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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 24 de outubro de 2019 DIA DAS NAÇÕES UNIDAS

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 24 de outubro de 2019

DIA DAS NAÇÕES UNIDAS

Page 2: LIPPING - Microsoft · Área do piscinão fica em São Paulo (Foto: Reprodução) Para o superintendente do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) Alceu Segamarchi Júnior,

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Instituto de Botânica de SP promove Simpósio de Restauração Ecológica ............................................. 4

Piscinão Jaboticabal dará 50 anos de fôlego à redução de enchentes .................................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E O AMBIENTE ............................................................................ 6

Prefeitura inicia processo para licitação do lixo .................................................................................. 6

Avanço do óleo acende luz amarela no Sudeste, que inicia prevenção .................................................. 8

Secretário de meio ambiente de Sorocaba fala sobre Fórum Regional de Mudanças Climáticas .............. 10

Gincana conscientiza sobre reciclagem e garrafas pet viram decoração natalina .................................. 11

Capacitação do Programa Verde Azul acontece em Franca nesta quinta, 24 ........................................ 12

Estado abre licitação para obras do piscinão Jaboticabal ................................................................... 13

Mortandade de peixes assusta moradores em Guará ........................................................................ 15

Vazamento de esgoto causa transtornos à população, em Ribeirão Preto ............................................ 16

Prefeito de Pedreira tem pedido indeferido quanto à tentativa de paralisar a construção de barragem no

Rio Jaguari ................................................................................................................................. 17

Secretário cobra em reunião presença dos municípios nas discussões sobre a Represa de Salto Grande . 18

Brasil cai para a 124ª posição no relatório Doing Business 2020 - FecomercioSP ................................. 20

Coleta de lixo e limpeza pública estão entre os serviços mais bem avaliados pelo morador de Santo André

................................................................................................................................................. 22

Reuso de água como alternativa para o sistema hídrico brasileiro ...................................................... 23

Sul Life: Descarte irregular de entulho é interditado na Chácaras Reunidas......................................... 25

TJ-SP proíbe prefeitura de construir museu em área de proteção....................................................... 26

Fogo Cruzado – Na bronca ............................................................................................................ 27

O relatório anual de áreas contaminadas emitido pela cetesb, apontou que em existem 15 áreas

contaminadas e outras 6 já recuperadas para o Uso ........................................................................ 28

Manutenção da Sabesp deixou bairros sem fornecimento de água ..................................................... 29

Moradores de Alumínio reclamam de água escura nas torneiras ........................................................ 30

Sabesp inicia obra de abastecimento em Santo André ...................................................................... 31

Resposta da Subprefeitura, sobre solapamento na Avenida Morumbi ................................................. 32

Radar SP - Morador reclama de obras perto de um escadão na zona sul ............................................. 33

Justiça indefere pedido do prefeito de Pedreira para interrompe construção de barragem ..................... 34

DAE terá plano contra perda de água ............................................................................................. 35

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 36

O pesadelo ambiental do Nordeste ameaça pescadores e PIB do turismo ............................................ 36

O trabalho quase impossível de se limpar com as mãos as praias contaminadas por óleo do Nordeste ... 38

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 41

Painel: Defesa de Bolsonaro discute tese jurídica para que dissidentes levem parte do fundo partidário do PSL............................................................................................................................................ 41

TCU aprova revisão da cessão onerosa e garante megaleilão do pré-sal ............................................. 43

Além da origem, Brasil não sabe destino do óleo retirado de praias ................................................... 44

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Grupo de Comunicação

Veja cuidados e riscos de saúde relacionados ao contato com o óleo no Nordeste ................................ 46

Mônica Bergamo: Guedes diz que Congresso faz 'um belo trabalho' e defende pacto federativo............. 47

Árvore mais alta da Amazônia tem o tamanho de um prédio de 30 andares ........................................ 49

ESTADÃO ................................................................................................................................... 50

Dá para fazer .............................................................................................................................. 50

Biotecnologia agrícola e o acordo Mercosul-UE ................................................................................ 52

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 53

BR vai constituir ‘tradings’ de gás, etanol e energia ......................................................................... 53

EDP acredita em protagonismo do Brasil ........................................................................................ 54

Grupo muda estratégia para leilão ................................................................................................. 56

Carro elétrico nacional está longe dos planos .................................................................................. 57

Proposta prevê universalizar água e esgoto até 2033 ....................................................................... 58

Por que as cidades ricas se rebelam ............................................................................................... 59

BR vê ganho com abertura do refino .............................................................................................. 61

A vida da ‘nova’ BR depois da privatização ..................................................................................... 62

Resultado da Petrobras refletirá expansão da produção .................................................................... 64

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP

Data: 23/10/2019

Instituto de Botânica de SP promove

Simpósio de Restauração Ecológica

Evento será entre 4 e 8 de novembro na

capital paulista, com enfoque em legislação e

metas para conservação

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente por meio do Instituto de Botânica

(IBt) promove, entre os dias 4 e 8 de

novembro em São Paulo, o VIII Simpósio de

Restauração Ecológica. O foco dessa edição

será os “Desafios do processo de restauração

frente à crise ambiental”.

“Ao longo dos seus 81 anos de existência, o

IBt vem contribuindo por meio de pesquisas

científicas e discussões técnicas os métodos

para difundir a preservação e a recuperação

da biodiversidade ecológica no Brasil”, explica

o Secretário de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido.

Nesta edição, com base nas pesquisas

científicas e nos processos socioambientais, se

pretende promover o cumprimento da

legislação ambiental, as metas estabelecidas

para a conservação da biodiversidade e a

restauração ecológica, com sustentabilidade

social.

A abertura do evento tem a palestra

internacional da professora da Universidad

Autónoma del Estado de Morelos (México),

Eliane Ceccon, sobre os desafios da

restauração ecológica no mundo e no Brasil.

“O Simpósio é dirigido à comunidade que atua

no campo da restauração. Ele vai apresentar

as tendências e experiências da restauração

ecológica nos biomas nacionais. São diversas

mesas-redondas, palestras, cursos, estandes

de apresentações de trabalhos científicos e

atividades relacionadas à disponibilização de

produtos e serviços”, comenta o Diretor Geral

do IBt, Luiz Mauro Barbosa.

Dentre os assuntos que serão abordados pelo

Simpósio estão ainda, a restauração ecológica

de florestas tropicais, educação ambiental

visando à restauração ecológica,

geoprocessamento e sensoriamento remoto

aplicados à restauração ecológica, fisiologia da

conservação e técnicas de utilização de

sementes de espécies nativas, contaminação

do solo por elementos-traço, readequação

ambiental e produtiva em propriedades rurais,

restauração sobre o rejeito após o rompimento

de barragem, estratégias de sustentabilidade

econômica das pequenas propriedades,

sistema agroflorestal, MapBiomas e evolução

do inventário florestal de São Paulo.

Nas edições anteriores, o Simpósio reuniu

aproximadamente mil participantes entre

universidades, institutos de pesquisa, órgãos

oficiais, licenciadores, consultores ambientais,

grandes empresas, instituições financeiras,

Ministério Público, ONGs, alunos de graduação

e pós-graduação, órgãos de assistência

técnica entre outros.

A expectativa da organização é que essa

edição supere os eventos anteriores em

número de participantes, na qualidade dos

debates e, principalmente, nos seus

desdobramentos para promover avanços em

Restauração Ecológica e nas políticas públicas

para o setor.

Para conferir a programação completa ou se

inscrever acesse o site www.infobibos.com.

Durante os dias 4 e 5 ocorrem os minicursos

nas dependências do Instituto de Botânica,

localizado na Avenida Miguel Estéfano, 3031 –

Água Funda e o Simpósio, entre os dias 6 e 8,

São Paulo Expo Exhibition & Convention

Center, Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 –

Água Funda, São Paulo.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/inst

ituto-de-botanica-de-sp-promove-simposio-

de-restauracao-ecologica/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 23/10/2019

Piscinão Jaboticabal dará 50 anos de fôlego à redução de enchentes

Área do piscinão fica em São Paulo (Foto:

Reprodução)

Para o superintendente do DAEE

(Departamento de Águas e Energia

Elétrica) Alceu Segamarchi Júnior, o

Piscinão Jaboticabal, cuja licitação foi iniciada

com a publicação do edital nesta terça-feira

(22/10), vai garantir o fôlego para a Bacia do

Tamanduateí por cinco décadas. “Por pelo

menos 50 anos não teremos demanda para

novos reservatórios. Essa é uma demanda que

consta do Plano Diretor de Macrodrenagem da

bacia realizado em 2013”, disse ao RD. O

reservatório terá capacidade para armazenar

900 mil metros cúbicos de água, sendo o

maior do estado, e deve ficar pronto em

agosto de 2021.

Todos os números da obra são enormes, a

começar pelas dimensões; o piscinão vai

ocupar uma área de 154 mil metros quadrados

na divisa entre São Paulo, São Bernardo e São

Caetano. O custo da obra é estimado em R$

315 milhões. No dia 15/10 o governo aprovou

projeto de lei na Assembleia Legislativa que

visa a contratação de um empréstimo com a

Caixa Econômica Federal no valor de R$ 300

milhões para a execução da obra e

desapropriação do terreno, este último item

foi apontado como entrave para a construção

do Jaboticabal, que vem sendo discutindo há

pelo menos uma década. “Conseguimos a

aprovação do empréstimo que vai valer para a

desapropriação e para a construção. Agora vai

sair”, garante Segamarchi.

A partir de sexta-feira (25/10) o edital estará

disponível para as empresas interessadas e as

propostas devem ser entregues até o dia 4 de

dezembro. Segundo o superintendente do

DAEE a expectativa é assinar o contrato em

fevereiro de 2020. “Queremos dar início às

obras imediatamente e o prazo para conclusão

é de 18 meses”, estima. Com o prazo a obra

deve ser concluída, em tese, até agosto de

2021.

De acordo com Segamarchi a obra vai resolver

um problema crônico de alagamento na Via

Anchieta além de contribuir significativamente

para a redução das cheias em São Caetano e

no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo O

piscinão vai ficar na junção do córrego

Jaboticabal e os ribeirões dos Meninos e dos

Couros.

O reservatório não será coberto, com foi feito

com o piscinão do Paço São Bernardo. “O

custo para isso seria maior do que o de toda

obra. Trata-se de uma região industrial,

diferente do paço que as pessoas usam.

Neste momento ali não faria sentido”, diz o

superintendente.

A obra vai resultar na remoção de 1 milhão de

metros cúbicos de terra e rochas. Segundo

Segamarchi, as intervenções serão planejadas

para minimizar ao máximo o efeito dos

caminhões pesados ao trânsito do entorno. Ele

considera ainda que, sozinho, o Piscinão

Jaboticabal, não vai resolver o problema, ele é

parte de um sistema de reservatórios, do qual

o de São Bernardo também faz parte. “É um

sistema onde os piscinões se atuam de forma

coordenada. Então sozinho ele não vai

resolver o problema, mas será uma obra de

grande impacto”, concluiu. Com a construção

do piscinão Jaboticabal, serão 20

equipamentos do tipo construídos pelo

Governo do Estado na bacia do Alto

Tamanduateí. O DAEE mantém 19 piscinões

em operação na região do ABC, com

capacidade para acumular 3,7 milhões de

metros cúbicos de água.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/274

2666/piscinao-jaboticabal-dara-50-anos-de-

folego-a-reducao-de-enchentes/

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

O AMBIENTE Veículo: Correio Popular

Data: 24/10/2019

Prefeitura inicia processo para licitação do lixo

O contrato por seis meses está previsto em R$

83,08 milhões, valor 4,5% menor que os

atuais contratos pelo mesmo período

A Prefeitura publica hoje no Diário Oficial a

autorização para o processo de nova licitação

para o lixo. O contrato por seis meses está

previsto em R$ 83,08 milhões, valor 4,5%

menor que os atuais contratos pelo mesmo

período. A Prefeitura vai contratar empresa

que cuidará de toda a cadeia do lixo: varrição,

coleta, operação dos ecopontos, operação e

monitoramento do aterro Delta e a disposição

final dos resíduos, que atualmente são levados

para Paulínia. Esses serviços estão sob

responsabilidade da Renova e Estre.

A nova licitação ocorrerá porque os atuais

contratos não podem mais ser prorrogados

porque a lei de licitações e contratos de

prestação de serviços continuados celebrados

pela Administração determina que eles

possam ter um período máximo de 72 meses,

ou seja, seis anos. O contrato com a Renova

vence no próximo mês e com a Estre, em

março de 2020. A licitação será feita por lotes

e o contrato para a disposição final do lixo

começará a valer no próximo ano, quando

vencer o atual, informou o secretário de

Serviços Públicos, Ernesto Paulella. O último

aditamento do contrato com a Renova foi de

R$ 123,3 milhões, por um ano, e o da Estre,

de R$ 50,8 milhões.

A Prefeitura poderia optar por fazer contrato

emergencial, que dispensaria a licitação, mas

diante da incógnita sobre como o mercado vai

reagir na chamada da PPP do lixo, a opção foi

fazer uma nova licitação, para ter mais

tranquilidade, disse Paulella.

Além disso, a Prefeitura não conseguirá

concluir, em menos de um ano, a parceria

público-privada para a prestação dos serviços

integrados de limpeza e manejo de resíduos

sólidos, a chamada PPP do Lixo.

A Prefeitura vem tentando reativar o Aterro

Delta, em Campinas, mas sem sucesso. Em

2014 o espaço atingiu a capacidade máxima e

foi fechado. Em 2016 a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) autorizou o uso da área, mas o

Ministério Público questionou e exigiu

adequações, que foram feitas, segundo a

Administração. A reativação do aterro depende

da decisão da Justiça.

Já a revisão no edital da parceria público-

privada para a prestação dos serviços

integrados de limpeza e manejo de resíduos

sólidos, a chamada PPP do Lixo, está pronta e

a Secretaria de Finanças está trabalhando

para demonstrar como a Prefeitura vai tratar a

parceria nos 30 anos de contrato da

concessão.

O edital precisou ser revisto em função de

recomendações do Ministério Público (MP),

acatadas pela Administração, que exigirá do

futuro concessionário mais investimentos em

reciclagem e nas cooperativas de catadores.

Com isso, foi elevado para cerca de R$ 830

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Grupo de Comunicação

milhões o valor do contrato inicialmente

projetado em R$ 800 milhões.

Não há data definida para a publicação do

edital. No ano passado, o promotor Rodrigo

Sanches, do Grupo de Atuação Especial do

Meio Ambiente (Gaema), recomendou à

Prefeitura de Campinas a suspensão do

processo de licitação por que o edital

apresentava várias omissões e contradições.

Foram 99 recomendações, a maioria voltada

para reciclagem e cooperativas.

“Nós internalizamos todas elas no termo de

referência e, com isso, o plano de negócios

sofreu alteração e vai implicar na necessidade

de mais investimentos do concessionário nas

cooperativas”, disse Paulella.

https://correio.rac.com.br/_conteudo/2019/10

/campinas_e_rmc/875355-prefeitura-inicia-

processo-para-licitacao-do-lixo.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: R7

Data: 24/10/2019

Avanço do óleo acende luz amarela no Sudeste, que inicia prevenção

Poluente ainda se espalha pela Bahia, mas São

Paulo e Rio monitoram situação. Espírito Santo

já discute ações com prefeituras

Óleo em praia em Pernambuco; governo do ES

iniciou prevenção

As manchas de óleo que se espalham pelo

Nordeste e que chegaram às praias da Bahia

nos últimos dias acenderam a luz amarela nos

estados do sudeste com faixas litorâneas -

Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo -

que monitoram a situação.

O risco mais iminente é de o poluente chegar

às praias do Espírito Santo, estado ao sul da

Bahia. E por isso o governo capixaba criou

nesta semana o Comitê de Preparação da

Crise, que fará a coordenação de ações de

monitoramento e terá a participação de órgãos

federais como a Marinha.

As manchas chegaram a Itacaré, ao sul de

Salvador, segundo o Ibama (Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis). A distância até as

primeiras cidades do Espírito Santo ainda é

grande – mais de 480 km em linha reta. Ainda

assim, o governo capixaba fará reuniões com

as prefeituras de cidades do norte do estado,

como Conceição da Barra, São Mateus e

Linhares. O objetivo é unificar informações e

definir ações preventivas.

A preocupação faz sentido, uma vez que as

correntes marítimas favorecem o transporte

de poluentes em direção ao sul do país.

Segundo Carina Bock, pesquisadora do Coppe

UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-

Graduação e Pesquisa de Engenharia da

Universidade Federal do Rio de Janeiro), a

chamada Corrente do Brasil, que acompanha a

costa no sentido sul, pode favorecer a

chegada do óleo ao Sudeste, mas ainda não é

possível determinar se isso vai realmente

ocorrer. "É uma hipótese. A circulação

favoreceria esse possível deslocamento",

afirma.

O grupo da UFRJ da qual Carina faz parte já

fez uma projeção para determinar a origem

possível do óleo, que seria em uma área a

cerca de 600 km da costa brasileira, na

direção dos estados de Pernambuco e Alagoas.

Os pesquisadores agora usarão outros

modelos para determinar onde o óleo pode

chegar.

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A corrente do Brasil é uma continução da

corrente Sul Equatorial, que cruza o Oceano

Atlântico na direção da África para o Brasil e

que, ao se aproximar do Nordeste, divide-se

em uma vertente norte e outra sul - essa, que

segue em direção a Bahia, acompanha o litoral

brasileiro em direção ao Uruguai.

De acordo com Maria Clara Sassaki,

meteorologista da Somar Meteorologia, há

ainda uma frente fria estacionaria entre o

Espírito Santo e a Bahia que acaba

intensificando os ventos naquela região. “Pode

favorecer a agitação marítima e o transporte

do óleo para mais perto da costa”, diz.

Caso o óleo realmente chegue ao Espírito

Santo, será o segundo episódio de danos

ambientais significativos em poucos anos. Em

2015, o estado foi atingido pela lama do

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Grupo de Comunicação

rompimento da barragem da Vale em Mariana,

em Minas Gerais. A lama percorreu o Rio Doce

e chegou ao Espírito Santo, afetando não só o

abastecimento de diversos municípios como

também a pesca.

Outros estados

Já os demais estados do Sudeste, apesar de

estarem mais distantes do Nordeste, também

buscam monitorar e se antecipar à chegada do

óleo.

O Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente

do Rio de Janeiro) afirmou que possui um

plano de contingência que encontra-se no

estágio de vigilância. A Secretaria de Estado

do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) criou

um grupo especial de trabalho para

acompanhamento e vigilância das manchas de

óleo na costa brasileira, formado por técnicos

da Seas, do Inea e do Departamento de

Recursos Minerais do estado.

Em São Paulo, a Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente informou

que também acompanha a situação. "O

governo de São Paulo, por meio da Secretaria

de Infraestrutura e Meio Ambiente e da Defesa

Civil, acompanha o caso e as ações que vêm

sendo adotadas no âmbito federal. As equipes

de emergência química da Cetesb, da Polícia

Ambiental, os especialistas das universidades

e do IPT estão alertas e prontos para atuar de

acordo com as diretrizes da União e em

parceria com os municípios", informou a

pasta.

https://noticias.r7.com/brasil/avanco-do-oleo-

acende-luz-amarela-no-sudeste-que-inicia-

prevencao-24102019

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Veículo: Rádio Band FM

Data: 23/10/2019

Secretário de meio ambiente de

Sorocaba fala sobre Fórum Regional de Mudanças Climáticas

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32772452&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Garça online

Data:

Gincana conscientiza sobre

reciclagem e garrafas pet viram decoração natalina

Uma gincana promete envolver alunos de duas

escolas de Onda Verde sobre a importância da

reciclagem em favor ao meio ambiente. Alunos

do ensino fundamental da Escola Municipal

José Ribeiro dos Santos Filho, e da Escola

Estadual Irmãos Ismael, participam do

Concurso de Reciclagem, com o recolhimento

de garrafas pets, latinhas de alumínio e

caixinhas de leite, para destino correto desse

material.

Além do trabalho em equipe, a intenção da

gincana é mobilizar a comunidade escolar e

familiares dos alunos sobre a importância do

assunto. Como premiação, a sala que

arrecadar o maior número de materiais

recicláveis ganhará o direito de um passeio ao

Parque dos Dinossauros, em Olímpia. Ao todo,

30 salas de aulas estarão participando do

concurso. A gincana vai até o dia 5 de

dezembro.

Para guardar e arrecadar as embalagens, cada

escola criou um ‘ecoponto’, onde irá abrigar os

bags onde são guardadas as embalagens até o

recolhimento do serviço de coleta seletiva.

Cada material tem uma pontuação: garrafa

pet 2l – 2 pontos; lata de alumínio – 1 ponto;

e caixinha de leite – 1,5 ponto. Em relação a

garrafa pet, o material será reutilizado para

decoração de enfeites natalino no município.

“A gincana é responsável pela união entre

vários setores da comunidade, como social, da

comunidade escolar e do meio ambiente. Além

de promover o trabalho em equipe de cada

turma escolar, o concurso tem esse papel de

conscientizar os alunos da importância do

papel da reciclagem ao meio ambiente, e até

mesmo do reaproveitamento desse material”,

finalliza Mariana Marques, interlocutora do

Programa Município Verde Azul.

http://dhojeinterior.com.br/gincana-

conscientiza-sobre-reciclagem-e-garrafas-pet-

viram-decoracao-natalina/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Cidade

Data:

Capacitação do Programa Verde Azul acontece em Franca nesta quinta, 24

Evento reunirá comitivas da cidade e da região

e será aberto às 8 horas, num dos auditórios

do Uni-Facef

A Prefeitura de Franca, em parceria com o

Governo do Estado de São Paulo, através de

sua Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Comitê da Bacia Hidrográfica do

Sapucaí Mirim/Grande e CBH Pardo, mais o

Consórcio dos Municípios da Alta Mogiana

(Comam), realizam nesta quinta-feira, 24 de

outubro, o módulo II de capacitação do

Programa Município Verde Azul.

O evento que reunirá comitivas da cidade e da

região, será aberta às 8 horas, num dos

auditórios do Uni-Facef, na av. Dr. Ismael

Alonso y Alonso, 2400, bairro São José.

A condução dos trabalhos, no período da

manhã, discutindo com os representantes das

cidades aspectos mais técnicos, estará a cargo

do coordenador estadual da Secretaria de

Infraestrutura e Meio ambiente, José Walter

Figueiredo.

Representando a Prefeitura de Franca, o

secretário de Serviços e Meio Ambiente,

Adriano Rodrigues Tosta confirmou

participação, ao lado da equipe da

Coordenadoria de Meio Ambiente, destacando

que a cidade está pré-qualificada para as

finais desse concurso, cujos resultados serão

conhecidos no mês de dezembro.

Importância da participação

É de grande importância a presença dos

técnicos e profissionais representando as

Prefeituras e instituições ligadas ao meio

ambiente, tanto da cidade como dos

municípios da região. Isso porque terão acesso

a novas ideias de projetos e políticas públicas

que já estão em desenvolvimento em outros

municípios, trocar experiências com

municípios da sua região, fortalecer e

possibilitar articulações intermunicipais, e

ainda por acréscimo, aperfeiçoar o

desenvolvimento das “Ações Verde Azul”,

aprimorando assim, suas práticas nas edições

futuras.

Essa será a primeira rodada de discussões que

terá o andamento durante todo o dia,

consistindo no debate de 16 tarefas

identificadas com as boas práticas ambientais

contempladas no programa ‘Ações Verde

Azul’.

A parte da manhã será focada em informes

mais técnicos, com demonstração de

experiências dos municípios, os trabalhos

ocorrerão na sala 111. Na parte da tarde será

no auditório ‘Edna Maria Campanhol’, no

mesmo local. São aguardadas também as

participações dos prefeitos e secretários

municipais de Meio Ambiente.

Participantes

A Secretaria de Infraestrutura contabilizou 29

municípios inscritos, totalizando 89

participantes. Destes, 34,8% são

interlocutores, 16,9% são suplentes e 48,3%

são outros agentes dos quadros técnicos

municipais interessados na implantação da

agenda ambiental municipal por meio do

Programa Município Verde Azul.

Municípios inscritos são: Altair, Altinópolis,

Aramina, Barrinha, Batatais, Buritizal, Cristais

Paulista, Divinolândia, Franca, Guará, Itirapuã,

Ituverava, Jaborandi, Jardinópolis, Jeriquara,

Miguelópolis, Mococa, Nuporanga, Patrocínio

Paulista, Restinga, Ribeirão Corrente, Ribeirão

Preto, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa

de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São

Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, São

Simão e Sertãozinho.

A segunda rodada está prevista para o dia 17

de janeiro de 2020, na cidade de Altinópolis.

http://www.jornaldafranca.com.br/capacitacao

-do-programa-verde-azul-acontece-em-

franca-nesta-quinta

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Regional

Veículo2: Folha do ABC

Data: 23/10/2019

Estado abre licitação para obras do piscinão Jaboticabal

Reservatório será construído na divisa de São

Paulo, São Caetano e São Bernardo.

O Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE) do Governo do Estado de

São Paulo abriu licitação, no mode­lo de

concorrência pública, visando à seleção de

empresa para cons­trução do piscinão

Jaboticabal, apontado por estudo do Consórcio

Intermunicipal ABC como a principal obra no

combate às enchentes na região. A publicação

consta na edição desta terça (22) do Diário

Oficial do Estado.

“Esse é mais um importante passo para iniciar

as obras que vão tirar do papel o Piscinão

Jaboticabal. Uma intervenção de grande

impacto no combate às enchentes do ABC,

que vai reduzir prejuízos, salvar vidas e

melhorar as condições de mi­lhares de

moradores de áreas consideradas críticas”,

afirmou o presidente do Consórcio ABC e

prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB).

O reservatório será cons­truído nas

proximidades da Rodovia Anchieta, na

confluência entre os ribeirões dos Couros e

dos Meninos, na divisa entre São Paulo, São

Bernardo e São Caetano. O equipamento é

uma demanda antiga do Consórcio ABC,

debatida há pelo menos dez anos.

“O governo de São Paulo está empenhado em

viabilizar a construção desse importante

equipamento que visa dar mais tranquilidade

para a população da região no período das

chuvas”, destacou o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado,

Marcos Penido.

PLANO REGIONAL

Em 2016, o órgão intermunicipal contratou o

Plano Regional de Macro e Microdrenagem do

ABC, tendo entre seus objetivos o

levantamento das medidas estruturais que

devem ser implementadas para combater as

enchentes, seguindo as diretrizes de impactos

e benefícios regionais. Entre as 259 medidas

estru­turais propostas no plano, o Piscinão

Jaboticabal destacou-se como a obra mais

importante para o combate às enchentes na

região.

De acordo com o estudo, a obra deve

beneficiar cerca de 930 mil pessoas,

considerando população e o fluxo de pessoas

nas vias próximas. O custo total do

equipamento está estimado pelo DAEE em R$

315 milhões. O piscinão deve ocupar área de

154 mil metros quadrados e ter capacidade

para absorver 900 mil me­tros cúbicos de

água.

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Grupo de Comunicação

“Devemos tratar esse projeto, que será o

maior reservatório de retenção de água de

chuva do Brasil, como uma grande vitória da

regionalidade. Foi devido à retomada do

protagonismo do Consórcio ABC, sob um novo

modelo de gestão, que esse empreendimento,

discutido há mais de dez anos, está saindo do

papel. Somente foi possível um ganho tão

grande para população por conta desse

traba­lho integrado entre os prefeitos”,

afirmou Serra.

https://www.diarioregional.com.br/2019/10/2

3/estado-abre-licitacao-para-obras-do-

piscinao-jaboticabal/

http://www.folhadoabc.com.br/index.php/seco

es/politi/item/13909-estado-abre-licitacao-de-

r-315-mi-para-construcao-do-piscinao-

jaboticabal

http://cloud.boxnet.com.br/y4twu9yc

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes Ribeirão Preto

Data: 23/10/2019

Mortandade de peixes assusta

moradores em Guará

http://cloud.boxnet.com.br/y2udy5ke

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes Ribeirão Preto

Data: 23/10/2019

Vazamento de esgoto causa transtornos à população, em Ribeirão

Preto

http://cloud.boxnet.com.br/y63ecz4s

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 24/10/2019

Prefeito de Pedreira tem pedido indeferido quanto à tentativa de

paralisar a construção de barragem no Rio Jaguari

NOVÁ DERROTA-------------------------------

O prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes

(PSB), sofreu nova derrota na Justiça, na

tentativa de paralisara construção de uma

barragem no Rio Jaguari, que integra projeto

do governo do Estado para garantir reserva de

água bruta para a região de Campinas.

Rafael Imbunito

Flores, juiz da 2a Vara de Pedreira, indeferiu o

pedido do prefeito paraa paralisação da

construção e, em consequência, julgou extinto

o processo eo condenou ao pagamento dos

honorários advocatícios, de R$ 2 mil. do

Departamento de Águas e Energia

Elétrica (Daee), responsável pela obra. Cabe

recurso à decisão.

O Daee comentou que a decisão judicial vai

ao encontro das diretrizes do Governo

Estadual com relação à segurança hídrica na

região e informou que a construção da

barragem de Pedreira vai beneficiai" 5,5

milhões de pessoas e garantir o abastecimento

em 20 cidades da Região Metropolitana de

Campinas.As informações são do Correio

Popular.

http://cloud.boxnet.com.br/y5wnhpmp

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Veículo1: Prefeitura de Americana

Data: 23/10/2019

Secretário cobra em reunião presença

dos municípios nas discussões sobre a Represa de Salto Grande

O secretário de Meio Ambiente, Odair Dias,

esteve nesta quarta-feira (23), na Câmara

Temática Especial da Represa de Salto

Grande, na Agemcamp (Agência Metropolitana

de Campinas), para tentar, junto ao grupo,

definir os projetos e ações voltadas na

recuperação da qualidade de água da represa.

Além do secretário, estiveram presentes

autoridades como o 2º Promotor de Justiça de

Americana, Ivan Carneiro Castanheira, o

diretor-executivo da Agemcamp, Antonio

Carlos Sacilotto, vereadores municipais de

Americana, membros do Corpo Técnico da

CPLF, DAE, CETESB, Consórcio PCJ, Sanasa

Campinas, entre outros.

"As pessoas que mais deveriam ouvir e se

engajar não estão aqui. É inadmissível o

descaso que existe por parte dos outros

municípios. A melhora na qualidade da água

da represa é visível, necessária e as

autoridades envolvidas tem conhecimento que

devem se envolver e buscar resolver os

problemas existentes", disse Odair.

O promotor de justiça, Ivan Carneiro,

concordou com a colocação do secretário, e

informou que na próxima reunião será feita

uma convocação aos representantes dos

municípios à montante da represa, tendo em

vista que praticamente nenhuma das cidades

"acima" participaram dos encontros

organizados até o momento.

Mais informações sobre os projetos

envolvendo a Represa de Salto Grande,

incluindo a retirada das macrófitas, que está

sendo feita por meio de parceria com a CPFL

desde o final de 2018, podem ser obtidas pelo

telefone da Secretaria de Meio Ambiente (19)

3471-7770.

http://www.americana.sp.gov.br/americanaV6

_index.php?it=1&a=noticias_americana_lista&

idnot=21173

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Grupo de Comunicação

Veículo: SOS Itaguaré

Data: 23/10/2019

Quarta-feira 23.10.2019 continuam obras sem

banheiro químico .

Continuam obras com sondagens para

construção prédio 26 andares operarios

defecando urinando sem banheiro quimico ,

vestiario ou banheiro improvisado atráz um

portão madeira .

Cadê CETESB , Sanitária ou Municipio que não

fiscaliza obras construção prédio com pedido

mudanças medida area intra-muros próximo

canal 7 .

General San Martin nro 13 .

Aumento tarifa gáz de cozinha , combustivel ,

o filho do Presidente do Brasil não vai ser mais

Embaixador nos EUA , agora tomará conta do

PSL segundo midia o motivo foi a falta de

votos que afastou vários politicos exercer

cargos no Partido até o momento não se fala

outra coisa na Rede Globo .

O incêndio na Amazônia , desmatamento

desenfreado , lama da Samarco , extração

ouro garimpo criminoso , poluição rios ,

mangues com mercurio terras indigenas ,

foram esquecidos .

Desde setembro oleo bruto (petroleo) surgem

graças a poluição tambores enferrujados

corroidos pelo mar foram encontrados na praia

de oleo da Shell .

Mais pesquisadores Marinha e Universsidade

Federal Sergipe atravéz Dna petroleo com

certeza e que acham ser Venezuela , mais até

agora a prioridade é limpar a praia com

voluntários nordestinos , Marinha e Exército .

Muita coincidência , próximo a privatização

Pré-Sal Petrobrás aconteçer este fato inédito ,

que mais uma vez leva ao Mundo problemas

com meio ambiente descaso no Brasil com a

Mãe Natureza ainda mais agora depois de

tantas recusas apoio aos Bancos Alemanha ,

França , etc .

Que subsidiavam Ongs setores Meio Ambiente

preservação florestas , povos de várias etinias

indios .

Muita informação que a televisão passa ,

dificulta entendimento do telespectador que

fica até confuso com tantos problemas

causados neste Brasil , cada vez mais sofrido

com falta empregos , ganância certos politicos

, deixa muito a desejar uns ganhando muito ,

outros passando nescessidade , fome e sede ,

entre tantos faltas mais .

www.sositaguare.blogspot.com

http://sositaguare.blogspot.com/2019/10/qua

rta-feira-23102019-continuam-obras.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: DCI

Data:

Brasil cai para a 124ª posição no relatório Doing Business 2020 -

FecomercioSP

A FecomercioSP entende que o País deve

avançar em reformas que tenham efeitos nos

indicadores do relatório Doing Business - uma

porta de entrada para mais investimentos

produtivos

Apesar dos esforços dos últimos anos do Brasil

para melhorar as relações de trabalho, atrair

investimentos e criar empregos, o País caiu

para a 124ª posição do relatório Doing

Business 2020, divulgado na noite dessa

quarta-feira (23). Esse ranking global é

publicado anualmente pelo Banco Mundial, que

avalia as leis e as regulações que facilitam ou

dificultam as atividades das empresas em 190

países. Até então, o Brasil ocupava a 109ª

posição na lista.

A queda se deve ao pequeno número de

reformas que foram implementadas no País,

segundo o Banco Mundial, principalmente em

comparação com outras economias que

fizeram reformas mais profundas. A pontuação

geral no ranking brasileiro subiu apenas 0,5 -

de 58,6 para 59,1.

Os únicos indicadores que apresentaram

reformas foram: mais facilidade para abertura

de empresas e também registro de

propriedades. Já o indicador de obtenção de

alvarás de construção piorou neste ano. Os

outros itens avaliados se mantiveram

constantes, sem reformas relevantes.

Os indicadores que mais prejudicam a posição

do Brasil são: obtenção de alvarás de

construção (170) e pagamento de impostos

(184). Os mais bem posicionados são:

proteção de investidores minoritários (61) e

execução de contratos (58).

Ambiente de negócios

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo do Estado de São Paulo

(FecomercioSP) tem promovido diversas ações

em prol de um ambiente mais oportuno aos

negócios, seja com apoio a projetos relevantes

para as empresas ou com propostas de autoria

própria visando à redução da burocracia em

diversas frentes. Esses planos atacam

diretamente o longo prazo necessário para se

abrir uma empresa e ainda trazem

simplificações profundas no sistema tributário,

de modo a reduzir o peso do Estado sobre a

geração de emprego, renda e investimentos.

As propostas de simplificação do sistema

tributário apresentadas pela FecomercioSP,

com 11 anteprojetos, 8 emendas à Proposta

de Emenda à Constituição (PEC) n.º 45/2019

e mais 11 emendas à PEC n.º 110/2019, que

estão em debate no Congresso, podem ter um

grande impacto no ambiente de negócios. A

ideia é reduzir as obrigações acessórias e

facilitar o relacionamento das empresas com o

Fisco e, com isso, trazer melhorias que

tenham efeito direto nos indicadores do

relatório Doing Business - uma porta de

entrada para mais investimentos produtivos.

Com apoio às PECs - ambas decorrentes da

Reforma Tributária - a Federação já realizou

diversos encontros para debater o tema,

recebendo, inclusive, representantes do Poder

Público e parlamentares que estão liderando

as discussões dessa pauta no Congresso. Em

razão da dificuldade de se aprovar uma

reforma como essa, a Entidade acredita que

uma simplificação também pode ser de grande

auxílio na redução do emaranhado burocrático

e complexo que é o atual sistema. A

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Grupo de Comunicação

FecomercioSP já apresentou todas essas

propostas em um webinário recente dedicado

a esse debate.

A recém-sancionada Lei da Liberdade

Econômica, que deve trazer um impacto

positivo para o País, também foi defendida

pela FecomercioSP.

Empreenda Fácil

A FecomercioSP também garante apoio ativo

ao Projeto de Lei n. 4/2019, que cria o Plano

Estadual de Desburocratização - Empreenda

Fácil, proposta que simplifica e reduz para

quatro dias os processos de abertura de

empresas com atividades de baixo risco e

garante agilidade ao encerramento,

possibilitando que tudo isso seja feito

eletronicamente. O projeto está em etapa final

de tramitação na Assembleia Legislativa do

Estado de São Paulo (Alesp); a Federação

esteve presente em reuniões de discussão

desse plano na Assembleia.

Para a Federação, essa burocracia será ainda

menor caso seja criado uma unificação

cadastral, isto é, um documento único da

empresa a ser aceito em órgãos federais,

estaduais e municipais, uma espécie de

'certidão de nascimento', com a garantia de

afixação de prazo para resposta desses

órgãos.

Essa ideia está presente na proposta do

Empreenda Fácil. O projeto pode resultar em

uma plataforma que fará a conexão entre as

empresas e todos os órgãos necessários para

o licenciamento, e pode melhorar inclusive a

integração e o desenvolvimento de novos

sistemas, agilizando a implantação da Rede

Nacional para a Simplificação do Registro e da

Legalização de Empresas e Negócios

(Redesim).

Via Rápida Empresa

O Via Rápida Empresa (VRE), plataforma

online que simplifica processos desde a

abertura até a emissão de licenças e registro

da inscrição, também tem o apoio da

FecomercioSP, que avalia o sistema como uma

forma de se gerar um impacto positivo no

desenvolvimento regional e ainda no relatório

Doing Business, já que 3 dos 11 indicadores

analisados no relatório do Banco Mundial são

contemplados nessa plataforma.

O VRE integra o Cadastro Web e o Sistema

Integrado de Licenciamento (SIL), coletando

dados de registro empresarial, consulta prévia

de viabilidade de localização e licenças para o

exercício de atividades econômicas. Essa

plataforma ainda reúne os cadastros do Corpo

de Bombeiros, da Vigilância Sanitária, da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) e da Prefeitura de São Paulo.

Uma conexão como essa permite a abertura

de empresas com atividades de baixo risco - o

caso de grande parte do comércio varejista -

em até cinco dias.

Atualmente, o VRE faz parte de do Integrador

Estadual Paulista, sistema da Junta Comercial

do Estado de São Paulo (Jucesp) que integra

dados da consulta de viabilidade locacional e

de nome, registro, inscrições nos órgãos

competentes e licenciamento da empresa.

Fonte Oficial: FecomercioSP

Os textos, informações e opiniões publicados

neste espaço são de total responsabilidade

do(a) autor(a). Logo, não correspondem,

necessariamente, ao ponto de vista do VIP

CEO.

https://vipceo.com.br/brasil-cai-para-a-124a-

posicao-no-relatorio-doing-business-2020-

fecomerciosp/

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Veículo: Grupo União de Jornais

Data: 23/10/2019

Coleta de lixo e limpeza pública estão entre os serviços mais bem avaliados pelo morador de Santo André

Publicado por @PriscilaMortensen

A qualidade da gestão dos resíduos sólidos em

Santo André voltou a ser reconhecida pela

população, segundo pesquisa do instituto

Indsat (Indicadores de Satisfação de Serviços

Públicos). O mais recente levantamento,

divulgado esta semana, informa que a limpeza

pública na cidade alcançou o Alto Grau de

Satisfação. Já a coleta de lixo é considerada o

melhor serviço público de Santo André entre

16 pesquisados, com moradores também

atestando Alto Grau de Satisfação.

“O bom desempenho dos serviços públicos em

Santo André denota a atenção da

administração à zeladoria do município,

resultado de um novo modelo de gestão

implantado em 2017, que reduziu cerca de

80% as dívidas da cidade e permitiu investir

em infraestrutura”, afirmou o prefeito Paulo

Serra.

Há 20 anos, a coleta e destinação de lixo em

Santo André passou a ser realizada pelo

Semasa (Serviço Municipal de Saneamento

Ambiental de Santo André). Desde então, a

cidade investe na coleta seletiva e na

ampliação da qualidade dos serviços prestados

à população.

“Estamos felizes com este reconhecimento

pela população. Neste último ano, estamos

com nossas equipes ainda mais centralizadas

na limpeza da cidade, o que certamente

contribui para a satisfação dos moradores com

os serviços do Semasa”, afirmou o

superintendente da autarquia, Almir Cicote.

Atualmente, os caminhões de recicláveis, ou

secos, passam em todas as ruas da cidade

pelo menos uma vez por semana. A coleta de

secos é reforçada por 21 ecopontos, onde os

moradores podem deixar, gratuitamente, não

apenas recicláveis, mas também resíduos

volumosos, como pneus, madeira,

eletrodomésticos e eletrônicos, entulho, sofás

e colchões. O índice de reaproveitamento de

resíduos na cidade cresceu mais de 140% na

atual gestão e alcança 30% do total.

Santo André é a única do ABC que tem aterro

sanitário municipal, com uma das melhores

notas concedidas pela Cetesb em toda a

região metropolitana de São Paulo: 9,4. A

totalidade dos resíduos úmidos gerados na

cidade vai para o aterro público, o que reduz

gastos da municipalidade com a disposição em

locais privados.

Já na varrição, são 8.600 km de vias públicas

limpas todo mês e a cidade ainda possui cerca

de 5.500 papeleiras de rua instaladas.

Segundo o Indsat, para a elaboração de cada

uma das pesquisas são ouvidos 400

moradores. No 3º trimestre deste ano, 56%

afirmaram que a limpeza pública na cidade é

ótima ou boa. Sobre a coleta de lixo, a

pesquisa foi elaborada no 2º trimestre e 84%

dos entrevistados a consideraram ótima e boa.

http://gujsp.com.br/coleta-de-lixo-e-limpeza-

publica-estao-entre-os-servicos-mais-bem-

avaliados-pelo-morador-de-santo-andre/

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Veículo: Portal Tratamento de Água

Data: 23/10/2019

Reuso de água como alternativa para

o sistema hídrico brasileiro

Publicado em 23/10/2019 às 14:14:42

Resumo

No cenário mundial de eminente escassez dos

recursos hídricos, novas fontes e alternativas

de água deverão ser estudadas para atender a

demanda por água no futuro. Vários

mananciais estão poluídos e deteriorados,

devido à falta de controle ou ausência de

investimentos em coleta, tratamento e

disposição final dos esgotos. Alguns desses

mananciais também se encontram afastados

dos centros urbanos, havendo uma certa

dificuldade em fazer chegar água de boa

qualidade e de potabilidade reconhecida, até

destino final, prioritariamente ao consumo

humano. A tecnologia do reuso da água surge

como um esforço da engenharia ambiental

buscando solucionar a utilização mínima de

água em um processo produtivo e a máxima

proteção ambiental com o menor custo

possível. O reuso da água, além de resolver

satisfatoriamente o problema de

abastecimento, proporciona um ganho

econômico com a redução na captação, na

quantidade de elementos químicos para seu

tratamento e no lançamento de efluentes. Este

trabalho, através de pesquisas bibliográficas e

eletrônicas, tem como objetivo mostrar as

várias modalidades de reuso da água como

alternativa de redução desse consumo, para

fins não potáveis, a preservação ambiental,

evitando o impacto da irrigação nos recursos

hídricos naturais disponíveis e os possíveis

impactos legais e sociais decorrentes.

Introdução

Os efeitos na qualidade e na quantidade da

água disponível, relacionados com crescimento

acelerado da população, aumento do consumo

e desperdício de água tratada, a poluição das

águas superficiais e subterrâneas por esgotos

domésticos e resíduos tóxicos provenientes da

indústria e da agricultura, já são evidentes em

várias partes do mundo e refletem uma

possível crise hídrica. Vianna et al (2005)

apontaram que no Brasil, dos 110 milhões dos

habitantes residentes em centros urbanos,

apenas 36% dispõe de rede de esgoto e

somente 11% dessa população têm seus

esgotos tratados antes da água retornar ao

leito dos rios. Mesmo países que dispõem de

recursos hídricos abundantes (por exemplo, o

Brasil) não estão livres da ameaça de uma

crise, as reservas de água potável estão

diminuindo.

O Brasil enfrenta um dos maiores problemas

de escassez de chuvas. O problema que antes

atingia as regiões semiáridas se estendeu a

grandes cidades nos últimos anos. E assim

estima-se que 25 milhões da brasileira global

viva hoje sob a situação de estresse hídrico. A

crise no país se agrava pela falta de

infraestrutura e investimentos no setor. O

reuso de água surge como alternativa para

reduzir os problemas causados com a escassez

de recursos hídricos, pois está ligado à

proteção à saúde pública e ao meio ambiente,

ao saneamento ambiental e ao gerenciamento

de recursos hídricos. O reuso é definido como

o aproveitamento de água residuária ou água

de qualidade inferior, tratada ou não (CROOK

e OKUN, 1991).

No Brasil, ao contrário de outros países, a

experiência do reuso é recente e não se

podem estabelecer padrões, assim, o reuso é

feito através de estudos sobre os riscos

associados e os conhecimentos das condições

específicas das regiões. O fato de não se

estabelecer padrões, provém da ausência de

legislação que estabelece limites para

parâmetros físicos, químicos e biológicos. A

resolução do CNRH nº 54 descreve que

existem quatro modalidades para prática de

reuso não potável: agrícola, ambiental,

industrial e aquicultura. Já a NBR 13969 tem

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Grupo de Comunicação

um item dedicado ao tema, inclusive com a

definição de classes de água de reuso e

indicação de padrões de qualidade, que

descreve as unidades de pós-tratamento e

sugere alternativas de disposição final de

efluentes líquidos de tanques sépticos. Em

2017 foi publicada uma resolução conjunto da

Secretaria de Estado da Saúde do Meio

Ambiente e de Saneamento e Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo, que dispõe

categorias de reuso, padrões de qualidade e

de monitoramento.

De acordo com Von Sperling (2009), o

tratamento de efluente passa pelas etapas de

tratamento preliminar, tratamento primário,

secundário e terciário, sendo essa última

etapa composta por processos físicos e

químicos, como por exemplo, os processos de

coagulação, floculação, decantação, filtração,

adsorção por carvão e osmose reversa, sendo

esse último, o reuso de água. Os tratamentos

geralmente empregados para efluente de

estação de tratamento de esgoto (ETE) para

utilização como reuso são: adsorção em

carvão ativado; filtração em areia; oxidação

com ozônio, dióxido de cloro e peróxido de

hidrogênio; separação por membranas

(microfiltração, ultrafiltração, nanofiltração e

osmose inversa); destilação e precipitação

(MIERZWA e HESPANHOL, 2005; METCALF e

EDDY, 2003; MANCUSO e SANTOS, 2003).

Cornelli et al (2014), por meio de uma revisão

sistemática sobre os métodos de tratamento

de esgotos domésticos, identificaram, em 274

artigos científicos, 36,5% utiliza tratamentos

anaeróbios combinados aos aeróbios, e 34,6%

utilizam unicamente processos aeróbios, esse

porcentual pode estar relacionado às

vantagens da técnica aeróbia: alto

desempenho, tecnologia simples, eficaz e

volume reduzido de lodo. O processo

predominante foi o biológico (66,1%),

enquanto que o nível de tratamento mais

utilizado foi o secundário (65,5%).

Atualmente, a tecnologia e os fundamentos

ambientais, permitem fazer o uso e o reuso

dos recursos hídricos disponíveis localmente,

mediante programas adequados de gestão. A

implementação da prática de reuso da água já

configura uma realidade adotada em alguns

países, inclusive pelo Brasil. O reuso de água

reduz a demanda sobre os mananciais devido

à substituição da água potável por uma água

de reuso com qualidade inferior, para fins

menos nobres.

De acordo com a CETESB (2012), a utilização

direta ou indireta de águas residuárias pode se

caracterizar como:

• Reuso indireto não-planejado: a água

utilizada é descarregada no meio ambiente e

novamente aproveitada,em sua forma diluída,

de maneira não intencional e não controlada.

• Reuso indireto planejado da água: os

efluentes são descarregados de forma

planejada nos corpos d’águas superficiais ou

subterrâneas, que por sua vez são utilizadas

de maneira controlada, no atendimento de

alguma necessidade.

•Reuso direto planejado das águas: os

efluentes tratados são encaminhados

diretamente de seu ponto de descarga até o

local do reuso.

•Reciclagem da água: caracteriza-se pelo

reuso interno da água, antes de sua descarga

em um sistema geral de tratamento ou outro

local de disposição. É um uso particular do

reuso direto planejado.

Autores: Isadora Alves Lovo Ismail; Marília

Vasconcellos Agnesini; Fernando Afonso

Marrengula e Cristina Filomena Pereira Rosa

Paschoalato.

https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo

/reuso-agua-sistema-hidrico-brasileiro/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Piratininga

Data: 23/10/2019

Sul Life: Descarte irregular de entulho

é interditado na Chácaras Reunidas

A prefeitura de São José dos Campos

interditou, na última sexta-feira (18), uma

grande área utilizada por várias empresas que

faziam o descarte irregular de resíduos da

construção civil na rua Januária, 750, no

bairro Chácaras Reunidas, região sul da

cidade.

Participaram da ação cerca de 20 profissionais

da Prefeitura (Vigilância Sanitária,

Departamento de Fiscalização e Posturas

Municipais, Secretaria de Urbanismo e

Sustentabilidade, Guarda Civil Municipal),

Urbam (Urbanizadora Municipal), agentes da

Polícia Militar Ambiental e da Cetesb.

As autoridades municipais chegaram até o

local de surpresa, após o registro de

denúncias de vizinhos sobre possível

contaminação de solo e água do Rio Comprido

por resíduos volumosos da construção civil,

descartados irregularmente por meio de

caçambas.

O local foi interditado pelo Departamento de

Fiscalização e Posturas Municipais e autuado

pelos órgãos participantes da ação. A Polícia

Militar Ambiental representou contra o

proprietário da área na delegacia do 3°

Distrito Policial, tendo como testemunhas os

agentes participantes da ação.

Monitoramento

Transportadores, sucateiros e áreas receptoras

de resíduos da construção civil e de volumosos

(móveis, eletroeletrônicos, restos de podas e

outros) precisam se registrar no Cadastro

Eletrônico Municipal para atuarem de forma

legal na cidade. As novas regras foram

implantadas por meio do decreto 18.185/19

para conter o descarte irregular de lixo e

entulho na cidade.

O sistema permite que a Urbam faça o

rastreamento dos resíduos da construção civil

e de volumosos desde a geração até a sua

destinação final.

O decreto também define a obrigatoriedade

dos geradores de resíduos realizarem a

contratação de empresas cadastradas no

sistema. Para cada viagem de caçamba ou

basculante, o transportador precisa emitir o

Controle de Transporte de Resíduo - eletrônico

(CTR-e) para o gerador. Esse controle é a

garantia para que os resíduos sejam

monitorados, transportados e destinados

corretamente.

A contratação de empresas cadastradas

minimiza o descarte de resíduos da construção

civil em locais inadequados. O valor da multa

por descarte irregular para transportadores

não cadastrados poderá chegar a R$

16.856,35. Quem contrata o serviço irregular,

também pode pagar multa.

https://www.aquariuslife.com.br/sul-life-

descarte-irregular-entulho-interditado-

chacaras-reunidas/

https://www.radiopiratininga.com.br/prefeitur

a-de-sao-jose-interdita-area-irregular-de-

descarte-de-entulho/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Laércio Advogado

Veículo2: Grupo Orzil

Veículo3: Notícias do Vale

Data: 23/10/2019

TJ-SP proíbe prefeitura de construir museu em área de proteção

Por considerar a construção irregular,

localizada em área de proteção permanente e

com risco de inundação, a 2ª Câmara

Reservada do Meio Ambiente do Tribunal de

Justiça de São Paulo determinou que a

prefeitura de Registro, cidade do interior do

estado, suspenda as obras de um museu,

desfaça os trabalhos já realizados e recupere

integralmente a área degradada em até 180

dias.

A decisão se deu em ação civil pública movida

pelo Ministério Público contra o município. O

MP questionou a construção de um memorial

da imigração japonesa nas margens do rio

Ribeira de Iguape, que é uma área de

proteção permanente, onde também há risco

de inundação. O juízo de primeiro grau julgou

a ação improcedente por entender que a

Cetesb dispensou a licença ambiental. O MP

recorreu e obteve sucesso no TJ-SP.

“A ocupação das margens do mencionado rio

causa graves consequências à preservação do

meio ambiente saudável, com nítida

degradação ambiental, além de evidente risco

à vida, saúde e integridade física das pessoas

que indevidamente vierem a ocupar a

mencionada área. De fato, fragiliza-se a

permeabilidade do solo, potencializa-se o

despejo de detritos nas águas e o

assoreamento respectivo, resultando numa

maior predisposição à ocorrência de

enchentes, em clara ofensa ao inciso III do

artigo 3º da Lei Federal 6.938/81”, afirmou o

relator, desembargador Roberto Maia.

O relator afastou a tese do município de que

poderia construir o museu por ter ocupado

aquela área antes da vigência da Lei Federal

4771/65. “Total inexistência de direito

adquirido a poluir ou degradar o meio

ambiente”, afirmou Maia. Para ele, não se

aplica ao caso a teoria do fato consumado. Por

isso, a construção do memorial foi considerada

irregular pelos desembargadores. A decisão foi

por unanimidade.

“É caso de se dar provimento ao apelo do

órgão ministerial para determinar que os

apelados se abstenham de realizar intervenção

para implantação do “Museu Memorial da

Imigração Japonesa” na APP do Rio Ribeira de

Iguape, considerada área de risco de

inundação, bem como para que a

municipalidade desfaça eventuais obras já

realizadas e recupere a área degradada,

mediante restauração das condições

anteriores, comprovando a realização das

providências no prazo de 180 dias, o que deve

ser observado”, disse o relator.

Processo 1000703-54.2018.8.26.0495

Fonte:http://www.conjur.com.br/

http://www.laercio.adv.br/site/noticia/tj-sp-

proibe-prefeitura-construir-museu-area-

protecao

https://www.orzil.org/noticias/tj-sp-proibe-

prefeitura-de-construir-museu-em-area-de-

protecao-permanente/

http://cloud.boxnet.com.br/y2d8ncde

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Grupo de Comunicação

Veículo: Todo dia Americana

Data: 23/10/2019

Fogo Cruzado – Na bronca

http://cloud.boxnet.com.br/y43p7rwj

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio 94,5 FM/Bauru

Data: 24/10/2019

O relatório anual de áreas

contaminadas emitido pela cetesb, apontou que em existem 15 áreas

contaminadas e outras 6 já recuperadas para o Uso

http://cloud.boxnet.com.br/yxtxs9vk

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes

Data: 23/10/2019

Manutenção da Sabesp deixou bairros

sem fornecimento de água

http://cloud.boxnet.com.br/y43ug32r

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes

Data: 23/10/2019

Moradores de Alumínio reclamam de

água escura nas torneiras

Moradores dos bairros Jardim Bandeirantes e

Pedágio contaram que ficam o dia inteiro sem

água, e, quando o abastecimento volta, a

água está suja; Sabesp informou que houve

rompimento na rede.

Os moradores de Alumínio (SP) estão

reclamando da cor escura da água que está

saindo das torneiras. Segundo eles, o

problema acontece há uma semana.

Os moradores dos bairros Jardim Bandeirantes

e Pedágio contaram que ficam o dia inteiro

sem água e, quando o abastecimento volta, a

água está suja. Alguns deles entraram em

contato com a TV TEM para mostrar o

problema.

Moradores de Alumínio reclamam da cor da

água que está chegando à torneira das casas

A Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp) informou

que houve um rompimento na rede.

Os trabalhos vão ser concluídos na noite desta

quarta-feira (23) e a normalização deve

acontecer aos poucos. Sobre a cor da água, a

Sabesp não deu explicações.

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/10/23/moradores-de-

aluminio-reclamam-de-agua-escura-nas-

torneiras.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Metro ABC

Data: 24/10/2019

Sabesp inicia obra de abastecimento

em Santo André

http://cloud.boxnet.com.br/y2uhrr95

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio CBN

Data: 24/10/2019

Resposta da Subprefeitura, sobre

solapamento na Avenida Morumbi

http://cloud.boxnet.com.br/yyxdubdh

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo

Data: 24/10/2019

Radar SP - Morador reclama de obras

perto de um escadão na zona sul

http://cloud.boxnet.com.br/y4e48atg

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio CBN

Data: 23/10/2019

Justiça indefere pedido do prefeito de

Pedreira para interrompe construção de barragem

http://cloud.boxnet.com.br/y4e4n2w6

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Carlos e região

Data:

DAE terá plano contra perda de água

Hoje, o índice é de 47,7% e a meta é

conseguir a redução, até o ano de 2034, para

25%; autarquia abriu licitação

Hoje, quase metade da água produzida é

perdida; plano irá traçar ações para mudar

esse quadro

O DAE abriu licitação para contratar a

elaboração do Plano Diretor que fornecerá

diretrizes para controle de perdas de água no

sistema de abastecimento público de Bauru.

O estudo definirá um cronograma de combate

a perdas com a finalidade de reduzir o atual

índice do município, que é de 47,7%, para

25% até o ano 2034. A média nacional se

aproxima dos 40%.

Segundo Elton Oliveira, diretor de Controle de

Perdas do DAE, o objetivo é que seja fornecido

um diagnóstico das necessidades de

planejamento e investimentos para um

programa de combate a perdas. "O plano

apresentará um conjunto de propostas e

alternativas de curto, médio e longo prazo

para soluções e desenvolvimento de controle

de perdas. A estratégia é desenvolver medidas

e ações para a melhor utilização, conservação,

recuperação, proteção e sustentabilidade dos

recursos hídricos superficiais e subterrâneos",

ressalta.

A futura empresa de consultoria contratada

terá uma série de atribuições, como

atualização e cadastramento das redes de

distribuição de água, setorização, medições de

vazão e pressão em campo, elaboração do

projeto de macromedição de vazão e

instalação de sensores de nível com

automação e transmissão de dados por

telemetria.

O estudo contemplará todas as etapas de

transformação da água bruta em água

tratada, englobando os processos de captação

do Rio Batalha, poços, adução, tratamento,

reservação e distribuição até os imóveis.

CUSTO

Para custear o plano, o DAE receberá recursos

da Secretaria de Estado de Saneamento e

Recursos Hídricos, através do Fundo Estadual

de Recursos Hídricos (Fehidro), no valor de R$

465.460,00.

O apoio financeiro foi disponibilizado após

trabalho do Serviço de Controle de Perdas da

autarquia, que elaborou e teve aprovação do

projeto pela Câmara Técnica do Comitê de

Bacias Hidrográficas Tietê-Jacaré, Cetesb

(agente técnico) e Banco do Brasil (agente

financeiro).

Ações em curso

Vários fatores induzem às perdas, como as

ligações clandestinas, fraudes, vazamentos em

adutoras, redes de distribuição e ramais, além

da submedição dos hidrômetros. Também

compõe o indicador a água usada, por

exemplo, na limpeza dos reservatórios, os

caminhões-pipa e as descargas na rede.

Para melhorar o índice, o DAE afirma que já

tem investido e intensificado serviços e ações

de combate a perdas.

Entre as ações, estão o controle ativo de

vazamentos, com mapeamento e dados

técnicos geolocalizados; as obras de

setorização, que diminuem e regularizam a

pressão do sistema; o plano de ação contra

fraudes; e a gestão da micromedição (parque

de hidrômetros).

https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019

/10/701025-dae-tera-plano-contra-perda-de-

agua.html

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: El País 24/10/2019

Data: 24/10/2019

O pesadelo ambiental do Nordeste

ameaça pescadores e PIB do turismo

Secretário de turismo de Pernambuco e

representantes do setor se reúnem com

ministro para debater medidas preventivas.

“Tem cliente dizendo que vai ficar sem comer

peixes e crustáceos por três meses”

TERESA MAIA

FELIPE BETIM

Recife

O vazamento de petróleo que atingiu algumas

das praias mais turísticas de Pernambuco nos

últimos dias acendeu o alerta nos

comerciantes que vivem disso, mas ainda não

afeta seu dia a dia. Nesta quarta-feira, o

secretário de Turismo de Pernambuco e

representantes do setor se reuniram em

Brasília com o ministro Marcelo Álvaro Antônio

para debater medidas preventivas e

informativas, de forma que o litoral

Pernambuco, sobretudo ao sul da capital

Recife, siga sendo destino no próximo verão.

Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, ocupou a cadeia de rádio e TV nacional

para garantir que o Governo tem se

empenhado em responder à crise. Também

nesta quarta o óleo atingiu mais dois lugares:

praia Barra de Jangada, em Jaboatão, ao lado

da capital Recife; e a praia do Janga, na

cidade de Paulista, ao lado de Olinda. Próximo

de lá, em Itapissuma, a mais antiga colônia de

pescadores da Grande Recife já vê a

frequência de clientes cair por medo de

contaminação — ainda que o local não tenha

sido atingido. Ao todo, 28 praias do estado

foram atingidas ao longo dos últimos 50 dias.

Amarildes Pessoa, de 65 anos, pescador

"desde que nasceu", diz que tanto turistas

como clientes locais temem que os peixes da

região estejam contaminados. Além de abrigar

a Z10, a mais antiga colônia de pescadores da

Grande Recife, Itapissuma é famosa pela

caldeirada, prato com mariscos típico do litoral

norte de Pernambuco e que atrai a atenção

dos turistas. Alguns donos de restaurante

negam que a frequência tenha diminuído. Mas

Pessoa garante que, na última semana, as

vendas caíram “uns 40%”.

Ele pesca camarão, sururu, ostra, aratu, entre

outros, no canal de Santa Cruz. E, além de

vender em sua peixaria e abastecer a cidade,

comercializa seus os produtos na turística ilha

de Itamaracá, em Olinda, no Recife, entre

outras localidades. “Não pensei que fosse cair

tanto assim. Aqui o óleo ainda não chegou

aqui, graças a Deus, mas se o povo tem medo

de comer… Aí não vão comprar”, conta. Ele diz

que a queixa se estende a outros colegas da

colônia de pescadores. “Tem cliente dizendo

que vai ficar sem comer peixes e crustáceos

por três meses. Não é brincadeira não, meu

filho”.

A região de Itapissuma, no litoral norte de

Pernambuco, é constituída por manguezais. Se

o óleo chega até eles, sua retirada é

praticamente impossível, segundo

especialistas. É nesse rico ecossistema que

Isaías Américo, de 42 anos, busca as ostras

que vende. Ao contrário de Pessoa, garante

que ainda consegue vendê-las normalmente.

“Mas se o óleo vier para cá, acabou”, lamenta.

A 30 minutos dali, na praia do Janga,

município de Paulista, centenas de voluntários

tentavam retirar da água e das pedras uma

grande quantidade de petróleo, cru e bastante

grosso, que chegou nesta quarta. Como em

outros dias, fizeram mutirão a partir da

doação de mantimentos e equipamentos dos

pernambucanos que se solidarizaram. Entre

esses voluntários, um homem dentro da água

retirava com uma peneira os peixes mortos.

De acordo com representantes municipais, a

vida marinha local pode estar ameaçada, mas

garantem que amostras de animais mortos

serão enviadas para a Universidade Federal de

Pernambuco para avaliar qual é a relação com

o vazamento.

A preocupação maior reside do outro lado da

Grande Recife, no litoral sul de Pernambuco,

especialmente em municípios como

Tamandaré, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho

e Jaboatão. Nesta última cidade, que está ao

lado de Recife, a menos de 20 quilômetros da

famosa praia de Boa Viagem, o óleo chegou

na madrugada de quarta-feira. Mas a

Prefeitura assegura que estava monitorando a

área e que conseguiu conter a contaminação a

tempo, retirando cerca de cinco toneladas da

substância até o fim da manhã.

As cidades mais importantes para o turismo

em Pernambuco são Tamarandé e Ipojuca. Na

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Grupo de Comunicação

primeira está a turística praia de Carneiros,

que foi contaminada na última sexta — e já foi

limpa pelos incansáveis voluntários. Já a

última abriga um balneário que inclui as praias

de Porto de Galinhas, Muro Alto, Maracaípe e

Cupe. A primeira se salvou por pouco do

vazamento, mas as outras acabaram afetadas.

O turismo emprega 50% da população

economicamente ativa somente nesse

balneário, segundo a Porto Convention.

Considerando toda Ipojuca, 20.000 de seus

94.000 habitantes estão empregados no setor.

Outro fator de preocupação é que o litoral sul

de Pernambuco é formado por corais. Uma vez

atingidos pelo petróleo cru, é praticamente

impossível retirá-lo das rochas. A secretaria de

Turismo de Pernambuco afirma que 5,9

milhões de pessoas visitaram o estado em

2018. E que Porto de Galinhas é a praia mais

visitada de todo o Estado. De acordo com a

Porto Convention, 1,2 milhão de turistas

passaram pelo local no ano passado.

Até agora, a contaminação de óleo na região

parece não ter afetado os planos dos turistas

que vão visitar o litoral sul de Pernambuco. O

EL PAÍS conversou com responsáveis por

pousadas em Maracaípe, Carneiros e Olinda —

esta última, apesar de mais longe, é um dos

principais pontos de hospedagem daqueles

que visitam as praias da região. De acordo

eles, ainda não houve pedidos de

cancelamento de reserva. A rotina segue

praticamente igual. “No sábado, quando

aconteceu a contaminação, muita gente ligou

pedindo para cancelar, mas conseguimos

reverter 90% desses cancelamentos. Agora

temos que ver daqui em diante”, conta Fátima

Cristina Dias, dona da pousada Maraoka, na

praia de Maracaípe. Nos últimos dias ela tem

publicado no Instagram fotos da praia, que já

foi limpa por voluntários. Garante que a

procura até aumentou, enquanto que os

cancelamentos de reserva voltaram para seu

fluxo normal.

“Nós, do trade turístico e donos de hotéis de

Porto de Galinhas, estamos em uma ação de

prevenção. As praias de Carneiros e Porto de

Galinhas tiveram incidentes pontuais, mas

estão limpas. Queremos evitar agora esses

efeitos negativos de cancelamento”, explica

Danilo Oliveira, vice-presidente da Associação

para o Desenvolvimento Sustentável de

Carneiros e diretor da pousada Praia dos

Carneiros. Ele esteve na reunião com o

ministro de Turismo e o secretário de Turismo

de Pernambuco nesta quarta-feira. Entre as

reivindicações, estão medidas de divulgação

de destinos do Nordeste e uma operação de

mídia positiva para a região, evitando que se

altere o fluxo de turistas. “Isso sim seria uma

catástrofe. O que está havendo, ao menos até

agora, são pedidos dos clientes de que a gente

assegure que não há problemas e que as

praias estão próprias para banho. Mas

ninguém pediu para cancelar reserva, graças a

Deus”, garante.

Oliveira assegura que as praias da região que

foram limpas já estão próprias para o banho.

Mas isso não é 100% seguro. De acordo com o

oceanógrafo Moacyr Araújo, vice-reitor da

Universidade Federal de Pernambuco, as

pessoas devem evitar entrar nas áreas

atingidas pelo óleo e consumir pescados e

frutos do mar até que seja identificado o nível

de contaminação. Em coletiva de imprensa

após reunião do governador Paulo Câmara

com a comunidade acadêmica, ele afirmou

que novas manchas de óleo podem aparecer

nos próximos dias.

"Vem mais óleo por aí. A estimativa é que

cerca de 30% a 40% de tudo que nós estamos

vendo ainda está no oceano", explicou o

especialista. "Nós temos uma corrente que

traz da África para a América Central e

América do Sul. E esse é o movimento natural

das correntes. Só que existem porções dessas

correntes que são mais densas, mais fortes e

intensas. E ela, nesse momento, por uma

configuração geofísica, de ventos e outros

fatores, está passeando ao longo da borda

leste do Nordeste, ou seja, entre o Rio Grande

do Norte e a Bahia. Portanto, em determinado

momento, a corrente vai empurrar as

manchas para mais próximo daquele estado

que ela está na frente", acrescentou.

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/24/po

litica/1571873238_383198.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: El País

Data: 23/10/2019

O trabalho quase impossível de se limpar

com as mãos as praias contaminadas por

óleo do Nordeste

Na praia de Itapuama, em Cabo de Santo

Agostinho, centenas de voluntários tentam

reduzir os danos do misterioso vazamento que

já atinge praias de 201 localidades em nove

Estados

FELIPE BETIM

Cabo De Santo Agostinho (PE)

"Hoje eu venho, amanhã eu venho, e depois

também", afirma Paulo Vitor. O rapaz de 19

anos está bastante seguro de sua decisão,

apesar de seu corpo estar coberto por uma

espessa camada de óleo que faz a pele arder

ao ficar exposta ao sol. Nesta terça-feira, ele

era uma das centenas de pessoas que lotavam

a praia de Itapuama para tentar salvar esse

pedaço do litoral de Pernambuco. Localizada

no município de Cabo de Santo Agostinho, a

pouco mais de 20 quilômetros da turística

praia de Boa Viagem, em Recife, Itapuama é

umas das seis praias da região que foram

contaminas por um misterioso petróleo

derramado em alto mar que chegou ao litoral

do Nordeste brasileiro há dois meses e já

atingiu 201 localidades em 80 municípios de

nove Estados, segundo o último balanço do

Governo federal. "Se ficar alguma ferida, vai

ter valido a pena. Isso que a gente está

fazendo... Quem é cabense, quem frequenta

essas praias, chega e vê uma coisa dessas... É

até emocionante", conta o jovem, que está no

primeiro período de Ciências Biológicas.

Deseja ser biólogo marinho.

Paulo Vitor não hesita em mergulhar na água

para tentar retirar o petróleo que está

submerso. Mas esta é apenas uma das muitas

tarefas que mobilizam os voluntários, que

vieram de várias cidades da região. Qualquer

pessoa pode chegar e ajudar. Protegida com

luvas, botas e máscara (conforme determinam

as instruções difundidas por ONGs e pela

Prefeitura), Patrícia Henry tenta retirar com

uma espátula a substância preta que ficou

incrustada nas pedras da praia. "Como o óleo

está muito grosso, se alguém não tirar, não

vai sair das pedras. Ontem, retiraram uma

tartaruga que se debatia. O pessoal teve que

cavar com a unha para retirar o óleo", conta

esta engenheira civil, de 27 anos. "Estou

tentando me dedicar àquilo que minha

ferramenta me permite fazer, mas o óleo é

bem espesso. Ele gruda, entra em qualquer

buraquinho. Imagina como está nos corais

dentro mar... Tem coisas que não dá para

retirar", lamenta a produtora audiovisual Maíra

Lisboa, que trouxe água e duas pás de casa.

Enquanto conversa, forma com as mãos,

devidamente protegidas por luvas, uma

pequena bola preta com o óleo que conseguiu

retirar das rochas. "Infelizmente já aconteceu

e parecem não estar se importando muito.

Como não temos ajuda do Governo, juntamos

o que temos. É uma autogestão mesmo. Todo

mundo está vindo, aprendendo e tentando ver

qual é a maneira de fazer, e ajudando no que

puder", explica. Seu desabafo parece refletir o

sentimento de boa parte das pessoas

presentes no mutirão: o de que o poder

público como um todo falhou. Identificado há

cerca de dois meses, o petróleo se espalhou

ao longo de mais de 2.200 quilômetros de

costa, entre o Maranhão e a Bahia, sem que

as autoridades exibissem um algum tipo de

plano detalhado de contenção.

Na praia de Itapuama —assim como em

muitas outras da região— soldados se

misturavam com voluntários que atuavam por

conta própria, agindo no que fosse preciso, de

acordo com a demanda do momento. Não

havia comando central. Muitos foram ao local

mobilizados por grupos de WhatsApp, abertos

para monitorar o desastre na região, ou por

iniciativas de ONGs como Xô Plástico ou

Pernambuco Sem Lixo. A rede de

solidariedade se expandiu em vários setores

da sociedade: uma rede de supermercados, a

Ferreira Costa, doou todo seu estoque de

luvas e botas para ajudar nas ações de

limpeza, uma empresa de pedágio da região

isentou os voluntários que precisavam passar

com seus veículos, pousadas ofereceram

quartos para quem precisasse ficar na região

pelos próximos dias, psicólogos começaram a

se organizar para atender a população local

afetada pelo desastre... "As pessoas que

vivem nas praias menos assistidas estão há

dias expostas, movidas pela emoção, pelo

sentimento de pertencimento no lugar,

botando a mão no óleo. Nosso papel é dar

minimamente um aparato. Por isso, nossa

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Grupo de Comunicação

prioridade vem sendo dar equipamento de

proteção individual, por meio de uma

campanha de arrecadação que estamos

fazendo", conta a engenheira de pesca Lica

Sousa, da organização Maracuípe Vive.

Além de luvas, botas e máscaras, o grupo

recolheu água e alimentos em vários pontos

de coleta para distribuir para os voluntários.

"Fazemos essa logística dos alimentos até as

praias, mas também preparamos os

sanduíches, distribuímos água... O pessoal

aqui às vezes não tem noção de que está com

fome e sede e precisa se hidratar", conta a

estudante Camille Azevedo, de 24 anos. "Mas

tem mais pessoas que materiais. O poder

público não está à frente disso. Tem várias

pessoas descalças, de chinelo, pelo desespero

de não deixar isso acontecer... Se não fosse a

população civil, ainda haveria óleo nas praias",

prossegue ela, que também participa do

mutirão pela Maracuípe Vive.

As críticas de especialistas e ONGs se

centram, sobretudo, no presidente Jair

Bolsonaro (PSL) e no ministro do Meio

Ambiente Ricardo Salles (NOVO). O Governo

Federal assegura estar fazendo seu trabalho

desde setembro, mas vinha sendo cobrado

pela ativação do Plano Nacional de

Contingência para Incidentes de Poluição por

Óleo em Água. Previsto em decreto assinado

em 2013, o plano prevê uma resposta

organizada e coordenada para esse tipo de

desastre, envolvendo ministérios, estados,

municípios, Exército, Marinha, Ibama, entre

outros órgãos e entidades. Na última sexta-

feira, 18 de outubro, procuradores do

Ministério Público Federal que atuam em nove

Estados nordestinos entraram com uma ação

contra a União afirmando que o Governo

Bolsonaro vem sendo omisso e pedindo que a

Justiça o obrigasse a acionar em 24 horas o

plano. "O Ministério do Meio Ambiente é a

autoridade máxima na condução dos

trabalhos, de acordo com o plano. Mas a

sensação é de que falta Governo, falta

liderança. Em emergências desse tipo é

preciso tornar tudo absolutamente público e

transparente. A população pode e deve ajudar,

mas deve ser orientada a isso", opinou, em

entrevista ao EL PAÍS, a ex-presidenta do

Ibama Suely Vaz de Araújo.

Salles afirmou que o Plano de Contingência já

havia sido acionado em setembro e que o

Governo já retirou 900 toneladas de petróleo

do Nordeste. Mas de acordo com um ofício

enviado à Casa Civil e divulgado nesta terça

pelo jornal Estado de S. Paulo, Meio Ambiente

só acionou formalmente o plano em 11 de

outubro, 41 dias depois de as primeiras

manchas aparecerem no litoral nordestino.

Entre outros erros apontados por

especialistas, a Administração Federal

extinguiu conselhos e entidades da sociedade

civil que formam parte da estrutura

organizacional prevista pelo plano.

Ainda não está claro quem foi o responsável

pelo derramamento do petróleo e pouco se

sabe sobre sua origem. Pesquisadores do

Instituto de Geociências da Universidade

Federal da Bahia, em parceria com a

Universidade Federal de Sergipe e a

Universidade Estadual de Feira de Santana,

analisaram amostras coletadas do litoral

nordestino. A conclusão é de que o óleo tem

origem venezuelana, por suas características.

Mas isso não significa que tenha

necessariamente vazado de embarcações do

país vizinho latino-americano: segundo

afirmou nesta terça-feira o comandante da

Marinha do Brasil, o almirante Ilques Barbosa

Júnior, a maior probabilidade é de que tenha

saído de um navio que operava de forma

irregular.

A Marinha é um dos órgãos que, junto ao

Ibama, vem atuando desde o início da

contaminação, coordenando as ações —ainda

que, segundo especialistas, fora do previsto no

Plano de Contingência. O Exército também foi

acionado nesta segunda-feira pelo presidente

em exercício, Hamilton Mourão. Ambas as

forças estavam presentes em Itapuama nesta

terça-feira. Tratores e funcionários da

Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho

retiravam centenas de sacos cheios de óleo,

enquanto uma ambulância do Sumur atendia

os voluntários que apresentavam náuseas,

ardência na pele ou algum outro tipo de

reação pelo contato com a substância.

Contudo, não se via na praia nenhum tipo de

coordenação ou liderança de algum desses

órgãos do poder público. Oficialmente o

Exército afirma que "todo o efetivo da 10ª

Brigada de Infantaria Motorizada está

disponível", e que vem sendo empregados

equipamentos como "botinas de borracha,

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Grupo de Comunicação

óculos de sol, luvas de borracha e máscaras",

segundo uma nota enviada ao EL PAÍS pelo

Comando Militar do Nordeste.

"Nunca vi tanta gente aqui", afirma Genilson

Nunes, pescador e surfista, que mora em

Itapuama desde que nasceu, há 39 anos. Ele

está ajudando nos trabalhos "desde 16h de

domingo". Nunca havia visto algo do tipo. "A

comunidade e o pessoal de fora está ajudando

muito", conta ele. "Hoje está uma maravilha,

mas ontem parecia que havia lama, que nem

a de Minas Gerais", prossegue, em referência

a outro desastre ambiental recente: o

rompimento da barragem em Brumadinho.

Como os moradores da pequena cidade

mineira, teme perder seu sustento no futuro.

"É claro que fico com medo. A gente vive de

pesca. Não tem uma faculdade de medicina,

nem nada. Esses caras que fizeram isso... É

um crime".

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/23/po

litica/1571782882_235970.html

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Data: 24/10/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Defesa de Bolsonaro discute tese

jurídica para que dissidentes levem parte do

fundo partidário do PSL

Perguntar não ofende

Os advogados de Jair Bolsonaro começaram a

delinear estratégias para, no caso de o

presidente decidir de fato deixar o PSL, ajudá-lo

a levar uma fatia expressiva do caixa da legenda.

Tese que vem sendo trabalhada por Admar

Gonzaga pretende fazer a Justiça Eleitoral

discutir a possibilidade de dividir os recursos do

fundo partidário com a sigla de destino quando

mais da metade dos deputados federais eleitos

por uma agremiação debandarem em grupo,

trocando-a por outra.

Será?

A estratégia jurídica para o caso de uma

migração em bloco do PSL para outro partido foi

apresentada a aliados do Planalto. Muitos dos

que ouviram a tese duvidam de sua eficácia nos

tribunais.

Verão passado

O juiz substituto Alex da Costa Oliveira, do

Tribunal de Justiça do DF, autor da liminar que

barrou ofensiva da direção do PSL contra a ala

bolsonarista do partido, viveu um outro momento

de notoriedade, cerca de três anos atrás.

Sem dó…

Na ocasião, ele autorizou o uso de táticas como

privação de sono, de alimentação, de água e de

energia elétrica, além de isolamento físico, como

forma de “auxiliar no convencimento” de

estudantes a desocuparem uma escola do DF. Os

alunos protestavam contra o projeto que

estabeleceu o teto de gastos.

…nem piedade

No despacho, que causou forte polêmica na

época, o juiz dizia que era preciso minar a

“habitabilidade” da escola e deu aval para “uso

de instrumentos sonoros contínuos, direcionados

ao local da ocupação, para impedir o período de

sono”. Ele também restringiu o acesso de

parentes à unidade de ensino.

Expediente conhecido

A privação de sono é uma das táticas de tortura

implementadas pela CIA, a agência de

inteligência dos EUA, após o atentado de 11 de

setembro.

Chico…

Membros do PDT estão ansiosos para saber o que

a direção da sigla vai fazer com a senadora Kátia

Abreu (PDT-TO), que contrariou orientação do

partido e votou a favor da reforma da

Previdência.

…e Francisco

A aposta é a de que Kátia seja suspensa das

atividades partidárias por 90 dias. Na Câmara,

sanções e críticas públicas a deputados que

aprovaram a Previdência, como agora fez a

senadora, provocaram um racha. Tabata Amaral

lidera o grupo que tenta deixar a legenda sem

perder o mandato.

Multiplicação…

Antes com medo de sair no prejuízo do projeto

que fixa as regras de aposentadoria para policiais

militares e Forças Armadas, os governadores

podem até ganhar verba extra, segundo o relator

Vinicius Carvalho (PRB-SP).

…dos peixes

A contribuição previdenciária de PMs e bombeiros

passaria a incidir sobre todo o salário, e não

apenas sobre a parcela que ultrapassa o teto do

INSS (R$ 5.839,45), como é hoje. No caso dos

policiais de São Paulo, por exemplo, a mudança

elevaria a arrecadação de R$ 250 milhões para

R$ 1 bilhão por ano, segundo a corporação.

É dando que se recebe

Essa alteração foi articulada com o Ministério da

Economia como forma de compensar a redução

das alíquotas de 14% (praticada em muitos

estados) para os 10,5% prometidos aos militares

federais. Se o texto for aprovado pelo Congresso,

só em 2026 os governadores poderão aumentar

a cobrança.

Plano de ataque

As convocações e convites de nomes

proeminentes à CPMI que investiga fake news

devem provocar um freio de arrumação nos

trabalhos do colegiado. Deputados e senadores

se preparam para falar com presidente e relator

do grupo. Querem estabelecer metas.

Foco

A falta de estratégia do colegiado é alvo de

crítica frequente. A ideia é pregar a concentração

de esforços em três flancos: 1) Houve

pagamento de militância para disparo de

informações falsas nas eleições? 2) O governo

mantém com dinheiro público estrutura que usa

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Data: 24/10/2019

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Grupo de Comunicação

esses mecanismos? 3) Como evitar que isso se

repita nas próximas disputas?.

Pau oco

Deputados do centrão não estão dispostos a

analisar apenas as ações do PSL de Bolsonaro. O

que houve no ano passado contra Fernando

Haddad, diz um parlamentar, foi o que mesmo

que o PT fez com Marina Silva (Rede) em 2014.

“Não há santo”, resumiu.

TIROTEIO

O ministro fere a advocacia, manipula dados,

confunde a opinião pública e alimenta horda

ávida por justiçamento. Triste

De Marco Aurélio Carvalho, advogado do PC do B,

sobre o teor do voto de Luís Roberto Barroso a

favor da prisão em segunda instância

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/24/

defesa-de-bolsonaro-discute-tese-juridica-para-

que-dissidentes-levem-parte-do-fundo-

partidario-do-psl/

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Grupo de Comunicação

TCU aprova revisão da cessão onerosa e

garante megaleilão do pré-sal

Agendada para 6 de novembro, licitação pode

render até R$ 106 bilhões ao governo

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

O TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou

nesta quarta (23) com ressalvas o processo de

revisão do contrato de cessão onerosa,

concluindo a última etapa para a realização do

megaleilão do pré-sal, agendado pelo governo

para o próximo dia 6. Entenda o que é e como

funciona a cessão onerosa.

Para a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e

Biocombustíveis), as ressalvas do tribunal não

impedem o leilão. Segundo o diretor da agência

Aurélio Amaral, a expectativa é que todas as

quatro áreas sejam vendidas, garantindo ao

Tesouro arrecadação de R$ 106 bilhões.

Na sessão desta quarta, o TCU analisou as

condições da revisão de contrato de 2010 que

cedeu à Petrobras o direito de produzir até 5

bilhões de barris do pré-sal em troca de ações

para o governo no processo de capitalização da

estatal.

Prevista no contrato para ajustar as condições

econômicas dos projetos a variações do câmbio e

dos preços do petróleo, a revisão vinha sendo

negociada desde 2006. O formato aprovado pelo

TCU prevê o ressarcimento de R$ 33 bilhões à

Petrobras.

O valor será pago ainda este ano, após a

assinatura dos contratos com os vencedores do

leilão -- que oferece reservas excedentes aos

cinco bilhões de barris aos quais a Petrobras tem

direito. O restante da arrecadação será dividido

entre União, estados e municípios.

Entre as ressalvas feitas pelo tribunal, estão

críticas à demora nas negociações para a revisão

e ao modo como o processo foi conduzido, a

assimetria de informações entre Petrobras e o

Executivo e inconsistências nas fundamentações

técnicas que levaram aos valores finais.

"[O TCU] fez algumas ressalvas, mas não

impeditivas de realizar o leilão e que deverão ser

observadas ao longo do processo", afirmou

Amaral, em entrevista na sede da ANP para

lançar um sistema de estatísticas de produção de

petróleo no Brasil.

A ANP habilitou 14 empresas para disputar as

áreas. Uma delas, a francesa Total, já disse,

porém, que não tem mais interesse em participar

porque o processo não oferece oportunidades

para que seja operadora -- função de

coordenação das atividades em um consórcio

petrolífero.

A Petrobras exerceu seu direito de preferência

pelas duas maiores áreas e tem a alternativa de

operar os projetos mesmo que perca a disputa

para outras empresas ou consórcios. Com isso,

se comprometeu a gastar ao menos R$ 21

bilhões no pagamento de bônus de assinatura.

Em leilões do pré-sal, o bônus de assinatura é

fixo e vence quem se dispuser a entregar o maior

volume de petróleo ao governo. O governo

permitiu o parcelamento dos bônus desde que o

ágio em volume de óleo supere 5%.

Os vencedores terão que ressarcir a Petrobras

por investimentos já feitos nas áreas e pela

perda de receita no curto prazo, já que a estatal

terá que entregar parte do volume já em

produção aos novos sócios. O mercado estima

que o ressarcimento seja de R$ R$ 120 bilhões.

As condições do pagamento, como prazos ou

possibilidade de pagamento em óleo, serão

negociadas entre as partes. Em caso de

divergências, os termos podem ser definidos por

arbitragem.

De acordo com a ANP, plataformas instaladas na

área da cessão onerosa produziram, em

setembro, uma média de 478 mil barris de

petróleo e gás por dia. Até agora, a estatal já

extraiu 121 milhões de barris, o equivalente a

2,42% dos cinco bilhões a que tem direito.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/tcu-aprova-revisao-da-cessao-onerosa-e-

garante-megaleilao-do-pre-sal.shtml

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Grupo de Comunicação

Além da origem, Brasil não sabe destino do

óleo retirado de praias

Ibama, Marinha e Petrobras repassam

responsabilidade sobre armazenamento; em PE,

petróleo vai para empresa privada

Matheus Moreira

SÃO PAULO

Mil toneladas de óleo já foram retiradas do litoral

nordestino, segundo o governo, mas seu destino

é incerto. O Ibama, a Marinha e a Petrobras têm

versões diferentes sobre o armazenamento do

material, e os sites dos órgãos tampouco dão

orientações sobre o que fazer com o petróleo

recolhido —parte do trabalho de limpeza das

praias é feita por voluntários.

Em nota, a Marinha disse que metade do

material já teve “destinação final realizada”, mas

não explicou o que foi feito com o óleo nem onde

foi armazenado. Após a reportagem pedir mais

detalhes, Alexandre Rabello de Faria, contra-

almirante da organização, disse à Folha que, num

primeiro momento, o acúmulo está sendo feito

na Petrobras até a destinação final.

Já o Ibama afirmou que a orientação neste

momento é que as prefeituras das cidades

atingidas cuidem do armazenamento do óleo. “O

Ibama e o respectivo órgão estadual vão

mensurar após o incidente, o volume total

recolhido por todos os atores (Petrobras, Marinha

do Brasil, prefeituras e voluntários) e propor a

melhor destinação: aterro para resíduos

perigosos ou incineração em fornos de

cimenteiras”, afirmou o Ibama.

O órgão não respondeu se o óleo está sendo

armazenado como orientado.

De acordo com funcionários de secretarias

estaduais de meio ambiente do Nordeste ouvidos

pela Folha, o Ibama não está repassando

informações às entidades municipais e estaduais.

Na cidade de Conde, na Bahia, por exemplo,

sacos com óleo recolhido de praias foram

armazenados a céu aberto e abandonados. A

reportagem não conseguiu contato com a

prefeitura até a publicação deste texto e o site

oficial do órgão está fora do ar.

Um profissional que acompanhou os trabalhos de

limpeza e preferiu não se identificar disse que viu

o óleo coletado em Cabo de Santo Agostinho (PE)

ser enterrado, com ajuda de um trator, em um

buraco na praia afastado do mar.

A reportagem também ouviu relatos de que

muitos sacos de plástico com óleo se rasgaram e

despejaram o material no solo.

Procurada, a Petrobras não confirmou a

informação da Marinha e também não respondeu

aos questionamentos da reportagem,

reservando-se a dizer apenas que o Ibama é o

responsável por definir o destino do material

recolhido pela estatal.

Faria afirmou que a indústria do cimento

demonstrou interesse no óleo, mas ressalta que

ainda não há um acordo firmado nem decisão da

parte do governo federal.

Na terça (22), a Associação Brasileira de Cimento

Portland (ABCP) confirmou que tem interesse em

receber o material para utilizá-lo como

combustível e matéria-prima para a indústria.

“Se viabilizado o uso, esse material será

totalmente destruído, evitando assim novos

impactos ambientais causados por um eventual

descarte incorreto”, disse a associação, que

representa dez grupos responsáveis por 80% da

produção de cimento do Brasil.

Faria disse que, apesar da atuação do Ibama, os

estados estão buscando caminhos próprios. “Há

iniciativas de estados para a destinação direta do

óleo em aterros de resíduos perigosos,

devidamente lacrado e impermeabilizado.”

Em Salvador, as 104,8 toneladas recolhidas até

quarta (23) estão armazenadas na Limpurb

(Empresa de Limpeza Urbana), segundo a

prefeitura. O município vem seguindo a

orientação do Ibama desde o último dia 10,

quando o óleo apareceu pela primeira vez na

capital baiana.

Em Pernambuco, estado que já teve ao menos 21

locais atingidos, o material recolhido está sendo

entregue à empresa privada EcoParque

Pernambuco.

A companhia foi acionada pela Semas (Secretaria

Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de

Pernambuco) no último sábado (19). Desde

então, cerca de 480 toneladas de óleo retiradas

da costa do estado foram entregues ao centro de

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Data: 24/10/2019

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Grupo de Comunicação

tratamento de resíduos da empresa, segundo

Laércio Braga Chaves, diretor técnico da

EcoParque.

Chaves afirma que o material recolhido será

processado, misturado a resíduos industriais,

triturado e peneirado para servir de combustível

na indústria do cimento, substituindo o coque de

petróleo, um derivado refinado do óleo.

Já no Sergipe, a Secretaria Estadual de Meio

Ambiente afirma que o material está sendo

recolhido por empresas terceirizadas pela

Petrobras e levado para uma unidade da estatal,

no município de Carmópolis, a Estação do Alto do

Jericó.

Até o momento, pelo menos 233 locais de 88

cidades dos nove estados do Nordeste foram

afetados pelas manchas de óleo que atingem a

região desde 30 de agosto. Veja a lista.

Nesta semana, as manchas chegaram às praias

do Morro de São Paulo, o terceiro maior destino

turístico da Bahia, e voltaram a atingir as praias

de Pernambuco, o segundo estado a registrar as

manchas de óleo em sua costa.

Segundo o MPF, trata-se do maior desastre

ambiental da história no litoral brasileiro em

termos de extensão.

Colaborou Phillippe Watanabe, de São Paulo; com

Reuters

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/alem-da-origem-brasil-nao-sabe-destino-do-

oleo-retirado-de-praias.shtml

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Grupo de Comunicação

Veja cuidados e riscos de saúde

relacionados ao contato com o óleo no

Nordeste

Contato direto com material pode causar desde

irritações na pele até problemas respiratórios

Phillippe Watanabe

SÃO PAULO

—Voluntários têm tomados as praias do Nordeste

para operações de limpeza do óleo que atinge a

região desde 30 de agosto. Mas a falta de

equipamentos de proteção adequados, essenciais

para evitar riscos à saúde, é um fator

preocupante na ação das pessoas.

Segundo o Ministério da Saúde, não se deve

entrar em contato com o óleo que já atingiu 233

locais de 88 cidades dos nove estados do

Nordeste. A orientação ganha ainda mais peso no

caso de crianças e gestantes.

A pasta também afirma que o indicado é evitar

contato com solo e água contaminados.

Mas não é difícil encontrar imagens de pessoas

trabalhando sem o equipamento necessário na

retirada do óleo, como sem camiseta, de chinelo

e até mesmo sem proteção nas mãos.

Alessandra Romiti, dermatologista da Sociedade

Brasileira de Dermatologia, afirma que o

manuseio do óleo sem luvas de PVC pode levar a

quadros de dermatite de contato e até mesmo a

queimaduras --dependendo da exposição do

material ao sol.

Caso ocorra um contato sem luvas ou botas com

o material, a indicação é que se lave o óleo do

corpo com água e sabão. Se a substância não

estiver saindo, pode-se usar óleo de cozinha para

ajudar na remoção.

A especialista diz que não se deve usar solventes

para retirar o óleo do corpo, considerando que a

substância pode aumentar o risco de uma reação

alérgica.

Se aparecerem sinais de alergia ou descamação,

o indicado é procurar um médico.

Caso o óleo acabe entre em contato com os

olhos, deve-se buscar rapidamente sua remoção,

lavando a área com água corrente e um xampu

infantil neutro (para evitar maior irritação nos

olhos).

A entrada na água para recolhimento de placas

de óleo também só deveria ocorrer com roupas

que servissem de proteção para o indivíduo, com

aquelas de neoprene.

Também é importante a proteção dos olhos e das

vias aéreas, respectivamente com óculos e

máscara. De acordo com o Ministério da Saúde,

os vapores derivados do óleo podem causar

dificuldade de respirar, dores de cabeça e

inflamação dos pulmões.

A exposição a longo prazo pode levar à danos

nos pulmões, fígado, rins e ao sistema nervoso;

supressão do sistema imune; problemas

hormonais e infertilidade; desordens do sistema

circulatório e até câncer.

"Qualquer tentativa de remoção não deve ser

feita sozinha", diz Diego Igawa Martinez,

coordenador de projetos de Proteção do Mar da

SOS mata atlântica. Segundo o biólogo, o ideal é

que as pessoas se juntem a grupos de

voluntários que estão fazendo a limpeza das

praias.

Após coletado, o óleo deve ser armazenado em

tambores, bombonas ou tonéis e ficar fechado,

considerando que trata-se de material inflamável.

Sacos de lixo, pelo risco de se rasgarem, não são

indicados para armazenamento.

O Ibama definirá a destinação do óleo coletado.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/veja-cuidados-e-riscos-de-saude-relacionados-

ao-contato-com-o-oleo-no-nordeste.shtml

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Guedes diz que Congresso

faz 'um belo trabalho' e defende pacto

federativo

Ele afirma que só vai celebrar a reforma da

Previdência quando a votação de todas as

propostas chegar ao fim com elas promulgadas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que o

debate sobre a proposta de pacto federativo, que

será enviada ao Congresso na próxima semana,

ajudará a criar uma "cultura de política fiscal

responsável" no país.

MOEDA

"No Brasil, não temos uma lei de independência

do Banco Central, por exemplo. Mas já temos

uma cultura de estabilidade monetária. Com a

questão fiscal é o contrário", afirmou ele à

coluna.

LINHA

O pacto federativo rediscutirá as regras que

definem a distribuição de receitas e deveres de

União, estados e municípios.

TUDO CERTO

Guedes afirmou ainda que só vai celebrar a

reforma da Previdência quando a votação de

todas as propostas chegar ao fim e elas forem

promulgadas. Mas afirma que o Congresso fez,

até agora, "um belo trabalho".

TUDO CERTO 2

Ele reafirmou que, embora os parlamentares

tenham diminuído a economia da reforma para a

União, de R$ 933 bilhões para R$ 800 bilhões em

dez anos, estados e municípios devem ser

incluídos –e deixarão de gastar entre R$ 340

bilhões e R$ 400 bilhões.

VAMOS ESPERAR

"É melhor para o equilíbrio fiscal. Esperamos que

a Câmara dos Deputados aprove [depois do

Senado]. Estou bastante esperançoso", disse.

PLANILHA

A lista de cargos que, segundo parlamentares, foi

apresentada a eles pela deputada Bia Kicis (PSL-

DF) para que escolhessem quais queriam

preencher com indicações tinha postos do

Ministério da Economia e especialmente do

Ministério das Minas e Energia.

PLANILHA 2

Entre outros cargos foram listados gerências da

Agência Nacional de Mineração (ANM) e

consultorias e assessorias da superintendência

regional da CPRM (Companhia de Pesquisa e

Recursos Minerais). Na pasta da Economia, foram

apresentados cargos no INSS.

SILÊNCIO

Bia Kicis, uma das parlamentares mais próximas

de Jair Bolsonaro, não respondeu à coluna.

LIVRE, LEVE E SOLTA

A doleira Nelma Kodama lançou o livro “A

Imperatriz da Lava Jato”, com memórias

relatadas ao jornalista Bruno Chiarioni. A artista

Elisa Stecca, o editor Paulo Tadeu e a cônsul-

geral do Uruguai em São Paulo, Melissa Rosano,

estiveram no evento, que ocorreu na terça-feira

(22) na Livraria Cultura do Conjunto Nacional e

contou com uma cela de cadeia cenográfica.

LIQUIDIFICADOR

Um projeto de lei protocolado na Assembleia

Legislativa de SP pelas deputadas Janaina

Paschoal (PSL), Leci Brandão (PCdoB), Beth

Sahão (PT), Delegada Graciela (PL) e Edna

Macedo (REPUBLICANOS) institui a “Menstruação

sem Tabu”, que distribuiria absorventes a

estudantes da rede pública, detentas e mulheres

em situação de rua.

AÇÕES

Segundo as parlamentares, os absorventes

seriam adquiridos por compra ou doação em

parcerias “com a iniciativa privada ou

organizações não governamentais”. O texto

também prevê palestras nas escolas e elaboração

de folhetos sobre menstruação.

CÂMERA...

Um grupo de cerca de 40 mulheres

representantes do audiovisual se reuniu em São

Paulo na terça (22) para estabelecer pautas e

produção de conteúdos que fortaleçam lideranças

femininas no setor. Estiveram presentes nomes

como Laís Bodanzky, presidente da SPcine,

Debora Ivanov, ex-diretora da Ancine, Simoni de

Mendonça, presidente do Siaesp, e Barbara

Sturm, da Andai.

... AÇÃO

A capacitação de lideranças, a realização de

ações junto ao poder Legislativo e Executivo e o

fomento à diversidade de gênero e raça na

produção nacional foram estabelecidas pelo

grupo como as pautas prioritárias.

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Data: 24/10/2019

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Grupo de Comunicação

FREIO DE MÃO

O secretário do Audiovisual, Ricardo Rihan,

cancelou o 2º Encontro de Acessibilidade

Audiovisual do Mercosul a menos de um mês dele

acontecer. O encontro, programado há cerca de

um ano, estava previsto para ocupar a

Cinemateca Brasileira, em SP, na sexta-feira

(25).

FREIO 2

O evento foi cancelado oficialmente por Rihan no

dia 8 —e sem justificativas. O Ministério da

Cidadania, via assessoria de imprensa, diz que

não vai comentar os motivos do cancelamento.

CALENDÁRIO

E Rihan informou a pessoas do setor que a

portaria do ministro Osmar Terra (Cidadania)

com a nomeação dos membros do comitê gestor

do Fundo Setorial do Audiovisual deve ser

publicada no Diário Oficial nos próximos dias.

COFRINHO

O comitê, que define as diretrizes e o plano anual

de investimentos do FSA, principal fonte de

financiamento do setor, passou os últimos dez

meses sem definições. Uma lista tríplice de

representantes do setor foi elaborada na primeira

reunião do ano do Conselho Superior do Cinema,

na semana passada.

SESSÃO ESPECIAL

O cantor Supla, a dramaturga Maria Adelaide

Amaral, a consultora Gloria Kalil e a atriz Maria

Ribeiro viram o filme “Babenco - Alguém Tem

que Ouvir o Coração e Dizer: Parou” no Theatro

Municipal, no domingo (20).

CURTO-CIRCUITO

A 3ª edição do Encontro Nacional de Juízes e

Juízas Negros ocorre nesta quinta (24) e na sexta

(25) no TJDFT, em Brasília.

A Aberje organiza palestra com Andrew S.

Curran. Nesta sexta (25), na Unibes Cultural.

Perotá Chingó faz show na Audio. Amanhã (25),

às 22h.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

Mônica Bergamo

Jornalista e colunista.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/10/guedes-diz-que-congresso-faz-

um-belo-trabalho-e-defende-pacto-

federativo.shtml

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Data: 24/10/2019

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Grupo de Comunicação

Árvore mais alta da Amazônia tem o

tamanho de um prédio de 30 andares

A árvore, conhecida como angelim vermelho,

mede 88,5 metros

SÃO PAULO

Uma equipe de pesquisadores publicou em

agosto um artigo na revista científica Frontiers in

Ecology and the Environment em que foi

anunciada a descoberta da árvore mais alta já

registrada na floresta Amazônica, com 88,5

metros de altura —tamanho equivalente ao de

um edifício de cerca de 30 andares.

A árvore, conhecida como angelim vermelho

(Dinizia excelsa), está localizada na Floresta

Estadual do Paru, no estado do Pará, e é rodeada

por outras sete gigantes de ao menos 80 metros

cada uma.

De acordo com a publicação, só é possível chegar

à região de helicóptero ou com pequenos barcos

pelo rio Jari, cujas quedas d’água e população de

peixes carnívoros tornam a navegação demorada

e perigosa.

A expedição, que durou dez dias, foi coordenada

pelo professor Eric Bastos Gorgens, da

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha

e Mucuri (UFVJM).

A árvore, no entanto, ainda é pequena perto da

mais alta já registrada no mundo, que está no

norte da Califórnia, nos EUA, e mede 115,6

metros.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/arvore-mais-alta-da-amazonia-tem-o-

tamanho-de-um-predio-de-30-andares.shtml

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ESTADÃO

Dá para fazer

Deveríamos seguir logo o norte apontado pelos

ganhadores do Nobel de Economia deste ano

José Serra*, O Estado de S.Paulo

Nunca é demais insistir na importância de

retomar o crescimento econômico sustentado

para aumentar o bem-estar social. Mas sem uma

estratégia de país, como argumentou Celso Lafer

em seu último artigo nesta página, não se vai

muito longe. Isso envolve a fixação de objetivos

que deem continuidade aos avanços das últimas

décadas, enquanto o crescimento econômico não

vem. Os ganhadores do Nobel nos ensinam que é

possível melhorar muito a qualidade de vida das

pessoas avaliando políticas públicas e apostando

nas mais efetivas.

Entre os anos 1940 e os anos 1980, o Brasil

crescia a uma média anual de 7% acima da

inflação. Nos quatro decênios posteriores, a

média caiu a menos de um terço desse ritmo.

Para ter claro, o PIB brasileiro dobrava a cada

dez anos, entre a década de 40 e a de 80, e

passou a crescer pouco mais de 20% por década

entre os anos 1980 e 2019. O PIB per capita, por

sua vez, que avançava a 4,2% ao ano no

primeiro período, passou a crescer abaixo de 1%.

A desaceleração da economia brasileira tem

raízes profundas. Cometemos erros sistêmicos

que deixaram o Brasil à margem do processo de

desenvolvimento observado em outros países

emergentes, como a Coreia do Sul. Lá, investe-

se pesadamente em educação desde os anos

1980. Nós seguimos pouco integrados à

economia mundial e temos deixado a indústria de

transformação perder cada vez mais participação

no PIB. Desemprego e ociosidade altos

combinados com inflação baixa são os mais

claros sinais de que o motor não vai bem.

Mas houve avanços, de 1980 para cá, apesar da

forte desaceleração do PIB. Fizemos a transição

de uma ditadura para um regime democrático,

aprovamos a Constituição de 1988, tiramos do

papel o Sistema Único de Saúde – universal e

integral –, garantimos o acesso de milhões de

brasileiros à escola, debelamos a superinflação,

por meio do Plano Real, e avançamos bastante

na gestão dos recursos públicos.

O desafio que se coloca agora ao País tem duas

grandes dimensões: retomar o crescimento e

seguir avançando na agenda social. Banerjee,

Duflo e Kremer, vencedores do Prêmio Nobel de

Economia deste ano, defendem o aumento de

recursos para políticas públicas voltadas aos mais

pobres, combinadas a avaliações de sua

efetividade, isto é, do resultado gerado.

Em entrevista concedida no dia 14 de outubro ao

Estadão, o professor do Insper Naércio Menezes

Filho explica os achados dos três pesquisadores.

Utilizando método similar ao que é aplicado nos

experimentos de Biologia ou Física, criam-se

grupos de controle para observar, seguindo

critérios de aleatoriedade, os efeitos de

determinada política pública. Naércio dá um

exemplo: “É possível avaliar se um programa de

desparasitação (distribuição de um medicamento

eficaz contra um ou vários parasitas), por

exemplo, tem impacto na saúde das crianças e

no seu desempenho escolar”.

Os ganhos dessas inovações poderão ser

enormes para as políticas públicas mundo afora.

O Brasil, por exemplo, adotou uma série de

ações, como o programa de medicamentos

genéricos, na minha gestão no Ministério da

Saúde, ou mesmo o Saúde da Família, que

poderiam passar a ser avaliadas por meio dessas

novas técnicas. O ganho seria o de adotar

critérios baseados em evidência empírica para

decidir sobre o aumento de recursos a uma

política com alto grau de efetividade, de

resultado, e o corte de dinheiro de uma ação que

gera pouco ou nenhum efeito na vida das

pessoas.

Naércio afirma ao repórter do Estado que,

“quando se olha para os últimos 30 anos, dá para

perceber que o Brasil progrediu muito. As

pessoas que nasciam pobres não tinham uma

esperança na vida. Hoje, mesmo com a crise

econômica, não se vê mais tantas pessoas

migrando para as cidades mais ricas ou um

grande volume de gente passando fome”.

De fato, é possível melhorar muito a vida das

pessoas aprimorando políticas públicas existentes

e aumentando os recursos para ações voltadas à

redução da pobreza, da mortalidade infantil,

dentre outras tantas áreas. Falo por experiência

prática, tanto na Prefeitura quanto no governo do

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Estado ou nos cargos que ocupei no Executivo

federal.

Lembro-me de como a dra. Zilda Arns, por

exemplo, fazia verdadeiros milagres com

pouquíssimos recursos, no âmbito da Pastoral da

Criança. As ações continuaram e foram

ampliadas. Baseiam-se em visitas às famílias,

orientação sobre higiene e nutrição. Gestos

simples, como lavar as mãos antes de lidar com

o bebê, podem evitar um sem número de

doenças. Numa entrevista ao Roda Viva, em

2001, a dra. Zilda disse que gastava apenas R$

0,86 por criança ao mês. Em valores atuais,

estamos falando de R$ 2,48.

Minha ideia não é deixar em segundo plano as

ações macrofiscais, mas caminhar mais

rapidamente, em paralelo, naquilo que está às

mãos do governo e do Congresso, desde já. O

crescimento econômico está se recuperando, mas

ainda muito lentamente. Não podemos apenas

cruzar os braços e esperar que os juros mais

baixos impulsionem o consumo e os

investimentos.

Há ações baratas ou sem custo que poderiam

render aumento expressivo do bem-estar social,

sobretudo aos mais pobres, que mais dependem

do Estado. Realocar recursos de ações pouco

efetivas para políticas públicas com bons

resultados é uma das maneiras de fazer isso.

Como exemplo, cito o projeto de lei que

apresentei recentemente no Senado para

estimular a educação superior a partir de uma

reserva financeira criada pelo Estado para todas

as crianças nascidas em famílias pobres.

Deveríamos, o quanto antes, seguir o norte

apontado pelos ganhadores do Nobel de

Economia. Para isso, trata-se de aprender com o

que já foi feito no passado, sobretudo desde a

Constituição de 1988, adotar práticas de

avaliação de revisão periódica dos gastos

públicos e aprender com o que há de melhor na

academia, transformando ideias em políticas

públicas. Dá para fazer.

*SENADOR (PSDB-SP)

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,da-para-fazer,70003061441

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Biotecnologia agrícola e o acordo Mercosul-

UE

Tratado abre importante janela de oportunidades

para melhorar a aceitação da Europa a essa

tecnologia

Cesario Ramalho da Silva, O Estado de S.Paulo

O consumo mundial de milho deve atingir 1,191

bilhão de toneladas em 2026, alta de 25% sobre

o resultado de 2016. Na Ásia, a demanda deve

crescer 53%; nas Américas, 38%; na África, 7%;

e na Europa, 2%. É o que aponta estudo da

Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul

(Farsul), com base em dados do Departamento

de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em

inglês).

Entre junho de 2018 e junho deste ano,

presidindo a Aliança Internacional do Milho

(Maizall), visitei diversos países e participei de

reuniões em órgãos internacionais decisivos

como Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura (FAO), Organização

Mundial da Saúde (OMS) e Organização Mundial

do Comércio (OMC). Neste período, pude

constatar que o incremento da produção global

de milho – imprescindível para atender à

demanda mundial – passa pela necessidade de

expansão da biotecnologia no campo como

tecnologia indispensável para promover redução

de custos, ganhos de produtividade e melhoria

de renda para o produtor, bem como viabilizar a

oferta global de alimentos de qualidade a preços

equilibrados para o consumidor.

É de fundamental importância estimular a

produção global de milho como política destinada

a garantir a segurança alimentar do planeta, já

que o grão, entre outras coisas, é o principal

insumo para a indústria de carnes, que tem

tendência de demanda elevada para as próximas

décadas. O mesmo estudo Farsul/USDA destaca

que só o consumo mundial de carne bovina, por

exemplo, deve chegar a 62 milhões de toneladas

em 2026, alta de 11% sobre o consumo de 2016.

A Maizall reúne as entidades representativas dos

mais importantes países produtores e

exportadores de milho: Brasil, EUA e Argentina.

Juntos, os três representam cerca de 50% da

produção global do grão e detêm perto de 70%

do comércio mundial do cereal. Nominalmente, a

aliança é formada pela Abramilho, Conselho de

Grãos dos Estados Unidos, Associação dos

Produtores de Milho dos Estados Unidos e

Associação Argentina dos Produtores de Milho e

Sorgo.

Resistência europeia

Em meu mandato, apurei que a Europa

permanece como o principal foco de resistência à

adoção da biotecnologia agrícola. Há um forte

componente ideológico nessa aversão, que

requer contrapontos baseados em argumentos

científicos sobre a segurança dos Organismos

Geneticamente Modificados (OGMs) e de outras

novas tecnologias, como a edição genômica.

Na Europa, tive a oportunidade de conversar com

produtores locais. Eles querem usar a

biotecnologia, mas questões regulatórias e

obstáculos políticos os impedem. O

posicionamento europeu acerca da biotecnologia

agrícola é crucial porque a negativa europeia tem

forte influência sobre outras regiões. Lavouras de

milho na África, por exemplo, estão sendo

dizimadas por pragas, problema que seria

eliminado se as plantações fossem de variedades

transgênicas.

O acordo Mercosul-UE, que criará uma

gigantesca corrente comercial entre os dois

blocos – especialmente de produtos agrícolas e

alimentícios – abre uma importante janela de

oportunidades para melhorar a aceitação da

Europa à biotecnologia. O fato de uma

multinacional europeia ter se tornado a detentora

do maior portfólio global de sementes

transgênicas também pode contribuir para

melhorar a receptividade da Europa.

É preciso, ainda, adotar políticas governamentais

de equivalência regulatória de OGMs entre países

produtores e consumidores, que facilitem o livre-

comércio internacional. Recente relatório da ONU

alerta que mais de 820 milhões de pessoas ainda

passam fome no mundo. A biotecnologia na

agricultura é comprovadamente uma ferramenta

eficaz e segura para ajudar no combate a este

flagelo. E isso passa por mais Ciência e diálogo e

menos estereótipos e preconceitos.

*VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE MILHO (ABRAMILHO), FOI PRESIDENTE DA

MAIZALL E DA SOCIEDADE RURAL BRASILEIRA (SRB) https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,biotecnologia-agricola-e-o-acordo-mercosul-ue,70003061394

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VALOR ECONÔMICO BR vai constituir ‘tradings’ de gás, etanol e

energia

Três meses após se tornar uma empresa privada,

a BR Distribuidora pretende estender sua atuação

além da distribuição de combustíveis

Três meses após se tornar uma empresa privada,

a BR Distribuidora pretende estender sua atuação

além da distribuição de combustíveis. O plano é

criar comercializadoras (tradings) de etanol,

energia e gás natural. Atual líder na distribuição,

com 23% da rede de postos, a BR se prepara,

livre das amarras legais de uma empresa estatal,

para a abertura do mercado brasileiro de

combustíveis.

Neste momento, a companhia está reduzindo

custos. Contratos com fornecedores assinados

quando a empresa ainda era uma subsidiária da

Petrobras, no valor de R$ 7 bilhões, estão sendo

renegociados. Na área de pessoal, a ideia é

reduzir o quadro, hoje de cinco mil empregados,

sendo dois mil terceirizados. Os principais

concorrentes empregam, em média, três mil

funcionários.

“Não é legal e bacana fazer ‘downsize’ [redução

de tamanho], mas é necessário. Vamos

realmente precisar fazer, dentro de todas as

técnicas possíveis e inimagináveis de

otimização”, disse, em entrevista ao Valor, o

presidente da BR, Rafael Grisolia. O executivo

deixou claro que o objetivo é aumentar a

rentabilidade da empresa, cujo capital foi

pulverizado desde a redução da presença da

Petrobras, de 71,25%% para 37,5% das ações.

A partir de agora, a BR usará a posição de maior

compradora de derivados de petróleo para

negociar condições e preços melhores. Isso inclui

a Petrobras, cujo monopólio no segmento de

refino vai acabar, uma vez que a estatal pôs à

venda metade de seu parque de refinarias. A

distribuidora, informou Grisolia, não tem

interesse em comprar esses ativos, ao contrário

de seus dois maiores concorrentes - Ipiranga e

Raízen.

“Vejo uma oportunidade gigantesca para a BR. A

partir do momento em que as refinarias não

pertençam a um só agente, poderemos estar

livres dessa amarra que se impõe para nós, que

é [o dono da refinaria] não nos enxergar como

seu principal cliente”, comentou o executivo. Ao

mesmo tempo em que pretende vender seus

negócios nas áreas de geração de energia,

distribuição de gás natural e produção de asfalto,

ativos sem relação com sua vocação, a BR quer

desenvolver os segmentos de lojas conveniência

e serviços financeiros e entrar em

comercialização, fazendo a ponte entre produtor

e consumidor final nos segmentos de energia

elétrica, gás e etanol.

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2019/1

0/24/br-vai-constituir-tradings-de-gas-etanol-e-

energia.ghtml

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EDP acredita em protagonismo do Brasil

Um dos executivos mais longevos do mercado

global de energia, António Mexia, presidente

mundial do grupo português EDP há mais de 13

anos, é categórico ao afirmar que o futuro da

indústria, que atravessa o processo de transição

energética, será baseado na eletrificação e por

fontes renováveis. Neste cenário, o Brasil, em

sua opinião, terá um papel de protagonismo

mundial.

“Vivemos em um contexto de transição

energética, em um mundo que será cada vez

mais elétrico. E o Brasil tem condições

extraordinárias, vai ter um papel de liderança a

nível mundial”, disse Mexia, que veio ao país

nesta semana.

À frente de uma empresa com faturamento

global de € 3,3 bilhões (o equivalente a cerca de

R$ 15 bilhões) e um parque gerador de 27 mil

megawatts (MW), ele aposta nas renováveis não

só pelo aspecto ambiental, mas também pelo

ponto de vista econômico.

“Quando comecei a vir para cá [Brasil], há 14

anos, e começamos com a estratégia das

renováveis, as pessoas olhavam com algum

ceticismo. Hoje, as formas mais baratas de

energia são sempre as renováveis. E nisso o

Brasil tem um potencial incrível”, disse,

lembrando que Portugal registrou há dois meses

o recorde mundial de preço mais baixo da fonte

solar, de € 14,9 por megawatt-hora (MWh). No

Brasil, no leilão de energia da semana passada, a

fonte solar foi negociada a R$ 84,39/MWh (cerca

de € 18,5). “Quando cheguei na indústria,

falávamos de praticamente € 600 [por MWh]”.

Não à toa, o Brasil responde por 20% do Ebitda

(sigla em inglês para lucro antes de juros,

impostos, depreciação e amortização) global e

por 10% do resultado líquido do grupo EDP, que

prevê investir R$ 11 bilhões no país nos próximos

três anos. A companhia tem 2,9 mil MW

instalados de hidrelétricas e de 331 MW de

parques eólicos. Para 2022, o plano é vender 300

MW de eólicas e construir 1,2 mil MW de projetos

do tipo.

Na visão do executivo, o país reúne as condições

para ser base de multinacionais, de vários

setores, na América Latina, pela importância do

seu mercado interno e pela possibilidade de que

as companhias avancem para outros países a

partir do território brasileiro.

Mexia vê um cenário favorável para o Brasil,

composto por inflação baixa (pouco superior a

3%) e taxa básica de juros projetada em 4,5%

no fim do ano. O PIB, porém, não reagiu. “É por

isso que coisas como reforma da previdência e

reformas fiscais são importantes”, afirmou. “A

complexidade da estrutura fiscal do Brasil hoje

ainda é um obstáculo ao crescimento”.

Ainda no campo do “dever de casa” que o Brasil

precisa fazer, Mexia fez sonoro alerta para o

problema do risco hidrológico, conhecido pela

sigla GSF, que resulta em inadimplência de R$

7,6 bilhões no mercado de curto prazo de

energia. “Temos aí um pacote no Senado que

está um pouco parado, que seria importante que

saísse, porque isso irá clarificar o investimento

na hidroeletricidade.”

O presidente mundial da EDP também comentou

sobre o debate em curso na Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel) relativo ao

aprimoramento das regras para a geração

distribuída - instalação de sistemas de geração,

principalmente a energia solar, utilizados por

consumidores finais. Ele elogiou a postura da

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agência de dar transparência ao assunto, porém

entende que deveria haver um processo gradual

de cobrança dos usuários pelo uso da rede de

distribuição.

De forma geral, o foco do grupo no Brasil hoje se

concentra em transmissão de energia e fontes de

geração solar e eólica. “Estaremos com certeza

nos leilões de transmissão e de renováveis”,

disse Mexia. Questionado sobre o interesse em

eventual privatização da Eletrobras, o executivo

disse que isso está fora dos planos. “É uma

estrutura muito complexa. Neste momento, não

é o nosso foco.”

Concentrado na transição energética e na queda

dos custos da fontes renováveis, o presidente

mundial da EDP afirmou ter convicção pessoal de

que a mobilidade elétrica vai crescer

significativamente no mundo, inclusive no Brasil.

“A eletrificação dos transportes é um elemento

decisivo para a descarbonização. A mobilidade

elétrica é absolutamente vital”.

Apesar de reconhecer que as dimensões

territoriais do Brasil aparentemente representam

um desafio logístico para a mobilidade elétrica,

ele lembrou que mais de 90% da utilização que

as pessoas fazem dos carros são nas cidades.

“Estamos falando de qualidade de vida nas

cidades e a questão da poluição. O veículo

elétrico, com energias renováveis, vai alterar de

forma radical a qualidade de vida nas cidades”.

Para o executivo, a descarbonização e as

mudanças climáticas são essenciais na

atualidade. Por isso, é importante fazer o

máximo possível para que o aumento da

temperatura global seja limitado a 1,5 grau, e

não a 2 graus. Pode parecer pouco, diz ele, mas

muita coisa na natureza pode desaparecer com

essa pequena diferença.

“O que parecia difícil no passado [a união de

empresas concorrentes] se torna óbvia diante do

atual cenário”, afirmou Mexia, durante evento, na

terça-feira, onde a EDP reuniu montadoras e

fornecedores de carregadores em um projeto

para instalação de rede de carga ultrarrápida em

São Paulo.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/24/edp-acredita-em-protagonismo-do-

brasil.ghtml

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Grupo muda estratégia para leilão

Leilão da Aneel de linhas de transmissão está

marcado para dia 19 de dezembro

A EDP Brasil planeja uma mudança de estratégia

para o próximo leilão de linhas de transmissão da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em

19 de dezembro. A companhia, que, até então,

priorizava projetos que continham sinergias com

outros ativos do grupo, estuda agora

empreendimentos em outras regiões do país.

“Até agora, temos preferidos projetos que têm

sinergias com as regiões onde estamos

presentes. Mas o mercado está cada vez mais

competitivo, por um lado, e menos líquido, tem

menos projetos [ofertados]”, afirmou o

presidente da EDP Brasil, Miguel Setas.

“Portanto, estamos olhando para outros

mercados, outras regiões do país, que não são

exclusivamente aquelas onde estávamos focando

para maximizar sinergias”, completou o

executivo.

No leilão, serão oferecidos 12 lotes, com um total

de 2.470 km de extensão de linhas, com

investimentos previstos de R$ 41 bilhões.

Em agosto, a EDP Brasil finalizou a aquisição dos

direitos de concessão de um lote de 142 km de

linhas entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul,

ampliando para 1.441 km a extensão em seu

portfólio de projetos de transmissão.

Ontem, a companhia recebeu a licença de

instalação para o último trecho de um lote de

transmissão em Santa Catarina, que está com

43% das obras concluídas.

No terceiro trimestre, a EDP Brasil registrou lucro

líquido de R$ 354 milhões no terceiro trimestre,

com crescimento de 15,3% ante igual período do

ano anterior. Na mesma comparação, a receita

líquida recuou 9,58%, para R$ 3,439 bilhões, e o

Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros,

impostos, depreciação e amortização) avançou

14,6%, totalizando R$ 778,8 milhões.

Segundo Setas, o resultado foi influenciado pela

revisão tarifária das distribuidoras do grupo. Nos

processos das concessões do Espírito Santo e

São Paulo, houve aumento da base de

remuneração de ativos. Na prática, a base reflete

investimentos realizados pelas distribuidoras na

prestação dos serviços que serão cobertos pela

tarifa.

No caso da distribuidora do Espírito Santo, a

revisão provocou aumento de 28,1% da base de

remuneração líquida, com redução de 4,84% na

tarifa média ao consumidor. Com relação à EDP

São Paulo, a queda na tarifa de 5,33% veio

acompanhada de aumento da base de

remuneração líquida de 45,3%.

As duas revisões tarifárias aprovadas pela Aneel

geraram, na prática, efeito contábil de R$ 228

milhões com geração de valor às concessões das

distribuidoras.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/24/grupo-muda-estrategia-para-leilao.ghtml

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Carro elétrico nacional está longe dos

planos

De janeiro a setembro, a soma de elétricos e

híbridos alcançou só 0,3% das vendas

A indústria automobilística ainda vai demorar

muito para fabricar carros totalmente elétricos no

Brasil. O presidente da Nissan no país, Marco

Silva, calcula que a produção local só será

economicamente viável quando as vendas desse

tipo de veículo chegarem a pelo menos 5% do

mercado. De janeiro a setembro, a soma de

elétricos e híbridos alcançou só 0,3% das vendas.

Mesmo assim, diz o executivo, para sobreviver as

montadoras instaladas no Brasil terão de seguir,

mesmo que a passos mais lentos, a trilha da

eletrificação, que marca o desenvolvimento das

próximas gerações de veículos no mundo.

“A indústria ainda depende do mercado

doméstico. Se quer oferecer novas tecnologias, o

caminho é fabricar localmente ou pagar altos

impostos na importação”, diz Silva.

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2019/1

0/24/carro-eletrico-nacional-esta-longe-dos-

planos.ghtml

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Proposta prevê universalizar água e esgoto

até 2033

Relator defende migração de empresas de

antigos contratos para o regime de concessão

A comissão especial que discute o novo marco

regulatório do saneamento básico deve votar um

novo parecer do deputado Geninho Zuliani (DEM-

SP) sobre o projeto de lei 3.261/2019 na próxima

quarta-feira (30). O texto original tem viés mais

liberalizante e facilita privatizações das

companhias estaduais de água e esgoto.

Os ajustes no parecer do relator serão feitos para

garantir a aprovação do texto na comissão com

maior folga na votação, apesar da queixa que

ainda persiste da oposição. Esta semana os

deputados contrários ao texto original

deflagraram uma batalha de pareceres, o que

dominou o debate de ontem na comissão.

O deputado Fernando Monteiro (PP-PE)

protocolou voto em separado para abrir um

movimento de dissidência entre os integrantes da

comissão. O Ministério da Economia e a

Secretaria de Governo, que apoiam o parecer de

Zuliani, monitoram o assunto com atenção.

Monteiro diz já contar com o apoio de entidades

como a Associação Brasileira das Empresas

Estaduais de Saneamento (Aesbe), Associação

Brasileira de Agências de Regulação (Abar),

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e

Ambiental (Abes) e Associação Nacional dos

Serviços Municipais de Saneamento, (Assemae).

Na avaliação do deputado pernambucano, a

proposta apresentada na última semana tem viés

“unicamente privatista” do saneamento. O voto

em separado dele deixa a critério do gestor

municipal a escolha da modalidade que melhor

atende seu município. “É ele que sabe as

particularidades do seu município e que pode não

encontrar no privado a solução".

Zuliani prometeu apresentar o novo relatório um

dia antes de colocar o texto para votar na

comissão, na terça-feira (29). Ele sofreu duras

críticas pelo texto que apresentou. Sua proposta

prevê que os contratos de programa vigentes,

entre municípios e companhias de saneamento,

recebam metas de universalização do serviço de

água e esgoto até 2033.

O relator defende a migração das empresas dos

antigos contratos para o regime de concessão. A

entrada de novos de novos grupos econômicos

no setor deverá ser mediante concorrência

aberta -- ou seja, leilões. A marco legal

defendido por Zuliani prevê as áreas de

concessão formadas por blocos de municípios

definidos pelos governos estaduais. A oposição

alega que a medida é inconstitucional por invadir

a esfera de competência do município.

https://valor.globo.com/politica/noticia/2019/10/

24/proposta-preve-universalizar-agua-e-esgoto-

ate-2033.ghtml

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Por que as cidades ricas se rebelam

Jeffrey Sachs

Três das cidades mais ricas do mundo foram

assoladas por protestos e distúrbios neste ano.

Paris vem enfrentando ondas de protestos

violentos desde novembro de 2018, logo depois

de o presidente da França, Emmanuel Macron,

ter elevado o imposto sobre o combustível. Hong

Kong está em estado de agitação desde março,

depois de Carrie Lam, a chefe do Executivo do

território, ter proposto uma lei permitindo

extradições para a China continental. E Santiago

foi tomada por manifestações neste mês, depois

de o presidente Sebastián Piñera ter ordenado o

aumento das tarifas do metrô. Os protestos têm

fatores locais distintos, mas, se analisados em

conjunto, contam uma história mais ampla sobre

o que pode acontecer quando a sensação de

injustiça se combina a uma percepção

generalizada de baixa mobilidade social.

Pelos cálculos tradicionais do Produto Interno

Bruto (PIB) per capita, as três cidades são

exemplos de sucesso econômico. As rendas per

capita giram em torno a US$ 40 mil em Hong

Kong, US$ 60 mil em Paris e US$ 18 mil em

Santiago, uma das cidades mais ricas da América

Latina. No Relatório de Competitividade Mundial

2019, publicado pelo Fórum Econômico Mundial,

Hong Kong aparece na terceira colocação, a

França, na 15ª, e o Chile, na 33ª (a melhor na

América Latina, por ampla margem).

Mesmo políticas que parecem sensatas, como

acabar com subsídios ao combustível ou elevar

as tarifas do metrô, vão levar a sublevações em

massa se promovidas sob baixa confiança social,

alta desigualdade e um sentimento amplamente

compartilhado de injustiça

Ainda assim, embora esses países sejam

bastante ricos e competitivos pelos padrões

convencionais, suas populações estão

insatisfeitas quanto a aspectos essenciais de suas

vidas. Segundo o Relatório de Felicidade Mundial

2019, os cidadãos de Hong Kong, França e Chile

sentem que suas vidas estão emperradas em

questões importantes.

A cada ano, a Gallup Poll pergunta a pessoas por

todo o mundo “Você está satisfeito ou insatisfeito

com sua liberdade para escolher o que fazer com

sua vida?”. Embora Hong Kong ocupe a 9ª

posição em termos de PIB per capita no mundo,

aparece apenas no 66º lugar no que se refere à

percepção pública da liberdade de cada um para

escolher o rumo da vida pessoal. É possível ver a

mesma discrepância na França (25ª em PIB per

capita e 69ª em liberdade de escolha) e o Chile

(48º e 98º, respectivamente).

Ironicamente, apesar dessa insatisfação dos

residentes de Hong Kong quanto à liberdade para

escolher o que fazer com suas vidas, tanto a

Heritage Foundation quanto a Simon Fraser

University classificam o território como tendo a

maior liberdade econômica do mundo. Nos três

lugares, os jovens urbanos que não nasceram

ricos têm poucas esperanças quanto a suas

chances de encontrar moradia acessível e bons

empregos.

Em Hong Kong, os preços dos imóveis em relação

ao salário médio estão entre os mais caros do

mundo. O Chile tem a maior desigualdade de

renda da Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos

países de alta renda. Na França, os filhos de

famílias da elite têm vantagens imensas ao longo

da vida.

Em razão dos preços muito altos das moradias, a

maioria das pessoas é empurrada para fora dos

distritos comerciais centrais e normalmente

depende de veículos pessoais ou do transporte

público para chegar ao trabalho. Boa parte da

população, portanto, pode ser especialmente

suscetível a aumentos no preço dos transportes,

como se viu na onda de protestos em Paris e

Santiago.

Hong Kong, França e Chile estão longe de ser as

únicas a deparar-se com uma crise sobre a

mobilidade social e com o descontentamento

diante da desigualdade. Os EUA, em tempos de

desigualdade sem precedentes e de colapso da

confiança pública no governo, viram um grande

salto nos índices de suicídios e outros sinais de

problema sociais, como tiroteios em massa.

Para evitarmos tais resultados, precisamos tirar

lições desses três casos. Os três governos foram

pegos de surpresa pelos protestos. Como

perderam contato com o sentimento da

população, não conseguiram prever que medidas

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aparentemente modestas iriam desencadear uma

explosão social em massa.

Talvez mais importante seja o fato de que os

indicadores econômicos tradicionais de bem-estar

são completamente insuficientes para capturar o

sentimento real da população. O PIB per capita

mede a renda média de uma economia, mas não

diz nada sobre sua distribuição, as percepções

das pessoas sobre o que é justo ou injusto, a

sensação de vulnerabilidade financeira da

população ou outras condições (como a confiança

no governo) que pesam muito na qualidade de

vida geral.

Classificações como o Índice de Competitividade

Mundial, do Fórum Econômico Mundial, o Índice

de Liberdade Econômica, da Heritage Foundation,

e o de Liberdade Econômica do Mundo, da Simon

Fraser University, também revelam muito pouco

sobre a sensação subjetiva de injustiça da

população, a liberdade de fazer escolhas, a

honestidade do governo e a percepção de

confiabilidade de seus concidadãos.

Para descobrir tais sentimentos, é preciso

perguntar diretamente à população sobre sua

satisfação com a vida, a sensação de liberdade

pessoal, a confiança no governo e nos

compatriotas e sobre outras dimensões da vida

social. Essa é a abordagem adotada nas

pesquisas anuais de bem-estar da Gallup, que

meus colegas e eu incluímos a cada ano no

Relatório de Felicidade Mundial.

A ideia de desenvolvimento sustentável, refletida

nos 17 Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável (ODS) assumidos pelos governos

mundiais em 2015, é ir além dos indicadores

tradicionais como o crescimento do PIB e de

renda per capita e empenhar-se em uma série

mais rica de metas, como a justiça social, a

confiança e a sustentabilidade ambiental. Os

ODS, por exemplo, preocupam-se não apenas

com a desigualdade de renda (ODS 10), mas

também com indicadores mais amplos do bem-

estar (ODS 3).

Cabe a cada sociedade sentir a pulsação de sua

população e prestar muita atenção às fontes de

desconfiança e infelicidade social. O crescimento

econômico injusto e sem sustentabilidade

ambiental é receita para a desordem, não para o

bem-estar. Vamos precisar de uma provisão

muito maior de serviços públicos, maior

redistribuição de renda dos ricos para os pobres

e mais investimentos públicos para alcançar a

sustentabilidade ambiental. Mesmo políticas

aparentemente sensatas, como acabar com os

subsídios ao combustível ou elevar as tarifas do

metrô para cobrir seus custos, vão levar a

sublevações em massa se promovidas sob

condições de baixa confiança social, alta

desigualdade e um sentimento amplamente

compartilhado de injustiça. (Tradução de Sabino

Ahumada)

Jeffrey D. Sachs é diretor do Centro de

Desenvolvimento Sustentável, da Columbia

University, e da Rede de Soluções de

Desenvolvimento Sustentável da ONU. Copyright:

Project Syndicate, 2019.

https://valor.globo.com/opiniao/coluna/por-que-

as-cidades-ricas-se-rebelam.ghtml

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BR vê ganho com abertura do refino

Venda de refinarias da Petrobras cria novas

oportunidades para a distribuidora

Três meses depois da privatização, a BR

Distribuidora dá os primeiros passos como

empresa de controle pulverizado e, sem as

amarras da gestão estatal, deu início à

implementação de medidas para reduzir custos e

aumentar sua rentabilidade. A companhia se

prepara para a abertura do mercado brasileiro de

combustíveis. Em meio à entrada de novos

concorrentes na distribuição e à quebra do

monopólio da Petrobras no refino, o presidente,

Rafael Grisolia, vê “oportunidade gigante” para a

distribuidora com o novo momento da indústria

de óleo e gás.

A expectativa da BR, de acordo com o executivo,

é se valer da posição de principal compradora de

derivados para conseguir melhores condições

comerciais. Entrar no refino, com a aquisição dos

ativos da Petrobras, está descartado.

“A Petrobras, por razões legitimas dela, trata

todas as distribuidoras de forma igualitária. Ela

precisa fazer isso por uma questão antitruste.

Não tenho um milímetro de diferença em relação

à menor distribuidora [na negociação de

contratos de suprimento]. Vejo uma

oportunidade gigantesca para a BR. A partir do

momento em que as refinarias não pertençam a

um só agente, poderemos estar livres dessa

amarra que se impõe para nós, que é [o dono da

refinaria] não nos enxergar como seu principal

cliente”, afirmou, em entrevista exclusiva ao

Valor.

Questionado sobre o interesse da Ipiranga e

Raízen pelas refinarias da Petrobras, o executivo

disse que não teme uma eventual verticalização

de seus principais concorrentes. Segundo

Grisolia, a BR buscará a aproximação comercial

com os novos agentes do setor, “seja lá quem

comprar” os ativos. Ele cita que, no etanol, por

exemplo, a Raízen não deixa de negociar o

biocombustível com distribuidoras concorrentes.

“A Raízen não usa disso [verticalização] para

subsidiar um negócio com outro. Não faz sentido

gastar bilhões numa refinaria para subsidiar

[uma distribuidora]. Não é racional”, comentou.

Segundo Grisolia, a BR vem se preparando para

“aproveitar bem” as oportunidades da abertura

do setor de combustíveis e que um dos

direcionamentos da empresa é aumentar a sua

eficiência. Ele conta que, agora privada e sem se

submeter mais à Lei das Licitações, a BR já

começou a mapear oportunidades para cortes de

custos.

Nesse sentido, a companhia está passando um

pente-fino nos seus contratos com fornecedores.

A BR tem hoje um estoque de R$ 7 bilhões em

contratos antigos, da época em que era uma

estatal, e vê espaço para otimizações.

“Estamos indo [analisar] contrato a contrato,

desde limpeza a manutenção e engenharia”,

afirmou.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/24/br-ve-ganho-com-abertura-do-refino.ghtml

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A vida da ‘nova’ BR depois da privatização

A nova BR Distribuidora, agora privada, se

prepara para atuar menos como empresa de

combustíveis e mais como uma companhia de

varejo e energia, com uma gama mais ampla de

oferta de produtos a seus clientes. O presidente

da empresa, Rafael Grisolia, conta que está

atento às mudanças de hábito no consumo. E

que, embora a distribuição de combustíveis se

mantenha como sua principal fonte de receita, a

companhia toca uma agenda de

reposicionamento em alguns de seus negócios.

Ao mesmo tempo em que pretende vender ativos

não prioritários como termelétricas a diesel, a

fabricante de asfalto Stratura e a distribuidora

capixaba de gás natural ESGás - heranças do

tempo de estatal -, a BR quer ampliar a sua

atuação em conveniência e serviços financeiros.

Além disso, a empresa, que é líder na

distribuição de combustíveis, com 7,8 mil postos,

22,9% da rede total no Brasil, estuda a criação

de comercializadoras (trading) de etanol, energia

elétrica e de gás natural - segmento que faz a

ponte entre o produtor e o consumidor final.

“Uma vez que a sociedade defina qual a energia

que ela vai usar, queremos estar lá. Temos que

estar preparados para a decisão que o cliente

vier a tomar”, afirmou.

Segundo Grisolia, a empresa está atenta a

mudanças na tendência de consumo, como a

eletrificação da frota e o desenvolvimento do

mercado livre de gás, entre clientes industriais.

À frente do comando da BR desde maio, Grisolia

chegou à presidência da BR com a missão de

preparar a empresa para a sua privatização.

Concluída a oferta de ações que reduziu a fatia

da Petrobras na distribuidora de 71,25%% para

37,5%, em julho, ele lidera agora os novos

rumos da companhia.

Filho de italianos, da Calábria, na ponta da

“Bota”, na Península Itálica, o executivo carioca

chegou ao comando da BR após passagem de

dez meses como diretor-financeiro da Petrobras.

Antes disso, Grisolia, engenheiro de formação

com MBA em administração, foi diretor de

finanças da própria BR, num momento em que a

empresa se preparava para a abertura de seu

capital. Foi CFO também na Inbrands e no grupo

Trigo (dona das marcas Spoleto, Koni e Domino's

Pizza) e, no setor de combustíveis, acumula

experiência nas áreas financeiras da Esso e da

Cosan.

Para Grisolia, a privatização da empresa marca a

pulverização do controle da companhia, na qual a

figura do controlador único, a Petrobras, dá lugar

a uma gestão compartilhada onde todos os

acionistas participam das decisões. Segundo ele,

o novo momento se reflete no conselho da

administração da BR, um terço dele composto

por membros indicados pela petroleira estatal e o

restante ocupado pelos demais investidores.

Concluída a privatização, a atenção de Grisolia se

volta agora para a implementação de um pacote

de dez iniciativas, com foco na redução de custos

e aumento de sua rentabilidade. Na área de

gestão de pessoas, o presidente da BR vê espaço

para uma redução no quadro de funcionários “ao

longo do tempo”. A companhia possui,

atualmente, 5 mil empregados, dentre 3 mil

efetivos e 2 mil terceirizados.

“Não é legal e bacana fazer ‘downsize’ [redução

de tamanho], mas é necessário. Vamos

realmente precisar fazer, dentro de todas as

técnicas possíveis e inimagináveis de

otimizações. Temos uma quantidade maior de

pessoas que nossos competidores de referência e

ao longo do tempo vamos precisar ajustar novas

estruturas”, afirmou Grisolia, citando que os seus

principais competidores possuem, em geral,

cerca de 3 mil funcionários. Os dois principais

concorrentes da BR hoje são a Ipiranga e a

Raízen.

O pacote para aumento da rentabilidade inclui

ainda medidas como melhoria na eficiência de

aquisição de produtos. Daí o interesse da

empresa de entrar na comercialização de etanol

e dar mais atenção à área de trading de

importação de combustíveis.

Grisolia afirma que, na logística, a BR estuda um

novo modelo de gestão da infraestrutura de

armazenamento. A companhia já opera algumas

de suas tancagens tendo outras distribuidoras

como sócias, mas a ideia é buscar novas

parcerias na área, para reduzir custos.

Dois outros pilares do pacote de medidas, o

desenvolvimento dos negócios de conveniência e

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de serviços financeiros também seguirão a lógica

de atração de parcerias. Na conveniência,

Grisolia destaca que o negócio “possivelmente se

traduzirá numa joint venture” com algum sócio

que tenha expertise em varejo.

Ele explica que a distribuidora quer desenvolver o

segmento por “dois caminhos”: o primeiro é

aumentar o grau de penetração das lojas dentro

da rede de postos da companhia, de 7,8 mil

pontos. Hoje, esse percentual é de 17,5%, nível

considerado baixo em relação à Ipiranga, que

tem uma taxa de penetração de 34,5%. O

“segundo caminho” será tentar aumentar a fatia

da BR no bolo do faturamento da rede de lojas

franqueadas.

“Temos 1,2 mil lojas, elas vendem juntas R$ 1,5

bilhão ao ano e nós pegamos nossos 5% a 6% de

royalty. Quanto mais desse faturamento

poderíamos capturar, oferecendo mais coisas,

mais logística, serviço de TI, capturando mais

dessa agenda?”, disse. Grisolia também

comentou sobre a intenção de trazer um parceiro

- “fintechs” são possibilidade - para desenvolver

produtos financeiros.

“Precisamos ter soluções tecnológicas que

facilitem a experiência do consumidor dentro do

nosso ecossistema. Hoje todo mundo está

caminhando para a desintermediação financeira.

Nosso ecossistema tem quase 8 mil pontos de

venda, nosso programa de fidelidade quase 13

milhões de pessoas inscritas. É um volume

grande de transação, temos escala”, afirmou.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

0/24/a-vida-da-nova-br-depois-da-

privatizacao.ghtml

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Resultado da Petrobras refletirá expansão

da produção

O expressivo crescimento da produção de

petróleo e gás, impulsionado pelo desempenho

no pré-sal, deve influenciar positivamente o

resultado da Petrobras no terceiro trimestre

deste ano, que será divulgado hoje, após o

fechamento do mercado. O destaque da

produção, porém, será compensado, em parte,

pela queda do preço do petróleo no mesmo

período, de acordo com previsões de analistas

consultados pelo Valor.

A média feita pelo Valor com base em projeções

de sete casas de análise - UBS, Morgan Stanley,

BTG, Bradesco, Credit Suisse, Santander e XP -

indicou um lucro líquido de R$ 10,9 bilhões para

o terceiro trimestre, com crescimento de 63,4%

ante igual período do ano passado. Na mesma

comparação, a média das projeções indica uma

queda de 22,1% da receita líquida, para R$ 76,5

bilhões, e um crescimento de 4,3% do Ebitda

(sigla em inglês para lucro antes de juros,

impostos, depreciações e amortizações),

totalizando R$ 31,1 bilhões.

Na última semana, a Petrobras reportou um

crescimento de 14,6% da produção total de

petróleo e gás natural no terceiro trimestre, ante

igual período anterior, somando 2,878 milhões

de barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia).

Considerando apenas a produção de óleo em

campos nacionais - indicador operacional da

companhia mais acompanhado pelo mercado - o

volume cresceu 16,9%, para 2,264 milhões de

barris diários, na mesma comparação.

O aumento da produção doméstica de petróleo e

a depreciação de 2% do Real motivaram a

estimativa do Santander para Ebitda de R$ 32,3

bilhões no terceiro trimestre, 8% superior em

relação a igual período anterior. Segundo o

banco, em relatório assinado por Christian Audi,

Gustavo Allevato e Rodrigo Almeida, os dois

fatores positivos deverão ser parcialmente

compensados pela queda de 17%, na

comparação anual, do Brent e por perdas de

estoque no refino.

Na mesma linha, o J.P. Morgan destaca que o

preço do petróleo recuou 9,7% no terceiro

trimestre, ante o período exatamente anterior, o

que deve pesar nos estoques de refino, com

relação à Petrobras. O banco, no entanto,

salientou que os números de produção

reportados pela empresa no período entre julho e

setembro foram muito fortes.

A XP prevê um lucro líquido de R$ 7,413 bilhões

para a Petrobras no terceiro trimestre deste ano,

com crescimento de 11,6% ante igual período

anterior. As estimativas da corretora refletem o

aumento recente da produção de petróleo,

margens internacionais de combustíveis de US$

6,1 por barril, câmbio de R$ 3,97 e preço médio

do petróleo de US$ 62 por barril.

Mais otimista, o BTG Pactual projeta lucro líquido

da Petrobras no terceiro trimestre de R$ 13,7

bilhões. A estimativa considera o expressivo

resultado da produção divulgado na última

semana. “É ótimo ver que a companhia está

começando a entregar em excesso as coisas que

ela pode controlar”, ressalta o banco, em

relatório assinado por Thiago Duarte, Pedro

Soares e Daniel Guardiola.

No lado não-recorrente, o resultado da Petrobras

será favorecido pela entrada em caixa de R$ 9,6

bilhões provenientes da venda de participação na

BR Distribuidora, cuja fatia da estatal recuou de

71,25% para 37%, e pelo ingresso de recursos

relativos à antecipação de recebíveis da dívida da

Eletrobras. Esses dois fatores, segundo o Credit

Suisse, contribuirão significativamente para a

redução do nível de alavancagem financeira da

petroleira - um dos principais objetivos da atual

gestão da companhia.

Por outro lado, o resultado será impactado

negativamente pela provisão de R$ 3,2 bilhões

anunciada na última sexta-feira pela Petrobras.

Segundo a estatal, o provisionamento ocorreu

em decorrência de litígios envolvendo a empresa

Sete Brasil; processo ambiental do Estado do

Paraná; e litígios sobre participação especial e

royalties envolvendo a Agência Nacional do

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O UBS, que trabalha com lucro líquido de R$ 7,3

bilhões para a petroleira no período, estima que

esse número tem potencial para chegar a R$

14,4 bilhões, considerando os impactos não-

recorrentes.

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