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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 3 de outubro de 2019 DIA NACIONAL DAS ABELHAS Foto: mamangava, responsável pela polinização do maracujazeiro

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 3 de outubro de 2019

DIA NACIONAL DAS ABELHAS

Foto: mamangava,

responsável pela polinização do maracujazeiro

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Estado revisará planos de saneamento da região ............................................................................... 4

Governo de SP garante R$ 4 bilhões no Senado para investimentos no Estado ...................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E IO AMBIENTE ........................................................................... 6

Prefeita vai para São Paulo e participa de Seminário .......................................................................... 6

COMDEMA e o Departamento de Meio Ambiente disponibilizam Banco de Dados Ambientais 2019 ........... 7

Saneamento: Governo de SP contrata revisão de planos municipais .................................................... 8

III Encontro de Cultura, Pesquisa e turismo de observação de aves acontece de 18 a 20 de outubro em Piracicaba ..................................................................................................................................... 9

Incêndio em usina hidrelétrica mobiliza bombeiros e brigadistas ....................................................... 11

Laudo da Cetesb confirma lixo hospitalar em área de empresa de Braz Cubas ..................................... 12

Incêndio em usina hidrelétrica é controlado .................................................................................... 13

Umidade vai a 20% e qualidade do ar fica ruim em São Paulo ........................................................... 14

Método de remediação ex-situ com nanopartículas .......................................................................... 15

Revisão situacional dos postos de combustíveis de Rio Claro após resolução Conama 273:2000 ............ 16

Prefeitura tem prazo para informar TCE sobre destino do lixo em Marília ............................................ 19

Senado permite Sabesp tomar empréstimo de R$2,3 bi ................................................................... 20

Apesar da região registrar queda no volume médio por pessoa, situação é considerada boa; desafio ao futuro é explorar novas fontes ...................................................................................................... 21

Região está despreparada para enfrentar uma crise ......................................................................... 22

Incêndio em usina hidrelétrica é controlado após 12 horas em Ilha Solteira ........................................ 23

Logo poluido no parque dos espanhois em Sorocaba ........................................................................ 24

Comissão de Meio Ambiente fiscaliza qualidade da água ................................................................... 25

Área da antiga mansão Faraone pode virar ..................................................................................... 26

Porto de Santos pode ter que extinguir cavas ................................................................................ 27

Caminhão derrama óleo em avenida causando transtornos ............................................................... 28

Marcelo Castilho conversou com o vereador Toninho Salgado ........................................................... 29

‘Réveillon Hidrológico’ marcao início do período de chuvas com Cantareiraa47% ................................. 30

Mesmo sem chuva, represa opera com 87% ................................................................................... 32

Consumidores de Taboão vão receber medidores inteligentes a partir de 2020 .................................... 33

Experiências de inovação e de tecnologia são apresentadas em São Paulo .......................................... 34

Sistema Alto Tietê termina setembro com apenas 59% da chuva esperada para todo o mês ................. 36

Âncora fala sobre os buracos da Sabesp na região de Franca; Âncoras criticam Doria, dizendo que o mesmo não responde em redes sociais .......................................................................................... 37

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 38

Defesa de consultor do Centro Logístico esclarece que não houve indiciamento ................................... 38

Ameba encontrada em água doce leva à morte em poucos dias ........................................................ 39

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 40

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Grupo de Comunicação

Painel: Após prisão de auditores, Gilmar Mendes prepara processos contra integrantes da Receita ........ 40

Políticos pleiteiam mais dinheiro do pré-sal em troca da aprovação da reforma ................................... 42

Enviar MP sobre partilha do megaleilão de petróleo não é correto, critica Maia .................................... 44

Disputa sobre rateio dos recursos não tem impacto no cronograma, diz ANP ...................................... 46

Justiça de SP derruba liminar que suspendia criação do parque Minhocão ........................................... 47

Salles comemora dados do Inpe sobre redução de queimadas em setembro ....................................... 48

Concurso de fotos expõe impacto das ações humanas no meio ambiente ........................................... 49

Mônica Bergamo: 'Difícil aderir a um programa que você não sabe o que é', diz secretário de SP sobre

escolas cívico-militares................................................................................................................. 50

Sindicalista alemão defende regras rígidas para mineração em países subdesenvolvidos ...................... 54

ESTADÃO ................................................................................................................................... 56

Quando o palhaço se torna paciente .............................................................................................. 56

Política ambiental pode ter impacto comercial ................................................................................. 58

Proposta que regulamenta o garimpo, inclusive em terras indígenas, está em fase final, diz governo ..... 59

Produção de petróleo, recorde em agosto, deve render R$ 300 bi aos governos em 2030 ..................... 60

Cobiça por megaleilão do pré-sal dá rasteira em Previdência ............................................................ 61

Volks faz consórcio de fornecedor para produzir caminhão elétrico .................................................... 63

Proposta que regulamenta o garimpo, inclusive em terras indígenas, está em fase final, diz governo ..... 64

Produção de petróleo, recorde em agosto, deve render R$ 300 bi aos governos em 2030 ..................... 65

Cobiça por megaleilão do pré-sal dá rasteira em Previdência ............................................................ 66

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 68

Seguradora Ezze recebe licença para operar ................................................................................... 68

WEG compra V2COM e cresce em negócios digitais .......................................................................... 69

Projeto cria alternativa para financiar iluminação pública .................................................................. 70

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: O Imparcial

Data:03/10/2019

Estado revisará planos de

saneamento da região

Estudos de serviços de abastecimento da água

potáuel e esgotamento sanitário serão

realizados em 27 cidades

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo assinou

nesta semana um convênio com 27 cidades da

região de Presidente Prudente, medida que

deve proporcionar a revisão e atualização dos

Planos Municipais de Saneamento: Serviços de

Abastecimento de Água Potável e de

Esgotamento Sanitário, Conforme o governo

estadual, os estudos de serviços de

abastecimento da água potável e esgotamento

sanitário serão realizados nas cidades que são

reguladas e fiscalizadas pela Arsesp (Agência

Reguladora de Saneamento Básico e Energia

do Estado de São Paulo).

Conforme o governo do Estado, os 27

municípios da região devem designar uma

equipe técnica e que deverá compor 0 Grupo

Executivo Local, que fornecerá as informações

necessárias, bem como acompanhará o

desenvolvimento dos trabalhos para a

execução do estudo. Ao todo, no Estado, serão

investidos R$ 9,3 milhões e 0 prazo estimado

para a conclusão e entrega dos respectivos

planos é de 18 meses.

“Esses planos visam garantir a prestação dos

serviços de saneamento básico de forma

articulada com as demais políticas públicas.

Serão avaliados riscos epidemiológicos,

ambientais, hidrológicos, socioeconômicos e as

causas das deficiências apontadas nos

sistemas de água e esgoto, além de

modernizar os planos e torná-los compatíveis

com a realidade”, explica 0 secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

PREFEITURAS APROVAM ATUALIZAÇÃO DE

PLANOS A reportagem solicitou um

posicionamento sobre a nova parceria para

algumas das cidades da região e, até 0

fechamento deste texto, recebeu 0

posicionamento de duas delas. Pirapozinho,

por exemplo, afirmou avaliar de maneira

positiva 0 convênio, já que 0 Plano Municipal

de Saneamento Básico foi instituído em 2010

e necessita de revisão e atualização. “A

administração está analisando os critérios

propostos no convênio para a designação da

equipe técnica”.

Já Presidente Prudente lembrou que se

inscreveu no início do ano com a intenção de

ser contemplada com 0 convênio, 0 que se

concretizou. Afirma ainda que a revisão do

plano é uma necessidade, já que 0 município

cresceu consideravelmente nos últimos anos,

“sendo importante analisar de que forma os

novos loteamentos têm impactado os recursos

hídricos do município”. Os trabalhos de revisão

serão conduzidos por técnicos da Secretaria

Municipal de Meio Ambiente.

Municípios da região contemplados com 0

convênio

Adamantina Alfredo Marcondes Caiabu

Emilianópolis Estrelado Norte Euclides da

Cunha Paulista Flora Rica Flórida Paulista

Inúbia Paulista Lucélia Mirante Paranapanema

Narandiba Osvaldo Cruz Piquerobi Pirapozinho

Presidente Bernardes Presidente Epitácio

Presidente Prudente Regente Feijó Ribeirão

dos índios Rosana Salmourão Santa Mercedes

Santo Expedito Taciba Tarabai Teodoro

Sampaio

Fonte: Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado

Penido: "Prestação de serviços de forma

articulada" Secretaria de Infraestrutura

http://cloud.boxnet.com.br/yxd5toff

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo de SP

Data:03/10/2019

Governo de SP garante R$ 4 bilhões no Senado para investimentos no Estado

Recursos serão para construção de

monotrilho, despoluição do rio Tietê, obras de

saneamento e modernização da gestão fiscal

O Senado aprovou nesta quarta-feira (2) que

o Estado de São Paulo receba

aproximadamente R$ 4 bilhões em

empréstimos internacionais (equivalente a

US$ 933 milhões) para investimento na

construção de monotrilho, despoluição do rio

Tietê, obras de saneamento e modernização

da gestão fiscal.

“Demonstra a qualidade dos projetos, que tem

o objetivo de melhorar ainda mais o sistema

de transportes e uma iniciativa de grande

impacto ambiental e urbano. Revela também o

prestígio do Governador João Doria”, disse o

Secretário Especial e Chefe do Escritório de

Representação do Estado de São Paulo em

Brasília, Antonio Imbassahy.

O Governo de São Paulo teve autorização para

receber R$ 1,2 bilhão (US$ 296 milhões) em

empréstimos com o Banco de

Desenvolvimento da América Latina (antiga

Corporação Andina de Fomento, CAF) para a

implantação do monotrilho da Linha 17 –

Ouro. Quando pronta, a linha terá 7,7 km

ligando o aeroporto de Congonhas à Estação

Morumbi, da CPTM.

A Sabesp foi autorizada a contratar

empréstimos que somam R$ 2,3 bilhões (ou

US$ 550 milhões). Os recursos serão

destinados para a despoluição do rio Tietê,

com R$ 1,3 bilhão do Banco Internacional para

Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), e

para o Programa de Sustentabilidade e

Inclusão aos Serviços de Saneamento e

Preservação da Água para Abastecimento

Público, com R$ 1 bilhão do Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Além disso, o Governo de São Paulo poderá

receber um empréstimo de R$ 361 milhões

(US$ 87 milhões) Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID) para modernização da

gestão fiscal do Estado, o Profisco.

As autorizações foram aprovadas em reunião

extraordinária da Comissão de Assuntos

Econômicos (CAE) do Senado. O garantidor

dos empréstimos será o Governo Federal.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/gov

erno-de-sp-garante-r-4-bilhoes-no-senado-

para-investimentos-no-estado/

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

IO AMBIENTE Veículo: Folha da Região

Data: 002/10/2019

Prefeita vai para São Paulo e participa de Seminário

A prefeita Tamiko Inoue participou do 1º

Seminário de Trabalho e Renda,

Empreendedorismo e Parcerias, realizado no

Palácio dos Bandeirantes e dirigido a prefeitos

e agentes públicos municipais. Realizado nesta

última segunda-feira (30) em São Paulo, o

evento contou com a presença do governador

João Doria.

Tamiko foi informada sobre as iniciativas do

Governo do Estado em benefício das gestões

locais. A prefeita explica que foram abordados

temas importantes como eficiência fiscal,

concessões, parcerias, simplificação tributária,

financiamento público, agronegócio e

qualificação profissional.

“A parceria com o Governo do Estado é

fundamental para o desenvolvimento de

Andradina. Nosso objetivo é de melhorar a

qualidade de vida, especialmente na área de

geração de emprego e qualificação

profissional”, comentou Tamiko ressaltando a

importância do trabalho conectado e em rede.

Participaram também do encontro os

secretários estaduais de Desenvolvimento

Regional, Marco Vinholi; de Fazenda e

Planejamento, Henrique Meirelles; o vice-

governador e secretário de Governo, Rodrigo

Garcia; de Desenvolvimento Econômico,

Patricia Ellen; de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido e da Agricultura e

Abastecimento, Gustavo Junqueira.

A secretária municipal de Desenvolvimento

Econômico, Emprego e Renda, Jane Martins,

ressalta a importância de ouvir de perto os

secretários. “Foi debatidos os investimentos

nas qualificações profissionais, criações de

emprego, e os caminhos que o município deve

percorrer para garantir cursos de capacitação

gratuito”.

A Secretaria de Desenvolvimento mantém

importantes parcerias com o Governo do

Estado, como o Banco do Povo, PATE (Cidadão

Trabalhador), Via Rápida Emprego, Vi Rápida

Empresa, cursos, entre outros. O Governo de

Andradina também possui convênios para

investimentos em infraestrutura, como

recapeamento e pavimentação asfáltica que

liga Andradina a Paranápolis, entre outras

áreas.

http://www.folhadaregiao.com.br/2019/10/02

/prefeita-vai-para-sao-paulo-e-participa-de-

seminario

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Grupo de Comunicação

Veículo: Condema

Data: 02/10/2019

COMDEMA e o Departamento de Meio Ambiente disponibilizam Banco de Dados Ambientais 2019

O banco de dados atualizado em 2019 conta

com diversas informações das diferentes 10

áreas que fazem parte do Programa

Municipio VerdeAzul da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado

de São Paulo, sendo elas: Município

Sustentável, Estrutura e Educação Ambiental,

Conselho Ambiental, Biodiversidade, Gestão

das Águas, Qualidade do Ar, Uso do Solo,

Arborização Urbana, Esgoto Tratado e

Resíduos Sólidos.

Essa informação está disponível através do

link:

https://drive.google.com/open?id=1IoWVvjsX

FeXPwo_ZwjJn1wnhFeWwuAAH

http://comdemamairinque.blogspot.com/2019

/10/comdema-e-o-departamento-de-

meio_2.html

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Agora Vale

Veículo2: Diário de Tupã

Data: 02/10/2019

Saneamento: Governo de SP contrata revisão de planos municipais

O Governo de SP, por meio da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA),

assinou na segunda-feira, dia 30 de setembro,

convênios com 243 municípios paulistas

regulados e fiscalizados pela Agência

Reguladora de Saneamento Básico e Energia

do Estado de São Paulo (Arsesp). O tratado

visa a revisão ou atualização dos Planos

Municipais de Sa-neamento: Serviços de

Abastecimento de Água Potável e de

Esgotamento Sanitário.

Serão investidos R$ 9,3 milhões para o

desenvolvimento dos estudos que darão

cobertura às despesas previstas para a

contratação de empresa ou consórcio para fins

de execução dos trabalhos. Os recursos da

Arsesp são oriundos da arrecadação da Taxa

de Regulação, Controle e Fiscalização.

Com o objetivo de melhorar a prestação do

serviço de saneamento e a qualidade de vida

da população, a Sima e a Arsesp uniram

esforços para a organizar e prestar esse

serviço essencial à saúde pública da população

e ao meio ambiente. Ao município compete

designar uma equipe técnica responsável para

compor o Grupo Executivo Local (GEL) que

fornecerá as informações necessárias e

acompanhará o desenvolvimento dos

trabalhos para execução do estudo.

“Esses planos visam garantir a prestação dos

serviços de saneamento básico de forma

articulada com as demais políticas públicas. O

objetivo é alinhar e promover o adequado

desenvolvimento sustentável das cidades e a

melhoria da qualidade de vida da população.

Serão avaliados riscos epidemiológicos,

ambientais, hidrológicos, socioeconômicos e as

causas das deficiências apontadas nos

sistemas de água e esgoto, além de

modernizar os planos e torná-los compatíveis

com a realidade”, explicou o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

O prazo estimado para a conclusão e entrega

dos respectivos planos é de 18 meses, e a

ação está dividida por blocos definidos pela

proximidade da localização dos municípios.

Tupã está no terceiro bloco, composto por 95

municípios e tem até 11 meses para a

conclusão dos estudos.

“A revisão e a atualização desses planos

municipais estão previstas na Lei Federal n°

11.445, de 2007, e devem ser executadas a

cada quatro anos. Porém, alguns municípios

enfrentam dificuldades como a escassez de

recursos financeiros, de estrutura gerencial e

técnica para a execução dos trabalhos, e

acabam tendo planos de sa-neamento

desatualizados, que não refletem a realidade

local. A conclusão dos estudos possibilitará

que o município avance nos serviços públicos

de abastecimento de água e esgotamento

sanitário e que a Agência exerça uma melhor

fiscalização e regulação sobre a prestação

dessas atividades”, afirma o diretor-presidente

da Arsesp, Hélio Luiz Castro.

https://www.agoravale.com.br/noticias/Meio-

Ambiente/governo-de-sp-contrata-revisao-de-

planos-municipais-de-saneamento-para-243-

municipios

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Grupo de Comunicação

Veículo: SB24horas

Data: 02/10/2019

III Encontro de Cultura, Pesquisa e turismo de observação de aves acontece de 18 a 20 de outubro em

Piracicaba

Nos dias 18 a 20 de outubro de 2019 será

realizado no SESC, o III Encontro de Cultura,

Pesquisa e Turismo de Observação de Aves de

Piracicaba, promovido pela REDE

BIRDWATCHING .

A REDE BIRDWATCHING é uma rede de

articulação e de troca de conhecimentos,

formada por voluntários, pesquisadores e

profissionais de diversas áreas de atuação,

para fomento da pesquisa , difusão da cultura

e incremento do turismo de observação de

aves,

O evento é um espaço para os interessados,

leigos e pesquisadores, se encontrarem para

discutir a importância social, ambiental e

turística da observação de aves, divulgar o

potencial de Piracicaba e mostrar a beleza das

nossas espécies, distribuídas nos roteiros

urbanos e rurais.

O evento é gratuito, aberto ao público e

englobará 7 palestras, 2 mesas redondas, 2

oficinas infanto-juvenis, avistagem no Parque

da Rua do Porto e apresentação de pintura dos

Caipiras do Plein Air.

Em 2019 faremos o Cerimonial do I Concurso

Escolar de Desenho de Aves realizado, de

forma inédita, visando despertar o interesse e

sensibilizar a comunidade, alunos e

professores para conhecimento e

conscientização da importância da preservação

das espécies. Nosso intuito é conquistar

adeptos, ampliando os interessados na

observação das aves e descobrir futuros

talentos, seja na fotografia, na ilustração ou

como pesquisadores.

Há 30 vagas para as oficinas e 70 vagas para

as palestras.

As inscrições antecipadas podem ser feitas

pelo email: [email protected]

Nos dias do evento, as inscrições serão feitas

no SESC, com retirada de convites.

Programação:

Dia 18, sexta, 19h30 – Mesa redonda

Fotografia: da natureza das aves

Tiago Degaspari(fotógrafo e

fotojornalista),Helder Prado(O Pescador de

Imagens) e Flávio Moraes(fotojornalista e

observador de aves) apresentam diferentes

técnicas de fotografia, demonstrando as

peculiaridades de se retratar aves na

natureza.

Dia 19, sábado, 10h às 11h30 – OFICINA

Ilustração de Aves

Atividade voltada ao público infanto-juvenil,

objetiva o encantamento com a arte de

desenhar e de observar aves. Com Geraldo

França Junior, ilustrador de fauna.

Dia 19, sábado, 11h30 às 12h30 – Concurso

Encerramento do I Concurso Escolar de

desenho de aves, realizado pela Rede

Birdwatching em parceria com a Diretoria de

Ensino de Piracicaba.

Envolver e sensibilizar a comunidade escolar

através da observação e desenho das aves da

nossa cidade, visando o conhecimento e a

conscientização para preservação das

espécies. Idealização: Dra. Maria Cristina

Arzolla, educadora, coordenadora da Rede.

Dia 19 e 20, 12h30 às 13h30 – VIVÊNCIA

Retratando aves em cavaletes

Tendo como tema a avifauna brasileira, o

conjunto de tintas, pincéis, cavaletes e telas

retratam os desafios dos artistas que pintam a

natureza ao ar livre. Com Caipiras do Plein(

Carlos Valério e Jhulia Mattos)

Dia 19, sábado, 13h30 às 16h – PALESTRAS

Três palestras serão ministradas, Beija flores

em Jardins, Observação e reabilitação de

corujas, e Aves do Horto de Tupi , que conta

com a presença de Antonio Cláudio Sturion, do

projeto Terapeuta de Asas, Gustavo Pinto, do

projeto Mocho dos Banhados de Americana/SP

e Valdir Felipe Paulete, biólogo e guia de

observação de aves.

Dia 19, sábado, 16h30 às 17h30 – OFICINA

Paissarinhar: observação de aves para pais e

filhos

Atividade que oportuniza a relação entre pais

e filhos, e deles com a natureza, estimulando

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Grupo de Comunicação

a curiosidade, o afeto e o respeito ao

ambiente natural. Com Luccas Longo, biólogo

da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de

São Paulo.

Dia 20, domingo, 7h30 às 9h30 – OFICINA

Avistagem de aves no Parque

Com ida ao Parque da Rua do Porto, aprenda

na prática algumas técnicas e curiosidades

para a observação da avifauna na natureza.

Com Rede Birdwatching. Saída do

estacionamento do Sesc.

Dia 20, domingo, 10h às 13h Mesa redonda

Ciclo de palestras sobre a Gestão das

Unidades de Conservação, pelos profissionais

da Fundação Florestal de São Paulo, Antonio

Alvaro Buso Junior, Carlos Beduschi e João

Elias. Entenda a importância da criação e da

gestão das áreas protegidas para a

conservação da biodiversidade. Conheça os

Roteiro para observação de aves na região de

Piracicaba com Rogério Machado

Dia 20, domingo, 14h às 16h – PALESTRAS

Dentre os assuntos abordados estão o

comportamento da avifauna, as aves

migratórias e a agricultura, e a participação

popular no monitoramento de aves. Com

Giulia D’ Angelo (Grupo Passarolando) , Sílvia

Gobbo da UNIMEP e Eduardo Alexandrino

(Laboratório de Ecologia, Manejo e

Conservação da Fauna Silvestre –

ESALQ/USP).

Realização: Rede Birdwatching. Apoio: Sesc.

Dra. Maria Cristina Arzolla

Organizadora do evento e Coordenadora da

Rede Birdwatching

Fone 19997479335

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Grupo de Comunicação

Veículo: DHoje Interior

Data: 03/10/2019

Incêndio em usina hidrelétrica

mobiliza bombeiros e brigadistas

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32002024&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo:

Data: /10/2019

Laudo da Cetesb confirma lixo

hospitalar em área de empresa de Braz Cubas

A análise realizada pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) no material coletado na cava da

mineradora Caravelas, em Mogi das Cruzes,

apontou resíduo contaminante de serviços

hospitalares, sanitários e industrial perigoso,

com odor característico de amônia, tinta,

solvente e resíduos oleosos.

Na semana passada, o terreno da empresa, no

distrito de Braz Cubas, foi alvo de operação

conjunta do Ministério Público, Cetesb,

Delegacia do Meio Ambiente e Prefeitura de

Mogi. Pela segunda vez neste ano foi

verificada irregularidade no local, que inclusive

já é objeto de procedimento judicial

instaurado pelo delegado titular Francisco Del

Poente. O imóvel encontra-se inserido na Área

de Preservação Ambiental (APA) da Várzea do

Rio Tietê, uma parte em Zona de Uso

Controlado (ZUC) e outra em Zona de Vida

Silvestre (ZVS).

A empresa negou em nota que no dia da

operação havia material contaminado no local

e afirmou que construiu muro de contenção

para evitar o despejo noturno inadequado.

Também disse que está em fase de admissão

de um segurança e que uma empresa de

consultoria foi contratada para elaborar

projeto de recuperação de toda a área

degradada. Diante do resultado da análise, a

reportagem de O Diário solicitou nova posição

da empresa, mas não teve retorno até o

fechamento desta matéria.

A área da Caravelas, inclusive, deveria estar

em processo de remediação, já que em 2015,

a empresa foi flagrada cometendo crime

ambiental. Um acordo para recuperação foi

firmado, mas as ações não caminharam. Em

maio último surgiram novamente

irregularidades em face ao crime ambiental. A

Justiça, na ocasião, indeferiu a interdição do

terreno, mas o Ministério Público recorreu a

fim de suspender as atividades da empresa,

considerando a degradação ambiental e o

acúmulo de resíduos sólidos.

Segundo o Ministério Público de Mogi, a

licença de operação da empresa está com

prazo vencido e a Cetesb já emitiu posição

desfavorável à continuidade de seu

funcionamento.

A Prefeitura de Mogi informou que a operação

foi realizada pelo Ministério Público e pela

Cetesb, sendo que no dia apenas forneceu

apoio por meio da Guarda Municipal. A

Vigilância Sanitária da cidade não foi

notificada.

http://www.odiariodemogi.net.br/laudo-da-

cetesb-confirma-lixo-hospitalar-em-area-de-

empresa-de-braz-cubas/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região

Data: 03/10/2019

Incêndio em usina hidrelétrica é

controlado

Fumaça provocada pelo incêndio em

transformador pode ser vista de longe

Um incêndio na tarde desta terça-feira, dia 1°,

atingiu um transformador da Usina Hidrelétrica

de Ilha Solteira, na divisa com Selvíria (MS),

no rio Paraná. O fogo só foi controlado na

madrugada desta quarta-feira, dia 2, por

equipes do Corpo de Bombeiros de Ilha

Solteira, Pereira Barreto e Aparecida do

Taboado (MS), que atuaram com brigadistas

da própria usina no combate às chamas.

Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Devido ao fogo, 15% das operações da usina

foram paralisadas. A hidrelétrica tem potência

de 3.444 megawatts (mw). "Por medida de

segurança, as unidades geradoras adjacentes

foram desligadas, porque elas ficam próximas

ao foco do incêndio. Paramos por segurança,

para que não venha a atrapalhar a condição

da usina. Assim, duas unidades geradoras

ficaram paradas, mas agora à tarde [de

quarta] voltaram a funcionar normalmente",

disse César Teodoro, diretor de operações da

CTG Brasil, que administra a usina.

Segundo os bombeiros, a corporação foi

acionada para atender a ocorrência por volta

das 16h30 e só conseguiu controlar as chamas

às 4h30 do dia seguinte, dia 2. Dentro do

transformador que pegou fogo, cerca de 60

mil litros de combustíveis foram consumidos

pelas chamas.

"Nós tivemos uma ocorrência de emergência,

por curto-circuito em uma bucha de alta

tensão de um dos 20 transformadores. Isso

causou uma explosão e o incêndio. Fizemos

toda a contenção para evitar qualquer dano ao

meio ambiente. Até o momento, não existe

qualquer risco de derramamento de óleo.

Também informamos o Ibama, a Cetesb, a

Polícia Ambiental e a Aneel sobre a

ocorrência", afirmou o diretor.

Ao todo, 40 pessoas, entre elas brigadistas e

bombeiros, participaram do combate ao

incêndio na usina de Ilha Solteira, que é

considerada a maior do estado de São Paulo e

a sexta maior em operação do Brasil.

Por meio de nota, a concessionária que

administra a usina informou que os prejuízos

estão sendo calculados. "Trata-se de um

incidente sem vítimas e não foram

identificados danos ambientais. As causas e

eventuais prejuízos estão sendo apurados",

destacou a nota.

Durante toda a quarta-feira, 2, brigadistas da

própria usina fizeram o trabalho de

resfriamento do transformador. As causas do

incêndio ainda vão ser investigadas pela

perícia.

Apesar do acidente na hidrelétrica, a CPFL

Paulista informou que a ocorrência não causou

interferência na rede de distribuição da

companhia na região. A Elektro, responsável

pela energia na região de Votuporanga,

Fernandópolis e Jales, também informou por

meio de nota que o incêndio não impactou no

fornecimento de energia aos seus clientes do

Noroeste paulista.

Com o incêndio, as chamas puderam ser

vistas de longe. Moradores da região

registraram a fumaça, que pôde ser vista

ainda na manhã desta quarta-feira, dia 2,

durante o trabalho de resfriamento do

transformador em chamas. Segundo

bombeiros que participaram da ocorrência, a

temperatura próxima ao transformador

chegou perto dos 200 graus Celsius.

Fumaça provocada pelo incêndio em

transformador pode ser vista de longe

Incêndio começou no final da tarde desta

terça-feira, dia 1°

https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo

/2019/10/cidades/regiao/1167963-incendio-

em-usina-hidreletrica-e-controlado.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Metro

Data: 03/10/2019

Umidade vai a 20% e qualidade do ar fica ruim em São Paulo

Ontem, a cidade ficou em estado de atenção

para a baixa umidade e alguns pontos

chegaram até a registrar menos de 20% de

umidade, como Pirituba (zona norte), que teve

19,1% segundo o CGE (Centro de

Gerenciamento de Emergências) –o ideal para

a saúde é 60%, de acordo com a OMS

(Organização Mundial da Saúde).

Esse tempo seco dificulta a dispersão de

poluentes e impacta na qualidade do ar. A

Cetesb mensurou ontem a qualidade como

muito ruim no Pico do Jaraguá e Santana

(zona norte), Mooca e Itaquera (zona leste),

Cidade Universitária (zona oeste) e Ibirapuera

(zona sul). E o clima seco e quente deve ficar

até amanhã.

Hoje a mínima deve ser de 17ºC, enquanto a

máxima deve ser 29ºC, com tempo fica seco e

chuva isolada. Amanhã, a mínima cai para

14ºC e a máxima sobe para 31ºC. No sábado,

a temperatura fica entre 17ºC e 33ºC, com

possibilidade de pancadas de chuva, assim

como no domingo, que fica entre 16ºC e 25ºC.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/1

0/03/umidade-vai-20-e-qualidade-ar-fica-

ruim-em-sao-paulo.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Águas subterrâneas

Data: 03/10/2019

Método de remediação ex-situ com nanopartículas

O controle e redução de contaminantes em

água, solos e sedimentos é um dos principais

problemas ambientais e não existe uma

solução universal. Vantagens inerentes às

nanopartículas podem fornecer soluções para

necessidade de remediar solos e águas

contaminadas.

A partir de dados da CETESB, este trabalho

analisou as áreas contaminadas na porção

paulista das bacias hidrográficas dos rios

Piracicaba, Jundiaí e Capivari (PCJ),

identificando os principais meios impactados e

contaminantes. O índice de segurança

intrínseca (ITI) foi usado para avaliar a

compatibilidade ambiental dos métodos mais

atuais de síntese das nanopartículas que

podem ser usadas na remediação dos

contaminantes identificados.

As principais fontes de contaminação são

postos de combustíveis e os métodos de

remediação ex situ mais estudados para os

contaminantes identificados são fotocatálise

heterogênea e adsorção. Nanopartículas de

dióxido de titânio podem ser usadas em

ambos.

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterra

neas/article/view/29668

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Grupo de Comunicação

Veículo: Águas subterrâneas

Data: 03/10/2019

Revisão situacional dos postos de

combustíveis de Rio Claro após resolução Conama 273:2000

Resumo

Entre os mecanismos de controle e de

gerenciamento das atividades antrópicas

destaca-se o licenciamento ambiental. No

Brasil, a exigência para o licenciamento dos

empreendimentos revendedores de

combustível foi feita pela Resolução do

Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 273,

de 29.11.2000.

Com base em informações disponíveis no

endereço eletrônico da CETESB e de pesquisa

documental junto aos seus arquivos, este

trabalho buscou realizar a revisão situacional

do licenciamento desses empreendimentos no

município de Rio Claro/SP. O município teve

50 postos cadastrados, sendo que 5

encerraram suas atividades e mais de 80%

obtiveram suas licenças. Em relação ao total

dos empreendimentos, cerca que 67%

apresentaram contaminação do solo e/ou das

águas subterrâneas.

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterra

neas/article/view/29670

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Grupo de Comunicação

Veículo: Águas subterrâneas

Data: 03/10/2019

O projeto foi desenvolvido para reduzir as

concentrações de compostos organoclorados,

até atingir valores de estabelecido pela

CETESB, 2014. A remediação é efetivada por

meio físico através do aquecimento do

subsolo, seguida da vaporização, captura e

tratamento dos voláteis.

O sistema é monitorado via acesso remoto,

bem como através da coleta e análises

quinzenais dos poços de monitoramento de

água subterrânea. O sistema monitora as

temperaturas da área tratada em diversas

profundidades.

Os resultados obtidos em estudo

comprovaram que o aquecimento do subsolo

foi responsável pela diminuição dos compostos

organoclorados na água subterrânea da área

tratada, com aproximadamente 2.505 m3. O

sistema ainda está operando, porém em

alguns poços de monitoramento já atingimos a

meta estabelecida.

https://aguassubterraneas.abas.org/asubterra

neas/article/view/29679

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Tupã

Data: 03/10/2019

Aterro sanitário: prefeitura está definindo

amplicação do terrenoi

O município ainda estuda a possibilidade de

ampliar a capacidade para a deposição correta

do lixo orgânico coletado diariamente no

Aterro Sanitário, localizado na estrada vicinal

São Gonçalo.

O aterro opera, praticamente, em sua

capacidade máxima, estando em fase de

preenchimento de sua última célula. A

preocupação com o futuro do lixo da cidade é

uma questão ambiental e de saúde pública,

que precisa de investimentos e de soluções

efetivas para o desenvolvimento sustentável

do município.

Vale lembrar que o fato do município possuir

seu próprio Aterro Sanitário pode colaborar

ainda mais com as despesas públicas, sem ter

que depender do serviço oferecido por

empresas em outras cidades, como ocorre em

Quatá, o que iria onerar ainda mais os cofres

municipais.

O secretário Municipal de Agricultura e Meio

Ambiente, José Rodrigues, o “Zé Vinagre”,

disse que a prefeitura elabora estudos com

uma empresa de outra cidade para realizar

uma ampliação do terreno do atual Aterro

Sanitário. “Estamos aguardando esse projeto

para dar continuidade aos trabalhos”, afirmou.

O projeto irá analisar a estabilidade do aterro

e a altitude da última célula que, se concluída,

terá capacidade para abrigar o lixo orgânico

produzido pela cidade até o ano que vem.

“Para isso, precisamos da aprovação da

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo)”, afirmou o secretário.

De acordo com “Zé Vinagre”, o terreno de

cinco alqueires, localizado ao lado do atual

Aterro Sanitário, já é de utilidade pública,

estando em fase de definição a sua

desapropriação. “Houve fiscalização da Cetesb

na última sexta-feira. Até o mês de dezembro,

eles devem dar uma autorização para iniciar

esse projeto até o mês de dezembro”,

afirmou.

Caso isso não aconteça, a prefeitura tem um

“plano B”, de levar o aterro sanitário para o

terreno localizado no Bairro Dom Quixote,

onde funciona o aterro de galhos.

O secretário acredita que, com o

prolongamento do aterro, a cidade terá

capacidade para abrigar o lixo da cidade por

cerca de 15 anos.

O secretário explicou que o problema

burocrático com a distância do novo aterro,

em relação ao aeroporto, já foi resolvida. “A

distância entre o Aterro Sanitário e o

aeroporto é de 6 quilômetros”.

Segundo a legislação, os aterros sanitários

não poderiam ser construídos em um raio de

10 quilômetros de distância de aeroportos,

para evitar a atração da fauna, por meio do

contato das aeronaves com as aves que se

alimentam do lixo.

Segundo dados da secretaria, são coletados

por dia cerca de 60 toneladas de lixo orgânico

em Tupã, o que corresponde a cerca de 923

gramas por habitante.

http://www.diariotupa.com.br/Noticias/noticia.

php?aterro-sanitario-prefeitura-esta-definindo-

ampliacao-do-

terreno&IdNoticia=15309&IdCategoria=0

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Grupo de Comunicação

Veículo: Marília Notícia

Data: 03/10/2019

Prefeitura tem prazo para informar TCE sobre destino do lixo em Marília

TCE quer detalhes do lixo produzido em Marília

e demais municípios paulistas

A Prefeitura de Marília tem até o dia 11 de

outubro para prestar informações ao Tribunal

de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP)

sobre a produção e descarte de lixo na cidade.

São cerca de 240 toneladas por dia.

Parte da coleta é feita diretamente pela

administração municipal e outra parte (40%) é

terceirizada.

Os resíduos sólidos vão para a área de

transbordo e a partir dali são levados por

outra empresa para aterros localizados em

outras cidades.

Segundo informações recentes, a coleta

terceirizada custa cerca de R$ 350 mil por mês

e o transbordo aproximadamente R$ 600 mil.

Existe também a terceirização da coleta de

lixo hospitalar, por aproximadamente R$ 165

mil por mês.

A Prefeitura pretende instalar no município um

sistema de reaproveitamento energético do

lixo por meio dos processos de pirólise e

gaseificação. A republicação do edital, após

representações contra, é esperada para

acontecer em breve.

Ao mesmo tempo a iniciativa privada, por

meio da Revita – empresa responsável pelo

transbordo, planeja inaugurar um aterro

sanitário em Marília ainda este ano para

atendimento regional.

A Corte de Contas vai elaborar um mapa

virtual sobre a situação do tratamento dos

resíduos sólidos em todo o Estado.

No levantamento, serão levados em

consideração alguns pontos, que vão desde o

cumprimento da legislação – com a edição do

Plano Municipal de Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos, por exemplo.

Será verificada também a existência de locais

apropriados, infraestrutura para

armazenagem, triagem, descarte e

seletividade, bem como a existência de

políticas públicas para Educação Ambiental.

Em 2016, o Tribunal de Contas do Estado de

São Paulo realizou uma fiscalização ordenada

específica em amostra de 163 municípios para

tratar sobre a questão.

O relatório gerencial apontou que 37% das

cidades não possuíam o Plano Municipal de

Resíduos, ao passo que 31% não aplicavam a

coleta seletiva nas suas localidades.

Outro dado revelado foi que mais de 70% dos

municípios não possuíam áreas de transbordo

– locais intermediários entre o gerador do

resíduo e o destino.

Em 15% das cidades vistoriadas que possuíam

transbordos, os locais não tinham a licença de

operação emitida pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb).

https://marilianoticia.com.br/prefeitura-tem-

prazo-para-informar-tce-sobre-producao-de-

lixo/

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Grupo de Comunicação

Veículo: DCI online

Data: 03/10/2019

Senado permite Sabesp tomar empréstimo de R$2,3 bi

REUTERS •Publicado em 02/10/19 às 19:00

SÃO PAULO (Reuters) - O Senado abriu

espaço para que a empresa paulista de

saneamento Sabesp tome empréstimo de 2,3

bilhões de reais para empregar na despoluição

do rio Tietê e em obras de saneamento,

afirmou nesta quarta-feira o governo do

Estado de São Paulo.De acordo com o

comunicado, reunião extraordinária da

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do

Senado aprovou que o Estado receba

aproximadamente 4 bilhões de reais em

empréstimos internacionais.Dentre desse

pacote, a Sabesp poderá contratar recursos do

Banco Internacional para Reconstrução e

Desenvolvimento (Bird), e para o Programa de

Sustentabilidade e Inclusão aos Serviços de

Saneamento e Preservação da Água para

Abastecimento Público, do Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O restante dos recursos dos empréstimos

serão destinados investimento na construção

de monotrilho, e na modernização da gestão

fiscal, afirmou o governo de São Paulo.

https://www.dci.com.br/neg%C3%B3cios/sen

ado-permite-sabesp-tomar-emprestimo-de-r-

2-3-bi-1.835170

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 03/10/2019

Apesar da região registrar queda no volume médio por pessoa, situação é considerada boa; desafio ao futuro é

explorar novas fontes

EDUARDO BRANDÃO

Crescimento populacional aliado a baixos

investimentos em novas fontes são os

responsáveis pela redução, nos últimos anos,

do volume médio de água por habitante na

região. A conclusão consta do Relatório da

Situação dos Recursos Hídricos da Bacia

Hidrográfica da Baixada Santista, divulgado

pelo Comitê das Bacias Hidrográficas da

Baixada Santista. Pelo documento, entre 2014

e 2018, o volume per capita anual encolheu 3,

7 %- de 2. 8 2 3, 1 9 m3 há cinco anos, para

2.718,27 m3, ano passado. ' Mesmo coma r

eduçã o, a disponibilidade hí drica na região

,de acordo coma classifica ção, é considerada

boa', avaliaapublicação. O estudo cita que a

vazão nos mananciais regionais está, desde

2014, em estado de atenção. O cenário é mais

crítico na região central d aBaixadaS anti sta,

dado o elevado consumo para abastecer as

atividades industriais e portuárias. O

documento afirma ser urgente ampliar os

pontos de captação do líquido para que não

exista conflito com o abastecimento humano,

responsável hoje por 59,6% do consumo local.

A Sabesp afirma ter investido em 11 anos

'mais de R$ 1 milhão por dia (um total de R$ 4

bilhões entre 2007 e 2017) para manter

universalizado o sistema integrado de

abastecimento público e ampliar a coleta dos

esgotos, mantendo o tratamento a 100 %do

coletado '.

INVESTIMENTOS

O presidente do CBH-BS e prefeito de Praia

Grande, Alberto Mourão (PSDB) afirma serem

necessários investimentos 'maciços' nas áreas

de habitação e saneamento básico. 'Ações

nessas áreas são fundamentais para a

preservação dos mananciais'. O Coordenador

da Câmara Técnica de Planejamento e

Gerenciamento (CTPG) do colegiado, Cleber

Ferrão Corrêa, acrescenta também a captação

em locais ainda inexplorados.

ORIENTAÇÕES

A publicação pondera que o desafio parao

poder público será universalizar o

abastecimento de água nos aglomerados

subnormais (favelas). Também o de apoiar

estudos para uso de subterrânea (responsável

por apenas 0,02% do abastecimento local) a

fim de suprir a demanda da indústria e

comunidades isoladas. Outro destaque foi a

utilização de mananciais que ainda não se

encontram em situ ações críticas. O plano de

investimento da Bacia Hidrográfica 2016-27

cita ao menos 12 rios e seus afluentes como

possíveis fontes de água a serem exploradas '

sea região mantiver a tendência de queda da

disponibilidade '.

Entre 2014 e 2018, o volume anual per capita

de água encolheu 3,7%; o abastecimento

humano, hoje, responde por 59,6% do

consumo total na Baixada Santista

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32004982&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 03/10/2019

Região está despreparada para

enfrentar uma crise

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32004800&e=577

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Veículo: G1

Data: 03/10/2019

Incêndio em usina hidrelétrica é

controlado após 12 horas em Ilha Solteira

Equipe com 40 bombeiros e brigadistas

continua no local para fazer resfriamento e

evitar novos focos de incêndio.

Por G1 Rio Preto e Araçatuba

O Corpo de Bombeiros e brigadistas

controlaram durante a madrugada desta

quarta-feira (2) o incêndio na usina

hidrelétrica de Ilha Solteira (SP). O trabalho

para conter o fogo começou nesta terça-feira

(1º) e durou 12 horas.

O incêndio na usina, que é considerada a

maior do estado de SP e a sexta maior do

país, começou por volta das 16h30 de terça-

feira e só foi controlado às 4h30 desta quarta.

O Corpo de Bombeiros precisou de reforços

das equipes de Pereira Barreto (SP) e de

Aparecida do Taboado (MS) para combater as

chamas. Os brigadistas continuam no local

monitorando.

Por causa do incêndio, 15% das operações

estão paralisadas, mas chegou a ser de 25%

por questões de segurança. Ao todo, 40

brigadistas e bombeiros participaram do

combate ao incêndio.

Segundo os bombeiros, o transformador onde

começou o incêndio ainda estava com fumaça

na manhã desta quarta-feira (2), mas isso é

por causa do resfriamento, já que foram

queimados mais de 60 mil litros de óleo.

“Temos um indício que foi um curto-circuito na

bucha do transformador e não temos registro

de dano ambiental. O trabalho continua em

controle, processo de resfriamento, com

equipe acompanhando para não ter novo

princípio de incêndio”, afirma César Teodoro,

diretor de operações da hidrelétrica.

Segundo a empresa responsável pela usina,

ninguém ficou ferido e as causas do incêndio

ainda serão investigadas. Técnicos da Cetesb

vão fazer uma vistoria na usina nesta quarta-

feira para avaliar a situação.

https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-

preto-aracatuba/noticia/2019/10/02/incendio-

em-usina-hidreletrica-e-controlado-apos-12-

horas-em-ilha-solteira.ghtml

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Veículo: SBT Sorocaba

Data: 02/10/2019

Logo poluido no parque dos espanhois em Sorocaba

http://cloud.boxnet.com.br/y2a5t9gu

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Veículo: Gazeta de Limeira

Data: 03/10/2019

Comissão de Meio Ambiente fiscaliza qualidade da água

Colegiado apura a causa no cheiro da água

captada no manancial, que provocou

reclamações

A Comissão de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável da Câmara

Municipal de Limeira fiscalÉou. na terçafeira.

as estações de captação e de tratamento de

água do rio jaguari 0 colegiado apura a causa

e o impacto das alterações identificadas no

cheiro da água captada no manancial, que

provocou reclamações da população no último

final de semana. Os vereadores Wagner

Barbosa (PSB), Enka Tank (PL) e Lu Bogo (PL)

foram recebidos por técnicos e diretores da

BRK AmbientaL Secretário de Obras e Serviços

Públicos, Dagoberto Guidi também participou.

A visita ocorreu logo após os vereadores

receberem queixas que apontaram incômodo

com a mudança na característica da água em

alguns bairros, no sábado e domingo. ‘A visita

foi realizada para levantar as causas do

problema Inúmeras pessoas reclamaram do

cheiro da água Temos uma preocupação,

primeiro com a saúde da população, mas

também com o melo ambiente, que é o foco

de nossa atuação', informou Enka.

O diretor da BRK. Fernando Mangabeira,

classificou como critica a situação da

qualidade da água do rio Jaguari. 'Existem

alguns municípios que lançam esgoto sem

tratamento à montante - por onde o rio passa

antes de cliegar a Limeira (na direção da

nascente]. Isso se tomou um problema critico

quando se Juntou com a água da chuva na

última semana", descreveu.

Segundo Mangabeira, "o nível de oxigênio

dissolvido na água foi a zero, e praticam ente

matou o rio". E acrescentou; *0 momento é

de unir esforços entre a Câmara, a Prefeitura,

a BRK e a população para exigir dos órgãos

ambientais providências, no sentido de que

determinem que não sejam lançados esgotos

sem tratamento no rio Jaguari*. defendeu

Diante das informações, o presidente da

comissão, Wagner Barbosa, afirmou que o

colegiado vai encaminhar ofkrlos ã

concessionária pedindo relatórios sobre a

captação e tratamento de água do rio Jaguan.

Além de dados sobre o abastecimento, os

vereadores pretendem apurar a causa e o

impacto da poluição do rio. 'Solicitaremos

laudos da Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo] e da BRK para a questão

da qualidade da água e verificar se isso pode

afetar ou não a população. Algo está errado e

estamos em busca do que ocasionou essa

alteração. Em seguida, vamos elaborar um

relatório e acionar o Ministério Público*,

adiantou Wagner.

A comissão quer dialogar com o Grupo de

Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente

(Gaema), do MP em Piracicaba. O grupo

apresentou, na última segunda-feira moção

em apelo à Cetesb, para que o órgão preste

esclarecimentos e adote providências em

relação à qualidade da água. A equipe da BRK

garantiu aos vereadores que. apesar do cheiro

atípico, os padrões de qualidade estão

mantidos.

'A água distribuída em nenhum momento

deixou de ser potáveL Não houve risco algum

ao consumo, exceto o Incômodo causado pelo

efeito do odor e do gosto*, argumentou

Mangabeira. Para manter o abastecimento de

água potável a BRK passou a captar água de

outro manancial o Ribeirão do Pinhal.

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Veículo: O Liberal

Veículo2: Rádio Você

Data: 03/108/2019

Área da antiga mansão Faraone pode virar André Rossi

A Prefeitura de Americana analisa um pedido

de loteamento para a área da antiga mansão

Faraone, localizada na Rua Fortunato Faraone,

no Jardim Girassol. O zoneamento urbano

permite a edificação baixa no local, mas a

preservação das árvores do terreno precisa

ser estudada e detalhada.

O caso é acompanhado pelo 2° promotor de

Justiça de Americana, Ivan Carneiro

Castanheiro, por meio de um inquérito civil

instaurado em 13 de setembro. Uma denúncia

apontava supressão da vegetação do terreno,

mas nada de irregular foi constatado pela

prefeitura, que já havia firmado um TCRA

(Termo de Compromisso e Recuperação

Ambiental) para remoção de árvores mortas.

Em resposta ao promotor no dia 20 de

setembro, o empresário Ricardo Bruno

Faraone, um dos proprietários da área,

confirmou que existe a intenção de criar um

“condomínio de lotes". Não foi encaminhada

cópia do projeto, uma vez que ainda está em

fase de solicitação de diretrizes ao poder

público para saber os requisitos para

aprovação do condomínio.

A secretaria de Planejamento de Americana

informou que a documentação está sendo

PREFEITURA ANALISA

Área da mansão Faraone pode virar

loteamento

Zoneamento urbano permite edificação, mas

preservação das árvores é estudada analisada

e estudada. ‘Esta é uma área de área verde e

zona mista, que permite a edificação baixa no

local. A Secretaria de Planejamento estuda a

melhor maneira de preservar as árvores no

local”, traz a nota.

Ao LIBERAL, Ricardo Bruno Faraone confirmou

a intenção de fazer o loteamento, mas

ressaltou que ainda não há “nada concreto”.

“Entramos com o pedido de parcelamento de

solo, então nós não temos nada assim

concreto para isso. Existe uma especulação

muito grande”, comentou.

árvores. Neste ano, a secretaria de Meio

Ambiente de Americana fechou um TCRA

(Termo de Compromisso e Recuperação

Ambiental) autorizando a remoção de nove

árvores que estavam mortas e apresentavam

risco de queda. Cinco espécies não foram

identificadas, enquanto as demais são

O Projeto no local ainda está em fase de

solicitação de diretrizes ao poder público para

saber os requisitos para aprovação do

condomínio Sibipiruna, Quaresmeira, Lichia e

Santa Bárbara.

A retirada foi autorizada mediante a reposição

ambiental de 120 novas árvores de espécies

arbóreas nativas. Elas serão plantadas e

mantidas por um período de 24 meses.

“Depois de 24 meses, se estiver

autossustentável, a responsabilidade é da

Prefeitura de Americana. Caso contrário, é

responsabilidade da pessoa ou entidade de

cumprir o TCRA”, informou a pasta.

Por solicitação do promotor, a Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) fez uma vistoria in loco e constatou a

remoção das árvores. Porém, disse que

caberia ao poder público apontar se existe

alguma espécie em extinção na gleba.

O promotor Ivan Carneiro afirmou que o

inquérito continuará acompanhado a

“legalidade de eventual aprovação do

empreendimento como um todo”.

http://cloud.boxnet.com.br/y6y6h7am

http://cloud.boxnet.com.br/y2zgn7zh

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 03/108/2019

Porto de Santos pode ter que extinguir cavas

http://cloud.boxnet.com.br/yyqb9ew8

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Record

Data: 03/10/2019

Caminhão derrama óleo em avenida causando transtornos

http://cloud.boxnet.com.br/y4nxxx28

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Guarujá

Data: 03/10/2019

Marcelo Castilho conversou com o vereador Toninho Salgado

http://cloud.boxnet.com.br/y2sf8wuz

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna Liberal

Data: 03/10/2019

‘Réveillon Hidrológico’ marcao início do período de chuvas com

Cantareiraa47%

Data acontece no momento em que a situação

dos reservatórios de São Paulo é considerada

satisfatória; obras da Sabesp dão "segurança

hídrica"

0 chamado “Réveillon Hidrológico’-a virada do

ano para a temporada de chuvas

aconteceu na última terça-feira.dia Io

deoutubro,com onível do Sistema Cantareira

em 46.9% da capacidade máxima. No ano

passado, na mesma época, as reservas do

sistema eram 33,8%.A data marca o início

doperíodo de maiores precipitações(de

outubro a março), quefavorece

oabastecimento dos reservatórios, eo

fimdafase de seca,oude estiagem entre abril e

setembro. 0 sistema fica em

estadodealertaquandoo volumede

águaarmazenado fica abaixo dos 40% da

capacidade.

"0 evento reforça a todos a importância da

água e de seu uso consciente e. neste ano.

vem com o tema Saneamento Sustentável e

Inclusivo.0 slogan‘Não deixar ninguém para

trás’ sintetiza a motivação da data, ao propor

a mobilização de toda a população" lembrou

em nota a Sabesp (Companhia

deSaneamento Básicodo Estado de São

Paulo).

Para esse novo ano hidrológico,

asperspectivas apontam para umvolumede

chuva perto da média histórica, o que seria o

suficiente para manter os reservatóriosem

níveis confortáveis.acrescentoua estatal.

É nos reservatóriosdo Sistema Cantareira,

naSerradoMar. que nasce o Rio Atibaia, que

banha Paulínia e Nova Odessa edeonde

Sumaré capta 70% da águapara

abastecimento de sua população.

Existe um sistema formado por diversos

órgãos estaduais que determina,a cada

momento. quanta a água do Cantareiraé

liberada para as Bacias PCJ (dos rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí).

ondeseencontra a região. Campinas. Paulínia.

Sumaré e Nova Odessa têm captaçõesno

RioAtibaia,que recebe água do Sistema

Cantareira - além de Americana, que capta

logoapós oAtibaia formar o Piracicaba.

GRANDE SP

A virada para o período de chuvas acontece no

momento em que a situação dos reservatórios

na Grande São Paulo também é considerada

satisfatória, segundo os dados da Sabesp. 0

volume total armazenadona Região

Metropolitana é de 65.4%. No mesmo dia no

ano passado (1°/10), o percentual era de

41%. Isso ocorreu porque o ano hidrológico

ante-Esse ‘cenáriodesegurança hídrica" na

Grande São Paulo foi possível pelas obras e

ações executadas pela Sabesp no

enfrentamento da pior seca da história da

maior metrópole daAmérica do Sul,nosanos de

2014 e2015, e “com a conscientização da

população nocombate ao desperdício de água.

além da melhora dos índices depluviometria".

“É importante destacar, por exemplo, o novo

Sistema Produtor São Lourenço. inaugu rado

em abril de 2018, o em preendimento ampliou

a oferta de água tratadaemvolume que pode

chegar a 6.400 litros de água potável por

segundo, atendendo uma área que antes era

abastecida principalmente pelo Cantareira",

acrescentou a Sabesp.

ATIBAINHA-JAGUARI

Outro trabalhodestacado foi a interligação

Atibainha-Jaguari. uma obra estruturante que

beneficia tanto a Grande São Paulo quanto o

Vale do Paraíba. entregue em marçode 2018.

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Grupo de Comunicação

Trata-sedaconexãoentreduas represas de

bacias diferentes: a Atibainha. que pertence

ao Sistema Cantareira,ea Jaguari, quefica na

cidade de Igaratá c pertence à bacia do rio

ParaibadoSuL A ligação permite o

bombeamento de uma média de 5.300 litros

por segundo de água da Jaguari para a

Atibainha,o que se refleteem maior segurança

parao Sistema Cantareira. 0

bombeamentotambém pode ser feito no

sentido oposto, ou seja, da Atibainha para a

Jaguari.

A Sabesp também adotou uma série de

mudanças operacionais que deram maior

flexibilidade ao sistema de abastecimento da

Grande São Paulo, permitindo abastecer

diferentes regiões com água de mais de um

reservatório, aliviando o Cantareira. A lista de

obras eações é longa, masé importante

destacartambém a colaboração dos moradores

da RMSP. A população incorporou novos

hábitos após a crise hídrica.

O consumo de água nas residências é 18%

menor do que era registrado até2014.0

legadoé uma prova de quea populaçãotem

evitado odesperdício e segue atenta ao uso

racional da água. No inicio da crisehídrica. o

consumo residencial naGrande São Pauloera

de 13.2 mil litros mensais em média.

Atualmente, caiu para 10.8 mil litros por mês.

Apesarda queda no consumo e da situação

http://cloud.boxnet.com.br/yy4w8syr

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Veículo: O Diário de Mogi

Data: 03/10/2019

Mesmo sem chuva, represa opera com 87%

http://cloud.boxnet.com.br/yxtaxdop

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta SP

Data: 03/10/2019

Consumidores de Taboão vão receber medidores inteligentes a partir de

2020

http://cloud.boxnet.com.br/y5j5gk3y

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Veículo: UOL

Veículo2: IstoÉ

Data: 03/10/2019

Experiências de inovação e de tecnologia são apresentadas em São

Paulo

Ônibus elétrico, geração de energia por meio

de esgoto, condomínios solares são algumas

das experiências de inovação e de tecnologia

emergente que estão sendo apresentadas na

sétima edição do Congresso Brasil-Alemanha

de Inovação, que termina hoje (3) em São

Paulo. O evento tem apoio do Ministério

Alemão de Meio Ambiente, Preservação da

Natureza e Segurança Nuclear.

Um dos projetos apresentados em painel do

encontro é o que prevê a utilização de ônibus

elétrico por diversas prefeituras brasileiras.

Segundo Leandro Abreu, diretor global de

Operações da Enel X, uma das prefeituras que

estuda adotar os ônibus elétricos no

transporte público é a de São Paulo. A ideia é

adotar um sistema semelhante ao de

Santiago, no Chile, que tem a maior frota de

ônibus da América Latina. “É um ônibus como

se fosse um carro elétrico. Em vez do tanque

de combustível, ele tem megas baterias. Na

garagem tem um carregador, como se fosse

uma tomada, ligando nele para fazer a carga”,

explicou.

A principal vantagem, disse ele, é ser menos

poluente. “É zero emissão de carbono. Se você

olhar, muitos ônibus que rodam nas grandes

cidades utilizam motor a diesel. O grande

benefício é a redução da poluição. E, em

segundo, eles são mais silenciosos”, afirmou.

Esgoto

Há pouco mais de um ano, a Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp) começou a produzir energia

por meio de esgoto. A iniciativa, até então o

maior projeto de produção de biometano para

uso veicular da América Latina, foi

desenvolvida em parceria com o Instituto

Fraunhofer IGB, da Alemanha, e começou a

funcionar em Franca, no interior do estado,

para abastecer centenas de carros da Sabesp.

“É a primeira estação de tratamento de esgoto

do Brasil que tem beneficiamento de biogás

para produção de biometano e utilização como

combustível veicular”, disse Barbara

Waelkens, engenheira ambiental e

pesquisadora da Fraunhofer IGB. Segundo ela,

na Alemanha, esse tipo de produção de

energia já é realidade em quase todas as

estações de tratamento de esgoto, seja para a

produção de energia elétrica térmica ou para a

produção de biometano.

No processo, o biogás gerado no tratamento

do esgoto passa por um sistema de remoção

das impurezas, umidade e aumento da

concentração de metano, resultando em um

combustível, o biometano, que é usado no

lugar na gasolina, do álcool e do GNV (gás

natural veicular). Esse combustível, segundo a

Sabesp, pode reduzir em até 90% as emissões

de poluentes em comparação com a gasolina.

Seu uso previne ainda o lançamento de

metano e CO2 na atmosfera, responsáveis

pelo aquecimento global.

“A vantagem principal é que antes a gente

tinha um biogás que estava sendo queimado e

agora podemos utilizar isso. Transformamos

um passivo ambiental em um ativo energético.

Aqui no Brasil já produzimos muita energia

elétrica a partir das hidrelétricas. E existe a

oportunidade de utilização do biometano para

a utilização da gasolina ou mesmo para a

utilização do diesel”, disse Barbara.

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Grupo de Comunicação

Segundo a Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel), há hoje 22 estações de

biogás por resíduos urbanos funcionando no

país, com capacidade de 164,3 megawatts.

https://istoe.com.br/experiencias-de-

inovacao-e-de-tecnologia-sao-apresentadas-

em-sao-paulo/

http://cloud.boxnet.com.br/yyly7h2k

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Veículo: G1

Data: 03/10/2019

Sistema Alto Tietê termina setembro com apenas 59% da chuva esperada

para todo o mês

Média histórica para o mês é de 82,44

milímetros, mas o acumulado durante os 30

dias foi de apenas 57,3 mm.

Por Natan Lira, G1 Mogi das Cruzes e Suzano

O nível de chuva acumulado no Sistema

Produtor do Alto Tietê (Spat) em setembro foi

apenas 59% do esperado para todo o mês.

Os dados da Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)

mostram que a pluviometria marcou 57,3

milímetros ao final do mês, enquanto a média

histórica é de 82,44 mm.

Setembro foi o quarto mês no ano em que o

volume de chuva não ultrapassou o esperado.

Comparação de chuva com média histórica de

janeiro a setembro deste ano.

Apesar de em dois meses seguidos o nível de

chuva ter ficado abaixo do esperado, o

Sistema Alto Tietê fechou setembro operando

com 87,2% da capacidade total. Na mesma

data, em 2018, o volume registrado estava

em quase metade: 45,9%.

Segundo o Departamento de Águas e

Energia Elétrica (Daee), o conjunto está

vertendo 9,7 mil litros de água por segundo, e

destinando 14,8 mil litros para a Estação de

Tratamento de Água (ETA) de Taiaçupeba,

responsável pelo abastecimento da Zona Leste

da Região Metropolitana de São Paulo e alguns

Municípios do Alto Tietê - Poá, Suzano, Mogi

das Cruzes e Arujá.

O Sistema Alto Tietê é composto pelas

barragens de Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba,

Jundiaí e Taiaçupeba, que têm capacidade

para acumular um total de 558 milhões de

metros cúbicos de água.

Volume armazenado nas barragens do Alto

Tietê em setembro de 2018 e 2019

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/10/03/sistema-alto-tiete-

termina-setembro-com-apenas-59percent-da-

chuva-esperada-para-todo-o-mes.ghtml

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Veículo: Rádio Difusora Franca

Data: 03/10/2019

Âncora fala sobre os buracos da Sabesp na região de Franca; Âncoras

criticam Doria, dizendo que o mesmo não responde em redes sociais

http://cloud.boxnet.com.br/y2huzmft

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Repórter Diário

Data: 19/09/2019

Defesa de consultor do Centro Logístico esclarece que não houve indiciamento

A defesa do consultor Sérgio Pompeia, que

presta serviços ao Centro Logístico Campo

Grande, sustenta que não houve indiciamento

no inquérito que corre na Dicma (Delegacia de

Investigações sobre Infrações Contra o Meio

Ambiente) de Santo André. O advogado Luiz

Carlos de Castro Vasconcelos disse que apesar

do inquérito ter sido instalado, e constar na

capa do mesmo o nome do consultor como

indiciado, isso só se dará ao fim das

investigações caso o delegado Luis Guilherme

de Sylos Cintra Marcondes, avaliar que há

elementos para o indiciamento.

Na quarta-feira (12/09) o RD teve acesso ao

inquérito instaurado na Dicma para apurar

eventual fraude em laudos ambientais. Esse

inquérito surgiu depois que a Justiça

encaminhou à delegacia especializada

informações obtidas na apuração de um

processo que Pompeia move contra o

advogado e ambientalista Virgílio Alcides

Farias, presidente do MDV (Movimento em

Defesa da Vida do ABC). O consultor processa

Farias por calúnia e exige reparação moral por

conta do discurso do ambientalista em uma

das audiências públicas do Centro Logístico,

empreendimento que espera autorização dos

órgãos ambientais para ser implantado na

região de Paranapiacaba. Farias aponta o que

considera irregularidades e a justiça mandou a

polícia investigar.

“Embora na etiqueta padrão da delegacia

aparece o nome do Sérgio (Pompeia) como

indiciado, não houve qualquer indiciamento,

que é um ato formal do delegado após as

investigações. Tecnicamente o delegado não

tem informações suficientes para o

indiciamento de qualquer pessoa. O consultor

é apenas averiguado”.

A reportagem questionou a Polícia Civil

através da assessoria de imprensa da

Secretaria de Segurança Pública, perguntando

qual o enquadramento de Pompeia no

inquérito da Dicma. Em nota a secretaria

confirmou a investigação. “A Delegacia de

Infrações Contra o Meio Ambiente (DICMA) de

Santo André instaurou inquérito policial, a

pedido do Ministério Público, para investigar

um homem por suposto crime ambiental. A

unidade solicitou informações junto à Vara da

Fazenda Pública do município e ao Ministério

Público Federal, e encaminhou o inquérito à

Justiça, com solicitação de prazo para

prosseguimento das investigações”. O CPEA

(Consultoria, Planejamento e Estudos

Ambientais) empresa de Sérgio Pompeia,

divulgou nota (abaixo) em que classifica a

reportagem de “notícia falsa”.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/272

5261/defesa-de-consultor-do-centro-logistico-

esclarece-que-nao-houve-indiciamento/

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Veículo: R7.com

Data: 03/10/2019

Ameba encontrada em água doce leva à

morte em poucos dias

Nos Estados Unidos, mais de 97% das pessoas

que foram infectadas pelo parasita Naegleria

fowleri nas últimas décadas não sobreviveram

SAÚDE

Fernando Mellis, do R7

Parasita ataca tecidos cerebrais e provoca

uma meningoencefalite fatal

Centers for Disease Control and Prevention

Embora raros, casos de contaminação pelo

parasita Naegleria fowleri podem evoluir em

poucos dias para a morte.

Trata-se de um tipo de ameba que é

encontrada em locais de água doce quente

(como lagos, rios e fontes de águas termais) e

provoca em humanos quadros graves de

meningoencefalite. Popularmente, ela é

conhecida como comedora de cérebro.

Os CDC (Centros de Controle e Prevenção de

Doenças) dos Estados Unidos, onde 145 casos

de infecções pelo micro-organismo foram

registrados entre 1962 e 2018.

No mês passado, uma menina de dez anos

morreu após contrair a Naegleria fowleri em

um rio no estado norte-americano do Texas.

No Brasil, a ameba está presente. Apenas um

caso de morte por esse parasita foi confirmado

até hoje.

A contaminação se dá quando a água, com o

parasita, entra no corpo pelo nariz. A ameba é

encontrada em todo o mundo, mas depende

de basicamente da temperatura da água alta.

Não há registro desse tipo de ameba em água

salgada.

A Naegleria fowleri leva a um quadro chamado

de meningoencefalite amebiana primária, uma

infecção cerebral que destrói o tecido cerebral.

Os primeiros sintomas começam cerca de

cinco dias após o parasita entrar no corpo da

pessoa e se assemelham a uma meningite

bacteriana, com dor de cabeça, febre, náusea

e vômito.

Posteriormente, surgem também rigidez no

pescoço, confusão mental, perda do equilíbrio,

convulsões e alucinações.

A maior parte dos pacientes morre em menos

de duas semanas após os primeiros sintomas.

Nos Estados Unidos, 97% das pessoas que

contraíram a ameba foram a óbito.

O manual médico Merck de Diagnóstico e

Terapia ressalta que esse tipo de infecção é de

difícil diagnóstico, pois requer exames

específicos imuno-histoquímicos, de cultura de

ameba, entre outros, que são feitos em

laboratórios de referência especializados.

Sem o diagnóstico preciso, o tratamento de

pessoas pessoas infectadas pela Naegleria

fowleri é uma corrida contra o relógio. Nem

todos os medicamentos respondem de forma

eficaz e até hoje não há um tratamento

padrão para esses casos.

A principal recomendação das autoridades de

saúde dos EUA é que nunca se mergulhe em

água doce sem proteção no nariz.

https://noticias.r7.com/saude/ameba-

encontrada-em-agua-doce-leva-a-morte-em-

poucos-dias-

03102019?utm_source=pushnews&utm_medi

um=pushnotification

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Data: 03/10/2019

40

Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Após prisão de auditores, Gilmar

Mendes prepara processos contra

integrantes da Receita

Apenas o começo

A prisão de 14 integrantes da Receita do Rio não

encerra o embate entre auditores e tribunais

superiores. O ministro Gilmar Mendes, do STF,

prepara processos contra os servidores que

acessaram suas contas e as de sua mulher.

Apesar de a Lava Jato do Rio ter investigado em

sigilo e por quase um ano o grupo que foi detido

nesta quarta (2), Mendes segue convicto de que

havia uma interface irregular entre procuradores

e fisco —mas agora circunscreve as suspeitas à

força-tarefa de Curitiba.

Me dê motivos

A interlocutores, o ministro ampara suas

desconfianças em diálogos revelados pelo The

Intercept Brasil. As conversas mostram

procuradores de Curitiba falando sobre consultas

informais da Receita a dados de autoridades.

Vai longe

Integrantes do Supremo reconhecem o esforço

do presidente da corte, Dias Toffoli, de tentar

chegar a um caminho do meio no caso que, na

avaliação de muitos, impôs a maior derrota à

Lava Jato. A maioria já não apostava em uma

solução do impasse nesta quinta (3).

Quinas A tarefa é árdua, como comprovou

sessão desta quarta, na qual não houve consenso

e os ministros se dividiram em ao menos três

alas. A missão de Toffoli foi chamada de

“tentativa de buscar a quadratura do círculo”.

Bem-vinda

Advogados se surpreenderam com a atitude da

ministra Rosa Weber que, durante discussão da

tese que vai balizar o tamanho da derrota da

Lava Jato, adotou postura absolutamente

garantista, alinhando-se a Celso de Mello.

Bem-vinda 2

Weber defendeu que o direito do réu de

apresentar alegações após seus delatores é

inalienável, e que uma afronta à essa ordem

representaria, por si só, um prejuízo à ampla

defesa.

Gregos e troianos

Procuradores e integrantes do Ministério Público

seguem achando o discurso de Augusto Aras

vago. Avaliaram que, ao apresentar suas

credenciais na cerimônia de posse, nesta quarta

(2), ele quis agradar tanto bolsonaristas, como

apoiadores da Lava Jato e até mesmo críticos à

operação.

Território hostil

Quem participou da posse de Aras observou que,

no momento em que o presidente Jair Bolsonaro

mencionou o nome do ministro Sergio Moro

(Justiça), houve certa divisão na plateia e os

aplausos foram mais tímidos do que

anteriormente.

Para todos

O livro de Rodrigo Janot será usado pelas defesas

de Joesley e Wesley Batista para rebater as

acusações de que os irmãos manipularam o

mercado financeiro para lucrar com a divulgação

de sua delação.

Para todos 2

O trecho no qual o ex-procurador descreve em

detalhes a negociação da publicação de notícia

sobre o acordo com O Globo será reproduzido

pelos advogados no caso de insider trading.

Para todos 3

A defesa do deputado Aécio Neves (PSDB-MG)

também pretende explorar trechos da obra que

tratam da delação da JBS. O relator da Lava Jato

no STF, Edson Fachin, impôs medidas cautelares

ao mineiro após ele ser gravado por Joesley, mas

depois deixou a condução do caso.

Para todos 4

A defesa de Aécio vê no livro um caminho para

sustentar que Janot manipulou a escolha do juiz

da causa entregando a Fachin uma cópia dos

grampos de Joesley antes mesmo da assinatura

de um acordo e de o STF definir quem relataria

cada caso.

Bala na agulha

Aliados de Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de

Governo) reclamam de um boicote ao ministro.

Dizem que titulares de outras pastas recebem

pedidos para preencherem cargos de indicação

política, mas ignoram.

Parcelado

Senadores dizem que o governo negociou a

liberação de R$ 15 milhões em emendas para

aprovação da Previdência no primeiro turno e

mais R$ 15 milhões para o segundo turno.

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Data: 03/10/2019

41

Grupo de Comunicação

Problema: os parlamentares reivindicam um

pacote que soma R$ 4,5 bilhões em benesses.

Tipo exportação

Luiz Henrique Mandetta (Saúde) propôs parceria

aos EUA na produção de vacinas, inclusive contra

sarampo. Se o trato vingar, o Brasil produziria

um bilhão a mais de imunizantes. O projeto

prevê repasse de R$ 3 bilhões para ampliar

instalações e bancar pesquisas da Fiocruz.

TIROTEIO

Peculiar a preocupação da Joice, mas buraco na

rua não é de direita nem de esquerda. Precisa ser

tampado, não de debate

De Andrea Matarazzo (PSD), pré-candidato à

Prefeitura de SP, após Joice Hasselmann atrelar

um veto ao seu nome à volta da esquerda

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/03/a

pos-prisao-de-auditores-gilmar-mendes-prepara-

processos-contra-integrantes-da-receita/

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Grupo de Comunicação

Políticos pleiteiam mais dinheiro do pré-sal

em troca da aprovação da reforma

Problema não é barganhar, mas sim na reduzida

capacidade de articulação e construção de

consensos

Carlos Melo

SÃO PAULO

Política é justamente o instrumento pensado para

(tentar) conciliar interesses. Não adianta brigar

com os fatos: mesmo quando o interesse comum

se pronuncia, os interesses particulares gritam.

E, então, é necessário saber articular um ao

outro; estabelecer uma ordem de prioridades e

fluxos de tempo para que cada interesse possa

se estabelecer.

Enfim, buscar acordos e ou consensos. É a arte

da política.

Outra possibilidade é a persuasão por intermédio

da opinião pública. Mobilizar as pessoas, fazê-las

compreender e agir em razão da importância do

que está em jogo. Agitar o debate e vencê-lo.

Atropelar interesses e constranger adversários

por meio da imposição de uma liderança política

capaz de sintonizar o país com legítimos

interesses.

Não se trata de força física, é claro; mas de jeito.

Esta também é uma forma de política.

Membros do governo têm se equivocado com a

aprovação, pelo Congresso, de medidas de

interesse do Poder Executivo. A rápida e até

surpreendente tramitação da reforma da

Previdência na Câmara foi exemplo disso. Na

narrativa do governo, ela se deu em virtude de

sua força e fascínio; vestem-se com o manto do

autoengano, quando, na verdade, o que se

aprovou foi apesar e a despeito do governo.

A reforma andou entre os deputados porque uma

nova elite tem conseguido impor a sua direção,

se estabelecer como liderança.

Seu principal nome, o presidente da Câmara,

Rodrigo Maia, em que pese os ataques sofridos

nas redes sociais do bolsonarismo, mirou a

reforma como um objetivo seu, de seu grupo e

dos setores econômicos com que mantém

interlocução e foi bem-sucedido. Articulou com

seus pares, construiu um bloco de poder,

persuadiu e entregou o que foi possível de uma

reforma cujo processo será sempre incremental,

feito aos poucos.

O fato é que, até o momento, o Poder Executivo

não dispõe de nenhum dos recursos da política

democrática: a articulação e a persuasão. Há

clara incapacidade de coordenar e dirigir os

diversos e naturais interesses políticos. Isto se

manifesta em impasses cotidianos nas

negociações entre o governo e o Legislativo e,

normalmente, tem se dado com vitória do

Parlamento, que tem ganho autonomia inédita na

história recente do país.

Desta vez, também no Senado, interesses

contraditórios se chocam: o governo pretende

aprovar a reforma como veio da Câmara. Mas,

interesses paralelos se impõem. Em véspera de

ano eleitoral, municípios pleiteiam um quinhão

maior dos recursos excedentes do pré-sal. E, por

meio de um grupo de senadores, buscam

estabelecer uma barganha: esses recursos em

troca da aprovação da reforma da Previdência,

em segundo turno.

Em qualquer lugar do mundo, a barganha –em

maior ou menor grau– faz parte do processo de

negociação. Aliás, a própria ideia de negociação

pressupõe a barganha. O problema não está aí,

mas na reduzida capacidade de articulação e

construção de consensos, de se antecipar fatos –

de resto previsíveis– e estabelecer processos

capazes de conciliar interesses ou, por outro,

lado, constrangê-los.

Nisso, o governo do presidente Jair Bolsonaro

tem sido um vazio.

Seu eleitorado e setores do mercado –na maioria

das vezes, despolitizados– tendem a tratar o

conflito como imoral. Claro que o cuidado com a

qualidade e o destino dos gastos públicos tem

que ser discutido e, por precaução, definido em

lei. E pode-se, sim, considerar que diante das

circunstâncias fiscais este não seria o momento

mais oportuno para partilhar recursos.

Mas o problema não está aqui.

A maior dificuldade reside na exiguidade de

lideranças políticas com capacidade de

articulação e persuasão, com habilidade até para

constranger interesses, fazendo sua vontade.

Isso, naturalmente, não pode depender de um

único líder –seja o presidente da Casa Legislativa

ou de uma liderança (abalada) do governo.

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Grupo de Comunicação

Em momentos assim, sente-se falta de uma elite

política ativa e, naturalmente, da liderança –na

direção correta e na forma sensata– de um

presidente da República talhado para isso.

Carlos Melo

Cientista político e professor do Insper

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/interesses-politicos-pleiteiam-mais-dinheiro-do-

pre-sal-em-troca-da-aprovacao-da-reforma.shtml

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Grupo de Comunicação

Enviar MP sobre partilha do megaleilão de

petróleo não é correto, critica Maia

Sugerida por Davi Alcolumbre, presidente do

Senado diz que poderia ser a solução para

garantir divisão do dinheiro conforme votado no

Senado

Danielle Brant

Angela Boldrini

BRASÍLIA

Uma movimentação do governo no sentido de

enviar uma medida provisória para determinar a

divisão de recursos do megaleilão de campos do

pré-sal não será correta com o Congresso,

criticou nesta quarta-feira (2) o presidente da

Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A possibilidade foi sugerida pelo presidente do

Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que afirmou

que a MP poderia ser a solução para garantir a

divisão do dinheiro conforme votado no Senado.

A distribuição está em uma PEC (proposta de

emenda à Constituição) paralela em apreciação

na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da

Câmara. O texto traz pontos não consensuais da

emenda à Constituição promulgada na última

quinta (26) por Alcolumbre e Maia.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), e o do Senado Federal, Davi

Alcolumbre (DEM-AP) em entrevista para Folha

em junho - Andre Coelho - 6.jun.19/Folhapress

O acordo foi firmado com o ministro da

Economia, Paulo Guedes, e autoriza que os

valores pagos pela União à Petrobras e a estados

e municípios não sejam contabilizados no cálculo

do teto de gastos.

A proposta aprovada no Senado destina 15% dos

recursos para estados e ao Distrito Federal, 15%

para municípios e 3% para o estado do Rio de

Janeiro, onde ficam as áreas do pré-sal. Na

Câmara, porém, há divergências sobre os

percentuais de repartição.

“[O governo enviar uma MP sobre a partilha] não

me parece constitucional e não me parece uma

decisão correta com o Parlamento”, afirmou

Maia. “A Câmara votou uma regra, o Senado

aprimorou a regra. Para o governo intervir agora,

me parece um desrespeito do Executivo com o

Legislativo.”

Para ele, o impasse na Câmara não prejudica a

votação da Previdência em segundo turno no

Senado –nesta quarta, os senadores concluíram

a aprovação em primeiro turno. Em meio às

discussões, governadores pediram mais prazo

para analisar a PEC.

“A proposta foi criada pela Câmara, então nós

somos a favor dos 15%. Até o final do mês a PEC

está aprovada na comissão [especial que será

criada para tratar do tema]”, afirmou Maia.

Na CCJ, no entanto, deputados insatisfeitos com

a partilha tentam travar o avanço do acordo na

Câmara. O próprio relator da PEC paralela,

deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ),

afirmou que vai apresentar na comissão especial

emenda para aumentar para 20% os recursos

para municípios, enquanto estados e Distrito

Federal ficariam com 10%.

A PEC paralela apreciada na CCJ estabelece que

os recursos da cessão onerosa só podem ser

usados para investimentos e aporte em fundos

previdenciários e veda o uso para pagamento de

despesas de custeio, de pessoal ativo e inativo e

de pensionistas, exceto quando se referirem a

aportes aos fundos previdenciários de servidores

públicos.

O governo quer arrecadar R$ 106 bilhões com o

leilão. Deste total, R$ 33 bilhões vão para os

cofres da Petrobras a título de renegociação de

um contrato de exploração de campos de

petróleo na área do pré-sal. O objetivo é aprovar

as regras de distribuição até meados de

novembro. Excluindo-se a parte da Petrobras no

leilão, sobram R$ 73 bilhões, que seriam

repartidos entre estados e municípios.

Pelo texto, a distribuição respeitará os critérios

do FPE (Fundo de Participação dos Estados) e do

FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que

leva em consideração a renda per capita de cada

estado. Ou seja, estados mais pobres recebem

uma parcela maior do repasse.

O critério do FPE acaba beneficiando estados do

Norte e do Nordeste em detrimento de outras

unidades da federação, como o Rio de Janeiro,

em cujo litoral estão os campos que serão

leiloados.

Conforme a regra, o estado do Rio ficaria com R$

326 milhões e São Paulo teria R$ 93 milhões,

enquanto a Bahia receberia R$ 905,5 milhões, o

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Grupo de Comunicação

que desagradou a políticos do Rio, como Maia e o

governador do estado, Wilson Witzel (PSC).

A solução acordada no Senado foi estabelecer

que, além dos recursos que serão distribuídos a

todas as unidades da federação, o Rio de Janeiro

receberia mais R$ 2,19 bilhões, totalizando os R$

2,5 bilhões. Isso porque a emenda prevê 3% dos

R$ 73 bilhões da União para o estado produtor —

o Rio.

Outros estados são contra o repasse maior ao Rio

e querem rever esse critério. Além disso,

opositores de Witzel no estado também querem

mexer no texto que saiu do Senado para

estabelecer a destinação desses R$ 2,19 bilhões

que o Rio terá a mais.

Uma das possibilidades em discussão na bancada

fluminense é que os recursos sejam utilizados

para honrar o acordo de recuperação fiscal

firmado entre o estado e a União em 2017.

A PEC da cessão onerosa faz parte de um

conjunto de medidas do pacto federativo

acordadas entre o Senado e o governo para

garantir um clima mais favorável à aprovação da

reforma da Previdência.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/enviar-mp-sobre-partilha-do-megaleilao-de-

petroleo-nao-e-correto-critica-maia.shtml

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Disputa sobre rateio dos recursos não tem

impacto no cronograma, diz ANP

Oferta ainda depende de autorização do TCU;

tema deve ser avaliado pela corte na próxima

quarta (9)

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e

Biocombustíveis) entende que a disputa pelo

rateio do bônus não tem impacto no cronograma

do leilão dos excedentes da cessão onerosa,

agendado para o dia 6 de novembro. Catorze

petroleiras foram habilitadas para participar da

oferta.

A oferta ainda depende de autorização do TCU

(Tribunal de Contas da União), mas a expectativa

do setor e de autoridades é que não haja

reviravoltas nesse sentido. O tema deve ser

avaliado pela corte na próxima quarta (9).

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse

nesta quarta (2) que está tudo pronto para o

leilão. “A discussão [no Congresso] é sobre a

distribuição da parte dos estados e municípios”,

disse. As últimas questões técnicas foram

equacionadas no último dia 25.

Na ocasião, o ministro da Economia, Paulo

Guedes, fez acordo com lideranças do Congresso

para fatiar o projeto que tratava do leilão,

aprovando em separado os termos de

ressarcimento que o governo fará à Petrobras por

mudanças nos preços do petróleo e no câmbio

após a assinatura do contrato, em 2010.

Do bônus total arrecadado, o governo repassará

à Petrobras R$ 33 bilhões como ressarcimento —

o texto liberando o repasse foi promulgado na

última sexta (27). A disputa no Congresso se dá

agora pelas regras do rateio da parcela de

estados e municípios.

No leilão, o governo oferecerá reservas já

descobertas pela Petrobras em quatro áreas do

pré-sal, que excedem aos cinco bilhões de barris

que a estatal tem direito a produzir. Se todas as

áreas forem vendidas, a arrecadação será de R$

106 bilhões.

Mais da metade desse valor (R$ 68,2 bilhões)

referem-se ao bônus de assinatura do campo de

Búzios, a maior das áreas em oferta. Já em

operação, Búzios é hoje o segundo maior

produtor de petróleo no país, com a média de

424 milhões de óleo e gás por dia em agosto.

A estatal decidiu exercer o direito de preferência

para dias áreas —Búzios e Itapu— e, por isso,

pode escolher ter uma participação de 30% no

projeto mesmo se perder o leilão. Os vencedores

terão que ressarcir a estatal pelos investimentos

já feitos nas áreas.

Principal beneficiado nas regras de rateio

propostas pelo governo, com 3% do valor

restante após o pagamento da Petrobras, o

estado do Rio diz estar confiante de que os

parlamentares não promoverão mudanças neste

ponto.

“Acreditamos na sensibilidade dos deputados e

na competência da nossa bancada.”, disse à

Folha o secretário de Desenvolvimento

Econômico do Rio, Lucas Tristão. Ele argumenta

que o Rio deve ganhar uma parcela maior porque

os impactos da exploração ocorrem no estado.

“O estado precisa implantar políticas públicas

para criar ambiente para o investimento e as

empresas”, afirmou.

Além disso, diz, o contrato de cessão onerosa

não prevê o pagamento de participação especial,

uma espécie de imposto de renda cobrado sobre

campos de grande produção, que é parte

significativa da arrecadação estadual com o

petróleo.

“O Rio já considera que esse percentual

[proposto por Guedes] está abaixo do que seria

se fossem utilizados os critérios dos royalties,

que preveem 10%”, diz o deputado federal

Christino Aureo (PP-RJ). “Não dá para abaixar,

não.”

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/disputa-sobre-rateio-dos-recursos-nao-tem-

impacto-no-cronograma-diz-anp.shtml

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Grupo de Comunicação

Justiça de SP derruba liminar que suspendia

criação do parque Minhocão

Com decisão, processo de transformação de

elevado volta a andar; primeiro trecho é previsto

para 2020

Paulo Gomes

SÃO PAULO

A Justiça de São Paulo derrubou nesta quarta-

feira (2) a liminar que suspendia a criação do

parque Minhocão, no centro da capital paulista.

A transformação do elevado João Goulart foi

suspensa em junho, após o Tribunal de Justiça

conceder liminar (decisão provisória) atendendo

a pedido do Ministério Público de ação direta de

inconstitucionalidade.

A desativação para o tráfego de veículos

automotivos e a instalação de um parque linear

suspenso no local, utilizando a estrutura

existente do viaduto, foi oficializada com lei

promulgada pelo então prefeito João Doria

(PSDB) em fevereiro de 2018.

Neste ano, o sucessor de Doria, Bruno Covas

(PSDB), anunciou a implementação do primeiro

trecho do parque, suspensa após a liminar da

Justiça.

O argumento para a suspensão era o de violação

ao princípio da separação dos poderes, além do

desrespeito à necessidade de planejamento

técnico, segundo o relator que deferiu a liminar,

o desembargador Sales Rossi. "A abrupta

desativação de importante via de circulação

causaria grande impacto urbanístico, além do

risco de irreversibilidade, caso criado o parque

municipal no lugar do elevado", escreveu à

epoca.

Com a decisão desta quarta, a Prefeitura de São

Paulo volta a promover discussões e audiências

públicas para definir a melhor proposta de

requalificação do local. A prefeitura diz ter

apresentado à Justiça toda a comprovação de

que o processo atendeu às determinações

previstas na legislação.

Coautor da Lei 16.833/18, que cria o parque, o

vereador Police Neto (PSD) comemorou o que

classificou como "importante vitória".

"Fizemos no plano diretor esse debate de que

tinha que mudar a lógica de 'carro dependência',

e o parque Minhocão é uma das alternativas

viáveis para a recuperação do centro da cidade",

diz.

Por sua vez, o vereador Caio Miranda (PSB),

autor do pedido da liminar de suspensão à

Promotoria, afirma que não há estudos

adequados de segurança e infraestrutura.

"O elevado está comprometido com o risco de

queda, como já ocorreu com dois viadutos na

cidade", diz em referência aos casos das

estruturas nas regiões das marginais Tietê e

Pinheiros. Ele afirma ter pedido uma CPI na

Câmara Municipal acerca do estado de pontes e

viadutos na cidade, mas diz que ela não foi

aprovada por não haver interesse de seus pares.

Além disso, o vereador afirma não haver estudo

relacionado ao impacto que a desativação do

elevado traria ao trânsito na região. "Se parar o

trânsito em cima, embaixo não tem como a

fluidez do trânsito ser resolvida. Não é coisa

simples."

Ainda segundo o vereador, a implementação de

um parque na região envolve também interesses

ligados à especulação imobiliária. "Se você andar

pelo Minhocão já vê pelo menos uns três

empreendimentos imobiliários novos."

A Prefeitura de São Paulo afirma que realizou no

primeiro semestre um diagnóstico preliminar em

que foram apresentados "estudos aprofundados"

de impacto de mobilidade urbana e propostas

medidas de mitigação. A gestão Bruno Covas diz

ainda que a implantação do parque é uma das

diversas ações que busca revitalizar o centro.

Como último recurso, o vereador Caio Miranda

diz que tentará viabilizar a realização de um

plebiscito "para que a prefeitura se digne a

perguntar para a população" a concordância com

a implementação do parque.

O primeiro trecho do parque custará R$ 38

milhões. Dessa quantia, R$ 13 milhões serão

empregados em obras de acessibilidade e

segurança, que antes da suspensão tinham a

previsão de conclusão até o fim deste ano. Os

outros R$ 25 milhões serão destinados à

implementação do parque linear em si, com

entrega prevista para o fim de 2020.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/1

0/justica-de-sp-derruba-liminar-que-suspendia-

criacao-do-parque-minhocao.shtml

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Grupo de Comunicação

Salles comemora dados do Inpe sobre

redução de queimadas em setembro

Há dois meses, ministro do Meio Ambiente disse

que números do Inpe sobre desmate não

refletiam a realidade

Rubens Valente

BRASÍLIA

Dois meses depois de fazer críticas aos dados

coletados pelo Inpe (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais) sobre a Amazônia, o

ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) usou

números do mesmo instituto para elogiar sua

gestão em rede social.

Nesta quarta-feira (2), Salles comemorou o

menor número de queimadas no país para o mês

de setembro desde 2013. A fonte dos dados é o

Inpe, conforme creditado pelo site Poder360,

usado pelo ministro em sua publicação.

O ministro publicou: "Menor número de

queimadas para o mês de setembro desde 2013",

junto com um gráfico do site Poder360. Em

setembro deste ano, houve 19,9 mil focos de

incêndio. Em 2013, no mesmo mês, foram 16,7

mil.

O recorte de setembro feito por Salles, porém,

desconsidera o acumulado nos nove primeiros

meses do ano. Considerando o histórico dos

últimos dez anos, 2019 é o terceiro pior ano no

período de janeiro a setembro, segundo os dados

do Inpe.

Com 66,7 mil focos de incêndios, o período só

ficou abaixo de 2010 (102 mil registros) e de

2017 (70,8 mil). Na comparação com o ano

passado, quando foram registrados 46,9 mil

focos no mesmo período janeiro-setembro, o ano

de 2019 teve um aumento de 42% de focos de

incêndio até agora.

O Inpe foi criticado por diferentes membros do

governo Bolsonaro. No final de julho, Salles disse

que os números do Inpe sobre desmatamento

não refletiam a realidade e, no começo de

agosto, afirmou que o governo contrataria um

novo sistema de monitoramento por satélite.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou a dizer

que o então diretor do Inpe, Ricardo Galvão, agia

"a serviço de alguma ONG", o que culminou na

destituição de Galvão do cargo.

Já o ministro das Relações Exteriores, Ernesto

Araújo, disse em uma reunião fechada com

investidores e empresários em Washington, em

setembro, que os satélites usados pelo Inpe não

conseguiam distinguir "grandes incêndios" de

"fogueiras de acampamento".

Dois fatores podem ter contribuído para a

redução de queimadas em setembro: uma

operação federal de repressão aos incêndios na

Amazônia e o decreto presidencial de 29 de

agosto que criou uma moratória de queimadas

por dois meses. Ambos ocorreram depois da

grande repercussão internacional sobre as

queimadas na Amazônia.

A Operação Verde Brasil, desencadeada pelo

governo com apoio das Forças Armadas,

começou em 23 de agosto, um dia depois de o

presidente da França, Emmanuel Macron, ter

publicado: "Nossa casa está pegando fogo.

Literalmente. A floresta amazônica —os pulmões

que produzem 20% do oxigênio do nosso

planeta— está em chamas".

Bolsonaro desqualificou a denúncia de Macron,

mas convocou uma reunião de emergência no

Palácio do Planalto, que decidiu dar início à

Operação Verde Brasil. Já a moratória foi

decretada em 29 de agosto.

Em agosto, foram registrados 30 mil focos em

todo o país. O número caiu para 19,9 mil em

setembro.

A queda, porém, não foi uniforme no território

nacional. "A moratória do fogo é bem efetiva. No

cerrado e no Pantanal, que acabaram ficando

fora da moratória, o fogo aumentou", disse o

engenheiro florestal Tasso Azevedo, ex-diretor do

Serviço Florestal Brasileiro e coordenador do

MapBiomas (Projeto de Mapeamento Anual da

Cobertura e Uso do Solo no Brasil).

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/10/salles-

comemora-dados-do-inpe-sobre-reducao-de-queimadas-em-

setembro.shtml

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Concurso de fotos expõe impacto das ações

humanas no meio ambiente

Prêmio Fotógrafo de Meio Ambiente do Ano de

2019 teve seus vencedores divulgados na última

semana

SÃO PAULO

A ONG britânica Ciwem (Instituto para a Gestão

do Meio Ambiente e da Água) apresentou, na

última semana, durante a cúpula do clima da

ONU, o resultado do prêmio Fotógrafo de Meio

Ambiente do Ano de 2019.

A competição visa expor os impactos das ações

humanas no planeta e inspirar mudanças por

parte de líderes políticos e da população.

A grande vencedora deste ano foi uma fotografia

de uma inundação na Índia, de SL Shanth

Kumar.

Também foram homenageadas imagens em

outras cinco categorias.

Veja algumas das ganhadoras e finalistas.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/concurso-de-fotos-expoe-impacto-das-acoes-

humanas-no-meio-ambiente.shtml

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: 'Difícil aderir a um

programa que você não sabe o que é', diz

secretário de SP sobre escolas cívico-

militares

Pasta ainda tem dúvidas sobre o projeto e pede

que o Ministério da Educação preste

esclarecimentos

O secretário de Educação de SP, Rossieli Soares

da Silva, enviou um ofício com 23 perguntas ao

Ministério da Educação tentando esclarecer os

termos do programa de escolas cívico-militares.

O estado não aderiu até agora ao projeto.

ÀS CEGAS

A proposta é uma das principais do governo de

Jair Bolsonaro para a educação. “É difícil aderir a

um programa que você não sabe o que é. Nos

deixa absolutamente em dúvida”, diz Rossieli.

ARENA

Não está claro quem vai gerir a escola —se os

militares ou a secretaria—, quem mandará neles

e que papel exercerão nos colégios.

QUEM MANDA?

A questão hierárquica geral também preocupa.

“Como será a relação com as Forças Armadas [e

o governo de SP], instâncias federativas

autônomas?”, questiona o secretário. “A quem se

recorre se algo não estiver ocorrendo bem?”

QUEM PAGA?

O MEC anunciou que destinará R$ 1 milhão por

ano para cada escola. Não há informações, no

entanto, sobre como o dinheiro poderá ser

usado. Rossieli questiona quem pagará o salário

dos professores e o uniforme das crianças, em

geral mais caro que o das outras unidades.

GOTA

Pela oferta do MEC, duas escolas paulistas

poderão ser selecionadas para o programa. O

estado tem 5.400 unidades escolares.

DATA

Como não aderiu até a sexta (27), prazo definido

pelo MEC, a secretaria paulista enviou as

questões e pediu novo prazo para estudar melhor

o projeto. O ministério ainda não respondeu.

VAMOS LOGO

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que

são contra prisão depois de condenação em

segunda instância defendem que a tese seja

mesmo debatida na próxima semana, como

cogita o seu presidente, Dias Toffoli.

PACOTE

Já que é para apanhar, diz um deles, é melhor

apanhar de uma só vez: além dessa proposta,

considerada impopular, o STF deve julgar a

suspeição de Sergio Moro nos processos de Lula.

Na quarta (2), decidiu por tese que pode anular

sentenças da Lava Jato.

SAIDEIRA

O ator Paulo Vilhena e a presidente da SPcine,

Laís Bodanzky, foram à confraternização em

homenagem ao final do mandato de Debora

Ivanov na Ancine, na terça (1º), em SP. Os

produtores Fabiano e Caio Gullane

compareceram, assim como a presidente do

Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de

SP, Simoni de Mendonça.

FRONTEIRAS

Um total de 454.890 venezuelanos entrou no

Brasil de 2017 a 2019, enquanto 269.839

saíram. Os dados são da Operação Acolhida,

promovida pelo Exército.

LAR

De acordo com o estudo, 98 mil venezuelanos

ingressaram com pedido de refúgio em território

brasileiro de 2013 a 2019. Neste ano, até abril,

foram registradas 18.948 dessas solicitações.

AVIÃO

Esses números serão apresentados na ONU, em

Genebra (Suíça), por integrantes do Ministério da

Justiça e Segurança Pública e da Casa Civil.

AÇÃO

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados

vai encaminhar ao Ministério da Cidadania uma

moção de repúdio às declarações do diretor

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Grupo de Comunicação

Roberto Alvim, do Centro de Artes Cênicas da

Funarte, contra Fernanda Montenegro.

REAÇÃO

Alvim disse que a atriz era “sórdida” e que tem

“desprezo” por ela. Ele afirmou que defendeu o

governo Jair Bolsonaro de “acusações falaciosas”

depois que ela apareceu em uma foto como

bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira

de livros.

DIÁLOGO

“Ele foi grosseiro e violento e não está em

condição de dialogar com a classe artística”, diz a

deputada Benedita da Silva (PT-RJ), presidente

da comissão.

SEM TEMPO

O Fundo Social de SP (Fussp) vai lançar um

aplicativo que funciona como uma espécie de

Uber da caridade. O SP + Humana mostrará ao

usuário ONGs em sua proximidade e dará a

opção de ele doar dinheiro, material ou trabalho

voluntário para instituições credenciadas.

IRMÃO

Segundo o presidente do Fussp, Filipe Sabará

(Novo), o software será disponibilizado no dia 17

deste mês e já tem 18 mil organizações não

governamentais cadastradas.

VAGAS

O Instituto Brasil 200, que reúne empresários

bolsonaristas, abriu processo para escolher

coordenadores que representem o grupo em seus

estados. O candidato deve ter dinheiro para arcar

com viagens e não atuar em outros movimentos

políticos.

CORRIDA

O deputado estadual Carlos Giannazi se lançou

pré-candidato à Prefeitura de SP pelo PSOL. A

legenda tem nomes como Guilherme Boulos e a

deputada Sâmia Bomfim.

TROCA

O vereador paulistano Adilson Amadeu deixou o

PTB e se filiou ao DEM.

É PIQUE, É PIQUE

Os prefeitos de SP, Bruno Covas, e de São

Bernardo do Campo, Orlando Morando, e o

presidente da SPTuris, Osvaldo Arvate Junior,

foram ao jantar de 31 anos do PSDB, na Casa

Bossa, em SP, na segunda (30). O presidente

estadual do partido, Marco Vinholi, e o ex-

deputado federal José Aníbal também

compareceram.

CURTO-CIRCUITO

Ricardo Amorim, Kondzilla e Marcos Pontes

participam do Innova Summit, evento que ocorre

desta quinta (3) a sábado (5).

Breno Paquelet lança livro nesta quinta (3) na

Livraria da Travessa em Lisboa, Portugal.

O Colégio Dante Alighieri fará vestibulares para

universidades italianas neste mês.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/10/dificil-aderir-a-um-programa-

que-voce-nao-sabe-o-que-e-diz-secretario-de-sp-

sobre-escolas-civico-militares.shtml

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Grupo de Comunicação

Brasil desperdiça 44 mil km de rios que

poderiam ser utilizados para transporte

País utiliza apenas 30,9% de sua malha

hidroviária para navegação comercial

Arthur Cagliari

SÃO PAULO

O Brasil desperdiça 44 mil quilômetros de rios

que poderiam ser utilizados para navegação

comercial, segundo estudo feito pela CNT

(Confederação Nacional do Transporte).

O país utiliza apenas 30,9% de sua malha

potencialmente navegável, de acordo com a

pesquisa divulgada nesta quarta-feira (2).

Enquanto China e Estados Unidos possuem,

respectivamente, 11,5 km e 4,2 km navegáveis

por 1.000 km² de área, o Brasil dispõe apenas de

2,3 km.

Os motivos pelos quais o país subutiliza seu

potencial são entraves de infraestrutura,

burocracia, baixa efetividade de planos e

programas e reduzido volume de recursos

investidos no setor ao longo dos anos, indica a

CNI.

Ao explorar cada uma das razões pela ineficiência

no setor, a entidade afirma que o país ainda não

possui de fato hidrovias, considerando as

estruturas necessárias para navegação.

"Emboras as vias navegáveis no Brasil sejam

chamadas de hidrovias, o país não tem, de fato,

hidrovias nos moldes que esse tipo de

infraestrutura requer. O sistema Tietê-Paraná é o

que mais se aproxima de uma hidrovia", diz

trecho do documento.

A explicação da CNT está no fato de que as vias

interiores hoje podem ser navegáveis por suas

características naturais, e não por terem tido

melhorias, com dragagem e derrocamento

(retirada de material submerso que impede a

navegação, como rochas) ou por possuírem

terminais, eclusas e monitoramento.

Embora o transporte de cargas pelo modal

hidroviário tenha crescido nos últimos anos, a

malha diminuiu, ainda segundo o estudo.

"O volume de cargas transportadas pelo modal

hidroviário cresceu 34,8% entre 2010 e 2018,

passando de 75,3 milhões de toneladas para

cerca de 101,5 milhões de toneladas."

Em 2016 (última informação disponível), porém,

a extensão das vias interiores utilizadas no país

era 11,7% menor do que a utilizada em 2013, e

7,1% inferior à dos anos 2010 e 2011.

"A redução na extensão navegada é explicada

por questões naturais e climáticas (tais como os

déficits de precipitação pluviométrica e os baixos

níveis hidrométricos em determinadas regiões),

mas também pela falta de confiança quanto à

navegabilidade de alguns trechos", diz o

documento.

A avaliação da entidade é que as mudanças de

gestão desse modal no país têm prejudicado o

desenvolvimento do segmento. Entre 1907 e

2019, o setor hidroviário passou por mais de 20

alterações na sua gestão.

Além disso, enquanto a gestão de outros modais

é mais concentrada, no setor hidroviário há hoje

ao menos dez entidades de relevância na sua

administração, e pelo menos outras 30 com

papel secundário.

Sobre investimentos, o estudo aponta que, entre

2011 e 2018, os aportes na navegação interior

representaram apenas 10,6% do valor estimado

em planos do governo.

Se observados os recursos investidos ao longo do

tempo, há uma tendência de queda. Enquanto o

ano de 2009 foi o ápice de aportes no modal,

com R$ 831 milhões, em 2018, o montante foi de

R$ 173,7 milhões.

"O Plano [CNT de Transporte e Logística 2018]

estima que o investimento mínimo necessário

para a navegação interior no Brasil corresponde a

R$ 166,4 bilhões, em 367 projetos. Ao analisar

os planos, políticas e programas federais

vigentes que contemplam o setor, percebe-se

que os montantes previstos são 14,7% inferiores

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às necessidades indicadas no Plano CNT", diz a

entidade.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10/brasil-desperdica-44-mil-km-de-rios-que-poderiam-ser-

utilizados-para-transporte.shtml

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Sindicalista alemão defende regras rígidas

para mineração em países subdesenvolvidos

Para Michael Vassiliadis, um mundo sem a

exploração de minérios é uma ilusão

Ivan Martínez-Vargas

SÃO PAULO

Presidente do sindicato dos trabalhadores das

indústrias de mineração, química e energia da

Alemanha, Michael Vassiliadis diz que um mundo

sem extração de minérios é uma ilusão e critica a

política de seu governo de comprar carvão de

países como a Colômbia enquanto restringe a

exploração em solo alemão.

O sindicalista critica a política ambiental de

Bolsonaro e defende pressão para que o acordo

entre União Europeia e Mercosul trate de direitos

dos trabalhadores. Vassiliadis esteve no Brasil a

convite da Fundação Friedrich-Ebert-Stiftung.

Muito tem se falado do risco de recessão na

Alemanha. Como os sindicatos têm visto isso no

país?

Nós dependemos muito das exportações e vemos

uma turbulência. Há sinais de uma guerra

comercial entre EUA e China, uma política

errática do lado do Trump e isso repercute

diretamente na Alemanha devido às nossas

exportações.

No momento, temos os primeiros indícios de uma

tempestade, mas ela não chegou. Eu ainda não

estou nervoso, não vemos perda de empregos,

mas sentimos os reflexos no mercado de ações.

Já foram feitos os primeiros alertas a

investidores.

Qual é o papel das centrais sindicais na

Alemanha para mitigar esses riscos?

Vamos tentar relançar um debate que já tivemos

no passado, na negociação do acordo comercial

com o Canadá. Queríamos elementos qualitativos

para dar uma estrutura mais ordenada, mais

civilizada, à globalização.

Um exemplo é o de que as convenções mais

importantes da OIT fossem um padrão mínimo e

fossem ratificadas por todos os estados

canadenses. Um estado ratificou, teve resultado

concreto. Na área social, trabalhista e de

proteção ao meio ambiente.

Nós sempre vemos que o capitalismo primitivo

tenta se impor. E aí a gente contrapõe e diz sim

à liberalização do comércio, mas com elementos

para criar um equilíbrio.

Vamos discutir elementos como esses no âmbito

do acordo entre UE e Mercosul.

Temos visto uma forte reação internacional sobre

o aumento do número de queimadas na

Amazônia. Como as empresas alemãs presentes

no Brasil podem e devem atuar em resposta ao

tema?

O que está acontecendo é extremamente grave,

é um problema gigantesco para o Brasil. Os

incêndios são associados na Europa diretamente

ao governo brasileiro e ao novo presidente.

As empresas alemãs estão atentas e têm

sensibilidade para com a temática porque hoje

em dia se comprometem a proteger o meio

ambiente e têm de prestar contas. Elas já estão

preocupadas porque o que está acontecendo no

Brasil pode prejudicar a pegada de carbono delas

ou a reputação social.

Pode ser que uma parte das reformas

promovidas pelo governo as favoreça, mas na

grande política, isso traz problemas.

Tivemos grandes acidentes recentes ligados à

mineração no Brasil, como o de Mariana e

Brumadinho. O setor, que o senhor representa na

Alemanha, está em declínio por lá. Que lições o

Brasil pode aprender com a Alemanha nesse

sentido?

Acabar com a mineração no mundo todo é uma

ilusão. A gente pode reduzir o consumo de

recursos e deveríamos tentar consumir menos,

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mas no mundo todo a mineração está em

expansão.

Na Alemanha, não temos mais a mineração do

carvão mineral. Procuram transferir essas

operações a outros países. Você não precisa

acabar se usar tecnologia de ponta, mas em

muitos países isso não acontece.

Nas décadas de 1950 e 1960 na Alemanha,

tivemos acidentes terríveis, com muitos mortos.

Depois, quando fechamos as minas, as taxas de

acidentes de mineração subterrânea estava

abaixo da média da indústria em geral.

Conseguimos isso com investimentos.

Na Alemanha, compramos o carvão do qual ainda

necessitamos da Rússia e da Colômbia. Por isso,

fui para a Colômbia e confrontei os políticos

alemães. A gente acabou com a mineração mais

segura do mundo na Alemanha para comprar

carvão de um país em que a mineração não é

segura.

Isso que digo não vai contra os trabalhadores da

Colômbia. O que eu espero é que o governo

alemão faça pressão sobre o colombiano para

que haja melhora das condições de trabalho.

É um contrassenso o que fazemos. Não

queimamos um grama de carvão alemão.

No Brasil, as minas podem ser seguras, mas é

preciso ter regras.

A robotização é um processo global que traz

vantagens, mas também problemas sociais como

o desemprego. Como devemos abordar esses

riscos?

Vemos mais uma onda de racionalização, mas,

pela primeira vez, o local da racionalização pode

mudar. O trabalho migra, vai para outros

lugares. Pode ser que em vez de você trabalhar

na empresa, você passe a trabalhar de casa. É

uma pulverização do trabalho.

Temos ainda o risco da perda de empregos e da

desvalorização [do trabalho]. Isso é um

fenômeno mundial.

A questão é como que a gente mantém a

soberania naquilo que é importante para

mantermos a competitividade. Mas isso

pressupõe que as partes conversem.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/sindicalista-alemao-defende-regras-rigidas-para-

mineracao-em-paises-subdesenvolvidos.shtml

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ESTADÃO

Quando o palhaço se torna paciente

Dr. Mingal leva alegria a crianças com câncer

mesmo após ser diagnosticado com a doença

Três vezes por semana, o ator Marcelo Marcon,

de 38 anos, transforma-se em especialista de

uma ciência inventada para divertir e reduzir o

sofrimento dos pacientes da ala infanto-juvenil

do Hospital de Amor, antigo Hospital de Câncer

de Barretos: a "besteirologia". Palhaço da Alegria

desde 2010, ele, que encarna o Dr. Mingal, foi

surpreendido com o diagnóstico de câncer de

pulmão no ano passado. Após o tratamento,

mudou de São Paulo para o interior paulista e

continua se dedicando ao ofício de levar alegria

para pessoas que lutam contra a doença.

Ser palhaço era um sonho que acompanhava

Marcon desde a infância. Para falar da paixão,

resgata um episódio engraçado. "Minha família

sempre me apoiou. Quando eu tinha uns 3 anos,

já fazia a maquiagem branca com Hipoglós e era

louco por gravata borboleta. Uma vez, achei um

negócio acolchoado que tinha uma fita adesiva e

falei: 'Mãe, achei uma gravata borboleta. Era um

absorvente." Após a formação na escola de

palhaços do Doutores da Alegria, passou a atuar

em hospitais.

No ano passado, começou a apresentar

problemas respiratórios. Associou a tosse

persistente a dois espetáculos que estava

fazendo na época. "Estava falando muito por

causa do trabalho, mas fui piorando. Até que

cuspi sangue. Fui ao pneumologista e foi

detectado um nódulo no pulmão direito. Era um

tumor maligno e o câncer era muito agressivo",

lembra. "Em uma das conversas, os médicos

comentaram que eu perderia o pulmão. Abala

muito receber uma notícia dessas, até porque eu

nunca fumei e praticava atividade física."

Por sugestão de um amigo, foi fazer o

tratamento em Barretos e, para seu alívio, não

foi necessário remover o órgão nem fazer

radioterapia ou quimioterapia. Com o tumor

eliminado, ele resolveu não voltar mais para a

capital e integrar a trupe do hospital. "Já pensava

em reduzir a carga da minha rotina, porque

passava duas horas no trânsito. Em março, me

mudei para Barretos. Hoje, entendo meu

trabalho como uma missão."

Quando bate na porta de um quarto, depende da

aprovação da criança e de sua família para

entrar. "A todo momento, médicos, enfermeiros e

técnicos precisam entrar para atender os

pacientes e eles não podem recusar a entrada

dessas pessoas. Quando posso entrar, construo

uma relação com o que está saudável na criança.

E meu trabalho também é para os profissionais

de saúde e parentes."

Os Palhaços da Alegria não atuam apenas

cantando e brincando com as crianças. Após

fazer a maquiagem e colocar as vestes, eles

precisam conhecer a realidade e as condições de

saúde dos pacientes. O Dr. Mingal sabe tocar

ukulele, violão e cavaquinho. Também faz

mágicas. Nos bolsos, leva cacarecos que podem

ser esterilizados. Se a criança tiver de "levar uma

picadinha", ele segura sua mão.

Para Marcon, a intervenção do palhaço ajuda na

aceitação do tratamento. Com as crianças,

também aprendeu a lidar com o próprio

diagnóstico, o tratamento e o processo de

recuperação. "Comecei a tomar os remédios que

via os pacientes tomando. Mas estava andando,

produzindo, raciocinando, não podia desistir.

Aprendi a subverter o diagnóstico e a ideia de

morte."

Diagnosticada com leucemia linfoide aguda em

junho de 2017, Lauren Righi Floripo, de 9 anos,

gosta das brincadeiras dos palhaços e é uma das

"pacientes" do Dr. Mingal. Ela também faz parte

de um teatro do hospital. "Quero ser veterinária,

mas também estou pensando em ser atriz."

Lauren nem demora para dar sua opinião sobre

os palhaços. "Gosto muito, eles são muito

legais."

Mãe da garota, a enfermeira Zeliane Righi, de 44

anos, diz que a família se mudou de Boa Vista,

em Roraima, para Barretos, e que o quadro da

filha era grave. "A gente veio para cá em UTI

móvel. Ela chegou bem abatida, mas está indo

bem. Ela ainda faz quimioterapia uma vez por

semana e toma um medicamento oral, mas não

aparecem sinais da doença nos exames. Está

previsto terminar o tratamento em dezembro."

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Zeliane elogia os momentos de diversão

oferecidos pelo hospital. "Com os palhaços, o

tempo passa mais rápido e é um momento de

alegria para as crianças. Todo dia tem uma

brincadeira diferente. É bom tanto para as

crianças quanto para nós."

A doença. O câncer de pulmão é o segundo mais

comum em homens e mulheres no Brasil e o

primeiro no mundo desde 1985, de acordo com o

Instituto Nacional de Câncer (Inca). A estimativa

é de 31.270 novos casos (2018) no País, dos

quais 18.740 em homens. O tabagismo está

relacionado a 85% dos casos da doença.

Embora o tabaco seja o principal fator de risco,

estudos mostram que outros fatores podem estar

relacionados. "A poluição do ar é um fator que

está sendo cada vez mais descrito", explica Pedro

de Marchi, coordenador do departamento de

oncologia clínica cabeça, pescoço e tórax do

Hospital de Amor.

Os casos em não fumantes, considerados raros,

podem ocorrer entre pacientes jovens, segundo

Marchi. Ele diz que os registros entre pessoas

que nunca fumaram têm crescido nos últimos

anos, mas que os motivos ainda estão sendo

estudados. Para evitar a doença, o especialista

recomenda que a população não fume. "Não

existe dose segura. Qualquer pouca exposição ao

fumo aumenta o risco de desenvolvimento do

câncer de pulmão."

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=32005006&e=577

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Política ambiental pode ter impacto

comercial

Seminário promovido pelo ‘Estadão’ evidencia

preocupação com a imagem do País no que diz

respeito ao desenvolvimento sustentável

Gustavo Porto, O Estado de S.Paulo

A política ambiental passou a ser indissociável da

política comercial e a retórica oficial do governo

brasileiro está na contramão dos compromissos

de desenvolvimento sustentável assinados pelo

País nos últimos anos. A avaliação é do

embaixador Rubens Barbosa, presidente do

Instituto de Relações Internacionais e Comércio

Exterior (Irice), e foi feita no seminário

Agronegócio e Diplomacia Ambiental, realizado

ontem em São Paulo (SP).

Entre os compromissos que podem ser

questionados está, segundo Barbosa, o acordo de

livre comércio entre o Mercosul e União Europeia.

“Dos 21 capítulos do acordo, um fala

especificamente sobre desenvolvimento

sustentável e tem 17 artigos. O acordo precisa

ser ratificado e o momento é delicado para as

relações internacionais”, disse o embaixador

durante o evento, promovido pelo Estadão em

parceria com o Centro de Integração Empresa

Escola (CIEE) e a Associação Brasileira do

Agronegócio (Abag).

Ex-embaixador em Washington e em Londres,

Barbosa reafirmou que o discurso do presidente

Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da

Organização das Nações Unidas (ONU), na

semana passada, dificultará as negociações

comerciais pautadas em questões ambientais. “A

atual percepção externa sobre o Brasil só tem

precedentes nas décadas de 1970, 1980, durante

governos militares, quando a imagem em relação

às questões ambientais e direitos humanos foi

muito afetada.”

Como o acordo Mercosul-UE é de interesse para o

setor privado, em especial do agronegócio,

Barbosa considera que é hora de instituições e

companhias começarem a agir. Ele citou o

exemplo da Federação das Indústrias do Estado

de São Paulo (Fiesp), que reuniu representantes

de 50 multinacionais com operações no Brasil e

os encaminhou um documento sobre ações de

desenvolvimento sustentável a ser enviado para

as matrizes no mundo.

Perigo

O presidente da Abag, Marcello Brito, avaliou que

a alta do desmatamento no País, com a

perspectiva de que a área suprimida de florestas

supere 10 mil quilômetros quadrados em 2019, é

muito ruim no atual momento de discussão sobre

mudanças climáticas. “O País não pode permitir

que um número de dois dígitos de desmatamento

seja entregue, algo que não ocorre desde 2004

ou 2005.” Ele ainda ratificou a necessidade de

acordos comerciais pautados em

desenvolvimento sustentável. / GUSTAVO PORTO

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

politica-ambiental-pode-ter-impacto-

comercial,70003034810

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Proposta que regulamenta o garimpo,

inclusive em terras indígenas, está em fase

final, diz governo

Ideia, segundo o titular de Minas e Energia,

Bento Albuquerque, é encaminhar o texto ao

Congresso ainda em outubro

Julia Lindner e Mateus Vargas, O Estado de

S.Paulo

BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, afirmou nesta quinta-feira, 3, que o

governo está em fase final de elaboração da

proposta que regulamenta o garimpo no Brasil,

inclusive em terras indígenas. A ideia, segundo

ele, é encaminhar o texto ao Congresso ainda em

outubro.

"Vai ser possível ter atividade econômica em

terras indígenas, como mineração, agricultura...

Isso tudo vai depender das comunidades. A

própria Constituição diz que as comunidades têm

que ser ouvidas. E elas serão", disse em

conversa com jornalistas. Ele falou com a

imprensa após participar da cerimônia de

lançamento da campanha do pacote anticrime no

Palácio do Planalto.

Alinhado ao discurso do presidente Jair

Bolsonaro, o ministro alega que a

regulamentação do garimpo vai permitir que a

prática não fique apenas na ilegalidade. "O que

ocorre hoje em dia é que só há atividade ilegal

nessas áreas, porque nem os índios podem

realizar, nem quem tem interesse em realizar

uma atividade econômica. Então o que existe é a

ilegalidade e a degradação do meio ambiente",

afirmou.

Segundo Albuquerque, o texto do governo busca

regulamentar dois trechos da Constituição. Um

deles é o artigo 176: "as jazidas, em lavra ou

não, e demais recursos minerais e os potenciais

de energia hidráulica constituem propriedade

distinta da do solo, para efeito de exploração ou

aproveitamento, e pertencem à União, garantida

ao concessionário a propriedade do produto da

lavra".

O outro trecho, que diz respeito especificamente

aos direitos dos índios, é o artigo 231 da

Constituição. "São reconhecidos aos índios sua

organização social, costumes, línguas, crenças e

tradições, e os direitos originários sobre as terras

que tradicionalmente ocupam, competindo à

União demarcá-las, proteger e fazer respeitar

todos os seus bens", diz o artigo.

Jair Bolsonaro passou a defender de maneira

mais enfática a regulamentação do garimpo em

junho, após ser alvo de críticas no Brasil e no

exterior pelo aumento nas queimadas na região

amazônica.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

proposta-que-regulamenta-o-garimpo-inclusive-

em-terras-indigenas-esta-em-fase-final-diz-

governo,70003035536

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Data: 03/10/2019

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Produção de petróleo, recorde em agosto,

deve render R$ 300 bi aos governos em

2030

Foram produzidos quase 3 milhões de barris por

dia, dos quais 64% do pré-sal; foi o segundo

recorde consecutivo e volume deve avançar mais

a partir de 2024

Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo

A produção de petróleo no Brasil atingiu nível

recorde em agosto deste ano. Foram produzidos

2,989 milhões de barris por dia (bpd), dos quais

64% na região do pré-sal. Esse foi o segundo

recorde consecutivo registrado pela Agência

Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP). Com a retomada dos

leilões de áreas de exploração e de produção de

óleo e gás, o volume deve avançar ainda mais a

cada ano, principalmente a partir de 2024.

Em uma década, a produção de petróleo no Brasil

vai chegar a 7 milhões de bpd, o que deve render

cerca de R$ 300 bilhões por ano aos governos,

segundo cálculo do diretor-geral do órgão

regulador, Décio Oddone. O dinheiro virá das

participações governamentais – royalties e

participação especial, paga pelos grandes campos

produtores – e do Imposto de Renda.

No ano passado, foram arrecadados R$ 55

bilhões em participações governamentais. Nessa

conta, a agência não considerou o Imposto de

Renda, porque o dado é sigiloso. Já a

arrecadação na próxima década foi calculada em

cima de projeções. Por isso a agência considerou

o Imposto de Renda.

O retorno dos leilões contribuiu também para

engordar o cofre da União com bônus de

assinatura, arrecado das empresas petroleiras

nos leilões de óleo e gás. Nesse caso, o dinheiro

entra no caixa poucos meses após a realização

da concorrência. O Brasil ficou com US$ 7,5

bilhões da arrecadação mundial de bônus, de

US$ 9 bilhões, no período de 2016 a 2018, de

acordo com a ANP.

“Temos três leilões pela frente. Vemos uma

mudança de patamar da indústria. Em breve, o

Brasil vai se tornar o quarto ou quinto maior

produtor mundial. Mas não podemos concentrar

apenas no pré-sal. Precisamos de uma indústria

dinâmica, atuando nas diferentes bacias”,

afirmou Oddone.

Em agosto, a produção total de petróleo e gás

natural alcançou 3,828 milhões de barris de óleo

equivalente (boe) por dia. A maior parte desse

volume, 2,427 milhões de boe/d, saiu do pré-sal.

O desempenho foi 41,1% maior do que em igual

mês de 2018. A produção do pré-sal

correspondeu a 63,4% do total. Nessa região, o

destaque continua sendo o campo de Lula, na

Bacia de Santos, que ocupa o posto de maior

produtor nacional.

A aposta é que o pré-sal vai ocupar cada vez

mais a dianteira da produção nacional nos

próximos anos. Apenas em 2019, a ANP vai

promover dois leilões de áreas localizadas no

polígono do pré-sal, uma região do litoral do

Espírito Santo a Santa Catarina considerada a

mais atrativa do País. No dia 6 de novembro vão

ser vendidos blocos excedentes à cessão

onerosa. São áreas que ultrapassaram o volume

de 5 bilhões de barris de reserva repassados à

Petrobras em 2010.

Ao explorar a região, a estatal descobriu que o

reservatório ultrapassava o contratado da União

e foi obrigada a devolver o excedente ao

governo, que agora vai oferecer em leilão para

petroleiras de grande porte, com condições

financeiras de operar na região.

Mas, para que o leilão aconteça, a ANP ainda

depende do aval do Congresso e do Tribunal de

Contas da União (TCU). “Do ponto de vista

regulatório, o leilão está pronto. Do ponto de

vista político está praticamente pronto. Não

tenho dúvida de que vai acontecer no dia 6

novembro", disse Oddone. No dia seguinte, 7 de

novembro, será promovida outra licitação de

áreas de pré-sal, a 6ª rodada de partilha, a

quarta realizada em 2019.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

producao-de-petroleo-recorde-em-agosto-deve-

render-r-300-bi-aos-governos-em-

2030,70003034466

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Data: 03/10/2019

61

Grupo de Comunicação

Cobiça por megaleilão do pré-sal dá rasteira

em Previdência

Com arrecadação estimada de R$ 106,5 bilhões,

o leilão do direito de exploração dos barris de

petróleo da área da cessão onerosa do pré-sal é

o maior do mundo

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

A cobiça pelo dinheiro do megaleilão do pré-sal

marcado para novembro contaminou de vez a

votação da reforma da Previdência, amplificou a

disputa entre os caciques do Congresso e, para

complicar o cenário, está longe de terminar.

Com arrecadação estimada de R$ 106,5 bilhões,

o leilão do direito de exploração dos barris de

petróleo da área da cessão onerosa do pré-sal é

o maior do mundo. Uma daquelas oportunidades

únicas que os governantes têm para encher o

cofre de dinheiro. Dificilmente haverá nos

próximos anos um bolo de receita desse tamanho

para ser dividido entre o governo federal,

Estados e municípios.

Se o cenário é de crise fiscal, como o brasileiro, o

leilão vira uma espécie de salvador da pátria. É

natural, portanto, que a disputa entre

governadores e prefeitos chegasse ao Congresso,

dividindo a Câmara e Senado. Mas ele acabou de

alguma forma sendo fermentada pelo discurso

patrocinado pelo governo do presidente Jair

Bolsonaro de “menos Brasília e mais Brasil”.

O Senado ficou do lado dos governadores e a

Câmara dos prefeitos. Essa divisão ficou mais

clara desde ontem, quando senadores

ameaçaram parar a reforma da Previdência após

a votação do 1º turno da proposta no plenário do

Senado. Sem cerimônia, a insatisfação foi

atribuída ao risco de a divisão dos recursos do

megaleilão do petróleo ser alterada na Câmara.

Os governadores entraram em rota de colisão

com a Câmara depois que ficou claro que a

intenção da Câmara era diminuir a fatia deles no

bolo da cessão onerosa e aumentar a dos

prefeitos. Faltando um ano para as eleições

municipais, os deputados buscam uma agenda

para reforçar o caixa das prefeituras. Na outra

ponta, o Senado tenta irrigar receitas para que

os Estados falidos saiam do buraco.

Faltou a liderança do governo, especialmente da

equipe econômica, para evitar a crise federativa

em ebulição e que tem por trás também a

disputa pelo bolo do chamado “pacto federativo”

proposto pelo ministro da Economia, Paulo

Guedes, e que, é claro, ecoa na tramitação da

reforma tributária.

Os articuladores do ministro Paulo Guedes na

operação para viabilizar o leilão erraram ao

aceitar fechar, na semana passada, o acordo que

fatiou a PEC da cessão onerosa e deixar para

depois a definição da forma de partilha do

dinheiro do megaleilão do pré-sal. Tudo isso às

vésperas da votação da reforma Previdência.

O acordo foi comemorado porque abriu o

caminho para o leilão, marcado para o dia 6 de

novembro. Faltando apenas o aval do Tribunal de

Contas da União. Mas ficou faltando combinar

com a outra parte, justamente a divisão do

dinheiro. Não estava amarrado de fato.

Os presidentes Rodrigo Maia (Câmara) e Davi

Alcolumbre (Senado) junto com Guedes vão ter

que sair logo desse enrosco para não

comprometer o leilão e trazer segurança para os

investidores do leilão. A edição de uma Medida

Provisória pelo governo para a divisão do

dinheiro surge como uma saída. Sem falar, que

há lideranças de olho em reduzir a fatia do leilão

que o governo federal vai receber. Não dá para

esquecer que o dinheiro era da União, mas o

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Data: 03/10/2019

62

Grupo de Comunicação

governo acenou com a divisão ainda na transição

depois das eleições.

Pois é... é muita grana. Ficou todo mundo de

olho. A PEC do pacto federativo está em risco

antes de começar a tramitar. Guedes prometeu

tirar da PEC cada bilhão que os senadores

tiraram da reforma da Previdência.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobica-por-

megaleilao-do-pre-sal-da-rasteira-em-

previdencia,70003034474

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Data: 03/10/2019

63

Grupo de Comunicação

Volks faz consórcio de fornecedor para

produzir caminhão elétrico

Montadora pretende desenvolver localmente

tecnologia de produção, venda e infraestrutura

desse tipo de produto

Cleide Silva, O Estado de S.Paulo

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) fez

parcerias com seis empresas que vão integrar um

consórcio modular para a produção de veículos

elétricos. No fim de 2020, a empresa iniciará a

produção em série do caminhão elétrico e-

Delivery e, na sequência, de um ônibus movido a

energia elétrica. Para isso, vai replicar no

complexo de Resende (RJ) o sistema que reúne

montadora e principais fornecedores de peças no

mesmo complexo.

Entre as empresas que vão se instalar no e-

Consórcio, como será chamado, estão Weg

(fabricante de motores elétricos), Moura (que,

em parceria com a CATL, fará adaptações em

baterias importadas e futuramente

nacionalizadas) e Bosch (fornecedora de

componentes que já atua no complexo).

A Siemens também será uma das parceiras para

fornecimento de infraestrutura, carregadores e

energia para clientes da marca. “Teremos um

grupo de seis a sete fornecedores”, informa

Roberto Cortes, presidente da VWCO. Hoje a

produção de veículos a combustão reúne oito

fabricantes de componentes.

Tecnologia local

O projeto foi anunciado ontem pelo executivo na

Suécia, em evento sobre inovação realizado pela

Traton, grupo que reúne Volkswagen, Scania e

MAN. A ideia, diz Cortes, “é criar um ecossistema

para desenvolver localmente tecnologias para

produção, venda e infraestrutura para veículos

elétricos”. O e-Delivey é um produto inédito

globalmente, diz.

A empresa já tem encomendas a serem

entregues ao longo de quatro anos de cerca de

1,6 mil caminhões elétricos para prestadoras de

serviços de entrega para a Ambev. Dois modelos

estão em teste pela fabricante de bebidas desde

o ano passado. Em 2023, a cervejeira espera que

30% da frota que atende a marca seja

eletrificada.

“Temos outras empresas interessadas e também

vamos exportar para América do Sul, México,

África e talvez outras regiões”, prevê Cortes. O

investimento no projeto está contemplado no

plano de R$ 1,5 bilhão que será concluído em

2021.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,v

olks-faz-consorcio-de-fornecedor-para-produzir-

caminhao-eletrico,70003034791

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Data: 03/10/2019

64

Grupo de Comunicação

Proposta que regulamenta o garimpo,

inclusive em terras indígenas, está em fase

final, diz governo

Ideia, segundo o titular de Minas e Energia,

Bento Albuquerque, é encaminhar o texto ao

Congresso ainda em outubro

Julia Lindner e Mateus Vargas, O Estado de

S.Paulo

BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, afirmou nesta quinta-feira, 3, que o

governo está em fase final de elaboração da

proposta que regulamenta o garimpo no Brasil,

inclusive em terras indígenas. A ideia, segundo

ele, é encaminhar o texto ao Congresso ainda em

outubro.

"Vai ser possível ter atividade econômica em

terras indígenas, como mineração, agricultura...

Isso tudo vai depender das comunidades. A

própria Constituição diz que as comunidades têm

que ser ouvidas. E elas serão", disse em

conversa com jornalistas. Ele falou com a

imprensa após participar da cerimônia de

lançamento da campanha do pacote anticrime no

Palácio do Planalto.

Alinhado ao discurso do presidente Jair

Bolsonaro, o ministro alega que a

regulamentação do garimpo vai permitir que a

prática não fique apenas na ilegalidade. "O que

ocorre hoje em dia é que só há atividade ilegal

nessas áreas, porque nem os índios podem

realizar, nem quem tem interesse em realizar

uma atividade econômica. Então o que existe é a

ilegalidade e a degradação do meio ambiente",

afirmou.

Segundo Albuquerque, o texto do governo busca

regulamentar dois trechos da Constituição. Um

deles é o artigo 176: "as jazidas, em lavra ou

não, e demais recursos minerais e os potenciais

de energia hidráulica constituem propriedade

distinta da do solo, para efeito de exploração ou

aproveitamento, e pertencem à União, garantida

ao concessionário a propriedade do produto da

lavra".

O outro trecho, que diz respeito especificamente

aos direitos dos índios, é o artigo 231 da

Constituição. "São reconhecidos aos índios sua

organização social, costumes, línguas, crenças e

tradições, e os direitos originários sobre as terras

que tradicionalmente ocupam, competindo à

União demarcá-las, proteger e fazer respeitar

todos os seus bens", diz o artigo.

Jair Bolsonaro passou a defender de maneira

mais enfática a regulamentação do garimpo em

junho, após ser alvo de críticas no Brasil e no

exterior pelo aumento nas queimadas na região

amazônica.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

proposta-que-regulamenta-o-garimpo-inclusive-

em-terras-indigenas-esta-em-fase-final-diz-

governo,70003035536

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65

Grupo de Comunicação

Produção de petróleo, recorde em agosto,

deve render R$ 300 bi aos governos em

2030

Foram produzidos quase 3 milhões de barris por

dia, dos quais 64% do pré-sal; foi o segundo

recorde consecutivo e volume deve avançar mais

a partir de 2024

Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo

A produção de petróleo no Brasil atingiu nível

recorde em agosto deste ano. Foram produzidos

2,989 milhões de barris por dia (bpd), dos quais

64% na região do pré-sal. Esse foi o segundo

recorde consecutivo registrado pela Agência

Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP). Com a retomada dos

leilões de áreas de exploração e de produção de

óleo e gás, o volume deve avançar ainda mais a

cada ano, principalmente a partir de 2024.

Em uma década, a produção de petróleo no Brasil

vai chegar a 7 milhões de bpd, o que deve render

cerca de R$ 300 bilhões por ano aos governos,

segundo cálculo do diretor-geral do órgão

regulador, Décio Oddone. O dinheiro virá das

participações governamentais – royalties e

participação especial, paga pelos grandes campos

produtores – e do Imposto de Renda.

No ano passado, foram arrecadados R$ 55

bilhões em participações governamentais. Nessa

conta, a agência não considerou o Imposto de

Renda, porque o dado é sigiloso. Já a

arrecadação na próxima década foi calculada em

cima de projeções. Por isso a agência considerou

o Imposto de Renda.

O retorno dos leilões contribuiu também para

engordar o cofre da União com bônus de

assinatura, arrecado das empresas petroleiras

nos leilões de óleo e gás. Nesse caso, o dinheiro

entra no caixa poucos meses após a realização

da concorrência. O Brasil ficou com US$ 7,5

bilhões da arrecadação mundial de bônus, de

US$ 9 bilhões, no período de 2016 a 2018, de

acordo com a ANP.

“Temos três leilões pela frente. Vemos uma

mudança de patamar da indústria. Em breve, o

Brasil vai se tornar o quarto ou quinto maior

produtor mundial. Mas não podemos concentrar

apenas no pré-sal. Precisamos de uma indústria

dinâmica, atuando nas diferentes bacias”,

afirmou Oddone.

Em agosto, a produção total de petróleo e gás

natural alcançou 3,828 milhões de barris de óleo

equivalente (boe) por dia. A maior parte desse

volume, 2,427 milhões de boe/d, saiu do pré-sal.

O desempenho foi 41,1% maior do que em igual

mês de 2018. A produção do pré-sal

correspondeu a 63,4% do total. Nessa região, o

destaque continua sendo o campo de Lula, na

Bacia de Santos, que ocupa o posto de maior

produtor nacional.

A aposta é que o pré-sal vai ocupar cada vez

mais a dianteira da produção nacional nos

próximos anos. Apenas em 2019, a ANP vai

promover dois leilões de áreas localizadas no

polígono do pré-sal, uma região do litoral do

Espírito Santo a Santa Catarina considerada a

mais atrativa do País. No dia 6 de novembro vão

ser vendidos blocos excedentes à cessão

onerosa. São áreas que ultrapassaram o volume

de 5 bilhões de barris de reserva repassados à

Petrobras em 2010.

Ao explorar a região, a estatal descobriu que o

reservatório ultrapassava o contratado da União

e foi obrigada a devolver o excedente ao

governo, que agora vai oferecer em leilão para

petroleiras de grande porte, com condições

financeiras de operar na região.

Mas, para que o leilão aconteça, a ANP ainda

depende do aval do Congresso e do Tribunal de

Contas da União (TCU). “Do ponto de vista

regulatório, o leilão está pronto. Do ponto de

vista político está praticamente pronto. Não

tenho dúvida de que vai acontecer no dia 6

novembro", disse Oddone. No dia seguinte, 7 de

novembro, será promovida outra licitação de

áreas de pré-sal, a 6ª rodada de partilha, a

quarta realizada em 2019.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

producao-de-petroleo-recorde-em-agosto-deve-

render-r-300-bi-aos-governos-em-

2030,70003034466

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Grupo de Comunicação

Cobiça por megaleilão do pré-sal dá rasteira

em Previdência

Com arrecadação estimada de R$ 106,5 bilhões,

o leilão do direito de exploração dos barris de

petróleo da área da cessão onerosa do pré-sal é

o maior do mundo

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

A cobiça pelo dinheiro do megaleilão do pré-sal

marcado para novembro contaminou de vez a

votação da reforma da Previdência, amplificou a

disputa entre os caciques do Congresso e, para

complicar o cenário, está longe de terminar.

Com arrecadação estimada de R$ 106,5 bilhões,

o leilão do direito de exploração dos barris de

petróleo da área da cessão onerosa do pré-sal é

o maior do mundo. Uma daquelas oportunidades

únicas que os governantes têm para encher o

cofre de dinheiro. Dificilmente haverá nos

próximos anos um bolo de receita desse tamanho

para ser dividido entre o governo federal,

Estados e municípios.

Se o cenário é de crise fiscal, como o brasileiro, o

leilão vira uma espécie de salvador da pátria. É

natural, portanto, que a disputa entre

governadores e prefeitos chegasse ao Congresso,

dividindo a Câmara e Senado. Mas ele acabou de

alguma forma sendo fermentada pelo discurso

patrocinado pelo governo do presidente Jair

Bolsonaro de “menos Brasília e mais Brasil”.

O Senado ficou do lado dos governadores e a

Câmara dos prefeitos. Essa divisão ficou mais

clara desde ontem, quando senadores

ameaçaram parar a reforma da Previdência após

a votação do 1º turno da proposta no plenário do

Senado. Sem cerimônia, a insatisfação foi

atribuída ao risco de a divisão dos recursos do

megaleilão do petróleo ser alterada na Câmara.

Os governadores entraram em rota de colisão

com a Câmara depois que ficou claro que a

intenção da Câmara era diminuir a fatia deles no

bolo da cessão onerosa e aumentar a dos

prefeitos. Faltando um ano para as eleições

municipais, os deputados buscam uma agenda

para reforçar o caixa das prefeituras. Na outra

ponta, o Senado tenta irrigar receitas para que

os Estados falidos saiam do buraco.

Faltou a liderança do governo, especialmente da

equipe econômica, para evitar a crise federativa

em ebulição e que tem por trás também a

disputa pelo bolo do chamado “pacto federativo”

proposto pelo ministro da Economia, Paulo

Guedes, e que, é claro, ecoa na tramitação da

reforma tributária.

Os articuladores do ministro Paulo Guedes na

operação para viabilizar o leilão erraram ao

aceitar fechar, na semana passada, o acordo que

fatiou a PEC da cessão onerosa e deixar para

depois a definição da forma de partilha do

dinheiro do megaleilão do pré-sal. Tudo isso às

vésperas da votação da reforma Previdência.

O acordo foi comemorado porque abriu o

caminho para o leilão, marcado para o dia 6 de

novembro. Faltando apenas o aval do Tribunal de

Contas da União. Mas ficou faltando combinar

com a outra parte, justamente a divisão do

dinheiro. Não estava amarrado de fato.

Os presidentes Rodrigo Maia (Câmara) e Davi

Alcolumbre (Senado) junto com Guedes vão ter

que sair logo desse enrosco para não

comprometer o leilão e trazer segurança para os

investidores do leilão. A edição de uma Medida

Provisória pelo governo para a divisão do

dinheiro surge como uma saída. Sem falar, que

há lideranças de olho em reduzir a fatia do leilão

que o governo federal vai receber. Não dá para

esquecer que o dinheiro era da União, mas o

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67

Grupo de Comunicação

governo acenou com a divisão ainda na transição

depois das eleições.

Pois é... é muita grana. Ficou todo mundo de

olho. A PEC do pacto federativo está em risco

antes de começar a tramitar. Guedes prometeu

tirar da PEC cada bilhão que os senadores

tiraram da reforma da Previdência.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobica-por-

megaleilao-do-pre-sal-da-rasteira-em-

previdencia,70003034474

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68

Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Seguradora Ezze recebe licença para

operar

Com R$ 30 milhões de capital, empresa mapeou

40 áreas de atuação

Flávia Furlan

Executivos com mais de duas décadas de

experiência no mercado acabam de obter licença

de operação para a Ezze Seguros, empresa de

capital nacional que já mapeou mais de 40

modalidades de seguros para distribuição nos

mais diversos canais, entre eles corretores,

varejo e bancos.

A autorização para operar com seguro de danos e

de pessoas, concedida pela Superintendência de

Seguros Privados (Susep), foi publicada no

“Diário Oficial da União” de ontem. O capital

inicial da companhia é de R$ 30 milhões. Nos

primeiros cinco anos, a ambição é emitir R$ 1

bilhão em prêmios, com a Ezze Seguros entre as

20 maiores seguradoras no país. No total, são

110 empresas no setor.

“O mercado de seguros no país é altamente

competitivo, mas enxergamos a possibilidade de

crescimento, porque a penetração de seguros no

Brasil, comparada a outros mercados, ainda é

pequena”, afirmou Richard Vinhosa, presidente

da Ezze, ao Valor. “Além disso, à medida que a

renda dos brasileiros aumentar, haverá mais

compra de seguros por parte da população”.

Vinhosa, que teve passagens como diretor de

operações da Metlife e presidente da Zurich Vida

e Previdência, é um dos controladores da Ezze.

Ao seu lado, estão Ivo Jucá Machado, que foi

sócio fundador da BR Insurance; Claudio Vale,

presidente do Grupo CVPar; e o empresário do

ramo imobiliário Anderson Mario Marques da

Rocha. No total, são 12 sócios no negócio.

No escritório da empresa na região do Itaim, em

São Paulo, já trabalham 15 pessoas, mas a

previsão é de mais contratações a partir da

licença para operar obtida com a Susep — uma

autorização prévia havia sido concedida em maio.

O objetivo é iniciar as vendas com os seguros de

linhas financeiras, o que inclui apólices de

garantia e responsabilidade civil para executivos

e administradores, entre outras. A aposta mais

forte nesse primeiro momento, no entanto, será

o seguro garantia.

Como potenciais clientes da modalidade, a

empresa selecionou 150 grupos empresariais no

país, que podem somar um total de R$ 45

bilhões em garantias, boa parte desse risco

repassado a resseguradoras.

A Ezze quer atuar tanto no seguro garantia

judicial quanto no para obras. “Enxergamos no

Brasil um processo de privatizações e concessões

que deve se intensificar, em áreas como

aeroportos, petróleo e energia elétrica, projetos

em que a garantia se tornará necessária”,

afirmou Vinhosa.

Mudanças na legislação também devem dar

impulso ao negócio de seguro garantia para

obras. Uma proposta que tramita no Congresso

prevê aumento do percentual de seguro garantia

exigido em obras licitadas pelo poder público

para até 30%, sendo que hoje o patamar fica em

cerca de um terço disso.

Embora o foco, por ora, seja nas linhas

financeiras, a ideia da Ezze é ser uma seguradora

“multilinhas”, avançando para modalidades como

seguros de vida e acidentes pessoais, por

exemplo. A distribuição dos seguros também se

dará por meio de diversos canais, como exemplo

corretores, bancos e no varejo.

Segundo Vinhosa, a empresa já nasce com

atendimento digital para clientes e corretores.

Como exemplo, no seguro garantia para cobrir

um depósito judicial, a emissão da apólice poderá

ser feita on-line e em tempo real, podendo ser

anexada ao processo judicial. A facilidade deve

ser estendida a novas modalidades.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=32003111&e=577

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69

Grupo de Comunicação

WEG compra V2COM e cresce em negócios digitais

Camila Maia

A aquisição do controle da V2COM, empresa

brasileira de telemedição , reforça a estratégia da

WEG de crescer no segmento de negócios

digitais, oferecendo soluções cada vez mais

completas aos clientes no contexto da Indústria

4.0, disse Manfred Peter Johann, diretor

superintendente da WEG Automação.

Fundada em 2002, a V2COM tem como principal

expertise a implementação de telemetria e

relatórios para concessionárias e prestadoras de

serviço de energia elétrica, além de distribuidoras

de água e gás, por exemplo. Hoje, a empresa

tem sob seu monitoramento ativos que somam

mais de 30 gigawatts (GW) de energia.

“Com a aquisição, além de manter a base

importante que eles têm nas concessionárias de

energia, vamos trabalhar também para levar as

soluções para a indústria”, disse o executivo.

A WEG criou recentemente a área de negócios

digitais, com objetivo de entrar em nichos de

mercado que serão criados com a inserção da

Indústria 4.0 no Brasil. “A indústria ganha com

isso eficiência. O custo de uma solução dessas

precisa ser compatível com o ganho que será

obtido”, disse Peter Johann. O foco dessa

unidade, por enquanto, é em consolidar este

mercado no Brasil. Posteriormente, a companhia

avalia atuar em outros mercados.

Essa é a segunda aquisição da WEG no segmento

de negócios digitais em menos de um mês. Em 4

de setembro, a companhia anunciou a aquisição

do controle da PPI-Multitask, focada em soluções

também para a Indústria 4.0. A empresa é

especializada nas soluções MES (sigla em inglês

para sistemas de execução de manufaturas), que

são a “espinha dorsal” da Indústria 4.0 ao

permitir o monitoramento dos processos e

produtos em tempo real.

“A PPI-Multitask pega dados e os trabalha dentro

de um software, que faz otimizações dentro de

uma unidade industrial. A V2COM vai entrar com

a coleta de dados”, disse Peter Johann. “Vamos

oferecer os dois serviços. O que estamos criando

é um ecossistema para a área digital”, afirmou.

Pelo acordo fechado ontem, a WEG ficou com

51% da V2COM, com a opção de aquisição dos

49% restantes em até cinco anos. O valor da

transação não foi informado. A companhia, que

tem uma fábrica em Florianópolis e sede em São

Paulo, tem 56 funcionários e faturou R$ 37

milhões em 2018. (Colaborou Raquel Brandão)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=32003728&e=577

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70

Grupo de Comunicação

Projeto cria alternativa para financiar

iluminação pública

Rafael Bitencourt - Rodrigo Polito

As prefeituras poderão contar com uma fonte

alternativa de recursos para investir na

modernização do parque de iluminação pública se

o Congresso Nacional alterar a regra de

financiamento de programas de eficiência

energética do setor. A apresentação da proposta

de mudanças da legislação federal foi formalizada

anteontem pelo deputado federal João Maia (PL-

RN), com o projeto de lei 5.296/19.

O projeto tem o objetivo de assegurar 40% dos

recursos dos Programas de Eficiência Energética

(PEE) para os projetos de iluminação pública. No

ano passado, o setor aplicou R$ 570 milhões em

iniciativas para melhora de eficiência.

Esse dinheiro vem da obrigação das

concessionárias de distribuição de investir 0,4%

da receita operacional líquida nos PEEs. Os

projetos são aprovados e fiscalizados pela

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A proposta de ajuste na legislação nasceu dos

trabalhos da comissão especial que discute a

atualização dos marcos legais das concessões e

das parcerias público-privadas (PPP), criada pelo

presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). O autor do

projeto partiu do diagnóstico que aponta

entraves enfrentados para levantar recursos ou

firmar contratos com o setor privado para gerir e

promover a modernização da iluminação pública.

Assim como as áreas de saneamento básico e

mobilidade urbana, a iluminação de áreas

públicas é de responsabilidade dos municípios. A

maioria das prefeituras não consegue propor

soluções para aperfeiçoar sistemas por restrição

orçamentária e falta de regras que dão

segurança para a chegada do investidor privado.

Os contratos de PPP têm sido usados por

municípios de grande e médio portes. Na

justificativa da proposta, o deputado ressalta que

somente a substituição de luminárias de sódio e

mercúrio pela tecnologia de LED cortaria pela

metade a despesa de R$ 1,5 bilhão por ano com

o consumo de energia — ou seja, os municípios

teriam um alívio de despesa de R$ 750 milhões.

O PL 5.296/19 ainda está em análise na mesa

diretora da Câmara. O autor do projeto negocia

com o presidente da casa um caminho de

tramitação mais célere. Ele defende que o texto

seja analisado apenas nas comissões de Minas e

Energia (CME) e Constituição e Justiça (CCJ) em

caráter terminativo. Com isso, a matéria não

precisaria passar pelo plenário da Câmara para

ser enviada à tramitação final no Senado.

A expectativa do setor é que sejam replicadas

experiências como a de Belo Horizonte, onde

uma PPP viabilizou a instalação massiva de

lâmpadas de LED, que funcionam com sistemas

inteligentes de telegerenciamento — controladas

a distância. Outras prefeituras buscam seguir

modelos como esse. São os casos de Porto

Alegre, com licitação prevista para este ano, São

Paulo, com dificuldade em resolver pendências na

Justiça, e Rio de Janeiro, que tenta resolver

impasse sobre modelo com o Tribunal de Contas

do Estado.

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Leilão de energia deste mês tem 1.541 projetos

Um total de 1.541 projetos de geração de

energia foi habilitado para o próximo leilão de

energia nova, marcado para 18 de outubro, de

acordo com relatório divulgado ontem pela

Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O leilão,

do tipo “A-6”, contratará energia de novos

empreendimentos com início de fornecimento

seis anos à frente (2025).

Segundo o documento da estatal, os projetos

habilitados somam uma capacidade instalada de

71.385 megawatts (MW). O volume equivale a

42,5% da capacidade instalada de todo o parque

gerador brasileiro atual.

A fonte de energia com o maior número de

empreendimentos habilitados é a eólica, com 760

projetos, seguida pela solar fotovoltaica, com

685 usinas. As duas fontes também lideram o

ranking de oferta: os projetos solares somam

24.753 MW, enquanto as eólicas totalizam

22.550,6 MWW de capacidade.

Page 71: LIPPING - Microsoftsmastr16.blob.core.windows.net/ambientenet/...de Seminário A prefeita Tamiko Inoue participou do 1º Seminário de Trabalho e Renda, Empreendedorismo e Parcerias,

Data: 03/10/2019

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Grupo de Comunicação

As termelétricas a gás natural vêm logo em

seguida com 21.580 MW, provenientes de 26

projetos. Ainda com relação à termelétricas,

estão habilitadas 20 usinas a biomassa (829 MW)

e duas plantas a carvão (940 MW).

Completam a lista 48 projetos hidrelétricos.

Desses, porém, apenas três são de maior porte:

Juruena (MT), de 48,5 MW; Engenheiro Érico

Bitencourt de Freitas (GO), 39,5 MW; e Salto

Duran (GO), 39,5 MW. Juntas, as três usinas

somam 127,5 MW de potência instalada.

As demais hidrelétricas são de menor porte. São

37 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs, usinas

com capacidade entre 5 MW e 30 MW), que

totalizam 586,8 MW instalados. E oito centrais

geradoras hidrelétricas (CGHs, com menos de 5

MW), somando 18,1 MW de potência.

Entre os Estados, a Bahia lidera a oferta

habilitada para o leilão, com 16.750 MW de

capacidade, a partir de 482 empreendimentos de

todas as fontes. O volume equivale a quase um

quarto (23,5%) de toda a oferta do certame. Em

seguida, estão Rio Grande do Norte (10.161

MW), Piauí (7.961 MW) e Ceará (6.325 MW).

Segundo a EPE, ao todo 84,2% do total de

projetos inscritos foram habilitados. Com relação

à potência, o volume habilitado corresponde a

70,9% da capacidade inscrita. Foram inscritos

1.831 empreendimentos, com um total de

100.968 MW.

De acordo com o edital do leilão, o preço-teto

para a fonte eólica é de R$ 189 por megawatt-

hora (MWh). Para a fonte solar, o preço máximo

é de R$ 209/MWh. Todos os projetos

hidrelétricos têm preço-teto de R$ 285/MWh,

enquanto o preço máximo para todas as

termelétricas será de R$ 292/MWh.