livro eletromecânica fbe

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    Diretoria:

    Presidente: Iv de Almeida Vice-presidente: Sandra Nagel Diretor executivo: Cludio Melo

    Coordenao: Cristina Mendes

    Comisso de Elaborao Adriano Jos Silva

    Amaro Nunes Jorge Ivan Ventin Gerson Sales Snia Reis Yve West Maria Jos

    Luis Tadeu Santana Daniela Fernades

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    INFORMTICA BSICA

    INF - 101

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    Capitulo 1 Ligar e Desligar e Assuntos Bsicos

    1- Ligar e Desligar o microcomputador a- verificar os cabos de energia do PC (microcomputador) b- verificar se a voltagem est correta (110 volts ou 220 volts): i. geralmente os PCs trabalham em 110 v ii. existe uma chave seletora atrs do PC, perto da conexo do cabo de

    energia iii. se no souber, procure algum que possa auxili-lo(a) c- verificar se existe um estabilizador de voltagem, e se existir, verificar a

    voltagem da mesma (110 v ou 220 v), que deve ser compatvel com a voltagem utilizada na sua casa / trabalho

    i. deve existir uma chave seletora atrs do estabilizador tambm ii. estabilizador um equipamento utilizado para proteger seu computador

    contra variaes de energia eltrica, que sempre ocorrem sem percebermos, mas que afetam o bom funcionamento dos mesmos

    iii. recomenda-se que sempre utilize estabilizadores de tenso e voltagem para equipamentos eletrnicos

    d- caso todos os cabos estiverem conectados, ligar o estabilizador e- o estabilizador possui um boto Liga/Desliga de acesso e identificao simples f- ligar o PC atravs do boto Liga/Desliga g- aguardar os procedimentos de inicializao do PC h- informar senha e nome do usurio, caso existam e quando for solicitado

    2- Desligar o microcomputador / fechar sesso de trabalho a- O procedimento de desligar o PC muito importante para preservar o

    equipamento e as informaes armazenadas nele, portanto, importantssimo acostumar-se a seguir o procedimento de desligar

    b- Clicar no boto Iniciar c- Clicar na opo Desligar d- Selecionar a opo Desligar o computador e- Clicar no boto OK f- Aguardar a mensagem de desligar o computador, quando existir e somente

    ento, desligar apertando o boto Liga/Desliga do computador ou esperar o computador desligar automaticamente

    g- Desligar o estabilizador atravs do boto Liga/Desliga do estabilizador

    3- Mouse a- um equipamento que auxilia no comando do computador e seus programas b- Exibe um ponteiro na tela do computador, que pode apontar e marcar

    qualquer elemento selecionvel da tela

    c- Existem no corpo do mouse, duas teclas (esquerda e direita), sendo a esquerda para executar ou selecionar um item apontado e a direita para obter e exibir as propriedades e caractersticas do item apontado

    d- Alguns modelos trazem uma rodinha no meio entre os botes, e serve para rolar ou movimentar o contedo de uma janela

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    4- Janela a- O sistema operacional Windows (janelas em ingls), utiliza o conceito de

    janelas para representar cada programa em utilizao b- Tm formato padro contendo: i. rea retangular selecionvel, mvel e de dimenses que podem ser

    alterados ii. Margens que podem ser redimensionadas iii. Um menu de opes iv. Botes que ficam na parte superior direito da janela, sendo a mais

    esquerda para minimizar a janela, a do centro para maximizar a janela e a da direita para encerrar e fechar a janela

    v. Barras de rolagem do contedo da janela, verticalmente e outro horizontalmente

    5- Menu Iniciar

    a- onde esto localizados todos os programas que esto instalados no computador, ou deveriam estar listados

    b- Utilizando-se o mouse, clique no boto Iniciar ou aperte a tecla com o smbolo do Windows (janela colorida) do teclado

    c- Percorra a lista que for exibida com o ponteiro do mouse d- Para cada item listado, ao apontar o mouse e clicar uma vez com o boto

    esquerdo do mouse, o item ser executado e- Note que existe menu e cada item pode conter um submenu

    6- cone a- So os smbolos que representam os aplicativos b- Utilizando-se do apontador (mouse), clica-se duas vezes com o boto direito

    para execut-lo c- Pode-se mover os cones, mudar sua aparncia ou apaga-lo da rea de

    trabalho

    7- rea de trabalho ou desktop a- a rea principal da tela do Windows, o local que aparecem os cones b- Pode ser modificado para personalizar como o usurio desejar, mudando o

    papel de parede

    c- Quando o computador permanecer muito tempo sem uso, aparece a proteo de tela para impedir que o monitor sofra desgastes e prejudique a imagem. Para retornar ao uso normal, basta movimentar o mouse ou alguma tecla de direo (setas) do teclado.

    8- Papel de parede e Proteo de Tela a- o fundo da rea de trabalho b- Pode ser modificado : i. Clique com o boto direito do mouse em qualquer rea livre do desktop ii. Ao aparecer o menu de caractersticas, selecione a opo Propriedades iii. Na janela que surgir, verifique as vrias opes, dentre eles, Temas,

    rea de Trabalho, Proteo de Tela e Aparncia iv. Na aba rea de Trabalho, podemos selecionar os Planos de Fundo

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    v. Na aba Proteo de Tela, selecionamos algum dos vrios temas de proteo, que podem ser configurados quanto ao tempo de espera e tambm incluir senha para bloquear o uso do computador na ausncia do usurio por tempo muito longo. Porm, recomenda-se no utilizar senha, pois isso dificulta manuteno do equipamento pelos responsveis de informtica.

    9- Windows Explorer a- um programa (aplicativo) que permite visualizar os arquivos e programas

    que esto armazenados no computador b- Pode-se criar pastas, copiar pastas, eliminar pastas e mover pastas, assim

    como os arquivos e programas. c- Pastas so como os fichrios dos escritrios, so conjuntos de arquivos e

    programas d- Para copiar pastas, arquivos ou programas: i. Marcar com o ponteiro no item desejado ii. Ao clicar no boto direito do mouse, surgir um menu que contm a

    opo Copiar. Ao clicar nessa opo, o item ser armazenado temporariamente em um local da memria

    iii. Selecionar o local do destino da copia a ser realizado, clique com o boto direito novamente e selecione a opo Colar. A copia ser realizada.

    iv. Pode-se utilizar tambm os menus que ficam na parte superior da janela do Windows Explorer.

    e- Para eliminar pastas, arquivos ou programas: i. Marcar com o ponteiro no item desejado ii. Apertar a tecla Delete ou clicar com o boto direito do mouse e

    selecione a opo Excluir f- Para criar pastas: i. Selecione o local onde deseja criar a pasta ii. Clique no menu principal do Windows Explorer, opo Arquivo, depois no

    item Novo e por fim na opo Pasta. iii. Nomeie a pasta recm criada com o nome desejado

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    10- Para recuperar uma pasta, arquivo ou programa eliminado a- D um clique duplo no cone da Lixeira b- Na janela que surgir, selecione os itens a serem recuperados c- Clique com o boto direito e selecione a opo Restaurar d- O item ser restaurado no local original antes de ser eliminado

    Recuperar objeto (arquivo, pasta) eliminado e armazenado na Lixeira

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    Capitulo 2 Aplicativos e Internet

    1- Aplicativos

    a. So programas que executam tarefas especficas: i. Editor de texto, planilhas eletrnicas, geradores de grficos e desenhos,

    etc ii. Administrao e gerenciamento do computador, de dispositivos, de

    impresso, de segurana, de energia, etc iii. Comunicao de dados, internet iv. Visualizao de imagens e tocadores de som v. Etc b. Clicar 2 vezes nos cones da rea de Trabalho ou c. Clicar 1 vez no boto i. INICIAR, ii. TODOS OS PROGRAMAS iii. Selecionar o aplicativo desejado, no sub-menu que oferecido

    2- Internet

    a. uma rede mundial de comunicao entre os computadores b. Pode ser conectado atravs de uma linha telefnica de um modo que

    chamamos de conexo por linha discada, mais lenta e sujeita a interrupes c. Pode tambm ser conectado atravs de linha telefnica em um modo

    chamado de conexo de banda larga, mais rpida, mais estvel, porm mais caro

    d. Pode tambm ser conectado atravs de rdio, sendo muito mais caro e. O endereo de um site ou pgina de internet o meio para acessar essa

    pgina: i. site = sitio, repositrio em que esto as pginas ou telas que apresentam

    informaes, figuras e arquivos. ii. Exemplo: www.eeeee.com.br ( www.ssa.br, www.net.br ) iii. www = wide world web teia de alcance mundial iv. .eeeee = nome de empresa, de organizao, entidade, pessoa, etc, que

    tenha uma pagina na internet v. .com = entidade do tipo comercial, pode ser .org, .ind, .edu, .mil, .gov vi. .br = indica pas que hospeda ou de origem da pgina, ou pode inexistir f. Utilizamos algum aplicativo para acessar a rede mundial, os Navegadores ou

    Browsers: i. Internet Explorer vem com o windows ii. Netscape adquirido a parte iii. Opera obtido gratuitamente pela internet iv. Mozilla obtido gratuitamente pela internet v. Outros g. Executar o navegador : i. Clicar 2 vezes no cone da rea de Trabalho ou atravs do menu Iniciar ii. No campo ENDEREO da pagina desejada, iii. Tecle ENTER iv. Aguarde a pagina ser exibida v. Navegue a vontade, clicando nos links que existirem

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    1. link = conexo com outras paginas da entidade ou mesmo da internet, que podem ser acessadas clicando-se neles

    2. identificamos os links quando aparece um cone de MO quando passamos por eles e o endereo dele aparece no rodap da pagina.

    3- Navegar pela Internet

    a. Utilize os elementos abaixo para auxiliar suas visitas s paginas da internet b. Os botes e funes so praticamente padro nos browsers

    Botes utilizados para navegar pela Internet, do aplicativo Microsoft Internet Explorer

    4- Criar contas de e-mail em provedor gratuito a. E-mail = electronic mail ou correio eletrnico, tal qual nossa carta comum b. destinatrio = nome_ou_identificao @ provedor c. nome_ou_identificao = quem ir receber sua correspondncia d. @ = indica que uma correspondncia eletrnica ou e-mail e. provedor = a entidade que hospeda o endereo eletrnico do destinatrio f. exemplos de provedor gratuito: i. www.ig.com.br ii. www.hotmail.com iii. www.itelefonica.com.br iv. www.yahoo.com.br g. ao cadastrar-se, cuidados ao informar dados pessoais e sempre solicitar

    privacidade, isto , no pode tornar-se pblico

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    5- Enviar email

    Representao da janela para criar um e-mail

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    Capitulo 3 Pesquisar na Internet e Download

    1- Pesquisar na internet como fazer, Google, Cad, Yahoo a. Pesquisar na internet significa utilizar alguns sites de busca b. Pode-se pesquisar sobre qualquer assunto, desde matrias acadmicas at

    sites sobre artistas ou sobre culinria c. Exemplos de sites de busca: www.google.com.br, www.yahoo.com.br,

    www.cade.com.br, www.aonde.com.br, www.buscape.com.br, www.miner.com.br

    Figura que representa o resultado de pesquisa realizada por uma pgina de busca ( Google )

    2- Download o que , para que serve, como fazer a. Download processo que faz a copia dos arquivos armazenados em outros

    locais utilizando-se da conexo pela rede de computadores b. Podemos fazer a copia de um computador servidor para o seu computador

    pessoal ou fazer a copia de um computador remoto e distante atravs da internet c. Informar o local onde os arquivos sero armazenados no seu computador d. Cuidado ao baixar arquivos desconhecidos: i. Sempre executar o anti-virus ver existncia de vrus ou programas

    maliciosos ii. Nunca executar programas ou arquivos baixados de e-mail de

    remetentes desconhecidos

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    Figura ilustrativa da seqncia utilizada para realizar download

    Janela que solicita local para gravar objeto copiado atravs de download

    3- Copia de arquivos e edio

    a. Utilizando o Windows Explorer, pode-se COPIAR ou MOVER qualquer objeto permitido

    b. Para COPIAR um objeto de uma pasta para outra i. Exibir o Windows Explorer, procure o item desejado e marque-o clicando uma vez no objeto

    ii. Clique no objeto usando o boto esquerdo e mantenha-o apertado, iii. Aperte a tecla CTRL (control) com a mo esquerda, devendo aparecer um sinal (+) no objeto selecionado

    iv. Arraste o objeto, mantendo o boto e a tecla pressionados, at a pasta desejada

    v. Solte o boto do mouse e depois a tecla Ctrl. c. Para MOVER um objeto de uma pasta para outra

    i. Faa o mesmo procedimento, porm, utilize a tecla SHIFT (seta para cima)

    ii. Dever perceber que o objeto deixar de existir na pasta original

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    d. Outra forma de se fazer COPIA ou MOVER, utiliza o boto direito do mouse

    i. Exibir o Windows Explorer, procure o item desejado e marque-o clicando uma vez no objeto

    ii. Clique no objeto usando o boto direito do mouse e verifique as opes que aparece

    iii. Escolha a opo COPIAR ou RECORTAR, conforme sua necessidade iv. Selecione a pasta destino e marque-o com um clique do boto direito do mouse, aparecendo novamente algumas opes

    1. a opo COPIAR permite criar uma copia exata do objeto 2. a opo RECORTAR permite eliminar o objeto da pasta original e

    mov-lo para outro local v. Escolha a opo COLAR, para indicar o local destino do objeto

    Figura ilustrativa da seqncia utilizada para COPIAR ou MOVER objetos (arquivos / pastas)

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    Capitulo 4 Editores de Texto 1- Editores de Texto

    Editores de texto so aplicativos que permitem criar documentos de textos, com as formataes necessrias, com numeraes, cabealhos e rodaps. Permite ainda adicionar ao texto, figuras e imagens fotogrficas, alm de grficos e planilhas. Os mais simples de utilizar so os aplicativos Bloco de Notas e o WordPad, que acompanham o sistema operacional Windows XP, porm no possuem tantos recursos como o MS Word. Veja, na tela do Word e, em seguida, a explanao de cada item nela contido.

    a- Barra de Ttulo

    Fornece o nome do software e tambm o nome do arquivo que est sendo editado.

    b- Barra de Menus

    Fornece ao usurio os menus providos de comandos do Word. Cada menu pode ser

    aberto com um clique do mouse sobre seu nome ou, caso o usurio queira, atravs do pressionamento simultneo da tecla juntamente com a letra em destaque do nome do menu.

    c- Barra de Ferramentas de Comandos

    Fornece ao usurio cones representando alguns dos comandos disponveis nos menus. Chamemos tais cones de cones de atalhos, os quais so acionados por um clique do

    mouse. Assim que o usurio posiciona o ponteiro do mouse sobre qualquer um desses cones, o Word mostra um quadrinho contendo a funo daquele determinado cone. d- Barra de ferramentas de Formatao

    Permite ao usurio formatar os caracteres ,do texto, dando caractersticas como estilo de pargrafo, tipologia, alinhamento de texto, espaamento entre linhas, recuos e bordas.

    e- Rgua

    Usado para o controle da tabulao as margens e entradas de pargrafos.

    f- rea de Trabalho

    o local onde o texto ser ou est sendo digitado.

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    g- Barras de Rolagem (vertical e Horizontal)

    Usada para que o usurio se desloque que texto com o auxilio do mouse

    h- Barra de Status

    Fornece informaes do documento, do documento, como pgina corrente, posio do cursor, horrio e outros. 2- Microsoft WORD

    Tela de padro do Microsoft WORD

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    3- Como usar a tela do word

    Neste tpico, voc aprender com vasculhar a tela Word.

    a- Acionando os Menus de Comandos

    Note que, na parte superior da tela, o Word possui a barra de menus. Esta acionada

    pelo posicionamento do ponteiro do mouse sobre seu nome e pressionamento do boto esquerdo do mouse, o boto acionador.

    Experimente, por exemplo, posicionar o ponteiro sobre o nome Arquivo. Abrir um pequeno menu, contendo alguns comandos do Word.

    Para acionar qualquer comando disponvel em qualquer menu, basta dar um clique

    apenas sobre o desejado. Caso queira utilizar o teclado, pressione uma das setas de movimentao do cursor e tecle ao comando desejado.

    b- Ativando os Botes de Comandos

    Tanto os botes de comandos quanto os de atalhos so acionados pelo clicar do mouse

    assim que o ponteiro posicionado sobre o desejado. A maioria destes botes aciona caixas de dilogos, as quais sero explanadas de acordo

    com o comando que ser estudado.

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    4- Como iniciar um arquivo

    Existem, no Word, trs maneiras para se iniciar um novo arquivo. Fica claro que, assim que se acione o Word via Gerenciador de Programas do Windows, o usurio j tem a disposio uma tela para iniciar um novo arquivo. Mas, supondo que este mesmo usurio concluiu um documento neste exato momento e deseje iniciar um outro. Salva o documento atual e executa um dos procedimentos a seguir:

    Um clique sobre o boto Novo, situado na barra de ferramentas; Pressiona a combinao de teclas ; Ou aciona o menu/comando Arquivo/ Novo. Porm, h uma diferena entre os primeiros e o terceiro procedimento: quando

    acionamos o comando Novo do menu Arquivo, visualizada na tela uma caixa de dilogos, onde poderemos definir o tipo de arquivo que ser iniciado.

    Pelo cone Novo ou pelo novo documento, o Word o inicia sem uma prvia formatao,

    cabendo ao usurio formatar seu documento posteriormente.

    5- Como selecionar o texto Selecionar o texto significa coloc-lo em destaque para realizar as seguintes tarefas:

    1. -Seleo 2. -Cpia 3. -Movimentao 4. -Substituio 5. -Mudana de formatos (tipologia, alinhamento, etc...)

    Siga as dicas seguintes para obter mais rapidamente a seleo do texto:

    Para selecionar todo o texto, pressione simultaneamente as teclas ; Para selecionar somente uma linha inteira, posicione o ponteiro do mouse no lado

    esquerdo da rea de trabalho, justamente na posio da linha e d um clique no mouse;

    Para selecionar mais de uma linha seqencialmente, posicione o ponteiro do mouse no lado esquerdo da rea de trabalho e d um clique no boto acionador; reposicione o ponteiro na ltima linha da seqncia, pressione a tecla e d outro clique;

    Para selecionar uma s palavra do texto, posicione a barra vertical do mouse no meio da palavra desejada e d duplo-clique;

    Para selecionar uma frase qualquer do texto, bem como um bloco de palavras, posicione a barra vertical no incio deste bloco, d um clique, leve a barra vertical at o final do bloco, pressione e d outro clique; ou, de outra forma, pressione o boto acionador do mouse no incio do bloco e arraste-o, fazendo com que o destaque cubra todo o bloco desejado;

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    Para selecionar toda uma frase, posicione a barra vertical do mouse em qualquer ponto desta frase, pressione a tecla e d um clique no boto acionador.

    OBS.: Boto acionador, geralmente, o boto esquerdo do mouse que tem a funo de acionar os comandos de qualquer software for Windows.

    6- Como Salvar Um Arquivo

    Quando se inicia um novo documento no WORD, ele armazenado temporariamente na memria do computador, recebendo um nome provisrio de Documento{N} (onde N representa um nmero seqencial qualquer). Porm, caso haja uma queda de energia, o usurio ficar sem seu documento, pois este ainda no foi salvo como arquivo. Para salv-lo, siga os passos:

    Abra o menu Arquivo; Clique no comando Salvar Como..., quando aparecer uma caixa de dilogos como

    iremos ver. Digite o nome do arquivo desejado sem necessidade de digitar sua extenso e clique OK.

    NOTA: O USURIO PODER TAMBM SE UTILIZAR, DE FERRAMENTA DISPOSTA NA BARRA DE FERRAMENTAS, QUE A TERCEIRA, LOGO APS A FERRAMENTA ABRIR. 7- Como Abrir Um Arquivo

    Para se abrir um arquivo j existente, basta ao usurio, assim que iniciar o Word, proceder de uma das trs maneiras:

    1 - Acionar o menu / comando Arquivo / Abrir...; 2 - Teclar ; 3 - Acionar o menu Arquivo e clicar o nome do arquivo desejado na lista dos ltimos

    arquivos trabalhados, que aparece no final do menu.

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    8- Trabalhando O Texto

    Antes de vermos as funes dos cones de comandos, digite o texto a seguir, sem se

    preocupar com entradas de pargrafos, margens e outras formataes.

    O Dia em que a Terra Parou Nada era o que se poderia definir daquele dia. No parecia mais haver vida onde nos

    encontrvamos. Nada de rudos vindo das ruas, nada de vozes, nada de cantos, nada de sorrisos, nada de lagrimas, nada que se visse movimentar, nada de nada.. Apenas o pensamento recheado pelo medo.

    No havia como nos posicionar frente situao na qual nos achvamos mergulhados. Somente a escurido nos rodeava, trazendo consigo o frio, levando embora, nossas fantasias e nossas esperanas. Teramos sido esquecidos ? Como, se nem mesmo havia ningum para se lembrar de ns ?

    No sentamos nem mesmo a dor que, inconscientemente, guardvamos em nossos egos. Tudo vazio. Tudo calado. Uma infinita sensao de inexistncia interior. Talvez fosse essa a nica coisa que sentimos, No ramos nada.

    No podamos se quer ouvir nossas prprias respiraes, pois nos colocamos to dentro de ns mesmos, porque s assim no nos sentiramos sozinhos...Mas, de nada adiantava.

    A Terra havia parado e, com ela, tudo o que existia se acabou. O tudo havia se tornado... o nada!

    De repente, algo comeou a se estremecer. Senti meu corpo todo molhado, minha respirao cada vez mais forte, intermitente...Minha voz foi ouvida com o grito que se ecoou pelo lugar. O que estava estremecendo, pude notar, era meu prprio corpo e eu acabava de acordar do pior pesadelo que j tive em minha vida de sonhador...

    Nota: Salve seu arquivo. Para que fique mais fcil o aprendizado, o autor recomenda

    que se digite um nome em comum - EXEMPLO.DOC - entre os alunos. Este nome ser usado vrias vezes adiante.

    9- Mudando O Estilo

    Para que o usurio mude o estilo de impresso de qualquer letra, palavra ou frase, bem

    como de todo um bloco de texto, poder proceder de uma das formas a seguir. a- Selecione o bloco de texto desejado; Acione o menu / comando Formatar / Fonte... (Format / Font...) e, no quadro Estilo da fonte selecione o estilo desejado;

    D duplo-clique sobre o estilo ou um clique no estilo e outro no boto ok! b- Selecione o bloco de texto desejado; Pressione, com o mouse, um dos botes situados na barra de ferramentas de

    formatao (N, I ou S - negrito (bold), itlico (italic) ou sublinhado (underline)).

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    O usurio, caso queria ir mais rpido, poder optar pelas teclas de atalho, que so: - negrito (verso em portugus) - negrito (verso em ingls) - itlico (em ambas as verses) - sublinhado (portugus) - sublinhado (ingls)

    O comando para estilizar o fonte deve ser usado antes e depois da digitao do texto no

    caso deste no ser selecionado. 10- Formatando O Pargrafo Do Texto

    O usurio poder, caso queira, inserir bordas e / ou sombreamentos no texto. Se seu

    arquivo EXEMP. DOC estiver aberto, mantenha-o, mas, caso contrrio, abra-o para que possa ser editado.

    Proceda da seguinte forma, como exemplo: Marque todo o texto, exceto o ttulo, dando um clique no incio da primeira linha e

    arrastando o mouse at o final do texto; Acione o menu/comando Formatar / Pargrafo..., Para os Recuos (esquerdo e direito), escolha o valor 0,5 cm (isto far com que o

    espao entre a margem esquerda e direita se distanciem de cada lado do texto); Abra a caixa Especial e escolha Primeira linha, para que seja feita a endentao

    espaamento da primeira linha de entrada de pargrafo; Na caixa Por, digite 0,8 cm (far com que distncia entre o recuo esquerdo at a

    primeira linha de cada pargrafo seja o valor digitado); Em Espaamento / Depois, digite 5,6 pts, que equivale a cerca de 2 mm (isto far

    com que o espaamento entre o final de cada pargrafo para o incio de outro seja de cerca de 2mm);

    Em Entre linhas, abra a barra de opes (cortina) e clique em 1,5 linha (isto far com que o espaamento entre linhas seja a mesma da distncia entre uma linha e meia);

    Em Alinhamento, abra a cortina e clique em justificado; Clique o boto OK.

    Agora, para finalizar esta tarefa, bom que se formate o pargrafo onde se encontra o

    ttulo O Dia em que a Terra Parou. Como o texto menor, o procedimento ser diferente do empregado para o resto do arquivo. Procedendo da seguinte forma:

    Selecione toda a linha do ttulo; Pressione, com o ponteiro do mouse, o boto que faz a centralizao de blocos de

    texto, situado na barra de ferramentas de formatao; Abrindo a barra de tipos, clique em outro tipo diferente do que est sendo usado; Altere tambm o corpo do texto, clicando na barra de corpo, situada ao lado de tipos; Estilize o texto em negrito.

    Pronto, seu texto j se encontra com os pargrafos e ttulo formatados.

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    ELETROMECNICA LIVRO I

    11- Pr-Visualizando A Impresso

    Para se ter uma idia de como seu documento ser impresso, basta ao usurio clicar no

    boto Visualizar Impresso, situado na barra de ferramentas, abaixo da barra de menus. Pode-se, tambm, acionar o menu / comando Arquivo / Visualizar Impresso. aberta uma nova janela ao usurio.

    Seguem-se os cones que aparecem na barra superior e o que cada um deles representa.

    Imprimir - imprime o documento assim como ele mostrado na tela.

    Lupa - ativa / desativa a lupa para visualizao do documento (zoom). Utilize o boto

    acionador do mouse para aproximar/distanciar o documento. Barra de controle de zoom - abre uma cortina de opes, onde o usurio escolhe a

    porcentagem de zoom a ser dada ao documento. Fechar - permite voltar edio normal do texto. Ajuda - uma das timas caractersticas

    do word 6.0, este cone, ao ser pressionado, permite ao usurio que o posicione sobre qualquer outro cone ou comando a fim de obter explanao referente. Disponvel tambm no modo de edio.

    12- Marcando O Texto

    Antes de tudo, inicie um novo arquivo e digite o seguinte texto:

    O mercado internacional da informtica prev, para os prximos anos: Rpida interao entre os usurios; Um melhor conceito do que cada usurio usa; Melhor interao homem x mquina; crescimento do nmero de usurios; Equipamentos com nmero reduzido de problemas de instalao, com o advento do plug

    and play; necessidade do computador assim como qualquer meio de comunicao.

    Siga, ento, os passos adiante: Selecione o bloco de texto a partir de rpida interao... at o final do texto; Pressione o boto marcador na barra de formatao na barra de formatao. Caso queira cancelar a marcao - pois automaticamente, depois de pressionado o

    boto, o word far as marcaes - basta ao usurio clicar novamente sobre o mesmo boto.

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    13- Personalizando A Marcao Para obter marcadores personalizados, o usurio dever se utilizar do menu/comando

    Formatar / Marcadores e Numerao... Por default, o word traz seis tipos de marcadores, os quais podero ser modificados pelo

    usurio, bastando que se pressione o boto Modificar... contido na caixa, seguido do boto Marcador..., quando aparecer outra caixa - que ainda permite ao usurio escolher o marcador a partir de uma fonte qualquer.

    Para exemplificar e entender melhor, marque novamente o bloco de texto onde esto os

    marcadores atuais e pressione novamente o boto marcadores na barra de formatao. Feito isso, siga os passos adiante:

    Com o bloco marcado, acione o menu / comando Formatar / Marcadores e Numerao...,

    Escolha os marcadores com setas; Pressione OK.

    Pronto. Seus marcadores foram marcadores foram mudados. Note que, por default, seu

    texto, a partir da segunda linha, automaticamente se recua, seguindo o incio da primeira linha. caso no queira esse deslocamento, o usurio poder desativ-lo desmarcando a opo Recuo deslocado. Para definir a distncia do marcador at o texto, pressione o boto Modificar... na caixa e, nas opes Distncia do recuo ao texto e Distncia do marcador ao texto faa voc mesmo sua definio, bastando digitar os novos valores em cm.

    14- Dando Nmeros Aos Pargrafos

    A outra forma de marcar os pargrafos dando nmeros seqenciais a ele. Siga os procedimentos adiante:

    Selecione o bloco de texto a partir de rpida interao... at o final do texto; Pressione o boto numerao na barra de formatao.

    O word, a cada vez que o usurio pressiona , vai acrescentando os nmeros

    em seqncia, at o usurio pressione o boto numerao novamente para desativ-la.

    Caso o usurio queira os pargrafos personalizados, deve seguir os passos adiante:

    Selecione novamente o mesmo bloco de texto; Acione o menu / comando Formatar / Marcadores e Numerao...; Na caixa, clique o boto - Numerada, quando aparecer uma outra caixa. Selecione o estilo de numerao desejado; Caso queira modificar algum parmetro, clique no boto modificador e faa as

    modificaes necessrias.

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    As modificaes a serem feitas podem ser:

    Texto a ser colocado antes do nmero (Ex.: A1, C2...) Estilo de numerao (Ex.: 1, 2, 3, I, II, III...) Texto a ser colocado aps o nmero (Ex.: 1-, 2-, 3., 4)...) A partir de que nmero em relao ao texto.

    Em Mltiplos Nveis, haver uma mistura entre marcadores e numerao, o que pode ser

    de grande utilidade ao usurio. O modo de uso desta opo o mesmo utilizado para os anteriores.

    15- Verificando A Ortografia

    A verificao de ortografia de um texto, alm da correo ortogrfica, pode incluir

    tambm aspectos como uso de sinnimos, hifenizao, uso de idiomas e contagem de palavras do texto. No nosso caso, bom que estejamos trabalhando com verses em portugus do software, pois, assim. alm da facilidade de uso, existe tambm a flexibilidade no tratamento dos documentos criados.

    Capitulo 5 Planilhas de Clculo

    1- Planilhas Eletrnicas As planilhas eletrnicas ficaro na histria da computao como um dos maiores propulsores da microinformtica. Elas so, por si ss, praticamente a causa da exploso dos microcomputadores no final da dcada de 1970, tendo como representantes as planilhas Visicalc para os microcomputadores Apple, Supercalc e Lotus 1-2-3 para os PC's, quando estes foram lanados. Com o advento do ambiente grfico Windows, a planilha Excel passou a dominar esse ambiente grfico, tornando-se a rainha das planilhas. Como so relativamente fceis de operar, as planilhas vieram ao encontro de milhares de organizaes e pessoas que tinham ou tm na formulao de projees, tabelas e geraes de nmeros baseados em variveis sua principal carga operacional. Uma planilha eletrnica substitui naturalmente o processo manual ou mecnico de escriturao e clculos. Trabalhar com uma planilha eletrnica no exige conhecimentos de programao, mas somente que voc conhea a aplicao que ir desenvolver e os comandos prprios da planilha.

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    2- Carregamento do Excel Para carregar o EXCEL , voc deve dar um clique no boto iniciar, em seguida clique na opo Programas. No menu programas clique no grupo MsOffice, opo Microsoft Excel.

    Agora, voc aprender as operaes bsicas para a criao e impresso de uma planilha, de forma a j poder criar os seus primeiros modelos, e posteriormente, ver em detalhes os recursos do EXCEL que permitiro a criao de planilhas mais sofisticadas e com uma melhor aparncia.

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    3- A Tela De Trabalho Ao ser carregado, o Excel exibe sua tela de trabalho mostrando uma planilha em branco com o nome de Pasta 1. A tela de trabalho do EXCEL composta por diversos elementos, entre os quais podemos destacar os seguintes:

    Clulas : Uma planilha composta por clulas. Uma clula o cruzamento de uma coluna com uma linha. A funo de uma clula armazenar informaes que podem ser um texto, um nmero ou uma frmula que faa meno ao contedo de outras clulas. Cada clula identificada por um endereo que composto pela letra da coluna e pelo nmero da linha. Workbook : O EXCEL trabalha com o conceito de pasta ou livro de trabalho, onde cada planilha criada como se fosse uma pasta com diversas folhas de trabalho. Na maioria das vezes, voc trabalhar apenas com a primeira folha da pasta. Com esse conceito, em vez de criar doze planilhas diferentes para mostrar os gastos de sua empresa no ano, voc poder criar uma nica planilha e utilizar doze folhas em cada pasta. Marcadores de pgina (Guias) : Servem para selecionar uma pgina da planilha, da mesma forma que os marcadores de agenda de telefone. Esses marcadores recebem automaticamente os nomes Plan1, Plan2, etc., mas podem ser renomeados. Barra de frmulas : Tem como finalidade exibir o contedo da clula atual e permitir edio do contedo de uma clula. Linha de status : Tem como finalidade exibir mensagens orientadoras ou de advertncia sobre os procedimentos que esto sendo executados, assim como sobre o estado de algumas teclas do tipo liga-desliga, como a tecla NumLock, END, INS, etc. Janela de trabalho : Uma planilha do Excel tem uma dimenso fsica muito maior do que uma tela-janela pode exibir. O Excel permite a criao de uma planilha com 16.384 linhas por 256 colunas.

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    4- Movimentando-Se Pela Planilha Para que uma clula possa receber algum tipo de dado ou formatao, necessrio que ela seja selecionada previamente, ou seja, que se torne a clula ativa. Para tornar uma clula ativa, voc deve mover o retngulo de seleo at ela escolhendo um dos vrios mtodos disponveis.

    Use as teclas de seta para mover o retngulo clula a clula na direo indicada pela seta.

    Use as teclas de seta em combinao com outras teclas para acelerar a movimentao.

    Use uma caixa de dilogo para indicar o endereo exato. Use o mouse para mover o indicador de clula e com isso selecionar uma clula

    especfica.

    5- Usando Teclas

    A prxima tabela mostra um resumo das teclas que movimentam o cursor ou o retngulo de seleo pela planilha:

    Ao Teclas a serem usadas

    Mover uma clula para a direita seta direita Mover uma clula para a esquerda

    seta esquerda

    Mover uma clula para cima seta superior Mover uma clula para baixo seta inferior ltima coluna da linha atual CTRL-seta direita Primeira coluna da linha atual CTRL-seta esquerda ltima linha da coluna atual CTRL-seta inferior Primeira linha da coluna atual CTRL-seta superior Mover uma tela para cima PgUp Mover uma tela para baixo PgDn Mover uma tela para esquerda ALT+PgUp Mover uma tela para direita ALT+PgDn Mover at a clula atual CTRL+Backspace Mover para clula A1 CTRL+HOME F5 Ativa caixa de dilogo

    6- Usando A Caixa De Dilogo

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    Se voc sabe exatamente para onde quer movimentar o cursor, pressione a tecla F5 para abrir a caixa de dilogo Ir Para. Quando ela aparecer, informe a referncia da clula que voc deseja.

    Esse mtodo muito mais rpido do que ficar pressionando diversas vezes uma combinao de teclas. Depois de informar o endereo, pressione o boto OK.

    7- Usando O Mouse

    Para mover o retngulo de seleo para uma determinada clula que esteja aparecendo na janela, basta apontar o indicador de posio para a clula desejada e dar um clique. Se a clula estiver fora da rea de viso, voc deve usar as barras de rolamento vertical ou horizontal.

    Voc pode arrastar o boto deslizante para avanar mais rapidamente ou ento dar um clique sobre as setas das extremidades da barra de rolamento para rolar mais vagarosamente a tela.

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    8- Inserindo Os Dados Inserir o contedo de uma clula uma tarefa muito simples. Voc deve selecionar a clula que receber os dados posicionando o retngulo de seleo sobre ela. Em seguida, basta digitar o seu contedo. O EXCEL sempre classificar o que est sendo digitado em quatro categorias:

    Um texto ou um ttulo Um nmero Uma frmula Um comando

    Essa seleo quase sempre se faz pelo primeiro caractere que digitado. Como padro, o EXCEL alinha um texto esquerda da clula e os nmeros direita.

    9- Entrada De Nmeros

    Por exemplo, selecione a clula C4 e digite o nmero 150. Note que ao digitar o primeiro nmero, a barra de frmulas muda, exibindo trs botes. Cada nmero digitado na clula exibido tambm na barra de frmulas.

    Para finalizar a digitao do nmero 150 ou de qualquer contedo de uma clula na caixa de

    entrada pelo boto na barra de frmulas, pressione ENTER. Como padro, o EXCEL assume que ao pressionar ENTER, o contedo da clula est terminado e o retngulo de seleo automaticamente movido para a clula de baixo. Se em vez de, ENTER, a digitao de uma clula for concluda com o pressionamento da caixa de

    entrada , o retngulo de seleo permanecer na mesma clula.

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    Para cancelar as mudanas, d um clique na caixa de cancelamento na barra de frmulas ou pressione ESC. Essas duas operaes apagaro o que foi digitado, deixando a clula e a barra de frmulas em branco. Se durante a digitao algum erro for cometido, pressione a tecla Backspace para apagar o ltimo caractere digitado. Como padro, adotaremos sempre o pressionamento da tecla ENTER para encerrar a digitao de uma clula. Agora insira os nmeros mostrados na figura abaixo:

    10- Entrada De Textos

    Inserir um texto em uma clula igualmente fcil, basta selecionar a clula, digitar o texto desejado e pressionar uma das teclas ou comandos de finalizao da digitao. Alm da tecla ENTER, que avana o cursor para a clula de baixo, e da caixa de entrada, que mantm o retngulo de seleo na mesma clula, voc pode finalizar a digitao de um texto ou nmero pressionando uma das teclas de seta para mover o retngulo de seleo para a prxima clula. Agora insira os textos, conforma a figura abaixo:

    11- Entrada De Frmulas

    na utilizao de frmulas e funes que as planilhas oferecem real vantagem para seus usurios. Basicamente, uma frmula consiste na especificao de operaes matemticas

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    associadas a uma ou mais clulas da planilha. Cada clula da planilha funciona como uma pequena calculadora que pode exibir o contedo de uma expresso digitada composta apenas por nmeros e operaes matemticas ou ento por referncias a clulas da planilha. Se voc fosse fazer a soma dos valores da coluna C, escreveria a seguinte expresso em uma calculadora: "150+345,8+550+35" e pressionaria o sinal de igual para finalizar a expresso e obter o nmero no visor. No EXCEL, voc pode obter o mesmo efeito se colocar o cursor em uma clula e digitar a mesma expresso s que comeando com o sinal de mais: "+150+345,8+550+35". Essa possibilidade de uso do Excel conveniente em alguns casos, contudo na maioria das vezes voc trabalhar fornecendo endereos de clulas para serem somados. Posicione o cursor na clula C8, digite a frmula mostrada, e pressione ENTER.

    Note que no lugar da frmula apareceu a soma das clulas, enquanto na linha de frmula, aparece a frmula digitada.

    12- A Auto-Soma

    O EXCEL possui um recurso muito til e que facilita a entrada de frmulas para calcular uma somatria de valores contnuos. Esse recurso consiste na aplicao automtica de uma funo do EXCEL que se chama SOMA.

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    Posicione o retngulo de seleo na clula D7. Em seguida, pressione o boto Auto-soma que se encontra na barra de ferramentas, como mostra a prxima figura.

    Ao pressionar o boto, o EXCEL identifica a faixa de valores mais prxima e automaticamente escreve a funo SOMA() com a faixa de clulas que deve ser somada. Aps aparecer a frmula basta pressionar ENTER para finalizar a sua introduo. 13- Alterao Do Contedo De Uma Clula Se voc quiser alterar o contedo de uma clula, pode usar dois mtodos bem simples que ativaro a edio.

    D um duplo clique sobre a clula. Posicione o retngulo de seleo sobre a clula e pressione F2.

    Complete a planilha como mostra a prxima figura:

    14- Salvando Uma Planilha Quando voc salva uma planilha pela primeira vez no EXCEL, solicitado que voc fornea um nome para ela. Nas outras vezes, no ser necessrio o fornecimento do nome. Para salvar uma planilha, voc pode optar pelo menu Arquivo, pela digitao de uma combinao de teclas ou pelo pressionamento de um boto da barra de ferramentas.

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    No menu Arquivo existe uma opo que se chama Salvar. Voc pode ativar esse comando ou ento, se no gostar de usar muito os menus, pode pressionar a combinao de teclas CTRL-B.

    A terceira opo a mais rpida para quem gosta de usar mouse. Basta dar um clique no boto salvar, o terceiro da barra de ferramentas.

    Qualquer uma dessas opes abrir a caixa de dilogo mostrada a seguir:

    No EXCEL, toda vez que uma nova planilha iniciada, ele recebe o nome de Pasta1. Se em uma mesma seo de trabalho mais de um novo documento for criado, os nomes propostos pelo Excel sero Pasta2, Pasta3 e assim por diante. por isso que voc deve fornecer um nome especfico para a planilha que est sendo criada. 15- Carregando Uma Planilha Se posteriormente voc necessitar utilizar a planilha novamente, voc deve abrir a planilha, ou seja ler o arquivo do disco para a memria. No menu Arquivo existe uma opo chamada Abrir. Voc pode ativar esse comando ou ento, se no gostar de usar muito os menus, pode pressionar a combinao de teclas CTRL+A.

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    A terceira maneira de abrir um arquivo pressionar o boto Abrir, representado por uma pasta se abrindo, e que o segundo da barra de ferramentas. Qualquer uma dessas trs opes abrir a caixa de dilogo Abrir:

    Ela funciona de maneira idntica caixa de dilogo Salvar Como. Voc deve digitar o nome da planilha ou selecionar seu nome na lista de arquivos disponveis. 16- Formatao De Clulas Para efetuar a formatao de clulas no EXCEL bastante simples, basta selecionar uma faixa da planilha e em seguida aplicar a formatao sobre ela.

    17- Seleo De Faixas

    No EXCEL a unidade bsica de seleo uma clula, e voc pode selecionar uma clula ou uma faixa de clulas horizontais, verticais ou em forma de retngulo. Toda faixa composta e identificada por uma clula inicial e por uma clula final. Uma faixa de clulas pode ser selecionada por meio do mouse ou por meio do teclado.

    18- Selecionando Com O Mouse

    Para selecionar uma faixa com o mouse, voc deve posicionar o cursor na clula inicial e em seguida manter o boto esquerdo do mouse pressionado enquanto arrasta o retngulo de seleo at a clula correspondente ao final da faixa. Enquanto o cursor vai sendo movido, as clulas marcadas ficam com fundo escuro para que visualmente voc tenha controle da rea selecionada. Quando chegar com o cursor na clula final, o boto do mouse deve ser liberado.

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    19- Selecionando Com O Teclado

    Para selecionar uma faixa de clulas com o teclado, voc deve posicionar o retngulo de seleo sobre a clula inicial da faixa. Em seguida, deve manter a tecla SHIFT pressionada enquanto usa uma das teclas de seta ou de movimentao para mover o retngulo de seleo at o final da faixa. Ao atingir essa posio, a tecla SHIFT deve ser liberada.

    20- Desmarcando Uma Faixa

    Para desmarcar uma faixa, ou seja, retirar a seleo feita, basta dar um clique sobre qualquer clula da planilha que no esteja marcada.

    21- Formatao De Textos E Nmeros

    No EXCEL, podem-se mudar o tamanho e os tipos das letras, aplicar efeitos especiais tais como negrito, itlico, sublinhado entre outros. Um texto pode ser alinhado dentro de uma coluna esquerda, direita ou centralizado. Voc pode ativar um desses efeitos durante a digitao do contedo de uma clula, ou posteriormente, bastando para tal selecionar a clula desejada e pressionar o boto do efeito desejado. Voc pode aplicar mais de um efeito na mesma clula.

    22- Formatao De Nmeros

    Alm da formatao genrica que se aplica tanto a textos como a nmeros, o EXCEL possui formatos especficos para serem aplicados a nmeros. Na barra de formatao, existem cinco botes especficos para esse fim.

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    23- Alterao Da Largura Das Colunas

    Voc pode alterar a largura de uma coluna aumentando ou diminuindo suas margens por meio do uso de uma caixa de dilogo ou do mouse.

    24- Alterando A Largura Da Coluna Com O Mouse

    Para alterar a largura com o mouse, voc deve mover o cursor at a barra de letras no alto da planilha, como mostra a prxima figura.

    Em seguida, voc deve mover o cursor no sentido da margem da coluna, ou seja, da linha que separa as colunas. Ento o cursor mudar de formato, como na prxima figura:

    Neste instante voc deve manter o boto esquerdo do mouse pressionado enquanto arrasta a linha de referncia que surgiu at a largura que achar conveniente. Ao atingir a largura desejada, s liberar o cursor do mouse.

    25- Alterando A Largura Da Coluna Por Meio Da Caixa De Dilogo

    Outra forma de alterar a largura de uma coluna por meio de uma caixa de dilogo que acionada a partir do menu Formatar/Coluna/Largura. Esse comando atuar sobre a coluna atual, a menos que voc selecione mais de uma coluna previamente antes de ativar o comando

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    Com uma ou mais colunas selecionadas, o comando exibe uma caixa de dilogo onde voc deve informar a largura da coluna em centmetros.

    26- Apagando O Contedo De Uma Ou Mais Clulas

    Se voc cometeu algum erro e deseja apagar totalmente o contedo de uma clula, a forma mais simples posicionar o seletor sobre ela e pressionar a tecla DEL. Para apagar uma faixa de clulas, selecione as clulas da faixa e pressione DEL. 27- Criando Grficos O EXCEL oferece uma forma grfica para representar os seus dados de uma forma mais ilustrativa. O EXCEL permite a criao de grficos na mesma pgina da planilha atual ou ento em outra pgina da pasta. Veremos agora a criao de um grfico na mesma pgina da planilha. Para criar um grfico, voc deve selecionar previamente a rea de dados da planilha que ser representada pelo grfico. Em nosso exemplo, a srie que ser representada est na faixa B3:E7. Aps selecionar a faixa, s pressionar o boto do auxiliar grfico na barra de

    ferramentas . Quando este boto pressionado, o cursor muda de formato, surgindo como um pequeno grfico. Voc deve selecionar ento uma rea da planilha onde o grfico deve ser criado.

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    Aps liberar o boto do mouse, o EXCEL ativa as caixas de dilogo Auxiliar Grfico. A primeira delas pede que seja informada a faixa de clulas que ser representada. Se a seleo de clulas estiver correta, pressione o boto Prxima: caso contrrio, digite a faixa correta.

    A segunda etapa pede que seja selecionado um tipo de grfico. Basta dar um clique sobre o tipo desejado, que no exemplo o de Colunas 3-D.

    Pressione o boto Prxima para avanar para a etapa seguinte. Dependendo do formato bsico escolhido, sero apresentadas as variaes de formato possveis para o grfico. No caso do grfico de colunas 3-D, as variaes so mostradas na prxima tela.

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    A quarta etapa mostra uma viso prvia do grfico e pede que seja especificado ou confirmado se a seqncia dos dados no grfico deve ser feita por linha ou por coluna. Como padro, o EXCEL propor por colunas. Em nosso exemplo, queremos ver como os itens de despesas se comportam ms a ms. Por isso escolhemos linhas.

    Ele ainda pede que seja confirmada qual linha ser usada como legenda para as categorias, que no caso so os meses, e qual coluna ser usada para as legendas. Se quisssemos colocar um ttulo no grfico, bastaria pressionar o boto prxima. Por ora, deixaremos o ttulo de lado e pressionaremos o boto Finalizar. O grfico ser montado na rea selecionada, como mostra a prxima figura. Qualquer valor da faixa que for modificado alterar a aparncia do grfico instantaneamente.

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    28- Impresso Da Planilha At agora voc j aprendeu um mnimo para criar uma planilha no EXCEL 7. Imprimir ainda mais fcil. Veremos agora a forma mais simples para imprimir a planilha que est sendo editada. At agora realizamos operaes que foram acionadas em sua maioria pela barra de menu. A impresso tambm pode ser feita por meio de uma opo do menu Arquivo. Contudo, por enquanto, usaremos o cone de impressora que se encontra na barra de ferramentas padro. o quarto cone da esquerda para a direita. Antes de ativar a impresso, verifique se a impressora est ligada, possui papel e seu cabo est conectado ao micro.

    29- Fechando A Planilha Atual Se voc estiver editando uma planilha e resolver encerrar o seu trabalho sem gravar as alteraes feitas, pode usar o comando de Arquivo/Fechar. Se a planilha no sofreu alteraes desde que foi carregada, ela ser fechada. Caso tenha ocorrido alguma alterao, ser exibida uma caixa de dilogo pedindo sua confirmao.

    30- CRIAO DE UMA NOVA PLANILHA Para iniciar uma nova planilha, voc deve ativar o comando Arquivo/Novo, como mostra a prxima ilustrao.

    Se preferir usar o teclado, pressione CTRL-O ou ento, dar um clique sobre o boto novo, que o primeiro da barra de ferramentas.

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    31- Abandonando O Excel 7

    Para sair do EXCEL 7, voc deve acionar a opo Sair do menu Arquivo. Se voc ativar essa opo imediatamente aps ter gravado o arquivo atual, o programa ser encerrado imediatamente, voltando o controle para o Gerenciador de Programas.

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    LEITURA E PRODUO DE

    TEXTO

    LPT -901

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    Linguagem Verbal e No-Verbal

    Ao analisar de forma bem-humorada modos e comportamentos de alguns povos, Lus Fernando Verssimo brinca com a curiosa linguagem dos tapinhas, tapas e socos com que os amigos ntimos dialogam. Como se pode observar, o beijo, o abrao e o tapinha no brao e as palavras (mesmo que para trocar insultos carinhosos) so formas de comunicao que utilizam diferentes cdigos, resultando em diferentes linguagens.

    Podemos reconhecer duas linguagens:

    Linguagem verbal aquela que utiliza a lngua (oral ou escrita); a lngua o mais importante dos cdigos.

    Linguagem no-verbal aquela que utiliza qualquer cdigo que no seja a palavra, como a pintura (que explora as formas e as cores, por exemplo), a mmica, a dana, a msica, entre outros.

    Damos o nome de linguagem a todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicao, que nos permite dizer algo. possvel concluir ento que no h linguagem no vazio, seu grande objetivo a interao, a comunicao com um outro, dentro de um espao social. [PCN]

    Podemos reconhecer uma linguagem animal, mas ela no se confunde com a linguagem humana. A linguagem animal instintiva e no um produto cultural; no evolui, no se transforma. A comunicao animal mais marcada pela invariabilidade.

    Em situao absolutamente distinta, o homem produz linguagem. Da podemos afirmar que, num sentido mais estreito, a linguagem um fenmeno humano, como afirma S. I. Hayakawa:

    Quando um animal ladra, pode fazer com que outro animal ladre por imitao, ou de susto; mas este segundo latido no feito com referncia ao primeiro. Porm, quando um homem diz vejo um rio, um segundo homem poder dizer ele diz que v um rio, o que j uma declarao acerca de uma declarao. Assim, pois, a linguagem pode processar-se acerca da linguagem e este trao fundamental pelo qual o sistema humano de rudos difere dos gritos animais.

    [HAYAKAWA, 1972]

    Elementos essenciais do processo da comunicao

    Comunicar implica busca de entendimento, de compreenso. Em suma, contato. uma ligao, transmisso de sentimentos e idias. O processo se d como uma espcie de dinmica quase imperceptvel aos que participam dele. Essa dinmica no pode dispensar alguns elementos que associadas umas s outras, constituem os elementos mais importantes na comunicao:

    Fonte origem da mensagem.

    Emissor quem envia a mensagem atravs da linguagem verbal ou no-verbal. Geralmente a fonte coincide com o emissor, por exemplo, num dilogo, em que o falante emissor e fonte ao mesmo tempo.

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    Mensagem o que a fonte deseja transmitir atravs do emissor, podendo ser percebida por algum dos cinco sentidos. Por exemplo, um texto escrito visual, um telejornal audiovisual, a linguagem braile utiliza o tato. At mesmo o olfato uma forma de se perceber a mensagem. Quando se sente o cheiro de gs, percebe-se logo um vazamento. curioso lembrar que esse cheiro artificial, principalmente provocado para passar a mensagem de que h gs escapando.

    A mensagem serve-se de um cdigo que deve ser estruturado e decifrado. preciso que a mensagem tenha contedo, objetivos e que use o canal apropriado.

    Canal a forma utilizada pela fonte para enviar a mensagem. Ele deve ser escolhido cuidadosamente, para assegurar a eficincia e o bom xito da comunicao.

    O canal pode ser:

    o Natural rgos sensoriais

    o Tecnolgico espacial (como rdio, telefone, televiso) ou temporal (como livros, revistas, discos, fotografias).

    Receptor um elemento muito importante no processo. Pode ser a pessoa que l, que ouve, um pequeno grupo, um auditrio ou uma multido. Ao recebedor cabe decodificar a mensagem e dele depender, em termos, o xito da comunicao. Temos que considerar, nesse caso, os agentes externos que independem do receptor (rudos, por exemplo).

    Destino a pessoa a quem se dirige a mensagem. Geralmente o destino coincide com o receptor. Por exemplo, no dilogo, o ouvinte o destino e receptor ao mesmo tempo.

    Cdigo um conjunto de sinais estruturados numa linguagem verbal ou no-verbal.

    As vrias leituras

    Gostaramos de reafirmar uma postura quando falamos em ler textos, no estamos nos referindo exclusivamente aos textos escritos, mas sim aos diversos textos que se apresentam em nosso cotidiano, escritos nas mais diferentes linguagens. Alm dos textos verbais, h tambm os textos sem palavras: o texto escrito pelas notcias; o texto das vrias telas, esculturas e fotografias; o do dilogo amoroso escrito por meio de gestos.

    O que foi dito nos leva a concluir que podemos ter textos expressos em linguagem verbal e textos expressos em linguagem no-verbal. Um bom leitor, um leitor atento, deve procurar ler (o que significa compreender) esses vrios textos que se apresentam em seu cotidiano.

    Aquele que apenas decodifica o texto no est participando do processo comunicativo e prejudica a mensagem, uma vez que ela no foi compreendida pelo receptor. No significa, pois, aceitar a mensagem, mas ser capaz de perceb-la como texto.

    A leitura sempre produo de sentidos:

    Os textos so polissmicos;

    No existe leitura ingnua;

    A leitura cultural;

    Em alguns textos h jogos de conotaes; necessrio perceb-los;

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    Ler dar um sentido de conjunto, as seqncias se articulam para dar sentido; ler constituir um sentido;

    A leitura deve ser aberta a novos sentidos.

    Uma nova leitura reflexo do que j foi lido antes, pois no h decifrao autnoma. Ao mesmo tempo aquisio de novos sentidos, dos sentidos adquiridos nasce o sentido a ser adquirido.

    O novo sentido ser acumulado para uma prxima leitura, e a biblioteca pessoal ser enriquecida para a prxima leitura.

    Exigncias do texto escrito

    Nunca demais ressaltar a importncia do rigor, da preciso e da objetividade em um texto escrito. Enquanto oralmente podemos nos valer de gestos, de expresses faciais, da entonao e do timbre da voz para transmitir o que sentimos, pensamos e julgamos, na escrita dependemos apenas das palavras.

    Da a necessidade de uma preocupao com a escolha das palavras e com a maneira de organiz-las na frase. Afinal, o destinatrio, no estando presente no momento da elaborao da mensagem, no pode pedir esclarecimentos nem manifestar suas dvidas. Assim no nos dado escolher novas formas para expressar o que tnhamos em mente, como o faramos se notssemos na expresso do interlocutor um ar de incompreenso ou de discordncia.

    Por isso, no se admite, num texto escrito, ambigidade, trechos confusos, escolha inadequada do vocabulrio, termos desconexos, falta de nexo entre oraes e pargrafos, incoerncia na exposio de idias. Afinal, um texto escrito pode ser relido, refeito, repensado, corrigido. E essa vantagem deve ser explorada ao mximo.

    Implcito e subentendido

    Observe a seguinte frase: Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas. Nela, o falante transmite duas informaes de maneira explcita:

    a) que ele freqentou um curso superior;

    b) que ele aprendeu algumas coisas.

    Ao ligar essas duas informaes com um mas comunica tambm de modo implcito sua crtica ao sistema de ensino superior, pois a frase passa a transmitir a idia de que nas faculdades no se aprende nada. Um dos aspectos mais intrigantes da leitura de um texto a verificao de que ele pode dizer coisas que parece no estar dizendo: alm das informaes explicitamente enunciadas, existem outras que ficam subentendidas ou pressupostas.

    Para realizar uma leitura eficaz, o leitor deve captar tanto os dados explcitos quanto os implcitos. Leitor perspicaz aquele que consegue ler nas entrelinhas. Caso contrrio, ele pode passar por cima de significados importantes e decisivos ou pode concordar com coisas que rejeitaria se as percebesse.

    No preciso dizer que alguns tipos de texto exploram, com malcia e com intenes falaciosas, esses aspectos subentendidos e pressupostos. Que so pressupostos? So aquelas idias no expressas de maneira explcita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expresses contidas na frase. Assim, quando se diz O tempo continua

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    chuvoso, comunica-se de maneira explcita que, no momento da fala, o tempo de chuva, mas, ao mesmo tempo, o verbo continuar deixa perceber a informao implcita de que antes o tempo j estava chuvoso. Na frase Pedro deixou de fumar diz-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro no fuma. O verbo deixar, todavia, transmite a informao implcita de que Pedro fumava antes. A informao explcita pode ser questionada pelo ouvinte, que pode ou no concordar com ela.

    Os pressupostos, no entanto, tm que ser verdadeiros ou pelo menos admitidos como verdadeiros, porque a partir deles que constroem as informaes explcitas. Se o pressuposto falso, a informao explcita no tem cabimento. No exemplo acima, se Pedro no fumava antes, no tem cabimento afirmar que ele deixou de fumar. Na leitura e interpretao de um texto, muito importante detectar os pressupostos, pois o seu uso um dos recursos argumentativos utilizados com vistas a levar o ouvinte ou o leitor a aceitar o que est sendo comunicado. Ao introduzir uma idia sob a forma de pressuposto, o falante transforma o ouvinte em cmplice, uma vez que essa idia no posta em discusso e todos os argumentos subseqentes s contribuem para confirm-la. Por isso, pode-se dizer que o pressuposto aprisiona o ouvinte ao sistema de pensamento montado pelo falante.

    A demonstrao disso pode ser encontrada em muitas dessas verdades incontestveis postas como base de muitas alegaes do discurso poltico. Tomemos como exemplo a seguinte frase: preciso construir msseis nucleares para defender o Ocidente de um ataque sovitico. O contedo explcito afirma a necessidade da construo de msseis, com a finalidade de defesa contra ataques soviticos. O pressuposto, isto , o dado que no se pe em discusso : os soviticos pretendem atacar o Ocidente. Os argumentos contra o que foi informado explicitamente nessa frase podem ser:- os msseis no so eficientes para conter o ataque sovitico; - uma guerra de msseis vai destruir o mundo inteiro e no apenas os soviticos; - a negociao com os soviticos o nico meio de dissuadi-los de um ataque ao Ocidente.

    Como se pode notar, os argumentos so contrrios ao que est dito explicitamente, mas todos eles confirmam o pressuposto, isto , todos os argumentos aceitam que os soviticos pretendem atacar o Ocidente. A aceitao do pressuposto que permite levar frente o debate. Se o ouvinte disser que os soviticos no tm inteno nenhuma de atacar o Ocidente, estar negando o pressuposto lanado pelo falante e ento a possibilidade de dilogo fica comprometida irreparavelmente. Qualquer argumento entre os citados no teria nenhuma razo de ser. Isso quer dizer que, com pressupostos distintos, no possvel o dilogo ou no tem ele sentido algum. Pode-se contornar esse problema tornando os pressupostos afirmaes explcitas, que ento podem ser discutidas. Os pressupostos so marcados, nas frases, por meio de indicadores lingsticos, como, por exemplo:

    a) certos advrbios: Os resultados da pesquisa ainda no chegaram at ns.

    Pressuposto: Os resultados j deviam ter chegado ou Os resultados vo chegar mais tarde.

    b) certos verbos: O caso do contrabando tornou-se pblico.

    Pressuposto: O caso no era pblico antes.

    c) as oraes adjetivas: Os candidatos a prefeito, que s querem defender seus interesses, no pensam no povo.

    Pressuposto: Todos os candidatos a prefeito tm interesses individuais.

    Mas a mesma frase poderia ser redigida assim: Os candidatos a prefeito que s querem defender seus interesses no pensam no povo.

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    No caso, o pressuposto seria outro: Nem todos os candidatos a prefeito tm interesses individuais.

    No primeiro caso, a orao explicativa; no segundo, restritiva. As explicativas pressupem que o que elas expressam refere-se a todos os elementos de um dado conjunto; as restritivas, que o que elas dizem concerne a parte dos elementos de um dado conjunto.

    d) os adjetivos: Os partidos radicais acabaro com a democracia no Brasil.

    Pressuposto: Existem partidos radicais no Brasil.

    Os subentendidos ou pressupostos

    Os subentendidos so as insinuaes escondidas por trs de uma afirmao. Quando um transeunte com o cigarro na mo pergunta: Voc tem fogo?, acharia muito estranho se voc dissesse: Tenho e no lhe acendesse o cigarro. Na verdade, por trs da pergunta subentende-se: Acenda-me o cigarro, por favor.

    O subentendido difere do pressuposto num aspecto importante: o pressuposto um dado posto como indiscutvel para o falante e para o ouvinte, no para ser contestado; o subentendido de responsabilidade do ouvinte, pois o falante, ao subentender, esconde-se por trs do sentido literal das palavras e pode dizer que no estava querendo dizer o que o ouvinte depreendeu.

    O subentendido, muitas vezes serve para o falante proteger-se diante de uma informao que quer transmitir para o ouvinte sem se comprometer com ela. Para entender esse processo de descomprometimento que ocorre com a manipulao dos subentendidos, imaginemos a seguinte situao: um funcionrio pblico do partido de oposio lamenta, diante dos colegas reunidos em assemblia, que um colega de seo, do partido do governo, alm de ser sido agraciado com uma promoo, conseguiu um emprstimo muito favorvel do banco estadual, ao passo que ele, com mais tempo de servio, continuava no mesmo posto e no conseguia o emprstimo solicitado muito antes que o referido colega. Mais tarde, tendo sido acusado de estar denunciando favoritismo do governo para com os seus adeptos, o funcionrio reclamante defende-se prontamente, alegando no ter falado em favoritismo e que isso era deduo de quem ouvira o seu discurso. Na verdade, ele no falou em favoritismo, mas deu a entender, deixou subentendido para no se comprometer com o que disse. Fez a denncia sem denunciar explicitamente. A frase sugere, mas no diz. A distino entre pressupostos e subentendidos em certos casos bastante sutil. No vamos aqui ocupar-nos dessas sutilezas, mas explorar esses conceitos como instrumentos teis para uma compreenso mais eficiente do texto.

    Fonte: Para Entender o Texto: Leitura e Redao, Plato e Fiorin, 1990.

    Funes da linguagem

    Para se entender os gneros e tipos textuais, preciso que seja lembrado o que foi dito no incio do mdulo: todo texto intencional, tem um determinada funo. Para cada elemento da comunicao que a mensagem desviada, existe uma funo especfica:

    Funo emotiva (ou expressiva) Centralizada no emissor, revelando sua opinio, sua emoo. Nela prevalece a 1 pessoa do singular, interjeies e exclamaes. a linguagem das biografias, memrias, poesias lricas e cartas de amor.

    Funo referencial (ou denotativa)

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    Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informaes da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3 pessoa do singular. Linguagem usada nas notcias de jornal e livros cientficos.

    Funo apelativa (ou conativa) Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, comum o uso de tu e voc, ou o nome da pessoa, alm dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermes e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    Funo ftica Centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou no o contato com o receptor, ou testar a eficincia do canal. Linguagem das falas telefnicas, saudaes e similares.

    Funo potica Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela metafrica. Valorizam-se as palavras, suas combinaes. a linguagem figurada apresentada em obras literrias, letras de msica, em algumas propagandas etc.

    Funo metalingstica Centralizada no cdigo, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua funo e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionrios so repositrios de metalinguagem.

    Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer vrias funes da linguagem. O importante saber qual a funo predominante no texto, para ento defini-lo.

    Gneros textuais e tipos textuais

    Gnero textual um conceito que engloba textos com caractersticas comuns em relao linguagem, ao contedo, e estrutura, utilizados em determinadas situaes comunicacionais, orais ou escritas. Todavia, KOCH afirma que:

    Cabe, tambm, ressaltar que a noo de gnero que no se confunde com o tipo de texto (narrativo, descritivo, expositivo ou argumentativo) no constitui uma noo meramente textual, isto , ligada estruturao, contedo e estilo das diversas classes de textos.

    [KOCH, 2004]

    Pargrafo Independente do tipo de texto, o pargrafo uma unidade de composio formada por um ou mais de um perodo que gira em torno de uma idia-ncleo. Dessa idia ncleo podem irradiar-se outras, secundrias desde que a ela associadas pelo sentidos.

    Na pgina manuscrita, indica-se materialmente o incio do pargrafo por pequeno recuo de margem. Pelas normas ABNT, os textos impressos digitados no apresentaro essa margem.

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    EXEMPLO:

    Idia-ncleo: a chegada do periquito.

    Quando tio Severino voltou da fazenda, trouxe para Luciana um periquito. No era um cara-sujo ordinrio, de uma s cor, pequenino e mudo. Era um periquito grande, com manchas amarelas, andava torto, inchado e fazua: h! h!

    Luciana recebeu-o, abriu muito os olhos espantados, estranhou que aquela maravilha viesse dos dedos curtos e nodosos do tio Severino, deu um grito selvagem, mistura de admirao e triunfo.

    Graciliano Ramos, Insnia, p. 77

    No primeiro pargrafo, a idia-ncleo a chegada do periquito, presente de tio Severino a Luciana. Por isso tudo que a se contm diz respeito ao periquito e unicamente a ele.

    O segundo, que tem por idia ncleo a reao de Luciana ao receber o inesperado presente, se concentra por inteiro na informao do modo como se comportou a menina.

    Esto ambos, portanto, bem estruturados; pois que, como se v, em cada um deles agrupam idias do mesmo lugar.

    Isto nos ensina que mudana de rumo nas idias obriga a abertura de um novo pargrafo.

    Qualidade do pargrafo

    Entre outras qualidades, sobressaem duas, que lhe so bsicas: unidade e coerncia, por sinal, iderdependentes.

    Para alcan-las, faz-se imperiosos no fragmentar em blocos distintos o conjunto constitudo pela idia-ncleo com as suas ramificaes. Da decorre, naturalmente, no ter importncia maior a extenso do pargrafo, que pode, com efeito, constarat de uma s linha, ou estender-se por nmero de linhas sensivelmente grande.

    Por outro lado, cumpre dispor as idias metodicamente, encadeando-as sem ofensa da ordenao lgica do pensamento o que equivale a dizer: sem lhes violentar a seqncia natural, nem deix-la se perder no emaranhado das contradies ou do absurdo. Porque somente a disciplina do pensamento, aliada ao domnio progressivo dos meios de expresso do idioma, o que ir aos poucos emprestando a desejvel eficcia nossa capacidade de comunicao.

    O trecho seguinte documenta os traos que acabamos de ressaltar: um pargrafo curto e um longo; cada um deles com unidade temtica e coerncia de ordenao:

    Na noite de estria, o grande circo estava todo iluminado e cheio de gente. A sua banda de msica tocava dobrados alegres.

    Comeou a funo. O diretor do circo disse: Respeitvel pblico e fez a apresentao dos artistas. O primeiro nmero foi o dos maiores malabaristas. Vejo depois o homem-sapo. Depois, a moa que trabalhava no arame com uma sombrinha chinesa na mo. Depois, os quatro irmos do trapzio voador. Em seguida, a msica deu uma gargalhada e apareceram cinco palhaos. Finalmente chegou a vez do Elefante Baslio. Ele entrou na arena no meio de palmas e gritos. Estava encabuladssimo porque lhe tinham posto na cabea um chapu de palhao, e no pescoo, uma gola colorida de Pierrot. Seu Matias, de culortes dourados, estava muito faceiro. Fez o elefante tocar gaita, sentar numa banqueta, equilibrar-se em cima de quatro garrafas de pau, ergu-lo no ar com a tromba...

    rico Verssimo, Gente, p. 171

    No pargrafo de abertura, o escritor descreve concisamente o aspecto do circo na noite de estria; para tanto, bastaram-lhe dois breves perodos. Em que ele reuniu os elementos suficientes para comporem a cor local do ambiente onde se iriam desenrolar os acontecimentos narrados depois.

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    Tais acontecimentos haveriam de vir, necessariamente, englobados em outro pargrafo uma vez que j agora no se tratava da mesma pintura do ambiente, mas sim de uma sucesso de fatos ocorridos durante o espetculo, ou seja, a apresentao dos artistas e suas habilidades pelo diretor do circo. Fatos pertencentes a uma s e nica rea de interesses, e, portanto, interligados pelo sentido (o que lhes d unidade) e dispostos em correta conexo lgica (da a sua coerncia).

    Evidentemente no pode haver moldes rgidos para a contruo de um pargrafo tanto verdade que tudo depende, em grande parte, da natureza do assunto, do gnero de composio, das preferncias de quem escreve e, at (ainda que menos freqentemente), de certo arbtrio pessoal.

    Tal possibilidade de variao no impede, contudo, que se deixe de recomendar aquele tipo de estrutura que a experincia tem mostrado ser no s o mais encontradio, seno tambm o mais adequado para assegurar a unidade e coerncia do pargrafo. Isto posto, importante examinar, em cada tipo textual os diferentes modos de construir um pargrafo modelo.

    De maneira geral, ele comea com um ou dois perodos, quase sempre breves, em que se encerra idia-ncleo. o que se chama tpico frasal, que pode, no raro, ele mesmo representar sozinho todo o pargrafo. O mais comum, porm, que seu contedo genrico v ser em seguida especificado por meio de variados processos de explanao, com os quais o autor torna mais precisa, ou justifica, ou fundamenta, a sua declarao inicial oferecendo para isto detalhes, razes, fatos, comparaes, exemplos, etc.

    bvio que nem sempre se obedece a esse esquema: idia-ncleo obrigatoriamente no comeo, e posterior desenvolvimento dela. Mas no h dvida que a maioria dos pargrafos se enquadra nesta linha. Eis, a respeito do assunto, o depoimento do professor Othon M. Garcia: Pesquisa que fizemos em muitas centenas de pargrafos de inmeros autores, permite-nos afirmar com certa segurana que mais de 60% deles apresentam tpico frasal inicial. E prossegue o citado especialista: Se a maioria dos pargrafos apresenta essa estrutura, natural que a tomemos como padro para ensin-las aos nossos alunos. Assim fazendo, haveremos de verificar que o tpico frasal constitui um meio muito eficaz de expor ou explanar idias. Enunciado logo de sada a idia-ncleo, o tpico frasal garante de antemo a objetividade, a coerncia e a unidade do pargrafo, definindo-lhe o propsito e evitando digresses impertinentes.

    Coeso e coerncia como mecanismos para construo de texto A coeso seria a ligao entre os elementos de um texto, que ocorre no interior das frases, entre as prprias frases e entre os vrios pargrafos. Pode-se dizer que um texto coeso quando os conectivos so empregados corretamente.

    J a coerncia diz respeito ordenao das idias, dos argumentos. A coerncia depende obviamente da coeso. Um texto com problemas de coeso ter, com certeza, problemas de coerncia.

    muito difcil, quase impossvel, estabelecer uma relao exaustiva dos problemas de coeso que podem aparecer nos textos. Vejamos alguns que tm aparecido com mais freqncia nas redaes escolares:

    Uso inadequado do conectivo (preposio, conjuno e pronome relativo)

    a) Preposio: A ditadura achatou os salrios dos professores e tirou matrias importantes no desenvolvimento do jovem.

    Ocorre a o emprego inadequado da preposio em. Ficaria melhor se fosse utilizada a preposio para: ...importante para o desenvolvimento do jovem.

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    b) Pronome relativo: Os alunos que os pais colaboram so os esquecidos...

    O pronome correto seria cujos: Os alunos cujos pais colaboram so os esquecidos...

    c) Conjuno: Controlar o pas, para muitos governantes, dar a impresso de que existe democracia. Portanto, se o povo participa, imediatamente reprimido.

    evidente que a conjuno, portanto est mal empregada. A idia que se quer expressar de oposio e no de concluso. Logo, a conjuno correta seria: no entanto, mas, porm etc.

    Problemas como esses levam a uma falta de coerncia na argumentao, j que os conectivos no estabelecem as relaes adequadas.

    Tipos textuais Basicamente os tipos textuais so divididos em 3:

    Narrao

    Narrativa a representao de um acontecimento ou de uma srie de acontecimentos, reais ou fictcios, por meio da palavra.

    So trs elementos centrais de uma narrativa: as personagens, as aes e as idias. As duas primeiras formam a matria, e as idias, o significado. Os trs elementos acham-se estreitamente ligados e inseparveis. O que mais se destaca e a personagem, pois ela que vive o enredo e as idias. Mas a personagem s adquire significado no contexto e, portanto, no fim de contas, a construo estrutural a maior responsvel pela eficcia e fora. (Antnio cndido)

    A importncia da narrativa muito grande. Basta dizer que, em nossa vida diria, a todo instante estamos narrando: um fato ocorrido, um encontro com certa pessoa, uma viagem, um passeio, uma anedota, etc. as narrativas tm acompanhado o homem e as sociedades desde sua origem. No h povos sem narrativa.

    O discurso

    Nas narrativas, h trs modos de comunicar ao leitor a fala das personagens: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre.

    O discurso direto a representao textual das palavras da personagem. Geralmente isso ocorre em dilogos. J o discurso indireto aquele em que o narrador transmite, com as prprias palavras, o pensamento expresso pela personagem.

    O discurso indireto livre a representao da fala interior da personagem, diretamente includa na linguagem do narrador, sem qualquer orao introdutria. Observe-se que no discurso direto e no discurso indireto o narrador registra o que a personagem proferiu (da boca para fora); mas no discurso indireto livre o narrador revela aquela fala interior que acompanha o fluxo da conscincia.

    Descrio

    Descrio o retrato que fazemos, por meio da palavra, de um ser (homem, animal irracional, objeto, cena, paisagem, etc), reproduzindo-o pela adequada e artstica apresentao de sai forma. A finalidade da descrio produzir, na imaginao de quem l, uma impresso equivalente imagem sensvel do objeto retratado. Em outras palavras, fazer ver, em termos de reconstruo mental, o que se retrata com a linguagem. A descrio exige da parte do autor as mesmas qualidades fundamentais pintura: relevo, cor, luz, sombra, perspectiva, etc.

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    Dissertao

    A dissertao uma exposio, discusso ou interpretao de uma determinada idia. Pressupe um exame crtico do assunto, lgica, raciocnio, clareza, coerncia, objetividade na exposio, um planejamento de trabalho e uma habilidade de expresso.

    No discurso dissertativo propriamente dito, no se verifica, como na narrao, progresso temporal entre as frases e, na maioria das vezes, o objeto da dissertao abstrado do tempo e do espao.

    A dissertao poder ser subjetiva (1 pessoa) ou objetiva (3 pessoa), sendo a segunda a mais exigida em concursos e avaliaes.

    Alguns pontos essenciais desse tipo de texto so:

    a) Toda dissertao uma demonstrao, da a necessidade de pleno domnio do assunto e habilidade de argumentao;

    b) Em conseqncia disso, impem-se a fidelidade ao tema;

    c) A coerncia tida como regra de ouro da dissertao;

    d) Impem-se sempre o raciocnio lgico;

    e) A linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer ambigidade pode ser um ponto vulnervel na demonstrao do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, original, nobre, correta gramaticalmente.

    O pargrafo a unidade mnima do texto e deve apresentar : uma frase contendo a idia principal (frase nuclear) e uma ou mais frases que explicitem tal idia. Exemplo: A televiso mostra uma realidade idealizada ( idia central) porque oculta os problemas sociais realmente graves. ( idia secundria).

    A estrutura do texto dissertativo constitui-se de:

    Introduo: O primeiro pargrafo da dissertao deve conter a informao do que ser argumentado e/ou discutido no desenvolvimento. A introduo deve ser elaborada em um pargrafo de aproximadamente cinco (05) linhas, s em um pargrafo, nunca mais do que um pargrafo. Tudo o que for citado na introduo deve ser discutido no desenvolvimento; o que no for citado na introduo no deve ser discutido no desenvolvimento. A introduo uma espcie de ndice do desenvolvimento.

    Desenvolvimento: a redao propriamente dita. onde os argumentos devem ser discutidos. Cada argumento deve ser discutido em apenas um pargrafo. Um argumento nunca deve ultrapassar um pargrafo s e, em um mesmo pargrafo, no se devem discutir dois argumentos. Os assuntos a serem inclusos no desenvolvimento devem ser importantes para a sociedade de um modo geral. Os assuntos pessoais, ou os muito prximos dos acontecimentos cotidianos, devem ser evitados. Tenha sempre em mente que o examinador de sua dissertao provavelmente seja uma pessoa culta, que l bons jornais e revistas e tem bastante conhecimento geral, portanto no generalize. O desenvolvimento deve ser elaborado em trs (03) pargrafos de aproximadamente cinco (05) linha cada um, ou em dois (02) pargrafos de aproximadamente oito (08) linhas cada um.

    Concluso: A concluso o encerramento da dissertao, portanto nunca apresente informaes novas nela; se ainda h argumentos a serem discutidos, no inicie a concluso. Procure terminar a redao com concluses consistentes, e no com evasivas. Este pargrafo deve concluir toda a redao, e no apenas o argumento do ltimo pargrafo do desenvolvimento. A concluso deve ser elaborada em um pargrafo de aproximadamente cinco (05) linhas; s em um pargrafo, nunca mais do que um pargrafo.

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    Obs.: Apesar de a concluso ser o encerramento da redao, ela j deve estar praticamente preparada no momento de escrev-la. Quando fizer o planejamento, antes de comear a redao, pergunte-se A que concluso quero chegar com os argumentos que apresentarei?

    Quadro comparativo dos tipos textuais

    DESCRIO NARRAO DISSERTAO

    Contedo especfico

    Retrato verbal: imagem: aspectos que caracterizam, singularizam o ser ou objeto descrito.

    Fatos - pessoas e aes que geram o fato e as circunstncias em que este ocorre: tempo, lugar, causa, conseqncia, etc.

    Idias - exposio , debate, interpretao, avaliao - explicar, discutir, interpretar, avaliar idias.

    Faculdade humana

    observao- percepo-relativismo desta percepo

    imaginao (fatos fictcios) - pesquisa- observao (fatos reais)

    predomnio da razo - reflexo - raciocnio- argumentao.

    Trabalho de composio

    .coleta de dados - .

    .seleo de imagens, aspectos - os mais singularizantes

    .classificao - enumerao das imagens e/ou aspectos selecionados

    . levantamento (criao ou pesquisa) dos fatos

    . organizao dos elementos narrativos (fatos, personagens, ambiente, tempo e outras circunstncias)

    .classificao-sucesso

    . levantamento das idias

    .definio do ponto de vista dissertativo: exposio,discusso, interpretao.

    Formas descrio subjetiva: criao, estrutura mais livre

    descrio objetiva: preciso, descrio e modo cientfico.

    Narrao artstica: subjetividade, criao, fatos fictcios

    narrao objetiva: fatos reais, fidelidade.

    Dissertao cientfica - objetividade, coerncia, solidez na argumentao, ausncia de intervenes pessoais, emocionais, anlise de idias.

    Dissertao literria - criatividade e argumentao.

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    Apresentao visual de uma redao O aluno deve preencher corretamente todos os itens do cabealho com letra legvel.

    Centralizar o ttulo na primeira linha, sem aspas e sem grifo. O ttulo pode apresentar interrogao desde que o texto responda pergunta.

    Pular uma linha entre o titulo e o texto, para ento iniciar a redao.

    Fazer pargrafos distando mais ou menos trs centmetros da margem e mant-los alinhados.

    No ultrapassar as margens (direita e esquerda) e tambm no deixar de atingi-las.

    Evitar rasuras e borres. Caso o aluno erre, ele dever anular o erro com um trao apenas. .

    Apresentar letra legvel, tanto de frma quanto cursiva.

    Distinguir bem as maisculas das minsculas.

    Evitar exceder o nmero de linhas pautadas ou pedidas como limites mximos e mnimos. Ficar aproximadamente entre cinco linhas aqum ou alm dos limites.

    Escrever apenas com caneta preta ou azul. O rascunho ou o esboo das idias podem ser feitos a lpis e rasurados. O texto no ser corrigido em caso de utilizao de lpis ou caneta vermelha, verde etc. na redao definitiva.

    OBSERVAES:

    Nmeros

    A) Idade - deve-se escrever por extenso at o n 10. Do n 11 em diante devem-se usar algarismos;

    B) Datas, horas e distncias sempre em algarismos: 10h30min, 12h, 10m, 16m30cm, 10km (m, h, km, I, g, kg).

    Palavras Estrangeiras

    As que estiverem incorporadas aos hbitos lingsticos devem vir sem aspas: marketing, merchandising, software, dark, punk, status, offlce-boy, hippie, show etc.

    Conselhos para melhorar sua redao Diante dos inmeros concursos e exames vestibulares, oferecemos alguns procedimentos para que o estudante faa um bom texto na prova de redao.

    1. Pense no que voc quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto na construo das sentenas.

    2. Corte palavras sempre que possvel. Use a voz ativa, evite a passiva.

    3. Evite termos estrangeiros e jarges.

    4. Evite o uso excessivo de advrbios.

    5. Seja cauteloso ao utilizar as conjunes "como", "entretanto", "no entanto" e "porm". Quase sempre so dispensveis.

    6. Tente fazer com que os dilogos escritos (em caso de narrao) paream uma conversa.

    Uso do gerndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...

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    7. Adjetivos que no informam so dispensveis. Por exemplo: luxuosa manso. Toda manso luxuosa.

    8. Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz perodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdo-los no parece que seja certo.

    9. Evite clichs (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: subir os degraus da glria, "fazer das tripas corao", "encerrar com chave