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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso

Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza

Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro

Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho

Exame Nacional de Cursos-1998

Medicina Veterinária

Provas e Questionário

Brasília, 1999

Tiragem: 800 exemplares

MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexos I, 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061) 321^312 Fax:(061)321-2760

Sumário

Introdução 5

Análise da Prova 7 Questões de Múltipla Escolha 9 Análise dos Itens 10 índices de Facilidade 10 índice de Discriminação 11 Estatísticas Básicas 12 Questões Discursivas 12 Validade do Conteúdo 12 Correção 13 Análise das Questões 13 Estatísticas Básicas 13 Resultados Gerais 13 Correlação entre os Resultados das Questões de Múltipla Escolha e Discursivas 14

Prova de Múltipla Escolha 15

Prova Discursiva 27

Questionário-Pesquisa 33

Introdução

Este trabalho, focalizando os instrumentos utili­zados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Medicina Veterinária de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese.

Apresenta, primeiramente, as habilidades e con­teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi­ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín­dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, das ques­tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e d) metodologia de correção da prova discursiva.

Contém ainda a integra da prova, trazendo, em destaque, a alternativa correta das questões de múlti­pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas.

Finalmente, é apresentado o questionário-pes-quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob­jetivo de traçar um perfil socioeconómico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia­dos e promover o levantamento de suas opiniões a res­peito do curso que estão concluindo. As questões abran­gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren­da, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alterna­tivas que compõem as questões.

Dirigentes, professores, coordenadores e estu­dantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualida­de do ensino de graduação em sua instituição.

Análise da Prova

Iprova aplicada no Exame Nacional do Curso de Medicina Veterinária, constituída por 40 questões de múltipla escolha e 6 questões discursivas, dentre essas últimas, cabia ao graduando selecionar 5 e respondê-las; foi elaborada segundo os critérios e dire­trizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Cur­so de Medicina Veterinária, amplamente divulgados por meio de material informativo publicado pelo Ministério da Educação e do Desporto.

Assim sendo, o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos graduandos, das seguintes habilida­des gerais: de raciocínio lógico, de observação, de in­terpretação e análise crítica de dados e informações e de aplicação dos conhecimentos essenciais de Medici­na Veterinária, para a identificação e solução de proble­mas; de expressão em língua portuguesa.

Além destas habilidades, de cunho geral, o Exa­me de Medicina Veterinária também avaliou se o gra­duando desenvolveu capacidade de:

• interpretar sinais clínicos, exames labora­toriais e lesões macroscópicas;

• instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, em nível individual el ou de rebanho;

• identificar os agentes etiológicos e compre­endera patogenia das diferentes doenças que acometem os animais;

• elaborar e interpretar laudos técnicos; • elaborar, executar e gerenciar projetos

agropecuários; • aplicar as modernas técnicas de criação, ma­

nejo, alimentação, melhoramento genético e produção animal;

• executar a inspeção sanitária de produtos de origem animal;

• planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal;

• relacionar-se com os diversos segmentos so­ciais e de atuar em equipes multidisciplinares na defesa do meio ambiente e do bem-estar social.

Foram considerados os seguintes conteúdos, com ênfase maior nas matérias profissionalizantes: Bioquímica; Morfologia: anatomia, citologia, histologia e embriologia; Fisiologia e Farmacologia; Genética animal; Microbiologia; Imunologia; Parasitologia; Bioestatistica; Ciências Sociais; Ecologia; Anatomia patológica dos animais domésticos; Clínica médica ve­terinária: patologia clínica, semiologia, radiologia; Ci­rurgia veterinária; Fisiopatologia da reprodução; Medi­cina Veterinária preventiva e saúde pública; Tecnologia de produtos de origem animal; Zootecnia; Higiene e inspeção de produtos de origem animal; Economia e administração rural; Economia e administração rural; Extensão rural. Os conteúdos de Matemática e Quími­ca, essenciais à formação do médico veterinário, indi­retamente, estavam no contexto da prova.

Questões de Múltipla Escolha

Os conteúdos e habilidades investigados no ano de 1998, através do Exame Nacional dos Cursos de

Medicina Veterinária, na prova de múltipla escolha, estão dispostos na Tabela 1.

Tabela 1

Conteúdos Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(continua)

Questão Conteúdo Habilidade

01-02 Morfologia capacidade de instituir diagnós­tico.

03 Morfologia, compreender a patogenia das di-Patologia e ferentes doenças que acometem Inspeção os animais.

04 Morfologia interpretar sinais clínicos e insti­tuir diagnóstico; aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação, melhoramento genético e produ­ção animal.

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

Bioquímica

Bioquímica; Tecnologia de Inspeção

Microbiolo­gia, Tecno­logia de A-limentos e Inspeção

Microbiolo­gia e Imu­nologia

Parasitolo­gia Parasitolo­gia

Imunologia

Fisiologia e Farmacolo­gia

Fisiologia e Farmacolo­gia Fisiologia e Farmacolo­gia

Bioestatis­tica

Bioestatis­tica

interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e lesões macroscó­picas; memorização.

executara inspeção sanitária de produtos de origem animal.

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saú­de pública e de tecnologia de pro­dutos de origem animal.

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal e de saúde pública.

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal.

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saú­de pública e executar inspeção sanitária de Produtos de Origem Animal.

memorização.

instituir diagnóstico, prognóstico e tratamento.

interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e lesões macroscó­picas.

instituir diagnóstico, prognóstico e tratamento.

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal e de saúde pública. participar de projetos de saúde animal; relacionar-se com os diversos segmentos sociais e na defesa da saúde pública.

e

Conteúdos Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(continuação)

Questão Conteúdo 17 Ciências

Sociais e Produção Animal

Habilidade

relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares.

18

19

20

24

26

27

Anatomia Patológica dos Ani­mais Do­mésticos

instituir diagnóstico.

Anatomia Patológica dos Ani­mais Do­mésticos; Inspeção Sanitária de Produ­tos de Origem -Animal

instituir diagnóstico e medidas profiláticas em nível de rebanho.

Clínica Médica Veterinária

interpretar sinais clínicos.

21 Clínica interpretar sinais clínicos e exa-Médica mes laboratoriais; Veterinária instituir diagnóstico, prognóstico

e tratamento em nível individual e/ou de rebanho.

22-23 Clínica instituir diagnóstico, prognóstico, Médica tratamento e medidas profiláticas, Veterinária em nível individual.

Clinica Médica Veterinária

instituir diagnóstico, prognóstico e tratamento, em nível individual.

25 Cirurgia Veterinária

instituir prognóstico e tratamen­to, em nível individual.

Tecnologia e Inspeção de Produ­tos de Origem Animal

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saú­de pública e de tecnologia de pro­dutos de origem animal.

Clinica Médica Veterinária e Reprodu­ção Animal

elaborar, executar e gerenciar pro­jetos agropecuários; instituir medidas profiláticas em nível de rebanho.

28 Clínica instituir diagnóstico, prognóstico, Médica tratamento e medidas profiláticas, Veterinária em nível individual e/ou de reba­

nho; identificar os agentes etiológicos e compreender a patogenia das diferentes doenças que acome­tem os animais; planejar, executar e participar de

Conteúdos Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(conclusão)

Questão Conteúdo Habilidade

projetos de saúde animal, de saú­de pública e de tecnologia de pro­dutos de origem animal.

29 Toxiologia aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e produção animal.

30 Zootecnia elaborar, executar e gerenciar pro­jetos agropecuários.

31 Zootecnia; aplicar técnicas de criação, Saúde Pú- manejo,alimentação e produção blica animal.

22 Zootecnia elaborar, executar e gerenciar pro-jetos agropecuários.

33 Economia e Adminis­tração Ru­ral

elaborar, executar e gerenciar pro­jetos agropecuários.

34 Extensão relacionar-se com os diversos Rural; Ciên- segmentos sociais e atuar em cias Soei- equipes multidisciplinares na de-ais fesa do meio ambiente e do bem-

estar social.

35 Tecnologia de Produ­tos de Ori­gem Animal Medicina

planejar, executar e participar de projetos de saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal.

Veterinária 36-37-38 preventiva

e Saúde Pública Genética e

planejar, executar e participar de projetos de saúde animal e de saúde pública.

39 Reprodu­ção Animal

Ecologia

aplicar modernas técnicas de cri­ação, melhoramento genético e produção animal.

40 relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares na de­fesa do meio ambiente e do bem-estar animal.

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Análise dos Itens

Para melhor analisar os resultados obtidos pe­los formandos foram calculados os índices de facili­dade e de discriminação das questões de múltipla escolha.

índice de Facilidade

O grau de facilidade de cada questão é represen­tado pela percentagem de acertos do total de sujeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a construção de uma prova com fins de diagnóstico implica a predominân­cia de itens com facilidade entre 16 e 50, considerados

1

É

de dificuldade mediana. Esta condição auxilia na delimi­tação de grupos distintos de desempenho entre os exa­minandos, possibilitando, também, o cálculo do índice de discriminação das questões.

É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui­ção dos índices de facilidade da prova de múltipla esco­lha de Medicina Veterinária, segundo a Escala de Garret.

Tabela 2 Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha

índice

0 a 1 5

16 a 50

51 a 85

86 a 100

Grau de Facilidade

Difícil

Médio

Fácil

Muito Fácil

Questões

11-21-26

1 - 2 - 5 - 9 - 1 0 1 2 - 1 4 - 1 5 - 1 6 1 8 - 1 9 - 2 0 - 2 2 24-27

3 - 4 - 6 - 7 - 8 1 3 - 1 7 - 2 3 - 2 5 29 - 31 - 37

40

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Cerca de 5% dos itens foram considerados difí­ceis, 55% de dificuldade mediana, 37,5% fáceis e 2,5% muito fáceis, conforme está especificado na Tabela 2. Os resultados indicam que dificuldades mais acentua­das foram enfrentadas na solução das questões de nú­mero 11, 21 e 26, cujos conteúdos referiam-se a Imunologia, e Fisiologia e Farmacologia.

Gráfico 1 índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha

índice de Discriminação

Uma das funções dos testes é a caracterização de diferentes níveis de desempenho. É desejável que a prova apresente itens com alto índice de discriminação.

A discriminação refere-se ao poder de um item em diferenciar sujeitos que têm melhores resultados daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais defasado. Um item muito fácil, por exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável porque todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí­cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade de acerto casual.

Para calcular o índice de discriminação, orde-nam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo com os 27% de mais baixos resultados.

Calcula-se o índice de discriminação da seguin­te forma:

ID = S - I Onde: S = percentagem de acerto do Grupo de

Alunos com melhor desempenho na questão. I = percentagem de acerto do Grupo de

Alunos com desempenho mais baixo. Quanto mais próximo estiver o índice de discri­

minação de uma questão, mais discriminativa ela é, indicando que houve mais acertos entre o grupo de melhor desempenho do que no grupo de desempenho mais baixo.

Tabela 3

Grau de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha

índice

0 a 0,20

0,21 a 0,40

0,41 a 1

Grau de Discriminação

pouco

discriminativa

discriminativa

muito

discriminativa

Questões

1 - 2 - 3 - 6 - 1 1 16-21 - 2 4 - 2 6 - 4 0

4 - 8 - 9 - 1 3 - 1 5 17 -18 -19 -23 25 - 27 - 28 - 30 32 - 33 - 34 - 35 37 -38-39-31 -36

5 - 7 - 1 0 - 1 2 14 -20 -22 -29

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Gráfico 2 índice de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha

Cerca de 65% dos itens da prova mostraram-se bastante eficazes para separar os alunos com melho­res resultados daqueles cujos rendimentos caracteri-zaram-se como mais defasados, sendo que 15% das questões classificaram-se como muito discriminativas, conforme a Tabela 3. Os índices indicam, também, que 35% dos itens não permitiram diferenciar o comporta­mento dos estudantes situados nos grupos extremos de desempenho em função do grau de dificuldade as­sociado a essas questões. Cabe destacar que, em al­guns casos, o item não foi discriminativo, mas foi fácil.

Estatísticas Básicas da Prova de Mútipla Escolha

O escore médio para o conjunto dos formandos que realizaram a prova de múltipla escolha de Medici­na Veterinária foi igual a 45,7 pontos, em 40 ques­tões, sendo próximo à mediana, igual a 45,0 pontos conforme a Tabela 4. O desvio-padrão foi de 10,9, sendo que as notas variaram de10,0 a 80,0 pontos. Os dados informam, também, que somente 10% dos sujeitos conseguiram alcançar mais de 60,0% de acer­tos no conjunto das questões, o que sugere que a prova ofereceu dificuldade. O coeficiente de fidedigni­dade (Alpha) foi estimado em 0.59 podendo-se inferir que a prova constituiu-se um instrumento de medida

regular, merecendo melhor apreciação da definição dos conteúdos a serem avaliados e da qualidade de al­guns itens da prova.

Tabela 4

Estatísticas Básicas

Número

Média

Desvio-Padrão Nota Mínima

P10 Q1 Mediana Q3

P90 Nota Máxima

Mútipla Escolha 2.043

45,7

10,9

10,0

32,5

37,5

45,0

52,5

60,0

80,0 Fonte: DAES/INEP/MEC • ENC-98

P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% me­nores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% me­nores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% me­nores notas das restantes.

Questões Discursivas

Os conteúdos predominantes nas questões discursivas são apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 Conteúdos Predominantes nas Questões

Discursivas

Clínica Médica Veterinária

2

•a

4

5

Saúde Pública; Medicina Veterinária preventiva.

Tecnologia de Produtos de Origem Animal; Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Zootecnia.

Obstetrícia; Reprodução e Medicina Veterinária Preventiva.

Anatomia Patológica. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Validade do Conteúdo

Tendo em vista que uma prova é um instru­mento de medida de uma amostra de conhecimentos e habilidades, será tão mais adequada quanto maior fora representatividade da amostra selecionada. A pri­meira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto,

a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegu­rada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, composta por professores titulados e experientes, pro­venientes das diferentes regiões do país. Cada um des­ses profissionais não só se responsabilizou pela ela­boração de um certo número de questões mas partici­pou, também, da análise, julgamento, seleção e aper­feiçoamento das que compuseram a prova em sua ver­são definitiva. Dessa forma, contribuíram para a valida­ção da prova como um todo, no sentido de que ela refletisse o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional.

Correção

A questão da fidedignidade (consistência e estabilidade) das questões discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizar a subjetivida­de, o efeito de halo e a diversidade de padrões de jul­gamento.

A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com re­conhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instru­mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava­liação mais justa e de múltipla escolha, os profissio­nais responsáveis pela correção das provas elabora­ram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta esperados e discutiram longamente os crité­rios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa forma, também a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influenciasse o julgamento da questão seguinte.

O formulário adotado no Caderno de Respos­tas assegurou o anonimato do formando e de sua ins­tituição de origem, tendo passado por rigorosos proce­dimentos de controle e conferência.

Análise das Questões

A análise dos resultados obtidos nas provas permite avaliar o desempenho dos formandos e a prova como instrumento de medida.

Cada questão discursiva teve o valor de 20 pon­tos, o que totaliza 100,0 pontos nessa parte da prova. Calculando-se as médias alcançadas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das questões discursivas, obtiveram-se os valores apresentados na Tabela 6.

A questão de número 2 foi a mais escolhida entre os graduandos, seguida pela questão 4, confor­me está indicado na Tabela 6. A questão com menor incidência de escolhas foi a de número 6. A média mais alta refere-se à questão 2: 12,3 pontos, enquanto a

questão mais difícil foi a de número 1 (3,22), Observan­do-se que a média referente à questão de número 6 (3,5) foi igualmente baixa. As demais médias foram: questão 3 (5,7), 4 (9,87) e 5 (5,97).

Tabela 6

Média por Questão Discursiva

Questão

1 2

3 4

5 6

N

1.529 2.017 1.617

1.870 1.318 1.066

Média

3,2

12,3 5,7

9,9 6,0

3,5 Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

A prova discursiva incluía seis questões, das quais o graduando deveria selecionar cinco e respondê-las.

A média geral da prova discursiva foi 33,9 pon­tos, sendo o desvio-padrão igual a 15,3 (Tabela 7). A mediana situou-se um pouco acima da média, sendo igual a 35,0 pontos. Anota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a máxima 80,0 pontos. Observa-se que 75% dos formandos não ultrapassaram 45,0 pontos.

Estatísticas Básicas

Tabela 7

Estatísticas Básicas das Questões Discursivas

Número Média

Desvio Padrão Nota Mínima P10

Q1 Mediana Q3

P90

Nota Máxima

Discursiva 2.043

33,9

15,3

0,0

15,0

20,0

35,0

45,0

55,0

80,0

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes.

Resultados Gerais

Na prova como um todo, a média da nota final foi igual a 39,8 pontos, com um desvio-padrão de 11,3 (Tabela 8). A mediana correspondeu a 40,0 pontos, próxima à média. A nota mínima foi 10,0 e a máxima 71,3 pontos. Somente 10% dos formandos atingiram média final igual ou superior a 53,8 pontos.

Tabela 8

Estatísticas Básicas Gerais

foi igual 0.48 (Tabela 9), indicando que esses instru­mentos de medida avaliaram conhecimentos e conteú­dos diferentes. A correlação entre as notas na prova de múltipla escolha e a nota final foi de 0.80, enquanto esse mesmo índice relativo à prova discursiva foi esta­belecido em 0.91, sugerindo que essa segunda prova teve maior peso para a nota final do que o teste objetivo.

Tabela 9

Correlação entre os Resultados das Questões de Múltipla Escolha e Discursivas

Geral

Número Média Desvio Padrão Nota Mínima P10

Q1 Mediana Q3

P90 Nota Máxima

2.043 39,8 11,3 10,0 25,0 31,3 40,0 47,5 53,8 71,3

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes.

É preciso, finalmente, ressaltar que a correlação (r) entre as notas da prova múltipla escolha e da discursiva

Múltipla Escolha / Discursiva

Múltipla Escolha / Final

Discursiva / Final

0,48

0,80

0,91

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

Gráfico 3

Distribuição de Notas

Prova de Múltipla Escolha

1. Nódulos hemolinfáticos, que poderiam em uma linha de abate ser confundidos com linfonodos hemorrágicos, são estruturas normais características das seguintes espécies:

(A) caprina, equina e suína. (B) ovina, caprina e suína. (C) ovina, caprina e equina. (D) ovina, caprina e bovina. (E) caprina, equina e bovina.

2. Um veterinário especializado em Medicina Veterinária Legal recebeu um linfonodo para identificar a espécie de animal doméstico a qual pertencia. O exame histológico revelou tratar-se de estrutura característica da espé­cie suína, visto terem sido observados os seguintes aspectos:

(A) folículos linfóides distribuídos pela região cortical e cordões medulares dispostos na região medular. (B) folículos linfóides distribuidos pela região medular e cordões medulares dispostos na região cortical. (C) folículos linfóides distribuídos difusamente, na região medular e cortical, associados aos cordões medulares. (D) folículos linfóides concentrados apenas na região perivascular dos vasos aferentes. (E) folículos linfóides concentrados apenas na região perivascular dos vasos eferentes.

3. As lesões da tuberculose nas espécies bovina e suína apresentam diferenças quanto a sua localização mais frequente, associada à porta de entrada do patógeno. Assinale a alternativa correta quanto à espécie animal; porta de entrada mais frequente do patógeno e às localizações anatómicas mais comuns das lesões primárias.

(A) Bovina: respiratória; pulmões e linfonodos medíastinais. (B) Suína; respiratória; coração e linfonodos medíastinais. (C) Bovina; digestiva; linfonodos mesentéricos e entero-hepáticos. (D) Suína; respiratória; linfonodos mesentéricos e medíastinais. (E) Suína; digestiva; linfonodos mesentéricos e inguinais.

4. Na tabela a seguir são apresentados os volumes relativos, em percentagens, de cada segmento do aparelho digestivo de 4 categorias de animais. Estes valores refletem características da fisiologia digestiva de diferentes espécies animais.

Segmento do Aparelho Digestivo Estômago Intestino Delgado Ceco Intestino Grosso (restante)

Total (%)

Categorias de Animais I

(%) 29 34 6

31

100

II

(%) 71 18 3

8

100

III (%)

8 30 17

45

100

IV (%) 63 23 1

13

100

As categorias I, II, III e IV correspondem, respectivamente, às seguintes espécies:

(A) canina, equina, ovina e suína. (B) equina, bovina, suína e canina. (C) suina, bovina, equina e canina (D) canina, suína, equina e ovina. (E) canina, felina, equina e bovina.

§ 5. As prostaglandinas são mediadores químicos da inflamação sintetizadas a partir do metabolismo do:

(A) ácido ribonucléico, pela via da lipoxigenase. (B) ácido araquidônico, pela via da lipoxigenase. (C) ácido araquidônico, pela via da transaminase. (D) ácido ribonucléico, pela via da cicloxigenase. (E) ácido araquidônico, pela via da cicloxigenase.

6. Animais de corte devem ser poupados do estresse pré-abate. Na inobservância desses cuidados, as consequên­cias podem ser notadas acompanhando-se o pH das carnes na fase pós-abate. As alterações frequentemente observadas são as chamadas carnes PSE - Pale (Pálida), Soft (Mole) e Exsudative (Exsudativa) e DFD - Dark (Escura), Firm (Firme) e Dry (Seca), para as quais é correto afirmar que:

(A) estão diretamente relacionadas com diferentes quantidades de glicogénio muscular disponível no momento do abate e consequente acúmulo de ácido íático. (B) são fenómenos que ocorrem apenas em animais jovens. (C) decorrem da rápida queda do pH, após a morte do animal. (D) carnes PSE e DFD não se prestam para a comercialização in natura, muito embora sejam indicadas para a produção de presuntos e salames, respectivamente. (E) ocorrem preferencialmente nas espécies bovina e suína, respectivamente.

7. No setor de alimentos, o Sistema de Análise de Perigos, Pontos e Controles Críticos (conhecido pela sua abreviatura em inglês: HACCP)

(A) tem sua implementação viabilizada somente em empresas de grande porte. (B) tem sua aplicação viabilizada somente pelos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da cadeia produ­tiva dos alimentos. (C) aplica-se especialmente sobre o produto final, garantindo sua inocuidade para o consumidor. (D) tem sua implementação associada às regras e princípios das boas práticas de produção e à avaliação de riscos. (E) tem por objetivo garantir a segurança dos alimentos e proteger o consumidor, permitindo a suspensão da ação fiscal.

8. Vacinas atenuadas e inativadas apresentam, respectivamente, as seguintes características:

(A) não produzem efeitos colaterais; utilizam sempre adjuvantes oleosos. (B) são produzidas com agentes vivos com patogenicidade nula ou reduzida; não apresentam risco de reversão da patogenicidade. (C) não produzem efeitos colaterais; utilizam sempre adjuvantes aquosos. (D) são produzidas com agentes vivos com patogenicidade nula ou reduzida; induzem boa resposta após uma única dose. (E) são aplicadas por via intramuscular; podem ser estocadas a temperatura ambiente.

9. Em relação às gastroenterites parasitárias dos bovinos é correto afirmar que:

(A) no Brasil as condições ambientais não exercem influência sobre as formas de vida livre dos parasitas causadores. (B) as infecções por Haemonchus spp. causam diarreia severas em animais jovens. (C) embora pouco prevalentes no Brasil, as infecções por Cooperia spp. caracterizam-se por intensa anemia e elevada letalidade. (D) ocasionam maiores prejuízos em animais adultos em função da ausência de imunidade passiva. (E) na patogenia das infecções por Ostertagia ostertagi observa-se a elevação do pH do abomaso devido à destruição das glândulas gástricas pelas formas larvares do parasita.

10.A hidatidose, doença causada pela forma larvar do Echinococcus granulosus, além de ocasionar prejuízos por condenações de carcaças, é uma zoonose diretamente relacionada às condições econômicas, higiénicas e sanitárias de uma população. Assinale a alternativa que relaciona, respectivamente, o hospedeiro definitivo; hospedeiros da forma larvar e os órgãos mais frequentemente condenados, pela presença de lesões.

(A) Ovinos; caprinos e bovinos; baço e coração. (B) Homem; caprinos e suínos; baço e rins. (C) Cães; ovinos e bovinos; fígado e pulmão. (D) Bovinos; caprinos e ovinos; baço e linfonodos. (E) Caprinos; bovinos e ovinos; fígado e baço.

11. As reações sorológicas de precipitação e de aglutinação são amplamente empregadas no diagnóstico em medicina veterinária. Tais reações empregam, respectivamente, antígenos:

(A) particulados e bacterianos. (B) particulados e solúveis.

(C) virais e solúveis. (D) solúveis e particulados. (E) bacterianos e virais.

12. O estímulo do nervo vago ou dos barorreceptores localizados nos seios carotídeos determina:

(A) redução da frequência cardíaca. (B) aumento da frequência cardíaca. (C) elevação da contração cardíaca. (D) aceleração do pulso arterial. (E) estímulo da condução cardíaca.

13. A perda excessiva de bicarbonato de sódio é responsável pela acidose metabólica que pode ser observada em casos de:

(A) anemia hemolítica. (B) diarreia, vómito e uremia (C) pancreatite hemorrágica. (D) estomatite tóxica. (E) ascite e peritonite.

14. O sistema de controle da homeostasia de cálcio e fósforo inclui complexas relações entre hormônios, vitami­nas e outros elementos minerais. Assim, é correto afirmar:

(A) a calcitonina é hipercalcemiante, enquanto o PTH é hipocalcemiante, com ação predominante sobre o tecido renal e tecido ósseo, respectivamente. (B) o paratormônio diminui a reabsorção tubular renal de cálcio e a síntese de 1,25 diidroxicolecalciferol pelos tecidos renal e hepático. (C) o paratormônio e o 1,25-díidroxíco!eca!ciferol, são hipercalcemsantes, enquanto a calcitonina é hipocalcemiante. (D) a triiodotironina e a tetraiodotironina atuam em conjunto com o 25-hidroxicolecalciferol na reabsorção óssea de cálcio e fósforo. (E) quando o fósforo plasmático encontra-se abaixo do limiar mínimo da normalidade, o paratormônio é liberado no sangue, sendo que as células beta do tecido pancreático, produzem calcitonina em resposta a baixos níveis plasmáticos de cálcio.

15. A prevalência da brucelose bovina em certa área geográfica foi estimada em 25%. O serviço oficial responsável pela Defesa Sanitária Animal instituiu medidas de profilaxia baseadas na identificação de animais reagentes pela prova de soroaglutinação rápida e posterior sacrifício destas fontes de infecção. O objetivo final do programa é tornar a região livre de brucelose em 5 anos. Ficou estabelecido que esses procedimentos seriam repetidos a cada 6 meses e o programa avaliado após 2 anos. Decorrido esse tempo, uma amostra de 2.560 animais foi examinada pelo mesmo procedimento diagnóstico e a incidência foi igual a 20%. Afim de avaliar se houve ou não redução na frequência de ocorrência da brucelose, aplicou-se o teste de uma proporção com aproximação Normal e fixou-se em 5% o valor de a. Para a interpretação são fornecidos os seguintes valores obtidos a partir da tabela de distribuição normal de probabilidades:

• valor de z = ± 1,96 para teste bicaudal • valor de z = -1,64 para um teste monocaudal

Uma vez aplicado o teste com os dados apresentados, obteve-se para "z" o valor igual a - 6,3. Com base nos dados pode-se inferir que:

(A) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é bicaudal ou monocaudal. (B) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é monocaudal à direita. (C) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é bicaudal. (D) não houve redução na prevalência porque, 2 anos depois, seu valor deveria ser igual a aproximadamente 15%. (E) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é monocaudal à esquerda.

16. Em uma festa de aniversário foram convidadas 300 pessoas. Poucas horas depois foi notificado que 225 pessoas foram atendidas em um pronto socorro próximo com quadro de intenso comprometimento digestivo. Procurou-se então investigar qual dos alimentos oferecidos na festa poderia ter determinado tal manifestação digestiva. A investigação revelou que haviam sido servidos mousse de maracujá, patê de fígado, bolo com chantilly e maionese. O investigador suspeitou deste último alimento e, ouvidos os convidados, verificou que dentre os 60 que não ingeriram maionese 15 não adoeceram. Dentre os 225 que adoeceram 180 ingeriram maionese. Com esses dados, é possível construir uma tabela de associação e aplicar a fórmula abaixo.

X2 = N [ % ( a . d - b . c ) % - N / 2 ]

(a + b ) (c + d ) (a + c ) ( b + d )

onde: • a = indivíduos que ingeriram e adoeceram • b = indivíduos que ingeriram e não adoeceram • c = indivíduos que não ingeriram e adoeceram • d = indivíduos que não ingeriram e não adoeceram

O valor de yl crítico, para interpretação do teste, é igual a 3,84 para 1 grau de liberdade e para um nível de rejeição da hipótese de nulidade igual a 0,05. Para fins de interpretação, pode-se

(A) indicar que a maionese não foi responsável pelo quadro digestivo. (B) provar que a maionese não foi responsável pelo quadro digestivo. (C) indicar que a maionese foi responsável pelo quadro digestivo. (D) provar que a maionese foi responsável pelo quadro digestivo. (E) indicar que não existem dados suficientes para responder à questão.

17. O sistema de integração domina, atualmente, a produção de carne de aves e suínos no Brasil e em diversos outros países grandes produtores de alimentos no mundo. Neste sistema, o que caracteriza o relacionamen­to entre a empresa integradora (Integração) e o produtor (Integrado) é:

(A) a Integração fornece as instalações, equipamento, moradia, assistência médica e alimentação, enquanto o Integrado responde pela mão-de-obra, em geral contratada por empreitada. (B) a Integração fornece os insumos, assistência técnica e garante a compra e abate, enquanto o integrado fornece as instalações, equipamentos e mão-de-obra, sendo remunerado por unidade produzida, em geral com um prémio por melhor desempenho. (C) a Integração assume todas as responsabilidades pelo abate e o Integrado investe seu capital através de fornecimento de animais. (D) integração e Integrado compartilham a responsabilidade pelos custos e dividem o lucro, sendo que o integrado tem garantia de abate de seus animais em época previamente determinada e com preço determinado pelo mercado. (E) integração e Integrado compartilham a responsabilidade pelos custos e dividem o lucro, sendo que o integrado tem garantia de abate de seus animais em época previamente determinada e com preço especificado em contrato.

18. A lesão do endotélio vascular com exposição de colágeno subendotelial determina:

(A) aglutinação de hemácias e plaquetas e formação de êmbolo. (B) aglutinação de plaquetas e formação de êmbolo. (C) aglutinação de hemácias e formação de trombo. (D) aglutinação de hemácias e formação de êmbolo. (E) aglutinação de plaquetas e formação de trombo.

19. A necrose tecidual que preserva a arquitetura macroscópica e microscópica da estrutura acometida, refere-se a necrose

(A) de liquefação. (B) de caseificação. (C) de coagulação.

(D) gangrenosa. (E) fibrinóide.

20. A desigualdade pupilar comumente observada na raiva é denominada:

(A)anisocitose. (B) midriase. (C) miose. (D) anisocoria. (E) iridocoria.

21. A destruição de hemácias causada por algumas doenças infecciosas (anemia infecciosa equina) ou parasitá­rias (babesiose) induz icterícia pré-hepática caracterizada por:

(A) hiperbilirrubinemia direta, fezes hipercólicas, urobilinogenúria e anemia. (B) hiperbilirrubinemia indireta, fezes hipercólicas, urobilinogenúria e anemia. (C) hiperbilirrubinemia indireta, fezes acólicas, hemoglobinúria e anemia. (D) hiperbilirrubinemia direta, fezes hipercólicas, hemoglobinúria e anemia. (E) hiperbilirrubinemia indireta, fezes hipercólicas, hemoglobinúria e anemia.

22. As principais consequências observadas na sídrome nefrótica devido à glomerulonefrite por deposição de imunecomplexos, são:

(A) hipoproteinemia, hematúria e edema. (B) proteinúria, oligúria e uremia. (C) proteinúria, anúria e edema. (D) hipoproteinemia, oligúria e anúria. (E) proteinúria. hipoproteinemia e edema

23. Em casos de metrite purulenta, a ausência de eosinófilos no leucograma indica tratar-se de:

(A) infecção virai de prognóstico reservado. (B) infecção bacteriana de evolução benigna. (C) processo tóxico-exógeno grave. (D) processo infeccioso de prognóstico reservado a grave. (E) processo virai de prognóstico benigno.

24. As alterações radiográficas que podem ser observadas na osteomielite crónica são do tipo:

(A) destrutivas e/ou proliferativas. (B) destrutivas e/ou degenerativas. (C) osteodistróficas e/ou hipertróficas. (D) proliferativas e/ou regenerativas. (E) proliferativas e/ou distróficas.

25. Na uronefrose unilateral com perda acentuada de parênquima renal, o tratamento indicado é:

(A) quimioterapia. (B) fluidoterapia. (C) nefrectomia. (D) antibioticoterapia. (E) corticoterapia.

26. A pasteurização convencional e a esterilização comercial (UHT-Ultra Alta Temperatura) constituem tratamen­tos térmicos amplamente utilizados nas usinas de leite, caracterizando-se por:

(A) inativar a microbiota patogênica e manter a fosfatase positiva, respectivamente. (B) não inativar formas esporuladas. (C) inativar a microbiota patogênica e as formas esporuladas, respectivamente. (D) inativar a peroxidase e a fosfatase. (E) inativar a fosfatase e manter a peroxidase positiva, respectivamente.

27. Em vacas, durante o período pré-parto, as práticas de reduzir a ingestão de cálcio e aplicar injeções de selênio, objetivam reduzir, respectivamente, a incidência de:

(A) cetose e doença do músculo branco.

(B) febre do leite e tetania das pastagens. (C) osteoporose e cetose. (D) febre do leite e retenção de placenta, (E) retenção de placenta e cetose.

28. A ocorrência de mastites provoca consideráveis prejuízos à produção leiteira, sendo particularmente importan­te a mastite subclinica, que juntamente com a crónica, pode frequentemente afetar 50% dos animais em um plantel. Sendo facilmente transmitido durante a ordenha, respondendo pobremente aos tratamentos e cau­sando mastite aguda e crónica, o principal agente etiológico das mastites é:

(A) Corynebacterium pyogenes. (B) Streptococcus agalactiae. (C) Escherichia coli. (D) Pseudomonas aeruginosa. (E) Staphylococcus aureus.

29. Princípios antinutritivos são substâncias, natural ou acidentalmente presentes nos alimentos, que diminuem a utilização dos nutrientes e prejudicam a saúde dos animais. Os princípios antinutritivos frequentemente associados ao grão de soja, farelo de algodão, farelo de amendoim e sorgo são, respectivamente,

(A) urease, zearalennona, fumonisina e antitripsina. (B) antitripsina, tanino, aflatoxina e gossipol. (C) antitripsina. gossipol, aflatoxina e tanino. (D) urease, ergotamina, aflatoxina e tanino. (E) tanino, gossipol, urease e antitripsina.

30. Em épocas de escassez de alimento o uso de silagens é uma excelente alternativa para a alimentação de animais, particularmente ruminantes. Uma silagem de boa qualidade contém altos níveis de ácido lático, boa palatabilidade e pequena perda de nutrientes em relação à composição da planta precursora. Sob determina­das condições, a proliferação de Clostridium spp. resulta na produção de silagens de má qualidade, com altos níveis de ácido butírico e baixa palatabilidade. Essas condições resultam:

(A) do baixo nível de matéria seca na planta precursora e má compactação no processo de ensilagem. (B) do alto nível de matéria seca na planta precursora e má compactação no processo de ensilagem. (C) da abertura do silo antes de completada a fermentação. (D) da contaminação da safra com água de irrigação contendo Clostridium spp. (E) da secagem inadequada das folhas e caules no processo que antecede a drenagem de efluentes na pré-secagem e murchamento.

31. Os implantes subcutâneos de substâncias anabolizantes, naturais ou sintéticas, tais como Estradiol, Progesterona, Zeranol, Acetato de Melengestrol (MGA), Propionato de Testosterona e Acetato de Trembolona (TBA) permitem obter melhor desempenho de bovinos na produção de carne. No entanto, o Dietilestilbestrol (DES), um composto reconhecidamente carcinogênico, tem seu uso proibido na maioria dos países do mundo, inclusive no Brasil. No tocante aos demais anabolizantes, a legislação brasileira:

(A) proíbe apenas os estrogênicos. (B) proíbe todos por serem carcinogênicos. (C) permite apenas o uso do Zeranol. (D) permite o uso de todos, desde que observada carência pré-abate. (E) proíbe todos, independentemente de justificativa científica.

32. O gráfico abaixo representa a curva de produção de um lote de galinhas poedeiras comerciais leves.

Às 65 semanas de idade, foram suspensos o alimento (por 2 semanas) e a água (por 2 dias), que voltaram a ser oferecidos normalmente logo a seguir. Com relação ao futuro deste lote, é correto afirmar que as aves:

(A) deverão entrar em novo cicio de postura com pico de produção ligeiramente inferior ao obtido no ciclo anterior, se durante o período de jejum ahmentar e hídrico a perda de peso alcançar 25% a 30% do peso corporal. (B) deverão entrar em novo ciclo de postura com pico de produção ligeiramente inferior ao obtido no ciclo anterior, se durante o período de jejum alimentar e hídrico a perda de peso não exceder a 10% do peso corporal. (C) poderão ser abatidas e destinadas para o consumo humano após um período de 4 semanas necessário para regressão do aparelho reprodutor. (D) estão com sua produção futura permanentemente condenada, uma vez que a viabilidade espermática dos galos não poderá ser recuperada. (E) poderão retornar à produção, se os machos forem substituídos por galos jovens (17 a 20 semanas de idade) e se forem submetidas a um programa de luz crescente no período de primavera.

33. Em uma propriedade com 100 vacas leiteiras em produção, produzindo, em média 30 litros de leite com 3% de gordura por dia, o proprietário deseja introduzir um equipamento para aumentar o período de iluminação, que resultará em 10% de aumento na produção de leite, 10% de redução no teor de gordura do leite e 5% de aumento na ingestão de matéria seca. A operação do novo equipamento consumirá um adicional de 30 Kwh por dia. Com base nestas informações, resumidas na tabela abaixo, calcule o lucro, ou prejuízo, que será contabilizado pelo criador.

Variável

Produção de leite, aumento de 10%

Teor de gordura, redução de 10%

Ingestão de matéria seca, aumento de 5%

Consumo de energia elétrica, aumento de 30 Kwh/dia

Total ( R$ )

Valor

R$ 0,30/1 itro

R$ 2,00/kg

R$ 4,00/dia

R$ 0,002/Kwh

Receita Débito

(A) Prejuízo mensal de R$ 43,40 (B) Prejuízo mensal de R$ 44,22 (C) Lucro mensal de R$ 69,94 (D) Prejuízo mensal de R$ 1 320,84 (E) Lucro mensal de RS 2 098,20

34. Nos últimos anos, novas e grandes áreas de produção de aves e suínos vem sendo abertas no Planalto Central, particularmente em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Estas novas frentes resultaram em desativação parcial de antigas áreas produtoras no Sul e Sudeste do país. O que justifica esta migração da produção é:

(A) o encarecimento da mão-de-obra e dos insumos, e obsolescência de instalações e equipamentos nas regiões Sul e Sudeste. (B) a criação animal em área grande produtora de grãos (economia de frete) e próximo aos centros consu­midores, permitindo a oferta de produto mais fresco ao mercado, e diminuindo a possibilidade de contami­nação por Salmonella spp. (C) a criação animal em área grande produtora de grãos (economia de frete) e perspectiva de usufruir de rotas fluviais para escoar a produção para futuros portos no Atlântico, mais próximos à Europa. (D) a condição climática no Centro-Oeste, que favorece o desempenho produtivo dos animais e desfavorece a ocorrência de doenças infecciosas, virais e parasitárias. (E) o aproveitamento de áreas improdutivas de propriedade do governo federal, que desta forma conseguiu acomo­dar parte do contingente de "sem terra", anteriormente ocupante de áreas invadidas no Sul e Sudeste, dimi­nuindo as tensões sociais naquelas regiões.

35. O uso de nitritos em carnes curadas tem implicações em saúde pública pelo risco de:

(A) acelerar o processo de deterioração da carne. (B) reagir com aminas e formar nitrosaminas. (C) possibilitar ligações com ácidos graxos e formar compostos carcinogênicos. (D) favorecer o desenvolvimento de bactérias nitrificantes. (E) favorecer o desenvolvimento de bactérias patogênicas.

36. Os coeficientes de Mortalidade, Letalidade, Morbidade Prevalente e Morbidade Incidente permitem medir respectivamente a:

(A) virulência de um agente etiológico; patogenicidade de um agente etiológico; prevalência de uma doença em certa área geográfica; e incidência de uma doença. (B) capacidade que um agente tem de causar a morte de um indivíduo doente; capacidade de causar a morte de um indivíduo da população; proporção de casos novos de doença; e proporção de casos de doença. (C) capacidade que um agente etiológico tem em causar a morte de um indivíduo da população; virulência de um agente etiológico; capacidade de propagação de um agente etiológico em uma população; e proporção de todos os casos na população. (D) capacidade que um agente tem de causar a morte de um indivíduo da população, virulência do agente etiológico; a proporção de doentes em uma população e frequência de casos novos (E) patogenicidade de um agente etiológico, a virulência de um agente etiológico; proporção de doentes em carta área geográfica; e proporção de casos novos em certa população.

37. Dengue, Anaplasmose, Doença de Chagas, Leishmaniose e Encefalomielites equinas apresentam em co­mum a seguinte característica:

(A) a transmissão ocorre peia participação de vetores biológicos. (B) reservatórios silvestres são as únicas fontes de infecção. (C) a destruição da população de vetores é a medida profilática mais eficaz. (D) apresentam variação estacionai com maior prevalência na primavera. (E) ocorrência em todo o território brasileiro com igual endemicidade.

38. Em relação a Anemia Infecciosa Equina, Brucelose, Toxoplasmose e Doença de Newcastle, é correto afirmar, respectivamente, que:

(A) na propagação da doença, em qualquer região, os Tabanídeos são os principais vetores biológicos na trans­missão do vírus; a Brucella abortus persiste na natureza infectando bovinos, ovinos e caprinos; os suínos são portadores do parasita e raramente o transmitem para outros animais; as principais vias de eliminação do vírus são as secreções oro-nasais e fezes. (B) a prova recomendada para detecção de animais infectados é a imunodifusão em gel de ágar; o homem não dissemina a bactéria; os felideos domésticos e silvestres são hospedeiros definitivos; as aves silvestres e orna­mentais podem atuar como importantes reservatórios do virus. (C) todos os equídeos são igualmente susceptíveis; os suínos infectados eliminam as bactérias através de secreções genitais; no homem a doença é mais frequente que nos animais; a vacina é preparada a partir de amostras velogênicas. (D) é possível preparar vacinas a partir de sorotipos prevalentes; vacinas mortas são mais eficazes que as vivas porque não interferem no diagnóstico sorológico; cães infectados eliminam oocistos pelas fezes; é doença de notificação obrigatória. (E) em áreas indenes pode-se recomendar o isolamento de animais infectados de alto valor; a imunidade contra Brucella abortus é mediada por células, razão pela qual pode-se recomendar o uso de vacinas mortas; não existem vacinas disponíveis até o momento; em áreas livres, a medida profilática recomendada é a identificação e sacrifício de todo o plantel de aves.

39. A cabra é uma espécie particularmente conveniente para o desenvolvimento das técnicas em biotecnologia tanto pela diversidade de produtos lácteos comerciais possíveis quanto por apresentar período de gestação relativamente curto. Avançadas técnicas científicas proporcionaram o desenvolvimento de cabras capazes de expressar proteínas heterólogas no leite, algumas delas de grande valor farmacêutico, como hormônio de crescimento humano, interleucina 2, fatores de coagulação sanguínea, proteína C, FSH, entre outros. Estes animais, denominados transgênicos, são obtidos através da seguinte técnica:

(A) mapeamento genético para identificação de animais portadores de genes de importância econômica e poste­rior clonagem.

(B) transferência da sequência gênica de interesse através de microinjeção de ácido ribonucléico no interior do núcleo de óvulos de cabras doadoras e posterior fecundação in vitro. (C) transferência da sequência gênica de interesse através de microinjeção de ácido desoxirribonucléico no interior do pró-núdeo de um zigoto direcionando a expressão gênica exclusivamente para a glândula mamária. (D) transferência da sequência gênica de interesse através de microaspersão de ácido desoxirribonucléico sobre o embrião no estágio de mórula, direcionando a expressão gênica exclusivamente para a glândula mamária. (E) seleção genética com utilização dos conceitos mendelianos.

40. As principais funções dos parques zoológicos para a sociedade são:

(A) Promover o contato com a fauna de outros países, ampliando a cultura da população. Ser um espaço verde nos grandes centros urbanos. (B) Acolher em seus recintos animais que tiveram seu habitat destruído. Oferecer um espaço de lazer para crianças em idade escolar. (C) Manutenção de animais silvestres em cativeiro. Acolher em seus recintos animais silvestres que necessitam de cuidados clínicos ou cirúrgicos. (D) Ampliar o contato da sociedade com a vida silvestre, ensinando e sensibilizando a população sobre a neces­sidade da preservação do meio ambiente Desenvolver técnicas de reprodução que favoreçam a procriação de espécies ameaçadas de extinção. (E) Promover o contato com a fauna brasileira, estimulando o sentimento de preservação de nossas florestas. Identificar pontos de tráfico e venda de animais silvestres e apreensão dos mesmos.

Prova Discursiva

.

ATENÇÃO - Leia atentamente as questões apresentadas. - Responda somente cinco das questões propostas. - Redija as respostas nos espaços para elas reservados. _ Deixe em branco o espaço correspondente à questão que você rejeitou. - Caso sejam respondidas as seis questões, a questão de número 6 não será corrigida.

Questão n' 1 Formule o diagnóstico (justificando-o), o tratamento e o prognóstico, para o seguinte caso clinico:

1. Identificação: animal da espécie felina, macho, sem raça definida e com 5 anos de idade.

2. Histórico: anorexia, polidipsia, perda progressiva de peso e dificuldade respiratória. Animal vacinado contra panleucopenia, leucemia felina e raiva.

3. Sinais clínicos: desidratação, dispneia inspiratória, posição ortopnéica, sons pulmonares aumentados dorsalmente e diminuídos ventralmente, sons cardíacos abafados.

4. Exames complementares: a) hemograma: leucocitose neutrofílica com desvio regenerativo à esquerda.

b) Raio-X: radiopacidade generalizada do tórax, compressão dos lobos pulmonares, visualização do espaço pleural. Cavidade abdominal preservada.

c) Análise do fluido pleural: fluido espesso, opaco, coloração amarela, proteínas > 3,0 g/dl e densidade especí­fica > 1,018. Citologia: acentuada quantidade de neutrófilos degenerados, alguns macrófagos, linfócitos e presença de numerosas bactérias.

Comentários

Conteúdos envolvidos na questão: Clínica Médica Veterinária

Habilidades Aferidas: Capacidade de: interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e lesões macroscópicas; instituir diagnós­tico, prognóstico, tratamento e medidas em nível individual;compreender a patogenia das diferentes do­enças que acometem os animais.

Padrão de Resposta Esperado: Diagnóstico: Pleuris ou pleurííe purulenta ou piotórax ou empiema de origem bacteriana. O diagnóstico ini­cia-se com o reconhecimento da efusão pleural, atra­

vés do exame físico (inspeçáo, percussão e ausculta­ção). A radiopacidade generalizada confirma a presen­ça de líquido nos dois hemiíórax. A análise do fluido pleural permite reconhecer o exsudato purulento, pelo aumento da densidade, teor de proteínas e aspectos citológícos. Tratamento: Drenagem da efusão através de punções diárias ou por toracocentese (mantendo dreno). Oxigenoterapia. Irrigação da cavidade com solução salina aquecida 2 vezes ao dia durante 5 a 10 dias. Antibioticoterapia após cultura e antibiograma Terapia de suporte: fluidoterapia e apoio nutricional. Prognóstico: Reservado.

Questão n" 2

Considere que uma certa região do Brasil encontra-se livre de casos clínicos de febre aftosa há alguns anos, com vacinação sistemática dos susceptíveis. Aponte cinco medidas profiláticas importantes para a manutenção da situação sanitária conquistada.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Saúde Pública;Medicina Veterinária preventiva.

Habilidades Aferidas: Capacidade de: Instituir diagnóstico e medidas profiláticas, em nível individual e/ou de rebanho; plane-

jar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde pública;

Padrão de Resposta Esperado: Educação Sanitária 1) Controle de animais em fronteiras para impedir a entrada de animais de regiões ou países endémicos.

2) Impedir a entrada de produtos de origem animal em fronteiras e aeroportos provenientes de regiões ou paí­ses endémicos. 3) Realizar quarentena de animais recém adquiridos ou isolamento na propriedade de destino. 4) Revacinar os animais quando necessário. 5) Notificação obrigatória imediata de casos suspeitos e consecutiva interdição da propriedade para confirma­ção do diagnóstico de suspeição 6) Garantir infra-estrutura para o pronto diagnóstico laboratorial.

7) Equipe(s) de emergência. 8) Garantir a efetiva vacinação de todos os animais. 9) Atualização do cadastro das propriedades. 10} Isolar animais com sinais clínicos. 11) Exigir atestado de vacinação 12) Rifle sanitário. 13) Não manipular vírus em zonas livres a não ser com as normas de biossegurança. 14) Notificação de doenças vesiculares. 15) Acompanhamento da vacinação por técnicos oficiais.

Questão n" 3

No processo de transformação dos animais de corte em alimentos de alto valor proteico, o matadouro desempe­nha estratégicas funções, dentre as quais, garantir a saúde pública e gerar informações úteis para a melhoria da saúde animal. Desta forma apresente os critérios, utilizados pelo serviço de inspeção, que fundamentam o julgamento de vísceras e carcaças e relacione os possíveis destinos tecnológicos das mesmas.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Tecnologia de Produtos de Origem Animal; Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Habilidades Aferidas: -Capacidade de: Identificar os agentes etiológicos e compreender a patogenia das diferentes doenças que acometem os animais: Executara Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal;lnstituir diagnóstico el ou tratamento e medidas profiláticas: Interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e lesões macroscópias.

Padrão de Resposta Esperado: Critérios de Julgamento:

- identificação dos animais portadores de doenças transmissíveis, cujas carcaças e/ou vísceras pode­riam servir de via de transmissão, pesquisando si­

nais clínicos "ante mortem" e alterações anatomo­patológicas "post mortem". - Grau/intensidade/Extensão do comprometimento da carcaça ou vísceras. - Possibilidade da utilização de recursos tecnológicos que garantam a inativação do perigo, ou seja, que assegurem a inocuidade dos produtos. - Disponibilidade dos recursos tecnológicos indus­triais para o tratamento das carcaças e/ou vísceras (produção de conservas, embutidos, salga, conge­lamento).

Destinos possíveis para carcaças e/ou vísceras - Liberação Total - Condenação Parcial -Aproveitamento Condicional - Condenação Total

Questão na 4

O controle adequado da temperatura, umidade e ventilação é fundamental durante todo o processo de criação de frangos de corte. Particularmente nos primeiros dias, faz-se necessário a formação de pinteiros ou círculos, com aquecimento artificial através das campânulas, controle da entrada de vento com utilização de cortinas e distribui­ção homogénea de comedouros e bebedouros de fácil acesso para os pintinhos. Os quatro esquemas abaixo representam o comportamento de pintos de corte dentro de pinteiros, com distribui­ção adequada de comedores e bebedouros, a área sombreada representa a campânula e os pontos ( • ) representam a distribuição dos pintinhos no círculo. Indique qual dos esquemas representa manejo adequado dos pintinhos no círculo, e para cada um dos demais esquemas, indique qual o erro de manejo mais provável, ofereça sua orientação técnica para correção e identifi­que as consequências para o lote, caso o problema não seja solucionado.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Zootecnia.

Habilidades Aferidas: Capacidade de: Instituir medidas profiláticas em nivel de rebanho; Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo e produção animal; Elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários.

Padrão de Resposta Esperado: 1) Esquema C representa manejo adequado (distri­buição uniforme dos animais).

2) Esquema A representa incidência de vento sul, cortinas abertas. Fechar cortinas para evitar problemas respiratórios e/ou amontoamento e mortes. 3) Esquema B representa calor excessivo Elevar a campânula ou reduzir aquecimento para evitar redução no consumo de alimento e água com consequente atra­so no desenvolvimento e desidratação. 4) Esquema D representa aquecimento deficiente. Abaixar campânula ou aumentar aquecimento para evitar mortes por frio e atraso no desenvolvimento.

Questão n" 5

A síndrome da agalactia, frequentemente referida como metrite-mastite-agalactia (MMA), é uma condição de etiologia complexa e de importância econômica superlativa na produção de suínos. Desta forma:

a) Enumere possíveis fatores envolvidos na etiologia da MMA. b) Indique as consequências da MMA para a porca e para sua prole. c) Recomende medidas de prevenção e controle.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Obstetrícia; Reprodução e Medicina Veterinária Pre­ventiva

Habilidades Aferidas: Capacidade de: Identificar os agentes etiológicos e com­preender a patogenia das diferentes doenças que aco­metem os animais; Instituir diagnóstico, prognóstico,

tratamento e medidas profiláticas, em nível individual e/ou rebanho.

Padrão de Resposta Esperado:

a) Agentes infecciosos, manejo sanitário e/ou nutricional inadequados, desequilíbrio endócrino e predisposição genética.

b) A porca pode ter seu desempenho reprodutivo futuro comprometido por lesões do útero e da glândula ma­mária. Os leitões terão seu desenvolvimento compro­metido peio baixo consumo de leite, hipotermia, morte e poderão adquirir infecções resultantes do contato com secreções vaginais e mamárias.

c) Adequação do manejo sanitário e nutricional próxi­mo ao parto, higiene pré e pòs-parto, atendimento da porca durante o parto, tratamento de infecções com antibioticoterapia Eliminação de porcas com histórico de MM A.

Questão n° 6

Considerando a necroscopia abaixo descrita, formule um diagnóstico anátomo-patológico compatível e, a partir do mesmo, indique a causa provável da morte do animal. Bovino, macho, da raça Nelore, com 5 anos de idade, foi submetido à necroscopia. As alterações macroscópicas observadas caracterizaram-se por hemorragia generalizada sob a forma de petéquias e sufusões na pleura, peritônio, região subepicárdica, músculo esquelético, tecido subcutâneo, mucosas, estendendo-se à pélvis renal e ureteres. Na bexiga, em especial, observou-se extensos coágulos preenchendo o lúmen, espessamento da parede e epitélio com múltiplas formações poliposas císticas confluentes.

Comentários

Conteúdos estabeiecidos na questão: Anatomia Patológica

Habilidades Aferidas: Capacidade de: Instituir diagnóstico e medidas profiláticas em nível individual e/ou de rebanho, Elabo­rar e interpretar laudos técnicos.

Padrão de Resposta Esperado: Diagnóstico anátomo-patológico:

O quadro anátomo-patológico sugere ingestão por tempo prolongado de substância ou planta tóxica. Em bovinos, a causa mais frequente de hemorragia

generalizada relaciona-se à ingestão de samambaia (Pteridium aquilinum), responsável pela hematúria enzoótica. compatível com os achados macroscópicos observados na bexiga. Causa da morte:

O principio ativo tóxico da samambaia determi­na comprometimento do tecido mielóide (medula ós­sea) resultando em neutropenia e trombocitopenia, a quaí resulta em severa hemorragia. A perda contínua de sangue causa severa anemia, hipoxia cerebral e choque hipovoiêmico, culminando com a morte do animal.

Questionário-Pesquisa

R.3sta pesquisa é parte integrante do Exame Na­cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa­ções que permitam identificar as condições institu­cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun­to de graduandos. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua participação. Procure responder este questionário de forma individual, conscienciosa e independente. A fide­dignidade das suas respostas é fundamental.

Em cada questão, marque apenas uma respos­ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas características pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta­tisticamente, de forma agregada, istoé, segundo gru­pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais.

Preencha o cartão apropriado com as suas res­postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul ou preta.

Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.

Gratos pela sua valiosa contribuição.

01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho na Prova?

(A) - Sim. 92,5 (B)-Não. 5,5 Sem informação. 2,0

Características Pessoais

02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. 80,3 (B) Casado. 11,6 (C) Separado/desquitado/divorciado. 3,4 (D) Viúvo. 1,1 (E) Outros. 2,0 Sem informação. 1,7

03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. 7,2 (B) Um. 27,6 (C) Dois. 37,5 (D) Três. 14,6 (E) Quatro ou mais. 12,1 Sem informação. 1,0

04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. 86,9 (B) Um. 9,0 (C) Dois. 2,2 (D) Três. 0,7 (E) Quatro ou mais. 0,3 Sem informação. 0,9

05 - Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que frequentou este curso superior? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 42.6 (B) Com esposo(a) e filho(s). 5 2 (C) Com amigos. 40,3 (D) Em alojamento universitário. 4,3 (E) Sozinho. 6 9 Sem informação. 0 8

06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$ 390,00. 4,2 (B) De R$391,00 a R$1.300.00. 25.2 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 29 9 (D) De R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00. 29.2 (E) Mais de R$6.500,00. 10,3 Sem informação. 1,1

07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 0,7 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 21,9 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 10,4 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 24,0 (E) Superior. 42.0 Sem informação. 0.9

08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 0,5 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 19,0 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 13,6 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 30,7 (E) Superior. 35,4 Sem informação. 0,8

09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. 25.5 (B) Carro dos pais. 15,8 (C) Carona com amigos e vizinhos. 158 (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metro). 35,2 (E) Outro. 6,9 Sem informação. 0,8

10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 48,9 (B) Não. 48,5 Sem informação. 2,7

11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada? (A) Não exerci atividade remunerada. (B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo empregatício. 21,5

(C) Trabalhei até 20 horas semanais. (D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 4,2 (E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas semanais ou mais. 1,0 Sem informação. 1,0

Atividades

12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 2,4 (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 31,2 (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. 37,9 Sem informação. 2,7

13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. 41,6 (B) Por meio de bibliografia especializada. 1.9 (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 14,9 (D) No meu local de trabalho. 2,3 (E) Em cursos especializados. 13,9 Sem informação. 25.4

14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera? (A) Processadores de texto. 33,1 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 12,7 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. 10,1 (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação (harvard graphics, powerpoint e outros congéneres). 13,2 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas específicos da área do seu curso. 3,7 Sem informação. 27,1

15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento? (A) Daquele colocado à disposição pela minha Instituição de Ensino Superior. 23,8 (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 13,7 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 1,6 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 10,7 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar à Internet. 24,2 Sem informação. 26,0

16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 13,4 (B) Um. 24,3 (C) Dois a três. 38,7 (D) Quatro a cinco. 11.0 (E) Seis ou mais. 11,6 Sem informação. 1,0

17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 3,3 (B) Uma a duas. 23,6 (C) Três a cinco. 36,8 (D) Seis a oito. 18,9 (E) Mais de oito. 16,6 Sem informação. 0,8

18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo? (A) Jornal. 19,4 (B) Revistas. 12,4 (C) TV. 64,4 (D) Rádio. 1,7 (E) Internet. 1,1 Sem informação. 1,1

19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa? (A) Praticamente nulo. 26,9 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 37,6 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 7,0 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 20,3 (E) Leio, escrevo e falo bem. 7,3 Sem informação. 0,9

20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola? (A) Praticamente nulo. 26,4 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 61,4 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 2,2 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 5,9 (E) Leio, escrevo e falo bem. 3,3 Sem informação. 0,8

21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor? (A) Francês. 6,0 (B) Alemão. 2,4 (C) Italiano. 18,3 (D) Japonês. 2,2 (E) Nenhuma dessas. 70,2 Sem informação. 0,9

22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 1,6

(B) Artes plásticas. (C) Música. (D) Dança. (E) Nenhuma. Sem informação.

35 91 97

75 1 11

23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 43,8 (B) Futebol. 21,6 (C) Voleibol. 3,9 (D) Outro esporte coletivo. 8 9 (E) Nenhuma. 20,9 Sem informação. 1,0

Formação no Ensino Médio

24 - Em que tipo de escola você frequentou o ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, estadual, federal). 22,5 (B) Todo em escola privada. 58,0 (C) A maior parte do tempo em escola pública. 7,5 (D) A maior parte do tempo em escola privada. 8,7 (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. 2,5 Sem informação. 0,7

25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no ensino regular. 81,7 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. 12,3 (C) Magistério de Primeira a Quarta Séries (Curso Normal), no ensino regular. 2,0 (D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 1,5 (E) Outro curso. 1,6 Sem informação. 0,8

Curso de Graduação

26 - Destaque uma dentre as atividades académicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 30,0 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 16,2 (C) Atividades de Monitoria. 15,3 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. 15,0 (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 22,5 Sem informação. 1,0

27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. (B) Estudo de línguas estrangeiras. (C) Atividades artísticas diversas. (D) Atividades desportivas. (E) Mais de uma das atividades acima. Sem informação.

61,6 4,8 1,1

25.9 5,8 0.9

28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de que você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 47,3 (B) Por outras instituições de ensino. 14,2 (C) Por diretórios estudantis ou centros académicos. 17,6 (D) Por associações científicas da área. (E) Não participei de eventos. 2,7 Sem informação. 0,9

29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 79,8 (B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa Econômica Federal). 4,4 (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. 2,8 (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). 4,5 Sem informação. 1,0

30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 26,9 (B) Entre 31 e 50 alunos. 37,3 (C) Entre 51 e 70 alunos. 19.8 (D) Entre 71 e 100 alunos. 11,1 (E) Mais de 100. 4,2 Sem informação. 0,7

31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) As aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). 0,3 (B) As aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 1,1 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 10,2 (D) As aulas práticas são oferecidas com frequência, mas não são suficientes. 59,5 (E) As aulas práticas são oferecidas na frequência exigida pelo curso. 28,0 Sem informação. 0,9

32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 19,1 (B) atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 29,6 (C) equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 9,0 (D) equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 33,0 (E) antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 8,0 Sem informação. 1,3

33 - As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 8,6 (B) Sim, a maior parte delas. 31,9 (C) Sim, metade delas. 17,1 (D) Sim, poucas. 33,9 (E) Não, nenhuma. 7,5 Sem informação. 1,0

34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 15,6 (B) Há poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 52,0 (C) Há muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 17,7 (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 13,0 (E) Não sei. 1,0 Sem informação. 0,7

35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 5,7 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 51,8 Sim, sim embora o currículo seja bem elaborado, há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 29,4 (C) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 9,9 (D) Não sei. 2,5 Sem informação. 0,7

36 - Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 64,7 (B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 9,2 (C) Sim, as disciplinas estão razoavel­mente bem dimensionadas. 20,8 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 3.7 (E) Não sei. 0,7 Sem informação. 0 9

37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) Não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 7 8 (B) Tem menos de 200 horas. 3.1 (C) Está entre 200 e 299 horas. 7 3 (D) Está entre 300 e 399 horas. 43 7 (E) Tem mais de 400 horas. 36,6 Sem informação. 1,6

38 - Qual foi no seu entender a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 40 5 (B) O conhecimento do mercado profissional. 5,2 (C) O conhecimento de novas áreas de atuação para os graduados no meu curso. 3 9 (D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,2 (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. 31,7 Sem informação. 12,4

39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) o meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 3,2 (B) a instituição não possui microcompu­tadores. 2,8 (C) a instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 20,1 (D) o acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 47,1 (E) a instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 25,9 Sem informação. 1,0

Biblioteca

40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se

marcou esta alternativa, salte para a questão 48). 0,3 (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu não a utilizo. 3 7 (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. 19,0 (D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. 7,4 (E) Utilizo frequentemente a biblioteca. Sem informação. 0,8

41 - Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu curso? (A) Éatualizado. 19,4 (B) É medianamente atualizado. 37,2 (C) É pouco atualizado. 28,7 (D) Não é atualizado. 12,3 (E) Não sei. 1,7 Sem informação. 0,7

42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 8,6 (B) Atende medianamente. 40,2 (C) Atende pouco. 18,1 (D) É insuficiente. 31,3 (E) Não sei. 1,2 Sem informação. 0,7

43 - Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. 2,5 (B) Existe, mas é desatualizado. 15,3 (C) É razoavelmente atualizado. 46,8 (D) Éatualizado. 26,4 (E) Não sei. 8,0 Sem informação. 0,9

44 - A biblioteca de sua instituição, oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo. 61,4 (B) Apenas para obras de caráter didático. 29,3 (C) Apenas para as obras de interesse geral. 7,0 (D) Não há empréstimo. 0,4 (E) Não sei. 1,1 Sem informação. 0,8

45 - Como você avalia o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) Utiliza apenas processos manuais (fichários). 28,1 (B) Dispõe de sistema informatizado local. 27,4 (C) Dispõe de acesso a rede nacional de bibliotecas universitárias. 18,4 (D) Dispõe de acesso a rede internacional de bibliotecas. 19,8

(E) Não sei. 5,5 Sem informação. 0.8

46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, é plenamente adequado. 65.2 (B) É medianamente adequado. 25.9 (C) É muito pouco adequado. 34 (D) Não é adequado. 3:2 (E) Não sei. 0,6 Sem informação. 0,7

47 - A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 45,5 (B) Medianamente adequadas. 38,6 (C) Muito pouco adequadas. 9,8 (D) Inadequadas. 4,9 (E) Não sei. 0,3 Sem informação. 0,9

Docentes

48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 24,6 (B) Livros-texto e manuais. 32,3 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros. (D) Artigos de periódicos especializados. 4,4 (E) Anotações manuais e cadernos de notas. 18.8 Sem informação. 1,0

49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A) Aulas expositivas. 16,4 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 0,5 (C) Aulas expositivas e aulas práticas. (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 6,3 (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. 38,0 Sem informação. 0,8

50 -Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade? (A) Nenhum tem demonstrado. 0,1 (B) Poucos têm demonstrado. 12,9 (C) Metade tem demonstrado. 18,7 (D) A maior parte tem demonstrado. 57,7 (E) Todos têm demonstrado. 9,9 Sem informação. 0,7

51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas? (A) Nenhum demonstra. 0,3 (B) Poucos demonstram. 11,1 (C) Metade demonstra. 18,3 (D) A maior parte demonstra. 58,3 (E) Todos demonstram. 11,2 Sem informação. 0,7

52 - Que instrumento de avaliação da aprendizagem a maioria de seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 967 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 0,5 (C) Trabalhos individuais, escritos. 0,6 (D) Prova prática. 0,7 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 0,6 Sem informação. 0,9

53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 1,1 (B) Poucos apresentam. 17,6 (C) Metade apresenta. 10,3 (D) A maior parte apresenta. 48,8 (E) Todos apresentam. 21,3 Sem informação. 0,9

54 - Como você avalia orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 4,5 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,0 (C) Procurei, mas raramente encontrei. 6,2 (D) Procurei e encontrei algumas vezes. 41.3 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. 46,3 Sem informação. 0,8

Contribuição do Curso

55 - Como você avalia o nível de exigência do seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 15,8 (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 40,7 (C) Exigiu de mim na medida certa. 37,4 (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 4,7 (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 0,4 Sem informação. 0,9

56 - Qual você considera que a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) A obtenção de diploma de nível superior. 8,1 (B) A aquisição de cultura geral. 6,9 (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 63,0 (D) A formação teórica. 15,7 (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 5,3 Sem informação. 0,9

57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. 7,5 (B) Habilidade de trabalhar em equipe. 17,3

(C) Capacidade de análise crítica. 34,5 (D) Senso ético. 11 1 (E) Capacidade de tomar iniciativa. Sem informação. 1,3

Perspectivas Futuras

58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer nenhum outro curso. 4,3 (B) Fazer outro curso de graduação. 3,6 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 60,3 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 30,0 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 1,0 Sem informação. 0,8

Questões Específicas

59 - Sua família desenvolve atividade econômica no setor agropecuário? (A) Sim. Na produção agropecuária. 255 (B) Sim. Na comercialização de animais e de produtos de origem animal. 5,7 (C) Sim. Na comercialização de insumos para produção de animais. 1,3 (D) Sim. Na industrialização de produtos de origem animal. 0,6 (E) Não desenvolve atividade no setor agropecuário. 66,1 Sem informação. 0,8

60 - Qual foi o motivo que mais influenciou a sua escolha do curso de medicina veterinária? (A) Recuperação, preservação e promoção da saúde dos animais de estimação. 41,8 (B) Recuperação, preservação e promoção da saúde dos animais de produção. 27,0 (C) Participação no desenvolvimento da tecnologia de produtos de origem animal. 7,7 (D) Proteção da saúde humana pela segu­rança alimentar e controle de zoonoses. 8,0 (E) Nenhum desses motivos. 14 7 Sem informação. 0,9

Considerando a sua vivência, você diria que, para atender as diversas atividades de ensino, estágio e pesquisa, a sua instituição providenciou acesso a:

61 - Hospital ou Clínica de animais de companhia? (A) Sempre. 45,5 (B) Na maioria das vezes. 24,4 (C) Algumas vezes. 23,5 (D) Nunca. 4,8 (E) Não sei. 1,0 Sem informação. 0,8

62 - Hospital ou Clinica de animais de produção econômica? (A) Sempre. 28 4 (B) Na maioria das vezes. 20,4 (C) Algumas vezes. 38,3 (D) Nunca. 10,4 (E) Não sei. 1.8 Sem informação. 0,8

(B) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 32,6 (C) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 9,5 (D) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 48,5 (E) Não foi focalizada em nenhum momento. Sem informação. 0.9

63 - Fazenda Experimental ou de criação para as atividades de ensino e pesquisa (zootecnia e produção animal)? (A) Sempre. 20,8 (B) Na maioria das vezes. 18,6 (C) Algumas vezes. 45,9 (D) Nunca. 12,3 (E) Não sei. 1,6 Sem informação. 0,8

64 - Setor ou Laboratório Industrial para uso no ensino de tecnologia de produtos de origem animal? (A) Sempre. 14,6 (B) Na maioria das vezes. 15,6 (C) Algumas vezes. 47,2 (D) Nunca. 18,7 (E) Não sei. 3,2 Sem informação. 0,8

Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes:

65 - Ética (A) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). (B) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. (C) Foi estudada em várias disciplinas do curso. (D) Foi tema central de uma ou mais disciplina. (E) Não foi focalizada em nenhum momento. Sem informação.

66 - Ecologia / Meio-Ambiente (A) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc).

10,4

31,9

16,3

35,2 5.2 1,1

5,8

67 - Quanto ao exercício pleno da profissão, você pretende atuar: (A) No meio rural de origem. 6.5 (B) No meio rural onde a agropecuária seja desenvolvida. 19,6 (C) No meio rural onde a agropecuária é emergente. 18,4 (D) Em centro urbano. 51,6 (E) Não pretende exercer a profissão de imediato (passe para a questão 69). 2,7 Sem informação. 1,1

68 - Caso pretenda iniciar imediatamente o exercício profissional, a sua preferência será (se não respondeu a alternativa "a" da questão anterior): (A) Clínica de Animais de Companhia. (B) Clínica de Animais de Produção. 14,5 (C) Medicina Veterinária Preventiva. 8,4 (D) Produção animal (zootecnia). 18,1 (E) Tecnologia e/ou Inspeção de Produtos de Origem Animal. 13.6 Sem informação. 7,4

69 - Se não pretende trabalhar na área de medicina veterinária, quais são as suas perspectivas após a conclusão do curso? (A) Pretende trabalhar apenas na área de Medicina Veterinária. 81,2 (B) Procurar um emprego em outra área qualquer. 2,0 (C) Continuar com o mesmo emprego que tem agora. 1,0 (D) Montar um negócio próprio. 6,9 (E) Continuar participando de negócio próprio. 2,5 Sem informação. 6,4

Análise das Respostas ao Questionário-Pesquisa

Aqui se apresenta a distribuição das frequências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Medicina Veterinária ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC/98.

As respostas correspondem a um máximo de 1.961. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas.

A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis­trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconómico e atitudinal dos graduandos de Medicina Veterinária, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nivel de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.

1. Características Socioeconómicas e Ambiente Cultural dos Graduandos

Os graduandos de Medicina Veterinária são majoritariamente solteiros. As parcelas que têm outro estado civil são mais elevadas no Nordeste e nas IES federais.

A maioria é proveniente de famílias pouco numerosas tendo apenas um ou dois irmãos, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Sul e nas IES particulares. Os graduandos do Norte, embora exibam o maior percentual dos que não têm nem um irmão, reúnem também uma grande parcela dos que têm quatro ou mais irmãos, superada apenas pela proporção observada no Nordeste.São pouco expressivos os percentuais de graduandos que têm filhos, exceto entre os do Nordeste, onde a maior parcela tem apenas um filho.

Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições

em1998(%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Solteiro

79,7

69,6

83,2

79,1

81,1

79,0

82,0

80,0

80,3

Casado

13,6

19,5

9,5

12,5

9,9

14,0

10,0

10,0

11,6

Separado/Desquitado/ Divorciado

3,4

4,3

3,0

4,3

0,9

2,0

4,0

5,0

3,4

Viúvo

--

1,6

1,1 0,7

1,8

--

2,0

1,0

1,1

Outro

3,4

3,5

1,6

2,0

0,9

2,0

2,0

2,0

2,0

SI

-

1,6

1,6

1,4

5,4

2,0

1,0

2,0

1,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

1 Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.

Tabela 2 Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhum

10,2

6,6

7,7

7,0

3,6

7,0

8,0

7,0

7,2

Um

18,6

15,2

31,0

28,6

23,4

25,0

27,0

31,0

27,6

Dois

28,8

24,9

39,9

36,5

51,4

35,0

38,0

41,0

37,5

Três

11,9

19,8

13,3

15,9

11,7

16,0

13,0

13,0

14,6

Quatro ou mais

28,8

32,3

7,7

10,9

5,4

15,0

14,0

7,0

12,1

SI

1,7

1,2

0,5

1,1

4,5

2,0

1,0

r MBBBBfla t i • " * - — - • • •

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 3: Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhum

84,7

75,1

89,4

87,5

89,2

85,0

89,0

88,0

86,9

Um

8,5

15,6

7,8

8,8

6,3

9,0

9,0

9,0

9,0

Dois

5,1

4,7

1,8

1,8

2,0

1,0

2,0

2,2

Três

1,7

3,1

0,3

0,5

1,0

1,0

0,7

Quatro ou mais

0,4

0,1

0,7

-

0,3

SI

1,2

0,6

0,7

4,5

2,0

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No Brasil como um todo, um pouco mais de 2/5 dos graduandos de Medicina Veterinária residiram com os pais ou parentes, mas há grandes variações entre as regiões e tipos de IES. No Norte encontra-se o maior percentual dos que residiram com pais ou parentes, seguindo-se o Nordeste e o Centro-Oeste. Já no Sudeste e Sul e nas IES estaduais e particulares, registram-se os maiores índices dos que viveram com amigos.

Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Com pais ou parentes

81,4

65,8

32,3

43,1

68,5

51,0

38,0

35,0

42,6

Com cônjuge e filhos

5,1

8,2

4,2

5,9

4,5

6,0

5,0

4,0

5,2

Com amigos

10,2

12,5

50,1

42,6

14,4

28,0

48,0

51,0

40,3

Alojamento universitário

1,7

8,2

4,7

2,3

0,9

8,0

2,0

1,0

4,3

Sozinho

1,7

4,3

8,2

5,7

7,2

5,0

7,0

9,0

6,9

SI

-

1,2

0,5

0,5

4,5

2,0

-

~

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Dois terços desses graduandos são provenientes de famílias que não atuam no setor agropecuário, espe­cialmente no Sudeste, Nordeste e Norte e nas IES estaduais. Entre os demais, predominam aqueles cujas famílias atuam no setor de produção agropecuária, especialmente no Sul.

Tabela 5 Setor de Atividade Econômica da Família dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Pro

du

ção

ag

rop

ecu

ária

30,5

28,8

20,8

34,2

27,9

26,0

24,0

26,0

25,5

Co

mér

cio

de

anim

ais

e pr

odut

os

anim

ais

5,1

5,1

6,1

4,8

6,3

5,0

5,0

7,0

5,7

Co

mér

cio

d

e in

sum

os p

ara

pro

du

ção

an

imal

1,2

1,4

1,6

0,9

1,0

2,0

1,3

Ind

ust

rial

izaç

ão

de p

rod

uto

s an

imai

s

1,7

0,4

0,5

0,9

1,0

0,6

Não

atu

a no

se

tor

agro

pec

uár

io

62,7

63,4

70,8

58,0

59,5

65,0

70,0

64,0

66,1

(O

1,2

0,5

0,5

5,4

2,0

0,8

Tota

l (N

) 59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No Brasil como um todo, a renda familiar da maioria situa-se nas duas faixas de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00 e de R$ 2.601,00 a 6.500,00. Entretanto, é possível distinguir dois padrões de renda, conforme as regiões e tipos de IES. O primeiro, que reúne principalmente os graduandos do Norte, Nordeste e das IES federais, compreende os que têm renda familiar mensal de R$ 391,00 a R$ 1.300,00. O segundo padrão, que agrega predominantemen­te os graduandos do Sudeste e das IES estaduais e particulares, corresponde àqueles cuja renda varia entre R$ 1.301,00 a mais de R$ 6.500,00 mensais. No Sul e Centro-Oeste a renda se distribui de maneira mais

I

equilibrada entre as três faixas centrais. Vale observar, no Nordeste, um significativo percentual de graduandos com renda de até três salários mínimos.

Tabela 6 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Até RS 390,00

6,8

11,7

2,3

4,3

4,5

7,0

3,0

2,0

4,2

De R$391,00 a R$1.300,00

37,3

37,4

18,6

31,3

32,4

36,0

20,0

14,0

25,2

De R$1.301,00 a R$ 2.600,00

35,6

29,6

30,6

28,8

25,2

28,0

34,0

30,0

29,9

De R$2.601,00 a R$ 6.500,00

16,9

17,5

34,0

26,3

26,1

23,0

31,0

37,0

29,2

Mais de R$ 6.500,00

3,4

2,3

13,4

8,8

7,2

5,0

11,0

17,0

10,3

SI

--

1,6

1,0

0,5

4,5

2,0

1,0

~

1,1

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Com exceção do Sudeste, Centro-Oeste e das IES particulares, são relativamente pouco elevados os percentuais de graduandos que dispõem de carro ou motocicleta próprio ou dos pais. Os que possuem veículo próprio variam do mínimo de 8,5% no Norte e 16,0% nas IES federais até o máximo de 31,5% no Sudeste e 35,0% nas IES particulares, de forma bastante consistente com a distribuição da renda familiar.

Tabela 7 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Carro ou motocicleta próprios

8,5

17,1

31,5

19,0

21,6

16,0

29,0

35,0

25,5

Carro dos pais

10,2

7,4

19,3

10,7

23,4

11,0

16,0

22,0

15,8

Carona

~

10,1

22,0

8,6

5,4

9,0

18,0

24,0

15,8

Coletivos

81,4

59,5

18,9

53,3

43,2

53,0

28,0

16,0

35,2

Outro

-

4,7

7,9

8,2

0,9

9,0

8,0

2,0

6,9

Dependência

SI

~

1,2

0,5

0,2

5,4

2,0

-

~

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria, no Brasil como um todo, e a maior parcela, em todas as regiões e tipos de IES, cursou o ensino médio em escolas privadas. Os percentuais correspondentes variam do máximo no Norte e nas IES municipais, ao mínimo no Sul e nas IES federais. Estes dados são de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. Na realidade, os graduandos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, no todo ou em parte, limitam-se

a cerca de 1/3 do total nos cursos de Medicina Veterinária em todo o Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte regional e não propriamente à dependência administrativa das IES.

Tabela 8 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Todo público

5,1

21,8

18,0

38,5

14,4

27,0

18,0

19,0

22,5

Todo privado

81,4

59,1

62,9

41,7

59,5

54,0

63,0

59,0

58,0

Mais público

5,1

4,7

7,9

8,2

9,0

7,0

6,0

10,0

7,5

Mais privado

5,1

9,7

7,8

10,2

10,8

8,0

10,0

9,0

8,7

Metade público, metade privado

3,4

3,5

2,9

1,1

1,8

2,0

3,0

3,0

2,5

SI

-

1,2

0,5

0,2

4,5

2,0

-

--

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Um pouco mais de 4/5 desses graduandos, em todo o Brasil, fizeram cursos médios regulares. Os que fizeram cursos técnicos representam percentuais expressivos no Sul, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES fede­rais e estaduais. São reduzidas as proporções provenientes de curso de magistério, supletivo e outros.

Tabela 9 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Regular

84,7

76,3

87,2

71,4

79,3

77,0

84,0

86,0

81,7

Técnico

6,8

15,6

9,1

19,3

12,6

15,0

12,0

8,0

12,3

Magistério

3,4

2,7

1,1

4,1

0,9

3,0

1,0

2,0

2,0

Supletivo

3,4

0,8

1,0

2,7

1,8

1,0

1,0

2,0

1,5

Outro

1,7

3,5

1,1 2,0

0,9

2,0

1,0

2,0

1,6

SI

-

1,2

0,5

0,5

4,5

2,0

-

~

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Apesar de abrigar significativos contingentes cuja renda familiar é bastante modesta, o curso de Medicina Veterinária contou com relativamente poucos bolsistas. Considerando os percentuais agregados do Brasil, me­nos de 1/5 dos graduandos recorreu a bolsas de estudos para custear o seu curso. No Sudeste destacam-se os que obtiveram bolsas parciais da própria instituição em que estudaram. Nas IES particulares e estaduais, há um expressivo contingente de bolsistas, distribuídos entre o crédito educativo, as bolsas da própria IES e de entida­des externas.

Tabela 10 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Medicina

Veterinária, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Não tiveram bolsa

91,5 93,4

74,7

80,7

89,2

90,0

79,0

66,0

79,8

Crédito educativo

— 0,8

5,3

5,4

1,8

1,0

4,0

9,0

4,4

Bolsa integral dalES

3,4 1,6

2,7

4,1

0,9

2,0

4,0

2,0

2,8

Bolsa parcial da

lES

1,7 0,4

11,9

3,4

~

1,0

4,0

19,0

7,5

Bolsa de entidades externas

3,4 2,7

4,8

5,4

3,6

4,0

7,0

4,0

4,5

SI

--1,2

0,7

0,9

4,5

2,0

1,0

~

1,0

Total (N)

59 257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria desses graduandos dedicou-se exclusivamente aos estudos durante o curso, sendo mais fre­quentes no Sudeste e nas lES particulares os que não trabalharam. Entre os que desenvolveram atividade remu­nerada, a maior parcela o fez em caráter eventual, sem vínculo empregatício. Os percentuais correspondentes variam do máximo no Centro-Oeste e nas lES federais, ao mínimo no Sudeste e nas lES particulares. No Nordes­te, assumem proporções significativas os que trabalharam até vinte horas semanais e os que assumiram respon­sabilidades profissionais durante mais de vinte e menos de quarenta horas semanais.

Tabela 11 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) e a

Regiões/ Dependência

Regiõei

No

S

Centro-

>

Norte

rdeste

jdeste

Sul

Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Não trabalharam

55,9

41,6

68,1

57,1

47,7

48,0

60,0

79,0

60,6

Trabalho eventual,

sem vínculo

20,3

24,9

19,4

22,4

31,5

26,0

20,0

16,0

21,5

Trabalharam até 20 horas

13,6

18,7

8,7

15,0

10,8

16,0

15,0

3,0

11,7

Trabalharam mais de 20 e menos de 40

horas

5,1

10,5

2,7

4,1

4,5

7,0

3,0

1,0

4,2

Trabalharam em tempo

integral

3,4

2,7

0,6

0,7

0,9

1,0

2,0

1,0

1,0

SI

1,7

1,6

0,5

0,7

4,5

2,0

1,0

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Um pouco mais de 1/4 desses graduandos, no Brasil como um todo, registrou que somente assiste às aulas e/ou estuda apenas de uma a duas horas semanais fora de sala de aula. Estes são mais frequentes no Sudeste e nas lES particulares. A maior parte, entretanto, estuda de três a cinco horas semanais, especialmente no Norte e Centro-Oeste. Também são expressivos os contingentes que destinam aos estudos fora de sala de aula mais de seis horas por semana, especialmente no Nordeste, Centro-Oeste e nas lES federais.

Tabela 12 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhuma, só assistem às aulas

1,7

2,3

3,4

4,3

0,9

2,0

3,0

5,0

3,3

Uma a duas

22,0

19,5

27,5

19,7

10,8

18,0

24,0

30.0

23,6

Três a cinco

44,1

33,5

36,3

37,6

41,4

38,0

37,0

35,0

36,8

Seis a oito

15,3

23,3

17,4

19,7

22,5

20,0

20,0

17,0

18,9

Mais de oito

16,9

19,8

14,9

18,1

19,8

20,0

15,0

13,0

16,6

SI

1,6

0,5

0,5

4,5

2,0

-

-

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria desses graduandos é proveniente de famílias cujos pais e mães não possuem instrução superior. No Brasil como um todo, 42,0% dos pais e 35,4% das mães contam com diploma superior. São mais frequentes no Sudeste e no Sul e nas IES estaduais e particulares. O segundo maior grupo corresponde aos graduandos cujos pais e mães possuem o ensino médio completo, destacando-se, no caso dos pais, o Centro-Oeste e, quanto às mães, o Norte e o Nordeste. São pouco significativos os percentuais relativos aos graduandos cujos pais e mães não contam com nenhuma escolaridade, porém são frequentes os que possuem apenas o ensino fundamental incompleto: 21,9% dos pais e 19,0% das mães.

Esses valores sugerem a generalidade de um processo de ascensão educacional intergeracional, obser­vado também em outros cursos, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não-graduados. Esse processo é menos acentuado onde são mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos: Sudeste e Sul e IES estaduais e particulares. E é mais intenso onde são mais baixos os índices de escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Nordeste e das IES federais.

Tabela 13 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhuma

1,7

2,3

0,3

0,2

2,7

1,0

~

-

0,7

Ensino fundamental incompleto

28,8

30,4

17,4

27,0

23.4

27,0

19,0

17,0

21,9

Ensino fundamental completo (*)

13,6

11,3

9,8

10,7

11,7

11,0

9,0

11,0

10,4

Ensino médio

completo

23,7

22,2

24,4

22,7

29,7

24,0

24,0

24,0

24,0

Superior

32,2

32,7

47,5

38,8

27,9

35,0

47,0

48,0

42,0

SI

-

1,2

0,6

0,7

4,5

2,0

~

-

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

(*) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 14 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhuma

-

1,2

0,3

0,5

1,8

1,0

-

-

0,5

Ensino fundamental incompleto

18,6

28,0

14,9

23,8

18,9

23,0

18,0

14,0

19,0

Ensino fundamental completo (*)

13,6

8,6

14,3

14,1

17,1

14,0

12,0

14,0

13,6

Ensino médio

completo

47,5

35,0

29,4

29,5

29,7

29,0

33,0

31,0

30,7

Superior

20,3

25,7

40,7

31,7

27,9

31,0

37,0

40,0

35,4

SI

-

1,6

0,5

0,5

4,5

2,0

-

-

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

(*) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os graduandos que contam com microcomputador em casa correspondem quase à metade no Brasil como um todo. Porém, há grandes variações inter-regionais e conforme a dependência das instituições: os que possuem microcomputador em ambiente doméstico no Sudeste se aproximam do dobro dos que são registrados no Norte e, entre as IES, os graduandos das estaduais e particulares exibem proporções muito mais elevadas que os das federais.

Tabela 15 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Sim

28,8

31,5

55,7

45,8

44,1

42,0

53,0

55,0

48,4

Não

66,1

62,4

42,5

52,2

49,5

53,0

45,0

44,0

48,5

SI

5,1

5,4

1,8

2,0

6,3

4,0

2,0

1,0

2,7

Total(N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela de graduandos utiliza os microcomputadores para finalidades diversas, especialmente no Sul e Sudeste e nas IES estaduais. Também é numeroso o grupo que se serve desses equipamentos apenas para realizar trabalhos escolares, mais frequentes no Norte. É possível que esta parcela corresponda, ao menos em parte, aos graduandos que não possuem esse tipo de equipamento em casa, o que torna mais importante o papel das IES na sua disponibilização e na capacitação desses graduandos para o uso desse recurso tecnológico essencial à vida contemporânea. Esse aspecto assume maior importância quando se observa que cerca de 1/4 dos graduandos de Medicina Veterinária, no Brasil como um todo, simplesmente não usa microcomputadores.

Tabela 16 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Não usam

27,1

33,5

23,1

21,3

19,8

26,0

19,0

25,0

24,0

Entretenimento

-

0,8

3,4

1,8

0,9

1,0

4,0

3,0

2,4

Trabalhos escolares

39,0

27,6

30,7

32,4

35,1

30,0

29,0

34,0

31,2

Trabalhos profissionais

1,7

3,9

1,5

1,8

0,9

2,0

2,0

1,0

1,8

Entretenimento e trabalhos escolares e

profissionais

28,8

30,4

39,2

40,8

36,0

37,0

44,0

34,0

37,9

SI

3,4

3,9

2,2

1,8

7,2

3,0

2,0

2,0

2,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Aparentemente, as instituições e os cursos de Medicina Veterinária ainda não estão se envolvendo signi­ficativamente na capacitação dos graduandos para a utilização dos recursos de informática: mais de 2/5 dos que sabem operar microcomputadores aprenderam por si sós, enquanto apenas 14,9% aprenderam na lES e 13,9% fizeram cursos especializados. Os que aprenderam nas lES foram mais frequentes no Norte, Sudeste e Sul e nas lES estaduais e particulares, enquanto no Centro-Oeste são maiores os percentuais dos que fizeram cursos especializados. Os significativos percentuais de graduandos que não responderam à pergunta provavelmente correspondem aos que não usam microcomputadores.

Tabela 17 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Aprenderam sozinhos

30,5

33,5

44,5

43,5

33,3

42,0

44,0

40,0

41,6

Usaram bibliografia

especializada

1,7

3,1

1,5

1,4

6,3

2,0

1,0

2,0

1,9

Aprenderam na instituição

de ensino superior

22,0

8,9

16,9

14,7

5,4

9,0

21,0

18,0

14,9

Aprenderam no trabalho

1,7

3,5

1,8

2,7

2,7

4,0

1,0

1,0

2,3

Fizeram cursos

especializa­dos

15,3

15,6

11,0

16,6

27,0

15,0

11,0

14,0

13,9

SI

28,8

36,6

24,3

21,1

25,2

28,0

20,0

25,0

25,4

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Talvez em virtude das limitações do aprendizado assistemático, 1/3 dos graduandos serve-se apenas de processadores de texto. Os que exploram aplicativos mais diversificados são mais frequentes no Norte e nas lES estaduais, justamente onde maior percentual aprendeu a operar os microcomputadores nas próprias lES.

Tabela 18 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to

23,7 31,5 32,8 36,3 32,4

33,0 32,0 34,0 33,1

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to e

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as

5,1 6,6

13,9 13,6 16,2

13,0 14,0 10,0 12,7

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to,

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as e

B

anco

de

Dad

os

10,2 7,8

11,6 8,4 8,1

9,0 8,0

14,0 10,1

CJ

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to,

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as, B

anco

de

Dad

os

e P

rog

ram

as d

A

pre

sen

taçã

o

28,8 13,6 12,2 14,7 8,1

11,0 18,0 12,0 13,2

Todo

s os

an

teri

ore

s,

além

de

pro

gra

mas

p

esso

ais

e p

rog

ram

as

esp

ecíf

ico

s d

o c

urso

1,7 1,9 3,4 4,3 9,0

4,0 5,0 3,0 3,7

co

30,5 38,5 26,1 22,7 26,1

30,0 23,0 27,0 27,1

z ,

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Metade dos graduandos de Medicina Veterinária não acessou a Internet, seja porque não houve oportunida­de, seja porque correspondem à parcela que não usa microcomputadores. São mais frequentes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas lES federais. Entre os que acessam a rede, quase 1/4 recorreu a equipamento disponível na própria lES, destacando-se os graduandos do Sul e Sudeste e das lES estaduais e particulares. Uma significativa parcela dos graduandos do Centro-Oeste utilizou equipamento disponível em local não especificado.

Tabela 19 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

__ . _ Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

Dis

po

nív

el n

a lE

S

10,2 15,2 25,6 31,1 4,5

15,0 39,0 24,0 23,8

Res

iden

cial

, m

edia

nte

as

sin

atu

ra p

aga

8,5 10,9 14,9 13,4 12,6

13,0 11,0 16,0 13,7

Dis

po

nív

el n

o

trab

alh

o

5,1 1,2 1,2 2,5 1,8

2,0 1,0 2,0 1,6

Dis

po

nív

el e

m

ou

tro

lo

cal

15,3 10,5 10,6 7,7

20,7

12,0 7,0

12,0 10,7

Não

tev

e o

po

rtu

nid

ade

de

aces

sar

a In

tern

et

33,9 24,9 22,6 23,6 35,1

29,0 20,0 21,0 24,2

(O

27,1 37,4 25,1 21,8 25,2

29,0 21,0 26,0 26,0

To

tal (

N)

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O principal meio de informação utilizado pelos graduandos de Medicina Veterinária é a televisão. Os percentuais correspondentes atingem o máximo no Norte e o mínimo no Centro-Oeste. Nesta última região ocorre o maior percentual dos que se informam mediante a leitura de revistas. No Brasil como um todo, apenas cerca de 1/5 tem no jornal o principal meio de informação sendo mais frequentes os graduandos do Sul e do Sudeste. Entre os diversos tipos de IES não se constatam variações significativas.

Meio de Informação

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Tabela 20 mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Jornal

8,5

15,6

20,0

22,4

16,2

21,0

17,0

19,0

19,4

Revistas

13,6

15,6

12,0

9,8

18,9

12,0

13,0

12,0

12,4

Televisão

78,0

66,5

63,5

65,1

57,7

62,0

68,0

65,0

64,4

Rádio

-

0,8

2,1

1,8

-

2,0

1,0

2,0

1,7

Internet

--

0,4

1,5

0,5

1,8

1,0

1,0

1,0

1,1

Dependência

SI

~

1,2

0,9

0,5

5,4

2,0

-

-

1,1

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Mais da metade desses graduandos leu apenas um, ou de dois a três livros não-escolares por ano, em média, durante o curso. Entre os que leram de dois a três livros destacam-se os graduandos do Nordeste e das IES estaduais. No Norte, por sua vez, registra-se o maior percentual dos que leram seis ou mais livros não-escolares por ano durante o curso.

Tabela 21 Média Anual de Livros Não-Escolares Lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhum

11,9

10,1

14,2

14,1

10,8

14,0

14,0

12,0

13,4

Um

20,3

17,5

26,1

24,9

22,5

24,0

20,0

28,0

24,3

Dois a três

30,5

47,9

37,8

37,0

36,9

38,0

43,0

37,0

38,7

Quatro a cinco

15,3

11,7

10,3

11,8

10,8

11,0

13,0

10,0

11,0

Seis ou mais

33,9

11,7

10,9

11,3

14,4

11,0

10,0

13,0

11,6

SI

1,2

0,7

0,9

4,5

2,0

1,0

1,0

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados acima examinados sugerem que o ambiente cultural dos graduandos de Medicina Veterinária é bastante modesto. De fato, não apenas parcelas expressivas desconhecem os recursos da microinformática, não acessam a Internet, limitam a sua informação à televisão e lêem relativamente poucos livros não-escolares. Além disso, é bastante restrito o seu conhecimento de línguas estrangeiras. Como mostra a Tabela 22, no Brasil como um todo, a maior parte desses graduandos ou apenas é capaz de ler, mas não de se expressar em língua

I

inglesa, ou então ignora completamente esse idioma. Os que têm conhecimento nulo de inglês são mais frequen­tes no Nordeste, Norte e nas IES particulares. Os que são capazes de se expressar, razoavelmente e/ou bem, somam percentuais relevantes no Sudeste e nas IES estaduais.

Tabela 22 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nulo

39,0

40,5

22,5

28,3

26,1

28,0

20,0

30,0

26,9

Só lêem

33,9

33,5

38,2

39,0

37,8

37,0

36,0

39,0

37,6

Lêem e escrevem, mas não

falam

13,6

6,6

6,7

7,0

8,1

7,0

8,0

6,0

7,0

Lêem, escrevem e

falam razoavelmente

11,9

14,4

23,9

17,5

14,4

19,0

25,0

18,0

20,3

Lêem, escrevem

e falam bem

1,7

3,9

8,0

7,9

9,0

6,0

10,0

6,0

7,3

SI

-

1,2

0,7

0,2

4,5

2,0

--

~

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O conhecimento de língua espanhola é ainda mais restrito, a despeito do tronco linguístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 23 mostram que mais de 1/4 dos graduandos de Medicina Veterinária no Brasil como um todo afirmam ser nulo o seu conhecimento de espanhol e 3/5 só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar esta língua. Os maiores percentuais de graduandos cujo conhecimento de espanhol é descrito como nulo são observados no Sudeste e nas IES estaduais. Da mesma forma, apenas proporções relativamente reduzidas são capazes de se comunicarem outra língua estrangeira moderna. Apenas o italiano é mencionado por parcelas significativas, especialmente no Sudes­te e Sul e nas IES particulares.

Tabela 23 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nulo

25,4

23,7

31,9

15,6

21,6

24,0

32,0

25,0

26,4

Só lêem

54,2

65,4

59,2

65,5

61,3

63,0

59,0

61,0

61,4

Lêem e escrevem, mas não

falam

8,5

3,5

1,1

3,4

1,8

2,0

2,0

2,0

2,2

Lêem, escrevem e

falam razoavelmente

8,5

4,7

4,3

9,5

9,0

6,0

4,0

8,0

5,9

Lêem, escrevem

e falam bem

3,4

1,6

2,9

5,4

1,8

3,0

3,0

4,0

3,3

SI

-

1,2

0,5

0,5

4,5

2,0

-

-

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 24 Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Francês

5,1

7,8

6,4

4,3

5,4

6,0

9,0

3,0

6,0

Alemão

2,0

5,4

1,8

3,0

3,0

1,0

2,4

Italiano

11,9

10,1

19,8

21,8

11,7

16,0

15,0

23,0

18,3

Japonês

3,4

0,4

2,7

1,8

3,6

2,0

3,0

2,0

2,2

Nenhuma dessas

79,7

80,5

68,4

66,4

73,0

71,0

69,0

70,0

70,2

SI

1,2

0,7

0,2

4,5

2,0

1,0

2,0

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Embora a maioria não tenha desenvolvido qualquer atividade extraclasse, os que o fizeram preferiram os esportes. Os que menos se dedicaram às atividades extraclasses foram os graduandos do Norte e das IES federais e particulares. A despeito das suas deficiências no que concerne às línguas estrangeiras, os graduandos em Medicina Veterinária não se dedicaram a superá-las mediante atividades extraclasses, como também rara­mente se dedicaram às atividades artísticas.

Tabela 25 Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o

Curso de Medicina Veterinária, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em1998(%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhuma

71,2

68,1

57,7

66,9

58,6

65,0

52,0

64,0

61,6

Língua estrangeira

1,7

3,1

4,6

6,6

5,4

5,0

7,0

2,0

4,8

Atividades artísticas

1,7

-

1,6

0,7

~

1,0

2,0

~

1,1

Atividades desportivas

18,6

20,6

30,1

20,4

21,6

21,0

30,0

30,0

25,9

Várias

6,8

7,0

5,4

5,0

9,9

5,0

8,0

4,0

5,8

SI

-

1,2

0,6

0,5

4,5

2,0

~

-

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Também foram poucos mesmo os que, em circunstâncias alheias ao meio estudantil, desenvolveram alguma atividade artística simultaneamente ao curso. Os que o fizeram, preferiram a dança, seguindo-se a músi­ca. Já entre os que desenvolveram atividades desportivas, a maior parcela optou pelas atividades físicas ou desportivas individuais, vindo em segundo lugar os que se dedicaram ao futebol.

1

Tabela 26 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Teatro

3,4

0,4

1,6

1,8

1,8

2,0

2,0

1,0

1,6

Artes plásticas

--

2,3

4,3

2,3

4,5

3,0

5,0

4,0

3,5

Música

6,8

8,9

8,9

7,9

17,1

9,0

9,0

9,0

9,1

Dança Nenhuma

8,5

8,6

10,7

9,1 6,3

9,0

9,0

11,0

9,7

81,4

78,6

73,6

78,2

65,8

75,0

75,0

75,0

75,1

SI

--

1,2

0,9

0,7

4,5

2,0

--

~

1,1

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 27 Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependên­

cia Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Atividades físicas individuais

37,3

36,2

47,4

39,7

45,0

41,0

45,0

46,0

43,8

Futebol

20,3

22,2

19,6

26,3

21,6

22,0

21,0

22,0

21,6

Voleibol

-

5,8

3,8

3,9

3,6

3,0

5,0

4,0

3,9

Outro esporte coletivo

11,9

8,6

8,8

8,8

9,0

8,0

10,0

9,0

8,9

Nenhuma

30,5

26,1

19,8

20,6

16,2

24,0

18,0

19,0

20,9

SI

-

1,2

0,7

0,7

4,5

2,0

~

-

1,0

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

2. Características das Instituições e dos Cursos

O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.

O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa das instituições. O conjunto dos graduandos de Medicina Veterinária que responderam ao questionário sócio-econômico do ENC/98 era formado por 43,9% provenientes das IES federais, 24,6% que estudaram nas esta­duais, e 31,4% que realizaram o curso nas IES particulares.

A maioria dos graduandos teve aulas teóricas em turmas compostas por até 50 alunos. Somente no Sudeste e nas IES particulares e estaduais chegam a ocorrer percentuais expressivos registrando turmas exces­sivamente numerosas.

Tabela 28 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Até 30

33,9

64,2

16,1

30,6

28,8

33,0

32,0

15,0

26,9

De 31 a 50

57,6

32,7

26,3

60,1

54,1

57,0

29,0

15,0

37,3

De 51 a 70

8,5

1,6

30,2

8,6

9,9

7,0

25,0

34,0

19,8

De 71 a 100

~

-

19,6

0,2

2,7

1,0

13,0

24,0

11,1

Mais de 100

~

0,4

7,3

0,2

~

~

1,0

13,0

4,2

SI

~

1,2

0,5

0,2

4,5

2,0

-

-

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Uma outra característica relevante do curso é a oferta de aulas práticas. A maioria dos graduandos informa que as aulas são oferecidas, mas não são suficientes. As deficiências mais graves são observadas no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e nas IES federais, onde são expressivos os percentuais que informam que as aulas práticas raramente são oferecidas e também são elevadas as proporções dos que sustentam que, embora oferecidas, essas aulas não são suficientes. Os que registram que as aulas práticas são oferecidas na frequência exigida pelo currículo são mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais.

Tabela 29 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Não

são

nec

essá

rias

ao

Cu

rso

0,8

0,1

0,7

1,0

0,3

São

nec

essá

rias

, mas

o s

ão o

fere

cid

as

3,4

1,2

0,9

1,4

0,9

1,0

1,0

1,0

1,1

Rar

amen

te

são

o

fere

cid

as

18,6

32,7

5,2

7,3

14,4

15,0

4,0

8,0

10,2

São

ofe

reci

das

, m

as

não

são

su

fici

ente

s

66,1

56,0

56,2

68,3

61,3

66,0

52,0

56,0

59,5

São

ofe

reci

das

n

a fr

equ

ênci

a ex

igid

a

11,9

7,8

37,2

21,8

18,0

15,0

43,0

35,0

28,0

co

1,6

0,4

0,7

5,4

2,0

0,9

To

tal (

N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

I

Os equipamentos utilizados nos laboratórios, por sua vez, são caracterizados, pela maior parcela, como conservados, mas desatualízados e insuficientes, Observando-se os maiores percentuais no Nordeste, Norte e nas IES federais. No Sudeste e nas IES particulares, registram-se as maiores proporções dos que consideram os equipamentos atualizados e suficientes. Os que registram que tais equipamentos são atualizados, mas insufici­entes, são mais numerosos no Norte e Sudeste e nas IES estaduais e particulares.

Tabela 30 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Atu

aliz

ado

s e

sufic

ient

es

0,4

29,7

10,9

0,9

1,0

26,0

39,0

19,1

Atu

aliz

ado

s, m

as

insu

ficie

ntes

32,2

16,0

36,8

23,4

13,5

16,0

38,0

42,0

29,6

Des

atu

alíz

ado

s,

mas

co

nse

rvad

os

e su

fici

ente

s 5,1

8,6

11,1 18,9

10,0

11,0

6,0

9,0

Des

atu

alíz

ado

s,

mas

co

nse

rvad

os

e in

sufi

cien

tes

49,2

54,5

21,5

44,9

40,5

54,0

23,0

12,0

33,0

Ant

igos

, in

op

eran

tes

e in

sufic

ient

es

19,6

21,8

2,7

8,8

19,8

16,0

2,0

1,0

8,0

co

2,3

0,7

0,9

6,3

3,0

1,3

To

tal (

N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Uma outra relevante característica das instituições e dos cursos é a sua ação no sentido de providenciar aos graduandos de Medicina Veterinária o acesso a situações diversas para desenvolver atividades de ensino, estágio e pesquisa. As Tabelas 31 a 34 mostram as percepções dos graduandos acerca destas providências das instituições.

A maior parcela, correspondendo a mais de 2/5 no Brasil como um todo, sustenta que sempre foi providen­ciado o acesso a hospitais e clínicas de animais de companhia. Os maiores percentuais foram registrados no Sudeste e entre os que estavam concluindo o curso nas IES estaduais. Entretanto, no Norte e no Centro-Oeste expressivas proporções mencionam que tais providências só ocorreram algumas vezes e/ou nunca.

Tabela 31 Acesso a Hospitais ou Clínicas de Animais de Companhia, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Sempre

37,3

32,3

53,5

39,9

23,4

37,0

56,0

49,0

45,5

Na maioria das vezes

16,9

20,6

24,4

28,1

22,5

23,0

24,0

27,0

24,4

Algumas vezes

32,2

37,4

17,3

27,2

32,4

29,0

17,0

21,0

23,5

Nunca

11,9

7,4

3,4

3,4

14,4

8,0

2,0

3,0

4,8

Não sabem

~

1,2

0,9

0,9

2,7

2,0

1,0 -

1,0

SI

1,7

1,2

0,5

0,5

4,5

2,0

-

-

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quando se trata do acesso a hospitais e clinicas de animais de produção econômica, os índices mais elevados cabem aos que mencionam que este só foi providenciado algumas vezes, principalmente nas IES federais, e em todas as regiões, exceto o Sudeste, onde são mais frequentes os registros de que sempre houve tais providências. No Centro-Oeste e no Norte, significativos percentuais assinalam que tal acesso nunca foi providenciado.

Tabela 32 Acesso a Hospitais ou Clínicas de Animais de Produção Econômica, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Sempre

5,1

18,7

37,2

19,7

9,9

18,0

38,0

35,0

28,4

Na maioria das vezes

6,8

11,3

23,8

19,0

21,6

16,0

24,0

24,0

20,4

Algumas vezes

55,9

51,8

29,1

50,6

39,6

42,0

30,0

34,0

38,3

Nunca

32,2

12,8

8,1

8,8

21,6

15,0

7,0

7,0

10,4

Não sabem

3,9

1,5

1,4

2,7

3,0

2,0

1,0

1,8

SI

1,6

0,4

0,5

4,5

2,0

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Distribuições semelhantes, porém mais concentradas, caracterizam o acesso a fazenda experimental ou de criação e a setor ou laboratório industrial de tecnologia de produtos de origem animal: a maior parte dos graduandos de todas as regiões e tipos de IES menciona que só foi providenciado algumas vezes, especialmente no Norte e nas IES federais.

Tabela 33 Acesso a Fazenda Experimental ou de Criação, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Sempre

11,9

13,2

26,9

11,3

19,8

15,0

25,0

25,0

20,8

Na maioria das vezes

11,9

14,0

20,7

16,3

20,7

16,0

19,0

21,0

18,6

Algumas vezes

71,2

49,8

39,9

55,6

45,0

52,0

39,0

44,0

45,9

Nunca

1,7

19,8

10,4

15,0

8,1

13,0

15,0

9,0

12,3

Não sabem

3,4

1,9

1,6

1,4

1,8

2,0

2,0

1,0

1,6

SI

1,2

0,5

0,5

4,5

2,0

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 34 Acesso a Setor ou Laboratório Industrial de Tecnologia de Produtos de Origem Animal, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Sempre

-

8,6

17,6

12,9

13,5

11,0

20,0

15,0

14,6

Na maioria das vezes

1,9

11,7

16,2

15,6

19,8

14,0

20,0

14,0

15,6

Algumas vezes

57,6

54,9

42,8

50,3

54,1

53,0

39,0

46,0

47,2

Nunca

25,4

20,6

19,8

17,2

6,3

16,0

17,0

24,0

18,7

Não sabem

5,1

2,7

3,2

3,4

1,8

4,0

4,0

2,0

3,2

SI

~

1,6

0,5

0,5

4,5

2,0

-

~

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Uma vez que as aulas práticas não chegam a ser suficientes e que nem sempre os graduandos tiveram o acesso adequado às situações reais de exercício das atividades do curso, o Estágio Supervisionado assume uma relevância ainda maior. Os dados da Tabela 35 indicam que, com exceção do Norte, Sudeste e das IES federais, o Estágio foi oferecido a quase totalidade dos graduandos. Na maior parte dos casos, registram-se Estágios com duração de 300 a 399 horas, destacando-se o Nordeste e as IES particulares. Entre os que mencionam Estágios de mais de 400 horas de duração são mais frequentes os graduandos do Sul, Centro-Oeste e das IES estaduais.

Tabela 35 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nãoé oferecido

15,3

-

12,9

0,5

-

14,0

5,0

1,0

7,8

Menos de 200 horas

1,7

11,7

2,9

1,4

-

5,0

1,0

3,0

3,1

Entre 200 e 299

horas

1,7

5,1

9,7

2,9

9,0

4,0

5,0

14,0

7,3

Entre 300 e 399

horas

69,5

80,5

39,3

31,1

36,9

39,0

45,0

49,0

43,7

Mais de 400 horas

11,9

0,8

34,7

62,8

47,7

35,0

43,0

33,0

36,6

SI

-

1,9 1,2

1,4

6,3

3,0

~

1,0

1,6

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos graduandos distribuiu-se entre um amplo conjunto de atividades académicas não obrigatórias. Em primeiro lugar, foram frequentes as atividades de extensão promovidas pelas IES, nas quais os maiores percentuais foram registrados entre os graduandos do Norte e das IES particulares. Em seguida foram menciona­das as atividades de iniciação científica ou tecnológica, ocorrendo as maiores proporções no Sudeste e Sul e nas IES estaduais. Com percentuais equivalentes no Brasil como um todo, em terceiro lugar são mencionadas as atividades de monitoria e em projetos de pesquisa conduzidos por professores. Nesta última atividade os maiores percentuais foram observados no Centro-Oeste.

Tabela 36 Atividade Académica Não Obrigatória, desenvolvida por mais Tempo durante o Curso, pelos

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

re nci •0) •o

1 a. egiões/De te.

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

•MMMMMIMMMIMM»WCCKCQ.fOCWttPCtt«

enhuma 2

33,9

33,1

30,4

28,8

21,6

26,0

24,0

40,0

30,0

re 3

15

i s a, .y liciação ei

u tecnológ J= O

11,9

12,5

17.4

17,7

9,0

16,0

26,0

8,0

16,2

onitoria 2

11,9

17,1

15„6

13,6

17,1

18,0

10,0

16,0

15,3

isa 3 O" 0) O Q. Q.

rojetos de onduzidos rofessores Q. O O.

13,6

14,8

13,0

17,5

26,1

17,0

16,0

11,0

15,0

re •o > o E o xtensão pr ela lES LU Q.

28,8

21,4

23,1

21,5

20,7

20,0

23,0

25,0

22,5

(0

~

1,2

0,5

0,9

5,4

2,0

~

-

1,0

otal (N) i -59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No Brasil como um todo, foi bastante generalizada a participação desses graduandos em eventos acadé­micos. A maioria participou de eventos promovidos pela própria lES, especialmente no Nordeste, Sudeste, Sul e nas lES estaduais. Os eventos promovidos por associações científicas foram os que atraíram o segundo maior percentual de graduandos, destacando-se os do Norte, Centro-Oeste e Nordeste e das lES federais. Os eventos promovidos por outras lES tiveram expressiva participação dos graduandos do Norte, os quais, juntamente com os graduandos do Sul, se destacaram nos eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Académicos.

Tabela 37 Instituição que promoveu a Maioria dos Eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

A própria lES

27,1

48,2

48,8

47,8

38,7

42,0

57,0

47,0

50,6

Outras lES

27,1

8,6

15,5

11,8

18,0

15,0

10,0

17,0

8,6

Diretórios e centros

académicos

20,3

10,9

18,5

20,6

10,8

18,0

17,0

18,0

14,4

Associações científicas

25,4

23,7

14,6

17,5

25,2

20,0

15,0

16,0

24,7

Não participaram

~

7,0

2,2

1,8

1,8

4,0

1,0

1,0

1,2

SI

-

1,6

0,5

0,5

5,4

2,0

~

-

0,4

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

I

Conforme foi mencionado anteriormente, as lES representam um papel crucial na capacitação dos graduandos para a utilização de novas tecnologias. Além disso, no caso da microinformática, é necessário ter em mente a grande multiplicidade de possibilidades que abre ao desenvolvimento científico e tecnológico nas diver­sas áreas. Assim, um aspecto essencial na caracterização dos cursos e das instituições é a oferta de equipa­mentos que permitam aos graduandos experimentar essas possibilidades.

Todavia, os dados da Tabela 38 sugerem que, embora os alunos reconheçam a importância dos microcomputadores para o curso, e as lES disponham desses equipamentos, uma significativa parcela não tem como usá-los porque há escolas que vetam o acesso aos alunos de graduação. Estes casos são mais frequentemente registrados pelos graduandos no Nordeste, Norte e Centro-Oeste e nas lES federais. Entre os demais, a maior proporção sustenta que o número de unidades é insuficiente para atender à demanda ou o horário reservado ao seu uso é inadequado. Os maiores percentuais são observados no Sul, Norte e Centro-Oeste e nas lES federais e estaduais. Os graduandos do Sudeste e das lES particulares são os que mais frequentemente informam que o número de equipamentos é suficiente e o horário de utilização é viável.

Tabela 38 Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

0 curso não

necessita

1,7

0,8

4,6

2,0

0,9

2,0

3,0

5,0

3,2

AIES não

possui

1.7

5,1

3,1

0,9

1,8

3,0

-

5,0

2,8

Os alunos de graduação

não têm acesso

33,9

35,0

17,9

1 1 ,0

33,3

28,0

8,0

18,0

20,1

O número é insuficiente ou

o horário é inadequado

57,6

47,9

37,9

DO,O

57,7

59,0

51,0

27,0

47,1

São suficientes e o acesso é viabilizado

5,1

9,3

35,9

i y ,o 1,8

6,0

38,0

44,0

25,9

SI

-

1,9

0,6

0,5

4,5

2,0

-

-

1,0

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados da Tabela 39 indicam que, embora não seja totalmente generalizada, a utilização frequente da biblioteca ocorre entre percentuais majoritários, em todas as regiões, exceto no Centro-Oeste, e em todos os tipos de lES. Os graduandos do Centro-Oeste e do Sul sâo os que mais sustentam que usam pouco a biblioteca porque não têm necessidade.

Tabela 39 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

A IES não possui

biblioteca

1,7 --

0,3 0,5

--

------

0,3

Não Utilizam

biblioteca

--4,7 3,8 3,4 4,5

3,0 4,0 5,0 3,7

Utilizam pouco: não têm

necessidade

5,1 16,3 17,8 22,2 30,6

19,0 21,0 17,0 19,0

Utilizam pouco: horário

desfavorável

8,5 7,4 4,6

13,6 10,8

10,0 6,0 6,0 7,4

Utilizam frequen­temente

84,7 70,4 73,0 60,1 49,5

66,0 69,0 72,0 68,8

SI

--1,2 0,5 0,2 4,5

2,0 ~ -

0,8

Total (N)

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

3. Indicadores de Qualidade

Além das características do cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona­dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru­mento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nivel de exigência do curso e outros aspectos.

O material bibliográfico mais mencionado como predominantemente indicado pela maioria dos professores foram os livros-texto e manuais que, pela sua natureza de material de uso pessoal, podem desestimular a frequência à biblioteca. Os maiores percentuais foram observados no Norte, Centro-Oeste e Sudeste e nas IES estaduais e federais. Além disso, é possível especular que a frequência à biblioteca seria mais generalizada caso o material indicado pelos professores incorporasse menor proporção de apostilas e resumos, anotações manuais e cadernos de notas, que são mencionados, no Brasil como um todo, por mais de 2/5 dos graduandos de Medicina Veterinária. Os mais elevados índices de registros do primeiro tipo de material ocorrem no Sudeste, Sul e IES particulares; o segundo tipo é mais frequentemente assinalado pelos graduandos do Sul e das IES federais. Os graduandos do Nordeste são os que mais mencionam a indicação de cópias de capítulos e trechos de livros.

Tabela 40 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

Apostilas e resumos

22,0 13,2 27,5 27,4 12,6

22,0 23,0 30,0 24,6

Livros-texto e

manuais

52,5 27,2 33,8 27,7 37,8

33,0 35,0 29,0 32,3

Cópias da capítulos e trechos de

livros

16,9 38,5 13,9 19,0 21,6

21,0 22,0 14,0 18,8

Artigos de periódicos

especializados

3,4 2,3 6,3 1,4 3,6

2,0 5,0 7,0 4,4

Anotações manuais e cadernos de notas

5,1 17,1 17,7 23,8 19,8

21,0 15,0 19,0 18,8

SI

--1,6 0,7 0,7 4,5

2,0 -~

1,0

Total (N)

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

I

Qualquer que seja a perspectiva adotada, um dos mais importantes indicadores de qualidade dos cursos é a oferta de recursos e serviços bibliotecários. O primeiro item a ser considerado é a atualização do acervo de livros e a quantidade de exemplares disponível. Os dados da Tabela 41 indicam que, na maior parte dos casos, o acervo é considerado medianamente atualizado, especialmente no Sudeste e nas IES estaduais e particulares. No Norte, percentuais idênticos se dividem mencionando que o acervo é medianamente ou pouco atualizado. Além dos graduandos do Norte, os que mais frequentemente avaliam o acervo como pouco atualizado são os do Nordeste e Sul e das IES federais. O Centro-Oeste é a região onde maior percentual de graduandos sustentam que o acervo é desatualizado.

Tabela 41 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Atualizado

8,5

1,9

29,3

10,2

4,5

7,0

22,0

34,0

19,4

Medianamente atualizado

42,4

26,1

40,8

39,5

16,2

33,0

39,0

42,0

37,2

Pouco atualizado

42,4

42,8

20,9

43,9

41,4

38,0

27,0

17,0

28,7

Não é atualizado

6,8

28,0

6,4

13,6

31,5

19,0

11,0

4,0

12,3

Não sabem

--

~

2,2

1,6

1,8

1,0

2,0

2,0

1,7

SI

~

1,2

0,5

0,2

4,5

2,0

--

-

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Já o número de exemplares define duas diferentes situações. De um lado, os que consideram haver exemplares em quantidade medianamente suficiente para atender à demanda. Neste caso estão, principalmente, os graduandos do Sudeste, Sul e das IES particulares e estaduais. De outro lado, a parcela que registra serem insuficientes os exemplares existentes na biblioteca, mais frequente no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES federais.

Tabela 42 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Plenamente suficiente

1,7

0,4

12,9

5,7

-

2,0

10,0

16,0

8,6

Atende medianamente

35,6

22,6

49,2

35,6

12,6

30,0

45,0

51,0

40,2

Atende pouco

20,3

19,5

14,2

24,5

26,1

22,0

18,0

12,0

18,1

Insuficiente

39,4

56,4

22,0

32,4

55,0

43,0

26,0

19,0

31,3

Não sabem

1,7

-

1,3

1,6

1,8

1,0

1,0

1,0

1,2

SI

1,7

1,2

0,4

0,2

4,5

2,0

--

-

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Outro item central é a atualidade do acervo de periódicos especializados. A maior parcela dos graduandos -especialmente no Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste e IES federais e estaduais - sustenta que é razoavelmen­te atualizado. Entre os graduandos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste há também expressivos percentuais que informam que esse acervo existe, mas é desatualizado. Já no Sudeste e no Sul e nas IES estaduais e particula­res percentuais relevantes sustentam que esse acervo é atualizado.

Tabela 43 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,

segundo as Regi

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Não existe

1,7

1,6

2,6

3,4

1,8

2,0

1,0

5,0

2,5

ões e a Dependência Administrativa das Institui

Existe, mas é desatualizado

23,7

29,6

11,8

11,6

27,9

21,0

12,0

11,0

15,3

Razoavelmente atualizado

62,7

54,5

43,0

50,8

42,3

51,0

47,0

40,0

46,8

Atualizado

10,2

7,0

34,4

24,5

8,1

15,0

34,0

36,0

26,4

ções em

Não sabem

-

5,8

7,7

9,3

15,3

9,0

6,0

8,0

8,0

1998 (%

SI

1,7

1,6

0,5

0,5

4,5

2,0

~

~

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quanto aos serviços, com exceção dos graduandos do Norte, a maioria em todas as regiões e tipos de IES informa que a biblioteca oferece serviço de empréstimo de livros para todo o acervo. Já o serviço de pesquisa bibliográfica exibe acentuada diferenciação. Mais de 4/5, no Nordeste, informa que este serviço é organizado mediante processos manuais. No Norte e no Centro-Oeste, os maiores percentuais indicam a existência de sistema informatizado local. No Sudeste e nas IES estaduais e particulares ocorrem os maiores percentuais de graduandos que apontam a existência de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias e acesso à rede internacional de bibliotecas.

Tabela 44 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Para todo o acervo

30,5

51,0

66,7

61,2

51,4

55,0

67,0

66,0

61,4

Só para obras

didáticas

52,5

36,2

25,9

29,5

34,2

33,0

26,0

26,0

29,3

Só para obras de interesse

geral

16,9

10,5

4,9

8,2

9,0

9,0

6,0

5,0

7,0

Não há empréstimo

~

0,4

0,5

0,2

~

-

~

1,0

0,4

Não sabem

-

0,4

1,6

0,5

0,9

1,0

1,0

1,0

1,1

SI

~

1,6

0,4

0,5

4,5

2,0

~

-

0,8

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

I

Tabela 45 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

iões/ endência en o. 0) 0) C_ Q

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

nuai

s :e

ssos

ma

2 O-

33,9

82,9

14,3

34,7

9,0

35,0

23,0

23,0

28,1

loca

l em

a rm

atiz

ado

%

&

vi £

50,8

6,2

29,6

25,9

48,6

29,0

23,0

29,0

27,4

sso à rede onal de

iotecas ersitárias o ro P c < C __ 3

13,6

5,4

22,5

16,8

17,1

17,0

20,0

19,0

18,4

OI • o

sso à rede rnacional

iotecas o> a> • =

< .= __

1,7

0,8

28,1

14,3

13,5

12,0

27,0

25,0

19,8

sabem o

110

z -

3,1

5,1

7,9

7,2

5,0

7,0

5,0

5,5

co

~

1,6

0,5

0,5

4,5

2,0

-

~

0,8

(N)l< __ o h-59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98

Quanto ao horário de funcionamento, é generalizada a avaliação de que é plenamente e/ou medianamente adequado, registrando-se as avaliações mais positivas no Sudeste e nas lES particulares. No que diz respeito às condições de leitura e estudo, mais de 4/5 sustentam que são plenamente e/ou medianamente adequadas. Os maiores percentuais de satisfação plena ocorrem no Sudeste e nas lES estaduais e particulares, enquanto os registros de inadequação são mais frequentes no Norte e Nordeste e nas lES federais.

Tabela 46 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Fonte: DAES/INEP/

Plenamente adequado

55,9

57,2

74,6

51,7

50,5

55,0

69,0

77,0

65,2

MEC-ENC/98

Medianamente adequado

37,3

33,9

20,8

33,6

38,7

35,0

25,0

17,0

26,9

Pouco adequado

~

3,9

2,0

7,3

1.8

4,0

4,0

2,0

3,4

Inadequado

6,8

3,9

1,6

6,3

2,7

4,0

2,0

2,0

3,2

Não sabem

~

3,9

0,6

0,7

1.8

1.0

-

1,0

0,6

SI

~

1,2

0,4

0,5

4,5

2,0

-

~

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

LR

IO

i 5U

ES

1

LU CO

5 o et

<, < z (-LU h -LU

:>

CIN

A

ME

D

998

CO

o

CU

RS

N

AC

ION

AL

DE

Tabela 47 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

Plenamente adequadas

18,6 18,3 58,0 37,2 32,4

30,0 59,0 57,0 45,5

Medianamente adequadas

54,2 51,8 31,7 44,9 41,4

47,0 33,0 32,0 38,6

Pouco adequadas

18,6 17,5 6,6

10,7 16,2

13,0 6,0 7,0 9,8

Inadequadas

8,5 10,5 3,1 5,9 4,5

7,0 2,0 4,0 4,9

Não sabem

0,4 0,1 0,7 0,9

~

0,3

SI

1,6 0,5 0,7 4,5

2,0

0,9

Total (N)

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As técnicas de ensino mais frequentemente utilizadas consistem na combinação de aulas expositivas e aulas práticas e em um conjunto de técnicas diversas que, além das duas primeiras, incluem trabalhos de grupo e videoaulas. Vale, então, indagar acerca das condições de adequação em que são oferecidas as aulas práticas.

Os dados da Tabela 49 mostram haver dois padrões de adequação das aulas práticas envolvendo a relação entre o número de alunos, o equipamento, o material e o espaço pedagógico disponível. No Brasil como um todo, a maior parcela indica que poucas aulas práticas foram dadas em condições em que essa relação era adequada, destacando-se os percentuais observados no Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e nas lES federais. No outro padrão, que reúne a segunda maior parcela, os graduandos indicam que a maioria dessas aulas foi dada em condições nas quais essa relação era adequada. As maiores frequências foram obtidas no Sudeste e nas lES estaduais e particulares.

Tabela 48 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

Au

las

exp

osi

tiva

s

10,2 23,7 13,6 17,0 27,0

23,0 11,0 12,0 16,4

Tra

bal

ho

s d

e g

rup

o

em s

ala

de

aula

1,7 0,8 0,5 0,2

1,0 0,5

Au

las

exp

osi

tiva

s e

aula

s p

ráti

cas

30,5 27,6 35,8 51,5 34,2

41,0 42,0 30,0 38,0

Au

las

exp

osi

tiva

s e

trab

alh

os

de

gru

po

27,1 12,5 4,8 3,4 7,2

2,0 4,0 6,0 6,3

Au

las

exp

osi

tiva

s,

aula

s p

ráti

cas,

tr

abal

ho

s d

e g

rup

o e

vi

deo

aula

s

30,5 34,2 44,9 27,0 27,0

26,0 42,0 51,0 38,0

V)

1,2 0,4 0,9 4,5

2,0

0,8

To

tal (

N)

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

í

Tabela 49 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos

Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiõe. s

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Todas

3,4

1,2

12,0

5,7

6,3

2,0

12,0

15,0

8,6

A maioria

16,9

11,7

38,9

32,0

18,0

20,0

48,0

35,0

31,9

Metade

15,3

17,9

15,7

20,4

16,2

19,0

17,0

15,0

17,1

Poucas

45,8

50,6

27,5

35,6

45,0

46,0

20,0

28,0

33,9

Nenhuma

18,6

17,1

5,2

5,7

9,0

10,0

3,0

7,0

7,5

SI

1,6

0,6

0,7

5,4

2,0

1,0

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Uma outra dimensão essencial à avaliação de qualidade dos cursos refere-se ao currículo cumprido pelos alunos. Nesse sentido, como mostra a Tabela 50, ao serem indagados sobre a existência de disciplinas a serem eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado a outras disciplinas, a maioria dos graduandos, no Brasil como um todo, registrou haver poucas disciplinas nessa situação. Os mais frequentes registros de que é necessário integrar muitas disciplinas e eliminar várias foram observados entre os graduandos do Sul e das IES federais.

Um quadro bastante distinto emerge quando se trata da inovação curricular. Primeiramente, os percentuais de graduandos que sustentam que o currículo está perfeito são bem menores que os que afirmaram que não há disciplinas a integrar e/ou eliminar. Segundo, percentuais significativos no Centro-Oeste assumem que o currícu­lo é deficiente. Terceiro, percentuais expressivos, em todas as regiões e IES, sustentam que é necessário incorporar algumas disciplinas.

Tabela 50 Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,

conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Não há

23,7

12,5

19,9

6,8

10,8

9,0

23,0

19,0

15,6

Integrar poucas

44,1

49,8

55,4

46,7

47,7

47,0

55,0

56,0

52,0

Integrar muitas

16,9

17,1

14,3

24,5

27,0

23,0

15,0

12,0

17,7

Eliminar várias

13,6

18,7

8,8

20,9

9,9

18,0

6,0

12,0

13,0

Não sabem

1,7

0,8

1,3

0,7

-

1,0

1,0

1,0

1,0

SI

-

1,2

0,4

0,5

4,5

2,0

~

-

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 51 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

0 currículo está perfeito

5,1

4,3

7,1

3,9

1,8

4,0

6,0

8,0

5,7

Incorporar algumas

disciplinas

47,5

41,6

58,0

46,0

39,6

43,0

57,0

60,0

51,8

Incorporar muitas

disciplinas

33,9

37,0

25,9

33,6

27,9

33,0

30,0

24,0

29,4

O currículo é deficiente

11,9

12,1

6,9

12,5

24,3

15,0

6,0

5,0

9,9

Não sabem

1,7

3,9

1,7

3,9

1,8

3,0

1,0

3,0

2,5

SI

~

1,2

0,4

0,2

4,5

2,0

-

-

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Esses dados sugerem haver uma consistente demanda por atualização curricular, embora não por refor­ma, propriamente dita, do currículo. Esta demanda mostra-se claramente justificada quando são observados os dados das Tabelas 52 e 53.

Dois dos mais relevantes temas emergentes na área das ciências biomédicas, ética e ecologia/meio ambiente, não foram generalizadamente tratados com a profundidade que requerem. De fato, no caso da Ética, quase metade dos graduandos, no Brasil como um todo, agregam as indicações de que só foi abordado em atividades extraclasses, ou tratado superficialmente em uma disciplina ou não foi focalizado, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Já o tema Ecologia/ Meio Ambiente, embora tenha recebido tratamento mais aprofundado, segundo parcelas bem mais amplas de graduandos, foi focalizado superficialmente em uma disci­plina ou apenas em atividades extraclasses, segundo mais de 1/3 dos graduandos.

Tabela 52 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Focalizado apenas em atividades

extraclasses

22,0

3,1

14,1

6,3

0,9

8,0

8,0

15,0

10,4

Superficialmente em uma disciplina

33,9

50,6

23,5

39,2

40,5

39,0

28,0

25,0

31,9

Estudado em várias disciplinas

13,6

12,1

18,8

15,2

8,1

14,0

16,0

20,0

16,3

Tema central de uma ou

mais disciplinas

8,5

31,5

36,0

37,0

42,3

33,0

41,0

35,0

35,2

Não foi focalizado no curso

20,3

1,6

7,0

1,8

--

4,0

6,0

5,0

5,2

SI

1,7

1,2

0,5

0,5

8,1

2,0

~

-

1,1

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

f

Tabela 53 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em Graduandos, segundo 1998(%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Focalizado apenas em atividades

extraclasses

6,8

2,3

5,9

7,7

4,5

5,0

6,0

7,0

5,8

Superficialmente em uma disciplina

32,2

38,5

27,9

36,5

50,5

36,0

36,0

26,0

32,6

Estudado em várias disciplinas

5,1

8,2

9,7

10,2

9,9

9,0

8,0

11,0

9,5

Tema central de uma ou

mais disciplinas

54,2

48,6

53,3

42,4

22,5

46,0

47,0

53,0

48,5

Não foi focalizado no curso

1,7

1,2

2,8

2,7

5,4

3,0

2,0

3,0

2,7

SI

-

1,2

0,4

0,5

7,2

2,0

~

-

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Um último item relativo à avaliação curricular é o que trata do dimensionamento das disciplinas. Os dados da Tabela 54 mostram que a maioria dos graduandos em todo o Brasil consideram haver demasiado conteúdo para pouco tempo no desenvolvimento das disciplinas. Os percentuais mais elevados foram observados no Nor­deste, Centro-Oeste e Sul e nas IES federais. Vale chamar a atenção para os percentuais no Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais relativos à existência de demasiado tempo para pouco conteúdo.

Tabela 54 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Muito conteúdo

para pouco tempo

61,0

79,8

58,8

69,6

70,3

75,0

58,0

56,0

64,7

Muito tempo para

pouco conteúdo

8,5

3,1

9,9

9,8

15,3

10,0

10,0

8,0

9,2

Razoavelmente bem

dimensionadas

28,8

13,6

24,4

17,9

9,0

12,0

28,0

27,0

20,8

Muito bem dimensionadas

1,7

2,3

5,4

1,4

0,9

1,0

4,0

7,0

3,7

Não sabem

~

~

0,8

0,9

-

-

~

2,0

0,7

SI

~

1,2

0,6

0,5

4,5

2,0

-

-

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Além do exame dos recursos, serviços materiais, equipamentos e currículo dos cursos, outro indicador de qualidade do ensino é o desempenho docente, segundo diversas características. A maior parcela de graduandos no Sudeste e Sul e nas IES federais, estaduais e particulares sustentam que a maioria ou todos os seus professores exibiram empenho, assiduidade e pontualidade. Já no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, percentuais mais elevados agregam a soma dos que afirmaram que poucos ou apenas metade dos seus professores exibiram essas características no seu desempenho.

Tabela 55 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhum demonstra

--

--

0,1

0,2

--

--

--

~

0,1

Poucos demonstram

27,1

26,8

8,3

11,3

23,4

20,0

8,0

7,0

12,9

Metade demonstra

30,5

28,0

13,1

23,4

27,9

25,0

17,0

11,0

18,7

Maioria demonstra

37,3

41,6

63,7

58,7

42,3

50,0

63,0

65,0

57,7

Todos SI demonstram

5,1

2,3

14,5

5,9

1,8

3,0

12,0

18,0

9,9

--

1,2

0,4

0,5

4,5

2,0

--

~

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No que diz respeito ao domínio atualizado dos conteúdos disciplinares, em todas as regiões, exceto o Nordeste, e em todos os tipos de IES, são majoritários os percentuais de graduandos que sustentam que a maioria ou todos os professores exibem esta característica. Os registros de que poucos ou apenas metade dos docentes exibem tal domínio são mais elevados no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e nas IES federais.

Tabela 56 Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhum demonstra

-

0,8

0,2

0,5

-

--

-

-

0,3

Poucos demonstram

30,5

21,0

7,3

9,3

22,5

17,0

8,0

6,0

11,1

Metade demonstra

18,6

30,7

12,9

22,2

15,3

27,0

15,0

9,0

18,3

Maioria demonstra

42,4

44,0

62,6

61,5

46,8

51,0

65,0

64,0

58,3

Todos demonstram

8,5

2,3

16,7

6,1

10,8

4,0

11,0

21,0

11,2

SI

--

1,2

0,4

0,5

4,5

2,0

~

-

0,7

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A adoção de indicadores mais objetivos, como a apresentação do Plano de Ensino ou a disponibilidade da orientação extraclasse pode adicionar novos elementos a estas avaliações. Ao serem indagados se seus profes­sores usualmente apresentavam Plano de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram, 70,1 % dos graduandos no Brasil como um todo respon­deram que a maioria ou todos o fazem. Dado que se trata de um aspecto básico da atividade docente, este percentual poderia ser melhorado. Por outro lado, os graduandos que responderam que nenhum, poucos ou apenas metade dos docentes cumprem esta responsabilidade somaram mais de 1/4 das respostas. Particular­mente elevados foram os percentuais encontrados no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES federais.

I

Tabela 57 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nenhum apresenta

0,8

1,3

1,1

1,0

1,0

2.0

1,1

Poucos apresentam

28,8

28,8

13,8

17,9

22,5

21,0

13,0

17,0

17,6

Metade apresenta

18,6

14,4

8,5

10,0

15,3

13,0

8,0

9,0

10,3

Maioria apresenta

42,4

38,9

51,5

49,2

46,8

44,0

52,0

53,0

48,8

Todos apresentam

10,2

16,0

24,3

21,1

10,8

20,0

27,0

19,0

21,3

SI

1,2

0,5

0,7

4,5

2,0

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela dos graduandos de Medicina Veterinária, em todo o Brasil, sustenta que o corpo docente está sempre disponível para a orientação extraclasse. O segundo maior percentual corresponde aos que susten­tam que procuraram a orientação extraclasse e várias vezes a encontraram. Essas duas avaliações, somadas, compõem a maioria em todas as regiões e tipos de IES.

Tabela 58 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Nun

ca

pro

cura

ram

~

5,8

3,4

7,0

4,5

5,0

4,0

4,0

4,5

tf) C

P 2

Pro

cura

ram

, i

não

en

con

tra

~

-

1,3

0,9

0,9

1,0

1,0

1,0

1,0

Pro

cura

ram

e

rara

men

te

enco

ntr

aram

11,9

7,4

4,6

7,5

10,8

8,0

4,0

5,0

6,2

Pro

cura

ram

e

enco

ntr

aram

rias

vez

es

49,2

48,2

36,8

45,4

49,5

50,0

36,0

34,0

41,3

Co

rpo

do

cen

te

está

sem

pre

d

isp

on

ível

39,0

37,0

53,5

38,8

29,7

34,0

55,0

56,0

46,3

(0

-

1,6

0,5

0,5

4,5

2,0

~

~

0,8

To

tal (

N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As provas escritas periódicas foram o instrumento de avaliação predominante, atingindo quase a totalidade dos registros em todo o Brasil.

Tabela 59 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Provas escritas

periódicas

88,1

94,6

97,5

97,7

93,7

96,0

96,0

98,0

97,0

Trabalhos de grupo escritos

6,8

0,4

0,4

0,2

-

-

1,0

-

0,5

Trabalhos individuais

escritos

--

1,9

0,3

0,5

0,9

~

1,0

1,0

0,6

Provas práticas

3,4

0,4

0,6

0,7

0,9

1,0

1,0

1,0

0,7

Não usam instrumentos específicos

1,7

1,6

0,5

0,2

~

1,0

1,0

"

0,6

SI

-

1,2

0,6

0,7

4,5

2,0

-

-

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A despeito de todos os aspectos favoráveis, a avaliação quanto ao nivel de exigência do curso sinaliza deficiências e exibe uma grande severidade. No Brasil como um todo, mais da metade dos graduandos agregam as indicações de que o curso deveria ter exigido muito mais (15,8%) e/ou um pouco mais (40,7%) deles próprios, especialmente no Norte e Nordeste. Entre os graduandos do Sudeste, Sul e Centro-Oeste as avaliações tendem a enfatizar mais frequentemente que o nível de exigência do curso foi adequado.

Tabela 60 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Deveria ter exigido

muito mais

28,8

33,1

11,5

14,5

16,2

22,0

11,0

11,0

15,8

Deveria ter exigido um pouco mais

39,0

43,2

39,3

43,1

40,5

43,0

38,0

40,0

40,7

Exigiu na medida

certa

25,4

21,4

43,8

33,1

34,2

29,0

44,0

44,0

37,4

Deveria ter exigido um

pouco menos

6,8

1,2

4,3

7,9

3,6

4,0

6,0

5,0

4,7

Deveria ter exigido

muito menos

~

~

0,4

0,7

0,9

-

1,0

~

0,4

SI

~

1,2

0,6

0,7

4,5

2,0

1,0

-

0,4

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

4. Os resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro

Como consequência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida­des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?

f

A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Medicina Veteri­nária, foi a capacidade de análise crítica, seguindo-se a capacidade de iniciativa e a habilidade de trabalhar em equipe, após as quais, encontra-se o desenvolvimento do senso ético.

Tabela 61 Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasi l

Capacidade de comunicação

11,9

12,8

7,3

4,8

6,3

8,0

7,0

7,0

7,5

Habil idade de trabalhar em equipe

18,6

21,0

18,1

14,5

11,7

17,0

16,0

18,0

17,5

Capacidade de análise

crít ica

20,3

28,0

34,0

39,7

40,5

36,0

37,0

31,0

34,5

Senso ét ico

8,5

8,9

12,9

10,0

4,5

9,0

10,0

15,0

11,1

Capacidade de iniciativa

40,7

27,2

26,8

29,9

31,5

28,0

29,0

28,0

28,3

SI

-

1,9

0,8

1,1

5,4

2,0

1,0

~

1,3

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela dos graduandos, correspondendo a 2/5 no Brasil como um todo, aponta como principal contribuição do Estágio Supervisionado o aperfeiçoamento técnico e profissional, especialmente nas IES particu­lares. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continuado para a obtenção de eficiência na prática profissional, cujos maiores percentuais são registrados no Sul e no Nordeste.

Tabela 62 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

icia

eg

íões

/ ep

end

êr

tr o Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Fonte: DAES/INEP/MEC

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nico

ro

fissi

on

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42,4

40,1

40,5

40,6

40,5

35,0

42,0

47,0

40,5

í-ENC/98.

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3,4

2,7

5,9

4,1

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4,0

8,0

4,0

5,2

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5,1

4,3

4,1

3,2

3,6

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3,0

5,0

3,9

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olha

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or <u o.

6,8

10,1

5,6

5,7

5,4

5,0

7,0

7,0

6,2

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ação

em

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Ill

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sida

st

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ara

efic

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C U C O )

27,1

37,4

28,5

38,0

23,4

31,0

30,0

34,0

31,7

ra

rofis

sion

Q. to

15,3

5,4

15,3

7,5

18,0

21,0

9,0

3,0

12,4

ota

l (N

)

I-

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

De maneira similar, para quase 2/3 dos graduandos, a principal contribuição do curso foi o aperfeiçoamento técnico profissional, mais frequentemente mencionado pelos que estavam concluindo o curso no Norte e Sul e nas lES estaduais e particulares. Em segundo lugar foi mencionada a formação teórica, especialmente pelos graduandos do Sudeste.

Tabela 63 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Diploma superior

11,9

9,7

8,5

5,9

7,2

9,0

6,0

8,0

8,1

Cultura geral

3,4

9,3

6,9

6,6

5,4

8,0

5,0

7,0

6,9

Aperfeiçoamento técnico profissional

74,6

55,6

62,1

68,5

61,3

60,0

67,0

65,0

63,0

Formação teórica

8,5

12,5

17,2

15,4

13,5

16,0

15,0

16,0

15,7

Perspectivas de ganhos materiais

1,7

11,3

4,7

3,2

8,1

5,0

6,0

5,0

5,3

SI

-

1,6

0,6

0,5

4,5

2,0

~

~

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

São pouco expressivos os percentuais dos que desejam parar de estudar ou fazer outro curso de gradua­ção. Mais de 3/5 pretendem prosseguir os estudos mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização, com destaque para os graduandos do Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste e das lES particulares. A segunda maior parcela é composta pelos que desejam fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, cujos percentuais são mais elevados entre os graduandos do Norte, Sul e das lES estaduais.

Tabela 64 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

ra

giõ

es /

pend

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cu a> ce Q

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Particular

Total Brasil

k

uda

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rar

de

es

ra £

1,7 5,4 3,5 6,1 3,6

6,0 3,0 3,0 4,3

0) •o o

tro

curs

i id

uaç

ão

x •-O ra

6,8 6,6 2,7 2,5 8,1

4,0 4,0 3,0 3,6

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erfe

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ia

O. = )

< o

54,2 61,5 62,0 55,1 64,0

58,0 58,0 65,0 60,3

ra 3 C

estr

ado

o

ou

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do

re

a

2 -o -ra

35,6 24,9 29,9 35,1 18,9

29,0 34,0 28,0 30,0

E 3 CU

stra

do

o

uto

rad

o

tra

área

™ O 3 S -o o

1,7 0,4 1,4 0,5 0,9

1,0 1,0 1,0 1,0

CO

~ 1,2 0,5 0,7 4,5

2,0 --

0,8

tal (

N)

o i -

59 257

1.093 441 111

861 483 617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos graduandos diz ter escolhido o curso de Medicina Veterinária a fim de atuar na recuperação, preservação e promoção da saúde dos animais de estimação (41,8%) - especialmente os do Sudeste - e dos animais de produção (27,0%) - particularmente os do Sul. No Norte, significativos percentuais registram o interes­se em proteção da saúde humana pela segurança alimentar e controle de zoonoses.

A maior parcela de graduandos, no Brasil como um todo, prefere exercer a profissão na área de clínica de animais de companhia, registrando-se os maiores percentuais no Sudeste e nas lES particulares. Entre os graduandos do Norte destacam-se os que desejam se dedicar à Medicina Veterinária Preventiva e à Tecnologia ou Inspeção de Produtos de Origem Animal. Já no Centro-Oeste, no Sul e nas lES federais chamam a atenção os expressivos percentuais dos que desejam atuar na área de Zootecnia.

Tabela 65 Motivos de Escolha do Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa

das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Saúde de animais de estimação

22,0

33,5

48,2

34,9

35,1

38,0

46,0

44,0

41,8

Saúde de animais de produção

28,8

23,3

25,4

32,4

27,9

28,0

22,0

29,0

27,0

Desenvolvimento de tecnologia de

produtos de origem animal

8,5

10,5

6,3

8,6

10,8

8,0

8,0

6,0

7,7

Segurança alimentar e controle de zoonoses

20,3

15,6

6,4

6,1

6,3

9,0

8,0

6,0

8,0

Nenhum desses motivos

20,3

16,0

12,9

17,5

15,3

14,0

16,0

14,0

14,7

SI

~

1,2

0,7

0,5

4,5

2,0

-

~

0,9

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 66 Área Preferida para o Exercício da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Clínica de animais de companhia

16,9

32,7

43,5

32,4

29,7

35,0

40,0

41,0

38,0

Clínica de animais de produção

13,6

14,0

14,4

17,0

7,2

12,0

15,0

17,0

14,5

Medicina veterinária preventiva

25,4

10,5

7,0

8,8

5,4

10,0

10,0

5,0

8,4

Produção animal

(zootecnia)

16,9

16,3

15,0

23,4

32,4

22,0

17,0

14,0

18,1

Tecnologia ou inspeção de produtos de

origem animal

20,3

16,7

13,5

11,1 13,5

13,0

12,0

16,0

13,6

SI

6,8

9,7

6,6

7,3

11,7

9,0

6,0

6,0

7,4

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos graduandos, no Brasil como um todo, pretende exercer a profissão em centros urbanos, especialmente os que concluíram o curso no Sudeste e Nordeste e nas lES estaduais e particulares. Destacam-se os graduandos do Norte e das lES particulares pelos maiores percentuais dos que preferem exercer a profis­são em meio rural de agropecuária desenvolvida, enquanto no Sul e Centro-Oeste registram-se as maiores parce­las dos que preferem trabalhar em meio rural de agropecuária emergente. Percentuais elevados, por vezes exce­dendo 4/5, desejam exercer a profissão na área.

Tabela 67 Perspectivas Quanto ao Exercício Pleno da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Trabalhar no meio rural de origem

5,1

11,3

5,6

6,6

5,4

8,0

5,0

6,0

6,5

Trabalhar em meio rural de agropecuária desenvolvida

30,5

19,8

18,0

23,1

15,3

19,0

17,0

23,0

19,6

Trabalhar em meio rural de agropecuária

emergente

22,0

12,1

16,7

24,3

24,3

20,0

20,0

15,0

18,4

Trabalhar em centro

urbano

39,0

50,6

56,2

44,2

45,0

49,0

54,0

54,0

51,6

Não pretende exercer a

profissão de imediato

3,4

4,7

2,7

1,1

4,5

3,0

4,0

2,0

2,7

SI

-

1,6

0,8

0,7

5,4

2,0

-

-

1,1

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 68 Perspectivas para após o Curso entre os Graduandos que não pretendem atuar na área , segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Particular

Total Brasil

Só quer trabalhar na área

74,6

73,5

84,7

80,0

72,1

78,0

83,0

84,0

81,2

Procurará emprego em

qualquer área

~

3,5

1,6

2,0

3,6

2,0

2,0

2,0

2,0

Continuará com o

emprego atual

3,4

2,7

0,4

0,9

1,8

2,0

1,0

-

1,0

Iniciará negócio próprio

15,3

12,8

5,0

7,5

4,5

7,0

6,0

7,0

6,9

Continuará participando de negócio

próprio

3,4

1,6

2,8

2,0

2,7

2,0

3,0

3,0

2,5

SI

3,4

5,8

5,4

7,5

15,7

9,0

5,0

4,0

6,4

Total (N)

59

257

1.093

441

111

861

483

617

1.961

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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