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CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS EMEB PROF. NEUSA MACELLARO CALLADO MORAES – INEP 35227936 Rua Padre Antônio De Souza Lima – Vila Euro – São Bernardo PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I Tutora: Eunice Martins de Assis Cursistas: Andressa Cristina Catapani Torel Angela Audrey de Araujo Aurineide de Oliveira Sales Carla Beatriz de Mendonça Jonaites Cláudia Conde Canado Eliete de Moura Beserra Esturari Flávia Aparecida da Silva Zocoler Lucília Aparecida Rodrigues Carvalho Paula Cristina Silva Terezam Thayná Soares de Oliveira Moreira SÂO BERNARDO DO CAMPO – SP Setembro / 2014

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CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS

EMEB PROF. NEUSA MACELLARO CALLADO MORAES – INEP 35227936Rua Padre Antônio De Souza Lima – Vila Euro – São Bernardo

PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Tutora: Eunice Martins de Assis

Cursistas:Andressa Cristina Catapani Torel

Angela Audrey de Araujo

Aurineide de Oliveira Sales

Carla Beatriz de Mendonça Jonaites

Cláudia Conde Canado

Eliete de Moura Beserra Esturari

Flávia Aparecida da Silva Zocoler

Lucília Aparecida Rodrigues Carvalho

Paula Cristina Silva Terezam

Thayná Soares de Oliveira Moreira

SÂO BERNARDO DO CAMPO – SPSetembro / 2014

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EMEB PROF. NEUSA MACELLARO CALLADO MORAES – INEP 35227936Rua Padre Antônio De Souza Lima – Vila Euro – São Bernardo

SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................... 02

1.1 Conhecendo a escola, o educando e a rede social........................................................... 02

1.2 Fatores de Proteção e Risco no Contexto Escolar .......................................................... 06

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 09

3 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 09

3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 09

3.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 09

4 SUJEITOS DA INTERVENÇÃO ....................................................................................... 10

5 METODOLOGIAS ............................................................................................................. 12

5.1 Recursos Humanos ........................................................................................................ 14

5.2 Recursos e Materiais e Físicos ...................................................................................... 14

5.3 Recursos Financeiros ..................................................................................................... 15

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 16

7 ANEXOS ............................................................................................................................. 17

SÂO BERNARDO DO CAMPO – SPSetembro / 2014

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 Conhecendo a escola, o educando e a rede social

A Escola Municipal de Educação Básica Professora Neusa Macellaro Callado Moraes,

foi construída 1999e localiza-se no Bairro Assunção, que é hoje um dos maiores bairros de São

Bernardo, em termos de extensão territorial e população – esta última, das mais variadas origens.

Possui uma boa e crescente rede de comércio, indústrias consolidadas e serviços diversos. É um

bairro que conta com hospitais, biblioteca pública, escolas particulares, faculdades, centros de

convivência, teatros e praças com espaço para lazer.

A unidade atende o Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), sendo 514 alunos no total, na

faixa etária entre 6 e 11 anos, divididos em 22 turmas divididos da seguinte forma:

Período Manhã

2

Agrupamento ano/ciclo

Turma Total de alunos

Meninos Meninas Total de alunos por

período

1ºano/ciclo Inicial A 21 11 10 421ºano/ciclo Inicial B 21 13 8

2ºano/ciclo Inicial A 25 15 10 512ºano/ciclo Inicial B 26 19 7

3º ano/ciclo Inicial A 22 13 9 453º ano/ciclo Inicial B 23 11 12

1ºano/ciclo II A 24 13 11671ºano/ciclo II B 20 11 9

1ºano/ciclo II C 23 10 13

2ºano/ciclo II A 24 10 14 422ºano/ciclo II B 18 8 10

Total do Período 247 134 113 247

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Período Tarde

Agrupamento ano/ciclo

Turma Total de alunos

Meninos Meninas Total de alunos por

período

1ºano/ciclo Inicial C 22 8 14 411ºano/ciclo Inicial D 22 9 13

2ºano/ciclo Inicial C 30 18 12 592ºano/ciclo Inicial D 28 18 10

3º ano/ciclo Inicial C 28 12 16 533ºano/ciclo Inicial D 27 11 16

1ºano/ciclo II D 22 10 12431ºano/ciclo II E 24 10 14

1ºano/ciclo II F 24 10 14

2ºano/ciclo II C 20 10 10 392ºano/ciclo II D 20 13 7

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Total do período 267 129 138 267

Total nos dois períodos

514

As salas são mistas, com número aproximadamente igual de meninos e meninas. Além

disso, as turmas são reduzidas em virtude das crianças com algum tipo de deficiência, atendidas nas

salas regulares.

O atendimento da Unidade Escolar não se restringe apenas as crianças do Bairro

Assunção, pois dispomos de vagas e as preenchemos com crianças oriundas de outros bairros como

Alvarenga, Bairro dos Casas, Jardim Telma, Vila São Pedro e outros.

Observando a ficha de levantamento de dados dos alunos verificamos que a grande

maioria dos pais trabalha ou presta serviços como autônomo, o que dificulta sua participação ativa

nas atividades promovidas pela Unidade Escolar. Conseguimos constatar ainda que mais de 70%

dos alunos fazem uso de transporte escolar, o que também restringe ou dificulta o contato entre a

família e a escola. Muitos, mesmo morando longe, escolhem a escola pela qualidade do ensino,

sobretudo nos índices apresentados em avaliações externas.

Isso faz com que a comunidade escolar seja bastante exigente, sobretudo em relação ao

desempenho escolar do filho, na atuação, frequência e postura do professor. Apesar de não se

contentarem, senão com o máximo de aproveitamento, sua participação ainda é restrita a momentos

pontuais, como quando solicitados a comparecer para discussão de encaminhamentos com seus

filhos, como nas reuniões com pais. Já a presença em assembleias como APM e Conselho de Escola

é bastante limitada, poucos pais se dispõem a participar para discutir os problemas e encontrar

soluções para as questões da escola.

A escola tornou-se polo na área de deficiência auditiva (surdez), e tem como princípio o

respeito à diversidade, onde há participação efetiva de todos com equidade de direitos e deveres, em

busca de uma educação solidária. Por isso, entendemos que a escola deve ser um ambiente

acolhedor, pautado no diálogo e compartilhado de convivências baseadas no respeito mútuo,

garantindo assim a permanência do aluno e a qualidade do aprendizado.

O professor busca promover a autonomia do educando e ser o mediador entre o

conhecimento e o aluno, corresponsável pelas ações que visam um processo ensino-aprendizagem,

valorizando a construção mental do educando. Podemos observar que a relação professor–aluno

costuma acontecer de forma tranquila e carinhosa. Mesmo nos casos de indisciplina, que são um

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verdadeiro desafio para a equipe, todos buscam equilíbrio em suas atitudes, trabalhando para manter

uma relação de respeito – essencial para o bom andamento da escola.

Durante o ano temos momentos onde são pensadas e planejadas as atividades que serão

propostas aos alunos. Tais encontros coletivos auxiliam na tomada de decisões sobre o que será

ofertado, buscando conciliar os conteúdos e objetivos para cada ano/ciclo bem como os interesses

dos alunos.

As atividades de maior entusiasmo por parte dos alunos são aquelas que envolvem

pesquisas, discussões, troca de ideias, trabalho em grupo, jogos, atividades práticas onde eles

possam experimentar, manipular e explorar objetos.

Neste contexto, cabe ao professor, trazer para a sala de aula alternativas de ensino e

aprendizagem criativas e inovadoras, despertando cada vez mais o interesse dos alunos. Fazendo-se

necessário selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a promover um avanço no

desenvolvimento intelectual dos alunos e na sua construção como ser social, ajudando-os a

compreender o mundo em que vivem tornando-se pessoas íntegras e autônomas.

No início desse ano nosso município garantiu aos professores o direito adquirido pela

Lei Federal nº11.738 de 16/072008, no que se refere a composição de sua jornada, conforme rege o

parágrafo que segue:“§ 4o Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga

horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos.”

Tal implantação se deu através da contratação de especialistas nas áreas de Educação

Física e Artes, ação que proporciona, a nós professores do Ensino Regular, momentos de estudo e

replanejamento dentro da carga horária semanal trabalhada. Esse investimento garante uma maior

qualidade no atendimento aos discentes, além de uma ampliação no olhar dos alunos frente aos

assuntos discutidos.

Além disso, são planejados projetos interdisciplinares, que visam atingir objetivos

específicos, com atividades motivadoras e desafiadoras para as crianças.

Contamos com a parceria da Polícia Militar, que promove uma formação com os alunos

do último ano do ciclo II, com o objetivo de Prevenção ao uso de drogas: O Programa Educacional

de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), já tradicional na escola. Este trabalho faz

diferença na vida de muitos dos nossos alunos.

Não temos dúvidas de que a parceria entre escola e comunidade é indispensável para

uma educação de qualidade. Mas para que isso ocorra, é necessário que a escola promova mais

encontros e palestras interessantes, utilizando todas as oportunidades de contato com os pais para

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transmitir informações relevantes sobre seus objetivos, fazendo com que estes sintam-se

comprometidos com a melhoria da qualidade escolar.

Buscamos nos aproximar da comunidade através das reuniões trimestrais, sábados

letivos em que a comunidade é convidada a conhecer um pouco mais do trabalho da escola e nos

atendimentos individuais, promovidos quando a escola ou a família sente necessidade de conversar

para solucionar dúvidas ou encaminhar práticas que visem maior sucesso na aprendizagem das

crianças. Esta iniciativa confirma que o relacionamento escola e comunidade fortalece os vínculos.

Criar oportunidades de convivência através de eventos, projetos, reuniões e palestras

também vai favorecer tanto a comunidade quanto a escola. Para que isso aconteça é necessário

manter uma boa relação entre familiares, gestores, professores, funcionários e estudantes.

Se considerarmos que a escola, a comunidade e os pais de famílias buscam o mesmo

objetivo, concordamos que o trabalho conjunto para atingi-los produzirá maior e melhores

resultados que o esforço isolado de somente uma das partes.

Trazer a comunidade para dentro do espaço-escola de forma a compor um quadro de

parceria, além do acompanhamento do desenvolvimento cognitivo dos alunos será de grande ajuda

para o desenvolvimento dos alunos.

Analisando o gráfico de rede interna (anexo 1), podemos avaliar positivamente que o

trabalho desenvolvido entre o grupo escolar se apresenta com efetiva participação do colegiado.

Quanto a parcela da comunidade representada na escola, através da APM e o Conselho de Escola

existem boas chances de efetivação.

Observando o gráfico de rede externa (anexo 2), podemos avaliar que há um grande

déficit nas expectativas de parcerias.

1.2 Fatores de proteção e de risco no contexto escolar

O bairro é formado por uma comunidade de classe média; há poucos alunos que

convivem com baixa renda per capita. Contudo, por haver diferentes níveis sociais, há uma grande

diversidade de atividades que nossos alunos participam, como frequentar cinemas e shoppings.

Percebe-se um grande número de crianças que frequentam cultos com os pais, nas diversas

religiões. Apesar da grande diversidade de crenças, há um clima de grande respeito entre as crianças

nesse sentido.

Muitos aproveitam os feriados prolongados e férias para fazer viagens maiores e muitos

conhecem outros estados brasileiros, e têm parentes morando em outras regiões.

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Quanto à questão cultural, podemos observar que nossos alunos frequentam praças,

áreas livres e arborizadas da comunidade que residem, participam de atividade do entorno social da

mesma (escolinha de futebol, uso de internet, entre outros), tais como as Associações de Amigos

dos Bairros. Há também um leque de oportunidades de atividades oferecidas pela cidade,

principalmente nos finais de semana. A programação é publicada em revista ou guia próprio e

distribuído em diversos locais.

O bairro possui acesso aos recursos básicos, como coleta de lixo domiciliar,

pavimentação, áreas de lazer, postos de saúde, creches, escolas, entre outros. Os índices de

violência doméstica, discriminação e gravidez na adolescência são baixos na comunidade. O tráfico

de drogas ilícitas está presente de maneira discreta. Além disso, as drogas lícitas fazem parte do

cotidiano de nossos alunos, como bebidas, cigarro e remédios e são naturalmente aceitas e

toleradas. Na equipe escolar tal fato não é diferente. Há o consumo de álcool e tabaco entre

funcionários, com alguns casos de caráter de síndrome de dependência. Esses são fatores

consideráveis para a entrada dos alunos no mundo das drogas lícitas e ilícitas.

Nos últimos anos têm aumentado nossa demanda de alunos com condições sociais

desfavoráveis, estes vêm de famílias desestruturadas, que estão sobre a guarda do Estado, muitas

vezes pela violência doméstica, exploração sexual, e convívio com as drogas. Neste ambiente

algumas crianças sofrem com a ausência de um relacionamento afetuoso ou com a falta de boas

expectativas futuras e investimento familiar. Percebemos então uma rede social externa cujos

fatores de risco estão presentes, que não oferece um ambiente de proteção, o que os numa situação

de vulnerabilidade social, que contribui significativamente para sua entrada precoce na

marginalidade e dependência.

Diante desse panorama, nós educadores, tentamos estabelecer um vínculo afetivo,

amistoso e motivador com nossos alunos, sobretudo com este grupo de maior vulnerabilidade, para

construir um ambiente em que sintam a confiança e segurança na escola. Além disso, há uma

relação estreita entre a direção da escola e os abrigos, buscando acolher estes alunos da melhor

maneira possível. Quando necessário o conselho tutelar e assistência social são acionados pela

escola tentando minimizar questões conflituosas que aparecem no dia a dia.

Percebemos em nossos alunos que presenciam cenas de violência, atitudes e

características que refletem o que veem nos lares. Com isso recriam estas situações dentro e fora da

escola, envolvendo-se em conflitos, chegando a agredir verbalmente aos funcionários e também

agredir fisicamente outros colegas.

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O trabalho de prevenção primária desenvolvido em parceria com a Polícia Militar,

PROERD, já citado anteriormente, é pedagogicamente estruturado em lições, ministradas por um

policial militar fardado; que além da sua presença física em sala de aula como educador social,

propicia um forte elo na comunidade escolar em que atua, fortalecendo o trinômio: Polícia Militar,

Escola e Família. O projeto não invalida qualquer outro programa, trabalho ou atividade de

prevenção, dirigido aos jovens como um todo.

Ele oferece, em linguagem acessível às faixas etárias a que se direciona, uma variedade

de atividades interativas com a participação de grupos em aprendizado cooperativo; atividades que

foram projetadas para estimular os estudantes a resolverem os principais problemas na fase em que

se encontram vivendo.

A cooperação da sociedade é fundamental, criando dessa forma, uma rede protetiva,

crescente, contra as drogas (lícitas e ilícitas), bem como contra as atitudes que geram violência.

Com esse trabalho o PROERD propõe uma conscientização das crianças, futuros

adolescentes, sobre a prevenção do consumo de drogas lícitas e ilícitas e suas consequências no

organismo.

Dentre os fatores de proteção já desenvolvidos pela unidade escolar, destacamos: o

desenvolvimento de regras elaboradas com professores e alunos logo no início do ano, visando uma

convivência harmoniosa e pautada nos princípios de liberdade e respeito; reuniões com

responsáveis com o intuito de estimular o compromisso destes para com o desenvolvimento escolar

da criança e sua família; atividades envolvendo a família em alguns sábados letivos através de

mostras culturais e apresentações de trabalho.

Também procuramos abordar essas questões nas diversas reuniões que ocorrem na

escola, como nas Reuniões Pedagógicas, com os diferentes segmentos da escola, com os pais nas

Reuniões com Pais, de APM e Conselho de Escola.

Até o presente momento não foi detectado nenhum caso de uso de drogas entre os

alunos ou funcionários desta Unidade Escolar, porém temos conhecimento de casos esporádicos de

vícios entre familiares de alunos, que envolvem o hábito de tabagismo e alcoolismo.

Quanto à avaliação, nossa Instituição não tem acesso a nenhuma informação

quantitativa referente ao consumo de entorpecentes dentro da comunidade escolar. O que temos são

dados superficiais sobre essa questão. Porém, existe a possibilidade de organizarmos uma parceria

com o PROERD e efetuar uma avaliação sobre o consumo de drogas entre a comunidade intra e

extra escolar, desta forma seria possível detectarmos problemas reais que talvez pudessem ser

citados como exemplos no percurso de aprendizagem dos alunos. Isto seria de grande valia, pois é

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importante repensar continuamente este assunto, devido às grandes transformações que nossa

sociedade vem sofrendo com o passar dos últimos anos, assim teríamos um parâmetro de como se

encontra nossa comunidade nos dias de hoje.

Outro ponto seria o de poder, através desta avaliação, auxiliar ou até mesmo encaminhar

os familiares e o dependente a órgãos competentes para auxílio na resolução do seu problema.

Pensando no uso de drogas mais consumidas no âmbito de nossa comunidade,

relacionamos o uso abusivo do álcool. Temos registros em que familiares de alunos desenvolvem a

dependência etílica (constatada no término do período de aula), quando um pai vinha buscar seu

filho, por várias vezes, alcoolizado e usando carro como meio de locomoção, o que torna a situação

ainda mais perigosa.

Outro tipo de droga consumida é o tabaco. Além de alguns pais, também temos

professores e funcionários que fazem uso deste tipo de droga. Ainda há o consumo de cafezinhos

nos intervalos. Com relação às drogas controladas, nossa unidade possui alunos com deficiência

intelectual que necessitam fazer uso constante de medicamentos de autocontrole.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Após pesquisas bibliográficas e considerando nossa realidade analisamos diferentes

estratégias de prevenção ao uso de drogas que nortearão a construção do projeto.

Ao longo das pesquisas encontramos uma cumplicidade de ideias a partir da leitura das

dissertações da psicóloga e bióloga da USP Lídia Rosenberg Aratangy. Seu trabalho sugere a

prevenção sem repressão e a oferta de espaços para que o jovem expresse suas necessidades de

compartilhar suas experiências, fortalecendo o pertencimento aos grupos sociais com os quais se

identifica e propiciando uma rede social saudável. A autora ainda cita em seu trabalho que o ser

humano deve ser considerado em sua individualidade, já que cada é um tem sua experiência de vida

e enxerga o mundo a sua maneira.

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A partir dessa reflexão concluímos que o Modelo Sistêmico se aproxima mais da nossa

intenção de construção desse projeto, pois acreditamos que as ações previstas para ele se

estabelecerão com uma estrutura que valorize o indivíduo e as relações que este desenvolve dentro

de seu contexto social. Desta forma, ressaltamos a importância da relação entre educação e a saúde,

em que se valoriza a pessoa e a sua participação na comunidade, apoiando a prevenção pelo

conhecimento sobre o uso indevido de drogas e suas consequências, visando evitar situações de

risco.

Assim o modelo por nós adotado tem como meta integrar os diversos saberes, mobilizar

recursos, fortalecer laços afetivos e as redes sociais internas e externas da escola.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Promover ações de educação preventiva com foco no indivíduo e no seu contexto

sociocultural, buscando informar sobre as consequências do uso indiscriminado de drogas,

desestimular seu uso inicial e incentivar a diminuição do consumo das drogas lícitas e ilícitas.

3.1 Objetivos Específicos

- Promover a valorização da vida ampliando o conhecimento dos alunos sobre as drogas

e relacionando seu consumo ao conceito de autodestruição;

- Sensibilizar os professores para a abordagem da temática sobre as drogas numa visão

sistêmica;

- Desenvolver a espontaneidade e a autoestima dos alunos promovendo espaços e

oportunidades de manifestações artísticas e esportivas de interesse;

- Difundir no contexto escolar os conhecimentos construídos dentro do processo de

construção dos saberes coletivos;

- Sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar sobre a necessidade de práticas de

prevenção ao uso de drogas, através da realização de campanhas promotoras da educação para a

saúde.

4. SUJEITOS DA INTERVENÇÃO

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Em virtude dos resultados da pesquisa aplicada na comunidade escolar, percebemos a

necessidade de desenvolver esse projeto com professores e demais atores da comunidade escolar

(pais, funcionários da escola, parceiros da comunidade local), iniciando assim a construção de uma

rede externa com o intuito de formar e informar os adultos que convivem com nossos alunos sobre,

inicialmente, a quebra dos paradigmas conceituais do usuário de drogas.

Considerando que, os valores adquiridos na Infância irão colaborar para que ela

configure o senso de si mesma, porém com o passar do tempo ocorrem mudanças que poderão

acarretar efeitos, de forma mais ou menos previsíveis sobre o seu futuro. Somos conscientes de que

uma criança feliz tende a se transformar em um adolescente saudável. Em outros termos, quando a

criança encontra segurança e comprometimento com a garantia de seus direitos, a despeito das

dificuldades econômicas e a possível vulnerabilidade que possa permear o meio social, temos

grande probabilidade de promover adolescências saudáveis. Concluímos que o Projeto passará em

seguida a abranger os alunos dos diferentes anos/ciclos.

Este Projeto inicia um trabalho de busca da transformação social dentro da nossa

comunidade.

Professores envolvidos no projeto:

1) Andressa Cristina Catapani Torel (Ensino Fundamental I, polivalente, 1° ano ciclo II,

pedagoga, pós graduada em Educação Inclusiva, Neuropsicopedagogia e Psicomotricidade 11 anos

de magistério);

2) Angela Audrey de Araujo (Ensino Fundamental I, polivalente, 1º ano ciclo II,

pedagoga, pós graduada em Alfabetização e Letramento e Psicopedagogia, 4 anos de magistério);

3) Aurineide Oliveira de Sales (Ensino Fundamental I, polivalente, 3º ano ciclo I,

pedagoga, pós graduada em Ciências, 11 anos de magistério);

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4) Carla Beatriz de Mendonça Jonaites (Ensino Fundamental I, polivalente, 1º ano ciclo

II, pedagoga, pós graduanda em Alfabetização e Letramento, 20 anos de magistério);

5) Cláudia Conde Canado (Ensino Fundamental I, polivalente, 2º ano do ciclo II,

pedagoga, pós graduanda em Alfabetização e Letramento, 27 anos de magistério);

6) Eliete de Moura Beserra Esturari (Ensino Fundamental I, polivalente, 1º ano ciclo II,

pedagoga, pós graduada em Psicopedagogia, pós graduanda em Alfabetização e Letramento, 18

anos de magistério);

7) Flávia Aparecida da Silva Zocoler (Ensino Fundamental I, polivalente, 1º ano ciclo

II, pedagoga, pós graduanda em Língua Portuguesa, 20 anos de magistério);

8) Thayná Soares de Oliveira Moreira (Ensino Fundamental I, polivalente, pós graduada

em Psicomotricidade, pós graduanda em Neuropsicopedagogia, 3 anos de magistério).

Gestores envolvidos:

1) Lucília Aparecida Rodrigues Carvalho (Vice diretora, pedagoga, pós graduada em

Educação Infantil e Educação Inclusiva, 30 anos de magistério);

2) Paula Cristina Silva Terezam (Coordenadora Pedagógica, pedagoga, pós graduada

em Educação Infantil, 21 anos de magistério).

5. METODOLOGIAS

Eixo de ação – Participação juvenil e a formação de multiplicadores

Iniciaremos com um trabalho de Pesquisa, com foco na definição de Saúde e do usuário

de drogas.

Com o auxílio da rede externa será elaborado um rol de possibilidades de

encaminhamentos aos alunos ou familiares que fazem uso de drogas ilícitas, para que possamos

atender, caso se crie essa demanda com as discussões.

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O presente projeto acontecerá, a princípio, nas reuniões pedagógicas da unidade escolar,

o que possibilitará momentos de sensibilização com o grupo de professores, gestores e funcionários

pois partimos do pressuposto de que no interior da Unidade Escolar há pessoas que,

conscientemente, faz uso de drogas lícitas, como: cigarro, remédios controlados, bebidas alcóolicas,

etc. Devemos problematizar primeiramente o grupo que, diariamente, está em contato com nossos

alunos e alunas. A partir deste primeiro processo, poderemos dar continuidade ao Projeto num

trabalho mais pontual com a comunidade local (pais e familiares destes alunos).

Apesar de atendermos crianças na faixa etária de 6 a 10 anos, não podemos ignorar um

trabalho de conscientização dos pais da nossa comunidade, pois mesmo percebendo que o uso de

drogas lícitas perante a sociedade passa desapercebido, temos consciência de que elas são o

princípio de tudo. Como professores e mediadores, sabemos que as experiências vividas pelas

crianças se tornam significativas para elas à medida que são significativas também para o seu grupo

social. O mundo das certezas não existe, mas há situações que podem ser aliadas da prevenção.

As drogas estão presentes na sociedade e tem sido alvo da atenção de muitas famílias,

que hoje se preocupam com quem usa, com os que pararam de usar ou com os que fazem uso.

A família tem um importante papel social e pode contribuir na prevenção do uso, na

busca de ajuda e no apoio ao tratamento de quem tem problemas com o consumo. Refletir sobre o

uso de drogas no contexto social tendo como foco a família é importante para se buscar melhores

formas de lidar com a questão. Por este motivo, devemos conscientizar pais e familiares contra o

risco que poderão ocorrer num futuro próximo.

Sabe-se que não há como acabar com a droga em si, e ela não é a única causa de

violência da sociedade, mas o consumo abusivo de substâncias psicoativas entre crianças e

adolescentes e a sua relação com a criminalidade é tema que vem preocupando, e muito, os

profissionais que atuam com a fase da infância e da juventude, especialmente a nós que atuamos na

área da Educação.

Como o Projeto envolverá a comunidade escolar, será objeto de discussão nas reuniões

do Conselho de Escola, que nos apoiará nas ações realizadas diretamente para os familiares, com

palestras e debates sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas.

Já com os alunos, o projeto será abordado de forma interdisciplinar, observando,

sempre, a faixa etária e o enfoque nos conteúdos atitudinais, pois sabemos que, são menos

vulneráveis ao uso, pessoas autônomas e com boa autoestima, que acreditam no próprio potencial,

sabem fazer escolhas com responsabilidade, lidam com suas frustrações como aprendizado, quando

têm adultos como referência e que dialogam sobre a vida.

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Para tanto haverá:

- Sensibilização do grupo da comunidade escolar com reflexões que serão coordenadas

pelos professores envolvidos no projeto;

- Sensibilização dos alunos através de jogos confeccionados pelos professores durante a

participação nas reuniões de discussão do tema;

- Produção de cartazes, pelos adultos (comunidade escolar e professores) a fim de

facilitar e tornar lúdica a compreensão do tema no projeto. Os cartazes advertindo para o perigo do

consumo das drogas, confeccionado com a participação da família, servirá para fortalecer laços com

as mesmas e fomentar o trabalho.

- Criação e divulgação de uma cartilha educativa formulada pelos alunos do segundo

ciclo. Como multiplicadores que serão, estes alunos durante as aulas da disciplina de Artes e em

Língua Portuguesa, na produção textual, confeccionarão e ilustrarão o material para os alunos do

primeiro ciclo.

- Palestra sobre prevenção de drogas ilícitas e a consequências para usuários passivos de

drogas lícitas, será realizada por agentes de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS) e a psicóloga

do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPs);

- Implementação do “Programa Leitura”: que está baseado na elaboração de oficinas

literárias com temas de promoção da saúde;

- Promoção de concurso de desenho para o Ciclo inicial para fins editoriais (Jornal

Escolar e Blogs). Os alunos participarão de um Concurso, que serão selecionados desenhos que

elucidem o que compreenderam dos aspectos apresentados até o momento;

- Realização de evento para participação e integração da comunidade no contexto

escolar, através da promoção de ambiente especial que favoreça o desenvolvimento do prazer pela

leitura e lazer por meio de oficinas pedagógicas e um Sarau Literário;

- Implementação de reuniões com os membros do Conselho Escolar oportunizando a

efetiva participação dos mesmos no projeto;

- Promoção, entre os alunos, jogos recreativos visando a construção de regras

disciplinares entre eles a fim de que possibilitem a valorização do lúdico como mediador no

processo de aproximação entre os mesmos;

- Ação educativa de forma efetiva e permanente à saúde. Considerada como um dos

principais comportamentos positivos para a promoção da qualidade de vida e melhoria da saúde do

ser humano, a atividade física tem sido cada vez mais indispensável, para controle de determinadas

doenças, necessitando de melhor compreensão e percepção da sua prática. Com isso

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estabeleceremos um dia, por semana, para a realização de atividades físicas com o conjunto de

alunos da unidade escolar, que de forma lúdica e musicalizada, será coordenada pela equipe de

professores de Educação Física e serão auxiliados pelos demais funcionários da escola;

- Criação do jornal mural e blog, contendo a socialização das aprendizagens do grupo-

escola sobre o tema do projeto.

5.1 Recursos Humanos

- Professores da unidade;

- Coordenadores pedagógicos;

- Diretores;

- Inspetores;

- Alunos multiplicadores;

- Especialista na área da saúde (UBS/CAPs);

- Membros do Conselho de Escola.

5.2 Recursos Físicos e Materiais

- Laboratório de Informática, com acesso à internet;

- Netbooks;

- Biblioteca Interativa;

- Datashow;

- Vídeos;

- Máquina fotográfica e filmadora;

- Papéis diversos.

5.3 Recursos Financeiros

Não explicitaremos valores financeiros, pois já possuímos os recursos materiais em nossa

escola. Caso haja necessidade de gasto não previsto, solicitaremos à equipe diretiva da unidade e

Conselho de escola, que poderão utilizar a verba de custeio recebida da Secretaria de Educação do

Município de São Bernardo do Campo.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARATANGY, Lídia Rosenberg – “Doces Venenos - Conversas e Desconversas sobre Drogas” 9ª

Edição. Editora Olho D'água.

CEBRID/SENAD Sobre Uso de Drogas Psicotrópicas

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http://monografias.brasilescola.com/psicologia/quais-os-aspectos-que-permeiam-uso-abuso-drogas-

entre-os-adolescentes.htm - Acessado em junho de 2014

CONDECA/SP. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo-SP, 2002.

SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICA SOBRE DROGAS – “Curso de Prevenção ao Uso

de Drogas para Educadores de Escolas Públicas” – 5ª edição atualizada. Brasília 2012

COSTA, A. C. G.; VIEIRA, M. A. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e participação democrática. SãoPaulo: FTD; Salvador: Fundação Odebrecht, 2006.

7. ANEXOS

ANEXO 1 - Gráfico da rede interna da escola

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ANEXO 2 - Gráfico da rede externa da escola

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FuncionáriosOutros

Conselho Escolar

EducadoresAlunos

Direção

APMGrêmio

Projeto de prevenção do uso de drogas na

escola

( ) Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente

( ) Promotores/juízes

( ) Polícia Comunitária

(x) Batalhão escolar

(x) Conselho Tutelar

( ) Ministério Público

(x) Assistência social

( ) Associação de bairro

(x) Profissionais Parceiros

( ) Igreja/trabalhos religiosos

(x) ONGs/projetos sociais e culturais

( ) Estabelecimentos Comerciais

(x) Empresários

Proteção/assistênc./segurançaComunidade

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ANEXO 3 – Fatores de Proteção e Risco

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( ) Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente

( ) Promotores/juízes

( ) Polícia Comunitária

(x) Batalhão escolar

(x) Conselho Tutelar

( ) Ministério Público

(x) Assistência social

( ) Associação de bairro

(x) Profissionais Parceiros

( ) Igreja/trabalhos religiosos

(x) ONGs/projetos sociais e culturais

( ) Estabelecimentos Comerciais

(x) Empresários

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FATORES DE PROTEÇÃO: Pontos fortes da minha escola

FATORES DE RISCO: Pontos fracos da minha escola

1. Relações de respeito mútuo, compromisso e cooperação entre agentes educativos;

1.Ausência de um projeto único de prevenção ao uso de drogas que envolva todos os segmentos da escola;

2. Estímulo à prática das atividades escolares;

2.Falta de cooperação dos familiares em relação as ações proporcionadas pela equipe multidisciplinar da escola;

3. Promoção de práticas escolares criativas e estimulantes;

3. Envolvimento com amigos que fazem uso de drogas, busca de novidade (experimentação), vontade de tornar-se independente;

4. Relações abertas, honestas, sem atitudes negativas, punitivas, preconceituosas e excludentes;

4. Falta de parcerias sólidas com os outros segmentos da rede externa da escola;

5. Presença de afetividade e confiança no ambiente escolar;

5. Baixa autoestima de alguns alunos, assim como mau desempenho escolar;

6. Construção das regras de convivência com a participação dos alunos;

6. Familiares usuários de drogas (lícitas ou não) que reforçam a iniciação precoce das crianças;

7. Presença de guardas nos horários de entrada e saída de alunos, inibindo a proliferação das drogas no entorno escolar;

7. Falta de interesse ou tempo por parte dos responsáveis em comparecer às reuniões escolares;

7. Programa PROERD. 7. Alunos provenientes de famílias desestruturadas.

ANEXO 4 – Itens do Projeto

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Tópicos para o referencial teórico

Sujeitos da intervenção

Eixo de

ação

- Prevenção sem repressão;

- Oferta de espaços para compartilhar experiências;

- Fortalecer o pertencimento aos grupos sociais;

- Considerar o ser humano em sua individualidade.

Promover ações de educação preventiva sobre o uso de drogas, lícitas e ilícitas, desestimulando seu uso inicial.

Alunos Eixo 2

Promover a valorização da vida e relacionar o uso das drogas ao conceito de autodestruição.

Alunos Eixo 2

Sensibilizar os professores para a abordagem da temática sobre as drogas numa visão sistêmica;

Professores Eixo 1

Desenvolver a espontaneidade e a autoestima promovendo espaços e oportunidades de manifestações artísticas e esportivas de interesse.

Alunos Eixo 2

Difundir os conhecimentos construídos dentro do processo de construção dos saberes coletivos.

Professores, gestores e

alunos

Eixo 2

Sensibilizar e conscientizar a comunidade sobre a necessidade de práticas de prevenção ao uso de drogas, através da realização de campanhas.

Família dos alunos

Eixo 4

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Objetivos

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ANEXO 5 - Pesquisa sobre o uso de drogas

(Você não precisa se identificar)

1 - Você tem conhecimento do uso de drogas no entorno de sua escola?

(  ) Sim

(  ) Não

2- Assinale o tipo de drogas que você tem conhecimento de serem usadas no entorno de sua

escola:

(  ) Álcool

( ) Cigarro

(  ) Maconha

(  ) Crack

(  ) Outras

3 - Você tem conhecimento de funcionários de sua escola que utilizam algum tipo de droga

lícita (remédios para emagrecer, antidepressivos, álcool ou cigarro)?

(  ) Sim

(  ) Não

4- Você tem conhecimento de funcionários de sua escola que utilizam algum tipo de droga

ilícita (maconha, cocaína, crack entre outras)?

( ) Sim

( ) Não

5 - Você tem conhecimento de alunos de sua escola que utilizam algum tipo de droga lícita?

(  ) Sim

(  ) Não

6- Você tem conhecimento de alunos de sua escola que utilizam algum tipo de droga ilícita?

( ) Sim

( ) Não

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ANEXO 6 – Cronograma do Projeto

AÇÕES PÚBLICO ETAPAS DESENVOLVIDAS

Discussão sobre o assuntoProfessores,

funcionários e gestores.

- Organizar e produzir os materiais e as estratégias de desenvolvimento que facilitarão a compreensão de como se dará o projeto;- Favorecer momentos em que possam planejar, executar e distribuir atividades, valorizando seu papel como multiplicadores.

Diálogos, leituras, jogos e brincadeiras, dinâmicas, dramatizações, shows de

talentos e oficinas.

Alunos

- Sensibilização dos grupos de alunos de maneira que consigam identificar situações de risco, despertando o compromisso de ser protagonista de uma ação solidária.

Cartazes Alunos- Produção de cartazes informativos para serem afixados pelo comércio local.

Pesquisa Pais de alunos- Encaminhar pesquisa sobre o uso de drogas para ser respondida e devolvida à escola para tabulação.

AcolhimentoComunidade local (pais e familiares

de alunos)

- Receber a comunidade no espaço escolar para que se sintam pertencentes a um grupo e possam compartilhar experiências vividas.

Palestras e debates

Comunidade local (pais e familiares

de alunos), funcionários,

professores, ex-alunos, grupo

gestor.

- Receber profissionais da saúde para debater assuntos pertinentes ao consumo de drogas lícitas e ilícitas bem como suas consequências ao organismo;- Possibilitar aconselhamentos e parcerias com profissionais.

Criação e alimentação de um blog

Professores e alunos

- Trabalho desenvolvido em parceria com o laboratório de informática para postagem de vídeos educativos.

Criação de um jornal mural

Professores, alunos,

comunidade local e grupo gestor.

- Divulgar e publicar os trabalhos desenvolvidos pela comunidade local.

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