apresentacao aprendizagem colaborativa

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atencaobasica.org.br Aprendizagem Colaborativa Ensinamos e aprendemos nas relações!

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Page 1: Apresentacao aprendizagem colaborativa

atencaobasica.org.br

Aprendizagem Colaborativa

Ensinamos e aprendemos nas relações!

Page 2: Apresentacao aprendizagem colaborativa

“...todos fazem, todos sabem e todos governam algo nas organizações”

Mehry

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens educam

entre si, mediatizados pelo

mundo.”Paulo Freire

“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes.”Paulo Freire

“Sozinho a gente vai mais rápido, junto a

gente vai mais

longe”

Você já ouviu coisas assim por aí?!

Page 3: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Todas elas falam da importância da colaboração!

Page 4: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Mas como a aprendizagem

colaborativa acontece ?

● No encontro com o outro.

● Nos desafios e necesidades de ensino-aprendizagem que a relação entre as pessoas provoca em nós.

● Na análise coletiva que fazemos da nossa prática e que pode ampliar os pontos de vista e as possibilidade de agir diferente.

Page 5: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Mas não basta que essas ferramentas tecnológicas existam, é

preciso que elas sejam utilizadas com a intenção de construir

situações que possibilitem uma aprendizagem colaborativa!

Page 6: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Quando compartilhamos as experiências da vida cotidiana por meio da interação temos a

possibilidade de construir processos colaborativos de aprendizagem entre os

trabalhadores da saúde.

Ao relatar uma experiência do cotidiano de trabalho na Comunidade de Práticas, podemos colocar em análise e problematizar nossa prática. O

processo de sistematização das experiências pessoais e a provocação de novas abordagens para ela constroem processos de aprendizagem

colaborativa no processo de troca de ideias sobre o tema.

Page 7: Apresentacao aprendizagem colaborativa

A colaboração acontece quando provoca a necessidade dos participantes de expressarem seu entendimento do significado que está sendo construído no processo de interação.

“Colaborar com outros na tentativa de resolver um problema permite [...] confrontar o seu repertório de estratégias cognitivas com os demais, possibilitando o enriquecimento mutuo “ (Tractenberg & Struchiner, 2010, p. 73).

Colaboração

Page 8: Apresentacao aprendizagem colaborativa

A aprendizagem colaborativa problematiza as relações verticais entre quem ensina e quem aprende colocadas pelas perspectivas tradicionais de educação.

Nela há necessidade do desenvolvimento de um processo de interação que reconhece os saberes de todos os envolvidos no processo educativo e a potência do encontro desses saberes para produzir novos conhecimentos.

Page 9: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Em uma comunidade de prática, os membros trocam informações e experiências sobre o domínio da comunidade, envolvem-se em reflexões e discussões, ajudam-se. Os membros desenvolvem assim um relacionamento, que permite que aprendam uns com os outros. Por essa característica essencial, Wenger (2008) afirma que um grupo de colegas de trabalho ou um grupo de formandos em uma universidade não podem ser considerados parte de uma comunidade de prática a menos que interajam e aprendam uns com os outros

Aprendizagem Colaborativa e Comunidade de Práticas

Page 10: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Aprendizagem Colaborativa e Comunidade de Práticas

As novas tecnologias da informação permitem formas de acessar e produzir conhecimentos que tem ampliado a capacidade humana de se comunicar, gerar, armazenar e operar conteúdos colaborativamente.

As comunidades de práticas oferecem diferentes ferramentas para facilitar a colaboração:

Comentários

CurtidasPostagens Chats Etc...

Page 11: Apresentacao aprendizagem colaborativa

A experiência do “comum” se dá no grupo!

Um grupo não é a soma de indivíduos!

Várias pessoas se tornam um GRUPO quando sentem que tem algo em comum entre elas. Isso não significa que as pessoas tem que pensar e praticar as mesmas coisas para fazer parte dele.

Geralmente dá espaço para todos os tipos de interação e sentimentos. Eles são permeados por conflitos e opiniões divergentes. Colocar essas questões em análise pode produzir processos de desenvolvimento e aprendizagens colaborativa.

Page 12: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Formas de utilizar a Aprendizagem Colaborativa para produzir Educação

Permanente em Saúde:

• Instigar a argumentação dos participantes sobre seus pontos de vista.

• Provocar processos de análise.

• Debater os comentários e as práticas.

Page 13: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Há diversos usos dessas práticas de colaboração e nem sempre elas contribuem para produção de relações de educação e trabalho transformadoras.

Então...atenção, Facilitador!

• O discurso da colaboração também tem servido para mascarar as diversidades de opiniões e homogeneizar práticas.

• O trabalho em equipe também tem sido usado como forma de controle dos trabalhadores: a vigilância deixa de ser do chefe e passa a ser de todo o grupo.

”Nem tudo que reluz é ouro!”

Page 14: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Desafios para o facilitador contribuir com a criação de aprendizagens

colaborativas:

• debater sobre situações problema

• fomentar a conversa sobre os temas debatidos na perspectiva de identificar quais os significados comuns que vão sendo produzidos na interação

• provocar as trocas de experiência entre os participantes

• promover processos de análise sobre as práticas compartilhadas

• valorizar o protagonismo dos participantes no processo de debate, por isso não é aconselhável dar respostas prontas, em geral elas acabam com a troca de ideias

• assumir o papel de facilitador implica sempre em muitos aprendizados colaborativos

Page 15: Apresentacao aprendizagem colaborativa

Referências

FREIRE, Paulo (1996). Pedagogia do oprimido. 23a reimpressão. São Paulo, Editora Paz e Terra.KIRKWOOD, K. If They Build It, They Will Come: Creating Opportunities for E-learning Communities of Practice.

In Universitas 21 Conference on E-learning and Pedagogy. Guadalajara, Mexico. 2006. Disponível em http://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CDgQFjAB&url=http%3A%2F %2F130.203.133.150%2Fviewdoc%2Fdownload%3Bjsessionid%3D6692394B7BB1B7592198A10F3FBA5%3Fdoi%3D10.1.1.130.5695%26rep%3Drep1%26type%3Dpdf&ei=QY0OUtP6L4WWyA GNj4FI&usg=AFQjCNF1wKrgjqNOHMSeBg0g-sYsAYLoNQ&sig2=AVZNf073illGZMtazZN FGg&bvm=bv.50768961,d.aWc Acesso em 05 Jun 2013.

MEHRY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2015, 28 de maio). Comunidade de práticas [Web log post]. Disponível em

https://novo.atencaobasica.org.br/ RIBEIRO, A.C.L. A psicologia e o cuidado nos serviços de saúde: formação e trabalho. Curitiba: Appris. 2014.STAHL, G. ; KOSCHMANN, T. & SUTHERS, D. (2006). Aprendizagem colaborativa com suporte computacional:

Uma perspectiva histórica. In R.K. Sawyer (Ed.), Cambrindge handbook of the learning sciences (pp. 409-426). [Traduzido por Hugo Fuks & Tatiana Escovedo]. Cambridge: Cambrindge University Press. Disponível em http://gerrystahl.net/cscl/CSCL_Portuguese.pdf

TRACTENBERG, L., & STRUCHINER, M. (2010). A emergência da colaboração na educação e as transformações na sociedade pós-industrial: Em busca de uma compreensão problematizadora. B. Téc. Senac a R. Educ. Prof., 36 (2), 65-77.

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