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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 15 de Abril de 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 15 de Abril de 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

Parque Villa-Lobos comemora 31 anos várias atrações para o público .................................................. 3

Parque Villa-Lobos comemora aniversário com atrações para o público ................................................ 4

São Paulo e o desafio dos resíduos sólidos urbanos ........................................................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6

Alto Tietê deve ter Plano Regional de Resíduos Sólidos, diz Condemat ................................................. 6

Alto Tietê desenvolverá plano de resíduos sólidos com Estado ............................................................. 7

DAEE vai investir R$ 5 milhões na manutenção do Jardim Metropolitano .............................................. 8

Água verde e toneladas de peixes mortos ......................................................................................... 9

Estado de São Paulo está há mais de um mês sem conselho de patrimônio ........................................ 11

ANP interdita área de empresa em Sumaré onde tanque explodiu e provocou duas mortes ................... 13

Poluição do ar afeta crescimento de árvores na capital paulista ......................................................... 14

Prainhas da região vão continuar abertas ....................................................................................... 16

MPF quer o fim da poluição sonora de locomotivas em São Carlos e Ibaté .......................................... 17

Parque Villa-Lobos, na capital paulista, celebra o 31º aniversário .................................................................... 18

Doria divulga vídeo com Schwarzenegger após encontro em SP: 'Acelera, baby' ................................. 19

Professores recebem formação sobre redução de riscos e desastres no ABC ....................................... 20

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 21

Inclusão do meio ambiente como direito fundamental avança no Plenário........................................... 21

Ministro de Minas e Energia defende popularização da mineração no país ........................................... 22

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 23

PAINEL....................................................................................................................................... 23

Mônica Bergamo: Gilmar Mendes cobra Guedes por resultado em investigação de dados vazados ......... 25

ESTADÃO .................................................................................................................................. 27

Como nascem os lixões no Brasil - Sustentabilidade ........................................................................ 27

Congresso prepara salvo-conduto a lixões ...................................................................................... 30

Inexigibilidade do CAR sobre os imóveis utilizados em operações de energia elétrica ........................... 31

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 33

Modelo concentrador da Petrobras explica crise ............................................................................... 33

Intervenção põe em dúvida venda de ativos da Petrobras................................................................. 34

Fiat vai relançar os carros a gás natural ......................................................................................... 36

Fiat retoma produção de veículos a GNV ........................................................................................ 37

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Grupo de Comunicação e Marketing

ENTREVISTAS Data: 13/4/2019

Veículo: TV Globo- SP1

Parque Villa-Lobos comemora 31 anos várias atrações para o público

https://globoplay.globo.com/v/7538107/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 São Paulo

Data: 13/04/2019

Parque Villa-Lobos comemora

aniversário com atrações para o público

Mais de 20 atividades, como aulas de yoga e

serviços de saúde, fazem parte de

programação especial deste sábado.

O Parque Villa-Lobos, na zona Oeste, teve

programação especial neste sábado (13) para

comemorar o aniversário de 31 anos. Foram

mais de 20 atividades, como aulas de yoga, de

xadrez, serviços de saúde e apresentações musicais.

De acordo com o subsecretário estadual do

Meio Ambiente, Eduardo Trani, "o parque é

um dos mais importantes da cidade" porque

transformou a área, que era degradada, em um espaço comunitário de lazer.

"Foi uma parceria do governo com a

sociedade. Com isso conseguimos criar um

parque voltado para a cultura, para o lazer e

para o esporte", disse.

O Parque Villa-Lobos, que foi fundado em

1989, abrange uma área de 732 mil m², com

ciclovia, quadras, campos de futebol,

playground e um bosque com espécies de

Mata Atlântica. Estima-se que cerca de 5 mil

pessoas passem pelo parque a cada dia da

semana, e cerca de 20 mil aos finais de

semana.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=21110330&e=577

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Veículo: Tribuna de Ribeirão

Data: 13/04/2019

São Paulo e o desafio dos resíduos

sólidos urbanos

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 13/04/2019

Alto Tietê deve ter Plano Regional de

Resíduos Sólidos, diz Condemat

A parceria para a elaboração do plano foi

confirmada pelo Governo do Estado em

reunião com o Consórcio de Desenvolvimento

dos Municípios do Alto Tietê.

O compromisso do Governo é de trabalhar

para solução correta no tratamento dos

resíduos, sem pensar em aterros

Em reunião na sexta-feira (12) com o

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios

do Alto Tietê (Condemat), representantes da

Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente (SIMA) confirmaram a parceria do

Governo do Estado com o consórcio para a

elaboração do Plano Regional de Gestão

Integrada dos Resíduos Sólidos.

A intenção da pasta é a de que o Alto Tietê

seja o piloto das iniciativas em elaboração pela

atual gestão para equacionar a problemática

do lixo. O consórcio foi convidado, ainda, a

participar do Comitê de Integração de

Resíduos Sólidos, que reúne os principais

órgãos estaduais envolvidos no assunto.

“Queremos trabalhar com vocês e concentrar

esforços numa cooperação técnica. A

prioridade do Estado será para os arranjos

regionais e as soluções consorciadas”,

ressaltou José Valverde, da Assessoria de

Resíduos Sólidos da SIMA.

“Trazemos aqui o compromisso do Governo de

trabalhar para solução correta no tratamento

dos resíduos, sem pensar em aterros”,

acrescentou Ivan Mello, assessor do

secretário estadual Marcos Penido.

Em 2017, o Condemat assinou um Termo de

Cooperação Técnica com o Estado para a

elaboração do Plano Regional de Resíduos

Sólidos. Em razão das várias mudanças

ocorridas no comando da Secretaria de Meio

Ambiente na gestão passada, a parceria não

avançou.

No mês passado, a direção do Consórcio

solicitou a Penido a prioridade na retomada do

protocolo de intenções e a resposta positiva foi

apresentada nesta sexta-feira, já com

definições sobre as tratativas técnicas entre

Estado e Alto Tietê.

“Até pela proximidade com a Capital e por ser

uma região com extensa área ambiental e

produtora de água, é muito importante que o

Alto Tietê possa ser escolhida como piloto para

o novo modelo de destinação de resíduos

sólidos que o Estado vai implantar”, destacou

o presidente do CONDEMAT, prefeito de

Suzano, Rodrigo Ashiuchi. O Condemat é o

consórcio com o maior número de cidades da

Região Metropolitana de São Paulo, com três

milhões de habitantes.

Entre as ações já definidas pelo Estado e

consórcio está a concepção do termo de

referência para elaboração do Plano Regional

de Resíduos, o qual trará um diagnóstico da

situação nos municípios do Alto Tietê e

apontará as melhores soluções tecnológicas

para a destinação dos resíduos.

A Região tem uma produção diária de

aproximadamente três milhões de toneladas

de resíduos e apena a cidade de Guararema

possui aterros próprios. As outras dependem

da iniciativa privada, e a destinação final

ocorre, em média, a 60 km de distância.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/04/13/alto-tiete-deve-

ter-plano-regional-de-residuos-solidos-diz-

condemat.ghtml

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Veículo1: Diário do Alto Tietê

Veículo2: Mogi News

Data: 13/04/2019

Alto Tietê desenvolverá plano de resíduos

sólidos com Estado

Iniciativa pretende criar projeto que não utilize

os aterros sanitários para a destinação do lixo produzido na região

Em reunião ontem com o Conselho de

Prefeitos, representantes da Secretaria de

Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente

(Sima) confirmaram a parceria do governo do

Estado com o Consórcio de Desenvolvimento

dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) para

a elaboração do Plano Regional de Gestão

Integrada dos Resíduos Sólidos e a intenção

de que o Alto Tietê seja o piloto das iniciativas

em elaboração pela atual gestão para

equacionar a problemática do lixo. O

Condemat foi convidado, ainda, a participar do

Comitê de Integração de Resíduos Sólidos,

que reúne os principais órgãos estaduais

envolvidos no assunto. 'Queremos trabalhar

com vocês e concentrar esforços numa cooperação técnica.

A prioridade do Estado será para os arranjos

regionais e as soluções consorciadas',

ressaltou José Valverde, da assessoria de

Resíduos Sólidos da Sima. 'Trazemos aqui o

compromisso do governo de trabalhar para

solução correta no tratamento dos resíduos,

sem pensar em aterros', acrescentou Ivan

Mello, assessor do secretário estadual

Marcos Penido. Em 2017, o Condemat

assinou um Termo de Cooperação Técnica com

o Estado para a elaboração do Plano Regional

de Resíduos Sólidos. Em razão das várias

mudanças ocorridas no comando da Secretaria

de Meio Ambiente na última gestão, a parceria

não avançou. No mês passado, a direção do

Consórcio solicitou ao secretário Penido a

prioridade na retomada do protocolo de

intenções e a resposta positiva foi apresentada

ontem, já com definições sobre as tratativas técnicas entre Estado e Alto Tietê.

'Até pela proximidade com a capital e por ser

uma região com extensa área ambiental e

produtora de água, é muito importante que o

Alto Tietê possa ser escolhido como piloto para

o novo modelo de destinação de resíduos

sólidos que o Estado vai implantar', destacou o

presidente do referência para elaboração do

Condemat, prefeito Rodrigo Plano Regional de

Resíduos, Ashiuchi (PR). o qual trará um

diagnóstico Entre as ações já definidas da

situação nos municípios está a concepção do

termo de do Alto Tietê e apontará as melhores

soluções tecnológicas para a destinação dos

resíduos.

A região tem uma produção diária de

aproximadamente três milhões de toneladas

de resíduos e apenas as cidades de

Guararema e Guarulhos possuem aterros

próprios, sendo que essa última teve o

empreendimento interditado recentemente. As

outras dependem da iniciativa privada, sendo

que a destinação final ocorre, em média, a 60

quilômetros de distância. 'Não adianta resolver

a questão dos resíduos em apenas um

município porque isso acarreta problemas para os outros.

Passamos por dificuldades recentes com

enchentes e uma das causas disso é a

destinação incorreta', pontuou Daniel Teixeira

de Lima, coordenador da Câmara Técnica de

Gestão Ambiental do Condemat e secretário

municipal do Verde e Meio Ambiente de Mogi das Cruzes.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21096015&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21095650&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Veículo2: Guarulhos Web

Data: 13/04/2019

DAEE vai investir R$ 5 milhões na manutenção do Jardim Metropolitano

O Departamento de Águas e Energia Elétrica

(DAEE) investirá R$ 5 milhões nos próximos

12 meses no serviço de manutenção do

paisagismo das margens do rio Tietê no trecho

entre a barragem da Penha e o acesso ao GRU

Airport - Aeroporto Internacional de São

Paulo, em Cumbica.

O espaço com 380 mil metros quadrados, ao

longo das duas pistas da rodovia Ayrton

Senna, foi inaugurado em dezembro de 2012.

O projeto paisagístico foi desenvolvido pelo

arquiteto Ruy Ohtake e conta com mais de mil

árvores de espécies da flora da Mata Atlântica,

entre elas palmeiras de várias espécies,

macaúba, ipê, quaresmeiras e jerivás; e 218

mil mudas de arbustos, como sálvia, bela emília, jasmin-amarelo e ligustro.

O serviço inclui a poda de árvores, arbustos e

grama; reposição de árvores e arbustos

danificados; adubação; controle de pragas e

espécies invasoras e irrigação por caminhão-

pipa. O trabalho inclui também remoção de

lixo e entulho, enviado para aterros sanitários

credenciados pela Secretaria Estadual do

Meio Ambiente, manutenção das vias de serviço e sistema de iluminação paisagística.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21073061&e=577

https://mail.google.com/mail/u/1/#inbox/FMfc

gxwCgCRWWgLZDRZpNgvvrgLtKLCR

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Veículo: Diário Web

Data: 12/04/2019

Água verde e toneladas de peixes mortos

Técnicos da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) de Rio Preto

abriram investigação para apurar a

mortandade de milhares de peixes em pelo

menos quatro cidades da região: Adolfo,

Mendonça, Ubarana e Sales, todas na região

do rio Tietê. Os peixes começaram a aparecer

mortos na manhã desta quarta-feira, dia 10,

nas prainhas que margeiam o rio Tietê e na

região do Ribeirão Barra Mansa, entre os rios

Borá e Cubatão, dois afluentes do Tietê.

O piscicultor Walter Ciceri, de 62 anos, afirma

ter sofrido prejuízo superior a R$ 500 mil, com

a morte de 40 toneladas de peixes. Ele

mantém um tanque de criação de peixes em

Sales e, no final da tarde de quarta, começou

a achar os primeiros peixes mortos. "Quando

cheguei na manhã desta quinta-feira (11),

tinham morrido todos meus peixes. Não deu

tempo de fazer nada. Pior, não dá para

recomeçar ainda, colocar outros peixes,

porque nem sei o que causou. Ninguém dá

explicação", diz o piscicultor, que não tem

seguro para ressarcir o prejuízo.

Moradores de Adolfo afirmam que as margens

do rio Tietê amanheceram com a cor

esverdeada e com forte cheiro. "Tinha muitos

peixes mortos pela prainha. É preocupante,

porque chegou o final de semana e ninguém

vai querer vir pescar e passear na cidade", diz o morador Carlos Benatti.

O tenente Emerson Mioranci, da Polícia

Ambiental, afirma que foram enviadas equipes

para as quatro cidades para tentar descobrir

se houve crime ambiental. "Por enquanto,

descartamos que a mortandade dos peixes

tenha sido causada por defensivos agrícolas

pulverizados por aviões, porque a área afetada é muito grande", diz o tenente.

Segundo o gerente da Cetesb de Rio Preto,

Jordão Domingues Maciel Massei Pagani,

técnicos já estiveram nos pontos para recolher

amostras de água, que foram enviadas para o

laboratório de Cetesb de Marília. O objetivo é

encontrar pistas do que teria provocado a

morte dos peixes. "O resultado deve ficar

pronto em 15 dias, mas há duas teorias. Uma

delas é que a quebra brusca da temperatura

da água, causada por mudanças climáticas,

possa ter matados os peixes. A outra

possibilidade é a floração de algas, que retira

muito oxigênio das águas e mata os peixes",

diz o gerente.

A floração é caracterizada por um aumento

descontrolado de algas na superfície aquática,

o que causa alto consumo de oxigênio pelas

plantas, deixando péssimas condições para os

peixes, que também precisam de oxigênio. Um

dos sintomas é o peixe com a cabeça para fora da água, como se estivesse em busca de ar.

Fenômeno típico do verão

O professor de biologia da Unesp de Rio Preto,

Arif Cais, acredita que a floração das algas é a

causa, mas diz que o fenômeno está fora de

época. "Geralmente, a floração das algas

acontece mais no verão, perto de dezembro,

como ocorreu no ano passado. Mas há mais

uma possibilidade, ter ocorrido um grande

rompimento de tubulação de esgoto, causando

uma contaminação biológica tão forte que matou os peixes", diz.

Na opinião de Arif, os técnicos precisam

recolher amostras de peixes mortos para fazer

análises da causa das mortes. "Com exame

preciso no fígado do peixe, dá para saber se

houve contaminação química ou biológica da

água. Desconfio que além dos peixes possam

ter morrido micro-organismos, minhocas e crustáceos que vivem no Tietê", diz o biólogo.

A Polícia Ambiental alerta sobre o risco para

saúde humana se houver consumo desses

peixes mortos e desaconselha a pesca nestes

trechos do Tietê e afluentes até que se descubra a causa da morte dos peixes.

O problema da eutrofização do rio Tietê

A mídia tem repercutido os episódios

recorrentes de proliferação de algas ao longo

do rio Tietê, que em língua indígena significa

caudal volumoso. Ele nasce nos contrafortes

da Serra do Mar, a 840 metros de altitude e

atravessa o Estado de São Paulo, em seu

maior comprimento, numa extensão de 1.050

quilômetros. Estima-se que junto ao rio

Paraná a sua vazão seja de 600 metros

cúbicos por segundo, superior a muitos rios

importantes do mundo como o Tâmisa. Mas

quando o Tietê atravessa a cidade de São

Paulo, a sua vazão é muito pequena (cerca de 50 metros cúbicos por segundo).

Na bacia do rio Tietê, há cerca de 30 milhões

de habitantes, isto é 70% da população total

do Estado de São Paulo. Atualmente 66% dos

esgotos sanitários gerados em todo o Estado

são tratados. Cidades importantes como

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Guarulhos e Bauru, dentre outras, ainda não

conseguiram implantar estações de tratamento.

Além dos esgotos sanitários, há as águas

residuárias (industriais e da agricultura)

lançadas ao longo do rio Tietê. Não existe

sistema de tratamento que remova 100% da

poluição. A tecnologia empregada consegue

remover de 80% a 90% da matéria orgânica

contida nos efluentes líquidos, a qual é

estabilizada na forma de sais minerais como

nitrogênio e fósforo. Os sistemas de

tratamento empregados quer nas cidades,

quer nas indústrias não são capazes de

remover eficientemente esses sais que podem manter o crescimento das algas.

Chuvas intensas são observadas na região

metropolitana (alto Tietê) em contraposição às

chuvas escassas no baixo Tietê. Isso associado

às altas temperaturas e à luminosidade

prolongada podem ter criado as condições

favoráveis para a floração descontrolada de

algas. Esses episódios cobrem trechos

enormes do rio Tietê e de seus afluentes

(remansos), provocam mortandade de peixes

e forte emissão de odor. Há prejuízos ao

turismo, lazer, aquicultura e pesca desportiva.

O crescimento descontrolado de algas é o

prenúncio da eutrofização dos corpos d'água,

uma das mais graves consequências da

poluição hídrica.

Ante os episódios de floração de algas, a

população fica indignada e reclama com razão.

Contudo a redução do problema depende do

controle da carga de nitrogênio e fósforo que é

lançada ao longo do rio Tietê, principalmente

na região metropolitana de São Paulo (20 milhões de habitantes).

A notícia auspiciosa é que o Governo do

Estado de São Paulo institucionalizou a

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente (Sima), integrando a Companhia

de Saneamento do Estado de São Paulo

(Sabesp), o Departamento de Águas e

Energia Elétrica (Daee), a Empresa

Metropolitana de Águas e Energia S/A (Emae)

ao Sistema Ambiental Paulista liderado pela

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb). Essa integração contribuirá

positivamente para que nos próximos anos

possa-se atenuar os episódios de crescimento

de algas e impedir a eutrofização do rio Tietê.

José Mário Ferreira de Andrade, Engenheiro civil e sanitarista

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21004872&e=577

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Veículo1: Folha de São Paulo

Veículo2: Folha online

Veículo3: Mix Vale

Veículo4: Bem Parané Blog

Veículo5: Zero Hora online

Veículo6; Portal do Holanda

Veículo7: O Imparcial

Data: 13/04/2019

Estado de São Paulo está há mais de um

mês sem conselho de patrimônio

Francesca Angiolillo

Composição do Condephaat deve ser alterada

por João Doria; órgão não se reúne desde fevereiro

O estado de São Paulo está há mais de um mês sem conselho de patrimônio.

As entidades que têm assento no Condephaat

deveriam ter recebido carta pedindo a

indicação de nomes para o novo biênio, o que

não ocorreu.

O governador João Doria (PSDB) deve assinar

proximamente um decreto que modifica a composição do conselho.

O órgão tem duas reuniões ao mês. Neste

ano, a última foi em 25 de fevereiro. Três

outras, agendadas para depois disso, não

ocorreram.

A Folha indagou à Secretaria de Cultura e

Economia Criativa do estado, responsável pelo

órgão, sobre o porquê na demora nas nomeações.

“Em razão da importância de formar uma

comissão paritária e, ao mesmo tempo,

representativa, que garanta a qualidade

técnica do conselho e aumente sua eficiência,

eficácia e agilidade, foi elaborado um ajuste

em sua formação, ocasionando trâmites

administrativos anteriores às indicações”, respondeu a pasta.

Por “paritária”, disse a pasta, entende-se uma

comissão com “representação equivalente

entre membros do governo e da sociedade

civil”.

Em sua composição mais recente, o

Condephaat tinha 30 membros. Integravam o

conselho representantes da Secretaria da

Cultura, com cinco nomes, entre os quais o

presidente por ela indicado, o arquiteto Carlos Augusto Mattei Faggin.

Havia também membros das pastas de

Habitação, Turismo, Meio Ambiente,

Planejamento e Gestão (hoje Fazenda e

Planejamento), Justiça e Cidadania, de duas

empresas do governo, Emplasa e Cetesb, além da Procuradoria Geral do Estado.

As três universidades estaduais (USP, Unesp e

Unicamp) indicavam quatro membros cada uma, de áreas afeitas às do órgão.

O Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e

o Iphan, órgão federal do patrimônio, tinham um assento cada um.

Por fim, o departamento paulista do Instituto

de Arquitetos do Brasil (IAB), o Instituto de

Engenharia de São Paulo e a regional da CNBB

(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) tinham cada qual direito a um representante.

Ainda segundo a secretaria, a mudança

representará “redução do número de

conselheiros, a adoção de suplentes para os membros e mais instituições representadas”.

No entendimento da pasta, “com isso, as

decisões tendem a ser mais rápidas, objetivas

e fundamentadas, com risco mais baixo de

falta de quorum e mais representatividade”.

A questão da representatividade marcou o

biênio passado do conselho, cuja composição

fora alterada em 2017 pelo governador

Geraldo Alckmin (PSDB), sem discussão prévia com os conselheiros.

A crise interna teve um ápice público em

setembro de 2018.

Em entrevista à revista Veja, o presidente

Carlos Faggin havia dito que ter 12

professores universitários entre os 30

conselheiros fazia com que os encontros do

órgão parecessem “reuniões de departamento”

e que faltava “dinâmica do resto da sociedade”.

O episódio gerou moção de desagravo por

parte da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da USP —Faggin é livre-docente do

departamento de história da faculdade.

No documento, datado de 1º de novembro, a

congregação da FAU queixava-se do

desrespeito à comunidade acadêmica e

também de recentes “decisões de

destombamentos e revisões” de áreas

protegidas.

A parte administrativa do Condephaat

continua funcionando. Decisões referentes à

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proteção do patrimônio ficam à espera do

decreto do governador e das indicações.

Despacho e liminar impedem demolição de vila

em São Paulo

A juíza Maria Fernanda de Toledo Rodovalho,

do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,

determinou em liminar nesta sexta (12) que

não se interfira no conjunto de casas dos anos

1930 que estava ameaçado de demolição

iminente. A multa por descumprimento é de R$ 1.000 ao dia.

Como ela, a prefeitura considerou que a vila

na zona sul deva ser preservada até que o

Conpresp, órgão municipal do patrimônio,

delibere sobre o tombamento. Despacho

assinado pelo subprefeito da Vila Mariana,

Fabricio Cobra, suspende os efeitos dos

alvarás de demolição dos imóveis.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21097224&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21048917&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21061361&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21063272&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21074291&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21076240&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21130090&e=577

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Veículo1: G1 Campinas e região

Veículo2: O Guia Offshore

Veículo3: Minha Campinas

Data: 12/04/2019

ANP interdita área de empresa em

Sumaré onde tanque explodiu e provocou

duas mortes

Acidente ocorreu na segunda-feira e também

é alvo de investigações da polícia civil.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP) confirmou nesta sexta-

feira (12) que decidiu interditar a área

produtora de biodiesel da empresa Prisma, em

Sumaré (SP), onde a explosão em um tanque

provocou duas mortes. O acidente foi na

segunda-feira e também é alvo de apurações

da Polícia Civil, que trata o caso como homicídio culposo - quando não há intenção.

Segundo o órgão federal, fiscais realizaram

uma vistoria na quinta-feira e um processo de

investigação também será aberto. "A empresa

tem 30 dias, a partir da data do acidente, para

enviar à agência relatório detalhado sobre o

ocorrido", informa nota da assessoria ao

mencionar que o prazo pode ser prorrogado,

desde que a solicitação técnica feita pela

empresa seja aprovada. No dia do acidente, a

Defesa Civil também realizou uma interdição

no prédio, segundo apurou a EPTV.

Em outro trecho do comunicado, a ANP

destacou nesta tarde que irá estabelecer em

laudo as condições para que a empresa seja

desinterditada. "A empresa só poderá voltar a

funcionar depois de cumpridas as

determinações da agência", diz nota.

Procurada pelo G1, a Companhia Ambiental do

estado (Cetesb) informou que não foram

verificados danos ambientais e o caso está encerrado.

O acidente ocorreu quando um funcionário

fazia a solda do equipamento, de acordo com

o Corpo dos Bombeiros, quando houve a

explosão. Ela provocou a queda dele e atingiu

outro trabalhador.

A Cetesb confirmou que o tanque era um

decantador onde havia glicerina e biodiesel. O

conteúdo ficou retido nas canaletas de

segurança e não atingiu o solo ou galerias de

água após a explosão.

Em nota, a assessoria da Prisma informou que

segue "consternada com o ocorrido" e que as

atividades serão suspensas parcialmente, em

Sumaré, para atender à determinação da ANP,

incluindo implementação de medidas para

restabelecer a capacidade da atividade industrial.

"A Companhia ratifica o compromisso com a

segurança operacional de suas atividades e a

preocupação com o bem estar de seus

colaboradores, meio ambiente e comunidade envolvida."

A Prefeitura de Sumaré informou que a

empresa tem alvará de funcionamento e auto

de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)

válidos até 2020. Além disso, os bombeiros

destacaram que os sistemas fixos de proteção

do local estavam em funcionamento no

momento da explosão.

"Foi determinado o recolhimento imediato dos

resíduos, além de acondicionamento adequado

para posterior encaminhamento em local

aprovado pela Cetesb". Além disso, a

companhia frisou que a empresa é vistoriada

rotineiramente e tem licença de operação valida até julho de 2020.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21061749&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21070046&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21071133&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Gazeta de São Paulo

Veículo2: Portal Terra

+65 veículos

Data: 12/04/2019

Poluição do ar afeta crescimento de

árvores na capital paulista

Os pesquisadores utilizaram como modelo a

tipuana (Tipuana tipu) e mostraram que os

poluentes atmosféricos restringem o

desenvolvimento desse tipo de planta

Os efeitos da poluição do ar à saúde humana

já são conhecidos. Uma pesquisa do Instituto

de Biociências (IB) da Universidade de São

Paulo (USP) identificou agora que as árvores

também sofrem esses efeitos, o que interfere

nos benefícios ambientais prestados por elas.

Os pesquisadores utilizaram como modelo a

tipuana (Tipuana tipu) - uma das espécies de

árvores mais comuns em São Paulo - e

mostraram que os poluentes atmosféricos

restringem o desenvolvimento desse tipo de planta.

Diminuir temperatura, produzir vapor de água,

mitigar o escoamento da água da chuva e,

inclusive, filtrar a poluição são alguns dos

benefícios das árvores no ambiente urbano

que estão prejudicados. 'Vamos precisar muito

desses serviços ambientais para a gente se

adaptar aos impactos das mudanças

climáticas. É muito importante ter árvores na

cidade. Quanto mais saudáveis elas forem,

mais rapidamente a gente vai ganhar esse

serviço [ambiental]. As árvores que estão

crescendo neste momento estão,

provavelmente, sofrendo com o efeito da

poluição', disse Marcos Buckeridge, professor

do IB-USP e responsável pelo projeto.

Foram analisadas 41 tipuanas localizadas em

diferentes distâncias do Polo Industrial de

Capuava, em Mauá, uma das áreas mais

industrializadas da região metropolitana de

São Paulo. De acordo com os pesquisadores, o

bairro é composto por áreas residenciais e

comerciais e um polo industrial, formado por

refinarias de petróleo e fábricas de cimento e

fertilizantes, por onde circula grande quantidade de caminhões e carros.

Estudo

Com um instrumento semelhante a uma broca

de furadeira, mas com o interior oco, chamado

de sonda Pressler, os pesquisadores retiraram

amostras das cascas e dos anéis de

crescimento. Eles analisaram a composição

química e o tamanho dos anéis e conseguiram

medir a variação dos níveis de poluição do ar

por diversos elementos químicos a que as

plantas foram expostas durante o

desenvolvimento e como esse fator influenciou o crescimento delas.

'Nós pegamos árvores que estão em posição

onde há uma poluição muito forte e

comparamos com árvores onde a poluição não

é tão forte', afirmou Buckeridge. Quando os

anéis são muito grandes ou largos, isso indica

anos de bom crescimento, ou seja, foram anos

de menores níveis de poluição. Os anéis de

crescimento menores ou mais estreitos, por

sua vez, representam anos de crescimento

ruim, quando os níveis de poluição foram maiores.

'As árvores mais próximas às vias de tráfego e

expostas a concentrações mais altas de

alumínio, bário e zinco, gerados pelo desgaste

de peças de automóveis, tiveram menor

crescimento ao longo dos anos', mostra o

estudo, que teve apoio da Fundação de

Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

De acordo com a pesquisa, o material

particulado (partículas muito finas de sólidos

ou líquidos suspensos no ar) com tamanho de

até 10 micrômetros (PM10), emitido pelo polo

industrial, reduziu em até 37% a taxa de

crescimento do diâmetro das árvores mais

próximas à área.

Os resultados das análises da composição

química das amostras das cascas foram

confirmadas com dados obtidos por meio de

séries temporais de emissões de material

particulado na região de Capuava por cerca de

20 anos, elaboradas pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

O estudo revela que os metais pesados e o

material particulado influenciam o

desenvolvimento das árvores ao mudar as

propriedades ópticas da superfície das folhas.

'Dessa forma, aumentam a temperatura e

reduzem a disponibilidade de luz para a

fotossíntese da planta. Além disso, podem

reduzir as trocas gasosas das árvores ao

acumular nos estômatos foliares - um

conjunto de células nas folhas da planta que

permitem a troca de gases com o ambiente e a transpiração do vegetal'.

Buckeridge destaca que a pesquisa mostrou o

impacto da poluição no desenvolvimento das

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tipuanas e, agora, em novas etapas do

trabalho, será possível calcular os impactos

para a cidade como um todo. 'Agora vamos ter

que integrar, fazer a modelagem da

arborização em São Paulo e ver, no caso da

tipuana tipu, quais são esses efeitos no nível

macro, mas nós não temos esse número ainda', explicou.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21066145&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21057797&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário Web

Data: 13/04/2019

Prainhas da região vão continuar abertas

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), que investiga a mortandade

de toneladas de peixes no rio Tietê e afluentes

em Adolfo, Mendonça, Ubarana e Sales,

recomenda aos moradores evitarem o contato

com a água nestes trechos. Mesmo assim, as

prefeituras das cidades não proibiram o uso

dos locais para banho e pesca

Os casos de mortandade e até a alteração de

cor da água, que ficou esverdeada, têm sido

registrados desde terça-feira, dia 9, em

prainhas e rios conhecidos por atrair milhares

de turistas em ranchos.

O primeiro laudo divulgado pela Cetesb

aponta como possível causa da mortandade a

proliferação de algas, mas novos exames

estão sendo feitos e os resultados serão

divulgados nos próximos dias.

A Cetesb informou que os resultados das

amostras coletadas na quarta-feira apontaram

para a existência de algas que se proliferam

em decorrência de nutrientes na água,

especialmente o fósforo, e elevação das

temperaturas. Polícias Civil e Ambiental também acompanham o caso.

Mas como ocorreram mais mortes de peixes,

técnicos ambientais coletaram na quinta-feira

mais amostras de água, na região do ribeirão

Barra Mansa, perto de Sales. Nessa cidade, o

piscicultor Walter Ciceri perdeu 40 toneladas

de peixes da espécie tilápia, o equivalente a R$ 500 mil, segundo ele.

Por outro lado, mesmo com a recomendação

dada pela Cetesb, as prefeituras das cidades

afetadas ainda não proibiram o uso das prainhas.

O vice-prefeito de Adolfo, Nelson Gimenez,

afirma que vai aguardar a recomendação

oficial antes de fechar as praias para os

turistas. "Já enviamos ofício e vamos esperar

a resposta. Morreram peixes, mas agora está normalizando", diz.

O prefeito de Ubarana, João Costa Mendonça,

também diz que vai aguardar recomendação

por escrito da Companhia, antes de proibir o

uso da prainha da cidade, banhada pelo rio

Tietê. Mas a prefeitura informa que vai

orientar os pescadores a evitarem as áreas em

que os peixes foram encontrados mortos, por

questão de precaução de saúde. As prefeituras

de Mendonça e Sales também informaram que vão manter as praias abertas.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21083757&e=577

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Veículo1: A Cidade On

Veículo2: Rota de Notícias

Data: 12/04/2019

MPF quer o fim da poluição sonora de locomotivas em São Carlos e Ibaté

Ruído coloca em risco a saúde e o sossego dos

moradores da região; reunião dia 15 tratará

do assunto

Trem O Ministério Público Federal recomendou

que a Rumo Malha Paulista resolva os

transtornos causados por buzinas de

locomotivas que percorrem áreas urbanas de

São Carlos e Ibaté, municípios de São Paulo. A

empresa concessionária é responsável pelas linhas ferroviárias que cortam as duas regiões.

O número de moradores que procuraram a

Procuradoria da República no Município (PRM)

de São Carlos para prestar queixas sobre os

altos ruídos emitidos pelos trens vem

crescendo desde o ano passado. Medições

realizadas a pedido do MPF pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), comprovaram que o barulho é

superior ao permitido pela legislação

ambiental (Resolução Conama 01/90).

Na recomendação, o MPF aponta que os níveis

elevados de poluição sonora trazem riscos à

saúde e ao sossego da população, e solicita

que a concessionária adote medidas para

solução do problema, em especial no período noturno.

O Ministério Público Federal recomenda que a

empresa apresente protocolo de operação que

contemple adoção de outras medidas de

segurança, como o controle da propagação de

som por meio de isolamento acústico dos

trechos urbanos atravessados pela ferrovia.

Uma forma eficiente é a construção de

barreiras acústicas que impeçam o som de

chegar aos moradores com intensidade

superior ao que é estabelecido pela norma

NBR 10151 da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) que regula os ruídos

em áreas habitadas, critério utilizado pela Resolução Conama 01/90.

A recomendação foi entregue à Rumo, e uma

reunião para tratar do assunto está agendada

para a próxima segunda-feira (15), na sede da

PRM de São Carlos. A empresa tem 20 dias

para responder ao pedido. Caso não acate a

solicitação do MPF, medidas legais cabíveis

deverão ser tomadas.

Além da questão da poluição sonora, o

Ministério Público Federal possui outros

procedimentos que tratam da relação da Rumo

Malha Paulista com as cidades de São Carlos e

Ibaté, os quais tratam de melhorias no

transporte ferroviário e da segurança na linha férrea que atravessam as cidades.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21055280&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21060490&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Portal do Estado

Data: 12/04/2019

Parque Villa-Lobos, na capital paulista, celebra o

31º aniversário

Programação diversificada no próximo sábado

(13) contará com mais de 20 atividades para

todos os públicos e idades

No próximo sábado (13), o Parque Villa-Lobos

completará o 31º ano de criação com uma

programação diversificada. Oficinas de leitura,

conscientização ambiental, atividades

esportivas, lazer, cultura, saúde e

entretenimento são alguns dos itens da

agenda.

O evento foi idealizado pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do

Estado, por meio da Coordenadoria de

Parques e Parcerias (CPP), em conjunto com

instituições públicas, privadas e ONGs.

Ao todo, serão mais de 20 atividades

distribuídas pelas áreas do parque para todos

os públicos e idades. Aulas de dança, yoga,

tênis, patins e pilates estarão presentes em

diversos espaços.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/parque-villa-lobos-na-capital-paulista-celebra-o-31o-aniversario/

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Veículo: Isto É online

Veículo2: Uol Notícias

Veículo3: O Tempo

Veículo4: Estadão online

Veículo5: Folha de São Paulo online

+ 38 veículos

Data: 14/04/2019

Doria divulga vídeo com Schwarzenegger

após encontro em SP: 'Acelera, baby'

O governador de São Paulo, João Doria,

recebeu neste domingo, 14, o ator e ex-

governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger.

Após o encontro, o governador divulgou um

vídeo em sua conta no Twitter em que o astro

americano diz 'Acelera, baby', misturando o

slogan de campanha de Doria ('Acelera, São

Paulo') e o bordão de seu personagem nos

filmes da franquia 'O Exterminador do Futuro'

('Hasta la vista, baby').

De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, os

dois discutiram sustentabilidade.

Schwarzenegger é o idealizador da R20 -

Regions of Climate Action, uma organização

ambientalista sem fins lucrativos, fundada em setembro de 2011.

Em São Paulo, a entidade atua no

desenvolvimento de projetos sustentáveis e

apoia o Programa Município VerdeAzul, da

Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente.

Schwarzenegger foi governador da Califórnia

entre 2003 e 2011. Em 2017, o ator esteve

em São Paulo e se encontrou com Doria

quando o tucano ainda era prefeito da capital.

Ele estava no País para a quinta edição do

'Arnold Classic 2017', uma das principais feiras de nutrição do mundo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21126497&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21126498&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21144566&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21125701&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21127722&e=577

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Veículo: Secretaria da Educação SP

Data: 12/04/2019

Professores recebem formação sobre

redução de riscos e desastres no ABC

Encontro visa conscientizar a população sobre

os sinais que podem ocasionar deslizamentos,

inundações e outros desastres naturais

A Secretaria Estadual da Educação e a Defesa

Civil do Estado promoveram nesta sexta-feira

(12) uma formação sobre redução de riscos de

desastres na Escola Estadual João Paulo II, no

Jardim Campo Verde, em Mauá, na Região do

ABC.

O encontro aconteceu por toda a manhã e é

resultado do grupo de trabalho do Programa

Estadual de Prevenção de Desastres Naturais

e Redução de Riscos Geológicos (PDN), junto

a representantes do Instituto Geológico e

do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O objetivo da formação é conscientizar a

população sobre as condições de risco que

desastres naturais podem proporcionar na

comunidade. “Nosso objetivo é capacitar as

equipes gestoras da escola na gestão do risco

de desastre para que, no futuro, possamos

trabalhar também com os alunos para que

eles identifiquem possíveis riscos e saibam

prevenir acidentes”, explica a Capitã Cíntia

Oliveira, que trabalha na divisão de prevenção

civil do Estado.

Os participantes receberam orientações e

informações técnicas sobre o que pode

ocasionar deslizamentos, inundações e outros

desastres naturais induzidos ou

potencializados pelas ações humanas. “Essa

formação vem para reforçar a importância de

saber identificar riscos. Isso é essencial para

que professores possam saber como lidar com

situações envolvendo escolas em áreas de

deslizamento e riscos”, conta Claudio Faria,

dirigente regional de ensino de Mauá.

Dentre os presentes na reunião

estavam diretores, professores coordenadores

do núcleo pedagógico e supervisores de ensino

de 12 escolas estaduais e 8 municipais.

Programa Piloto começa a ser implantado em

Mauá e Ribeirão Pires

Depois do encontro, um programa piloto foi

implementado em unidades escolares

localizadas em regiões onde existem áreas

vulneráveis e sujeitas a deslizamentos nas

cidades de Mauá e Ribeirão Pires. Os

professores irão aplicar o conteúdo da

formação nas aulas, tornando o aluno um ator

preventivo onde quer que ele esteja, seja em

sua casa, na rua ou na escola”,

completa a Capitã Cíntia Oliveira

“A intenção é fazer com que as informações

cheguem até os alunos, e consequentemente

às famílias e comunidade em geral diminuindo

os riscos”, diz Eveliny Mundim Bortoleto,

professora coordenadora do núcleo

pedagógico de ciências da Secretaria Estadual

da Educação.

Para o professor Manuel, diretor da Escola

Estadual João Paulo II, a formação irá ser

fundamental para “Nas aulas de geografia, o

professor trabalha questões de relevo,

topografia e dificuldades de moradia. A

formação irá agregar muito para o ensino

dessas disciplinas e também para prevenir

riscos em escolas que sofrem com chuvas e

possíveis deslizamentos”, explica.

20 escolas participaram da formação em

Mauá, sendo 12 delas da rede estadual pública

do Estado. Nestas 12 escolas estaduais estão

matriculados cerca de 12 mil alunos dos

Ensinos Fundamental e Médio.

http://www.educacao.sp.gov.br/noticia/secret

aria-da-educacao-e-defesa-civil-promovem-

formacao-para-professores-sobre-reducao-de-

riscos-e-desastres-na-regiao-abc/

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Data: 23/02/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Senado Federal

Data: 11/04/2019

Inclusão do meio ambiente como direito fundamental avança no

Plenário

Duas propostas de emenda à Constituição

cumpriram mais uma etapa nesta quinta-feira

(11) durante sessão deliberativa no Plenário. A

PEC 13/2015, que insere no rol de direitos

fundamentais do texto constitucional o “meio

ambiente ecologicamente equilibrado”, passou

pela terceira sessão de discussão, em primeiro

turno. Após mais duas sessões de discussão, a

proposta estará pronta para a primeira

votação.

Já a PEC 31/2017 passou pela segunda sessão

de discussão, também em primeiro turno. A

proposta confere legitimidade ao defensor

público-geral federal para propor Ação Direta

de Inconstitucionalidade (ADI) e Ação

Declaratória de Constitucionalidade (ADC). Do

ex-senador Antônio Carlos Valadares, o

projeto estende à Defensoria Pública da União

direito que já é garantido, por exemplo, à

Associação Nacional dos Defensores Públicos

Federais (Anadef).

Tramitação

Para ser aprovada, uma PEC precisa passar

por dois turnos de votação no Senado, com

cinco sessões de discussão no primeiro turno e

outras três sessões no segundo turno. Para

aprovação, são necessários 49 votos (três

quintos da composição do Senado) em cada

uma das duas votações. Caso seja aprovada

nessas duas etapas, a PEC seguirá para a

análise da Câmara dos Deputados.

https://www12.senado.leg.br/noticias/materia

s/2019/04/11/inclusao-do-meio-ambiente-

como-direito-fundamental-avanca-no-plenario

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Data: 23/02/2019

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Veículo: EBC Agência Brasil

Data: 11/04/2019

Ministro de Minas e Energia defende

popularização da mineração no país

Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência

Brasil Brasília

O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, disse hoje (11) que é preciso

tornar a imagem da mineração brasileira mais

popular como forma de explorar todo o

potencial do setor, atualmente responsável

por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do

país.

"Temos que tornar a mineração pop em nosso

país. Temos muito ainda que explorar em

nosso território", comentou o ministro, ao

apresentar a jornalistas as realizações e

projetos que a pasta encaminhou nos 100

primeiros dias de governo.

Para o ministro, tornar a atividade "pop"

significa conscientizar a população a respeito

da importância econômica e social da

mineração. “Por meio de ações concretas,

sérias, seja por parte do Congresso Nacional,

seja dos poderes Executivo e Judiciário e dos

demais atores [envolvidos com o setor],

vamos permitir à sociedade entender que a

atividade está sob controle e sendo executada

de acordo com as normas estabelecidas. A

população tem que ter segurança neste

sentido”, acrescentou o ministro.

Barragens

Sobre os recentes desastres ambientais

causados por acidentes com barragens de

mineração e a resistência a propostas de

autorizar a mineração em terras indígenas,

Albuquerque disse que o papel do ministério é

resolver a questão da segurança das

barragens. .

“É isso que temos realizado. A questão da

atividade econômica em determinadas áreas

onde sabemos que há atividades ilegais que

não contribuem em nada para o benefício

dessas regiões e que prejudicam o meio

ambiente”, pontuou Albuquerque.

“Pretendemos mostrar que, se houver áreas

em que haja interesse de exploração

econômica que possa se traduzir em

benefícios para a região, para a população e

para o fomento do desenvolvimento, serão

tratadas de forma objetiva e transparente”,

disse o ministro, defendendo que a boa

imagem do setor e o potencial ainda não

explorado em território nacional pode atrair

mais investimentos estrangeiros, fomentando

o setor.

Ainda durante a apresentação, Albuquerque

lembrou que o governo federal já adotou

medidas para apurar as causas do rompimento

ou problemas com barragens a fim de propor

aprimoramentos nas leis que tratam da

segurança destas estruturas. Além disso, o

governo federal também promete

desburocratizar o setor mineral a fim de atrair

investidores.

“Para fazer isso, temos que modernizar o

setor. Tudo aqui era feito com papel. Agora

estamos informatizando e melhorando nossa

governança sobre o setor. Temos vários

programas em desenvolvimento, alguns deles

já em fase de testes, e pretendemos dar mais

agilidade e transparência ao setor”, concluiu o

ministro, prometendo que, até o fim do ano, o

ministério terá um diagnóstico preciso sobre a

situação das barragens existentes no Brasil.

“Evidentemente, as consideradas críticas são

nossa prioridade.”

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noti

cia/2019-04/ministro-de-minas-e-energia-

defende-popularizacao-da-mineracao-no-pais

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Data: 23/02/2019

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FOLHA DE S. PAULO PAINEL

Governo avança em reestruturação e estuda

rebatizar Mais Médicos de Médicos pelo Brasil

Jaleco em tom ufanista O Ministério da Saúde

avança na formulação de proposta para mudar o

nome e as bases do Mais Médicos, criado por

Dilma Rousseff em 2013. O governo Jair

Bolsonaro pretende enviar projeto ao Congresso

até maio. A ideia de centrar serviços em cidades

de alta vulnerabilidade praticamente se

consolidou, o que faria com que capitais, como

São Paulo, Rio e Brasília, saíssem da rede de

atendimento. A categoria sugeriu rebatizar o

programa de Médicos pelo Brasil, opção agora

em estudo.

Diga ao povo que fica Em fevereiro, o ministro

Luiz Henrique Mandetta (Saúde) disse à Folha

que avaliava criar uma espécie de plano de

carreira para os que aderissem à nova

modelagem do Mais Médicos. O projeto avançou.

Há ainda a ideia de instituir programa de

educação continuada para ampliar o vínculo com

a causa.

Deus dará Desde a saída dos cubanos, em

dezembro, 15% dos brasileiros que entraram no

Mais Médicos abandonaram seus postos nos

primeiros três meses —1.052 profissionais do total de 7.120 inscritos.

Passa boi, passa boiada Um grupo de

governadores pretende apresentar um pacote de

propostas a serem apreciadas no bojo da reforma

da Previdência. Iniciativas relacionadas à Lei Kandir, securitização e pré-sal estão na lista.

Passa boi, passa boiada 2 Os temas de interesse

dos estados tramitariam no mesmo limite de

prazo das mudanças nas regras de

aposentadoria. Seria uma forma de amarrar de

vez o apoio dos governadores à reforma, eles dizem.

Quem pariu… Líderes de partidos de centro e

centro-direita começaram pregação para que

nenhuma sigla abrace a relatoria da reforma da

Previdência na comissão especial, etapa seguinte

à aprovação na CCJ —e batalha infinitamente

mais dura. O destinatário da mensagem é o PSDB.

…Mateus… Eduardo Cury (PSDB-SP) lidera

apostas para relatar o texto na comissão

especial, mas um grupo de líderes acha que a

tarefa deve ficar com o PSL de Bolsonaro.

…que o embale “Não há nada mais natural e

justo do que a relatoria ficar nas mãos do PSL”,

diz o líder do PR, Wellington Roberto (PB). Ala do próprio PSDB resiste a delegar a relatoria a Cury.

Devagar se vai longe O presidente do Supremo

Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, celebrou

com discrição o crescimento, tímido, é verdade,

da confiança da população na corte de 2018 para

cá, como apontou o Datafolha. “Mostra que estamos no rumo certo”, comentou.

Nós contra eles 2.0 A nomeação do ex-jogador

Washington Coração Valente para o posto de

secretário nacional do Esporte, na sexta (12),

expôs mais uma fissura na relação do ministro

Osmar Terra (Cidadania) com seu secretário

especial da área, o general Marco Aurélio Vieira, indicado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.

Manda quem pode A escolha de Washington não

passou pelo aval do general Vieira, a quem ele

estará subordinado. O “Coração Valente” é

correligionário de Onyx Lorenzoni (Casa Civil),

que divide com Terra a paternidade da

nomeação.

Por todos os lados Aliados de Vieira criticaram.

Pessoas próximas dizem que Osmar Terra

emplacou indicados em outras estruturas da

cúpula de Esportes, sem o aval do secretário, e

que ele trabalha para que o general peça demissão.

Explique-se A queda no ritmo ou mesmo a

paralisação total da execução de programas nas

mais diversas áreas do governo federal começou a intrigar deputados.

Explique-se 2 O contingenciamento de recursos

e a interrupção de repasses a obras do PAC e a

iniciativas como o Minha Casa, Minha Vida serão

investigados. O deputado Arthur Lira (AL), líder

do PP, pediu levantamento à assessoria sobre o represamento de recursos do Orçamento.

Explique-se 3 Lira diz que busca entender o motivo técnico do afunilamento de verbas.

TIROTEIO

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No PSL, ninguém está acima da lei. Há acusações

mútuas. Após a Justiça, caberá à executiva nacional se manifestar

Do Delegado Waldir (GO), líder do PSL na

Câmara, após a deputada Alê Silva (PSL-MG)

acusar o ministro do Turismo de ameaçá-la de morte

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/15/

governo-avanca-em-reestruturacao-e-estuda-

rebatizar-mais-medicos-de-medicos-pelo-brasil/

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Data: 23/02/2019

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Mônica Bergamo: Gilmar Mendes cobra Guedes por resultado em investigação

de dados vazados

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo

Tribunal Federal), voltou a cobrar de forma dura

a equipe do ministro Paulo Guedes, da Economia,

para que as investigações sobre o vazamento de

seus dados fiscais cheguem a quem ordenou a

devassa e às razões pelas quais ela foi feita.

SEM QUERER

As explicações iniciais, de que o vazamento foi

involuntário porque os dados foram repassados a

uma empresa privada por engano, não

satisfizeram Mendes —nem outras autoridades

que também foram alvo de investigação.

CONTA OUTRA

Para o ministro, as explicações são “historietas”

para encobrir as reais motivações de seus dados

terem sido não apenas escarafunchados como

também tornados públicos.

PISTOLA

Na cobrança à equipe de Guedes, ele disse que a

Receita teve, no caso, um papel de “órgão de

pistolagem”.

NA LEI

O secretário especial da Receita, Marcos Cintra,

tem afirmado que não vê a instituição com a

mesma severidade do ministro do STF. E que ela

apenas procura cumprir suas atribuições,

previstas em lei.

PATRIMÔNIO

Juca de Oliveira considera “um absurdo” a

condenação do apresentador Danilo Gentili à

prisão por xingamentos que fez à deputada Maria

do Rosário (PT-RS). “É liberdade de expressão!

Ele é um gênio, um patrimônio nacional!”, afirma

o ator.

AMIGO

“Ele tem a inteligência do intérprete,

representante do teatro, da comédia, do

jornalista excepcional. Sou absolutamente

contrário [à sentença]. Ele é meu amigo, adoro

ele”, segue Juca.

AMIGA

A apresentadora Adriane Galisteu faz coro a

Oliveira. “Era o que nos faltava: ficar prendendo

quem faz piada, humor. Vou lá na frente da

cadeia pedir pra livrar o Danilo.”

LIMITE

A condenação provocou ampla discussão e dividiu

opiniões. A professora de direito Marina Coelho

Araújo, por exemplo, escreveu na Folha que

também o humor deve “respeitar as regras do

Estado democrático de Direito. Caso contrário,

seria atribuir imunidade desigual aos que são

mais engraçados”.

SELEÇÃO DE 2018

O Festival Sesc Melhores Filmes começou na

semana passada, em SP. A diretora Beatriz

Seigner, a produtora Zita Carvalhosa e o

programador Adhemar Oliveira compareceram.

No evento também estiveram os atores Francisco

Gaspar e Tuna Dwek e a distribuidora de filmes

Silvia Cruz.

ESCOLHA

A cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, ganhou o

apoio dos países de língua portuguesa para se

transformar em patrimônio mundial da Unesco. A

decisão foi tomada durante a 11ª Reunião dos

Ministros da Cultura da Comunidade dos Países

de Língua Portuguesa, em Cabo Verde, na África.

ESCOLHA 2

“Não era uma das pautas, mas conseguimos

articular a aprovação dos países nesse

importante pleito do Brasil”, diz Felipe Sigollo,

chefe da delegação brasileira no encontro.

ESCAVAÇÃO

Uma equipe do Museu Nacional, do Rio, vai para

o Egito em maio. Os pesquisadores vão atuar no

estudo e restauração de uma tumba que

pertencia a Neferhotep, integrante da elite do

país em 1323 a.C.

INTERCÂMBIO

Serão sete pesquisadores brasileiros que vão

trabalhar com equipes da Universidade de

Buenos Aires (Argentina), da Universidade de

Chieti e Pescara (Itália) e da Fundação Gerda

Henkel (Alemanha).

TURISMO

A tumba de Neferhotep, está próxima à margem

oeste do rio Nilo e se destaca pela decoração

única. Ela será aberta ao público ao fim do

trabalho do grupo de pesquisadores.

NOVO SOL

O Museu da Imigração Japonesa, na Liberdade,

centro de São Paulo, será reinaugurado após um

ano de reformas. A abertura será realizada no dia

30 deste mês.

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SOL 2

A data marca a véspera do início da nova era

imperial japonesa, que começa no dia 1º de maio

com a abdicação do atual imperador, Akihito.

SIM, NÓS PODEMOS

A jornalista Raquel Landim, da Folha, lança em

maio o livro “Why Not?”, que conta a história da

JBS, desde a sua origem até o polêmico acordo

de delação premiada dos donos da empresa.

O título faz referência ao nome de um iate

comprado por Joesley Batista.

SÍMBOLO

A obra conta bastidores inéditos da gravação que

Joesley fez com o presidente Michel Temer no

porão do Palácio do Jaburu. Revela o temor do

empresário de ser descoberto e a certeza que

tinha de que o presidente e seu grupo político

estavam querendo entregá-lo a Operação Lava

Jato como um símbolo do capitalismo do PT.

RODA DE CONVERSA

Os deputados federais Alexandre Padilha e

Fernando Monteiro participaram de um debate

sobre a reforma da previdência na quinta (11),

em SP. O evento foi promovido pelos

movimentos Política Viva, de Rosangela Lyra, e

Poder do Voto, de Paulo Dalla Nora Macedo. O

odontologista Laércio Vasconcelos esteve lá.

CURTO-CIRCUITO

Os gêmeos franceses Julien Porisse e Liam

Porisse estreiam nesta segunda (15) a sua

primeira exposição juntos, no Centro Brasileiro

Britânico.

Caio Luiz de Carvalho, diretor geral do Canal

Arte1, participa nesta segunda do painel do

Encontros de Cinema, do Instituto Cultural Itaú,

no Rio. Às 17h30.

A produtora Roteiraria apresenta nesta segunda

(15) 18 projetos audiovisuais inéditos.

O espaço opHicina inaugura a exposição

“O.X.E.S”, em SP. Na terça (16), às 19h.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/gilmar-mendes-cobra-guedes-

por-resultado-em-investigacao-de-dados-

vazados.shtml Voltar ao Sumário

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ESTADÃO

Como nascem os lixões no Brasil -

Sustentabilidade

Passados quase cinco anos do prazo dado pela

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para

o fim dos lixões no Brasil, que venceu em julho

de 2014, cerca de metade dos municípios

brasileiros ainda destina seus resíduos

incorretamente. E, na semana que passou,

durante a Marcha de Prefeitos a Brasília, parte

deles voltou a pleitear um novo adiamento do

prazo ao Congresso e foi aprovado um

requerimento que pede urgência urgentíssima

para a votação da prorrogação do prazo.

Mais do que mais prazo, porém, o que talvez as

cidades precisem é entender as causas do

problema para atacá-lo. É o que sugere um

estudo elaborado pelo Sindicato Nacional das

Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) que

analisou os fatores que tornam as cidades mais

propensas a adequarem corretamente seus

resíduos ou não. O trabalho, divulgado com

exclusividade pelo Estado, revela como surgem

os lixões no Brasil.

Os pesquisadores desenvolveram um modelo

matemático que analisou fatores

socioeconômicos que podem ter mais impacto na

capacidade da cidade de lidar com o lixo e

concluíram que três são os mais significativos:

índice de crianças matriculadas na escola;

independência financeira do município e

densidade populacional. É relevante ainda a

existência ou não de taxas específicas de limpeza

urbana.

O trabalho, que será divulgado nesta segunda-

feira, 15, durante o Seminário Internacional de

Resíduos Sólidos, em São Paulo, considera a

base de dados do Índice de Sustentabilidade da

Limpeza Urbana (Islu), criado em 2016 pelo

Selurb para mensurar o grau de aderência das

cidades às metas e diretrizes fixadas pela política

nacional. Da edição anterior do levantamento, de

2018, participaram 3.374 cidades – 53% ainda

têm lixões.

Entre aquelas que fazem a destinação correta

dos resíduos, a média de crianças entre 6 e 14

anos matriculadas na escola é de 87,26%. Já nos

municípios com lixões, a taxa cai para 84,9%. A

densidade populacional dos primeiros é de

264,40 hab/km², já dos segundos, de 78,55

hab/km².

O gasto com limpeza urbana no orçamento

também difere consideravelmente: a média é de

R$ 534,10/mês nas cidades com destinação

adequada, ante R$ 73,50 nas com lixão. Em

relação à participação das transferências

intergovernamentais na receita do município é de

79,14% ante 90,82%, respectivamente.

"Basicamente, quanto menos educação, maior

dependência de repasses estaduais e federais e

menor densidade demográfica (ou concentração

urbana – municípios com área muito grande e

população espalhada), mais vulnerável está o

município ao surgimento de lixões”, resume o

economista Jonas Okawara.

Um exemplo do que indica o estudo é Resende,

no Rio, onde os indicadores educacionais e de

dependência financeira não são bons. A cidade

até possui economia de escala, com 115

hab/km², mas seus gastos com limpeza urbana

são de R$ 14 por habitante por mês. A cidade

ainda destina seus resíduos para um lixão (leia

mais sobre a cidade abaixo).

Na outra ponta está Joinville, que faz a

destinação correta dos resíduos: 96% das

crianças estão matriculadas; a dependência de

recursos intergovernamentais é baixa (44%); a

densidade populacional é de R$ 512 hab/km² e,

juntando orçamento com taxa de lixo, o valor por

habitante é de R$ 22/mês.

Há, no entanto, exceções ao modelo. É o caso de

Macaé (RJ), sede das operações da Petrobras na

Bacia de Campos. Apesar de ter indicadores

muito bons – 99% de crianças matriculadas;

44% de dependência financeira; 200 hab/km2 e

um gasto de R$ 31,5 por hab/mês com limpeza

urbana –, a cidade ainda destinava seus resíduos

para um lixão até o ano passado. Desde o início

de 2019, no entanto, a destinação final dos

detritos é um aterro sanitário, conforme

preconizado.

Soluções

O trabalho também aponta soluções: o aumento

em 10% no número de crianças matriculadas nas

escolas pode diminuir em 3,6% a probabilidade

das cidades destinarem os seus resíduos em

lixões. Já o aumento de 1.000 hab/km² pode

diminuir em 2,1% essa probabilidade.

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Com isso, diz Okawara, ganha-se em escala

econômica, tornando mais viável a coleta. Outra

sugestão já conhecida é a adoção de consórcios

entre cidades vizinhas pequenas para

compartilhar os custos e viabilizar o serviço. Por

outro lado, o aumento da dependência das

transferências intergovernamentais em mais

10% acresce a probabilidade de a cidade destinar

resíduos inadequadamente em 10,6%.

“Quanto maior essa dependência, maior a chance

de ter lixão. Para ter a destinação adequada é

preciso ter condições de fazer o custeio

operacional para manter a operação. Se não tem

autonomia para fazer a gestão, isso facilmente

pode se deteriorar. Há cidades que chegaram a

fazer aterros sanitários e começar a fazer a

destinação correta, mas quando perdeu essa

autonomia, rapidamente voltou a ter lixão”, diz

Okawara.

Turística, Resende tem descarte irregular

Resende é considerado um dos mais importantes

municípios do interior do Rio. Sede do maior

complexo militar da América Latina – a Academia

Militar das Agulhas Negras –, da única indústria

de enriquecimento de urânio do Brasil e da maior

fábrica de caminhões do País, o município é

também uma referência regional no turismo;

perdendo apenas para a capital em número de

visitantes.

Em contraste com a aparente pujança, porém, a

cidade guarda uma alta dependência de recursos

intergovernamentais (63%). E tem índices

educacionais abaixo do esperado: 83% das

crianças entre 6 e 14 anos estão na escola – os

dois fatores tornam a cidade mais propensa a

não ter um descarte adequado de resíduos

sólidos, como sugere o estudo do Serlurb (leia

mais na pág. ao lado). De fato, Resende convive

com um lixão.

“O lixão é uma armadilha porque, embora

aparentemente seja uma solução mais barata,

acaba saindo caro a médio e longo prazo”,

explica o pesquisador da Coppe/UFRJ Luciano

Basto Oliveira, especialista em resíduos sólidos e

planejamento energético. “Os maiores riscos são

o da contaminação do solo e do lençol freático

(com eventuais problemas de saúde para a

população). Estudo da Organização Mundial de

Saúde mostra que metade dos leitos hospitalares

do mundo são ocupados por doenças

relacionadas à falta de saneamento básico.”

Desde 2007, uma ação civil pública pede o

fechamento do lixão que fica na área rural do

município e recebe diariamente 100 toneladas de

detritos não só de Resende, mas também de

Penedo e Visconde de Mauá.

O presidente da Agência do Meio Ambiente de

Resende, Wilson Moura, afirmou que o lixão está

em processo de encerramento das atividades, o

que deve acontecer em, no máximo, três meses.

Segundo Moura, o município já licitou e contratou

a Central de Tratamento de Resíduos de Barra

Mansa para receber os resíduos de Resende.

“Em geral, a grande dificuldade de solucionar o

problema está na necessidade de atender às

questões ambientais, sociais (catadores de lixo) e

econômicas”, disse. “E para a construção de

novos aterros, centrais de tratamento ou usinas

são necessários diversos estudos que atendam a

processos morosos de licenciamento ambiental.”

Dificuldades

Analista técnica da Confederação Nacional de

Municípios, a geógrafa Cláudia Lins explica que o

aterro sanitário é uma estrutura cara, de

operação e manutenção complexas e que só é

viável economicamente para municípios com

mais de 100 mil habitantes. Ela lembra que 90%

dos municípios do País tem menos de 50 mil

habitantes e que tais diferenças regionais

deveriam ser levadas em conta no momento de

se fazer exigências no descarte de resíduos.

“A política pública de resíduos sólidos é de

competência comum de União, Estados e

municípios. Ou seja, União e Estado devem dar

apoio financeiro ao município para que o serviço

seja prestado”, disse. “Vivemos num País com

desigualdades socioambientais enormes, em que

todos os municípios são tratados como iguais. A

realidade de São Paulo não é a mesma de

qualquer outro Estado de Norte e Nordeste, por

exemplo. Como fazer gestão de resíduos da

mesma forma? A lei tem que dar condições

diferenciadas para ser cumprida nos municípios

menores. E a única alternativa da lei é a do

aterro sanitário.

Aterros regionais diminuíram o problema no MS

O seminário desta segunda-feira vai destacar um

caso de sucesso desenvolvido no Mato Grosso do

Sul a partir do Projeto Resíduos Sólidos –

Disposição Legal. A parceria criada em 2015

entre o Ministério Público do Meio Ambiente e o

Tribunal de Contas do Estado teve foco em

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implantar fontes de arrecadação específicas para

custear os serviços de limpeza urbana e

promover acordos regionais para viabilizar a

atividade por meio de ganho de escala, além de

acordos para tramitações de processos judiciais

relacionados ao tema.

Quando o projeto teve início, 80% das 79 cidades

destinavam seus resíduos para lixões. Hoje são

41%. Em volume de resíduos, 75% do que é

gerado nas residência hoje vai para aterros

sanitários regionalizados. Em 2015, apenas três

cidades possuíam algum modelo de cobrança

pelo serviço de limpeza urbana. Hoje são 20.

“Ainda há muito o que caminhar, mas

percebemos que sem uma união de esforços isso

não seria possível. A arrecadação específica e a

regionalização dos aterros são fundamentais para

o Brasil resolver esse problema”, conta o

promotor Luciano Loubet, diretor do Núcleo

Ambiental do Ministério Público do Mato Grosso

do Sul.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,como-nascem-os-lixoes-no-

brasil,70002790677

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Congresso prepara salvo-conduto a lixões

1

Com o aval de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, o

Congresso deve votar na próxima semana, sem

passar pelas comissões, uma espécie de salvo-

conduto a prefeitos que não extinguiram os

lixões antes de 2014, como determinava a

Política Nacional de Resíduos Sólidos. O

Brasil tem hoje cerca de 3 mil vazadouros ilegais.

Se o projeto for aprovado, esse número pode

aumentar. “Será um desastre para o setor de

saneamento”, diz Fernando Barreto, presidente

da Associação Brasileira dos Membros do

Ministério Público de Meio Ambiente.

https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-

estadao/congresso-prepara-salvo-conduto-a-

lixoes/

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Inexigibilidade do CAR sobre os imóveis

utilizados em operações de energia elétrica

Olivia Garcia de Carvalho de Freitas*

Ainda não está confirmada na legislação atual e

nos tribunais, para efeito de dispensa das

obrigações decorrentes do Cadastro Ambiental

Rural, a função econômica dos imóveis em áreas

rurais destinados para operações de geração,

transmissão e distribuição de energia elétrica.

Portanto, não é pacífico o entendimento comum

registrado ao longo dos últimos anos e

subentendido a partir da vigência plena da norma

desde janeiro deste ano. A dúvida decorre da

análise da legislação, das poucas decisões que

tangenciam o tema e, sobretudo, da intenção de

se deixar isso bem claro no marco regulatório

para o setor elétrico, posto de lado frente ao

ambiente político dos 100 dias.

Instituído pela Lei 12.651/12 (Código Florestal),

e regulamentado pelo Decreto n.º 7.830/12, o

CAR tem como objetivo possibilitar a

regularização ambiental das propriedades rurais

no país. Como forma de controle,

monitoramento, planejamento ambiental e

econômico, bem como combate ao

desmatamento exercido pela Administração

Pública, o CAR visa unificar as informações

acerca das Áreas de Preservação Permanente

(APPs), das áreas de Reserva Legal, das florestas

e dos remanescentes de vegetação nativa, das

Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas.

Nos termos do artigo 29 do Código Florestal, a

inscrição no CAR é obrigatória a todos os imóveis

rurais, classificados assim pelos critérios de

localização e de destinação.

Entretanto, este mesmo Código é, infelizmente,

impreciso na definição específica sobre o que

seria imóvel rural. Contudo, a Instrução

Normativa n.º 02/2014 do Ministério do Meio

Ambiente em seu artigo 2.º, I, definiu, ao menos

no âmbito da legislação ambiental, a 'destinação'

como critério definidor do imóvel rural quando

classificou como 'o prédio rústico de área

contínua, qualquer que seja sua localização, que

se destine ou possa se destinar à exploração

agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou

agroindustrial, conforme disposto no inciso I do

artigo 4º da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de

1993.' Esse mesmo conceito baseou as

legislações de São Paulo, Mato Grosso, Paraná,

Espírito Santo e Goiás.

Conscientes do impacto desse critério na

atividade econômica do setor de energia,

parlamentares que apoiam a área elaboraram a

Emenda n.º 135 à Medida Provisória n.º 814/17

a fim de incluir o parágrafo 4.º, no artigo 29 do

Código Florestal, para que ficasse expressa a

inexigibilidade do CAR para 'concessionários,

permissionários ou autorizados de

empreendimentos de geração, subestações,

linhas de transmissão e distribuição de energia

elétrica.' A intenção não prosperou.

Em que pese a perda de eficácia da Medida

Provisória, vê-se claramente a intenção do

legislador de descaracterizar os imóveis

destinados à geração, transmissão e distribuição

de energia elétrica como rurais, inexigindo-se,

assim, a sua inscrição no CAR. Alinhado a esse

pensamento, o posicionamento adotado no

Código Florestal, no seu artigo 12, §7.º, isenta

da constituição de reserva legal as áreas

adquiridas ou desapropriadas por detentor de

concessão, permissão ou autorização para

exploração de potencial de energia hidráulica,

nas quais funcionem empreendimentos de

geração de energia elétrica, subestações ou

sejam instaladas linhas de transmissão e de

distribuição de energia elétrica.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já

manifestou entendimento de que a classificação

do imóvel como urbano ou rural independe de

sua localização na respectiva zona, mas sim da

forma de vocação econômica, o que significa

dizer que um imóvel, ainda que situado em zona

urbana, pode ter natureza rural em face de sua

destinação e vice-versa.

O fato é que se deve prestar atenção na

expressão 'que se destine ou possa se destinar'

introduzida pela instrução do MMA 02/2014. Isso

pode admitir uma ampliação do conceito de

imóvel rural pelos órgãos competentes, sob o

argumento de que a mera 'possibilidade' da área

ser destinada a uma das atividades listadas seria

suficiente para caracterizá-la como rural.

De toda forma, pode sim ser correto o

entendimento de que o conceito de imóvel rural

decorre da sua destinação, sendo possível

sustentar que as propriedades destinadas à

prestação dos serviços de geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica não se

enquadram no conceito de imóvel rural e,

portanto, estão dispensadas da inscrição no CAR,

pois não se destinam de nenhuma forma, à

exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal,

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florestal ou agroindustrial estando excluídas,

assim, do conceito de imóvel rural.

Entretanto, em razão de não haver uma definição

legal expressa, o Estado, através de seus órgãos

fiscalizadores, age conforme o disposto na

legislação, e, na dúvida quanto à exigibilidade,

autua aqueles que, supostamente, não

cumpriram com suas obrigações, sem qualquer

análise da aplicação caso a caso. Caberá, então,

ao injustamente autuado buscar seus direitos.

*Olivia Garcia de Carvalho de Freitas, advogada

de Franco Advogados no Rio de Janeiro,

especialista em direito imobiliário aplicado ao

setor de energia

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/inexigibilidade-do-car-sobre-os-imoveis-

utilizados-em-operacoes-de-energia-eletrica/

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VALOR ECONÔMICO

Modelo concentrador da Petrobras explica

crise

Por Francisco Góes | Do Rio

Os preços do óleo diesel cobrados atualmente

pela Petrobras estão mais próximos das

referências internacionais do que estavam em

2016. "Hoje [o preço] não está distorcido", disse

ao Valor Décio Oddone, diretor-geral da Agência

Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP). Mesmo assim, Oddone

lidera cruzada por maior transparência nos

preços dos derivados (diesel e gasolina)

divulgados pela estatal e por outros agentes da

indústria de petróleo e gás. A discussão sobre

transparência, diz ele, se acelerou depois da

greve de caminhoneiros, em maio do ano

passado.

Oddone, que trabalhou por 30 anos na Petrobras

e foi responsável pelos negócios da petroleira na

América Latina, considera, porém, que a forma

como a estatal divulga os preços da gasolina e do

diesel não é a apropriada. "É no mínimo

incompleta", afirmou. Para ele, o modelo

concentrador da indústria de petróleo nacional,

nas mãos da Petrobras, criou um longo período

de desalinhamento dos preços ao longo dos últimos 20 anos.

O diretor da ANP considera ainda que a única

maneira de reduzir preço de combustível de

forma estrutural no Brasil é seguir a paridade de

importação. Ele afirma, porém, que a atual

discussão sobre reajuste do diesel evidencia

apenas parte do problema, pois a commodity

representa cerca de 50% do preço. A parcela

restante corresponde a outras variáveis, como as

margens da distribuição e da revenda e os

impostos. Oddone é favorável a uma maior competição na distribuição.

https://www.valor.com.br/brasil/6211597/model

o-concentrador-da-petrobras-explica-crise

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Intervenção põe em dúvida venda de

ativos da Petrobras

Por André Ramalho | Do Rio

A intervenção do presidente Jair Bolsonaro no

preço do diesel - ao pedir que a Petrobras não

fizesse o reajuste de 5,7% na semana passada -

colocou em xeque as novas regras de revisão de

preços da estatal e, de quebra, criou um clima de

desconfiança entre investidores que

acompanham de perto os planos da companhia

de vender suas refinarias e fazer uma nova

oferta de ações da BR Distribuidora.

Depois da repercussão negativa da interferência

presidencial na sexta-feira, que tirou R$ 32,4

bilhões do valor de mercado da empresa,

Bolsonaro se reúne com o comando da empresa,

amanhã, para discutir os preços dos combustíveis

- um encontro que reacende um debate sobre o

papel que cabe à Petrobras na gestão da crise

com os caminhoneiros.

Segundo especialistas, a discussão sobre como

atenuar o impacto do aumento do derivado sobre

uma categoria com forte poder de pressão social

vai além do maior espaçamento dos reajustes.

Há quem defenda no mercado uma periodicidade

mínima de 30 dias para reajustes. Entre as

alternativas do governo, há instrumentos

variados - e de elevada complexidade - como

impostos flexíveis e fundos de equalização de

preços, redução de impostos e oferta de

subsídios direcionados aos caminhoneiros. Alguns

desses temas já foram, inclusive, discutidos durante o período de transição de governo.

A mais recente tentativa da Petrobras de reduzir

a volatilidade dos preços foi anunciada em

março. Em meio a rumores de uma possível nova

greve de caminhoneiros, a empresa se

comprometeu a reajustar o diesel com intervalo

mínimo de 15 dias, tornando o reajuste mais

espaçado.

A ideia fracassou no primeiro teste. Depois de 20

dias com preços congelados, num momento de

alta do petróleo, a estatal decidiu então

aumentar em 5,7% o diesel, na quinta-feira (11).

Após determinação de Bolsonaro a empresa

suspendeu o reajuste e reforçou a preocupação

do mercado sobre sua real autonomia para corrigir seus preços.

Para Edmar Almeida, professor do Grupo de

Economia da Energia, da Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ), Bolsonaro erra ao

concentrar a discussão nos preços. "O grande

erro [dos governos passados] foi sempre olhar

para as refinarias como alvo das políticas

públicas. É muito fácil pegar o telefone e ligar

para o presidente da Petrobras, mas soluções

que envolvam o caixa da Petrobras não são

sustentáveis. O governo precisa olhar para seu

cardápio de políticas públicas e pensar em

alternativas como impostos flexíveis, fundos de

estabilização, programas de subsídio

direcionados somente para caminhoneiros", afirma.

O preço cobrado nas refinarias da Petrobras

responde por 54% do preço final do diesel; os

impostos representam 24%; as margens dos

postos e distribuidoras, 16%; e os custos com a mistura com o biodiesel, 6%.

"Onde é que nós refinamos, a que preço, a que

custo, eu quero o custo final. Mostrar para a

população também, que sempre critica o governo

federal, que o ICMS é altíssimo [15% do preço

final]. Tem que cobrar de governador também,

não só do presidente da República", disse Bolsonaro, na sexta-feira.

Sobre o estresse no mercado causado pela

intervenção, o ministro da Economia, Paulo

Guedes, disse sábado que "uma conversa

conserta tudo" se o presidente "fizer alguma

coisa que não seja muito razoável" na economia.

Para o UBS, a interferência do governo tem

potencial de prejudicar a geração de fluxo de

caixa da Petrobras e reduzir as chances de venda

de ativos, devido aos riscos para o refino e

distribuição. Em meio à sensibilidade do tema,

que na greve dos caminhoneiros de 2018 levou à

saída de Pedro Parente do comando da estatal, o

Valor apurou que o atual presidente, Roberto

Castello Branco, pretende se manter no cargo.

Marcelo Mesquita, conselheiro da Petrobras eleito

pelos acionistas minoritários, entende que o

episódio foi um caso isolado, embora

"lamentável". Ele não acredita numa mudança

estrutural nas diretrizes dos preços da estatal. "A

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Data: 23/02/2019

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vida segue. Não tem jeito, a realidade é dura. Da

mesma forma que a reforma da Previdência e a

reforma tributária são duras, mas necessárias,

temos que acabar com cultura dos subsídios", diz.

O ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo

(ANP) Hélder Queiroz lembra que o programa de

subvenção ao diesel, encerrado em 31 de

dezembro, consumiu cerca de R$ 10 bilhões dos

cofres públicos. Ele também questiona a atual

prática de reajustes da Petrobras, ao argumentar

que o intervalo mínimo de 15 dias que a estatal

se comprometeu a respeitar não elimina a

imprevisibilidade dos preços. "A periodicidade poderia ser o dobro dessa", opina.

Embora seja um tema sensível para os

caminhoneiros, o diesel no Brasil não é caro em

relação a outros países. Segundo pesquisa do

site Globalpetrolprices.com, o Brasil está entre os

60 países, de um universo de 163, com diesel

mais barato para o consumidor final.

Para Leonardo Marques, professor do

Coppead/UFRJ, a solução precisa ser estrutural.

O especialista em logística diz que a prática de

uso de mecanismos de proteção (hedge) para

conter a volatilidade dos preços para

caminhoneiros, como a utilizada pela Petrobras, é

uma "solução inteligente". "Mas faz sentido a

Petrobras ser a responsável, e não as instituições

financeiras, por ofertar ao mercado esse produto

financeiro de proteção à volatilidade das commodities?", questiona.

O presidente da Associação Brasileira dos

Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio

Araújo, destaca que o espaçamento dos reajustes

tem impactado importadoras privadas, por

reforçar a defasagem de preços em relação ao

mercado internacional. O resultado disso é que

as importações de diesel e gasolina das

associadas caíram 60% em março ante fevereiro.

No primeiro trimestre, a queda foi de 73% sobre

igual período de 2018. Araújo defende um

sistema tributário flexível, que reduza impostos quando os preços estão em alta e vice-versa.

O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)

calcula que a defasagem do preço diesel da

Petrobras, em relação à paridade internacional,

está entre 3% e 6%, enquanto o BTG Pactual

estima essa diferença em 5,8%, sem considerar

o hedge feito pela estatal. A MacroSector

Consultores, por sua vez, calcula que o preço nas

refinarias deveria ser reajustado em 7% para

alcançar a paridade com o Golfo do México.

Embora a maior parte dos cálculos aponte defasagem, não há consenso sobre o tema.

A história recente da política de preços da

Petrobras é de idas e vindas. A greve dos

caminhoneiros em maio do ano passado, pôs fim

aos reajustes praticamente diários da gestão

Parente. Na tentativa de aplacar os ânimos do

movimento, a petroleira anunciou na época um

desconto de 10% no litro do diesel e um

congelamento dos preços por 15 dias. Logo

depois, o então presidente Michel Temer

anunciou um programa de subsídios, com

desconto de R$ 0,30 nos preços na refinaria, e

reajustes mensais. Este ano, a Petrobras voltou a

ter liberdade para reajustar a qualquer momento,

mas, já preocupada com a reação, reduziu a

frequência via o uso de hedge. (Colaboraram

Sérgio Lamucci, de Washington, Rodrigo Carro,

do Rio, e Arícia Martins, Rita Azevedo e Ivan

Ryngelblum, de São Paulo)

https://www.valor.com.br/brasil/6211625/interv

encao-poe-em-duvida-venda-de-ativos-da-

petrobras

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Fiat vai relançar os carros a gás natural

Por Camila Maia e Marli Olmos | De São Paulo

A Fiat vai retomar a produção de veículos

movidos a gás natural veicular (GNV). Os

Estados do Rio e São Paulo oferecem desconto no

IPVA para esses veículos e em Minas Gerais há

isenção total desse imposto.

O presidente da Companhia de Gás de Minas

Gerais (Gasmig), Pedro Magalhães, espera um

forte crescimento na demanda por esses veículos

nos três Estados, especialmente no mercado

mineiro.

O primeiro modelo movido a GNV a ser lançado

pela Fiat, ainda neste mês, será o Siena, um

sedã que está no mercado há 20 anos e que há

13 já foi produzido em uma versão que aceitava

gás, além de álcool, gasolina ou ambos. Por esse motivo o veículo era chamado de "tetrafuel".

Não há informações, ainda, de como será a

especificação do próximo Siena movido a gás

natural. Segundo Magalhães, numa segunda

etapa a montadora, sediada em Betim (MG), vai

lançar também versões dos veículos Fiorino e Strada movidos a gás natural.

Antes da Fiat, a General Motors produziu um

modelo movido a GNV, o Astra "multipower".

Com exceção dessas duas iniciativas, não houve

interesse na indústria automobilística, no Brasil,

até agora, em desenvolver projetos com esse

tipo de combustível. Isso levou à proliferação de

oficinas de conversão, muito procurada por

taxistas. A conversão para gás foi também voltou

a despertar interesse há um ano, quando uma

greve de caminhoneiros provocou

desabastecimento de combustível em todo o país.

https://www.valor.com.br/empresas/6211591/fia

t-vai-relancar-os-carros-gas-natural

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Fiat retoma produção de veículos a GNV

Por Camila Maia e Marli Olmos | De São Paulo

Nos próximos dias, a Fiat anunciará a retomada

da produção de veículos movidos a GNV (gás

natural veicular). Por enquanto, a montadora não

comenta a decisão. Mas há uma grande

expectativa na Companhia de Gás de Minas

Gerais (Gasmig) de que a demanda por esse tipo

de veículo cresça por conta dos incentivos em

alguns Estados. Rio de Janeiro e São Paulo já

oferecem desconto no IPVA e em Minas foi

aprovada recentemente lei que isenta carros

movidos a gás do pagamento desse imposto.

O primeiro modelo movido a GNV a ser lançado

pela Fiat, ainda neste mês, será o Siena, um

sedã que está no mercado há 20 anos e que há

13 já foi produzido na versão que aceitava gás,

além de álcool, gasolina ou a mistura de ambos.

Por esse motivo o veículo era chamado de

"tetrafuel". Não há informações, ainda, de como

será a especificação do próximo Siena movido a

gás natural.

Segundo o presidente da Gasmig, Pedro

Magalhães, posteriormente, a montadora sediada

em Betim (MG) vai lançar também versões dos

veículos Fiorino e Strada movidos a GNV.

Segundo ele, a distribuidora de gás, que é

controlada pela estatal elétrica Cemig, participou

das discussões sobre a lei que vai isentar o IPVA

dos veículos a GNV fabricados no Estado e

também de conversas com a Fiat sobre a

retomada da produção desse tipo de veículo.

O gás natural é uma alternativa para quem roda

muito em curtas distâncias. A Gasmig estima que

o custo do GNV seja 40% menor que o da

gasolina em Minas Gerais. A companhia calcula

que com R$ 50 é possível rodar 195 quilômetros

em um veículo movido a gás, contra 117

quilômetros em carros a gasolina.

Quando lançou a primeira versão do Siena com

essa opção de combustível, a Fiat anunciou um

ganho de 10% em relação à gasolina. Na

primeira edição do veículo a GNV da montadora

italiana um sistema de gerenciamento mudava o

combustível automaticamente, do GNV para

gasolina ou álcool, quando havia necessidade de

torque extra - numa ultrapassagem, por

exemplo.

A expectativa da Gasmig é que o novo veículo da

Fiat a GNV agrade motoristas de Uber e outros

aplicativos, que ganharão competitividade ao

contar também com a isenção do IPVA, que já é

uma realidade para os taxistas. "O motorista de

aplicativo não tem isenção de nada, tendo de

IPVA será um ganho", disse Magalhães.

Segundo Magalhães, no ano passado, o GNV

representava cerca de 1,5% da demanda total do

gás distribuído. Com o intuito de expandir esse

mercado, a companhia fez um projeto que dava

uma bonificação de R$ 2 mil em gás para aqueles

que fizessem a conversão dos veículos, o que

permitiu o aumento da demanda para 4%.

"Nossa meta é chegar a 10% de GNV em um

ano", disse o executivo.

O lançamento do veículo com GNV de fábrica

deve ajudar no cumprimento da meta, segundo

Magalhães. Para atender o mercado potencial, a

companhia espera fazer mais investimentos e

aumentar a rede de postos que oferecem o gás

natural veicular. De acordo com o executivo, a

região metropolitana de Belo Horizonte está bem

abastecida, assim como grandes cidades de

Minas Gerais como Ipatinga, Juiz de Fora e

Governador Valadares. "Temos que pensar em

fazer corredores saindo de Belo Horizonte para

São Paulo, Ribeirão Preto, Brasília", disse ele.

O ideal é que os postos estejam conectados à

rede de gasodutos, mas a Gasmig também

entrega o gás usando caminhões. "Não é o ideal,

mas chegamos primeiro com caminhão e depois

vamos crescendo a rede de gasodutos."

A General Motors foi a primeira montadora a

produzir um modelo movido a GNV no Brasil, o

Astra "multipower", em 2004. Não houve, porém,

um interesse generalizado na indústria

automobilística, no país, até gora, em

desenvolver projetos com esse combustível. Isso

levou à proliferação de oficinas de conversão,

muito procuradas por taxistas de grandes centros

urbanos, como Rio e São Paulo. A conversão para

gás foi também muito procurada há um ano,

quando uma greve de caminhoneiros provocou

desabastecimento de combustível em todo o

país.

https://www.valor.com.br/empresas/6211667/fia

t-retoma-producao-de-veiculos-gnv

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