magia prática

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Instruções e Alguns Rituais Simples para uso Diário ou quando Necessário.O que é magia prática ?Ao analisarmos o ocultismo ocidental moderno, encontramos um sem número de práticas e conhecimentos, muitos deles aparentemente confusos, paradoxais e contraditórios. Grande parte disso (retirando-se, claro, os charlatões e os enganos naturais de uma atividade que depende da intuição e da sensibilidade) se deve simplesmente à má-comunicação, ou à dificuldade de se passar a uma pessoa que nunca experimentou determinada coisa, como é a sensação de experimentá-la. Por esse motivo, é imprescindível ao mago(a) ou magista em geral que não só estude, como também que pratique a magia. E, mais do que isso, também é necessário, aos que desejam se aprofundar mesmo que seja apenas um pouco mais no assunto, que além de praticar, tenham também a boa vontade de anotar os resultados de suas práticas, compará-los, disseca-los, analisa-los e comentá-los com outros irmãos ou irmãs de senda, com quem tenha afinidade e boas relações, estando aberto(a) à crítica construtiva de suas experiências e métodos. Afinal, como mencionado anteriormente, a percepção do que ocorre na magia depende principalmente da sensibilidade, da percepção, da observação e da concentração da pessoa, para que sejam colhidos dados a respeito do que se fez – ou seja, experiências subjetivas e, portanto, altamente influenciáveis pelo Ego do magista, seja por conta de seus medos, certezas, vontades, desejos ou outras instâncias psico-emocionais. Nesse ponto, vale a pena abrir um parênteses ; Se é verdade que a magia objetiva e analisada incomoda a alguns, principalmente àqueles que se acham orgulhosos de fazerem magia sem pensar no que estão fazendo e como, é verdade também que é impossível fazer magia estruturada e verdadeira, mentalmente calculada e capaz de elevar o corpo e a mente, por esse método. Exceto, talvez, aos Santos e aos Iluminados, o poder de fazer Magia Inconsciente é um poder que, quase sempre, se volta contra o magista – pois explora seus medos, vícios, horrores internos e outras formas de auto-enganação e auto-sabotagem. De que adianta ter muito poder mágico, se ele está ao sabor do inconsciente destrutivo e, normalmente carente, da pessoa ? É necessário treinar a consciência antes de tudo mais. Pois bem, continuando – tendo-se em vista a necessidade de que o mago não só estude, como que também pratique a magia, de forma a se tornar experiente o suficiente para entender o que dizem os outros, que possuem mais experiência, entrego a você essa pequena apostila, com alguns exercícios e rituais simples, alguns a serem praticados diariamente, e outros quando houver necessidade no dia-a-dia, vistas algumas situações ruins pelas quais todo ser humano passa regularmente, eque podem ser remediadas com um pouco de ritual. Desejo a você boa sorte, e uma boa jornada em direção aos seus primeiros passos na Magia Prática.

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Mini-Curso de Introduo ao Ocultismo Moderno Apostila Magia Prtica para Iniciantes por

Instrues e Alguns Rituais Simples para uso Dirio ou quando Necessrio.

Belo Horizonte, MG12/03/2015

IntroduoO que magia prtica ?Ao analisarmos o ocultismo ocidental moderno, encontramos um sem nmero de prticas e conhecimentos, muitos deles aparentemente confusos, paradoxais e contraditrios. Grande parte disso (retirando-se, claro, os charlates e os enganos naturais de uma atividade que depende da intuio e da sensibilidade) se deve simplesmente m-comunicao, ou dificuldade de se passar a uma pessoa que nunca experimentou determinada coisa, como a sensao de experiment-la. Por esse motivo, imprescindvel ao mago(a) ou magista em geral que no s estude, como tambm que pratique a magia. E, mais do que isso, tambm necessrio, aos que desejam se aprofundar mesmo que seja apenas um pouco mais no assunto, que alm de praticar, tenham tambm a boa vontade de anotar os resultados de suas prticas, compar-los, disseca-los, analisa-los e coment-los com outros irmos ou irms de senda, com quem tenha afinidade e boas relaes, estando aberto(a) crtica construtiva de suas experincias e mtodos. Afinal, como mencionado anteriormente, a percepo do que ocorre na magia depende principalmente da sensibilidade, da percepo, da observao e da concentrao da pessoa, para que sejam colhidos dados a respeito do que se fez ou seja, experincias subjetivas e, portanto, altamente influenciveis pelo Ego do magista, seja por conta de seus medos, certezas, vontades, desejos ou outras instncias psico-emocionais. Nesse ponto, vale a pena abrir um parnteses ; Se verdade que a magia objetiva e analisada incomoda a alguns, principalmente queles que se acham orgulhosos de fazerem magia sem pensar no que esto fazendo e como, verdade tambm que impossvel fazer magia estruturada e verdadeira, mentalmente calculada e capaz de elevar o corpo e a mente, por esse mtodo. Exceto, talvez, aos Santos e aos Iluminados, o poder de fazer Magia Inconsciente um poder que, quase sempre, se volta contra o magista pois explora seus medos, vcios, horrores internos e outras formas de auto-enganao e auto-sabotagem. De que adianta ter muito poder mgico, se ele est ao sabor do inconsciente destrutivo e, normalmente carente, da pessoa ? necessrio treinar a conscincia antes de tudo mais. Pois bem, continuando tendo-se em vista a necessidade de que o mago no s estude, como que tambm pratique a magia, de forma a se tornar experiente o suficiente para entender o que dizem os outros, que possuem mais experincia, entrego a voc essa pequena apostila, com alguns exerccios e rituais simples, alguns a serem praticados diariamente, e outros quando houver necessidade no dia-a-dia, vistas algumas situaes ruins pelas quais todo ser humano passa regularmente, eque podem ser remediadas com um pouco de ritual. Desejo a voc boa sorte, e uma boa jornada em direo aos seus primeiros passos na Magia Prtica.

Captulo 1 Bases da Magia PrticaComo classificar a magia ? O que existe alm da magia, no mundo ? Se considerarmos que a nossa Conscincia a ltima esfera de ao que possumos, tudo que fazemos no pode ser considerado magia ? H inmeras definies e respostas filosficas para as perguntas acima. Contudo, como estamos em um curso de magia prtica, seremos pragmticos. Para ns, nesse curso, definimos que Magia o conjunto de Conhecimentos, Tcnicas, Experincias e Saberes relacionados a gerar efeitos quaisquer em um determinado Plano de Existncia, a partir de uma ao realizada em outro Plano de Existncia que no o primeiro. Aproveitamos tambm para definir que Cincia, em nossa apostila, entendida como o conjunto de Conhecimentos, Tcnicas, Experincias e Saberes relacionados a gerar efeitos quaisquer em um determinado plano de existncia, a partir de uma ao realizada nesse mesmo plano. Assim, caso pretendamos realizar uma mudana, por exemplo, no Plano Fsico, e desejemos faz-lo por meio de aes no Plano Mental, a Magia a arte que estaremos aplicando para realizar o feito desejado. J caso pretendamos realizar uma mudana no plano fsico por meios puramente fsicos (por exemplo, quando um teste de reflexos faz com que uma perna se levante ao toque do martelo de um mdico), diremos que esse ato Cincia. Os mais atentos notaro que, a rigor, como toda ao consciente parte da Conscincia, algo que no pertence a nenhum dos planos ordinrios de nosso estudo, todas as nossas aes conscientes, ou seja, que no sejam mera resposta mecnica a um estmulo externo, somente podem ser analisadas por meio da magia, estando fora do escopo da cincia. Por outro lado, isso tambm significa que as aes reflexas, inconscientes e mecnicas NO so do escopo e NO podem ser entendidas totalmente por meio dos estudos da magia h, claro, uma rea de interseo entre ambas as aes, como, por exemplo, quando h causas do Inconsciente Profundo no Comportamento Corporal de uma pessoa contudo, tal campo de estudos requer conhecimentos duplos tanto de magia, quanto de cincia dos planos relacionados. Abaixo, uma tabela que representa o que magia e o que cincia, no entendimento de nosso curso : Se Houver :Efeito FsicoEfeito AstralEfeito MentalEfeito Causal

Ao FsicaCinciaMagiaMagiaMagia

Ao AstralMagiaCinciaMagiaMagia

Ao MentalMagiaMagiaCinciaMagia

Ao CausalMagiaMagiaMagiaCincia

H ainda outros campos de interseo entre as reas do conhecimento, como as Projees da Conscincia, que no raro geram ambos os efeitos (mudanas nos planos usados para se projetar, tanto quanto em outros planos), e tambm muitos rituais em geral, que se utilizam dos famosos mistrios, como nomes de poder, vibraes, emoes ou estados de pensamento e de esprito muito especficos, para evocar foras muito especficas e gerar efeitos objetivos. Para nosso estudo, contudo, abandonaremos esses detalhes e focaremos em uma forma simplificada de Magia Fsica (ritualstica) acompanhada de um pouco de Cincia Astral e Cincia Mental, com o objetivo de melhorarmos e solidificarmos nosso conhecimento terico at o momento com experincias prticas. Sigamos em diante.

Captulo 2 Alguns segredos da MagiaPara nosso estudo, comearemos com a Magia cujo campo de ao o Plano Astral, isso , o Plano Emocional, onde matria e energia so o que ns sentimos, ou interpretamos enquanto acordados, como emoes. Nesse curso introdutrio, aprenderemos, de forma superficial, a relacionar uma regio do astral com uma regio fsica, gerando uma conexo entre elas ; a purificar e fortificar nossos Corpos Astrais ; e a deixar mais fluida a relao entre nossos corpos astrais e fsicos ; Tudo isso, utilizando-nos de Magia com origem Mental e Fsica, assim como de um pouco de Cincia Astral e Mental. Passemos parte Mgica do assunto.

Captulo 2.1 Magia com Efeitos no Plano AstralComo dito anteriormente por ns, magia a capacidade de alterar as propriedades de um plano a partir da ao em outro. Assim, para realizar magia que gere efeitos no Plano Astral, ou seja, que gere efeitos no plano onde esto a matria e energia que ns, humanos encarnados, sentimos como EMOES, e que o foco dessa apostila, podemos usar (a grosso modo, considerando-se os seres humanos que somos, possuindo corpos individuais em todos os trs planos envolvidos nas aes abaixo) trs tipos de aes: 1 Aes Fsicas2 Aes Mentais 3 Aes Causais. Combinaes bem feitas desses trs tipos de ao tendem a multiplicar os efeitos de um ritual cujo objetivo seja moldar o astral. Contudo, o experimentalista empolgado deve tomar cuidado caso queira sair por a fazendo rituais prprios a torto e a direito. As aes realizadas em um desses planos tambm influencia nos outros dois (as aes fsicas, por exemplo, influenciam magicamente no s no Astral, como tambm no Mental e no Causal), ento invencionices so desaconselhadas at que o explorador intrpido e animado possua conhecimento suficiente para divisar quais sero os possveis efeitos de suas aes.Prosseguindo o estudo, como dito, podem ser usadas aes Fsicas, Mentais ou Causais para se alterar o Plano Astral de forma mgica. Desses trs tipos de ao, contudo, desconsideraremos as aes Causais, posto que o Corpo Causal humano normalmente muito pouco desenvolvido, raramente conseguindo realizar qualquer tipo de ao, seja no Causal, seja nos demais planos, sem antes ter passado por extenuante carga de treinamento e fortalecimento. Assim, focaremos nossos estudos, buscando desvendar os mecanismos pelos quais agem magisticamente no plano astral, em dois planos de atuao que podem ser usados para influenciar o astral o Fsico e o Mental.

Captulo 2.2 Aes Fsicas Gerando Efeitos AstraisH, grosseiramente falando, trs meios de uma ao fsica gerar alteraes astrais o primeiro, por meio da simples ao Etrica ; O segundo, por meio de Atos Reflexos ligando o Corpo Astral ao Fsico, por meio de encadeamentos de sensaes e emoes especficos ; O terceiro, por meio de ao mental reflexa, isso , de um encadeamento de sensaes que ativam mecanismos mentais, podendo trazer memrias ou outros fenmenos que ativam mudanas no astral. Estudaremos os dois primeiros agora, e o terceiro no sub-captulo seguinte.

* Conexo Etrica :Como bem sabemos, o meio de conexo entre o Plano Fsico e o Plano Astral o semi-plano Etrico, ou seja, o estado intermedirio de matria-energia entre os planos Fsico e o Astral, chamado Ectoplasma ou simplesmente Energia por muitos (algumas definies, como Chi, Prana , Energia Vital e similares tambm se aplicam, com restries prprias a cada sistema de classificao). Esse semi-plano, o Semi-Plano Etrico, aparece como muito cristalizado e material aos seres que o observam a partir do Plano Astral, afetando-os (quando em proximidade vibratria suficiente) por meio de foras duras, como Peso/Gravidade, Viscosidade, Presso e outras foras similares. Essas foras influenciaro todas as substncias astrais presentes que possuam afinidade vibratria com as mesmas, podendo, por exemplo, mover um esprito que esteja muito cristalizado. O efeito contrrio, contudo, tambm verdadeiro ou seja, foras astrais muito cristalizadas podem (e iro) mover foras etricas, com o mesmo esforo que temos aqui no plano fsico para mover coisas fsicas, e mais ou menos com os mesmos efeitos newtonianos (dependendo - MUITO - da situao) caso possuam semelhana vibratria com elas. Raramente os efeitos ectoplsmicos sero suficientes, contudo, para gerar reflexos no astral sutil e elevado, mais energtico que material. Tal fenmeno possvel, mas assunto para estudos futuros, aos quais no compete a essa apostila adentrar.

J para aqueles que observam o semi-plano a partir do Plano Material, sua substncia ectoplsmica apresenta foras macias, como mudanas de temperatura (adicionando ou retirando calor do ambiente), fluidez gasosa (como ar ou outros gases), imaterialidade, sensaes de magnetismo, aparecimento de luzes ou outros similares, ainda que raros. A substncia ectoplsmica pode alterar foras e energias materiais bastante simples e sutis, como campos eletromagnticos, fluxos eltricos, reaes qumicas a nvel molecular, temperaturas, luzes e eventualmente sons. Claro, por meio de aes especficas, possvel que a energia ectoplsmica afete tambm o mundo material duro, isso , objetos ou pessoas, de forma o mais fsica e newtoniana o possvel. Contudo, novamente, os efeitos ectoplasmicos normais so irrelevantes a esse nvel, e as tcnicas necessrias para se gerar efeitos fsicos esto alm do escopo da apostila. Repetindo o tpico anterior, novamente, efeitos fsicos com componentes sutis o suficiente PODEM e VO afetar o plano etrico, por meio de sua compatibilidade com esse.Assim, sabendo-se de tais efeito fsico-etrico de mo dupla, podemos explicar o uso de aes rituais, ervas, objetos, metais e substncias fsicas para a realizao de magia no Plano Astral, puramente a partir de aes e substncias fsicas. Em primeira anlise, por meio de um efeito de encadeamento em cascata, alteraes fsicas como na temperatura corporal (exerccios ou respiraes especficas), nos campos biomagnticos do corpo (uso de metais, ingesto de algumas substncias, contato com outras, etc), no movimento dos gases em um ambiente (por exemplo, por meio da produo de sons), na alterao da substncia de que so feitos esses gases (uso de incensos), das luzes presentes no local, dentre outros elementos e aes similares, possvel alterar o semi-plano etrico em sua regio mais prxima do ambiente em que se est, assim gerando-se alteraes consequentes no Plano Astral mais cristalizado e denso prximo quela regio. Em segunda anlise, muitos seres, como os prprios humanos, todos os animais e plantas, e at mesmo alguns expoentes do reino mineral (especialmente alguns cristais) possuem Corpos Etricos cuja fora e potncia no pode ser desprezada condensados e extremamente potentes, com relao ao ambiente ao redor, esses corpos normalmente acompanham, por simples ato reflexo, os atos dos corpos de seus possuidores, alm de concentrarem muito de suas energias em elementos como o Sangue (em animais) e a Seiva (em plantas), que so elementos extremamente teis para se realizar magia astral a partir do ectoplasma contido nessas substncias. Isso , por meio, por exemplo, da seiva de arruda, possvel extrair sua contraparte etrica (por exemplo, em um balde dagua), cujos efeitos no plano astral so bem especificamente de destruio de miasmas, fortalecimento de algumas conexes etricas e astrais benficas a humanos e selamento das regies mais nferas do astral, ou seja, aniquilamento de foras que no sejam compatveis com a fora do corpo etrico da arruda uma espcie de antibitico astral (que NO deve ser ingerido oralmente seu uso tpico, aps aquecimento em gua morna, de preferncia sem o uso das folhas, mas apenas do sumo). Tambm vale mencionar que muitas substncias fsicas possuem efeitos especialmente fortes no plano etrico, e por isso, mesmo no necessariamente possuindo um corpo etrico individual ou muito forte, so extremamente teis. Por exemplo, a gua comum de torneira um timo agregador de vibraes, as puxando para si como um solvente. E o sal de cozinha comum um timo absorvedor e destruidor de energias densas e ectoplsmicas, sendo amplamente usado para banimentos. Contudo, tais efeitos, por terem um alcance de efeitos normalmente pequeno (apenas as regies astrais mais densas e prximas do semi-plano etrico) so raramente usados em magia moderna especialmente ao considerarmos que as substncias mais efetivas para se gerar efeitos (infelizmente, um pouco nefastos e desaconselhados, a menos que voc saiba MUITO bem o que est fazendo) nessas regies costumam ser o sangue, o smen e o sangue menstrual, nessa ordem.

* Atos Astrais Reflexos, a partir de Sensaes : A conexo etrica entre o fsico e o astral serve, em termos humanos, para um propsito especialmente importante manter ligados os corpos fsico e astral do ser humano. queles em dvida sobre o assunto, sim, caso seja rompida essa ligao (por exemplo, por meio de intenso vampirismo dessas energias etricas, ou poluio delas, ou sua desagregao e dissipao de seu fluxo e refluxo fisiolgico, causando adoecimento), encerrada a vida fsica, de imediato. Contudo, esse no o principal motivo pelo qual nos interessa essa ligao. Esse motivo seria a ntima conexo entre o sistema nervoso humano (nervos, plexos, crebro, etc) e seu Corpo Astral ou Emocional.

Mais especificamente, podemos dizer que, por ser um sistema celular especialmente influenciador (e influenciado) pelas energias etricas, todo tipo de estmulo carregado pelo Sistema Nervoso possui alta probabilidade de afetar o corpo etrico e, por conseguinte, o Corpo Astral da pessoa em questo. Tal potencial positivo e fisiolgico na maior parte dos casos, visto que necessrio que o Sistema Nervoso use do Corpo Etrico como canal para passar informaes a nosso Corpo Astral, que poder ento reagir de acordo e, caso nada ocorra de muito anormal no processo, passar seus prprios estmulos, por meio do Cordo de Ouro, ao Corpo Mental Concreto onde, na maior parte dos seres humanos, encontra-se focada a Conscincia. Assim, podemos dizer que o processo usual atravs do qual travamos contato com a realidade fsica por meio da transmisso dos impulsos do sistema nervoso para o corpo etrico, dali para o corpo emocional, que ir transcrev-los, adicionando sua prpria interpretao dos mesmos segundo sua composio no momento, e ento os repassar mente, onde os dados sero novamente interpretados segundo a estrutura mental presente, para finalmente podermos ver cenrios e sentir emoes. Tal processo, contudo, possui diversas particularidades. Primeiro, temos a conexo do corpo fsico com o astral. Como o corpo astral o primeiro a interpretar as informaes chegadas do plano fsico, ele as influencia (tangindo de emoes nossas memrias e percepes do mundo fsico), e por elas influenciado (gerando reaes qumicas e tpicas da Cincia Astral nesse corpo, reaes essas que sero repassadas ao corpo fsico em seguida, na forma da Reao Emocional Reflexa que todos possumos normalmente). Isso implica que determinados estmulos podem radicalmente afetar o corpo astral, e que determinados estmulos astrais podem tambm radicalmente afetar o corpo mental. Para nossa anlise importa o primeiro caso. Imaginemos um estmulo que fortemente afete o corpo astral da pessoa. Por exemplo, ver (com os olhos fsicos, um estmulo portanto) uma pessoa muito querida, de quem se sentia (emoo presente no corpo astral antes do estmulo) muita saudade. Esse estmulo imediatamente leva a uma mudana no corpo astral (por exemplo, um intenso sentimento de euforia e liberao emocional), que gera inmeras reaes, como extruso de fluidos astrais (no caso, a euforia pode parecer a um observador externo, presente no astral, como uma luz sbita irradiando do corpo astral da pessoa), possveis mudanas de vibrao (o corpo astral pode deixar o sub-plano onde se encontra e se transportar naturalmente a outro, mais apropriado sua vibrao), dentre outros. Caso o estmulo seja muito forte, e a reao astral especialmente explosiva, o estmulo-reflexo enviado pelo corpo astral ao corpo fsico pode ser muito intenso, levando assim a uma reao emocional sem controle mental. Haver, claro, uma parte do estmulo que ser enviado ao Corpo Mental, quase ao mesmo tempo em que o Corpo Astral envia seu estmulo de volta ao Fsico, mas devido a intensidade do estmulo Astral ser muito superior do Mental, a pessoa pode se ver momentaneamente dominada pelos estmulos vindos de seu corpo astral, efetivamente agindo puramente por emoo e sem controle da razo (um caso tpico de perda da compostura). O mesmo tambm pode ocorrer ao contrrio isso , a presena de um estmulo astral muito forte pode levar a uma resposta fsica intensa, que ento gera um novo estmulo astral ainda mais forte, para rebater o primeiro. Ocorrendo essa situao, um mago poderia se ver em situao muito delicada, pois poderia perder o controle de si durante um ritual. Isso , conquanto o uso de aes-chave no fsico gere possveis reaes astrais muito fortes e, portanto, muito teis para realizar magia astral (pois so intensas e normalmente muito energticas, gerando a possibilidade de grandes feitos em pouco tempo), so um perigo iminente, pois podem sobrepujar o controle do mago sobre o ritual, podendo at mesmo voltar o feitio contra o feiticeiro. Por isso, o uso de estmulos fsicos muito fortes (como dor ou fadiga intensas, enfrentamento de fobias, uso de substncias que geram sensaes e emoes fortes, ou mesmo atos que carreguem intensa carga emocional para o magista, como reproduzir teatralmente uma situao que gerou um grande trauma ou uma grande felicidade) um potencial alterador do astral, gerando magia forte mas tambm um caminho especialmente arriscado e desnecessrio.

Por outro lado, a criao de um hbito que envolva reao astral tambm possvel. Como bem j foi provado pela psicologia, atravs de truques de condicionamento behaviorista, possvel incitar sensaes e emoes a partir de estmulos fsicos, como posies, sons, atos ou demais, que tenham sido ento associados a uma determinada emoo. Uma forma de se fazer isso , por exemplo, ao se realizar diariamente um ritual de forma concentrada e com intenso controle do corpo mental por sobre o corpo astral, gerando o hbito de sentir uma determinada emoo durante a feitura de um determinado gesto ou a assuno de uma determinada posio. Isso, claro, traz um alerta implcito ao principiante se for para fazer mal feito, no faa ! No haver mal em fazer um ritual com sentimentos ruins um ou outro dia, se o ritual tiver mera funo de treinamento. Mas a prtica constante de rituais por obrigao, com sentimentos ruins e ligados preguia ou inrcia, tende a transformar os atos fsicos do ritual em atos-chave para que esses vcios dominem o magista mera meno de se comear os movimentos rituais uma situao especialmente perigosa quando o ritual em caso um banimento, e quando voc est precisando dele no momento.

Captulo 2.3 Aes Mentais gerando efeitos Astrais

Que aes mentais (pensamentos, a bem dizer) podem trazer alteraes astrais, parece ser de conhecimento geral e senso comum. Uma memria induzida traz tona sentimentos. Um pensamento passa pela cabea, ou, mais normalmente, um dogma religioso ou doutrina filosfica nos absorvem como verdade sobre a vida, e imediatamente sentimos emoes bem especficas. Locais destinados a determinados temas, como museus, escolas ou casas de prostituio, onde muitas pessoas pensam as mesmas coisas continuamente, normalmente esto impregnados de sentimentos muito especficos, gerados a partir da materializao, em forma de sentimentos, de foras mentais ou pensamentos. Mas como isso ocorre ? Como bem sabemos, semelhana da relao entre os planos Astral e Fsico, existe um sub-plano intermedirio entre o Astral e o Mental, raramente nomeado. Em nossos estudos, chamarei esse plano de Sub-Plano ureo, visto que da matria urea desse mesmo que se constitui o no-to-famoso cordo de ouro, que liga o corpo astral ao corpo mental concreto (ou inferior, como chamado em algumas tradies).

Pois bem. Fato pouco conhecido pela maioria, os seres humanos possuem dois corpos mentais. Um, Concreto ou Inferior, lida com Pensamentos em sua forma j estruturada seja como Imagens, Palavras ou Sensaes. O outro, Abstrato ou Superior, lida com Pensamentos em sua forma ainda fluida e no-estruturada seja na forma de Conceitos, Valores Imesurveis, ou Percepes ainda no estruturadas de forma lingustica. Ao nosso estudo, importa o Corpo Mental Inferior, visto que deste que parte a magia que usaremos nessa apostila para influenciar o Plano Astral. O corpo Superior ou Abstrato pouco til para nossos objetivos no momento, visto que a maior parte dos seres humanos (eu inclusive) no consegue acess-lo ou sequer lidar com o mesmo, exceto quando em meditao profunda, contemplao ou contato especialmente intenso com a prpria mente e com o prprio inconsciente. Pois bem. Voltando Mente Concreta. A habilidade de fazer-se magia com a mente concreta inicia-se com um pouco de cincia mental, que discutirei em outro tpico. Contudo, nos interessa saber que, com o devido treinamento e boa vontade, estando no estado mental adequado, possvel conscincia gerar imagens, pensamentos e frases diferentes, segundo seu gosto e, com essas, torna-se possvel usar-se das relaes do Sub-Plano ureo com ambos, Plano Mental e Astral, sendo que essas relaes se assemelham quelas do Etrico para com os Fsico e Astral, para gerar, no astral, o que seria uma materializao ou, para usar o termo mais corrente, uma plasmagem de um pensamento, imagem ou forma, em termos de um objeto astral (que por ns seria sentido como uma emoo, se fosse deglutido pelo corpo astral de algum) que pode ser usado para diversas funes. Mais especificamente, sempre que um pensamento criado e tornado cada vez mais material e concreto, ou seja, mais prximo de ser fsico, tendo, por exemplo, forma definida, mais prximo ele se torna, em termos de ser um objeto do plano mental, da faixa mental em que atual o sub-plano ureo e, com suficiente fora de pensamento, um desses pode de fato ser tornado to cristalino e potente, que gera um efeito aglutinador no sub-plano ureo, reunindo ao redor de si matria urea e, por conseguinte, podendo assim gerar um campo energtico no astral, que tende a absorver matria astral sem forma para tomar a forma daquele pensamento plasmado. Sabemos quando um objeto est plasmado no astral, de forma objetiva, quando ele pode ser visto e percebido por outros que no ns, quando esses olham no plano astral, e vem a coisa. Contudo, existem indicativos de que o processo est sendo realizado com sucesso, mesmo quando a pessoa no possui outra para confirmar, em um teste cego (isso , sem saber o que ela deve ver, sabendo apenas onde), qual seja o objeto que ela plasmou. Esses indicativos so, basicamente : 1 Objetos plasmados corretamente no exigem esforos de memria para serem lembrados em detalhes. Basta pensar neles, e, a menos que tenham sido plasmados a muito tempo (objetos plasmados se dissolvem e alteram com o tempo), estaro exatamente como haviam sido construdos. 2 Objetos plasmados corretamente trazem sensaes explorao mental. Isso , se a pessoa se imaginar tocando e manipulando o objeto, poder sentir sensaes que parecem fsicas, como frio ou calor, sensao metlica ou cheio de flores. Quanto mais sensaes, quo mais ntidas e o quo mais intensas, mais cristalizado estar o objeto no astral. 3 Ao plasmar um objeto, normalmente a pessoa se sente esgotada emocionalmente, como se estivesse sem emoo nenhuma. Isso ocorre porqu, no raro, o objeto suga muita matria emocional da pessoa para tomar forma no astral. NO RECOMENDADO que se use esse mtodo para se livrar de emoes ruins ! Lembre-se : O mental afeta o astral, mas o astral tambm afeta o mental ! Ento, uma visualizao bonitinha alimentada com energias perversas e negativas ser pervertida e transformada em algo que se assemelhe natureza das energias/matria astral usadas para cria-la. Se possvel, sempre faa suas plasmagens usando energias boas e, de preferncia, visualizando que elas saem de outra fonte que no voc. Elas podem vir de uma mata, do cu, da terra, do ar, ou at mesmo das estrelas e planetas, ou de destinos mais estranhos (desde que voc no as tire de nenhuma pessoa nem entidade isso vampirismo, ento tome cuidado). O importante que ela saia de algum lugar que no de voc (para evitar a chance de doenas derivadas de depleo energtica) e que seja positiva sempre. Trabalhar com energias negativas no assunto dessa apostila, e deve ser evitado. Por exemplo, possvel construir um muro astral com esse tipo de processo. A pessoa cria, mentalmente, a imagem de um muro, e a preenche com detalhes e visualizao, ou seja, concretude de pensamento, at que ela se torne quase to real quanto o mundo volta dela. A ponto de ela poder perceber a existncia da figura mental todo tempo, em todos os seus detalhes de forma, cor, cheiro, entre outros, mesmo que seus sentidos fsicos no estejam percebendo nada. Ento, um muro pode, por exemplo, ser visto como de tijolos de concreto grandes, cinza e pesados. Estando muito bem visualizados, e muito bem plasmados, podem inclusive servir como barreiras astrais para impedir a entrada de espritos menos habilidosos ou energias malss. Por outro lado, o muro tambm pode ser feito de pudim, mas duro como ao como isso seria possvel ? Oras, as caractersticas pudim e macio, em termos do Plano Mental, so PENSAMENTOS DIFERENTES, que possuem um origem (no corpo mental abstrato) diferente. perfeitamente possvel mudar esse tipo de caracterstica em uma visualizao, e criar coisas impossveis, como ngulos maiores que 360 ou pudins duros. Assim, sumarizando-se, magia mental se realiza basicamente com Visualizao e Estados Propcios de Conscincia, que podem ser obtidos pela meditao. uma forma muito til de magia, ento sempre bom estar treinando essas duas coisas (mtodos para tal sero passados mais adiante). Por fim, mencionando o ltimo tem do tpico anterior Ao Mental Reflexa gerando Efeitos Astrais.

Pois bem. Nem tudo em nossa mente conhecido por nossas conscincia. De fato, pode-se dizer que, na maior parte das pessoas, a maior parte de seus corpos est vazio de conscincia, funcionando no automtico, segundo algumas leis da cincia especfica de cada plano. Mais especificamente, muitos pensamentos (mesmo concretos) ocorrem em nossas mentes sem que percebam, o tempo todo. E, eventualmente, pelos fenmenos da Lgica (que quase uma qumica do plano mental), nossas mentes geralmente montam verdades ou programas que elas seguem em determinadas situaes. Esses programas ocorrem da seguinte maneira : A mente recebe um estmulo qualquer vindo do Cordo de Ouro, a partir do Corpo Astral. Esse estmulo normalmente est associado com marcadores astrais, ou seja, Emoes e Sentimentos. Quando esses marcadores reagem com a Mente, normalmente aqueles que interpretamos mentalmente como dores levam a mente a procurar formas de escapar dos mesmos, e aqueles que interpretamos como prazeres levam a mente a procurar formas de os reproduzir. A definio do que uma dor e do que um prazer basicamente est atrelada s possibilidades da mente em perpetuar sua existncia de forma estvel, absorvendo o mximo de experincias que puder, com o mnimo de gasto necessrio para obter novas experincias. Tais possibilidades podem ser aprendidas do Inconsciente Coletivo, uma construo de egrgora humana especialmente poderosa, ou de memrias e experincias diversas. Pois bem etiquetados as dores e os prazeres, a mente cria padres de comportamento e de resposta a estmulos, de modo a evitar os primeiros e reforar os segundos. Por exemplo quando o corpo fsico tem necessidade de repor acares e outras substncias para seu funcionamento normal, ativa impulsos de Fome, que, recebidos pela mente, so respondidos com um programa simples de buscar comida. Por outro lado, quando o corpo astral tem necessidade de repor substncias astrais necessrias ao seu funcionamento normal, ativa impulsos de Carncia ou Insatisfao, que, recebidos pela mente, so ento respondidos com um programa simples de buscar receber emoes prazeirosas. No por coincidncia, escolhi esses dois tpicos para falar em termos da mente. Pois so neles que esto algumas das grandes falhas que desenvolvemos em nossa evoluo mental, extremamente acelerada nos ltimos sculos. Atravs de experincias com comidas do tipo Fast-Food, por exemplo, o corpo humano pode ser enganado a enviar continuamente estmulos ao Corpo Astral que sero todos respondidos como prazer, no importando sua quantidade, ou se esto, de fato, sendo prejudiciais ao corpo. Simplesmente no h mecanismos desenvolvidos (em nossos corpos atuais) no prprio corpo fsico para diferenciar o que uma quantidade saudvel e desejvel de tais alimentos, ricos em acares e gorduras, e o que uma quantidade excessiva e prejudicial. De fato, tambm faltam ao corpo fsico estruturas que possam mensurar os efeitos da QUALIDADE desses alimentos, como a presena de grandes quantidades de sdio, usados para mascarar um elemento que nossos corpos TEM a capacidade de sentir ser prejudicial (normalmente pelo gosto horrivelmente metlico), isso , a presena de determinados conservantes. No percebendo essas falhas, ao se comer um Fast Food, a mente responder com continue a comer, mesmo que ele esteja destruindo o corpo. J atravs de experincias de relacionamentos confusos e instveis, constantemente nos empanturramos de relacionamentos tambm excessivos em determinadas caractersticas, como em vampirismos e imposies emocionais, onde muito comum a construo de relacionamentos destrutivos. Ora pois, nossos corpos astrais no so capazes de dizer quando o excesso de vampirismo de uma emoo como a sensao de segurana excessivo e nubla a mente, gerando dependncia emocional intensa, e por isso mesmo existem polticas de aprisionamento emocional por meio do medo de ser deixado vulnervel, seja a nvel do relacionamento amoroso, ou a nvel do pblico, como no caso do relacionamento poltico entre os entes emocionais do povo, do governo, do Estado (j notou que voc sente emoes diferentes ao se conectar emocionalmente a cada um deles, e se alimentar dele ?) e outros da mesma natureza. Tambm falta ao nosso Corpo Astral a capacidade de notar a nocividade de alguns sentimentos, como o sentimento de dio, quando dessensibilizado por outros sentimentos, como o de revolta e de injustia para com a prpria pessoa. Da mesma forma como o excesso de sdio em um refrigerante mascara o gosto amargo, metlico e nojento dos conservantes benzoatos colocados nele, o excesso de sentimentos de revolta, injustia, desejo de ao e impacincia dessensibilizam muito eficazmente quaisquer sentimentos negativos de dio ou raiva, podendo levar a demonstraes extremas como o caso de muitos grupos terroristas. No percebendo essas falhas, a mente, ao se ver de frente a uma cultura de dio (por exemplo durante uma demonstrao de dio aos estrangeiros, a xenofobia), ir dizer continue se alimentando disso, pois no ter os estmulos necessrios para perceber que esse um alimento emocional destrutivo para a alma e, portanto, uma dor (mesmo que disfarada de prazer). Por outro lado, uma forma mais simples de um programa mental falhar , por exemplo, em uma fobia vinda de um trauma. Uma pessoa que tenha visto um homem assassinar um parente pode passar a ter fobia de homens, por exemplo, s porqu passou a associar homens com assassinato. Independente de a Razo ditar que isso no faz sentido, e de a prpria mente s vezes se revoltar perante esse trauma, o programa mental pode ter sido criado com tamanha intensidade, que a mente incapaz de dissolv-lo por conta prpria, dando sempre a mesma ordem de tenha medo quando ativado esse programa, ou, s vezes, dando at mesmo ordens duplas ou triplas, entrando em conflito consigo mesma conflito que tende a gerar diversos efeitos pouco previsveis. De fato, se a pessoa for ela mesma um homem, possvel at que seu suplcio seja ainda maior pois passa a ter medo at de si mesma, dependendo do caso. Esses programas mentais, portanto, so falhos e como contm em si mesmo, o gatilho para receber um estmulo, e o reflexo para dar uma ordem assim que esse estmulo recebido, podem ser fonte tanto positiva quanto negativa de magia. Por exemplo, um mago pode usar de smbolos de sua cultura para gerar emoes e sensaes (como, por exemplo, em nossa cultura as Cruzes so um smbolo bastante influente assim como o pentagrama ou o Ank egpcio) ou explorar trabalhos de Semitica, Teoria das Cores, Psicanlise de Jung,Tar, Arqutipos,Kabbalah, Numerologia, Gematria ou similares, os quais tentam todos achar padres coletivos de ao-reao da mente, ou seja, tentam todos achar estmulos (normalmente por imagens fsicas) que gerem as mesmas reaes emocionais e psquicas nas pessoas, ou que sejam produtos de reaes mentais, materializados no fsico (e, em alguns casos, at mesmo achar padres fsicos que gerem reaes Causais, ou superiores, ou que advenham de reaes Causais que se manifestaram no fsico). Outra possibilidade o prprio mago hackear seu crebro, e criar esses padres com Auto-Sugesto, Hipnose, Alfabetos Mgicos, Sigilos ou outras formas de magia que, contudo, so desaconselhadas a iniciantes, por requererem maior estudo e preparo do que essa apostila poderia sequer sonhar em dar.

Captulo 2.4 Resumo de Cincia AstralChamar algo que no fsico de cincia certamente deve ter dodo os olhos de muitos. Ainda mais depois de dizer que, para o mago encarnado, necessrio ter sensibilidade e subjetividade para medir quaisquer efeitos sutis, e que a objetividade mais prxima que pode ser obtida em tais experimentos a observao por meio de visualizao, em teste cego. Contudo, existem diversos motivos para que consideremos no s vlida, como certeira, a existncia de uma cincia isso , de um mtodo baseado em observao, hiptese, experimentao e concluso que se aplique ao plano astral, ao plano mental, e, at mesmo, ao causal. Discorrerei sobre alguns : 1 possvel observarmos reaes claras, documentveis, e de mesma natureza, advindas dos mesmos processos, quando repetidos nas mesmas condies, quando em projeo astral, nos relatos de espritos, e nos sinais e sintomas de cobaias (humanas ou no) submetidas a determinados estmulos de natureza astral. 2 A presena de tecnologia, de mquinas e de equipamentos, ou seja, necessariamente de relaes de causa-e-efeito passveis de serem transformadas em cincia, no plano Mental, inquestionvel mesmo que o que elas produzam sejam ideias do nosso ponto de vista, ainda assim uma ideia de mquina que produza uma ideia de pneu, a partir de uma ideia de borracha, por exemplo, ainda assim est produzindo algo. A visualizao dessa mquina em funcionamento no plano mental produziria tais ideias, simplesmente porqu da que vm a fonte de toda a NOSSA tecnologia fsica sem a ideia de mquina que constri ideias de pneus a partir de ideias de borracha, seria impossvel construirmos uma mquina que constri pneus a partir de borracha, simplesmente porqu os pensamentos no iriam se organizar da forma necessria para unirmos a primeira idia mquina seguinte, produzir pneus. Contudo, so abundantes os relatos e observaes de maquinrio e tecnologia tambm no astral, alm de serem classicamente conhecidas as frmulas das diversas Alquimias pelo globo que, como aspecto geral, guardam a caracterstica de serem usadas pelos magos e demais esotricos como caminhos para produzi r uma substncia que gerar um eu melhor, e de serem ignoradas solenemente pela cincia material, que as considera supersties nascidas da ignorncia, mesmo que para o fim de purificar sentimentos e pensamentos, sejam extremamente teis.

3 A existncia de obras que tratam especificamente da sistemtica emocional, como a obra de Santo Agostinho, que divide as emoes morais humanamente experimentveis em dois conjuntos de 49 cada (7 ramificaes de 7 vcios, e 7 ramificaes de 7 virtudes), e d no somente a lgica metafsica por detrs dessa diviso, como tambm mtodos para se alterar cada uma das emoes morais, usando-se combinaes de outras duas. 4 A presena de situaes que geram, de forma razoavelmente universal, as mesmas interaes emocionais nos mesmos seres humanos. Por exemplo, o esvaziamento emocional durante perodos de luto, em que a pessoa torna-se emocionalmente pouco reativa ; A dessensibilizao perante emoes como o sentimento de ser injustiado e a revolta ; A dissoluo da raiva, perante o sentimento de estar sendo injusto ; etc. Ou seja, uma plenitude de indicativos, alm de minha prpria experincia pessoal com o assunto, que nos levam a crer na existncia de leis que regem as interaes dos objetos astrais entre si, e dos objetos mentais entre si, alm de tcnicas, conhecimentos e tecnologias a respeito. Dito isso, o que mais nos interessa no que diz respeito Cincia Astral, so alguns conceitos simples, mas utilssimos, que resumirei a seguir.

1 O astral muito mais fluido que o plano fsico : Ao nos aventurarmos pelo plano astral, notamos que sua matria tende a um tipo de entropia muito mais intensa do que a entropia em nosso plano. Qualquer objeto astral privado de conexo com o plano mental ou com o plano fsico, isso , de uma fora que o mantenha unido, muito rapidamente perde sua forma, suas caractersticas distintas, e se mantm apenas como um algo, uma massa ou energia insonsa, sem caractersticas notveis, com exceo de alguns traos da vibrao em que se encontra. Assim, tudo que possui forma ou caractersticas intensas no astral, ou possui algo mais atrelado a si, ou possuiu at muito pouco tempo atrs. Nesse sentido, o prprio tempo-espao astral tende a ser escorregadio, e pode at mesmo ser rompido com facilidade, dando caminho para os famosos portais, que ligam dois lugares do plano astral, no importando muito qual seja a distncia entre eles. 2 Tudo no plano astral INTENSAMENTE afetado pela sua natureza vibratria, ou seja, pelo tipo de classe ou sub-classe de matria/energia astral que existe. Isso , a matria e a energia astral no convivem todas no mesmo espao-tempo, como ocorre conosco no Plano Material. Duas vibraes prximas (digamos, dor e horror) podem interagir entre si com alguma facilidade, uma gerando a outra e ambas gerando combinaes complexas entre si. Contudo, essas vibraes jamais interagiriam (em condies normais) com vibraes muito dissonantes delas (como amor e bondade). Em termos de observao astral, so literalmente dois mundos diferentes. Dois universos auto-contidos, completos com planetas e espao entre eles, aqueles feitos por dor e horror e aqueles feitos por amor e bondade. H casos, contudo, em que possvel forar a interao entre dois universos diferentes normalmente, por processos de aproximao forada entre as vibraes. Esses processos costumam gerar efeitos explosivos, e altamente danosos para aqueles que esto nas vibraes mais negativas (dor e horror, no caso), sendo a matria desses planos de fato desintegrada quando em contato forado com a matria de um plano superior. 3 O trnsito de espritos entre esses sub-planos (muitas vezes identificados em uma diviso simples entre umbrais/infernos, locais de trabalho/purgatrios, e esferas elevadas/cus) possvel e corriqueiro. Quando um esprito est mudando de vibrao de um sub-plano para outro, pela viso de um esprito que se mantenha na mesma vibrao original da pessoa, ela se torna cada vez mais translcida e difcil de ver, at ficar invisvel ao esprito que v e, depois, sair do plano de vez. Caso o esprito esteja indo para uma vibrao mais sutil, normalmente ele parece liberar uma luz difusa (ou intensa, dependendo do caso) de todo o corpo, e ficar mais jovem e sadio. Caso esteja indo para uma vibrao mais densa, normalmente parece mais sombrio e amedrontador, muitas vezes envelhecido e doente. Essas percepes podem ser mascaradas com a tcnica adequada. Do ponto de vista do esprito que est mudando de vibrao, caso ele esteja indo a uma mais sutil, todo o ambiente se torna mais ntido, inclusive durante um bom tempo aps ter ficado invisvel aos demais, at que o esprito finalmente sai do plano. Caso esteja indo para uma mais densa, o ambiente vai se tornando esfumaado e a conscincia vai diminuindo, at a pessoa parar de ver qualquer coisa, e, em alguns casos, literalmente afundar na terra (visualizar-se afundando terra abaixo e cair em um plano inferior um mtodo de projeo para alcanar os umbrais ou infernos, diga-se de passagem). 4 Durante a transio de um plano para o outro, o esprito literalmente troca a matria espiritual que o compe, gradativamente subindo para uma de vibrao superior. Vale notar que, quando digo que as vibraes so, por exemplo, dor em oposio a amor, essa a impresso geral passada pela vibrao mente. Ou seja, da mesma forma como uma pessoa que parece estar sempre com dor pode sentir pequenos picos de felicidade ou amor, e ainda assim continuar em dor, a pessoa em amor pode sentir pequenos picos de dor, e ainda assim continuar em amor. Para entendermos isso, basta pensarmos em quando estamos tristes e ainda assim ouvimos algo engraado, que nos faz rir mas o riso um riso apagado, triste, acompanhado de uma sensao tpica de Predominncia da Tristeza (vibrao principal), sendo que encontramos um pouquinho de Alegria na Tristeza (dentro da Tristeza, encontramos uma sub-diviso, entre a tristeza-triste, a triste-amarga, e etc, que a tristeza-feliz). Essa situao diferente de quando estamos felizes, e algo nos faz rir rimos com gosto, um riso feliz e despreocupado, acompanhado da ntida sensao de felicidade feliz. Entendendo essa diviso, podemos dizer que tudo aquilo que participa da vibrao principal (ou seja, a emoo bsica que d o tom a todo o resto) incompatvel com qualquer outra vibrao, o tal dito universo auto-contido para que uma outra vibrao se manifeste nessa classificao, necessrio que a tristeza desaparea, ou, melhor dizendo, que a pessoa saia daquela vibrao, daquele local no astral, em direo a outro. Contudo, dentro dessa vibrao principal, existe todo um universo de pequenas vibraes menores, que conseguem interagir entre si com algumas leis especficas. 5 No astral, a pessoa poder encontrar muitos espritos dos mortos. So simplesmente humanos que morreram e agora esto l, esperando a reencarnao. H pessoas de todos os tipos (inteligentes ou burras, bem-intencionadas ou no, raivosas e pacficas, etc ,etc) , e no se deve confiar nos espritos de primeira, mesmo que nos passem a melhor das sensaes. O astral fluido, fcil de moldar para gerar enganos e engodos, e ningum se torna santo s porqu morreu. A nica forma de julgar o carter de um esprito estando perpetuamente atento s suas aes, ao contedo de suas comunicaes, e aos resultados de quaisquer influncias que ele possa ter em nossas vidas. 6 H, contudo, outros seres no-humanos no astral. Muitos so simples plasmagens de ideias, plasmadas por querer ou no, mas h tambm seres que so nativos de algumas regies do astral, e alguns que so totalmente inesperados. O astral um local grande, e no se sabe muito a respeito dele, aqui do plano fsico.

Captulo 2.5 Resumo de Cincia MentalO plano mental ainda um ilustre desconhecido, mesmo para muitos ocultistas e esotricos de longa data. um plano definitivamente importantssimo, mas difcil de se investigar, por conta das limitaes tpicas do nosso nvel de desenvolvimento espiritual enquanto seres humanos, sendo o corpo mental onde est, durante a maior parte do tempo, localizada a maior poro de Conscincia que possumos de modo com que nem sempre possvel observ-lo imparcialmente. Contudo, algumas noes gerais podemos dar a respeito desse plano. So elas : 1 Tudo que jamais foi pensado, ou ser pensado um dia, pode ser encontrado no Plano Mental. Tempo e Espao so risveis nesse, ainda mais frgeis e ilusrios que no Plano Astral. Se no Astral Tempo e Espao eram como uma fina camada superficial de gua, no Mental eles so como um gs inerte em um local com ventilao constante se desfaz sozinho em formas caticas, se nenhuma fora (como a influencia fsica a partir do astral) o mantiver intacto. 2 possvel navegar por esse mar sem direes, mas para isso necessrio buscar marcadores que indiquem localizao. Por exemplo, buscar pelo corpo mental de uma pessoa conhecida, ou pela sensao caracterstica que diferencia uma memria de um pensamento em curso. 3 Seres vivos que foram imaginados em detalhes, e especialmente aqueles que receberam muita energia e admirao (ad - mirar => olhar intensamente, louvar, ou seja, uma forma de doar energia mental para uma forma-pensamento, reforando suas formas e estrutura) podem, e muito provavelmente VO, existir nesse plano mesmo que no necessariamente existam no astral. Isso significa que, independente de se os deuses existiam antes de isso acontecer ou no, fato que existem deuses no plano mental, completos com tudo que as pessoas jamais pensaram que eles poderiam ter ou deixar de ter. Muitos deles so sapientssimos, dotados de uma sabedoria e um poder fenomenais, talvez vindo do louvor contnuo pelos sculos. De alguns, por sua vez, melhor passar longe se voc presa sua sanidade. 4 Sim, Superman, Batman, Gandalf, Harry Potter, Katniss Everdeen.... todos eles existem nesse plano. 5 Muitas vezes no importa se um pensamento invalida o outro, ou se tornam a construo mental insana. Lgica e Razo no so os limites do plano mental. So construes psquicas advindas da experincia com o Plano Fsico, que de forma bastante frouxa, mantm determinados laos com algumas poucas vibraes do plano mental, que muitas vezes podem ser identificadas como sendo aquelas que se relacionam diretamente com o plano fsico ou seja, so verdades com relao ao plano fsico. Contudo, distinguir qual qual isso , qual nuance dessa vibrao, qual nuance dessa lgica realmente verdade e qual falcia, isso , algo que parece verdade (para o plano fsico) mas falso, uma arte em si mesma.

Captulo 3 Ritos para Fortalecimento e Sade dos Corpos SutisAntes de iniciarmos os trabalhos com banimentos ou energizaes, no prximo captulo dessa apostila, necessrio que desenvolvamos, em nossos corpos sutis, a capacidade de trabalhar conscientemente com algumas foras necessrias realizao desses rituais mais especificamente, da capacidade de Visualizao, de Concentrao, de Interiorizao e de Harmonizao do corpo e da mente. Infelizmente, tal trabalho no pode ser demonstrado facilmente e depende, em ltima anlise, do que alguns chamariam de f fazer primeiro, com diligncia e crena no exerccio, e comprovar os resultados depois. No h outro meio de se desenvolver essas habilidades, posto que elas sejam o prprio desenvolvimento dos Sentidos Extrafsicos necessrios para que possamos avalizar a objetividade de qualquer fenmeno extrafsico. J pelo lado positivo, tais fenmenos so, modernamente, considerados tudo menos exclusivamente esotricos ou msticos. Diversas pesquisas j demonstraram que prticas de meditao possuem efeitos no crebro, diversas tcnicas existem para promover harmonia das emoes, e mesmo o mais neurtico dos cticos j deve ter ouvido falar de programas como o anger menagement, ou seja, um programa de terapia voltado capacidade de controlar a prpria raiva (e todas as emoes intensas no geral), que buscam trazer conscincia e paz interior no por meio de aes fsicas, mas justo por reflexes, interiorizaes e gatilhos psquicos. Assim, posso garantir a voc que l essa apostila por mais que lhe pea f na execuo desses exerccios, ela no somente temporria, visto que em pouco tempo voc j deve ser capaz de notar as diferenas, como h indcios suficientes para que no seja uma f cega. Dito isso, passemos ao primeiro exerccio.

Captulo 3.1 O Dirio Mgico Uma prtica importante a todo magista manter sua disposio um caderno qualquer em que possa anotar os resultados de suas prticas. Esse caderno pode ser organizado como o magista desejar, mas recomendvel que todos os seus exerccios e experincias com magia sejam relatados nesse dirio, de modo com que ele possa servir como uma memria auxiliar, e tambm para evitar que a mente pregue peas no prprio magista quando, no futuro, ele tentar se lembrar de como era realizado um determinado ritual, ou de quais foram os resultados de um determinado exerccio. Manter um dirio mgico imprescindvel para que o magista mantenha um registro de seus pensamentos, atitudes e crescimento pessoal durante os anos. Sem ele, pode ser enganado pela prpria memria, e at mesmo acreditar que no cresceu nada em termos de conhecimento ou poder, no importando quo grandes tenham sido seus saltos nessas reas. Vale tambm dizer que um dirio mgico, assim como um dirio profano, um item extremamente ntimo e pessoal, onde, por princpio, o magista livre para escrever o que quiser, como quiser, e da forma que quiser sem restries, tabus ou vergonhas. Assim, e para garantir que o magista tenha a segurana psquica de poder escrever tudo que desejar em seu dirio, ele no deve ser emprestado, compartilhado ou lido por outras pessoas que no o magista mesmo por assim ditos mestres, gurus ou sbios. O dirio mgico uma parte do magista, e no fora do comum que, dada sua morte, ele seja enterrado ou cremado junto do mesmo. De fato, at mesmo uma prtica comum. Caso voc deseje escrever um tipo de livro ou dirio que possa compartilhar com outros, como um livro de poes ou um livro de feitios, o nome que se d a esse tomo Grimrio. Um grimrio um livro, caderno ou, de outra forma, um documento menos ntimo que o dirio mgico, e que os magistas podem trocar entre si, para compartilharem seus entendimentos sobre magia, feitiaria ou outras artes do tipo. So escritos sem detalhes ntimos constrangedores, normalmente so resumidos e pragmticos e, no raro, so escritos em cdigo devendo o magista estar atento a tal, caso caia em suas mos algum dos famosos grimrios medievais, como o Ars Gotia, o Ars Paulina, o Grimorium Verum ou o popular Livro de So Cipriano (seja da capa Preta, Vermelha ou de Ao) a maioria dos quais so retalhos de cdigos perdidos e metforas cujo significado verdadeiro j foi a muito esquecido e que servem basicamente como itens de coleo. Grimrios podem ser doados, compartilhados, xerocados ou copiados, desde que haja a permisso de seu autor, e desde que tal ato no compartilhe segredos de ordem com no-iniciados - por exemplo, de muito mal tom (para no dizer coisa pior) que um Rosacruz doe um grimrio que detalha os rituais e prticas Rosacruz a uma pessoa que no seja, ela tambm, iniciada na Rosacruz. Tal ato uma quebra do voto de sigilo pedido por muitas ordens.

Captulo 3.2 O exerccio da Vela. O primeiro exerccio por ns proposto um exerccio simples de meditao focal isso , de meditao por meio da concentrao fixa em algo. Seu mtodo de funcionamento simples voc deve colocar uma vela acesa a dois ou trs metros de voc, se sentar em uma posio confortvel e, por um mnimo de 5 a 10 minutos, olhar para a chama da vela sem piscar e, de preferncia, sem se mover. possvel que seus olhos cocem, ardam ou doam, mas voc no deve fech-los. Eventualmente, eles comearo a tentar se fechar sozinhos, e voc deve lutar para evitar que isso ocorra. 10 minutos de meditao no devem lhe dar nenhum dano ocular, mas sero um treinamento poderoso para sua mente, que tentar inmeros truques e auto-sabotagens para lhe tirar do exerccio, como surgindo com preocupaes, cansao, raiva, dor, ansiedade, sentimento de desprezo pelo exerccio ou mesmo de estar sendo enganado. No permita que sua mente lhe sabote, nem se permita terminar o exerccio mais cedo por conta de assaltos emocionais ou por conta de pensamentos incmodos. Mantenha-se relaxado(a), e simplesmente olhe para a vela, observando o fogo, sem piscar ou se mover. Eventualmente, sua mente se cansar de tentar comandar sua vontade, e voc ser capaz de entrar em estados cada vez mais pacficos de mente e esprito, experimentando assim o famoso estado alpha, ou ainda, talvez, estados ainda mais profundos de conscincia e interiorizao. Esse um estado rico de balsamos psquicos, que iro acalmar e regular o fluxo dos pensamentos, emoes e impulsos nervosos em todos os seus corpos, do Mental ao Fsico. Caso a chama da vela apresente qualquer tipo de alterao perante seus pensamentos ou sua vontade, meramente observe o fenmeno, sem se preocupar com ele. Sua meditao mais importante. Quando voc for capaz de repetir esse exerccio sem se cansar por 10 minutos, pode simplesmente estender um pouco mais o tempo, sempre estendendo sua habilidade, ou simplesmente buscar outros exerccios de meditao mais apropriados para meditaes longas. Cuidado com o ressecamento dos olhos, se pretender fazer esse exerccio por uma hora ou mais. Esse exerccio deve, de preferncia, ser repetido todos os dias, ao menos uma vez por dia.

Captulo 3.3 O exerccio de Visualizao CriativaDepois de desenvolver por algum tempo (uma ou duas semanas devem ser suficientes) a capacidade de concentrao, agora hora de tentar desenvolver a capacidade de visualizao isso , de construir, apenas com a mente, formas e sensaes puramente mentais. Essa uma habilidade inerente a todos os seres humanos, e as mais fortes brincadeiras infantis baseadas em imaginao se baseiam nela, de modo com que, podemos ver, ela costuma se desenvolver espontaneamente na maior parte das pessoas. Infelizmente, com uma vida moderna regada a televiso, computadores e imagens por todos os lados, raros so aqueles que retm essa habilidade na vida adulta como arquitetos, designers e artistas, que necessitam ser capazes de imaginar como sua obra ficar depois de pronta, muito antes de ela sequer ser colocada no papel. Assim, necessrio lutarmos bastante para reconquistar essa habilidade, e para torna-la cada vez mais til, sob nosso controle. Comecemos por algo simples, mas que, para uma mente pouco treinada, j ser provavelmente um bom desafio. Tente imaginar um lpis preto, de grafite normal. Veja os detalhes do lpis. Sinta sua ponta a imagine afiada e consistente, com pequenas ranhuras de grafite por toda a sua superfcie. Note a parte traseira do lpis o formato octogonal que ele possui, e o detalhe do grafite que ocupa seu centro. Imagine que esse lpis est na sua mo esquerda, que voc deve imaginar (sem se mover) que est aberta sua frente. Sinta o peso do lpis, e visualize como ele est colocado em sua mo. Visualize-se aproximando o lpis do seu nariz, e sinta se ele tem algum cheiro. Visualize-se lambendo o lpis, e tente sentir o gosto que ele teria. Visualize-se colocando o mesmo prximo de um de seus ouvidos, e oua para ver se ele produz algum som.Se voc tiver feito o exerccio certo, voc sentir como se estivesse segurando um lpis com sua mo esquerda. Termine o exerccio visualizando o lpis se desfazer em poeira, e a poeira, por sua vez, desaparecendo tambm, at no sobrar nada imaginado por voc. Se voc no conhecer a sensao de ter um lpis na mo, pode tentar reproduzi-la na vida real, prestando ateno em como ela , e da tentar novamente o exerccio. Por fim, aps fazer o exerccio duas ou trs vezes, aconselhvel mudar o objeto. Voc pode imaginar cubos, borrachas, trens, muros, casas, camas, bolas, ncoras, taas, bastes, lpis, tijolos, ou qualquer outro objeto inclusive objetos fantsticos, ainda que esses sejam de um nvel mais avanado. Voc tambm pode - e DEVE deixar o exerccio cada vez mais difcil, at o limite do seu poder de visualizao, fazendo uma combinao qualquer de mistura das caractersticas dos objetos como um lpis feito de pudim, um tijolo feito de gua (lquida) ou uma televiso feito de queijo gorgonzola com fragmentos de chocolate no lugar da tela. Voc tambm pode mudar caractersticas como o peso do objeto, como fazer um boto que pese centenas de quilos, ou um planeta inteiro que pese apenas alguns gramas, e assim em diante, sempre testando os limites de sua capacidade de visualizar. Contudo, tome cuidado nem sempre ter a capacidade de visualizar objetos fantsticos facilmente indica uma mente treinada corretamente. necessrio que se tenha uma mente capaz de imaginar ambos o fantstico e o ordinrio de modo a poder ter uma mente realmente bem treinada. Esse exerccio deve ser repetido preferencialmente todos os dias, ao menos uma vez por dia. recomendvel tambm que, caso voc fique sem criatividade, procure por descries de objetos em livros ou em enciclopdias, e tente visualiz-los como descritos nessas obras. Outra boa fonte de inspirao desenvolver uma visualizao em detalhes se usando de boas obras de arte esttuas, quadros ou mesmo obras musicais, vendo-os uma nica vez e, logo em seguida, tentando lembrar de todos os seus detalhes, visualizando-os na mente. O bom desse ltimo mtodo que, por meio dele, possvel treinar uma percepo acurada do prprio mundo ao nosso redor, que se torna mais detalhado nossa viso quando treinamos nossa mente para conscientemente percebermos mais de seus detalhes.

Captulo 3.4 Exerccio de respirao harmonizante.Esse um exerccio simples, que pode ser realizado antes ou depois de quaisquer dos exerccios acima, e serve para recuperarmos nosso estado normal de conscincia. Ele consiste em respirar de uma forma ritmada, usando apenas os msculos abdominais (o diafragma). Para ter a certeza de estar usando o diafragma para respirar, vale a pena colocar uma das mos por sobre a barriga visto que ela deve se expandir bastante durante a inspirao, e se recolher bastante durante a expirao. O ritmo da respirao deve ser o seguinte : Inspira-se continuamente e suavemente por 4 segundos, com fora o suficiente para encher a barriga (sabemos que so os pulmes, mas na respirao abdominal a sensao de que o ar est indo para a barriga, no para o peito preste ateno nisso, pois importante que o ar v por todo o caminho at seu ventre !). Em seguida, retm-se o ar por 4 segundos. Depois, expira-se suavemente e continuamente por 4 segundos, com fora suficiente para retirar todo o ar da barriga. Ento, segura-se a respirao durante 4 segundos, mantendo a barriga vazia de ar. Isso conta um ciclo de respirao harmonizante de ritmo 4-4-4-4 (ou seja, 4 segundos inspirando, 4 segundos retendo, 4 segundos expirando, 4 segundos com os pulmes vazios). Recomenda-se fazer ao menos 10 ciclos de respirao harmonizante. Obs : Mulheres normalmente tem muita dificuldade com esse exerccio, por conta do programa mental inconscientemente criado para esconder a barriga. necessrio se livrar desse programa para obter uma boa respirao. No tenha medo de respirar ! Boas magas tem coisas mais importantes a fazer que manter uma falsa impresso de magreza para agradar aos outros. Afinal, seu corpo seu Templo portanto, um local consagrado elevao espiritual, moral, mental, emocional e fsica, que NO deve ter essa funo primordial abalada pelo desejo de beleza. Bons Templos no so os mais bonitos so os mais capazes em produzir pessoas melhores atravs de suas ferramentas.

Captulo 3.5 Exerccio de Harmonizao dos ChackrasEsse exerccio tem como objetivo trazer uma maior fluidez e harmonia para toda a circulao energtica do corpo, por meio da influncia da mente, isso , por meio da visualizao de harmonia e sade, aplicada aos chackras do corpo etrico. um exerccio intermedirio, que combina todas as tcnicas dos exerccios anteriores, e, portanto, s deve ser realizado depois de a pessoa ter desenvolvido alguma maestria nelas. Aconselho um ms de prtica das outras tcnicas antes de se iniciar esse exerccio. Tambm necessrio um pouco de condicionamento fsico para realiza-lo. Ele deve ser realizado da seguinte forma : 1 Retire quaisquer objetos de metal (como brincos, pulseiras, anis, etc), relaxe o corpo e, se quiser, ponha para tocar uma msica suave e calma. Coloque-se na posio do cavaleiro, isso , com as pernas abertas, ps voltados para frente, joelhos na linha dos ombros, e o quadril encaixado com a coluna vertebral, que deve estar reta. Dessa forma : 2 Deixe os olhos semicerrados, e inicie a respirao harmonizante, acalmando sua mente e se concentrando em sentir seu corpo para o exerccio que comear a fazer. 3 Comece a visualizar uma energia sem cor abaixo de voc, bem fundo na terra. Essa energia pura e cristalina, suave e saudvel. Se voc tentar visualizar essa energia e no conseguir, imagine que ela vem de um lugar mais fundo dentro da terra, to fundo quanto for necessrio para que ela seja pura, cristalina e suave. 4 Enquanto inspira, visualize essa energia subindo em direo a voc, passando pelas plantas dos seus ps, e subindo at a regio do seu perneo, onde ela comea a ser absorvida por um redemoinho de energia vermelha. Enquanto retm o ar, visualize essa energia que subiu at o redemoinho se unindo a ele, tornando-se vermelho-vivo brilhante, deixando o redemoinho cada vez mais brilhante, com um movimento mais ritmado, harmnico e bonito. Enquanto expira, visualize que, do redemoinho, comeam a sair gotas, fios ou pedaos de energia cinza, escura ou de outras cores que no o vermelho vivo e bonito do redemoinho, que se intensifica conforme esses miasmas so eliminados. Enquanto prende a respirao com os pulmes vazios, imagine que essa energia ruim levada para longe, se dissipando no ar e sendo arremessada para longe de voc. Repita esse ciclo dez vezes, em cada uma delas, imaginando o chackra ficando mais robusto, brilhante, vivo e com um movimento mais suave e harmnico. 5 Terminadas as dez respiraes com o chackra bsico, imagine agora que, enquanto Inspira, essa energia que vm do centro da Terra passa pelo chackra bsico, mas ao invs de ser absorvida por ele, sobe em um canal de energia branca, pelo meio do corpo, at o segundo chackra mais ou menos dois dedos abaixo do umbigo, e de cor laranja. Voc deve visualizar os dois chackras juntos, ao mesmo tempo. Repita o exerccio do primeiro chackra com esse, energizando-o com a energia sem cor quando inspirar, tornando essa energia laranja brilhante e bonito quando estiver retendo o ar, eliminando fios e miasmas quando estiver expirando, vendo eles se dissiparem distncia quando estiver prendendo a respirao. Os chackras devem ficar, pouco a pouco, com o mesmo brilho saudvel e a mesma velocidade de rotao. Esse ciclo deve ser realizado dez vezes, como foi no primeiro. 6 - Repita o exerccio, s que dessa vez imaginando at o terceiro chackra (lembre-se de manter a visualizao dos outros dois e do vaso de energia branca ligando todos eles !) localizado logo abaixo do peito, na parte superior do abdmen. Esse chackra tem a cor amarelo claro. Como nos outros exerccios, faa 10 ciclos de respiraes nesse. Muitas pessoas no conseguem passar do terceiro chackra suas mentes perdem o foco e se tornam incapazes de seguir adiante. Caso isso ocorra, treine mais e melhor o exerccio da vela, e melhore sua concentrao para conseguir vencer as barreiras da visualizao e da mente. 7 Repita o exerccio, mas dessa vez chegando at o quarto chackra, localizado no meio do peito. Esse chackra tem a cor verde. 10 ciclos. 8 Repita o exerccio, at o quinto chackra, localizado no meio da garganta. Ele tem cor azul. 10 ciclos. 9 Chegue ao sexto chackra, localizado entre as sombrancelhas. Ele tem cor violeta ou arroxeada. 10 ciclos. 10 Chegue ao stimo chackra, localizado no topo da cabea. Ele tem cor cristalina ou branca. Faa 10 ciclos de respirao e ento, logo aps o ltimo ciclo, faa uma ltima respirao, puxando a energia por todos os chackras, entrando no primeiro, passando no segundo, no terceiro, no quarto, no quinto, no sexto, no stimo e, por fim, jorrando pelo alto, em direo ao infinito, em um jato de luz cristalina. Esse exerccio pode gerar um nmero muito grande de efeitos pelo corpo, como formigamentos, variaes de temperatura, excitao ou relaxamento. Contudo, no deve gerar esgotamento energtico. Caso isso esteja ocorrendo, tenha a certeza de rever sua tcnica de visualizao. Apenas a energia cristalina do centro da terra estar sendo passada pelo seu corpo, e energizando os chackras e apenas os miasmas e energias incorretas e malss estaro sendo eliminados, inclusive no jato final, a ser liberado pelo stimo chackra.Com o tempo (recomenda-se realizar o exerccio da forma aqui passada ao menos algumas semanas, uma vez por dia) voc aprender a controlar quais efeitos deseja do exerccio, a partir de como lida com as energias. Tambm poder modific-lo levemente, prestando ateno em como as energias interagem em cada chackra, podendo aumentar ou diminuir o nmero de ciclos de respirao para 7, 5 ou mesmo 3. No se recomenda fazer menos ciclos. A posio tambm pode ser mudada, e, com suficiente prtica, o exerccio pode ser feito deitado, de p ou sentado. Contudo, recomenda-se que a Coluna Vertebral esteja sempre Reta, Alinhada e encaixada corretamente nos quadris sem isso, o fluxo energtico pode ser prejudicado.

Captulo 4 Ritos para Imantao de Objetos e LocaisOs ritos a seguir tm como objetivo fixar uma regio, objeto ou energia astral ou etrica a um objeto ou local. Tais ritos so conhecidos pelo nome geral de imantaes, pois se prende os objetos de dois planos diferentes uns aos outros por meio de uma fora basicamente magntica, advinda de interaes com o Corpo Etrico e o Corpo urico, influenciando a ambos os objetos tanto o fsico, quanto o astral e/ou o mental. Isso significa, contudo, que as foras usadas nesses processos so consideravelmente fracas, e podem se perder com facilidade relativa. Especialmente falando, os objetos e locais que passam por esses processos, pode-se considerar, esto apenas fracamente unidos uns aos outros, e, mediante o contato de outras foras externas (como a vibrao de um outro corpo etrico se no a de quem realizou o ritual) podem ser perdidos. Na prtica, isso significa que os objetos e locais imantados normalmente perdem sua imantao (ou ao menos a maior parte dela) aps pouco tempo de feitura, e imediatamente se tiverem qualquer tipo de contato com outras pessoas que no o magista ; Com campos eletromagnticos fortes, como os de um aparelho de micro-ondas, computador ou geladeira, por perodo mais ou menos prolongado ; Com eletricidade ; Com alguns tipos de pedras e minerais, especialmente metais ; Com sal grosso ; Com gua ; Com a terra ; E tambm outros similares, dependendo da fora da imantao. Portanto, necessrio ao magista estar atento a esse fato quando desejar imantar algo, no necessariamente essa imantao ser duradoura ! Existem, claro, processos mais intensos, nos quais tais conexes podem ser feitas mais duradouras e permanentes (ainda que, pela simples existncia da lei da entropia, no sejam, obviamente, eternas). Esses processos permitem que os objetos sejam emprestados ou tocados, e os locais visitados por outras pessoas, sem que se perca o rito e as foras relacionados a eles. Tais processos so conhecidos pelo nome coletivo de Consagrao e, por serem um pouco mais complexos do que o escopo de nossa Apostila, no sero passados aqui. Boa sorte com suas imantaes !

Captulo 4.1 Imantao de ObjetosA imantao de uma fora em objetos um procedimento bastante simples, que pode ser realizado de inmeras maneiras. O processo abaixo apenas uma delas, que leva em conta o desejo de imantar uma forma-pensamento, ou seja, uma visualizao, a um objeto. Voc deve se lembrar que, quando falamos de mentalizaes, ou seja, de plasmagens de formas no astral, eu expliquei que h alguns procedimentos de segurana a serem seguidos com relao a essa tcnica. Irei refora-los e expandi-los nesse momento, visto que so REALMENTE importantes, posto que, uma vez imantada a um objeto fsico, uma forma-pensamento plasmada no astral torna-se muito facilmente cristalizada e muito forte. So eles : 1 Tenha a certeza de pensar coisas positivas. Isso , coisas que te tragam sensaes boas e nobres, como paz, amor, senso de beleza, claridade, verdade, clareza, conscincia, etc.2 - Evite (REALMENTE EVITE) todas as coisas que tragam dor, amargor, inveja, sensao de estar vingado, de estar fazendo justia, seja a voc mesmo ou a outra pessoa. No use magia para manifestar os seus desejos e ansiedades no mundo normalmente estamos errados ao quer-los, e no percebemos isso porque nossas mentes nos sabotam a respeito disso. 3 Caso voc esteja tentando visualizar algo e no esteja conseguindo, pare e medite um pouco, acalmando sua mente. Caso alm de no estar conseguindo voc veja coisas que NO pretendia visualizar, como formas assustadoras ou tentadoras, imediatamente pare a visualizao. Abra seus olhos, jogue gua no rosto, preste ateno no mundo ao redor. Caso ache necessrio, faa um banimento (como explicado no captulo seguinte a esse) e medite para reconquistar paz de esprito e uma mente focada e centrada. 4 Tenha a certeza de ter pesquisado bem o que voc est plasmando, quais so os seus efeitos e o que essa coisa tem como consequncias. No plasme nem imante smbolos desconhecidos ou que tenham aparecido meramente por intuio, sem saber o que so nem de onde vieram. No confie em intuies inesperadas, pois podem ser enganaes vindas de fontes menos nobres.5 No faa muitas imantaes de uma vez s. Faa uma, descanse, faa outra no dia seguinte. H mtodos para no gastar sua energia pessoal com imantaes, mas eles so mais complexos do que nos compete passar agora, logo, evite gastar muito da energia que voc tem, e que necessariamente ser a fonte de energia das imantaes.6 Pratique ! Mesmo com os riscos, se voc seguir as regrinhas simples acima e se focar em coisas simples, como plasmar um pequeno solzinho, ou tentar guardar em um anel um raio de sol, de lua ou o vento suave e refrescante da noite, no haver muito de ruim que poder acontecer e voc est treinando suas habilidades para quando realmente precisar de realizar rituais mais elaborados. Dito isso, passemos ao ritual em si : 1 Tenha mo um objeto, como um anel, brinco, ou qualquer outro objeto material de seu agrado. Mantenha-o em suas mos durante todo o ritual. Evite usar outros objetos ao mesmo tempo em que faz a imantao.2 Tenha tambm um incenso (pode ser de vareta), aceso, cuja fumaa voc passar pelo objeto, dizendo em voz alta : Eu agora limpo esse objeto de toda fora, poder ou energia, e o consagro minha posse e minha autoridade. Enquanto diz essas palavras, visualize o objeto limpo de toda fora ou energia, sendo to somente o que ele (por exemplo, um anel sendo meramente um anel, livre de qualquer significado, emoo ou fora, material, mental, emocional ou espiritual). Tenha a certeza de sentir que o objeto que voc est visualizando esse mesmo que est em sua mo. De que essa coisa que voc segura esse objeto, e de que ele possui essa forma simples, sendo seu e estando sob seu poder de direito. 3 Escolha uma imagem mental positiva e SIMPLES (isso , sem muitas complicaes filosficas.... algo do mundo natural), como, digamos, um raio de sol pela manh, na janela, adicionado de um sentimento bom de acordar suavemente depois de uma noite de sono boa, e de um sonho gostoso, sem nenhuma preocupao no mundo. De ouvir o barulho suave dos passarinhos e de estar em um lugar fresco e bom, com toda a disposio e felicidade do mundo. 4 - Foque nessa imagem mental, com todos os seus detalhes, sentimentos positivos e belezas. Visualize-a o melhor o possvel.5 Agora imagine essa imagem mental inteira como uma bolha flutuando no ar ao seu redor. Como um pedacinho de universo, um algo presente al, que voc pode colocar onde quiser. 6 Visualize essa imagem, essa bolha mental, indo em direo ao objeto de sua escolha, e tornando o objeto naquela coisa. O objeto, qualquer que seja, agora um vaso para sua viso mental. No mais um mero objeto fsico, mas um receptculo que aceita aquela bola mental como SENDO ele, em outros planos, em outros nveis. Enquanto faz isso, passe o incenso pelo objeto, dessa vez dizendo eu te torno xxx, sendo xxx uma descrio do que voc est colocando no objeto. Por exemplo : anel, eu te torno a manh fresca, eu te torno o raio de sol do amanhecer.7 - Quando sentir que o anel a coisa, ou seja, que ele se tornou o vaso ou receptculo da energia que voc havia plasmado, encerre o ritual, apagando o incenso e visualizando que aquela imagem mental est ligada por poderosos fios invisveis com aquele objeto, de fato fazendo parte de sua natureza mais ntima, e que nada pode mudar isso. Deixe o objeto de lado, pare de pensar no ritual, tente rir um pouco, e v fazer outra coisa que tire sua ateno do ritual. V espairecer.

Captulo 4.2 Imantaes de Locais :Imantar (ou preparar como s vezes se diz) um local algo muito similar a imantar um objeto tanto na quantidade de tcnicas disponveis, quanto na tcnica passada aqui. Mais especificamente, para no entrarmos em detalhes muito profundos sobre consagraes, para imantar um local com uma determinada imagem mental voc deve realizar o mesmo procedimento acima, apenas com algumas diferenas : 1 Esteja MUITO bem de sade. Saudabilssima, bem alimentada e totalmente bem disposta. Voc vai precisar dessa energia. 2 Caso voc se sinta muito cansada durante o ritual, no se force a ir alm. O cansao profundo indicativo de que voc est gastando muita energia mais do que capaz de aguentar com sua sade atual. Caso isso ocorra, pare o ritual e visualize tudo se dissolvendo no ambiente, ou vindo na forma de energia incolor e leve de volta a voc. 3 De preferncia, use um turbulo ou vrios bastes de incenso para incensar o local onde vai fazer a imantao. Apenas uma nica varetinha de incenso no costuma ser suficiente para dar o aporte mental necessrio ao processo. 4 Esteja confiante, segura e bem-intencionada. 5 Realize o exerccio de harmonizao dos chackras antes e depois do ritual. 6 No faa dois rituais em sequncia. Sempre espere pelo menos alguns dias (ou semanas, dependendo do seu estado de sade) antes de repet-lo. No o repita, em hiptese alguma, se estiver se sentindo cansada ou mal disposta. 7 No realize esse ritual sem necessidade, s por prtica. Ele no melhora tanto assim as habilidades magsticas, e muito extenuante. Dicas : O ritual de imantao de lugares muito til para sutilmente conseguir um pouco de paz dentro de casa, uma espcie de refgio seguro s seu, onde os outros se sentiro levemente incomodados de estar. Tente imantar seu quarto como sendo SEU lugar seguro. Visualize-o como sendo o seu lugar, e sendo apropriado apenas a voc se manter l dentro. Imagine-o como sendo realmente inadequado a outras pessoas que no sejam voc, e faa a imantao baseada nessa imagem mental.

Captulo 5 Ritos de Evocao e Banimento de Energias. Nesse penltimo captulo da apostila, darei a voc alguns ritos simples que se utilizam da maior parte do que j discutimos at agora, e que se baseiam em dois princpios simples : O primeiro, de conseguirmos nos livrar de energias malss que possam estar ao nosso redor, para ficarmos mais limpos e saudveis energeticamente. O segundo, de conseguir trazer energias puras at ns e nossos ambientes, para ficarmos mais energizados e bem dispostos.

Captulo 5.1 Limpeza Energtica

5.1.1 Limpeza de Ambientes com Visualizao : Quando estamos em um local carregado, ou seja, cheio de emoes negativas impregnadas nele, podemos usar uma tcnica simples de visualizao para nos livrarmos dessas energias ainda que isso nem sempre seja possvel, por uma srie de motivos. Essa tcnica to simplesmente nos imaginarmos limpando o local, seja com uma vassoura, um balde dagua ou uma flanela e um aerossol podemos, inclusive, repetir os gestos, ou usar essa tcnica enquanto fazemos uma faxina de verdade no local, assim agindo em mltiplos planos paralelamente. uma tcnica simples e eficaz. 5.1.2 Auto-Limpeza com Visualizao : Tambm possvel limparmos a ns mesmos de emoes, energias e miasmas acumulados durante o dia, simplesmente visualizando que, enquanto tomamos banho e limpamos nossa pele, estamos tambm removendo, com a gua e o sabo, todas as experincias negativas do dia de nossas almas, mentes e espritos.

5.1.3 Limpeza de Ambientes Por Meios Fsicos : Para mantermos um ambiente saudvel sem usarmos de mtodos mentais, podemos usar de alguns mtodos fsicos simples, como os seguintes : 1 Colocar um pedao de carvo em um copo dagua, em um dos cantos de um cmodo (de preferncia, atrs da porta de entrada desse cmodo), e deixa-lo l por alguns dias um mtodo simples de destruio de miasmas. O carvo deve ser jogado fora e trocado quando afundar na gua. De preferncia, em algum lugar com terra.2 Colocar um pouco de sal grosso em um dos cmodos de um quarto, e deixa-lo l por algumas horas um outro mtodo simples, mas desaconselhvel para o dia-a-dia, pois retira as energias do ambiente, sejam positivas ou negativas. O sal deve ser jogado fora em gua corrente, ao fim do processo. 3 Colocar uma planta que purifica ambientes astrais no local adequado. Recomendaes : * Para locais com energia mais embrutecida, onde no h muito espao para sensibilidade emocional (como reas de servio ou a entrada da casa) Espada de So Jorge ; Arruda * Para locais com energia mais sutil (como quartos) - Comigo-ningum-pode ; Hortel ; Menta

5.1.4 Auto-Limpeza por Meios Fsicos : Para limpar a si mesmo sem a necessidade de usar as prprias energias ou visualizao, possvel preparar banhos de ervas que so muito teis. Contudo, algumas precaues devem ser tomadas com eles. Os seguintes so bons banhos de ervas : *- Banho de Arruda Deve-se colher um pouco de arruda fresca, e colocar na gua morna por alguns minutos. Depois de se tomar o banho higinico normal, esse banho deve ser despejado pelo corpo todo. Ele limpa e ajuda a proteger a pessoa.Pode ser tomado diariamente.*- Banho de Folha de Caf A folha de caf deve ser fresca, e o procedimento o mesmo do banho de Arruda. Ele limpa e ajuda a proteger a pessoa.Pode ser tomado diariamente.*- Banho de Sal Grosso Pode-se usar sal grosso comum, mas o ideal sal grosso martimo, no-iodado. O banho deve ser feito com gua morna, e tomado aps o banho higinico. Contudo, NO DEVE ser jogado acima do pescoo. Deve-se tomar esse banho apenas do pescoo para baixo. Tambm NO DEVE ser tomado diariamente, e no protege a pessoa de miasmas. um banho de descarrego, significando que descarrega a pessoa de todas as suas energias, boas ou ruins. Deve-se toma-lo no mximo uma vez por semana, e, de preferncia, no se deve toma-lo. Os outros banhos (arruda e folha-de-caf) so mais efetivos e mais recomendados que esse. Contudo, no estando essas ervas disponveis e sendo a situao emergencial, esse banho pode ser tomado.

5.15 Limpeza por meio de Animais : Animais domsticos como ces e gatos so conhecidos por ajudar a limpar miasmas e manter locais confortavelmente caseiros. Brincar um pouco com um animalzinho amigvel (e nem todos sero amigveis se voc estiver cheio de miasmas) pode ajudar muito quando h a necessidade.

Captulo 5.2 Energizao de Ambientes Quando estamos em um ambiente e ele se encontra esvaziado de energias, podemos ns mesmos sermos esvaziados de nossas energias, por conta das trocas que naturalmente fazemos com o ambiente ao nosso redor. Para lidar com essa situao, til que saibamos buscar fontes de energias que possam recarregar a ns mesmos e os ambientes ao nosso redor. Contudo, necessrio desenvolver a sensibilidade necessria para perceber quando um ambiente est com energias ruins, ou quando est realmente sem energia. O primeiro trar normalmente sensaes de peso, estagnao e opresso, alm de um excesso de emoes deprimentes, raivosas e/ou amargas. O segundo trar sensaes de vazio emocional, de falta de cho em que se apoiar e possivelmente de confuso parecida com a que temos quando, subitamente, nos vemos sem poder enxergar (como quando algum apaga a luz do local onde estamos e ficamos no escuro, sem saber o que aconteceu). Contudo, vale um alerta geral : Ao buscarmos energias externas, estamos trazendo vibraes, muitas vezes desconhecidas, junto com essas energias seja para dentro de ns, ou de nossas casas. Assim, importante tomarmos cuidado com quais vibraes trazemos, e o que isso significa em termos de consequncias para o ambiente ao nosso redor. Trazer vibraes, digamos, do deus hindu Shiva, o destruidor dos vcios, pode, por exemplo, iniciar processos de purificao emocional e psquica em um local que talvez sejam indesejados, at mesmo por no necessariamente as pessoas estarem prontas para passar por eles. Assim, sempre importante entender O QU estamos chamando, quando chamamos alguma energia externa para ns ou para nossas casas. Dado esse aviso, h vrias formas de se buscar energias externas. Aqui, enumerarei algumas.

5.2.1 Reiki Uma tima forma de se obter energia externa forte, abundante e razoavelmente neutra por meio do Reiki. A simples canalizao da energia por um reikiano j suficiente para ajudar a reestabelecer um ambiente, ou uma pessoa com falta de alguns tipos de energia (ainda que no necessariamente consiga restabelec-la da necessidade de alguns tipos de energia que essa vibrao no alcana).

5.2.2 Mantras e Oraes Muitas religies possuem enormes reservatrios de energias que podem ser acessados por qualquer um que recite seus mantras ou oraes. Contudo, necessrio saber que, s por estarem sendo evocadas, essas vibraes geram efeitos no ambiente ao redor. queles que se interessam por oraes crists, as oraes do pai-nosso, da ave-maria, do santo anjo guardio, e a msica senhor, eu sei que tu me sondas possuem efeitos fantsticos. queles que j se interessam por material mais oriental, os mantras Asa To Ma, Ohm Mani Padme Hum, Sutra do Corao, Nam Myoho Renge Kyo e Da Bei Zou so tambm muito bons. Especialmente o Nam Myoho. Aos que possuem contato com a Umbanda, todos os Pontos Riscados das entidades podem ser considerados Mantras ou Oraes. Aos que possuem contato com o Daime, os Hinrios preciso se firmar, Ayuasca Vem da Terra e Vai Pro Cu, A Fora Viva, Eu Canto Nas Alturas e Estou Firmado so timos e especialmente bons se ouvidos em sequncia. Para os que se interessam por astrologia, Oswaldo Montenegro criou algumas msicas inspiradas pelos 12 signos, para uma pea teatral chamada A Dana dos Signos. Elas podem ser encontradas como Aos Filhos de ries, Aos filhos de Touro, e assim em diante, s mudando de ttulo a qual signo se refere a msica (ou seja, sempre Aos filhos de xxx ). Tambm existem mantras hindus para as deidades dos planetas. Aos que se interessam por helenismo, h uma multido de hinos helnicos, muitos deles encontrveis no original em grego basta apenas procurar. O Hino a Hstia especialmente recomendado para se procurar proteo e cuidado para o lar. Recomenda-se que ele seja declamado enquanto se acende uma vela imantada com a visualizao de que a vela uma pequena fasca da Chama de Hstia, iluminando a casa. Contudo, deve-se ter todo o cuidado para NO se visualizar a vela como a totalidade da chama. Ela apenas um fragmento, doado pela deusa Hstia para a proteo do lar, e nada mais. H ainda vrios outros, que podem ser encontrados mediante um pouco de busca. Apenas se recomenda que seja mantido o senso crtico e a pesquisa constante quando se encontrar um mantra pois todos so, via de regra, formas de trazer foras para nossas casas.

5.2.3 Outras fontes de energia. Por meio da visualizao, muitas coisas podem ser usadas como fontes de energia. Inclusive Plantas, Animais e outras Pessoas. Contudo, esses atos so um tanto quanto perversos, especialmente o ltimo pois esses seres sentem incmodos e dores durante tal processo. Portanto, buscar conscientemente a energia de outro ser humano considerado Vampirismo um tipo de prtica bastante abominada no meio esotrico e deve ser evitado. Buscar conscientemente a energia de um animal um ato pouco tico, mas ainda aceitvel, se houver grande necessidade. E, por fim, buscar conscientemente a energia de plantas, especialmente de rvores (que no sentem muito os efeitos do vampirismo, dada a quantidade absurda de energia que naturalmente possuem) um ato razoavelmente aceitvel, ainda que no seja recomendado para o dia-a-dia, por ser a energia vegetal no exatamente humana. Pedras, a Terra ou locais inteiros (como uma catarata) podem tambm ser vampirizados, e razoavelmente sem entraves ticos, mas tais prticas costumam no ser boas para a sade energtica humana as energias telricas tem que ser trabalhadas com cuidado, e em doses moderada. Excesso delas pode trazer estagnao e imobilidade, que podem, por sua vez, levar a doenas caso a pessoa as apresente. Captulo 6 Concluso e AgradecimentosAo fim dessa apostila, gostaria de deseja-lo(a) boas prticas, e muitas descobertas em seu caminho na Magia Prtica. Esse um campo da vida humana que extremamente vasto, e tambm extremamente inexplorado. Com sorte, voc agora possui algumas das mnimas ferramentas necessrias para, em breve, estar apto(a) a ler criticamente obras mais avanadas, tomar parte em grupos de estudo esotrico e, talvez, at mesmo ser iniciado(a) em uma ordem inicitica (como a Rosacruz) ou em um grupo de trabalho espiritualista (como um Coven Wiccan, uma Mesa Branca Esprita ou um Terreiro de Umbanda) sem ter que passar pelos tempos confusos que esperam todos aqueles que, sem nenhum estudo ou prtica prvios, se lanam em direo a essas instituies e grupos. Isso porqu so, todos eles, muito teis mas tambm enganadores. necessrio ter uma certa experincia para saber diferenciar o que prtica, ensino e percepo, daquilo que ideologia e dogma nessas instituies. Por isso, minha amiga(o), eu lhe ofereci essa apostila simples ,talvez um tanto quanto cheia de verdades demais, mas, ainda assim, o que eu pude lhe dar em ordem de te ajudar nesse comeo de caminho. Que voc tenha muito sucesso, e possa aprender, por seu prprio esforo, crtica e experincia, muito mais do que eu jamais posso lhe ensinar. Boa sorte em seu caminho. De seu amigo, sempre disponvel para uma conversa amigvel sobre o assunto ,