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  • PCM, ADMINISTRAO AO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE

    MANUTENO: APLICADA AOS PROCESSOS DE MANUFATURA.1

    Nilton Rosa da Silveira2

    Fabiano Andr Trein

    RESUMO

    Os processos de manufatura esto passando por evolues constantes, tidos tambm pelo crescente avano tecnolgico destacado em todos os setores da vida moderna. Manuteno desde tempos de Revoluo Industrial chave para um melhor desempenho de qualquer processo produtivo, mecnico e ou automatizado, sendo o ltimo cada vez mais presente, o qual visa uma reduo de esforos humanos, maior eficincia e produtividade dos processos nos diferentes processos industriais. O presente artigo tem por objetivo difundir, entender e aprimorar um setor que muitas empresas desconhecem e em muitos casos no do a devida importncia, o PCM, sendo ele bem administrado trar retornos mensurveis e visveis s curto prazo, e so de fcil aplicabilidade na rotina fabril para qualquer segmento industrial. A fbrica analisada sempre teve o setor de PCM, que nos ltimos dez anos obteve um crescimento considervel, de pessoas e mtodos onde pode se notar historicamente notar um reflexo bastante positivo no desempenho da manufatura propriamente dito, vindo a crescer os nmeros de eficincia e produtividade.

    Palavras-chave: Manuteno. Importncia. Desempenho

    ABSTRACT

    The manufacture processes are going through constant evolutions, also because of the growing technological advances, detached in every modern life sectors. Maintenance, since the Industrial Revolution ages, is the key for a better performance in any productive, mechanic and/or automated processes, and the last one being even more present, which enphasizes a human esforces reduction, bigger process efficiency and productivity in the diferent industrial processes. The present article has as objective to diffuse, understand and improve a sector that many industries do not know and in many cases do not give in the importance that it deserves, the PCM, if it receives the right administration, it will bring measurable returns and at short time terms, and it is of an easy applicability in the factory routine for any industrial segment. The analized factory always had the PCM sector, which in the last ten years had a considerable growth, from people and methods where a very positive reflex can be historically notice in the performance of the manufacture itself, making the efficiency and productivity numbers grow.

    Keywords: Maintenance. Importance. Performance.

    1 Esse texto foi elaborado a partir de um estudo e projeto realizado pelo autor nas cadeiras de base do curso de Gesto da Produo em 2008 2 Graduando em Gesto da Produo pela Feevale- Novo Hamburgo. E mail [email protected] Professor orientador do Centro Universitrio Feevale, Mestre em Engenharia de Produo/PPGEP-UFRGS.

  • 2

    INTRODUO

    A Manuteno hoje uma funo estratgica no ambiente industrial destacando-se como um diferencial

    para a garantia da produtividade, operacionalidade e qualidade das plantas industriais, assegurando a

    competitividade das empresas frente ao mercado globalizado.

    O desenvolver do trabalho est voltado para a constante necessidade do entendimento de uma

    manuteno fabril atuante, e que procure manter-se atualizada e em constante processo de evoluo, como tudo

    que faz parte do universo industrial, que s vezes, nesta rea, no toma o rumo ideal pela falta de anlise e

    estruturao do planejamento a execuo das atividades de manuteno, que servem como base e muito

    contribuem para o pice das escalas de produtividade, tidos como metas em muitas empresas de vrios

    segmentos industrializados.

    Como de certa maneira, com as novas medidas de organizao e desenvolvimento do Planejamento e

    Controle da Manuteno, iro intensificar na rotina dos colaboradores a manterem a disciplina nas atividades

    dirias. Analisar a estrutura atual da manuteno, elaborando um plano de ao para melhorar e organizar as

    atividades de manuteno de forma clara sucinta e objetiva, utilizar as ferramentas da qualidade para a

    identificao de problemas e desenvolvimento de plano de melhorias.

    Tem por objetivo o presente trabalho a importncia de realar a administrao deste setor, o

    Planejamento e Controle da Manuteno, que surge pelo fato que a manuteno sempre complexa e dividida

    por reas de execuo, interna e externamente na empresa, para tanto a mesma necessita de uma administrao

    moldada s suas necessidades. A recuperao de conceitos de manuteno ir contribuir com a motivao dos

    colaboradores, bem como sustentar os ndices de produtividade, buscando assim a obteno de dados que sero

    utilizados na sustentabilidade da empresa. Fazer manuteno uma tarefa simples que no existe muita escolha,

    ou realizada com qualidade, ou se paga um preo com custos desnecessrios, ainda hoje alguns pensam que

    s isto em algumas indstrias, porm a complexidade que a manuteno atingiu foi to clara que para

    administr-la fez-se necessrio um setor organizado criativo e atuante, o Planejamento e Controle da

    Manuteno.

  • 3

    1 REFERENCIAL TERICO

    1.1 CONCEITO DE MANUTENO

    Segundo Boccasius (2008), a manuteno pode ser definida como sendo o conjunto de aes que tem por

    objetivo conservar em condies satisfatrias o patrimnio das empresas, prdios, mquinas utilidades;

    entendida como o ato de manter os equipamentos em funcionamento como foram projetados atravs de um

    conjunto de atividades peridicas ou que tentam conservar as qualidades iniciais de uma mquina ou unidade.

    ...manter significa fazer tudo o que for preciso para assegurar que um equipamento

    continue a desempenhar as funes par a as quais foi projetado, num nvel de desempenho exigido (

    XENOS, 2004 ).

    Com essas afirmaes, factvel dizer que a manuteno um ato de preservar

    equipamentos e instalaes com intuito de manter em condies de uso e prolongar ao mximo a vida til

    dos mesmos.

    1.2 OS TIPOS DE MANUTENO

    A Manuteno para efeito de tratamento analisada de maneiras diferentes, pois cada uma

    tem de receber um tratamento diferenciado. Estes tipos de manuteno apresentados logo a seguir, vem

    sendo usados em qualquer empresa industrial, indiferente ao tipo de atividade ou produto por ela gerido,

    tambm aplicvel a qualquer nvel, sendo apenas a manuteno bsica, tcnica ou nvel da engenharia.

    O melhor aproveitamento das ferramentas depender sempre do envolvimento do setor de Planejamento e

    Controle, pois deles depender o entendimento e forma da execuo para repassarem aos nveis

    operacionais e ou executantes.

    3

    3 Sobre Manuteno encontramos vastas bibliografias existentes, as mais relevantes, no conceito do autor deste, esto implcitas neste captulo.

  • 4

    Os tipos de manuteno esto divididos da seguinte maneira conforme Viana (2002), Pinto

    e Xavier (1998) e Xenos (2004):

    MANUTENO O QUE? COMO ATUAR

    CORRETIVA

    aquela que ocorre em situaes no

    planejadas, pequenos panes em

    produo ou grandes quebras

    inesperadas.

    fundamental a recolocao

    sem perda de tempo em

    funcionamento.

    CORRETIVA

    PROGRAMADA

    Consiste em situaes que o

    equipamento est operando, porm

    com baixo rendimento.

    Ser previamente programada

    conforme disponibilidade de

    produo.

    PREVENTIVA

    Todo servio a ser realizado em

    mquinas que e no estejam em falha

    ou em condies de zero defeito.

    Sero efetuados com

    intervalos predeterminados,

    para garantir a confiabilidade

    das peas e conjunto no geral.

    PREDITIVA

    So realizadas de peas especficas

    do equipamento

    Realizado geralmente por

    empresas contratadas

    prestadoras do servio

    especializado.

    AUTNOMA

    Interveno feita pelo operador

    direto do equipamento.

    So as limpezas, lubrificaes

    e reapertos bsicos da

    mquina.

    Quadro 1 Os Tipos de manuteno

    Fonte: PCM Planejamento e Controle da Manuteno (VIANA, 2002)

    Os tipos de manuteno so a base para que se possa diferenciar e programar de forma

    coerente todas as atividades de manuteno. Fica como tarefa bsica para os ATPs (responsveis pela

    descrio e liberao das ordens de manuteno) direcionar corretamente aos tcnicos de manuteno as

    OMs (ordens de manuteno) geralmente desdobradas pelos supervisores de manuteno.

  • 5

    Visando implantao e execuo do proposto, importante a criao de uma estrutura que

    atenda de forma eficaz as necessidades de gerenciamento de manuteno.

    Segundo Viana (2002) esta estrutura designada como os homens de manuteno, assim

    nomeado por ele, com as seguintes denominaes:

    1. O Executante;

    2. O Planejador;

    3. O Supervisor de Manuteno;

    4. A Engenharia de Manuteno;

    5. O Gerente de manuteno Industrial.

    Para o bom andamento da estrutura, importante a conscientizao da funo de cada

    componente. O PCM se formar basicamente atravs da figura do Planejador e do Supervisor, que ser a

    parte que ficar diretamente encarregada de conduzir de forma dinmica e contnua as atividades de

    planejamento, execuo, orientao e avaliao das atividades de manuteno.

    1.3 ATRIBUIES E COMPETNCIAS

    Conforme Boccacius (2008), a estrutura da Manuteno dividida em trs segmentos:

    Mecnica, Eltrica, Predial e Utilidades, cada uma possui atribuies e competncias especficas.

    Para que haja uma correta distribuio das tarefas de manuteno necessrio esclarecer

    quais as atividades correspondentes a cada subdiviso da manuteno, conforme determinaes a seguir:

    Manuteno Mecnica

    - Reviso e reparos de equipamentos;

    - Reforma de equipamentos;

    - Lubrificao geral;

    - Consertos hidrulicos e pneumticos.

    Manuteno Eltrica

  • 6

    - Suprimento a distribuio de energia em AT e BT

    - Reparos e revises de transformadores, geradores, linhas de transmisso, motores e

    iluminao;

    - Anlise de demanda e operacionalizao de tarifas de energia eltrica.

    Manuteno Predial e Utilidades

    - Conservao de edifcios;

    - Ventilao e ar condicionado;

    - Gerao de vapor (caldeira);

    - Sistemas de refrigerao (torres);

    - Ajardinamento;

    - Limpeza geral das instalaes

    Neste formato, ficam claros os limites e interaes necessrias entre os setores, facilitando a

    determinao de atividades pertinentes a serem programadas para cada um.

    1.4 O PCM - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENO

    Segundo Viana (2002), em algumas indstrias quando nos referimos produo, pensamos

    estar falando da operao, uma interpretao equivocada, pois a produo engloba a manuteno e a

    operao, sendo que estas ocupam o mesmo nvel hierrquico dentro de uma organizao produtiva.

    De acordo com Pinto (2002), A viso sistmica do negcio e a mudana de paradigmas e

    de conceitos, levaro a grandes inovaes.

    Levado desses conceitos pode-se afirmar que uma manuteno para ser eficiente e atinja

    todas as performances dela esperadas deve estar atenta para as inovaes e conhecer seu posicionamento

    dentro da organizao. Produzir um trabalho de acordo com o que se espera est muito ligado ao

    conhecimento de seu posicionamento conforme figura 2:

  • 7

    Figura 2 Organograma de organizao de uma fbrica

    Fonte: Viana (2002)

    Assim visto, a tendncia de mercado de que a manuteno ocupe um nvel de gerncia

    departamental, coisa que j fato em algumas organizaes atualmente, da mesma forma que a operao

    tambm ocupa. O PCM aparece como um rgo staff, ou seja, de suporte manuteno, sendo ligado

    diretamente gerncia de departamento, como bem demonstrado na figura acima.

    O Planejamento da Manuteno tem uma funo primordial dentro da Gerncia de

    manuteno e confiabilidade. Ele adiciona ao valor ao negcio minimizando o impacto e os custos

    necessrios ao trabalho, fornecendo aos necessrios para que haja uma otimizao da fora de trabalho

    produtiva e por fim consolidando dados para que sejam avaliados pela engenharia de confiabilidade

    (OLIVEIRA, 2008).

    1.4.1 Indicadores de Manuteno

    Gerncia de Fbrica

    PCM

    Gerncia Financeira

    Gerncia de Operao

    Gerncia de Manuteno

    Gerncia de Vendas

    Gerncia de Suprimento

    Engenharia de Manuteno

    Execuo da Manuteno

  • 8

    O gerenciamento eficaz do sistema de manuteno, exige o levantamento e tratamento

    sistemtico de indicadores que permitam avaliar a evoluo, e a tendncia de cada um dos processos

    envolvidos e a eficincia com que os mesmos esto sendo tratados. Indicadores so necessrios para

    identificar oportunidades competitivas e devem mostrar s reas quais melhorias so necessrias e que

    benefcios podem ser esperados, como priorizar recursos, e medir o progresso e efetividade das

    iniciativas de melhoria. Somente os indicadores permitem uma quantificao e acompanhamento dos

    processos, propiciando as correes necessrias. Ou seja, os indicadores so dados chave para a tomada

    de deciso (OLIVEIRA, 2008).

    Os indicadores de manuteno possuem propsitos de buscar o desempenho de manuteno

    atravs de anlise de dados extrados do processo produtivo, com propsito nico de medir o

    desempenho da manuteno e identificar oportunidades de melhoria. Por meio dos indicadores possvel

    elaborar planos de atividades com objetivos especficos para evoluo dos ndices apresentados.

    ...devem indicar onde e quais melhoramentos podem ser conduzidos de modo a otimizar os

    processos, assim como destacar as reas onde o desempenho satisfatrio. So, portanto, instrumentos de

    anlise fundamentais ao gerente de manuteno para avaliao do desempenho de sua oficina.

    (INFORMATBEL, 2005)

    Conforme InfoMatBel (2005), podemos classificar os indicadores segundo sete grupos

    bsicos:

    Grupo 1 Indicadores de Desempenho dos Equipamentos;

    Grupo 2 Indicadores de Custo da Manuteno;

    Grupo 3 Indicadores da Eficincia dos Programas de Manuteno;

    Grupo 4 Indicadores de Eficincia da Mo-de-obra;

    Grupo 5 Indicadores Administrativos na Manuteno;

    Grupo 6 Indicadores de Estoque;

    Grupo 7 Indicadores de Segurana, Sade e Meio Ambiente.

  • 9

    Com essa idia de classificao, possvel medir todo, ou quase todo o desempenho de

    uma manuteno por pontos, de forma clara e transparente, permitindo assim que se melhore e corrija

    pontos de ineficincia de manuteno, crie histrico de desempenho e proporcione um direcionamento

    mais preciso do planejamento mais adequado a cada realidade.

    2 METODOLOGIA

    2.1 CARACTERIZAO DA PESQUISA

    Esta pesquisa ser montada de forma descritiva, usando como base o estudo de caso.

    Segundo Yin (2001) o estudo de caso se diferencia de outras tcnicas de pesquisa por oportunizar as

    informaes atravs de documentos, de entrevistas e observao. Existem vrios mtodos de pesquisa,

    cada um possui seu centro comum de procedimentos, com peculiaridades prprias. Dos pontos

    considerados como procedimentos tcnicos, ser usada a pesquisa bibliogrfica, segundo Prodanov

    (2009) importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, principalmente

    observando as possveis incoerncias ou contradies que as obras possam apresentar. A pesquisa

    bibliogrfica elaborada a partir de materiais j publicados, como livros, revistas, publicaes em

    peridicos e artigos cientficos, jornais, monografias entre outros.

    A implementao do projeto conta com total apoio da administrao da unidade Sapucaia,

    visto que conhecedora da necessidade de um trabalho que envolva principalmente as pessoas de

    manuteno. Para tanto obteno da opinio de cada participante foi bastante relevante.

    De acordo com Yin (2005) o estudo de caso consiste geralmente no estudo aprofundado de

    uma unidade individual, tal como uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituio, um evento cultural,

    etc.

    Um trabalho em equipe formado basicamente pela gesto de pessoas, para alavancarem os

    processos de forma ordenada e competitiva. Tambm a Inovao uma arma de alto poder em fazer a

    diferena entre o sucesso e o fracasso de um projeto. Otimizar o desenvolvimento de novas formas de

    trabalho o grande ponto de partida do estudo de caso.

  • 10

    Com a estrutura j existente de pessoas e equipamentos, basicamente o presente trabalho

    ser realizado de forma sucinta e clara, a qual visa troca de informaes entre reas, ou seja, as reas

    trazem ao setor de manuteno suas necessidades dirias relativas a consertos e intervenes em geral,

    atravs de reunies ordinrias pr-agendadas por rea, em contra partida o setor de PCM tem um

    complexo arquivo de informaes sobre os equipamentos de cada local, onde comporta um plano de

    manuteno especfico por equipamento, apresentado geralmente pelo fabricante do equipamento e na

    maioria adequado a realidade de cada setor. Aps as devidas programaes, as tarefas sero direcionadas

    aos tcnicos de manuteno que as executaro e daro as respectivas baixas (disposio) via sistema

    conforme status de cada uma.

    A complexidade maior se dar no entendimento e regularidade na execuo por parte da

    mo de obra, pois muitos ainda possuem cultura de atuar na situao emergencial, onde no tem o hbito

    do correto registro do que e como foi realizada a interveno, nem do retorno que traz uma organizao

    adequada. Para amenizar estes impactos sero promovidos treinamentos adequados em massa das

    ferramentas comuns, e setorizada para os casos especficos, abrangendo assim uma equalizao de

    conhecimentos, atitudes e desempenho.

    3 ESTUDO DE CASO

    Numa fbrica para que se alcance o resultado almejado tudo deve andar em sincronia, ou

    seja, todas as reas trabalharem para um objetivo nico e final, o resultado ou lucratividade da empresa.

    Mesmo que indiretamente a participao efetiva de cada membro, setor, rea e ou departamento

    decisivo para o atingimento das metas estabelecidas atravs dos objetivos propostos.

    A empresa aqui estudada trabalha muito forte com estratgias de foco muito intenso em

    resultados, visto que investe sempre nas unidades onde o produto gerido com menor custo final. Para

    tanto sua poltica de OBZ (Oramento Base Zero- visa produzir o mximo com menor custo possvel,

    minimizando todas as despesas e custo ao ponto de tendncia zero) bastante agressiva.

  • 11

    Na Unidade filial Sapucaia, trabalha-se com trs linhas de produo e duas linhas de

    sopragem de garrafas Pet. O regime de produo de trs turnos para as linhas de Pet, e dois para a linha

    de retornvel na poca de alta, quando em baixa existe a flexibilidade dos turnos conforme demanda, e

    gerenciamento de banco de horas, j institudo na Cia a mais de dez anos.

    As linhas atualmente ficam interligadas s linhas de envase, isto denominado sopro on

    line, que nada mais do que formar a garrafa do processo inicial a pr-forma (insumo originado de

    empresas especficas de fabricao com resina petroqumica) e j encher com respectivo produto,

    algumas unidades ainda trabalham com regime of line, ou seja, sopram as garrafas e estocam para

    posterior enchimento, e uma terceira linha que fabrica o refrigerante retornvel ou em garrafas de vidro

    com 284 e 300 ml, esta linha tem capacidade tambm para produzir produtos em garrafas de um litro, que

    no momento est pouco explorado em nossa regio, mas que possui fortes indcios de ser uma aposta

    futura em mdio prazo por considerao a custo e poltica ambiental.

    Na linha do vidro denominada como linha 551, h um total de nove mquinas que so

    interligadas em linha por transportes convencionais (basicamente compostos por esteiras metlicas ou

    rolos, tracionados por motores de corrente alternada atravs das caixas de transmisso de trao mecnica

    com correntes e engrenagens) um equipamento denominado misturador que homogeniza, gaseifica e

    resfria o produto final e envia para a enchedora, e mais uma codificadora de tinta, responsvel pela

    impresso da data de validade e ou fabricao nas embalagens conforme determinado produto. Os palets

    contendo 60 caixas plsticas (garrafeiras) contendo 24 garrafas cada uma, empilhadas com altura de seis

    camadas com dez caixas cada, so colocados no incio da linha por uma empilhadeira de mquina e mo

    de obra terceirizada, e passam por uma despaletizadora que despaletiza por camadas onde as caixas

    seguem em linha pelos transportes, entrando na desencaixotadora, mquina que retira as garrafas das

    caixas atravs de moldes com vinte e quatro ventosas que suspendem as garrafas do interior das caixas

    (garrafeiras) largando-as sobre um transporte convencional de esteiras metlicas, que as conduz entrada

    da Lavadora de garrafas, as caixas vazias seguem por um transporte secundrio que passaro por uma

    lavadora de caixas tipo lava carro, e passaro direto para a encaixotadora. As garrafas so dispostas na

    entrada da lavadora de garrafas em ninhos ou colmias assim denominados e passam pelo interior da

    mquina que possui trs tanques de imerso de soda custica com temperaturas de 45, 65 e 57C

  • 12

    respectivamente, e nestes existem tambm esguichos e soda para limpar o interior das garrafas, no final

    passam por um tanque de gua limpa com aditivo para neutralizar a soda saindo da mquina

    completamente limpas. Esta mquina, igual a todo processo crtico de manufatura da CIA possui um forte

    controle atravs de catlogos no sistema que chamado de PTP (Padro Tcnico de Processo) de

    temperatura e concentrao de produtos qumicos que so analisados e anotados em check list de hora em

    hora para garantir uma lavagem consistente. Aps iro passar ainda por um inspetor de qualidade

    eletrnico antes de ir para o enchimento, este inspetor com programa eletrnico especfico far uma

    varredura de inspeo nas garrafas individualmente, analisando possveis sujidades internas e externas,

    bicos quebrados ou algum corpo estranho que possa ter permanecido no interior da garrafa, atravs de

    cmeras que iro fotografar vrios ngulos da garrafa em milissegundos, e por processo de comparao

    com os parmetros inseridos ao programa da mquina aprovar ou rejeitar a garrafa para o enchimento

    final, as rejeitadas saem por uma esteira e retornam entrada da lavadora, as aprovadas seguem em linha

    e entram na enchedora, que tem capacidade de encher cento e quarenta garrafas por volta, ou seja, possui

    cento e quarenta vlvulas de enchimento e passam pelo arrolhador e saem lacradas, passam por um

    inspetor de nvel e metal chamado checkemate, que tambm rejeitar as que por motivo qualquer no

    tenham sido cheias no padro determinado, tenham falhas ou falta de lacrao, recebem a codificao que

    atravs de um jato de tinta, caracterstica do modelo da mquina adotado pela unidade, seguem pelo

    transporte at uma encaixotadora que uma mquina igual desencaixotadora, porm com processo

    inverso, as caixas seguem em linha para uma paletizadora que tambm um processo inverso da

    paletizadora.

    Esta linha pela quantidade de equipamentos, mesmo produzindo pouco com uma eficincia

    mdia de quarenta por cento, pois o volume destas embalagens hoje representa oito por cento do volume

    total fbrica exige uma demanda grande de manuteno, que metade dela feita pela operao, a

    manuteno autnoma j citada nesta obra, possui tambm um GPA (Grupo de Pronto Atendimento)

    eltrico e outro mecnico, todos so tcnicos distintos por funo, que tm por obrigao estarem

    circulando pela linha durante a produo para assessorar os operadores em eventuais quebras

    emergenciais e antecipando-se a grandes sinistros, evitando maiores paradas em produo.

  • 13

    As demais intervenes de manuteno so realizadas de igual forma em todas as linhas,

    destina-se um dia especfico semanal por linha onde a mesma fica parada por doze horas, e realizado uma

    interveno geral de manuteno denominado dia do PCM, e so realizado quatro intervenes mensais

    por linha, com uma programao e sincronizao prvia de atividades numa reunio chamada de Reunio

    de Pr PCM, realizada dois dias antes da parada.

    O dono da reunio de pr PCM o ATP (Assistente tcnico de Programao) que compe o

    quadro funcional do setor PCM na rea de manuteno, atualmente existe um ATP especfico por linha,

    os gerentes de manuteno e Produo participam como convidados a esta reunio no tendo participao

    obrigatria, j os supervisores da linha, mecnica e eltrica, o staf de produtividade bem como os GPAs

    e um operador por clula (compostas por mquinas com operaes afins, e divididas conforme lay out da

    linha. Temos duas clulas por linha e uma terceira no caso das linhas de Pet que a rea de sopragem de

    garrafas), tem presena incondicional. A reunio tem durao de uma hora e cada operador traz as

    prioridades de seus equipamentos por clula e assim sero programadas conforme tempo e QLP (Quadro

    de Locao de Pessoal) de manuteno, com as seguintes manutenes por prioridade:

    - Corretivas ou melhorias relacionadas segurana;

    - Peridicas Mecnicas, Eltricas, de Instrumentao e Autnomas;

    - Corretivas programadas;

    - Civis;

    - Assepsia.

    A assepsia numa fbrica de alimentos prioridade sempre, porm, ocupa a ltima escala na

    prioridade pelo fato de ser sempre realizada e seu incio determina o encerramento das atividades de

    manuteno, onde ocorrer a limpeza geral e desinfeco dos equipamentos com produtos adequados,

    que ser realizado pela operao sob acompanhamento do supervisor da linha e Analista responsvel da

    rea de laboratrio fsico qumico.

    Terminado a interveno de doze horas tem-se por prtica retomar a produo, em alguns

    casos conforme demanda e ou disposio dos turnos de trabalho a linha fica em stand by, aps a

    retomada a produo normal analisa-se o rendimento da linha atravs da performance de cada

    equipamento e com ponto de ateno nas partes onde ocorreram as intervenes na parada, aps dois dias

    feito uma outra reunio, denominada ps PCM com o mesmo pblico da anterior, na qual dado aceite

  • 14

    de ok nas atividades realizadas, e discutido as provveis causas dos pontos que apresentaram qualquer

    anomalia na retomada da produo, visando reprogramar caso no tenha sido feito como emergencial na

    hora da partida, e evitar novas falhas seja ela da natureza que for.

    As linhas de Pet denominadas 561 e 562 possuem particularidades especficas, conforme

    ser detalhado a seguir:

    O processo de envasamento de Pet similar ao vidro, inclusive a mquina enchedora a

    mesma na linha 551 e 561 do tipo VPI, que um modelo que usa sonda analgica no controle de volume

    da Garrafa e enchimento isobrico, ou seja, por equalizao de presso da cpula (reservatrio) da

    mquina com o interior da garrafa, a o lquido desce por gravidade para o vasilhame, este em processo

    de enchimento controlado por uma sonda eletrnica, quando o lquido que est sendo transferido ao

    interior da garrafa este toca na sonda, esta envia um sinal eletrnico ao CLP (Controlador Lgico

    Programvel) da mquina este processa e envia um sinal de resposta de sada para as vlvulas

    pneumticas cortando o fluxo de enchimento. O misturador e a codificadora tambm so iguais, mas

    nesta linha possumos apenas cinco mquinas interligadas por transportes convencionais.

    O inicio da linha dado na rea de sopragem (clula sopro) onde so despejadas nas cubas

    as pr-formas de caixas de papelo (octabins) com mdia de sete mil e quinhentas unidades para SKUs

    de um litro e meio, dois litros, dois litros e dois litros e meio, e quatorze mil pr-formas para os de

    quinhentos e seiscentos mililitros, das cubas que so transferidas para a sopradora atravs de elevadores

    (transportes de canecos) que passam por um alinhador que forma uma fila ordenada na entrada

    mquina para ser soprada, o processo de sopragem se d mediante a disposio em linha das pr-formas

    num forno de lmpadas de aquecimento que atuam por zona de aquecimento na pr-forma, e que possui

    tambm programa especfico para os diversos tipos de garrafas e ou resinas utilizadas, quando aquecidas

    entram individualmente num molde, que ter o formato interno da garrafa desejada, a pr forma ser

    estirada inicialmente por uma haste metlica com ao mecnica e simultaneamente recebe um pr sopro,

    logo recebe uma presso de qarenta BAR e estica dando o formato da garrafa, nas cmaras de cada

    molde localizadas nas paredes do mesmo circula gua gelada numa temperatura de 4C que resfriar

    imediatamente a garrafa por choque trmico, na sada da mquina as garrafas so transportadas por

    transportes areos, que so dutos de ar horizontais dotados de ventiladores tocados por motores de

  • 15

    corrente alternada de pequeno porte (trs a cinco CV) que criam uma coluna de ar nos dutos com presso

    e fluxo controlvel, as garrafas ficam suspensas pelo anel de gargalo, parte da garrafa Pet que fica logo

    abaixo da rosca onde a mesma tampada e desliza em guias plsticos de um setor ao outro, chegando at

    a enchedora onde o processo idntico ao da linha 551, porm esta mquina possui cento e vinte vlvulas

    de enchimento, as garrafas saem da mquina e passam tambm por um checkmate de nvel, sem tampa,

    mal tampada e detector de metais, sendo tambm rejeitadas caso no atendam qualquer uma das

    especificaes mencionadas, chegam na rotuladora, mquina esta que coloca o rtulo na garrafa de

    acordo com o produto especfico, os rtulos vem em bobinas continuadas contendo em mdia dezoito mil

    rtulos, so cortados da bobina por elementos chamados de facas dispostos num total de trs num cilindro

    de rotativo denominado cilindro de facas, um leitor tico l uma marca existente na bobina de rtulos

    que separa os rtulos por unidade, chamada de marca de corte, so transferidos em unidades por outro

    cilindro de transferncia que passa para a garrafa por contato angular rotativo, saindo garrafas rotuladas

    passa pelo processo de codificao, tambm similar outra linha, porm, diferindo apenas no tipo de

    tinta usado para as superfcies Pet ou vidro, vo em direo a empacotadora, mquina que recebe as

    garrafas em linha, separa por quantidades para formar o pacote, envolve o pacote com filme

    termoplstico shirink que ao passar pelo forno contrai dando forma e resistncia ao pacote, sendo o

    pacote com doze garrafas no SKU de quinhentos e seiscentos mililitros e com seis no um litro e meio e

    tambm no dois litros e meio, saindo desta e o pacote agora dirige-se paletizadora que tambm similar

    a outra linha, mas com um chapatex entre camadas para dar sustentabilidade ao palet formado, que

    finalmente embalado por um invlucro na envolvedora, que usa um filme plstico strech retrtil de ao

    mecnica. Em todo circuito da sada da enchedora at a envolvedora as garrafas passam por transportes

    convencionais com esteiras plsticas e rolos a partir da paletizadora.

    A Linha 561 atualmente a que tem maior participao no volume da fbrica com 52% do

    volume total, nela produz-se cinco SKUs: quinhentos e seissentos mililitros, o um litro e meio, o dois e

    meio litro e eventualmente o de dois litros, esta a nica linha que vem trabalhando o ano todo em

    regime contnuo com quatro turmas em trs turnos, vinte e quatro horas e sete dias por semana.

    A linha 562 tem o mesmo formato da outra linha de Pet, com algumas pequenas

    particularidades de processo que a caracterizam que so:

  • 16

    As garrafas sopradas chegam pelo transporte areo primeiro na rotuladora, ou seja, so

    rotuladas ainda vazias e esta mquina Possui um dispositivo que as deixa pressurizada no momento da

    rotulagem para que no amassem na transferncia angular do rotulo, ao sarem rotulas passam para

    enchedora tambm por transporte areo que interliga as duas mquinas, esta enchedora possui um sistema

    de enchimento VPO, a mquina no possui cpula e sim um cilindro para cada vlvula de enchimento,

    tambm cento e vinte nesta mquina e as sondas de nvel so do tipo bia e esto no interior destes

    cilindros, o volume nestes cilindros determinado pelos parmetros setados no mdulo controlador

    eletrnico. Os demais processos so idnticos aos da linha 561.

    Esta linha produz e sempre produziu apenas o SKU de dois litros em pacotes de oito

    unidades devido demanda existente, no ano de 2008 quarenta por cento de seu volume total foi

    transferido para uma nova linha em outra unidade que foi startada com capacidade 50% maior que a dela

    de volume total, mesmo assim hoje ela responsvel por quarenta por cento do volume atual da filial

    Sapucaia.

    3.1 UNIDADE DE ANLISE

    A empresa de tradio no mercado e a atende uma grande fatia do segmento no mercado

    consumidor, trabalha com linhas automatizadas de produo, onde requer pouca mo-de-obra

    operacional, porm alto conhecimento tcnico para manutenir e atuar em situaes de quebras

    emergenciais.

    Com unio da vontade de crescer e ganhar o mundo, dois banqueiros apostaram no segmento de

    bebidas, franqueando uma marca de cerveja nobre e implantando uma cultura inovadora para poca no

    Brasil, em meados de 1990 o banco Garantia comprou aes do mencionado segmento, ento foram

    agregando valor s marcas e comprando aliados fortes at tornar-se a potncia que hoje Com 32

    fbricas no Brasil mais participao fabril no Continente Americano em 14 pases, a CIA hoje

    considerada a maior do mundo no segmento de engarrafamento de bebidas, se faz presente em todos

    continentes sob denominao atual de ABInbev.

  • 17

    O trabalho ser realizado na filial Sapucaia do Sul, a unidade possui trs linhas de enchimento,

    sendo duas de garrafas Pet (plstica) e uma retornvel (vidro), esta unidade abastece 80% toda regio Sul

    no que se refere a produto refrigerante e guas tnicas e atualmente com sabores (H2OH), nos diversos

    SKUs (tipo de embalagem) dispostos no mercado, e por vezes transfere produtos para outros estados

    conforme demanda de mercado. Possui aproximadamente quatrocentos funcionrios entre prprios e

    terceiros, sendo aproximadamente noventa voltados para as atividades de manuteno.

    Trabalha em regime contnuo, ou seja, com diversos turnos, pois produz vinte e quatro horas, sete

    dias por semana, tambm Possui um CDD interno ( Centro de Distribuio Direta) onde desenvolve todas

    operaes de Logstica tambm nas vinte quatro horas, seis dia por semana e paradas nos feriados, regra

    no seguida pela fbrica.

    3.3 COLETA DE DADOS

    O presente estudo foi estruturado com mtodos como a coleta de dados e auxlio de outros

    instrumentos de pesquisa como a entrevista, acompanhamento de processos, documentrio em fotos e

    anlise de depoimentos dos participantes.

    Com intuito de maior credibilidade no desenvolvimento do estudo de caso, foi solicitada a

    participao constante das gerncias e dos colaboradores que iro avaliar e por em prtica as mudanas

    sugeridas, interagindo desta forma com as informaes iro servir de base para a gesto do projeto e

    implantao do novo mtodo de Planejamento e Controle da Manuteno. As observaes deste estudo se

    daro de forma interativa. Segundo Trivins (2006, p.90): a observao direta ou participante obtida

    por meio do contato direto do pesquisador com o fenmeno observado, para recolher as aes do atores, a

    partir de suas perspectivas e seus pontos de vista. Mesmo sendo o observador conhecedor e por tempo

    ter feito parte desta equipe, deve manter-se neutro aos acontecimentos, para melhor avaliar e propor

    melhorias.

  • 18

    Finalmente, a anlise documental, de grande valia, que desempenham papel primordial em

    quaisquer coletas de dados. A utilidade mais importante de documentos para valorizar as evidncias

    oriundas de outras fontes segundo afirmaes de Yan. Sero utilizadas as planilhas de controle de

    manuteno e relatos j descritos em outras situaes para a conduo deste estudo de caso, tambm

    contaro com a introduo de novas formas de controle inclusive grficas, que so de fcil anlise e

    visualizao eficiente, buscando o despertar maior interesse nos controles estatsticos por parte de todos

    os colaboradores.

    4-CONSIDERAES FINAIS

    O processo produtivo ou de manufatura tem uma essncia de evoluo em todos os aspectos,

    pois nele so empregados, mesmo que s vezes em ritmo mais lento que muitos outros processos, e ao

    mesmo tempo adiantado se comparado a outros. A dependncia dele com os processos de manuteno

    so evidentes, ento fazer manuteno uma tarefa simples que no existe muita escolha, ou realiza com

    qualidade ou se paga um preo com perdas, ainda hoje alguns pensam que s isto em algumas

    indstrias, porm a complexidade que a manuteno atingiu foi to clara que para administr-la fez-se

    necessrio um setor organizado criativo e atuante, o Planejamento e Controle da Manuteno.

    O PCM deve ser visto como um aliado, que permitir aos colaboradores realizarem consultas de

    qualquer natureza pertinentes suas atividades, deve-se tambm reforar o constante aprendizado dos

    colaboradores, esclarecendo eventuais dvidas que eles possam ter, no s com relao a trabalhos da rotina,

    mas tambm quanto a projetos de melhorias, trabalhos de emergenciais, problemas prticos que tenham em seus

    cotidianos.

    Visto a importncia do setor, as empresas num todo esto cientes que a informatizao hoje chave

    para todo e qualquer sucesso em desenvolvimento. Os sistemas e existentes no mercado so ricos e cada vez com

    maior acessibilidade, por isso alm de um bom sistema estas devem estar em constantes atualizaes, pois o que

    era excelente ontem, amanh obsoleto. Esta empresa j sofreu duas atualizaes em oito anos apenas na rea de

    manuteno, e est atualmente operando com o SAP/ PM4 que j realidade nas empresas de ponta faz algum

    tempo, porm, estes no traro resultado se as pessoas de manuteno no os usarem de forma ordenada e

    aplicada. Por ltimo est implantando o sistema mbile, que visa extinguir as OMs impressas, sendo um

    4 SAP/PM Mdulo do sistema SAP especificamente para Manuteno.

  • 19

    computador tipo palm top de uso exclusivo por tcnico, onde recebe as programaes e d as respectivas baixas

    e justificativas apenas no sistema.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BOCCASIUS, Paulo D. P. Manuteno Industrial. Porto Alegre: Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI - CNTL, 2008. 147p.

    BOCCASIUS, Paulo D. P. Manufatura Produtiva Total. Montenegro: Servio Nacional de Aprendizagem Industrial AEP SENAI DE MONTENEGRO, 2008. 64p.

    LIMA, Paulo H. C. Tipos de Manuteno. Disponvel em: Acesso em set. 2008.

    OLIVEIRA, Silas S.; DANTAS, Marco A. Planejamento da Manuteno Estratgia para um Salto na Produtividade. Disponvel em : Acesso em set. 2008.

    PINTO, Alan Kardec; CARVALHO, Cludio R. Gesto Estratgica e Terceirizao. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 104p. PRODANOV, Clber Cristiano. Metodologia do trabalho cientfico: mtodos e tcnicas da pesquisa e do trabalho acadmico. Novo Hamburgo: Feevale, 2009.

    RITZMAN, Larry P. Administrao da Produo e Operaes; traduo Roberto Galmann . So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. SLACK, Nigel. Administrao da Produo. So Paulo: Atlas, 1999. TRIVIOS, Augusto N.S. Introduo a Pesquisa em Cincias Sociais. So Paulo: Atlas, 2006 VIANA, Herbert R. G. PCM, Planejamento e Controle de Manuteno. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed. 2002. 192p.

  • 20

    XENOS, Harilaus G. Gerenciando a Manuteno Produtiva. Minas Gerais: INDG Tecnologia e servios Ltda, 2004. YIN, R. Estudo de caso: planejamento e mtodo. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

    Novo Hamburgo, Dezembro de 2009.