análise ao paços
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FC Paços de FerreiraAnalise e estudo à equipa Jogo observado: Sporting CP 1-0 FC Paços de FerreiraLiga Portuguesa 2011/12. Domingo, 19 de Fevereirowww.olhar-transversal.blogspot.com
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Análise P. Ferreira
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Com a entrada de Henrique Calisto, o Paços de
Ferreira tornou-se uma equipa mais segura,
principalmente em termos defensivos. Em dez jogos
para a Liga Portuguesa, Calisto conseguiu amealhar
quatro vitórias, um empate e cinco derrotas, tendo
marcado catorze golos e sofrido dezoito, ocupando
agora o 12º lugar da tabela com vinte e um pontos.
Para a taça da liga e em três jogos realizados, o Paços
de Ferreira ganhou dois jogos e perdeu um, frente ao
FC Porto.
Até ao momento, o melhor período da equipa da
capital do móvel sob as ordens de Henrique Calisto
ocorreu entre 18 de Janeiro e 12 de Fevereiro. Vêm de
uma vitória fora, frente ao Gil Vicente e a moral está
forte.
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Análise P. Ferreira
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
Equipa organizada em 4-3-3. Esquema
consistente. Conjunto com pouca vocação
ofensiva, preferindo dar a posse de bola e
pressionar o adversário, fechando as linhas de
passe e procurando o contra-ataque. A
construção de jogo é normalmente lenta e
mecânica, sobressaindo o passe direto ou longo.
O jogador alvo é o avançado Michel, fisicamente
forte mas um pouco pesado podendo estar a
afetar o seu rendimento.
A construção de jogo curto tem o 1º passe para
os centrais. A construção de jogo por parte de
Ozeia não é uma ameaça, especialmente através
do passe longo.
As segundas bolas são muito agressivas com
Luiz Carlos e sobretudo, Vítor a pressionarem
forte. Michel demonstra algumas dificuldades
em segurar a bola e até pela falta de apoio ao
mesmo, a construção de jogo através do passe
longo pode ser encorajada.
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Análise P. Ferreira
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
Da 2ª para a 3ª fase, há um padrão na
construção do jogo. Normalmente optam pelo
passe curto e pelo jogo direto.
Os centrais gostam de circular a bola com o
lateral mais perto ou colocar através do passe
longo. Os laterais são diferentes.
Enquanto Filipe Anunciação joga pelo seguro,
procurando cumprir as suas tarefas, Luisinho,
embora também ele seja uma adaptação e
assertivo no passe, é um elemento muito
dinâmico, procurando ora dar profundidade ora
auxiliar nos movimentos atacantes.
Por norma, cruza a ¾ do campo, não
costumando ir à linha, mesmo se tiver espaço.
Os centrais pressionados podem ter problemas.
O trinco, André Leão, não imprime velocidade de
jogo, destacando-se mais nas tarefas
defensivas.
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Análise P. Ferreira
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
O elemento mais completo do trio do meio-
campo é o Vítor Silva mas também este
destaca-se mais pelo trabalho e recuperação
que proporciona à equipa do que a gerir o jogo
da mesma.
Luiz Carlos tem uma velocidade de execução
baixa e é passivo. Já Josué, que não é titular, é o
jogador do meio-campo com maior criatividade,
qualidade de passe e capacidade de organização
de jogo. No entanto, ainda é inexperiente e
precisa de crescer noutros aspetos táticos,
essencialmente defensivos e em prol do
coletivo.
Melgarejo é o principal desequilibrador da
equipa. A sua velocidade, os seus dribles e o
instinto para o golo são uma ameaça.
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Análise P. Ferreira
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
Porém, tanto ele como o Manuel José, que são os
extremos da equipa dos castores, recuam muito
por motivos táticos e acabam por poderem não
aparecer tanto no jogo, deixando Michel sozinho
na frente que, por sua vez, se destaca mais pelo
seu físico que em termos de velocidade.
Ainda assim, Michel consegue criar
oportunidades para aparecer em posição de
remate, pelo que é importante manter a
concentração e a atenção às suas
movimentações.
Manuel José tem uma boa meia distância.
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Análise P. Ferreira
TRANSIÇÃO OFENSIVA
Mudança de atitude rápida e agressiva.
Melgarejo e Manuel José, que costumam recuar
muito para auxiliar os laterais, sobem nos seus
corredores.
O jogador alvo é Michel, pelo que os jogadores
do Paços tentarão meter-lhe a bola através do
passe direto ou longo.
Luisinho também pode subir com a bola
controlada pois tem bom poder de antecipação e
dá profundidade à equipa. Também consegue
desequilibrar.
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Análise P. Ferreira
TRANSIÇÃO OFENSIVA
Razoável dinâmica coletiva mas pouco criativa e
previsível. Ozeia pode subir com a bola, sendo
mais provável a tentativa do passe longo.
Na defesa, cometem erros e podem acusar a
pressão desde que esta seja bem realizada.
Transições do guarda-redes. Passe longo
imediato para as alas ou costas. Passe curto
para os centrais ou alas.
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Análise P. Ferreira
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
Equipa organizada como um bloco baixo e
apenas exerce pressão a partir do seu meio-
campo. O Paços deu a iniciativa de jogo ao
Sporting, preferindo jogar recuado, com as
linhas muito baixas.
Enquanto os extremos auxiliam os laterais, o
triângulo do meio campo vai balançando
conforme o posicionamento da bola, entenda-se,
quando esta se encontra na posse do
adversário.
O box-to-box mais próximo fecha no meio,
enquanto o extremo cerra a linha.
Michel é o único jogador à frente da bola e com
poucas tarefas defensivas. Todos os restantes
elementos pressionam ou procuram dar
cobertura, de maneira a se ganhar as segundas
bolas.
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Análise P. Ferreira
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
A equipa condecora a marcação à zona e é
consistente. É difícil apanhá-los em
desvantagem numérica.
No jogo aéreo, Ozeia é muito forte. Luisinho tem
boa leitura de jogo e apesar de fisicamente ser
frágil, intercepta muitas bolas. Ricardo, Ozeia,
Filipe Anunciação e André Leão são competentes
e seguros.
De resto, o trinco é forte posicionalmente,
sabendo ocupar a sua zona.
O Guarda-redes Cássio é um elemento que
garante confiança à equipa.
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Análise P. Ferreira
TRANSIÇÃO DEFENSIVA
Mudança de atitude média. Equipa normalmente
em bloco baixo pelo que após perca de bola
raramente fica partida. Filipe Anunciação não
sobe muito e tanto Luisinho como os extremos
têm velocidade e capacidade para recuperarem
a posição, de forma a auxiliarem os colegas.
A defesa posiciona-se recuada no campo, mas é
possível encontrar espaços nas costas, de forma
a se explorar. A melhor opção será utilizar a
imprevisibilidade, velocidade e criatividade.
A equipa privilegiará a cobertura à sua linha
defensiva, que a defesa em linha e as tentativas
de fora de jogo.
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Análise P. Ferreira
BOLAS PARADAS – A FAVOR
Não existiu um livre direto perigoso.
Nos livres indiretos ou cantos, optam por colocar
quatro jogadores na grande aérea e um
elemento à entrada da mesma, para as
segundas bolas. O canto indireto também pode
ser aplicado.
BOLAS PARADAS – CONTRA
Nos cantos, a equipa mete dois jogadores na
pequena área, seis na grande área e um à
entrada da mesma.
Nos livres metem igualmente dez jogadores
dentro da área. A marcação é à zona e Ozeia é o
elemento mais forte no jogo aéreo.
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Análise P. Ferreira
OUTRAS OBSERVAÇÕES
Convocados: Cássio, António Filipe, Ricardo,
Filipe Anunciação, Luisinho, Nuno Santos, Ozeia,
Tony, Javier Cohene, Vítor, Josué, Arturo Alvarez,
Luiz Carlos, André Leão, Caetano, Melgarejo,
Sassá, Christian, Manuel José, Michel, Michel
Lugo e Julio Aguilar;
Condicionados: Tony, Cohene e Ozeia;
Castigados: Não há.
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