresso em 061Ost2009 1517 Paacutegina 5 da 15

S 1deg Em nenhuma hipoacutetese o seNidor perceberaacute cumulativamente mais de umpercentual dentre os previstos nos incisos I a IV deste artigo

S 2deg Os coeficientes relativos agraves accedilotildees de treinamento previstas no Inciso Vdeste artigo seratildeo aplicados pelo prazo de quatro anos a contar da data deconclusatildeo da uacuteltima accedilatildeo que totalizou o miacutenimo de 120 (cento e vinte) horas

S 3deg O adicional de qualificaccedilatildeo seraacute devido a partir do dia da apresentaccedilatildeo dotiacutetulo diploma ou certificado

S 4deg O seNldor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberaacute durante oafastamento o adicional de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeo paraoutro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da UnIatildeo na condiccedilatildeo de optante pela remuneraccedilatildeodo cargo efetivo

Art 17 Fica institulda a Gratlflcaccedilatildeo de Atividade Externa - GAE devidaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio referidos no 3 1deg doart 4deg

S 1deg A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 2deg Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratificaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerclcio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

Art 18 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no S 2deg do art 4deg

3 10 A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 20 Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratifieaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

9 30 Eacute obrigatoacuteria a participaccedilatildeo em programa de reciclagem anual conformedisciplinado em regulamento para o recebimento da gratificaccedilatildeo prevista no caputdeste artigo

Art 19 A retribuiccedilatildeo pelo exercicio de cargos em comissatildeo e funccedilotildeescomissionadas eacute a constante dos Anexos ill e IV

Paragrafo uacutenico Ao seNidor integrante da Carreira Judiciaacuteria e ao requisitadoInvestidos em Funccedilatildeo Comissionada ou em Cargo em Comissatildeo eacute facultado optarpela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo ou emprego permanente com as vantagenspecuniaacuterias permanentes estabelecidas em lei acrescida de sessenta e cinco porcento dos valores fixados nos Anexos 11 e IV

Das Disposiccedilotildees Finais e TransitoacuteriasArt 20 Os cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria a que se refere o

art 3deg da Lei nO 10475 de 27 de junho de 2002 satildeo estruturados na forma doAnexo V

Art 21 Para efeito da aplicaccedilatildeo do artigo 36 da Lei nO8112 de 11 de dezembrode 1990 conceitua-se como Quadro a estrutura de cada Justiccedila Especializadapodendo haver remoccedilatildeo nos termos da lei no jmbito da Justiccedila Federal da Justiccedilado Trabalho da Justiccedila Eleitoral e da Jusl~a-Miacutelitar t

L~l~ I

-ltJv

j I

I

Clmata dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 6 de 15

O da Independecircncia e deg da Repuacuteblica

~i~ I t--k1-

[jJjj- 6

j

Art 31 Esta lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 32 Ficam revogadas a Lei na9421 de 24 de dezembro de 1996 a Lei na10475 de 27 de Junho de 2002 a Lei nO10417 de 5 de abril de 2002 a Lei na10944 de 16 de setembro de 2004 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Brasllia

Art 22 Os concursos puacuteblicos realizados ou em andamento na data dapublicaccedilatildeo desta lei para os Quadros de Pessoal dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo satildeo vaacutelidos para Ingresso na Carreira Judiciaacuteria observados a correlaccedilatildeoentre as atribuiccedilotildees as especialidades e o grau de escolaridade

Art 23 O enquadramento previsto no art 40 e no Anexo 111 da Lei na 9421 de24 de dezembro de 1996 estende-se aos servidores que prestaram concurso antesde 26 de dezembro de 1996e foram nomeados apoacutes essa data produzindo todos osefeitos legais e financeiros desde o Ingresso no Quadro de Pessoal

Art 24 Os ocupantes dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteriaexecutam atividades exclusivas de Estado

Art 25 Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo fixaratildeo em ato proacuteprio a lotaccedilatildeodos Cargos efetivos das funccedilotildees comissionadas e dos cargos em comissatildeo nasunidades componentes de sua estrutura

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos de que trata este artigo ficam autorizados atransformar sem aumento de despesa no acircmbito de suas competecircncias as funccedilotildeescomissionadas e os cargos em comissatildeo de seu Quadro de pessoal vedada atransformaccedilatildeo de funccedilatildeo em cargo ou viceversa

Art 26 Seratildeo aplicadas aos servidoresdo Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo as revisotildeesgerais dos servidores puacuteblicos federais observado o que a respeito resolver oSupremo Tribunal Federal

Art 27 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federal ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territ6rios noacircmbito de suas competecircncias baixar os atos regulamentares necessaacuterios agraveaplicaccedilatildeo desta lei observada a uniformidade de criteacuterios e procedimentos no prazode cento e oitenta dias a contar de sua publicaccedilatildeo

Art 28 A elaboraccedilatildeo dos regulamentos de que trata esta lei pode contar com aparticipaccedilatildeo das entidades sindicais

Art 29 O disposto nesta lei aplica-se aos aposentados e pensionistas

Art 30 As despesas resultantes da execuccedilatildeo desta IEIcorrem agrave conta dasdotaccedilotildees consignadas aos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio no Orccedilamento Geral daUniatildeo

Cacircmam doS Deputal10s Impesso em 0610512009 1517 Paacutegina 7 da IS

ANEXO I(Art 30 da Lei ndeg de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO

1514

C 13121110

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9

B 87654

A 3211514

C 13121110

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 32iacute1514

C 13121110

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 321

f (7-I- I 7 I

Cacircmara dos Deputados Impresso em 06105(20091517 bullPagina e de 1S

ANEXO 11(Art 13 da Lei ndeg bull de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO VENCIMENTO

15 69574114 675477

C 13 65580312 63670211 61815710 584822

ANALISTAJUDICIAacuteRIO9 567766

B 8 5512517 5351956 5196075 4915864 477268

A 3 4633672 4498711 43676815 42404714 411696

C 13 39970512 38606311 37676010 3564439 346061

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO B 8 3359827 3261966 3166955 2996174 290890

A 3 2824172 2741 921 26620615 25113714 240323

C 13 22997412 22007111 21059410 199237

AUXILIARJUDICIAacuteRJO 9 190658B 8 132448

7 1745916 1670735 1580634 151257

A 3 1447432 138510

1 132546

fr-I iiC

Clmara dos Deputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 9 de 15

ANEXO 111(Art 19 da Lei ndeg bullbull de de de 2005)

CARGO EM COMISSAO VALOR IR$lCJ4 1168676CJ-3 1035252CJ2 910674CJ-1 794586

ANEXO IV(Art 19 da Lei ndeg bull de de de 2005)

FUNCAo COMISSIONADA VALOR IR$)FC6 472670FC-5 343443FC-4 298445FC3 212165FC-2 182315FC1 156795

rL ~) (v

~

r rr-I ) 2 li

1

9

Cacircmara d~ Deputados Impresso em 06I0SI20091517 Pgtna 10 do 15

Y~wwZ~7Za~~ANEXO V

~

IArt 20 da Lei ndeg bullbull de de bull de 2005

CARGO SITUACcedilAtildeO ANTERIOR SITUACcedilAtildeO NOVA

CLASSE PADRAtildeO CLASSE PADRAtildeO

15 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9 9

B 8 B 87 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 - 10

TECNICO JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 3I 2 2

1 1f ryJJ 1 J 10

Cacircmara dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Peacutegln 11 de15

JUSTIFICACcedilAtildeO

O Projeto de Lei ora submetido agrave apreciaccedilatildeo das Casas do Congresso

Nacional visa a reestruturar as carreiras dos servidores do Poder Judiciaacuterio mediante a

revogaccedilatildeo das Leis ndeg 9421 de 24 de dezembro de 199610475 de 27 de Junho de

2002 e 10944 de 16 de setembro de 2004

A proposiccedilatildeO fruto de estudos de comissatildeo integrada por representantes

do Supremo Tribunal Federal dos Tribunais Superiores do Conselho da Justiccedila

Federal do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Terrltoacuterios e de entidades sindicais

aleacutem de aprimorar as poliacuteticas e as diretrizes estabelecidas para a gestatildeo de pessoas

almeja solucionar os princl~als problemas relacionados agrave questatildeo remuneratoacuteria dos

integrantes das carreiras judiciaacuterias

o artigo 1deg do Projeto de lei altera a denominaccedilatildeo entatildeo existente de

carreiras judiciaacuterias para Carreira Judiciaacuteria composta de trecircs cargos de provimento

efetivo de forma a compatibilizar com o texto da Emenda Constitucional ndeg 41 de 2003

quanto ao cumprimento dos requisitos de permanecircncia de 10 anos na carreira e de 5

anos no cargo

Nessa esteira vem o artigo 2deg dividindo a Carreira Judiciaacuteria em trecircs

cargos de provimento efetivo Analista Judiciaacuterio Teacutecnico Judiciaacuterio e Auxiliar Judiciaacuterio

que dessa forma dispostos eliminam a dificuldade decorrente da existecircncia de trecircs

carreiras integradas por cargos de mesma denominaccedilatildeo

o artigo 3deg em conjugaccedilatildeo com o Anexo I estrutura a Carreira Judiciaacuteria

em Classes e Padrotildees dentro de trecircs aacutereas de atividade Uumludiciaacute(ia apoio especializado

e administrativa) e o artigo 4deg especifica as atribuiccedilotildees pertinentes a cada cargo

objetivando restringir o processo de terceirizaccedilatildeo e facilitar a elaboraccedilatildeo de

regulamentos uniformes

o artigo 5deg dispotildee que as funccedilotildees comissionadas e os cargos em

comissatildeo integram os quadros de pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio As regras

insertas nos 99 2deg a 5deg tratam especificamente da ocupaccedilatildeo das funccedilotildees comissionadas

e dos cargos em comissatildeo de natureza gerenciai prevendo-se a obrigatoriedade de

participaccedilatildeo em curso de desenvolvimento gerencjal a cada periacuteodo de 2 anos

r- Lu-- 11J J ( f- V---

I[ C

Clmafil doS Deputados Impresso em 0605120091517 Peacutegln812 de 15

o artigo go destaca os criteacuterios de desenvolvimento do servidor na

carreira observada a distinccedilatildeo constitucional dos conceitos de progressatildeo funcional epromoccedilatildeo

o artigo 13 por meio do Anexo 11 fixa os vencimentos dos cargos da

Carreira Judiciaacuteria tomando como paradigma os valores constantes das tabelas

salariais de carreiras do Poder Executivo do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas

da Uniatildeo A tabela de vencimentos dos cargos efetivos eacute composta de quinze padrotildees

salariais para cada cargo distribuldos nas classesA B e C

Releva salientar que embora o advento da Lei na 1047502 tenha

propiciado melhoria salarial a sistemaacutetica remuneratoacuteria entatildeo adotada natildeo afastou asprofundas distorccedilotildees salariais

A questatildeo central refere-se agrave notoacuteria defasagem das tabelasremuneratoacuterias vigentes no Poder Judiciaacuterio quando confrontadas com a remuneraccedilatildeo

das carreiras de niacutevel superior e Intermediaacuteriodos Poderes Executivo e Legislativo bemcomo quando cotejadas com os salaacuterios dos empregados terceirlzados que prestam

serviccedilos ao Poder Judiciaacuterio fagraveto que vem ocasionandocrescente evasatildeo de servidoresreceacutem-nomeados e desestimulandoos mais antigos

~rI

o comando do artigo 14 refere-se agrave Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria _GAJ destinada exclusivamente aos servidores da Carreira Judiciaacuteria ou seja aos

ocupantes de cargos de provimento efetivo dos quadros de pessoal dos oacutergatildeos doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo

Cuida-se portanto de uma vantagem remuneratoacuteria especffica dos

servidores da Carreira Judiciaacuteria quando no efetivo exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees Em

razatildeo disso a gratificaccedilatildeo natildeo eacute devida aos servidores cedidos a oacutergatildeos de outrosPoderes ou de outra esfera federativa

A GAJ de outra parte atinge tatildeo-somente os servidores da CarreiraJudiciaacuteria e a ela natildeo fazem jus os reqJisitadosos que natildeo tecircm vinculo efetivo com aAdministraccedilatildeo Puacuteblica e os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo da funccedilatildeocomissionadaou do cargo em comissatildeo

O artigo 15 cuida da instituiccedilatildeo do Adicional de Qualificaccedilatildeo referente agravesaccedilotildees de treinamento titulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio

conforme definido em regulamento Tem por escopo a valorizaccedilatildeo do servidor da Jcarreira na medida em que o melhor prepar telectual induz a melhor desempenho tf

r- 0 f b iacute~ - lt f i

Cacircmara dos Coputados Im bullbullbullbullbullbull m O6IQSI2009IS17 Peacutegln3 dS

profissional Frise-se que seratildeo apenas considerados os cursos reconhecidos pelo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Em virtude dos mais diversos riscos Inerentes ao exercrcro de atividades

externas foram instituldas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildeesde Atividade Externa -

GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS A primeira eacute devida exclusivamente aos

ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujas atribuiccedilotildees estejam

relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuais A segunda

exclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de Teacutecnico Judiciaacuterio

cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas aacutes funccedilotildeesde seguranccedila Saliente-se que para

percepccedilatildeo de ambas as gratificaccedilotildees eacute necessaacuterio que o servidor esteja no efetivoexercicio das atribuiccedilotildees do cargo evitando-seassimeventuais desvios

o artigo 19 trata das remuneraccedilotildees dos cargos em comissatildeo e dasfunccedilotildees comissionadas consoante os Anexos 111 e IV

A Lei na10475 de 27 de junho de 2002ao dispor sobre as atribuiccedilotildees de

direccedilatildeo chefia e assessoramento da Secretaria dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo definiu que integram os Quadros de Pessoal as funccedilotildees comissionadas

escalonadas de FC-1a FC-6 e os cargos em comissatildeoescalonadosde CJ-1 a CJ-4

As funccedilotildees comissionadas satildeo privativas de servidores ocupantes de

cargo ou emprego puacuteblico e correspondem quantoagrave naturezajuriacutedica agraves gratificaccedilotildees

ou funccedilotildees comissionadas existentes nos oacutergatildeos que compotildeem os quadros de pessoaldos demais Poderes da Uniatildeo

Os cargos em comissatildeo satildeo comparaacuteveisaos cargos denominados DAS -

Direccedilatildeo e Assessoramento Superiores (Executivo) e podem ser ocupados por pessoassem vInculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica Exigemde seus ocupantes dedicaccedilatildeo

plena e qualificaccedilatildeo compatlvel com o nivel de complexidade e responsabilidade desuas atribuiccedilotildees

A Lei nO1047502 contemplou apenas as carreiras judiciaacuterias e seus

car~os efetivos deixando agrave margem os cargos em comissatildeo e as funccedilotildeescomissionadas que tecircm valores referenciados ainda agrave situaccedilatildeo vigente em 1996 ao

advento da Lei nO9421 em razatildeo do que a remuneraccedilatildeo encontra-se defasadacomparativamente agrave atribulda nos demais poderes para cargos equivalentes refletindoa necessidade de Imediata revisatildeo de seus valores

A evasatildeo de servidores e a dlficuldad oe provimento dos cargos emcomissatildeo satildeo fatores preocupantes notadame nos tribunais em razatildeo da baixa

~

3

Cacircmara dos Deputados Impr~o em 060512009 1517 PdglnaU do 15

atratividade financeira frente aos padrotildees de qualificaccedilatildeo profissional exigidos de seus

ocupantes

Propotildee-se ainda que o ocupante de cargo em comissatildeo e de funccedilatildeo

comissionada que opte pela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo passe a percebecirc-Ia com

acreacutescimo de 65 do valor do CJ ou da Fe regra idecircntica agrave adotada no Poder

Executivoo artigo 21 considera como Quadro a estrutura de cada Justiccedila

Especializada do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo para fins de aplicaccedilatildeo do art 36 da

Lei ndeg 8112 de 11 de dezembro de 1990 Tal proposiccedilatildeo visa a solucionar situaccedilotildees

pendentes de Tegulari~ccedilatildeo no acircmbito das Justiccedilas Especiallzadas e a conferir maior

mobilidade aos Quadros de Pessoal

O artigo 23 tem por objetivo corrigir distorccedilotildees verificadas nos quadros de

pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo por contados comandos divergentes

do capul do artigo 4deg e do artigo 5deg da Lei nO942196 quando servidores que

realizaram agrave eacutepoca o mesmo concurso puacuteblico foram posicionados em padrotildees

diversos pelo fato de terem ingressado no cargo antes ou apoacutes a publicaccedilatildeo da referida

lei A medida saneadora propotildee que o enquadramento previsto no artigo 4deg daLei nO942196 seja extensivo aos servidoresnomeadosapoacutes a sua ediccedilatildeo que tenham

sido aprovados em concurso realizado em data anterior

O impacto orccedilamentaacuterio anual do Projeto de Lei expressa-se pelosseguintes valores

ii

4590675172

4041911272

2485775432

I

lh 4

R$ 295390302000

R$ 17723418120

R$ 15837247214

R$ 11287121953

R$ 6436296167

R$ 5550125261 ~Jlt))

Lei Complementar nO

[

Iu

Impacto bruto R$

Impacto sem PSS patronal R$

Impacto liquido (PSS patronal PSS servidor e R$IRPF)

o enquadramento do Projeto no artigo 20 da1012000 - LRF estaacute demonstrado como segue

Receita Corrente LiquidaLON2005 (RCL)Limite legal (6 da RCL)

Limite prudencial (57 da RCL)Orccedilamento de pessoal de 2005 do PJU

Margem de crescimento legalMargem de crescimento prddenclal

~ ~

~j

Camar8 ItOSOeputados Impresso em 06lOst2009 1517 P4glna 15 de t5

Verifica-se que a despesa decorrente do projeto confonna-se dentro da

margem de crescimento pennitida aos gastos com pessoale encargos sociais do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo para o exerciacutecio de 2005

Ressalte-se que a Receita Corrente Liquida prevista no PLO2006 evoluiu

dos atuais R$295 bilhotildees para R$ 311056847100 (trezentos e onze bilhotildees

cinquumlenta e seis milhotildees oitocentos e quarenta e sete mil e cem reais) do que resultaraacute

ampliada a margem de crescimento no proacuteximo ano

Brasiacutelia 31 de agosto de 2005

~L

I

I J-rT I J - _ I r- ~ JvA f1- v

Ministro N~LiON JOBIM MinistroCARLOS VELLOSOpre~ente do ~1~ef1oTribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

=~=lJclO

de J~~ _ JJj)OJflt OMinistro EDSON VIDIGAL Ministro VANTUIL ~BDALA ~

Presidentedo Superior Tribunal de Justiccedila e Presidente do Tribunal Superior do Trabalho edo Conselho da Justiccedila Federal do Conselho Superior da Justiccedila do Trabalho

4~~ Lj~pi~istr~ MAX HOERTEL Des JOSEacute JERqNYMO BEZERRA DE SOUZA

jresidente-ltloSupeFlor Ti ibUllal Militar- Presidente do Tribunal de Justiccedila do DistritoF~deral e Territoacuterios

L8213consol

Regulamentol~xt9_G9mRiladQNormas de hierarquia inferiorM~_fliordf9~JILCcedill~LL~1ordm

~)Paacutegina 1 de 48 f-

Presidecircncia da RepuacuteblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Juriacutedicos

LEI Ndeg 8213 DE 24 DE JULHO DE 1991

Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da PrevidecircnciaSocial e daacute outras providecircncias

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei

TiacuteTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINciacutePIOS BAacuteSICOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 10 A Previdecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo tem por fim assegurar aos seus beneficiaacuterios meiosindispensaacuteveis de manutenccedilatildeo por motivo de incapacidade desemprego involuntaacuterio idade avanccedilada tempode serviccedilo encargos familiares e prisatildeo ou morte daqueles de quem dependiam economicamente

Art 2deg A Previdecircncia Social rege-se pelos seguintes principias e objetivos

I - universalidade de participaccedilatildeo nos planos previdenciaacuterios

II - uniformidade e equivalecircncia dos benefiacutecios e serviccedilos agraves populaccedilotildees urbanas e rurais

III - seletividade e distributividade na prestaccedilatildeo dos benefiacutecios

IV - caacutelculo dos benefiacutecios considerando-se os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo corrigidos monetariamente

V - irredutibilidade do valor dos benefiacutecios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo

VI - valor da renda mensal dos beneficios substitutos do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ou do rendimento dotrabalho do segurado natildeo inferior ao do salaacuterio miacutenimo

VII - previdecircncia complementar facultativa custeada por contribuiccedilatildeo adicional

VIII - caraacuteter democraacutetico e descentralizado da gestatildeo administrativa com a participaccedilatildeo do governo eda comunidade em especial de trabalhadores em atividade empregadores e aposentados

Paraacutegrafo uacutenico A participaccedilatildeo referida no inciso VIII deste artigo seraacute efetivada a niacutevel federal estaduale municipal

Art 3deg Fica instituiacutedo o Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS oacutergatildeo superior de deliberaccedilatildeocolegiada que teraacute como membros

I 4 (quatFo) FepFesefltefltes do Covemo FedeFel 7 (3ete) FepFeseflttlftes de soeieefeefe civil sefleloa) 2 (dois) FepfcseFitefltcs oosflposcntedos e pCfsieflistesb) 2 (dois) FCPFcscfltElfltcS 003 tfabelflaoofCs eM etivideocsc) 3 (tFecircs) fcpFe3efltantcs dos eMipfe~edores

I - seis representantes do Governo Federal (J3~9_ordf_Ccedilordf_ordm_ccedill-ordfQordf_P_~Iordf_b_~Lo~_8_ordmJ~_ordm~_L~~3)

1 - nove representantes da sociedade civil sendo CBSdordfccedil_ordfordm9ordfili_pgL~_l-_~jK86HLQtl9931

a) trecircs representantes dos aposentados e pensionistas (Bordfordm-ordfccedilatildeQ_ordmordf_ccedilj_ordf-~ordf Lei nO eaacuteill de 1993)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 2 de 48 1

c) trecircs representantes dos empregadores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO8619 de 1993)

9 1deg Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes seratildeo nomeados pelo Presidente da Repuacuteblicatendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos podendo ser reconduzidos deimediato uma uacutenica vez

9 2deg Os representantes dos trabalhadores em atividade dos aposentados dos empregadores e seusrespectivos suplentes seratildeo indicados pelas centrais sindicais e confederaccedilotildees nacionais

9 3deg O CNPS reunir-se-aacute ordinariamente uma vez por mecircs por convocaccedilatildeo de seu Presidente natildeopodendo ser adiada a reuniatildeo por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioriados conselheiros

9 4deg Poderaacute ser convocada reuniatildeo extraordinaacuteria por seu Presidente ou a requerimento de um terccedilo deseus membros conforme dispuser o regimento interno do CNPS

S 5deg 13 eleei3eacutee3 elo eon3elFlO 3efEacutelo tomeele3 eom e Ife3ellccedile ele no miacutenimo 6 (3ei3) ele 3eU3 menbfo3ReuroYQ9ordfdg-P~Lordf_teuroLO~_1(32ordf_dltJ~~n

9 6deg As ausecircncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade decorrentes dasatividades do Conselho seratildeo abonadas computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todosos fins e efeitos legais

S JO Aos membros do CNPS enquanto representantes dos trabalhadores em atividade titulares esuplentes eacute assegurada a estabilidade no emprego da nomeaccedilatildeo ateacute um ano apoacutes o teacutermino do mandato derepresentaccedilatildeo somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave regularmente comprovada atraveacutesde processo judicial

9 8deg Competiraacute ao Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social proporcionar ao CNPS os meiosnecessaacuterios ao exerciacutecio de suas competecircncias para o que contaraacute com uma Secretaria-Executiva doConselho Nacional de Previdecircncia Social

9 9deg O CNPS deveraacute se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicaccedilatildeo desta Lei

Art 4deg Compete ao Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS

I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisotildees de poliacuteticas aplicaacuteveis agrave Previdecircncia Social

II - participar acompanhar e avaliar sistematicamente a gestatildeo previdenciaacuteria

111 - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdecircncia Social

IV - apreciar e aprovar as propostas orccedilamentaacuterias da Previdecircncia Social antes de sua consolidaccedilatildeo naproposta orccedilamentaacuteria da Seguridade Social

V - acompanhar e apreciar atraveacutes de relatoacuterios gerenciais por ele definidos a execuccedilatildeo dos planosprogramas e orccedilamentos nUumlatildembito da Previdecircncia Social

VI - acompanhar a aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente agrave Previdecircncia Social

VII - apreciar a prestaccedilatildeo de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Uniatildeo podendo sefor necessaacuterio contratar auditoria externa

VIII - estabelecer os valores miacutenimos em litiacutegio acima dos quais seraacute exigida a anuecircncia preacutevia doProcurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisconforme o disposto no art 132 I

IX - elaborar e aprovar seu regimento interno

httpwvVVplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213conso 1 Paacutegina 3 de 48

Paraacutegrafo uacutenico As decisotildees proferidas pelo CNPS deveratildeo ser publicadas no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

Art 5deg Compete aos oacutergatildeos governamentais

I - prestar toda e qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria ao adequado cumprimento das competecircncias doCNPS fornecendo inclusive estudos teacutecnicos

11 - encaminhar ao CNPS com antecedecircncia miacutenima de 2 (dois) meses do seu envio ao CongressoNacional a proposta orccedilamentaacuteria da Previdecircncia Social devidamente detalhada

Ar Co O CeJll~e1hoNadoMI de PrelidecircAcia Social (CNPS) deveraacute indicar cidadatildeo dc not6rioconhecimento na eacuterea ~ara exefeer e funccedilatildeo de Ouvidor Geral da Prelidecircncie Sociel ejue tereacute fIlandato de 2(doi~) anos ~eAdo ledadaa ~ue reconduccedilatildeo

S 1deg CaberB ao Congre~~e Naeimlal alF1war a escolha do OUlidorreferido calut de~te af1igoS2deg A~ etribuiccedil6e~ de OUvidor Geral da Previdecircncia Social~eratildeo definida~ em lei e~~eeiacutefica

Art 6deg Haveraacute no acircinbito da Previdecircncia Social uma Ouvidoria-Geral cujas atribuiccedilotildees seratildeo definidasem regulamento (Redacatildeo dad~ pela Lei nO9711 de 201198)

Ar 7deg Ficafll instituiacutedo~ os CORselRos Estaduais e os COR3elhos MURieilsis de PrevidecircReiaSocialreslectivafllcnte CEPS e CMPS oacutergatildeos de deliberaccedileacuteto eolegieda subordiMdos ao Conselho Nacional dePrevidecircAcieSociel observelldo Ieree sue orgaRileccedilatildeo e instalaccedilatildeo AOejue couber oscriteacuteriee e~tabelecidosMste Leila a o CNPS adaltando oe lera a eefera e~tadual ou municilal (R~yQ9ordfccediltQ~p_~li3M~_ccedilllo_ordf_EJordm-Yj_$oacuteriordfD_~_ccedil_21ordm~)bullordm~~_1amp 9J_)

S tO Oe menlorM doe CEPe eer60 AOnieadoe lelo PresideRte do CNPS e o doe CMPS lelosl re ~ide n te s dos C E P S (B-ordfYQ9-ordfccedilI_9_P~JsLYL~ordmLqordfJ-1ordmYiordmIilLn0~_-lli~_I_cJ-ordfMJLordmjJ

S 2deg Os relreseRtfmtes dos trabalhedores em atitidede e ~eus reslectivos ~ullentes seratildeo iRdicados AOcaso dos GEPSlelasfederaccedileacutees ou ceRtr8is sifldicagraveis e fiO easo dos CflArS lelos eiRdieatos ou ft88usecircReia dcstes pelas federaccedilotildees ou aiRda em Uacuteltimo caso le1as centrais sindicais ou cOfIfederaccedilotildeesnecienais LESevogadopela Medida Provisoacuteria nO2216~nge 318011

S 3deg 09 relreseFltaltes dos alosentaelos e seus reslectite9 sUlleFltee seratildeo indieados f1Ccaso d09CEPS pela~ federaccedil6es oucOflfedcraccedileacutees e fIOcaso dos CMPS lelas associaccedilotildee~ ou REIausecircFiciadesteslel8s federeccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 318011

S 4deg O~ relrescRtaf1tes dos empregadores e seus respectivos ~UICRte3seratildeo iRdicades f1Cease dosCEPS ~ela~ federaccedilotildees e fIO ca~o do~ CMPS le1os sindicatos aesocieccedil6es ou ft8 au~ecircReia de~tes le1asfeder8ccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2216-37 de 31801)

Art 8deg 6orlllete 80S GEPS e ao GMPS fiOSEcirclmbitos estadual e i1lunicilal reslectivafllente (R~Y9_mHLQpela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 31801)

cumprir e fafer cumprir as deliberaccedilotildees do m4PS CB(lYQgordf-ccedilj_Q_p_eJordf-M-~ordmj9_ordfpoundt9Yi_9d~olt2216-31Qordf31801)

11 acomlannar c aoaliar sistematicamente a gestatildeo lre idellcieacuteria (E~ordmgordf_qordm_~lq MecjLordmordf-EfQyi~riaJl~2216-37 de 31801)

111 lropor 80 CNPS ~aflOee programas para a Preoidecirclicia Social CRSlYQ9ordfQQpelordf_M~_QL(taEJordmyj9riordfllo2__2Jordm~_7_ccedill~)J~ordmJ)

11 aeOmlElRRarapreciar e dar cORheeimento ao m4PS atraveacutes de relateacuteries gerenciai~ lor esteelefiRielosa exeeuccedilatildeo elos 1laMs lrogFamas e orccedilamentos (R~yQ9ordfgordm_peordfM~Q[ccediljordf_Erordmyl$ordmILcL~2_2J9-3Iordm_~~1ordfordmJ)

aeOflilaflhar a allieaccedilatildeo da Icgislaccedilatildeo letincFlte eacute Previdecircncia Social (E~-ordm9~Ld_ordm_JordfJordf_JYLordf-ordmjg_ordf_PJordmYL$ordm_rjordfD~ 221lt~~Ig~~~J_ordfQn

VI c109 oorar se t1S re9imentos internos (E~YQ9ordfordmQR~JordfM~ordmjordm_ordfPIQyj$ordmJiordf_n~_2__~1ordm-)_Z)_LordfordmJJ

TiacuteTULO 11DO PLANO DE BENEFiacuteCIOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo UacutenicoDOS REGIMES DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 9deg A Previdecircncia Social compreende

I - o Regime Geral de Previdecircncia Social

11- o Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social

httpwVWplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

S 1deg O RegiMie Geral de Preoidecircneia Sodal ROPS 9afflRte a eobertura de toda~ a~ ~itua~eacutee~ eXtres~asfiO art 1Q desta Lei exeeto e de desetilpregoinvoluntaacuterio objeto de lei e~leeiacutefjea

L8213 cansaI Paacutegina 4 de 48

S 1ordm O Regime Geral de Previdecircncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaccedilotildees

expressas no art 1Q desta Lei exceto as de desemprego involuntaacuterio objeto de lei especiacutefica e de

aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo para o trabalhador de que trata o S 2Q do art 21 da Lei nordm 8212 de24 de julho de 1991 (R~_ordm-~ccedilordfordm_g_ccedildeacuteLMbordf-CcedilQmQlerrLentaLO~2_~~~2_ordmordm-ordm)

S 2deg O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especifica

TiacuteTULO 111DO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo IDOS BENEFICIAacuteRIOS

Art 10 Os beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social classificam-se como segurados edependentes nos termos das Seccedilotildees I e II deste capiacutetulo

Seccedilatildeo IDos segurados

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previelecircrleia Soeiel es seguintes pessoas fiacutesicasI como 01pregado

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previdecircncia Social as seguintes pessoas fiacutesicas (Redaccedilatildeo dadapela Lei nO8647 deacute1993)

a) aquele que presta serviccedilo de natureza urbana ou rural agrave empresa em caraacuteter natildeo eventual sob suasubordinaccedilatildeo e mediante remuneraccedilatildeo inclusive como diretor empregado

b) aquele que contratado por empresa de trabalho temporaacuterio definida em legislaccedilatildeo especiacutefica prestaserviccedilo para atender a necessidade transitoacuteria de substituiccedilatildeo de pessoal regular e permanente ou aacreacutescimo extraordinaacuteriodeacute serviccedilos de outras empresas

c) o brasileacuteiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emsucursal ou agecircncia de empresa nacional no exterior

d) aquele que prest serviccedilo no Brasil a missatildeo diplomaacutetica ou a reparticcedilatildeo consular de carreiraestrangeira e a oacutergatildeos a elas subordinados ou a membros dessas missotildees e reparticcedilotildees excluiacutedos o natildeo-brasileiro sem residecircncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria do paiacutesda respectiva missatildeo diplomaacutetica ou reparticcedilatildeo consular

e) o brasileiro civil que trabalha para a Uniatildeo no exterior em organismos oficiais brasileiros ouinternacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo sesegurado na forma da legislaccedilatildeo vigente do paiacutes do domiciacutelio

f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emempresa domiciliada no exterior cuja maioria doacute capital votante pertenccedila a empresa brasileira de capitalnacional

g) o servidor puacuteblico ocupante de cargo em comissatildeo sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Autarquiasinclusive em regime especial e Fundaccedilotildees Puacuteblicas Federais Dncluida pela Lei nO8647 de 1993)

h) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (IDccedil bullJ[ordm-ordf pordflordfLglo~J1S_QQ_ordm-~J~_~D

i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil salvo

httpwwwplanaltogavbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 5 de 48r

quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social (jDccedill1jccediltordf-p~lordfJsuumlndeg9J~LQbullJ1~_poundQ--1L$9)

j) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (Incluiacutedo pela Lei ndeg 10887 de 2004)

II - como empregado domeacutestico aquele que presta serviccedilo de natureza contiacutenua a pessoa ou famiacutelia noacircmbito residencial desta em atividades sem fins lucrativos

111 - como empresaacuterio o titular de firma ifldividual urbaf18 ou rural o diretor flatildeo empre~ado eacute membro deeeflselho de admiflistraccedilatildeo de soeiedade afiecircflima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de iflduacutestria e o soacutecio cotista qucIarticile da gestatildeo ou receba remuneraccedilatildeo decorreflk de seu trabalho en i empresa urbana ou rural(Revogado pela Lei ndeg 9876 de 26111999)

IV como trabalhador autocircnomoa quem presta seroiccedilo de flature~a urbafla ou rural em caraacuteter etefltual a ulllaou mais eFlIpresas sem

relaccedilatildeo de empregob a pessoa fiacutesica que egtltercepor cOflta Ir6priaatioidade eCOFlecircmieede Mtureze urb8fla com fiFls

lucrati oosou natildeo mJ~yordmg-ordfccedill9-Rl_1_~O~bull87ordf9~29JJJjl_9Jt)

u como equileredo e trabelhador autecircflOFllOaleacutefl i dos casos IreQistoseM legislaccedilatildeo especiacuteficaa a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou Flatildeoque explora atividade agrolecuaacuteria pesqueira ou de extraccedilatildeo de

lIIifICraiscm careacuteter permeflente outemloreacuterio diretameFlte ou atraoeacutesde prelostos e com euxiacutelio deeflilregsdos utilizados a qualquer tiacutetulo einda que de forme neacuteo contiacutenua

b) o fliinistro de confissatildeo religiose e o fliembro de if18tituto de vide eOflsagrade e de eongregaccedilatildeo ou deordeFiI religiosa este qU8fldo por ela fl 18Fltidosaloo se filiado obrigatoriameflte e Preoidecircncia Social el li ra~eode outra atividade ou aOutFosistema preoideneieacuteriomilitar ou cioil eiMda ejue MacOfldiccedilatildeo de iflativo

c) o empregado de orgaMisllloofieial iflterflflcional ou estrengeiro em fUflcioMemefllo no bra3il salooquando coberto por 3istCIlla proacuteprio de previdecircncia social

d o brasileiro cioilque trabalhs fiO exterior pere or~eflislllo oficial iflteFflaciofl8l do qual o Brasil eacute mcmbroefetioo ainda ejue laacutedomiciliedo e contratado salvo quendo coberto por si3tema de preoidecircfleia social do paiacute3do domiciacutelio

a a pe3soa fi3ica proprietaacuteria ou flatildeo que cxplora atiuidade agropecueacuterie ou pesqueira em careacuteterpCrflianeflte ou tefl poreacuterio diretallleflte ou por iflterfl ieacutedio de prepostos e eolllo augtltiacuteliode efl pregadosutilizados e qualquer tiacutetulo aiude que de forma MatildeocOMtiacuteFuaJB~1i~Ccedilordf~_~MecircPg~LICcedill1lJ)--Ccedil212c~~Jj3jJl

b) pC330a fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atioidade de extraccedilatildeomifleral garimpo emcareacuteterperflianente ou teAlporeacuterio diretamente ou por iflterflieacutedio de Irep09tos eom ou 3efliauxiacutelio de empregsdosulililados e qualejuer tiacutetulo einda que de forma neo contiacutenua (R~-ordf-~ccedilecirc-_~_ltJ_ordf=P-~LfJ~LJLOS_poundccedilL~fL(U_QP_I)

e o FldFlistro de cOflfissatildeo religiosa e o membro de instituto de tida cOFlsagrada e de congreg~ccedilatildeo ou deordefl I religiosa este q~endo POfela mentido saloo se filiado obrigatoriamefltee Previdecircncia Social efl ralatildeode outraatividede ouaoulro sistema preoidencieacuterio militar ou civi1aiflda que MecOfldiccedilatildeo de inatiooffi~~ccedilfuL~~~PQttJ=~LnJL2JLordfccedil1PJ2D

d) o emlregsdo deorgsnisfflo oficial intefflecionel ou estrflflgeiro Cflifunciofl8lliento 110 Brasil salooqual do coberto por sistema proacuteprio de pre oidecircneiesociel ~o dada lSela bLn2SflL-ordfOacuteccedilLQQD

e) o brasileiro ciJi1ejue trabalha no exterior Iaraor(leflismo oficial intcrnacional do qual o Brasil eacute mcn Ibioefetiooaifldaque laacutedollliciliado c cOMtratadosalto quendo coberto por sistema de previdecircncia social do paiacutesdo dOfliicilio (Incluiacutede oclaLei fiO 9528 ele 1997)

a) a pe9soe fisica proprietaacuteria ou fleacuteo que explors ati i idade agropecueacuteria ou pesqueira em careacuteterpeffl arleflte ou teflporeacuterio direten ente ou por ifltermeacutedio de prelostos e cefl auxiacutelio de eFipregfld09utililados e qualquer tiacutetulo eirlda que de forflie nElocontiacuteflua (RcdeQeo dada eele Lci ndeg 9876 de 261199)

a) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade agropecuaacuteria a qualquer tiacutetulo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio em aacuterea superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou quando em aacuterea igualou inferiora 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou atividade pesqueira com auxiacutelio de empregados ou por iacutentermeacutedio deprepostos ou ainda nas hipoacuteteses dos 99 gordm e 10 deste artigo illedaccedilatildeo dada pela Lei nO11718 de 2008)

b) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade de extraccedilatildeo mineral - garimpo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio diretamente ou por intermeacutedio de prepostos com ou sem o auxilio deempregados utilizados a qualquer tiacutetulb ainda que de forma natildeo continua REg-ordfCcedilordfQQ_ordfQordf_Q~ordf-1einO~$Zordm-ordm~L2ordmJJ_~_~

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 6 de481c) o ministro ele confissatildeo religiosa e o membro ele instituto ele viela consagrada de congregaccedilatildeo ou ele

oreJeffi reli~liosa ~u8lldo mantidosle1a entidade a ejue IeFteneefl saloo se filiados obrigatoriamente tiPfuidecircMeia Qoeial em ra~atildeo de outra atioidedeou e outro regime IrevideMeieacuterio Iliiliter ou eivil ainda ejue naeeneliccedilatildeo eJe ineti~osm~dordfCcedil~1utordfst~tP_~l~Uuml~Glft-QordfLG_d~2ordmJLOJ2J

c) o ministro de confissatildeo religiosa e o membro de instituto de vida consagrada de congregaccedilatildeo ou deordem religiosa (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO10403 de 812002)

d) o emlregedo de organismo oficialintemaeionel ou estrangeiro em funeioM8IIento no Brasil sal bullbullbulloquando eoberto 101sistema Ir6prio de Ire oidecircMciasocial (Aliacuteflea eafiflfiada pela Lei fiO 9528 ele 101297)g~yordmgordf_ccedilordm R~Jordfh~Uumln~_~ordfZordm-(t~2-91LL~19)

e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil eacute membroefetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social(8~~tlccedil-ordfordm--ordm-ordfccedill_aJ)~lLI_~Loj~J3Jordm_ccedille 2UL~_~)

f) o titular de firma individual urbana ou rural o diretor natildeo empregado e o membro de conselho deadministraccedilatildeo de sociedade anocircnima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de induacutestria o soacutecio gerente e o soacutecio cotistaque recebam remuneraccedilatildeo decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural e o associado eleito paracargo de direccedilatildeo em cooperativa associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza ou finalidade bem como osiacutendico ou administrador eleito para exercer atividade de direccedilatildeo condominial desde que recebamremuneraccedilatildeo (DCcedilJJlccedilfordmp_~Jordf_L~LJ1~Jtordf7JLordm-~_2ordmJ_L~_$1

g) quem presta seNiccedilo de natureza urbana ou rural em caraacuteter eventual a uma ou mais empresas semrelaccedilatildeo de emprego (Incluido Rela Lei nO9876 de 261199)

h) a pessoa fiacutesica que exerce por conta proacutepria atividade econocircmica de natureza urbana com finslucrativos ou natildeo Uuml[l-ordm-llj9ordm_R~)Ll_~iJJ~__~ordfLQordm_~_~9_Lt~_$J

VI - como trabalhador avulso quem presta a diversas empresas sem viacutenculo empregatiacutecio seNiccedilo denatureza urbana ou rural definidos no Regulamento

VII eeme ~egtlrado especial o produtor o pareeiro o meeiro e o 8ffendateacuterio rureis o garimleire epeseador erttsfma e o assemclRade que exerccedilam suas atividades iRdhidualmeMte eu em regime deeconomia familiar aihda que COacutefli e auxiacutelio e enIual de tereeiros bem cemoscus respecthos eecircfljuge~ oucoml8Ilheilos e filhos fi aiores de H (quate~e) anos ou e eles equilarados desded que tfabalhen comlrooadflmenlecofll o grul0famiacuteliar reslectioo (O garimpeireacute e3tIIacute exeuiacutedo por forccedile elehQUumlecircordf-QQordf-fiQIi12qtJe altefflti tl rcelaccedileo elOifWi30 Vil elo art 12 da Lei ndeg 8212 de 24791)

S 1Q EMteride se como regime de economia familiar a eti bullbullbullidade efll ejue deg trabelRo dos membros daftlflliacutelia eacute ifldispeflsaacuteel eacute proacutepria sU5sistecircflcia e eacute exercido eMi condiccedileacutees de muacutetua deleMdecircneia ecolabora~atildee sefllautilizaccedilatildee de emlregados

VII - como segurado especial a pessoa fiacutesica residente no imoacutevel rural ou em aglomerado urbano ourural proacuteximo a ele que individualmente Quem regime de economia familiar ainda que com o auxiacutelio eventualde terceiros na condiccedilatildeo de (B~Q_ordf-ccedil_ordfordmordmordfgordf_pEJordf_l~Lo~JJIJJ3ccedillsL2QQordf1

a) produtor seja proprietaacuterio usufrutuaacuterio possuidor assentado parceiro ou meeiro outorgadoscomodataacuterio ou arrendataacuterio rurais que explore atividade (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

1 agropecuaacuteria em aacuterea de ateacute 4 (quatro) moacutedulos fiscais (Lo_ccedill~lccedilJ_ordmJ2ordfordf_Ls~Ln~_1J-IJa_ccedillordf2QordmJD

2 de seringueiro ou extrativista vegetal que exerccedila suas atividades nos termos do inciso XII do capul doart 2Q da Lei nQ 9985 de 18 de julho de 2000 e faccedila dessas atividades o principal meio de vida (IoQIylQordmQS)1ltLL~jo~JJ_lJ_ordf_ordm~2Q_OJ~)

b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faccedila da pesca profissatildeo habitual ou principal meio devida e (llCcedillldiacute dQQel~lL~111JLQ~L200jlj

c) cocircnjuge ou companheiro bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparadodo ~~gurado dque ttatam as aliacuten~as a e b deste inciso que comprovadamente trabalhem com o grupofamiliar respectivo (JoccedillJLQQp_~Lordf-l~Uldeg1tlL$ _pound9_ordm-ordf1

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

~ 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentes(B_~-ordm-ordf_ccedilAordm-d-ordf_ltiordf-P-~J~Lt~Lolt-jjlJ3---_g~2ordmQ-ordfJ

9 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

9 3deg O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a 1_~Lolt-__ordf2l~_9~_2_1_g~Uu--b_ordmgeJ~~_1para fins de custeio daSeguridade SociaI (JoCcedilJ0jQordm_p-eJordf_1ordfLn~~_Q~2Qordf~19~5)

S 411 O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura (Incluiacutedo pela Leiacute nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_ccedilLlJiQordm-_Qelordf--=~~9--87Q~Z3JL99

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofamiliar (loccedilldiordm9_R~1ordf__~~Ll~_Jj~zj_$_ordm~_2QordmB)

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea g do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano ciacutevil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (lncluido pela Lei nO11718 de 2008)

S 8ordm Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar 1Dordm-l1Ji9_Q-P_ordf1eacutelJampLfL~JJItLordm~_4_QQ-ordf1

II - a exploraccedilatildeo da atividade turistica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano InGJiacuted9-P_~Leinlt-1171Lde200~l

111 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entidade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (18 c1uigQp_~ordfJ~lo~JJ71 8_9_~_Q-ordmordf1

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo iacutelOyLlJi-ordm_ordm-Qeuro21ordf_g_trrgt_11J1ordf-_ccedillg_Zordm-~J

V - a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do S 11 do art 25 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 e LlnccedilJJlordmQpela Lei na11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria (JnccedilJJLdQQecircJordf_l_~U~__1L7JILccedili_~2_QQordfJ

s gordm Natildeo eacute segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social LflCcedilluidordm--ordmel-ordfJ=~iJfJl]18~Jl~ 20QordfJ

11 - benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpw-wwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

S 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentesm~-ordm-ordf_Ccedil-ordfordm_9JiordmordfJ2ela_l~LD~JLZ1-ordfJj~2_0_Q1U

~ 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

~ 3deg0 aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a beL-D~ ordf_2J2_ccedille24 __ordme_jJJb_ordm_ccedilje_19_91para fins de custeio daSeguridade Soc iaI (JnccedilHuumlccediljordm__p_eleacuteL~~Ln~9_Q~2_ccedilje_19~5)

9 4deg O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura Incluido pela Lei nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea 9 do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_CcedilJlJlQordm-Q-ordftleLr1~87Q ordmg2ordmJL9~1

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofa m ilia r IDccedillJiordmg Relordf_~ccedilUumlJl~_Lt L$-ordm_2ordmO_~1

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea 9 do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano civil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

S 8Q Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11 718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar (I11ordm-lhJictQ_R~ordf-1ordflf~J~tordfJi_fQQ_1il

11- a exploraccedilatildeo da atividade turiacutestica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano illc1uiacutedoP_~_Lordf-L--in~Jj 71 ordf__ 200-ordf1

11 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entiacutedade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (Inccedill u iacute9-ordm-p_~leacuteJ~j-DJJJ11L9JL2-ordm-ordmal

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo no-ordmLlJjQQQ~1ordf_~e_iE_HJ_l-ordfbullJjordf_20_oordf)

V -a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do 9 11 do art 25 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 e CllccedilJJlQQpela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria tlDccedilJJigQPeJordf_lLO~_lLJJordf___2Q-ordmJU

S 9Q Natildeo eacute segJrado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pelaacute Lei nO11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social uumlncluiacutedordmRSJordfl~uumlo~11z1ordf__ordmordf_29_QordfJ

11- benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leistL8213conshtm 06052009

L8213consol

termos do inciso IV do ~ 8ordm deste artigo (Inclufdo pela Lei nO11718de 2008)

Paacutegina 8 de 48

111- exerciacutecio de atividade remunerada em periacuteodo de entressafra ou do defeso natildeo superior a 120(cento e vinte) dias corridos ou intercalados no ano civil observado o disposto no S 13 do art 12 da Lei nordm8212 de 24 julho de 1991 OoglJldQ_psuumlordf--l~Lndeg-iU1ordf _de29-ordm-ordfl

IV - exerciacutecio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizaccedilatildeo da categoria de trabalhadoresrurais (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

V - exerclcio de mandato de vereador do Municiacutepio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigentede cooperativa rural constituiacuteda exclusivamente por segurados especiais observado o disposto no 9 13 doart 12 da Lei nordm8212 de24 dejulho de 1991 (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - parceria ou meaccedilatildeo outorgada na forma e condiccedilotildees estabelecidas no inciso I do 3 8ordm desteartigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VII - ativiacutedade artesanal desenvolvida com mateacuteria-prima produzida pelo respectivo grupo familiarpodendo ser utilizada mateacuteria-prima de outra origem desde que a renda mensal obtida na atividade natildeoexceda ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social e LILCcedil1iccedilIlUgt_~LltLL-ordfjJJ~_lLIHLccediliordf2008)

VIII - atividade artiacutestica desde que em valor mensal inferior ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuadada Previdecircncia Social LoCcedillJ[gordmJ-~-ordf__L~Lo~__112t8~_Qordf-2QJ2ill

S 10 O segurado especial fica excluiacutedo dessa categoria (LoCcedillljlgQRgJa1~Ln~JJJliLg~_299_81

I - a contar do primeiro dia do mecircs em que mcluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

a) deixar de satisfazer as condiccedilotildees estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo sem prejuiacutezo dodisposto no art 15 desta Lei ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do S 8ordm desteartigo (jnccedilj1Jccedili_ordm_p_ordfJordf l~LD~J11JJtccediliordf_~ordmQ$)

b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatoacuterio do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial ressalvado o disposto nos incisos 111V VII e VIII doS gordm deste artigo sem prejuiacutezo do disposto no art15 desta Lei e (lnccedilLJJordmordmR~IordfL~LD~JJI1ordfordmordf_ordmQ$l

c) tornar-se segurado obrigatoacuteriacuteo de outro regime previdenciaacuterio (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

11- a contar do primeiro dia do mecircs subsequumlente ao da ocorrecircncia quando o grupo familiar a quepertence exceder o limite de (JDccedillJLordmordmRordf-lordfJ_eLo~J_LIJJL_d~2_QQ13)

a) utilizaccedilatildeo de terceiros na exploraccedilatildeo da atividade a que se refere o S 7ordm deste artigo (ncLuid0--Relordf--=-t=iD~1L111L_ccedilj_~_4ordm--0-ordf)

b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso 111do S 9ordm deste artigo e iJnccedillyLordm-Qp~lordf-=~iJl~11718 de 2008)

c) dias de hospedagem a que se refere o inciso 11do S 8ordm deste artigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de20G8)

S 11 Aplica-se o disposto na aliacutenea a do inciso V do caput deste artigo ao cocircnjuge ou companheiro doprodutor que participe da atividade rural por este explorada (LrJccedilLLJLordmQordmgJordfj~LnoJJ]1ordf_ge 2Q9-ordf)

httpwwwplanaltogovbrccivil_ 031eisIL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 9 de 48

Art 12 O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Uniatildeo dos Estados do Distrito Federalou dos Municiacutepios bem como o das respectivas autarquias e fundaccedilotildees satildeo excluldos do Regime Geral dePrevidecircncia Social consubstanciado nesta Lei desde que amparados por regime proacuteprio de previdecircnciasocial (ggordmordfCcedilordfQ_qordfgordfQ~lordfJordfLo~$ordf]QQ~_poundQJ_1JJ_~

3 1ordm Caso o servidor ou o militar venham a exercer concomitantemente uma ou mais atividadesabrangidas pelo Regime Geral de Previdecircncia Social tornar-se-atildeo segurados obrigatoacuterios em relaccedilatildeo a essasativid ad es LLoclligQPordfJordf-L_eLo~_$JtIordm49J22_Q~LLt$1

3 2ordm Caso o servidor ou o militar amparados por regime proacuteprio de previdecircncia social sejam requisitadospara outro oacutergatildeo ou entidade cujo regime previdenciaacuterio natildeo permita a filiaccedilatildeo nessa condiccedilatildeopermaneceratildeo vinculados ao regime de origem obedecidas as regras que cada ente estabeleccedila acerca desua co ntrib ui ccedilatildeo QlccedilJ1[Q9-R~1ordf_~ordflD~_-f31ordm_Jie_2ordm--U$ID

Art 13 Eacute segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo desde que natildeo incluiacutedo nas disposiccedilotildees do art 11

Art 14 Consideram-se

I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econocircmica urbana ou ruralcom fins lucrativos ou natildeo bem como os oacutergatildeos e entidades da administraccedilatildeo puacuteblica direta indireta oufundacional

11 - empregador domeacutestico - a pessoa ou famiacutelia que admite a seu serviccedilo sem finalidade lucrativaempregado domeacutestico

Pflfeacutegrefo uacutenico COFl3idera3c eMlfre3a fara 03 efeil03de3ta lei o autocircnomo e eetuif8redo em relaccedilatildeo a3egur8do etue lhe prc3te 3erviccedilo bem como a COOler8tioa a a330eiaccedilatildeo ou eFltielaele de etua1etuernetufela oufiMlidade a mi33atildeo dillomeacutetica e a reparticcedilatildeo cOf3ular de carreira e3treFIgeira3

Paraacutegrafo uacutenico Equipara-se a empresa para os efeitos desta Lei o contribuinte individual em relaccedilatildeo asegurado que lhe presta serviccedilo bem como a cooperativa a associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza oufinalidade a missatildeo diplomaacutetica e a reparticcedilatildeo consular de carreira estrangeirasC8~daccedil-ordf9_-ordm-ordfQordf--p_~ordf_I~lD~~__ordfLQ_~tordf-2_QlL~~)

Art 15 Manteacutem a qualidade de segurado independentemente de contribuiccedilotildees

I - sem limite de prazo quem estaacute em gozo de benefiacutecio

II - ateacute 12 (doze) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado que deixar deacute exercer atividaderemunerada abrangida pela Previdecircncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneraccedilatildeo

111 - ateacute 12 (doze) meses apoacutes cessar a segregaccedilatildeo o segurado acometido de doenccedila de segregaccedilatildeocompulsoacuteria

IV - ateacute 12 (doze) meses apoacutes o livramento o segurado retido ou recluso

V - ateacute 3 (trecircs) meses apoacutes o licenciamento o segurado incorporado aacutes Forccedilas Armadas para prestarserviccedilo militar

VI - ateacute 6 (seis) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado facultativo

_ ~ 100 prazo do inciso 11 seraacute prorrogado para ateacute 24 (vinte e quatro) meses se o segurado jaacute tiver pagomais de 120 (cento e vinte) contribuiccedilotildees mensais sem interrupccedilatildeo que acarrete a perda da qualidade desegurado

9 20Os prazos do inciso 11 ou do 3 1deg seratildeo acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado

desempregado desde que comprovada essa situaccedilatildeo pelo registro no oacutergatildeo proacuteprio do Ministeacuterio do Trabalhoe da Previdecircncia Social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consolpound2

Paacutegina 10 de 48

S 3deg Durante os prazos deste artigo o segurado conserva todos os seus direitos perante a PrevidecircnciaSocial

S 4deg A perda da qualidade de segurado ocorreraacute no dia seguinte ao do teacutermino do prazo fixado no Planode Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuiccedilatildeo referente ao mecircs imediatamente posteriorao do final dos prazos fixados neste artigo e seus paraacutegrafos

Seccedilatildeo 11Dos Dependentes

Art 16 Satildeo beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social na condiccedilatildeo de dependentes dosegurado

I o cocircnjuge 8 eontp8FIMeir8o eOMp8iiMeiro e o filho de ejuel~uer condiccedilatildeo FIeFlocircr de 21 (-inte e UFl)anos ou invaacutelido

I - o cocircnjuge a companheira o companheiro e o filho natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoJHordf-(tordfccedilordf-Q_deacutegpoundLPJordf_LampLD~9JLi2_-qordf-Ul~j)

1I - os pais

111e irmatildeo de ejualquer eeFldiccedilatildeo mener de 21 (ointee um) aMS ou irlveacutelido

111 - o irmatildeo natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de 21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoCR~lt1ordf_ccedilordfordm_gordfgordfPJordf__L~Lo~_9_Q2Z__ccedill~~_~)

IV a pessoa designada FIeMr de 21 (vinte e um) aFIes ou maior de GO(sessenta afies ou inveacutelide cBordfvqgordfordm_ordf-Q~LeacuteLl~~9O34-ordm-~L1~Ql

S 1degA existecircncia de dependente de quaiacuteqUer das classes deste artigo exclui do direito agraves prestaccedilotildees osdas classes seguintes

S 2deg Eejuiparam se e filho lias eondiccedilotildees do ineiso I neeliaFltedeclaraccedilatildeo do segurado o enteado omeMf que por determiFlaccedilatildeojudieial esteja sob a sua guarda e o Fltenor que esteja sob sue tutela e Flatildeopossua condiccedilotildees suficientes pare o pr6prio sustento e edueaccedilatildeo

S 2deg 0 enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaraccedilatildeo do segurado e desde quecomprovada a dependecircncia econocircmica na forma estabelecida no Regulamento BedCiccedilatildeodada Qela_~in0~LQf-ordf_9_~_11-ordfZ)

S 3deg Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que sem ser casada manteacutem uniatildeo estaacutevelcom o segurado ou com a segurada de acordo com o 8_3~_siQ__ordf-Ct _22ordm_Qordf_Ccedil_ordm_Il~iwj_ccedilordf_Qpound~Q~[ordf1

S 4deg A dependecircncia econocircmica das pessoas indicadas no inciso I eacute presumida e a das demais deve sercomprovada

Seccedilatildeo 111Das Inscriccedilotildees

Art 17 O Regulamento disciplinaraacute a forma de inscriccedilatildeo do segurado e dos dependentes

S 10IncuFlbeao ~eordmur8do 8 if1scriccedileocirc de seus dependentes ejue poderatildeo prornocircVecirc la se elc f81ecersem

ecirc 18efehado

S 1ordm Incumbe ao dependente promover a sua inscriccedilatildeo quando do requerimento do benefiacutecio a queestiver habilitado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO 10403 de 812002)

S 2deg O cancelamento da inscriccedilatildeo do cocircnjuge se processa em face de separaccedilatildeo judicial ou divoacutercio semireito a alimentos certidatildeo de anulagraveccedilatildeo de casamento certidatildeo de oacutebito ou sentenccedila judicial transitada emJulgado

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consoI Paacutegina 11 de 48

S 3deg A Preoidecircneia Soeiall0dereacute endtir idenJificaccedilatildeo eSleciacutefiea ara os segurados referidos nos incisos111 IV V VI e VII elo aft 11 e llO aft 13 desta Lei ara Ifodu~ir efeitos exeluUacutelttaMente eralite ela ilielusi-veeom a finalidade de Irooarafiliaccedilatildeo (ReYQgado_p_~~J~_rf_11718 d~2008)

S 4ordm A inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute feita de forma a vinculaacute-lo ao seu respectivo grupo familiar econteraacute aleacutem das informaccedilotildees pessoais a identificaccedilatildeo da propriedade em que desenvolve a atividade e aque tiacutetulo se nela reside ou o Municiacutepio onde reside e quando for o caso a identificaccedilatildeo e inscriccedilatildeo dapessoa responsaacutevel pela unidade familiar (LoccedilJ)Jjg_ordm-L~LQ~_Jl]JB_Jordf_lordmordmB)

S 5ordm O segurado especial integrante de grupo familiar que natildeo seja proprietaacuterio ou dono do imoacutevel ruralem que desenvolve sua atividade deveraacute informar no ato da inscriccedilatildeo conforme o caso o nome do parceiroou meeiro outorgante arrendador comodante ou assemelhado (JDccedilJJjQQ1-ordfjD~JlLHL_ccedilj~~9-lt)-ordfl

~ 6Q Simultaneamente com a inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute atribuiacutedo ao grupo familiar nuacutemero deCadastro Especiacutefico do INSS - CEI para fins de recolhimento das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias (Incluiacutedo Leindeg 11718 de 2008)

Capiacutetulo 11DAS PRESTACcedilOtildeES EM GERAL

Seccedilatildeo IDas Espeacutecies de Prestaccedilotildees

Art 18 O Regime Geral de Previdecircncia Social compreende as seguintes prestaccedilotildees devidas inclusiveem razatildeo de eventos decorrentes de acidente do trabalho expressas em benefiacutecios e serviccedilos

I - quanto ao segurado

a) aposentadoria por invalidez

b) aposentadoria por idade

c) epo3e1itedofie por tempo de ~eri iccedilo

d) aposentadoria especial

e) auxiacutelio-doenccedila

f) salaacuterio-famiacutelia

g) salaacuterio-maternidade

h) auxiacutelio-acidente

II - quanto ao dependente

a) pensatildeo por morte

b) auxiacutelio-reclusatildeo

III - quanto ao segurado e dependente

b) serviccedilo social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

c) reabilitaccedilatildeo profissional

Paacutegina 12 de 48

~ 10 Soacute poderatildeo beRefieiar se do auxiacutelio aeideftte e elas disposiccedilotildees especiais relativas a aeieleftte dotrabalho os ~egurados e respeetioos depeRdentes llieRcioRados Res iReisos I VI e VII do aft 11 desta lei ben i

COflOos presidiaacuterios eJueexer~aRlatividade reRluRCrada2deg Oaposentedo pele RegiRle Gerei de PrevidecircFleie Social eJue perFlleReeer eRl alivielede sujeita a este

regiRle ou 8 ele fetorMr SollleFlte teRldireito e reabilitaccedilatildeo profissioFlEll fIO euxiacutelio eeideFlte e MS peeuacuteliosFleacuteo fazeRdc jus e outfes prestaccedilotildees selvo as deeorreFltes de sua eOFldiccedilatildeo de eposcrltado observado odisposto FIOart 122 deste lei

3 1deg Somente poderatildeo beneficiar-se do auxiacutelio-acidente os segurados incluiacutedos nos incisos I VI e VII doart 11 desta Lei CR~ordmordfccedilordfQ_ccedillordfordm-ordf_P_~l~LleLo~_~--Q~Z_J~9l

~ 2deg O aposeRtado pelo RegiRle Geral de Previdecircncia Social (RGPS) eJue perRlflRecer em atividadesujeita a este regiFlle ou a ela retomar Flatildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguRla de Previdecircncia Social cm deeorrecircRciado exerciacutecio des3a atlQidade exccto ao salaacuterio famiacutelia agrave reabilitaccedilatildeo profissioRal e ao auxiacutelio acidenteq uando em 13 re9edo m~~_~Ccedilordf-~LQ-ordf~tl_~_lilLtrO--QordmU_c_l0jtSJ

9 211 O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que permanecer em atividade sujeitaa este Regime ou a ele retornar natildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguma da Previdecircncia Social em decorrecircncia doexerciacutecio dessa atividade exceto ao salaacuterio-famiacutelia e agrave reabilitaccedilatildeo profissional quando empregadoR~9_CecircCcedil-ordf_ordm-ordmordf9_cLP~ordf_L~LQ~~-_fIL_q~_19_~Zl

9 3ordm O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta proacutepria sem relaccedilatildeo de trabalho com

empresa ou equiparado e o segurado facultativo que contribuam na forma do ~ 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212de 24 de julho de 1991 natildeo faratildeo jus agrave aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo Qnccedillurdo pelfL1--iCcedilgnlQ1elJJenlordff ~O~JfJJt~2ordm_Q9)

Art 19 Acidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou peloexerciacutecio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta Lei provocando lesatildeo corporal ouperturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidadepara o trabalho

9 10 A empresa eacute responsaacutevel pela adoccedilatildeo e uso das medidas coletivas e individuais de proteccedilatildeo eseguranccedila da sauacutede do trabalhador

3 2deg Constitui contravenccedilatildeo penal puniacutevel com multa deixar a empresa de cumprir as normas deseguranccedila e higiene do trabalho

9 3deg ~ dever da empresa prestar informaccedilotildees pormenorizadas sobre os riscos da operaccedilatildeo a executar edo produto a manipular

94deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social fiscalizaraacute e os sindicatos e entidadesrepresentativas de classe acompanharatildeo o fiel cumprimento do disposto nos paraacutegrafos anteriores conformedispuser o Regulamento

Art 20 Consideram-se acidente do trabalho nos termos do artigo anterior as seguintes entidadesmoacuterbidas

I - doenccedila profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiara determinada atividade e constante da respectiva relaccedilatildeo elaborada pelo Ministeacuterio do Trabalho e daPreacutevidecircncia Social

II - doenccedila do trabalho assim entendida a adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiaisem que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente constante da relaccedilatildeo mencionada no incisoI

S 1deg Natildeo satildeo consideradas como doenccedila do trabalho

a) a dDenccedila degenerativa

httpvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213conso1

b) a inerente a grupo etaacuterio

c) a que natildeo produza incapacidade laborativa

ocirc~Paacutegina 13 de 48

d) a doenccedila endecircmica adquirida por segurado habitante de regiatildeo em que ela se desenvolva salvocomprovaccedilatildeo de que eacute resultante de exposiccedilatildeo ou contato direto determinado pela natureza do trabalho

~ 2deg Em caso excepcional constatando-se que a doenccedila natildeo incluiacuteda na relaccedilatildeo prevista nos incisos e deste artigo resultou das condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute executado e com ele se relacionadiretamente aPrevidecircncia Social deve consideraacute-Ia acidente do trabalho

Art 21 Equiparam-se tambeacutem ao acidente do trabalho para efeitos desta Lei

I - o acidente ligado ao trabalho que embora natildeo tenha sido a causa uacutenica haja contribuiacutedo diretamentepara a morte do segurado para reduccedilatildeo ou perda da sua capacidade para o trabalho ou produzido lesatildeo queexija atenccedilatildeo meacutedica para a sua recuperaccedilatildeo

11 - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horaacuterio do trabalho em consequumlecircncia de

a) ato de agressatildeo sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho

b) ofensa fiacutesica intenCional inclusive de terceiro por motivo de disputa relacionada ao trabalho

c) ato de imprudecircncia de negligecircncia ou de imperiacutecia de terceiro ou de companheiro de trabalho

d) ato de pessoa privada do uso da razatildeo

e) desabamento inundaccedilatildeo incecircndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de forccedila maior

111 - a doenccedila proveniente de contaminaccedilatildeo acidental do empregldo no exerciacutecio de sua atividade

IV -o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horaacuterio de trabalho

a) na execuccedilatildeo de ordem ou na realizaccedilatildeo de serviccedilo sob a autoridade da empresa

b) na prestaccedilatildeo espontacircnea de qualquer serviccedilo agrave empresa para lhe evitar prejuiacutezo ou proporcionarproveito

c) em viagem a serviccedilo da empresa inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seusplanos para melhor capacitaccedilatildeo da matildeo-de-obra independentemente do meio de locomoccedilatildeo utilizadoinclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

d) no percurso da residecircncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio delocomoccedilatildeo inclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

3 1deg Nos periacuteodos destinados a refeiccedilatildeo ou descanso ou por ocasiatildeo da satisfaccedilatildeo de outrasnecessidades fisioloacutegicas no local do trabalho ou durante este o empregado eacute considerado no exerciacutecio dotrabalho

S 2deg Natildeo eacute considerada agravaccedilatildeo ou complicaccedilatildeo de acidente do trabalho a lesatildeo que resultante deacidente de outra origem se associe ou se superponha agraves consequumlecircncias do anterior

Art 21-A A periacutecia meacutedica do INSS consiacutederaraacute caracterizada a natureza acidentaacuteria da incapacidadequando constatar ocorrecircncia de nexo teacutecnico epidemioloacutegico entre o trabalho e o agravo decorrente darelaccedilatildeo entre a atividade da empresa e a entidade moacuterbida motivadora da incapacidade elencada naClassificaccedilatildeo Internacional de Doenccedilas - CID em conformidade com o que dispuser o regulamento ~Medide Pfocircvi3eacuteFie FIO 316 ele 200G (Incluiacutedo pela Lei nO11430 de 2006)

S 12 A periacutecia meacutedica do INSS deixaraacute de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada ainexistecircncia do nexo de que trata o caput deste artigo uumlm~LlJiccedilL()p~qJ~inO114)JL-29-ordmQ)

httpwwwp1amiltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

GWPaacutegina 14 de 48 1))-

9 2ordm A empresa poderaacute requerer a natildeo aplicaccedilatildeo do nexo teacutecnico epidemioloacutegico de cuja decisatildeocaberaacute recurso com efeito suspensivo da empresa ou do segurado ao Conselho de Recursos da PrevidecircnciaSocial (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11430 de 2006)

Art 22 A empresa deveraacute comunicar o acidente do trabalho agrave Previdecircncia Social ateacute o 1deg (primeiro) diauacutetil seguinte ao da ocorrecircncia e em caso de morte de imediato agrave autoridade competente sob pena de multavariaacutevel entre o limite miacutenimo e o limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo sucessivamente aumentada nasreincidecircncias aplicada e cobrada pela Previdecircncia Social

9 1deg Da comunicaccedilatildeo a que se refere este artigo receberatildeo coacutepia fiel o acidentado ou seus dependentesbem como o sindicato a que corresponda a sua categoria

S 2deg Na falta de comunicaccedilatildeo por parte da empresa podem formalizaacute-Ia o proacuteprio acidentado seusdependentes a entidade sindical competente o meacutedico que o assistiu ou qualquer autoridade puacuteblica natildeoprevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo

9 3deg A comunicaccedilatildeo a que se refere o 9 2deg natildeo exime a empresa de responsabilidade pela falta documprimento do disposto neste artigo

S 4deg Os sindicatos e entidades representativas de classe poderatildeo acompanhar a cobranccedila pelaPrevidecircncia Social das multas previstas neste artigo

S 5ordm A multa de que trata este artigo natildeo se aplica na hipoacutetese do caput do art 21-A (Incluiacutedo pela Lein~JJ4ordmordm~2ordm-ordmordm

Art 23 Considera-se como dia do acidente no caso de doenccedila profissional ou do trabalho a data doiniacutecio da incapacidade laborativa para o exerciacutecio da atividade habitual ou o dia da segregaccedilatildeo compulsoacuteriaou o dia em que for realizado o diagnoacutestico valendo para este efeito o que ocorrer primeiro

Seccedilatildeo 11Dos Periacuteodos de Carecircncia

Art 24 Periacuteodo de carecircncia eacute o nuacutemero miacutenimo de contribuiccedilotildees mensais indispensaacuteveis para que obeneficiaacuterio faccedila jus ao benefiacutecio consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suascompetecircncias

Paraacutegrafo uacutenico Havendo perda da qualidade de segurado as contribuiccedilotildees anteriores a essa data soacuteseratildeo computadas para efeito de carecircncia depois que o segurado contar a partir da nova filiaccedilatildeo agravePrevidecircncia Social com no miacutenimo 13 (um terccedilo) do nuacutemero de contribuiccedilotildees exigidas para o cumprimentoda carecircncia definida para o benefiacutecio a ser requerido (yLccediljordfMQlcJfLEfordmYiecircordmIlordf Dopound4f-ccedilj~_2ordmQ~

Art 25 A concessatildeo das prestaccedilotildees pecuniaacuterias do Regime Geral de Previdecircncia Social depende dosseguintes periodos de carecircncia ressalvado o disposto no art 26

I - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez 12 (doze) contribuiccedilotildees mensais

11 - aposentadoria por idade aposentadoria por tempo de serviccedilo e aposentadoria especial 180contribuiccedilotildees mensais (8J~Ccediltordf-ccedilordfgccedilj-ordfordmordf_Relordf1ElLfl o ordfALQ-ordmordf-_L~41

111 - salaacuterio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art 11 e o art 13 dezcontribuiccedilotildees mensais respeitado o disposto no paraacutegrafo uacutenico do art 39 desta Lei (InccedilLuiacutedo RelaLei ndeg9876 de 261199)

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de parto antecipado o periacuteodo de carecircncia a que se refere o inciso 111 seraacutereduzido em nuacutemero de contribuiccedilotildees equivalente ao nuacutemero de meses em que o parto foiantecipado iacutetn cluLd9_P~ordf_Lei~l~1ordfJjg_lL11-~l

Art 26 Independe de carecircncia a concessatildeo das seguintes prestaccedilotildees

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 15 de 48

teFlSecirco ~or morte auxiacutelio reelu3ecirco 3aleacuterio femiacutelia 3aleacuterio maternidade auxiacutelio aeidef1te e l5eeuacutelio3

I - pensatildeo por morte auxiacutelio-reclusatildeo salaacuterio-famllia e auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9876de 261199)

11 - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa ede doenccedila profissional ou de trabalho bem como nos casos de segurado que apoacutes filiar-se ao Regime Geralde Previdecircncia Social for acometido de alguma das doenccedilas e afecccedilotildees especificadas em lista elaboradapelos Ministeacuterios da Sauacutede e do Trabalho e da Previdecircncia Social a cada trecircs anos de acordo com oscriteacuterios de estigma deformaccedilatildeo mutilaccedilatildeo deficiecircncia ou outro fator que lhe confira especificidade egravidade que mereccedilam tratamento particularizado

111 - os benefiacutecios concedidos na forma do inciso I do art 39 aos segurados especiais referidos no incisoVII do art 11 desta Lei

IV - serviccedilo social

V - reabilitaccedilatildeo profissional

VI - salaacuterio-maternidade para as seguradas empregada trabalhadora avulsa e empregada domeacutestica(jDJltlJjgordm_P-~J-ordf_l_~lodeg9_J~7 Qst~ f9_J_L~ID

Art 27 Para cocircmputo do periacuteodo de carecircncia seratildeo consideradas as contribuiccedilotildees

I - referentes ao periacuteodo a partir da data da filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social no caso dossegurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art 11

11 reElIiacuteCada~a eentar da data de deti Ile ~a~8f1erUumle da ~rimeira centribuiccedilatildee ~clli atra~o lIatildeo ~cndocon~ideradEl3 ~ara e~te fi11 a~ centribuiccedilotildeee reeedMidaecom atra30 referelltee a eell~etecircllciae allterioree nocaeo dee eqluradee referidoe noe ineieoe li 111 IV V e Vlleete cnquanto contribuillte facultativo do ar 11 e110ar 13 doeta lei

1 - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuiccedilatildeo sem atraso natildeo sendoconsideradas para este fim as contribuiccedilotildees recolhidas com atraso referentes a competecircncias anteriores nocaso dos segurados empregado domeacutestico contribuinte individual especial e facultativo referidosrespectivamente nos incisos li V e VII do art 11 e no art 13 (8~ordm-ordf_ccedilordf-ordm_Qordfgordfp~J-ordfJgLO~_~__ordfLELccedilfsL2ordmjlj~~)

Seccedilatildeo 111Do Caacutelculo do Valor dos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDo Salaacuterio-de- Benefiacutecio

Ar 28 O valor do ber1eficio de pre~taccedilatildeo cMtilluada ir1eueiveo regido por MOrmaeepccial exceto oealaacuterio fam iacutelia e o sflleacuterio maternidade sereacute ealeuladocom base 110 saleacuterio de benefiacuteeio

Art 28 O ~alor do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada inclusive o regido por norma especial e odecorrente de aCidente do trabalho exceto o salaacuterio-famiacutelia e o salaacuterio-maternidade seraacute calculado com baseno salaacuterio-de-benefiacutecio (R~ordmordfccedilordfordm_ccediljordfordmordf_pgJordfbeLDo_lQ32ordmeJl~_ordmJ

~ 10 QUMdo o benefiacutecio for decorrente de acidente do trabalrto coneiderar ~e eacute ao illveacutee do salaacuterie dcbenefiacutecio calculado de acordo eoFl1o disposto nesta subseccedilatildeo deg ealeacuterio de cOlttribuiccedileacuteo Q igente MOdie doacidente eCf11flieoalltaj030aplicando ee IMeo di~poeto AO S 20 do art 29Revogado pela Lei nO 9032 de1995) S ~Q Ellter1deee c~mo eal~rio de contribuiccedilatildeo Iligente no dia do acidente ou eOlltratedo para ser pago por

lIesdia ou MoraMO~~e do aClder1tequeecraacute multiplieado por trinta qUMdo diaacuterio ou por dUiCr1toec~uarellta~uflf)de Morano ~ara corree~ollder ao valor IIlell3alque eeroiraacutede base de caacutelculo para o benefiacutecio(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

~3deg ~UacuteEUacute~Oajomada de ~rabalRe lIatildeofor de cite Moraediaacuteriae eerEacuteladotada para fiM do di~~osto FIO

para~rafe E1nteflorfl base d~ ealcul~a ela eorre~porHkllte(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)~ 4~ ~uand~ elltre o dlfldo aelder1te do trabalRo e a data do iniacutecio do be11diacuteeio ocorrer reajuetamento

~or dl~~ldIO coletlllo ou alteraccedilatildeo do~aleacuterio iIiacuteltimoobcr1efiacutecio deveraacute ir1iciar ~e tambeacutem eom a reflda meneai

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213 cansoI ~

Paacutegina 16 de 48 ~(-

reejutaela MOlfelfoiacutenelice e1eteou ele acordo conla poliacutetica alarial(R~YQg~tQQf-~l~J~LrtjlO_~2_ordmordf1~95J

Art 29 O alaacutefio de benefiacuteeio eOflite na meacutedia aritmeacutetica ilfple ele toelos o uacuteltimos salaacuterios e1ceOfltribuiccedileodonlec ineeliatalfeilte enteriore ao elo afetanlento da atioidaele ou dtleltlttl da entrtleltl elore~uerimento tlteacute o Ifeacutexilfode 36 (trinttl e aeia a~ur8doa em periacuteodo natildeo auperior 8 48 (t1utlrente e oito~

I - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas b e c do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacutetica simplesdos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodo contributivomultiplicada pelo fator previdenciaacuterio (Inc_lJigordm_PJ~Jordf_LgLrt__~-_ordfZordmccedilJJL~UL~~)

II - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas a d e e h do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacuteticasimples dos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodocontributivo iacuteJI1Ccedilt~Llordmordm__p~Lordf-L~LQ~LordfZordm_d~__4_(L1J_~_$)

S 1deg No etlao ele aposentadoria por telfpo de serviccedilo especial ou por ielade eOiltanelo o ae9urado eornmenoa de 2lt1(~iMtee e1uatre)contribuiccedilotildees no periacuteodo naacutexin10 eittlelo o salaacuterio ele bCrleficio correpOflderaacute a124 (uni iflte e quatFOao~) da aOllla doa aaleacuteFioade contribuiccedileacuteo apuradoa paraacutegrafo revogado Dela Lei nO~LQI9~ordm__fordf_ltj_~~~l

S 2deg O valor do salaacuterio-de-benefiacuteciacuteo natildeo seraacute inferior ao de um salaacuterio miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo na data de iniacutecio do benefiacutecio

ecirc 3deg Serecirco cOf1aiderado para o caacutelculo do salaacuterio de benefiacuteeio o 9enFio Fiabituai do ae9uraeloenlpre9ado a qualetuer tiacutetulo ob fornla de nloeda corrente ou de utilielades aobre O quaia tenFia incididocontribuiccedilecirco prcI ideneiaacuteria

S 3deg Seratildeo considerados para caacutelculo do salaacuterio-de-beneficio os ganhos habituais do seguradoempregado a qualquer tiacutetUlo sob forma de moeda corrente ou de utilidades sobre os quais tenha incididocontribuiccedilotildees previdenciaacuterias exceto o deacutecimo-terceiro salaacuterio (gratificaccedilatildeo natalina) iacuteB-ordfccedilL-ordm-ordf9-ordm-ordfdCLQelaLeil~_8~ordfzQ_ordm-~_1~~~)

S 4deg Natildeo seraacute considerado para o caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio o aumento dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo que exceder o limite legal inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) mesesimediatamente anteriores ao iniacutecio do benefiacutecio salvo se homologado pela Justiccedila do Trabalho resultante depromoccedilatildeo regulada por normas gerais da empresa admitida pela legislaccedilatildeo do trabalho de sentenccedilanormativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva

S 5deg Se no periacuteodo baacutesico de caacutelculo o segurado tiver recebido benefiacutecios por incapacidade suaduraccedilatildeo seraacute contada considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo no periacuteodo o salaacuterio~de-benefiacutecio queserviu de base para o caacutelculo da renda mensal reajustado nas mesmas eacutepocas e bases dos benefiacutecios emgeral natildeo podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo

S 6~ tgt~ecase se segurado especial o salaacuterio de benefiacutecio que natildeo seraacute inferior ao salaacuterio miacuteAimoco n s is te Hocirc~Jlli~ordm~_~ordf__lccedillocirc_(iampIordm_~ccedil-GordmlL9_Ql

S 6Q O salaacuterio-de-benefiacutecio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salaacuterio-miacutenimoressalvado o disposto no inciso 1 do art 39 e nos SS 3Q e 4Q do art 48 desta Lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO11718de 2008)

I pare os benefieies de que tratanl as aliacuteneas e c do inei30 I do aft 18 en I UIftrefe a00da Ifeacutediaeritlfeacutetiee SiM Iplcs dos maiorc oalores sobre os quei ifleidiu a aua cOfltribuiccedileo eflual eorrespondentea aoitenta por eento de todo o periacuteodo eOfltributivo niulti~lieada pelo fator preoider1Ciaacuterio(lnccedilJu_L~_~J5_ccedilj~___ccedilLocirc~P_~ordmzordm_ordm_ccedil2_CcedilJJQQ (Recircy-ordm9ordf_ccedilj_Q_p_eJLleLD~JJ Z1l~ge2_QQ8) I

II pera os beilefiacutecioa de que ~ra~anI a aliacutenea ti el e e h do inciso I do art 18 en i Ulf~rezeaoo dameacutedia aritilleacutetiea simples doa Ifaiore oalores sobre os ejuai3 irteieliu a sua eOiltribuiccedileo anualcorrespondente a oitenta or cento de todo o periacuteodo contJibuti 00(Jlccedill1Uuml1etp_eJ~l~_Q_l)1Q~__ccedil_ZQ11P-ordm1B~_ILordm_gordmP_~Jordf_Iei n o 11LLIbull_ct~__9_ordmordfJ

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 17 de 48

~ 7ordm O fator previdenciaacuterio seraacute calculado considerando-se a idade a expectativa de sobrevida e o tempode contribuiccedilatildeo do segurado ao se aposentar segundo a foacutermula constante do Anexo desta Lei (Incluiacutedo pelaLei nO 9876 de 261199)

~ 8ordm Para efeito do disposto no S 7ordm a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoriaseraacute obtida a partir da taacutebua completa de mortalidade construiacuteda pela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatiacutestica - IBGE considerando-se a meacutedia nacional uacutenica para ambos os sexos (Incluiacutedo pelaLei nO9876 de 261199)

S 9ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo do fator previdenciaacuterio ao tempo de contribuiccedilatildeo do segurado seratildeoad icion ados (lncl1ido-ordmelordf_lordfi~~Jmi bullccedilj-ordf_29JjJl~)

I cinco anos quando se tratar de mulher (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876 de 261199)

II - cinco anos quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (LQCcedillJLctordm_p~1ordf-J=-~lIloJt~76-g_~2J~JJ_~)

III - dez anos quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876~L~L2QJJJ~~)

Art 29 A O INSS utilizare ~ara fiM de caacutelCulo do salerio de beAefiacutecie as iAfermaccedileacutees censtarltes AeCadastre ~~aeienal de IAformaccedileacutees Soeiais CNlS sobre as remuneraccedileacutees dos se9urados flt1QLulQLPfgLl2if~J_O~1ordmit~teJ3J--QQ_)

Art 29-A O INSS utilizaraacute as informaccedilotildees constantes no Cadastro Nacional de Informaccedilotildees Sociais -CNIS sobre os viacutenculos e as remuneraccedilotildees dos segurados para fins de caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacuteciocomprovaccedilatildeo de filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social tempo de contribuiccedilatildeo e relaccedilatildeo deem preg o iacute8_ordf-q-ordfccedil_~ordm_ordm-ordfQeacutei_Recirc~__l~ __CcedilordmlIlRment9Ll~12Ji Q_E_2J2QID

S 1ordm O INSS teraacute ateacute 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da solicitaccedilatildeo do pedido para fornecerao segurado as informaccedilotildees previstas no caput deste artigo LflCcedilJuig9_QelaLei nO1040~Jj_~8 14it011

~ 2amp O scguraeJo f3eeJereacute e qualquer FROAleflto solicitar a retificaccedilatildeo elas iflfonnaccediloacutees eOAstafltes AOCNIS com 8 apresentaccedilatildeo de documentos comprobatoacuterios 30bre o ~eriacuteodo divergente (Incluiacutedo tela Lei nO10403 de 812002)

S 2ordm O segurado poderaacute solicitar a qualquer momento a inclusatildeo exclusatildeo ou retificaccedilatildeo deinformaccedilotildees constantes do CNIS com a apresentaccedilatildeo dc documentos comprobatoacuterios dos dadosdivergentes conforme criteacuterios definidos pelo INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei Complementar ndeg 128 de2008)

S 3ordm A aceitaccedilatildeo de informaccedilotildees relativas a viacutenculos e remuneraccedilotildees inseridascxtemporaneamente no CNIS inclusive retificaccedilotildees de informaccedilotildees anteriormente inseridas ficacondicionada agrave comprovaccedilatildeo dos dados ou das divergecircncias apontadas conforme criteacuterios definidos emregulamento (Incluiacutedo pela Lei Complementar nO128 de 2008)

S 4ordm Considera-se extemporacircnea a inserccedilatildeo de dados decorrentes de documento inicial ou deretificaccedilatildeo de dados anteriormente informados quando o documento ou a retificaccedilatildeo ou a informaccedilatildeoretificadora forem apresentados apoacutes os prazos estabeleacutecidos em regulamento (JoccedilJJLQQ_ mlieacuteLlJ~lccedilordmmQLemeoJordfLI]~J2_ad_~2_Q_Qin

S 5ordm Havendo duacutevida sobre a rcgularidade do viacutenculo inclufdo no CNIS e inexistecircncia deinformaccedilotildees sobre remuneraccedilotildees e contribuiccedilotildees o INSS exigiraacute a eacute1presentaccedilatildeo dos documentos queserviram de base agrave anotaccedilatildeo sob pc na de exclusatildeo do periacuteodo ODccedilJlJlordmordm_pgordf__LeLCcedilordmmpJordfrm~oliR-lJ~l2ordfde 200e2

Art 29B Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo considerados no caacutelculo do valor do benefiacutecio seratildeo corrigidos mecircsa mecircs de acordo coma variaccedilatildeo integral do Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC calculado pela

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

r

L8213conso1 Paacutegina 18 de 48

Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (loccedilluiacuteQordm-Q~1ordfJ~1~_1081L_ccedilLE2poundO-ordm-4)

Art 38 No caso ele rerllUReraccedilatildeo variaacuteve fIO todo ou em paRe ejualejuer ejue seja a eausa da variaccedilatildeo ovalor do benefiacuteeio depre5taccedilatildeo eontinuada decorrente de acidente do trabalho respeitado o percentualrespectio seraacute caleulagravedo eom base fIfl n eacutedia aritrfreacutetiea simples

I dos 36 (trinta e seis) maiores salaacuteriocircs deeOfltribuiccedilatildeo apurados en periacuteodo natildeo superior a 48(ejuflrenle e oito) meses imediatalflente flfIteriores ElOdo aeidente se o se~urado eentar nele llIais de 36(trinta e seis) eentribuiccedilotildees

11 dos salaacuterios de eontribuiccedilatildeo compreendidos fIOS 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores aodo acielente ou 110 periacuteodo de que trata o ineiso I eonforme mais vantajoso se o se~uradoeontar eon 36(trinta e seis) ou ffieflOS eontribuiccedilotildees nesse periacuteodo(Revogado pela Lei ndeg 9032 de 1995)

fR 31 Todos os salaacuterios de contribuiccedilatildeo eomputados fIO eaacuteleulo elo valor elo benefiacutecio seratildeo ajustadosmecircs amecircs deaeordo eOfn a variaccedilatildeo integral elo li diee ~~acional ele Preccedilos ao COflsulllielor (INPC) ealeuladopela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) refere Fi te eoperiacuteoelo decorrielo a partir dadata de eompelecircneiado salaacuterio de contribuiccedilatildeo ateacute a do iniacutecio elo benefiacuteeio de ffiodo a preservar os seusvalores reais Revogado pela Lei nO 8880 de 1994)

Art 31 O valor mensal do auxiacutelio-acidente integra o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para fins de caacutelculo dosalaacuterio-de-benefiacutecio de qualquer aposentadoria observado no que couber o disposto no art 29 e no art 86S 50 me~tordf_ordm-~f_ccedilLq9-ordm-Qmn_Q~poundLs~_ordm_ordfccedil-ordf9_g~Uumlordf_~~9l2LQr_1~L~-z)

Art 32 O salaacuterio~de-benefiacutecio do segurado que contribuir em razatildeo de atividades concomitantes seraacutecalculado com base na soma dos salaacuteriosde-contribuiccedilatildeo das atividades exercidas na data do requerimentoou do oacutebito ou no periacuteodo baacutesico de caacutelculo observado o disposto no art 29 e as normas seguintes

I - quando o segurado satisfizer em relaccedilatildeo a cada atividade as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido osalaacuterio-de-beneficio seraacute calculado com base na somados respectivos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

11 - quando natildeo se verificar a hipoacutetese do inciso anterior o salaacuterio-de-benefiacutecio corresponde agrave soma dasseguintes parcelas

a) o salaacuterio-de-benefiacutecio calculado com base nos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo das atividades em relaccedilatildeo agravesquais satildeo atendidas as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido

b) um percentual da meacutedia do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo de cada uma das demais atividades equivalente agraverelaccedilatildeo entre o nuacutemero de meses completo de contribuiccedilatildeo e os do periacuteodo de carecircncia do benefiacuteciorequerido

111 - quando se tratar de benefiacutecio por tempo de serviccedilo o percentual da aliacutenea b do inciso II seraacute oresultante da relaccedilatildeo entre os anos completos de atividade e o nuacutemero de anos de serviccedilo considerado para aconcessatildeo do benefiacutecio

S 1deg O disposto neste artigo natildeo se aplica ao segurado que em obediecircncia ao limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes

S 2deg Natildeo se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduccedilatildeo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo das atividades concomitantes em respeito ao limite maacuteximo desse salaacuterio

Subseccedilatildeo 11Da Renda Mensal do Benefiacutecio

Art 33 A renda mensal do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada que substituir o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ouo rendimento do trabalho do segurado natildeo teraacute valor inferior ao do salaacuterio~miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-decontribuiccedilatildeo ressalvado o disposto no art 45 desta Lei

Art 34 No eeacuteleuloelo valef da fenda men3alde benefiacuteeioelo seguraelo en itregaelo e trebalnaeler avulsoseratildeo onteelos o~ saleacuteriosele contribuiccedilatildeo rderente3 aos meses ele eentribuiccedil6eselevidas aitlela que tlatildeo I

reeolhldasfcla cmffcs8 scmffejuiacutezo ela fesfcetiva cobranccedila e da aflicaccedilatildeo das fenalielaelcs cabiacuteveisParaacutegfafouacutenieo Pafaosdoliais se~urados somente seratildeo computados os salaacuterios deeontribuiccedilatildeo

referentes aos meses de eOfltribuiccedilatildeo efetivamente reeolnidas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 19 de 48

Art 34 No caacutelculo do valor da renda mensal do benefiacutecio inclusive o decorrente de acidente do trabalhoseratildeo computados ReQordf-Ccedilatildeo-ordm-ordfordmordfpela l~inO90~_4_cj~-1995)_

I - para o segurado empregado e trabalhador avulso os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos mesesde contribuiccedilotildees devidas ainda que natildeo recolhidas pelaempresacirc sem prejuiacutezo da respectiva cobranccedila e daaplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis (Lo_ccediltJiacutedQRelti~jn~90~2~g_~J1l~)

11 ~flrfl o~ demfli~ ~e~urfldo~ someMte sereacuteo coml5utados os salaacuterios de cMtribuiccedileacuteo referefte~eesMie~esde cOMtribuiccedilotildee~efetivameMte recolhidas iacuteLnccedilJlLd~~~mecircJnIiQJlJ-dDordm-ordm--Ccedil)

11- para o segurado empregado o trabalhador avulso e o segurado especial o valor mensal do auxiacutelio-acidente considerado como salaacuterio~de-contribuiccedilatildeo para fins de concessatildeo de qualquer aposentadoria nostermos do art 31 Ef_gordfQordfordm_g_ordfccediltordf__P~[iL~fLQ_~_~52ordfordmg_J~_9-1l

111- para os demais segurados os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos meses de contribuiccedilotildeesefetivamente recolh idastDcCcedilqlccediljordmpordf~LLelo~jordf-52JLQordfJ997J

Art 35 Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condiccedilotildees paraa concessatildeo do benefiacutecio pleiteado mas natildeo possam comprovar o valor dos seus salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo noperiacuteodo baacutesico de caacutelculo seraacute concedido deg benefiacutecio de valor miacutenimo devendo esta renda ser recalculadaquando da apresentaccedilatildeo de prova dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

Art 36 Para o segurado empregado domeacutestico que tendo satisfeito as condiccedilotildees exigidas para aconcessatildeo do benefiacutecio requerido natildeo comprovar o efetivo recolhimento das contribuiccedilotildees devidas seraacuteconcedido o benefiacutecio de valor miacutenimo devendo sua renda ser recalculada quando da apresentaccedilatildeo da provado recolhimento das contribuiccedilotildees

Art 37 A renda mensal inicial recalculada de acordo com o disposto nos arts 35 e 36 deve serreajustada como a dos benefiacutecios correspondentes com igual data de iniacutecio e substituiraacute a partir da data dorequerimento de revisatildeo do valordo benefiacutecio a renda mensal que prevalecia ateacute entatildeo

Art 38 Sem prejuiacutezo do disposto nos arts 35 e 36 cabe agrave Previdecircncia Social manter cadastro dossegurados com todos os informes necessaacuterios para o caacutelculo da renda mensal dos benefiacutecios

Art 38-A O Ministeacuterio da Previdecircncia Social desenvolveraacute programa de cadastramento dos seguradosespeciais observado o disposto nos gg4ordm e 5ordm doacute art 17 desta Lei podendo para tanto firmar convecircnio comoacutergatildeos federais estaduais ou doacute Distrito Federal e dos Municiacutepios bem como com entidades de classe emespecial as respectivas confederaccedilotildees ou federaccedilotildees (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

g 1Q O programa de que trata o caput deste artigo deveraacute prever a manutenccedilatildeo e a atualizaccedilatildeo anual docadastro e as informaccedilotildees nele contidas natildeo dispensam a apresentaccedilatildeo dos documentos previstos no art106 desta Lei (1JlCluiacutedopJ~LecircLleinO11IliLge 2008)

~ 2ordm Da aplicaccedilatildeo do disposto neste artigo natildeo poderaacute resultar nenhum ocircnus para os segurados sejameles filiados ou natildeo agraves entidades conveniadas LrlccedililllccediljQJLelordf-Lein~J_l11-ordfdordf_2Qordm-ordfj

Art 39 Para os segurados especiais referidos no inciso VII do art 11 desta Lei fica garantida aconcessatildeo

I - de aposentadoria paridade ou por invalidez de auxiacutelio-doenccedila de auxiacutelio-reclusatildeo ou de pensatildeo novalor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de formadescontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio igual ao nuacutemero de mesescorrespondentes agrave carecircncia do benefiacutecio requerido ou

II - dos benefiacutecios especificados nesta Lei observados os criteacuterios e a forma de caacutelculo estabelecidosdesde que contribuam facultativamente para a Previdecircncia Social na forma estipulada no Plano de Custeio d~Seguridade Social

Paraacutegrafo uacutenico Para a segurada especial fica garantida a concessatildeo do salaacuterio-maternidade no valor de1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenuanos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do iniacutecio do benefiacutecio oDCcedilltLccedilordmp_elqJecircn~8J~fU_q-ordf-_l2~1J

httpWNwplanaltogovbrccivil_ 031eisL8213consh~ 06052009

L8213consol Paacutegina 20 de 48

Art 40 Eacute devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdecircncia Social que durante o anorecebeu auxiacutelio-doenccedila auxiacutelio-acidente ou aposentadoria pensatildeo por morte ou auxiacutelio-reclusatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O abono anual seraacute calculado no que couber da mesma forma que a Gratificaccedilatildeo deNatal dos trabalhadores tendo por base o valor da renda mensal do benefiacutecio do mecircs de dezembro de cadaano

Seccedilatildeo IVDo Reajustamento do Valor dos Benefiacutecios

Art 41 O reajustamento dos valores de benefiacutecios obedeceraacute 8S seguilltesllornasI eacute esseguredo o reajustamento dos bencfiacuteeios Iere Ireserier lhes em eer8ter Iermenente o velor reei

da deta de sua concessatildeoArt 41 Os talores dos benefiacuteeios em ffianutenccedilatildeo seratildeo rcajustados a partir de 1ampde junho de 2001

pro rata de acordo com sua~ res~ectivas datas de iniacutecio OIJdo seIJ8ltimo reajustaffiento com base emIercentuel definido em regulamento observados os seguintes criteacuterios (l~Mccedil~~_i~_el~_p-_eJftM~l~EJ~Yl~lif1l~1J_8Ll9__ordmLpoundQQJl

Art 41 Os velores dos benefiacutecios em marwteFlccedilatildeo seratildeo reajustados a Iartir de 2004 Ae ffiesma dete dereajuste do salaacuterio miacuteFlimo pro rata de aeordo com sues resleetiias detes de iFliacutecio ou de seu uacuteltimoreajustaffieRto com base em Iereentual defirlido em regulamento obsefoados os seguiFltes criteacuteriosmJl~Ccedil~5Lccedil~ordm~JtccedilJ~_JJL~J_Q_ccedil-ordmQ bull~ccedil_ordm~Lf_O_QO) ei~lccedil_M_ccedil~1ordm_ordfEre-qi3_6JLLf~_Qj_Ccedil_lJ2_0_0_Q)(EampLQ9ordfQQQordf[ordfJgjnO 11430 de 2006J

I preservaccedilatildeo do bullelor reei do benefiacutecio (Rcdaccedilatildeo dede eela Meelide Provis6Jia MO2187 13 de 2001)(Rebullbullbullogada pele Medida Preoiseacuteria FIO316 de 2006) Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

11 os valores dO3beFlefieios em ffianIJtenccedilatildeosereacuteo rcajIJ3tadosde acordo com suas re3pcctivas datasde iniacutecio eom besc Fl8 leriaccedileo iFltegral do INPC eeleulado Ielo IBGE nas mesmas eacute~oeas em ejue o salaacuteriomininio for alterado Iclo iacutendice de ee3tabeacuteeica ou eub3tituto evelltual (Revogado pela Lei nO8542 de 1992)

111etualileccedilatildeo anual fItICluiacuteeoCeleMeeideProviseacuterie FIO2187 13 de 2001) (RCvogeelaeela MeelieaPrei3eacuteria lia 316 de 2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

10 arieccedilatildeo de preccedilos de produtos necessaacuterios e releveMtes pare a afericcedilatildeo da rtMutenccedileacuteo do valor deeompra dos beMefidos (Iflcluiacuteelo pela Medide ProoiseacuterieMO2187 13 cL2001) me v ogada CelaMedideEfrti1_ordmljfUJgt __ordfjQ_~L2Q-ordm_e g_~_Q9-ordf-ordmordm-pe 1eacute1~1D1li2Qordm_~_290QJ

S 1deg o disposto FIOinciso 11poderaacute 3eralterado por ocasiatildeo da reoIacutesatildeode poliacutetica salarial (TacitamenteK1~~_dtmfuiKit~ __ordf-fLC_Kordmj_t~blLQ_QilrlslLILQ_~ttordf_ordfdj9ordmjLelordfJ-e_ifi_~_ccedilLQiLdQ2-ordfJ2__nleiillccedil_MMlei~prordmJ1ordfQriLocircJJordm_~_e_2_ordm_Qordm)_D3~yg9ordf_ordmQP_~JordfJ~Ln11c4_~Qordm-ordf2QordmordmJ

S 2deg Na hipoacutetcse de se con3tatar perda de poder aejuisitiic con i a eplieeccedilatildeo do di3~csto neste erti~o oCOtIselho~~acionelde Seguridade Sociel CNSS poderaacute Iropcr um reajuste extraordiflaacuteriacuteo para reeompor eeeeelor sendo feite igual reeomlosiccedileodas feixas e limites fixados pera os salaacuterios de contribuiccedilatildeo fR_ccedilL~~-ordf-~ordm~gJL~IccedilqidordferordmyjfJdordf __fl~LJmJo~ bulldccedil __QQ1J(YLde_MedUumlJordf ErordfUuml~ordmfLLrL~ _Ojordm d_e_QQCcedilJ (8-ordfyordmgordfgordm_pgLordfJ~iJl~lL4Jordmordm_~__2QQordmJ

S 3deg Nenhum benefiacutecio reeju3ledo podereacute exeeder o limite Ileacuteximo dc salaacuterio de beneficiciia dete doreeju3tamenlo re3peitado 3 cs dIacute1eitos adejuiridos ei~Ql~te_~jordmordfllt~Li~lIordf-_rtJJordmbull_d_Ccedil_2_Q_ordm_CcedilJ (REY-ordmQQ-gt_~J~in~__11_A_~ordm__ordm-~2QQordmJ

S 4deg Os befleficios devem ser Iagos ateacute o 100 (deacutecimo) dia uacutetil do mecircs se~uiFlte 80 de sua ecmletecircneial0deFldo o mms reduzoireste prazoo

S 4deg OsbeneHeios eleen ser pa~os do primeroeo deacutecimo die 8til do mecircs seguiFlte 80 de suecomlelecircneia observada a distribuiccedilatildeo Iroloreiofl81 do nUacutemero de beMefieieacuterios por dia de pe9amento(Redeccedilatildeo dada Celelei na SA404e1e1992)

~ 4ampPc partir de abril de 2004 os eeAefiacuteeios deveffiscr pegos eloprifficiro ao ~uirUumlo dia uacutetil do mecircsse~uiFlteao de sua eOMpetecircncia obserada a distfiIJiccedileacuteo Iroporeictl8l do Muacutemero de beMefieieacuterios por die depa~emento mtccedil-ordfccedil~_~__~ordf~JLP-gtLI~lJj~JQordm_QQ-ordfU2-I2mlJ)eiordmfJ~ieordfIordmordf-Ef~ ~ecirc_()lL~cjJ_~_ordfl9-J_ccediliordm-gsLQQJ(g~_y_ordmgordfordm-Q_ P_cJordfJordfUfJl4J_QJ~2_9_0_6j

S 50 Em caso de comprovada inviabilidade operacional e financeira do Instituto Nacional do SeguroSocial o Conselho Nacional de Previdecircncia Social poderaacute autorizar em caraacuteter cxcepcional que opagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada concedidos a partir de 10 de agosto de 1992 sejaefetuado do deacutecimo primeiro ao deacutecimo segundo dia uacutetil do mecircs seguinte ao de sua competecircncia retornando-se agrave regra geral disposta no S 40 deste artigo tatildeo logo superadas as dificuldades (Jf1-ordmLLJJordmordm_p~liL~~lJfJ341iordmgJ~_~2J eJccedilL~M~ordmIQordfPlordmyl$ordmrlordfQ~l16~ordm~2QQordmJ R~YQgordfdordm_p_eJordf-~Lo_~_lt43 QsLfQQQ

S 5deg O primeiro pagamento ele renelamensel do benefiacutedo eeraacute efetuado ateacute 4S (ejUareMtae eineo) diesep6s e e1etade elreseFltaccedilatildeo pelcse9uredo de doeumentaccedilatildeo neeessaacuteria agrave sueeOneeS360

S 6deg O prineiro pagamento de rende nen3aldo CAeHeio seraacute efetIJadoateacute oiS (ejUareMtae ciMCO)dias apoacute3e data elaepresentaccedileacuteo pelo se9uredo eledocumentaccedilatildeo neeessaacuteria a sua eoneesseacuteo (lliM~-ordmdo 9 5deg lere S Co eela lei ndeg 8444 de 1992) (Vide Medida Pro i3eacuterianO3iacute C ele2006) (Revogado pela lei n011430 de 2006)

S Co O ~e~amento de pareelas reletioasa beftCfieio efetuedo com atraso Icr respoMsabilidade de

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 21 de 48

PreoidecircllciaSocial seraacute atualizado de Mofdo co11 a variaccedilatildeo do llldice NaciOllal de Preccedilos 80 GOllsumidorINPC gerificado 10 ~eriacuteode compreendido elltre o rliecircs em ejue deveria ter sido ~a~e e o lIlecircs do efetive~a~alllento

S 70 O pa~alllente de parcelas relativas a beneficie efetuade cem atraso por responsabilidade daPrcoidecirclleia Soeial seraacute atualizado eleacordo eOffia ariaccedileacuteodo IlIdiee Naeiollal ele Preccedilos ao GOlIsuffiielorINPC verificado 10 periacuteodo cOlllprcelldido entre o lIlecircs elll ejue deVeriater sido pago e o mecircs do efetiooIe~ellle11orR~fi1J-ordfEordfordf-ordf~~-ordfLQ~Jt~L~7ordmp_ccedilJtLLccedilLfldeg ordm44A__~Ccedil 1lOf) RordfvQgordfg9_m~lordf_~_ordfLno~e8O-ordm-~1994)

S S6 Pera os eeRefiacuteeios que teRRam sofrieo majoraccedilatildeo eevieo ecirc elevaccedilatildeo eurolo oalaacuterio miacuteFlimo o referidoaUlllelltoeleere ser descoFltado quallelo ela aplicaccedilatildeo do disposto 110cal llt de acordo eomllormas a serembaixadas Ielo Millisteacuterio da Pregielecircllciae AS3istecircllcia Soeial HJ_QIJisordm-P-Qutccedilordmkt~-EL~J_~d~J~2l~7 lo elepoundCcedilLQJJ mHordm~~~_pCcedill~JAg_~j~jlQJ_~f[ordfOcircO) tC _~ccedilf-ordm 06 J tBIDQgadCcedilu~ordftordf-b~_oc1t4~Qordmordf2QQ2)

S 96 QldafleO eurola apuraccedilatildeo para fixaccedilatildeo eurolo llereeRtual de reajuste eoeCFlefiacuteeio poeeratildee serutilizaelosiacutelldiees quc reprcsentem a eriaccedilatildeo dcque trata0 ineiso IV deste erti~o di vul~ad03 pela Fun~eccedilatildeo InstitutoBrasileiro de Geo(lrefiae Estatiacutestica IBCE ou de iMtituiccedilatildeo eOllgecircnere de reconheCida notoriedade FIEl feri iado re~ulamellto (I11euiacutedopele Medida Provisoacuteria 1102187 3 de 200) (Reveflada pela Medida Pre~iseacuteria AO31C ele2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

Art 41-A O valor dos benefiacutecios em manutenccedilatildeo seraacute reajustado anualmente na mesma data doreajuste do salaacuterio miacutenimo pro rata de acordo com suas respectivas datas de jniacutecio ou do uacuteltimoreajustamento com base no Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC apurado pela FundaccedilatildeoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE cYH~LccedilMccedil~lccedilta_pJordm1[ordm-flordf_f3_ordfJ-ordmJ~~fQQordm) (lnccedilluiacutesiordm__p_~19_L~Ln~_1JA3ordmccedillg2ordmordmordm)

S 1Q Nenhum benefiacutecio reajustado poderaacute exceder o limite maacuteximo do salaacuterio-de-benefiacutecio na data doreagravejustamento respeitados os direitos adquiridosuumlnccedilLulccedilL9_RordfLordf_L-ordfLllo_11AlQ_ordmordf-fQQ_ordm-1

S 26 05 beRefiacuteeios seratildeo pajos elo 6 (primeiro) ao 56 (quiAto) e1ia8til do mecircs seguinte ao eesuaeelllpetecircAeiaob3ef~ade a distribuiccedilatildeo proporeiOFla do Auacuteffiero de beAeficiaacuterios por dia ee paflemeno(Incluiacutedo oele Lei rW11430 de 2006)

S 36 O 16 (primeiro) pogQmcRto de renda meAsal do beAefiacuteeio geroacute efetldado ateacute 45 (quareRta c eiReo)dias apoacutes e date da epreseFltaccedilatildeo pelo se~urado dadoeumentaccedilatildeo Reeesseria a sua eoncessatildeo(nCluiacuteelop-elordf)ccedillJ~JJAoQbullbullsl3_2QQQ)

S 46 PafO os beFlefiacuteeios que teARam sido ffiajoreeos euroleIido ecirc eleiaccedilatildeo Elo salaacuterio miacuteFlimo o referidoaumento de~eraacute sereOfllpensado no momente da aplieaccedilatildeo do disposte 110eaputdeste arti~o de aeordo eolllfiOFrIase serem beixadespele Ministeacuterio da Pfeoidecirclleia Socialtficlordmi~o l-cltUumlccedilj ndeg 1Aqordm--d~ 20QQ1

S 26 Os eeRefiacutecios eomreRde meRssl superior a um salaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos de primeiro ao quiFltodia uacutetil do mecircs subseqikFlteae de sua competecircneia obsefvaela a distribuiccedilatildeo proporeioRBI de nuacutemero debeAefieierios por dia de pagamento f8s_~_ordf-ccedilordfordm-Jj-ordfd~tp-ccedilJecircME~jL~Q1QCcedil_gJ-QB

S 36 09 beFlefiacuteeios eom reRee meRsel ROvelor ee ateacute um sslaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos RO 3eriacuteoelocomlreelid ide attre o quinto dia uacutetil que arlteeeder o finei do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil doFliecircs subsequumlente ob9cNeda edistribuiccedileacuteo propoeioAal des bCllefieieacuteriospor dia de pagameflto fRccedil~M~ordmordfordf~_15JJordf Mp--ocircdeg1ordmibullI~~ordfordmZ)

S 4amp PaFa os efeitos dos ss 26 e 3amp eORsielerase dia 8til aquele ele expcdieRtc baFleaacuterio com horaacuterioIiorm01de e teFIdiffie fi tem~_Itordfccedil~t~uteLdJ_J~ccedillecircJ1eUl~1Q_4bullccedilj_ccedilz9_ordm])

S 56 O primeiro pagaffiento do eeRefiacuteeio seraacute efetuado ateacute quareFlta e ciRCOdias epeacutes a e1etaelaapresentaccedilatildeo pelo segurado de e1oeumeFlta~atildeofIecessaacuterieacute eacute sua eOFlcessatildeoH_AQllJjQQpccedill~_MPv_L 401~~

S C6 Pereos BeRefiacuteei09 que teRRem sielo ffiajoreeos e1eiieloecirc elevaccedilotildeo elo saloacuterio miacutenimo o referidoaUlllellto deocrEacutel ser eempeFlsado quaRde da aplicaccedilatildeo do dispo9to RO eaput de aeordo eom osprocedimentos estabelecidos pelo Ministeacuterio de Previdecircncia Sociel (Iflcluido pela MPv 110484dc 2007)

S 2ordm Os benefiacutecios com renda mensal superior a um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos do primeiro ao quintodia uacutetil do mecircs subsequumlente ao de sua competecircncia observada a distribuiccedilatildeo proporcional do nuacutemero debeneficiaacuterios por dia de pagamento (REtqordf-ccedilordfQst-ordmordf-Q~l~uuml-~L-J~Jtordm-Q~-_ordmordfl_Qordm-8L

S 3Q OS benefiacutecios com renda mensal no valor de ateacute um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos no periacuteodocompreendido entte o quinto dia uacutetil que anteceder o final do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil domecircs subsequumlente observada a distribuiccedilatildeo proporcional dos beneficiaacuterios por dia de pagamento (R~ccedilLordfccedilordfQccediliordfcjordf pgJQJ~Ll)~_11Jordm5 _gepoundQordma)

S 4ordm Para os efeitos dos ss 2ordm e 3ordm deste artigo considera-se dia uacutetil aquele de expediente bancaacuterio com

httpwwvrplanaItogovbrcciviI03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 22 de 48

~ 5ordm O primeiro pagamento do beneficio seraacute efetuado ateacute quarenta e cinco dias apoacutes a data daapresentaccedilatildeo pelo segurado da documentaccedilatildeo necessaacuteria a sua concessatildeo (Lo_ccedillJJiacuted9-P_~lordm-Lein~-96QJt~poundQ08j~

~ 6ordm Para os benefiacutecios que tenham sido majorados devido agrave elevaccedilatildeo do salaacuterio miacutenimo o referidoaumento deveraacute ser compensado no momento da aplicaccedilatildeo do disposto no caput deste artigo de acordo comnormas a serem baixadas pelo Ministeacuterio da Previdecircncia Social (Incluiacutedo pelo Lei nO11665 de 2008)

Seccedilatildeo VDos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDa Aposentadoria por Invalidez

Art 42 A aposentadoria por invalidez uma vez cumprida quando for o caso a carecircncia exigida seraacutedevida ao segurado que estando ou natildeo em gozo de auxiacutelio-doenccedila for considerado incapaz e insusceptiacutevelde reabilitaccedilatildeo para o exerciacutecio de atividade que lhe garanta a subsistecircncia e ser-Ihe-aacute paga enquantopermanecer nesta condiccedilatildeo

3 1deg A concessatildeo de aposentadoria por invalidez dependeraacute da verificaccedilatildeo da condiccedilatildeo de incapacidademediante exame meacutedicopericial a cargo da Previdecircncia Social podendo o segurado agraves suas expensasfazer-se acompanhar de meacutedico de sua confianccedila

S 2deg A doenccedila ou lesatildeo de que o segurado jaacute era portador ao filiar-se ao Regime Geral de PrevidecircnCiaSocial natildeo lhe conferiraacute direito agrave aposentadoria por invalidez salvo quando a incapacidade sobrevier pormotivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

Art 43 A aposentadoria por invalidez seraacute devida a partir do dia imediato ao da cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ressalvado o disposto nos SS 1deg 2deg e 3deg deste artigo

g 1deg COflcluindo fi pcricie nleacutedicfI iniciei pele cxi3tecircncie dc iMcepecidede totel c dcfiMitive pere e trebelhoa aposeMtederia por iMvelidez ejuflRde decorreMte de ecideMte do trebeiRo seraacute cOMcedide a partir da data cmejue o auxiacutelio doen~a devcria tcr iniacutecio e AOS dcmais C8303 scraacute devida

~ 1deg Concluindo a periacutecia meacutedica inicial pela existecircncia de incapacidade total e definitiva para o trabalhoa aposentadoria por invalidez seraacute devida (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

e) fIO se~urado emprc~edo eu eil Ipreseacutetrie defiMido3FlO aFt 11 deste lei a contar do 1Co (deacuteeimo sexto)die de efa~telfMMto deati idade eua partir da data de cMtFada do requeriffieMto se etIacutere o afastamento e aeMtrada de reejuerimetlto decorrerem Mlei3 de ~O (triMta) dias

b) ee 3e9uFadoemprc9ado demeacute3tico autecircneme c eCluiparedo Irflbelftedor avuI3o 3e9urade e3pecial eufaeultati e definidos FIOS arts 11 e 13 de3te lei a conteF da dele do irlIacutecio da illcepaeidade ou da data daeMtrede ele feClUCrimellto se CMtre e33e3 datasdecorreFelll (Mais de 30 (triMte) dias

a) ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir daentrada do requerimento se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta diascs~_ordm_ordf-ccedilordfordmQordfg_ordfQ~JordfJ~j-J~_~)~I(L_ccedilj_~--2_ordmlJ ~-m

b) ao segurado empregado domeacutestico trabalhador avulso contribuinte individual especial e facultativo acontar da data do iniacutecio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento se entre essas datasdecorrerem mais de trintadiasiacuteR()9wordf_ordm__ordm_ordfg_Ccedill_p~()IordfJJLJtO_~JH-ordm_d_())JUL991

g 2deg DuraMte 03 primeiro3 1S(ejuiMe)dies de afa3tamento da atividade pOFmotivo de i 11 validez caberaacute agraveempre3e flegaF eo segurada empregado o saleacutetrio ou aI se~urade empresaacuterio a rellluMeraccedilatildeo

S 2ordm Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez caberaacute agraveempresa pagar ao segurado empregadoacute o salaacuterio (Redaccedilatildeo Dada pela Lei ndeg 9876 de 261199)

S 39 Em ea3ede doenccedile de 3egrcgaccedilatildeo eempuIs6ria e a1503eMtadoria ror illvalidez independeraacute de

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 23 de 48

euxiacutelio doeMccedile preacutevio e de exelle meacutedieo perieiel pela PreoidecircMcia Sociei ~elldo degid8 a p8rtir da data dase~ re~a~atildee f8eQfl9J)-1ordfJ~1~Jt9~2~(L~_1~~~)

Art 44 1 apo~eMt8doria ~or invalidez observado o disposto Ma Se~eacuteo 111 deste e8piacutetulo e~peeialmente110 ar 33 cOfl3istiraacute Muma renda fficlI3al corrc3polldclltc e

8) Se(oitellta ~or ceMto) do 3alaacuteFio de benefiacuteeio mais 1 (um por eeflto) deste por ~rupo de 12 (eloze)contribuiccedilotildees natildeopodeMdo ultr8pa~~ar 1ee (CM1 por cento) do salMio de benefiacutecio eU

b) 1ee (ceni porceFllo)de salaacuterio de beFleHeie ou do salaacuterio de eOlltribuiccedilatildeo vi~eFlteFlO dia de aeidetlleo eJuefor IIlais lIantajoso case o benefiacutecio seja decorrente de acidente de trabalho

Art 44 A aposentadoria por invalidez inclusive a decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numarenda mensal correspondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto naSeccedilatildeo 111 especialmente no art 33 desta Lei me_ccediljordfccedil~LQ__ccedilj-ordfordmordf-pordf1ordf-_~_ordf-D~~~Q3_2Je_l~_Ql

9 1Q p~ocaacutelculo eoaereacutescimo pre visto na eliacutenee a deste arti~o 3ereacute eOFlsideredo eOffie periacuteodo deeontribui~atildeo o tempo em eJueo seaufado recebeu auxiacutelio doenccedila ou outra aposentadoria ~or invalidez(~~YQgordfg_ordm_p~Iordf__~_ordfLo~3--~2~bullccedil1e_J~~D

S 2deg Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila o valor da aposentadoria porinvalidez seraacute igual ao do auxiacutelio-doenccedila se este por forccedila de reajustamento for superior ao previsto nesteartigo

Art 45 O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistecircncia permanente deoutra pessoa seraacute acrescido de 25 (vinte e cinco por cento)

Paraacutegrafo uacutenico O acreacutescimo de que trata este artigo

a) seraacute devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite maacuteximo legal

b) ser~recalculado quando o benefiacutecio que lhe deu origem for reajustado

c) cessaraacute com a morte do aposentado natildeo sendo incorporaacutevel ao valor da pensatildeo

Art 46 O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente agrave atividade teraacute sua aposentadoriaautomaticamente cancelada a partir da data do retorno

Art 47 Verificada a recuperaccedilatildeo da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez seraacuteobservado o seguinte procedimento

I - quando a recuperaccedilatildeo ocorrer dentro de 5 (cinco) anos contados da data do iniacutecio da aposentadoriapor invalidez ou do auxiacutelio-doenccedila que a antecedeu sem interrupccedilatildeo o benefiacutecio cessaraacute

a) de imediato para o segurado empregado que tiver direito a retomar agrave funccedilatildeo que desempenhava naempresa quando se aposentou na forma da legislaccedilatildeo trabalhista valendo como documento para tal fim ocertificado de capacidade fornecido pela Previdecircncia Social ou

b) apoacutes tantos meses quantos forem os anos de duraccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ou da aposentadoria porinvalidez para os demais segurados

11 - quando a recuperaccedilatildeo for parcial ou ocorrer apoacutes o periacuteodo do inciso I ou ainda quando o seguradofor declarado apto para o exerciacutecio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia a aposentadoria seraacutemantida sem prejuiacutezo da volta agrave atividade

a) no seu valor integral durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperaccedilatildeo dacapacidade

b) com reduccedilatildeo de 50 (cinquumlenta por cento) no periacuteodo seguinte de 6 (seis) meses

c) com reduccedilatildeo de 75 (setenta e cinco por cento) tambeacutem por igual periacuteodo de 6 (seis) meses aoteacutermino do qual cessaraacute definitivamente

httpWVvwplanaltogovbrlccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

Subseccedilatildeo ((Da Aposentadoria por Idade

Paacutegina 24 de 48

Art 48 epoacntedoFie POf idede aeraacute de vide eo aegufedo quc CUnipride e carecircncia exigide Ilcata Icicompletar 65 (aeaaenta e eineo)alloa de idade se homem ou 60 (seasellta) se ffiljlher reduzidos esaealimites para 60 e 55 aMa de idade pera 9a trabalhedorea rureia reapccti9elliCnte homena e mulhercarefcrido3 na aliacutenee a doillciaol e 1103illeigoalV e VII do art 11

Paraacutegrafo uacutellico A comprovaccedilatildeo de efeti9o exerciacuteeio de atividade ftJra aeraacute feita com relaccedileo 80a meaeaimediatamente allteriore3 ao requerimellto do bendiacutec6 meamo que de forma de3 cOlltiacutelltJa durante periacuteodoigual ao da cafecircllcie do bellefiacutecio reaaalvedo o diapoato MO inciso I1 do art 143

Art 48 A aposentadoria por idade seraacute devida ao segurado que cumprida a carecircncia exigida nesta Leicompletar 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem e 60 (sessenta) se mulher (RegEcircCcedilordf-ltUiordf-q-ordfR-ordf-ordfbordfLJ~~Q_2_gordf_tc$f2)

~ 10 03 liffiitea fixed03 110 eeput a8e reduzido3 para 60 (ae33enta) e 55 (einquumleflta e eineo) aM3 nO caaodoa que excrceffi atiVidade3 ruraia exceto oa effipreaaacuteri03 reapcctiltaffieflte hOlnefla e ffiulhere3 referidoa fiaalfnea a dos illciaoal e IVe lIoa ineisoa VI e VII do art 11 deata lei(llIeluiacuteelo pela Lei na 9032 de 1995)

S 1ordm Os limites fixados no capul satildeo reduzidos para sessenta e cinquumlenta e cinco anos no caso detrabalhadores rurais respectivamente homens e mulheres referidos na aliacutenea a do inciso I na aliacutenea g doinciso V e nos incisos VI e VII do art 11 8~ordmordfccedilordfordm_q_d_eacuteJ__R~cL~~i nO~-ordfLordm -ordmLliL~j

S 20 Pai e oa efeitoa do diapoHo 10 peraacutegrefo afltellor o trabalhador rural de9e cefIprOier o deti bulloexerciacutecio de atividede rurel eiflela que de forma de3eolltiacuteflue no periacuteodo iffiediatelllente antefior eorequerimeflte elo beflefiacuteeio por teffipo iordmuel ee IIUacuteffiCro de ffie3e3 ele eOlltriacutebuiccedilatildeo eOffeapenelellte agrave eefecirclleiede befi efiacute e ic p rete nd ido ft-ordmLlJi~~UJ_Gl_l~LlL--ordm-9)2_QCcediljQQl2)

S 22 Para os efeitos do disposto no S 12 deste artigo o trabalhador rural deve comprovar o efetivoexerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior aorequerimento do benefiacutecio por tempo igual ao nuacutemero de meses de contribuiccedilatildeo correspondente agrave carecircnciado benefiacutecio pretendido computado o periodo a que se referem os incisos 111 a VIII do S gQ do art 11 destaLe i (B__~ordmordfccedilordfordm_q~ordfordmordfp_~Jordfb~LJ1~Jj_Zlordf-ordms)2QQm

~ 3ordm Os trabalhadores rurais de que trata o S 12 deste artigo que natildeo atendam ao disposto no S 2ordm desteartigo mas que satisfaccedilam essa condiccedilatildeo se forem considerados periacuteodos de contribuiccedilatildeo sob outrascategorias do segurado faratildeo jus ao benefiacutecio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade sehomem e 60 (sessenta) anos se mulher lnccedillljg9R~Jordf_beLo~JJJJ(t_(te __2_Qordmordf

S 4ordm Para efeito do S 3ordm deste artigo o caacutelculo da renda mensal do benefiacutecio seraacute apurado de acordocom o disposto no inciacuteso II docaput do art 29 desta Lei considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeomensal do periacuteodo como segurado especial o limite miacutenimo de salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo da Previdecircncia Social(Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

Art 49 A aposentadoria por idade seraacute devida

I - ao segurado empregado inclusive o domeacutestico a partir

a) da data do desligamento do emprego quando requerida ateacute essa data ou ateacute 90 (noventa) dias depoisdela ou

b) da data do requerimento quando natildeo houver desligamento do emprego ou quando for requerida apoacuteso prazo previsto na aliacutenea ~a

11 - para os demais segurados da data da entrada do requerimento

Art 50 a~osentadoria por idade observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetulo especialmente noart 33 conSistira- numa renda mensal de 70 (setenta por cento) do sataacuterjo~de-benefiacutecio mais 1 (um porcento) deste por grupo de 12 (qoze) contribuiccedilotildees natildeo podendo ultrapassar 100 (cem por cento) do salaacuterio-

httpwwwplanaltogovbrccivil031eisfL8213conshtm 06052009

L8213consol

de-benefiacutecio

Paacutegina 25 de 48

Art 51 A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa desde que o segurado empregadotenha cumprido o periacuteodo de carecircncia e completado 70 (setenta) anos de idade se do sexo masculino ou 65(sessenta e cinco) anos se do sexo feminino sendo compulsoacuteria caso em que seraacute garantida ao empregadoa indenizaccedilatildeo prevista na legislaccedilatildeo trabalhista considerada como data da rescisatildeo do contrato de trabalho aimediatamente anterior agrave do iniacutecio da aposentadoria

Subseccedilatildeo 111Da Aposentadoria por Tempo de Serviccedilo

Art 52 A aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute devida cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilo se do sexo feminino ou 30 (trinta) anos se dosexo masculino

Art 53 A aposentadoria por tempo de serviccedilo observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetuloespecialmente no art 33 consistiraacute numa renda mensal de

I - para a mulher 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilomais 6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem porcento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo

II - para o homem 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo mais6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem por cento)do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 35 (trinta e cinco) anos de serviccedilo

Art 54 A data do iniacutecio da aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute fixada da mesma forma que a daaposentadoria por idade conforme o disposto no art 49

Art 55 O tempo de serviccedilo seraacute comprovado na forma estabelecida no Re9-ulamento compreendendoaleacutem do correspondente agraves atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art 11 destaLei mesmo que anterior agrave perda da qualidade de segurado

I - o tempo de serviccedilo militar inclusive o voluntaacuterio e b previsto no S 10 do art 143 da ConstituiccedilatildeoFederal ainda que arHerior agrave filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social desde que natildeo tenha sidocontado para inatividade remunerada nas Forccedilas Armadas ou aposentadoria no serviccedilo puacuteblico

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxiacutelio-doenccedila ou aposentadoria por invalidez

111 o tempo de cerltfibuiccedilatildeo efetuado como 3egufado faeultati~a de9de que aRe9 da Qigecircfleia de3ta lei

111- o tempo de contribuiccedilatildeo efetuada como segurado facultativo m_E_qordfccedilordfordm_cjordfQordf_p~tordf-L~inO_3cQi2 bull 9_E~~~)

IV o efflto ele 3efviccedile fefefCRe 80 exercieia de mefldate ele i o fedefal e3tadual eu mURieipal e1e3e1eCjue RBe teMne 3ide cORt8de t8fB e iflati~id8e1e femuf1eredB f1B3 FefccedilB3 Afffieel83 ou ete3eflteelefiB f10 3eFiiccediletuacutebliee

IV - o tempo de serviccedilo referente ao exerciacutecio de mandato eletivo federal estadual ou municipal desdeque natildeo tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdecircnciacutea social C8ordf-djtCcedil-ordfQqordfqordf-pordfJordf I~I Q~_~ULQordm_ccediljgJc~ordf_~D

V - o tempo de contribuiccedilatildeo efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividaderemunerada que o enquadrava no art 11 desta Lei

VI - o tempo de cont~ibuiccedilatildeo efetuado c~m base nos ordfltjgQ~U~~e ~_o-Qordf_IJUuml--J~ordfJQ2--ordm-EJLccedill5Uordf-I]~jLordm-ccedille1~~1pelo segurado definido no artigo 11 InCISOI aliacutenea g desta Lei sendo tais contribuiccedilotildees computadaspara efeito de carecircncia olJcLJJccedillordm-R~J~LI~LD~_J3-ordm4Zbullg~1~~9J

s ~A averbaccedilatildeode t~mpo de seVi90 urant~ o qual o exerciacutecio da atividade natildeo determinava filiaccedilatildeoobngatona aoantenor Regime de Prevldencla SOCIalUrbana soacute seraacute admitida mediante o recolhimento das

httpwwwplanaltogovbrcciacutevil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 26 de 48

contribuiccedilotildees correspondentes conforme dispuser o Regulamento observado o disposto no ~ 2deg

~ 2deg O tempo de serviccedilo do segurado trabalhador rural anterior agrave data de iniacutecio de vigecircncia desta Leiseraacute computado independentemente do recolhimento das contribuiccedilotildees a ele correspondentes exceto paraefeito de carecircncia conforme dispuser o Regulamento

S 3deg A comprovaccedilatildeo do tempo de serviccedilo para os efeitos desta Lei inclusive mediante justificaccedilatildeoadministrativa ou judicial conforme o disposto no art 108 soacute produziraacute efeito quando baseada em iniacutecio deprova material natildeo sendo admitida prova exclusivamente testemunhal salvo na ocorrecircncia de motivo de forccedilamaior ou caso fortuito conforme disposto no Regulamento

S 4Q Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito de concessatildeo do benefiacutecio de quetrata esta subseccedilatildeo o periacuteodo em qlJeo segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuiacutedo na

forma do S 2ordm- do art 21 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se tiver complementado as

contribuiccedilotildees na forma do ~ 3ordm do mesmo artigo UumlO_Cll[ccedilLordm_R~J~LleLCcedilomp-J~m~JltordfLo~_12~_d_e2JlO_Q1

Art 56 O professor apoacutes 30 (trinta) anos e a professora apoacutes 25 (vinte e cinco) anos de efetivoexerciacutecio em funccedilotildees de magisteacuterio poderatildeo aposentar-se por tempo de serviccedilo com renda mensalcorrespondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111 desteCapiacutetulo

Subseccedilatildeo IVDa Aposentadoria Especial

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida Uffia veL cUffiprida e cerecircncia exigida nesta lei eose~uraelo ejlle tiver trabalhado durente 15 (ejuinLe) 28 (viflte)ou 25 (tinte e cineo) MOS conforme a atitieladeprofissioliel sujeito a condiccedilotildees especiais eJueprejudieJuem a sauacutede oue inte~ridade fiacutesica

S 10 A aposentadoria especial observaelo o disposto ne Seccedilatildeo 11deste capiacutetulo especialffiente M ert33 cerlsistiraacute numa renda mensal de 05 (oitenta e cinco por ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio fl iais (Uffi poeento) deste por grupo de 2 (doLe) contribuiccedilotildees neacuteo pOdeMdo ultrapassar 100 (cem por cento) do selacircriode bCfleficic

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadurante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg9032 de 1995)

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacute numa renda mensalequivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio (J3ampordmordf_ccedilatildeQ_qordfgordf-Pelordf_(~Lo~JLQ)_2~_cLeJj39~

9 2deg A data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idadeconforme o disposto no art 49

S 3deg O ten po ele sefv iccedilo egtltercido alterfl8defllente eMI ali Ifideele eeJillUMi e effi ali o idade profi3sioll81 sobeeRdiccedilees e specieis que sejen i ou o eflhaffi a ser cOn3idcradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave intejridade fiacutesicascre sOfllade apeacutes a re3~ectiocirca eon~erseacuteo se~ufldo criteacuterios de eeJui~alecircneia estabeleeidos pele Ministeacuterio eloTrabellle e ele Pre~idecircMie Social para deito de ejualquer beflefiacutecio

S 4deg O periacuteodo em ejtlCO trebelhedor inte~ftlllte de categoria profissional eflquadrada neste artigoperflleneceflieeneiado do enipre~o lar8 exereer cargo ele adntIacuteflistraccedilto ou dc representaccedileacuteo siacutelidieal scraacutecontado Iara aposentadoria especial

9 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante oInstituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitenteem condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo mlnimo fixado(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

94deg O segurado devera comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivosqUiacute1icos fi ~icos bioloacutegi~o~ ou associaccedilatildeo ~e agentes p~ejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelopenodo equ lvalente ao eXigido para a concessao do beneficIO L8~ordfordfccedilordf9da9poundLRel~Ll~jndeg 90)2 ete1995)

S 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilOtildees especiais que sejam ou venham a ser consideradas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina27de 48 ~-

prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalhoexercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e AssistecircnciaSocial para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio (Induldo pela Lei nO9032 de 1995)

s Co Eacute vedado ao se~urado alosentado nos termos deste artigo eontinuar no exefefeio de atiQidaeJeoueleraccedilotildees que o sujeitem aos agentes noeives eonstantes da relaccedilatildeo referida no 8rt 58 desta lei (Iileluido(leia Lei ndeg 9032 de 1995)

S 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacute financiado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo deque trata o inciso 11 do art 22 da Lei n~ 8212 de 24 de julho de 1991 cujas aliquotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiccedilatildeorespectivamente iacuteRedaccedilffi_odada QelqLei1f9732 bull-ordm_1~12jlJll

S 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo dosegurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput (Incluiacutedo P~~~_ordflf~J32sJ~11J198)

S 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar noexercicio de atividade ou operaccedilatildeo que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58desta Lei UnccedilJviacutedQp~ordf_l~jo~JLZ~fbullQsLl1Jf-~ll

Art 58 A relaccedilatildeo de atividades pmfissioflais Irejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica selil objeto de leieSleeiacutefiea

Art 58 A relaccedilatildeo dos agentes nocivos qUlmlcos fiacutesicos e bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentesprejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica considerados para fins de concessatildeo da aposentadoria especial deque trata o artigo anterior seraacute definida pelo Fioder Executivo (Redaccedilatildeo dada gela -ei nOJL~~ de 1997)

9 10

eOflipfOvaccedilatildeo ltia efeti Qa cxposiccedilecirco do ~egurado 80S agente~ I iOeio~ seraacute feita mediantefOlnulaacuterio ne forma cstebeleida Ielo Instituto ~4acioAflIdo Se~uro Social I~WS effiitielo Iela em~re3a ouseu Irep03to eem base effi laudo teacuteenieo dc Coacuteldiccedil8es ambieMtai3 de trabalho eXledido por meacutedieo dotiaba lhe ou en~eiiheiro de sq~uranccedila do tiabalhe fJlCcedilLdUumlte_lli~J_U1lJL-ordmfebull~_uQQ23

S 20 Do laude teacuteeJieo referido no pafagrave~fafo anterior deQerecirco eon3tar informaccedilatildeo sebre a existecircMeiadeteenolo~ia de proteccedilatildeo eoletiva que diminua a intef1sidade do a~eMte a~ressivo e limites de tolerecircMcia ereeomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildee pelo estabelecifliento respetivo (jfll]llQQttccedill~JJocirc~LCcedil2_QAill-OB

~ 10 A comprovaccedilatildeo da efetiva exposiccedilatildeo do segurado aos agentes nocivos seraacute feita medianteformulaacuterio na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS emitido pela empresa ouseu preposto com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais do trabalho expedido por meacutedico dotrabalho ou engenheiro de seguranccedila do trabalho nos termos da legislaccedilatildeo trabalhista Redaccedilatildeo dadaQela~Lrt-ordfJ1Z_-ordm~1L1~~

~ 2deg Do laudo teacutecnico referido no paraacutegrafo anterior deveratildeo constar informaccedilatildeo sobre a existecircncia detecnologia de proteccedilatildeo coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites detoleracircncia e recomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildeo pelo estabelecimento respectivo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9732 de 111298)

S 30 A empresa que natildeo mantiver laudo teacutecnico atualizado com referecircncia aos agentes nocivosexistentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovaccedilatildeo deefetiva exposiccedilatildeo em desacordo com o respectivo laudo estaraacute sujeita aacute penalidade prevista no art 133 destaLei (D_ccedilLllordmordm_R_~J-ordfJeinO~5~8~9_~J~~l)

8 4deg A empresa deveraacute elaborar e manter atualizado perfil profissiograacutefico abrangendo as atividadesdesenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este quando da rescisatildeo do contrato de trabalho coacutepia autecircnticadesse documento(Incluiacutedo pela Lei nO9528 de 1997)

Subseccedilatildeo VDo Auxiacutelio-Doenccedila

Art 59 O auxiacutelio-doenccedila seraacute devido ao segurado que havendo cumprido quando for o caso o periacuteodode carecircncia exigido nesta Lei ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por maisde 15 (quinze) dias consecutivos

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisILS213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 28 de 48

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo seraacute devido auxilio-doenccedila ao segurado que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social jaacute portador da doenccedila ou da lesatildeo invocada como causa para o benefiacutecio salvo quando aincapacidade sobrevier por motivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

frt 60 O auxiacutelio doenccedila sere devido ao seaurado etI~reaado e elli~resaacutefio e eonter do 16deg (deacuteeimosex~o) dia do efes~emen~o de elioidede e no easo dos demais seauredos e eontar da date do iniacuteeio dainca~acidede e en1uanto ele ~ern enecer jnee~ez

Art 60 O auxfliodoenccedila seraacute devido ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia doafastamento da atividade e no caso dos demais segurados a contar da data do iniacutecio da incapacidade eenquanto ele permanecer incapaz ReJtordfccedilordfQ_daccedilf-ordf_p~)-ordfL~LD~~fiZQJi~_)qJj~$

S 1deg Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias o auxiacutelio-doenccedilaseraacute devido a contar da data da entrada do requerimento

S 2deg O disposto no S 1deg natildeo se apliea ejuando o euxiacutelio doenccedile for decorrida de eeieleMteelo ~rabalho(Res-ordmgordfordm-CLP~-cL)~LI~~-ordm-l2A~1~9Q)

S 3deg Durante os primeiros 15 (ejuinze)dias eonseeutioos ao do afestemell~o ele etioieledepor motivo dedOeMccedileincumbiraacute eacute em~re3e pelar eo seluredo en prelado o 3eu 3elerio intelrel ou eo 3eauredoempIesaacutedo e sua rerl IUllereccedilatildeo

S 3ordm Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo dedoenccedila incumbiraacute agrave empresa pagar ao segurado empregado o seu salaacuterio integral (Redaccedilatildeo dada pela LeinO 9876 de 261199)

S 4deg A empresa que dispuser de serviccedilo meacutedico proacuteprio ou em convecircnio teraacute a seu cargo o examemeacutedico e o abono das faltas correpondentes ao periacuteodo referido no S 3deg somente devendo encaminhar osegurado agrave periacutecia meacutedica da Previdecircncia Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias

IV C1 O auxiacutelio eloeRccedilaobsertaelo o elispos~ona Seccedilatildeo 111 deste cepiacutetulo espeeialmente MOert 33eOMsistiraacuteRuma rende men3al eOffesponeleFltea

a BO3 (oilente ~or cento) de salaacuterio de beMeficio Ileis ~ (um por ceMto) des~e por lrtjpo de ~2 (doze)con~ribtjiccedilotildee3 Matildeopodendo ultrepasser 92 (ROQ ente e doi3 por eento) do 3elerio de beFlefiacuteeio ou

b) 92 (I1OveMtee dois por eelito) do saleacuterio de beMefiacuteeio ou de seleacuterio de contribuiccedilatildeoviacFlte no die doeeieleFltee Que for mai3 vantajoso ~aso o benefiacuteeio seja decorrente eleaeieleFltedo trabalho

Art 61 O auxiacuteliO-doenccedila inclusive o decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numa renda mensalcorrespondente a 91 (noventa e um por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111especialmente no art 33 desta Lei (R~qordfccedilordfQccedilJ_ordfordmordfp~Iordf_~Lllo__9~Q_2ordm~U~~ordmJ

Art 62 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila insusceptiacutevel de recuperaccedilatildeo para sua atividadehabitual deveraacute submeter-se a processo de reabilitaccedilatildeo profissional para o exerciacutecio de outra atividade Natildeocessaraacute o benefiacutecio ateacute que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garantaa subsistecircncia ou quando considerado natildeo-recuperaacutevel for aposentado por invalidez

Art 63 O segurado empregado em gozo de auxiacutelio-doenccedila seraacute considerado pela empresa comolicenciado

Paraacutegrafo uacutenico A empresa que garantir ao segurado licenccedila remunerada ficaraacute obrigada a pagar-lhedurante o periacuteodo de auxiacutelio-doenccedila a eventual diferenccedila entre o valor deste e a importacircncia garantida pelalicenccedila

Ar 64 Apoacutes a eess8ccedileacuteo ele euxiacutelio eloeficcedila aeielenteacuterio e elo retomo BC ti ebalho Ila vCMdoegrElvenICfitoelesequumlela que resulte fia reabertuf8 elo beneficio o novo salaacuterio ele eOfltribuiccedileacuteo sereacute eOF1sieleraefo110 eeacutelelilomgyordmgordfccedilLQ __p_t=Jordf_1_~Lo_~_ordfordm92_s1~L1ordfordf-5J

Subseccedilatildeo VIDo Salaacuterio-Famiacutelia

Art 65 O salaacuterio-famiacutelia seraacute devido mensalmente ao segurado empregado exceto ao domeacutestico e aosegurado trabalhador avulso na proporccedilatildeo do respectivo nuacutemero de filhos ou equiparados nos termos do s 20

httpwwwplanagraveltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

do art 16 desta Lei observado o disposto no art 66

Paacutegina 29 de 48 lOr

bull

Paraacutegrafo uacutenico O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta ecinco) anos ou mais de idade se do sexo masculino ou 60 (sessenta) anos ou mais se do feminino teratildeodireito ao salaacuterio-famrtia pago juntamente com a aposentadoria

Art 66 O valor da cota do salaacuterio-famiacutelia por filho ou equiparado de qualquer condiccedilatildeo ateacute 14 (quatorze)anos de idade ou invaacutelido de qualquer idade eacute de

I - Cr$ 136000 (um mil trezentos e sessenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal natildeosuperior a Cr$ 5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) Atualizaccedilotildees decorrentes de normas de hierarquiainferior

I - Cr$ 17000 (cento e setenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal superior a Cr$5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) 61lJali~5l_ccedilge~LillccedilOrrfnt~$_Qe-D9lr$-ordm~bLeLordfsg1J1ordfJojeriOr

Art 67 O lagaFneflto do salaacuterio faflliacutelia eacute eefldieieflBdo fi afresefltaccedilatildeo da eertidatildeo de RBseiAlefltodofilho ou da deeufllelltaccedilatildeo relativa ao eejuiperado ou ee iflaacutelido e fi epresenteccedilatildeo aMuei de etestedo devaeifl8ccedilatildeo obrigatoacuterio do filho

Art 67 O pagamento do salaacuterio-famiacutelia eacute condicionado agrave apresentaccedilatildeo da certidatildeo de nascimento dofilho ou da documentaccedilatildeo relativa ao equiparado ou ao invaacutelido e agrave apresentaccedilatildeo anual de atestado devacinaccedilatildeo obrigatoacuteria e de comprovaccedilatildeo de frequumlecircncia agrave escola do filho ou equiparado nos termos doreguIamento (8ordf-ordmordfccedilordfordm__ordm9_ccedili-ordfP_~ordf__eLl~_~$_7Q_ordm_e_~ordmJL~ii)

Art 68 As cotas do salaacuterio-famiacutelia seratildeo pagas pela empresa mensalmente junto com o salaacuterioefetivando-se a compensaccedilatildeo quando do recolhimento das contribuiccedilotildees conforme dispuser o Regulamento

S 10 A empresa conservaraacute durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e as coacutepias dascertidotildees correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo 00 Previdecircncia Social

S 20 Quando o pagamento do salaacuterio natildeo for mensal o salaacuterio-famiacutelia seraacute pago juntamente com o uacuteltimopagamento relativo ao mecircs

Art 69 O salaacuterio-famiacutelia devido ao trabalhador avulso poderaacute ser recebido pelo sindicato de classerespectivo que se incumbiraacute de elaborar as folhas correspondentes e de distribuiacute-lo

Art 70 A cota do salaacuterio-famiacutelia natildeo seraacute incorporada para qualquer efeito ao salaacuterio ou ao beneficio

Subseccedilatildeo VII

Do Salaacuterio-Maternidade

Art 71 O salaacuterio flIelerflidade eacute devido e se~ureda empre~ada e trabelhadora avulsa e agrave efllpre~adedoneacutesliea durante 28 (vinte e oito) dias alltes e 92 (M~eflta e dois) dies depois do Iarto obseradas assituaccedilotildees e eoftdiccedilotildees Ireisles lIa legislaccedilatildeo 110 que eOlleernee Iroleccedileacuteo e malernidade

Art 71 O seleacuterio maternidade eacute de ido e se~urada eAllre~ada agrave trabalMadora avulsa agrave emlre~adedomeacute3tice e e se~ureda opeeiel obser bullbullado o disposlo FIO pefeacute~fefo UacuteRico do art 39 deste lei dUfBMle 120(eelllo e v inle) dias com iniacutecio no periacuteodo enlre 28 (vinle e oilo) dies anles do perto e a dele de eeorrecircneiadesle obsefvadas as situaccedilotildees e eendiccedilotildees fruistas na le~isleccedileacutee no ejue eoneerfie e proteccedilatildeo enatemidade ~J~~~_~CcedillJl]~~4J

Art 71 O salaacuterio lIeternidade eacute dellido fi sC9urada de Previdecirclleia Soeiel durMte eellto e vinte diescom iniacutecio 110 periacuteodo entre vinte e oito dias elites do Iarto e a data de eeor~ecircfleia deste o5seFadas a~situaccedilotildees e condiccedilotildees Ire istas fI8 le9is1accedilatildeo no que conceme e proteccedileacuteo e neternidade sendo pa90direteftlete pela Pre idecircneia Social (n~~_Mordfordf~_~~ordf_QCcedilJ_~__ccedil_~Lr~~_Q~ordfICcedil~_-ordmCcedil_2Q~1__LQQl

Art 71 o salaacuterio-maternidade eacute dev~do agrave se~urad~ da Previdecircncia Social durante 120 (cento e vinte)dias com iniCIO no penado entre 28 (vinte e OitO) dias antes do parto e a data de ocorrecircncia desteobservadas as situaccedilotildees e condiccedilotildees previstas na legislaccedilatildeo no que concerne agrave proteccedilatildeo agrave maternidadeBeordmordfccedil_ordfordmordmordf_Oordf_Pordfordf_LS)jD_~JQ71ordmordm_~_5$2QQ_~)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 30 de 48

Paraacutearafo uacutenieo A ~eaurada e~eeial e a empregada domeacute~tiea odem reejuerer o 3alaacuterio maternidadeateacute 90 (FIOQeFlte)dia3 ap6~ o arto flFleluiacutedo ela Lei ndeg 8861 de 19904) (Revogado pela Lei ndeg 9528 de1997)

Art 71-A Agrave segurada da Previdecircncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoccedilatildeo decrianccedila eacute devido salaacuterio-maternidade pelo periacuteodo de 120 (cento e vinte) dias se a crianccedila tiver ateacute 1(um) anode idade de 60 (sessenta) dias se a crianccedila tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade e de 30 (trinta)dias se a crianccedila tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade (LOy[liordmordmP_~Jordf_~~LrtJordmA2Jst~tQA2-ordmordm2l

Paraacutegrafo uacutenico O salaacuterio-maternidade de que trata este artigo seraacute pago diretamente pela PrevidecircnciaSocia I LIlCcedil~[g9_Q~1ordf-L~LQ~Jordm7joLordm~j_ordf_Zordmordm))

Art 72 O 3alaacuterio matefFIidede ere e segufede empregede ou trabelMedo e eQuI3aeQFI3istiraacutenuma rendameFl3el igual agrave sua reffiuFlereccedileo integrei e seraacute pego pela empresa efetioElfldo se a eompeFlsaccedileo ~uElFldodoreeolhimeFlto das eOFltribuiccedilotildees sobre e folfla de salaacuterios

Art 72 O salaacuterio-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistiraacute numarenda mensal igual a sua remuneraccedilatildeo integral (E-ordm-ordf_ccedil_9ordm-ordf9_ordf-p--ordfJ~Lo~JJi7-ordm-ordm-~2J_J1J)~

3 1ordm- Cabe agrave empresa pagar o salaacuterio-maternidade devido agrave respectiva empregada gestante efetivando-se a compensaccedilatildeo observado o disposto no art 248 da Constituiccedilatildeo Federal quando do recolhimento dascontribuiccedilotildees incidentes sobre a folha de salaacuterios e demais rendimentos pagos ou creditados a qualquertiacutetulo agrave pessoa fiacutesica que lhe preste serviccedilo (~J1gordf~ordfQ_ordmordfccedill-ordf_PJordf_1~LD_JQLLQJj~_--$--29-ordm_n

3 2ordm- A empresa deveraacute conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e osatestados correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social (1mJd1g9_PJ~1ordf__L_~LD~197J_QLg_sL~$_2-ordmordmJJ

3 3ordm O salaacuterio-maternidade devido agrave trabalhadora avulsa seraacute pago diretamente pela Previdecircncia SocialODccedilJlLccediljQ_p~JampLo~J_QL10~_ccedilj_~_5~2QCcedilL~) -

Art 73 O salaacuterio maternidade seraacute pago diretameRte pela Previdecircneia Seeial ecirc empre~ada domeacutestieaCili o elor eorre~pondeFltc ao do seu uacuteltimo salaacuterie de eOFltribuiccedileo

AR 73 O salaacuterio matefFIidade seraacute pago diretameFlte pela Previdecircneia Soeiel e empre~ade domeacutesticaC1rlvaiei eorresponelCFlte ao de seu uacuteltimo salaacuterio de eeFltribuiccedilatildeo e e segurede eseeial FIOelor dc 1 (um)salaacuterio miacuteMimo eb~efOedoo disposto FIOregulameFlto deste lei (Redaccedilatildeo dada ele Lei FIO8861 de 1994)

AR 73 hsseguredo o Qalofde um salaacuterio miacuteFliFleo selaacuterio meterflidade pera a~ demei~ seguradesce FlS is ti raacute Rccedil~t~~3~ecirc~J)J~J~tL~L11~ll--ordfLQ~ccedil2Ccedil--lJjQ

Art 73 Assegurado o valor de um salaacuterio-miacutenimo o salaacuterio-maternidade para as demais seguradaspago diretamente pela Previdecircncia Social consistiraacute (Redacatildeo dada pela Lei nO 10710 de 582003)

I - em um valor correspondente ao do seu uacuteltimo salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para a segurada empregadadomeacutestica QnGlJJ_ccedillQQeJinO ~~mi_ccedill~_2ordm-JJ-ordf-ordf1

11 em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua uacuteltima contribuiccedilatildeo anual para a seguradaespec ial uumlQordm-lJJQordmPJordfL~LD~~J76_gg29_1J_~_~)

111 - em um doze avos da soma dos doze uacuteltimos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo apurados em um periacuteodo natildeosuperior a quinze meses para as demais seguradas (Incluido pela lei nO 9876 de 261199)

Subseccedilatildeo VIIIDa Pensatildeo por Morte

Art 704 A peRseacuteo per morte seraacute devida ae eORjuRtodes depeFldeFltes do 3egurado que falecereposefltedo ou REacutelOe eOFltarda data do 6bito ou da deeiseo judicial ROcaso de morte presumida

Art 74 A pensatildeo por morte seraacute devida ao conjunto dos dependentes do segurado que faleceraposentado ou natildeo a contar da data B_~q-ordf-ccedilordf-9_9accedillordf_R~lordfsUumlo~jl~2Jt-ordmg1lliEl

I - do oacutebito quando requerida ateacute trinta dias depois deste lQillJdoQelaLei nO9528bullJjlj)D

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 31 de 48

11 - do requerimento quando requerida apoacutes o prazo previsto no inciso anterior (IncllJidordm-P-elaLei n0~LQ2ILde_j1Jjl21

111- da decisatildeo judicial no caso de morte presumida (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9528 de 1997)

Art 75 O valor ffieflsal de fensatildeo for ffiorte seraacutea) eef9tituiacutede de Uffie fercele relative agrave feffiiacutelia ele80 (oitente for cento) do Italor elaafosefltadoria

~ue o seguraelo recebia ou a ~ue teria elireito se estivesse a~osCftaelo fI8 data do seu feleeiflento filaistMtes ~arcelas de 10 (daacute for eCflto) do valor da mCSffia afoscntedoria quafltos forcffi os seusde~efldefltes eteacute o Mlximo de 2 (duas)

b) 100 (cem for ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio ou do salEacutelrio ele cOfltribuiccedilatildeo vigeflte RO elieeloeeieleflko eouefor mais vaftejoso ceso o feleciffieflto seja cOflsequumlecircflcia elc acielente do trabalho

Art 75 O velo r fficR5al ela ~Cfsatildeo ~or ffiorte iflelusiie a e1ecorreflteele aeielente elotrabalho cOflsistirEacutelflUffie rei Iele fIellsal eerresfofldeflte e 100 (cem ~or ceflto) eloselaacute rio de benefiacutecio observade o elisfosteFI8Seccedilatildeo 111es~eciaente oert 33 desta lei (Ele~_ordfccedilecirc~Jt~_d_ordfp_el~JeLI___Q_Q_ordm_g _~~_ LO_ordm_s)

Art 75 O valor mensal da pensatildeo por morte seraacute de cem por cento do valor da aposentadoria que osegurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seufalecimento observado o disposto no art 33 desta lei (R~-ordmordfccedilordfordm-ordmordfccedillordfP~ordf_bordfLD_~_9~ordm_~_ordm--EU_99D

Art 76 A concessatildeo da pensatildeo por morte natildeo seraacute protelada pela falta de habilitaccedilatildeo de outro possiacuteveldependente e qualquer inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo posterior que importe em exclusatildeo ou inclusatildeo dedependente soacute produziraacute efeito a contar da data da inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo

S 1deg O cocircnjuge ausente natildeo exclui do direito agrave pensatildeo por morte o companheiro ou a companheira quesomente faraacute jus ao benefiacutecio a partir da data de sua habilitaccedilatildeo e mediante prova de dependecircnciaeconocircmica

S 2deg O cocircnjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensatildeo de alimentosconcorreraacute em igualdade de condiccedilotildees com os dependentes referidos no inciso I do art 16 desta Lei

Art 77 A pensatildeo por fi orte hevefido mais eleUffi pensionistaI seraacute rateaela entre todos em pertes i~ueis11 relertereacute effi (avor dos demeis e perte daquele eujo direito e ~ensatildec ceS3er1deg O direito e perte ele~esatildee ~ornlorte celsee) ~elB ffiorte do ~ensionisteb) ~arB o filho ou irmeacuteo ou e1e~efldentc e1esi~eelomeFlOrele affibos os sexes que com~letar 21 (bullinte e

un) anos de idaele salvo se for inveacutelidoe) ~are o ~ensioniste invaacutelielo fele eesseccedilatildeode iflvelidez2deg Cem e exticcedilatildeo de perte do uacuteltin 10 pensionilta a peilsatildeo le extifi~uIacutei aacute

Art 77 A pensatildeo por morte havendo mais de um pensionista seraacute rateada entre todos em parte iguais(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

S 1deg Reverteraacute em favor dos demais a parte daquele cujo direito agrave pensatildeo cessar LBordfordmordfCcedil-ordfordm--_QeacuteLQSLRordfordfh~Lrl~_)_QJ4_9_L1fJordf-ordm)

S 2deg A parte individual da pensatildeo extingue-se (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

1I - para o filho a pessoa a ele equiparada ou o irmatildeo de ambos os sexos pela emancipaccedilatildeo ou aocompletar 21 (vinte e um) anos de idade salvo se for invaacutelido lJlCcedilJuiacutedoRela Lei nO9032 de 1995)

111 - para o pensionista invaacutelido pela cessaccedilatildeo da invalidez (Incluiacutedo pela Lei nO9032 de 1995)

S 3deg Com a extinccedilatildeo da parte do uacuteltimo pensionista a pensatildeo extinguir-se-aacute (LrJccedilJJi9_ordmJ-ordf1ordf-_1ampL~~OJ2ordm~_J~~ --

Art 78 Por morte presumida do segurado declarada pela autoridade judicial competente depois de 6(seis) meses de ausecircncia seraacute concedida pensatildeo provisoacuteria na forma desta Subseccedilatildeo

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm OoacuteOiOOQ

L8213consol(1

lnGPaacutegina 32 de 48 ~v

S 1deg Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequumlecircncia de acidente desastre ou

cataacutestrofe seus dependentes faratildeo jus agrave pensatildeo provisoacuteria independentemente da declaraccedilatildeo e do prazodeste artigo

S 2deg Verificado o reaparecimento do segurado o pagamento da pensatildeo cessaraacute imediatamentedesobrigados os dependentes da reposiccedilatildeo dos valores recebidos salvo maacute-feacute

Art 79 Natildeo se aplica o disposto no art 103 desta Lei ao pensionista menor incapaz ou ausente naforma da lei

Subseccedilatildeo IXDo Auxiacutelio-Reclusatildeo

Art 80 O auxiacutelio-reclusatildeo seraacute devido nas mesmas condiccedilotildees da pensatildeo por morte aos dependentesdo segurado recolhido agrave prisatildeo que natildeo receber remuneraccedilatildeo da empresa nem estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila de aposentadoria oude abono de permanecircncia em serviccedilo

Paraacutegrafo uacutenico O requerimento do auxiacutelio-reclusatildeo deveraacute ser instruido com certidatildeo do efetivorecolhimento agrave prisatildeo sendo obrigatoacuteria para a manutenccedilatildeo do benefiacutecio a apresentaccedilatildeo de declaraccedilatildeo depermanecircncia na condiccedilatildeo de presidiaacuterio

Subseccedilatildeo XDos Pecuacutelios

Art 81 Seratildeo elellielo3 peeuacutelie3I M 3eguredo ejue 3e it Icepeeiler pere o lrebelho e le3 ele ler compleledo o pefIacuteoelo de cerecircfleie

(Revogado dada pela Lei nO9129 de 1995) 11 fIO 3eguredo epo3ef1lado for idede ou por tempo ele 3efi~o pelo Re9ime Geral de Pretidecircrwie Soeiel

ejue olter fi cxcrcer etio idede ebreflgide pelo fl e3mo ejuafldo dele 3e afa3IarR~yogaillLP_~fLLei ndeg 887ordm-e-9_~1994)

- 111 80 3e9ur8do ou 8 3CU3 depefldeflte3 em C830 ele iflllalidez ou morte elecorreflte ele ecielefltc eloIrebelho(Revogado dada pela Lei nO 9129 de 1995)

Ar 82 ~lo ce30 d03 iflciacute303 I c 11elo el 81 o pccuacutelio cOfl3i3liraacute em fe9amcflto uacuteflico de alorco rC3pOflelcflte agrave 30ma ela3 iflfortBflcia3 relatilla3 agrave3 cOfltribuiccedili5c3 do 3c9uraelo rcmuflerada3 de ecordo como ifldiee de refflueraccedilatildeo baacute3ice d03 dep63ito3 de poupertccedile com date dc af1iver3aacuterio fIO dia prineiro

Art 82 No ea30 do iRCi30 I do art 81 o peeuacutelio cOfl3i3tireacute effl pagameflto uacutenico de IIalor corre3pofleleflte 8301198eles iffiportecircneie3rcl8tiva3 83 contribuiccedileacutec3 elo 3egureelo remufleraelas ele eeorelo eom o fflelicc deremUfle eccedileo baacute3iee el03 dep63it03 de poupaflccedile COffl dete ele ef1ier3eacuterio fIO dia priffleiro L8~~-ordfCcedil~lL~tM~_P_~JordfL~LLL~_QJrrordm~JicL9QA) Re_vordm9ordf9ordmR~1ordf_I~Lo~~Q~2ordmordfJ~~~J

Art 83 No ea30 do inei30 111do art 81 o peeuacutelio cOll3i3liraacute effl M fagamento uacutenieo ele 75 (3eteRta eeiMo por cento do Iifllite maacuteximo do salaacuterio de eOfltribuiccedilatildeo no e830 de in 11 alide e de 150Qamp (eento eeiflquumlef1te por eeflto) de33e ffle3f110 limite 10 ee30 de fflorte (R~YQ9ordfgordm-pelordf-lEJD~~ordm_~~L-~~~l

Art 84 O 3eguredo ap03eRtado que reeeber peeuacutelio f18 forma do ert 82 e tolter a exereer ativielaeleabr8flgid8 pclo Regime Geral de Pre videcircflcia Soeial 30ffleflte poderaacute levaRler o flOvOfeeuacutelio ap63 36 (riflta e3ei3) ffle3es cOflteelo3 da MOIIafilieccedilatildeo CR~yordmg-ordmJ~1ordf_1~l~ordfJl7Q9JLllt~4l

Art 85 O diacute3pos0 flO art 82 epliea 3e a co ter de dele de entrada em igor dC3ta Lei ob3erade CMreleccedileo 63 eOfltribuiccedileacutee3 arlteriorc3 a legi31accedileo oigef1te 6 eacutepoca ele 3eu reeolniFlieRto (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Subseccedilatildeo XIDo Auxiacutelio-Acidente

Art 86 O euxiacutelio eeideflte 3eraacute cOllcedielo eo seglffedo ejuaf1elo ap6s e cORMlidaccedileo elas lesi5c3decorrefllo do ecidcnte do trabalho e3uller 3equumlela que implique

I reduccedilatildeo ela capaeidade leboratiacute8 que exija fflaior e3forccedilo ou f1cee3sidade de adaptaccedilatildeo para exercer8 fflc3m8 8li idade indefeRdeflemeRte de rcabilieccedilatildeo profi33iofl8l

11 reduccedileacuteoda capacidade laborailla que ifflpeccedila por 3i 36 o deSemfef1MO da ali ielade que exercia 8eacutepoca do acielente poreacuten natildeo o de outra elo mC3f1Oiacutecl de eomplexidade ap63 rcabilitaccedilatildeo profi33ionelott

111 educcedileoele capacidede laborativa ejUCinlpeccedila por si 36 o elesempeflno ela ati~ielade que exercia 6eacutepoca do eeidentc poreacutemileo deg de outra de riIacute el inferior ele eomplexidade ap63 reabilitaccedilatildeo profi33iOf1al

S 1deg O auxiacutelio aeidcnte fflefl3al e IIitaliacutecio eorresponeleFeacute re3peclivamente 83 3itueccedileacutee3 prui3ta3 fI03inci30s I 11c III de3te arligo a 30 (trinta por cef1to) lt10 (quareflta per cc fitO) ou 60 (3e33cflta por eeflto)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 33 de 48

do seleacuterio de eontribuiccedilatildeo do seguredo vigente no dia do aeidete BO ~odendo ser inferior fi esse ~ereentualde seu saleacuterio de benefiacutecio

Art 86 O euxiacutelio eeidente scraacute concedido como ifldeni~eccedilatildeo 60 segurado ejuendo a~oacutes a consolidaccedilatildeodes lesotildees deeorrentes de aeielente ele qualquer natureza ejue im~liquem em reduccedilatildeo da ea~aeidadefUfleioflal(8~tccedil~JL~~p-fltiSllK9-QR_ordmCcedil~j)2

Art 8C O auxiacutelio aeidente seraacute eOfleedido eomo indcF1izaccedilatildeoao segurado quafldo a~eacutes a eeflsolidaccedilatildeodas les8es deeorrentes eleacidente ele qualejuer flatureza resultar se~uumlelas que im~li~uem reduccedilatildeo daeapaeieIaele funcionai (R~Jiordfccedil_~-ordf-ordmM_~~JJLill~tf-ordm_ordm-~_1P-ordm-S)

Art 86 O auxiacutelio-acidente seraacute concedido como indenizaccedilatildeo ao segurado quando apoacutes consolidaccedilatildeodas lesotildees decorrentes de acidente de qualquer natureza resultarem sequumlelas que impliquem reduccedilatildeo dacapacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Redacatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 100 auxiacutelio acidente mensal e italiacutecio eerres~Ondeit3a 50 (enquumleflta ~or celito) do salaacuterio debeneficio do segurado ~_~M-lM~t-~l(jJr-~j)-22~Jt~~

S 2deg O auxiacutelio aeidente seraacute defide a ~artir de dia seguiAte ao da eessaccedilatildeo do auxiacutelio doenccedilaifldependentemeflte de qualquer remufleraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado

S 3deg O reeebimeAto de salaacuterio ou eOFieessatildeode outro befldieio flatildeo ~rejueliearaacute a eOfltiMidaele doreeebimeRto do auxiacutelio aeiderlte

~ 10O auxiacutelio-acidente mensal corresponderaacute a cinquumlenta por cento do salaacuterio-de-beneficio e seraacutedevido observado o disposto no 9 5deg ateacute a veacutespera do iniacutecio de qualquer aposentadoria ou ateacute a data dooacutebito do segurado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 2deg O auxiacutelio-acidente seraacute devido a partir do dia seguinte ao da cessaccedilatildeo do auxiacuteliO-doenccedila independentemente de qualquer remuneraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado vedada suaacumulaccedilatildeo com qualquer aposentadoria CB~-ordm-ordfccedilordf~Uj-ordfccedil~LRelordf-k_~L1deg9528 de 19jJJl

3 3Q O recebimento de salaacuterio ou concessatildeo de outro beneficio exceto de aposentadoria observado odisposto no ~ 5deg natildeo prejudicaraacute continuidade do recebimento do auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lein~_9~9fJLg_~_~~D

S 40Q uafldo o segurado faleeei eMi gozo do auxiacutelio aeidelite a metade do l1alordeste sereacute ineorporadaao valor da pensatildeo se a morte F1atildeoresllter eo aeielente do trabalilo (RevordmfmsL9_Qel~l~inO9031--d-ordfJ~g1

~ 4deg A perda da audiccedilatildeo em qualquer grau somente proporcionaraacute a concessatildeo do auxiacutelio-acidentequando aleacutem do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doenccedila resultar comprovadamente nareduccedilatildeo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Restabelecido com novordfredaccedilatildeo ReJaLei nO9528 de 1997)

S 50Se o aeideFltado efll 90Z0 eo auxiacutelio aeideRte faleeer em eOfl3equumlecircfleia de outro aeieeflte o ~alor eloauxiacutelio aeideMte seraacute somado ao de persBo Matildeo~odeMeloa SOfllaIltrfl~flssar o limite li aacutexifllo ~re~isto flO S2deg do art 29 desta 1ei(Revordmgordfordm-ordm_p~l~_l_eLo__1_Q~f~_ordm~J~~~l

Subseccedilatildeo XIIDo Abono de Permanecircncia em Serviccedilo

Ar 87 O seguraeo que teMdo direito 6 fl~osentaeoria I0r tem~o de serv iccedilo o~ter ~elo ~rosse9uimclitof6 atividade faraacute jus ao abono ee perfllanecirclleia em serviccedilo RieMsaleorrespoe1endo a 25 (Vintce eineo ~Ofeento) ee33a aposentadoria para o seguraee eom 35 (triRta e eiMo) anos ou nais ee serviccedilo e ~ara asesurada com 30 (trinta) anos ou mei3 de scriccediloRevogad_9-RelaLei ndeg 8870--_19941

Paraacutegrafo uacutenieo O abono de permanecircFleia em serficcedilo seraacute devido e eOfltar da data de eFltreela dorequerifle to natildeo ariaraacute de acordo COM a eoluccedileacuteo do salaacuterio de eontribuiccedilatildeo do se9urado sereacute rcajustadof6 forma elos e1emaisbeAefieios e fio se ilicor~orareacute pare ~ual~uer efeito ecirc aposefltadoria ou ecirc pefl3atildeo(Revogado pela Lei nO8870 de 1994)

Seccedilatildeo VIDos Serviccedilos

Subseccedilatildeo IDo Serviccedilo Social

httpwwwplanaltogovbrlccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consolOlDl--Paacutegina 34 de 48 r

0 ~ ~

Art 88 Compete ao Serviccedilo Social esclarecer junto aos beneficiaacuterios seus direitos sociais e os meios deexercecirc-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de soluccedilatildeo dos problemas que emergirem dasua relaccedilatildeo com a Previdecircncia Social tanto no acircmbito interno da instituiccedilatildeo como na dinacircmica da sociedade

S 1deg Seraacute dada prioridade aos segurados em benefiacutecio por incapacidade temporaacuteria e atenccedilatildeo especialaos aposentados e pensionistas

g 2deg Para assegurar o efetivo atendimento dos usuaacuterios seratildeo utilizadas intervenccedilatildeo teacutecnica assistecircnciade natureza juriacutedica ajuda material recursos sociais intercacircmbio com empresas e pesquisa social inclusivemediante celebraccedilacirco de convecircnios acordos ou contratos

S 3deg O Serviccedilo Social teraacute como diretriz a participaccedilatildeo do beneficiaacuterio na implementaccedilatildeo e nofortalecimento da poliacutetica previdenciaacuteria em articulaccedilatildeo com as associaccedilotildees e entidades de classe

S 4deg O Serviccedilo Social considerando a universalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social prestaraacute assessoramentoteacutecnico aos Estados e Municiacutepios na elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo de suas propostas de trabalho

Subseccedilatildeo 11Da Habilitaccedilatildeo e da Reabilitaccedilatildeo Profissional

Art 89 A habilitaccedilatildeo e a reabilitaccedilatildeo profissional e social deveratildeo proporcionar ao beneficiaacuterioincapacitado parcial ou totalmente para o trabalho e aacutes pessoas portadoras de deficiecircncia os meios para a(re)educaccedilatildeo e de (re)adaptaccedilatildeo profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e docontexto em que vive

Paraacutegrafo uacutenico A reabilitaccedilatildeo profissional compreende

a) o fornecimento de aparelho de proacutetese oacutertese e instrumentos de auxiacutelio para locomoccedilatildeo quando aperda ou reduccedilatildeo da capacidade funcional puder ser atenuada por seu usoe dos equipamentos necessaacuterios agravehabilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo social e profissional

b) a reparaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo dos aparelhos mencionados no inciso anterior desgastados pelo usonormal ou por ocorrecircncia estranha agrave vontade do beneficiaacuterio

c) o transporte do acidentado do trabalho quando necessaacuterio

Art 90 A prestaccedilatildeo de que trata o artigo anterior eacute devida em caraacuteter obrigatoacuterio aos seguradosinclusive aposentados e na medida das possibilidades do oacutergatildeo da Previdecircncia Social aos seusdependentes

Art 91 Seraacute concedido no caso de habilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo profissional auxiacutelio para tratamento ouexame fora do domiciacutelio do beneficiaacuterio conforme dispuser o Regulamento

Art 92 Concluiacutedo o processo de habilitaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo social e profissional a Previdecircncia Socialemitiraacute certificado individual indicando as atividades que poderatildeo ser exercidas pelo beneficiaacuterio nadaimpedindo que este exerccedila outra atividade para a qual se capacitar

Art 93 A empresa com 100 (cem) ou mais empregados estaacute obrigada a preencher de 2 (dois porcento) a 5 (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiaacuterios reabilitados ou pessoas portadoras dedeficiecircncia habilitadas na seguinte proporccedilatildeo

I - ateacute 200 empregados 2

11 - de 201 a 500 3

111- de 501 a 1000 400

IV - de 1001 em diante 500

~ 1deg A dispen~a de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazodeterminado de mais de 90 (noventa) dias e a imotivada no contrato por prazo indeterminado soacute pOderaacute

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

ocorrer apoacutes a contrataccedilatildeo de substituto de condiccedilatildeo semelhante

Paacutegina 35 de 48 ~

9 2deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social deveraacute gerar estatiacutesticas sobre o total deempregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados fornecendo-as quandosolicitadas aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados

Seccedilatildeo VIIDa Contagem Reciacuteproca de Tempo de Serviccedilo

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios preoistos liO Rqliffie Gera ele PrevielecircReiaSocial eacute asse~urada acOMtagcII Iceiacutep oca do tempo de contribuiccedilatildeo ou de seFQiccedilof1fadministraccedilatildeo puacuteblica e f1faUoidade Irivedarurai e urbana flipeacutetese em ejue os elifercFltcs sistcffias elc pFevielecircFleiasoeial sc ceffipcFlsarflofiRaFlceiramCAte

Art 94 Pare efeito elos beneficios prcoistos no Regimc Gcrel dc Prcoidecircncie Social eacute asse~uraele acOIUumlagcnrceiacuteproce do tcmpo de contribuiccedilatildeo ll8atiQidedepritada furai e urball8 c do tempo d~ contribuiccedilatildeoou de sCfoiccedilo ll8eelmiRistraccedilatildeo puacuteblica hipeacutetcsc cm ejUCos elifcrcFltcs sistcf1lasde pFuielecircncia soeial sccompcfl3areacuteo finaFlcciramcFltc ikMccedil~o daela rllilJJ_~QJi_4QJ~~JQQl

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios previstos no Regime Geral de Previdecircncia Social ou no serviccedilo puacuteblicoeacute assegurada a contagem reciacuteproca do tempo de contribuiccedilatildeo na atividade privada rural e urbana e do tempode contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo na administraccedilatildeo puacuteblica hipoacutetese em que os diferentes sistemas deprevidecircncia social se compensaratildeo financeiramente (Redaccedilatildeo dacJ1elaLei ndeg 9711 de 201198)

S 1ordm A compensaccedilatildeo financeira seraacute feita ao sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerer obenefiacutecio pelos demais sistemas em relaccedilatildeo aos respectivos tempos de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo conformedispuser o Regulamento (Renumerado pela Lei Complementar nO123 de 2006)

S 2ordm Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito dos benefiacutecios previstos em regimesproacuteprios de previdecircncia social o periacuteodo em que o segurado contribuinte indiviacutedual ou facultativo~t-iver

contribuiacutedo na forma do 9 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se complementadas as

contribuiccedilotildees na forma do 9 3ordm do mesmo artigo jDguiacuteccediljQQ~eacuteL~lCcedilomp~meDtar nOJ_2Jdc_20QID

Art 95 ObscFoedee carecircncia de 36 (tfinte c seis) contribuiccedileacutees meFl3eis o segureelo poderaacute contar perefi3 de ebteficcedilatildeo dos benefici03 do Regime Gerei de Pre tidecircReie Sociel o teffipo de 3eFoiccediloprestado agraveadministraccedilatildeo puacuteblica federei direta autaacuter~uica c fURdaeiOFlel(8JLV_ordm9ordfordm9-ordm~jordf_~_oacute19-ordf-PrQvisoacuteriordf_O~poundHl7-D~Q~21tQ1)

Peraacutegiafo uacutenico Poderaacute scr contado o tcmpo de ser~ccedilo prcstaefo e admiRistreccedilatildeo puacuteblica diretaflutaacuteretuiee e fundaeioFleI dos Estedo3 do Distrito Federei c d03 MUlliciacutepios efesde etue e3tes asscgurcm a03seus seFoidores e contagem de tempo do scrviccedilo cm etioidaelc QiReulaelaElORegimc Gcral ele PreQielecircneiaSocial iacuteR~vQflordfdo Q~aMedida Provi~9riacuteanOpound1871~Jte 20_9JJ

Art 96 O tempo de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo de que trata esta Seccedilatildeo seraacute contado de acordo com alegislaccedilatildeo pertinente observadas as normas seguintes

I - natildeo seraacute admitida a contagem em dobro ou em outras condiccedilotildees especiais

II eacute vedada a contagem de tempo de serviccedilo puacuteblico com o de atividade privada quandoconcomitantes

III - natildeo seraacute contado por um sistema o tempo de serviccedilo utilizado para concessatildeo de aposentadoria pelooutro

IV o tempo de seroiccedilo anterior ou posterior e obrigatoriedade de filiaccedilatildeo e PrcoielecircRcia Soeial soacute 3crEacuteleontedo mcefi8Fltt iRdeRizaccedileo da eefltribuiccedilatildeo eorre3pOFldcnte ao pcriacuteode Fcspeetioo con 03 acreacutescimos~

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seraacuteconta~omediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratonos de um por cento ao mecircs e multa de dez por cento (Redaccedilffio dada Rela Lei ndeg 9528 de 1997

httpwwvplanaltogovbrcclvil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 36 de 48l ot(

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seragravecontado mediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratoacuterios de zero viacutergula cinco por cento ao mecircs capitalizados anualmente e multa de dez por cento(R_~ordm_ordfccedil_ordf9-ordmordfgordf_p~lordf_M~g[ordmecircleLordm_yj~-ordmLordf_O_~fJ_~_I~J~__(tSl__2ordmQ1) (YjordmsLM~gjordmordfPJ9_vi~_ordmILordf-Jl_~Jordmgtg~fQordmordm)

Art 97 A aposentadoria por tempo de serviccedilo com contagem de tempo na forma desta Seccedilatildeo seraacuteconcedida ao segurado do sexo feminino a partir de 25 (vinte e cinco) anos completos de serviccedilo e aosegurado do sexo masculino a partir de 30 (trinta) anos completos de serviccedilo ressalvadas as hipoacuteteses dereduccedilatildeo previstas em lei

Art 98 Quando a somaacute dos tempos de serviccedilo ultrapassar 30 (trinta) anos se do sexo feminino e 35(trinta e cinco) anos se do sexo masculino o excesso natildeo seraacute considerado para qualquer efeito

Art 99 O benefiacutecio resultante de contagem de tempo de serviccedilo na forma desta Seccedilatildeo seraacute concedido epago pelo sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerecirc-lo e calculado na forma da respectivalegislaccedilatildeo

Seccedilatildeo VIIIDas Disposiccedilotildees Diversas Relativas agraves Prestaccedilotildees

Art 100 (VETADO)

Art 181 O 5egurado em gozo de ap05cntadoria per invalide ou de auxiacutelio doenccedile e o pensionisteinaacutelido elletueflto natildeo eompleterefll 55 (cinetuumlcflte e cinco) eMS de idedc estatildeo obrigedos sob pene de5uspen580 do benefiacuteeio e submeter 5e e exeme ffieacutedieo e cergo de Previdecircflcie Sociel processo dereebiliteccedileacuteo profissiof181por ele preecrito e custefldo c tretflffiento dispeFl3edo gretuitemeflte exeeto oeiruacutergico e e trensfusatildeode sBRgue etuesatildeo feeultetivos

Art 101 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila aposentadoria por invalidez e o pensionista invaacutelidoestatildeo obrigados sob pena de suspensatildeo do benefiacutecio a submeter-se a exame meacutedico a cargo da PrevidecircnciaSocial processo de reabilitaccedilatildeo profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensadogratuitamente exceto o ciruacutergico e a transfusatildeo de sangue que satildeo facultativos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO903z-ge 1~9_SJ

Are 102 A perda de etualidade de scgurado epoacutes o preeflchimento de todos os re~uisitos exigi eis pare aeOflcess8c de eposefltedoria ou pensatildeo natildeo importfl effi extinccedilatildeo do direito fl esses benefiacuteeioe

Art 102 A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essaqualidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9528J1e 199]J

~ 1deg A perda da qualidade de segurado natildeo prejudica o direito agrave aposentadoria para cuja concessatildeotenham sido preenchidos todos os requisitos segundo a legislaccedilatildeo em vigor agrave eacutepoca em que estes requisitosforam aten didos uumllccedilLJlordm-ordm_p-euro~1ordf_b~D~__U~2ordf_ordm~1$_~1)

~ 2deg Natildeo seraacute concedida pensatildeo por morte aos dependentes do segurado que falecer apoacutes a perdadesta qualidade nos termos do art 15 desta Lei salvo se preenchidos os requisitos para obtenccedilatildeo daaposentadoria na forma do paraacutegrafo anteriorUncluJccedilLQPeltl-ordf-~~S28~Qe_L99lJ

Are 183 Sem prcjuiacutezo do direito ao benefiacutecio preeerc o e efl I 5 (cinco) flMS o direito agraves presteccediliSe~ flatildeopegfls flem reel8fl ifldes na eacutepoee proacuteprie resguflrdfld05 os direit03 dos menores dependeflte~ dos incepflZcsou dos flUeeflte~

Art 193 t de dez aM3 o ~ralo de decadecircncia de todo e etua1etuerdireito ou accedilatildeo do 5cgurade oubeneficiaacuterio arfl a revieatildeodo ato de concessatildeo de benefiacutecio a eOfltar do dia rimeiro do mecircs ~eguiflte BC doreeebimeflto ela I3rimeira pre3taccedilatildeo ou etuBIIdofor e ce50 do diB eRI ejue tOflar cOFlheeimento de decieatildeoindefefitoacuterie defiflitive M Ecirclflbito edministretillo ms_ordf-~ccedil~_G_ordfordf_ordf-tLR_G~LLfL~_O--2-2_(Lordm~U_ordm-Q1

Are 183 Eacute de eiflco 8f03 o prazo de deeedecircfleifl de tode e etueletuerdireito ou accedilatildeo do seguredo oubefleHeiaacuterio perfl e revisatildeo de eto de concessatildeo de beneficie fl conter do dia primeiro do mecircs seguiflte ao doreeebimento de primeirfl prestaccedileacuteo ou etuBndo for o C830 do difl effl ~ue temer eonReeimeflte da decisatildeoindereritoacuterie deHniti veM fiM bito adffi iMi5tretivo fB-eftordfQordf-e_ordm-ordf-ordm-ordf_p_ccedilJ-ordf_JflfI~_ordml1JJJ~Lf9JJdQ

Art 103 Eacute de dez anos o prazo de decadecircncia de todo e qualquer direito ou accedilatildeo do segurado oubeneficiaacuterio para a revisatildeo do ato de concessatildeo de benefiacutecio a contar do dia primeiro do mecircs seguinte ao do

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 060512009

L8213 consoI1~oacute1

Paacutegina 37 de 48W iacute

recebimento da primeira prestaccedilatildeo ou quando for o caso do dia em que tomar conhecimento da decisatildeoindeferitoacuteria definitiva no acircmbito administrativo RfWa~_o daQ-ordfQelaLei ndeg 10~ de 2004)

Paraacutegrafo uacutenico Prescreve em cinco anos a contar da data em que deveriam ter sido pagas toda equalquer accedilatildeo para haver prestaccedilotildees vencidas ou quaisquer restituiccedilotildees ou diferenccedilas devidas pelaPrevidecircncia Social salvo o direito dos menores incapazes e ausentes na forma do Coacutedigo Civil (IncluidQpela Lei nO 9528 de 1997)

Art 103-A O direito da Previdecircncia Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitosfavoraacuteveis para os seus beneficiaacuterios decai em dez anos contados da data em que foram praticados salvocomprovada maacute-feacute (Dcluiacutedordm-ReleacuteUuml_~i ndeg 1Q~]~Q~2QQ1)

S 1Q No caso de efeitos patrimoniais contiacutenuos o prazo decadencial contar-se-aacute da percepccedilatildeo doprimeiro pagamento uumloccedilluiacutesJ~LRordf~L~Jl~1QJt3_9_Q~2QQ1)

S 2ordm Considera-se exerciacutecio do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa queimporte impugnaccedilatildeo agrave validade do ato Incluid9-P-ilJa Lei nO1OJl~9L2Q04J

Art 104 As accedilotildees referentes agrave prestaccedilatildeo por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anosobservado o disposto no art 103 desta Lei contados da data

I - do acidente quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporaacuteria verificada esta em periacuteciameacutedica a cargo da Previdecircncia Social ou

11 - em que for reconhecida pela Previdecircncia Social a incapacidadepermanente ou o agravamento dassequumlelas do acidente

Art 105 A apresentaccedilatildeo de documentaccedilatildeo incompleta natildeo constitui motivo para recusa do requerimentode benefiacutecio

Art 186 A eomprovaccedilatildeo do exerciacuteeio de atividade rural far 3e fi alterMtivamente atra~eacute3 de

Art 106 Para eomprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rUiai 3ereacute obrigatoacuteria a partir 16 de abril de 1994e api e3entaccedilatildeo da CaReira ele Identifieaccedilatildeo e COMtribuiccedilatildeo CIC referida 110S~il--ordfLL~_ordf~tlccedillttJ321Z~_el_epoundLtti1lhQ--ordmccedil-JQQ1 tfu~MordfQA~~ Ia Lei na 9063_~tiQQSJ

Paraacutegrafo uacutenieo A comproiaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a periacuteodo anterior a 16 de abrilde 1994 obscfIado o di3p03to no ~ 3D do art 55 de3ta Lei far 3e eacute alternatioarliente atraoeacute3 de ffu~Mordfordf~_Q~Lampr)~~1AccedilIacuteQ92)

I eontrato individual de trabalFto ou Carteira de Trabalho e PreVidecircfleia Social (8~_fuullL~_ordmordf-L~fLQJQ_~_1QQ1)_

11 contrato de errendanento percerie ou comodato rUial mf~_~~~~~-ordf-p-~j ndeg 887Qk1LW11I deeleraccedilatildeo do sindiceto de trabalhadores furais desde ejue hOffiologade pelo Ministeacuterio Puacuteblico ou

Art 106 A eOFllpro~eccedilatildeodo exereiacuteeio de atiVidade rurel far 3e eacute pele epre3enteccedilatildeo obrigatoacuteria da Carteirade Identificaccedilatildeo c Contribuiccedilatildeo referida n03 SS 30 e 40 do art 12 de Lei fio 8212 de 24 de julFtode 1991 e~uafldo referefltes a periacuteodo enterior fi vigecircneia desta lei etralieacute3de Redaccedilatildeo dada oela Lei na8861 de~

I contrato indioidual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdecircneia SocialII yenontrato de arrendsmcMto pareeria ou comodato rural111 declaraccedilatildeo do sindieato de trabalhadore3 rurai3 deede ~uc honiologada pelo MiMi3teacuterioPuacuteblieo ou

por outras autoridades eOMstituiacutedesdefinidas pelo mJPSIV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio PuacuteblicoV eom~ro~Mte de eadastro do INCRA no ceso de ~fOdutore3 em regime de eeonomia familiarVI identifieaccedilatildeo especiacutefiea en iIacutetida pela Previdecircneia SoeialVII bloco de nota3 do produtor ruralVIII outr03 meios definidos pelo CNPSArt 106 Para comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rurel a partir da Vigecircneiade3ta Lei seraacute obrigatoacuteria

a epre3entaccedileacuteo da Carteira de Identificaccedilatildeo e Contribuiccedilatildeo (CIC) referida FiO~ 30 do art 12 da Lei na 8212 de24 de julho de 1991 (R~QttCcedil_~-ordf~JLpccedil~J~L~-2J31_Q_~_(U-ordm~J

Paraacutegrafo uacutenico A com~rooaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a ~eriacuteodo enterior ecirc vigecircncia daLei MO0861 de 25 de maccedilo de 1994 far 3e fi alteriiati~amente atraveacute3 de (n[ccedil~QP-ccedillaLei na 8870si-ordm~

~

httpvvwwplanaltogovbrlccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 38 de 48 ~O (

por outras aulolidades eonstituiacutedas definidas pelo CNPS Re_dJtccedilM-d1dMela lei 11deg8878 de 190_4IV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblieofk(i~j~ui~~t~J~UumlccedillJl]~QlQJl~JQQ1 V eomjHo~antede eadastro do I~WFb 110 easo de produtores em regin e de economia familiar

fHccedil~s1tG-Jt~~_pQ~-=-~~_~e]jl~ccedillQ01lVI identificaccedilatildeo especiacutefica emitida pela Pre~idecircncia SocialfRe_~_ccedil-ordfordm-d~~_J~l1J~l~J2lQ~~UQQ11VII bloco de Rotas do produtor rural(Bccedil~t~ccedil~p_~-ordfs1~~ccedilJ1k~rrordfJ2]j)bull3fLtQQ4)VIII ouIres n ieios definidos peIo GNPSBl~-ordfccedil~ordm-~~~ecircccedilJ~tJCcedil1f]3_0JEQ_~tlQQ1111 declaraccedilatildeo do sindicato de trabalhadores urais desde ejue homolo9ada pelo INSS (Redaccedilatildeo dede

ecircele Lei ndeg 9063 de 1995IV comprovante de eedastro do I~WRA AO ca30 de produtores em regime de eeoAOmia familiar

(Redaeatildeo dade eela Lei AO 9063 ele 1995)V bloco de fIOte3 do produtor rural (~-ordf-~~p-ele Lei Aordm 9063 ele 1995)

Art 106 A comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural seraacute feita alternativamente por meiode CRordfqordfccedilordfordm ordmordfordmccedilLP_~Jordf_L~jD~JJ71$qordf 2ordmQ$)

I - contrato individual de trabalho ou Caacuterteira de Trabalho e Previdecircncia Social (Redaccedilatildeo dada pela Leina 11718 de 2008)

V - bloco de notas do produtor rural (Rordfccedillordfccedilordfordmordmordfdordf_pordf-1ordf_leLn~JJ11ordf_ccedilJordf2ordmordm$)

X - licenccedila de ocupaccedilatildeo ou permissatildeo outorgada pelo Incra (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

Art 107 O tempo de serviccedilo de que trata o art 55 desta Lei seraacute considerado para caacutelculo do valor darenda mensal de qualquer benefiacutecio

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm

Art 109 O benefiacutecio seraacute pago diretamente ao beneficiaacuterio salvo em caso de ausecircncia moleacutestiacontagiosa ou impossibilidade de locomoccedilatildeo quando seraacute pago a procurador cujo mandato natildeo teraacute prazosuperior a doze meses podendo ser renovado (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 8870 de 1994)

Fk 109 O benefiacutecio seraacute 16915 diretamente eo bCMefieieacuterio salvo cnl CflSO ele flusecircMcia moieacute3tiflcOIltegio3fl ou impossibilidade de locomoccedilatildeo ~uEllldoseraacute IflgO a Iroeurador cujo madato Matildeo leraacute reiosUlcrior e 6 (seis) nleses l0deMdo ser reM ado

Art 108 Mediante justificaccedilatildeo processada perante a Previdecircncia Social observado o disposto no S 30 doart 55 e na forma estabelecida no Regulamento poderaacute ser suprida a falta de documento ou provado ato dointeresse de beneficiaacuterio ou empresa salvo no que se refere a registro puacuteblico

IX - coacutepia da declaraccedilatildeo de imposto de renda com indicaccedilatildeo de renda proveniente da comercializaccedilatildeode produccedilatildeo rural ou (JoCcedilJdiordm-QP_elordf_1~Ln~J1z1tccediliordf2ordmordmordf)

VIII - comprovantes de recolhimento de contribuiccedilatildeo agrave Previdecircncia Social decorrentes dacomercializaccedilatildeo da produccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

VI - notas fiscais de entrada de mercadorias de que trata o S 7ordm do art 30 da Lei nordm 8212 de 24 dejulho de 1991 emitidas pela empresa adquirente da produccedilatildeo com indicaccedilatildeo do nome do segurado comovendedor (InCluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

IV - comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonizaccedilatildeo e Reforma Agraacuteria - INeRA no casode produtores em regime de economia familiar m~QordfCcedilordfordm ccedill_ordfordmordfp_~Jordf1~Ln~lLZlordfordmordf2ordmQ-ordf1

III - declaraccedilatildeo fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou quando for o caso desindicato ou colocircnia de pescadores desde que homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 11718de 2008)

VII - documentos fiscais relativos a entrega de produccedilatildeo rural agrave cooperativa agriacutecola entreposto depescado ou outros com indicaccedilatildeo do segurado como vendedor ou consignante ([nccedilJ~jQordmJelordf-l~l-1LI1-ordfQ5Lf_QQordfJ

L8213consol Paacutegina 39 de 48 ~r-

Paraacutegrafo uacutenico A impressatildeo digital do beneficiaacuterio incapaz de assinar aposta na presenccedila de servidorda Previdecircncia Social vale como assinatura para quitaccedilatildeo de pagamento de benefiacutecio

Art 110 O benefiacutecio devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz seraacute feito ao cocircnjuge paimatildee tutor ou curador admitindo-se na sua falta e por periacuteodo natildeo superior a 6 (seis) meses o pagamento aherdeiro necessaacuterio mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito de curatela no caso de interdiccedilatildeo do beneficiaacuterio a autoridade judiciaacuteriapode louvar-se no lagraveudo meacutedico-pericial da Previdecircncia Social

Art 111 O segurado menor poderaacute conforme dispuser o Regulamento firmar recibo de benefiacutecioindependentemente da presenccedila dos pais ou do tutor

Art 112 O valor natildeo recebido em vida pelo segurado soacute seraacute pago aos seus dependentes habilitados agravepensatildeo por morte ou na falta deles aos seus sucessores na forma da lei civil independentemente deinventaacuterio ou arrolamento

Art 11 5 Podem ser descontados dos beneficios

111 - Imposto de Renda retido na fonte

11 - pagamento de beneficio aleacutem do devido

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

Art 116 Seraacute fornecido ao beneficiaacuterio demonstrativo minucioso das importacircncias pagas discriminando-se o valor da mensalidade as diferenccedilas eventualmente pagas com o periacuteodo a que se referem e os

S 2ordm Na hipoacutetese dos incisos 11e VI haveraacute prevalecircncia do desconto do inciso IlonccedillLuumlordm_ordm_pJ~lordf_L~U)~lordmJ~2ordm ordm~lZ1L2Q_ordm~)

S 1Q Na hipoacutetese do inciso 11 o desconto seraacute feito em parcelas conforme dispuser o regulamento salvom aacute -feacute m~nldm~Laordm9_Q~Jordf_~~L[1_~_lQ~2ordmccedill~_JI142ordmordm~J

PElfaacutegfafo UMlee ~Ja Mip6tne do inciso 11 o deseOFlto sefaacute feito eM parcelas eOllfOfffie dispusef ofe~uI8liellto salvo ffiaacute feacute

VI - pagamento de empreacutestimos financiamentos e operaccedilotildees de arrendamento mercantil concedidos porinstituiccedilotildees financeiras e sociedades de arrendamento mercantil puacuteblicas e privadas quando expressamenteautorizado pelo beneficiaacuterio ateacute o limite de trinta por cento do valor do beneficio (L1CcedilJ1Lordmordm p~Jordf1~Lrf 1ordm-Ccedil31Qordm~_t7J2Qordm3

V - mensalidades de associaccedilotildees e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas desdeque autorizadas por seus filiados

I - contribuiccedilotildees devidas pelo segurado agrave Previdecircncia Social

IV - pensatildeo de alimentos decretada em sentenccedila judicial

Art 114 Salvo quanto a valor devido agrave Previdecircncia Social e a desconto autorizado por esta Lei ouderivado da obrigaccedilatildeo de prestar alimentos reconhecida enl sentenccedila judicial o benefiacutecio natildeo pode ser objetode penhora arresto ou sequumlestro sendo nula de pleno direito a suavenda ou cessatildeo ou a constituiccedilatildeo dequalquer ocircnus sobre ele bem como a outorga de poderes irrevogaacuteveis ou em causa proacutepria para o seurecebimento

Pafaacutegrefe uacutenico ~~a Mip6tese da ralta de movinwntaccedilatildeo a deacutebito em cOllta COffellte tltilizada pafapagamcnto de beneficios POf pfazo supefior a sessenta dias os aloes dos benefiacutecios fCiilellCSCentcs sefatildeocfeditados em conte especial agrave ordeM i do INSS com a identificaccedil~o de stla ofigem(RCcedil~iordfccedil_a~_-ordfM~_nccedill~LCcedil~L1lordm_g7Q_~~1ordm-O_1)(E~yordmgordf5t9_P_~LordfJordfLn~ 9~_819QsL22lLJ9-)

Art 113 O beneficio poderaacute ser pago mediante depoacutesito em conta corrente ou por autorizaccedilatildeo depagamento conforme se dispuser em regulamento

L8213consol (

1

Paacutegina 40 de 48 icr

descontos efetuados

Art 117 A empresa o sindicato ou a entidade de aposentados devidamente legalizada poderaacute medianteconvecircnio com a Previdecircncia Social encarregar-se relativamente a seu empregado ou associado erespectivos dependentes de

I - processar requerimento de benefiacutecio preparando-o e instruindo-o de maneira a ser despachado pelaPrevidecircncia Social

11 - submeter o requerente a exame meacutedico inclusive complementar encaminhando agrave Previdecircncia Socialo respectivo laudo para efeito de homologaccedilatildeo e posterior concessatildeo de benefiacutecio que depender deavaliaccedilatildeo de incapacidade

111 - pagar benefiacutecio

Paraacutegrafo uacutenico O convecircnio poderaacute dispor sobre o reembolso das despesas da empresa do sindicatoou da entidade de aposentados devidamente legalizada correspondente aos serviccedilos previstos nos incisos 11e 111 ajustado por valor global conforme o nuacutemero de empregados ou de associados mediante deduccedilatildeo dovalor das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias a serem recolhidas pela empresa

Art 124 Salvo no caso de direito adquirido natildeo eacute permitido o recebimento conjunto dos seguintesbenefiacutecios da Previdecircncia Social

Art 121 O pagamento pela Previdecircncia Social das prestaccedilotildees por acidente do trabalho natildeo exclui aresponsabilidade civil da empresa ou de outrem

Paraacutegrafo uacutenico O 3eguF8do reabilitado poderaacute tcr remuneraccedilatildeo ffief1eacutelr do que a da eacutepoca de acidentedC3dc que con Ipen3ada pelo valor do auxiacutelio acidente referido fIO S 10 do art 56 de3ta lei (Revogado gela Lerndeg 9032 de 1995)

060512009

I - aposentadoria e auxiacutelio-doenccedila

httpvrvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn

Ar 123 O apo3entado pelo Reecirciffie Geral dc Preidecircneia Soeial Ijue tcndo ou natildee retornado 8ati bullbullidade apre3ental doenccedila prefi33ional ou do trabalhe relacioliada con i a3 eondiccedil6e3 en i que anle3 exerciaa 3ua atiidade leraacute direito fi Ir8ri3forffiaccedil8e da 3ua ap03cntadoria Cffi apo3cntadoria por invalide acidcntaacuteriabeffi COffiO elOpecuacutelio de3dc ejue atenda agrave3 cOfldiccedil6e3 d03e3 benefiacutecie3 (Beygga99_peJordf Lei ndeg 9032 d~199~) ---------------

Ar 118 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida pelo prazo miacutenimo de doze mesesa manutenccedilatildeo do seu contrato de trabalho na empresa apoacutes a cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila acidentaacute rioindependentemente de percepccedilatildeo de auxiacutelio-acidente

Art 122 Se mais vantajoso fica assegurado o direito agrave aposentadoria nas condiccedilotildees legalmenteprevistas na data do cumprimento de todos os requisitos necessaacuterios agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio ao seguradoque tendo completado 35 anos de serviccedilo se homem ou trinta anos se mulher optou por permanecer ema tivi d ade (Ee$JabeJecidQcQDJJ1QYJedaccedillQPeJaLeLoo9Q2BdeJ99D

Ar 120 Nos casos de negligecircncia quanto agraves normas padratildeo de seguranccedila e higiene do trabalhoindicados para a proteccedilatildeo individual e coletiva a Previdecircncia Social proporaacute accedilatildeo regressiva contra osresponsaacuteveis

Ar 119 Por intermeacutedio dos estabelecimentos de ensino sindicatos associaccedilotildees de classe FundaccedilatildeoJorge Ouprat Figueiredo de Seguranccedila e Medicina do Trabalho-FUNOACENTRO oacutergatildeos puacuteblicos e outrosmeios seratildeo promovidas regularmente instruccedilatildeo e formaccedilatildeo com vistas a incrementar costumes e atitudesprevencionistas em mateacuteria de acidente especialmente do trabalho

hFt 122 Ao 3egurado eM goze de ap03entadoria opeeial por idade ou per teffiPO de ~efviccedilo que voltara exereer atividade abr8rlgida pelo Regime Geral de Previdecircncia Social ~efaacute facultado en ea30 de acidentedo trabalho que acarrete a inalidez optar pela traMforlliaccedilatildee da apo3cntadoria conlum cnl apo3cntadoriaacidentaacuteriEl (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Paraacutegrafo uacutenico ~Jo e830 de ffiorte 3crEacutel eoncedida a pcn3atildeo acidentEacutelria quando mei3 v8ntaj038(Revogado gela Lei ndeg 9032 de 1995)

L8213consol

II duee ou ffiai3 apoeentedoFia3

11- mais de uma aposentadoria (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

I1I- aposentadoria e abono de permanecircncia em serviccedilo

IV - salaacuterio-maternidade e auxiacutelio-doenccedila 0Il-c1uiacutedodada Dela Lei nO9032 de 1995)

~~ IH j~7

Paacutegina 41 de 48 tt r-

VI - mais de uma pensatildeo deixada por cocircnjuge ou companheiro ressalvado o direito de opccedilatildeo pela maisvantajosa lJCcedilJ1lccedilJ9_ordmordfordmordf-pgordfLeln~LordmJ2ccedilJordf L(3~5

Paraacutegrafo uacutenico Eacute vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefiacutecio deprestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social exceto pensatildeo por morte ou auxiacutelio~acidente (Incluiacutedo dada pelabfLrt~Jt22_ji~_1~_95j

TiacuteTULO IVDAS DISPOSiCcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 125 Nenhum benefiacutecio ou serviccedilo da Previdecircncia Social poderaacute ser criado majorado ou estendidosem a correspondente fonte de custeio total

Art 125-A Compete ao Instituto Nacional do Seguro Social -INSS realizar por meio dos seus proacutepriosagentes quando designados todos os atos e procedimentos necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do atendimento dasobrigaccedilotildees natildeo-tributaacuterias impostas pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria e agrave imposiccedilatildeo da multa por seu eventualdescumprimento LQccedilJJJccedilJordmpelordfMeccedilJiordmaf[Q(jsordmrJordfJ1~A4~de2Qordm-eJ

~ 1QA empresa disponibilizaraacute a servidor designado por dirigente do INSSos documentos necessaacuterios agravecomprovaccedilatildeo de viacutenculo empregatiacutecio de prestaccedilatildeo de serviccedilos e de remuneraccedilatildeo relativos a trabalhadorpreviamente identificado (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

S 2ordm Aplica-se ao disposto neste artigo no que couber o art 126 (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria ndeg1i~Uie_poundQQ~

S 3ordm O disposto neste artigo natildeo abrange as competecircncias atribuiacutedas em caraacuteter privativo aos ocupantesdo cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil previstas no inciso I do art 6ordm da Lei nQ10593 de 6de dezembro de 2002 Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

Art 126 De~ deei~6e3 edffiini~tretiQa~ reletiQa~ ecirc mateacuteria tratada ne~te lei eaberEacutel reeuro pEHEIoCon3elfw de Recur~o~ do TrebEllho e da Prevideacutencia SociElI CRTPS eonforffie di3pueeF o Feguleffiento

Art 126 Das decisotildees do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS nos processos de interesse dosbeneficiaacuterios e dos contribuintes da Seguridade Social caberaacute recurso para o Conselho de Recursos daPrevidecircncia Social conforme dispuser o Regulamento (BgccedilJordfCcedilordf9dordfccedillaPordfIordfJeLD~_~ordf_ccedilJeJ33~D

S 10 EfI) ~e tratendo de pfOce~~o que tenfla por objeto e di~cu~~eacuteo de creacutedito pruidef)eiaacuterio o reeur30 deque trate e~tc artigo ~OfIlente teraacute ~eguf1ieflto ee c recorreflte pe~~08 juriacutedica in~tfuiacute lo COMi ~fOoa dedepeacute~ito Cffi faocr do IfI~tituto ~~acioMI de Seguro SociElI INSS de oEllorcOire~pOfldeflte a 30 (tfintEl poreento) de exigecircAeiEl fi~eElI defifiida M d2ei~atildeo (Ineluiacutedo pels Lei fiO9639 de 25598)

S 16 Em ~e trotendo de preec~~o Que tenl10 por objeto Q diseussDo de creacutedito previdenciaacuterio o recurso deque trete cste artigo somente teraacute seguiffieflto 02 o recorrente pessoa juriacutediea ou ~oacuteeio desta inotruiacute lo compiOOS de dcpoacute~ito em favor do In3tituto NaeioMI do Seguro Soeial INSS de valor corrcopOfldente a tFintapor eeAto da exigecircneia fioeal definidEl M deci~atildeo mfordmltlccedilordfordm__ordmordfordmtl_PQjordf jf~_ocirc~1ordmQ_QL_ordf~ $QjordmQn(Reoordmgordfordmordm pccedilIt1Mccedilordmiordmordf PLordmUacute3ordmJLltl f1~4JQ bull_e1GfQQ$) (BeQgadQpc1aLetooJl]27 ccedilJg_2ordm-ordmB)

S 20 Apoacute~ a deeieacuteo final no proee~~o Eldmifli~tratioo fi~cal o oalor depo~itado paFa fif)~ ele ~eguiffieflto dorecu r~o 90 Iunteacute rio ~e reacute LIJ1tItJLordmordmPeJt1_teLocirc~2QQefordmordm) (8eordmgordfordmordm_pccedilIordfMe_ordmjordmordfEIordm)~ordm-fL~f1~4JLordmccedil~ (Revogado pela Lei nO11727 de 2008

I eleQ01oido ao elepo~itaMte ~e eque le lhe for fs oorecirc oel flIlCcedilJQJordm-ordm __P_J~Lordm-iJt=-ordm_Ccedil)_ordmJiccedil_ f_ccedil_ordm~ordm-ordf-3(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO413 de 20Q81

II convertido effi pagaffiento dCvidafficnte deduzido elo valor de exigecircneie ~e a decieacuteo for eontraacuteria ao

httpVvvvvplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 42 de 48

sujeito P8SSjoO fMW1~LQPeleLei fio 0_ampill)~Qs--ordfJi--ordm-Q)(Reordmgordfordmordm-P~1ordfJy1edida Provisoacuteria ndeg 413 de 200B

S 3deg A propositura pelo beneficiaacuterio ou contribuinte de accedilatildeo que tenha por objeto idecircntico pedido sobre oqual versa o processo administrativo importa renuacutencia ao direito de recorrer na esfera administrativa edesistecircncia do recurso interposto (Incluldo pela Lei nO9711 de 201198)

AFI 127 Sem prejuiacutezo do disposto fie artigo Mterior o C6digo de Pmcesso Cioil seraacute eplieaacuteyelsubsidiariamcflte e este lei L8ev-ordmgordf-ordm9_P_~Jordf_b~Ln~JUJ1Jj~_f_Q_1198J

AFI 128 As demefldes judieiais que tjllerem por objeto as questotildees re~uledes neste lei de Ialor Fleacuteosuperio e Cr$100000000 (um milhatildeo de cruzeims) obedeceratildeo eo rito sumeriacutessimo e serEacuteIacuteo isefltes depe~flmeflto de custes c liquidedes imediatemeflte flatildeo sc Ihvs eplieafldo o disposto fIOSerts 730 e 731 doC6dgo de Processo mo il

Art 128 As dcm8fdes judiciais quc tiverell por objeto es questotildees re~ulades flesta lei de alor neacuteosuperior e Cr$ 100000080 (um milhatildeo de eruzcims) por eutor scrEacutelo iscfltas de pegaffieflto de custes eliquidedes iffiedieteffiente nEacutelose lhes aplicendo o disposto AOS 8rts 738 e 731 de C6di~e de Processo Civil(poundl~j-ordfccedilordfordm_ccedilordf-ordfL~Lordm-fUumlsLttLQZordm~_ccedil~lordmCcedill_U

AFt 128 As deffiflfldas judieieis que tiverelfl per objeto es questotildees regulades flesta lei e cujo velor deexecuccedileacuteo por Mtor fleacuteo for superior e R$ 408857 (quetm fliIacutel fOoeeefltoso oiteflte e oito reeis e ciflquumleflte e sete eefltaiOs) sereacuteo isefltas de pagaffiento de eustas e quitadas imediatameFlte Fleacuteo se lhes aplicaF1doodisposto fiOSaFts738 e 731 do C6digo de Processo Cidl flli_Qecirc_ccedilecirc-ordmJi~_ordm_~_p_~_tlpoundJJ~QJ)ordf-2bullde 1995)

Art 128 As demandas judiciais que tiverem por objeto o reajuste ou a concessatildeo de benefiacuteciosregulados nesta Lei cujos valores de execuccedilatildeo natildeo forem superiores a R$ 518025 (cinco mil cento e oitentareais e vinte e cinco centavos) por autor poderatildeo por opccedilatildeo de cada um dos exequumlentes ser quitadas noprazo de ateacute sessenta dias apoacutes a intimaccedilatildeo do tracircnsito em julgado da decisatildeo sem necessidade daexpediccedilatildeo de precatoacuterio (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO1O_~OJl~~ 19122000)

S 1deg Eacute vedado o fracionamento reparticcedilatildeo ou quebra do valor da execuccedilatildeo de modo que o pagamentose faccedila em parte na forma estabelecida no caput e em parte mediante expediccedilatildeo do precatoacuterio(lncluiacutedopela Lei-f-1Q099 d_~191Z20QQl

S 2deg ~ vedada a expediccedilatildeo de precatoacuterio complementar ou suplementar do valor pago na forma docaput LQccedilllJlccedilLQP_~Iordf1~Lo~10 O_~~_-ordmg_1gJl2ordmordm-Q

S 3deg Se o valor da execuccedilatildeo ultrapassar o estabelecido no caput o pagamento far-se-aacute sempre por meiode precatoacute rio uumlQCcedilJdiordm9_P~Jordf_(~jnOJO09Q__1Q122_0_9_0J

S 4deg Eacute facultada agrave parte exequumlente a renuacutencia ao creacutedito no que exceder ao valor estabelecido no caputpara que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatoacuterio na forma ali prevista (InclJIacutedQ--p-elaLeiJflQ-QilllJiJJl122QQordm)

Art 129 Os litiacutegios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho seratildeo apreciados

I - na esfera administrativa pelos oacutergatildeos da Previdecircncia Social segundo as regras e prazos aplicaacuteveisagraves demais prestaccedilotildees com prioridade para conclusatildeo e

S 7deg O disposto neste artigo natildeo obsta a interposiccedilatildeo de embargos agrave execuccedilatildeo por parte do INSS(Incluiacutedo pela Lei nO10099 de 19122000)

06052009httpvwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

S 6deg O pagamento sem precatoacuterio na forma prevista neste artigo implica quitaccedilatildeo total do pedidoconstante da peticcedilatildeo inicial e determina a extinccedilatildeo do processo ilncluido pela Lei nO10099 de 19122000)

1I - na via judicial pela Justiccedila dos Estados e do Distrito Federal segundo o rito sumarissimo inclusivedurante as feacuterias forenses mediante peticcedilatildeo instruida pela prova de efetiva notificaccedilatildeo do evento agravePrevidecircncia Social atraveacutes de Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho-CAT

S 5deg A opccedilatildeo exercida pela parte para receber os seus creacuteditos na forma prevista no caput implica arenuacutencia do restante dos creacuteditos porventura existentes e que sejam oriundos do mesmo processo (InduiacutedoR-ordflordf_~gLo~-lordm~ordm~SL__ccedilj~J~J22_Q9_Q)

L8213consolI L

Paacutegina 43 de 48 --

Paraacutegrafo uacutenico O procedimento judicial de que trata o inciso II deste artigo eacute isento do pagamento dequaisquer custas e de verbas relativas aacute sucumbecircncia

Art 130 O~ reeur~o~ iflterpo~to~ pela Previdecircncia Sociel em pfOce~so que en itolitam prestaccedilotildees destalei seratildeo reeebido3 exelusi~amente flC efeito develutiuo cumpriAde se desde lo~o a decisatildeo ou sentenccedilaatraveacutes de pfOce3se ~upleme[jtar ou caFte de sentenccedila

Paraacute~refo uacutenico Ocorrendo a reforme da decisatildeo seraacute suspenso o benefiacutecio eexOfleredo o beneficiaacuteriode restituir cs valore3 recebidos por forccedila da liquidaccedilatildeo cOfldiciofleda

Art 130 Na execuccedilatildeo contra o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS o prazo a que se refere o art730 do Coacutedigo de Processo Civil eacute de trinta dias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

Ar 131 1 autoridade previdenciaacuteria poderaacute formaliloar doistecircflcia ou abster se de recorrer MSplocessos judciais sempre que a accedilatildeo versar mateacuteria sobre e qual Tribuflal Federal houitcr cxpcdido SUacutefllulade Jurisprudecircncia fa uoraacutevel aos beneficaacuteriM

Ar 13~ O NSS poderaacute formaliloar desistecircncia ou absler se de re~errer os processos judiciais semprequc e accedilatildeo vcr3ar mateacuteria sobrc a qual o Tribunel Federal houver expedido SUacutefllula de Jurisprudfleacuteiafaveraacuteve I ao s beftefic ieacuterios mfordmordfCcedil_ecircpoundl-ordmordf-ordm-ordf_15_ciecircJ_~_tJ3j1Q-ordmccedilJ2ordm-ordf)

Art 1310 Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social poderaacute autorizar o INSS a formalizar adesistecircncia ou abster-se de propor accedilotildees e recursos em processos judiciais sempre que a accedilatildeo versarmateacuteria sobre a qual haja declaraccedilatildeo de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal - STFsuacutemula ou jurisprudecircncia consolidada do STF ou dos tribunais superiores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528gL1QJ2~Z)

Paraacutegrafo unlco O Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social disciplinaraacute as hipoacuteteses em que aadministraccedilatildeo previdenciaacuteria federal relativamente aos creacuteditos previdenciaacuterios baseados em dispositivodeclarado insconstitucionai por decisatildeo definitiva do Supremo Tribunal Federal possa (lncluiacuted-ordm-p-ordfj~LLeiD~ti2LQg_1$~D

a) abster-se de constituiacute-los (jDccedillJiacutedeacuteLPJ~-ordf-l~lll~jL~lLordmg1]9D

b) retificar o seu valor ou declaraacute-los extintos de ofiacutecio quando houverem sido constituiacutedosanteriormente ainda que inscritos em diacutevida ativa(JDccedilJlJjg_ordf_p~jordfJgjJJo_~~2ordf_ccedilLEL1997)

c) formular desistecircncia de accedilotildees de execuccedilatildeo fiscal jaacute ajuizadas bem como deixar de interpor recursosde decisotildees judiciais (Incluida pela Lei nO9528 de 1997)

Art 132 A formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciais por parte de procurador da PrevidecircnciaSocial seraacute sempre precedida da anuecircncia por escrito do Procurador-Geral do Instituto Nacional do SeguroSocial INSS ou do presidente desse oacutergatildeo quando os valores em litiacutegio ultrapassarem os limites definidospelo Conselho Nacional de Previdecircncia Social - CNPS

S 1deg Os valores a partir dos quais se exigiraacute a anuecircncia do Procurador-Geral ou do presidente do INSSseratildeo definidos periodicamente pelo CNPS atraveacutes de resoluccedilatildeo proacutepria

S 2deg Ateacute que o CNPS defina os valores mencionados neste artigo deveratildeo ser submetidos agrave anuecircnciapreacutevia do Procurador-Geral ou do presidente do INSS a formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisquando os valores referentes a cada segurado considerado separadamente superarem respectivamente 10(dez) ou 30 (trinta) vezes o teto do salaacuterio-de-benefiacutecio

Ar 133 A infraccedilatildeo a qualquer dispositivo desta Lei para a qual natildeo haja penalidade expressamentecominada sujeita o responsaacutevel conforme a gravidade da infraccedilatildeo agrave multa variaacutevel de Cr$ 10000000 (cemmil cruzeiros) a Cr$ 1000000000 (dez milhotildees de cruzeiros) 61LordfLLaccedilordm~~__d_eccedil_orr~oJgLQ~-DQfffiordfLccedillJ~bl~LordfrqIJiordflol~riordmr

Paraacutegrafo uacutenieo A auloridade que reduzir ou elevar IIlulla jaacute aplicada recorreraacute de ofico para 8auloriaadc hiera rquieM tenle supcrior (J3ordfy09ordf-ordmo_R~Ja_M~_QLccediltapoundLQYUuml~QCLordf_Q_~11~Lordm-(L20_Qordf)

Art 1304 Os valore3 expressos em eruzeiros flota lei 3eratildeo reaju3tad03 a partir ele maio de 1991 nasmesmas eacutepocas e eom os f1esmos iacutefldice3 utililoados para o reajuelElfllenlo dos benefiacutecios

httpVvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol~~[

bull JPaacutegma 44 de 48 r

Art 134 Os valores expressos em moeda corrente nesta Lei seratildeo reajustados nas mesmas eacutepocas ecom os mesmos fndices utilizados para o reajustamento dos valores dos benefiacutecios Rordfordmordfccedil-ordfordm-ordmordf-Qordf-ordm-ordfMordfQlordmordf eLO_yjordm[iordf_n~_2_J1E_l~LQ~1ordm-ordmJ)CYL~t~_M_ordfordmjordm_ordf_Er-ordm~iQrlordf_o~~JQJordm~Z_Q_ordmordm)

Ar 135 Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo utilizados no caacutelculo do valor de benefiacutecio seratildeo consideradosrespeitando-se os limites miacutenimo e maacuteximo vigentes nos meses a que se referirem

Art 136 Ficam elimiacutenados o menor e o maior valor-teto para caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio

Art 137 Fica extinto o Programa de Previdecircncia Social aos Estudantes instituiacutedo pela Lei ndeg 7004 de24 de junho de 1982 mantendo-se o pagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada com data de iniacutecioateacute a entrada em vigor desta Lei

Ar 138 Ficam extintos os regimes de Previdecircncia Social instituiacutedos pela Lei Complementar nO11 de 25de maio de 1971 e pela Lei nO6260 de 6 de novembro de 1975 sendo mantidos com valor natildeo inferior aodo salaacuterio miacutenimo os benefiacutecios concedidos ateacute a vigecircncia desta Lei

Paraacutegrafo uacutenico Para os que vinham contribuindo regularmente para os regimes a que se refere esteartigo seraacute contado o tempo de contribuiccedilatildeo para fins do Regime Geral de Previdecircncia Social conformedisposto no Regulamento

Art 1391 Renda MeFl~el Vitaliacuteea continuarEacutel integrtlndo o ele FICOdc beFlefiacutecio~ da Previdecircncia Socialateacute que ~vjti regulamentado o iFlcieo V do aFt 203 da OOFletituiccedilatildeo Federal(Revogado pela Lei nO9528 de19971

1deg 0 Renda MeFl~al Viteliacutecie eeraacute devida eo lIaior dc 70 (~eteFlta) aMe de idade ou iFlvaacutelido que natildeoexercer etividade eFluFlCfade natildeo auferi qualquer rendimento eupcrior ao ~alor da eua renda nien~al ElO forniaJlido por pee~OEI de quem depende obrigatoriamente e natildeo tiver outro meio de prover o proacuteprio ~u~tentodeede que(Revogado pela Lei nO9528 de 1997)

I teFlha ~ido filiado 8 Previdecircneia Social em qualquer eacutepoca fIO n iacutenimo por 12 (doloe) me~eecon~ecJtivo~ ou FlElo(Revogado Rela Lei nO9528 de 1997)

II tenMa exeroiecircle atividade rerliunerada atualmoFlte abraFlgida pelo Regime Geral de PruidecircFlea Soeialembora ~em filiaccedilatildeo a e~te ou 8 antigtl Previdecircncia 600al UbeM ou Rural FIOninimo por 5(eiFleo) aro~coneecutivo~ ou natildeo ou(B~y-ordmgordf_ccediljQpglordf_I=LD~9_ordm2~LqordfJ~~])

1I1 ee teFlMa filiado 8 antiga PrCvidecircncia Social Urbana ap6e vonplete 60 (~e~~enta) 8fIo~de idade ecmdireito 8O~ bendi cio~ regulaFl eFltares(R_~_Y_ordm9ordf9QPIlJordfI_ordfLn~_~_528bull_dSJ~~])

2deg O alor da Renda Men~al Vitaliacutecia inelu~iv e para a~ cOFlcedidae ente~ de eFltrada em vigor de~ta lei~erEacutel de 1 (um) ealEacutelrio miacutenimoms=yQgordfordmordm_PordfJordf_h~iJ1~~528ordm~_1~~1

3deg Renda MeFle81 Vitaliacutecia eerEacutel devida a contar de apreeeFltaccedilatildeo do requerinento(RordfYQ9ordfordmordm_PJJordf_lgi[Lo__9__ordm2(Lq~_J997)

0 h Rende MeFl~al Vittiliacuteeia IIElOpede ~er aeuFl iulada com qualquer eepeacutecie de benefiacuteeio do RegineGeral de Previdecircncia Social ou da 8fItiga PrCvidecircncia Sociel Urbaf1a ou Rural ou de outro iegime(8_~_ordmg_ordfQordmpgJordf_J_~_iJI~_9~_52ordfbullccedilfg_l~~I)

Art 140 O auxilio f18talidade eerEacutel devido apeacutee 12 (doze) contribuiccedilotildee~ n eMais re~~tilvado o di~po~tono S 1deg 8 ~egurada gestente ou 80 segurado pelo parto de eue eepos8 ou eOFlip8FIheir8 nElo segurada comremunereccedilao men~al igualou iFlferier e Or$5100000 (cinquumlef1ta e un ntil cruloeiro~)fi~_lordmgordfgordm-pordfJordfJ~Ln~9528 19~J

1deg ~~ElO~erElo exigida~ para o~ ~egurado~ eepeciei3 defillido~ no if1cIacute3o VII do er 11 e~ 12 (dole)cOFltribuiccedilotildeee mensai~(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

2deg O auxiacutelio natalidade eOFleistirEacutel no pagamento de uma parcela uacutefliee fIO velor de Or$500000 (ciFlco milcruzeiroe)(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

3deg O auxiacutelio natelidade indepef1dente de eMvecircnio pare e~3e fim deveraacute ser pago pela empreea eommais de 10(delo) empregedM ateacute 48 (quarente e oito) Morae apoacutee e apreeeFltaccedilatildeo da ecrtidElo de FItl~eiFlef1toecndo qu~ o ree~arcin~ento 8 eFltpre~a seraacute efetuedo por oca~iatildeo do recolMimeto da~ eontribuiccedilotildeee prevlde FlCIti rlae mediante eom pensaccedilatildeo (R~-yordmgordfccedil1QJ_~lordf__~Lo~JLQ_28~-ordm~_1poundlJrD

4deg O pageFlten~o do auxiacutelio FletalidadC deverEacutel eer anotado fJ8 Garteira de Trabalhe de cmprcgadoco nfo rm e e ~tab e Icc Ido FIo Re9uIam c fi te (8flSordmgordf_Qordm-p_Sj~LLSLQ~_~L528~_ordm~__t~~n

5deg O ~egurado de empre~a eom F1leno~ de 10 (dez) empregeeloe e o~ refcridoe n03 inci~o~ 11 e VII d0 eFt11 ~e~te lei rececratildeo o a~xiacutelie natalidade no Pe~to de Benefiacutecios niedi8flte formulaacuterio proacuteprio e eoacutepia de~~t~do8~8 n~c~n~~to ete 048 (quareFlte e oito) MOtas apoacute~ a eFltrega dee~e documentaccedilatildeoRordfyordmgordfordm_ordm_R~Iordf-- --- - - bull--_ __ _ -1

CO O pagam~nto do euxiacutelio Fletalidade ficaraacute eob e re~p0F1~abilidade da Prcvidecircncia Social eteacute que eFltre~v~~~~ lei que el~ponha eobre 03 beFleflelo~ e eer~iccedile~ da fe~ietecircncia SociaL(R~yordmg_ordfordmordm_p~1ordf_L_~iflo_JtQ2J

Ar 141 Por morte do segurado com reneliFl~ento neMal igual eu inferior a Cr$5100000 (cinquumlenta e

httpWWplanaltogovbrlccivil_03leisL8213conshtm 06052009

I~

L8213consol Paacutegina 45 de 48 ~ fum mil cruzeire~) leraacute de~ida auxiacutelio fUFleral ee executar da fUFleral em ~alor F180excedente a 8r$1700000(deze ~3Cte mil cruzc ira 3) ili~V0-9ordf-lt1ordm_Q~J_~Lo~_~p_2_~_ordm~_J~t$D

1Q O exeeutar dependente da le~urada reeeberaacute o ~alar maacuteximo preoiltoR~o9ordf_g_Q_p~Lordf_t_~L1~Ji1ordf-

ordm~J$_9-D P elA S I t t2deg O pegamerlla do auxiacutelio fUFleral ficaraacute Mb a respan3eblltdaele da revI enClaOCla a e etue crHC emvigor lei etue dispOflha sobre os beneficios e seroiccedilos da Assistecircncia SociaICRyordmgordfccedill_ordm_P~JordfJ~j_O~_$LQ2~_q~1~~Z1

Art 142 Para o seouredo inscrito na Previdecircncia Soeiel Urbane ne dele da publicaccedilatildeo desta L_i befllcomo para os tfabalhadoacuteres e empregados rurais cobertos pela reidecircnc~a Social Rural a carecircncia d~9eposeMladcries po idade por tempo ele serviccedilo e e3peeial prevlste no metso 11 do ert 25 obedeeere escguintc tabela leoendo se em COMIao ene ele eMlrede de requennente

Ano da Entrada do RequerimentoConlribuiccedilatildeo Exigido3

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2806200720082809

2010

2011

2012

Moce de

coco66

72

78

84

90

96

102

108

114

120

126

132

138

150

156

162

168

174

180

Art 142 Para o segurado inscrito na Previdecircncia Social Urbana ateacute 24 de julho de 1991 bem como parao trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdecircncia Social Rural a carecircncia das aposentadorias poridade por tempo de serviccedilo e especial obedeceraacute agrave seguinte tabela levando-se em conta o ano em que osegurado implementou todas as condiccedilotildees necessaacuterias agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio (Artigo e tabela com nova[~ordfccedilordf_ordm_d_Sl-ordmordf-P~J9_~io~$---OJ29_~_1~$_~)

http-VvYvplanaltogovbrccivit 031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 46 de 48

I Ano de implementaccedilatildeo das condiccedilotildees I Meses de contribuiccedilatildeo exigidos II 1991 I 60 meses II 1992 I 60 meses II 1993 I 66 meses II 1994 I 72 meses II 1995 II 78 meses II 1996 II 90 meses II 1997 II 96 meses II 1998 I1 102 meses II 1999 II 108 meses II 2000 II 114 meses II 2001 11 120 meses II 2002 II 126 meses II 2003 II 132 meses II 2004 I1 138 meses II 2005 I1 144 meses II 2006 II 150 meses

I 2007 1I 156 meses

I 2008 162 meses

I 2009 II 168 meses

I 2010 1I 174 meses

I 2011 II 180 meses

Art 143 O tFebelhedor rUFei ora enquadrado coniO 3egurado obrigatoacuterio do Reginte Geral dc PrevidecircncieSocial na fomla da aliacutenea a de inei90 I ou do inei90 IV ou VII do art 11 de9ta lei ou 09 3eu3 dependentc3podent requerer eonfotnle o ca90

I euxilio doenccedila ap03cntadoria por invalidez auxiacutelio reelu3iio ou pen3iic por n~ortt FIOvalor de 1 (uni)3aleacutefie ffiiacutenime durante 1 (um) aFIO e6f1tado a partir da data da vigecircncia de9ta lei de3de que 3ejacompre~ado o excrciacutecio de atividade rural cem relaccediliio a03 ffie3e3 imediatamente anteriore3 ao requeriffiefttode benefiacutecio me3mo que de ferma de3ecntiacuteftua durante periacuteodo igual ao da earecircrleia do benefiacuteeio e

11 ap03entadorie por idade FIOvelor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinu) aM3 eontado3 apartir da deta da vigecircncie de3ta lei de3de que 3eja eorrprovado o exerciacutecio de atividedc rural A09 uacuteltiffi03 5(cinco) 8n03 anteriore9 8 data do requeriftlcnto me3mo de fomia de9contiacutenua natildeo 3e aplicando ne33eperiacuteodo pere o 3egurado e3peeial o di3pc3to no inci30 I do art 39

Art 143 O trabalhador rural ora enquadradc como 3egurado obrigatoacuteric no Regime Geral dePrevidecircncia Social Ma forma da alinea a d03 inei303 I e IVe FI09 inei303 VI e VII dC ar 11 de3ta lei poderequerer ap03entadoria por idade no valor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinze) aM3 eontad03 apartir da data de vigecircncia de9ta lei de3de que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda quede3eefltiAue no periacuteodo imediatamente anterior ao requcriF1ieflto do benefiacuteeie em nuacutemero de me3e3 idecircntieo9fi eerecircncia de rere ido beflefieio fRCordmllyEecircl c1l-1qlq lei nQQQQ deJQ5)

Art 143 O trabalhador rural ora enquadrado como segurado obrigatoacuterio no Regime Geral de PrevidecircnciaSocial na forma da aliacutenea a do inciso I ou do inciso IV ou VII do art 11 desta Lei pode requereraposentadoria por idade no valor de um salaacuterio miacutenimo durante quiacutenze anos contados a partiacuter da data devigecircncia desta Lei desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que descontiacutenua no periacuteodoimediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio em nuacutemero de meses idecircntico agrave carecircncia do referidobeneficio (R~ccedilJ_ordfccedilordfordmccedilJordfccedilJordfp~Iordf1~Ln~$QJ3LccedilJ~J$$~ )eiccedilJolccedilordmiordm_ElPNJi~ordmriordfo~AJQordmccedil2ordmordm]) (YtccedilJ~l~_Ln~JJ]J~ccedilJe2_QQ~)

Ar 144 Ateacute 1deg de jUF1ho de 1992 tod09 03 beneficios de protaccedilatildeo eOf1tinuada eoneedid03 pelePrevidecircnea Sociel entre 5 de eutubro de 1988 e 5 ele abril de 1991 elevem ter sue reflda men9al inicialreealeulada e reajustada de acordo eom a9 rcgf83 e9tebeleeiela3 nesta Lei (Revogado pela MedidaProvisoacuteria nO2187-1) de2001)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol

0

Paacutegina 47 de 48

Pareacutegrafo uacutenico A rcnda lIieMsal reealculeda de aeordo eolli o disposto no caplJl deste artigo sub~tittlireacutepera todos os efeitos e que prealeeie ateacute entatildeo natildeo sendo de vido entretanto o fegelliento de quel~querdiferenccedilas deeorrentes da aplieaccedileacuteo deste artigo referentes 8S con Ifetecircneias de outubro de 1988 a lIialOde4-99r- (B~y-ordmgordfccedilt~_~Jordf_M_ccedill1ccedillordf_PfordmyL_QJLordf_rff_HEl~_ccedill~2QQJ)

Art 145 Os efeitos deste Lei retroagiratildeo a 5 de abril de 1991 devendo os benefiacuteeios de prestaccedilatildeocOfltinuada ceAceeacuteidos pela PruidecircAeia Social a partir dc cAtatildeo te relll AO prazo maacuteximo de 38 (trinta) dia9sues rendes mensais inieiais reeelculedas e atualilades de eeordo com as rq~ras estabelecidas ne9ta Lei(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2187-13 de 2001)

p f A el It t d r 8 do dbpose -e91o Ri bullbull ~slitiratildee araai agi a e UFllee9 reFI a9 lIieFl5al9 resu In e9a aI Icaccedil 0 n v ~v _u ~ l-

tOd09 09 efeit09 a9 que pretaieei811i ateacute entatildeo devendo 89 elifereAccedil8s de ~alor 8furede9 serem page9 a partirdo dia geg uinte ao teacutermino do pralo estipulado no captt( deste artigo em ateacute 24 (tinte e quatro] pereee9FAen9ais eonseeutiva9 reaju9tade9 Me9 me9m89 eacutepoca9 e na me9me proporccedilatildeo elli que forem reaju9t8dos osbenefiei09 de prestaccedilatildeo eOFltinuede de Previdecircneie Social (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2187-13 de20_01)

Art 146 As rendas ffie n9ai9 de benefiacuteci09 pago9 pele Pre idecircneia Social ineorporarEio e pflrtir de 1deg desetembro de 1991 o aboAO definido Me aliacutenea b do S Co do art 90 da Lei ndeg 8178 de 10 de marccedilo de 1991 eterEio a partir de99a data geus talore9 altered09 de acordo eom o di9po3to ne9ta Lei RevQgado pela MedidaeJQyL$ordmdordf D~~J$Z~J~ordm4_QQJ)

Ar 147 Sei 10 relpeitadas a3 bale9 de aacutelculo pai a a fixaccedilatildeo dOl valore9 referente3 agrave3 apo3entedoria3espeviais dferidas ateacute a data da publicaccedilEio desta Lei (J3~_Y9gordfordmordm-p~1ordfJyt~gLctordf_E-L9_VjordmIJordfK21BLLge2QQJJ

Art 148 Reger 3e aacute pela rupeetiva legislaccedilEio especiacutefica fi ap0lentadoria do aeroMuta do jOffali3taprofissional do ex eombatente c do jogador profissioMI de futebol ateacute que gejaffi reista9 pelo Congres90Na e io n a I LR~~QgordfgQp~Jordf __lLo=-~L52B__ccedilJccedilJ98]1

Art 149 As prestaccediloacutees e o seu financiamento referentes aos benefiacutecios de ex-combatente e deferroviaacuterio servidor puacuteblico ou autaacuterquico federal ou em regime especial que natildeo optou pelo regime daConsolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho na forma da Lei na 6184 de 11 de dezembro de 1974 bem como seusdependentes seratildeo objeto de legislaccedilatildeo especiacutefica

Art 150 03 3egurados da Previdecircneia Soeial anistiad09 pela Lei fiO 6683 de 28 de ag09to de 1979 oupela EflieFlda COfl3titucioMI ndeg 26 de 27 de novembro de 1985 ou ainda pelo art 8deg do Ato de3 Disposiccedilotildee3GorlltitueioflElil Transitoacuterias da Constituiccedilatildeo Federal tCfEacutelO direito agrave apogeFltadoria em egime exeepeoMiobscrvado o dispo3to no Regulen lento

Paraacutegrafo uacutenico O gegurado ani9tiado jaacute aposentedo por in validez por tempo de 5erviccedilo ou por idadebem como seU3 dependentes em gozo de pen3Eacutelo por nioRc podem requerer a revi9eacuteo do geu benefiacutecio paratran3formaccedilEio em aposentadoria excepeioFl8I eu pensEacutelo por morte de anistiado ge FAais vantajo3a(Ee~ordmgordfccedilJQpeIordf JeLn~1ordm bull~~$ordme J3112002)

Art 151 Ateacute que seja elaborada a lista de doenccedilas mencionadas no inciso 1I do art 26 independe decarecircncia a concessatildeo de auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez ao segurado que apoacutes filiar-se aoRegime Geral de Previdecircncia Social for acometido das seguintes doenccedilas tuberculose ativa hanseniasealienaccedilatildeo mental neoplasia maligna cegueira paralisia irreversiacutevel e incapacitante cardiopatia grave doenccedilade Parkinson espondiloartrose anquilosante nefropatia grave estado avanccedilado da doenccedila de Paget (osteiacutetedeformante) siacutendrome da deficiecircncia imunoloacutegica adquirida-Aids e contaminaccedilatildeo por radiaccedilatildeo com base emconclusatildeo da medicina especializada

Art 152 lI relaccedilEio de ati idadc9 prefilsionais prejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesiea deveraacute sersubmetids agrave affeeiaccedilatildeo do GMgreS30 Nscional AO prazo de 30 (tfiflta) dias a partir da data da publieaccedilatildeodesta lei prualeeeFido ateacute entatildeo a li3ta e0F19ttlFlte da legi91accedilatildeo tltualmente em vigor para apo5entadoriae3 pc e isi RCcedilYordm9ordfcJ9P~Jordf le Lno8528 dEocircJ8$D

Ar 153 O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especial a sersubmetida agrave apreciaccedilatildeo do Congresso Nacional dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias

Art 154 O Poder Executivo regulamentaraacute esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data dasua publicaccedilatildeo

Art 155 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 156 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

httpwvAvplanaltogovbrccivil 03kisLS213conshtm

L8213consol

Brasiacutelia em 24 de julho de 1991 1700 da Independecircncia e 1030 da Repuacuteblica

FERNANDO COLLORAntonio Magri

r 1J

Paacutegina 48 de 48 - j(

Este texto natildeo substitui o publicado no DOU de 257 1991 e Republicado no DOU de 1481998

httpvlvwplanaltogovbrccivi 1_03leisfL8213conshtm 06052009

Lcp51 Paacutegina 1 de 1 liL

Presidecircncia da RepuacuteblicaSubchefia para Assuntos Juriacutedicos

r

LEI COMPLEMENTAR Ndeg 51 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1985

Dispotildee sobre a aposentadoria dofuncionaacuterio policial nos termos do art 103da Constituiccedilatildeo Federal

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei Complementar

Art 1deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentado

I - voluntariamente com proveitos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilo desde queconte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de natureza estritamente policial

11 - compulsoriamente com proventos proporcionais ao tempo de serviccedilo aos 65 anos(sessenta e cinco) anos de idade qualquer que seja a natureza dos serviccedilos prestados

Art 2deg - Subsiste a eficaacutecia dos atos de aposentadoria expedidos com base nas Leis nOs3313 de 14 de novembro de 1957 e 4878 de 3 de dezembro de 1965 apoacutes a promulgaccedilatildeoda Emenda Constitucional n01 de 17 de outubro de 1969

Art 3deg - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 4deg - Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

8rasflia em 20 de dezembro de 1985 164deg da Independecircncia e 97deg da Repuacuteblica

httpwwvvplanaltogovbrccivilLeisLCPLcp51htm 06052009

STF - DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedilafeira 12 de maio Publicaccedilatildeo quartafeira 13 de maio

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98971-3 (5PROCEDo SAtildeO PAULORELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESIMPTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESCOATOR(AlS)(ES) RELATOR DO HC N 102976 DO SUPERIOR TRIBUN

DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados srequisitos indefiro a liminar

Solicitem-se informaccedilotildees Apoacutes decirc-se vista ao Ministeacuterio PuacutebFederal

Publique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

MANDAiODE INJUNCcedilAtildeO 834-5 (5PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE(S) SINDICATO DOS SERVIDORES 00 PODER

JUDICIAacuteRIO FEDERAL EM GOIAacuteS - SINJUFEGOADV(AlS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)IMPDO(AlS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AlS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AlS) PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

30 impetrante requer seja afastada a Suacutemula 691 desta Cortconcedida a liminar a fim de sobrestar o julgamento do recurso em senestrito ateacute decisatildeo final deste habeas corpus

4Eacute relatoacuterio5Decido6A demonstraccedilatildeo de flagrante constrangimento ilegal que justi

exceccedilatildeo ao enunciado desta Corte a autorizar supressatildeo de instatildenabrange aleacutem da plausibilidade da tese juridica a ameaccedila atual ou imineao slatus libertalis do paciente -- periculum in mora -- o que no caso I

ocorreNego seguimento aacute impetraccedilatildeo com fundamento na Suacutemula I

deste TribunalPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

(5RETIRADO DE ATA POR INCORRECcedilAtildeO

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato I

Servidores do Poder Judiciaacuterio Federal em Goiaacutes - SINDJUFEGO coromissatildeo do Presidente do Congresso Nacional e do Presidente da Repuacuteblem que objetiva a regulamentaccedilatildeo do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo no (se refere eacute concessatildeo de aposentadoria especial

Afirma ter impelrado o presente mandamus em nome dos oficiaisjusticcedila avaliadores do Poder Judicieacuterio da Uniatildeo no Estado de Goieacutes os qLdesempenham suas funccedilotildees sujeitos aos mais diversos riscos

Pugna pela aplicaccedilatildeo por analogia enquanto natildeo suprida a omisda ediccedilatildeo da referida Lei Complementar do art 1deg I e li daComplementar 511985 que prevecirc aposentadoria especial para a atividpolicial ou outra pertinente

Agraves fls 94-95 requisitei informaccedilotildees e solicitei a manifestaccedilatildeoProcuradoria-Geral da Repuacuteblica

AAGU em preliminar sustentou a ineacutepcia da inicial uma vez quea) o impetrante natildeo comprovou o risco a que os seus substitui

estariam sujeitos natildeo cabendo dilaccedilatildeo probatoacuteria em mandado de injunccedilatildecb) atraveacutes do presente mandamus o que se busca eacute uma declara

de recepccedilatildeo definitiva da Lei Complementar 511985c) natildeo restou comprovado o cumprimenlo dos requisitos minin

para aposentadoria o que inviabilizaria a aplicaccedilatildeo do precedente do MI 7DF ReI Min Marco Aureacutelio

No meacuterito alegou ainda que a medida feriria os princiconstitucionais da isonomia da procedecircncia do custeio e do equililfinanceiro e atuarial

O Presidente do Congresso Nacional sustentou em preliminarausecircncia de pressuposto para impetraccedilatildeo do presente mandamus por SE

norma regulamentadora do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo uma faculdadelegislador Assentou ainda a inexistecircncia de atraso significativoregulamentar o dispositivo constitucional em comento

Por fim afirmou a inadequaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo geneacuterica psituaccedilotildees diversas entre si uma vez que

a pretendida fixaccedilatildeo de uma regra unitaacuteria a abranger usignificativa gama de servidores puacuteblicos do Poder Judiciaacuterio cada um csua peculiar alividade lotaccedilatildeo e exposiccedilatildeo a cerios prejuiacutezos laborai~

Ministro Eros Grau- Relator-

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98968-3 (520)PROCEDo SANTA CATARINARELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) ALBERTO PEREIRA PACTE(S) OSMAR DE SOUZA JUNIORPACTE(S) FLAVIANE DA SILVAPACTE(S) MARIA APARECIDA MULLER PEREIRAPACTE(S) MIRIAN APARECIDA SEZARIO DEMELLAS OU MIRIAM

APARECIDA SEZAacuteRIO DEMELLASIMPTE(S) CEacuteSAR CASTELLUCCI LIMACOATOR(AlS)(ES) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados seusrequisitos indefiro a liminar

Os autos estatildeo suficientemente instruidosDecirc-se vista ao Ministeacuterio PuacuteblicoPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator -

DECISAtildeO Trata-se de habeas corpus com pedido de liminarimpetrado contra ato de Relator do STJ que indeferiu pleito cautelar emidecircntica via processual cujo teor eacute o seguinte (fi 87)

bullA concessatildeo de liminar em habeas corpus constitui medidaexcepcional pois somente pode ser deferida pelo relator quandodemonstrada de forma inequivoca flagrante ilegalidade na decisatildeoimpugnada circunstatildencia natildeo evidenciada de plano na presente hipoacutetese

De mais a mais natildeo vislumbro ao menos em exame preliminar aplausibilidade juridica do pedido a autorizar a concessatildeo da prestaccedilatildeodeduzida em sede de cogniccedilatildeo sumaacuteria

Ante o exposto indefiro o pedido de liminar Intimem-seSolicitem-se informaccedilotildees pormenorizadas aacute apontada autoridade

coatora esclarecendo a forma de distribuiccedilatildeo do Recurso em Sentido Estrito99008158861-7 para o Desembargador EDUARDO BRAGA

Apoacutes encaminhem-se os autos ao Ministeacuterio Puacuteblico para parecerOportunamente voltem-me os conclusos para julgamento do wril pela

5 Turma do STJ2Eis a slntese das razotildees da impetraccedilatildeo (fls 45)1 Paciente que foi pronunciado pela suposta preacutetica do delito de

homicidio e recorre desta decisatildeo docs 1 e 2)2 Recurso em Sentido Estrito processado perante o e Tribunal de

bullJusticcedila distribuido erradamente QQpound orevencatildeo ao Exmo Sr Des EDUARDOC(RAGA em razatildeo de habeas corpus julgado quatro anos antes (HC nO99305007321-1 - doc 3)

3 Prevenccedilatildeo inexistente4 Julgamento do habeas corpus realizado pelo Des PEDRO DE

ALCAtildeNTARA LOURI BARBIERO e WALTER DA SILVA (doc 3)5 Entre os Desembargadores que compuseram a Turma Julgadora

permanecircncia na Catildemara ilIleJlatilde do Des LOURI BARBIERI Relatordesignado para a redaccedilatildeo do acoacuterdatildeo do habeas corpus (doc 4)

6 Inteligecircncia do artigo 226 9 2deg do RIT JSP cessaraacute a prevenccedilatildeose na cacircmara natildeo mais tiver assento qualquer dos juizes que participaramcom visto nos autos do jutgamento anterior

7 Violaccedilatildeo a garantia do Juiz Certo que o Art 229 do RegimentoInterno do TJSP disciplina Sera juiz certo I - o desembargador com visto nosautos independentemente de sua posiccedilatildeo na turma julgadora

8 Distribuiccedilatildeo por prevenccedilatildeo ao Des EDUARDO BRAGA quedesrespeita a reg ra re9imental e o principio do juiz naturat uma vez que estenatildeo integrou a Turma Julgadora do habeas corpus e tampouco teve vistonos autos

9 Prevenccedilatildeo do Des LOURI BARBIERO Na sua ausecircncianecessidade de livre distribuiccedilatildeo do feito

10 Peticcedilatildeo protocololizada em 19 de marccedilo de 2009 apontando oequivoco na distribuiccedilatildeo que mereceu apoacutes mais de trinta dias apenas oseguinte despacho Junte-se SP 2241009 (doc 5) determinando-se aremessa do feito agrave mesa (doc 6) o que deve ocorrer no proacuteximo dia 7 demaio

11 Negativa de jurisdiccedilatildeo Ausecircncia de decisatildeo que impede opaciente inclusive de ingressar com Agravo Regimental e discutir a questatildeoem tempo haacutebil antes do julgamento do meacuterito do recurso

12 Violaccedilatildeo do principio do juiz natural12 Ilegalidade Constrangimento ilegal

HABEAS CORPUS 98969-1 (521)PROCEDo SAtildeO PAULO

1ELATOR MIN EROS GRAU~~lt-~)ACTE(S) LUCIEN SAKIYAMA BARREIRINHAS IMPTE(S) ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO (AIS)

COATOR(AlS)(ES) RELATOR 00 HC Ndeg 134575 00 SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrotildenico httpwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 366044

STF bull DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedila-feira 12 de maio

Publicaccedilatildeo quarta-feira 13 de maio

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato cServidores da Justiccedila Federal no Paranaacute - SINDJUSPAR contra omissatildeo

constitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberaniacidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeo simplesmente declaratoacuteriaomissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto da impetraccedilatildeo mas premissordem a ser formalizada

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-seprocesso subjetivo a decisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juricnele revelada

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDiCcedilOtildeES ESPECIAlPREjuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEacuteNCIA DECOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 S 4deg DA CONSTITUiCcedilAtildeO FEDErInexistente a disciplina especifica da aposentadoria especial do serviimpotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamento judicial daquela proacutepriatrabalhadores em geral- artigo 57 S 1deg da Lei nO 821391

Tal jurisprudecircncia foi reafirmada recentemente nos julgamenlosMls 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 i796808815 e 825 conforme se observa da noticia publicada em 1542Cno sitio eletroacutenico do STF abaixo transcrita

Nesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) pernque pedidos de aposentadoria de servidores publicos que trabalhamsituaccedilatildeo de insalubridade e de penculosidade sejam concedidos de acccom as regras do artigo 57 da Lei 821391 que regulamenta a aposenlad bullespecial de ceie listas Os pedidos devem ser analisados caso a casdependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previ~para a concessatildeo do beneficio

A decisatildeo seguiu precedente (MI 721) do Plenaacuterio que em agoste2007 permitiu a aplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da saudeteve sua aposenladoria negada por falta de regulamentaccedilatildeo do dispo siconstitucional que permite a aposentadoria especial no caso de (rabeacuteinsalubre e de atividades de risco

A regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4 do artigo 40 da ConslituiFederal mas depende de regulamentaccedilatildeo Por isso pedidosaposentadoria feitos por servidores publicas acabam sendo rejeitados rAdministraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do beneficio o Supremo epermilindo a aplicaccedilatildeo da Lei 8213191 que regulamenta a concessatildeobeneficios da Prevideacutencia Social

Ao todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandade injunccedilatildeo instrumento juridico apropriado para garantir o direito de algLprejudicado diante da omissatildeo legislaliva na regulamentaccedilatildeo de normasConstituiccedilatildeo Nesta tarde os ministros decretaram a ornissatildeo legislativapresidente da Republica em propor lei que trale da mateacuteria que estaacute sregulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anos

A Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo apliacutemonocraticamente essa decisatildeo aos processos que se encontramseus gabinetes sem necessidade de levar cada caso para o Plenaacute(grifei)

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do art 1deg I E

da Lei Complementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que dser aplicado como nos citados precedentes o art 57 9 1deg da Lei 8213que disciplina o regime geral de previdecircncia social que assim se encorvazado

A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carenexigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilltespeciais que prejudiquem a saude ou a integridade fiacutesica durante(quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 deLei consistiraacute numa renda mensal equivalente a 100 (cem por cento)salaacuterio de beneficio

Ocorre poreacutem que a contagem de tempo com todas as SIintercorrecircncias somente pode ser aferida de forma concreta pAdministraccedilatildeo Puacuteblica aacute luz dos dados constantes do prontuaacuterio do servicrazatildeo pela qual o pleito natildeo pode ser provido desde logo de forma integral

Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Paredo Ministeacuterio Puacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetranteterem os seus pleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridadministrativa competente agrave luz do art 57 da Lei 821391 consideradifalta do diploma regulamentador a que se refere o art 40 9 4degConstituiccedilatildeo Federal

Publique-seBrasilia 6 de maio de 2009

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator-

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 900-7

mostrar-se-ia data venia desproporcional (n 119)Eacute o relatoacuterioDecidoInicialmente consigno que a jurisprudecircncia desta Corte sedimentou a

possibilidade das entidades de classe desde que legalmente constituidas eem funcionamento haacute pelo menos um ano utilizarem o mandado de injunccedilatildeocoletivo conforme se observa da ementa do MI 689PB ReI Min Eros Graua seguir transcrita _ _

MANDADO DE INJUNCcedilAO CONCESSAO DE EFETIVIDADE ANORMA INSCRITA NO ARTIGO 37 INCISO VII DA CONSTITUiCcedilAtildeO DOBRASIL APLICACcedilAtildeO DA LEI FEDERAL N 778389 QUE REGE O DIREITODE GREVE NA INICIATIVA PRIVADA ATEacute QUE SOBREVENHA LEIREGULAMENTADORA LEGITIMIDADE ATIVA DE ENTIDADE SINDICALMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO UTILIZADO COMO SUCEDAcircNEO DO MANDADODE SEGURANCcedilAcircO NAtildeO-CONHECIMENTO

10 acesso de entidades de classe aacute via do mandado de injunccedilatildeocoletivo eacute processualmente admissivel desde que legalmenteconstituidas e em funcionamento haacute pelo menos um ano

2Este Tribunal entende que a utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeocomo sucedacircneo do mandado de seguranccedila eacute inviaacutevel Precedentes

30 mandado de injunccedilatildeo eacute accedilatildeo constitutiva natildeo eacute accedilatildeocondenatoacuteria natildeo se presla a condenar o Congresso ao cumprimento deobrigaccedilatildeo de fazer Natildeo cabe a cominaccedilatildeo de pena pecuniacircria pelacontinuidade da omissatildeo legislativa

4 Mandado de injunccedilatildeo natildeo conhecido (grifei)00 Nesse sentido menciono ainda os seguintes precedentes entre

-utros Mis 20lDF e 823DF ReI Min Celso de Mello Mls 73DF e 3421SPo~~_~elMin Moreira Alves MI 3611RJ ReI Min Neacuteri da Silveira

Registro ainda que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral daRepuacuteblica uma vez que em inuacutemeros outros casos que versavam sobre amesma questatildeo constitucional manifestou-se o Parquet pelo deferimentoparcial do mandamus em razatildeo da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo do art 40 94deg da Constituiccedilatildeo Nesse sentido cito dentre outros os seguintesprocessos Mls 9281DF 8951DF e 8651DF todos de minha relatoria

Assento tambeacutem que a via do presente mandamus eacute adequada paradirimir a questatildeo sob comento

Com efeito nos termos do artigo 5deg LXXI da Constituiccedilatildeo Federalconceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de norma

regulamenladora torne inviaacutevel o exercicio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberania e aacutecidadania

Ora bem examinada a questatildeo constato que de fato natildeo existe leiregulamentadora do direito agrave aposentadoria especial em razatildeo de atividadeexercida exclusivamente sob condiccedilotildees que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica prevista no S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal comoadmitiu o proacuteprio Congresso Nacional

Assim afigura-se correto o remeacutedio constitucional escolhido peloimpetrante pois natildeo haacute aacute lalta de previsatildeo legal direito liquido e certoamparagravevel por meio do mandado de seguranccedila

A jurisprudecircncia recente desta Corte vem se firmando no sentido dofortalecimento do mandado de injunccedilatildeo como instrumento de concretizaccedilatildeodos valores constitucionais em face da ineacutercia legislativa

Por fim a alegada ineacutepcia da inicial sustentada pela AGU natildeo merece~1rosperar uma vez que embasada em fundamentos de meacuterito os quais seratildeoI(a oportunidade analisados- Rejeitada destarte as preliminares passo a examinar o meacuterito do

pedidoCom a Emenda Constitucional 20f1998 o art 40 9 4deg da

Constituiccedilatildeo Federal recebeu a seguinte redaccedilatildeoi vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a

concessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata esteartigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamenle sobcondiccedilotildees especiais que prejudiquem a saude ou a integridade fisicadefinidos em lei complementar

Em seguida o referido dispositivo sofreu nova mudanccedila com aEmenda Constitucional 4712005 passando a ostentar a seguinte dicccedilatildeo

Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que traia esteartigo ressatvados nos termos definidos em leis complementares oscasos de servidores

1- portadores de deficieacutencia11- que exerccedilam atividades de risco11- cujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que

prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisica (grifos meus)Apoacutes o julgamento dos Mls 721DF e 758fDF ReI Min Marco Aureacutelio

a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que oremeacutedio constitucional em tela destina-se aacute concretizaccedilatildeo caso a caso dodireito constitucional natildeo regulamentado assentando ainda que com ele natildeose objetiva apenas declarar a omissatildeo legislativa dada a sua naturezanitidamente mandamental

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI 758DF acima citadoacuteMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado deinjunccedilatildeo quando necessaacuterio ao exercicio dos direitos e liberdades

-- ----- -_ __ __ _ __----_ __ __ _--___---

PROCEDoRElATORIMPTE(S)

ADV(NS)IMPDO(NS)ADV(NS)IMPDO(NS)

(5 DISTRITO FEDERALMIN RICARDO LEWANDOWSKIoSINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTtCcedilA FEDERINO PARANAacute - SINJUSPAR MARCOS TON RAMOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO GERAL DA UNIAtildeO CONGRESSO NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-212001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Publicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpVVIWstfjusbrportallautenticacaoautenlicarDocurertoasp so~ o numo 35ecircO~~

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal

Brasiacutelia 22 de Junho de 2009 - 1334

MI840 - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

Paacutegina I de 3 ~--lU

CENTRAL DO CIDADAtildeO IMAf

Favoritos

Classe

ProcedecircnciaRelator

Partes

Mateacuteria

MIDISTRITO FEDERALMIN CELSO DE MELLOIMPTE(S) - SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTICcedilASFEDERAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SISEJUFEADV(AS) - RUDI MEIRA CASSELIMPDO(AS) - PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AS) - ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AS) - PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONALDIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATEacuteRIAS DE DIRPUacuteBLICO I Servidor Puacuteblico Civil I Aposentadoria I Espec

Andamentos Jurisprudecircncia Deslocamentos Detalhes Peticcedilotildees Recursos

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciaquestatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no rlJI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIAreconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emdefinitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantir ao impetrante o direito agraveaposentadoria especial a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O cexame ajusta-se aos pressupostos que estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida Ia atuaccedilatildeo monocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmenpresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmaalegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativa determinada no art 40inciso II da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo comissatildeo imputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacuna normativexistente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem invialseu acesso ao benefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral decircpropugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabe reconhecer desde logopossibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo Com eljurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamentlaccedilatildeo injuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir do julgament342SP ReI Min MOREIRA ALVES e do MI 361RJ ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE foi ratificado pelo Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se diassentada a seguinte diretriz A jurisprudecircncia do Supremo Tribunai Federal firmou-se rsentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismos sindicais e pelas entidades de classe domandado de injunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar em favor dos membros ouassociados dessas instituiccedilotildees o exerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo (RT166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO) A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo SuccedilTribunal Federal prestigia desse modo a doutrina que considera irrelevante para efeito cjustificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncional coletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeconstitucional a respeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por Omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRAMandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 RT WANDER PAULO MAROTIA MOREIRA Notao Mandado de Injunccedilatildeo inMandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 4101990 SarULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988 Paumape JOSEacute AFDA SILVA Curso de Direito Constitucional Positivo p 403 9a ed3a tir 1993 Malheira

Cumpre admitir em consequumlecircncia a possibilidade de utilizaccedilatildeo em nosso sistema juriacutedilprocessual do mandado de injunccedilatildeo coletivo Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz cjurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio a utido mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writ por organizaccedilatildeo sindical (COI

httpwwwstfjusbrlportalldiarioJusticalverDiarioProcesso aspnumDj = 112ampdataPubl 2262009

espeacutecie) ou por entidade de classe Sendo esse o contexto cabe verificar se se revela adou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo Como se sabe o injuncional tem por funccedilatildeo processual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadeprerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordema impedir que a ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas devantagem reconhecidas pelo texto constitucional Na realidade o retardamento abusivo rregulamentaccedilatildeo legislativa do texto constitucional qualifica-se - presente o contexto tempccausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ158375 ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure essede mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessiva de prazo razoaacutevel - natildeo havEreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sede injuncional comSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 -RTJ 18620-21) DIREITO SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORA LEGISLATIVA (RTJ 1804~CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCIDE PRAZO RAZOAacuteVEL (RTJ 158375) ( ) (MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nO 378 de 2005) Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico qufoi cumprido na espeacutecie - encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutrada ineacutercia legiferante e da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado de injunccedilatildeomodo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nEwrit processual forjou o instrumento destinado a impedir o desprestiacutegio da proacutepria Consconsideradas as graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundeseja por accedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do POdEPuacuteblico Isso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto e qualificadoinstrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelinaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constagrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legcomum Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivasdecorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestieficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinados direitosdiretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislepreciso ter presente pois que o direito agrave legisiaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a prEdo dever estatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individualatividade legislativa do Estado apenas se evidenciara naquelas estritas hipoacuteteses em que cdesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constituccuma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magistljurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse para que possa atuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela-SEessencial que se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de le~um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outtal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislatise tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutelvia injuncional (MI 463MG ReI fY1inCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementos constantes deste proltno entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidade entre o (subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editecomplementar a que alude o art 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que tornaplenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar apretensatildeo injuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio do SUlTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia a concessatildeo daposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora do Presidente da Repuacuteblica (mora ageapresentaccedilatildeo de projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 40 da Conscomo ainda determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 10 da Lei nO 821391 com cobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente ( ) APOSENTADORIA - TRABALHO ICONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplimespeciacutefica da aposentadoria especiai do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentodaquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 5791deg da Lei nO 821391 (MI 721ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registro ainda que esta Suprema Corte emsucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO _ ~796DF ReI Min CARLOS BRIDO - fYlI 809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReEROS GRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DF ReI Min CEL~MELLO - MI 912DF ReI lin CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MIlOOlDF ReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReI Min CELSO DE MELLO vg)garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo de trabalhos emambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agrave aposentadoria especi

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 2 de 3 I~

rlt

httpwwwstfjusbrportaldiarioJ usticaverDiarioProcessoaspnumDj= 112ampdataPubl 2262009

Pesquisa STF - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 3 de 3

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINtSiRATIVO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO SERVIDORAPUacuteBLICA ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENlESPECIAL i 4deg DO ART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMEfIMORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL 1 Ante a prolongada morlegislativa no tocante agrave ediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do i 40 doda Magna Carta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo das normas correlatas previstas no art 57 (821391 em sede de processo administrativo 2 Precedente MI 721 da relatoria do minMarco Aureacutelio 3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos (MI 788DF ReI Min CAiBRmO - grifei) MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 40 i 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIA NECESSIDADE DE INTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIServidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio dEatividade sob condiccedilotildees de periculosidade e insalubridade 2 Reconhecida a omissatildeo legislem razatildeo da ausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial 3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido para comunicar aautoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n821391 (MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei) Vale referir em face da pertinecircque se reveste fragmento de decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no acircmMI 1034DF de que eacute Relator 31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produzInterpreta o direito na sua totalidade para produzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpolordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante ao que sepassar com a suacutemula vinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serinterpretadoaplicado 34 A este Tribunal incumbiraacutepermito-me repetir - se concedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto norma enunciada como textonormativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador 35 No caso o impetrante solicijulgada procedente a accedilatildeo e declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada a succedilda lacuna legislativa mediante a reguiamentaccedilatildeo do artigo 40 i 40 da Constituiccedilatildeo do Brdispotildee a propoacutesito da aposentadoria especial de servidores puacuteblicos 37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildecnorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para no caso tomo exerciacutecio do direito da impetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial 38 Na SEdia 15 de abril passado seguindo a nova orientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procpedido formulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a moralegislativa Decidi1i-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no i

40 i 4deg da Constituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber o disposto no57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legais Foram citados no julgamento nessesentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJE de 31MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei) Cabe assinalar finalrrque a douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcial procedecircncia deformulado na presente sede injuncional (fls 191) reportou-se ao parecer oferecido no MIReI Min MARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacuterSia idecircntica agrave ora veiculnesta causa (Is 192) ~MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DO ART 40 i 40CONSTITUICcedilAO DA REPUBLICA APOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeO JURISPRUDENCIAL MI Ndeg 72L RECONHECIMENTO [OMISSAtildeO LEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeOSISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI N821391 ATEacute QUE SOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei) Sendo assim em face das razotildees expostasacolhendo ainda o parecer da douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica concedo a ordeminjuncional para reconhecido o estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente daRepuacuteblica garantir aos filiados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seusde aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luz doda Lei nO 821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidente da RepuacuteblicaArquivem-se os presentes autos Publique-se Brasiacuteiia 12 de junho de 2009 MinistrCELSO DE MELLO Relator

Download do Documento (

Este texto natildeo substitui a publicaccedilatildeo oficial

httpwwwstfjusbrportalldiarioJ usticaverDiarioProcesso aspnurnDj= 112ampdataPubl 2262009

TERMO DE RECEBIMENTO REVISAOAUTUAccedilAtildeOe REGISTRO DE PROCESSO

ESTES AUTOS FORAM RECEBIDOS REVISTOS AUTUADOS EREGISTRADOS EM MEIO MAGNEacuteTICO NAS DATAS E COM ASOBSERVACcedilOtildeES ABAIXO

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 13128PROCEDo DISTRITO FEDERALaTO FOLHAS 126 aTO VOLUMES 1RELATOR(A) MIN CELSO DE MELLODISTRIBUiCcedilAtildeO EM 240612009

aTO APENSOS o JUNTADAS oDT ENTRADA 23-06-2009

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo ~stes autos conclusos ao(a)Excelentlsslmo(a) Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) e

Brasiacutelia 24 de ju~ de 20091 ~Jj- A Juliano~Souza - matriacutecula 2121

COORDENADORIA DE PROCE SAMENTO INICIAL

S T F 102002

J i J -

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) com despachodecisatildeo com L folha(s) agraves jlhj1com -_ volume(s) --==-_ ~penso(s) e ~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia t~iacute___2~t O Ulll~~-~L Tiago Udry IM triacutecula na 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia f 2009 --1____ r

~~ ---

l)i Tays renata Lemos Nogueira lt Matriacutecula n-1746

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (S)

ADV (AIS)IMPDO (AiS)ADV (AIS)IM P DO (A I S )IMPDO (AIS)

DESPACHORepuacuteblica

Brasiacutelia

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Solicitem-se informaccedilotildees ao Senhor Presidente da

5 de novembro de 2009

Ministro CELSO DE MELLORelator

II)

09~ dT~ cfT~67~~

W~de~~de~~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a coacutepia do expediente que segue

Brasiacutel ia Jl de )eVenlhY(9 de 2009

( --J J

V(l~f~JTays Renata Lemos Nogueira

Matriacutecula 1746

bull

Of nordm

Brasiacutelia 1 O de Jo Jeacutey 5 KO de 2009

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

A fim de instruir o julgamento do processo referidosolicito os bons ofiacutecios de Vossa Excelecircncia no sentido deinformar sobre o alegado na peticcedilatildeo inicial e demais documentoscujas coacutepias seguem anexas (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafouacutenico cc o inciso I do artigo 7ordm da Lei nordm 12016 de 7 deagosto de 2009)

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo~ __consideraccedilatildeo ----------

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da RepuacuteblicaSCSCcedilJC

Guia 7478 2009Pac Oficio

12063R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUlvIENTOS (MI Ndeg2(12) lI5G bull

Supremo Tribunal FeueralSeccedilatildeo de Expediccedilatildeo

Remessa Portaria

Destinataacuterio

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TRES PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CIacuteVICO-ADMINISTRATWA70l50-900 BRASIacuteLIA-DF

Recibo

2 12069R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUMENTOS (MI Ndeg1312)645G

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TREcircS PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CiacuteVICO-ADMINISTRATIVA70150-900 BRASIacuteLIA - DF

BrasiacuteliaI()112()())

-

S T F 102002

TERMO DE JUNTADA - i

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nO gt b d-6 Iacute 2009 quesegue

- 14BrasiacuteliaJ-r c~~~_2009 C~~

11 Tays Jnafa -Lemesl Nogueira~ Matriacutecula nO 1746

$uprel11o Tribunal FederalSecretaria Judiciaacuteria

16l1120091551 0136284

1111111111111111111111111111111111111111111111111111111II111111111

A SUA EXCELEcircNCIA O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO

RELATOR NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312

o Presidente da Repuacuteblica representado pelo Advogado-Geralda Uniatildeo nos termos do art 4ordm da Lei Complementar nordm 73 de 10 de fevereirode 1993 apresenta as anexas INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV- 71 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo DI ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA eaprovadas por mim e pelo Consultor-Geral da Uniatildeo relativas ao Mandado deInjunccedilatildeo nordm 1312

Brasiacutelia 1( de novembro de 2009

V I

fi V Luiacutes I AacuteC~O nUCENA ADAMS

i Adv~gado-deral da Uniatilde6i I

~

~

PROCESSO N004000203172009-06ORIGEM STF - Ofiacutecio n 12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nordm 1312

Despacho do Advogado-Geral da Uniatildeo

Adoto nos termos do Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo paraos fins e efeitos do art 4ordm inciso V da Lei Complementar nordm 73 de 10 defevereiro de 1993 as anexas INFORMACcedilOtildeES Nordm AGUAV- 17 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Brasiacutelia 6 de novembro de 2009I~

-

I 1i i ri v

J I ~LUIS INAC O LUCENA ADAMS Advogado-deral da iJniatildeoI 1 (---~

iacute35

Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo ndeg 22772009

PROCESSO Ndeg 004000203172009-04ORIGEM STF - Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nO 1312RELATOR Ministro Celso de Mello

Senhor Advogado-Geral da Uniatildeo

Estou de acordo com as INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV-7172009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Agrave consideraccedilatildeo

BraS eovembro de2009 filUuo y) LJ 1

on liltor Gdral da Uniatildeo J v J ---J

1-I jlJ

INFORMACcedilAtildeO Ndeg 7172009AVAGUPROCESSO Ndeg 004000203172009-04MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO ndeg 1312IMPETRANTEASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUSIMPETRADOSPRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo Aposentadoria Especial Agentes de Seguranccedilado Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo com fundamento no inciso II do ~4deg doart 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Excelentiacutessimo Senhor Consultor-Geral da Uniatildeo

O Ministro CELSO DE MELLO do Supremo Tribunal Federal atraveacutes do

Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009 solicita informaccedilotildees ao Excelentiacutessimo

Senhor Presidente da Repuacuteblica com o objetivo de instruir o julgamento do processo MI

nO 1312 impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA

DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS

I - DO REQUERIMENTO

2 A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS impetra Mandado de Injunccedilatildeo

requerendo

c) A concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncia legislativa dosImpetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo 40 J4deg inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15(quinze)anos de atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade comsuporte no artigo 57 da Lei 821391 combinado com aparte final do artigo ldeg dalei Complementar 5185 ou sUpoundessivomenteainda no prazo reduzido que vosPl

3

Excelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar5185 com afinalidade de(cl) viabilizar aos Substituiacutedos o exerciacutecio do direito agrave aposentadoria especial previstano artigo 40 $4~ inciso 11 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccediladospela integridade e paridade plenas independente de idade miacutenima(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agrave aposentadoria por idade (apartir dos 65 anos para homem e 60 anos para mulher) compulsoacuteria (70 anos) e porinvalidez proporcionais ao tempo de contribuuumlatildeo que os valores sejam calculados apartir da uacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo da paridade tendopor tempo integral de referecircncia o tempo especial fixado neste mandado de injunccedilatildeo(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4~ inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo do tempo especial em tempo comumpara averbaccedilatildeo em outra atividade

Alega a Impetrante sucintamente para justificar o seu pedido aduz que eacute

associaccedilatildeo de classe que representa os Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da

Uniatildeo regidos pela Lei 81121990 e pela Lei ndeg 114162006 substituiacutedos

processualmente neste mandado de injunccedilatildeo

4 Alega ainda que

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida como sujeita arisco de vida encontram-se albergados pelaacute exceccedilatildeo constante do artigo 4094~inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

lI-DO EXAME

5 o mandado de injunccedilatildeo eacute medida prevista na Constituiccedilatildeo Federal em seu

art 5deg inciso LXXI medida processual especial accedilatildeo constitucional que suscita o

controle sobre atuaccedilatildeo omissiva de oacutergatildeos de quaisquer Poderes assegurando eficaacutecia a

direito puacuteblico subjetivo emanado da Constituiccedilatildeo desde que a falta de norma

regulamentadora como ali estaacute expresso torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e

liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e

agrave cidadania

6 Desta forma eacute de perfeita inteligecircncia que o mandado de injunccedilatildeo eacute o

remeacutedio constitucional que tem por objetivo satisfazer um direito liberdade ou

prerrogativa constitucional inviabilizado por falta de regulamentaccedilatildeo ou seja

destina-se a suprir omissatildeo legislativa a qual obstaculiza a fruiccedilatildeo plena de

previsto na Constituiccedilatildeo

2

7 Por sua vez a fundamentaccedilatildeo e o requerimento apresentados neste

Mandado de Injunccedilatildeo para sua motivaccedilatildeo recaem nos seguintes argumentos

a) o que seja atividade de risco nos termos previsto na Constituiccedilatildeo e

b) os precedentes do Supremo Tribunal Federal em especial o resultante do

julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

8 O primeiro argumento em que pese o esforccedilo da Impetrante em tentar

demonstrar que a atividade exercida por seus representados seja atividade de risco natildeo

logrou demonstrar que tal atividade seja efetivamente de risco permanente e que este

risco prejudique a sauacutede ou a integridade fiacutesica do agente

9 A eventualidade do risco eacute patente ou seja pode ocorrer ou natildeo em

algumas ocasiotildees ou ateacute mesmo em algumas diligecircncias realizadas em cumprimento de

ordem judicial mas repita-se ela natildeo eacute permanente

10 Ademais a questatildeo referente ao risco da atividade exercida pelos

Substituiacutedos da Impetrante eacute mateacuteria que exige dilaccedilatildeo probatoacuteria o que natildeo eacute admitido

no exame restrito do instrumento escolhido - Mandado de Injunccedilatildeo

11 Registre-se ainda que a Lei Complementar 5185 eacute destinada a

aposentadoria do funcionaacuterio policial o que evidentemente natildeo eacute o caso apresentado

pois de acordo com o que foi apresentado a inicial trata da categoria de Agentes de

Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio

12 O segundo e uacuteltimo argumento diz respeito ao precedente do Supremo

Tribunal Federal resultante do julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

13 No caso da decisatildeo proferida pelo Supremo Tribunal Federal mencionado

pelo Impetrante - MI nO721 - os pressupostos de existecircncia de um direito constitucional

e a falta de norma regulamentadora que impedia ou prejudicava a fruiccedilatildeo de determinado

direito estavam presentes

14 Natildeo se pode dar tratamento isonocircmico a situaccedilotildees diametralmente opostas

no caso do MI nO 721DF cumpriram-se os requisitos miacutenimos exigidos para a

aposentadoria especial - enfermeira com mais de 25 (vinte e cinco) anos de efetiva

atividade de comprovada permanecircncia em atividade insalubre

13

15 Entretanto no presente mandado de injunccedilatildeo a Impetrante natildeo demonstra

10

que seus representados cumprem com os requisitos miacutenimos exigidos quais sejam a)

tempo de serviccedilo e b) atual e permanente trabalho insalubre ou de risco

16 Portanto a formulaccedilatildeo do pedido no presente mandado de injunccedilatildeo eacute

incompatiacutevel com o instrumento processual escolhido considerando que o exame da

mateacuteria exige dilaccedilatildeo probatoacuteria para a contagem do tempo de serviccedilo prestado e a

efetiva verificaccedilatildeo constataccedilatildeo desse exerciacutecio em atividades permanentes que

prejudicam a sauacutede ou potildee em risco a integridade fiacutesica do agente

17 Deste modo verifica-se a incompatibilidade dos pedidos formulados pela

Impetrante fato que traduz a ineacutepcia da inicial impondo a extinccedilatildeo do presente processo

sem julgamento do meacuterito

18 Corroborando com o entendimento apresentado - natildeo cabimento do

mandado de injunccedilatildeo - trago agrave colaccedilatildeo o pronunciamento da Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social (OfiacutecioCONJURMPS nO2762008) mutatis mutandis

que se amolda ao presente caso ao responder agrave solicitaccedilatildeo de subsiacutedios desta

Consultoria-Geral da Uniatildeo verbis

2) DO NAtildeO CABIMENTO DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - ART 5deg INCISOLXXI DA CF198820 No tocante ao objeto do mandado de injunccedilatildeo dispotildee o art 5deg inciso LXXI daConstituiccedilatildeo Federal de 1988

Art 5deg LXXI - conceder-se-aacute mandado de Injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agravecidadania

21 O presente writ constitucional tem como foco a denominada siacutendrome dainefetividade das normas constitucionais quando a ausecircncia de regulamentaccedilatildeoinfraconstitucional estaacute a obstar o exerciacutecio de direitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania22 Logo natildeo eacute qualquer pretensatildeo que permite o ajuizamento do mandado deinjunccedilatildeo de forma que se presta a utilizaccedilatildeo deste remeacutedio constitucional apenas quandoa omissatildeo dos atores no processo legislativo acarretar prejuiacutezos para os bens juriacutedicostutelados sob o manto dos direitos e liberdades constitucionais no uso de prerrogativasinerentes agrave soberania nacionalidade ou cidadania23 No presente caso cumpre salientar que o interessado objetiva atraveacutes da presenteaccedilatildeo mandamental tatildeo-somente a concessatildeo antecipada dos respectivos benefiacutecios deaposentadoria sob regime estatutaacuterio do servidor puacuteblico federal sob a alegaccedilatildeo de queexerceu ao longo de pouco mais de vinte e seis anos atividade de meacutedico na redepuacuteblica de sauacutede categoria profissional que entende estar enquadrada como atividadeespecial para fins de aposentadoria antecipada t24 Segundo liccedilatildeo do sempre aua tadista ManooGonccedilavesFenei Filht~

VELLOSO Julgamento 05081994 Oacutergatildeo Julgador TRIBUNAL PLENO DJ 23-09-1994 PP-25325) (gn)

20 Por todo o exposto verifica-se a falta de pressupostos vaacutelidos agrave constituiccedilatildeo

da medida apresentada

21 Inexistem provas referentes do tempo de serviccedilo prestado efetivamente em

atividades exercidas em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou integridade

fiacutesica dos Substituiacutedos da Impetrante

22 Tais fatos reportados acima impedem o conhecimento da presente medida -

mandado de injunccedilatildeo - impondo a extinccedilatildeo do presente processo sem julgamento do

meacuterito

23 No meacuterito o direito de contagem de tempo de serviccedilo para se aposentar eacute

garantido a todos que preencham os requisitos apresentados na Constituiccedilatildeo Federal e na

legislaccedilatildeo correlata

24 As atividades de natureza especial que prejudiquem a sauacutede ou a

integridade fiacutesica do trabalhador merecem e devem ter tratamento diferenciado e esse eacute

o entendimento do Governo Federal

25 Eacute importante registrar a informaccedilatildeo fornecida pela Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social no sentido dos estudos que estatildeo sendo concluiacutedos para

o projeto de lei complementar a ser encaminhado ao Congresso Nacional objetivando

regulamentar o S4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

III- DA CONCLUSAtildeO

26 Pelos motivos apresentados a presente medida natildeo merece prosperar natildeo

existe direito a ser amparado na via estreita do mandado de injunccedilatildeo

27 Ademais a Impetrante natildeo fez prova do preenchimento de requisitos por

parte dos seus Substituiacutedos que possibilite o exame da aposentadoria especial de acordo

com a previsatildeo do S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) EXfelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com -_ volume(s)-=--_ apenso(s) e __-_ juntada(s) por linha

1-1 Iacute fBrasiacuteliaJ 1-LJJ2009 (- _

f bulli-~C rt Tays Remata Lemos NogueiraMatriacutecu la nO1746

Gabinete do MinistroCELSO DE MELLO

Recebido 8rn

CERTIDAtildeO DE DATA

C~~ifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)MlIllstro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves Ib h lO c -Lvolume(s) apenso(s) i-=- juntada(s) po~ linha om

Brasiacutelia 05 I C Q 120~ ~ )( ~

1 lo ago Udry --- ------tJlariacutecula nordm 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nordm ~J)i~~~120 Q quesegue

Brasiacutelia Cf- ~rJ201O bullbull- ~~ -(- I

1 Tays Ri~~~at~~isj~logUeiraMatriacutecula nordm 1746

CASSEL ECLRNEIROA D V o G 4 nos

Excelentiacutessimo Senhor Ministro RelatorGILMAR MENDESSupremo Tribunal FederalBrasiacutelia DF

Supremo Tribuna FeeeralSecretaria JUdelra

IIm 1IIIIIIacuteI~il)iruilllililill 1111~iI~i1111milI

i1

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO- AG~=POLnJS diante da iminecircncia dojulgamento do presente mandado de injunccedilatildeo e dos aspectos teacutecnicos que vinculama aposentadoria especial por atividade de risco dos Substituiacutedos a 20 (vinte) anos dcatividade apresenta MEMORIAL com as consideraccedilotildees seguintes

L DA SINTESE DO ])ROCESSO

A AGEPOLJUS impetrou este mandado de injunccedilatildeo pedindo osuprimento de lacuna normativa para conferir aos Substituiacutedos Agentes deSeguranccedila o direito agrave aposentadoria especial por ativIdade de risco

Em vaacuterias decis)cs monocraacuteticas apoacutes a autorizaccedilatildeo conferida Iln

julgamento do MI 795 o Supremo Tribunal se manIacute restou favoravelmente ao pleitoporeacutem sem consignar alguns esclarecimentos necessaacuterios para que natildeo restcmduacutevidas na execuccedilatildeo do julgado

Esses esclarecimentos dizem com toacutepicos especiacuteficos da r ei821391 que fixam a aposentadoria especial por Cltividade de risco em 20 (vinte)anos (Anexo V do Decreto 304899 atividade vinculada uacute Justiccedila) em regra quedeve ser aplicada por analogia ao Agente de Seguranccedila

Para evitar que a decisatildeo a ser profccedilrida no Ml - i 312 apresente amesma necessidade de esclarecimento o Impetrante traz ao conhecimento de VossaExcelecircncia o fundamento para a lixacatildeo do temno exato oue seruacute cxiiido da

bull J 1 --

atividade especial do agente_ como tempo suficiente para o requerimento dobenefiacutecio

SHS Qd 6 Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DFContato (61 )30399559 contalQcasseleCic~eIacuteiordm~vbr - lilww casselecarnejLQcE9L)J

Paacutegina I de 6 AI

iacute

i

CASSEL ECARNEIROA O V O Co A O O S

171 (-) )

2 DA ANALOGIA APLICA VEL AO CASONECESSIDADE DE TEMPO COMPLEMENT AR

20 ANOS SEM

L

o Supremo Tribunal Federal tem decidido pela aplicaccedilatildeo ao caso daatual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 8213199 A aposentadoria especial aossegurados do regime geral de previdecircncia social eacute concedida ao empregadotrabalhador avulso e contrihuinte individual (esta hipoacutetese somente quandocooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) que tenha trabalhadosujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisicadurante quinze vinte ou vinte c cinco anos conforme o caso I

No artigo 64 do Decreto 30481999 (Regulamento da PrevidecircnciaSocial) a previsatildeo se repete

Art 64 A aposentadoria especial uma vez cumprida a carencia exigida seraacutedevida ao segurado empregado trabalhador avulso e contribuinte individualeste somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou deprociuccedilatildeo que tenha trabalhado dur~mte quinze vinte ou vinte e cinco anosconforme o caso sujeito a condilt(lcs especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fisica

I Lei 82131991 na redaltatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especialseraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito acondiccedilotildees especiais que prejudiqucm a sauacutede Oli integridadc fisica durante 15 (quinzc) 20 (vinte) ou 25(vinte e cinco) anos confltmne dispuser a Icj~ I A aposcntadoria especial observado o disposto no art 33desta Lei consistiraacute numa renda mensal equivalentc a 100 (cem por cento) do salaacuterio-c1e-beneficio ~ 2deg -data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme odisposto 110 art 49 l 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo seguradoperante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nemintermitente em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a saLlde ou a integridade fisica durante o periacuteodomiacutenimo fixado l 4deg O segurado deveruacute comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentesnocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fisicapelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo do benefiacutecio ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sobcondiccedilotildees especiais que sejam ou venham a scr considerada~ prejudiciais agrave saLlde ou agrave integridade fiacutesica seriacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividade comum segundo criteacuteriosestabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e Assistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquerbeneficio ~ 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seruacute financiado com os recursos provenientes da cl1ntribuiccedilatildeode que trata o inciso II do art 22 da Lei n S212 de 24 dejulho de 1991 cujas aliacutequotas serlO acrescidas eledoze nove ou seis pontos percentuais coniuumlrmc a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiltlorespectivalllente~ 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre aremuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput ~ X Aplica-se o disposto no art46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercicio de atividade ou operaltatildeoque ()sujeite aos agentes nocivos constantes da relaltatildeoreferida no art 5amp desta Lei

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E Business Center Park 13rasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DI-Contato (61 )30399559 - ccedilontato(ci)casseJecarneiroadvbr _~sasseleC-ordfLneiroadYJ1

Paacutegina 2 de fi

CASSEL ECARNEIROA n V O G A DOS

Na hipoacutetese da atividade de risco a carencia eacute uni forme e poranalogia tem que ser previamente fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20(vinte) anos de atividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre osservidores tampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixadQ no Decreto 304899(anexo V)

A fixaccedilatildeo em 20 (vinte) anos se torna expressa quando o Decreto304899 regulamenta a contribuiccedilatildeo a ser realizada pela empresa para fins deaposentadoria especial dos trabalhadores que exerccedilam atividades sujeitas a risco(Justiccedila Seguranccedila e Ordem Puacuteblica)

o art 202 do Decreto 3J)48j] 999 estabeleceu a porcentagem a seraplicada de acordo com a cJassiJicaccedilatildeo das atividades e seus graus de risco deacidente fixados em leve (l ) meacutedio (2(Yo) ou grave (3) previstos nos incisos Ia III e 9 4deg do artigo 202

Art 202 A contrihuiccedilatildeo da empresa destinacia (lO financiamento daaposentadoria especial nos termos dos arts 6j a O e dos beneficiosconced idos em razatildeo do grau de i~~ideacutenc ia de incapac idade laboral ivadecorrente dos riscos amhientais do trabalho corresponde agrave aplicaccedilatildeo dosseguintes percentuais incidentes sobre o total da remuneraccedilatildeo paga devida oucreditada a qualquer tiacutetulo no decorrer do mecircs ao segurado empregado etrabalhador avulsoI - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco deacidente do trabalho seja considerado leveII - dois por ccnlo ranl a empresa em cuja atividade prcpondenwte o riscode acidente do trahalho s(~ja considerado meacutedio ou111- trecircs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco eleacidente do trabalho seja considerado grave()~ 4--A atividade econocircmica preponderante da empresa e os respectivosriscos de acidentes do trahalho compotildeem a Relaccedilatildeo de AtividadesPreponderantes e corTcspmHlentes Craus de Risco prevista no Anexo V

No Anexo V (coacutepia anexa) do Decreto 304899 nos termos daredaccedilatildeo dada pelo Decreto 60422007 haacute descriccedilatildeo das atividades relacionadascom a Justica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades Econocircmicas 7 nO8423-000) eSeguranca e Ordem Puacuteblica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades EconOcircmicas 7ndeg 8424-800) como atividades preponderantes com graus de risco meacutedio (2( portanto suscitantes da aposentadoria especial aos 20 (vinte) anos de atividade

2 Grau leve (I ) - aposentadoria aos 2S anos de atividade Ciacuterau meacutedio (2)- aposentadoria especial aos 20anos de atividade Ciacuterau grave (3) aposentadoria aos I S anos de atividade

SHS - Qd 6 - Cj A - 81 E --Business Center Park Brasil 21 _Salas 10811 () CEP 70322915-- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatoccedilasselecallleiroadLQi -- _w cassJecarIlJQjljJJ2l

Paacutegina 3 de 6

CASSEL ECARNEIRO4 D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial osrespectivos periodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividadepreponderante (artigo 66 do Decreto 30481999)

Por analoQia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCiaIS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

~~~tr l-_=~-__~_~=_~~ltIP_lica~~rs_______ ~_~_I~e~(pa~a 3~_)_r __HO~~_~111_~~a~~~_~~_De 15 anos I 200 I 233 I

---------------------- ------------------ - --------- o -------- -- -- ---------- ------ ----- ------- ---I

De 20 anos L 150 I 75 I----------- ---------------- ------------------------------O- ___ _

A tabela de conversatildeo encontra suporte no ~ 5deg do artigo 57 da Lei82131991 assim redigido~

Art 57 ( -) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais quesejam ou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede OLl agrave integridade fiacutesicaseraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido ematividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio daPrev idecircnc ia e Ass istenc ia Soe ia para e feito de concessagraveo de qua Iquerbene fie io

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especial

J As discussotildees em torno revogaccedilatildeo t(lcita ou natildeo do ~ 5- elo artigo 57 da Lei 82131 c)91 natildeo ohsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado ele injunvatildeo sendo qUecirc_ na hipoacutetese de ser o dispositivo da ei8213 adotado como norma adequada Uacute rcgulavatildeo que se husca ate a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estarei sujeita i interpretavagraveo pelo apl icador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir -- seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeodo caso concreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador)Sobre a ausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 122 1609 do Tribunal Regionai Federal da 3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 2002040 I024830 I do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E - Business Center Park - Brasil 21 - Saias 408410 - CEP 70322-915- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - conlatocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 6

CASSEL ECARNEIROL D V I) i P J (I S

por atividade de risco motivo pelo quaL a partir da analogia com a Lei 821391 eacutepermitida a aplicaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco derivado doartigo 202 e anexo V do Decreto 304899

Destaque-se que conforme a Lei 821391 prevecirc natildeo haacutenecessidade de tempo de contribuiccedilatildeo adicional ao tempo especial de 20 anos sendosuficiente essa carecircncia para a aposentadoria especial por atividade de risco nosramos de atividade que envolvam Justiccedila Seguranccedila ou Ordem Puacutehlicarelacionados pelo Anexo V do Decreto 304899

3 DAS DEMAIS QUESTUuml~~S ~~NVOLV~ DAS

A Emenda Constitucional 412003 trouxe pre]UIZOS graves aocaacutelculo dos proventos dos servidores que se aposentarem nas modalidadesconstitucionais regulares sem ohservar as regras de transicatildeo

~ ~ I

Poreacutem haacute exceccedilotildees que permitem o caacutelculo dos proventosobedecido o tempo especial exigido independente de idade mll11ma e compreservaccedilatildeo da integralidade e paridade plenas

Eacute o caso dos Substituiacutedos que pleiteiam aposentadoria poratividade de risco (artigo 40 ~ 4deg inciso H da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Poreacutemembora seja decorrecircncia natural da exceccedilatildeo constitucional eacute necessaacuterio que seafirme expressamente que aos Substituiacutedos natildeo seraacute exigida idade miacutenimatampouco poderaacute ser quebrada a integralidade e a paridade plenas sob pena deserem criados ohstaacuteculos administrativos ao fiel cumprimento da decisatildeo a serproferida no mandado de injunccedilatildeo

Para evitar contlito no momento da aplicaccedilatildeo da decisatildeo proferidapor Vossa Excelecircncia vale a menccedilatildeo expressa de que aqueles que comprovarem aatividade de risco pelo prazo de 20 anos poderatildeo se aposentar independente deidade miacutenima com paridade e integralidade plenas

Por outro lado haacute possihi Iidade dos Substituiacutedos no exerciacutecio daatividade de risco serem atingidos por modalidade de aposentadoria proporcional aotempo de contribuiccedilatildeo caso da compulsoacuteria aos 70 anos de idade e da aposentadoriapor invalidez

Aqui eacute essencial a ressalva desse e Juiacutezo para que aproporcionalidade seja feita sobre o tempo especial dos Substituiacutedos (maacuteximo de 20

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 6

CASSEL ECARNEIROQ o v o (i A O O 5

anos) evitando o uso de 30 (mulher) e 35 (homem) anos de tempo de contribuiccedilatildeo

Diante dessas consideraccedilotildees o Impetrante pede a Vossa Excelecircnciaque decirc preferecircncia ao julgamento do presente mandado de injunccedilatildeo afirmandoexpressamente no dispositivo decisoacuterio que

(a) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos seraacute aos 20 (vinte)anos de atividade especial

(b) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos se daraacute pela atividadede risco comprovada pelo exerciacutecio das atribuiccedilotildees de Agente de seguranccedila ou peloenquadramento regular nesta funccedilatildeo

(c) a aposcntadoria especial dos Substituiacutedos ocorreraacute independentede idade miacutenima e seraacute destinataacuteria de integralidade e paridade plenas

(d) as aposentadorias por idade compulsoacuterias e por invalidezproporcionais ao tempo de contribuiccedilatildeo no caso dos Substituiacutedos que estiverem noexerciacutecio de atividade de risco seratildeo calculadas sobre oacute tempo especial de 20 anos

(c) o tempo especial dos Substituiacutedos poderaacute ser convertido emtempo comum ou em outro tempo especial aplicando-se os multiplicadoresprevistos no Decreto 304899

(

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasiliacutea -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadyJ1 - wwwcasselecarnelrQc9-ordm---9s

Paacutegina 6 de ti

[50

i 1

I ~-t )

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) Excelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com ~ vOlume(s)-==- apenso(s) e -=L- juntada(s) por linha

Brasiacutelia JJLOJr2010 r- Lj~JlJ C-J

( ITays Renata lemos Nogueiraf Matriacutecula nordm17 46

Gabinets do Iv1iniSIacutel)CELSO DE MELLO

Fecebido em

G 8 FEV Z010

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do~~Ministro(a) com despachodecisatildeo com lgt folha(s) agraves 1ihdLcom ~ volume(s) ~ a~en~o(s) e -= juntada(s) por linha

Brasiacutelia 3 li 201_~amp~~_ ____~_CU~rJun Aacutekirnoto -

Math~ulanordm 1972-SPCR

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia 3_0 r 2010

~cesa~~Matriacutecula nordm 1972 -SPCR

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (8)

ADV (AIS)IMPDO (AIS)ADV (AIS)IMPDO (AIS)IMPDO (AI S)

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA cAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo TribunalFederal apreciando questatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria~ MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA reconheceu assistir aoRelator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emcaraacuteter definitivo ~ mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantirao impetrante o direito agrave aposentadoria especial a que se refere oart 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

o caso em exame ajusta-se aos pressupostos queestabelecidos na questatildeo de ordem ora referidordf legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisarsingularmente a presente impetraccedilatildeo injuncional

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmataccedilatildeode alegada omissatildeo estatal ~ adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeoimputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacunanormativa existente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo dafaltante lei complementar tem inviabilizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial

O Senhor Presidente da Repuacuteblica - autoridade impetrada -encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia Geral daUniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo

Cabe reconhecer desde logo ~ possibilidade juriacutedico-processualde utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo

Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federalfirmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeo injuncionalcoletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais e entidades de classe

----------

J53

MI 1312 DF

Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir dojulgamento do 342SP ReI Min MOREIRA ALVES ~ do MI 361RJReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE foi ratificado peloPlenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se deixouassentada a seguinte diretriz

A jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmouseno sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandado deinjunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar ~ favordos membros ~ associados dessas instituiccedilotildees o exerciacuteciode direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo(RTJ 166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO)

A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo Supremo TribunalFederal prestigia desse modo doutrina que considera irrelevantepara efeito de justificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncionalcoletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeo constitucional arespeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCOANTONIO DE OLIVEIRA Mandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 R~WANDER PAULO MAROTTA MOREIRA Notas sobre o Mandado de Injunccedilatildeoin Mandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 410 1990 SaraivaULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988Paumape JOSEacute AFONSO DA SILVA Curso de Direito ConstitucionalPositivo p 403 9ordf ed3ordf tir 1993 Malheiros vg)

Cumpre admitir emutilizaccedilatildeo em nosso sistemainjunccedilatildeo coletivo

consequencia possibilidadejuriacutedico-processual do mandado

dede

Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz da jurisprudecircncia doSupremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio autilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writpor organizaccedilatildeo sindical ou por entidade de classe

Sendo esse o contexto cabe verificar se se revelaadmissiacutevel ou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado deinjunccedilatildeo

Como se sabe o wri t injuncional tem por funccedilatildeoprocessual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadese prerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica em ordem a impedir que a ineacutercia do legislador comum

2 ~--------

MI 1312 DF

frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas de vantagem reconhecidaspelo texto constitucional

Na realidade o retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeolegislativa do texto constitucional qualifica-se presente ocontexto temporal em causa como requisito autorizador doajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ 158375 Rel p oacoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure esseestado de mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessivade prazo razoaacutevel natildeo haveraacute como reconhecer-se ocorrente naespeacutecie o proacuteprio interess~ de agir em sede injuncional ~ estaSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO ( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAISDO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 - RTJ 18620-21) DIREITOSUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTJ 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DOESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCESSIVA DE PRAZORAZOAacuteVEL (E 158375) ( ) -(MI 715DF Rel Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nQ 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo foi cumprido na espeacutecie - encontra nestewri t injuncional ~ poderoso fator de neutralizaccedilatildeo da ineacutercialegiferante ~ da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo deisse modo deve traduz irsignificativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacuteticaque nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir ~ desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas ~graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da LeiFundamental seja por accedilatildeo do Estado seja corno no caso poromissatildeo - ~ prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

~ significa portanto que ~ mandado de injunccedilatildeo deveser visto e qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo dasclaacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelainaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo quese degrade a Constituiccedilatildeo inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de umestatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum

3 -------

MI 1312 DF

~ verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequumlecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecialimitada cuja incidecircncia necessar1a ao ex~rciacutecio efetivo dedeterminados direitos neles diretamente fundados dependeessencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislador

preciso ter presente pois que ~ direito agrave legislaccedilatildeo soacutepode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existirsimultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional ~previsatildeo do dever estatal de emanar normas legais Isso significaportanto que o direito individual agrave atividade legislativa do Estadoapenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses em que odesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevelimposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg )

Desse modo e para que possa atuar anorma pertinente aoinstituto do mandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que seestabeleccedila -~ necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucionalde legislar de um lado ~ ~ consequumlente reconhecimento do direitopuacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente aobrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativosnatildeo ~ tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional (MI 463MG ReI MinCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO - MI 642DFReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo noentanto evidencia que existe na espeCle o necessaacuterio viacutenculo decausalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pelaparte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a leicomplementar a que alude o art 40 4~ da Carta da Repuacuteblica ~contexto que torna plenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writinjuncional

Passo desse modo a analisar a pretensatildeo injuncional emcausa

Cumpre assinalar nesse contexto que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu ~mora do Presidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de

4 ~-- -

MI 1312 DF

projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 42 daConstituiccedilatildeo ~ ainda determinou ~ aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57~ lQ da Lei nQ 821391 com o objetivo de colmatar a lacuna normativaexistente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS -PREJUIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAtildeR - ARTIGO 4 O i 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERALInexistente a disciplina especiacutefica da aposentadoriaespecial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geralartigo 57 5 IH da Lei nQ 821391(MI 721DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei)

Registro ainda que esta Suprema Corte em sucessivasdecisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO -MI 796DF Rel Min AYRES BRITTO - MI 809SP Rel Min cAacuteRMEN LUacuteCIA -MI 824DF Rel Min EROS GRAU MI 834DF Rel Min RICARDOLEWANDOWSKI - MI 874DF Rel Min CELSO DE MELLO - MI 912DF RelMin CEZAR PELUSO - MI 970DF Rel Min ELLEN GRACIE - MI lOOlDFRel Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF Rel Min CELSO DE MELLOvg ) garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas ~ incisos 11 ~ 111 do 42 doart 40 da Constituiccedilatildeo (exerciacutecio de atividades de risco ouexecuccedilatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) o direito agraveaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAtilde ATIVIDADES EXERCIDAS EMCONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL 4 H DO ART 4 O DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA P1lEVIDEcircNCIASOCIAL

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agraveediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do 4Hdo art 40 da Magna Carta ~otildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo dasnormas correlatas previstas no art 57 da Lei nQ 821391 emsede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro MarcoAureacutelio

3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos(~ 788DF Rel Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA-

MI 1312 DF

AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DEINTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil doEstado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sobcondiccedilotildees de periculosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo daausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para oimplemento da aposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar aaplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n 821391(MI 795DF Rel Min CAacuteRMENLUacuteCIA - grifei)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reves tefragmento da decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAUproferiu nojulgamento do MI 1034DF de que foi Relator

~31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade paraproduzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacuteinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada comotexto normativo que ~ incorpora ao ordenam~nto juriacutedico aser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante aoque se haacute de passar com a suacutemula vinculante que editadaatuaraacute como texto normativo a ser interpretadoaplicado

34 A este Tribunal incumbiraacute - permi to-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente daomissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeitoa interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgadaprocedente a accedilatildeo ~ declarada a omissatildeo do PoderLegislativo determinada a supressatildeo da lacuna legislativamediante a regulamentaccedilatildeo do artigo 40 ~ 412 daConsti tuiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesi to daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

Poder Judiciaacuterio natildeoenuncia a norma

caso tornar viaacutevel oservidora puacuteblica agrave

nova

37 No mandado de injunccedilatildeo odefine norma de decisatildeo masregulamentadora que faltava para noexerciacutecio do direi to da impetranteaposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo aorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal jul~ou

6

--------

55

MI 1312 DF

procedente pedido formulado no MI n 795 Relatora aMinistra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a mora legislativaDecidiu-se no sentido de suprir a falta da normaregulamentadora disposta no artigo 40 6 4pound da Constituiccedilatildeodo Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos osrequisitos legais Foram citados no julgamento nesse mesmosentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de311008 o MI n 708 DJE de 311008 o MI n 712 DJE de311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei)

Cabe assinalar de outro lado que a douta ProcuradoriaGeral da Repuacuteblica ~ pronunciar-se pela parcial procedecircncia dopedido formulado no MI 1001DF Rel Min CELSO DE MELLO reportou-seagrave manifestaccedilatildeo q~ ofereceu no MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO~ cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agrave ora veiculadanesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeODO ART 4 O 4 o DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA APOSENTADORIA ESPECIALSERVIDOR EXERCENTE DE ATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeOJURISPRUDENCIAL MI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DEAPLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DEPREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI NQ 821391 ATEacute QUESOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeOPRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDOI (grifei)

Cumpre ressaltar finalmente que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal em diversos precedentes firmados sobre a mateacuteria(MI 1115-EDDF Rel Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1125-EDDF Rel MinCARMEN LUacuteCIA MI 1189-AgRDF Rel Mi~ CAacuteRMEN LUacuteCIA vg)salientou que efetivada a integraccedilatildeo normativa necessaacuteria aoexerciacutecio de direito pendente de disciplinaccedilatildeo normativa exaure-sea funccedilatildeo juriacutedico-consti tucional para a qual foi concebido(~ instituiacutedo) o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo comose vecirc de decisatildeo consubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACcedilAtildeO NO MANDADO E INJUNCcedilAtildeOCONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTAL APOSENTADORIA ESPECIAL DOSERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 pound DA CONSTITUICcedilAtildeO DAREPUacuteBLICA APLICACcedilAtildeO DO ART 57 DA LEI N 82131991 COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

h ~ autoridade administrativa responsaacutevel pelo examedo pedido de aposentadoria eacute competente para aferir no

7

51

MI 1312 DF

~ concreto o preenchimento de todos os requisitos paraa aposentaccedilatildeo previstos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimental ao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF Rei Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno - grifei)

ISSO significa portanto que natildeo cabe deferir nesta sedeinjunciona~como reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte(MI 1316DF Rei Min ELLEN GRACIE - MI 1451DF Rei Min ELLENGRACIE vg) a especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidosconcretos de aposentadoria especial tarefa que caberaacuteexclusivamente agrave autoridade administrativa competente ao se valerdo que previsto no art 57 da Lei 821391 e nas demais normas deaposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos (MIl 277 DF Rei Min ELLENGRACIE - grifei)

Sendo assim em face das razotildees expostas ~ tendo ~ vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte a ordeminjuncional ~ reconhecido o estado de mora legislativagarantir a cada integrante do grupo classe ou categoria cujaatividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais daentidade impetraruacutee (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisado pelaautoridade adminis trativa competente observado para tanto o quedispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Arquivem-se os presentes autos

Publique-se

Brasiacutelia 28 de maio de 2010

Ministro CELSO DE MELLORelator

IlmsfrImg

8

f 1)~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos as coacutepias dos ofiacutecios que seguemBrasiacutelia 31 de maio de 2010

~PQ_Kaacutetia Cronemberger M Pereira - Mal 1798

Of nQ 5493R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblicatf

462() j ()

I Ul 1

716()8-972

Data de (mi5~iio

Puacutegina

~--~---------CEP

Contrato ()( 12159568

0 ol1jeto RESOH328115BR da j VolulIle 1 IServiccedilo 202)0 IM IRESSO ESIECII LOCIL

Icso larifulo(g) ServilOS aditionais 25 RRiOValorl pal(lr

10300252 - AC AEROPORTO

0406nOlO Coacutedigo administrativo 70()1~78

1765 C1icnte SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Empresa Brasileira de Correios e TcleacuteurafosLista de postagem

Deslinalrio CEI deslino 70150()()OPRESIDENTE D RFIUBLlCA

Dcscja dedarar alol Valor dcclaladn Valor a (ol1rar do dcslinalrioioInfcolllpl ()lki5~)1R(1I11lc)

Li nidade de postagcm

Data da postagem (IInero da lista

~[(ORREIO(I

-_ bull -_ ----- ~ r~L

bullbull- bullbull_ bullbullbull bull - I~

n 1 JUN ZUIO

~-~~7ct4S~~ i _

CarimJo e assinatura 1ltricul tios correiosTolalizauor EI -Kh II)~() ()

Inr-ENTI ESTA LISTA LI CSO D1J[J)~) Df I~F()IUICcedil()ISI

Cartin de Postagem ()()()55115)l(j lel11e(ente SlIF~() TIIBUN-L FFI)~HL

1lHJere~o Irlla dos [ri Ioltcns Llltc (in iCll SIN Illna Ch)Co ltImin ist 13rlsil ia1) F 1)1 7illf I()

ESlou lIacuteente do disposto na lIuacuteusula len~eira do contralhile preslaccedilil) de selviccedilos

-Y I

11 I

SSIN rUR- DO I~EilETENTPObs 1- via halancltc 2 cliente J via an nivo lia llllidad~

363

Of nordm 5494R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado FederalItf

Unidade de postagem 10300252 - AC 1EROPORTO CEP 71G08-972Data da postagem 040612010 Coacutedigo administrartvo 7001878 Contrato99I2IS9S68Nuacutemero da liacuteSlll 1767 Cliente SUPREJvlOTRlhUNiL fEDERAL- - Deacutestillittiacuter) CEI dC$lin(l 70165900 Ndeg ObjCtil fll~5rmn8J75HH N dINJ Volume liIPRESpoundl)ENTE DO SENAI)O PFJJpoundHAL Sericcedil( 20290 IMPRESSO ESPECIAL LOCMUcsejll declurar Ylllur Vlll(lr dccllllato Valo ~OObrllf do Mstiacutelllil1irill Peso Hlrifld()(g) Scniccedilu adki()n~l~S= 2 RH~o 7()IMcomlI OtTd~ltIlti4R (gtltH1312 VlllOI ~ p11g11r

_--_

Empresa Brasiacuteleiradc Correios e TdeacutegrafosLista de postagem

PresideK uumloSenado FederalMarcelo Frota Mal 221561RECE81 O ORIGINAL

Em 0710t 10 Hs12Jtf

DlIta de ~Illissatildeo 4620]0Paacutegin bullbull 1 de 1

Totlllizadol ER 386010695) OE Calimbo e apoundsinatura i Mlfdcull (jIS lt)()rn1Iacuteos

APRESENTAR ESTJ tlSTAEM CASO DIiIgtKDIDO DE INFORMACOtildeES

Ctrtill) dCPO$tllgem OOl)551159 Rem~~ S~RE~~IBUlAL FEDERAL~ndere~pmccedila dS Trc$ P()l1CrcsLOIC Uni SqZ~~Ia~gtvt~~dl11i~Jigtt BntSiacutelIacuteliacuteDF 70] 75900~st()1J cu~ntc do dIsposto na clausulll ttfceua do ~IIlrjllt(O(le pr(stll~~rl(Jde scnlccedilos

~V1J11 ) ~l AV

ASSINATIJRA DO REMEnNn Ohgt I via halancete 2 cliente ia an uivo na unidade

46$jG5

Of nordm 5495R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos DeputadosItf

N objeto RE50832816lBR N dn NF Volume lilSmi~o 2(J290 IMPRESSO ESPECiAL 10C1Peso tllrifado(g) SlniCcedilllSlldkiollds 2~ Ri

7(1ValflT a pagar

OestiacutellllUiacuterlo (RI denim) 70160900]RES[fENTI i) (AMAR UumlOS DEiUtVOSllecjl dc(lt1lTyaior Valor dedara(l) Valor 11cobrar dQ deslIacutelmtaacuterloNaacuteuIlrr cnntllL Qfkh) i495iR (Ml j3iZ)

alr~~~~~$ilEmpresa Brasileira de Correios e TeleacutegrafnsLista de postagem

71608972

jGE

Dahltlc emissatildeo 46(2010fgtaacutegina 1 de J

CErContrato 9912159568

W300252 - AC AEROPORTO

04)6i20iO Coacutediacutego administrativQ 70018781766 ClienteSlJPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ullidad~de postagem

Data ti postagemNuacutemero da lista

APRESENTARpoundS1A LISTA Ei] CASO DE PEOmo n INlORl1ACcedilOcircES

CHtiD de Pl)SiagclIl OnU5gt11596-9 Remcttllltc SUPREMOtJtIBUNAL FEDERAL

fndCn~IjHPraccedila dos Trecircs Poderes Late Uacutenico S~~([KI diic4-Ahn~nisl EmsiacuteliacuteaDF 7(1I75-900toStou dente do disJlosto na claacuteusula tcrceira do ~~trfllti~ejW~tldiO descniccedilos

~Jf- l07

ASSJNATURA 00 REMETENTE Obs ] ~via hulancete 2 cliente 3 via ar uivo IHI lmida(iacutee

lotaJizulllr ER 386106)9 OE Olriacutembo e assinaturl iVlatrfcula dos eoneios

S T F 102002

cf7~o cfT~d7~13()

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves 1ihM com ~volume(s) -= apenso(s) e_-=-_juntada(s) por linhaBrasiacutelia _oj U1 b 201 O ~

lo htYU L7 Cesar JUIl AkimotMatriacutecula nQ 1972 R

I Lij-f7 f

Uuml) CT (7Q ajtJMHC o1JtbJlCi QJecieJa

6IcJeagrave~na()filllt cuacutetnaC29 (Ti) r4fj locofaenaao)ta ae rJoceJJoj(IJtf)ttJl(Jtooacute

ccedil~ccedilcio ele ~~ocejjOj do Yfo1Ir-ole YfFJlcenIJCcc e~eclamaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de nOlt21jLf que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

bull j~it)~Maria Aparecida Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

JG8

s~aIacuteEMAoePOSTAGEMElieTRONICA Telegrama

Este Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s) Paacutegina 1

--~------__-- _-~_------~_ _---~ __ _---~--~-___---_ _----_ ----~-------__--_ __ __~-_ _- - - -~- ----------- - - --- - ----- -__-_ ___----

Identificador

Data

Assunto

ME177448433 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega0206201 OTotal 580

Mensagem _

MSG Ndeg 2694 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSQCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente~ _

EXMO SR MINISTRO DO STFCELSO DE MELLOPraccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos_______ __

Destinataacuterio

EXMOSR SENADOR PRESIDENTEJOSEacute SARNEYPraccedila dos Trecircs Poderes

SENADO FEDERAL

Zona Ciacutevico-Administrativa

70165900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital __ __OODCOC5EB23461 06E2C4B6E162FF1 FF2769F5B66D591015B38C6C2 8EB4DEA6DD9EB85D86B313EA7911B914818BOBD78D16C20C99D1

10

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado Federal

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

jJ-Ji 1

DIAHClRAtJR bull F Agtlt tj[r1EDURACAOFAacuteGIHA~=FE~3ULTr10DD

ElE [12 14 42E13177tDO[1f2403DflttiORr lAL

HCPAtiOtlEFAgtltTEL

I------- ------------------------------ ---J

0 ClT ClTQ Ujl-JfMJWQ1JftiUnal oJiteceml

ciTeCUcNtCl ofitttcuacutefJtaacuteYfooRenacOuacutea ele 9DloCeOacutejOd)C(juacuteuinoj

8eccedilatildeo tte eacuteJgtJfOCeOacuteJOddo Yfonbole YfoJlcenlado e JeclaJnaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNT ADA

Junto a estes autos o Telex de nO)beacute)~)que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

eacuteJh~Maria Aparecida Valle Rosa Matriacutecula - 2742

TelegramaEste Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s)

13(oRiE1io~1

Paacutegina 1

Identificador

Data

Assunto

ME177448455 Frotocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega020620 10

Total 580

Mensagem______ ____________________________ _

MSG Ndeg 2695 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCcedilIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAGRAFO UNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391RESPEITOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasilia

DF

Serviccedilos _ __ _ _

Destinataacuterio _

EXMO SR PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

SIG Quadra 6

800PREacuteDIO DA IMPRENSA NACIONAL

70610460 Brasiacuteliacutea

DF

Assinatura Digital_________ _63F849BAE56C544587914E6E9EAFOA70EAE0474A904FOOB3A943FOF8030EA380BB8047602A45F6CO~7EF654A63CEEF61F4C6FBAC4

T E L E X

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblica

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391Respeitosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

~--------

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

~ ~~ DQAAoacutej5Atilde

DIAHORA 0502 1431NuacuteMERO DE FAXNOME 31058832DURACcedilAtildeO 000405PAacuteGINAS 09RESULT OKMODO NORMALECM

HOF~A 05022010 1435NO~lE SECA0 DE TELEXFAgt~ 51-33234785TEL 51-3217-3005Nuacute~lEROD000D8N500917

cf GT c-CcI allleIJW 01 nlunal QJe(eJC(t1

CP rJ I Q eCllecMl((wIUllCtana

Y1oo-JCdMICu(Nlagrave(Ie ~Oceoacute60oacute ~iflUacuteU(n(YJ

Cfeccedil(70 (Ie ogt)(OeoacuteoacuteMdo Y~nlrole Yfonenira(io- eeacute]IecWItU1Ccedilotildeeoacute

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de ndeg-~6jtque segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

nv(~~_Maria ~~~eacute~Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

TelegramaEste Telegramaquando impressoconteraacute1 paacutegina(s) Paacutegina 1

~__-__--------__-__---__---- _--------__---------__------~------__----~~_-----__--__-_ _---_ __ _-~ _ _--------_ ----------

Identificador

Data

Assunto

ME177448447 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega02062010

Total 580

Mensagem _______ __ __ ____ _ ____

MSG Ndeg 2696 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Adminiacutestrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos

Destinataacuterio _

EXMO SR DEPPRES CAcircMARA DOS DEPUTADOS

MICHEL TEMER

Praccedila dos Trecircs Poderes Anexo 11Gabinete 14

Zona Ciacutevico-Administrativa

70160900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital _ _ OOD85FC1B2C7101AC59711D3B655EE135697FAE0172B06A4972F6C5BB2739052E9C266EB1BCAD60DA2970EBE7236AEA2DD600D31B

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos Deputados

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

-

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

HORA 06022010 1443NmlE SECA0 DE TELEXFAgt 61-33234786TEL 61-3217-3005NuacuteMEROD000D8N500g17

DIAHORANuacuteMERO DE FAXNOMEDURACcedilAtildeOPAacuteGINASRESULTMODO

0502 143g3215804300035g0gOKNORMALECM

OhfIacuteJC(gtffIJ- cfJC(bIJlud o54lt-cmCfJt6lxraquoC(jUacutetJcia (Juiuacute)(~JC(rpound

Yjoo((ieuulo(agravepound de m(OCeJ606 rJ]Jtrjv)uiuacuteJ)

6Jccedilatildeo de mtOCeJ60J do Yj(y)ZM(de Yj(Y)u(Y)unulo e opAacutel(unaccedilr7P6

MI ndeg 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que o r decisatildeo de fls 152-159 foi publicada no Diaacuterio daJusticcedila Eletrocircnico de 07062010 considerando como data dedivulgaccedilatildeo o dia uacutetil anterior agrave mencionada data (art 3deg da Resoluccedilatildeondeg 3412007)Brasiacutelia 15 de junho de 2010

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula - 2259

nos termos da Resoluccedilatildeo nordm 40209

j(Deriis~oj( ~zagaMatriacute~375

g99~dT~ccedil$~

g99~~

~~~ggt~~~g99ecatildeo~ ggt~~ ~~ ~~e ~~ ~

MI nO 1312

CERTIDAtildeO

Certifico que renumerei as folhas 163 165 e 167 dos presentesautos

Brasiacutelia 15 dejunho de 2010~ 1L tYY7C_

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula 2260

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em Ib0-62010 Ir w~~- - as ~flL 3bteve vista para COacutePIAS o(a)

JA-to- 17 ~r--~l

pelo(a) -t1cW

6ltFfJ1~)- QJ~d QPede)aLceordpoundtUacutet ~dr~uacuteMltia

Y())dPJWkuacutepound ele ~jtO(~ 7Jt~yMui(W6C1atildefl ele 9Zj(OC(AoacuteM rio YonuacuteorJie Yrnuenljoa40 e rJRAacuteIaIJW-ccedilOtilde-e6

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Mandado de Intimaccedilatildeo que segueBrasiacutelia 17 de junho de 2010

~ n0JJ~~~~

Maria Aparecida Valle RosaMatriacutecula - 2742

ADVOCACIA-GERAL DA UNIAtildeOCientee( 0 ( li2-Agraves 4

PODER JUDICIAacuteRIO t rIfJ race M1Jna

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaacuteria-Ger

MANDADO DE INTIMACcedilAtildeO

Extraiacutedo da relaccedilatildeo das decisotildees ou dosdespachos publicados no Diaacuterio da JusticcedilaEletrocircnico de 7 de junho de 2010 na formaabaixo----------------------------- _

DE ORDEM A SECRETAacuteRIAJUDIQAacuteRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL _

MANDA

que o Oficial de Justiccedila intime o Advogado-Geral da Uniatildeo Ministro Luiacutes Inaacutecio LucenaAdams ou quem as suas vezes fizer do inteiro teor das decisotildees ou dos despachos referentesaos processos abaixo relacionados

STF 102135

lACcedilAtildeO aacuteVEL ORIGINAacuteRIA nO1112-DFProtocolo nO20727112007

2MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO940-DFProtocolo nO1803692008

3MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1019-DFProtocolo nO238862009

4MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1291-DFProtocolo nO762172009

5MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1312-DFProtocolo nO789262009

6MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1318-DFProtocolo nO804342009

7MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1339-DFProtocolo nO804242009

8MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1342-DFProtocolo nO804182009

9MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1358-DFProtocolo nO804402009

10MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1367-DFProtocolo nO804362009

l1MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1379-DFProtocolo nO804492009

12MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1384-DFProtocolo nO804552009

13MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1394-DFProtocolo nO804562009

14MANDADODE INJUNCcedilAtildeO nO1401-DFProtocolo nO804712009

15MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1413-DFProtocolo nO804692009

16MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1486-DFProtocolo nO841922009

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de ComunicaccedilotildeesZTunna

rua

(Total 57

(continua )

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(continuaccedilatildeo)

STI 102135

17MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1515-DFProtocolo nO860252009

18MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1603-DFProtocolo nO9123112009

19MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1610-DFProtocolo nO917022009

20MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1635-DFProtocolo nO933732009

21MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1647-DFProtocolo nO935722009

22MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1649-DFProtocolo nO935732009

23MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1669-DFProtocolo nO956902009

24MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1678-DFProtocolo nO959382009

25MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1683-DFProtocolo nO9631112009

26MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1735-DFProtocolo nO1016802009

27MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1755-DFProtocolo nO1035872009

28MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1793-DFProtocolo nO1079552009

29MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1813-DFProtocolo nO1082102009

30MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1824-DFProtocolo nO1091072009

31MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1841-DFProtocolo nO1107442009

32MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1873-DFProtocolo nO1147712009

33MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1959-DFProtocolo nO1238302009

34MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1964-DFProtocolo nO1243742009

35MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1991-DFProtocolo nO1281022009

36MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1992-DFProtocolo nO1280992009

37MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2152-DFNatildeo haacute protocolo associado

38MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2353-DFNatildeo haacute protocolo associado

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

Total 57(continua )

STF 102135

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(continuaccedilatildeo)

39MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2543-DFNatildeo haacute protocolo associado

40MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2747-DFNatildeo haacute protocolo associado

41AGRAVO DE INS1RUMENTO nO743134-DFProtocolo nO103882009

42RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO434451-DFProtocolo nO933782004

43RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO606482-PENao haacute protocolo associado

44RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO504091-PRProtocolo nO822652006

45RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO603750-PRProtocolo nO1204812009

46RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO490685-R]Protocolo nO543572006

47RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO538831-R]Protocolo nO243342007

48RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO588442-R]Protocolo nO784052008

49AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799637-RRNatildeo haacute protocolo associado

50AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799650-RRNatildeo haacute protocolo associado

51EMBDEQNO AGRAVO DE INSTRUMENTO nO786222-RSNatildeo haacute protocolo associado

52RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO591815-RSProtocolo nO1105652008

53RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO592912-RSProtocolo nO1240042008

54RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO613680-RSNatildeo haacute protocolo associado

55RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO612300-SCNatildeo haacute protocolo associado

56RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO609455-SENao haacute protocolo associado

57AGRAVO DE INSTRUMENTO nO798921-SPNatildeo haacute protocolo associado

Total 57

DADO EP ASSADO nesta Secretaria Supremo Tribunal Federal em 7 de junho de 2010-------

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

S T F 102002

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em18062010 agraves 15hOO obteve vista para COacutePIAS o Marcos

Antocircnio Silva pela AGU n~s termos~a esoluccedilatildeo nQ 40209

ll-LJDenisson s Santo~ onzaga

Matriacutecula nQ 5

Seccedilatildeo de Processos DiversosEm ~Or )0 -r-~tI~~ 2010 ~s -~robtev~ vist)iJara COacutePIAS o(a)

)~ 1 i c 0(_ --f ~~( nA

pelo(a) - nos termos da Resolu~~o nQ 40209_ ~~ 0_- i t j -r DenissoriGonzaga Matriacuteculatilde-npoundL2375

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o protocolado de nO372882010 que segueBrasiacutelia 5 de julho de 2010

---7~ LJ

Brayan RangelMatriacutecula - 1960

Supremo Tribunal Federal28062010 1343 0037288

1111111I1111 111111111111111111111111111 1111111111 11111 11111111

A UNIAtildeO neste ato representada por seu Advogado-Geral

(art 4deg IH da Lei Complementar nO7393) nos autos do mandado de

injunccedilatildeo impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES

DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO vem

respeitosamente com fundamento no art 39 da Lei TIo 803890 interpor

AGRAVO

contra a decisatildeo monocraacutetica de fls 152159 dos autos o que faz com base

nas razotildees a seguir expostas

I - DO CASO DOS AUTOS

do Presidente da Repuacuteblica do Presidente do Senado Federal e do

Presidente da Cacircmara dos Deputados pela suposta omissatildeo no envio de

projeto de lei complementar para instituiccedilatildeo da aposentadoria especial dos

servidores puacuteblicos que exercem atividade de risco nos termos do art 40

~4deg lI da CR88 na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional nO4705

No presente feito a entidade impetrante age em nome proacuteprio

na defesa dos direitos dos Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo

Prestadas as informaccedilotildees pelo Presidente da Repuacuteblica

Ausente a intimaccedilatildeo da Procuradoria-Geral daRepuacuteblica para

a elaboraccedilatildeo de parecer

Conclusos o autos foi proferida decisatildeo moncraacutetica acolhendo

o pedido em parte nos seguintes termos

Sendo assim em face das razotildees expostas e tendo em vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte aordem irljuncional para reconhecido o estado de moralegislativa garantir a cada integrante do grupo classe oucategoria cuja atividade esteja abrangida pelas finalidadesinstitucionais da entidade impetrante (Lei ndeg 803890 art 24paraacutegrafo uacutenico cc o art 22 da Lei ndeg 120162009) o direitode ter o seu pedido administrativo de aposentadoria especialconcretamente analisado pela autoridade administrativa

2MI 1312

Eacute contra essa decisatildeo que a Uniatildeo interpotildee o presente agravo

interno com base nos fundamentos a seguir expostos

II - DA NULIDADE DA DECISAtildeO EM RAZAtildeO DA

AUSEcircNCIA DE INTIMACcedilAtildeO DA PROCURADORIA-

GERAL DA REPUacuteBLICA

Eacute consabido que por ausecircncia de regulamentaccedilatildeo especiacutefica

aplica-se ao procedimento do mandado de injunccedilatildeo o quanto disposto na

Lei nO1201609 atinente ao mandado de seguranccedila

No referido regramento haacute disposiccedilatildeo expressa e cogente no

sentido de intimar o representante do Ministeacuterio Puacuteblico para opinar no

feito Veja-se

Art 12 Findo o prazo a que se refere o inciso 1 do caput do art7deg desta Lel~ o juiz ouvira o representante do MinisteacuterioPuacuteblico que opinaraacute dentro do prazo improrrogaacutevel de 10(dez) dias

Ao passo que a ausecircncia de efetiva manifestaccedilatildeo do Parquet

natildeo enseja a nulidade do feito a teor do paraacutegrafo uacutenico do supracitado

artigo a ausecircncia de sua intimaccedilatildeo ao contraacuterio acarreta viacutecio insanaacutevel

Veja-se

PROCESSUAL CIVIL MANDADO DE SEGURANCcedilAAUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DO MINISTEacuteRIOPUacuteBLICO NULIDADE CARACTERIZADA ART 10 DA LEI

3MI 1312

~~ t J 1gt00 i( i o ~

~t ~ q)V d

~laquopound ~~lt~tl]5331951 1 Nos termos do art 10 da Lei 15331951 ef12 __ 4Mandado de Seguranccedila sob pena de nulidade insanaacutevel do _ processo eacute obrigatoacuteria a intimaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblicocabendo-lhe no caso concreto verificar a existecircncia deinteresse puacuteblico queJustifique a sua intervenccedilatildeo comofiscal dalei 2 Recurso Especial provido (REsp 602849 RJ DJe11112009)

Ausente tal providecircncia no caso em apreccedilo mister se faz a

declaraccedilatildeo de nulidade de todos os atos decisoacuterios que sucederam a

indevida omissatildeo

III - DA PERDA DE OBJETO ENVIO DO PROJETO DE

LEI COMPLEMENTAR PELO PRESIDENTE DA

REPUacuteBLICA

Eacute imperioso destacar que em 22022010 a Presidecircncia da

Repuacuteblica enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar

na 5542010 no intento de regulamentar o art 40 ~4deg lI CR88~Referida

proposiccedilatildeo estaacute tramitando com regime de prioridade na Cacircmara dos

Deputados (art 151 lI b e 158 do RICD)

A proposiccedilatildeo assegura a aposentadoria especial a servidores

puacuteblicos de todos os entes que submetidos a risco contiacutenuo (i) exerccedilam

atividades policiais ligadas agrave seguranccedila puacuteblica ou (ii) atuem no controle

prisional carceraacuterio penitenciaacuterio e escolta de presos

I Eis a redaccedilatildeo do ar 2deg do Projeto de Lei Complementar 5542010 Art 2 Para os efeitos desta LeiComplementar considera-se atividade que (Deponhao servidor a risco contiacutenuo I - a de poliacutecia relativaagraves accedilotildees de seguranccedila puacuteblica para a preservaccedilatildeo da ordem puacuteblica ou da incolumidade das pessoas edo patrimocircnio puacuteblico exercida pelos servidores referidos nos incisos I a IV do art 144 da Constituiccedilatildeoou II - a exercida no controle prisional carceraacuterio oupenitenciaacuterio e na escolta de preso (grifou-se)

4MI 1312

~~~lruf ~~i ~ J n

O tracircmite desse projeto encontra-se em regular sintonia com~~gt_ltiJ normas que regem os deveres e prerrogativas do Poder Legislativo natildeo -_

merecendo a prematura ingerecircncia do Poder Judiciaacuterio como pretende o

impetrante de forma a acelerar perigosamente o processo de maturaccedilatildeo

que a ordem democraacutetica lhe exige

Desse modo como jaacute haacute projeto de lei com o intuito de

regulamentar a aposentadoria especial no acircmbito do serviccedilo puacuteblico

derrui por completo a insurgecircncia contra as autoridades impetradas

De se frisar ainda que a proposta natildeo abarcou a categoria

profissional ora substituiacuteda No entanto a detecccedilatildeo das categorias de

servidores que estatildeo sujeitas a rISCO insere-se no acircmbito da

discricionariedade poliacutetica do Chefe do Executivo Se por um lado o

PLC 5542010 afasta a alegaccedilatildeo de mora por outro mostra que o Poder

Executivo natildeo entende que a categoria profissional defendida neste

mandamus estaacute sujeita a risco

Neste passo natildeo caberia ao Poder Judiciaacuterio estender o

benefiacutecio a determinada carreira se o Poder Executivo - detentor da

iniciativa privativa de projetos de lei que cuidem de servidores puacuteblicos

(CR88 art 61 ~1deg II c) - optou por natildeo contemplaacute-la nos termos da

jurisprudecircncia consolidada dessa Corte na Suacutemula 3392bull

2 Suacutemula 339 Natildeo cabe ao Poder Judiciaacuterio que natildeo tem funccedilatildeo legislativa aumentar vencimentos deservidores sob fundamento de isonomia

5MI1312

_~~-f~l~T~~~lti~~~~4-~~~lt

IE a~~lj gt J j1 ~

Aliaacutes nem mesmo o Poder Legislativo poderia por em~pagrave_(j~

parlamentar estender o benefiacutecio a outras carreiras porque desvirtuariaacirc-~

proposiccedilatildeo inicial e implicaria aumento de despesa (CR88 art 63 Il

Afastada a ineacutercia das autoridades impetradas haacute que se

assentar a perda do objeto do presente mandado de injunccedilatildeo nos termos do

precedente do MI nO641 reI Min Ilmar Galvatildeo Dl 05042002 em que

esse STP decidiu Tendo o Presidente da Repuacuteblica enviado ao Congresso

Nacional projeto de lei acerca da revisatildeo geral de remuneraccedilatildeo dos

servidores da Uniatildeo medida pleiteada no writ evidente o esvaziamento da

impetraccedilatildeo que resta prejudicada

Ainda que assim natildeo se entenda natildeo merece prosperar a

presente accedilatildeo conforme se demonstraraacute agrave seguir

IV A APOSENTADORIA

ORDENAMENTO BRASILEIRO

DO QUE DECIDIDO NO MI 721

IV 1- Do histoacuterico da questatildeo

ESPECIAL NO

INAPLICABILIDADE

Intenta-se no presente mandado de injunccedilatildeo a integraccedilatildeo de

norma constitucional de eficaacutecia limitada (art 40 g4deg 11 CR88) que

garantiu na forma da lei complementar a adoccedilatildeo de requisitos

diferenciados para a concessatildeo de aposentadoria aos servidores puacuteblicos

que exerccedilam atividades de risco

3 Cf ADI 3114 reI Min Carlos Britto DJ 070420066

MI1312

A Constituiccedilatildeo em sua redaccedilatildeo original abrigava

aposentadoria especial do servidor puacuteblico por atividade perigosa insalubre

ou penosa4bull Contudo a EC 2098 diminuiu a abrangecircncia do benefiacutecio que

passou a ser limitado agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade

fiacutesicas Com a EC 4705 a aposentadoria do servidor por atividade de risco

passou a ter previsatildeo constitucional assim como foram contemplados

tambeacutem os servidores portadores de deficiecircncia

Assim eacute indispensaacutevel ter-se em conta que a atividade de

risco ateacute 05062005 natildeo era contemplada constitucionalmente para

fins de aposentadoria antecipada no Regime Proacuteprio de Previdecircncia

Social assim como natildeo o eacute ateacute os dias atuais no Regime Geral de

Previdecircncia Social

Doutrinariamente a aposentadoria especial se assemelha agrave

aposentadoria poi tempo de contribuiccedilatildeo possuindo poreacutem a reduccedilatildeo do

tempo necessaacuterio agrave inativaccedilatilde06 em funccedilatildeo da submissatildeo do trabalhador a

condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede Para os servidores puacuteblicos (art 40 ~4deg

CR88) contudo este direito se desdobra em trecircs modalidades entre elas a

aposentadoria por atividade de risco natildeo franqueada aos segurados do

RGPS7bull

4 Art 40 () S 1deg - Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c nocaso de exerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosassEis a redaccedilatildeo do antigo S 40 Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a concessatildeode aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividadesexercidas exclusivamente sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadefinidos em lei complementar (Redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional na 20 de 151298)6 CASTRO Carlos Alberto Pereira de LAZZARI Joatildeo Batista Manual de Direito Previdenciaacuterio 9ediccedilatildeo Satildeo Paulo Conceito editorial 2008 p 5437 No RGPS a aposentadoria especial (regulamentada nos arts 57 e 58 da Lei 821391) natildeo contemplatrabalhadores sujeitos a agentes de risco mas somente a agentes nocivos A razatildeo de ser eacute simples otrabalhador sujeito a agentes nocivos tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sua integridade fiacutesica O

7MI 1312

Eacute preCISO aqUI traccedilar alguns aspectos da aposentadoria

especial do RGPS que conquanto se preste agrave inativaccedilatildeo precoce em

funccedilatildeo de agentes insalubres (e natildeo propriamente perigosos) cerca-se de

rigorosos criteacuterios no que concerne agrave identificaccedilatildeo do ambiente laboral

hostil

Desde a Lei 903295 a aposentadoria especial estaacute

condicionada agrave comprovaccedilatildeo pelo segurado da exposiccedilatildeo habitual e

permanente aos agentes agressivos - todos eles previstos no Anexo IV do

Regulamento da Previdecircncia SocialRPS (Decreto 304899)

Esta comprovaccedilatildeo eacute feita atraveacutes do perfil profissiograacutefico

previdenciaacuterio com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais de

trabalho expedido por meacutedico do trabalho ou engenheiro de seguranccedila do

trabalho O perfil acompanhado do laudo eacute um documento individual que

leva em conta o ambiente de trabalho somente daquele segurado sendo

desimportante a anaacutelise de sua categoria profissionais

Ademais as avaliaccedilotildees ambientais do trabalho satildeo calcadas na

classificaccedilatildeo de agentes nocivos e nos limites de toleracircncia estabelecidos

pela legislaccedilatildeo trabalhista de acordo com os meacutetodos e procedimentos de

trabalhador que exerce atividade de risco natildeo tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sauacutede Ao seaposentar significa tatildeo-somente que completou seu periacuteodo laboral sem ser vitimado por algum eventoperigoso a que esteve sujeito No entanto este raciociacutenio aplica-se tatildeo-somente ao RGPS uma vez que aEC 4705 abarcou os servidores que exercem atividade de riscos Art 68 ~ 8deg do Decreto 304899 Considera-se perfilprofissiograacutefico previdenciaacuterio para os efeitos do~ 6deg o documento histoacuterico-laboral do trabalhador segundo modelo instituiacutedo pelo Instituto Nacional doSeguro Social que entre outras informaccedilotildees deve conter registros ambientais resultados de monitoraccedilatildeobioloacutegica e dados administrativos (Incluiacutedo pelo Decreto nO4032 de 2001)

8MI 1312

ff(~s i Qj) i ltt

~~__f~~Javaliaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo Jorge Duprat Figueiredo de Seguranccedila e Medici~

do Trabalho (FUNDACENTRO)9

De se concluir entatildeo que as condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede

do trabalhador natildeo satildeo constatadas por intuitiva ilaccedilatildeo mas sim por

comprovaccedilatildeo teacutecnica despontando o cuidado do legislador para que o

benefiacutecio seja concedido somente agravequele segurado sujeito a ambiente

laboral adverso

No caso em tela embora se trate de atividade

alegadamente arriscada seria indispensaacutevel o estabelecimento de

regras preacutevias e tecnicamente fundamentadas para a afericcedilatildeo de algum

agente perigoso o que natildeo se mostra possiacutevel mediante a aplicaccedilatildeo

analoacutegica da Lei ndeg 821391

IV 2 - Da inaplicabilidade do leading case do MI 721

Neste passo eacute pertinente observar a existecircncia de diferenccedila

entre o caso dos autos e o decidido no MI 721 (DJ de 30112002) no bojo

do qual esse STF determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica da legislaccedilatildeo da

aposentadoria especial relativa ao Regime Geral (Lei nO 821391) pelo

exerCIacutecio de atividade nociva agrave sauacutede reputando moroso o legislador em

dar concreccedilatildeo a um direito previsto originariamente na Constituiccedilatildeo e

mantido por todas as emendas posteriores

9 Art 68 ~11 do Decreto 3048999

MI 1312

~ l bull

~Jlt1gt gt bull ~

~

Sem embargo natildeo eacute este o mesmo histoacuterico da aposentadori~~~___ 5gt~-_-precoce por atividade de risco que soacute teve respaldo constitucional a

partir da EC 47 de 05062005 razatildeo pela qual existem dois importantes

aspectos que apartam o leading case da questatildeo ora analisada

Em pnmeuo lugar no precedente a impetrante exercia

atividade nociva agrave sauacutede donde se presume o prejuiacutezo agrave sua

integridade fiacutesica o que justificou a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 Na

presente impetraccedilatildeo os servidores substituiacutedos exercem supostamente

uma atividade de risco que natildeo implica necessariamente um presumido

desgaste fiacutesico

Disto decorre o segundo traccedilo distintivo No paradigma a

concessatildeo da aposentadoria especial agrave impetrante baseou-se em lei federal

amplamente regulamentada pelo Decreto na 304899 e seus anexos

encontrando ao menos um arcabouccedilo normativo proacuteprio 10 Assim a

aposentadoria especial por insalubridadell transplantando regras do

Regime Geral (RGPS) para o Regime Proacuteprio (RPPS) encontra algum

respaldo teacutecnico

Por outro lado a aposentadoria especial por (supostas)

condiccedilotildees de risco natildeo tem a mesma sorte no que tange agrave comprovaccedilatildeo da

periculosidade do ambiente de trabalho

la No julgamento do MI 721 ressaltou o Ministro Marco Aureacutelio que no caso a dificuldade natildeo eacute maiorporquanto eacute possiacutevel adotar-se ante o fator tempo e agrave situaccedilatildeo concreta da impetrante o sistema reveladopelo regime geral de previdecircncia social (grifou-se)11 A expressatildeo insalubridade em verdade eacute proacutepria da seara trabalhista No entanto desde o Decreto488203 a legislaccedilatildeo trabalhista e a previdenciaacuteria datildeo tratamento juriacutedico coincidente e harmonioso noque concerne agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede de maneira que os mesmos agentes nocivos que ensejamo pagamento de adicional de insalubridade franqueiam a aposentadoria especial

10MI 1312

~aacute-r~~~gt

o~11~i~~~t S)

bullbullbullbullbullbull~~--~A praacutetica desse STP mostra que a procedecircncia do mandando

de injunccedilatildeo em mateacuteria de aposentadoria especial se limita agrave aplicaccedilatildeo da

Lei nO 821391 de maneira que o servidor teraacute que comprovar na seara

administrativa a existecircncia de agentes nocivos

No caso em tela a Lei 821391 natildeo se presta a autorizar

aposentadorias especiais por risco - que eacute inexistente no RGPS -

bastando notar que o Anexo IV do RPS soacute arrola os agentes nocivos natildeo os

pengosos

Assim o acolhimento da pretensatildeo propIcIana

inadvertidamente aposentadorias antecipadas - de indisfarccedilaacutevel impacto

orccedilamentaacuterio e atuarial para o RPPS - com base em constataccedilatildeo

meramente intuitiva sem lastro teacutecnico-juriacutedico sobre os riscos da

atividade dos servidores

V - DA IMPETRACcedilAtildeO COLETIV A PERIGO DE

RETROCESSO Agrave LEI 5440-N68 NECESSIDADE DE

COMPROVACcedilAtildeO DO RISCO ESPECIacuteFICO

Como dito natildeo seria possiacutevel na presente demanda adotar a

praacutetica dessa Corte em mandados de injunccedilatildeo12 - que deferindo

12 Monocraticamente decidiu o Ministro Carlos Britto Quanto agrave presenccedila das demais condiccedilotildeesnecessaacuterias ao deferimento da almejada aposentadoria especial eacute de ser aferida no bojo do respectivo

11MI 1312

~ffFE

~ k _ t

W 4 (~2~ If )J j ~i

parcialmente o pedido remete o impetrante agraves instacircncias administrati~~_Fl ~~iacutepara afericcedilatildeo do agente nocivo nos termos do art 57 da Lei 821391 - =-

porque tal norma natildeo prevecirc essa espeacutecie de aposentaccedilatildeo

Logo a procedecircncia do pedido autorizaria genericamente a

aposentadoria especial de servidores agrave miacutengua de qualquer constataccedilatildeo

faacutetica de agentes perigosos

No ponto a pretensatildeo ignora uma inarredaacutevel assertiva no

direito brasileiro a aposentadoria especial natildeo eacute determinada a priori

por categoria profissional sem levar em conta as especiacuteficas condiccedilotildees

de trabalho

Neste passo vem a calhar maIS uma vez as observaccedilotildees

atinentes agrave aposentadoria especial do RGPS Ela eacute concedida

individualmente caso a caso em razatildeo das condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede a

que se sujeita o trabalhador devidamente comprovadas pelo perfil

profissiograacutefico previdenciaacuterio Infere-se portanto que a aposentadoria

especial natildeo eacute concedida apenas em funccedilatildeo da carreira

No RGPS a Lei 903295 - com vieacutes nitidamente

moralizador - extirpou do ordenamento a aposentadoria especial com

base na categoria profissional abolindo a sistemaacutetica inaugurada pela

Lei 5440-A68 O diploma anterior fizera do benefiacutecio um privileacutegio de

determinados segmentos profissionais estivessem ou natildeo os seus

processo administrativo e na forma da Lei nO 821391 (MI 1124 ReI Min Carlos Britto Decisatildeomonocraacutetica p 07042010)

12MI 1312

trabalhadores sujeitos a condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede ampliando

demasiada e irrefletidamente o espectro da aposentadoria especial

Deste modo natildeo eacute exagerado afirmar que o accedilodado

reconhecimento agrave aposentadoria especial aos servidores ora substituiacutedos -

unicamente em funccedilatildeo da categoria profissional a que pertencem -

revelaria um indesejaacutevel retrocesso agrave Lei 5440-N6813 considerando que a

norma de referecircncia (Lei na 821391) natildeo faz qualquer menccedilatildeo a esse

espeacutecie de aposentaccedilatildeo e pois aos peculiares requisitos necessaacuterios ao seu

deferimento

Irrelevante o fato de leis ordinaacuterias terem criado

gratificaccedilotildees aos servidores em razatildeo de suas atividades O pagamento

de uma parcela remuneratoacuteria natildeo poderia implicar o reconhecimento por

parte do Poder Puacuteblico do direito a uma aposentadoria especial O suposto

risco que ensejou o pagamento das aludidas parcelas natildeoacute tem o condatildeo de

impor a inatividade prematura

Ademais considerando-se a paciacutefica orientaccedilatildeo pretoriana no

sentido de que observado o princiacutepio da irredutibilidade (art 39 S3deg

CR88) natildeo haacute direito adquirido a determinada parcela remuneratoacuteria14

natildeo eacute desmedido imaginar que a qualquer momento as aludidas

gratificaccedilotildees podem ser suprimidas (pela instituiccedilatildeo de subsiacutedios pex)

com o que sucumbiria a causa de pedir deste mandamus

13 O atual regramento legal deste beneficio foi basicamente delineado pela Lei 903295 que excluiu odireito de diversas categorias profissionais cujos trabalhadores pelo simples fato de a ela pertenceremaposentavam-se de modo precoce (IBRAHIM Faacutebio Zambitte Curso de Direito Previdenciaacuterio lIediccedilatildeo Rio de Janeiro Impetus 2008 p 553)14 Por todos RE 593711 reI Min Eros Grau DJ 17042009

13MI1312

Em mais um aspecto o presente writt se distancia do MI 72l

O precedente cuidava de uma impetraccedilatildeo individual de servidora do

Ministeacuterio da Sauacutede que exercia a funccedilatildeo de auxiliar de enfermagem

sujeita a agentes prejudiciais agrave sauacutede Na ocasiatildeo esse STF diante das

peculiaridades do caso determinou a aplicaccedilatildeo dos arts 57 e 58 da Lei

82139115

Aqui no entanto a impetraccedilatildeo eacute coletiva pelo que a

concessatildeo da ordem tornaria categorias profissionais inteiras merecedoras

de aposentadoria especial desprestigiando a postura do legislador

brasileiro que tem procurado evitar o desregrado dispecircndio de recursos

puacuteblicos com benefiacutecios a segurados insubmissos a condiccedilotildees especiais de

trabalho

VI - DA PREEXISTEcircNCIA DO CUSTEIO (ART 195 S5deg

CR88)

A aposentadoria especial - seja no RGPS seja no RPPS -

consiste no pagamento de benefiacutecio com tempo menor de contribuiccedilatildeo

tornando imprescindiacutevel uma austera previsatildeo orccedilamentaacuteria que garanta o

equiliacutebrio financeiro e atuarial do sistema previdenciaacuterio

15 Conforme se depreende do voto do Ministro Marco Aureacutelio relator Cabe ao Supremo porqueautorizado pela Carta da Repuacuteblica a fazecirc-lo estabelecer para o caso concreto e de forma temporaacuteria ateacutea vinda da lei complementar prevista as balizas do exerciacutecio do direito assegurado constitucionalmente(grifou -se)

14MI 1312

Mais uma vez eacute necessaacuterio se reportar ao RGPS em que a

aposentadoria especial repousa em preacutevio e suficiente sistema de custeio

Nos termos do art 22 II da Lei na 821291 haacute uma contribuiccedilatildeo adicional

a cargo da empresa de 1 2 ou 3 sobre a remuneraccedilatildeo paga ou devida

destinada a financiar especificamente a aposentadoria especial Trata-se

da parcela baacutesica do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT)

Haacute ainda o adicional ao SAT criado pela Lei na 973298

cUJo escopo foi o de reforccedilar o custeio da aposentaccedilatildeo dos segurados

expostos a agentes nocivos na inteligecircncia do ~6deg do art 57 da Lei na

821391 Trata-se de exaccedilatildeo de 6 9 ou 12 incidente sobre a remuneraccedilatildeo

daquele segurado sujeito a condiccedilotildees especiais de trabalho

Tudo isto estaacute a demonstrar que a aposentadoria especial

reclama profundas reflexotildees acerca do financiamento No caso em tela a

concessatildeo da seguranccedila dada a sua iacutendole coletiva natildeo se mostraria

obsequiosa ao princiacutepio da precedecircncia do custeio do RPPS (art 195 ~4deg

cc art 40 ~12 CR88) e comprometeria seu equiliacutebrio financeiro a

atuarial (art 40 caput CR88)

VII - CONCLUSAtildeO E PEDIDOS

Ante o exposto requer seja reconsiderada a decisatildeo

agravada conforme autoriza a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 557 ~ 10 do

15MI1312

tTpound~gt~I I o)J o

~~~~lt~~~Coacutedigo de Processo Civil para reconhecer a carecircncia de accedilatildeo por falta-_=~

de interesseutilidade Natildeo acatado esse oacutebice preliminar requer em

juiacutezo de retrataccedilatildeo a improcedecircncia do pleito inicial ante a ausecircncia de

norma paradigma a ser aplicada a impossibilidade de concessatildeo de

aposentadoria especial por classe profissional e a falta de preacutevia fonte de

custeio para a concessatildeo do benefiacutecio

Caso assim natildeo se entenda e ainda mediante a aplicaccedilatildeo por

analogia do art 557 ~ 10 do Coacutedigo de Processo Civil requer a

apresentaccedilatildeo do processo em mesa para que o Pleno possa julgar

o presente agravo reiterando-se neste caso os pedidos acima formulados

Nesses termos

Pede e espera deferimento

Brasiacutelia de junhr) d92010 iacute

I

LUIacuteS(NAacute b iUCENAi AnAMS I

Ajga~niatildeO

GRACEMARIA~ES MENDONCcedilASecretaacuteria-Gampral de Contencioso16

l~nlI) AW(Ov-l

FRANCISCO 9E ASSIS RODRIGUESAdvoacutegadoda Uniatildeo

16 Portaria de delegaccedilatildeo nO476 publicada no DOU de 17 de maio de 2007

16MI 1312

cufMPlrULcfhibumal9-hdMltol

cf1eoetana cJ(iuacutetaJtaY$oo7denaconaacute de 9otildeOCJ6OJ(nflinaacutenOIJ

~ccedilatildeo de 9otildeOceoacuteJOJdo Y$ontmle Y$oncenbado e camaccedilotildeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao Excelentiacutessimo Senhor Ministro Celsode Mello Com 1 volumeBrasiacutelia 3 de agosto de 2010

1cesa~motoMatrIacuteCula - 1972

Gabinete do MinistroCELSO De MELLO

Receb4do em

TERMO DE JUNTADA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

li1IIilII

ilIilAos 14 dias do mecircs de junho de 2012 junto a estes autosI1 a Certidatildeo de Julgamento referente agrave sessatildeo plenaacuteria deli 13062012 Eu Gisele Menegale Teacutecnico JudiciaacuterioI lavrei este termo

I

S T F 102002

PLENAacuteRIOCERTIDAtildeO DE JULGAMENTO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AIS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AIS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

CERTIFICO que o PLENAacuteRIO ao apreciar o processo em epiacutegrafeem sessatildeo realizada nesta data proferiu a seguinte decisatildeo

Decisatildeo OTribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Dra Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira _ ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2192944S T F 102002

G~QY~cff~Secretaria Judiciaacuteria

Coordenadoria de AcoacuterdatildeosSeccedilatildeo de Composiccedilatildeo e Controle de Acoacuterdatildeos

PROCESSO Nordm PVJ 131h

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a)-Relator(a) com a ementa o acoacuterdatildeo o relatoacuterio eo voto

r 1Brasiacutelia0i de setembro de 2012

Walmiria~iacuteIacutete CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o acoacuterdatildeo que segue

Brasiacutelia jS de OUCctitv de 2012

rtteWalmiria Jt CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATOR

AGTE(S)

ADV(As)AGDO(As)

AOV(As)INTDO(As)

ADV(As)

INTDO(As)INTDO(As)

MIN CELSO DE MELLO

UNIAtildeO

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE

SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -

AGEPOLJUS

RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)

PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOS

PRESIDENIE DO SENADO FEDERAL

RELATOacuteRIO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator) Trata-sede recurso de agravo tempestivamente interposto contra decisatildeo queparcialmente concedeu ordem injuncional para reconhecido o estado demora legislativa garantir a cada integrante do grupo classe ou categoriacuja atividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei nordm 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico ele o art 22 daLei nordm 120162009) ora recorrida ordm direito de ter o seu pedido deaposentadoria especial concretamente analisado pela autoridadeadministrativa competente observado para tanto o que dispotildee o art 57 daLei nQ 821391

Inconformada com essa decisatildeo a parte ora agravante interpotildee opresente recurso postulando o provimento do agravo que deduziu(fls 187202)

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-BrasiL Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstrjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2836191

MI 1312 AGR DF

Por natildeo me convencer das razotildees expostas submeto agrave apreciaccedilatildeo doEgreacutegio Plenaacuterio desta Suprema Corte o presente recurso de agravo

Eacute o relatoacuterio

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwsifjusbrporiallautenticacao sob o nuacutemero 2836191

13062012

~~(fNno 9~k~aQ~~Ka 209c0

PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

VOTO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator)Preliminarmente rejeito ordf arguicatildeo de nulidade processual formulada pelaUniatildeo Federal que se apoia na alegada ausecircncia de manifestaccedilatildeo doMinisteacuterio Puacuteblico Federal na presente causa

Com efeito inocorre a pretendida nulidade processual eIS que adouta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcialprocedecircncia do pedido formulado no MI IOOlDF ReI Min CELSO DEMELLO reportou-se agrave manifestaccedilatildeo que ofereceu no MI 758DF ReI MinMARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agraveora veiculada nesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADO DE INTUNCAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DOART w S ~ DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICAAPOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCAtildeO TURISPRUDENCIALMI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM ADETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADOPELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIALPREVISTO NA LEI Nordm 821391 ATEacute QUE SOBREVENHA AREGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei)

Cabe registrar no ponto que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal rejeitou preliminar idecircntica agrave ora suscitada uma vez mais pelaproacutepria Uniatildeo Federal enfatizando inexistir nulidade processual naquelescasos em que o Ministeacuterio Puacuteblico natildeo obstante a ausecircncia de sua

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

nl1)C)ltgt

GlIMI 1312 AGR DF

intervenccedilatildeo formal jaacute houver oferecido embora em outros processospareceres sobre Q mesmo tema tal como sucede na espeacutecie em exame(MI 1257-AgRDF MI 1635-AgRDF MI 1977-AgRDF MI 2632--AgRDF ~ MI 2793-AgRDF dos quais fui Relator vg)

Vecirc-se portanto que o Ministeacuterio Puacuteblico Federal jaacute se manifestou apropoacutesito do mesmo tema suscitado na presente sede injuncional razatildeopela qual g de se rejeitar a suposta nulidade processual

Superada essa questatildeo preacutevia passo ordf apreciar o presente recursode agravo

amp ao jazecirc-lo acentuo que natildeo assiste razatildeo agrave parte ora recorrentepois a decisatildeo agravada ajusta-se com integral jidelidade agrave diretrizjurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal na mateacuteria oraem exame

Como se sabe o writ injuncional tem por funccedilatildeo processualespeciacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdades e prerrogativasdiretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordemordf impedir que ordf ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildeessubjetivas de vantagem reconhecidas pelo proacuteprio texto constitucional

Na realidade ordm retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeo legislativado texto constitucional qualifica-se - presente o contexto temporal emcausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandadode injunccedilatildeo (RTJ 158375 ReI pl o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE) pois sem que se configure esse estado de mora legislativa-caracterizado pela superacatildeo excessiva de prazo razoaacutevel- natildeo haveraacute comoreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sedeinjuncional como esta Suprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADO DE INTUNCcedilAtildeO () PRESSUPOSTOSCONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

2

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que Institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AcR DF

(KIl 131963 - RTI 18620-21) DIREITO SUBTETIVO AgraveLEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(KIl183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTT 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeODO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeOEXCESSIVA DE PRAZO RAZOAacute VEL (RTT 158375) ()

(MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nordm 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo jQi cumprido na espeacutecie - encontra neste writinjuncional um poderoso fator de neutralizacatildeo da ineacutercia legiferante g

da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo desse modo deve traduzir signficativareacatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nesse writprocessuat forjou o instrumento destinado ordf impedir Q desprestiacutegio daproacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as graves consequecircncias que decorrem dodesrespeito ao texto da Lei Fundamental seja por accedilatildeo do Estado sejacomo no caso por omissatildeo - g prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

Isso significa portanto que Q mandado de injunccedilatildeo deve ser visto g

qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulasconstitucionais frustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo doPoder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeoordf inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agravevontade ordinaacuteria do legislador comum

Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecia limitadacuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerCIacutecioefetivo de determinados direitosneles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo

3

~HYJJ

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

concretizadora do legislador

Eacute preciso ter presente pois que ordm direito ordf legislaccedilatildeo soacute pode serinvocado pelo interessado quando tambeacutem existir - simultaneamenteimposta pelo proacuteprio texto constitucional - ordf previsatildeo do dever estatal deemanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeitode exclusiva determinaccedilatildeo constitucionat uma obrigaccedilatildeo juriacutedicaindeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg)

Desse modo e para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila ordf necessaacuteriaconelacatildeo entre ordf imposicatildeo constitucional de legislar de um lado g Q

conseCcedilfuente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo ordf legislaccedilatildeo de outro detal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanarprovimentos legislativos natildeo se tomaraacute possiacutevel imputar comportamentomoroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSODE MELLO - MI 642DE ReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo no entantoevidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidadeentre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante oraagravada ~ o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que aludeo art 40 S ~ da Carta da Repuacuteblica em contexto que toma plenamenteadmissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional

Cumpre assinalar nesse contexto queordm Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia aconcessatildeo de aposentadoria especiat natildeo soacute reconheceu ordf mora do Presidente

4

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentacatildeo de projeto de lei dispondo sobrea regulamentaccedilatildeo do art 40 S ~ da Constituiccedilatildeo como ainda determinou ordfaplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 S 1ordm da Lei nordm 821391 com ordm objetivo de colmatar alacuna normativa existente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICOtildeES

ESPECIAIS - PRE1UIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR -INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO wS pound DA CONSTITUICAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespecifica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se ordf adoccedilatildeovia pronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores emgeral- artigo 57 S lQ

da Lei nordm 821391(MI 721DFReIMin MARCOAUREacuteLIOPleno - grifei)

Registro ainda que o Supremo Tribunal Federal em sucessivas decisotildeesvem reafirmando essa orientaccedilatildeo (MI 758DFReI Min MARCO AUREacuteUO -MI 796IDF ReI Min AYRES BRITTO - MI 809SP ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA - MI 8241DF ReI Min EROS GRAU - MI 834DF ReI MinRICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DFReI Min CELSO DE MELLO-MI 9l2IDF ReI Min CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLENGRACIE - MI 1OOlDFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReIMin CELSODE MELLO - MI 1967-AgRlDFReIMin CELSODE MELLOvg) garantindo em consequecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas nos incisos I II g III do S 4ordm do art 40da Constituiccedilatildeo (pessoa portadora de deficiecircncia exerciacutecio de atividadesde risco ou execucatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) ordm direito ordfaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVOMANDADO DE IN1UNCAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICOtildeES DE RISCO OUINSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL S 4Q DOART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERALDA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

5

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutuumlra de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agrave ediccedilatildeoda leicomplementar reclamada pela parte final do S 4Q do art 40 da MagnaCarta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeodas normas correlatas previstas noart 57 da Lei nordm 821391 em sede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro Marco Aureacutelio3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termosI(MI 788DF ReI Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INTUNCAtildeO APOSENTADORIAESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO s pound DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DE INTEGRACAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estadode Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sob condiccedilotildees depericulosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo da ausecircncia delei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo noque couber do art 57 da Lei n 8213911

(MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVOLEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DECLASSE EOU ORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDAACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL - DOUTRINA - PRECEDENTES(RTT 166751-752 vgJ - SERVIDOR PUacuteBLICO PORTADOR DEDEFICIEcircNCIA DIREITO PUacuteBLICO SUBJETIVO AgraveAPOSENTADORIA ESPECIAL (CcedilE ART 40 S 4ordm I) - INTUSTAFRUSTRACAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIA DEINCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUTAacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONALDE LEGISLAR amp O RECONHECIMENTO DO DIREITO

6

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a IIacutelfraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumenlo pode ser acessado no endereccedilo elelrocircnico hllplwwwslfjusbrportalaulenlicacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO - DESCUMPRIMENTO DEIMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL LEGIFERANTE poundDESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL DA CONSTITUICcedilAtildeOESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICO COMOELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO -OMISSOtildeES NORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMAPRAacuteTICA GOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O

DESPREZO DAS INSTITUICcedilOtildeES OFIClAIS PELAAUTORIDADE SUPREMA DA LEI FUNDAMENTAL DOESTADO A COLMATACAtildeO lURISDICIONAL DEOMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DEFIDELIDADE POR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO AgraveSUPREMACIA HIERAacuteRQUICO-NORlv1ATWA DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - A VOCACcedilAtildeO PROTETIVADO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - LEGITIMIDADE DOSPROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA (DENTRE ELESO RECURSO Agrave ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA AGENDI -VELDELIBERANDI - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL - RECURSOS DE AGRAVO IMPROVIDOS

(MI 3322-AgRlDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reveste fragmento dadecisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no julgamento doMI 1034DF de que foi Relator

31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade para produzir anorma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacute inevitaacutevel poreacutem nocaso seja essa norma tomada como texto normativo que seincorpora ao ordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicadoDaacute-se aqui algo semelhante ao que se haacute de passar com a suacutemulavinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serin terpretadol aplicado

7

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htplwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

34 A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto nonnaenunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeopelo seuaplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgada procedente aaccedilatildeo g declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada asupressatildeo da lacuna legislativa mediante a regulamentaccedilatildeo doartigo 40 Spound da Constituiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesito daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildeo definenorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora quefaltava para no caso tornar viaacutevel o exerciacutecio do direito daimpetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo a novaorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procedente pedidoformulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LLrCIAreconhecendo a mora legislativa Decidiu-se no sentido de suprir afalta da norma regulamentadora disposta no artigo 40 ~ 4Q

daConstituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legaisForam citados no julgamento nesse mesmo sentido os seguintesprecedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJEde 311008 o MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715DJU de 4305 (grifei)

A constataccedilatildeo objetiva de que se registra na espeacutecie hipoacutetese de morainconstitucional apta a instaurar situaccedilatildeo de injusta omissatildeo geradora demanfesta lesividade agrave posiccedilatildeo juriacutedica dos beneficiaacuterios da claacuteusulaconstitucional inadimplida (CF art 40 ecirc 4ordm) justifica plenamente aintervenccedilatildeo do Poder Judiciaacuterio notadamente a do Supremo TribunalFederal

Natildeo tem sentido que ordf ineacutercia dos oacutergatildeos estatais evidenciadora decomportamento man~festamente inconstitucional possa ser paradoxalmente

8

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

invocada pelo proacuteprio Poder Puacuteblico para frustrar de modo injusto (eportanto inaceitaacutevel) o exerciacutecio de direito expressamente asseguradopela Constituiccedilatildeo

Admitir-se tal situaccedilatildeo equivaleria a legitimar a fraude agraveConstituiccedilatildeo pois em uacuteltima anaacutelise estar-se-ia a sustentar aimpossibilidade de o Judiciaacuterio natildeo obstante agindo em sede injuncional(CF art 5ordm LXXI)proceder agrave colmataccedilatildeo de uma omissatildeo flagrantementeinconsti tucional

Isso significa que natildeo se pode identificar na proacutepria ineacutercia estatal aexistecircncia de fator exculpatoacuterio (g pretensamente legitimador) doinadimplemento de uma grave obrigaccedilatildeo constitucional

Cabe rememorar bem por isso neste ponto que o Poder Puacuteblicotambeacutem transgride a autoridade superior da Constituiccedilatildeo quando deixa defazer aquilo que ela determina

Em contexto como o que resulta destes autos a colmataccedilatildeo deomissotildees inconstitucionais nada mais revela senatildeo um gesto de respeito queesta Alta Corte manifesta pela autoridade suprema da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ou em menorextensatildeo ordf imposicatildeo ditada pelo texto constitucional (como aquela quederiva do art 40 9 4ordm da Carta Poliacutetica) - qualifica-se comocomportamento revestido da maior gravidade poliacutetico-juriacutedica eis quemediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutem desrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutemofende direitos que nela se fundam g tambeacutem impede por ausecircncia (ouinsuficiecircncia) de medidas concretizadoras ordf proacutepria aplicabilidade dospostulados da Lei Fundamental tal como tem advertido o SupremoTribunal Federal

DESRESPEITO Agrave CONSTITUICcedilAtildeO - MODALIDADES

9

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

DE COMPORTAMENTOS INCONSTITUCIONAIS DOPODER PUacuteBLICO

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico que age ou edita normas em desacordo com o quedispotildee a Constituiccedilatildeo ofendendo-lhe assim os preceitos e os principiosque nela se acham consignados Essa conduta estatal que importa emum jacere (atuaccedilatildeopositiva) gera a inconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado deixar de adotar as medidas necessaacuterias 4realizaccedilatildeoconcretados preceitosda Constituiccedilatildeo em ordem a ton1aacute-losefetivos operantes e exequumliacuteveis abstendo-se em consequumlecircncia decumprir Q dever de prestacatildeo que a Constituiccedilatildeo lhe impocircs incidiraacuteem violacatildeo negativa do texto constitucional Desse non facere ounon praestare resultaraacute a inconstitucionalidade por omissatildeo quepode ser total quando eacute nenhuma a providecircncia adotada ou parcialtquando eacute insuficiente a medida efetivadapeloPoderPuacuteblico ()

(ADI 1458-MCDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vecirc-se pois que na tipologia das situaccedilotildees inconstitucionaisinclui-se tambeacutem aquela que deriva do descumprimento por ineacuterciaestatal de norma impositiva de determinado comportamento atribuiacutedoao Poder Puacuteblico pela proacutepria Constituiccedilatildeo

As situaccedilotildees configuradoras de omissatildeo inconstitucional - ainda que secuide de omissatildeo parcial derivada da insuficiente concretizaccedilatildeo pelo PoderPuacuteblico do conteuacutedo material da norma impositiva fundada na CartaPoliacutetica - refletem comportamento estatal CcedilJue deve ser repelido pois aineacutercia do Estado qualifica-se perigosamente como um dos processosdearmadores da Constituiccedilatildeo expondo-se por isso mesmo agrave censura domagisteacuterio doutrinaacuterio (ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 230232 item n 5 1986MaxLirnonad JORGEMIRANDAManual de Direito Constitucional tomo II406e 409 2ordf ed 1988 Coimbra Editora J J GOMES CANOTILHO e VITALMOREIRA Fundamentos da Constituiccedilatildeo p 46 item n 234 1991

10

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

Coimbra Editora)

o fato inquestionaacutevel eacute um soacute ordf ineacutercia estatal em tornar efetivas asimposiccedilotildees constitucionais traduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pelaConstituiccedilatildeo g configura comportamento que revela umincompreensiacutevel sentimento de desapreco pela autoridade pelo valor g peloalto significado de que se reveste a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

Nada mais nocivo perigoso g ilegiacutetimo do que elaborar urnaConstituiccedilatildeo sem a vontade de fazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeocom ordm intuito de apenas executaacute-la com o propoacutesito subalterno de tomaacute-laaplicaacutevel somente nos pontos que se mostrarem convenientes aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

A percepccedilatildeo da gravidade e das consequecircncias lesivas derivadas dogesto infiel do Poder Puacuteblico que transgride por omissatildeo ou porinsatisfatoacuteria concretizaccedilatildeo os encargos de que se tornou depositaacuterio porefeito de expressa determinaccedilatildeo constitucional foi revelada entre noacutes jaacuteno periacuteodo monaacuterquico em luacutecido magisteacuterio por PIMENTA BUENO(Direito Puacuteblico Brasileiro e Anaacutelise da Constituiccedilatildeo do Impeacuteriop 45 reediccedilatildeo do Ministeacuterio da Justiccedila 1958)g reafirmada por eminentesau tores contemporacircneos em liccedilotildees que acentuam ordm desvalor juriacutedico docomportamento estatal omissivo (JOSEacute AFONSO DA SILVAAplicabilidade das Normas Constitucionais p 226 item n 4 3ordf ed1998 Malheiros ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 2172181986Max LimonadPONTES DE MIRANDA Comentaacuterios agrave Constituiccedilatildeo de 1967 com aEmenda n 1 de 1969 tomo 115-162ordf ed 1970RTvg)

o desprestiacutegio da Constituiccedilatildeo - por ineacutercia de oacutergatildeos meramenteconstituiacutedos - representa um dos mais graves aspectos da patologiaconstitucional pois reflete inaceitaacutevel desprezo por parte das

11

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalfautenticacao sob o nuacutemero 2842676

j-10uj

MI 1312 AGR DF

instituiccedilotildees governamentais da autoridade suprema da Lei Fundamentaldo Estado

Essa constataccedilatildeo feita por KARL LOEWENSTEIN (Teoria de laConstitucioacuten p 222 1983Ariel Barcelona) coloca em pauta Qfenotildemenoda erosatildeo da consciecircncia constitucional motivado pela instauraccedilatildeo noacircmbito do Estado de um preocupante processo de desvalorizacatildeo funcional daConstituiccedilatildeo escrita como laacute ressaltado pelo Supremo Tribunal Federalem diversos julgamentos como resulta da seguinte decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

liA TRANSGRESSAtildeO DA ORDEM CONSTITUCIONALPODE CONSUMAR-SE MEDIANTE ACcedilAtildeO MOLACAtildeOPOSITIVA) OU MEDIANTE OMISSAtildeO MOLACcedilAtildeONEGATIVA)

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico seja quando este vem a fazer o que o estatutoconstitucional natildeo lhe permite seja ainda quando vem a editar normasem desacordoformal ou material com o que dispotildee a Constituiccedilatildeo Essaconduta estatal que importa em um facere (atuaccedilatildeo positiva) gera ainconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado no entanto deixar de adotar as medidasnecessaacuterias agrave realizaccedilatildeo concreta dos preceitos da Constituiccedilatildeoabstendo-se em consequumlecircncia de cumprir o dever de prestaccedilatildeo que aproacutepria Carta Poliacutetica lhe impocircs incidiraacute em violaccedilatildeo negativa do textoconstitucional Desse non facere ou non praestare resultaraacute ainconstitucionalidade por omissatildeo que pode ser total (quando eacutenenhuma a providecircncia adotada) ou parcial (quando eacute insuficiente amedida efetivada pelo Poder Puacuteblico) Entendimento prevalecente najurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal KIl 162877-879 RelMin CELSO DE MELLO (Pleno)

- A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ouem menor extensatildeo a imposiccedilatildeo ditada pelo texto constitucional -

12

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nllmero 2842676

MI 1312 AGR DF

qual~fica-se como comportamento revestido da mazor gravidadepoliacutetico-juriacutedica eis que mediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutemdesrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutem ofende direitos que nela sefundame tambeacutem impede por ausecircncia (ou insuficiecircncia) de medidasconcretizadoras a proacutepria aplicabilidade dos postulados e princiacutepios da LeiFundamental

DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE ~ DESVALORIZACcedilAtildeOFUNCIONAL DA CONSTITUICAtildeO ESCRITA

- O Poder Puacuteblico - quando se absteacutem de cumprir total ouparcialmente o dever de legislar imposto em claacuteusulaconstitucional de caraacuteter manda toacuterio - infringe com essecomportamento negativo a proacutepria integridade da LeiFundamental estimulando no acircmbito do Estado o preocupantefenocircmeno da erosatildeo da consciecircncia constitucional(ADI 1484-DFRel Min CELSO DE 11ELLO)

- A ineacutercia estatal em adimplir as imposiccedilotildees constitucionaistraduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pela autoridade da Constituiccedilatildeo econfigura por isso mesmo comportamento que dCveser evitado Eacute quenada se revela mais nocivo perigoso e ilegiacutetimo do que elaborar umaConstituiccedilatildeo sem a vontade defazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeode apenas executaacute-la C0111 o propoacutesito subalterno de tornaacute-la aplicaacutevelsomente nos pontos que se mostrarem ajustados agrave conveniecircncia e aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

DIREITO SUBTETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO E DEVERCONSTITUCIONAL DE LEGISLAR A NECESSAacuteRIAEXISTEcircNCIA DO PERTINENTE NEXO DE CAUSALIDADE

- O direito agrave legislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacutepriotexto constitucional - a previsatildeo do dever estatal de emanarnormas legais Isso significa que o direito individual agrave atividadelegislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por

13

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeojuriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico

Para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila a necessaacuteriacorrelaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de legislar de um ladoe o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agravelegislaccedilatildeo de outrol de tal forma quel ausente a obrigaccedilatildeojuriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativos natildeo setornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estadol nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional Precedentes ()11

(RTI 183818-819 ReI Min CELSO DEMELLOI Pleno)

Nem se diga que o Supremo Tribunal Federat ao colmatar umaevidente (e lesiva) omissatildeo inconstitucional do aparelho de Estado

l

estar-se-ia transformando em anocircmalo legislador

Eacute quel ao suprir lacunas normativas provocadas por injustWcaacutevelineacutercia 90 Estadol esta Suprema Corte nada maisfgz senatildeo desempenhar opapel a ela outorgado pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

l

valendo-seI para tantol de instrumento que concebido pela AssembleiaNacional Constituinte foi por esta instituiacutedo com ordf preciacutepua finalidade deimpedir flue ordf ineacutercia governamental como a registrada no caso ora emexamel culminasse por degradar a autoridade g a supremacia da LeiFundamental

Daiacute ordf jurisprudecircncia que se formou no acircmbito desta Corte ordf partirdo julgamento plenaacuterio do MI 70SDFReI Min GILMAR MENDES g doMI 712PA ReI Min EROS GRAUI no sentido de restaurar em suadimensatildeo integrat ordf vocaccedilatildeo protetiva do remeacutedio constitucional domandado de injunccedilatildeo cuja utilizaccedilatildeo permite ao Supremo TribunalFederat colmatar de modo inteiramente legiacutetimo mediante processos deintegraccedilatildeo normatival como p eX1 o recurso agrave analogia as omissotildees quevenha eventualmentel a constatar

14

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

E eacute precisamente o que esta Suprema Corte tem realizado eminUacutemeros processos injuncionais nos quais vem garantindo aos

destinataacuterios da regra inscrita no S 4ordm do art 40 da Constituiccedilatildeo Q acesso eordf plena fruicatildeo do benefiacutecio da aposentadoria especial

Cumpre ressaltar finalmente na linha do que se vem expondo queordm Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal em diversos precedentes firmadossobre essa mesma questatildeo (MI 1115-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA-MI 1125-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1189-AgRDF ReIMin CAacuteRMEN LUacuteCIA vg) tem salientado que se exaure nesse ato afunccedilatildeo juriacutedico-constitucional para a qual foi concebido (~ instituiacutedo) oremeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo como se vecirc de decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACAtildeO NO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO CONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTALAPOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICOARTIGO s pound DA CONSTITUICAtildeO DA REPUacuteBLICAAPLICACcedilAtildeO DO ARI 57 DA LEI N 82131991COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

1 A autoridade administrativa responsaacutevel pelo exame dopedido de aposentadoria eacute competente para aferir no casoconcreto o preenchimento de todos os requisitos para a aposentaccedilatildeoprevistos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimentalao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno -

grifei)

Isso significa portanto que natildeo cabe indicar nesta sede injuncionalcomo reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte (MI 1312DFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1316DF ReI Min ELLEN GRACIE -_M_I=1=45-1=-D---=rEReI Min ELLEN GRACIE - _M_I_3_7_18_D_EReI MinMARCO AUREacuteLIO vg) liordf- especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidos concretos deaposentadoria especial tarefa que caberaacute exclusivamente agrave autoridade

15

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

administrativa competente ao se valer do que previsto no art 57 daLei 821391 e nas demais normas de aposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos(MI 1277DF ReI Min ELLEN GRACIE - grifei)

Sendo aSSIm e tendo em consideraccedilatildeo as razotildees expostas negoprovimento ao presente recurso de agravo mantendo em consequecircnciapor seus proacuteprios fundamentos a decisatildeo ora agravada

E o meu voto

16

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

PLENAacuteRIOEXTRATO DE ATA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AiS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AiS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AiS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Decisatildeo O Tribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91 a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direi to em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Ora Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - leP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2226157S T F 102002

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORAGTE(S)ADV(AS)AGDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)INTDO(AS)

MIN CELSO DE MELLOUNIAtildeOADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIODA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSELE OUTRO(AS)PRESIDENTEDA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOPRESIDENTEDA CAcircMARA DOSDEPUTADOSPRESIDENTEDO SENADO FEDERAL

E M E N T A MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO -LEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DE CLASSE EOUORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDA ACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL -DOUTRINA - PRECEDENTES (RTJ 166751-752 vg) - PRETENDIDANULIDADE PROCESSUAL POR AUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO - INOCORREcircNCIA - INTERVENCcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO EM OUTRAS DEMANDAS INJUNCIONAIS EMQUE SUSCITADA CONTROVEacuteRSIA IDEcircNTICA Agrave DISCUTIDA NESTEPROCESSO VEIO O PARQUET A OPIN ARFUNDAMENTADAMENTE SOBRE A QUESTAtildeO PERTINENTE AOALCANCE DO ART 40 9 4ordm DA CONSTITUICcedilAtildeO - PRECEDENTES -PRELIMINAR REJEITADA - SERVIDOR PUacuteBLICO - DIREITOPUacuteBLICO SUBJETIVO Agrave APOSENTADORIA ESPECIAL (Q ART 409 4ordm) - INJUSTA FRUSTRACcedilAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIADE INCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUT AacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL DELEGISLAR E O RECONHECIMENTO DO DIREITO SUBJETIVO ALEGISLACcedilAtildeO DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICcedilAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE E DESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Publicas Brasileira-ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o numero 2836190

MI 1312 AGR DF

DA CONSTITUICcedilAtildeO ESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICOCOMO ELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO - OMISSOtildeESNORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMA PRAacuteTICAGOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O DESPREZO DASINSTITUICcedilOtildeES OFICIAIS PELA AUTORIDADE SUPREMA DA LEIFUNDAMENTAL DO ESTADO - A COLMATACAtildeO JURISDICIONALDE OMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DE FIDELIDADEPOR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO Agrave SUPREMACIAHIERAacuteROUICO-NORMATIVA DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - AVOCACcedilAtildeO PROTETIVA DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOLEGITIMIDADE DOS PROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA(ENTRE ELES O RECURSO A ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA ACENDI VEL DELIBERANDI -PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DEAGRAVO IMPROVIDO

Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros doSupremo Tribunal Federal em Sessatildeo Plenaacuteria sob a Presidecircncia doMinistro Joaquim Barbosa (RISTF art 37 I) na conformidade da ata dejulgamentos e das notas taquigraacuteficas por unanimidade de votos emnegar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do RelatorAusentes o Senhor Ministro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficialpara participar da 91ordf Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski

Brasiacutelia 13 de junho de 2012

CELSO DE MELLO - RELATOR

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrporialautenticacao sob o nuacutemero 2836190

AG REG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que a conclusatildeo do v acoacuterdatildeo foi publicada no Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de hoje

Brasiacutelia 01 de Outubro de 2012

JOSEacute CARLOS ARAUacuteJO DE MEDEIROSMATRIacuteCULA 1961

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletr6nico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 2863774

5 T F 102002

TERMO DE REMESSA

Faccedilo rernesa destes autos agrave Seccedilatildeode Atendimento PresencialCom J- volume(s) -=_ apeQSo(s) e~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia ut de JlUumlNRiacutelO ~ e 2~1t -- - r i J--

Patriacutecia Maria Arruda Furtado a - Matriacutecula nO 1601Seccedilatildeo de Processos do ControleG6ncentrado e Reclamaccedilotildees

TERMO DE RECEBIMENTOCertifico aue nesta data recebi (h auWs da Sey-iacuteo de 1roce)

(~ d R 11 la rleS [4 11laquo ((Im do Contn) e oncentra o e cc I ~ ( __~ --A-- - o __

volume(s)--=apenso(s) e _Juntad(s) por linha

Brasiacutelia QL 112____2012 )d~Paulo Roberto Oliveira Silva - Matriacutecula n2 2386

Seccedilatildeo de Itendimento Presencial

  • 01
    • 00000001
    • 00000002
    • 00000003
    • 00000004
    • 00000005
    • 00000006
    • 00000007
    • 00000008
    • 00000009
    • 00000010
    • 00000011
    • 00000012
    • 00000013
    • 00000014
    • 00000015
    • 00000016
    • 00000017
    • 00000018
    • 00000019
    • 00000020
    • 00000021
    • 00000022
    • 00000023
    • 00000024
    • 00000025
    • 00000026
    • 00000027
    • 00000028
    • 00000029
    • 00000030
    • 00000031
    • 00000032
    • 00000033
    • 00000034
    • 00000035
    • 00000036
    • 00000037
    • 00000038
    • 00000039
    • 00000040
    • 00000041
    • 00000042
    • 00000043
    • 00000044
    • 00000045
    • 00000046
    • 00000047
    • 00000048
    • 00000049
    • 00000050
    • 00000051
    • 00000052
    • 00000053
    • 00000054
    • 00000055
    • 00000056
    • 00000057
    • 00000058
    • 00000059
    • 00000060
    • 00000061
    • 00000062
    • 00000063
    • 00000064
    • 00000065
    • 00000066
    • 00000067
    • 00000068
    • 00000069
    • 00000070
    • 00000071
    • 00000072
    • 00000073
    • 00000074
    • 00000075
    • 00000076
    • 00000077
    • 00000078
    • 00000079
    • 00000080
    • 00000081
    • 00000082
    • 00000083
    • 00000084
    • 00000085
    • 00000086
    • 00000087
    • 00000088
    • 00000089
    • 00000090
    • 00000091
    • 00000092
    • 00000093
    • 00000094
    • 00000095
    • 00000096
    • 00000097
    • 00000098
    • 00000099
      • 02
        • 00000001
        • 00000002
        • 00000003
        • 00000004
        • 00000005
        • 00000006
        • 00000007
        • 00000008
        • 00000009
        • 00000010
        • 00000011
        • 00000012
        • 00000013
        • 00000014
        • 00000015
        • 00000016
        • 00000017
        • 00000018
        • 00000019
        • 00000020
        • 00000021
        • 00000022
        • 00000023
        • 00000024
        • 00000025
        • 00000026
        • 00000027
        • 00000028
        • 00000029
        • 00000030
        • 00000031
        • 00000032
        • 00000033
        • 00000034
        • 00000035
        • 00000036
        • 00000037
        • 00000038
        • 00000039
        • 00000040
        • 00000041
        • 00000042
        • 00000043
        • 00000044
        • 00000045
        • 00000046
        • 00000047
        • 00000048
        • 00000049
        • 00000050
        • 00000051
        • 00000052
        • 00000053
        • 00000054
        • 00000055
        • 00000056
        • 00000057
        • 00000058
        • 00000059
        • 00000060
        • 00000061
        • 00000062
        • 00000063
        • 00000064
        • 00000065
        • 00000066
        • 00000067
        • 00000068
        • 00000069
        • 00000070
        • 00000071
        • 00000072
        • 00000073
        • 00000074
        • 00000075
        • 00000076
        • 00000077
        • 00000078
        • 00000079
        • 00000080
        • 00000081
        • 00000082
        • 00000083
        • 00000084
        • 00000085
        • 00000086
        • 00000087
        • 00000088
        • 00000089
        • 00000090
        • 00000091
        • 00000092
        • 00000093
        • 00000094
        • 00000095
        • 00000096
        • 00000097
        • 00000098
        • 00000099
        • 00000100
        • 00000101
        • 00000102
        • 00000103
        • 00000104
        • 00000105
        • 00000106
        • 00000107
        • 00000108
        • 00000109
        • 00000110
        • 00000111
        • 00000112
        • 00000113
        • 00000114
        • 00000115
        • 00000116
        • 00000117
        • 00000118
        • 00000119
        • 00000120
        • 00000121
        • 00000122
        • 00000123
        • 00000124
        • 00000125
        • 00000126
        • 00000127
        • 00000128
        • 00000129
Page 3: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida comosujeita a risco de vida encontram-se albergados pela exceccedilatildeo constante do artigo 40 S4deg inciso II da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

Ocorre que haacute omissatildeo legislativa na ediccedilatildeo da lei complementarexigida o que inviabiliza o exerciacutecio do direito assegurado na Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Com efeito a pretensatildeo se justifica pela jurisprudecircncia da SupremaCorteI que no controle difuso afirma a impossibilidade de concessatildeo da aposentadoriaespecial enquanto ausente a lei regulamentadora da mateacuteria

Eis os fatos que suscitam este mandado de Injunccedilatildeo destinado agraveobtenccedilatildeo de provimento mandamental que assegure a obtenccedilatildeo da aposentadoriaespecial aos Substituiacutedos outorgando-se o direito reclamado2

2 DO CABIMENTO DA LEGITIMIDADE ATIVA E DA LEGITIMIDADEPASSIVA

O mandado de injunccedilatildeo proposto encontra previsatildeo no inciso LXXI eS 1deg do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo

Art 50 ( )LXXI - conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionaise das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania ()9 10 As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais tecircm aplicaccedilatildeo

1 Exemplos de julgados do STF no controle difuso O direito agrave contagem especial do tempo de serviccedilo prestadosob condiccedilotildees insalubres pela servidora puacuteblica celetista agrave eacutepoca em que a legislaccedilatildeo entatildeo vigente permitia talbenesse incorporou-se ao seU patrimocircnio juriacutedico Natildeo obstante para o periacuteodo posterior ao advento da Lei811290 eacute necessaacuteria a regulamentaccedilatildeo do art 40 S 4deg da Carta Magna Precedentes Recurso extraordinaacuterioconhecido e parcialmente provido (RE 382352SC Ellen Gracie Segunda Turma Dl 06022004) 1Servidor puacuteblico federal contagem especial de tempo de serviccedilo prestado enquanto celetista antes portanto desua transformaccedilatildeo em estatutaacuterio direito adquirido para todos os efeitos desde que comprovado o efetivoexerCIacutecio de atividade considerada insalubre perigosa ou penosa Com relaccedilatildeo ao direito agrave contagem de temporeferente ao periacuteodo posterior agrave L 811290 firmou esta Corte entendimento no sentido de que para concessatildeode tal benefiacutecio eacute necessaacuteria a complementaccedilatildeo legislativa de que trata o artigo 40 S 4deg da CF Precedentes 2Agravo Regimental provido em parte para alterando-se a parte dispositiva da decisatildeo agravada dar parcialprovimento ao extraordinaacuterio e reconhecer ao agravado o direito agrave contagem especial do tempo de serviccediloprestado sob efetivas condiccedilotildees insalubres no periacuteodo anterior agrave L 811290 (RE 367314AgRlSC SeacutepuacutelvedaPertence PrimeiraTlirma Dl 14052004)2 SILVA Joseacute Afonso da Curso de direito constitucional positivo 27 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Malheiros 2006 p451

SHS Qd 5ejA BI E Salas 408410 - EdificioBusiness Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322~915 - Brasilia-DFContato (51 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 2 de 23

CASSEL ECARNEIRO~ D V o G A DOS

imediata

A competecircncia para o conhecimento e julgamento da impetraccedilatildeo eacute doSupremo Tribunal Federal vez que a omissatildeo deriva de autoridades ou oacutergatildeossubmetidos agrave jurisdiccedilatildeo dessa Corte conforme artigo 102 I q da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Art 102 Compete ao Supremo Tribunal Federal precipuamente a guarda daConstituiccedilatildeo cabendo~lhe I~processar e julgar originariamente()q) o mandado de injunccedilatildeo quando a elaboraccedilatildeo da norma regulamentadora foratribuiccedilatildeo do Presidente da Repuacuteblica do Congresso Nacional da Cacircmara dosDeputados do Senado Federal das Mesas de uma dessas Casas Legislativas doTribunal de Contas da Uniatildeo de um dos Tribunais Superiores ou do proacuteprioSupremo Tribunal Federal

A legitimidade ativa da AGEPOLJUS se sustenta pela pretensatildeo deobter o suprimento da lacuna normativa que impede a manifestaccedilatildeo do direito agraveaposentadoria especial de seus associados Agentes de Seguranccedila do Poder Judidatilderioda Uniatildeo processualmente substituiacutedos

Para tanto o artigo 5deg inciso LXXI deve ser lido em conjunto com asdisposiccedilotildees do mandado de seguranccedila coletivo previsto no artigo 5deg inciso LXX daConstituiccedilatildeo aplicaacutevel por analogia aos mandados de injunccedilatildeo3

Art 5deg ()LXX - o mandado de seguranccedila coletivo pode ser impetrado por()b) organizaccedilatildeo sindical entidade de classe ou associaccedilatildeo legalmente constituiacuteda eem funcionamento haacute pelo menos um ano em defesa dos interesses de seusmembros ou associados

A determinaccedilatildeo da analogia que permite este mandado de injunccedilatildeocoletivo titularizado pela AGEPOLJUS encontra-se no paraacutegrafo uacutenico do artigo 24da Lei ndeg 803890

Art 24 ( )Paraacutegrafo uacutenico No mandado de injunccedilatildeo e no habeas corpus seratildeo observadasno que couber as normas do mandado de seguranccedila enquanto natildeo editada

A respeito da aplicaccedilatildeoacute analoacutegica do artigo 5deg LXX ao mandado de injunccedilatildeo vide julgamentoproferido pelo STF no MI 361RJ doacute qual se retira o trecho seguinte I - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCOLETIVO ADMISSIBILIDADE POR APLICACcedilAtildeO ANALOGICA DO ART 5 LXX DACONSTITUICcedilAtildeO (STF MI 361RJ ReI Min NEacuteRI DA SILVEIRA j 08041994 DJ 17061994 p15707)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 3 de 23

GASSEb ECARNEIROA O V O G A DOS

legislaccedilatildeo especiacutefica

Ao tratar da mateacuteria por reiteradas vezes o SUPREMO TRIBUNALFEDERAL reconheceu a legitimidade ativa para o mandado de injunccedilatildeo coletivo desindicatos entidades de classe e associaccedilotildees legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano como demonstram os trechos dos precedentesabaixo

1 O acesso de entidades de classe agrave via do mandado de injunccedilatildeo coletivo eacuteprocessualmente admissiacutevel desde que legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano ( ) (STF MI 689PB ReI Min EROSGRAU j 07062006 DJ 18082006 p 19)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO A jurisprudecircncia do SupremoTribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandagravedo de injunccedilatildeo coletivo com afinalidade de viabilizar em favor dos membros ou associados dessas instituiccedilotildees oexerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Precedentes e doutrina(STF MI 20DF ReI Min CELSO DE MELLO j 19051994 DJ 22111)996p45690)

Fixada a legitimidade ativa da Impetrante a legitimidade passiva dosImpetrados eacute demonstrada sob dois aspectos face agrave natureza complexa dos atos quecompreendem a produccedilatildeo legislativa exigida

A legitimidade passiva do Presidente da Repuacuteblica eacute manifesta poisna forma do artigo 61 9) ldeg inciso II letra c da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica4 eacute aautoridade responsaacutevel pela iniciativa privativa para a deflagraccedilatildeo de processolegislativo que trate sobre aposentadoria dos servidores puacuteblicos da Uniatildeo

Tambeacutem os Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal devem figurar no poacutelo passivo pois satildeo a autoridades maacuteximas das casaslegislativas responsaacuteveis pela discussatildeo e votaccedilatildeo das leis de iniciativa do Presidenteda Repuacuteblica de acordo com os artigos 64 e 65 da Constituiccedilatilde05

4 Constituiccedilatildeo Federal Art 61 A iniciativa das leis complementares e ordinaacuterias cabe a qualquer membro ouComissatildeo da Cacircmara dos Deputados do Senado Federal ou do Congresso Nacional ao Presidente da Repuacuteblicaao Supremo Tribunal Federal aos Tribunais Superiores ao Procurador-Geral da Repuacuteblica e aos cidadatildeos naforma e nos casos previstos nesta Constituiccedilatildeo 9 10 - Satildeo de iniciativa privativa do Presidente da Repuacuteblica asleis que ( ) II - disponham sobre ( ) c) servidores puacuteblicos da Uniatildeo e Territoacuterios seu regime juriacutedicoprovimento de cargos estabilidade e aposentadoria ( )5 Constituiccedilatildeo Federal Art 64 A discussatildeo e votaccedilatildeo dos projetos de lei de iniciativa do Presidente daRepuacuteblica do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores teratildeo iniacutecio na Cacircmara dos Deputados ()Art 65 o projeto de leiaprovado por uma Casa seraacute revisto pela outra em um soacute turno de discussatildeo e votaccedilatildeoe enviado agrave sanccedilatildeo ou promulgaccedilatildeo se a Casa revisora o aprovar aLi arquivado se o rejeitar

SHS Qd 6 Cj ABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasilia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o G A o o S

or

Dessa forma resta evidente a legitimidade passiva conjunta doPresidente da Repuacuteblica e dos Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal

3 DO DIREITO

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria servidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo estaacute prevista no artigo 40S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( ) 9 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores()II - que exerccedilam atividades de risco

Na redaccedilatildeo dada~-a esse dispositivo pela Emenda Constitudonal201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica6

Art 40 ( ) 94deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilOtildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

6 Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requisitos diferenciadospara concessatildeo de aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa o seguinteLei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c no caso de exerciacutecio deatividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoria voluntaacuteria doservidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventos integrais eproporcionais

SHS Qd 5Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (51)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o ccedil A o o $

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidade de superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegis ladoro

Essa conclusatildeo requer o desdobramento do fundamento juriacutedico emtrecircs grupos quais sejam

(1) Sobre a aposentadoria especial do servidor submetido agrave atividadede risco

(2) soacutebre a conceituaccedilatildeo legal da funccedilatildeo dos In~petores e Agentes deSeguranccedila Judiciaacuteria como atividade de risco

(3) Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial da Lei82131991 com o limite de carecircncia da Lei Complementar 511985

(4) Sobre os precedentes do Supremo Tribunal Federal resultantes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721795914834 e 840

Tais abordagens constam dos proacuteximos toacutepicos

31 Sobre a aposentadoria especial de servidor submetido agrave atividade de risco

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de Seguranccedilaservidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo estaacuteprevista no artigo 40 S 4deg inciso I~ da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988 na redaccedilatildeodada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( o) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores(00)11 - que exerccedilam atividades de risco

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 6 de 23

1r

CASSEL~CARNEIROA D V O C A O O S

Na redaccedilatildeo dada a esse dispositivo pela Emenda Constitucional201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica

Art 40 ( ) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilotildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidadede superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegislador

No entanto desde 1988 a mateacuteria carece de regulamentaccedilatildeoimpedindo que os servidores puacuteblicos sujeitos agrave atividade de risco possam exercer odireito agrave aposentadoria especial (exceccedilatildeo feita ao policial abrangido pela LeiComplementar 5185)

Ao se analisar devidamente a questatildeo percebe-se que apesar daprevisatildeo constitucional natildeo haacute legislaccedilatildeo que regulamente a contagem especial do

Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requIsitosdiferenciados para cOncessatildeode aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa oseguinte Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso III a e c no caso deexerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoriavoluntaacuteria do servidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventosintegrais e proporcionais

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 7 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

tempo de serviccedilo para fins de aposentadoria dos servidores puacuteblicos em nenhuma dashipoacuteteses constitucionais quais sejam- (a) servidores portadores de deficiecircncia (40 94deg I) (b) servidores que exerccedilam atividades de risco (40 9 4deg 11) e (c) servidorescujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica (40 94deg111)

Por isso a impetraccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo que busca osuprimento da lacuna normativa pela ordem judicial de regramento in concretopermitindo aos servidores substituiacutedos a aposentadoria especial por atividade de riscoindependente de idade miacutenima e com integralidade e paridade plenas

32 Sobre a conceituaccedilatildeo legal das funccedilotildees exercidas pelos Inspetores e Agentesde Seguranccedila Judiciaacuteriacomo atividade de risco

A especificidade das funccedilotildees dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria e a sua conceituaccedilatildeo como atividade de risco pode ser demonstrada nodecorrer de um resumo que passa pelas Leis 114162006 1082612003 e 811290associado agrave Instruccedilatildeo Normativa ndeg 0232005-DGDPF de 1deg de setembro de 2005(anexa)

A Lei 1141612006 atual plano de cargos e salaacuterios dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo definiu o ocupante do cargo de Analista e TeacutecnicoJudiciaacuterio aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees deseguranccedila como Inspetores e Agentes de Seguranccedila Judiciaacuteria para fins deidentificaccedilatildeo funcional

A previsatildeo consta do 9 2deg do artigo 4deg da Lei ndeg 114162006

Art 4deg () ~ 2ordm Aos ocupantes do cargo da Carreira de Analista Judiciaacuterio - aacutereaadministrativa e da Carreira de Teacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila satildeo conferidas asdenominaccedilotildees de Inspetor e Agente de SeguranccedilaJudiciaacuteria respectivamentepara fins de identificaccedilatildeo funcional

Aleacutem disso o artigo 17 da Lei 114162006 criou a Gratificaccedilatildeo deAtividade de Seguranccedila (GAS) devida aos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria

Art 17 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no ~ 22 do art 42 desta Lei

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BiJsiacuteness CenterPark - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 8 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

No Projeto de Lei ndeg 58452005 (anexo) de iniciativa do SupremoTribunal Federal que originou a Lei 114162006 o risco envolvido na atividade doInspetor e Agente de Seguranccedila Judiciaacuteria eacute destacado

( ) em virtude dos mais diversos riscos inerentes ao exerciacutecio de atividadesexternas foram instituiacutedas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildees de AtividadeExterna - GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS () A segundaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila ()8

Antes da Lei ndeg 114162006 em atendimento agraves prescriccedilotildees da Lei ndeg108262003 (Estatuto do Desarmamento) o artigo 18 inciso I da InstruccedilatildeoNormativa ndeg 0232005-DGDF de 1deg de setembro de 2005 (anexa) previu

Art 18 () S 20 Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos doinciso I do S IOdo art 10 da Lei 10826 de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio daautoridade concedente aquelasl realizadas porI - servidor puacuteblico que exerce cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas deseguranccedila fiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordensjudiciais~

-Natildeo poderia ser diferente pois a criaccedilatildeo da GAS decorre de umconjunto de criteacuterios que remuneram diferenciadamente aqueles que exencematividades sujeitas a risco de vida conforme a orientaccedilatildeo firmada pelo artigo 68 da LeinO811290

Art 68 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ouemcontalo permanente com substacircncias toacutexicas radioativas ou com risco de vidafazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo

Diante desse quadro natildeo haacute duacutevida de que a atividade dosSubstituiacutedos eacute classificada como atividade de risco para a incidecircncia do artigo 40 94deg inciso 11da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

33 Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica das carecircncias para aposentadoria especial da Lei82131991 cornos mnites da Lei Complementar 511985

Tratar-se-aacute da legislaccedilatildeo infraconstitucional aplicaacutevel aosbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social e ao funcionaacuterio policialseparadamente pois constituem casos legislativos diversos poreacutem aplicaacuteveis poranalogia a exemplo do julgamento dos recentes Mandados de Injunccedilatildeo 795 914 e834

8 O art 18 do Projeto de Lei 58452005 transformou-se no art 17 da Lei 111462006

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia~DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiacuteroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 9 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O 5

o essencial eacute perceber que por analogia haacute duas possibilidadessucessivas (i) a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especial por atividade de riscoem 15 anos ou sucessivamente Cii)a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especialpor atividade de risco em 20 anos

Os dois prazos estatildeo previstos na Lei 821391 mas apenas um deveser adotado (jaacute que os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio estatildeoexpostos a mesma atividade de risco decorrente do exerciacutecio da funccedilatildeo com direitosiguais agrave aposentadoria especial)

O limite maacuteximo se situa na carecircncia de 20 anos na atividade deAgente de Seguranccedila pois esse eacute o teto estabelecido pela Lei Complementar 5185que prevecirc a aposentadoria especial por atividade de risco de funcionaacuterio policial

Em qualquer hipoacutetese eacute necessaacuterio que a aposentadoria especial se decircindepeQdente de idade minirlla e goze dos mesmos beneficios da aposentadoriaintegral plena COTil paridade assegurada para que os proventos dos Substituiacutedossofram os reflexos de qualquer alteraccedilatildeo na~temuneraccedilatildeo dos servidores em ativiiiadeinclusive por reestruturaccedilatildeo de carreira

331 Sobre a analogia com a Lei 821391 para fixar a aposentadoria especial aos15 ou sucessivamente aos 20 anos de atividade de risco

A Lei 82131991 dispotildee sobre a aposentadoria especiagravel para osbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social nos termos dos seus artigos 57 e58 E eacute assim por forccedila do disposto no artigo 15 da Emenda Constitucional 201998que assegura a aplicabilidade desses dispositivos ateacute a publicaccedilatildeo da exigida LeiComplementar o que natildeo ainda natildeo ocorteu9

A partir da Lei 90321995 que alterou a Lei 82131991 houvesignificativa mudanccedila na concessatildeo da aposentadoria especial natildeo mais sendoconcedida em funccedilatildeo do exerciacutecio de atividade profissional que prejudique a sauacutede oua integridade fiacutesica

Conforme a atual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 82131991 agora aaposentadoria especial aos segurados do regime geral de previdecircncia social eacuteconcedida ao empregado trabalhador avulso e contribuinte individual Cesta hipoacutetese

9 Emenda Constitucional 201998 Art 15 - Ateacute que a lei complementar a que se refere o art 201 S 1deg daConstituiccedilatildeo Federal seja publicada permanece em vigor o disposto nos arts 57 e 58 da Lei ndeg 8213 de 24 dejulho de 1991 na redaccedilatildeo vigente agrave data da publicaccedilatildeo desta Emenda

SHS Qd 6 Cj ABIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 10 de 23

J(

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

somente quando cooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) quetenha trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica duranteguinze vinte ou vinte e cinco anos conforme o casolObull

Na hipoacutetese da atividade de risco a carecircncia eacute uniforme e poranalogia deve ser fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20 (vinte) anos deatividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre os servidorestampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixado na Lei Complementar 5185

No caso do Regime Geral de Previdecircncia Social o beneficio passou aser concedido em funccedilatildeo (a) da comprovaccedilatildeo de tempo de trabalho em condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica e (b) da efetiva exposiccedilatildeodos trabalhadores aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo deagentes prejudiciais agrave sauacutede pelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo dobenefiacutecio

A definiccedilatildeo de trabalho permanente consta do Decreto 304811~999assim aquele que eacute exercido de fonna natildeo ocasional nem intermitent(lno qual aexposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo sejaindissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo (artigo 65) LI

10 Lei 82131991 na redaccedilatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especial seraacutedevida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)anos conforme dispuser a leigl deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacutenuma renda mensal equivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-bertefiacutecio 9 2deg A data de iniacutecio dobenefiacutecio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme o disposto no art 49 9 3deg Aconcessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante o Instituto Nacional doSeguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitente em condiccedilotildees especiaisque prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo miacutenimo fixado 9 4deg O segurado deveraacutecomprovar aleacutem db tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ouassociaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelo periacuteodo equivalente ao exigido para aconcessatildeo do benefiacutecio 9 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejam ou venham a serconsideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo detrabalho exercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio 9 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacutefinanciado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo de que trata o inciso TIdo art 22 da Lei nO8212 de 24de julho de 1991 cujas aliacutequotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividadeexercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ouvinte e cinco anos de contribuiccedilatildeo respectivamenteg 7deg O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incideexclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput 9 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exerciacutecio de atividadeou operaccedilatildeo que osujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58 desta Lei11 O Decreto 3048 de 1999 na Subseccedilatildeo IV Da Aposentadoria Especial conteacutem o seguinte Art 65Considera-se trabalho permanente para efeito desta Subseccedilatildeo aquele que eacute exercido de forma natildeo ocasionalnem intermitente no qual a exposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivoseja indissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr -wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 11 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais pn~judiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial os respectivosperiacuteodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividade preponderante (artigo66 do Decreto 30481999)

Por analogia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCIaiS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

Tempo a MultiplicadoresConverter

Mulher (para 30) Homem (para 35)

De 15 anos 200 233

De 20 anos 150 175

A uacuteltima hipoacutetese de conversatildeo acontece com suporte no S 5deg doartigo 57 da Lei 82131991 assim redigido 12

Art 57 ( ) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejamou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividadecomum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio

Percebe-se portanto que favorecendo os beneficiaacuterios do RegimeGeral da Previdecircncia nos casos de atividades exercidas sob condiccedilotildees especiais queprejudiquem a sauacutede ou a integridade jlsica haacute extensa regulamentaccedilatildeo de

12 As discussotildees em torno revogaccedilatildeo taacutecita ou natildeo do 9 5deg do artigo 57 da Lei 82131991 natildeo obsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado de injunccedilatildeo sendo que na hipoacutetese de ser o dispositivo daLei 8213adotado como norma adequada agrave regulaccedilatildeo que se busca ateacute a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estaraacute sujeita agrave interpretaccedilatildeo pelo aplicador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (Agrave este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - se concedidaa injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador) Sobre aausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 1221609 do Tribunal Regional Federal da3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 200204010248301 do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 12 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O Q A O O 5

aposentadoria especial o que constitui apenas a primeira hipoacutetese da ressalva do ~ 1degdo artigo 201 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

No que diz respeito agrave aposentadoria especial de segurados do regimegeral portadores de deficiecircncia - segunda hipoacutetese da ressalva do ~ 1deg do artigo 201 daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica criada pela Emenda Constitucional 47 de 2005 - aindanatildeo haacute regulamentaccedilatildeo

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especialpara os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio motivo pelo qual eacutepermitida a analogia com os dois primeiros prazos fixados pela Lei 821390 que deveser reinterpretada para oferecer o tempo especial (entre 15 e 20 anos) para a atividadede risco sem olvidar dos limites da Lei Complementar 5185 (maacuteximo de 20 anos)

332 Da apUcaccedilatildee do limite de 20 anos na atividade de risco decorrente da LeiComplementar 5185

Paralelamente aos fundamentos que demonstram que a aposentadoriaespecial dos Substituiacutedos deve ocorrer aos 15 (quinze) anos de atividade de riscoconcorre a fixaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco previsto noartigo 1deg inciso I da Lei Complementar 5185

Artl deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentadoI - voluntariamente com proventos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilodesde que conte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de naturezaestritamente policial

A Lei Complementar 511985 que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal consolidou como recepcionada pela Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988contempla requisitos e criteacuterios diferenciados para a aposentadoria dos servidorespoliciais atualmente autorizada pelo artigo 40 ~ 4deg inciso II (atividade de risco)estabelecendo em 20 (vinte) anos a carecircncia na atividade policial para a percepccedilatildeo deproventos integrais sem estipular idade miacutenima

LENZANatildeo eacute outro o entendimento doutrinaacuterio a exemplo de PEDRO

( ) em relaccedilatildeo aos servidores que exerccedilam atividades de risco podemos lembrarpara se ter um exemplo a situaccedilatildeo particular dos servidores policiais civis Muitoembora se possa dizer que eles jaacute estivessem englobados pela regra do art 40 S 4degIH (atividades que prejudiquem a integridade fiacutesica) muito bem-vinda a novidade

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 13 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

jaacute que explicita a hipoacutetese de aposentadoria especial sem deixar qualquer tipo ded d ( )13UVI a

Portanto a exegese adequada eacute a que estipula que o Oficial de JusticcedilaAvaliador independente de idade miacutenima poderaacute se aposentar aos 15 (quinze) anos deatividade de risco (analogia com o artigo 57 da Lei 821391) ou sucessivamente aos20 (vinte) anos de atividade de risco pois esse eacute o limite que se incorpora agrave questatildeo apartir da anaacutelise do artigo 1deg inciso I da Lei Complementar 511985 combinado como artigo 57 da Lei 821390

Evidente que na aposentadoria por idade deferida a partir dos 65(sessenta e cinco) anos de idade ao homem e 60 (sessenta) anos de idade agrave mulherproporcional ao tempo de contribuiccedilatildeo (artigo 40 S 1deg inciso IIl letra b daConstituiccedilatildeo) o tempo de contribuiccedilatildeo para a referecircncia da proporcionalidade seraacute de15 (quinze) anos ou sucessivamente 20 (vinte) anos

34~-Bbbre osiirececrentes do Supremo-TrHJunaC Federal res~liaacutentes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721 795 914 834 e 840

Em 30 de agosto de 2007 o plenaacuterio do Supremo Tribunal Federaljulgou o Mandado de Injunccedilatildeo 721 relator o Ministro Marco Aureacutelio oportunidadeem que se acolheu o pedido formulado por servidora puacuteblica federal para suprir amora legislativa e adotar o sistema do regime geral de previdecircncia social (Lei82131991 artigo 57) assentando o direito agrave aposentadoria especial de que trata oS 4degdo artigo 40 da Constituiccedilatildeo

A Suprema Corte adotou a corrente que admite a remoccedilatildeo da omissatildeolegislativa pelo Poder Judiciaacuterio viabilizando o exerciacutecio do direito no caso concretoao conferir agrave sua decisatildeo natureza mandamental natildeo simplesmente declaratoacuteria daineacutercia legislativa

No MI 721 o Supremo Tribunal Federal asseverou caber-lhe natildeoapenas a declaraccedilatildeo da omissatildeo do poder incumbido de regulamentar o direito masviabilizar no caso concreto o exerciacutecio desse direito afastando as consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Para a decisatildeo do MI 721 foi elaborada a ementa seguinte (publicadaem 30 de novembro de 2007)

13LENZA Pedro Direito Constitucional Esquematizado 12 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Saraiva 2008 p 785

SHS Qd 6 CjABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasiacutel 21 _CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneirOacuteadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 14 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no inciso LXXIdo artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo quandonecessaacuterio ao exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativasinerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeosimplesmente declaratoacuteria de omissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto daimpetraccedilatildeo mas premissa da ordem a ser formalizada MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-se de processo subjetivo adecisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juriacutedica nele reveladaAPOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezoAgrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR _ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespeciacutefica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo viapronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo57 ~ JO da Lei nO 821391

o precedente eacute fundamental pois modificou a compreensatildeo doSupremo Tribunal Federal acerca do direito de servidor agrave aposentadoria especialadmitindo a procedecircncia do pedido mandamental para remover o obstaacuteculo criado pelaomissatildeo e tornar viaacutevel o exerciacutecio das exceccedilotildees previstas no art 40 g 4deg DJdaConstituiccedilatildeo

l4 como se infere do voto proferido peloninistro Marco Aureacutelio relator

do MI 721 com relaccedilatildeo ao papel do Supremo nos mandados de injunccedilatildeo

Eacute tempo de se refletir sobre a timidez inicial do Supremo quanto ao alcance domandado de injunccedilatildeo ao excesso de zelo tendo em vista a separaccedilatildeo e harmoniaentre os Poderes Eacute tempo de se perceber a frustraccedilatildeo gerada pela postura inicialtrai1sformando o mandado de injunccedilatildeo em accedilatildeo simplesmente declaratoacuteria do atoomissivo resultando em algo que natildeo interessa em si no tocante agrave prestaccedilatildeojurisdicional tal como consta no inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federalao cidadatildeo Impetra-se este mandado de injunccedilatildeo natildeo para lograr-se simplescertidatildeo de omissatildeo do Poder incumbido de regulamentar o direito a liberdadesconstitucionais a prerrogativas inerentes a nacionalidade agrave soberania e agravecidadania Busca-se o Judiciaacuterio na crenccedila de lograr a supremacia da LeiFundamental a prestaccedilatildeo jurisdicional que afaste as nefastas consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Preocupaccedilatildeo idecircntica se verifica no voto do ministro Eros Grau nomesmo mandado de injunccedilatildeo

8 Havendo portanto sem qualquer duacutevida mora legislativa na regulamentaccedilatildeodo preceito veiculado pelo artigo 40 9 4deg a questatildeo que se coloca eacute a seguinte

14 Anteriormente o entendimento da Suprema Corte era outro pois natildeo permitia a concessatildeo de mandado deinjunccedilatildeo aos servidores puacuteblicos conforme restava claro nas decisotildees do M14250F Min Sydney Sanches (Dl1l111994) MI 462MGMoreira Alves (01 24111995) MI 446Rl Neacuteri da Silveira (Dl 04041997) MI484RJ Neacuteri da Silveira (OJ031 01997) e MI 494MT Sydney Sanches (Dl 12121997)

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas408410 - Edifiacutecio BUsinessCener Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 15 de 23

~~--

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O 5

prestase esta Corte quando se trate da apreciaccedilatildeo de mandados de injunccedilatildeo aemitir decisotildees desnutridas de eficaacutecia9 Esta eacute a questatildeo fundamental a considerarmos Jaacute natildeo se trata de saber se otexto normativo de que se cuida - Artigo 40 S 4deg - eacute dotado de eficaacutecia Importaverificarmos eacute se o Supremo Tribunal Federal emite decisotildees ineficazes decis0esque se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu deverinutilmente Se eacute admissiacutevel o entendimento segundo o qual nas palavras doMinistro Neacuteri da Silveira a Suprema Corte do Paiacutes decide sem qlle seu julgadotenha eficaacutecia Ou alternativamente se o Supremo Tribunal Federal deve emitirdecisotildees que efetivamente surtam efeito no sentido de suprir aquela omissatildeo

o ministro Carlos Britto reconheceu a carga mandamental que deveconter a decisatildeo proferida em mandado de injunccedilatildeo de modo a garantir-lhe eficaacuteciaobservando

( ) nas discussotildees anteriores observei que somente cabe mandado de injunccedilatildeoperarrte uma norma constitucional de eficaacutecia limitada Sendo assim natildeo fazsentido proferir uma decisatildeo judicial tambeacutem de eficaacutecia limitada Eacute umacontradiccedilatildeo nos termos A decisatildeo judicial haacute de ser plenoperante marcada~pelasua carga de concretude ou seja tem de ser mandamental como eacute da naturezasIaaccedilatildeo constitucional agora sob julgamento

Para confirmar esse entendimento citem-se mais algumas decisotildees doSupremo como nos Mandados de Injunccedilatildeo 670ES e 708DF Nesses acoacuterdatildeos oSupremo reconheceu a ausecircncia de norma regulamentando o exerciacutecio do direito degreve dos servidores puacuteblicos e supriu o defeito admitindo como disciplina vaacutelida daprerrogativa a leiaplicaacutevel aos demais trabalhadores

Essa posiccedilatildeo foi confirmada em vaacuterios mandados de injunccedilatildeo julgadosno dia 15 de abril de 2009~ mencionados na notiacutecia abaixo retirada do site do STF

QiJarta~feira 15 de Abril de 2009STF permite aplicaccedilatildeo de lei da Previdecircncia Social para concessatildeo de aposentadoriaespecial a servidoresNesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos deaposentadoria de servidores puacuteblicos que trabalham em situaccedilatildeo de insalubridade e depericulosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 821391 queregulamenta a aposentadoria especial de celetistas Os pedidos devem ser analisados caso acaso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para aconcessatildeo do benefiacutecioA decisatildeo seguiu precedente (M 721) do Plenaacuterio que em agosto de 2007 permitiu aaplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da sauacutede Ela teve sua aposentadoria negadapor falta de regulamentaccedilatildeo do dispositivo constitucional que permite a aposentadoriaespecial no caso de trabalho insalubre e de atividades de riscoA regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4do artigo 40 da Constituiccedilatildeo Federal mas depende deregulamentaccedilatildeo Por isso pedidos de aposentadoria feitos por servidores puacuteblicos acabamsendo rejeitados pela Administraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do benefiacutecio o Supremo

SHS Qd 6 Cj A BlE Salas 408410- Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 -CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 16 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

estaacute permitindo a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 que regulamenta a concessatildeo de beneficios daPrevidecircncia SocialAo todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandados de injunccedilatildeoinstrumento juridico apropriado para garantir o direito de algueacutem prejudicado diante daomissatildeo legislativa na regulamentaccedilatildeo de normas da Constituiccedilatildeo Nesta tarde os ministrosdecretaram a omissatildeo legislativa do presidente da Repuacuteblica em propor lei que trate damateacuteria que estaacute sem regulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anosA Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo aplicar monocraticamente essadecisatildeo aos processos que se encontram em seus gabinetes sem necessidade de levar cadacaso para o PlenaacuterioRRlLFLeia mais300807 - Plenaacuterio determina aposentadoria especial por insalubridade para servidora dasauacutedeProcessos julgadosMI 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 788 796 808 815 e825

Abaixo seguem resumos das decisotildees do Mandado de Injunccedilatildeo 795(publicada no Dl em 27 de abril de 2009) e do Mandado de Injunccedilatildeo 914 (ementapublicada no Dl em 28 de abril de 2009) ambos da relataria da Ministra CaacutermenLuacutecia

MI -795Decisatildeo O Tribunal por unanimidade concedeu a ordem nos termos do voto daRelatora Em seguida resolvendo questatildeo de ordem suscitada pelo Senhor MinistroJoaquim Barbosa autorizou que os Ministros decidam monocraacutetica edefinitivamente os casos idecircnticos Votou o Presidente Ministro Cezar Peluso(Vice-Presidente) Ausentes justificadamente o Senhor Ministro Gilmar Mendes(Presidente) em representaccedilatildeo do Tribunal no exterior e a Senhora Ministra EllenGracie Plenaacuterio 15042009Ml- 914MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO ALEGADA AUSEcircNCIA DENORMA REGULAMENTADORA DO ART 40 ~ 4deg INe lI DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCONCEDIDO EM PARTE PARA ASSEGURAR A APLICACcedilAtildeO DO ART 57DA LEI N 821391 NO QUE COUBERRelatoacuterio 1 Mandado de injunccedilatildeo coletivo impetrado pelo Sindicato dosServidores do Poder Judiciaacuterio Federal do Estado de Mato Grosso em 171 12008contra o que seria falta de norma regulamentadora do art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeoda Repuacuteblica cuja iniciativa seria do Presidente da Repuacuteblica aqui apontado comoautoridade coatora ()21 Em 1542009 o Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal julgou os Mandados deInjunccedilatildeo ns 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 e 998todos de minha relatoria em que se discutia a ausecircncia de norma regulamentadorado art 40~ 4deg que torne viaacutevel a aposentadoria especial do servidor puacuteblico queexerccedila atividade de risco ou sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sua sauacutedeou a sua integridade fiacutesica (art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Naquelamesma sessatildeo de julgamento e ainda sobre a ausecircncia de lei complementar a

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 17 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O ~ 5

disciplinar a mencionada aposentadoria especial do servidor puacuteblico foramjulgados os Mandados de Injunccedilatildeo ns 788 796 808 e 825 Relator o MinistroCarlos Britto Os mandados de injunccedilatildeo foram conhecidos e concedidos emparte para comunicar a mora legislativa agrave autoridade competente edeterminar a aplicadiacuteo no que couber do art 57 da Lei n 8213191 Decidiu-se ainda em questatildeo de ordem que os Ministros deste Supremo TIacuteibunalFederal poderiam decidir monocraacutetica edefinitivagravementeos casos idecircnticos22 Dessa forma reconhecida a mora legislativa e a necessidade de se dareficaacutecia agraves normas constitucionais e efetividade ao alegado direito dosrepresentados do Impetrante concedo parcialinente a ordem pleiteada paraintegrando-se a norma constitucional e garantindo-se a viabilidade do direitoassegurado aos substituiacutedos do Impetrante e efetividade do que lhes eacuteassegurado pelo art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo brasileira assegurar a aplicaccedilatildeodo art 57 da Lei n 821391 no que couber e a partir da comprovaccedilatildeo dosdados dos substituiacutedos do Impetrante perante a autoridade administrativacompetente Comunique-se Publique-se( )

No dia 06 de maio de 2009 tambeacutem o Ministro RicardoLewandowski nos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 834 decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria especial por atividade de risco dos Oficiais de JusticcedilaAvaliadores Federais associados ao Sindicato dos Servidores do Poder JudiciaacuterioFederal em Goiaacutes (documento anexo)

Disse o Ministro

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do artigo 1deg I e lI da LeiComplementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que deve ser aplicadocomo nos citados precedentes o art 57 S 1deg da Lei 821391 que disciplina oregime geral de previdecircncia social que assim se encontra vazado ()Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Parecer do MinisteacuterioPuacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetrante de terem os seuspleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativacompetente agrave luz do art 57 da Lei 821391 considerada a falta do diplomaregulamentador a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo Federal

Recentemente no dia 12 de junho de 2009 o Ministro Celso de Mellonos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 840 tambeacutem decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria por atividade de Risco dos Inspetores e Agentes deSeguranccedila associados ao Sindicato dos Servidores das Justiccedilas Federais no Estado doRio de Janeiro (documento anexo) nos seguintes termos

Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciando questatildeode ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no MI 795DF ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA reconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgarmonocraticamente em caraacuteter definitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivemgarantir ao impetrante o direito agrave aposentadoria especial aque se refere o art 40 S

SHS Qd 6 Cj A 81 E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo 8rasil 21 - CEP 70322-915 _ 8rasilia-DFContato (61)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 18 de23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O caso em exame ajusta-se aos pressupostosque estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmente apresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo q)leobjetiva acolmataccedilatildeo de alegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte oraimpetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeo imputada ao Senhor Presidente daRepuacuteblica assinalando que a lacuna normativa existente passiacutevel de integraccedilatildeomediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem inviabiJizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral da Uniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabereconhecer desde logo a possibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo domandado de injunccedilatildeo coletivo Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo TribunalFederal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeoinjuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe()Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevel inadimplemento do deverestatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico que natildeo foi cumpridona espeacutecie -encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutralizaccedilatildeoda ineacutercia legiferante -i da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado deinjunccedilatildeo desse modo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizadapela Carta Poliacutetica que nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir o desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as gravesconsequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundamental seja poraccedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do PoderPuacuteblico fsso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto equaHficado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteuumlsulas constitucionaisfrustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeo agrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalternade um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum Na verdadeo mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivas decorrentes daausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestidos deeficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinadosdireitos neles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeoconcretizadora do legislador Eacute preciso ter presente pois que o direito agravelegislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existir _simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a previsatildeo do deverestatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses emque o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao PoderPuacuteblico consoante adverte o magisteacuterio jurisprudencial desta Suprema Corte (Mf633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse modo e para que possaatuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela~se essencialque se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional delegislar de um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park- Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadIacuteJbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 19 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O S

legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucionalde emanar provimentos legislativos natildeo se tornaraacute possiacutevel imputarcomportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO ~MI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementosconstantes deste processo no entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterioviacutenculo de causalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parteimpetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que alude oart 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que torna plenamente admissiacutevel autilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar a pretensatildeoinjuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio doSupremo Tribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora doPresidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de projeto de leidispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo como aindadeterminou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 ldeg da Lei nO 821391 com oobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente (00) APOSENTADORIA _TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DOSERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 409 4degDA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplina especiacutefica- daaposentadoria especial do servidor impotildee~se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 57 9 1deg da Lei nO821391 (MI 721DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registroainda que esta Suprema Corte em sucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo(MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO - MI 796DF ReI Min CARLOSBRITTO - M1809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReI Min EROSGRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEW ANDOWSKI - MI 874DF ReIMin CELSO DE MELLO - MI912DF ReI Min CEZAR PELUSO _MI970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MI 100lDF ReI Min CELSO DE

JAJLJt~lAT~htCQiEbull= I~K--L SO DE MELLO ) a nt do e~-----C-C--------~~~~- bullbull UH -C Vg g ra In m

consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo detrabalhos em ambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agraveaposentadoria especial(00 )Sendo assim em face das razotildees expostas e acolhendo ainda o parecer da doutaProcuradoriaGeral da Repuacuteblica concedo a ordem injuncional para reconhecidoo estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente da Repuacuteblica garantir aosfiliados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seus pedidos deaposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luzdo art 57 da Lei nO821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidenteda Repuacuteblica Arquivem~se os presentes autos Publiquecse Brasiacutelia 12 dejunho de 2009

Como se pode observar eacute manifesta a procedecircncia dos -pedidos dopresente mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 20 de 23

_ _ __-------~----~-~~~~~

CASSELECARNEIROA D V O C A O O S

4 DOS PEDIDOS

Ante o exposto pede

(a) a notificaccedilatildeo das autoridades impetradas para que prestem asinformaccedilotildees que entenderem necessaacuterias

opme(b) a intimaccedilatildeo do representante do Ministeacuterio Puacuteblico para que

(c) a concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncialegislativa dos Impetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo AO ~ 4deginciso lI da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15 (q~inze) anosde atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade com suporte noartigo 57 da Lei 821391 combinado com a parte final do artigo ldeg da LeiComplementar 5185 ou sucessivamente ainda no prazo reduzido que VossaExcelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar 5185com a finalidade de

(el) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados o exerciacutecio do direito agraveaposentadoria especial prevista no artigo 40 S 4deg inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccedilados pelaintegralidade e paridade plenas independente de idade miacutenima

(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agraveaposentadoria por idade (a partir dos 65 anos para homem e 60 anospara mulher) compulsoacuteria (70 anos) e por invalidez proporcionais aotempo de contribuiccedilatildeo que os valores sejam calculados a partir dauacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo daparidade tendo por tempo integral de referecircncia o tempo especialfixado neste mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 21 de23

eacuteASSEL EcircCARNEIROA D V O G A DOS

(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4deg inciso Il da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo dotempo especial em tempo comum para averbaccedilatildeo em outra atividade

(d) atribuiccedilatildeo agrave causa do valor de R$ 100000 (mil reais)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 22 de 23

CASSEcircL EacuteCARNEIROA O V O G A DOS

RELACcedilAtildeO DE DOCUMENTOS ANEXADOS

1) Procuraccedilatildeo

2) Coacutepia autenticada do Estatuto do AGEPOLJUS

3) Coacutepias autenticadas das atas de eleiccedilatildeo e posse da atual diretoria doAGEPOLJUS

4) Coacutepia autenticada de inscriccedilatildeo e de situaccedilatildeo cadastral no CPF e coacutepiaautenticada do RG do Presidente do AGEPOLJUS

5) Comprovante de inscriccedilatildeo e situaccedilatildeo cadastral do AGEPOLJUS noCNPJ

6) Instruccedilatildeo Normativa ndeg 232005-DGIDPF de 1deg de seteUlbro de 2005

7) Projeto de Lei ndeg 58452005

8) Lei Complementar nO5185

9) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 834 relator Ministro RicardoLewandowski

10) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 840 relator Ministro Celso deMello

SHS Qd 6 Cj A BI E Salagraves 408410 bull Edifiacutecio Business Center Park bull Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (6t)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 23 de 23

CASSELECARNEIROA D V O G A DOS

PROCURACcedilAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO inscrita no CNPJ 058240030001-19devidamente registrada em 14082003 com sede no SCS - Qd 01 - Bloco L -Ed Maacutercia Salas 213214 - Brasiacutelia - DF - CEP 70307-900 neste atorepresentada por seu Presidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRABrasileiro Solteiro Agente de Seguranccedila RG 3064827 SSPPE CPF478314564-49 nomeia e constitui seus procuradores o DrRUDI MEIRA CASSEL advogado inscrito na OABDF sob ndeg 22256 e naOABRS nO49862 e o Dr RICARDO QUINTAS CARNEIRO advogadoinscrito na OABDF sob nO 1445-A integrantes do escritoacuterio CASSEL ECARNEIRO ADVOGADOS sociedade registrada na OABDF sob o nuacutemerondeg 112406 com telefonefax (61) 3039-9559 e com endereccedilo profissional emBrasiacutelia - DF no SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco E Edifiacutecio BusinessCenter Park Complexo Brasil 21 salas 408410 CEP 70322-915 onde recebemintimaccedilotildees e notificaccedilotildees para o fim de propor mandado de injunccedilatildeo paraviabilizar a aposentadoria especial dos Agentes e Inspetores de SeguranccedilaJudiciaacuteria podendo adotar todos os procedimentos necessaacuterios para tanto peloque concede os poderes constantes das claacuteusulas ad judicia e extra judicia bemcomo os especiais de transigir desistir firmar termos de compromisso acordarlevantar suspeiccedilotildees requerer desistecircncia em processos diversos em que estejapleiteando () mesmo direito requerer coacutepia de contracheques e de fichafuncional e todos os demais que se faccedilam necessaacuterios ao bom e completodesempenho deste mandato inclusive substabelececirc-lo com ou sem reserva depoderes

Brasiacutelia (tf 42u(~de 2009

~ ~tvPRESIDENTE~OCIACcedilAtildeO f=-

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia -DFContato (61)30399559 - contatocasselecarneiroadvbr-wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 1 de 1

geral

1

I

ESTATUTO DA AGEPOLJUSASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO

CAPiacuteTULO I

DA ASSOCIACcedilAtildeO E DOS SEUS OBJETIVOS

Art 1deg A AGEPOlJUS - ASsociaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo criada pela Assembleacuteia Geral de 13062003 teve seu Estatutoreformado pela Assembleacuteia Geral do dia 27102006 marcada com essa finalidade eacute umasociedade civil de natureza representativa social cultural educacional assistencial eesportiva sem fins lucrativos de caraacuteter nacional com sede no SCS Quadra 01 Bloco L sala510 Ed Maacutercia - Asa Sul na Cidade de Brasiacutelia no Distrito Federal Foro de Brasiacutelia

Art 2deg O prazo de duraccedilatildeo da AGEPOLJUSeacute indeterminado

Art 3deg A AGEPOLJUS rege-se por este Estatuto e demais disposiccedilotildees legais vigentes

Art 4deg Satildeo objetivos da AGEPOLJUSI - promover o segmento dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio Federal

atraveacutes de sua valorizaccedilatildeo eacutetica e profissional11 - representar os interesses dos seus associados perante o Judiciaacuterio e demais

oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica e do Setor Privado111- impulsionar a integraccedilatildeo dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da UniatildeoIV - prestar assistecircncia a seus associados e dependentes de forma direta ou

complementarV - divulgar as atividades dos associados quando envolverem assuntos de interesse

VI - fomentar e estimular accedilotildees ligadas ao desenvolvimento cultural cientiacutefico etecnoloacutegico do paiacutes notadamente na aacuterea juriacutedica e da Seguranccedila Judiciaacuteria

VII - manter intercacircmbio com Associaccedilotildees congecircneres e afins visando a atender aassistecircncia recreativa cultural esportiva social a sauacutede educacional e juriacutedica

VIII - prestar consultoria e serviccedilos em geral promover e administrar cursos educativose profissionalizantes seminaacuterios e convenccedilotildees para os associados e comunidade

IV - firmar contatos e celebrar convecircnios com Entes Puacuteblicos das esferas MunicipalEstadual Distrital e Federal com entidades puacuteblicas e privadas organizaccedilotildees natildeogovernamentais nacionais e internacionais e demais entidades regularmente constituiacutedas eenvolvidas em projetos de interesse da categoria

X - proporcionar atraveacutes de convecircnio com os governos Municipal Estadual do DistritoFederal e Federal a aquisiccedilatildeo de imoacuteveis residenciais a preccedilo de custo

XI - promover a especializaccedilatildeo do Agente de Seguranccedila para o exerciacutecio de suaprofissatildeol paraacutegrafocirctJriecirc~lgtOStObjetivos da AGEPOLJUS satildeo desenvolvidos por meio de

diretrizes Etprotildegiacircmasdetrabagraveho em consonacircncia com as deliberaccedilotildees e recomendaccedilotildeesquanaecirclhouvercdaagravessembleacuteia Geral e dos Conselhos Geral e Fiscal

CAPiacuteTULO 11DA ORGANIZACcedilAtildeO

arti~Secircocirc~-oacuter9-atildeos~aacuteAdministraccedilatildeo da AGEPOLJUS1~~AssertiDlecircra(GecircralII~o Cocirchselhoceral

III~ o Gonsell1cfFiscal IV - a Diretoria

ltr~~~1degOs associados que fazem parte dos oacutergatildeos de Administraccedilatildeo da AGEPOLJUS natildeo)

tecircm direito a qualquer remuneraccedilatildeo exceto ajuda de custo para o exerciacutecio das atividades a IJ5fque estatildeo obrigados ~

~L bull I~~-

1 uumlnCIG - EF~~SILI 21~ ~EGI3Tr~GCI~iIL i)~fif3S4J~S JHRIiCnS(_ ~ ~~ __ _R ~~ __ _~~~__ bull _ ~ bullbull_ bullbull __ bullbull__bull~bullbullbullbullbull_bull~bull__ bullbullbullbull

ficou rflt~~xi~ltlajj i~ ~rii f~i(r(~firi~r0 r(i~~~7~~1

~2deg O associado que integrar o Conselho Fiscal natildeo pode integJatadieacuteiGriaRem-o-____bull __que integrar esta pode integrar aquela

~3deg O mandato do Conselho Fiscal e da Diretoria eacute de trecircs anos sendo possiacutevel umareeleiccedilatildeo por igual periacuteodo

CAPiacuteTULO 111DA ASSEMBlEIA GERAL

A~6deg A As~enableacuteia Geral eacute o oacutergatildeo soberano da AGEPOLJUS responSaacutevel peloestabelecimento de dlretnzes para o cumprimento de suas finalidades

Art 7deg A Assembleacuteia Geral constituiacuteda pelos associados em pleno gozo de seusdireitos e em dia com todas as obrigordfccedilotildees com a AGEPOLJUS compete

I - eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal11 - alterar no todo ou em parte o presente Estatuto bem como interpretar em uacuteltima

instacircncia suas disposiccedilotildees e suprir eventuais omissotildees111 - decidir sobre a fusatildeo transformaccedilatildeo ou dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUSIV - apreciar o Plano de Trabalho o Orccedilamento o Balanccedilo e o Relatoacuterio anuaisV - destituir membros da Diretoria ou do Conselho Fiscal apresentando ampla

justificativa para tal medida assegurando o contraditoacuterio e ampla defesaVI~-tratar de assuntos decirc interesse geral dos associadosVII-deliberar sobre criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem como aumentos

das mensalidades de que trata o inciso 111do art 22 deste EstatutoVIII~deliberar sobre as decisotildees tomadas pela Diretoria nos casos omissos~1deg Nos casos de destituiccedilatildeo de Diretor ou de membro do Conselho Fiscal a eleiccedilatildeo

do seu substituto se daacute na mesma Assembleacuteia Geral que o destituiu~2deg Os candidatos agrave substituiccedilatildeo do membro da Direccedilatildeo destituiacutedo devem

necessariamente estar presentes na Assembleacuteia Geral pelo menos ateacute o registro de suascandidaturas pelo seu Presidente

Art 8deg A convocacircccedilatildeo de Assembleacuteia Geral se faz por edital divulgado aos associadoscom antecedecircncia miacutenima de dez dias observando-se as seguintes condiccedilotildees

a) edital indicando o dia a hora o local e a pauta dos trabalhosb) Assembleacuteia Geral instalada no dia hora e local determinados no edital com a

presenccedila decirc mais da metade dos associados ou meia hora apoacutes com qualquer nuacutemeroc) a presenccedila dos associados registrada mediante assinatura em instrumento proacutepriod)a Assembleacuteia Geral eacute dirigida pelo Presidente da AGEPOLJUS ou na ausecircncia ou

impedimento deste pelo seusubstitut0 imediatoe) na ausecircncia ou impedimento de ambos por associado indicado pelo plenaacuteriof) o Presidente da Assembleacuteia Geral designa um secretaacuterio dentre os presentes para

elaboraccedilatildeo da ata da Assembleacuteia

Art9(~As-deJiberaccedilotildeesda Assembleacuteia Geral satildeo tomadas por maioria simples devotosposp(ecircsertiecircS~i~ycitiCcedilatildeopodeser

a) sim bOacuteliecircaouiacutepohaclamaccedilatildeob)riacuteornirnal

c) por escrutiacuteni6secretod) POI1JrneceacutefilislTlpseletrocircnicos

paraacutegrafo lHlico Nas Assembleacuteias Gerais natildeo haacute voto por procuraccedilatildeo

i~~~Jordm8Sd~i~$iordf99~SacircaacuteASSembleacuteiaGeral sobre a extinccedilatildeo da AGEPOLJUS ou deseusoacutefatilde~~~acircea(dh1iijn~treacuteiccedilatildeotildesomentepodem ser tomadas com a presenccedila de pelo menosmeacutetaacutede maisumdosassoCiadbs

PaatildegrafouacuteniecircOiAI~era9otildeesaopresente estatuto no todo ou em partes soacute podem serdecididas em Assembleacutei8Geral cujo edital de convocaccedilatildeo refira a proposiccedilatildeo de taisalteraccedilotildees com delimitaccedilatildeo no acircmbito das mesmas com quorum superior a 10 (dez por~cento) dos associados

Art11 A Assembleacuteia Geral reuacutene I

2 ~tuC_)_~c r~- (~L~F2r S -j

~~dP~~~C~(~t

f

---j~ nt1rW1 - ~~- - 2~i REGISTRu-CIVIL~DAS ~fssnAcircs~fvRID~S- __---- _bull-_ -~_~~~~-lt~-~ bullbull-~_ bullbull- - bullbullbull_-- bull_-

~FiCGU arQujV3ij3 cocircpi~81 1meI - ordinariamente no mecircs de novembro para apreciaccedilatildeo do PlalildJ ltiteGireacute6iHHoedo

orccedilamento para o exerciacutecio seguinte e no mecircs de abril para apreclagraveccedilatildeotilde-e aprotildeVatildeCcedilatildeotildeaotilde--------------Jbalanccedilo e dos relatoacuterios do exerciacutecio anterior

11- ext~aor~inariamente sempre que convocada pelo Presidente da AGEPOLJUS porInlcl~tlva da l1~e~o~laou por requerimento subscrito por 20 (vinte por cento) dos associadosou arnda por IniCIativa do Conselho Fiscal somente nos casos previstos pelo inciso IV do artigo13 deste estatuto

Paraacutegrafo uacutenico A Assembleacuteia Geral ordinaacuteria citada no 9 1deg de trecircs em trecircs anostem tambeacutem caraacuteter eletivo para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselheiros nos termos dest~Estatuto sendo chamada de Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva

Art 12 As decisotildees tomadas em Assembleacuteia Geral devem ser registradas em atadevidamente assinada pelo Presidente da Assembleacuteia pelo secretaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico Em cada assembleacuteia eacute passado para assinatura dos presentes umalista ou livro de presenccedilas

CAPiacuteTULO IVDO CONSELHO FISCAL

Art 13 Compete ao Conselho FiscalI - examinar o Balanccedilo Mensal e o Balanccedilo Anual emitindo parecer sobre a legalidade

das despesas e das aplicaccedilotildees de recursos da AGEPOLJUS11 - fiscalizar a contabilidade da AGEPOLJUS111 - apreciar o plano de trabalho e o orccedilamento anual para o exerciacutecio seguinte

emitindo parecer a ser apresentado na Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria de novembroIV - convocar Assembleacuteia Geral para denunciar as irregularidades que verificar na

gestatildeo administrativa e financeira indicando os responsaacuteveis e as medidas cabiacuteveis no casoV - comparecer agraves reuniotildees da Diretoria da AGEPOLJUS quando solicitadoVI - requisitar informaccedilotildees livros documentos e papeis junto agrave Diretoria da

AGEPOLJUSVII - convocar quando necessaacuterio quaisquer membros da Diretoria da AGEPOLJUS

agraves suas reuniotildees para esclarecimento

Art14 O Conselho Fiscal seraacute constituiacutedo de trecircs membros titulares e de trecircssuplentes eleitos em Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva pelos associados da AGEPOLJUScom mandato de trecircs anos

Art15 O Presidente do Conselho Fiscal eacute eleito entre seus membros titulares naprimeira reuniatildeo apoacutes a eleiccedilatildeo do Conselho Fiscal cabendo a este oacutergatildeo comunicar oresultado da eleiccedilatildeo agrave Diretoria da AGEPOLJUS

Art 16 Excepcionalmente em caso de destituiccedilatildeo coletiva do Conselho Fiscal ou emsituaccedilotildees emergenciais pode ser determinada pela Assembleacuteia Geral a indicaccedilatildeo de umConselho FisealrproVisoacuterio que atua por um periacuteodo de no maacuteximo noventa dias

~-

~-

Art 17 Ao remunciar o membro do Conselho Fiscal tem de fazecirc-lo por escritomotivandb asrazoacutees da renuacutencia

~1deg No caso deVacacircncia da Presidecircncia do Conselho Fiscal esse Conselho se reuacutenepara eleger o noV0P~~sid~ntedentre os membros titulares

-~~~A vaga abecircrtacircno Conselho Fiscal eacute preenchida pelo primeiro suplente passando osegundd~lpnmeiro egtJerceiro ordf- segundo

S33Nocasade iacacircnciaaetrecircs cargos suplentes ou titulares do Conselho Fiscal eacuteconvocadliAssembleacuteia~Geral Extraordinaacuteria no prazo de trinta dias para preenchimento devagas sal1o se faltando noveflta dias para a eleiccedilatildeo do novo Conselho Fiscal o colegiadoentender desiacute1eacutecessaacuteriooimediato preenchimento das vagas

Art 18consecutivas oucargo

o membro do Conselho Fiscal que natildeo comparecer a trecircs reuniotildees ~seis intercaladas sem iUSlicativa eacute automaticamente destituido do seu ~

FiJillct$It)(r IZ)Lf57flrl

cj~g~1jii(~

Geral

f----------~Lj 1 GFICPJ - ~~E~~SI~Tc~ - I HEGISTRU CIVIL D~SPES3uumlf~S JURIDIC[~Sl- ~- -_ _--~---------~ ~____~_____~_~_

Paraacute~rafo uacutenico No caso de destituiccedilatildeo automaacutetica de seu 11~~si~ecirct-eu~3~91i$2110rrFiscal s~ reune para eleger s~u substitu~o entre seus membros titulares lefioacuteHprotilde~sso de preenchimento de vagas eacute Idecircntico ao previsto nos ~2deg e ~3deg do art 17 - ----- _

Art 19 O Conselho Fiscal deve reunir ordinariamente uma vez por mecircs eextraordinariamente quando convocado pelo Presidente

~1deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo convocadas pelo seu Presidente ou naausecircncia ou omissatildeo por qlJa1queroutro membro do Conselho Fiscal

~2deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo dirigidas pelo seu Presidente ou na suaausecircncia por membro eleito entre os presentes

Art 20 As decisotildees tomadas em reuniatildeo do Conselho Fiscal satildeo registradas em ataonde satildeo tambeacutem consignadas as presenccedilas dos participantes

Art21 Quaisquer decisotildees do Conselho Fiscal inclusive as de natureza eletiva satildeotomadas por maioria simples de votos observadas a presenccedila miacutenima de dois membros

Paraacutegrafo uacutenico O suplente tem efetivamente direito a voto quando substituir ummembro titular mas em quaisquer casos pode se manifestar

CAPiacuteTULO VDA DIRETORIA

Art 22 A Diretoriagrave composta pelo Presidente Vice-Presidente e pelos Diretores eacute ooacutergatildeo executivo da AGEPOLJUS sendo de sua competecircncia

1- cumprir e fazer cumprir este estatuto e as deliberaccedilotildees da Assembleacuteia Geral - propor agrave Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto - propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem

como o aumento da mensalidade nos termos do inciso VII do art 70 do estatutoIV - zelar pelo patrimoacutenio da AGEPOLJUS tomando medidas necessaacuterias agrave

indenizaccedilatildeo de danos e prejuiacuteZos causados por associados ou terceirosV - elaborar e propor ao Conselho Fiscal e ASsembleacuteia Geral o Plano de trabalho eo

orccedilamento anual para0 exerciacutecio subsequumlente bem como suas eventuais alteraccedilotildeesVI - elaborar e submeter ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o balancete mensal

com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividades da AGEPOLJUSVII - submeter para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o balanccedilo e o

relatoacuterio anual de atividades daAGEPOLJUS jaacute com o parecer do Conselho FiscalVIII - executar o plano de trabalho e o orccedilamento anual aprovados pela Assembleacuteia

IX - prestar informaccedilotildees aos associados nas Assembleacuteias Gerais e atraveacutes do oacutergatildeode divulgaccedilatildeo daacute AGEPOLJUS

X - adquirir construir reformar gravar doar ou alienar bens moacuteveis patrimoniais bemcomo firmar cOntratas com entes puacuteblicos ou privados observados os limites deste estatuto eos objetivosda tGEPOLJUS

XI ~expedi~re~Ula11entosxn- admitirEioispEmsarempregados da AGEPOLJUSxllr- ~stalDelecerasnormas internas para o seu funcionamentoXIV ~Aprovar_ propostas de novos associados nos trecircs meses antecedentes a

convocaccedilatildeo daAssembleacuteiaGeral para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselho Fiscal~1deg - drQ3alaacutelilccedilOieo Relatoacuterio anuais devem ser submetidos ao Conselho Fiscal na

prfmeira~qJiniZena99 mecircsde abril de cada ano~2ordmQPIordfnode-Jralgtalho_egOrccedilamento anual devem ser submetidos agrave Assembleacuteia

Geral domes-de noverrotbde cada anocom parecer do Conselho Fiscal~3deg-oO B~lariccedil~mensal deve ser submetido ao Conselho Fiscal na primeira quinzena

do mecircs posterior - ~4deg-0s empregaacutedosdaAGEPOLJUS satildeo contratados pelo regime da Consolidaccedilatildeo

das Leis do Trabalho - CLt~5deg - Eacute vedada a admissatildeo de associados no quadro de empregados da AGEPOLJUS I

como tambeacutem cocircnjuges companheiro (a) e parentes ateacute o terceiro grau de membros daDiretoria e do Conselho Fiscal

twL14 ~7-P ~lt-- __~~~Llj)Irrt 1t

(~(~ 1( ~~ ~ c(1 1lttI ) - -bull ~

_---__-_ ___---- _----~-----~

Art 23 Os membros da Diretoria natildeo respondem solidariamente pelas obrigaccedilotildeescontraiacutedas em nome qa AGEPOLJUS no exerciacutecio de ato regular de sua gestatildeo assumindo aresponsabilidade pelos prejuiacutezos que causarem em virtude de infraccedilatildeo a este estatuto e a lei

Art 24 A Diretoria da AGEPOLJUS tem a seguinte composiccedilatildeoi----1- OnCIf~SILF ----I - Presidente i FEGISTRO CIVIL DAS ES3GAS iUTIDICI~S - Vice Presidente i------------------------ 111- Diretor Financeiro 1~~6uuml~~)H~11~tcoacuteFia3~ ii1IacutecfJfilrn2IV - Diretor Administrativo _ ~V - Diretor de Qlalificaccedilatildeo e TreinamentoVI - Diretor JUriacutedicoVII - Diretor SocialVIII - Diretores Regionais

~1deg- Cada Diretor Regional componente efetivo da Diretoria com direito de voz e votode forma paritaacuteria com os demais componentes da mesma e mesmo niacutevel hieraacuterquico dosdemais diretores na estrutura da Diretoria pode representar mais de um Estado da Federaccedilatildeoou o Distrito Federal ou ainda pode haver mais de um Diretor Regional representante de ummesmo Estado a criteacuterio da piretoria a partir da 2deg gestatildeo de representantes obedecidas anecessidade e representatividade de cada regiatildeo

~~o - Ao eleger o Diretor Regional pelo maior nuacutemero de votos elege-se tambeacutem osegundo mais votado para suplente que assume o cargo em caso de afastamento provisoacuterioou definitivo do Diretor titular

s3deg As deliberaccedilotildees da Diretoria satildeo tomadas por maioria simples dos presentessendo exigido o quorum de no miacutenimo 4(quatro) diretores para instalaccedilatildeo da reuniatildeo daDiretoria sendo registrados em ocorrendo ou natildeo a instalaccedilatildeo os presentes e consignadasas faltas e se houver suas justificativas

Art 25 Compete ao PresidenteI - administrar a AGEPOLJUS em conformidade com o presente estatuto e outras

normas que vierem a ser baixadas pela Assembleacuteia Geral - proporaacute Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto111- propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais nos

termos deste estatuto e observatildenciadas normas pertinentesIV - zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUS buscando medidas agrave indenizaccedilatildeo de danos

e prejuiacutezos causados por associadosou terceirosV - elaborar e submeter para parecer ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o

balancete mensal com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividadesda AGEPOLJUS

VI - encaminhar para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o disposto noinciso anterior

VII - propor a criaccedilatildeo de oacutergatildeos auxiliares com o objetivo de dinamizar ofuncionamento da Diretoria

VIII- articular-se com diretorias de outras associaccedilotildees congecircneresIX- proporaIl()meaccedilatildeo ou dispensa dos Diretores dos oacutergatildeos que forem criados na

formado inciso VIIgesteartigo bull c X7reccedilebereeacuteiprovar propostas de novos associados com homologaccedilatildeo do Diretor

Sociaacute eOuacute DiretorJiiianceiroXI - contratar e dispensar funcionaacuterios respeitadas as normas legais e disponibilidades

financeiras A( ic i bull_

XU- manterseacutempreatualizados os livros de atas destinados agraves reunloes da Dlretona)(IUacute-adquiriri~ccedil9Ilstruirreformar locar gravar doar ou alienar bens moacuteveis

patrimoniaisfprmar contratoSc()m-~oacutergatildeosdas administraccedilotildees puacuteblicas ou setor privado noihteresseda AGE80CJlJS oude seus associados

XlVreprese~tar aacuteAGEPOLJUS em juizo ou fora dele delegando poderes sempreque necessaacuterio

XV - convocar e presidir as reuniotildees da Assembleacuteia Geral de acordo com esteestatuto

XVI - assinar toda correspondecircncia da AGEPOLJUS e as carteiras de seus soacutecios~membros e colaboradores eventuais

5 ~I~(r-V-igt

()fJ~[-H ~

----------L RfGT5TRnli~IUumlrl[J~s-t~~~i5jIPJuRIvICri- _-_----~-_-__-____-~---_~--- _-~___

X~ - assinar com o ~iretor Financeiro todos os cheques ~tpetrrtiW~P~ccedilrlecircritecircs~gr1LnJhlme rel~tlvo~ as finan~as e ao patrimoacutenio ~~~GEPOLJU ~ais co~o lecircyeniissatildeofj~i~~9~es --_ _w lapllcaccediloes financeiras operaccedilotildees de creacuteecirclJtos transferencla de tltulos de renda escrituraspuacuteblicas etc

Art 26 Compete ao Vice-Presidente I - substituir o Presidente nos seus impedimentos e auxiliaacute-lo quando solicitado

assistindo-o acompanhando~o e assessorando-o na administraccedilatildeo e propondo as soluccedilotildeesque julgar conveniente

11 - exercer as atribuiccedilotildees que lhe forem delegadas na forma do inciso XVII do artigoanterior podendo nesses casos assinar cheques e praticar os demais atos de interesse daadministraccedilatildeo

111 - substituir o Diretor Financeiro nos seus eventuais impedimentos e nesta condiccedilatildeoassinando sempre em conjunto com o Presidente da AGEPOLJUS

Art 27 Compete ao Diretor RegionalI - representar a AGEPOLJUSnas solenidades e audiecircncias na sua regiatildeo11 - assinar documentos em nome da AGEPOLJUS no acircmbito da sua regiatildeo sempre

em acordo com a Diretoria dando ciecircncia agrave AGEPOLJUS111 - efetuar gastos de representaccedilatildeo em nome da AGEPOLJUS sempre em acordo e

devidamente autorizado pela Diretoria respeitando a cota que lhe for destinada emregulamento e prestando contas a AGEPOLJUS

IV - representar sua regiatildeo nas reuniotildees da Diretoria em paridade com os demaisDiretores contando sua presenccedila como quorum para as decisotildees e natildeo contando suaausecircncia como quorum deliberativo o qual seraacute de 4 (quatro) membros da Diretoria

Art 28 Compete ao Diretor AdministrativoI - assistir o Presidente na administraccedilatildeo da AGEPOLJUS - dirigir os trabalhos administrativos 111 - elaborar as correspondecircncias da AGEPOLJUSIV - secretariar as reuniotildees Assembleacuteia Geral e da Diretoria sempre que natildeo houver

incompatibilidade ou quando natildeo houver deliberaccedilatildeo em contraacuterio nos termos deste estatutoV - lavrar e ler as atas das reuniotildees referidas no inciso anterior mantendo em dia os

livros respectivosVI - manter em dia o calendaacuterio dos eventos prescritos para o seu fiel cumprimento

Art 29 Compete ao Diretor FinanceiroI - dirigir o setor financeiro da AGEPOLJUS fiscalizando serviccedilos de contabilidade e de

tesouraria conferindoasfichasde consignaccedilotildees-para a reacuteceita da Entidade - supervisionar a arrecadaccedilatildeo da receita e depositaacute-Ia em conta bancaacuteria em nome

da AGEPOLJUS nos bancos escolhidos pela Diretoria111 - efetuar os pagamentos autorizados pelo Presidente na forma do inciso XVII do

art36 IV - assina jlntamentecom o Presidente os cheques e demais expedientes relativos

agraves financcedilas e agraveoacutepatildetrimOcircnioda AGEPOLJUS gt11- 8J1)resentarsempreque solicitado as prestaccedilotildees de contas da AGEPOLJUS

VI - apreser1tarao CoacutenselhoFiscal juntamente com o Presidente ao final do exerciacuteciosocial de cada ano o balanccedilo geral financeiro anterior e suas respectivas demonstraccedilotildees decontas

-VII-apresentaragrave Diretoria ao final de novembro de cada ano a proposta deorccedilamentoparagraveb ex~tcrcio seguinte

Vln~manter sobsuaguardagrave -em caixa forte ou sob custoacutedia tiacutetulos valores e osdemaisd()eacuteuacutemenIacuteQsTelacionadoscomo patrimocircnio da AGEPOLJUS

IXManter oJtesidenteinformado de alteraccedilotildees de caraacuteter contaacutebillfinanceiroXAcompanharagraves serviccedilos contaacutebeis de auditoria que vier a ser contratada pela

AGEPOLJUS para fins de juiacutezo motivado ao Conselho FiscalXI - abrir processos que envolvam quaisquer tipos de transaccedilotildees comerciais no acircmbito~

da AGEPOLJUS com as devidas justificativas devendo constar numero data e finalidade que se destina o objeto w

I

6 ~~~Hudson G-W1tl8

P~(h~CR1tdon[~~l)~~fd3 f

Art 30 Compete ao Diretor Social i5QbJ n 1- proo~era integraccedilatildeo dos associados por meio de accedilotildees quecirc-eslejam dlretamente_ _ _-_ __ i

ligadas aos objetivos da AGEPOLJUS no sentido de realizar tarefas atividades correlatas eeventos sociais

11- coordenar e organizar eventos festivos e datas comemorativas da AGEPOLJUS111 - coordenar implantar e fomentar a circulaccedilatildeo de perioacutedicos e informativo~ de

natureza cultural e artiacutestica

IV - organizar apresentaccedilotildees artiacutesticas e culturais tais como bandas de musicasgrupos teatrais muacutesicos interpretes poetas etc

V - organizar e fazer a composiccedilatildeo da Mesa Diretora para reuniotildees e Assembleacuteias

Art 31 Compete ao Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoI - buscar associaccedil~o com instituiccedilotildees afins11 - promover convecircnios assistenciais111 - manter e zelar pelos equipamentos destinados agrave promoccedilatildeo da assistecircncia e

benefiacutecio dos associadosIV - indicar profissionais das aacutereas diretamente ligadas agrave assistecircncia e beneficio

necessaacuterio para o bom desempenho das entidadesV - solicitar prestaccedilatildeo de serviccedilos necessaacuterios agrave ampliaccedilatildeo da assistecircncia socialVI - informar e colocar agrave disposiccedilatildeo dos associados relaccedilatildeo dos benefiacutecios e

assistecircncias a que eles tecircm direitoVII - promover estudos direcionados agrave formaccedilatildeo e implantaccedilatildeo de instituto de

previdecircncia privada de natureza complementar para os associadosVIII - promover ou solicitar ao oacutergatildeo competente cursos de aperfeiccediloamento dos

Agentes de Seguranccedilas e outros que se fizerem necessaacuterios

Art 32 Compete ao Diretor JuriacutedicoI - dar assistecircncia jurfdica agrave AGEPOLJUS11 - contratar juntamente com o Presidente caso seja necessaacuterio assessoria e

consultoria juriacutedica111 - acompanhar dar andam~nto e manter os dados atualizados dos processos de

interesse da AGEPOLJUSIV - acompanhar o Presidente sempre que for necessaacuterio

CAPiacuteTULO VIDO CONSELHO GERAL

Art 33 O Conselho Geral eacute oacutergatildeo de deliberaccedilatildeo coletiva dos associados~ 1deg O Conselho eacute constituiacutedo de membros natos e eleitos em Assembleacuteias Seccionais

convocadas pela AGEPOLJUS com intuito de eleger um representante de cada oacutergatildeo doJudiciaacuterio Cada membro eleito faz parte do Conselho coincidentemente com o mandato daDiretoria

~l2~atildeo membros natos do Conselho Geral os membros da Diretoria inclusive cadaum dos OcircreioresltlRegienais bem como os membros titulares do Conselho Fiscal e todo Ex-it u

Presidente-daAGEPltDkJUS ~3degAo(briseII10Geral cabe o trabalho de anaacutelise elaboraccedilatildeo e formulaccedilatildeo de

propostas a seremSuacutebm~tidas agraves instacircncias diretivas e deliberativas a fim de indicar aspoliacuteticas e as estrateacutegias maiS coerentes para consecuccedilatildeo dos objetivos da AGEPOLJUSdeterminados neacutest~ Estatuumlto ~4~AoponseHoGeral cabe ainda analisar mateacuterias que a Diretoria definir como de

grande impactotildedeIacutetlaiorcomPI~xidade ou polecircmicas inclusive a propostas legislativas sendoa decisatildeoadvi ndaacirce anaacuteliSesuacutesciacutefaacuteacirc~Fmeramente indicativa

~500c~nselth0G~rarpode discutir e deliberar por meio eletrocircnico garantidas adocumentaccedilatildeo fiacutesic8iJanto das discussotildees quanto da deliberaccedilatildeo

~6degO ConselhoGeralpode eacute convecado para deliberar sobre mateacuteria especiacutefica comum miacutenimo de 10 dias deantecedecircncia pelo Presidente pela Diretoria ou por esta a pedidode um quinto dos membros do Conselho Geral sem necessidade de um quorum miacutenimo para(l1deliberaccedilatildeo

tJf ~ 7 n~~~~_

ti[7Ql~crJF~ 1~ -_

i~l[-i ~i(t~~r) ~

CAPitULO VIIDAS ELEiCcedilOtildeES

Art 34 As Eleiccedilotildees Gerais satildeo realizadas atraveacutes de escrutiacutenio secreto emAssembleacuteia Geral especificamente convocada para esta finalidade ou atraveacutes de mecanismoseletrocircnicos deacutesde que garantido o sigilo atraveacutes de urnas instaladas em tribunais a criteacuterio daComissatildeo Eleitoral ou pode ser por aclamaccedilatildeo no caso de haver chapa uacutenica

Paraacutegrafo uacutenico E eleitor todo associado que na data da eleiccedilatildeo estiver em dia comsuas obrigaccedilotildees para com a AGEPOLJUS ou seja que jaacute tenha sido descontada pelo menossua primeira contribuiccedilatildeo

Art 35 A Assembleacuteia Geral convocada para as eleiccedilotildees gerais seraacute instalada em locale horaacuterio a serem definidos pela Diretoria da AGEPOLJUS na segunda quinzena do mecircs emque ocorre a eleiccedilatildeo

Art 36 A composiccedilatildeo da mesa eleitoral eacute de um coordenador e dois secretaacuteriosdesignados por uma Assembleacuteia Geral Extraordinaacuteria a ser convocada com 15 dias deantecedecircncia Cada chapa pode indicar ateacute 2 fiscais

Art 37 A Assembleacuteia Geral para as eleiccedilotildees gerais eacute convocada com antecedecircnciamiacutenima de trinta dias devendo a notificaccedilatildeo ser fixada em locais acessiacuteveis a todos osassociados

Art 38 Deve constar do Edital de Convocaccedilatildeo das eleiccedilotildeesI - data das eleiccedilotildees11 - local da Assembleacuteia111 - horaacuterio de iniacutecio e teacutermino da votaccedilatildeoIV informaccedilotildees complementares

Art 39 A apuraccedilatildeo eacute realizada imediatamente apoacutes o teacutermino da eleiccedilatildeo com reuniatildeode todas as urnas nas presenccedilas dos interessados logo apoacutes o Presidente da ComissatildeoEleitoral proclama os resultados que devem ser publicados pelo oacutergatildeo de divulgaccedilatildeo daAGEPOLJUS

Art 40 As chapas para a Diretoria e para o Conselho Fiscal da AGEPOLJUS quedevem ser independentes satildeo obrigatoriamente registradas ateacute dez dias antes da datamarcada para a eleiccedilatildeo

Art 41 Deve constar nas chapas apresentadas um candidato para cada cargodefinido para a Diretoria

Paraacutegrafo Uacutenico O Conselho Fiscal seraacute composto de seis membros que satildeo eleitosdiretamente por meios de votaccedilatildeo individual simultaneamente com a Diretoria da AGEPOLJUSsendo membros efetivos os mais votados e suplentes os trecircs subsequumlentes

A~ ~~6~becircagravecomiss~0 Ileitoral no prazo maacuteximo de 48(quarenta e oito) horas doencerramento do registrq aprovar oU rejeitar as chapas registradas observadas as seguintescondiccedilOtildees

I - nenhum candidato pode figurar em mais de uma chapa11 - somente pode ser candidato o associado que na data de realizaccedilatildeo da eleiccedilatildeo tiver

maisde s~is meses dejhscriccedilatildeo no quadro social e estiver em dia com suas obrigaccedilotildees paracom a AGccedilPOtJUS

Art43j~Allo~aiDi~toria~ o novo Conselho Fiscal tomam posse no prazo maacuteximo detrinta diascoriacutetagravedosdaacuteda~adas eleiccedilotildees gerais

-

CAPiacuteTULO VIIIDOS ASSOCIADOS

Art 44 O quadro social da AGEPOLJUS compotildee-se das seguintes categoriasI - fundadores

8

__-~---__---__---------~--

-e7~

1----~ DFICIOacute - uumlR~SILTA~ i fiEGl~~TRQCIVIL 0riE ESSuacute~S JUF~IDI(~~S ~i--- bull--bull------- bull_____bullbull__bull_bull~Ficat~2r~~Aivad3ri~em ruumlctcrilmeiCih - - lt)f~-i7~~1

que LaS$iiiaacutetam~aJUa~da_ ~

1 - efetivos111 - honoraacuteriosS 1deg Satildeo considerados soacutecios fundadores aqueles

Assembleacuteia Geral de Fundaccedilatildeo

S 2deg A categoria de soacutecios efetivos eacute constituiacuteda de Agentes de Seguranccedilas do PoderJudiciaacuterio da Uniatildeo que ingressarErT1na associaccedilatildeo apoacutes a fundaccedilatildeo

S 3deg Satildeo soacutecios honoraacuterios aqueles aprovados pela Assembleacuteia Geral medianteproposta da Diretoria ou de 20 dos associados dentre pessoas que tenham prestadorelevantes serviccedilos a AGEPOLJUS

S 4deg Os soacutecios honoraacuterios satildeo isentos de pagamento de quaisquer tipos decontribu iccedilotildees

S 5deg A Associordfccedilatildeo agrave AGEPOLJUS dar-se-aacute atraveacutes de formulaacuterios preenchidos eenviados agrave sua Diretoriagraveou atraveacutes do site da AGEPOLJUS

S 6deg Seraacute desligado da AGEPOLJUS o associado que deixar de contribuir com amensalidade por trecircs meses consecutivos

S 7deg A readmissatildeo do soacutecio inadimplente dar-se-aacute apoacutes a quitaccedilatildeo dos deacutebitosanteriores cabendo recurso ao Conselho Geral e agrave Assembleacuteia Geral no caso deindeferimento inicial

9 8deg Os associados natildeo satildeo responsaacuteveis solidaria e nem subsidiariamente pelasobrigaccedilotildees contraiacutedas pela AGEPOJUS

Art 45 A contribuiccedilatildeo mensal do soacutecio fundador e efetivo eacute de 1 (um por cento) dovalor do vencimento baacutesico do associado

Art 46 A contribuiccedilatildeo mensal eacute paga por meio de desconto em folha de pagamentoou na impossibilidade atraveacutes de recolhimento direto agrave AGEPOLJUS ateacute o vigeacutesimo quintodia uacutetil ~e cada mecircs a que corresponder agrave mensalidade

Art 47 Satildeo considerados dependentes do associadoI - o cotildenjuge ou companheiro (a)1 - os filhos ateacute a idade de dezoito anos ou ateacute 24(vinte e quatro) anos quando sem

rendimento proacuteprio e estudante em curso de ensino superior regular111 - pais invaacutelidos ou quando dependentes economicamente do associadoIV - menor sob aguarda e responsabilidade do associadoV - outros que comprovadamente estejam sob a dependecircncia econocircmica do

associado observado as disposiccedilotildees das normas internas

~

Art 48 Satildeo direitos dos associados1- participar de todas as atividades promovidas pela AGEPOLJUS1- utilizar todos os serviccedilos assistenciais e convecircnios firmados pela AGEPOLJUS111 - propor medidas de interesse comum agrave DiretoriaIV - acesso aos documentos financeiros contaacutebeis administrativos etc da

AGEPOLJUS nos termos do regulamento internoV - convocar com no miacutenimo 20 dos associados os oacutergatildeos deliberativos da

entidade ecirc ~~x~ ~i~

Art49~~atilde~la~t~fecircsdi)s associados frequumlentadores e de seus dependentesjobseliacircraSJdispbsiccedilotildees contidas no estatuto e nos atos regulamentares em vigor

1 - acatar as decisotildees emanadas dos oacutergatildeos da Administraccedilatildeo da AGEPOLJUSdesde que natildeo atinj~m seus direitos de pessoas e de associados

111- cumprir as compromissos contraiacutedos perante AGEPOLJUSIV- zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUSV - paacuterticipar quandoconvQcado das reuniotildees do Conselho Fiscal ou da Diretoria

CAPITULO IXDA DISCIPLINA

bullbull -

Art 50 Aos associados e dependentes que infringirem as normas vigentes ouprescriccedilotildees emanadas podem ser aplicadas as seguintes penas

I - advertecircncia

9

- suspensatildeo111- desligamento

Art 51 As penalidades satildeo aplicadas pela Diretoriaassegurados o contraditoacuterio e a ampla defesa

Paraacutegrafo uacutenico Os associados que forem penalizados pela Diretoria nos termos dosart 52 podem recorrer em ultima instacircncia agrave Assembleacuteia Geral seguinte

Art 52 Os Convidados dos associados que infringirem as normas vigentes ficamproibidos de participar das atividades da AGEPOLJUS

Art 53 As penalidades de que trata este capiacutetulo satildeo objeto de disciplinamento emnorma proacutepria a ser baixada pela Diretoria

CAPiacuteTULO XDO PATRIMOcircNIO

Art 54 O patrimocircnio da AGEPOLJUS eacute constituiacutedo pelos bens moacuteveis e imoacuteveisreceitas e titulas que a Associaccedilatildeo possua ou venha a adquirir

~1deg Os bens imoacuteveis soacute podem ser alienados por decisatildeo da Assembleacuteia Geral~2deg Em caso de dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUS seu patrimocircnio eacute distribuido no que

couber a entidades filantroacutepicas devidamente registradas no Conselho Nacional de ServiccediloSocial e reconhecidas como de utilidade puacuteblica

Art 55 Constituem-se receitas da AGEPOLJUS1- as contribuiccedilotildees dos associados- o produto da prestaccedilatildeo de serviccedilos111- as subvenccedilotildees oriundas de oacutergatildeos puacuteblicos ou setores privadosIV - os legados e doaccedilotildees V - recursos oriundos de aplicaccedilotildees financeiras

CAPiTULO XIDISPOSiCcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 56 Satildeo siacutembolos da AGEPOLJUS o Estandarte a Flacircmula e o Logotipo cujaescolha seraacute regulamentada pela Diretoria

Art 57 O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo e para fins dedireito cabendo ao Presidente a iniciativa de sua inscriccedilatildeo em Cartoacuterio de Registro Civil dasPessoas Juriacutedicas

B51 27 de outubro de~2006

~~4 ~~~~ -L1C EDMll TON GO~ OC VEIRA

Iresideacutente

bull

10

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODER JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE POSSE DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DAASSOCJACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO DE ACORDO COM A ELEICcedilAtildeO GERALREALIZADA NO DIA 15 DE AGOSTO DE 2008

Agraves dezoito horas do dia quatorze de setembro de dois mil e oito na sede da AGEPOLJUScom sede no SCS Quadra 01 BI L Salas 213214 Brasiacutelia Apoacutes serem eleitos na AssembleacuteiaOrdinaacuteria Eletiva realizada em 15 de agosto de 2008 tomam posse para a Diretoria comoPresidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRA Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR DiretorAdministrativo DARNEY AUGUSTO BESSA Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoEDILSON RICARDO Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATOS Diretor SocialCLAacuteUDIO RENATO DE AZEVEDO e Conselho Fiscal Titulares SILVAcircNIA COSTA DASILVA SIQUEIRA MIGUEL INAacuteCIO DE SOUZA NETO e ANTOcircNIO CARLOS DEAQUINO CUSTOacuteDIO e Suplentes LIacuteDIO RODRIGUES DA SILVA FILHO NELBO ROCHAe VALMIR SOARES FERREIRA para o ano triecircnio 20082011 Apoacutes prestarem compromissode defender a categoria dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio do qual se comprometem atrabalhar pela melhoria prfissional dentro da eacutetica moral bons costumes e em conformidadeco~ as leis E nad~ mais h endo a tratar o Preside~t~eu por encerrada a Assemb~eacuteia G~ral ~ueVaIassmada~por mim ~ ~ IVaIlZacanas GmmaraesGobbo escolhido como secoetaacuterio para este agrave1opela Diretoria Executiva e Conselho Fisccd nestemomento empossados

rh ~-- L~ ~(tl 1 lt--1_)-PreSIdenteEDMIITON GOMES DE OLIV~IRA 6~f7 bullj bull C 5

V P d t FATTliICAMARIA DE ARAUJO A ri vl 1tA k(~ IAt-7Ice reSl en e llll _ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull + _

Dretor Fina~c~iro ~RMAN~O LOPIS ESB~bTAR ~ 1~1~ DIretorAdmInIstrativo DARNEY AUGUSTO BESSA ~bullDiretor de Qualificaccedilatildeo e Treinamento EDILSON RICABDOd~ ~~_Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATcfSf~j0~- v ~ lt~ Di~etorSocial CLAacuteUD10 RE~ATO DE AZEVED~~~ a j ~ I Conselho FiscJ-lTitular SILVANIA COSTA 6~~~ Iccedil) srMIGUELI NACIO DESOUZANETO l~ ~ 1)

A - c) ANTONIO CARLOS DE AQUINOCUS ~ o bullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull ~-8 ConselhoFIsc~F~u~lentesL~IIO lt E r~~HO j 4L0 ~ NELBO ROCHbullbullA~bull - r~q0~ltz (F ltbullbullbullbull x - bullbullbull

VALMIR SOARESFERREfRA ~~~d~

BrasiacuteliaDF 14 de Setembro de 2008

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Maacutercia - 8rasiacuteliaacuteIDF Cep 70307-900 CNPJ 05824002~001-19 ronefax (61)3225-7305 e322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJl1sorgbr Slte wwwagepolJllsorgbr

ASSOCIACcedilAtildeONACIONA~D()S AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODR JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE REUNIAtildeO DA DIRETORIA DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOSAGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAOtilde PARADELIBERAR A MUDANCcedilA DE ENDERECcedilO DA SEDE DA AGEPOLJUS

Agraves quinze hoacuteras do dia onze de marccedilo de dois mil e oito com o objetivo dedeliberar a mudanccedila de endereccedilo da sede da Agepoljus Aberta pelo PresidenteEDMILTON GOMES DE OLIVEIRA deliberou a mudanccedila da Sede para oendereccedilo SCS Quadra 01 Bloco L Nuacutemero 17 Salas 213214 Edificio MaacuterciaAsa Sul~iBrasiacuteliaJlF CEP 70307-900 colocado em votaccedilatildeo s~ndo aprovadopelosPtrentes Nao tendo quem fizese o uso da palavra o presldente deu porencerradJ a reuniatildeo ) que vai assinada pormim lt~ j Ivan Zacarias Guimaratildees Gobbonomeado secretaacuterio para e ato f ela Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES e pelo Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR

pound~ iacute ~~ - fIacute- ~ d~ VIacuteOacute-

PresIdente EDMILTON GOMES DE OLIVEIRA ~~f V bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

pound I I TI L-~

-_ ~t IA~ l-o bull - _ e ~ f7tJ-1 10 _lVICe-PreSIdente FATIMA MARIA DE ARAUJO ARANTEShI bull ~ ~ ~

Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBAL TAR bullV~~Jgt~ CARTGRIQ MARCELO RI8AS 1 QFuumlE REGISTRO DE PESSOASJJURIDICASi SUPER CENTER - Eu VENANCIO 2000t SeSa Q~08 BL B-60 SL 14uuml~E 1~ F1NDAR lI BRf~SILIAiDF - TELEFONE 224-4026 f------------------------ ------------ lIRegistradoe Arquivado sob o I

lnumero 00006858 dlJ livrD t1c -14 iTIi11~Bl2093 DCif~Jfeacutet tProtD(Dl~hl0 e fillCtoflluumll3jQ satflQ00088126iBrasili~ 05i06i~O9I

l-------r-l ~~~-a-r bullbullit~~~~=___ nr ~Jij-

Subst euro~~rlVi-~r~~ I _ ~ef SI gi8~1dJ~I lt4t1 lvQ-Di~ 3(rJtCUacute (di le~f~amp~ ~i~-nw-t 1- iacutell- --- ~~ -_- c _LI I 1_lt

F I tt 1-11 1) o IgtJ Jl_ bullbull bullbullbullol~ccedil _ til bullbull_ 011_ J bullbullbull 1 bullbullbullbullbullbullbull

~ M3rctfs -Acircntorlio da CII Dliveirj ~TabJ i Michelle Barros Lim~

~ I lIacutearia -Ccia C Eulle GriFF 1 Poclfii3f 41vpc d1 1Q~Pi J bullbullbullbull l bullbull lo bullbull bullbullbullbullbullbull lI-~ ~l

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Marcia BrasiacuteliaDF~p 7037-900 CNPJ 0582400210001-19Fefax (6~73otildes----322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJusorgbr Slte wwwagepoljusorgbr

J bull

0

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo Cadas~ai bullimpressatildeo Paacutegina 1 de 1

bullbull Receita Federal

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo eacuteadacircstral

Contribuinte

Confira os dados de Identificaccedilatildeo da Pessoa Juriacutedica e se houver qualquer divergecircncia providencie junto agraveRFB a sua atualizaccedilatildeo cadastral

REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURiacuteDICA

NOME EMPRESARIALASSOCIACAO DOS AGENTES DE SEGURANCA DO PODER JUDICIARIO DA UNIAO

TiTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)

AGEPOLJUS

DATA DA SITUACcedilAtildeO ESPECIAL_

fUFILEf-J

DATA DA SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

14082003

I COMPLEMENTOSALA

I NUacuteMERO10

I MUNiCiacutepIOBRASILlA

COMPROVANTE DE INSCRiCcedilAtildeO E DE SITUACcedilAtildeO DATADEABERTURA

CADASTRAL 14082003

LOGRADOUROSAS QD 02 ED ANEXO I 1 SUBSOLO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA NATUREZA JURiacuteDICA

3999 - OUTRAS FORMAS DE ASSOCIACAO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DAS ATIVIDADES ECONOacuteMICAS SECUNDAacuteRIAS

9493-6-00- Atividades de organizaccedilotildees associativas ligadas agrave cultura e agrave arte9499-5-00 - Atividades associativas natildeo especificadas anteriormente

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA ATIVIDADE ECONOacuteMICA PRINCIPAL

9430-8-00 bull Atividades de associaccedilotildees de defesa de direitos sociais

NUacuteMERO DE INSCRiCcedilAtildeO

05824002000119MATRIZ

ICEP BAIRRODISTRITO

70070-900 SETOR AUTARQUIA SUL

ISITUACcedilAtildeO CADASTRAL

ATIVA

I MOTIVO DE SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

- I SITUACcedilAtildeO ESPECIAL

Aprovado pela Instruccedilatildeo Normativa RFB nO748 de 28 de junho de 2007

Emitido no dia 16062009 agraves 115701 (data e hora de Brasiacutelia)

Copyright Receita Federal do Brasil 16062009

httpwwwreceitafazendagovbrprepararImpressaolmprimePaginaasp 16062009

IN SINARM DO DPF

MINISTEacuteRIO DA JUSTICcedilADEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL

-)10Paacutegina 1 de lSr

fogo

INSTRUCcedilAtildeO NORMATIVA Ndeg 0232005-DGIDPF DE 1deg DE SETEMBRO DE 2005

Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei10826 de 22 de dezembro de 2003 regulamentada peloDecreto 5123 de 1deg de julho de 2004 concernentes agraveposse ao registro ao porte e agrave comercializaccedilatildeo de armasde fogo e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM edaacute outras providecircncias

o DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL no uso dasatribuiccedilotildees que lhe confere Q art 27 inciso V do Regimento Interno do Departamento de PoliacuteciaFederal aprovado pela Portaria 1300IMJ de 04 de setembro de 2003 do Excelentiacutessimo SenhorMinistro de Estado da Justiccedila publicada na Seccedilatildeo I do DOU no 172 de 5 de setembro de 2003resolve

Art 1deg Expedir a presente Instruccedilatildeo Normativa - IN com a finalidade de estabelecerprocedimentos para o cumprimento das atribuiccedilotildees conferidas ao Departamento de Poliacutecia Federalpela Lei ndeg 10826 de 22 de dezembro de 2003 e pelo Decreto 5123 de 1deg de julho de 2004concernentes agrave aquisiccedilatildeo transferecircncia de propriedade registro tracircnsito e porte de arma de fogocomercializaccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM

Capiacutetulo IDO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS - SINARM

SECcedilAtildeO IDa Abrangecircncia do SINARM

Art 2deg O Sistema Nacional de Armas - SINARM instituiacutedo no Ministeacuterio da Justiccedila noacircmbito do Departamento de Poliacutecia Federal - DPF tem circunscriccedilatildeo em todo o territoacuterio nacional

Art 3deg Ao SINARM compete

I - identificar as caracteriacutesticas e a propriedade de armas de fogo mediante cadastro

II - cadastrar as armas de fogo produzidas importadas e vendidas no Paiacutes

III - cadastrar as autorizaccedilotildees de porte de arma de fogo e as renovaccedilotildees expedidas pelo DPF

IV - cadastrar as transferecircncias de propriedade extravio furto roubo e outras ocorrecircnciassuscetiacuteveis de alterar os dados cadastrais inclusive as decorrentes de fechamento de empresas deseguranccedila privada e de transporte de valores

V - identificar as modificaccedilotildees que alterem as caracteriacutesticas ou o funcionamento de arma de

VI - integrar no cadastro os acervos policiais jaacute existentes

VII - cadastrar as apreensotildees de armas de fogo inclusive as vinculadas a procedimentospoliciais e judiciais

VIII - cadastrar os armeiros em atividade no Paiacutes bem como conceder licenccedila para exercer aatividade

IX - cadastrar mediante registro os produtores atacadistas varejistas exportadores eimportadores autorizados de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees

X - cadastrar a identificaccedilatildeo do cano da arma as caracteriacutesticas das impressotildees de raiamento e

httpwvvwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm06052009

IN SINARM DO DPFLXi

Paacutegina 2 de 18 rde microestriamento de projeacutetil disparado conforme marcaccedilatildeo e testes obrigatoriamente

realizados pelo fabricante e

XI - informar agraves Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal osregistros e autorizaccedilotildees de porte de armas de fogo nos respectivos territoacuterios bem como manter ocadastro atualizado para consulta

S 10 Seratildeo cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo institucionais constantes de registros proacuteprios

a) da Poliacutecia Federal

b) da Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal e

c) das Poliacutecias Civis

d) dos oacutergatildeos policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal referidos nos arts 51inciso IV e 52 inciso XIII da ConstituIccedilatildeo

e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais dos integrantes dasescoltas de presos e das Guardas Portuaacuterias

f) das Guardas Municipais e

g) dos oacutergatildeos puacuteblicos natildeo mencionados nas aliacuteneas anteriores cujos servidores tenhamautorizaccedilatildeo legal para portar arma de fogo em serviccedilo em razatildeo das atividades que desempenhemnos termos do caput do art 6deg da Lei 10826 de 2003

II - as armas de fogo apreendidas que natildeo constem dos cadastros do SINARM ou Sistema deGerenciamento Militar de Armas - SIGMA inclusive as vinculadas a procedimentos policiais ejudiciais mediante comunicaccedilatildeo das autoridades competentes agrave Poliacutecia Federal

III - as armas de fogo de uso restrito dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionadas no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 e

IV - as armas de fogo de uso restrito salvo aquelas mencionadas no inciso lI do S 10 do art2deg do Decreto 5123 de 2004

9 2deg Seratildeo registradas na Poliacutecia Federal e cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo adquiridas pelo cidadatildeo com atendimento aos requisitos do art 4deg da Lei10826 de 2003

II - as armas de fogo das empresas de seguranccedila privada e de transporte de valores e

III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003

93deg Os dados do SINARM e do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA seratildeointerligados e compartilhados conforme o disposto no art 9deg do Decreto 5123 de 2004

SECcedilAtildeO IIDo Gerenciamento do SINARM

Art 4deg Agrave Coordenaccedilatildeo-Geral de Defesa Institucional - CGDIda Diretoria Executivacompete o gerenciamento do SINARM por intermeacutedio do Serviccedilo Nacional de Armas -SENARMIDASPCGDI vinculado agrave Divisatildeo de Assuntos Sociais e Poliacuteticos

Capiacutetulo IIDA AQUISICcedilAtildeO TRANSFEREcircNCIA E REGISTRO DAS ARMAS DE FOGO

SECcedilAtildeO IDa AquisIccedilatildeo de Arma de Fogo no Comeacutercio Nacional

Subseccedilatildeo I

httpWWWmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 3 de 18 ~L

Das Armas de Fogoacute de Uso Permitido por Pessoa Fiacutesica

Art 5deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por pessoa fisica somente eacute permitidamediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o Decreto nO5123 de 2004

Art 6deg Para o requerimento e expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo deuso Permitido por Pessoa Fiacutesica deveratildeo ocorrer os seguintes procedimentos

I - o interessado deveraacute comparecer a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosexcepcionais ao SENARMlDASPCGDI e cumprir as seguintes formalidades

a) ter idade miacutenima de vinte e cinco anos

b) apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duasfotos recentes no tamanho 3X4 aleacutem dos seguintes documentos

1 coacutepia autenticada de documento de identidade

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo expondo os fatos e as circunstacircnciasj ustificadoras

3 certidotildees de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiccedilas Federal Estadual Militar eEleitoral

4 declaraccedilatildeo de que natildeo responde a inqueacuterito policial ou a processo criminal

5 comprovantes de ocupaccedilatildeo liacutecita e de residecircncia certa exceto para os servidores puacuteblicos daativa e

6 comprovantes de capacidade teacutecnica e de aptidatildeo psicoloacutegica ambos para manuseio dearma de fogo

II - os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo de que trata este artigoseratildeo submetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo detrinta dias

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado ultrapassa aquantidade legal de armas eou que possui antecedente criminal o chefe da DELINST ou daDelegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDI deveraacute emitir parecer preliminar e natildeovinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridade competente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedida em formulaacuterio padratildeo - Anexo II e em caraacuteter pessoale intransferiacutevel a autorizaccedilatildeo de compra da arma de fogo indicada e posteriormente agrave comprovaccedilatildeodo pagamento da taxa de que trata o inciso I do art 11 da Lei 10826 de 2003 seraacute providenciado oregistro e emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo UI e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

ordf 1deg A autoridade competente poderaacute exigir documentos que comprovem a efetivanecessidade de arma de fogo

ordf 2deg O comprovante de capacidade teacutecnica teraacute validade de trecircs anos e deveraacute ser emitido porempresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou por instrutor dearmamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das Forccedilas Armadas ou doquadro das Forccedilas Auxiliares

ordf 3deg A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudo conclusiva

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 4 de 18

vaacutelida por trecircs anos lavrado por psicoacuteloacutego do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 4deg As certidotildees e os comprovantes mencionados nos itens 3 e 6 do inciso I deste artigosomente seratildeo recebidos dentro do periacuteodo de validade

S 5deg Os documentos citados nos itens 2 4 e 5 do inciso I deste artigo1teratildeo validade denoventa dias contados da expediccedilatildeo

9 6deg Os integrantes das Forccedilas Armadas das poliacutecias federais e estaduais e do DistritoFederal bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal deveratildeo apresentar o formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo e coacutepia da identidade funcional ficandodispensados da idade miacutenima de vinte e cinco anos

~ 7deg Os Magistrados e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico em razatildeo do contido nas suasrespectivas leis orgacircnicas deveratildeo apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamentepreenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4 coacutepia da identidade funcional e ocomprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

9 8deg Do indeferimento de requerimento caberaacute pedido fundamentado de reconsideraccedilatildeo noprazo de cinco dias uacuteteis apoacutes a ciecircncia do interessado e sendo mantida a decisatildeo o interessadopoderaacute interpor recurso administrativo no prazo de dez dias uacuteteis contados a partir da ciecircncia danegativa de reconsideraccedilatildeo

~ 9deg Satildeo competentes para a apreciaccedilatildeo de recurso administrativo de requerimento indeferidoem ordem hieraacuterquica crescente o Coordenador-Geral da CGDI o Diretor Executivo e o Diretor-Geral do DPF

S 10 O recurso administrativo de requerimento indeferido deveraacute ser decidido no prazomaacuteximo de trinta dias a partir do recebime~to pela autoridade superior podendo ser prorrogado porigual periacuteodo mediante justificativa

~ 11 O requerimento indeferido em definitivo seraacute devolvido agrave origem para ciecircncia dointeressado e arquivamento

Subseccedilatildeo 11Da Armas de Fogo de Uso Permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica

Art 7deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica somente seraacutepermitida mediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o art 4deg do Decreto 5123 de 2004

Art 8deg Para solicitar Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo de uso Permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica a interessada deveraacute encaminhar oficio dirigido a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

~ 1deg O oficio de que trata o caput deveraacute conter

I - as razotildees do pedido

II - documentos comprobatoacuterios da efetiva necessidade da arma de fogo

UI - dentre outros dados o nuacutemero de servidores com autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo e

IV - informaccedilotildees sobre o local para armazenamento das armas e a metodologia de controle douso em serviccedilo

S 2deg A autoridade de poliacutecia federal competente deveraacute realizar inspeccedilatildeo local a fim deverificar as condiccedilotildees de armazenamento e controle das armas a serem adquiridas

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 5 de 18

9 3deg O deferimento das solicitaccedilotildees de aquisiccedilatildeo de anna de fogo de uso permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica natildeo estaacute sujeito ao cumprimento dos requisitos previstos nos incisos I II e IlI doart 4deg da Lei 10826 de 2003 ressalvada a exigecircncia do pagamento da taxa respectiva

9 4deg O comprovante do recolhimento da taxa deveraacute ser apresentado apoacutes o despachodecisoacuterio que autorizar a aquisiccedilatildeo da arma de fogo

S 5deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute remetida a autorizaccedilatildeo e a respectiva guia de tracircnsito emfavor da Instituiccedilatildeo Puacuteblica interessada para a aquisiccedilatildeo e o transporte do armamento ateacute o local ondeseraacute armazenado apoacutes seraacute eXpedido o respectivo registro de arma de fogo

9 6deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos 99 8deg a lOdo art 6deg destaIN

SECcedilAtildeO 11Da Transferecircncia de Propriedade de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDas Armas de Fogo de Uso Permitido

Art 9deg A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso permitido entre pessoas fiacutesicaspor quaisquer das formas em direito admitidas se sujeita agrave preacutevia autorizaccedilatildeo do DPF aplicando-seao interessado todas as disposiccedilotildees da Sub-Seccedilatildeo I da Seccedilatildeo I do Capiacutetulo II desta IN

Subseccedilatildeo IIDas Armas de Fogo de Uso Restrito

Art 10 A solicitaccedilatildeo para transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito epertencente a integrante dos oacutergatildeos mencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 seraacuterealizada mediante requerimento do interessado

S 1deg Para a transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito o interessado emtransferir a propriedade deveraacute solicitar junto agrave Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosespeciais ao SENARMlDASPCGDI devendo ser cumprida a seguinte rotina

I - o interessado em transferir a propriedade deveraacute apresentar o requerimento em formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4aleacutem de coacutepia da identidade funcional e do registro da arma de fogo

II - o requerimento deveraacute ser submetido a processamento para verificar se preenche osrequisitos legais o interessado em transferir a propriedade e o interessado em obter a propriedade

III - inexistindo oacutebice para a transferecircncia de propriedade o processo devidamente instruiacutedodeveraacute ser encaminhado agrave autoridade competente para decisatildeo e

IV - sendo deferida a transferecircncia de propriedade seraacute emitido novo registro de arma defogo

9 2deg A transferecircncia de que trata o caput deste artigo deveraacute ser precedida de comunicaccedilatildeo aodirigente do respectivo oacutergatildeo de lotaccedilatildeo do servidor que pretende transferir a posse

Subseccedilatildeo IIIDas Armas de Fogo de Empresas de Seguranccedila Privada

Art 11 A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizada pelo DPF nos termos da legislaccedilatildeo federal que disciplina a autorizaccedilatildeo e o funcionamentodas empresas e a fiscalizaccedilatildeo da atividade de seguranccedila privada

~ 1deg Os procedimentos relativos agrave transferecircncia de propriedade de arma de fogo de empresasde Seguranccedila Privada seratildeo efetivados pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privadaconforme legislaccedilatildeo proacutepria

httpwwwmarizetLbrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 6 de 18

Seccedilatildeo lUDo Registro de Arma de Fogo

Art 12 O registro de arma de fogo eacute obrigatoacuterio em conformidade com o disposto no art 3degda Lei 10826 de 2003 e deveraacute sempre acompanhar a mesma

~ 1deg O certificadode registro de arma de fogo em modelo padratildeo - Anexo UI seraacute expedidopela Poliacutecia Federal precedido de autorizaccedilatildeo do SINARM em conformidade com o disposto no SlOdo art 5deg da Lei 10826 de 2003

S 2deg As armas de fogo de uso restrito seratildeo registradas no Comando do Exeacutercito na forma doParaacutegrafo uacutenico do art 3deg da Lei 10826 de 2003

Art 13 A solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a uma Delegacia deDefesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a urna Delegacia dePoliacutecia Federal oacuteuem casos especiais ao SENARMDASPCGDI instruiacuteda com

I - o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotosrecentes no tamanho 3X4

II - coacutepia autenticada de documento de identidade

1lI - nota fiscal de compra e

IV - comprovante do pagamento da respectiva taxa prevista no inciso I do art 11 da Lei10826 de 2003

S 1deg O processamento da solicitaccedilatildeo que trata este artigo obedeceraacute o mesmo rito e as mesmasexigecircncias para a obtenccedilatildeo de Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo como estabelecido noart 6deg desta IN

S 2deg Apoacutes o deferimento da solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo esta seraacute encaminhada aosetor competente para emissatildeo do Certificado de Registro de Arma de Fogo que teraacute validade de trecircsanos e seraacute devolvido agrave unidade de origem para entrega ao solicitante

Art 14 A solicitaccedilatildeo de renovaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a umaDelegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a umaDelegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais ao SENARMJDASPCGDI obedecendo aosmesmos preceitos estabelecidos no art 6deg desta IN

Capiacutetulo IIIDO TRAcircNSITO E DO PORTE DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Tracircnsito de Arma de Fogo

Art 15 A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo de uso permitido seraacute concedida peloSENARMDASPCGDI pelas DELINST centralizadas em Superintendecircncia Regional ou pelasDelegacias de Poliacutecia Federal mediante solicitaccedilatildeo do interessado em formulaacuterio padratildeo - Anexo Inos casos de mudanccedila de domicilio ou alteraccedilatildeo temporaacuteria do local de guarda da arma

S 1deg A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo seraacute registrada no SINARM e expedida comvalidade temporal e territorial delimitada em formulaacuterio padratildeo - Anexo IV

S 2deg O disposto no caput deste artigo natildeo se aplica agraves armas pertencentes a militares dasForccedilas Armadas atiradores e caccediladores representantes estrangeiros em competiccedilatildeo internacionaloficial de tiro realizada no territoacuterio nacional e colecionadores de armas

S 3deg Durante o tracircnsito entre os respectivos locais de guarda a arma de fogo deveraacutepermanecer embaladadesmuniciadae em local distinto da municcedilatildeo que tambeacutem deveraacute permanecerembalada de forma que natildeo se possa fazer pronto uso delas

httpWWVvmarizetibrIIN~23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 7 de 184~fV

9 4deg O tracircnsito de arma de fogo de propriedade de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizado exclusivamente pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privada - CGCSP enas unidades descentralizadas pelas Delegacias de Controle de Seguranccedila Privada - DELESP ouComissotildees de Vistoria - CV mediante comprovante de solicitaccedilatildeo de novo registro de arma de fogorecolhimento da taxa correspondente e nos termos das demais normas aplicaacuteveis agrave espeacutecie

SECcedilAtildeO IIDo Porte de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDa Validade e Categorias de Porte de Arma de Fogo

Art 16 O porte de arma de fogo expedido pelo DPF teraacute validade temporal de ateacute 03 (trecircs)anos contados da data de emissatildeo e poderaacute abranger a todo o territoacuterio nacional dependendo dajustificada necessidade do interessado sendo classificado na categoria defesa pessoal ou caccedilador desubsistecircncia

9 1deg Excepcionalmente a criteacuterio da autoridade competente o prazo de validade de que tratao caput poderaacute chegar a 5 (cinco) anos

ordf 2deg Na categoria defesa pessoal o porte de arma de fogo poderaacute ser concedido a brasileirosnatos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco) anos queatendam aos requisitos constantes nos incisos I II e III do S 1o do art 10 da Lei 10826 de 2003

ordf 3deg Na categoria de caccedilador de subsistecircncia o porte de arma de fogo seraacute concedido abrasileiros natos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco)anos que comprovem a efetiva necessidade aplicando-se o disposto nos incisos I II e III do artigo 27 do Decreto 5123 de 2004 e demais obrigaccedilotildees estabelecidas naquele diploma legal

ordf 4deg O porte de que trata o paraacutegrafo anterior seraacute concedido apenas para arma portaacutetil de usopermitido de tiro simples com um ou dois canos de alma lisa e de calibre igualou inferiora 16

Subseccedilatildeo IIDa Solicitaccedilatildeo de Porte de Arma de Fogo

Art 17 O Porte de Arma de Fogo deveraacute ser solicitado em uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

Art 18 Para a obtenccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo

I - o interessado deveraacute cumprir as seguintes formalidadesa) Porte de Arma Categoria Defesa Pessoal

1 exigecircncias constantes das aliacuteneas a e b do inciso I do art 6deg desta IN

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo por exerciacutecio de atividade profissional derisco ou de ameaccedila agrave sua integridade fiacutesica anexando documentos comprobatoacuterios

3 coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de sua propriedade e

4 o interessado deveraacute ser submetido a uma entrevista com o policial designado na qual seratildeoexpostos os motivos da pretensatildeo e verificada em caraacuteter preliminar e natildeo vinculante a efetivanecessidade por exerciacutecio de atividade profissional de risco ou de ameaccedila a sua integridade fiacutesica

b) Porte de Arma Categoria Caccedilador de Subsistecircncia

1 certidatildeo comprobatoacuteria de residecircncia em aacuterea rural expedida por oacutergatildeo municipal ou local

2 coacutepias autenticadas do documento de identidade e do registro da arma de fogo de suapropriedade e

3 atestado de bons antecedentes

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 8 de 18

II - os requerimentos protocolizados seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute comunicada ao requerente a necessidade do pagamento da taxade que trata o art 11 da Lei 10826 de 2003 apoacutes seu recolhimento seraacute expedido o Porte de Armade Fogo em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V e providenciada a suaentrega e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

91deg O prazo de validade das certidotildees e comprovantes satildeo os mesmos citados nos 99 2deg a 5degdo art 6deg desta IN

~ 2deg Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos do inciso r do S 10 do art10 da Lei 10826de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio da autoridade concedente aquelas realizadas por

I - servidor puacuteblico que exerccedila cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas de seguranccedilafiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordens judiciais

11- soacutecio gerente ou executivo de empresa de seguranccedila privada ou de transporte de valorese

III - funcionaacuteriotildeS de instituiccedilotildees financeiras puacuteblicas e privadas que direta ou indiretamenteexerccedilam a guarda de valores

S 3deg Aos residentes em aacutereas rurais que comprovem depender do emprego de arma de fogopara prover sua subsistecircncia alimentar familiar seraacute autorizado o porte de arma de fogo na categoriacaccedilador de subsistecircncia conforme S 5deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003

S 4deg A Autoridade que deferir o porte de arma de fogo deveraacute no despacho delimitar avalidade temporal e territorial do documento adequando a decisatildeo agrave necessidade do interessado e agraveconveniecircncia da administraccedilatildeo

Art 19 O porte de arma de fogo eacute pessoal intransferiacutevel e revogaacutevel a qualquer tempo nostermos da Lei 10826 de 2003 e do Decreto 5123 de 2004 e somente teraacute validade com aapresentaccedilatildeo do documento de identidade do portador

Art 20 Em caso de extravio furto ou roubo de porte de arma de fogo seraacute exigida para aexpediccedilatildeo de segunda via a apresentaccedilatildeo do formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchidopelo interessado duas fotos 3X4 recentes comprovante do recolhimento da respectiva taxa e certidatildeoda ocorrecircncia lavrada na unidade policial mais proacutexima do local do fato

Paraacutegrafo uacutenico Antes de deferir a expediccedilatildeo da 2a via do porte de arma de fogo a autoridadecompetente analisaraacute criteriosamente as circunstacircncias da ocorrecircncia podendo autorizar a expediccedilatildeodo novo documento apenas se ficar caracterizado que o interessado natildeo concorreu para o evento

Subseccedilatildeo UIDas Guardas Municipais

Art 21 Os Superintendentes Regionais e excepcionalmente o Coordenador-Geral da eGDrpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Municipais de acordo com os incisos m IV e 96deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados nos artigos 40 a44 do Decreto 5123 de 2004

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF

9 1deg O porte de arma de fogo concedido aos Guardas Municipais teraacute validade nos limitesterritoriais do respectivo municiacutepio por dois anos e sua renovaccedilatildeo dependeraacute de aprovaccedilatildeo em novostestes de aptidatildeo psicoloacutegica conforme preceitua o art 43 do Decreto 5123 de 2004

S 2deg O porte de arma de fogo para os Guardas Municipais de municiacutepios com mais de 50000(cinquumlenta mil) habitantes e menos de 500000 (quinhentos mil) habitantes somente teraacute validade emserviccedilo devendo constar esta restriccedilatildeo no documento respectivo

S 3deg Poderaacute ser autorizado o porte de arma de fogo aos Guardas Municipais nos termos doparaacutegrafo uacutenico do art 45 do Decreto 5123 de 2004 nos deslocamentos para sua residecircncia quandoesta estiver localizada em outro municiacutepio

Art 22 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Municipais seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMIDASPCGDI comprovando o atendimento das exigecircncias do art 44 do Decreto 5123 de2004 e anexando os seguintes documentos

I - requerimentos em formulaacuterio padratildeo - Anexo I individualizados devidamentepreenchidos pelos Guardas Municipais com duas fotos 3X4 recentes e

II - certificados de curso de formaccedilatildeo profissional ou de capacitaccedilatildeo nos moldes previstospelo Ministeacuterio da Justiccedila constando aprovaccedilatildeo nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica e de capacidadeteacutecnica ambos para manuseio de arma de fogo

Paraacutegrafo uacutenico Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constar a informaccedilatildeo sobrea arma que seraacute utilizada pelo guarda municipal inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesmaressalvando-se que mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendode sua escala de trabalho

Art 23 Protocolizada a solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST da Delegacia de Policia Federal oudo SENARMlDASPCGDl emitiraacute parecer preliminar e natildeo vinculante encaminhando-a paradecisatildeo do Superintendente Regional do DPF ou do Coordenador-Geral da CGDI

S 1deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SlNARM SINPI SINlC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo emcaraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V para a arma especificada nasolicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

~ 2deg As solicitaccedilotildees deferidas nas Superintendecircncias Regionais seratildeo encaminhadas aoSENARMIDASPCGDl para a emissatildeo dos portes de arma de fogo e posterior devoluccedilatildeo agrave origemvisando o encaminhamento ao dirigente da Guarda Municipal

Subseccedilatildeo IVDas Guardas Portuaacuterias

Art 24 O Superintendente Regional e excepcionalmente o Coordenador-Geral da CGDIpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Portuaacuterios de acordo com o inciso VII e S 2degdo artigo 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados no paraacutegrafo

httpwwwmarizetibrlN_23_05_DPFhtm 06052009

-

IN SINARM DO DPF Paacutegina 10 de 18 kt

uacutenico do art 36 do Decreto 5123 de 2004Paraacutegrafo uacutenico Os portes de anna de fogo dos Guardas Portuaacuterios teratildeo validade apenas em

serviccedilo

Art 25 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Portuaacuterios seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMDASPCGDI e seraacute instruiacutedo com os requerimentos individualizados em fonnulaacuteriospadratildeo - Anexo I devidamente preenchidos pelos interessados com duas fotos 3X4 recentes

S 1deg Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constara infonnaccedilatildeo sobre a anna queseraacute utilizada pelo guarda portuaacuterio inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesma ressalvando-seque mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendo de sua escalade trabalho

S 2deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) tendo sido optado pela continuidade do processo o chefe da DELINST ou da Delegacia dePolicia Federal agendaraacute junto ao SENARMIDASPCGDI a data para aplicaccedilatildeo dos seguintesprocedimentos

1 testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo e

2 para os considerados aptos nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica seratildeo aplicados por instrutoresdo DPF os testes para avaliaccedilatildeo da capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

e) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma em fonnulaacuteriopadratildeo - Anexo V e em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel e

f) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

Paraacutegrafo uacutenico O Guarda Portuaacuterio reprovado no teste de aptidatildeo psicoloacutegica poderaacutesubmeter-se a reteste apoacutes noventa dias

Subseccedilatildeo VPoliciais Federais e Servidores do Quadro Especial do DPF

Art 26 O porte de arma de fogo eacute deferido aos policiais federais do DPF por forccedila do art 33do Decreto 5123 de 2004 e na forma desta Instruccedilatildeo Normativa com base no inciso II do art 6deg aLei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico Na identidade funcional dos policiais federais constaraacute a autorizaccedilatildeo contidano caput

Art 27 Os policiais federais tecircm livre porte de arma de fogo em todo o territoacuterio nacionalainda que fora de serviccedilo devendo portaacute-la acompanhada do respectivo registro de arma de fogo e daCarteira de Identidade Funcional

S 1deg Os policiais federais poderatildeo portar arma de fogo institucional ou particular em serviccediloe fora deste

S 2deg Os policiais federais ao portarem arma de fogo institucional ou particular em locais ondehaja aglomeraccedilatildeo de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza tais como no interior deigrejas escolas estaacutedios desportivos clubes puacuteblicos e privados deveratildeo fazecirc-lo de forma discreta

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 11 de 18

sempre que possiacutevel visando evitar constrangimento a terceiros

Art 28 Para conservarem a autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo os policiais federaisaposentados deveratildeo submeter-se aos testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo acada trecircs agravenos a partir da ediccedilatildeo do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Aprovados no teste de aptidatildeo psicoloacutegica os policiais federais aposentadosreceberatildeo porte de arma de fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo V pelo prazo de 3 (trecircs) anosisentos do pagamento de taxa e das demais formalidades

Art 29 Pela natureza do trabalho excepcionalmente poderaacute ser concedido porte de arma defogo para servidor do Plano Especial de Cargos do DPF

9 1deg O porte de arma de fogo a que se refere o caput daacute direito ao titular a portar arma defogo durante o serviccedilo e fora deste

S 2deg A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo referida no caput ocorreraacute a criteacuterio do dirigenteda unidade mediante proposta do chefe imediato devendo ser instruiacuteda com

I - formulaacuterios padratildeo - Anexo I devidamente preenchido pelo interessado com coacutepia daidentidade funcional

11- comprovantes de aptidatildeo psicoloacutegica e capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogoatestados na forma nesta IN por psicoacutelogo e instrutor do DPF e

III - coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de propriedade do interessado se for ocaso

S 3o Em casos especiais no interesse da administraccedilatildeo poderaacute ser autorizado o porte de aacutermade fogo institucional devidamente acautelada ao servidor

S 40 Os portes de arma de fogo disciplinados neste artigo estatildeo isentos do pagamento da taxa

instituiacuteda no inciso IV do art 11 da Lei 10826 de 2003

Art 30 Quando o dirigente da unidade entender que as funccedilotildees exercidas pelo servidor doPlano Especial de Cargos do DPF natildeo justificam o porte de arma de fogo poderaacute o servidor poriniciativa proacutepria solicitar o documento procedendo da forma estabelecidas no art 17 e seguintesdesta IN

Capiacutetulo IVDAS MUNICcedilOtildeES DE ARMAS DE FOGO DE CALIBRE PERMITIDO

Art 31 A quantidade limite de municcedilatildeo natildeo deveraacute ultrapassar ao limite estabelecido emPortaria do Ministeacuterio da Defesa para o cidadatildeo adquirir e manter em seu poder em estoque paraarmas cadastradas no SINARM

Art 32 O interessado em adquirir municcedilatildeo deveraacute comparecer a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal eprotocolizar requerimento de Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo mediante formulaacuteriopadratildeo - Anexo Vi

~ 1deg A Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo deveraacute conter os dados do requerente da armacadastrada no SINARM e o nome do estabelecimento autorizado para vender a municcedilatildeo bem como aquantidade de municcedilatildeo solicitada e suas caracteriacutesticas

S 2deg Deveraacute ser realizada pesquisa junto ao SINARM para verificaccedilatildeo a regularidade e daquantidade de municcedilatildeo jaacute autorizada no ano para a respectiva arma

~3o O servidor responsaacutevel deveraacute consignar no formulaacuterio o resultado da pesquisa e em seguida encaminhaacute-lo agrave decisatildeo do Chefe da DELINST ou Delegacia conforme o caso

S 4deg Deferido o pedido o mesmo deveraacute ser consignado no SINARM bem comoprovidenciada a expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo conforme modelo padratildeo-

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 12de 18 f

Anexo VII em trecircs vias as quais teratildeo as seguintes destinaccedilotildees uma para arquivo no setordatada e assinada pelo requerente devendo as outras serem entregues ao requerente uma para a suaguarda e a outra para entrega na loja de municcedilotildees autorizada

Capiacutetulo VDO CADASTRAMENTO

SECcedilAtildeO IDas Armas de Fogo Institucionais

Art 33 O Cadastramento das Armas de Fogo Institucionais previsto no inciso I do S 10 doart 1deg do Decreto 5123 de 2004 seraacute realizado por solicitaccedilatildeo dos dirigentes dos Oacutergatildeos eInstituiccedilotildees Puacuteblicas mediante preenchimento de formulaacuterio proacuteprio ou por meio de arquivoseletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A Coordenaccedilatildeo de Tecnologia da Informaccedilatildeo - CTIDLOG e oSENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentos necessaacuterios agrave integralizaccedilatildeo dos acervos dosregistros de armas de fogo jaacute existentes

SECcedilAtildeO 11Das Armas de Fogo Produzidas Importadas e Vendidas no Paiacutes

Art 34 O cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes deveraacute ser requerido pelo respectivo produtor importador comerciante ourepresentantes legais destes junto ao SENARMDASPCGDI mediante preenchimento de formulaacuterioproacuteprio ou por meio de arquivos eletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A CTIIDLOG e o SENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentosnecessaacuterios ao cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes por meio eletrocircnico

SECcedilAtildeO lU

Dos Produtores Atacadistas Varejistas Exportadores e Importadores de Armas de FogoAcessoacuterios e Municcedilotildees

Art 35 Os dados necessaacuterios ao cadastro mediante registro dos produtores atacadistasvarejistas exportadores e importadores de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees seraacute fornecido aoSINARM pelo Comando do Exeacutercito conforme dispotildee o art 5deg do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Nas fiscalizaccedilotildees dos estabelecimentos comerciais deveraacute ser verificado orespectivo Certificado de Registro - CR emitido pelo Comando do Exeacutercito ateacute que sejaminterligados os sistemas SINARM e SIGMA

SECcedilAtildeO IVDo Cadastro e Concessatildeo de Licenccedila para Armeiros

Art 36 O interessado em exercer a atividade de armeiro deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

I - coacutepias autenticadas do documento de identidade e do CPF

II - coacutepia autenticada do uacuteltimo Certificado de Registro - CR concedido pelo Ministeacuterio doExeacutercito quando for o caso e

UI - coacutepia autenticada do contrato social ou da ata da assembleacuteia de criaccedilatildeo da empresa bemcomo da uacuteltima alteraccedilatildeo do contrato social todas acompanhadas de traduccedilatildeo oficial quando for ocaso

Art 37 Apoacutes o recebimento da solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST ou da Delegacia de PoliacuteciaFederal deveraacute determinar a realizaccedilatildeo de diligecircncias no endereccedilo do requerente para vistoria dasinstalaccedilotildees

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 13 de 18

S 1deg Na vistoria deveraacute ser verificada a adequaccedilatildeo dos locais de guarda do armamento doequipamento para conserto das armas e do local designado para disparo das armas de fogo

S 2deg Os Policiais Federais responsaacuteveis pela vistoria deveratildeo elaborar Relatoacuterio de MissatildeoPolicial onde seratildeo relatadas todas as circunstacircncias mencionadas no paraacutegrafo anterior

S 3deg Os dados do solicitante deveratildeo ser verificados nos Bancos de Dados Corporativos taiscomo SINARM SINPI SINIC e SINPROjuntando-se agrave solicitaccedilatildeo o resultado da pesquisa

Art 38 O chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal deveraacute elaborar parecerpreliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo encaminhando o processo ao SuperintendenteRegional para decisatildeo o

S 1deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido Certificado de Credenciamento peloSuperintendente Regional em formulaacuterio padratildeo - Anexo X que determinaraacute a entrega do original aocredenciado e a remessa de coacutepia ao SENARMlDASPCGDI para fins de publicaccedilatildeo em Boletim deServiccedilo

S 2deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos SS 8deg a 10 do art 6deg desta IN

S 3 o Caberaacute a DELINST e a Delegacia de Poliacutecia Federal a atualizaccedilatildeo junto ao SINARM docadastro dos armeiros apoacutes o deferimento das solicitaccedilotildees

SECcedilAtildeO VDo Cadastramento das Apreensotildees de Arma de Fogo

Art 39 As autoridades policiais devem comunicar imediatamente ao chefe da DELINST ouda Delegacia de Poliacutecia Federal de sua circunscriccedilatildeo a apreensatildeo de armas de fogo para registro daocorrecircncia no SINARM

Art 40 Os Superintendentes Regionais o Coordenador-Geral da CGDI e o Coordenador daCTIIDLOG devem estabelecer procedimentos em conjunto com os Oacutergatildeos de Seguranccedila Puacuteblica edas Justiccedilas Federais e Estaduais objetivando o cadastramento e a movimentaccedilatildeo das armasapreendidas para fins de controle e localizaccedilatildeo

SECcedilAtildeO VIDo Cadastramento das Ocorrecircncias relacionadas agrave Arma de Fogo

Art 41 O proprietaacuterio de arma de fogo eacute obrigado a comunicar imediatamente agrave unidadepolicial local o extravio furto ou roubo de arma de fogo eou do registro ou porte de arma de fogobem como a sua eventual recuperaccedilatildeo conforme art17 do Decreto 5123 de 2004

~ 10 A unidade policial local deve em quarenta e oito horas remeter as informaccedilotildees coletadasao chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal da sua circunscriccedilatildeo para fins decadastramento no SINARM

~ 2deg O SENARMIDASPCGDl com o apoio da CTIIDLOG estabeleceraacute contatos com aDivisatildeo de Fiscalizaccedilatildeo de Produtos Controlados do Comando do Exeacutercito visando operacionalizaras comunicaccedilotildees de que trata o paraacutegrafo anterior mediante transferecircncia eletrocircnica de dados entre oSINARM e o SIGMA

S 3deg A comunicaccedilatildeo direta do proprietaacuterio ao DPF poderaacute ser feita na DELINST centralizadaem Superintendecircncia Regional ou na Delegacia de Poliacutecia Federal cabendo~lhes o lanccedilamento noSINARM da ocorrecircncia de extravio furto ou roubo de arma de fogo eou de registro ou porte dearma de fogo

o S 4deg As Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal poderatildeo requererem qualquer tempo senhas de acesso ao SlNARM para lanccedilamento das ocorrecircncias de roubo furto eextravio de arma devendo formalizar o pedido junto ao Superintendente Regional da circunscriccedilatildeoque o en~aminharaacute a CGDl para as providecircncias necessaacuterias

Capiacutetulo VI

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 14 de 181DA APTIDAtildeO PSICOLOacuteCiacuteeacuteA PARA MANuSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Laudo de Aptidatildeo Psicoloacutegica

Art 42 A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudoconclusivo por psicoacutelogo do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 1deg Para efeito desta IN considera-se

I - Psicoacutelogo do DPF eacute o servidor pertencente aos quadros do DPF designado peloCoordenador-Geral da CGDI com formaccedilatildeo em psicologia e inscrito regularmente no Conselho dePsicologia de sua regiatildeo que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicos necessaacuterios e

II - Psicoacutelogo Credenciado eacute o profissional credenciado pelo DPF inscrito regularmente noConselho de Psicologia de sua Regiatildeo e que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicosnecessaacuterios

S 2deg O psicoacutelogo credenciado pelo DPF estaraacute apto a realizar avaliaccedilatildeo psicoloacutegica dosinteressados na aquisiccedilatildeo no registro na renovaccedilatildeo de registro e na obtenccedilatildeo de porte de arma defogo bem como para os agentes operacionais da Agecircncia Brasileira de Inteligecircncia os agentes doDepartamento de Seguranccedila do Gabinete de Seguranccedila Institucional da Presidecircncia da Repuacuteblica osintegrantes dos Oacutergatildeos Policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal os integrantes doquadro efetivo dos agentes e das guardas prisionais e os integrantes das escoltas de presos

Art 43 O psicoacutelogo do DPF ou credenciado deveraacute utilizar para afericcedilatildeo da aptidatildeopsicoloacutegica do interessado os instrumentos constantes do Manual do Psicoacutelogo entregue quando daindicaccedilatildeo ou credenciamento

S 1deg Os testes de aptidatildeo psicoloacutegica poderatildeo ser aplicados individual ou coletivamentepodendo o psicoacutelogo aplicar no maacuteximo lO (dez) baterias de testes-por dia

S 2deg O resultado dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica do interessado deveraacute consideraacute-lo APTOou INAPTO natildeo podendo constar do laudo os respectivos instrumentos utilizados

S 3deg O psicoacutelogo responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica deveraacute noprazo maacuteximo de quinze dias uacuteteis encaminhar laudo conclusivo em envelope lacrado e com reciboagrave unidade do DPF em que o interessado protocolizou a sua solicitaccedilatildeo

S 4deg O interessado poderaacute ter livre acesso agraves informaccedilotildees concernentes aos testes a que sesubmeteu por meio de entrevista de devoluccedilatildeo

S 5deg As despesas decorrentes dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica aplicados por psicoacutelogocredenciado seratildeo custeadas pelo interessado

~ 6deg O Coordenador-Geral da CGDI expediraacute Ordem de Serviccedilo criando o Manual doPsicoacutelogo que nortearaacute os procedimentos para a aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica

Art 44 Havendo inaptidatildeo psicoloacutegica o interessado poderaacute ser submetido a reteste desdeque decorridos noventa dias da aplicaccedilatildeo da uacuteltima avaliaccedilatildeo

~ 1deg O laudo conclusivo do reteste se contraacuterio ao laudo anterior seraacute retificador ou se igualratificador

9 2deg O chefe da Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais doSENARMJDASPCGDI pessoalmente ou atraveacutes de servidor designado deveraacute preencher os dadosconstantes do formulaacuterio padratildeo - Anexo IX para envio ao psicoacutelogo do DPF ou credenciado peloDPF que aplicaraacute o reteste conforme a escolha do interessado

S 3deg Da decisatildeo do reteste em caso de inaptidatildeo natildeo caberaacute recurso podendo o candidatodecorridos noventa dias entrar com uma nova solicitaccedilatildeo

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SlNARM DO DPF Paacutegina 15 de 18

Seccedilatildeo IIDo Credenciamento de Psicoacutelogo

Art 45 O interessado em exercer a atividade de psicoacutelogo deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada dedocumento de identidade e do CPF

b) comprovante de que possui pelo menos trecircs anos de efetivo exerciacutecio na profissatildeo e depraacutetica com os instrumentos a serem utilizados ou certificado de cursos sobre os testes com cargahoraacuteria miacutenima de oitenta horasaula

c) certidatildeo negativa de eacutetica e adimplecircncia do Conselho Regional de Psicologia

d) comprovante de que dispotildee de ambiente e equipamentos adequados para aplicaccedilatildeo dostestes composto dccedil banheiro sala de espera e sala de aplicaccedilatildeo individual de testes com o miacutenimo dequatro metros quadrados ou sala para aplicaccedilatildeo coletiva de testes onde sua capacidade de usopermita o espaccedilo miacutenimo de dois metros quadrados por candidato equipada com os materiaisnecessaacuterios agrave execuccedilatildeo das atividades e isolada acusticamente e

e) comprovante de estar em dia com as autorizaccedilotildees legais pertinentes ao local de trabalhotais como alvaraacute de funcionamento inspeccedilatildeo sanitaacuteria bombeiros etc

Art 46 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de Psicoacutelogo seratildeosubmetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo de quinze

dias uacuteteis

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta a solicitaccedilatildeo seraacute entregue agrave comissatildeo de psicoacutelogos do DPFdesignada pelo Coordenador-Geral da CGDI responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo ordinaacuteria que emitiraacuteparecer circunstanciado recomendando ou natildeo o credenciamento e

c) devidamente instruiacuteda a solicitaccedilatildeo seraacute encaminhada ao Superintendente Regional que aodeferi-la expediraacute Certificado de Credenciamento formulaacuterio padratildeo - Anexo Xprovidenciandoatraveacutes do SENARMJDASPCGDI a publicaccedilatildeo em Boletim de Serviccedilo

~ 1deg O credenciamento teraacute validade de ateacute dois anos renovaacuteveis por iguais periacuteodos natildeogerando direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

~ 2deg O credenciamento poderaacute ser cancelado a qualquer tempo a criteacuterio da autoridadecompetente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie de baixa qualidade teacutecnicaou registro de antecedentes criminais

~ 3deg A fiscalizaccedilatildeo dos psicoacutelogos credenciados poderaacute ser feita em caraacuteter extraordinaacuteriosem aviso preacutevio por psicoacutelogo do DPF designado pelo Coordenador-Geral da CGDI

Capiacutetulo VIIDA CAP ACIDADE TEacuteCNICA PARA MANUSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Comprovante de Capacidade Teacutecnica

Art 47 O comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo deveraacute seremitido por empresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou porinstrutor de armamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das ForccedilasArmadas ou do quadro das Forccedilas Auxiliares

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito desta IN considera-se

I - Instrutor de armamento e tiro do DPF eacute o servidor efetivo do DPF com habilitaccedilatildeo teacutecnica

httpwwwmatizetibrIN _23 _05_ DPF htrn 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 16 de 18 ~

em armamento e tiro comprovatildedatilde por certificado ecircrhitido ou reconhecido pelo DPF e

II - Instrutor de armamento e tiro credenciado eacute o profissional com habilitaccedilatildeo teacutecnica emarmamento e tiro comprovada por certificado emitido ou reconhecido pelo DPF Forccedilas ArmadasForccedilas Auxiliares ou credenciado pelo DPF

Art 48 Para a obtenccedilatildeo do comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma defogo o interessado deveraacute demonstrar ao instrutor de armamento e tiro do DPF ou Credenciado

I - conhecimento da conceituaccedilatildeo e normas de seguranccedila pertinentes agrave arma de fogo

II - conhecimento baacutesico dos componentes e das partes da arma de fogo e

IH - habilidade no manuseio de arma de fogo em estande de tiro credenciado pelo Comandodo Exeacutercito

~ 1deg Os testes de capacidade teacutecnica somente deveratildeo ser realizados apoacutes o interessado tersido considerado apto no teste deaptidatildeo psicoloacutegica

g 2deg O instrutor de armamento e tiro devidamente credenciado para aplicar os testes decapacidade teacutecnica consignaraacute o resultado em formulaacuterio proacuteprio - anexo XI atestando de formafundamentada a aptidatildeo ou inaptidatildeo do interessado

g 3deg Os criteacuterios a serem utilizados por instrutor de armamento e tiro do DPF ou credenciadopelo DPF nos testes para expediccedilatildeo de comprovante de capacidade teacutecnica constaratildeo de Instruccedilatildeo deServiccedilo que criaraacute o Manual de Armamento e Tiro a ser expedida pelo Coordenador-Geral da CGDI

Art 49 A contrataccedilatildeo do instrutor e do estande de tiro para a realizaccedilatildeo dos testes decapacidade teacutecnica eacute de responsabilidade exclusiva do solicitante exceto quando se tratar de servidoreou estande do DPF

Paraacutegrafo uacutenico O instrutor deveraacute providenciar a arma e a municcedilatildeo para a realizaccedilatildeo dostestes agraves expensas do solicitante bem como se necessaacuterio a respectiva guia de tracircnsito para otransporte das mesmas ao estande~

Art 50 Decorridos trinta dias da aplicaccedilatildeo dos testes de capacidade teacutecnica em que tenha sidoconsiderado inapto o interessado poderaacute requerer novos testes

SECcedilAtildeO IIDo CredenCiamento de Instrutor de Armamento e Tiro

Art 51 O interessado em exercer a atividade de instrutor de armamento e tiro deveraacute solicitaro seu cadastramento junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a urna Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo _Anexo VIII devidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada de documento de identidade e do CPF

b) no caso de instrutor de Curso de Formaccedilatildeo de Vigilantes coacutepia autenticada do comprovantede viacutenculo empregatiacutecio com o curso ou com a respectiva Empresa de Seguranccedila Privada

c) coacutepia autenticada do Certificado de Habilitaccedilatildeo em Curso de Instrutor de Armamento eTiro devidamente reconhecido e

d) comprovante do credenciamento do estande de tiro junto ao Comando do Exeacutercito onde ointeressado aplicaraacute os testes

Art 52 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de instrutor dearmamento e tiro seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO e

b) obtido o nada consta seraacute aplicada por instrutor do DPF prova de conhecimentosespeciacuteficos e praacuteticos onde o interessado deveraacute demonstrar

httpwwvimarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 17 de 18t

fogo

1 conhecimento profundo da conceituaccedilatildeo e das normas de seguranccedila pertinentes a algunstipos de arma de fogo

2 conhecimento profundo dos componentes e partes de algumas anuas de fogo e

3 habilidade profunda no manuseio de algumas armas de fogo demonstrada em estande detiro credenciado pelo Comando do Exeacutercito

c) caso o interessado tenha sido considerado apto na prova de conhecimentos a solicitaccedilatildeoseraacute encaminhada agrave autoridade competente que decidiraacute sobre o credenciamento e

d) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel o certificado decredenciamento conforme formulaacuterio padratildeo - Anexo X

S lO O credenciamento como instrutor de armamento e tiro teraacute validade de dois anosrenovaacuteveis por iguais periacuteodos e natildeo gera direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

S 2deg deg credenciamento do instrutor de armamento e tiro poderaacute ser cancelado a qualquer tempo acriteacuterio da autoridade competente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie debaixa qualidade teacutecnica ou eventual registro de antecedentes criminais pelo credenciado

Capiacutetulo VIIIDAS COMPETEcircNCIAS

Art 53 Satildeo autoridades competentes para autorizar a aquisiccedilatildeo o registro a renovaccedilatildeo doregistro a trmsferecircncia de propriedade e o porte de arma de fogo no acircmbito do DPF

I - o Diretor-Geral o Diretor Executivo e o Coordenador - Geral de Defesa Institucional nasunidades centrais e

II - os Superintendentes Regionais nas unidades descentralizadas

S lO Fica vedada a delegaccedilatildeo de competecircncia para autorizar a aquisiccedilatildeo e o porte de arma de

~ 2deg Compete exclusivamente agraves autoridades citadas no inciso I a concessatildeo do porte de anuade fogo previsto no artigo 29 desta IN

Art 54 Incumbe ao Coordenador-Geral da CGDr autorizar quando for o caso o porte de anuade fogo para diplomatas de missotildees diplomaacuteticas e consulares acreditadas junto ao GovernoBrasileiro e a agentes de seguranccedila de dignitaacuterios estrangeiros durante sua permanecircncia no Brasilindependentemente dos requisitos previstos na legislaccedilatildeo especiacutefica desde que observado o princiacutepioda reciprocicde

Parl~fouacutenico Em casos especiais dependendo da urgecircncia os Superintendentes Regionaisdo DPF podtratildeo expedir os portes de arma de fogo de que trata este artigo

Capiacutetulo IXDAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E FINAIS

Art 55 A entrega das solicitaccedilotildees para aquisiccedilatildeo registro renovaccedilatildeo de registro transferecircnciade proprkltllltc tracircnsito e porte de arma de fogo deveraacute ser registrada em recibo se possiacuteveleletronic(l11ltc no qual seratildeo consignados os nuacutemeros do protocolo a data e a hora da entrega onome e a L~lalurado servidor que as receber

Paraacutegrafo uacutenico Os dirigentes das unidades descentralizadas e da CGDI deveratildeo destinar asetor especiacutefico interligado ao SIAPRO o recebimento das solicitaccedilotildees de que trata este artigo

Ar 56 A CTIIDLOG com a interveniecircncia do SENARMlDASPCGDI disponibilizaraacute agravesSecretari1s de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal o acesso ao SINARM paraconsulta ltI -sc de dados dos registros e portes de arma de fogo deferidos nas suas Unidades daFederaccedilatildeo

Art 57 ficam instituiacutedos no acircmbito do DPF os seguintes formulaacuterios e documentos

httpwwwm bullbullrizClibrlIN_23_05_DPFhtm 061052009

IN SINARIv DO DPF61

Paacutegina 18de 18(

a) Anexo I - REQUERIMENTO PARA AQUISICcedilAtildeO REGISTRO RENOVACcedilAtildeO DEREGISTRO TRANSFEREcircNCIA DE PROPRIEDADE TRAcircNSITO PORTE APREENSAtildeOEXTRA V[O FURTO ROUBO E RECUPERACcedilAtildeO DE ARMA DE FOGO

b) 1oIT - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE ARMA

c) An(xoI1I - CERTIFICADO DE REGISTRO FEDERAL DE ARMA DE FOGO

d) Anexo IV - AUTORIZACcedilAtildeO PARA PORTE DE TRAcircNSITO DE ARMA DE FOGO

e) Awo V - PORTE FEDERAL DE ARMA

f) Ao 1- REQUERIMENTO PARA COMPRA DE MUNICcedilAtildeO

g) 1gt0 vn - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE MUNICcedilAtildeO

h) lCXO VIII - REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE ARMEIROPSICOacuteLOGO E INSTRUTORDE ARMAMENTO E TIRO

i) jo IX - rORMULAacuteRIO DE RETESTE

j) 0 ~lt- CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ARMEIRO PSICOacuteLOGO E INSTRUI DE RMAMENTO E TIRO e

k) i 0 Xl - FORMULAacuteRIO PARA TESTE DE CAPACIDADE TEacuteCNICA

1) 0 XI - FORMULAacuteRIO DE ENCAMINHAMENTO PSICOLOacuteGICO

m ()~ltrrJ - AUTORIZACcedilAtildeO PARA TRANSFEREcircNCIA DE ARMA e

n ngtl -LAUDO PSICOLOacuteGICO

Aodirimidos

Ar~ficam rev

AServiccedilo 0132001

l ~Ividas suscitadas na aplicaccedilatildeo desta IN bem como os casos omissos seratildeoCcnador-Geral da CQDI

E-I CllSO de aprovaccedilatildeo do referendo popular previsto no artigo 35 da Lei 10826Ocirc3$ r disposiccedilotildees relativas agrave aquisiccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees no comeacutercio

L lnstruccedilatildeo Normativa entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo em Boletim de c as Instruccedilotildees Normativas 0I2004-DGDPF de 26 de fevereiro de 2004 en de (iacute de dezembro de 2001 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

PAULO FERNANDO DA COSTA LACERDA

Diretor-Geral

06052009

Cacircmara dos Doputados Impresso em 0605120091517 Paacutegina I deIS

DE DE DE 2005

Dispotildee sobre a carreira dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo e daacute outrasprovidecircncias

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte lei

Art 1deg A carreira dos servidores dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo eacute denominada Carreira Judiciaacuteria e eacute regida por esta lei

Art 2deg A Carreira Judiciaacuteria eacute constituiacuteda dos seguintes cargos de provimentoefetivo

I - Analista Judiciaacuterio11 - Teacutecnico JUdiciaacuterio111 - Auxiliar Judiciaacuterio

IJli

I

iF-~ 1 bullbullbull

Art 3deg Os cargos efetivos da Carreira Judiciaacuteria satildeo estruturadcsem Classes ePadrotildees na forma do Anexo I de acordo com as seguintes aacutereas de atividade1- aacuterea judiciaacuteria compreendendo os serviccedilos realizados privatiVamente por

bachareacuteis em Direito abrangendo processamento de feitos execuccedilatildeo de mandadosanaacutelise e pesquisa de legislaccedilatildeo doutrina e jurisprudecircncia nos vaacuterios ramos doDireito bem como elaboraccedilatildeo de pareceres juriacutedicos

11 - aacuterea de apolo especializado compreendendo os serviccedilos para a execuccedilatildeodos quais se exige dos titulares o devido registro noacute oacutergatildeo fiscalizador do exerciacutecioda profissatildeo ou o domiacutenio de habilidades especificas a criteacuterio da administraccedilatildeo

lU - aacuterea administrativa compreendendo os serviccedilos relacionados com recursos Ihumanos material e patrimocircnio licitaccedilotildees e contratos orccedilamento e financcedilas ~controle interno e auditoria seguranccedila e transporte e outras atividades (complementares de apoio administrativo I

Paraacutegrafo uacutenico As aacutereas de que trala o caput poderatildeo ser classificadas em elspelcialidadell~dqduandoforfjemnecessaacuterias f(ormaccedilatildeo especializada por exigecircncia ega bull ou hab I a es especiacute IcaSpara o exerc elo das atribuiccedilotildees do cargo

Art 4deg As atribuiccedilotildees dos cargos seratildeo descritas em reglJlamento observado deg 11

seguinteI - Analista Judiacuteciaacuterio atividades de planejamento organizaccedilatildeo coordenaccedilatildeo

supervisatildeo teacutecnica assessoramento estudo pesquisa elaboraccedilatildeo de laudospareceres ou informaccedilotildees e execuccedilatildeo de tarefas de elevado grau de complexidade

11 - Teacutecnico Judiciaacuterio execuccedilatildeo detaacuterefas de suporte teacutecnico eadministrativo

CAmara dos Deputados Imesso em 06105120091517 Paacutegina 2 d 15

111-Auxiliar Judiciaacuterio atividades baacutesicasde apoio operacional

~ 10 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuaisde natureza externa na forma estabelecida pela legislaccedilatildeo processual civil penaltrabalhista e demais leis especiais eacute conferida a denominaccedilatildeo da Oficial de Justiccedilada Uniatildeo para fins de identificaccedilatildeo funcionaI

9 20 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea administrativa e deTeacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agravesfunccedilotildees de seguranccedila satildeo confeacuterldas as denominaccedilotildees de Inspetor e Agente deSeguranccedila Judiciaacuteria respectivamente para fins de identificaccedilatildeo funcional

Art 5deg Integram os Quadros de Pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo as Funccedilotildees Comissionadas escalonadas de FC-1 a FC-6 e os Cargos emComissatildeo escalonados de CJ-1 a CJ-4 para o exerciacutecio de atribuiccedilotildees de direccedilatildeochefia e assessoramento

9 1deg Cada oacutergatildeo destinaraacute no miacutenimo oitenta por cento do total das funccedilotildeescomissionadas para serem exercidas por servidores integrantes da CarreiraJudiciaacuteria da Uniatildeo podendo designar-se para as restantes servidores ocupantes decargos de provimento efetivo que natildeo integrem essa carreira ou que sejam titularesde empregos puacuteblicos observados os requisitos de qualificaccedilatildeo e de experiecircnciaprevistos em regulamento

S 2deg As funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial seratildeo exercidaspreferencialmente por servidores com fonnaccedilatildeo superior

S 3deg Consideram-se funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial aquelas emque haja vInculo de subordinaccedilatildeo e poder de decisatildeo especificados emregulamento exigindo-se do titular participaccedilatildeo em curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo

S 4deg Os servidores designados para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada denatureza gerencial que natildeo tiverem participado de curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo deveratildeo fazecirc-lo no prazo de ateacute um ano dapublicaccedilatildeo do ato a fim de obterem a certificaccedilatildeo

i 50 A partiCipaccedilatildeo dos titulares de funccedilotildees comissionadas de que trata o 9 4degem cursos de desenvolvimento gerencial eacute obrigatoacuteria a cada dois anos sob aresponsabilidade dos respectivos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo

~6deg Os eacuteriteacuterios para o exercido de funccedilotildees comissionadas de natureza natildeogerencial seratildeo estabelecidos em regulamento

~ 7deg Pelo menos cinquumlenta por cento dos cargos em comissatildeo a que se refere ocaput no acircmbito de cada oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio seratildeodestinados a servidoresefetivos Integrantes de seu quadro de pessoal na forma prevista em regulamento

~ 8deg Para a Investidura em cargos em comissatildeo ressalvadas as situaccedilotildeesconstituiacutedas seraacute exigida formaccedilatildeo superior aplicando-se o disposto nos Ss 3deg 4deg e5deg deste artigo quanto aos titulares de cargos em comissatildeo de natureza gerencial

Art 6deg No acircmbito da jurisdiccedilatildeo de cada tribunal ou juizo eacute vedada a nomeaccedilatildeoou designaccedilatildeo para os cargos em comissatildeo e funccedilotildees comissionadas de cocircnjugecompanheiro parente ou afim em linha reta ou colateral ateacute o terceiro grauinclusive dos respectivos membros e juiacutezes vinculados salvo a de ocupante decargo de provimento efetivo da Carreira JUdi7socirc-em que a vedaccedilatildeo eacute restrita

r l I I --

JJ ~ I eacute j-- i

i

I

l

Camara dos Deputados Imptesso em 06J05J2Q09 1517 Paacutegina 3 d15

agrave nomeaccedilatildeo ou designaccedilatildeo para servir perante o magistrado determinante daincompatibilidade

~

fi 3t-- (v

IIV

Art 11 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federaacutel ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios noacircmbito de suas competecircncias instituir Programa Permanente de Capacitaccedilatildeodestinado agrave formaccedilatildeo e aperfeiccediloamento profissional bem como aodesenvolvimento gerencial visando agrave preparaccedilatildeo dos servidores paradesempenharem atribuiccedilotildees de maior complexidade e responsabilidade

~ -tJ

~

Do Ingresso na CarreiraArt 7deg O ingresso em qualquer dos cargos de provimento efetivo da Carreira

Judiciaacuteria dar-se-aacute no primeiro padratildeo da classe A respectiva apoacutes aprovaccedilatildeo emconcurso puacuteblico de provas ou de provas e titulas

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo poderatildeo incluir comoetapa do concurso puacuteblico programa de formaccedilatildeo de caraacuteter eliminatoacuterioclassificatoacuterio ou eliminatoacuterio e c1assificatoacuterio

Art 80 Satildeo requisitos de escolaridade para ingresso na Carreira JudiciaacuteriaI - para o cargo de Analista Judiciaacuterio curso de ensino superior Inclusive

licenciatura plena correlacionado com a especialidade se for o caso11bull para o cargo de Teacutecnico Judiciaacuterio curso de ensino meacutedio ou curso teacutecnico

equivalente correlacionado com a especialidade se for o caso111- para o cargo de Auxiliar Judiciaacuterio curso de ensino fundamentalParaacutegrafo uacutenico Aleacutem dos requisitos previstos neste artigo poderatildeo ser exigidos

formaccedilatildeo especializada experiecircncia e registro profissional a serem definidos emregulamento e especificados em edital de concurso

Do Desenvolvimento na CarreiraArt 9deg O desenvolvimento dos servidores nos cargos de provimento efetivo da

Carreira Judiciaacuteria dar-seaacute mediante progressatildeo funcional e promoccedilatildeo9 10 A progressatildeo funcional eacute a movimentaccedilatildeo do servidor de um padratildeo para o

seguinte dentro de uma mesma classe observado o interstiacutecio de um ano sob oscriteacuterios fixados em regulamento e de acordo com o resultado de avaliaccedilatildeo formal dedesempenho

9 2deg A promoccedilatildeo eacute a movimentaccedilatildeo do servidor do uacuteltimo padratildeo de uma classepara o primeiro padratildeo da classe seguinte observado o interstiacutecio de um ano emrelaccedilatildeo agrave progressatildeo funcional imediatamente anterior dependendocumulativamente do resultado de avaliaccedilatildeo formal de desempenho e daparticipaccedilatildeo em curso de aperfeiccediloamento oferecido preferencialmente pelo oacutergatildeona forma prevista em regulamento

Art 10 Ao entrar em exercicioo servidor nomeado para cargode provimentoefetivo ficara sujeito a estaacutegio probatoacuterio por periodo de 24 (vinte e quatro) mesesdurante o qual a sua aptidatildeo e capacidade seratildeo objeto de avaliaccedilatildeo para odesempenho do cargo nos termos da legislaccedilatildeo

Camara dos ~putBdos Impresso em 06lO5I2009 1517 P6gtna do 15

Da RemuneraccedilatildeoArt 12 A remuneraccedilatildeo dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria

eacute composta pelo Vencimento Baacutesico do cargo e pela Gratificaccedilatildeo de AtividadeJudiciaacuteria - GAJ acrescido das vantagens pecuniaacuterias permanentes estabelecidasem lei

Art 13 Os vencimentos baacutesicos dos cargos da Carreira Judiciaacuteria satildeo osconstantes do Anexo 11

Art 14 A Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria - GAJ seraacute calculada medianteaplicaccedilatildeo do percentual de cinquumlenta por cento sobre os vencimentos baacutesicosestabelecidos no Anexo 11

S 1deg Os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo do Cargo em Comissatildeo e daFunccedilatildeo Comissionada constantes dos Anexos 111 e IV desta lei respectivamentebem como os sem viacutenculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica natildeo perceberatildeo agratificaccedilatildeo de que trata este artigo

S 2deg O servidor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberatilde durante oafastamento a gratificaccedilatildeo de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeopara outro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo na condiccedilatildeo de optante pelaremuneraccedilatildeo do cargo efetivo

Art 15 Eacute institudo o Adicional de Qualificaccedilatildeo - AQ destinado aos servidoresda Carreira Judiciaacuteria em razatildeo dos conhecimentos adicionais adquiridos em accedilotildeesde treinamento tiacutetulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaCcedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de Interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio aserem estabelecidas em regulamento

S 1deg O adicional de que trata este artigo natildeo seraacute concedido quando o cursoconstituir requisita para ingresso no cargo

32deg O adicional tambeacutem eacute devido ao Teacutecnico Judiciaacuterio portador de diploma decurso superior

S 3deg Ao Auxiliar Judiciaacuterio eacute devido o adicional de que trata este artigo somentena hipoacutetese de accedilotildees de treinamento previstas no inciso V do art 16

S 4deg Para efeito do disposto neste artigo seratildeo considerados somente os cursose as instituiccedilotildees de ensino reconhecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo na forma dalegislaccedilatildeo

S 5deg Seratildeo admitidos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu somente com duraccedilatildeomfillina de trezentos e sessenta horas

9 6deg O adicionai seraacute considerado no caacutelculo dos proventos e das pensotildeessomente se o titulo ou o diploma forem anteriores agrave data da inativaccedilatildeo excetuadodo cocircmputo o disposto no inciso V do art 16

Art 16 O Adicional de Qualificaccedilatildeo - AO incidiraacute sobre o vencimento baacutesico doservidor da seguinte forma

I - doze vfrgula cinco por cento em se tratando de tiacutetulo d3 Doutor11 - dez por cento em se tratando de tftulo de Mestre11 - sete vlrgula cinco por cento em se tratando de certificado de

EspecializaccedilatildeoIV - cinco por cento para os Teacutecnicos Judiciaacuterios portadores de diploma de

curso superior V - um por cento ao servidor que possuir 9fIacutejunto de accedilotildees de treinamento que

totalize pelo menos 120 (cento e vinte) hor~observado o limite de trecircs por cento

eacute r -IU f- 4 t v~ f- I

(~

I

~I

5 i

C1mara dos Deputados Impresso em 061Ost2009 1517 Paacutegina 5 da 15

S 1deg Em nenhuma hipoacutetese o seNidor perceberaacute cumulativamente mais de umpercentual dentre os previstos nos incisos I a IV deste artigo

S 2deg Os coeficientes relativos agraves accedilotildees de treinamento previstas no Inciso Vdeste artigo seratildeo aplicados pelo prazo de quatro anos a contar da data deconclusatildeo da uacuteltima accedilatildeo que totalizou o miacutenimo de 120 (cento e vinte) horas

S 3deg O adicional de qualificaccedilatildeo seraacute devido a partir do dia da apresentaccedilatildeo dotiacutetulo diploma ou certificado

S 4deg O seNldor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberaacute durante oafastamento o adicional de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeo paraoutro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da UnIatildeo na condiccedilatildeo de optante pela remuneraccedilatildeodo cargo efetivo

Art 17 Fica institulda a Gratlflcaccedilatildeo de Atividade Externa - GAE devidaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio referidos no 3 1deg doart 4deg

S 1deg A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 2deg Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratificaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerclcio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

Art 18 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no S 2deg do art 4deg

3 10 A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 20 Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratifieaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

9 30 Eacute obrigatoacuteria a participaccedilatildeo em programa de reciclagem anual conformedisciplinado em regulamento para o recebimento da gratificaccedilatildeo prevista no caputdeste artigo

Art 19 A retribuiccedilatildeo pelo exercicio de cargos em comissatildeo e funccedilotildeescomissionadas eacute a constante dos Anexos ill e IV

Paragrafo uacutenico Ao seNidor integrante da Carreira Judiciaacuteria e ao requisitadoInvestidos em Funccedilatildeo Comissionada ou em Cargo em Comissatildeo eacute facultado optarpela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo ou emprego permanente com as vantagenspecuniaacuterias permanentes estabelecidas em lei acrescida de sessenta e cinco porcento dos valores fixados nos Anexos 11 e IV

Das Disposiccedilotildees Finais e TransitoacuteriasArt 20 Os cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria a que se refere o

art 3deg da Lei nO 10475 de 27 de junho de 2002 satildeo estruturados na forma doAnexo V

Art 21 Para efeito da aplicaccedilatildeo do artigo 36 da Lei nO8112 de 11 de dezembrode 1990 conceitua-se como Quadro a estrutura de cada Justiccedila Especializadapodendo haver remoccedilatildeo nos termos da lei no jmbito da Justiccedila Federal da Justiccedilado Trabalho da Justiccedila Eleitoral e da Jusl~a-Miacutelitar t

L~l~ I

-ltJv

j I

I

Clmata dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 6 de 15

O da Independecircncia e deg da Repuacuteblica

~i~ I t--k1-

[jJjj- 6

j

Art 31 Esta lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 32 Ficam revogadas a Lei na9421 de 24 de dezembro de 1996 a Lei na10475 de 27 de Junho de 2002 a Lei nO10417 de 5 de abril de 2002 a Lei na10944 de 16 de setembro de 2004 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Brasllia

Art 22 Os concursos puacuteblicos realizados ou em andamento na data dapublicaccedilatildeo desta lei para os Quadros de Pessoal dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo satildeo vaacutelidos para Ingresso na Carreira Judiciaacuteria observados a correlaccedilatildeoentre as atribuiccedilotildees as especialidades e o grau de escolaridade

Art 23 O enquadramento previsto no art 40 e no Anexo 111 da Lei na 9421 de24 de dezembro de 1996 estende-se aos servidores que prestaram concurso antesde 26 de dezembro de 1996e foram nomeados apoacutes essa data produzindo todos osefeitos legais e financeiros desde o Ingresso no Quadro de Pessoal

Art 24 Os ocupantes dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteriaexecutam atividades exclusivas de Estado

Art 25 Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo fixaratildeo em ato proacuteprio a lotaccedilatildeodos Cargos efetivos das funccedilotildees comissionadas e dos cargos em comissatildeo nasunidades componentes de sua estrutura

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos de que trata este artigo ficam autorizados atransformar sem aumento de despesa no acircmbito de suas competecircncias as funccedilotildeescomissionadas e os cargos em comissatildeo de seu Quadro de pessoal vedada atransformaccedilatildeo de funccedilatildeo em cargo ou viceversa

Art 26 Seratildeo aplicadas aos servidoresdo Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo as revisotildeesgerais dos servidores puacuteblicos federais observado o que a respeito resolver oSupremo Tribunal Federal

Art 27 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federal ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territ6rios noacircmbito de suas competecircncias baixar os atos regulamentares necessaacuterios agraveaplicaccedilatildeo desta lei observada a uniformidade de criteacuterios e procedimentos no prazode cento e oitenta dias a contar de sua publicaccedilatildeo

Art 28 A elaboraccedilatildeo dos regulamentos de que trata esta lei pode contar com aparticipaccedilatildeo das entidades sindicais

Art 29 O disposto nesta lei aplica-se aos aposentados e pensionistas

Art 30 As despesas resultantes da execuccedilatildeo desta IEIcorrem agrave conta dasdotaccedilotildees consignadas aos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio no Orccedilamento Geral daUniatildeo

Cacircmam doS Deputal10s Impesso em 0610512009 1517 Paacutegina 7 da IS

ANEXO I(Art 30 da Lei ndeg de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO

1514

C 13121110

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9

B 87654

A 3211514

C 13121110

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 32iacute1514

C 13121110

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 321

f (7-I- I 7 I

Cacircmara dos Deputados Impresso em 06105(20091517 bullPagina e de 1S

ANEXO 11(Art 13 da Lei ndeg bull de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO VENCIMENTO

15 69574114 675477

C 13 65580312 63670211 61815710 584822

ANALISTAJUDICIAacuteRIO9 567766

B 8 5512517 5351956 5196075 4915864 477268

A 3 4633672 4498711 43676815 42404714 411696

C 13 39970512 38606311 37676010 3564439 346061

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO B 8 3359827 3261966 3166955 2996174 290890

A 3 2824172 2741 921 26620615 25113714 240323

C 13 22997412 22007111 21059410 199237

AUXILIARJUDICIAacuteRJO 9 190658B 8 132448

7 1745916 1670735 1580634 151257

A 3 1447432 138510

1 132546

fr-I iiC

Clmara dos Deputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 9 de 15

ANEXO 111(Art 19 da Lei ndeg bullbull de de de 2005)

CARGO EM COMISSAO VALOR IR$lCJ4 1168676CJ-3 1035252CJ2 910674CJ-1 794586

ANEXO IV(Art 19 da Lei ndeg bull de de de 2005)

FUNCAo COMISSIONADA VALOR IR$)FC6 472670FC-5 343443FC-4 298445FC3 212165FC-2 182315FC1 156795

rL ~) (v

~

r rr-I ) 2 li

1

9

Cacircmara d~ Deputados Impresso em 06I0SI20091517 Pgtna 10 do 15

Y~wwZ~7Za~~ANEXO V

~

IArt 20 da Lei ndeg bullbull de de bull de 2005

CARGO SITUACcedilAtildeO ANTERIOR SITUACcedilAtildeO NOVA

CLASSE PADRAtildeO CLASSE PADRAtildeO

15 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9 9

B 8 B 87 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 - 10

TECNICO JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 3I 2 2

1 1f ryJJ 1 J 10

Cacircmara dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Peacutegln 11 de15

JUSTIFICACcedilAtildeO

O Projeto de Lei ora submetido agrave apreciaccedilatildeo das Casas do Congresso

Nacional visa a reestruturar as carreiras dos servidores do Poder Judiciaacuterio mediante a

revogaccedilatildeo das Leis ndeg 9421 de 24 de dezembro de 199610475 de 27 de Junho de

2002 e 10944 de 16 de setembro de 2004

A proposiccedilatildeO fruto de estudos de comissatildeo integrada por representantes

do Supremo Tribunal Federal dos Tribunais Superiores do Conselho da Justiccedila

Federal do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Terrltoacuterios e de entidades sindicais

aleacutem de aprimorar as poliacuteticas e as diretrizes estabelecidas para a gestatildeo de pessoas

almeja solucionar os princl~als problemas relacionados agrave questatildeo remuneratoacuteria dos

integrantes das carreiras judiciaacuterias

o artigo 1deg do Projeto de lei altera a denominaccedilatildeo entatildeo existente de

carreiras judiciaacuterias para Carreira Judiciaacuteria composta de trecircs cargos de provimento

efetivo de forma a compatibilizar com o texto da Emenda Constitucional ndeg 41 de 2003

quanto ao cumprimento dos requisitos de permanecircncia de 10 anos na carreira e de 5

anos no cargo

Nessa esteira vem o artigo 2deg dividindo a Carreira Judiciaacuteria em trecircs

cargos de provimento efetivo Analista Judiciaacuterio Teacutecnico Judiciaacuterio e Auxiliar Judiciaacuterio

que dessa forma dispostos eliminam a dificuldade decorrente da existecircncia de trecircs

carreiras integradas por cargos de mesma denominaccedilatildeo

o artigo 3deg em conjugaccedilatildeo com o Anexo I estrutura a Carreira Judiciaacuteria

em Classes e Padrotildees dentro de trecircs aacutereas de atividade Uumludiciaacute(ia apoio especializado

e administrativa) e o artigo 4deg especifica as atribuiccedilotildees pertinentes a cada cargo

objetivando restringir o processo de terceirizaccedilatildeo e facilitar a elaboraccedilatildeo de

regulamentos uniformes

o artigo 5deg dispotildee que as funccedilotildees comissionadas e os cargos em

comissatildeo integram os quadros de pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio As regras

insertas nos 99 2deg a 5deg tratam especificamente da ocupaccedilatildeo das funccedilotildees comissionadas

e dos cargos em comissatildeo de natureza gerenciai prevendo-se a obrigatoriedade de

participaccedilatildeo em curso de desenvolvimento gerencjal a cada periacuteodo de 2 anos

r- Lu-- 11J J ( f- V---

I[ C

Clmafil doS Deputados Impresso em 0605120091517 Peacutegln812 de 15

o artigo go destaca os criteacuterios de desenvolvimento do servidor na

carreira observada a distinccedilatildeo constitucional dos conceitos de progressatildeo funcional epromoccedilatildeo

o artigo 13 por meio do Anexo 11 fixa os vencimentos dos cargos da

Carreira Judiciaacuteria tomando como paradigma os valores constantes das tabelas

salariais de carreiras do Poder Executivo do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas

da Uniatildeo A tabela de vencimentos dos cargos efetivos eacute composta de quinze padrotildees

salariais para cada cargo distribuldos nas classesA B e C

Releva salientar que embora o advento da Lei na 1047502 tenha

propiciado melhoria salarial a sistemaacutetica remuneratoacuteria entatildeo adotada natildeo afastou asprofundas distorccedilotildees salariais

A questatildeo central refere-se agrave notoacuteria defasagem das tabelasremuneratoacuterias vigentes no Poder Judiciaacuterio quando confrontadas com a remuneraccedilatildeo

das carreiras de niacutevel superior e Intermediaacuteriodos Poderes Executivo e Legislativo bemcomo quando cotejadas com os salaacuterios dos empregados terceirlzados que prestam

serviccedilos ao Poder Judiciaacuterio fagraveto que vem ocasionandocrescente evasatildeo de servidoresreceacutem-nomeados e desestimulandoos mais antigos

~rI

o comando do artigo 14 refere-se agrave Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria _GAJ destinada exclusivamente aos servidores da Carreira Judiciaacuteria ou seja aos

ocupantes de cargos de provimento efetivo dos quadros de pessoal dos oacutergatildeos doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo

Cuida-se portanto de uma vantagem remuneratoacuteria especffica dos

servidores da Carreira Judiciaacuteria quando no efetivo exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees Em

razatildeo disso a gratificaccedilatildeo natildeo eacute devida aos servidores cedidos a oacutergatildeos de outrosPoderes ou de outra esfera federativa

A GAJ de outra parte atinge tatildeo-somente os servidores da CarreiraJudiciaacuteria e a ela natildeo fazem jus os reqJisitadosos que natildeo tecircm vinculo efetivo com aAdministraccedilatildeo Puacuteblica e os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo da funccedilatildeocomissionadaou do cargo em comissatildeo

O artigo 15 cuida da instituiccedilatildeo do Adicional de Qualificaccedilatildeo referente agravesaccedilotildees de treinamento titulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio

conforme definido em regulamento Tem por escopo a valorizaccedilatildeo do servidor da Jcarreira na medida em que o melhor prepar telectual induz a melhor desempenho tf

r- 0 f b iacute~ - lt f i

Cacircmara dos Coputados Im bullbullbullbullbullbull m O6IQSI2009IS17 Peacutegln3 dS

profissional Frise-se que seratildeo apenas considerados os cursos reconhecidos pelo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Em virtude dos mais diversos riscos Inerentes ao exercrcro de atividades

externas foram instituldas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildeesde Atividade Externa -

GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS A primeira eacute devida exclusivamente aos

ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujas atribuiccedilotildees estejam

relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuais A segunda

exclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de Teacutecnico Judiciaacuterio

cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas aacutes funccedilotildeesde seguranccedila Saliente-se que para

percepccedilatildeo de ambas as gratificaccedilotildees eacute necessaacuterio que o servidor esteja no efetivoexercicio das atribuiccedilotildees do cargo evitando-seassimeventuais desvios

o artigo 19 trata das remuneraccedilotildees dos cargos em comissatildeo e dasfunccedilotildees comissionadas consoante os Anexos 111 e IV

A Lei na10475 de 27 de junho de 2002ao dispor sobre as atribuiccedilotildees de

direccedilatildeo chefia e assessoramento da Secretaria dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo definiu que integram os Quadros de Pessoal as funccedilotildees comissionadas

escalonadas de FC-1a FC-6 e os cargos em comissatildeoescalonadosde CJ-1 a CJ-4

As funccedilotildees comissionadas satildeo privativas de servidores ocupantes de

cargo ou emprego puacuteblico e correspondem quantoagrave naturezajuriacutedica agraves gratificaccedilotildees

ou funccedilotildees comissionadas existentes nos oacutergatildeos que compotildeem os quadros de pessoaldos demais Poderes da Uniatildeo

Os cargos em comissatildeo satildeo comparaacuteveisaos cargos denominados DAS -

Direccedilatildeo e Assessoramento Superiores (Executivo) e podem ser ocupados por pessoassem vInculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica Exigemde seus ocupantes dedicaccedilatildeo

plena e qualificaccedilatildeo compatlvel com o nivel de complexidade e responsabilidade desuas atribuiccedilotildees

A Lei nO1047502 contemplou apenas as carreiras judiciaacuterias e seus

car~os efetivos deixando agrave margem os cargos em comissatildeo e as funccedilotildeescomissionadas que tecircm valores referenciados ainda agrave situaccedilatildeo vigente em 1996 ao

advento da Lei nO9421 em razatildeo do que a remuneraccedilatildeo encontra-se defasadacomparativamente agrave atribulda nos demais poderes para cargos equivalentes refletindoa necessidade de Imediata revisatildeo de seus valores

A evasatildeo de servidores e a dlficuldad oe provimento dos cargos emcomissatildeo satildeo fatores preocupantes notadame nos tribunais em razatildeo da baixa

~

3

Cacircmara dos Deputados Impr~o em 060512009 1517 PdglnaU do 15

atratividade financeira frente aos padrotildees de qualificaccedilatildeo profissional exigidos de seus

ocupantes

Propotildee-se ainda que o ocupante de cargo em comissatildeo e de funccedilatildeo

comissionada que opte pela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo passe a percebecirc-Ia com

acreacutescimo de 65 do valor do CJ ou da Fe regra idecircntica agrave adotada no Poder

Executivoo artigo 21 considera como Quadro a estrutura de cada Justiccedila

Especializada do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo para fins de aplicaccedilatildeo do art 36 da

Lei ndeg 8112 de 11 de dezembro de 1990 Tal proposiccedilatildeo visa a solucionar situaccedilotildees

pendentes de Tegulari~ccedilatildeo no acircmbito das Justiccedilas Especiallzadas e a conferir maior

mobilidade aos Quadros de Pessoal

O artigo 23 tem por objetivo corrigir distorccedilotildees verificadas nos quadros de

pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo por contados comandos divergentes

do capul do artigo 4deg e do artigo 5deg da Lei nO942196 quando servidores que

realizaram agrave eacutepoca o mesmo concurso puacuteblico foram posicionados em padrotildees

diversos pelo fato de terem ingressado no cargo antes ou apoacutes a publicaccedilatildeo da referida

lei A medida saneadora propotildee que o enquadramento previsto no artigo 4deg daLei nO942196 seja extensivo aos servidoresnomeadosapoacutes a sua ediccedilatildeo que tenham

sido aprovados em concurso realizado em data anterior

O impacto orccedilamentaacuterio anual do Projeto de Lei expressa-se pelosseguintes valores

ii

4590675172

4041911272

2485775432

I

lh 4

R$ 295390302000

R$ 17723418120

R$ 15837247214

R$ 11287121953

R$ 6436296167

R$ 5550125261 ~Jlt))

Lei Complementar nO

[

Iu

Impacto bruto R$

Impacto sem PSS patronal R$

Impacto liquido (PSS patronal PSS servidor e R$IRPF)

o enquadramento do Projeto no artigo 20 da1012000 - LRF estaacute demonstrado como segue

Receita Corrente LiquidaLON2005 (RCL)Limite legal (6 da RCL)

Limite prudencial (57 da RCL)Orccedilamento de pessoal de 2005 do PJU

Margem de crescimento legalMargem de crescimento prddenclal

~ ~

~j

Camar8 ItOSOeputados Impresso em 06lOst2009 1517 P4glna 15 de t5

Verifica-se que a despesa decorrente do projeto confonna-se dentro da

margem de crescimento pennitida aos gastos com pessoale encargos sociais do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo para o exerciacutecio de 2005

Ressalte-se que a Receita Corrente Liquida prevista no PLO2006 evoluiu

dos atuais R$295 bilhotildees para R$ 311056847100 (trezentos e onze bilhotildees

cinquumlenta e seis milhotildees oitocentos e quarenta e sete mil e cem reais) do que resultaraacute

ampliada a margem de crescimento no proacuteximo ano

Brasiacutelia 31 de agosto de 2005

~L

I

I J-rT I J - _ I r- ~ JvA f1- v

Ministro N~LiON JOBIM MinistroCARLOS VELLOSOpre~ente do ~1~ef1oTribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

=~=lJclO

de J~~ _ JJj)OJflt OMinistro EDSON VIDIGAL Ministro VANTUIL ~BDALA ~

Presidentedo Superior Tribunal de Justiccedila e Presidente do Tribunal Superior do Trabalho edo Conselho da Justiccedila Federal do Conselho Superior da Justiccedila do Trabalho

4~~ Lj~pi~istr~ MAX HOERTEL Des JOSEacute JERqNYMO BEZERRA DE SOUZA

jresidente-ltloSupeFlor Ti ibUllal Militar- Presidente do Tribunal de Justiccedila do DistritoF~deral e Territoacuterios

L8213consol

Regulamentol~xt9_G9mRiladQNormas de hierarquia inferiorM~_fliordf9~JILCcedill~LL~1ordm

~)Paacutegina 1 de 48 f-

Presidecircncia da RepuacuteblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Juriacutedicos

LEI Ndeg 8213 DE 24 DE JULHO DE 1991

Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da PrevidecircnciaSocial e daacute outras providecircncias

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei

TiacuteTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINciacutePIOS BAacuteSICOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 10 A Previdecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo tem por fim assegurar aos seus beneficiaacuterios meiosindispensaacuteveis de manutenccedilatildeo por motivo de incapacidade desemprego involuntaacuterio idade avanccedilada tempode serviccedilo encargos familiares e prisatildeo ou morte daqueles de quem dependiam economicamente

Art 2deg A Previdecircncia Social rege-se pelos seguintes principias e objetivos

I - universalidade de participaccedilatildeo nos planos previdenciaacuterios

II - uniformidade e equivalecircncia dos benefiacutecios e serviccedilos agraves populaccedilotildees urbanas e rurais

III - seletividade e distributividade na prestaccedilatildeo dos benefiacutecios

IV - caacutelculo dos benefiacutecios considerando-se os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo corrigidos monetariamente

V - irredutibilidade do valor dos benefiacutecios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo

VI - valor da renda mensal dos beneficios substitutos do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ou do rendimento dotrabalho do segurado natildeo inferior ao do salaacuterio miacutenimo

VII - previdecircncia complementar facultativa custeada por contribuiccedilatildeo adicional

VIII - caraacuteter democraacutetico e descentralizado da gestatildeo administrativa com a participaccedilatildeo do governo eda comunidade em especial de trabalhadores em atividade empregadores e aposentados

Paraacutegrafo uacutenico A participaccedilatildeo referida no inciso VIII deste artigo seraacute efetivada a niacutevel federal estaduale municipal

Art 3deg Fica instituiacutedo o Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS oacutergatildeo superior de deliberaccedilatildeocolegiada que teraacute como membros

I 4 (quatFo) FepFesefltefltes do Covemo FedeFel 7 (3ete) FepFeseflttlftes de soeieefeefe civil sefleloa) 2 (dois) FepfcseFitefltcs oosflposcntedos e pCfsieflistesb) 2 (dois) FCPFcscfltElfltcS 003 tfabelflaoofCs eM etivideocsc) 3 (tFecircs) fcpFe3efltantcs dos eMipfe~edores

I - seis representantes do Governo Federal (J3~9_ordf_Ccedilordf_ordm_ccedill-ordfQordf_P_~Iordf_b_~Lo~_8_ordmJ~_ordm~_L~~3)

1 - nove representantes da sociedade civil sendo CBSdordfccedil_ordfordm9ordfili_pgL~_l-_~jK86HLQtl9931

a) trecircs representantes dos aposentados e pensionistas (Bordfordm-ordfccedilatildeQ_ordmordf_ccedilj_ordf-~ordf Lei nO eaacuteill de 1993)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 2 de 48 1

c) trecircs representantes dos empregadores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO8619 de 1993)

9 1deg Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes seratildeo nomeados pelo Presidente da Repuacuteblicatendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos podendo ser reconduzidos deimediato uma uacutenica vez

9 2deg Os representantes dos trabalhadores em atividade dos aposentados dos empregadores e seusrespectivos suplentes seratildeo indicados pelas centrais sindicais e confederaccedilotildees nacionais

9 3deg O CNPS reunir-se-aacute ordinariamente uma vez por mecircs por convocaccedilatildeo de seu Presidente natildeopodendo ser adiada a reuniatildeo por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioriados conselheiros

9 4deg Poderaacute ser convocada reuniatildeo extraordinaacuteria por seu Presidente ou a requerimento de um terccedilo deseus membros conforme dispuser o regimento interno do CNPS

S 5deg 13 eleei3eacutee3 elo eon3elFlO 3efEacutelo tomeele3 eom e Ife3ellccedile ele no miacutenimo 6 (3ei3) ele 3eU3 menbfo3ReuroYQ9ordfdg-P~Lordf_teuroLO~_1(32ordf_dltJ~~n

9 6deg As ausecircncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade decorrentes dasatividades do Conselho seratildeo abonadas computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todosos fins e efeitos legais

S JO Aos membros do CNPS enquanto representantes dos trabalhadores em atividade titulares esuplentes eacute assegurada a estabilidade no emprego da nomeaccedilatildeo ateacute um ano apoacutes o teacutermino do mandato derepresentaccedilatildeo somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave regularmente comprovada atraveacutesde processo judicial

9 8deg Competiraacute ao Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social proporcionar ao CNPS os meiosnecessaacuterios ao exerciacutecio de suas competecircncias para o que contaraacute com uma Secretaria-Executiva doConselho Nacional de Previdecircncia Social

9 9deg O CNPS deveraacute se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicaccedilatildeo desta Lei

Art 4deg Compete ao Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS

I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisotildees de poliacuteticas aplicaacuteveis agrave Previdecircncia Social

II - participar acompanhar e avaliar sistematicamente a gestatildeo previdenciaacuteria

111 - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdecircncia Social

IV - apreciar e aprovar as propostas orccedilamentaacuterias da Previdecircncia Social antes de sua consolidaccedilatildeo naproposta orccedilamentaacuteria da Seguridade Social

V - acompanhar e apreciar atraveacutes de relatoacuterios gerenciais por ele definidos a execuccedilatildeo dos planosprogramas e orccedilamentos nUumlatildembito da Previdecircncia Social

VI - acompanhar a aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente agrave Previdecircncia Social

VII - apreciar a prestaccedilatildeo de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Uniatildeo podendo sefor necessaacuterio contratar auditoria externa

VIII - estabelecer os valores miacutenimos em litiacutegio acima dos quais seraacute exigida a anuecircncia preacutevia doProcurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisconforme o disposto no art 132 I

IX - elaborar e aprovar seu regimento interno

httpwvVVplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213conso 1 Paacutegina 3 de 48

Paraacutegrafo uacutenico As decisotildees proferidas pelo CNPS deveratildeo ser publicadas no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

Art 5deg Compete aos oacutergatildeos governamentais

I - prestar toda e qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria ao adequado cumprimento das competecircncias doCNPS fornecendo inclusive estudos teacutecnicos

11 - encaminhar ao CNPS com antecedecircncia miacutenima de 2 (dois) meses do seu envio ao CongressoNacional a proposta orccedilamentaacuteria da Previdecircncia Social devidamente detalhada

Ar Co O CeJll~e1hoNadoMI de PrelidecircAcia Social (CNPS) deveraacute indicar cidadatildeo dc not6rioconhecimento na eacuterea ~ara exefeer e funccedilatildeo de Ouvidor Geral da Prelidecircncie Sociel ejue tereacute fIlandato de 2(doi~) anos ~eAdo ledadaa ~ue reconduccedilatildeo

S 1deg CaberB ao Congre~~e Naeimlal alF1war a escolha do OUlidorreferido calut de~te af1igoS2deg A~ etribuiccedil6e~ de OUvidor Geral da Previdecircncia Social~eratildeo definida~ em lei e~~eeiacutefica

Art 6deg Haveraacute no acircinbito da Previdecircncia Social uma Ouvidoria-Geral cujas atribuiccedilotildees seratildeo definidasem regulamento (Redacatildeo dad~ pela Lei nO9711 de 201198)

Ar 7deg Ficafll instituiacutedo~ os CORselRos Estaduais e os COR3elhos MURieilsis de PrevidecircReiaSocialreslectivafllcnte CEPS e CMPS oacutergatildeos de deliberaccedileacuteto eolegieda subordiMdos ao Conselho Nacional dePrevidecircAcieSociel observelldo Ieree sue orgaRileccedilatildeo e instalaccedilatildeo AOejue couber oscriteacuteriee e~tabelecidosMste Leila a o CNPS adaltando oe lera a eefera e~tadual ou municilal (R~yQ9ordfccediltQ~p_~li3M~_ccedilllo_ordf_EJordm-Yj_$oacuteriordfD_~_ccedil_21ordm~)bullordm~~_1amp 9J_)

S tO Oe menlorM doe CEPe eer60 AOnieadoe lelo PresideRte do CNPS e o doe CMPS lelosl re ~ide n te s dos C E P S (B-ordfYQ9-ordfccedilI_9_P~JsLYL~ordmLqordfJ-1ordmYiordmIilLn0~_-lli~_I_cJ-ordfMJLordmjJ

S 2deg Os relreseRtfmtes dos trabalhedores em atitidede e ~eus reslectivos ~ullentes seratildeo iRdicados AOcaso dos GEPSlelasfederaccedileacutees ou ceRtr8is sifldicagraveis e fiO easo dos CflArS lelos eiRdieatos ou ft88usecircReia dcstes pelas federaccedilotildees ou aiRda em Uacuteltimo caso le1as centrais sindicais ou cOfIfederaccedilotildeesnecienais LESevogadopela Medida Provisoacuteria nO2216~nge 318011

S 3deg 09 relreseFltaltes dos alosentaelos e seus reslectite9 sUlleFltee seratildeo indieados f1Ccaso d09CEPS pela~ federaccedil6es oucOflfedcraccedileacutees e fIOcaso dos CMPS lelas associaccedilotildee~ ou REIausecircFiciadesteslel8s federeccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 318011

S 4deg O~ relrescRtaf1tes dos empregadores e seus respectivos ~UICRte3seratildeo iRdicades f1Cease dosCEPS ~ela~ federaccedilotildees e fIO ca~o do~ CMPS le1os sindicatos aesocieccedil6es ou ft8 au~ecircReia de~tes le1asfeder8ccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2216-37 de 31801)

Art 8deg 6orlllete 80S GEPS e ao GMPS fiOSEcirclmbitos estadual e i1lunicilal reslectivafllente (R~Y9_mHLQpela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 31801)

cumprir e fafer cumprir as deliberaccedilotildees do m4PS CB(lYQgordf-ccedilj_Q_p_eJordf-M-~ordmj9_ordfpoundt9Yi_9d~olt2216-31Qordf31801)

11 acomlannar c aoaliar sistematicamente a gestatildeo lre idellcieacuteria (E~ordmgordf_qordm_~lq MecjLordmordf-EfQyi~riaJl~2216-37 de 31801)

111 lropor 80 CNPS ~aflOee programas para a Preoidecirclicia Social CRSlYQ9ordfQQpelordf_M~_QL(taEJordmyj9riordfllo2__2Jordm~_7_ccedill~)J~ordmJ)

11 aeOmlElRRarapreciar e dar cORheeimento ao m4PS atraveacutes de relateacuteries gerenciai~ lor esteelefiRielosa exeeuccedilatildeo elos 1laMs lrogFamas e orccedilamentos (R~yQ9ordfgordm_peordfM~Q[ccediljordf_Erordmyl$ordmILcL~2_2J9-3Iordm_~~1ordfordmJ)

aeOflilaflhar a allieaccedilatildeo da Icgislaccedilatildeo letincFlte eacute Previdecircncia Social (E~-ordm9~Ld_ordm_JordfJordf_JYLordf-ordmjg_ordf_PJordmYL$ordm_rjordfD~ 221lt~~Ig~~~J_ordfQn

VI c109 oorar se t1S re9imentos internos (E~YQ9ordfordmQR~JordfM~ordmjordm_ordfPIQyj$ordmJiordf_n~_2__~1ordm-)_Z)_LordfordmJJ

TiacuteTULO 11DO PLANO DE BENEFiacuteCIOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo UacutenicoDOS REGIMES DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 9deg A Previdecircncia Social compreende

I - o Regime Geral de Previdecircncia Social

11- o Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social

httpwVWplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

S 1deg O RegiMie Geral de Preoidecircneia Sodal ROPS 9afflRte a eobertura de toda~ a~ ~itua~eacutee~ eXtres~asfiO art 1Q desta Lei exeeto e de desetilpregoinvoluntaacuterio objeto de lei e~leeiacutefjea

L8213 cansaI Paacutegina 4 de 48

S 1ordm O Regime Geral de Previdecircncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaccedilotildees

expressas no art 1Q desta Lei exceto as de desemprego involuntaacuterio objeto de lei especiacutefica e de

aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo para o trabalhador de que trata o S 2Q do art 21 da Lei nordm 8212 de24 de julho de 1991 (R~_ordm-~ccedilordfordm_g_ccedildeacuteLMbordf-CcedilQmQlerrLentaLO~2_~~~2_ordmordm-ordm)

S 2deg O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especifica

TiacuteTULO 111DO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo IDOS BENEFICIAacuteRIOS

Art 10 Os beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social classificam-se como segurados edependentes nos termos das Seccedilotildees I e II deste capiacutetulo

Seccedilatildeo IDos segurados

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previelecircrleia Soeiel es seguintes pessoas fiacutesicasI como 01pregado

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previdecircncia Social as seguintes pessoas fiacutesicas (Redaccedilatildeo dadapela Lei nO8647 deacute1993)

a) aquele que presta serviccedilo de natureza urbana ou rural agrave empresa em caraacuteter natildeo eventual sob suasubordinaccedilatildeo e mediante remuneraccedilatildeo inclusive como diretor empregado

b) aquele que contratado por empresa de trabalho temporaacuterio definida em legislaccedilatildeo especiacutefica prestaserviccedilo para atender a necessidade transitoacuteria de substituiccedilatildeo de pessoal regular e permanente ou aacreacutescimo extraordinaacuteriodeacute serviccedilos de outras empresas

c) o brasileacuteiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emsucursal ou agecircncia de empresa nacional no exterior

d) aquele que prest serviccedilo no Brasil a missatildeo diplomaacutetica ou a reparticcedilatildeo consular de carreiraestrangeira e a oacutergatildeos a elas subordinados ou a membros dessas missotildees e reparticcedilotildees excluiacutedos o natildeo-brasileiro sem residecircncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria do paiacutesda respectiva missatildeo diplomaacutetica ou reparticcedilatildeo consular

e) o brasileiro civil que trabalha para a Uniatildeo no exterior em organismos oficiais brasileiros ouinternacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo sesegurado na forma da legislaccedilatildeo vigente do paiacutes do domiciacutelio

f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emempresa domiciliada no exterior cuja maioria doacute capital votante pertenccedila a empresa brasileira de capitalnacional

g) o servidor puacuteblico ocupante de cargo em comissatildeo sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Autarquiasinclusive em regime especial e Fundaccedilotildees Puacuteblicas Federais Dncluida pela Lei nO8647 de 1993)

h) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (IDccedil bullJ[ordm-ordf pordflordfLglo~J1S_QQ_ordm-~J~_~D

i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil salvo

httpwwwplanaltogavbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 5 de 48r

quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social (jDccedill1jccediltordf-p~lordfJsuumlndeg9J~LQbullJ1~_poundQ--1L$9)

j) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (Incluiacutedo pela Lei ndeg 10887 de 2004)

II - como empregado domeacutestico aquele que presta serviccedilo de natureza contiacutenua a pessoa ou famiacutelia noacircmbito residencial desta em atividades sem fins lucrativos

111 - como empresaacuterio o titular de firma ifldividual urbaf18 ou rural o diretor flatildeo empre~ado eacute membro deeeflselho de admiflistraccedilatildeo de soeiedade afiecircflima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de iflduacutestria e o soacutecio cotista qucIarticile da gestatildeo ou receba remuneraccedilatildeo decorreflk de seu trabalho en i empresa urbana ou rural(Revogado pela Lei ndeg 9876 de 26111999)

IV como trabalhador autocircnomoa quem presta seroiccedilo de flature~a urbafla ou rural em caraacuteter etefltual a ulllaou mais eFlIpresas sem

relaccedilatildeo de empregob a pessoa fiacutesica que egtltercepor cOflta Ir6priaatioidade eCOFlecircmieede Mtureze urb8fla com fiFls

lucrati oosou natildeo mJ~yordmg-ordfccedill9-Rl_1_~O~bull87ordf9~29JJJjl_9Jt)

u como equileredo e trabelhador autecircflOFllOaleacutefl i dos casos IreQistoseM legislaccedilatildeo especiacuteficaa a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou Flatildeoque explora atividade agrolecuaacuteria pesqueira ou de extraccedilatildeo de

lIIifICraiscm careacuteter permeflente outemloreacuterio diretameFlte ou atraoeacutesde prelostos e com euxiacutelio deeflilregsdos utilizados a qualquer tiacutetulo einda que de forme neacuteo contiacutenua

b) o fliinistro de confissatildeo religiose e o fliembro de if18tituto de vide eOflsagrade e de eongregaccedilatildeo ou deordeFiI religiosa este qU8fldo por ela fl 18Fltidosaloo se filiado obrigatoriameflte e Preoidecircncia Social el li ra~eode outra atividade ou aOutFosistema preoideneieacuteriomilitar ou cioil eiMda ejue MacOfldiccedilatildeo de iflativo

c) o empregado de orgaMisllloofieial iflterflflcional ou estrengeiro em fUflcioMemefllo no bra3il salooquando coberto por 3istCIlla proacuteprio de previdecircncia social

d o brasileiro cioilque trabalhs fiO exterior pere or~eflislllo oficial iflteFflaciofl8l do qual o Brasil eacute mcmbroefetioo ainda ejue laacutedomiciliedo e contratado salvo quendo coberto por si3tema de preoidecircfleia social do paiacute3do domiciacutelio

a a pe3soa fi3ica proprietaacuteria ou flatildeo que cxplora atiuidade agropecueacuterie ou pesqueira em careacuteterpCrflianeflte ou tefl poreacuterio diretallleflte ou por iflterfl ieacutedio de prepostos e eolllo augtltiacuteliode efl pregadosutilizados e qualquer tiacutetulo aiude que de forma MatildeocOMtiacuteFuaJB~1i~Ccedilordf~_~MecircPg~LICcedill1lJ)--Ccedil212c~~Jj3jJl

b) pC330a fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atioidade de extraccedilatildeomifleral garimpo emcareacuteterperflianente ou teAlporeacuterio diretamente ou por iflterflieacutedio de Irep09tos eom ou 3efliauxiacutelio de empregsdosulililados e qualejuer tiacutetulo einda que de forma neo contiacutenua (R~-ordf-~ccedilecirc-_~_ltJ_ordf=P-~LfJ~LJLOS_poundccedilL~fL(U_QP_I)

e o FldFlistro de cOflfissatildeo religiosa e o membro de instituto de tida cOFlsagrada e de congreg~ccedilatildeo ou deordefl I religiosa este q~endo POfela mentido saloo se filiado obrigatoriamefltee Previdecircncia Social efl ralatildeode outraatividede ouaoulro sistema preoidencieacuterio militar ou civi1aiflda que MecOfldiccedilatildeo de inatiooffi~~ccedilfuL~~~PQttJ=~LnJL2JLordfccedil1PJ2D

d) o emlregsdo deorgsnisfflo oficial intefflecionel ou estrflflgeiro Cflifunciofl8lliento 110 Brasil salooqual do coberto por sistema proacuteprio de pre oidecircneiesociel ~o dada lSela bLn2SflL-ordfOacuteccedilLQQD

e) o brasileiro ciJi1ejue trabalha no exterior Iaraor(leflismo oficial intcrnacional do qual o Brasil eacute mcn Ibioefetiooaifldaque laacutedollliciliado c cOMtratadosalto quendo coberto por sistema de previdecircncia social do paiacutesdo dOfliicilio (Incluiacutede oclaLei fiO 9528 ele 1997)

a) a pe9soe fisica proprietaacuteria ou fleacuteo que explors ati i idade agropecueacuteria ou pesqueira em careacuteterpeffl arleflte ou teflporeacuterio direten ente ou por ifltermeacutedio de prelostos e cefl auxiacutelio de eFipregfld09utililados e qualquer tiacutetulo eirlda que de forflie nElocontiacuteflua (RcdeQeo dada eele Lci ndeg 9876 de 261199)

a) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade agropecuaacuteria a qualquer tiacutetulo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio em aacuterea superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou quando em aacuterea igualou inferiora 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou atividade pesqueira com auxiacutelio de empregados ou por iacutentermeacutedio deprepostos ou ainda nas hipoacuteteses dos 99 gordm e 10 deste artigo illedaccedilatildeo dada pela Lei nO11718 de 2008)

b) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade de extraccedilatildeo mineral - garimpo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio diretamente ou por intermeacutedio de prepostos com ou sem o auxilio deempregados utilizados a qualquer tiacutetulb ainda que de forma natildeo continua REg-ordfCcedilordfQQ_ordfQordf_Q~ordf-1einO~$Zordm-ordm~L2ordmJJ_~_~

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 6 de481c) o ministro ele confissatildeo religiosa e o membro ele instituto ele viela consagrada de congregaccedilatildeo ou ele

oreJeffi reli~liosa ~u8lldo mantidosle1a entidade a ejue IeFteneefl saloo se filiados obrigatoriamente tiPfuidecircMeia Qoeial em ra~atildeo de outra atioidedeou e outro regime IrevideMeieacuterio Iliiliter ou eivil ainda ejue naeeneliccedilatildeo eJe ineti~osm~dordfCcedil~1utordfst~tP_~l~Uuml~Glft-QordfLG_d~2ordmJLOJ2J

c) o ministro de confissatildeo religiosa e o membro de instituto de vida consagrada de congregaccedilatildeo ou deordem religiosa (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO10403 de 812002)

d) o emlregedo de organismo oficialintemaeionel ou estrangeiro em funeioM8IIento no Brasil sal bullbullbulloquando eoberto 101sistema Ir6prio de Ire oidecircMciasocial (Aliacuteflea eafiflfiada pela Lei fiO 9528 ele 101297)g~yordmgordf_ccedilordm R~Jordfh~Uumln~_~ordfZordm-(t~2-91LL~19)

e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil eacute membroefetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social(8~~tlccedil-ordfordm--ordm-ordfccedill_aJ)~lLI_~Loj~J3Jordm_ccedille 2UL~_~)

f) o titular de firma individual urbana ou rural o diretor natildeo empregado e o membro de conselho deadministraccedilatildeo de sociedade anocircnima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de induacutestria o soacutecio gerente e o soacutecio cotistaque recebam remuneraccedilatildeo decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural e o associado eleito paracargo de direccedilatildeo em cooperativa associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza ou finalidade bem como osiacutendico ou administrador eleito para exercer atividade de direccedilatildeo condominial desde que recebamremuneraccedilatildeo (DCcedilJJlccedilfordmp_~Jordf_L~LJ1~Jtordf7JLordm-~_2ordmJ_L~_$1

g) quem presta seNiccedilo de natureza urbana ou rural em caraacuteter eventual a uma ou mais empresas semrelaccedilatildeo de emprego (Incluido Rela Lei nO9876 de 261199)

h) a pessoa fiacutesica que exerce por conta proacutepria atividade econocircmica de natureza urbana com finslucrativos ou natildeo Uuml[l-ordm-llj9ordm_R~)Ll_~iJJ~__~ordfLQordm_~_~9_Lt~_$J

VI - como trabalhador avulso quem presta a diversas empresas sem viacutenculo empregatiacutecio seNiccedilo denatureza urbana ou rural definidos no Regulamento

VII eeme ~egtlrado especial o produtor o pareeiro o meeiro e o 8ffendateacuterio rureis o garimleire epeseador erttsfma e o assemclRade que exerccedilam suas atividades iRdhidualmeMte eu em regime deeconomia familiar aihda que COacutefli e auxiacutelio e enIual de tereeiros bem cemoscus respecthos eecircfljuge~ oucoml8Ilheilos e filhos fi aiores de H (quate~e) anos ou e eles equilarados desded que tfabalhen comlrooadflmenlecofll o grul0famiacuteliar reslectioo (O garimpeireacute e3tIIacute exeuiacutedo por forccedile elehQUumlecircordf-QQordf-fiQIi12qtJe altefflti tl rcelaccedileo elOifWi30 Vil elo art 12 da Lei ndeg 8212 de 24791)

S 1Q EMteride se como regime de economia familiar a eti bullbullbullidade efll ejue deg trabelRo dos membros daftlflliacutelia eacute ifldispeflsaacuteel eacute proacutepria sU5sistecircflcia e eacute exercido eMi condiccedileacutees de muacutetua deleMdecircneia ecolabora~atildee sefllautilizaccedilatildee de emlregados

VII - como segurado especial a pessoa fiacutesica residente no imoacutevel rural ou em aglomerado urbano ourural proacuteximo a ele que individualmente Quem regime de economia familiar ainda que com o auxiacutelio eventualde terceiros na condiccedilatildeo de (B~Q_ordf-ccedil_ordfordmordmordfgordf_pEJordf_l~Lo~JJIJJ3ccedillsL2QQordf1

a) produtor seja proprietaacuterio usufrutuaacuterio possuidor assentado parceiro ou meeiro outorgadoscomodataacuterio ou arrendataacuterio rurais que explore atividade (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

1 agropecuaacuteria em aacuterea de ateacute 4 (quatro) moacutedulos fiscais (Lo_ccedill~lccedilJ_ordmJ2ordfordf_Ls~Ln~_1J-IJa_ccedillordf2QordmJD

2 de seringueiro ou extrativista vegetal que exerccedila suas atividades nos termos do inciso XII do capul doart 2Q da Lei nQ 9985 de 18 de julho de 2000 e faccedila dessas atividades o principal meio de vida (IoQIylQordmQS)1ltLL~jo~JJ_lJ_ordf_ordm~2Q_OJ~)

b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faccedila da pesca profissatildeo habitual ou principal meio devida e (llCcedillldiacute dQQel~lL~111JLQ~L200jlj

c) cocircnjuge ou companheiro bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparadodo ~~gurado dque ttatam as aliacuten~as a e b deste inciso que comprovadamente trabalhem com o grupofamiliar respectivo (JoccedillJLQQp_~Lordf-l~Uldeg1tlL$ _pound9_ordm-ordf1

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

~ 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentes(B_~-ordm-ordf_ccedilAordm-d-ordf_ltiordf-P-~J~Lt~Lolt-jjlJ3---_g~2ordmQ-ordfJ

9 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

9 3deg O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a 1_~Lolt-__ordf2l~_9~_2_1_g~Uu--b_ordmgeJ~~_1para fins de custeio daSeguridade SociaI (JoCcedilJ0jQordm_p-eJordf_1ordfLn~~_Q~2Qordf~19~5)

S 411 O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura (Incluiacutedo pela Leiacute nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_ccedilLlJiQordm-_Qelordf--=~~9--87Q~Z3JL99

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofamiliar (loccedilldiordm9_R~1ordf__~~Ll~_Jj~zj_$_ordm~_2QordmB)

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea g do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano ciacutevil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (lncluido pela Lei nO11718 de 2008)

S 8ordm Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar 1Dordm-l1Ji9_Q-P_ordf1eacutelJampLfL~JJItLordm~_4_QQ-ordf1

II - a exploraccedilatildeo da atividade turistica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano InGJiacuted9-P_~Leinlt-1171Lde200~l

111 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entidade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (18 c1uigQp_~ordfJ~lo~JJ71 8_9_~_Q-ordmordf1

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo iacutelOyLlJi-ordm_ordm-Qeuro21ordf_g_trrgt_11J1ordf-_ccedillg_Zordm-~J

V - a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do S 11 do art 25 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 e LlnccedilJJlordmQpela Lei na11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria (JnccedilJJLdQQecircJordf_l_~U~__1L7JILccedili_~2_QQordfJ

s gordm Natildeo eacute segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social LflCcedilluidordm--ordmel-ordfJ=~iJfJl]18~Jl~ 20QordfJ

11 - benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpw-wwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

S 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentesm~-ordm-ordf_Ccedil-ordfordm_9JiordmordfJ2ela_l~LD~JLZ1-ordfJj~2_0_Q1U

~ 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

~ 3deg0 aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a beL-D~ ordf_2J2_ccedille24 __ordme_jJJb_ordm_ccedilje_19_91para fins de custeio daSeguridade Soc iaI (JnccedilHuumlccediljordm__p_eleacuteL~~Ln~9_Q~2_ccedilje_19~5)

9 4deg O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura Incluido pela Lei nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea 9 do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_CcedilJlJlQordm-Q-ordftleLr1~87Q ordmg2ordmJL9~1

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofa m ilia r IDccedillJiordmg Relordf_~ccedilUumlJl~_Lt L$-ordm_2ordmO_~1

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea 9 do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano civil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

S 8Q Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11 718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar (I11ordm-lhJictQ_R~ordf-1ordflf~J~tordfJi_fQQ_1il

11- a exploraccedilatildeo da atividade turiacutestica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano illc1uiacutedoP_~_Lordf-L--in~Jj 71 ordf__ 200-ordf1

11 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entiacutedade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (Inccedill u iacute9-ordm-p_~leacuteJ~j-DJJJ11L9JL2-ordm-ordmal

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo no-ordmLlJjQQQ~1ordf_~e_iE_HJ_l-ordfbullJjordf_20_oordf)

V -a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do 9 11 do art 25 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 e CllccedilJJlQQpela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria tlDccedilJJigQPeJordf_lLO~_lLJJordf___2Q-ordmJU

S 9Q Natildeo eacute segJrado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pelaacute Lei nO11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social uumlncluiacutedordmRSJordfl~uumlo~11z1ordf__ordmordf_29_QordfJ

11- benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leistL8213conshtm 06052009

L8213consol

termos do inciso IV do ~ 8ordm deste artigo (Inclufdo pela Lei nO11718de 2008)

Paacutegina 8 de 48

111- exerciacutecio de atividade remunerada em periacuteodo de entressafra ou do defeso natildeo superior a 120(cento e vinte) dias corridos ou intercalados no ano civil observado o disposto no S 13 do art 12 da Lei nordm8212 de 24 julho de 1991 OoglJldQ_psuumlordf--l~Lndeg-iU1ordf _de29-ordm-ordfl

IV - exerciacutecio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizaccedilatildeo da categoria de trabalhadoresrurais (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

V - exerclcio de mandato de vereador do Municiacutepio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigentede cooperativa rural constituiacuteda exclusivamente por segurados especiais observado o disposto no 9 13 doart 12 da Lei nordm8212 de24 dejulho de 1991 (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - parceria ou meaccedilatildeo outorgada na forma e condiccedilotildees estabelecidas no inciso I do 3 8ordm desteartigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VII - ativiacutedade artesanal desenvolvida com mateacuteria-prima produzida pelo respectivo grupo familiarpodendo ser utilizada mateacuteria-prima de outra origem desde que a renda mensal obtida na atividade natildeoexceda ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social e LILCcedil1iccedilIlUgt_~LltLL-ordfjJJ~_lLIHLccediliordf2008)

VIII - atividade artiacutestica desde que em valor mensal inferior ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuadada Previdecircncia Social LoCcedillJ[gordmJ-~-ordf__L~Lo~__112t8~_Qordf-2QJ2ill

S 10 O segurado especial fica excluiacutedo dessa categoria (LoCcedillljlgQRgJa1~Ln~JJJliLg~_299_81

I - a contar do primeiro dia do mecircs em que mcluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

a) deixar de satisfazer as condiccedilotildees estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo sem prejuiacutezo dodisposto no art 15 desta Lei ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do S 8ordm desteartigo (jnccedilj1Jccedili_ordm_p_ordfJordf l~LD~J11JJtccediliordf_~ordmQ$)

b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatoacuterio do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial ressalvado o disposto nos incisos 111V VII e VIII doS gordm deste artigo sem prejuiacutezo do disposto no art15 desta Lei e (lnccedilLJJordmordmR~IordfL~LD~JJI1ordfordmordf_ordmQ$l

c) tornar-se segurado obrigatoacuteriacuteo de outro regime previdenciaacuterio (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

11- a contar do primeiro dia do mecircs subsequumlente ao da ocorrecircncia quando o grupo familiar a quepertence exceder o limite de (JDccedillJLordmordmRordf-lordfJ_eLo~J_LIJJL_d~2_QQ13)

a) utilizaccedilatildeo de terceiros na exploraccedilatildeo da atividade a que se refere o S 7ordm deste artigo (ncLuid0--Relordf--=-t=iD~1L111L_ccedilj_~_4ordm--0-ordf)

b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso 111do S 9ordm deste artigo e iJnccedillyLordm-Qp~lordf-=~iJl~11718 de 2008)

c) dias de hospedagem a que se refere o inciso 11do S 8ordm deste artigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de20G8)

S 11 Aplica-se o disposto na aliacutenea a do inciso V do caput deste artigo ao cocircnjuge ou companheiro doprodutor que participe da atividade rural por este explorada (LrJccedilLLJLordmQordmgJordfj~LnoJJ]1ordf_ge 2Q9-ordf)

httpwwwplanaltogovbrccivil_ 031eisIL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 9 de 48

Art 12 O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Uniatildeo dos Estados do Distrito Federalou dos Municiacutepios bem como o das respectivas autarquias e fundaccedilotildees satildeo excluldos do Regime Geral dePrevidecircncia Social consubstanciado nesta Lei desde que amparados por regime proacuteprio de previdecircnciasocial (ggordmordfCcedilordfQ_qordfgordfQ~lordfJordfLo~$ordf]QQ~_poundQJ_1JJ_~

3 1ordm Caso o servidor ou o militar venham a exercer concomitantemente uma ou mais atividadesabrangidas pelo Regime Geral de Previdecircncia Social tornar-se-atildeo segurados obrigatoacuterios em relaccedilatildeo a essasativid ad es LLoclligQPordfJordf-L_eLo~_$JtIordm49J22_Q~LLt$1

3 2ordm Caso o servidor ou o militar amparados por regime proacuteprio de previdecircncia social sejam requisitadospara outro oacutergatildeo ou entidade cujo regime previdenciaacuterio natildeo permita a filiaccedilatildeo nessa condiccedilatildeopermaneceratildeo vinculados ao regime de origem obedecidas as regras que cada ente estabeleccedila acerca desua co ntrib ui ccedilatildeo QlccedilJ1[Q9-R~1ordf_~ordflD~_-f31ordm_Jie_2ordm--U$ID

Art 13 Eacute segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo desde que natildeo incluiacutedo nas disposiccedilotildees do art 11

Art 14 Consideram-se

I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econocircmica urbana ou ruralcom fins lucrativos ou natildeo bem como os oacutergatildeos e entidades da administraccedilatildeo puacuteblica direta indireta oufundacional

11 - empregador domeacutestico - a pessoa ou famiacutelia que admite a seu serviccedilo sem finalidade lucrativaempregado domeacutestico

Pflfeacutegrefo uacutenico COFl3idera3c eMlfre3a fara 03 efeil03de3ta lei o autocircnomo e eetuif8redo em relaccedilatildeo a3egur8do etue lhe prc3te 3erviccedilo bem como a COOler8tioa a a330eiaccedilatildeo ou eFltielaele de etua1etuernetufela oufiMlidade a mi33atildeo dillomeacutetica e a reparticcedilatildeo cOf3ular de carreira e3treFIgeira3

Paraacutegrafo uacutenico Equipara-se a empresa para os efeitos desta Lei o contribuinte individual em relaccedilatildeo asegurado que lhe presta serviccedilo bem como a cooperativa a associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza oufinalidade a missatildeo diplomaacutetica e a reparticcedilatildeo consular de carreira estrangeirasC8~daccedil-ordf9_-ordm-ordfQordf--p_~ordf_I~lD~~__ordfLQ_~tordf-2_QlL~~)

Art 15 Manteacutem a qualidade de segurado independentemente de contribuiccedilotildees

I - sem limite de prazo quem estaacute em gozo de benefiacutecio

II - ateacute 12 (doze) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado que deixar deacute exercer atividaderemunerada abrangida pela Previdecircncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneraccedilatildeo

111 - ateacute 12 (doze) meses apoacutes cessar a segregaccedilatildeo o segurado acometido de doenccedila de segregaccedilatildeocompulsoacuteria

IV - ateacute 12 (doze) meses apoacutes o livramento o segurado retido ou recluso

V - ateacute 3 (trecircs) meses apoacutes o licenciamento o segurado incorporado aacutes Forccedilas Armadas para prestarserviccedilo militar

VI - ateacute 6 (seis) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado facultativo

_ ~ 100 prazo do inciso 11 seraacute prorrogado para ateacute 24 (vinte e quatro) meses se o segurado jaacute tiver pagomais de 120 (cento e vinte) contribuiccedilotildees mensais sem interrupccedilatildeo que acarrete a perda da qualidade desegurado

9 20Os prazos do inciso 11 ou do 3 1deg seratildeo acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado

desempregado desde que comprovada essa situaccedilatildeo pelo registro no oacutergatildeo proacuteprio do Ministeacuterio do Trabalhoe da Previdecircncia Social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consolpound2

Paacutegina 10 de 48

S 3deg Durante os prazos deste artigo o segurado conserva todos os seus direitos perante a PrevidecircnciaSocial

S 4deg A perda da qualidade de segurado ocorreraacute no dia seguinte ao do teacutermino do prazo fixado no Planode Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuiccedilatildeo referente ao mecircs imediatamente posteriorao do final dos prazos fixados neste artigo e seus paraacutegrafos

Seccedilatildeo 11Dos Dependentes

Art 16 Satildeo beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social na condiccedilatildeo de dependentes dosegurado

I o cocircnjuge 8 eontp8FIMeir8o eOMp8iiMeiro e o filho de ejuel~uer condiccedilatildeo FIeFlocircr de 21 (-inte e UFl)anos ou invaacutelido

I - o cocircnjuge a companheira o companheiro e o filho natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoJHordf-(tordfccedilordf-Q_deacutegpoundLPJordf_LampLD~9JLi2_-qordf-Ul~j)

1I - os pais

111e irmatildeo de ejualquer eeFldiccedilatildeo mener de 21 (ointee um) aMS ou irlveacutelido

111 - o irmatildeo natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de 21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoCR~lt1ordf_ccedilordfordm_gordfgordfPJordf__L~Lo~_9_Q2Z__ccedill~~_~)

IV a pessoa designada FIeMr de 21 (vinte e um) aFIes ou maior de GO(sessenta afies ou inveacutelide cBordfvqgordfordm_ordf-Q~LeacuteLl~~9O34-ordm-~L1~Ql

S 1degA existecircncia de dependente de quaiacuteqUer das classes deste artigo exclui do direito agraves prestaccedilotildees osdas classes seguintes

S 2deg Eejuiparam se e filho lias eondiccedilotildees do ineiso I neeliaFltedeclaraccedilatildeo do segurado o enteado omeMf que por determiFlaccedilatildeojudieial esteja sob a sua guarda e o Fltenor que esteja sob sue tutela e Flatildeopossua condiccedilotildees suficientes pare o pr6prio sustento e edueaccedilatildeo

S 2deg 0 enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaraccedilatildeo do segurado e desde quecomprovada a dependecircncia econocircmica na forma estabelecida no Regulamento BedCiccedilatildeodada Qela_~in0~LQf-ordf_9_~_11-ordfZ)

S 3deg Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que sem ser casada manteacutem uniatildeo estaacutevelcom o segurado ou com a segurada de acordo com o 8_3~_siQ__ordf-Ct _22ordm_Qordf_Ccedil_ordm_Il~iwj_ccedilordf_Qpound~Q~[ordf1

S 4deg A dependecircncia econocircmica das pessoas indicadas no inciso I eacute presumida e a das demais deve sercomprovada

Seccedilatildeo 111Das Inscriccedilotildees

Art 17 O Regulamento disciplinaraacute a forma de inscriccedilatildeo do segurado e dos dependentes

S 10IncuFlbeao ~eordmur8do 8 if1scriccedileocirc de seus dependentes ejue poderatildeo prornocircVecirc la se elc f81ecersem

ecirc 18efehado

S 1ordm Incumbe ao dependente promover a sua inscriccedilatildeo quando do requerimento do benefiacutecio a queestiver habilitado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO 10403 de 812002)

S 2deg O cancelamento da inscriccedilatildeo do cocircnjuge se processa em face de separaccedilatildeo judicial ou divoacutercio semireito a alimentos certidatildeo de anulagraveccedilatildeo de casamento certidatildeo de oacutebito ou sentenccedila judicial transitada emJulgado

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consoI Paacutegina 11 de 48

S 3deg A Preoidecircneia Soeiall0dereacute endtir idenJificaccedilatildeo eSleciacutefiea ara os segurados referidos nos incisos111 IV V VI e VII elo aft 11 e llO aft 13 desta Lei ara Ifodu~ir efeitos exeluUacutelttaMente eralite ela ilielusi-veeom a finalidade de Irooarafiliaccedilatildeo (ReYQgado_p_~~J~_rf_11718 d~2008)

S 4ordm A inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute feita de forma a vinculaacute-lo ao seu respectivo grupo familiar econteraacute aleacutem das informaccedilotildees pessoais a identificaccedilatildeo da propriedade em que desenvolve a atividade e aque tiacutetulo se nela reside ou o Municiacutepio onde reside e quando for o caso a identificaccedilatildeo e inscriccedilatildeo dapessoa responsaacutevel pela unidade familiar (LoccedilJ)Jjg_ordm-L~LQ~_Jl]JB_Jordf_lordmordmB)

S 5ordm O segurado especial integrante de grupo familiar que natildeo seja proprietaacuterio ou dono do imoacutevel ruralem que desenvolve sua atividade deveraacute informar no ato da inscriccedilatildeo conforme o caso o nome do parceiroou meeiro outorgante arrendador comodante ou assemelhado (JDccedilJJjQQ1-ordfjD~JlLHL_ccedilj~~9-lt)-ordfl

~ 6Q Simultaneamente com a inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute atribuiacutedo ao grupo familiar nuacutemero deCadastro Especiacutefico do INSS - CEI para fins de recolhimento das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias (Incluiacutedo Leindeg 11718 de 2008)

Capiacutetulo 11DAS PRESTACcedilOtildeES EM GERAL

Seccedilatildeo IDas Espeacutecies de Prestaccedilotildees

Art 18 O Regime Geral de Previdecircncia Social compreende as seguintes prestaccedilotildees devidas inclusiveem razatildeo de eventos decorrentes de acidente do trabalho expressas em benefiacutecios e serviccedilos

I - quanto ao segurado

a) aposentadoria por invalidez

b) aposentadoria por idade

c) epo3e1itedofie por tempo de ~eri iccedilo

d) aposentadoria especial

e) auxiacutelio-doenccedila

f) salaacuterio-famiacutelia

g) salaacuterio-maternidade

h) auxiacutelio-acidente

II - quanto ao dependente

a) pensatildeo por morte

b) auxiacutelio-reclusatildeo

III - quanto ao segurado e dependente

b) serviccedilo social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

c) reabilitaccedilatildeo profissional

Paacutegina 12 de 48

~ 10 Soacute poderatildeo beRefieiar se do auxiacutelio aeideftte e elas disposiccedilotildees especiais relativas a aeieleftte dotrabalho os ~egurados e respeetioos depeRdentes llieRcioRados Res iReisos I VI e VII do aft 11 desta lei ben i

COflOos presidiaacuterios eJueexer~aRlatividade reRluRCrada2deg Oaposentedo pele RegiRle Gerei de PrevidecircFleie Social eJue perFlleReeer eRl alivielede sujeita a este

regiRle ou 8 ele fetorMr SollleFlte teRldireito e reabilitaccedilatildeo profissioFlEll fIO euxiacutelio eeideFlte e MS peeuacuteliosFleacuteo fazeRdc jus e outfes prestaccedilotildees selvo as deeorreFltes de sua eOFldiccedilatildeo de eposcrltado observado odisposto FIOart 122 deste lei

3 1deg Somente poderatildeo beneficiar-se do auxiacutelio-acidente os segurados incluiacutedos nos incisos I VI e VII doart 11 desta Lei CR~ordmordfccedilordfQ_ccedillordfordm-ordf_P_~l~LleLo~_~--Q~Z_J~9l

~ 2deg O aposeRtado pelo RegiRle Geral de Previdecircncia Social (RGPS) eJue perRlflRecer em atividadesujeita a este regiFlle ou a ela retomar Flatildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguRla de Previdecircncia Social cm deeorrecircRciado exerciacutecio des3a atlQidade exccto ao salaacuterio famiacutelia agrave reabilitaccedilatildeo profissioRal e ao auxiacutelio acidenteq uando em 13 re9edo m~~_~Ccedilordf-~LQ-ordf~tl_~_lilLtrO--QordmU_c_l0jtSJ

9 211 O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que permanecer em atividade sujeitaa este Regime ou a ele retornar natildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguma da Previdecircncia Social em decorrecircncia doexerciacutecio dessa atividade exceto ao salaacuterio-famiacutelia e agrave reabilitaccedilatildeo profissional quando empregadoR~9_CecircCcedil-ordf_ordm-ordmordf9_cLP~ordf_L~LQ~~-_fIL_q~_19_~Zl

9 3ordm O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta proacutepria sem relaccedilatildeo de trabalho com

empresa ou equiparado e o segurado facultativo que contribuam na forma do ~ 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212de 24 de julho de 1991 natildeo faratildeo jus agrave aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo Qnccedillurdo pelfL1--iCcedilgnlQ1elJJenlordff ~O~JfJJt~2ordm_Q9)

Art 19 Acidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou peloexerciacutecio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta Lei provocando lesatildeo corporal ouperturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidadepara o trabalho

9 10 A empresa eacute responsaacutevel pela adoccedilatildeo e uso das medidas coletivas e individuais de proteccedilatildeo eseguranccedila da sauacutede do trabalhador

3 2deg Constitui contravenccedilatildeo penal puniacutevel com multa deixar a empresa de cumprir as normas deseguranccedila e higiene do trabalho

9 3deg ~ dever da empresa prestar informaccedilotildees pormenorizadas sobre os riscos da operaccedilatildeo a executar edo produto a manipular

94deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social fiscalizaraacute e os sindicatos e entidadesrepresentativas de classe acompanharatildeo o fiel cumprimento do disposto nos paraacutegrafos anteriores conformedispuser o Regulamento

Art 20 Consideram-se acidente do trabalho nos termos do artigo anterior as seguintes entidadesmoacuterbidas

I - doenccedila profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiara determinada atividade e constante da respectiva relaccedilatildeo elaborada pelo Ministeacuterio do Trabalho e daPreacutevidecircncia Social

II - doenccedila do trabalho assim entendida a adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiaisem que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente constante da relaccedilatildeo mencionada no incisoI

S 1deg Natildeo satildeo consideradas como doenccedila do trabalho

a) a dDenccedila degenerativa

httpvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213conso1

b) a inerente a grupo etaacuterio

c) a que natildeo produza incapacidade laborativa

ocirc~Paacutegina 13 de 48

d) a doenccedila endecircmica adquirida por segurado habitante de regiatildeo em que ela se desenvolva salvocomprovaccedilatildeo de que eacute resultante de exposiccedilatildeo ou contato direto determinado pela natureza do trabalho

~ 2deg Em caso excepcional constatando-se que a doenccedila natildeo incluiacuteda na relaccedilatildeo prevista nos incisos e deste artigo resultou das condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute executado e com ele se relacionadiretamente aPrevidecircncia Social deve consideraacute-Ia acidente do trabalho

Art 21 Equiparam-se tambeacutem ao acidente do trabalho para efeitos desta Lei

I - o acidente ligado ao trabalho que embora natildeo tenha sido a causa uacutenica haja contribuiacutedo diretamentepara a morte do segurado para reduccedilatildeo ou perda da sua capacidade para o trabalho ou produzido lesatildeo queexija atenccedilatildeo meacutedica para a sua recuperaccedilatildeo

11 - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horaacuterio do trabalho em consequumlecircncia de

a) ato de agressatildeo sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho

b) ofensa fiacutesica intenCional inclusive de terceiro por motivo de disputa relacionada ao trabalho

c) ato de imprudecircncia de negligecircncia ou de imperiacutecia de terceiro ou de companheiro de trabalho

d) ato de pessoa privada do uso da razatildeo

e) desabamento inundaccedilatildeo incecircndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de forccedila maior

111 - a doenccedila proveniente de contaminaccedilatildeo acidental do empregldo no exerciacutecio de sua atividade

IV -o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horaacuterio de trabalho

a) na execuccedilatildeo de ordem ou na realizaccedilatildeo de serviccedilo sob a autoridade da empresa

b) na prestaccedilatildeo espontacircnea de qualquer serviccedilo agrave empresa para lhe evitar prejuiacutezo ou proporcionarproveito

c) em viagem a serviccedilo da empresa inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seusplanos para melhor capacitaccedilatildeo da matildeo-de-obra independentemente do meio de locomoccedilatildeo utilizadoinclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

d) no percurso da residecircncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio delocomoccedilatildeo inclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

3 1deg Nos periacuteodos destinados a refeiccedilatildeo ou descanso ou por ocasiatildeo da satisfaccedilatildeo de outrasnecessidades fisioloacutegicas no local do trabalho ou durante este o empregado eacute considerado no exerciacutecio dotrabalho

S 2deg Natildeo eacute considerada agravaccedilatildeo ou complicaccedilatildeo de acidente do trabalho a lesatildeo que resultante deacidente de outra origem se associe ou se superponha agraves consequumlecircncias do anterior

Art 21-A A periacutecia meacutedica do INSS consiacutederaraacute caracterizada a natureza acidentaacuteria da incapacidadequando constatar ocorrecircncia de nexo teacutecnico epidemioloacutegico entre o trabalho e o agravo decorrente darelaccedilatildeo entre a atividade da empresa e a entidade moacuterbida motivadora da incapacidade elencada naClassificaccedilatildeo Internacional de Doenccedilas - CID em conformidade com o que dispuser o regulamento ~Medide Pfocircvi3eacuteFie FIO 316 ele 200G (Incluiacutedo pela Lei nO11430 de 2006)

S 12 A periacutecia meacutedica do INSS deixaraacute de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada ainexistecircncia do nexo de que trata o caput deste artigo uumlm~LlJiccedilL()p~qJ~inO114)JL-29-ordmQ)

httpwwwp1amiltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

GWPaacutegina 14 de 48 1))-

9 2ordm A empresa poderaacute requerer a natildeo aplicaccedilatildeo do nexo teacutecnico epidemioloacutegico de cuja decisatildeocaberaacute recurso com efeito suspensivo da empresa ou do segurado ao Conselho de Recursos da PrevidecircnciaSocial (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11430 de 2006)

Art 22 A empresa deveraacute comunicar o acidente do trabalho agrave Previdecircncia Social ateacute o 1deg (primeiro) diauacutetil seguinte ao da ocorrecircncia e em caso de morte de imediato agrave autoridade competente sob pena de multavariaacutevel entre o limite miacutenimo e o limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo sucessivamente aumentada nasreincidecircncias aplicada e cobrada pela Previdecircncia Social

9 1deg Da comunicaccedilatildeo a que se refere este artigo receberatildeo coacutepia fiel o acidentado ou seus dependentesbem como o sindicato a que corresponda a sua categoria

S 2deg Na falta de comunicaccedilatildeo por parte da empresa podem formalizaacute-Ia o proacuteprio acidentado seusdependentes a entidade sindical competente o meacutedico que o assistiu ou qualquer autoridade puacuteblica natildeoprevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo

9 3deg A comunicaccedilatildeo a que se refere o 9 2deg natildeo exime a empresa de responsabilidade pela falta documprimento do disposto neste artigo

S 4deg Os sindicatos e entidades representativas de classe poderatildeo acompanhar a cobranccedila pelaPrevidecircncia Social das multas previstas neste artigo

S 5ordm A multa de que trata este artigo natildeo se aplica na hipoacutetese do caput do art 21-A (Incluiacutedo pela Lein~JJ4ordmordm~2ordm-ordmordm

Art 23 Considera-se como dia do acidente no caso de doenccedila profissional ou do trabalho a data doiniacutecio da incapacidade laborativa para o exerciacutecio da atividade habitual ou o dia da segregaccedilatildeo compulsoacuteriaou o dia em que for realizado o diagnoacutestico valendo para este efeito o que ocorrer primeiro

Seccedilatildeo 11Dos Periacuteodos de Carecircncia

Art 24 Periacuteodo de carecircncia eacute o nuacutemero miacutenimo de contribuiccedilotildees mensais indispensaacuteveis para que obeneficiaacuterio faccedila jus ao benefiacutecio consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suascompetecircncias

Paraacutegrafo uacutenico Havendo perda da qualidade de segurado as contribuiccedilotildees anteriores a essa data soacuteseratildeo computadas para efeito de carecircncia depois que o segurado contar a partir da nova filiaccedilatildeo agravePrevidecircncia Social com no miacutenimo 13 (um terccedilo) do nuacutemero de contribuiccedilotildees exigidas para o cumprimentoda carecircncia definida para o benefiacutecio a ser requerido (yLccediljordfMQlcJfLEfordmYiecircordmIlordf Dopound4f-ccedilj~_2ordmQ~

Art 25 A concessatildeo das prestaccedilotildees pecuniaacuterias do Regime Geral de Previdecircncia Social depende dosseguintes periodos de carecircncia ressalvado o disposto no art 26

I - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez 12 (doze) contribuiccedilotildees mensais

11 - aposentadoria por idade aposentadoria por tempo de serviccedilo e aposentadoria especial 180contribuiccedilotildees mensais (8J~Ccediltordf-ccedilordfgccedilj-ordfordmordf_Relordf1ElLfl o ordfALQ-ordmordf-_L~41

111 - salaacuterio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art 11 e o art 13 dezcontribuiccedilotildees mensais respeitado o disposto no paraacutegrafo uacutenico do art 39 desta Lei (InccedilLuiacutedo RelaLei ndeg9876 de 261199)

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de parto antecipado o periacuteodo de carecircncia a que se refere o inciso 111 seraacutereduzido em nuacutemero de contribuiccedilotildees equivalente ao nuacutemero de meses em que o parto foiantecipado iacutetn cluLd9_P~ordf_Lei~l~1ordfJjg_lL11-~l

Art 26 Independe de carecircncia a concessatildeo das seguintes prestaccedilotildees

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 15 de 48

teFlSecirco ~or morte auxiacutelio reelu3ecirco 3aleacuterio femiacutelia 3aleacuterio maternidade auxiacutelio aeidef1te e l5eeuacutelio3

I - pensatildeo por morte auxiacutelio-reclusatildeo salaacuterio-famllia e auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9876de 261199)

11 - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa ede doenccedila profissional ou de trabalho bem como nos casos de segurado que apoacutes filiar-se ao Regime Geralde Previdecircncia Social for acometido de alguma das doenccedilas e afecccedilotildees especificadas em lista elaboradapelos Ministeacuterios da Sauacutede e do Trabalho e da Previdecircncia Social a cada trecircs anos de acordo com oscriteacuterios de estigma deformaccedilatildeo mutilaccedilatildeo deficiecircncia ou outro fator que lhe confira especificidade egravidade que mereccedilam tratamento particularizado

111 - os benefiacutecios concedidos na forma do inciso I do art 39 aos segurados especiais referidos no incisoVII do art 11 desta Lei

IV - serviccedilo social

V - reabilitaccedilatildeo profissional

VI - salaacuterio-maternidade para as seguradas empregada trabalhadora avulsa e empregada domeacutestica(jDJltlJjgordm_P-~J-ordf_l_~lodeg9_J~7 Qst~ f9_J_L~ID

Art 27 Para cocircmputo do periacuteodo de carecircncia seratildeo consideradas as contribuiccedilotildees

I - referentes ao periacuteodo a partir da data da filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social no caso dossegurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art 11

11 reElIiacuteCada~a eentar da data de deti Ile ~a~8f1erUumle da ~rimeira centribuiccedilatildee ~clli atra~o lIatildeo ~cndocon~ideradEl3 ~ara e~te fi11 a~ centribuiccedilotildeee reeedMidaecom atra30 referelltee a eell~etecircllciae allterioree nocaeo dee eqluradee referidoe noe ineieoe li 111 IV V e Vlleete cnquanto contribuillte facultativo do ar 11 e110ar 13 doeta lei

1 - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuiccedilatildeo sem atraso natildeo sendoconsideradas para este fim as contribuiccedilotildees recolhidas com atraso referentes a competecircncias anteriores nocaso dos segurados empregado domeacutestico contribuinte individual especial e facultativo referidosrespectivamente nos incisos li V e VII do art 11 e no art 13 (8~ordm-ordf_ccedilordf-ordm_Qordfgordfp~J-ordfJgLO~_~__ordfLELccedilfsL2ordmjlj~~)

Seccedilatildeo 111Do Caacutelculo do Valor dos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDo Salaacuterio-de- Benefiacutecio

Ar 28 O valor do ber1eficio de pre~taccedilatildeo cMtilluada ir1eueiveo regido por MOrmaeepccial exceto oealaacuterio fam iacutelia e o sflleacuterio maternidade sereacute ealeuladocom base 110 saleacuterio de benefiacuteeio

Art 28 O ~alor do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada inclusive o regido por norma especial e odecorrente de aCidente do trabalho exceto o salaacuterio-famiacutelia e o salaacuterio-maternidade seraacute calculado com baseno salaacuterio-de-benefiacutecio (R~ordmordfccedilordfordm_ccediljordfordmordf_pgJordfbeLDo_lQ32ordmeJl~_ordmJ

~ 10 QUMdo o benefiacutecio for decorrente de acidente do trabalrto coneiderar ~e eacute ao illveacutee do salaacuterie dcbenefiacutecio calculado de acordo eoFl1o disposto nesta subseccedilatildeo deg ealeacuterio de cOlttribuiccedileacuteo Q igente MOdie doacidente eCf11flieoalltaj030aplicando ee IMeo di~poeto AO S 20 do art 29Revogado pela Lei nO 9032 de1995) S ~Q Ellter1deee c~mo eal~rio de contribuiccedilatildeo Iligente no dia do acidente ou eOlltratedo para ser pago por

lIesdia ou MoraMO~~e do aClder1tequeecraacute multiplieado por trinta qUMdo diaacuterio ou por dUiCr1toec~uarellta~uflf)de Morano ~ara corree~ollder ao valor IIlell3alque eeroiraacutede base de caacutelculo para o benefiacutecio(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

~3deg ~UacuteEUacute~Oajomada de ~rabalRe lIatildeofor de cite Moraediaacuteriae eerEacuteladotada para fiM do di~~osto FIO

para~rafe E1nteflorfl base d~ ealcul~a ela eorre~porHkllte(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)~ 4~ ~uand~ elltre o dlfldo aelder1te do trabalRo e a data do iniacutecio do be11diacuteeio ocorrer reajuetamento

~or dl~~ldIO coletlllo ou alteraccedilatildeo do~aleacuterio iIiacuteltimoobcr1efiacutecio deveraacute ir1iciar ~e tambeacutem eom a reflda meneai

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213 cansoI ~

Paacutegina 16 de 48 ~(-

reejutaela MOlfelfoiacutenelice e1eteou ele acordo conla poliacutetica alarial(R~YQg~tQQf-~l~J~LrtjlO_~2_ordmordf1~95J

Art 29 O alaacutefio de benefiacuteeio eOflite na meacutedia aritmeacutetica ilfple ele toelos o uacuteltimos salaacuterios e1ceOfltribuiccedileodonlec ineeliatalfeilte enteriore ao elo afetanlento da atioidaele ou dtleltlttl da entrtleltl elore~uerimento tlteacute o Ifeacutexilfode 36 (trinttl e aeia a~ur8doa em periacuteodo natildeo auperior 8 48 (t1utlrente e oito~

I - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas b e c do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacutetica simplesdos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodo contributivomultiplicada pelo fator previdenciaacuterio (Inc_lJigordm_PJ~Jordf_LgLrt__~-_ordfZordmccedilJJL~UL~~)

II - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas a d e e h do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacuteticasimples dos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodocontributivo iacuteJI1Ccedilt~Llordmordm__p~Lordf-L~LQ~LordfZordm_d~__4_(L1J_~_$)

S 1deg No etlao ele aposentadoria por telfpo de serviccedilo especial ou por ielade eOiltanelo o ae9urado eornmenoa de 2lt1(~iMtee e1uatre)contribuiccedilotildees no periacuteodo naacutexin10 eittlelo o salaacuterio ele bCrleficio correpOflderaacute a124 (uni iflte e quatFOao~) da aOllla doa aaleacuteFioade contribuiccedileacuteo apuradoa paraacutegrafo revogado Dela Lei nO~LQI9~ordm__fordf_ltj_~~~l

S 2deg O valor do salaacuterio-de-benefiacuteciacuteo natildeo seraacute inferior ao de um salaacuterio miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo na data de iniacutecio do benefiacutecio

ecirc 3deg Serecirco cOf1aiderado para o caacutelculo do salaacuterio de benefiacuteeio o 9enFio Fiabituai do ae9uraeloenlpre9ado a qualetuer tiacutetulo ob fornla de nloeda corrente ou de utilielades aobre O quaia tenFia incididocontribuiccedilecirco prcI ideneiaacuteria

S 3deg Seratildeo considerados para caacutelculo do salaacuterio-de-beneficio os ganhos habituais do seguradoempregado a qualquer tiacutetUlo sob forma de moeda corrente ou de utilidades sobre os quais tenha incididocontribuiccedilotildees previdenciaacuterias exceto o deacutecimo-terceiro salaacuterio (gratificaccedilatildeo natalina) iacuteB-ordfccedilL-ordm-ordf9-ordm-ordfdCLQelaLeil~_8~ordfzQ_ordm-~_1~~~)

S 4deg Natildeo seraacute considerado para o caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio o aumento dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo que exceder o limite legal inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) mesesimediatamente anteriores ao iniacutecio do benefiacutecio salvo se homologado pela Justiccedila do Trabalho resultante depromoccedilatildeo regulada por normas gerais da empresa admitida pela legislaccedilatildeo do trabalho de sentenccedilanormativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva

S 5deg Se no periacuteodo baacutesico de caacutelculo o segurado tiver recebido benefiacutecios por incapacidade suaduraccedilatildeo seraacute contada considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo no periacuteodo o salaacuterio~de-benefiacutecio queserviu de base para o caacutelculo da renda mensal reajustado nas mesmas eacutepocas e bases dos benefiacutecios emgeral natildeo podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo

S 6~ tgt~ecase se segurado especial o salaacuterio de benefiacutecio que natildeo seraacute inferior ao salaacuterio miacuteAimoco n s is te Hocirc~Jlli~ordm~_~ordf__lccedillocirc_(iampIordm_~ccedil-GordmlL9_Ql

S 6Q O salaacuterio-de-benefiacutecio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salaacuterio-miacutenimoressalvado o disposto no inciso 1 do art 39 e nos SS 3Q e 4Q do art 48 desta Lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO11718de 2008)

I pare os benefieies de que tratanl as aliacuteneas e c do inei30 I do aft 18 en I UIftrefe a00da Ifeacutediaeritlfeacutetiee SiM Iplcs dos maiorc oalores sobre os quei ifleidiu a aua cOfltribuiccedileo eflual eorrespondentea aoitenta por eento de todo o periacuteodo eOfltributivo niulti~lieada pelo fator preoider1Ciaacuterio(lnccedilJu_L~_~J5_ccedilj~___ccedilLocirc~P_~ordmzordm_ordm_ccedil2_CcedilJJQQ (Recircy-ordm9ordf_ccedilj_Q_p_eJLleLD~JJ Z1l~ge2_QQ8) I

II pera os beilefiacutecioa de que ~ra~anI a aliacutenea ti el e e h do inciso I do art 18 en i Ulf~rezeaoo dameacutedia aritilleacutetiea simples doa Ifaiore oalores sobre os ejuai3 irteieliu a sua eOiltribuiccedileo anualcorrespondente a oitenta or cento de todo o periacuteodo contJibuti 00(Jlccedill1Uuml1etp_eJ~l~_Q_l)1Q~__ccedil_ZQ11P-ordm1B~_ILordm_gordmP_~Jordf_Iei n o 11LLIbull_ct~__9_ordmordfJ

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 17 de 48

~ 7ordm O fator previdenciaacuterio seraacute calculado considerando-se a idade a expectativa de sobrevida e o tempode contribuiccedilatildeo do segurado ao se aposentar segundo a foacutermula constante do Anexo desta Lei (Incluiacutedo pelaLei nO 9876 de 261199)

~ 8ordm Para efeito do disposto no S 7ordm a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoriaseraacute obtida a partir da taacutebua completa de mortalidade construiacuteda pela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatiacutestica - IBGE considerando-se a meacutedia nacional uacutenica para ambos os sexos (Incluiacutedo pelaLei nO9876 de 261199)

S 9ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo do fator previdenciaacuterio ao tempo de contribuiccedilatildeo do segurado seratildeoad icion ados (lncl1ido-ordmelordf_lordfi~~Jmi bullccedilj-ordf_29JjJl~)

I cinco anos quando se tratar de mulher (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876 de 261199)

II - cinco anos quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (LQCcedillJLctordm_p~1ordf-J=-~lIloJt~76-g_~2J~JJ_~)

III - dez anos quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876~L~L2QJJJ~~)

Art 29 A O INSS utilizare ~ara fiM de caacutelCulo do salerio de beAefiacutecie as iAfermaccedileacutees censtarltes AeCadastre ~~aeienal de IAformaccedileacutees Soeiais CNlS sobre as remuneraccedileacutees dos se9urados flt1QLulQLPfgLl2if~J_O~1ordmit~teJ3J--QQ_)

Art 29-A O INSS utilizaraacute as informaccedilotildees constantes no Cadastro Nacional de Informaccedilotildees Sociais -CNIS sobre os viacutenculos e as remuneraccedilotildees dos segurados para fins de caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacuteciocomprovaccedilatildeo de filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social tempo de contribuiccedilatildeo e relaccedilatildeo deem preg o iacute8_ordf-q-ordfccedil_~ordm_ordm-ordfQeacutei_Recirc~__l~ __CcedilordmlIlRment9Ll~12Ji Q_E_2J2QID

S 1ordm O INSS teraacute ateacute 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da solicitaccedilatildeo do pedido para fornecerao segurado as informaccedilotildees previstas no caput deste artigo LflCcedilJuig9_QelaLei nO1040~Jj_~8 14it011

~ 2amp O scguraeJo f3eeJereacute e qualquer FROAleflto solicitar a retificaccedilatildeo elas iflfonnaccediloacutees eOAstafltes AOCNIS com 8 apresentaccedilatildeo de documentos comprobatoacuterios 30bre o ~eriacuteodo divergente (Incluiacutedo tela Lei nO10403 de 812002)

S 2ordm O segurado poderaacute solicitar a qualquer momento a inclusatildeo exclusatildeo ou retificaccedilatildeo deinformaccedilotildees constantes do CNIS com a apresentaccedilatildeo dc documentos comprobatoacuterios dos dadosdivergentes conforme criteacuterios definidos pelo INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei Complementar ndeg 128 de2008)

S 3ordm A aceitaccedilatildeo de informaccedilotildees relativas a viacutenculos e remuneraccedilotildees inseridascxtemporaneamente no CNIS inclusive retificaccedilotildees de informaccedilotildees anteriormente inseridas ficacondicionada agrave comprovaccedilatildeo dos dados ou das divergecircncias apontadas conforme criteacuterios definidos emregulamento (Incluiacutedo pela Lei Complementar nO128 de 2008)

S 4ordm Considera-se extemporacircnea a inserccedilatildeo de dados decorrentes de documento inicial ou deretificaccedilatildeo de dados anteriormente informados quando o documento ou a retificaccedilatildeo ou a informaccedilatildeoretificadora forem apresentados apoacutes os prazos estabeleacutecidos em regulamento (JoccedilJJLQQ_ mlieacuteLlJ~lccedilordmmQLemeoJordfLI]~J2_ad_~2_Q_Qin

S 5ordm Havendo duacutevida sobre a rcgularidade do viacutenculo inclufdo no CNIS e inexistecircncia deinformaccedilotildees sobre remuneraccedilotildees e contribuiccedilotildees o INSS exigiraacute a eacute1presentaccedilatildeo dos documentos queserviram de base agrave anotaccedilatildeo sob pc na de exclusatildeo do periacuteodo ODccedilJlJlordmordm_pgordf__LeLCcedilordmmpJordfrm~oliR-lJ~l2ordfde 200e2

Art 29B Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo considerados no caacutelculo do valor do benefiacutecio seratildeo corrigidos mecircsa mecircs de acordo coma variaccedilatildeo integral do Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC calculado pela

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

r

L8213conso1 Paacutegina 18 de 48

Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (loccedilluiacuteQordm-Q~1ordfJ~1~_1081L_ccedilLE2poundO-ordm-4)

Art 38 No caso ele rerllUReraccedilatildeo variaacuteve fIO todo ou em paRe ejualejuer ejue seja a eausa da variaccedilatildeo ovalor do benefiacuteeio depre5taccedilatildeo eontinuada decorrente de acidente do trabalho respeitado o percentualrespectio seraacute caleulagravedo eom base fIfl n eacutedia aritrfreacutetiea simples

I dos 36 (trinta e seis) maiores salaacuteriocircs deeOfltribuiccedilatildeo apurados en periacuteodo natildeo superior a 48(ejuflrenle e oito) meses imediatalflente flfIteriores ElOdo aeidente se o se~urado eentar nele llIais de 36(trinta e seis) eentribuiccedilotildees

11 dos salaacuterios de eontribuiccedilatildeo compreendidos fIOS 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores aodo acielente ou 110 periacuteodo de que trata o ineiso I eonforme mais vantajoso se o se~uradoeontar eon 36(trinta e seis) ou ffieflOS eontribuiccedilotildees nesse periacuteodo(Revogado pela Lei ndeg 9032 de 1995)

fR 31 Todos os salaacuterios de contribuiccedilatildeo eomputados fIO eaacuteleulo elo valor elo benefiacutecio seratildeo ajustadosmecircs amecircs deaeordo eOfn a variaccedilatildeo integral elo li diee ~~acional ele Preccedilos ao COflsulllielor (INPC) ealeuladopela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) refere Fi te eoperiacuteoelo decorrielo a partir dadata de eompelecircneiado salaacuterio de contribuiccedilatildeo ateacute a do iniacutecio elo benefiacuteeio de ffiodo a preservar os seusvalores reais Revogado pela Lei nO 8880 de 1994)

Art 31 O valor mensal do auxiacutelio-acidente integra o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para fins de caacutelculo dosalaacuterio-de-benefiacutecio de qualquer aposentadoria observado no que couber o disposto no art 29 e no art 86S 50 me~tordf_ordm-~f_ccedilLq9-ordm-Qmn_Q~poundLs~_ordm_ordfccedil-ordf9_g~Uumlordf_~~9l2LQr_1~L~-z)

Art 32 O salaacuterio~de-benefiacutecio do segurado que contribuir em razatildeo de atividades concomitantes seraacutecalculado com base na soma dos salaacuteriosde-contribuiccedilatildeo das atividades exercidas na data do requerimentoou do oacutebito ou no periacuteodo baacutesico de caacutelculo observado o disposto no art 29 e as normas seguintes

I - quando o segurado satisfizer em relaccedilatildeo a cada atividade as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido osalaacuterio-de-beneficio seraacute calculado com base na somados respectivos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

11 - quando natildeo se verificar a hipoacutetese do inciso anterior o salaacuterio-de-benefiacutecio corresponde agrave soma dasseguintes parcelas

a) o salaacuterio-de-benefiacutecio calculado com base nos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo das atividades em relaccedilatildeo agravesquais satildeo atendidas as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido

b) um percentual da meacutedia do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo de cada uma das demais atividades equivalente agraverelaccedilatildeo entre o nuacutemero de meses completo de contribuiccedilatildeo e os do periacuteodo de carecircncia do benefiacuteciorequerido

111 - quando se tratar de benefiacutecio por tempo de serviccedilo o percentual da aliacutenea b do inciso II seraacute oresultante da relaccedilatildeo entre os anos completos de atividade e o nuacutemero de anos de serviccedilo considerado para aconcessatildeo do benefiacutecio

S 1deg O disposto neste artigo natildeo se aplica ao segurado que em obediecircncia ao limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes

S 2deg Natildeo se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduccedilatildeo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo das atividades concomitantes em respeito ao limite maacuteximo desse salaacuterio

Subseccedilatildeo 11Da Renda Mensal do Benefiacutecio

Art 33 A renda mensal do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada que substituir o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ouo rendimento do trabalho do segurado natildeo teraacute valor inferior ao do salaacuterio~miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-decontribuiccedilatildeo ressalvado o disposto no art 45 desta Lei

Art 34 No eeacuteleuloelo valef da fenda men3alde benefiacuteeioelo seguraelo en itregaelo e trebalnaeler avulsoseratildeo onteelos o~ saleacuteriosele contribuiccedilatildeo rderente3 aos meses ele eentribuiccedil6eselevidas aitlela que tlatildeo I

reeolhldasfcla cmffcs8 scmffejuiacutezo ela fesfcetiva cobranccedila e da aflicaccedilatildeo das fenalielaelcs cabiacuteveisParaacutegfafouacutenieo Pafaosdoliais se~urados somente seratildeo computados os salaacuterios deeontribuiccedilatildeo

referentes aos meses de eOfltribuiccedilatildeo efetivamente reeolnidas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 19 de 48

Art 34 No caacutelculo do valor da renda mensal do benefiacutecio inclusive o decorrente de acidente do trabalhoseratildeo computados ReQordf-Ccedilatildeo-ordm-ordfordmordfpela l~inO90~_4_cj~-1995)_

I - para o segurado empregado e trabalhador avulso os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos mesesde contribuiccedilotildees devidas ainda que natildeo recolhidas pelaempresacirc sem prejuiacutezo da respectiva cobranccedila e daaplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis (Lo_ccediltJiacutedQRelti~jn~90~2~g_~J1l~)

11 ~flrfl o~ demfli~ ~e~urfldo~ someMte sereacuteo coml5utados os salaacuterios de cMtribuiccedileacuteo referefte~eesMie~esde cOMtribuiccedilotildee~efetivameMte recolhidas iacuteLnccedilJlLd~~~mecircJnIiQJlJ-dDordm-ordm--Ccedil)

11- para o segurado empregado o trabalhador avulso e o segurado especial o valor mensal do auxiacutelio-acidente considerado como salaacuterio~de-contribuiccedilatildeo para fins de concessatildeo de qualquer aposentadoria nostermos do art 31 Ef_gordfQordfordm_g_ordfccediltordf__P~[iL~fLQ_~_~52ordfordmg_J~_9-1l

111- para os demais segurados os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos meses de contribuiccedilotildeesefetivamente recolh idastDcCcedilqlccediljordmpordf~LLelo~jordf-52JLQordfJ997J

Art 35 Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condiccedilotildees paraa concessatildeo do benefiacutecio pleiteado mas natildeo possam comprovar o valor dos seus salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo noperiacuteodo baacutesico de caacutelculo seraacute concedido deg benefiacutecio de valor miacutenimo devendo esta renda ser recalculadaquando da apresentaccedilatildeo de prova dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

Art 36 Para o segurado empregado domeacutestico que tendo satisfeito as condiccedilotildees exigidas para aconcessatildeo do benefiacutecio requerido natildeo comprovar o efetivo recolhimento das contribuiccedilotildees devidas seraacuteconcedido o benefiacutecio de valor miacutenimo devendo sua renda ser recalculada quando da apresentaccedilatildeo da provado recolhimento das contribuiccedilotildees

Art 37 A renda mensal inicial recalculada de acordo com o disposto nos arts 35 e 36 deve serreajustada como a dos benefiacutecios correspondentes com igual data de iniacutecio e substituiraacute a partir da data dorequerimento de revisatildeo do valordo benefiacutecio a renda mensal que prevalecia ateacute entatildeo

Art 38 Sem prejuiacutezo do disposto nos arts 35 e 36 cabe agrave Previdecircncia Social manter cadastro dossegurados com todos os informes necessaacuterios para o caacutelculo da renda mensal dos benefiacutecios

Art 38-A O Ministeacuterio da Previdecircncia Social desenvolveraacute programa de cadastramento dos seguradosespeciais observado o disposto nos gg4ordm e 5ordm doacute art 17 desta Lei podendo para tanto firmar convecircnio comoacutergatildeos federais estaduais ou doacute Distrito Federal e dos Municiacutepios bem como com entidades de classe emespecial as respectivas confederaccedilotildees ou federaccedilotildees (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

g 1Q O programa de que trata o caput deste artigo deveraacute prever a manutenccedilatildeo e a atualizaccedilatildeo anual docadastro e as informaccedilotildees nele contidas natildeo dispensam a apresentaccedilatildeo dos documentos previstos no art106 desta Lei (1JlCluiacutedopJ~LecircLleinO11IliLge 2008)

~ 2ordm Da aplicaccedilatildeo do disposto neste artigo natildeo poderaacute resultar nenhum ocircnus para os segurados sejameles filiados ou natildeo agraves entidades conveniadas LrlccedililllccediljQJLelordf-Lein~J_l11-ordfdordf_2Qordm-ordfj

Art 39 Para os segurados especiais referidos no inciso VII do art 11 desta Lei fica garantida aconcessatildeo

I - de aposentadoria paridade ou por invalidez de auxiacutelio-doenccedila de auxiacutelio-reclusatildeo ou de pensatildeo novalor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de formadescontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio igual ao nuacutemero de mesescorrespondentes agrave carecircncia do benefiacutecio requerido ou

II - dos benefiacutecios especificados nesta Lei observados os criteacuterios e a forma de caacutelculo estabelecidosdesde que contribuam facultativamente para a Previdecircncia Social na forma estipulada no Plano de Custeio d~Seguridade Social

Paraacutegrafo uacutenico Para a segurada especial fica garantida a concessatildeo do salaacuterio-maternidade no valor de1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenuanos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do iniacutecio do benefiacutecio oDCcedilltLccedilordmp_elqJecircn~8J~fU_q-ordf-_l2~1J

httpWNwplanaltogovbrccivil_ 031eisL8213consh~ 06052009

L8213consol Paacutegina 20 de 48

Art 40 Eacute devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdecircncia Social que durante o anorecebeu auxiacutelio-doenccedila auxiacutelio-acidente ou aposentadoria pensatildeo por morte ou auxiacutelio-reclusatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O abono anual seraacute calculado no que couber da mesma forma que a Gratificaccedilatildeo deNatal dos trabalhadores tendo por base o valor da renda mensal do benefiacutecio do mecircs de dezembro de cadaano

Seccedilatildeo IVDo Reajustamento do Valor dos Benefiacutecios

Art 41 O reajustamento dos valores de benefiacutecios obedeceraacute 8S seguilltesllornasI eacute esseguredo o reajustamento dos bencfiacuteeios Iere Ireserier lhes em eer8ter Iermenente o velor reei

da deta de sua concessatildeoArt 41 Os talores dos benefiacuteeios em ffianutenccedilatildeo seratildeo rcajustados a partir de 1ampde junho de 2001

pro rata de acordo com sua~ res~ectivas datas de iniacutecio OIJdo seIJ8ltimo reajustaffiento com base emIercentuel definido em regulamento observados os seguintes criteacuterios (l~Mccedil~~_i~_el~_p-_eJftM~l~EJ~Yl~lif1l~1J_8Ll9__ordmLpoundQQJl

Art 41 Os velores dos benefiacutecios em marwteFlccedilatildeo seratildeo reajustados a Iartir de 2004 Ae ffiesma dete dereajuste do salaacuterio miacuteFlimo pro rata de aeordo com sues resleetiias detes de iFliacutecio ou de seu uacuteltimoreajustaffieRto com base em Iereentual defirlido em regulamento obsefoados os seguiFltes criteacuteriosmJl~Ccedil~5Lccedil~ordm~JtccedilJ~_JJL~J_Q_ccedil-ordmQ bull~ccedil_ordm~Lf_O_QO) ei~lccedil_M_ccedil~1ordm_ordfEre-qi3_6JLLf~_Qj_Ccedil_lJ2_0_0_Q)(EampLQ9ordfQQQordf[ordfJgjnO 11430 de 2006J

I preservaccedilatildeo do bullelor reei do benefiacutecio (Rcdaccedilatildeo dede eela Meelide Provis6Jia MO2187 13 de 2001)(Rebullbullbullogada pele Medida Preoiseacuteria FIO316 de 2006) Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

11 os valores dO3beFlefieios em ffianIJtenccedilatildeosereacuteo rcajIJ3tadosde acordo com suas re3pcctivas datasde iniacutecio eom besc Fl8 leriaccedileo iFltegral do INPC eeleulado Ielo IBGE nas mesmas eacute~oeas em ejue o salaacuteriomininio for alterado Iclo iacutendice de ee3tabeacuteeica ou eub3tituto evelltual (Revogado pela Lei nO8542 de 1992)

111etualileccedilatildeo anual fItICluiacuteeoCeleMeeideProviseacuterie FIO2187 13 de 2001) (RCvogeelaeela MeelieaPrei3eacuteria lia 316 de 2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

10 arieccedilatildeo de preccedilos de produtos necessaacuterios e releveMtes pare a afericcedilatildeo da rtMutenccedileacuteo do valor deeompra dos beMefidos (Iflcluiacuteelo pela Medide ProoiseacuterieMO2187 13 cL2001) me v ogada CelaMedideEfrti1_ordmljfUJgt __ordfjQ_~L2Q-ordm_e g_~_Q9-ordf-ordmordm-pe 1eacute1~1D1li2Qordm_~_290QJ

S 1deg o disposto FIOinciso 11poderaacute 3eralterado por ocasiatildeo da reoIacutesatildeode poliacutetica salarial (TacitamenteK1~~_dtmfuiKit~ __ordf-fLC_Kordmj_t~blLQ_QilrlslLILQ_~ttordf_ordfdj9ordmjLelordfJ-e_ifi_~_ccedilLQiLdQ2-ordfJ2__nleiillccedil_MMlei~prordmJ1ordfQriLocircJJordm_~_e_2_ordm_Qordm)_D3~yg9ordf_ordmQP_~JordfJ~Ln11c4_~Qordm-ordf2QordmordmJ

S 2deg Na hipoacutetcse de se con3tatar perda de poder aejuisitiic con i a eplieeccedilatildeo do di3~csto neste erti~o oCOtIselho~~acionelde Seguridade Sociel CNSS poderaacute Iropcr um reajuste extraordiflaacuteriacuteo para reeompor eeeeelor sendo feite igual reeomlosiccedileodas feixas e limites fixados pera os salaacuterios de contribuiccedilatildeo fR_ccedilL~~-ordf-~ordm~gJL~IccedilqidordferordmyjfJdordf __fl~LJmJo~ bulldccedil __QQ1J(YLde_MedUumlJordf ErordfUuml~ordmfLLrL~ _Ojordm d_e_QQCcedilJ (8-ordfyordmgordfgordm_pgLordfJ~iJl~lL4Jordmordm_~__2QQordmJ

S 3deg Nenhum benefiacutecio reeju3ledo podereacute exeeder o limite Ileacuteximo dc salaacuterio de beneficiciia dete doreeju3tamenlo re3peitado 3 cs dIacute1eitos adejuiridos ei~Ql~te_~jordmordfllt~Li~lIordf-_rtJJordmbull_d_Ccedil_2_Q_ordm_CcedilJ (REY-ordmQQ-gt_~J~in~__11_A_~ordm__ordm-~2QQordmJ

S 4deg Os befleficios devem ser Iagos ateacute o 100 (deacutecimo) dia uacutetil do mecircs se~uiFlte 80 de sua ecmletecircneial0deFldo o mms reduzoireste prazoo

S 4deg OsbeneHeios eleen ser pa~os do primeroeo deacutecimo die 8til do mecircs seguiFlte 80 de suecomlelecircneia observada a distribuiccedilatildeo Iroloreiofl81 do nUacutemero de beMefieieacuterios por dia de pe9amento(Redeccedilatildeo dada Celelei na SA404e1e1992)

~ 4ampPc partir de abril de 2004 os eeAefiacuteeios deveffiscr pegos eloprifficiro ao ~uirUumlo dia uacutetil do mecircsse~uiFlteao de sua eOMpetecircncia obserada a distfiIJiccedileacuteo Iroporeictl8l do Muacutemero de beMefieieacuterios por die depa~emento mtccedil-ordfccedil~_~__~ordf~JLP-gtLI~lJj~JQordm_QQ-ordfU2-I2mlJ)eiordmfJ~ieordfIordmordf-Ef~ ~ecirc_()lL~cjJ_~_ordfl9-J_ccediliordm-gsLQQJ(g~_y_ordmgordfordm-Q_ P_cJordfJordfUfJl4J_QJ~2_9_0_6j

S 50 Em caso de comprovada inviabilidade operacional e financeira do Instituto Nacional do SeguroSocial o Conselho Nacional de Previdecircncia Social poderaacute autorizar em caraacuteter cxcepcional que opagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada concedidos a partir de 10 de agosto de 1992 sejaefetuado do deacutecimo primeiro ao deacutecimo segundo dia uacutetil do mecircs seguinte ao de sua competecircncia retornando-se agrave regra geral disposta no S 40 deste artigo tatildeo logo superadas as dificuldades (Jf1-ordmLLJJordmordm_p~liL~~lJfJ341iordmgJ~_~2J eJccedilL~M~ordmIQordfPlordmyl$ordmrlordfQ~l16~ordm~2QQordmJ R~YQgordfdordm_p_eJordf-~Lo_~_lt43 QsLfQQQ

S 5deg O primeiro pagamento ele renelamensel do benefiacutedo eeraacute efetuado ateacute 4S (ejUareMtae eineo) diesep6s e e1etade elreseFltaccedilatildeo pelcse9uredo de doeumentaccedilatildeo neeessaacuteria agrave sueeOneeS360

S 6deg O prineiro pagamento de rende nen3aldo CAeHeio seraacute efetIJadoateacute oiS (ejUareMtae ciMCO)dias apoacute3e data elaepresentaccedileacuteo pelo se9uredo eledocumentaccedilatildeo neeessaacuteria a sua eoneesseacuteo (lliM~-ordmdo 9 5deg lere S Co eela lei ndeg 8444 de 1992) (Vide Medida Pro i3eacuterianO3iacute C ele2006) (Revogado pela lei n011430 de 2006)

S Co O ~e~amento de pareelas reletioasa beftCfieio efetuedo com atraso Icr respoMsabilidade de

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 21 de 48

PreoidecircllciaSocial seraacute atualizado de Mofdo co11 a variaccedilatildeo do llldice NaciOllal de Preccedilos 80 GOllsumidorINPC gerificado 10 ~eriacuteode compreendido elltre o rliecircs em ejue deveria ter sido ~a~e e o lIlecircs do efetive~a~alllento

S 70 O pa~alllente de parcelas relativas a beneficie efetuade cem atraso por responsabilidade daPrcoidecirclleia Soeial seraacute atualizado eleacordo eOffia ariaccedileacuteodo IlIdiee Naeiollal ele Preccedilos ao GOlIsuffiielorINPC verificado 10 periacuteodo cOlllprcelldido entre o lIlecircs elll ejue deVeriater sido pago e o mecircs do efetiooIe~ellle11orR~fi1J-ordfEordfordf-ordf~~-ordfLQ~Jt~L~7ordmp_ccedilJtLLccedilLfldeg ordm44A__~Ccedil 1lOf) RordfvQgordfg9_m~lordf_~_ordfLno~e8O-ordm-~1994)

S S6 Pera os eeRefiacuteeios que teRRam sofrieo majoraccedilatildeo eevieo ecirc elevaccedilatildeo eurolo oalaacuterio miacuteFlimo o referidoaUlllelltoeleere ser descoFltado quallelo ela aplicaccedilatildeo do disposto 110cal llt de acordo eomllormas a serembaixadas Ielo Millisteacuterio da Pregielecircllciae AS3istecircllcia Soeial HJ_QIJisordm-P-Qutccedilordmkt~-EL~J_~d~J~2l~7 lo elepoundCcedilLQJJ mHordm~~~_pCcedill~JAg_~j~jlQJ_~f[ordfOcircO) tC _~ccedilf-ordm 06 J tBIDQgadCcedilu~ordftordf-b~_oc1t4~Qordmordf2QQ2)

S 96 QldafleO eurola apuraccedilatildeo para fixaccedilatildeo eurolo llereeRtual de reajuste eoeCFlefiacuteeio poeeratildee serutilizaelosiacutelldiees quc reprcsentem a eriaccedilatildeo dcque trata0 ineiso IV deste erti~o di vul~ad03 pela Fun~eccedilatildeo InstitutoBrasileiro de Geo(lrefiae Estatiacutestica IBCE ou de iMtituiccedilatildeo eOllgecircnere de reconheCida notoriedade FIEl feri iado re~ulamellto (I11euiacutedopele Medida Provisoacuteria 1102187 3 de 200) (Reveflada pela Medida Pre~iseacuteria AO31C ele2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

Art 41-A O valor dos benefiacutecios em manutenccedilatildeo seraacute reajustado anualmente na mesma data doreajuste do salaacuterio miacutenimo pro rata de acordo com suas respectivas datas de jniacutecio ou do uacuteltimoreajustamento com base no Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC apurado pela FundaccedilatildeoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE cYH~LccedilMccedil~lccedilta_pJordm1[ordm-flordf_f3_ordfJ-ordmJ~~fQQordm) (lnccedilluiacutesiordm__p_~19_L~Ln~_1JA3ordmccedillg2ordmordmordm)

S 1Q Nenhum benefiacutecio reajustado poderaacute exceder o limite maacuteximo do salaacuterio-de-benefiacutecio na data doreagravejustamento respeitados os direitos adquiridosuumlnccedilLulccedilL9_RordfLordf_L-ordfLllo_11AlQ_ordmordf-fQQ_ordm-1

S 26 05 beRefiacuteeios seratildeo pajos elo 6 (primeiro) ao 56 (quiAto) e1ia8til do mecircs seguinte ao eesuaeelllpetecircAeiaob3ef~ade a distribuiccedilatildeo proporeiOFla do Auacuteffiero de beAeficiaacuterios por dia ee paflemeno(Incluiacutedo oele Lei rW11430 de 2006)

S 36 O 16 (primeiro) pogQmcRto de renda meAsal do beAefiacuteeio geroacute efetldado ateacute 45 (quareRta c eiReo)dias apoacutes e date da epreseFltaccedilatildeo pelo se~urado dadoeumentaccedilatildeo Reeesseria a sua eoncessatildeo(nCluiacuteelop-elordf)ccedillJ~JJAoQbullbullsl3_2QQQ)

S 46 PafO os beFlefiacuteeios que teARam sido ffiajoreeos euroleIido ecirc eleiaccedilatildeo Elo salaacuterio miacuteFlimo o referidoaumento de~eraacute sereOfllpensado no momente da aplieaccedilatildeo do disposte 110eaputdeste arti~o de aeordo eolllfiOFrIase serem beixadespele Ministeacuterio da Pfeoidecirclleia Socialtficlordmi~o l-cltUumlccedilj ndeg 1Aqordm--d~ 20QQ1

S 26 Os eeRefiacutecios eomreRde meRssl superior a um salaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos de primeiro ao quiFltodia uacutetil do mecircs subseqikFlteae de sua competecircneia obsefvaela a distribuiccedilatildeo proporeioRBI de nuacutemero debeAefieierios por dia de pagamento f8s_~_ordf-ccedilordfordm-Jj-ordfd~tp-ccedilJecircME~jL~Q1QCcedil_gJ-QB

S 36 09 beFlefiacuteeios eom reRee meRsel ROvelor ee ateacute um sslaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos RO 3eriacuteoelocomlreelid ide attre o quinto dia uacutetil que arlteeeder o finei do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil doFliecircs subsequumlente ob9cNeda edistribuiccedileacuteo propoeioAal des bCllefieieacuteriospor dia de pagameflto fRccedil~M~ordmordfordf~_15JJordf Mp--ocircdeg1ordmibullI~~ordfordmZ)

S 4amp PaFa os efeitos dos ss 26 e 3amp eORsielerase dia 8til aquele ele expcdieRtc baFleaacuterio com horaacuterioIiorm01de e teFIdiffie fi tem~_Itordfccedil~t~uteLdJ_J~ccedillecircJ1eUl~1Q_4bullccedilj_ccedilz9_ordm])

S 56 O primeiro pagaffiento do eeRefiacuteeio seraacute efetuado ateacute quareFlta e ciRCOdias epeacutes a e1etaelaapresentaccedilatildeo pelo segurado de e1oeumeFlta~atildeofIecessaacuterieacute eacute sua eOFlcessatildeoH_AQllJjQQpccedill~_MPv_L 401~~

S C6 Pereos BeRefiacuteei09 que teRRem sielo ffiajoreeos e1eiieloecirc elevaccedilotildeo elo saloacuterio miacutenimo o referidoaUlllellto deocrEacutel ser eempeFlsado quaRde da aplicaccedilatildeo do dispo9to RO eaput de aeordo eom osprocedimentos estabelecidos pelo Ministeacuterio de Previdecircncia Sociel (Iflcluido pela MPv 110484dc 2007)

S 2ordm Os benefiacutecios com renda mensal superior a um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos do primeiro ao quintodia uacutetil do mecircs subsequumlente ao de sua competecircncia observada a distribuiccedilatildeo proporcional do nuacutemero debeneficiaacuterios por dia de pagamento (REtqordf-ccedilordfQst-ordmordf-Q~l~uuml-~L-J~Jtordm-Q~-_ordmordfl_Qordm-8L

S 3Q OS benefiacutecios com renda mensal no valor de ateacute um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos no periacuteodocompreendido entte o quinto dia uacutetil que anteceder o final do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil domecircs subsequumlente observada a distribuiccedilatildeo proporcional dos beneficiaacuterios por dia de pagamento (R~ccedilLordfccedilordfQccediliordfcjordf pgJQJ~Ll)~_11Jordm5 _gepoundQordma)

S 4ordm Para os efeitos dos ss 2ordm e 3ordm deste artigo considera-se dia uacutetil aquele de expediente bancaacuterio com

httpwwvrplanaItogovbrcciviI03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 22 de 48

~ 5ordm O primeiro pagamento do beneficio seraacute efetuado ateacute quarenta e cinco dias apoacutes a data daapresentaccedilatildeo pelo segurado da documentaccedilatildeo necessaacuteria a sua concessatildeo (Lo_ccedillJJiacuted9-P_~lordm-Lein~-96QJt~poundQ08j~

~ 6ordm Para os benefiacutecios que tenham sido majorados devido agrave elevaccedilatildeo do salaacuterio miacutenimo o referidoaumento deveraacute ser compensado no momento da aplicaccedilatildeo do disposto no caput deste artigo de acordo comnormas a serem baixadas pelo Ministeacuterio da Previdecircncia Social (Incluiacutedo pelo Lei nO11665 de 2008)

Seccedilatildeo VDos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDa Aposentadoria por Invalidez

Art 42 A aposentadoria por invalidez uma vez cumprida quando for o caso a carecircncia exigida seraacutedevida ao segurado que estando ou natildeo em gozo de auxiacutelio-doenccedila for considerado incapaz e insusceptiacutevelde reabilitaccedilatildeo para o exerciacutecio de atividade que lhe garanta a subsistecircncia e ser-Ihe-aacute paga enquantopermanecer nesta condiccedilatildeo

3 1deg A concessatildeo de aposentadoria por invalidez dependeraacute da verificaccedilatildeo da condiccedilatildeo de incapacidademediante exame meacutedicopericial a cargo da Previdecircncia Social podendo o segurado agraves suas expensasfazer-se acompanhar de meacutedico de sua confianccedila

S 2deg A doenccedila ou lesatildeo de que o segurado jaacute era portador ao filiar-se ao Regime Geral de PrevidecircnCiaSocial natildeo lhe conferiraacute direito agrave aposentadoria por invalidez salvo quando a incapacidade sobrevier pormotivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

Art 43 A aposentadoria por invalidez seraacute devida a partir do dia imediato ao da cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ressalvado o disposto nos SS 1deg 2deg e 3deg deste artigo

g 1deg COflcluindo fi pcricie nleacutedicfI iniciei pele cxi3tecircncie dc iMcepecidede totel c dcfiMitive pere e trebelhoa aposeMtederia por iMvelidez ejuflRde decorreMte de ecideMte do trebeiRo seraacute cOMcedide a partir da data cmejue o auxiacutelio doen~a devcria tcr iniacutecio e AOS dcmais C8303 scraacute devida

~ 1deg Concluindo a periacutecia meacutedica inicial pela existecircncia de incapacidade total e definitiva para o trabalhoa aposentadoria por invalidez seraacute devida (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

e) fIO se~urado emprc~edo eu eil Ipreseacutetrie defiMido3FlO aFt 11 deste lei a contar do 1Co (deacuteeimo sexto)die de efa~telfMMto deati idade eua partir da data de cMtFada do requeriffieMto se etIacutere o afastamento e aeMtrada de reejuerimetlto decorrerem Mlei3 de ~O (triMta) dias

b) ee 3e9uFadoemprc9ado demeacute3tico autecircneme c eCluiparedo Irflbelftedor avuI3o 3e9urade e3pecial eufaeultati e definidos FIOS arts 11 e 13 de3te lei a conteF da dele do irlIacutecio da illcepaeidade ou da data daeMtrede ele feClUCrimellto se CMtre e33e3 datasdecorreFelll (Mais de 30 (triMte) dias

a) ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir daentrada do requerimento se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta diascs~_ordm_ordf-ccedilordfordmQordfg_ordfQ~JordfJ~j-J~_~)~I(L_ccedilj_~--2_ordmlJ ~-m

b) ao segurado empregado domeacutestico trabalhador avulso contribuinte individual especial e facultativo acontar da data do iniacutecio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento se entre essas datasdecorrerem mais de trintadiasiacuteR()9wordf_ordm__ordm_ordfg_Ccedill_p~()IordfJJLJtO_~JH-ordm_d_())JUL991

g 2deg DuraMte 03 primeiro3 1S(ejuiMe)dies de afa3tamento da atividade pOFmotivo de i 11 validez caberaacute agraveempre3e flegaF eo segurada empregado o saleacutetrio ou aI se~urade empresaacuterio a rellluMeraccedilatildeo

S 2ordm Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez caberaacute agraveempresa pagar ao segurado empregadoacute o salaacuterio (Redaccedilatildeo Dada pela Lei ndeg 9876 de 261199)

S 39 Em ea3ede doenccedile de 3egrcgaccedilatildeo eempuIs6ria e a1503eMtadoria ror illvalidez independeraacute de

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 23 de 48

euxiacutelio doeMccedile preacutevio e de exelle meacutedieo perieiel pela PreoidecircMcia Sociei ~elldo degid8 a p8rtir da data dase~ re~a~atildee f8eQfl9J)-1ordfJ~1~Jt9~2~(L~_1~~~)

Art 44 1 apo~eMt8doria ~or invalidez observado o disposto Ma Se~eacuteo 111 deste e8piacutetulo e~peeialmente110 ar 33 cOfl3istiraacute Muma renda fficlI3al corrc3polldclltc e

8) Se(oitellta ~or ceMto) do 3alaacuteFio de benefiacuteeio mais 1 (um por eeflto) deste por ~rupo de 12 (eloze)contribuiccedilotildees natildeopodeMdo ultr8pa~~ar 1ee (CM1 por cento) do salMio de benefiacutecio eU

b) 1ee (ceni porceFllo)de salaacuterio de beFleHeie ou do salaacuterio de eOlltribuiccedilatildeo vi~eFlteFlO dia de aeidetlleo eJuefor IIlais lIantajoso case o benefiacutecio seja decorrente de acidente de trabalho

Art 44 A aposentadoria por invalidez inclusive a decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numarenda mensal correspondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto naSeccedilatildeo 111 especialmente no art 33 desta Lei me_ccediljordfccedil~LQ__ccedilj-ordfordmordf-pordf1ordf-_~_ordf-D~~~Q3_2Je_l~_Ql

9 1Q p~ocaacutelculo eoaereacutescimo pre visto na eliacutenee a deste arti~o 3ereacute eOFlsideredo eOffie periacuteodo deeontribui~atildeo o tempo em eJueo seaufado recebeu auxiacutelio doenccedila ou outra aposentadoria ~or invalidez(~~YQgordfg_ordm_p~Iordf__~_ordfLo~3--~2~bullccedil1e_J~~D

S 2deg Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila o valor da aposentadoria porinvalidez seraacute igual ao do auxiacutelio-doenccedila se este por forccedila de reajustamento for superior ao previsto nesteartigo

Art 45 O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistecircncia permanente deoutra pessoa seraacute acrescido de 25 (vinte e cinco por cento)

Paraacutegrafo uacutenico O acreacutescimo de que trata este artigo

a) seraacute devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite maacuteximo legal

b) ser~recalculado quando o benefiacutecio que lhe deu origem for reajustado

c) cessaraacute com a morte do aposentado natildeo sendo incorporaacutevel ao valor da pensatildeo

Art 46 O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente agrave atividade teraacute sua aposentadoriaautomaticamente cancelada a partir da data do retorno

Art 47 Verificada a recuperaccedilatildeo da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez seraacuteobservado o seguinte procedimento

I - quando a recuperaccedilatildeo ocorrer dentro de 5 (cinco) anos contados da data do iniacutecio da aposentadoriapor invalidez ou do auxiacutelio-doenccedila que a antecedeu sem interrupccedilatildeo o benefiacutecio cessaraacute

a) de imediato para o segurado empregado que tiver direito a retomar agrave funccedilatildeo que desempenhava naempresa quando se aposentou na forma da legislaccedilatildeo trabalhista valendo como documento para tal fim ocertificado de capacidade fornecido pela Previdecircncia Social ou

b) apoacutes tantos meses quantos forem os anos de duraccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ou da aposentadoria porinvalidez para os demais segurados

11 - quando a recuperaccedilatildeo for parcial ou ocorrer apoacutes o periacuteodo do inciso I ou ainda quando o seguradofor declarado apto para o exerciacutecio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia a aposentadoria seraacutemantida sem prejuiacutezo da volta agrave atividade

a) no seu valor integral durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperaccedilatildeo dacapacidade

b) com reduccedilatildeo de 50 (cinquumlenta por cento) no periacuteodo seguinte de 6 (seis) meses

c) com reduccedilatildeo de 75 (setenta e cinco por cento) tambeacutem por igual periacuteodo de 6 (seis) meses aoteacutermino do qual cessaraacute definitivamente

httpWVvwplanaltogovbrlccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

Subseccedilatildeo ((Da Aposentadoria por Idade

Paacutegina 24 de 48

Art 48 epoacntedoFie POf idede aeraacute de vide eo aegufedo quc CUnipride e carecircncia exigide Ilcata Icicompletar 65 (aeaaenta e eineo)alloa de idade se homem ou 60 (seasellta) se ffiljlher reduzidos esaealimites para 60 e 55 aMa de idade pera 9a trabalhedorea rureia reapccti9elliCnte homena e mulhercarefcrido3 na aliacutenee a doillciaol e 1103illeigoalV e VII do art 11

Paraacutegrafo uacutellico A comprovaccedilatildeo de efeti9o exerciacuteeio de atividade ftJra aeraacute feita com relaccedileo 80a meaeaimediatamente allteriore3 ao requerimellto do bendiacutec6 meamo que de forma de3 cOlltiacutelltJa durante periacuteodoigual ao da cafecircllcie do bellefiacutecio reaaalvedo o diapoato MO inciso I1 do art 143

Art 48 A aposentadoria por idade seraacute devida ao segurado que cumprida a carecircncia exigida nesta Leicompletar 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem e 60 (sessenta) se mulher (RegEcircCcedilordf-ltUiordf-q-ordfR-ordf-ordfbordfLJ~~Q_2_gordf_tc$f2)

~ 10 03 liffiitea fixed03 110 eeput a8e reduzido3 para 60 (ae33enta) e 55 (einquumleflta e eineo) aM3 nO caaodoa que excrceffi atiVidade3 ruraia exceto oa effipreaaacuteri03 reapcctiltaffieflte hOlnefla e ffiulhere3 referidoa fiaalfnea a dos illciaoal e IVe lIoa ineisoa VI e VII do art 11 deata lei(llIeluiacuteelo pela Lei na 9032 de 1995)

S 1ordm Os limites fixados no capul satildeo reduzidos para sessenta e cinquumlenta e cinco anos no caso detrabalhadores rurais respectivamente homens e mulheres referidos na aliacutenea a do inciso I na aliacutenea g doinciso V e nos incisos VI e VII do art 11 8~ordmordfccedilordfordm_q_d_eacuteJ__R~cL~~i nO~-ordfLordm -ordmLliL~j

S 20 Pai e oa efeitoa do diapoHo 10 peraacutegrefo afltellor o trabalhador rural de9e cefIprOier o deti bulloexerciacutecio de atividede rurel eiflela que de forma de3eolltiacuteflue no periacuteodo iffiediatelllente antefior eorequerimeflte elo beflefiacuteeio por teffipo iordmuel ee IIUacuteffiCro de ffie3e3 ele eOlltriacutebuiccedilatildeo eOffeapenelellte agrave eefecirclleiede befi efiacute e ic p rete nd ido ft-ordmLlJi~~UJ_Gl_l~LlL--ordm-9)2_QCcediljQQl2)

S 22 Para os efeitos do disposto no S 12 deste artigo o trabalhador rural deve comprovar o efetivoexerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior aorequerimento do benefiacutecio por tempo igual ao nuacutemero de meses de contribuiccedilatildeo correspondente agrave carecircnciado benefiacutecio pretendido computado o periodo a que se referem os incisos 111 a VIII do S gQ do art 11 destaLe i (B__~ordmordfccedilordfordm_q~ordfordmordfp_~Jordfb~LJ1~Jj_Zlordf-ordms)2QQm

~ 3ordm Os trabalhadores rurais de que trata o S 12 deste artigo que natildeo atendam ao disposto no S 2ordm desteartigo mas que satisfaccedilam essa condiccedilatildeo se forem considerados periacuteodos de contribuiccedilatildeo sob outrascategorias do segurado faratildeo jus ao benefiacutecio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade sehomem e 60 (sessenta) anos se mulher lnccedillljg9R~Jordf_beLo~JJJJ(t_(te __2_Qordmordf

S 4ordm Para efeito do S 3ordm deste artigo o caacutelculo da renda mensal do benefiacutecio seraacute apurado de acordocom o disposto no inciacuteso II docaput do art 29 desta Lei considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeomensal do periacuteodo como segurado especial o limite miacutenimo de salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo da Previdecircncia Social(Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

Art 49 A aposentadoria por idade seraacute devida

I - ao segurado empregado inclusive o domeacutestico a partir

a) da data do desligamento do emprego quando requerida ateacute essa data ou ateacute 90 (noventa) dias depoisdela ou

b) da data do requerimento quando natildeo houver desligamento do emprego ou quando for requerida apoacuteso prazo previsto na aliacutenea ~a

11 - para os demais segurados da data da entrada do requerimento

Art 50 a~osentadoria por idade observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetulo especialmente noart 33 conSistira- numa renda mensal de 70 (setenta por cento) do sataacuterjo~de-benefiacutecio mais 1 (um porcento) deste por grupo de 12 (qoze) contribuiccedilotildees natildeo podendo ultrapassar 100 (cem por cento) do salaacuterio-

httpwwwplanaltogovbrccivil031eisfL8213conshtm 06052009

L8213consol

de-benefiacutecio

Paacutegina 25 de 48

Art 51 A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa desde que o segurado empregadotenha cumprido o periacuteodo de carecircncia e completado 70 (setenta) anos de idade se do sexo masculino ou 65(sessenta e cinco) anos se do sexo feminino sendo compulsoacuteria caso em que seraacute garantida ao empregadoa indenizaccedilatildeo prevista na legislaccedilatildeo trabalhista considerada como data da rescisatildeo do contrato de trabalho aimediatamente anterior agrave do iniacutecio da aposentadoria

Subseccedilatildeo 111Da Aposentadoria por Tempo de Serviccedilo

Art 52 A aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute devida cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilo se do sexo feminino ou 30 (trinta) anos se dosexo masculino

Art 53 A aposentadoria por tempo de serviccedilo observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetuloespecialmente no art 33 consistiraacute numa renda mensal de

I - para a mulher 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilomais 6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem porcento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo

II - para o homem 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo mais6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem por cento)do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 35 (trinta e cinco) anos de serviccedilo

Art 54 A data do iniacutecio da aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute fixada da mesma forma que a daaposentadoria por idade conforme o disposto no art 49

Art 55 O tempo de serviccedilo seraacute comprovado na forma estabelecida no Re9-ulamento compreendendoaleacutem do correspondente agraves atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art 11 destaLei mesmo que anterior agrave perda da qualidade de segurado

I - o tempo de serviccedilo militar inclusive o voluntaacuterio e b previsto no S 10 do art 143 da ConstituiccedilatildeoFederal ainda que arHerior agrave filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social desde que natildeo tenha sidocontado para inatividade remunerada nas Forccedilas Armadas ou aposentadoria no serviccedilo puacuteblico

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxiacutelio-doenccedila ou aposentadoria por invalidez

111 o tempo de cerltfibuiccedilatildeo efetuado como 3egufado faeultati~a de9de que aRe9 da Qigecircfleia de3ta lei

111- o tempo de contribuiccedilatildeo efetuada como segurado facultativo m_E_qordfccedilordfordm_cjordfQordf_p~tordf-L~inO_3cQi2 bull 9_E~~~)

IV o efflto ele 3efviccedile fefefCRe 80 exercieia de mefldate ele i o fedefal e3tadual eu mURieipal e1e3e1eCjue RBe teMne 3ide cORt8de t8fB e iflati~id8e1e femuf1eredB f1B3 FefccedilB3 Afffieel83 ou ete3eflteelefiB f10 3eFiiccediletuacutebliee

IV - o tempo de serviccedilo referente ao exerciacutecio de mandato eletivo federal estadual ou municipal desdeque natildeo tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdecircnciacutea social C8ordf-djtCcedil-ordfQqordfqordf-pordfJordf I~I Q~_~ULQordm_ccediljgJc~ordf_~D

V - o tempo de contribuiccedilatildeo efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividaderemunerada que o enquadrava no art 11 desta Lei

VI - o tempo de cont~ibuiccedilatildeo efetuado c~m base nos ordfltjgQ~U~~e ~_o-Qordf_IJUuml--J~ordfJQ2--ordm-EJLccedill5Uordf-I]~jLordm-ccedille1~~1pelo segurado definido no artigo 11 InCISOI aliacutenea g desta Lei sendo tais contribuiccedilotildees computadaspara efeito de carecircncia olJcLJJccedillordm-R~J~LI~LD~_J3-ordm4Zbullg~1~~9J

s ~A averbaccedilatildeode t~mpo de seVi90 urant~ o qual o exerciacutecio da atividade natildeo determinava filiaccedilatildeoobngatona aoantenor Regime de Prevldencla SOCIalUrbana soacute seraacute admitida mediante o recolhimento das

httpwwwplanaltogovbrcciacutevil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 26 de 48

contribuiccedilotildees correspondentes conforme dispuser o Regulamento observado o disposto no ~ 2deg

~ 2deg O tempo de serviccedilo do segurado trabalhador rural anterior agrave data de iniacutecio de vigecircncia desta Leiseraacute computado independentemente do recolhimento das contribuiccedilotildees a ele correspondentes exceto paraefeito de carecircncia conforme dispuser o Regulamento

S 3deg A comprovaccedilatildeo do tempo de serviccedilo para os efeitos desta Lei inclusive mediante justificaccedilatildeoadministrativa ou judicial conforme o disposto no art 108 soacute produziraacute efeito quando baseada em iniacutecio deprova material natildeo sendo admitida prova exclusivamente testemunhal salvo na ocorrecircncia de motivo de forccedilamaior ou caso fortuito conforme disposto no Regulamento

S 4Q Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito de concessatildeo do benefiacutecio de quetrata esta subseccedilatildeo o periacuteodo em qlJeo segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuiacutedo na

forma do S 2ordm- do art 21 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se tiver complementado as

contribuiccedilotildees na forma do ~ 3ordm do mesmo artigo UumlO_Cll[ccedilLordm_R~J~LleLCcedilomp-J~m~JltordfLo~_12~_d_e2JlO_Q1

Art 56 O professor apoacutes 30 (trinta) anos e a professora apoacutes 25 (vinte e cinco) anos de efetivoexerciacutecio em funccedilotildees de magisteacuterio poderatildeo aposentar-se por tempo de serviccedilo com renda mensalcorrespondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111 desteCapiacutetulo

Subseccedilatildeo IVDa Aposentadoria Especial

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida Uffia veL cUffiprida e cerecircncia exigida nesta lei eose~uraelo ejlle tiver trabalhado durente 15 (ejuinLe) 28 (viflte)ou 25 (tinte e cineo) MOS conforme a atitieladeprofissioliel sujeito a condiccedilotildees especiais eJueprejudieJuem a sauacutede oue inte~ridade fiacutesica

S 10 A aposentadoria especial observaelo o disposto ne Seccedilatildeo 11deste capiacutetulo especialffiente M ert33 cerlsistiraacute numa renda mensal de 05 (oitenta e cinco por ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio fl iais (Uffi poeento) deste por grupo de 2 (doLe) contribuiccedilotildees neacuteo pOdeMdo ultrapassar 100 (cem por cento) do selacircriode bCfleficic

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadurante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg9032 de 1995)

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacute numa renda mensalequivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio (J3ampordmordf_ccedilatildeQ_qordfgordf-Pelordf_(~Lo~JLQ)_2~_cLeJj39~

9 2deg A data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idadeconforme o disposto no art 49

S 3deg O ten po ele sefv iccedilo egtltercido alterfl8defllente eMI ali Ifideele eeJillUMi e effi ali o idade profi3sioll81 sobeeRdiccedilees e specieis que sejen i ou o eflhaffi a ser cOn3idcradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave intejridade fiacutesicascre sOfllade apeacutes a re3~ectiocirca eon~erseacuteo se~ufldo criteacuterios de eeJui~alecircneia estabeleeidos pele Ministeacuterio eloTrabellle e ele Pre~idecircMie Social para deito de ejualquer beflefiacutecio

S 4deg O periacuteodo em ejtlCO trebelhedor inte~ftlllte de categoria profissional eflquadrada neste artigoperflleneceflieeneiado do enipre~o lar8 exereer cargo ele adntIacuteflistraccedilto ou dc representaccedileacuteo siacutelidieal scraacutecontado Iara aposentadoria especial

9 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante oInstituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitenteem condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo mlnimo fixado(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

94deg O segurado devera comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivosqUiacute1icos fi ~icos bioloacutegi~o~ ou associaccedilatildeo ~e agentes p~ejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelopenodo equ lvalente ao eXigido para a concessao do beneficIO L8~ordfordfccedilordf9da9poundLRel~Ll~jndeg 90)2 ete1995)

S 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilOtildees especiais que sejam ou venham a ser consideradas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina27de 48 ~-

prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalhoexercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e AssistecircnciaSocial para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio (Induldo pela Lei nO9032 de 1995)

s Co Eacute vedado ao se~urado alosentado nos termos deste artigo eontinuar no exefefeio de atiQidaeJeoueleraccedilotildees que o sujeitem aos agentes noeives eonstantes da relaccedilatildeo referida no 8rt 58 desta lei (Iileluido(leia Lei ndeg 9032 de 1995)

S 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacute financiado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo deque trata o inciso 11 do art 22 da Lei n~ 8212 de 24 de julho de 1991 cujas aliquotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiccedilatildeorespectivamente iacuteRedaccedilffi_odada QelqLei1f9732 bull-ordm_1~12jlJll

S 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo dosegurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput (Incluiacutedo P~~~_ordflf~J32sJ~11J198)

S 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar noexercicio de atividade ou operaccedilatildeo que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58desta Lei UnccedilJviacutedQp~ordf_l~jo~JLZ~fbullQsLl1Jf-~ll

Art 58 A relaccedilatildeo de atividades pmfissioflais Irejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica selil objeto de leieSleeiacutefiea

Art 58 A relaccedilatildeo dos agentes nocivos qUlmlcos fiacutesicos e bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentesprejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica considerados para fins de concessatildeo da aposentadoria especial deque trata o artigo anterior seraacute definida pelo Fioder Executivo (Redaccedilatildeo dada gela -ei nOJL~~ de 1997)

9 10

eOflipfOvaccedilatildeo ltia efeti Qa cxposiccedilecirco do ~egurado 80S agente~ I iOeio~ seraacute feita mediantefOlnulaacuterio ne forma cstebeleida Ielo Instituto ~4acioAflIdo Se~uro Social I~WS effiitielo Iela em~re3a ouseu Irep03to eem base effi laudo teacuteenieo dc Coacuteldiccedil8es ambieMtai3 de trabalho eXledido por meacutedieo dotiaba lhe ou en~eiiheiro de sq~uranccedila do tiabalhe fJlCcedilLdUumlte_lli~J_U1lJL-ordmfebull~_uQQ23

S 20 Do laude teacuteeJieo referido no pafagrave~fafo anterior deQerecirco eon3tar informaccedilatildeo sebre a existecircMeiadeteenolo~ia de proteccedilatildeo eoletiva que diminua a intef1sidade do a~eMte a~ressivo e limites de tolerecircMcia ereeomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildee pelo estabelecifliento respetivo (jfll]llQQttccedill~JJocirc~LCcedil2_QAill-OB

~ 10 A comprovaccedilatildeo da efetiva exposiccedilatildeo do segurado aos agentes nocivos seraacute feita medianteformulaacuterio na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS emitido pela empresa ouseu preposto com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais do trabalho expedido por meacutedico dotrabalho ou engenheiro de seguranccedila do trabalho nos termos da legislaccedilatildeo trabalhista Redaccedilatildeo dadaQela~Lrt-ordfJ1Z_-ordm~1L1~~

~ 2deg Do laudo teacutecnico referido no paraacutegrafo anterior deveratildeo constar informaccedilatildeo sobre a existecircncia detecnologia de proteccedilatildeo coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites detoleracircncia e recomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildeo pelo estabelecimento respectivo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9732 de 111298)

S 30 A empresa que natildeo mantiver laudo teacutecnico atualizado com referecircncia aos agentes nocivosexistentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovaccedilatildeo deefetiva exposiccedilatildeo em desacordo com o respectivo laudo estaraacute sujeita aacute penalidade prevista no art 133 destaLei (D_ccedilLllordmordm_R_~J-ordfJeinO~5~8~9_~J~~l)

8 4deg A empresa deveraacute elaborar e manter atualizado perfil profissiograacutefico abrangendo as atividadesdesenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este quando da rescisatildeo do contrato de trabalho coacutepia autecircnticadesse documento(Incluiacutedo pela Lei nO9528 de 1997)

Subseccedilatildeo VDo Auxiacutelio-Doenccedila

Art 59 O auxiacutelio-doenccedila seraacute devido ao segurado que havendo cumprido quando for o caso o periacuteodode carecircncia exigido nesta Lei ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por maisde 15 (quinze) dias consecutivos

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisILS213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 28 de 48

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo seraacute devido auxilio-doenccedila ao segurado que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social jaacute portador da doenccedila ou da lesatildeo invocada como causa para o benefiacutecio salvo quando aincapacidade sobrevier por motivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

frt 60 O auxiacutelio doenccedila sere devido ao seaurado etI~reaado e elli~resaacutefio e eonter do 16deg (deacuteeimosex~o) dia do efes~emen~o de elioidede e no easo dos demais seauredos e eontar da date do iniacuteeio dainca~acidede e en1uanto ele ~ern enecer jnee~ez

Art 60 O auxfliodoenccedila seraacute devido ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia doafastamento da atividade e no caso dos demais segurados a contar da data do iniacutecio da incapacidade eenquanto ele permanecer incapaz ReJtordfccedilordfQ_daccedilf-ordf_p~)-ordfL~LD~~fiZQJi~_)qJj~$

S 1deg Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias o auxiacutelio-doenccedilaseraacute devido a contar da data da entrada do requerimento

S 2deg O disposto no S 1deg natildeo se apliea ejuando o euxiacutelio doenccedile for decorrida de eeieleMteelo ~rabalho(Res-ordmgordfordm-CLP~-cL)~LI~~-ordm-l2A~1~9Q)

S 3deg Durante os primeiros 15 (ejuinze)dias eonseeutioos ao do afestemell~o ele etioieledepor motivo dedOeMccedileincumbiraacute eacute em~re3e pelar eo seluredo en prelado o 3eu 3elerio intelrel ou eo 3eauredoempIesaacutedo e sua rerl IUllereccedilatildeo

S 3ordm Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo dedoenccedila incumbiraacute agrave empresa pagar ao segurado empregado o seu salaacuterio integral (Redaccedilatildeo dada pela LeinO 9876 de 261199)

S 4deg A empresa que dispuser de serviccedilo meacutedico proacuteprio ou em convecircnio teraacute a seu cargo o examemeacutedico e o abono das faltas correpondentes ao periacuteodo referido no S 3deg somente devendo encaminhar osegurado agrave periacutecia meacutedica da Previdecircncia Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias

IV C1 O auxiacutelio eloeRccedilaobsertaelo o elispos~ona Seccedilatildeo 111 deste cepiacutetulo espeeialmente MOert 33eOMsistiraacuteRuma rende men3al eOffesponeleFltea

a BO3 (oilente ~or cento) de salaacuterio de beMeficio Ileis ~ (um por ceMto) des~e por lrtjpo de ~2 (doze)con~ribtjiccedilotildee3 Matildeopodendo ultrepasser 92 (ROQ ente e doi3 por eento) do 3elerio de beFlefiacuteeio ou

b) 92 (I1OveMtee dois por eelito) do saleacuterio de beMefiacuteeio ou de seleacuterio de contribuiccedilatildeoviacFlte no die doeeieleFltee Que for mai3 vantajoso ~aso o benefiacuteeio seja decorrente eleaeieleFltedo trabalho

Art 61 O auxiacuteliO-doenccedila inclusive o decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numa renda mensalcorrespondente a 91 (noventa e um por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111especialmente no art 33 desta Lei (R~qordfccedilordfQccedilJ_ordfordmordfp~Iordf_~Lllo__9~Q_2ordm~U~~ordmJ

Art 62 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila insusceptiacutevel de recuperaccedilatildeo para sua atividadehabitual deveraacute submeter-se a processo de reabilitaccedilatildeo profissional para o exerciacutecio de outra atividade Natildeocessaraacute o benefiacutecio ateacute que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garantaa subsistecircncia ou quando considerado natildeo-recuperaacutevel for aposentado por invalidez

Art 63 O segurado empregado em gozo de auxiacutelio-doenccedila seraacute considerado pela empresa comolicenciado

Paraacutegrafo uacutenico A empresa que garantir ao segurado licenccedila remunerada ficaraacute obrigada a pagar-lhedurante o periacuteodo de auxiacutelio-doenccedila a eventual diferenccedila entre o valor deste e a importacircncia garantida pelalicenccedila

Ar 64 Apoacutes a eess8ccedileacuteo ele euxiacutelio eloeficcedila aeielenteacuterio e elo retomo BC ti ebalho Ila vCMdoegrElvenICfitoelesequumlela que resulte fia reabertuf8 elo beneficio o novo salaacuterio ele eOfltribuiccedileacuteo sereacute eOF1sieleraefo110 eeacutelelilomgyordmgordfccedilLQ __p_t=Jordf_1_~Lo_~_ordfordm92_s1~L1ordfordf-5J

Subseccedilatildeo VIDo Salaacuterio-Famiacutelia

Art 65 O salaacuterio-famiacutelia seraacute devido mensalmente ao segurado empregado exceto ao domeacutestico e aosegurado trabalhador avulso na proporccedilatildeo do respectivo nuacutemero de filhos ou equiparados nos termos do s 20

httpwwwplanagraveltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

do art 16 desta Lei observado o disposto no art 66

Paacutegina 29 de 48 lOr

bull

Paraacutegrafo uacutenico O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta ecinco) anos ou mais de idade se do sexo masculino ou 60 (sessenta) anos ou mais se do feminino teratildeodireito ao salaacuterio-famrtia pago juntamente com a aposentadoria

Art 66 O valor da cota do salaacuterio-famiacutelia por filho ou equiparado de qualquer condiccedilatildeo ateacute 14 (quatorze)anos de idade ou invaacutelido de qualquer idade eacute de

I - Cr$ 136000 (um mil trezentos e sessenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal natildeosuperior a Cr$ 5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) Atualizaccedilotildees decorrentes de normas de hierarquiainferior

I - Cr$ 17000 (cento e setenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal superior a Cr$5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) 61lJali~5l_ccedilge~LillccedilOrrfnt~$_Qe-D9lr$-ordm~bLeLordfsg1J1ordfJojeriOr

Art 67 O lagaFneflto do salaacuterio faflliacutelia eacute eefldieieflBdo fi afresefltaccedilatildeo da eertidatildeo de RBseiAlefltodofilho ou da deeufllelltaccedilatildeo relativa ao eejuiperado ou ee iflaacutelido e fi epresenteccedilatildeo aMuei de etestedo devaeifl8ccedilatildeo obrigatoacuterio do filho

Art 67 O pagamento do salaacuterio-famiacutelia eacute condicionado agrave apresentaccedilatildeo da certidatildeo de nascimento dofilho ou da documentaccedilatildeo relativa ao equiparado ou ao invaacutelido e agrave apresentaccedilatildeo anual de atestado devacinaccedilatildeo obrigatoacuteria e de comprovaccedilatildeo de frequumlecircncia agrave escola do filho ou equiparado nos termos doreguIamento (8ordf-ordmordfccedilordfordm__ordm9_ccedili-ordfP_~ordf__eLl~_~$_7Q_ordm_e_~ordmJL~ii)

Art 68 As cotas do salaacuterio-famiacutelia seratildeo pagas pela empresa mensalmente junto com o salaacuterioefetivando-se a compensaccedilatildeo quando do recolhimento das contribuiccedilotildees conforme dispuser o Regulamento

S 10 A empresa conservaraacute durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e as coacutepias dascertidotildees correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo 00 Previdecircncia Social

S 20 Quando o pagamento do salaacuterio natildeo for mensal o salaacuterio-famiacutelia seraacute pago juntamente com o uacuteltimopagamento relativo ao mecircs

Art 69 O salaacuterio-famiacutelia devido ao trabalhador avulso poderaacute ser recebido pelo sindicato de classerespectivo que se incumbiraacute de elaborar as folhas correspondentes e de distribuiacute-lo

Art 70 A cota do salaacuterio-famiacutelia natildeo seraacute incorporada para qualquer efeito ao salaacuterio ou ao beneficio

Subseccedilatildeo VII

Do Salaacuterio-Maternidade

Art 71 O salaacuterio flIelerflidade eacute devido e se~ureda empre~ada e trabelhadora avulsa e agrave efllpre~adedoneacutesliea durante 28 (vinte e oito) dias alltes e 92 (M~eflta e dois) dies depois do Iarto obseradas assituaccedilotildees e eoftdiccedilotildees Ireisles lIa legislaccedilatildeo 110 que eOlleernee Iroleccedileacuteo e malernidade

Art 71 O seleacuterio maternidade eacute de ido e se~urada eAllre~ada agrave trabalMadora avulsa agrave emlre~adedomeacute3tice e e se~ureda opeeiel obser bullbullado o disposlo FIO pefeacute~fefo UacuteRico do art 39 deste lei dUfBMle 120(eelllo e v inle) dias com iniacutecio no periacuteodo enlre 28 (vinle e oilo) dies anles do perto e a dele de eeorrecircneiadesle obsefvadas as situaccedilotildees e eendiccedilotildees fruistas na le~isleccedileacutee no ejue eoneerfie e proteccedilatildeo enatemidade ~J~~~_~CcedillJl]~~4J

Art 71 O salaacuterio lIeternidade eacute dellido fi sC9urada de Previdecirclleia Soeiel durMte eellto e vinte diescom iniacutecio 110 periacuteodo entre vinte e oito dias elites do Iarto e a data de eeor~ecircfleia deste o5seFadas a~situaccedilotildees e condiccedilotildees Ire istas fI8 le9is1accedilatildeo no que conceme e proteccedileacuteo e neternidade sendo pa90direteftlete pela Pre idecircneia Social (n~~_Mordfordf~_~~ordf_QCcedilJ_~__ccedil_~Lr~~_Q~ordfICcedil~_-ordmCcedil_2Q~1__LQQl

Art 71 o salaacuterio-maternidade eacute dev~do agrave se~urad~ da Previdecircncia Social durante 120 (cento e vinte)dias com iniCIO no penado entre 28 (vinte e OitO) dias antes do parto e a data de ocorrecircncia desteobservadas as situaccedilotildees e condiccedilotildees previstas na legislaccedilatildeo no que concerne agrave proteccedilatildeo agrave maternidadeBeordmordfccedil_ordfordmordmordf_Oordf_Pordfordf_LS)jD_~JQ71ordmordm_~_5$2QQ_~)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 30 de 48

Paraacutearafo uacutenieo A ~eaurada e~eeial e a empregada domeacute~tiea odem reejuerer o 3alaacuterio maternidadeateacute 90 (FIOQeFlte)dia3 ap6~ o arto flFleluiacutedo ela Lei ndeg 8861 de 19904) (Revogado pela Lei ndeg 9528 de1997)

Art 71-A Agrave segurada da Previdecircncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoccedilatildeo decrianccedila eacute devido salaacuterio-maternidade pelo periacuteodo de 120 (cento e vinte) dias se a crianccedila tiver ateacute 1(um) anode idade de 60 (sessenta) dias se a crianccedila tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade e de 30 (trinta)dias se a crianccedila tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade (LOy[liordmordmP_~Jordf_~~LrtJordmA2Jst~tQA2-ordmordm2l

Paraacutegrafo uacutenico O salaacuterio-maternidade de que trata este artigo seraacute pago diretamente pela PrevidecircnciaSocia I LIlCcedil~[g9_Q~1ordf-L~LQ~Jordm7joLordm~j_ordf_Zordmordm))

Art 72 O 3alaacuterio matefFIidede ere e segufede empregede ou trabelMedo e eQuI3aeQFI3istiraacutenuma rendameFl3el igual agrave sua reffiuFlereccedileo integrei e seraacute pego pela empresa efetioElfldo se a eompeFlsaccedileo ~uElFldodoreeolhimeFlto das eOFltribuiccedilotildees sobre e folfla de salaacuterios

Art 72 O salaacuterio-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistiraacute numarenda mensal igual a sua remuneraccedilatildeo integral (E-ordm-ordf_ccedil_9ordm-ordf9_ordf-p--ordfJ~Lo~JJi7-ordm-ordm-~2J_J1J)~

3 1ordm- Cabe agrave empresa pagar o salaacuterio-maternidade devido agrave respectiva empregada gestante efetivando-se a compensaccedilatildeo observado o disposto no art 248 da Constituiccedilatildeo Federal quando do recolhimento dascontribuiccedilotildees incidentes sobre a folha de salaacuterios e demais rendimentos pagos ou creditados a qualquertiacutetulo agrave pessoa fiacutesica que lhe preste serviccedilo (~J1gordf~ordfQ_ordmordfccedill-ordf_PJordf_1~LD_JQLLQJj~_--$--29-ordm_n

3 2ordm- A empresa deveraacute conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e osatestados correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social (1mJd1g9_PJ~1ordf__L_~LD~197J_QLg_sL~$_2-ordmordmJJ

3 3ordm O salaacuterio-maternidade devido agrave trabalhadora avulsa seraacute pago diretamente pela Previdecircncia SocialODccedilJlLccediljQ_p~JampLo~J_QL10~_ccedilj_~_5~2QCcedilL~) -

Art 73 O salaacuterio maternidade seraacute pago diretameRte pela Previdecircneia Seeial ecirc empre~ada domeacutestieaCili o elor eorre~pondeFltc ao do seu uacuteltimo salaacuterie de eOFltribuiccedileo

AR 73 O salaacuterio matefFIidade seraacute pago diretameFlte pela Previdecircneia Soeiel e empre~ade domeacutesticaC1rlvaiei eorresponelCFlte ao de seu uacuteltimo salaacuterio de eeFltribuiccedilatildeo e e segurede eseeial FIOelor dc 1 (um)salaacuterio miacuteMimo eb~efOedoo disposto FIOregulameFlto deste lei (Redaccedilatildeo dada ele Lei FIO8861 de 1994)

AR 73 hsseguredo o Qalofde um salaacuterio miacuteFliFleo selaacuterio meterflidade pera a~ demei~ seguradesce FlS is ti raacute Rccedil~t~~3~ecirc~J)J~J~tL~L11~ll--ordfLQ~ccedil2Ccedil--lJjQ

Art 73 Assegurado o valor de um salaacuterio-miacutenimo o salaacuterio-maternidade para as demais seguradaspago diretamente pela Previdecircncia Social consistiraacute (Redacatildeo dada pela Lei nO 10710 de 582003)

I - em um valor correspondente ao do seu uacuteltimo salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para a segurada empregadadomeacutestica QnGlJJ_ccedillQQeJinO ~~mi_ccedill~_2ordm-JJ-ordf-ordf1

11 em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua uacuteltima contribuiccedilatildeo anual para a seguradaespec ial uumlQordm-lJJQordmPJordfL~LD~~J76_gg29_1J_~_~)

111 - em um doze avos da soma dos doze uacuteltimos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo apurados em um periacuteodo natildeosuperior a quinze meses para as demais seguradas (Incluido pela lei nO 9876 de 261199)

Subseccedilatildeo VIIIDa Pensatildeo por Morte

Art 704 A peRseacuteo per morte seraacute devida ae eORjuRtodes depeFldeFltes do 3egurado que falecereposefltedo ou REacutelOe eOFltarda data do 6bito ou da deeiseo judicial ROcaso de morte presumida

Art 74 A pensatildeo por morte seraacute devida ao conjunto dos dependentes do segurado que faleceraposentado ou natildeo a contar da data B_~q-ordf-ccedilordf-9_9accedillordf_R~lordfsUumlo~jl~2Jt-ordmg1lliEl

I - do oacutebito quando requerida ateacute trinta dias depois deste lQillJdoQelaLei nO9528bullJjlj)D

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 31 de 48

11 - do requerimento quando requerida apoacutes o prazo previsto no inciso anterior (IncllJidordm-P-elaLei n0~LQ2ILde_j1Jjl21

111- da decisatildeo judicial no caso de morte presumida (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9528 de 1997)

Art 75 O valor ffieflsal de fensatildeo for ffiorte seraacutea) eef9tituiacutede de Uffie fercele relative agrave feffiiacutelia ele80 (oitente for cento) do Italor elaafosefltadoria

~ue o seguraelo recebia ou a ~ue teria elireito se estivesse a~osCftaelo fI8 data do seu feleeiflento filaistMtes ~arcelas de 10 (daacute for eCflto) do valor da mCSffia afoscntedoria quafltos forcffi os seusde~efldefltes eteacute o Mlximo de 2 (duas)

b) 100 (cem for ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio ou do salEacutelrio ele cOfltribuiccedilatildeo vigeflte RO elieeloeeieleflko eouefor mais vaftejoso ceso o feleciffieflto seja cOflsequumlecircflcia elc acielente do trabalho

Art 75 O velo r fficR5al ela ~Cfsatildeo ~or ffiorte iflelusiie a e1ecorreflteele aeielente elotrabalho cOflsistirEacutelflUffie rei Iele fIellsal eerresfofldeflte e 100 (cem ~or ceflto) eloselaacute rio de benefiacutecio observade o elisfosteFI8Seccedilatildeo 111es~eciaente oert 33 desta lei (Ele~_ordfccedilecirc~Jt~_d_ordfp_el~JeLI___Q_Q_ordm_g _~~_ LO_ordm_s)

Art 75 O valor mensal da pensatildeo por morte seraacute de cem por cento do valor da aposentadoria que osegurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seufalecimento observado o disposto no art 33 desta lei (R~-ordmordfccedilordfordm-ordmordfccedillordfP~ordf_bordfLD_~_9~ordm_~_ordm--EU_99D

Art 76 A concessatildeo da pensatildeo por morte natildeo seraacute protelada pela falta de habilitaccedilatildeo de outro possiacuteveldependente e qualquer inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo posterior que importe em exclusatildeo ou inclusatildeo dedependente soacute produziraacute efeito a contar da data da inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo

S 1deg O cocircnjuge ausente natildeo exclui do direito agrave pensatildeo por morte o companheiro ou a companheira quesomente faraacute jus ao benefiacutecio a partir da data de sua habilitaccedilatildeo e mediante prova de dependecircnciaeconocircmica

S 2deg O cocircnjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensatildeo de alimentosconcorreraacute em igualdade de condiccedilotildees com os dependentes referidos no inciso I do art 16 desta Lei

Art 77 A pensatildeo por fi orte hevefido mais eleUffi pensionistaI seraacute rateaela entre todos em pertes i~ueis11 relertereacute effi (avor dos demeis e perte daquele eujo direito e ~ensatildec ceS3er1deg O direito e perte ele~esatildee ~ornlorte celsee) ~elB ffiorte do ~ensionisteb) ~arB o filho ou irmeacuteo ou e1e~efldentc e1esi~eelomeFlOrele affibos os sexes que com~letar 21 (bullinte e

un) anos de idaele salvo se for inveacutelidoe) ~are o ~ensioniste invaacutelielo fele eesseccedilatildeode iflvelidez2deg Cem e exticcedilatildeo de perte do uacuteltin 10 pensionilta a peilsatildeo le extifi~uIacutei aacute

Art 77 A pensatildeo por morte havendo mais de um pensionista seraacute rateada entre todos em parte iguais(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

S 1deg Reverteraacute em favor dos demais a parte daquele cujo direito agrave pensatildeo cessar LBordfordmordfCcedil-ordfordm--_QeacuteLQSLRordfordfh~Lrl~_)_QJ4_9_L1fJordf-ordm)

S 2deg A parte individual da pensatildeo extingue-se (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

1I - para o filho a pessoa a ele equiparada ou o irmatildeo de ambos os sexos pela emancipaccedilatildeo ou aocompletar 21 (vinte e um) anos de idade salvo se for invaacutelido lJlCcedilJuiacutedoRela Lei nO9032 de 1995)

111 - para o pensionista invaacutelido pela cessaccedilatildeo da invalidez (Incluiacutedo pela Lei nO9032 de 1995)

S 3deg Com a extinccedilatildeo da parte do uacuteltimo pensionista a pensatildeo extinguir-se-aacute (LrJccedilJJi9_ordmJ-ordf1ordf-_1ampL~~OJ2ordm~_J~~ --

Art 78 Por morte presumida do segurado declarada pela autoridade judicial competente depois de 6(seis) meses de ausecircncia seraacute concedida pensatildeo provisoacuteria na forma desta Subseccedilatildeo

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm OoacuteOiOOQ

L8213consol(1

lnGPaacutegina 32 de 48 ~v

S 1deg Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequumlecircncia de acidente desastre ou

cataacutestrofe seus dependentes faratildeo jus agrave pensatildeo provisoacuteria independentemente da declaraccedilatildeo e do prazodeste artigo

S 2deg Verificado o reaparecimento do segurado o pagamento da pensatildeo cessaraacute imediatamentedesobrigados os dependentes da reposiccedilatildeo dos valores recebidos salvo maacute-feacute

Art 79 Natildeo se aplica o disposto no art 103 desta Lei ao pensionista menor incapaz ou ausente naforma da lei

Subseccedilatildeo IXDo Auxiacutelio-Reclusatildeo

Art 80 O auxiacutelio-reclusatildeo seraacute devido nas mesmas condiccedilotildees da pensatildeo por morte aos dependentesdo segurado recolhido agrave prisatildeo que natildeo receber remuneraccedilatildeo da empresa nem estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila de aposentadoria oude abono de permanecircncia em serviccedilo

Paraacutegrafo uacutenico O requerimento do auxiacutelio-reclusatildeo deveraacute ser instruido com certidatildeo do efetivorecolhimento agrave prisatildeo sendo obrigatoacuteria para a manutenccedilatildeo do benefiacutecio a apresentaccedilatildeo de declaraccedilatildeo depermanecircncia na condiccedilatildeo de presidiaacuterio

Subseccedilatildeo XDos Pecuacutelios

Art 81 Seratildeo elellielo3 peeuacutelie3I M 3eguredo ejue 3e it Icepeeiler pere o lrebelho e le3 ele ler compleledo o pefIacuteoelo de cerecircfleie

(Revogado dada pela Lei nO9129 de 1995) 11 fIO 3eguredo epo3ef1lado for idede ou por tempo ele 3efi~o pelo Re9ime Geral de Pretidecircrwie Soeiel

ejue olter fi cxcrcer etio idede ebreflgide pelo fl e3mo ejuafldo dele 3e afa3IarR~yogaillLP_~fLLei ndeg 887ordm-e-9_~1994)

- 111 80 3e9ur8do ou 8 3CU3 depefldeflte3 em C830 ele iflllalidez ou morte elecorreflte ele ecielefltc eloIrebelho(Revogado dada pela Lei nO 9129 de 1995)

Ar 82 ~lo ce30 d03 iflciacute303 I c 11elo el 81 o pccuacutelio cOfl3i3liraacute em fe9amcflto uacuteflico de alorco rC3pOflelcflte agrave 30ma ela3 iflfortBflcia3 relatilla3 agrave3 cOfltribuiccedili5c3 do 3c9uraelo rcmuflerada3 de ecordo como ifldiee de refflueraccedilatildeo baacute3ice d03 dep63ito3 de poupertccedile com date dc af1iver3aacuterio fIO dia prineiro

Art 82 No ea30 do iRCi30 I do art 81 o peeuacutelio cOfl3i3tireacute effl pagameflto uacutenico de IIalor corre3pofleleflte 8301198eles iffiportecircneie3rcl8tiva3 83 contribuiccedileacutec3 elo 3egureelo remufleraelas ele eeorelo eom o fflelicc deremUfle eccedileo baacute3iee el03 dep63it03 de poupaflccedile COffl dete ele ef1ier3eacuterio fIO dia priffleiro L8~~-ordfCcedil~lL~tM~_P_~JordfL~LLL~_QJrrordm~JicL9QA) Re_vordm9ordf9ordmR~1ordf_I~Lo~~Q~2ordmordfJ~~~J

Art 83 No ea30 do inei30 111do art 81 o peeuacutelio cOll3i3liraacute effl M fagamento uacutenieo ele 75 (3eteRta eeiMo por cento do Iifllite maacuteximo do salaacuterio de eOfltribuiccedilatildeo no e830 de in 11 alide e de 150Qamp (eento eeiflquumlef1te por eeflto) de33e ffle3f110 limite 10 ee30 de fflorte (R~YQ9ordfgordm-pelordf-lEJD~~ordm_~~L-~~~l

Art 84 O 3eguredo ap03eRtado que reeeber peeuacutelio f18 forma do ert 82 e tolter a exereer ativielaeleabr8flgid8 pclo Regime Geral de Pre videcircflcia Soeial 30ffleflte poderaacute levaRler o flOvOfeeuacutelio ap63 36 (riflta e3ei3) ffle3es cOflteelo3 da MOIIafilieccedilatildeo CR~yordmg-ordmJ~1ordf_1~l~ordfJl7Q9JLllt~4l

Art 85 O diacute3pos0 flO art 82 epliea 3e a co ter de dele de entrada em igor dC3ta Lei ob3erade CMreleccedileo 63 eOfltribuiccedileacutee3 arlteriorc3 a legi31accedileo oigef1te 6 eacutepoca ele 3eu reeolniFlieRto (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Subseccedilatildeo XIDo Auxiacutelio-Acidente

Art 86 O euxiacutelio eeideflte 3eraacute cOllcedielo eo seglffedo ejuaf1elo ap6s e cORMlidaccedileo elas lesi5c3decorrefllo do ecidcnte do trabalho e3uller 3equumlela que implique

I reduccedilatildeo ela capaeidade leboratiacute8 que exija fflaior e3forccedilo ou f1cee3sidade de adaptaccedilatildeo para exercer8 fflc3m8 8li idade indefeRdeflemeRte de rcabilieccedilatildeo profi33iofl8l

11 reduccedileacuteoda capacidade laborailla que ifflpeccedila por 3i 36 o deSemfef1MO da ali ielade que exercia 8eacutepoca do acielente poreacuten natildeo o de outra elo mC3f1Oiacutecl de eomplexidade ap63 rcabilitaccedilatildeo profi33ionelott

111 educcedileoele capacidede laborativa ejUCinlpeccedila por si 36 o elesempeflno ela ati~ielade que exercia 6eacutepoca do eeidentc poreacutemileo deg de outra de riIacute el inferior ele eomplexidade ap63 reabilitaccedilatildeo profi33iOf1al

S 1deg O auxiacutelio aeidcnte fflefl3al e IIitaliacutecio eorresponeleFeacute re3peclivamente 83 3itueccedileacutee3 prui3ta3 fI03inci30s I 11c III de3te arligo a 30 (trinta por cef1to) lt10 (quareflta per cc fitO) ou 60 (3e33cflta por eeflto)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 33 de 48

do seleacuterio de eontribuiccedilatildeo do seguredo vigente no dia do aeidete BO ~odendo ser inferior fi esse ~ereentualde seu saleacuterio de benefiacutecio

Art 86 O euxiacutelio eeidente scraacute concedido como ifldeni~eccedilatildeo 60 segurado ejuendo a~oacutes a consolidaccedilatildeodes lesotildees deeorrentes de aeielente ele qualquer natureza ejue im~liquem em reduccedilatildeo da ea~aeidadefUfleioflal(8~tccedil~JL~~p-fltiSllK9-QR_ordmCcedil~j)2

Art 8C O auxiacutelio aeidente seraacute eOfleedido eomo indcF1izaccedilatildeoao segurado quafldo a~eacutes a eeflsolidaccedilatildeodas les8es deeorrentes eleacidente ele qualejuer flatureza resultar se~uumlelas que im~li~uem reduccedilatildeo daeapaeieIaele funcionai (R~Jiordfccedil_~-ordf-ordmM_~~JJLill~tf-ordm_ordm-~_1P-ordm-S)

Art 86 O auxiacutelio-acidente seraacute concedido como indenizaccedilatildeo ao segurado quando apoacutes consolidaccedilatildeodas lesotildees decorrentes de acidente de qualquer natureza resultarem sequumlelas que impliquem reduccedilatildeo dacapacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Redacatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 100 auxiacutelio acidente mensal e italiacutecio eerres~Ondeit3a 50 (enquumleflta ~or celito) do salaacuterio debeneficio do segurado ~_~M-lM~t-~l(jJr-~j)-22~Jt~~

S 2deg O auxiacutelio aeidente seraacute defide a ~artir de dia seguiAte ao da eessaccedilatildeo do auxiacutelio doenccedilaifldependentemeflte de qualquer remufleraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado

S 3deg O reeebimeAto de salaacuterio ou eOFieessatildeode outro befldieio flatildeo ~rejueliearaacute a eOfltiMidaele doreeebimeRto do auxiacutelio aeiderlte

~ 10O auxiacutelio-acidente mensal corresponderaacute a cinquumlenta por cento do salaacuterio-de-beneficio e seraacutedevido observado o disposto no 9 5deg ateacute a veacutespera do iniacutecio de qualquer aposentadoria ou ateacute a data dooacutebito do segurado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 2deg O auxiacutelio-acidente seraacute devido a partir do dia seguinte ao da cessaccedilatildeo do auxiacuteliO-doenccedila independentemente de qualquer remuneraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado vedada suaacumulaccedilatildeo com qualquer aposentadoria CB~-ordm-ordfccedilordf~Uj-ordfccedil~LRelordf-k_~L1deg9528 de 19jJJl

3 3Q O recebimento de salaacuterio ou concessatildeo de outro beneficio exceto de aposentadoria observado odisposto no ~ 5deg natildeo prejudicaraacute continuidade do recebimento do auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lein~_9~9fJLg_~_~~D

S 40Q uafldo o segurado faleeei eMi gozo do auxiacutelio aeidelite a metade do l1alordeste sereacute ineorporadaao valor da pensatildeo se a morte F1atildeoresllter eo aeielente do trabalilo (RevordmfmsL9_Qel~l~inO9031--d-ordfJ~g1

~ 4deg A perda da audiccedilatildeo em qualquer grau somente proporcionaraacute a concessatildeo do auxiacutelio-acidentequando aleacutem do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doenccedila resultar comprovadamente nareduccedilatildeo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Restabelecido com novordfredaccedilatildeo ReJaLei nO9528 de 1997)

S 50Se o aeideFltado efll 90Z0 eo auxiacutelio aeideRte faleeer em eOfl3equumlecircfleia de outro aeieeflte o ~alor eloauxiacutelio aeideMte seraacute somado ao de persBo Matildeo~odeMeloa SOfllaIltrfl~flssar o limite li aacutexifllo ~re~isto flO S2deg do art 29 desta 1ei(Revordmgordfordm-ordm_p~l~_l_eLo__1_Q~f~_ordm~J~~~l

Subseccedilatildeo XIIDo Abono de Permanecircncia em Serviccedilo

Ar 87 O seguraeo que teMdo direito 6 fl~osentaeoria I0r tem~o de serv iccedilo o~ter ~elo ~rosse9uimclitof6 atividade faraacute jus ao abono ee perfllanecirclleia em serviccedilo RieMsaleorrespoe1endo a 25 (Vintce eineo ~Ofeento) ee33a aposentadoria para o seguraee eom 35 (triRta e eiMo) anos ou nais ee serviccedilo e ~ara asesurada com 30 (trinta) anos ou mei3 de scriccediloRevogad_9-RelaLei ndeg 8870--_19941

Paraacutegrafo uacutenieo O abono de permanecircFleia em serficcedilo seraacute devido e eOfltar da data de eFltreela dorequerifle to natildeo ariaraacute de acordo COM a eoluccedileacuteo do salaacuterio de eontribuiccedilatildeo do se9urado sereacute rcajustadof6 forma elos e1emaisbeAefieios e fio se ilicor~orareacute pare ~ual~uer efeito ecirc aposefltadoria ou ecirc pefl3atildeo(Revogado pela Lei nO8870 de 1994)

Seccedilatildeo VIDos Serviccedilos

Subseccedilatildeo IDo Serviccedilo Social

httpwwwplanaltogovbrlccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consolOlDl--Paacutegina 34 de 48 r

0 ~ ~

Art 88 Compete ao Serviccedilo Social esclarecer junto aos beneficiaacuterios seus direitos sociais e os meios deexercecirc-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de soluccedilatildeo dos problemas que emergirem dasua relaccedilatildeo com a Previdecircncia Social tanto no acircmbito interno da instituiccedilatildeo como na dinacircmica da sociedade

S 1deg Seraacute dada prioridade aos segurados em benefiacutecio por incapacidade temporaacuteria e atenccedilatildeo especialaos aposentados e pensionistas

g 2deg Para assegurar o efetivo atendimento dos usuaacuterios seratildeo utilizadas intervenccedilatildeo teacutecnica assistecircnciade natureza juriacutedica ajuda material recursos sociais intercacircmbio com empresas e pesquisa social inclusivemediante celebraccedilacirco de convecircnios acordos ou contratos

S 3deg O Serviccedilo Social teraacute como diretriz a participaccedilatildeo do beneficiaacuterio na implementaccedilatildeo e nofortalecimento da poliacutetica previdenciaacuteria em articulaccedilatildeo com as associaccedilotildees e entidades de classe

S 4deg O Serviccedilo Social considerando a universalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social prestaraacute assessoramentoteacutecnico aos Estados e Municiacutepios na elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo de suas propostas de trabalho

Subseccedilatildeo 11Da Habilitaccedilatildeo e da Reabilitaccedilatildeo Profissional

Art 89 A habilitaccedilatildeo e a reabilitaccedilatildeo profissional e social deveratildeo proporcionar ao beneficiaacuterioincapacitado parcial ou totalmente para o trabalho e aacutes pessoas portadoras de deficiecircncia os meios para a(re)educaccedilatildeo e de (re)adaptaccedilatildeo profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e docontexto em que vive

Paraacutegrafo uacutenico A reabilitaccedilatildeo profissional compreende

a) o fornecimento de aparelho de proacutetese oacutertese e instrumentos de auxiacutelio para locomoccedilatildeo quando aperda ou reduccedilatildeo da capacidade funcional puder ser atenuada por seu usoe dos equipamentos necessaacuterios agravehabilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo social e profissional

b) a reparaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo dos aparelhos mencionados no inciso anterior desgastados pelo usonormal ou por ocorrecircncia estranha agrave vontade do beneficiaacuterio

c) o transporte do acidentado do trabalho quando necessaacuterio

Art 90 A prestaccedilatildeo de que trata o artigo anterior eacute devida em caraacuteter obrigatoacuterio aos seguradosinclusive aposentados e na medida das possibilidades do oacutergatildeo da Previdecircncia Social aos seusdependentes

Art 91 Seraacute concedido no caso de habilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo profissional auxiacutelio para tratamento ouexame fora do domiciacutelio do beneficiaacuterio conforme dispuser o Regulamento

Art 92 Concluiacutedo o processo de habilitaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo social e profissional a Previdecircncia Socialemitiraacute certificado individual indicando as atividades que poderatildeo ser exercidas pelo beneficiaacuterio nadaimpedindo que este exerccedila outra atividade para a qual se capacitar

Art 93 A empresa com 100 (cem) ou mais empregados estaacute obrigada a preencher de 2 (dois porcento) a 5 (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiaacuterios reabilitados ou pessoas portadoras dedeficiecircncia habilitadas na seguinte proporccedilatildeo

I - ateacute 200 empregados 2

11 - de 201 a 500 3

111- de 501 a 1000 400

IV - de 1001 em diante 500

~ 1deg A dispen~a de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazodeterminado de mais de 90 (noventa) dias e a imotivada no contrato por prazo indeterminado soacute pOderaacute

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

ocorrer apoacutes a contrataccedilatildeo de substituto de condiccedilatildeo semelhante

Paacutegina 35 de 48 ~

9 2deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social deveraacute gerar estatiacutesticas sobre o total deempregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados fornecendo-as quandosolicitadas aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados

Seccedilatildeo VIIDa Contagem Reciacuteproca de Tempo de Serviccedilo

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios preoistos liO Rqliffie Gera ele PrevielecircReiaSocial eacute asse~urada acOMtagcII Iceiacutep oca do tempo de contribuiccedilatildeo ou de seFQiccedilof1fadministraccedilatildeo puacuteblica e f1faUoidade Irivedarurai e urbana flipeacutetese em ejue os elifercFltcs sistcffias elc pFevielecircFleiasoeial sc ceffipcFlsarflofiRaFlceiramCAte

Art 94 Pare efeito elos beneficios prcoistos no Regimc Gcrel dc Prcoidecircncie Social eacute asse~uraele acOIUumlagcnrceiacuteproce do tcmpo de contribuiccedilatildeo ll8atiQidedepritada furai e urball8 c do tempo d~ contribuiccedilatildeoou de sCfoiccedilo ll8eelmiRistraccedilatildeo puacuteblica hipeacutetcsc cm ejUCos elifcrcFltcs sistcf1lasde pFuielecircncia soeial sccompcfl3areacuteo finaFlcciramcFltc ikMccedil~o daela rllilJJ_~QJi_4QJ~~JQQl

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios previstos no Regime Geral de Previdecircncia Social ou no serviccedilo puacuteblicoeacute assegurada a contagem reciacuteproca do tempo de contribuiccedilatildeo na atividade privada rural e urbana e do tempode contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo na administraccedilatildeo puacuteblica hipoacutetese em que os diferentes sistemas deprevidecircncia social se compensaratildeo financeiramente (Redaccedilatildeo dacJ1elaLei ndeg 9711 de 201198)

S 1ordm A compensaccedilatildeo financeira seraacute feita ao sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerer obenefiacutecio pelos demais sistemas em relaccedilatildeo aos respectivos tempos de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo conformedispuser o Regulamento (Renumerado pela Lei Complementar nO123 de 2006)

S 2ordm Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito dos benefiacutecios previstos em regimesproacuteprios de previdecircncia social o periacuteodo em que o segurado contribuinte indiviacutedual ou facultativo~t-iver

contribuiacutedo na forma do 9 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se complementadas as

contribuiccedilotildees na forma do 9 3ordm do mesmo artigo jDguiacuteccediljQQ~eacuteL~lCcedilomp~meDtar nOJ_2Jdc_20QID

Art 95 ObscFoedee carecircncia de 36 (tfinte c seis) contribuiccedileacutees meFl3eis o segureelo poderaacute contar perefi3 de ebteficcedilatildeo dos benefici03 do Regime Gerei de Pre tidecircReie Sociel o teffipo de 3eFoiccediloprestado agraveadministraccedilatildeo puacuteblica federei direta autaacuter~uica c fURdaeiOFlel(8JLV_ordm9ordfordm9-ordm~jordf_~_oacute19-ordf-PrQvisoacuteriordf_O~poundHl7-D~Q~21tQ1)

Peraacutegiafo uacutenico Poderaacute scr contado o tcmpo de ser~ccedilo prcstaefo e admiRistreccedilatildeo puacuteblica diretaflutaacuteretuiee e fundaeioFleI dos Estedo3 do Distrito Federei c d03 MUlliciacutepios efesde etue e3tes asscgurcm a03seus seFoidores e contagem de tempo do scrviccedilo cm etioidaelc QiReulaelaElORegimc Gcral ele PreQielecircneiaSocial iacuteR~vQflordfdo Q~aMedida Provi~9riacuteanOpound1871~Jte 20_9JJ

Art 96 O tempo de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo de que trata esta Seccedilatildeo seraacute contado de acordo com alegislaccedilatildeo pertinente observadas as normas seguintes

I - natildeo seraacute admitida a contagem em dobro ou em outras condiccedilotildees especiais

II eacute vedada a contagem de tempo de serviccedilo puacuteblico com o de atividade privada quandoconcomitantes

III - natildeo seraacute contado por um sistema o tempo de serviccedilo utilizado para concessatildeo de aposentadoria pelooutro

IV o tempo de seroiccedilo anterior ou posterior e obrigatoriedade de filiaccedilatildeo e PrcoielecircRcia Soeial soacute 3crEacuteleontedo mcefi8Fltt iRdeRizaccedileo da eefltribuiccedilatildeo eorre3pOFldcnte ao pcriacuteode Fcspeetioo con 03 acreacutescimos~

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seraacuteconta~omediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratonos de um por cento ao mecircs e multa de dez por cento (Redaccedilffio dada Rela Lei ndeg 9528 de 1997

httpwwvplanaltogovbrcclvil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 36 de 48l ot(

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seragravecontado mediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratoacuterios de zero viacutergula cinco por cento ao mecircs capitalizados anualmente e multa de dez por cento(R_~ordm_ordfccedil_ordf9-ordmordfgordf_p~lordf_M~g[ordmecircleLordm_yj~-ordmLordf_O_~fJ_~_I~J~__(tSl__2ordmQ1) (YjordmsLM~gjordmordfPJ9_vi~_ordmILordf-Jl_~Jordmgtg~fQordmordm)

Art 97 A aposentadoria por tempo de serviccedilo com contagem de tempo na forma desta Seccedilatildeo seraacuteconcedida ao segurado do sexo feminino a partir de 25 (vinte e cinco) anos completos de serviccedilo e aosegurado do sexo masculino a partir de 30 (trinta) anos completos de serviccedilo ressalvadas as hipoacuteteses dereduccedilatildeo previstas em lei

Art 98 Quando a somaacute dos tempos de serviccedilo ultrapassar 30 (trinta) anos se do sexo feminino e 35(trinta e cinco) anos se do sexo masculino o excesso natildeo seraacute considerado para qualquer efeito

Art 99 O benefiacutecio resultante de contagem de tempo de serviccedilo na forma desta Seccedilatildeo seraacute concedido epago pelo sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerecirc-lo e calculado na forma da respectivalegislaccedilatildeo

Seccedilatildeo VIIIDas Disposiccedilotildees Diversas Relativas agraves Prestaccedilotildees

Art 100 (VETADO)

Art 181 O 5egurado em gozo de ap05cntadoria per invalide ou de auxiacutelio doenccedile e o pensionisteinaacutelido elletueflto natildeo eompleterefll 55 (cinetuumlcflte e cinco) eMS de idedc estatildeo obrigedos sob pene de5uspen580 do benefiacuteeio e submeter 5e e exeme ffieacutedieo e cergo de Previdecircflcie Sociel processo dereebiliteccedileacuteo profissiof181por ele preecrito e custefldo c tretflffiento dispeFl3edo gretuitemeflte exeeto oeiruacutergico e e trensfusatildeode sBRgue etuesatildeo feeultetivos

Art 101 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila aposentadoria por invalidez e o pensionista invaacutelidoestatildeo obrigados sob pena de suspensatildeo do benefiacutecio a submeter-se a exame meacutedico a cargo da PrevidecircnciaSocial processo de reabilitaccedilatildeo profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensadogratuitamente exceto o ciruacutergico e a transfusatildeo de sangue que satildeo facultativos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO903z-ge 1~9_SJ

Are 102 A perda de etualidade de scgurado epoacutes o preeflchimento de todos os re~uisitos exigi eis pare aeOflcess8c de eposefltedoria ou pensatildeo natildeo importfl effi extinccedilatildeo do direito fl esses benefiacuteeioe

Art 102 A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essaqualidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9528J1e 199]J

~ 1deg A perda da qualidade de segurado natildeo prejudica o direito agrave aposentadoria para cuja concessatildeotenham sido preenchidos todos os requisitos segundo a legislaccedilatildeo em vigor agrave eacutepoca em que estes requisitosforam aten didos uumllccedilLJlordm-ordm_p-euro~1ordf_b~D~__U~2ordf_ordm~1$_~1)

~ 2deg Natildeo seraacute concedida pensatildeo por morte aos dependentes do segurado que falecer apoacutes a perdadesta qualidade nos termos do art 15 desta Lei salvo se preenchidos os requisitos para obtenccedilatildeo daaposentadoria na forma do paraacutegrafo anteriorUncluJccedilLQPeltl-ordf-~~S28~Qe_L99lJ

Are 183 Sem prcjuiacutezo do direito ao benefiacutecio preeerc o e efl I 5 (cinco) flMS o direito agraves presteccediliSe~ flatildeopegfls flem reel8fl ifldes na eacutepoee proacuteprie resguflrdfld05 os direit03 dos menores dependeflte~ dos incepflZcsou dos flUeeflte~

Art 193 t de dez aM3 o ~ralo de decadecircncia de todo e etua1etuerdireito ou accedilatildeo do 5cgurade oubeneficiaacuterio arfl a revieatildeodo ato de concessatildeo de benefiacutecio a eOfltar do dia rimeiro do mecircs ~eguiflte BC doreeebimeflto ela I3rimeira pre3taccedilatildeo ou etuBIIdofor e ce50 do diB eRI ejue tOflar cOFlheeimento de decieatildeoindefefitoacuterie defiflitive M Ecirclflbito edministretillo ms_ordf-~ccedil~_G_ordfordf_ordf-tLR_G~LLfL~_O--2-2_(Lordm~U_ordm-Q1

Are 183 Eacute de eiflco 8f03 o prazo de deeedecircfleifl de tode e etueletuerdireito ou accedilatildeo do seguredo oubefleHeiaacuterio perfl e revisatildeo de eto de concessatildeo de beneficie fl conter do dia primeiro do mecircs seguiflte ao doreeebimento de primeirfl prestaccedileacuteo ou etuBndo for o C830 do difl effl ~ue temer eonReeimeflte da decisatildeoindereritoacuterie deHniti veM fiM bito adffi iMi5tretivo fB-eftordfQordf-e_ordm-ordf-ordm-ordf_p_ccedilJ-ordf_JflfI~_ordml1JJJ~Lf9JJdQ

Art 103 Eacute de dez anos o prazo de decadecircncia de todo e qualquer direito ou accedilatildeo do segurado oubeneficiaacuterio para a revisatildeo do ato de concessatildeo de benefiacutecio a contar do dia primeiro do mecircs seguinte ao do

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 060512009

L8213 consoI1~oacute1

Paacutegina 37 de 48W iacute

recebimento da primeira prestaccedilatildeo ou quando for o caso do dia em que tomar conhecimento da decisatildeoindeferitoacuteria definitiva no acircmbito administrativo RfWa~_o daQ-ordfQelaLei ndeg 10~ de 2004)

Paraacutegrafo uacutenico Prescreve em cinco anos a contar da data em que deveriam ter sido pagas toda equalquer accedilatildeo para haver prestaccedilotildees vencidas ou quaisquer restituiccedilotildees ou diferenccedilas devidas pelaPrevidecircncia Social salvo o direito dos menores incapazes e ausentes na forma do Coacutedigo Civil (IncluidQpela Lei nO 9528 de 1997)

Art 103-A O direito da Previdecircncia Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitosfavoraacuteveis para os seus beneficiaacuterios decai em dez anos contados da data em que foram praticados salvocomprovada maacute-feacute (Dcluiacutedordm-ReleacuteUuml_~i ndeg 1Q~]~Q~2QQ1)

S 1Q No caso de efeitos patrimoniais contiacutenuos o prazo decadencial contar-se-aacute da percepccedilatildeo doprimeiro pagamento uumloccedilluiacutesJ~LRordf~L~Jl~1QJt3_9_Q~2QQ1)

S 2ordm Considera-se exerciacutecio do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa queimporte impugnaccedilatildeo agrave validade do ato Incluid9-P-ilJa Lei nO1OJl~9L2Q04J

Art 104 As accedilotildees referentes agrave prestaccedilatildeo por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anosobservado o disposto no art 103 desta Lei contados da data

I - do acidente quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporaacuteria verificada esta em periacuteciameacutedica a cargo da Previdecircncia Social ou

11 - em que for reconhecida pela Previdecircncia Social a incapacidadepermanente ou o agravamento dassequumlelas do acidente

Art 105 A apresentaccedilatildeo de documentaccedilatildeo incompleta natildeo constitui motivo para recusa do requerimentode benefiacutecio

Art 186 A eomprovaccedilatildeo do exerciacuteeio de atividade rural far 3e fi alterMtivamente atra~eacute3 de

Art 106 Para eomprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rUiai 3ereacute obrigatoacuteria a partir 16 de abril de 1994e api e3entaccedilatildeo da CaReira ele Identifieaccedilatildeo e COMtribuiccedilatildeo CIC referida 110S~il--ordfLL~_ordf~tlccedillttJ321Z~_el_epoundLtti1lhQ--ordmccedil-JQQ1 tfu~MordfQA~~ Ia Lei na 9063_~tiQQSJ

Paraacutegrafo uacutenieo A comproiaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a periacuteodo anterior a 16 de abrilde 1994 obscfIado o di3p03to no ~ 3D do art 55 de3ta Lei far 3e eacute alternatioarliente atraoeacute3 de ffu~Mordfordf~_Q~Lampr)~~1AccedilIacuteQ92)

I eontrato individual de trabalFto ou Carteira de Trabalho e PreVidecircfleia Social (8~_fuullL~_ordmordf-L~fLQJQ_~_1QQ1)_

11 contrato de errendanento percerie ou comodato rUial mf~_~~~~~-ordf-p-~j ndeg 887Qk1LW11I deeleraccedilatildeo do sindiceto de trabalhadores furais desde ejue hOffiologade pelo Ministeacuterio Puacuteblico ou

Art 106 A eOFllpro~eccedilatildeodo exereiacuteeio de atiVidade rurel far 3e eacute pele epre3enteccedilatildeo obrigatoacuteria da Carteirade Identificaccedilatildeo c Contribuiccedilatildeo referida n03 SS 30 e 40 do art 12 de Lei fio 8212 de 24 de julFtode 1991 e~uafldo referefltes a periacuteodo enterior fi vigecircneia desta lei etralieacute3de Redaccedilatildeo dada oela Lei na8861 de~

I contrato indioidual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdecircneia SocialII yenontrato de arrendsmcMto pareeria ou comodato rural111 declaraccedilatildeo do sindieato de trabalhadore3 rurai3 deede ~uc honiologada pelo MiMi3teacuterioPuacuteblieo ou

por outras autoridades eOMstituiacutedesdefinidas pelo mJPSIV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio PuacuteblicoV eom~ro~Mte de eadastro do INCRA no ceso de ~fOdutore3 em regime de eeonomia familiarVI identifieaccedilatildeo especiacutefiea en iIacutetida pela Previdecircneia SoeialVII bloco de nota3 do produtor ruralVIII outr03 meios definidos pelo CNPSArt 106 Para comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rurel a partir da Vigecircneiade3ta Lei seraacute obrigatoacuteria

a epre3entaccedileacuteo da Carteira de Identificaccedilatildeo e Contribuiccedilatildeo (CIC) referida FiO~ 30 do art 12 da Lei na 8212 de24 de julho de 1991 (R~QttCcedil_~-ordf~JLpccedil~J~L~-2J31_Q_~_(U-ordm~J

Paraacutegrafo uacutenico A com~rooaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a ~eriacuteodo enterior ecirc vigecircncia daLei MO0861 de 25 de maccedilo de 1994 far 3e fi alteriiati~amente atraveacute3 de (n[ccedil~QP-ccedillaLei na 8870si-ordm~

~

httpvvwwplanaltogovbrlccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 38 de 48 ~O (

por outras aulolidades eonstituiacutedas definidas pelo CNPS Re_dJtccedilM-d1dMela lei 11deg8878 de 190_4IV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblieofk(i~j~ui~~t~J~UumlccedillJl]~QlQJl~JQQ1 V eomjHo~antede eadastro do I~WFb 110 easo de produtores em regin e de economia familiar

fHccedil~s1tG-Jt~~_pQ~-=-~~_~e]jl~ccedillQ01lVI identificaccedilatildeo especiacutefica emitida pela Pre~idecircncia SocialfRe_~_ccedil-ordfordm-d~~_J~l1J~l~J2lQ~~UQQ11VII bloco de Rotas do produtor rural(Bccedil~t~ccedil~p_~-ordfs1~~ccedilJ1k~rrordfJ2]j)bull3fLtQQ4)VIII ouIres n ieios definidos peIo GNPSBl~-ordfccedil~ordm-~~~ecircccedilJ~tJCcedil1f]3_0JEQ_~tlQQ1111 declaraccedilatildeo do sindicato de trabalhadores urais desde ejue homolo9ada pelo INSS (Redaccedilatildeo dede

ecircele Lei ndeg 9063 de 1995IV comprovante de eedastro do I~WRA AO ca30 de produtores em regime de eeoAOmia familiar

(Redaeatildeo dade eela Lei AO 9063 ele 1995)V bloco de fIOte3 do produtor rural (~-ordf-~~p-ele Lei Aordm 9063 ele 1995)

Art 106 A comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural seraacute feita alternativamente por meiode CRordfqordfccedilordfordm ordmordfordmccedilLP_~Jordf_L~jD~JJ71$qordf 2ordmQ$)

I - contrato individual de trabalho ou Caacuterteira de Trabalho e Previdecircncia Social (Redaccedilatildeo dada pela Leina 11718 de 2008)

V - bloco de notas do produtor rural (Rordfccedillordfccedilordfordmordmordfdordf_pordf-1ordf_leLn~JJ11ordf_ccedilJordf2ordmordm$)

X - licenccedila de ocupaccedilatildeo ou permissatildeo outorgada pelo Incra (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

Art 107 O tempo de serviccedilo de que trata o art 55 desta Lei seraacute considerado para caacutelculo do valor darenda mensal de qualquer benefiacutecio

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm

Art 109 O benefiacutecio seraacute pago diretamente ao beneficiaacuterio salvo em caso de ausecircncia moleacutestiacontagiosa ou impossibilidade de locomoccedilatildeo quando seraacute pago a procurador cujo mandato natildeo teraacute prazosuperior a doze meses podendo ser renovado (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 8870 de 1994)

Fk 109 O benefiacutecio seraacute 16915 diretamente eo bCMefieieacuterio salvo cnl CflSO ele flusecircMcia moieacute3tiflcOIltegio3fl ou impossibilidade de locomoccedilatildeo ~uEllldoseraacute IflgO a Iroeurador cujo madato Matildeo leraacute reiosUlcrior e 6 (seis) nleses l0deMdo ser reM ado

Art 108 Mediante justificaccedilatildeo processada perante a Previdecircncia Social observado o disposto no S 30 doart 55 e na forma estabelecida no Regulamento poderaacute ser suprida a falta de documento ou provado ato dointeresse de beneficiaacuterio ou empresa salvo no que se refere a registro puacuteblico

IX - coacutepia da declaraccedilatildeo de imposto de renda com indicaccedilatildeo de renda proveniente da comercializaccedilatildeode produccedilatildeo rural ou (JoCcedilJdiordm-QP_elordf_1~Ln~J1z1tccediliordf2ordmordmordf)

VIII - comprovantes de recolhimento de contribuiccedilatildeo agrave Previdecircncia Social decorrentes dacomercializaccedilatildeo da produccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

VI - notas fiscais de entrada de mercadorias de que trata o S 7ordm do art 30 da Lei nordm 8212 de 24 dejulho de 1991 emitidas pela empresa adquirente da produccedilatildeo com indicaccedilatildeo do nome do segurado comovendedor (InCluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

IV - comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonizaccedilatildeo e Reforma Agraacuteria - INeRA no casode produtores em regime de economia familiar m~QordfCcedilordfordm ccedill_ordfordmordfp_~Jordf1~Ln~lLZlordfordmordf2ordmQ-ordf1

III - declaraccedilatildeo fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou quando for o caso desindicato ou colocircnia de pescadores desde que homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 11718de 2008)

VII - documentos fiscais relativos a entrega de produccedilatildeo rural agrave cooperativa agriacutecola entreposto depescado ou outros com indicaccedilatildeo do segurado como vendedor ou consignante ([nccedilJ~jQordmJelordf-l~l-1LI1-ordfQ5Lf_QQordfJ

L8213consol Paacutegina 39 de 48 ~r-

Paraacutegrafo uacutenico A impressatildeo digital do beneficiaacuterio incapaz de assinar aposta na presenccedila de servidorda Previdecircncia Social vale como assinatura para quitaccedilatildeo de pagamento de benefiacutecio

Art 110 O benefiacutecio devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz seraacute feito ao cocircnjuge paimatildee tutor ou curador admitindo-se na sua falta e por periacuteodo natildeo superior a 6 (seis) meses o pagamento aherdeiro necessaacuterio mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito de curatela no caso de interdiccedilatildeo do beneficiaacuterio a autoridade judiciaacuteriapode louvar-se no lagraveudo meacutedico-pericial da Previdecircncia Social

Art 111 O segurado menor poderaacute conforme dispuser o Regulamento firmar recibo de benefiacutecioindependentemente da presenccedila dos pais ou do tutor

Art 112 O valor natildeo recebido em vida pelo segurado soacute seraacute pago aos seus dependentes habilitados agravepensatildeo por morte ou na falta deles aos seus sucessores na forma da lei civil independentemente deinventaacuterio ou arrolamento

Art 11 5 Podem ser descontados dos beneficios

111 - Imposto de Renda retido na fonte

11 - pagamento de beneficio aleacutem do devido

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

Art 116 Seraacute fornecido ao beneficiaacuterio demonstrativo minucioso das importacircncias pagas discriminando-se o valor da mensalidade as diferenccedilas eventualmente pagas com o periacuteodo a que se referem e os

S 2ordm Na hipoacutetese dos incisos 11e VI haveraacute prevalecircncia do desconto do inciso IlonccedillLuumlordm_ordm_pJ~lordf_L~U)~lordmJ~2ordm ordm~lZ1L2Q_ordm~)

S 1Q Na hipoacutetese do inciso 11 o desconto seraacute feito em parcelas conforme dispuser o regulamento salvom aacute -feacute m~nldm~Laordm9_Q~Jordf_~~L[1_~_lQ~2ordmccedill~_JI142ordmordm~J

PElfaacutegfafo UMlee ~Ja Mip6tne do inciso 11 o deseOFlto sefaacute feito eM parcelas eOllfOfffie dispusef ofe~uI8liellto salvo ffiaacute feacute

VI - pagamento de empreacutestimos financiamentos e operaccedilotildees de arrendamento mercantil concedidos porinstituiccedilotildees financeiras e sociedades de arrendamento mercantil puacuteblicas e privadas quando expressamenteautorizado pelo beneficiaacuterio ateacute o limite de trinta por cento do valor do beneficio (L1CcedilJ1Lordmordm p~Jordf1~Lrf 1ordm-Ccedil31Qordm~_t7J2Qordm3

V - mensalidades de associaccedilotildees e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas desdeque autorizadas por seus filiados

I - contribuiccedilotildees devidas pelo segurado agrave Previdecircncia Social

IV - pensatildeo de alimentos decretada em sentenccedila judicial

Art 114 Salvo quanto a valor devido agrave Previdecircncia Social e a desconto autorizado por esta Lei ouderivado da obrigaccedilatildeo de prestar alimentos reconhecida enl sentenccedila judicial o benefiacutecio natildeo pode ser objetode penhora arresto ou sequumlestro sendo nula de pleno direito a suavenda ou cessatildeo ou a constituiccedilatildeo dequalquer ocircnus sobre ele bem como a outorga de poderes irrevogaacuteveis ou em causa proacutepria para o seurecebimento

Pafaacutegrefe uacutenico ~~a Mip6tese da ralta de movinwntaccedilatildeo a deacutebito em cOllta COffellte tltilizada pafapagamcnto de beneficios POf pfazo supefior a sessenta dias os aloes dos benefiacutecios fCiilellCSCentcs sefatildeocfeditados em conte especial agrave ordeM i do INSS com a identificaccedil~o de stla ofigem(RCcedil~iordfccedil_a~_-ordfM~_nccedill~LCcedil~L1lordm_g7Q_~~1ordm-O_1)(E~yordmgordf5t9_P_~LordfJordfLn~ 9~_819QsL22lLJ9-)

Art 113 O beneficio poderaacute ser pago mediante depoacutesito em conta corrente ou por autorizaccedilatildeo depagamento conforme se dispuser em regulamento

L8213consol (

1

Paacutegina 40 de 48 icr

descontos efetuados

Art 117 A empresa o sindicato ou a entidade de aposentados devidamente legalizada poderaacute medianteconvecircnio com a Previdecircncia Social encarregar-se relativamente a seu empregado ou associado erespectivos dependentes de

I - processar requerimento de benefiacutecio preparando-o e instruindo-o de maneira a ser despachado pelaPrevidecircncia Social

11 - submeter o requerente a exame meacutedico inclusive complementar encaminhando agrave Previdecircncia Socialo respectivo laudo para efeito de homologaccedilatildeo e posterior concessatildeo de benefiacutecio que depender deavaliaccedilatildeo de incapacidade

111 - pagar benefiacutecio

Paraacutegrafo uacutenico O convecircnio poderaacute dispor sobre o reembolso das despesas da empresa do sindicatoou da entidade de aposentados devidamente legalizada correspondente aos serviccedilos previstos nos incisos 11e 111 ajustado por valor global conforme o nuacutemero de empregados ou de associados mediante deduccedilatildeo dovalor das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias a serem recolhidas pela empresa

Art 124 Salvo no caso de direito adquirido natildeo eacute permitido o recebimento conjunto dos seguintesbenefiacutecios da Previdecircncia Social

Art 121 O pagamento pela Previdecircncia Social das prestaccedilotildees por acidente do trabalho natildeo exclui aresponsabilidade civil da empresa ou de outrem

Paraacutegrafo uacutenico O 3eguF8do reabilitado poderaacute tcr remuneraccedilatildeo ffief1eacutelr do que a da eacutepoca de acidentedC3dc que con Ipen3ada pelo valor do auxiacutelio acidente referido fIO S 10 do art 56 de3ta lei (Revogado gela Lerndeg 9032 de 1995)

060512009

I - aposentadoria e auxiacutelio-doenccedila

httpvrvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn

Ar 123 O apo3entado pelo Reecirciffie Geral dc Preidecircneia Soeial Ijue tcndo ou natildee retornado 8ati bullbullidade apre3ental doenccedila prefi33ional ou do trabalhe relacioliada con i a3 eondiccedil6e3 en i que anle3 exerciaa 3ua atiidade leraacute direito fi Ir8ri3forffiaccedil8e da 3ua ap03cntadoria Cffi apo3cntadoria por invalide acidcntaacuteriabeffi COffiO elOpecuacutelio de3dc ejue atenda agrave3 cOfldiccedil6e3 d03e3 benefiacutecie3 (Beygga99_peJordf Lei ndeg 9032 d~199~) ---------------

Ar 118 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida pelo prazo miacutenimo de doze mesesa manutenccedilatildeo do seu contrato de trabalho na empresa apoacutes a cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila acidentaacute rioindependentemente de percepccedilatildeo de auxiacutelio-acidente

Art 122 Se mais vantajoso fica assegurado o direito agrave aposentadoria nas condiccedilotildees legalmenteprevistas na data do cumprimento de todos os requisitos necessaacuterios agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio ao seguradoque tendo completado 35 anos de serviccedilo se homem ou trinta anos se mulher optou por permanecer ema tivi d ade (Ee$JabeJecidQcQDJJ1QYJedaccedillQPeJaLeLoo9Q2BdeJ99D

Ar 120 Nos casos de negligecircncia quanto agraves normas padratildeo de seguranccedila e higiene do trabalhoindicados para a proteccedilatildeo individual e coletiva a Previdecircncia Social proporaacute accedilatildeo regressiva contra osresponsaacuteveis

Ar 119 Por intermeacutedio dos estabelecimentos de ensino sindicatos associaccedilotildees de classe FundaccedilatildeoJorge Ouprat Figueiredo de Seguranccedila e Medicina do Trabalho-FUNOACENTRO oacutergatildeos puacuteblicos e outrosmeios seratildeo promovidas regularmente instruccedilatildeo e formaccedilatildeo com vistas a incrementar costumes e atitudesprevencionistas em mateacuteria de acidente especialmente do trabalho

hFt 122 Ao 3egurado eM goze de ap03entadoria opeeial por idade ou per teffiPO de ~efviccedilo que voltara exereer atividade abr8rlgida pelo Regime Geral de Previdecircncia Social ~efaacute facultado en ea30 de acidentedo trabalho que acarrete a inalidez optar pela traMforlliaccedilatildee da apo3cntadoria conlum cnl apo3cntadoriaacidentaacuteriEl (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Paraacutegrafo uacutenico ~Jo e830 de ffiorte 3crEacutel eoncedida a pcn3atildeo acidentEacutelria quando mei3 v8ntaj038(Revogado gela Lei ndeg 9032 de 1995)

L8213consol

II duee ou ffiai3 apoeentedoFia3

11- mais de uma aposentadoria (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

I1I- aposentadoria e abono de permanecircncia em serviccedilo

IV - salaacuterio-maternidade e auxiacutelio-doenccedila 0Il-c1uiacutedodada Dela Lei nO9032 de 1995)

~~ IH j~7

Paacutegina 41 de 48 tt r-

VI - mais de uma pensatildeo deixada por cocircnjuge ou companheiro ressalvado o direito de opccedilatildeo pela maisvantajosa lJCcedilJ1lccedilJ9_ordmordfordmordf-pgordfLeln~LordmJ2ccedilJordf L(3~5

Paraacutegrafo uacutenico Eacute vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefiacutecio deprestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social exceto pensatildeo por morte ou auxiacutelio~acidente (Incluiacutedo dada pelabfLrt~Jt22_ji~_1~_95j

TiacuteTULO IVDAS DISPOSiCcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 125 Nenhum benefiacutecio ou serviccedilo da Previdecircncia Social poderaacute ser criado majorado ou estendidosem a correspondente fonte de custeio total

Art 125-A Compete ao Instituto Nacional do Seguro Social -INSS realizar por meio dos seus proacutepriosagentes quando designados todos os atos e procedimentos necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do atendimento dasobrigaccedilotildees natildeo-tributaacuterias impostas pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria e agrave imposiccedilatildeo da multa por seu eventualdescumprimento LQccedilJJJccedilJordmpelordfMeccedilJiordmaf[Q(jsordmrJordfJ1~A4~de2Qordm-eJ

~ 1QA empresa disponibilizaraacute a servidor designado por dirigente do INSSos documentos necessaacuterios agravecomprovaccedilatildeo de viacutenculo empregatiacutecio de prestaccedilatildeo de serviccedilos e de remuneraccedilatildeo relativos a trabalhadorpreviamente identificado (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

S 2ordm Aplica-se ao disposto neste artigo no que couber o art 126 (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria ndeg1i~Uie_poundQQ~

S 3ordm O disposto neste artigo natildeo abrange as competecircncias atribuiacutedas em caraacuteter privativo aos ocupantesdo cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil previstas no inciso I do art 6ordm da Lei nQ10593 de 6de dezembro de 2002 Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

Art 126 De~ deei~6e3 edffiini~tretiQa~ reletiQa~ ecirc mateacuteria tratada ne~te lei eaberEacutel reeuro pEHEIoCon3elfw de Recur~o~ do TrebEllho e da Prevideacutencia SociElI CRTPS eonforffie di3pueeF o Feguleffiento

Art 126 Das decisotildees do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS nos processos de interesse dosbeneficiaacuterios e dos contribuintes da Seguridade Social caberaacute recurso para o Conselho de Recursos daPrevidecircncia Social conforme dispuser o Regulamento (BgccedilJordfCcedilordf9dordfccedillaPordfIordfJeLD~_~ordf_ccedilJeJ33~D

S 10 EfI) ~e tratendo de pfOce~~o que tenfla por objeto e di~cu~~eacuteo de creacutedito pruidef)eiaacuterio o reeur30 deque trate e~tc artigo ~OfIlente teraacute ~eguf1ieflto ee c recorreflte pe~~08 juriacutedica in~tfuiacute lo COMi ~fOoa dedepeacute~ito Cffi faocr do IfI~tituto ~~acioMI de Seguro SociElI INSS de oEllorcOire~pOfldeflte a 30 (tfintEl poreento) de exigecircAeiEl fi~eElI defifiida M d2ei~atildeo (Ineluiacutedo pels Lei fiO9639 de 25598)

S 16 Em ~e trotendo de preec~~o Que tenl10 por objeto Q diseussDo de creacutedito previdenciaacuterio o recurso deque trete cste artigo somente teraacute seguiffieflto 02 o recorrente pessoa juriacutediea ou ~oacuteeio desta inotruiacute lo compiOOS de dcpoacute~ito em favor do In3tituto NaeioMI do Seguro Soeial INSS de valor corrcopOfldente a tFintapor eeAto da exigecircneia fioeal definidEl M deci~atildeo mfordmltlccedilordfordm__ordmordfordmtl_PQjordf jf~_ocirc~1ordmQ_QL_ordf~ $QjordmQn(Reoordmgordfordmordm pccedilIt1Mccedilordmiordmordf PLordmUacute3ordmJLltl f1~4JQ bull_e1GfQQ$) (BeQgadQpc1aLetooJl]27 ccedilJg_2ordm-ordmB)

S 20 Apoacute~ a deeieacuteo final no proee~~o Eldmifli~tratioo fi~cal o oalor depo~itado paFa fif)~ ele ~eguiffieflto dorecu r~o 90 Iunteacute rio ~e reacute LIJ1tItJLordmordmPeJt1_teLocirc~2QQefordmordm) (8eordmgordfordmordm_pccedilIordfMe_ordmjordmordfEIordm)~ordm-fL~f1~4JLordmccedil~ (Revogado pela Lei nO11727 de 2008

I eleQ01oido ao elepo~itaMte ~e eque le lhe for fs oorecirc oel flIlCcedilJQJordm-ordm __P_J~Lordm-iJt=-ordm_Ccedil)_ordmJiccedil_ f_ccedil_ordm~ordm-ordf-3(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO413 de 20Q81

II convertido effi pagaffiento dCvidafficnte deduzido elo valor de exigecircneie ~e a decieacuteo for eontraacuteria ao

httpVvvvvplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 42 de 48

sujeito P8SSjoO fMW1~LQPeleLei fio 0_ampill)~Qs--ordfJi--ordm-Q)(Reordmgordfordmordm-P~1ordfJy1edida Provisoacuteria ndeg 413 de 200B

S 3deg A propositura pelo beneficiaacuterio ou contribuinte de accedilatildeo que tenha por objeto idecircntico pedido sobre oqual versa o processo administrativo importa renuacutencia ao direito de recorrer na esfera administrativa edesistecircncia do recurso interposto (Incluldo pela Lei nO9711 de 201198)

AFI 127 Sem prejuiacutezo do disposto fie artigo Mterior o C6digo de Pmcesso Cioil seraacute eplieaacuteyelsubsidiariamcflte e este lei L8ev-ordmgordf-ordm9_P_~Jordf_b~Ln~JUJ1Jj~_f_Q_1198J

AFI 128 As demefldes judieiais que tjllerem por objeto as questotildees re~uledes neste lei de Ialor Fleacuteosuperio e Cr$100000000 (um milhatildeo de cruzeims) obedeceratildeo eo rito sumeriacutessimo e serEacuteIacuteo isefltes depe~flmeflto de custes c liquidedes imediatemeflte flatildeo sc Ihvs eplieafldo o disposto fIOSerts 730 e 731 doC6dgo de Processo mo il

Art 128 As dcm8fdes judiciais quc tiverell por objeto es questotildees re~ulades flesta lei de alor neacuteosuperior e Cr$ 100000080 (um milhatildeo de eruzcims) por eutor scrEacutelo iscfltas de pegaffieflto de custes eliquidedes iffiedieteffiente nEacutelose lhes aplicendo o disposto AOS 8rts 738 e 731 de C6di~e de Processo Civil(poundl~j-ordfccedilordfordm_ccedilordf-ordfL~Lordm-fUumlsLttLQZordm~_ccedil~lordmCcedill_U

AFt 128 As deffiflfldas judieieis que tiverelfl per objeto es questotildees regulades flesta lei e cujo velor deexecuccedileacuteo por Mtor fleacuteo for superior e R$ 408857 (quetm fliIacutel fOoeeefltoso oiteflte e oito reeis e ciflquumleflte e sete eefltaiOs) sereacuteo isefltas de pagaffiento de eustas e quitadas imediatameFlte Fleacuteo se lhes aplicaF1doodisposto fiOSaFts738 e 731 do C6digo de Processo Cidl flli_Qecirc_ccedilecirc-ordmJi~_ordm_~_p_~_tlpoundJJ~QJ)ordf-2bullde 1995)

Art 128 As demandas judiciais que tiverem por objeto o reajuste ou a concessatildeo de benefiacuteciosregulados nesta Lei cujos valores de execuccedilatildeo natildeo forem superiores a R$ 518025 (cinco mil cento e oitentareais e vinte e cinco centavos) por autor poderatildeo por opccedilatildeo de cada um dos exequumlentes ser quitadas noprazo de ateacute sessenta dias apoacutes a intimaccedilatildeo do tracircnsito em julgado da decisatildeo sem necessidade daexpediccedilatildeo de precatoacuterio (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO1O_~OJl~~ 19122000)

S 1deg Eacute vedado o fracionamento reparticcedilatildeo ou quebra do valor da execuccedilatildeo de modo que o pagamentose faccedila em parte na forma estabelecida no caput e em parte mediante expediccedilatildeo do precatoacuterio(lncluiacutedopela Lei-f-1Q099 d_~191Z20QQl

S 2deg ~ vedada a expediccedilatildeo de precatoacuterio complementar ou suplementar do valor pago na forma docaput LQccedilllJlccedilLQP_~Iordf1~Lo~10 O_~~_-ordmg_1gJl2ordmordm-Q

S 3deg Se o valor da execuccedilatildeo ultrapassar o estabelecido no caput o pagamento far-se-aacute sempre por meiode precatoacute rio uumlQCcedilJdiordm9_P~Jordf_(~jnOJO09Q__1Q122_0_9_0J

S 4deg Eacute facultada agrave parte exequumlente a renuacutencia ao creacutedito no que exceder ao valor estabelecido no caputpara que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatoacuterio na forma ali prevista (InclJIacutedQ--p-elaLeiJflQ-QilllJiJJl122QQordm)

Art 129 Os litiacutegios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho seratildeo apreciados

I - na esfera administrativa pelos oacutergatildeos da Previdecircncia Social segundo as regras e prazos aplicaacuteveisagraves demais prestaccedilotildees com prioridade para conclusatildeo e

S 7deg O disposto neste artigo natildeo obsta a interposiccedilatildeo de embargos agrave execuccedilatildeo por parte do INSS(Incluiacutedo pela Lei nO10099 de 19122000)

06052009httpvwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

S 6deg O pagamento sem precatoacuterio na forma prevista neste artigo implica quitaccedilatildeo total do pedidoconstante da peticcedilatildeo inicial e determina a extinccedilatildeo do processo ilncluido pela Lei nO10099 de 19122000)

1I - na via judicial pela Justiccedila dos Estados e do Distrito Federal segundo o rito sumarissimo inclusivedurante as feacuterias forenses mediante peticcedilatildeo instruida pela prova de efetiva notificaccedilatildeo do evento agravePrevidecircncia Social atraveacutes de Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho-CAT

S 5deg A opccedilatildeo exercida pela parte para receber os seus creacuteditos na forma prevista no caput implica arenuacutencia do restante dos creacuteditos porventura existentes e que sejam oriundos do mesmo processo (InduiacutedoR-ordflordf_~gLo~-lordm~ordm~SL__ccedilj~J~J22_Q9_Q)

L8213consolI L

Paacutegina 43 de 48 --

Paraacutegrafo uacutenico O procedimento judicial de que trata o inciso II deste artigo eacute isento do pagamento dequaisquer custas e de verbas relativas aacute sucumbecircncia

Art 130 O~ reeur~o~ iflterpo~to~ pela Previdecircncia Sociel em pfOce~so que en itolitam prestaccedilotildees destalei seratildeo reeebido3 exelusi~amente flC efeito develutiuo cumpriAde se desde lo~o a decisatildeo ou sentenccedilaatraveacutes de pfOce3se ~upleme[jtar ou caFte de sentenccedila

Paraacute~refo uacutenico Ocorrendo a reforme da decisatildeo seraacute suspenso o benefiacutecio eexOfleredo o beneficiaacuteriode restituir cs valore3 recebidos por forccedila da liquidaccedilatildeo cOfldiciofleda

Art 130 Na execuccedilatildeo contra o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS o prazo a que se refere o art730 do Coacutedigo de Processo Civil eacute de trinta dias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

Ar 131 1 autoridade previdenciaacuteria poderaacute formaliloar doistecircflcia ou abster se de recorrer MSplocessos judciais sempre que a accedilatildeo versar mateacuteria sobre e qual Tribuflal Federal houitcr cxpcdido SUacutefllulade Jurisprudecircncia fa uoraacutevel aos beneficaacuteriM

Ar 13~ O NSS poderaacute formaliloar desistecircncia ou absler se de re~errer os processos judiciais semprequc e accedilatildeo vcr3ar mateacuteria sobrc a qual o Tribunel Federal houver expedido SUacutefllula de Jurisprudfleacuteiafaveraacuteve I ao s beftefic ieacuterios mfordmordfCcedil_ecircpoundl-ordmordf-ordm-ordf_15_ciecircJ_~_tJ3j1Q-ordmccedilJ2ordm-ordf)

Art 1310 Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social poderaacute autorizar o INSS a formalizar adesistecircncia ou abster-se de propor accedilotildees e recursos em processos judiciais sempre que a accedilatildeo versarmateacuteria sobre a qual haja declaraccedilatildeo de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal - STFsuacutemula ou jurisprudecircncia consolidada do STF ou dos tribunais superiores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528gL1QJ2~Z)

Paraacutegrafo unlco O Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social disciplinaraacute as hipoacuteteses em que aadministraccedilatildeo previdenciaacuteria federal relativamente aos creacuteditos previdenciaacuterios baseados em dispositivodeclarado insconstitucionai por decisatildeo definitiva do Supremo Tribunal Federal possa (lncluiacuted-ordm-p-ordfj~LLeiD~ti2LQg_1$~D

a) abster-se de constituiacute-los (jDccedillJiacutedeacuteLPJ~-ordf-l~lll~jL~lLordmg1]9D

b) retificar o seu valor ou declaraacute-los extintos de ofiacutecio quando houverem sido constituiacutedosanteriormente ainda que inscritos em diacutevida ativa(JDccedilJlJjg_ordf_p~jordfJgjJJo_~~2ordf_ccedilLEL1997)

c) formular desistecircncia de accedilotildees de execuccedilatildeo fiscal jaacute ajuizadas bem como deixar de interpor recursosde decisotildees judiciais (Incluida pela Lei nO9528 de 1997)

Art 132 A formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciais por parte de procurador da PrevidecircnciaSocial seraacute sempre precedida da anuecircncia por escrito do Procurador-Geral do Instituto Nacional do SeguroSocial INSS ou do presidente desse oacutergatildeo quando os valores em litiacutegio ultrapassarem os limites definidospelo Conselho Nacional de Previdecircncia Social - CNPS

S 1deg Os valores a partir dos quais se exigiraacute a anuecircncia do Procurador-Geral ou do presidente do INSSseratildeo definidos periodicamente pelo CNPS atraveacutes de resoluccedilatildeo proacutepria

S 2deg Ateacute que o CNPS defina os valores mencionados neste artigo deveratildeo ser submetidos agrave anuecircnciapreacutevia do Procurador-Geral ou do presidente do INSS a formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisquando os valores referentes a cada segurado considerado separadamente superarem respectivamente 10(dez) ou 30 (trinta) vezes o teto do salaacuterio-de-benefiacutecio

Ar 133 A infraccedilatildeo a qualquer dispositivo desta Lei para a qual natildeo haja penalidade expressamentecominada sujeita o responsaacutevel conforme a gravidade da infraccedilatildeo agrave multa variaacutevel de Cr$ 10000000 (cemmil cruzeiros) a Cr$ 1000000000 (dez milhotildees de cruzeiros) 61LordfLLaccedilordm~~__d_eccedil_orr~oJgLQ~-DQfffiordfLccedillJ~bl~LordfrqIJiordflol~riordmr

Paraacutegrafo uacutenieo A auloridade que reduzir ou elevar IIlulla jaacute aplicada recorreraacute de ofico para 8auloriaadc hiera rquieM tenle supcrior (J3ordfy09ordf-ordmo_R~Ja_M~_QLccediltapoundLQYUuml~QCLordf_Q_~11~Lordm-(L20_Qordf)

Art 1304 Os valore3 expressos em eruzeiros flota lei 3eratildeo reaju3tad03 a partir ele maio de 1991 nasmesmas eacutepocas e eom os f1esmos iacutefldice3 utililoados para o reajuelElfllenlo dos benefiacutecios

httpVvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol~~[

bull JPaacutegma 44 de 48 r

Art 134 Os valores expressos em moeda corrente nesta Lei seratildeo reajustados nas mesmas eacutepocas ecom os mesmos fndices utilizados para o reajustamento dos valores dos benefiacutecios Rordfordmordfccedil-ordfordm-ordmordf-Qordf-ordm-ordfMordfQlordmordf eLO_yjordm[iordf_n~_2_J1E_l~LQ~1ordm-ordmJ)CYL~t~_M_ordfordmjordm_ordf_Er-ordm~iQrlordf_o~~JQJordm~Z_Q_ordmordm)

Ar 135 Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo utilizados no caacutelculo do valor de benefiacutecio seratildeo consideradosrespeitando-se os limites miacutenimo e maacuteximo vigentes nos meses a que se referirem

Art 136 Ficam elimiacutenados o menor e o maior valor-teto para caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio

Art 137 Fica extinto o Programa de Previdecircncia Social aos Estudantes instituiacutedo pela Lei ndeg 7004 de24 de junho de 1982 mantendo-se o pagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada com data de iniacutecioateacute a entrada em vigor desta Lei

Ar 138 Ficam extintos os regimes de Previdecircncia Social instituiacutedos pela Lei Complementar nO11 de 25de maio de 1971 e pela Lei nO6260 de 6 de novembro de 1975 sendo mantidos com valor natildeo inferior aodo salaacuterio miacutenimo os benefiacutecios concedidos ateacute a vigecircncia desta Lei

Paraacutegrafo uacutenico Para os que vinham contribuindo regularmente para os regimes a que se refere esteartigo seraacute contado o tempo de contribuiccedilatildeo para fins do Regime Geral de Previdecircncia Social conformedisposto no Regulamento

Art 1391 Renda MeFl~el Vitaliacuteea continuarEacutel integrtlndo o ele FICOdc beFlefiacutecio~ da Previdecircncia Socialateacute que ~vjti regulamentado o iFlcieo V do aFt 203 da OOFletituiccedilatildeo Federal(Revogado pela Lei nO9528 de19971

1deg 0 Renda MeFl~al Viteliacutecie eeraacute devida eo lIaior dc 70 (~eteFlta) aMe de idade ou iFlvaacutelido que natildeoexercer etividade eFluFlCfade natildeo auferi qualquer rendimento eupcrior ao ~alor da eua renda nien~al ElO forniaJlido por pee~OEI de quem depende obrigatoriamente e natildeo tiver outro meio de prover o proacuteprio ~u~tentodeede que(Revogado pela Lei nO9528 de 1997)

I teFlha ~ido filiado 8 Previdecircneia Social em qualquer eacutepoca fIO n iacutenimo por 12 (doloe) me~eecon~ecJtivo~ ou FlElo(Revogado Rela Lei nO9528 de 1997)

II tenMa exeroiecircle atividade rerliunerada atualmoFlte abraFlgida pelo Regime Geral de PruidecircFlea Soeialembora ~em filiaccedilatildeo a e~te ou 8 antigtl Previdecircncia 600al UbeM ou Rural FIOninimo por 5(eiFleo) aro~coneecutivo~ ou natildeo ou(B~y-ordmgordf_ccediljQpglordf_I=LD~9_ordm2~LqordfJ~~])

1I1 ee teFlMa filiado 8 antiga PrCvidecircncia Social Urbana ap6e vonplete 60 (~e~~enta) 8fIo~de idade ecmdireito 8O~ bendi cio~ regulaFl eFltares(R_~_Y_ordm9ordf9QPIlJordfI_ordfLn~_~_528bull_dSJ~~])

2deg O alor da Renda Men~al Vitaliacutecia inelu~iv e para a~ cOFlcedidae ente~ de eFltrada em vigor de~ta lei~erEacutel de 1 (um) ealEacutelrio miacutenimoms=yQgordfordmordm_PordfJordf_h~iJ1~~528ordm~_1~~1

3deg Renda MeFle81 Vitaliacutecia eerEacutel devida a contar de apreeeFltaccedilatildeo do requerinento(RordfYQ9ordfordmordm_PJJordf_lgi[Lo__9__ordm2(Lq~_J997)

0 h Rende MeFl~al Vittiliacuteeia IIElOpede ~er aeuFl iulada com qualquer eepeacutecie de benefiacuteeio do RegineGeral de Previdecircncia Social ou da 8fItiga PrCvidecircncia Sociel Urbaf1a ou Rural ou de outro iegime(8_~_ordmg_ordfQordmpgJordf_J_~_iJI~_9~_52ordfbullccedilfg_l~~I)

Art 140 O auxilio f18talidade eerEacutel devido apeacutee 12 (doze) contribuiccedilotildee~ n eMais re~~tilvado o di~po~tono S 1deg 8 ~egurada gestente ou 80 segurado pelo parto de eue eepos8 ou eOFlip8FIheir8 nElo segurada comremunereccedilao men~al igualou iFlferier e Or$5100000 (cinquumlef1ta e un ntil cruloeiro~)fi~_lordmgordfgordm-pordfJordfJ~Ln~9528 19~J

1deg ~~ElO~erElo exigida~ para o~ ~egurado~ eepeciei3 defillido~ no if1cIacute3o VII do er 11 e~ 12 (dole)cOFltribuiccedilotildeee mensai~(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

2deg O auxiacutelio natalidade eOFleistirEacutel no pagamento de uma parcela uacutefliee fIO velor de Or$500000 (ciFlco milcruzeiroe)(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

3deg O auxiacutelio natelidade indepef1dente de eMvecircnio pare e~3e fim deveraacute ser pago pela empreea eommais de 10(delo) empregedM ateacute 48 (quarente e oito) Morae apoacutee e apreeeFltaccedilatildeo da ecrtidElo de FItl~eiFlef1toecndo qu~ o ree~arcin~ento 8 eFltpre~a seraacute efetuedo por oca~iatildeo do recolMimeto da~ eontribuiccedilotildeee prevlde FlCIti rlae mediante eom pensaccedilatildeo (R~-yordmgordfccedil1QJ_~lordf__~Lo~JLQ_28~-ordm~_1poundlJrD

4deg O pageFlten~o do auxiacutelio FletalidadC deverEacutel eer anotado fJ8 Garteira de Trabalhe de cmprcgadoco nfo rm e e ~tab e Icc Ido FIo Re9uIam c fi te (8flSordmgordf_Qordm-p_Sj~LLSLQ~_~L528~_ordm~__t~~n

5deg O ~egurado de empre~a eom F1leno~ de 10 (dez) empregeeloe e o~ refcridoe n03 inci~o~ 11 e VII d0 eFt11 ~e~te lei rececratildeo o a~xiacutelie natalidade no Pe~to de Benefiacutecios niedi8flte formulaacuterio proacuteprio e eoacutepia de~~t~do8~8 n~c~n~~to ete 048 (quareFlte e oito) MOtas apoacute~ a eFltrega dee~e documentaccedilatildeoRordfyordmgordfordm_ordm_R~Iordf-- --- - - bull--_ __ _ -1

CO O pagam~nto do euxiacutelio Fletalidade ficaraacute eob e re~p0F1~abilidade da Prcvidecircncia Social eteacute que eFltre~v~~~~ lei que el~ponha eobre 03 beFleflelo~ e eer~iccedile~ da fe~ietecircncia SociaL(R~yordmg_ordfordmordm_p~1ordf_L_~iflo_JtQ2J

Ar 141 Por morte do segurado com reneliFl~ento neMal igual eu inferior a Cr$5100000 (cinquumlenta e

httpWWplanaltogovbrlccivil_03leisL8213conshtm 06052009

I~

L8213consol Paacutegina 45 de 48 ~ fum mil cruzeire~) leraacute de~ida auxiacutelio fUFleral ee executar da fUFleral em ~alor F180excedente a 8r$1700000(deze ~3Cte mil cruzc ira 3) ili~V0-9ordf-lt1ordm_Q~J_~Lo~_~p_2_~_ordm~_J~t$D

1Q O exeeutar dependente da le~urada reeeberaacute o ~alar maacuteximo preoiltoR~o9ordf_g_Q_p~Lordf_t_~L1~Ji1ordf-

ordm~J$_9-D P elA S I t t2deg O pegamerlla do auxiacutelio fUFleral ficaraacute Mb a respan3eblltdaele da revI enClaOCla a e etue crHC emvigor lei etue dispOflha sobre os beneficios e seroiccedilos da Assistecircncia SociaICRyordmgordfccedill_ordm_P~JordfJ~j_O~_$LQ2~_q~1~~Z1

Art 142 Para o seouredo inscrito na Previdecircncia Soeiel Urbane ne dele da publicaccedilatildeo desta L_i befllcomo para os tfabalhadoacuteres e empregados rurais cobertos pela reidecircnc~a Social Rural a carecircncia d~9eposeMladcries po idade por tempo ele serviccedilo e e3peeial prevlste no metso 11 do ert 25 obedeeere escguintc tabela leoendo se em COMIao ene ele eMlrede de requennente

Ano da Entrada do RequerimentoConlribuiccedilatildeo Exigido3

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2806200720082809

2010

2011

2012

Moce de

coco66

72

78

84

90

96

102

108

114

120

126

132

138

150

156

162

168

174

180

Art 142 Para o segurado inscrito na Previdecircncia Social Urbana ateacute 24 de julho de 1991 bem como parao trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdecircncia Social Rural a carecircncia das aposentadorias poridade por tempo de serviccedilo e especial obedeceraacute agrave seguinte tabela levando-se em conta o ano em que osegurado implementou todas as condiccedilotildees necessaacuterias agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio (Artigo e tabela com nova[~ordfccedilordf_ordm_d_Sl-ordmordf-P~J9_~io~$---OJ29_~_1~$_~)

http-VvYvplanaltogovbrccivit 031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 46 de 48

I Ano de implementaccedilatildeo das condiccedilotildees I Meses de contribuiccedilatildeo exigidos II 1991 I 60 meses II 1992 I 60 meses II 1993 I 66 meses II 1994 I 72 meses II 1995 II 78 meses II 1996 II 90 meses II 1997 II 96 meses II 1998 I1 102 meses II 1999 II 108 meses II 2000 II 114 meses II 2001 11 120 meses II 2002 II 126 meses II 2003 II 132 meses II 2004 I1 138 meses II 2005 I1 144 meses II 2006 II 150 meses

I 2007 1I 156 meses

I 2008 162 meses

I 2009 II 168 meses

I 2010 1I 174 meses

I 2011 II 180 meses

Art 143 O tFebelhedor rUFei ora enquadrado coniO 3egurado obrigatoacuterio do Reginte Geral dc PrevidecircncieSocial na fomla da aliacutenea a de inei90 I ou do inei90 IV ou VII do art 11 de9ta lei ou 09 3eu3 dependentc3podent requerer eonfotnle o ca90

I euxilio doenccedila ap03cntadoria por invalidez auxiacutelio reelu3iio ou pen3iic por n~ortt FIOvalor de 1 (uni)3aleacutefie ffiiacutenime durante 1 (um) aFIO e6f1tado a partir da data da vigecircncia de9ta lei de3de que 3ejacompre~ado o excrciacutecio de atividade rural cem relaccediliio a03 ffie3e3 imediatamente anteriore3 ao requeriffiefttode benefiacutecio me3mo que de ferma de3ecntiacuteftua durante periacuteodo igual ao da earecircrleia do benefiacuteeio e

11 ap03entadorie por idade FIOvelor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinu) aM3 eontado3 apartir da deta da vigecircncie de3ta lei de3de que 3eja eorrprovado o exerciacutecio de atividedc rural A09 uacuteltiffi03 5(cinco) 8n03 anteriore9 8 data do requeriftlcnto me3mo de fomia de9contiacutenua natildeo 3e aplicando ne33eperiacuteodo pere o 3egurado e3peeial o di3pc3to no inci30 I do art 39

Art 143 O trabalhador rural ora enquadradc como 3egurado obrigatoacuteric no Regime Geral dePrevidecircncia Social Ma forma da alinea a d03 inei303 I e IVe FI09 inei303 VI e VII dC ar 11 de3ta lei poderequerer ap03entadoria por idade no valor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinze) aM3 eontad03 apartir da data de vigecircncia de9ta lei de3de que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda quede3eefltiAue no periacuteodo imediatamente anterior ao requcriF1ieflto do benefiacuteeie em nuacutemero de me3e3 idecircntieo9fi eerecircncia de rere ido beflefieio fRCordmllyEecircl c1l-1qlq lei nQQQQ deJQ5)

Art 143 O trabalhador rural ora enquadrado como segurado obrigatoacuterio no Regime Geral de PrevidecircnciaSocial na forma da aliacutenea a do inciso I ou do inciso IV ou VII do art 11 desta Lei pode requereraposentadoria por idade no valor de um salaacuterio miacutenimo durante quiacutenze anos contados a partiacuter da data devigecircncia desta Lei desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que descontiacutenua no periacuteodoimediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio em nuacutemero de meses idecircntico agrave carecircncia do referidobeneficio (R~ccedilJ_ordfccedilordfordmccedilJordfccedilJordfp~Iordf1~Ln~$QJ3LccedilJ~J$$~ )eiccedilJolccedilordmiordm_ElPNJi~ordmriordfo~AJQordmccedil2ordmordm]) (YtccedilJ~l~_Ln~JJ]J~ccedilJe2_QQ~)

Ar 144 Ateacute 1deg de jUF1ho de 1992 tod09 03 beneficios de protaccedilatildeo eOf1tinuada eoneedid03 pelePrevidecircnea Sociel entre 5 de eutubro de 1988 e 5 ele abril de 1991 elevem ter sue reflda men9al inicialreealeulada e reajustada de acordo eom a9 rcgf83 e9tebeleeiela3 nesta Lei (Revogado pela MedidaProvisoacuteria nO2187-1) de2001)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol

0

Paacutegina 47 de 48

Pareacutegrafo uacutenico A rcnda lIieMsal reealculeda de aeordo eolli o disposto no caplJl deste artigo sub~tittlireacutepera todos os efeitos e que prealeeie ateacute entatildeo natildeo sendo de vido entretanto o fegelliento de quel~querdiferenccedilas deeorrentes da aplieaccedileacuteo deste artigo referentes 8S con Ifetecircneias de outubro de 1988 a lIialOde4-99r- (B~y-ordmgordfccedilt~_~Jordf_M_ccedill1ccedillordf_PfordmyL_QJLordf_rff_HEl~_ccedill~2QQJ)

Art 145 Os efeitos deste Lei retroagiratildeo a 5 de abril de 1991 devendo os benefiacuteeios de prestaccedilatildeocOfltinuada ceAceeacuteidos pela PruidecircAeia Social a partir dc cAtatildeo te relll AO prazo maacuteximo de 38 (trinta) dia9sues rendes mensais inieiais reeelculedas e atualilades de eeordo com as rq~ras estabelecidas ne9ta Lei(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2187-13 de 2001)

p f A el It t d r 8 do dbpose -e91o Ri bullbull ~slitiratildee araai agi a e UFllee9 reFI a9 lIieFl5al9 resu In e9a aI Icaccedil 0 n v ~v _u ~ l-

tOd09 09 efeit09 a9 que pretaieei811i ateacute entatildeo devendo 89 elifereAccedil8s de ~alor 8furede9 serem page9 a partirdo dia geg uinte ao teacutermino do pralo estipulado no captt( deste artigo em ateacute 24 (tinte e quatro] pereee9FAen9ais eonseeutiva9 reaju9tade9 Me9 me9m89 eacutepoca9 e na me9me proporccedilatildeo elli que forem reaju9t8dos osbenefiei09 de prestaccedilatildeo eOFltinuede de Previdecircneie Social (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2187-13 de20_01)

Art 146 As rendas ffie n9ai9 de benefiacuteci09 pago9 pele Pre idecircneia Social ineorporarEio e pflrtir de 1deg desetembro de 1991 o aboAO definido Me aliacutenea b do S Co do art 90 da Lei ndeg 8178 de 10 de marccedilo de 1991 eterEio a partir de99a data geus talore9 altered09 de acordo eom o di9po3to ne9ta Lei RevQgado pela MedidaeJQyL$ordmdordf D~~J$Z~J~ordm4_QQJ)

Ar 147 Sei 10 relpeitadas a3 bale9 de aacutelculo pai a a fixaccedilatildeo dOl valore9 referente3 agrave3 apo3entedoria3espeviais dferidas ateacute a data da publicaccedilEio desta Lei (J3~_Y9gordfordmordm-p~1ordfJyt~gLctordf_E-L9_VjordmIJordfK21BLLge2QQJJ

Art 148 Reger 3e aacute pela rupeetiva legislaccedilEio especiacutefica fi ap0lentadoria do aeroMuta do jOffali3taprofissional do ex eombatente c do jogador profissioMI de futebol ateacute que gejaffi reista9 pelo Congres90Na e io n a I LR~~QgordfgQp~Jordf __lLo=-~L52B__ccedilJccedilJ98]1

Art 149 As prestaccediloacutees e o seu financiamento referentes aos benefiacutecios de ex-combatente e deferroviaacuterio servidor puacuteblico ou autaacuterquico federal ou em regime especial que natildeo optou pelo regime daConsolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho na forma da Lei na 6184 de 11 de dezembro de 1974 bem como seusdependentes seratildeo objeto de legislaccedilatildeo especiacutefica

Art 150 03 3egurados da Previdecircneia Soeial anistiad09 pela Lei fiO 6683 de 28 de ag09to de 1979 oupela EflieFlda COfl3titucioMI ndeg 26 de 27 de novembro de 1985 ou ainda pelo art 8deg do Ato de3 Disposiccedilotildee3GorlltitueioflElil Transitoacuterias da Constituiccedilatildeo Federal tCfEacutelO direito agrave apogeFltadoria em egime exeepeoMiobscrvado o dispo3to no Regulen lento

Paraacutegrafo uacutenico O gegurado ani9tiado jaacute aposentedo por in validez por tempo de 5erviccedilo ou por idadebem como seU3 dependentes em gozo de pen3Eacutelo por nioRc podem requerer a revi9eacuteo do geu benefiacutecio paratran3formaccedilEio em aposentadoria excepeioFl8I eu pensEacutelo por morte de anistiado ge FAais vantajo3a(Ee~ordmgordfccedilJQpeIordf JeLn~1ordm bull~~$ordme J3112002)

Art 151 Ateacute que seja elaborada a lista de doenccedilas mencionadas no inciso 1I do art 26 independe decarecircncia a concessatildeo de auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez ao segurado que apoacutes filiar-se aoRegime Geral de Previdecircncia Social for acometido das seguintes doenccedilas tuberculose ativa hanseniasealienaccedilatildeo mental neoplasia maligna cegueira paralisia irreversiacutevel e incapacitante cardiopatia grave doenccedilade Parkinson espondiloartrose anquilosante nefropatia grave estado avanccedilado da doenccedila de Paget (osteiacutetedeformante) siacutendrome da deficiecircncia imunoloacutegica adquirida-Aids e contaminaccedilatildeo por radiaccedilatildeo com base emconclusatildeo da medicina especializada

Art 152 lI relaccedilEio de ati idadc9 prefilsionais prejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesiea deveraacute sersubmetids agrave affeeiaccedilatildeo do GMgreS30 Nscional AO prazo de 30 (tfiflta) dias a partir da data da publieaccedilatildeodesta lei prualeeeFido ateacute entatildeo a li3ta e0F19ttlFlte da legi91accedilatildeo tltualmente em vigor para apo5entadoriae3 pc e isi RCcedilYordm9ordfcJ9P~Jordf le Lno8528 dEocircJ8$D

Ar 153 O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especial a sersubmetida agrave apreciaccedilatildeo do Congresso Nacional dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias

Art 154 O Poder Executivo regulamentaraacute esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data dasua publicaccedilatildeo

Art 155 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 156 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

httpwvAvplanaltogovbrccivil 03kisLS213conshtm

L8213consol

Brasiacutelia em 24 de julho de 1991 1700 da Independecircncia e 1030 da Repuacuteblica

FERNANDO COLLORAntonio Magri

r 1J

Paacutegina 48 de 48 - j(

Este texto natildeo substitui o publicado no DOU de 257 1991 e Republicado no DOU de 1481998

httpvlvwplanaltogovbrccivi 1_03leisfL8213conshtm 06052009

Lcp51 Paacutegina 1 de 1 liL

Presidecircncia da RepuacuteblicaSubchefia para Assuntos Juriacutedicos

r

LEI COMPLEMENTAR Ndeg 51 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1985

Dispotildee sobre a aposentadoria dofuncionaacuterio policial nos termos do art 103da Constituiccedilatildeo Federal

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei Complementar

Art 1deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentado

I - voluntariamente com proveitos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilo desde queconte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de natureza estritamente policial

11 - compulsoriamente com proventos proporcionais ao tempo de serviccedilo aos 65 anos(sessenta e cinco) anos de idade qualquer que seja a natureza dos serviccedilos prestados

Art 2deg - Subsiste a eficaacutecia dos atos de aposentadoria expedidos com base nas Leis nOs3313 de 14 de novembro de 1957 e 4878 de 3 de dezembro de 1965 apoacutes a promulgaccedilatildeoda Emenda Constitucional n01 de 17 de outubro de 1969

Art 3deg - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 4deg - Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

8rasflia em 20 de dezembro de 1985 164deg da Independecircncia e 97deg da Repuacuteblica

httpwwvvplanaltogovbrccivilLeisLCPLcp51htm 06052009

STF - DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedilafeira 12 de maio Publicaccedilatildeo quartafeira 13 de maio

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98971-3 (5PROCEDo SAtildeO PAULORELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESIMPTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESCOATOR(AlS)(ES) RELATOR DO HC N 102976 DO SUPERIOR TRIBUN

DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados srequisitos indefiro a liminar

Solicitem-se informaccedilotildees Apoacutes decirc-se vista ao Ministeacuterio PuacutebFederal

Publique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

MANDAiODE INJUNCcedilAtildeO 834-5 (5PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE(S) SINDICATO DOS SERVIDORES 00 PODER

JUDICIAacuteRIO FEDERAL EM GOIAacuteS - SINJUFEGOADV(AlS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)IMPDO(AlS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AlS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AlS) PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

30 impetrante requer seja afastada a Suacutemula 691 desta Cortconcedida a liminar a fim de sobrestar o julgamento do recurso em senestrito ateacute decisatildeo final deste habeas corpus

4Eacute relatoacuterio5Decido6A demonstraccedilatildeo de flagrante constrangimento ilegal que justi

exceccedilatildeo ao enunciado desta Corte a autorizar supressatildeo de instatildenabrange aleacutem da plausibilidade da tese juridica a ameaccedila atual ou imineao slatus libertalis do paciente -- periculum in mora -- o que no caso I

ocorreNego seguimento aacute impetraccedilatildeo com fundamento na Suacutemula I

deste TribunalPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

(5RETIRADO DE ATA POR INCORRECcedilAtildeO

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato I

Servidores do Poder Judiciaacuterio Federal em Goiaacutes - SINDJUFEGO coromissatildeo do Presidente do Congresso Nacional e do Presidente da Repuacuteblem que objetiva a regulamentaccedilatildeo do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo no (se refere eacute concessatildeo de aposentadoria especial

Afirma ter impelrado o presente mandamus em nome dos oficiaisjusticcedila avaliadores do Poder Judicieacuterio da Uniatildeo no Estado de Goieacutes os qLdesempenham suas funccedilotildees sujeitos aos mais diversos riscos

Pugna pela aplicaccedilatildeo por analogia enquanto natildeo suprida a omisda ediccedilatildeo da referida Lei Complementar do art 1deg I e li daComplementar 511985 que prevecirc aposentadoria especial para a atividpolicial ou outra pertinente

Agraves fls 94-95 requisitei informaccedilotildees e solicitei a manifestaccedilatildeoProcuradoria-Geral da Repuacuteblica

AAGU em preliminar sustentou a ineacutepcia da inicial uma vez quea) o impetrante natildeo comprovou o risco a que os seus substitui

estariam sujeitos natildeo cabendo dilaccedilatildeo probatoacuteria em mandado de injunccedilatildecb) atraveacutes do presente mandamus o que se busca eacute uma declara

de recepccedilatildeo definitiva da Lei Complementar 511985c) natildeo restou comprovado o cumprimenlo dos requisitos minin

para aposentadoria o que inviabilizaria a aplicaccedilatildeo do precedente do MI 7DF ReI Min Marco Aureacutelio

No meacuterito alegou ainda que a medida feriria os princiconstitucionais da isonomia da procedecircncia do custeio e do equililfinanceiro e atuarial

O Presidente do Congresso Nacional sustentou em preliminarausecircncia de pressuposto para impetraccedilatildeo do presente mandamus por SE

norma regulamentadora do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo uma faculdadelegislador Assentou ainda a inexistecircncia de atraso significativoregulamentar o dispositivo constitucional em comento

Por fim afirmou a inadequaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo geneacuterica psituaccedilotildees diversas entre si uma vez que

a pretendida fixaccedilatildeo de uma regra unitaacuteria a abranger usignificativa gama de servidores puacuteblicos do Poder Judiciaacuterio cada um csua peculiar alividade lotaccedilatildeo e exposiccedilatildeo a cerios prejuiacutezos laborai~

Ministro Eros Grau- Relator-

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98968-3 (520)PROCEDo SANTA CATARINARELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) ALBERTO PEREIRA PACTE(S) OSMAR DE SOUZA JUNIORPACTE(S) FLAVIANE DA SILVAPACTE(S) MARIA APARECIDA MULLER PEREIRAPACTE(S) MIRIAN APARECIDA SEZARIO DEMELLAS OU MIRIAM

APARECIDA SEZAacuteRIO DEMELLASIMPTE(S) CEacuteSAR CASTELLUCCI LIMACOATOR(AlS)(ES) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados seusrequisitos indefiro a liminar

Os autos estatildeo suficientemente instruidosDecirc-se vista ao Ministeacuterio PuacuteblicoPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator -

DECISAtildeO Trata-se de habeas corpus com pedido de liminarimpetrado contra ato de Relator do STJ que indeferiu pleito cautelar emidecircntica via processual cujo teor eacute o seguinte (fi 87)

bullA concessatildeo de liminar em habeas corpus constitui medidaexcepcional pois somente pode ser deferida pelo relator quandodemonstrada de forma inequivoca flagrante ilegalidade na decisatildeoimpugnada circunstatildencia natildeo evidenciada de plano na presente hipoacutetese

De mais a mais natildeo vislumbro ao menos em exame preliminar aplausibilidade juridica do pedido a autorizar a concessatildeo da prestaccedilatildeodeduzida em sede de cogniccedilatildeo sumaacuteria

Ante o exposto indefiro o pedido de liminar Intimem-seSolicitem-se informaccedilotildees pormenorizadas aacute apontada autoridade

coatora esclarecendo a forma de distribuiccedilatildeo do Recurso em Sentido Estrito99008158861-7 para o Desembargador EDUARDO BRAGA

Apoacutes encaminhem-se os autos ao Ministeacuterio Puacuteblico para parecerOportunamente voltem-me os conclusos para julgamento do wril pela

5 Turma do STJ2Eis a slntese das razotildees da impetraccedilatildeo (fls 45)1 Paciente que foi pronunciado pela suposta preacutetica do delito de

homicidio e recorre desta decisatildeo docs 1 e 2)2 Recurso em Sentido Estrito processado perante o e Tribunal de

bullJusticcedila distribuido erradamente QQpound orevencatildeo ao Exmo Sr Des EDUARDOC(RAGA em razatildeo de habeas corpus julgado quatro anos antes (HC nO99305007321-1 - doc 3)

3 Prevenccedilatildeo inexistente4 Julgamento do habeas corpus realizado pelo Des PEDRO DE

ALCAtildeNTARA LOURI BARBIERO e WALTER DA SILVA (doc 3)5 Entre os Desembargadores que compuseram a Turma Julgadora

permanecircncia na Catildemara ilIleJlatilde do Des LOURI BARBIERI Relatordesignado para a redaccedilatildeo do acoacuterdatildeo do habeas corpus (doc 4)

6 Inteligecircncia do artigo 226 9 2deg do RIT JSP cessaraacute a prevenccedilatildeose na cacircmara natildeo mais tiver assento qualquer dos juizes que participaramcom visto nos autos do jutgamento anterior

7 Violaccedilatildeo a garantia do Juiz Certo que o Art 229 do RegimentoInterno do TJSP disciplina Sera juiz certo I - o desembargador com visto nosautos independentemente de sua posiccedilatildeo na turma julgadora

8 Distribuiccedilatildeo por prevenccedilatildeo ao Des EDUARDO BRAGA quedesrespeita a reg ra re9imental e o principio do juiz naturat uma vez que estenatildeo integrou a Turma Julgadora do habeas corpus e tampouco teve vistonos autos

9 Prevenccedilatildeo do Des LOURI BARBIERO Na sua ausecircncianecessidade de livre distribuiccedilatildeo do feito

10 Peticcedilatildeo protocololizada em 19 de marccedilo de 2009 apontando oequivoco na distribuiccedilatildeo que mereceu apoacutes mais de trinta dias apenas oseguinte despacho Junte-se SP 2241009 (doc 5) determinando-se aremessa do feito agrave mesa (doc 6) o que deve ocorrer no proacuteximo dia 7 demaio

11 Negativa de jurisdiccedilatildeo Ausecircncia de decisatildeo que impede opaciente inclusive de ingressar com Agravo Regimental e discutir a questatildeoem tempo haacutebil antes do julgamento do meacuterito do recurso

12 Violaccedilatildeo do principio do juiz natural12 Ilegalidade Constrangimento ilegal

HABEAS CORPUS 98969-1 (521)PROCEDo SAtildeO PAULO

1ELATOR MIN EROS GRAU~~lt-~)ACTE(S) LUCIEN SAKIYAMA BARREIRINHAS IMPTE(S) ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO (AIS)

COATOR(AlS)(ES) RELATOR 00 HC Ndeg 134575 00 SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrotildenico httpwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 366044

STF bull DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedila-feira 12 de maio

Publicaccedilatildeo quarta-feira 13 de maio

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato cServidores da Justiccedila Federal no Paranaacute - SINDJUSPAR contra omissatildeo

constitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberaniacidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeo simplesmente declaratoacuteriaomissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto da impetraccedilatildeo mas premissordem a ser formalizada

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-seprocesso subjetivo a decisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juricnele revelada

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDiCcedilOtildeES ESPECIAlPREjuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEacuteNCIA DECOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 S 4deg DA CONSTITUiCcedilAtildeO FEDErInexistente a disciplina especifica da aposentadoria especial do serviimpotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamento judicial daquela proacutepriatrabalhadores em geral- artigo 57 S 1deg da Lei nO 821391

Tal jurisprudecircncia foi reafirmada recentemente nos julgamenlosMls 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 i796808815 e 825 conforme se observa da noticia publicada em 1542Cno sitio eletroacutenico do STF abaixo transcrita

Nesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) pernque pedidos de aposentadoria de servidores publicos que trabalhamsituaccedilatildeo de insalubridade e de penculosidade sejam concedidos de acccom as regras do artigo 57 da Lei 821391 que regulamenta a aposenlad bullespecial de ceie listas Os pedidos devem ser analisados caso a casdependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previ~para a concessatildeo do beneficio

A decisatildeo seguiu precedente (MI 721) do Plenaacuterio que em agoste2007 permitiu a aplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da saudeteve sua aposenladoria negada por falta de regulamentaccedilatildeo do dispo siconstitucional que permite a aposentadoria especial no caso de (rabeacuteinsalubre e de atividades de risco

A regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4 do artigo 40 da ConslituiFederal mas depende de regulamentaccedilatildeo Por isso pedidosaposentadoria feitos por servidores publicas acabam sendo rejeitados rAdministraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do beneficio o Supremo epermilindo a aplicaccedilatildeo da Lei 8213191 que regulamenta a concessatildeobeneficios da Prevideacutencia Social

Ao todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandade injunccedilatildeo instrumento juridico apropriado para garantir o direito de algLprejudicado diante da omissatildeo legislaliva na regulamentaccedilatildeo de normasConstituiccedilatildeo Nesta tarde os ministros decretaram a ornissatildeo legislativapresidente da Republica em propor lei que trale da mateacuteria que estaacute sregulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anos

A Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo apliacutemonocraticamente essa decisatildeo aos processos que se encontramseus gabinetes sem necessidade de levar cada caso para o Plenaacute(grifei)

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do art 1deg I E

da Lei Complementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que dser aplicado como nos citados precedentes o art 57 9 1deg da Lei 8213que disciplina o regime geral de previdecircncia social que assim se encorvazado

A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carenexigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilltespeciais que prejudiquem a saude ou a integridade fiacutesica durante(quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 deLei consistiraacute numa renda mensal equivalente a 100 (cem por cento)salaacuterio de beneficio

Ocorre poreacutem que a contagem de tempo com todas as SIintercorrecircncias somente pode ser aferida de forma concreta pAdministraccedilatildeo Puacuteblica aacute luz dos dados constantes do prontuaacuterio do servicrazatildeo pela qual o pleito natildeo pode ser provido desde logo de forma integral

Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Paredo Ministeacuterio Puacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetranteterem os seus pleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridadministrativa competente agrave luz do art 57 da Lei 821391 consideradifalta do diploma regulamentador a que se refere o art 40 9 4degConstituiccedilatildeo Federal

Publique-seBrasilia 6 de maio de 2009

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator-

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 900-7

mostrar-se-ia data venia desproporcional (n 119)Eacute o relatoacuterioDecidoInicialmente consigno que a jurisprudecircncia desta Corte sedimentou a

possibilidade das entidades de classe desde que legalmente constituidas eem funcionamento haacute pelo menos um ano utilizarem o mandado de injunccedilatildeocoletivo conforme se observa da ementa do MI 689PB ReI Min Eros Graua seguir transcrita _ _

MANDADO DE INJUNCcedilAO CONCESSAO DE EFETIVIDADE ANORMA INSCRITA NO ARTIGO 37 INCISO VII DA CONSTITUiCcedilAtildeO DOBRASIL APLICACcedilAtildeO DA LEI FEDERAL N 778389 QUE REGE O DIREITODE GREVE NA INICIATIVA PRIVADA ATEacute QUE SOBREVENHA LEIREGULAMENTADORA LEGITIMIDADE ATIVA DE ENTIDADE SINDICALMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO UTILIZADO COMO SUCEDAcircNEO DO MANDADODE SEGURANCcedilAcircO NAtildeO-CONHECIMENTO

10 acesso de entidades de classe aacute via do mandado de injunccedilatildeocoletivo eacute processualmente admissivel desde que legalmenteconstituidas e em funcionamento haacute pelo menos um ano

2Este Tribunal entende que a utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeocomo sucedacircneo do mandado de seguranccedila eacute inviaacutevel Precedentes

30 mandado de injunccedilatildeo eacute accedilatildeo constitutiva natildeo eacute accedilatildeocondenatoacuteria natildeo se presla a condenar o Congresso ao cumprimento deobrigaccedilatildeo de fazer Natildeo cabe a cominaccedilatildeo de pena pecuniacircria pelacontinuidade da omissatildeo legislativa

4 Mandado de injunccedilatildeo natildeo conhecido (grifei)00 Nesse sentido menciono ainda os seguintes precedentes entre

-utros Mis 20lDF e 823DF ReI Min Celso de Mello Mls 73DF e 3421SPo~~_~elMin Moreira Alves MI 3611RJ ReI Min Neacuteri da Silveira

Registro ainda que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral daRepuacuteblica uma vez que em inuacutemeros outros casos que versavam sobre amesma questatildeo constitucional manifestou-se o Parquet pelo deferimentoparcial do mandamus em razatildeo da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo do art 40 94deg da Constituiccedilatildeo Nesse sentido cito dentre outros os seguintesprocessos Mls 9281DF 8951DF e 8651DF todos de minha relatoria

Assento tambeacutem que a via do presente mandamus eacute adequada paradirimir a questatildeo sob comento

Com efeito nos termos do artigo 5deg LXXI da Constituiccedilatildeo Federalconceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de norma

regulamenladora torne inviaacutevel o exercicio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberania e aacutecidadania

Ora bem examinada a questatildeo constato que de fato natildeo existe leiregulamentadora do direito agrave aposentadoria especial em razatildeo de atividadeexercida exclusivamente sob condiccedilotildees que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica prevista no S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal comoadmitiu o proacuteprio Congresso Nacional

Assim afigura-se correto o remeacutedio constitucional escolhido peloimpetrante pois natildeo haacute aacute lalta de previsatildeo legal direito liquido e certoamparagravevel por meio do mandado de seguranccedila

A jurisprudecircncia recente desta Corte vem se firmando no sentido dofortalecimento do mandado de injunccedilatildeo como instrumento de concretizaccedilatildeodos valores constitucionais em face da ineacutercia legislativa

Por fim a alegada ineacutepcia da inicial sustentada pela AGU natildeo merece~1rosperar uma vez que embasada em fundamentos de meacuterito os quais seratildeoI(a oportunidade analisados- Rejeitada destarte as preliminares passo a examinar o meacuterito do

pedidoCom a Emenda Constitucional 20f1998 o art 40 9 4deg da

Constituiccedilatildeo Federal recebeu a seguinte redaccedilatildeoi vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a

concessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata esteartigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamenle sobcondiccedilotildees especiais que prejudiquem a saude ou a integridade fisicadefinidos em lei complementar

Em seguida o referido dispositivo sofreu nova mudanccedila com aEmenda Constitucional 4712005 passando a ostentar a seguinte dicccedilatildeo

Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que traia esteartigo ressatvados nos termos definidos em leis complementares oscasos de servidores

1- portadores de deficieacutencia11- que exerccedilam atividades de risco11- cujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que

prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisica (grifos meus)Apoacutes o julgamento dos Mls 721DF e 758fDF ReI Min Marco Aureacutelio

a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que oremeacutedio constitucional em tela destina-se aacute concretizaccedilatildeo caso a caso dodireito constitucional natildeo regulamentado assentando ainda que com ele natildeose objetiva apenas declarar a omissatildeo legislativa dada a sua naturezanitidamente mandamental

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI 758DF acima citadoacuteMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado deinjunccedilatildeo quando necessaacuterio ao exercicio dos direitos e liberdades

-- ----- -_ __ __ _ __----_ __ __ _--___---

PROCEDoRElATORIMPTE(S)

ADV(NS)IMPDO(NS)ADV(NS)IMPDO(NS)

(5 DISTRITO FEDERALMIN RICARDO LEWANDOWSKIoSINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTtCcedilA FEDERINO PARANAacute - SINJUSPAR MARCOS TON RAMOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO GERAL DA UNIAtildeO CONGRESSO NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-212001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Publicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpVVIWstfjusbrportallautenticacaoautenlicarDocurertoasp so~ o numo 35ecircO~~

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal

Brasiacutelia 22 de Junho de 2009 - 1334

MI840 - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

Paacutegina I de 3 ~--lU

CENTRAL DO CIDADAtildeO IMAf

Favoritos

Classe

ProcedecircnciaRelator

Partes

Mateacuteria

MIDISTRITO FEDERALMIN CELSO DE MELLOIMPTE(S) - SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTICcedilASFEDERAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SISEJUFEADV(AS) - RUDI MEIRA CASSELIMPDO(AS) - PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AS) - ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AS) - PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONALDIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATEacuteRIAS DE DIRPUacuteBLICO I Servidor Puacuteblico Civil I Aposentadoria I Espec

Andamentos Jurisprudecircncia Deslocamentos Detalhes Peticcedilotildees Recursos

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciaquestatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no rlJI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIAreconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emdefinitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantir ao impetrante o direito agraveaposentadoria especial a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O cexame ajusta-se aos pressupostos que estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida Ia atuaccedilatildeo monocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmenpresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmaalegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativa determinada no art 40inciso II da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo comissatildeo imputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacuna normativexistente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem invialseu acesso ao benefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral decircpropugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabe reconhecer desde logopossibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo Com eljurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamentlaccedilatildeo injuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir do julgament342SP ReI Min MOREIRA ALVES e do MI 361RJ ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE foi ratificado pelo Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se diassentada a seguinte diretriz A jurisprudecircncia do Supremo Tribunai Federal firmou-se rsentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismos sindicais e pelas entidades de classe domandado de injunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar em favor dos membros ouassociados dessas instituiccedilotildees o exerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo (RT166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO) A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo SuccedilTribunal Federal prestigia desse modo a doutrina que considera irrelevante para efeito cjustificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncional coletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeconstitucional a respeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por Omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRAMandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 RT WANDER PAULO MAROTIA MOREIRA Notao Mandado de Injunccedilatildeo inMandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 4101990 SarULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988 Paumape JOSEacute AFDA SILVA Curso de Direito Constitucional Positivo p 403 9a ed3a tir 1993 Malheira

Cumpre admitir em consequumlecircncia a possibilidade de utilizaccedilatildeo em nosso sistema juriacutedilprocessual do mandado de injunccedilatildeo coletivo Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz cjurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio a utido mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writ por organizaccedilatildeo sindical (COI

httpwwwstfjusbrlportalldiarioJusticalverDiarioProcesso aspnumDj = 112ampdataPubl 2262009

espeacutecie) ou por entidade de classe Sendo esse o contexto cabe verificar se se revela adou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo Como se sabe o injuncional tem por funccedilatildeo processual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadeprerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordema impedir que a ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas devantagem reconhecidas pelo texto constitucional Na realidade o retardamento abusivo rregulamentaccedilatildeo legislativa do texto constitucional qualifica-se - presente o contexto tempccausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ158375 ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure essede mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessiva de prazo razoaacutevel - natildeo havEreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sede injuncional comSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 -RTJ 18620-21) DIREITO SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORA LEGISLATIVA (RTJ 1804~CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCIDE PRAZO RAZOAacuteVEL (RTJ 158375) ( ) (MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nO 378 de 2005) Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico qufoi cumprido na espeacutecie - encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutrada ineacutercia legiferante e da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado de injunccedilatildeomodo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nEwrit processual forjou o instrumento destinado a impedir o desprestiacutegio da proacutepria Consconsideradas as graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundeseja por accedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do POdEPuacuteblico Isso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto e qualificadoinstrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelinaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constagrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legcomum Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivasdecorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestieficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinados direitosdiretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislepreciso ter presente pois que o direito agrave legisiaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a prEdo dever estatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individualatividade legislativa do Estado apenas se evidenciara naquelas estritas hipoacuteteses em que cdesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constituccuma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magistljurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse para que possa atuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela-SEessencial que se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de le~um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outtal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislatise tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutelvia injuncional (MI 463MG ReI fY1inCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementos constantes deste proltno entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidade entre o (subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editecomplementar a que alude o art 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que tornaplenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar apretensatildeo injuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio do SUlTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia a concessatildeo daposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora do Presidente da Repuacuteblica (mora ageapresentaccedilatildeo de projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 40 da Conscomo ainda determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 10 da Lei nO 821391 com cobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente ( ) APOSENTADORIA - TRABALHO ICONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplimespeciacutefica da aposentadoria especiai do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentodaquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 5791deg da Lei nO 821391 (MI 721ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registro ainda que esta Suprema Corte emsucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO _ ~796DF ReI Min CARLOS BRIDO - fYlI 809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReEROS GRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DF ReI Min CEL~MELLO - MI 912DF ReI lin CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MIlOOlDF ReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReI Min CELSO DE MELLO vg)garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo de trabalhos emambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agrave aposentadoria especi

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 2 de 3 I~

rlt

httpwwwstfjusbrportaldiarioJ usticaverDiarioProcessoaspnumDj= 112ampdataPubl 2262009

Pesquisa STF - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 3 de 3

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINtSiRATIVO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO SERVIDORAPUacuteBLICA ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENlESPECIAL i 4deg DO ART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMEfIMORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL 1 Ante a prolongada morlegislativa no tocante agrave ediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do i 40 doda Magna Carta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo das normas correlatas previstas no art 57 (821391 em sede de processo administrativo 2 Precedente MI 721 da relatoria do minMarco Aureacutelio 3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos (MI 788DF ReI Min CAiBRmO - grifei) MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 40 i 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIA NECESSIDADE DE INTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIServidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio dEatividade sob condiccedilotildees de periculosidade e insalubridade 2 Reconhecida a omissatildeo legislem razatildeo da ausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial 3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido para comunicar aautoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n821391 (MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei) Vale referir em face da pertinecircque se reveste fragmento de decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no acircmMI 1034DF de que eacute Relator 31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produzInterpreta o direito na sua totalidade para produzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpolordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante ao que sepassar com a suacutemula vinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serinterpretadoaplicado 34 A este Tribunal incumbiraacutepermito-me repetir - se concedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto norma enunciada como textonormativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador 35 No caso o impetrante solicijulgada procedente a accedilatildeo e declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada a succedilda lacuna legislativa mediante a reguiamentaccedilatildeo do artigo 40 i 40 da Constituiccedilatildeo do Brdispotildee a propoacutesito da aposentadoria especial de servidores puacuteblicos 37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildecnorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para no caso tomo exerciacutecio do direito da impetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial 38 Na SEdia 15 de abril passado seguindo a nova orientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procpedido formulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a moralegislativa Decidi1i-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no i

40 i 4deg da Constituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber o disposto no57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legais Foram citados no julgamento nessesentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJE de 31MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei) Cabe assinalar finalrrque a douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcial procedecircncia deformulado na presente sede injuncional (fls 191) reportou-se ao parecer oferecido no MIReI Min MARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacuterSia idecircntica agrave ora veiculnesta causa (Is 192) ~MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DO ART 40 i 40CONSTITUICcedilAO DA REPUBLICA APOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeO JURISPRUDENCIAL MI Ndeg 72L RECONHECIMENTO [OMISSAtildeO LEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeOSISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI N821391 ATEacute QUE SOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei) Sendo assim em face das razotildees expostasacolhendo ainda o parecer da douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica concedo a ordeminjuncional para reconhecido o estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente daRepuacuteblica garantir aos filiados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seusde aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luz doda Lei nO 821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidente da RepuacuteblicaArquivem-se os presentes autos Publique-se Brasiacuteiia 12 de junho de 2009 MinistrCELSO DE MELLO Relator

Download do Documento (

Este texto natildeo substitui a publicaccedilatildeo oficial

httpwwwstfjusbrportalldiarioJ usticaverDiarioProcesso aspnurnDj= 112ampdataPubl 2262009

TERMO DE RECEBIMENTO REVISAOAUTUAccedilAtildeOe REGISTRO DE PROCESSO

ESTES AUTOS FORAM RECEBIDOS REVISTOS AUTUADOS EREGISTRADOS EM MEIO MAGNEacuteTICO NAS DATAS E COM ASOBSERVACcedilOtildeES ABAIXO

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 13128PROCEDo DISTRITO FEDERALaTO FOLHAS 126 aTO VOLUMES 1RELATOR(A) MIN CELSO DE MELLODISTRIBUiCcedilAtildeO EM 240612009

aTO APENSOS o JUNTADAS oDT ENTRADA 23-06-2009

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo ~stes autos conclusos ao(a)Excelentlsslmo(a) Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) e

Brasiacutelia 24 de ju~ de 20091 ~Jj- A Juliano~Souza - matriacutecula 2121

COORDENADORIA DE PROCE SAMENTO INICIAL

S T F 102002

J i J -

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) com despachodecisatildeo com L folha(s) agraves jlhj1com -_ volume(s) --==-_ ~penso(s) e ~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia t~iacute___2~t O Ulll~~-~L Tiago Udry IM triacutecula na 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia f 2009 --1____ r

~~ ---

l)i Tays renata Lemos Nogueira lt Matriacutecula n-1746

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (S)

ADV (AIS)IMPDO (AiS)ADV (AIS)IM P DO (A I S )IMPDO (AIS)

DESPACHORepuacuteblica

Brasiacutelia

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Solicitem-se informaccedilotildees ao Senhor Presidente da

5 de novembro de 2009

Ministro CELSO DE MELLORelator

II)

09~ dT~ cfT~67~~

W~de~~de~~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a coacutepia do expediente que segue

Brasiacutel ia Jl de )eVenlhY(9 de 2009

( --J J

V(l~f~JTays Renata Lemos Nogueira

Matriacutecula 1746

bull

Of nordm

Brasiacutelia 1 O de Jo Jeacutey 5 KO de 2009

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

A fim de instruir o julgamento do processo referidosolicito os bons ofiacutecios de Vossa Excelecircncia no sentido deinformar sobre o alegado na peticcedilatildeo inicial e demais documentoscujas coacutepias seguem anexas (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafouacutenico cc o inciso I do artigo 7ordm da Lei nordm 12016 de 7 deagosto de 2009)

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo~ __consideraccedilatildeo ----------

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da RepuacuteblicaSCSCcedilJC

Guia 7478 2009Pac Oficio

12063R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUlvIENTOS (MI Ndeg2(12) lI5G bull

Supremo Tribunal FeueralSeccedilatildeo de Expediccedilatildeo

Remessa Portaria

Destinataacuterio

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TRES PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CIacuteVICO-ADMINISTRATWA70l50-900 BRASIacuteLIA-DF

Recibo

2 12069R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUMENTOS (MI Ndeg1312)645G

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TREcircS PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CiacuteVICO-ADMINISTRATIVA70150-900 BRASIacuteLIA - DF

BrasiacuteliaI()112()())

-

S T F 102002

TERMO DE JUNTADA - i

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nO gt b d-6 Iacute 2009 quesegue

- 14BrasiacuteliaJ-r c~~~_2009 C~~

11 Tays Jnafa -Lemesl Nogueira~ Matriacutecula nO 1746

$uprel11o Tribunal FederalSecretaria Judiciaacuteria

16l1120091551 0136284

1111111111111111111111111111111111111111111111111111111II111111111

A SUA EXCELEcircNCIA O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO

RELATOR NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312

o Presidente da Repuacuteblica representado pelo Advogado-Geralda Uniatildeo nos termos do art 4ordm da Lei Complementar nordm 73 de 10 de fevereirode 1993 apresenta as anexas INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV- 71 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo DI ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA eaprovadas por mim e pelo Consultor-Geral da Uniatildeo relativas ao Mandado deInjunccedilatildeo nordm 1312

Brasiacutelia 1( de novembro de 2009

V I

fi V Luiacutes I AacuteC~O nUCENA ADAMS

i Adv~gado-deral da Uniatilde6i I

~

~

PROCESSO N004000203172009-06ORIGEM STF - Ofiacutecio n 12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nordm 1312

Despacho do Advogado-Geral da Uniatildeo

Adoto nos termos do Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo paraos fins e efeitos do art 4ordm inciso V da Lei Complementar nordm 73 de 10 defevereiro de 1993 as anexas INFORMACcedilOtildeES Nordm AGUAV- 17 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Brasiacutelia 6 de novembro de 2009I~

-

I 1i i ri v

J I ~LUIS INAC O LUCENA ADAMS Advogado-deral da iJniatildeoI 1 (---~

iacute35

Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo ndeg 22772009

PROCESSO Ndeg 004000203172009-04ORIGEM STF - Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nO 1312RELATOR Ministro Celso de Mello

Senhor Advogado-Geral da Uniatildeo

Estou de acordo com as INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV-7172009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Agrave consideraccedilatildeo

BraS eovembro de2009 filUuo y) LJ 1

on liltor Gdral da Uniatildeo J v J ---J

1-I jlJ

INFORMACcedilAtildeO Ndeg 7172009AVAGUPROCESSO Ndeg 004000203172009-04MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO ndeg 1312IMPETRANTEASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUSIMPETRADOSPRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo Aposentadoria Especial Agentes de Seguranccedilado Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo com fundamento no inciso II do ~4deg doart 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Excelentiacutessimo Senhor Consultor-Geral da Uniatildeo

O Ministro CELSO DE MELLO do Supremo Tribunal Federal atraveacutes do

Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009 solicita informaccedilotildees ao Excelentiacutessimo

Senhor Presidente da Repuacuteblica com o objetivo de instruir o julgamento do processo MI

nO 1312 impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA

DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS

I - DO REQUERIMENTO

2 A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS impetra Mandado de Injunccedilatildeo

requerendo

c) A concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncia legislativa dosImpetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo 40 J4deg inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15(quinze)anos de atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade comsuporte no artigo 57 da Lei 821391 combinado com aparte final do artigo ldeg dalei Complementar 5185 ou sUpoundessivomenteainda no prazo reduzido que vosPl

3

Excelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar5185 com afinalidade de(cl) viabilizar aos Substituiacutedos o exerciacutecio do direito agrave aposentadoria especial previstano artigo 40 $4~ inciso 11 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccediladospela integridade e paridade plenas independente de idade miacutenima(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agrave aposentadoria por idade (apartir dos 65 anos para homem e 60 anos para mulher) compulsoacuteria (70 anos) e porinvalidez proporcionais ao tempo de contribuuumlatildeo que os valores sejam calculados apartir da uacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo da paridade tendopor tempo integral de referecircncia o tempo especial fixado neste mandado de injunccedilatildeo(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4~ inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo do tempo especial em tempo comumpara averbaccedilatildeo em outra atividade

Alega a Impetrante sucintamente para justificar o seu pedido aduz que eacute

associaccedilatildeo de classe que representa os Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da

Uniatildeo regidos pela Lei 81121990 e pela Lei ndeg 114162006 substituiacutedos

processualmente neste mandado de injunccedilatildeo

4 Alega ainda que

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida como sujeita arisco de vida encontram-se albergados pelaacute exceccedilatildeo constante do artigo 4094~inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

lI-DO EXAME

5 o mandado de injunccedilatildeo eacute medida prevista na Constituiccedilatildeo Federal em seu

art 5deg inciso LXXI medida processual especial accedilatildeo constitucional que suscita o

controle sobre atuaccedilatildeo omissiva de oacutergatildeos de quaisquer Poderes assegurando eficaacutecia a

direito puacuteblico subjetivo emanado da Constituiccedilatildeo desde que a falta de norma

regulamentadora como ali estaacute expresso torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e

liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e

agrave cidadania

6 Desta forma eacute de perfeita inteligecircncia que o mandado de injunccedilatildeo eacute o

remeacutedio constitucional que tem por objetivo satisfazer um direito liberdade ou

prerrogativa constitucional inviabilizado por falta de regulamentaccedilatildeo ou seja

destina-se a suprir omissatildeo legislativa a qual obstaculiza a fruiccedilatildeo plena de

previsto na Constituiccedilatildeo

2

7 Por sua vez a fundamentaccedilatildeo e o requerimento apresentados neste

Mandado de Injunccedilatildeo para sua motivaccedilatildeo recaem nos seguintes argumentos

a) o que seja atividade de risco nos termos previsto na Constituiccedilatildeo e

b) os precedentes do Supremo Tribunal Federal em especial o resultante do

julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

8 O primeiro argumento em que pese o esforccedilo da Impetrante em tentar

demonstrar que a atividade exercida por seus representados seja atividade de risco natildeo

logrou demonstrar que tal atividade seja efetivamente de risco permanente e que este

risco prejudique a sauacutede ou a integridade fiacutesica do agente

9 A eventualidade do risco eacute patente ou seja pode ocorrer ou natildeo em

algumas ocasiotildees ou ateacute mesmo em algumas diligecircncias realizadas em cumprimento de

ordem judicial mas repita-se ela natildeo eacute permanente

10 Ademais a questatildeo referente ao risco da atividade exercida pelos

Substituiacutedos da Impetrante eacute mateacuteria que exige dilaccedilatildeo probatoacuteria o que natildeo eacute admitido

no exame restrito do instrumento escolhido - Mandado de Injunccedilatildeo

11 Registre-se ainda que a Lei Complementar 5185 eacute destinada a

aposentadoria do funcionaacuterio policial o que evidentemente natildeo eacute o caso apresentado

pois de acordo com o que foi apresentado a inicial trata da categoria de Agentes de

Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio

12 O segundo e uacuteltimo argumento diz respeito ao precedente do Supremo

Tribunal Federal resultante do julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

13 No caso da decisatildeo proferida pelo Supremo Tribunal Federal mencionado

pelo Impetrante - MI nO721 - os pressupostos de existecircncia de um direito constitucional

e a falta de norma regulamentadora que impedia ou prejudicava a fruiccedilatildeo de determinado

direito estavam presentes

14 Natildeo se pode dar tratamento isonocircmico a situaccedilotildees diametralmente opostas

no caso do MI nO 721DF cumpriram-se os requisitos miacutenimos exigidos para a

aposentadoria especial - enfermeira com mais de 25 (vinte e cinco) anos de efetiva

atividade de comprovada permanecircncia em atividade insalubre

13

15 Entretanto no presente mandado de injunccedilatildeo a Impetrante natildeo demonstra

10

que seus representados cumprem com os requisitos miacutenimos exigidos quais sejam a)

tempo de serviccedilo e b) atual e permanente trabalho insalubre ou de risco

16 Portanto a formulaccedilatildeo do pedido no presente mandado de injunccedilatildeo eacute

incompatiacutevel com o instrumento processual escolhido considerando que o exame da

mateacuteria exige dilaccedilatildeo probatoacuteria para a contagem do tempo de serviccedilo prestado e a

efetiva verificaccedilatildeo constataccedilatildeo desse exerciacutecio em atividades permanentes que

prejudicam a sauacutede ou potildee em risco a integridade fiacutesica do agente

17 Deste modo verifica-se a incompatibilidade dos pedidos formulados pela

Impetrante fato que traduz a ineacutepcia da inicial impondo a extinccedilatildeo do presente processo

sem julgamento do meacuterito

18 Corroborando com o entendimento apresentado - natildeo cabimento do

mandado de injunccedilatildeo - trago agrave colaccedilatildeo o pronunciamento da Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social (OfiacutecioCONJURMPS nO2762008) mutatis mutandis

que se amolda ao presente caso ao responder agrave solicitaccedilatildeo de subsiacutedios desta

Consultoria-Geral da Uniatildeo verbis

2) DO NAtildeO CABIMENTO DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - ART 5deg INCISOLXXI DA CF198820 No tocante ao objeto do mandado de injunccedilatildeo dispotildee o art 5deg inciso LXXI daConstituiccedilatildeo Federal de 1988

Art 5deg LXXI - conceder-se-aacute mandado de Injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agravecidadania

21 O presente writ constitucional tem como foco a denominada siacutendrome dainefetividade das normas constitucionais quando a ausecircncia de regulamentaccedilatildeoinfraconstitucional estaacute a obstar o exerciacutecio de direitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania22 Logo natildeo eacute qualquer pretensatildeo que permite o ajuizamento do mandado deinjunccedilatildeo de forma que se presta a utilizaccedilatildeo deste remeacutedio constitucional apenas quandoa omissatildeo dos atores no processo legislativo acarretar prejuiacutezos para os bens juriacutedicostutelados sob o manto dos direitos e liberdades constitucionais no uso de prerrogativasinerentes agrave soberania nacionalidade ou cidadania23 No presente caso cumpre salientar que o interessado objetiva atraveacutes da presenteaccedilatildeo mandamental tatildeo-somente a concessatildeo antecipada dos respectivos benefiacutecios deaposentadoria sob regime estatutaacuterio do servidor puacuteblico federal sob a alegaccedilatildeo de queexerceu ao longo de pouco mais de vinte e seis anos atividade de meacutedico na redepuacuteblica de sauacutede categoria profissional que entende estar enquadrada como atividadeespecial para fins de aposentadoria antecipada t24 Segundo liccedilatildeo do sempre aua tadista ManooGonccedilavesFenei Filht~

VELLOSO Julgamento 05081994 Oacutergatildeo Julgador TRIBUNAL PLENO DJ 23-09-1994 PP-25325) (gn)

20 Por todo o exposto verifica-se a falta de pressupostos vaacutelidos agrave constituiccedilatildeo

da medida apresentada

21 Inexistem provas referentes do tempo de serviccedilo prestado efetivamente em

atividades exercidas em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou integridade

fiacutesica dos Substituiacutedos da Impetrante

22 Tais fatos reportados acima impedem o conhecimento da presente medida -

mandado de injunccedilatildeo - impondo a extinccedilatildeo do presente processo sem julgamento do

meacuterito

23 No meacuterito o direito de contagem de tempo de serviccedilo para se aposentar eacute

garantido a todos que preencham os requisitos apresentados na Constituiccedilatildeo Federal e na

legislaccedilatildeo correlata

24 As atividades de natureza especial que prejudiquem a sauacutede ou a

integridade fiacutesica do trabalhador merecem e devem ter tratamento diferenciado e esse eacute

o entendimento do Governo Federal

25 Eacute importante registrar a informaccedilatildeo fornecida pela Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social no sentido dos estudos que estatildeo sendo concluiacutedos para

o projeto de lei complementar a ser encaminhado ao Congresso Nacional objetivando

regulamentar o S4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

III- DA CONCLUSAtildeO

26 Pelos motivos apresentados a presente medida natildeo merece prosperar natildeo

existe direito a ser amparado na via estreita do mandado de injunccedilatildeo

27 Ademais a Impetrante natildeo fez prova do preenchimento de requisitos por

parte dos seus Substituiacutedos que possibilite o exame da aposentadoria especial de acordo

com a previsatildeo do S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) EXfelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com -_ volume(s)-=--_ apenso(s) e __-_ juntada(s) por linha

1-1 Iacute fBrasiacuteliaJ 1-LJJ2009 (- _

f bulli-~C rt Tays Remata Lemos NogueiraMatriacutecu la nO1746

Gabinete do MinistroCELSO DE MELLO

Recebido 8rn

CERTIDAtildeO DE DATA

C~~ifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)MlIllstro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves Ib h lO c -Lvolume(s) apenso(s) i-=- juntada(s) po~ linha om

Brasiacutelia 05 I C Q 120~ ~ )( ~

1 lo ago Udry --- ------tJlariacutecula nordm 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nordm ~J)i~~~120 Q quesegue

Brasiacutelia Cf- ~rJ201O bullbull- ~~ -(- I

1 Tays Ri~~~at~~isj~logUeiraMatriacutecula nordm 1746

CASSEL ECLRNEIROA D V o G 4 nos

Excelentiacutessimo Senhor Ministro RelatorGILMAR MENDESSupremo Tribunal FederalBrasiacutelia DF

Supremo Tribuna FeeeralSecretaria JUdelra

IIm 1IIIIIIacuteI~il)iruilllililill 1111~iI~i1111milI

i1

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO- AG~=POLnJS diante da iminecircncia dojulgamento do presente mandado de injunccedilatildeo e dos aspectos teacutecnicos que vinculama aposentadoria especial por atividade de risco dos Substituiacutedos a 20 (vinte) anos dcatividade apresenta MEMORIAL com as consideraccedilotildees seguintes

L DA SINTESE DO ])ROCESSO

A AGEPOLJUS impetrou este mandado de injunccedilatildeo pedindo osuprimento de lacuna normativa para conferir aos Substituiacutedos Agentes deSeguranccedila o direito agrave aposentadoria especial por ativIdade de risco

Em vaacuterias decis)cs monocraacuteticas apoacutes a autorizaccedilatildeo conferida Iln

julgamento do MI 795 o Supremo Tribunal se manIacute restou favoravelmente ao pleitoporeacutem sem consignar alguns esclarecimentos necessaacuterios para que natildeo restcmduacutevidas na execuccedilatildeo do julgado

Esses esclarecimentos dizem com toacutepicos especiacuteficos da r ei821391 que fixam a aposentadoria especial por Cltividade de risco em 20 (vinte)anos (Anexo V do Decreto 304899 atividade vinculada uacute Justiccedila) em regra quedeve ser aplicada por analogia ao Agente de Seguranccedila

Para evitar que a decisatildeo a ser profccedilrida no Ml - i 312 apresente amesma necessidade de esclarecimento o Impetrante traz ao conhecimento de VossaExcelecircncia o fundamento para a lixacatildeo do temno exato oue seruacute cxiiido da

bull J 1 --

atividade especial do agente_ como tempo suficiente para o requerimento dobenefiacutecio

SHS Qd 6 Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DFContato (61 )30399559 contalQcasseleCic~eIacuteiordm~vbr - lilww casselecarnejLQcE9L)J

Paacutegina I de 6 AI

iacute

i

CASSEL ECARNEIROA O V O Co A O O S

171 (-) )

2 DA ANALOGIA APLICA VEL AO CASONECESSIDADE DE TEMPO COMPLEMENT AR

20 ANOS SEM

L

o Supremo Tribunal Federal tem decidido pela aplicaccedilatildeo ao caso daatual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 8213199 A aposentadoria especial aossegurados do regime geral de previdecircncia social eacute concedida ao empregadotrabalhador avulso e contrihuinte individual (esta hipoacutetese somente quandocooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) que tenha trabalhadosujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisicadurante quinze vinte ou vinte c cinco anos conforme o caso I

No artigo 64 do Decreto 30481999 (Regulamento da PrevidecircnciaSocial) a previsatildeo se repete

Art 64 A aposentadoria especial uma vez cumprida a carencia exigida seraacutedevida ao segurado empregado trabalhador avulso e contribuinte individualeste somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou deprociuccedilatildeo que tenha trabalhado dur~mte quinze vinte ou vinte e cinco anosconforme o caso sujeito a condilt(lcs especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fisica

I Lei 82131991 na redaltatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especialseraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito acondiccedilotildees especiais que prejudiqucm a sauacutede Oli integridadc fisica durante 15 (quinzc) 20 (vinte) ou 25(vinte e cinco) anos confltmne dispuser a Icj~ I A aposcntadoria especial observado o disposto no art 33desta Lei consistiraacute numa renda mensal equivalentc a 100 (cem por cento) do salaacuterio-c1e-beneficio ~ 2deg -data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme odisposto 110 art 49 l 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo seguradoperante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nemintermitente em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a saLlde ou a integridade fisica durante o periacuteodomiacutenimo fixado l 4deg O segurado deveruacute comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentesnocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fisicapelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo do benefiacutecio ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sobcondiccedilotildees especiais que sejam ou venham a scr considerada~ prejudiciais agrave saLlde ou agrave integridade fiacutesica seriacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividade comum segundo criteacuteriosestabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e Assistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquerbeneficio ~ 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seruacute financiado com os recursos provenientes da cl1ntribuiccedilatildeode que trata o inciso II do art 22 da Lei n S212 de 24 dejulho de 1991 cujas aliacutequotas serlO acrescidas eledoze nove ou seis pontos percentuais coniuumlrmc a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiltlorespectivalllente~ 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre aremuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput ~ X Aplica-se o disposto no art46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercicio de atividade ou operaltatildeoque ()sujeite aos agentes nocivos constantes da relaltatildeoreferida no art 5amp desta Lei

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E Business Center Park 13rasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DI-Contato (61 )30399559 - ccedilontato(ci)casseJecarneiroadvbr _~sasseleC-ordfLneiroadYJ1

Paacutegina 2 de fi

CASSEL ECARNEIROA n V O G A DOS

Na hipoacutetese da atividade de risco a carencia eacute uni forme e poranalogia tem que ser previamente fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20(vinte) anos de atividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre osservidores tampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixadQ no Decreto 304899(anexo V)

A fixaccedilatildeo em 20 (vinte) anos se torna expressa quando o Decreto304899 regulamenta a contribuiccedilatildeo a ser realizada pela empresa para fins deaposentadoria especial dos trabalhadores que exerccedilam atividades sujeitas a risco(Justiccedila Seguranccedila e Ordem Puacuteblica)

o art 202 do Decreto 3J)48j] 999 estabeleceu a porcentagem a seraplicada de acordo com a cJassiJicaccedilatildeo das atividades e seus graus de risco deacidente fixados em leve (l ) meacutedio (2(Yo) ou grave (3) previstos nos incisos Ia III e 9 4deg do artigo 202

Art 202 A contrihuiccedilatildeo da empresa destinacia (lO financiamento daaposentadoria especial nos termos dos arts 6j a O e dos beneficiosconced idos em razatildeo do grau de i~~ideacutenc ia de incapac idade laboral ivadecorrente dos riscos amhientais do trabalho corresponde agrave aplicaccedilatildeo dosseguintes percentuais incidentes sobre o total da remuneraccedilatildeo paga devida oucreditada a qualquer tiacutetulo no decorrer do mecircs ao segurado empregado etrabalhador avulsoI - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco deacidente do trabalho seja considerado leveII - dois por ccnlo ranl a empresa em cuja atividade prcpondenwte o riscode acidente do trahalho s(~ja considerado meacutedio ou111- trecircs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco eleacidente do trabalho seja considerado grave()~ 4--A atividade econocircmica preponderante da empresa e os respectivosriscos de acidentes do trahalho compotildeem a Relaccedilatildeo de AtividadesPreponderantes e corTcspmHlentes Craus de Risco prevista no Anexo V

No Anexo V (coacutepia anexa) do Decreto 304899 nos termos daredaccedilatildeo dada pelo Decreto 60422007 haacute descriccedilatildeo das atividades relacionadascom a Justica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades Econocircmicas 7 nO8423-000) eSeguranca e Ordem Puacuteblica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades EconOcircmicas 7ndeg 8424-800) como atividades preponderantes com graus de risco meacutedio (2( portanto suscitantes da aposentadoria especial aos 20 (vinte) anos de atividade

2 Grau leve (I ) - aposentadoria aos 2S anos de atividade Ciacuterau meacutedio (2)- aposentadoria especial aos 20anos de atividade Ciacuterau grave (3) aposentadoria aos I S anos de atividade

SHS - Qd 6 - Cj A - 81 E --Business Center Park Brasil 21 _Salas 10811 () CEP 70322915-- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatoccedilasselecallleiroadLQi -- _w cassJecarIlJQjljJJ2l

Paacutegina 3 de 6

CASSEL ECARNEIRO4 D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial osrespectivos periodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividadepreponderante (artigo 66 do Decreto 30481999)

Por analoQia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCiaIS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

~~~tr l-_=~-__~_~=_~~ltIP_lica~~rs_______ ~_~_I~e~(pa~a 3~_)_r __HO~~_~111_~~a~~~_~~_De 15 anos I 200 I 233 I

---------------------- ------------------ - --------- o -------- -- -- ---------- ------ ----- ------- ---I

De 20 anos L 150 I 75 I----------- ---------------- ------------------------------O- ___ _

A tabela de conversatildeo encontra suporte no ~ 5deg do artigo 57 da Lei82131991 assim redigido~

Art 57 ( -) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais quesejam ou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede OLl agrave integridade fiacutesicaseraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido ematividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio daPrev idecircnc ia e Ass istenc ia Soe ia para e feito de concessagraveo de qua Iquerbene fie io

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especial

J As discussotildees em torno revogaccedilatildeo t(lcita ou natildeo do ~ 5- elo artigo 57 da Lei 82131 c)91 natildeo ohsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado ele injunvatildeo sendo qUecirc_ na hipoacutetese de ser o dispositivo da ei8213 adotado como norma adequada Uacute rcgulavatildeo que se husca ate a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estarei sujeita i interpretavagraveo pelo apl icador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir -- seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeodo caso concreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador)Sobre a ausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 122 1609 do Tribunal Regionai Federal da 3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 2002040 I024830 I do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E - Business Center Park - Brasil 21 - Saias 408410 - CEP 70322-915- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - conlatocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 6

CASSEL ECARNEIROL D V I) i P J (I S

por atividade de risco motivo pelo quaL a partir da analogia com a Lei 821391 eacutepermitida a aplicaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco derivado doartigo 202 e anexo V do Decreto 304899

Destaque-se que conforme a Lei 821391 prevecirc natildeo haacutenecessidade de tempo de contribuiccedilatildeo adicional ao tempo especial de 20 anos sendosuficiente essa carecircncia para a aposentadoria especial por atividade de risco nosramos de atividade que envolvam Justiccedila Seguranccedila ou Ordem Puacutehlicarelacionados pelo Anexo V do Decreto 304899

3 DAS DEMAIS QUESTUuml~~S ~~NVOLV~ DAS

A Emenda Constitucional 412003 trouxe pre]UIZOS graves aocaacutelculo dos proventos dos servidores que se aposentarem nas modalidadesconstitucionais regulares sem ohservar as regras de transicatildeo

~ ~ I

Poreacutem haacute exceccedilotildees que permitem o caacutelculo dos proventosobedecido o tempo especial exigido independente de idade mll11ma e compreservaccedilatildeo da integralidade e paridade plenas

Eacute o caso dos Substituiacutedos que pleiteiam aposentadoria poratividade de risco (artigo 40 ~ 4deg inciso H da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Poreacutemembora seja decorrecircncia natural da exceccedilatildeo constitucional eacute necessaacuterio que seafirme expressamente que aos Substituiacutedos natildeo seraacute exigida idade miacutenimatampouco poderaacute ser quebrada a integralidade e a paridade plenas sob pena deserem criados ohstaacuteculos administrativos ao fiel cumprimento da decisatildeo a serproferida no mandado de injunccedilatildeo

Para evitar contlito no momento da aplicaccedilatildeo da decisatildeo proferidapor Vossa Excelecircncia vale a menccedilatildeo expressa de que aqueles que comprovarem aatividade de risco pelo prazo de 20 anos poderatildeo se aposentar independente deidade miacutenima com paridade e integralidade plenas

Por outro lado haacute possihi Iidade dos Substituiacutedos no exerciacutecio daatividade de risco serem atingidos por modalidade de aposentadoria proporcional aotempo de contribuiccedilatildeo caso da compulsoacuteria aos 70 anos de idade e da aposentadoriapor invalidez

Aqui eacute essencial a ressalva desse e Juiacutezo para que aproporcionalidade seja feita sobre o tempo especial dos Substituiacutedos (maacuteximo de 20

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 6

CASSEL ECARNEIROQ o v o (i A O O 5

anos) evitando o uso de 30 (mulher) e 35 (homem) anos de tempo de contribuiccedilatildeo

Diante dessas consideraccedilotildees o Impetrante pede a Vossa Excelecircnciaque decirc preferecircncia ao julgamento do presente mandado de injunccedilatildeo afirmandoexpressamente no dispositivo decisoacuterio que

(a) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos seraacute aos 20 (vinte)anos de atividade especial

(b) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos se daraacute pela atividadede risco comprovada pelo exerciacutecio das atribuiccedilotildees de Agente de seguranccedila ou peloenquadramento regular nesta funccedilatildeo

(c) a aposcntadoria especial dos Substituiacutedos ocorreraacute independentede idade miacutenima e seraacute destinataacuteria de integralidade e paridade plenas

(d) as aposentadorias por idade compulsoacuterias e por invalidezproporcionais ao tempo de contribuiccedilatildeo no caso dos Substituiacutedos que estiverem noexerciacutecio de atividade de risco seratildeo calculadas sobre oacute tempo especial de 20 anos

(c) o tempo especial dos Substituiacutedos poderaacute ser convertido emtempo comum ou em outro tempo especial aplicando-se os multiplicadoresprevistos no Decreto 304899

(

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasiliacutea -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadyJ1 - wwwcasselecarnelrQc9-ordm---9s

Paacutegina 6 de ti

[50

i 1

I ~-t )

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) Excelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com ~ vOlume(s)-==- apenso(s) e -=L- juntada(s) por linha

Brasiacutelia JJLOJr2010 r- Lj~JlJ C-J

( ITays Renata lemos Nogueiraf Matriacutecula nordm17 46

Gabinets do Iv1iniSIacutel)CELSO DE MELLO

Fecebido em

G 8 FEV Z010

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do~~Ministro(a) com despachodecisatildeo com lgt folha(s) agraves 1ihdLcom ~ volume(s) ~ a~en~o(s) e -= juntada(s) por linha

Brasiacutelia 3 li 201_~amp~~_ ____~_CU~rJun Aacutekirnoto -

Math~ulanordm 1972-SPCR

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia 3_0 r 2010

~cesa~~Matriacutecula nordm 1972 -SPCR

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (8)

ADV (AIS)IMPDO (AIS)ADV (AIS)IMPDO (AIS)IMPDO (AI S)

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA cAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo TribunalFederal apreciando questatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria~ MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA reconheceu assistir aoRelator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emcaraacuteter definitivo ~ mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantirao impetrante o direito agrave aposentadoria especial a que se refere oart 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

o caso em exame ajusta-se aos pressupostos queestabelecidos na questatildeo de ordem ora referidordf legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisarsingularmente a presente impetraccedilatildeo injuncional

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmataccedilatildeode alegada omissatildeo estatal ~ adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeoimputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacunanormativa existente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo dafaltante lei complementar tem inviabilizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial

O Senhor Presidente da Repuacuteblica - autoridade impetrada -encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia Geral daUniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo

Cabe reconhecer desde logo ~ possibilidade juriacutedico-processualde utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo

Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federalfirmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeo injuncionalcoletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais e entidades de classe

----------

J53

MI 1312 DF

Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir dojulgamento do 342SP ReI Min MOREIRA ALVES ~ do MI 361RJReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE foi ratificado peloPlenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se deixouassentada a seguinte diretriz

A jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmouseno sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandado deinjunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar ~ favordos membros ~ associados dessas instituiccedilotildees o exerciacuteciode direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo(RTJ 166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO)

A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo Supremo TribunalFederal prestigia desse modo doutrina que considera irrelevantepara efeito de justificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncionalcoletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeo constitucional arespeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCOANTONIO DE OLIVEIRA Mandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 R~WANDER PAULO MAROTTA MOREIRA Notas sobre o Mandado de Injunccedilatildeoin Mandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 410 1990 SaraivaULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988Paumape JOSEacute AFONSO DA SILVA Curso de Direito ConstitucionalPositivo p 403 9ordf ed3ordf tir 1993 Malheiros vg)

Cumpre admitir emutilizaccedilatildeo em nosso sistemainjunccedilatildeo coletivo

consequencia possibilidadejuriacutedico-processual do mandado

dede

Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz da jurisprudecircncia doSupremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio autilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writpor organizaccedilatildeo sindical ou por entidade de classe

Sendo esse o contexto cabe verificar se se revelaadmissiacutevel ou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado deinjunccedilatildeo

Como se sabe o wri t injuncional tem por funccedilatildeoprocessual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadese prerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica em ordem a impedir que a ineacutercia do legislador comum

2 ~--------

MI 1312 DF

frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas de vantagem reconhecidaspelo texto constitucional

Na realidade o retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeolegislativa do texto constitucional qualifica-se presente ocontexto temporal em causa como requisito autorizador doajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ 158375 Rel p oacoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure esseestado de mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessivade prazo razoaacutevel natildeo haveraacute como reconhecer-se ocorrente naespeacutecie o proacuteprio interess~ de agir em sede injuncional ~ estaSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO ( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAISDO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 - RTJ 18620-21) DIREITOSUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTJ 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DOESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCESSIVA DE PRAZORAZOAacuteVEL (E 158375) ( ) -(MI 715DF Rel Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nQ 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo foi cumprido na espeacutecie - encontra nestewri t injuncional ~ poderoso fator de neutralizaccedilatildeo da ineacutercialegiferante ~ da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo deisse modo deve traduz irsignificativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacuteticaque nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir ~ desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas ~graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da LeiFundamental seja por accedilatildeo do Estado seja corno no caso poromissatildeo - ~ prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

~ significa portanto que ~ mandado de injunccedilatildeo deveser visto e qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo dasclaacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelainaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo quese degrade a Constituiccedilatildeo inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de umestatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum

3 -------

MI 1312 DF

~ verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequumlecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecialimitada cuja incidecircncia necessar1a ao ex~rciacutecio efetivo dedeterminados direitos neles diretamente fundados dependeessencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislador

preciso ter presente pois que ~ direito agrave legislaccedilatildeo soacutepode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existirsimultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional ~previsatildeo do dever estatal de emanar normas legais Isso significaportanto que o direito individual agrave atividade legislativa do Estadoapenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses em que odesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevelimposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg )

Desse modo e para que possa atuar anorma pertinente aoinstituto do mandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que seestabeleccedila -~ necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucionalde legislar de um lado ~ ~ consequumlente reconhecimento do direitopuacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente aobrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativosnatildeo ~ tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional (MI 463MG ReI MinCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO - MI 642DFReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo noentanto evidencia que existe na espeCle o necessaacuterio viacutenculo decausalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pelaparte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a leicomplementar a que alude o art 40 4~ da Carta da Repuacuteblica ~contexto que torna plenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writinjuncional

Passo desse modo a analisar a pretensatildeo injuncional emcausa

Cumpre assinalar nesse contexto que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu ~mora do Presidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de

4 ~-- -

MI 1312 DF

projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 42 daConstituiccedilatildeo ~ ainda determinou ~ aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57~ lQ da Lei nQ 821391 com o objetivo de colmatar a lacuna normativaexistente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS -PREJUIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAtildeR - ARTIGO 4 O i 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERALInexistente a disciplina especiacutefica da aposentadoriaespecial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geralartigo 57 5 IH da Lei nQ 821391(MI 721DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei)

Registro ainda que esta Suprema Corte em sucessivasdecisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO -MI 796DF Rel Min AYRES BRITTO - MI 809SP Rel Min cAacuteRMEN LUacuteCIA -MI 824DF Rel Min EROS GRAU MI 834DF Rel Min RICARDOLEWANDOWSKI - MI 874DF Rel Min CELSO DE MELLO - MI 912DF RelMin CEZAR PELUSO - MI 970DF Rel Min ELLEN GRACIE - MI lOOlDFRel Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF Rel Min CELSO DE MELLOvg ) garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas ~ incisos 11 ~ 111 do 42 doart 40 da Constituiccedilatildeo (exerciacutecio de atividades de risco ouexecuccedilatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) o direito agraveaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAtilde ATIVIDADES EXERCIDAS EMCONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL 4 H DO ART 4 O DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA P1lEVIDEcircNCIASOCIAL

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agraveediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do 4Hdo art 40 da Magna Carta ~otildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo dasnormas correlatas previstas no art 57 da Lei nQ 821391 emsede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro MarcoAureacutelio

3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos(~ 788DF Rel Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA-

MI 1312 DF

AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DEINTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil doEstado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sobcondiccedilotildees de periculosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo daausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para oimplemento da aposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar aaplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n 821391(MI 795DF Rel Min CAacuteRMENLUacuteCIA - grifei)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reves tefragmento da decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAUproferiu nojulgamento do MI 1034DF de que foi Relator

~31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade paraproduzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacuteinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada comotexto normativo que ~ incorpora ao ordenam~nto juriacutedico aser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante aoque se haacute de passar com a suacutemula vinculante que editadaatuaraacute como texto normativo a ser interpretadoaplicado

34 A este Tribunal incumbiraacute - permi to-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente daomissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeitoa interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgadaprocedente a accedilatildeo ~ declarada a omissatildeo do PoderLegislativo determinada a supressatildeo da lacuna legislativamediante a regulamentaccedilatildeo do artigo 40 ~ 412 daConsti tuiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesi to daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

Poder Judiciaacuterio natildeoenuncia a norma

caso tornar viaacutevel oservidora puacuteblica agrave

nova

37 No mandado de injunccedilatildeo odefine norma de decisatildeo masregulamentadora que faltava para noexerciacutecio do direi to da impetranteaposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo aorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal jul~ou

6

--------

55

MI 1312 DF

procedente pedido formulado no MI n 795 Relatora aMinistra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a mora legislativaDecidiu-se no sentido de suprir a falta da normaregulamentadora disposta no artigo 40 6 4pound da Constituiccedilatildeodo Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos osrequisitos legais Foram citados no julgamento nesse mesmosentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de311008 o MI n 708 DJE de 311008 o MI n 712 DJE de311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei)

Cabe assinalar de outro lado que a douta ProcuradoriaGeral da Repuacuteblica ~ pronunciar-se pela parcial procedecircncia dopedido formulado no MI 1001DF Rel Min CELSO DE MELLO reportou-seagrave manifestaccedilatildeo q~ ofereceu no MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO~ cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agrave ora veiculadanesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeODO ART 4 O 4 o DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA APOSENTADORIA ESPECIALSERVIDOR EXERCENTE DE ATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeOJURISPRUDENCIAL MI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DEAPLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DEPREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI NQ 821391 ATEacute QUESOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeOPRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDOI (grifei)

Cumpre ressaltar finalmente que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal em diversos precedentes firmados sobre a mateacuteria(MI 1115-EDDF Rel Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1125-EDDF Rel MinCARMEN LUacuteCIA MI 1189-AgRDF Rel Mi~ CAacuteRMEN LUacuteCIA vg)salientou que efetivada a integraccedilatildeo normativa necessaacuteria aoexerciacutecio de direito pendente de disciplinaccedilatildeo normativa exaure-sea funccedilatildeo juriacutedico-consti tucional para a qual foi concebido(~ instituiacutedo) o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo comose vecirc de decisatildeo consubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACcedilAtildeO NO MANDADO E INJUNCcedilAtildeOCONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTAL APOSENTADORIA ESPECIAL DOSERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 pound DA CONSTITUICcedilAtildeO DAREPUacuteBLICA APLICACcedilAtildeO DO ART 57 DA LEI N 82131991 COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

h ~ autoridade administrativa responsaacutevel pelo examedo pedido de aposentadoria eacute competente para aferir no

7

51

MI 1312 DF

~ concreto o preenchimento de todos os requisitos paraa aposentaccedilatildeo previstos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimental ao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF Rei Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno - grifei)

ISSO significa portanto que natildeo cabe deferir nesta sedeinjunciona~como reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte(MI 1316DF Rei Min ELLEN GRACIE - MI 1451DF Rei Min ELLENGRACIE vg) a especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidosconcretos de aposentadoria especial tarefa que caberaacuteexclusivamente agrave autoridade administrativa competente ao se valerdo que previsto no art 57 da Lei 821391 e nas demais normas deaposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos (MIl 277 DF Rei Min ELLENGRACIE - grifei)

Sendo assim em face das razotildees expostas ~ tendo ~ vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte a ordeminjuncional ~ reconhecido o estado de mora legislativagarantir a cada integrante do grupo classe ou categoria cujaatividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais daentidade impetraruacutee (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisado pelaautoridade adminis trativa competente observado para tanto o quedispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Arquivem-se os presentes autos

Publique-se

Brasiacutelia 28 de maio de 2010

Ministro CELSO DE MELLORelator

IlmsfrImg

8

f 1)~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos as coacutepias dos ofiacutecios que seguemBrasiacutelia 31 de maio de 2010

~PQ_Kaacutetia Cronemberger M Pereira - Mal 1798

Of nQ 5493R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblicatf

462() j ()

I Ul 1

716()8-972

Data de (mi5~iio

Puacutegina

~--~---------CEP

Contrato ()( 12159568

0 ol1jeto RESOH328115BR da j VolulIle 1 IServiccedilo 202)0 IM IRESSO ESIECII LOCIL

Icso larifulo(g) ServilOS aditionais 25 RRiOValorl pal(lr

10300252 - AC AEROPORTO

0406nOlO Coacutedigo administrativo 70()1~78

1765 C1icnte SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Empresa Brasileira de Correios e TcleacuteurafosLista de postagem

Deslinalrio CEI deslino 70150()()OPRESIDENTE D RFIUBLlCA

Dcscja dedarar alol Valor dcclaladn Valor a (ol1rar do dcslinalrioioInfcolllpl ()lki5~)1R(1I11lc)

Li nidade de postagcm

Data da postagem (IInero da lista

~[(ORREIO(I

-_ bull -_ ----- ~ r~L

bullbull- bullbull_ bullbullbull bull - I~

n 1 JUN ZUIO

~-~~7ct4S~~ i _

CarimJo e assinatura 1ltricul tios correiosTolalizauor EI -Kh II)~() ()

Inr-ENTI ESTA LISTA LI CSO D1J[J)~) Df I~F()IUICcedil()ISI

Cartin de Postagem ()()()55115)l(j lel11e(ente SlIF~() TIIBUN-L FFI)~HL

1lHJere~o Irlla dos [ri Ioltcns Llltc (in iCll SIN Illna Ch)Co ltImin ist 13rlsil ia1) F 1)1 7illf I()

ESlou lIacuteente do disposto na lIuacuteusula len~eira do contralhile preslaccedilil) de selviccedilos

-Y I

11 I

SSIN rUR- DO I~EilETENTPObs 1- via halancltc 2 cliente J via an nivo lia llllidad~

363

Of nordm 5494R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado FederalItf

Unidade de postagem 10300252 - AC 1EROPORTO CEP 71G08-972Data da postagem 040612010 Coacutedigo administrartvo 7001878 Contrato99I2IS9S68Nuacutemero da liacuteSlll 1767 Cliente SUPREJvlOTRlhUNiL fEDERAL- - Deacutestillittiacuter) CEI dC$lin(l 70165900 Ndeg ObjCtil fll~5rmn8J75HH N dINJ Volume liIPRESpoundl)ENTE DO SENAI)O PFJJpoundHAL Sericcedil( 20290 IMPRESSO ESPECIAL LOCMUcsejll declurar Ylllur Vlll(lr dccllllato Valo ~OObrllf do Mstiacutelllil1irill Peso Hlrifld()(g) Scniccedilu adki()n~l~S= 2 RH~o 7()IMcomlI OtTd~ltIlti4R (gtltH1312 VlllOI ~ p11g11r

_--_

Empresa Brasiacuteleiradc Correios e TdeacutegrafosLista de postagem

PresideK uumloSenado FederalMarcelo Frota Mal 221561RECE81 O ORIGINAL

Em 0710t 10 Hs12Jtf

DlIta de ~Illissatildeo 4620]0Paacutegin bullbull 1 de 1

Totlllizadol ER 386010695) OE Calimbo e apoundsinatura i Mlfdcull (jIS lt)()rn1Iacuteos

APRESENTAR ESTJ tlSTAEM CASO DIiIgtKDIDO DE INFORMACOtildeES

Ctrtill) dCPO$tllgem OOl)551159 Rem~~ S~RE~~IBUlAL FEDERAL~ndere~pmccedila dS Trc$ P()l1CrcsLOIC Uni SqZ~~Ia~gtvt~~dl11i~Jigtt BntSiacutelIacuteliacuteDF 70] 75900~st()1J cu~ntc do dIsposto na clausulll ttfceua do ~IIlrjllt(O(le pr(stll~~rl(Jde scnlccedilos

~V1J11 ) ~l AV

ASSINATIJRA DO REMEnNn Ohgt I via halancete 2 cliente ia an uivo na unidade

46$jG5

Of nordm 5495R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos DeputadosItf

N objeto RE50832816lBR N dn NF Volume lilSmi~o 2(J290 IMPRESSO ESPECiAL 10C1Peso tllrifado(g) SlniCcedilllSlldkiollds 2~ Ri

7(1ValflT a pagar

OestiacutellllUiacuterlo (RI denim) 70160900]RES[fENTI i) (AMAR UumlOS DEiUtVOSllecjl dc(lt1lTyaior Valor dedara(l) Valor 11cobrar dQ deslIacutelmtaacuterloNaacuteuIlrr cnntllL Qfkh) i495iR (Ml j3iZ)

alr~~~~~$ilEmpresa Brasileira de Correios e TeleacutegrafnsLista de postagem

71608972

jGE

Dahltlc emissatildeo 46(2010fgtaacutegina 1 de J

CErContrato 9912159568

W300252 - AC AEROPORTO

04)6i20iO Coacutediacutego administrativQ 70018781766 ClienteSlJPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ullidad~de postagem

Data ti postagemNuacutemero da lista

APRESENTARpoundS1A LISTA Ei] CASO DE PEOmo n INlORl1ACcedilOcircES

CHtiD de Pl)SiagclIl OnU5gt11596-9 Remcttllltc SUPREMOtJtIBUNAL FEDERAL

fndCn~IjHPraccedila dos Trecircs Poderes Late Uacutenico S~~([KI diic4-Ahn~nisl EmsiacuteliacuteaDF 7(1I75-900toStou dente do disJlosto na claacuteusula tcrceira do ~~trfllti~ejW~tldiO descniccedilos

~Jf- l07

ASSJNATURA 00 REMETENTE Obs ] ~via hulancete 2 cliente 3 via ar uivo IHI lmida(iacutee

lotaJizulllr ER 386106)9 OE Olriacutembo e assinaturl iVlatrfcula dos eoneios

S T F 102002

cf7~o cfT~d7~13()

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves 1ihM com ~volume(s) -= apenso(s) e_-=-_juntada(s) por linhaBrasiacutelia _oj U1 b 201 O ~

lo htYU L7 Cesar JUIl AkimotMatriacutecula nQ 1972 R

I Lij-f7 f

Uuml) CT (7Q ajtJMHC o1JtbJlCi QJecieJa

6IcJeagrave~na()filllt cuacutetnaC29 (Ti) r4fj locofaenaao)ta ae rJoceJJoj(IJtf)ttJl(Jtooacute

ccedil~ccedilcio ele ~~ocejjOj do Yfo1Ir-ole YfFJlcenIJCcc e~eclamaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de nOlt21jLf que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

bull j~it)~Maria Aparecida Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

JG8

s~aIacuteEMAoePOSTAGEMElieTRONICA Telegrama

Este Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s) Paacutegina 1

--~------__-- _-~_------~_ _---~ __ _---~--~-___---_ _----_ ----~-------__--_ __ __~-_ _- - - -~- ----------- - - --- - ----- -__-_ ___----

Identificador

Data

Assunto

ME177448433 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega0206201 OTotal 580

Mensagem _

MSG Ndeg 2694 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSQCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente~ _

EXMO SR MINISTRO DO STFCELSO DE MELLOPraccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos_______ __

Destinataacuterio

EXMOSR SENADOR PRESIDENTEJOSEacute SARNEYPraccedila dos Trecircs Poderes

SENADO FEDERAL

Zona Ciacutevico-Administrativa

70165900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital __ __OODCOC5EB23461 06E2C4B6E162FF1 FF2769F5B66D591015B38C6C2 8EB4DEA6DD9EB85D86B313EA7911B914818BOBD78D16C20C99D1

10

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado Federal

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

jJ-Ji 1

DIAHClRAtJR bull F Agtlt tj[r1EDURACAOFAacuteGIHA~=FE~3ULTr10DD

ElE [12 14 42E13177tDO[1f2403DflttiORr lAL

HCPAtiOtlEFAgtltTEL

I------- ------------------------------ ---J

0 ClT ClTQ Ujl-JfMJWQ1JftiUnal oJiteceml

ciTeCUcNtCl ofitttcuacutefJtaacuteYfooRenacOuacutea ele 9DloCeOacutejOd)C(juacuteuinoj

8eccedilatildeo tte eacuteJgtJfOCeOacuteJOddo Yfonbole YfoJlcenlado e JeclaJnaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNT ADA

Junto a estes autos o Telex de nO)beacute)~)que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

eacuteJh~Maria Aparecida Valle Rosa Matriacutecula - 2742

TelegramaEste Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s)

13(oRiE1io~1

Paacutegina 1

Identificador

Data

Assunto

ME177448455 Frotocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega020620 10

Total 580

Mensagem______ ____________________________ _

MSG Ndeg 2695 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCcedilIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAGRAFO UNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391RESPEITOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasilia

DF

Serviccedilos _ __ _ _

Destinataacuterio _

EXMO SR PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

SIG Quadra 6

800PREacuteDIO DA IMPRENSA NACIONAL

70610460 Brasiacuteliacutea

DF

Assinatura Digital_________ _63F849BAE56C544587914E6E9EAFOA70EAE0474A904FOOB3A943FOF8030EA380BB8047602A45F6CO~7EF654A63CEEF61F4C6FBAC4

T E L E X

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblica

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391Respeitosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

~--------

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

~ ~~ DQAAoacutej5Atilde

DIAHORA 0502 1431NuacuteMERO DE FAXNOME 31058832DURACcedilAtildeO 000405PAacuteGINAS 09RESULT OKMODO NORMALECM

HOF~A 05022010 1435NO~lE SECA0 DE TELEXFAgt~ 51-33234785TEL 51-3217-3005Nuacute~lEROD000D8N500917

cf GT c-CcI allleIJW 01 nlunal QJe(eJC(t1

CP rJ I Q eCllecMl((wIUllCtana

Y1oo-JCdMICu(Nlagrave(Ie ~Oceoacute60oacute ~iflUacuteU(n(YJ

Cfeccedil(70 (Ie ogt)(OeoacuteoacuteMdo Y~nlrole Yfonenira(io- eeacute]IecWItU1Ccedilotildeeoacute

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de ndeg-~6jtque segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

nv(~~_Maria ~~~eacute~Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

TelegramaEste Telegramaquando impressoconteraacute1 paacutegina(s) Paacutegina 1

~__-__--------__-__---__---- _--------__---------__------~------__----~~_-----__--__-_ _---_ __ _-~ _ _--------_ ----------

Identificador

Data

Assunto

ME177448447 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega02062010

Total 580

Mensagem _______ __ __ ____ _ ____

MSG Ndeg 2696 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Adminiacutestrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos

Destinataacuterio _

EXMO SR DEPPRES CAcircMARA DOS DEPUTADOS

MICHEL TEMER

Praccedila dos Trecircs Poderes Anexo 11Gabinete 14

Zona Ciacutevico-Administrativa

70160900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital _ _ OOD85FC1B2C7101AC59711D3B655EE135697FAE0172B06A4972F6C5BB2739052E9C266EB1BCAD60DA2970EBE7236AEA2DD600D31B

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos Deputados

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

-

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

HORA 06022010 1443NmlE SECA0 DE TELEXFAgt 61-33234786TEL 61-3217-3005NuacuteMEROD000D8N500g17

DIAHORANuacuteMERO DE FAXNOMEDURACcedilAtildeOPAacuteGINASRESULTMODO

0502 143g3215804300035g0gOKNORMALECM

OhfIacuteJC(gtffIJ- cfJC(bIJlud o54lt-cmCfJt6lxraquoC(jUacutetJcia (Juiuacute)(~JC(rpound

Yjoo((ieuulo(agravepound de m(OCeJ606 rJ]Jtrjv)uiuacuteJ)

6Jccedilatildeo de mtOCeJ60J do Yj(y)ZM(de Yj(Y)u(Y)unulo e opAacutel(unaccedilr7P6

MI ndeg 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que o r decisatildeo de fls 152-159 foi publicada no Diaacuterio daJusticcedila Eletrocircnico de 07062010 considerando como data dedivulgaccedilatildeo o dia uacutetil anterior agrave mencionada data (art 3deg da Resoluccedilatildeondeg 3412007)Brasiacutelia 15 de junho de 2010

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula - 2259

nos termos da Resoluccedilatildeo nordm 40209

j(Deriis~oj( ~zagaMatriacute~375

g99~dT~ccedil$~

g99~~

~~~ggt~~~g99ecatildeo~ ggt~~ ~~ ~~e ~~ ~

MI nO 1312

CERTIDAtildeO

Certifico que renumerei as folhas 163 165 e 167 dos presentesautos

Brasiacutelia 15 dejunho de 2010~ 1L tYY7C_

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula 2260

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em Ib0-62010 Ir w~~- - as ~flL 3bteve vista para COacutePIAS o(a)

JA-to- 17 ~r--~l

pelo(a) -t1cW

6ltFfJ1~)- QJ~d QPede)aLceordpoundtUacutet ~dr~uacuteMltia

Y())dPJWkuacutepound ele ~jtO(~ 7Jt~yMui(W6C1atildefl ele 9Zj(OC(AoacuteM rio YonuacuteorJie Yrnuenljoa40 e rJRAacuteIaIJW-ccedilOtilde-e6

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Mandado de Intimaccedilatildeo que segueBrasiacutelia 17 de junho de 2010

~ n0JJ~~~~

Maria Aparecida Valle RosaMatriacutecula - 2742

ADVOCACIA-GERAL DA UNIAtildeOCientee( 0 ( li2-Agraves 4

PODER JUDICIAacuteRIO t rIfJ race M1Jna

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaacuteria-Ger

MANDADO DE INTIMACcedilAtildeO

Extraiacutedo da relaccedilatildeo das decisotildees ou dosdespachos publicados no Diaacuterio da JusticcedilaEletrocircnico de 7 de junho de 2010 na formaabaixo----------------------------- _

DE ORDEM A SECRETAacuteRIAJUDIQAacuteRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL _

MANDA

que o Oficial de Justiccedila intime o Advogado-Geral da Uniatildeo Ministro Luiacutes Inaacutecio LucenaAdams ou quem as suas vezes fizer do inteiro teor das decisotildees ou dos despachos referentesaos processos abaixo relacionados

STF 102135

lACcedilAtildeO aacuteVEL ORIGINAacuteRIA nO1112-DFProtocolo nO20727112007

2MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO940-DFProtocolo nO1803692008

3MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1019-DFProtocolo nO238862009

4MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1291-DFProtocolo nO762172009

5MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1312-DFProtocolo nO789262009

6MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1318-DFProtocolo nO804342009

7MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1339-DFProtocolo nO804242009

8MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1342-DFProtocolo nO804182009

9MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1358-DFProtocolo nO804402009

10MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1367-DFProtocolo nO804362009

l1MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1379-DFProtocolo nO804492009

12MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1384-DFProtocolo nO804552009

13MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1394-DFProtocolo nO804562009

14MANDADODE INJUNCcedilAtildeO nO1401-DFProtocolo nO804712009

15MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1413-DFProtocolo nO804692009

16MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1486-DFProtocolo nO841922009

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de ComunicaccedilotildeesZTunna

rua

(Total 57

(continua )

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(continuaccedilatildeo)

STI 102135

17MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1515-DFProtocolo nO860252009

18MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1603-DFProtocolo nO9123112009

19MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1610-DFProtocolo nO917022009

20MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1635-DFProtocolo nO933732009

21MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1647-DFProtocolo nO935722009

22MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1649-DFProtocolo nO935732009

23MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1669-DFProtocolo nO956902009

24MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1678-DFProtocolo nO959382009

25MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1683-DFProtocolo nO9631112009

26MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1735-DFProtocolo nO1016802009

27MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1755-DFProtocolo nO1035872009

28MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1793-DFProtocolo nO1079552009

29MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1813-DFProtocolo nO1082102009

30MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1824-DFProtocolo nO1091072009

31MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1841-DFProtocolo nO1107442009

32MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1873-DFProtocolo nO1147712009

33MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1959-DFProtocolo nO1238302009

34MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1964-DFProtocolo nO1243742009

35MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1991-DFProtocolo nO1281022009

36MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1992-DFProtocolo nO1280992009

37MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2152-DFNatildeo haacute protocolo associado

38MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2353-DFNatildeo haacute protocolo associado

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

Total 57(continua )

STF 102135

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(continuaccedilatildeo)

39MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2543-DFNatildeo haacute protocolo associado

40MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2747-DFNatildeo haacute protocolo associado

41AGRAVO DE INS1RUMENTO nO743134-DFProtocolo nO103882009

42RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO434451-DFProtocolo nO933782004

43RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO606482-PENao haacute protocolo associado

44RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO504091-PRProtocolo nO822652006

45RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO603750-PRProtocolo nO1204812009

46RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO490685-R]Protocolo nO543572006

47RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO538831-R]Protocolo nO243342007

48RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO588442-R]Protocolo nO784052008

49AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799637-RRNatildeo haacute protocolo associado

50AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799650-RRNatildeo haacute protocolo associado

51EMBDEQNO AGRAVO DE INSTRUMENTO nO786222-RSNatildeo haacute protocolo associado

52RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO591815-RSProtocolo nO1105652008

53RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO592912-RSProtocolo nO1240042008

54RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO613680-RSNatildeo haacute protocolo associado

55RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO612300-SCNatildeo haacute protocolo associado

56RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO609455-SENao haacute protocolo associado

57AGRAVO DE INSTRUMENTO nO798921-SPNatildeo haacute protocolo associado

Total 57

DADO EP ASSADO nesta Secretaria Supremo Tribunal Federal em 7 de junho de 2010-------

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

S T F 102002

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em18062010 agraves 15hOO obteve vista para COacutePIAS o Marcos

Antocircnio Silva pela AGU n~s termos~a esoluccedilatildeo nQ 40209

ll-LJDenisson s Santo~ onzaga

Matriacutecula nQ 5

Seccedilatildeo de Processos DiversosEm ~Or )0 -r-~tI~~ 2010 ~s -~robtev~ vist)iJara COacutePIAS o(a)

)~ 1 i c 0(_ --f ~~( nA

pelo(a) - nos termos da Resolu~~o nQ 40209_ ~~ 0_- i t j -r DenissoriGonzaga Matriacuteculatilde-npoundL2375

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o protocolado de nO372882010 que segueBrasiacutelia 5 de julho de 2010

---7~ LJ

Brayan RangelMatriacutecula - 1960

Supremo Tribunal Federal28062010 1343 0037288

1111111I1111 111111111111111111111111111 1111111111 11111 11111111

A UNIAtildeO neste ato representada por seu Advogado-Geral

(art 4deg IH da Lei Complementar nO7393) nos autos do mandado de

injunccedilatildeo impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES

DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO vem

respeitosamente com fundamento no art 39 da Lei TIo 803890 interpor

AGRAVO

contra a decisatildeo monocraacutetica de fls 152159 dos autos o que faz com base

nas razotildees a seguir expostas

I - DO CASO DOS AUTOS

do Presidente da Repuacuteblica do Presidente do Senado Federal e do

Presidente da Cacircmara dos Deputados pela suposta omissatildeo no envio de

projeto de lei complementar para instituiccedilatildeo da aposentadoria especial dos

servidores puacuteblicos que exercem atividade de risco nos termos do art 40

~4deg lI da CR88 na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional nO4705

No presente feito a entidade impetrante age em nome proacuteprio

na defesa dos direitos dos Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo

Prestadas as informaccedilotildees pelo Presidente da Repuacuteblica

Ausente a intimaccedilatildeo da Procuradoria-Geral daRepuacuteblica para

a elaboraccedilatildeo de parecer

Conclusos o autos foi proferida decisatildeo moncraacutetica acolhendo

o pedido em parte nos seguintes termos

Sendo assim em face das razotildees expostas e tendo em vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte aordem irljuncional para reconhecido o estado de moralegislativa garantir a cada integrante do grupo classe oucategoria cuja atividade esteja abrangida pelas finalidadesinstitucionais da entidade impetrante (Lei ndeg 803890 art 24paraacutegrafo uacutenico cc o art 22 da Lei ndeg 120162009) o direitode ter o seu pedido administrativo de aposentadoria especialconcretamente analisado pela autoridade administrativa

2MI 1312

Eacute contra essa decisatildeo que a Uniatildeo interpotildee o presente agravo

interno com base nos fundamentos a seguir expostos

II - DA NULIDADE DA DECISAtildeO EM RAZAtildeO DA

AUSEcircNCIA DE INTIMACcedilAtildeO DA PROCURADORIA-

GERAL DA REPUacuteBLICA

Eacute consabido que por ausecircncia de regulamentaccedilatildeo especiacutefica

aplica-se ao procedimento do mandado de injunccedilatildeo o quanto disposto na

Lei nO1201609 atinente ao mandado de seguranccedila

No referido regramento haacute disposiccedilatildeo expressa e cogente no

sentido de intimar o representante do Ministeacuterio Puacuteblico para opinar no

feito Veja-se

Art 12 Findo o prazo a que se refere o inciso 1 do caput do art7deg desta Lel~ o juiz ouvira o representante do MinisteacuterioPuacuteblico que opinaraacute dentro do prazo improrrogaacutevel de 10(dez) dias

Ao passo que a ausecircncia de efetiva manifestaccedilatildeo do Parquet

natildeo enseja a nulidade do feito a teor do paraacutegrafo uacutenico do supracitado

artigo a ausecircncia de sua intimaccedilatildeo ao contraacuterio acarreta viacutecio insanaacutevel

Veja-se

PROCESSUAL CIVIL MANDADO DE SEGURANCcedilAAUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DO MINISTEacuteRIOPUacuteBLICO NULIDADE CARACTERIZADA ART 10 DA LEI

3MI 1312

~~ t J 1gt00 i( i o ~

~t ~ q)V d

~laquopound ~~lt~tl]5331951 1 Nos termos do art 10 da Lei 15331951 ef12 __ 4Mandado de Seguranccedila sob pena de nulidade insanaacutevel do _ processo eacute obrigatoacuteria a intimaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblicocabendo-lhe no caso concreto verificar a existecircncia deinteresse puacuteblico queJustifique a sua intervenccedilatildeo comofiscal dalei 2 Recurso Especial provido (REsp 602849 RJ DJe11112009)

Ausente tal providecircncia no caso em apreccedilo mister se faz a

declaraccedilatildeo de nulidade de todos os atos decisoacuterios que sucederam a

indevida omissatildeo

III - DA PERDA DE OBJETO ENVIO DO PROJETO DE

LEI COMPLEMENTAR PELO PRESIDENTE DA

REPUacuteBLICA

Eacute imperioso destacar que em 22022010 a Presidecircncia da

Repuacuteblica enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar

na 5542010 no intento de regulamentar o art 40 ~4deg lI CR88~Referida

proposiccedilatildeo estaacute tramitando com regime de prioridade na Cacircmara dos

Deputados (art 151 lI b e 158 do RICD)

A proposiccedilatildeo assegura a aposentadoria especial a servidores

puacuteblicos de todos os entes que submetidos a risco contiacutenuo (i) exerccedilam

atividades policiais ligadas agrave seguranccedila puacuteblica ou (ii) atuem no controle

prisional carceraacuterio penitenciaacuterio e escolta de presos

I Eis a redaccedilatildeo do ar 2deg do Projeto de Lei Complementar 5542010 Art 2 Para os efeitos desta LeiComplementar considera-se atividade que (Deponhao servidor a risco contiacutenuo I - a de poliacutecia relativaagraves accedilotildees de seguranccedila puacuteblica para a preservaccedilatildeo da ordem puacuteblica ou da incolumidade das pessoas edo patrimocircnio puacuteblico exercida pelos servidores referidos nos incisos I a IV do art 144 da Constituiccedilatildeoou II - a exercida no controle prisional carceraacuterio oupenitenciaacuterio e na escolta de preso (grifou-se)

4MI 1312

~~~lruf ~~i ~ J n

O tracircmite desse projeto encontra-se em regular sintonia com~~gt_ltiJ normas que regem os deveres e prerrogativas do Poder Legislativo natildeo -_

merecendo a prematura ingerecircncia do Poder Judiciaacuterio como pretende o

impetrante de forma a acelerar perigosamente o processo de maturaccedilatildeo

que a ordem democraacutetica lhe exige

Desse modo como jaacute haacute projeto de lei com o intuito de

regulamentar a aposentadoria especial no acircmbito do serviccedilo puacuteblico

derrui por completo a insurgecircncia contra as autoridades impetradas

De se frisar ainda que a proposta natildeo abarcou a categoria

profissional ora substituiacuteda No entanto a detecccedilatildeo das categorias de

servidores que estatildeo sujeitas a rISCO insere-se no acircmbito da

discricionariedade poliacutetica do Chefe do Executivo Se por um lado o

PLC 5542010 afasta a alegaccedilatildeo de mora por outro mostra que o Poder

Executivo natildeo entende que a categoria profissional defendida neste

mandamus estaacute sujeita a risco

Neste passo natildeo caberia ao Poder Judiciaacuterio estender o

benefiacutecio a determinada carreira se o Poder Executivo - detentor da

iniciativa privativa de projetos de lei que cuidem de servidores puacuteblicos

(CR88 art 61 ~1deg II c) - optou por natildeo contemplaacute-la nos termos da

jurisprudecircncia consolidada dessa Corte na Suacutemula 3392bull

2 Suacutemula 339 Natildeo cabe ao Poder Judiciaacuterio que natildeo tem funccedilatildeo legislativa aumentar vencimentos deservidores sob fundamento de isonomia

5MI1312

_~~-f~l~T~~~lti~~~~4-~~~lt

IE a~~lj gt J j1 ~

Aliaacutes nem mesmo o Poder Legislativo poderia por em~pagrave_(j~

parlamentar estender o benefiacutecio a outras carreiras porque desvirtuariaacirc-~

proposiccedilatildeo inicial e implicaria aumento de despesa (CR88 art 63 Il

Afastada a ineacutercia das autoridades impetradas haacute que se

assentar a perda do objeto do presente mandado de injunccedilatildeo nos termos do

precedente do MI nO641 reI Min Ilmar Galvatildeo Dl 05042002 em que

esse STP decidiu Tendo o Presidente da Repuacuteblica enviado ao Congresso

Nacional projeto de lei acerca da revisatildeo geral de remuneraccedilatildeo dos

servidores da Uniatildeo medida pleiteada no writ evidente o esvaziamento da

impetraccedilatildeo que resta prejudicada

Ainda que assim natildeo se entenda natildeo merece prosperar a

presente accedilatildeo conforme se demonstraraacute agrave seguir

IV A APOSENTADORIA

ORDENAMENTO BRASILEIRO

DO QUE DECIDIDO NO MI 721

IV 1- Do histoacuterico da questatildeo

ESPECIAL NO

INAPLICABILIDADE

Intenta-se no presente mandado de injunccedilatildeo a integraccedilatildeo de

norma constitucional de eficaacutecia limitada (art 40 g4deg 11 CR88) que

garantiu na forma da lei complementar a adoccedilatildeo de requisitos

diferenciados para a concessatildeo de aposentadoria aos servidores puacuteblicos

que exerccedilam atividades de risco

3 Cf ADI 3114 reI Min Carlos Britto DJ 070420066

MI1312

A Constituiccedilatildeo em sua redaccedilatildeo original abrigava

aposentadoria especial do servidor puacuteblico por atividade perigosa insalubre

ou penosa4bull Contudo a EC 2098 diminuiu a abrangecircncia do benefiacutecio que

passou a ser limitado agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade

fiacutesicas Com a EC 4705 a aposentadoria do servidor por atividade de risco

passou a ter previsatildeo constitucional assim como foram contemplados

tambeacutem os servidores portadores de deficiecircncia

Assim eacute indispensaacutevel ter-se em conta que a atividade de

risco ateacute 05062005 natildeo era contemplada constitucionalmente para

fins de aposentadoria antecipada no Regime Proacuteprio de Previdecircncia

Social assim como natildeo o eacute ateacute os dias atuais no Regime Geral de

Previdecircncia Social

Doutrinariamente a aposentadoria especial se assemelha agrave

aposentadoria poi tempo de contribuiccedilatildeo possuindo poreacutem a reduccedilatildeo do

tempo necessaacuterio agrave inativaccedilatilde06 em funccedilatildeo da submissatildeo do trabalhador a

condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede Para os servidores puacuteblicos (art 40 ~4deg

CR88) contudo este direito se desdobra em trecircs modalidades entre elas a

aposentadoria por atividade de risco natildeo franqueada aos segurados do

RGPS7bull

4 Art 40 () S 1deg - Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c nocaso de exerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosassEis a redaccedilatildeo do antigo S 40 Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a concessatildeode aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividadesexercidas exclusivamente sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadefinidos em lei complementar (Redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional na 20 de 151298)6 CASTRO Carlos Alberto Pereira de LAZZARI Joatildeo Batista Manual de Direito Previdenciaacuterio 9ediccedilatildeo Satildeo Paulo Conceito editorial 2008 p 5437 No RGPS a aposentadoria especial (regulamentada nos arts 57 e 58 da Lei 821391) natildeo contemplatrabalhadores sujeitos a agentes de risco mas somente a agentes nocivos A razatildeo de ser eacute simples otrabalhador sujeito a agentes nocivos tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sua integridade fiacutesica O

7MI 1312

Eacute preCISO aqUI traccedilar alguns aspectos da aposentadoria

especial do RGPS que conquanto se preste agrave inativaccedilatildeo precoce em

funccedilatildeo de agentes insalubres (e natildeo propriamente perigosos) cerca-se de

rigorosos criteacuterios no que concerne agrave identificaccedilatildeo do ambiente laboral

hostil

Desde a Lei 903295 a aposentadoria especial estaacute

condicionada agrave comprovaccedilatildeo pelo segurado da exposiccedilatildeo habitual e

permanente aos agentes agressivos - todos eles previstos no Anexo IV do

Regulamento da Previdecircncia SocialRPS (Decreto 304899)

Esta comprovaccedilatildeo eacute feita atraveacutes do perfil profissiograacutefico

previdenciaacuterio com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais de

trabalho expedido por meacutedico do trabalho ou engenheiro de seguranccedila do

trabalho O perfil acompanhado do laudo eacute um documento individual que

leva em conta o ambiente de trabalho somente daquele segurado sendo

desimportante a anaacutelise de sua categoria profissionais

Ademais as avaliaccedilotildees ambientais do trabalho satildeo calcadas na

classificaccedilatildeo de agentes nocivos e nos limites de toleracircncia estabelecidos

pela legislaccedilatildeo trabalhista de acordo com os meacutetodos e procedimentos de

trabalhador que exerce atividade de risco natildeo tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sauacutede Ao seaposentar significa tatildeo-somente que completou seu periacuteodo laboral sem ser vitimado por algum eventoperigoso a que esteve sujeito No entanto este raciociacutenio aplica-se tatildeo-somente ao RGPS uma vez que aEC 4705 abarcou os servidores que exercem atividade de riscos Art 68 ~ 8deg do Decreto 304899 Considera-se perfilprofissiograacutefico previdenciaacuterio para os efeitos do~ 6deg o documento histoacuterico-laboral do trabalhador segundo modelo instituiacutedo pelo Instituto Nacional doSeguro Social que entre outras informaccedilotildees deve conter registros ambientais resultados de monitoraccedilatildeobioloacutegica e dados administrativos (Incluiacutedo pelo Decreto nO4032 de 2001)

8MI 1312

ff(~s i Qj) i ltt

~~__f~~Javaliaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo Jorge Duprat Figueiredo de Seguranccedila e Medici~

do Trabalho (FUNDACENTRO)9

De se concluir entatildeo que as condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede

do trabalhador natildeo satildeo constatadas por intuitiva ilaccedilatildeo mas sim por

comprovaccedilatildeo teacutecnica despontando o cuidado do legislador para que o

benefiacutecio seja concedido somente agravequele segurado sujeito a ambiente

laboral adverso

No caso em tela embora se trate de atividade

alegadamente arriscada seria indispensaacutevel o estabelecimento de

regras preacutevias e tecnicamente fundamentadas para a afericcedilatildeo de algum

agente perigoso o que natildeo se mostra possiacutevel mediante a aplicaccedilatildeo

analoacutegica da Lei ndeg 821391

IV 2 - Da inaplicabilidade do leading case do MI 721

Neste passo eacute pertinente observar a existecircncia de diferenccedila

entre o caso dos autos e o decidido no MI 721 (DJ de 30112002) no bojo

do qual esse STF determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica da legislaccedilatildeo da

aposentadoria especial relativa ao Regime Geral (Lei nO 821391) pelo

exerCIacutecio de atividade nociva agrave sauacutede reputando moroso o legislador em

dar concreccedilatildeo a um direito previsto originariamente na Constituiccedilatildeo e

mantido por todas as emendas posteriores

9 Art 68 ~11 do Decreto 3048999

MI 1312

~ l bull

~Jlt1gt gt bull ~

~

Sem embargo natildeo eacute este o mesmo histoacuterico da aposentadori~~~___ 5gt~-_-precoce por atividade de risco que soacute teve respaldo constitucional a

partir da EC 47 de 05062005 razatildeo pela qual existem dois importantes

aspectos que apartam o leading case da questatildeo ora analisada

Em pnmeuo lugar no precedente a impetrante exercia

atividade nociva agrave sauacutede donde se presume o prejuiacutezo agrave sua

integridade fiacutesica o que justificou a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 Na

presente impetraccedilatildeo os servidores substituiacutedos exercem supostamente

uma atividade de risco que natildeo implica necessariamente um presumido

desgaste fiacutesico

Disto decorre o segundo traccedilo distintivo No paradigma a

concessatildeo da aposentadoria especial agrave impetrante baseou-se em lei federal

amplamente regulamentada pelo Decreto na 304899 e seus anexos

encontrando ao menos um arcabouccedilo normativo proacuteprio 10 Assim a

aposentadoria especial por insalubridadell transplantando regras do

Regime Geral (RGPS) para o Regime Proacuteprio (RPPS) encontra algum

respaldo teacutecnico

Por outro lado a aposentadoria especial por (supostas)

condiccedilotildees de risco natildeo tem a mesma sorte no que tange agrave comprovaccedilatildeo da

periculosidade do ambiente de trabalho

la No julgamento do MI 721 ressaltou o Ministro Marco Aureacutelio que no caso a dificuldade natildeo eacute maiorporquanto eacute possiacutevel adotar-se ante o fator tempo e agrave situaccedilatildeo concreta da impetrante o sistema reveladopelo regime geral de previdecircncia social (grifou-se)11 A expressatildeo insalubridade em verdade eacute proacutepria da seara trabalhista No entanto desde o Decreto488203 a legislaccedilatildeo trabalhista e a previdenciaacuteria datildeo tratamento juriacutedico coincidente e harmonioso noque concerne agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede de maneira que os mesmos agentes nocivos que ensejamo pagamento de adicional de insalubridade franqueiam a aposentadoria especial

10MI 1312

~aacute-r~~~gt

o~11~i~~~t S)

bullbullbullbullbullbull~~--~A praacutetica desse STP mostra que a procedecircncia do mandando

de injunccedilatildeo em mateacuteria de aposentadoria especial se limita agrave aplicaccedilatildeo da

Lei nO 821391 de maneira que o servidor teraacute que comprovar na seara

administrativa a existecircncia de agentes nocivos

No caso em tela a Lei 821391 natildeo se presta a autorizar

aposentadorias especiais por risco - que eacute inexistente no RGPS -

bastando notar que o Anexo IV do RPS soacute arrola os agentes nocivos natildeo os

pengosos

Assim o acolhimento da pretensatildeo propIcIana

inadvertidamente aposentadorias antecipadas - de indisfarccedilaacutevel impacto

orccedilamentaacuterio e atuarial para o RPPS - com base em constataccedilatildeo

meramente intuitiva sem lastro teacutecnico-juriacutedico sobre os riscos da

atividade dos servidores

V - DA IMPETRACcedilAtildeO COLETIV A PERIGO DE

RETROCESSO Agrave LEI 5440-N68 NECESSIDADE DE

COMPROVACcedilAtildeO DO RISCO ESPECIacuteFICO

Como dito natildeo seria possiacutevel na presente demanda adotar a

praacutetica dessa Corte em mandados de injunccedilatildeo12 - que deferindo

12 Monocraticamente decidiu o Ministro Carlos Britto Quanto agrave presenccedila das demais condiccedilotildeesnecessaacuterias ao deferimento da almejada aposentadoria especial eacute de ser aferida no bojo do respectivo

11MI 1312

~ffFE

~ k _ t

W 4 (~2~ If )J j ~i

parcialmente o pedido remete o impetrante agraves instacircncias administrati~~_Fl ~~iacutepara afericcedilatildeo do agente nocivo nos termos do art 57 da Lei 821391 - =-

porque tal norma natildeo prevecirc essa espeacutecie de aposentaccedilatildeo

Logo a procedecircncia do pedido autorizaria genericamente a

aposentadoria especial de servidores agrave miacutengua de qualquer constataccedilatildeo

faacutetica de agentes perigosos

No ponto a pretensatildeo ignora uma inarredaacutevel assertiva no

direito brasileiro a aposentadoria especial natildeo eacute determinada a priori

por categoria profissional sem levar em conta as especiacuteficas condiccedilotildees

de trabalho

Neste passo vem a calhar maIS uma vez as observaccedilotildees

atinentes agrave aposentadoria especial do RGPS Ela eacute concedida

individualmente caso a caso em razatildeo das condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede a

que se sujeita o trabalhador devidamente comprovadas pelo perfil

profissiograacutefico previdenciaacuterio Infere-se portanto que a aposentadoria

especial natildeo eacute concedida apenas em funccedilatildeo da carreira

No RGPS a Lei 903295 - com vieacutes nitidamente

moralizador - extirpou do ordenamento a aposentadoria especial com

base na categoria profissional abolindo a sistemaacutetica inaugurada pela

Lei 5440-A68 O diploma anterior fizera do benefiacutecio um privileacutegio de

determinados segmentos profissionais estivessem ou natildeo os seus

processo administrativo e na forma da Lei nO 821391 (MI 1124 ReI Min Carlos Britto Decisatildeomonocraacutetica p 07042010)

12MI 1312

trabalhadores sujeitos a condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede ampliando

demasiada e irrefletidamente o espectro da aposentadoria especial

Deste modo natildeo eacute exagerado afirmar que o accedilodado

reconhecimento agrave aposentadoria especial aos servidores ora substituiacutedos -

unicamente em funccedilatildeo da categoria profissional a que pertencem -

revelaria um indesejaacutevel retrocesso agrave Lei 5440-N6813 considerando que a

norma de referecircncia (Lei na 821391) natildeo faz qualquer menccedilatildeo a esse

espeacutecie de aposentaccedilatildeo e pois aos peculiares requisitos necessaacuterios ao seu

deferimento

Irrelevante o fato de leis ordinaacuterias terem criado

gratificaccedilotildees aos servidores em razatildeo de suas atividades O pagamento

de uma parcela remuneratoacuteria natildeo poderia implicar o reconhecimento por

parte do Poder Puacuteblico do direito a uma aposentadoria especial O suposto

risco que ensejou o pagamento das aludidas parcelas natildeoacute tem o condatildeo de

impor a inatividade prematura

Ademais considerando-se a paciacutefica orientaccedilatildeo pretoriana no

sentido de que observado o princiacutepio da irredutibilidade (art 39 S3deg

CR88) natildeo haacute direito adquirido a determinada parcela remuneratoacuteria14

natildeo eacute desmedido imaginar que a qualquer momento as aludidas

gratificaccedilotildees podem ser suprimidas (pela instituiccedilatildeo de subsiacutedios pex)

com o que sucumbiria a causa de pedir deste mandamus

13 O atual regramento legal deste beneficio foi basicamente delineado pela Lei 903295 que excluiu odireito de diversas categorias profissionais cujos trabalhadores pelo simples fato de a ela pertenceremaposentavam-se de modo precoce (IBRAHIM Faacutebio Zambitte Curso de Direito Previdenciaacuterio lIediccedilatildeo Rio de Janeiro Impetus 2008 p 553)14 Por todos RE 593711 reI Min Eros Grau DJ 17042009

13MI1312

Em mais um aspecto o presente writt se distancia do MI 72l

O precedente cuidava de uma impetraccedilatildeo individual de servidora do

Ministeacuterio da Sauacutede que exercia a funccedilatildeo de auxiliar de enfermagem

sujeita a agentes prejudiciais agrave sauacutede Na ocasiatildeo esse STF diante das

peculiaridades do caso determinou a aplicaccedilatildeo dos arts 57 e 58 da Lei

82139115

Aqui no entanto a impetraccedilatildeo eacute coletiva pelo que a

concessatildeo da ordem tornaria categorias profissionais inteiras merecedoras

de aposentadoria especial desprestigiando a postura do legislador

brasileiro que tem procurado evitar o desregrado dispecircndio de recursos

puacuteblicos com benefiacutecios a segurados insubmissos a condiccedilotildees especiais de

trabalho

VI - DA PREEXISTEcircNCIA DO CUSTEIO (ART 195 S5deg

CR88)

A aposentadoria especial - seja no RGPS seja no RPPS -

consiste no pagamento de benefiacutecio com tempo menor de contribuiccedilatildeo

tornando imprescindiacutevel uma austera previsatildeo orccedilamentaacuteria que garanta o

equiliacutebrio financeiro e atuarial do sistema previdenciaacuterio

15 Conforme se depreende do voto do Ministro Marco Aureacutelio relator Cabe ao Supremo porqueautorizado pela Carta da Repuacuteblica a fazecirc-lo estabelecer para o caso concreto e de forma temporaacuteria ateacutea vinda da lei complementar prevista as balizas do exerciacutecio do direito assegurado constitucionalmente(grifou -se)

14MI 1312

Mais uma vez eacute necessaacuterio se reportar ao RGPS em que a

aposentadoria especial repousa em preacutevio e suficiente sistema de custeio

Nos termos do art 22 II da Lei na 821291 haacute uma contribuiccedilatildeo adicional

a cargo da empresa de 1 2 ou 3 sobre a remuneraccedilatildeo paga ou devida

destinada a financiar especificamente a aposentadoria especial Trata-se

da parcela baacutesica do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT)

Haacute ainda o adicional ao SAT criado pela Lei na 973298

cUJo escopo foi o de reforccedilar o custeio da aposentaccedilatildeo dos segurados

expostos a agentes nocivos na inteligecircncia do ~6deg do art 57 da Lei na

821391 Trata-se de exaccedilatildeo de 6 9 ou 12 incidente sobre a remuneraccedilatildeo

daquele segurado sujeito a condiccedilotildees especiais de trabalho

Tudo isto estaacute a demonstrar que a aposentadoria especial

reclama profundas reflexotildees acerca do financiamento No caso em tela a

concessatildeo da seguranccedila dada a sua iacutendole coletiva natildeo se mostraria

obsequiosa ao princiacutepio da precedecircncia do custeio do RPPS (art 195 ~4deg

cc art 40 ~12 CR88) e comprometeria seu equiliacutebrio financeiro a

atuarial (art 40 caput CR88)

VII - CONCLUSAtildeO E PEDIDOS

Ante o exposto requer seja reconsiderada a decisatildeo

agravada conforme autoriza a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 557 ~ 10 do

15MI1312

tTpound~gt~I I o)J o

~~~~lt~~~Coacutedigo de Processo Civil para reconhecer a carecircncia de accedilatildeo por falta-_=~

de interesseutilidade Natildeo acatado esse oacutebice preliminar requer em

juiacutezo de retrataccedilatildeo a improcedecircncia do pleito inicial ante a ausecircncia de

norma paradigma a ser aplicada a impossibilidade de concessatildeo de

aposentadoria especial por classe profissional e a falta de preacutevia fonte de

custeio para a concessatildeo do benefiacutecio

Caso assim natildeo se entenda e ainda mediante a aplicaccedilatildeo por

analogia do art 557 ~ 10 do Coacutedigo de Processo Civil requer a

apresentaccedilatildeo do processo em mesa para que o Pleno possa julgar

o presente agravo reiterando-se neste caso os pedidos acima formulados

Nesses termos

Pede e espera deferimento

Brasiacutelia de junhr) d92010 iacute

I

LUIacuteS(NAacute b iUCENAi AnAMS I

Ajga~niatildeO

GRACEMARIA~ES MENDONCcedilASecretaacuteria-Gampral de Contencioso16

l~nlI) AW(Ov-l

FRANCISCO 9E ASSIS RODRIGUESAdvoacutegadoda Uniatildeo

16 Portaria de delegaccedilatildeo nO476 publicada no DOU de 17 de maio de 2007

16MI 1312

cufMPlrULcfhibumal9-hdMltol

cf1eoetana cJ(iuacutetaJtaY$oo7denaconaacute de 9otildeOCJ6OJ(nflinaacutenOIJ

~ccedilatildeo de 9otildeOceoacuteJOJdo Y$ontmle Y$oncenbado e camaccedilotildeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao Excelentiacutessimo Senhor Ministro Celsode Mello Com 1 volumeBrasiacutelia 3 de agosto de 2010

1cesa~motoMatrIacuteCula - 1972

Gabinete do MinistroCELSO De MELLO

Receb4do em

TERMO DE JUNTADA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

li1IIilII

ilIilAos 14 dias do mecircs de junho de 2012 junto a estes autosI1 a Certidatildeo de Julgamento referente agrave sessatildeo plenaacuteria deli 13062012 Eu Gisele Menegale Teacutecnico JudiciaacuterioI lavrei este termo

I

S T F 102002

PLENAacuteRIOCERTIDAtildeO DE JULGAMENTO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AIS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AIS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

CERTIFICO que o PLENAacuteRIO ao apreciar o processo em epiacutegrafeem sessatildeo realizada nesta data proferiu a seguinte decisatildeo

Decisatildeo OTribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Dra Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira _ ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2192944S T F 102002

G~QY~cff~Secretaria Judiciaacuteria

Coordenadoria de AcoacuterdatildeosSeccedilatildeo de Composiccedilatildeo e Controle de Acoacuterdatildeos

PROCESSO Nordm PVJ 131h

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a)-Relator(a) com a ementa o acoacuterdatildeo o relatoacuterio eo voto

r 1Brasiacutelia0i de setembro de 2012

Walmiria~iacuteIacutete CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o acoacuterdatildeo que segue

Brasiacutelia jS de OUCctitv de 2012

rtteWalmiria Jt CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATOR

AGTE(S)

ADV(As)AGDO(As)

AOV(As)INTDO(As)

ADV(As)

INTDO(As)INTDO(As)

MIN CELSO DE MELLO

UNIAtildeO

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE

SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -

AGEPOLJUS

RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)

PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOS

PRESIDENIE DO SENADO FEDERAL

RELATOacuteRIO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator) Trata-sede recurso de agravo tempestivamente interposto contra decisatildeo queparcialmente concedeu ordem injuncional para reconhecido o estado demora legislativa garantir a cada integrante do grupo classe ou categoriacuja atividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei nordm 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico ele o art 22 daLei nordm 120162009) ora recorrida ordm direito de ter o seu pedido deaposentadoria especial concretamente analisado pela autoridadeadministrativa competente observado para tanto o que dispotildee o art 57 daLei nQ 821391

Inconformada com essa decisatildeo a parte ora agravante interpotildee opresente recurso postulando o provimento do agravo que deduziu(fls 187202)

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-BrasiL Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstrjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2836191

MI 1312 AGR DF

Por natildeo me convencer das razotildees expostas submeto agrave apreciaccedilatildeo doEgreacutegio Plenaacuterio desta Suprema Corte o presente recurso de agravo

Eacute o relatoacuterio

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwsifjusbrporiallautenticacao sob o nuacutemero 2836191

13062012

~~(fNno 9~k~aQ~~Ka 209c0

PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

VOTO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator)Preliminarmente rejeito ordf arguicatildeo de nulidade processual formulada pelaUniatildeo Federal que se apoia na alegada ausecircncia de manifestaccedilatildeo doMinisteacuterio Puacuteblico Federal na presente causa

Com efeito inocorre a pretendida nulidade processual eIS que adouta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcialprocedecircncia do pedido formulado no MI IOOlDF ReI Min CELSO DEMELLO reportou-se agrave manifestaccedilatildeo que ofereceu no MI 758DF ReI MinMARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agraveora veiculada nesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADO DE INTUNCAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DOART w S ~ DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICAAPOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCAtildeO TURISPRUDENCIALMI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM ADETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADOPELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIALPREVISTO NA LEI Nordm 821391 ATEacute QUE SOBREVENHA AREGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei)

Cabe registrar no ponto que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal rejeitou preliminar idecircntica agrave ora suscitada uma vez mais pelaproacutepria Uniatildeo Federal enfatizando inexistir nulidade processual naquelescasos em que o Ministeacuterio Puacuteblico natildeo obstante a ausecircncia de sua

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

nl1)C)ltgt

GlIMI 1312 AGR DF

intervenccedilatildeo formal jaacute houver oferecido embora em outros processospareceres sobre Q mesmo tema tal como sucede na espeacutecie em exame(MI 1257-AgRDF MI 1635-AgRDF MI 1977-AgRDF MI 2632--AgRDF ~ MI 2793-AgRDF dos quais fui Relator vg)

Vecirc-se portanto que o Ministeacuterio Puacuteblico Federal jaacute se manifestou apropoacutesito do mesmo tema suscitado na presente sede injuncional razatildeopela qual g de se rejeitar a suposta nulidade processual

Superada essa questatildeo preacutevia passo ordf apreciar o presente recursode agravo

amp ao jazecirc-lo acentuo que natildeo assiste razatildeo agrave parte ora recorrentepois a decisatildeo agravada ajusta-se com integral jidelidade agrave diretrizjurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal na mateacuteria oraem exame

Como se sabe o writ injuncional tem por funccedilatildeo processualespeciacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdades e prerrogativasdiretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordemordf impedir que ordf ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildeessubjetivas de vantagem reconhecidas pelo proacuteprio texto constitucional

Na realidade ordm retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeo legislativado texto constitucional qualifica-se - presente o contexto temporal emcausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandadode injunccedilatildeo (RTJ 158375 ReI pl o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE) pois sem que se configure esse estado de mora legislativa-caracterizado pela superacatildeo excessiva de prazo razoaacutevel- natildeo haveraacute comoreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sedeinjuncional como esta Suprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADO DE INTUNCcedilAtildeO () PRESSUPOSTOSCONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

2

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que Institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AcR DF

(KIl 131963 - RTI 18620-21) DIREITO SUBTETIVO AgraveLEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(KIl183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTT 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeODO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeOEXCESSIVA DE PRAZO RAZOAacute VEL (RTT 158375) ()

(MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nordm 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo jQi cumprido na espeacutecie - encontra neste writinjuncional um poderoso fator de neutralizacatildeo da ineacutercia legiferante g

da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo desse modo deve traduzir signficativareacatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nesse writprocessuat forjou o instrumento destinado ordf impedir Q desprestiacutegio daproacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as graves consequecircncias que decorrem dodesrespeito ao texto da Lei Fundamental seja por accedilatildeo do Estado sejacomo no caso por omissatildeo - g prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

Isso significa portanto que Q mandado de injunccedilatildeo deve ser visto g

qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulasconstitucionais frustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo doPoder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeoordf inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agravevontade ordinaacuteria do legislador comum

Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecia limitadacuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerCIacutecioefetivo de determinados direitosneles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo

3

~HYJJ

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

concretizadora do legislador

Eacute preciso ter presente pois que ordm direito ordf legislaccedilatildeo soacute pode serinvocado pelo interessado quando tambeacutem existir - simultaneamenteimposta pelo proacuteprio texto constitucional - ordf previsatildeo do dever estatal deemanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeitode exclusiva determinaccedilatildeo constitucionat uma obrigaccedilatildeo juriacutedicaindeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg)

Desse modo e para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila ordf necessaacuteriaconelacatildeo entre ordf imposicatildeo constitucional de legislar de um lado g Q

conseCcedilfuente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo ordf legislaccedilatildeo de outro detal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanarprovimentos legislativos natildeo se tomaraacute possiacutevel imputar comportamentomoroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSODE MELLO - MI 642DE ReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo no entantoevidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidadeentre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante oraagravada ~ o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que aludeo art 40 S ~ da Carta da Repuacuteblica em contexto que toma plenamenteadmissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional

Cumpre assinalar nesse contexto queordm Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia aconcessatildeo de aposentadoria especiat natildeo soacute reconheceu ordf mora do Presidente

4

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentacatildeo de projeto de lei dispondo sobrea regulamentaccedilatildeo do art 40 S ~ da Constituiccedilatildeo como ainda determinou ordfaplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 S 1ordm da Lei nordm 821391 com ordm objetivo de colmatar alacuna normativa existente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICOtildeES

ESPECIAIS - PRE1UIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR -INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO wS pound DA CONSTITUICAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespecifica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se ordf adoccedilatildeovia pronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores emgeral- artigo 57 S lQ

da Lei nordm 821391(MI 721DFReIMin MARCOAUREacuteLIOPleno - grifei)

Registro ainda que o Supremo Tribunal Federal em sucessivas decisotildeesvem reafirmando essa orientaccedilatildeo (MI 758DFReI Min MARCO AUREacuteUO -MI 796IDF ReI Min AYRES BRITTO - MI 809SP ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA - MI 8241DF ReI Min EROS GRAU - MI 834DF ReI MinRICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DFReI Min CELSO DE MELLO-MI 9l2IDF ReI Min CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLENGRACIE - MI 1OOlDFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReIMin CELSODE MELLO - MI 1967-AgRlDFReIMin CELSODE MELLOvg) garantindo em consequecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas nos incisos I II g III do S 4ordm do art 40da Constituiccedilatildeo (pessoa portadora de deficiecircncia exerciacutecio de atividadesde risco ou execucatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) ordm direito ordfaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVOMANDADO DE IN1UNCAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICOtildeES DE RISCO OUINSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL S 4Q DOART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERALDA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

5

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutuumlra de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agrave ediccedilatildeoda leicomplementar reclamada pela parte final do S 4Q do art 40 da MagnaCarta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeodas normas correlatas previstas noart 57 da Lei nordm 821391 em sede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro Marco Aureacutelio3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termosI(MI 788DF ReI Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INTUNCAtildeO APOSENTADORIAESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO s pound DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DE INTEGRACAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estadode Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sob condiccedilotildees depericulosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo da ausecircncia delei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo noque couber do art 57 da Lei n 8213911

(MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVOLEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DECLASSE EOU ORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDAACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL - DOUTRINA - PRECEDENTES(RTT 166751-752 vgJ - SERVIDOR PUacuteBLICO PORTADOR DEDEFICIEcircNCIA DIREITO PUacuteBLICO SUBJETIVO AgraveAPOSENTADORIA ESPECIAL (CcedilE ART 40 S 4ordm I) - INTUSTAFRUSTRACAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIA DEINCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUTAacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONALDE LEGISLAR amp O RECONHECIMENTO DO DIREITO

6

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a IIacutelfraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumenlo pode ser acessado no endereccedilo elelrocircnico hllplwwwslfjusbrportalaulenlicacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO - DESCUMPRIMENTO DEIMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL LEGIFERANTE poundDESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL DA CONSTITUICcedilAtildeOESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICO COMOELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO -OMISSOtildeES NORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMAPRAacuteTICA GOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O

DESPREZO DAS INSTITUICcedilOtildeES OFIClAIS PELAAUTORIDADE SUPREMA DA LEI FUNDAMENTAL DOESTADO A COLMATACAtildeO lURISDICIONAL DEOMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DEFIDELIDADE POR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO AgraveSUPREMACIA HIERAacuteRQUICO-NORlv1ATWA DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - A VOCACcedilAtildeO PROTETIVADO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - LEGITIMIDADE DOSPROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA (DENTRE ELESO RECURSO Agrave ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA AGENDI -VELDELIBERANDI - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL - RECURSOS DE AGRAVO IMPROVIDOS

(MI 3322-AgRlDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reveste fragmento dadecisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no julgamento doMI 1034DF de que foi Relator

31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade para produzir anorma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacute inevitaacutevel poreacutem nocaso seja essa norma tomada como texto normativo que seincorpora ao ordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicadoDaacute-se aqui algo semelhante ao que se haacute de passar com a suacutemulavinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serin terpretadol aplicado

7

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htplwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

34 A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto nonnaenunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeopelo seuaplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgada procedente aaccedilatildeo g declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada asupressatildeo da lacuna legislativa mediante a regulamentaccedilatildeo doartigo 40 Spound da Constituiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesito daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildeo definenorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora quefaltava para no caso tornar viaacutevel o exerciacutecio do direito daimpetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo a novaorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procedente pedidoformulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LLrCIAreconhecendo a mora legislativa Decidiu-se no sentido de suprir afalta da norma regulamentadora disposta no artigo 40 ~ 4Q

daConstituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legaisForam citados no julgamento nesse mesmo sentido os seguintesprecedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJEde 311008 o MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715DJU de 4305 (grifei)

A constataccedilatildeo objetiva de que se registra na espeacutecie hipoacutetese de morainconstitucional apta a instaurar situaccedilatildeo de injusta omissatildeo geradora demanfesta lesividade agrave posiccedilatildeo juriacutedica dos beneficiaacuterios da claacuteusulaconstitucional inadimplida (CF art 40 ecirc 4ordm) justifica plenamente aintervenccedilatildeo do Poder Judiciaacuterio notadamente a do Supremo TribunalFederal

Natildeo tem sentido que ordf ineacutercia dos oacutergatildeos estatais evidenciadora decomportamento man~festamente inconstitucional possa ser paradoxalmente

8

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

invocada pelo proacuteprio Poder Puacuteblico para frustrar de modo injusto (eportanto inaceitaacutevel) o exerciacutecio de direito expressamente asseguradopela Constituiccedilatildeo

Admitir-se tal situaccedilatildeo equivaleria a legitimar a fraude agraveConstituiccedilatildeo pois em uacuteltima anaacutelise estar-se-ia a sustentar aimpossibilidade de o Judiciaacuterio natildeo obstante agindo em sede injuncional(CF art 5ordm LXXI)proceder agrave colmataccedilatildeo de uma omissatildeo flagrantementeinconsti tucional

Isso significa que natildeo se pode identificar na proacutepria ineacutercia estatal aexistecircncia de fator exculpatoacuterio (g pretensamente legitimador) doinadimplemento de uma grave obrigaccedilatildeo constitucional

Cabe rememorar bem por isso neste ponto que o Poder Puacuteblicotambeacutem transgride a autoridade superior da Constituiccedilatildeo quando deixa defazer aquilo que ela determina

Em contexto como o que resulta destes autos a colmataccedilatildeo deomissotildees inconstitucionais nada mais revela senatildeo um gesto de respeito queesta Alta Corte manifesta pela autoridade suprema da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ou em menorextensatildeo ordf imposicatildeo ditada pelo texto constitucional (como aquela quederiva do art 40 9 4ordm da Carta Poliacutetica) - qualifica-se comocomportamento revestido da maior gravidade poliacutetico-juriacutedica eis quemediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutem desrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutemofende direitos que nela se fundam g tambeacutem impede por ausecircncia (ouinsuficiecircncia) de medidas concretizadoras ordf proacutepria aplicabilidade dospostulados da Lei Fundamental tal como tem advertido o SupremoTribunal Federal

DESRESPEITO Agrave CONSTITUICcedilAtildeO - MODALIDADES

9

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

DE COMPORTAMENTOS INCONSTITUCIONAIS DOPODER PUacuteBLICO

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico que age ou edita normas em desacordo com o quedispotildee a Constituiccedilatildeo ofendendo-lhe assim os preceitos e os principiosque nela se acham consignados Essa conduta estatal que importa emum jacere (atuaccedilatildeopositiva) gera a inconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado deixar de adotar as medidas necessaacuterias 4realizaccedilatildeoconcretados preceitosda Constituiccedilatildeo em ordem a ton1aacute-losefetivos operantes e exequumliacuteveis abstendo-se em consequumlecircncia decumprir Q dever de prestacatildeo que a Constituiccedilatildeo lhe impocircs incidiraacuteem violacatildeo negativa do texto constitucional Desse non facere ounon praestare resultaraacute a inconstitucionalidade por omissatildeo quepode ser total quando eacute nenhuma a providecircncia adotada ou parcialtquando eacute insuficiente a medida efetivadapeloPoderPuacuteblico ()

(ADI 1458-MCDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vecirc-se pois que na tipologia das situaccedilotildees inconstitucionaisinclui-se tambeacutem aquela que deriva do descumprimento por ineacuterciaestatal de norma impositiva de determinado comportamento atribuiacutedoao Poder Puacuteblico pela proacutepria Constituiccedilatildeo

As situaccedilotildees configuradoras de omissatildeo inconstitucional - ainda que secuide de omissatildeo parcial derivada da insuficiente concretizaccedilatildeo pelo PoderPuacuteblico do conteuacutedo material da norma impositiva fundada na CartaPoliacutetica - refletem comportamento estatal CcedilJue deve ser repelido pois aineacutercia do Estado qualifica-se perigosamente como um dos processosdearmadores da Constituiccedilatildeo expondo-se por isso mesmo agrave censura domagisteacuterio doutrinaacuterio (ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 230232 item n 5 1986MaxLirnonad JORGEMIRANDAManual de Direito Constitucional tomo II406e 409 2ordf ed 1988 Coimbra Editora J J GOMES CANOTILHO e VITALMOREIRA Fundamentos da Constituiccedilatildeo p 46 item n 234 1991

10

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

Coimbra Editora)

o fato inquestionaacutevel eacute um soacute ordf ineacutercia estatal em tornar efetivas asimposiccedilotildees constitucionais traduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pelaConstituiccedilatildeo g configura comportamento que revela umincompreensiacutevel sentimento de desapreco pela autoridade pelo valor g peloalto significado de que se reveste a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

Nada mais nocivo perigoso g ilegiacutetimo do que elaborar urnaConstituiccedilatildeo sem a vontade de fazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeocom ordm intuito de apenas executaacute-la com o propoacutesito subalterno de tomaacute-laaplicaacutevel somente nos pontos que se mostrarem convenientes aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

A percepccedilatildeo da gravidade e das consequecircncias lesivas derivadas dogesto infiel do Poder Puacuteblico que transgride por omissatildeo ou porinsatisfatoacuteria concretizaccedilatildeo os encargos de que se tornou depositaacuterio porefeito de expressa determinaccedilatildeo constitucional foi revelada entre noacutes jaacuteno periacuteodo monaacuterquico em luacutecido magisteacuterio por PIMENTA BUENO(Direito Puacuteblico Brasileiro e Anaacutelise da Constituiccedilatildeo do Impeacuteriop 45 reediccedilatildeo do Ministeacuterio da Justiccedila 1958)g reafirmada por eminentesau tores contemporacircneos em liccedilotildees que acentuam ordm desvalor juriacutedico docomportamento estatal omissivo (JOSEacute AFONSO DA SILVAAplicabilidade das Normas Constitucionais p 226 item n 4 3ordf ed1998 Malheiros ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 2172181986Max LimonadPONTES DE MIRANDA Comentaacuterios agrave Constituiccedilatildeo de 1967 com aEmenda n 1 de 1969 tomo 115-162ordf ed 1970RTvg)

o desprestiacutegio da Constituiccedilatildeo - por ineacutercia de oacutergatildeos meramenteconstituiacutedos - representa um dos mais graves aspectos da patologiaconstitucional pois reflete inaceitaacutevel desprezo por parte das

11

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalfautenticacao sob o nuacutemero 2842676

j-10uj

MI 1312 AGR DF

instituiccedilotildees governamentais da autoridade suprema da Lei Fundamentaldo Estado

Essa constataccedilatildeo feita por KARL LOEWENSTEIN (Teoria de laConstitucioacuten p 222 1983Ariel Barcelona) coloca em pauta Qfenotildemenoda erosatildeo da consciecircncia constitucional motivado pela instauraccedilatildeo noacircmbito do Estado de um preocupante processo de desvalorizacatildeo funcional daConstituiccedilatildeo escrita como laacute ressaltado pelo Supremo Tribunal Federalem diversos julgamentos como resulta da seguinte decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

liA TRANSGRESSAtildeO DA ORDEM CONSTITUCIONALPODE CONSUMAR-SE MEDIANTE ACcedilAtildeO MOLACAtildeOPOSITIVA) OU MEDIANTE OMISSAtildeO MOLACcedilAtildeONEGATIVA)

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico seja quando este vem a fazer o que o estatutoconstitucional natildeo lhe permite seja ainda quando vem a editar normasem desacordoformal ou material com o que dispotildee a Constituiccedilatildeo Essaconduta estatal que importa em um facere (atuaccedilatildeo positiva) gera ainconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado no entanto deixar de adotar as medidasnecessaacuterias agrave realizaccedilatildeo concreta dos preceitos da Constituiccedilatildeoabstendo-se em consequumlecircncia de cumprir o dever de prestaccedilatildeo que aproacutepria Carta Poliacutetica lhe impocircs incidiraacute em violaccedilatildeo negativa do textoconstitucional Desse non facere ou non praestare resultaraacute ainconstitucionalidade por omissatildeo que pode ser total (quando eacutenenhuma a providecircncia adotada) ou parcial (quando eacute insuficiente amedida efetivada pelo Poder Puacuteblico) Entendimento prevalecente najurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal KIl 162877-879 RelMin CELSO DE MELLO (Pleno)

- A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ouem menor extensatildeo a imposiccedilatildeo ditada pelo texto constitucional -

12

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nllmero 2842676

MI 1312 AGR DF

qual~fica-se como comportamento revestido da mazor gravidadepoliacutetico-juriacutedica eis que mediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutemdesrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutem ofende direitos que nela sefundame tambeacutem impede por ausecircncia (ou insuficiecircncia) de medidasconcretizadoras a proacutepria aplicabilidade dos postulados e princiacutepios da LeiFundamental

DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE ~ DESVALORIZACcedilAtildeOFUNCIONAL DA CONSTITUICAtildeO ESCRITA

- O Poder Puacuteblico - quando se absteacutem de cumprir total ouparcialmente o dever de legislar imposto em claacuteusulaconstitucional de caraacuteter manda toacuterio - infringe com essecomportamento negativo a proacutepria integridade da LeiFundamental estimulando no acircmbito do Estado o preocupantefenocircmeno da erosatildeo da consciecircncia constitucional(ADI 1484-DFRel Min CELSO DE 11ELLO)

- A ineacutercia estatal em adimplir as imposiccedilotildees constitucionaistraduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pela autoridade da Constituiccedilatildeo econfigura por isso mesmo comportamento que dCveser evitado Eacute quenada se revela mais nocivo perigoso e ilegiacutetimo do que elaborar umaConstituiccedilatildeo sem a vontade defazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeode apenas executaacute-la C0111 o propoacutesito subalterno de tornaacute-la aplicaacutevelsomente nos pontos que se mostrarem ajustados agrave conveniecircncia e aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

DIREITO SUBTETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO E DEVERCONSTITUCIONAL DE LEGISLAR A NECESSAacuteRIAEXISTEcircNCIA DO PERTINENTE NEXO DE CAUSALIDADE

- O direito agrave legislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacutepriotexto constitucional - a previsatildeo do dever estatal de emanarnormas legais Isso significa que o direito individual agrave atividadelegislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por

13

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeojuriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico

Para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila a necessaacuteriacorrelaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de legislar de um ladoe o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agravelegislaccedilatildeo de outrol de tal forma quel ausente a obrigaccedilatildeojuriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativos natildeo setornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estadol nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional Precedentes ()11

(RTI 183818-819 ReI Min CELSO DEMELLOI Pleno)

Nem se diga que o Supremo Tribunal Federat ao colmatar umaevidente (e lesiva) omissatildeo inconstitucional do aparelho de Estado

l

estar-se-ia transformando em anocircmalo legislador

Eacute quel ao suprir lacunas normativas provocadas por injustWcaacutevelineacutercia 90 Estadol esta Suprema Corte nada maisfgz senatildeo desempenhar opapel a ela outorgado pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

l

valendo-seI para tantol de instrumento que concebido pela AssembleiaNacional Constituinte foi por esta instituiacutedo com ordf preciacutepua finalidade deimpedir flue ordf ineacutercia governamental como a registrada no caso ora emexamel culminasse por degradar a autoridade g a supremacia da LeiFundamental

Daiacute ordf jurisprudecircncia que se formou no acircmbito desta Corte ordf partirdo julgamento plenaacuterio do MI 70SDFReI Min GILMAR MENDES g doMI 712PA ReI Min EROS GRAUI no sentido de restaurar em suadimensatildeo integrat ordf vocaccedilatildeo protetiva do remeacutedio constitucional domandado de injunccedilatildeo cuja utilizaccedilatildeo permite ao Supremo TribunalFederat colmatar de modo inteiramente legiacutetimo mediante processos deintegraccedilatildeo normatival como p eX1 o recurso agrave analogia as omissotildees quevenha eventualmentel a constatar

14

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

E eacute precisamente o que esta Suprema Corte tem realizado eminUacutemeros processos injuncionais nos quais vem garantindo aos

destinataacuterios da regra inscrita no S 4ordm do art 40 da Constituiccedilatildeo Q acesso eordf plena fruicatildeo do benefiacutecio da aposentadoria especial

Cumpre ressaltar finalmente na linha do que se vem expondo queordm Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal em diversos precedentes firmadossobre essa mesma questatildeo (MI 1115-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA-MI 1125-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1189-AgRDF ReIMin CAacuteRMEN LUacuteCIA vg) tem salientado que se exaure nesse ato afunccedilatildeo juriacutedico-constitucional para a qual foi concebido (~ instituiacutedo) oremeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo como se vecirc de decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACAtildeO NO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO CONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTALAPOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICOARTIGO s pound DA CONSTITUICAtildeO DA REPUacuteBLICAAPLICACcedilAtildeO DO ARI 57 DA LEI N 82131991COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

1 A autoridade administrativa responsaacutevel pelo exame dopedido de aposentadoria eacute competente para aferir no casoconcreto o preenchimento de todos os requisitos para a aposentaccedilatildeoprevistos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimentalao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno -

grifei)

Isso significa portanto que natildeo cabe indicar nesta sede injuncionalcomo reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte (MI 1312DFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1316DF ReI Min ELLEN GRACIE -_M_I=1=45-1=-D---=rEReI Min ELLEN GRACIE - _M_I_3_7_18_D_EReI MinMARCO AUREacuteLIO vg) liordf- especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidos concretos deaposentadoria especial tarefa que caberaacute exclusivamente agrave autoridade

15

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

administrativa competente ao se valer do que previsto no art 57 daLei 821391 e nas demais normas de aposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos(MI 1277DF ReI Min ELLEN GRACIE - grifei)

Sendo aSSIm e tendo em consideraccedilatildeo as razotildees expostas negoprovimento ao presente recurso de agravo mantendo em consequecircnciapor seus proacuteprios fundamentos a decisatildeo ora agravada

E o meu voto

16

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

PLENAacuteRIOEXTRATO DE ATA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AiS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AiS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AiS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Decisatildeo O Tribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91 a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direi to em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Ora Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - leP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2226157S T F 102002

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORAGTE(S)ADV(AS)AGDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)INTDO(AS)

MIN CELSO DE MELLOUNIAtildeOADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIODA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSELE OUTRO(AS)PRESIDENTEDA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOPRESIDENTEDA CAcircMARA DOSDEPUTADOSPRESIDENTEDO SENADO FEDERAL

E M E N T A MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO -LEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DE CLASSE EOUORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDA ACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL -DOUTRINA - PRECEDENTES (RTJ 166751-752 vg) - PRETENDIDANULIDADE PROCESSUAL POR AUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO - INOCORREcircNCIA - INTERVENCcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO EM OUTRAS DEMANDAS INJUNCIONAIS EMQUE SUSCITADA CONTROVEacuteRSIA IDEcircNTICA Agrave DISCUTIDA NESTEPROCESSO VEIO O PARQUET A OPIN ARFUNDAMENTADAMENTE SOBRE A QUESTAtildeO PERTINENTE AOALCANCE DO ART 40 9 4ordm DA CONSTITUICcedilAtildeO - PRECEDENTES -PRELIMINAR REJEITADA - SERVIDOR PUacuteBLICO - DIREITOPUacuteBLICO SUBJETIVO Agrave APOSENTADORIA ESPECIAL (Q ART 409 4ordm) - INJUSTA FRUSTRACcedilAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIADE INCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUT AacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL DELEGISLAR E O RECONHECIMENTO DO DIREITO SUBJETIVO ALEGISLACcedilAtildeO DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICcedilAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE E DESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Publicas Brasileira-ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o numero 2836190

MI 1312 AGR DF

DA CONSTITUICcedilAtildeO ESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICOCOMO ELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO - OMISSOtildeESNORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMA PRAacuteTICAGOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O DESPREZO DASINSTITUICcedilOtildeES OFICIAIS PELA AUTORIDADE SUPREMA DA LEIFUNDAMENTAL DO ESTADO - A COLMATACAtildeO JURISDICIONALDE OMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DE FIDELIDADEPOR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO Agrave SUPREMACIAHIERAacuteROUICO-NORMATIVA DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - AVOCACcedilAtildeO PROTETIVA DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOLEGITIMIDADE DOS PROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA(ENTRE ELES O RECURSO A ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA ACENDI VEL DELIBERANDI -PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DEAGRAVO IMPROVIDO

Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros doSupremo Tribunal Federal em Sessatildeo Plenaacuteria sob a Presidecircncia doMinistro Joaquim Barbosa (RISTF art 37 I) na conformidade da ata dejulgamentos e das notas taquigraacuteficas por unanimidade de votos emnegar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do RelatorAusentes o Senhor Ministro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficialpara participar da 91ordf Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski

Brasiacutelia 13 de junho de 2012

CELSO DE MELLO - RELATOR

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrporialautenticacao sob o nuacutemero 2836190

AG REG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que a conclusatildeo do v acoacuterdatildeo foi publicada no Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de hoje

Brasiacutelia 01 de Outubro de 2012

JOSEacute CARLOS ARAUacuteJO DE MEDEIROSMATRIacuteCULA 1961

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletr6nico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 2863774

5 T F 102002

TERMO DE REMESSA

Faccedilo rernesa destes autos agrave Seccedilatildeode Atendimento PresencialCom J- volume(s) -=_ apeQSo(s) e~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia ut de JlUumlNRiacutelO ~ e 2~1t -- - r i J--

Patriacutecia Maria Arruda Furtado a - Matriacutecula nO 1601Seccedilatildeo de Processos do ControleG6ncentrado e Reclamaccedilotildees

TERMO DE RECEBIMENTOCertifico aue nesta data recebi (h auWs da Sey-iacuteo de 1roce)

(~ d R 11 la rleS [4 11laquo ((Im do Contn) e oncentra o e cc I ~ ( __~ --A-- - o __

volume(s)--=apenso(s) e _Juntad(s) por linha

Brasiacutelia QL 112____2012 )d~Paulo Roberto Oliveira Silva - Matriacutecula n2 2386

Seccedilatildeo de Itendimento Presencial

  • 01
    • 00000001
    • 00000002
    • 00000003
    • 00000004
    • 00000005
    • 00000006
    • 00000007
    • 00000008
    • 00000009
    • 00000010
    • 00000011
    • 00000012
    • 00000013
    • 00000014
    • 00000015
    • 00000016
    • 00000017
    • 00000018
    • 00000019
    • 00000020
    • 00000021
    • 00000022
    • 00000023
    • 00000024
    • 00000025
    • 00000026
    • 00000027
    • 00000028
    • 00000029
    • 00000030
    • 00000031
    • 00000032
    • 00000033
    • 00000034
    • 00000035
    • 00000036
    • 00000037
    • 00000038
    • 00000039
    • 00000040
    • 00000041
    • 00000042
    • 00000043
    • 00000044
    • 00000045
    • 00000046
    • 00000047
    • 00000048
    • 00000049
    • 00000050
    • 00000051
    • 00000052
    • 00000053
    • 00000054
    • 00000055
    • 00000056
    • 00000057
    • 00000058
    • 00000059
    • 00000060
    • 00000061
    • 00000062
    • 00000063
    • 00000064
    • 00000065
    • 00000066
    • 00000067
    • 00000068
    • 00000069
    • 00000070
    • 00000071
    • 00000072
    • 00000073
    • 00000074
    • 00000075
    • 00000076
    • 00000077
    • 00000078
    • 00000079
    • 00000080
    • 00000081
    • 00000082
    • 00000083
    • 00000084
    • 00000085
    • 00000086
    • 00000087
    • 00000088
    • 00000089
    • 00000090
    • 00000091
    • 00000092
    • 00000093
    • 00000094
    • 00000095
    • 00000096
    • 00000097
    • 00000098
    • 00000099
      • 02
        • 00000001
        • 00000002
        • 00000003
        • 00000004
        • 00000005
        • 00000006
        • 00000007
        • 00000008
        • 00000009
        • 00000010
        • 00000011
        • 00000012
        • 00000013
        • 00000014
        • 00000015
        • 00000016
        • 00000017
        • 00000018
        • 00000019
        • 00000020
        • 00000021
        • 00000022
        • 00000023
        • 00000024
        • 00000025
        • 00000026
        • 00000027
        • 00000028
        • 00000029
        • 00000030
        • 00000031
        • 00000032
        • 00000033
        • 00000034
        • 00000035
        • 00000036
        • 00000037
        • 00000038
        • 00000039
        • 00000040
        • 00000041
        • 00000042
        • 00000043
        • 00000044
        • 00000045
        • 00000046
        • 00000047
        • 00000048
        • 00000049
        • 00000050
        • 00000051
        • 00000052
        • 00000053
        • 00000054
        • 00000055
        • 00000056
        • 00000057
        • 00000058
        • 00000059
        • 00000060
        • 00000061
        • 00000062
        • 00000063
        • 00000064
        • 00000065
        • 00000066
        • 00000067
        • 00000068
        • 00000069
        • 00000070
        • 00000071
        • 00000072
        • 00000073
        • 00000074
        • 00000075
        • 00000076
        • 00000077
        • 00000078
        • 00000079
        • 00000080
        • 00000081
        • 00000082
        • 00000083
        • 00000084
        • 00000085
        • 00000086
        • 00000087
        • 00000088
        • 00000089
        • 00000090
        • 00000091
        • 00000092
        • 00000093
        • 00000094
        • 00000095
        • 00000096
        • 00000097
        • 00000098
        • 00000099
        • 00000100
        • 00000101
        • 00000102
        • 00000103
        • 00000104
        • 00000105
        • 00000106
        • 00000107
        • 00000108
        • 00000109
        • 00000110
        • 00000111
        • 00000112
        • 00000113
        • 00000114
        • 00000115
        • 00000116
        • 00000117
        • 00000118
        • 00000119
        • 00000120
        • 00000121
        • 00000122
        • 00000123
        • 00000124
        • 00000125
        • 00000126
        • 00000127
        • 00000128
        • 00000129
Page 4: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos

CASSEL ECARNEIRO~ D V o G A DOS

imediata

A competecircncia para o conhecimento e julgamento da impetraccedilatildeo eacute doSupremo Tribunal Federal vez que a omissatildeo deriva de autoridades ou oacutergatildeossubmetidos agrave jurisdiccedilatildeo dessa Corte conforme artigo 102 I q da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

Art 102 Compete ao Supremo Tribunal Federal precipuamente a guarda daConstituiccedilatildeo cabendo~lhe I~processar e julgar originariamente()q) o mandado de injunccedilatildeo quando a elaboraccedilatildeo da norma regulamentadora foratribuiccedilatildeo do Presidente da Repuacuteblica do Congresso Nacional da Cacircmara dosDeputados do Senado Federal das Mesas de uma dessas Casas Legislativas doTribunal de Contas da Uniatildeo de um dos Tribunais Superiores ou do proacuteprioSupremo Tribunal Federal

A legitimidade ativa da AGEPOLJUS se sustenta pela pretensatildeo deobter o suprimento da lacuna normativa que impede a manifestaccedilatildeo do direito agraveaposentadoria especial de seus associados Agentes de Seguranccedila do Poder Judidatilderioda Uniatildeo processualmente substituiacutedos

Para tanto o artigo 5deg inciso LXXI deve ser lido em conjunto com asdisposiccedilotildees do mandado de seguranccedila coletivo previsto no artigo 5deg inciso LXX daConstituiccedilatildeo aplicaacutevel por analogia aos mandados de injunccedilatildeo3

Art 5deg ()LXX - o mandado de seguranccedila coletivo pode ser impetrado por()b) organizaccedilatildeo sindical entidade de classe ou associaccedilatildeo legalmente constituiacuteda eem funcionamento haacute pelo menos um ano em defesa dos interesses de seusmembros ou associados

A determinaccedilatildeo da analogia que permite este mandado de injunccedilatildeocoletivo titularizado pela AGEPOLJUS encontra-se no paraacutegrafo uacutenico do artigo 24da Lei ndeg 803890

Art 24 ( )Paraacutegrafo uacutenico No mandado de injunccedilatildeo e no habeas corpus seratildeo observadasno que couber as normas do mandado de seguranccedila enquanto natildeo editada

A respeito da aplicaccedilatildeoacute analoacutegica do artigo 5deg LXX ao mandado de injunccedilatildeo vide julgamentoproferido pelo STF no MI 361RJ doacute qual se retira o trecho seguinte I - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCOLETIVO ADMISSIBILIDADE POR APLICACcedilAtildeO ANALOGICA DO ART 5 LXX DACONSTITUICcedilAtildeO (STF MI 361RJ ReI Min NEacuteRI DA SILVEIRA j 08041994 DJ 17061994 p15707)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 3 de 23

GASSEb ECARNEIROA O V O G A DOS

legislaccedilatildeo especiacutefica

Ao tratar da mateacuteria por reiteradas vezes o SUPREMO TRIBUNALFEDERAL reconheceu a legitimidade ativa para o mandado de injunccedilatildeo coletivo desindicatos entidades de classe e associaccedilotildees legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano como demonstram os trechos dos precedentesabaixo

1 O acesso de entidades de classe agrave via do mandado de injunccedilatildeo coletivo eacuteprocessualmente admissiacutevel desde que legalmente constituiacutedas e emfuncionamento haacute pelo menos um ano ( ) (STF MI 689PB ReI Min EROSGRAU j 07062006 DJ 18082006 p 19)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO A jurisprudecircncia do SupremoTribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandagravedo de injunccedilatildeo coletivo com afinalidade de viabilizar em favor dos membros ou associados dessas instituiccedilotildees oexerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Precedentes e doutrina(STF MI 20DF ReI Min CELSO DE MELLO j 19051994 DJ 22111)996p45690)

Fixada a legitimidade ativa da Impetrante a legitimidade passiva dosImpetrados eacute demonstrada sob dois aspectos face agrave natureza complexa dos atos quecompreendem a produccedilatildeo legislativa exigida

A legitimidade passiva do Presidente da Repuacuteblica eacute manifesta poisna forma do artigo 61 9) ldeg inciso II letra c da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica4 eacute aautoridade responsaacutevel pela iniciativa privativa para a deflagraccedilatildeo de processolegislativo que trate sobre aposentadoria dos servidores puacuteblicos da Uniatildeo

Tambeacutem os Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal devem figurar no poacutelo passivo pois satildeo a autoridades maacuteximas das casaslegislativas responsaacuteveis pela discussatildeo e votaccedilatildeo das leis de iniciativa do Presidenteda Repuacuteblica de acordo com os artigos 64 e 65 da Constituiccedilatilde05

4 Constituiccedilatildeo Federal Art 61 A iniciativa das leis complementares e ordinaacuterias cabe a qualquer membro ouComissatildeo da Cacircmara dos Deputados do Senado Federal ou do Congresso Nacional ao Presidente da Repuacuteblicaao Supremo Tribunal Federal aos Tribunais Superiores ao Procurador-Geral da Repuacuteblica e aos cidadatildeos naforma e nos casos previstos nesta Constituiccedilatildeo 9 10 - Satildeo de iniciativa privativa do Presidente da Repuacuteblica asleis que ( ) II - disponham sobre ( ) c) servidores puacuteblicos da Uniatildeo e Territoacuterios seu regime juriacutedicoprovimento de cargos estabilidade e aposentadoria ( )5 Constituiccedilatildeo Federal Art 64 A discussatildeo e votaccedilatildeo dos projetos de lei de iniciativa do Presidente daRepuacuteblica do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores teratildeo iniacutecio na Cacircmara dos Deputados ()Art 65 o projeto de leiaprovado por uma Casa seraacute revisto pela outra em um soacute turno de discussatildeo e votaccedilatildeoe enviado agrave sanccedilatildeo ou promulgaccedilatildeo se a Casa revisora o aprovar aLi arquivado se o rejeitar

SHS Qd 6 Cj ABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasilia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o G A o o S

or

Dessa forma resta evidente a legitimidade passiva conjunta doPresidente da Repuacuteblica e dos Presidentes da Cacircmara dos Deputados e do SenadoFederal

3 DO DIREITO

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria servidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo estaacute prevista no artigo 40S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( ) 9 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores()II - que exerccedilam atividades de risco

Na redaccedilatildeo dada~-a esse dispositivo pela Emenda Constitudonal201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica6

Art 40 ( ) 94deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilOtildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

6 Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requisitos diferenciadospara concessatildeo de aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa o seguinteLei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c no caso de exerciacutecio deatividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoria voluntaacuteria doservidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventos integrais eproporcionais

SHS Qd 5Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (51)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 23

CASSEL ECARNEIROA o v o ccedil A o o $

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidade de superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegis ladoro

Essa conclusatildeo requer o desdobramento do fundamento juriacutedico emtrecircs grupos quais sejam

(1) Sobre a aposentadoria especial do servidor submetido agrave atividadede risco

(2) soacutebre a conceituaccedilatildeo legal da funccedilatildeo dos In~petores e Agentes deSeguranccedila Judiciaacuteria como atividade de risco

(3) Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial da Lei82131991 com o limite de carecircncia da Lei Complementar 511985

(4) Sobre os precedentes do Supremo Tribunal Federal resultantes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721795914834 e 840

Tais abordagens constam dos proacuteximos toacutepicos

31 Sobre a aposentadoria especial de servidor submetido agrave atividade de risco

A aposentadoria especial dos Inspetores e Agentes de Seguranccedilaservidores puacuteblicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo estaacuteprevista no artigo 40 S 4deg inciso I~ da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988 na redaccedilatildeodada pela Emenda Constitucional 472005

Art 40 ( o) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados nos termos definidos em leis complementares os casos deservidores(00)11 - que exerccedilam atividades de risco

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 6 de 23

1r

CASSEL~CARNEIROA D V O C A O O S

Na redaccedilatildeo dada a esse dispositivo pela Emenda Constitucional201998 a questatildeo vinha disciplinada no grupamento das atividades exercidas sobcondiccedilotildees especiais que prejudicassem a integridade fiacutesica

Art 40 ( ) S 4deg Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigoressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica definidos em leicomplementar

Na hipoacutetese antiga constava que as atividades deveriam ser exercidasexclusivamente sob condiccedilotildees especiais requisito que foi suprimido na redaccedilatildeo dadapela Emenda Constitucional 472005

Em relaccedilatildeo ao que importa para este mandado de injunccedilatildeo pode-seafirmar que as atividades de risco integram exceccedilatildeo (modalidade de aposentadoriaespecial) agraves regras constitucionais que vedam a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuteriosdiferenciados para a concessatildeo de aposentadoria

Esse direito agrave aposentadoria especial configura direito fundamentalcuja eficaacutecia deve ser assegurada na liccedilatildeo de GILMAR MENDES

Verifica-se marcado zelo nos sistemas juriacutedicos democraacuteticos em evitar que asposiccedilotildees afirmadas como essenciais da pessoa quedem como letra morta ou que soacuteganhem eficaacutecia a partir da atuaccedilatildeo do legislador Essa preocupaccedilatildeo liga-se agravenecessidadede superar em definitivo a concepccedilatildeo do Estado de Direito formalem que os direitos fundamentais somente ganham expressatildeo quando regulados porlei com o que se expotildeem ao esvaziamento de conteuacutedo pela atuaccedilatildeo ou inaccedilatildeo dolegislador

No entanto desde 1988 a mateacuteria carece de regulamentaccedilatildeoimpedindo que os servidores puacuteblicos sujeitos agrave atividade de risco possam exercer odireito agrave aposentadoria especial (exceccedilatildeo feita ao policial abrangido pela LeiComplementar 5185)

Ao se analisar devidamente a questatildeo percebe-se que apesar daprevisatildeo constitucional natildeo haacute legislaccedilatildeo que regulamente a contagem especial do

Na redaccedilatildeo original a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica natildeo vedava a adoccedilatildeo de criteacuterios e requIsitosdiferenciados para cOncessatildeode aposentadoria de servidores puacuteblicos no entanto o S IOdo seu artigo 40 previa oseguinte Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso III a e c no caso deexerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosas O inciso III tratava da aposentadoriavoluntaacuteria do servidor puacuteblico e as referidas aliacuteneas tratavam das hipoacuteteses de aposentadoria com proventosintegrais e proporcionais

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 7 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

tempo de serviccedilo para fins de aposentadoria dos servidores puacuteblicos em nenhuma dashipoacuteteses constitucionais quais sejam- (a) servidores portadores de deficiecircncia (40 94deg I) (b) servidores que exerccedilam atividades de risco (40 9 4deg 11) e (c) servidorescujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica (40 94deg111)

Por isso a impetraccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo que busca osuprimento da lacuna normativa pela ordem judicial de regramento in concretopermitindo aos servidores substituiacutedos a aposentadoria especial por atividade de riscoindependente de idade miacutenima e com integralidade e paridade plenas

32 Sobre a conceituaccedilatildeo legal das funccedilotildees exercidas pelos Inspetores e Agentesde Seguranccedila Judiciaacuteriacomo atividade de risco

A especificidade das funccedilotildees dos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria e a sua conceituaccedilatildeo como atividade de risco pode ser demonstrada nodecorrer de um resumo que passa pelas Leis 114162006 1082612003 e 811290associado agrave Instruccedilatildeo Normativa ndeg 0232005-DGDPF de 1deg de setembro de 2005(anexa)

A Lei 1141612006 atual plano de cargos e salaacuterios dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo definiu o ocupante do cargo de Analista e TeacutecnicoJudiciaacuterio aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees deseguranccedila como Inspetores e Agentes de Seguranccedila Judiciaacuteria para fins deidentificaccedilatildeo funcional

A previsatildeo consta do 9 2deg do artigo 4deg da Lei ndeg 114162006

Art 4deg () ~ 2ordm Aos ocupantes do cargo da Carreira de Analista Judiciaacuterio - aacutereaadministrativa e da Carreira de Teacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila satildeo conferidas asdenominaccedilotildees de Inspetor e Agente de SeguranccedilaJudiciaacuteria respectivamentepara fins de identificaccedilatildeo funcional

Aleacutem disso o artigo 17 da Lei 114162006 criou a Gratificaccedilatildeo deAtividade de Seguranccedila (GAS) devida aos Inspetores e Agentes de SeguranccedilaJudiciaacuteria

Art 17 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no ~ 22 do art 42 desta Lei

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BiJsiacuteness CenterPark - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 8 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

No Projeto de Lei ndeg 58452005 (anexo) de iniciativa do SupremoTribunal Federal que originou a Lei 114162006 o risco envolvido na atividade doInspetor e Agente de Seguranccedila Judiciaacuteria eacute destacado

( ) em virtude dos mais diversos riscos inerentes ao exerciacutecio de atividadesexternas foram instituiacutedas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildees de AtividadeExterna - GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS () A segundaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agraves funccedilotildees de seguranccedila ()8

Antes da Lei ndeg 114162006 em atendimento agraves prescriccedilotildees da Lei ndeg108262003 (Estatuto do Desarmamento) o artigo 18 inciso I da InstruccedilatildeoNormativa ndeg 0232005-DGDF de 1deg de setembro de 2005 (anexa) previu

Art 18 () S 20 Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos doinciso I do S IOdo art 10 da Lei 10826 de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio daautoridade concedente aquelasl realizadas porI - servidor puacuteblico que exerce cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas deseguranccedila fiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordensjudiciais~

-Natildeo poderia ser diferente pois a criaccedilatildeo da GAS decorre de umconjunto de criteacuterios que remuneram diferenciadamente aqueles que exencematividades sujeitas a risco de vida conforme a orientaccedilatildeo firmada pelo artigo 68 da LeinO811290

Art 68 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ouemcontalo permanente com substacircncias toacutexicas radioativas ou com risco de vidafazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo

Diante desse quadro natildeo haacute duacutevida de que a atividade dosSubstituiacutedos eacute classificada como atividade de risco para a incidecircncia do artigo 40 94deg inciso 11da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

33 Sobre a aplicaccedilatildeo analoacutegica das carecircncias para aposentadoria especial da Lei82131991 cornos mnites da Lei Complementar 511985

Tratar-se-aacute da legislaccedilatildeo infraconstitucional aplicaacutevel aosbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social e ao funcionaacuterio policialseparadamente pois constituem casos legislativos diversos poreacutem aplicaacuteveis poranalogia a exemplo do julgamento dos recentes Mandados de Injunccedilatildeo 795 914 e834

8 O art 18 do Projeto de Lei 58452005 transformou-se no art 17 da Lei 111462006

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia~DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiacuteroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 9 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O 5

o essencial eacute perceber que por analogia haacute duas possibilidadessucessivas (i) a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especial por atividade de riscoem 15 anos ou sucessivamente Cii)a fixaccedilatildeo da carecircncia para aposentadoria especialpor atividade de risco em 20 anos

Os dois prazos estatildeo previstos na Lei 821391 mas apenas um deveser adotado (jaacute que os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio estatildeoexpostos a mesma atividade de risco decorrente do exerciacutecio da funccedilatildeo com direitosiguais agrave aposentadoria especial)

O limite maacuteximo se situa na carecircncia de 20 anos na atividade deAgente de Seguranccedila pois esse eacute o teto estabelecido pela Lei Complementar 5185que prevecirc a aposentadoria especial por atividade de risco de funcionaacuterio policial

Em qualquer hipoacutetese eacute necessaacuterio que a aposentadoria especial se decircindepeQdente de idade minirlla e goze dos mesmos beneficios da aposentadoriaintegral plena COTil paridade assegurada para que os proventos dos Substituiacutedossofram os reflexos de qualquer alteraccedilatildeo na~temuneraccedilatildeo dos servidores em ativiiiadeinclusive por reestruturaccedilatildeo de carreira

331 Sobre a analogia com a Lei 821391 para fixar a aposentadoria especial aos15 ou sucessivamente aos 20 anos de atividade de risco

A Lei 82131991 dispotildee sobre a aposentadoria especiagravel para osbeneficiaacuterios do regime geral de previdecircncia social nos termos dos seus artigos 57 e58 E eacute assim por forccedila do disposto no artigo 15 da Emenda Constitucional 201998que assegura a aplicabilidade desses dispositivos ateacute a publicaccedilatildeo da exigida LeiComplementar o que natildeo ainda natildeo ocorteu9

A partir da Lei 90321995 que alterou a Lei 82131991 houvesignificativa mudanccedila na concessatildeo da aposentadoria especial natildeo mais sendoconcedida em funccedilatildeo do exerciacutecio de atividade profissional que prejudique a sauacutede oua integridade fiacutesica

Conforme a atual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 82131991 agora aaposentadoria especial aos segurados do regime geral de previdecircncia social eacuteconcedida ao empregado trabalhador avulso e contribuinte individual Cesta hipoacutetese

9 Emenda Constitucional 201998 Art 15 - Ateacute que a lei complementar a que se refere o art 201 S 1deg daConstituiccedilatildeo Federal seja publicada permanece em vigor o disposto nos arts 57 e 58 da Lei ndeg 8213 de 24 dejulho de 1991 na redaccedilatildeo vigente agrave data da publicaccedilatildeo desta Emenda

SHS Qd 6 Cj ABIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 10 de 23

J(

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

somente quando cooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) quetenha trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica duranteguinze vinte ou vinte e cinco anos conforme o casolObull

Na hipoacutetese da atividade de risco a carecircncia eacute uniforme e poranalogia deve ser fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20 (vinte) anos deatividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre os servidorestampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixado na Lei Complementar 5185

No caso do Regime Geral de Previdecircncia Social o beneficio passou aser concedido em funccedilatildeo (a) da comprovaccedilatildeo de tempo de trabalho em condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica e (b) da efetiva exposiccedilatildeodos trabalhadores aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo deagentes prejudiciais agrave sauacutede pelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo dobenefiacutecio

A definiccedilatildeo de trabalho permanente consta do Decreto 304811~999assim aquele que eacute exercido de fonna natildeo ocasional nem intermitent(lno qual aexposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo sejaindissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo (artigo 65) LI

10 Lei 82131991 na redaccedilatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especial seraacutedevida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildeesespeciais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)anos conforme dispuser a leigl deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacutenuma renda mensal equivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-bertefiacutecio 9 2deg A data de iniacutecio dobenefiacutecio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme o disposto no art 49 9 3deg Aconcessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante o Instituto Nacional doSeguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitente em condiccedilotildees especiaisque prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo miacutenimo fixado 9 4deg O segurado deveraacutecomprovar aleacutem db tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ouassociaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelo periacuteodo equivalente ao exigido para aconcessatildeo do benefiacutecio 9 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejam ou venham a serconsideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo detrabalho exercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio 9 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacutefinanciado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo de que trata o inciso TIdo art 22 da Lei nO8212 de 24de julho de 1991 cujas aliacutequotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividadeexercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ouvinte e cinco anos de contribuiccedilatildeo respectivamenteg 7deg O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incideexclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput 9 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exerciacutecio de atividadeou operaccedilatildeo que osujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58 desta Lei11 O Decreto 3048 de 1999 na Subseccedilatildeo IV Da Aposentadoria Especial conteacutem o seguinte Art 65Considera-se trabalho permanente para efeito desta Subseccedilatildeo aquele que eacute exercido de forma natildeo ocasionalnem intermitente no qual a exposiccedilatildeo do empregado do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivoseja indissociaacutevel da produccedilatildeo do bem ou da prestaccedilatildeo do serviccedilo

SHSQd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr -wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 11 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais pn~judiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial os respectivosperiacuteodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividade preponderante (artigo66 do Decreto 30481999)

Por analogia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCIaiS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

Tempo a MultiplicadoresConverter

Mulher (para 30) Homem (para 35)

De 15 anos 200 233

De 20 anos 150 175

A uacuteltima hipoacutetese de conversatildeo acontece com suporte no S 5deg doartigo 57 da Lei 82131991 assim redigido 12

Art 57 ( ) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais que sejamou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividadecomum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia eAssistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio

Percebe-se portanto que favorecendo os beneficiaacuterios do RegimeGeral da Previdecircncia nos casos de atividades exercidas sob condiccedilotildees especiais queprejudiquem a sauacutede ou a integridade jlsica haacute extensa regulamentaccedilatildeo de

12 As discussotildees em torno revogaccedilatildeo taacutecita ou natildeo do 9 5deg do artigo 57 da Lei 82131991 natildeo obsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado de injunccedilatildeo sendo que na hipoacutetese de ser o dispositivo daLei 8213adotado como norma adequada agrave regulaccedilatildeo que se busca ateacute a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estaraacute sujeita agrave interpretaccedilatildeo pelo aplicador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (Agrave este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - se concedidaa injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador) Sobre aausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 1221609 do Tribunal Regional Federal da3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 200204010248301 do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 12 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O Q A O O 5

aposentadoria especial o que constitui apenas a primeira hipoacutetese da ressalva do ~ 1degdo artigo 201 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

No que diz respeito agrave aposentadoria especial de segurados do regimegeral portadores de deficiecircncia - segunda hipoacutetese da ressalva do ~ 1deg do artigo 201 daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica criada pela Emenda Constitucional 47 de 2005 - aindanatildeo haacute regulamentaccedilatildeo

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especialpara os Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio motivo pelo qual eacutepermitida a analogia com os dois primeiros prazos fixados pela Lei 821390 que deveser reinterpretada para oferecer o tempo especial (entre 15 e 20 anos) para a atividadede risco sem olvidar dos limites da Lei Complementar 5185 (maacuteximo de 20 anos)

332 Da apUcaccedilatildee do limite de 20 anos na atividade de risco decorrente da LeiComplementar 5185

Paralelamente aos fundamentos que demonstram que a aposentadoriaespecial dos Substituiacutedos deve ocorrer aos 15 (quinze) anos de atividade de riscoconcorre a fixaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco previsto noartigo 1deg inciso I da Lei Complementar 5185

Artl deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentadoI - voluntariamente com proventos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilodesde que conte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de naturezaestritamente policial

A Lei Complementar 511985 que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal consolidou como recepcionada pela Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica de 1988contempla requisitos e criteacuterios diferenciados para a aposentadoria dos servidorespoliciais atualmente autorizada pelo artigo 40 ~ 4deg inciso II (atividade de risco)estabelecendo em 20 (vinte) anos a carecircncia na atividade policial para a percepccedilatildeo deproventos integrais sem estipular idade miacutenima

LENZANatildeo eacute outro o entendimento doutrinaacuterio a exemplo de PEDRO

( ) em relaccedilatildeo aos servidores que exerccedilam atividades de risco podemos lembrarpara se ter um exemplo a situaccedilatildeo particular dos servidores policiais civis Muitoembora se possa dizer que eles jaacute estivessem englobados pela regra do art 40 S 4degIH (atividades que prejudiquem a integridade fiacutesica) muito bem-vinda a novidade

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 13 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

jaacute que explicita a hipoacutetese de aposentadoria especial sem deixar qualquer tipo ded d ( )13UVI a

Portanto a exegese adequada eacute a que estipula que o Oficial de JusticcedilaAvaliador independente de idade miacutenima poderaacute se aposentar aos 15 (quinze) anos deatividade de risco (analogia com o artigo 57 da Lei 821391) ou sucessivamente aos20 (vinte) anos de atividade de risco pois esse eacute o limite que se incorpora agrave questatildeo apartir da anaacutelise do artigo 1deg inciso I da Lei Complementar 511985 combinado como artigo 57 da Lei 821390

Evidente que na aposentadoria por idade deferida a partir dos 65(sessenta e cinco) anos de idade ao homem e 60 (sessenta) anos de idade agrave mulherproporcional ao tempo de contribuiccedilatildeo (artigo 40 S 1deg inciso IIl letra b daConstituiccedilatildeo) o tempo de contribuiccedilatildeo para a referecircncia da proporcionalidade seraacute de15 (quinze) anos ou sucessivamente 20 (vinte) anos

34~-Bbbre osiirececrentes do Supremo-TrHJunaC Federal res~liaacutentes dojulgamento dos Mandados de Injunccedilatildeo 721 795 914 834 e 840

Em 30 de agosto de 2007 o plenaacuterio do Supremo Tribunal Federaljulgou o Mandado de Injunccedilatildeo 721 relator o Ministro Marco Aureacutelio oportunidadeem que se acolheu o pedido formulado por servidora puacuteblica federal para suprir amora legislativa e adotar o sistema do regime geral de previdecircncia social (Lei82131991 artigo 57) assentando o direito agrave aposentadoria especial de que trata oS 4degdo artigo 40 da Constituiccedilatildeo

A Suprema Corte adotou a corrente que admite a remoccedilatildeo da omissatildeolegislativa pelo Poder Judiciaacuterio viabilizando o exerciacutecio do direito no caso concretoao conferir agrave sua decisatildeo natureza mandamental natildeo simplesmente declaratoacuteria daineacutercia legislativa

No MI 721 o Supremo Tribunal Federal asseverou caber-lhe natildeoapenas a declaraccedilatildeo da omissatildeo do poder incumbido de regulamentar o direito masviabilizar no caso concreto o exerciacutecio desse direito afastando as consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Para a decisatildeo do MI 721 foi elaborada a ementa seguinte (publicadaem 30 de novembro de 2007)

13LENZA Pedro Direito Constitucional Esquematizado 12 ediccedilatildeo Satildeo Paulo Saraiva 2008 p 785

SHS Qd 6 CjABI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasiacutel 21 _CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneirOacuteadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 14 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O G A DOS

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no inciso LXXIdo artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo quandonecessaacuterio ao exerciacutecio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativasinerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeosimplesmente declaratoacuteria de omissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto daimpetraccedilatildeo mas premissa da ordem a ser formalizada MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-se de processo subjetivo adecisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juriacutedica nele reveladaAPOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezoAgrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR _ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespeciacutefica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo viapronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo57 ~ JO da Lei nO 821391

o precedente eacute fundamental pois modificou a compreensatildeo doSupremo Tribunal Federal acerca do direito de servidor agrave aposentadoria especialadmitindo a procedecircncia do pedido mandamental para remover o obstaacuteculo criado pelaomissatildeo e tornar viaacutevel o exerciacutecio das exceccedilotildees previstas no art 40 g 4deg DJdaConstituiccedilatildeo

l4 como se infere do voto proferido peloninistro Marco Aureacutelio relator

do MI 721 com relaccedilatildeo ao papel do Supremo nos mandados de injunccedilatildeo

Eacute tempo de se refletir sobre a timidez inicial do Supremo quanto ao alcance domandado de injunccedilatildeo ao excesso de zelo tendo em vista a separaccedilatildeo e harmoniaentre os Poderes Eacute tempo de se perceber a frustraccedilatildeo gerada pela postura inicialtrai1sformando o mandado de injunccedilatildeo em accedilatildeo simplesmente declaratoacuteria do atoomissivo resultando em algo que natildeo interessa em si no tocante agrave prestaccedilatildeojurisdicional tal como consta no inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federalao cidadatildeo Impetra-se este mandado de injunccedilatildeo natildeo para lograr-se simplescertidatildeo de omissatildeo do Poder incumbido de regulamentar o direito a liberdadesconstitucionais a prerrogativas inerentes a nacionalidade agrave soberania e agravecidadania Busca-se o Judiciaacuterio na crenccedila de lograr a supremacia da LeiFundamental a prestaccedilatildeo jurisdicional que afaste as nefastas consequumlecircncias daineacutercia do legislador

Preocupaccedilatildeo idecircntica se verifica no voto do ministro Eros Grau nomesmo mandado de injunccedilatildeo

8 Havendo portanto sem qualquer duacutevida mora legislativa na regulamentaccedilatildeodo preceito veiculado pelo artigo 40 9 4deg a questatildeo que se coloca eacute a seguinte

14 Anteriormente o entendimento da Suprema Corte era outro pois natildeo permitia a concessatildeo de mandado deinjunccedilatildeo aos servidores puacuteblicos conforme restava claro nas decisotildees do M14250F Min Sydney Sanches (Dl1l111994) MI 462MGMoreira Alves (01 24111995) MI 446Rl Neacuteri da Silveira (Dl 04041997) MI484RJ Neacuteri da Silveira (OJ031 01997) e MI 494MT Sydney Sanches (Dl 12121997)

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas408410 - Edifiacutecio BUsinessCener Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 15 de 23

~~--

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O 5

prestase esta Corte quando se trate da apreciaccedilatildeo de mandados de injunccedilatildeo aemitir decisotildees desnutridas de eficaacutecia9 Esta eacute a questatildeo fundamental a considerarmos Jaacute natildeo se trata de saber se otexto normativo de que se cuida - Artigo 40 S 4deg - eacute dotado de eficaacutecia Importaverificarmos eacute se o Supremo Tribunal Federal emite decisotildees ineficazes decis0esque se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu deverinutilmente Se eacute admissiacutevel o entendimento segundo o qual nas palavras doMinistro Neacuteri da Silveira a Suprema Corte do Paiacutes decide sem qlle seu julgadotenha eficaacutecia Ou alternativamente se o Supremo Tribunal Federal deve emitirdecisotildees que efetivamente surtam efeito no sentido de suprir aquela omissatildeo

o ministro Carlos Britto reconheceu a carga mandamental que deveconter a decisatildeo proferida em mandado de injunccedilatildeo de modo a garantir-lhe eficaacuteciaobservando

( ) nas discussotildees anteriores observei que somente cabe mandado de injunccedilatildeoperarrte uma norma constitucional de eficaacutecia limitada Sendo assim natildeo fazsentido proferir uma decisatildeo judicial tambeacutem de eficaacutecia limitada Eacute umacontradiccedilatildeo nos termos A decisatildeo judicial haacute de ser plenoperante marcada~pelasua carga de concretude ou seja tem de ser mandamental como eacute da naturezasIaaccedilatildeo constitucional agora sob julgamento

Para confirmar esse entendimento citem-se mais algumas decisotildees doSupremo como nos Mandados de Injunccedilatildeo 670ES e 708DF Nesses acoacuterdatildeos oSupremo reconheceu a ausecircncia de norma regulamentando o exerciacutecio do direito degreve dos servidores puacuteblicos e supriu o defeito admitindo como disciplina vaacutelida daprerrogativa a leiaplicaacutevel aos demais trabalhadores

Essa posiccedilatildeo foi confirmada em vaacuterios mandados de injunccedilatildeo julgadosno dia 15 de abril de 2009~ mencionados na notiacutecia abaixo retirada do site do STF

QiJarta~feira 15 de Abril de 2009STF permite aplicaccedilatildeo de lei da Previdecircncia Social para concessatildeo de aposentadoriaespecial a servidoresNesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos deaposentadoria de servidores puacuteblicos que trabalham em situaccedilatildeo de insalubridade e depericulosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 821391 queregulamenta a aposentadoria especial de celetistas Os pedidos devem ser analisados caso acaso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para aconcessatildeo do benefiacutecioA decisatildeo seguiu precedente (M 721) do Plenaacuterio que em agosto de 2007 permitiu aaplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da sauacutede Ela teve sua aposentadoria negadapor falta de regulamentaccedilatildeo do dispositivo constitucional que permite a aposentadoriaespecial no caso de trabalho insalubre e de atividades de riscoA regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4do artigo 40 da Constituiccedilatildeo Federal mas depende deregulamentaccedilatildeo Por isso pedidos de aposentadoria feitos por servidores puacuteblicos acabamsendo rejeitados pela Administraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do benefiacutecio o Supremo

SHS Qd 6 Cj A BlE Salas 408410- Edifiacutecio BusinessCenter Park - Complexo Brasil 21 -CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 16 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O C A DOS

estaacute permitindo a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 que regulamenta a concessatildeo de beneficios daPrevidecircncia SocialAo todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandados de injunccedilatildeoinstrumento juridico apropriado para garantir o direito de algueacutem prejudicado diante daomissatildeo legislativa na regulamentaccedilatildeo de normas da Constituiccedilatildeo Nesta tarde os ministrosdecretaram a omissatildeo legislativa do presidente da Repuacuteblica em propor lei que trate damateacuteria que estaacute sem regulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anosA Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo aplicar monocraticamente essadecisatildeo aos processos que se encontram em seus gabinetes sem necessidade de levar cadacaso para o PlenaacuterioRRlLFLeia mais300807 - Plenaacuterio determina aposentadoria especial por insalubridade para servidora dasauacutedeProcessos julgadosMI 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 788 796 808 815 e825

Abaixo seguem resumos das decisotildees do Mandado de Injunccedilatildeo 795(publicada no Dl em 27 de abril de 2009) e do Mandado de Injunccedilatildeo 914 (ementapublicada no Dl em 28 de abril de 2009) ambos da relataria da Ministra CaacutermenLuacutecia

MI -795Decisatildeo O Tribunal por unanimidade concedeu a ordem nos termos do voto daRelatora Em seguida resolvendo questatildeo de ordem suscitada pelo Senhor MinistroJoaquim Barbosa autorizou que os Ministros decidam monocraacutetica edefinitivamente os casos idecircnticos Votou o Presidente Ministro Cezar Peluso(Vice-Presidente) Ausentes justificadamente o Senhor Ministro Gilmar Mendes(Presidente) em representaccedilatildeo do Tribunal no exterior e a Senhora Ministra EllenGracie Plenaacuterio 15042009Ml- 914MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO ALEGADA AUSEcircNCIA DENORMA REGULAMENTADORA DO ART 40 ~ 4deg INe lI DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOCONCEDIDO EM PARTE PARA ASSEGURAR A APLICACcedilAtildeO DO ART 57DA LEI N 821391 NO QUE COUBERRelatoacuterio 1 Mandado de injunccedilatildeo coletivo impetrado pelo Sindicato dosServidores do Poder Judiciaacuterio Federal do Estado de Mato Grosso em 171 12008contra o que seria falta de norma regulamentadora do art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeoda Repuacuteblica cuja iniciativa seria do Presidente da Repuacuteblica aqui apontado comoautoridade coatora ()21 Em 1542009 o Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal julgou os Mandados deInjunccedilatildeo ns 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 e 998todos de minha relatoria em que se discutia a ausecircncia de norma regulamentadorado art 40~ 4deg que torne viaacutevel a aposentadoria especial do servidor puacuteblico queexerccedila atividade de risco ou sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sua sauacutedeou a sua integridade fiacutesica (art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Naquelamesma sessatildeo de julgamento e ainda sobre a ausecircncia de lei complementar a

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915- Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 17 de 23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O ~ 5

disciplinar a mencionada aposentadoria especial do servidor puacuteblico foramjulgados os Mandados de Injunccedilatildeo ns 788 796 808 e 825 Relator o MinistroCarlos Britto Os mandados de injunccedilatildeo foram conhecidos e concedidos emparte para comunicar a mora legislativa agrave autoridade competente edeterminar a aplicadiacuteo no que couber do art 57 da Lei n 8213191 Decidiu-se ainda em questatildeo de ordem que os Ministros deste Supremo TIacuteibunalFederal poderiam decidir monocraacutetica edefinitivagravementeos casos idecircnticos22 Dessa forma reconhecida a mora legislativa e a necessidade de se dareficaacutecia agraves normas constitucionais e efetividade ao alegado direito dosrepresentados do Impetrante concedo parcialinente a ordem pleiteada paraintegrando-se a norma constitucional e garantindo-se a viabilidade do direitoassegurado aos substituiacutedos do Impetrante e efetividade do que lhes eacuteassegurado pelo art 40 ~ 4deg da Constituiccedilatildeo brasileira assegurar a aplicaccedilatildeodo art 57 da Lei n 821391 no que couber e a partir da comprovaccedilatildeo dosdados dos substituiacutedos do Impetrante perante a autoridade administrativacompetente Comunique-se Publique-se( )

No dia 06 de maio de 2009 tambeacutem o Ministro RicardoLewandowski nos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 834 decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria especial por atividade de risco dos Oficiais de JusticcedilaAvaliadores Federais associados ao Sindicato dos Servidores do Poder JudiciaacuterioFederal em Goiaacutes (documento anexo)

Disse o Ministro

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do artigo 1deg I e lI da LeiComplementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que deve ser aplicadocomo nos citados precedentes o art 57 S 1deg da Lei 821391 que disciplina oregime geral de previdecircncia social que assim se encontra vazado ()Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Parecer do MinisteacuterioPuacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetrante de terem os seuspleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativacompetente agrave luz do art 57 da Lei 821391 considerada a falta do diplomaregulamentador a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo Federal

Recentemente no dia 12 de junho de 2009 o Ministro Celso de Mellonos autos do Mandado de Injunccedilatildeo 840 tambeacutem decidiu monocraacutetica efavoravelmente agrave aposentadoria por atividade de Risco dos Inspetores e Agentes deSeguranccedila associados ao Sindicato dos Servidores das Justiccedilas Federais no Estado doRio de Janeiro (documento anexo) nos seguintes termos

Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciando questatildeode ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no MI 795DF ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA reconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgarmonocraticamente em caraacuteter definitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivemgarantir ao impetrante o direito agrave aposentadoria especial aque se refere o art 40 S

SHS Qd 6 Cj A 81 E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo 8rasil 21 - CEP 70322-915 _ 8rasilia-DFContato (61)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 18 de23

CASSEL ECARNEIROA O V O G A O O S

4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O caso em exame ajusta-se aos pressupostosque estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmente apresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo q)leobjetiva acolmataccedilatildeo de alegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 S 4deg inciso lI da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte oraimpetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeo imputada ao Senhor Presidente daRepuacuteblica assinalando que a lacuna normativa existente passiacutevel de integraccedilatildeomediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem inviabiJizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral da Uniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabereconhecer desde logo a possibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo domandado de injunccedilatildeo coletivo Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo TribunalFederal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeoinjuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe()Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevel inadimplemento do deverestatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico que natildeo foi cumpridona espeacutecie -encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutralizaccedilatildeoda ineacutercia legiferante -i da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado deinjunccedilatildeo desse modo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizadapela Carta Poliacutetica que nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir o desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as gravesconsequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundamental seja poraccedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do PoderPuacuteblico fsso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto equaHficado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteuumlsulas constitucionaisfrustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeo agrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalternade um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum Na verdadeo mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivas decorrentes daausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestidos deeficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinadosdireitos neles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeoconcretizadora do legislador Eacute preciso ter presente pois que o direito agravelegislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existir _simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a previsatildeo do deverestatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses emque o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao PoderPuacuteblico consoante adverte o magisteacuterio jurisprudencial desta Suprema Corte (Mf633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse modo e para que possaatuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela~se essencialque se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional delegislar de um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave

SHS Qd 6 Cj A BIE Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park- Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadIacuteJbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 19 de 23

CASSEL ECARNEIROA D V O C A O O S

legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucionalde emanar provimentos legislativos natildeo se tornaraacute possiacutevel imputarcomportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO ~MI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementosconstantes deste processo no entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterioviacutenculo de causalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parteimpetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que alude oart 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que torna plenamente admissiacutevel autilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar a pretensatildeoinjuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio doSupremo Tribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora doPresidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de projeto de leidispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo como aindadeterminou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 ldeg da Lei nO 821391 com oobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente (00) APOSENTADORIA _TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DOSERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 409 4degDA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplina especiacutefica- daaposentadoria especial do servidor impotildee~se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 57 9 1deg da Lei nO821391 (MI 721DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registroainda que esta Suprema Corte em sucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo(MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO - MI 796DF ReI Min CARLOSBRITTO - M1809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReI Min EROSGRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEW ANDOWSKI - MI 874DF ReIMin CELSO DE MELLO - MI912DF ReI Min CEZAR PELUSO _MI970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MI 100lDF ReI Min CELSO DE

JAJLJt~lAT~htCQiEbull= I~K--L SO DE MELLO ) a nt do e~-----C-C--------~~~~- bullbull UH -C Vg g ra In m

consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo detrabalhos em ambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agraveaposentadoria especial(00 )Sendo assim em face das razotildees expostas e acolhendo ainda o parecer da doutaProcuradoriaGeral da Repuacuteblica concedo a ordem injuncional para reconhecidoo estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente da Repuacuteblica garantir aosfiliados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seus pedidos deaposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luzdo art 57 da Lei nO821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidenteda Repuacuteblica Arquivem~se os presentes autos Publiquecse Brasiacutelia 12 dejunho de 2009

Como se pode observar eacute manifesta a procedecircncia dos -pedidos dopresente mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edificio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _CEP 70322-915 Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 20 de 23

_ _ __-------~----~-~~~~~

CASSELECARNEIROA D V O C A O O S

4 DOS PEDIDOS

Ante o exposto pede

(a) a notificaccedilatildeo das autoridades impetradas para que prestem asinformaccedilotildees que entenderem necessaacuterias

opme(b) a intimaccedilatildeo do representante do Ministeacuterio Puacuteblico para que

(c) a concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncialegislativa dos Impetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo AO ~ 4deginciso lI da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15 (q~inze) anosde atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade com suporte noartigo 57 da Lei 821391 combinado com a parte final do artigo ldeg da LeiComplementar 5185 ou sucessivamente ainda no prazo reduzido que VossaExcelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar 5185com a finalidade de

(el) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados o exerciacutecio do direito agraveaposentadoria especial prevista no artigo 40 S 4deg inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccedilados pelaintegralidade e paridade plenas independente de idade miacutenima

(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agraveaposentadoria por idade (a partir dos 65 anos para homem e 60 anospara mulher) compulsoacuteria (70 anos) e por invalidez proporcionais aotempo de contribuiccedilatildeo que os valores sejam calculados a partir dauacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo daparidade tendo por tempo integral de referecircncia o tempo especialfixado neste mandado de injunccedilatildeo

SHS Qd 6 Cj A BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 _ CEP 70322-915 _ Brasiacutelia-DFContato (61 )30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr_ wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 21 de23

eacuteASSEL EcircCARNEIROA D V O G A DOS

(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4deg inciso Il da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo dotempo especial em tempo comum para averbaccedilatildeo em outra atividade

(d) atribuiccedilatildeo agrave causa do valor de R$ 100000 (mil reais)

SHS Qd 6 CjA BI E Salas 408410 - Edifiacutecio Business Center Park - Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia-DFContato (61)30399559 - casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 22 de 23

CASSEcircL EacuteCARNEIROA O V O G A DOS

RELACcedilAtildeO DE DOCUMENTOS ANEXADOS

1) Procuraccedilatildeo

2) Coacutepia autenticada do Estatuto do AGEPOLJUS

3) Coacutepias autenticadas das atas de eleiccedilatildeo e posse da atual diretoria doAGEPOLJUS

4) Coacutepia autenticada de inscriccedilatildeo e de situaccedilatildeo cadastral no CPF e coacutepiaautenticada do RG do Presidente do AGEPOLJUS

5) Comprovante de inscriccedilatildeo e situaccedilatildeo cadastral do AGEPOLJUS noCNPJ

6) Instruccedilatildeo Normativa ndeg 232005-DGIDPF de 1deg de seteUlbro de 2005

7) Projeto de Lei ndeg 58452005

8) Lei Complementar nO5185

9) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 834 relator Ministro RicardoLewandowski

10) Fotocoacutepia da decisatildeo proferida no MI 840 relator Ministro Celso deMello

SHS Qd 6 Cj A BI E Salagraves 408410 bull Edifiacutecio Business Center Park bull Complexo Brasil 21 - CEP 70322-915 _Brasiacutelia-DFContato (6t)30399559- casselecarneirocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 23 de 23

CASSELECARNEIROA D V O G A DOS

PROCURACcedilAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO inscrita no CNPJ 058240030001-19devidamente registrada em 14082003 com sede no SCS - Qd 01 - Bloco L -Ed Maacutercia Salas 213214 - Brasiacutelia - DF - CEP 70307-900 neste atorepresentada por seu Presidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRABrasileiro Solteiro Agente de Seguranccedila RG 3064827 SSPPE CPF478314564-49 nomeia e constitui seus procuradores o DrRUDI MEIRA CASSEL advogado inscrito na OABDF sob ndeg 22256 e naOABRS nO49862 e o Dr RICARDO QUINTAS CARNEIRO advogadoinscrito na OABDF sob nO 1445-A integrantes do escritoacuterio CASSEL ECARNEIRO ADVOGADOS sociedade registrada na OABDF sob o nuacutemerondeg 112406 com telefonefax (61) 3039-9559 e com endereccedilo profissional emBrasiacutelia - DF no SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco E Edifiacutecio BusinessCenter Park Complexo Brasil 21 salas 408410 CEP 70322-915 onde recebemintimaccedilotildees e notificaccedilotildees para o fim de propor mandado de injunccedilatildeo paraviabilizar a aposentadoria especial dos Agentes e Inspetores de SeguranccedilaJudiciaacuteria podendo adotar todos os procedimentos necessaacuterios para tanto peloque concede os poderes constantes das claacuteusulas ad judicia e extra judicia bemcomo os especiais de transigir desistir firmar termos de compromisso acordarlevantar suspeiccedilotildees requerer desistecircncia em processos diversos em que estejapleiteando () mesmo direito requerer coacutepia de contracheques e de fichafuncional e todos os demais que se faccedilam necessaacuterios ao bom e completodesempenho deste mandato inclusive substabelececirc-lo com ou sem reserva depoderes

Brasiacutelia (tf 42u(~de 2009

~ ~tvPRESIDENTE~OCIACcedilAtildeO f=-

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasiacutelia -DFContato (61)30399559 - contatocasselecarneiroadvbr-wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 1 de 1

geral

1

I

ESTATUTO DA AGEPOLJUSASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO

CAPiacuteTULO I

DA ASSOCIACcedilAtildeO E DOS SEUS OBJETIVOS

Art 1deg A AGEPOlJUS - ASsociaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo criada pela Assembleacuteia Geral de 13062003 teve seu Estatutoreformado pela Assembleacuteia Geral do dia 27102006 marcada com essa finalidade eacute umasociedade civil de natureza representativa social cultural educacional assistencial eesportiva sem fins lucrativos de caraacuteter nacional com sede no SCS Quadra 01 Bloco L sala510 Ed Maacutercia - Asa Sul na Cidade de Brasiacutelia no Distrito Federal Foro de Brasiacutelia

Art 2deg O prazo de duraccedilatildeo da AGEPOLJUSeacute indeterminado

Art 3deg A AGEPOLJUS rege-se por este Estatuto e demais disposiccedilotildees legais vigentes

Art 4deg Satildeo objetivos da AGEPOLJUSI - promover o segmento dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio Federal

atraveacutes de sua valorizaccedilatildeo eacutetica e profissional11 - representar os interesses dos seus associados perante o Judiciaacuterio e demais

oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica e do Setor Privado111- impulsionar a integraccedilatildeo dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da UniatildeoIV - prestar assistecircncia a seus associados e dependentes de forma direta ou

complementarV - divulgar as atividades dos associados quando envolverem assuntos de interesse

VI - fomentar e estimular accedilotildees ligadas ao desenvolvimento cultural cientiacutefico etecnoloacutegico do paiacutes notadamente na aacuterea juriacutedica e da Seguranccedila Judiciaacuteria

VII - manter intercacircmbio com Associaccedilotildees congecircneres e afins visando a atender aassistecircncia recreativa cultural esportiva social a sauacutede educacional e juriacutedica

VIII - prestar consultoria e serviccedilos em geral promover e administrar cursos educativose profissionalizantes seminaacuterios e convenccedilotildees para os associados e comunidade

IV - firmar contatos e celebrar convecircnios com Entes Puacuteblicos das esferas MunicipalEstadual Distrital e Federal com entidades puacuteblicas e privadas organizaccedilotildees natildeogovernamentais nacionais e internacionais e demais entidades regularmente constituiacutedas eenvolvidas em projetos de interesse da categoria

X - proporcionar atraveacutes de convecircnio com os governos Municipal Estadual do DistritoFederal e Federal a aquisiccedilatildeo de imoacuteveis residenciais a preccedilo de custo

XI - promover a especializaccedilatildeo do Agente de Seguranccedila para o exerciacutecio de suaprofissatildeol paraacutegrafocirctJriecirc~lgtOStObjetivos da AGEPOLJUS satildeo desenvolvidos por meio de

diretrizes Etprotildegiacircmasdetrabagraveho em consonacircncia com as deliberaccedilotildees e recomendaccedilotildeesquanaecirclhouvercdaagravessembleacuteia Geral e dos Conselhos Geral e Fiscal

CAPiacuteTULO 11DA ORGANIZACcedilAtildeO

arti~Secircocirc~-oacuter9-atildeos~aacuteAdministraccedilatildeo da AGEPOLJUS1~~AssertiDlecircra(GecircralII~o Cocirchselhoceral

III~ o Gonsell1cfFiscal IV - a Diretoria

ltr~~~1degOs associados que fazem parte dos oacutergatildeos de Administraccedilatildeo da AGEPOLJUS natildeo)

tecircm direito a qualquer remuneraccedilatildeo exceto ajuda de custo para o exerciacutecio das atividades a IJ5fque estatildeo obrigados ~

~L bull I~~-

1 uumlnCIG - EF~~SILI 21~ ~EGI3Tr~GCI~iIL i)~fif3S4J~S JHRIiCnS(_ ~ ~~ __ _R ~~ __ _~~~__ bull _ ~ bullbull_ bullbull __ bullbull__bull~bullbullbullbullbull_bull~bull__ bullbullbullbull

ficou rflt~~xi~ltlajj i~ ~rii f~i(r(~firi~r0 r(i~~~7~~1

~2deg O associado que integrar o Conselho Fiscal natildeo pode integJatadieacuteiGriaRem-o-____bull __que integrar esta pode integrar aquela

~3deg O mandato do Conselho Fiscal e da Diretoria eacute de trecircs anos sendo possiacutevel umareeleiccedilatildeo por igual periacuteodo

CAPiacuteTULO 111DA ASSEMBlEIA GERAL

A~6deg A As~enableacuteia Geral eacute o oacutergatildeo soberano da AGEPOLJUS responSaacutevel peloestabelecimento de dlretnzes para o cumprimento de suas finalidades

Art 7deg A Assembleacuteia Geral constituiacuteda pelos associados em pleno gozo de seusdireitos e em dia com todas as obrigordfccedilotildees com a AGEPOLJUS compete

I - eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal11 - alterar no todo ou em parte o presente Estatuto bem como interpretar em uacuteltima

instacircncia suas disposiccedilotildees e suprir eventuais omissotildees111 - decidir sobre a fusatildeo transformaccedilatildeo ou dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUSIV - apreciar o Plano de Trabalho o Orccedilamento o Balanccedilo e o Relatoacuterio anuaisV - destituir membros da Diretoria ou do Conselho Fiscal apresentando ampla

justificativa para tal medida assegurando o contraditoacuterio e ampla defesaVI~-tratar de assuntos decirc interesse geral dos associadosVII-deliberar sobre criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem como aumentos

das mensalidades de que trata o inciso 111do art 22 deste EstatutoVIII~deliberar sobre as decisotildees tomadas pela Diretoria nos casos omissos~1deg Nos casos de destituiccedilatildeo de Diretor ou de membro do Conselho Fiscal a eleiccedilatildeo

do seu substituto se daacute na mesma Assembleacuteia Geral que o destituiu~2deg Os candidatos agrave substituiccedilatildeo do membro da Direccedilatildeo destituiacutedo devem

necessariamente estar presentes na Assembleacuteia Geral pelo menos ateacute o registro de suascandidaturas pelo seu Presidente

Art 8deg A convocacircccedilatildeo de Assembleacuteia Geral se faz por edital divulgado aos associadoscom antecedecircncia miacutenima de dez dias observando-se as seguintes condiccedilotildees

a) edital indicando o dia a hora o local e a pauta dos trabalhosb) Assembleacuteia Geral instalada no dia hora e local determinados no edital com a

presenccedila decirc mais da metade dos associados ou meia hora apoacutes com qualquer nuacutemeroc) a presenccedila dos associados registrada mediante assinatura em instrumento proacutepriod)a Assembleacuteia Geral eacute dirigida pelo Presidente da AGEPOLJUS ou na ausecircncia ou

impedimento deste pelo seusubstitut0 imediatoe) na ausecircncia ou impedimento de ambos por associado indicado pelo plenaacuteriof) o Presidente da Assembleacuteia Geral designa um secretaacuterio dentre os presentes para

elaboraccedilatildeo da ata da Assembleacuteia

Art9(~As-deJiberaccedilotildeesda Assembleacuteia Geral satildeo tomadas por maioria simples devotosposp(ecircsertiecircS~i~ycitiCcedilatildeopodeser

a) sim bOacuteliecircaouiacutepohaclamaccedilatildeob)riacuteornirnal

c) por escrutiacuteni6secretod) POI1JrneceacutefilislTlpseletrocircnicos

paraacutegrafo lHlico Nas Assembleacuteias Gerais natildeo haacute voto por procuraccedilatildeo

i~~~Jordm8Sd~i~$iordf99~SacircaacuteASSembleacuteiaGeral sobre a extinccedilatildeo da AGEPOLJUS ou deseusoacutefatilde~~~acircea(dh1iijn~treacuteiccedilatildeotildesomentepodem ser tomadas com a presenccedila de pelo menosmeacutetaacutede maisumdosassoCiadbs

PaatildegrafouacuteniecircOiAI~era9otildeesaopresente estatuto no todo ou em partes soacute podem serdecididas em Assembleacutei8Geral cujo edital de convocaccedilatildeo refira a proposiccedilatildeo de taisalteraccedilotildees com delimitaccedilatildeo no acircmbito das mesmas com quorum superior a 10 (dez por~cento) dos associados

Art11 A Assembleacuteia Geral reuacutene I

2 ~tuC_)_~c r~- (~L~F2r S -j

~~dP~~~C~(~t

f

---j~ nt1rW1 - ~~- - 2~i REGISTRu-CIVIL~DAS ~fssnAcircs~fvRID~S- __---- _bull-_ -~_~~~~-lt~-~ bullbull-~_ bullbull- - bullbullbull_-- bull_-

~FiCGU arQujV3ij3 cocircpi~81 1meI - ordinariamente no mecircs de novembro para apreciaccedilatildeo do PlalildJ ltiteGireacute6iHHoedo

orccedilamento para o exerciacutecio seguinte e no mecircs de abril para apreclagraveccedilatildeotilde-e aprotildeVatildeCcedilatildeotildeaotilde--------------Jbalanccedilo e dos relatoacuterios do exerciacutecio anterior

11- ext~aor~inariamente sempre que convocada pelo Presidente da AGEPOLJUS porInlcl~tlva da l1~e~o~laou por requerimento subscrito por 20 (vinte por cento) dos associadosou arnda por IniCIativa do Conselho Fiscal somente nos casos previstos pelo inciso IV do artigo13 deste estatuto

Paraacutegrafo uacutenico A Assembleacuteia Geral ordinaacuteria citada no 9 1deg de trecircs em trecircs anostem tambeacutem caraacuteter eletivo para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselheiros nos termos dest~Estatuto sendo chamada de Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva

Art 12 As decisotildees tomadas em Assembleacuteia Geral devem ser registradas em atadevidamente assinada pelo Presidente da Assembleacuteia pelo secretaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico Em cada assembleacuteia eacute passado para assinatura dos presentes umalista ou livro de presenccedilas

CAPiacuteTULO IVDO CONSELHO FISCAL

Art 13 Compete ao Conselho FiscalI - examinar o Balanccedilo Mensal e o Balanccedilo Anual emitindo parecer sobre a legalidade

das despesas e das aplicaccedilotildees de recursos da AGEPOLJUS11 - fiscalizar a contabilidade da AGEPOLJUS111 - apreciar o plano de trabalho e o orccedilamento anual para o exerciacutecio seguinte

emitindo parecer a ser apresentado na Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria de novembroIV - convocar Assembleacuteia Geral para denunciar as irregularidades que verificar na

gestatildeo administrativa e financeira indicando os responsaacuteveis e as medidas cabiacuteveis no casoV - comparecer agraves reuniotildees da Diretoria da AGEPOLJUS quando solicitadoVI - requisitar informaccedilotildees livros documentos e papeis junto agrave Diretoria da

AGEPOLJUSVII - convocar quando necessaacuterio quaisquer membros da Diretoria da AGEPOLJUS

agraves suas reuniotildees para esclarecimento

Art14 O Conselho Fiscal seraacute constituiacutedo de trecircs membros titulares e de trecircssuplentes eleitos em Assembleacuteia Geral Ordinaacuteria Eletiva pelos associados da AGEPOLJUScom mandato de trecircs anos

Art15 O Presidente do Conselho Fiscal eacute eleito entre seus membros titulares naprimeira reuniatildeo apoacutes a eleiccedilatildeo do Conselho Fiscal cabendo a este oacutergatildeo comunicar oresultado da eleiccedilatildeo agrave Diretoria da AGEPOLJUS

Art 16 Excepcionalmente em caso de destituiccedilatildeo coletiva do Conselho Fiscal ou emsituaccedilotildees emergenciais pode ser determinada pela Assembleacuteia Geral a indicaccedilatildeo de umConselho FisealrproVisoacuterio que atua por um periacuteodo de no maacuteximo noventa dias

~-

~-

Art 17 Ao remunciar o membro do Conselho Fiscal tem de fazecirc-lo por escritomotivandb asrazoacutees da renuacutencia

~1deg No caso deVacacircncia da Presidecircncia do Conselho Fiscal esse Conselho se reuacutenepara eleger o noV0P~~sid~ntedentre os membros titulares

-~~~A vaga abecircrtacircno Conselho Fiscal eacute preenchida pelo primeiro suplente passando osegundd~lpnmeiro egtJerceiro ordf- segundo

S33Nocasade iacacircnciaaetrecircs cargos suplentes ou titulares do Conselho Fiscal eacuteconvocadliAssembleacuteia~Geral Extraordinaacuteria no prazo de trinta dias para preenchimento devagas sal1o se faltando noveflta dias para a eleiccedilatildeo do novo Conselho Fiscal o colegiadoentender desiacute1eacutecessaacuteriooimediato preenchimento das vagas

Art 18consecutivas oucargo

o membro do Conselho Fiscal que natildeo comparecer a trecircs reuniotildees ~seis intercaladas sem iUSlicativa eacute automaticamente destituido do seu ~

FiJillct$It)(r IZ)Lf57flrl

cj~g~1jii(~

Geral

f----------~Lj 1 GFICPJ - ~~E~~SI~Tc~ - I HEGISTRU CIVIL D~SPES3uumlf~S JURIDIC[~Sl- ~- -_ _--~---------~ ~____~_____~_~_

Paraacute~rafo uacutenico No caso de destituiccedilatildeo automaacutetica de seu 11~~si~ecirct-eu~3~91i$2110rrFiscal s~ reune para eleger s~u substitu~o entre seus membros titulares lefioacuteHprotilde~sso de preenchimento de vagas eacute Idecircntico ao previsto nos ~2deg e ~3deg do art 17 - ----- _

Art 19 O Conselho Fiscal deve reunir ordinariamente uma vez por mecircs eextraordinariamente quando convocado pelo Presidente

~1deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo convocadas pelo seu Presidente ou naausecircncia ou omissatildeo por qlJa1queroutro membro do Conselho Fiscal

~2deg As reuniotildees do Conselho Fiscal satildeo dirigidas pelo seu Presidente ou na suaausecircncia por membro eleito entre os presentes

Art 20 As decisotildees tomadas em reuniatildeo do Conselho Fiscal satildeo registradas em ataonde satildeo tambeacutem consignadas as presenccedilas dos participantes

Art21 Quaisquer decisotildees do Conselho Fiscal inclusive as de natureza eletiva satildeotomadas por maioria simples de votos observadas a presenccedila miacutenima de dois membros

Paraacutegrafo uacutenico O suplente tem efetivamente direito a voto quando substituir ummembro titular mas em quaisquer casos pode se manifestar

CAPiacuteTULO VDA DIRETORIA

Art 22 A Diretoriagrave composta pelo Presidente Vice-Presidente e pelos Diretores eacute ooacutergatildeo executivo da AGEPOLJUS sendo de sua competecircncia

1- cumprir e fazer cumprir este estatuto e as deliberaccedilotildees da Assembleacuteia Geral - propor agrave Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto - propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais bem

como o aumento da mensalidade nos termos do inciso VII do art 70 do estatutoIV - zelar pelo patrimoacutenio da AGEPOLJUS tomando medidas necessaacuterias agrave

indenizaccedilatildeo de danos e prejuiacuteZos causados por associados ou terceirosV - elaborar e propor ao Conselho Fiscal e ASsembleacuteia Geral o Plano de trabalho eo

orccedilamento anual para0 exerciacutecio subsequumlente bem como suas eventuais alteraccedilotildeesVI - elaborar e submeter ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o balancete mensal

com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividades da AGEPOLJUSVII - submeter para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o balanccedilo e o

relatoacuterio anual de atividades daAGEPOLJUS jaacute com o parecer do Conselho FiscalVIII - executar o plano de trabalho e o orccedilamento anual aprovados pela Assembleacuteia

IX - prestar informaccedilotildees aos associados nas Assembleacuteias Gerais e atraveacutes do oacutergatildeode divulgaccedilatildeo daacute AGEPOLJUS

X - adquirir construir reformar gravar doar ou alienar bens moacuteveis patrimoniais bemcomo firmar cOntratas com entes puacuteblicos ou privados observados os limites deste estatuto eos objetivosda tGEPOLJUS

XI ~expedi~re~Ula11entosxn- admitirEioispEmsarempregados da AGEPOLJUSxllr- ~stalDelecerasnormas internas para o seu funcionamentoXIV ~Aprovar_ propostas de novos associados nos trecircs meses antecedentes a

convocaccedilatildeo daAssembleacuteiaGeral para eleiccedilatildeo da nova Diretoria e Conselho Fiscal~1deg - drQ3alaacutelilccedilOieo Relatoacuterio anuais devem ser submetidos ao Conselho Fiscal na

prfmeira~qJiniZena99 mecircsde abril de cada ano~2ordmQPIordfnode-Jralgtalho_egOrccedilamento anual devem ser submetidos agrave Assembleacuteia

Geral domes-de noverrotbde cada anocom parecer do Conselho Fiscal~3deg-oO B~lariccedil~mensal deve ser submetido ao Conselho Fiscal na primeira quinzena

do mecircs posterior - ~4deg-0s empregaacutedosdaAGEPOLJUS satildeo contratados pelo regime da Consolidaccedilatildeo

das Leis do Trabalho - CLt~5deg - Eacute vedada a admissatildeo de associados no quadro de empregados da AGEPOLJUS I

como tambeacutem cocircnjuges companheiro (a) e parentes ateacute o terceiro grau de membros daDiretoria e do Conselho Fiscal

twL14 ~7-P ~lt-- __~~~Llj)Irrt 1t

(~(~ 1( ~~ ~ c(1 1lttI ) - -bull ~

_---__-_ ___---- _----~-----~

Art 23 Os membros da Diretoria natildeo respondem solidariamente pelas obrigaccedilotildeescontraiacutedas em nome qa AGEPOLJUS no exerciacutecio de ato regular de sua gestatildeo assumindo aresponsabilidade pelos prejuiacutezos que causarem em virtude de infraccedilatildeo a este estatuto e a lei

Art 24 A Diretoria da AGEPOLJUS tem a seguinte composiccedilatildeoi----1- OnCIf~SILF ----I - Presidente i FEGISTRO CIVIL DAS ES3GAS iUTIDICI~S - Vice Presidente i------------------------ 111- Diretor Financeiro 1~~6uuml~~)H~11~tcoacuteFia3~ ii1IacutecfJfilrn2IV - Diretor Administrativo _ ~V - Diretor de Qlalificaccedilatildeo e TreinamentoVI - Diretor JUriacutedicoVII - Diretor SocialVIII - Diretores Regionais

~1deg- Cada Diretor Regional componente efetivo da Diretoria com direito de voz e votode forma paritaacuteria com os demais componentes da mesma e mesmo niacutevel hieraacuterquico dosdemais diretores na estrutura da Diretoria pode representar mais de um Estado da Federaccedilatildeoou o Distrito Federal ou ainda pode haver mais de um Diretor Regional representante de ummesmo Estado a criteacuterio da piretoria a partir da 2deg gestatildeo de representantes obedecidas anecessidade e representatividade de cada regiatildeo

~~o - Ao eleger o Diretor Regional pelo maior nuacutemero de votos elege-se tambeacutem osegundo mais votado para suplente que assume o cargo em caso de afastamento provisoacuterioou definitivo do Diretor titular

s3deg As deliberaccedilotildees da Diretoria satildeo tomadas por maioria simples dos presentessendo exigido o quorum de no miacutenimo 4(quatro) diretores para instalaccedilatildeo da reuniatildeo daDiretoria sendo registrados em ocorrendo ou natildeo a instalaccedilatildeo os presentes e consignadasas faltas e se houver suas justificativas

Art 25 Compete ao PresidenteI - administrar a AGEPOLJUS em conformidade com o presente estatuto e outras

normas que vierem a ser baixadas pela Assembleacuteia Geral - proporaacute Assembleacuteia Geral a reforma total ou parcial deste estatuto111- propor agrave Assembleacuteia Geral a criaccedilatildeo de contribuiccedilotildees e taxas adicionais nos

termos deste estatuto e observatildenciadas normas pertinentesIV - zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUS buscando medidas agrave indenizaccedilatildeo de danos

e prejuiacutezos causados por associadosou terceirosV - elaborar e submeter para parecer ao Conselho Fiscal o balanccedilo anual e o

balancete mensal com as respectivas prestaccedilotildees de contas e o relatoacuterio anual de atividadesda AGEPOLJUS

VI - encaminhar para apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo da Assembleacuteia Geral o disposto noinciso anterior

VII - propor a criaccedilatildeo de oacutergatildeos auxiliares com o objetivo de dinamizar ofuncionamento da Diretoria

VIII- articular-se com diretorias de outras associaccedilotildees congecircneresIX- proporaIl()meaccedilatildeo ou dispensa dos Diretores dos oacutergatildeos que forem criados na

formado inciso VIIgesteartigo bull c X7reccedilebereeacuteiprovar propostas de novos associados com homologaccedilatildeo do Diretor

Sociaacute eOuacute DiretorJiiianceiroXI - contratar e dispensar funcionaacuterios respeitadas as normas legais e disponibilidades

financeiras A( ic i bull_

XU- manterseacutempreatualizados os livros de atas destinados agraves reunloes da Dlretona)(IUacute-adquiriri~ccedil9Ilstruirreformar locar gravar doar ou alienar bens moacuteveis

patrimoniaisfprmar contratoSc()m-~oacutergatildeosdas administraccedilotildees puacuteblicas ou setor privado noihteresseda AGE80CJlJS oude seus associados

XlVreprese~tar aacuteAGEPOLJUS em juizo ou fora dele delegando poderes sempreque necessaacuterio

XV - convocar e presidir as reuniotildees da Assembleacuteia Geral de acordo com esteestatuto

XVI - assinar toda correspondecircncia da AGEPOLJUS e as carteiras de seus soacutecios~membros e colaboradores eventuais

5 ~I~(r-V-igt

()fJ~[-H ~

----------L RfGT5TRnli~IUumlrl[J~s-t~~~i5jIPJuRIvICri- _-_----~-_-__-____-~---_~--- _-~___

X~ - assinar com o ~iretor Financeiro todos os cheques ~tpetrrtiW~P~ccedilrlecircritecircs~gr1LnJhlme rel~tlvo~ as finan~as e ao patrimoacutenio ~~~GEPOLJU ~ais co~o lecircyeniissatildeofj~i~~9~es --_ _w lapllcaccediloes financeiras operaccedilotildees de creacuteecirclJtos transferencla de tltulos de renda escrituraspuacuteblicas etc

Art 26 Compete ao Vice-Presidente I - substituir o Presidente nos seus impedimentos e auxiliaacute-lo quando solicitado

assistindo-o acompanhando~o e assessorando-o na administraccedilatildeo e propondo as soluccedilotildeesque julgar conveniente

11 - exercer as atribuiccedilotildees que lhe forem delegadas na forma do inciso XVII do artigoanterior podendo nesses casos assinar cheques e praticar os demais atos de interesse daadministraccedilatildeo

111 - substituir o Diretor Financeiro nos seus eventuais impedimentos e nesta condiccedilatildeoassinando sempre em conjunto com o Presidente da AGEPOLJUS

Art 27 Compete ao Diretor RegionalI - representar a AGEPOLJUSnas solenidades e audiecircncias na sua regiatildeo11 - assinar documentos em nome da AGEPOLJUS no acircmbito da sua regiatildeo sempre

em acordo com a Diretoria dando ciecircncia agrave AGEPOLJUS111 - efetuar gastos de representaccedilatildeo em nome da AGEPOLJUS sempre em acordo e

devidamente autorizado pela Diretoria respeitando a cota que lhe for destinada emregulamento e prestando contas a AGEPOLJUS

IV - representar sua regiatildeo nas reuniotildees da Diretoria em paridade com os demaisDiretores contando sua presenccedila como quorum para as decisotildees e natildeo contando suaausecircncia como quorum deliberativo o qual seraacute de 4 (quatro) membros da Diretoria

Art 28 Compete ao Diretor AdministrativoI - assistir o Presidente na administraccedilatildeo da AGEPOLJUS - dirigir os trabalhos administrativos 111 - elaborar as correspondecircncias da AGEPOLJUSIV - secretariar as reuniotildees Assembleacuteia Geral e da Diretoria sempre que natildeo houver

incompatibilidade ou quando natildeo houver deliberaccedilatildeo em contraacuterio nos termos deste estatutoV - lavrar e ler as atas das reuniotildees referidas no inciso anterior mantendo em dia os

livros respectivosVI - manter em dia o calendaacuterio dos eventos prescritos para o seu fiel cumprimento

Art 29 Compete ao Diretor FinanceiroI - dirigir o setor financeiro da AGEPOLJUS fiscalizando serviccedilos de contabilidade e de

tesouraria conferindoasfichasde consignaccedilotildees-para a reacuteceita da Entidade - supervisionar a arrecadaccedilatildeo da receita e depositaacute-Ia em conta bancaacuteria em nome

da AGEPOLJUS nos bancos escolhidos pela Diretoria111 - efetuar os pagamentos autorizados pelo Presidente na forma do inciso XVII do

art36 IV - assina jlntamentecom o Presidente os cheques e demais expedientes relativos

agraves financcedilas e agraveoacutepatildetrimOcircnioda AGEPOLJUS gt11- 8J1)resentarsempreque solicitado as prestaccedilotildees de contas da AGEPOLJUS

VI - apreser1tarao CoacutenselhoFiscal juntamente com o Presidente ao final do exerciacuteciosocial de cada ano o balanccedilo geral financeiro anterior e suas respectivas demonstraccedilotildees decontas

-VII-apresentaragrave Diretoria ao final de novembro de cada ano a proposta deorccedilamentoparagraveb ex~tcrcio seguinte

Vln~manter sobsuaguardagrave -em caixa forte ou sob custoacutedia tiacutetulos valores e osdemaisd()eacuteuacutemenIacuteQsTelacionadoscomo patrimocircnio da AGEPOLJUS

IXManter oJtesidenteinformado de alteraccedilotildees de caraacuteter contaacutebillfinanceiroXAcompanharagraves serviccedilos contaacutebeis de auditoria que vier a ser contratada pela

AGEPOLJUS para fins de juiacutezo motivado ao Conselho FiscalXI - abrir processos que envolvam quaisquer tipos de transaccedilotildees comerciais no acircmbito~

da AGEPOLJUS com as devidas justificativas devendo constar numero data e finalidade que se destina o objeto w

I

6 ~~~Hudson G-W1tl8

P~(h~CR1tdon[~~l)~~fd3 f

Art 30 Compete ao Diretor Social i5QbJ n 1- proo~era integraccedilatildeo dos associados por meio de accedilotildees quecirc-eslejam dlretamente_ _ _-_ __ i

ligadas aos objetivos da AGEPOLJUS no sentido de realizar tarefas atividades correlatas eeventos sociais

11- coordenar e organizar eventos festivos e datas comemorativas da AGEPOLJUS111 - coordenar implantar e fomentar a circulaccedilatildeo de perioacutedicos e informativo~ de

natureza cultural e artiacutestica

IV - organizar apresentaccedilotildees artiacutesticas e culturais tais como bandas de musicasgrupos teatrais muacutesicos interpretes poetas etc

V - organizar e fazer a composiccedilatildeo da Mesa Diretora para reuniotildees e Assembleacuteias

Art 31 Compete ao Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoI - buscar associaccedil~o com instituiccedilotildees afins11 - promover convecircnios assistenciais111 - manter e zelar pelos equipamentos destinados agrave promoccedilatildeo da assistecircncia e

benefiacutecio dos associadosIV - indicar profissionais das aacutereas diretamente ligadas agrave assistecircncia e beneficio

necessaacuterio para o bom desempenho das entidadesV - solicitar prestaccedilatildeo de serviccedilos necessaacuterios agrave ampliaccedilatildeo da assistecircncia socialVI - informar e colocar agrave disposiccedilatildeo dos associados relaccedilatildeo dos benefiacutecios e

assistecircncias a que eles tecircm direitoVII - promover estudos direcionados agrave formaccedilatildeo e implantaccedilatildeo de instituto de

previdecircncia privada de natureza complementar para os associadosVIII - promover ou solicitar ao oacutergatildeo competente cursos de aperfeiccediloamento dos

Agentes de Seguranccedilas e outros que se fizerem necessaacuterios

Art 32 Compete ao Diretor JuriacutedicoI - dar assistecircncia jurfdica agrave AGEPOLJUS11 - contratar juntamente com o Presidente caso seja necessaacuterio assessoria e

consultoria juriacutedica111 - acompanhar dar andam~nto e manter os dados atualizados dos processos de

interesse da AGEPOLJUSIV - acompanhar o Presidente sempre que for necessaacuterio

CAPiacuteTULO VIDO CONSELHO GERAL

Art 33 O Conselho Geral eacute oacutergatildeo de deliberaccedilatildeo coletiva dos associados~ 1deg O Conselho eacute constituiacutedo de membros natos e eleitos em Assembleacuteias Seccionais

convocadas pela AGEPOLJUS com intuito de eleger um representante de cada oacutergatildeo doJudiciaacuterio Cada membro eleito faz parte do Conselho coincidentemente com o mandato daDiretoria

~l2~atildeo membros natos do Conselho Geral os membros da Diretoria inclusive cadaum dos OcircreioresltlRegienais bem como os membros titulares do Conselho Fiscal e todo Ex-it u

Presidente-daAGEPltDkJUS ~3degAo(briseII10Geral cabe o trabalho de anaacutelise elaboraccedilatildeo e formulaccedilatildeo de

propostas a seremSuacutebm~tidas agraves instacircncias diretivas e deliberativas a fim de indicar aspoliacuteticas e as estrateacutegias maiS coerentes para consecuccedilatildeo dos objetivos da AGEPOLJUSdeterminados neacutest~ Estatuumlto ~4~AoponseHoGeral cabe ainda analisar mateacuterias que a Diretoria definir como de

grande impactotildedeIacutetlaiorcomPI~xidade ou polecircmicas inclusive a propostas legislativas sendoa decisatildeoadvi ndaacirce anaacuteliSesuacutesciacutefaacuteacirc~Fmeramente indicativa

~500c~nselth0G~rarpode discutir e deliberar por meio eletrocircnico garantidas adocumentaccedilatildeo fiacutesic8iJanto das discussotildees quanto da deliberaccedilatildeo

~6degO ConselhoGeralpode eacute convecado para deliberar sobre mateacuteria especiacutefica comum miacutenimo de 10 dias deantecedecircncia pelo Presidente pela Diretoria ou por esta a pedidode um quinto dos membros do Conselho Geral sem necessidade de um quorum miacutenimo para(l1deliberaccedilatildeo

tJf ~ 7 n~~~~_

ti[7Ql~crJF~ 1~ -_

i~l[-i ~i(t~~r) ~

CAPitULO VIIDAS ELEiCcedilOtildeES

Art 34 As Eleiccedilotildees Gerais satildeo realizadas atraveacutes de escrutiacutenio secreto emAssembleacuteia Geral especificamente convocada para esta finalidade ou atraveacutes de mecanismoseletrocircnicos deacutesde que garantido o sigilo atraveacutes de urnas instaladas em tribunais a criteacuterio daComissatildeo Eleitoral ou pode ser por aclamaccedilatildeo no caso de haver chapa uacutenica

Paraacutegrafo uacutenico E eleitor todo associado que na data da eleiccedilatildeo estiver em dia comsuas obrigaccedilotildees para com a AGEPOLJUS ou seja que jaacute tenha sido descontada pelo menossua primeira contribuiccedilatildeo

Art 35 A Assembleacuteia Geral convocada para as eleiccedilotildees gerais seraacute instalada em locale horaacuterio a serem definidos pela Diretoria da AGEPOLJUS na segunda quinzena do mecircs emque ocorre a eleiccedilatildeo

Art 36 A composiccedilatildeo da mesa eleitoral eacute de um coordenador e dois secretaacuteriosdesignados por uma Assembleacuteia Geral Extraordinaacuteria a ser convocada com 15 dias deantecedecircncia Cada chapa pode indicar ateacute 2 fiscais

Art 37 A Assembleacuteia Geral para as eleiccedilotildees gerais eacute convocada com antecedecircnciamiacutenima de trinta dias devendo a notificaccedilatildeo ser fixada em locais acessiacuteveis a todos osassociados

Art 38 Deve constar do Edital de Convocaccedilatildeo das eleiccedilotildeesI - data das eleiccedilotildees11 - local da Assembleacuteia111 - horaacuterio de iniacutecio e teacutermino da votaccedilatildeoIV informaccedilotildees complementares

Art 39 A apuraccedilatildeo eacute realizada imediatamente apoacutes o teacutermino da eleiccedilatildeo com reuniatildeode todas as urnas nas presenccedilas dos interessados logo apoacutes o Presidente da ComissatildeoEleitoral proclama os resultados que devem ser publicados pelo oacutergatildeo de divulgaccedilatildeo daAGEPOLJUS

Art 40 As chapas para a Diretoria e para o Conselho Fiscal da AGEPOLJUS quedevem ser independentes satildeo obrigatoriamente registradas ateacute dez dias antes da datamarcada para a eleiccedilatildeo

Art 41 Deve constar nas chapas apresentadas um candidato para cada cargodefinido para a Diretoria

Paraacutegrafo Uacutenico O Conselho Fiscal seraacute composto de seis membros que satildeo eleitosdiretamente por meios de votaccedilatildeo individual simultaneamente com a Diretoria da AGEPOLJUSsendo membros efetivos os mais votados e suplentes os trecircs subsequumlentes

A~ ~~6~becircagravecomiss~0 Ileitoral no prazo maacuteximo de 48(quarenta e oito) horas doencerramento do registrq aprovar oU rejeitar as chapas registradas observadas as seguintescondiccedilOtildees

I - nenhum candidato pode figurar em mais de uma chapa11 - somente pode ser candidato o associado que na data de realizaccedilatildeo da eleiccedilatildeo tiver

maisde s~is meses dejhscriccedilatildeo no quadro social e estiver em dia com suas obrigaccedilotildees paracom a AGccedilPOtJUS

Art43j~Allo~aiDi~toria~ o novo Conselho Fiscal tomam posse no prazo maacuteximo detrinta diascoriacutetagravedosdaacuteda~adas eleiccedilotildees gerais

-

CAPiacuteTULO VIIIDOS ASSOCIADOS

Art 44 O quadro social da AGEPOLJUS compotildee-se das seguintes categoriasI - fundadores

8

__-~---__---__---------~--

-e7~

1----~ DFICIOacute - uumlR~SILTA~ i fiEGl~~TRQCIVIL 0riE ESSuacute~S JUF~IDI(~~S ~i--- bull--bull------- bull_____bullbull__bull_bull~Ficat~2r~~Aivad3ri~em ruumlctcrilmeiCih - - lt)f~-i7~~1

que LaS$iiiaacutetam~aJUa~da_ ~

1 - efetivos111 - honoraacuteriosS 1deg Satildeo considerados soacutecios fundadores aqueles

Assembleacuteia Geral de Fundaccedilatildeo

S 2deg A categoria de soacutecios efetivos eacute constituiacuteda de Agentes de Seguranccedilas do PoderJudiciaacuterio da Uniatildeo que ingressarErT1na associaccedilatildeo apoacutes a fundaccedilatildeo

S 3deg Satildeo soacutecios honoraacuterios aqueles aprovados pela Assembleacuteia Geral medianteproposta da Diretoria ou de 20 dos associados dentre pessoas que tenham prestadorelevantes serviccedilos a AGEPOLJUS

S 4deg Os soacutecios honoraacuterios satildeo isentos de pagamento de quaisquer tipos decontribu iccedilotildees

S 5deg A Associordfccedilatildeo agrave AGEPOLJUS dar-se-aacute atraveacutes de formulaacuterios preenchidos eenviados agrave sua Diretoriagraveou atraveacutes do site da AGEPOLJUS

S 6deg Seraacute desligado da AGEPOLJUS o associado que deixar de contribuir com amensalidade por trecircs meses consecutivos

S 7deg A readmissatildeo do soacutecio inadimplente dar-se-aacute apoacutes a quitaccedilatildeo dos deacutebitosanteriores cabendo recurso ao Conselho Geral e agrave Assembleacuteia Geral no caso deindeferimento inicial

9 8deg Os associados natildeo satildeo responsaacuteveis solidaria e nem subsidiariamente pelasobrigaccedilotildees contraiacutedas pela AGEPOJUS

Art 45 A contribuiccedilatildeo mensal do soacutecio fundador e efetivo eacute de 1 (um por cento) dovalor do vencimento baacutesico do associado

Art 46 A contribuiccedilatildeo mensal eacute paga por meio de desconto em folha de pagamentoou na impossibilidade atraveacutes de recolhimento direto agrave AGEPOLJUS ateacute o vigeacutesimo quintodia uacutetil ~e cada mecircs a que corresponder agrave mensalidade

Art 47 Satildeo considerados dependentes do associadoI - o cotildenjuge ou companheiro (a)1 - os filhos ateacute a idade de dezoito anos ou ateacute 24(vinte e quatro) anos quando sem

rendimento proacuteprio e estudante em curso de ensino superior regular111 - pais invaacutelidos ou quando dependentes economicamente do associadoIV - menor sob aguarda e responsabilidade do associadoV - outros que comprovadamente estejam sob a dependecircncia econocircmica do

associado observado as disposiccedilotildees das normas internas

~

Art 48 Satildeo direitos dos associados1- participar de todas as atividades promovidas pela AGEPOLJUS1- utilizar todos os serviccedilos assistenciais e convecircnios firmados pela AGEPOLJUS111 - propor medidas de interesse comum agrave DiretoriaIV - acesso aos documentos financeiros contaacutebeis administrativos etc da

AGEPOLJUS nos termos do regulamento internoV - convocar com no miacutenimo 20 dos associados os oacutergatildeos deliberativos da

entidade ecirc ~~x~ ~i~

Art49~~atilde~la~t~fecircsdi)s associados frequumlentadores e de seus dependentesjobseliacircraSJdispbsiccedilotildees contidas no estatuto e nos atos regulamentares em vigor

1 - acatar as decisotildees emanadas dos oacutergatildeos da Administraccedilatildeo da AGEPOLJUSdesde que natildeo atinj~m seus direitos de pessoas e de associados

111- cumprir as compromissos contraiacutedos perante AGEPOLJUSIV- zelar pelo patrimocircnio da AGEPOLJUSV - paacuterticipar quandoconvQcado das reuniotildees do Conselho Fiscal ou da Diretoria

CAPITULO IXDA DISCIPLINA

bullbull -

Art 50 Aos associados e dependentes que infringirem as normas vigentes ouprescriccedilotildees emanadas podem ser aplicadas as seguintes penas

I - advertecircncia

9

- suspensatildeo111- desligamento

Art 51 As penalidades satildeo aplicadas pela Diretoriaassegurados o contraditoacuterio e a ampla defesa

Paraacutegrafo uacutenico Os associados que forem penalizados pela Diretoria nos termos dosart 52 podem recorrer em ultima instacircncia agrave Assembleacuteia Geral seguinte

Art 52 Os Convidados dos associados que infringirem as normas vigentes ficamproibidos de participar das atividades da AGEPOLJUS

Art 53 As penalidades de que trata este capiacutetulo satildeo objeto de disciplinamento emnorma proacutepria a ser baixada pela Diretoria

CAPiacuteTULO XDO PATRIMOcircNIO

Art 54 O patrimocircnio da AGEPOLJUS eacute constituiacutedo pelos bens moacuteveis e imoacuteveisreceitas e titulas que a Associaccedilatildeo possua ou venha a adquirir

~1deg Os bens imoacuteveis soacute podem ser alienados por decisatildeo da Assembleacuteia Geral~2deg Em caso de dissoluccedilatildeo da AGEPOLJUS seu patrimocircnio eacute distribuido no que

couber a entidades filantroacutepicas devidamente registradas no Conselho Nacional de ServiccediloSocial e reconhecidas como de utilidade puacuteblica

Art 55 Constituem-se receitas da AGEPOLJUS1- as contribuiccedilotildees dos associados- o produto da prestaccedilatildeo de serviccedilos111- as subvenccedilotildees oriundas de oacutergatildeos puacuteblicos ou setores privadosIV - os legados e doaccedilotildees V - recursos oriundos de aplicaccedilotildees financeiras

CAPiTULO XIDISPOSiCcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 56 Satildeo siacutembolos da AGEPOLJUS o Estandarte a Flacircmula e o Logotipo cujaescolha seraacute regulamentada pela Diretoria

Art 57 O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo e para fins dedireito cabendo ao Presidente a iniciativa de sua inscriccedilatildeo em Cartoacuterio de Registro Civil dasPessoas Juriacutedicas

B51 27 de outubro de~2006

~~4 ~~~~ -L1C EDMll TON GO~ OC VEIRA

Iresideacutente

bull

10

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODER JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE POSSE DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DAASSOCJACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO DE ACORDO COM A ELEICcedilAtildeO GERALREALIZADA NO DIA 15 DE AGOSTO DE 2008

Agraves dezoito horas do dia quatorze de setembro de dois mil e oito na sede da AGEPOLJUScom sede no SCS Quadra 01 BI L Salas 213214 Brasiacutelia Apoacutes serem eleitos na AssembleacuteiaOrdinaacuteria Eletiva realizada em 15 de agosto de 2008 tomam posse para a Diretoria comoPresidente EDMIL TON GOMES DE OLIVEIRA Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR DiretorAdministrativo DARNEY AUGUSTO BESSA Diretor de Qualificaccedilatildeo e TreinamentoEDILSON RICARDO Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATOS Diretor SocialCLAacuteUDIO RENATO DE AZEVEDO e Conselho Fiscal Titulares SILVAcircNIA COSTA DASILVA SIQUEIRA MIGUEL INAacuteCIO DE SOUZA NETO e ANTOcircNIO CARLOS DEAQUINO CUSTOacuteDIO e Suplentes LIacuteDIO RODRIGUES DA SILVA FILHO NELBO ROCHAe VALMIR SOARES FERREIRA para o ano triecircnio 20082011 Apoacutes prestarem compromissode defender a categoria dos Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio do qual se comprometem atrabalhar pela melhoria prfissional dentro da eacutetica moral bons costumes e em conformidadeco~ as leis E nad~ mais h endo a tratar o Preside~t~eu por encerrada a Assemb~eacuteia G~ral ~ueVaIassmada~por mim ~ ~ IVaIlZacanas GmmaraesGobbo escolhido como secoetaacuterio para este agrave1opela Diretoria Executiva e Conselho Fisccd nestemomento empossados

rh ~-- L~ ~(tl 1 lt--1_)-PreSIdenteEDMIITON GOMES DE OLIV~IRA 6~f7 bullj bull C 5

V P d t FATTliICAMARIA DE ARAUJO A ri vl 1tA k(~ IAt-7Ice reSl en e llll _ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull + _

Dretor Fina~c~iro ~RMAN~O LOPIS ESB~bTAR ~ 1~1~ DIretorAdmInIstrativo DARNEY AUGUSTO BESSA ~bullDiretor de Qualificaccedilatildeo e Treinamento EDILSON RICABDOd~ ~~_Diretor Juriacutedico ANTOcircNIO WALKER SILVA MATcfSf~j0~- v ~ lt~ Di~etorSocial CLAacuteUD10 RE~ATO DE AZEVED~~~ a j ~ I Conselho FiscJ-lTitular SILVANIA COSTA 6~~~ Iccedil) srMIGUELI NACIO DESOUZANETO l~ ~ 1)

A - c) ANTONIO CARLOS DE AQUINOCUS ~ o bullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull ~-8 ConselhoFIsc~F~u~lentesL~IIO lt E r~~HO j 4L0 ~ NELBO ROCHbullbullA~bull - r~q0~ltz (F ltbullbullbullbull x - bullbullbull

VALMIR SOARESFERREfRA ~~~d~

BrasiacuteliaDF 14 de Setembro de 2008

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Maacutercia - 8rasiacuteliaacuteIDF Cep 70307-900 CNPJ 05824002~001-19 ronefax (61)3225-7305 e322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJl1sorgbr Slte wwwagepolJllsorgbr

ASSOCIACcedilAtildeONACIONA~D()S AGENTES DE SEGURANCcedilADO PODR JUDICIAacuteRIO FEDERAL

ATA DE REUNIAtildeO DA DIRETORIA DA ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOSAGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAOtilde PARADELIBERAR A MUDANCcedilA DE ENDERECcedilO DA SEDE DA AGEPOLJUS

Agraves quinze hoacuteras do dia onze de marccedilo de dois mil e oito com o objetivo dedeliberar a mudanccedila de endereccedilo da sede da Agepoljus Aberta pelo PresidenteEDMILTON GOMES DE OLIVEIRA deliberou a mudanccedila da Sede para oendereccedilo SCS Quadra 01 Bloco L Nuacutemero 17 Salas 213214 Edificio MaacuterciaAsa Sul~iBrasiacuteliaJlF CEP 70307-900 colocado em votaccedilatildeo s~ndo aprovadopelosPtrentes Nao tendo quem fizese o uso da palavra o presldente deu porencerradJ a reuniatildeo ) que vai assinada pormim lt~ j Ivan Zacarias Guimaratildees Gobbonomeado secretaacuterio para e ato f ela Vice-Presidente FAacuteTIMA MARIA DEARAUacuteJO ARANTES e pelo Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBALTAR

pound~ iacute ~~ - fIacute- ~ d~ VIacuteOacute-

PresIdente EDMILTON GOMES DE OLIVEIRA ~~f V bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

pound I I TI L-~

-_ ~t IA~ l-o bull - _ e ~ f7tJ-1 10 _lVICe-PreSIdente FATIMA MARIA DE ARAUJO ARANTEShI bull ~ ~ ~

Diretor Financeiro ARMANDO LOPIS ESBAL TAR bullV~~Jgt~ CARTGRIQ MARCELO RI8AS 1 QFuumlE REGISTRO DE PESSOASJJURIDICASi SUPER CENTER - Eu VENANCIO 2000t SeSa Q~08 BL B-60 SL 14uuml~E 1~ F1NDAR lI BRf~SILIAiDF - TELEFONE 224-4026 f------------------------ ------------ lIRegistradoe Arquivado sob o I

lnumero 00006858 dlJ livrD t1c -14 iTIi11~Bl2093 DCif~Jfeacutet tProtD(Dl~hl0 e fillCtoflluumll3jQ satflQ00088126iBrasili~ 05i06i~O9I

l-------r-l ~~~-a-r bullbullit~~~~=___ nr ~Jij-

Subst euro~~rlVi-~r~~ I _ ~ef SI gi8~1dJ~I lt4t1 lvQ-Di~ 3(rJtCUacute (di le~f~amp~ ~i~-nw-t 1- iacutell- --- ~~ -_- c _LI I 1_lt

F I tt 1-11 1) o IgtJ Jl_ bullbull bullbullbullol~ccedil _ til bullbull_ 011_ J bullbullbull 1 bullbullbullbullbullbullbull

~ M3rctfs -Acircntorlio da CII Dliveirj ~TabJ i Michelle Barros Lim~

~ I lIacutearia -Ccia C Eulle GriFF 1 Poclfii3f 41vpc d1 1Q~Pi J bullbullbullbull l bullbull lo bullbull bullbullbullbullbullbull lI-~ ~l

End SCS Quadra OI Bloco L sala 510 Ed Marcia BrasiacuteliaDF~p 7037-900 CNPJ 0582400210001-19Fefax (6~73otildes----322426248434-3085 E-mail agepoljusagepoIJusorgbr Slte wwwagepoljusorgbr

J bull

0

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo Cadas~ai bullimpressatildeo Paacutegina 1 de 1

bullbull Receita Federal

Comprovante de Inscriccedilatildeo e de Situaccedilatildeo eacuteadacircstral

Contribuinte

Confira os dados de Identificaccedilatildeo da Pessoa Juriacutedica e se houver qualquer divergecircncia providencie junto agraveRFB a sua atualizaccedilatildeo cadastral

REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURiacuteDICA

NOME EMPRESARIALASSOCIACAO DOS AGENTES DE SEGURANCA DO PODER JUDICIARIO DA UNIAO

TiTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)

AGEPOLJUS

DATA DA SITUACcedilAtildeO ESPECIAL_

fUFILEf-J

DATA DA SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

14082003

I COMPLEMENTOSALA

I NUacuteMERO10

I MUNiCiacutepIOBRASILlA

COMPROVANTE DE INSCRiCcedilAtildeO E DE SITUACcedilAtildeO DATADEABERTURA

CADASTRAL 14082003

LOGRADOUROSAS QD 02 ED ANEXO I 1 SUBSOLO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA NATUREZA JURiacuteDICA

3999 - OUTRAS FORMAS DE ASSOCIACAO

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DAS ATIVIDADES ECONOacuteMICAS SECUNDAacuteRIAS

9493-6-00- Atividades de organizaccedilotildees associativas ligadas agrave cultura e agrave arte9499-5-00 - Atividades associativas natildeo especificadas anteriormente

COacuteDIGO E DESCRiCcedilAtildeO DA ATIVIDADE ECONOacuteMICA PRINCIPAL

9430-8-00 bull Atividades de associaccedilotildees de defesa de direitos sociais

NUacuteMERO DE INSCRiCcedilAtildeO

05824002000119MATRIZ

ICEP BAIRRODISTRITO

70070-900 SETOR AUTARQUIA SUL

ISITUACcedilAtildeO CADASTRAL

ATIVA

I MOTIVO DE SITUACcedilAtildeO CADASTRAL

- I SITUACcedilAtildeO ESPECIAL

Aprovado pela Instruccedilatildeo Normativa RFB nO748 de 28 de junho de 2007

Emitido no dia 16062009 agraves 115701 (data e hora de Brasiacutelia)

Copyright Receita Federal do Brasil 16062009

httpwwwreceitafazendagovbrprepararImpressaolmprimePaginaasp 16062009

IN SINARM DO DPF

MINISTEacuteRIO DA JUSTICcedilADEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL

-)10Paacutegina 1 de lSr

fogo

INSTRUCcedilAtildeO NORMATIVA Ndeg 0232005-DGIDPF DE 1deg DE SETEMBRO DE 2005

Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei10826 de 22 de dezembro de 2003 regulamentada peloDecreto 5123 de 1deg de julho de 2004 concernentes agraveposse ao registro ao porte e agrave comercializaccedilatildeo de armasde fogo e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM edaacute outras providecircncias

o DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLIacuteCIA FEDERAL no uso dasatribuiccedilotildees que lhe confere Q art 27 inciso V do Regimento Interno do Departamento de PoliacuteciaFederal aprovado pela Portaria 1300IMJ de 04 de setembro de 2003 do Excelentiacutessimo SenhorMinistro de Estado da Justiccedila publicada na Seccedilatildeo I do DOU no 172 de 5 de setembro de 2003resolve

Art 1deg Expedir a presente Instruccedilatildeo Normativa - IN com a finalidade de estabelecerprocedimentos para o cumprimento das atribuiccedilotildees conferidas ao Departamento de Poliacutecia Federalpela Lei ndeg 10826 de 22 de dezembro de 2003 e pelo Decreto 5123 de 1deg de julho de 2004concernentes agrave aquisiccedilatildeo transferecircncia de propriedade registro tracircnsito e porte de arma de fogocomercializaccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees e sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM

Capiacutetulo IDO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS - SINARM

SECcedilAtildeO IDa Abrangecircncia do SINARM

Art 2deg O Sistema Nacional de Armas - SINARM instituiacutedo no Ministeacuterio da Justiccedila noacircmbito do Departamento de Poliacutecia Federal - DPF tem circunscriccedilatildeo em todo o territoacuterio nacional

Art 3deg Ao SINARM compete

I - identificar as caracteriacutesticas e a propriedade de armas de fogo mediante cadastro

II - cadastrar as armas de fogo produzidas importadas e vendidas no Paiacutes

III - cadastrar as autorizaccedilotildees de porte de arma de fogo e as renovaccedilotildees expedidas pelo DPF

IV - cadastrar as transferecircncias de propriedade extravio furto roubo e outras ocorrecircnciassuscetiacuteveis de alterar os dados cadastrais inclusive as decorrentes de fechamento de empresas deseguranccedila privada e de transporte de valores

V - identificar as modificaccedilotildees que alterem as caracteriacutesticas ou o funcionamento de arma de

VI - integrar no cadastro os acervos policiais jaacute existentes

VII - cadastrar as apreensotildees de armas de fogo inclusive as vinculadas a procedimentospoliciais e judiciais

VIII - cadastrar os armeiros em atividade no Paiacutes bem como conceder licenccedila para exercer aatividade

IX - cadastrar mediante registro os produtores atacadistas varejistas exportadores eimportadores autorizados de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees

X - cadastrar a identificaccedilatildeo do cano da arma as caracteriacutesticas das impressotildees de raiamento e

httpwvvwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm06052009

IN SINARM DO DPFLXi

Paacutegina 2 de 18 rde microestriamento de projeacutetil disparado conforme marcaccedilatildeo e testes obrigatoriamente

realizados pelo fabricante e

XI - informar agraves Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal osregistros e autorizaccedilotildees de porte de armas de fogo nos respectivos territoacuterios bem como manter ocadastro atualizado para consulta

S 10 Seratildeo cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo institucionais constantes de registros proacuteprios

a) da Poliacutecia Federal

b) da Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal e

c) das Poliacutecias Civis

d) dos oacutergatildeos policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal referidos nos arts 51inciso IV e 52 inciso XIII da ConstituIccedilatildeo

e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais dos integrantes dasescoltas de presos e das Guardas Portuaacuterias

f) das Guardas Municipais e

g) dos oacutergatildeos puacuteblicos natildeo mencionados nas aliacuteneas anteriores cujos servidores tenhamautorizaccedilatildeo legal para portar arma de fogo em serviccedilo em razatildeo das atividades que desempenhemnos termos do caput do art 6deg da Lei 10826 de 2003

II - as armas de fogo apreendidas que natildeo constem dos cadastros do SINARM ou Sistema deGerenciamento Militar de Armas - SIGMA inclusive as vinculadas a procedimentos policiais ejudiciais mediante comunicaccedilatildeo das autoridades competentes agrave Poliacutecia Federal

III - as armas de fogo de uso restrito dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionadas no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 e

IV - as armas de fogo de uso restrito salvo aquelas mencionadas no inciso lI do S 10 do art2deg do Decreto 5123 de 2004

9 2deg Seratildeo registradas na Poliacutecia Federal e cadastradas no SINARM

I - as armas de fogo adquiridas pelo cidadatildeo com atendimento aos requisitos do art 4deg da Lei10826 de 2003

II - as armas de fogo das empresas de seguranccedila privada e de transporte de valores e

III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos oacutergatildeos instituiccedilotildees e corporaccedilotildeesmencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003

93deg Os dados do SINARM e do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA seratildeointerligados e compartilhados conforme o disposto no art 9deg do Decreto 5123 de 2004

SECcedilAtildeO IIDo Gerenciamento do SINARM

Art 4deg Agrave Coordenaccedilatildeo-Geral de Defesa Institucional - CGDIda Diretoria Executivacompete o gerenciamento do SINARM por intermeacutedio do Serviccedilo Nacional de Armas -SENARMIDASPCGDI vinculado agrave Divisatildeo de Assuntos Sociais e Poliacuteticos

Capiacutetulo IIDA AQUISICcedilAtildeO TRANSFEREcircNCIA E REGISTRO DAS ARMAS DE FOGO

SECcedilAtildeO IDa AquisIccedilatildeo de Arma de Fogo no Comeacutercio Nacional

Subseccedilatildeo I

httpWWWmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 3 de 18 ~L

Das Armas de Fogoacute de Uso Permitido por Pessoa Fiacutesica

Art 5deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por pessoa fisica somente eacute permitidamediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o Decreto nO5123 de 2004

Art 6deg Para o requerimento e expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo deuso Permitido por Pessoa Fiacutesica deveratildeo ocorrer os seguintes procedimentos

I - o interessado deveraacute comparecer a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosexcepcionais ao SENARMlDASPCGDI e cumprir as seguintes formalidades

a) ter idade miacutenima de vinte e cinco anos

b) apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duasfotos recentes no tamanho 3X4 aleacutem dos seguintes documentos

1 coacutepia autenticada de documento de identidade

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo expondo os fatos e as circunstacircnciasj ustificadoras

3 certidotildees de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiccedilas Federal Estadual Militar eEleitoral

4 declaraccedilatildeo de que natildeo responde a inqueacuterito policial ou a processo criminal

5 comprovantes de ocupaccedilatildeo liacutecita e de residecircncia certa exceto para os servidores puacuteblicos daativa e

6 comprovantes de capacidade teacutecnica e de aptidatildeo psicoloacutegica ambos para manuseio dearma de fogo

II - os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo de que trata este artigoseratildeo submetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo detrinta dias

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado ultrapassa aquantidade legal de armas eou que possui antecedente criminal o chefe da DELINST ou daDelegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDI deveraacute emitir parecer preliminar e natildeovinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridade competente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedida em formulaacuterio padratildeo - Anexo II e em caraacuteter pessoale intransferiacutevel a autorizaccedilatildeo de compra da arma de fogo indicada e posteriormente agrave comprovaccedilatildeodo pagamento da taxa de que trata o inciso I do art 11 da Lei 10826 de 2003 seraacute providenciado oregistro e emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo UI e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

ordf 1deg A autoridade competente poderaacute exigir documentos que comprovem a efetivanecessidade de arma de fogo

ordf 2deg O comprovante de capacidade teacutecnica teraacute validade de trecircs anos e deveraacute ser emitido porempresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou por instrutor dearmamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das Forccedilas Armadas ou doquadro das Forccedilas Auxiliares

ordf 3deg A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudo conclusiva

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 4 de 18

vaacutelida por trecircs anos lavrado por psicoacuteloacutego do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 4deg As certidotildees e os comprovantes mencionados nos itens 3 e 6 do inciso I deste artigosomente seratildeo recebidos dentro do periacuteodo de validade

S 5deg Os documentos citados nos itens 2 4 e 5 do inciso I deste artigo1teratildeo validade denoventa dias contados da expediccedilatildeo

9 6deg Os integrantes das Forccedilas Armadas das poliacutecias federais e estaduais e do DistritoFederal bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal deveratildeo apresentar o formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo e coacutepia da identidade funcional ficandodispensados da idade miacutenima de vinte e cinco anos

~ 7deg Os Magistrados e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico em razatildeo do contido nas suasrespectivas leis orgacircnicas deveratildeo apresentar o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamentepreenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4 coacutepia da identidade funcional e ocomprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

9 8deg Do indeferimento de requerimento caberaacute pedido fundamentado de reconsideraccedilatildeo noprazo de cinco dias uacuteteis apoacutes a ciecircncia do interessado e sendo mantida a decisatildeo o interessadopoderaacute interpor recurso administrativo no prazo de dez dias uacuteteis contados a partir da ciecircncia danegativa de reconsideraccedilatildeo

~ 9deg Satildeo competentes para a apreciaccedilatildeo de recurso administrativo de requerimento indeferidoem ordem hieraacuterquica crescente o Coordenador-Geral da CGDI o Diretor Executivo e o Diretor-Geral do DPF

S 10 O recurso administrativo de requerimento indeferido deveraacute ser decidido no prazomaacuteximo de trinta dias a partir do recebime~to pela autoridade superior podendo ser prorrogado porigual periacuteodo mediante justificativa

~ 11 O requerimento indeferido em definitivo seraacute devolvido agrave origem para ciecircncia dointeressado e arquivamento

Subseccedilatildeo 11Da Armas de Fogo de Uso Permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica

Art 7deg A Aquisiccedilatildeo de arma de fogo de uso permitido por Instituiccedilatildeo Puacuteblica somente seraacutepermitida mediante autorizaccedilatildeo expedida pelo SINARM nos termos do SI o do art 4deg da Lei 10826de 2003

Paraacutegrafo uacutenico A aquisiccedilatildeo de arma de fogo diretamente da faacutebrica seraacute precedida deautorizaccedilatildeo do Comando do Exeacutercito como preceitua o art 4deg do Decreto 5123 de 2004

Art 8deg Para solicitar Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo de uso Permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica a interessada deveraacute encaminhar oficio dirigido a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

~ 1deg O oficio de que trata o caput deveraacute conter

I - as razotildees do pedido

II - documentos comprobatoacuterios da efetiva necessidade da arma de fogo

UI - dentre outros dados o nuacutemero de servidores com autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo e

IV - informaccedilotildees sobre o local para armazenamento das armas e a metodologia de controle douso em serviccedilo

S 2deg A autoridade de poliacutecia federal competente deveraacute realizar inspeccedilatildeo local a fim deverificar as condiccedilotildees de armazenamento e controle das armas a serem adquiridas

httpwwwmarizetibrIN2305DPFhtm- - - 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 5 de 18

9 3deg O deferimento das solicitaccedilotildees de aquisiccedilatildeo de anna de fogo de uso permitido porInstituiccedilatildeo Puacuteblica natildeo estaacute sujeito ao cumprimento dos requisitos previstos nos incisos I II e IlI doart 4deg da Lei 10826 de 2003 ressalvada a exigecircncia do pagamento da taxa respectiva

9 4deg O comprovante do recolhimento da taxa deveraacute ser apresentado apoacutes o despachodecisoacuterio que autorizar a aquisiccedilatildeo da arma de fogo

S 5deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute remetida a autorizaccedilatildeo e a respectiva guia de tracircnsito emfavor da Instituiccedilatildeo Puacuteblica interessada para a aquisiccedilatildeo e o transporte do armamento ateacute o local ondeseraacute armazenado apoacutes seraacute eXpedido o respectivo registro de arma de fogo

9 6deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos 99 8deg a lOdo art 6deg destaIN

SECcedilAtildeO 11Da Transferecircncia de Propriedade de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDas Armas de Fogo de Uso Permitido

Art 9deg A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso permitido entre pessoas fiacutesicaspor quaisquer das formas em direito admitidas se sujeita agrave preacutevia autorizaccedilatildeo do DPF aplicando-seao interessado todas as disposiccedilotildees da Sub-Seccedilatildeo I da Seccedilatildeo I do Capiacutetulo II desta IN

Subseccedilatildeo IIDas Armas de Fogo de Uso Restrito

Art 10 A solicitaccedilatildeo para transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito epertencente a integrante dos oacutergatildeos mencionados no inciso II do art 6deg da Lei 10826 de 2003 seraacuterealizada mediante requerimento do interessado

S 1deg Para a transferecircncia de propriedade de arma de fogo de uso restrito o interessado emtransferir a propriedade deveraacute solicitar junto agrave Delegacia de Defesa Institucional - DELINSTcentralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casosespeciais ao SENARMlDASPCGDI devendo ser cumprida a seguinte rotina

I - o interessado em transferir a propriedade deveraacute apresentar o requerimento em formulaacuteriopadratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotos recentes no tamanho 3X4aleacutem de coacutepia da identidade funcional e do registro da arma de fogo

II - o requerimento deveraacute ser submetido a processamento para verificar se preenche osrequisitos legais o interessado em transferir a propriedade e o interessado em obter a propriedade

III - inexistindo oacutebice para a transferecircncia de propriedade o processo devidamente instruiacutedodeveraacute ser encaminhado agrave autoridade competente para decisatildeo e

IV - sendo deferida a transferecircncia de propriedade seraacute emitido novo registro de arma defogo

9 2deg A transferecircncia de que trata o caput deste artigo deveraacute ser precedida de comunicaccedilatildeo aodirigente do respectivo oacutergatildeo de lotaccedilatildeo do servidor que pretende transferir a posse

Subseccedilatildeo IIIDas Armas de Fogo de Empresas de Seguranccedila Privada

Art 11 A transferecircncia de propriedade de arma de fogo de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizada pelo DPF nos termos da legislaccedilatildeo federal que disciplina a autorizaccedilatildeo e o funcionamentodas empresas e a fiscalizaccedilatildeo da atividade de seguranccedila privada

~ 1deg Os procedimentos relativos agrave transferecircncia de propriedade de arma de fogo de empresasde Seguranccedila Privada seratildeo efetivados pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privadaconforme legislaccedilatildeo proacutepria

httpwwwmarizetLbrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 6 de 18

Seccedilatildeo lUDo Registro de Arma de Fogo

Art 12 O registro de arma de fogo eacute obrigatoacuterio em conformidade com o disposto no art 3degda Lei 10826 de 2003 e deveraacute sempre acompanhar a mesma

~ 1deg O certificadode registro de arma de fogo em modelo padratildeo - Anexo UI seraacute expedidopela Poliacutecia Federal precedido de autorizaccedilatildeo do SINARM em conformidade com o disposto no SlOdo art 5deg da Lei 10826 de 2003

S 2deg As armas de fogo de uso restrito seratildeo registradas no Comando do Exeacutercito na forma doParaacutegrafo uacutenico do art 3deg da Lei 10826 de 2003

Art 13 A solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a uma Delegacia deDefesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a urna Delegacia dePoliacutecia Federal oacuteuem casos especiais ao SENARMDASPCGDI instruiacuteda com

I - o formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchido e assinado com duas fotosrecentes no tamanho 3X4

II - coacutepia autenticada de documento de identidade

1lI - nota fiscal de compra e

IV - comprovante do pagamento da respectiva taxa prevista no inciso I do art 11 da Lei10826 de 2003

S 1deg O processamento da solicitaccedilatildeo que trata este artigo obedeceraacute o mesmo rito e as mesmasexigecircncias para a obtenccedilatildeo de Autorizaccedilatildeo para Aquisiccedilatildeo de Arma de Fogo como estabelecido noart 6deg desta IN

S 2deg Apoacutes o deferimento da solicitaccedilatildeo de registro de arma de fogo esta seraacute encaminhada aosetor competente para emissatildeo do Certificado de Registro de Arma de Fogo que teraacute validade de trecircsanos e seraacute devolvido agrave unidade de origem para entrega ao solicitante

Art 14 A solicitaccedilatildeo de renovaccedilatildeo de registro de arma de fogo deveraacute ser feita junto a umaDelegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a umaDelegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais ao SENARMJDASPCGDI obedecendo aosmesmos preceitos estabelecidos no art 6deg desta IN

Capiacutetulo IIIDO TRAcircNSITO E DO PORTE DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Tracircnsito de Arma de Fogo

Art 15 A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo de uso permitido seraacute concedida peloSENARMDASPCGDI pelas DELINST centralizadas em Superintendecircncia Regional ou pelasDelegacias de Poliacutecia Federal mediante solicitaccedilatildeo do interessado em formulaacuterio padratildeo - Anexo Inos casos de mudanccedila de domicilio ou alteraccedilatildeo temporaacuteria do local de guarda da arma

S 1deg A autorizaccedilatildeo para tracircnsito de arma de fogo seraacute registrada no SINARM e expedida comvalidade temporal e territorial delimitada em formulaacuterio padratildeo - Anexo IV

S 2deg O disposto no caput deste artigo natildeo se aplica agraves armas pertencentes a militares dasForccedilas Armadas atiradores e caccediladores representantes estrangeiros em competiccedilatildeo internacionaloficial de tiro realizada no territoacuterio nacional e colecionadores de armas

S 3deg Durante o tracircnsito entre os respectivos locais de guarda a arma de fogo deveraacutepermanecer embaladadesmuniciadae em local distinto da municcedilatildeo que tambeacutem deveraacute permanecerembalada de forma que natildeo se possa fazer pronto uso delas

httpWWVvmarizetibrIIN~23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 7 de 184~fV

9 4deg O tracircnsito de arma de fogo de propriedade de Empresa de Seguranccedila Privada seraacuteautorizado exclusivamente pela Coordenaccedilatildeo-Geral de Controle de Seguranccedila Privada - CGCSP enas unidades descentralizadas pelas Delegacias de Controle de Seguranccedila Privada - DELESP ouComissotildees de Vistoria - CV mediante comprovante de solicitaccedilatildeo de novo registro de arma de fogorecolhimento da taxa correspondente e nos termos das demais normas aplicaacuteveis agrave espeacutecie

SECcedilAtildeO IIDo Porte de Arma de Fogo

Subseccedilatildeo IDa Validade e Categorias de Porte de Arma de Fogo

Art 16 O porte de arma de fogo expedido pelo DPF teraacute validade temporal de ateacute 03 (trecircs)anos contados da data de emissatildeo e poderaacute abranger a todo o territoacuterio nacional dependendo dajustificada necessidade do interessado sendo classificado na categoria defesa pessoal ou caccedilador desubsistecircncia

9 1deg Excepcionalmente a criteacuterio da autoridade competente o prazo de validade de que tratao caput poderaacute chegar a 5 (cinco) anos

ordf 2deg Na categoria defesa pessoal o porte de arma de fogo poderaacute ser concedido a brasileirosnatos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco) anos queatendam aos requisitos constantes nos incisos I II e III do S 1o do art 10 da Lei 10826 de 2003

ordf 3deg Na categoria de caccedilador de subsistecircncia o porte de arma de fogo seraacute concedido abrasileiros natos e naturalizados bem como a estrangeiros permanentes maiores de 25 (vinte e cinco)anos que comprovem a efetiva necessidade aplicando-se o disposto nos incisos I II e III do artigo 27 do Decreto 5123 de 2004 e demais obrigaccedilotildees estabelecidas naquele diploma legal

ordf 4deg O porte de que trata o paraacutegrafo anterior seraacute concedido apenas para arma portaacutetil de usopermitido de tiro simples com um ou dois canos de alma lisa e de calibre igualou inferiora 16

Subseccedilatildeo IIDa Solicitaccedilatildeo de Porte de Arma de Fogo

Art 17 O Porte de Arma de Fogo deveraacute ser solicitado em uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal ou em casos especiais ao SENARMDASPCGDI

Art 18 Para a obtenccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo

I - o interessado deveraacute cumprir as seguintes formalidadesa) Porte de Arma Categoria Defesa Pessoal

1 exigecircncias constantes das aliacuteneas a e b do inciso I do art 6deg desta IN

2 declaraccedilatildeo de efetiva necessidade de arma de fogo por exerciacutecio de atividade profissional derisco ou de ameaccedila agrave sua integridade fiacutesica anexando documentos comprobatoacuterios

3 coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de sua propriedade e

4 o interessado deveraacute ser submetido a uma entrevista com o policial designado na qual seratildeoexpostos os motivos da pretensatildeo e verificada em caraacuteter preliminar e natildeo vinculante a efetivanecessidade por exerciacutecio de atividade profissional de risco ou de ameaccedila a sua integridade fiacutesica

b) Porte de Arma Categoria Caccedilador de Subsistecircncia

1 certidatildeo comprobatoacuteria de residecircncia em aacuterea rural expedida por oacutergatildeo municipal ou local

2 coacutepias autenticadas do documento de identidade e do registro da arma de fogo de suapropriedade e

3 atestado de bons antecedentes

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 8 de 18

II - os requerimentos protocolizados seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute comunicada ao requerente a necessidade do pagamento da taxade que trata o art 11 da Lei 10826 de 2003 apoacutes seu recolhimento seraacute expedido o Porte de Armade Fogo em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V e providenciada a suaentrega e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao interessado nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

91deg O prazo de validade das certidotildees e comprovantes satildeo os mesmos citados nos 99 2deg a 5degdo art 6deg desta IN

~ 2deg Satildeo consideradas atividade profissional de risco nos termos do inciso r do S 10 do art10 da Lei 10826de 2003 aleacutem de outras a criteacuterio da autoridade concedente aquelas realizadas por

I - servidor puacuteblico que exerccedila cargo efetivo ou comissionado nas aacutereas de seguranccedilafiscalizaccedilatildeo auditoria ou execuccedilatildeo de ordens judiciais

11- soacutecio gerente ou executivo de empresa de seguranccedila privada ou de transporte de valorese

III - funcionaacuteriotildeS de instituiccedilotildees financeiras puacuteblicas e privadas que direta ou indiretamenteexerccedilam a guarda de valores

S 3deg Aos residentes em aacutereas rurais que comprovem depender do emprego de arma de fogopara prover sua subsistecircncia alimentar familiar seraacute autorizado o porte de arma de fogo na categoriacaccedilador de subsistecircncia conforme S 5deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003

S 4deg A Autoridade que deferir o porte de arma de fogo deveraacute no despacho delimitar avalidade temporal e territorial do documento adequando a decisatildeo agrave necessidade do interessado e agraveconveniecircncia da administraccedilatildeo

Art 19 O porte de arma de fogo eacute pessoal intransferiacutevel e revogaacutevel a qualquer tempo nostermos da Lei 10826 de 2003 e do Decreto 5123 de 2004 e somente teraacute validade com aapresentaccedilatildeo do documento de identidade do portador

Art 20 Em caso de extravio furto ou roubo de porte de arma de fogo seraacute exigida para aexpediccedilatildeo de segunda via a apresentaccedilatildeo do formulaacuterio padratildeo - Anexo I devidamente preenchidopelo interessado duas fotos 3X4 recentes comprovante do recolhimento da respectiva taxa e certidatildeoda ocorrecircncia lavrada na unidade policial mais proacutexima do local do fato

Paraacutegrafo uacutenico Antes de deferir a expediccedilatildeo da 2a via do porte de arma de fogo a autoridadecompetente analisaraacute criteriosamente as circunstacircncias da ocorrecircncia podendo autorizar a expediccedilatildeodo novo documento apenas se ficar caracterizado que o interessado natildeo concorreu para o evento

Subseccedilatildeo UIDas Guardas Municipais

Art 21 Os Superintendentes Regionais e excepcionalmente o Coordenador-Geral da eGDrpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Municipais de acordo com os incisos m IV e 96deg do art 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados nos artigos 40 a44 do Decreto 5123 de 2004

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF

9 1deg O porte de arma de fogo concedido aos Guardas Municipais teraacute validade nos limitesterritoriais do respectivo municiacutepio por dois anos e sua renovaccedilatildeo dependeraacute de aprovaccedilatildeo em novostestes de aptidatildeo psicoloacutegica conforme preceitua o art 43 do Decreto 5123 de 2004

S 2deg O porte de arma de fogo para os Guardas Municipais de municiacutepios com mais de 50000(cinquumlenta mil) habitantes e menos de 500000 (quinhentos mil) habitantes somente teraacute validade emserviccedilo devendo constar esta restriccedilatildeo no documento respectivo

S 3deg Poderaacute ser autorizado o porte de arma de fogo aos Guardas Municipais nos termos doparaacutegrafo uacutenico do art 45 do Decreto 5123 de 2004 nos deslocamentos para sua residecircncia quandoesta estiver localizada em outro municiacutepio

Art 22 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Municipais seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMIDASPCGDI comprovando o atendimento das exigecircncias do art 44 do Decreto 5123 de2004 e anexando os seguintes documentos

I - requerimentos em formulaacuterio padratildeo - Anexo I individualizados devidamentepreenchidos pelos Guardas Municipais com duas fotos 3X4 recentes e

II - certificados de curso de formaccedilatildeo profissional ou de capacitaccedilatildeo nos moldes previstospelo Ministeacuterio da Justiccedila constando aprovaccedilatildeo nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica e de capacidadeteacutecnica ambos para manuseio de arma de fogo

Paraacutegrafo uacutenico Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constar a informaccedilatildeo sobrea arma que seraacute utilizada pelo guarda municipal inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesmaressalvando-se que mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendode sua escala de trabalho

Art 23 Protocolizada a solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST da Delegacia de Policia Federal oudo SENARMlDASPCGDl emitiraacute parecer preliminar e natildeo vinculante encaminhando-a paradecisatildeo do Superintendente Regional do DPF ou do Coordenador-Geral da CGDI

S 1deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SlNARM SINPI SINlC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma de Fogo emcaraacuteter pessoal e intransferiacutevel em formulaacuterio padratildeo - Anexo V para a arma especificada nasolicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo e

d) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

~ 2deg As solicitaccedilotildees deferidas nas Superintendecircncias Regionais seratildeo encaminhadas aoSENARMIDASPCGDl para a emissatildeo dos portes de arma de fogo e posterior devoluccedilatildeo agrave origemvisando o encaminhamento ao dirigente da Guarda Municipal

Subseccedilatildeo IVDas Guardas Portuaacuterias

Art 24 O Superintendente Regional e excepcionalmente o Coordenador-Geral da CGDIpoderatildeo conceder porte de arma de fogo aos Guardas Portuaacuterios de acordo com o inciso VII e S 2degdo artigo 6deg da Lei 10826 de 2003 desde que atendidos os requisitos mencionados no paraacutegrafo

httpwwwmarizetibrlN_23_05_DPFhtm 06052009

-

IN SINARM DO DPF Paacutegina 10 de 18 kt

uacutenico do art 36 do Decreto 5123 de 2004Paraacutegrafo uacutenico Os portes de anna de fogo dos Guardas Portuaacuterios teratildeo validade apenas em

serviccedilo

Art 25 A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo para os Guardas Portuaacuterios seraacute feita pelodirigente da corporaccedilatildeo junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais aoSENARMDASPCGDI e seraacute instruiacutedo com os requerimentos individualizados em fonnulaacuteriospadratildeo - Anexo I devidamente preenchidos pelos interessados com duas fotos 3X4 recentes

S 1deg Na solicitaccedilatildeo do dirigente da corporaccedilatildeo deveraacute constara infonnaccedilatildeo sobre a anna queseraacute utilizada pelo guarda portuaacuterio inclusive com o nuacutemero do SINARM da mesma ressalvando-seque mais de um guarda poderaacute utilizar a mesma arma quando em serviccedilo dependendo de sua escalade trabalho

S 2deg As solicitaccedilotildees protocolizadas seratildeo submetidas ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta ou anexado o comprovante de que o interessado possui antecedentecriminal o chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou do SENARMlDASPCGDIdeveraacute emitir parecer preliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo e encaminhaacute-la agrave autoridadecompetente para decisatildeo

c) tendo sido optado pela continuidade do processo o chefe da DELINST ou da Delegacia dePolicia Federal agendaraacute junto ao SENARMIDASPCGDI a data para aplicaccedilatildeo dos seguintesprocedimentos

1 testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo e

2 para os considerados aptos nos testes de aptidatildeo psicoloacutegica seratildeo aplicados por instrutoresdo DPF os testes para avaliaccedilatildeo da capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo

e) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute providenciada a expediccedilatildeo do Porte de Arma em fonnulaacuteriopadratildeo - Anexo V e em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel e

f) indeferida a solicitaccedilatildeo deveraacute ser dada ciecircncia ao solicitante nos autos da solicitaccedilatildeo oupor qualquer outro meio que assegure a certeza da ciecircncia

Paraacutegrafo uacutenico O Guarda Portuaacuterio reprovado no teste de aptidatildeo psicoloacutegica poderaacutesubmeter-se a reteste apoacutes noventa dias

Subseccedilatildeo VPoliciais Federais e Servidores do Quadro Especial do DPF

Art 26 O porte de arma de fogo eacute deferido aos policiais federais do DPF por forccedila do art 33do Decreto 5123 de 2004 e na forma desta Instruccedilatildeo Normativa com base no inciso II do art 6deg aLei 10826 de 2003

Paraacutegrafo uacutenico Na identidade funcional dos policiais federais constaraacute a autorizaccedilatildeo contidano caput

Art 27 Os policiais federais tecircm livre porte de arma de fogo em todo o territoacuterio nacionalainda que fora de serviccedilo devendo portaacute-la acompanhada do respectivo registro de arma de fogo e daCarteira de Identidade Funcional

S 1deg Os policiais federais poderatildeo portar arma de fogo institucional ou particular em serviccediloe fora deste

S 2deg Os policiais federais ao portarem arma de fogo institucional ou particular em locais ondehaja aglomeraccedilatildeo de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza tais como no interior deigrejas escolas estaacutedios desportivos clubes puacuteblicos e privados deveratildeo fazecirc-lo de forma discreta

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 11 de 18

sempre que possiacutevel visando evitar constrangimento a terceiros

Art 28 Para conservarem a autorizaccedilatildeo de porte de arma de fogo os policiais federaisaposentados deveratildeo submeter-se aos testes de aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo acada trecircs agravenos a partir da ediccedilatildeo do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Aprovados no teste de aptidatildeo psicoloacutegica os policiais federais aposentadosreceberatildeo porte de arma de fogo em formulaacuterio padratildeo - Anexo V pelo prazo de 3 (trecircs) anosisentos do pagamento de taxa e das demais formalidades

Art 29 Pela natureza do trabalho excepcionalmente poderaacute ser concedido porte de arma defogo para servidor do Plano Especial de Cargos do DPF

9 1deg O porte de arma de fogo a que se refere o caput daacute direito ao titular a portar arma defogo durante o serviccedilo e fora deste

S 2deg A solicitaccedilatildeo de porte de arma de fogo referida no caput ocorreraacute a criteacuterio do dirigenteda unidade mediante proposta do chefe imediato devendo ser instruiacuteda com

I - formulaacuterios padratildeo - Anexo I devidamente preenchido pelo interessado com coacutepia daidentidade funcional

11- comprovantes de aptidatildeo psicoloacutegica e capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogoatestados na forma nesta IN por psicoacutelogo e instrutor do DPF e

III - coacutepia autenticada do registro da arma de fogo de propriedade do interessado se for ocaso

S 3o Em casos especiais no interesse da administraccedilatildeo poderaacute ser autorizado o porte de aacutermade fogo institucional devidamente acautelada ao servidor

S 40 Os portes de arma de fogo disciplinados neste artigo estatildeo isentos do pagamento da taxa

instituiacuteda no inciso IV do art 11 da Lei 10826 de 2003

Art 30 Quando o dirigente da unidade entender que as funccedilotildees exercidas pelo servidor doPlano Especial de Cargos do DPF natildeo justificam o porte de arma de fogo poderaacute o servidor poriniciativa proacutepria solicitar o documento procedendo da forma estabelecidas no art 17 e seguintesdesta IN

Capiacutetulo IVDAS MUNICcedilOtildeES DE ARMAS DE FOGO DE CALIBRE PERMITIDO

Art 31 A quantidade limite de municcedilatildeo natildeo deveraacute ultrapassar ao limite estabelecido emPortaria do Ministeacuterio da Defesa para o cidadatildeo adquirir e manter em seu poder em estoque paraarmas cadastradas no SINARM

Art 32 O interessado em adquirir municcedilatildeo deveraacute comparecer a uma Delegacia de DefesaInstitucional - DELINST centralizada em Superintendecircncia Regional ou a uma Delegacia de PoliacuteciaFederal eprotocolizar requerimento de Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo mediante formulaacuteriopadratildeo - Anexo Vi

~ 1deg A Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo deveraacute conter os dados do requerente da armacadastrada no SINARM e o nome do estabelecimento autorizado para vender a municcedilatildeo bem como aquantidade de municcedilatildeo solicitada e suas caracteriacutesticas

S 2deg Deveraacute ser realizada pesquisa junto ao SINARM para verificaccedilatildeo a regularidade e daquantidade de municcedilatildeo jaacute autorizada no ano para a respectiva arma

~3o O servidor responsaacutevel deveraacute consignar no formulaacuterio o resultado da pesquisa e em seguida encaminhaacute-lo agrave decisatildeo do Chefe da DELINST ou Delegacia conforme o caso

S 4deg Deferido o pedido o mesmo deveraacute ser consignado no SINARM bem comoprovidenciada a expediccedilatildeo da Autorizaccedilatildeo para Compra de Municcedilatildeo conforme modelo padratildeo-

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 12de 18 f

Anexo VII em trecircs vias as quais teratildeo as seguintes destinaccedilotildees uma para arquivo no setordatada e assinada pelo requerente devendo as outras serem entregues ao requerente uma para a suaguarda e a outra para entrega na loja de municcedilotildees autorizada

Capiacutetulo VDO CADASTRAMENTO

SECcedilAtildeO IDas Armas de Fogo Institucionais

Art 33 O Cadastramento das Armas de Fogo Institucionais previsto no inciso I do S 10 doart 1deg do Decreto 5123 de 2004 seraacute realizado por solicitaccedilatildeo dos dirigentes dos Oacutergatildeos eInstituiccedilotildees Puacuteblicas mediante preenchimento de formulaacuterio proacuteprio ou por meio de arquivoseletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A Coordenaccedilatildeo de Tecnologia da Informaccedilatildeo - CTIDLOG e oSENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentos necessaacuterios agrave integralizaccedilatildeo dos acervos dosregistros de armas de fogo jaacute existentes

SECcedilAtildeO 11Das Armas de Fogo Produzidas Importadas e Vendidas no Paiacutes

Art 34 O cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes deveraacute ser requerido pelo respectivo produtor importador comerciante ourepresentantes legais destes junto ao SENARMDASPCGDI mediante preenchimento de formulaacuterioproacuteprio ou por meio de arquivos eletrocircnicos

Paraacutegrafo uacutenico A CTIIDLOG e o SENARMlDASPCGDI estabeleceratildeo os procedimentosnecessaacuterios ao cadastramento das armas de fogo em estoque nas faacutebricas produzidas importadas evendidas no paiacutes por meio eletrocircnico

SECcedilAtildeO lU

Dos Produtores Atacadistas Varejistas Exportadores e Importadores de Armas de FogoAcessoacuterios e Municcedilotildees

Art 35 Os dados necessaacuterios ao cadastro mediante registro dos produtores atacadistasvarejistas exportadores e importadores de armas de fogo acessoacuterios e municcedilotildees seraacute fornecido aoSINARM pelo Comando do Exeacutercito conforme dispotildee o art 5deg do Decreto 5123 de 2004

Paraacutegrafo uacutenico Nas fiscalizaccedilotildees dos estabelecimentos comerciais deveraacute ser verificado orespectivo Certificado de Registro - CR emitido pelo Comando do Exeacutercito ateacute que sejaminterligados os sistemas SINARM e SIGMA

SECcedilAtildeO IVDo Cadastro e Concessatildeo de Licenccedila para Armeiros

Art 36 O interessado em exercer a atividade de armeiro deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

I - coacutepias autenticadas do documento de identidade e do CPF

II - coacutepia autenticada do uacuteltimo Certificado de Registro - CR concedido pelo Ministeacuterio doExeacutercito quando for o caso e

UI - coacutepia autenticada do contrato social ou da ata da assembleacuteia de criaccedilatildeo da empresa bemcomo da uacuteltima alteraccedilatildeo do contrato social todas acompanhadas de traduccedilatildeo oficial quando for ocaso

Art 37 Apoacutes o recebimento da solicitaccedilatildeo o chefe da DELINST ou da Delegacia de PoliacuteciaFederal deveraacute determinar a realizaccedilatildeo de diligecircncias no endereccedilo do requerente para vistoria dasinstalaccedilotildees

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 13 de 18

S 1deg Na vistoria deveraacute ser verificada a adequaccedilatildeo dos locais de guarda do armamento doequipamento para conserto das armas e do local designado para disparo das armas de fogo

S 2deg Os Policiais Federais responsaacuteveis pela vistoria deveratildeo elaborar Relatoacuterio de MissatildeoPolicial onde seratildeo relatadas todas as circunstacircncias mencionadas no paraacutegrafo anterior

S 3deg Os dados do solicitante deveratildeo ser verificados nos Bancos de Dados Corporativos taiscomo SINARM SINPI SINIC e SINPROjuntando-se agrave solicitaccedilatildeo o resultado da pesquisa

Art 38 O chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal deveraacute elaborar parecerpreliminar e natildeo vinculante sobre a solicitaccedilatildeo encaminhando o processo ao SuperintendenteRegional para decisatildeo o

S 1deg Deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido Certificado de Credenciamento peloSuperintendente Regional em formulaacuterio padratildeo - Anexo X que determinaraacute a entrega do original aocredenciado e a remessa de coacutepia ao SENARMlDASPCGDI para fins de publicaccedilatildeo em Boletim deServiccedilo

S 2deg Havendo indeferimento do pedido aplica-se o disposto nos SS 8deg a 10 do art 6deg desta IN

S 3 o Caberaacute a DELINST e a Delegacia de Poliacutecia Federal a atualizaccedilatildeo junto ao SINARM docadastro dos armeiros apoacutes o deferimento das solicitaccedilotildees

SECcedilAtildeO VDo Cadastramento das Apreensotildees de Arma de Fogo

Art 39 As autoridades policiais devem comunicar imediatamente ao chefe da DELINST ouda Delegacia de Poliacutecia Federal de sua circunscriccedilatildeo a apreensatildeo de armas de fogo para registro daocorrecircncia no SINARM

Art 40 Os Superintendentes Regionais o Coordenador-Geral da CGDI e o Coordenador daCTIIDLOG devem estabelecer procedimentos em conjunto com os Oacutergatildeos de Seguranccedila Puacuteblica edas Justiccedilas Federais e Estaduais objetivando o cadastramento e a movimentaccedilatildeo das armasapreendidas para fins de controle e localizaccedilatildeo

SECcedilAtildeO VIDo Cadastramento das Ocorrecircncias relacionadas agrave Arma de Fogo

Art 41 O proprietaacuterio de arma de fogo eacute obrigado a comunicar imediatamente agrave unidadepolicial local o extravio furto ou roubo de arma de fogo eou do registro ou porte de arma de fogobem como a sua eventual recuperaccedilatildeo conforme art17 do Decreto 5123 de 2004

~ 10 A unidade policial local deve em quarenta e oito horas remeter as informaccedilotildees coletadasao chefe da DELINST ou da Delegacia de Poliacutecia Federal da sua circunscriccedilatildeo para fins decadastramento no SINARM

~ 2deg O SENARMIDASPCGDl com o apoio da CTIIDLOG estabeleceraacute contatos com aDivisatildeo de Fiscalizaccedilatildeo de Produtos Controlados do Comando do Exeacutercito visando operacionalizaras comunicaccedilotildees de que trata o paraacutegrafo anterior mediante transferecircncia eletrocircnica de dados entre oSINARM e o SIGMA

S 3deg A comunicaccedilatildeo direta do proprietaacuterio ao DPF poderaacute ser feita na DELINST centralizadaem Superintendecircncia Regional ou na Delegacia de Poliacutecia Federal cabendo~lhes o lanccedilamento noSINARM da ocorrecircncia de extravio furto ou roubo de arma de fogo eou de registro ou porte dearma de fogo

o S 4deg As Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal poderatildeo requererem qualquer tempo senhas de acesso ao SlNARM para lanccedilamento das ocorrecircncias de roubo furto eextravio de arma devendo formalizar o pedido junto ao Superintendente Regional da circunscriccedilatildeoque o en~aminharaacute a CGDl para as providecircncias necessaacuterias

Capiacutetulo VI

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 14 de 181DA APTIDAtildeO PSICOLOacuteCiacuteeacuteA PARA MANuSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Laudo de Aptidatildeo Psicoloacutegica

Art 42 A aptidatildeo psicoloacutegica para manuseio de arma de fogo seraacute atestada em laudoconclusivo por psicoacutelogo do DPF ou por psicoacutelogo credenciado pelo DPF

S 1deg Para efeito desta IN considera-se

I - Psicoacutelogo do DPF eacute o servidor pertencente aos quadros do DPF designado peloCoordenador-Geral da CGDI com formaccedilatildeo em psicologia e inscrito regularmente no Conselho dePsicologia de sua regiatildeo que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicos necessaacuterios e

II - Psicoacutelogo Credenciado eacute o profissional credenciado pelo DPF inscrito regularmente noConselho de Psicologia de sua Regiatildeo e que domine as teacutecnicas e instrumentos psicoloacutegicosnecessaacuterios

S 2deg O psicoacutelogo credenciado pelo DPF estaraacute apto a realizar avaliaccedilatildeo psicoloacutegica dosinteressados na aquisiccedilatildeo no registro na renovaccedilatildeo de registro e na obtenccedilatildeo de porte de arma defogo bem como para os agentes operacionais da Agecircncia Brasileira de Inteligecircncia os agentes doDepartamento de Seguranccedila do Gabinete de Seguranccedila Institucional da Presidecircncia da Repuacuteblica osintegrantes dos Oacutergatildeos Policiais da Cacircmara dos Deputados e do Senado Federal os integrantes doquadro efetivo dos agentes e das guardas prisionais e os integrantes das escoltas de presos

Art 43 O psicoacutelogo do DPF ou credenciado deveraacute utilizar para afericcedilatildeo da aptidatildeopsicoloacutegica do interessado os instrumentos constantes do Manual do Psicoacutelogo entregue quando daindicaccedilatildeo ou credenciamento

S 1deg Os testes de aptidatildeo psicoloacutegica poderatildeo ser aplicados individual ou coletivamentepodendo o psicoacutelogo aplicar no maacuteximo lO (dez) baterias de testes-por dia

S 2deg O resultado dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica do interessado deveraacute consideraacute-lo APTOou INAPTO natildeo podendo constar do laudo os respectivos instrumentos utilizados

S 3deg O psicoacutelogo responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica deveraacute noprazo maacuteximo de quinze dias uacuteteis encaminhar laudo conclusivo em envelope lacrado e com reciboagrave unidade do DPF em que o interessado protocolizou a sua solicitaccedilatildeo

S 4deg O interessado poderaacute ter livre acesso agraves informaccedilotildees concernentes aos testes a que sesubmeteu por meio de entrevista de devoluccedilatildeo

S 5deg As despesas decorrentes dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica aplicados por psicoacutelogocredenciado seratildeo custeadas pelo interessado

~ 6deg O Coordenador-Geral da CGDI expediraacute Ordem de Serviccedilo criando o Manual doPsicoacutelogo que nortearaacute os procedimentos para a aplicaccedilatildeo dos testes de aptidatildeo psicoloacutegica

Art 44 Havendo inaptidatildeo psicoloacutegica o interessado poderaacute ser submetido a reteste desdeque decorridos noventa dias da aplicaccedilatildeo da uacuteltima avaliaccedilatildeo

~ 1deg O laudo conclusivo do reteste se contraacuterio ao laudo anterior seraacute retificador ou se igualratificador

9 2deg O chefe da Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou da Delegacia de Poliacutecia Federal ou em casos especiais doSENARMJDASPCGDI pessoalmente ou atraveacutes de servidor designado deveraacute preencher os dadosconstantes do formulaacuterio padratildeo - Anexo IX para envio ao psicoacutelogo do DPF ou credenciado peloDPF que aplicaraacute o reteste conforme a escolha do interessado

S 3deg Da decisatildeo do reteste em caso de inaptidatildeo natildeo caberaacute recurso podendo o candidatodecorridos noventa dias entrar com uma nova solicitaccedilatildeo

httpwwwmarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SlNARM DO DPF Paacutegina 15 de 18

Seccedilatildeo IIDo Credenciamento de Psicoacutelogo

Art 45 O interessado em exercer a atividade de psicoacutelogo deveraacute solicitar o seu cadastramentojunto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada em SuperintendecircnciaRegional ou a uma Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo - Anexo VIIIdevidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada dedocumento de identidade e do CPF

b) comprovante de que possui pelo menos trecircs anos de efetivo exerciacutecio na profissatildeo e depraacutetica com os instrumentos a serem utilizados ou certificado de cursos sobre os testes com cargahoraacuteria miacutenima de oitenta horasaula

c) certidatildeo negativa de eacutetica e adimplecircncia do Conselho Regional de Psicologia

d) comprovante de que dispotildee de ambiente e equipamentos adequados para aplicaccedilatildeo dostestes composto dccedil banheiro sala de espera e sala de aplicaccedilatildeo individual de testes com o miacutenimo dequatro metros quadrados ou sala para aplicaccedilatildeo coletiva de testes onde sua capacidade de usopermita o espaccedilo miacutenimo de dois metros quadrados por candidato equipada com os materiaisnecessaacuterios agrave execuccedilatildeo das atividades e isolada acusticamente e

e) comprovante de estar em dia com as autorizaccedilotildees legais pertinentes ao local de trabalhotais como alvaraacute de funcionamento inspeccedilatildeo sanitaacuteria bombeiros etc

Art 46 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de Psicoacutelogo seratildeosubmetidos ao seguinte processamento cuja finalizaccedilatildeo deveraacute ocorrer no prazo maacuteximo de quinze

dias uacuteteis

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO

b) obtido o nada consta a solicitaccedilatildeo seraacute entregue agrave comissatildeo de psicoacutelogos do DPFdesignada pelo Coordenador-Geral da CGDI responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo ordinaacuteria que emitiraacuteparecer circunstanciado recomendando ou natildeo o credenciamento e

c) devidamente instruiacuteda a solicitaccedilatildeo seraacute encaminhada ao Superintendente Regional que aodeferi-la expediraacute Certificado de Credenciamento formulaacuterio padratildeo - Anexo Xprovidenciandoatraveacutes do SENARMJDASPCGDI a publicaccedilatildeo em Boletim de Serviccedilo

~ 1deg O credenciamento teraacute validade de ateacute dois anos renovaacuteveis por iguais periacuteodos natildeogerando direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

~ 2deg O credenciamento poderaacute ser cancelado a qualquer tempo a criteacuterio da autoridadecompetente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie de baixa qualidade teacutecnicaou registro de antecedentes criminais

~ 3deg A fiscalizaccedilatildeo dos psicoacutelogos credenciados poderaacute ser feita em caraacuteter extraordinaacuteriosem aviso preacutevio por psicoacutelogo do DPF designado pelo Coordenador-Geral da CGDI

Capiacutetulo VIIDA CAP ACIDADE TEacuteCNICA PARA MANUSEIO DE ARMA DE FOGO

SECcedilAtildeO IDo Comprovante de Capacidade Teacutecnica

Art 47 O comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma de fogo deveraacute seremitido por empresa de instruccedilatildeo de armamento e tiro registrada no Comando do Exeacutercito ou porinstrutor de armamento e tiro do quadro do DPF ou por este credenciado do quadro das ForccedilasArmadas ou do quadro das Forccedilas Auxiliares

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito desta IN considera-se

I - Instrutor de armamento e tiro do DPF eacute o servidor efetivo do DPF com habilitaccedilatildeo teacutecnica

httpwwwmatizetibrIN _23 _05_ DPF htrn 06052009

IN SINARM DO DPF~

Paacutegina 16 de 18 ~

em armamento e tiro comprovatildedatilde por certificado ecircrhitido ou reconhecido pelo DPF e

II - Instrutor de armamento e tiro credenciado eacute o profissional com habilitaccedilatildeo teacutecnica emarmamento e tiro comprovada por certificado emitido ou reconhecido pelo DPF Forccedilas ArmadasForccedilas Auxiliares ou credenciado pelo DPF

Art 48 Para a obtenccedilatildeo do comprovante de capacidade teacutecnica para manuseio de arma defogo o interessado deveraacute demonstrar ao instrutor de armamento e tiro do DPF ou Credenciado

I - conhecimento da conceituaccedilatildeo e normas de seguranccedila pertinentes agrave arma de fogo

II - conhecimento baacutesico dos componentes e das partes da arma de fogo e

IH - habilidade no manuseio de arma de fogo em estande de tiro credenciado pelo Comandodo Exeacutercito

~ 1deg Os testes de capacidade teacutecnica somente deveratildeo ser realizados apoacutes o interessado tersido considerado apto no teste deaptidatildeo psicoloacutegica

g 2deg O instrutor de armamento e tiro devidamente credenciado para aplicar os testes decapacidade teacutecnica consignaraacute o resultado em formulaacuterio proacuteprio - anexo XI atestando de formafundamentada a aptidatildeo ou inaptidatildeo do interessado

g 3deg Os criteacuterios a serem utilizados por instrutor de armamento e tiro do DPF ou credenciadopelo DPF nos testes para expediccedilatildeo de comprovante de capacidade teacutecnica constaratildeo de Instruccedilatildeo deServiccedilo que criaraacute o Manual de Armamento e Tiro a ser expedida pelo Coordenador-Geral da CGDI

Art 49 A contrataccedilatildeo do instrutor e do estande de tiro para a realizaccedilatildeo dos testes decapacidade teacutecnica eacute de responsabilidade exclusiva do solicitante exceto quando se tratar de servidoreou estande do DPF

Paraacutegrafo uacutenico O instrutor deveraacute providenciar a arma e a municcedilatildeo para a realizaccedilatildeo dostestes agraves expensas do solicitante bem como se necessaacuterio a respectiva guia de tracircnsito para otransporte das mesmas ao estande~

Art 50 Decorridos trinta dias da aplicaccedilatildeo dos testes de capacidade teacutecnica em que tenha sidoconsiderado inapto o interessado poderaacute requerer novos testes

SECcedilAtildeO IIDo CredenCiamento de Instrutor de Armamento e Tiro

Art 51 O interessado em exercer a atividade de instrutor de armamento e tiro deveraacute solicitaro seu cadastramento junto a uma Delegacia de Defesa Institucional - DELINST centralizada emSuperintendecircncia Regional ou a urna Delegacia de Poliacutecia Federal mediante formulaacuterio padratildeo _Anexo VIII devidamente preenchido de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos

a) coacutepia autenticada de documento de identidade e do CPF

b) no caso de instrutor de Curso de Formaccedilatildeo de Vigilantes coacutepia autenticada do comprovantede viacutenculo empregatiacutecio com o curso ou com a respectiva Empresa de Seguranccedila Privada

c) coacutepia autenticada do Certificado de Habilitaccedilatildeo em Curso de Instrutor de Armamento eTiro devidamente reconhecido e

d) comprovante do credenciamento do estande de tiro junto ao Comando do Exeacutercito onde ointeressado aplicaraacute os testes

Art 52 Os requerimentos protocolizados para obtenccedilatildeo do credenciamento de instrutor dearmamento e tiro seratildeo submetidos ao seguinte processamento

a) verificaccedilatildeo nos Bancos de Dados Corporativos tais como SINARM SINPI SINIC eSINPRO e

b) obtido o nada consta seraacute aplicada por instrutor do DPF prova de conhecimentosespeciacuteficos e praacuteticos onde o interessado deveraacute demonstrar

httpwwvimarizetibrIN_23_05_DPFhtm 06052009

IN SINARM DO DPF Paacutegina 17 de 18t

fogo

1 conhecimento profundo da conceituaccedilatildeo e das normas de seguranccedila pertinentes a algunstipos de arma de fogo

2 conhecimento profundo dos componentes e partes de algumas anuas de fogo e

3 habilidade profunda no manuseio de algumas armas de fogo demonstrada em estande detiro credenciado pelo Comando do Exeacutercito

c) caso o interessado tenha sido considerado apto na prova de conhecimentos a solicitaccedilatildeoseraacute encaminhada agrave autoridade competente que decidiraacute sobre o credenciamento e

d) deferida a solicitaccedilatildeo seraacute expedido em caraacuteter pessoal e intransferiacutevel o certificado decredenciamento conforme formulaacuterio padratildeo - Anexo X

S lO O credenciamento como instrutor de armamento e tiro teraacute validade de dois anosrenovaacuteveis por iguais periacuteodos e natildeo gera direito ou viacutenculo com a Administraccedilatildeo

S 2deg deg credenciamento do instrutor de armamento e tiro poderaacute ser cancelado a qualquer tempo acriteacuterio da autoridade competente em caso de descumprimento das normas atinentes agrave espeacutecie debaixa qualidade teacutecnica ou eventual registro de antecedentes criminais pelo credenciado

Capiacutetulo VIIIDAS COMPETEcircNCIAS

Art 53 Satildeo autoridades competentes para autorizar a aquisiccedilatildeo o registro a renovaccedilatildeo doregistro a trmsferecircncia de propriedade e o porte de arma de fogo no acircmbito do DPF

I - o Diretor-Geral o Diretor Executivo e o Coordenador - Geral de Defesa Institucional nasunidades centrais e

II - os Superintendentes Regionais nas unidades descentralizadas

S lO Fica vedada a delegaccedilatildeo de competecircncia para autorizar a aquisiccedilatildeo e o porte de arma de

~ 2deg Compete exclusivamente agraves autoridades citadas no inciso I a concessatildeo do porte de anuade fogo previsto no artigo 29 desta IN

Art 54 Incumbe ao Coordenador-Geral da CGDr autorizar quando for o caso o porte de anuade fogo para diplomatas de missotildees diplomaacuteticas e consulares acreditadas junto ao GovernoBrasileiro e a agentes de seguranccedila de dignitaacuterios estrangeiros durante sua permanecircncia no Brasilindependentemente dos requisitos previstos na legislaccedilatildeo especiacutefica desde que observado o princiacutepioda reciprocicde

Parl~fouacutenico Em casos especiais dependendo da urgecircncia os Superintendentes Regionaisdo DPF podtratildeo expedir os portes de arma de fogo de que trata este artigo

Capiacutetulo IXDAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E FINAIS

Art 55 A entrega das solicitaccedilotildees para aquisiccedilatildeo registro renovaccedilatildeo de registro transferecircnciade proprkltllltc tracircnsito e porte de arma de fogo deveraacute ser registrada em recibo se possiacuteveleletronic(l11ltc no qual seratildeo consignados os nuacutemeros do protocolo a data e a hora da entrega onome e a L~lalurado servidor que as receber

Paraacutegrafo uacutenico Os dirigentes das unidades descentralizadas e da CGDI deveratildeo destinar asetor especiacutefico interligado ao SIAPRO o recebimento das solicitaccedilotildees de que trata este artigo

Ar 56 A CTIIDLOG com a interveniecircncia do SENARMlDASPCGDI disponibilizaraacute agravesSecretari1s de Seguranccedila Puacuteblica dos Estados e do Distrito Federal o acesso ao SINARM paraconsulta ltI -sc de dados dos registros e portes de arma de fogo deferidos nas suas Unidades daFederaccedilatildeo

Art 57 ficam instituiacutedos no acircmbito do DPF os seguintes formulaacuterios e documentos

httpwwwm bullbullrizClibrlIN_23_05_DPFhtm 061052009

IN SINARIv DO DPF61

Paacutegina 18de 18(

a) Anexo I - REQUERIMENTO PARA AQUISICcedilAtildeO REGISTRO RENOVACcedilAtildeO DEREGISTRO TRANSFEREcircNCIA DE PROPRIEDADE TRAcircNSITO PORTE APREENSAtildeOEXTRA V[O FURTO ROUBO E RECUPERACcedilAtildeO DE ARMA DE FOGO

b) 1oIT - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE ARMA

c) An(xoI1I - CERTIFICADO DE REGISTRO FEDERAL DE ARMA DE FOGO

d) Anexo IV - AUTORIZACcedilAtildeO PARA PORTE DE TRAcircNSITO DE ARMA DE FOGO

e) Awo V - PORTE FEDERAL DE ARMA

f) Ao 1- REQUERIMENTO PARA COMPRA DE MUNICcedilAtildeO

g) 1gt0 vn - AUTORIZACcedilAtildeO PARA AQUISICcedilAtildeO DE MUNICcedilAtildeO

h) lCXO VIII - REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE ARMEIROPSICOacuteLOGO E INSTRUTORDE ARMAMENTO E TIRO

i) jo IX - rORMULAacuteRIO DE RETESTE

j) 0 ~lt- CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ARMEIRO PSICOacuteLOGO E INSTRUI DE RMAMENTO E TIRO e

k) i 0 Xl - FORMULAacuteRIO PARA TESTE DE CAPACIDADE TEacuteCNICA

1) 0 XI - FORMULAacuteRIO DE ENCAMINHAMENTO PSICOLOacuteGICO

m ()~ltrrJ - AUTORIZACcedilAtildeO PARA TRANSFEREcircNCIA DE ARMA e

n ngtl -LAUDO PSICOLOacuteGICO

Aodirimidos

Ar~ficam rev

AServiccedilo 0132001

l ~Ividas suscitadas na aplicaccedilatildeo desta IN bem como os casos omissos seratildeoCcnador-Geral da CQDI

E-I CllSO de aprovaccedilatildeo do referendo popular previsto no artigo 35 da Lei 10826Ocirc3$ r disposiccedilotildees relativas agrave aquisiccedilatildeo de armas de fogo e municcedilotildees no comeacutercio

L lnstruccedilatildeo Normativa entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo em Boletim de c as Instruccedilotildees Normativas 0I2004-DGDPF de 26 de fevereiro de 2004 en de (iacute de dezembro de 2001 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

PAULO FERNANDO DA COSTA LACERDA

Diretor-Geral

06052009

Cacircmara dos Doputados Impresso em 0605120091517 Paacutegina I deIS

DE DE DE 2005

Dispotildee sobre a carreira dos servidores doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo e daacute outrasprovidecircncias

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte lei

Art 1deg A carreira dos servidores dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo eacute denominada Carreira Judiciaacuteria e eacute regida por esta lei

Art 2deg A Carreira Judiciaacuteria eacute constituiacuteda dos seguintes cargos de provimentoefetivo

I - Analista Judiciaacuterio11 - Teacutecnico JUdiciaacuterio111 - Auxiliar Judiciaacuterio

IJli

I

iF-~ 1 bullbullbull

Art 3deg Os cargos efetivos da Carreira Judiciaacuteria satildeo estruturadcsem Classes ePadrotildees na forma do Anexo I de acordo com as seguintes aacutereas de atividade1- aacuterea judiciaacuteria compreendendo os serviccedilos realizados privatiVamente por

bachareacuteis em Direito abrangendo processamento de feitos execuccedilatildeo de mandadosanaacutelise e pesquisa de legislaccedilatildeo doutrina e jurisprudecircncia nos vaacuterios ramos doDireito bem como elaboraccedilatildeo de pareceres juriacutedicos

11 - aacuterea de apolo especializado compreendendo os serviccedilos para a execuccedilatildeodos quais se exige dos titulares o devido registro noacute oacutergatildeo fiscalizador do exerciacutecioda profissatildeo ou o domiacutenio de habilidades especificas a criteacuterio da administraccedilatildeo

lU - aacuterea administrativa compreendendo os serviccedilos relacionados com recursos Ihumanos material e patrimocircnio licitaccedilotildees e contratos orccedilamento e financcedilas ~controle interno e auditoria seguranccedila e transporte e outras atividades (complementares de apoio administrativo I

Paraacutegrafo uacutenico As aacutereas de que trala o caput poderatildeo ser classificadas em elspelcialidadell~dqduandoforfjemnecessaacuterias f(ormaccedilatildeo especializada por exigecircncia ega bull ou hab I a es especiacute IcaSpara o exerc elo das atribuiccedilotildees do cargo

Art 4deg As atribuiccedilotildees dos cargos seratildeo descritas em reglJlamento observado deg 11

seguinteI - Analista Judiacuteciaacuterio atividades de planejamento organizaccedilatildeo coordenaccedilatildeo

supervisatildeo teacutecnica assessoramento estudo pesquisa elaboraccedilatildeo de laudospareceres ou informaccedilotildees e execuccedilatildeo de tarefas de elevado grau de complexidade

11 - Teacutecnico Judiciaacuterio execuccedilatildeo detaacuterefas de suporte teacutecnico eadministrativo

CAmara dos Deputados Imesso em 06105120091517 Paacutegina 2 d 15

111-Auxiliar Judiciaacuterio atividades baacutesicasde apoio operacional

~ 10 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujasatribuiccedilotildees estejam relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuaisde natureza externa na forma estabelecida pela legislaccedilatildeo processual civil penaltrabalhista e demais leis especiais eacute conferida a denominaccedilatildeo da Oficial de Justiccedilada Uniatildeo para fins de identificaccedilatildeo funcionaI

9 20 Aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea administrativa e deTeacutecnico Judiciaacuterio - aacuterea administrativa cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas agravesfunccedilotildees de seguranccedila satildeo confeacuterldas as denominaccedilotildees de Inspetor e Agente deSeguranccedila Judiciaacuteria respectivamente para fins de identificaccedilatildeo funcional

Art 5deg Integram os Quadros de Pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo as Funccedilotildees Comissionadas escalonadas de FC-1 a FC-6 e os Cargos emComissatildeo escalonados de CJ-1 a CJ-4 para o exerciacutecio de atribuiccedilotildees de direccedilatildeochefia e assessoramento

9 1deg Cada oacutergatildeo destinaraacute no miacutenimo oitenta por cento do total das funccedilotildeescomissionadas para serem exercidas por servidores integrantes da CarreiraJudiciaacuteria da Uniatildeo podendo designar-se para as restantes servidores ocupantes decargos de provimento efetivo que natildeo integrem essa carreira ou que sejam titularesde empregos puacuteblicos observados os requisitos de qualificaccedilatildeo e de experiecircnciaprevistos em regulamento

S 2deg As funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial seratildeo exercidaspreferencialmente por servidores com fonnaccedilatildeo superior

S 3deg Consideram-se funccedilotildees comissionadas de natureza gerencial aquelas emque haja vInculo de subordinaccedilatildeo e poder de decisatildeo especificados emregulamento exigindo-se do titular participaccedilatildeo em curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo

S 4deg Os servidores designados para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada denatureza gerencial que natildeo tiverem participado de curso de desenvolvimentogerencial oferecido pelo oacutergatildeo deveratildeo fazecirc-lo no prazo de ateacute um ano dapublicaccedilatildeo do ato a fim de obterem a certificaccedilatildeo

i 50 A partiCipaccedilatildeo dos titulares de funccedilotildees comissionadas de que trata o 9 4degem cursos de desenvolvimento gerencial eacute obrigatoacuteria a cada dois anos sob aresponsabilidade dos respectivos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo

~6deg Os eacuteriteacuterios para o exercido de funccedilotildees comissionadas de natureza natildeogerencial seratildeo estabelecidos em regulamento

~ 7deg Pelo menos cinquumlenta por cento dos cargos em comissatildeo a que se refere ocaput no acircmbito de cada oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio seratildeodestinados a servidoresefetivos Integrantes de seu quadro de pessoal na forma prevista em regulamento

~ 8deg Para a Investidura em cargos em comissatildeo ressalvadas as situaccedilotildeesconstituiacutedas seraacute exigida formaccedilatildeo superior aplicando-se o disposto nos Ss 3deg 4deg e5deg deste artigo quanto aos titulares de cargos em comissatildeo de natureza gerencial

Art 6deg No acircmbito da jurisdiccedilatildeo de cada tribunal ou juizo eacute vedada a nomeaccedilatildeoou designaccedilatildeo para os cargos em comissatildeo e funccedilotildees comissionadas de cocircnjugecompanheiro parente ou afim em linha reta ou colateral ateacute o terceiro grauinclusive dos respectivos membros e juiacutezes vinculados salvo a de ocupante decargo de provimento efetivo da Carreira JUdi7socirc-em que a vedaccedilatildeo eacute restrita

r l I I --

JJ ~ I eacute j-- i

i

I

l

Camara dos Deputados Imptesso em 06J05J2Q09 1517 Paacutegina 3 d15

agrave nomeaccedilatildeo ou designaccedilatildeo para servir perante o magistrado determinante daincompatibilidade

~

fi 3t-- (v

IIV

Art 11 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federaacutel ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios noacircmbito de suas competecircncias instituir Programa Permanente de Capacitaccedilatildeodestinado agrave formaccedilatildeo e aperfeiccediloamento profissional bem como aodesenvolvimento gerencial visando agrave preparaccedilatildeo dos servidores paradesempenharem atribuiccedilotildees de maior complexidade e responsabilidade

~ -tJ

~

Do Ingresso na CarreiraArt 7deg O ingresso em qualquer dos cargos de provimento efetivo da Carreira

Judiciaacuteria dar-se-aacute no primeiro padratildeo da classe A respectiva apoacutes aprovaccedilatildeo emconcurso puacuteblico de provas ou de provas e titulas

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo poderatildeo incluir comoetapa do concurso puacuteblico programa de formaccedilatildeo de caraacuteter eliminatoacuterioclassificatoacuterio ou eliminatoacuterio e c1assificatoacuterio

Art 80 Satildeo requisitos de escolaridade para ingresso na Carreira JudiciaacuteriaI - para o cargo de Analista Judiciaacuterio curso de ensino superior Inclusive

licenciatura plena correlacionado com a especialidade se for o caso11bull para o cargo de Teacutecnico Judiciaacuterio curso de ensino meacutedio ou curso teacutecnico

equivalente correlacionado com a especialidade se for o caso111- para o cargo de Auxiliar Judiciaacuterio curso de ensino fundamentalParaacutegrafo uacutenico Aleacutem dos requisitos previstos neste artigo poderatildeo ser exigidos

formaccedilatildeo especializada experiecircncia e registro profissional a serem definidos emregulamento e especificados em edital de concurso

Do Desenvolvimento na CarreiraArt 9deg O desenvolvimento dos servidores nos cargos de provimento efetivo da

Carreira Judiciaacuteria dar-seaacute mediante progressatildeo funcional e promoccedilatildeo9 10 A progressatildeo funcional eacute a movimentaccedilatildeo do servidor de um padratildeo para o

seguinte dentro de uma mesma classe observado o interstiacutecio de um ano sob oscriteacuterios fixados em regulamento e de acordo com o resultado de avaliaccedilatildeo formal dedesempenho

9 2deg A promoccedilatildeo eacute a movimentaccedilatildeo do servidor do uacuteltimo padratildeo de uma classepara o primeiro padratildeo da classe seguinte observado o interstiacutecio de um ano emrelaccedilatildeo agrave progressatildeo funcional imediatamente anterior dependendocumulativamente do resultado de avaliaccedilatildeo formal de desempenho e daparticipaccedilatildeo em curso de aperfeiccediloamento oferecido preferencialmente pelo oacutergatildeona forma prevista em regulamento

Art 10 Ao entrar em exercicioo servidor nomeado para cargode provimentoefetivo ficara sujeito a estaacutegio probatoacuterio por periodo de 24 (vinte e quatro) mesesdurante o qual a sua aptidatildeo e capacidade seratildeo objeto de avaliaccedilatildeo para odesempenho do cargo nos termos da legislaccedilatildeo

Camara dos ~putBdos Impresso em 06lO5I2009 1517 P6gtna do 15

Da RemuneraccedilatildeoArt 12 A remuneraccedilatildeo dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria

eacute composta pelo Vencimento Baacutesico do cargo e pela Gratificaccedilatildeo de AtividadeJudiciaacuteria - GAJ acrescido das vantagens pecuniaacuterias permanentes estabelecidasem lei

Art 13 Os vencimentos baacutesicos dos cargos da Carreira Judiciaacuteria satildeo osconstantes do Anexo 11

Art 14 A Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria - GAJ seraacute calculada medianteaplicaccedilatildeo do percentual de cinquumlenta por cento sobre os vencimentos baacutesicosestabelecidos no Anexo 11

S 1deg Os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo do Cargo em Comissatildeo e daFunccedilatildeo Comissionada constantes dos Anexos 111 e IV desta lei respectivamentebem como os sem viacutenculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica natildeo perceberatildeo agratificaccedilatildeo de que trata este artigo

S 2deg O servidor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberatilde durante oafastamento a gratificaccedilatildeo de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeopara outro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo na condiccedilatildeo de optante pelaremuneraccedilatildeo do cargo efetivo

Art 15 Eacute institudo o Adicional de Qualificaccedilatildeo - AQ destinado aos servidoresda Carreira Judiciaacuteria em razatildeo dos conhecimentos adicionais adquiridos em accedilotildeesde treinamento tiacutetulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaCcedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de Interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio aserem estabelecidas em regulamento

S 1deg O adicional de que trata este artigo natildeo seraacute concedido quando o cursoconstituir requisita para ingresso no cargo

32deg O adicional tambeacutem eacute devido ao Teacutecnico Judiciaacuterio portador de diploma decurso superior

S 3deg Ao Auxiliar Judiciaacuterio eacute devido o adicional de que trata este artigo somentena hipoacutetese de accedilotildees de treinamento previstas no inciso V do art 16

S 4deg Para efeito do disposto neste artigo seratildeo considerados somente os cursose as instituiccedilotildees de ensino reconhecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo na forma dalegislaccedilatildeo

S 5deg Seratildeo admitidos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu somente com duraccedilatildeomfillina de trezentos e sessenta horas

9 6deg O adicionai seraacute considerado no caacutelculo dos proventos e das pensotildeessomente se o titulo ou o diploma forem anteriores agrave data da inativaccedilatildeo excetuadodo cocircmputo o disposto no inciso V do art 16

Art 16 O Adicional de Qualificaccedilatildeo - AO incidiraacute sobre o vencimento baacutesico doservidor da seguinte forma

I - doze vfrgula cinco por cento em se tratando de tiacutetulo d3 Doutor11 - dez por cento em se tratando de tftulo de Mestre11 - sete vlrgula cinco por cento em se tratando de certificado de

EspecializaccedilatildeoIV - cinco por cento para os Teacutecnicos Judiciaacuterios portadores de diploma de

curso superior V - um por cento ao servidor que possuir 9fIacutejunto de accedilotildees de treinamento que

totalize pelo menos 120 (cento e vinte) hor~observado o limite de trecircs por cento

eacute r -IU f- 4 t v~ f- I

(~

I

~I

5 i

C1mara dos Deputados Impresso em 061Ost2009 1517 Paacutegina 5 da 15

S 1deg Em nenhuma hipoacutetese o seNidor perceberaacute cumulativamente mais de umpercentual dentre os previstos nos incisos I a IV deste artigo

S 2deg Os coeficientes relativos agraves accedilotildees de treinamento previstas no Inciso Vdeste artigo seratildeo aplicados pelo prazo de quatro anos a contar da data deconclusatildeo da uacuteltima accedilatildeo que totalizou o miacutenimo de 120 (cento e vinte) horas

S 3deg O adicional de qualificaccedilatildeo seraacute devido a partir do dia da apresentaccedilatildeo dotiacutetulo diploma ou certificado

S 4deg O seNldor da Carreira Judiciaacuteria cedido natildeo perceberaacute durante oafastamento o adicional de que trata este artigo salvo na hipoacutetese de cessatildeo paraoutro oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio da UnIatildeo na condiccedilatildeo de optante pela remuneraccedilatildeodo cargo efetivo

Art 17 Fica institulda a Gratlflcaccedilatildeo de Atividade Externa - GAE devidaexclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio referidos no 3 1deg doart 4deg

S 1deg A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 2deg Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratificaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerclcio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

Art 18 Fica instituiacuteda a Gratificaccedilatildeo de Atividade de Seguranccedila - GAS devidaexclusivamente aos ocupantes dos cargos de Analista Judiciaacuterio e de TeacutecnicoJudiciaacuterio referidos no S 2deg do art 4deg

3 10 A gratificaccedilatildeo de que trata este artigo corresponde a trinta e cinco por centodo vencimento baacutesico do seNidor

3 20 Eacute vedada a percepccedilatildeo da gratifieaccedilatildeo prevista neste artigo pelo seNidordesignado para o exerciacutecio de funccedilatildeo comissionada ou nomeado para cargo emcomissatildeo

9 30 Eacute obrigatoacuteria a participaccedilatildeo em programa de reciclagem anual conformedisciplinado em regulamento para o recebimento da gratificaccedilatildeo prevista no caputdeste artigo

Art 19 A retribuiccedilatildeo pelo exercicio de cargos em comissatildeo e funccedilotildeescomissionadas eacute a constante dos Anexos ill e IV

Paragrafo uacutenico Ao seNidor integrante da Carreira Judiciaacuteria e ao requisitadoInvestidos em Funccedilatildeo Comissionada ou em Cargo em Comissatildeo eacute facultado optarpela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo ou emprego permanente com as vantagenspecuniaacuterias permanentes estabelecidas em lei acrescida de sessenta e cinco porcento dos valores fixados nos Anexos 11 e IV

Das Disposiccedilotildees Finais e TransitoacuteriasArt 20 Os cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteria a que se refere o

art 3deg da Lei nO 10475 de 27 de junho de 2002 satildeo estruturados na forma doAnexo V

Art 21 Para efeito da aplicaccedilatildeo do artigo 36 da Lei nO8112 de 11 de dezembrode 1990 conceitua-se como Quadro a estrutura de cada Justiccedila Especializadapodendo haver remoccedilatildeo nos termos da lei no jmbito da Justiccedila Federal da Justiccedilado Trabalho da Justiccedila Eleitoral e da Jusl~a-Miacutelitar t

L~l~ I

-ltJv

j I

I

Clmata dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 6 de 15

O da Independecircncia e deg da Repuacuteblica

~i~ I t--k1-

[jJjj- 6

j

Art 31 Esta lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 32 Ficam revogadas a Lei na9421 de 24 de dezembro de 1996 a Lei na10475 de 27 de Junho de 2002 a Lei nO10417 de 5 de abril de 2002 a Lei na10944 de 16 de setembro de 2004 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Brasllia

Art 22 Os concursos puacuteblicos realizados ou em andamento na data dapublicaccedilatildeo desta lei para os Quadros de Pessoal dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo satildeo vaacutelidos para Ingresso na Carreira Judiciaacuteria observados a correlaccedilatildeoentre as atribuiccedilotildees as especialidades e o grau de escolaridade

Art 23 O enquadramento previsto no art 40 e no Anexo 111 da Lei na 9421 de24 de dezembro de 1996 estende-se aos servidores que prestaram concurso antesde 26 de dezembro de 1996e foram nomeados apoacutes essa data produzindo todos osefeitos legais e financeiros desde o Ingresso no Quadro de Pessoal

Art 24 Os ocupantes dos cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciaacuteriaexecutam atividades exclusivas de Estado

Art 25 Os oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo fixaratildeo em ato proacuteprio a lotaccedilatildeodos Cargos efetivos das funccedilotildees comissionadas e dos cargos em comissatildeo nasunidades componentes de sua estrutura

Paraacutegrafo uacutenico Os oacutergatildeos de que trata este artigo ficam autorizados atransformar sem aumento de despesa no acircmbito de suas competecircncias as funccedilotildeescomissionadas e os cargos em comissatildeo de seu Quadro de pessoal vedada atransformaccedilatildeo de funccedilatildeo em cargo ou viceversa

Art 26 Seratildeo aplicadas aos servidoresdo Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo as revisotildeesgerais dos servidores puacuteblicos federais observado o que a respeito resolver oSupremo Tribunal Federal

Art 27 Caberaacute ao Supremo Tribunal Federal ao Conselho Nacional de Justiccedilaaos Tribunais Superiores ao Conselho da Justiccedila Federal ao Conselho Superior daJusticcedila do Trabalho e ao Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territ6rios noacircmbito de suas competecircncias baixar os atos regulamentares necessaacuterios agraveaplicaccedilatildeo desta lei observada a uniformidade de criteacuterios e procedimentos no prazode cento e oitenta dias a contar de sua publicaccedilatildeo

Art 28 A elaboraccedilatildeo dos regulamentos de que trata esta lei pode contar com aparticipaccedilatildeo das entidades sindicais

Art 29 O disposto nesta lei aplica-se aos aposentados e pensionistas

Art 30 As despesas resultantes da execuccedilatildeo desta IEIcorrem agrave conta dasdotaccedilotildees consignadas aos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio no Orccedilamento Geral daUniatildeo

Cacircmam doS Deputal10s Impesso em 0610512009 1517 Paacutegina 7 da IS

ANEXO I(Art 30 da Lei ndeg de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO

1514

C 13121110

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9

B 87654

A 3211514

C 13121110

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 32iacute1514

C 13121110

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9B 8

7654

A 321

f (7-I- I 7 I

Cacircmara dos Deputados Impresso em 06105(20091517 bullPagina e de 1S

ANEXO 11(Art 13 da Lei ndeg bull de de de 2005)

CARGO CLASSE PADRAtildeO VENCIMENTO

15 69574114 675477

C 13 65580312 63670211 61815710 584822

ANALISTAJUDICIAacuteRIO9 567766

B 8 5512517 5351956 5196075 4915864 477268

A 3 4633672 4498711 43676815 42404714 411696

C 13 39970512 38606311 37676010 3564439 346061

TEacuteCNICO JUDICIAacuteRIO B 8 3359827 3261966 3166955 2996174 290890

A 3 2824172 2741 921 26620615 25113714 240323

C 13 22997412 22007111 21059410 199237

AUXILIARJUDICIAacuteRJO 9 190658B 8 132448

7 1745916 1670735 1580634 151257

A 3 1447432 138510

1 132546

fr-I iiC

Clmara dos Deputados Impresso em 06105120091517 Paacutegina 9 de 15

ANEXO 111(Art 19 da Lei ndeg bullbull de de de 2005)

CARGO EM COMISSAO VALOR IR$lCJ4 1168676CJ-3 1035252CJ2 910674CJ-1 794586

ANEXO IV(Art 19 da Lei ndeg bull de de de 2005)

FUNCAo COMISSIONADA VALOR IR$)FC6 472670FC-5 343443FC-4 298445FC3 212165FC-2 182315FC1 156795

rL ~) (v

~

r rr-I ) 2 li

1

9

Cacircmara d~ Deputados Impresso em 06I0SI20091517 Pgtna 10 do 15

Y~wwZ~7Za~~ANEXO V

~

IArt 20 da Lei ndeg bullbull de de bull de 2005

CARGO SITUACcedilAtildeO ANTERIOR SITUACcedilAtildeO NOVA

CLASSE PADRAtildeO CLASSE PADRAtildeO

15 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

ANALISTA JUDICIAacuteRIO9 9

B 8 B 87 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 - 10

TECNICO JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 32 21 115 1514 14

C 13 C 1312 1211 1110 10

AUXILIAR JUDICIAacuteRIO 9 9B 8 B 8

7 76 65 54 4

A 3 A 3I 2 2

1 1f ryJJ 1 J 10

Cacircmara dos Oeputados Impresso em 06105120091517 Peacutegln 11 de15

JUSTIFICACcedilAtildeO

O Projeto de Lei ora submetido agrave apreciaccedilatildeo das Casas do Congresso

Nacional visa a reestruturar as carreiras dos servidores do Poder Judiciaacuterio mediante a

revogaccedilatildeo das Leis ndeg 9421 de 24 de dezembro de 199610475 de 27 de Junho de

2002 e 10944 de 16 de setembro de 2004

A proposiccedilatildeO fruto de estudos de comissatildeo integrada por representantes

do Supremo Tribunal Federal dos Tribunais Superiores do Conselho da Justiccedila

Federal do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Terrltoacuterios e de entidades sindicais

aleacutem de aprimorar as poliacuteticas e as diretrizes estabelecidas para a gestatildeo de pessoas

almeja solucionar os princl~als problemas relacionados agrave questatildeo remuneratoacuteria dos

integrantes das carreiras judiciaacuterias

o artigo 1deg do Projeto de lei altera a denominaccedilatildeo entatildeo existente de

carreiras judiciaacuterias para Carreira Judiciaacuteria composta de trecircs cargos de provimento

efetivo de forma a compatibilizar com o texto da Emenda Constitucional ndeg 41 de 2003

quanto ao cumprimento dos requisitos de permanecircncia de 10 anos na carreira e de 5

anos no cargo

Nessa esteira vem o artigo 2deg dividindo a Carreira Judiciaacuteria em trecircs

cargos de provimento efetivo Analista Judiciaacuterio Teacutecnico Judiciaacuterio e Auxiliar Judiciaacuterio

que dessa forma dispostos eliminam a dificuldade decorrente da existecircncia de trecircs

carreiras integradas por cargos de mesma denominaccedilatildeo

o artigo 3deg em conjugaccedilatildeo com o Anexo I estrutura a Carreira Judiciaacuteria

em Classes e Padrotildees dentro de trecircs aacutereas de atividade Uumludiciaacute(ia apoio especializado

e administrativa) e o artigo 4deg especifica as atribuiccedilotildees pertinentes a cada cargo

objetivando restringir o processo de terceirizaccedilatildeo e facilitar a elaboraccedilatildeo de

regulamentos uniformes

o artigo 5deg dispotildee que as funccedilotildees comissionadas e os cargos em

comissatildeo integram os quadros de pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio As regras

insertas nos 99 2deg a 5deg tratam especificamente da ocupaccedilatildeo das funccedilotildees comissionadas

e dos cargos em comissatildeo de natureza gerenciai prevendo-se a obrigatoriedade de

participaccedilatildeo em curso de desenvolvimento gerencjal a cada periacuteodo de 2 anos

r- Lu-- 11J J ( f- V---

I[ C

Clmafil doS Deputados Impresso em 0605120091517 Peacutegln812 de 15

o artigo go destaca os criteacuterios de desenvolvimento do servidor na

carreira observada a distinccedilatildeo constitucional dos conceitos de progressatildeo funcional epromoccedilatildeo

o artigo 13 por meio do Anexo 11 fixa os vencimentos dos cargos da

Carreira Judiciaacuteria tomando como paradigma os valores constantes das tabelas

salariais de carreiras do Poder Executivo do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas

da Uniatildeo A tabela de vencimentos dos cargos efetivos eacute composta de quinze padrotildees

salariais para cada cargo distribuldos nas classesA B e C

Releva salientar que embora o advento da Lei na 1047502 tenha

propiciado melhoria salarial a sistemaacutetica remuneratoacuteria entatildeo adotada natildeo afastou asprofundas distorccedilotildees salariais

A questatildeo central refere-se agrave notoacuteria defasagem das tabelasremuneratoacuterias vigentes no Poder Judiciaacuterio quando confrontadas com a remuneraccedilatildeo

das carreiras de niacutevel superior e Intermediaacuteriodos Poderes Executivo e Legislativo bemcomo quando cotejadas com os salaacuterios dos empregados terceirlzados que prestam

serviccedilos ao Poder Judiciaacuterio fagraveto que vem ocasionandocrescente evasatildeo de servidoresreceacutem-nomeados e desestimulandoos mais antigos

~rI

o comando do artigo 14 refere-se agrave Gratificaccedilatildeo de Atividade Judiciaacuteria _GAJ destinada exclusivamente aos servidores da Carreira Judiciaacuteria ou seja aos

ocupantes de cargos de provimento efetivo dos quadros de pessoal dos oacutergatildeos doPoder Judiciaacuterio da Uniatildeo

Cuida-se portanto de uma vantagem remuneratoacuteria especffica dos

servidores da Carreira Judiciaacuteria quando no efetivo exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees Em

razatildeo disso a gratificaccedilatildeo natildeo eacute devida aos servidores cedidos a oacutergatildeos de outrosPoderes ou de outra esfera federativa

A GAJ de outra parte atinge tatildeo-somente os servidores da CarreiraJudiciaacuteria e a ela natildeo fazem jus os reqJisitadosos que natildeo tecircm vinculo efetivo com aAdministraccedilatildeo Puacuteblica e os servidores retribuiacutedos pela remuneraccedilatildeo da funccedilatildeocomissionadaou do cargo em comissatildeo

O artigo 15 cuida da instituiccedilatildeo do Adicional de Qualificaccedilatildeo referente agravesaccedilotildees de treinamento titulos diplomas ou certificados de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo emsentido amplo ou estrito em aacutereas de interesse dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio

conforme definido em regulamento Tem por escopo a valorizaccedilatildeo do servidor da Jcarreira na medida em que o melhor prepar telectual induz a melhor desempenho tf

r- 0 f b iacute~ - lt f i

Cacircmara dos Coputados Im bullbullbullbullbullbull m O6IQSI2009IS17 Peacutegln3 dS

profissional Frise-se que seratildeo apenas considerados os cursos reconhecidos pelo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Em virtude dos mais diversos riscos Inerentes ao exercrcro de atividades

externas foram instituldas pelos artigos 17 e 18 as gratificaccedilotildeesde Atividade Externa -

GAE e de Atividade de Seguranccedila - GAS A primeira eacute devida exclusivamente aos

ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio - aacuterea judiciaacuteria cujas atribuiccedilotildees estejam

relacionadas com a execuccedilatildeo de mandados e atos processuais A segunda

exclusivamente aos ocupantes do cargo de Analista Judiciaacuterio e de Teacutecnico Judiciaacuterio

cujas atribuiccedilotildees estejam relacionadas aacutes funccedilotildeesde seguranccedila Saliente-se que para

percepccedilatildeo de ambas as gratificaccedilotildees eacute necessaacuterio que o servidor esteja no efetivoexercicio das atribuiccedilotildees do cargo evitando-seassimeventuais desvios

o artigo 19 trata das remuneraccedilotildees dos cargos em comissatildeo e dasfunccedilotildees comissionadas consoante os Anexos 111 e IV

A Lei na10475 de 27 de junho de 2002ao dispor sobre as atribuiccedilotildees de

direccedilatildeo chefia e assessoramento da Secretaria dos Oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio daUniatildeo definiu que integram os Quadros de Pessoal as funccedilotildees comissionadas

escalonadas de FC-1a FC-6 e os cargos em comissatildeoescalonadosde CJ-1 a CJ-4

As funccedilotildees comissionadas satildeo privativas de servidores ocupantes de

cargo ou emprego puacuteblico e correspondem quantoagrave naturezajuriacutedica agraves gratificaccedilotildees

ou funccedilotildees comissionadas existentes nos oacutergatildeos que compotildeem os quadros de pessoaldos demais Poderes da Uniatildeo

Os cargos em comissatildeo satildeo comparaacuteveisaos cargos denominados DAS -

Direccedilatildeo e Assessoramento Superiores (Executivo) e podem ser ocupados por pessoassem vInculo efetivo com a Administraccedilatildeo Puacuteblica Exigemde seus ocupantes dedicaccedilatildeo

plena e qualificaccedilatildeo compatlvel com o nivel de complexidade e responsabilidade desuas atribuiccedilotildees

A Lei nO1047502 contemplou apenas as carreiras judiciaacuterias e seus

car~os efetivos deixando agrave margem os cargos em comissatildeo e as funccedilotildeescomissionadas que tecircm valores referenciados ainda agrave situaccedilatildeo vigente em 1996 ao

advento da Lei nO9421 em razatildeo do que a remuneraccedilatildeo encontra-se defasadacomparativamente agrave atribulda nos demais poderes para cargos equivalentes refletindoa necessidade de Imediata revisatildeo de seus valores

A evasatildeo de servidores e a dlficuldad oe provimento dos cargos emcomissatildeo satildeo fatores preocupantes notadame nos tribunais em razatildeo da baixa

~

3

Cacircmara dos Deputados Impr~o em 060512009 1517 PdglnaU do 15

atratividade financeira frente aos padrotildees de qualificaccedilatildeo profissional exigidos de seus

ocupantes

Propotildee-se ainda que o ocupante de cargo em comissatildeo e de funccedilatildeo

comissionada que opte pela remuneraccedilatildeo de seu cargo efetivo passe a percebecirc-Ia com

acreacutescimo de 65 do valor do CJ ou da Fe regra idecircntica agrave adotada no Poder

Executivoo artigo 21 considera como Quadro a estrutura de cada Justiccedila

Especializada do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo para fins de aplicaccedilatildeo do art 36 da

Lei ndeg 8112 de 11 de dezembro de 1990 Tal proposiccedilatildeo visa a solucionar situaccedilotildees

pendentes de Tegulari~ccedilatildeo no acircmbito das Justiccedilas Especiallzadas e a conferir maior

mobilidade aos Quadros de Pessoal

O artigo 23 tem por objetivo corrigir distorccedilotildees verificadas nos quadros de

pessoal dos oacutergatildeos do Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo por contados comandos divergentes

do capul do artigo 4deg e do artigo 5deg da Lei nO942196 quando servidores que

realizaram agrave eacutepoca o mesmo concurso puacuteblico foram posicionados em padrotildees

diversos pelo fato de terem ingressado no cargo antes ou apoacutes a publicaccedilatildeo da referida

lei A medida saneadora propotildee que o enquadramento previsto no artigo 4deg daLei nO942196 seja extensivo aos servidoresnomeadosapoacutes a sua ediccedilatildeo que tenham

sido aprovados em concurso realizado em data anterior

O impacto orccedilamentaacuterio anual do Projeto de Lei expressa-se pelosseguintes valores

ii

4590675172

4041911272

2485775432

I

lh 4

R$ 295390302000

R$ 17723418120

R$ 15837247214

R$ 11287121953

R$ 6436296167

R$ 5550125261 ~Jlt))

Lei Complementar nO

[

Iu

Impacto bruto R$

Impacto sem PSS patronal R$

Impacto liquido (PSS patronal PSS servidor e R$IRPF)

o enquadramento do Projeto no artigo 20 da1012000 - LRF estaacute demonstrado como segue

Receita Corrente LiquidaLON2005 (RCL)Limite legal (6 da RCL)

Limite prudencial (57 da RCL)Orccedilamento de pessoal de 2005 do PJU

Margem de crescimento legalMargem de crescimento prddenclal

~ ~

~j

Camar8 ItOSOeputados Impresso em 06lOst2009 1517 P4glna 15 de t5

Verifica-se que a despesa decorrente do projeto confonna-se dentro da

margem de crescimento pennitida aos gastos com pessoale encargos sociais do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo para o exerciacutecio de 2005

Ressalte-se que a Receita Corrente Liquida prevista no PLO2006 evoluiu

dos atuais R$295 bilhotildees para R$ 311056847100 (trezentos e onze bilhotildees

cinquumlenta e seis milhotildees oitocentos e quarenta e sete mil e cem reais) do que resultaraacute

ampliada a margem de crescimento no proacuteximo ano

Brasiacutelia 31 de agosto de 2005

~L

I

I J-rT I J - _ I r- ~ JvA f1- v

Ministro N~LiON JOBIM MinistroCARLOS VELLOSOpre~ente do ~1~ef1oTribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

=~=lJclO

de J~~ _ JJj)OJflt OMinistro EDSON VIDIGAL Ministro VANTUIL ~BDALA ~

Presidentedo Superior Tribunal de Justiccedila e Presidente do Tribunal Superior do Trabalho edo Conselho da Justiccedila Federal do Conselho Superior da Justiccedila do Trabalho

4~~ Lj~pi~istr~ MAX HOERTEL Des JOSEacute JERqNYMO BEZERRA DE SOUZA

jresidente-ltloSupeFlor Ti ibUllal Militar- Presidente do Tribunal de Justiccedila do DistritoF~deral e Territoacuterios

L8213consol

Regulamentol~xt9_G9mRiladQNormas de hierarquia inferiorM~_fliordf9~JILCcedill~LL~1ordm

~)Paacutegina 1 de 48 f-

Presidecircncia da RepuacuteblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Juriacutedicos

LEI Ndeg 8213 DE 24 DE JULHO DE 1991

Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da PrevidecircnciaSocial e daacute outras providecircncias

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei

TiacuteTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINciacutePIOS BAacuteSICOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 10 A Previdecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo tem por fim assegurar aos seus beneficiaacuterios meiosindispensaacuteveis de manutenccedilatildeo por motivo de incapacidade desemprego involuntaacuterio idade avanccedilada tempode serviccedilo encargos familiares e prisatildeo ou morte daqueles de quem dependiam economicamente

Art 2deg A Previdecircncia Social rege-se pelos seguintes principias e objetivos

I - universalidade de participaccedilatildeo nos planos previdenciaacuterios

II - uniformidade e equivalecircncia dos benefiacutecios e serviccedilos agraves populaccedilotildees urbanas e rurais

III - seletividade e distributividade na prestaccedilatildeo dos benefiacutecios

IV - caacutelculo dos benefiacutecios considerando-se os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo corrigidos monetariamente

V - irredutibilidade do valor dos benefiacutecios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo

VI - valor da renda mensal dos beneficios substitutos do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ou do rendimento dotrabalho do segurado natildeo inferior ao do salaacuterio miacutenimo

VII - previdecircncia complementar facultativa custeada por contribuiccedilatildeo adicional

VIII - caraacuteter democraacutetico e descentralizado da gestatildeo administrativa com a participaccedilatildeo do governo eda comunidade em especial de trabalhadores em atividade empregadores e aposentados

Paraacutegrafo uacutenico A participaccedilatildeo referida no inciso VIII deste artigo seraacute efetivada a niacutevel federal estaduale municipal

Art 3deg Fica instituiacutedo o Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS oacutergatildeo superior de deliberaccedilatildeocolegiada que teraacute como membros

I 4 (quatFo) FepFesefltefltes do Covemo FedeFel 7 (3ete) FepFeseflttlftes de soeieefeefe civil sefleloa) 2 (dois) FepfcseFitefltcs oosflposcntedos e pCfsieflistesb) 2 (dois) FCPFcscfltElfltcS 003 tfabelflaoofCs eM etivideocsc) 3 (tFecircs) fcpFe3efltantcs dos eMipfe~edores

I - seis representantes do Governo Federal (J3~9_ordf_Ccedilordf_ordm_ccedill-ordfQordf_P_~Iordf_b_~Lo~_8_ordmJ~_ordm~_L~~3)

1 - nove representantes da sociedade civil sendo CBSdordfccedil_ordfordm9ordfili_pgL~_l-_~jK86HLQtl9931

a) trecircs representantes dos aposentados e pensionistas (Bordfordm-ordfccedilatildeQ_ordmordf_ccedilj_ordf-~ordf Lei nO eaacuteill de 1993)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 2 de 48 1

c) trecircs representantes dos empregadores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO8619 de 1993)

9 1deg Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes seratildeo nomeados pelo Presidente da Repuacuteblicatendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos podendo ser reconduzidos deimediato uma uacutenica vez

9 2deg Os representantes dos trabalhadores em atividade dos aposentados dos empregadores e seusrespectivos suplentes seratildeo indicados pelas centrais sindicais e confederaccedilotildees nacionais

9 3deg O CNPS reunir-se-aacute ordinariamente uma vez por mecircs por convocaccedilatildeo de seu Presidente natildeopodendo ser adiada a reuniatildeo por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioriados conselheiros

9 4deg Poderaacute ser convocada reuniatildeo extraordinaacuteria por seu Presidente ou a requerimento de um terccedilo deseus membros conforme dispuser o regimento interno do CNPS

S 5deg 13 eleei3eacutee3 elo eon3elFlO 3efEacutelo tomeele3 eom e Ife3ellccedile ele no miacutenimo 6 (3ei3) ele 3eU3 menbfo3ReuroYQ9ordfdg-P~Lordf_teuroLO~_1(32ordf_dltJ~~n

9 6deg As ausecircncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade decorrentes dasatividades do Conselho seratildeo abonadas computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todosos fins e efeitos legais

S JO Aos membros do CNPS enquanto representantes dos trabalhadores em atividade titulares esuplentes eacute assegurada a estabilidade no emprego da nomeaccedilatildeo ateacute um ano apoacutes o teacutermino do mandato derepresentaccedilatildeo somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave regularmente comprovada atraveacutesde processo judicial

9 8deg Competiraacute ao Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social proporcionar ao CNPS os meiosnecessaacuterios ao exerciacutecio de suas competecircncias para o que contaraacute com uma Secretaria-Executiva doConselho Nacional de Previdecircncia Social

9 9deg O CNPS deveraacute se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicaccedilatildeo desta Lei

Art 4deg Compete ao Conselho Nacional de Previdecircncia Social-CNPS

I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisotildees de poliacuteticas aplicaacuteveis agrave Previdecircncia Social

II - participar acompanhar e avaliar sistematicamente a gestatildeo previdenciaacuteria

111 - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdecircncia Social

IV - apreciar e aprovar as propostas orccedilamentaacuterias da Previdecircncia Social antes de sua consolidaccedilatildeo naproposta orccedilamentaacuteria da Seguridade Social

V - acompanhar e apreciar atraveacutes de relatoacuterios gerenciais por ele definidos a execuccedilatildeo dos planosprogramas e orccedilamentos nUumlatildembito da Previdecircncia Social

VI - acompanhar a aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente agrave Previdecircncia Social

VII - apreciar a prestaccedilatildeo de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Uniatildeo podendo sefor necessaacuterio contratar auditoria externa

VIII - estabelecer os valores miacutenimos em litiacutegio acima dos quais seraacute exigida a anuecircncia preacutevia doProcurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisconforme o disposto no art 132 I

IX - elaborar e aprovar seu regimento interno

httpwvVVplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213conso 1 Paacutegina 3 de 48

Paraacutegrafo uacutenico As decisotildees proferidas pelo CNPS deveratildeo ser publicadas no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

Art 5deg Compete aos oacutergatildeos governamentais

I - prestar toda e qualquer informaccedilatildeo necessaacuteria ao adequado cumprimento das competecircncias doCNPS fornecendo inclusive estudos teacutecnicos

11 - encaminhar ao CNPS com antecedecircncia miacutenima de 2 (dois) meses do seu envio ao CongressoNacional a proposta orccedilamentaacuteria da Previdecircncia Social devidamente detalhada

Ar Co O CeJll~e1hoNadoMI de PrelidecircAcia Social (CNPS) deveraacute indicar cidadatildeo dc not6rioconhecimento na eacuterea ~ara exefeer e funccedilatildeo de Ouvidor Geral da Prelidecircncie Sociel ejue tereacute fIlandato de 2(doi~) anos ~eAdo ledadaa ~ue reconduccedilatildeo

S 1deg CaberB ao Congre~~e Naeimlal alF1war a escolha do OUlidorreferido calut de~te af1igoS2deg A~ etribuiccedil6e~ de OUvidor Geral da Previdecircncia Social~eratildeo definida~ em lei e~~eeiacutefica

Art 6deg Haveraacute no acircinbito da Previdecircncia Social uma Ouvidoria-Geral cujas atribuiccedilotildees seratildeo definidasem regulamento (Redacatildeo dad~ pela Lei nO9711 de 201198)

Ar 7deg Ficafll instituiacutedo~ os CORselRos Estaduais e os COR3elhos MURieilsis de PrevidecircReiaSocialreslectivafllcnte CEPS e CMPS oacutergatildeos de deliberaccedileacuteto eolegieda subordiMdos ao Conselho Nacional dePrevidecircAcieSociel observelldo Ieree sue orgaRileccedilatildeo e instalaccedilatildeo AOejue couber oscriteacuteriee e~tabelecidosMste Leila a o CNPS adaltando oe lera a eefera e~tadual ou municilal (R~yQ9ordfccediltQ~p_~li3M~_ccedilllo_ordf_EJordm-Yj_$oacuteriordfD_~_ccedil_21ordm~)bullordm~~_1amp 9J_)

S tO Oe menlorM doe CEPe eer60 AOnieadoe lelo PresideRte do CNPS e o doe CMPS lelosl re ~ide n te s dos C E P S (B-ordfYQ9-ordfccedilI_9_P~JsLYL~ordmLqordfJ-1ordmYiordmIilLn0~_-lli~_I_cJ-ordfMJLordmjJ

S 2deg Os relreseRtfmtes dos trabalhedores em atitidede e ~eus reslectivos ~ullentes seratildeo iRdicados AOcaso dos GEPSlelasfederaccedileacutees ou ceRtr8is sifldicagraveis e fiO easo dos CflArS lelos eiRdieatos ou ft88usecircReia dcstes pelas federaccedilotildees ou aiRda em Uacuteltimo caso le1as centrais sindicais ou cOfIfederaccedilotildeesnecienais LESevogadopela Medida Provisoacuteria nO2216~nge 318011

S 3deg 09 relreseFltaltes dos alosentaelos e seus reslectite9 sUlleFltee seratildeo indieados f1Ccaso d09CEPS pela~ federaccedil6es oucOflfedcraccedileacutees e fIOcaso dos CMPS lelas associaccedilotildee~ ou REIausecircFiciadesteslel8s federeccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 318011

S 4deg O~ relrescRtaf1tes dos empregadores e seus respectivos ~UICRte3seratildeo iRdicades f1Cease dosCEPS ~ela~ federaccedilotildees e fIO ca~o do~ CMPS le1os sindicatos aesocieccedil6es ou ft8 au~ecircReia de~tes le1asfeder8ccedilotildees (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2216-37 de 31801)

Art 8deg 6orlllete 80S GEPS e ao GMPS fiOSEcirclmbitos estadual e i1lunicilal reslectivafllente (R~Y9_mHLQpela Medida Provisoacuteria nO2216-37 de 31801)

cumprir e fafer cumprir as deliberaccedilotildees do m4PS CB(lYQgordf-ccedilj_Q_p_eJordf-M-~ordmj9_ordfpoundt9Yi_9d~olt2216-31Qordf31801)

11 acomlannar c aoaliar sistematicamente a gestatildeo lre idellcieacuteria (E~ordmgordf_qordm_~lq MecjLordmordf-EfQyi~riaJl~2216-37 de 31801)

111 lropor 80 CNPS ~aflOee programas para a Preoidecirclicia Social CRSlYQ9ordfQQpelordf_M~_QL(taEJordmyj9riordfllo2__2Jordm~_7_ccedill~)J~ordmJ)

11 aeOmlElRRarapreciar e dar cORheeimento ao m4PS atraveacutes de relateacuteries gerenciai~ lor esteelefiRielosa exeeuccedilatildeo elos 1laMs lrogFamas e orccedilamentos (R~yQ9ordfgordm_peordfM~Q[ccediljordf_Erordmyl$ordmILcL~2_2J9-3Iordm_~~1ordfordmJ)

aeOflilaflhar a allieaccedilatildeo da Icgislaccedilatildeo letincFlte eacute Previdecircncia Social (E~-ordm9~Ld_ordm_JordfJordf_JYLordf-ordmjg_ordf_PJordmYL$ordm_rjordfD~ 221lt~~Ig~~~J_ordfQn

VI c109 oorar se t1S re9imentos internos (E~YQ9ordfordmQR~JordfM~ordmjordm_ordfPIQyj$ordmJiordf_n~_2__~1ordm-)_Z)_LordfordmJJ

TiacuteTULO 11DO PLANO DE BENEFiacuteCIOS DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo UacutenicoDOS REGIMES DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Art 9deg A Previdecircncia Social compreende

I - o Regime Geral de Previdecircncia Social

11- o Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social

httpwVWplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

S 1deg O RegiMie Geral de Preoidecircneia Sodal ROPS 9afflRte a eobertura de toda~ a~ ~itua~eacutee~ eXtres~asfiO art 1Q desta Lei exeeto e de desetilpregoinvoluntaacuterio objeto de lei e~leeiacutefjea

L8213 cansaI Paacutegina 4 de 48

S 1ordm O Regime Geral de Previdecircncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaccedilotildees

expressas no art 1Q desta Lei exceto as de desemprego involuntaacuterio objeto de lei especiacutefica e de

aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo para o trabalhador de que trata o S 2Q do art 21 da Lei nordm 8212 de24 de julho de 1991 (R~_ordm-~ccedilordfordm_g_ccedildeacuteLMbordf-CcedilQmQlerrLentaLO~2_~~~2_ordmordm-ordm)

S 2deg O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especifica

TiacuteTULO 111DO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL

Capiacutetulo IDOS BENEFICIAacuteRIOS

Art 10 Os beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social classificam-se como segurados edependentes nos termos das Seccedilotildees I e II deste capiacutetulo

Seccedilatildeo IDos segurados

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previelecircrleia Soeiel es seguintes pessoas fiacutesicasI como 01pregado

Art 11 Satildeo segurados obrigatoacuterios da Previdecircncia Social as seguintes pessoas fiacutesicas (Redaccedilatildeo dadapela Lei nO8647 deacute1993)

a) aquele que presta serviccedilo de natureza urbana ou rural agrave empresa em caraacuteter natildeo eventual sob suasubordinaccedilatildeo e mediante remuneraccedilatildeo inclusive como diretor empregado

b) aquele que contratado por empresa de trabalho temporaacuterio definida em legislaccedilatildeo especiacutefica prestaserviccedilo para atender a necessidade transitoacuteria de substituiccedilatildeo de pessoal regular e permanente ou aacreacutescimo extraordinaacuteriodeacute serviccedilos de outras empresas

c) o brasileacuteiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emsucursal ou agecircncia de empresa nacional no exterior

d) aquele que prest serviccedilo no Brasil a missatildeo diplomaacutetica ou a reparticcedilatildeo consular de carreiraestrangeira e a oacutergatildeos a elas subordinados ou a membros dessas missotildees e reparticcedilotildees excluiacutedos o natildeo-brasileiro sem residecircncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria do paiacutesda respectiva missatildeo diplomaacutetica ou reparticcedilatildeo consular

e) o brasileiro civil que trabalha para a Uniatildeo no exterior em organismos oficiais brasileiros ouinternacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo sesegurado na forma da legislaccedilatildeo vigente do paiacutes do domiciacutelio

f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emempresa domiciliada no exterior cuja maioria doacute capital votante pertenccedila a empresa brasileira de capitalnacional

g) o servidor puacuteblico ocupante de cargo em comissatildeo sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Autarquiasinclusive em regime especial e Fundaccedilotildees Puacuteblicas Federais Dncluida pela Lei nO8647 de 1993)

h) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (IDccedil bullJ[ordm-ordf pordflordfLglo~J1S_QQ_ordm-~J~_~D

i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil salvo

httpwwwplanaltogavbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 5 de 48r

quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social (jDccedill1jccediltordf-p~lordfJsuumlndeg9J~LQbullJ1~_poundQ--1L$9)

j) o exercente de mandato eletivo federal estadual ou municipal desde que natildeo vinculado a regimeproacuteprio de previdecircncia social (Incluiacutedo pela Lei ndeg 10887 de 2004)

II - como empregado domeacutestico aquele que presta serviccedilo de natureza contiacutenua a pessoa ou famiacutelia noacircmbito residencial desta em atividades sem fins lucrativos

111 - como empresaacuterio o titular de firma ifldividual urbaf18 ou rural o diretor flatildeo empre~ado eacute membro deeeflselho de admiflistraccedilatildeo de soeiedade afiecircflima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de iflduacutestria e o soacutecio cotista qucIarticile da gestatildeo ou receba remuneraccedilatildeo decorreflk de seu trabalho en i empresa urbana ou rural(Revogado pela Lei ndeg 9876 de 26111999)

IV como trabalhador autocircnomoa quem presta seroiccedilo de flature~a urbafla ou rural em caraacuteter etefltual a ulllaou mais eFlIpresas sem

relaccedilatildeo de empregob a pessoa fiacutesica que egtltercepor cOflta Ir6priaatioidade eCOFlecircmieede Mtureze urb8fla com fiFls

lucrati oosou natildeo mJ~yordmg-ordfccedill9-Rl_1_~O~bull87ordf9~29JJJjl_9Jt)

u como equileredo e trabelhador autecircflOFllOaleacutefl i dos casos IreQistoseM legislaccedilatildeo especiacuteficaa a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou Flatildeoque explora atividade agrolecuaacuteria pesqueira ou de extraccedilatildeo de

lIIifICraiscm careacuteter permeflente outemloreacuterio diretameFlte ou atraoeacutesde prelostos e com euxiacutelio deeflilregsdos utilizados a qualquer tiacutetulo einda que de forme neacuteo contiacutenua

b) o fliinistro de confissatildeo religiose e o fliembro de if18tituto de vide eOflsagrade e de eongregaccedilatildeo ou deordeFiI religiosa este qU8fldo por ela fl 18Fltidosaloo se filiado obrigatoriameflte e Preoidecircncia Social el li ra~eode outra atividade ou aOutFosistema preoideneieacuteriomilitar ou cioil eiMda ejue MacOfldiccedilatildeo de iflativo

c) o empregado de orgaMisllloofieial iflterflflcional ou estrengeiro em fUflcioMemefllo no bra3il salooquando coberto por 3istCIlla proacuteprio de previdecircncia social

d o brasileiro cioilque trabalhs fiO exterior pere or~eflislllo oficial iflteFflaciofl8l do qual o Brasil eacute mcmbroefetioo ainda ejue laacutedomiciliedo e contratado salvo quendo coberto por si3tema de preoidecircfleia social do paiacute3do domiciacutelio

a a pe3soa fi3ica proprietaacuteria ou flatildeo que cxplora atiuidade agropecueacuterie ou pesqueira em careacuteterpCrflianeflte ou tefl poreacuterio diretallleflte ou por iflterfl ieacutedio de prepostos e eolllo augtltiacuteliode efl pregadosutilizados e qualquer tiacutetulo aiude que de forma MatildeocOMtiacuteFuaJB~1i~Ccedilordf~_~MecircPg~LICcedill1lJ)--Ccedil212c~~Jj3jJl

b) pC330a fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atioidade de extraccedilatildeomifleral garimpo emcareacuteterperflianente ou teAlporeacuterio diretamente ou por iflterflieacutedio de Irep09tos eom ou 3efliauxiacutelio de empregsdosulililados e qualejuer tiacutetulo einda que de forma neo contiacutenua (R~-ordf-~ccedilecirc-_~_ltJ_ordf=P-~LfJ~LJLOS_poundccedilL~fL(U_QP_I)

e o FldFlistro de cOflfissatildeo religiosa e o membro de instituto de tida cOFlsagrada e de congreg~ccedilatildeo ou deordefl I religiosa este q~endo POfela mentido saloo se filiado obrigatoriamefltee Previdecircncia Social efl ralatildeode outraatividede ouaoulro sistema preoidencieacuterio militar ou civi1aiflda que MecOfldiccedilatildeo de inatiooffi~~ccedilfuL~~~PQttJ=~LnJL2JLordfccedil1PJ2D

d) o emlregsdo deorgsnisfflo oficial intefflecionel ou estrflflgeiro Cflifunciofl8lliento 110 Brasil salooqual do coberto por sistema proacuteprio de pre oidecircneiesociel ~o dada lSela bLn2SflL-ordfOacuteccedilLQQD

e) o brasileiro ciJi1ejue trabalha no exterior Iaraor(leflismo oficial intcrnacional do qual o Brasil eacute mcn Ibioefetiooaifldaque laacutedollliciliado c cOMtratadosalto quendo coberto por sistema de previdecircncia social do paiacutesdo dOfliicilio (Incluiacutede oclaLei fiO 9528 ele 1997)

a) a pe9soe fisica proprietaacuteria ou fleacuteo que explors ati i idade agropecueacuteria ou pesqueira em careacuteterpeffl arleflte ou teflporeacuterio direten ente ou por ifltermeacutedio de prelostos e cefl auxiacutelio de eFipregfld09utililados e qualquer tiacutetulo eirlda que de forflie nElocontiacuteflua (RcdeQeo dada eele Lci ndeg 9876 de 261199)

a) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade agropecuaacuteria a qualquer tiacutetulo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio em aacuterea superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou quando em aacuterea igualou inferiora 4 (quatro) moacutedulos fiscais ou atividade pesqueira com auxiacutelio de empregados ou por iacutentermeacutedio deprepostos ou ainda nas hipoacuteteses dos 99 gordm e 10 deste artigo illedaccedilatildeo dada pela Lei nO11718 de 2008)

b) a pessoa fiacutesica proprietaacuteria ou natildeo que explora atividade de extraccedilatildeo mineral - garimpo em caraacuteterpermanente ou temporaacuterio diretamente ou por intermeacutedio de prepostos com ou sem o auxilio deempregados utilizados a qualquer tiacutetulb ainda que de forma natildeo continua REg-ordfCcedilordfQQ_ordfQordf_Q~ordf-1einO~$Zordm-ordm~L2ordmJJ_~_~

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 6 de481c) o ministro ele confissatildeo religiosa e o membro ele instituto ele viela consagrada de congregaccedilatildeo ou ele

oreJeffi reli~liosa ~u8lldo mantidosle1a entidade a ejue IeFteneefl saloo se filiados obrigatoriamente tiPfuidecircMeia Qoeial em ra~atildeo de outra atioidedeou e outro regime IrevideMeieacuterio Iliiliter ou eivil ainda ejue naeeneliccedilatildeo eJe ineti~osm~dordfCcedil~1utordfst~tP_~l~Uuml~Glft-QordfLG_d~2ordmJLOJ2J

c) o ministro de confissatildeo religiosa e o membro de instituto de vida consagrada de congregaccedilatildeo ou deordem religiosa (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO10403 de 812002)

d) o emlregedo de organismo oficialintemaeionel ou estrangeiro em funeioM8IIento no Brasil sal bullbullbulloquando eoberto 101sistema Ir6prio de Ire oidecircMciasocial (Aliacuteflea eafiflfiada pela Lei fiO 9528 ele 101297)g~yordmgordf_ccedilordm R~Jordfh~Uumln~_~ordfZordm-(t~2-91LL~19)

e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil eacute membroefetivo ainda que laacute domiciliado e contratado salvo quando coberto por regime proacuteprio de previdecircncia social(8~~tlccedil-ordfordm--ordm-ordfccedill_aJ)~lLI_~Loj~J3Jordm_ccedille 2UL~_~)

f) o titular de firma individual urbana ou rural o diretor natildeo empregado e o membro de conselho deadministraccedilatildeo de sociedade anocircnima o soacutecio solidaacuterio o soacutecio de induacutestria o soacutecio gerente e o soacutecio cotistaque recebam remuneraccedilatildeo decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural e o associado eleito paracargo de direccedilatildeo em cooperativa associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza ou finalidade bem como osiacutendico ou administrador eleito para exercer atividade de direccedilatildeo condominial desde que recebamremuneraccedilatildeo (DCcedilJJlccedilfordmp_~Jordf_L~LJ1~Jtordf7JLordm-~_2ordmJ_L~_$1

g) quem presta seNiccedilo de natureza urbana ou rural em caraacuteter eventual a uma ou mais empresas semrelaccedilatildeo de emprego (Incluido Rela Lei nO9876 de 261199)

h) a pessoa fiacutesica que exerce por conta proacutepria atividade econocircmica de natureza urbana com finslucrativos ou natildeo Uuml[l-ordm-llj9ordm_R~)Ll_~iJJ~__~ordfLQordm_~_~9_Lt~_$J

VI - como trabalhador avulso quem presta a diversas empresas sem viacutenculo empregatiacutecio seNiccedilo denatureza urbana ou rural definidos no Regulamento

VII eeme ~egtlrado especial o produtor o pareeiro o meeiro e o 8ffendateacuterio rureis o garimleire epeseador erttsfma e o assemclRade que exerccedilam suas atividades iRdhidualmeMte eu em regime deeconomia familiar aihda que COacutefli e auxiacutelio e enIual de tereeiros bem cemoscus respecthos eecircfljuge~ oucoml8Ilheilos e filhos fi aiores de H (quate~e) anos ou e eles equilarados desded que tfabalhen comlrooadflmenlecofll o grul0famiacuteliar reslectioo (O garimpeireacute e3tIIacute exeuiacutedo por forccedile elehQUumlecircordf-QQordf-fiQIi12qtJe altefflti tl rcelaccedileo elOifWi30 Vil elo art 12 da Lei ndeg 8212 de 24791)

S 1Q EMteride se como regime de economia familiar a eti bullbullbullidade efll ejue deg trabelRo dos membros daftlflliacutelia eacute ifldispeflsaacuteel eacute proacutepria sU5sistecircflcia e eacute exercido eMi condiccedileacutees de muacutetua deleMdecircneia ecolabora~atildee sefllautilizaccedilatildee de emlregados

VII - como segurado especial a pessoa fiacutesica residente no imoacutevel rural ou em aglomerado urbano ourural proacuteximo a ele que individualmente Quem regime de economia familiar ainda que com o auxiacutelio eventualde terceiros na condiccedilatildeo de (B~Q_ordf-ccedil_ordfordmordmordfgordf_pEJordf_l~Lo~JJIJJ3ccedillsL2QQordf1

a) produtor seja proprietaacuterio usufrutuaacuterio possuidor assentado parceiro ou meeiro outorgadoscomodataacuterio ou arrendataacuterio rurais que explore atividade (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

1 agropecuaacuteria em aacuterea de ateacute 4 (quatro) moacutedulos fiscais (Lo_ccedill~lccedilJ_ordmJ2ordfordf_Ls~Ln~_1J-IJa_ccedillordf2QordmJD

2 de seringueiro ou extrativista vegetal que exerccedila suas atividades nos termos do inciso XII do capul doart 2Q da Lei nQ 9985 de 18 de julho de 2000 e faccedila dessas atividades o principal meio de vida (IoQIylQordmQS)1ltLL~jo~JJ_lJ_ordf_ordm~2Q_OJ~)

b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faccedila da pesca profissatildeo habitual ou principal meio devida e (llCcedillldiacute dQQel~lL~111JLQ~L200jlj

c) cocircnjuge ou companheiro bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparadodo ~~gurado dque ttatam as aliacuten~as a e b deste inciso que comprovadamente trabalhem com o grupofamiliar respectivo (JoccedillJLQQp_~Lordf-l~Uldeg1tlL$ _pound9_ordm-ordf1

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

~ 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentes(B_~-ordm-ordf_ccedilAordm-d-ordf_ltiordf-P-~J~Lt~Lolt-jjlJ3---_g~2ordmQ-ordfJ

9 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

9 3deg O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a 1_~Lolt-__ordf2l~_9~_2_1_g~Uu--b_ordmgeJ~~_1para fins de custeio daSeguridade SociaI (JoCcedilJ0jQordm_p-eJordf_1ordfLn~~_Q~2Qordf~19~5)

S 411 O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura (Incluiacutedo pela Leiacute nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_ccedilLlJiQordm-_Qelordf--=~~9--87Q~Z3JL99

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofamiliar (loccedilldiordm9_R~1ordf__~~Ll~_Jj~zj_$_ordm~_2QordmB)

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea g do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano ciacutevil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (lncluido pela Lei nO11718 de 2008)

S 8ordm Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar 1Dordm-l1Ji9_Q-P_ordf1eacutelJampLfL~JJItLordm~_4_QQ-ordf1

II - a exploraccedilatildeo da atividade turistica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano InGJiacuted9-P_~Leinlt-1171Lde200~l

111 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entidade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (18 c1uigQp_~ordfJ~lo~JJ71 8_9_~_Q-ordmordf1

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo iacutelOyLlJi-ordm_ordm-Qeuro21ordf_g_trrgt_11J1ordf-_ccedillg_Zordm-~J

V - a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do S 11 do art 25 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 e LlnccedilJJlordmQpela Lei na11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria (JnccedilJJLdQQecircJordf_l_~U~__1L7JILccedili_~2_QQordfJ

s gordm Natildeo eacute segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social LflCcedilluidordm--ordmel-ordfJ=~iJfJl]18~Jl~ 20QordfJ

11 - benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpw-wwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 7 de 48

S 1ordm Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros dafamiacutelia eacute indispensaacutevel agrave proacutepria subsistecircncia e ao desenvolvimento socioeconocircmico do nuacutecleo familiar e eacuteexercido em condiccedilotildees de muacutetua dependecircncia e colaboraccedilatildeo sem a utilizaccedilatildeo de empregados permanentesm~-ordm-ordf_Ccedil-ordfordm_9JiordmordfJ2ela_l~LD~JLZ1-ordfJj~2_0_Q1U

~ 2deg Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita aoRegime Geral de Previdecircncia Social eacute obrigatoriamente filiado em relaccedilatildeo a cada uma delas

~ 3deg0 aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltara exercer atividade abrangida por este Regime eacute segurado obrigatoacuterio em relaccedilatildeo a essa atividade ficandosujeito agraves contribuiccedilotildees de que trata a beL-D~ ordf_2J2_ccedille24 __ordme_jJJb_ordm_ccedilje_19_91para fins de custeio daSeguridade Soc iaI (JnccedilHuumlccediljordm__p_eleacuteL~~Ln~9_Q~2_ccedilje_19~5)

9 4deg O dirigente sindical manteacutem durante o exerciacutecio do mandato eletivo o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdecircncia Social-RGPS de antes da investidura Incluido pela Lei nO9528 de 1997)

S 5ordm Aplica-se o disposto na aliacutenea 9 do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado deSecretaacuterio Estadual Distrital ou Municipal sem viacutenculo efetivo com a Uniatildeo Estados Distrito Federal eMuniciacutepios suas autarquias eacutelinda que em regime especial e fundaccedilotildees (JD_CcedilJlJlQordm-Q-ordftleLr1~87Q ordmg2ordmJL9~1

S 6ordm Para serem considerados segurados especiais o cocircnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deveratildeo ter participaccedilatildeo ativa nas atividades rurais do grupofa m ilia r IDccedillJiordmg Relordf_~ccedilUumlJl~_Lt L$-ordm_2ordmO_~1

S 7ordm O grupo familiar poderaacute utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a aliacutenea 9 do inciso V do caput deste artigo em eacutepocas de safra agrave razatildeo de nomaacuteximo 120 (cento e vinte) pessoasdia no ano civil em periacuteodos corridos ou intercalados ou ainda portempo equivalente em horas de trabalho (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

S 8Q Natildeo descaracterizaa condiccedilatildeo de segurado especial (Incluiacutedo pela Lei nO11 718 de 200m

I - a outorga por meio de contrato escrito de parceria meaccedilatildeo ou comodato de ateacute 50 (cinquumlenta porcento) de imoacutevel rural cuja aacuterea total natildeo seja superior a 4 (quatro) moacutedulos fiscais desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economiafamiIiar (I11ordm-lhJictQ_R~ordf-1ordflf~J~tordfJi_fQQ_1il

11- a exploraccedilatildeo da atividade turiacutestica da propriedade rural inclusive com hospedagem por natildeo mais de120 (cento e vinte) dias ao ano illc1uiacutedoP_~_Lordf-L--in~Jj 71 ordf__ 200-ordf1

11 - a participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo por entiacutedade classista a que sejaassociado em razatildeo da condiccedilatildeo de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiare (Inccedill u iacute9-ordm-p_~leacuteJ~j-DJJJ11L9JL2-ordm-ordmal

IV - ser beneficiaacuterio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiaacuterio deprograma assistencial oficial de governo no-ordmLlJjQQQ~1ordf_~e_iE_HJ_l-ordfbullJjordf_20_oordf)

V -a utilizaccedilatildeo pelo proacuteprio grupo familiar na exploraccedilatildeo da atividade de processo de beneficiamentoou industrializaccedilatildeo artesanal na forma do 9 11 do art 25 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 e CllccedilJJlQQpela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - a associaccedilatildeo em cooperativa agropecuaacuteria tlDccedilJJigQPeJordf_lLO~_lLJJordf___2Q-ordmJU

S 9Q Natildeo eacute segJrado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento excetose decorrente de (Incluiacutedo pelaacute Lei nO11718 de 2008)

I - benefiacutecio de pensatildeo por morte auxiacutelio-acidente ou auxiacutelio-reclusatildeo cujo valor natildeo supere o do menorbenefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social uumlncluiacutedordmRSJordfl~uumlo~11z1ordf__ordmordf_29_QordfJ

11- benefiacutecio previdenciaacuterio pela participaccedilatildeo em plano de previdecircncia complementar instituiacutedo nos

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leistL8213conshtm 06052009

L8213consol

termos do inciso IV do ~ 8ordm deste artigo (Inclufdo pela Lei nO11718de 2008)

Paacutegina 8 de 48

111- exerciacutecio de atividade remunerada em periacuteodo de entressafra ou do defeso natildeo superior a 120(cento e vinte) dias corridos ou intercalados no ano civil observado o disposto no S 13 do art 12 da Lei nordm8212 de 24 julho de 1991 OoglJldQ_psuumlordf--l~Lndeg-iU1ordf _de29-ordm-ordfl

IV - exerciacutecio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizaccedilatildeo da categoria de trabalhadoresrurais (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

V - exerclcio de mandato de vereador do Municiacutepio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigentede cooperativa rural constituiacuteda exclusivamente por segurados especiais observado o disposto no 9 13 doart 12 da Lei nordm8212 de24 dejulho de 1991 (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VI - parceria ou meaccedilatildeo outorgada na forma e condiccedilotildees estabelecidas no inciso I do 3 8ordm desteartigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

VII - ativiacutedade artesanal desenvolvida com mateacuteria-prima produzida pelo respectivo grupo familiarpodendo ser utilizada mateacuteria-prima de outra origem desde que a renda mensal obtida na atividade natildeoexceda ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social e LILCcedil1iccedilIlUgt_~LltLL-ordfjJJ~_lLIHLccediliordf2008)

VIII - atividade artiacutestica desde que em valor mensal inferior ao menor benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuadada Previdecircncia Social LoCcedillJ[gordmJ-~-ordf__L~Lo~__112t8~_Qordf-2QJ2ill

S 10 O segurado especial fica excluiacutedo dessa categoria (LoCcedillljlgQRgJa1~Ln~JJJliLg~_299_81

I - a contar do primeiro dia do mecircs em que mcluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de 2008)

a) deixar de satisfazer as condiccedilotildees estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo sem prejuiacutezo dodisposto no art 15 desta Lei ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do S 8ordm desteartigo (jnccedilj1Jccedili_ordm_p_ordfJordf l~LD~J11JJtccediliordf_~ordmQ$)

b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatoacuterio do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial ressalvado o disposto nos incisos 111V VII e VIII doS gordm deste artigo sem prejuiacutezo do disposto no art15 desta Lei e (lnccedilLJJordmordmR~IordfL~LD~JJI1ordfordmordf_ordmQ$l

c) tornar-se segurado obrigatoacuteriacuteo de outro regime previdenciaacuterio (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

11- a contar do primeiro dia do mecircs subsequumlente ao da ocorrecircncia quando o grupo familiar a quepertence exceder o limite de (JDccedillJLordmordmRordf-lordfJ_eLo~J_LIJJL_d~2_QQ13)

a) utilizaccedilatildeo de terceiros na exploraccedilatildeo da atividade a que se refere o S 7ordm deste artigo (ncLuid0--Relordf--=-t=iD~1L111L_ccedilj_~_4ordm--0-ordf)

b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso 111do S 9ordm deste artigo e iJnccedillyLordm-Qp~lordf-=~iJl~11718 de 2008)

c) dias de hospedagem a que se refere o inciso 11do S 8ordm deste artigo (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11718 de20G8)

S 11 Aplica-se o disposto na aliacutenea a do inciso V do caput deste artigo ao cocircnjuge ou companheiro doprodutor que participe da atividade rural por este explorada (LrJccedilLLJLordmQordmgJordfj~LnoJJ]1ordf_ge 2Q9-ordf)

httpwwwplanaltogovbrccivil_ 031eisIL8213conshtrn 06052009

L8213consol Paacutegina 9 de 48

Art 12 O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Uniatildeo dos Estados do Distrito Federalou dos Municiacutepios bem como o das respectivas autarquias e fundaccedilotildees satildeo excluldos do Regime Geral dePrevidecircncia Social consubstanciado nesta Lei desde que amparados por regime proacuteprio de previdecircnciasocial (ggordmordfCcedilordfQ_qordfgordfQ~lordfJordfLo~$ordf]QQ~_poundQJ_1JJ_~

3 1ordm Caso o servidor ou o militar venham a exercer concomitantemente uma ou mais atividadesabrangidas pelo Regime Geral de Previdecircncia Social tornar-se-atildeo segurados obrigatoacuterios em relaccedilatildeo a essasativid ad es LLoclligQPordfJordf-L_eLo~_$JtIordm49J22_Q~LLt$1

3 2ordm Caso o servidor ou o militar amparados por regime proacuteprio de previdecircncia social sejam requisitadospara outro oacutergatildeo ou entidade cujo regime previdenciaacuterio natildeo permita a filiaccedilatildeo nessa condiccedilatildeopermaneceratildeo vinculados ao regime de origem obedecidas as regras que cada ente estabeleccedila acerca desua co ntrib ui ccedilatildeo QlccedilJ1[Q9-R~1ordf_~ordflD~_-f31ordm_Jie_2ordm--U$ID

Art 13 Eacute segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social mediante contribuiccedilatildeo desde que natildeo incluiacutedo nas disposiccedilotildees do art 11

Art 14 Consideram-se

I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econocircmica urbana ou ruralcom fins lucrativos ou natildeo bem como os oacutergatildeos e entidades da administraccedilatildeo puacuteblica direta indireta oufundacional

11 - empregador domeacutestico - a pessoa ou famiacutelia que admite a seu serviccedilo sem finalidade lucrativaempregado domeacutestico

Pflfeacutegrefo uacutenico COFl3idera3c eMlfre3a fara 03 efeil03de3ta lei o autocircnomo e eetuif8redo em relaccedilatildeo a3egur8do etue lhe prc3te 3erviccedilo bem como a COOler8tioa a a330eiaccedilatildeo ou eFltielaele de etua1etuernetufela oufiMlidade a mi33atildeo dillomeacutetica e a reparticcedilatildeo cOf3ular de carreira e3treFIgeira3

Paraacutegrafo uacutenico Equipara-se a empresa para os efeitos desta Lei o contribuinte individual em relaccedilatildeo asegurado que lhe presta serviccedilo bem como a cooperativa a associaccedilatildeo ou entidade de qualquer natureza oufinalidade a missatildeo diplomaacutetica e a reparticcedilatildeo consular de carreira estrangeirasC8~daccedil-ordf9_-ordm-ordfQordf--p_~ordf_I~lD~~__ordfLQ_~tordf-2_QlL~~)

Art 15 Manteacutem a qualidade de segurado independentemente de contribuiccedilotildees

I - sem limite de prazo quem estaacute em gozo de benefiacutecio

II - ateacute 12 (doze) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado que deixar deacute exercer atividaderemunerada abrangida pela Previdecircncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneraccedilatildeo

111 - ateacute 12 (doze) meses apoacutes cessar a segregaccedilatildeo o segurado acometido de doenccedila de segregaccedilatildeocompulsoacuteria

IV - ateacute 12 (doze) meses apoacutes o livramento o segurado retido ou recluso

V - ateacute 3 (trecircs) meses apoacutes o licenciamento o segurado incorporado aacutes Forccedilas Armadas para prestarserviccedilo militar

VI - ateacute 6 (seis) meses apoacutes a cessaccedilatildeo das contribuiccedilotildees o segurado facultativo

_ ~ 100 prazo do inciso 11 seraacute prorrogado para ateacute 24 (vinte e quatro) meses se o segurado jaacute tiver pagomais de 120 (cento e vinte) contribuiccedilotildees mensais sem interrupccedilatildeo que acarrete a perda da qualidade desegurado

9 20Os prazos do inciso 11 ou do 3 1deg seratildeo acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado

desempregado desde que comprovada essa situaccedilatildeo pelo registro no oacutergatildeo proacuteprio do Ministeacuterio do Trabalhoe da Previdecircncia Social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consolpound2

Paacutegina 10 de 48

S 3deg Durante os prazos deste artigo o segurado conserva todos os seus direitos perante a PrevidecircnciaSocial

S 4deg A perda da qualidade de segurado ocorreraacute no dia seguinte ao do teacutermino do prazo fixado no Planode Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuiccedilatildeo referente ao mecircs imediatamente posteriorao do final dos prazos fixados neste artigo e seus paraacutegrafos

Seccedilatildeo 11Dos Dependentes

Art 16 Satildeo beneficiaacuterios do Regime Geral de Previdecircncia Social na condiccedilatildeo de dependentes dosegurado

I o cocircnjuge 8 eontp8FIMeir8o eOMp8iiMeiro e o filho de ejuel~uer condiccedilatildeo FIeFlocircr de 21 (-inte e UFl)anos ou invaacutelido

I - o cocircnjuge a companheira o companheiro e o filho natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoJHordf-(tordfccedilordf-Q_deacutegpoundLPJordf_LampLD~9JLi2_-qordf-Ul~j)

1I - os pais

111e irmatildeo de ejualquer eeFldiccedilatildeo mener de 21 (ointee um) aMS ou irlveacutelido

111 - o irmatildeo natildeo emancipado de qualquer condiccedilatildeo menor de 21 (vinte e um) anos ou invaacutelidoCR~lt1ordf_ccedilordfordm_gordfgordfPJordf__L~Lo~_9_Q2Z__ccedill~~_~)

IV a pessoa designada FIeMr de 21 (vinte e um) aFIes ou maior de GO(sessenta afies ou inveacutelide cBordfvqgordfordm_ordf-Q~LeacuteLl~~9O34-ordm-~L1~Ql

S 1degA existecircncia de dependente de quaiacuteqUer das classes deste artigo exclui do direito agraves prestaccedilotildees osdas classes seguintes

S 2deg Eejuiparam se e filho lias eondiccedilotildees do ineiso I neeliaFltedeclaraccedilatildeo do segurado o enteado omeMf que por determiFlaccedilatildeojudieial esteja sob a sua guarda e o Fltenor que esteja sob sue tutela e Flatildeopossua condiccedilotildees suficientes pare o pr6prio sustento e edueaccedilatildeo

S 2deg 0 enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaraccedilatildeo do segurado e desde quecomprovada a dependecircncia econocircmica na forma estabelecida no Regulamento BedCiccedilatildeodada Qela_~in0~LQf-ordf_9_~_11-ordfZ)

S 3deg Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que sem ser casada manteacutem uniatildeo estaacutevelcom o segurado ou com a segurada de acordo com o 8_3~_siQ__ordf-Ct _22ordm_Qordf_Ccedil_ordm_Il~iwj_ccedilordf_Qpound~Q~[ordf1

S 4deg A dependecircncia econocircmica das pessoas indicadas no inciso I eacute presumida e a das demais deve sercomprovada

Seccedilatildeo 111Das Inscriccedilotildees

Art 17 O Regulamento disciplinaraacute a forma de inscriccedilatildeo do segurado e dos dependentes

S 10IncuFlbeao ~eordmur8do 8 if1scriccedileocirc de seus dependentes ejue poderatildeo prornocircVecirc la se elc f81ecersem

ecirc 18efehado

S 1ordm Incumbe ao dependente promover a sua inscriccedilatildeo quando do requerimento do benefiacutecio a queestiver habilitado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO 10403 de 812002)

S 2deg O cancelamento da inscriccedilatildeo do cocircnjuge se processa em face de separaccedilatildeo judicial ou divoacutercio semireito a alimentos certidatildeo de anulagraveccedilatildeo de casamento certidatildeo de oacutebito ou sentenccedila judicial transitada emJulgado

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consoI Paacutegina 11 de 48

S 3deg A Preoidecircneia Soeiall0dereacute endtir idenJificaccedilatildeo eSleciacutefiea ara os segurados referidos nos incisos111 IV V VI e VII elo aft 11 e llO aft 13 desta Lei ara Ifodu~ir efeitos exeluUacutelttaMente eralite ela ilielusi-veeom a finalidade de Irooarafiliaccedilatildeo (ReYQgado_p_~~J~_rf_11718 d~2008)

S 4ordm A inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute feita de forma a vinculaacute-lo ao seu respectivo grupo familiar econteraacute aleacutem das informaccedilotildees pessoais a identificaccedilatildeo da propriedade em que desenvolve a atividade e aque tiacutetulo se nela reside ou o Municiacutepio onde reside e quando for o caso a identificaccedilatildeo e inscriccedilatildeo dapessoa responsaacutevel pela unidade familiar (LoccedilJ)Jjg_ordm-L~LQ~_Jl]JB_Jordf_lordmordmB)

S 5ordm O segurado especial integrante de grupo familiar que natildeo seja proprietaacuterio ou dono do imoacutevel ruralem que desenvolve sua atividade deveraacute informar no ato da inscriccedilatildeo conforme o caso o nome do parceiroou meeiro outorgante arrendador comodante ou assemelhado (JDccedilJJjQQ1-ordfjD~JlLHL_ccedilj~~9-lt)-ordfl

~ 6Q Simultaneamente com a inscriccedilatildeo do segurado especial seraacute atribuiacutedo ao grupo familiar nuacutemero deCadastro Especiacutefico do INSS - CEI para fins de recolhimento das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias (Incluiacutedo Leindeg 11718 de 2008)

Capiacutetulo 11DAS PRESTACcedilOtildeES EM GERAL

Seccedilatildeo IDas Espeacutecies de Prestaccedilotildees

Art 18 O Regime Geral de Previdecircncia Social compreende as seguintes prestaccedilotildees devidas inclusiveem razatildeo de eventos decorrentes de acidente do trabalho expressas em benefiacutecios e serviccedilos

I - quanto ao segurado

a) aposentadoria por invalidez

b) aposentadoria por idade

c) epo3e1itedofie por tempo de ~eri iccedilo

d) aposentadoria especial

e) auxiacutelio-doenccedila

f) salaacuterio-famiacutelia

g) salaacuterio-maternidade

h) auxiacutelio-acidente

II - quanto ao dependente

a) pensatildeo por morte

b) auxiacutelio-reclusatildeo

III - quanto ao segurado e dependente

b) serviccedilo social

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

c) reabilitaccedilatildeo profissional

Paacutegina 12 de 48

~ 10 Soacute poderatildeo beRefieiar se do auxiacutelio aeideftte e elas disposiccedilotildees especiais relativas a aeieleftte dotrabalho os ~egurados e respeetioos depeRdentes llieRcioRados Res iReisos I VI e VII do aft 11 desta lei ben i

COflOos presidiaacuterios eJueexer~aRlatividade reRluRCrada2deg Oaposentedo pele RegiRle Gerei de PrevidecircFleie Social eJue perFlleReeer eRl alivielede sujeita a este

regiRle ou 8 ele fetorMr SollleFlte teRldireito e reabilitaccedilatildeo profissioFlEll fIO euxiacutelio eeideFlte e MS peeuacuteliosFleacuteo fazeRdc jus e outfes prestaccedilotildees selvo as deeorreFltes de sua eOFldiccedilatildeo de eposcrltado observado odisposto FIOart 122 deste lei

3 1deg Somente poderatildeo beneficiar-se do auxiacutelio-acidente os segurados incluiacutedos nos incisos I VI e VII doart 11 desta Lei CR~ordmordfccedilordfQ_ccedillordfordm-ordf_P_~l~LleLo~_~--Q~Z_J~9l

~ 2deg O aposeRtado pelo RegiRle Geral de Previdecircncia Social (RGPS) eJue perRlflRecer em atividadesujeita a este regiFlle ou a ela retomar Flatildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguRla de Previdecircncia Social cm deeorrecircRciado exerciacutecio des3a atlQidade exccto ao salaacuterio famiacutelia agrave reabilitaccedilatildeo profissioRal e ao auxiacutelio acidenteq uando em 13 re9edo m~~_~Ccedilordf-~LQ-ordf~tl_~_lilLtrO--QordmU_c_l0jtSJ

9 211 O aposentado pelo Regime Geral de Previdecircncia Social-RGPS que permanecer em atividade sujeitaa este Regime ou a ele retornar natildeo faraacute jus a prestaccedilatildeo alguma da Previdecircncia Social em decorrecircncia doexerciacutecio dessa atividade exceto ao salaacuterio-famiacutelia e agrave reabilitaccedilatildeo profissional quando empregadoR~9_CecircCcedil-ordf_ordm-ordmordf9_cLP~ordf_L~LQ~~-_fIL_q~_19_~Zl

9 3ordm O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta proacutepria sem relaccedilatildeo de trabalho com

empresa ou equiparado e o segurado facultativo que contribuam na forma do ~ 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212de 24 de julho de 1991 natildeo faratildeo jus agrave aposentadoria por tempo de contribuiccedilatildeo Qnccedillurdo pelfL1--iCcedilgnlQ1elJJenlordff ~O~JfJJt~2ordm_Q9)

Art 19 Acidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou peloexerciacutecio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art 11 desta Lei provocando lesatildeo corporal ouperturbaccedilatildeo funcional que cause a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente ou temporaacuteria da capacidadepara o trabalho

9 10 A empresa eacute responsaacutevel pela adoccedilatildeo e uso das medidas coletivas e individuais de proteccedilatildeo eseguranccedila da sauacutede do trabalhador

3 2deg Constitui contravenccedilatildeo penal puniacutevel com multa deixar a empresa de cumprir as normas deseguranccedila e higiene do trabalho

9 3deg ~ dever da empresa prestar informaccedilotildees pormenorizadas sobre os riscos da operaccedilatildeo a executar edo produto a manipular

94deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social fiscalizaraacute e os sindicatos e entidadesrepresentativas de classe acompanharatildeo o fiel cumprimento do disposto nos paraacutegrafos anteriores conformedispuser o Regulamento

Art 20 Consideram-se acidente do trabalho nos termos do artigo anterior as seguintes entidadesmoacuterbidas

I - doenccedila profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiara determinada atividade e constante da respectiva relaccedilatildeo elaborada pelo Ministeacuterio do Trabalho e daPreacutevidecircncia Social

II - doenccedila do trabalho assim entendida a adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiaisem que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente constante da relaccedilatildeo mencionada no incisoI

S 1deg Natildeo satildeo consideradas como doenccedila do trabalho

a) a dDenccedila degenerativa

httpvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213conso1

b) a inerente a grupo etaacuterio

c) a que natildeo produza incapacidade laborativa

ocirc~Paacutegina 13 de 48

d) a doenccedila endecircmica adquirida por segurado habitante de regiatildeo em que ela se desenvolva salvocomprovaccedilatildeo de que eacute resultante de exposiccedilatildeo ou contato direto determinado pela natureza do trabalho

~ 2deg Em caso excepcional constatando-se que a doenccedila natildeo incluiacuteda na relaccedilatildeo prevista nos incisos e deste artigo resultou das condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute executado e com ele se relacionadiretamente aPrevidecircncia Social deve consideraacute-Ia acidente do trabalho

Art 21 Equiparam-se tambeacutem ao acidente do trabalho para efeitos desta Lei

I - o acidente ligado ao trabalho que embora natildeo tenha sido a causa uacutenica haja contribuiacutedo diretamentepara a morte do segurado para reduccedilatildeo ou perda da sua capacidade para o trabalho ou produzido lesatildeo queexija atenccedilatildeo meacutedica para a sua recuperaccedilatildeo

11 - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horaacuterio do trabalho em consequumlecircncia de

a) ato de agressatildeo sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho

b) ofensa fiacutesica intenCional inclusive de terceiro por motivo de disputa relacionada ao trabalho

c) ato de imprudecircncia de negligecircncia ou de imperiacutecia de terceiro ou de companheiro de trabalho

d) ato de pessoa privada do uso da razatildeo

e) desabamento inundaccedilatildeo incecircndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de forccedila maior

111 - a doenccedila proveniente de contaminaccedilatildeo acidental do empregldo no exerciacutecio de sua atividade

IV -o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horaacuterio de trabalho

a) na execuccedilatildeo de ordem ou na realizaccedilatildeo de serviccedilo sob a autoridade da empresa

b) na prestaccedilatildeo espontacircnea de qualquer serviccedilo agrave empresa para lhe evitar prejuiacutezo ou proporcionarproveito

c) em viagem a serviccedilo da empresa inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seusplanos para melhor capacitaccedilatildeo da matildeo-de-obra independentemente do meio de locomoccedilatildeo utilizadoinclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

d) no percurso da residecircncia para o local de trabalho ou deste para aquela qualquer que seja o meio delocomoccedilatildeo inclusive veiacuteculo de propriedade do segurado

3 1deg Nos periacuteodos destinados a refeiccedilatildeo ou descanso ou por ocasiatildeo da satisfaccedilatildeo de outrasnecessidades fisioloacutegicas no local do trabalho ou durante este o empregado eacute considerado no exerciacutecio dotrabalho

S 2deg Natildeo eacute considerada agravaccedilatildeo ou complicaccedilatildeo de acidente do trabalho a lesatildeo que resultante deacidente de outra origem se associe ou se superponha agraves consequumlecircncias do anterior

Art 21-A A periacutecia meacutedica do INSS consiacutederaraacute caracterizada a natureza acidentaacuteria da incapacidadequando constatar ocorrecircncia de nexo teacutecnico epidemioloacutegico entre o trabalho e o agravo decorrente darelaccedilatildeo entre a atividade da empresa e a entidade moacuterbida motivadora da incapacidade elencada naClassificaccedilatildeo Internacional de Doenccedilas - CID em conformidade com o que dispuser o regulamento ~Medide Pfocircvi3eacuteFie FIO 316 ele 200G (Incluiacutedo pela Lei nO11430 de 2006)

S 12 A periacutecia meacutedica do INSS deixaraacute de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada ainexistecircncia do nexo de que trata o caput deste artigo uumlm~LlJiccedilL()p~qJ~inO114)JL-29-ordmQ)

httpwwwp1amiltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

GWPaacutegina 14 de 48 1))-

9 2ordm A empresa poderaacute requerer a natildeo aplicaccedilatildeo do nexo teacutecnico epidemioloacutegico de cuja decisatildeocaberaacute recurso com efeito suspensivo da empresa ou do segurado ao Conselho de Recursos da PrevidecircnciaSocial (Incluiacutedo pela Lei ndeg 11430 de 2006)

Art 22 A empresa deveraacute comunicar o acidente do trabalho agrave Previdecircncia Social ateacute o 1deg (primeiro) diauacutetil seguinte ao da ocorrecircncia e em caso de morte de imediato agrave autoridade competente sob pena de multavariaacutevel entre o limite miacutenimo e o limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo sucessivamente aumentada nasreincidecircncias aplicada e cobrada pela Previdecircncia Social

9 1deg Da comunicaccedilatildeo a que se refere este artigo receberatildeo coacutepia fiel o acidentado ou seus dependentesbem como o sindicato a que corresponda a sua categoria

S 2deg Na falta de comunicaccedilatildeo por parte da empresa podem formalizaacute-Ia o proacuteprio acidentado seusdependentes a entidade sindical competente o meacutedico que o assistiu ou qualquer autoridade puacuteblica natildeoprevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo

9 3deg A comunicaccedilatildeo a que se refere o 9 2deg natildeo exime a empresa de responsabilidade pela falta documprimento do disposto neste artigo

S 4deg Os sindicatos e entidades representativas de classe poderatildeo acompanhar a cobranccedila pelaPrevidecircncia Social das multas previstas neste artigo

S 5ordm A multa de que trata este artigo natildeo se aplica na hipoacutetese do caput do art 21-A (Incluiacutedo pela Lein~JJ4ordmordm~2ordm-ordmordm

Art 23 Considera-se como dia do acidente no caso de doenccedila profissional ou do trabalho a data doiniacutecio da incapacidade laborativa para o exerciacutecio da atividade habitual ou o dia da segregaccedilatildeo compulsoacuteriaou o dia em que for realizado o diagnoacutestico valendo para este efeito o que ocorrer primeiro

Seccedilatildeo 11Dos Periacuteodos de Carecircncia

Art 24 Periacuteodo de carecircncia eacute o nuacutemero miacutenimo de contribuiccedilotildees mensais indispensaacuteveis para que obeneficiaacuterio faccedila jus ao benefiacutecio consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suascompetecircncias

Paraacutegrafo uacutenico Havendo perda da qualidade de segurado as contribuiccedilotildees anteriores a essa data soacuteseratildeo computadas para efeito de carecircncia depois que o segurado contar a partir da nova filiaccedilatildeo agravePrevidecircncia Social com no miacutenimo 13 (um terccedilo) do nuacutemero de contribuiccedilotildees exigidas para o cumprimentoda carecircncia definida para o benefiacutecio a ser requerido (yLccediljordfMQlcJfLEfordmYiecircordmIlordf Dopound4f-ccedilj~_2ordmQ~

Art 25 A concessatildeo das prestaccedilotildees pecuniaacuterias do Regime Geral de Previdecircncia Social depende dosseguintes periodos de carecircncia ressalvado o disposto no art 26

I - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez 12 (doze) contribuiccedilotildees mensais

11 - aposentadoria por idade aposentadoria por tempo de serviccedilo e aposentadoria especial 180contribuiccedilotildees mensais (8J~Ccediltordf-ccedilordfgccedilj-ordfordmordf_Relordf1ElLfl o ordfALQ-ordmordf-_L~41

111 - salaacuterio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art 11 e o art 13 dezcontribuiccedilotildees mensais respeitado o disposto no paraacutegrafo uacutenico do art 39 desta Lei (InccedilLuiacutedo RelaLei ndeg9876 de 261199)

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de parto antecipado o periacuteodo de carecircncia a que se refere o inciso 111 seraacutereduzido em nuacutemero de contribuiccedilotildees equivalente ao nuacutemero de meses em que o parto foiantecipado iacutetn cluLd9_P~ordf_Lei~l~1ordfJjg_lL11-~l

Art 26 Independe de carecircncia a concessatildeo das seguintes prestaccedilotildees

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 15 de 48

teFlSecirco ~or morte auxiacutelio reelu3ecirco 3aleacuterio femiacutelia 3aleacuterio maternidade auxiacutelio aeidef1te e l5eeuacutelio3

I - pensatildeo por morte auxiacutelio-reclusatildeo salaacuterio-famllia e auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9876de 261199)

11 - auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa ede doenccedila profissional ou de trabalho bem como nos casos de segurado que apoacutes filiar-se ao Regime Geralde Previdecircncia Social for acometido de alguma das doenccedilas e afecccedilotildees especificadas em lista elaboradapelos Ministeacuterios da Sauacutede e do Trabalho e da Previdecircncia Social a cada trecircs anos de acordo com oscriteacuterios de estigma deformaccedilatildeo mutilaccedilatildeo deficiecircncia ou outro fator que lhe confira especificidade egravidade que mereccedilam tratamento particularizado

111 - os benefiacutecios concedidos na forma do inciso I do art 39 aos segurados especiais referidos no incisoVII do art 11 desta Lei

IV - serviccedilo social

V - reabilitaccedilatildeo profissional

VI - salaacuterio-maternidade para as seguradas empregada trabalhadora avulsa e empregada domeacutestica(jDJltlJjgordm_P-~J-ordf_l_~lodeg9_J~7 Qst~ f9_J_L~ID

Art 27 Para cocircmputo do periacuteodo de carecircncia seratildeo consideradas as contribuiccedilotildees

I - referentes ao periacuteodo a partir da data da filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social no caso dossegurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art 11

11 reElIiacuteCada~a eentar da data de deti Ile ~a~8f1erUumle da ~rimeira centribuiccedilatildee ~clli atra~o lIatildeo ~cndocon~ideradEl3 ~ara e~te fi11 a~ centribuiccedilotildeee reeedMidaecom atra30 referelltee a eell~etecircllciae allterioree nocaeo dee eqluradee referidoe noe ineieoe li 111 IV V e Vlleete cnquanto contribuillte facultativo do ar 11 e110ar 13 doeta lei

1 - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuiccedilatildeo sem atraso natildeo sendoconsideradas para este fim as contribuiccedilotildees recolhidas com atraso referentes a competecircncias anteriores nocaso dos segurados empregado domeacutestico contribuinte individual especial e facultativo referidosrespectivamente nos incisos li V e VII do art 11 e no art 13 (8~ordm-ordf_ccedilordf-ordm_Qordfgordfp~J-ordfJgLO~_~__ordfLELccedilfsL2ordmjlj~~)

Seccedilatildeo 111Do Caacutelculo do Valor dos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDo Salaacuterio-de- Benefiacutecio

Ar 28 O valor do ber1eficio de pre~taccedilatildeo cMtilluada ir1eueiveo regido por MOrmaeepccial exceto oealaacuterio fam iacutelia e o sflleacuterio maternidade sereacute ealeuladocom base 110 saleacuterio de benefiacuteeio

Art 28 O ~alor do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada inclusive o regido por norma especial e odecorrente de aCidente do trabalho exceto o salaacuterio-famiacutelia e o salaacuterio-maternidade seraacute calculado com baseno salaacuterio-de-benefiacutecio (R~ordmordfccedilordfordm_ccediljordfordmordf_pgJordfbeLDo_lQ32ordmeJl~_ordmJ

~ 10 QUMdo o benefiacutecio for decorrente de acidente do trabalrto coneiderar ~e eacute ao illveacutee do salaacuterie dcbenefiacutecio calculado de acordo eoFl1o disposto nesta subseccedilatildeo deg ealeacuterio de cOlttribuiccedileacuteo Q igente MOdie doacidente eCf11flieoalltaj030aplicando ee IMeo di~poeto AO S 20 do art 29Revogado pela Lei nO 9032 de1995) S ~Q Ellter1deee c~mo eal~rio de contribuiccedilatildeo Iligente no dia do acidente ou eOlltratedo para ser pago por

lIesdia ou MoraMO~~e do aClder1tequeecraacute multiplieado por trinta qUMdo diaacuterio ou por dUiCr1toec~uarellta~uflf)de Morano ~ara corree~ollder ao valor IIlell3alque eeroiraacutede base de caacutelculo para o benefiacutecio(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

~3deg ~UacuteEUacute~Oajomada de ~rabalRe lIatildeofor de cite Moraediaacuteriae eerEacuteladotada para fiM do di~~osto FIO

para~rafe E1nteflorfl base d~ ealcul~a ela eorre~porHkllte(Revogado pela Lei nO9032 de 1995)~ 4~ ~uand~ elltre o dlfldo aelder1te do trabalRo e a data do iniacutecio do be11diacuteeio ocorrer reajuetamento

~or dl~~ldIO coletlllo ou alteraccedilatildeo do~aleacuterio iIiacuteltimoobcr1efiacutecio deveraacute ir1iciar ~e tambeacutem eom a reflda meneai

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213 cansoI ~

Paacutegina 16 de 48 ~(-

reejutaela MOlfelfoiacutenelice e1eteou ele acordo conla poliacutetica alarial(R~YQg~tQQf-~l~J~LrtjlO_~2_ordmordf1~95J

Art 29 O alaacutefio de benefiacuteeio eOflite na meacutedia aritmeacutetica ilfple ele toelos o uacuteltimos salaacuterios e1ceOfltribuiccedileodonlec ineeliatalfeilte enteriore ao elo afetanlento da atioidaele ou dtleltlttl da entrtleltl elore~uerimento tlteacute o Ifeacutexilfode 36 (trinttl e aeia a~ur8doa em periacuteodo natildeo auperior 8 48 (t1utlrente e oito~

I - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas b e c do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacutetica simplesdos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodo contributivomultiplicada pelo fator previdenciaacuterio (Inc_lJigordm_PJ~Jordf_LgLrt__~-_ordfZordmccedilJJL~UL~~)

II - para os benefiacutecios de que tratam as aliacuteneas a d e e h do inciso I do art 18 na meacutedia aritmeacuteticasimples dos maiores salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo correspondentes a oitenta por cento de todo o periacuteodocontributivo iacuteJI1Ccedilt~Llordmordm__p~Lordf-L~LQ~LordfZordm_d~__4_(L1J_~_$)

S 1deg No etlao ele aposentadoria por telfpo de serviccedilo especial ou por ielade eOiltanelo o ae9urado eornmenoa de 2lt1(~iMtee e1uatre)contribuiccedilotildees no periacuteodo naacutexin10 eittlelo o salaacuterio ele bCrleficio correpOflderaacute a124 (uni iflte e quatFOao~) da aOllla doa aaleacuteFioade contribuiccedileacuteo apuradoa paraacutegrafo revogado Dela Lei nO~LQI9~ordm__fordf_ltj_~~~l

S 2deg O valor do salaacuterio-de-benefiacuteciacuteo natildeo seraacute inferior ao de um salaacuterio miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo na data de iniacutecio do benefiacutecio

ecirc 3deg Serecirco cOf1aiderado para o caacutelculo do salaacuterio de benefiacuteeio o 9enFio Fiabituai do ae9uraeloenlpre9ado a qualetuer tiacutetulo ob fornla de nloeda corrente ou de utilielades aobre O quaia tenFia incididocontribuiccedilecirco prcI ideneiaacuteria

S 3deg Seratildeo considerados para caacutelculo do salaacuterio-de-beneficio os ganhos habituais do seguradoempregado a qualquer tiacutetUlo sob forma de moeda corrente ou de utilidades sobre os quais tenha incididocontribuiccedilotildees previdenciaacuterias exceto o deacutecimo-terceiro salaacuterio (gratificaccedilatildeo natalina) iacuteB-ordfccedilL-ordm-ordf9-ordm-ordfdCLQelaLeil~_8~ordfzQ_ordm-~_1~~~)

S 4deg Natildeo seraacute considerado para o caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio o aumento dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo que exceder o limite legal inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) mesesimediatamente anteriores ao iniacutecio do benefiacutecio salvo se homologado pela Justiccedila do Trabalho resultante depromoccedilatildeo regulada por normas gerais da empresa admitida pela legislaccedilatildeo do trabalho de sentenccedilanormativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva

S 5deg Se no periacuteodo baacutesico de caacutelculo o segurado tiver recebido benefiacutecios por incapacidade suaduraccedilatildeo seraacute contada considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo no periacuteodo o salaacuterio~de-benefiacutecio queserviu de base para o caacutelculo da renda mensal reajustado nas mesmas eacutepocas e bases dos benefiacutecios emgeral natildeo podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo

S 6~ tgt~ecase se segurado especial o salaacuterio de benefiacutecio que natildeo seraacute inferior ao salaacuterio miacuteAimoco n s is te Hocirc~Jlli~ordm~_~ordf__lccedillocirc_(iampIordm_~ccedil-GordmlL9_Ql

S 6Q O salaacuterio-de-benefiacutecio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salaacuterio-miacutenimoressalvado o disposto no inciso 1 do art 39 e nos SS 3Q e 4Q do art 48 desta Lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO11718de 2008)

I pare os benefieies de que tratanl as aliacuteneas e c do inei30 I do aft 18 en I UIftrefe a00da Ifeacutediaeritlfeacutetiee SiM Iplcs dos maiorc oalores sobre os quei ifleidiu a aua cOfltribuiccedileo eflual eorrespondentea aoitenta por eento de todo o periacuteodo eOfltributivo niulti~lieada pelo fator preoider1Ciaacuterio(lnccedilJu_L~_~J5_ccedilj~___ccedilLocirc~P_~ordmzordm_ordm_ccedil2_CcedilJJQQ (Recircy-ordm9ordf_ccedilj_Q_p_eJLleLD~JJ Z1l~ge2_QQ8) I

II pera os beilefiacutecioa de que ~ra~anI a aliacutenea ti el e e h do inciso I do art 18 en i Ulf~rezeaoo dameacutedia aritilleacutetiea simples doa Ifaiore oalores sobre os ejuai3 irteieliu a sua eOiltribuiccedileo anualcorrespondente a oitenta or cento de todo o periacuteodo contJibuti 00(Jlccedill1Uuml1etp_eJ~l~_Q_l)1Q~__ccedil_ZQ11P-ordm1B~_ILordm_gordmP_~Jordf_Iei n o 11LLIbull_ct~__9_ordmordfJ

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 17 de 48

~ 7ordm O fator previdenciaacuterio seraacute calculado considerando-se a idade a expectativa de sobrevida e o tempode contribuiccedilatildeo do segurado ao se aposentar segundo a foacutermula constante do Anexo desta Lei (Incluiacutedo pelaLei nO 9876 de 261199)

~ 8ordm Para efeito do disposto no S 7ordm a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoriaseraacute obtida a partir da taacutebua completa de mortalidade construiacuteda pela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatiacutestica - IBGE considerando-se a meacutedia nacional uacutenica para ambos os sexos (Incluiacutedo pelaLei nO9876 de 261199)

S 9ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo do fator previdenciaacuterio ao tempo de contribuiccedilatildeo do segurado seratildeoad icion ados (lncl1ido-ordmelordf_lordfi~~Jmi bullccedilj-ordf_29JjJl~)

I cinco anos quando se tratar de mulher (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876 de 261199)

II - cinco anos quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (LQCcedillJLctordm_p~1ordf-J=-~lIloJt~76-g_~2J~JJ_~)

III - dez anos quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerciacuteciodas funccedilotildees de magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e no ensino fundamental e meacutedio (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9876~L~L2QJJJ~~)

Art 29 A O INSS utilizare ~ara fiM de caacutelCulo do salerio de beAefiacutecie as iAfermaccedileacutees censtarltes AeCadastre ~~aeienal de IAformaccedileacutees Soeiais CNlS sobre as remuneraccedileacutees dos se9urados flt1QLulQLPfgLl2if~J_O~1ordmit~teJ3J--QQ_)

Art 29-A O INSS utilizaraacute as informaccedilotildees constantes no Cadastro Nacional de Informaccedilotildees Sociais -CNIS sobre os viacutenculos e as remuneraccedilotildees dos segurados para fins de caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacuteciocomprovaccedilatildeo de filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social tempo de contribuiccedilatildeo e relaccedilatildeo deem preg o iacute8_ordf-q-ordfccedil_~ordm_ordm-ordfQeacutei_Recirc~__l~ __CcedilordmlIlRment9Ll~12Ji Q_E_2J2QID

S 1ordm O INSS teraacute ateacute 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da solicitaccedilatildeo do pedido para fornecerao segurado as informaccedilotildees previstas no caput deste artigo LflCcedilJuig9_QelaLei nO1040~Jj_~8 14it011

~ 2amp O scguraeJo f3eeJereacute e qualquer FROAleflto solicitar a retificaccedilatildeo elas iflfonnaccediloacutees eOAstafltes AOCNIS com 8 apresentaccedilatildeo de documentos comprobatoacuterios 30bre o ~eriacuteodo divergente (Incluiacutedo tela Lei nO10403 de 812002)

S 2ordm O segurado poderaacute solicitar a qualquer momento a inclusatildeo exclusatildeo ou retificaccedilatildeo deinformaccedilotildees constantes do CNIS com a apresentaccedilatildeo dc documentos comprobatoacuterios dos dadosdivergentes conforme criteacuterios definidos pelo INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei Complementar ndeg 128 de2008)

S 3ordm A aceitaccedilatildeo de informaccedilotildees relativas a viacutenculos e remuneraccedilotildees inseridascxtemporaneamente no CNIS inclusive retificaccedilotildees de informaccedilotildees anteriormente inseridas ficacondicionada agrave comprovaccedilatildeo dos dados ou das divergecircncias apontadas conforme criteacuterios definidos emregulamento (Incluiacutedo pela Lei Complementar nO128 de 2008)

S 4ordm Considera-se extemporacircnea a inserccedilatildeo de dados decorrentes de documento inicial ou deretificaccedilatildeo de dados anteriormente informados quando o documento ou a retificaccedilatildeo ou a informaccedilatildeoretificadora forem apresentados apoacutes os prazos estabeleacutecidos em regulamento (JoccedilJJLQQ_ mlieacuteLlJ~lccedilordmmQLemeoJordfLI]~J2_ad_~2_Q_Qin

S 5ordm Havendo duacutevida sobre a rcgularidade do viacutenculo inclufdo no CNIS e inexistecircncia deinformaccedilotildees sobre remuneraccedilotildees e contribuiccedilotildees o INSS exigiraacute a eacute1presentaccedilatildeo dos documentos queserviram de base agrave anotaccedilatildeo sob pc na de exclusatildeo do periacuteodo ODccedilJlJlordmordm_pgordf__LeLCcedilordmmpJordfrm~oliR-lJ~l2ordfde 200e2

Art 29B Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo considerados no caacutelculo do valor do benefiacutecio seratildeo corrigidos mecircsa mecircs de acordo coma variaccedilatildeo integral do Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC calculado pela

httpwwwplanaltogovbrccivil_03IeisL8213conshtm 06052009

r

L8213conso1 Paacutegina 18 de 48

Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (loccedilluiacuteQordm-Q~1ordfJ~1~_1081L_ccedilLE2poundO-ordm-4)

Art 38 No caso ele rerllUReraccedilatildeo variaacuteve fIO todo ou em paRe ejualejuer ejue seja a eausa da variaccedilatildeo ovalor do benefiacuteeio depre5taccedilatildeo eontinuada decorrente de acidente do trabalho respeitado o percentualrespectio seraacute caleulagravedo eom base fIfl n eacutedia aritrfreacutetiea simples

I dos 36 (trinta e seis) maiores salaacuteriocircs deeOfltribuiccedilatildeo apurados en periacuteodo natildeo superior a 48(ejuflrenle e oito) meses imediatalflente flfIteriores ElOdo aeidente se o se~urado eentar nele llIais de 36(trinta e seis) eentribuiccedilotildees

11 dos salaacuterios de eontribuiccedilatildeo compreendidos fIOS 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores aodo acielente ou 110 periacuteodo de que trata o ineiso I eonforme mais vantajoso se o se~uradoeontar eon 36(trinta e seis) ou ffieflOS eontribuiccedilotildees nesse periacuteodo(Revogado pela Lei ndeg 9032 de 1995)

fR 31 Todos os salaacuterios de contribuiccedilatildeo eomputados fIO eaacuteleulo elo valor elo benefiacutecio seratildeo ajustadosmecircs amecircs deaeordo eOfn a variaccedilatildeo integral elo li diee ~~acional ele Preccedilos ao COflsulllielor (INPC) ealeuladopela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) refere Fi te eoperiacuteoelo decorrielo a partir dadata de eompelecircneiado salaacuterio de contribuiccedilatildeo ateacute a do iniacutecio elo benefiacuteeio de ffiodo a preservar os seusvalores reais Revogado pela Lei nO 8880 de 1994)

Art 31 O valor mensal do auxiacutelio-acidente integra o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para fins de caacutelculo dosalaacuterio-de-benefiacutecio de qualquer aposentadoria observado no que couber o disposto no art 29 e no art 86S 50 me~tordf_ordm-~f_ccedilLq9-ordm-Qmn_Q~poundLs~_ordm_ordfccedil-ordf9_g~Uumlordf_~~9l2LQr_1~L~-z)

Art 32 O salaacuterio~de-benefiacutecio do segurado que contribuir em razatildeo de atividades concomitantes seraacutecalculado com base na soma dos salaacuteriosde-contribuiccedilatildeo das atividades exercidas na data do requerimentoou do oacutebito ou no periacuteodo baacutesico de caacutelculo observado o disposto no art 29 e as normas seguintes

I - quando o segurado satisfizer em relaccedilatildeo a cada atividade as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido osalaacuterio-de-beneficio seraacute calculado com base na somados respectivos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

11 - quando natildeo se verificar a hipoacutetese do inciso anterior o salaacuterio-de-benefiacutecio corresponde agrave soma dasseguintes parcelas

a) o salaacuterio-de-benefiacutecio calculado com base nos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo das atividades em relaccedilatildeo agravesquais satildeo atendidas as condiccedilotildees do benefiacutecio requerido

b) um percentual da meacutedia do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo de cada uma das demais atividades equivalente agraverelaccedilatildeo entre o nuacutemero de meses completo de contribuiccedilatildeo e os do periacuteodo de carecircncia do benefiacuteciorequerido

111 - quando se tratar de benefiacutecio por tempo de serviccedilo o percentual da aliacutenea b do inciso II seraacute oresultante da relaccedilatildeo entre os anos completos de atividade e o nuacutemero de anos de serviccedilo considerado para aconcessatildeo do benefiacutecio

S 1deg O disposto neste artigo natildeo se aplica ao segurado que em obediecircncia ao limite maacuteximo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes

S 2deg Natildeo se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduccedilatildeo do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo das atividades concomitantes em respeito ao limite maacuteximo desse salaacuterio

Subseccedilatildeo 11Da Renda Mensal do Benefiacutecio

Art 33 A renda mensal do benefiacutecio de prestaccedilatildeo continuada que substituir o salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo ouo rendimento do trabalho do segurado natildeo teraacute valor inferior ao do salaacuterio~miacutenimo nem superior ao do limitemaacuteximo do salaacuterio-decontribuiccedilatildeo ressalvado o disposto no art 45 desta Lei

Art 34 No eeacuteleuloelo valef da fenda men3alde benefiacuteeioelo seguraelo en itregaelo e trebalnaeler avulsoseratildeo onteelos o~ saleacuteriosele contribuiccedilatildeo rderente3 aos meses ele eentribuiccedil6eselevidas aitlela que tlatildeo I

reeolhldasfcla cmffcs8 scmffejuiacutezo ela fesfcetiva cobranccedila e da aflicaccedilatildeo das fenalielaelcs cabiacuteveisParaacutegfafouacutenieo Pafaosdoliais se~urados somente seratildeo computados os salaacuterios deeontribuiccedilatildeo

referentes aos meses de eOfltribuiccedilatildeo efetivamente reeolnidas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 19 de 48

Art 34 No caacutelculo do valor da renda mensal do benefiacutecio inclusive o decorrente de acidente do trabalhoseratildeo computados ReQordf-Ccedilatildeo-ordm-ordfordmordfpela l~inO90~_4_cj~-1995)_

I - para o segurado empregado e trabalhador avulso os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos mesesde contribuiccedilotildees devidas ainda que natildeo recolhidas pelaempresacirc sem prejuiacutezo da respectiva cobranccedila e daaplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis (Lo_ccediltJiacutedQRelti~jn~90~2~g_~J1l~)

11 ~flrfl o~ demfli~ ~e~urfldo~ someMte sereacuteo coml5utados os salaacuterios de cMtribuiccedileacuteo referefte~eesMie~esde cOMtribuiccedilotildee~efetivameMte recolhidas iacuteLnccedilJlLd~~~mecircJnIiQJlJ-dDordm-ordm--Ccedil)

11- para o segurado empregado o trabalhador avulso e o segurado especial o valor mensal do auxiacutelio-acidente considerado como salaacuterio~de-contribuiccedilatildeo para fins de concessatildeo de qualquer aposentadoria nostermos do art 31 Ef_gordfQordfordm_g_ordfccediltordf__P~[iL~fLQ_~_~52ordfordmg_J~_9-1l

111- para os demais segurados os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo referentes aos meses de contribuiccedilotildeesefetivamente recolh idastDcCcedilqlccediljordmpordf~LLelo~jordf-52JLQordfJ997J

Art 35 Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condiccedilotildees paraa concessatildeo do benefiacutecio pleiteado mas natildeo possam comprovar o valor dos seus salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo noperiacuteodo baacutesico de caacutelculo seraacute concedido deg benefiacutecio de valor miacutenimo devendo esta renda ser recalculadaquando da apresentaccedilatildeo de prova dos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo

Art 36 Para o segurado empregado domeacutestico que tendo satisfeito as condiccedilotildees exigidas para aconcessatildeo do benefiacutecio requerido natildeo comprovar o efetivo recolhimento das contribuiccedilotildees devidas seraacuteconcedido o benefiacutecio de valor miacutenimo devendo sua renda ser recalculada quando da apresentaccedilatildeo da provado recolhimento das contribuiccedilotildees

Art 37 A renda mensal inicial recalculada de acordo com o disposto nos arts 35 e 36 deve serreajustada como a dos benefiacutecios correspondentes com igual data de iniacutecio e substituiraacute a partir da data dorequerimento de revisatildeo do valordo benefiacutecio a renda mensal que prevalecia ateacute entatildeo

Art 38 Sem prejuiacutezo do disposto nos arts 35 e 36 cabe agrave Previdecircncia Social manter cadastro dossegurados com todos os informes necessaacuterios para o caacutelculo da renda mensal dos benefiacutecios

Art 38-A O Ministeacuterio da Previdecircncia Social desenvolveraacute programa de cadastramento dos seguradosespeciais observado o disposto nos gg4ordm e 5ordm doacute art 17 desta Lei podendo para tanto firmar convecircnio comoacutergatildeos federais estaduais ou doacute Distrito Federal e dos Municiacutepios bem como com entidades de classe emespecial as respectivas confederaccedilotildees ou federaccedilotildees (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

g 1Q O programa de que trata o caput deste artigo deveraacute prever a manutenccedilatildeo e a atualizaccedilatildeo anual docadastro e as informaccedilotildees nele contidas natildeo dispensam a apresentaccedilatildeo dos documentos previstos no art106 desta Lei (1JlCluiacutedopJ~LecircLleinO11IliLge 2008)

~ 2ordm Da aplicaccedilatildeo do disposto neste artigo natildeo poderaacute resultar nenhum ocircnus para os segurados sejameles filiados ou natildeo agraves entidades conveniadas LrlccedililllccediljQJLelordf-Lein~J_l11-ordfdordf_2Qordm-ordfj

Art 39 Para os segurados especiais referidos no inciso VII do art 11 desta Lei fica garantida aconcessatildeo

I - de aposentadoria paridade ou por invalidez de auxiacutelio-doenccedila de auxiacutelio-reclusatildeo ou de pensatildeo novalor de 1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de formadescontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio igual ao nuacutemero de mesescorrespondentes agrave carecircncia do benefiacutecio requerido ou

II - dos benefiacutecios especificados nesta Lei observados os criteacuterios e a forma de caacutelculo estabelecidosdesde que contribuam facultativamente para a Previdecircncia Social na forma estipulada no Plano de Custeio d~Seguridade Social

Paraacutegrafo uacutenico Para a segurada especial fica garantida a concessatildeo do salaacuterio-maternidade no valor de1 (um) salaacuterio miacutenimo desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenuanos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do iniacutecio do benefiacutecio oDCcedilltLccedilordmp_elqJecircn~8J~fU_q-ordf-_l2~1J

httpWNwplanaltogovbrccivil_ 031eisL8213consh~ 06052009

L8213consol Paacutegina 20 de 48

Art 40 Eacute devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdecircncia Social que durante o anorecebeu auxiacutelio-doenccedila auxiacutelio-acidente ou aposentadoria pensatildeo por morte ou auxiacutelio-reclusatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O abono anual seraacute calculado no que couber da mesma forma que a Gratificaccedilatildeo deNatal dos trabalhadores tendo por base o valor da renda mensal do benefiacutecio do mecircs de dezembro de cadaano

Seccedilatildeo IVDo Reajustamento do Valor dos Benefiacutecios

Art 41 O reajustamento dos valores de benefiacutecios obedeceraacute 8S seguilltesllornasI eacute esseguredo o reajustamento dos bencfiacuteeios Iere Ireserier lhes em eer8ter Iermenente o velor reei

da deta de sua concessatildeoArt 41 Os talores dos benefiacuteeios em ffianutenccedilatildeo seratildeo rcajustados a partir de 1ampde junho de 2001

pro rata de acordo com sua~ res~ectivas datas de iniacutecio OIJdo seIJ8ltimo reajustaffiento com base emIercentuel definido em regulamento observados os seguintes criteacuterios (l~Mccedil~~_i~_el~_p-_eJftM~l~EJ~Yl~lif1l~1J_8Ll9__ordmLpoundQQJl

Art 41 Os velores dos benefiacutecios em marwteFlccedilatildeo seratildeo reajustados a Iartir de 2004 Ae ffiesma dete dereajuste do salaacuterio miacuteFlimo pro rata de aeordo com sues resleetiias detes de iFliacutecio ou de seu uacuteltimoreajustaffieRto com base em Iereentual defirlido em regulamento obsefoados os seguiFltes criteacuteriosmJl~Ccedil~5Lccedil~ordm~JtccedilJ~_JJL~J_Q_ccedil-ordmQ bull~ccedil_ordm~Lf_O_QO) ei~lccedil_M_ccedil~1ordm_ordfEre-qi3_6JLLf~_Qj_Ccedil_lJ2_0_0_Q)(EampLQ9ordfQQQordf[ordfJgjnO 11430 de 2006J

I preservaccedilatildeo do bullelor reei do benefiacutecio (Rcdaccedilatildeo dede eela Meelide Provis6Jia MO2187 13 de 2001)(Rebullbullbullogada pele Medida Preoiseacuteria FIO316 de 2006) Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

11 os valores dO3beFlefieios em ffianIJtenccedilatildeosereacuteo rcajIJ3tadosde acordo com suas re3pcctivas datasde iniacutecio eom besc Fl8 leriaccedileo iFltegral do INPC eeleulado Ielo IBGE nas mesmas eacute~oeas em ejue o salaacuteriomininio for alterado Iclo iacutendice de ee3tabeacuteeica ou eub3tituto evelltual (Revogado pela Lei nO8542 de 1992)

111etualileccedilatildeo anual fItICluiacuteeoCeleMeeideProviseacuterie FIO2187 13 de 2001) (RCvogeelaeela MeelieaPrei3eacuteria lia 316 de 2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

10 arieccedilatildeo de preccedilos de produtos necessaacuterios e releveMtes pare a afericcedilatildeo da rtMutenccedileacuteo do valor deeompra dos beMefidos (Iflcluiacuteelo pela Medide ProoiseacuterieMO2187 13 cL2001) me v ogada CelaMedideEfrti1_ordmljfUJgt __ordfjQ_~L2Q-ordm_e g_~_Q9-ordf-ordmordm-pe 1eacute1~1D1li2Qordm_~_290QJ

S 1deg o disposto FIOinciso 11poderaacute 3eralterado por ocasiatildeo da reoIacutesatildeode poliacutetica salarial (TacitamenteK1~~_dtmfuiKit~ __ordf-fLC_Kordmj_t~blLQ_QilrlslLILQ_~ttordf_ordfdj9ordmjLelordfJ-e_ifi_~_ccedilLQiLdQ2-ordfJ2__nleiillccedil_MMlei~prordmJ1ordfQriLocircJJordm_~_e_2_ordm_Qordm)_D3~yg9ordf_ordmQP_~JordfJ~Ln11c4_~Qordm-ordf2QordmordmJ

S 2deg Na hipoacutetcse de se con3tatar perda de poder aejuisitiic con i a eplieeccedilatildeo do di3~csto neste erti~o oCOtIselho~~acionelde Seguridade Sociel CNSS poderaacute Iropcr um reajuste extraordiflaacuteriacuteo para reeompor eeeeelor sendo feite igual reeomlosiccedileodas feixas e limites fixados pera os salaacuterios de contribuiccedilatildeo fR_ccedilL~~-ordf-~ordm~gJL~IccedilqidordferordmyjfJdordf __fl~LJmJo~ bulldccedil __QQ1J(YLde_MedUumlJordf ErordfUuml~ordmfLLrL~ _Ojordm d_e_QQCcedilJ (8-ordfyordmgordfgordm_pgLordfJ~iJl~lL4Jordmordm_~__2QQordmJ

S 3deg Nenhum benefiacutecio reeju3ledo podereacute exeeder o limite Ileacuteximo dc salaacuterio de beneficiciia dete doreeju3tamenlo re3peitado 3 cs dIacute1eitos adejuiridos ei~Ql~te_~jordmordfllt~Li~lIordf-_rtJJordmbull_d_Ccedil_2_Q_ordm_CcedilJ (REY-ordmQQ-gt_~J~in~__11_A_~ordm__ordm-~2QQordmJ

S 4deg Os befleficios devem ser Iagos ateacute o 100 (deacutecimo) dia uacutetil do mecircs se~uiFlte 80 de sua ecmletecircneial0deFldo o mms reduzoireste prazoo

S 4deg OsbeneHeios eleen ser pa~os do primeroeo deacutecimo die 8til do mecircs seguiFlte 80 de suecomlelecircneia observada a distribuiccedilatildeo Iroloreiofl81 do nUacutemero de beMefieieacuterios por dia de pe9amento(Redeccedilatildeo dada Celelei na SA404e1e1992)

~ 4ampPc partir de abril de 2004 os eeAefiacuteeios deveffiscr pegos eloprifficiro ao ~uirUumlo dia uacutetil do mecircsse~uiFlteao de sua eOMpetecircncia obserada a distfiIJiccedileacuteo Iroporeictl8l do Muacutemero de beMefieieacuterios por die depa~emento mtccedil-ordfccedil~_~__~ordf~JLP-gtLI~lJj~JQordm_QQ-ordfU2-I2mlJ)eiordmfJ~ieordfIordmordf-Ef~ ~ecirc_()lL~cjJ_~_ordfl9-J_ccediliordm-gsLQQJ(g~_y_ordmgordfordm-Q_ P_cJordfJordfUfJl4J_QJ~2_9_0_6j

S 50 Em caso de comprovada inviabilidade operacional e financeira do Instituto Nacional do SeguroSocial o Conselho Nacional de Previdecircncia Social poderaacute autorizar em caraacuteter cxcepcional que opagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada concedidos a partir de 10 de agosto de 1992 sejaefetuado do deacutecimo primeiro ao deacutecimo segundo dia uacutetil do mecircs seguinte ao de sua competecircncia retornando-se agrave regra geral disposta no S 40 deste artigo tatildeo logo superadas as dificuldades (Jf1-ordmLLJJordmordm_p~liL~~lJfJ341iordmgJ~_~2J eJccedilL~M~ordmIQordfPlordmyl$ordmrlordfQ~l16~ordm~2QQordmJ R~YQgordfdordm_p_eJordf-~Lo_~_lt43 QsLfQQQ

S 5deg O primeiro pagamento ele renelamensel do benefiacutedo eeraacute efetuado ateacute 4S (ejUareMtae eineo) diesep6s e e1etade elreseFltaccedilatildeo pelcse9uredo de doeumentaccedilatildeo neeessaacuteria agrave sueeOneeS360

S 6deg O prineiro pagamento de rende nen3aldo CAeHeio seraacute efetIJadoateacute oiS (ejUareMtae ciMCO)dias apoacute3e data elaepresentaccedileacuteo pelo se9uredo eledocumentaccedilatildeo neeessaacuteria a sua eoneesseacuteo (lliM~-ordmdo 9 5deg lere S Co eela lei ndeg 8444 de 1992) (Vide Medida Pro i3eacuterianO3iacute C ele2006) (Revogado pela lei n011430 de 2006)

S Co O ~e~amento de pareelas reletioasa beftCfieio efetuedo com atraso Icr respoMsabilidade de

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 21 de 48

PreoidecircllciaSocial seraacute atualizado de Mofdo co11 a variaccedilatildeo do llldice NaciOllal de Preccedilos 80 GOllsumidorINPC gerificado 10 ~eriacuteode compreendido elltre o rliecircs em ejue deveria ter sido ~a~e e o lIlecircs do efetive~a~alllento

S 70 O pa~alllente de parcelas relativas a beneficie efetuade cem atraso por responsabilidade daPrcoidecirclleia Soeial seraacute atualizado eleacordo eOffia ariaccedileacuteodo IlIdiee Naeiollal ele Preccedilos ao GOlIsuffiielorINPC verificado 10 periacuteodo cOlllprcelldido entre o lIlecircs elll ejue deVeriater sido pago e o mecircs do efetiooIe~ellle11orR~fi1J-ordfEordfordf-ordf~~-ordfLQ~Jt~L~7ordmp_ccedilJtLLccedilLfldeg ordm44A__~Ccedil 1lOf) RordfvQgordfg9_m~lordf_~_ordfLno~e8O-ordm-~1994)

S S6 Pera os eeRefiacuteeios que teRRam sofrieo majoraccedilatildeo eevieo ecirc elevaccedilatildeo eurolo oalaacuterio miacuteFlimo o referidoaUlllelltoeleere ser descoFltado quallelo ela aplicaccedilatildeo do disposto 110cal llt de acordo eomllormas a serembaixadas Ielo Millisteacuterio da Pregielecircllciae AS3istecircllcia Soeial HJ_QIJisordm-P-Qutccedilordmkt~-EL~J_~d~J~2l~7 lo elepoundCcedilLQJJ mHordm~~~_pCcedill~JAg_~j~jlQJ_~f[ordfOcircO) tC _~ccedilf-ordm 06 J tBIDQgadCcedilu~ordftordf-b~_oc1t4~Qordmordf2QQ2)

S 96 QldafleO eurola apuraccedilatildeo para fixaccedilatildeo eurolo llereeRtual de reajuste eoeCFlefiacuteeio poeeratildee serutilizaelosiacutelldiees quc reprcsentem a eriaccedilatildeo dcque trata0 ineiso IV deste erti~o di vul~ad03 pela Fun~eccedilatildeo InstitutoBrasileiro de Geo(lrefiae Estatiacutestica IBCE ou de iMtituiccedilatildeo eOllgecircnere de reconheCida notoriedade FIEl feri iado re~ulamellto (I11euiacutedopele Medida Provisoacuteria 1102187 3 de 200) (Reveflada pela Medida Pre~iseacuteria AO31C ele2006) (Revogado pela Lei nO11430 de 2006)

Art 41-A O valor dos benefiacutecios em manutenccedilatildeo seraacute reajustado anualmente na mesma data doreajuste do salaacuterio miacutenimo pro rata de acordo com suas respectivas datas de jniacutecio ou do uacuteltimoreajustamento com base no Indice Nacional de Preccedilos ao Consumidor - INPC apurado pela FundaccedilatildeoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE cYH~LccedilMccedil~lccedilta_pJordm1[ordm-flordf_f3_ordfJ-ordmJ~~fQQordm) (lnccedilluiacutesiordm__p_~19_L~Ln~_1JA3ordmccedillg2ordmordmordm)

S 1Q Nenhum benefiacutecio reajustado poderaacute exceder o limite maacuteximo do salaacuterio-de-benefiacutecio na data doreagravejustamento respeitados os direitos adquiridosuumlnccedilLulccedilL9_RordfLordf_L-ordfLllo_11AlQ_ordmordf-fQQ_ordm-1

S 26 05 beRefiacuteeios seratildeo pajos elo 6 (primeiro) ao 56 (quiAto) e1ia8til do mecircs seguinte ao eesuaeelllpetecircAeiaob3ef~ade a distribuiccedilatildeo proporeiOFla do Auacuteffiero de beAeficiaacuterios por dia ee paflemeno(Incluiacutedo oele Lei rW11430 de 2006)

S 36 O 16 (primeiro) pogQmcRto de renda meAsal do beAefiacuteeio geroacute efetldado ateacute 45 (quareRta c eiReo)dias apoacutes e date da epreseFltaccedilatildeo pelo se~urado dadoeumentaccedilatildeo Reeesseria a sua eoncessatildeo(nCluiacuteelop-elordf)ccedillJ~JJAoQbullbullsl3_2QQQ)

S 46 PafO os beFlefiacuteeios que teARam sido ffiajoreeos euroleIido ecirc eleiaccedilatildeo Elo salaacuterio miacuteFlimo o referidoaumento de~eraacute sereOfllpensado no momente da aplieaccedilatildeo do disposte 110eaputdeste arti~o de aeordo eolllfiOFrIase serem beixadespele Ministeacuterio da Pfeoidecirclleia Socialtficlordmi~o l-cltUumlccedilj ndeg 1Aqordm--d~ 20QQ1

S 26 Os eeRefiacutecios eomreRde meRssl superior a um salaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos de primeiro ao quiFltodia uacutetil do mecircs subseqikFlteae de sua competecircneia obsefvaela a distribuiccedilatildeo proporeioRBI de nuacutemero debeAefieierios por dia de pagamento f8s_~_ordf-ccedilordfordm-Jj-ordfd~tp-ccedilJecircME~jL~Q1QCcedil_gJ-QB

S 36 09 beFlefiacuteeios eom reRee meRsel ROvelor ee ateacute um sslaacuterio miacuteFlimo seratildeo pagos RO 3eriacuteoelocomlreelid ide attre o quinto dia uacutetil que arlteeeder o finei do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil doFliecircs subsequumlente ob9cNeda edistribuiccedileacuteo propoeioAal des bCllefieieacuteriospor dia de pagameflto fRccedil~M~ordmordfordf~_15JJordf Mp--ocircdeg1ordmibullI~~ordfordmZ)

S 4amp PaFa os efeitos dos ss 26 e 3amp eORsielerase dia 8til aquele ele expcdieRtc baFleaacuterio com horaacuterioIiorm01de e teFIdiffie fi tem~_Itordfccedil~t~uteLdJ_J~ccedillecircJ1eUl~1Q_4bullccedilj_ccedilz9_ordm])

S 56 O primeiro pagaffiento do eeRefiacuteeio seraacute efetuado ateacute quareFlta e ciRCOdias epeacutes a e1etaelaapresentaccedilatildeo pelo segurado de e1oeumeFlta~atildeofIecessaacuterieacute eacute sua eOFlcessatildeoH_AQllJjQQpccedill~_MPv_L 401~~

S C6 Pereos BeRefiacuteei09 que teRRem sielo ffiajoreeos e1eiieloecirc elevaccedilotildeo elo saloacuterio miacutenimo o referidoaUlllellto deocrEacutel ser eempeFlsado quaRde da aplicaccedilatildeo do dispo9to RO eaput de aeordo eom osprocedimentos estabelecidos pelo Ministeacuterio de Previdecircncia Sociel (Iflcluido pela MPv 110484dc 2007)

S 2ordm Os benefiacutecios com renda mensal superior a um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos do primeiro ao quintodia uacutetil do mecircs subsequumlente ao de sua competecircncia observada a distribuiccedilatildeo proporcional do nuacutemero debeneficiaacuterios por dia de pagamento (REtqordf-ccedilordfQst-ordmordf-Q~l~uuml-~L-J~Jtordm-Q~-_ordmordfl_Qordm-8L

S 3Q OS benefiacutecios com renda mensal no valor de ateacute um salaacuterio miacutenimo seratildeo pagos no periacuteodocompreendido entte o quinto dia uacutetil que anteceder o final do mecircs de sua competecircncia e o quinto dia uacutetil domecircs subsequumlente observada a distribuiccedilatildeo proporcional dos beneficiaacuterios por dia de pagamento (R~ccedilLordfccedilordfQccediliordfcjordf pgJQJ~Ll)~_11Jordm5 _gepoundQordma)

S 4ordm Para os efeitos dos ss 2ordm e 3ordm deste artigo considera-se dia uacutetil aquele de expediente bancaacuterio com

httpwwvrplanaItogovbrcciviI03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 22 de 48

~ 5ordm O primeiro pagamento do beneficio seraacute efetuado ateacute quarenta e cinco dias apoacutes a data daapresentaccedilatildeo pelo segurado da documentaccedilatildeo necessaacuteria a sua concessatildeo (Lo_ccedillJJiacuted9-P_~lordm-Lein~-96QJt~poundQ08j~

~ 6ordm Para os benefiacutecios que tenham sido majorados devido agrave elevaccedilatildeo do salaacuterio miacutenimo o referidoaumento deveraacute ser compensado no momento da aplicaccedilatildeo do disposto no caput deste artigo de acordo comnormas a serem baixadas pelo Ministeacuterio da Previdecircncia Social (Incluiacutedo pelo Lei nO11665 de 2008)

Seccedilatildeo VDos Benefiacutecios

Subseccedilatildeo IDa Aposentadoria por Invalidez

Art 42 A aposentadoria por invalidez uma vez cumprida quando for o caso a carecircncia exigida seraacutedevida ao segurado que estando ou natildeo em gozo de auxiacutelio-doenccedila for considerado incapaz e insusceptiacutevelde reabilitaccedilatildeo para o exerciacutecio de atividade que lhe garanta a subsistecircncia e ser-Ihe-aacute paga enquantopermanecer nesta condiccedilatildeo

3 1deg A concessatildeo de aposentadoria por invalidez dependeraacute da verificaccedilatildeo da condiccedilatildeo de incapacidademediante exame meacutedicopericial a cargo da Previdecircncia Social podendo o segurado agraves suas expensasfazer-se acompanhar de meacutedico de sua confianccedila

S 2deg A doenccedila ou lesatildeo de que o segurado jaacute era portador ao filiar-se ao Regime Geral de PrevidecircnCiaSocial natildeo lhe conferiraacute direito agrave aposentadoria por invalidez salvo quando a incapacidade sobrevier pormotivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

Art 43 A aposentadoria por invalidez seraacute devida a partir do dia imediato ao da cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ressalvado o disposto nos SS 1deg 2deg e 3deg deste artigo

g 1deg COflcluindo fi pcricie nleacutedicfI iniciei pele cxi3tecircncie dc iMcepecidede totel c dcfiMitive pere e trebelhoa aposeMtederia por iMvelidez ejuflRde decorreMte de ecideMte do trebeiRo seraacute cOMcedide a partir da data cmejue o auxiacutelio doen~a devcria tcr iniacutecio e AOS dcmais C8303 scraacute devida

~ 1deg Concluindo a periacutecia meacutedica inicial pela existecircncia de incapacidade total e definitiva para o trabalhoa aposentadoria por invalidez seraacute devida (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

e) fIO se~urado emprc~edo eu eil Ipreseacutetrie defiMido3FlO aFt 11 deste lei a contar do 1Co (deacuteeimo sexto)die de efa~telfMMto deati idade eua partir da data de cMtFada do requeriffieMto se etIacutere o afastamento e aeMtrada de reejuerimetlto decorrerem Mlei3 de ~O (triMta) dias

b) ee 3e9uFadoemprc9ado demeacute3tico autecircneme c eCluiparedo Irflbelftedor avuI3o 3e9urade e3pecial eufaeultati e definidos FIOS arts 11 e 13 de3te lei a conteF da dele do irlIacutecio da illcepaeidade ou da data daeMtrede ele feClUCrimellto se CMtre e33e3 datasdecorreFelll (Mais de 30 (triMte) dias

a) ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir daentrada do requerimento se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta diascs~_ordm_ordf-ccedilordfordmQordfg_ordfQ~JordfJ~j-J~_~)~I(L_ccedilj_~--2_ordmlJ ~-m

b) ao segurado empregado domeacutestico trabalhador avulso contribuinte individual especial e facultativo acontar da data do iniacutecio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento se entre essas datasdecorrerem mais de trintadiasiacuteR()9wordf_ordm__ordm_ordfg_Ccedill_p~()IordfJJLJtO_~JH-ordm_d_())JUL991

g 2deg DuraMte 03 primeiro3 1S(ejuiMe)dies de afa3tamento da atividade pOFmotivo de i 11 validez caberaacute agraveempre3e flegaF eo segurada empregado o saleacutetrio ou aI se~urade empresaacuterio a rellluMeraccedilatildeo

S 2ordm Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez caberaacute agraveempresa pagar ao segurado empregadoacute o salaacuterio (Redaccedilatildeo Dada pela Lei ndeg 9876 de 261199)

S 39 Em ea3ede doenccedile de 3egrcgaccedilatildeo eempuIs6ria e a1503eMtadoria ror illvalidez independeraacute de

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 23 de 48

euxiacutelio doeMccedile preacutevio e de exelle meacutedieo perieiel pela PreoidecircMcia Sociei ~elldo degid8 a p8rtir da data dase~ re~a~atildee f8eQfl9J)-1ordfJ~1~Jt9~2~(L~_1~~~)

Art 44 1 apo~eMt8doria ~or invalidez observado o disposto Ma Se~eacuteo 111 deste e8piacutetulo e~peeialmente110 ar 33 cOfl3istiraacute Muma renda fficlI3al corrc3polldclltc e

8) Se(oitellta ~or ceMto) do 3alaacuteFio de benefiacuteeio mais 1 (um por eeflto) deste por ~rupo de 12 (eloze)contribuiccedilotildees natildeopodeMdo ultr8pa~~ar 1ee (CM1 por cento) do salMio de benefiacutecio eU

b) 1ee (ceni porceFllo)de salaacuterio de beFleHeie ou do salaacuterio de eOlltribuiccedilatildeo vi~eFlteFlO dia de aeidetlleo eJuefor IIlais lIantajoso case o benefiacutecio seja decorrente de acidente de trabalho

Art 44 A aposentadoria por invalidez inclusive a decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numarenda mensal correspondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto naSeccedilatildeo 111 especialmente no art 33 desta Lei me_ccediljordfccedil~LQ__ccedilj-ordfordmordf-pordf1ordf-_~_ordf-D~~~Q3_2Je_l~_Ql

9 1Q p~ocaacutelculo eoaereacutescimo pre visto na eliacutenee a deste arti~o 3ereacute eOFlsideredo eOffie periacuteodo deeontribui~atildeo o tempo em eJueo seaufado recebeu auxiacutelio doenccedila ou outra aposentadoria ~or invalidez(~~YQgordfg_ordm_p~Iordf__~_ordfLo~3--~2~bullccedil1e_J~~D

S 2deg Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila o valor da aposentadoria porinvalidez seraacute igual ao do auxiacutelio-doenccedila se este por forccedila de reajustamento for superior ao previsto nesteartigo

Art 45 O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistecircncia permanente deoutra pessoa seraacute acrescido de 25 (vinte e cinco por cento)

Paraacutegrafo uacutenico O acreacutescimo de que trata este artigo

a) seraacute devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite maacuteximo legal

b) ser~recalculado quando o benefiacutecio que lhe deu origem for reajustado

c) cessaraacute com a morte do aposentado natildeo sendo incorporaacutevel ao valor da pensatildeo

Art 46 O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente agrave atividade teraacute sua aposentadoriaautomaticamente cancelada a partir da data do retorno

Art 47 Verificada a recuperaccedilatildeo da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez seraacuteobservado o seguinte procedimento

I - quando a recuperaccedilatildeo ocorrer dentro de 5 (cinco) anos contados da data do iniacutecio da aposentadoriapor invalidez ou do auxiacutelio-doenccedila que a antecedeu sem interrupccedilatildeo o benefiacutecio cessaraacute

a) de imediato para o segurado empregado que tiver direito a retomar agrave funccedilatildeo que desempenhava naempresa quando se aposentou na forma da legislaccedilatildeo trabalhista valendo como documento para tal fim ocertificado de capacidade fornecido pela Previdecircncia Social ou

b) apoacutes tantos meses quantos forem os anos de duraccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila ou da aposentadoria porinvalidez para os demais segurados

11 - quando a recuperaccedilatildeo for parcial ou ocorrer apoacutes o periacuteodo do inciso I ou ainda quando o seguradofor declarado apto para o exerciacutecio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia a aposentadoria seraacutemantida sem prejuiacutezo da volta agrave atividade

a) no seu valor integral durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperaccedilatildeo dacapacidade

b) com reduccedilatildeo de 50 (cinquumlenta por cento) no periacuteodo seguinte de 6 (seis) meses

c) com reduccedilatildeo de 75 (setenta e cinco por cento) tambeacutem por igual periacuteodo de 6 (seis) meses aoteacutermino do qual cessaraacute definitivamente

httpWVvwplanaltogovbrlccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

Subseccedilatildeo ((Da Aposentadoria por Idade

Paacutegina 24 de 48

Art 48 epoacntedoFie POf idede aeraacute de vide eo aegufedo quc CUnipride e carecircncia exigide Ilcata Icicompletar 65 (aeaaenta e eineo)alloa de idade se homem ou 60 (seasellta) se ffiljlher reduzidos esaealimites para 60 e 55 aMa de idade pera 9a trabalhedorea rureia reapccti9elliCnte homena e mulhercarefcrido3 na aliacutenee a doillciaol e 1103illeigoalV e VII do art 11

Paraacutegrafo uacutellico A comprovaccedilatildeo de efeti9o exerciacuteeio de atividade ftJra aeraacute feita com relaccedileo 80a meaeaimediatamente allteriore3 ao requerimellto do bendiacutec6 meamo que de forma de3 cOlltiacutelltJa durante periacuteodoigual ao da cafecircllcie do bellefiacutecio reaaalvedo o diapoato MO inciso I1 do art 143

Art 48 A aposentadoria por idade seraacute devida ao segurado que cumprida a carecircncia exigida nesta Leicompletar 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem e 60 (sessenta) se mulher (RegEcircCcedilordf-ltUiordf-q-ordfR-ordf-ordfbordfLJ~~Q_2_gordf_tc$f2)

~ 10 03 liffiitea fixed03 110 eeput a8e reduzido3 para 60 (ae33enta) e 55 (einquumleflta e eineo) aM3 nO caaodoa que excrceffi atiVidade3 ruraia exceto oa effipreaaacuteri03 reapcctiltaffieflte hOlnefla e ffiulhere3 referidoa fiaalfnea a dos illciaoal e IVe lIoa ineisoa VI e VII do art 11 deata lei(llIeluiacuteelo pela Lei na 9032 de 1995)

S 1ordm Os limites fixados no capul satildeo reduzidos para sessenta e cinquumlenta e cinco anos no caso detrabalhadores rurais respectivamente homens e mulheres referidos na aliacutenea a do inciso I na aliacutenea g doinciso V e nos incisos VI e VII do art 11 8~ordmordfccedilordfordm_q_d_eacuteJ__R~cL~~i nO~-ordfLordm -ordmLliL~j

S 20 Pai e oa efeitoa do diapoHo 10 peraacutegrefo afltellor o trabalhador rural de9e cefIprOier o deti bulloexerciacutecio de atividede rurel eiflela que de forma de3eolltiacuteflue no periacuteodo iffiediatelllente antefior eorequerimeflte elo beflefiacuteeio por teffipo iordmuel ee IIUacuteffiCro de ffie3e3 ele eOlltriacutebuiccedilatildeo eOffeapenelellte agrave eefecirclleiede befi efiacute e ic p rete nd ido ft-ordmLlJi~~UJ_Gl_l~LlL--ordm-9)2_QCcediljQQl2)

S 22 Para os efeitos do disposto no S 12 deste artigo o trabalhador rural deve comprovar o efetivoexerciacutecio de atividade rural ainda que de forma descontiacutenua no periacuteodo imediatamente anterior aorequerimento do benefiacutecio por tempo igual ao nuacutemero de meses de contribuiccedilatildeo correspondente agrave carecircnciado benefiacutecio pretendido computado o periodo a que se referem os incisos 111 a VIII do S gQ do art 11 destaLe i (B__~ordmordfccedilordfordm_q~ordfordmordfp_~Jordfb~LJ1~Jj_Zlordf-ordms)2QQm

~ 3ordm Os trabalhadores rurais de que trata o S 12 deste artigo que natildeo atendam ao disposto no S 2ordm desteartigo mas que satisfaccedilam essa condiccedilatildeo se forem considerados periacuteodos de contribuiccedilatildeo sob outrascategorias do segurado faratildeo jus ao benefiacutecio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade sehomem e 60 (sessenta) anos se mulher lnccedillljg9R~Jordf_beLo~JJJJ(t_(te __2_Qordmordf

S 4ordm Para efeito do S 3ordm deste artigo o caacutelculo da renda mensal do benefiacutecio seraacute apurado de acordocom o disposto no inciacuteso II docaput do art 29 desta Lei considerando-se como salaacuterio-de-contribuiccedilatildeomensal do periacuteodo como segurado especial o limite miacutenimo de salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo da Previdecircncia Social(Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

Art 49 A aposentadoria por idade seraacute devida

I - ao segurado empregado inclusive o domeacutestico a partir

a) da data do desligamento do emprego quando requerida ateacute essa data ou ateacute 90 (noventa) dias depoisdela ou

b) da data do requerimento quando natildeo houver desligamento do emprego ou quando for requerida apoacuteso prazo previsto na aliacutenea ~a

11 - para os demais segurados da data da entrada do requerimento

Art 50 a~osentadoria por idade observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetulo especialmente noart 33 conSistira- numa renda mensal de 70 (setenta por cento) do sataacuterjo~de-benefiacutecio mais 1 (um porcento) deste por grupo de 12 (qoze) contribuiccedilotildees natildeo podendo ultrapassar 100 (cem por cento) do salaacuterio-

httpwwwplanaltogovbrccivil031eisfL8213conshtm 06052009

L8213consol

de-benefiacutecio

Paacutegina 25 de 48

Art 51 A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa desde que o segurado empregadotenha cumprido o periacuteodo de carecircncia e completado 70 (setenta) anos de idade se do sexo masculino ou 65(sessenta e cinco) anos se do sexo feminino sendo compulsoacuteria caso em que seraacute garantida ao empregadoa indenizaccedilatildeo prevista na legislaccedilatildeo trabalhista considerada como data da rescisatildeo do contrato de trabalho aimediatamente anterior agrave do iniacutecio da aposentadoria

Subseccedilatildeo 111Da Aposentadoria por Tempo de Serviccedilo

Art 52 A aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute devida cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilo se do sexo feminino ou 30 (trinta) anos se dosexo masculino

Art 53 A aposentadoria por tempo de serviccedilo observado o disposto na Seccedilatildeo 111deste Capiacutetuloespecialmente no art 33 consistiraacute numa renda mensal de

I - para a mulher 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 25 (vinte e cinco) anos de serviccedilomais 6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem porcento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo

II - para o homem 70 (setenta por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 30 (trinta) anos de serviccedilo mais6 (seis por cento) deste para cada novo ano completo de atividade ateacute o maacuteximo de 100 (cem por cento)do salaacuterio-de-benefiacutecio aos 35 (trinta e cinco) anos de serviccedilo

Art 54 A data do iniacutecio da aposentadoria por tempo de serviccedilo seraacute fixada da mesma forma que a daaposentadoria por idade conforme o disposto no art 49

Art 55 O tempo de serviccedilo seraacute comprovado na forma estabelecida no Re9-ulamento compreendendoaleacutem do correspondente agraves atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art 11 destaLei mesmo que anterior agrave perda da qualidade de segurado

I - o tempo de serviccedilo militar inclusive o voluntaacuterio e b previsto no S 10 do art 143 da ConstituiccedilatildeoFederal ainda que arHerior agrave filiaccedilatildeo ao Regime Geral de Previdecircncia Social desde que natildeo tenha sidocontado para inatividade remunerada nas Forccedilas Armadas ou aposentadoria no serviccedilo puacuteblico

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxiacutelio-doenccedila ou aposentadoria por invalidez

111 o tempo de cerltfibuiccedilatildeo efetuado como 3egufado faeultati~a de9de que aRe9 da Qigecircfleia de3ta lei

111- o tempo de contribuiccedilatildeo efetuada como segurado facultativo m_E_qordfccedilordfordm_cjordfQordf_p~tordf-L~inO_3cQi2 bull 9_E~~~)

IV o efflto ele 3efviccedile fefefCRe 80 exercieia de mefldate ele i o fedefal e3tadual eu mURieipal e1e3e1eCjue RBe teMne 3ide cORt8de t8fB e iflati~id8e1e femuf1eredB f1B3 FefccedilB3 Afffieel83 ou ete3eflteelefiB f10 3eFiiccediletuacutebliee

IV - o tempo de serviccedilo referente ao exerciacutecio de mandato eletivo federal estadual ou municipal desdeque natildeo tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdecircnciacutea social C8ordf-djtCcedil-ordfQqordfqordf-pordfJordf I~I Q~_~ULQordm_ccediljgJc~ordf_~D

V - o tempo de contribuiccedilatildeo efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividaderemunerada que o enquadrava no art 11 desta Lei

VI - o tempo de cont~ibuiccedilatildeo efetuado c~m base nos ordfltjgQ~U~~e ~_o-Qordf_IJUuml--J~ordfJQ2--ordm-EJLccedill5Uordf-I]~jLordm-ccedille1~~1pelo segurado definido no artigo 11 InCISOI aliacutenea g desta Lei sendo tais contribuiccedilotildees computadaspara efeito de carecircncia olJcLJJccedillordm-R~J~LI~LD~_J3-ordm4Zbullg~1~~9J

s ~A averbaccedilatildeode t~mpo de seVi90 urant~ o qual o exerciacutecio da atividade natildeo determinava filiaccedilatildeoobngatona aoantenor Regime de Prevldencla SOCIalUrbana soacute seraacute admitida mediante o recolhimento das

httpwwwplanaltogovbrcciacutevil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 26 de 48

contribuiccedilotildees correspondentes conforme dispuser o Regulamento observado o disposto no ~ 2deg

~ 2deg O tempo de serviccedilo do segurado trabalhador rural anterior agrave data de iniacutecio de vigecircncia desta Leiseraacute computado independentemente do recolhimento das contribuiccedilotildees a ele correspondentes exceto paraefeito de carecircncia conforme dispuser o Regulamento

S 3deg A comprovaccedilatildeo do tempo de serviccedilo para os efeitos desta Lei inclusive mediante justificaccedilatildeoadministrativa ou judicial conforme o disposto no art 108 soacute produziraacute efeito quando baseada em iniacutecio deprova material natildeo sendo admitida prova exclusivamente testemunhal salvo na ocorrecircncia de motivo de forccedilamaior ou caso fortuito conforme disposto no Regulamento

S 4Q Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito de concessatildeo do benefiacutecio de quetrata esta subseccedilatildeo o periacuteodo em qlJeo segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuiacutedo na

forma do S 2ordm- do art 21 da Lei nordm 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se tiver complementado as

contribuiccedilotildees na forma do ~ 3ordm do mesmo artigo UumlO_Cll[ccedilLordm_R~J~LleLCcedilomp-J~m~JltordfLo~_12~_d_e2JlO_Q1

Art 56 O professor apoacutes 30 (trinta) anos e a professora apoacutes 25 (vinte e cinco) anos de efetivoexerciacutecio em funccedilotildees de magisteacuterio poderatildeo aposentar-se por tempo de serviccedilo com renda mensalcorrespondente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111 desteCapiacutetulo

Subseccedilatildeo IVDa Aposentadoria Especial

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida Uffia veL cUffiprida e cerecircncia exigida nesta lei eose~uraelo ejlle tiver trabalhado durente 15 (ejuinLe) 28 (viflte)ou 25 (tinte e cineo) MOS conforme a atitieladeprofissioliel sujeito a condiccedilotildees especiais eJueprejudieJuem a sauacutede oue inte~ridade fiacutesica

S 10 A aposentadoria especial observaelo o disposto ne Seccedilatildeo 11deste capiacutetulo especialffiente M ert33 cerlsistiraacute numa renda mensal de 05 (oitenta e cinco por ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio fl iais (Uffi poeento) deste por grupo de 2 (doLe) contribuiccedilotildees neacuteo pOdeMdo ultrapassar 100 (cem por cento) do selacircriode bCfleficic

Art 57 A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei aosegurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadurante 15 (quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg9032 de 1995)

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 desta Lei consistiraacute numa renda mensalequivalente a 100 (cem por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio (J3ampordmordf_ccedilatildeQ_qordfgordf-Pelordf_(~Lo~JLQ)_2~_cLeJj39~

9 2deg A data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idadeconforme o disposto no art 49

S 3deg O ten po ele sefv iccedilo egtltercido alterfl8defllente eMI ali Ifideele eeJillUMi e effi ali o idade profi3sioll81 sobeeRdiccedilees e specieis que sejen i ou o eflhaffi a ser cOn3idcradas prejudiciais agrave sauacutede ou agrave intejridade fiacutesicascre sOfllade apeacutes a re3~ectiocirca eon~erseacuteo se~ufldo criteacuterios de eeJui~alecircneia estabeleeidos pele Ministeacuterio eloTrabellle e ele Pre~idecircMie Social para deito de ejualquer beflefiacutecio

S 4deg O periacuteodo em ejtlCO trebelhedor inte~ftlllte de categoria profissional eflquadrada neste artigoperflleneceflieeneiado do enipre~o lar8 exereer cargo ele adntIacuteflistraccedilto ou dc representaccedileacuteo siacutelidieal scraacutecontado Iara aposentadoria especial

9 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo segurado perante oInstituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nem intermitenteem condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesica durante o periacuteodo mlnimo fixado(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

94deg O segurado devera comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentes nocivosqUiacute1icos fi ~icos bioloacutegi~o~ ou associaccedilatildeo ~e agentes p~ejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica pelopenodo equ lvalente ao eXigido para a concessao do beneficIO L8~ordfordfccedilordf9da9poundLRel~Ll~jndeg 90)2 ete1995)

S 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilOtildees especiais que sejam ou venham a ser consideradas

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina27de 48 ~-

prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica seraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalhoexercido em atividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e AssistecircnciaSocial para efeito de concessatildeo de qualquer benefiacutecio (Induldo pela Lei nO9032 de 1995)

s Co Eacute vedado ao se~urado alosentado nos termos deste artigo eontinuar no exefefeio de atiQidaeJeoueleraccedilotildees que o sujeitem aos agentes noeives eonstantes da relaccedilatildeo referida no 8rt 58 desta lei (Iileluido(leia Lei ndeg 9032 de 1995)

S 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seraacute financiado com os recursos provenientes da contribuiccedilatildeo deque trata o inciso 11 do art 22 da Lei n~ 8212 de 24 de julho de 1991 cujas aliquotas seratildeo acrescidas de doze nove ou seis pontos percentuais conforme a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiccedilatildeorespectivamente iacuteRedaccedilffi_odada QelqLei1f9732 bull-ordm_1~12jlJll

S 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneraccedilatildeo dosegurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput (Incluiacutedo P~~~_ordflf~J32sJ~11J198)

S 8deg Aplica-se o disposto no art 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar noexercicio de atividade ou operaccedilatildeo que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relaccedilatildeo referida no art 58desta Lei UnccedilJviacutedQp~ordf_l~jo~JLZ~fbullQsLl1Jf-~ll

Art 58 A relaccedilatildeo de atividades pmfissioflais Irejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica selil objeto de leieSleeiacutefiea

Art 58 A relaccedilatildeo dos agentes nocivos qUlmlcos fiacutesicos e bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentesprejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica considerados para fins de concessatildeo da aposentadoria especial deque trata o artigo anterior seraacute definida pelo Fioder Executivo (Redaccedilatildeo dada gela -ei nOJL~~ de 1997)

9 10

eOflipfOvaccedilatildeo ltia efeti Qa cxposiccedilecirco do ~egurado 80S agente~ I iOeio~ seraacute feita mediantefOlnulaacuterio ne forma cstebeleida Ielo Instituto ~4acioAflIdo Se~uro Social I~WS effiitielo Iela em~re3a ouseu Irep03to eem base effi laudo teacuteenieo dc Coacuteldiccedil8es ambieMtai3 de trabalho eXledido por meacutedieo dotiaba lhe ou en~eiiheiro de sq~uranccedila do tiabalhe fJlCcedilLdUumlte_lli~J_U1lJL-ordmfebull~_uQQ23

S 20 Do laude teacuteeJieo referido no pafagrave~fafo anterior deQerecirco eon3tar informaccedilatildeo sebre a existecircMeiadeteenolo~ia de proteccedilatildeo eoletiva que diminua a intef1sidade do a~eMte a~ressivo e limites de tolerecircMcia ereeomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildee pelo estabelecifliento respetivo (jfll]llQQttccedill~JJocirc~LCcedil2_QAill-OB

~ 10 A comprovaccedilatildeo da efetiva exposiccedilatildeo do segurado aos agentes nocivos seraacute feita medianteformulaacuterio na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS emitido pela empresa ouseu preposto com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais do trabalho expedido por meacutedico dotrabalho ou engenheiro de seguranccedila do trabalho nos termos da legislaccedilatildeo trabalhista Redaccedilatildeo dadaQela~Lrt-ordfJ1Z_-ordm~1L1~~

~ 2deg Do laudo teacutecnico referido no paraacutegrafo anterior deveratildeo constar informaccedilatildeo sobre a existecircncia detecnologia de proteccedilatildeo coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites detoleracircncia e recomendaccedilatildeo sobre a sua adoccedilatildeo pelo estabelecimento respectivo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9732 de 111298)

S 30 A empresa que natildeo mantiver laudo teacutecnico atualizado com referecircncia aos agentes nocivosexistentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovaccedilatildeo deefetiva exposiccedilatildeo em desacordo com o respectivo laudo estaraacute sujeita aacute penalidade prevista no art 133 destaLei (D_ccedilLllordmordm_R_~J-ordfJeinO~5~8~9_~J~~l)

8 4deg A empresa deveraacute elaborar e manter atualizado perfil profissiograacutefico abrangendo as atividadesdesenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este quando da rescisatildeo do contrato de trabalho coacutepia autecircnticadesse documento(Incluiacutedo pela Lei nO9528 de 1997)

Subseccedilatildeo VDo Auxiacutelio-Doenccedila

Art 59 O auxiacutelio-doenccedila seraacute devido ao segurado que havendo cumprido quando for o caso o periacuteodode carecircncia exigido nesta Lei ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por maisde 15 (quinze) dias consecutivos

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisILS213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 28 de 48

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo seraacute devido auxilio-doenccedila ao segurado que se filiar ao Regime Geral dePrevidecircncia Social jaacute portador da doenccedila ou da lesatildeo invocada como causa para o benefiacutecio salvo quando aincapacidade sobrevier por motivo de progressatildeo ou agravamento dessa doenccedila ou lesatildeo

frt 60 O auxiacutelio doenccedila sere devido ao seaurado etI~reaado e elli~resaacutefio e eonter do 16deg (deacuteeimosex~o) dia do efes~emen~o de elioidede e no easo dos demais seauredos e eontar da date do iniacuteeio dainca~acidede e en1uanto ele ~ern enecer jnee~ez

Art 60 O auxfliodoenccedila seraacute devido ao segurado empregado a contar do deacutecimo sexto dia doafastamento da atividade e no caso dos demais segurados a contar da data do iniacutecio da incapacidade eenquanto ele permanecer incapaz ReJtordfccedilordfQ_daccedilf-ordf_p~)-ordfL~LD~~fiZQJi~_)qJj~$

S 1deg Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias o auxiacutelio-doenccedilaseraacute devido a contar da data da entrada do requerimento

S 2deg O disposto no S 1deg natildeo se apliea ejuando o euxiacutelio doenccedile for decorrida de eeieleMteelo ~rabalho(Res-ordmgordfordm-CLP~-cL)~LI~~-ordm-l2A~1~9Q)

S 3deg Durante os primeiros 15 (ejuinze)dias eonseeutioos ao do afestemell~o ele etioieledepor motivo dedOeMccedileincumbiraacute eacute em~re3e pelar eo seluredo en prelado o 3eu 3elerio intelrel ou eo 3eauredoempIesaacutedo e sua rerl IUllereccedilatildeo

S 3ordm Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo dedoenccedila incumbiraacute agrave empresa pagar ao segurado empregado o seu salaacuterio integral (Redaccedilatildeo dada pela LeinO 9876 de 261199)

S 4deg A empresa que dispuser de serviccedilo meacutedico proacuteprio ou em convecircnio teraacute a seu cargo o examemeacutedico e o abono das faltas correpondentes ao periacuteodo referido no S 3deg somente devendo encaminhar osegurado agrave periacutecia meacutedica da Previdecircncia Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias

IV C1 O auxiacutelio eloeRccedilaobsertaelo o elispos~ona Seccedilatildeo 111 deste cepiacutetulo espeeialmente MOert 33eOMsistiraacuteRuma rende men3al eOffesponeleFltea

a BO3 (oilente ~or cento) de salaacuterio de beMeficio Ileis ~ (um por ceMto) des~e por lrtjpo de ~2 (doze)con~ribtjiccedilotildee3 Matildeopodendo ultrepasser 92 (ROQ ente e doi3 por eento) do 3elerio de beFlefiacuteeio ou

b) 92 (I1OveMtee dois por eelito) do saleacuterio de beMefiacuteeio ou de seleacuterio de contribuiccedilatildeoviacFlte no die doeeieleFltee Que for mai3 vantajoso ~aso o benefiacuteeio seja decorrente eleaeieleFltedo trabalho

Art 61 O auxiacuteliO-doenccedila inclusive o decorrente de acidente do trabalho consistiraacute numa renda mensalcorrespondente a 91 (noventa e um por cento) do salaacuterio-de-benefiacutecio observado o disposto na Seccedilatildeo 111especialmente no art 33 desta Lei (R~qordfccedilordfQccedilJ_ordfordmordfp~Iordf_~Lllo__9~Q_2ordm~U~~ordmJ

Art 62 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila insusceptiacutevel de recuperaccedilatildeo para sua atividadehabitual deveraacute submeter-se a processo de reabilitaccedilatildeo profissional para o exerciacutecio de outra atividade Natildeocessaraacute o benefiacutecio ateacute que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garantaa subsistecircncia ou quando considerado natildeo-recuperaacutevel for aposentado por invalidez

Art 63 O segurado empregado em gozo de auxiacutelio-doenccedila seraacute considerado pela empresa comolicenciado

Paraacutegrafo uacutenico A empresa que garantir ao segurado licenccedila remunerada ficaraacute obrigada a pagar-lhedurante o periacuteodo de auxiacutelio-doenccedila a eventual diferenccedila entre o valor deste e a importacircncia garantida pelalicenccedila

Ar 64 Apoacutes a eess8ccedileacuteo ele euxiacutelio eloeficcedila aeielenteacuterio e elo retomo BC ti ebalho Ila vCMdoegrElvenICfitoelesequumlela que resulte fia reabertuf8 elo beneficio o novo salaacuterio ele eOfltribuiccedileacuteo sereacute eOF1sieleraefo110 eeacutelelilomgyordmgordfccedilLQ __p_t=Jordf_1_~Lo_~_ordfordm92_s1~L1ordfordf-5J

Subseccedilatildeo VIDo Salaacuterio-Famiacutelia

Art 65 O salaacuterio-famiacutelia seraacute devido mensalmente ao segurado empregado exceto ao domeacutestico e aosegurado trabalhador avulso na proporccedilatildeo do respectivo nuacutemero de filhos ou equiparados nos termos do s 20

httpwwwplanagraveltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol

do art 16 desta Lei observado o disposto no art 66

Paacutegina 29 de 48 lOr

bull

Paraacutegrafo uacutenico O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta ecinco) anos ou mais de idade se do sexo masculino ou 60 (sessenta) anos ou mais se do feminino teratildeodireito ao salaacuterio-famrtia pago juntamente com a aposentadoria

Art 66 O valor da cota do salaacuterio-famiacutelia por filho ou equiparado de qualquer condiccedilatildeo ateacute 14 (quatorze)anos de idade ou invaacutelido de qualquer idade eacute de

I - Cr$ 136000 (um mil trezentos e sessenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal natildeosuperior a Cr$ 5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) Atualizaccedilotildees decorrentes de normas de hierarquiainferior

I - Cr$ 17000 (cento e setenta cruzeiros) para o segurado com remuneraccedilatildeo mensal superior a Cr$5100000 (cinquumlenta e um mil cruzeiros) 61lJali~5l_ccedilge~LillccedilOrrfnt~$_Qe-D9lr$-ordm~bLeLordfsg1J1ordfJojeriOr

Art 67 O lagaFneflto do salaacuterio faflliacutelia eacute eefldieieflBdo fi afresefltaccedilatildeo da eertidatildeo de RBseiAlefltodofilho ou da deeufllelltaccedilatildeo relativa ao eejuiperado ou ee iflaacutelido e fi epresenteccedilatildeo aMuei de etestedo devaeifl8ccedilatildeo obrigatoacuterio do filho

Art 67 O pagamento do salaacuterio-famiacutelia eacute condicionado agrave apresentaccedilatildeo da certidatildeo de nascimento dofilho ou da documentaccedilatildeo relativa ao equiparado ou ao invaacutelido e agrave apresentaccedilatildeo anual de atestado devacinaccedilatildeo obrigatoacuteria e de comprovaccedilatildeo de frequumlecircncia agrave escola do filho ou equiparado nos termos doreguIamento (8ordf-ordmordfccedilordfordm__ordm9_ccedili-ordfP_~ordf__eLl~_~$_7Q_ordm_e_~ordmJL~ii)

Art 68 As cotas do salaacuterio-famiacutelia seratildeo pagas pela empresa mensalmente junto com o salaacuterioefetivando-se a compensaccedilatildeo quando do recolhimento das contribuiccedilotildees conforme dispuser o Regulamento

S 10 A empresa conservaraacute durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e as coacutepias dascertidotildees correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo 00 Previdecircncia Social

S 20 Quando o pagamento do salaacuterio natildeo for mensal o salaacuterio-famiacutelia seraacute pago juntamente com o uacuteltimopagamento relativo ao mecircs

Art 69 O salaacuterio-famiacutelia devido ao trabalhador avulso poderaacute ser recebido pelo sindicato de classerespectivo que se incumbiraacute de elaborar as folhas correspondentes e de distribuiacute-lo

Art 70 A cota do salaacuterio-famiacutelia natildeo seraacute incorporada para qualquer efeito ao salaacuterio ou ao beneficio

Subseccedilatildeo VII

Do Salaacuterio-Maternidade

Art 71 O salaacuterio flIelerflidade eacute devido e se~ureda empre~ada e trabelhadora avulsa e agrave efllpre~adedoneacutesliea durante 28 (vinte e oito) dias alltes e 92 (M~eflta e dois) dies depois do Iarto obseradas assituaccedilotildees e eoftdiccedilotildees Ireisles lIa legislaccedilatildeo 110 que eOlleernee Iroleccedileacuteo e malernidade

Art 71 O seleacuterio maternidade eacute de ido e se~urada eAllre~ada agrave trabalMadora avulsa agrave emlre~adedomeacute3tice e e se~ureda opeeiel obser bullbullado o disposlo FIO pefeacute~fefo UacuteRico do art 39 deste lei dUfBMle 120(eelllo e v inle) dias com iniacutecio no periacuteodo enlre 28 (vinle e oilo) dies anles do perto e a dele de eeorrecircneiadesle obsefvadas as situaccedilotildees e eendiccedilotildees fruistas na le~isleccedileacutee no ejue eoneerfie e proteccedilatildeo enatemidade ~J~~~_~CcedillJl]~~4J

Art 71 O salaacuterio lIeternidade eacute dellido fi sC9urada de Previdecirclleia Soeiel durMte eellto e vinte diescom iniacutecio 110 periacuteodo entre vinte e oito dias elites do Iarto e a data de eeor~ecircfleia deste o5seFadas a~situaccedilotildees e condiccedilotildees Ire istas fI8 le9is1accedilatildeo no que conceme e proteccedileacuteo e neternidade sendo pa90direteftlete pela Pre idecircneia Social (n~~_Mordfordf~_~~ordf_QCcedilJ_~__ccedil_~Lr~~_Q~ordfICcedil~_-ordmCcedil_2Q~1__LQQl

Art 71 o salaacuterio-maternidade eacute dev~do agrave se~urad~ da Previdecircncia Social durante 120 (cento e vinte)dias com iniCIO no penado entre 28 (vinte e OitO) dias antes do parto e a data de ocorrecircncia desteobservadas as situaccedilotildees e condiccedilotildees previstas na legislaccedilatildeo no que concerne agrave proteccedilatildeo agrave maternidadeBeordmordfccedil_ordfordmordmordf_Oordf_Pordfordf_LS)jD_~JQ71ordmordm_~_5$2QQ_~)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 30 de 48

Paraacutearafo uacutenieo A ~eaurada e~eeial e a empregada domeacute~tiea odem reejuerer o 3alaacuterio maternidadeateacute 90 (FIOQeFlte)dia3 ap6~ o arto flFleluiacutedo ela Lei ndeg 8861 de 19904) (Revogado pela Lei ndeg 9528 de1997)

Art 71-A Agrave segurada da Previdecircncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoccedilatildeo decrianccedila eacute devido salaacuterio-maternidade pelo periacuteodo de 120 (cento e vinte) dias se a crianccedila tiver ateacute 1(um) anode idade de 60 (sessenta) dias se a crianccedila tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade e de 30 (trinta)dias se a crianccedila tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade (LOy[liordmordmP_~Jordf_~~LrtJordmA2Jst~tQA2-ordmordm2l

Paraacutegrafo uacutenico O salaacuterio-maternidade de que trata este artigo seraacute pago diretamente pela PrevidecircnciaSocia I LIlCcedil~[g9_Q~1ordf-L~LQ~Jordm7joLordm~j_ordf_Zordmordm))

Art 72 O 3alaacuterio matefFIidede ere e segufede empregede ou trabelMedo e eQuI3aeQFI3istiraacutenuma rendameFl3el igual agrave sua reffiuFlereccedileo integrei e seraacute pego pela empresa efetioElfldo se a eompeFlsaccedileo ~uElFldodoreeolhimeFlto das eOFltribuiccedilotildees sobre e folfla de salaacuterios

Art 72 O salaacuterio-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistiraacute numarenda mensal igual a sua remuneraccedilatildeo integral (E-ordm-ordf_ccedil_9ordm-ordf9_ordf-p--ordfJ~Lo~JJi7-ordm-ordm-~2J_J1J)~

3 1ordm- Cabe agrave empresa pagar o salaacuterio-maternidade devido agrave respectiva empregada gestante efetivando-se a compensaccedilatildeo observado o disposto no art 248 da Constituiccedilatildeo Federal quando do recolhimento dascontribuiccedilotildees incidentes sobre a folha de salaacuterios e demais rendimentos pagos ou creditados a qualquertiacutetulo agrave pessoa fiacutesica que lhe preste serviccedilo (~J1gordf~ordfQ_ordmordfccedill-ordf_PJordf_1~LD_JQLLQJj~_--$--29-ordm_n

3 2ordm- A empresa deveraacute conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e osatestados correspondentes para exame pela fiscalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social (1mJd1g9_PJ~1ordf__L_~LD~197J_QLg_sL~$_2-ordmordmJJ

3 3ordm O salaacuterio-maternidade devido agrave trabalhadora avulsa seraacute pago diretamente pela Previdecircncia SocialODccedilJlLccediljQ_p~JampLo~J_QL10~_ccedilj_~_5~2QCcedilL~) -

Art 73 O salaacuterio maternidade seraacute pago diretameRte pela Previdecircneia Seeial ecirc empre~ada domeacutestieaCili o elor eorre~pondeFltc ao do seu uacuteltimo salaacuterie de eOFltribuiccedileo

AR 73 O salaacuterio matefFIidade seraacute pago diretameFlte pela Previdecircneia Soeiel e empre~ade domeacutesticaC1rlvaiei eorresponelCFlte ao de seu uacuteltimo salaacuterio de eeFltribuiccedilatildeo e e segurede eseeial FIOelor dc 1 (um)salaacuterio miacuteMimo eb~efOedoo disposto FIOregulameFlto deste lei (Redaccedilatildeo dada ele Lei FIO8861 de 1994)

AR 73 hsseguredo o Qalofde um salaacuterio miacuteFliFleo selaacuterio meterflidade pera a~ demei~ seguradesce FlS is ti raacute Rccedil~t~~3~ecirc~J)J~J~tL~L11~ll--ordfLQ~ccedil2Ccedil--lJjQ

Art 73 Assegurado o valor de um salaacuterio-miacutenimo o salaacuterio-maternidade para as demais seguradaspago diretamente pela Previdecircncia Social consistiraacute (Redacatildeo dada pela Lei nO 10710 de 582003)

I - em um valor correspondente ao do seu uacuteltimo salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo para a segurada empregadadomeacutestica QnGlJJ_ccedillQQeJinO ~~mi_ccedill~_2ordm-JJ-ordf-ordf1

11 em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua uacuteltima contribuiccedilatildeo anual para a seguradaespec ial uumlQordm-lJJQordmPJordfL~LD~~J76_gg29_1J_~_~)

111 - em um doze avos da soma dos doze uacuteltimos salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo apurados em um periacuteodo natildeosuperior a quinze meses para as demais seguradas (Incluido pela lei nO 9876 de 261199)

Subseccedilatildeo VIIIDa Pensatildeo por Morte

Art 704 A peRseacuteo per morte seraacute devida ae eORjuRtodes depeFldeFltes do 3egurado que falecereposefltedo ou REacutelOe eOFltarda data do 6bito ou da deeiseo judicial ROcaso de morte presumida

Art 74 A pensatildeo por morte seraacute devida ao conjunto dos dependentes do segurado que faleceraposentado ou natildeo a contar da data B_~q-ordf-ccedilordf-9_9accedillordf_R~lordfsUumlo~jl~2Jt-ordmg1lliEl

I - do oacutebito quando requerida ateacute trinta dias depois deste lQillJdoQelaLei nO9528bullJjlj)D

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 31 de 48

11 - do requerimento quando requerida apoacutes o prazo previsto no inciso anterior (IncllJidordm-P-elaLei n0~LQ2ILde_j1Jjl21

111- da decisatildeo judicial no caso de morte presumida (Incluiacutedo pela Lei ndeg 9528 de 1997)

Art 75 O valor ffieflsal de fensatildeo for ffiorte seraacutea) eef9tituiacutede de Uffie fercele relative agrave feffiiacutelia ele80 (oitente for cento) do Italor elaafosefltadoria

~ue o seguraelo recebia ou a ~ue teria elireito se estivesse a~osCftaelo fI8 data do seu feleeiflento filaistMtes ~arcelas de 10 (daacute for eCflto) do valor da mCSffia afoscntedoria quafltos forcffi os seusde~efldefltes eteacute o Mlximo de 2 (duas)

b) 100 (cem for ceflto) do selaacuterio de benefiacutecio ou do salEacutelrio ele cOfltribuiccedilatildeo vigeflte RO elieeloeeieleflko eouefor mais vaftejoso ceso o feleciffieflto seja cOflsequumlecircflcia elc acielente do trabalho

Art 75 O velo r fficR5al ela ~Cfsatildeo ~or ffiorte iflelusiie a e1ecorreflteele aeielente elotrabalho cOflsistirEacutelflUffie rei Iele fIellsal eerresfofldeflte e 100 (cem ~or ceflto) eloselaacute rio de benefiacutecio observade o elisfosteFI8Seccedilatildeo 111es~eciaente oert 33 desta lei (Ele~_ordfccedilecirc~Jt~_d_ordfp_el~JeLI___Q_Q_ordm_g _~~_ LO_ordm_s)

Art 75 O valor mensal da pensatildeo por morte seraacute de cem por cento do valor da aposentadoria que osegurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seufalecimento observado o disposto no art 33 desta lei (R~-ordmordfccedilordfordm-ordmordfccedillordfP~ordf_bordfLD_~_9~ordm_~_ordm--EU_99D

Art 76 A concessatildeo da pensatildeo por morte natildeo seraacute protelada pela falta de habilitaccedilatildeo de outro possiacuteveldependente e qualquer inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo posterior que importe em exclusatildeo ou inclusatildeo dedependente soacute produziraacute efeito a contar da data da inscriccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo

S 1deg O cocircnjuge ausente natildeo exclui do direito agrave pensatildeo por morte o companheiro ou a companheira quesomente faraacute jus ao benefiacutecio a partir da data de sua habilitaccedilatildeo e mediante prova de dependecircnciaeconocircmica

S 2deg O cocircnjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensatildeo de alimentosconcorreraacute em igualdade de condiccedilotildees com os dependentes referidos no inciso I do art 16 desta Lei

Art 77 A pensatildeo por fi orte hevefido mais eleUffi pensionistaI seraacute rateaela entre todos em pertes i~ueis11 relertereacute effi (avor dos demeis e perte daquele eujo direito e ~ensatildec ceS3er1deg O direito e perte ele~esatildee ~ornlorte celsee) ~elB ffiorte do ~ensionisteb) ~arB o filho ou irmeacuteo ou e1e~efldentc e1esi~eelomeFlOrele affibos os sexes que com~letar 21 (bullinte e

un) anos de idaele salvo se for inveacutelidoe) ~are o ~ensioniste invaacutelielo fele eesseccedilatildeode iflvelidez2deg Cem e exticcedilatildeo de perte do uacuteltin 10 pensionilta a peilsatildeo le extifi~uIacutei aacute

Art 77 A pensatildeo por morte havendo mais de um pensionista seraacute rateada entre todos em parte iguais(Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9032 de 1995)

S 1deg Reverteraacute em favor dos demais a parte daquele cujo direito agrave pensatildeo cessar LBordfordmordfCcedil-ordfordm--_QeacuteLQSLRordfordfh~Lrl~_)_QJ4_9_L1fJordf-ordm)

S 2deg A parte individual da pensatildeo extingue-se (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

1I - para o filho a pessoa a ele equiparada ou o irmatildeo de ambos os sexos pela emancipaccedilatildeo ou aocompletar 21 (vinte e um) anos de idade salvo se for invaacutelido lJlCcedilJuiacutedoRela Lei nO9032 de 1995)

111 - para o pensionista invaacutelido pela cessaccedilatildeo da invalidez (Incluiacutedo pela Lei nO9032 de 1995)

S 3deg Com a extinccedilatildeo da parte do uacuteltimo pensionista a pensatildeo extinguir-se-aacute (LrJccedilJJi9_ordmJ-ordf1ordf-_1ampL~~OJ2ordm~_J~~ --

Art 78 Por morte presumida do segurado declarada pela autoridade judicial competente depois de 6(seis) meses de ausecircncia seraacute concedida pensatildeo provisoacuteria na forma desta Subseccedilatildeo

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisIL8213conshtm OoacuteOiOOQ

L8213consol(1

lnGPaacutegina 32 de 48 ~v

S 1deg Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequumlecircncia de acidente desastre ou

cataacutestrofe seus dependentes faratildeo jus agrave pensatildeo provisoacuteria independentemente da declaraccedilatildeo e do prazodeste artigo

S 2deg Verificado o reaparecimento do segurado o pagamento da pensatildeo cessaraacute imediatamentedesobrigados os dependentes da reposiccedilatildeo dos valores recebidos salvo maacute-feacute

Art 79 Natildeo se aplica o disposto no art 103 desta Lei ao pensionista menor incapaz ou ausente naforma da lei

Subseccedilatildeo IXDo Auxiacutelio-Reclusatildeo

Art 80 O auxiacutelio-reclusatildeo seraacute devido nas mesmas condiccedilotildees da pensatildeo por morte aos dependentesdo segurado recolhido agrave prisatildeo que natildeo receber remuneraccedilatildeo da empresa nem estiver em gozo de auxiacutelio-doenccedila de aposentadoria oude abono de permanecircncia em serviccedilo

Paraacutegrafo uacutenico O requerimento do auxiacutelio-reclusatildeo deveraacute ser instruido com certidatildeo do efetivorecolhimento agrave prisatildeo sendo obrigatoacuteria para a manutenccedilatildeo do benefiacutecio a apresentaccedilatildeo de declaraccedilatildeo depermanecircncia na condiccedilatildeo de presidiaacuterio

Subseccedilatildeo XDos Pecuacutelios

Art 81 Seratildeo elellielo3 peeuacutelie3I M 3eguredo ejue 3e it Icepeeiler pere o lrebelho e le3 ele ler compleledo o pefIacuteoelo de cerecircfleie

(Revogado dada pela Lei nO9129 de 1995) 11 fIO 3eguredo epo3ef1lado for idede ou por tempo ele 3efi~o pelo Re9ime Geral de Pretidecircrwie Soeiel

ejue olter fi cxcrcer etio idede ebreflgide pelo fl e3mo ejuafldo dele 3e afa3IarR~yogaillLP_~fLLei ndeg 887ordm-e-9_~1994)

- 111 80 3e9ur8do ou 8 3CU3 depefldeflte3 em C830 ele iflllalidez ou morte elecorreflte ele ecielefltc eloIrebelho(Revogado dada pela Lei nO 9129 de 1995)

Ar 82 ~lo ce30 d03 iflciacute303 I c 11elo el 81 o pccuacutelio cOfl3i3liraacute em fe9amcflto uacuteflico de alorco rC3pOflelcflte agrave 30ma ela3 iflfortBflcia3 relatilla3 agrave3 cOfltribuiccedili5c3 do 3c9uraelo rcmuflerada3 de ecordo como ifldiee de refflueraccedilatildeo baacute3ice d03 dep63ito3 de poupertccedile com date dc af1iver3aacuterio fIO dia prineiro

Art 82 No ea30 do iRCi30 I do art 81 o peeuacutelio cOfl3i3tireacute effl pagameflto uacutenico de IIalor corre3pofleleflte 8301198eles iffiportecircneie3rcl8tiva3 83 contribuiccedileacutec3 elo 3egureelo remufleraelas ele eeorelo eom o fflelicc deremUfle eccedileo baacute3iee el03 dep63it03 de poupaflccedile COffl dete ele ef1ier3eacuterio fIO dia priffleiro L8~~-ordfCcedil~lL~tM~_P_~JordfL~LLL~_QJrrordm~JicL9QA) Re_vordm9ordf9ordmR~1ordf_I~Lo~~Q~2ordmordfJ~~~J

Art 83 No ea30 do inei30 111do art 81 o peeuacutelio cOll3i3liraacute effl M fagamento uacutenieo ele 75 (3eteRta eeiMo por cento do Iifllite maacuteximo do salaacuterio de eOfltribuiccedilatildeo no e830 de in 11 alide e de 150Qamp (eento eeiflquumlef1te por eeflto) de33e ffle3f110 limite 10 ee30 de fflorte (R~YQ9ordfgordm-pelordf-lEJD~~ordm_~~L-~~~l

Art 84 O 3eguredo ap03eRtado que reeeber peeuacutelio f18 forma do ert 82 e tolter a exereer ativielaeleabr8flgid8 pclo Regime Geral de Pre videcircflcia Soeial 30ffleflte poderaacute levaRler o flOvOfeeuacutelio ap63 36 (riflta e3ei3) ffle3es cOflteelo3 da MOIIafilieccedilatildeo CR~yordmg-ordmJ~1ordf_1~l~ordfJl7Q9JLllt~4l

Art 85 O diacute3pos0 flO art 82 epliea 3e a co ter de dele de entrada em igor dC3ta Lei ob3erade CMreleccedileo 63 eOfltribuiccedileacutee3 arlteriorc3 a legi31accedileo oigef1te 6 eacutepoca ele 3eu reeolniFlieRto (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Subseccedilatildeo XIDo Auxiacutelio-Acidente

Art 86 O euxiacutelio eeideflte 3eraacute cOllcedielo eo seglffedo ejuaf1elo ap6s e cORMlidaccedileo elas lesi5c3decorrefllo do ecidcnte do trabalho e3uller 3equumlela que implique

I reduccedilatildeo ela capaeidade leboratiacute8 que exija fflaior e3forccedilo ou f1cee3sidade de adaptaccedilatildeo para exercer8 fflc3m8 8li idade indefeRdeflemeRte de rcabilieccedilatildeo profi33iofl8l

11 reduccedileacuteoda capacidade laborailla que ifflpeccedila por 3i 36 o deSemfef1MO da ali ielade que exercia 8eacutepoca do acielente poreacuten natildeo o de outra elo mC3f1Oiacutecl de eomplexidade ap63 rcabilitaccedilatildeo profi33ionelott

111 educcedileoele capacidede laborativa ejUCinlpeccedila por si 36 o elesempeflno ela ati~ielade que exercia 6eacutepoca do eeidentc poreacutemileo deg de outra de riIacute el inferior ele eomplexidade ap63 reabilitaccedilatildeo profi33iOf1al

S 1deg O auxiacutelio aeidcnte fflefl3al e IIitaliacutecio eorresponeleFeacute re3peclivamente 83 3itueccedileacutee3 prui3ta3 fI03inci30s I 11c III de3te arligo a 30 (trinta por cef1to) lt10 (quareflta per cc fitO) ou 60 (3e33cflta por eeflto)

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 33 de 48

do seleacuterio de eontribuiccedilatildeo do seguredo vigente no dia do aeidete BO ~odendo ser inferior fi esse ~ereentualde seu saleacuterio de benefiacutecio

Art 86 O euxiacutelio eeidente scraacute concedido como ifldeni~eccedilatildeo 60 segurado ejuendo a~oacutes a consolidaccedilatildeodes lesotildees deeorrentes de aeielente ele qualquer natureza ejue im~liquem em reduccedilatildeo da ea~aeidadefUfleioflal(8~tccedil~JL~~p-fltiSllK9-QR_ordmCcedil~j)2

Art 8C O auxiacutelio aeidente seraacute eOfleedido eomo indcF1izaccedilatildeoao segurado quafldo a~eacutes a eeflsolidaccedilatildeodas les8es deeorrentes eleacidente ele qualejuer flatureza resultar se~uumlelas que im~li~uem reduccedilatildeo daeapaeieIaele funcionai (R~Jiordfccedil_~-ordf-ordmM_~~JJLill~tf-ordm_ordm-~_1P-ordm-S)

Art 86 O auxiacutelio-acidente seraacute concedido como indenizaccedilatildeo ao segurado quando apoacutes consolidaccedilatildeodas lesotildees decorrentes de acidente de qualquer natureza resultarem sequumlelas que impliquem reduccedilatildeo dacapacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Redacatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 100 auxiacutelio acidente mensal e italiacutecio eerres~Ondeit3a 50 (enquumleflta ~or celito) do salaacuterio debeneficio do segurado ~_~M-lM~t-~l(jJr-~j)-22~Jt~~

S 2deg O auxiacutelio aeidente seraacute defide a ~artir de dia seguiAte ao da eessaccedilatildeo do auxiacutelio doenccedilaifldependentemeflte de qualquer remufleraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado

S 3deg O reeebimeAto de salaacuterio ou eOFieessatildeode outro befldieio flatildeo ~rejueliearaacute a eOfltiMidaele doreeebimeRto do auxiacutelio aeiderlte

~ 10O auxiacutelio-acidente mensal corresponderaacute a cinquumlenta por cento do salaacuterio-de-beneficio e seraacutedevido observado o disposto no 9 5deg ateacute a veacutespera do iniacutecio de qualquer aposentadoria ou ateacute a data dooacutebito do segurado (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

~ 2deg O auxiacutelio-acidente seraacute devido a partir do dia seguinte ao da cessaccedilatildeo do auxiacuteliO-doenccedila independentemente de qualquer remuneraccedilatildeo ou rendimento auferido pelo acidentado vedada suaacumulaccedilatildeo com qualquer aposentadoria CB~-ordm-ordfccedilordf~Uj-ordfccedil~LRelordf-k_~L1deg9528 de 19jJJl

3 3Q O recebimento de salaacuterio ou concessatildeo de outro beneficio exceto de aposentadoria observado odisposto no ~ 5deg natildeo prejudicaraacute continuidade do recebimento do auxiacutelio-acidente (Redaccedilatildeo dada pela Lein~_9~9fJLg_~_~~D

S 40Q uafldo o segurado faleeei eMi gozo do auxiacutelio aeidelite a metade do l1alordeste sereacute ineorporadaao valor da pensatildeo se a morte F1atildeoresllter eo aeielente do trabalilo (RevordmfmsL9_Qel~l~inO9031--d-ordfJ~g1

~ 4deg A perda da audiccedilatildeo em qualquer grau somente proporcionaraacute a concessatildeo do auxiacutelio-acidentequando aleacutem do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doenccedila resultar comprovadamente nareduccedilatildeo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Restabelecido com novordfredaccedilatildeo ReJaLei nO9528 de 1997)

S 50Se o aeideFltado efll 90Z0 eo auxiacutelio aeideRte faleeer em eOfl3equumlecircfleia de outro aeieeflte o ~alor eloauxiacutelio aeideMte seraacute somado ao de persBo Matildeo~odeMeloa SOfllaIltrfl~flssar o limite li aacutexifllo ~re~isto flO S2deg do art 29 desta 1ei(Revordmgordfordm-ordm_p~l~_l_eLo__1_Q~f~_ordm~J~~~l

Subseccedilatildeo XIIDo Abono de Permanecircncia em Serviccedilo

Ar 87 O seguraeo que teMdo direito 6 fl~osentaeoria I0r tem~o de serv iccedilo o~ter ~elo ~rosse9uimclitof6 atividade faraacute jus ao abono ee perfllanecirclleia em serviccedilo RieMsaleorrespoe1endo a 25 (Vintce eineo ~Ofeento) ee33a aposentadoria para o seguraee eom 35 (triRta e eiMo) anos ou nais ee serviccedilo e ~ara asesurada com 30 (trinta) anos ou mei3 de scriccediloRevogad_9-RelaLei ndeg 8870--_19941

Paraacutegrafo uacutenieo O abono de permanecircFleia em serficcedilo seraacute devido e eOfltar da data de eFltreela dorequerifle to natildeo ariaraacute de acordo COM a eoluccedileacuteo do salaacuterio de eontribuiccedilatildeo do se9urado sereacute rcajustadof6 forma elos e1emaisbeAefieios e fio se ilicor~orareacute pare ~ual~uer efeito ecirc aposefltadoria ou ecirc pefl3atildeo(Revogado pela Lei nO8870 de 1994)

Seccedilatildeo VIDos Serviccedilos

Subseccedilatildeo IDo Serviccedilo Social

httpwwwplanaltogovbrlccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consolOlDl--Paacutegina 34 de 48 r

0 ~ ~

Art 88 Compete ao Serviccedilo Social esclarecer junto aos beneficiaacuterios seus direitos sociais e os meios deexercecirc-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de soluccedilatildeo dos problemas que emergirem dasua relaccedilatildeo com a Previdecircncia Social tanto no acircmbito interno da instituiccedilatildeo como na dinacircmica da sociedade

S 1deg Seraacute dada prioridade aos segurados em benefiacutecio por incapacidade temporaacuteria e atenccedilatildeo especialaos aposentados e pensionistas

g 2deg Para assegurar o efetivo atendimento dos usuaacuterios seratildeo utilizadas intervenccedilatildeo teacutecnica assistecircnciade natureza juriacutedica ajuda material recursos sociais intercacircmbio com empresas e pesquisa social inclusivemediante celebraccedilacirco de convecircnios acordos ou contratos

S 3deg O Serviccedilo Social teraacute como diretriz a participaccedilatildeo do beneficiaacuterio na implementaccedilatildeo e nofortalecimento da poliacutetica previdenciaacuteria em articulaccedilatildeo com as associaccedilotildees e entidades de classe

S 4deg O Serviccedilo Social considerando a universalizaccedilatildeo da Previdecircncia Social prestaraacute assessoramentoteacutecnico aos Estados e Municiacutepios na elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo de suas propostas de trabalho

Subseccedilatildeo 11Da Habilitaccedilatildeo e da Reabilitaccedilatildeo Profissional

Art 89 A habilitaccedilatildeo e a reabilitaccedilatildeo profissional e social deveratildeo proporcionar ao beneficiaacuterioincapacitado parcial ou totalmente para o trabalho e aacutes pessoas portadoras de deficiecircncia os meios para a(re)educaccedilatildeo e de (re)adaptaccedilatildeo profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e docontexto em que vive

Paraacutegrafo uacutenico A reabilitaccedilatildeo profissional compreende

a) o fornecimento de aparelho de proacutetese oacutertese e instrumentos de auxiacutelio para locomoccedilatildeo quando aperda ou reduccedilatildeo da capacidade funcional puder ser atenuada por seu usoe dos equipamentos necessaacuterios agravehabilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo social e profissional

b) a reparaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo dos aparelhos mencionados no inciso anterior desgastados pelo usonormal ou por ocorrecircncia estranha agrave vontade do beneficiaacuterio

c) o transporte do acidentado do trabalho quando necessaacuterio

Art 90 A prestaccedilatildeo de que trata o artigo anterior eacute devida em caraacuteter obrigatoacuterio aos seguradosinclusive aposentados e na medida das possibilidades do oacutergatildeo da Previdecircncia Social aos seusdependentes

Art 91 Seraacute concedido no caso de habilitaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo profissional auxiacutelio para tratamento ouexame fora do domiciacutelio do beneficiaacuterio conforme dispuser o Regulamento

Art 92 Concluiacutedo o processo de habilitaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo social e profissional a Previdecircncia Socialemitiraacute certificado individual indicando as atividades que poderatildeo ser exercidas pelo beneficiaacuterio nadaimpedindo que este exerccedila outra atividade para a qual se capacitar

Art 93 A empresa com 100 (cem) ou mais empregados estaacute obrigada a preencher de 2 (dois porcento) a 5 (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiaacuterios reabilitados ou pessoas portadoras dedeficiecircncia habilitadas na seguinte proporccedilatildeo

I - ateacute 200 empregados 2

11 - de 201 a 500 3

111- de 501 a 1000 400

IV - de 1001 em diante 500

~ 1deg A dispen~a de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazodeterminado de mais de 90 (noventa) dias e a imotivada no contrato por prazo indeterminado soacute pOderaacute

httpwwwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol

ocorrer apoacutes a contrataccedilatildeo de substituto de condiccedilatildeo semelhante

Paacutegina 35 de 48 ~

9 2deg O Ministeacuterio do Trabalho e da Previdecircncia Social deveraacute gerar estatiacutesticas sobre o total deempregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados fornecendo-as quandosolicitadas aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados

Seccedilatildeo VIIDa Contagem Reciacuteproca de Tempo de Serviccedilo

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios preoistos liO Rqliffie Gera ele PrevielecircReiaSocial eacute asse~urada acOMtagcII Iceiacutep oca do tempo de contribuiccedilatildeo ou de seFQiccedilof1fadministraccedilatildeo puacuteblica e f1faUoidade Irivedarurai e urbana flipeacutetese em ejue os elifercFltcs sistcffias elc pFevielecircFleiasoeial sc ceffipcFlsarflofiRaFlceiramCAte

Art 94 Pare efeito elos beneficios prcoistos no Regimc Gcrel dc Prcoidecircncie Social eacute asse~uraele acOIUumlagcnrceiacuteproce do tcmpo de contribuiccedilatildeo ll8atiQidedepritada furai e urball8 c do tempo d~ contribuiccedilatildeoou de sCfoiccedilo ll8eelmiRistraccedilatildeo puacuteblica hipeacutetcsc cm ejUCos elifcrcFltcs sistcf1lasde pFuielecircncia soeial sccompcfl3areacuteo finaFlcciramcFltc ikMccedil~o daela rllilJJ_~QJi_4QJ~~JQQl

Art 94 Para efeito dos benefiacutecios previstos no Regime Geral de Previdecircncia Social ou no serviccedilo puacuteblicoeacute assegurada a contagem reciacuteproca do tempo de contribuiccedilatildeo na atividade privada rural e urbana e do tempode contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo na administraccedilatildeo puacuteblica hipoacutetese em que os diferentes sistemas deprevidecircncia social se compensaratildeo financeiramente (Redaccedilatildeo dacJ1elaLei ndeg 9711 de 201198)

S 1ordm A compensaccedilatildeo financeira seraacute feita ao sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerer obenefiacutecio pelos demais sistemas em relaccedilatildeo aos respectivos tempos de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo conformedispuser o Regulamento (Renumerado pela Lei Complementar nO123 de 2006)

S 2ordm Natildeo seraacute computado como tempo de contribuiccedilatildeo para efeito dos benefiacutecios previstos em regimesproacuteprios de previdecircncia social o periacuteodo em que o segurado contribuinte indiviacutedual ou facultativo~t-iver

contribuiacutedo na forma do 9 2ordm do art 21 da Lei nQ 8212 de 24 de julho de 1991 salvo se complementadas as

contribuiccedilotildees na forma do 9 3ordm do mesmo artigo jDguiacuteccediljQQ~eacuteL~lCcedilomp~meDtar nOJ_2Jdc_20QID

Art 95 ObscFoedee carecircncia de 36 (tfinte c seis) contribuiccedileacutees meFl3eis o segureelo poderaacute contar perefi3 de ebteficcedilatildeo dos benefici03 do Regime Gerei de Pre tidecircReie Sociel o teffipo de 3eFoiccediloprestado agraveadministraccedilatildeo puacuteblica federei direta autaacuter~uica c fURdaeiOFlel(8JLV_ordm9ordfordm9-ordm~jordf_~_oacute19-ordf-PrQvisoacuteriordf_O~poundHl7-D~Q~21tQ1)

Peraacutegiafo uacutenico Poderaacute scr contado o tcmpo de ser~ccedilo prcstaefo e admiRistreccedilatildeo puacuteblica diretaflutaacuteretuiee e fundaeioFleI dos Estedo3 do Distrito Federei c d03 MUlliciacutepios efesde etue e3tes asscgurcm a03seus seFoidores e contagem de tempo do scrviccedilo cm etioidaelc QiReulaelaElORegimc Gcral ele PreQielecircneiaSocial iacuteR~vQflordfdo Q~aMedida Provi~9riacuteanOpound1871~Jte 20_9JJ

Art 96 O tempo de contribuiccedilatildeo ou de serviccedilo de que trata esta Seccedilatildeo seraacute contado de acordo com alegislaccedilatildeo pertinente observadas as normas seguintes

I - natildeo seraacute admitida a contagem em dobro ou em outras condiccedilotildees especiais

II eacute vedada a contagem de tempo de serviccedilo puacuteblico com o de atividade privada quandoconcomitantes

III - natildeo seraacute contado por um sistema o tempo de serviccedilo utilizado para concessatildeo de aposentadoria pelooutro

IV o tempo de seroiccedilo anterior ou posterior e obrigatoriedade de filiaccedilatildeo e PrcoielecircRcia Soeial soacute 3crEacuteleontedo mcefi8Fltt iRdeRizaccedileo da eefltribuiccedilatildeo eorre3pOFldcnte ao pcriacuteode Fcspeetioo con 03 acreacutescimos~

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seraacuteconta~omediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratonos de um por cento ao mecircs e multa de dez por cento (Redaccedilffio dada Rela Lei ndeg 9528 de 1997

httpwwvplanaltogovbrcclvil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 36 de 48l ot(

IV - o tempo de serviccedilo anterior ou posterior agrave obrigatoriedade de filiaccedilatildeo agrave Previdecircncia Social soacute seragravecontado mediante indenizaccedilatildeo da contribuiccedilatildeo correspondente ao periacuteodo respectivo com acreacutescimo de jurosmoratoacuterios de zero viacutergula cinco por cento ao mecircs capitalizados anualmente e multa de dez por cento(R_~ordm_ordfccedil_ordf9-ordmordfgordf_p~lordf_M~g[ordmecircleLordm_yj~-ordmLordf_O_~fJ_~_I~J~__(tSl__2ordmQ1) (YjordmsLM~gjordmordfPJ9_vi~_ordmILordf-Jl_~Jordmgtg~fQordmordm)

Art 97 A aposentadoria por tempo de serviccedilo com contagem de tempo na forma desta Seccedilatildeo seraacuteconcedida ao segurado do sexo feminino a partir de 25 (vinte e cinco) anos completos de serviccedilo e aosegurado do sexo masculino a partir de 30 (trinta) anos completos de serviccedilo ressalvadas as hipoacuteteses dereduccedilatildeo previstas em lei

Art 98 Quando a somaacute dos tempos de serviccedilo ultrapassar 30 (trinta) anos se do sexo feminino e 35(trinta e cinco) anos se do sexo masculino o excesso natildeo seraacute considerado para qualquer efeito

Art 99 O benefiacutecio resultante de contagem de tempo de serviccedilo na forma desta Seccedilatildeo seraacute concedido epago pelo sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerecirc-lo e calculado na forma da respectivalegislaccedilatildeo

Seccedilatildeo VIIIDas Disposiccedilotildees Diversas Relativas agraves Prestaccedilotildees

Art 100 (VETADO)

Art 181 O 5egurado em gozo de ap05cntadoria per invalide ou de auxiacutelio doenccedile e o pensionisteinaacutelido elletueflto natildeo eompleterefll 55 (cinetuumlcflte e cinco) eMS de idedc estatildeo obrigedos sob pene de5uspen580 do benefiacuteeio e submeter 5e e exeme ffieacutedieo e cergo de Previdecircflcie Sociel processo dereebiliteccedileacuteo profissiof181por ele preecrito e custefldo c tretflffiento dispeFl3edo gretuitemeflte exeeto oeiruacutergico e e trensfusatildeode sBRgue etuesatildeo feeultetivos

Art 101 O segurado em gozo de auxiacutelio-doenccedila aposentadoria por invalidez e o pensionista invaacutelidoestatildeo obrigados sob pena de suspensatildeo do benefiacutecio a submeter-se a exame meacutedico a cargo da PrevidecircnciaSocial processo de reabilitaccedilatildeo profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensadogratuitamente exceto o ciruacutergico e a transfusatildeo de sangue que satildeo facultativos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO903z-ge 1~9_SJ

Are 102 A perda de etualidade de scgurado epoacutes o preeflchimento de todos os re~uisitos exigi eis pare aeOflcess8c de eposefltedoria ou pensatildeo natildeo importfl effi extinccedilatildeo do direito fl esses benefiacuteeioe

Art 102 A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essaqualidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei ndeg 9528J1e 199]J

~ 1deg A perda da qualidade de segurado natildeo prejudica o direito agrave aposentadoria para cuja concessatildeotenham sido preenchidos todos os requisitos segundo a legislaccedilatildeo em vigor agrave eacutepoca em que estes requisitosforam aten didos uumllccedilLJlordm-ordm_p-euro~1ordf_b~D~__U~2ordf_ordm~1$_~1)

~ 2deg Natildeo seraacute concedida pensatildeo por morte aos dependentes do segurado que falecer apoacutes a perdadesta qualidade nos termos do art 15 desta Lei salvo se preenchidos os requisitos para obtenccedilatildeo daaposentadoria na forma do paraacutegrafo anteriorUncluJccedilLQPeltl-ordf-~~S28~Qe_L99lJ

Are 183 Sem prcjuiacutezo do direito ao benefiacutecio preeerc o e efl I 5 (cinco) flMS o direito agraves presteccediliSe~ flatildeopegfls flem reel8fl ifldes na eacutepoee proacuteprie resguflrdfld05 os direit03 dos menores dependeflte~ dos incepflZcsou dos flUeeflte~

Art 193 t de dez aM3 o ~ralo de decadecircncia de todo e etua1etuerdireito ou accedilatildeo do 5cgurade oubeneficiaacuterio arfl a revieatildeodo ato de concessatildeo de benefiacutecio a eOfltar do dia rimeiro do mecircs ~eguiflte BC doreeebimeflto ela I3rimeira pre3taccedilatildeo ou etuBIIdofor e ce50 do diB eRI ejue tOflar cOFlheeimento de decieatildeoindefefitoacuterie defiflitive M Ecirclflbito edministretillo ms_ordf-~ccedil~_G_ordfordf_ordf-tLR_G~LLfL~_O--2-2_(Lordm~U_ordm-Q1

Are 183 Eacute de eiflco 8f03 o prazo de deeedecircfleifl de tode e etueletuerdireito ou accedilatildeo do seguredo oubefleHeiaacuterio perfl e revisatildeo de eto de concessatildeo de beneficie fl conter do dia primeiro do mecircs seguiflte ao doreeebimento de primeirfl prestaccedileacuteo ou etuBndo for o C830 do difl effl ~ue temer eonReeimeflte da decisatildeoindereritoacuterie deHniti veM fiM bito adffi iMi5tretivo fB-eftordfQordf-e_ordm-ordf-ordm-ordf_p_ccedilJ-ordf_JflfI~_ordml1JJJ~Lf9JJdQ

Art 103 Eacute de dez anos o prazo de decadecircncia de todo e qualquer direito ou accedilatildeo do segurado oubeneficiaacuterio para a revisatildeo do ato de concessatildeo de benefiacutecio a contar do dia primeiro do mecircs seguinte ao do

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm 060512009

L8213 consoI1~oacute1

Paacutegina 37 de 48W iacute

recebimento da primeira prestaccedilatildeo ou quando for o caso do dia em que tomar conhecimento da decisatildeoindeferitoacuteria definitiva no acircmbito administrativo RfWa~_o daQ-ordfQelaLei ndeg 10~ de 2004)

Paraacutegrafo uacutenico Prescreve em cinco anos a contar da data em que deveriam ter sido pagas toda equalquer accedilatildeo para haver prestaccedilotildees vencidas ou quaisquer restituiccedilotildees ou diferenccedilas devidas pelaPrevidecircncia Social salvo o direito dos menores incapazes e ausentes na forma do Coacutedigo Civil (IncluidQpela Lei nO 9528 de 1997)

Art 103-A O direito da Previdecircncia Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitosfavoraacuteveis para os seus beneficiaacuterios decai em dez anos contados da data em que foram praticados salvocomprovada maacute-feacute (Dcluiacutedordm-ReleacuteUuml_~i ndeg 1Q~]~Q~2QQ1)

S 1Q No caso de efeitos patrimoniais contiacutenuos o prazo decadencial contar-se-aacute da percepccedilatildeo doprimeiro pagamento uumloccedilluiacutesJ~LRordf~L~Jl~1QJt3_9_Q~2QQ1)

S 2ordm Considera-se exerciacutecio do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa queimporte impugnaccedilatildeo agrave validade do ato Incluid9-P-ilJa Lei nO1OJl~9L2Q04J

Art 104 As accedilotildees referentes agrave prestaccedilatildeo por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anosobservado o disposto no art 103 desta Lei contados da data

I - do acidente quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporaacuteria verificada esta em periacuteciameacutedica a cargo da Previdecircncia Social ou

11 - em que for reconhecida pela Previdecircncia Social a incapacidadepermanente ou o agravamento dassequumlelas do acidente

Art 105 A apresentaccedilatildeo de documentaccedilatildeo incompleta natildeo constitui motivo para recusa do requerimentode benefiacutecio

Art 186 A eomprovaccedilatildeo do exerciacuteeio de atividade rural far 3e fi alterMtivamente atra~eacute3 de

Art 106 Para eomprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rUiai 3ereacute obrigatoacuteria a partir 16 de abril de 1994e api e3entaccedilatildeo da CaReira ele Identifieaccedilatildeo e COMtribuiccedilatildeo CIC referida 110S~il--ordfLL~_ordf~tlccedillttJ321Z~_el_epoundLtti1lhQ--ordmccedil-JQQ1 tfu~MordfQA~~ Ia Lei na 9063_~tiQQSJ

Paraacutegrafo uacutenieo A comproiaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a periacuteodo anterior a 16 de abrilde 1994 obscfIado o di3p03to no ~ 3D do art 55 de3ta Lei far 3e eacute alternatioarliente atraoeacute3 de ffu~Mordfordf~_Q~Lampr)~~1AccedilIacuteQ92)

I eontrato individual de trabalFto ou Carteira de Trabalho e PreVidecircfleia Social (8~_fuullL~_ordmordf-L~fLQJQ_~_1QQ1)_

11 contrato de errendanento percerie ou comodato rUial mf~_~~~~~-ordf-p-~j ndeg 887Qk1LW11I deeleraccedilatildeo do sindiceto de trabalhadores furais desde ejue hOffiologade pelo Ministeacuterio Puacuteblico ou

Art 106 A eOFllpro~eccedilatildeodo exereiacuteeio de atiVidade rurel far 3e eacute pele epre3enteccedilatildeo obrigatoacuteria da Carteirade Identificaccedilatildeo c Contribuiccedilatildeo referida n03 SS 30 e 40 do art 12 de Lei fio 8212 de 24 de julFtode 1991 e~uafldo referefltes a periacuteodo enterior fi vigecircneia desta lei etralieacute3de Redaccedilatildeo dada oela Lei na8861 de~

I contrato indioidual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdecircneia SocialII yenontrato de arrendsmcMto pareeria ou comodato rural111 declaraccedilatildeo do sindieato de trabalhadore3 rurai3 deede ~uc honiologada pelo MiMi3teacuterioPuacuteblieo ou

por outras autoridades eOMstituiacutedesdefinidas pelo mJPSIV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio PuacuteblicoV eom~ro~Mte de eadastro do INCRA no ceso de ~fOdutore3 em regime de eeonomia familiarVI identifieaccedilatildeo especiacutefiea en iIacutetida pela Previdecircneia SoeialVII bloco de nota3 do produtor ruralVIII outr03 meios definidos pelo CNPSArt 106 Para comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rurel a partir da Vigecircneiade3ta Lei seraacute obrigatoacuteria

a epre3entaccedileacuteo da Carteira de Identificaccedilatildeo e Contribuiccedilatildeo (CIC) referida FiO~ 30 do art 12 da Lei na 8212 de24 de julho de 1991 (R~QttCcedil_~-ordf~JLpccedil~J~L~-2J31_Q_~_(U-ordm~J

Paraacutegrafo uacutenico A com~rooaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural referente a ~eriacuteodo enterior ecirc vigecircncia daLei MO0861 de 25 de maccedilo de 1994 far 3e fi alteriiati~amente atraveacute3 de (n[ccedil~QP-ccedillaLei na 8870si-ordm~

~

httpvvwwplanaltogovbrlccivil_03leisIL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 38 de 48 ~O (

por outras aulolidades eonstituiacutedas definidas pelo CNPS Re_dJtccedilM-d1dMela lei 11deg8878 de 190_4IV declaraccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblieofk(i~j~ui~~t~J~UumlccedillJl]~QlQJl~JQQ1 V eomjHo~antede eadastro do I~WFb 110 easo de produtores em regin e de economia familiar

fHccedil~s1tG-Jt~~_pQ~-=-~~_~e]jl~ccedillQ01lVI identificaccedilatildeo especiacutefica emitida pela Pre~idecircncia SocialfRe_~_ccedil-ordfordm-d~~_J~l1J~l~J2lQ~~UQQ11VII bloco de Rotas do produtor rural(Bccedil~t~ccedil~p_~-ordfs1~~ccedilJ1k~rrordfJ2]j)bull3fLtQQ4)VIII ouIres n ieios definidos peIo GNPSBl~-ordfccedil~ordm-~~~ecircccedilJ~tJCcedil1f]3_0JEQ_~tlQQ1111 declaraccedilatildeo do sindicato de trabalhadores urais desde ejue homolo9ada pelo INSS (Redaccedilatildeo dede

ecircele Lei ndeg 9063 de 1995IV comprovante de eedastro do I~WRA AO ca30 de produtores em regime de eeoAOmia familiar

(Redaeatildeo dade eela Lei AO 9063 ele 1995)V bloco de fIOte3 do produtor rural (~-ordf-~~p-ele Lei Aordm 9063 ele 1995)

Art 106 A comprovaccedilatildeo do exerciacutecio de atividade rural seraacute feita alternativamente por meiode CRordfqordfccedilordfordm ordmordfordmccedilLP_~Jordf_L~jD~JJ71$qordf 2ordmQ$)

I - contrato individual de trabalho ou Caacuterteira de Trabalho e Previdecircncia Social (Redaccedilatildeo dada pela Leina 11718 de 2008)

V - bloco de notas do produtor rural (Rordfccedillordfccedilordfordmordmordfdordf_pordf-1ordf_leLn~JJ11ordf_ccedilJordf2ordmordm$)

X - licenccedila de ocupaccedilatildeo ou permissatildeo outorgada pelo Incra (Incluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

Art 107 O tempo de serviccedilo de que trata o art 55 desta Lei seraacute considerado para caacutelculo do valor darenda mensal de qualquer benefiacutecio

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm

Art 109 O benefiacutecio seraacute pago diretamente ao beneficiaacuterio salvo em caso de ausecircncia moleacutestiacontagiosa ou impossibilidade de locomoccedilatildeo quando seraacute pago a procurador cujo mandato natildeo teraacute prazosuperior a doze meses podendo ser renovado (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 8870 de 1994)

Fk 109 O benefiacutecio seraacute 16915 diretamente eo bCMefieieacuterio salvo cnl CflSO ele flusecircMcia moieacute3tiflcOIltegio3fl ou impossibilidade de locomoccedilatildeo ~uEllldoseraacute IflgO a Iroeurador cujo madato Matildeo leraacute reiosUlcrior e 6 (seis) nleses l0deMdo ser reM ado

Art 108 Mediante justificaccedilatildeo processada perante a Previdecircncia Social observado o disposto no S 30 doart 55 e na forma estabelecida no Regulamento poderaacute ser suprida a falta de documento ou provado ato dointeresse de beneficiaacuterio ou empresa salvo no que se refere a registro puacuteblico

IX - coacutepia da declaraccedilatildeo de imposto de renda com indicaccedilatildeo de renda proveniente da comercializaccedilatildeode produccedilatildeo rural ou (JoCcedilJdiordm-QP_elordf_1~Ln~J1z1tccediliordf2ordmordmordf)

VIII - comprovantes de recolhimento de contribuiccedilatildeo agrave Previdecircncia Social decorrentes dacomercializaccedilatildeo da produccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nO11718 de 2008)

VI - notas fiscais de entrada de mercadorias de que trata o S 7ordm do art 30 da Lei nordm 8212 de 24 dejulho de 1991 emitidas pela empresa adquirente da produccedilatildeo com indicaccedilatildeo do nome do segurado comovendedor (InCluiacutedo pela Lei na 11718 de 2008)

IV - comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonizaccedilatildeo e Reforma Agraacuteria - INeRA no casode produtores em regime de economia familiar m~QordfCcedilordfordm ccedill_ordfordmordfp_~Jordf1~Ln~lLZlordfordmordf2ordmQ-ordf1

III - declaraccedilatildeo fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou quando for o caso desindicato ou colocircnia de pescadores desde que homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS (Redaccedilatildeo dada pela Lei na 11718de 2008)

VII - documentos fiscais relativos a entrega de produccedilatildeo rural agrave cooperativa agriacutecola entreposto depescado ou outros com indicaccedilatildeo do segurado como vendedor ou consignante ([nccedilJ~jQordmJelordf-l~l-1LI1-ordfQ5Lf_QQordfJ

L8213consol Paacutegina 39 de 48 ~r-

Paraacutegrafo uacutenico A impressatildeo digital do beneficiaacuterio incapaz de assinar aposta na presenccedila de servidorda Previdecircncia Social vale como assinatura para quitaccedilatildeo de pagamento de benefiacutecio

Art 110 O benefiacutecio devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz seraacute feito ao cocircnjuge paimatildee tutor ou curador admitindo-se na sua falta e por periacuteodo natildeo superior a 6 (seis) meses o pagamento aherdeiro necessaacuterio mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento

Paraacutegrafo uacutenico Para efeito de curatela no caso de interdiccedilatildeo do beneficiaacuterio a autoridade judiciaacuteriapode louvar-se no lagraveudo meacutedico-pericial da Previdecircncia Social

Art 111 O segurado menor poderaacute conforme dispuser o Regulamento firmar recibo de benefiacutecioindependentemente da presenccedila dos pais ou do tutor

Art 112 O valor natildeo recebido em vida pelo segurado soacute seraacute pago aos seus dependentes habilitados agravepensatildeo por morte ou na falta deles aos seus sucessores na forma da lei civil independentemente deinventaacuterio ou arrolamento

Art 11 5 Podem ser descontados dos beneficios

111 - Imposto de Renda retido na fonte

11 - pagamento de beneficio aleacutem do devido

06052009httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

Art 116 Seraacute fornecido ao beneficiaacuterio demonstrativo minucioso das importacircncias pagas discriminando-se o valor da mensalidade as diferenccedilas eventualmente pagas com o periacuteodo a que se referem e os

S 2ordm Na hipoacutetese dos incisos 11e VI haveraacute prevalecircncia do desconto do inciso IlonccedillLuumlordm_ordm_pJ~lordf_L~U)~lordmJ~2ordm ordm~lZ1L2Q_ordm~)

S 1Q Na hipoacutetese do inciso 11 o desconto seraacute feito em parcelas conforme dispuser o regulamento salvom aacute -feacute m~nldm~Laordm9_Q~Jordf_~~L[1_~_lQ~2ordmccedill~_JI142ordmordm~J

PElfaacutegfafo UMlee ~Ja Mip6tne do inciso 11 o deseOFlto sefaacute feito eM parcelas eOllfOfffie dispusef ofe~uI8liellto salvo ffiaacute feacute

VI - pagamento de empreacutestimos financiamentos e operaccedilotildees de arrendamento mercantil concedidos porinstituiccedilotildees financeiras e sociedades de arrendamento mercantil puacuteblicas e privadas quando expressamenteautorizado pelo beneficiaacuterio ateacute o limite de trinta por cento do valor do beneficio (L1CcedilJ1Lordmordm p~Jordf1~Lrf 1ordm-Ccedil31Qordm~_t7J2Qordm3

V - mensalidades de associaccedilotildees e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas desdeque autorizadas por seus filiados

I - contribuiccedilotildees devidas pelo segurado agrave Previdecircncia Social

IV - pensatildeo de alimentos decretada em sentenccedila judicial

Art 114 Salvo quanto a valor devido agrave Previdecircncia Social e a desconto autorizado por esta Lei ouderivado da obrigaccedilatildeo de prestar alimentos reconhecida enl sentenccedila judicial o benefiacutecio natildeo pode ser objetode penhora arresto ou sequumlestro sendo nula de pleno direito a suavenda ou cessatildeo ou a constituiccedilatildeo dequalquer ocircnus sobre ele bem como a outorga de poderes irrevogaacuteveis ou em causa proacutepria para o seurecebimento

Pafaacutegrefe uacutenico ~~a Mip6tese da ralta de movinwntaccedilatildeo a deacutebito em cOllta COffellte tltilizada pafapagamcnto de beneficios POf pfazo supefior a sessenta dias os aloes dos benefiacutecios fCiilellCSCentcs sefatildeocfeditados em conte especial agrave ordeM i do INSS com a identificaccedil~o de stla ofigem(RCcedil~iordfccedil_a~_-ordfM~_nccedill~LCcedil~L1lordm_g7Q_~~1ordm-O_1)(E~yordmgordf5t9_P_~LordfJordfLn~ 9~_819QsL22lLJ9-)

Art 113 O beneficio poderaacute ser pago mediante depoacutesito em conta corrente ou por autorizaccedilatildeo depagamento conforme se dispuser em regulamento

L8213consol (

1

Paacutegina 40 de 48 icr

descontos efetuados

Art 117 A empresa o sindicato ou a entidade de aposentados devidamente legalizada poderaacute medianteconvecircnio com a Previdecircncia Social encarregar-se relativamente a seu empregado ou associado erespectivos dependentes de

I - processar requerimento de benefiacutecio preparando-o e instruindo-o de maneira a ser despachado pelaPrevidecircncia Social

11 - submeter o requerente a exame meacutedico inclusive complementar encaminhando agrave Previdecircncia Socialo respectivo laudo para efeito de homologaccedilatildeo e posterior concessatildeo de benefiacutecio que depender deavaliaccedilatildeo de incapacidade

111 - pagar benefiacutecio

Paraacutegrafo uacutenico O convecircnio poderaacute dispor sobre o reembolso das despesas da empresa do sindicatoou da entidade de aposentados devidamente legalizada correspondente aos serviccedilos previstos nos incisos 11e 111 ajustado por valor global conforme o nuacutemero de empregados ou de associados mediante deduccedilatildeo dovalor das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias a serem recolhidas pela empresa

Art 124 Salvo no caso de direito adquirido natildeo eacute permitido o recebimento conjunto dos seguintesbenefiacutecios da Previdecircncia Social

Art 121 O pagamento pela Previdecircncia Social das prestaccedilotildees por acidente do trabalho natildeo exclui aresponsabilidade civil da empresa ou de outrem

Paraacutegrafo uacutenico O 3eguF8do reabilitado poderaacute tcr remuneraccedilatildeo ffief1eacutelr do que a da eacutepoca de acidentedC3dc que con Ipen3ada pelo valor do auxiacutelio acidente referido fIO S 10 do art 56 de3ta lei (Revogado gela Lerndeg 9032 de 1995)

060512009

I - aposentadoria e auxiacutelio-doenccedila

httpvrvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtrn

Ar 123 O apo3entado pelo Reecirciffie Geral dc Preidecircneia Soeial Ijue tcndo ou natildee retornado 8ati bullbullidade apre3ental doenccedila prefi33ional ou do trabalhe relacioliada con i a3 eondiccedil6e3 en i que anle3 exerciaa 3ua atiidade leraacute direito fi Ir8ri3forffiaccedil8e da 3ua ap03cntadoria Cffi apo3cntadoria por invalide acidcntaacuteriabeffi COffiO elOpecuacutelio de3dc ejue atenda agrave3 cOfldiccedil6e3 d03e3 benefiacutecie3 (Beygga99_peJordf Lei ndeg 9032 d~199~) ---------------

Ar 118 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida pelo prazo miacutenimo de doze mesesa manutenccedilatildeo do seu contrato de trabalho na empresa apoacutes a cessaccedilatildeo do auxiacutelio-doenccedila acidentaacute rioindependentemente de percepccedilatildeo de auxiacutelio-acidente

Art 122 Se mais vantajoso fica assegurado o direito agrave aposentadoria nas condiccedilotildees legalmenteprevistas na data do cumprimento de todos os requisitos necessaacuterios agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio ao seguradoque tendo completado 35 anos de serviccedilo se homem ou trinta anos se mulher optou por permanecer ema tivi d ade (Ee$JabeJecidQcQDJJ1QYJedaccedillQPeJaLeLoo9Q2BdeJ99D

Ar 120 Nos casos de negligecircncia quanto agraves normas padratildeo de seguranccedila e higiene do trabalhoindicados para a proteccedilatildeo individual e coletiva a Previdecircncia Social proporaacute accedilatildeo regressiva contra osresponsaacuteveis

Ar 119 Por intermeacutedio dos estabelecimentos de ensino sindicatos associaccedilotildees de classe FundaccedilatildeoJorge Ouprat Figueiredo de Seguranccedila e Medicina do Trabalho-FUNOACENTRO oacutergatildeos puacuteblicos e outrosmeios seratildeo promovidas regularmente instruccedilatildeo e formaccedilatildeo com vistas a incrementar costumes e atitudesprevencionistas em mateacuteria de acidente especialmente do trabalho

hFt 122 Ao 3egurado eM goze de ap03entadoria opeeial por idade ou per teffiPO de ~efviccedilo que voltara exereer atividade abr8rlgida pelo Regime Geral de Previdecircncia Social ~efaacute facultado en ea30 de acidentedo trabalho que acarrete a inalidez optar pela traMforlliaccedilatildee da apo3cntadoria conlum cnl apo3cntadoriaacidentaacuteriEl (Revogado pela Lei nO9032 de 1995)

Paraacutegrafo uacutenico ~Jo e830 de ffiorte 3crEacutel eoncedida a pcn3atildeo acidentEacutelria quando mei3 v8ntaj038(Revogado gela Lei ndeg 9032 de 1995)

L8213consol

II duee ou ffiai3 apoeentedoFia3

11- mais de uma aposentadoria (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9032 de 1995)

I1I- aposentadoria e abono de permanecircncia em serviccedilo

IV - salaacuterio-maternidade e auxiacutelio-doenccedila 0Il-c1uiacutedodada Dela Lei nO9032 de 1995)

~~ IH j~7

Paacutegina 41 de 48 tt r-

VI - mais de uma pensatildeo deixada por cocircnjuge ou companheiro ressalvado o direito de opccedilatildeo pela maisvantajosa lJCcedilJ1lccedilJ9_ordmordfordmordf-pgordfLeln~LordmJ2ccedilJordf L(3~5

Paraacutegrafo uacutenico Eacute vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefiacutecio deprestaccedilatildeo continuada da Previdecircncia Social exceto pensatildeo por morte ou auxiacutelio~acidente (Incluiacutedo dada pelabfLrt~Jt22_ji~_1~_95j

TiacuteTULO IVDAS DISPOSiCcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 125 Nenhum benefiacutecio ou serviccedilo da Previdecircncia Social poderaacute ser criado majorado ou estendidosem a correspondente fonte de custeio total

Art 125-A Compete ao Instituto Nacional do Seguro Social -INSS realizar por meio dos seus proacutepriosagentes quando designados todos os atos e procedimentos necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do atendimento dasobrigaccedilotildees natildeo-tributaacuterias impostas pela legislaccedilatildeo previdenciaacuteria e agrave imposiccedilatildeo da multa por seu eventualdescumprimento LQccedilJJJccedilJordmpelordfMeccedilJiordmaf[Q(jsordmrJordfJ1~A4~de2Qordm-eJ

~ 1QA empresa disponibilizaraacute a servidor designado por dirigente do INSSos documentos necessaacuterios agravecomprovaccedilatildeo de viacutenculo empregatiacutecio de prestaccedilatildeo de serviccedilos e de remuneraccedilatildeo relativos a trabalhadorpreviamente identificado (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

S 2ordm Aplica-se ao disposto neste artigo no que couber o art 126 (Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria ndeg1i~Uie_poundQQ~

S 3ordm O disposto neste artigo natildeo abrange as competecircncias atribuiacutedas em caraacuteter privativo aos ocupantesdo cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil previstas no inciso I do art 6ordm da Lei nQ10593 de 6de dezembro de 2002 Incluiacutedo pela Medida Provisoacuteria nO449 de 2008)

Art 126 De~ deei~6e3 edffiini~tretiQa~ reletiQa~ ecirc mateacuteria tratada ne~te lei eaberEacutel reeuro pEHEIoCon3elfw de Recur~o~ do TrebEllho e da Prevideacutencia SociElI CRTPS eonforffie di3pueeF o Feguleffiento

Art 126 Das decisotildees do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS nos processos de interesse dosbeneficiaacuterios e dos contribuintes da Seguridade Social caberaacute recurso para o Conselho de Recursos daPrevidecircncia Social conforme dispuser o Regulamento (BgccedilJordfCcedilordf9dordfccedillaPordfIordfJeLD~_~ordf_ccedilJeJ33~D

S 10 EfI) ~e tratendo de pfOce~~o que tenfla por objeto e di~cu~~eacuteo de creacutedito pruidef)eiaacuterio o reeur30 deque trate e~tc artigo ~OfIlente teraacute ~eguf1ieflto ee c recorreflte pe~~08 juriacutedica in~tfuiacute lo COMi ~fOoa dedepeacute~ito Cffi faocr do IfI~tituto ~~acioMI de Seguro SociElI INSS de oEllorcOire~pOfldeflte a 30 (tfintEl poreento) de exigecircAeiEl fi~eElI defifiida M d2ei~atildeo (Ineluiacutedo pels Lei fiO9639 de 25598)

S 16 Em ~e trotendo de preec~~o Que tenl10 por objeto Q diseussDo de creacutedito previdenciaacuterio o recurso deque trete cste artigo somente teraacute seguiffieflto 02 o recorrente pessoa juriacutediea ou ~oacuteeio desta inotruiacute lo compiOOS de dcpoacute~ito em favor do In3tituto NaeioMI do Seguro Soeial INSS de valor corrcopOfldente a tFintapor eeAto da exigecircneia fioeal definidEl M deci~atildeo mfordmltlccedilordfordm__ordmordfordmtl_PQjordf jf~_ocirc~1ordmQ_QL_ordf~ $QjordmQn(Reoordmgordfordmordm pccedilIt1Mccedilordmiordmordf PLordmUacute3ordmJLltl f1~4JQ bull_e1GfQQ$) (BeQgadQpc1aLetooJl]27 ccedilJg_2ordm-ordmB)

S 20 Apoacute~ a deeieacuteo final no proee~~o Eldmifli~tratioo fi~cal o oalor depo~itado paFa fif)~ ele ~eguiffieflto dorecu r~o 90 Iunteacute rio ~e reacute LIJ1tItJLordmordmPeJt1_teLocirc~2QQefordmordm) (8eordmgordfordmordm_pccedilIordfMe_ordmjordmordfEIordm)~ordm-fL~f1~4JLordmccedil~ (Revogado pela Lei nO11727 de 2008

I eleQ01oido ao elepo~itaMte ~e eque le lhe for fs oorecirc oel flIlCcedilJQJordm-ordm __P_J~Lordm-iJt=-ordm_Ccedil)_ordmJiccedil_ f_ccedil_ordm~ordm-ordf-3(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO413 de 20Q81

II convertido effi pagaffiento dCvidafficnte deduzido elo valor de exigecircneie ~e a decieacuteo for eontraacuteria ao

httpVvvvvplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 42 de 48

sujeito P8SSjoO fMW1~LQPeleLei fio 0_ampill)~Qs--ordfJi--ordm-Q)(Reordmgordfordmordm-P~1ordfJy1edida Provisoacuteria ndeg 413 de 200B

S 3deg A propositura pelo beneficiaacuterio ou contribuinte de accedilatildeo que tenha por objeto idecircntico pedido sobre oqual versa o processo administrativo importa renuacutencia ao direito de recorrer na esfera administrativa edesistecircncia do recurso interposto (Incluldo pela Lei nO9711 de 201198)

AFI 127 Sem prejuiacutezo do disposto fie artigo Mterior o C6digo de Pmcesso Cioil seraacute eplieaacuteyelsubsidiariamcflte e este lei L8ev-ordmgordf-ordm9_P_~Jordf_b~Ln~JUJ1Jj~_f_Q_1198J

AFI 128 As demefldes judieiais que tjllerem por objeto as questotildees re~uledes neste lei de Ialor Fleacuteosuperio e Cr$100000000 (um milhatildeo de cruzeims) obedeceratildeo eo rito sumeriacutessimo e serEacuteIacuteo isefltes depe~flmeflto de custes c liquidedes imediatemeflte flatildeo sc Ihvs eplieafldo o disposto fIOSerts 730 e 731 doC6dgo de Processo mo il

Art 128 As dcm8fdes judiciais quc tiverell por objeto es questotildees re~ulades flesta lei de alor neacuteosuperior e Cr$ 100000080 (um milhatildeo de eruzcims) por eutor scrEacutelo iscfltas de pegaffieflto de custes eliquidedes iffiedieteffiente nEacutelose lhes aplicendo o disposto AOS 8rts 738 e 731 de C6di~e de Processo Civil(poundl~j-ordfccedilordfordm_ccedilordf-ordfL~Lordm-fUumlsLttLQZordm~_ccedil~lordmCcedill_U

AFt 128 As deffiflfldas judieieis que tiverelfl per objeto es questotildees regulades flesta lei e cujo velor deexecuccedileacuteo por Mtor fleacuteo for superior e R$ 408857 (quetm fliIacutel fOoeeefltoso oiteflte e oito reeis e ciflquumleflte e sete eefltaiOs) sereacuteo isefltas de pagaffiento de eustas e quitadas imediatameFlte Fleacuteo se lhes aplicaF1doodisposto fiOSaFts738 e 731 do C6digo de Processo Cidl flli_Qecirc_ccedilecirc-ordmJi~_ordm_~_p_~_tlpoundJJ~QJ)ordf-2bullde 1995)

Art 128 As demandas judiciais que tiverem por objeto o reajuste ou a concessatildeo de benefiacuteciosregulados nesta Lei cujos valores de execuccedilatildeo natildeo forem superiores a R$ 518025 (cinco mil cento e oitentareais e vinte e cinco centavos) por autor poderatildeo por opccedilatildeo de cada um dos exequumlentes ser quitadas noprazo de ateacute sessenta dias apoacutes a intimaccedilatildeo do tracircnsito em julgado da decisatildeo sem necessidade daexpediccedilatildeo de precatoacuterio (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO1O_~OJl~~ 19122000)

S 1deg Eacute vedado o fracionamento reparticcedilatildeo ou quebra do valor da execuccedilatildeo de modo que o pagamentose faccedila em parte na forma estabelecida no caput e em parte mediante expediccedilatildeo do precatoacuterio(lncluiacutedopela Lei-f-1Q099 d_~191Z20QQl

S 2deg ~ vedada a expediccedilatildeo de precatoacuterio complementar ou suplementar do valor pago na forma docaput LQccedilllJlccedilLQP_~Iordf1~Lo~10 O_~~_-ordmg_1gJl2ordmordm-Q

S 3deg Se o valor da execuccedilatildeo ultrapassar o estabelecido no caput o pagamento far-se-aacute sempre por meiode precatoacute rio uumlQCcedilJdiordm9_P~Jordf_(~jnOJO09Q__1Q122_0_9_0J

S 4deg Eacute facultada agrave parte exequumlente a renuacutencia ao creacutedito no que exceder ao valor estabelecido no caputpara que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatoacuterio na forma ali prevista (InclJIacutedQ--p-elaLeiJflQ-QilllJiJJl122QQordm)

Art 129 Os litiacutegios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho seratildeo apreciados

I - na esfera administrativa pelos oacutergatildeos da Previdecircncia Social segundo as regras e prazos aplicaacuteveisagraves demais prestaccedilotildees com prioridade para conclusatildeo e

S 7deg O disposto neste artigo natildeo obsta a interposiccedilatildeo de embargos agrave execuccedilatildeo por parte do INSS(Incluiacutedo pela Lei nO10099 de 19122000)

06052009httpvwwplanaltogovbrccivil_03leisIL8213conshtm

S 6deg O pagamento sem precatoacuterio na forma prevista neste artigo implica quitaccedilatildeo total do pedidoconstante da peticcedilatildeo inicial e determina a extinccedilatildeo do processo ilncluido pela Lei nO10099 de 19122000)

1I - na via judicial pela Justiccedila dos Estados e do Distrito Federal segundo o rito sumarissimo inclusivedurante as feacuterias forenses mediante peticcedilatildeo instruida pela prova de efetiva notificaccedilatildeo do evento agravePrevidecircncia Social atraveacutes de Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho-CAT

S 5deg A opccedilatildeo exercida pela parte para receber os seus creacuteditos na forma prevista no caput implica arenuacutencia do restante dos creacuteditos porventura existentes e que sejam oriundos do mesmo processo (InduiacutedoR-ordflordf_~gLo~-lordm~ordm~SL__ccedilj~J~J22_Q9_Q)

L8213consolI L

Paacutegina 43 de 48 --

Paraacutegrafo uacutenico O procedimento judicial de que trata o inciso II deste artigo eacute isento do pagamento dequaisquer custas e de verbas relativas aacute sucumbecircncia

Art 130 O~ reeur~o~ iflterpo~to~ pela Previdecircncia Sociel em pfOce~so que en itolitam prestaccedilotildees destalei seratildeo reeebido3 exelusi~amente flC efeito develutiuo cumpriAde se desde lo~o a decisatildeo ou sentenccedilaatraveacutes de pfOce3se ~upleme[jtar ou caFte de sentenccedila

Paraacute~refo uacutenico Ocorrendo a reforme da decisatildeo seraacute suspenso o benefiacutecio eexOfleredo o beneficiaacuteriode restituir cs valore3 recebidos por forccedila da liquidaccedilatildeo cOfldiciofleda

Art 130 Na execuccedilatildeo contra o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS o prazo a que se refere o art730 do Coacutedigo de Processo Civil eacute de trinta dias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528 de 1997)

Ar 131 1 autoridade previdenciaacuteria poderaacute formaliloar doistecircflcia ou abster se de recorrer MSplocessos judciais sempre que a accedilatildeo versar mateacuteria sobre e qual Tribuflal Federal houitcr cxpcdido SUacutefllulade Jurisprudecircncia fa uoraacutevel aos beneficaacuteriM

Ar 13~ O NSS poderaacute formaliloar desistecircncia ou absler se de re~errer os processos judiciais semprequc e accedilatildeo vcr3ar mateacuteria sobrc a qual o Tribunel Federal houver expedido SUacutefllula de Jurisprudfleacuteiafaveraacuteve I ao s beftefic ieacuterios mfordmordfCcedil_ecircpoundl-ordmordf-ordm-ordf_15_ciecircJ_~_tJ3j1Q-ordmccedilJ2ordm-ordf)

Art 1310 Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social poderaacute autorizar o INSS a formalizar adesistecircncia ou abster-se de propor accedilotildees e recursos em processos judiciais sempre que a accedilatildeo versarmateacuteria sobre a qual haja declaraccedilatildeo de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal - STFsuacutemula ou jurisprudecircncia consolidada do STF ou dos tribunais superiores (Redaccedilatildeo dada pela Lei nO9528gL1QJ2~Z)

Paraacutegrafo unlco O Ministro da Previdecircncia e Assistecircncia Social disciplinaraacute as hipoacuteteses em que aadministraccedilatildeo previdenciaacuteria federal relativamente aos creacuteditos previdenciaacuterios baseados em dispositivodeclarado insconstitucionai por decisatildeo definitiva do Supremo Tribunal Federal possa (lncluiacuted-ordm-p-ordfj~LLeiD~ti2LQg_1$~D

a) abster-se de constituiacute-los (jDccedillJiacutedeacuteLPJ~-ordf-l~lll~jL~lLordmg1]9D

b) retificar o seu valor ou declaraacute-los extintos de ofiacutecio quando houverem sido constituiacutedosanteriormente ainda que inscritos em diacutevida ativa(JDccedilJlJjg_ordf_p~jordfJgjJJo_~~2ordf_ccedilLEL1997)

c) formular desistecircncia de accedilotildees de execuccedilatildeo fiscal jaacute ajuizadas bem como deixar de interpor recursosde decisotildees judiciais (Incluida pela Lei nO9528 de 1997)

Art 132 A formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciais por parte de procurador da PrevidecircnciaSocial seraacute sempre precedida da anuecircncia por escrito do Procurador-Geral do Instituto Nacional do SeguroSocial INSS ou do presidente desse oacutergatildeo quando os valores em litiacutegio ultrapassarem os limites definidospelo Conselho Nacional de Previdecircncia Social - CNPS

S 1deg Os valores a partir dos quais se exigiraacute a anuecircncia do Procurador-Geral ou do presidente do INSSseratildeo definidos periodicamente pelo CNPS atraveacutes de resoluccedilatildeo proacutepria

S 2deg Ateacute que o CNPS defina os valores mencionados neste artigo deveratildeo ser submetidos agrave anuecircnciapreacutevia do Procurador-Geral ou do presidente do INSS a formalizaccedilatildeo de desistecircncia ou transigecircncia judiciaisquando os valores referentes a cada segurado considerado separadamente superarem respectivamente 10(dez) ou 30 (trinta) vezes o teto do salaacuterio-de-benefiacutecio

Ar 133 A infraccedilatildeo a qualquer dispositivo desta Lei para a qual natildeo haja penalidade expressamentecominada sujeita o responsaacutevel conforme a gravidade da infraccedilatildeo agrave multa variaacutevel de Cr$ 10000000 (cemmil cruzeiros) a Cr$ 1000000000 (dez milhotildees de cruzeiros) 61LordfLLaccedilordm~~__d_eccedil_orr~oJgLQ~-DQfffiordfLccedillJ~bl~LordfrqIJiordflol~riordmr

Paraacutegrafo uacutenieo A auloridade que reduzir ou elevar IIlulla jaacute aplicada recorreraacute de ofico para 8auloriaadc hiera rquieM tenle supcrior (J3ordfy09ordf-ordmo_R~Ja_M~_QLccediltapoundLQYUuml~QCLordf_Q_~11~Lordm-(L20_Qordf)

Art 1304 Os valore3 expressos em eruzeiros flota lei 3eratildeo reaju3tad03 a partir ele maio de 1991 nasmesmas eacutepocas e eom os f1esmos iacutefldice3 utililoados para o reajuelElfllenlo dos benefiacutecios

httpVvvwplanaltogovbrccivil_031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol~~[

bull JPaacutegma 44 de 48 r

Art 134 Os valores expressos em moeda corrente nesta Lei seratildeo reajustados nas mesmas eacutepocas ecom os mesmos fndices utilizados para o reajustamento dos valores dos benefiacutecios Rordfordmordfccedil-ordfordm-ordmordf-Qordf-ordm-ordfMordfQlordmordf eLO_yjordm[iordf_n~_2_J1E_l~LQ~1ordm-ordmJ)CYL~t~_M_ordfordmjordm_ordf_Er-ordm~iQrlordf_o~~JQJordm~Z_Q_ordmordm)

Ar 135 Os salaacuterios-de-contribuiccedilatildeo utilizados no caacutelculo do valor de benefiacutecio seratildeo consideradosrespeitando-se os limites miacutenimo e maacuteximo vigentes nos meses a que se referirem

Art 136 Ficam elimiacutenados o menor e o maior valor-teto para caacutelculo do salaacuterio-de-benefiacutecio

Art 137 Fica extinto o Programa de Previdecircncia Social aos Estudantes instituiacutedo pela Lei ndeg 7004 de24 de junho de 1982 mantendo-se o pagamento dos benefiacutecios de prestaccedilatildeo continuada com data de iniacutecioateacute a entrada em vigor desta Lei

Ar 138 Ficam extintos os regimes de Previdecircncia Social instituiacutedos pela Lei Complementar nO11 de 25de maio de 1971 e pela Lei nO6260 de 6 de novembro de 1975 sendo mantidos com valor natildeo inferior aodo salaacuterio miacutenimo os benefiacutecios concedidos ateacute a vigecircncia desta Lei

Paraacutegrafo uacutenico Para os que vinham contribuindo regularmente para os regimes a que se refere esteartigo seraacute contado o tempo de contribuiccedilatildeo para fins do Regime Geral de Previdecircncia Social conformedisposto no Regulamento

Art 1391 Renda MeFl~el Vitaliacuteea continuarEacutel integrtlndo o ele FICOdc beFlefiacutecio~ da Previdecircncia Socialateacute que ~vjti regulamentado o iFlcieo V do aFt 203 da OOFletituiccedilatildeo Federal(Revogado pela Lei nO9528 de19971

1deg 0 Renda MeFl~al Viteliacutecie eeraacute devida eo lIaior dc 70 (~eteFlta) aMe de idade ou iFlvaacutelido que natildeoexercer etividade eFluFlCfade natildeo auferi qualquer rendimento eupcrior ao ~alor da eua renda nien~al ElO forniaJlido por pee~OEI de quem depende obrigatoriamente e natildeo tiver outro meio de prover o proacuteprio ~u~tentodeede que(Revogado pela Lei nO9528 de 1997)

I teFlha ~ido filiado 8 Previdecircneia Social em qualquer eacutepoca fIO n iacutenimo por 12 (doloe) me~eecon~ecJtivo~ ou FlElo(Revogado Rela Lei nO9528 de 1997)

II tenMa exeroiecircle atividade rerliunerada atualmoFlte abraFlgida pelo Regime Geral de PruidecircFlea Soeialembora ~em filiaccedilatildeo a e~te ou 8 antigtl Previdecircncia 600al UbeM ou Rural FIOninimo por 5(eiFleo) aro~coneecutivo~ ou natildeo ou(B~y-ordmgordf_ccediljQpglordf_I=LD~9_ordm2~LqordfJ~~])

1I1 ee teFlMa filiado 8 antiga PrCvidecircncia Social Urbana ap6e vonplete 60 (~e~~enta) 8fIo~de idade ecmdireito 8O~ bendi cio~ regulaFl eFltares(R_~_Y_ordm9ordf9QPIlJordfI_ordfLn~_~_528bull_dSJ~~])

2deg O alor da Renda Men~al Vitaliacutecia inelu~iv e para a~ cOFlcedidae ente~ de eFltrada em vigor de~ta lei~erEacutel de 1 (um) ealEacutelrio miacutenimoms=yQgordfordmordm_PordfJordf_h~iJ1~~528ordm~_1~~1

3deg Renda MeFle81 Vitaliacutecia eerEacutel devida a contar de apreeeFltaccedilatildeo do requerinento(RordfYQ9ordfordmordm_PJJordf_lgi[Lo__9__ordm2(Lq~_J997)

0 h Rende MeFl~al Vittiliacuteeia IIElOpede ~er aeuFl iulada com qualquer eepeacutecie de benefiacuteeio do RegineGeral de Previdecircncia Social ou da 8fItiga PrCvidecircncia Sociel Urbaf1a ou Rural ou de outro iegime(8_~_ordmg_ordfQordmpgJordf_J_~_iJI~_9~_52ordfbullccedilfg_l~~I)

Art 140 O auxilio f18talidade eerEacutel devido apeacutee 12 (doze) contribuiccedilotildee~ n eMais re~~tilvado o di~po~tono S 1deg 8 ~egurada gestente ou 80 segurado pelo parto de eue eepos8 ou eOFlip8FIheir8 nElo segurada comremunereccedilao men~al igualou iFlferier e Or$5100000 (cinquumlef1ta e un ntil cruloeiro~)fi~_lordmgordfgordm-pordfJordfJ~Ln~9528 19~J

1deg ~~ElO~erElo exigida~ para o~ ~egurado~ eepeciei3 defillido~ no if1cIacute3o VII do er 11 e~ 12 (dole)cOFltribuiccedilotildeee mensai~(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

2deg O auxiacutelio natalidade eOFleistirEacutel no pagamento de uma parcela uacutefliee fIO velor de Or$500000 (ciFlco milcruzeiroe)(Revogado pela Lei ndeg 9528 de 1997)

3deg O auxiacutelio natelidade indepef1dente de eMvecircnio pare e~3e fim deveraacute ser pago pela empreea eommais de 10(delo) empregedM ateacute 48 (quarente e oito) Morae apoacutee e apreeeFltaccedilatildeo da ecrtidElo de FItl~eiFlef1toecndo qu~ o ree~arcin~ento 8 eFltpre~a seraacute efetuedo por oca~iatildeo do recolMimeto da~ eontribuiccedilotildeee prevlde FlCIti rlae mediante eom pensaccedilatildeo (R~-yordmgordfccedil1QJ_~lordf__~Lo~JLQ_28~-ordm~_1poundlJrD

4deg O pageFlten~o do auxiacutelio FletalidadC deverEacutel eer anotado fJ8 Garteira de Trabalhe de cmprcgadoco nfo rm e e ~tab e Icc Ido FIo Re9uIam c fi te (8flSordmgordf_Qordm-p_Sj~LLSLQ~_~L528~_ordm~__t~~n

5deg O ~egurado de empre~a eom F1leno~ de 10 (dez) empregeeloe e o~ refcridoe n03 inci~o~ 11 e VII d0 eFt11 ~e~te lei rececratildeo o a~xiacutelie natalidade no Pe~to de Benefiacutecios niedi8flte formulaacuterio proacuteprio e eoacutepia de~~t~do8~8 n~c~n~~to ete 048 (quareFlte e oito) MOtas apoacute~ a eFltrega dee~e documentaccedilatildeoRordfyordmgordfordm_ordm_R~Iordf-- --- - - bull--_ __ _ -1

CO O pagam~nto do euxiacutelio Fletalidade ficaraacute eob e re~p0F1~abilidade da Prcvidecircncia Social eteacute que eFltre~v~~~~ lei que el~ponha eobre 03 beFleflelo~ e eer~iccedile~ da fe~ietecircncia SociaL(R~yordmg_ordfordmordm_p~1ordf_L_~iflo_JtQ2J

Ar 141 Por morte do segurado com reneliFl~ento neMal igual eu inferior a Cr$5100000 (cinquumlenta e

httpWWplanaltogovbrlccivil_03leisL8213conshtm 06052009

I~

L8213consol Paacutegina 45 de 48 ~ fum mil cruzeire~) leraacute de~ida auxiacutelio fUFleral ee executar da fUFleral em ~alor F180excedente a 8r$1700000(deze ~3Cte mil cruzc ira 3) ili~V0-9ordf-lt1ordm_Q~J_~Lo~_~p_2_~_ordm~_J~t$D

1Q O exeeutar dependente da le~urada reeeberaacute o ~alar maacuteximo preoiltoR~o9ordf_g_Q_p~Lordf_t_~L1~Ji1ordf-

ordm~J$_9-D P elA S I t t2deg O pegamerlla do auxiacutelio fUFleral ficaraacute Mb a respan3eblltdaele da revI enClaOCla a e etue crHC emvigor lei etue dispOflha sobre os beneficios e seroiccedilos da Assistecircncia SociaICRyordmgordfccedill_ordm_P~JordfJ~j_O~_$LQ2~_q~1~~Z1

Art 142 Para o seouredo inscrito na Previdecircncia Soeiel Urbane ne dele da publicaccedilatildeo desta L_i befllcomo para os tfabalhadoacuteres e empregados rurais cobertos pela reidecircnc~a Social Rural a carecircncia d~9eposeMladcries po idade por tempo ele serviccedilo e e3peeial prevlste no metso 11 do ert 25 obedeeere escguintc tabela leoendo se em COMIao ene ele eMlrede de requennente

Ano da Entrada do RequerimentoConlribuiccedilatildeo Exigido3

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2806200720082809

2010

2011

2012

Moce de

coco66

72

78

84

90

96

102

108

114

120

126

132

138

150

156

162

168

174

180

Art 142 Para o segurado inscrito na Previdecircncia Social Urbana ateacute 24 de julho de 1991 bem como parao trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdecircncia Social Rural a carecircncia das aposentadorias poridade por tempo de serviccedilo e especial obedeceraacute agrave seguinte tabela levando-se em conta o ano em que osegurado implementou todas as condiccedilotildees necessaacuterias agrave obtenccedilatildeo do benefiacutecio (Artigo e tabela com nova[~ordfccedilordf_ordm_d_Sl-ordmordf-P~J9_~io~$---OJ29_~_1~$_~)

http-VvYvplanaltogovbrccivit 031eisL8213conshtm 06052009

L8213consol Paacutegina 46 de 48

I Ano de implementaccedilatildeo das condiccedilotildees I Meses de contribuiccedilatildeo exigidos II 1991 I 60 meses II 1992 I 60 meses II 1993 I 66 meses II 1994 I 72 meses II 1995 II 78 meses II 1996 II 90 meses II 1997 II 96 meses II 1998 I1 102 meses II 1999 II 108 meses II 2000 II 114 meses II 2001 11 120 meses II 2002 II 126 meses II 2003 II 132 meses II 2004 I1 138 meses II 2005 I1 144 meses II 2006 II 150 meses

I 2007 1I 156 meses

I 2008 162 meses

I 2009 II 168 meses

I 2010 1I 174 meses

I 2011 II 180 meses

Art 143 O tFebelhedor rUFei ora enquadrado coniO 3egurado obrigatoacuterio do Reginte Geral dc PrevidecircncieSocial na fomla da aliacutenea a de inei90 I ou do inei90 IV ou VII do art 11 de9ta lei ou 09 3eu3 dependentc3podent requerer eonfotnle o ca90

I euxilio doenccedila ap03cntadoria por invalidez auxiacutelio reelu3iio ou pen3iic por n~ortt FIOvalor de 1 (uni)3aleacutefie ffiiacutenime durante 1 (um) aFIO e6f1tado a partir da data da vigecircncia de9ta lei de3de que 3ejacompre~ado o excrciacutecio de atividade rural cem relaccediliio a03 ffie3e3 imediatamente anteriore3 ao requeriffiefttode benefiacutecio me3mo que de ferma de3ecntiacuteftua durante periacuteodo igual ao da earecircrleia do benefiacuteeio e

11 ap03entadorie por idade FIOvelor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinu) aM3 eontado3 apartir da deta da vigecircncie de3ta lei de3de que 3eja eorrprovado o exerciacutecio de atividedc rural A09 uacuteltiffi03 5(cinco) 8n03 anteriore9 8 data do requeriftlcnto me3mo de fomia de9contiacutenua natildeo 3e aplicando ne33eperiacuteodo pere o 3egurado e3peeial o di3pc3to no inci30 I do art 39

Art 143 O trabalhador rural ora enquadradc como 3egurado obrigatoacuteric no Regime Geral dePrevidecircncia Social Ma forma da alinea a d03 inei303 I e IVe FI09 inei303 VI e VII dC ar 11 de3ta lei poderequerer ap03entadoria por idade no valor de 1 (um) 3aleacuterio miacutenimo durante 15 (quinze) aM3 eontad03 apartir da data de vigecircncia de9ta lei de3de que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda quede3eefltiAue no periacuteodo imediatamente anterior ao requcriF1ieflto do benefiacuteeie em nuacutemero de me3e3 idecircntieo9fi eerecircncia de rere ido beflefieio fRCordmllyEecircl c1l-1qlq lei nQQQQ deJQ5)

Art 143 O trabalhador rural ora enquadrado como segurado obrigatoacuterio no Regime Geral de PrevidecircnciaSocial na forma da aliacutenea a do inciso I ou do inciso IV ou VII do art 11 desta Lei pode requereraposentadoria por idade no valor de um salaacuterio miacutenimo durante quiacutenze anos contados a partiacuter da data devigecircncia desta Lei desde que comprove o exerciacutecio de atividade rural ainda que descontiacutenua no periacuteodoimediatamente anterior ao requerimento do benefiacutecio em nuacutemero de meses idecircntico agrave carecircncia do referidobeneficio (R~ccedilJ_ordfccedilordfordmccedilJordfccedilJordfp~Iordf1~Ln~$QJ3LccedilJ~J$$~ )eiccedilJolccedilordmiordm_ElPNJi~ordmriordfo~AJQordmccedil2ordmordm]) (YtccedilJ~l~_Ln~JJ]J~ccedilJe2_QQ~)

Ar 144 Ateacute 1deg de jUF1ho de 1992 tod09 03 beneficios de protaccedilatildeo eOf1tinuada eoneedid03 pelePrevidecircnea Sociel entre 5 de eutubro de 1988 e 5 ele abril de 1991 elevem ter sue reflda men9al inicialreealeulada e reajustada de acordo eom a9 rcgf83 e9tebeleeiela3 nesta Lei (Revogado pela MedidaProvisoacuteria nO2187-1) de2001)

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisL8213conshtm 06052009

L8213consol

0

Paacutegina 47 de 48

Pareacutegrafo uacutenico A rcnda lIieMsal reealculeda de aeordo eolli o disposto no caplJl deste artigo sub~tittlireacutepera todos os efeitos e que prealeeie ateacute entatildeo natildeo sendo de vido entretanto o fegelliento de quel~querdiferenccedilas deeorrentes da aplieaccedileacuteo deste artigo referentes 8S con Ifetecircneias de outubro de 1988 a lIialOde4-99r- (B~y-ordmgordfccedilt~_~Jordf_M_ccedill1ccedillordf_PfordmyL_QJLordf_rff_HEl~_ccedill~2QQJ)

Art 145 Os efeitos deste Lei retroagiratildeo a 5 de abril de 1991 devendo os benefiacuteeios de prestaccedilatildeocOfltinuada ceAceeacuteidos pela PruidecircAeia Social a partir dc cAtatildeo te relll AO prazo maacuteximo de 38 (trinta) dia9sues rendes mensais inieiais reeelculedas e atualilades de eeordo com as rq~ras estabelecidas ne9ta Lei(Revogado pela Medida Provisoacuteria nO2187-13 de 2001)

p f A el It t d r 8 do dbpose -e91o Ri bullbull ~slitiratildee araai agi a e UFllee9 reFI a9 lIieFl5al9 resu In e9a aI Icaccedil 0 n v ~v _u ~ l-

tOd09 09 efeit09 a9 que pretaieei811i ateacute entatildeo devendo 89 elifereAccedil8s de ~alor 8furede9 serem page9 a partirdo dia geg uinte ao teacutermino do pralo estipulado no captt( deste artigo em ateacute 24 (tinte e quatro] pereee9FAen9ais eonseeutiva9 reaju9tade9 Me9 me9m89 eacutepoca9 e na me9me proporccedilatildeo elli que forem reaju9t8dos osbenefiei09 de prestaccedilatildeo eOFltinuede de Previdecircneie Social (Revogado pela Medida Provisoacuteria ndeg 2187-13 de20_01)

Art 146 As rendas ffie n9ai9 de benefiacuteci09 pago9 pele Pre idecircneia Social ineorporarEio e pflrtir de 1deg desetembro de 1991 o aboAO definido Me aliacutenea b do S Co do art 90 da Lei ndeg 8178 de 10 de marccedilo de 1991 eterEio a partir de99a data geus talore9 altered09 de acordo eom o di9po3to ne9ta Lei RevQgado pela MedidaeJQyL$ordmdordf D~~J$Z~J~ordm4_QQJ)

Ar 147 Sei 10 relpeitadas a3 bale9 de aacutelculo pai a a fixaccedilatildeo dOl valore9 referente3 agrave3 apo3entedoria3espeviais dferidas ateacute a data da publicaccedilEio desta Lei (J3~_Y9gordfordmordm-p~1ordfJyt~gLctordf_E-L9_VjordmIJordfK21BLLge2QQJJ

Art 148 Reger 3e aacute pela rupeetiva legislaccedilEio especiacutefica fi ap0lentadoria do aeroMuta do jOffali3taprofissional do ex eombatente c do jogador profissioMI de futebol ateacute que gejaffi reista9 pelo Congres90Na e io n a I LR~~QgordfgQp~Jordf __lLo=-~L52B__ccedilJccedilJ98]1

Art 149 As prestaccediloacutees e o seu financiamento referentes aos benefiacutecios de ex-combatente e deferroviaacuterio servidor puacuteblico ou autaacuterquico federal ou em regime especial que natildeo optou pelo regime daConsolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho na forma da Lei na 6184 de 11 de dezembro de 1974 bem como seusdependentes seratildeo objeto de legislaccedilatildeo especiacutefica

Art 150 03 3egurados da Previdecircneia Soeial anistiad09 pela Lei fiO 6683 de 28 de ag09to de 1979 oupela EflieFlda COfl3titucioMI ndeg 26 de 27 de novembro de 1985 ou ainda pelo art 8deg do Ato de3 Disposiccedilotildee3GorlltitueioflElil Transitoacuterias da Constituiccedilatildeo Federal tCfEacutelO direito agrave apogeFltadoria em egime exeepeoMiobscrvado o dispo3to no Regulen lento

Paraacutegrafo uacutenico O gegurado ani9tiado jaacute aposentedo por in validez por tempo de 5erviccedilo ou por idadebem como seU3 dependentes em gozo de pen3Eacutelo por nioRc podem requerer a revi9eacuteo do geu benefiacutecio paratran3formaccedilEio em aposentadoria excepeioFl8I eu pensEacutelo por morte de anistiado ge FAais vantajo3a(Ee~ordmgordfccedilJQpeIordf JeLn~1ordm bull~~$ordme J3112002)

Art 151 Ateacute que seja elaborada a lista de doenccedilas mencionadas no inciso 1I do art 26 independe decarecircncia a concessatildeo de auxiacutelio-doenccedila e aposentadoria por invalidez ao segurado que apoacutes filiar-se aoRegime Geral de Previdecircncia Social for acometido das seguintes doenccedilas tuberculose ativa hanseniasealienaccedilatildeo mental neoplasia maligna cegueira paralisia irreversiacutevel e incapacitante cardiopatia grave doenccedilade Parkinson espondiloartrose anquilosante nefropatia grave estado avanccedilado da doenccedila de Paget (osteiacutetedeformante) siacutendrome da deficiecircncia imunoloacutegica adquirida-Aids e contaminaccedilatildeo por radiaccedilatildeo com base emconclusatildeo da medicina especializada

Art 152 lI relaccedilEio de ati idadc9 prefilsionais prejudieiais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesiea deveraacute sersubmetids agrave affeeiaccedilatildeo do GMgreS30 Nscional AO prazo de 30 (tfiflta) dias a partir da data da publieaccedilatildeodesta lei prualeeeFido ateacute entatildeo a li3ta e0F19ttlFlte da legi91accedilatildeo tltualmente em vigor para apo5entadoriae3 pc e isi RCcedilYordm9ordfcJ9P~Jordf le Lno8528 dEocircJ8$D

Ar 153 O Regime Facultativo Complementar de Previdecircncia Social seraacute objeto de lei especial a sersubmetida agrave apreciaccedilatildeo do Congresso Nacional dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias

Art 154 O Poder Executivo regulamentaraacute esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data dasua publicaccedilatildeo

Art 155 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 156 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

httpwvAvplanaltogovbrccivil 03kisLS213conshtm

L8213consol

Brasiacutelia em 24 de julho de 1991 1700 da Independecircncia e 1030 da Repuacuteblica

FERNANDO COLLORAntonio Magri

r 1J

Paacutegina 48 de 48 - j(

Este texto natildeo substitui o publicado no DOU de 257 1991 e Republicado no DOU de 1481998

httpvlvwplanaltogovbrccivi 1_03leisfL8213conshtm 06052009

Lcp51 Paacutegina 1 de 1 liL

Presidecircncia da RepuacuteblicaSubchefia para Assuntos Juriacutedicos

r

LEI COMPLEMENTAR Ndeg 51 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1985

Dispotildee sobre a aposentadoria dofuncionaacuterio policial nos termos do art 103da Constituiccedilatildeo Federal

o PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA faccedilo saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei Complementar

Art 1deg - O funcionaacuterio policial seraacute aposentado

I - voluntariamente com proveitos integrais apoacutes 30 (trinta) anos de serviccedilo desde queconte pelo menos 20 (vinte) anos de exerciacutecio em cargo de natureza estritamente policial

11 - compulsoriamente com proventos proporcionais ao tempo de serviccedilo aos 65 anos(sessenta e cinco) anos de idade qualquer que seja a natureza dos serviccedilos prestados

Art 2deg - Subsiste a eficaacutecia dos atos de aposentadoria expedidos com base nas Leis nOs3313 de 14 de novembro de 1957 e 4878 de 3 de dezembro de 1965 apoacutes a promulgaccedilatildeoda Emenda Constitucional n01 de 17 de outubro de 1969

Art 3deg - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 4deg - Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

8rasflia em 20 de dezembro de 1985 164deg da Independecircncia e 97deg da Repuacuteblica

httpwwvvplanaltogovbrccivilLeisLCPLcp51htm 06052009

STF - DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedilafeira 12 de maio Publicaccedilatildeo quartafeira 13 de maio

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98971-3 (5PROCEDo SAtildeO PAULORELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESIMPTE(S) WAGNER DOS SANTOS MENDESCOATOR(AlS)(ES) RELATOR DO HC N 102976 DO SUPERIOR TRIBUN

DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados srequisitos indefiro a liminar

Solicitem-se informaccedilotildees Apoacutes decirc-se vista ao Ministeacuterio PuacutebFederal

Publique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

MANDAiODE INJUNCcedilAtildeO 834-5 (5PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE(S) SINDICATO DOS SERVIDORES 00 PODER

JUDICIAacuteRIO FEDERAL EM GOIAacuteS - SINJUFEGOADV(AlS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)IMPDO(AlS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AlS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AlS) PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

30 impetrante requer seja afastada a Suacutemula 691 desta Cortconcedida a liminar a fim de sobrestar o julgamento do recurso em senestrito ateacute decisatildeo final deste habeas corpus

4Eacute relatoacuterio5Decido6A demonstraccedilatildeo de flagrante constrangimento ilegal que justi

exceccedilatildeo ao enunciado desta Corte a autorizar supressatildeo de instatildenabrange aleacutem da plausibilidade da tese juridica a ameaccedila atual ou imineao slatus libertalis do paciente -- periculum in mora -- o que no caso I

ocorreNego seguimento aacute impetraccedilatildeo com fundamento na Suacutemula I

deste TribunalPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator-

(5RETIRADO DE ATA POR INCORRECcedilAtildeO

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato I

Servidores do Poder Judiciaacuterio Federal em Goiaacutes - SINDJUFEGO coromissatildeo do Presidente do Congresso Nacional e do Presidente da Repuacuteblem que objetiva a regulamentaccedilatildeo do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo no (se refere eacute concessatildeo de aposentadoria especial

Afirma ter impelrado o presente mandamus em nome dos oficiaisjusticcedila avaliadores do Poder Judicieacuterio da Uniatildeo no Estado de Goieacutes os qLdesempenham suas funccedilotildees sujeitos aos mais diversos riscos

Pugna pela aplicaccedilatildeo por analogia enquanto natildeo suprida a omisda ediccedilatildeo da referida Lei Complementar do art 1deg I e li daComplementar 511985 que prevecirc aposentadoria especial para a atividpolicial ou outra pertinente

Agraves fls 94-95 requisitei informaccedilotildees e solicitei a manifestaccedilatildeoProcuradoria-Geral da Repuacuteblica

AAGU em preliminar sustentou a ineacutepcia da inicial uma vez quea) o impetrante natildeo comprovou o risco a que os seus substitui

estariam sujeitos natildeo cabendo dilaccedilatildeo probatoacuteria em mandado de injunccedilatildecb) atraveacutes do presente mandamus o que se busca eacute uma declara

de recepccedilatildeo definitiva da Lei Complementar 511985c) natildeo restou comprovado o cumprimenlo dos requisitos minin

para aposentadoria o que inviabilizaria a aplicaccedilatildeo do precedente do MI 7DF ReI Min Marco Aureacutelio

No meacuterito alegou ainda que a medida feriria os princiconstitucionais da isonomia da procedecircncia do custeio e do equililfinanceiro e atuarial

O Presidente do Congresso Nacional sustentou em preliminarausecircncia de pressuposto para impetraccedilatildeo do presente mandamus por SE

norma regulamentadora do art 40 9 4deg da Constituiccedilatildeo uma faculdadelegislador Assentou ainda a inexistecircncia de atraso significativoregulamentar o dispositivo constitucional em comento

Por fim afirmou a inadequaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo geneacuterica psituaccedilotildees diversas entre si uma vez que

a pretendida fixaccedilatildeo de uma regra unitaacuteria a abranger usignificativa gama de servidores puacuteblicos do Poder Judiciaacuterio cada um csua peculiar alividade lotaccedilatildeo e exposiccedilatildeo a cerios prejuiacutezos laborai~

Ministro Eros Grau- Relator-

MED CAUTo EM HABEAS CORPUS 98968-3 (520)PROCEDo SANTA CATARINARELATOR MIN EROS GRAUPACTE(S) ALBERTO PEREIRA PACTE(S) OSMAR DE SOUZA JUNIORPACTE(S) FLAVIANE DA SILVAPACTE(S) MARIA APARECIDA MULLER PEREIRAPACTE(S) MIRIAN APARECIDA SEZARIO DEMELLAS OU MIRIAM

APARECIDA SEZAacuteRIO DEMELLASIMPTE(S) CEacuteSAR CASTELLUCCI LIMACOATOR(AlS)(ES) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

DECISAtildeO Natildeo tendo eacute primeira vista por configurados seusrequisitos indefiro a liminar

Os autos estatildeo suficientemente instruidosDecirc-se vista ao Ministeacuterio PuacuteblicoPublique-seBrasilia 7 de maio de 2009

Ministro Eros Grau- Relator -

DECISAtildeO Trata-se de habeas corpus com pedido de liminarimpetrado contra ato de Relator do STJ que indeferiu pleito cautelar emidecircntica via processual cujo teor eacute o seguinte (fi 87)

bullA concessatildeo de liminar em habeas corpus constitui medidaexcepcional pois somente pode ser deferida pelo relator quandodemonstrada de forma inequivoca flagrante ilegalidade na decisatildeoimpugnada circunstatildencia natildeo evidenciada de plano na presente hipoacutetese

De mais a mais natildeo vislumbro ao menos em exame preliminar aplausibilidade juridica do pedido a autorizar a concessatildeo da prestaccedilatildeodeduzida em sede de cogniccedilatildeo sumaacuteria

Ante o exposto indefiro o pedido de liminar Intimem-seSolicitem-se informaccedilotildees pormenorizadas aacute apontada autoridade

coatora esclarecendo a forma de distribuiccedilatildeo do Recurso em Sentido Estrito99008158861-7 para o Desembargador EDUARDO BRAGA

Apoacutes encaminhem-se os autos ao Ministeacuterio Puacuteblico para parecerOportunamente voltem-me os conclusos para julgamento do wril pela

5 Turma do STJ2Eis a slntese das razotildees da impetraccedilatildeo (fls 45)1 Paciente que foi pronunciado pela suposta preacutetica do delito de

homicidio e recorre desta decisatildeo docs 1 e 2)2 Recurso em Sentido Estrito processado perante o e Tribunal de

bullJusticcedila distribuido erradamente QQpound orevencatildeo ao Exmo Sr Des EDUARDOC(RAGA em razatildeo de habeas corpus julgado quatro anos antes (HC nO99305007321-1 - doc 3)

3 Prevenccedilatildeo inexistente4 Julgamento do habeas corpus realizado pelo Des PEDRO DE

ALCAtildeNTARA LOURI BARBIERO e WALTER DA SILVA (doc 3)5 Entre os Desembargadores que compuseram a Turma Julgadora

permanecircncia na Catildemara ilIleJlatilde do Des LOURI BARBIERI Relatordesignado para a redaccedilatildeo do acoacuterdatildeo do habeas corpus (doc 4)

6 Inteligecircncia do artigo 226 9 2deg do RIT JSP cessaraacute a prevenccedilatildeose na cacircmara natildeo mais tiver assento qualquer dos juizes que participaramcom visto nos autos do jutgamento anterior

7 Violaccedilatildeo a garantia do Juiz Certo que o Art 229 do RegimentoInterno do TJSP disciplina Sera juiz certo I - o desembargador com visto nosautos independentemente de sua posiccedilatildeo na turma julgadora

8 Distribuiccedilatildeo por prevenccedilatildeo ao Des EDUARDO BRAGA quedesrespeita a reg ra re9imental e o principio do juiz naturat uma vez que estenatildeo integrou a Turma Julgadora do habeas corpus e tampouco teve vistonos autos

9 Prevenccedilatildeo do Des LOURI BARBIERO Na sua ausecircncianecessidade de livre distribuiccedilatildeo do feito

10 Peticcedilatildeo protocololizada em 19 de marccedilo de 2009 apontando oequivoco na distribuiccedilatildeo que mereceu apoacutes mais de trinta dias apenas oseguinte despacho Junte-se SP 2241009 (doc 5) determinando-se aremessa do feito agrave mesa (doc 6) o que deve ocorrer no proacuteximo dia 7 demaio

11 Negativa de jurisdiccedilatildeo Ausecircncia de decisatildeo que impede opaciente inclusive de ingressar com Agravo Regimental e discutir a questatildeoem tempo haacutebil antes do julgamento do meacuterito do recurso

12 Violaccedilatildeo do principio do juiz natural12 Ilegalidade Constrangimento ilegal

HABEAS CORPUS 98969-1 (521)PROCEDo SAtildeO PAULO

1ELATOR MIN EROS GRAU~~lt-~)ACTE(S) LUCIEN SAKIYAMA BARREIRINHAS IMPTE(S) ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO (AIS)

COATOR(AlS)(ES) RELATOR 00 HC Ndeg 134575 00 SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTiCcedilA

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrotildenico httpwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 366044

STF bull DJe nO872009 Divulgaccedilatildeo terccedila-feira 12 de maio

Publicaccedilatildeo quarta-feira 13 de maio

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo impetrado pelo Sindicato cServidores da Justiccedila Federal no Paranaacute - SINDJUSPAR contra omissatildeo

constitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberaniacidadania Haacute accedilatildeo mandamental e natildeo simplesmente declaratoacuteriaomissatildeo A carga de declaraccedilatildeo natildeo eacute objeto da impetraccedilatildeo mas premissordem a ser formalizada

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - DECISAtildeO - BALIZAS Tratando-seprocesso subjetivo a decisatildeo possui eficaacutecia considerada a relaccedilatildeo juricnele revelada

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDiCcedilOtildeES ESPECIAlPREjuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEacuteNCIA DECOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 S 4deg DA CONSTITUiCcedilAtildeO FEDErInexistente a disciplina especifica da aposentadoria especial do serviimpotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamento judicial daquela proacutepriatrabalhadores em geral- artigo 57 S 1deg da Lei nO 821391

Tal jurisprudecircncia foi reafirmada recentemente nos julgamenlosMls 795 797 809 828 841 850 857 879 905 927 938 962 998 i796808815 e 825 conforme se observa da noticia publicada em 1542Cno sitio eletroacutenico do STF abaixo transcrita

Nesta quarta-feira (15) o Supremo Tribunal Federal (STF) pernque pedidos de aposentadoria de servidores publicos que trabalhamsituaccedilatildeo de insalubridade e de penculosidade sejam concedidos de acccom as regras do artigo 57 da Lei 821391 que regulamenta a aposenlad bullespecial de ceie listas Os pedidos devem ser analisados caso a casdependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previ~para a concessatildeo do beneficio

A decisatildeo seguiu precedente (MI 721) do Plenaacuterio que em agoste2007 permitiu a aplicaccedilatildeo da norma a uma servidora da aacuterea da saudeteve sua aposenladoria negada por falta de regulamentaccedilatildeo do dispo siconstitucional que permite a aposentadoria especial no caso de (rabeacuteinsalubre e de atividades de risco

A regra estaacute disposta no paraacutegrafo 4 do artigo 40 da ConslituiFederal mas depende de regulamentaccedilatildeo Por isso pedidosaposentadoria feitos por servidores publicas acabam sendo rejeitados rAdministraccedilatildeo Para garantir a concessatildeo do beneficio o Supremo epermilindo a aplicaccedilatildeo da Lei 8213191 que regulamenta a concessatildeobeneficios da Prevideacutencia Social

Ao todo foram julgados 18 processos de servidores todos mandade injunccedilatildeo instrumento juridico apropriado para garantir o direito de algLprejudicado diante da omissatildeo legislaliva na regulamentaccedilatildeo de normasConstituiccedilatildeo Nesta tarde os ministros decretaram a ornissatildeo legislativapresidente da Republica em propor lei que trale da mateacuteria que estaacute sregulamentaccedilatildeo haacute mais de 10 anos

A Corte tambeacutem determinou que os ministros poderatildeo apliacutemonocraticamente essa decisatildeo aos processos que se encontramseus gabinetes sem necessidade de levar cada caso para o Plenaacute(grifei)

No caso sob exame o impetrante pleiteia a aplicaccedilatildeo do art 1deg I E

da Lei Complementar 511985 ou outra norma pertinente Entendo que dser aplicado como nos citados precedentes o art 57 9 1deg da Lei 8213que disciplina o regime geral de previdecircncia social que assim se encorvazado

A aposentadoria especial seraacute devida uma vez cumprida a carenexigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condiccedilltespeciais que prejudiquem a saude ou a integridade fiacutesica durante(quinze) 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos conforme dispuser a lei

S 1deg A aposentadoria especial observado o disposto no art 33 deLei consistiraacute numa renda mensal equivalente a 100 (cem por cento)salaacuterio de beneficio

Ocorre poreacutem que a contagem de tempo com todas as SIintercorrecircncias somente pode ser aferida de forma concreta pAdministraccedilatildeo Puacuteblica aacute luz dos dados constantes do prontuaacuterio do servicrazatildeo pela qual o pleito natildeo pode ser provido desde logo de forma integral

Isso posto concedo a ordem em parte para nos termos do Paredo Ministeacuterio Puacuteblico reconhecer o direito dos substituiacutedos pelo impetranteterem os seus pleitos agrave aposentadoria especial analisados pela autoridadministrativa competente agrave luz do art 57 da Lei 821391 consideradifalta do diploma regulamentador a que se refere o art 40 9 4degConstituiccedilatildeo Federal

Publique-seBrasilia 6 de maio de 2009

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator-

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 900-7

mostrar-se-ia data venia desproporcional (n 119)Eacute o relatoacuterioDecidoInicialmente consigno que a jurisprudecircncia desta Corte sedimentou a

possibilidade das entidades de classe desde que legalmente constituidas eem funcionamento haacute pelo menos um ano utilizarem o mandado de injunccedilatildeocoletivo conforme se observa da ementa do MI 689PB ReI Min Eros Graua seguir transcrita _ _

MANDADO DE INJUNCcedilAO CONCESSAO DE EFETIVIDADE ANORMA INSCRITA NO ARTIGO 37 INCISO VII DA CONSTITUiCcedilAtildeO DOBRASIL APLICACcedilAtildeO DA LEI FEDERAL N 778389 QUE REGE O DIREITODE GREVE NA INICIATIVA PRIVADA ATEacute QUE SOBREVENHA LEIREGULAMENTADORA LEGITIMIDADE ATIVA DE ENTIDADE SINDICALMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO UTILIZADO COMO SUCEDAcircNEO DO MANDADODE SEGURANCcedilAcircO NAtildeO-CONHECIMENTO

10 acesso de entidades de classe aacute via do mandado de injunccedilatildeocoletivo eacute processualmente admissivel desde que legalmenteconstituidas e em funcionamento haacute pelo menos um ano

2Este Tribunal entende que a utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeocomo sucedacircneo do mandado de seguranccedila eacute inviaacutevel Precedentes

30 mandado de injunccedilatildeo eacute accedilatildeo constitutiva natildeo eacute accedilatildeocondenatoacuteria natildeo se presla a condenar o Congresso ao cumprimento deobrigaccedilatildeo de fazer Natildeo cabe a cominaccedilatildeo de pena pecuniacircria pelacontinuidade da omissatildeo legislativa

4 Mandado de injunccedilatildeo natildeo conhecido (grifei)00 Nesse sentido menciono ainda os seguintes precedentes entre

-utros Mis 20lDF e 823DF ReI Min Celso de Mello Mls 73DF e 3421SPo~~_~elMin Moreira Alves MI 3611RJ ReI Min Neacuteri da Silveira

Registro ainda que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral daRepuacuteblica uma vez que em inuacutemeros outros casos que versavam sobre amesma questatildeo constitucional manifestou-se o Parquet pelo deferimentoparcial do mandamus em razatildeo da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo do art 40 94deg da Constituiccedilatildeo Nesse sentido cito dentre outros os seguintesprocessos Mls 9281DF 8951DF e 8651DF todos de minha relatoria

Assento tambeacutem que a via do presente mandamus eacute adequada paradirimir a questatildeo sob comento

Com efeito nos termos do artigo 5deg LXXI da Constituiccedilatildeo Federalconceder-se-aacute mandado de injunccedilatildeo sempre que a falta de norma

regulamenladora torne inviaacutevel o exercicio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes aacute nacionalidade aacute soberania e aacutecidadania

Ora bem examinada a questatildeo constato que de fato natildeo existe leiregulamentadora do direito agrave aposentadoria especial em razatildeo de atividadeexercida exclusivamente sob condiccedilotildees que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fiacutesica prevista no S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal comoadmitiu o proacuteprio Congresso Nacional

Assim afigura-se correto o remeacutedio constitucional escolhido peloimpetrante pois natildeo haacute aacute lalta de previsatildeo legal direito liquido e certoamparagravevel por meio do mandado de seguranccedila

A jurisprudecircncia recente desta Corte vem se firmando no sentido dofortalecimento do mandado de injunccedilatildeo como instrumento de concretizaccedilatildeodos valores constitucionais em face da ineacutercia legislativa

Por fim a alegada ineacutepcia da inicial sustentada pela AGU natildeo merece~1rosperar uma vez que embasada em fundamentos de meacuterito os quais seratildeoI(a oportunidade analisados- Rejeitada destarte as preliminares passo a examinar o meacuterito do

pedidoCom a Emenda Constitucional 20f1998 o art 40 9 4deg da

Constituiccedilatildeo Federal recebeu a seguinte redaccedilatildeoi vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a

concessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata esteartigo ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamenle sobcondiccedilotildees especiais que prejudiquem a saude ou a integridade fisicadefinidos em lei complementar

Em seguida o referido dispositivo sofreu nova mudanccedila com aEmenda Constitucional 4712005 passando a ostentar a seguinte dicccedilatildeo

Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para aconcessatildeo de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que traia esteartigo ressatvados nos termos definidos em leis complementares oscasos de servidores

1- portadores de deficieacutencia11- que exerccedilam atividades de risco11- cujas atividades sejam exercidas sob condiccedilotildees especiais que

prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisica (grifos meus)Apoacutes o julgamento dos Mls 721DF e 758fDF ReI Min Marco Aureacutelio

a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que oremeacutedio constitucional em tela destina-se aacute concretizaccedilatildeo caso a caso dodireito constitucional natildeo regulamentado assentando ainda que com ele natildeose objetiva apenas declarar a omissatildeo legislativa dada a sua naturezanitidamente mandamental

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI 758DF acima citadoacuteMANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - NATUREZA Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5deg da Constituiccedilatildeo Federal conceder-se-aacute mandado deinjunccedilatildeo quando necessaacuterio ao exercicio dos direitos e liberdades

-- ----- -_ __ __ _ __----_ __ __ _--___---

PROCEDoRElATORIMPTE(S)

ADV(NS)IMPDO(NS)ADV(NS)IMPDO(NS)

(5 DISTRITO FEDERALMIN RICARDO LEWANDOWSKIoSINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTtCcedilA FEDERINO PARANAacute - SINJUSPAR MARCOS TON RAMOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO GERAL DA UNIAtildeO CONGRESSO NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-212001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Publicas Brasileira -ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpVVIWstfjusbrportallautenticacaoautenlicarDocurertoasp so~ o numo 35ecircO~~

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal

Brasiacutelia 22 de Junho de 2009 - 1334

MI840 - MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

Paacutegina I de 3 ~--lU

CENTRAL DO CIDADAtildeO IMAf

Favoritos

Classe

ProcedecircnciaRelator

Partes

Mateacuteria

MIDISTRITO FEDERALMIN CELSO DE MELLOIMPTE(S) - SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTICcedilASFEDERAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SISEJUFEADV(AS) - RUDI MEIRA CASSELIMPDO(AS) - PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV(AS) - ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOIMPDO(AS) - PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONALDIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATEacuteRIAS DE DIRPUacuteBLICO I Servidor Puacuteblico Civil I Aposentadoria I Espec

Andamentos Jurisprudecircncia Deslocamentos Detalhes Peticcedilotildees Recursos

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo Tribunal Federal apreciaquestatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria no rlJI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIAreconheceu assistir ao Relator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emdefinitivo os mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantir ao impetrante o direito agraveaposentadoria especial a que se refere o art 40 S 4deg da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica O cexame ajusta-se aos pressupostos que estabelecidos na questatildeo de ordem ora referida Ia atuaccedilatildeo monocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisar singularmenpresente impetraccedilatildeo injuncional Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmaalegada omissatildeo estatal no adimplemento de prestaccedilatildeo legislativa determinada no art 40inciso II da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo comissatildeo imputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacuna normativexistente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo da faltante lei complementar tem invialseu acesso ao benefiacutecio da aposentadoria especial O Senhor Presidente da Repuacuteblica _autoridade impetrada - encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia-Geral decircpropugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo Cabe reconhecer desde logopossibilidade juriacutedico- -processual de utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo Com eljurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir o ajuizamentlaccedilatildeo injuncional coletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais como a de que ora se tratae entidades de classe Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir do julgament342SP ReI Min MOREIRA ALVES e do MI 361RJ ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE foi ratificado pelo Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se diassentada a seguinte diretriz A jurisprudecircncia do Supremo Tribunai Federal firmou-se rsentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismos sindicais e pelas entidades de classe domandado de injunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar em favor dos membros ouassociados dessas instituiccedilotildees o exerciacutecio de direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo (RT166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO) A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo SuccedilTribunal Federal prestigia desse modo a doutrina que considera irrelevante para efeito cjustificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncional coletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeconstitucional a respeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por Omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRAMandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 RT WANDER PAULO MAROTIA MOREIRA Notao Mandado de Injunccedilatildeo inMandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 4101990 SarULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988 Paumape JOSEacute AFDA SILVA Curso de Direito Constitucional Positivo p 403 9a ed3a tir 1993 Malheira

Cumpre admitir em consequumlecircncia a possibilidade de utilizaccedilatildeo em nosso sistema juriacutedilprocessual do mandado de injunccedilatildeo coletivo Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz cjurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio a utido mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writ por organizaccedilatildeo sindical (COI

httpwwwstfjusbrlportalldiarioJusticalverDiarioProcesso aspnumDj = 112ampdataPubl 2262009

espeacutecie) ou por entidade de classe Sendo esse o contexto cabe verificar se se revela adou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo Como se sabe o injuncional tem por funccedilatildeo processual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadeprerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordema impedir que a ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas devantagem reconhecidas pelo texto constitucional Na realidade o retardamento abusivo rregulamentaccedilatildeo legislativa do texto constitucional qualifica-se - presente o contexto tempccausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ158375 ReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure essede mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessiva de prazo razoaacutevel - natildeo havEreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sede injuncional comSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 -RTJ 18620-21) DIREITO SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORA LEGISLATIVA (RTJ 1804~CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCIDE PRAZO RAZOAacuteVEL (RTJ 158375) ( ) (MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nO 378 de 2005) Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos - encargo juriacutedico qufoi cumprido na espeacutecie - encontra neste writ injuncional um poderoso fator de neutrada ineacutercia legiferante e da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado O mandado de injunccedilatildeomodo deve traduzir significativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nEwrit processual forjou o instrumento destinado a impedir o desprestiacutegio da proacutepria Consconsideradas as graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da Lei Fundeseja por accedilatildeo do Estado seja como no caso por omissatildeo - e prolongada ineacutercia - do POdEPuacuteblico Isso significa portanto que o mandado de injunccedilatildeo deve ser visto e qualificadoinstrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelinaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constagrave inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legcomum Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar as consequumlecircncias lesivasdecorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeo normativa de preceitos constitucionais revestieficaacutecia limitada cuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerciacutecio efetivo de determinados direitosdiretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislepreciso ter presente pois que o direito agrave legisiaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional - a prEdo dever estatal de emanar normas legais Isso significa portanto que o direito individualatividade legislativa do Estado apenas se evidenciara naquelas estritas hipoacuteteses em que cdesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constituccuma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magistljurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DE MELLO vg) Desse para que possa atuar a norma pertinente ao instituto do mandado de injunccedilatildeo revela-SEessencial que se estabeleccedila a necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de le~um lado e o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outtal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislatise tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nem pretender acesso legiacutelvia injuncional (MI 463MG ReI fY1inCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMI 642DF ReI Min CELSO DE MELLO) O exame dos elementos constantes deste proltno entanto evidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidade entre o (subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editecomplementar a que alude o art 40 9 4deg da Carta da Repuacuteblica em contexto que tornaplenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional Passo desse modo a analisar apretensatildeo injuncional em causa Cumpre assinalar nesse contexto que o Plenaacuterio do SUlTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia a concessatildeo daposentadoria especial natildeo soacute reconheceu a mora do Presidente da Repuacuteblica (mora ageapresentaccedilatildeo de projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 9 40 da Conscomo ainda determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 9 10 da Lei nO 821391 com cobjetivo de colmatar a lacuna normativa existente ( ) APOSENTADORIA - TRABALHO ICONDICcedilOtildeES ESPECIAIS - PREJuiacutezo Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR - INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR - ARTIGO 40 9 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplimespeciacutefica da aposentadoria especiai do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentodaquela proacutepria aos trabalhadores em geral - artigo 5791deg da Lei nO 821391 (MI 721ReI Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei) Registro ainda que esta Suprema Corte emsucessivas decisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF ReI Min MARCO AUREacuteLIO _ ~796DF ReI Min CARLOS BRIDO - fYlI 809SP ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 824DF ReEROS GRAU - MI 834DF ReI Min RICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DF ReI Min CEL~MELLO - MI 912DF ReI lin CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLEN GRACIE - MIlOOlDF ReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReI Min CELSO DE MELLO vg)garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que se enquadrem nas hipoacutetesesprevistas nos incisos II e III do 9 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo (execuccedilatildeo de trabalhos emambientes insalubres ou exerciacutecio de atividades de risco) o direito agrave aposentadoria especi

Pesquisa STP - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 2 de 3 I~

rlt

httpwwwstfjusbrportaldiarioJ usticaverDiarioProcessoaspnumDj= 112ampdataPubl 2262009

Pesquisa STF - Supremo Tribunal Federal Paacutegina 3 de 3

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINtSiRATIVO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO SERVIDORAPUacuteBLICA ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENlESPECIAL i 4deg DO ART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMEfIMORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA PREVIDEcircNCIA SOCIAL 1 Ante a prolongada morlegislativa no tocante agrave ediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do i 40 doda Magna Carta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo das normas correlatas previstas no art 57 (821391 em sede de processo administrativo 2 Precedente MI 721 da relatoria do minMarco Aureacutelio 3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos (MI 788DF ReI Min CAiBRmO - grifei) MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 40 i 4deg DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIA NECESSIDADE DE INTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIServidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio dEatividade sob condiccedilotildees de periculosidade e insalubridade 2 Reconhecida a omissatildeo legislem razatildeo da ausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial 3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido para comunicar aautoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n821391 (MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei) Vale referir em face da pertinecircque se reveste fragmento de decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no acircmMI 1034DF de que eacute Relator 31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produzInterpreta o direito na sua totalidade para produzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpolordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante ao que sepassar com a suacutemula vinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serinterpretadoaplicado 34 A este Tribunal incumbiraacutepermito-me repetir - se concedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto norma enunciada como textonormativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador 35 No caso o impetrante solicijulgada procedente a accedilatildeo e declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada a succedilda lacuna legislativa mediante a reguiamentaccedilatildeo do artigo 40 i 40 da Constituiccedilatildeo do Brdispotildee a propoacutesito da aposentadoria especial de servidores puacuteblicos 37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildecnorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para no caso tomo exerciacutecio do direito da impetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial 38 Na SEdia 15 de abril passado seguindo a nova orientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procpedido formulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a moralegislativa Decidi1i-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no i

40 i 4deg da Constituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber o disposto no57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legais Foram citados no julgamento nessesentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJE de 31MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei) Cabe assinalar finalrrque a douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcial procedecircncia deformulado na presente sede injuncional (fls 191) reportou-se ao parecer oferecido no MIReI Min MARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacuterSia idecircntica agrave ora veiculnesta causa (Is 192) ~MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DO ART 40 i 40CONSTITUICcedilAO DA REPUBLICA APOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeO JURISPRUDENCIAL MI Ndeg 72L RECONHECIMENTO [OMISSAtildeO LEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeOSISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI N821391 ATEacute QUE SOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei) Sendo assim em face das razotildees expostasacolhendo ainda o parecer da douta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica concedo a ordeminjuncional para reconhecido o estado de mora que se imputou ao Senhor Presidente daRepuacuteblica garantir aos filiados agrave entidade sindical ora impetrante o direito de ter os seusde aposentadoria especial analisados pela autoridade administrativa competente agrave luz doda Lei nO 821391 Comunique-se ao Excelentiacutessimo Senhor Presidente da RepuacuteblicaArquivem-se os presentes autos Publique-se Brasiacuteiia 12 de junho de 2009 MinistrCELSO DE MELLO Relator

Download do Documento (

Este texto natildeo substitui a publicaccedilatildeo oficial

httpwwwstfjusbrportalldiarioJ usticaverDiarioProcesso aspnurnDj= 112ampdataPubl 2262009

TERMO DE RECEBIMENTO REVISAOAUTUAccedilAtildeOe REGISTRO DE PROCESSO

ESTES AUTOS FORAM RECEBIDOS REVISTOS AUTUADOS EREGISTRADOS EM MEIO MAGNEacuteTICO NAS DATAS E COM ASOBSERVACcedilOtildeES ABAIXO

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 13128PROCEDo DISTRITO FEDERALaTO FOLHAS 126 aTO VOLUMES 1RELATOR(A) MIN CELSO DE MELLODISTRIBUiCcedilAtildeO EM 240612009

aTO APENSOS o JUNTADAS oDT ENTRADA 23-06-2009

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo ~stes autos conclusos ao(a)Excelentlsslmo(a) Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) e

Brasiacutelia 24 de ju~ de 20091 ~Jj- A Juliano~Souza - matriacutecula 2121

COORDENADORIA DE PROCE SAMENTO INICIAL

S T F 102002

J i J -

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) com despachodecisatildeo com L folha(s) agraves jlhj1com -_ volume(s) --==-_ ~penso(s) e ~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia t~iacute___2~t O Ulll~~-~L Tiago Udry IM triacutecula na 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia f 2009 --1____ r

~~ ---

l)i Tays renata Lemos Nogueira lt Matriacutecula n-1746

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (S)

ADV (AIS)IMPDO (AiS)ADV (AIS)IM P DO (A I S )IMPDO (AIS)

DESPACHORepuacuteblica

Brasiacutelia

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Solicitem-se informaccedilotildees ao Senhor Presidente da

5 de novembro de 2009

Ministro CELSO DE MELLORelator

II)

09~ dT~ cfT~67~~

W~de~~de~~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a coacutepia do expediente que segue

Brasiacutel ia Jl de )eVenlhY(9 de 2009

( --J J

V(l~f~JTays Renata Lemos Nogueira

Matriacutecula 1746

bull

Of nordm

Brasiacutelia 1 O de Jo Jeacutey 5 KO de 2009

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

A fim de instruir o julgamento do processo referidosolicito os bons ofiacutecios de Vossa Excelecircncia no sentido deinformar sobre o alegado na peticcedilatildeo inicial e demais documentoscujas coacutepias seguem anexas (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafouacutenico cc o inciso I do artigo 7ordm da Lei nordm 12016 de 7 deagosto de 2009)

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo~ __consideraccedilatildeo ----------

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da RepuacuteblicaSCSCcedilJC

Guia 7478 2009Pac Oficio

12063R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUlvIENTOS (MI Ndeg2(12) lI5G bull

Supremo Tribunal FeueralSeccedilatildeo de Expediccedilatildeo

Remessa Portaria

Destinataacuterio

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TRES PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CIacuteVICO-ADMINISTRATWA70l50-900 BRASIacuteLIA-DF

Recibo

2 12069R COM COacutePIA DAPETICcedilAtildeO INICIAL E DEMAISDOCUMENTOS (MI Ndeg1312)645G

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRACcedilA DOS TREcircS PODERESPALAacuteCIO DO PLANALTOZONA CiacuteVICO-ADMINISTRATIVA70150-900 BRASIacuteLIA - DF

BrasiacuteliaI()112()())

-

S T F 102002

TERMO DE JUNTADA - i

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nO gt b d-6 Iacute 2009 quesegue

- 14BrasiacuteliaJ-r c~~~_2009 C~~

11 Tays Jnafa -Lemesl Nogueira~ Matriacutecula nO 1746

$uprel11o Tribunal FederalSecretaria Judiciaacuteria

16l1120091551 0136284

1111111111111111111111111111111111111111111111111111111II111111111

A SUA EXCELEcircNCIA O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO

RELATOR NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312

o Presidente da Repuacuteblica representado pelo Advogado-Geralda Uniatildeo nos termos do art 4ordm da Lei Complementar nordm 73 de 10 de fevereirode 1993 apresenta as anexas INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV- 71 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo DI ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA eaprovadas por mim e pelo Consultor-Geral da Uniatildeo relativas ao Mandado deInjunccedilatildeo nordm 1312

Brasiacutelia 1( de novembro de 2009

V I

fi V Luiacutes I AacuteC~O nUCENA ADAMS

i Adv~gado-deral da Uniatilde6i I

~

~

PROCESSO N004000203172009-06ORIGEM STF - Ofiacutecio n 12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nordm 1312

Despacho do Advogado-Geral da Uniatildeo

Adoto nos termos do Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo paraos fins e efeitos do art 4ordm inciso V da Lei Complementar nordm 73 de 10 defevereiro de 1993 as anexas INFORMACcedilOtildeES Nordm AGUAV- 17 2009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Brasiacutelia 6 de novembro de 2009I~

-

I 1i i ri v

J I ~LUIS INAC O LUCENA ADAMS Advogado-deral da iJniatildeoI 1 (---~

iacute35

Despacho do Consultor-Geral da Uniatildeo ndeg 22772009

PROCESSO Ndeg 004000203172009-04ORIGEM STF - Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo nO 1312RELATOR Ministro Celso de Mello

Senhor Advogado-Geral da Uniatildeo

Estou de acordo com as INFORMACcedilOtildeES Ndeg AGUAV-7172009elaboradas pelo Consultor da Uniatildeo Dr ARTUR VIDIGAL DE OLIVEIRA

Agrave consideraccedilatildeo

BraS eovembro de2009 filUuo y) LJ 1

on liltor Gdral da Uniatildeo J v J ---J

1-I jlJ

INFORMACcedilAtildeO Ndeg 7172009AVAGUPROCESSO Ndeg 004000203172009-04MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO ndeg 1312IMPETRANTEASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUSIMPETRADOSPRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

ASSUNTO Mandado de Injunccedilatildeo Aposentadoria Especial Agentes de Seguranccedilado Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo com fundamento no inciso II do ~4deg doart 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Excelentiacutessimo Senhor Consultor-Geral da Uniatildeo

O Ministro CELSO DE MELLO do Supremo Tribunal Federal atraveacutes do

Ofiacutecio nO12069R de 10 de novembro de 2009 solicita informaccedilotildees ao Excelentiacutessimo

Senhor Presidente da Repuacuteblica com o objetivo de instruir o julgamento do processo MI

nO 1312 impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA

DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS

I - DO REQUERIMENTO

2 A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO

PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOUUS impetra Mandado de Injunccedilatildeo

requerendo

c) A concessatildeo da injunccedilatildeo para reconhecer a inadimplecircncia legislativa dosImpetrados na regulamentaccedilatildeo do direito agrave aposentadoria especial dosSubstituiacutedos que estatildeo submetidos agrave atividade de risco prevista no artigo 40 J4deg inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 suprindo a lacuna normativa peladeterminaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo analoacutegica da aposentadoria especial aos 15(quinze)anos de atividade ou sucessivamente aos 20 (vinte) anos de atividade comsuporte no artigo 57 da Lei 821391 combinado com aparte final do artigo ldeg dalei Complementar 5185 ou sUpoundessivomenteainda no prazo reduzido que vosPl

3

Excelecircncia entender cabiacutevel com base na Lei 821391 e na Lei Complementar5185 com afinalidade de(cl) viabilizar aos Substituiacutedos o exerciacutecio do direito agrave aposentadoria especial previstano artigo 40 $4~ inciso 11 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica com proventos alcanccediladospela integridade e paridade plenas independente de idade miacutenima(c2) viabilizar aos Substituiacutedos beneficiados no tocante agrave aposentadoria por idade (apartir dos 65 anos para homem e 60 anos para mulher) compulsoacuteria (70 anos) e porinvalidez proporcionais ao tempo de contribuuumlatildeo que os valores sejam calculados apartir da uacuteltima remuneraccedilatildeo percebida em atividade com resguardo da paridade tendopor tempo integral de referecircncia o tempo especial fixado neste mandado de injunccedilatildeo(c3) diante da ausecircncia de requisito de exclusividade no artigo 40 S4~ inciso lI daConstituiccedilatildeo da Repuacuteblica viabilizar a conversatildeo do tempo especial em tempo comumpara averbaccedilatildeo em outra atividade

Alega a Impetrante sucintamente para justificar o seu pedido aduz que eacute

associaccedilatildeo de classe que representa os Agentes de Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio da

Uniatildeo regidos pela Lei 81121990 e pela Lei ndeg 114162006 substituiacutedos

processualmente neste mandado de injunccedilatildeo

4 Alega ainda que

Tais servidores por desempenharem funccedilatildeo legalmente definida como sujeita arisco de vida encontram-se albergados pelaacute exceccedilatildeo constante do artigo 4094~inciso 11 da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 que lhes permite a aposentadoriaespecial mediante lei complementar

lI-DO EXAME

5 o mandado de injunccedilatildeo eacute medida prevista na Constituiccedilatildeo Federal em seu

art 5deg inciso LXXI medida processual especial accedilatildeo constitucional que suscita o

controle sobre atuaccedilatildeo omissiva de oacutergatildeos de quaisquer Poderes assegurando eficaacutecia a

direito puacuteblico subjetivo emanado da Constituiccedilatildeo desde que a falta de norma

regulamentadora como ali estaacute expresso torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e

liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e

agrave cidadania

6 Desta forma eacute de perfeita inteligecircncia que o mandado de injunccedilatildeo eacute o

remeacutedio constitucional que tem por objetivo satisfazer um direito liberdade ou

prerrogativa constitucional inviabilizado por falta de regulamentaccedilatildeo ou seja

destina-se a suprir omissatildeo legislativa a qual obstaculiza a fruiccedilatildeo plena de

previsto na Constituiccedilatildeo

2

7 Por sua vez a fundamentaccedilatildeo e o requerimento apresentados neste

Mandado de Injunccedilatildeo para sua motivaccedilatildeo recaem nos seguintes argumentos

a) o que seja atividade de risco nos termos previsto na Constituiccedilatildeo e

b) os precedentes do Supremo Tribunal Federal em especial o resultante do

julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

8 O primeiro argumento em que pese o esforccedilo da Impetrante em tentar

demonstrar que a atividade exercida por seus representados seja atividade de risco natildeo

logrou demonstrar que tal atividade seja efetivamente de risco permanente e que este

risco prejudique a sauacutede ou a integridade fiacutesica do agente

9 A eventualidade do risco eacute patente ou seja pode ocorrer ou natildeo em

algumas ocasiotildees ou ateacute mesmo em algumas diligecircncias realizadas em cumprimento de

ordem judicial mas repita-se ela natildeo eacute permanente

10 Ademais a questatildeo referente ao risco da atividade exercida pelos

Substituiacutedos da Impetrante eacute mateacuteria que exige dilaccedilatildeo probatoacuteria o que natildeo eacute admitido

no exame restrito do instrumento escolhido - Mandado de Injunccedilatildeo

11 Registre-se ainda que a Lei Complementar 5185 eacute destinada a

aposentadoria do funcionaacuterio policial o que evidentemente natildeo eacute o caso apresentado

pois de acordo com o que foi apresentado a inicial trata da categoria de Agentes de

Seguranccedila do Poder Judiciaacuterio

12 O segundo e uacuteltimo argumento diz respeito ao precedente do Supremo

Tribunal Federal resultante do julgamento do Mandado de Injunccedilatildeo nO721

13 No caso da decisatildeo proferida pelo Supremo Tribunal Federal mencionado

pelo Impetrante - MI nO721 - os pressupostos de existecircncia de um direito constitucional

e a falta de norma regulamentadora que impedia ou prejudicava a fruiccedilatildeo de determinado

direito estavam presentes

14 Natildeo se pode dar tratamento isonocircmico a situaccedilotildees diametralmente opostas

no caso do MI nO 721DF cumpriram-se os requisitos miacutenimos exigidos para a

aposentadoria especial - enfermeira com mais de 25 (vinte e cinco) anos de efetiva

atividade de comprovada permanecircncia em atividade insalubre

13

15 Entretanto no presente mandado de injunccedilatildeo a Impetrante natildeo demonstra

10

que seus representados cumprem com os requisitos miacutenimos exigidos quais sejam a)

tempo de serviccedilo e b) atual e permanente trabalho insalubre ou de risco

16 Portanto a formulaccedilatildeo do pedido no presente mandado de injunccedilatildeo eacute

incompatiacutevel com o instrumento processual escolhido considerando que o exame da

mateacuteria exige dilaccedilatildeo probatoacuteria para a contagem do tempo de serviccedilo prestado e a

efetiva verificaccedilatildeo constataccedilatildeo desse exerciacutecio em atividades permanentes que

prejudicam a sauacutede ou potildee em risco a integridade fiacutesica do agente

17 Deste modo verifica-se a incompatibilidade dos pedidos formulados pela

Impetrante fato que traduz a ineacutepcia da inicial impondo a extinccedilatildeo do presente processo

sem julgamento do meacuterito

18 Corroborando com o entendimento apresentado - natildeo cabimento do

mandado de injunccedilatildeo - trago agrave colaccedilatildeo o pronunciamento da Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social (OfiacutecioCONJURMPS nO2762008) mutatis mutandis

que se amolda ao presente caso ao responder agrave solicitaccedilatildeo de subsiacutedios desta

Consultoria-Geral da Uniatildeo verbis

2) DO NAtildeO CABIMENTO DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - ART 5deg INCISOLXXI DA CF198820 No tocante ao objeto do mandado de injunccedilatildeo dispotildee o art 5deg inciso LXXI daConstituiccedilatildeo Federal de 1988

Art 5deg LXXI - conceder-se-aacute mandado de Injunccedilatildeo sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviaacutevel o exerciacutecio dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agravecidadania

21 O presente writ constitucional tem como foco a denominada siacutendrome dainefetividade das normas constitucionais quando a ausecircncia de regulamentaccedilatildeoinfraconstitucional estaacute a obstar o exerciacutecio de direitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes agrave nacionalidade agrave soberania e agrave cidadania22 Logo natildeo eacute qualquer pretensatildeo que permite o ajuizamento do mandado deinjunccedilatildeo de forma que se presta a utilizaccedilatildeo deste remeacutedio constitucional apenas quandoa omissatildeo dos atores no processo legislativo acarretar prejuiacutezos para os bens juriacutedicostutelados sob o manto dos direitos e liberdades constitucionais no uso de prerrogativasinerentes agrave soberania nacionalidade ou cidadania23 No presente caso cumpre salientar que o interessado objetiva atraveacutes da presenteaccedilatildeo mandamental tatildeo-somente a concessatildeo antecipada dos respectivos benefiacutecios deaposentadoria sob regime estatutaacuterio do servidor puacuteblico federal sob a alegaccedilatildeo de queexerceu ao longo de pouco mais de vinte e seis anos atividade de meacutedico na redepuacuteblica de sauacutede categoria profissional que entende estar enquadrada como atividadeespecial para fins de aposentadoria antecipada t24 Segundo liccedilatildeo do sempre aua tadista ManooGonccedilavesFenei Filht~

VELLOSO Julgamento 05081994 Oacutergatildeo Julgador TRIBUNAL PLENO DJ 23-09-1994 PP-25325) (gn)

20 Por todo o exposto verifica-se a falta de pressupostos vaacutelidos agrave constituiccedilatildeo

da medida apresentada

21 Inexistem provas referentes do tempo de serviccedilo prestado efetivamente em

atividades exercidas em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou integridade

fiacutesica dos Substituiacutedos da Impetrante

22 Tais fatos reportados acima impedem o conhecimento da presente medida -

mandado de injunccedilatildeo - impondo a extinccedilatildeo do presente processo sem julgamento do

meacuterito

23 No meacuterito o direito de contagem de tempo de serviccedilo para se aposentar eacute

garantido a todos que preencham os requisitos apresentados na Constituiccedilatildeo Federal e na

legislaccedilatildeo correlata

24 As atividades de natureza especial que prejudiquem a sauacutede ou a

integridade fiacutesica do trabalhador merecem e devem ter tratamento diferenciado e esse eacute

o entendimento do Governo Federal

25 Eacute importante registrar a informaccedilatildeo fornecida pela Consultoria Juriacutedica do

Ministeacuterio da Previdecircncia Social no sentido dos estudos que estatildeo sendo concluiacutedos para

o projeto de lei complementar a ser encaminhado ao Congresso Nacional objetivando

regulamentar o S4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

III- DA CONCLUSAtildeO

26 Pelos motivos apresentados a presente medida natildeo merece prosperar natildeo

existe direito a ser amparado na via estreita do mandado de injunccedilatildeo

27 Ademais a Impetrante natildeo fez prova do preenchimento de requisitos por

parte dos seus Substituiacutedos que possibilite o exame da aposentadoria especial de acordo

com a previsatildeo do S 4deg do art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) EXfelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com -_ volume(s)-=--_ apenso(s) e __-_ juntada(s) por linha

1-1 Iacute fBrasiacuteliaJ 1-LJJ2009 (- _

f bulli-~C rt Tays Remata Lemos NogueiraMatriacutecu la nO1746

Gabinete do MinistroCELSO DE MELLO

Recebido 8rn

CERTIDAtildeO DE DATA

C~~ifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)MlIllstro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves Ib h lO c -Lvolume(s) apenso(s) i-=- juntada(s) po~ linha om

Brasiacutelia 05 I C Q 120~ ~ )( ~

1 lo ago Udry --- ------tJlariacutecula nordm 1858

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos a peticcedilatildeo nordm ~J)i~~~120 Q quesegue

Brasiacutelia Cf- ~rJ201O bullbull- ~~ -(- I

1 Tays Ri~~~at~~isj~logUeiraMatriacutecula nordm 1746

CASSEL ECLRNEIROA D V o G 4 nos

Excelentiacutessimo Senhor Ministro RelatorGILMAR MENDESSupremo Tribunal FederalBrasiacutelia DF

Supremo Tribuna FeeeralSecretaria JUdelra

IIm 1IIIIIIacuteI~il)iruilllililill 1111~iI~i1111milI

i1

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

A ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DOPODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO- AG~=POLnJS diante da iminecircncia dojulgamento do presente mandado de injunccedilatildeo e dos aspectos teacutecnicos que vinculama aposentadoria especial por atividade de risco dos Substituiacutedos a 20 (vinte) anos dcatividade apresenta MEMORIAL com as consideraccedilotildees seguintes

L DA SINTESE DO ])ROCESSO

A AGEPOLJUS impetrou este mandado de injunccedilatildeo pedindo osuprimento de lacuna normativa para conferir aos Substituiacutedos Agentes deSeguranccedila o direito agrave aposentadoria especial por ativIdade de risco

Em vaacuterias decis)cs monocraacuteticas apoacutes a autorizaccedilatildeo conferida Iln

julgamento do MI 795 o Supremo Tribunal se manIacute restou favoravelmente ao pleitoporeacutem sem consignar alguns esclarecimentos necessaacuterios para que natildeo restcmduacutevidas na execuccedilatildeo do julgado

Esses esclarecimentos dizem com toacutepicos especiacuteficos da r ei821391 que fixam a aposentadoria especial por Cltividade de risco em 20 (vinte)anos (Anexo V do Decreto 304899 atividade vinculada uacute Justiccedila) em regra quedeve ser aplicada por analogia ao Agente de Seguranccedila

Para evitar que a decisatildeo a ser profccedilrida no Ml - i 312 apresente amesma necessidade de esclarecimento o Impetrante traz ao conhecimento de VossaExcelecircncia o fundamento para a lixacatildeo do temno exato oue seruacute cxiiido da

bull J 1 --

atividade especial do agente_ como tempo suficiente para o requerimento dobenefiacutecio

SHS Qd 6 Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DFContato (61 )30399559 contalQcasseleCic~eIacuteiordm~vbr - lilww casselecarnejLQcE9L)J

Paacutegina I de 6 AI

iacute

i

CASSEL ECARNEIROA O V O Co A O O S

171 (-) )

2 DA ANALOGIA APLICA VEL AO CASONECESSIDADE DE TEMPO COMPLEMENT AR

20 ANOS SEM

L

o Supremo Tribunal Federal tem decidido pela aplicaccedilatildeo ao caso daatual redaccedilatildeo do artigo 57 da Lei 8213199 A aposentadoria especial aossegurados do regime geral de previdecircncia social eacute concedida ao empregadotrabalhador avulso e contrihuinte individual (esta hipoacutetese somente quandocooperado filiado agrave cooperativa de trabalho ou de produccedilatildeo) que tenha trabalhadosujeito a condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fisicadurante quinze vinte ou vinte c cinco anos conforme o caso I

No artigo 64 do Decreto 30481999 (Regulamento da PrevidecircnciaSocial) a previsatildeo se repete

Art 64 A aposentadoria especial uma vez cumprida a carencia exigida seraacutedevida ao segurado empregado trabalhador avulso e contribuinte individualeste somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou deprociuccedilatildeo que tenha trabalhado dur~mte quinze vinte ou vinte e cinco anosconforme o caso sujeito a condilt(lcs especiais que prejudiquem a sauacutede ou aintegridade fisica

I Lei 82131991 na redaltatildeo dada pelas Leis 90321995 e 97321998 Art 57 A aposentadoria especialseraacute devida uma vez cumprida a carecircncia exigida nesta Lei ao segurado que tiver trabalhado sujeito acondiccedilotildees especiais que prejudiqucm a sauacutede Oli integridadc fisica durante 15 (quinzc) 20 (vinte) ou 25(vinte e cinco) anos confltmne dispuser a Icj~ I A aposcntadoria especial observado o disposto no art 33desta Lei consistiraacute numa renda mensal equivalentc a 100 (cem por cento) do salaacuterio-c1e-beneficio ~ 2deg -data de iniacutecio do beneficio seraacute fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade conforme odisposto 110 art 49 l 3deg A concessatildeo da aposentadoria especial dependeraacute de comprovaccedilatildeo pelo seguradoperante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS do tempo de trabalho permanente natildeo ocasional nemintermitente em condiccedilotildees especiais que prejudiquem a saLlde ou a integridade fisica durante o periacuteodomiacutenimo fixado l 4deg O segurado deveruacute comprovar aleacutem do tempo de trabalho exposiccedilatildeo aos agentesnocivos quiacutemicos fiacutesicos bioloacutegicos ou associaccedilatildeo de agentes prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fisicapelo periacuteodo equivalente ao exigido para a concessatildeo do benefiacutecio ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sobcondiccedilotildees especiais que sejam ou venham a scr considerada~ prejudiciais agrave saLlde ou agrave integridade fiacutesica seriacutesomado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido em atividade comum segundo criteacuteriosestabelecidos pelo Ministeacuterio da Previdecircncia e Assistecircncia Social para efeito de concessatildeo de qualquerbeneficio ~ 6deg O benefiacutecio previsto neste artigo seruacute financiado com os recursos provenientes da cl1ntribuiccedilatildeode que trata o inciso II do art 22 da Lei n S212 de 24 dejulho de 1991 cujas aliacutequotas serlO acrescidas eledoze nove ou seis pontos percentuais coniuumlrmc a atividade exercida pelo segurado a serviccedilo da empresapermita a concessatildeo de aposentadoria especial apoacutes quinze vinte ou vinte e cinco anos de contribuiltlorespectivalllente~ 7 O acreacutescimo de que trata o paraacutegrafo anterior incide exclusivamente sobre aremuneraccedilatildeo do segurado sujeito agraves condiccedilotildees especiais referidas no caput ~ X Aplica-se o disposto no art46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercicio de atividade ou operaltatildeoque ()sujeite aos agentes nocivos constantes da relaltatildeoreferida no art 5amp desta Lei

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E Business Center Park 13rasil 21 Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasilia DI-Contato (61 )30399559 - ccedilontato(ci)casseJecarneiroadvbr _~sasseleC-ordfLneiroadYJ1

Paacutegina 2 de fi

CASSEL ECARNEIROA n V O G A DOS

Na hipoacutetese da atividade de risco a carencia eacute uni forme e poranalogia tem que ser previamente fixada em 15 (quinze) ou sucessivamente 20(vinte) anos de atividade especial pois o prazo natildeo comporta diferenciaccedilatildeo entre osservidores tampouco pode ser superior a 20 anos prazo fixadQ no Decreto 304899(anexo V)

A fixaccedilatildeo em 20 (vinte) anos se torna expressa quando o Decreto304899 regulamenta a contribuiccedilatildeo a ser realizada pela empresa para fins deaposentadoria especial dos trabalhadores que exerccedilam atividades sujeitas a risco(Justiccedila Seguranccedila e Ordem Puacuteblica)

o art 202 do Decreto 3J)48j] 999 estabeleceu a porcentagem a seraplicada de acordo com a cJassiJicaccedilatildeo das atividades e seus graus de risco deacidente fixados em leve (l ) meacutedio (2(Yo) ou grave (3) previstos nos incisos Ia III e 9 4deg do artigo 202

Art 202 A contrihuiccedilatildeo da empresa destinacia (lO financiamento daaposentadoria especial nos termos dos arts 6j a O e dos beneficiosconced idos em razatildeo do grau de i~~ideacutenc ia de incapac idade laboral ivadecorrente dos riscos amhientais do trabalho corresponde agrave aplicaccedilatildeo dosseguintes percentuais incidentes sobre o total da remuneraccedilatildeo paga devida oucreditada a qualquer tiacutetulo no decorrer do mecircs ao segurado empregado etrabalhador avulsoI - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco deacidente do trabalho seja considerado leveII - dois por ccnlo ranl a empresa em cuja atividade prcpondenwte o riscode acidente do trahalho s(~ja considerado meacutedio ou111- trecircs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco eleacidente do trabalho seja considerado grave()~ 4--A atividade econocircmica preponderante da empresa e os respectivosriscos de acidentes do trahalho compotildeem a Relaccedilatildeo de AtividadesPreponderantes e corTcspmHlentes Craus de Risco prevista no Anexo V

No Anexo V (coacutepia anexa) do Decreto 304899 nos termos daredaccedilatildeo dada pelo Decreto 60422007 haacute descriccedilatildeo das atividades relacionadascom a Justica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades Econocircmicas 7 nO8423-000) eSeguranca e Ordem Puacuteblica (Classificaccedilatildeo Nacional de Atividades EconOcircmicas 7ndeg 8424-800) como atividades preponderantes com graus de risco meacutedio (2( portanto suscitantes da aposentadoria especial aos 20 (vinte) anos de atividade

2 Grau leve (I ) - aposentadoria aos 2S anos de atividade Ciacuterau meacutedio (2)- aposentadoria especial aos 20anos de atividade Ciacuterau grave (3) aposentadoria aos I S anos de atividade

SHS - Qd 6 - Cj A - 81 E --Business Center Park Brasil 21 _Salas 10811 () CEP 70322915-- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatoccedilasselecallleiroadLQi -- _w cassJecarIlJQjljJJ2l

Paacutegina 3 de 6

CASSEL ECARNEIRO4 D V O G A O O S

Observe-se que para o segurado do Regime Geral de PrevidecircnciaSocial que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas acondiccedilotildees especiais prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade fiacutesica sem completar emqualquer delas o prazo miacutenimo exigido para a aposentadoria especial osrespectivos periodos seratildeo somados apoacutes conversatildeo considerada a atividadepreponderante (artigo 66 do Decreto 30481999)

Por analoQia a conversatildeo de tempo de atividade sob condiccedilotildeeseSpeCiaIS em tempo de atividade comum no que interessa aos que desempenhamatividade de risco dar-se-aacute de acordo com a seguinte tabela prevista no artigo 70 doDecreto 30481999

~~~tr l-_=~-__~_~=_~~ltIP_lica~~rs_______ ~_~_I~e~(pa~a 3~_)_r __HO~~_~111_~~a~~~_~~_De 15 anos I 200 I 233 I

---------------------- ------------------ - --------- o -------- -- -- ---------- ------ ----- ------- ---I

De 20 anos L 150 I 75 I----------- ---------------- ------------------------------O- ___ _

A tabela de conversatildeo encontra suporte no ~ 5deg do artigo 57 da Lei82131991 assim redigido~

Art 57 ( -) ~ 5deg O tempo de trabalho exercido sob condiccedilotildees especiais quesejam ou venham a ser consideradas prejudiciais agrave sauacutede OLl agrave integridade fiacutesicaseraacute somado apoacutes a respectiva conversatildeo ao tempo de trabalho exercido ematividade comum segundo criteacuterios estabelecidos pelo Ministeacuterio daPrev idecircnc ia e Ass istenc ia Soe ia para e feito de concessagraveo de qua Iquerbene fie io

Diferente natildeo eacute a situaccedilatildeo das hipoacuteteses de aposentadoria especial

J As discussotildees em torno revogaccedilatildeo t(lcita ou natildeo do ~ 5- elo artigo 57 da Lei 82131 c)91 natildeo ohsta ojulgamento de procedecircncia deste mandado ele injunvatildeo sendo qUecirc_ na hipoacutetese de ser o dispositivo da ei8213 adotado como norma adequada Uacute rcgulavatildeo que se husca ate a ediccedilatildeo da lei complementar pertinente arevogaccedilatildeo ou natildeo do paraacutegrafo em comento estarei sujeita i interpretavagraveo pelo apl icador conforme observadopelo Min Eros Grau no julgamento do MI 721 (A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir -- seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeodo caso concreto norma enunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador)Sobre a ausecircncia de revogaccedilatildeo taacutecita da disposiccedilatildeo veja-se a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 122 1609 do Tribunal Regionai Federal da 3 Regiatildeo e a Apelaccedilatildeo Ciacutevel 2002040 I024830 I do Tribunal Regional Federal da 4 Regiatildeo

SHS - Qd 6 - Cj A 81 E - Business Center Park - Brasil 21 - Saias 408410 - CEP 70322-915- Brasilia -DFContato (61 )30399559 - conlatocasselecarneiroadvbr - wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 4 de 6

CASSEL ECARNEIROL D V I) i P J (I S

por atividade de risco motivo pelo quaL a partir da analogia com a Lei 821391 eacutepermitida a aplicaccedilatildeo do limite de 20 (vinte) anos na atividade de risco derivado doartigo 202 e anexo V do Decreto 304899

Destaque-se que conforme a Lei 821391 prevecirc natildeo haacutenecessidade de tempo de contribuiccedilatildeo adicional ao tempo especial de 20 anos sendosuficiente essa carecircncia para a aposentadoria especial por atividade de risco nosramos de atividade que envolvam Justiccedila Seguranccedila ou Ordem Puacutehlicarelacionados pelo Anexo V do Decreto 304899

3 DAS DEMAIS QUESTUuml~~S ~~NVOLV~ DAS

A Emenda Constitucional 412003 trouxe pre]UIZOS graves aocaacutelculo dos proventos dos servidores que se aposentarem nas modalidadesconstitucionais regulares sem ohservar as regras de transicatildeo

~ ~ I

Poreacutem haacute exceccedilotildees que permitem o caacutelculo dos proventosobedecido o tempo especial exigido independente de idade mll11ma e compreservaccedilatildeo da integralidade e paridade plenas

Eacute o caso dos Substituiacutedos que pleiteiam aposentadoria poratividade de risco (artigo 40 ~ 4deg inciso H da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica) Poreacutemembora seja decorrecircncia natural da exceccedilatildeo constitucional eacute necessaacuterio que seafirme expressamente que aos Substituiacutedos natildeo seraacute exigida idade miacutenimatampouco poderaacute ser quebrada a integralidade e a paridade plenas sob pena deserem criados ohstaacuteculos administrativos ao fiel cumprimento da decisatildeo a serproferida no mandado de injunccedilatildeo

Para evitar contlito no momento da aplicaccedilatildeo da decisatildeo proferidapor Vossa Excelecircncia vale a menccedilatildeo expressa de que aqueles que comprovarem aatividade de risco pelo prazo de 20 anos poderatildeo se aposentar independente deidade miacutenima com paridade e integralidade plenas

Por outro lado haacute possihi Iidade dos Substituiacutedos no exerciacutecio daatividade de risco serem atingidos por modalidade de aposentadoria proporcional aotempo de contribuiccedilatildeo caso da compulsoacuteria aos 70 anos de idade e da aposentadoriapor invalidez

Aqui eacute essencial a ressalva desse e Juiacutezo para que aproporcionalidade seja feita sobre o tempo especial dos Substituiacutedos (maacuteximo de 20

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 - CEP 70322-915 - Brasilia -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadvbr- wwwcasselecarneiroadvbr

Paacutegina 5 de 6

CASSEL ECARNEIROQ o v o (i A O O 5

anos) evitando o uso de 30 (mulher) e 35 (homem) anos de tempo de contribuiccedilatildeo

Diante dessas consideraccedilotildees o Impetrante pede a Vossa Excelecircnciaque decirc preferecircncia ao julgamento do presente mandado de injunccedilatildeo afirmandoexpressamente no dispositivo decisoacuterio que

(a) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos seraacute aos 20 (vinte)anos de atividade especial

(b) a aposentadoria especial dos Substituiacutedos se daraacute pela atividadede risco comprovada pelo exerciacutecio das atribuiccedilotildees de Agente de seguranccedila ou peloenquadramento regular nesta funccedilatildeo

(c) a aposcntadoria especial dos Substituiacutedos ocorreraacute independentede idade miacutenima e seraacute destinataacuteria de integralidade e paridade plenas

(d) as aposentadorias por idade compulsoacuterias e por invalidezproporcionais ao tempo de contribuiccedilatildeo no caso dos Substituiacutedos que estiverem noexerciacutecio de atividade de risco seratildeo calculadas sobre oacute tempo especial de 20 anos

(c) o tempo especial dos Substituiacutedos poderaacute ser convertido emtempo comum ou em outro tempo especial aplicando-se os multiplicadoresprevistos no Decreto 304899

(

SHS - Qd 6 - Cj A - BI E - Business Center Park - Brasil 21 - Salas 408410 CEP 70322-915 - Brasiliacutea -DFContato (61 )30399559 - contatocasselecarneiroadyJ1 - wwwcasselecarnelrQc9-ordm---9s

Paacutegina 6 de ti

[50

i 1

I ~-t )

S T F 102002

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao(a) Excelentiacutessimo(a)Senhor(a) Ministro(a)-Relator(a) Com ~ vOlume(s)-==- apenso(s) e -=L- juntada(s) por linha

Brasiacutelia JJLOJr2010 r- Lj~JlJ C-J

( ITays Renata lemos Nogueiraf Matriacutecula nordm17 46

Gabinets do Iv1iniSIacutel)CELSO DE MELLO

Fecebido em

G 8 FEV Z010

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do~~Ministro(a) com despachodecisatildeo com lgt folha(s) agraves 1ihdLcom ~ volume(s) ~ a~en~o(s) e -= juntada(s) por linha

Brasiacutelia 3 li 201_~amp~~_ ____~_CU~rJun Aacutekirnoto -

Math~ulanordm 1972-SPCR

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o(a) despachodecisatildeo que segue

Brasiacutelia 3_0 r 2010

~cesa~~Matriacutecula nordm 1972 -SPCR

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORIMPTE (8)

ADV (AIS)IMPDO (AIS)ADV (AIS)IMPDO (AIS)IMPDO (AI S)

MIN CELSO DE MELLOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AIS)PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOPRESIDENTE DA cAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

DECISAtildeO Registro preliminarmente que o Supremo TribunalFederal apreciando questatildeo de ordem suscitada em sessatildeo plenaacuteria~ MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA reconheceu assistir aoRelator da causa competecircncia para julgar monocraticamente emcaraacuteter definitivo ~ mandados de injunccedilatildeo que objetivem garantirao impetrante o direito agrave aposentadoria especial a que se refere oart 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

o caso em exame ajusta-se aos pressupostos queestabelecidos na questatildeo de ordem ora referidordf legitimam a atuaccedilatildeomonocraacutetica do Relator da causa razatildeo pela qual passo a analisarsingularmente a presente impetraccedilatildeo injuncional

Trata-se de mandado de injunccedilatildeo que objetiva a colmataccedilatildeode alegada omissatildeo estatal ~ adimplemento de prestaccedilatildeo legislativadeterminada no art 40 42 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

A parte ora impetrante enfatiza o caraacuteter lesivo da omissatildeoimputada ao Senhor Presidente da Repuacuteblica assinalando que a lacunanormativa existente passiacutevel de integraccedilatildeo mediante ediccedilatildeo dafaltante lei complementar tem inviabilizado o seu acesso aobenefiacutecio da aposentadoria especial

O Senhor Presidente da Repuacuteblica - autoridade impetrada -encaminhou informaccedilotildees prestadas pela douta Advocacia Geral daUniatildeo propugnando pela denegaccedilatildeo deste mandado de injunccedilatildeo

Cabe reconhecer desde logo ~ possibilidade juriacutedico-processualde utilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo

Com efeito a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federalfirmou-se no sentido de admitir o ajuizamento da accedilatildeo injuncionalcoletiva por parte de organizaccedilotildees sindicais e entidades de classe

----------

J53

MI 1312 DF

Esse entendimento jurisprudencial adotado a partir dojulgamento do 342SP ReI Min MOREIRA ALVES ~ do MI 361RJReI p o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE foi ratificado peloPlenaacuterio do Supremo Tribunal Federal ocasiatildeo em que se deixouassentada a seguinte diretriz

A jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal firmouseno sentido de admitir a utilizaccedilatildeo pelos organismossindicais e pelas entidades de classe do mandado deinjunccedilatildeo coletivo com a finalidade de viabilizar ~ favordos membros ~ associados dessas instituiccedilotildees o exerciacuteciode direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo(RTJ 166751-752 ReI Min CELSO DE MELLO)

A orientaccedilatildeo jurisprudencial adotada pelo Supremo TribunalFederal prestigia desse modo doutrina que considera irrelevantepara efeito de justificar a admissibilidade da accedilatildeo injuncionalcoletiva a circunstacircncia de inexistir previsatildeo constitucional arespeito (MARCELO FIGUEIREDO O Mandado de Injunccedilatildeo e aInconstitucionalidade por omissatildeo p 72 1991 RT FRANCISCOANTONIO DE OLIVEIRA Mandado de Injunccedilatildeo p 9798 1993 R~WANDER PAULO MAROTTA MOREIRA Notas sobre o Mandado de Injunccedilatildeoin Mandados de Seguranccedila e de Injunccedilatildeo p 410 1990 SaraivaULDERICO PIRES DOS SANTOS Mandado de Injunccedilatildeo p 77 1988Paumape JOSEacute AFONSO DA SILVA Curso de Direito ConstitucionalPositivo p 403 9ordf ed3ordf tir 1993 Malheiros vg)

Cumpre admitir emutilizaccedilatildeo em nosso sistemainjunccedilatildeo coletivo

consequencia possibilidadejuriacutedico-processual do mandado

dede

Revela-se viaacutevel desse modo quer agrave luz da jurisprudecircncia doSupremo Tribunal Federal quer em face do magisteacuterio doutrinaacuterio autilizaccedilatildeo do mandado de injunccedilatildeo coletivo quando impetrado o writpor organizaccedilatildeo sindical ou por entidade de classe

Sendo esse o contexto cabe verificar se se revelaadmissiacutevel ou natildeo na espeacutecie o remeacutedio constitucional do mandado deinjunccedilatildeo

Como se sabe o wri t injuncional tem por funccedilatildeoprocessual especiacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdadese prerrogativas diretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica em ordem a impedir que a ineacutercia do legislador comum

2 ~--------

MI 1312 DF

frustre a eficaacutecia de situaccedilotildees subjetivas de vantagem reconhecidaspelo texto constitucional

Na realidade o retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeolegislativa do texto constitucional qualifica-se presente ocontexto temporal em causa como requisito autorizador doajuizamento da accedilatildeo de mandado de injunccedilatildeo (RTJ 158375 Rel p oacoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDA PERTENCE) pois sem que se configure esseestado de mora legislativa - caracterizado pela superaccedilatildeo excessivade prazo razoaacutevel natildeo haveraacute como reconhecer-se ocorrente naespeacutecie o proacuteprio interess~ de agir em sede injuncional ~ estaSuprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO ( ) PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAISDO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO (RTJ 131963 - RTJ 18620-21) DIREITOSUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(RTJ 183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTJ 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeO DOESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeO EXCESSIVA DE PRAZORAZOAacuteVEL (E 158375) ( ) -(MI 715DF Rel Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nQ 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo foi cumprido na espeacutecie - encontra nestewri t injuncional ~ poderoso fator de neutralizaccedilatildeo da ineacutercialegiferante ~ da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo deisse modo deve traduz irsignificativa reaccedilatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacuteticaque nesse writ processual forjou o instrumento destinado aimpedir ~ desprestiacutegio da proacutepria Constituiccedilatildeo consideradas ~graves consequumlecircncias que decorrem do desrespeito ao texto da LeiFundamental seja por accedilatildeo do Estado seja corno no caso poromissatildeo - ~ prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

~ significa portanto que ~ mandado de injunccedilatildeo deveser visto e qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo dasclaacuteusulas constitucionais frustradas em sua eficaacutecia pelainaceitaacutevel omissatildeo do Poder Puacuteblico impedindo-se desse modo quese degrade a Constituiccedilatildeo inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de umestatuto subordinado agrave vontade ordinaacuteria do legislador comum

3 -------

MI 1312 DF

~ verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequumlecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecialimitada cuja incidecircncia necessar1a ao ex~rciacutecio efetivo dedeterminados direitos neles diretamente fundados dependeessencialmente da intervenccedilatildeo concretizadora do legislador

preciso ter presente pois que ~ direito agrave legislaccedilatildeo soacutepode ser invocado pelo interessado quando tambeacutem existirsimultaneamente imposta pelo proacuteprio texto constitucional ~previsatildeo do dever estatal de emanar normas legais Isso significaportanto que o direito individual agrave atividade legislativa do Estadoapenas se evidenciaraacute naquelas estritas hipoacuteteses em que odesempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeito de exclusivadeterminaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeo juriacutedica indeclinaacutevelimposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg )

Desse modo e para que possa atuar anorma pertinente aoinstituto do mandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que seestabeleccedila -~ necessaacuteria correlaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucionalde legislar de um lado ~ ~ consequumlente reconhecimento do direitopuacuteblico subjetivo agrave legislaccedilatildeo de outro de tal forma que ausente aobrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativosnatildeo ~ tornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estado nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional (MI 463MG ReI MinCELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSO DEMELLO - MI 642DFReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo noentanto evidencia que existe na espeCle o necessaacuterio viacutenculo decausalidade entre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pelaparte impetrante e o dever do Poder Puacuteblico de editar a leicomplementar a que alude o art 40 4~ da Carta da Repuacuteblica ~contexto que torna plenamente admissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writinjuncional

Passo desse modo a analisar a pretensatildeo injuncional emcausa

Cumpre assinalar nesse contexto que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem sepretendia a concessatildeo de aposentadoria especial natildeo soacute reconheceu ~mora do Presidente da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentaccedilatildeo de

4 ~-- -

MI 1312 DF

projeto de lei dispondo sobre a regulamentaccedilatildeo do art 40 42 daConstituiccedilatildeo ~ ainda determinou ~ aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57~ lQ da Lei nQ 821391 com o objetivo de colmatar a lacuna normativaexistente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICcedilOtildeES ESPECIAIS -PREJUIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR INEXISTEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAtildeR - ARTIGO 4 O i 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERALInexistente a disciplina especiacutefica da aposentadoriaespecial do servidor impotildee-se a adoccedilatildeo via pronunciamentojudicial daquela proacutepria aos trabalhadores em geralartigo 57 5 IH da Lei nQ 821391(MI 721DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO Pleno - grifei)

Registro ainda que esta Suprema Corte em sucessivasdecisotildees reafirmou essa orientaccedilatildeo (MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO -MI 796DF Rel Min AYRES BRITTO - MI 809SP Rel Min cAacuteRMEN LUacuteCIA -MI 824DF Rel Min EROS GRAU MI 834DF Rel Min RICARDOLEWANDOWSKI - MI 874DF Rel Min CELSO DE MELLO - MI 912DF RelMin CEZAR PELUSO - MI 970DF Rel Min ELLEN GRACIE - MI lOOlDFRel Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF Rel Min CELSO DE MELLOvg ) garantindo em consequumlecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas ~ incisos 11 ~ 111 do 42 doart 40 da Constituiccedilatildeo (exerciacutecio de atividades de risco ouexecuccedilatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) o direito agraveaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAtilde ATIVIDADES EXERCIDAS EMCONDICcedilOtildeES DE RISCO OU INSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL 4 H DO ART 4 O DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERAL DA P1lEVIDEcircNCIASOCIAL

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agraveediccedilatildeo da lei complementar reclamada pela parte final do 4Hdo art 40 da Magna Carta ~otildee-se ao caso a aplicaccedilatildeo dasnormas correlatas previstas no art 57 da Lei nQ 821391 emsede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro MarcoAureacutelio

3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termos(~ 788DF Rel Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDORPUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 H DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA-

MI 1312 DF

AUSEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DEINTEGRACcedilAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil doEstado de Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sobcondiccedilotildees de periculosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo daausecircncia de lei complementar a definir as condiccedilotildees para oimplemento da aposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar aaplicaccedilatildeo no que couber do art 57 da Lei n 821391(MI 795DF Rel Min CAacuteRMENLUacuteCIA - grifei)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reves tefragmento da decisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAUproferiu nojulgamento do MI 1034DF de que foi Relator

~31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade paraproduzir a norma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacuteinevitaacutevel poreacutem no caso seja essa norma tomada comotexto normativo que ~ incorpora ao ordenam~nto juriacutedico aser interpretadoaplicado Daacute-se aqui algo semelhante aoque se haacute de passar com a suacutemula vinculante que editadaatuaraacute como texto normativo a ser interpretadoaplicado

34 A este Tribunal incumbiraacute - permi to-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente daomissatildeo definindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do casoconcreto norma enunciada como texto normativo logo sujeitoa interpretaccedilatildeo pelo seu aplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgadaprocedente a accedilatildeo ~ declarada a omissatildeo do PoderLegislativo determinada a supressatildeo da lacuna legislativamediante a regulamentaccedilatildeo do artigo 40 ~ 412 daConsti tuiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesi to daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

Poder Judiciaacuterio natildeoenuncia a norma

caso tornar viaacutevel oservidora puacuteblica agrave

nova

37 No mandado de injunccedilatildeo odefine norma de decisatildeo masregulamentadora que faltava para noexerciacutecio do direi to da impetranteaposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo aorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal jul~ou

6

--------

55

MI 1312 DF

procedente pedido formulado no MI n 795 Relatora aMinistra CAacuteRMEN LUacuteCIA reconhecendo a mora legislativaDecidiu-se no sentido de suprir a falta da normaregulamentadora disposta no artigo 40 6 4pound da Constituiccedilatildeodo Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos osrequisitos legais Foram citados no julgamento nesse mesmosentido os seguintes precedentes o MI n 670 DJE de311008 o MI n 708 DJE de 311008 o MI n 712 DJE de311008 e o MI n 715 DJU de 4305 (grifei)

Cabe assinalar de outro lado que a douta ProcuradoriaGeral da Repuacuteblica ~ pronunciar-se pela parcial procedecircncia dopedido formulado no MI 1001DF Rel Min CELSO DE MELLO reportou-seagrave manifestaccedilatildeo q~ ofereceu no MI 758DF Rel Min MARCO AUREacuteLIO~ cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agrave ora veiculadanesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADODE INJUNCcedilAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeODO ART 4 O 4 o DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA APOSENTADORIA ESPECIALSERVIDOR EXERCENTE DE ATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCcedilAtildeOJURISPRUDENCIAL MI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM A DETERMINACcedilAtildeO DEAPLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADO PELO REGIME GERAL DEPREVIDEcircNCIA SOCIAL PREVISTO NA LEI NQ 821391 ATEacute QUESOBREVENHA A REGULAMENTACcedilAtildeOPRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDOI (grifei)

Cumpre ressaltar finalmente que ~ Plenaacuterio do SupremoTribunal Federal em diversos precedentes firmados sobre a mateacuteria(MI 1115-EDDF Rel Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1125-EDDF Rel MinCARMEN LUacuteCIA MI 1189-AgRDF Rel Mi~ CAacuteRMEN LUacuteCIA vg)salientou que efetivada a integraccedilatildeo normativa necessaacuteria aoexerciacutecio de direito pendente de disciplinaccedilatildeo normativa exaure-sea funccedilatildeo juriacutedico-consti tucional para a qual foi concebido(~ instituiacutedo) o remeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo comose vecirc de decisatildeo consubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACcedilAtildeO NO MANDADO E INJUNCcedilAtildeOCONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTAL APOSENTADORIA ESPECIAL DOSERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO 4 O 4 pound DA CONSTITUICcedilAtildeO DAREPUacuteBLICA APLICACcedilAtildeO DO ART 57 DA LEI N 82131991 COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

h ~ autoridade administrativa responsaacutevel pelo examedo pedido de aposentadoria eacute competente para aferir no

7

51

MI 1312 DF

~ concreto o preenchimento de todos os requisitos paraa aposentaccedilatildeo previstos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimental ao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF Rei Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno - grifei)

ISSO significa portanto que natildeo cabe deferir nesta sedeinjunciona~como reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte(MI 1316DF Rei Min ELLEN GRACIE - MI 1451DF Rei Min ELLENGRACIE vg) a especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidosconcretos de aposentadoria especial tarefa que caberaacuteexclusivamente agrave autoridade administrativa competente ao se valerdo que previsto no art 57 da Lei 821391 e nas demais normas deaposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos (MIl 277 DF Rei Min ELLENGRACIE - grifei)

Sendo assim em face das razotildees expostas ~ tendo ~ vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte a ordeminjuncional ~ reconhecido o estado de mora legislativagarantir a cada integrante do grupo classe ou categoria cujaatividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais daentidade impetraruacutee (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisado pelaautoridade adminis trativa competente observado para tanto o quedispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Arquivem-se os presentes autos

Publique-se

Brasiacutelia 28 de maio de 2010

Ministro CELSO DE MELLORelator

IlmsfrImg

8

f 1)~

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos as coacutepias dos ofiacutecios que seguemBrasiacutelia 31 de maio de 2010

~PQ_Kaacutetia Cronemberger M Pereira - Mal 1798

Of nQ 5493R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Excelentiacutessimo Senhor Presidente da Repuacuteblica

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblicatf

462() j ()

I Ul 1

716()8-972

Data de (mi5~iio

Puacutegina

~--~---------CEP

Contrato ()( 12159568

0 ol1jeto RESOH328115BR da j VolulIle 1 IServiccedilo 202)0 IM IRESSO ESIECII LOCIL

Icso larifulo(g) ServilOS aditionais 25 RRiOValorl pal(lr

10300252 - AC AEROPORTO

0406nOlO Coacutedigo administrativo 70()1~78

1765 C1icnte SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Empresa Brasileira de Correios e TcleacuteurafosLista de postagem

Deslinalrio CEI deslino 70150()()OPRESIDENTE D RFIUBLlCA

Dcscja dedarar alol Valor dcclaladn Valor a (ol1rar do dcslinalrioioInfcolllpl ()lki5~)1R(1I11lc)

Li nidade de postagcm

Data da postagem (IInero da lista

~[(ORREIO(I

-_ bull -_ ----- ~ r~L

bullbull- bullbull_ bullbullbull bull - I~

n 1 JUN ZUIO

~-~~7ct4S~~ i _

CarimJo e assinatura 1ltricul tios correiosTolalizauor EI -Kh II)~() ()

Inr-ENTI ESTA LISTA LI CSO D1J[J)~) Df I~F()IUICcedil()ISI

Cartin de Postagem ()()()55115)l(j lel11e(ente SlIF~() TIIBUN-L FFI)~HL

1lHJere~o Irlla dos [ri Ioltcns Llltc (in iCll SIN Illna Ch)Co ltImin ist 13rlsil ia1) F 1)1 7illf I()

ESlou lIacuteente do disposto na lIuacuteusula len~eira do contralhile preslaccedilil) de selviccedilos

-Y I

11 I

SSIN rUR- DO I~EilETENTPObs 1- via halancltc 2 cliente J via an nivo lia llllidad~

363

Of nordm 5494R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n2 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado FederalItf

Unidade de postagem 10300252 - AC 1EROPORTO CEP 71G08-972Data da postagem 040612010 Coacutedigo administrartvo 7001878 Contrato99I2IS9S68Nuacutemero da liacuteSlll 1767 Cliente SUPREJvlOTRlhUNiL fEDERAL- - Deacutestillittiacuter) CEI dC$lin(l 70165900 Ndeg ObjCtil fll~5rmn8J75HH N dINJ Volume liIPRESpoundl)ENTE DO SENAI)O PFJJpoundHAL Sericcedil( 20290 IMPRESSO ESPECIAL LOCMUcsejll declurar Ylllur Vlll(lr dccllllato Valo ~OObrllf do Mstiacutelllil1irill Peso Hlrifld()(g) Scniccedilu adki()n~l~S= 2 RH~o 7()IMcomlI OtTd~ltIlti4R (gtltH1312 VlllOI ~ p11g11r

_--_

Empresa Brasiacuteleiradc Correios e TdeacutegrafosLista de postagem

PresideK uumloSenado FederalMarcelo Frota Mal 221561RECE81 O ORIGINAL

Em 0710t 10 Hs12Jtf

DlIta de ~Illissatildeo 4620]0Paacutegin bullbull 1 de 1

Totlllizadol ER 386010695) OE Calimbo e apoundsinatura i Mlfdcull (jIS lt)()rn1Iacuteos

APRESENTAR ESTJ tlSTAEM CASO DIiIgtKDIDO DE INFORMACOtildeES

Ctrtill) dCPO$tllgem OOl)551159 Rem~~ S~RE~~IBUlAL FEDERAL~ndere~pmccedila dS Trc$ P()l1CrcsLOIC Uni SqZ~~Ia~gtvt~~dl11i~Jigtt BntSiacutelIacuteliacuteDF 70] 75900~st()1J cu~ntc do dIsposto na clausulll ttfceua do ~IIlrjllt(O(le pr(stll~~rl(Jde scnlccedilos

~V1J11 ) ~l AV

ASSINATIJRA DO REMEnNn Ohgt I via halancete 2 cliente ia an uivo na unidade

46$jG5

Of nordm 5495R

Brasiacutelia 31 de maio de 2010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Senhor Presidente

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeocuja coacutepia segue anexa concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n~ 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391

Apresento a Vossa Excelecircncia o testemunho de apreccedilo econsideraccedilatildeo

Ministro CELSO DE MELLORelator

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos DeputadosItf

N objeto RE50832816lBR N dn NF Volume lilSmi~o 2(J290 IMPRESSO ESPECiAL 10C1Peso tllrifado(g) SlniCcedilllSlldkiollds 2~ Ri

7(1ValflT a pagar

OestiacutellllUiacuterlo (RI denim) 70160900]RES[fENTI i) (AMAR UumlOS DEiUtVOSllecjl dc(lt1lTyaior Valor dedara(l) Valor 11cobrar dQ deslIacutelmtaacuterloNaacuteuIlrr cnntllL Qfkh) i495iR (Ml j3iZ)

alr~~~~~$ilEmpresa Brasileira de Correios e TeleacutegrafnsLista de postagem

71608972

jGE

Dahltlc emissatildeo 46(2010fgtaacutegina 1 de J

CErContrato 9912159568

W300252 - AC AEROPORTO

04)6i20iO Coacutediacutego administrativQ 70018781766 ClienteSlJPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ullidad~de postagem

Data ti postagemNuacutemero da lista

APRESENTARpoundS1A LISTA Ei] CASO DE PEOmo n INlORl1ACcedilOcircES

CHtiD de Pl)SiagclIl OnU5gt11596-9 Remcttllltc SUPREMOtJtIBUNAL FEDERAL

fndCn~IjHPraccedila dos Trecircs Poderes Late Uacutenico S~~([KI diic4-Ahn~nisl EmsiacuteliacuteaDF 7(1I75-900toStou dente do disJlosto na claacuteusula tcrceira do ~~trfllti~ejW~tldiO descniccedilos

~Jf- l07

ASSJNATURA 00 REMETENTE Obs ] ~via hulancete 2 cliente 3 via ar uivo IHI lmida(iacutee

lotaJizulllr ER 386106)9 OE Olriacutembo e assinaturl iVlatrfcula dos eoneios

S T F 102002

cf7~o cfT~d7~13()

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a) sem despacho ou decisatildeo agraves 1ihM com ~volume(s) -= apenso(s) e_-=-_juntada(s) por linhaBrasiacutelia _oj U1 b 201 O ~

lo htYU L7 Cesar JUIl AkimotMatriacutecula nQ 1972 R

I Lij-f7 f

Uuml) CT (7Q ajtJMHC o1JtbJlCi QJecieJa

6IcJeagrave~na()filllt cuacutetnaC29 (Ti) r4fj locofaenaao)ta ae rJoceJJoj(IJtf)ttJl(Jtooacute

ccedil~ccedilcio ele ~~ocejjOj do Yfo1Ir-ole YfFJlcenIJCcc e~eclamaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de nOlt21jLf que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

bull j~it)~Maria Aparecida Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

JG8

s~aIacuteEMAoePOSTAGEMElieTRONICA Telegrama

Este Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s) Paacutegina 1

--~------__-- _-~_------~_ _---~ __ _---~--~-___---_ _----_ ----~-------__--_ __ __~-_ _- - - -~- ----------- - - --- - ----- -__-_ ___----

Identificador

Data

Assunto

ME177448433 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega0206201 OTotal 580

Mensagem _

MSG Ndeg 2694 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSQCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente~ _

EXMO SR MINISTRO DO STFCELSO DE MELLOPraccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos_______ __

Destinataacuterio

EXMOSR SENADOR PRESIDENTEJOSEacute SARNEYPraccedila dos Trecircs Poderes

SENADO FEDERAL

Zona Ciacutevico-Administrativa

70165900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital __ __OODCOC5EB23461 06E2C4B6E162FF1 FF2769F5B66D591015B38C6C2 8EB4DEA6DD9EB85D86B313EA7911B914818BOBD78D16C20C99D1

10

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorSenador JOSEacute SARNEYPresidente do Senado Federal

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

jJ-Ji 1

DIAHClRAtJR bull F Agtlt tj[r1EDURACAOFAacuteGIHA~=FE~3ULTr10DD

ElE [12 14 42E13177tDO[1f2403DflttiORr lAL

HCPAtiOtlEFAgtltTEL

I------- ------------------------------ ---J

0 ClT ClTQ Ujl-JfMJWQ1JftiUnal oJiteceml

ciTeCUcNtCl ofitttcuacutefJtaacuteYfooRenacOuacutea ele 9DloCeOacutejOd)C(juacuteuinoj

8eccedilatildeo tte eacuteJgtJfOCeOacuteJOddo Yfonbole YfoJlcenlado e JeclaJnaccedilotildeeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNT ADA

Junto a estes autos o Telex de nO)beacute)~)que segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

eacuteJh~Maria Aparecida Valle Rosa Matriacutecula - 2742

TelegramaEste Telegrama quando impresso conteraacute 1 paacutegina(s)

13(oRiE1io~1

Paacutegina 1

Identificador

Data

Assunto

ME177448455 Frotocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega020620 10

Total 580

Mensagem______ ____________________________ _

MSG Ndeg 2695 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCcedilIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAGRAFO UNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391RESPEITOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Administrativa

70175900 Brasilia

DF

Serviccedilos _ __ _ _

Destinataacuterio _

EXMO SR PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

SIG Quadra 6

800PREacuteDIO DA IMPRENSA NACIONAL

70610460 Brasiacuteliacutea

DF

Assinatura Digital_________ _63F849BAE56C544587914E6E9EAFOA70EAE0474A904FOOB3A943FOF8030EA380BB8047602A45F6CO~7EF654A63CEEF61F4C6FBAC4

T E L E X

Ao Excelentiacutessimo SenhorLUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVAPresidente da Repuacuteblica

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO NQ 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nQ 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nQ 821391Respeitosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

~--------

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

~ ~~ DQAAoacutej5Atilde

DIAHORA 0502 1431NuacuteMERO DE FAXNOME 31058832DURACcedilAtildeO 000405PAacuteGINAS 09RESULT OKMODO NORMALECM

HOF~A 05022010 1435NO~lE SECA0 DE TELEXFAgt~ 51-33234785TEL 51-3217-3005Nuacute~lEROD000D8N500917

cf GT c-CcI allleIJW 01 nlunal QJe(eJC(t1

CP rJ I Q eCllecMl((wIUllCtana

Y1oo-JCdMICu(Nlagrave(Ie ~Oceoacute60oacute ~iflUacuteU(n(YJ

Cfeccedil(70 (Ie ogt)(OeoacuteoacuteMdo Y~nlrole Yfonenira(io- eeacute]IecWItU1Ccedilotildeeoacute

MI ndeg 1312

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Telex de ndeg-~6jtque segueBrasiacutelia 11 de junho de 2010

nv(~~_Maria ~~~eacute~Valle Rosa

MatrIacuteCula- 2742

TelegramaEste Telegramaquando impressoconteraacute1 paacutegina(s) Paacutegina 1

~__-__--------__-__---__---- _--------__---------__------~------__----~~_-----__--__-_ _---_ __ _-~ _ _--------_ ----------

Identificador

Data

Assunto

ME177448447 Protocolo 392953702062010 1428

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312

Previsatildeo de Entrega02062010

Total 580

Mensagem _______ __ __ ____ _ ____

MSG Ndeg 2696 EM 262010

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Ndeg 1312IMPET~ANTE ASSqCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIARIO DA UNIAO - AGEPOLJUSIMPETRADOS PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAPRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSPRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

COMUNICO A VOSSA EXCELEcircNCIA QUE NOS TERMOS DA DECISAtildeO CUJA COacutePIASEGUE VIA FAX CONCEDI EM PARTE A ORDEM INJUNCIONAL PARARECONHECIDO O ESTADO DE MORA LEGISLATIVA GARANTIR A CADA INTEGRANTEDO GRUPO CLASSE OU CATEGORIA CUJA ATIVIDADE ESTEJA ABRANGIDA PELASFINALIDADES INSTITUCIONAIS DA ENTIDADE IMPETRANTE (LEI Ndeg 803890ART 24 PARAacuteGRAFO UacuteNICO CC O ART 22 DA LEI Ndeg 120162009) ODIREITO DE TER O SEU PEDIDO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA ESPECIALCONCRETAMENTE ANALISADO PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTEOBSERVADO PARA TANTO O QUE DISPOtildeE O ART 57 DA LEI Ndeg 821391ATENCIOSAMENTE MINISTRO CELSO DE MELLO RELATORSTFALN

Remetente _

EXMO SR MINISTRO DO STF

CELSO DE MELLO

Praccedila dos Trecircs Poderes Lote Uacutenico

SN

Zona Ciacutevico-Adminiacutestrativa

70175900 Brasiacutelia

DF

Serviccedilos

Destinataacuterio _

EXMO SR DEPPRES CAcircMARA DOS DEPUTADOS

MICHEL TEMER

Praccedila dos Trecircs Poderes Anexo 11Gabinete 14

Zona Ciacutevico-Administrativa

70160900 Brasiacutelia

DF

Assinatura Digital _ _ OOD85FC1B2C7101AC59711D3B655EE135697FAE0172B06A4972F6C5BB2739052E9C266EB1BCAD60DA2970EBE7236AEA2DD600D31B

T E L E X

A Sua Excelecircncia o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Cacircmara dos Deputados

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO Nordm 1312IMPETRANTE Associaccedilatildeo Nacional dos Agentes de Seguranccedila do

Poder Judiciaacuterio da Uniatildeo - AGEPOLJUSIMPETRADOS Presidente da Repuacuteblica

Presidente da Cacircmara dos DeputadosPresidente do Senado Federal

Comunico a Vossa Excelecircncia que nos termos da decisatildeo cujacoacutepia segue via fax concedi em parte a ordem injuncionalpara reconhecido o estado de mora legislativa garantir a cadaintegrante do grupo classe ou categoria cuja atividade estejaabrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei n 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico cc oart 22 da Lei nordm 120162009) o direito de ter o seu pedidoadministrativo de aposentadoria especial concretamente analisadopela autoridade administrativa competente observado paratanto o que dispotildee o art 57 da Lei nordm 821391Atenciosamente Ministro CELSO DE MELLO RelatorSTF

-

RELAToacuteRIO DE VERIFICACcedilAtildeO DA TRANSMISSAtildeO

HORA 06022010 1443NmlE SECA0 DE TELEXFAgt 61-33234786TEL 61-3217-3005NuacuteMEROD000D8N500g17

DIAHORANuacuteMERO DE FAXNOMEDURACcedilAtildeOPAacuteGINASRESULTMODO

0502 143g3215804300035g0gOKNORMALECM

OhfIacuteJC(gtffIJ- cfJC(bIJlud o54lt-cmCfJt6lxraquoC(jUacutetJcia (Juiuacute)(~JC(rpound

Yjoo((ieuulo(agravepound de m(OCeJ606 rJ]Jtrjv)uiuacuteJ)

6Jccedilatildeo de mtOCeJ60J do Yj(y)ZM(de Yj(Y)u(Y)unulo e opAacutel(unaccedilr7P6

MI ndeg 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que o r decisatildeo de fls 152-159 foi publicada no Diaacuterio daJusticcedila Eletrocircnico de 07062010 considerando como data dedivulgaccedilatildeo o dia uacutetil anterior agrave mencionada data (art 3deg da Resoluccedilatildeondeg 3412007)Brasiacutelia 15 de junho de 2010

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula - 2259

nos termos da Resoluccedilatildeo nordm 40209

j(Deriis~oj( ~zagaMatriacute~375

g99~dT~ccedil$~

g99~~

~~~ggt~~~g99ecatildeo~ ggt~~ ~~ ~~e ~~ ~

MI nO 1312

CERTIDAtildeO

Certifico que renumerei as folhas 163 165 e 167 dos presentesautos

Brasiacutelia 15 dejunho de 2010~ 1L tYY7C_

Teima Clarinda Alves Rocha FragaMatriacutecula 2260

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em Ib0-62010 Ir w~~- - as ~flL 3bteve vista para COacutePIAS o(a)

JA-to- 17 ~r--~l

pelo(a) -t1cW

6ltFfJ1~)- QJ~d QPede)aLceordpoundtUacutet ~dr~uacuteMltia

Y())dPJWkuacutepound ele ~jtO(~ 7Jt~yMui(W6C1atildefl ele 9Zj(OC(AoacuteM rio YonuacuteorJie Yrnuenljoa40 e rJRAacuteIaIJW-ccedilOtilde-e6

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o Mandado de Intimaccedilatildeo que segueBrasiacutelia 17 de junho de 2010

~ n0JJ~~~~

Maria Aparecida Valle RosaMatriacutecula - 2742

ADVOCACIA-GERAL DA UNIAtildeOCientee( 0 ( li2-Agraves 4

PODER JUDICIAacuteRIO t rIfJ race M1Jna

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaacuteria-Ger

MANDADO DE INTIMACcedilAtildeO

Extraiacutedo da relaccedilatildeo das decisotildees ou dosdespachos publicados no Diaacuterio da JusticcedilaEletrocircnico de 7 de junho de 2010 na formaabaixo----------------------------- _

DE ORDEM A SECRETAacuteRIAJUDIQAacuteRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL _

MANDA

que o Oficial de Justiccedila intime o Advogado-Geral da Uniatildeo Ministro Luiacutes Inaacutecio LucenaAdams ou quem as suas vezes fizer do inteiro teor das decisotildees ou dos despachos referentesaos processos abaixo relacionados

STF 102135

lACcedilAtildeO aacuteVEL ORIGINAacuteRIA nO1112-DFProtocolo nO20727112007

2MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO940-DFProtocolo nO1803692008

3MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1019-DFProtocolo nO238862009

4MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1291-DFProtocolo nO762172009

5MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1312-DFProtocolo nO789262009

6MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1318-DFProtocolo nO804342009

7MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1339-DFProtocolo nO804242009

8MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1342-DFProtocolo nO804182009

9MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1358-DFProtocolo nO804402009

10MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1367-DFProtocolo nO804362009

l1MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1379-DFProtocolo nO804492009

12MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1384-DFProtocolo nO804552009

13MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1394-DFProtocolo nO804562009

14MANDADODE INJUNCcedilAtildeO nO1401-DFProtocolo nO804712009

15MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1413-DFProtocolo nO804692009

16MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1486-DFProtocolo nO841922009

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de ComunicaccedilotildeesZTunna

rua

(Total 57

(continua )

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(continuaccedilatildeo)

STI 102135

17MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1515-DFProtocolo nO860252009

18MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1603-DFProtocolo nO9123112009

19MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1610-DFProtocolo nO917022009

20MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1635-DFProtocolo nO933732009

21MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1647-DFProtocolo nO935722009

22MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1649-DFProtocolo nO935732009

23MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1669-DFProtocolo nO956902009

24MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1678-DFProtocolo nO959382009

25MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1683-DFProtocolo nO9631112009

26MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1735-DFProtocolo nO1016802009

27MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1755-DFProtocolo nO1035872009

28MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1793-DFProtocolo nO1079552009

29MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1813-DFProtocolo nO1082102009

30MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1824-DFProtocolo nO1091072009

31MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1841-DFProtocolo nO1107442009

32MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1873-DFProtocolo nO1147712009

33MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1959-DFProtocolo nO1238302009

34MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1964-DFProtocolo nO1243742009

35MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1991-DFProtocolo nO1281022009

36MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO1992-DFProtocolo nO1280992009

37MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2152-DFNatildeo haacute protocolo associado

38MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2353-DFNatildeo haacute protocolo associado

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

Total 57(continua )

STF 102135

PODER JUDICIAacuteRIO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(continuaccedilatildeo)

39MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2543-DFNatildeo haacute protocolo associado

40MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO nO2747-DFNatildeo haacute protocolo associado

41AGRAVO DE INS1RUMENTO nO743134-DFProtocolo nO103882009

42RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO434451-DFProtocolo nO933782004

43RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO606482-PENao haacute protocolo associado

44RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO504091-PRProtocolo nO822652006

45RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO603750-PRProtocolo nO1204812009

46RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO490685-R]Protocolo nO543572006

47RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO538831-R]Protocolo nO243342007

48RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO588442-R]Protocolo nO784052008

49AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799637-RRNatildeo haacute protocolo associado

50AGRA VO DE INS1RUMENTO nO799650-RRNatildeo haacute protocolo associado

51EMBDEQNO AGRAVO DE INSTRUMENTO nO786222-RSNatildeo haacute protocolo associado

52RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO591815-RSProtocolo nO1105652008

53RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO592912-RSProtocolo nO1240042008

54RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO613680-RSNatildeo haacute protocolo associado

55RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO612300-SCNatildeo haacute protocolo associado

56RECURSO EXTRAORDINAacuteRIO nO609455-SENao haacute protocolo associado

57AGRAVO DE INSTRUMENTO nO798921-SPNatildeo haacute protocolo associado

Total 57

DADO EP ASSADO nesta Secretaria Supremo Tribunal Federal em 7 de junho de 2010-------

Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de 7 de junho de 2010Seccedilatildeo de Comunicaccedilotildees2Tunna

rua

S T F 102002

Seccedilatildeo de Processos Diversos

Em18062010 agraves 15hOO obteve vista para COacutePIAS o Marcos

Antocircnio Silva pela AGU n~s termos~a esoluccedilatildeo nQ 40209

ll-LJDenisson s Santo~ onzaga

Matriacutecula nQ 5

Seccedilatildeo de Processos DiversosEm ~Or )0 -r-~tI~~ 2010 ~s -~robtev~ vist)iJara COacutePIAS o(a)

)~ 1 i c 0(_ --f ~~( nA

pelo(a) - nos termos da Resolu~~o nQ 40209_ ~~ 0_- i t j -r DenissoriGonzaga Matriacuteculatilde-npoundL2375

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o protocolado de nO372882010 que segueBrasiacutelia 5 de julho de 2010

---7~ LJ

Brayan RangelMatriacutecula - 1960

Supremo Tribunal Federal28062010 1343 0037288

1111111I1111 111111111111111111111111111 1111111111 11111 11111111

A UNIAtildeO neste ato representada por seu Advogado-Geral

(art 4deg IH da Lei Complementar nO7393) nos autos do mandado de

injunccedilatildeo impetrado pela ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES

DE SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO vem

respeitosamente com fundamento no art 39 da Lei TIo 803890 interpor

AGRAVO

contra a decisatildeo monocraacutetica de fls 152159 dos autos o que faz com base

nas razotildees a seguir expostas

I - DO CASO DOS AUTOS

do Presidente da Repuacuteblica do Presidente do Senado Federal e do

Presidente da Cacircmara dos Deputados pela suposta omissatildeo no envio de

projeto de lei complementar para instituiccedilatildeo da aposentadoria especial dos

servidores puacuteblicos que exercem atividade de risco nos termos do art 40

~4deg lI da CR88 na redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional nO4705

No presente feito a entidade impetrante age em nome proacuteprio

na defesa dos direitos dos Inspetores e Agentes de Seguranccedila do Poder

Judiciaacuterio da Uniatildeo

Prestadas as informaccedilotildees pelo Presidente da Repuacuteblica

Ausente a intimaccedilatildeo da Procuradoria-Geral daRepuacuteblica para

a elaboraccedilatildeo de parecer

Conclusos o autos foi proferida decisatildeo moncraacutetica acolhendo

o pedido em parte nos seguintes termos

Sendo assim em face das razotildees expostas e tendo em vistaainda os pareceres da douta Procuradoria Geral da Repuacuteblica(anteriormente referidos nesta decisatildeo) concedo em parte aordem irljuncional para reconhecido o estado de moralegislativa garantir a cada integrante do grupo classe oucategoria cuja atividade esteja abrangida pelas finalidadesinstitucionais da entidade impetrante (Lei ndeg 803890 art 24paraacutegrafo uacutenico cc o art 22 da Lei ndeg 120162009) o direitode ter o seu pedido administrativo de aposentadoria especialconcretamente analisado pela autoridade administrativa

2MI 1312

Eacute contra essa decisatildeo que a Uniatildeo interpotildee o presente agravo

interno com base nos fundamentos a seguir expostos

II - DA NULIDADE DA DECISAtildeO EM RAZAtildeO DA

AUSEcircNCIA DE INTIMACcedilAtildeO DA PROCURADORIA-

GERAL DA REPUacuteBLICA

Eacute consabido que por ausecircncia de regulamentaccedilatildeo especiacutefica

aplica-se ao procedimento do mandado de injunccedilatildeo o quanto disposto na

Lei nO1201609 atinente ao mandado de seguranccedila

No referido regramento haacute disposiccedilatildeo expressa e cogente no

sentido de intimar o representante do Ministeacuterio Puacuteblico para opinar no

feito Veja-se

Art 12 Findo o prazo a que se refere o inciso 1 do caput do art7deg desta Lel~ o juiz ouvira o representante do MinisteacuterioPuacuteblico que opinaraacute dentro do prazo improrrogaacutevel de 10(dez) dias

Ao passo que a ausecircncia de efetiva manifestaccedilatildeo do Parquet

natildeo enseja a nulidade do feito a teor do paraacutegrafo uacutenico do supracitado

artigo a ausecircncia de sua intimaccedilatildeo ao contraacuterio acarreta viacutecio insanaacutevel

Veja-se

PROCESSUAL CIVIL MANDADO DE SEGURANCcedilAAUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DO MINISTEacuteRIOPUacuteBLICO NULIDADE CARACTERIZADA ART 10 DA LEI

3MI 1312

~~ t J 1gt00 i( i o ~

~t ~ q)V d

~laquopound ~~lt~tl]5331951 1 Nos termos do art 10 da Lei 15331951 ef12 __ 4Mandado de Seguranccedila sob pena de nulidade insanaacutevel do _ processo eacute obrigatoacuteria a intimaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblicocabendo-lhe no caso concreto verificar a existecircncia deinteresse puacuteblico queJustifique a sua intervenccedilatildeo comofiscal dalei 2 Recurso Especial provido (REsp 602849 RJ DJe11112009)

Ausente tal providecircncia no caso em apreccedilo mister se faz a

declaraccedilatildeo de nulidade de todos os atos decisoacuterios que sucederam a

indevida omissatildeo

III - DA PERDA DE OBJETO ENVIO DO PROJETO DE

LEI COMPLEMENTAR PELO PRESIDENTE DA

REPUacuteBLICA

Eacute imperioso destacar que em 22022010 a Presidecircncia da

Repuacuteblica enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar

na 5542010 no intento de regulamentar o art 40 ~4deg lI CR88~Referida

proposiccedilatildeo estaacute tramitando com regime de prioridade na Cacircmara dos

Deputados (art 151 lI b e 158 do RICD)

A proposiccedilatildeo assegura a aposentadoria especial a servidores

puacuteblicos de todos os entes que submetidos a risco contiacutenuo (i) exerccedilam

atividades policiais ligadas agrave seguranccedila puacuteblica ou (ii) atuem no controle

prisional carceraacuterio penitenciaacuterio e escolta de presos

I Eis a redaccedilatildeo do ar 2deg do Projeto de Lei Complementar 5542010 Art 2 Para os efeitos desta LeiComplementar considera-se atividade que (Deponhao servidor a risco contiacutenuo I - a de poliacutecia relativaagraves accedilotildees de seguranccedila puacuteblica para a preservaccedilatildeo da ordem puacuteblica ou da incolumidade das pessoas edo patrimocircnio puacuteblico exercida pelos servidores referidos nos incisos I a IV do art 144 da Constituiccedilatildeoou II - a exercida no controle prisional carceraacuterio oupenitenciaacuterio e na escolta de preso (grifou-se)

4MI 1312

~~~lruf ~~i ~ J n

O tracircmite desse projeto encontra-se em regular sintonia com~~gt_ltiJ normas que regem os deveres e prerrogativas do Poder Legislativo natildeo -_

merecendo a prematura ingerecircncia do Poder Judiciaacuterio como pretende o

impetrante de forma a acelerar perigosamente o processo de maturaccedilatildeo

que a ordem democraacutetica lhe exige

Desse modo como jaacute haacute projeto de lei com o intuito de

regulamentar a aposentadoria especial no acircmbito do serviccedilo puacuteblico

derrui por completo a insurgecircncia contra as autoridades impetradas

De se frisar ainda que a proposta natildeo abarcou a categoria

profissional ora substituiacuteda No entanto a detecccedilatildeo das categorias de

servidores que estatildeo sujeitas a rISCO insere-se no acircmbito da

discricionariedade poliacutetica do Chefe do Executivo Se por um lado o

PLC 5542010 afasta a alegaccedilatildeo de mora por outro mostra que o Poder

Executivo natildeo entende que a categoria profissional defendida neste

mandamus estaacute sujeita a risco

Neste passo natildeo caberia ao Poder Judiciaacuterio estender o

benefiacutecio a determinada carreira se o Poder Executivo - detentor da

iniciativa privativa de projetos de lei que cuidem de servidores puacuteblicos

(CR88 art 61 ~1deg II c) - optou por natildeo contemplaacute-la nos termos da

jurisprudecircncia consolidada dessa Corte na Suacutemula 3392bull

2 Suacutemula 339 Natildeo cabe ao Poder Judiciaacuterio que natildeo tem funccedilatildeo legislativa aumentar vencimentos deservidores sob fundamento de isonomia

5MI1312

_~~-f~l~T~~~lti~~~~4-~~~lt

IE a~~lj gt J j1 ~

Aliaacutes nem mesmo o Poder Legislativo poderia por em~pagrave_(j~

parlamentar estender o benefiacutecio a outras carreiras porque desvirtuariaacirc-~

proposiccedilatildeo inicial e implicaria aumento de despesa (CR88 art 63 Il

Afastada a ineacutercia das autoridades impetradas haacute que se

assentar a perda do objeto do presente mandado de injunccedilatildeo nos termos do

precedente do MI nO641 reI Min Ilmar Galvatildeo Dl 05042002 em que

esse STP decidiu Tendo o Presidente da Repuacuteblica enviado ao Congresso

Nacional projeto de lei acerca da revisatildeo geral de remuneraccedilatildeo dos

servidores da Uniatildeo medida pleiteada no writ evidente o esvaziamento da

impetraccedilatildeo que resta prejudicada

Ainda que assim natildeo se entenda natildeo merece prosperar a

presente accedilatildeo conforme se demonstraraacute agrave seguir

IV A APOSENTADORIA

ORDENAMENTO BRASILEIRO

DO QUE DECIDIDO NO MI 721

IV 1- Do histoacuterico da questatildeo

ESPECIAL NO

INAPLICABILIDADE

Intenta-se no presente mandado de injunccedilatildeo a integraccedilatildeo de

norma constitucional de eficaacutecia limitada (art 40 g4deg 11 CR88) que

garantiu na forma da lei complementar a adoccedilatildeo de requisitos

diferenciados para a concessatildeo de aposentadoria aos servidores puacuteblicos

que exerccedilam atividades de risco

3 Cf ADI 3114 reI Min Carlos Britto DJ 070420066

MI1312

A Constituiccedilatildeo em sua redaccedilatildeo original abrigava

aposentadoria especial do servidor puacuteblico por atividade perigosa insalubre

ou penosa4bull Contudo a EC 2098 diminuiu a abrangecircncia do benefiacutecio que

passou a ser limitado agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede ou agrave integridade

fiacutesicas Com a EC 4705 a aposentadoria do servidor por atividade de risco

passou a ter previsatildeo constitucional assim como foram contemplados

tambeacutem os servidores portadores de deficiecircncia

Assim eacute indispensaacutevel ter-se em conta que a atividade de

risco ateacute 05062005 natildeo era contemplada constitucionalmente para

fins de aposentadoria antecipada no Regime Proacuteprio de Previdecircncia

Social assim como natildeo o eacute ateacute os dias atuais no Regime Geral de

Previdecircncia Social

Doutrinariamente a aposentadoria especial se assemelha agrave

aposentadoria poi tempo de contribuiccedilatildeo possuindo poreacutem a reduccedilatildeo do

tempo necessaacuterio agrave inativaccedilatilde06 em funccedilatildeo da submissatildeo do trabalhador a

condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede Para os servidores puacuteblicos (art 40 ~4deg

CR88) contudo este direito se desdobra em trecircs modalidades entre elas a

aposentadoria por atividade de risco natildeo franqueada aos segurados do

RGPS7bull

4 Art 40 () S 1deg - Lei complementar poderaacute estabelecer exceccedilotildees ao disposto no inciso IH a e c nocaso de exerciacutecio de atividades consideradas penosas insalubres ou perigosassEis a redaccedilatildeo do antigo S 40 Eacute vedada a adoccedilatildeo de requisitos e criteacuterios diferenciados para a concessatildeode aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo ressalvados os casos de atividadesexercidas exclusivamente sob condiccedilotildees especiais que prejudiquem a sauacutede ou a integridade fiacutesicadefinidos em lei complementar (Redaccedilatildeo dada pela Emenda Constitucional na 20 de 151298)6 CASTRO Carlos Alberto Pereira de LAZZARI Joatildeo Batista Manual de Direito Previdenciaacuterio 9ediccedilatildeo Satildeo Paulo Conceito editorial 2008 p 5437 No RGPS a aposentadoria especial (regulamentada nos arts 57 e 58 da Lei 821391) natildeo contemplatrabalhadores sujeitos a agentes de risco mas somente a agentes nocivos A razatildeo de ser eacute simples otrabalhador sujeito a agentes nocivos tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sua integridade fiacutesica O

7MI 1312

Eacute preCISO aqUI traccedilar alguns aspectos da aposentadoria

especial do RGPS que conquanto se preste agrave inativaccedilatildeo precoce em

funccedilatildeo de agentes insalubres (e natildeo propriamente perigosos) cerca-se de

rigorosos criteacuterios no que concerne agrave identificaccedilatildeo do ambiente laboral

hostil

Desde a Lei 903295 a aposentadoria especial estaacute

condicionada agrave comprovaccedilatildeo pelo segurado da exposiccedilatildeo habitual e

permanente aos agentes agressivos - todos eles previstos no Anexo IV do

Regulamento da Previdecircncia SocialRPS (Decreto 304899)

Esta comprovaccedilatildeo eacute feita atraveacutes do perfil profissiograacutefico

previdenciaacuterio com base em laudo teacutecnico de condiccedilotildees ambientais de

trabalho expedido por meacutedico do trabalho ou engenheiro de seguranccedila do

trabalho O perfil acompanhado do laudo eacute um documento individual que

leva em conta o ambiente de trabalho somente daquele segurado sendo

desimportante a anaacutelise de sua categoria profissionais

Ademais as avaliaccedilotildees ambientais do trabalho satildeo calcadas na

classificaccedilatildeo de agentes nocivos e nos limites de toleracircncia estabelecidos

pela legislaccedilatildeo trabalhista de acordo com os meacutetodos e procedimentos de

trabalhador que exerce atividade de risco natildeo tem presumidamente um prejuiacutezo agrave sauacutede Ao seaposentar significa tatildeo-somente que completou seu periacuteodo laboral sem ser vitimado por algum eventoperigoso a que esteve sujeito No entanto este raciociacutenio aplica-se tatildeo-somente ao RGPS uma vez que aEC 4705 abarcou os servidores que exercem atividade de riscos Art 68 ~ 8deg do Decreto 304899 Considera-se perfilprofissiograacutefico previdenciaacuterio para os efeitos do~ 6deg o documento histoacuterico-laboral do trabalhador segundo modelo instituiacutedo pelo Instituto Nacional doSeguro Social que entre outras informaccedilotildees deve conter registros ambientais resultados de monitoraccedilatildeobioloacutegica e dados administrativos (Incluiacutedo pelo Decreto nO4032 de 2001)

8MI 1312

ff(~s i Qj) i ltt

~~__f~~Javaliaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo Jorge Duprat Figueiredo de Seguranccedila e Medici~

do Trabalho (FUNDACENTRO)9

De se concluir entatildeo que as condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede

do trabalhador natildeo satildeo constatadas por intuitiva ilaccedilatildeo mas sim por

comprovaccedilatildeo teacutecnica despontando o cuidado do legislador para que o

benefiacutecio seja concedido somente agravequele segurado sujeito a ambiente

laboral adverso

No caso em tela embora se trate de atividade

alegadamente arriscada seria indispensaacutevel o estabelecimento de

regras preacutevias e tecnicamente fundamentadas para a afericcedilatildeo de algum

agente perigoso o que natildeo se mostra possiacutevel mediante a aplicaccedilatildeo

analoacutegica da Lei ndeg 821391

IV 2 - Da inaplicabilidade do leading case do MI 721

Neste passo eacute pertinente observar a existecircncia de diferenccedila

entre o caso dos autos e o decidido no MI 721 (DJ de 30112002) no bojo

do qual esse STF determinou a aplicaccedilatildeo analoacutegica da legislaccedilatildeo da

aposentadoria especial relativa ao Regime Geral (Lei nO 821391) pelo

exerCIacutecio de atividade nociva agrave sauacutede reputando moroso o legislador em

dar concreccedilatildeo a um direito previsto originariamente na Constituiccedilatildeo e

mantido por todas as emendas posteriores

9 Art 68 ~11 do Decreto 3048999

MI 1312

~ l bull

~Jlt1gt gt bull ~

~

Sem embargo natildeo eacute este o mesmo histoacuterico da aposentadori~~~___ 5gt~-_-precoce por atividade de risco que soacute teve respaldo constitucional a

partir da EC 47 de 05062005 razatildeo pela qual existem dois importantes

aspectos que apartam o leading case da questatildeo ora analisada

Em pnmeuo lugar no precedente a impetrante exercia

atividade nociva agrave sauacutede donde se presume o prejuiacutezo agrave sua

integridade fiacutesica o que justificou a aplicaccedilatildeo da Lei 821391 Na

presente impetraccedilatildeo os servidores substituiacutedos exercem supostamente

uma atividade de risco que natildeo implica necessariamente um presumido

desgaste fiacutesico

Disto decorre o segundo traccedilo distintivo No paradigma a

concessatildeo da aposentadoria especial agrave impetrante baseou-se em lei federal

amplamente regulamentada pelo Decreto na 304899 e seus anexos

encontrando ao menos um arcabouccedilo normativo proacuteprio 10 Assim a

aposentadoria especial por insalubridadell transplantando regras do

Regime Geral (RGPS) para o Regime Proacuteprio (RPPS) encontra algum

respaldo teacutecnico

Por outro lado a aposentadoria especial por (supostas)

condiccedilotildees de risco natildeo tem a mesma sorte no que tange agrave comprovaccedilatildeo da

periculosidade do ambiente de trabalho

la No julgamento do MI 721 ressaltou o Ministro Marco Aureacutelio que no caso a dificuldade natildeo eacute maiorporquanto eacute possiacutevel adotar-se ante o fator tempo e agrave situaccedilatildeo concreta da impetrante o sistema reveladopelo regime geral de previdecircncia social (grifou-se)11 A expressatildeo insalubridade em verdade eacute proacutepria da seara trabalhista No entanto desde o Decreto488203 a legislaccedilatildeo trabalhista e a previdenciaacuteria datildeo tratamento juriacutedico coincidente e harmonioso noque concerne agraves atividades prejudiciais agrave sauacutede de maneira que os mesmos agentes nocivos que ensejamo pagamento de adicional de insalubridade franqueiam a aposentadoria especial

10MI 1312

~aacute-r~~~gt

o~11~i~~~t S)

bullbullbullbullbullbull~~--~A praacutetica desse STP mostra que a procedecircncia do mandando

de injunccedilatildeo em mateacuteria de aposentadoria especial se limita agrave aplicaccedilatildeo da

Lei nO 821391 de maneira que o servidor teraacute que comprovar na seara

administrativa a existecircncia de agentes nocivos

No caso em tela a Lei 821391 natildeo se presta a autorizar

aposentadorias especiais por risco - que eacute inexistente no RGPS -

bastando notar que o Anexo IV do RPS soacute arrola os agentes nocivos natildeo os

pengosos

Assim o acolhimento da pretensatildeo propIcIana

inadvertidamente aposentadorias antecipadas - de indisfarccedilaacutevel impacto

orccedilamentaacuterio e atuarial para o RPPS - com base em constataccedilatildeo

meramente intuitiva sem lastro teacutecnico-juriacutedico sobre os riscos da

atividade dos servidores

V - DA IMPETRACcedilAtildeO COLETIV A PERIGO DE

RETROCESSO Agrave LEI 5440-N68 NECESSIDADE DE

COMPROVACcedilAtildeO DO RISCO ESPECIacuteFICO

Como dito natildeo seria possiacutevel na presente demanda adotar a

praacutetica dessa Corte em mandados de injunccedilatildeo12 - que deferindo

12 Monocraticamente decidiu o Ministro Carlos Britto Quanto agrave presenccedila das demais condiccedilotildeesnecessaacuterias ao deferimento da almejada aposentadoria especial eacute de ser aferida no bojo do respectivo

11MI 1312

~ffFE

~ k _ t

W 4 (~2~ If )J j ~i

parcialmente o pedido remete o impetrante agraves instacircncias administrati~~_Fl ~~iacutepara afericcedilatildeo do agente nocivo nos termos do art 57 da Lei 821391 - =-

porque tal norma natildeo prevecirc essa espeacutecie de aposentaccedilatildeo

Logo a procedecircncia do pedido autorizaria genericamente a

aposentadoria especial de servidores agrave miacutengua de qualquer constataccedilatildeo

faacutetica de agentes perigosos

No ponto a pretensatildeo ignora uma inarredaacutevel assertiva no

direito brasileiro a aposentadoria especial natildeo eacute determinada a priori

por categoria profissional sem levar em conta as especiacuteficas condiccedilotildees

de trabalho

Neste passo vem a calhar maIS uma vez as observaccedilotildees

atinentes agrave aposentadoria especial do RGPS Ela eacute concedida

individualmente caso a caso em razatildeo das condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede a

que se sujeita o trabalhador devidamente comprovadas pelo perfil

profissiograacutefico previdenciaacuterio Infere-se portanto que a aposentadoria

especial natildeo eacute concedida apenas em funccedilatildeo da carreira

No RGPS a Lei 903295 - com vieacutes nitidamente

moralizador - extirpou do ordenamento a aposentadoria especial com

base na categoria profissional abolindo a sistemaacutetica inaugurada pela

Lei 5440-A68 O diploma anterior fizera do benefiacutecio um privileacutegio de

determinados segmentos profissionais estivessem ou natildeo os seus

processo administrativo e na forma da Lei nO 821391 (MI 1124 ReI Min Carlos Britto Decisatildeomonocraacutetica p 07042010)

12MI 1312

trabalhadores sujeitos a condiccedilotildees prejudiciais agrave sauacutede ampliando

demasiada e irrefletidamente o espectro da aposentadoria especial

Deste modo natildeo eacute exagerado afirmar que o accedilodado

reconhecimento agrave aposentadoria especial aos servidores ora substituiacutedos -

unicamente em funccedilatildeo da categoria profissional a que pertencem -

revelaria um indesejaacutevel retrocesso agrave Lei 5440-N6813 considerando que a

norma de referecircncia (Lei na 821391) natildeo faz qualquer menccedilatildeo a esse

espeacutecie de aposentaccedilatildeo e pois aos peculiares requisitos necessaacuterios ao seu

deferimento

Irrelevante o fato de leis ordinaacuterias terem criado

gratificaccedilotildees aos servidores em razatildeo de suas atividades O pagamento

de uma parcela remuneratoacuteria natildeo poderia implicar o reconhecimento por

parte do Poder Puacuteblico do direito a uma aposentadoria especial O suposto

risco que ensejou o pagamento das aludidas parcelas natildeoacute tem o condatildeo de

impor a inatividade prematura

Ademais considerando-se a paciacutefica orientaccedilatildeo pretoriana no

sentido de que observado o princiacutepio da irredutibilidade (art 39 S3deg

CR88) natildeo haacute direito adquirido a determinada parcela remuneratoacuteria14

natildeo eacute desmedido imaginar que a qualquer momento as aludidas

gratificaccedilotildees podem ser suprimidas (pela instituiccedilatildeo de subsiacutedios pex)

com o que sucumbiria a causa de pedir deste mandamus

13 O atual regramento legal deste beneficio foi basicamente delineado pela Lei 903295 que excluiu odireito de diversas categorias profissionais cujos trabalhadores pelo simples fato de a ela pertenceremaposentavam-se de modo precoce (IBRAHIM Faacutebio Zambitte Curso de Direito Previdenciaacuterio lIediccedilatildeo Rio de Janeiro Impetus 2008 p 553)14 Por todos RE 593711 reI Min Eros Grau DJ 17042009

13MI1312

Em mais um aspecto o presente writt se distancia do MI 72l

O precedente cuidava de uma impetraccedilatildeo individual de servidora do

Ministeacuterio da Sauacutede que exercia a funccedilatildeo de auxiliar de enfermagem

sujeita a agentes prejudiciais agrave sauacutede Na ocasiatildeo esse STF diante das

peculiaridades do caso determinou a aplicaccedilatildeo dos arts 57 e 58 da Lei

82139115

Aqui no entanto a impetraccedilatildeo eacute coletiva pelo que a

concessatildeo da ordem tornaria categorias profissionais inteiras merecedoras

de aposentadoria especial desprestigiando a postura do legislador

brasileiro que tem procurado evitar o desregrado dispecircndio de recursos

puacuteblicos com benefiacutecios a segurados insubmissos a condiccedilotildees especiais de

trabalho

VI - DA PREEXISTEcircNCIA DO CUSTEIO (ART 195 S5deg

CR88)

A aposentadoria especial - seja no RGPS seja no RPPS -

consiste no pagamento de benefiacutecio com tempo menor de contribuiccedilatildeo

tornando imprescindiacutevel uma austera previsatildeo orccedilamentaacuteria que garanta o

equiliacutebrio financeiro e atuarial do sistema previdenciaacuterio

15 Conforme se depreende do voto do Ministro Marco Aureacutelio relator Cabe ao Supremo porqueautorizado pela Carta da Repuacuteblica a fazecirc-lo estabelecer para o caso concreto e de forma temporaacuteria ateacutea vinda da lei complementar prevista as balizas do exerciacutecio do direito assegurado constitucionalmente(grifou -se)

14MI 1312

Mais uma vez eacute necessaacuterio se reportar ao RGPS em que a

aposentadoria especial repousa em preacutevio e suficiente sistema de custeio

Nos termos do art 22 II da Lei na 821291 haacute uma contribuiccedilatildeo adicional

a cargo da empresa de 1 2 ou 3 sobre a remuneraccedilatildeo paga ou devida

destinada a financiar especificamente a aposentadoria especial Trata-se

da parcela baacutesica do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT)

Haacute ainda o adicional ao SAT criado pela Lei na 973298

cUJo escopo foi o de reforccedilar o custeio da aposentaccedilatildeo dos segurados

expostos a agentes nocivos na inteligecircncia do ~6deg do art 57 da Lei na

821391 Trata-se de exaccedilatildeo de 6 9 ou 12 incidente sobre a remuneraccedilatildeo

daquele segurado sujeito a condiccedilotildees especiais de trabalho

Tudo isto estaacute a demonstrar que a aposentadoria especial

reclama profundas reflexotildees acerca do financiamento No caso em tela a

concessatildeo da seguranccedila dada a sua iacutendole coletiva natildeo se mostraria

obsequiosa ao princiacutepio da precedecircncia do custeio do RPPS (art 195 ~4deg

cc art 40 ~12 CR88) e comprometeria seu equiliacutebrio financeiro a

atuarial (art 40 caput CR88)

VII - CONCLUSAtildeO E PEDIDOS

Ante o exposto requer seja reconsiderada a decisatildeo

agravada conforme autoriza a aplicaccedilatildeo analoacutegica do art 557 ~ 10 do

15MI1312

tTpound~gt~I I o)J o

~~~~lt~~~Coacutedigo de Processo Civil para reconhecer a carecircncia de accedilatildeo por falta-_=~

de interesseutilidade Natildeo acatado esse oacutebice preliminar requer em

juiacutezo de retrataccedilatildeo a improcedecircncia do pleito inicial ante a ausecircncia de

norma paradigma a ser aplicada a impossibilidade de concessatildeo de

aposentadoria especial por classe profissional e a falta de preacutevia fonte de

custeio para a concessatildeo do benefiacutecio

Caso assim natildeo se entenda e ainda mediante a aplicaccedilatildeo por

analogia do art 557 ~ 10 do Coacutedigo de Processo Civil requer a

apresentaccedilatildeo do processo em mesa para que o Pleno possa julgar

o presente agravo reiterando-se neste caso os pedidos acima formulados

Nesses termos

Pede e espera deferimento

Brasiacutelia de junhr) d92010 iacute

I

LUIacuteS(NAacute b iUCENAi AnAMS I

Ajga~niatildeO

GRACEMARIA~ES MENDONCcedilASecretaacuteria-Gampral de Contencioso16

l~nlI) AW(Ov-l

FRANCISCO 9E ASSIS RODRIGUESAdvoacutegadoda Uniatildeo

16 Portaria de delegaccedilatildeo nO476 publicada no DOU de 17 de maio de 2007

16MI 1312

cufMPlrULcfhibumal9-hdMltol

cf1eoetana cJ(iuacutetaJtaY$oo7denaconaacute de 9otildeOCJ6OJ(nflinaacutenOIJ

~ccedilatildeo de 9otildeOceoacuteJOJdo Y$ontmle Y$oncenbado e camaccedilotildeJ

MI ndeg 1312

TERMO DE CONCLUSAtildeO

Faccedilo estes autos conclusos ao Excelentiacutessimo Senhor Ministro Celsode Mello Com 1 volumeBrasiacutelia 3 de agosto de 2010

1cesa~motoMatrIacuteCula - 1972

Gabinete do MinistroCELSO De MELLO

Receb4do em

TERMO DE JUNTADA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

li1IIilII

ilIilAos 14 dias do mecircs de junho de 2012 junto a estes autosI1 a Certidatildeo de Julgamento referente agrave sessatildeo plenaacuteria deli 13062012 Eu Gisele Menegale Teacutecnico JudiciaacuterioI lavrei este termo

I

S T F 102002

PLENAacuteRIOCERTIDAtildeO DE JULGAMENTO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AIS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AIS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

CERTIFICO que o PLENAacuteRIO ao apreciar o processo em epiacutegrafeem sessatildeo realizada nesta data proferiu a seguinte decisatildeo

Decisatildeo OTribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Dra Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira _ ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2192944S T F 102002

G~QY~cff~Secretaria Judiciaacuteria

Coordenadoria de AcoacuterdatildeosSeccedilatildeo de Composiccedilatildeo e Controle de Acoacuterdatildeos

PROCESSO Nordm PVJ 131h

CERTIDAtildeO DE DATA

Certifico que nesta data recebi os autos do gabinete do(a)Ministro(a)-Relator(a) com a ementa o acoacuterdatildeo o relatoacuterio eo voto

r 1Brasiacutelia0i de setembro de 2012

Walmiria~iacuteIacutete CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

TERMO DE JUNTADA

Junto a estes autos o acoacuterdatildeo que segue

Brasiacutelia jS de OUCctitv de 2012

rtteWalmiria Jt CavarzanAnalista JudiciaacuterioMatriacutecula nordm1506

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATOR

AGTE(S)

ADV(As)AGDO(As)

AOV(As)INTDO(As)

ADV(As)

INTDO(As)INTDO(As)

MIN CELSO DE MELLO

UNIAtildeO

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE

SEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO -

AGEPOLJUS

RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(AS)

PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeO

PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOS

PRESIDENIE DO SENADO FEDERAL

RELATOacuteRIO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator) Trata-sede recurso de agravo tempestivamente interposto contra decisatildeo queparcialmente concedeu ordem injuncional para reconhecido o estado demora legislativa garantir a cada integrante do grupo classe ou categoriacuja atividade esteja abrangida pelas finalidades institucionais da entidadeimpetrante (Lei nordm 803890 art 24 paraacutegrafo uacutenico ele o art 22 daLei nordm 120162009) ora recorrida ordm direito de ter o seu pedido deaposentadoria especial concretamente analisado pela autoridadeadministrativa competente observado para tanto o que dispotildee o art 57 daLei nQ 821391

Inconformada com essa decisatildeo a parte ora agravante interpotildee opresente recurso postulando o provimento do agravo que deduziu(fls 187202)

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-BrasiL Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstrjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2836191

MI 1312 AGR DF

Por natildeo me convencer das razotildees expostas submeto agrave apreciaccedilatildeo doEgreacutegio Plenaacuterio desta Suprema Corte o presente recurso de agravo

Eacute o relatoacuterio

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwsifjusbrporiallautenticacao sob o nuacutemero 2836191

13062012

~~(fNno 9~k~aQ~~Ka 209c0

PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

VOTO

o SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO - (Relator)Preliminarmente rejeito ordf arguicatildeo de nulidade processual formulada pelaUniatildeo Federal que se apoia na alegada ausecircncia de manifestaccedilatildeo doMinisteacuterio Puacuteblico Federal na presente causa

Com efeito inocorre a pretendida nulidade processual eIS que adouta Procuradoria-Geral da Repuacuteblica ao pronunciar-se pela parcialprocedecircncia do pedido formulado no MI IOOlDF ReI Min CELSO DEMELLO reportou-se agrave manifestaccedilatildeo que ofereceu no MI 758DF ReI MinMARCO AUREacuteLIO em cujo acircmbito foi suscitada controveacutersia idecircntica agraveora veiculada nesta causa formulando entatildeo parecer assim ementado

MANDADO DE INTUNCAtildeO REGULAMENTACcedilAtildeO DOART w S ~ DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICAAPOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR EXERCENTE DEATIVIDADE INSALUBRE EVOLUCAtildeO TURISPRUDENCIALMI Ndeg 721 RECONHECIMENTO DA OMISSAtildeOLEGISLATIVA SUPRIMENTO DA MORA COM ADETERMINACcedilAtildeO DE APLICACcedilAtildeO DO SISTEMA REVELADOPELO REGIME GERAL DE PREVIDEcircNCIA SOCIALPREVISTO NA LEI Nordm 821391 ATEacute QUE SOBREVENHA AREGULAMENTACcedilAtildeO PRETENDIDA PARECER PELAPROCEDEcircNCIA PARCIAL DO PEDIDO (grifei)

Cabe registrar no ponto que o Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal rejeitou preliminar idecircntica agrave ora suscitada uma vez mais pelaproacutepria Uniatildeo Federal enfatizando inexistir nulidade processual naquelescasos em que o Ministeacuterio Puacuteblico natildeo obstante a ausecircncia de sua

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

nl1)C)ltgt

GlIMI 1312 AGR DF

intervenccedilatildeo formal jaacute houver oferecido embora em outros processospareceres sobre Q mesmo tema tal como sucede na espeacutecie em exame(MI 1257-AgRDF MI 1635-AgRDF MI 1977-AgRDF MI 2632--AgRDF ~ MI 2793-AgRDF dos quais fui Relator vg)

Vecirc-se portanto que o Ministeacuterio Puacuteblico Federal jaacute se manifestou apropoacutesito do mesmo tema suscitado na presente sede injuncional razatildeopela qual g de se rejeitar a suposta nulidade processual

Superada essa questatildeo preacutevia passo ordf apreciar o presente recursode agravo

amp ao jazecirc-lo acentuo que natildeo assiste razatildeo agrave parte ora recorrentepois a decisatildeo agravada ajusta-se com integral jidelidade agrave diretrizjurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal na mateacuteria oraem exame

Como se sabe o writ injuncional tem por funccedilatildeo processualespeciacutefica viabilizar o exerciacutecio de direitos liberdades e prerrogativasdiretamente outorgados pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica em ordemordf impedir que ordf ineacutercia do legislador comum frustre a eficaacutecia de situaccedilotildeessubjetivas de vantagem reconhecidas pelo proacuteprio texto constitucional

Na realidade ordm retardamento abusivo na regulamentaccedilatildeo legislativado texto constitucional qualifica-se - presente o contexto temporal emcausa - como requisito autorizador do ajuizamento da accedilatildeo de mandadode injunccedilatildeo (RTJ 158375 ReI pl o acoacuterdatildeo Min SEPUacuteLVEDAPERTENCE) pois sem que se configure esse estado de mora legislativa-caracterizado pela superacatildeo excessiva de prazo razoaacutevel- natildeo haveraacute comoreconhecer-se ocorrente na espeacutecie o proacuteprio interesse de agir em sedeinjuncional como esta Suprema Corte tem advertido em sucessivas decisotildees

MANDADO DE INTUNCcedilAtildeO () PRESSUPOSTOSCONSTITUCIONAIS DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO

2

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2200-22001 de 24082001 que Institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AcR DF

(KIl 131963 - RTI 18620-21) DIREITO SUBTETIVO AgraveLEGISLACcedilAtildeODEVER ESTATAL DE LEGISLAR(KIl183818-819) NECESSIDADE DE OCORREcircNCIA DE MORALEGISLATIVA (RTT 180442) CRITEacuteRIO DE CONFIGURACcedilAtildeODO ESTADO DE INEacuteRCIA LEGIFERANTE SUPERACcedilAtildeOEXCESSIVA DE PRAZO RAZOAacute VEL (RTT 158375) ()

(MI 715DF ReI Min CELSO DE MELLO inInformativoSTF nordm 378 de 2005)

Essa omissatildeo inconstitucional derivada do inaceitaacutevelinadimplemento do dever estatal de emanar regramentos normativos -encargo juriacutedico que natildeo jQi cumprido na espeacutecie - encontra neste writinjuncional um poderoso fator de neutralizacatildeo da ineacutercia legiferante g

da abstenccedilatildeo normatizadora do Estado

o mandado de injunccedilatildeo desse modo deve traduzir signficativareacatildeo jurisdicional autorizada pela Carta Poliacutetica que nesse writprocessuat forjou o instrumento destinado ordf impedir Q desprestiacutegio daproacutepria Constituiccedilatildeo consideradas as graves consequecircncias que decorrem dodesrespeito ao texto da Lei Fundamental seja por accedilatildeo do Estado sejacomo no caso por omissatildeo - g prolongada ineacutercia - do Poder Puacuteblico

Isso significa portanto que Q mandado de injunccedilatildeo deve ser visto g

qualificado como instrumento de concretizaccedilatildeo das claacuteusulasconstitucionais frustradas em sua eficaacutecia pela inaceitaacutevel omissatildeo doPoder Puacuteblico impedindo-se desse modo que se degrade a Constituiccedilatildeoordf inadmissiacutevel condiccedilatildeo subalterna de um estatuto subordinado agravevontade ordinaacuteria do legislador comum

Na verdade o mandado de injunccedilatildeo busca neutralizar asconsequecircncias lesivas decorrentes da ausecircncia de regulamentaccedilatildeonormativa de preceitos constitucionais revestidos de eficaacutecia limitadacuja incidecircncia - necessaacuteria ao exerCIacutecioefetivo de determinados direitosneles diretamente fundados - depende essencialmente da intervenccedilatildeo

3

~HYJJ

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

concretizadora do legislador

Eacute preciso ter presente pois que ordm direito ordf legislaccedilatildeo soacute pode serinvocado pelo interessado quando tambeacutem existir - simultaneamenteimposta pelo proacuteprio texto constitucional - ordf previsatildeo do dever estatal deemanar normas legais Isso significa portanto que o direito individual agraveatividade legislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por efeitode exclusiva determinaccedilatildeo constitucionat uma obrigaccedilatildeo juriacutedicaindeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico consoante adverte o magisteacuteriojurisprudencial desta Suprema Corte (MI 633DF ReI Min CELSO DEMELLO vg)

Desse modo e para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila ordf necessaacuteriaconelacatildeo entre ordf imposicatildeo constitucional de legislar de um lado g Q

conseCcedilfuente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo ordf legislaccedilatildeo de outro detal forma que ausente a obrigaccedilatildeo juriacutedico-constitucional de emanarprovimentos legislativos natildeo se tomaraacute possiacutevel imputar comportamentomoroso ao Estado nem pretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional(MI 463MG ReI Min CELSO DE MELLO - MI 542SP ReI Min CELSODE MELLO - MI 642DE ReI Min CELSO DE MELLO)

o exame dos elementos constantes deste processo no entantoevidencia que existe na espeacutecie o necessaacuterio viacutenculo de causalidadeentre o direito subjetivo agrave legislaccedilatildeo invocado pela parte impetrante oraagravada ~ o dever do Poder Puacuteblico de editar a lei complementar a que aludeo art 40 S ~ da Carta da Repuacuteblica em contexto que toma plenamenteadmissiacutevel a utilizaccedilatildeo do writ injuncional

Cumpre assinalar nesse contexto queordm Plenaacuterio do Supremo TribunalFederal ao apreciar accedilatildeo injuncional em que tambeacutem se pretendia aconcessatildeo de aposentadoria especiat natildeo soacute reconheceu ordf mora do Presidente

4

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

da Repuacuteblica (mora agendi) na apresentacatildeo de projeto de lei dispondo sobrea regulamentaccedilatildeo do art 40 S ~ da Constituiccedilatildeo como ainda determinou ordfaplicaccedilatildeo analoacutegica do art 57 S 1ordm da Lei nordm 821391 com ordm objetivo de colmatar alacuna normativa existente

( ) APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDICOtildeES

ESPECIAIS - PRE1UIacuteZO Agrave SAUacuteDE DO SERVIDOR -INEXISTEcircNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO wS pound DA CONSTITUICAtildeO FEDERAL Inexistente a disciplinaespecifica da aposentadoria especial do servidor impotildee-se ordf adoccedilatildeovia pronunciamento judicial daquela proacutepria aos trabalhadores emgeral- artigo 57 S lQ

da Lei nordm 821391(MI 721DFReIMin MARCOAUREacuteLIOPleno - grifei)

Registro ainda que o Supremo Tribunal Federal em sucessivas decisotildeesvem reafirmando essa orientaccedilatildeo (MI 758DFReI Min MARCO AUREacuteUO -MI 796IDF ReI Min AYRES BRITTO - MI 809SP ReI Min CAacuteRMENLUacuteCIA - MI 8241DF ReI Min EROS GRAU - MI 834DF ReI MinRICARDO LEWANDOWSKI - MI 874DFReI Min CELSO DE MELLO-MI 9l2IDF ReI Min CEZAR PELUSO - MI 970DF ReI Min ELLENGRACIE - MI 1OOlDFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1059DF ReIMin CELSODE MELLO - MI 1967-AgRlDFReIMin CELSODE MELLOvg) garantindo em consequecircncia aos servidores puacuteblicos que seenquadrem nas hipoacuteteses previstas nos incisos I II g III do S 4ordm do art 40da Constituiccedilatildeo (pessoa portadora de deficiecircncia exerciacutecio de atividadesde risco ou execucatildeo de trabalhos em ambientes insalubres) ordm direito ordfaposentadoria especial

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVOMANDADO DE IN1UNCAtildeO SERVIDORA PUacuteBLICAATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDICOtildeES DE RISCO OUINSALUBRES APOSENTADORIA ESPECIAL S 4Q DOART 40 DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR MORA LEGISLATIVA REGIME GERALDA PREVIDEcircNCIA SOCIAL

5

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutuumlra de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

1 Ante a prolongada mora legislativa no tocante agrave ediccedilatildeoda leicomplementar reclamada pela parte final do S 4Q do art 40 da MagnaCarta impotildee-se ao caso a aplicaccedilatildeodas normas correlatas previstas noart 57 da Lei nordm 821391 em sede de processo administrativo

2 Precedente MI 721 da relataria do ministro Marco Aureacutelio3 Mandado de injunccedilatildeo deferido nesses termosI(MI 788DF ReI Min AYRES BRITTO - grifei)

MANDADO DE INTUNCAtildeO APOSENTADORIAESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICO ARTIGO s pound DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA AUSEcircNCIA DE LEICOMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATEacuteRIANECESSIDADE DE INTEGRACAtildeO LEGISLATIVA

1 Servidor puacuteblico Investigador da poliacutecia civil do Estadode Satildeo Paulo Alegado exerciacutecio de atividade sob condiccedilotildees depericulosidade e insalubridade

2 Reconhecida a omissatildeo legislativa em razatildeo da ausecircncia delei complementar a definir as condiccedilotildees para o implemento daaposentadoria especial

3 Mandado de injunccedilatildeo conhecido e concedido paracomunicar a mora agrave autoridade competente e determinar a aplicaccedilatildeo noque couber do art 57 da Lei n 8213911

(MI 795DF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - grifei)

MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVOLEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DECLASSE EOU ORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDAACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL - DOUTRINA - PRECEDENTES(RTT 166751-752 vgJ - SERVIDOR PUacuteBLICO PORTADOR DEDEFICIEcircNCIA DIREITO PUacuteBLICO SUBJETIVO AgraveAPOSENTADORIA ESPECIAL (CcedilE ART 40 S 4ordm I) - INTUSTAFRUSTRACAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIA DEINCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUTAacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONALDE LEGISLAR amp O RECONHECIMENTO DO DIREITO

6

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a IIacutelfraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumenlo pode ser acessado no endereccedilo elelrocircnico hllplwwwslfjusbrportalaulenlicacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 ACR DF

SUBJETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO - DESCUMPRIMENTO DEIMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL LEGIFERANTE poundDESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL DA CONSTITUICcedilAtildeOESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICO COMOELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO -OMISSOtildeES NORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMAPRAacuteTICA GOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O

DESPREZO DAS INSTITUICcedilOtildeES OFIClAIS PELAAUTORIDADE SUPREMA DA LEI FUNDAMENTAL DOESTADO A COLMATACAtildeO lURISDICIONAL DEOMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DEFIDELIDADE POR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO AgraveSUPREMACIA HIERAacuteRQUICO-NORlv1ATWA DACONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - A VOCACcedilAtildeO PROTETIVADO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO - LEGITIMIDADE DOSPROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA (DENTRE ELESO RECURSO Agrave ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA AGENDI -VELDELIBERANDI - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL - RECURSOS DE AGRAVO IMPROVIDOS

(MI 3322-AgRlDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vale referir em face da pertinecircncia de que se reveste fragmento dadecisatildeo que o eminente Ministro EROS GRAU proferiu no julgamento doMI 1034DF de que foi Relator

31 O Poder Judiciaacuterio no mandado de injunccedilatildeo produznorma Interpreta o direito na sua totalidade para produzir anorma de decisatildeo aplicaacutevel agrave omissatildeo Eacute inevitaacutevel poreacutem nocaso seja essa norma tomada como texto normativo que seincorpora ao ordenamento juriacutedico a ser interpretadoaplicadoDaacute-se aqui algo semelhante ao que se haacute de passar com a suacutemulavinculante que editada atuaraacute como texto normativo a serin terpretadol aplicado

7

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htplwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

34 A este Tribunal incumbiraacute - permito-me repetir - seconcedida a injunccedilatildeo remover o obstaacuteculo decorrente da omissatildeodefinindo a norma adequada agrave regulaccedilatildeo do caso concreto nonnaenunciada como texto normativo logo sujeito a interpretaccedilatildeopelo seuaplicador

35 No caso o impetrante solicita seja julgada procedente aaccedilatildeo g declarada a omissatildeo do Poder Legislativo determinada asupressatildeo da lacuna legislativa mediante a regulamentaccedilatildeo doartigo 40 Spound da Constituiccedilatildeo do Brasil que dispotildee a propoacutesito daaposentadoria especial de servidores puacuteblicos

37 No mandado de injunccedilatildeo o Poder Judiciaacuterio natildeo definenorma de decisatildeo mas enuncia a norma regulamentadora quefaltava para no caso tornar viaacutevel o exerciacutecio do direito daimpetrante servidora puacuteblica agrave aposentadoria especial

38 Na Sessatildeo do dia 15 de abril passado seguindo a novaorientaccedilatildeo jurisprudencial o Tribunal julgou procedente pedidoformulado no MI n 795 Relatora a Ministra CAacuteRMEN LLrCIAreconhecendo a mora legislativa Decidiu-se no sentido de suprir afalta da norma regulamentadora disposta no artigo 40 ~ 4Q

daConstituiccedilatildeo do Brasil aplicando-se agrave hipoacutetese no que couber odisposto no artigo 57 da Lei n 821391 atendidos os requisitos legaisForam citados no julgamento nesse mesmo sentido os seguintesprecedentes o MI n 670 DJE de 311008 o MI n 708 DJEde 311008 o MI n 712 DJE de 311008 e o MI n 715DJU de 4305 (grifei)

A constataccedilatildeo objetiva de que se registra na espeacutecie hipoacutetese de morainconstitucional apta a instaurar situaccedilatildeo de injusta omissatildeo geradora demanfesta lesividade agrave posiccedilatildeo juriacutedica dos beneficiaacuterios da claacuteusulaconstitucional inadimplida (CF art 40 ecirc 4ordm) justifica plenamente aintervenccedilatildeo do Poder Judiciaacuterio notadamente a do Supremo TribunalFederal

Natildeo tem sentido que ordf ineacutercia dos oacutergatildeos estatais evidenciadora decomportamento man~festamente inconstitucional possa ser paradoxalmente

8

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

invocada pelo proacuteprio Poder Puacuteblico para frustrar de modo injusto (eportanto inaceitaacutevel) o exerciacutecio de direito expressamente asseguradopela Constituiccedilatildeo

Admitir-se tal situaccedilatildeo equivaleria a legitimar a fraude agraveConstituiccedilatildeo pois em uacuteltima anaacutelise estar-se-ia a sustentar aimpossibilidade de o Judiciaacuterio natildeo obstante agindo em sede injuncional(CF art 5ordm LXXI)proceder agrave colmataccedilatildeo de uma omissatildeo flagrantementeinconsti tucional

Isso significa que natildeo se pode identificar na proacutepria ineacutercia estatal aexistecircncia de fator exculpatoacuterio (g pretensamente legitimador) doinadimplemento de uma grave obrigaccedilatildeo constitucional

Cabe rememorar bem por isso neste ponto que o Poder Puacuteblicotambeacutem transgride a autoridade superior da Constituiccedilatildeo quando deixa defazer aquilo que ela determina

Em contexto como o que resulta destes autos a colmataccedilatildeo deomissotildees inconstitucionais nada mais revela senatildeo um gesto de respeito queesta Alta Corte manifesta pela autoridade suprema da Constituiccedilatildeo daRepuacuteblica

A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ou em menorextensatildeo ordf imposicatildeo ditada pelo texto constitucional (como aquela quederiva do art 40 9 4ordm da Carta Poliacutetica) - qualifica-se comocomportamento revestido da maior gravidade poliacutetico-juriacutedica eis quemediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutem desrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutemofende direitos que nela se fundam g tambeacutem impede por ausecircncia (ouinsuficiecircncia) de medidas concretizadoras ordf proacutepria aplicabilidade dospostulados da Lei Fundamental tal como tem advertido o SupremoTribunal Federal

DESRESPEITO Agrave CONSTITUICcedilAtildeO - MODALIDADES

9

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httplwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

DE COMPORTAMENTOS INCONSTITUCIONAIS DOPODER PUacuteBLICO

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico que age ou edita normas em desacordo com o quedispotildee a Constituiccedilatildeo ofendendo-lhe assim os preceitos e os principiosque nela se acham consignados Essa conduta estatal que importa emum jacere (atuaccedilatildeopositiva) gera a inconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado deixar de adotar as medidas necessaacuterias 4realizaccedilatildeoconcretados preceitosda Constituiccedilatildeo em ordem a ton1aacute-losefetivos operantes e exequumliacuteveis abstendo-se em consequumlecircncia decumprir Q dever de prestacatildeo que a Constituiccedilatildeo lhe impocircs incidiraacuteem violacatildeo negativa do texto constitucional Desse non facere ounon praestare resultaraacute a inconstitucionalidade por omissatildeo quepode ser total quando eacute nenhuma a providecircncia adotada ou parcialtquando eacute insuficiente a medida efetivadapeloPoderPuacuteblico ()

(ADI 1458-MCDF ReI Min CELSO DE MELLO)

Vecirc-se pois que na tipologia das situaccedilotildees inconstitucionaisinclui-se tambeacutem aquela que deriva do descumprimento por ineacuterciaestatal de norma impositiva de determinado comportamento atribuiacutedoao Poder Puacuteblico pela proacutepria Constituiccedilatildeo

As situaccedilotildees configuradoras de omissatildeo inconstitucional - ainda que secuide de omissatildeo parcial derivada da insuficiente concretizaccedilatildeo pelo PoderPuacuteblico do conteuacutedo material da norma impositiva fundada na CartaPoliacutetica - refletem comportamento estatal CcedilJue deve ser repelido pois aineacutercia do Estado qualifica-se perigosamente como um dos processosdearmadores da Constituiccedilatildeo expondo-se por isso mesmo agrave censura domagisteacuterio doutrinaacuterio (ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 230232 item n 5 1986MaxLirnonad JORGEMIRANDAManual de Direito Constitucional tomo II406e 409 2ordf ed 1988 Coimbra Editora J J GOMES CANOTILHO e VITALMOREIRA Fundamentos da Constituiccedilatildeo p 46 item n 234 1991

10

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacaol sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

Coimbra Editora)

o fato inquestionaacutevel eacute um soacute ordf ineacutercia estatal em tornar efetivas asimposiccedilotildees constitucionais traduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pelaConstituiccedilatildeo g configura comportamento que revela umincompreensiacutevel sentimento de desapreco pela autoridade pelo valor g peloalto significado de que se reveste a Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

Nada mais nocivo perigoso g ilegiacutetimo do que elaborar urnaConstituiccedilatildeo sem a vontade de fazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeocom ordm intuito de apenas executaacute-la com o propoacutesito subalterno de tomaacute-laaplicaacutevel somente nos pontos que se mostrarem convenientes aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

A percepccedilatildeo da gravidade e das consequecircncias lesivas derivadas dogesto infiel do Poder Puacuteblico que transgride por omissatildeo ou porinsatisfatoacuteria concretizaccedilatildeo os encargos de que se tornou depositaacuterio porefeito de expressa determinaccedilatildeo constitucional foi revelada entre noacutes jaacuteno periacuteodo monaacuterquico em luacutecido magisteacuterio por PIMENTA BUENO(Direito Puacuteblico Brasileiro e Anaacutelise da Constituiccedilatildeo do Impeacuteriop 45 reediccedilatildeo do Ministeacuterio da Justiccedila 1958)g reafirmada por eminentesau tores contemporacircneos em liccedilotildees que acentuam ordm desvalor juriacutedico docomportamento estatal omissivo (JOSEacute AFONSO DA SILVAAplicabilidade das Normas Constitucionais p 226 item n 4 3ordf ed1998 Malheiros ANNA CAcircNDIDA DA CUNHA FERRAZ ProcessosInformais de Mudanccedila da Constituiccedilatildeo p 2172181986Max LimonadPONTES DE MIRANDA Comentaacuterios agrave Constituiccedilatildeo de 1967 com aEmenda n 1 de 1969 tomo 115-162ordf ed 1970RTvg)

o desprestiacutegio da Constituiccedilatildeo - por ineacutercia de oacutergatildeos meramenteconstituiacutedos - representa um dos mais graves aspectos da patologiaconstitucional pois reflete inaceitaacutevel desprezo por parte das

11

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalfautenticacao sob o nuacutemero 2842676

j-10uj

MI 1312 AGR DF

instituiccedilotildees governamentais da autoridade suprema da Lei Fundamentaldo Estado

Essa constataccedilatildeo feita por KARL LOEWENSTEIN (Teoria de laConstitucioacuten p 222 1983Ariel Barcelona) coloca em pauta Qfenotildemenoda erosatildeo da consciecircncia constitucional motivado pela instauraccedilatildeo noacircmbito do Estado de um preocupante processo de desvalorizacatildeo funcional daConstituiccedilatildeo escrita como laacute ressaltado pelo Supremo Tribunal Federalem diversos julgamentos como resulta da seguinte decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

liA TRANSGRESSAtildeO DA ORDEM CONSTITUCIONALPODE CONSUMAR-SE MEDIANTE ACcedilAtildeO MOLACAtildeOPOSITIVA) OU MEDIANTE OMISSAtildeO MOLACcedilAtildeONEGATIVA)

- O desrespeito agrave Constituiccedilatildeo tanto pode ocorrer medianteaccedilatildeo estatal quanto mediante ineacutercia governamental A situaccedilatildeo deinconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo doPoder Puacuteblico seja quando este vem a fazer o que o estatutoconstitucional natildeo lhe permite seja ainda quando vem a editar normasem desacordoformal ou material com o que dispotildee a Constituiccedilatildeo Essaconduta estatal que importa em um facere (atuaccedilatildeo positiva) gera ainconstitucionalidade por accedilatildeo

- Se o Estado no entanto deixar de adotar as medidasnecessaacuterias agrave realizaccedilatildeo concreta dos preceitos da Constituiccedilatildeoabstendo-se em consequumlecircncia de cumprir o dever de prestaccedilatildeo que aproacutepria Carta Poliacutetica lhe impocircs incidiraacute em violaccedilatildeo negativa do textoconstitucional Desse non facere ou non praestare resultaraacute ainconstitucionalidade por omissatildeo que pode ser total (quando eacutenenhuma a providecircncia adotada) ou parcial (quando eacute insuficiente amedida efetivada pelo Poder Puacuteblico) Entendimento prevalecente najurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal KIl 162877-879 RelMin CELSO DE MELLO (Pleno)

- A omissatildeo do Estado - que deixa de cumprir em maior ouem menor extensatildeo a imposiccedilatildeo ditada pelo texto constitucional -

12

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nllmero 2842676

MI 1312 AGR DF

qual~fica-se como comportamento revestido da mazor gravidadepoliacutetico-juriacutedica eis que mediante ineacutercia o Poder Puacuteblico tambeacutemdesrespeita a Constituiccedilatildeo tambeacutem ofende direitos que nela sefundame tambeacutem impede por ausecircncia (ou insuficiecircncia) de medidasconcretizadoras a proacutepria aplicabilidade dos postulados e princiacutepios da LeiFundamental

DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE ~ DESVALORIZACcedilAtildeOFUNCIONAL DA CONSTITUICAtildeO ESCRITA

- O Poder Puacuteblico - quando se absteacutem de cumprir total ouparcialmente o dever de legislar imposto em claacuteusulaconstitucional de caraacuteter manda toacuterio - infringe com essecomportamento negativo a proacutepria integridade da LeiFundamental estimulando no acircmbito do Estado o preocupantefenocircmeno da erosatildeo da consciecircncia constitucional(ADI 1484-DFRel Min CELSO DE 11ELLO)

- A ineacutercia estatal em adimplir as imposiccedilotildees constitucionaistraduz inaceitaacutevel gesto de desprezo pela autoridade da Constituiccedilatildeo econfigura por isso mesmo comportamento que dCveser evitado Eacute quenada se revela mais nocivo perigoso e ilegiacutetimo do que elaborar umaConstituiccedilatildeo sem a vontade defazecirc-la cumprir integralmente ou entatildeode apenas executaacute-la C0111 o propoacutesito subalterno de tornaacute-la aplicaacutevelsomente nos pontos que se mostrarem ajustados agrave conveniecircncia e aosdesiacutegnios dos governantes em detrimento dos interesses maiores doscidadatildeos

DIREITO SUBTETIVO Agrave LEGISLACcedilAtildeO E DEVERCONSTITUCIONAL DE LEGISLAR A NECESSAacuteRIAEXISTEcircNCIA DO PERTINENTE NEXO DE CAUSALIDADE

- O direito agrave legislaccedilatildeo soacute pode ser invocado pelo interessadoquando tambeacutem existir - simultaneamente imposta pelo proacutepriotexto constitucional - a previsatildeo do dever estatal de emanarnormas legais Isso significa que o direito individual agrave atividadelegislativa do Estado apenas se evidenciaraacute naquelas estritashipoacuteteses em que o desempenho da funccedilatildeo de legislar refletir por

13

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbriportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

efeito de exclusiva determinaccedilatildeo constitucional uma obrigaccedilatildeojuriacutedica indeclinaacutevel imposta ao Poder Puacuteblico

Para que possa atuar a norma pertinente ao instituto domandado de injunccedilatildeo revela-se essencial que se estabeleccedila a necessaacuteriacorrelaccedilatildeo entre a imposiccedilatildeo constitucional de legislar de um ladoe o consequumlente reconhecimento do direito puacuteblico subjetivo agravelegislaccedilatildeo de outrol de tal forma quel ausente a obrigaccedilatildeojuriacutedico-constitucional de emanar provimentos legislativos natildeo setornaraacute possiacutevel imputar comportamento moroso ao Estadol nempretender acesso legiacutetimo agrave via injuncional Precedentes ()11

(RTI 183818-819 ReI Min CELSO DEMELLOI Pleno)

Nem se diga que o Supremo Tribunal Federat ao colmatar umaevidente (e lesiva) omissatildeo inconstitucional do aparelho de Estado

l

estar-se-ia transformando em anocircmalo legislador

Eacute quel ao suprir lacunas normativas provocadas por injustWcaacutevelineacutercia 90 Estadol esta Suprema Corte nada maisfgz senatildeo desempenhar opapel a ela outorgado pela proacutepria Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica

l

valendo-seI para tantol de instrumento que concebido pela AssembleiaNacional Constituinte foi por esta instituiacutedo com ordf preciacutepua finalidade deimpedir flue ordf ineacutercia governamental como a registrada no caso ora emexamel culminasse por degradar a autoridade g a supremacia da LeiFundamental

Daiacute ordf jurisprudecircncia que se formou no acircmbito desta Corte ordf partirdo julgamento plenaacuterio do MI 70SDFReI Min GILMAR MENDES g doMI 712PA ReI Min EROS GRAUI no sentido de restaurar em suadimensatildeo integrat ordf vocaccedilatildeo protetiva do remeacutedio constitucional domandado de injunccedilatildeo cuja utilizaccedilatildeo permite ao Supremo TribunalFederat colmatar de modo inteiramente legiacutetimo mediante processos deintegraccedilatildeo normatival como p eX1 o recurso agrave analogia as omissotildees quevenha eventualmentel a constatar

14

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

E eacute precisamente o que esta Suprema Corte tem realizado eminUacutemeros processos injuncionais nos quais vem garantindo aos

destinataacuterios da regra inscrita no S 4ordm do art 40 da Constituiccedilatildeo Q acesso eordf plena fruicatildeo do benefiacutecio da aposentadoria especial

Cumpre ressaltar finalmente na linha do que se vem expondo queordm Plenaacuterio do Supremo Tribunal Federal em diversos precedentes firmadossobre essa mesma questatildeo (MI 1115-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA-MI 1125-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA - MI 1189-AgRDF ReIMin CAacuteRMEN LUacuteCIA vg) tem salientado que se exaure nesse ato afunccedilatildeo juriacutedico-constitucional para a qual foi concebido (~ instituiacutedo) oremeacutedio constitucional do mandado de injunccedilatildeo como se vecirc de decisatildeoconsubstanciada em acoacuterdatildeo assim ementado

EMBARGOS DE DECLARACAtildeO NO MANDADO DEINJUNCcedilAtildeO CONVERSAtildeO EM AGRAVO REGIMENTALAPOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PUacuteBLICOARTIGO s pound DA CONSTITUICAtildeO DA REPUacuteBLICAAPLICACcedilAtildeO DO ARI 57 DA LEI N 82131991COMPETEcircNCIA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

1 A autoridade administrativa responsaacutevel pelo exame dopedido de aposentadoria eacute competente para aferir no casoconcreto o preenchimento de todos os requisitos para a aposentaccedilatildeoprevistos no ordenamento juriacutedico vigente

2 Agravo regimentalao qual se nega provimento(MI 1286-EDDF ReI Min CAacuteRMEN LUacuteCIA Pleno -

grifei)

Isso significa portanto que natildeo cabe indicar nesta sede injuncionalcomo reiteradamente acentuado por esta Suprema Corte (MI 1312DFReI Min CELSO DE MELLO - MI 1316DF ReI Min ELLEN GRACIE -_M_I=1=45-1=-D---=rEReI Min ELLEN GRACIE - _M_I_3_7_18_D_EReI MinMARCO AUREacuteLIO vg) liordf- especificaccedilatildeo dos exatos criteacuterios faacuteticos ejuriacutedicos que deveratildeo ser observados na anaacutelise dos pedidos concretos deaposentadoria especial tarefa que caberaacute exclusivamente agrave autoridade

15

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

MI 1312 AGR DF

administrativa competente ao se valer do que previsto no art 57 daLei 821391 e nas demais normas de aposentaccedilatildeo dos servidores puacuteblicos(MI 1277DF ReI Min ELLEN GRACIE - grifei)

Sendo aSSIm e tendo em consideraccedilatildeo as razotildees expostas negoprovimento ao presente recurso de agravo mantendo em consequecircnciapor seus proacuteprios fundamentos a decisatildeo ora agravada

E o meu voto

16

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportalautenticacao sob o nuacutemero 2842676

PLENAacuteRIOEXTRATO DE ATA

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1 312PROCEDo DISTRITO FEDERALRELATOR MIN CELSO DE MELLOAGTE (S) UNIAtildeOADV (AiS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOAGDO (AIS) ASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DE SEGURANCcedilA DO PODERJUDICIAacuteRIO DA UNIAtildeO - AGEPOLJUSADV (AiS) RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO (AiS)INTDO (AiS) PRESIDENTE DA REPUacuteBLICAADV (AIS) ADVOGADO-GERAL DA UNIAtildeOINTDO (AiS) PRESIDENTE DA CAcircMARA DOS DEPUTADOSINTDO (AIS) PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Decisatildeo O Tribunal por unanimidade e nos termos do voto doRelator negou provimento ao agravo regimental Ausentes o SenhorMinistro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficial paraparticipar da 91 a Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direi to em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski Presidiu ojulgamento o Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente)Plenaacuterio 13062012

Presidecircncia do Senhor Ministro Joaquim Barbosa (Vice-Presidente) Presentes agrave sessatildeo os Senhores Ministros Celso deMello Marco Aureacutelio Gilmar Mendes Cezar Peluso RicardoLewandowski Caacutermen Luacutecia Dias Toffoli Luiz Fux e Rosa Weber

Vice-Procuradora-GeralDuprat de Britto Pereira

da Repuacuteblica Ora Deborah Macedo

pl Luiz TomimatsuAssessor-Chefe do Plenaacuterio

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - leP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentoasp sob o nuacutemero 2226157S T F 102002

13062012 PLENAacuteRIO

AGREG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312 DISTRITO FEDERAL

RELATORAGTE(S)ADV(AS)AGDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)

ADV(AS)INTDO(AS)INTDO(AS)

MIN CELSO DE MELLOUNIAtildeOADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOASSOCIACcedilAtildeO NACIONAL DOS AGENTES DESEGURANCcedilA DO PODER JUDICIAacuteRIODA UNIAtildeO -AGEPOLJUSRUDI MEIRA CASSELE OUTRO(AS)PRESIDENTEDA REPUacuteBLICAADVOGADO-GERALDA UNIAtildeOPRESIDENTEDA CAcircMARA DOSDEPUTADOSPRESIDENTEDO SENADO FEDERAL

E M E N T A MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO COLETIVO -LEGITIMIDADE DA UTILIZACcedilAtildeO POR ENTIDADES DE CLASSE EOUORGANISMOS SINDICAIS DE REFERIDA ACcedilAtildeO CONSTITUCIONAL -DOUTRINA - PRECEDENTES (RTJ 166751-752 vg) - PRETENDIDANULIDADE PROCESSUAL POR AUSEcircNCIA DE MANIFESTACcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO - INOCORREcircNCIA - INTERVENCcedilAtildeO DOMINISTEacuteRIO PUacuteBLICO EM OUTRAS DEMANDAS INJUNCIONAIS EMQUE SUSCITADA CONTROVEacuteRSIA IDEcircNTICA Agrave DISCUTIDA NESTEPROCESSO VEIO O PARQUET A OPIN ARFUNDAMENTADAMENTE SOBRE A QUESTAtildeO PERTINENTE AOALCANCE DO ART 40 9 4ordm DA CONSTITUICcedilAtildeO - PRECEDENTES -PRELIMINAR REJEITADA - SERVIDOR PUacuteBLICO - DIREITOPUacuteBLICO SUBJETIVO Agrave APOSENTADORIA ESPECIAL (Q ART 409 4ordm) - INJUSTA FRUSTRACcedilAtildeO DESSE DIREITO EM DECORREcircNCIADE INCONSTITUCIONAL PROLONGADA E LESNA OMISSAtildeOIMPUT AacuteVEL A OacuteRGAtildeOS ESTATAIS DA UNIAtildeO FEDERAL -CORRELACcedilAtildeO ENTRE A IMPOSICcedilAtildeO CONSTITUCIONAL DELEGISLAR E O RECONHECIMENTO DO DIREITO SUBJETIVO ALEGISLACcedilAtildeO DESCUMPRIMENTO DE IMPOSICcedilAtildeOCONSTITUCIONAL LEGIFERANTE E DESVALORIZACcedilAtildeO FUNCIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Publicas Brasileira-ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrportallautenticacao sob o numero 2836190

MI 1312 AGR DF

DA CONSTITUICcedilAtildeO ESCRITA - A INEacuteRCIA DO PODER PUacuteBLICOCOMO ELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AODEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUICcedilAtildeO - OMISSOtildeESNORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS UMA PRAacuteTICAGOVERNAMENTAL QUE SOacute FAZ REVELAR O DESPREZO DASINSTITUICcedilOtildeES OFICIAIS PELA AUTORIDADE SUPREMA DA LEIFUNDAMENTAL DO ESTADO - A COLMATACAtildeO JURISDICIONALDE OMISSOtildeES INCONSTITUCIONAIS UM GESTO DE FIDELIDADEPOR PARTE DO PODER JUDICIAacuteRIO Agrave SUPREMACIAHIERAacuteROUICO-NORMATIVA DA CONSTITUICcedilAtildeO DA REPUacuteBLICA - AVOCACcedilAtildeO PROTETIVA DO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeOLEGITIMIDADE DOS PROCESSOS DE INTEGRACAtildeO NORMATIVA(ENTRE ELES O RECURSO A ANALOGIA) COMO FORMA DESUPLEMENTACcedilAtildeO DA INERTIA ACENDI VEL DELIBERANDI -PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DEAGRAVO IMPROVIDO

Vistos relatados e discutidos estes autos acordam os Ministros doSupremo Tribunal Federal em Sessatildeo Plenaacuteria sob a Presidecircncia doMinistro Joaquim Barbosa (RISTF art 37 I) na conformidade da ata dejulgamentos e das notas taquigraacuteficas por unanimidade de votos emnegar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do RelatorAusentes o Senhor Ministro Ayres Britto (Presidente) em viagem oficialpara participar da 91ordf Reuniatildeo Plenaacuteria da Comissatildeo Europeia para aDemocracia pelo Direito em Veneza Itaacutelia e neste julgamento osSenhores Ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski

Brasiacutelia 13 de junho de 2012

CELSO DE MELLO - RELATOR

2

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infraestrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletrocircnico httpwwwstfjusbrporialautenticacao sob o nuacutemero 2836190

AG REG NO MANDADO DE INJUNCcedilAtildeO 1312

CERTIDAtildeO DE PUBLICACcedilAtildeO

Certifico que a conclusatildeo do v acoacuterdatildeo foi publicada no Diaacuterio da Justiccedila Eletrocircnico de hoje

Brasiacutelia 01 de Outubro de 2012

JOSEacute CARLOS ARAUacuteJO DE MEDEIROSMATRIacuteCULA 1961

Documento assinado digitalmente conforme MP ndeg 2200-22001 de 24082001 que institui a Infra-estrutura de Chaves Puacuteblicas Brasileira - ICP-Brasil Odocumento pode ser acessado no endereccedilo eletr6nico htlpwwwstfjusbrportalautenticacaoautenticarDocumentOasp sob o nuacutemero 2863774

5 T F 102002

TERMO DE REMESSA

Faccedilo rernesa destes autos agrave Seccedilatildeode Atendimento PresencialCom J- volume(s) -=_ apeQSo(s) e~ juntada(s) por linha

Brasiacutelia ut de JlUumlNRiacutelO ~ e 2~1t -- - r i J--

Patriacutecia Maria Arruda Furtado a - Matriacutecula nO 1601Seccedilatildeo de Processos do ControleG6ncentrado e Reclamaccedilotildees

TERMO DE RECEBIMENTOCertifico aue nesta data recebi (h auWs da Sey-iacuteo de 1roce)

(~ d R 11 la rleS [4 11laquo ((Im do Contn) e oncentra o e cc I ~ ( __~ --A-- - o __

volume(s)--=apenso(s) e _Juntad(s) por linha

Brasiacutelia QL 112____2012 )d~Paulo Roberto Oliveira Silva - Matriacutecula n2 2386

Seccedilatildeo de Itendimento Presencial

  • 01
    • 00000001
    • 00000002
    • 00000003
    • 00000004
    • 00000005
    • 00000006
    • 00000007
    • 00000008
    • 00000009
    • 00000010
    • 00000011
    • 00000012
    • 00000013
    • 00000014
    • 00000015
    • 00000016
    • 00000017
    • 00000018
    • 00000019
    • 00000020
    • 00000021
    • 00000022
    • 00000023
    • 00000024
    • 00000025
    • 00000026
    • 00000027
    • 00000028
    • 00000029
    • 00000030
    • 00000031
    • 00000032
    • 00000033
    • 00000034
    • 00000035
    • 00000036
    • 00000037
    • 00000038
    • 00000039
    • 00000040
    • 00000041
    • 00000042
    • 00000043
    • 00000044
    • 00000045
    • 00000046
    • 00000047
    • 00000048
    • 00000049
    • 00000050
    • 00000051
    • 00000052
    • 00000053
    • 00000054
    • 00000055
    • 00000056
    • 00000057
    • 00000058
    • 00000059
    • 00000060
    • 00000061
    • 00000062
    • 00000063
    • 00000064
    • 00000065
    • 00000066
    • 00000067
    • 00000068
    • 00000069
    • 00000070
    • 00000071
    • 00000072
    • 00000073
    • 00000074
    • 00000075
    • 00000076
    • 00000077
    • 00000078
    • 00000079
    • 00000080
    • 00000081
    • 00000082
    • 00000083
    • 00000084
    • 00000085
    • 00000086
    • 00000087
    • 00000088
    • 00000089
    • 00000090
    • 00000091
    • 00000092
    • 00000093
    • 00000094
    • 00000095
    • 00000096
    • 00000097
    • 00000098
    • 00000099
      • 02
        • 00000001
        • 00000002
        • 00000003
        • 00000004
        • 00000005
        • 00000006
        • 00000007
        • 00000008
        • 00000009
        • 00000010
        • 00000011
        • 00000012
        • 00000013
        • 00000014
        • 00000015
        • 00000016
        • 00000017
        • 00000018
        • 00000019
        • 00000020
        • 00000021
        • 00000022
        • 00000023
        • 00000024
        • 00000025
        • 00000026
        • 00000027
        • 00000028
        • 00000029
        • 00000030
        • 00000031
        • 00000032
        • 00000033
        • 00000034
        • 00000035
        • 00000036
        • 00000037
        • 00000038
        • 00000039
        • 00000040
        • 00000041
        • 00000042
        • 00000043
        • 00000044
        • 00000045
        • 00000046
        • 00000047
        • 00000048
        • 00000049
        • 00000050
        • 00000051
        • 00000052
        • 00000053
        • 00000054
        • 00000055
        • 00000056
        • 00000057
        • 00000058
        • 00000059
        • 00000060
        • 00000061
        • 00000062
        • 00000063
        • 00000064
        • 00000065
        • 00000066
        • 00000067
        • 00000068
        • 00000069
        • 00000070
        • 00000071
        • 00000072
        • 00000073
        • 00000074
        • 00000075
        • 00000076
        • 00000077
        • 00000078
        • 00000079
        • 00000080
        • 00000081
        • 00000082
        • 00000083
        • 00000084
        • 00000085
        • 00000086
        • 00000087
        • 00000088
        • 00000089
        • 00000090
        • 00000091
        • 00000092
        • 00000093
        • 00000094
        • 00000095
        • 00000096
        • 00000097
        • 00000098
        • 00000099
        • 00000100
        • 00000101
        • 00000102
        • 00000103
        • 00000104
        • 00000105
        • 00000106
        • 00000107
        • 00000108
        • 00000109
        • 00000110
        • 00000111
        • 00000112
        • 00000113
        • 00000114
        • 00000115
        • 00000116
        • 00000117
        • 00000118
        • 00000119
        • 00000120
        • 00000121
        • 00000122
        • 00000123
        • 00000124
        • 00000125
        • 00000126
        • 00000127
        • 00000128
        • 00000129
Page 5: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 6: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 7: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 8: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 9: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 10: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 11: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 12: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 13: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 14: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 15: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 16: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 17: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 18: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 19: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 20: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 21: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 22: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 23: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 24: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 25: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 26: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 27: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 28: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 29: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 30: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 31: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 32: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 33: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 34: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 35: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 36: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 37: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 38: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 39: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 40: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 41: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 42: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 43: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 44: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 45: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 46: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 47: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 48: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 49: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 50: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 51: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 52: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 53: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 54: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 55: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 56: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 57: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 58: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 59: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 60: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 61: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 62: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 63: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 64: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 65: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 66: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 67: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 68: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 69: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 70: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 71: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 72: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 73: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 74: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 75: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 76: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 77: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 78: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 79: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 80: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 81: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 82: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 83: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 84: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 85: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 86: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 87: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 88: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 89: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 90: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 91: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 92: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 93: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 94: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 95: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 96: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 97: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 98: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 99: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 100: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 101: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 102: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 103: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 104: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 105: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 106: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 107: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 108: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 109: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 110: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 111: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 112: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 113: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 114: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 115: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 116: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 117: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 118: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 119: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 120: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 121: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 122: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 123: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 124: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 125: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 126: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 127: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 128: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 129: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 130: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 131: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 132: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 133: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 134: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 135: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 136: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 137: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 138: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 139: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 140: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 141: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 142: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 143: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 144: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 145: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 146: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 147: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 148: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 149: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 150: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 151: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 152: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 153: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 154: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 155: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 156: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 157: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 158: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 159: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 160: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 161: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 162: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 163: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 164: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 165: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 166: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 167: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 168: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 169: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 170: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 171: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 172: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 173: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 174: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 175: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 176: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 177: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 178: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 179: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 180: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 181: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 182: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 183: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 184: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 185: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 186: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 187: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 188: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 189: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 190: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 191: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 192: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 193: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 194: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 195: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 196: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 197: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 198: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 199: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 200: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 201: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 202: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 203: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 204: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 205: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 206: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 207: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 208: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 209: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 210: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 211: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 212: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 213: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 214: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 215: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 216: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 217: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 218: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 219: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 220: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 221: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 222: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 223: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 224: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 225: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 226: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 227: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos
Page 228: MANDADO DEJNJUNCÃO - Agepoljus · "MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de admitir a utilização, pelos organismos