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Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 16, 17 e 18 de abril de 2013 MODELO DE PRIORIZAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS Gustavo Henrique de Andrade Gustavo Corrêa Madeira Débora Dias do Carmo

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Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF – 16, 17 e 18 de abril de 2013

MODELO DE PRIORIZAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS

DE SANEAMENTO BÁSICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Gustavo Henrique de Andrade Gustavo Corrêa Madeira

Débora Dias do Carmo

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Painel 55/210 Escritório de projetos estratégicos: priorização e monitoramento

MODELO DE PRIORIZAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE

SANEAMENTO BÁSICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Gustavo Henrique de Andrade Gustavo Corrêa Madeira

Débora Dias do Carmo

RESUMO Segundo dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Urbano de Minas Gerais – SEDRU/MG, atualmente 71% da população urbana de Minas Gerais contam com abastecimento de água e apenas 51% possuem o serviço de esgotamento sanitário. Além disso, o Estado possui uma população rural de 2,8 milhões que necessita da intervenção do governo estadual para a melhoria dos serviços de saneamento básico e, consequentemente, redução da incidência de doenças de veiculação hídrica. Porém, um dos grandes problemas enfrentados pelo governo diz respeito à escolha dos municípios e localidades com maior necessidade de implantação de sistemas de saneamento. Para tanto foi desenvolvido pela SEDRU, em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG/MG, um modelo de priorização de implantação de sistemas de saneamento objetivando uma melhor alocação de recursos visando obter resultados mais efetivos para essa população. Esse modelo, a ser implantado em 2013, se difere da grande parte dos modelos de priorização já criados uma vez que considera, além de indicadores de infraestrutura em saneamento, indicadores de saúde, sociais, demográficos e o índice de qualidade da água.

3

1 INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea tem vivido relevantes transformações

estruturais, socioeconômicas e ambientais, resultando na expansão de demanda de

políticas públicas de qualidade, de forma mais efetiva, transparente e com a melhor

alocação de recursos. Neste contexto, o Estado de Minas Gerais adotou um modelo

de Modelo de Priorização de Implantação de Sistemas de Saneamento Básico, de

forma a estabelecer critérios para o investimento dos recursos para politicas públicas

de saneamento básico.

O art. 3º da Lei Federal nº 11.445/07 define o saneamento básico como

um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:

abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Ou seja, o

saneamento básico é um conjunto de ações com o intuito de garantir saúde,

qualidade de vida e qualidade ambiental bem como fomentar o desenvolvimento

socioeconômico, segundo as definições abaixo (art. 3º, Lei Federal nº 11.445/07):

a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades,

infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de

água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos

instrumentos de medição;

b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e

instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição

final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até

o seu lançamento final no meio ambiente;

c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,

transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo

originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de

atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem

urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o

amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das

águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

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A política de saneamento, segundo a Constituição Federal de 1988, em

seu art. nº23, inciso IX, é de competência comum da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos municípios a promoção de programas de saneamento básico. No

entanto, segundo a mesma legislação, em seu art. 30 prevê que politicas de

interesse local são de competência dos Municípios, tal como o saneamento básico.

Neste sentido, entende como titular da prestação do serviço de saneamento o

município. Partindo desta premissa, os municípios podem delegar a terceiros, a

competência da prestação de serviços conforme previsto no art. 8º da Lei Federal nº

11.445/07. Para tal, é necessário estabelecer um contrato que objetiva a prestação

de serviços públicos de saneamento básico, segundo quatro condicionantes (art. 8º,

Lei Federal nº 11.445/07):

I - a existência de plano de saneamento básico;

II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e

econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos

termos do respectivo plano de saneamento básico;

III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o

cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade

de regulação e de fiscalização;

IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital

de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.

Cumprido todas as obrigações listadas acima, o município pode delegar

tal competência a empresas.

Antes mesmo da regulamentação da Lei Federal supracitada, o Estado

criou, por meio da Lei Estadual nº 2.842/63, e alterada pela Lei Estadual nº 6.475/74

a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG “destinada a

planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar e explorar diretamente, no território

do Estado, serviços urbanos de água potável e esgotos sanitários, mediante

convênio com os municípios.” Neste sentido, a Copasa hoje realiza contratos de

concessão com os municípios mineiros para a prestação de serviços de saneamento

básico nas sedes municipais e áreas urbanas. Tal como a COPASA, a COPANOR é

uma empresa pública, subsidiária da COPASA criada por Lei Estadual nº 16.698/07,

com o intuito de atender as regiões Norte e Nordeste do Estado com os serviços de:

abastecimento de água tratada; coleta e tratamento de esgotos sanitários;

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e construção de módulos sanitários. Criada com o intuito de praticar tarifas mais

compatíveis com a realidade do local. A COPANOR tem concessão de atuar em 463

localidades de 92 municípios integrantes das Bacias Hidrográficas dos Rios

Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu. Cabe destacar

que o critério de escolha das localidades atendidas pela COPANOR é de acordo

com a população local, que varia entre 200 e 5.000 habitantes.

Relativamente à esta temática, Minas Gerais ainda é caracterizado por

grandes disparidades no que tange ao acesso de serviços em determinadas regiões.

Contudo há um esforço muito grande para a ampliação dos serviços de

abastecimento de água e esgotamento sanitário. De acordo com o PDMI (2011-

2030) o Estado ainda não atingiu as condições satisfatórias de desenvolvimento.

Atualmente, 71% da população urbana recebem atendimento, das empresas

vinculadas COPASA/COPANOR, com serviços de abastecimento de água e apenas

51% da população urbana do Estado possuem o fornecimento de serviço de

esgotamento sanitário. O que outros indicadores apontam é que grande parte da

população rural, que representam 2,8 milhões, necessitam da intervenção do Estado

para a melhoria dos serviços de saneamento básico. A falta de saneamento básico

está relacionada a várias questões, a saber: incidência de doenças de veiculação

hídrica, falta de moradia digna, impacto ambiental negativo, dentre outras.

Nos últimos anos, a partir da criação do programa “Mais Saúde para

todos”, que em 2011 foi renomeado por “Saneamento para todos”, que tem por

objetivo estimular as ações de saneamento básico no Estado. Além da parte de

infraestrutura, há um estímulo ao cuidado de melhorar o planejamento do

saneamento como um todo. O Projeto Estratégico “Saneamento de Minas” hoje

inserido no Programa Estruturador “Saneamento para Todos”, tem por escopo o

atendimento de municípios com ações de saneamento, que não possuem contrato

de concessão com as empresas de saneamento vinculadas ao Estado. Desta forma

o projeto tem o seguinte cenário:

238 municípios sem concessão de abastecimento de água.

640 municípios sem concessão de esgotamento sanitário.

População rural do Estado, o que representa 15% de toda a população

de MG.

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Partindo deste universo, o Projeto Estratégico Saneamento de Minas visa

atender as seguintes necessidades dos beneficiários da política de saneamento

básico:

Aumentar o sentimento de dignidade da pessoa humana.

Melhoria da saúde da população.

Aumento da população consumindo água tratada.

Aumento da Qualidade de Vida.

Para o alcance destes objetivos, o projeto abrange os 4 (quatro)

componentes de saneamento básico, sendo eles: abastecimento de água,

esgotamento sanitário, drenagem pluvial e destinação de resíduos sólidos. Dentro

da temática de abastecimento de água têm-se os sistemas simplificados de

abastecimento, como poço artesiano ou uma estação de tratamento de água (ETA).

Na vertente do esgoto, tem-se implantação de redes de esgotamento sanitário

acoplados com estações de tratamento de esgoto (ETE) ou implantação de

esgotamento estático (fossa séptica). Outra importante atribuição desta parte são os

módulos sanitários, ação que impacta no principalmente atendimento de áreas

rurais, contribuindo para a universalização do acesso aos serviços de saneamento

básico no Estado e na melhoria na qualidade de vida e da saúde da população. No

componente drenagem pluvial as obras serão para contenção e prevenção. E por

fim, o componente de destinação adequada de resíduos sólidos é composto pelo

desenvolvimento de projetos a implantação de usinas de triagem e compostagem e

a implantação de aterros.

Desde 2003 o Projeto Estratégico Saneamento de Minas atua de forma a

alterar a realidade do Estado. De 2003 a 2011, 535 municípios foram atendidos com

uma atuação de saneamento básico. Dos quais 159 somente com água, 179

somente com esgoto e 182 com os dois sistemas.

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Figura 1: Municípios atendidos pelo programa Saneamento de Minas – Minas Gerais 2003-2011

Fonte: SEDRU 2012

Em 2012, 95 novos convênios foram assinados com os municípios para

ações de saneamento básico, no total de investimento de R$ 8 milhões. Para 2013,

cerca de R$ 50 milhões serão investidos, principalmente, na implantação de

módulos sanitários nas regiões mais carentes do Estado, além da execução de

obras de Esgotamento Sanitário em 11 municípios do Lago de Furnas, investimento

total de R$ 42 milhões.

Tais investimentos ainda devem se intensificar, pois segundo a proposta

do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) o objetivo de universalizar o

acesso aos serviços de saneamento básico de forma a contemplar os componentes

de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos. De acordo com tal proposta, o Brasil deverá ter, pelo menos,

88% dos esgotos tratados até 2030 considerando a média de todos os seus

Estados. De forma alinhada ao Governo Federal, o planejamento de longo prazo do

Estado de Minas Gerais (PMDI) expressa, até o mesmo ano, ter 100% dos

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domicílios com acesso à rede de esgoto ou fossa séptica. Cabe ressaltar que, neste

documento, o cumprimento de tal meta está vinculado tanto às melhorias na

qualidade de vida da população e promoção da saúde, quanto ao crescimento e

desenvolvimento sustentável da economia mineira.

Para que esses investimentos sejam distribuídos de forma mais eficiente

sentiu-se a necessidade de criar um Modelo de Priorização para Implantação de

Serviços de Saneamento Básico, utilizando-se assim critérios técnicos para

definição dos municípios com maior prioridade de investimentos e acompanhamento

dos resultados da implantação desses serviços.

2 METODOLOGIA – INCUBADORA DE PROJETOS INOVADORES

O Modelo de Priorização de Implantação de Saneamento Básico foi

gerado como produto da Incubadora de Projetos Inovadores, durante o ciclo de

inovação de 2012.

A Incubadora de Projetos Inovadores faz parte da Política de Inovação do

Governo do Estado de Minas Gerais, que pertence a carteira de Programas

Estruturadores da Rede de Governo Integrado, Eficiente e Eficaz.

Foi criado em 2011 o Núcleo Central de Inovação e Modernização

Institucional – NCIM na Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental –

SUGES.Este núcleo é responsável, dentre seus objetivos, pela Política de Inovação

e a pela Metodologia de Desenvolvimento de Projetos Inovadores.

A Incubadora de Projetos Inovadores é um dos habitats da Rota da

Inovação do NCIM. Este habitat fornece uma estrutura adequada para realização de

estudos detalhados dos projetos incubados antes de seu desenvolvimento.

Os critérios de seleção utilizados para caracterizar um projeto como

incubável encontram-se no quadro a seguir:

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QUADRO 1 – Critérios de seleção para incubação.

Fonte: Maduro, 2012

Diante da complexidade e transversalidade que Projetos com esse perfil

podem apresentar, cabe a Incubadora de Projetos a interlocução entre os órgãos

envolvidos, articulação e negociação com as áreas responsáveis pelo orçamento

e,ainda, a identificação e capacitação dos futuros líderes dos Projetos Incubados.

Portanto, o objetivo da Incubadora é:

1. Avaliar a viabilidade técnica e financeira de propostas de Projeto.

2. Reduzir o prazo de avaliação e implementação de Projetos Inovadores.

3. Minimizar os riscos de implementação e maximizar os resultados dos

Projetos viáveis.

De acordo com Maduro (2012) Projeto Incubável é uma proposta de

projeto inovador, complexo e com alto grau de imprevisibilidade que não deve ser

implementado sem estudos detalhados que permitam a mitigação dos riscos de

desenvolvimento e implantação, por meio da mensuração dos recursos envolvidos

(financeiros, estruturais e humanos), identificação dos responsáveis e planejamento

da execução dos trabalhos.

O modelo de trabalho proposto pela incubadora contempla 4 (quatro)

grandes etapas:

Seleção: nessa fase, as propostas de Projeto direcionadas para o

Roteador de Inovação do NCIM são selecionadas para Incubadora levando-se em

consideração critérios objetivos que visam identificar a necessidade de incubação de

uma Proposta de Projeto antes de seu desenvolvimento.

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Pré-Incubação: as propostas de Projetos selecionadas passam por

estudos preliminares que possibilitam a definição dos seus escopos e objetivos.

Incubação: as propostas passam por estudos mais aprofundados,

permitindo avaliar sua viabilidade de desenvolvimento.

Pós-Incubação: as propostas de Projeto consideradas viáveis são

documentadas e direcionadas para desenvolvimento, assim como são

acompanhadas e monitoradas durante o desenvolvimento por meio de indicadores

de execução e de resultados.

O Projeto Estratégico Saneamento de Minas visa universalizar os serviços

de saneamento básico no Estado de Minas Gerais, refletindo positivamente na

qualidade de vida da população, na cidadania, nos índices de mortalidade infantil e

saúde e Índice de Desenvolvimento Humano - IDH. Este projeto foi selecionado

como incubado por atender aos requisitos da Incubadora de Projetos, já que possui

um alto volume de recursos e trouxe novo conhecimento para a administração

pública estadual.

Na fase de definição da incubadora, identificou-se no projeto a

necessidade de definir e implantar uma política mais objetiva para priorização da

implantação dos serviços de saneamento. Para tanto, fez-se necessária a criação de

um modelo de priorização, criado a partir de indicadores de alta periodicidade e de

fácil obtenção, que serviria de base para tal política.

Dessa forma, a incubação do Projeto Estratégico Saneamento de Minas

desenvolveu estudos para desenvolvimento de tal modelo e, por conseguinte,

identificação de regiões prioritárias para implantação de saneamento básico.

3 MODELO DE PRIORIZAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE SANEAMENTO

Hoje, as ações de priorização da SEDRU são pautadas pela Resolução

GAB. SEDER nº 005, de 2004. Essa resolução estabelece diretrizes gerais para a

implantação das ações e o papel dos atores envolvidos no repasse.

O repasse ocorre em duas vertentes diferentes: a primeira a cargo da

COPASA/COPANOR, que corresponde às ações de abastecimento de água e

esgotamento sanitário nas localidades onde a empresa é concessionária dos

serviços. A segunda é de responsabilidade da SEDRU, correspondendo às ações de

apoio aos demais prestadores de serviço.

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Os recursos para a implementação das ações a cargo da SEDRU, são

provenientes das seguintes fontes:

1. Orçamento fiscal do Estado de Minas Gerais

2. Contrapartida dos municípios

3. Outras fontes que vierem a ser definidas

Devido ao escopo de trabalho da SEDRU, os recursos oriundos do

Estado só podem ser utilizados em municípios e localidades fora da área de

concessão da COPASA/COPANOR. Destaca-se que em um mesmo município a

cidade pode estar dentro da concessão, mas suas localidades não serem atendidas,

nesses casos a SEDRU atua na área fora da concessão.

Destaca-se aqui uma diferenciação entre município e localidade. Segundo

o IBGE, municípios são “as unidades de menor hierarquia dentro da organização

político-administrativa do Brasil, criadas através de leis ordinárias das Assembleias

Legislativas de cada Unidade da Federação”, por sua vez, localidade, também

segundo o IBGE, “é conceituada como sendo todo lugar do território nacional onde

exista um aglomerado permanente de habitantes”, podendo ter escalas variadas.

Partindo do recorte selecionado pela COPANOR, há três classificações de

localidades, que são: Cidade, Vila e Aglomerado Rural. Segue a definição de cada:

Cidade - Localidade com o mesmo nome do Município a que pertence

(sede municipal) e onde está sediada a respectiva prefeitura, excluídos

os municípios das capitais;

Vila - Localidade com o mesmo nome do Distrito a que pertence (sede

distrital) e onde está sediada a autoridade distrital, excluídos os

distritos das sedes municipais; e

Aglomerado Rural - Localidade situada em área não definida

legalmente como urbana e caracterizada por um conjunto de

edificações permanentes e adjacentes, formando área continuamente

construída, com arruamentos reconhecíveis e dispostos ao longo de

uma via de comunicação.

Por isso, recursos oriundos do orçamento fiscal do Estado de Minas

Gerais só podem ser utilizados em localidades fora da concessão da

COPASA/COPANOR. Já recursos de outras fontes, como proveniente de repasses

da União, por exemplo, podem ser repassados para a concessionária atuar dentro

das suas localidades ou fora dessas.

12

Conforme disposto na resolução supracitada, o atendimento preferencial

segue os seguintes critérios:

1. Atendimento preferencial a aglomerados com características urbanas

2. Atendimento preferencial aos municípios que apresentem baixos

índices de IDH

3. Elevados índices de mortalidade infantil

4. Baixo índice de cobertura de agua, esgotamento e coleta de lixo

Contudo, com o passar dos anos, verificou-se que os indicadores não

possuíam correlação forte com a causa do problema nem com os objetivos que se

deseja atingir com o projeto por existirem outros vários fatores que precisam ser

analisados para na escolha dos municípios e localidades a serem atendidos. Além

disso, esses critérios de seleção indicados na resolução tornam-se obsoletos

rapidamente devido à baixa periodicidade.

Um exemplo dessa falta de aderência é a mortalidade infantil que possui

diversos fatores influenciadores, sendo que a falta de saneamento é apenas um

deles, não havendo uma correlação entre este indicador e infraestrutura de

saneamento básico. Segundo Oliveira (2008):

“Pode-se observar, de acordo com estas informações, que nem sempre, pelo menos para o nível de desagregação escolhido (microrregiões) uma cobertura mais abrangente de rede de esgoto corresponde, necessariamente, a uma baixa TMI; e que TMI’s mais altas nem sempre significam baixas proporções de domicílios urbanos atendidos por rede de esgoto. Ao contrário, pode-se constatar que, eventualmente, microrregiões com TMI’s elevadas dispõem de cobertura satisfatória de rede de esgoto ou pluvial. Ou, inversamente, que microrregiões com serviços de saneamento básico muito reduzidos mantém TMI’s dentro do padrão médio de Brasil ou até inferior à media nacional.” (OLIVEIRA, 2008, p. 15).

Outro problema verificado foi a periodicidade do IDH, que é lançado a

cada 10 anos. Devido a esse lapso temporal tão significativo este índice torna-se

obsoleto com o passar dos anos, não refletindo a real situação dos municípios do

estado.

Devido a esses fatos, esses critérios constantes da Resolução GAB.

SEDER nº 005, de 2004 que determinam o atendimento preferencial se mostram

insuficientes para uma justa e eficaz distribuição dos recursos destinados ao

saneamento e a seleção dos municípios a serem atendidos.Nesse contexto,

percebeu-se a necessidade, durante o processo de incubação do projeto

13

Saneamento de Minas,da criação do Modelo de Priorização de Implantação de

Sistemas de Saneamento Básico utilizando para tanto indicadores mais aderentes

aos objetivos do projeto e com periodicidade maior. Esses indicadores escolhidos e

o modelo de priorização em si serão mais bem detalhados nas subseções seguintes.

3.1 Indicadores

O Projeto Estratégico Saneamento de Minas possui entre seus objetivos

aumentar o sentimento de dignidade da pessoa humana, a melhoria da saúde da

população, o aumento da população consumindo água tratada e aumento da

qualidade de vida. Dessa forma, os indicadores escolhidos para compor o modelo de

priorização estão alinhados a cada um desses objetivos.

Para o objetivo de aumentar o sentimento de dignidade da pessoa

humana o indicador escolhido para determinar os municípios e localidades que

possuem maior necessidade de intervenção foi o Índice Mineiro de

Responsabilidade Social - IMRS. O IMRS é um indicador criado pelo Centro de

Estudos de Políticas Públicas da Fundação João Pinheiro a partir da média

ponderada dos subíndices referentes a nove dimensões com os respectivos pesos:

Educação (15%); Saúde (15%); Renda e emprego (13%); Segurança Pública (12%);

Meio ambiente e habitação (10%); Cultura (9%); Esporte, Turismo e Lazer (1%),

Assistência Social (12%) e Finanças Municipais (13%) (FJP, 2013). A decisão de se

utilizar este indicador, e não o IDH, para medir o sentimento de dignidade devido a

sua periodicidade maior, sendo bianual e não de 10 em 10 anos, e sua maior

abrangência, pois não se prende apenas ao PIB per capita, anos médios de estudo

e anos esperados de escolaridade e expectativa de vida ao nascer, mas leva em

consideração também acesso a serviços de saúde, habitação, acesso a serviços de

assistência social entre outros.Além disso, este é um indicador oficial e de fácil

obtenção. O Projeto Estratégico Saneamento de Minas pode influenciar este

indicador ao impactar nos índices de Meio Ambiente e habitação e Saúde.

Com relação ao objetivo de melhoria de saúde da população os

indicadores escolhidos para definição da necessidade de implantação de serviços de

saneamento básico Altura Muito Baixa em relação à Idade e Altura Baixa em relação

à Idade. Este indicador foi escolhido por ser, segundo o Water and Sanitation

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Program - WSP, programa administrado pelo Banco Mundial em parceria com vários

doadores com o objetivo de apoiar projetos para distribuição de água tratada e

serviços de saneamento básico de baixo custo, seguro e sustentável para população

pobre (Banco Mundial, 2013), mais preciso para avaliar o acesso à água tratada e a

serviços de saneamento básico. Segundo os especialistas do WSP, indicadores

como mortalidade infantil ou número de atendimentos por diarreia podem ser

distorcidos por situações pontuais ou relacionadas a outros fatores que não acesso

a água tratada ou saneamento básico adequado. Já a relação entre altura e idade

demonstra um quadro de desnutrição aguda causada por diarreia constante por um

longo período de tempo, o que causa um déficit de crescimento. Esta diarreia

prolongada pode sim ser associada diretamente a falta de acesso à água tratada e a

serviços de saneamento básico adequado. Este é um indicador com periodicidade

anual e pode ser obtido no sítio SISVAN Web

(http://nutricao.saude.gov.br/sisvan/relatorios_publicos/).

Já para o objetivo de aumentar o acesso da população a água tratada foi

utilizado como indicador para priorização o Índice de Qualidade das Águas. O IQA,

desenvolvido na década de 1970 pela National Sanitation Foudation nos EUA, é

utilizado para avaliar a qualidade da água bruta visando o abastecimento público. O

IQA é composto por nove parâmetros, são eles: oxigênio dissolvido, coliformes

termo tolerantes, potencial hidrogeniônico – pH, demanda bioquímica de oxigênio –

DBO5,20, temperatura da água, nitrogênio total, fósforo total, turbidez e resíduo total

(ANA, 2013). Este indicador possui periodicidade trimestral e foi obtido no sítio do

Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM (http://www.igam.mg.gov.br/). Esta

medição se faz necessária, pois não basta permitir que a população tenha acesso a

água, é necessário que a água fornecida esteja dentro dos parâmetros aceitáveis de

qualidade.

Para medir a necessidade de priorização em relação ao aumento da

qualidade de vida utilizaram-se os indicadores de domicílio sem banheiro e sem

sanitário, domicílio que não possui banheiro de uso exclusivo, saneamento

semiadequado e saneamento inadequado. Para estes quatro indicadores utilizaram-

se os dados do Censo de 2010, realizado pelo IBGE. Para o censo, o IBGE

considera banheiro como sendo o “cômodo que dispunha de chuveiro ou banheira e

vaso sanitário”. Para o número de banheiros define-se como o “número de

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banheiros, de uso exclusivo dos moradores, existentes no domicílio particular

permanente ou no terreno ou na propriedade em que estava localizado”. Já em

relação a sanitário o IBGE considera a existência de sanitário, “de uso exclusivo ou

não dos moradores, no domicílio particular permanente ou no terreno ou na

propriedade em que se localizava”. Este sanitário é um “local limitado por paredes

de qualquer material, coberto ou não por um teto, que dispunha de vaso sanitário ou

buraco para dejeções, como também o banheiro de uso comum a mais de um

domicílio”. Para os tipos de saneamento o IBGE optou por construir um índice de

adequabilidade do tipo de saneamento presente no domicílio dimensionando de

forma mais precisa as condições de saneamento básico desses domicílios. Os

“domicílios com saneamento semiadequado”, de acordo com o IBGE, “possuíam,

pelo menos, um dos serviços de abastecimento de água, esgoto ou lixo,

classificados como adequados”. Já os “domicílios com saneamento inadequado”,

ainda segundo o IBGE,“não apresentaram qualquer condição de saneamento básico

considerado adequado, isto é, não estavam conectados à rede geral de

abastecimento de água, ao esgotamento sanitário nem tinham acesso à coleta de

lixo”(IBGE, 2011).

Por fim, o indicador de População Urbana foi utilizado, pois o Projeto

Estratégico Saneamento de Minas visa expandir, inicialmente, o acesso a serviços

de saneamento básico a população urbana e, em seguida, atender a população

rural. Além disso, percebeu-se com os estudos realizados na Incubadora de Projetos

Inovadores que existe uma melhor relação custo x benefício quando se implanta

esses sistemas em áreas urbanas. Pois, devido a uma maior densidade

populacional os custos de implantação de sistemas de saneamento são menores e

os impactos dessa implantação nos indicadores de saúde são maiores. Dessa

forma, municípios com maior população serão priorizados frente a municípios de

menor população.

3.2 Modelo de Priorização

O modelo de priorização de implantação de sistemas de saneamento

básico foi construído fazendo-se uma média ponderada desses indicadores.

Os pesos foram distribuídos da seguinte forma:

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Indicador Peso

Altura Baixa em relação à idade 2

Altura Muito Baixa em relação à idade 3

Não Possuem banheiro de uso exclusivo 2

Domicílios sem banheiro e sem sanitário 3

Índice Mineiro de Responsabilidade Social 2

Índice de Qualidade da Água 2

População Urbana 1

Saneamento Inadequado 3

Saneamento Semiadequado 2

Fonte: Elaborado pelos autores

Esses pesos foram definidos devido à importância de cada indicador e

devido a maior relevância de uns sobre os outros.

A partir dessas informações, o modelo de priorização construído é

representado pela seguinte fórmula:

AB = Altura Baixa em relação à idade

AMB = Altura Muito Baixa em relação à idade

DSBE = Não Possuem banheiro de uso exclusivo

DSBN = Domicílios sem banheiro e sem sanitário

IMRS = Índice Mineiro de Responsabilidade Social

IQA = Índice de Qualidade da Água

PU = Índice de População Urbana

TSI = Saneamento Inadequado

TSSA = Saneamento Semiadequado

Os indicadores “Altura Baixa em relação à idade”, “Altura Muito Baixa em

relação à idade”, “Não Possuem banheiro de uso exclusivo”, “Domicílios sem

banheiro e sem sanitário”, “Saneamento Inadequado” e “Saneamento

Semiadequado” foram utilizados no numerador, pois quanto maior o seu valor mais

Priorização

17

crítica é a situação do município e maior é a necessidade de implantação de

serviços de saneamento. O indicador de “Índice de População Urbana” também se

encontra no numerador devido a diretriz do projeto de priorizar aglomerados

urbanos. Já os indicadores “Índice de Qualidade das Águas” e “Índice Mineiro de

Responsabilidade Social” foram utilizados no denominador, pois quanto maior os

seus valores menor a necessidade de intervenção do estado para implantação de

serviços de saneamento. Sendo assim, quanto maior o valor obtido a partir desse

modelo maior é carência daquele município.

A partir deste modelo e utilizando-se os valores referentes aos

indicadores dos respectivos municípios, obtém-se o valor final para cada município.

De posse desses valores são montadas listas com municípios e localidades que

possuem ou não concessão da COPASA/COPANOR para implantação e

manutenção de serviços de abastecimento de água ou esgotamento sanitário, ou

ambos. Pois, para implantação desses serviços consideram-se apenas os

municípios e/ou localidades que não possuem concessão dessas empresas. Para

implantação de módulos sanitários consideram-se todos os municípios mineiros,

pois não há esta restrição.

Após a construção das listas com os indicadores, esses valores são

normalizados, considerando o maior valor de índice de priorização como 1 (um) e

utilizando-se de uma regra de três para obtenção dos demais valores. Isto se faz

necessário para que tenhamos os índices de priorização variando entre 0 e 1, sendo

que quanto mais próximo de 1, maior a necessidade de implantação de serviços de

saneamento.

Como a periodicidade de vários desses indicadores é anual existe a

possibilidade de atualização desses valores. Fato este que possibilita também o

acompanhamento dos resultados das intervenções realizadas.

18

3.3 Mapas

A partir desse modelo, e devido aos diferentes públicos-alvo para cada

tipo de priorização, foram criados diversos mapas.

Os mapas a seguir apresentam o índice de priorização para a

implantação de sistema de esgotamento sanitário, em municípios e localidades que

não possuem concessão da COPASA/COPANOR para esgoto.

Figura 2– Índice de Priorização para Esgotamento Sanitário – Municípios Sede – 2012

Fonte: Elaborado pelos autores

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Figura3 – Índice de Priorização para Esgotamento Sanitário – Localidades – 2012

Fonte: Elaborado pelos autores

Com relação ao índice de priorização para a implantação de sistema de

abastecimento, em municípios e localidades que não possuem concessão da

COPASA/COPANOR para abastecimento, foram criados os seguintes mapas:

20

Figura4 – Índice de Priorização para Abastecimento de Água – Municípios Sede – 2012

Fonte: Elaborado pelos autores

21

Figura5 – Índice de Priorização para Abastecimento de Água – Localidades – 2012

Fonte: Elaborado pelos autores

O último mapa apresenta o índice de priorização contemplando todos os

municípios mineiros e serve de referencia para implantação de módulos sanitários,

já que o público-alvo deste tratamento não se restringe a municípios ou localidades

sem concessão da COPASA/COPANOR.

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Figura 6 – Índice de Priorização – Todos os Municípios – 2012

Fonte: Elaborado pelos autores

4 CONCLUSÃO

Os desafios para universalização dos serviços de saneamento básico são

inúmeros. Um desses desafios é a limitação da disponibilidade orçamentária dos

governos. Devido a essa limitação é necessário priorizar as ações de forma obter

melhores resultados.

O Projeto Estratégico “Saneamento de Minas” hoje inserido no Programa

Estruturador “Saneamento para Todos”, tem por escopo o atendimento de

municípios com ações de saneamento, que não possuem contrato de concessão

com as empresas de saneamento vinculadas ao Estado, objetivando tal

universalização.

O Modelo de Priorização de Implantação de Serviços de Saneamento

Básico, produto da incubação do Projeto Estratégico Saneamento de Minas,

procurou utilizar critérios técnicos para definição dos municípios que possuem maior

23

necessidade de investimentos em saneamento básico. Dessa forma, busca-se evitar

que municípios com melhor infraestrutura em saneamento sejam contemplados com

investimentos em serviços de saneamento em detrimento a municípios com

infraestrutura precária.

5 REFERÊNCIAS

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AUTORIA

Gustavo Henrique de Andrade – Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional – NCIM. Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental – SUGES. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG

Endereço eletrônico: [email protected] Gustavo Corrêa Madeira Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional – NCIM. Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental – SUGES. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG.

Endereço eletrônico: [email protected] Débora Dias do Carmo – Assessoria de Gestão Estratégica e Inovação – AGEI. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – SEDRU.

Endereço eletrônico: [email protected]