processo coletivo habeas data e mandado de injunção professora ana paula godoy

33
Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Upload: therezinha-espirito-santo-stachinski

Post on 07-Apr-2016

225 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Processo ColetivoHabeas data eMandado de InjunçãoProfessora Ana Paula Godoy

Page 2: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Origem do Mandado de Injunção Criação original do Direito CF/88. Contsrução genuinamente brasileira cujo

delineamento foi dado pela doutrina e jurisprudência patria.

Finalidade: garantir a plena efetividade dos direitos, liberdades e prerrogativas inscritos no texto constitucional.

Disciplina legal CF art. 5, LXXI.

Page 3: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Espécies de Mandado de Injunção1- individual: • impetrante será o próprio titular do direito violado;• Ação para defesa de direito próprio com efeitos concretos2- Coletivo:• O legitimado impetra o writ para a defesa de direto coletivo.• Utilização analógica do art. 5, LXX, que tutela o MS coletivo

(STF MI 36, Min. Néri da Silveira, DJ 17/06/1994)• Legitimidade= mesma do MS

OBSERVAÇÕES: os pressupostis e requisitos do do MS individual são os mesmos.

Page 4: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Controle da omissão ConstitucionalPara estudarmos a Omissão Constitucional precisamos inicalmente Recordar a Clássica divisão das Normas Constitucionais: a) Eficácia plena e aplicabilidade imediata: independe

de atuação normativa posterior para serem aplicadas;b)Eficácia contida e aplicabilidade imediata: não

exigem integração posterior pelo legislador ordinário, mas poderá ter sua aplicação restringida por lei;

c)Eficácia limitada ou reduzida: sua aptidão para produzir efeitos depende de regulamentação posterior.

Page 5: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Controle da omissão ConstitucionalA Omissão Constitucional poderá ocorrer por ação ou omissão do poder público. Por Ação: o legislador age em contrariedade com a CF,

ofendendo os preceitos e princípios. A conduta positiva do legislador (facere) gera a inconstitucionalidade por ação

Por Omissão: o Estado, que possui o dever de regulamentar os preceitos da CF para torna-los efetivos, se omite, abstendo-se (non facere), que importará em uma violação negativa de lei por omissão.

Para o estudo, o que importará é a conduta omissiva.

Page 6: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Mecanismos de combate a omissão A CF previu dois mecanismos para resguardar a omissão:

- Ação direta de constitucionalidade por omissão (art. 103, p 2)

- Mandado de Injunção (art. 5, XXI CF)0

Ponto comum de ambos: declara a mora do órgão responsável por legislar.

PeculiaridadesMI ADCONTutela direto subjetivoPretensão individual

Processo ObjetivoPretesão abstrata (indep, interes)

Faz valer o direito do impetrante com determinação específica

Pretensão de criar norma geral

Realização concreta do direito ou prerrogativa constitucional do imp

Page 7: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Mecanismos de combate a omissão No Mandado de injunção: o juiz ou tribunal que verificar

o direito ou prerrogativa constitucionalmente ibviabilizado pela ausência de norma, a ele órgão jurisdictional, caberá colmatar a lacuna integrando a ordem jurídica pelo mandado de injunção. (posição concretista)

STF, MI 20, Rel. Celso de Mello, DJ 22/11/96: “por intermédio o mandado de injunção, para exigir uma atividade devida pelo Poder Público, evitando-se que a abstenção voluntária do Estado frustre, em visturde de omissão, a aplicabilidade e efetividade do direito inscrito no texto constitucional”.

Page 8: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Mecanismos de combate a omissão Em um primeiro momento o STF entendia que o MI e a

ADECON possuiam os mesmos efeitos de apenas dar ciência ao Poder competente para adoçào de providências.

Todavia, tal entendimento eaziou a função do MI, portanto, o STF, nos julgamentos dos MI’s 670/ ES, 708/ DF, 712/PA, afastou o entendimento de limitar-se a declarer a mora para assumer o compromisso com o exercício da funçào legislative e aplicar um regulamentação, ainda que provisória, pelo poder judicário. INFO 485/STF

O STF passou, portanto, a entender que o Poder Judiciário estaria vinculado por mandamento constitucional, no MI, a formular supletivamente a norma regulamentadora ao Impetrante.

Page 9: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Pressupostos Constutucionais do MIO MI é Ação Cível, de rito especial, cuja finalidade é suprir a omissão do Poder público, para viabilizar o exercício de um direito, liberdade ou prerrogativa constitucional.São pressupostos:1.Existência de Omissão Constitucional; 2. Configuração da Mora do Poder Legisltivo;3. Demonstração da inviabilização do exercício dos direitos, liberdades e prerrogativas constitucionais;4. Nexo de causalidade entre a inércia do Poder Público e o óbice imposto pela ausência de regulamentação ao exercício dos direitos.

Page 10: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Pressupostos Constutucionais do MI1.Existência de Omissão Constitucional Art. 5, LXXI, CF Desprezo pela autoridade da CF Inércia= flagrante inconstitucional que decorre

exatamente da não regulamentação de normas constitucionais de eficácia limitada.

Consequência: o MI não poderá ser utilizado para fazer valer as prerrogativas das normas constitucionais que já tenham de per sí a sua normatividade.

Cabível, portanto, de normas com eficácia limitada ou reduzida.

A omissão poderá ser total ou parcial, desde que demonstrado que a norma não se mostra eficiente para tutelar o direito de modo eficaz.

Page 11: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Pressupostos Constutucionais do MI2. Configuração da Mora do Poder Legislativo: prazo razoável O juízo de constitucionalidade por omissão leva em conta a

relação entre o dever de legislar e o tempo. Em algumas situações a própria CF fixa o prazo para legislar:Ex: art. 195,§7°, CF -> remete ao art. 59 ADCT – prazo: 6 meses Após esgotado o prazo: MI -> STF fixou mais 6 meses. (STF, MI 322, Rel. Moreira Alves, DJ 27/03/92) Em outras situações não há prazo fixado: Ex: art. 377, VII CF

(direito de greve dos servidores públicos). Após 6 anos de mora o STF entendeu: “Nas hipóteses em que

não há prazo fixado, a omissão configura-se objetivamente, quando o “excessivo e irrazoável retardamento na efetivação da prestação legislativa- vem a comprometer e a nulificar as situações criadas pelo texto constitucional”

Page 12: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Pressupostos Constutucionais do MI

3. Falta de “Norma regulamentadora”que inviabilize o exercício dos direitosO que deve ser compreendido como norma regulamentadora? - Conceito amplo que abrange tanto Lei, quanto decreto, regulamento. O inciso Constitucional não se refere somente a lei formal,

mas qualquer ato administrativo necessário a viabilização dos direitos, garantias e prerrogativas.

OBS: Se a norma constitucional não impuser o dever de legislar, mas apenas atribuir uma faculdade, não caberá MI.Ex: art. 22, XX da CF. Trata-se de faculdade e não imposição.

Page 13: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Pressupostos Constutucionais do MI

A regulamentação necessária que trata o art. 5, LXXI diz respeito ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais.

O direito deve estar inscrito na CF, em qualque parte. Todavia, o regulamento, para se subsumir ao conceito de norma

regulamentadora deve refletir um dispositivo da CF necessário de se atribuir eficácia.

Poderia impetrar MI para que o judiciário reconhecesse a inconstitucionalidade de uma norma de eficácia limitada?

???Pressuposto e causa de pedir diversas.Injustiça ou inconstitucionalidade não cabe MI.

Page 14: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Direitos tuteláveis por MIArt. 5, LXXI CFFalta de norma regulamentadora que inviabilize o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania. O artigo não restring o cabimento, portanto, não cabe ao

intérprete faze-lo.Exemplos: Direitos e Liberdades: greve dos servidores públicos

(37, ,§7°), aposentadoria especial do SP (40,§4°), etc. Nacionalidade: atributos estatuídos ao art. 12, decorrentes

da qualidade de nacional. Soberania e cidadania: exercício dos direitos politicos

dundamentais.

Page 15: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Autoaplicabilidade do MI Após o advento da norma, discutiu-se a ironia

se com a positivação da CF, o MI, instumento para suprir omissão, necessitaria de norma para poder ser utilizado.

STF julgamento de questão de ordem no MI 107-3, relator Min. Moreira Alves, decidiu que o MI e autoexecutável e deveria ser aplicado o mesmo procedimento do MS.

Positivação legal posterior Lei n.8.38/90, parágrafo único do art. 24.

Page 16: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Aspectos Processuais do MI Competência

Órgão apontado como omisso quanto à regulamentação da norma de eficácia limitada.

- STF: art. 102, I, q,CF-STJ: art. 105, I, h, CF (hipótesse excepcional, que

quando não vai ao STF, é subtraída pelas justiças Federal ou especiallizadas, o que reduz a hipóteses excepcionais)

- Autarquias Federais: Justiça Federral: art. 109, I- TRE: 121,§4, V- Justiça Estadual fixa através do poder constituinte

derivado as regras de competência em relação às omissões dos Poderes Públicos Estaduais em face a CF.

Page 17: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Prazo para o MI Não há prazo preclusivo.

A omissão ocoorrida a qualquer tempo é inconstitucioanl. “SEMPRE”

Não á prazo para a impetração do MI, não se concebendo que future legislação venha a regulamentar tal medida.

Page 18: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Sujeitos Processuais Legitimidade ativa:

- MS individual: próprio titular do direito ou prerrogativa- MS coletivo: mesmos legitimados do MS – substitutos

processuais.

Legitimidade passiva: ente incumbido de elaborar a norma regulamentadora que determinou a omissão.

Não se pode admitir no polo passivo a pessoa ou o órgão responsável pelo dever de legislar.

Quando a inciativa do processo legislative demandar de uma pessoa, deverá este ser o réu: Ex: art. 61, p 1 Presidente da República.

Page 19: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Inervenção do MP Dupla participação: parte e/ou fiscal da Lei

Como parte:-Poderá tutelar direito próprio de suas prerrogativas

institucionais (art. 129 CF)- Poderá tutelat direitos transindividuais (art. 127 CF) MI coletivo- zelar pelo respeito dos poderes p;ublicos (129, II) MI coletivoComo Custus Legis- Lei MS 12.016/09 art 12

Ausência de abertura de oportunidade de participação: nulidade processual

Page 20: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Procedimento Lei 8.038/9 art. 24 Petição Inicial (requisites do 282, CPC – art. 6 LMS

Apresentada em 2 VIAS, com os documentos comprobatórios do direito liquido e certo, sendo a 2ª Via apenas com cópia dos documentos da 1ª Via;

Indicar a Autoridade Coatora, que nesse caso será o órgão omisso quanto à regulamentação.

Se não for caso de indeferimento da inicial, o órgão será intimado a prestar informações no prazo de 10 dias.

A pessoa jurídica interessada deverá fazer a defesa da omissão apontada, art. 7, II LMS.

Page 21: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Procedimento LIMINAR: A orientação adotada pelo SFT tem sido quanto

ao não caimento de liminar ou antecipação de tutela em MI (STF, MI 335, Min Rel. Celso de Mello,DJ17/06/94 e MI 781/DF Min, Rel. Eros Grau, DJ 13/12/2007)

Intervenção de terceiros: inadimissibilidade tal como ocorre no MS

Não há condenação em honorários. Perda do objeto: Se depois de proposto:

- a norma constitucional vier a ser regulamentada; ou- o dispositivo constitucional vier a ser revogado.

Page 22: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Decisão no MI

Núcleo polêmico da matéria, vez que são os efeitos que revelam a força do remédico constitucional.

Posições

Concretista

Geral

Individual

Não concretista

Page 23: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Decisão no MI Esxitem duas posições:

Não concretista: a declaração da inconstitucionalidade daria apenas ciência ao órgão competente para adoção de medidas cabíveis

Concretista: posição atual: Preenchidos os requisites do MO, o Poder Judiiário poderia formular uma norma rgulamentadora para efetivação das normas constitucionais.

- Críticas em razão do judiciário funcionar como legislador porsitivo, usurpando a função legislativa.

- Respostas às crítcas: efetividade das normas constitucionais, concretização do princípio do acesso à justiça.• Concretista geral: a norma valeria erga omnes.• Concretista individual: a norma só tem validade para as aprtes

no processo.

Page 24: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Recursos Agravo de instrumento: art. 7, p 1 LMS Apesar do

entendimento predominante do incabimento de liminar, a doutrina assegura que caso fosse concedida, seria sim possível a utilização do recurso.

Apelação: art. 14 LMS – da Sentença que concede ou denega. A que concede fica condicionada ao reexame necessário Recurso Ordinário:

- Art. 102, II, a – STF- 121, p. 4, V – TSE- STF, quando a decisão for denegatória e o MI tiver

origem em Tribunal Superior.- Resp e Re, desde que cabíveis- Embargos infringentes – não cabe SUM 294 e 597 STF

Page 25: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Habeas Data Tutela do direito a informação CF art. 5, LXXII Objetivos: 1) assegurar o conhecimento às informações

2) retificaçõ dos dados Disciplina infraconstitucional:

Lei 9.507/97 Processo administrativo e judicial Quanto ao processo judicial a Lei reproduz as disposições da

Lei de Mandado de Segurança, qual também tem aplicação subsidiária no caso.

Page 26: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Natureza Jurídica Garantia Fundamental em facor do indivíduo, na defesa do

direito constitucionalmente assegurado ao acesso a informações de seu respeito.

Garantia fundamental: direito público e subjetivo de acionar a jurisdição com vistas a ser dirimido conflito de interesses.

Ação Civil de natureza Constitucional.

Page 27: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Cabimento Constitucional:

- conhecimento dos dados retificação em registros de caráter público

Lei 9.507/97 – Art. 7, III- “anotação nos assentamentos do interessado, de

contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja so pendência judicial ou amigável”

- Apesar de ser inciso infraconstitucional é compreendido como implícito na norma constitucional e, portanto, tem também, reconhecida a sede constitucional.

Page 28: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Cabimento Nesse contexto, as informações poderão ser:

Obtidas; Retificadas; AcrescentadasAs informações que objeto do caráter constitucional somente poderão estar em registro de banco de dados de caráter público.OBS – O caráter público não se refere a personalidade jurídica da entidade, mas sim às informações que se pretende conhecer, corrigir ou aditar. Assim se entidade de direito privado guarda informações sobre uma pessoa e pode divulger a terceiros, presente estará o caráter público das informações.

Page 29: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Aspectos processuais O HD e o MS receberam tratamento bastante semelhante.

Ambos pretendem assegurar as liberdades individuais, tal situação justifica inclusive a mora legislative em criar lei específia, vez que a Lei 1.533/51 tinha aplicabilidade no caso.

A lei 9.507/97, evidenciou a proximidade dos dois institutos, vez que repetiu praticamente a elgislação, com fundamento nos princípios da celeridade e sumariedade.

Page 30: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Competência A competência deverá obedecer a qualificação e hierarquia

da autoridade que tem o dever de prestar, retificarm ou complementar as informações.

Se federal ou local.

A competência é funcional, portanto, absoluta. Competência dos Tribunais Superiores: art. 102, e 105. Art. 20 L.9.507/97

Page 31: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Cabe Recurso da decisão que concede ou denega Liminar? Cabe sim! Mas, qual recurso? Esta decisão põe fim à fase de conhecimento do MS? Não. Então ela é

uma Decisão Interlocutória. E o recurso cabível de decisões interlocutórias é o Agravo de

Instrumento.

Page 32: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Prazo A lei não prevê. Alguns doutrinadores cogitam a utilizaçõ do prazo

decadencial de 120 dias, em razão da aplicabilidade subsidiária do Mandado de Segurança.

Não parece a situação mais adequada vez que a vontade do legislador não determinou o estabelecimento de prazo e o entendimento contrariaria a vontade constitucional de resguardo das liberdades individuais.

Page 33: Processo Coletivo Habeas data e Mandado de Injunção Professora Ana Paula Godoy

Sujeitos Processuais Legitimado ativo: qualquer pessoa física ou jurídica

interessada. O impetrante deve ser o titular das informações pleiteadas.

Não poderá verificar aqui hipótese de substituição processual. É possível litisconsórcio ativo quando as informações

referirem-se a mais de uma pessoa. Legitimidade passiva: entidades governamentais ou de

caráter público.Ex: Pessoas que exerçam atividades delegadas, como instituições financeiras, serviços de proteção ao crédito, educacional, entre outros.Art. 1 Lei 9.507/97