luiz felipe maia bagetti. design de ferramenta para regulação colaborativa de aprendizagem. 2014....
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8/11/2019 Luiz Felipe Maia Bagetti. Design de Ferramenta para Regulao Colaborativa de Aprendizagem. 2014. Trabalho de Concluso de Curso. (Graduao em C
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Universidade Federal de Pernambuco
Graduao em Cincia da Computao
Centro de Informtica
2014.1
Design de Ferramenta para Regulao Colaborativa
de Aprendizagem
Trabalho de Graduao
Aluno: Luiz Felipe Maia Bagetti (lfmb @ cin.ufpe.br)
Orientador:Alex Sandro Gomes (asg @ cin.ufpe.br)
Recife, 14 de agosto de 2014.
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Universidade Federal de Pernambuco
Graduao em Cincia da Computao
Centro de Informtica
2014.1
Design de Ferramenta para Regulao Colaborativa
de Aprendizagem
Trabalho de Graduao
Projeto de Graduao apresentado noCentro de Informtica da UniversidadeFederal de Pernambuco por Luiz FelipeMaia Bagetti, orientado pelo professor AlexSandro Gomes como requisito parcial paraa obteno do grau de Bacharel em Cinciada Computao.
Aluno: Luiz Felipe Maia Bagetti ([email protected])
Orientador:Alex Sandro Gomes ([email protected])
Recife, 14 de agosto de 2014.2
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Dedico este trabalho a vocs, professores, coordenadores,
funcionrios e alunos do CIn, que trabalham com seriedade e compromisso.
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Agradecimentos
Agradeo a meus pais e professores, que abraaram seu papel de
educadores para vida e mostraram-me a importncia da seriedade e doprofissionalismo. Em especial, agradeo ao meu orientador Alex Sandro, pelo
empenho, humildade, apoio e confiana.
Agradeo todas as dificuldades que enfrentei; no fosse por elas, eu no teria
sado do lugar.
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I did then what I knew how to do. Now that I know
better, I do better.
Maya Angelou.
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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo a concepo de uma ferramenta para
Regulao Colaborativa de Aprendizagem, a qual visa o desenvolvimento dehabilidades metacognitivas e autonomia em seus usurios. A concepo dessa
ferramenta fundamentada nos principais conceitos da literatura atual, em uma
sria de entrevistas e anlises de aplicaes similares.
Como resultado, destaco os seguintes artefatos produzidos e
disponibilizados: trabalho terico, contendo todo o processo de pesquisa e
desenvolvimento da aplicao; a aplicao propriamente dita [59]; o cdigo da
aplicao sob licena permissiva [60]; meios para que a comunidade evolua a
aplicao; disponibilizao de dados referentes ao andamento da aplicao [60].
Palavras-chave: Regulao colaborativa da aprendizagem; aprendizagem
colaborativa.
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ABSTRACT
This work aims at designing a tool for Collaboratively Regulated Learning,
which aims to develop its users metacognitive skills and autonomy. This tools
design is based on the main concepts of the current literature; on a series of
interviews; and an analyses of similar applications.
As a result, the following products were made available: theoretical work,
containing the entire process of research and application development; the
application itself [59]; the application code under permissive license [60]; means for
the community to evolve the application; and availability of data regarding the
status of the application [60].
Keywords: Collaboratively Regulated Learning; collaborative learning
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SUMRIO
Resumo 6.................................................................................................................................................
Abstract 7................................................................................................................................................
Lista de Figuras 10..................................................................................................................................
1. Introduo 12.......................................................................................................................................
1.1. Objetivo Geral 13.........................................................................................................................
1.2. Objetivos especficos 14...............................................................................................................
1.3. Estrutura do Trabalho 14..............................................................................................................
2. Autorregulao da Aprendizagem 16..................................................................................................
2.1. Modelo de Zimmerman 19...........................................................................................................
2.2. Modelo de Pintrich 22..................................................................................................................
2.3. Aprendizagem colaborativa apoiada por computador 24.............................................................
2.4. Autorregulao em ambientes colaborativos 24...........................................................................
3. Mtodos 26..........................................................................................................................................
3.1. Tcnicas de Coleta 26.................................................................................................................
3.1.1. Human Centered Design - HCD 26.......................................................................................
3.1.2. Investigao Narrativa 27......................................................................................................
3.1.3. Entrevistas 27........................................................................................................................
3.1.4. Anlise de Competidores 28..................................................................................................
3.1.5. Elaborao de Personas 28....................................................................................................
3.1.6. Definio de Requisitos 29...................................................................................................
3.1.7. Prototipao 29......................................................................................................................
3.2. Resultados 30...............................................................................................................................
3.2.1. Investigao Narrativa 30......................................................................................................
3.2.2. Entrevistas 31........................................................................................................................
3.2.3. Anlise de Competidores 32..................................................................................................
3.2.4. Elaborao de Personas 32....................................................................................................
3.2.5. Definio de Requisitos 32...................................................................................................
3.2.6. Prototipao 33......................................................................................................................
4. Desenvolvimento 34............................................................................................................................
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4.1. Ambiente de Desenvolvimento 35...............................................................................................
4.2. Bibliotecas, templates e framework 35........................................................................................
4.3. Arquitetura da aplicao 36..........................................................................................................
4.4. Model-View-Controller (MVC) 37.............................................................................................
4.5. Base de cdigo 40........................................................................................................................
4.6. Licena de uso e redistribuio 41...............................................................................................
4.7. Software Livre 41.........................................................................................................................
5. Concluso e Trabalhos Futuros 43......................................................................................................
6. Bibliografia 44....................................................................................................................................
Anexo A Prototipao em baixa fidelidade 48.....................................................................................
Anexo B Telas do aplicativo em produo 52......................................................................................
Anexo C Anlise de Competidores 67.................................................................................................
Remember The Milk 67......................................................................................................................
Google Mail 69...................................................................................................................................
Edmodo 70..........................................................................................................................................
Doodle 71
Doodle Mobile (Verso Android) 73...................................................................................................
GTask (Verso Android) 75.................................................................................................................
Jiffy - Time Tracker (verso Android) 77............................................................................................
Anexo D - Elaborao de Personas 79....................................................................................................
Persona A - Joo 79.............................................................................................................................
Persona B - Maria 79...........................................................................................................................
Persona C - Pedro 79...........................................................................................................................
Persona D - Lcia 80...........................................................................................................................
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LISTADEFIGURAS
Figura 1 - Ciclo de aprendizagem autorregulada 17...................................................Figura 2 - Macroestrutura do ambiente de execuo do aplicativo 20........................
Figura 3 - Tpica interao dos componentes MVC 21...............................................Figura 4 - Prottipo da tela de Metas 46.....................................................................Figura 5 - Prottipo do Dashboard 47.........................................................................Figura 6 - Prottipo da tela de Perfil de usurio e notificaes 48..............................Figura 8 - Tela de Login 50..........................................................................................Figura 9 - Tela de Recuperao de senha 51..............................................................Figura 10 - Formulrio de criao de conta 52............................................................Figura 11 - Tela de gerenciamento de metas, viso mensal 53..................................Figura 12 - Tela de gerenciamento de metas, viso semanal 54................................Figura 13 - Tela de gerenciamento de metas, viso diria 55.....................................
Figura 14 - Formulrio de cadastro de nova meta 56..................................................Figura 15 - Formulrio de alterao de uma meta 56.................................................Figura 16 - Aba de comentrios de uma meta 57........................................................Figura 17 - Aba de usurios de uma meta 57..............................................................Figura 18 - Aba de Convidar Amigos de uma meta 58................................................Figura 19 - Perfil de usurio, visualizao 59..............................................................Figura 20 - Perfil de usurio, visualizao de amigos 59............................................Figura 21 - Perfil de usurio, alterao 60...................................................................Figura 22 - Tela de amigos 60.....................................................................................
Figura 23 - Tela de usurios 61...................................................................................Figura 24 - Tela de usurios, com busca pelo nome 62..............................................Figura 25 - Menu de configuraes 63........................................................................Figura 26 - Formulrio para alterao de senha 63....................................................Figura 27 - Tela de pedidos de amizade pendente 64.................................................Figura 28 - Menu de pedidos de amizade 64..............................................................Figura 29 - Remember the Milk, tela padro 67..........................................................Figura 30 - Remember the Milk, tela padro com tarefa 67........................................Figura 31 - Remember the Milk, anotaes de uma tarefa 68....................................Figura 32 - Google Mail, lista de tarefas 68.................................................................
Figura 33 - Edmodo, criao de tarefa 69...................................................................Figura 34 - Edmodo, lista de tarefas 69.......................................................................Figura 35 - Doodle, nova tarefa 70..............................................................................Figura 36 - Doodle, calendrio 71...............................................................................Figura 37 - Doodle Mobile, criao colaborativa de tarefa 71.....................................Figura 38 - Doodle Mobile, calendrio 72....................................................................Figura 39 - GTask, lista de tarefas 73..........................................................................
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Figura 40 - GTask, calendrio 73.................................................................................Figura 41 - Jiffy, dashboard 75....................................................................................
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competncias adota uma postura pr-ativa em relao ao seu processo de
aprendizagem e o gerencia de acordo com suas necessidades.
O aprendiz transforma suas capacidades mentais em competncias
acadmicas quando se engaja num processo de autorregulao da aprendizagem.Assim, o aprendiz autorregulado visto como um indivduo ativo que busca
melhorar seu desempenho [21].
Em busca de evoluir e melhorar seu desempenho, o aprendiz traa metas e
define tarefas. Tratando-se gerenciamento de metas, so importantes habilidades
a definio de metas e definio de um plano de ao para atingi-las. Tambm
essencial que o aprendiz saiba ponderar o tamanho e a complexidade das metas.
Quanto formao de um aprendiz autodirecionado, so pontos chaves o
incentivo explorao de novos contedos e o acesso a recursos que expandam
seus horizontes de aprendizagem. O aprendiz autodirecionado deve buscar
avanar seus conhecimentos de forma pr-ativa, ou seja, sem a necessidade de
um orientador que o guie.
O foco em comunicao e colaborao essencial na formao de
aprendizes para o futuro [6].
Competncias relacionadas a inovao e aprendizagem esto sendo
reconhecidas como o divisor de guas entre estudantes que esto preparados
para viver e trabalhar num cenrio cada vez mais complexo e aqueles que no
esto [7].
1.1. OBJETIVOGERAL
Concepo de um artefato de apoio Regulao Colaborativa de
Aprendizagem - ferramenta de schedullingcom aspectos sociais.
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1.2. OBJETIVOSESPECFICOS
1. Concepo de uma ferramenta para Regulao Colaborativa da
Aprendizagem, fundamentada nos modelos de aprendizagem de Zimmerman e
Pintrich e, tambm, em uma srie de entrevistas e anlises de aplicaes
similares;
2. Disponibilizao de todos os produtos finais deste trabalho e descrio
de meios para que eles sejam melhorados.
1.3. ESTRUTURADOTRABALHO
Em relao estrutura, este trabalho est dividido em 5 captulos, sendo
esse o primeiro captulo.
No Captulo 2 feita uma introduo terica acerca dos principais conceitos
da regulao e da autorregulao da aprendizagem, os modelos de
autorregulao de Zimmerman e Pintrich e, por fim, trata do uso de ambientes
colaborativos no processo de autorregulao da aprendizagem.
No Captulo 3, apresentado o desenvolvimento cronolgico do projeto,
passando pelas seguintes fases: anlise de literatura, pesquisa de campo,
levantamento de necessidades, anlise de aplicaes similares e idealizao da
ferramenta.
No Captulo 4, descrito o desenvolvimento da aplicao idealizada,
passando por decises pr e ps implementao, assim como detalhes tcnicos efuncionais.
No Captulo 5, feita uma avaliao crtica sobre o que foi de fato realizado,
identificando as limitaes do projeto. Alm disso, sugestes para trabalhos
futuros so apresentados.
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Por fim, so apresentadas as referncias utilizadas para a construo deste
trabalho, os anexos e os apndices, com imagens que so referenciadas ao longo
do documento.
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2. AUTORREGULAODAAPRENDIZAGEM
Nesse captulo feita uma introduo terica sobre a autorregulao da
aprendizagem, a fim de contextualizar o leitor acerca dos conceitos bsicos dessa
rea de estudo.
Como destacado na introduo desse trabalho, a autorregulao da
aprendizagem uma competncia essencial para que o indivduo do sculo 21
seja bem sucedido, tanto na vida pessoal quanto na profissional. o requisito
essencial para que ele evolua independentemente do contexto que esteja inserido.
Autorregulao descreve o processo de tomada de controle e avaliao do
prprio aprendizado e comportamento [8, 9].
Autorregulao da aprendizagem o processo de aprendizagem guiado por
aspectos metacognitivos, aes estratgicas (planejamento, monitoramento e
avaliao pessoal) e motivao para aprender [8, 10].
Pintrich (2005) define a autorregulao da aprendizagem como um processo
que contempla aspectos cognitivos, motivacionais, comportamentais e contextuais
[11].
Segundo Souza (2012), Pesquisadores como Veiga Simo (2000),
Zimmerman (1989, 2000), Boekaerts, Pintrich e Zeidner (2000) definem
autorregulao da aprendizagem como um processo por meio do qual os
indivduos, aps estabelecerem metas, buscam empregar estratgias cognitivas e
metacognitivas, com a finalidade de alcanar objetivos previamente
estabelecidos. .
Polydoro e Azzi (2012) afirmam que a autorregulao um mecanismo
interno e voluntrio de controle, que governa o comportamento, os pensamentos eos sentimentos pessoais tendo como referncias metas e padres pessoais de
conduta a partir dos quais se estabelece consequncia para o mesmo.
Aprendizagem auto-regulada enfatiza a autonomia e controle por parte do
indivduo que controla, dirige e regula aes em direo a objetivos de aquisio
de informao, expanso de conhecimentos e auto-aperfeioamento [62]. Em16
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particular, os alunos auto-regulados esto cientes de seus pontos fortes e fracos
acadmicos, e eles tm um repertrio de estratgias que se aplicam de forma
adequada para enfrentar os desafios do dia-a-dia das tarefas acadmicas. Esses
alunos tm crenas incrementais sobre a inteligncia (em oposio entidade, ou
pontos de vista de inteligncia fixa) e atribuem seus sucessos ou fracassos a
fatores (por exemplo, o esforo despendido em uma tarefa, uso eficaz de
estratgias) sob seu controle [19, 8].
Ainda no mbito de autorregulao da aprendizagem, o indivduo que
percebe e aceita o estmulo regulatrio de um professor est tomando uma atitude
que pode ser considerada como autorregulao [13].
Existem quatro pressupostos gerais que a maioria dos modelos
compartilham. Em primeiro lugar, os alunos, em vez de receptores passivos deinformao, so vistos como participantes ativos no processo de aprendizagem.
Em segundo lugar, todos os alunos podem, potencialmente, monitorar, controlar e
regular alguns aspectos da sua aprendizagem. Implicitamente, pode-se pressupor
que independentemente das caractersticas do aluno, ele pode ser capaz de se
autorregular. Em terceiro lugar, assume-se que um aluno autorregulado tem um
objetivo, critrio ou padro que busca alcanar. Por ltimo, no h ligaes diretas
entre conquistas e caractersticas pessoais ou contextuais; e conquistas somediadas pela autorregulao do indivduo quanto a aspectos cognitivos,
motivacionais e comportamentais, realizados a fim de alcanar objetivos de
aprendizado e desempenho [14].
Finalmente, os alunos que so aprendizes autorregulados acreditam que
oportunidades para assumir tarefas desafiadoras, praticar a sua aprendizagem,
desenvolver uma compreenso profunda do assunto e exercer um esforo
acarretar em sucesso acadmico [15]. Em parte, essas caractersticas podem
ajudar a explicar por que os alunos autorregulados geralmente exibem um alto
senso de auto-eficcia [16]. Essas caractersticas, na literatura da psicologia
educacional, so associadas ao sucesso dentro e fora da escola [17].
Olhando pelo lado da metacognio, aprendiz autorregulado aquele que
planeja e organiza seu processo de aprendizagem. Alm disso, instruem,
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monitoram e avaliam a si prprios, em vrias etapas durante esse processo [14].
Vendo pelo lado motivacional, o aprendiz autorregulado se v como competente,
auto eficaz e autnomo [14].
Aprendizes autorregulados so bem sucedidos porque eles controlam seu
ambiente de aprendizagem [20].
O processo de autorregulao da aprendizagem tem sido estudado sob
a luz de vrias perspectivas tericas. No entanto, existe uma convergncia quanto
aos pontos levantados por esses estudos [21]. Esses pontos em comum so
listados a seguir:
Os estudantes precisam ter metas bem definidas;
Os estudantes podem melhorar sua capacidade de aprender atravs deuma seleo adequada de estratgias metacognitivas e motivacionais;
Os estudantes precisam selecionar, de forma pr-ativa e estruturada, os
ambientes de aprendizagem; e
As formas e as quantidades de instrues selecionadas pelos alunos
so importantes no processo de aprendizagem.
O processo de autorregulao da aprendizagem envolve a capacidadede definir uma meta, habilidade de planejar atividades, organizar o ambiente de
estudo, o material que ser utilizado e estratgias de aprendizado [1].
Os modelos de autorregulao da aprendizagem so fundamentados em
preceitos como o papel ativo do aluno, a reflexo sobre as aes realizadas e
sobre seu comportamento, e uma posterior mudana de atitudes buscando
melhorar seu desempenho. Os modelos de autorregulao apresentados a seguir
propem maneiras de buscar desenvolver no aluno estratgias que apoiem odirecionamento de seu processo de aprendizagem [1].
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Figura 1: Ciclo de aprendizagem autorregulada. Fonte: Zimmerman (2005)
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No quadro abaixo so detalhadas as fases do modelo proposto.
Quadro 1: Fases do modelo de autorregulao da aprendizagem. Fonte: (Zimmerman, 2005)
Em relao s crenas motivacionais, nenhuma habilidade de
autorregulao de aprendizagem vai ter valor ou ser til para um sujeito que no
tem motivao para us-las [23].
O modelo de autorregulao de Zimmerman apresenta trs fases, sendo a
primeira fase a de planejamento, etapa em que o aluno elabora o planejamento
das atividades que sero executadas na segunda fase, fase de execuo. A
terceira fase de autorreflexo, fase em que os resultados das fases anteriores
so analisados. Assumindo que o aluno busca melhorar e evoluir, as anlises
feitas por ele influenciaram a fase de planejamento seguinte [1].
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2.2. MODELODEPINTRICH
Pintrich, prope um modelo de autorregulao da aprendizagem
fundamentado em quatro pressupostos, que so compartilhados pela maior parte
dos modelos de autorregulao de aprendizagem. O primeiro, remete ao papelativo que o indivduo deve assumir perante ao seu aprendizado. O segundo
mostra que o aluno deve controlar e monitorar todo seu processo de
aprendizagem. O terceiro est relacionado capacidade de autoavaliao do
indivduo, quanto ao seu processo de aprendizagem. O quarto e ltimo
pressuposto destaca as atividades regulatrias como mediadoras entre os
aspectos cognitivos, os aspectos contextuais e o desempenho do indivduo [29].
Pintrich, com base nesses pressupostos, props um modelo de
autorregulao do aprendizado composto de quatro etapas, so elas:
planejamento e ativao, monitoramento, controle e, por fim, reao e reflexo.
Essas etapas podem acontecer de modo simultneo e dinamicamente, durante a
realizao das tarefas. Em cada uma das fases, devem ocorrer atividades de
regulao em quatro reas: cognio, motivao e afeto, comportamento e
contexto [29]. Abaixo, o Quadro 2 um detalhamento das etapas.
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2.3. APRENDIZAGEMCOLABORATIVAAPOIADAPORCOMPUTADOR
A comunicao, a coordenao e a cooperao so elementos importantes
para o sucesso da atividade colaborativa [1]. A comunicao a troca significativa
de informaes entre duas ou mais partes [32]. O ato de coordenar tem o objetivode organizar; fazer com que diferentes partes trabalhem em conjunto para atingir
um objetivo [33]. Essa etapa deve ocorrer antes e durante a execuo das tarefas
[1]. A cooperao o processo em que diferentes partes trabalham em conjunto a
fim de atingir um benefcio comum / mtuo, ao invs de trabalhar de forma
competitiva [34]. Essa etapa deve ocorrer durante a realizao conjunta das
tarefas necessrias para se concluir uma atividade [1]. Essa definida como uma
atividade de troca de informaes em um grupo, cujos integrantes so
responsveis por sua prpria aprendizagem, porm so incentivados a participar
do processo de aprendizagem dos demais integrantes [1]. Assim, cada integrante
de uma atividade colaborativa atua como gestor de seu processo de
aprendizagem e como participante ativo do processo de aprendizagem dos
demais membros [1].
2.4. AUTORREGULAOEMAMBIENTESCOLABORATIVOS
De acordo com Souza [1]:
Dabbagh e Kitsantas (2004) destacam que as habilidades necessrias ao processo de
autorregulao do aprendizado podem ser desenvolvidas de modo mais eficiente em
ambientes na Internet que promovam a colaborao entre os sujeitos. Os pesquisadores
destacam as habilidades de definio de metas, automonitoramento, autoavaliao, uso
de estratgias na realizao das atividades, busca por ajuda, e o planejamento e
gerenciamento do tempo como habilidades que podem ser potencializadas nestesambientes. Dabbagh e Kitsantas (2004) elaboraram um quadro (Quadro 9) mostrando
como as ferramentas dos ambientes colaborativos podem ser usadas para apoiar o
processo de autorregulao da aprendizagem.
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Neste captulo foram abordados conceitos, modelos e concluses sobre a
autorregulao da aprendizagem assim como mtodos para estimular seu
desenvolvimento em indivduos.
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3. MTODOS
Este trabalho usou uma variedade de mtodos para desenvolver o modelo
conceitual usado para posterior implementao. As tcnicas utilizadas foram:
estudo e anlise de literatura; instrumentos de coleta, tais como entrevistas,
pesquisa de campo e observao; processos de design, tais como, anlise de
competidores e elaborao de personas; definio de necessidades e
prototipao.
Primeiramente sero descritas e explicadas as tcnicas de coleta e as as
partes envolvidas. Em seguida, mostrada a tcnica de design escolhida para
identificao de necessidades. Logo aps feita a anlise de competidores.
Seguidamente, a lista de necessidades identificadas usada em conjunto com os
produtos das outras etapas para definio dos requisitos da aplicao, o que
guiar o desenvolvimento. Por fim, so apresentados os prottipos escolhidos
para continuidade e implementao.
Neste captulo, na seo de resultados, so mostrados os resultados de
cada tcnica.
3.1. TCNICASDECOLETA
Com objetivo de criar uma soluo que atacasse os reais problemas dos
estudantes, foi utilizado o mtodo Human Centered Design (HCD), que busca por
meio de anlise de estrias busca identificar os problemas presentes em
comunidades de pessoas.
3.1.1. HUMANCENTEREDDESIGN- HCD
HCD [42] afirma que Design centrado no ser humano permite-nos criar e
entregar solues baseadas nas necessidades das pessoas..
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O processo descrito pelo HCD dividido em trs fases: hear, nessa fase o
pesquisador deve definir com quem falar, como reunir estrias e como documentar
suas observaes; create, essa fase destinada a ideao de de solues que
beneficiem toda a comunidade; e deliver, essa fase destinada a validao e
evoluo das solues idealizadas na fase anterior [43].
3.1.2. INVESTIGAONARRATIVA
A investigao narrativa ou anlise narrativa surgiu como uma disciplina
dentro do campo mais amplo da pesquisa qualitativa no incio do sculo 20 [37]. A
investigao narrativa usa textos de campo, tais como histrias, autobiografia,
dirios, notas de campo, cartas, conversas, entrevistas, histrias familiares, fotos
(e outros artefatos visuais) e experincia de vida, como as unidades de anlise
para pesquisar e entender a maneira como as pessoas criam um significado em
suas vidas como narrativas [38].
Entrevistas narrativas se diferenciam das tcnicas tradicionais de entrevista
por tratar das perguntas como objetos de descoberta sem escopo definido. Na
prtica, isso quer dizer que, ao se fazer uma pergunta, o entrevistador busca mais
que uma simples resposta, busca o entendimento aprofundado do entrevistado e
do contexto relativos a pergunta. Dessa forma, ele (o entrevistador) capaz de
desvendar aspectos do entrevistado que no seriam expostos por respostas a
perguntas de escopo fechado.
3.1.3. ENTREVISTAS
Ao todo, quatorze indivduos foram entrevistados. Essa amostra contm
alunos de ensino mdio e de ensino superior. No caso de ensino mdio, s foram
entrevistados alunos da rede pblica. J de ensino superior, foram entrevistados
alunos das redes pblica e particular.
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O questionrio usado nas entrevistas foi elaborado com base nas tcnicas
de Investigao narrativa e HCD. Ao todo foram 8 perguntas. Esse questionrio
apresentado na seo de resultados deste captulo.
3.1.4. ANLISEDECOMPETIDORES
Existem no mercado inmeras aplicaes para gerenciamento de metas e
do tempo. A maior parte dessas aplicaes no definem uma rea especfica de
atuao, como ensino/aprendizagem, por exemplo.
A anlise de competidores foi feita a fim de entender melhor as
necessidades dos usurios, assim como detectar casos de sucesso e de fracasso. uma forma de identificar padres de uso, abordagens de sucesso e
funcionalidades essenciais. Isso feito com o propsito de levantar requisitos
funcionais e de interface.
As aplicaes escolhidas para anlise foram aquelas que tinham
funcionalidades que auxiliavam o planejamento do aprendizado assim como o
gerenciamento de metas e do tempo. Foram selecionados 6 competidores, so
eles: Remember the Milk; Google Mail; Edmodo; Doodle; GTask; Jiffy [18, 22, 24,
25, 27, 28].
3.1.5. ELABORAODEPERSONAS
A elaborao depersonasconsiste em criar personagens que representem
o pblico alvo de um produto, servio ou soluo [1]. Essa tcnica bastante til
para manter o foco no usurio final, durante a fase de ideao e desenvolvimento.
Ospersonascriados devem possuir caractersticas que tenham impacto no
uso da soluo, tais como, idade, nvel de escolaridade e fluncia tecnolgica,
ehbitos de estudo e aprendizagem [70]. Essas informaes contribuem para o
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desenvolvimento do produto, de tal forma que esse deve atingir seus objetivos
levando em conta as caractersticas dospersonas.
Foram criadospersonassob forma de narrativas, constitudas de linguagem
informal. Esses descrevem as caractersticas de idade, comportamento, nvel deescolaridade, nvel de fluncia tecnolgica, contexto social e interesse acadmico.
3.1.6. DEFINIODEREQUISITOS
As etapas anteriores serviram de base para fundamentar a tomada de
decises relativa aos requisitos da ferramenta. Os fatores mais importantes das
fases anteriores foram a anlise de literatura e realizao de entrevistas. A anlisede competidores e elaborao de personas tiveram importncia moderada na
definio dos requisitos.
Durante a fase de anlise foi decidido criar o software, princpio, apenas
com as funcionalidades essenciais levando em considerao o objetivo - auxiliar a
regulao colaborativa da aprendizagem. No entanto, tambm foi decidido que a
base do software deveria estar preparada para as funcionalidades seguintes, para
que sua implementao fosse vivel numa prxima iterao.
Como o objetivo priori fornecer uma ferramenta que auxilie o usurio
nas suas atividades de gerenciamento de tempo e metas de forma colaborativa,
as funcionalidades priorizadas foram as relacionadas a criao e gerenciamento
de metas adicionando-se aspectos sociais. Dessa forma, o usurio poder
desenvolver suas habilidades de gerenciamento e autodirecionamento de forma
colaborativa.
3.1.7. PROTOTIPAO
Na etapa de prototipao, foram analisados diversos aspectos do aplicativo,
como coerncia dos fluxos, simplicidade visual, usabilidade de uma forma geral,29
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esttica e flexibilidade. Tambm foi levada em considerao a viabilidade tcnica
para se implementar funcionalidades desejadas, mas que poderiam atrasar a
entrega da aplicao.
Essa fase foi realizada em grupo e o resultado final foi fruto da evoluo devrias ideias num processo iterativo. O processo consistia na gerao de
alternativas, aceitao e evoluo, tal que nesta ltima fase faz-se novamente a
gerao de alternativas, reiniciando o ciclo.
3.2. RESULTADOS
Cada uma das tcnicas acima produziu um artefato que foi til para aideao ou desenvolvimento da ferramenta. A seguir, so apresentados os
artefatos sob a respectiva tcnica que o produziu.
3.2.1. INVESTIGAONARRATIVA
O questionrio para entrevistas, apresentado no quadro 3, foi produzido a
partir das tcnicas de investigao narrativa.
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Quadro 3: Questionrio para entrevistas. Fonte: O Autor.
3.2.2. ENTREVISTAS
Com a informao colhida nas entrevista foi possvel identificar vrias
necessidades vivenciadas pela amostra de estudantes. O Quadro 4 lista as
Necessidades Identificadas.
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Quadro 4: Necessidades de aprendizagem identificadas na pesquisa. Fonte: O Autor.
3.2.3. ANLISEDECOMPETIDORES
Essa etapa produziu um registro com as funcionalidades e padres de
usabilidade que pareceu interessante para o Autor. Essas foram usadas como
inspirao durante a etapa de prototipao.
Esse registro pode ser visto no Anexo C.
3.2.4. ELABORAODEPERSONAS
Os personas criados foram teis durante todo o processo de ideao e
desenvolvimento da ferramenta, pois servem como guia para manter o foco no
usurio.
Os personas so apresentadas no Anexo D.
3.2.5. DEFINIODEREQUISITOS
Aps as etapas anteriores, fazendo uso de todos os seus produtos, foram
definidos os requisitos da ferramenta. Esses, so apresentados no Quadro 5.
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Quadro 6: Requisitos definidos para aplicao. Fonte: O Autor.
3.2.6. PROTOTIPAO
Como produto dessa etapa, foram gerados prottipos de baixa fidelidade,
que podem ser encontrados no ANEXO A.
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4. DESENVOLVIMENTO
Aps as ltimas etapas, vistas no captulo anterior, foi iniciado o processo de
desenvolvimento com objetivo de entregar ao fim do prazo deste trabalho, uma
aplicao funcional. Essa deve servir como base para um estudo de validao de
hipteses perante o pblico alvo. De acordo com o feedback recebido durante a
fase de validao, ela deve fornecer um ambiente de manuteno e evoluo
vivel.
Primeiro foi definida a arquitetura completa da aplicao. Em seguida, foram
escolhidas as tecnologias a serem usadas no ambiente de execuo e trabalho.
Posteriormente, o modelo relacional do banco foi criado, normalizado e logo em
seguida foram criadas as tabelas. Depois foram definidas as classes principais e
suas funes, assim como suas regras intrnsecas.
A partir desse momento foi iniciado o desenvolvimento propriamente dito do
back-end da aplicao. Essa etapa foi bastante iterativa, visto que novas
necessidades de programao foram identificadas pelo caminho. Alm disso,
fluxos de dados e focos de processamento precisaram ser refeitos para se obter
um maior desempenho da aplicao.
Aps implementadas e testadas as principais funcionalidades, foi iniciado o
processo de substituio da interface. Essa etapa foi bastante desafiadora, pois
vrios detalhes de layout no foram definidos durante a fase de prototipao, o
que causou um trabalho extra durante a implementao. Constantemente os
layoutsproduzidos tinham uma grande carga de elementos grficos, tornando-os
confusos. Vrias telas foram repensadas exaustivamente, a fim de proporcionar ao
usurio uma melhor interao com o software.
Aps meses de trabalho, foi concebida a primeira verso funcional da
ferramenta. As telas da ferramenta podem ser vistas no Anexo B, ao fim deste
documento.
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A fer ramenta est acessve l no seguinte endereo: ht tps: / /
robin.eramo.com.br.
4.1. AMBIENTEDEDESENVOLVIMENTO
A escolha da pilha de de tecnologias foi feita considerando aspectos como
tipo da aplicao, curva de aprendizado, experincia do desenvolvedor e
disponibilidade. Ponderados os seguintes pontos, foi decidido que todas as
tecnologias utilizadas deveriam ser gratuitas, de extensa documentao e
amigvel para desenvolvedores iniciantes.
Analisados e avaliados os pontos anteriores, a seguinte pilha foi escolhida:Apache, como servidor da aplicao; SQLite e PostgreSQL, como sistemas de
banco de dados relacional; PHP, para linguagem de back-end; HTML, CSS e
Javascript, para desenvolvimento da interface [30, 31, 39, 62, 63, 64, 65].
4.2. BIBLIOTECAS, TEMPLATESEFRAMEWORK
O desenvolvimento da aplicao fez uso de softwares de terceiros. Esses
foram usados a fim de abstrair a complexidade de reas que o desenvolvedor no
tinha uma formao adequada, aumentar a confiabilidade do cdigo e garantir a
robustez dos processos principais.
O software desenvolvido neste projeto fez uso dos seguintes sistemas de
terceiros: Fenix framework, para abstrair sobrecarga bsica de uma aplicao web
e reforar uso do padro de arquitetura MVC; biblioteca jQuery, para facilitar
implementao de scripts de manipulao de DOM. Abaixo segue uma breve
descrio desses dois artefatos [40 41].
Licenciado sob a licena MIT, jQuery software livre de cdigo aberto [41].
Foi e ainda projetado para tornar mais fcil a navegao num documento HTML,
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https://robin.eramo.com.br/ -
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seleo de elementos DOM, criao de animaes, manipulao de eventos e
desenvolvimento de aplicaes Ajax [41, 68].
Licenciado sob a licena MIT, Fenix um frameworkde aplicaes web PHP
para aplicaes MVC. Foi e ainda projetado para tornar mais fcil a criao emanuteno de aplicaes web e para eliminar atividades repetitivas de
implementao [80].
4.3. ARQUITETURADAAPLICAO
Arquitetura de Software a estrutura de alto nvel de um sistema de
software, a disciplina de criar tal estrutura de alto nvel, e a documentao dessaestrutura [45]. A arquitetura de um sistema de software uma metfora, anloga
arquitetura de um edifcio [46].
Documentar a arquitetura de software facilita a comunicao entre as partes
interessadas, capta primeiras decises sobre o design de alto nvel, e permite a
reutilizao de componentes de designentre os projetos [47].
O ambiente de execuo da aplicao desenvolvida neste trabalho dividido
em 3 componentes principais: banco de dados, servidor, navegador. Esses
componentes so responsveis por fornecer os servios necessrios para
armazenamento, processamento e visualizao da informao.
Cada componente tem seu papel bem definido. Abaixo segue uma breve
descrio das funcionalidades de cada ume logo em seguida, na Figura 2
ilustrada a interao entre os componentes:
Navegador - responsvel pela interface de interao do usurio com osistema. Faz requisies de obteno e envio de dados para o servidor, os trata
e exibe para o usurio;
Servidor - seu dever o de fornecedor e executa a aplicao. Ele
responde e processa requisies do navegador fornecendo os dados
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necessrios para que o usurio interaja com a aplicao. Tambm age como
intermedirio entre o usurio e a informao armazenada no banco de dados.
Sistema de Banco de dados - seu ofcio o de armazenamento de
dados. Prov servios de consulta, insero, atualizao e excluso dos dadose de sua estrutura de armazenamento.
Figura 2: Macroestrutura do ambiente de execuo do aplicativo. Fonte: Autor.
4.4. MODEL-VIEW-CONTROLLER(MVC)
MVC um padro de arquitetura de software para a implementao deinterfaces de usurio. Nesse padro, divide-se uma dada aplicao em trs partes
interligadas, de modo a separar as representaes internas de informao das
formas que a informao entregue ou recebida do usurio [49][50].
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MVC tem sido amplamente adotado como uma arquitetura para aplicaes
web, em diversas linguagens de programao. Vrios frameworks, comerciais e
no comerciais, foram desenvolvidos reforando o padro. Esses variam em suasinterpretaes do padro, principalmente na maneira que as responsabilidades
MVC so divididas entre o cliente e o servidor [51].
A aplicao desenvolvida neste trabalho segue esse padro. Esse
modulariza o cdigo em trs partes, as quais interagem da seguinte forma:
Modelo (Model) - notifica as telas e os controladores associados quando
houver uma mudana em seu estado. Esta notificao permite que as telas
sejam atualizadas e permite que os controladores modifiquem o conjunto de
comandos disponveis. Em alguns casos, uma implementao MVC pode ser
"passiva", de modo que os componentes devem consultar o modelo.
Tela (View) - solicita informaes do modelo que so necessrias para
gerar uma sada para o usurio.
Controlador (Controller) - pode enviar comandos para o modelo,
requisitando informaes ou alterando o estado deste. Tambm pode enviarcomandos para tela associada atualizando-a.
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Na Figura 3 ilustrada a interao entre os mdulos do MVC.
Figura 3: Tpica interao dos componentes MVC [48].
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Quadro 7: Mdulos da Arquitetura da aplicao. Fonte: Autor.
4.5. BASEDECDIGO
O termo base de cdigo utilizado no desenvolvimento de software para
significar toda a coleo de cdigo-fonte usado para construir um aplicativo ou
componente especfico. A base de cdigo inclui todos os arquivos de cdigo-fonte
especficos da aplicao [52].
A base de cdigo da ferramenta desenvolvida neste trabalho est
publicamente disponvel no servio de web hosting compartilhado GitHub [66].
Para escolha do servio de web hosting foram levados em conta os aspectos
sociais do GitHub, sua popularidade, seu apoio para projetos de cdigo aberto e
sua compatibilidade com o Git. Este um sistema de gerenciamento e controle de
verso de cdigo fonte, com nfase na velocidade, a integridade dos dados, e
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suporte para fluxos de trabalho distribudos, no-lineares de controle de reviso
distribudo e gerenciamento de cdigo fonte. [53]
O cdigo do projeto pode ser acessado no seguinte endereo: https://
github.com/felipebagetti/robin.
4.6. LICENADEUSOEREDISTRIBUIO
Uma licena de software um instrumento legal que rege o uso e
redistribuio do software. Sob a lei de direitos autorais dos Estados Unidos todo o
software protegido por direitos autorais, com exceo de material de domnio
pblico [54].
Diferentemente dos Estados Unidos, a legislao brasileira protege o
software sob a lei dos Direitos Autorais. Dessa forma, o software segue as
mesmas diretrizes de livros, msicas e produes artsticas.
O Art. 2 da lei n 9.609 de proteo aos direitos do autor e do registro afirma
que "O regime de proteo propriedade intelectual de programa de computador
o conferido s obras literrias pela legislao de direitos autorais e conexos
vigentes no Pas, observado o disposto nesta Lei..
4.7. SOFTWARELIVRE
O software livre um software de computador que d aos usurios a
liberdade de executar o software para qualquer finalidade, bem como para
estudar, modificar e distribuir o software original e as verses adaptadas [55, 56].
Foi tomada a deciso que o software desenvolvido neste projeto deve ser
livre para uso, replicao, distribuio e modificao. Desse modo, o software
pode evoluir em diferentes vertentes, criando novas oportunidades de gerao de
benefcios a sociedade. Para garantir que essa deciso seja protegida por lei,
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https://github.com/felipebagetti/robin -
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preciso escolher uma licena sob a qual os usurios tenham seus direitos de uso
garantidos.
Existem diversas licenas para software livre, cada uma com suas
peculiaridades. Para o software desenvolvido neste projeto, foi decidido o uso deuma licena simples e permissiva. A licena escolhida para o software em questo
foi a Licena do MIT.
A licena MIT uma licena de programas de computador criada pelo
Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Ela permite a reutilizao de software
licenciado em programas livres ou proprietrios. No faz restries quanto ao uso
comercial e no d garantia alguma [57, 58].
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5. CONCLUSOETRABALHOSFUTUROS
O objetivo deste trabalho foi conceber uma ferramenta para Regulao
Colaborativa da Aprendizagem. Esse documento descreve todas etapas do
processo de concepo.
A contribuio do autor foi a ideao e desenvolvimento da ferramenta.
Nesse documento descrito esse processo.
A ideao da ferramenta fundamentada numa mistura de abordagem
terica com pesquisa de campo. Por no ter seguido um nico tipo de abordagem,
nota-se que algumas decises foram feitas de forma arbitrria. No entanto, por se
tratar de um aplicativo que representa um passo inicial propriamente dito destafase de pesquisa, ainda h muito espao para correes e novas abordagens.
Na etapa inicial, de estudo de literatura, possvel observar a convergncia
de opinies de diversos autores sobre o tema em questo, autorregulao da
aprendizagem. Tambm percebe-se a importncia da rea, principalmente dentro
do contexto atual. Destaca-se a importncia da autonomia, autodirecionamento,
colaborao e compartilhamento.
O objetivo do projeto foi parcialmente atingido, pois foi previsto o
desenvolvimento de uma API, o que no aconteceu.
Para trabalhos futuros, o Autor sugere a evoluo do layout da ferramenta; a
validao e testes da ferramenta perante alunos e professores, em ambiente
escolar; o desenvolvimento de uma API; e, por fim, criao de um aplicativo
modible.
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6. BIBLIOGRAFIA
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http://www.academia.edu/341306/Da_Aprendizagem_Colaborativa_as_Comunidades_de_Pratica -
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https://github.com/felipebagetti/robinhttps://robin.eramo.com.br/ -
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ANEXOA PROTOTIPAOEMBAIXAFIDELIDADE
Figura 4: Prottipo da tela de Metas
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Figura 5: Prottipo do Dashboard
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Figura 6: Prottipo da tela de Perfil de usurio e notificaes
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Figura 7: Descrio complementar dos prottipos
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Figura 9: Tela de recuperao de senha da ferramenta desenvolvida neste
trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 11: Tela de gerenciamento de metas, viso mensal da ferramenta
desenvolvida neste trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 13: Tela de gerenciamento de metas, viso diria da ferramenta
desenvolvida neste trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 14: Formulrio de cadastro de nova meta da ferramenta desenvolvida
neste trabalho. Fonte: Autor.
Figura 15: Formulrio de alterao de uma meta da ferramenta desenvolvida
neste trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 16: Aba de comentrios de uma meta da ferramenta desenvolvida
neste trabalho. Fonte: Autor.
Figura 17: Aba de usurios de uma meta da ferramenta desenvolvida neste
trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 18: Aba de Convidar Amigos de uma meta da ferramenta
desenvolvida neste trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 19: Perfil de usurio, visualizao da ferramenta desenvolvida neste
trabalho. Fonte: Autor.
Figura 20: Perfil de usurio, visualizao de amigos da ferramenta
desenvolvida neste trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 23: Tela de usurios da ferramenta desenvolvida neste trabalho.
Fonte: Autor.
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Figura 24: Tela de usurios, com busca pelo nome da ferramenta
desenvolvida neste trabalho. Fonte: Autor.
Figura 25: Menu de configuraes da ferramenta desenvolvida neste
trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 26: Formulrio para alterao de senha da ferramenta desenvolvida
neste trabalho. Fonte: Autor.
Figura 27: Tela de pedidos de amizade pendente da ferramenta desenvolvida
neste trabalho. Fonte: Autor.
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Figura 28: Menu de pedidos de amizade da ferramenta desenvolvida neste
trabalho. Fonte: Autor.
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GOOGLEMAIL
Nesta aplicao, a lista de tarefas criada a partir dos e-mails. H uma
opo que coloca um email na lista de tarefas. A lio aprendida com essa
aplicao que podemos criar objetivos a partir de um post ou de um material.
Figura 32: Google Mail, lista de tarefas. Fonte:
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EDMODO
No ambiente Edmodo, o processo de autorregulao representado pelo
conceito de tarefa. Na imagem a seguir vemos as telas de incluso de novas
tarefas. A sequncia de telas realizada por janelas modais e o processo aparentemente mais complexo que o do Remember the Milk. Observa-se que no
edmodo a hora no mostrada, somente as tarefas do dia.
Figura 33: Edmodo, criao de tarefa. Fonte:
Figura 34: Edmodo, lista de tarefas. Fonte:
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DOODLE
Esse servio entra na categoria de schedulling. A incluso de uma nova
tarefa acontece em duas telas. Na primeira o usurio cria com nome e objetivo:
Figura 35: Doodle, nova tarefa. Fonte:
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Figura 36: Doodle, calendrio. . Fonte:
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DOODLEMOBILE(VERSOANDROID)
Figura 37: Doodle Mobile, agendamento colaborativa de tarefa . Fonte:
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Figura 38: Doodle Mobile, calendrio . Fonte:
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GTASK(VERSOANDROID)
O GTask oferece uma interface bem limpa e semelhante oferecida pelo
Google Mail a fim de tirar todo o proveito das funcionalidades do Google Tasks. O
aplicativo tem como ponto forte uma interao trabalhada em poucos toques egestos conhecidos de outros aplicativos, tornando-o extremamente atraente para
seus usurios. Pode-se adicionar tarefas hierrquicas com prazo, prioridade,
anotaes e repetio em um certo intervalo de tempo.
Figura 39: GTask, lista de tarefas. Fonte:
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Figura 40: GTask, calendrio. Fonte:
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Definio de metas
As metas tem extrema influncia do modelo definido pela API REST do
Google Task que encontra-se documentada em https://developers.google.com/
google-apps/tasks/. Informaes extras tambm foram adicionadas ao servio doGoogle; prioridade e intervalo de repetio so informaes que no existiam
anteriormente no modelo de meta. Na hierarquia do Google Tasks toda meta deve
pertencer a uma lista de metas, e toda meta independente, desse modo, no h,
diretamente, o conceito de sub-meta. Ainda assim, possvel criar a relao pai-
filho, o que pode ser feito atribuindo meta filho o identificador da meta
considerada pai na relao. Caso a informao do pai no esteja presente, a
meta assume o topo da hierarquia de tarefas, caso contrrio, pode assumir
posies mais baixas dentro da hierarquia. Atravs do boto de adio, possivel
adicionar uma meta dentro de uma lista de metas, previamente criada.
Compartilhamento
O compartilhamento de meta limitado ao modo-leitura.
JIFFY- TIMETRACKER(VERSOANDROID)
O Jiffy permite cadastrar um ou mais projetos e marcar a quantidade de
tempo que se investe em cada projeto. Cada projeto tem metas e sub-metas, e
voc sempre pode acompanhar quanto tempo se gasta fazendo cada projeto com
as anlises propostas.
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ANEXOD - ELABORAODEPERSONAS
PERSONAA - JOO
Joo aluno de escola pblica, atualmente cursando o segundo ano do
ensino mdio. Ele se considera um bom aluno, pois sempre tira boas notas. Joo
presta ateno as aulas e faz anotaes. Sempre que chega perto das provas, ele
rev suas anotaes. Joo vai prestar vestibular para Engenharia, por isso ele
deseja aprofundar seus conhecimentos em Matemtica. Porm, na escola que ele
estuda, no h muito suporte para isso. Ele tenta se aprofundar mas no sabe
como.
Joo tem um computador em casa com acesso a Internet, que dividido por
toda famlia. Ele est habituado a fazer buscas online, usar email e redes sociais.
PERSONAB - MARIA
Maria aluna de escola pblica, cursa o primeiro ano do ensino mdio. Maria
se considera uma aluna regular, pois tira notas razoveis. Ela costuma prestar
ateno nas aulas, mas muitas vezes prefere ficar conversando com as amigas.
Quando tem prova, no costuma estudar, mas quando estuda usa as anotaes
feitas por amigos. Maria ainda no sabe se vai prestar vestibular nem qual curso
gostaria de fazer.
Maria tem acesso a Internet pelo celular e por um computador compartilhado
com a famlia.
PERSONAC - PEDRO
Pedro universitrio. Est no segundo perodo de direito, na UFPE. Pedro
inteligente e estudioso, sempre tira boas notas e aprende bem o assunto. Pedro
costuma estudar todo o assunto passado pelo professor. Quando o professor no
delimita bem o assunto, Pedro fica um pouco perdido.
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Pedro tem acesso a Internet pelo celular e por um computador prprio em
casa.
PERSONAD - LCIA
Lcia professora de escola pblica. Ensina histria para alunos do primeiro
e segundo ano. Lcia tem 45 anos, no entende bem como usar o computador,
mas consegue fazer atividades simples, como redigir textos e fazer buscas no
google.
Lcia tem acesso a Internet pelo computador de casa e da escola.