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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 11 de setembro de 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 11 de setembro de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E ............................................................................................... 3

Governo de SP abre Campeonato Mundial ........................................................................................ 3

Coletiva Abertura Oficial Skate Park Skateboarding World Championship .............................................. 4

Pamplona: MPF enumera condições ................................................................................................. 7

São Paulo fica em atenção por clima seco, que continua ..................................................................... 9

Após tratamento, gavião que ficou preso em cerca de arame farpado é devolvido à natureza; vídeo ...... 10

Para evitar travessia em cano de esgoto, Prefeitura usará van para transportar alunos em Franca, SP ... 11

Sabesp fortalece ações de combate à dengue em Tupã .................................................................... 13

Sabesp assume definitivamente em Santo André nesta quarta-feira .................................................. 15

Caminhão-tanque com etanol capota em acesso para Rodovia Anhanguera em Limeira ........................ 16

Inovação em prol do meio ambiente .............................................................................................. 17

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 18

Conversas na Praça - o urbanismo de Jorge Wilheim ........................................................................ 18

Codesp apresenta novo projeto de túnel para ligar a região de Santos ao Guarujá ............................... 21

Faltam normas e infraestrutura para reduzir atropelamentos de animais no país ................................. 22

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 24

Painel: A senadores, Aras diz que Lava Jato não pode se perder em ‘vaidades pessoais’ ....................... 24

Novo peixe brasileiro é o mais potente gerador biológico de eletricidade ............................................ 26

Mônica Bergamo: Comissão de Mortos e Desaparecidos investigará ex-presidente afastada por Bolsonaro ................................................................................................................................................. 27

ESTADÃO ................................................................................................................................... 29

Mais uma MP arbitrária ................................................................................................................ 29

Deputados dos EUA discutem impacto de crise na Amazônia em comércio com Brasil .......................... 30

Nova espécie de peixe elétrico da Amazônia produz um choque de 8 tomadas .................................... 32

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 34

O Estado precisa de uma reforma administrativa séria ..................................................................... 34

O compliance e o dano ambiental .................................................................................................. 36

Setor primário e inovação............................................................................................................. 38

Mercedes vai abandonar modelos a combustão em no máximo 20 anos ............................................. 40

CTG investe em laboratório de inovação no Brasil ............................................................................ 42

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E Veículo: Tribuna de Piracicaba

Data: 11/09/2019

Governo de SP abre Campeonato Mundial

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30906981&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Grito da Rua

Data: 11/09/2019

Coletiva Abertura Oficial Skate Park

Skateboarding World Championship

WS Park Skateboarding World Championship

começa em São Paulo!

Coletiva Abertura Oficial Skate Park

Skateboarding World Championship! Para dar

o pontapé inicial do evento, uma coletiva de

abertura oficial aconteceu no Palácio do

Bandeirantes com a presença do governador

João Doria, do secretário de Esportes do

Estado de São Paulo, Aildo Rodrigues Ferreira,

do presidente da World Skate, Sabatino Aracu,

do diretor Geral do Comitê Olímpico do Brasil

(COB), Rogério Sampaio, do presidente da Oi,

Eurico Teles, Bruno Cremona, gerente de

Patrocínios e Eventos da Oi e do presidente da

Confederação Brasileira de Skate, Eduardo

Musa.

Começou oficialmente o World Skate Park

Skateboarding World Championship, nesta

segunda-feira, na cidade de São Paulo. A

competição acontece no Vans Skatepark,

localizado no Parque Urbano Cândido

Portinari, administrado pela Secretaria do

Meio Ambiente do Estado de SP, de hoje

(9) até domingo (15). Os melhores skatistas

do mundo, como Pedro Barros, Shaun White,

Yndiara Asp, Luiz Francisco, Heimana

Reynolds, Misugu Okamoto e Sakura Yosozumi

estarão na pista em busca dos 80.000 pontos,

maior pontuação oferecida na corrida olímpica

em 2019. O evento acontece com entrada

gratuita para público.

“Apoiar a realização da etapa do mundial de

skate em São Paulo faz muito sentido para a

Oi, pois acreditamos no esporte como forma

de gerar novas perspectivas para os jovens e

temos tradição em atuar em iniciativas com

este propósito. Esse evento reforça nosso

compromisso com o esporte como plataforma

de transformação social e, também, com o

estado de São Paulo, onde investimos mais de

R$ 82 milhões somente no primeiro trimestre

deste ano”, diz Eurico Teles.

O campeonato é um marco para o skate

mundial, para a Confederação Brasileira de

Skate (CBSk) e para a Plataforma STU.

Além do Mundial, ambas também são

parceiras na realização do Oi STU Open, maior

evento de skate e cultura urbana da América

Latina, e do Oi STU Qualifying Series, o

circuito brasileiro de skate, fomentando o

calendário de competições nas modalidades

olímpicas Park e Street. Todos os eventos com

chancela e parceria da World Skate.

“Estamos extremamente honrados por sermos

anfitriões do primeiro Campeonato Mundial de

Skate classificatório para uma olimpíada. O

ineditismo, representatividade e impacto

dessa realização estarão marcados para

sempre na história do skate mundial.

Agradecemos a todos os parceiros,

patrocinadores, ao Governador João Doria e

ao Prefeito Bruno Covas por ajudarem a

viabilizar essa inestimável conquista para São

Paulo e para o skate brasileiro”, declara Diogo

Castelão, sócio da Rio de Negócios,

idealizadora da Plataforma STU.

“Esse torneio soma o maior número de pontos

na busca de vaga nos Jogos Olímpicos de

Tóquio de 2020. A expectativa é de até 200

atletas em busca de um título mundial, entre

os quais atletas brasileiros que possivelmente

serão medalhistas deste torneio”, lembrou

Doria, destacando que a entrada do evento

será gratuita.

A competição irá receber 160 atletas em busca

do título mundial, que encerra a primeira

janela olímpica para a modalidade e irá definir

os atletas pré-classificados para a segunda

janela que acontece até maio de 2020.

“Este Mundial é o último evento da primeira

janela no caminho para Tóquio e nós estamos

muito felizes que ele se realize em um dos

principais países do mundo para o skate.

Estamos confiantes de que o Brasil será o

ponto de referência nos próximos anos para a

cena do skate e que a cooperação entre a

CBSk e a Plataforma STU será frutífera para o

desenvolvimento do esporte”, declara

Sabatino Aracu, presidente da World Skate.

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Grupo de Comunicação

“A realização do Mundial no Brasil não é

apenas uma conquista de gestão esportiva no

âmbito estrutural. E graças ao reconhecimento

que a World Skate tem no trabalho da

Confederação Brasileira de Skate que estamos

conseguindo isso. É muito importante

proporcionar aos skatistas um ambiente com o

calor da torcida brasileira na competição mais

importante de Park na temporada. Sem

dúvida, o evento vai marcar história”, afirma

Eduardo Musa, presidente da Confederação

Brasileira de Skate.

De acordo com os critérios da World Skate, os

campeões do evento somarão 80.000 pontos

cada.

Em comparação, os campeões das

competições como Pro Tour somam 60.000,

enquanto os 1ºs colocados nos eventos Five

Star somam 40.000 pontos cada. Portanto, os

skatistas que conquistarem o título do Mundial

no Brasil darão um passo muito importante

rumo à classificação olímpica.

Os atletas com melhor ranking após este

Mundial de São Paulo estarão classificados

diretamente para a fase semifinal, sem a

necessidade de disputar as eliminatórias e as

quartas de final, dos eventos da segunda

janela.

Para definir os atletas que estarão

classificados para os Jogos de Tóquio serão

contabilizados os dois melhores resultados da

primeira janela olímpica (jan/2019 a set/19) e

os quatro melhores resultados da segunda

janela (set/2019 a maio/20).

“O skate brasileiro vive um momento muito

legal. A gente já ocupa um espaço importante

internacionalmente e agora estamos

difundindo isso aqui no Brasil também. O

Mundial é o campeonato mais importante de

2019 e é incrível poder viver isso aqui no meu

país. Eu espero que muitas crianças possam ir

até a pista, assistir pela televisão, se inspirar e

acreditar que também podem viver do skate.

Que seja mais uma oportunidade para que

todo mundo conheça a verdadeira essência do

skate. Essa é a nossa missão e o resto é

colocar o skate no pé e se divertir”, define

Pedro Barros, vice-líder do ranking mundial,

falando sobre a potência que acredita ser o

impacto de um evento como esse no Brasil.

“Vai ser demais competir nesse nível com

todas as minhas amigas e ainda ser aqui no

Brasil. A gente já conhece a pista, sem dúvida

é uma das melhores, então nossas

expectativas são ótimas. Vamos fazer de tudo

para representar não só a gente, como o

Brasil nesse evento tão importante. Tenho

certeza que a vibe desse Mundial vai ser

inesquecível”, comemorou Yndiara Asp,

melhor brasileira colocada no ranking mundial

feminino de Park.

Além de ser a competição mais importante do

ano para a modalidade, o Mundial de Skate

Park também é uma competição estratégica

para o Comitê Olímpico Brasileiro, que

acredita muito na competência dos atletas

brasileiros para a próxima Olimpíada.

“A realização do Mundial de Park, competição

mais importante da modalidade na primeira

janela olímpica, coloca o Brasil como

protagonista do skate aos olhos do mundo. O

skate é uma modalidade estratégica para o

Comitê Olímpico do Brasil nos Jogos Olímpicos

de Tóquio, pois sabemos do potencial dos

atletas e da capacidade da Confederação

Brasileira de Skate”, diz o diretor geral do

Comitê Olímpico do Brasil, Rogério Sampaio.

O World Skate Park Skateboarding World

Championship é apresentado pela Oi e conta

com a parceria da plataforma Skate Total

Urbe, além do apoio do TNT Energy Drink e da

BV, marca de Varejo do Banco Votorantim. O

evento também conta com o apoio

institucional do Governo do Estado de São

Paulo, da Prefeitura de São Paulo, do Comitê

Olímpico do Brasil (COB), da World Skate,

além da parceria com o Hotel Go Inn São

Paulo Jaguaré. A realização do evento é da

Confederação Brasileira de Skate (CBSk) com

a Rio de Negócios.

O World Skate Park Skateboarding World

Championship é apresentado pela Oi e conta

com a parceria da plataforma Skate Total

Urbe, além do apoio do TNT Energy Drink e da

BV, marca de Varejo do Banco Votorantim. O

evento também conta com o apoio

institucional do Governo do Estado de São

Paulo, da Prefeitura de São Paulo, do Comitê

Olímpico do Brasil (COB), da World Skate,

além da parceria com o Hotel Go Inn São

Paulo Jaguaré. A realização do evento é da

Confederação Brasileira de Skate (CBSk) com

a Rio de Negócios.

A OI E O ESPORTE

A Oi acredita no potencial de transformação do

esporte e patrocina grandes eventos

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Grupo de Comunicação

esportivos como o Oi STU Open, Oi Rio Pro, Oi

Pro Júnior – voltado para a categoria de base

do surfe. Apoia também atletas de diferentes

modalidades, como os skatistas Pedro Barros

e Leticia Bufoni, e os surfistas Gabriel Medina,

Ítalo Ferreira, Filipe Toledo, Silvana Lima,

Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb,

Davizinho e Tainá Hinckel. Em 2018, a

companhia acelerou, em parceria com o

Instituto Ekloos e apoio do Oi Futuro, 5

projetos de surfe na Região dos Lagos,

voltados para a população local. Também

patrocina a equipe de judô Oi Sogipa, no Rio

Grande do Sul.

A companhia também valoriza a cultura Geek

e os eSports, apoiando eventos como a Game

XP, CCXP, o Prêmio eSports e o projeto

Afrogames, uma escola de games voltada para

crianças de comunidades, em Vigário Geral

(RJ), além de investir e incentivar plataformas

digitais como o Final Level. A Oi aposta no

eSport amador, patrocinando dois torneios

nacionais de games: o TUES (Torneio

Universitário de e-Sports), maior competição

de esportes eletrônicos entre organizações

universitárias do país, e o JEE (Jogos Escolares

Eletrônicos) , campeonato on-line de e-Sports

para estudantes entre 15 e 17 anos.

No final da coletiva o Governador de São Paulo

deu uma entrevista exclusiva ao Grito da Rua!

Onde ele recebe muito bem a nossa dica de

São Paulo ser o Marco Zero do Skate no Brasil,

para incentivar o Esporte, a Cultura e acima

de tudo ser uma referência de cidadania as

milhares de cidades do Brasil e do Mundo!

Skate é Cidadania!

https://www.gritodarua.com.br/coletiva-

abertura-oficial-skate-park-skateboarding-

world-championship/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Cidade de Bauru

Data: 11/09/2019

Pamplona: MPF enumera condições

Após audiência de conciliação, Ministério

Público Federal propõe que processos de

regularização sejam refeitos

O procurador da República Fabrício Carrer

aponta o que precisa ser regularizado

O Ministério Público Federal (MPF) colocou

condições para a retomada das obras do

Residencial Pamplona, após audiência de

conciliação realizada no início deste mês.

Para o procurador da República Fabrício

Carrer, como o empreendimento está em

situação irregular, com matrícula inscrita em

Agudos e não em Bauru (município onde, de

fato, se encontra), toda a burocracia para

registro do loteamento e obtenção de

autorizações ambientais terá de ser refeita.

As obras do residencial foram paradas após

ação civil pública proposta pelo MPF, com

decisão favorável da Justiça Federal. As

construtoras responsáveis foram sentenciadas

a desfazer a construção, recuperar as áreas

desmatadas e ressarcir os consumidores

prejudicados.

Os empresários, contudo, recorreram ao

Tribunal Regional Federal e propuseram

conciliação. Em nota, eles afirmam que "não

há entraves técnicos" para concluir o

empreendimento (leia mais abaixo).

O pedido de conciliação veio após a alteração

do Plano Diretor, em 2017, e da publicação,

em julho de 2019, do Plano de Manejo da

Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio

Batalha. "Até dois anos atrás, era proibido

construir loteamentos residenciais na APA do

Batalha. Com estas mudanças, houve uma

permissão legal, mas desde que não haja dano

ambiental ou risco de dano", detalha Carrer.

O caso, então, voltou à primeira instância e,

até o momento, duas audiências já foram

realizadas. Na mais recente, Carrer e o

também procurador da República André

Libonati propuseram aos empresários a

submissão dos projetos de construção aos

órgãos técnicos responsáveis, incluindo DAE,

secretarias municipais de Planejamento e Meio

Ambiente, bem como a Cetesb e o Grupo de

Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais

do Estado de São Paulo (Graprohab).

"Somente com a manifestação favorável

destes órgãos é que o MPF poderá se

manifestar sobre a viabilidade de qualquer

conciliação. Ou seja, o caminho para estes

empreendedores terá de ser recomeçado",

frisa Carrer.

TRÂMITES

O primeiro passo, segundo ele, é transferir a

matrícula do imóvel para Bauru e obter, com

aprovação da Câmara, a expansão do

perímetro urbano até a região onde está o

residencial, já que este o empreendimento não

pode estar em área rural. Duas das

construtoras responsáveis pelas obras do

Residencial Pamplona, a Assuã e a H. Aidar se

comprometeram, entre outras medidas, a

implantar uma estação elevatória de esgoto

para interligar com o sistema do DAE.

Carrer pontua, no entanto, que o

departamento já havia rejeitado a proposta

anteriormente, justificando que uma unidade

como esta não é segura, em caso de falta de

energia ou de eventuais rupturas de

tubulação, que poderiam resultar no despejo

dos rejeitos no leito do rio Batalha. O ideal

seria uma estação com tecnologia mais

sofisticada e, portanto, mais cara.

O procurador também requer a apresentação

de Estudo de Impacto Ambiental e a garantia,

pelos órgãos técnicos, de que a

impermeabilização do solo não irá gerar

prejuízo à recarga do manancial, com

consequente desabastecimento de água para

os moradores da cidade.

Em nota, construtoras afirmam que 'não há

entraves técnicos'

Por meio de nota, as construtoras Assuã e H.

Aidar disseram que irão apresentar os projetos

já prontos aos órgãos técnicos, que terão 30

dias úteis, prorrogáveis por igual período, para

se manifestarem sobre a possibilidade de

regularização do empreendimento e eventuais

adequações necessárias. O prazo foi

determinado pelo juiz federal conciliador

Claudio Roberto Canata.

"Não há entraves técnicos. Já está

demonstrada a possibilidade de

revalidação/regularização das licenças outrora

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canceladas, evidenciando que é plenamente

possível a conclusão e entrega do

empreendimento", diz a nota.

Ainda segundo os empreendedores, o

residencial não trará danos ambientais, nem

prejuízo ao abastecimento de água. "Pelo

contrário, estima-se que o residencial, que

terá captação subterrânea de água, irá

contribuir com o abastecimento do Rio Batalha

em aproximadamente 220 mil litros por dia",

acrescenta. Além da estação elevatória de

esgoto, o projeto prevê uma bacia de

contenção de água pluvial, para devolver a

água ao subsolo e evitar prejuízos diante da

impermeabilização do solo.

https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019

/09/695626-pamplona--mpf-enumera-

condicoes.html

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Veículo: Metro Jornal

Data: 11/09/2019

São Paulo fica em atenção por clima

seco, que continua

Termômetro marca 33º C na zona norte da

capital - Foto: Roberto Casimiro/folhapress

São Paulo fica em atenção por clima seco, que

continua

Onda de calor deixa São Paulo ainda mais

quente nesta quarta-feira

Não esqueça a garrafinha de água! O clima

seco e quente ainda deve ficar até quinta-feira

(12) por São Paulo. Na terça (10), alguns

pontos chegaram a registrar menos de 25%

de umidade, como em Itaquera (zona leste),

que teve 21,6%, segundo o CGE (Centro de

Gerenciamento de Emergências). Nessas

próximas duas tardes, os índices de umidade

do ar podem ficar abaixo de 30%, o que é

considerado como estado de atenção segundo

padrões da OMS (Organização Mundial de

Saúde). O ideal para a saúde humana é acima

de 60%.

Segundo a Cetesb, a qualidade do ar ficou

ruim na terça-feira no Pico do Jaraguá (zona

norte) e em Itaquera.

Com essa baixa, existem alguns cuidados a

serem tomados, como beber muita água,

evitar exercícios físicos entre 11h e 15h,

umidificar o ambiente com toalhas molhadas

ou vaporizadores e sempre que possível

permanecer em locais protegidos do sol.

Ontem, o recorde de calor do inverno foi

batido novamente com 33,4ºC e, hoje, a

máxima deve ser de 34ºC, com mínima de

17ºC, de acordo com o Inmet (Instituto

Nacional de Meteorologia). Amanhã, os

termômetros devem variar de podem 21ºC a

35ºC.

Só na sexta-feira o calor dá uma trégua, com

23ºC de máxima, além de ter a umidade do ar

um pouco mais elevada.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0

9/11/sao-paulo-atencao-por-clima-seco-

calor.html

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Veículo: G1 Santos e região

Data: 10/09/2019

Após tratamento, gavião que ficou preso

em cerca de arame farpado é devolvido à

natureza; vídeo

Gavião carcará passou por tratamento e

fisioterapia para aprender a voar. Ele foi solto

em uma área do Parque Estadual Serra do

Mar, em São Vicente.

Por G1 Santos

Após tratamento, gavião encontrado preso em

cerca de arame farpado é devolvido à

natureza

Um gavião carcará que há mais de dois meses

foi encontrado preso em uma cerca de arame

farpado em Santos, no litoral de São Paulo, foi

devolvido à natureza na segunda-feira (9). A

ave foi diagnosticada com uma doença

chamada trichomonas e passou por

tratamento no Centro de Pesquisa e Triagem

de Animais Silvestres (Ceptas) de Cubatão

(SP).

A soltura foi realizada por uma equipe do

Ceptas com apoio do pelotão ambiental da

Guarda Civil Municipal (GCM) de São Vicente.

O animal foi levado a uma área do Parque

Estadual Serra do Mar – Núcleo Itutinga

Pilões, nos limites de São Vicente.

Segundo o veterinário Lucas Porto,

responsável pelo Ceptas, o gavião é macho,

jovem, e foi encontrado em uma residência no

bairro José Menino, em Santos, em 11 de

julho.

"Ele estava preso em uma cerca de arame

farpado e o morador fez contato com a

Polícia Militar Ambiental, que encaminhou o

animal para o Ceptas", diz o veterinário. Ele

afirma que o animal estava abaixo do peso e

apresentava lesões que sugeriam que

estivesse com trichomonas.

"Ele apresentava lesão sugestiva a

trichomonas, doença onde o hospedeiro é o

pombo. O carcará, ao se alimentar do pombo

e outras aves, acaba pegando esse

protozoário que acaba gerando lesões em toda

a cavidade oral, esôfago e pode até ir para o

sistema nervoso. Elas começam a gerar

deformidades anatômicas. Ele passou por

tratamento clínico, até conseguir evoluir

totalmente da lesão".

Após apresentar melhoras, o animal passou

por fisioterapia de voo. "É um animal muito

novo, então eu tive que ensinar a procurar

alimento, ensinar a voar, fazer todo o trabalho

de falcoaria", finaliza.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/09/10/apos-tratamento-

gaviao-que-ficou-preso-em-cerca-de-arame-

farpado-e-devolvido-a-natureza-video.ghtml

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Veículo: G1 Ribeirão Preto e Franca

Data: 11/09/2019

Para evitar travessia em cano de esgoto,

Prefeitura usará van para transportar

alunos em Franca, SP

Ponte que ligava jardins Pulicano e Palmeiras

desabou em janeiro de 2018. Governo

municipal diz que depende da autorização do

dono do terreno para iniciar obras de

reconstrução.

Por G1 Ribeirão Preto e Franca

Tubulação de esgoto é usada como ponte

para ligação entre bairros em Franca (SP) —

Foto: Nathália Henrique/EPTV

Estudantes que usavam ‘ponte improvisada’ terão

transporte gratuito em Franca, SP

Enquanto não há definição para instalar uma

ponte entre os jardins Pulicano e Palmeiras, a

Prefeitura de Franca (SP) anunciou nesta

terça-feira (10) que vai disponibilizar uma van

para transportar estudantes entre os dois

bairros.

O objetivo é evitar que crianças e

adolescentes continuem utilizando uma

tubulação de esgoto para fazer a travessia de

um córrego na região.

A passarela que ligava um bairro ao outro

desabou após um temporal em janeiro de

2018. Para evitar um desvio de cerca de dois

quilômetros, os moradores passaram a fazer a

travessia em cima de um cano da Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp).

Para impedir a travessia irregular, a Sabesp

chegou a instalar barreiras de ferro no local,

mas as estruturas foram destruídas pelos

próprios moradores. Eles alegam que o desvio

é muito longo e que o trecho não pode ser

percorrido a pé porque não há calçadas.

Em maio, o secretário de Obras Públicas,

Adriano Tosta, prometeu reconstruir a

passarela em 90 dias, mas o projeto não foi

adiante. Agora, a Prefeitura alega que o atalho

usado pelos moradores está dentro de um

terreno particular. Por isso, o início das obras

depende da autorização do proprietário do

local.

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Grupo de Comunicação

Por causa do imbróglio, a Prefeitura informou

que vai se responsabilizar pelo transporte dos

estudantes que frequentam a escola estadual

Stella da Matta. O prefeito Gilson de Souza

esteve reunido com o dirigente regional,

Marcos Pereira do Amaral, professores e com

o diretor da unidade, Marcos Luís, para expor

a situação.

A van funcionará nos horários de entrada e

saída dos alunos, tanto de manhã quanto à

tarde, de acordo com a Prefeitura. O ponto de

embarque e desembarque será na Rua Antônio

Teixeira Andrade.

Ainda segundo o prefeito, representantes da

Sabesp, do Corpo de Bombeiros, do Setor de

Trânsito da Prefeitura e da Secretaria

Municipal de Serviços e Meio Ambiente

participaram de uma reunião na segunda-feira

(9).

A Sabesp se comprometeu a reforçar as

barreiras de ferro e a Prefeitura prometeu

pavimentar as calçadas do desvio.

Ponte caiu em janeiro de 2018 e não foi

recolocada em Franca (SP) — Foto:

Reprodução/EPTV

https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-

franca/noticia/2019/09/10/para-evitar-

travessia-em-cano-de-esgoto-prefeitura-

usara-van-para-transportar-alunos-em-franca-

sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Tupã

Data: 10/09/2019

Sabesp fortalece ações de combate à

dengue em Tupã

Ampliam-se os trabalhos de conscientização

para combater focos do mosquito Aedes

aegypti.

Por Prefeitura de Tupã

Trabalho envolve a conscientização da

população sobre a proliferação do mosquito

Aedes aegypti — Foto: Prefeitura de

Tupã/Divulgação

A partir desta segunda-feira (2), a

Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp), fortalecerá

as ações de combate à dengue em Tupã. O

trabalho envolve a conscientização da

população sobre a proliferação do mosquito

Aedes aegypti em caixas d’águas e a

necessidade de limpeza periódica desses

recipientes.

Após o lançamento do Plano Municipal de

Combate à Dengue, em junho, o chefe do

setor de Endemias, Marco Antônio de Barros,

apresentou as dificuldades com a fiscalização

das caixas d’água, que podem ser um

criadouro escondido de difícil acesso durante

as visitas.

“As caixas d’água podem ser um eterno

criadouro de mosquitos da dengue quando não

possuem a limpeza e vedação adequadas. Em

muitas das vezes, o morador nem percebe que

a sua residência pode conter um criadouro

escondido”, explicou.

Ainda de acordo com o Barros, assim que foi

apresentado o problema ao prefeito Caio

Aoqui, foi solicitado ao gerente da Sabesp de

Tupã, Eudóxio Blanco, o fortalecimento da

parceria entre as instituições, com o objeto da

realização de trabalhos em conjunto para a

conscientização da população.

“Sem essa etapa de orientação sobre a

limpeza adequada da caixa d’água, os

resultados positivos que estão sendo obtidos

devido às ações realizadas pela Prefeitura

poderiam ser colocados em risco, aumentando

novamente os casos de dengue em nosso

município”, destacou.

Ele acrescentou ainda que a frase institucional

nas faturas mensais de setembro e outubro

será de grande ajuda para a conscientização

da população. “A frase ‘Limpe sua Caixa

d’água, Evite Mosquitos Transmissores da

Dengue’, que será inserida nas faturas

poderão fazer com que o munícipe se lembre

da importância de deixar o local limpo”,

afirmou.

O gerente da Sabesp de Tupã explicou que

ações reforçam a parceria com a Prefeitura.

Ele também salientou que a água fornecida

pela empresa vai até o cavalete, localizado na

frente do imóvel.

“A população deve realizar a limpeza e

desinfecção a cada seis meses, para garantir

que a água fique livre de microrganismos

nocivos à saúde, colocando em risco a

qualidade da água para consumo. Além disso,

os munícipes devem verificar se a tampa de

sua caixa d’água está vedada corretamente,

para evitar a transmissão de doenças”,

destacou Eudóxio.

Já o prefeito Caio Aoqui, ressaltou que além

das visitas realizadas em todos os bairros da

cidade pelos agentes de Combate às

Endemias, as ações para a conscientização da

população são essenciais para a diminuição

dos casos da dengue no município.

“Apesar de Tupã manter o nível de infestação

abaixo da média estadual, estamos

trabalhando incessantemente para que o

nosso município não volte para a situação de

epidemia. Os números são baixos, mas é

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Grupo de Comunicação

preciso trabalhar na conscientização dos

tupãenses para que, juntos, possamos

eliminar a possibilidade da doença na cidade.

A Conscientização é a principal arma no

combate à dengue”, concluiu.

Dengue

A forma mais eficiente de combater o

mosquito da dengue é eliminando os

criadouros e focos das residências. Segundo o

chefe do setor de Endemias, é propícia a

reprodução do Aedes, locais como pratos de

plantas, caixa d’água, pneus, baldes, tampas

de lixo, potes e garrafas.

“Apenas dez minutos da semana de cada

cidadão dedicados à verificação em sua

própria residência, podem fazer a diferença na

luta para frear a proliferação do mosquito da

dengue no município. Ajude a combater a

doença”, finalizou.

https://g1.globo.com/sp/bauru-

marilia/especial-publicitario/prefeitura-de-

tupa/tupa-e-minha-

cidade/noticia/2019/09/10/sabesp-fortalece-

acoes-de-combate-a-dengue-em-tupa.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 10/09/2019

Sabesp assume definitivamente em Santo

André nesta quarta-feira

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/272

3760/sabesp-assume-definitivamente-em-

santo-andre-nesta-quarta-feira/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Piracicaba e região

Data: 11/09/2019

Caminhão-tanque com etanol capota em

acesso para Rodovia Anhanguera em

Limeira

Motorista teve ferimentos leves e foi socorrido

para a Santa Casa de Limeira. Trânsito

precisou ser sinalizado no local, mas não

houve interdição de faixas.

Por G1 Piracicaba e região

Caminhão de etanol tomba na manhã desta quarta

(11) na Avenida Anhanguera, em Limeira

Um caminhão-tanque carregado com cerca de

40 mil litros de etanol capotou na manhã

desta quarta-feira (11) em uma alça de acesso

da Rodovia Anhanguera (SP-330), em Limeira

(SP). O motorista foi socorrido com ferimentos

leves. Houve vazamento da carga e a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) avalia riscos de

contaminação.

O acidente ocorreu pouco depois das 5h na

altura do km 148, sentido capital paulista. O

veículo foi parar no gramado às margens da

pista. Não houve interdição no trânsito, mas

as faixas foram sinalizadas e ficaram com

velocidade reduzida.

De acordo com a Polícia Rodoviária, o

motorista vinha de Mogi Mirim (SP) e perdeu o

controle da direção ao passar pela alça de

acesso. Ele foi socorrido com escoriações e

levado para a Santa Casa de Limeira.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a carga

vazou e técnicos da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) farão uma

avaliação no local por conta da contaminação

no solo.

A retirada do veículo será preparada por conta

do risco de explosão. O vazamento do

combustível já estava controlado por volta das

7h. Por volta de meio-dia, o veículo já tinha

sido desvirado, mas permanecia no local para

ser retirado.

Caminhão-tanque tombou com etanol em Limeira, SP —

Foto: Kiko Ribeiro

Risco de contaminação

A Cetesb informou que os técnicos da

companhia constataram o vazamento de

praticamente todos os 40 mil litros de etanol e

foram para o local avaliar os possíveis

impactos ambientais.

A equipe monitora a qualidade do Ribeirão do

Pinhal, onde a concessionária BRK Ambiental

faz a captação de água que abastece Limeira.

"A Cetesb comunicou a concessionária e, até

o momento, não foi confirmada contaminação

no curso d'água", diz a nota.

A BRK informou que também está

monitorando a qualidade da água e disse que

a captação é feita a 15 quilômetros do ponto

do acidente, portanto a chance de

contaminação é pequena.

https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/09/11/caminhao-tanque-com-etanol-capota-em-acesso-para-rodovia-anhanguera-em-limeira.ghtml Voltar ao Sumário

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Veículo: A Gazeta - Vitória

Data: 11/09/2019

Inovação em prol do meio ambiente

http://cloud.boxnet.com.br/y3d6vltu Voltar ao Sumário

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Envolverde

Data: 26/07/2019

Conversas na Praça - o urbanismo de Jorge Wilheim

Com curadoria de Guilherme Wisnik, exposição

recupera o legado de um dos grandes nomes

da arquitetura e do urbanismo no país e

convida o público à reflexão sobre cidades

mais humanas, justas e sustentáveis

Abertura: 19 de setembro, quinta-feira, às

20h

Visitação: de 20 de setembro a 14 de

dezembro de 2019

Quem vive em São Paulo ou já visitou a

cidade, certamente conhece o Vale do

Anhangabaú, o Pátio do Colégio ou o centro de

eventos Anhembi. Além de cartões-postais,

que representam a grandeza e a importância

histórica da metrólope, esses lugares tem em

comum um nome: Jorge Wilheim (1928 -

2014), arquiteto e urbanista responsável pela

reurbanização (Anhangabaú e Pátio do

Colégio) e construção (Anhembi) destes

símbolos paulistanos.

Em uma realização do Sesc São Paulo, que

busca colaborar na construção de sociedades

cujos cidadãos sejam cônscios da importância

de seu papel no tecido social e, assim,

participantes atentos ao meio em que vivem,

a partir do dia 19 setembro, na unidade

Consolação, o público poderá se aprofundar na

vida e obra de Wilheim, desde sua saída

precoce da Itália, por conta da Segunda

Guerra, até a carreira como arquiteto,

urbanista e gestor público, onde desenvolveu

e aplicou importantes modelos de

planejamento e urbanização em mais de 20

cidades brasileiras.

A expografia, assinada por Pedro Mendes da

Rocha, transformará o Espaço de Convivência

da unidade numa praça, onde as pessoas

poderão interagir com o conteúdo exposto,

além de dialogarem sobre a importância de

espaços públicos que acolham os habitantes

das pequenas e grandes cidades. Nesse

contexto, Conversas na Praça nasce de um

último desejo/projeto de Jorge Wilheim: um

banco, localizado em alguma praça da cidade

de São Paulo, onde ele pudesse sentar com

seus livros, seus desenhos, seus pensamentos

e com os jovens, para conversarem horas a fio

sobre suas vidas e locais que habitam.

O material expositivo, composto por desenhos

técnicos, croquis, fotografias, vídeos e

arquivos sonoros - pertencente à família

Wilheim e reunido pelo curador Guilherme

Wisnik - apresenta as principais obras e

projetos do urbanista: o Parque Anhembi, a

cidade de Angélica no Mato Grosso do Sul, a

reconfiguração do Pátio do Colégio, o calçadão

da Rua Augusta, os planos diretores das

cidades de Curitiba e Joinville e a

reurbanização do Vale do Anhangabaú -

espaço que nos últimos meses encontra-se no

centro do debate paulistano.

Apesar de todo “caráter técnico” que o

material evidencia, a exposição busca

aproximar o público leigo de conceitos

importantes para uma cidade cada vez mais

habitável, já que Jorge Wilheim sempre esteve

atento e interessado às mudanças da

sociedade no tempo em que viveu, buscando

fontes de energias alternativas, soluções para

as novas formas de trabalho autônomo e

flexível, e caminhos para a participação da

sociedade na política.

No prefácio do livro “JW – A Obra Pública de

Jorge Wilheim”, Manuel Castells, importante

sociólogo espanhol e amigo íntimo de Wilheim,

afirma que o arquiteto e urbanista se inspirava

no modelo de Leonardo da Vinci, onde seu

projeto maior, por meio de sua obra, era o de

contribuir para o surgimento de um novo

Renascimento, onde mentes e artes, música e

políticas públicas, converjissem para dar à luz

à promessa de uma civilização urbana de

caráter humanista, eliminando principalmente

a pobreza e a degradação ambiental.

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Grupo de Comunicação

Portanto, não se trata apenas de uma mostra

sobre arquitetura e urbanismo, mas sim de

um espaço ambientado para a discussão de

uma cidade mais humana, mais acolhedora,

onde seus cidadãos tenham prazer em ocupar

os espaços públicos, transitando com maior

facilidade, em contato constante com

ambientes mais verdes e seguros,

promovendo a qualidade de vida e o bem-

estar da população.

Sobre Jorge Wilheim

Jorge Wilheim nasceu em 1928, na cidade

italiana de Trieste e aos 12 anos mudou com a

família para o Brasil, onde, na década de 50,

formou-se arquiteto pela Faculdade de

Arquitetura da Universidade Presbiteriana

Mackenzie. Recém-formado, enfrentou o

desafio de projetar uma nova cidade para 15

mil pessoas no Mato Grosso do Sul, com a

finalidade de desenvolver a região. Assim

nasceu sua consciência ecológica e Angélica,

cidade modelo em planejamento urbano. Em

1956, participou do concurso para o plano-

piloto de Brasília, na mesma licitação que

elegeu o projeto de Lucio Costa.

Esteve à frente de projetos que até hoje são

considerados cartões-postais paulistanos,

como o Parque Anhembi (1967-73) e os

projetos de reurbanização do Vale do

Anhangabaú (1981-91) e do Pátio do Colégio,

sítio da fundação de São Paulo (1975). Da sua

prancheta também saíram muitas referências

arquitetônicas e urbanas que conhecemos, tais

como: a sede do Clube Hebraica (1961), o

TAIB - Teatro de Arte Israelita-Brasileiro

(1961), a Galeria Ouro Fino (1961), o Serviço

Social das Indústrias (Sesi) - Vila Leopoldina

(1974), a sede da Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo (1975) e o

centro de diagnósticos do Hospital Albert

Einstein (1978/85). Em reconhecimento ao

seu trabalho, recebeu os prêmios "Tarsila do

Amaral" (1956), "Governador do Estado"

(1964), "IAB de Urbanismo" (1965 e 67), "IAB

para Ensaio" (1965 e 67) e a Ordem do Mérito

de Brasília (1985).

No campo político, foi Secretário de Economia

e Planejamento do Estado de São Paulo

(1975-79); duas vezes Secretário de

Planejamento da capital paulista (1983-1985 e

2001-2004); Secretário do Meio Ambiente

do Estado de São Paulo (1987-1990); além

de presidente da Emplasa, Empresa

Metropolitana de Planejamento da Grande São

Paulo (1991-1994). Suas principais marcas no

Governo do Estado de São Paulo foram a

criação do PROCON, da EMTU e do “Passe do

Trabalhador”, hoje conhecido como Vale

Transporte. Como Secretário de Planejamento

do Município de São Paulo, criou o pioneiro

Passe do Idoso, o Cadastro Cultural das

Referências Urbanas, o Conselho de Política

Urbana, o Fundurb, o Plano Diretor Estratégico

e os 31 Planos Estratégicos das Sub-

Prefeituras de São Paulo. Além disso, foi

responsável por mais de vinte planos

urbanísticos, destacando-se os de Curitiba,

Goiânia, Natal, Campinas e São José dos

Campos.

Ainda na esfera pública, organizou a

Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São

Paulo (a primeira do Brasil) e, durante sua

gestão, estruturou o órgão que compreendeu

a CETESB, a Fundação Florestal, três

institutos de pesquisa (Florestal, Botânico e

Geológico) e a Polícia Florestal. Também

implantou a primeira utilização oficial de álcool

combustível no país, programa que seria

conhecido mais tarde como PróAlcool. Como

Secretário Geral Adjunto da divisão da ONU

para a realização da Conferência Global sobre

Assentamentos Humanos - Habitat 2,

organizou, em 1996, um encontro com quase

duzentos países em Istambul.

Articulista frequente dos principais jornais e

revistas do país, Wilheim escreveu 10 livros

sobre vida urbana, publicados por diferentes

editoras de São Paulo, Buenos Aires e

Londres. Se destacou também pela

participação ativa no mundo das artes

plásticas; trabalhando junto com Pietro Maria

Bardi, participou da montagem do MASP e foi

presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Faleceu na cidade de São Paulo em fevereiro

de 2014, aos 85 anos, 60 dos quais dedicados

à arquitetura, ao urbanismo, à administração

pública, à produção intelectual e às artes.

Wilheim se destacou como um dos mais

importantes e visionários urbanistas

brasileiros. Seu extenso conhecimento sobre a

dinâmica urbana se transformou em soluções

vibrantes e inovadoras em prol da qualidade

de vida nas metrópoles em desenvolvimento.

Ficha Técnica

Curadoria: Guilherme Wisnik

Assistente de Curadoria: Betty Mirocznik

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Grupo de Comunicação

Consultora do Legado Jorge Wilheim: Ana

Maria Wilheim

Curador Musical: Mauro Wrona

Projeto Expográfico: Pedro Mendes da Rocha

Identidade Visual e Projeto Gráfico: Kiko

Farkas

Realização: Sesc São Paulo

Serviço

Exposição “Conversas na Praça – o urbanismo

de Jorge Wilheim”

Com curadoria de Guilherme Wisnik

Abertura: 19/9, quinta-feira, às 20h

Visitação: 20/9 a 14/12, de segunda a sexta,

das 10h30 às 21h30; e aos sábados e

feriados, das 10h30 às 18h30

Local: Sesc Consolação | Área de Convivência

Ingressos: Grátis

Classificação etária: Livre

Para visitas agendadas de grupos, entrar em

contato no endereço:

[email protected]

Sesc Consolação

Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São

Paulo

Informações: (11) 3234-3000

Transporte Público: Estação Mackenzie do

Metrô – Linha 4 – Amarela

sescsp.org.br/consolacao

Facebook, Twitter e Instagram:

/sescconcolacao

https://www.segs.com.br/eventos/190894-

conversas-na-praca-o-urbanismo-de-jorge-

wilheim

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Grupo de Comunicação

Veículo: R7/ UOL/ Diário do Grande ABC/

Folha da Região/ O Liberal online

Data: 11/09/2019

Codesp apresenta novo projeto de túnel para ligar a região de Santos ao Guarujá

A Companhia Docas do Estado de São Paulo

(CODESP) apresentou nesta terça-feira, 10,

um novo projeto de túnel para ligar a região

de Santos ao Guarujá, como alternativa ao

projeto de uma ponte, que enfrenta

resistência do setor portuário. O projeto foi

apresentado durante evento na Fiesp. Parte da

proposta, que engloba ligações perimetrais,

ainda estão sob avaliações jurídicas, segundo

a diretora de infraestrutura da Companhia

Docas do Estado de São Paulo (CODESP),

Jennyfer Tsai.

"A gente fez a proposta olhando pela

perspectiva de engenharia. Está em

andamento um estudo, uma avaliação sobre a

questão jurídica das perimetrais, se tem

respaldo a gente conectar (o túnel) em um

sistema estadual. A ideal é empacotar isso e

apresentar à Artesp (Agência de Transporte do

Estado de São Paulo)", disse Tsai.

Segundo a diretora, o valor de R$ 1 bilhão

para as obras perimetrais é parte do pacote

proposto para as obras nos dois lados. "Já são

projetos que foram divulgados há algum

tempo (e estão sendo revisitados)", disse.

Ainda conforme Tsai, no lado de Santos, os

estudos estão menos avançados, mas do lado

de Guarujá, "a gente já conseguiu otimizar em

R$ 100 milhões o projeto, que foi apresentado

em 2015", disse.

Segundo a diretora, a intenção é deixar o

projeto o mais pronto possível, assim como o

licenciamento ambiental.

A Codesp divulgou um novo projeto de ligação

seca na região por meio do túnel, com

redução de custos. O projeto anterior estava

custeado na casa dos R$ 3,2 bilhões, contra os

R$ 2,9 bilhões do estimado para a ponte.

"Viemos com a solução de um túnel otimizado,

ao custo de R$2,5 bilhões (por meio de

redução sobretudo nas desapropriações) com

ligações perimetrais (com projeto ainda em

andamento) no valor de R$ 1 bilhão", afirmou.

O túnel teria distância de aproximadamente

600 metros submersos, além das conexões.

A Fiesp promoveu um workshop nesta terça

para discutir a melhor opção de ligação seca

entre Santos e Guarujá. O Governo do Estado

de São Paulo, na gestão anterior, fez a opção

pelo túnel. Já nesta gestão, fez-se a opção

pela ponte. A possibilidade de a instalação de

um limitador artificial no maior porto da

América Latina tem preocupado o setor, uma

vez que os navios estão cada vez maiores e a

ponte pode dificultar o trânsito das

embarcações.

https://noticias.r7.com/sao-paulo/codesp-

apresenta-novo-projeto-de-tunel-para-ligar-a-

regiao-de-santos-ao-guaruja-10092019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Terra

Data: 11/09/2019

Faltam normas e infraestrutura para reduzir atropelamentos de animais no país

Falta de legislação e de regras para disseminar

a implantação de infraestrutura nos locais

adequados fazem do Brasil um dos países

onde a vida selvagem mais sofre com

atropelamentos em rodovias, estradas e

ferrovias. Adotar medidas para reduzir essa

matança também protegeria vidas humanas e

pouparia recursos públicos e privados.

O Brasil é um país muito rico em

biodiversidade, mas todo ano cerca de 450

milhões de animais morrem atropelados nas

rodovias, estradas e ferrovias que cortam o

país (CBEE | UFLA). Inclusive dentro de

parques nacionais e outras áreas de proteção

da natureza.

Ao mesmo tempo, túneis, pontes, cercas,

sinalização, redutores de velocidade e outras

estruturas para permitir a passagem de

animais e reduzir suas mortes pelo tráfego

crescente de automóveis, caminhões e trens,

são instaladas em algumas regiões.

Entre as unidades de conservação que

receberam estruturas para conter

atropelamentos, figuram os parques estaduais

do Morro do Diabo e Carlos Botelho, em São

Paulo, a Estação Ecológica do Taim (RS), o

Parque Nacional da Serra da Bocaina (SP) e a

Floresta Nacional de Carajás (PA). Medidas

iniciais são adotadas nas reservas biológicas

do Poço das Antas (RJ) e de Sooretama (ES).

No exterior, um dos melhores exemplos vem

do Parque Nacional Banff, no Canadá.

Pesquisas e monitoramento permanentes

permitiram a implantação de quase 50

passarelas verdes e túneis, além de redutores

de velocidade, iluminação e sinalização. As

medidas levaram à redução de 80% no

número de acidentes com animais.

"São ações positivas que poderiam ser

avaliadas, qualificadas e adotadas em todo o

Brasil, especialmente em áreas protegidas ou

importantes para a conservação da

biodiversidade", avalia Alex Bager, diretor do

Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de

Estradas (CBEE) da Universidade Federal de

Lavras (MG). Mas, há pedras nesse caminho.

Contra atropelamentos de fauna no Brasil, há

apenas uma instrução normativa do Ibama, de

2013, que fixa regras para o licenciamento

ambiental de rodovias e ferrovias. Desde

2015, uma Estratégia Nacional para Mitigação

de Impactos da Infraestrutura Viária na

Biodiversidade, iniciativa de órgãos públicos,

privados e não governamentais, promove

ações para a redução de impactos provocados

pela infraestrutura viária.

"Na prática, temos apenas uma normativa do

Ibama regulando o licenciamento, cuja

aplicação é precária. Enquanto isso, muitas

medidas de mitigação são implantadas com

pouca ou nenhuma robustez científica e

praticamente não há monitoramento sobre o

uso das passagens aéreas e subterrâneas",

ressalta o pesquisador.

Isso pode ser um "tiro pela culatra", não

contendo a mortandade de animais e usando

mal os já escassos recursos para a redução de

impactos ambientais. Soluções passam pela

qualificação do licenciamento e dos estudos

que ajudam a decidir sobre os melhores locais

e métodos para a implantação de estruturas

voltadas à redução de atropelamentos.

Hoje há coleta des grande quantidades de

dados ambientais nos licenciamentos

ambientais, mas a análise e tomada de

decisão são precárias, afirma Steen Bager, da

EnvironBIT, empresa especializada em data

science e tomada de decisão em infraestrutura

viária e biodiversidade.

PREJUÍZOS - Pois, um projeto de lei propondo

ações e estudos contra atropelamentos de

animais e monitoramento das passagens de

fauna aguarda aprovação no Congresso

Nacional, há quatro anos. Enquanto isso não

acontece, crescem os prejuízos ambientais,

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humanos e econômicos oriundos da

mortandade na estrutura viária brasileira.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal, 2% dos

acidentes em rodovias e estradas envolvem o

atropelamento de animais, selvagens e

domésticos. São mais de 11 mil acidentes

desse tipo a cada ano, levando a mais de 300

mortes humanas. Outras 1.027 pessoas

sofreram lesões graves e 3.604 tiveram lesões

leves, em 2017.

Os custos anuais com a perda de vidas

humanas provocada por acidentes com

animais é superior a R$ 200 milhões,

conforme análises do Instituto de Pesquisas

Econômicas e Aplicadas e da Polícia Rodoviária

Federal. Se forem somados os custos dos

acidentes sem vítimas humanas, o montante

ultrapassa os R$ 760 milhões anuais.

Desprezando tais impactos humanos e

ambientais, um projeto de lei tramitando no

Legislativo Federal pode reduzir medidas

contra atropelamentos de animais,

dispensando obras em estradas e rodovias de

licenciamento. Enquanto isso, parlamentares

querem abrir uma rodovia através do Parque

Nacional do Iguaçu (PR), colocando em risco

inúmeras espécies na última grande mancha

preservada de Mata Atlântica no sul do país.

ESFORÇO COLETIVO - Desde 2014, o Brasil

conta com um aplicativo para celulares que

mapeia os pontos de atropelamento de fauna

selvagem, o "Sistema Urubu". Hoje, são mais

de 25 mil usuários e mais de 100 mil registros

de animais selvagens atropelados, em todos

os estados e biomas. Uma nova versão do

aplicativo será lançada em novembro.

https://www.terra.com.br/noticias/dino/faltam

-normas-e-infraestrutura-para-reduzir-

atropelamentos-de-animais-no-

pais,d3fd6f794f6b8d3651477031a7b0278dxez

hmkj1.html

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Data: 11/09/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel: A senadores, Aras diz que Lava Jato

não pode se perder em ‘vaidades pessoais’

Cartão de visitas Indicado por Jair Bolsonaro para

assumir a PGR, Augusto Aras se submeteu nesta

terça (10) a uma espécie de prévia da sabatina

no Senado. No gabinete da presidência da Casa,

respondeu a perguntas de cerca de 18

senadores, de várias siglas. Ele exaltou

resultados da Lava Jato, mas disse que a

operação não pode se perder em “vaidades

pessoais” de seus membros. Questionado sobre

como seria sua atuação diante de eventuais

problemas do Executivo, respondeu: “Jamais tive

medo de cumprir minhas funções”.

Vinde a mim

Aras foi ao Senado com o assessor parlamentar

da PGR, mas entrou para a reunião no gabinete

do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), sozinho.

Só ouço falar

O indicado de Bolsonaro rebateu insinuações de

proximidade com petistas. Disse que esteve com

Jaques Wagner (PT-BA) três ou quatro vezes,

contando encontros casuais em aeroportos. O

petista confirmou que eles nunca foram amigos.

Meia verdade

Ministros do STF recuperaram a íntegra da

manifestação que Sergio Moro, quando juiz,

enviou a Teori Zavascki após divulgar grampos

de Lula com a então presidente Dilma Rousseff.

Um trecho os intrigou. O que descreve as

conversas captadas.

Meia verdade 2

O ex-juiz diz que vários grampos sugerem que o

petista havia aceitado o cargo de ministro para

obter foro especial mas, em seguida, escreve:

“Há diálogos em um e outro sentido”, e menciona

dois telefonemas em que aliados ressaltam a

tentativa de Lula de salvar o governo.

Meia verdade 3

Os diálogos revelados pela Folha no domingo (8)

não foram relatados.

Álibi

Michel Temer reagiu de maneira inusitada à

revelação, na Folha, de que teve diálogos com o

ex-presidente Lula gravados pela PF em meio ao

impeachment de Dilma Rousseff. “Onde é que

está o golpista? Eu estava ali falando de reatar as

relações do governo com o MDB. Cadê o golpe?”,

comentou com pessoas próximas.

Bola de segurança

O pedido de vista no processo que Renan

Calheiros (MDB-AL) move contra Deltan

Dallagnol no CNMP foi estratégico. Os

conselheiros querem esperar a nomeação de

Luciano Nunes Maia para levar o caso adiante.

Bola de segurança 2

A chegada de Maia deve abrir caminho ao

terceiro procedimento contra o coordenador da

Lava Jato.

Palavra dada

Os sinais de que uma proposta de recriação de

imposto nos moldes da extinta CPMF vai

enfrentar forte resistência em diversos setores se

avolumaram nesta semana. Líderes do centrão

avaliam que não há clima para, depois de o

próprio Bolsonaro ter criticado a medida, eles

apoiarem publicamente a nova taxa.

Onde pega

O governador do DF, Ibaneis Rocha, que

coordena o fórum de governadores, também é

contra a proposta. A Frente Nacional dos

Prefeitos, por sua vez, afirma que uma nova

CPMF prejudicaria os mais pobres.

Onde pega 2

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, que

preside a FNP, avalia que, ao recriar o tributo, o

governo deixaria de promover a simplificação

tributária. Ele também indaga se os recursos

arrecadados serão divididos com estados e

municípios.

Burger king

Em campanha para ganhar apoio à sua indicação

à embaixada do Brasil nos EUA, Eduardo

Bolsonaro (PSL-SP) assumiu, na última semana,

a liderança do ranking dos parlamentares mais

influentes nas redes sociais. Segundo o Instituto

FSB Pesquisa, ele desbancou a líder do governo

no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP).

Guarda compartilhada

O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que

apresentou projeto que prevê pensão vitalícia a

portadores de microcefalia, ficou com a pulga

atrás do orelha com a bateção de bumbo do

Planalto em cima de medida provisória que prevê

exatamente a mesma ação.

Visitas à Folha

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

O governador do Pará, Helder Barbalho, visitou a

Folha nesta terça-feira (10). Estava

acompanhado de Vera Oliveira, secretária de

Comunicação.

Rui Campos, sócio da livraria Travessa, e Martine

Birnbaum, diretora da livraria Travessa de São

Paulo, visitaram a Folha nesta terça.

TIROTEIO

Os Bolsonaro não são apenas uma família

desequilibrada. Eles são uma família que

desequilibra a República

Do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), após

Carlos, o 02, dizer que por vias democráticas as

mudanças não virão na velocidade almejada

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/09/11/a

-senadores-aras-diz-que-lava-jato-nao-pode-se-

perder-em-vaidades-pessoais/

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

Novo peixe brasileiro é o mais potente

gerador biológico de eletricidade

Espécie recém-descoberta produz descargas de

860 volts, que duram de um a três segundos

Reinaldo José Lopes

SÃO CARLOS (SP)

A criatura capaz de funcionar como o mais

potente gerador biológico de eletricidade é uma

espécie recém-descoberta de peixe brasileiro.

Trata-se do Electrophorus voltai, popularmente

conhecido como poraquê, que chega a produzir

descargas de 860 volts – quase oito vezes o

gerado por uma tomada comum de 110 volts.

“No entanto, a duração da descarga é bastante

reduzida, de um a três segundos”, diz Carlos

David de Santana, pesquisador brasileiro que

trabalha no Museu Nacional de História Natural

dos EUA. Junto com colegas de outras

instituições do Brasil e do exterior, Santana

assina um novo estudo que modificou bastante o

“álbum de família” desses estranhos peixes com

forma de enguia, que podem alcançar até 2,5

metros e estão presentes nos rios da Amazônia e

regiões vizinhas.

Antes do trabalho que acaba de ser publicado na

revista especializada Nature Communications,

reconhecia-se a existência de um único tipo de

poraquê, o Electrophorus electricus. O bicho foi

descrito originalmente pelo pai da nomenclatura

usada ainda hoje para designar as espécies de

seres vivos, o naturalista sueco Carl von Linné

(1707-1778), também conhecido como Lineu.

No entanto, fazia sentido imaginar que houvesse

uma diversidade maior entre os grandes peixes-

elétricos amazônicos, diz Santana, uma vez que

os animais são encontrados numa área ampla,

em ambientes heterogêneos, incluindo rios mais

barrentos e mais claros, mais lentos e mais

rápidos e com presença variada de minerais e

matéria orgânica na água.

A intuição estava correta. Conforme revelaram

exames de DNA e análises detalhadas do formato

do crânio e regiões vizinhas do esqueleto dos

animais, tudo indica que existem ao menos três

espécies de poraquê, que começaram a se

separar há 7 milhões de anos.

Além do E. voltai, com seus choques

potentíssimos e habitando principalmente os rios

que correm do Brasil Central rumo à Amazônia, e

do E. electricus (choques mais fracos, de até 480

volts, e habitat na região mais montanhosa das

Guianas), há também o E. varii, cujos choques

alcançam 572 volts e que é encontrado na calha

central do Amazonas, em áreas mais baixas.

É provável que a divisão de populações que deu

origem às atuais espécies tenha começado

quando o atual Amazonas estava se formando e

estabelecendo o fluxo atual do rio, que vai do

oeste a leste da América do Sul (antes, tudo

indica que a correnteza fluísse no sentido

contrário, rumo ao oeste).

Os poraquês são capazes de produzir tanto

descargas de baixa voltagem quanto de alta

voltagem. As primeiras ajudam o bicho a se

localizar dentro d’água, como se fossem uma

forma elétrica do sonar dos navios, e também

para a comunicação. Já as descargas mais

intensas servem tanto para capturar presas

quanto para a defesa.

Segundo pesquisadores, a descarga mais forte da

E. voltai pode ser resposta fisiológica à vida em

águas com baixa condutividade elétrica, mas

razão ainda não está clara - Divulgação/Nature

Communications

Segundo Santana, ainda não está claro porque

algumas espécies produzem choques tão fortes.

“A E. voltai pode ter uma descarga mais forte

como uma resposta fisiológica à vida em águas

com baixa condutividade elétrica [compensando,

assim, a dificuldade de “transmissão” nessas

águas]. Contudo, a E. electricus vive em um

ambiente semelhante e não produz a mesma

descarga.”

Estudar os bichos pode trazer aplicações

interessantes para a biotecnologia e a eletrônica,

inspirando o design de baterias para implantes

médicos, por exemplo.

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2019/09/

novo-peixe-brasileiro-e-o-mais-potente-gerador-

biologico-de-eletricidade.shtml Voltar ao

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Comissão de Mortos e

Desaparecidos investigará ex-presidente

afastada por Bolsonaro

Há suspeitas de que Eugênia possa ter favorecido

terceiros

A Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos

deve abrir nos próximos dias um procedimento

para investigar a ex-presidente Eugênia

Gonzaga.

DANÇA DAS CADEIRAS

Ela foi afastada neste ano pelo presidente Jair

Bolsonaro. Ele também trocou outros quatro

membros da comissão, que foram substituídos

por pessoas alinhadas ao governo.

DOCUMENTO

Um dos fatos alegados para a abertura do

procedimento é que ela disponibilizou modelos de

petição para que famílias solicitassem a

retificação da certidão de óbito de desaparecidos

políticos.

PREVISTO

A ex-presidente diz que o procedimento era legal

e de acordo com as regras. “Era uma obrigação

da comissão prestar esse tipo de reparação

imaterial para as famílias. Essa sistemática foi

prevista por lei e aprovada pela AGU (Advocacia

Geral da União)”, afirma Eugênia.

CONTA-CORRENTE

A outra alegação são gastos não previstos em lei

de R$ 216 mil para a realização de um encontro

entre familiares de pessoas que teriam

desaparecido.

PARA TODOS

Segundo Eugênia, o encontro é mais uma

atividade de reparação às famílias. Neste

primeiro, foram 135 pessoas. “Esperávamos

fazer outro este ano e com um número maior de

famílias”.

APOSTA

Os procuradores Bonifácio de Andrada e Paulo

Gonet, que chegaram a ser cotados por

Bolsonaro para assumir o comando da

Procuradoria-Geral da República, podem fazer

parte da futura equipe de Augusto Aras, o nome

indicado pelo presidente. Eles estão em alta para

assumir cargos importantes na PGR.

NÃO PODE

Ministros do STF rebateram as falas de Carlos

Bolsonaro sobre a democracia e afirmaram que

não existe estrutura para um quadro de ruptura

no Brasil. O filho do presidente afirmou em suas

redes que “por vias democráticas a

transformação que o Brasil quer não acontecerá

na velocidade que almejamos”.

RUMOS

Um dos magistrados afirmou que o Congresso já

reagiu à tentativa de Bolsonaro de legislar via

decreto e modificou as Medidas Provisórias

propostas por ele.

TEMPOS MODERNOS

A empresária Costanza Pascolato lançou o livro

“A Elegância do Agora” no shopping Iguatemi,

em SP, na segunda (9). A jornalista Lilian Pacce,

os estilistas Reinaldo Lourenço e Lolita Hannud e

a apresentadora Renata Kuerten estiveram lá.

E AÍ?

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da

Pessoa Humana (Condepe) quer que o Governo

de SP preste contas sobre as políticas estaduais

de apoio à população LGBTI. O órgão pediu

informações como balanços de ações em

andamento e o número de processos

administrativos abertos por denúncias de

homofobia.

PÁGINAS

O conselho também criticou a decisão do

governador João Doria de retirar das escolas

apostilas alegando apologia à ideologia de

gênero. “Os direitos LGBTI então sendo

instrumentalizados numa disputa política”, diz o

presidente do Condepe, Dimitri Sales.

MEIA-VOLTA

Nesta terça (10), a Justiça mandou o governo

devolver o material.

AQUI

O Governo de SP diz que envolve diversas

secretarias em “ações de proteção e dos direitos

da população LGBTI”. Entre eles, cita um

programa de empregabilidade voltado a esse

estrato, a realização de “mais de 200 cirurgias de

redesignação sexual” e suporte na elaboração de

leis de interesse.

REAL

A busca no Google pela história em quadrinho

“Vingadores - A Cruzada das Crianças” cresceu

mais de 100% de domingo (8) a terça (10). Na

quinta (5), o prefeito do Rio, Marcelo Crivella

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

(PRB), tentou censurar cópias da obra na Bienal

do Livro.

MOLDURAS

Pinturas e desenhos do artista Leonilson (1957-

1993) estarão em uma exposição que a

Pinakotheke Cultural inaugura no dia 13 deste

mês.

REFLEXOS

O coletivo de artistas Bijari realiza a primeira

exposição individual na França. A mostra ficará

em cartaz no Centre Régional de la Photographie

Hauts-de-France. As obras evocam a crise

ambiental e diplomática do Brasil.

É O QUE É

As atrizes Julia Lemmertz e Georgiana Góes

estrearam a peça “Simples Assim”, no sábado

(7), no Teatro Frei Caneca, em SP. A também

atriz Ana Lúcia Torre compareceu, assim como a

escritora Martha Medeiros e o diretor Ernesto

Piccolo.

CURTO-CIRCUITO

A cantora Leila Pinheiro se apresenta com

orquestra Jazz Sinfônica em concerto celebrando

os 83 anos da Congregação Israelita Paulista.

Nesta quarta (11), às 21h, no Teatro Sérgio

Cardoso.

A Fundação Procon-SP promove na quinta (12) o

Congresso Internacional de Defesa do

Consumidor.

O produtor cultural Expedito Araujo apresenta “A

Paixão Segundo G. H.”, em homenagem a Clarice

Lispector. No sábado (14), em Barreiro, Portugal.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/09/comissao-de-mortos-e-

desaparecidos-investigara-ex-presidente-

afastada-por-bolsonaro.shtml

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Mais uma MP arbitrária

Medida provisória que altera as regras de

publicidade das licitações e contratos do poder

público é inconstitucional

Notas & informações, O Estado de S.Paulo

Em mais uma tentativa de interferir

abruptamente na receita dos jornais, o

presidente Jair Bolsonaro editou na semana

passada a Medida Provisória (MP) 896/2019, que

altera as regras relativas à publicidade das

licitações e contratos do poder público. A medida

substitui a publicação em jornais de grande

circulação pela publicação em sites de internet.

Em agosto, o governo editou a MP 892/2019,

alterando regras de publicidade de atos de

empresas de capital aberto.

A MP 896/2019 é acintosamente inconstitucional,

tanto pelo seu evidente desvio de finalidade e

pela ausência dos requisitos de relevância e

urgência para a edição de medida provisória

como pelos seus efeitos perversos sobre as

licitações, contrariando os princípios previstos na

Constituição para a administração pública, pois a

isso ela se destina. A efetiva publicidade é

elemento fundamental para a lisura e moralidade

dos atos do poder público. É muito estranho que

um governo eleito sob a bandeira do combate à

corrupção, cuja principal promessa era erradicar

os malfeitos petistas da máquina pública, recorra

a uma medida provisória para diminuir a

transparência dos atos públicos nos níveis

federal, estadual e municipal.

A MP 896/2019 altera a Lei de Licitações, a Lei

do Pregão, a Lei das Parcerias Público-Privadas e

a Lei do Regime Diferenciado de Contratação. O

objetivo, idêntico para as quatro leis, é excluir a

exigência de publicação em jornal de grande

circulação de determinados atos, substituindo-a

pela publicação em site de internet indicado pelo

poder público respectivo. Ao ler o exíguo

conteúdo da MP – com apenas sete artigos o

governo deseja modificar toda a lógica da

publicidade do sistema de contratação pública –

fica evidente o descuido com a segurança jurídica

e a transparência dos atos.

A publicação em jornais de grande circulação

garante o acesso à informação, mas não apenas

isso. Ela também dá certeza sobre o conteúdo

publicado, já que, uma vez impresso, não pode

ser modificado. É, assim, uma forma simples de

atestar o exato teor publicado. Tal efeito,

essencial para a segurança das partes envolvidas

numa licitação, não ocorre com a publicação na

internet. A MP 896/2019 ignora, no entanto, essa

diferença.

O desleixo com as licitações é do que o País

menos precisa nesta hora. Num momento em

que ao governo cabe atrair investimentos,

oferecendo um ambiente institucional estável e

previsível, o presidente Bolsonaro emite uma MP

que só traz insegurança. Que segurança jurídica

há quando o poder é exercido deliberada e

manifestamente para satisfazer interesses

pessoais do governante? E ressalte-se que o caso

não se refere a elementos pontuais da

administração pública. O presidente Jair

Bolsonaro utilizou o poder de editar atos com

força de lei para alterar as quatro principais leis

que regem o funcionamento e a interação da

administração pública com todo o setor privado.

Esse acossamento irresponsável contra a

imprensa – o governo federal não mede os

efeitos de seus atos sobre o ordenamento

jurídico e o ambiente econômico – é incompatível

com o compromisso, assumido por Jair Bolsonaro

no dia da posse, de respeitar a Constituição. O

juramento envolve zelar pelos direitos e

garantias fundamentais inscritos na Carta Magna.

Entre esses direitos, não é demais lembrar, está

a liberdade de imprensa. Não respeita essa

fundamental liberdade quem utiliza

arbitrariamente o poder estatal para atacar as

empresas de comunicação. Esse modo de

proceder, que não encontra guarida num Estado

Democrático de Direito, é imitação dos mandos e

desmandos impetrados na Venezuela por Hugo

Chávez e depois repetidos por Nicolás Maduro.

O uso arbitrário de medida provisória para atacar

a imprensa fere ainda outro aspecto fundamental

da Constituição. Ele acossa não apenas a

imprensa, mas também o Poder Legislativo.

Desprovida de relevância e urgência, a MP

896/2019 é uma manobra para que um capricho

presidencial prevaleça sobre uma legislação

amplamente debatida e estudada no Congresso.

Deveria ser rejeitada de pronto.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,mais-uma-mp-

arbitraria,70003005283

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

Deputados dos EUA discutem impacto de

crise na Amazônia em comércio com Brasil

Colunista do 'Estado', Monica de Bolle participou

de audiência nesta terça-feira, 10

Beatriz Bulla, O Estado de S.Paulo

WASHINGTON - Deputados americanos

discutiram nesta terça-feira, 10, a política

ambiental do governo Jair Bolsonaro, os

incêndios na Amazônia e como os Estados Unidos

podem contribuir para a preservação da floresta,

durante audiência no Comitê de Relações

Exteriores da Câmara. Parlamentares e

especialistas manifestaram preocupação com o

desmatamento no País, mas sinalizaram que

negociações de um acordo comercial entre os

dois países não devem ser barradas pela crise

ambiental.

A colunista do Estado e economista Monica de

Bolle foi uma das convocadas a participar do

debate no Comitê de Relações Exteriores da

Câmara intitulado “Preservando a Amazônia: um

imperativo moral compartilhado”. Ela defendeu

que a relação entre os governos do Brasil e dos

EUA sirva para impulsionar o esforço de

conservação da floresta “antes que seja tarde

demais”.

“Os incêndios na Amazônia não são apenas uma

'tragédia', mas uma oportunidade para o

governos do Brasil e dos Estados Unidos para

parar de negar as mudanças climáticas e

cooperar em estratégias de preservação e

desenvolver maneiras sustentáveis de usar seus

recursos naturais”, disse a economista.

O governo americano, do presidente Donald

Trump, tem sido o mais importante aliado de

Bolsonaro no debate internacional sobre a

situação da Amazônia. Desde que o aumento das

queimadas virou pauta internacional e a política

ambiental de Bolsonaro passou a ser questionada

por líderes europeus, o Brasil conta com o apoio

e o alinhamento com os EUA.

Trump retirou os EUA do acordo climático de

Paris e já disse que o aquecimento global é uma

invenção dos chineses. Durante o G-7, o

americano se opôs à decisão de destinar verba

para a Amazônia, seguindo um pedido de

Bolsonaro para que o tema não fosse tratado no

encontro sem a presença do Brasil. O movimento

para debater a situação na floresta fora

encabeçado pelo presidente francês, Emmanuel

Macron.

“O aumento do desmatamento precede a vitória

eleitoral do presidente Bolsonaro. Mas o

desmantelamento de agências ambientais do

Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e

Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis) sob sua

vigilância e sua retórica passada e presente

sobre questões ambientais encorajam

agricultores, madeireiros e outros a se

envolverem em um comportamento predatório

na floresta”, disse Monica. “Por outro lado, a

atenção internacional aos incêndios na Amazônia

dá uma oportunidade de retornar e aprimorar

políticas para promover estratégias de

desenvolvimento sustentável no região.”

Senadores democratas chegaram a enviar uma

carta ao representante de comércio americano

pedindo a suspensão de tratativas comerciais

com o Brasil até que a situação das queimadas

na Amazônia fosse solucionada. Brasil e Estados

Unidos trabalham em um acordo de liberalização

de comércio. A ideia é facilitar trâmites,

aumentar relação comercial e investimento.

O chanceler Ernesto Araújo tem reunião no

Departamento de Estado, em Washington, nesta

semana, quando deve tratar do tema. A ideia de

um acordo de comércio tem sido desenhada

pelos dois lados, mas ainda não ganhou caráter

oficial. Os EUA costumam comunicar o Congresso

quando dão início formal às tratativas para um

acordo.

No debate desta terça, no entanto, mesmo entre

democratas - oposição a Trump -, não houve

sinalização de que a questão ambiental possa ser

um impeditivo para um futuro acordo com o

Brasil. o deputado democrata Albio Sires disse

não ver a imposição de condições ao acordo

como a saída para os americanos exercerem

pressão sobre o Brasil. “Vamos trabalhar juntos,

vamos encontrar uma solução, o que podemos

fazer juntos para isso. Nesse momento, essa

(condições) não é uma boa abordagem”, afirmou.

O deputado democrata Dean Phillips, que

também participou do debate, disse a jornalistas

que ainda não tem uma posição formada sobre a

necessidade de incluir condições a respeito de

política ambiental para aprovação de um possível

acordo. “Há desafios no uso desses instrumentos,

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

mas temos que olhar todas as opções”, afirmou

Phillips.

Apesar disso, Monica de Bolle pondera que

acordos recentes firmados inclusive na gestão do

republicano Donald Trump incluíram previsões

sobre proteção ao meio ambiente. É o caso do

USMCA - o novo Nafta, renegociado entre

Estados Unidos, Canadá e México. “Dentro desse

acordo (USMCA) houve um resgate daquele

capítulo que antes pertencia ao TPP, que o Trump

resolveu sair logo no primeiro dia depois da

posse dele. O capitulo inteiro sobre meio

ambiente foi mais ou menos reproduzido dentro

do novo Nafta”, afirmou a economista a

jornalistas.

“Tanto do lado republicano quanto do lado

democrata existe uma preocupação grande com

essas questões de meio ambiente e, sendo

assim, qualquer acordo que venha a ser firmado

com o Brasil, seja um acordo de facilitação de

comércio ou algo mais ambicioso, vai conter

essas normativas, essas exigências. Isso é

comércio no século 21”, disse Monica.

O ex-diplomata e diretor do International

Conservation Caucus Foundation (ICCF), William

Millan, e o presidente e fundador do Earth

Innovation Institute, Dan Nepstad, também

foram ouvidos. Nepstad defendeu que as

conversas sobre um acordo comercial entre Brasil

e Estados Unidos continuem, mas “incorporando

medidas para reconhecer e, eventualmente,

recompensar os agricultores em conformidade

com a lei; reconhecendo os governos estaduais

que estão progredindo no combate ao

desmatamento por meio de novas parcerias”.

Atual encarregado de negócios da embaixada do

Brasil nos EUA, o diplomata Nestor Forster

avaliou que os presentes convergiram na

avaliação de que o protecionismo comercial não é

o caminho para impulsionar a proteção

ambiental. “Ninguém ali subscreveu a ideia de ter

um pré-requisito (para acordos comerciais), ao

contrário, foi a visão de estimular quem observa

a legislação brasileira. Foi uma discussao muito

rica”, afirmou Forster, em resposta ao Estado

sobre o debate. “De 1990 a 2018, a produção de

carne cresceu 140% e a área da pastagem

diminuiu 15%. O comércio internacional estimula

essa produção boa, sustentável”, afirmou o

embaixador.

Impacto do desmatamento preocupa

Cinco democratas e três republicanos

compareceram à sessão, presidida por Sires.

Todos demonstraram preocupação com os

impactos do desmatamento na Amazônia. “Eu

quero chamar atenção para o que está

acontecendo na Amazônia e isso não é uma

audiência para atacar alguém, mas sobre as

preocupações que temos sobre a floresta e o que

podemos fazer para continuar preservando,

porque isso é importante para o mundo”, disse o

democrata.

“O Brasil é um país soberano, eu respeito isso.

Mas há implicações. A política ambiental não é

mais apenas política doméstica, é política

internacional”, afirmou Phillips.

O republicano Francis Rooney, presente na

sessão, falou em achar um equilíbrio entre a

proteção da Amazônia e a “necessidade do Brasil

se desenvolver”. “Eu acho que a Amazônia é

importante para o Brasil e o mundo e uma das

coisas sobre as quais falamos hoje é como

equilibrar melhor o impacto positivo que a

Amazônia tem nas mudanças climáticas e no

mundo, sem comprometer a capacidade dos

brasileiros de desenvolver seu país e prosperar

para suas famílias”, afirmou o republicano.

O especialista Dan Nepstad destacou que o Brasil

alcançou “enormes avanços na conservação da

floresta amazônica” com uma estratégia

interministerial lançada em 2004. “Essa redução

no desmatamento foi alcançado pela expansão

da rede de florestas protegidas, demarcação de

territórios indígenas, aumento da fiscalização e

suspensão de créditos de agricultura em áreas

com alto desmatamento. Contudo, o

desmatamento anual vem crescendo lentamente

desde 2012”, afirmou Nepstad.

Uma das questões levantadas foi sobre a relação

do Brasil com a China - e a compra de soja pelos

chineses. As exportações brasileiras de soja

foram beneficiadas pela queda de braço entre

Washington e Pequim, que buscou no País uma

alternativa para as tarifas impostas por Trump.

“Minha preocupação é se com todos esses

chineses comprando soja isso pode implicar em

mais desmatamento”, afirmou Sires.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,deputados-dos-eua-discutem-impacto-de-

crise-na-amazonia-em-comercio-com-

brasil,70003005253

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

Nova espécie de peixe elétrico da Amazônia

produz um choque de 8 tomadas

Trabalho revela que o poraquê, que se acreditava

ser apenas uma espécie, na verdade são três;

uma delas emite uma descarga que pode chegar

a 860 volts

Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo

Um projeto científico que planeja descrever todos

os peixes elétricos da América do Sul encontrou

uma espécie que emite a maior voltagem já

registrada por um animal, chegando a 860 volts.

De quebra a pesquisa ainda descobriu que esse

peixe típico da Amazônia, que se julgava ser

apenas uma espécie, na verdade são três.

Trata-se do poraquê, descoberto há 250 anos e

que é amplamente espalhado pela região. Isso

levantou a suspeita dos cientistas, porque ele

ocorre em ambientes muito distintos, o que

sugeriria uma separação ecológica. Análises

morfológicas e genéticas revelaram que são três

espécies.

Nova espécie de peixe elétrico da Amazônia, o 'Electrophorus

voltai' emite uma descarga de 860 volts Foto: L. Sousa /

Divulgação

O trabalho, publicado na edição desta terça-feira,

10, na revista Nature Communications, foi um

esforço de mais de 20 pesquisadores do Brasil e

dos Estados Unidos. Teve apoio da Fapesp, da

Instituição Smithsonian e da National Geographic

Society.

A espécie Electrophorus electricus, descrita em

1766 pelo naturalista sueco Carl Linnaeus, agora

nomeia apenas os animais que vivem no extremo

norte da Amazônia, no chamado Escudo da

Guiana, que abrange o norte de Amapá,

Amazonas e Roraima, além de Guiana, Guiana

Francesa e Suriname.

A Electrophorus voltai ocupa áreas mais altas,

com corredeiras e cachoeiras, do chamado

Escudo Brasileiro, no sul do Pará e do Amazonas,

Rondônia e norte de Mato Grosso. Já a

Electrophorus varii foi encontrada na região mais

baixa da bacia amazônica.

A espécie 'Electrophorus electricus' foi a primeira a ser

identificada, em 1799, e hoje nomeia somente os peixes que

vivem no chamado Escudo da Guiana Foto: R. Covain /

Divilgação

A descarga de 860 volts foi medida em campo

em um exemplar de E. voltai. Até então, o maior

registro para esses animais era de 650 volts.

Segundo o zoólogo brasileiro David de Santana,

do Museu Nacional de História Natural, da

Instituição Smithsonian, dos Estados Unidos, que

liderou o estudo, a alta voltagem é importante

para defesa e predação.

“As outras espécies produzem descargas mais

fracas, de cerca de 10 volts, usadas para

comunicação e navegação. São animais que não

enxergam bem, então usam as descargas como

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Data: 11/09/2019

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Grupo de Comunicação

um tipo de sonar. Essa espécie também faz isso,

mas a descarga bem mais forte tem outras

funções”, explica.

O pesquisador, que liderou o trabalho, conta que

tomou alguns choques enquanto estava na água

fazendo a pesquisa, mas explica que, apesar de

ser uma descarga forte, não chega a ser letal

para o ser humano porque o choque é muito

curto, de 1 a 3 segundos de duração.

O 'Electrophorus varii' foi mapeado na região mais baixa da

bacia amazônica Foto: D. Bastos / Divulgação

“Apesar de representar quase 8 vezes a descarga

produzida por uma tomada comum (as

tradicionais em casa emitem 100 volts), o efeito

é menos pior do que colocar o dedo na tomada,

que traz uma descarga contínua, apesar de

voltagem mais baixo”, diz. Ele alerta, porém que

uma pessoa num rio, com água na cintura, se

tomar um choque de um poraquê, pode se

desesperar e acabar se afogando.

A espécie foi batizada em homenagem ao físico

italiano Alessandro Volta, que criou a primeira

bateria elétrica, em 1799, justamente após se

inspirar nos poraquês. Já a E. varii é uma

homenagem ao zoólogo Richard Vari,

pesquisador da Smithsonian que fazia parte do

grupo e morreu em 2016.

O trabalho, que foi iniciado há dois anos, já

descobriu cerca de 50 espécies de peixes

elétricos na América do Sul, das quais seis já

receberam nomes científicos.

Os autores sugerem que o seqüenciamento e a

comparação dos genomas dessas espécies

podem fornecer informações sobre as origens e

estruturas responsáveis pela geração de

descargas elétricas de alta tensão.

https://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,nov

a-especie-de-peixe-eletrico-da-amazonia-produz-

um-choque-de-8-tomadas,70003004411

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Data: 11/09/2019

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VALOR ECONÔMICO O Estado precisa de uma reforma

administrativa séria

5-6 minutos

Com a maior despesa pública, a previdência

social, agora caminho de um crescimento suave,

e não explosivo, o governo terá de encontrar

uma solução para o segundo gasto que mais

pesa no orçamento - a folha de pagamentos. Não

se trata apenas de equação urgente para reduzir

os déficits fiscais. É também uma questão de

eficiência - a avaliação dos usuários sobre os

serviços que o Estado presta é muito negativa - e

de justiça social. Os servidores públicos, na

média, ganham mais de 50% acima da média

dos trabalhadores privados, já considerado o

grau de instrução e funções, e têm benefícios que

os demais, que lhes pagam os salários, não

possuem. São praticamente indemissíveis e

várias categorias usufruem de uma série de

penduricalhos que engordam substancialmente

seus vencimentos.

Além disso, a baixa produtividade média geral

dos funcionários do Estado pesa bastante na

baixa produtividade do país. A grosso modo, uma

em cada cinco pessoas empregadas no setor

formal trabalhava em algum emprego em que a

União, Estados e municípios eram os

contratantes em 2015.

As várias dimensões da questão precisam ser

abordadas em conjunto. A primeira delas, a

fiscal, exige uma resposta mais imediata, já que

o teto de gastos, testado pelo avanço das

despesas obrigatórias, que expulsa as

discricionárias - e aniquila os investimentos

públicos - precisa ser mantido e aperfeiçoado. O

governo tende a reparar agora uma falha no

dispositivo, não percebida no início, de que é

impossível acionar os gatilhos que permitiram

que o teto não desabe, já que a peça

orçamentária tem ela própria de respeitá-lo. Uma

PEC, de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-

RJ) procura abrir esse caminho, que seria

pavimentado pela possibilidade de reduzir a

jornada e os salários dos servidores, suspender o

abono salarial, pelo lado das despesas, e reduzir

benefícios fiscais e aumentar a alíquota do INSS,

pelo das receitas (O Globo, 7 de setembro).

A PEC em tese resolverá o problema para o qual

a lei de responsabilidade fiscal buscou a solução

e foi barrado pela Justiça. O Supremo Tribunal

Federal considerou inconstitucional medidas de

correção previstas na lei que estabeleciam os

pontos agora considerados, como redução de

salários e jornada.

A aprovação da PEC seria apenas parte de uma

solução provisória para a questão dos gastos com

pessoal. O governo precisa realizar uma reforma

administrativa séria, para além das dificuldades

conjunturais. Há propostas conhecidas que

deveriam ser aproveitadas, como as feitas por

Ana Carla Abrão, Armínio Fraga, ex-diretor do BC

e Carlos Sundfeld, em estudo para a consultoria

Oliver Wyman.

O diagnóstico parte de números conhecidos,

como os elaborados pela OCDE e o Banco

Mundial. O Brasil, entre os emergentes, é o que

mais gasta com o funcionalismo, depois da África

do Sul. Ainda que essa despesa avance em ritmo

menor que a da previdência, em termos reais

cresce mais do que as receitas públicas (56%

ante 42% entre 2003 e 2016). Em todas as

esferas (União, Estados e municipios), incluindo

benefícios, essa rubrica soma 13,3% do PIB,

maior até que os 10,4% dos países

desenvolvidos. A folha de pagamentos do setor

público na União encosta nos 40% da receita

corrente líquida - nos Estados é muito superior e

contam-se nos dedos aqueles que se mantiveram

nos limites fixados pela LRF.

Consertar as deficiências é uma batalha política

séria, que precisa ser travada. Racionalizar a

máquina pode ser o primeiro passo. O estudo

aponta a existência de 309 carreiras na União,

mais de 100 nos Estados e pelo menos 40 nos

municípios. Cada uma delas é regida por

dispositivos legais próprios, criando uma Babel

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cujos efeitos são a garantia inamovível de

benefícios e vantagens.

Promoções e aumentos salariais ignoram o

mérito. A avaliação do desempenho é inexistente

ou pró-forma, enquanto que a escala de

vencimentos parece, para quem não trabalha

para o Estado um paraíso: há promoções e

progressões automáticas. Esse ponto é

particularmente importante. O mau desempenho

é um dos poucos motivos pelos quais um

servidor pode ser demitido e não é levado a

sério. A estabilidade, que está no centro dessas

questões, é outro. O estudo não a menciona,

mas ultrapassar os três primeiros anos na

carreira garante, no esquema vigente, uma vida

profissional sem sobressaltos. É importante

elevar a barreira probatória e restringir a

estabilidade só a carreiras típicas de Estado, o

que não é feito e precisaria ser.

https://www.valor.com.br/opiniao/6430019/o-

estado-precisa-de-uma-reforma-administrativa-

seria

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O compliance e o dano ambiental

Por Luciana Lanna e Jair Jaloreto

O compliance encontrou forte apoio na Lei

12.846 de 2013, (Lei Anticorrupção). A grande

inovação dessa lei é punir as pessoas jurídicas

que praticam atos contrários à administração

pública. Também cabe destacar o compliance

como um dos mecanismos de prevenção de

desastres ambientais, mas não o único. No Brasil

há também o controle externo sobre as

atividades econômicas que possam gerar

relevante impacto ambiental, que vai se dar pelo

intermédio do Ministério Público e das agências

reguladoras.

No que se refere às normas de direito ambiental,

destaca-se que a regulação ambiental no Brasil

vai surgir de maneira mais estrita a partir da

década de 90, impondo uma série de condutas

que antes não estavam previstas em lei.

Instituíram-se regras claras de conduta aos

detentores da atividade econômica, como reforço

ao aparato de fiscalização do Estado. Também

vieram as multas e penalidades, daí a

necessidade de estar "em conformidade" com a

norma.

Com efeito, um dos princípios norteadores do

Direito Ambiental é o do poluidor-pagador. É

fazer com que os responsáveis pela degradação

ao meio ambiente sejam obrigados a arcar com

os custos da reparação ou compensação dos

danos causados.

Desconsiderar futuras consequências no âmbito

criminal em prol de um ganho imediato pode ser

fatal para pessoa jurídica

A Lei de Crimes Ambientais, por sua vez,

contempla a responsabilização penal do agente

que provocou o dano, de forma dolosa ou

culposa. De acordo com o artigo 2º da lei, podem

ser punidos o "diretor, o administrador, o

membro de conselho e de órgão técnico, o

auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de

pessoa jurídica, que, sabendo da conduta

criminosa de outrem, deixar de impedir a sua

prática, quando podia agir para evitá-la".

Da mesma forma, o artigo 3º da lei prevê a

punição civil e criminal das pessoas jurídicas ante

o cometimento de crimes contra o meio

ambiente, "nos casos em que a infração seja

cometida por decisão de seu representante legal

ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no

interesse ou benefício da sua entidade"

Assim, desconsiderar futuras consequências no

âmbito criminal em prol de um ganho imediato

pode ser fatal. Dentre as penalidades previstas

na lei à pessoa jurídica estão a "suspensão

parcial ou total de atividades", "interdição

temporária de estabelecimento, obra ou

atividade", bem como a "proibição de contratar

com o Poder Público, bem como dele obter

subsídios, subvenções ou doações".

Agrava o cenário a tensão provocada por conta

dos últimos desastres ambientais no país. A

Câmara dos Deputados aprovou em junho deste

ano o Projeto de Lei 2.787/19, que tipifica o

crime de ecocídio, a destruição em larga escala

do meio ambiente.

Na prática, o PL pretende alterar a Lei de Crimes

Ambientais para tornar crime a conduta de dar

causa a desastre ecológico pela contaminação

atmosférica, hídrica ou do solo, pela destruição

significativa da flora ou mortandade de animais,

que gere estado de calamidade pública. Também

propõe tornar crime a conduta de dar causa a

rompimento de barragem pela inobservância da

legislação, de norma técnica, da licença e suas

condicionantes ou de determinação da autoridade

ambiental e da entidade fiscalizadora da

segurança de barragem.

As penas previstas são duríssimas. No primeiro

caso, podem chegar a 20 anos, e no segundo, a

cinco. O PL prevê o aumento do limite para

multas por infrações administrativas ao patamar

de um bilhão de reais. A considerar a

sensibilidade da matéria, a tendência é que, com

uma ou outra emenda o Projeto se convole em

lei.

Por fim, além da conformidade à normativa legal,

em termos amplos, o compliance refere-se à

observância de parâmetros de caráter ético e de

política empresarial, através da adoção de

estandartes e diretivas empresariais.

Para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no

âmbito da análise da responsabilidade

administrativa, o aspecto ambiental recai sobre o

"Duty of Loyalty" (Deveres de Lealdade - art. 155

da Lei nº 6404/76), levando-se em consideração

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a consciência que o administrador deve ter do

nexo de causalidade entre a conduta dele de não

corrigir ou interromper uma atividade e o

possível dano ao meio ambiente.

As empresas de capital aberto são obrigadas a

descortinar sua governança ambiental, sobretudo

nos setores mais sensíveis (poluição do solo,

rios, geotécnicas, sonoros). Trata-se de uma

supervisão baseada em risco, visando atividades

que potencialmente podem gerar risco maior

para a sociedade.

Para que haja efetividade, o compliance deve ser

forte e independente, de modo que, ao se

constatar uma não conformidade com a

legislação ambiental, geradora de risco iminente,

efetivamente se consiga corrigir o rumo e colocar

a atividade da empresa nos eixos, mesmo que

isso gere algum custo a curto prazo.

Ao deliberar sobre processos mitigatórios de risco

ambiental que possam incrementar os custos

operacionais da empresa e/ou diminuir seu

faturamento ou margem de lucro, a diretoria

executiva e conselho de administração devem

sopesar eventuais conflitos de interesse, priorizar

os interesses da organização como um todo, a

perenidade da companhia e a primariedade dos

seus executivos.

Luciana Lanna e Jair Jaloreto são,

respectivamente, advogada especialista em

Direito Ambiental, responsável pela área

ambiental de Lemos e Associados; advogado

criminalista, especialista em Direito Penal das

Empresas, sócio fundador de Jaroleto e

Associados.

Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do

jornal Valor Econômico. O jornal não se

responsabiliza e nem pode ser responsabilizado

pelas informações acima ou por prejuízos de

qualquer natureza em decorrência do uso dessas

informações

https://www.valor.com.br/legislacao/6429891/o-

compliance-e-o-dano-ambiental

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Setor primário e inovação

Por Jorge Arbache

Todas as economias da América do Sul são

classificadas como dependentes de commodities,

isto é, as suas exportações são compostas

predominantemente por commodities. O boom de

preços da década passada contribuiu para

acentuar esta condição e atrair grandes

empresas e investimentos para o setor, o que

ajudou a aumentar a renda per capita da região.

Porém, a expansão do setor primário não esteve

livre de críticas. Uma delas foi que o crescimento

do setor acentuou um fenômeno já bastante

característico e problemático da região, que é a

forte polarização entre empresas. De um lado,

estariam empresas grandes e modernas voltadas

para exportação de commodities. De outro,

empresas pequenas voltadas, majoritariamente,

para consumo doméstico e caracterizadas pelo

baixo dinamismo e baixa produtividade. Haveria

um quase vazio de empresas entre esses dois

conjuntos quase isolados.

Como é inegável a vocação da região para

commodities, o desafio, então, seria o de

conciliar os interesses das grandes e pequenas

empresas e, assim, promover um

desenvolvimento mais harmônico e sustentado.

De fato, esta conciliação é possível. Isto porque

atividades primárias oferecem, e cada vez mais,

muitas oportunidades de negócios para pequenas

empresas.

Atividades primárias podem contribuir para

fortalecer ecossistemas de inovação, valorizando

as cadeias de produção

Considere o que se passa na mineração. O setor

tem enormes desafios em áreas como uso mais

racional de águas, gestão de resíduos, redução

de emissão de poluentes, eficiência energética,

uso de energias limpas e de combustíveis

sustentáveis, aumento da segurança no trabalho,

aumento da produtividade, relacionamento com

comunidades, dentre tantos outros. Esses

desafios necessitam ser enfrentados não apenas

para atender às exigências sociais e regulatórias

cada vez mais rigorosas, mas, também, clientes

preocupados com sustentabilidade.

O agronegócio também tem novos desafios que

requerem novas soluções, incluindo recuperação

e uso mais racional de águas, aumento da

produtividade, otimização do uso dos solos,

preservação de matas, produção sustentável,

melhorias logísticas, acesso a mercados, gestão e

planejamento, relacionamento com comunidades

e um número crescente de serviços.

Em razão da natureza daqueles problemas,

muitos deles com especificidades locais, grandes

empresas do setor primário não têm estrutura

organizacional nem capacitação, conhecimento e

granularidade necessários para enfrentarem

aqueles múltiplos desafios. É neste contexto que

parceiros ágeis, inovadores, flexíveis e com

conhecimento do terreno podem fazer a

diferença.

De fato, está-se criando um promissor mercado

na região para pequenas empresas de cunho

tecnológico, as startups, visando a provisão de

soluções customizadas e com uso de muito

conhecimento. Análise de dados, big data,

inteligência artificial, drones, serviços de

imagens, robôs, automação, operação remota,

nanotecnologia, biotecnologia, materiais

avançados e funcionais já são parte do dia a dia

de muitos daqueles negócios.

O mercado regional é suficientemente grande

para oferecer oportunidades para pequenas

empresas testarem e validarem soluções,

refinarem modelos de negócios, atingirem escala

comercial e ganharem experiência de mercado.

As pequenas empresas beneficiam-se, ainda, das

externalidades dos seus contratantes, muitas

vezes empresas já estabelecidas, com entrada

internacional e com acesso a mercados e redes

de contato que criam oportunidades para que as

pequenas empresas possam comercializar os

seus produtos e serviços em outros mercados e,

eventualmente, se tornem pequenas

multinacionais.

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Muitas iniciativas inovadoras já estão em curso

em países da região, incluindo na Argentina,

Brasil e Chile. O Agtech Valley no interior de São

Paulo, por exemplo, é visto como o congênere do

Silicon Valley para o agronegócio do

subcontinente.

O setor primário está, portanto, contribuindo

para o fortalecimento do ecossistema de

inovação da região, que, por sua vez, está

enriquecendo e valorizando as cadeias de

produção de commodities com muitas soluções

"embarcadas" em uma tonelada de cobre ou de

soja.

Ainda mais encorajadoras são as evidências de

que muitas daquelas inovações estão sendo

adaptadas e utilizadas na indústria manufatureira

e nos serviços, fomentando um círculo virtuoso

mais amplo de produtividade, competitividade e

criação de valor e dando vazão para o

crescimento de empresas de porte médio.

O mercado de venture capital da região está em

franco crescimento e já está atraindo grandes

investidores internacionais que já identificaram a

proposição de valor de várias pequenas empresas

e o seu potencial para levar as suas soluções

para outras paragens.

Esse movimento também está criando

oportunidades para universidades e centros de

inovação se engajarem em agendas do tipo

"mission-oriented innovation", estimulando um

rico processo de geração de conhecimento e de

ideias e de atração de jovens talentos.

A fase positiva por que passa a agenda de

inovação da região nos permite ser otimistas e,

quiçá, mais ambiciosos para fazer deste setor

uma mola propulsora do crescimento sustentado

e sustentável. Mas, para realizar todo o enorme

potencial, será preciso um maior

desenvolvimento de redes integradas para

startups, aceleradoras e fundos de

investimentos; fortalecimento e modernização

regulatória dos mercados de capitais para atrair

mais recursos e encorajar a constituição de

novos fundos de venture capital; legislações que

favoreçam a conexão entre universidades e

empresas; acesso a estações experimentais de

testes e ambiente colaborativo entre grandes e

pequenas empresas, incluindo apoio durante a

fase de internacionalização.

O avanço desta agenda consolidará hubs de

conhecimento e gerará externalidades que

ajudarão a fomentar a prosperidade e combater a

pobreza na região.

Jorge Arbache é vice-presidente de setor privado

do Banco de Desenvolvimento da América Latina

(CAF) e escreve mensalmente neste espaço.

https://www.valor.com.br/opiniao/6430015/setor

-primario-e-inovacao

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Mercedes vai abandonar modelos a

combustão em no máximo 20 anos

Por Marli Olmos | De Frankfurt

Ao assumir a presidência mundial da Mercedes-

Benz e do conselho do grupo Daimler, há quatro

meses, Ola Källenius, enfrentou a missão de

substituir Dieter Zetsche, um dos mais

respeitados representantes da indústria

automobilística mundial. Zetsche, um engenheiro

nascido na Turquia, viveu o auge das alianças

entre montadoras e atuou intensamente nas

bem-sucedidas parcerias e também nas

fracassadas. Källenius, economista nascido na

Suécia, está, agora, no comando de uma nova

fase: a irreversível troca dos motores a

combustão por elétricos, a única maneira, diz, de

"encontrar uma alternativa" para reduzir os

níveis de emissões de dióxido de carbono nos

veículos.

O executivo de 50 anos é um entusiasta não só

dos veículos elétricos como do arsenal

tecnológico que tomou conta dos veículos. "Há

um tempo, um carro era uma ilha mecânica; mas

hoje transformou-se num dispositivo, como se

fosse um smartphone com rodas", afirma. Para

ele, a extensão da transformação da indústria

automobilística não tem precedentes.

"Já vi muitos altos e baixos nessa indústria, mas

nunca um momento de tantas incertezas e, ao

mesmo tempo, com tantas oportunidades", disse,

ontem, em Frankfurt, depois da sua primeira

participação num salão de automóvel como

presidente da companhia. Källenius começou no

grupo Daimler há 26 anos. Chefiou a área de

vendas antes de assumir o novo cargo.

Ele diz que é imprevisível saber o que vai

acontecer com os carros daqui a 20 anos. Sua

única certeza é que a partir de 2039 a Mercedes-

Benz só venderá carros elétricos ou híbridos. É

uma meta fixada pela companhia. Depois disso,

prevê, será a vez de novas tecnologias para

geração de motores elétricos, como as células de

combustível.

Apesar de os fabricantes de veículos terem

pressa para colocar a eletricidade em seus

produtos, por pressão de normas mais rígidas, os

prazos de Källenius na área da eletrificação são

longos quando ele pensa globalmente. Nem todos

os países estão preparados para um salto desses,

incluindo o Brasil. "Trata-se de uma direção que

temos que seguir, como parte do acordo de Paris

sobre o clima; mas essa viagem não será a

mesma em todo o mundo e nem acontecerá na

mesma velocidade em todos os países",

destacou, ao falar com um pequeno grupo de

jornalistas de três continentes diferentes.

Para ele, as alianças entre montadoras e com a

indústria de tecnologia continuarão a ser uma

forma de diluir os altos custos de

desenvolvimento de novidades como o carro

autônomo. "Como marca de luxo ainda temos a

missão de transportar as pessoas do ponto A

para o ponto B com estilo mas, agora, também,

de forma sustentável".

Segundo ele, no processo de parcerias, as

montadoras precisam ser cuidadosas na

preservação das características da marca. Mas

em algumas situações isso faz sentido. Ele cita o

caso da parceria que a própria Mercedes fechou

com a rival BMW.

"O desenvolvimento de carros autônomos exige

investimentos enormes. Se temos duas equipes

de engenharia competentes, debruçadas sobre o

mesmo problema, que falam a mesma língua e,

por acaso, ficam a apenas 200 quilômetros de

distância, por que não juntar esforços?"

Da mesma forma, Källenius prevê a continuidade

de parcerias entre montadoras e a indústria de

tecnologia, uma relação que não se cogitava no

passado. "Quando aparecemos pela primeira vez

na CES nos perguntavam o que um fabricante de

veículos fazia ali. Hoje a indústria de dispositivos

usa os carros para suas demonstrações", diz, em

referência à maior feira de tecnologia do mundo,

que acontece anualmente em Las Vegas.

Ao ser questionado sobre os efeitos da guerra

comercial para companhias como a Mercedes,

Källenius diz que problemas de geopolítica e

tensões comerciais "não são bem-vindos em

nenhuma empresa". "Muito menos em

companhias com a pegada global como é a

indústria automobilística", diz. "É como colocar

pimenta no prato. Mas é o que há e temos que

lidar com isso".

Já em relação à América do Sul, Källenius afirma

que a região é importante para a companhia,

principalmente na área de veículos comerciais.

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Mas demonstra preocupação com a Argentina.

"Brasil e Argentina estão entre nossas

prioridades e investimos na região há décadas.

No Brasil, depois de um período difícil, que nos

exigiu a reestruturação da operação, agora

estamos num processo de lançamento de novos

veículos. Quanto à Argentina, estamos

acompanhando, mas o país parece numa

situação economicamente difícil".

A Mercedes produz na Argentina a van Sprinter.

A operação não foi totalmente afetada pela crise

porque a maior parte da produção é exportada

para o Brasil. Mas no sentido contrário, o

agravamento da crise no país vizinho tem

afetado as fábricas brasileiras. A Volkswagen,

maior exportadora de carros do Brasil, vai

interromper os embarques do país para o

mercado argentino nos próximos quatro meses.

"Decidimos tomar essa decisão para baixar os

estoques", afirma o presidente da Volkswagen na

América Latina, Pablo Di Si. "Na Argentina, todo

aumento de inflação tem que ser repassado para

o preço. Mas os reajustes de salários não seguem

a mesma velocidade".

A repórter viajou a convite da Anfavea

https://www.valor.com.br/empresas/6430105/m

ercedes-vai-abandonar-modelos-combustao-em-

no-maximo-20-anos

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CTG investe em laboratório de inovação no

Brasil

Por Camila Maia | De São Paulo

A CTG Brasil, subsidiária brasileira da gigante

chinesa dona da hidrelétrica de Três Gargantas,

anuncia hoje a criação de seu primeiro

laboratório de inovação no país. Segundo José

Renato Domingues, vice-presidente corporativo

da companhia, o investimento reflete a estratégia

"clara e definida" da CTG de desenvolver

soluções digitais para geração e comercialização

de energia.

A iniciativa surgiu de uma parceria entre a

companhia e a Associação Catarinense de

Tecnologia (Acate), que já tem um laboratório

em funcionamento em Florianópolis. O Digital

Innovation Lab ficará em São Paulo, utilizando o

suporte e conhecimento técnico desenvolvido

pela Acate.

O investimento do projeto é modesto para o

tamanho da CTG: R$ 2,4 milhões, sendo 20% de

recursos próprios e o restante da verba

obrigatória do programa de Pesquisa e

Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel). "Inovação é uma

tremenda prioridade para a CTG. O investimento

inicial no laboratório será para que possamos

atingir um aprendizado de como lidar com esse

ecossistema", disse Domingues. Além disso, o

valor não é um "teto". Se a CTG achar

interessante desenvolver algum projeto que não

se encaixa no programa de P&D, a companhia

poderá fazer investimentos adicionais.

Segunda maior geradora privada do Brasil, a CTG

está investindo R$ 3 bilhões na modernização

das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira. "Cada

uma das máquinas das usinas que volta para o

chão depois de ser modernizada vem com

centenas de sensores que vão gerar informações

e dados, e vão melhorar a operação e a

confiabilidade das máquinas", disse Domingues.

De acordo com o executivo, as soluções que

serão desenvolvidas no laboratório poderão ser

aplicadas nesse contexto. A CTG também vê

oportunidade para desenvolver soluções digitais

na área de comercialização de energia, a fim de

agregar valor ao pacote que será oferecido aos

clientes.

A ideia é que, uma vez tendo desenvolvido um

projeto no laboratório, ele possa ser amplificado

para uma escala maior. "Vamos aprender antes

como aplicar de forma eficiente, por isso é um

laboratório", afirmou o executivo.

A parceria com a Acate inicialmente deve durar

dois anos. Nos próximos seis meses, o time da

entidade vai fazer uma "imersão" na CTG,

mapeando os principais desafios e os sistemas

usados. O novo laboratório deve ser inaugurado

em São Paulo no primeiro trimestre do ano que

vem.

https://www.valor.com.br/empresas/6430103/ct

g-investe-em-laboratorio-de-inovacao-no-brasil

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