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PUB SEMANÁRIO | Lousada | Paços de Ferreira | Paredes | Penafiel | Valongo Sex 29 Jan 2016 Ano VIII, 450.ª Edição Director: FRANCISCO COELHO DA ROCHA www.verdadeiroolhar.pt [email protected] EuR 0,01 (IVA incluído) PUB CÂMARA E APPIS AJUDAM QUASE 200 PESSOAS COM PROBLEMAS DE DEPENDêNCIA pág. 14 pAREDES TÂMEGA E SOUSA RECEBE 66 MILHÕES DE EUROS DE FUNDOS EUROPEUS pág.11 REgIãO 59 IDOSOS EM RISCO SINALIZADOS PELA POLÍCIA MUNICIPAL pág. 15 pAREDES SEMANA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINALISTA DE PRéMIO DE BOAS PRáTICAS pág. 02 VALONgO MARCELO REBELO DE SOUSA GANHOU NA REGIÃO pág. 08 ELEIçõES pRESIDENCIAIS 2016

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Sex 29 Jan 2016Ano VIII, 450.ª Edição

Director: FRANCISCO COELHO DA ROCHAwww.verdadeiroolhar.pt [email protected]

EuR 0,01 (IVA incluído)

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Câmara e aPPis ajudam quase 200 Pessoas com ProbLemas de dePendência

pág. 14

pAREDES

Tâmega e SouSa recebe 66 milhõeS de euroS de fundoS europeuS pág.11

REgIãO

59 idoSoS em riSco SinalizadoS pela polícia municipal

pág. 15

pAREDES

semana da Prestação de Contas FinaLista de Prémio de boas Práticas

pág. 02

VALONgO

marCelo rebelo de sousa ganhou na região

pág. 08

ELEIçõES pRESIDENCIAIS 2016

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201602

VALONgO

Lipor promove concurso de engenharia

A Lipor – Serviço Intermuni-cipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto – está promover, juntamente com os municípios associados, um concurso e pré-mio de engenharia que visam, essencialmente, promover o gos-to pela engenharia e pela ciência em alunos do terceiro ciclo do en-sino básico. A necessidade de engenhei-ros, tanto em Portugal como nos restantes Estados-Membros da União Europeia tem vindo a aumentar. Este aumento da procura constitui oportunida-de de acesso ao emprego para um número crescente de jovens qualificados, num contexto que, como se sabe, tem vindo a carac-terizar-se por elevados níveis de desemprego. Para contrariar a insuficiência do número de en-genheiros relativamente à pro-cura no mercado, tanto em Por-tugal como na União Europeia, torna-se necessário promover o gosto pelas engenharias em fa-

PromoVer o goSto PelA engenhArIA e PelA cIêncIA

ses mais a montante do percur-so escolar, nomeadamente nos primeiros anos em que os alunos começam a ganhar contacto com áreas mais laboratoriais e de ex-perimentação. Logo, a LIPOR, comungando das preocupações da COTEC, da qual é associada, aceitou e fez seu o desafio lan-çado pela COTEC e promove, jun-tamente com os seus municípios associados, a atribuição de um

prémio e a realização de um Con-curso “Excelência em Engenha-ria na sua área geográfica”. O prémio, e o correspondente concurso, têm por objectivo pro-mover o gosto pela engenharia e pela ciência, na área geográfica dos municípios associados à LI-POR, em alunos do terceiro ciclo do ensino básico, reconhecendo e premiando alunos, professores, escolas ou Agrupamentos Escola-

res por actividades desenvolvidas em aulas experimentais, ou de la-boratório, a que são equiparáveis actividades realizadas em outros espaços de ensino e aprendiza-gem como Clubes de Ciência, Clu-bes de Robótica, e outros da mes-ma natureza. Os processos de candidatura de-verão ser submetidos à LIPOR, até ao dia 30 de Junho de 2016, no we-bsite www.premioengenharia.pt

JOgOS TRADICIONAIS NAS ESCOLAS DO CONCELHO

A Câmara Municipal de Va-longo e a Associação das Colec-tividades do Concelho de Valon-go iniciaram, esta quarta-feira, na Escola Básica da Retorta, em Campo, a implementação do pro-jecto “Jogos Tradicionais Portu-gueses 100% Futuro”, que deverá ser levado a vários estabeleci-mentos de ensino até Maio. O protocolo de colaboração para a implementação do projec-to “Jogos Tradicionais Portugue-ses 100% Futuro” foi assinado, esta terça-feira, pelo presidente da Câmara Municipal de valon-go, José Manuel Ribeiro, e pelo presidente da Associação das Co-lectividades do Concelho de Va-longo. O projecto, que prevê o de-senvolvimento de 10 acções por diversas escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho, tem como principal objectivo promo-ver, junto da população escolar

câmArA mUnIcIPAl e ASSocIAção DAS colectIVIDADeS Do concelho De VAlongo ASSInArAm Protocolo

infantil, a cultura desportiva dos jogos populares, que contribuem para o desenvolvimento motor, cognitivo e social da criança. Conforme se pode ler no proto-colo formalizado, a demonstração de jogos tradicionais terá com a periodicidade de duas demons-trações mensais, num total de dez demonstrações, até ao final do mês de Maio de 2016, dirigidas aos alunos e professores dos es-tabelecimentos de educação e en-sino do 1.º ciclo do ensino básico do concelho de Valongo. De referir que a Associação das Colectividades do Concelho de Valongo tem sido uma pre-sença assídua nos vários eventos culturais do município, promo-vendo os Jogos Tradicionais, re-velando-se uma actividade com grande sucesso junto do público mais jovem e do sénior que, desta forma, recorda a sua meninice e promove um convívio com as ge-rações mais novas. A associação, no ano de 2015, atingiu o primei-ro lugar a nível nacional, pela

sua participação no projecto da Federação Portuguesa dos Jo-gos Tradicionais – a qual visa a

promoção, divulgação e dinami-zação de ações de demonstração de jogos populares - tendo como

meta a organização de um en-contro Europeu no ano de 2020, em Portugal.

“aPrender a aPrender” no Pais, mães & ComPanhia

A próxima sessão do Pais, Mães & Companhia realiza-se no dia 31, domingo, pelas 10h30, no Fórum Cultural de Ermesinde e contará com a presença de Ana Salgado, que abordará o tema “Aprender a Aprender: Como en-sinar as crianças a autorregular a sua aprendizagem”. Esta sessão tem como objectivo esclarecer os pais e as mães acer-ca da importância da autorregula-ção enquanto processo autodiri-gido; permite que alunos e alunas utilizem estratégias específicas para alcançar objectivos escola-res que incluem a organização e transformação dos conteúdos a serem aprendidos, a procura de informação, a repetição e a utili-zação da memória compreensiva (entre outras) aumentando assim a sua aprendizagem. A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória, até às 17h00, do dia 29.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 2016 03

VALONgO

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O nosso sucesso é O seu crescimento

Acreditamos que o sucesso do seu negócio depende de um crescimento sustentavel, por isso desenvolvemos soluções unicas,

adequadas a cada caso.

Rui Cunha

tlm 918 737 255 | tlf 255 777 626 | Fax 255 777 669 | email [email protected]. Bombeiros Voluntários, Edf. Nova Paredes, Loja 33, 4580 053 PAreDes

VALONgO ENTRE OS FINALISTAS DO pRémIO DE BOAS pRáTICAS DE pARTICIpAçãO

A Câmara de Valongo está entre os cinco finalistas do Prémio de Boas Práticas de Participação, uma inicia-tiva da Rede de Autarquias Participa-tivas. Valongo está no top cinco com a Semana de Prestação de Contas, que o município promoveu em todas as freguesias do concelho, pela pri-meira vez em Junho de 2015. O prémio foi lançado no passado mês de Outubro, destinando-se aos membros da Rede de Autarquias Participativas, pretendendo ser um incentivo à implementação, disse-minação e valorização de práticas inovadoras de democracia participa-tiva. A divulgação pública dos cinco projetos finalistas do Prémio de Boas Práticas de Participação decorreu na passada semana durante a da Se-gunda Conferência Nacional Portu-gal Participa dedicada ao tema “A op-timização da gestão multicanal nos processos participativos”. Foram 14 as autarquias que enviaram as suas candidaturas, tendo as mesmas sido analisadas por um júri independente constituído por quatro entidades, no-meadamente a Associação In Loco, Centro de Estudos Sociais, Agência para a Modernização Administrativa e Observatório Internacional da De-mocracia Participativa.

VOTAçãO púBLICA Em FEVEREIRO

Segue-se agora uma nova fase, da qual sairá dois prémios, a classifica-ção de melhor prática de democra-cia participativa em Portugal para o primeiro classificado e o segundo classificado receberá uma menção honrosa. A votação pública iniciará a 1 de Fevereiro e decorrerá até 18 de Março. A votação do júri e agora a votação terá um peso de 50%, cada, na pontuação final. As cinco práticas consideradas finalistas pelo júri fo-ram o projecto “Saiba Quanto Custou - Semana de Prestação de Contas” de Valongo, o Orçamento Participativo de Cascais, o projecto Friendly Muni-cipality de Oliveira do Hospital, o Or-çamento Participativo de Águeda, e o Orçamento Participativo e Orçamen-to Participativo Escolar de Braga.

REFORçO DA CIDADANIA E DA pARTICIpAçãO

O projecto “Saiba Quanto Custou – Semana de Prestação de Contas”, se-gundo a Câmara de Valongo, assenta na implementação em toda a câmara de um sistema de contabilidade de

SemAnA De PreStAção De contAS PoDe ArrecADAr gAlArDão De De melhor PrátIcA De DemocrAcIA PArtIcIPAtIVA

ISABEL RODRIguES mONTEIRO

[email protected]

custos (realizado no ano de 2014), que permite saber e disponibilizar com rigor quanto é que cada ativi-dade realizada custa à autarquia. Segundo este sistema, após a rea-lização de cada actividade, e após o apuramento de toda a despesa atra-vés do sistema “Contabilidade de Custos” inerente à mesma, esse cus-to é sistematizado numa “Ficha da Transparência”, formulada especifi-camente para informar a população em geral de “quanto custou” cada actividade/evento municipal, de uma forma simples e rigorosa. Essa ficha é posteriormente colocada no site oficial da Câmara Municipal, na página “Quanto Custou”. O projecto culmina numa apresentação pública designada por “Semana da prestação de contas” onde durante cinco dias se percorre as freguesias a explicar à população como é gerido o dinheiro do orçamento municipal. A “Semana de prestação de Contas” visa o “re-forço da cidadania e da participação, e que pretende estimular o envolvi-mento da população na governação local, designadamente em relação ao que foi feito no último ano económico na autarquia, para além de permitir auscultar e colher contributos para o futuro”. Os resultados finais do Prémio de Boas Práticas de Participação serão divulgados na Conferência Internacional Portugal Participa que decorrerá nos dias 12 e 13 de Abril, em Lisboa.

prémio de Boas práticas de participação

O Prémio de Boas Práticas de Participação tem carácter anual e pretende “reconhecer e valo-rizar instrumentos que apelem ao envolvimento dos cidadãos em toda a esfera da vida pública, ou seja, na elaboração, gestão, implementação e avaliação de políticas públicas”, bem como “fomentar o desenvolvimento dessas práticas; incentivar ini-ciativas capazes de reconstruir a confiança na democracia por-tuguesa através da criação de espaços de partilha de poder entre a Administração Pública e cidadãos; e ainda, construir um historial de boas práticas de de-mocracia participativa no país”.

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pAçOS DE FERREIRA

junta de Freamunde Passa a gerir a Feira

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira e a Junta de Freguesia de Freamunde assinaram, na semana pas-sada, um acordo de delega-ção de competências. Segundo a autarquia, com este acordo a Junta passa a gerir e a assegurar a manuten-ção corrente de feiras e mer-cados, “obtendo uma fonte de receita muito significativa”. “O actual executivo muni-cipal acredita que a delega-ção de competências permite dotar as Juntas de Freguesia de instrumentos de gestão que asseguram uma melhor proximidade junto do cida-dão”, refere a mesma fonte. A Câmara acredita que a delegação de competências assegura a promoção da coe-são territorial do concelho, o reforço da solidariedade inter-autarquias, a melhoria da qua-lidade dos serviços prestados à população, uma melhor racio-nalização de recursos disponí-veis e o reforço da proximidade com munícipes. O próximo acordo do gé-nero será feito agora com a Junta de Freguesia de Pena-maior, para permitir àquela Junta a gestão da feira do Cô, adianta a Câmara Municipal.

ConCerto de ano novo em modelos

A Junta de Freguesia de Paços de Ferreira vai reali-zar, este sábado, dia 30, um Concerto de Ano Novo. O palco será o Salão Paroquial de Modelos. A iniciativa terá lugar pe-las 21h00 e contará com a presença dos grupos musi-cais Compaços, Modelos 50, Predileto Despertar, Grupo Coral Paroquial de Paços de Ferreira e Grupo de Canta-res de Janeiras de Modelos.

TERESINHA ESTá um pASSO mAIS pERTO DE CONSEguIR ANDAR

A pequena Maria Teresa, de cinco anos, sofre de paralisia ce-rebral com diplegia espástica que a impedia de andar conveniente-mente. Com o apoio de uma cam-panha de solidariedade lançada em Dezembro, a família da me-nina de Frazão conseguiu apoios para rumar até ao México onde a Teresinha foi submetida a uma ci-rurgia inovadora. Para já os diagnósticos deixam boas expectativas. A criança ain-da estará com o gesso, durante as próximas cinco semanas, e depois terá que fazer fisioterapia inten-siva. Em breve, poderá andar, an-seiam os pais.

pAIS NãO DESISTIRAm DE pROCuRAR ALTERNATIVAS

A Teresinha e o irmão gémeo José nasceram às 27 semanas de ges-tão. “Eram crianças normais”, afirma a mãe, Alexandra Sousa. Mas com um mês de vida, a Te-resinha sofreu várias paragens cardio-respiratórias durante a noite que deixaram sequelas: so-fre de uma paralisia cerebral com diplegia espástica. A doença im-plica algumas dificuldades. “Tem um atraso cognitivo, dificuldades na motricidade fina mas, o mais visível, era não conseguir andar”, explica a progenitora. A menina começou a fazer fisio-terapia pouco depois de comple-tar os cinco meses de idade. De lá para cá, tem-se sucedido os tra-tamentos e terapias. O pai, José Sousa, deixou o emprego para poder acompanhar a Teresinha diariamente, nos tratamentos e consultas. Desde os dois anos, que é seguida no Centro de Para-lisia Cerebral do Porto. Havia melhorias, mas poucas e os pais não desistiram de procu-rar sempre soluções alternativas. Em 2014, foram a uma consulta no Hospital Pediátrico de Barcelona à procura de diagnóstico. Entre-tanto, a menina passou a fre-quentar uma clinica com um novo método de fisioterapia intensiva na Maia. Foi lá que conheceram dois casos idênticos de crianças

menInA De frAzão já fez cIrUrgIA no méxIco grAçAS Ao APoIo De UmA cAmPAnhA De SolIDArIeDADe

FERNANDA pINTO

[email protected]

que tiveram melhorias visíveis depois de uma cirurgia realizada no México. “Um dos meninos que frequenta o Centro de Paralisia Cerebral do Porto também tinha feito essa cirurgia e já andava e corria”, conta a mãe. Quiseram arriscar o tratamen-to. Depois de fazer fisioterapia in-tensiva, entre Outubro e Janeiro, mãe e filha rumaram ao México, a 15 de Janeiro. Dois dias depois a menina foi operada no hospital SALUD – Instituto Nacional de Reabilitação no México.

CAmpANHA DE SOLIDARIEDADE AJuDOu A pAgAR DESpESAS

Só a ida ao México e a cirurgia cus-taram oito mil euros. Os tratamen-tos de fisioterapia custam 30 euros por hora e a menina faz duas horas por dia, o que perfaz cerca de 300 euros de gastos semanais. “Tudo isto só foi possível pela ajuda do padrinho, Filipe Mendes”, assegura Alexandra Sousa. Foi ele quem lançou uma campanha de solidariedade “Vamos ajudar a Teresinha a andar” para apoiar a família e permitir a realização dos tratamentos da criança. Em Dezembro, foi organizado o 2.º Passeio Bruno Pires, com a presença de vários ciclistas pro-fissionais, cujas receitas reverte-ram para esta causa solidária. A

par disso, foi realizada uma cami-nhada e uma aula de zumba com o mesmo fim. A Juventude Pacen-se também se uniu à causa e par-te das receitas do espectáculo de Natal foram doadas à menina. “Nestas actividades consegui-mos angariar cinco mil euros, uma boa ajuda para a viagem e os trata-mentos”, confirma a mãe. “A minha família também tem ajudado como pode e sou muitas vezes contactada por pessoas que querem organizar mais iniciativas para ajudar. As pes-soas são solidárias”, garante. “Que-

ro agradecer a toda a gente que par-ticipou na campanha de angariação de fundos e sobretudo ao padrinho, que faz tudo por ela”, acrescenta Alexandra Sousa. Sobre a recuperação da Teresi-nha as expectativas são boas. Nas próximas cinco semanas ainda fi-cará com o gesso e depois regres-sará à fisioterapia intensiva. A mãe confessa-se ansiosa. “Quero ver para crer, mas não quisemos ter arrependimentos no futuro, tínhamos que aprovei-tar a oportunidade”, conclui.

passeio solidário ajudou a angariar receitas para a Teresinha

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pAçOS DE FERREIRA

Injunção – seus efeItos

O procedimento de injunção permite a um credor de uma dívida, detentor por exemplo de uma fatu-ra não paga, obter um documento, a que se chama título executivo, que lhe possibilita recorrer a um processo judicial de execução para recuperar junto do devedor o montante que este lhe deve.

O procedimento de injunção é simples e caracteriza-se por ser célere e simplificado, uma vez que evita o recurso a uma ação num tribunal (exceto se o deve-dor apresentar oposição à injunção) e é mais barato do que uma ação judicial.

Assim, após a apresentação do requerimento de in-junção pelo credor, o eventual devedor é notificado desse requerimento para pagar ou deduzir oposi-ção.

Se não se opuser ao mesmo (e não pagar) é emitido o referido título executivo, caso se oponha, o processo é remetido para o tribunal competente e segue a for-ma de ação declarativa.

Se o devedor nada disser no prazo estipulado por lei, é emitido um título executivo que permite a instau-ração de uma ação executiva.

Boletim Jurídico Nº 191 / 2016

EDIFÍCIO CENTRO LEX - Advogados & SolicitadoresMorada: Rua da Saudade, n.º102 | 4560-531 PenafielTelefone: 255 713 162 | E-mail: [email protected]

FILIpA COSTA

jurista

Renato Vicente & Associados Sociedade de Advogados, R.L.Sociedade de Advogados de responsabilidade limitada

pJ identificou homem por roubo e violação de idosa A Polícia Judiciária identificou um homem de 43 anos como res-ponsável pelo roubo e violação de uma septuagenária, em Paços de Ferreira. Segundo a PJ, a investigação, “complexa” foi agora concluída, mas o crime remonta a Julho de 2013, quando o suspeito utilizou “uma réplica de arma de fogo” e com o rosto “ocultado por um ca-puz” apropriou-se de bens e valo-res que a vítima possuía em sua casa e a forçou à prática de acto sexual. O homem, português, de 43 anos, vendeu depois alguns dos objectos roubados num estabe-lecimento da cidade do Porto e ausentou-se do país, concluiu a investigação da PJ, que só recor-rendo à cooperação internacio-nal judiciária e policial conseguiu fazer as diligências de recolha e produção de prova que permiti-ram concluir “pela sua responsa-bilidade como autor dos crimes”. “O arguido irá agora responder

crIme remontA A 2013 e SUSPeIto eStá já em PrISão PreVentIVA Por ter PrAtIcADo crImeS IDêntIcoS forA Do PAíS

judicialmente por idênticos cri-mes praticados no estrangeiro, pelos quais se encontra em prisão preventiva, assim como pelos co-

metidos em Portugal e que foram objecto da investigação concluída e já remetida ao Ministério Público”, refere comunicado da PJ.

Associação Compaços assinala 3.º aniversário

A “ComPaços - Associação de Pre-servação e Dinamização Musical de Paços de Ferreira” comemora o seu 3.º aniversário no próximo mês de Fevereiro e para celebrar a data vai realizar um conjunto de iniciativas. De entre os eventos que vão decor-rer, entre 4 e 6 de Fevereiro, destaque para a gala de entrega dos “Prémios ComPaços 2015”, no dia 6, que é apa-drinhada pelo radialista Álvaro Cos-ta (Antena 3 e RTP) que vai marcar presença no evento. Na quinta-feira, dia 4, a Associação organiza um debate sobre música no concelho, com o tema “Projectos Mu-sicais em Paços de Ferreira: aborda-gem institucional”. Realizar-se-á também o concerto dos “Salto”, que se encontra inseri-do na tour de apresentação do novo álbum, juntamente com os artistas concelhios “Rui Taipa” e “Plug”, no dia 5 de Fevereiro, às 21h00, no Mercado Municipal de Paços de Ferreira. No mesmo dia, há um workshop de Cor-dofones Tradicionais Portugueses no Auditório da Biblioteca Municipal

com VárIoS eVentoS, entre eleS UmA gAlA De entregA DoS “PrémIoS comPAçoS 2015”

de Paços de Ferreira, pelas 21h00. Os “Prémios ComPaços 2015” serão e n t r e g u e s no dia 6, na Quinta de Pa-redes. Os pré-mios a atribuir serão na cate-goria de Melhor Artista, Artista Revelação, Me-lhor Disco, Me-lhor Espectáculo, Melhor Videoclip, Melhor Vocalista, Melhor Guitarris-ta, Melhor Baixista e Melhor Baterista. Serão também en-tregues o “Prémio Carreira”, “Menções Honrosas”, e o “Pré-mio do Público” cuja votação está aberta ao público, na rede social Facebook, e decorrerá até 30 de Janeiro.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201606

REgIãO

REDE NACIONAL DE CuIDADOS CONTINuADOS AINDA Só TEm mETADE DAS CAmAS NECESSáRIAS

“Portugal tem a maior taxa de cuidados domiciliários infor-mais da Europa, a menor taxa de prestação de cuidados não do-miciliários e uma das menores taxas de cobertura de cuidados formais. Segundo o Internatio-nal Labour Office, a escassez de trabalhadores formais configura uma limitação ao acesso a cuida-dos continuados de qualidade em Portugal”. A conclusão é do estu-do “Acesso, qualidade e concor-rência nos Cuidados Continuados e Paliativos, realizado pela Enti-dade Reguladora da Saúde (ERS). O documento, que analisa a re-alidade da Rede Nacional de Cui-dados Continuados Integrados (RNCCI), abarcando as unidades e equipas de cuidados paliativos, conclui ainda que o nosso país está muito longe de atingir o nú-mero total de camas necessário para satisfazer as necessidades. A meta era de 14.640 camas, e

moStrA Um eStUDo DA entIDADe regUlADorA DA SAúDe. nA regIão há 144 cAmAS IntegrADAS nA reDe nAcIonAl

Há 144 CAmAS DE CuIDADOS CONTINuADOS NA REgIãO

VAgAS não há

Na região, há 144 camas que integram a Rede Nacional de Cui-dados Continuados, divididas por quatro instituições. No Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lousada há uma Unidade de Média Duração e Re-abilitação com 30 camas proto-coladas com a RNCCI. Ao lado, em Paços de Ferreira, desde 2009 que a clínica Radelfe tem a funcionar duas unidades – uma de Média Duração e Reabilitação e uma de

ainda nem 50% foi atingida. A si-tuação agrava-se tendo em conta que, em 2025, a proporção de ido-sos em Portugal deve atingir os 25%. Esta semana, traçámos o retra-to dos cuidados continuados na região. Há 144 camas, em quatro unidades, que recebem os uten-tes que entram na RNCCI e estão sempre lotadas. Uma instituição de Gandra está à procura de au-mentar a oferta e tem um projec-to em curso que vai integrar mais 22 camas na rede nacional.

844 uTENTES ESTAVAm à ESpERA DE umA CAmA DE CuIDADOS CONTINuADOS Em 2014

Quando se fala de cuidados con-tinuados falamos de um conjunto de intervenções sequenciais de saúde e ou de apoio social, cen-trado na recuperação global da pessoa em situação de dependên-cia, com vista à promoção de au-tonomia, através da reabilitação, readaptação e reinserção fami-

liar e social, explica a ERS. E este tipo de cuidados será cada vez mais necessário nos anos vindouros. “Perspectiva-se que a procura por cuidados con-tinuados e paliativos deverá au-mentar nos próximos anos na UE 28, mas especialmente em Portu-gal, devendo a proporção de po-pulação idosa chegar a perto de 25% até 2025”, referem as conclu-sões do estudo. Apesar de estar a aumentar, to-dos os anos, o número de camas disponíveis está longe de ser o necessário. Segundo os dados apresentados pela ERS, a rede de camas dos cuidados continuados rondaria as 7.300, em Dezembro do ano passado. Em Setembro, o Ministério da Saúde expectava ter pelo menos 8.300 camas na RNCCI, até ao final de 2015. Um relatório da Administra-ção Central do Sistema de Saúde, apresentado em Maio de 2015, mostrava que o número de camas e de doentes referenciados para os cuidados continuados subiu em 2014. No final desse ano, 844

utentes estavam à espera de uma cama de cuidados continuados ou paliativos e 41.657 utentes ti-nham sido referenciado para in-tegrar a rede (mais 4,4% que no ano anterior).

pORTugAL COm A TAxA mAIS ELEVADA DE CuIDADOS DOmICILIáRIOS INFORmAIS DA EuROpA

Em Portugal, a maior parte dos cuidados são domiciliários e in-formais, prestados por um resi-dente na mesma habitação, ou por uma pessoa amiga. O país tem mesmo a taxa mais elevada de cuidados domiciliários informais da Europa (12,4 %). Por outro lado, tem a menor taxa de presta-ção de cuidados não domiciliários (10,8 %). “A falta de trabalhadores formais em cuidados continuados na Europa resulta na exclusão do acesso a serviços de qualidade por grande parte da população idosa, encontrando-se Portugal numa das piores posições relati-vas quanto a este indicador, com

mais de 90% da população com 65 ou mais anos sem acesso a cui-dados continuados de qualidade, devido a lacunas na dotação de recursos humanos dedicados a estes cuidados”, refere o estudo.

Há 319 uNIDADES DE INTERNAmENTO DE CuIDADOS CONTINuADOS

Até Agosto de 2015, foram identi-ficadas 319 unidades de interna-mento de cuidados continuados e paliativos em Portugal. 93 delas ficavam no Norte do país. Ainda assim, são as regiões do Norte e Lisboa e Vale do Tejo onde o aces-so a este tipo de internamento é mais baixo, diz a ERS. Estas unidades são de dife-rentes tipologias. Existem Uni-dades de Convalescença, para prestar tratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, e para cuidados clínicos de reabi-litação, na sequência de interna-mento hospitalar originado por situação clínica aguda, destina-das a internamentos com previ-sibilidade até 30 dias consecuti-vos; Unidades de Média Duração e Reabilitação, para a prestação de cuidados clínicos, de reabili-tação e de apoio psicossocial, a pessoas com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável, e com períodos de internamento entre os 30 e os 90 dias; e Unidades de Longa Dura-ção e Manutenção, para prestar apoio social e cuidados de saúde de manutenção a pessoas com doenças ou processos crónicos, com diferentes níveis de depen-dência e que não reúnam con-dições para serem cuidadas no domicílio, e que visam retardar o agravamento dessa situação de dependência, favorecendo o conforto e a qualidade de vida. Depois existem ainda as Unida-de de Cuidados Paliativos para acompanhamento, tratamento e supervisão clínica a doentes em situação clínica complexa e de sofrimento, decorrentes de do-ença severa e/ou avançada, in-curável e progressiva. Os utentes podem entrar na Rede Nacional de Cuidados Con-tinuados Integrados de duas for-mas: se estiverem internados num hospital do Serviço Nacional de Saúde; ou estando em casa ou num hospital privado, através da refe-renciação do médico de família.

FERNANDA pINTO

[email protected]

Rede de cuidados continuados na região

Lousada

Instituição: Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lousada tipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitação número de camas: 30

Paços de ferreIra

Instituição: Radelfetipologia: Unidade de Lon-ga Duração e Manutenção número de camas: 27

Instituição: Radelfetipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitaçãonúmero de camas: 22

Paredes

Instituição: Hospital Parti-cular de Paredestipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitaçãonúmero de camas: 17

Instituição: Hospital Parti-cular de Paredestipologia: Unidade de Cui-dados Continuados de Con-valescença número de camas: 16

VaLongo

Instituição: Hospital de São Martinhotipologia: Unidade de Lon-ga Duração e Manutenção número de camas: 16

Instituição: Hospital de São Martinhotipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitaçãonúmero de camas: 16

equIPas de CuIdados Con-tInuados Integrados

- Paredes/Rebordosa, ACES Tâmega II Vale do Sousa Sul - Ermesinde/Valongo, ACES Grande Porto III Maia/Va-longo

Longa Duração e Manutenção - com um total de 49 camas. Também o Hospital Particular de Paredes tem camas na RNCCI. Há uma Unidade de Média Dura-ção e Reabilitação, com 17 camas e uma Unidade de Cuidados Con-tinuados de Convalescença, com 16 camas. Em Valongo, o Hospital de São Martinho integra a rede nacional desde 2008, com duas unidades, uma de Longa Duração e Manutenção e

uNIDADE quE VAI CRIAR 22 CAmAS Em gANDRA DEVE ESTAR CONCLuíDA Em 2017

IPSS olhAr Atento AVAnçoU com Projecto há AlgUnS AnoS, mAS AtrASoS no fInAncIAmento fIzerAm com qUe A oBrA Só ArrAncASSe em 2013

O projecto arrancou em 2009 com uma candidatura em Progra-ma Modelar, mas só agora a uni-dade de cuidados continuados da Instituição Particular de Solida-riedade Social (IPSS) Olhar Aten-to está a dar passos largos em di-recção à fase de conclusão. Orçada em 1,3 milhões de euros, esta unidade de longa duração e manutenção, que está a ser cons-truída em Gandra, vai contribuir com mais 22 camas para a Rede Nacional de Cuidados Continua-dos Integrados. O edifício já está de pé e a direc-ção espera ter a obra concluída no início de 2017.

“ESTAS uNIDADES SãO NECESSáRIAS COmO pãO pARA A BOCA”

A candidatura para avançar com a construção desta unidade de-dicada à prestação de cuidados continuados foi lançada em Agos-to de 2009, à segunda fase do Pro-grama Modelar. Previa-se que o edifício, a cons-truir na zona do novo Complexo Desportivo, em terreno cedido pela Junta de Freguesia de Gan-dra, teria várias valências, dividi-das por três pisos. O valor da obra total ronda os 1,3 milhões de eu-ros, tendo uma comparticipação máxima de 750 mil euros. O protocolo para a concretização

uma de Média Duração e Reabilita-ção, com um total de 32 camas. De acordo com os dados da ARS Norte, actualizados diariamente no site desta entidade, não há va-gas em nenhuma destas institui-ções. Há medida que os utentes recebem alta, há centenas à espe-ra para entrar. Funcionam ainda na região duas Equipas de Cuidados Continuados Integrados, associadas ao Agrupa-mento de Centros de Saúde (ACES)

deste projecto foi assinado a 5 de Junho de 2010, com a Administra-ção Regional de Saúde, juntamente com outras 72 instituições que vi-ram as suas candidaturas aprova-das. Ao todo o Programa Modelar 2 previa um investimento de 140 mi-lhões de euros nesta área. A unidade de cuidados continu-ados Olhar Atento deveria estar acabada em 2012, mas foi só de-pois dessa data que foi, efectiva-mente, para o terreno. “Houve um interregno devido à contenção das despesas governamentais”,

explica o empresário António Rocha, actual presidente da di-recção desta instituição sem fins lucrativos. A obra começou em 2013. Dos 750 mil euros compartici-pados pelo Ministério da Saúde receberam até agora uma terça parte, o que tem condicionado o avanço da obra, refere. “Temos procurado apoios, mas esta é uma altura difícil, e ninguém tem dinheiro para ajudar. Mas somos um grupo sério e temos vontade de acabar a obra”, salienta.

As previsões apontam para que o edifício, com 22 camas para utentes de cuidados continuados, esteja concluído no início de 2017. A obra vai avançando devagar e à medida das possibilidades da Olhar Atento. O edifício está de pé e pronto para a instalação das redes de electricidade e ar condi-cionado. “Isto está a fazer falta. Estas unidades são necessárias como pão para a boca. E isto não é uma obra só para Paredes”, salienta António Rocha.

Tâmega II Vale do Sousa Sul e ao ACES Grande Porto III Maia/Valon-go. Trata-se de equipas multidisci-plinares da responsabilidade dos cuidados de saúde primários e das entidades de apoio social, que pres-ta serviços domiciliários, a pes-soas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença, cuja situação não requer internamento, mas que não podem deslocar-se do domicílio.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 2016 07

REgIãO

REDE NACIONAL DE CuIDADOS CONTINuADOS AINDA Só TEm mETADE DAS CAmAS NECESSáRIAS

“Portugal tem a maior taxa de cuidados domiciliários infor-mais da Europa, a menor taxa de prestação de cuidados não do-miciliários e uma das menores taxas de cobertura de cuidados formais. Segundo o Internatio-nal Labour Office, a escassez de trabalhadores formais configura uma limitação ao acesso a cuida-dos continuados de qualidade em Portugal”. A conclusão é do estu-do “Acesso, qualidade e concor-rência nos Cuidados Continuados e Paliativos, realizado pela Enti-dade Reguladora da Saúde (ERS). O documento, que analisa a re-alidade da Rede Nacional de Cui-dados Continuados Integrados (RNCCI), abarcando as unidades e equipas de cuidados paliativos, conclui ainda que o nosso país está muito longe de atingir o nú-mero total de camas necessário para satisfazer as necessidades. A meta era de 14.640 camas, e

moStrA Um eStUDo DA entIDADe regUlADorA DA SAúDe. nA regIão há 144 cAmAS IntegrADAS nA reDe nAcIonAl

Há 144 CAmAS DE CuIDADOS CONTINuADOS NA REgIãO

VAgAS não há

Na região, há 144 camas que integram a Rede Nacional de Cui-dados Continuados, divididas por quatro instituições. No Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lousada há uma Unidade de Média Duração e Re-abilitação com 30 camas proto-coladas com a RNCCI. Ao lado, em Paços de Ferreira, desde 2009 que a clínica Radelfe tem a funcionar duas unidades – uma de Média Duração e Reabilitação e uma de

ainda nem 50% foi atingida. A si-tuação agrava-se tendo em conta que, em 2025, a proporção de ido-sos em Portugal deve atingir os 25%. Esta semana, traçámos o retra-to dos cuidados continuados na região. Há 144 camas, em quatro unidades, que recebem os uten-tes que entram na RNCCI e estão sempre lotadas. Uma instituição de Gandra está à procura de au-mentar a oferta e tem um projec-to em curso que vai integrar mais 22 camas na rede nacional.

844 uTENTES ESTAVAm à ESpERA DE umA CAmA DE CuIDADOS CONTINuADOS Em 2014

Quando se fala de cuidados con-tinuados falamos de um conjunto de intervenções sequenciais de saúde e ou de apoio social, cen-trado na recuperação global da pessoa em situação de dependên-cia, com vista à promoção de au-tonomia, através da reabilitação, readaptação e reinserção fami-

liar e social, explica a ERS. E este tipo de cuidados será cada vez mais necessário nos anos vindouros. “Perspectiva-se que a procura por cuidados con-tinuados e paliativos deverá au-mentar nos próximos anos na UE 28, mas especialmente em Portu-gal, devendo a proporção de po-pulação idosa chegar a perto de 25% até 2025”, referem as conclu-sões do estudo. Apesar de estar a aumentar, to-dos os anos, o número de camas disponíveis está longe de ser o necessário. Segundo os dados apresentados pela ERS, a rede de camas dos cuidados continuados rondaria as 7.300, em Dezembro do ano passado. Em Setembro, o Ministério da Saúde expectava ter pelo menos 8.300 camas na RNCCI, até ao final de 2015. Um relatório da Administra-ção Central do Sistema de Saúde, apresentado em Maio de 2015, mostrava que o número de camas e de doentes referenciados para os cuidados continuados subiu em 2014. No final desse ano, 844

utentes estavam à espera de uma cama de cuidados continuados ou paliativos e 41.657 utentes ti-nham sido referenciado para in-tegrar a rede (mais 4,4% que no ano anterior).

pORTugAL COm A TAxA mAIS ELEVADA DE CuIDADOS DOmICILIáRIOS INFORmAIS DA EuROpA

Em Portugal, a maior parte dos cuidados são domiciliários e in-formais, prestados por um resi-dente na mesma habitação, ou por uma pessoa amiga. O país tem mesmo a taxa mais elevada de cuidados domiciliários informais da Europa (12,4 %). Por outro lado, tem a menor taxa de presta-ção de cuidados não domiciliários (10,8 %). “A falta de trabalhadores formais em cuidados continuados na Europa resulta na exclusão do acesso a serviços de qualidade por grande parte da população idosa, encontrando-se Portugal numa das piores posições relati-vas quanto a este indicador, com

mais de 90% da população com 65 ou mais anos sem acesso a cui-dados continuados de qualidade, devido a lacunas na dotação de recursos humanos dedicados a estes cuidados”, refere o estudo.

Há 319 uNIDADES DE INTERNAmENTO DE CuIDADOS CONTINuADOS

Até Agosto de 2015, foram identi-ficadas 319 unidades de interna-mento de cuidados continuados e paliativos em Portugal. 93 delas ficavam no Norte do país. Ainda assim, são as regiões do Norte e Lisboa e Vale do Tejo onde o aces-so a este tipo de internamento é mais baixo, diz a ERS. Estas unidades são de dife-rentes tipologias. Existem Uni-dades de Convalescença, para prestar tratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, e para cuidados clínicos de reabi-litação, na sequência de interna-mento hospitalar originado por situação clínica aguda, destina-das a internamentos com previ-sibilidade até 30 dias consecuti-vos; Unidades de Média Duração e Reabilitação, para a prestação de cuidados clínicos, de reabili-tação e de apoio psicossocial, a pessoas com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável, e com períodos de internamento entre os 30 e os 90 dias; e Unidades de Longa Dura-ção e Manutenção, para prestar apoio social e cuidados de saúde de manutenção a pessoas com doenças ou processos crónicos, com diferentes níveis de depen-dência e que não reúnam con-dições para serem cuidadas no domicílio, e que visam retardar o agravamento dessa situação de dependência, favorecendo o conforto e a qualidade de vida. Depois existem ainda as Unida-de de Cuidados Paliativos para acompanhamento, tratamento e supervisão clínica a doentes em situação clínica complexa e de sofrimento, decorrentes de do-ença severa e/ou avançada, in-curável e progressiva. Os utentes podem entrar na Rede Nacional de Cuidados Con-tinuados Integrados de duas for-mas: se estiverem internados num hospital do Serviço Nacional de Saúde; ou estando em casa ou num hospital privado, através da refe-renciação do médico de família.

FERNANDA pINTO

[email protected]

Rede de cuidados continuados na região

Lousada

Instituição: Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Lousada tipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitação número de camas: 30

Paços de ferreIra

Instituição: Radelfetipologia: Unidade de Lon-ga Duração e Manutenção número de camas: 27

Instituição: Radelfetipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitaçãonúmero de camas: 22

Paredes

Instituição: Hospital Parti-cular de Paredestipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitaçãonúmero de camas: 17

Instituição: Hospital Parti-cular de Paredestipologia: Unidade de Cui-dados Continuados de Con-valescença número de camas: 16

VaLongo

Instituição: Hospital de São Martinhotipologia: Unidade de Lon-ga Duração e Manutenção número de camas: 16

Instituição: Hospital de São Martinhotipologia: Unidade de Mé-dia Duração e Reabilitaçãonúmero de camas: 16

equIPas de CuIdados Con-tInuados Integrados

- Paredes/Rebordosa, ACES Tâmega II Vale do Sousa Sul - Ermesinde/Valongo, ACES Grande Porto III Maia/Va-longo

Longa Duração e Manutenção - com um total de 49 camas. Também o Hospital Particular de Paredes tem camas na RNCCI. Há uma Unidade de Média Dura-ção e Reabilitação, com 17 camas e uma Unidade de Cuidados Con-tinuados de Convalescença, com 16 camas. Em Valongo, o Hospital de São Martinho integra a rede nacional desde 2008, com duas unidades, uma de Longa Duração e Manutenção e

uNIDADE quE VAI CRIAR 22 CAmAS Em gANDRA DEVE ESTAR CONCLuíDA Em 2017

IPSS olhAr Atento AVAnçoU com Projecto há AlgUnS AnoS, mAS AtrASoS no fInAncIAmento fIzerAm com qUe A oBrA Só ArrAncASSe em 2013

O projecto arrancou em 2009 com uma candidatura em Progra-ma Modelar, mas só agora a uni-dade de cuidados continuados da Instituição Particular de Solida-riedade Social (IPSS) Olhar Aten-to está a dar passos largos em di-recção à fase de conclusão. Orçada em 1,3 milhões de euros, esta unidade de longa duração e manutenção, que está a ser cons-truída em Gandra, vai contribuir com mais 22 camas para a Rede Nacional de Cuidados Continua-dos Integrados. O edifício já está de pé e a direc-ção espera ter a obra concluída no início de 2017.

“ESTAS uNIDADES SãO NECESSáRIAS COmO pãO pARA A BOCA”

A candidatura para avançar com a construção desta unidade de-dicada à prestação de cuidados continuados foi lançada em Agos-to de 2009, à segunda fase do Pro-grama Modelar. Previa-se que o edifício, a cons-truir na zona do novo Complexo Desportivo, em terreno cedido pela Junta de Freguesia de Gan-dra, teria várias valências, dividi-das por três pisos. O valor da obra total ronda os 1,3 milhões de eu-ros, tendo uma comparticipação máxima de 750 mil euros. O protocolo para a concretização

uma de Média Duração e Reabilita-ção, com um total de 32 camas. De acordo com os dados da ARS Norte, actualizados diariamente no site desta entidade, não há va-gas em nenhuma destas institui-ções. Há medida que os utentes recebem alta, há centenas à espe-ra para entrar. Funcionam ainda na região duas Equipas de Cuidados Continuados Integrados, associadas ao Agrupa-mento de Centros de Saúde (ACES)

deste projecto foi assinado a 5 de Junho de 2010, com a Administra-ção Regional de Saúde, juntamente com outras 72 instituições que vi-ram as suas candidaturas aprova-das. Ao todo o Programa Modelar 2 previa um investimento de 140 mi-lhões de euros nesta área. A unidade de cuidados continu-ados Olhar Atento deveria estar acabada em 2012, mas foi só de-pois dessa data que foi, efectiva-mente, para o terreno. “Houve um interregno devido à contenção das despesas governamentais”,

explica o empresário António Rocha, actual presidente da di-recção desta instituição sem fins lucrativos. A obra começou em 2013. Dos 750 mil euros compartici-pados pelo Ministério da Saúde receberam até agora uma terça parte, o que tem condicionado o avanço da obra, refere. “Temos procurado apoios, mas esta é uma altura difícil, e ninguém tem dinheiro para ajudar. Mas somos um grupo sério e temos vontade de acabar a obra”, salienta.

As previsões apontam para que o edifício, com 22 camas para utentes de cuidados continuados, esteja concluído no início de 2017. A obra vai avançando devagar e à medida das possibilidades da Olhar Atento. O edifício está de pé e pronto para a instalação das redes de electricidade e ar condi-cionado. “Isto está a fazer falta. Estas unidades são necessárias como pão para a boca. E isto não é uma obra só para Paredes”, salienta António Rocha.

Tâmega II Vale do Sousa Sul e ao ACES Grande Porto III Maia/Valon-go. Trata-se de equipas multidisci-plinares da responsabilidade dos cuidados de saúde primários e das entidades de apoio social, que pres-ta serviços domiciliários, a pes-soas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença, cuja situação não requer internamento, mas que não podem deslocar-se do domicílio.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201608

REgIãO

mARCELO REBELO DE SOuSA gANHOu NO VALE DO SOuSA

Marcelo Rebelo de Sousa é o novo Presidente da República. O can-didato conseguiu 52% dos votos nu-mas eleições presidenciais em que a taxa de abstenção chegou aos 50%. Além de ter vencido em todos os distritos do país, Marcelo Rebelo de Sousa só não foi o mais votado em 17 dos 308 concelhos. O Vale do Sousa seguiu a tendên-cia nacional, com Marcelo a vencer em Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel. O candidato conquistou também o concelho de Valongo. Em Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa ganhou em quase todas as freguesias. Perdeu o lugar de mais votado apenas em Rans, Pe-nafiel, onde Vitorino Silva conseguiu a melhor votação do país. Marcelo Rebelo de Sousa toma posse a 9 de Março.

TINO DE RANS CHEgOu AOS 3,3%

Mais de 2,4 milhões de votos fazem de Marcelo Rebelo de Sousa o novo Presidente da República, sucessor de Aníbal Cavaco Silva. Sampaio da Nóvoa foi o segundo candidato mais votado, com 22,9% dos votos dos portugueses, e Mari-sa Matias, candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, ficou na terceira posição, com 10,1% dos votos, sendo

noVo PreSIDente DA rePúBlIcA foI o mAIS VotADo em qUASe toDAS AS fregUeSIAS De loUSADA, PAçoS De ferreIrA, PAreDeS, PenAfIel e VAlongo. PerDeU PArA VItorIno SIlVA, em rAnS.

a grande surpresa da noite. Maria de Belém chegou apenas aos 4,2% e Edgar Silva, pelo PCP, ficou-se pelos 4%. O penafidelense Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, foi o sexto candidato a recolher mais votos – 3,3%. Paulo Morais ficou com 2,2% dos votos e Henrique Neto, Jor-ge Sequeira e Cândido Ferreira fica-ram abaixo do 1%. De realçar a elevada taxa de abs-tenção, a rondar os 50%. Foi a mais

elevada numa eleição para um novo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa venceu em todos os distritos. No Porto, o segundo candidato mais votado foi Sampaio da Nóvoa e a terceira Mari-sa Matias. A novidade está no quar-to mais votado. Vitorino Silva fica à frente de Maria de Belém com 5,7% dos votos. No Vale do Sousa, o candidato venceu nos seis concelhos. A votação mais

elevada que alcançou foi em Paços de Ferreira, com 62,6%, e a mais bai-xa em Penafiel, com 48,2%.

mAIS DE 11.200 LOuSADENSES ESCOLHERAm mARCELO pARA pRESIDENTE

Mas vamos concelho a concelho. Em Lousada, Marcelo Rebelo de Sousa recolheu mais de 11.200 vo-tos, chegando aos 54,9%. Com me-

nos de um terço dos votos, Sampaio da Nóvoa ficou em segundo lugar, com 17,2%. Vitorino Silva foi o ter-ceiro candidato mais votado, com 11,3%. Seguem-se Marisa Matias, 8%, e Maria de Belém, 4,8%. No to-tal, foram às urnas 51,3% dos elei-tores lousadenses. A melhor votação de Marcelo Re-belo de Sousa é em Nevogilde, onde chega aos 68%. A menor aconteceu em Meinedo, mas mesmo assim che-ga aos 42%. Tino de Rans foi o terceiro candi-dato escolhido pelos eleitores em todas as freguesias. À excepção de Nevogilde, onde fica na segunda po-sição, com 11,2% dos votos, e do Tor-no, onde cai para o 4.º lugar, sendo ultrapassado por Marisa Matias.

pAçOS DE FERREIRA DEu 62,6% DOS VOTOS AO NOVO pRESIDENTE DA REpúBLICA

Em Paços de Ferreira, Marcelo Rebelo de Sousa também venceu e com uma percentagem supe-rior à conquistada no país, 62,6%. Sampaio da Nóvoa ficou-se pelos 14,7% e Marisa Matias pelos 8%. Vitorino Silva foi o quarto candi-dato mais votado (7,1%), à frente de Maria de Belém (3,7%). As votações mais elevadas em Marcelo aconteceram em Penamaior (70,7%) e Meixomil (68%). Vitorino Silva foi o terceiro candidato mais votado em Meixomil, Ferreira, Fra-zão e Arreigada e Penamaior. A abstenção no concelho foi de mais de 48%.

pENAFIEL

EDgAR SILVA TEVE O mELHOR RESuLTADO DA REgIãO Em pARADA DE TODEIA

Em Paredes, 56,6 % dos eleitores fo-ram às urnas. Marcelo Rebelo de Sou-sa recolheu 59% dos votos, Sampaio da Nóvoa 14% e Vitorino Silva 11,7%. Nos cinco mais votados ficam ainda Marisa Matias, com 7,8%, e Mara de Belém, com 3,6%.

Duas Igrejas, Sobrosa e Vilela de-ram mais de 70% dos votos ao novo Presidente da República. O pior re-sultado do candidato foi em Parada de Todeia, onde recolheu apenas 31,2% dos votos. A freguesia deu o melhor resultado do concelho a Ed-gar Silva, que teve 11,2%. Tino de Rans foi o segundo mais votado em Beire, Cristelo, Duas Igre-jas, Louredo, Vandoma e Vilela.

VITORINO SILVA VENCEu Em RANS

Sem surpresas, Vitorino Silva, foi o se-

gundo candidato mais votado no con-celho de Penafiel, com 22,7% dos votos, ficando à frente de Sampaio da Nóvoa, que chegou aos 15,1%. Ainda assim, não conseguiu levar a melhor a Mar-celo Rebelo de Sousa, que conquistou 48,2% dos eleitores penafidelenses. Mas em Rans, freguesia de onde é natural o candidato penafidelense, Marcelo saiu a perder. 60,9% dos vo-tos foram para Tino. Marcelo Rebelo de Sousa teve a votação mais baixa no concelho, ficando-se pelos 27,3%, e Sampaio da Nóvoa não chegou aos 7%. Vitorino Silva foi também o segundo candidato mais votado em

Duas Igrejas, onde chegou aos 34,7%, ficando muito perto de Marcelo. A menor diferença entre Marcelo (31%) e Sampaio da Nóvoa (24,6%) foi em Rio Mau. O concelho teve a menor abstenção da região – 58,7% foram às urnas.

46,8% DOS VALONguENSES ESCOLHEu mARCELO REBELO DE SOuSA

Valongo também deu a vitória a Mar-celo Rebelo de Sousa, que foi esco-lhido por 46,8% dos eleitores nestas eleições presidenciais.

Sampaio da Nóvoa surge, à seme-lhança do país, como segundo mais votado (22,2%) e Marisa Matias foi a terceira mais escolhida com 11,5% dos votos. Vitorino Silva conseguiu 7,2% dos votos, Maria de Belém 5,2%, Edgar Silva 3,3%, Paulo Morais 2,7% e os outros candidatos não chega-ram ao 1%. Alfena deu a melhor votação a Marcelo Rebelo de Sousa – 50,4% - e a melhor prestação de Sampaio da Nó-voa foi em Ermesinde, onde conse-guiu 25,1% dos votos. Vitorino Silva foi o terceiro mais votado em Campo e Sobrado.

pAREDES VALONgOpAçOS DE FERREIRALOuSADA

Vitorino Silva foi o segundo candidato mais votado em penafiel

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SextA-feIrA, 29 Jan De 2016 09

REgIãO

mARCELO REBELO DE SOuSA gANHOu NO VALE DO SOuSA

Marcelo Rebelo de Sousa é o novo Presidente da República. O can-didato conseguiu 52% dos votos nu-mas eleições presidenciais em que a taxa de abstenção chegou aos 50%. Além de ter vencido em todos os distritos do país, Marcelo Rebelo de Sousa só não foi o mais votado em 17 dos 308 concelhos. O Vale do Sousa seguiu a tendên-cia nacional, com Marcelo a vencer em Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel. O candidato conquistou também o concelho de Valongo. Em Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa ganhou em quase todas as freguesias. Perdeu o lugar de mais votado apenas em Rans, Pe-nafiel, onde Vitorino Silva conseguiu a melhor votação do país. Marcelo Rebelo de Sousa toma posse a 9 de Março.

TINO DE RANS CHEgOu AOS 3,3%

Mais de 2,4 milhões de votos fazem de Marcelo Rebelo de Sousa o novo Presidente da República, sucessor de Aníbal Cavaco Silva. Sampaio da Nóvoa foi o segundo candidato mais votado, com 22,9% dos votos dos portugueses, e Mari-sa Matias, candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, ficou na terceira posição, com 10,1% dos votos, sendo

noVo PreSIDente DA rePúBlIcA foI o mAIS VotADo em qUASe toDAS AS fregUeSIAS De loUSADA, PAçoS De ferreIrA, PAreDeS, PenAfIel e VAlongo. PerDeU PArA VItorIno SIlVA, em rAnS.

a grande surpresa da noite. Maria de Belém chegou apenas aos 4,2% e Edgar Silva, pelo PCP, ficou-se pelos 4%. O penafidelense Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, foi o sexto candidato a recolher mais votos – 3,3%. Paulo Morais ficou com 2,2% dos votos e Henrique Neto, Jor-ge Sequeira e Cândido Ferreira fica-ram abaixo do 1%. De realçar a elevada taxa de abs-tenção, a rondar os 50%. Foi a mais

elevada numa eleição para um novo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa venceu em todos os distritos. No Porto, o segundo candidato mais votado foi Sampaio da Nóvoa e a terceira Mari-sa Matias. A novidade está no quar-to mais votado. Vitorino Silva fica à frente de Maria de Belém com 5,7% dos votos. No Vale do Sousa, o candidato venceu nos seis concelhos. A votação mais

elevada que alcançou foi em Paços de Ferreira, com 62,6%, e a mais bai-xa em Penafiel, com 48,2%.

mAIS DE 11.200 LOuSADENSES ESCOLHERAm mARCELO pARA pRESIDENTE

Mas vamos concelho a concelho. Em Lousada, Marcelo Rebelo de Sousa recolheu mais de 11.200 vo-tos, chegando aos 54,9%. Com me-

nos de um terço dos votos, Sampaio da Nóvoa ficou em segundo lugar, com 17,2%. Vitorino Silva foi o ter-ceiro candidato mais votado, com 11,3%. Seguem-se Marisa Matias, 8%, e Maria de Belém, 4,8%. No to-tal, foram às urnas 51,3% dos elei-tores lousadenses. A melhor votação de Marcelo Re-belo de Sousa é em Nevogilde, onde chega aos 68%. A menor aconteceu em Meinedo, mas mesmo assim che-ga aos 42%. Tino de Rans foi o terceiro candi-dato escolhido pelos eleitores em todas as freguesias. À excepção de Nevogilde, onde fica na segunda po-sição, com 11,2% dos votos, e do Tor-no, onde cai para o 4.º lugar, sendo ultrapassado por Marisa Matias.

pAçOS DE FERREIRA DEu 62,6% DOS VOTOS AO NOVO pRESIDENTE DA REpúBLICA

Em Paços de Ferreira, Marcelo Rebelo de Sousa também venceu e com uma percentagem supe-rior à conquistada no país, 62,6%. Sampaio da Nóvoa ficou-se pelos 14,7% e Marisa Matias pelos 8%. Vitorino Silva foi o quarto candi-dato mais votado (7,1%), à frente de Maria de Belém (3,7%). As votações mais elevadas em Marcelo aconteceram em Penamaior (70,7%) e Meixomil (68%). Vitorino Silva foi o terceiro candidato mais votado em Meixomil, Ferreira, Fra-zão e Arreigada e Penamaior. A abstenção no concelho foi de mais de 48%.

pENAFIEL

EDgAR SILVA TEVE O mELHOR RESuLTADO DA REgIãO Em pARADA DE TODEIA

Em Paredes, 56,6 % dos eleitores fo-ram às urnas. Marcelo Rebelo de Sou-sa recolheu 59% dos votos, Sampaio da Nóvoa 14% e Vitorino Silva 11,7%. Nos cinco mais votados ficam ainda Marisa Matias, com 7,8%, e Mara de Belém, com 3,6%.

Duas Igrejas, Sobrosa e Vilela de-ram mais de 70% dos votos ao novo Presidente da República. O pior re-sultado do candidato foi em Parada de Todeia, onde recolheu apenas 31,2% dos votos. A freguesia deu o melhor resultado do concelho a Ed-gar Silva, que teve 11,2%. Tino de Rans foi o segundo mais votado em Beire, Cristelo, Duas Igre-jas, Louredo, Vandoma e Vilela.

VITORINO SILVA VENCEu Em RANS

Sem surpresas, Vitorino Silva, foi o se-

gundo candidato mais votado no con-celho de Penafiel, com 22,7% dos votos, ficando à frente de Sampaio da Nóvoa, que chegou aos 15,1%. Ainda assim, não conseguiu levar a melhor a Mar-celo Rebelo de Sousa, que conquistou 48,2% dos eleitores penafidelenses. Mas em Rans, freguesia de onde é natural o candidato penafidelense, Marcelo saiu a perder. 60,9% dos vo-tos foram para Tino. Marcelo Rebelo de Sousa teve a votação mais baixa no concelho, ficando-se pelos 27,3%, e Sampaio da Nóvoa não chegou aos 7%. Vitorino Silva foi também o segundo candidato mais votado em

Duas Igrejas, onde chegou aos 34,7%, ficando muito perto de Marcelo. A menor diferença entre Marcelo (31%) e Sampaio da Nóvoa (24,6%) foi em Rio Mau. O concelho teve a menor abstenção da região – 58,7% foram às urnas.

46,8% DOS VALONguENSES ESCOLHEu mARCELO REBELO DE SOuSA

Valongo também deu a vitória a Mar-celo Rebelo de Sousa, que foi esco-lhido por 46,8% dos eleitores nestas eleições presidenciais.

Sampaio da Nóvoa surge, à seme-lhança do país, como segundo mais votado (22,2%) e Marisa Matias foi a terceira mais escolhida com 11,5% dos votos. Vitorino Silva conseguiu 7,2% dos votos, Maria de Belém 5,2%, Edgar Silva 3,3%, Paulo Morais 2,7% e os outros candidatos não chega-ram ao 1%. Alfena deu a melhor votação a Marcelo Rebelo de Sousa – 50,4% - e a melhor prestação de Sampaio da Nó-voa foi em Ermesinde, onde conse-guiu 25,1% dos votos. Vitorino Silva foi o terceiro mais votado em Campo e Sobrado.

pAREDES VALONgOpAçOS DE FERREIRALOuSADA

Vitorino Silva foi o segundo candidato mais votado em penafiel

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REgIãO

“TINO DE RANS” VIVEu DIA TRANquILO, DEpOIS DE NOITE AgITADA

Vitorino Silva viveu momentos inesquecíveis. Em poucas horas, abandonou o papel que lhe esta-va destinado de actor secundário nas últimas eleições presiden-ciais e tornou-se num dos ven-cedores da noite que consagrou Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República. “Tino de Rans” conquistou 3,28 por cento dos votos e ficou no sexto lugar de uma eleição que contou com dez candidatos. Um resultado que poucos esperavam e que dei-xou o próprio candidato e o povo de Rans, onde o filho da terra foi o mais votado, satisfeitos. O dia seguinte às emoções elei-torais foi passado no conforto da família, mas “Tino de Rans” pro-mete voltar ao combate político em breve.

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Vitorino Silva acompanhou a di-vulgação dos resultados eleitorais num escritório situado nas Amo-reiras, em Lisboa. Foi aí que tentou falar, em directo, com os portugue-ses, mas as televisões preferiram transmitir Marcelo de Rebelo de Sousa a dirigir-se para a Universi-dade de Direito, onde fez o discurso de vitória. A comitiva de “Tino de Rans” exaltou-se e protestou junto dos jornalistas. Também por isso, a viagem de regresso a Penafiel só se iniciou pela 1h30. Haveria de terminar, já em Rans, depois das 5h30 e o adiantar da hora fez com que Vitorino Silva passasse a ma-nhã de segunda-feira a descansar. Só da parte da tarde é que um dos vencedores da noite eleitoral saiu à rua. Acompanhado pela esposa, re-cebeu os primeiros cumprimentos num café situado a poucos metros de casa. Em seguida, foi ao encontro da família mais próxima que reside nesta freguesia de Penafiel e, pos-teriormente, dirigiu-se a Valongo para mais cumprimentos e conver-sas com outros familiares e amigos.

Também foi no concelho do qual já tentou ser presidente que prestou as primeiras declarações públicas. “Neste momento, só me sinto hon-rado por ter participado num acto de cidadania”, disse. “Tino”, que re-velou ter recebido “dezenas de te-lefonemas” naquelas poucas horas, também ficou contente por ter tido “votos em todo o país”. Apesar do bom resultado, o calce-teiro mais famoso de Portugal não se deixa deslumbrar. E até recusou mostrar contentamento por ter in-comodado candidatos como Maria de Belém e Edgar Silva. “Não me deu um gosto especial ficar perto deles. O que me deu gozo foi que tivessem discutido os temas que eu levei para a campanha”, sustentou.

“quERO TIRAR O mONOpóLIO AOS pARTIDOS”

Um dia depois de ter sido pro-tagonista numas eleições presi-denciais, Vitorino Silva só tinha uma certeza: iria regressar, na manhã seguinte, ao emprego na Câmara do Porto como calcetei-ro. A política fica para um futu-ro que o próprio deseja que seja breve, mas que ainda não sabe qual será. “Quero tirar o mono-pólio aos partidos e fazer com que a sociedade civil tenha voz e possa decidir. Tudo farei para que haja círculos uninominais e os deputados possam ser elei-tos fora dos partidos”, prometeu. Uma tarefa que ficou facilitada com os resultados do passado domingo. “O povo está livre. Os partidos pensavam que eram donos dos votos, mas contribuí para uma mudança de mentali-dade”, defendeu.

Vitorino Silva durante campanha

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REgIãO

TâmEgA E SOuSA VAI RECEBER 66 mILHõES DE EuROS DE FuNDOS COmuNITáRIOS

O Tâmega e Sousa vai receber 66 milhões de euros de fundos co-munitários. São menos 58 milhões de euros do que o valor distribuí-do no âmbito do anterior quadro comunitário, o que gerou várias críticas entre os autarcas locais. Mesmo assim, a Comunidade In-termunicipal decidiu assinar o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial proposto pela entidade que faz a gestão, a Nor-te, do dinheiro vindo da Europa. A cerimónia para assinar o acordo decorreu em Penafiel, na última terça-feira, e contou com a pre-sença do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que, ainda autar-ca em Baião, também se mostrou contra a verba atribuída à região.

“TODOS ACHARAm quE ERA pOuCO DINHEIRO”

Não faltaram críticas à decisão de canalizar para o Tâmega e Sousa, uma das sub-regiões mais pobres da Europa, apenas 66 milhões de euros de fundos comunitários. “Nós, presidentes de câmara, in-surgimo-nos contra este Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial. E não estamos confor-mados. Mas achámos que era tem-po de estabilizar o actual quadro”, referiu, na cerimónia que decorreu em Penafiel, Inácio Ribeiro, recen-temente empossado líder da Comu-nidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIMTS). O também presi-dente da autarquia de Felgueiras defendeu, ainda, que o valor dos fundos comunitários ficou “aquém das expectativas” e, nesse sentido, pediu para que seja possível a re-gião usufruir de dinheiro europeu fora do Pacto agora formalizado. “Todos acharam que era pou-co dinheiro”, confirmou Emídio Gomes, presidente da Comissão Directiva do Norte 2020, entida-de responsável pela gestão dos fundos comunitários. Segundo este responsável, a cerimónia de terça-feira foi “um acto simbólico que marca o fim de um processo de negociação, mas também o iní-cio de um novo ciclo de programa-ção”. “Este espaço [Tâmega e Sou-sa] é o mais expressivo da região Norte. Estamos a falar de meio milhão de pessoas com o rendi-mento per capita mais baixo do país. Há um grande empenho da unidade de gestão para que este

PActo PArA o DeSenVolVImento e coeSão terrItorIAl foI ASSInADo nA terçA-feIrA, mAS AUtArcAS crItIcAm DImInUIção Do InVeStImento

ROBERTO BESSA mOREIRA

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território consiga alcançar níveis de rendimento consentâneos com a União Europeia”, acrescentou.

ACTuAL SECRETáRIO DE ESTADO TAmBém quERIA mAIS DINHEIRO

Presente em Penafiel como secre-tário de Estado das Comunidades Portuguesas, o ex-presidente da Câmara Municipal de Baião tam-bém atacou os poucos milhões destinados à região. “O Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial passou de 120 milhões de euros para 66 milhões. Isto suscitou alguns conflitos institu-cionais, mas espero que este seja o primeiro passo na ajuda a uma das regiões que mais precisa de apoio”, frisou José Luís Carneiro. O agora governante defendeu, em Penafiel, o novo modelo de gestão dos fundos comunitários que, alegou, irá tornar mais efi-caz o investimento realizado. “Há uma transferência de responsa-bilidade da União Europeia para os governos e destes para as uni-dades de gestão. Estas delegam nas comunidades intermunici-pais. Não podemos ser centralis-tas, porque as grandes estruturas acabam por absorver os recur-sos”, afirmou.

Dos 66 milhões de euros atri-buídos ao Tâmega e Sousa, 12,2 milhões serão canalizados para a melhoria da empregabilidade, enquanto 10,7 milhões estão des-tinados à criação de emprego por

conta própria e de empresas. O apoio à eficiência energética irá absorver 9,6 milhões de euros e as medidas para o desenvolvi-mento das infraestruturas edu-cativas e formativas serão finan-

ciadas com 9,3 milhões de euros. Estes são os principais eixos de investimento, mas o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Terri-torial do Tâmega e Sousa prevê, no total, 13 medidas.

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“picky, a pulga Aventureira” apresentado na Biblioteca

Foi apresentado na Biblioteca Mu-nicipal de Penafiel, no passado dia 21, o livro “Picky, a Pulga Aventureira”, da autoria de Benilde Susana Olivei-ra e Natália de Oliveira. Trata-se de uma obra de literatura infanto-juvenil que retrata as aven-turas de uma pulguinha e dos seus amigos, que vivem felizes numa her-dade alentejana. Este livro tem por objectivo transmitir às crianças valo-res como a amizade, o altruísmo e a aceitação das diferenças. Porque a obra também está edita-da em braille a sessão contou com a presença da presidente da ACAPO Porto (Associação dos Cegos Amblío-pes de Portugal), Paula Cruz.

RECEITAS REVERTEm pARA A ACApO

Esta sessão do “Encontro com o es-critor…” iniciou-se com uma demons-tração de dança e com a leitura da história “Picky, a Pulga Aventureira” para os alunos do Centro Escolar de Milhundos.

lIVro De nAtálIA De olIVeIrA e BenIlDe SUSAnA olIVeIrA tAmBém eDItADo em BrAIlle

“Este livro é dedicado às crian-ças”, explicou Natália Oliveira. “Foi a primeira vez que criámos um livro onde ambas partilhamos ideias, gos-tos, formas de estar, experiências de vida. Mais tarde, surgiu a ideia de edi-tar em braile, com a colaboração da ACAPO Porto. As receitas do livro são exclusivamente para a associação para obterem material didático para melhorar a qualidade de vida dos in-

visuais desta associação”, acrescen-tou Benilde Oliveira. Presente na sessão, Paula Cruz, presidente da ACAPO, agradeceu às escritoras. “Actualmente, os invisu-ais têm pouca escolha a nível de lei-tura e é importante dar resposta a esta necessidade”, referiu. O livro “Picky, a Pulga Aventureira” está disponível para leitura na Bi-blioteca Municipal de Penafiel.

mais de 200 dançarinos em Campeonato

Serão mais de 200 os dançari-nos de todo o país que vão partici-par, este sábado, no Campeonato de Danças de Salão organizado pela Merenguita - Dança de Salão, Escola Dança de Salão José Tor-res e APPDSI – Associação Portu-guesa de Professores de Dança de Salão Internacional, em parceria com a Camara Municipal de Pena-fiel. O palco será o Pavilhão Muni-cipal Fernanda Ribeiro. “O entusiasmo da população em assistir ao evento está a ser fantástico. A reserva de bilhetes decorre a um bom ritmo, tendo mesmo já esgotado os lugares disponíveis nas mesas, restando ainda entradas para os lugares mais comuns de bancada”, diz a organização. Por estes dias, 20 voluntários ajudam a transformar o pavilhão para acolher este campeonato

PAr fInAlIStA Do cAmPeonAto Do mUnDo DAnçA em PenAfIel

onde estarão presentes os melho-res pares da APPDSI, cinco deles profissionais. Cinco são também os pares que vão representar a Merenguita. O evento será dividido em duas sessões. À tarde competem os es-calões mais jovens e acontecem as qualificações dos escalões su-periores para as meias-finais e finais. A sessão da noite arranca às 20h00 com desfile de todos os pares concorrentes. A competi-ção tem o seu ponto alto por volta das 22h00 com a exibição de um par profissional internacional de Latino-Americanas, Dorin & Ma-rina, Finalistas do Campeonato do Mundo e da Europa em 2014 e 2015. De seguida decorrem as finais de Championship, pré-profissio-nais e profissionais nas danças Modernas e Latino-Americanas.

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26 JUN 15

Em Julho, o concelho de Pare-des vai passar a contar com um Balcão de Atendimento Perma-nente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Esta valência ficará instalada na Aldeia Agrícola de Paredes e tem como objectivo proporcionar um serviço de proximidade. Recorde-se que, com a passa-gem de Paredes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sou-sa para a Área Metropolitana do Porto, os habitantes do concelho deixaram de ter como referência o Centro de Emprego de Penafiel e os processos passaram a ser analisados pelos técnicos do Cen-tro de Emprego de Valongo.

A Câmara Municipal de Paredes e o Instituto do Emprego e Forma-ção Profissional assinaram, esta segunda-feira, um protocolo para a criação de um Balcão de Atendi-mento Permanente do IEFP na ci-dade. Esta valência, que vai fun-cionar nas instalações da Aldeia Agrícola de Paredes, será inaugu-rada em Julho. “No ano passado fomos o 7.º

concelho que mais diminuiu o de-semprego na região Norte. Este ano, tenho a convicção que vamos voltar a estar na linha da frente pelo trabalho que temos feito na captação de investimento. Mas é importante que os que se man-têm desempregados tenham pro-ximidade a um balcão de atendi-mento”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Paredes. “Somos o 27.º maior concelho do país. É difícil de entender como um concelho desta dimensão não tinha esta valência”, sustentou ainda Celso Ferreira. Presente na sessão, o delegado regional do IEFP, César Ferreira, elogiou o contributo de Paredes na resposta aos inscritos no cen-tro de emprego. “A taxa de desem-prego ainda é muito elevada mas estamos a combatê-la. O próximo passo será ajudar a encontrar melhor emprego”, afirmou. Já o presidente do IEFP, Jorge Gas-par, realçou a importância deste Instituto, que considerou ser “a mais importante instituição da administração pública portugue-sa”, por ter como destinatários toda a população e instituições portuguesas e ter uma presença “física e actuante em todo o país”. “O balcão não fará apenas atendi-mento administrativo. Vai traba-lhar com desempregados, empre-sas e jovens e recolher ofertas de emprego assim como apresentar ofertas formativas”, disse.

ALUNOS DE LORDELO COM BONS RESULTADOS NO SUPERTMATIK

Foram 20 os alunos do Agrupamento de Escolas de Lordelo que participaram nos campeonatos escolares su-perTmatik. A competição decorreu nas vertentes de cálculo mental, matemática, Ciências Natu-rais e Física e Química con-tando com a participação de milhares de alunos. No Quiz de Ciências Natu-rais (VI Campeonato) desta-que para as participações de Bárbara Pinho, do 7.º ano, que ficou em 7.º lugar; de João Pe-dro Dias, do 5.º ano, 9.º lugar e de Beatriz Rodrigues, do 8.º ano, 14.º lugar. Já no terceiro campeonato do Quis de Física e Química o aluno melhor colocado do agrupamento foi José Luís Rodrigues, do 9.º ano. Foi o sé-timo melhor da sua categoria.

MAIS DE 400 IDOSOS EM DESFILE

A Câmara Municipal de Paredes, através do Pro-grama Movimento Sénior e em parceria com o grupo Sinergias XXI (Centro Social e Paroquial de Baltar), orga-nizou, na semana passada, um desfile de marchas popu-lares de S. João nas instala-ções do quartel dos Bombei-ros Voluntários de Baltar. O projecto “Sinergias XXI” resulta de uma parceira en-tre diversas instituições so-ciais do concelho de Paredes com o objectivo de, em con-junto, planear e organizar actividades especificamente direcionadas para a comuni-dade sénior. O desfile de marchas de S. João com a participação de 420 idosos das 12 IPSS do concelho de Paredes. No final realizou-se uma sardi-nhada.

Festival da Lampreia dá lugar à Rota da LampreiaEntre 14 de Fevereiro e 20 de Mar-ço vai ser promovida a Rota da Lam-preia. A iniciativa vai contar com a participação de vários restaurantes especialistas na confecção da lam-preia, servida à bordalesa e/ou em ar-roz, de várias freguesias do concelho. Segundo o município, durante es-tas cinco semanas a Rota da Lampreia vai permitir que, todos os dias, possa haver degustação desta iguaria, à moda de Entre-os-Rios, das Termas de S. Vicente ou do Tâmega, nos res-taurantes aderentes em Rio Mau, no “Mirante do Douro”; em Eja, na “Casa das lampreias” e no “Miradouro”; nas Termas de São Vicente, no “Hotel Pen-são Aliança” e em Abragão, no Restau-rante “Solar do Souto”. “Esteve evento vai possibilitar a degustação da Lampreia por apenas 10 euros, de segunda a

InIcIAtIVA VAI contAr com A PArtIcIPAção De cInco reStAUrAnteS

Enquadrado neste projecto, o muni-cípio de Penafiel e o Turismo do Por-to e Norte de Portugal vão promover, de 19 a 21 de Fevereiro, a iniciativa “Fim-de-semana gastronómico”, um evento eno-gastronómico que resul-

ta de uma conjugação de sinergias institucionais e culturais entre a ER-TPN e os municípios aderentes, com o objectivo de consolidar o produto “Gastronomia e Vinhos” como uma realidade da região.

fim-de-semana.

FIm-DE-SEmANA gASTRONómICO DE 19 A 21 DE FEVEREIRO

quinta-feira, nos restaurantes aderentes”, informa a Câmara Municipal em nota de imprensa. Estes restaurantes vão contar ainda com animação durante o

Centenas de foliões vão festejar Carnaval

A Associação para o Desenvolvi-mento de Santiago de Subarrifana, com o apoio da Câmara Municipal de Penafiel e da Junta de Freguesia de Penafiel, vai dinamizar, no próximo dia 9 de Fevereiro, um desfile de car-naval, nas principais ruas da Cidade de Penafiel. O cortejo carnavalesco, com saída marcada às 14h00, de Santiago de

nUmA orgAnIzAção DA ASSocIAção PArA o DeSenVolVImento De SAntIAgo De SUBArrIfAnA

Subarrifana, vai contar com a parti-cipação de centenas de foliões e com a participação de quatro carros ale-góricos, cada carro com cerca de 10 metros de comprimento e 3,5 metros de largura. No desfile vão participar ainda três grupos de bombos, um carro dos reis e um camião com mú-sica e animação (trio eléctrico). Já as crianças dos Jardins-de-

infância e das EB1 do Concelho de Penafiel vão também sair a rua para comemorar o Carnaval, no próximo dia 5 de Fevereiro. O ponto de encon-tro do cortejo com início marcado às 10h00, será no Largo Conde Tor-res Novas (Campo da Feira),onde as crianças irão percorrer as principais ruas da cidade com muita música, animação e alegria.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201614

pAREDES

198 pESSOAS COm pROBLEmAS DE DEpENDêNCIA Em TRATAmENTO COm A AJuDA DA CâmARA E DA AppIS

198 pessoas com problemas de dependência do concelho de Pare-des estão a ser acompanhadas por técnicos da área da psicologia e do apoio social, no âmbito do “Arrisca-te ao sucesso”, Programa de Res-postas Integradas de Paredes. Este projecto conta com a participação do Centro de Respostas integradas (CRI) Porto Oriental (Unidade de In-tervenção Local da Administração Regional de Saúde do Norte), mas só se tornou possível com a inter-venção da Câmara Municipal de Pa-redes e da Associação Paredes Pela Inclusão Social (APPIS). Ao VERDADEIRO OLHAR, Jorge Barbosa, do CRI, revela que os princi-pais problemas em Paredes estão re-lacionados com o consumo de álcool, mas há novas realidades a merecer preocupação. A compra de ‘raspadi-nhas’ e a realização de chamadas te-lefónicas de valor acrescentado para programas de televisão são situações de dependência que, cada vez mais, são constatadas pelos técnicos.

CâmARA pAgA TRANSpORTE DE uTENTES pARA OS CENTROS DE RESpOSTAS INTEgRADAS

Os dados foram anunciados na úl-

álcool contInUA A Ser o PrIncIPAl ProBlemA. mAS noVAS DePenDêncIAS começAm A ProVocAr VárIAS VítImAS

JOAquIm NEVES é CANDIDATO A LíDER DO pSD E ASSumE INTENçãO DE SER CANDIDATO à CâmARA Em 2017

“Quem vencer esta eleição deve ser o próximo candidato do PSD à Câmara de Paredes”. A frase é de Joaquim Neves, ex-vereador da au-tarquia e candidato à liderança da comissão política do PSD Paredes. As eleições internas do partido vão decorrer a 5 de Março e antevêem-se disputadas. Joaquim Neves assume que, caso seja eleito, tem intenção de ser o pró-ximo candidato à câmara, nas autár-quicas de 2017, diz que tem um pro-grama para o concelho e defende que o partido precisa de um “novo rumo”.

pROgRAmA Já DEFINIDO

Os resultados “magros” do PSD nas últimas eleições autárquicas foram um dos motivos para alguns mili-tantes e simpatizantes do partido se juntarem para reflectir sobre o rumo a seguir. “Aquilo que podemos retirar das últimas eleições é que o povo exi-giu que o PSD em Paredes tivesse um novo rumo”, defende Joaquim Neves. O ex-vereador sustenta que é preciso honrar o passado, mas sem esque-cer o futuro e, por isso, está a traba-lhar para a mobilização do partido e criação de uma equipa “dinâmica e com competências sólidas” já com as eleições de 2017 em vista. “Quem se apresentar como candidato à comis-são política é um forte candidato à

ex-VereADor DefenDe Um noVo rUmo PArA o PArtIDo

tima terça-feira, durante uma reu-nião do Conselho Local de Acção Social. Nessa altura, os seis técni-cos revelaram que há 100 pessoas em tratamento, enquanto outras 30 estão em processo de reinser-ção. Mais 30 utentes estão, actu-almente, abstinentes. Todos estão a ser acompanhados no âmbito do “Arrisca-te ao sucesso”, Programa de Respostas Integradas de Pare-des que surgiu para fazer face à inexistência de estruturas físicas em Paredes direccionadas para o tratamento de dependências. “Há 20 anos que se fala na necessidade de criar uma resposta para estes problemas, mas por dificuldades várias nunca se concretizou”, afir-mou Jorge Barbosa. Deste modo, foi a autarquia que, com o apoio da APPIS, instituiu um programa que, através de seis técni-cos da área da psicologia e do apoio social, sinaliza, acompanha e enca-minha para as estruturas do CRI, uma das quais situada em Paços de Ferreira, os utentes com dependên-cias. Câmara Municipal e APPIS su-portam os custos com o transporte dos utentes para os CRI e disponibi-lizam, igualmente, meios técnicos. “Paredes é um exemplo a nível na-cional”, elogiou Jorge Barbosa. “Este é o tipo de investimento que não é visível, mas se não o fizermos há, no mínimo, 200 pessoas que ficam sem resposta”, afirmou, por sua vez, o pre-

sidente da Câmara Municipal de Pa-redes. Celso Ferreira defendeu, tam-bém, que “não há autarca que goste de dar a cara quando os números não são positivos”, mas que esta é a única forma de resolver os problemas. “Os recursos afectos à exclusão social estão cada vez mais afastados das agendas políticas”, acrescentou.

´RASpADINHAS´ E CHAmADAS TELEFóNICAS DE VALOR ACRESCENTADO SãO OS NOVOS VíCIOS

Ao VERDADEIRO OLHAR, Jorge Bar-bosa declara que os utentes de Pare-des são “doentes com particularida-des muito próprias e que precisam de um acompanhamento estrutura-do”. Estão também, disse, divididos em quatro grupos relacionados com vítimas de violência doméstica, con-sumidores de substâncias ilícitas, indivíduos com problemas de álcool e jovens e famílias problemáticos. “O maior problema é o álcool e os jovens consumidores de cannabis”, assume Jorge Barbosa. Mas este técnico refe-re que há novas realidades a merecer atenção. “Nas famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção há uma dependência das ‘raspadinhas’ e das chamadas telefónicas de valor acrescentado feitas para programas de televisão. Não temos dados, mas começam a aparecer várias situa-ções”, refere.

FERNANDA pINTO

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camara em 2017. Se vencer, a minha intenção é ser candidato à câmara”, assume. Joaquim Neves adianta que a sua candidatura é baseada num pro-grama para o futuro. “No próximo mandato municipal os três pilares de governação devem passar pela acção social, consolidação financeira e pela captação de investimento (onde se insere a diminuição de IMI) e criação de emprego”, explica. O empresário garante que a sua lista está aberta a todos, sejam “mili-tantes de renome ou não”. Questiona-do sobre os apoios à candidatura de Raquel Moreira da Silva – entre eles o presidente da Câmara Municipal, o presidente da Assembleia Municipal e o actual presidente da comissão política - diz que não discute nomes, mas projectos. Recorde-se que a ex-vereadora Ra-quel Moreira da Silva também já se assumiu como candidata à comissão política do partido. Confrontado com o facto de haver mais candidaturas, Joaquim Neves afirma que isso mos-tra que o partido “está vivo” e “há mi-litantes com ideias diferentes”. Sobre se depois de ter abando-nado os pelouros que tutelou na autarquia, em divergência com Celso Ferreira, será um nome ca-paz de unir o partido, Joaquim Neves diz que o facto de ter sido “um dos que teve coragem de di-zer o que estava mal” e que aque-le não era o caminho correcto não é igual a prejudicar o partido.

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pAREDES

59 IDOSOS Em RISCO SINALIzADOS pELA pOLíCIA muNICIpAL

O programa “Paredes na Rota da Protecção do Idoso” está no ter-reno há um ano. Desenhada para diagnosticar casos de pessoas com mais de 65 anos em situação de risco, esta medida implemen-tada pela Câmara Municipal de Paredes já permitiu que a Polícia Municipal sinalizasse, em apenas duas freguesias, 59 idosos em situ-ação preocupante. 11 deles foram, inclusive, encaminhados para ins-tituições particulares de solidarie-dade social e estão, neste momen-to, a receber apoio de centros de dia ou lares de terceira idade.

DEpOIS DE AguIAR DE SOuSA E ASTROmIL, pOLíCIAS muNICIpAIS VãO pERCORRER AS RESTANTES FREguESIAS DO CONCELHO

“Este projecto é uma prioridade, porque quanto mais se avança mais se vê o que está escondi-do”, afirmou, na tarde da última terça-feira, a vereadora da Acção Social, Hermínia Moreira. Para esta responsável, o programa “Paredes na Rota da Protecção do Idoso” alcançou, no espaço de um ano, “resultados muito bons” e tem, por isso, todas as condições para continuar. Assim, depois de Aguiar de Sousa e Astromil, os po-lícias municipais estão a centrar a sua actividade na Sobreira, fre-guesia onde existem 500 idosos. Devido a este número elevado ainda não foi possível apresentar resultados para esta localidade, contrariamente ao que acontece

“PAreDeS nA rotA DA Protecção Do IDoSo”

O que é?

O “Paredes na Rota da Protecção do Idoso” é um programa destinado ao apoio a idosos em situação de ris-co, que visa intensificar o contacto com as pessoas ido-sas, particularmente as que vivem mais isoladas ou sem familiares que lhes prestem auxílio. Tem por finalidade não só alertar os idosos para as questões de segurança, mas também para auscultar os seus anseios, problemas e sugestões.

em Aguiar de Sousa e Astromil. Nestas duas freguesias, a Polí-cia Municipal de Paredes sina-lizou 59 idosos em situação de risco. Destes, 11 foram alvo de intervenção social e estão a ser acompanhados por técnicos das instituições particulares de soli-dariedade social do concelho. Os números foram revelados na ceri-mónia que assinalou a passagem de um ano do projecto “Paredes na Rota da Proteção do Idoso”. Na mesma ocasião, foi revelado que, em 12 meses, os polícias mu-

nicipais sinalizaram, apenas em Aguiar de Sousa, 43 dos 240 ido-sos existentes, sendo que dez fo-ram encaminhados para centros de dia e lares de terceira idade. Em duas situações, o problema de isolamento resolveu-se com a colocação de aparelhos de teleas-sistência na casa dos idosos. Já em Astromil, foram sinalizados 16 idosos (entre 117) e apenas um foi alvo de intervenção social. Trata-se de um homem que não saía da ha-bitação e que comia, todos os dias, a refeição que a esposa, que vinha a

casa apenas ao fim-de-semana, lhe preparava ao domingo. Os técnicos explicaram que, neste caso, o idoso passou a beneficiar do serviço de apoio domiciliário, prestado por uma instituição local. Em Paredes, a população com mais de 65 anos de idade está a crescer desde 2001. Segundo da-dos de 2011, o número de idosos no concelho era superior, em lar-ga medida, a três mil. E o índice de dependência era de 16,2 por cen-to, quando, dez anos antes, era de 12,8 por cento.

Dez caixas de roupa e brinquedos entregues à Loja Social de paredes

A Loja Social de Paredes recebeu, esta segunda-feira, brinquedos e ves-tuário de criança e adulto, no âmbito do protocolo de cooperação com o ID – Instituto do Desenvolvimento, diz nota de imprensa da autarquia. A campanha, promovida duran-

reSUltADo De UmA cAmPAnhA em PArcerIA com InStItUto Do DeSenVolVImento

te o mês de Dezembro, permitiu ao Instituto de Desenvolvimento angariar mais de 10 caixas de brin-quedos e ainda roupas para bebé, criança e adulto. “Esta é mais uma parceria da qual muito nos orgulhamos. São

várias as sinergias que temos criado com entidades privadas, que culminam sempre no bene-fício dos mais desfavorecidos”, salienta Hermínia Moreira, vere-adora da Acção Social da Câmara Municipal de Paredes.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201616

pAREDES

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

CâmARA muNICIpAL DE pENAFIEL

DEpARTAmENTO DE gESTãO ORgA-

NIzACIONAL

SECçãO DE ApOIO ADmINISTRATIVO

EDITAL

Nº 09/2016

Alberto clemente de melo e Sousa, vereador desta câmara municipal de Penafiel:

tornA PúBlIco que, por seu des-pacho de 19 de janeiro de 2016 e nos termos do disposto no nº1, do art.º 8º, do código da estrada, aprovado pelo Decreto-lei nº 114/94, de 3 de maio, na sua redacção actual, é proibido a circulação e estacionamento a todos os veículos, para a realização de um Desfile de carnaval, na freguesia de Penafiel, no dia 9 de fevereiro das 14h00 às 18h00, nos seguintes locais e arruamentos:

- Av. S. roque, Av. tomás ribeiro, rua eng. matos, Av. josé julio, Av. egas moniz, Av. Sacadura cabral, Av. gen. humberto Delgado, Av. manuel rocha melo, rua ricardo moreira Silva e rua do jardim (Santiago).

mais torna público que os veículos que ali se encontrem, serão rebocados imediatamente, de acordo com o arti-go 164º, do citado diploma, para além da respectiva coima.

Para conhecimento geral, publica-se o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo.

Penafiel, 21 de janeiro de 2016.

o vereador com competências dele-gadas e subdelegadas pelo despacho 2015.11.06Alberto clemente de melo e Sousa, Dr.

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

CâmARA muNICIpAL DE pENAFIEL

DEpARTAmENTO DE gESTãO ORgA-

NIzACIONAL

SECçãO DE ApOIO

ADmINISTRATIVO

EDITAL

Nº 07/2016

Alberto clemente de melo e Sousa, vereador desta câmara municipal de Penafiel:

tornA PúBlIco que, por seu despa-cho de 19 de janeiro de 2016 e nos termos do disposto no nº1, do art.º 8º, do código da estrada, aprovado pelo Decreto-lei nº 114/94, de 3 de maio, na sua redacção actual, é proi-bido a circulação e estacionamento a todos os veículos, para a realização

de festa em honra de nossa Senhora das candeias e S. Brás, na freguesia de recesinhos S. martinho, no dia 6 de fevereiro das 21h30 às 02h00 e no dia 7 de fevereiro entre as 15h30 e as 02h00, nos seguintes locais e ar-ruamentos:

- rua da Igreja, Av. De recesinhos e rua doPaço.

mais torna público que os veículos que ali se encontrem, serão rebo-cados imediatamente, por estarem abrangidos pela alínea a), do nº1, do art.º 172º, do citado diplome, para além da respectiva coima.

Para conhecimento geral, publica-se o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos luga-res de estilo.

Penafiel, 19 de janeiro de 2016.

o vereador com competências dele-gadas e subdelegadas pelo despacho 2015.11.06Alberto clemente de melo e Sousa, Dr.

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I Jornadas do movimento de Saúde na Casa da Cultura

Esta sexta-feira e sábado, a Casa da Cultura de Paredes será palco das I Jornadas do Movimento de Saúde de Paredes, com o apoio da Câmara Municipal de Paredes e do Instituto do Desenvolvimento. Os trabalhos arrancam pelas 9h30, na sexta-feira, com a ses-são de abertura a contar com a presença do presidente da Câma-ra Municipal de Paredes, Celso Ferreira. Seguem-se vários sim-pósios até às 17h00, sobre Me-dicina Familiar na Prevenção de Doenças Crónicas, Saúde Física nos Adultos e Idosos: Prevenção, Diagnóstico e Tratamento; Per-

eStA SextA-feIrA e SáBADo

turbações Auditivas: Prevenir, Diagnosticar e Intervir; A Saúde Mental nos Adultos e nos Senio-res; Doenças do Sistema Nervoso Central e Quadros Demenciais as-sociados à terceira idade. No sá-bado, a partir das 10h00, as con-ferências são mais focadas nas crianças e adolescentes. Doenças psiquiátricas; depressão infantil; dependências dos videojogos e perturbações do sono; perturba-ções do desenvolvimento; disle-xia; hiperactividade e autismo; desafios no desenvolvimento e comunicação serão alguns dos temas em análise.

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

CâmARA muNICIpAL DE pENAFIEL

DEpARTAmENTO DE gESTãO ORgA-

NIzACIONAL

SECçãO DE ApOIO

ADmINISTRATIVO

EDITAL

Nº 08/2016

Alberto clemente de melo e Sousa, vereador desta câmara municipal de Penafiel:

tornA PúBlIco que, por seu despa-cho de 19 de janeiro de 2016 e nos termos do disposto no nº1, do art.º 8º, do código da estrada, aprovado pelo Decreto-lei nº 114/94, de 3 de maio, na sua redacção actual, é proibido a circulação e estacionamento a todos os veículos, para a realização de um

Desfile de carnaval, na freguesia de rio de moinhos, no dia 9 de fevereiro das 14h00 às 18h00, nos seguintes lo-cais e arruamentos:

- rua de Vales, Av. Da Vista Alegre, Av. De cans, largo do carvalhal, largo do Sagrado coração de maria, Praça 20 de junho.

mais torna público que os veículos que ali se encontrem, serão reboca-dos imediatamente, de acordo com o artigo 164º, do citado diploma, para além da respectiva coima.

Para conhecimento geral, publica-se o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo.

Penafiel, 19 de janeiro de 2016.

o vereador com competências dele-gadas e subdelegadas pelo despacho 2015.11.06

Alberto clemente de melo e Sousa, Dr.

“Chibos Sabichões” na Biblioteca

A Biblioteca Municipal de Pa-redes recebe, no domingo, a acti-vidade “Chibos Sabichões”, pelas 11h00. A apresentação de conto os Chibos Sabichões será feita em registo de conto musicado. “A fa-mília será envolvida pela história surpreendente de três chibos: um grande, um médio e um pequeno. Os animais decidiram atravessar

eSte DomIngo

uma ponte para comer erva quan-do, de repente, surge um estranho ser. O que será? Entre músicas e jogos de palavras, os bebés e a fa-mília partilham de uma história cheia de surpresas”, promete a sinopse da iniciativa. A actividade é dirigida a bebés a partir dos três meses e a entra-da custa três euros. É necessária pré-inscrição.

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

ExTRATO pARA puBLICAçãO

certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que, neste cartório, em 27 de janeiro de 2016, de fls. 72 a fls. 74 do livro de notas para escrituras Diver-sas nº 110-A, foi lavrada uma escritura de justificação notarial, na qual foi jus-tificante: AnA DA conceIção PereIrA moreIrA, cf 163 560 790, solteira, maior, natural da freguesia da Beire, concelho de Pa-redes, onde reside na rua de São luís, nº 40, titular do cartão de cidadão da república Portuguesa com o número de identificação civil 08922614 3 zY5, válido até 14/04/2019.mais certifico que ela, nessa escritura, declarou o seguinte:

que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguintes imó-veis, ambos sitos no lugar de monte de S. luís, freguesia e concelho de Paredes (extinta freguesia de Bitarães):

VerBA Um: Prédio rústico, composto por terreno a mato e pinhal, com a área de cento e setenta metros quadrados, a confrontar de norte com António ribei-rinho Soares, de sul com rua S. luís, de nascente com josé de Sousa magalhães e de poente com Agostinho neto de Sou-sa Pinheiro, não descrito na conservató-ria de registo Predial de Paredes, mas inscrito na respetiva matriz rústica em nome da justificante sob o artigo 8265 da freguesia de Paredes (desconhecen-do o anterior artigo da extinta freguesia de Bitarães), com o valor patrimonial de €61,20, ao qual atribui o valor cem euros.

VerBA DoIS: Prédio rústico, composto por terreno a mato e pinhal, com a área de mil e setenta e cinco metros quadra-dos, a confrontar de norte com rua S. luís, de sul com josé de Sousa maga-lhães, de nascente com casa de Poveira

e de poente com joaquim gregório Sou-sa de faria, não descrito na conservató-ria de registo Predial de Paredes, mas inscrito na respetiva matriz rústica em nome da justificante sob o artigo 8266 da freguesia de Paredes (desconhecen-do o anterior artigo da extinta freguesia de Bitarães), com o valor patrimonial de €360,75, ao qual atribui o valor quatro-centos euros.

que não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio dos refe-ridos prédios.

que os mesmos vieram à posse dela, primeira outorgante, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, em dia e mês que não consegue precisar, por compra e venda verbal que deles ajustou fazer com António teixeira e mulher caroli-na freire, casados sob o regime da co-munhão geral de bens, residentes que foram no lugar do Bairral, na extinta freguesia de nespereira, concelho de lousada, ato que nunca foi formalizado.

que, não obstante isso e desde então, tem usufruído dos mesmos prédios, tratando da sua conservação e limpeza, avivando as estremas, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, pagando os respetivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacifica-mente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhe-cimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.

que esta posse assim exercida, de forma pacífica, continua, pública e de boa-fé, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição dos prédios, por usucapião, que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efei-to do seu ingresso no registo predial, já que, dado o modo de aquisição, não de-tém qualquer documento formal extra-judicial que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.

A notária(marina Antónia Alves de Sousa Aranda ferreira)

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SextA-feIrA, 29 Jan De 2016 17

LOuSADA

Corrida, caminhada, desfiles e música no Carnaval

Os foliões voltam a sair à rua para festejar o Carnaval. No dia 5 do pró-ximo mês, sexta‐feira, realiza‐se o Desfile Escolar, que conta com a par-ticipação dos estabelecimentos de ensino do concelho. O corso começa, pelas 10h00, na Rua Lúcia Lousada e percorre diversas ruas do centro da vila até às Piscinas Municipais. No dia de Carnaval, 9 de Fevereiro, realiza‐se o tradicional cortejo pe-las ruas da Vila. A partir das 15h00, os foliões juntam‐se à Fanfarra de Boim, grupos de bombos, gigantones

AtIVIDADeS Decorrem nA PróxImA SemAnA

Câmara cria Fundo de Apoio Social com receitas dos eventos do Ano municipal da Solidariedade

A Câmara Municipal de Lou-sada criou um Fundo de Apoio Social para ajudar a combater as desigualdades no concelho. Este fundo vai ser alimentado pelas receitas dos eventos que integram o Ano Municipal da So-lidariedade, lançado na passada sexta-feira. As verbas angariadas com as entradas do concerto de Pedro Abrunhosa já reverteram para este fundo. Outro projecto a implementar é o Cartão Eco-Social que pretende envolver a população na prática da reciclagem de lixo doméstico. Quanto mais entregas de resídu-os recicláveis uma família regis-tar no cartão mais causas sociais vai poder apoiar. “Uma das grandes prioridades deste executivo é a aposta no au-xílio aos mais necessitados e, este ano, decidimos reforçar o com-bate às desigualdades sociais”, realçou o presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Ma-chado.

ABertUrA foI nA SemAnA PASSADA com Um concerto De PeDro ABrUnhoSA

VáRIAS INICIATIVAS SOLIDáRIAS Já AgENDADAS

A abertura oficial do Ano Munici-pal da Solidariedade arrancou com um concerto de Pedro Abrunhosa num Auditório Municipal cheio. As receitas angariadas com os bilhe-tes deste concerto já reverteram para o Fundo de Apoio Social. Para assinalar este Ano, já se encontram agendadas iniciativas e projectos que vão ser implemen-tados nas áreas da cultura, do des-porto, da educação e outras, diz a autarquia. A Solidariedade é o tema proposto para o Desfile de Carna-val Escolar, que se realiza no dia 5 de Fevereiro, e para o Desfile de dia de Carnaval, no dia 9. Já a Corrida de Carnaval, que se realiza no dia 7, inclui uma Caminhada Solidária, onde parte do valor da inscrição reverte para a Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada. “O Programa de Ca-minhadas que teve início em 2015 vai ter continuidade com apoio às

várias causas solidárias. Vai ainda ser dado um destaque ao desporto adaptado”, refere a Câmara Muni-cipal em nota de imprensa. “Este será mais um ano em que Lousada e os lousadenses demons-trarão a sua união e apoio mútuo”, acredita Pedro Machado.

CONCERTO “FOI um ACTO DE AmOR”

Perante um Auditório Municipal completamente esgotado, Pedro Abrunhosa destacou que “este con-certo foi um acto de amor, numa noite magnífica de divertimento mas também onde foram ditas ver-dades e de retiro interior”. Pedro Abrunhosa é um homem que defende causas e encara a “solidariedade como uma das ma-neiras de combater as injustiças”. “A assimetria social e a falta de recursos para os mais fracos não podem ser esquecidos, sendo este um combate pela dignidade das pessoas”, defendeu.

e cabeçudos, grupo de dança, carros alegóricos, animadores e saltimban-cos. O Parque Industrial é o ponto de partida de um cortejo que termina na Praça das Pocinhas. O habitual Baile de Carnaval, que tem como protagonistas os utiliza-dores dos movimentos seniores, rea-liza-se também no dia 5, a partir das 15h00. Também o Conservatório Vale do Sousa participa nas celebrações des-ta época, com a promoção do Concer-to de Carnaval. O evento tem lugar no

Auditório Municipal, no sábado, dia 6, a partir das 21h30. Ainda no âmbito das actividades previstas para esta época a autarquia associa-se, mais uma vez, à RunPor-to para a Corrida de Carnaval, que vai ter lugar no dia 7 de Fevereiro, a par-tir das 10h30, com partida e chegada junto ao Parque Urbano Dr. Mário Fonseca. A Corrida de Carnaval, com 10 quilómetros, e a Caminhada, com um percurso de 5 quilómetros, são as actividades previstas para uma ma-nhã que se prevê muito animada.

Vida do criador da marca Kispo volta ao palco

No dia 5 de Feverei-ro, sexta-feira da próxi-ma semana, volta a sobir ao palco do Auditório Municipal o espectáculo “Isler – Porque um kispo não nasce só”. A peça tem como pro-tagonista Hans Isler, fun-dador da marca Kispo, que escolheu Lousada para vi-ver durante muitos anos. A história, que estreou no final de 2015, é encena-da e representada pelo gru-po de teatro Vidas em Cena. Com 12 actores em palco, liderados pelo encenador Vítor Fernandes, este texto original revela alguns por-menores da morte misteriosa de Hans Isler, fundador da Fabinter – Fábrica Internacional de Con-fecções, empresa que chegou a ter mais de 600 trabalhadores e que ficou famosa pela marca “Kis-

po”. “A ideia de avançar para este projecto está relacionada com a importância que Hans Isler teve na sociedade e na economia de Lousada”, explicou o presidente da “Vidas em cena”, José Carlos Carvalheiras.

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CLASSIFICADOS

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

CARTóRIO NOTARIAL

ExTRACTO

notárIA lIc: cármen mArIA coelho motA neVeS

rUA AlVAreS cABrAl, n.º 54 – 2.º AnDAr SAlA 24

4400 – 017 VIlA noVA De gAIA certIfIco para efeitos de publicação que por escritura de justificação la-vrada neste cartório, em vinte e cin-co de janeiro de dois mil e dezasseis, exarada de fls. 130 a fls. 132, do livro de notas para escrituras Diversas nú-mero 201-A, na qual Bernardino joa-quim Borges meireles, casado, natural da freguesia de massarelos, concelho do Porto, residente na Praça Artur Santos Silva, nº 52, 4º Dº, freguesia de Paranhos, concelho do Porto; e jorge carlos de Sousa meireles, casado, na-tural da freguesia de Santo Ildefonso, concelho do Porto, residente na Ave-

nida escritor costa Barreto, nº 120 A – 7º, freguesia de Valbom, concelho de gondomar, que outorgam na qua-lidade de, respetivamente, Presiden-te e Vice-Presidente do conselho de Administração e em representação da sociedade anónima:

“AntónIo meIreleS, S.A.” (nIPc e matrícula 500 025 347), com sede na rua D. Afonso henriques, nº 235, freguesia de gandra, concelho de Paredes, matriculada na competen-te conservatória sob aquele número, com o capital de três milhões cento e cinquenta mil euros, declararam que a sociedade que representa, é dona e legítima possuidora com exclusão de outrem do seguinte prédio:

Prédio rústico – terreno a pinhal e mato, com a área de mil oitocentos e quarenta metros quadrados, sito no lugar de Vale de gandra ou Vila-rinho de cima, freguesia de gandra, concelho de Paredes, a confrontar do norte com herdeiros de josé moreira neto, do sul e poente com caminho e

do nascente com herdeiros de josé moreira gaio, inscrito na matriz sob o artigo 1.679, com o valor patrimonial de 22,41€ e atribuído de vinte e cinco euros. que o dito imóvel está descrito na conservatória do registo Predial de Paredes sob o número trezentos e cinquenta e cinco – gandra, aí regis-tado a favor de António ferreira Pinto e mulher, rosa maria da Silva moura, pela apresentação dois de vinte e dois de outubro de mil novecentos e oiten-ta e dois.

que daquela descrição já foram de-sanexados, por expropriação, três mil seiscentos e sessenta metros quadra-dos, que deram origem ao prédio com a descrição quinhentos e sessenta e um – gandra, registado a favor do “es-tado – junta Autónoma de estradas”, pela apresentação doze de vinte e um de maio de mil novecentos e noventa; bem como foi desanexada a parte ur-bana, correspondente ao artigo 996, com dois mil metros quadrados, que deram origem à abertura da descrição

setecentos e trinta e sete – gandra.

que os referidos titulares inscritos venderam verbalmente o imóvel rús-tico em causa em dia e mês ignorado, mas que teria sido no ano de mil nove-centos e noventa à sociedade que re-presentam, ao tempo ainda com a na-tureza de sociedade por quotas, nunca tendo sido reduzida essa compra e ven-da a escritura publica, nem o podendo ser atualmente por se desconhecer o paradeiro daqueles titulares, nem se eventualmente já terão falecido.

que na verdade aquela sociedade está na posse e fruição daquele imóvel há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e em nome próprio, através dos seus representantes, tratando-o, limpando-o e pagando os respetivos impostos a ele inerentes, sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, pelo que a mesma o adquiriu por usucapião.

que, nos termos do acima exposto e na medida em não conseguem proce-der ao registo definitivo do indicado imóvel em nome da sociedade que representam, por falta daquele títu-lo, vêm celebrar a presente escritura, para estabelecimento de um novo tra-to sucessivo.

que, para esse efeito, se procedeu à notificação, através de editais, dos re-feridos titulares inscritos no registo Predial e seus herdeiros e interessa-dos incertos, que foram afixados na junta de freguesia de gandra e na conservatória do registo Predial de Paredes.

Vila nova de gaia, em vinte e cinco de janeiro de dois mil e dezasseis.A notária,

carmen maria coelho mota neves

São: 20,68€ - Vinte euros e sessenta e oito cêntimos (IVA 23% incluído). emi-tido recibo nº fr 2/101/2016.

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

ExTRATO/JuSTIFICAçãO

certIfIco, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste cartório, no dia de hoje, de folhas trinta e nove a folhas quarenta e um do livro de notas para escrituras diversas número cento e Vinte e oito – A, mArIA emílIA nUneS e marido joSé PereIrA nUneS, casados sob o regime da comu-nhão geral, ela natural da freguesia de or-dem e ele da freguesia de Sousela, ambas do concelho de lousada, residentes na rua de Aldeia nova, 155, da freguesia de raimonda, concelho de Paços de ferreira, nIfS 132 079 046 e 163 105 570, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõem de três laudas e vai conforme o original.Paços de ferreira e cartório notarial, vinte e um de janeiro de dois mil e dezasseis.

A notária,(lic. Sónia de jesus Pires fernandes)

que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel: Prédio rústico, denominado “campo gran-de”, composto de cultura, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com josé Agostinho oliveira da costa, de sul com manuel da Silva neto e outros, de nascente com car-reiro e de poente com manuel de Sousa morais e outros, sito no lugar de Agra, da freguesia de Sousela, concelho de lousa-da, não descrito na conservatória do re-gisto Predial de lousada, mas inscrito na respetiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo rústico 163 da fregue-sia de Sousela, sendo de 19,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de qUInhentoS eUroS.

que eles, primeiros outorgantes, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio.

que eles entraram na posse do referido prédio, já no estado de casados, por com-pra verbal que dele fizeram a Agostinho da costa ribeiro, solteiro, maior, residente que foi no lugar de Pomar, da freguesia de Sousela, concelho de lousada, em data que não podem precisar mas sabem ter

sido no ano de mil novecentos e oitenta e dois, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na conservatória do re-gisto Predial, mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensiva-mente, com conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nome-adamente, adubando-o, amanhando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corresponden-te ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respetivos encargos, quer ainda pagando as respetivas contribui-ções e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.

que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

pELOuRO DO uRBANISmO

DIVISãO DE pLANEAmENTO E

gESTãO uRBANíSTICA

AVISO

conSUltA PúBlIcA PArA AlterA-ção DA lIcençA De oPerAção De

loteAmento nº 41/83 ProceSSo De loteAmento

nº 40/82

nos termos do Decreto-lei nº 555/99, de 16 de dezembro, na redação atualizada, e em conformidade com o meu despa-cho datado de 2016/01/05, dá-se conhe-cimento que está aberto um período de consulta pública, relativo ao pedido de alteração solicitado por joAqUIm PereI-rA ferreIrA (reqtº 5632/15), residente rUA DA IgrejA, nº 81, freguesia de BItA-

rãeS, concelho de PAreDeS, ao lote nº 5, descrito na conservatória do registo Predial nº 1866/20141211, consistindo na alteração da ocupação do espaço da cave para comércio e serviços, sito em rUA DA IgrejA, nº 81, freguesia de BItArãeS, concelho de PAreDeS.

o período de consulta pública terá o seu início no quinto dia a contar da publica-ção do presente aviso em jornal local de divulgação significativa e terá duração de 10 dias.

o pedido de licença de operação de lo-teamento, a informação técnica, docu-mentos anexos e respetivo processo encontram-se disponíveis para consulta na Divisão de Planeamento e gestão Ur-banística, das 09:00 às 12.30 e das 14:00 às 16:30 horas, podendo ser apresentada oposição escrita em requerimento dirigi-do ao Vereador do Pelouro, com poderes delegados na matéria, para efeitos do dis-posto do Decreto-lei nº 555/99, de 16 de dezembro, na redação atualizada.

Paredes, Sete de jAneIro de DoIS mIl e DezASSeIS.

o Vereador do Pelouro ,

o gestor de procedimento,

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

pELOuRO DO uRBANISmO

DIVISãO DE pLANEAmENTO E gES-

TãO uRBANíSTICA

AlVArá De loteAmento nº 40/82,

com oBrAS De UrBAnIzAção

loteAmento nº 23/75

Aditamento nº 1 ao Alvará de lotea-mento nº 40/82, emitido pela câmara municipal em 1982/07/01, em nome de joAqUIm DomIngoS teIxeIrA DA SIlVA, através do qual é licenciado o loteamento com obras de urbanização

que incidem sobre o prédio sito em oUrAl, da freguesia de cAStelõeS De cePeDA - PAreDeS, descrito na conservatória do registo Predial de Paredes sob o nº 16579, lIVro B-43, fl. 34 Vº. A alteração ao Alvará de loteamento, solicitada por mAnUel ASSUnção teIxeIrA (reqtº 4930/15), contribuin-te nº 138895945, ao lote nº 19 (descri-to na crPP sob o nº 43/19850327), foi aprovada pelo Vereador do Pelouro, com poderes delegados e subdelega-dos por despacho do exmo. Senhor Presidente da câmara, datado de 2013/10/22, em 2016/01/05 e consiste na alteração da mancha de implanta-ção e da área de construção.

De acordo com o reqtº 4930/15, as prescri-ções do lote passam a ser as seguintes:lote nº 19 com a área de 435.00 m2, área de implantação de 109.810 m2, área bruta

de construção de 230.80 m2, composto por 2 pisos (r/c+1), destinado à construção de uma habitação.

foi pago o valor de compensação e taxa urbanística pela guia nº 545/15.em tudo o resto se mantém o disposto no Alvará nº 40/82.A presente alteração foi precedida do perí-odo de discussão pública, estabelecido de acordo com o Decreto-lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação atualizada, no qual não houve sugestões nem recla-mações.Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos pres-critos no Decreto-lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redação atualizada.

registado na câmara municipal de Pare-des, em 19 de jAneIro de 2016

o Vereador do Pelouro ,o gestor de Procedimento,

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

pELOuRO DO uRBANISmO

DIVISão De PlAneAmento

e geStão UrBAníStIcA

EDITAL

ProceSSo De lIcencIAmento nº

11/08P

nos termos do Decreto-lei nº 555/99, de 16 de dezembro, na redação atu-alizada, e em conformidade com o meu despacho datado de 2016/01/04, torna-se público que o processo

n.º11/08P, em nome de Delfim da ro-cha moreira martins, do prédio sito na travessa da costa Um, freguesia de gandra, concelho de Paredes, descrito na conservatória do registo Predial n.º 3124, inscrito na matriz urbana sob o n.º 3127, encontra-se caducado, de acordo com a Ata da reunião extraordinária da camara municipal realizada em 2015/12/22.

o pedido de licenciamento, a infor-mação técnica, e respetivo processo, encontra-se disponíveis para consul-ta na Divisão de Planeamento e ges-tão Urbanística, das 9.00 às 12.30 e das 14.00 às 16.30 horas.

Paredes, cInco de jAneIro de DoIS mIl e DezASSeIS.

o Vereador do Pelouro

o gestor de procedimento,

PUB

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SextA-feIrA, 29 Jan De 2016 19

David Fonseca inaugurou Noites Acústicas

A segunda edição das Noites Acús-ticas arrancou no sábado. O primeiro espectáculo teve como protagonista o cantor David Fonseca. O Auditório Municipal encheu para ouvir as músicas do mais re-cente trabalho editado “Futuro Eu”, mas também de álbuns anteriores. “Actuar no Auditório Municipal foi fantástico, pois existiu uma interacção com público. Certa-mente que também se deveu ao facto do local permitir um contac-to mais directo com as pessoas. Adorei estar em Lousada”, disse David Fonseca. O músico elogiou ainda o pro-jecto Noites Acústicas: “é muito importante na medida em que di-vulga a música portuguesa e que é aquela que está mais próxima de todos nós e retrata a nossa re-alidade”.

pROCuRA DE BILHETES TEm SIDO CRESCENTE

“A segunda edição das Noites Acústicas está a revelar-se um verdadeiro sucesso”, defende o vereador da Cultura, Manuel Nu-

PróxImoS eSPectácUloS já eStão eSgotADoS

nes. Quase todos os espectáculos estão já esgotados o que demons-tra que as pessoas têm aderido a este projecto, sustenta. “As pessoas Lousada continuam a vir ao Auditório, mas a qualida-de da programação faz com que cada vez mais pessoas de outros

concelhos escolham esta sala de espetáculos e também por isso aderimos à Ticketline, na tenta-tiva facilitar a venda de bilhetes”, explica a autarquia. No próximo mês, actuam os D.A.M.A. Em Março é a vez de Tia-go Bettencourt e em Abril sobe ao

LOuSADA

palco do Auditório Paulo de Car-valho, substituindo Pedro Barroso que por motivos de saúde teve que cancelar a sua vinda a Lousada. Em Maio, será a vez do grupo Ala dos Namorados e, em Junho, o último espectáculo desta edição das Noi-tes Acústicas cabe aos HMB.

Jorge Furtado lidera TSD de Lousada

Na semana passada, tomaram posse os órgãos concelhios do nú-cleo dos Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD) de Lousada, que foi o primeiro destes núcleos a ser criado em Portugal. Jorge Furtado será o responsável pela coordenação da estrutura. “Esta Comissão Política que hoje toma posse não é apenas mais uma estrutura do PSD. Que-remos no PSD de Lousada ser uma referência de trabalho, mobili-zação e de dedicação a Lousada e à causa pública. Pretendemos tornar esta estrutura dos TSD de Lousada numa equipa de traba-lho muito mais abrangente. Com o apoio dos senhores presidentes de Junta do PSD e dos represen-tantes do PSD nas Freguesias, vamos ter representantes em to-das as freguesias de concelho de Lousada”, prometeu Jorge Fur-tado. “Nunca abriremos mão de denunciar todas as situações que de alguma maneira possam que-

“nUncA ABrIremoS mão De DenUncIAr toDAS AS SItUAçõeS qUe De AlgUmA mAneIrA PoSSAm qUeBrAr oU BelIScAr A qUAlIDADe De VIDA e De trABAlho DoS trABAlhADoreS”, AfIrmoU

brar ou beliscar a qualidade de vida e de trabalho dos trabalha-dores. Tentaremos ser proactivos na captação de investimento e empresas, se possível de sectores diversificados, e desta forma aju-dar ao aumento da oferta de em-prego no concelho de Lousada”, acrescentou. A cerimónia foi apadrinhada pelo deputado e Secretário-Geral Nacional dos TSD, Pedro Roque, pelo presidente e vice-presidente do Secretariado Distrital dos TSD, Manuel Pereira Gomes e Carla Barros, respectivamente, pelo deputado e presidente da JSD Nacional, Simão Ribeiro, e pelos líderes locais Agostinho Gaspar Ribeiro, presidente do PSD Lou-sada, e Adriano Rafael Moreira, presidente da Mesa do Plenário do PSD Lousada. A Comissão Política dos TSD de Lousada é composta por: Jorge Furtado (Coordenador), Carlos Paulo Sampaio, André Magalhães,

César Gonçalo Correia, Hugo So-ares, Laura Dias, José Luís Mon-teiro, Rosa Mendonça e Tiago Fer-nandes. Do projecto de trabalho des-

ta estrutura consta a realização de debates e conferências para falar de formação profissional, direitos e deveres dos trabalha-dores, higiene e segurança no

trabalho. Os TSD querem tam-bém trabalhar na criação de con-dições para que Lousada consiga atrair investimento e criar pos-tos de trabalho.

ChamPimóvel divulga investigação CientíFiCa biomédiCa

A Câmara de Lousada promo-ve, juntamente com a Fundação Chapalimaud, uma actividade que tem por base a divulgação da investigação científica biomédica junto dos mais novos. Até hoje, sexta-feira, vai estar no concelho o Champimóvel, com actividades para os alunos do 2.º e 3.º ciclos e secundário dos esta-belecimentos de ensino públicos e privados. O Champimóvel vai estar para-do no parque de estacionamento do Pavilhão Municipal, onde vai ser apresentado conteúdo in-teractivo de formação dirigido a jovens. Este conteúdo é apre-sentado num simulador móvel, transportado por um camião. Um filme interactivo em 4D é apre-sentado pela personagem Cham-pi, exibido numa cápsula, um simulador de cerca de 20 lugares com duração de 30 minutos e em que se faz uma viagem através do corpo humano. “A apresentação é dinâmica e divertida, tendo como finalidade despertar a curiosidade dos jo-vens estudantes para os temas científicos”, refere a autarquia.

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201620

cado nacionais e europeus. No consórcio participam nove parcei-ros da Alemanha, Áustria, França, Itália, Portugal, República Checa, Suécia e Suíça.Para impulsionar o desenvolvi-mento de novos produtos, no âmbi-to do projeto, será organizada uma competição à qual, produtores nacionais e internacionais podem submeter os seus produtos que re-entrem nas várias categorias, são elas, armário de armazenagem para refrigeração, aparelhos de re-frigeração de bebidas, arcas para gelados, expositores verticais de refrigeração para supermercados e máquinas refrigeradas de venda automática com vidro frontal.Todos os produtos serão testados, de acordo com as normas de medi-ção em vigor, e serão ordenados em função do seu índice de eficiência energética (IEE), dentro de cada categoria. O produto com melhor desempenho, em cada categoria, será reconhecido como vencedor, após a confirmação do seu IEE por parte de um laboratório indepen-dente.A competição decorre entre 15/01/2016 até 30/09/2016. Os re-sultados serão avaliados durante o Outono de 2016 e os produtos vencedores serão anunciados e galardoados no Euroshop 2017, em Dusseldorf, e no HOST 2017, em Milão.Os produtos submetidos que cum-pram os requisitos do Topten se-rão listados nos portais nacionais do Topten, de todos os parceiros do projeto ProCold. Os modelos mais eficientes serão destacados de diversas formas na comuni-cação social, seja através de um comunicado de imprensa conjun-to, artigos publicados online e em revistas e nas atividades nacionais desenvolvidas pelos parceiros des-te projeto.Se pretender mais informações sobre o projeto e as suas ativida-des, subscreva a newsletter do

ProCold, preenchendo os cam-pos que se encontram no final

da página: www.topten.eu/pro-cold

Os produtos de frio profissio-nal têm um consumo de energia muito elevado devido à grande quantidade de modelos inefi-cientes existentes no mercado. Considerando a substituição dos modelos atualmente presentes no mercado europeu, por mode-los idênticos, mas mais eficientes, as poupanças energéticas podem variar entre 30% a 50%. Esta me-dida, em conjunto com a utiliza-ção de fluidos refrigerantes com baixo impacte climático, permite maximizar o impacte ambiental positivo.Dado que os mercados profissio-nal e comercial têm as suas par-ticularidades, para atingir estas poupanças energéticas, é neces-sário dar apoio específico. O pro-jeto ProCold foi concebido para intervir diretamente junto dos diferentes atores de mercado, no sentido de incrementar a quota de mercado dos produtos de re-frigeração energeticamente mais eficientes.O ProCold é um projeto europeu que visa aumentar a eficiência energética dos armários refrige-rados plug-in e acelerar a adoção de fluidos refrigerantes com bai-xo impacte climático. Os grupos de produtos abrangidos incluem: aparelhos de refrigeração de bebidas, arcas para gelados, ar-mários e bancadas de armazena-mento, expositores refrigerados, máquinas refrigeradas de venda automática, aparelhos para re-frigeração de vinhos e minibares. O projeto envolve fornecedores,

retalhistas, indústria de comidas e bebidas, res-

tauração, hotelaria, entidades públi-

cas e outros atores de mer-

NOVA CATEgORIA pARA ApARELHOS DE REFRIgERAçãO COmERCIAIS E pROFISSIONAIS

OLHAR VERDE

CLASSIFICADOS

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

pELOuRO DO uRBANISmO

DIVISão De PlAneAmento

e geStão UrBAníStIcA

AVISO

conSUltA PúBlIcA PArA AlterA-

ção DA lIcençA De oPerAção De

loteAmento nº 38/72

ProceSSo De loteAmento nº 38/72

nos termos do Decreto-lei nº 555/99,

de 16 de dezembro, na redação atu-alizada, e em conformidade com o meu despacho datado de 2016/01/12, dá-se conhecimento que está aberto um período de consulta pública, rela-tivo ao pedido de alteração solicitado por fernAnDo coelho De BArroS nogUeIrA (reqtº 5957/15), com re-sidência em rUA 1º De mAIo, nº 250, freguesia de AgUIAr De SoUSA, con-celho de PAreDeS, ao lote nº 4, descri-to na conservatória do registo Predial nº 2174, consistindo na alteração da mancha de construção, sito em rUA 1º De mAIo, nº 250 (AlVre), freguesia de AgUIAr De SoUSA, deste concelho.

o período de consulta pública terá o seu início no quinto dia a contar da pu-blicação do presente aviso em jornal local de divulgação significativa e terá

duração de 10 dias.

o pedido de licença de operação de loteamento, a informação técnica, documentos anexos e respectivo pro-cesso encontram-se disponíveis para consulta na Divisão de Planeamento e gestão Urbanística, das 09:00 às 12.30 e das 14:00 às 16:30 horas, podendo ser apresentada oposição escrita em requerimento dirigido ao Vereador do Pelouro, com poderes delegados na matéria, para efeitos do disposto do Decreto-lei nº 555/99, de 16 de de-zembro, na redação atualizada.

Paredes, treze de jAneIro de DoIS mIl e DezASSeIS.

o Vereador do Pelouro ,o gestor de procedimento,

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

BeAtrIz cAmPoS cAntAnte

notárIA

concelho De VAlongo

ExTRACTO pARA puBLICAçãO

natália Abelha figueiredo, por dele-gação expressa do notário Arnaldo da Silva martins, em substituição da notária maria Beatriz Vieira campos cantante, com cartório notarial, sito na rotunda 1º de maio, n.º 160, 1º sala 28, em Valongo:

certIfIcA narrativamente, para efei-to de publicação, que neste cartório notarial, no livro de notas para escri-turas Diversas nº 193, a folhas 102, se encontra exarada uma escritura Pú-blica de justificação notarial, outor-gada hoje, na qual DomIngoS mAchA-Do nogUeIrA DA fonSecA, natural da freguesia de lagares, concelho de Penafiel e mulher mArIA DA conceI-ção ferreIrA DoS SAntoS, natural da freguesia de Sobrado, concelho de Valongo, casados sob o regime da co-munhão de adquiridos, residentes na rua Visconde de Paço, n.º 61, Sobrado, Valongo, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte:

VERBA um:

Prédio Urbano, destinado a habitação, composto de casa de rés-do-chão e andar, com a área coberta de trinta metros quadrados, e logradouro com

a área descoberta de quarenta metros quadrados, sito na rua engenho, n.º 181, fonte Arcada, Penafiel, não des-crito na conservatória do registo Pre-dial de Penafiel e inscrito na respetiva matriz predial urbana sob o artigo 44, da freguesia de fonte Arcada.

VERBA DOIS

Prédio rústico, composto de terreno a cultura e videira, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, sito no lugar de Anho Bom, fonte Ar-cada, Penafiel, a confrontar de norte com caminho público, de Sul com gló-ria da cunha leão, de nascente com rego foreiro e de Poente com Ana Dias oliveira e Servidão, não descrito na conservatória do registo Predial de Penafiel e inscrito na respetiva ma-triz predial rústica sob o artigo 830 da freguesia de fonte Arcada.

VERBA TRêS

Prédio rústico, composto de terreno a mato e pinhal, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, sito no lugar de Serzedo, fonte Arcada, Penafiel, a confrontar de norte com caminho público, de Sul com limite de freguesia de Sobreira (concelho de Paredes), de nascente com manuel freitas e outro e de Poente com car-los moreira (herdeiros), não descrito na conservatória do registo Predial de Penafiel e inscrito na respetiva ma-triz predial rústica sob o artigo 983 da freguesia de fonte Arcada.

que, os justificantes adquiriram os su-pra referidos imóveis por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha verbal por óbito de Amé-rico nogueira da fonseca e felícia moreira machado, casados que foram sob o regime da comunhão geral, e re-

sidentes no lugar de castelo, lagares Penafiel. que, não obstante a falta de qualquer título formal, desde então e há mais de vinte anos, têm exercido a posse sobre os mesmos prédios, em nome próprio, sem oposição de quem quer que seja, sem interrupção e ostensiva-mente à vista de todos, de forma cor-respondente ao exercício do direito da propriedade, traduzindo-se em factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, através da habitação do urbano, promovendo as necessárias obras de conservação e melhoramento, e através do cultivo dos rústicos, colheita dos respetivos produtos hortícolas, limpando e des-bastando o mato, apanhando lenha, pinhas e carumas, bem como pagando os respetivos impostos.

que, assim, a posse pacífica, pública, contínua, e em nome próprio dos ci-tados imóveis, desde o referido ano de mil novecentos e oitenta e quatro, conduziu à aquisição dos menciona-dos prédios por usucapião, que invo-cam, para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo

está conforme o original.

Valongo, vinte e cinco de janeiro de dois mil e dezasseis

A colaboradora autorizada pelo no-tário em substituição, Dr. Arnaldo da Silva martins, devidamente inscrito na ordem dos notários com o número 247

natália Abelha figueiredo (Inscrição na on nº 247/5)

(Autorização Publicitada no Sítio da ordem dos notários em 13/01/2016)registo n.º 189

Verdadeiro olhar (29 de janeiro 2016)

AVISO

FESTA Em HONRA DA SENHORA

DAS CANDEIAS E DE S. BRáS

FRAzãO

Avisam-se os munícipes de que, devi-

do à realização da festa acima referi-da, no dia 02 e 03 de fevereiro, ficarão condicionadas ao trânsito, as ruas que a seguir se indicam:

Dia 02 e 03 de fevereiro – rua de S. Brás, rua escolas do carvalho, tra-vessa das escolas do carvalho, rua de cavadas, rua do carvalho e nova-mente na rua de S. Brás das 16h00 às 17h30.

As ruas afectadas pela alteração do trânsito serão devidamente sinaliza-das, informando os condutores dos

trajectos alternativos.

Paços do município de Paços de fer-reira, 25 de janeiro de 2016

Presidente da câmara municipal

(humberto fernando leão Pacheco Brito)

PUB

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SextA-feIrA, 29 Jan De 2016 21

OLHAR (Im)pARCIAL

PRESIDENCIAIS 2016: A eleição de Mar-celo Rebelo de Sousa como sétimo Presi-dente da terceira República Portuguesa era há muito uma vitória anunciada e uma esperança nova para a grande maioria dos portugueses. Do Presidente Marcelo espe-ramos, com certeza, uma presidência de estilo afetuoso e mais próxima das pessoas, diferenciando-se as-sim dos seus anteces-sores mais recentes. Começou por fazê-lo no excelente discurso da noite eleitoral. Marcelo Rebelo de Sousa não só firmou o compromisso de isenção e de consti-tuir-se como o elo de li-gação entre as pessoas, como traçou de forma inequívoca a sua visão para o país nos próxi-mos cinco anos. Para o novo Presidente elei-to a opção é clara: “ou crescemos economica-mente de forma susten-tada, criando justiça social, combatendo a exclusão, a pobreza e a desigualdade, ao mesmo tempo que moralizamos a vida pública e atalhamos as corrupções, ou só contribuiremos para agravar as tensões sociais e os radicalis-mos políticos”. Ainda sobre estas eleições regista-se o mau resultado de Maria de Be-lém que tornou ainda mais visível as divi-

sões internas do PS. Veja-se o exemplo de Valongo: apesar de contar com o apoio do presidente da autarquia (também presi-dente do PS/Valongo embora o cargo não mobilize mais do que meia dúzia de gatos pingados) a candidata socialista apenas registou 5% dos votos ficando bem atrás

do candidato Tino de Rans que obteve 7%. Com base nestes (Maria de Belém + Sam-paio da Nóvoa), e noutros resultados de um passado recente (legislativas 2015), fica a pergunta para António Costa: para quando uma vitória eleitoral?

EXAMES ESCOLARES: o fim dos exames

escolares, a meio do presente ano letivo, evidenciou o gosto pelas experiências do ministro investigador da Educação. Com a medida tomada ficamos sem perceber como passarão as escolas a serem avalia-das externamente? Como se estabelecerá o ponto de partida mínimo e comum para os

alunos que transitam para um novo ciclo escolar? Curioso é percebermos que esta luta contra os exames não é uma causa de alunos, mas sim de alguns adultos que não gostam deles, ou por ideologia, ou porque, sendo professores e pais, não lhes agrada ver o seu trabalho educativo avaliado pe-los exames.

SUBVENÇÕES VITALÍCIAS: uma vergonha! Trata-se de mais um daqueles direitos ad-quiridos que os Portugueses não percebem e nunca perceberão. O exercício de um car-go público deve ter por base o altruísmo de quem o ocupa e nunca o objetivo de chegar a determinada regalia. Com a recente de-

cisão do tribunal constitucional fica, uma vez mais, a dúvida sobre a justiça de algu-mas medidas tomadas por aquele órgão. Recorrendo a um provérbio popular é caso para dizer que eles partem e repartem, e como não são burros, querem ficar com a maior parte! Até um dia é claro…

2016: TEmOS pRESIDENTE E NãO Só!

1. No rescaldo da noite eleitoral de 24 de janeiro, quando os diversos comentado-res políticos e politiqueiros procuravam tirar proveito dos resultados eleitorais ou justifi-car os desaires dos seus candidatos, gostei de ouvir o Professor Sampaio da Nóvoa dizer do alto da sua cátedra improvisada “o Professor

aqui”. Foram estas as características que me levaram a votar em Sampaio da Nóvoa: fir-meza e clareza nas convicções, independên-cia nas decisões, defesa da democracia. “O povo é quem mais ordena” e o povo decidiu. Acredito na sinceridade do Professor Marce-lo quando diz que pretende unir a sociedade

portuguesa, reforçar a coesão democráti-ca, o respeito pelas instituições e fomentar a sua articulação. Faço votos que o consiga concretizar para bem de todos nós. Talvez consiga ser melhor presidente do que líder partidário. Talvez seja mais assertivo como presidente do que como comentador. O tem-po o dirá.

2. A nível local foi notícia a decisão de ar-quivamento de duas complexas queixas apresentadas alguns anos atrás no Ministé-rio Público (MP) do Tribunal do Porto Este. Uma foi apresentada pelo vereador do PS na Camara Municipal de Paredes, Dr. Alexandre Almeida, devido ao reiterado empolamento

das receitas previsionais nos orçamentos ca-marários, nomeadamente nos anos de 2010 e 2011. Outra foi apresentada pelo presidente da autarquia, Dr. Celso Ferreira, contestando a primeira e acusando o vereador de o querer ofender. O MP terá concluído que não hou-ve ilicitude na prática referida na primeira queixa do vereador, nem haveria razão para

a considerar ofensiva da honra do senhor presidente. Da leitura do parecer do Tribu-nal de Contas (TdC) retiramos a informação de que “se não se verificasse o empolamento do ativo relevante, que esse expediente veio trazer, os limites do endividamento liqui-do teriam sido excedidos em 47,2% e 30,7%”

(2010 e 2011 respetivamente). Pelo que parece, esta era a base da quei-xa apresentada pelo vereador do PS. Também é verdade que o Tribunal de Contas já teria recomendado ao mu-nicípio que “adote maior rigor na ela-boração dos orçamentos municipais…evitando a assunção de compromissos financeiros sem garantia efetiva de fi-nanciamento”, “respeite os princípios de rigor e eficiência orientadores do endividamento autárquico “e ainda que “o não acatamento reiterado e injustificado das recomendações” do TdC “pode constituir situação passível de responsabilidade financeira san-cionaria” dos membros da Câmara. Afinal parece que o vereador do PS tinha pelo menos alguma razão. Mas também é um facto que o MP arquivou o processo, decisão que deveremos respeitar. Talvez tivesse tido em conta

que os orçamentos posteriores da CMP leva-ram em consideração, pelo menos em parte, as recomendações do TdC. O que não vemos é razão para que o senhor presidente ofenda publicamente todos os autarcas do PS, que não têm votado favoravelmente estes orça-mentos previsionais, precisamente por te-rem dúvidas e opinião diferente.

A DEmOCRACIA E O RESpEITO pELAS DIFERENçAS

DE OpINIãO

Marcelo Rebelo de Sousa é a partir de hoje o meu Presidente da República e o Presidente de todos os Portugueses”. É uma verdade de La Palisse? Mas foi uma atitude digna, na al-tura certa, que nem todos assumiram. E mais gostei quando, contrariando os que já procu-ravam orientar os seus futuros passos, disse com firmeza que “esta experiencia termina

JOSé BApTISTA pEREIRA

membro de Assembleia municipal de Paredes pelo PS

HéLIO REBELO

Vereador eleito pelo PSD na câmara municipal de Valongo

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SextA-feIrA, 29 Jan De 201622

As Estrelas na Ribeira Grande são um fenómeno muito antigo de piedade popular, recuperado há 20 anos. Ultimamente, já se festeja noutras cidades à volta e certamen-te se vai estender ao resto do país, à medida que se conhecer, porque agora é barato via-jar aos Açores.Há boas razões para gostar das estrelas, por-que a poesia é a linguagem dos enamorados. Nossa Senhora da Estrela remonta à procis-são das velas com que os primeiros cristãos comemoravam a apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém. Esta procissão já

AS ESTRELAS NA RIBEIRA gRANDE

aparece no diário da peregrinação de Egé-ria à Terra Santa, por volta do ano 380. Nos Açores, em particular na Ribeira Grande, ad-quiriu um ambiente especial, com a música à desgarrada, a Missa antes de o sol nascer, a procissão da alvorada, a confraternização de toda a cidade à mesma mesa.Se há coisa que entusiasme o Papa Francis-co é a chamada piedade popular. A seguir ao Concílio, os espíritos iluministas, em as-censão no espaço público criticavam o povo, como faziam os iluministas bem-pensantes do século XVIII. Paulo VI e os Papas seguintes

OpINIãO

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TOp 10notícIAS + VIStAS no SIte

VALONgO-eDIfícIoS InAcABADoS noS lAgUeIrõeS Vão Ser reABIlItADoS

pAREDES- rAqUel moreIrA DA SIlVA é cAnDIDAtA à lIDerAnçA Do PSD PAreDeS

pENAFIEL- BInYAm ABeBe AtrAVeSSoU cInco PAíSeS PArA fUgIr à gUerrA. encontroU A PAz em PenAfIel

pAçOS DE FERREIRA- Pj IDentIfIcoU homem reSPonSáVel Por roUBo e VIolAção De IDoSA

REgIãO- mArcelo reBelo De SoUSA gAnhoU no VAle Do SoUSA

EDITORIAL- AInDA VAmoS ter SAUDADeS

LOuSADA- jorge fUrtADo lIDerA tSD De loUSADA

pAREDES- AD moUrIz AVAnçA com crIAção De centro De DIA e SerVIço De APoIo DomIcIlIárIo

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reagiam a esta onda de snobeira, mas os ilus-trados não desarmavam.Na Exortação «A alegria do Evangelho», o Papa Francisco levantou novamente a ban-deira da fé enraizada na cultura popular, coleccionando os argumentos dos seus ante-cessores (por exemplo, no nº 123):João Paulo II dizia que «o protagonista da piedade popular é o Espírito Santo». Nada mais! (Só isto, deveria obrigar a pensar duas vezes).Paulo VI explicou por que é que alguns não percebiam: é que a piedade popular «traduz uma certa sede de Deus, que somente os po-bres e os simples podem experimentar». Bento XVI defendia a piedade popular como um «tesouro precioso da Igreja Católica»...Nestas duas centenas de páginas do Papa Francisco, não faltam citações e exemplos: os gestos da piedade popular «são a manifesta-ção duma vida teologal animada pela acção do Espírito Santo»... «têm muito que nos en-sinar e, para quem os sabe ler, são um “lugar teológico” a que devemos prestar atenção»...A apresentação de Jesus no Templo, que se comemora com a festa das estrelas, foi um negócio curioso. No Antigo Testamento, Deus instituiu este ritual como uma «com-pra» com que os pais resgatavam para a sua família o filho que pertencia a Deus. Assim, Nossa Senhora e S. José compraram Jesus para nós ao preço estabelecido por Deus: Je-sus é nosso, por um negócio legítimo, institu-ído pelo próprio Deus. Outros, como o Papa Bento XVI, comentam com bom humor que o Evangelista S. Lucas, que não era judeu, não percebeu bem o que se passava e juntou numa só referência o oferecimento de Jesus

com a purificação de Maria («Jesus de Naza-ré», vol. I).Realmente, tudo isto é verdade ao mesmo tempo. A capacidade da poesia é evocar tudo, sem excluir nada. Nossa Senhora das Candeias, ou das Estrelas, é este negócio de enamorados, ao preço, sem preço, do amor infinito. Nas últimas páginas da Exortação, Francisco fala mais uma vez de Maria, chamando-lhe a Estrela da nova evangelização: «Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afecto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importantes»... «Estrela da nova evangelização, ajudai-nos... para que a ale-gria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz».Quem quer ser revolucionário? Mas a sério! Com a força revolucionária da ternura e do afecto.

JOSé mARIA C. S. ANDRé

Professor no Instituto Superior técnico da Universidade de

lisboa

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EDITORIAL

alinhamentosVencedores e vencidos. A resposta pa-rece simples: ganhou Marcelo Rebelo de Sousa, porque será o próximo Presiden-te da Republica, e ganhou Vitorino Silva, porque conseguiu mais de 152 mil votos. Todos os outros perderam.

No entanto, uns perderam mais do que outros. O maior de todos os derrotados foi Edgar Silva, o candidato do PCP e de “Os Verdes”. O comunista conseguiu me-nos de metade dos votos que o seu par-tido teve nas últimas legislativas. Não fossem os votos dos poucos conselhos tipicamente comunistas e Edgar Silva teria ficado bem atrás do “Tino de Rans”. Uma curiosidade: é a primeira vez que o Secretário-Geral dos comunistas assu-me publicamente uma derrota. Nunca tal tinha acontecido desde que há eleições livres. Certamente, esta pesada derrota terá como consequência a mudança de papel do PCP na coligação de esquerda que sustenta o Governo.

A segunda maior derrotada foi Maria de Belém. Tinha como objectivo ter mais vo-tos do que Sampaio da Nóvoa e provocar uma segunda volta eleitoral. Não conse-guiu nem uma coisa nem outra. Ficou-se por uns humilhantes 4,24 por cento dos votos.

Outro dos derrotados foi Sampaio da Nó-voa. É certo que foi o segundo mais vo-tado, mas não impediu a eleição de Mar-celo Rebelo de Sousa à primeira volta e teve menos de metade dos votos do seu principal adversário.

Associado a estas duas candidaturas há um terceiro perdedor: o Partido Socialis-ta. Importa recordar que António Costa classificou estas eleições como as primá-rias deste Governo e apelou ao voto nos candidatos Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém. A soma dos votos nestes dois can-didatos somam 1,26 milhões, qualquer coisa como menos meio milhão do que o PS obteve nas últimas legislativas.

easyway – o Méto-do fáCIL Para deI-xar de fuMarAutor: Allen CarrEditor: PergaminhoPreço: €14,40

A Editora Pergaminho lança dia 12 de feve-reiro o livro Easyway – O Método Fácil Para Deixar de Fumar, um curso completo que permitiu que milhões de fumadores dei-xassem o vício sem dificuldade depois de o lerem. Este método é reconhecido interna-cionalmente como o sistema mais eficiente para acabar com o vício do cigarro, tendo sido criado por Allen Carr, que foi fumador compulsivo durante 33 anos. Chegou a fu-mar 100 cigarros por dia.Várias celebridades já experimentaram o método com sucesso, entre elas Ellen De-Generes, Anthony Hopkins, Anjelica Hous-ton, Jason Mraz, entre outros.O Método Easyway é famoso não só pela sua eficácia, mas também por ser um mé-todo que vai ao encontro das expetativas e desejos daqueles que querem deixar de fumar:Imediatamente; Permanentemente; Sem precisar de ter força de vontade; Sem sofrer os sintomas de abstinência; Sem en-gordar; Sem usar imagens chocantes, to-mar comprimidos, usar adesivos ou outras fórmulas milagrosas.Easyway – O Método Fácil Para Deixar de Fumar é publicado há mais de 30 anos, sendo o livro mais vendido em todo o mun-do nesta temática.O Método Easyway espalhou-se pelo mun-do na forma de clínicas, livros, vídeos e cursos na Internet. Em Portugal está pre-sente através da clínica na zona do gran-de Porto. A taxa de sucesso alcançada em todo o mundo através das clínicas ultra-passa os 90%.Easyway – O Método Fácil Para Deixar de Fumar é um título de prestígio na área da autoajuda / saúde e bem-estar, temáticas a que a Editora Pergaminho dá grande en-foque.

SugESTãO DE LEITuRA

Outra das derrotadas é Marisa Matias: em-bora tenha festejado efusivamente o fac-to de ter conseguido um honroso terceiro lugar, na prática conseguiu a mesma vo-tação que o BE teve nas últimas eleições. Comparando com os restantes candidatos da esquerda foi a que conseguiu fidelizar mais votos do partido que a apoiou, mas não conseguiu fazer crescer a base eleito-ral do Bloco de Esquerda.

Entre os mais pesadamente derrotados estamos todos nós e a democracia. Foi a eleição com o maior número de candida-tos, mas a que contou com menos portu-gueses a votar: mais de metades dos re-censeados não exerceram o seu direito de voto. Para além disso, o facto de existirem mais de 150 mil pessoas que votaram no “Tino de Rans” para Presidente da Re-pública mostra o estado miserável a que chegou o interesse dos portugueses pela política e a credibilidade que esta lhes merece.

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