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    CURSO DE MAGIA ELEMENTAL

    http://www.gnose.org.br FUNDASAW- 1

    CURSO DE MAGIA ELEMENTAL

    KARL BUNNPresidente da Fundao Samael Aun Weor

    Curitiba PR Brasil AGOSTO 2004 XLIII Ano de Aqurio

    Direitos autorais desta edio: FUNDASAW-Brasil http://www.gnose.org.br

    Cpias desta obra so permitidas desde que se mantenha a totalidade deste texto [daprimeira a ltima linha] e seja expressamente mencionada a fonte (FUNDASAW-BRASIL) e nosso endereo na internet (http://www.gnose.org.br).

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    INTRODUO

    A Magia a mais profanada de todas as cincias antigas. Por isso, torna-se necessrio,desde o incio, transmitir rapidamente o que e o que no Magia. O termo Magia derivado do antigo persa magh, e significa grande (magnum). Em si mesma, a Magia,

    contm a Kabala, a Alquimia e o Tarot.Mesmo nos dias atuais h ainda quem confunda Magia e Gnose com prestidigitao,alucinao, bruxaria, feitiaria, invocaes de mortos, etc. Magia no o que os ignorantes- letrados ou iletrados - querem que ela seja. Magia a cincia exata e absoluta danatureza, suas leis e seus fenmenos. Magia a mesma Gnose dos antigos magos comoaqueles reis magos que vieram adorar o Menino Deus, em Belm. Magia foi a cincia deAbrao, Orfeu, Confcio, Zoroastro, Moiss, Jesus e muitos outros.

    Pode soar estranha a afirmao de que Magia a cincia absoluta, a cincia suprema danatureza. Lamentavelmente, ao longo da histria humana, a Magia foi profanada. Osprprios gnsticos, de 2 mil anos atrs, caram nesse erro, ainda que embudos da nobre ecorreta inteno de preservar a pureza do cristianismo dos primeiros 300 anos de nossa era.Nesse af, acabaram entregando ao vulgo ignorante os excelsos segredos dos antigosHierofantes e sacerdotes-magos e, por isso, acabaram sendo massacrados como hereges.

    Para os ignorantes dos tempos atuais a Magia a cincia do diabo. Como cincia, a Magiatanto se presta luz quanto sombra. H pombas e serpentes. Portanto, o homem podeescolher a natureza do seu carter, do seu trabalho e de sua vida.

    A Magia s possvel devido existncia de um agente natural, uma fora, um fluido no totalmente desconhecido pela cincia e pelas religies. Graas a esse elementouniversal, onipresente, os sistemas nervosos de todas as criaturas se conectam entre si,podendo se comunicar instantaneamente. por isso que, ao olharmos uma pessoa,sabemos se ela simptica, boa, acessvel ou afim. Da a origem das paixes, sonhos,simpatias, antipatias, atraes magnticas, amores, amizades e tudo mais.

    Os antigos hebreus denominavam essa fora de Od ou Hod. Os alquimistas medievais e osantigos cabalistas chamavam-na de luz astral. Hoje, muitos psiclogos a conhecem comoorgnio. A energia eltrica, que torna incandescente o terminal de uma lmpada, ,igualmente, mais uma forma desse mesmssimo agente universal. S que o homemmoderno pouco sabe sobre a natureza da eletricidade. No homem, diz Samael Aun Weor,essa fora est encerrada em suas glndulas sexuais.

    A luz astral atrai, magnetiza, repele, vivifica, mata, coagula, destri, une, separa, quebra,rene, ilumina ou apaga tudo e todas as coisas sob o comando de uma vontade poderosa ede uma imaginao bem treinada. Vontade e imaginao eis as duas colunas domajestoso templo da Magia.

    A fora dica, em si mesma, neutra e cega. Por enquanto s os Magos a dominam. Nofuturo tambm os cientistas dela se valero para proporcionar uma vida nova, melhor ediferente, quando Magia e Religio voltarem a formar um s todo ou uma s GrandeCincia. Evidente que isso s ser possvel aps a natureza ter operado uma total mudanano psiquismo das pessoas, como passou a acontecer desde a dcada de 60.

    Quando o crebro se congestiona ou se sobrecarrega de luz astral, ocorre um fenmenoespecial. Os olhos, em lugar de enxergarem para fora, vem para dentro; faz-se noite noexterior e dia no interior. Isso explica, em certos casos de transe e de loucura, o fenmeno

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    dos olhos revirados... Vises, alucinaes, loucura, xtase, f, tudo est assentado nummesmo princpio: excesso de luz astral na cabea.

    Samael Aun Weor diz que para o sbio, imaginar ver. Pela analogia dos contrrios,temos: Ver imaginar. Mas, que no se confunda aqui imaginar com fantasiar. Cadapessoa tem sua prpria maneira de perceber as coisas. Mas, isso no modifica neminterfere na realidade dos fenmenos que se apresentam aos olhos de quem opera com aMagia. Porm, ai daquele que se deixar embriagar pela luz astral. Assemelhar-se- aoenamorado que s v perfeies no ser ou objeto amado. Passada a euforia da embriagusrestaro apenas recordaes e decepes.

    Saber empregar a fora dica jamais se deixar invadir ou ser tomado por ela. cavalgar otigre, como diz um aforismo oriental. pisar a cabea da serpente, mostram antigosquadros msticos. dominar o drago, mostra So Miguel Arcanjo.

    A fora dica, a luz astral, o magnetismo, o orgnio, a vara de condo, o basto mgico,a varinha das fadas que a tudo transforma com um simples toque. Evidente que todas essascoisas so para os Iniciados, para os eleitos, para os Magos. Os aventureiros, imprudentes ecuriosos, ignorando a cincia e o poder da Magia, cedo ou tarde, caem vtimas daembriagus astral.

    Desde a queda ou profanao da Magia at nossos dias, ela vem sendo encarada e tratadapreconceituosamente. Caiu tanto que, de cincia absoluta e suprema da natureza,converteu-se em motivo de risos, escrnios, brincadeiras e curiosidade intelectual queensejou a publicao de dezenas de livros especulativos.

    Magia foi a primeira cincia que o homem conheceu em toda sua histria dos ltimos 18milhes de anos de existncia neste cenrio terrestre. A Magia origem e sntese, aomesmo tempo, da Filosofia, da Cincia, das Religies e da Arte. Por ser cincia divina,originada diretamente de Deus ou dos Deuses, tambm se desdobra para chegar at ohomem.

    interessante registrar que, o que atrai o vulgo para a Magia, a possibilidade de, atravs

    dessa cincia, satisfazer suas paixes, ou ento, multiplicar por 10, 100 ou 1000 o grau desatisfao e prazer ao satisfaz-las.

    Esse mesmo fenmeno tem sido, tambm, a causa secreta da queda de magos e sacerdotesem todos os tempos. deveras difcil ser guardio de tamanhos tesouros e, ao mesmotempo, estar submetido estica disciplina de desfrut-los com parcimnia e equilbrio.

    Observemos: os gananciosos se aproximam da Magia com o intuito de ter dinheiro eaumentar sua fortuna; os vaidosos, porque tero na Magia algo para exibir aos vizinhos eamigos; os luxuriosos, porque podero aumentar seu magnetismo sexual e,conseqentemente, tero maior poder de seduo; os polticos, porque podero influirsobre a vontade de seus adversrios e sobre o psiquismo de seus eleitores; osespiritualistas, para deixarem de sofrer ou porque ambicionam Deus ou cobiam poderes

    secretos. Se assim so as coisas, de que serve a Magia, podem perguntar-se alguns?

    Ressalta Eliphas Levi: O que responderia o campons se seu burro lhe perguntasse paraque serve a inteligncia? O que responderia Hrcules se um pigmeu lhe perguntasse paraque serve a fora?.

    Acrescentamos ns: O que respondeu Jesus aos que lhe propunham que descesse da cruzpara provar que era Deus? O que fez Buddha quando lhe perguntaram o que a Verdade?

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    Em mos ignorantes no importa se de letrados ou analfabetos a Magia no temutilidade alguma. O mesmo se aplica aos gananciosos, ambiciosos, luxuriosos, iracundos,gulosos, vaidosos, preguiosos, medrosos, cpidos, etc. Por isso, Magia uma cincia paraIniciados, para Adeptos. Os Iniciados so buscadores que sabem que, para chegar Verdade, precisam, antes, realizar a perfeio do Ser dentro de si mesmos e que, portanto,esto dispostos a pagar o preo que for preciso.

    Este ensinamento s ter valor e produzir resultados se for adotado e praticado tal como mostrado aqui. Este curso, enfatizamos, s tem valor em mos de pessoas valorosas (cheiasde valor), cujo nico propsito seja o de servir ao seu Mago Interno, o ser mticosintetizado na carta 1 do Tarot egpcio.

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    CAPTULO 1AS ORIGENS DA MAGIA

    Alegoricamente, no livro apcrifo de Enoque, est escrito que a Magia foi ensinada pelosanjos que se deixaram cair do cu para amar as filhas dos homens. Segundo Eliphas Levi,os filhos do cu so os Iniciados, os Magos, os sacerdotes antigos, os detentores dossegredos da Alta Cincia.

    Os filhos do cu, seduzidos ou embriagados pelas foras magnticas da natureza,concentradas nas filhas dos homens, acabaram, pela primeira vez, numa poca muitodistante da atual, trocando seu cetro de poder pelo Osso de Onfale ou, seus segredos maispoderosos, pelos feitios ou paixes humanas.

    Vale dizer que a volpia, a paixo, a fora cega (dica) de Eros destronou os brilhantesfilhos dos cus nos primrdios da humanidade terrestre. Tanto Ado quanto os magosforam seduzidos pela mesma serpente que at nossos dias atrai e ilude ricos e pobres,crentes e descrentes, santos e depravados.

    Para se chegar Alta Magia preciso escalar, cuidadosamente, o tronco da rvore da Vidae o tronco da rvore do Bem e do Mal. Moiss, Davi, Salomo, Krishna, Buddha,

    Pitgoras, Plato, Jesus, Maom, Hermes, todos tiraram dessas duas rvores cabalsticasseus poderes e cetros de reis, sacerdotes, magos, profetas ou, simplesmente, grandes seres.Portanto, a Magia ou Alta Cincia destinada aos homens e mulheres que chegaram aodomnio da vontade, da imaginao e das paixes e fraquezas humanas. H que se tersempre em mente que a casta natureza no entrega as chaves da sua cmara nupcial aosadlteros e fornicrios.

    Em Magia existem apenas duas categorias de pessoas: senhores e escravos. Todos nascemescravos de suas necessidades. Hoje, mais que no passado, novas necessidades foram eesto sendo inventadas e mantidas por um aparato publicitrio, sustentado pela indstria doconsumo. possvel a libertao dessas necessidades artificiais. Em Magia isso indispensvel porque no h como nivelar senhores e escravos em nome de um falsoconceito igualitrio e fraternal.

    A inteligncia deve governar e o instinto obedecer. Est escrito, no gigantesco livro abertoda natureza, que so os homens livres que devem governar e conduzir os escravos. Isso noquer dizer, de forma alguma, que os escravos sempre sero escravos. Ou que os senhoresdevem fazer e manter sistemas de escravido como muitos acreditam, fizeram e queremfazer crer.

    Pelo contrrio: os escravos esto sendo chamados, permanentemente, a se libertarem.Contudo, no entendem a liberdade, no querem a liberdade. Sonham com uma liberdadefeita sua imagem e extenso, onde tudo possvel e legtimo, acima e alm de todas asleis que criaram e mantm o universo.

    A liberdade, por conseguinte, no consiste em legalizar ou autorizar a prtica de vcios,

    prazeres, paixes ou cultos hedonsticos. Isso seria a pior e a mais perversa de todas astiranias. A liberdade um estado de conscincia e consiste em obedecer, voluntariamente, lei. So as paixes e apegos individuais que levam existncia e ao estabelecimento deleis, governos e sistemas conduzidos por homens livres. So os escravos, em ltimaanlise, que fazem necessria a existncia de senhores e no o contrrio. Compreende-se aqui por que os poderes da Alta Cincia no podem e nem so entregues aosambiciosos, gananciosos, cpidos, intrigantes, caluniadores, etc.

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    A Atlntida afundou porque seus sacerdotes prostituram a Magia. A atual civilizaotambm j se condenou ao desaparecimento, primeiro porque profanou os Mistrios e,depois, porque deixou de seguir seus preceitos. No existe retrato mais vivo e candente dainverso de princpios que o da civilizao atual. Hoje, so os escravos que governam efazem as leis. A conseqncia o caos social, fruto de um perverso desnivelamento devalores, bens e riquezas que Deus e a natureza nos do.

    Nem Deus nem a natureza geram reis e escravos. Todos nascem para trabalhar; todosnascem operrios (maons) da Grande Obra do Creador. Contudo, h operrios que senegam a trabalhar. Mesmo assim, o Grande Arquiteto do Universo respeita o livre arbtrio.Mas, para manter a ordem e para poder respeitar o livre arbtrio dessas criaturas, quepreferem no trabalhar na Grande Obra, so estabelecidas as leis e os sistemas. Ou seja: adeciso do homem de no colaborar com o Plano Divino levou Deus a estabelecer aHierarquia.

    Deveriam aprender os governantes e polticos do mundo inteiro que s dentro daHierarquia pode haver Liberdade, Igualdade e Fraternidade, hierarquia essa que s podeexistir dentro dos valores da Conscincia e no do Intelecto ou da Personalidade.

    Por tudo isso, por toda a realidade escondida atrs dessas palavras, que se pode afirmarque, entregar os segredos da Magia ao povo ignorante, o mesmo que expor a nudezpaterna curiosidade dos estranhos como relata a Bblia na passagem referente a No.

    O prprio Mestre Jesus alertava a seus discpulos com estas palavras: No lanceis vossaspalavras aos porcos para que eles no as pisoteiem e, voltando-se contra vs, no vosdevorem.

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    CAPTULO 2SIMBOLOGIA E FENOMENOLOGIA

    Zoroastro, Thoth, Hermes e inmeros outros personagens que se imortalizaram ao longodos sculos necessariamente no tiveram existncia real. Em Magia e Kabala, porexemplo, nomes e personagens quase sempre so simblicos e axiomticos. Isso no

    invalida, ao mesmo tempo, a realidade histrica desses mesmos personagens. Veja-se ocaso do Cristo. Existiu e existe o Cristo histrico, o Cristo Csmico e o Cristo mtico ousimblico, sem se esquecer, evidentemente, o Cristo Interno e individual de cada um.

    Quando se faz estudos comparativos de religies e teogonias religiosas, percebe-se aconstncia e a repetio de nomes ou valores. como se todos os cultos, religies e ritosfossem como de fato so ondas sucessivas oriundas de um mesmo, nico e primeirocentro: Deus. Portanto, no h Magia sem Deus.

    A palavra Deus, reconhecemos, est desgastada. Mas, no importa. Podemos troc-la porexpresses como universo, vida, natureza, G.A.D.U., primum mobile, primeiroinstante, etc. etc. No importam os nomes. Todos so meros conceitos para exprimir umadeterminada realidade, a qual, mesmo em laboratrio, no pode ser provada. Mas, ao

    mesmo tempo, to demonstrvel e to emprica quanto qualquer outra experimentao oudemonstrao cientfica. A nica e irrefutvel prova aquela estabelecida diretamente pelanossa inteligncia, ou seja, a comprovao direta, pessoal e ntima.

    O culto ao fogo, criado e estabelecido por Ram ou Rama nos primrdios da Era de ries,h cerca de 4 mil anos, reverenciava o Logos Solar. Esse mesmo culto, ao degenerar-se, aocair, deixou de cultuar e reverenciar o ente divino. Pior que isso: distanciou-se de tal modode sua origem e finalidade que se transformou em sacrifcios humanos e imolaes decrianas e virgens. Onde est o erro: na Magia ou na ignorncia ou na degenerao? Acasoo catolicismo da Igreja de Roma no criou a Santa Inquisio, que se transformou eminstrumento de tortura, morte e confisco de bens materiais em nome de Deus?

    Numa, o autntico fundador de Roma, estudou e foi iniciado nos Mistrios da Magia.

    Dizem antigas tradies que Numa possua o poder de formar e dirigir o raio. Outros,tentando a mesma proeza, acabaram morrendo, por no saberem como dirigir a descargaeltrica. A prpria Arca da Aliana tida por muitos, at hoje, como um poderoso geradorde eletricidade. Sabe-se, com segurana, que os antigos conheciam a eletricidade,especialmente certos aspectos da eletricidade, que a atual civilizao, com sua cincia,ainda no conseguiu descobrir e dominar.

    Dentre outros antigos smbolos da Alta Cincia esto o leo e a serpente. A cincia dofogo era - e ainda - o Grande Arcano dos magos. H muitas ilustraes antigasmostrando homens dominando lees e segurando serpentes. O leo representa sempre ofogo celeste enquanto que as serpentes representam as correntes eltricas e magnticas daTerra (e do homem).

    Toda a Magia Hermtica, todo o ocultismo autntico est assentado no axioma dogoverno do fogo. No h, nem pode haver, mago verdadeiro que no tenha, antes, seapossado da Tocha dos Deuses. No tempo de Zoroastro, e das grandes cidades de Nnive,Babilnia, Assria e outras, foram erigidos os maiores monumentos de nossa histria.Nessas cidades, o templo e o palcio do rei se sobressaam das demais construes.

    Isso significa que, nos tempos ureos da humanidade, realeza e sacerdcio formam umadualidade inseparvel. A civilizao crist tentou copiar esse modelo, porm, no

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    conhecendo os segredos da Alta Cincia, desprezados pelos primeiros padres da Igreja,enveredou pelos perigosos e traioeiros caminhos da ambio e da ostentao material.

    Voltando-se ao tempo ureo da Magia, do sacerdcio e da realeza, naquela poca, ostemplos, sob a vontade dos magos-sacerdotes, cobriam-se de nuvens, relmpagos, luz outrevas. Relatam antigas tradies que as lmpadas acendiam-se por si mesmas, os Deusestornavam-se visveis. E ai daquele que atrasse sobre si a maldio dos Iniciados. Hoje,isso s ocorre em alguns templos buddhistas muito secretos e inacessveis do Oriente.

    O templo protegia o palcio, e os exrcitos do rei combatiam pela religio dos magos.Nessa poca o rei era sagrado; de fato, era o governante divino na Terra, de cuja lembranaancestral ainda hoje encontram-se fragmentos (supersties) em certas monarquias. Vemda o costume de os sditos se prostrarem passagem do rei e da rainha...

    O poder dos magos era to grande nesses tempos ureos que todo aquele que intentassepassar os limites do palcio real, sem permisso, caa fulminado. No pelo gldio ou lana,mas por mos invisveis, pelo raio ou pelo fogo do cu. Que religio! Que poder!,exclama, admirado, o Mestre da Magia Eliphas Levi. Que grandes sombras!,exclamamos ns. Nemrod! Semramis! Quem nunca ouviu estes nomes? No h dvida: hmuitos mistrios enterrados nos tmulos das naes...

    Em Aqurio voltaremos a viver, novamente, esses tempos gloriosos. As religies de hojecedero lugar, gradativamente, a uma espiritualidade universal. Os magos aquarianosconquistaro, mais uma vez, suas espadas e seus cetros de poder para voltar a governar omundo com justia, poder e sabedoria. Evidente que isso s ser realidade l pelo ano2.500... aps a Grande Catstrofe.

    Magia uma cincia da qual ningum pode abusar sem perd-la e sem perder-se. Ossoberanos e sacerdotes do mundo antigo eram grandes demais para no se arruinarem casoviessem a cair. Acabaram tomados de soberba, tornaram-se orgulhosos e caram.Recordemos aqui a lenda da Torre de Babel. Nessa poca, os homens (magos) orgulhososde sua fora e sabedoria, decidiram construir uma torre que ligasse a terra ao cu; foramfulminados porque a criatura jamais se igualar ao Creador...

    A grande poca mgica da Caldia anterior ao reino de Semramis. No tempo da GrandeRainha Semramis a religio j estava decaindo, transformando-se em pura idolatria. Oculto a Astartia substitua o da Vnus celeste e a realeza comeava a se fazer adorar sobdiferentes nomes. Semramis coloca, ento, a religio a servio da poltica e das campanhasmilitares; substitui os velhos templos por grandiosos monumentos. Dessa forma osacerdcio se fazia cada vez menor que o imprio. medida que o imprio rua, esmagavao sacerdcio, e desse tempo at nossos dias, fomos mergulhando mais e mais na Idade deFerro. Agora, na transio do milnio, continuamos amargando as conseqncias deantigas decises...

    Percebe-se, ento, que o poder oferecido, ou escondido na Magia, vai muito alm do que

    supem as pessoas. No se trata de simples realizao de rituais, energias, seres, deuses,devas ou invocaes e usos de smbolos e perfumes. tudo isso ao mesmo tempo e muitomais, operados e conduzidos pela vontade, imaginao, sabedoria e soberania do Mago.

    Aqueles que aspiram a Alta Cincia tm em Zoroastro as seguintes orientaes:

    preciso estudar e conhecer as leis misteriosas do equilbrio que submete ao imprio dobem at as potncias do mal.

    preciso purificar o corpo e a alma pelas provaes, lutas e vencer os fantasmas daalucinao e do medo.

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    preciso ter vencido os vcios, paixes e limitaes pessoais.Quando caiu Babilnia terminou o tempo da Magia pura, da Magia em si mesma, e tinhaincio a poca cabalstica. Abrao, saindo da Caldia, levou consigo os Mistrios da Magia,dando incio, assim, segunda cincia, segunda face da Magia: a Kabala.

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    CAPTULO 3A MAGIA COMO CINCIA UNIVERSAL

    No Egito antigo, cuja populao descendia diretamente dos atlantes, como os astecas,maias e incas, a Magia apresentou-se sob a forma de uma cincia completa nica euniversal. Uma das mais exaltadas expresses desse fato perpetuou-se at nossos dias,

    contida e gravada nas Tbuas de Esmeralda, de Hermes Trismegisto: O que superior como o que inferior e o que est em baixo como o que est em cima para formar asmaravilhas da coisa nica (Qu superius sicut qu inferius, et qu inferius sicut qusuperius ad perpetranda miracula rei unius).

    A prpria diviso geogrfica do Egito dessa poca era uma sntese mgica, como, domesmo modo, vemos expresso nas trs divises do Tarot egpcio. O Alto Egito era a figurapersonificada do mundo celeste. O Mdio Egito, era o pas da Cincia e das Iniciaes. OBaixo Egito era o smbolo da Terra e da vida material. Desse modo, todo o Egito era umgrande livro, cujos ensinamentos eram repetidos e traduzidos em pinturas, esculturas,arquitetura, cidades e templos. Ou seja: tudo obedecia a padres arqueomtricos,concorrendo para uma poderosa realizao sinrgica e sinergtica.

    Reis e sacerdotes formaram grandes Adeptos em suas Escolas e Templos Iniciticos. Jos,um escravo hebreu, alcanou a posio de 1 Ministro depois de haver passado pelasIniciaes. Durante seu governo, o pas talvez tenha conhecido a maior abundncia eprosperidade de toda sua histria.

    Pde Jos realizar, naquela poca, o mais ambicionado sonho do decadente comunismodeste sculo: fazer do Estado e do Sacerdcio os nicos proprietrios e rbitros do trabalhoe da riqueza nacionais; pde Jos, com os conhecimentos adquiridos pela Alta Cincia,acabar com a misria e fazer do pas uma grande nao.

    O abismo que separa os lderes de hoje dos sbios do passado muito grande. To grandeque, nos tempos atuais, o homem perdeu a capacidade de receber ensinamentos econhecimentos diretamente da fonte (os Deuses). o que se dizia no captulo anterior ao

    comentar a realidade dos governantes de hoje. Eles so escravos de vcios, paixes, cobiase ambies de poder.

    Imaginemos Jos como primeiro ministro do fara h milhares de anos sem haver passadopelos processos de auto-superao. Teria mergulhado o Egito em dvidas e sistemaspolticos egostas e ambiciosos, de forma semelhante ao que fazemos hoje quando, porignorncia, elegemos pssimos governantes e representantes. Isso demonstra que o voto, amal chamada democracia moderna, est longe de ser o melhor sistema poltico de umanao.

    Cumpre registrar que Jos, na tradio bblica, teve seu nome perpetuado at nossos diaspor ter sabido interpretar o sonho do fara. Sabia Jos que, durante o sono normal, a almasai do corpo, vai a diferentes lugares e regies. A alma, nessas condies, entra em contato

    com o mundo das idias arquetpicas e simblicas, tornando possvel desvendar os maisbem guardados segredos dos homens e da natureza.

    Conhecer os segredos dos sonhos ou, melhor ainda, aprender a cincia da projeo daalma, equivale a possuir as chaves do conhecimento das leis universais. Todos os seresinteligentes recebem revelaes durante o sono porque nesses momentos que a alma,livre das amarras da matria, pode retornar ao lugar de onde saiu ou vivia antes de ganharcorpo.

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    Samael Aun Weor enftico nesse ponto: Todo aquele que quer se tornar Mago deveaprender a sair em corpo astral e interpretar corretamente os sonhos. Todas as noites, deforma natural, acontece, durante o sono, o despreendimento da alma do corpo. Essefenmeno, modernamente, denominado de viagem astral, desdobramento, projeoda conscincia, etc.

    O estudante que pratica os ensinamentos e as tcnicas apresentadas neste curso, cedo outarde, passar a receber informaes, revelaes, conhecimentos, ensinamentos, enfim,tudo o que precisa saber para dar andamento ao seu processo de formao. Mais que isso:poder o estudante ir aonde quiser e perguntar diretamente aos grandes Mestres que doaulas nas escolas ou templos dos mundos superiores.

    Os nmeros, as cartas do Tarot, os smbolos e as figuras hermticas fazem parte dessalinguagem universal. Portanto, deve o aspirante da Arte Magna preparar-se e estudar essessmbolos para poder compreender e interpretar corretamente aquilo que os Mestresensinam ou respondem. O Sepher Yetzirah o livro por excelncia da descrio filosficada linguagem simblica da civilizao judaico-crist.

    Quando a Magia comeou a se degenerar no Egito, apareceu, como sempre, a idolatria. Opovo, com o tempo, acaba tomando como realidades vivas as formas hieroglficas ousimblicas. A responsabilidade maior desse fato compete aos sbios e aos sacerdotes-magos, que por orgulho ou descuido, acabam deixando passar mais que o devido s mentese ouvidos despreparados. Hoje, diferente: imperativo que se fale e se ensine,novamente, esta cincia primitiva, independente do ceticismo das pessoas.

    Por causa da idolatria, Osires tornou-se um simples boi e o Grande Hermes, um singeloco. E Hrus, um falco, e Anbis, um chacal. assim que os modernos telogos,historiadores e egiptlogos vem o antigo panteo divino da Terra Ensolarada de Kem.

    Daqui a 4 mil anos, caso a atual civilizao prosseguisse sua trajetria idlatra, oshistoriadores e telogos da poca diriam que os antigos cristos adoravam um velhobarbudo, uma ovelha e uma pomba, referindo-se ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo.

    A idolatria foi, exatamente, a causa da sada de Moiss do Egito. Recebeu Moiss aincumbncia divina de selecionar e criar uma nova nao, que fosse desenvolver-se longedos dolos. A esse povo escolhido foi proibida a idolatria e o culto s imagens.

    Mas, conta a tradio bblica, que mesmo isolado no deserto, saudosos de seus dolos, osescolhidos construram um bezerro de ouro enquanto Moiss recebia, no monte, as tbuascom as 22 leis (plasmadas nas 22 cartas do Tarot egpcio), das quais apenas 10 foramdadas a conhecer ao pblico at nossos dias. As outras 12 continuam ignoradas, emboraestejam ao alcance de todos.

    3.1 A MAGIA NA GRCIA

    Se nos povos da antiguidade preter-histrica Caldia, Assria, Babilnia, incluindo-se

    tambm o Egito a Magia manifestou-se como poder real e sacerdotal, na Grciaplasmou-se como Arte, Beleza e Esttica.

    Nas Tradies da Antiga Grcia encontramos Orfeu entre os heris do Toso de Ouro. OToso, como tantas outras fbulas, simboliza a luz, o ouro solar, a riqueza espiritual quebusca todo aspirante da Alta Cincia.

    Cadmo, outro heri da Grcia antiga, exilado voluntrio de Tebas, do Egito, leva Grciaas primeiras letras e a arte ou cincia de combin-las entre si. Dessa Gnose, a nova Tebasconstri-se por si mesma, em forma circular, com o quadriltero no seu interior, com 7

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    portas. a Magia pura plasmando-se em forma de cidade, construda segundo as grandezasnumricas e simblicas do ocultismo verdadeiro, expresso em padres arqueomtricos.

    A obra de Homero, seguindo o mesmo padro arquetipal, descreve o trabalho dos DeusesSolares na edificao ou construo da Grande Obra. Apresenta os tipos imortais, osvalores universais que os homens jamais deveriam perder. Ali se encontram as idias quelevantam ou derrubam naes, imprios e civilizaes.

    Dentro da fbula do Toso de Ouro temos o arete, o qual deve ser conquistado para seobter o reinado do mundo. O navio dos argonautas, construdo com a madeira do carvalhoproftico, a mesma Barca de sis dos Mistrios egpcios.

    Jaso o aspirante Iniciao, o Buscador que traz em si todas as imperfeies dognero humano, mas que, por sua audcia, personifica o valor de todo aspirante dosGrandes Mistrios. Hrcules, neste caso, representa a fora bruta, mas, tambm, o CristoSolar que deve realizar seu trabalho inicitico em torno dos 12 Templos Zodiacais. Mediaentrega a Jaso os segredos da Grande Obra, sofrendo, depois, as conseqncias de suadeciso: trai o pai, como Cam; assassina o irmo, como Caim; apunhala os filhos,envenena a rival e s tem o dio de quem queria ter o amor.

    Embora detentor do Toso de Ouro, Jaso no se torna mais sbio o que explicadopelo fato de ter obtido os segredos dos Mistrios atravs da traio ou da astcia e no pormritos prprios. Ou seja: no era um Adepto como Orfeu. , antes, um arrebatado, umentusiasta, como Prometeu. Jaso no estava em busca da cincia ou da Gnose; buscava opoder e a riqueza e, por isso, acabou morrendo.

    O pentateuco grego, a Bblia da Grcia antiga, formada por estas 5 obras ou epopias:Prometeu, Toso de Ouro, Tebaida, Ilada e Odissia. No sem motivos,portanto, alguns sbios do hermetismo clssico expressam que no foi sem riscos que osHierofantes da Poesia iniciaram as populaes da Grcia nessas maravilhosas ficesconservadoras da verdade universal.

    squilo ousou pr em cena lutas gigantescas, queixumes sobre-humanos e as esperanas

    divinas de Prometeu. O poeta da famlia de dipo foi acusado de ter trado e profanado osMistrios e escapou, com muita dificuldade, da condenao. squilo foi quem mostrouPrometeu ao povo, derrubando Jpiter, e sendo libertado por Alcides. At hoje osestudiosos da mitologia grega no vem, neste drama, o triunfo da impiedade e daanarquia. Foi uma autntica anteviso do que iria acontecer em nossos dias, quando osescravos assumiriam o poder e manejariam a lei a seu favor (e, por isso, o caos reinante emnossos dias porque jamais os escravos podem imperar sobre seus senhores).

    O fundador da Grcia, e seu primeiro civilizador, foi Orfeu. Pouco importa, aqui, arealidade ou a fbula sobre o iniciador da civilizao helnica. O que se atribui a Orfeu todo um Dogma, um Mistrio, um Arcano sobre os destinos sacerdotais. um novo idealsobre o culto Beleza. a regenerao e a redeno mesma do Amor.

    Orfeu desce aos infernos em busca de Eurdice e deve traz-la sem olh-la, pois assimque o Iniciado trabalha na Grande Obra com sua eleita, com sua prometida, dedicando-se aela em vez de cobi-la, pois est escrito na natureza que renunciando-se ao objeto dapaixo que se merece possuir o verdadeiro amor. Para tirar Eurdice do inferno no preciso que se olhe para ela. Mas, sendo Orfeu ainda um homem, e no um Hierofante,cede. E olha...!

    Pobre Eurdice! Cometida a falta, comea a expiao. Orfeu fica vivo sem ter tido tempode conhecer Eurdice. Vivo de uma virgem! Permanecer sempre virgem porque o

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    Iniciado no tem dois coraes e os filhos das Raas dos Deuses amam para sempre! Umaviuvez dedicada musa sagrada! Acaba, depois, Orfeu morrendo da morte dosIniciadores...!

    Essa lenda de Orfeu e de Eurdice sintetiza os Mistrios Sexuais, que sero estudados maisadiante neste curso. No momento, seguimos falando em lngua sagrada, com termos epalavras ricas de simbolismo para preparar a mente e a Conscincia do estudante para o crurealismo do mais bem protegido segredo da Magia.

    Da sabedoria de Orfeu surgiram os Mistrios rficos, resumidos nestes enunciados:

    O homem, depois de haver sofrido a influncia dos elementos, deve fazer sofrer aoselementos a sua prpria influncia.

    A creao um ato de magia divina, contnua e eterna. Para ser preciso conhecer-se. A responsabilidade uma conquista e, a prpria pena do pecado, uma forma de

    alcanar novas conquistas.

    A vida repousa sobre a morte. A palingenesia (reencarnao) uma lei reparadora. O casamento o equivalente humano do grande mistrio cosmognico: o casal deve ser

    um, como Deus e a natureza so um.

    O casamento a unidade da rvore da Vida; a devassido a diviso e a morte. A astrologia uma sntese. O conhecimento das virtudes ou da vida das plantas, dos metais e dos corpos forma

    uma sntese.

    3.2 MAGIA CABALSTICA

    De acordo com Eliphas Levi, mago e cabalista francs do sculo passado, a Kabala foitrazida da Caldia por Abrao, ensinada no Egito por Jos, recolhida e purificada porMoiss, oculta sob smbolos na Bblia, revelada por Jesus a So Joo e contida, at nossosdias, sob figuras hieroglficas no Apocalipse.

    Os cabalistas autnticos abominam a idolatria, mesmo quando emprestam a Deus umafigura humana. Sabem esses venerveis que, o que Deus em si mesmo e por si mesmo,no dado ao homem compreender ou conhecer. Os cabalistas consideram Deus como oinfinito inteligente, amante e vivo. No se trata, portanto, de uma coleo de seres nem daabstrao do Ser num ser filosoficamente definvel. O Ser existe por si mesmo porque .Samael Aun Weor, falando do Ser, diz: O Ser o Ser, e a razo de ser do Ser, o prprioSer.

    , portanto, a esta realidade filosfica e incontestvel, chamada idia de Deus, que oscabalistas do um nome e, neste nome, acham-se contidos todos os outros. Por sua vez, osnmeros deste nome produzem todos os outros nmeros, enquanto que os hierglifos dasletras desse mesmo nome exprimem todas as leis e todas as coisas da natureza.

    Em nosso alfabeto, as letras que formam essa idia de Deus so: JHVA, de onde provm onome de Jehovah ou Jeov. Mas os sbios cabalistas no pronunciam esse santo nome apenas suas letras: Iod, h, v, h. importante notar que com as letras Iod-he-v-hetambm se escreve o nome de Jav o chefe das Lojas Negras e autor secreto do

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    assassinato do Cristo h dois mil anos. Isso ilustra muito bem porque, em Magia, devemosser exatos e matemticos, tanto na pesquisa quanto na expresso e conhecer, paradistinguir, as duas polaridades de cada fato, fenmeno ou natureza.

    A Magia Cabalstica est assentada sobre os Mistrios da rvore da Vida, com seus 10Sephiroth.

    3.3 A MAGIA E OS CULTOS PBLICOS

    Cultos e cerimnias religiosas sem Magia, sem deslumbramentos e sem a emoo msticaassemelham-se s cavernas secas e nuas. Os fundadores das seitas crists no quiseramcompreender ou aceitar este requisito fundamental de toda religio autntica. A prpriaIgreja Romana, suposta guardi dos tesouros espirituais deixados pelos Apstolos, a partirdos ensinamentos do Rabino da Galilia, acabou, ao longo do tempo, mormente nestesculo, despindo seus cultos e templos do esplendor e da magnificncia da Magia. Emboradifcil de aceitar e de compreender a ortodoxia e a tradio formam o carterabsoluto da Magia.

    As tradies ortodoxas foram levadas da Caldia por Abrao, as quais reinaram no Egitono tempo de Jos. Moiss trouxe consigo, do Egito, essa ortodoxia ao povo eleito. NaKabala existe uma teologia inteira, completa e perfeita, embora o vulgo, os comerciantesdo sagrado e os historiadores s vem nmeros de sorte e crendices supersticiosas.

    Em todos os tempos os cultos pblicos foram sempre um plido reflexo da autnticareligio contida na Alta Cincia. No passado, para passar das cerimnias pblicas para osritos internos e reservados aos sacerdotes, havia o rito da Iniciao, uma cerimnia queculminava um longo perodo de preparao individual no campo das Altas Cincias. Essesritos foram, aos poucos, se transformando e se simplificando nos sacramentos da IgrejaCatlica.

    A Iniciao o comeo para se galgar a Hierarquia dos Sacerdotes e dos Deuses. Para sechegar Alta Iniciao preciso cumprir primeiro um determinado tempo, durante o qual

    atendida uma srie de requisitos. At nossos dias esses princpios continuam sendoaplicados. Em funo de uma conjuntura muito especfica que o mundo est atravessandono momento, o trabalho de preparao Alta Iniciao pode e deve ser feito em casamesmo, no escritrio, nas ruas, enfim, enquanto se vive a vida normal de hoje. Para ofuturo, Escolas e Templos de Mistrios voltaro a florescer em todos os pases do mundo.

    Os profanos, os externos, o povo, querendo ter acesso aos Mistrios dos Templos, semantes haver passado pelo perodo de preparao, que implica, obrigatoriamente, nopagamento de um preo em forma de renncias e sacrifcios voluntrios e, porconseqncia, no podendo compreender o que a Magia e como operada, semprelanaram contra os sacerdotes, magos, Magia e Templos de Mistrios, toda sorte decalnias, blasfmias e conceitos errneos.

    Esta vingana da ignorncia presunosa do vulgo ou dos intelectuais contra a Magia, porincrvel que parea, foi o fato determinante da sua continuidade at nossos dias. No hsombra de dvida que as chamadas atrocidades, barbaridades e orgias atribudas Magiadevem ser buscadas em sua parte sinistra, porque a Magia Branca luta pela vida, pelamanuteno dos mais elevados valores sociais e morais, pela pureza e ortodoxia dasTradies e das Religies.

    De todo modo, as religies confessionais nada mais so que a parte pblica dos Mistrios.E as modernas seitas nem isso sequer!

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    3.4 A MAGIA NO CRISTIANISMO

    Sendo a Magia a cincia do equilbrio universal, tendo por princpio absoluto a verdade, arealidade e a razo do Ser, pode perfeitamente explicar as antinomias e realidades opostas:a harmonia sempre resultante da analogia dos contrrios.

    Os erros e confuses religiosas derivam do falso entendimento do princpio maior da Alta

    Cincia no qual no se pode confundir Religio com Filosofia. Ao quererem fazer daReligio uma filosofia e da Filosofia uma religio tentaram submeter as coisas da F(Pistis) aos preceitos da Cincia ato to ridculo quanto submeter a cincia sobedincias cegas da f.

    Nos tempos atuais grande o nmero de pessoas que dizem: Eu vou acreditar no quevocs dizem quando puderem me provar cientificamente o que afirmam. Ora, o quequerem essas pessoas acreditar em algo quando j no existir mais nada para acreditar, eo dogma seja destrudo como dogma tornando-se um teorema. Isso equivale a dizer: Euacreditarei no infinito quando ele se tornar finito.

    Em Magia, dogma equivale ao termo aforismo, frmula ou axioma. S possuivalor e realidade para aqueles que conhecem (ou experimentaram) o seu contedo. como

    a linguagem simblica: s tem sentido e valor quando utilizada entre aqueles que aconhecem. Portanto, que no se confunda aqui dogma com artigo de f. A f s temvalor quando se transforma em f consciente. A f pertence a uma realidade superior mente, razo e s emoes.

    Os que se dizem cristos no aceitam a Magia porque lhes foi ensinado que Magia superstio, heresia. Desconhecem o fato histrico de que Jesus foi o maior dos magos,que seus milagres so fenmenos possveis a todo e qualquer mago. Alm disso, ignoramque o Talmud fala que Jesus Ben-Sabta (o filho da separada), tendo estudado no Egito osMistrios Profanos, ergueu em Israel uma falsa pedra angular e arrastou o povo idolatria.

    O sacerdcio judaico foi, sem dvida, injusto para com o divino mestre que ensinava aosseus apstolos e discpulos a obedincia Hierarquia. Dizem antigas Tradies que Jesus

    assim falava aos seus: Eles (sacerdotes judeus) assentaram-se na cadeira de Moiss; fazeio que eles dizem, mas no faam o que eles fazem. (Sem dvida, essas mesmas palavraspodem ser utilizadas hoje em relao queles que esto sentados na cadeira de Jesus... ouseria de Pedro?)

    A propsito, como sabiam os antigos judeus que a pedra angular de Jesus era falsa? Acasoeles conheciam a verdadeira? Acusando Jesus de ser um inovador, eles, na prtica, estavamconfessando o esquecimento e a ignorncia da antiguidade de sua cincia.

    Comparando-se os Evangelhos e o Apocalipse com o Sohare o Sepher Yetzirah, pode-seperceber que o cristianismo no foi (nem ) uma heresia judaica; era (e ), para surpresados atuais doutores eclesisticos, a verdadeira tradio ortodoxa do judasmo, da qual osescribas e fariseus da poca, eram apenas sectrios.

    uma lstima que, passados dois mil anos, o cristianismo continue envolto em trevas. Tohermtico o Apocalipse que at nossos dias continua ntegro porque no foi possvelmodific-lo, visto que os telogos da Igreja nada entendem de Kabala.

    Quanto aos 4 Evangelhos, estes passaram por inmeras mutilaes para atender aosinteresses temporais da Igreja em diferentes pocas. Felizmente, foram preservadosdocumentos muito antigos, acerca dos primrdios do cristianismo, capazes de reconduzir,publicamente, a doutrina do Grande Kabir da Galilia ao lugar onde sempre esteve entre osIniciados. Dentro desse contexto, os ditos livros apcrifos, ironicamente, conservaram sua

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    pureza original, enquanto os cannicos, foram impiedosamente mutilados para atender osinteresses temporais e dogmticos da igreja de Roma.

    3.5 MAGIA E ALQUIMIA

    A Magia, em si mesma e por si mesma, a cincia. A Alquimia essa mesma cincia emao. Dentre os grandes alquimistas que o mundo conheceu encontram-se Raimundo Lulio,Nicolas Flamel, Baslio Valentin, o Abade Tritemo, Cornlio Agripa, Guilherme Postel e omaior de todos (segundo alguns): Paracelso.

    Todos os grandes e autnticos alquimistas no s conheceram a Magia como, maisimportante, compreenderam em profundidade seus princpios, dogmas e enunciados. Ossopradores no s no compreenderam como at hoje continuam procurando fora umaPedra Filosofal que est dentro de cada um. As 12 Chaves de Baslio Valentimso, aomesmo tempo, cabalsticas, mgicas e hermticas.

    O grande alquimista Guilherme Postel era filho de camponeses. A custo de tremendosesforos e sacrifcios conseguiu instruir-se, tornando-se, qui, o mais sbio dos homensdo seu tempo, conta Eliphas Levi. A pobreza foi sua companheira permanente e a misriaforou-o, por vezes, a vender os livros que to dificultosamente havia adquirido. Aprendeutodas as lnguas e cincias do seu tempo. Descobriu e teve acesso a manuscritos raros epreciosos. Maravilhado diante de tamanhos tesouros acabou por escrever um livro: Achave das coisas ocultas desde o princpio do mundo.

    Teve a coragem e a ousadia de dirigir-se aos padres do Conclio de Trento, conclamando-os a entrar na senda da conciliao e da sntese universal. Ningum, naturalmente, ocompreendeu. Alguns o acusaram de heresia; outros, de louco.

    Segundo Postel, a Trindade fez o homem sua imagem e semelhana. O corpo humano duplo e sua unidade ternria compe-se da unio de duas metades e a alma humanatambm dupla: anima e animus, esprito e ternura. Tem dois sexos: o paterno, nacabea, e o materno, no corao. O cristianismo, dizia, ainda no havia sido

    compreendido seno pelas cabeas pensantes; no havia ainda descido at os coraes.O Verbo fez-se homem, mas s quando se fizer mulher que o mundo vir a salvar-se.Vede agora, acrescentava: De que se compe a religio da maioria dos cristos? De umaparcialidade ignorante e perseguidora, de uma obstinao supersticiosa e, sobretudo, domedo. Tudo isso porque no sentem esses cristos os divinos entusiasmos do amor maternoque lhes explicaria a religio inteira. O poder que se apoderou de seu crebro e que liga seuesprito no o Deus bom, inteligente e longnimo. o mau, tolo e covarde Satans. Elestm muito mais medo do diabo do que amor por Deus. So cabeas geladas e comprimidas,colocadas como tmulos sobre coraes mortos.

    Para aqueles que julgam (ainda hoje) Postel um louco, h que se registrar suas principaisloucuras:

    Ter defendido o pensamento de que a religio deve reinar sobre os espritos pela razosuprema de seu Dogma.

    Ter defendido o princpio em que a monarquia, para ser forte e saudvel, deveriaencadear os coraes para as conquistas da prosperidade pblica e da paz.

    Ter acreditado no advento do reino daquele a quem pedimos todos os dias que seureino venha a ns.

    Ter acreditado na razo e na justia sobre a Terra.

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    Por ter escrito aos padres do Conclio de Trento para que eles abenoassem todomundo e no lanassem antemas sobre os demais.

    Ter proposto aos jesutas a idia da concrdia universal entre os homens, a paz entre ossoberanos, a inteligncia entre os sacerdotes e a bondade entre os prncipes destemundo.

    Ter desprezado os bens da terra e o favor dos grandes tesouros do esprito. Ter vivido sempre na pobreza e na humildade e no ter ambicionado outra coisa na

    vida que no seus livros de sabedoria.

    No final de sua vida, seus superiores eclesisticos, tendo-o julgado mais louco que puro ebom, condenaram-no a viver enclausurado no mosteiro, sem saber que ele erainfinitamente grato por terem-no dado cama e assistncia quando j no havia maisningum por ele...

    Outro louco chamou-se Teophrastus Aurlius Bombastus, conhecido na Alquimia comoParacelso, o grande renovador da Medicina (na realidade, o fundador da Medicina Oculta).A medicina de Paracelso repousa sobre as propriedades do agente mgico, a luz astral, oouro fludico ou potvel.

    Como j foi dito neste curso, esse agente criador o que d a todas as coisas o movimento,a luz, a vida, etc. essa luz que se torna astral nos astros; animalizada nos animais;vegetativa nas plantas. Essa luz a que d cor ao sangue, brilho aos metais, vida ssementes e ao ar que respiramos (prana).

    Para tratar de um membro doente, por exemplo, Paracelso fazia uma rplica de cera e,depois, tratava-o por simpatia. Ou seja: emanava para esse membro toda a energia contidano fogo e no vitrolo. Em Magia Negra so famosos os bonecos de cera do Haiti, cujosbruxos utilizam para matar ou infernizar a vida dos desafetos ou daqueles que lhesencomendam trabalhos de Magia Negra.

    Paracelso trabalhava, tambm, com o sangue. Sabia dos poderes mgicos contidos nesse

    fluido astral humanizado. Os sacerdotes de Baal, para fazer descer fogo do cu, faziam-seincises com facas. Os orientais que querem inspirar o amor fsico a uma mulher espalhamseu sangue diante dela.

    Em local onde derramado sangue acorrem anjos ou demnios. Tal o poder desse agenteuniversal, veculo de poderosas energias, capazes de serem manipuladas por vontadesfortes e bem treinadas.

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    CAPTULO 4

    OS REINOS ELEMENTAIS(Sntese elaborada a partir do livroMedicina Ocultade Samael Aun Weor)

    A civilizao egpcia data de um perodo neptuniano-amentino antiqussimo.

    A Esfinge, que tem resistido ao curso dos sculos, to somente a imagem da EsfingeElemental da Deusa Natureza. Essa Esfinge Elemental a Suprema Mestra de toda a magiaelemental da natureza.

    Quando o Iniciado chega quinta Iniciao dos Mistrios Maiores, sete caminhosaparecem diante dele, [sintetizados em dois: Via Espiralada ou Via Direta] dentre os quaisdeve escolher um. A evoluo dvica um deles. Os Devas so os Deuses dos parasoselementais da natureza. A prpria Deusa Natureza um Guru Deva que governa a Creao.

    Agni, o Deus elemental do fogo, restaura os poderes gneos de nossos sete corpos atravsde cada uma das sete grandes Iniciaes de Mistrios Maiores.

    Apolo, o Deus do Fogo, guiou a civilizao grega pela boca das pitonisas do orculo deDelfos.

    Osris e Hrus foram os grandes Deuses elementais do velho Egito. No Colgio da Esfingepodemos estudar os grandes mistrios da magia elemental da natureza.

    Os Gurus Devas trabalham com toda a natureza e com o homem. So verdadeiros Mestresde compaixo.

    Indra, Deus do ter, Agni, Deus do Fogo, Pavana (Parbati)Deus do Ar, Varuna, Deusda gua e Kitichi , Deus da Terra, so os Gurus Devas que governam os parasoselementais da Deusa Elemental do mundo.

    Os Gurus Devas trabalham com o homem e com os elementais da grande natureza. OsGurus Devas parecem verdadeiros meninos inocentes. Vivem e brincam como meninos.So discpulos da Esfinge Elemental da Natureza, que a Grande Mestra desses meninosdevas.

    4.1 - MESTRES E DISCPULOS

    H uma diferena fundamental entre aqueles que conseguiram a unio com o ntimo, ouseja, os Mestres, e aqueles que ainda no conseguiram essa unio, isto , os discpulos.

    O Mestre tem a espada flamejante; o discpulo ainda no a possui. A espada flamejante dao Mestre um poder terrvel sobre todos os elementais da natureza. Diante dessa espada,que lana fogo e chamas, tremem todas as povoaes elementais da terra, da gua, do ar edo fogo.

    O Mestre pode atuar sobre milhes de elementais vegetais simultaneamente. O discpulo

    no tem este poder porque ainda no recebeu a espada flamgera. O discpulo deve serminucioso e exato com o ritual de uma planta para que o elemental dessa planta obedea.

    O Mestre no precisa sequer tocar a planta; ele pode atuar sobre o elemental remotasdistncias porque o elemental da planta treme de terror diante da espada flamgera doMestre. O Mestre, somente com o desembainhar de sua espada, faz com que milhes deelementais obedeam-lhe em um dado momento. O discpulo no pode atuar sobre vrioselementais ao mesmo tempo; tem de atuar sobre cada elemental vegetal em separado,praticando ao redor de cada planta o ritual da magia elemental.

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    O Mestre pode ordenar ao seu Intercessor Elemental para que realize determinadostrabalhos de magia elemental e o Intercessor obedecer porque treme de terror diante daespada flamejante do Mestre. O discpulo, como ainda no possui a espada, tampouco temo poder de mandar em seu Intercessor Elemental.

    4.2 - O INTERCESSOR ELEMENTAL

    Todo ser humano possui o seu Instrutor Elemental. Esse Instrutor Elemental foi feito dasmesmas substncias elementais da natureza, e o seu criador, foi o prprio homem. Ohomem criou seu Instrutor Elemental quando ainda era tambm um elemental.

    As aspiraes do homem elemental geraram seu Instrutor Elemental e o criaram. OInstrutor Elemental um mestre em elementoterapia. Quando os alunos deste cursoquiserem fazer uso medicinal de uma planta, devem recorrer ao seu Intercessor Elemental,rogando-lhe para que pratique o rito elemental da planta e ligue o elemental vegetal aorgo enfermo do paciente.

    No h dvida que o Intercessor Elemental ligar o elemental vegetal ao rgo enfermo dopaciente. S se deve dar liberdade ao elemental vegetal quando haja sanado o corpo do

    paciente. Uma vez curado o paciente, roga-se ao Intercessor Elemental para que ponha emliberdade o elemental vegetal .

    As pessoas que vivem na cidade e que precisam comprar as ervas no mercado, faro, aoredor da planta, o rito elemental, rogando a seguir ao seu Intercessor para ligar o elementalda planta ao rgao ou orgos enfermos do paciente.

    O Intercessor elemental ligar, ento com cordes fludicos, o elemental da planta ao rgoou rgos enfermos do paciente. Assombra contemplar o elemental vegetal sanando oenfermo, reconstruindo rgos enfermos.

    Como so milhes de plantas medicinais, claro que nossos alunos necessitariam serpoos de sabedoria ou Gurus Devas para saber de memria os ritos de todos os vegetais danatureza. Felizmente, cada ser humano tem seu Intercessor Elemental da natureza, o qual,sim, tem esse conhecimento.

    Invoque ento o estudante o seu Intercessor, rogando-lhe que pratique o rito elemental daplanta, cuja erva a pessoa vai lanar vasilha, para que ligue esse elemental vegetal aosrgos enfermos do paciente. Assim, esses elementais vegetais ficaro ligados por cordesastrais aos rgos enfermos do paciente, o qual se curar porque no so as plantas quecuram, mas os seus elementais.

    O Instrutor Elemental possui a suprema sabedoria da magia elemental da natureza. Comsua ajuda podemos abrir os armazns e registros da Me Natureza e estudar a profundasabedoria encerrada nas memrias do mundo elemental. Cada vegetal tem seu elemental.Portanto, h que se rogar ao Intercessor Elemental para que pratique o rito de cada planta.O Intercessor Elemental o nosso prprio Instrutor Elemental da natureza.

    Todo aquele que recebe a espada da justia tem o poder de dirigir seu Instrutor Elemental ede torn-lo visvel aos seus discpulos para proteg-los dos magos negros.

    Durante o reinado do imperador Carlos Magno, muita gente e seres elementais penetraramprofundamente em nossa atmosfera fsica.

    Os grandes reis elementais da natureza vivem em um estado de felicidade inefvel; eles soDeuses criadores.

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    A magia natural ou elementoterapia to antiga quanto o mundo. Este conhecimentopassou dos lemurianos aos atlantes e deles foi transferido para os grandes hierofantes dovelho Egito.

    Se consultarmos a histria, nos daremos conta com exatido que os grandes homens dopassado estudaram sob as asas protetoras do Egito Elemental. Slon, o grande legisladorgrego, Moiss, Apolnio de Thiana, todos eles receberam sua sabedoria do EgitoElemental. Os alicerces do grande perodo egpcio esto assentados sobre umaantiqussima atividade neptuniana, embasados nas leis elementais da natureza. Os egpciosdenominaram a essa profunda conscincia neptuniana de AMENTI.

    Quando o estudante desta cincia afilia-se a uma Escola de Magia Elemental localizada noPlano Astral, necessitar aprender a viajar conscientemente em corpo astral, para podertrazer ao crebro fsico todas as recordaes de suas experincias internas.

    No Egito elemental existe uma escola de magia elemental qual o estudante pode se filiar.Esta escola o templo da Esfinge Elemental.

    A natureza o corpo de uma Deusa que existe no Plano Astral. Essa Deusa tem em suacabea uma grande coroa de rainha e usa tnica branca resplandecente. ela quem manda

    na natureza. Ela a bendita Deusa Me do Mundo. Ela tem um templo nos mundosinternos onde oficia e manda. Esse templo tem dois altares e no meio deles vemos um leode ouro macio que simboliza o Leo da Lei .

    O mago precisa aprender a falar com essa Deusa no plano astral. A Deusa Me do Mundotambm tem um Intercessor Elemental que a Esfinge Elemental da natureza. O mago, queaprende a mandar nessa Esfinge e a conversar com essa Deusa, torna-se amo da criaointeira.

    Salve Nut, eterna Seidade Csmica! Salve Nut, luz dos cus! Salve Nut, almaprimordial e nica! I.A.O ............. I.A.O ............. I.A.O

    Ento caiu o sacerdote em profundo xtase e falou rainha de cu: Escreve-nosteus ensinamentos. Escreve-nos teus rituais. Escreve-nos tua luz.

    E a rainha do cu falou deste modo: Meus ensinamentos no os escrevo, noposso. Meus rituais, em troca, sero escritos para todos - aquelas partes que no sosecretas. A lei assim de modo geral. H que se operar pela ao do bculo e pelaao da espada. Isto se dever aprender e assim se dever ensinar. ( Fragmento do

    Ritual Gnstico do Segundo Grau).

    Na escola da Esfinge elemental da natureza aprendemos a poderosa sabedoria elemental.Esta escola encontra-se no mundo astral e aquele que quiser se filiar a ela tem de saberviajar em corpo astral. A imagem da Esfinge to somente o smbolo material de umgrande gnio elemental da natureza, o nico guardio da antiqussima sabedoria da grandeMe Natureza.

    Quando um discpulo solicita admisso nesse templo da Esfinge, os guardiesexaminam-no minuciosamente para ver se ele digno e merecedor de entrar ou deingressar nessa escola como discpulo. Em termos de magia prtica, isto significa que suacoluna espinhal a medida. Para tanto, une-se momentaneamente o estudante ao seuntimo e se lhe ordena espichar-se a fim de que sua coluna espinhal possa ser medida. Se oguardio permitir, ingressa no templo como discpulo.

    Os maons da antiguidade eram discpulos dessa escola de magia elemental. Seu Mestre um antigo Fara Iniciado que ensina magia elemental aos seus discpulos.

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    Os tomos elementais da natureza so o prana. As conscincias elementais da natureza soprana, isto , vida. Quem fala contra os elementais, fala contra a vida e os prncipes doselementais fecham-lhe as portas. Os Deuses Elementais so imponentes e terrveis,especialmente Hrus que em seu antebrao leva vrios braceletes ou anis de ouro macio.Quando ele entrega um deles a um Iniciado, este se converte em guia de um grande povo.

    O Colgio da Esfinge Elemental da Natureza est dentro das prprias entranhas danatureza, e ali onde somos introduzidos e onde nos apresentado o seu Cdigo de Leis.

    Porm, para isso, temos que passar primeiro por uma grande prova chamada em ocultismoa prova do santurio. Muito poucos so os seres humanos que passaram esta grandeprova e aqueles que passam recebem um anel de substncia mgica, no qual est gravado oSelo de Salomo.

    O discpulo deve aprender a utilizar o seu Instrutor Elemental para curar os enfermos. Odiscpulo deve aprender a manipular as substncias elementais da natureza para curar.

    O prana est feito das mais variadas substncias elementais da natureza que o Adepto daGrande Cincia precisa aprender a manipular.

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    CAPTULO 5A PREPARAO DO MAGO

    A maior parte das obras sobre Magia e rituais hoje existentes e disponveis ou somistificaes baratas ou enigmas impenetrveis para os olhos das massas. Uma vez que osMistrios da Magia foram e se encontram irremediavelmente profanados, mostrar a sua

    santidade e o respeito a eles devido remediar a situao.Magia um exerccio natural para os que sabem e para aqueles que possuem vontadepoderosa e enrgica. A rigor, no existe o sobrenatural, apenas, leis e fenmenosdesconhecidos. Milagres s existem para os ignorantes.

    Quanto mais desapegado for o alquimista, mais ouro ele far. Quanto menores forem osinteresses materiais do mago, maiores sero seus prodgios. Aqueles que buscam a Magiapara obter meios de seduzir homens ou mulheres, obter ou aumentar a prpria riqueza outornar os outros escravos de sua vontade, devem parar aqui e agora. Do contrrio,encontraro morte e loucura ou enveredaro pelos caminhos sombrios da magia negra.

    Os aspirantes da Magia devem ter em mente que a preparao do mago consiste em obterum perfeito estado de:

    iimpassividade e indiferena em relao dor e alegria; ao poder e riqueza; glria e humilhao.

    sobriedade no pensar e no agir.pureza de corao e castidade cientfica. destemor e impenetrabilidade curiosidade popular.

    No h fora superior, em todo o universo, do amor. Quanto mais prximo estiver omago da fora do amor impessoal e divino, maior ser seu poder e maiores sero suasobras.

    Assim como possvel, por meio de ginstica e exerccios fsicos, obter, desenvolver ou

    aumentar a fora fsica ou a agilidade do corpo, igualmente pode-se obter resultadosanlogos com o corpo da alma.

    Querer a condio bsica. O querer se desenvolve com atividades, com aes concretas.A preguia, o comodismo, a passividade, a inrcia so os maiores obstculos a seremvencidos. Por uma razo qualquer, o ser humano s valoriza aquilo que difcil. Oaspirante Magia deve estar disposto a pagar o preo que lhe for solicitado, em forma derenncias e disciplina de vida.

    Os pontos a seguir exemplificam o que acaba de ser exposto:

    Deitar-se e levantar-se todos os dias num mesmo horrio, preferentemente, cedo.

    Banhar-se diariamente (mesmo no inverno) e usar perfumes naturais adequados.

    Sempre estar trajado com roupas limpas.

    Comer para viver e no viver para comer.

    Impor-se privaes voluntrias para melhor resistir s involuntrias.

    Silenciar e manter discreo sobre o resultado do seu trabalho.

    No fazer da Magia uma profisso ou meio de vida, mas um meio de ajudar as pessoassem nenhum tipo de interesse ou recompensa.

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    Ter e manter boa sade fsica, psicolgica e moral.

    Abster-se de drogas, bebidas fortes, msicas infernais e alimentos pesados (isso nosignifica que no se possa comer carne; o problema so os excessos).

    Magia um exerccio de todas as horas e de todos os dias. Todas as faculdades e sentidosdevem tomar parte do trabalho. A ociosidade no condizente com o aspirante ao

    sacerdcio hermtico. Deve o aspirante Magia realizar interiormente o que pretendeprojetar depois para o mundo exterior. S se pode ser luz do mundo aps haver iluminadoo templo interior.

    5.1 CUIDADOS ESPECIAIS

    Os trabalhos ritualsticos envolvem alguns cuidados para os operadores. O maior deles no conhecer a fora de reao daquilo com que se vai trabalhar. Alm disso, existe aembriagus da luz astral, como abordado noutro ponto desta obra, e que pode provocar,entre outras reaes, a sensao de onipotncia e onicincia, exacerbao do orgulho e davaidade. No est descartada a hiptese de se cair vtima de foras desconhecidas.

    Magia no passatempo, quer se acredite nisso ou no. Nunca se deve, tambm, cair na

    provocao de querer provar ou demonstrar seus poderes e os fenmenos da Magia. Osacerdcio e o exerccio da Magia no podem ser comprados e no devem serdemonstrados Jamais!

    preciso saber por si mesmo. preciso comprovar individualmente. preciso cautelapara com as perseguies, a inveja, a calnia e a difamao. A discreo a jia maisvaliosa do mago. O prprio Mestre - Jesus - recomendava sempre aos que o procuravampedindo orientraes que guardassem segredo. O contedo arquetpico desse trabalho estcontido na carta 12 do Tarot (o apostolado sincero, humilde e discreto).

    Todos os magos que alardearam seus poderes e seus conhecimentos acabaram morrendo deforma violenta; outros, foram induzidos ao suicdio. A carta 9 do Tarot expressa essaconduta prudente, esse zelo, esse isolamento e essa cautela.

    Um mago deve ser discreto mas no solitrio. Deve saber escolher boas e slidas amizades.Deve, inclusive, ter um trabalho, uma atividade profissional completamente diferente daMagia. Os pontos colocados a seguir ilustram mais detalhadamente o que se pretendetransmitir aqui:

    Fazer exerccios dirios, como andar, nadar, yoga, tai-chi, etc.No fazer viglias prolongadas, ou seja, dar ao corpo as horas de sono que ele precisa

    (sem exageros).

    Evitar as emanaes cadavricas, ou seja, evitar idas desnecessrias aos cemitrios,enterros e necrpoles.

    Trabalhar todos os dias de forma regular, calma e tranquila.Nunca fazer trabalhos de magia quando est doente ou debilitado. As mulheres no

    podem trabalhar com magia durante a gravidez e perodo de menstruao (7 dias).

    Aps haver desenvolvido a vontade e a imaginao, pode-se aos poucos simplificar osprocedimentos ritualsticos.

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    5.2 PREPARAO DOS 40 DIAS

    Aqueles que quiserem comear a fazer trabalhos de magia de forma regular e intensanecessitam passar por um perodo de preparao de 40 dias. Esta preparao consiste emfazer uma limpeza do corpo e da alma. A limpeza do corpo consiste em, durante 40 dias,adotar um regime vegetariano brando, tomar bastante gua pura (evitar a gua clorada) e,

    se possvel, fazer uma lavagem intestinal completa.Sabe-se que nas paredes intestinais adere matria decomposta de muitos e muitos anos edependendo do regime alimentar da pessoa, essa matria extremamente deletria. Osantigos, quando faziam o jejum de 40 dias, objetivavam limpar-se de toda essa imundcieacumulada pelo corpo no exerccio mesmo de seu trabalho digestivo.

    Assim, um purgante com leo de rcino ou uma lavagem intestinal ou ainda uma aplicaode agulhas de acupuntura especificamente feita para isso, alm de um bom comeo, quase indispensvel. Evidente que no devemos esquecer de fazer essas coisas sob umaorientao mdica adequada, especialmente para aqueles que j saram da juventude. Oimportante fazer uma desintoxicao do organismo.

    Uma soluo mais simples e sem contra-indicaes aplicar luz amarela por cerca de 10

    minutos dirios durante esses 40 dias na regio do ventre. A luz amarela provoca a solturado intestino, fazendo uma limpeza profunda. Tambm se pode fazer uma monodietadurante esse perodo. Por exemplo: durante 40 dias s comer uva (esse sistema tambm conhecido como a dieta da Uva).

    Aqueles que tiverem alguma dificuldade para fazer uma monodieta podem seguir umregime base de gros, frutas, verduras, legumes, razes, enfim, muito alimento cru e innaturaou levemente cozido (de preferncia no vapor).

    Exerccios respiratrios do tipo pranayama tambm so muito teis e necessrios. Casono se conhea essas tcnicas de yoga, caminhadas de uma hora diria, de preferncia pelamanh, nas primeiras horas do dia, so altamente aconselhveis ( e sem usar culos escuros precisamos regenerar nossos olhos).

    A prtica dessas medidas, alm de liberar e aumentar a energia vital, funciona tambmcomo elemento catalisador da vontade. Ou seja: um timo exerccio para se trabalhar avontade, indispensvel para operar com Magia. Grandes Mestres da Magia sempreorientaram seus discpulos no sentido de, voluntariamente, buscarem uma vida simples etrabalhosa e, eles prprios, como Jesus, que podiam dispor de todas as riquezas do mundo,levavam uma vida mendicante.

    Outra providncia necessria para os aspirantes da Magia precaverem-se de lugares,obras, filmes, revistas, imagens, etc. de horror, sujeira, brigas, violncia, enfim, de tudoque negativo. Ainda que o verdadeiro mago possa viver e estar em tudo sem secontaminar, at se chegar a esse estado preciso muita disciplina, fora de vontade eexerccios de transformao de impresses. Um conselho, bem prtico, para os aspirantes

    da Magia fugir de casas e ambientes onde existem brigas, disputas e desavenas, semfalar em dio, desamor, costumes desregrados, etc.

    Respeitar a si mesmo e aos demais, praticar a docilidade, ser e ter amabilidade em tudo epara com todos, no se deixar enredar nas malhas dos relacionamentos sociais, manter-selonge dos crculos de inrcia e sem iniciativa, aceitar e amar os outros como so, mesmo osinimigos, tudo isso forma um quadro amplo e abrangente do que esperado do aspirante Magia em termos de virtudes, qualidades e carter.

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    Podemos e devemos continuar seguindo e praticando nossa religio ou a crena de nossospais, marido, parentes. Um aspirante da Magia jamais se voltar contra os padres,sacerdotes, pastores ou lderes religiosos, espiritualistas ou msticos. Todos cumprem seutrabalho e eles, um dia, tero que prestar contas a si mesmos, diante do juzo de sua prpriaConscincia.

    O mandamento maior de todo mago o mandamento do amor universal. Portanto, amai atodos, servi a todos.

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    CAPTULO 6CONJURAES, INVOCAES E EXORCISMOS

    Sozinhos, no somos nada, no temos poder algum, sequer somos recebidos ou ouvidos.Por isso, sempre temos que falar em nome de algum, apresentarmo-nos comorepresentantes de uma fraternidade, de uma hierarquia, de uma linha, de um crculo de

    poder, etc.Conjurar quer dizer jurar com, falar em nome de. Invocar chamar, clamar. Exorcisar temdois sentidos bsicos: afastar ou encadear. Em Magia Branca existem duas grandesconjuraes: a Conjurao dos 4 e a Conjurao dos 7.

    A dos 4 relativa aos 4 elementos (fogo, ar, gua e terra), em nome de cujos Deusespedimos ajuda e proteo para a realizao de um trabalho. A Conjurao dos 7 dizrespeito aos 7 Regentes Planetrios que so convocados para nos dar fora e auxlio ecombater ou encadear as legies de seus opostos.

    Dentre as Invocaes temos nas Invocaes de Salomo, provenientes da magiacabalstica. As Invocaes de Salomo so muito poderosas e no se conhece outra deigual poder, visto que mexe com todos os centros de fora do homem: os 10 Sephiroth darvore da Vida.

    Nos exorcismos temos frmulas mgicas para obter a ajuda dos elementais do fogo, do ar,da gua e da terra para os mais diversos fins, como vamos ver em seguida.

    preciso que se saiba tambm que oraes so frmulas mgicas de grande poder. Nomundo mecanizado de hoje temos que reaprender a rezar de forma consciente, com ocorao, pondo emoo em cada palavra, fazendo vibrar cada termo dentro de nossotemplo interior. Oraes e mantras repetidos mecanicamente no produzem resultado.

    Atos de magia s podem ser feitos com o corao, com a fora do amor, com a vibrao daalma. Assim que, toda e qualquer prece, todo e qualquer mantra cresce em fora e poderquando realizados com a alma, com o Ser.

    6.1 RITUAL DE CONSAGRAO DE SANCTUM E TALISMS

    Vamos passar a seguir a frmula bsica dos rituais de consagrao de sanctum e talisms ede ajuda e proteo para pessoas doentes, sob ataque de bruxarias ou que estejamprecisando de ajuda. Invariavelmente, para se fazer um bom ritual, preciso:

    Guardar castidade por trs, sete ou nove dias quanto mais tempo, melhor. Preparar-se internamente para o evento com meditaes e preces.No se fazer acompanhar de pessoas estranhas; prefervel fazer sozinho um trabalho

    de magia, caso a mulher, o marido ou os filhos no compartilhem destes ensinamentos.

    Ter sobre a mesa (ou altar) do sanctum todos os objetos de magia e estar de estmagovazio ou em jejum parcial no dia do trabalho.

    Preenchidos esses requisitos o estudante, com roupas limpas, bem asseado, perfumado coma essncia de ervas aromticas de sua preferncia ( preciso ter cautela com perfumes deorigem mineral, ou de rgos de animais) entrar no recinto previamente preparado,conforme indicaes dadas mais adiante, acender luzes e velas e, depois, com todorespeito, venerao, fora e emoo positiva far:

    os sinais cabalsticos (ver ilustrao mais adiante)

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    a prosternao (ajoelhar-se e fazer uma prece inicial ao seu Pai-Me) tomar a espada em sua mo direita (mulheres no usam espada; podem usar o

    pentagrama ou sua baqueta)

    a Conjurao dos 4 (de costas para o altar) a Conjurao dos 7 (de costas para o altar) as Invocaes de Salomo (de frente para o altar e com a espada ao cinto) os Exorcismos (conforme orientaes dadas em cada ritual)6.1.1 Conjurao dos 4

    Caput mortuum, imperet tibi Dominus per vivum et devotum serpentem. Kerub,imperet tibi Dominus per Adam Jot-Chavah. Aquila errans, imperet tibi Dominusper alas tauri. Serpens, imperet tibi Dominus Tetragrammaton per angelum etleonem. Mikael, Gabriel, Raphael, Anael. Fluat udor per spiritum Elohim. Maneatterram per Adam Jot-Chavah. Fiat firmamentum per Iahuvehu Sabaoth. Fiatjudicium per ignem in virtute Mikael. Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te

    com esta gua santa (+). Touro alado, trabalha ou volta terra se no queres que teaguilhe com esta espada. guia acorrentada, obedece a este sinal (+) ou retira-teante este sopro (+). Serpente mvel, arrasta-te aos meus ps ou sers atormentadacom o fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo (+). Que a guavolte gua! Que o fogo arda! Que o ar circule! Que a terra caia sobre a terra pelavirtude do pentagrama, a Estrela da Manh, e em nome do Tetragrama que estescrito no centro da cruz de luz! Amm. Amm. Amm.

    (+) Este smbolo indica que preciso fazer o sinal da cruz, seja com a espada, com umavareta acesa de incenso, com um sopro movimentando a cabea em cruz ou aspergindogua, conforme o caso ou diz o texto.

    6.1.2 Conjurao dos 7

    Em nome de Mikael que Jehovah te mande e te afaste daqui, Chavajoth. Em nome deGabriel que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael. Em nome de Raphaeldesaparece ante Elial, Sangabiel. Por Samael Sabaoth, em nome do Elohim Ghibor,afasta-se, Andrameleck. Por Zacariel et Sakiel-Melek, obedece ante Elvah,Sanagabril. Pelo nome divino e humano de Shaddai e pelo signo do Pentagrama quetenho na minha mo direita, em nome do Anjo Anael e pelo poder de Ado e de Eva,que so Jot-Chavah, retira-te, Lilith; deixa-nos em paz, Nahemah. Pelos santosElohim e em nome dos Gnios: Cashiel, Sehaltiel, Aphiel e Zarahiel e ao mandato deOrifiel, retira-te, Molokh. No te daremos nossos filhos para os devorar. Amm.Amm. Amm.

    6.1.3 Invocaes de Salomo

    Potncias do Reino, colocai-vos sob meu p esquerdo e na minha mo direita. Glria eeternidade, tocai meus ombros e levai-me pelos caminhos da vitria. Misericrdia ejustia, sede o equilbrio e o esplendor da minha vida. Inteligncia e sabedoria, dai-mea coroa. Espritos de Malkuth, conduzi-me entre as duas colunas, sobre as quais seapia todo o edifcio do templo. Anjos de Netsah e de Hod, afirmai-me sobre a pedracbica de Jesod. Ghedulael, Gheburael, Tipheret, Binael, s meu amor. RuahHohmael, s minha luz; s o que tu s e o que sers, Kiteriel! Ishim, assisti-me em

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    nome de Shaddai. Kerubim, s minha fora em nome de Adonai. Beni-Elohim, sedemeus irmos em nome do Filho, o Cristo, e pelas virtudes de Sabaoth. Elohim,combatei por mim em nome do TE-TRA-GRA-MA-TON. Malakim, protegei-me emnome de Iod-He-Vau-He. Seraphim, purificai meu amor em nome de Eloah.Hasmalim, iluminai-me com os esplendores de Elohim e de Shekhinah. Aralim, obrai.Ophanim, girai e resplandecei. Hajoth-Ha-Kadosh! Gritai! Falai! Rugi! Mugi!

    Kadosh, Kadosh, Kadosh, Shaddai, Adonai, Jot-Chavah. Eheieh-Ashr-Eheieh.Hallelu-iah. Hallelu-iah. Hallelu-iah. Amm. Amm. Amm.

    Terminadas as Invocaes, inicia-se os Exorcismos, na seqncia apresentada a seguir. OsExorcismos do Fogo so feitos com a espada e o fogo (os homens) ou s com fogo (asmulheres). Os Exorcismos do Ar so feitos com uma pena de ave de alto vo. OsExorcismos da gua so feitos com um copo de gua, a qual, no momento em que indicado, aspergida com uma flor ou feixe de ervas sobre o recinto ou objetos. OsExorcismos da Terra so feitos com terra ou com um bculo ou ainda com a espada (nocaso dos homens mulher no usa espada aqui na dimenso fsica).

    6.1.4 Exorcismos do Fogo

    Voltado para o Sul, com a espada na mo direita, ponta para baixo ou para frente, far aseguinte invocao (se for mulher usar uma vela acesa):

    Meu Pai, meu Deus, meu Senhor. Peo-te com todo meu corao e com toda a minhaalma que invoques o Deus do Fogo: Agni, Agni, Agni. Chamo-te, invoco-te em nomedo Pai, do Filho e do Esprito Santo; concede-me a graa de mandar e ordenar asSalamandras do Fogo.

    Guarda a espada sobre a mesa (ou no cinto) e tomando uma vela acesa com a mo direitadir:

    Mikael, rei do Sol e do raio. Samael, rei dos vulces. Anael, Prncipe da luz astral.Assisti-me em nome do Cristo, pelo poder do Cristo e pela majestade do Cristo.

    Amm.A seguir, por trs vezes seguidas, dir o poderoso mantra INRI, assim:

    IIIIIIINNNNNNNRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNRRRRRRRIIIIIII

    Depois dir o mantra S, assim:

    SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

    E continuar:

    INRI, INRI, INRI, Poderoso Gnio, peo-te permisso para as Salamandras do Fogoexecutarem o seguinte trabalho:

    (Para consagrar talisms)

    Salamandras do Fogo, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo,imantai este(s) objetos(s) para que sirva(m) de acumulador(es) de foras espirituais eseus usurios sejam protegidos nos momentos de perigo sempre e enquantopermanecerem fiis ao Cristo e vontade do Pai Interno.

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    Fazer o sinal da cruz com a vela acesa sobre os objetos que esto sendo consagrados.

    (Para ajudar pessoas)

    Salamandras do Fogo, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo,proteger e ajudar esta pessoa; livr-la dos perigos; proteg-la dos ataques dostenebrosos; queimar e purificar sua aura de energias negativas, larvas e formas

    mentais; restabelecer sua sade, seu equilbrio e sua capacidade de trabalho para quepossa glorificar a Deus e colaborar em sua obra. Amm.

    Fazer o sinal da cruz com a vela acesa sobre a pessoa ou a foto da pessoa que precisa deajuda.

    6.1.5 Exorcismos do Ar

    Voltado para o Oriente, com a pena na mo direita. Do mesmo modo solene, profundo,respeitoso e tomado de venerao, dir:

    Meu Pai, meu Senhor, meu Deus. Peo-te com todo meu corao e com toda minhaalma que invoques o Deus do Ar: Parvati! Parvati! Parvati! Chamo-te, invoco-te emnome do Pai, do Filho e do Esprito Santo para que me concedas graa de mandar ede ordenar os Silfos e as Slfides do ar.

    Exorcisa o ar soprando aos quatro pontos cardeais enquanto, ao mesmo tempo, faz o sinalda cruz com a pena. A seguir dir:

    Spiritus Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in faciem hominis spiraculum vit.Sit Mikael dux meus et Sabtabiel servus meus in luce et per lucem. Fiat verbumhalitus meus, et imperabo spiritibus aeris hujus, et refroenabo equos solis voluntataecordis mei, et cogitatione mentis meae et nutu oculi dextri. Exorciso igitur te, creaturaaeris, per Pentagramaton, et in nomine TE-TRA-GRAM-MA-TON, in quibus suntvoluntas firma et fides recta. Amm. Sela fiat. Assim seja. Obedecei-me Silfos eSilfides, pelo Cristo, pelo Cristo, pelo Cristo. Amm.

    A seguir, com energia, pronuncia o mantra H como um suspiro profundo e prolongado,exalando-se o ar pela boca com o som de:

    HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

    Logo a seguir continuar dizendo:

    Mikael, Sabtabiel, Gloriosos Gnios, peo-vos permisso para os elementais do arexecutarem o seguinte trabalho:

    (Para consagrar talisms)

    Silfos e Slfides do ar, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo,imantar este(s) objeto(s) para que sirva(m) de acumulador(es) de foras espirituais eseus usurios sejam protegidos nos momentos de perigo sempre e enquanto foremfiis ao Cristo e vontade do Pai Interno.

    Fazer o sinal da cruz com a pena sobre os objetos que esto sendo consagrados.

    (Para ajudar pessoas)

    Silfos e Slfides do ar, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santoproteger e ajudar esta pessoa; livr-la dos perigos; proteg-la dos ataques dos

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    tenebrosos; soprar e purificar sua aura de energias negativas, larvas e formasmentais; restabelecer sua sade, seu equilbrio e sua capacidade de trabalho para quepossa glorificar a Deus e colaborar em sua obra. Amm.

    Fazer o sinal da cruz com a pena sobre a pessoa ou a foto da pessoa que precisa de ajuda.

    6.1.6 Exorcismos da gua

    Voltado para o Ocidente, com um copo de gua na mo direita, seguindo os mesmosprocedimentos anteriores e a mesma atitude interna, dir:

    Meu Pai, meu Senhor, meu Deus! Peo-te com todo meu corao e com toda a minhaalma que invoques o Deus da gua: Varuna! Varuna! Varuna! Invoco-te, chamo-teem nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo para que me concedas a graa demandar e ordenar as Ondinas e Nereidas da gua.

    Em seguida, exorcisando a gua, dir:

    Fiat firmamentum in medio aquarum et separet aquas ab aquis, quae superius sicutquae inferius, et quae inferius sicut quae superius, ad perpetranda miracula rei unius.Sol ejus pater est, luna mater, et ventus hunc gestavit in utero suo, ascendit a terra adcoelum et rursus a coelo in terram descendit. Exorciso te, creatura aquae, ut sis mihispeculum Dei vivi in operibus ejus, et fons vitae et ablutio peccatorum. Amm.

    Em seguida pronuncia-se o mantra M, assim:

    MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

    Depois dir:

    Varuna, Nicksa, gloriosos Gnios, peo-vos permisso para as Ondinas e Nereidasexecutarem o seguinte trabalho:

    (Para consagrar talisms)Ondinas e Nereidas da gua, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do EspritoSanto imantar este(s) objeto(s) para que sirva(m) de acumulador(es) de forasespirituais e seus usurios sejam protegidos nos momentos de perigo sempre eenquanto permanecerem fiis ao Cristo e vontade do Pai Interno.

    Espargir gua em forma de cruz com uma flor sobre os objetos que esto sendoconsagrados.

    (Para ajudar pessoas)

    Ondinas e Nereidas da gua, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do EspritoSanto proteger e ajudar esta pessoa; livr-la dos perigos; proteg-la dos ataques dos

    tenebrosos; lavar e purificar sua aura de energias negativas, larvas e formas mentais;restabelecer sua sade, seu equilbrio e sua capacidade de trabalho para que possaglorificar a Deus e colaborar em sua obra. Amm.

    Espargir gua em forma de cruz com uma flor sobre a pessoa ou a foto da pessoa queprecisa de ajuda.

    6.1.7 Exorc ismos da Terra

    Voltado para o norte, segurando um recipiente contendo terra virgem, diz:

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    Meu Pai, meu Deus meu Senhor, peo-te com todo meu corao e com toda minhaalma que invoques o Deus da Terra: Kitichi Kitichi Kitichi. Invoco-te, chamo-te emnome do Pai, do Filho e do Esprito Santo para que me concedas a graa de mandar ede ordenar os Gnomos da terra.

    Exorcisa o elemento terra dizendo:

    Em nome das doze pedras da Cidade Santa, pelos talisms escondidos e pelo cravo dem que atravessa o mundo, eu vos conjuro trabalhadores subterrneos da Terra;obedecei-me em nome do Cristo, pelo poder do Cristo e pelo amor do Cristo.

    A seguir pronuncia o mantra I.A.O. trs vezes:

    IIIIIIIAAAAAAAOOOOOOOIIIIIIIAAAAAAAOOOOOOOIIIIIIIAAAAAAA OOOOOOO

    Prossegue com a seguinte invocao:

    Gop, Arbarman, Kitichi, gloriosos Gnios, peo-vos permisso para os gnomos daterra executarem o seguinte trabalho:

    (Para consagrar talisms)Gnomos e Pigmeus da terra, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do EspritoSanto, imantar este(s) objeto(s) para que sirva(m) de acumulador(es) de energiaespiritual e seus usurios sejam defendidos e protegidos nos momentos de perigosempre e enquanto forem fiis ao Cristo e vontade do Pai Interno.

    Jogar terra em forma de cruz sobre os objetos que esto sendo consagrados

    (Para ajudar pessoas)

    Gnomos e pigmeus da terra, ordeno-vos em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santoproteger e ajudar esta pessoa; livr-la dos perigos; proteg-la dos ataques dostenebrosos; depurar e purificar sua aura de energias negativas, larvas e formas

    mentais; restabelecer sua sade, seu equilbrio e sua capacidade de trabalho para quepossa glorificar a Deus e colaborar em sua obra. Amm.

    Jogar terra em forma de cruz sobre a pessoa ou a foto da pessoa que queremos ajudar.

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    II PARTE1. INTRODUO

    (Retirado de uma mensagem recebida pela internet da Teia da Paz)

    Trs mil anos atrs, havia um ser humano, como eu e voc, que vivia perto de uma

    cidade cercada de montanhas. Este ser humano estudava para tornar-se xam, paraaprender a sabedoria de seus ancestrais, mas no concordava completamente com tudoaquilo que aprendia. Em seu corao, sentia que existia algo mais.

    Um dia, enquanto dormia numa caverna, sonhou que viu o prprio corpo dormindo. Saiuda caverna numa noite de lua nova. O cu estava claro, e ele enxergou milhares deestrelas. Ento algo aconteceu dentro dele que transformou sua vida para sempre. Olhoupara suas mos, sentiu seu corpo e escutou a prpria voz dizendo: Sou feito de luz; soufeito de estrelas. Olhou novamente para as estrelas e percebeu que no eram as estrelasque criavam a luz, mas antes a luz que criava as estrelas . Tudo feito de luz,acrescentou ele, e o espao no meio no vazio. E ele soube tudo o que existe num servivo, e que a luz a mensageira de vida, porque est viva e contm todas as informaes.

    Ento compreendeu que embora fosse feito de estrelas, ele no era essas estrelas. Sou oque existe entre as estrelas, pensou. Ento chamou as estrelas de tonale a luz entre asestrelas, de nagual, e soube que o que criava a harmonia e o espao entre os dois a Vidaou Inteno. Sem a vida o tonal e o nagual no poderiam existir. A Vida a fora doabsoluto, do supremo, do criador que cria tudo.

    Foi isso o que ele descobriu: tudo o que existe uma manifestao do ser quedenominamos Deus. Tudo Deus. E ele chegou concluso de que a percepo humana apenas a luz que percebe a luz. Tambm viu que a matria um espelho - tudo umespelho que reflete luz e cria imagens dessa luz - e o mundo da iluso, o sonho, apenasfumaa que no permite que enxerguemos quem realmente somos. O verdadeiro ns puro amor, pura luz, disse ele.

    Essa compreenso mudou sua vida. Uma vez que ele soube quem realmente era, olhou aoredor para os outros seres humanos e para o restante da natureza e ficou surpreso com oque viu. Viu a ele mesmo em tudo - em cada ser humano, em cada animal, em cadarvore, na gua, na chuva, nas nuvens, na terra. E viu que a Vida misturava o tonal e onagual de formas diferentes para criar bilhes de manifestaes de Vida.

    Naqueles poucos momentos ele compreendeu tudo. Ficou muito excitado, e seu coraoencheu-se de paz. Mal podia esperar para contar ao seu p