lutar, conquistar e avançar · ... entre outras pautas. mais de 200 pessoas participaram ......

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Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul – Sindjus/RS - Edição 205 – Março/Abril de 2016 LUTAR É PRECISO LUTAR É PRECISO Lutar, conquistar e avançar

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Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul – Sindjus/RS - Edição 205 – Março/Abril de 2016

LUTARÉ PRECISOLUTARÉ PRECISO

Lutar, conquistar e avançar

EDITORIAL 2

Unir esforços e agir com firmeza As lutas e as conquistas da categoria só podem ser obtidas ao avançar sobre um caminho já construído. A dura greve de 2015 trouxe aprendizados. Um desses aprendizados é que nada se resolve sem a união. Outro deles é que é importante manter o passo, sem recuar. A luta da categoria neste ano de 2016 mostra que o caminho está traçado. Estivemos presentes todas as semanas na Assembleia, pressionando parlamentares para que os projetos de lei da reposição salarial, do auxílio-alimentação e da data-base passassem nas comissões. Mantivemos as lutas para o cumprimento do acordo de greve do ano passado desde o início do ano legislativo, quando o secretário da Casa Civil parou para conversar com os servidores. Essa luta passou também por reuniões com os deputados e chefes de gabinete, por reuniões das comarcas com prefeitos e parlamentares, e até mesmo por anúncios nas rádios locais para alertar a sociedade.

Em uma situação de desesperança com os rumos do País, a luta e a união da categoria nos motivam a avançar mais e nos enchem de entusiasmo. É fundamental somar esforços para conquistar avanços tanto na luta parlamentar quanto no trabalho junto aos colegas, na necessidade de distribuir informações verdadeiras e de ocupar espaços com políticos e com a mídia. O processo eleitoral que está por vir não pode criar animosidades nem tirar o foco principal, que é garantir a dignidade da categoria diante dos ataques sistemáticos do governo estadual. A hora é de lutar, de conquistar e de avançar, unindo esforços e agindo com firmeza. Os próximos passos da categoria devem ser decididos de forma conjunta, respeitando a democracia e as deliberações das assembleias. Se vemos a cidadania ser solapada diariamente pela corrupção e pelas arbitrariedades, é nosso dever dar o exemplo.

Informativo do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul - SindjusRS Rua Quatro Jacós, 26, Bairro Cidade Baixa, Porto Alegre-RS CEP 90150-010 | Fone/Fax: (51) 3224.3730 - 3224.2452

Diretoria Executiva: Marco Aurelio Ricciardi Weber, Davi Pio da Silva dos Santos, Eclaíza Luongo do Nascimento, Fabiano Marranghello Zalazar, Edson José Busatto, Janice de Borba Pacheco, Paulo Cezar de Almeida Berny, Carmen Nadia Pereira Rosso, Geovana Zamperetti Nicoletto e Rosângela de Fátima Soares Laurent

Jornalista responsável:Luís Felipe dos Santos - MTB 14337. Sugestões de pauta: [email protected]

Planejamento Gráfico e Diagramação: ZAP Multimídia

www.sindjus.com.br www.facebook.com/sindjusrs www.twitter.com/sindjusrs [email protected] [email protected]

NOTÍCIAS 3

Assembleia Geral mostra união da categoria No dia 11 de março, o Sindjus reuniu a categoria na Paróquia Nossa Senhora da Pompéia, em Porto Alegre, para debater o plano de lutas do ano de 2016 e deliberar sobre indicativo de greve, entre outras pautas. Mais de 200 pessoas participaram da Assembleia. Várias propostas foram debatidas pela categoria, que debateu com intensidade o plano de lutas e as possibilidades de greve ainda neste ano. Registrou-se uma expressiva participação de oficiais de justiça, além de aposentados e servidores de dezenas de comarcas espalhadas pelo Rio Grande do Sul.

As propostas aprovadas foram:

• Reunião para esclarecer aos aposentados a paridade no PL 251, marcada para a 1ª quinzena de abril de 2016; • Operação tartaruga nos setores do Foro Central nos processos de interesse do Estado do RS, até que seja aprovado e sancionado o PL do reajuste; • Lançamento da campanha salarial com críticas ao auxílio-moradia; • Retomada dos buzinaços semanais e dos adesivos de calçada na frente do Tribunal de Justiça e das comarcas, contra o auxílio-moradia, vale alimentação dos juízes e a automaticidade

• Ofício ao presidente do Tribunal de Justiça para cumprimento imediato de todos os itens do acordo de greve; • Ofício ao Presidente do Tribunal de Justiça pedindo urgência para votação dos Projetos de Lei de interesse da categoria; • Abertura da mesa de negociação; • Inclusão das demandas dos oficiais de justiça na campanha salarial, que são: aumento dos percentuais de auxílio condução e de risco de vida sobre os vencimentos básicos; • Nova assembleia no dia 15 de abril.

LUTA PARLAMENTAR 4

Sindjus presente na Assembleia pela aprovação dos projetos de lei

Desde o início do ano legislativo gaúcho o Sindjus esteve presente na Assembleia todas as semanas, em luta incessante pela aprovação dos projetos de lei de interesse da categoria na Assembleia Legislativa. Um dos passos mais importantes foi dado no dia 15 de março, quando o PL da reposição salarial (368/2015) foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O Sindjus esteve presente em todas as reuniões da CCJ para pressionar os parlamentares a aprovar o projeto, que já tinha parecer favorável desde 2015. As manobras do governo Sartori e da sua base aliada impedem a ida dos projetos a plenário sem tramitar pelas mais diversas comissões. O Sindjus esteve reunido com líderes de bancadas, chefes de gabinete e deputados para mostrar a necessidade da categoria de obter as conquistas que foram fruto de um acordo de greve com o Tribunal de Justiça no ano passado. A luta também superou os limites da Assembleia Legislativa. Além da divulgação de spots de rádio para pressionar parlamentares da base aliada, servidores de várias comarcas do interior, como Passo Fundo e Novo Hamburgo, se reuniram com políticos para pedir apoio a esses projetos.

LUTA NAS RUAS 5

Buzinaços contra auxílio-moradia e automaticidade

Desde o dia 16 de março, aos finais da tarde de quarta-feira, o Sindjus vai à frente do Tribunal de Justiça para protestar contra o auxílio-moradia e o projeto da automaticidade dos reajustes dos magistrados. Os magistrados ganham um valor mensal de R$ 4.377, sem precisar prestar contas, como “auxílio-moradia”. Esse valor já custou mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos brasileiros apenas em 2016, enquanto os salários dos servidores são arrochados, o ajuste fiscal destrói os empregos e diminuem os gastos públicos em saúde, educação, segurança e outros serviços públicos básicos. Além disso, existe um projeto na Assembleia Legislativa para que os reajustes salariais dos magistrados sejam automáticos, sem precisar passar por projetos de lei.

Essas afrontas à população não podem passar em branco. Por isso, o Sindjus está nas ruas, alertando as pessoas. Até agora o apoio da sociedade é imenso.

NA INTERNET:Curta também a página “Não ao Auxílio-Moradia” no Facebook e assine a petição da Avaaz?

http://bit.ly/NaoAuxilioMoradia

LUTA NAS COMARCAS 6

Sindjus se reúne com presidente do Tribunal de Justiça A direção do Sindjus esteve reunida na tarde do dia 9 de março com o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Felipe Difini. Entre os temas abordados na reunião estavam os Projetos de Lei de interesse da categoria do judiciário, que estão parados na CCJ devido às manobras do governo de José Ivo Sartori e da sua base aliada. A direção também cobrou um posicionamento do Tribunal de Justiça em relação a esses projetos, que tratam da reposição salarial, da data-base, dos plantões remunerados e do auxílio-alimentação. O presidente do TJ afirmou que a reposição salarial dos servidores do Judiciário e o auxílio-alimentação são preocupações institucionais do tribunal, e que vai honrar e lutar para que seja cumprido o acordo realizado pelas entidades com a administração anterior. Segundo Difini, a posição da administração do TJ é pela aprovação dos projetos dos servidores, e que o objetivo é trabalhar para que exista consenso entre servidores e administração.

A questão da nova jornada de trabalho dos servidores também foi um dos temas de reunião. Segundo ele, o expediente do horário está sendo examinado junto à Corregedoria-Geral de Justiça.

Sala de convivência no Foro Central A direção do Sindjus esteve reunida no dia 1º de março com o diretor do Foro Central, juiz Amadeo Henrique Ramella Butelli, para tratar da questão da sala de convivência. Trabalhadores do Foro Central reclamaram que a sala de convivência dos trabalhadores da comarca foi fechada, e pediram manifestação do Sindjus acerca

deste tema. Nesta tarde, o Sindjus foi recebido pelo diretor do foro, em reunião que contou também com a presença da escrivã designada Rosângela Quadros. A direção do Foro mostrou interesse na retomada da sala de convivências, e irá alinhar com o Sindjus os próximos passos para dar continuidade a esse processo.

NÃO AOS PRIVILÉGIOS 7

Sindjus ingressa como terceiro interessado em ação para barrar auxílio-moradia de magistrados No dia 23 de fevereiro Sindjus entrou como terceiro interessado na ação do Sindicato dos Servidores da Justiça de Minas Gerais (Sinjus-MG) para barrar o auxílio-moradia aos magistrados de todo o País. Atualmente, os magistrados recebem R$ 4.377,73 de auxílio-moradia, valor que já custou mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos em 2016. A ação foi levada ao escritório de advocacia Young, Dias, Lauxen e Lima, e entregue aos advogados Bruno Freitas de Almeida, Carine Ficagna e Jeverton Lima. O processo, que pede a suspensão

do pagamento a juízes e desembargadores que possuem imóvel próprio na cidade onde residem, está desde o dia 26 de janeiro nas mãos do ministro relator Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. O processo foi apresentado pelo presidente do Sindicato dos Servidores de Segunda Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus), Wagner de Jesus Ferreira, que pede a suspensão no pagamento do benefício para os juízes e desembargadores que possuam imóvel próprio na cidade onde eles trabalham. A ação tem como réus a União, os 26 estados brasileiros

e o Distrito Federal e os 27 tribunais de Justiça de todo o país.

“Não deveriam fazer jus ao benefício somente aqueles magistrados que tivessem que exercer as funções do cargo de magistrado lotado em local diverso de sua residência ou domicílio residencial? Aí sim o auxílio-moradia teria caráter indenizatório, mas não é essa a realidade do benefício”,

diz trecho da ação.

ELEIÇÕES 2016 8

É hora de votar Eleições no Sindjus serão no dia 10 de maio Foi dada a largada para as eleições do Sindjus. O pleito será no dia 10 de maio, e esperamos a participação de todos os servidores sindicalizados do judiciário gaúcho. A comissão eleitoral foi escolhida na Assembleia Geral do dia 11 de março. Durante todas as sextas-feiras a comissão se reúne na sede do sindicato para tirar dúvidas sobre o próximo

Jesner – Cogitamos isso pela economia, que seria em torno de 80 mil reais, e pela rapidez dos resultados. Consultamos o departamento jurídico e constatamos que teria que ser alterado um item do estatuto, e essa alteração teria que acontecer através de Assembleia Geral. Também teríamos que chamar três técnicos para formatar o software, e escolher um deles. Os filiados ao sindicato teriam que se cadastrar com senha, e também cogitamos a ideia de passar isso pelo TRE. É uma ideia que gostaríamos de

Sindjus – Foi cogitada a possibilidade da eleição ser pela internet. Como está essa questão?

Jesner – Sem dúvida. É por isso que precisamos provocar o debate, para que a maioria escolha o melhor caminho.

Sindjus – Você acha que esse acirramento pode inibir a participação da categoria?

Jesner – Nossa maior arma é nossa união. A Assembleia decide as demandas da categoria. Na hora do voto, é importantíssima a troca de ideias e de projetos.

Sindjus – O que você diria para o associado que não tem certeza se quer votar?

Jesner – A gente tem visto, pelos meios de comunicação, que existe uma ideia de anti-política. As pessoas não querem conversar, querem se acusar. A eleição é um momento para conversar e debater. Queremos estabelecer um debate entre os candidatos, com gravação em vídeo, para deixar claras as propostas de todos.

Sindjus – Existe um momento de acirramento das discussões políticas no País. Qual é a sua expectativa para a influência disso na eleição?

pleito. As fichas de inscrição estão disponíveis no site do sindicato. Jesner Borges, coordenador da Comissão Eleitoral pela segunda vez, saúda a possibilidade das eleições provocarem o debate na categoria.

executar, mas não há tempo hábil para isso. Ficará de sugestão para a próxima direção.