logística e scm modo de compatibilidade
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Logística e Supply ChainConceitos
Prof. Manoel de Andrade e Silva Reis, Ph.D
Curso de Logística EmpresarialPEC FGV – Programa de Educação Continuada1º Semestre de 2011
Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM
2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas3. Logística
3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Globalização
Conceito Definição:
Processo mundial de integração de economias emercados nacionais, em curso, que envolve os fluxosmonetários e de mercadorias, que causainterdependência dos países e das pessoas euniformização de padrões, envolvendo aspectossociais e culturais.
Considerada a "terceira revolução tecnológica"(processamento, difusão e transmissão de
informações) Acredita-se que caracteriza uma nova era da
história humana.
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GlobalizaçãoOrigens e Conseqüências
Dentre as causas, destacam-se: Crescimento e liberalização do comércio internacional Desregulamentação dos mercados Melhoria dos métodos de análise de custo total Desenvolvimento e facilitação das comunicações Evolução dos meios e métodos de transporte Desenvolvimento da tecnologia de informação
Como conseqüência a globalização causa ocrescimento da concorrência, forçando asempresas a buscar a redução extrema de seuscustos e a concentrar parte substancial de seusesforços no serviço ao cliente.
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Globalização
Logística e Supply Chain Diante desse quadro extremo de concorrência,
tornam-se necessários meios e formas para asempresas manterem-se competitivas e,especialmente, diferenciarem-se dosconcorrentes, num ambiente de “comoditização”de produtos e serviços.
Pois bem, a administração inteligente da cadeia
de abastecimento e da logística têm essepotencial, permitindo a redução de custos e adisponibilização adequada de bens e serviços.
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM
2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas3. Logística
3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Internacionalização do Brasil
A partir do início da década de 1990, com aabertura comercial, o Brasil iniciou um vigorosoprocesso de internacionalização.
O comércio exterior tem crescido de formasustentável tanto nas exportações quanto nasimportações, quase sempre com um saldocomercial positivo.
As reservas do país têm crescido de formasignificativa. As cadeias de valor em ambos os sentidos
apresentam uma clara evolução.7
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Pontos Fortes do Brasil
Grande extensão - 8,5 milhões de km2 - clima ameno Grandes cadeias exportadoras (café, soja, açúcar,
etanol, suco de laranja, carnes, celulose e papel,minério e ferro, autopeças)
3º maior exportador mundial de produtos agropecuários Produtividade agrícola crescente (Embrapa) Grande reserva de áreas agriculturáveis Grandes reservas de petróleo (pré-sal) em início de
exploração pela Petrobras Expressão em combustíveis renováveis
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Pontos Fortes do Brasil
Empresa Setor de Atuação
Braskem Químicos
Coteminas Têxtil
Embraco Máquinas e equipamentos
Embraer Indústria aeronáutica
Gerdau Siderurgia e metalurgia
Natura Produtos de perfumaria
Brasil Foods -BRF Agroindústria e alimentosVALE Mineração
Votorantim Cimento, mineração, alumínio, papel e celulose
WEG Máquinas e equipamentos
Crescente número de multinacionais privadas, destacando-se asseguintes pela qualidade dos produtos, técnicas de gestão, inovação emprocessos e crescimento acima da média de mercado:
Fonte: Adaptado de Boston Consulting Group
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Pontos Fracos do Brasil
Infraestrutura logística insuficiente, que limitadesenvolvimento e a gestão das cadeias de valor
73% da produção concentrada no sul e sudeste
85% da população e do PIB concentrados na costa.
PIB per capita baixo, mas com forte crescimento 1,1% de participação no comércio exterior mundial. Isso
significa 24º lugar como exportador de bens físicos e 35ºlugar como exportador de serviços. No entanto, somos a10ª economia do mundo !!!
Portos com baixa eficiência e grande concentração nasregiões sul e sudeste
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Exportadores de Produtos Agropecuários
Fontes: Caderno de Economia – OESP-07/03/2010, OMC, MB Agro
139,97
127,63
61,40
54,0742,4937,50
Valores em US$ bilhões
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Produtividade Agrícola Brasileira
144.137,3 mil t
47.674,4 mil Ha
10.000
30.000
50.000
70.000
90.000
110.000
130.000
150.000
1984/85 1987/88 1990/91 1993/94 1996/97 1999/2000 2002/03 2005/06 2008/09Previsão (1)
Produtividade Agrícola, 1985-2010
Grain Total Production in Tons MM Area Produced, Ha Thousand.Produção Total de Grãos – mil t Área Plantada – mil Ha
Fonte: Conab, Ministério da Agricultura, Ernesto Lozardo
Área plantada cresceu 1,7% ao ano e a produção 4,7% ao ano
Produtividade cresceu de 1,45 t/Ha (1984/85) 3,02 t/Ha (2008/09)
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População Brasileira por Região
28%Nordeste
8 %Norte
7 %CentroOeste
15%
Sul
42 %Sudeste
Ano População(Milhões)2009* 191,48
* Estmativa
85%Na região costeira
Fonte: Banco Central e IBGE
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PIB Brasileiro por Região
13%Nordeste
5 %Norte
9 %Centro Oeste
86 %Na região costeira
56%Sudeste
17%SulFonte: Banco Central e IBGE
AnoPIB*
(US$ milhões)2008 1.665,84
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PIB x População no Brasil
28%Nordeste
13%
PopulaçãoRegião
PIB
8 %
Norte
5%
7 %Centro Oeste
9%
15%Sul
17%
42 %
Sudeste
56%
Fonte: Banco Central e IBGE
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Fonte: BACEN
PIB per capita (US$) 2001 a 2010
Estimativa
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Cerca de40 PortosMarítimosno Brasil.
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Transportes no BrasilPortos Marítimos no Brasil
Portos Participação
Santos 25,4%Vitória 7,7%
Paranaguá 7,2%Rio Grande 5,6%
Rio de Janeiro 5,1%Total dos 5 Portos 51,0%
Outros Portos 49,0%
Apesar do elevado número de portos, grande maioria tem baixaprodutividade e pela concentração da produção há também grandeconcentração de cargas.
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas
3. Logística3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
19Supply Chain e Logística - Conceitos © Prof. Manoel AS Reis
Concorrência
Mudançassem precedentes
nos mercados
Concorrência
acirrada
Busca de meios cada vez mais efetivos para:
• Obter seus insumos e disponibilizar seus produtos eserviços
• Desenvolver e manter a lealdade dos clientes
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Administração da Cadeia
Concorrência
• As diferenças de competitividade entre empresas
concorrentes podem ser associadas às diferenças em:
– efetividade operacional (atuação com as melhores práticas);
– posicionamento estratégico.
• A efetividade operacional será a seguir analisada, no
contexto da Administração da Cadeia de Abastecimento.
• Diante dessa realidade as empresas
se perguntam: que atitude tomar e
que caminhos seguir?
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Administração da CadeiaConcorrência
Empresas passam a perceber que: Não é mais suficiente administrar somente as
próprias organizações;
A cadeia de abastecimento (supply chain ) deve ser
administrada de forma integrada, incluindo todas asorganizações envolvidas;
É necessário, a cada passo, buscar eliminarineficiências e repensar atividades que não agreguemvalor.
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Administração da Cadeia
Definição*
A Administração da Cadeia de Abastecimentoenvolve o planejamento e a administração detodas as atividades envolvidas em suprimentos eprodução e da administração logística.
Inclui, em especial, a coordenação e colaboraçãocom os parceiros da cadeia, que podem ser
fornecedores, intermediários, terceirosfornecedores de serviços e clientes.
* Fonte: CSCMP – Council of Supply Management Professionals – 2004 www.cscmp.org
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Administração da CadeiaCadeia Interna
Estimativa
de Vendas
Planejamento
Administração
de SuprimentosProdução Distribuição Clientes
Tecnologia Gerenciamento Finanças Gerenciamento
da Informação de Recursos Humanos da Qualidade
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Administração da Cadeia
Cadeia Estendida
ConsumidorFornecedores
Estimativa
de Vendas
Planejamento
Administração
de SuprimentosProdução Distribuição Clientes
Tecnologia Gerenciamento Finanças Gerenciamento
da Informação de Recursos Humanos da Qualidade
25Supply Chain e Logística - Conceitos © Prof. Manoel AS Reis
Administração da CadeiaVisão Integrada da Cadeia
A Administração da Cadeia de Abastecimentotransforma o relacionamento frouxo entre asempresas que compõem uma cadeia, numesforço coordenado, com foco no cliente,centrado na melhoria da eficiência e dacompetitividade.
Empresas passam a operar como corporaçãoestendida (virtual), utilizando recursos comunsde forma ideal, visando obter sinergias.
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Administração da Cadeia
Foco no Cliente Atuação integrada de todos os membros da
cadeia, visando disponibilizar produtos eserviços para o mercado, os quais ocliente/consumidor deseja e está disposto apagar por.
O resultado deve ser um produto/serviço de alta
qualidade e baixo custo, entregue com prestezae que satisfaça ao cliente.
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Administração da CadeiaColaboração na Cadeia
A melhoria do desempenho da cadeia deabastecimento depende fundamentalmente dareavaliação e remodelagem da cadeia interna decada membro da cadeia estendida e dacolaboração entre os mesmos.
A colaboração reduz os riscos e induz a melhoriada eficiência do processo logístico total e ocompartilhamento de informações e deestratégicas.
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Administração da Cadeia
Queda de BarreirasServiço ao ClienteFluxo de Materiais e Informações
Compras Produção DistribuiçãoVendas
Administração
de Materiais
Administração
da ProduçãoDistribuição
Administração
de Materiais
Administração
da Produção
Distribuição
FornecedoresSupply Chain
InternaClientes
SupplyChain
Interna
SupplyChain
Estendida
Controle
de
Materiais
Fonte: Christopher, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos . São Paulo: Editora Pioneira, 1997
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM
2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas3. Logística
3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Administração da Cadeia
Efeito Chicote Jay Forrester* mostrou que a dinâmica entre empresas
numa cadeia de abastecimento traz distorções, quecausam o Efeito Chicote (Bullwhip Effect ), o qual:
manifesta-se através da distorção das informações que fluem domercado para os estágios iniciais da cadeia;
faz com que estágios diferentes da cadeia interpretem ademanda de formas distintas;
Reduz a lucratividade da cadeia de abastecimento.
causa o crescimento dos tempos (lead times );
pode ser combatido através do uso inteligente da informação, dacolaboração e da melhoria na previsão da demanda.
* FORRESTER, J.W. Industrial Dynamics . Boston: MIT Press, 1961.
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Administração da CadeiaEfeito Chicote
Nota: Todas as operações mantêm estoque para um período
P er í o d o
E s t o q u e
Sub-sub-fornecedor
Sub-fornecedor FornecedorFornecedor deProd. Acabado
D em an d aProdução Estoque Produção Estoque Produção Estoque Produção Estoque
2InicialFinal 20
10060 60
10080 80
10090 90
10095 95
3InicialFinal
180 60120 12080100 100
9095 95
9595 95
4InicialFinal
60 12090 9010095
959595
959595 95
5InicialFinal
100 9095
959595
959595
959595 95
6InicialFinal
959595
959595
959595
959595 95
1InicialFinal
100 100100 100100100 100
100100 100
100100 100
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas
3. Logística3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Administração da CadeiaAspectos Estratégicos – Estratégias
Estratégia competitiva Caracteriza o conjunto de necessidades do cliente que
a cadeia pretende atender. Tem como alvo um ou mais segmentos de clientes, e
tem por objetivo satisfazer suas necessidades.
Estratégia de cadeia de abastecimento Inclui decisões a respeito de insumos, estoques,
transporte, instalações e fluxos de informação.
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Administração da Cadeia
Aspectos Estratégicos – Obstáculos Obstáculos para o alinhamento estratégico são:
Variedade de insumos e produtos Redução do ciclo de vida dos produtos Clientes crescentemente exigentes Fragmentação da responsabilidade na cadeia Globalização Dificuldade para operar novas estratégias
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM
2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas3. Logística
3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Logística
Definição A Administração Logística é a parte da
Administração da Cadeia de Abastecimento queplaneja, implementa e controla, de forma eficientee efetiva, o fluxo direto e reverso e aarmazenagem de bens, serviços e informaçõesrelacionadas, entre o ponto de origem e o pontode consumo, de forma a atender aos requisitosdo cliente.
* Fonte: CSCPM – Council of Supply Management Professionals (CSCMP)– 2004www.cscmp.org
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LogísticaAtividades
Principais atividades envolvidas Logística: administração do transporte de entrada e saída e
administração de frotas; armazenagem manuseio de materiais atendimento a pedidos administração de estoques planejamento de suprimentos e demanda administração de provedores de serviços logísticos projeto de redes logísticas (atividade estratégica)
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Logística
Segmentação – Indústria e Serviços
Administração de Suprimentos: Inclui as atividadesrelativas à gestão e execução do fluxo de insumos deprodução (matérias primas, componentes e materiais deembalagem), MRO*, serviços e informações associadas,desde os fornecedores até os locais necessários naempresa, nos momentos e quantidades adequados.
Distribuição: Atividades relativas à gestão e execução dofluxo de bens desde o local de produção até o destino eao fluxo de informações associado.
*MRO – Materiais para manutenção, reparos e operações
DistribuiçãoAdministração
de SuprimentosProdução
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LogísticaCadeia Logística – Indústria e Serviços
Produção
Entrega ao Cliente
Administração de Suprimentos
Recebimento
Movimentaçãoe ExpediçãoCentro de
Distribuição(CD)
Distribuição
Compras e
Gestão de
FornecedoresMovimentação,Armazenagem e
Gestão deEstoques
Ponto de Venda
Entrega
Conferência
Transferência
Entrega Direta
Consumidor
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas
3. Logística3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
43Supply Chain e Logística - Conceitos © Prof. Manoel AS Reis
Logística ReversaConceito*
Logística Reversa é a área da logísticaempresarial que planeja, implementa e controla ofluxo e as informações correspondentes, dosbens de pós-venda e pós-consumo que retornamatravés dos canais reversos ao ciclo de negócios
ou ao ciclo produtivo, agregando valoreconômico, ecológico, legal, logístico e deimagem corporativa a esses bens.
É normalmente associada a retornos ereciclagens.
* LEITE, R. P. Logística reversa – meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003
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Logística Reversa
Pouco desenvolvida no Brasil : Fábricas visam matéria prima virgem Pequeno volume de retornos e reciclagens Fretes elevados pelos baixos volumes
Crescimento da importância: Uso mais freqüente de paletes Crescimento das quantidades de resíduos
Escassez de matérias primas virgens Exigências ambientais crescentes que acarretam o
surgimento e evolução de legislação restritiva.
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Logística Reversa
Todas as empresas, independentemente deárea de atuação, porte, produtos, serviços elocalização geográfica, podem beneficiar-se doplanejamento, implementação e controle dalogística reversa.
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Logística Reversa
Exemplos1) Em 1990 a fábrica da Toyota Motores em
Kentucky desenvolveu um padrão deembalagem reciclável para seus fornecedores,baseado em materiais reciclados, que trouxeuma economia de US$ 3,6 milhões/ano.
2) Em 1992 a empresa Deere implantou um
sistema de embalagem reutilizável que resultounuma redução de custos de U$ 1,7 milhão/ano ede 18% em estoques.
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Logística ReversaExemplos
3) Embalagens de Agrotóxicos Indústria nacional de agrotóxicos movimentou (2007):
cerca de US$ 5,5 bilhões. 33.000 toneladas de embalagens, resíduo tóxico que coloca
em risco a saúde da população e o meio ambiente.
A lei federal 9.974 de 06/06/00, regulamentada peloDecreto 4.074 de 04/01/02: cria um conjunto pioneiro de regras para a coleta e
destinação de embalagens vazias de agrotóxicos; disciplina a destinação final dessas embalagens,
determinando a responsabilidades do agricultor, dorevendedor e do fabricante.
O não cumprimento dessas responsabilidades poderáimplicar em penalidades previstas na lei.
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Logística Reversa
Exemplo – Embalagens de Agrotóxicos Em função desta lei os fabricantes de agrotóxicos
(cerca de 40) criaram em 12/2001 o inpEV - InstitutoNacional de Processamento de Embalagens Vazias,cuja missão inclui: Gerir o processo de destinação de embalagens vazias de
fitossanitários no Brasil;
Dar apoio e orientação à indústria, canais de distribuição eagricultores, no cumprimento das responsabilidades definidasna legislação;
Promover a educação e a conscientização de proteção aomeio ambiente e à saúde humana;
Apoiar o desenvolvimento tecnológico de embalagens defitossanitários.
49Supply Chain e Logística - Conceitos © Prof. Manoel AS Reis
LogísticaFluxos Diretos e Fluxos Reversos
FLUXOS DIRETOS
Matérias primas. Materiais em processo. Produtos semi-acabados
e acabados de plantas
para plantas ouarmazéns. Peças de reposição e
itens consumíveis. Materiais promocionais
(stands, displays,literatura etc).
FLUXOS REVERSOS
Embalagens vaziasretornáveis.
Paletes vaziosretornáveis.
Produtos retornados: por defeito ou
desistência do cliente; por chegarem ao final de
sua vida útil. Produtos a serem
reparados. Resíduos para reciclagem
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1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas
3. Logística3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
51Supply Chain e Logística - Conceitos © Prof. Manoel AS Reis
Logística Integrada - Indústria e Serviços
Fluxo de Materiaiscom Agregação de Valor
Fornecedor de Produto Acabado
Fornecedores Administraçãode Suprimentos
Produção Distribuição Clientes
Fluxo de Informaçõespredominante
Logística Reversa
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1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas
3. Logística3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
53Supply Chain e Logística - Conceitos © Prof. Manoel AS Reis
LogísticaImportância Estratégica – Concorrência
Empresas necessitam desenvolver
diferencial competitivo significativoe duradouro.
Aumento da
concorrência
Dois fatores essenciais nessa direção:
• Vantagem de CUSTO
• Vantagem de VALOR
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Logística
Importância Estratégica – Vantagem de Valor Valor pode ser oferecido através de :
benefícios intrínsecos - características físicas edesempenho (adequabilidade das funções, facilidadede uso, qualidade, durabilidade...)
benefícios intangíveis - serviço (disponibilidade,atendimento , ...), imagem da marca e da empresa, ...
Valor intangível é mais diferenciador do quevalor intrínseco.
A logística disponibiliza produtos e serviços eviabiliza atendimento adequado ao cliente,portanto agrega valor intangível.
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LogísticaImportância Estratégica – Diferencial Competitivo
Portanto, a logística permite reduzir custos eagregar valor intangível, importantes fatores parao diferencial.
Daí sua importância estratégica.
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas
3. Logística3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Técnicas Modernas
Os processos logísticos têm contado com odesenvolvimento de um conjunto de técnicasimportantes, que cumprem com um funções,como:
Melhorar o serviço ao cliente por meio de maiordisponibilidade; Reduzir custos; Reduzir tempos; Facilitar a execução das atividades e processos; .....
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Técnicas Modernas
Dentre essas técnicas podem ser citadas:
Postergação
VMI – Vendor Managed Inventory
Milk Run
Just-in-Time
Kanban
.....
Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM
2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas3. Logística
3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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Postergação (Postponement )
Introdução Nos mercados massificados, clientes exigem:
pedidos atendidos com presteza produtos e serviços altamente personalizados
Uma das formas de atender a tais exigências éretardar (postergar) tanto quanto possível adiferenciação de produtos e serviços na cadeia,o que, em geral, exige que sejam repensados :
o projeto dos produtos e serviços os processos de produção e distribuição a configuração da cadeia de abastecimento
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Postergação (Postponement )Benefícios Gerais
Melhoria do serviço ao cliente através de: Personalização Maior número de opções Maior disponibilidade
Menor tempo de atendimento a pedidos
Redução estoques.
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Postergação (Postponement )
Benefícios Específicos Para o consumidor:
maior variedade; produtos mais personalizados e presteza.
Para o revendedor: diferencial de serviços; redução de estoques.
Para o fornecedor: menor complexidade da produção e redução de seucusto; redução dos estoques e dos tempos de atendimento
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Postergação (Postponement )Exemplo 1 – Dell Computers
Cliente
Previsão
de Vendas
Configuraçãoe pedido
Fornecedores
Históricode pedidos
Insumos
Montagem(2 dias)
Distribuição
(5 dias)
Controle da
produção
• Personalização a partir de módulos comuns, após o pedido ecom entrega rápida.
• Previsão de vendas de componentes e não de produtoacabado.
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Postergação (Postponement )
Exemplo 2 – HP Montagem final postergada de computadores,
impressoras e equipamentos médicos, via: Projeto modular Finalização no centro de distribuição e não na fábrica,
o qual tem em estoque de módulos básicos, móduloscomplementares e material de embalagem
Isso permite: Estoques menores e de menor valor Personalização eficiente e rápida.
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Postergação (Postponement )Exemplo 3 – Produção de Tintas
Tinta base com aplicação de cor (pigmentos) eoutras características, postergada para omomento final da venda no varejo.
Pontos de varejo com máquinas especiais que
permitem: Número muito maior de opções Alta disponibilidade Estoques muito menores e de menor valor Menores custos Revendedores podem tornar-se consultores do
consumidor.
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Postergação (Postponement )
Exemplo 4 – VestuárioCaso Benetton:
Camisetas e moletons eram confeccionadoscom tecidos já coloridos, criando grandesestoques e faltas de produtos.
Confecção passou a ser feita com tecidos decor única, sendo a aplicação da cor final feitaquando do pedido do cliente, ou em função da
estação. Conseqüência é redução significativade custos
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Programa
1. Globalização1.1 Conceitos1.2 Características Importantes do Brasil1.3 Comércio Exterior
2. Cadeias de Abastecimento2.1. Caracterização do SCM
2.2. Efeito Chicote2.3. Considerações Estratégicas3. Logística
3.1. Conceitos3.2. Logística Reversa3.3. Logística Integrada3.4. Importância Estratégica da Logística
4. Técnicas Modernas4.1 Postergação (Postponement )4.2 VMI – Vendor Managed Inventory
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VMI – Vendor Managed Inventory
Conceito e Pré-Requisitos Sistema de parceria em que o fornecedor repõe
os estoques do cliente, com base eminformações de estoque, obtidas via EDI ou poroutros meios.
Pré-requisitos: Comunicações on line .
Valores mínimo e máximo do estoque; Regra de formação e patamares de preços; Reposição lógica.
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Cliente
Fornecedor
Armazém
Geração dePedidos
QuestõesSobre Pedidos
Serviço ao ClienteRevisão/Aprovação
Processamentode Pedidos e Remessa
Cliente RecebeRemessa
Comunicação da
Remessa via Sistema
Informa Níveis deEstoque via Sistema
Verifica
Estoque
VMI – Vendor Managed InventoryCaracterização
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VMI – Vendor Managed Inventory
BenefíciosBenefícios - Cliente Benefícios - Fornecedor
Redução custos pela redução deatividades repetitivas de compra.
Redução dos estoques.
Redução de faltas, pelareposição lógica dos estoques.
Melhoria do nível de serviço.
Retenção do cliente no longoprazo.
Exclusividade em alguns casos.
Melhor planejamento daprodução, pela visibilidade dosníveis de estoque do cliente.
•
Minimização dos erros em virtude das comunicações on-line • Aumento da velocidade de processamento de pedidos.
• Formação de parceria genuína.
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VMI – Vendor Managed InventoryDesvantagens
Redução inicial aparente do volume de vendas.
Crescimento dos custos indiretos e das despesascom EDI e sistemas.
Aumento da complexidade.
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VMI – Vendor Managed Inventory
Exemplo 1 – Pond’s x Wal*Mart
Giros de Estoque/anoMeses de Estoque
Nível de Serviço na Loja
Implantação do VMI
Volume de vendas: US$ 50 milhões/ano
1992
12,01,00
98,3%
1993
15,20,79
97,6%
1994
16,90,71
98,2%
1995
17,50,69
98,7%
1991
3,83,16
89,0%
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VMI – Vendor Managed InventoryExemplo 2 – BIC x Martins - Motivações
Falta de produtos nos supermercados brasileiros é daordem de 4% do faturamento (~ US$ 2.0 bilhões), sendoque, em 1999, Martins perdeu vendas de US$ 64.0milhões.
Negociações acumuladas no final do mês. Lead times imprevisíveis. Baixa visibilidade das demandas futuras. Pouca integração fornecedor/cliente na gestão dos
estoques, gerando desequilíbrios na cadeia. Alta influência do custo dos estoques nos preços. Vendedores gastam 30% de seu tempo em planejamento
e 70% nas operações, sendo possível inverter esseprocesso.
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D + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8
E1
E2
Ganhosem capitalde giro eespaço
Estoque
Dias
D1D2 Ganhos em Serviço ao cliente
Ponto de reposição 1
Ponto de Reposição 2
Estoque mínimo
Estoque máximo 1
Estoque máximo 2
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MARTINS
Uberlândia
(1S ): 43
itens
EDI
INVRPT
9:00 a.m.
BIC Cabreúva
EDI
ORDRESP
11:00 a.m.
* Pedido Transferência
* Lista de Separação
* Cálculo + Imp. NF
BIC -MG (Marbo - Udi)
(30 d) - 90 posições
Análise dados
+ Emissão Pedido
Entrega do Pedido
16:00 P.M
* Recebe ORDRESP
* Gera Pedido de Compra
* Recebe Pedido
*Recebe Lista Separação
*Separa Pedido
* Imprime NF
* 11:00 a.m.
* Conferência
* Recebimento
* Contabilização
* Gera Pedido de Compra
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