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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 18 de Fevereiro 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 18 de Fevereiro 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3

Parques de SP terão varredura contra o Aedes neste sábado (16) ....................................................... 3

Sabesp inicia renovação de 171,6 km de tubulações de água em São Bernardo .................................... 4

Cheia do rio Tietê inunda bairros em Salto e Araçariguama ................................................................. 5

Rios limpos na zona sul de SP são um convite para a diversão ............................................................ 6

S.Bernardo inicia obra para reduzir desperdício de água em 6 bairros .................................................. 8

Em meio à falta de água, cresce interesse por poço ........................................................................... 9

Audiência pública debaterá crise no abastecimento de água em Sto André ......................................... 10

Mulher é multada por manter aves em cativeiro em Ilha Comprida, SP .............................................. 11

Estrada do Guaraú é interditada devido a rachaduras e risco de deslizamento ..................................... 12

Justiça anula autorização para corte de árvores do Bosque da Tívoli em São José ................................ 13

Promotoria abre inquérito para apurar poluição emitida pela Heineken em Araraquara ......................... 14

Lençóis Paulista sedia reunião de articulação do Programa Município Verde Azul .................................. 15

Audiência debate cava subaquática ................................................................................................ 16

Em São Paulo, Prefeito Joãozinho finaliza sua agenda política com reunião na Secretaria Estadual de Meio

Ambiente ................................................................................................................................... 17

Obras de barragem de Pedreira-SP destroem sítios arqueológicos ..................................................... 18

Comitê PCJ realiza reunião ordinária em Indaiatuba ......................................................................... 20

Santos tem todas as praias impróprias para banho .......................................................................... 21

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 22

Cosan vai emitir R$1,7 bi em debêntures para financiar a compra de fatia na Comgás ......................... 22

Governo discute garantias no mercado de energia após problemas de comercializadoras ..................... 23

Governo português diz que plano do fundo Elliot para EDP Brasil não é muito feliz .............................. 25

ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para Sudeste .................................. 26

ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para Sudeste .................................. 27

Consumo de gás crescerá 114% entre 2017 e 2040, diz relatório ...................................................... 28

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 29

Painel ........................................................................................................................................ 29

Mercado Aberto: Subsídio à luz de agricultores fará tarifa subir 2,1% em 5 anos ................................. 31

Mônica Bergamo: Vale já fez 254 doações de R$ 100 mil para parentes de mortos em Brumadinho ....... 32

ESTADÃO .................................................................................................................................. 34

Petrobras investe em painéis solares flexíveis como forma de energia ................................................ 34

J. Goldenber: Licenciamento e desastres ambientais ........................................................................ 36

Cosan negociou compra de participação da Previ na Vale ................................................................. 38

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 40

Brasileiro assume meca dos botânicos do mundo ............................................................................ 40

Temos muito a aprender com os índios, diz cientista ........................................................................ 43

Em acordo com PT, PSDB atua para isolar PSL em São Paulo ............................................................ 44

Novatos dominam maior Assembleia do país ................................................................................... 46

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Portal do GESP

Data: 15/02/2019

Parques de SP terão varredura contra o Aedes neste sábado (16)

Iniciativa da Saúde integra órgãos estaduais,

prefeituras e população no combate ao

mosquito que transmite dengue, zika e

chikungunya

A Secretaria de Estado da Saúde promove

neste sábado (16) uma ação simultânea de

limpeza e eliminação de criadouros do Aedes

aegypti nos parques estaduais. O trabalho é

feito em parceria com a Secretaria de Estado de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Defesa Civil,

DAEE (Departamento de Águas e Energia

Elétrica), e conta com apoio das Prefeituras e

população.

A partir das 9h30 da manhã, equipes da Sucen

(Superintendência de Controle de Endemias) e

da Defesa Civil vão a campo em parques

urbanos, que costumam receber de 10 a 50 mil

pessoas por fim de semana. No roteiro estão os

parques Ecológico do Tietê, na zona Leste da

capital; Villa Lobos e Água Branca, na zona

Oeste; Juventude e Horto Florestal, na região

Norte, e Guarapiranga, na Sul.

Em todos esses espaços verdes, serão feitos

arrastões para identificar e remover potenciais

focos de proliferação do mosquito, como copos

e garrafas de plástico, tampas, embalagens e

itens descartados inadequadamente fora das

lixeiras. Também serão distribuídos materiais

informativos aos visitantes.

“Esta é uma orientação do governo, uma ação

conjunta e multidisciplinar para reduzir a

proliferação do mosquito transmissor em São

Paulo. A zeladoria nestas áreas ocorre

regularmente, mas esta parceria é fundamental

para garantir que a população continue

frequentando estes espaços de lazer

seguramente, sem risco de contaminação”,

ressalta o Secretário de Infraestrutura e

Meio Ambiente, Marcos Penido.

A ação é parte do Plano Estadual de Combate

ao Aedes, que engloba ações integradas entre

as Secretarias da Saúde, Educação,

Infraestrutura e Meio Ambiente, Defesa Civil,

Artesp (Agência de Transporte do Estado de

SP), com apoio das prefeituras e da população

paulista. Neste sábado (16), o trabalho em

parques encerra a Semana Especial de

Mobilização programada pela Saúde.

“Finalizamos nossa Semana Especial de

mobilização contra o Aedes com a expectativa

de que todos os paulistas mantenham o

compromisso de cuidar das próprias residências

e de orientar vizinhos, amigos e familiares

sobre a importância do apoio mútuo na

eliminação de criadouros. Contamos com a

ajuda de todos para a prevenção da dengue,

zika e chikungunya”, declara o Secretário de

Estado da Saúde, José Henrique Germann

Ferreira.

Desde a última segunda-feira (11), a pasta

intensificou as estratégias de combate ao

Aedes, que inclui visitas técnicas em serviços

de saúde, videoconferências e capacitações de

profissionais de saúde para manejo clínico de

pacientes com suspeita de dengue.

No mês de janeiro foram registrados 4.595

casos confirmados de dengue. Dez cidades

concentram 77,4% dos casos de dengue

confirmados e somam 3.507 casos. A saber:

Andradina (1.250 casos); Bauru (945);

Araraquara (490); São José do Rio Preto (231);

Barretos (155); São Joaquim da Barra (120);

Agudos (118); Palestina (98); São Paulo (86) e

Ribeirão Preto (68).

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/par

ques-de-sp-terao-varredura-contra-o-aedes-

neste-sabado-16/

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Veículo: Repórter Diário

Data: 16/02/2019

Sabesp inicia renovação de 171,6 km

de tubulações de água em São Bernardo

Ao lado do secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, e do diretor-presidente da Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp), o prefeito de São Bernardo, Orlando

Morando, deu inicio neste sábado (15/02) à

primeira etapa das obras de renovação

estrutural de redes de abastecimento de água

que atendem regiões estratégicas da cidade. A

intervenção está recebendo investimento total

de R$ 110 milhões, com objetivo de melhorar a

qualidade da água que chega às residências e

comércios, além de reduzir perdas.

Ao todo, serão renovados 171,6 km de

tubulações de água, o equivalente à distância

entre São Paulo e Santo Antônio do Pinhal (SP),

trazendo uma economia de 1,4 bilhão de litros

de água a cada ano, após a conclusão do

programa. Na fase inicial do projeto serão

substituídos 87,7 quilômetros de redes,

beneficiando cerca de 180 mil moradores dos

bairros Taboão, Vila Mussolini, Vila Marchi e

Nova Petrópolis, consideradas regiões com

maior índice de perdas.

“Esta é mais uma ação de responsabilidade

socioambiental da Sabesp, que é uma empresa

que olha para o futuro. Água não é apenas um

bem essencial para o presente, mas também

para as próximas gerações. Nossa cidade tem

que ser exemplar no tratamento que dá a este

bem precioso, porque a caixa d´água de toda a

região metropolitana é a nossa represa Billings”

destacou o chefe do Executivo, que esteve

acompanhado de sua esposa e deputada

estadual, Carla Morando.

O projeto também prevê a instalação de nove

Válvulas Redutoras de Pressão (VRP), sendo

que 90% das obras serão executadas por meio

do método não destrutivo, ou seja, sem a

necessidade de abertura de valas nas ruas. A

primeira etapa tem previsão de conclusão em

18 meses. “Serão 4% a menos de água

desperdiçada, que passará a ser reservada.

Isso é zelar pelo meio ambiente. Essa parceria

com São Bernardo nos permite mostrar que

quando um governo quer a coisa anda”,

completou Penido.

Redução de desperdícios

A segunda etapa do projeto prevê a renovação

de 83,9 km de redes, atendendo os bairros

Pauliceia, Cacilda e Nova Petrópolis/Centro.

Esta fase deve ser iniciada no segundo

semestre de 2019. “A Sabesp e a Prefeitura

estão trabalhando em conjunto para aumentar

a segurança hídrica. Nos anos de 2014 e 2015

passamos por uma situação muito difícil e

estamos trabalhando para que isso não volte a

acontecer”, pontuou Benedito Braga.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/263

0792/sabesp-inicia-renovacao-de-1716-km-

de-tubulacoes-de-agua-em-sao-bernardo/

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Veículo: Cruzeiro do Sul

Data: 17/02/2019

Cheia do rio Tietê inunda bairros em

Salto e Araçariguama

A chuva da noite de sábado (16) fez subir o

nível de água do rio Tietê e provocou

inundações em bairros de Salto e

Araçariguama, cidades da Região Metropolitana

de Sorocaba (RMS) por onde o rio passa.

Em Salto, foram registrados alagamentos na

região central, no Jardim das Nações e no

Jardim Três Marias. Uma árvore caiu atingindo

uma residência e a rede elétrica no Largo São

João.

A entrada para a Ilha dos Amores, trechos do

Complexo da Cachoeira, Campo da Avenida e

trecho final Rua 24 de Outubro foram isolados.

Em Araçariguama, a situação mais crítica é no

Jardim Santa Ella, onde casas foram invadidas

pela água.

Segundo a Empresa Metropolitana de

Águas e Energia (Emae), a usina de Porto

Góes, em Salto, registra vazão de 700 mil litros

por segundo no Rio Tietê, volume que

representa o dobro da média registrado

normalmente. (Da Redação)

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Veículo: Folha de S. Paulo

Data: 17/02/2019

Rios limpos na zona sul de SP são um

convite para a diversão

Quem pensa que a cidade de São Paulo é

somente uma selva de pedra não sabe o que

está perdendo. Nos distritos de Parelheiros e

Marsilac, extremo sul da capital, ainda há rios

com águas limpas, onde é possível tomar banho

em cachoeiras e praticar esportes radicais,

como rafting e boia cross, e caminhar em trilhas

no meio da mata selvagem.

Os rios Capivari e Monos e suas cachoeiras

fazem parte do Polo de Ecoturismo de São

Paulo, criado em 2014 para garantir um

desenvolvimento sustentável e preservar os

mananciais da região, que fica dentro da APA

(Área de Proteção Ambiental) Municipal

Capivari-Monos.

A garantia de um banho em águas limpas é da

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo). Segundo o IQA (Índice de

Qualidade das Águas), os rios apresentam

condições de qualidade variando entre boa e

ótima.

E os guias locais vão além: são os únicos rios

limpos da cidade de São Paulo. "São limpos

porque não jogam esgoto nem nada nele",

afirmou o guia Jean da Silva Lima, 23 anos.

Os rios nascem na Serra do Mar e seguem

cursos diferentes até se reencontrarem

novamente na serra para formação da

cachoeira da Usina, com queda de 70 metros, e

desaguar em Itanhaém, já no litoral sul de São

Paulo.

Para conhecer as belezas naturais dos rios é

preciso disposição em ritmo de aventura.

Somente no Capivari são mais de 40

cachoeiras, quase todas elas em áreas

particulares. Por isso, a recomendação é

agendar as visitas com guias locais. O Posto de

Atendimento ao Turista de Parelheiros pode

indicar os profissionais.

Mas para quem quiser ir por conta própria o

parque de aventura Selva SP, em Marsilac, é

uma opção. No local fica a cachoeira Marsilac,

uma das mais conhecidas da região.

Porém, é preciso pagar R$ 10 para entrar e usar

a infraestrutura de banheiros, vestiários e

estacionamento. O local também oferece

passeios tendo o rio e a mata como cenários.

Já para nadar no rio Monos é de graça, mas sem

infraestrutura. Uma das entradas é na estrada

do Curucutu, em Parelheiros, perto da antiga

barragem, em Parelheiros.

Abastecimento

Além de promover lazer e diversão, as águas

limpas do rio Capivari também garantem o

abastecimento de boa parte das torneiras da

capital. Isso porque um terço da água que

passa pelo leito do rio é retirada para a represa

Capivari, um dos reservatórios que fazem parte

do sistema Guarapiranga.

"Muitas pessoas não sabem, mas a preservação

desse rio é extremamente importante para o

abastecimento de água na cidade de São

Paulo", afirmou o guia de turismo local Jean da

Silva Lima, 23 anos.

O rio Monos é outro atrativo para os dias calor.

Um dos acessos fica na estrada do Curucutu, na

antiga barragem da represa Billings,

atualmente desativada. Nos dias quentes, é

comum ver garotos pulando e nadando.

A diarista Roberta de Aquino Silva Siqueira, 33

anos, disse que sempre via pessoas nadando no

rio. Recentemente, criou coragem e também

entrou na água para ver se era fundo. E liberou

os filhos. A família gostou tanto que voltou no

dia seguinte.

"Achei ótimo vir aqui porque o rio é raso e

limpo. É maravilhoso tomar banho aqui porque

é de graça. E as crianças não cansam", afirmou

Roberta. "Aqui é muito bom", completou o filho

dela, Paulo Gustavo de Aquino, 12, um dos

mais animados da família no rio.

A professora Simone do Carmo Almeida

Barichello, 46 anos, até já tinha feito um

trabalho acadêmico sobre os rios limpos de São

Paulo, mas foi só em janeiro que conheceu

pessoalmente as belezas naturais do rio

Capivari.

"É muito interessante. aqui", afirmou ela, que

pretende voltar para fazer rafting (descida de

corredeiras em bote inflável).

Moradora de Cidade Dutra (zona sul), Simone

foi até a cachoeira Marsilac a convite da amiga

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Vanessa Caris, 39, "Já tinha vindo há muitos

anos, quando não tinha essa estrutura toda",

disse.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019

/02/rios-limpos-na-zona-sul-de-sp-sao-um-

convite-para-a-diversao.shtml

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 17/02/2019

S.Bernardo inicia obra para reduzir

desperdício de água em 6 bairros

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Veículo: O Liberal de Americana

Data: 18/02/2019

Em meio à falta de água, cresce interesse por poço

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 18/02/2019

Audiência pública debaterá crise no

abastecimento de água em Sto André

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Veículo: G1 Santos e Região

Data: 15/02/2019

Mulher é multada por manter aves em cativeiro em Ilha Comprida, SP

Flagrante ocorreu no Balneário Sete de

Setembro. Aves foram apreendidas e a

responsável multada em R$ 1 mil.

Uma mulher foi multada em R$ 1 mil por

manter aves sem documentação confinadas em

gaiolas, em Ilha Comprida, litoral de São Paulo.

A ação aconteceu durante patrulhamento da

Polícia Militar Ambiental, que apreenderam os

pássaros.

O flagrante ocorreu no Balneário Sete de

Setembro, que é área de proteção ambiental de

uso sustentável. Em frente a uma residência da

Rua Ivo Zanella, as equipes encontraram um

dos pássaros preso em uma gaiola.

Os policiais então desceram da viatura e

contataram a dona da residência, que permitiu

a entrada dos agentes. Eles constataram que a

ave era um periquito, conhecido como Tiriba-

de-testa-vermelha, da espécie Pyrrhura

frontalis. Outras três também estavam

próximas e presas.

Sem documentação, o animal foi classificado

como irregular, bem como os demais. Todos

eles foram apreendidos e encaminhados para a

sede do pelotão ambiental, para ser destinado

ao Centro de Triagem de Animais Silvestres

(Cetas).

Já a mulher acabou autuada em flagrante por

crime ambiental, previsto no artigo 25 da

resolução da Secretaria do Meio Ambiente

(SMA) 048/14, e multada em R$ 1 mil. A

ocorrência foi apresentada à Polícia Judiciária.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18408161&e=577

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Veículo: G1 Santos e Região

Data: 16/02/2019

Estrada do Guaraú é interditada

devido a rachaduras e risco de deslizamento

Apenas carros e veículos públicos estão

autorizados a utilizar a estrada.

A Estrada do Guaraú, único acesso ao bairro do

Guaraú, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, foi

parcialmente interditada. Técnicos do Instituto

de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto

Geológico avaliaram o local e constataram que

há risco de desmoronamento da via e pediram

interdições. Apenas carros e veículos públicos

estão autorizados a utilizar a estrada.

Na última quinta-feira (14), a Defesa Civil do

Estado de São Paulo, representada pelo Capitão

PM Ivan Panzarini Paiva, acompanhou equipe

do IPT, em vistoria técnica em Peruíbe. A

situação já era preocupante, por conta das

rachaduras, e havia a limitação parcial de

trânsito no km 6 da Estrada.

Com as chuvas, nesta sexta-feira (15), a

situação se agravou. No local, monitorado pela

Prefeitura, houve uma nova inspeção por

técnicos e engenheiros do IPT e Instituto

Geológico que constataram a necessidade de

maiores restrições a circulação de veículos, a

fim de evitar desmoronamento da via e seu

bloqueio total.

Segundo a Prefeitura de Peruíbe, carros de

passeio, pick-ups, veículos públicos em serviço

e emergenciais podem trafegar no local.

Caminhões, ônibus, caminhões de coleta de

lixo, veículos emergenciais particulares e o

transporte coletivo, feito por vans, estão

proibidos de utilizar a Estrada.

Equipes da Guarda Municipal e do Serviço de

Trânsito realizarão monitoramento 24h para

garantir o cumprimento das medidas adotadas.

Ainda segundo a administração municipal, o

prefeito Luiz Mauricio esteve com a sua equipe

no bairro do Guaraú. Ele se reuniu com a

comunidade, mostrou a gravidade da situação

e comunicou as medidas que, por motivos de

força maior, estariam sendo obrigatoriamente

tomadas. Na ocasião, o prefeito acrescentou

que já pediu ajuda com recursos da Defesa Civil

do Estado para a realização das obras de

recuperação da estrada o mais breve

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/02/16/estrada-do-guarau-

e-interditada-devido-a-rachaduras-e-risco-de-

deslizamento.ghtml

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Veículo: G1 Vale do Paraiba

Data: 16/02/2019

Justiça anula autorização para corte

de árvores do Bosque da Tívoli em São José

Corte das 430 árvores se tornou alvo de críticas

da comunidade e já estava parado desde março

após decisão liminar da Justiça.

A Justiça anulou a autorização para o corte de

árvores do Bosque da Tívoli, na Vila Betânia,

em São José dos Campos (SP). O corte das 430

árvores havia sido iniciado em fevereiro de

2018, mas se tornou alvo de críticas da

comunidade e está parado desde março após

decisão liminar da Justiça.

O local forma um bosque, atrás do Hospital

Santos Dumont, e tem cerca de 8,4 mil metros

quadrados. A área particular pertence a

construtora Marcondes César, que pretendia

montar um estacionamento de veículos no

local.

A remoção das árvores havia sido autorizada

pelo órgão ambiental responsável, a Cetesb,

mas virou alvo de crítica da população. A ação

foi paralisada após decisão liminar em março de

2018, que suspendeu a licença que havia sido

emitida pela Cetesb. A construtora recorreu,

mas o pedido foi negado.

Na sentença, a Justiça concluiu que a

autorização para o corte das árvores havia sido

concedido como se o terreno fosse em uma

propriedade rural, mas o espaço é uma área

verde urbana. A autorização foi considerada

nula e há um mandado de segurança que

impede o corte de árvores até que a situação

seja adequada.

Procurada, a Prefeitura de São José dos

Campos não se posicionou sobre o assunto até

a publicação da reportagem. A Cetesb informou

que não foi notificada da decisão e, por isso,

não vai comentar. Ninguém da Marcondes

César foi localizado para comentar o assunto.

A área particular pertence a construtora

Marcondes César, que pretendia montar um

estacionamento de veículos no local.

A empresa já havia informado anteriormente

que todos os documentos e processos estão

dentro do que a lei prevê. Além disso, faria uma

área verde na zona norte da cidade, como

forma de compensação ambiental.

Ela está localizada na Praça Penelupp Filho,

próximo da avenida Tívoli, tem quase nove mil

metros quadrados e 430 árvores, entre elas

abacateiros e mamoeiros - algumas plantas

foram cortadas.

Os moradores apontam que a remoção

prejudica a comunidade e o meio ambiente,

pois reduz a área verde da cidade e acaba com

um espaço que serve há anos a comunidade.

Eles pedem que a prefeitura faça do espaço um

parque.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18427526&e=577

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Veículo: G1 São Caros e Araraquara

Data: 17/01/2019

Promotoria abre inquérito para apurar

poluição emitida pela Heineken em Araraquara

Fábrica de cerveja, que já foi multada três

vezes pela Cetesb, afirmou estar licenciada e

que prestará todos os esclarecimentos

necessários às autoridades competentes.

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente,

Habitação e Urbanismo de Araraquara (SP)

instaurou um inquérito civil para apurar a

emissão de substâncias fora dos limites pela

fábrica de cerveja Heineken, no distrito

industrial da cidade.

O inquérito civil busca colher evidências que

comprovem a poluição atmosférica e processos

industriais irregulares - emissões, efluentes,

destinação de resíduos -, como dano ambiental

e poluição do ar, provocados pelo sistema de

tratamento de águas residuais da Heineken.

O promotor José Carlos Monteiro, responsável

pelo processo, requisitou ainda a instauração

de inquérito policial pelos mesmos motivos.

Em nota, a assessoria de imprensa da

Heineken, informou que a empresa está

devidamente licenciada e realiza expressivos

investimentos para a estação de tratamento de

despejos industriais e todos os esclarecimentos

serão dados às autoridades. (veja abaixo o

posicionamento completo).

Em janeiro, o EPTV2 mostrou o incômodo dos

moradores da região com o mau cheiro. Na

ocasião, o músico Marcos Volpe relatou que o

fedor invadia as casas por volta das 2h e 18h.

'O cheiro entra nas residências e fica. Para você

ter uma noção a gente acorda com o cheiro. E

sufocado', contou.

O documento de solicitação de inquérito leva

em conta a falta de medidas administrativas da

empresa, mesmo com os autos de infração e

imposição de penalidades de advertência e

multas da Cetesb.

Até o dia 18 de janeiro, a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) havia aplicado três multas à fábrica

somando R$ 27 mil, além de uma advertência.

Em nota, a empresa informou que a unidade

industrial de Araraquara está devidamente

licenciada e atende os padrões legais exigidos

para suas atividades.

Em razão de manifestações da comunidade

vizinha, a Heineken disse que realiza

'expressivos' investimentos em estrutura e

equipamentos da estação de tratamento de

despejos industriais, com o acompanhamento

da Cetesb. Segundo a empresa, essas medidas

visam evitar a geração de odor mesmo em

condições climáticas adversas.

A nota também abordou que a Heineken

"reforça seu profundo respeito às pessoas e ao

meio ambiente e que prestará todos os

esclarecimentos necessários às autoridades

competentes.'

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18443674&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Lencois Notícias

Data: 16/02/2019

Lençóis Paulista sedia reunião de

articulação do Programa Município Verde Azul

Benedicto Blanco

O encontro com representantes dos municípios

aconteceu no Espaço Cultural de Lençóis

Paulista

Na quinta-feira, 14, aconteceu a reunião de

Articulação Intermunicipal do Programa

Município Verde Azul em Lençóis Paulista. A

reunião foi conduzida pelo interlocutor de

Lençóis Paulista, Helton Damacena de Souza, e

contou com a presença do Prefeito Anderson

Prado de Lima, que enalteceu a importância das

ações realizadas no âmbito regional em prol do

meio ambiente. O Secretário de Agricultura e

Meio Ambiente, Claudemir Rocha Mio, também

recepcionou os participantes.

Com o resultado da reunião surgiram cinco

propostas principais a serem desenvolvidas,

que referentes aos seguintes temas: 1.

Arborização Urbana para realização de curso de

poda e manejo entre os municípios, a ser

realizado no dia 28 de março de 2019 em Barra

Bonita; 2. Salvaguarda da fauna silvestre para

curso de criação de centros de reabilitação de

fauna silvestre (resgate, soltura e

encaminhamentos); 3. Expansão do Programa

'Quando Acaba a Pilha', que já é estabelecido

em Lençóis Paulista e também é desenvolvido

com sucesso em outros cinco municípios da

região (Macatuba, Pederneiras, Borebi, Agudos

e Iacanga); 4. Guia de compras sustentáveis,

ação de articulação em 2018 para aplicação

junto aos setores de licitação das prefeituras;

5. Articulação para realização de simpósio e

oficinas de educação ambiental, que são

realizadas anualmente, e inicialmente será em

Araraquara, com o objetivo de disseminar a

educação ambiental, espaços, centros, ações e

programas da região.

Participaram do encontro os interlocutores dos

municípios de Agudos, Araraquara, Barra

Bonita, Boraceia, Borebi, Dois Córregos,

Iacanga, Ibitinga, Itapuí, Lençóis Paulista,

Macatuba, Piratininga, Reginópolis, Sabino, São

Carlos e Torrinha. Outros municípios ainda

manifestaram interesse, porém não puderam

marcar presença nessa primeira ocasião, entre

eles Pongaí, Taquaritinga, Mendonça, Ibirá,

Pederneiras e Bariri.

A ação de articulação está prevista dentro dos

critérios da diretiva Estrutura e Educação

Ambiental do Programa Município Verde Azul.

Para o ciclo 2019, a fase de qualificação da

certificação se encerra em 15 de abril de 2019

e a certificação final está prevista para 1º de

outubro de 2019, para a qual todos os

municípios deverão desenvolver ações sobre as

dez diretivas do PMVA.

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lençoenses Lençóis é contemplada com

projetos do Programa de Ação Cultural Lençóis

Paulista sedia reunião de articulação do

Programa Município Verde Azul

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18415736&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Tribuna de Santos

Data: 16/02/2019

Audiência debate cava subaquática

A cava subaquática de Cubatão e seus possíveis

impactos no meio ambiente foram debatidos na

noite de ontem, em audiência pública na

Câmara de Santos. Embora já tenha sido

discutido, o tema veio a tona após odesastre de

Brumadinho (MG), em que morreram 166

pessoas e 144 continuam desaparecidas.

Autoridades ambientais da região garantem

que a cava é segura e apresenta um risco

mínimo para o meio ambiente estuarino.

Em reportagem publicada na edição de A

Tribuna do último dia 29 de janeiro, a

Companhia Ambiental do Estado deSão Paulo

(Cetesb), que emitiu a licença ambiental da

obra, descartou o risco de a cava se romper ou

poluir o estuário com o material que recebeu,

causando um desastre ambiental na região. A

cava subaquática foi construída pelo Terminal

Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita

(Tiplam) para depositar material dragado do

Canal de Piaçaguera. Sedimentos

contaminados por causa da atividade do polo

industrial de Cubatão foram depositados ali.

Para a vereadora Telma de Souza (PT), que

convocou a audiência, o objetivo dessa reunião

era reunir movimentos ambientais, ter

informações, traçar um planejamento e

conscientizar a população sobre a questão.

'Estamos juntando forças, juntando

argumentos para construir uma logística', disse

Telma. Segundo Telma, o Tiplam foi convidado,

mas não compareceu. A sala de audiências

ficou lotada. Movimentos ambientalistas

levaram faixas contra a cava. O professor

universitário e consultor portuário Rafael

Pedrosa afirma que o Porto de Santos deve

crescer, mas de forma sustentável. 'Isso não

ocorre hoje, porque buscamos sempre as

alternativas mais baratas', diz. O procurador da

República em Santos, Antonio José Molina

Daloia, lembra que, em 2017, o Ministério

Público havia recomendado à Cetesb, com

base em laudos, que a cava não fosse

implantada.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18423314&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Prefeitura de Pereira Barreto

Data: 15/02/2019

Em São Paulo, Prefeito Joãozinho finaliza sua agenda política com reunião na Secretaria Estadual de Meio

Ambiente

Prefeito Joãozinho passou a semana na capital

do estado para buscar recursos e apoio para

viabilizar projetos para Pereira Barreto.

O Prefeito da Estância Turística de Pereira

Barreto, Joãozinho, viajou até São Paulo,

capital do estado e sede do Governo Paulista,

para cumprir uma série de encontros políticos

junto a gestores do das secretarias estaduais e

deputados estaduais, para viabilizar recursos

para o município. A agenda do prefeito em São

Paulo foi encerrada na Secretaria Estadual de

Meio Ambiente.

A última reunião que o Prefeito Joãozinho

contou com a presença de prefeitos que

também participam do CIENSP (Consórcio

Intermunicipal do Extremo Noroeste). Os

integrantes do consórcio foram até a Secretaria

Estadual do Meio Ambiente cobrar uma posição

da pasta em relação à situação dos aterros

sanitários, que agora funcionarão sob novas

regras imposta pela CETESB (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) Outro

ponto discutido na reunião foi a apresentação

de estudos técnicos para a elaboração do Plano

Regional de Resíduos Sólidos Urbanos.

Embora Pereira Barreto, dentre as cidades da

região esteja a frente na situação da construção

e libração do descarte dos resíduos sólidos, já

que a Prefeitura Municipal está finalizando a

construção da segunda célula do Aterro

Municipal, a participação do Prefeito Joãozinho

neste encontro foi fundamental para esclarecer

diversos pontos da situação ambiental a nível.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente

solicitou ao CIENSP que envie projetos e

propostas irá agendar uma nova reunião, desta

vez com três representantes técnicos do

consórcio, além do Presidente do CIENSP, o

Prefeito de Ilha Solteira, Otávio Gomes, e a

Equipe Técnica da CETESB para analisar as

propostas para a região.

Esse encontro contou com a presença dos

prefeitos de Ilha Solteira, Murutinga do Sul,

Andradina, Mirandópolis, Sud Mennucci,

Suzanápolis, Guaraçaí e Bento de Abreu. Das

17 prefeituras participantes do CIENSP, oito

delas estão com problemas sérios em relação

aos serviços de descarte de lixo. A reunião se

estendeu ao longo de toda a tarde desta quinta-

feira, e acabou encerrando por volta das

20h30min.

https://www.pereirabarreto.sp.gov.br/noticias

/prefeitura/em-sao-paulo-prefeito-joaozinho-

finaliza-sua-agenda-politica-com-reuniao-na-

secretaria-estadual-de-meio-ambiente

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal GGN

Data: 15/02/2019

Obras de barragem de Pedreira-SP

destroem sítios arqueológicos

por Cida de Oliveira, da RBA

Pedreira (SP) – O Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (Iphan) classifica

comopatrimônio natural o conjunto de

paisagens que deve ser preservado por causa

de sua feição paisagística e do interesse

público. A informação consta da página 36 do

Relatório de Impacto Ambiental (Rima) das

barragens de Pedreira, no município de mesmo

nome, e a de Duas Pontes, que será construída

na vizinha Amparo assim que a Agência

Nacional de Águas (ANA) liberar a outorga.

Ambas são de responsabilidade do

Departamento de Águas e Energia Elétrica

(Daee), do governo de São Paulo.

Nessa perspectiva, as margens do rio Jaguari

que serpenteiam estradas de terra em bairros

não muito distantes do centro de Pedreira,

poderiam ser identificados como patrimônio

natural local e assim serem preservadas. Afinal,

atraem centenas de pessoas que buscam

momentos de sossego junto à natureza.

No entanto, o que se vê na área que será

inundada pela futura represa é um acelerado

processo de destruição da vegetação nativa e

de sítios arqueológicos catalogados pelo Iphan.

Isso porque no último dia 5, a prefeitura de

Pedreira decretou o embargo temporário da

obra, que deve ficar paralisada até o estado

apresentar um plano de emergência, já que

barragem de 52 metros de altura é considerada

de alto risco para a população da cidade. Em

caso de rompimento, boa parte da cidade será

destruída em poucos minutos.

São reivindicados ainda um projeto de

implantação de estradas no entorno para que o

maquinário não passe pelo centro da cidade,

aumento do efetivo da Polícia Militar e Polícia

Civil e o aporte de verbas para a saúde, entre

outros.

Em inquérito civil em andamento no Grupo de

Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) de

Campinas, os promotores destacam um estudo

da Fundação Florestal que mostram dados

preocupantes. A vegetação que será destruída

no entorno da barragem, com autorização da

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), corresponde aos últimos 20% de toda

a vegetação remanescente da Mata Atlântica.

O Gaema destaca ainda que o Plano de Manejo

da Área de Proteção Ambiental de Campinas,

que em parte será afetada pelo represamento

do rio Jaguari, também será afetado. A mata do

córrego da Linde, listada como um dos 15

fragmentos principais da unidade de

conservação, será alagada sem que tenha sido

apresentado um projeto de mitigação.

Os ataques à vegetação afetam diretamente a

fauna. Populações de pequenos animais, peixes

e insetos também são prejudicados. A

consequência a curto prazo é o desequilíbrio de

todo o meio ambiente da região.

No chão

Outro dano ao patrimônio de Pedreira é a

demolição de antigas construções. Casas de

fazendas de café, sítios, ruínas e até prédios

mais recentes, como pousadas procuradas para

um fim de semana junto à natureza, já não

passam de escombros. Junto com as árvores

cortadas, pintam um quadro desolador para

quem visita a cidade. O que dirá então para os

que ali nasceram, cresceram, tiveram filhos,

netos e bisnetos.

Crime

O pouco que sobrou das fazendas Ingatuba,

Pirajá e Roseira, e do sitio Colina, que tinham

placas de patrimônio cultural protegido, só não

foi destruído por questões estratégicas. Na

sede da fazenda Ingatuba funciona hoje a

administração do canteiro de obras do

consórcio BP, formado pelas construtoras OAS

Engenharia e Cetenco.

A Lei 3.924/61, que dispõe sobre os

monumentos arqueológicos e pré-históricos

nacionais, determina que “a destruição ou

retirada de qualquer material ou retirada de

terra deste local constitui crime”.

“Havia um projeto de tombamento desses

sítios, que foi interrompido pelo licenciamento

para a obra da barragem”, destaca o

ambientalista Paschoal Loner.

De acordo com ele, ainda não foi definida a

contrapartida do estado para Pedreira, uma

forma de compensação para o município ser

afetado por uma obra de grande impacto como

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Grupo de Comunicação e Marketing

uma represa, cujo interesse direto é da

refinaria de Paulínia.

Em agosto passado, o deputado estadual

Marcos Martins (PT) enviou à superintendência

do Daee ofício com 19 questões. Entre elas, as

razões de não ter sido ainda apresentado um

plano de segurança e emergência para a cidade

de Pedreira, cujo centro está a dois quilômetros

de onde será erguida a barragem.

Questiona também a apresentação de um mapa

demarcando com área de risco todas as

propriedades. E um projeto de realocação das

estradas existentes com os estudos de

impactos que essas novas estradas causaram à

mata nativa que circunda as duas margens do

Jaguari. Ainda não há respostas.

O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) que

classifica como patrimônio natural a vegetação

sob ataque na divisa de Pedreira com Campinas

também antecipa as disputas em meio à

especulação imobiliária em torno da represa.

Afirma que, “apesar da perda desses locais,

junto com os reservatórios devem surgir novas

áreas com forte potencial atrativo para a

população, que com o tempo devem se tornar

parte do patrimônio natural local, bem como

outros locais ao longo do leito natural

remanescente”.

https://www.youtube.com/watch?v=q3ii9TPE4

l0

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Z1 Portal

Data: 16/02/2019

Comitê PCJ realiza reunião ordinária

em Indaiatuba

O representante do Consórcio Intermunicipal

do Ribeirão Piraí (Conirpi), Roberto Mario Polga

expôs aos presentes a deliberação CRH nº 204,

que estabelece as diretrizes para utilização de

água de reuso proveniente das Estações de

Tratamento de Esgoto Sanitário.

Na quarta-feira (13), aconteceu no auditório da

Estação de Tratamento de Esgoto Mário Araldo

Candello (ETE MAC), a 69º Reunião Ordinária

da Câmara Técnica de Uso e Conservação da

Água na Indústria (CT – Indústria) promovida

pelos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Estiveram presentes, membros do Saae de

Indaiatuba, da DAE Jundiaí S.A., da Sociedade

de Abastecimento de Água e Saneamento S/A

(Sanasa Campinas), da Associação Nacional

dos Serviços Municipais de Saneamento

(ASSEMAE), do Departamento de Águas e

Energia Elétrica (DAEE), dentre outros.

A superintendente adjunta do Saae, Vanessa

Cristina do Carmo Kühl recebeu os

participantes e fez a abertura da reunião. Na

sequência, o diretor da regional de Campinas

do Centro das Indústrias do Estado de São

Paulo, Jorge Antonio Mercanti, leu aos

presentes a aprovação da ata da 68ª Reunião

Ordinária e informou aos presentes a atual

situação hídrica das Bacias PCJ e os desafios

para 2019.

A empresa Modclima, através de sua

representante Majorie Imai, realizou uma

interessante palestra sobre a indução de

chuvas localizadas a partir do lançamento no

interior das nuvens do tipo “cumulus” de

gotículas de água, catalisando o processo

natural de formação de chuva. A tecnologia

permite otimizar a quantidade e a distribuição

das chuvas sobre uma área pré-determinada.

Essa tecnologia foi utilizada no Sistema

Cantareira de 2014 a 2016, onde os 189 voos

realizados geraram 127 precipitações,

acumulando 82,5 milhões de m³ de chuva

induzida, volume equivalente a 48 dias de

abastecimento da região metropolitana de São

Paulo.

O representante do Consórcio Intermunicipal

do Ribeirão Piraí (Conirpi), Roberto Mario Polga

expôs aos presentes a deliberação CRH nº 204,

que estabelece as diretrizes para utilização de

água de reuso proveniente das Estações de

Tratamento de Esgoto Sanitário.

O recém lançado programa do Saae de

Indaiatuba “Indústria Mais Limpa”, que tem

como objetivo ampliar a vida da estação de

tratamento de esgotos através do incentivo na

cobrança diferenciada às indústrias que tratam

seus efluentes com eficiência, antes de

lançarem na rede coletora, foi apresentado pelo

técnico de controle de qualidade da ETE MAC,

Rafael Duarte Rossi.

Finalizando a reunião, o grupo visitou às obras

de ampliação da ETE MAC e da Estação de

Produção de Água de Reúso (EPAR) que

também está sendo ampliada.

A EPAR utiliza tecnologia de ponta em suas

instalações, e irá oferecer às empresas

interessadas e que não utilizam água potável

em suas linhas de produção, uma alternativa

com custo diferenciado se comparado ao

tratamento de água convencional. Com

informações da Prefeitura de Indaiatuba.

https://z1portal.com.br/comite-pcj-realiza-

reuniao-ordinaria-em-indaiatuba/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Litoral

Data: 17/02/2019

Santos tem todas as praias impróprias

para banho

Todas as praias de Santos estão impróprias

para o banho. É o que aponta a medição da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb). No total, 20 praias não

apresentam condições satisfatórias da água em

toda a Baixada Santista.

São Vicente, Bertioga, Itanhaém e Peruíbe são

as únicas cidades com bandeira verde para

todas as praias.

Em Guarujá, Perequê e Enseada-Estrada de

Pernambuco estão impróprias. Praia Grande

apresenta bandeira vermelha no Canto do

Forte, Boqueirão, Guilhermina, Vila Tupi, Vila

Mirim e Jardim Solemar. No Litoral Sul,

Mongaguá tem cinco praias classificadas como

impróprias: Vila São Paulo, Central, Vera Cruz,

Santa Eugênia e Itaóca.

O monitoramento leva em consideração as

densidades de coliformes fecais. A

recomendação é para não tomar banho nas

praias impróprias, evitar o contato com os

cursos d'água que afluem às praias e evitar a

ingestão de água do mar. Os riscos do contato

com água contaminada são a exposição a

bactérias, vírus e protozoários, que podem

levar a doenças ou infecções. As doenças mais

comuns nesses casos são gastroenterite,

infecções de olhos, ouvidos, nariz, garganta e,

em situações mais graves, disenteria, hepatite

A, cólera e febre tifoide.

CLIMA

Hoje o tempo estará chuvoso pela manhã. Na

parte da tarde estão previstas aberturas de sol

com pancadas de chuva que devem ir até a

noite. Temperatura mínima de 19º e máxima

de 26º. Amanhã, há previsão de sol com muitas

nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite.

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Data: 18/02/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Reuters

Cosan vai emitir R$1,7 bi em

debêntures para financiar a compra de fatia na Comgás

A Cosan anunciou que seu conselho de

administração aprovou nesta sexta-feira a

emissão de 1,7 bilhão de reais em debêntures

simples, com prazo de dois anos.

Segundo o comunicado ao mercado, os

recursos a serem captados com a emissão

serão usados para financiar a compra de uma

fatia da Comgás.

O Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (Cade) aprovou em dezembro de

2017 a compra pela Cosan de uma participação

acionária do Grupo Shell na Comgás.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q42LA-OBRBS

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Data: 18/02/2019

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Veículo: Reuters

Governo discute garantias no mercado de energia após problemas de

comercializadoras

Por Luciano Costa

O Ministério de Minas e Energia teve reunião

com instituições do setor elétrico sobre o

sistema de garantias praticado no mercado de

eletricidade, em encontro que acontece em um

momento em que duas comercializadoras

enfrentam dificuldades para cumprir

integralmente contratos já assinados.

A reunião, na quinta-feira, contou com a

presença do diretor-geral da Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, e

do presidente do Conselho de Administração da

CCEE, Rui Altieri, além de técnicos do ministério

e da agência reguladora, informou a assessoria

da pasta à Reuters.

Na ocasião, segundo ministério, CCEE e Aneel

relataram medidas adotadas para que

eventuais problemas financeiros de

comercializadoras não impactem as liquidações

do mercado de curto prazo de energia, um

acerto de contas entre participantes do

mercado elétrico realizado mensalmente pela

CCEE.

Também foram avaliados “possíveis pontos de

melhoria”.

As comercializadoras Vega Energy e Linkx

relataram problemas para honrar contratos

fechados para entrega de energia em 2019

após os preços da energia no mercado spot

dispararem neste ano, em meio a chuvas fracas

na área dos reservatórios de hidrelétricas,

principal fonte de geração do Brasil.

A Vega está com uma exposição financeira para

2019 negativa em pelo menos 180 milhões de

reais, enquanto a Linkx abriu negociações com

um grupo de 10 comercializadoras para quem

havia vendido contratos para janeiro após

admitir que não teria energia para entrega.

As dificuldades das empresas, no entanto, não

impactaram até o momento as liquidações

financeiras promovidas pela CCEE, uma vez

que as operações referentes a janeiro deste ano

só serão processadas no próximo mês.

Mas especialistas do setor alertaram à Reuters

que o atual cenário evidencia fragilidades do

atual sistema de garantias no mercado de

energia, que permite que mesmo

comercializadoras de pequeno porte fiquem

fortemente alavancadas, ao vender contratos

sem lastro em compras de energia ou geração

própria.[nL1N2001EB]

Alguns representantes de comercializadoras,

no entanto, queixam-se da proporção tomada

pelas notícias sobre Vega e Linkx — eles temem

que os casos prejudiquem a imagem do

mercado de energia e levem as regras de

garantias a mudar para pior.

“As empresas boas vão continuar. Alguém vai

perder um pouco aqui, ali, mas essas são

empresas pequenas, pouco relevantes para o

mercado, não existe um risco sistêmico”, disse

à Reuters o sócio-diretor da Focus Energia, Alan

Zelazo.

Na quarta-feira, a Justiça de São Paulo deferiu

um pedido de um grupo de comercializadoras

pelo arresto cautelar de bens móveis e imóveis

da Vega Energy e de seus sócios, após o juiz

entender que haveria risco de a empresa não

quitar seus débitos. [nL1N2091LN]

Uma das empresas que entrou com a ação, a

Capitale Energia, disse que o objetivo “mais do

que o montante envolvido” na disputa, foi

“destacar as graves consequências que a

alavancagem desmedida pode ocasionar para

todo o setor de energia.”

A comercializadora acrescentou, em nota, que

“espera que este episódio proporcione uma

oportunidade para a revisão de normas e o

aprimoramento dos mecanismos de regulação

e autorregulação do mercado de energia no

Brasil”.

VEGA RESPONDE

Após a decisão judicial, a Vega Energy disse

que não chegou a receber pelas vendas de

energia realizadas, “que eram com entrega

futura”, e reiterou que foi pega no contrapé

pela hidrologia desfavorável neste ano, “na

contramão de todos os estudos e indicativos do

setor, inclusive da própria CCEE.”

“A Vega Energy, por sua vez, não recebeu dos

promissários compradores nenhum valor pelas

respectivas vendas, que eram com entrega

futura, não havendo do que se falar, sequer em

tese, de locupletamento ilícito, apenas da lícita

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Data: 18/02/2019

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discussão contratual quanto a não incidência de

cláusula penal ressarcitória”, afirmou em nota

o CEO da empresa, Abenaias Silva.

A Vega ainda atacou as comercializadoras que

entraram com a ação judicial, dizendo que elas

atuaram de forma “abusiva, arbitrária e

açodada” ao pedir na Justiça o cancelamento de

seus contratos com a empresa.

“É certo que tais atitudes abalaram,

sobremaneira, a reputação da Vega Energy e

suas operações no mercado de energia, o que

será objeto de reparação”, acrescentou.

A empresa ainda disse que irá recorrer da

liminar e que “sempre operou no mercado

dentro da mais estreita boa-fé.”

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q42L6-OBRBS

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Data: 18/02/2019

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Veículo: Reuters

Governo português diz que plano do fundo Elliot para EDP Brasil não é

muito feliz

Por Sergio Goncalves

O plano do fundo Elliot, um investidor ativista

que sugeriu que a EDP Energias de Portugal

(EDP.LS) venda suas operações no Brasil, não

é uma ideia muito feliz, uma vez que significaria

para a companhia deixar um mercado em

rápida ascensão, disse o ministro de Meio

Ambiente e Transição Energética de Portugal,

João Matos Fernandes, nesta sexta-feira.

A estatal chinesa CTG, que já é a maior

acionista da EDP, com 23 por cento, lançou

uma oferta pública de aquisição da elétrica

portuguesa por 9 bilhões de euros em maio de

2018, mas a proposta foi recusada pelo

Conselho por ser considerada muito baixa.

Mas o Elliot, que disse representar acionistas

com 2,9 por cento na EDP, afirmou na quinta-

feira que sua sugestão seria uma alternativa

“superior” à oferta da CTG, uma vez que a

venda da EDP Brasil ENBR3.SA e de ativos

termelétricos e de distribuição em Portugal e

Espanha poderia render 7,6 bilhões de euros à

empresa.

“Sem fazer comentários sobre o que os

acionistas (da EDP) fazem, a ideia (do Elliot) de

vender a operação no Brasil não nos parece

uma ideia muito feliz”, disse Fernandes à

Reuters, nos primeiros comentários do governo

português sobre a proposta do fundo.

O Brasil, uma ex-colônia de Portugal, é um

“mercado com uma grande capacidade para

crescer”, acrescentou o ministro.

“A EDP é livre para tomar as decisões que

quiser, mas vender as operações no Brasil não

parece ser importante pelo que a EDP

representa para a economia nacional”, apontou

ele.

Fernandes disse ainda que “o governo

português já disse que vê com muito bons olhos

os princípios da oferta de aquisição da CTG pela

EDP”.

A proposta da CTG, se aprovada, ainda

precisaria de autorizações regulatórias em

diversos países, incluindo Brasil, Estados

Unidos, Portugal e União Europeia.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q42DW-OBRBS

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Data: 18/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para

Sudeste

SÃO PAULO (Reuters) - A carga de energia

elétrica no Brasil em fevereiro deverá aumentar

6,4 por cento ante o mesmo período de 2018,

apontou nesta sexta-feira o Operador Nacional

do Sistema Elétrico (ONS).

Na semana anterior, o ONS previa aumento da

carga de 7,1 por cento para o mês.

Ao mesmo tempo em que reduziu a previsão de

carga, que representa a soma do consumo com

as perdas na rede elétrica, o ONS apresentou

previsões de chuvas mais otimistas para

fevereiro na principal área de hidrelétricas do

país.

Para o Sudeste, onde se concentram os

principais reservatórios, as chuvas foram

estimadas em 64 por cento da média, ante 60

por cento na semana anterior.

Para o Nordeste, o ONS prevê chuvas em 21

por cento da média, versus 19 por cento, e no

Sul, em 64 por cento, ante 65 por cento.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q41QI-OBRBS

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Data: 18/02/2019

27

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: UDOP

ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para

Sudeste

A carga de energia elétrica no Brasil em

fevereiro deverá aumentar 6,4 por cento ante o

mesmo período de 2018, apontou nesta sexta-

feira o Operador Nacional do Sistema Elétrico

(ONS).

Na semana anterior, o ONS previa aumento da

carga de 7,1 por cento para o mês.

Ao mesmo tempo em que reduziu a previsão de

carga, que representa a soma do consumo com

as perdas na rede elétrica, o ONS apresentou

previsões de chuvas mais otimistas para

fevereiro na principal área de hidrelétricas do

país.

Para o Sudeste, onde se concentram os

principais reservatórios, as chuvas foram

estimadas em 64 por cento da média, ante 60

por cento na semana anterior.

Para o Nordeste, o ONS prevê chuvas em 21

por cento da média, versus 19 por cento, e no

Sul, em 64 por cento, ante 65 por cento.

http://www.udop.com.br/index.php?item=noti

cias&cod=1176017

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Data: 18/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Brasil Energia

Consumo de gás crescerá 114% entre 2017 e 2040, diz relatório

BP Energy Outlook 2019 projeta ainda que

aumento da produção será de 129%, mas país

permanecerá sendo importador líquido

O consumo de gás no Brasil crescerá 114%

entre 2017 e 2040, saltando de 38 bilhões de

m³ para 82 bilhões de m³, ampliando a

participação do combustível no mix de consumo

do país, segundo o BP Energy Outlook 2019,

divulgado nesta quinta-feira (14/2). Com isso,

a participação do gás na matriz passará de 11%

para 15% do total, com uma taxa de

crescimento anual de 3,4%.

No entanto, até o fim do horizonte de pesquisa

do estudo, o país continuará sendo importador

líquido de gás. Atualmente, o Brasil tem um

acordo de importação de até 30 milhões de

m³/dia da Bolívia, além dos volumes variáveis

que chegam ao país por meio do gás natural

liquefeito (GNL).

Com relação à produção, o aumento deverá ser

de 129%, passando de 28 bilhões de m³, em

2017, para um patamar esperado de 63 bilhões

de m³, em 2040, e uma taxa de crescimento de

produção de 3,7% ao ano.

Mundo

Enquanto no Brasil o consumo de gás crescerá

a um ritmo de 3,4% ao ano e a produção, a

3,7% ao ano, no panorama internacional esse

aumento se dará de forma mais robusta,

fazendo com que esta fonte ultrapasse o carvão

até meados da década de 2020 e alcance o

petróleo já no fim da década. Como

comparativo, a participação do carvão cairá de

28% para 20%, enquanto o petróleo sairá de

34% para 27%. A projeção corrobora o

discurso no setor de que o gás é a fonte de

energia de transição da era dos combustíveis

fósseis para as tecnologias renováveis.

Nesse cenário, despontam Estados Unidos,

Rússia e países do Oriente Médio que, somados,

passarão a responder por 60% do aumento da

produção de gás, que passará de um total de

3,6 trilhões de m³ para 5,3 trilhões de m³,

passando de uma participação mundial de 23%

para 26% e uma taxa de crescimento anual de

1,7%.

O gás natural liquefeito (GNL) ganha cada vez

mais espaço, de acordo com o estudo da BP, e

no fim do horizonte de pesquisa a perspectiva

é que esse meio de envio da molécula se torne

o principal, deixando para trás o transporte

interregional por dutos, como ocorre hoje na

Europa.

https://www.abegas.org.br/portal/?p=70594

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Data: 18/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

FOLHA DE S. PAULO

Painel

Sindicatos querem reduzir idade mínima e ampliar

tempo de transição da Nova Previdência

Trabalho de formiguinha Sindicalistas estão

montando uma estratégia para tentar mudar o

texto da reforma da Previdência na Câmara. A

partir da próxima semana, assim que o projeto

chegar na Casa, eles farão uma incursão nos

gabinetes dos deputados para convencê-los a

incluir emendas na proposta do Planalto. Já está

certo que ao menos dois pontos serão defendidos

pelo grupo: a diminuição da idade mínima, fixada

por Jair Bolsonaro em 65 anos para homens e 62

para mulheres, e um prazo maior para a transição.

Verão passado Uma das principais preocupações

do governo em relação à reforma é a força do

lobby de entidades que representam servidores

públicos. Integrantes do Planalto lembram que

elas tiveram papel importante na formação da

oposição ao projeto de Michel Temer.

De porta em porta Políticos e técnicos do

governo com trânsito no funcionalismo vão fazer

uma imersão nessas entidades para convencê-las

a apoiar a reforma de Bolsonaro.

Teste de paternidade A ala do DEM que atua

para fazer de Pedro Paulo (DEM-RJ) relator das

mudanças nas regras de aposentadoria esbarra na

resistência da cúpula do partido. Com Rodrigo

Maia (DEM-RJ) alçado a fiador da proposta no

Congresso, o grupo que resiste à ideia diz que

emplacar um nome da sigla na relatoria faria

eventual fracasso cair direto no colo da legenda.

Dobradinha Integrantes do PSL costuram um

acordo de revezamento no comando da Comissão

de Constituição e Justiça, que está reservado ao

partido. Pelo desenho atual, o colegiado seria

presidido por Felipe Francishini (PSL-PR) neste

ano e, no seguinte, por Bia Kicis (PSL-DF).

Precaução O Senado disparou alerta na intranet

da Casa sobre relatos de tentativas de golpes

telefônicos contra senadores. Nas ligações, a outra

pessoa se passa por parlamentar, alega

dificuldades e pede dinheiro e depósito em banco.

Tem sua hora O governo de São Paulo quer

esperar a aprovação do marco regulatório do

saneamento, previsto em Medida Provisória que

tramita no Congresso, antes de bater o martelo

pela privatização ou capitalização da Sabesp.

Integrantes da gestão de João Doria (SP) avaliam

que o melhor para estatal é privatizá-la.

Que momento O Ministério Público Federal vai

questionar a Agência Nacional de Mineração sobre

a indicação do órgão de que vai mudar os

parâmetros de medição da estabilidade de

barragens. Em minuta de resolução que vai à

consulta pública neste mês, a ANM reduziu de 1,5

para 1,3 o nível mínimo de fator de segurança que

as estruturas devem ter.

Jogada casada Integrantes do MPF observam

que, em documento da Vale de 2018, especialistas

consultados pela empresa defendiam o fator de

1,3, como suficiente para atestar a estabilidade

das barragens. A desconfiança de procuradores é

a de que a ANM tenha alterado o índice para não

considerar instáveis outras construções da

mineradora.

Linha de corte Procuradores alegam que nem

mesmo as barragens que têm índice de segurança

de 1,5 ou mais estão afastadas de certos riscos e

sustentam que não há porque diminuí-lo.

Chumbo trocado Pessoas próximas a Eduardo

Bolsonaro (PSL-SP) replicaram em redes

bolsonaristas texto de uma simpatizante do

escrito Olavo de Carvalho contra Gustavo

Bebianno.

Chumbo trocado 2 A versão, que circulou neste

fim de semana, insinua que Bebianno era um

agente infiltrado que agia contra os interesses do

governo, conspirando contra os filhos do

presidente e vazando informações sensíveis à

imprensa.

Covil Com a iminente queda de Bebianno, ala

ligada ao clã Bolsonaro e simpatizante de Olavo de

Carvalho trabalha contra a promoção do general

Floriano Peixoto à Secretaria-Geral da Presidência.

Esse grupo defende que o posto fique com o

general Santos Cruz, hoje à frente da Secretaria

de Governo.

TIROTEIO

Excluir a América Latina da formação dos

diplomatas mostra desprezo pela região e coloca

o Brasil de costas para a sua história

De Roberto Menezes, professor de relações

internacionais da UnB, sobre o chanceler Ernesto

Araújo ter tirado a região de curso no Rio Branco

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Mercado Aberto: Subsídio à luz de

agricultores fará tarifa subir 2,1% em 5 anos

Se o subsídio ao consumo de luz elétrica aos

produtores rurais for mantido, a tarifa dos demais

clientes ficará 2,09% mais cara em cinco anos, de

acordo com cálculos da Aneel (agência nacional de

energia).

No fim do ano passado, o governo regulamentou

a progressão do fim do subsídio. O incentivo aos

consumidores do campo vai terminar

paulatinamente, até ser extinto em cinco anos.

Linha de transmissão de energia em Araraquara

(SP) - Edson Silva - 25.mar.13/Folhapress

Os deputados da bancada ruralista apresentaram

um projeto de lei para derrubar o decreto

presidencial.

“O que nos espantou foi que um governo no

apagar das luzes assinou um decreto com

tamanha abrangência”, afirma Heitor Schuch

(PSB-RS), autor da proposta.

O tamanho do subsídio, de cerca de R$ 3 bilhões

é, para ele, “um pingo de água no oceano” se

comparado aos outros, afirma Schuch.

Para a Abrace (associação dos grandes

consumidores), a conta para o resto dos clientes

ficará ainda mais alta que os 2,09% previstos pela

Aneel.

“Pela nossa conta, a alta será de 3% a 4%, porque

nós incluímos impostos que incidem na conta de

luz”, diz Paulo Pedrosa, presidente da entidade.

O tema da redução dos subsídios foi tratado pelo

governo desde 2016, segundo Claudio Sales,

presidente do Instituto Acende Brasil.

“Há uma lei que passou por audiências públicas e

discussões que obriga a reduzir essas subvenções.

O decreto do fim do ano passado só materializa o

trabalho.”

Para as entidades que acompanham o tema, a

bancada ruralista tem força e organização para

conseguir aprovar o projeto de lei que derruba o

fim dos subsídios.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercado

aberto/2019/02/subsidio-a-luz-de-agricultores-

fara-tarifa-subir-21-em-5-anos.shtml

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32

Grupo de Comunicação e Marketing

Mônica Bergamo: Vale já fez 254 doações de R$ 100 mil para parentes de mortos

em Brumadinho

A Vale já pagou 92 auxílios-funeral para vítimas

da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais,

além de 45 seguros de vida. Fez também 254

doações emergenciais de R$ 100 mil para

familiares dos que morreram no acidente.

IMPASSE

A empresa segue negociando com as famílias o

pagamento de indenizações por danos morais e

materiais.

Não há consenso sobre os valores.

FIRMA RECONHECIDA

A Prefeitura de Vitória (ES) obrigou a mineradora

a assinar um Termo de Desinterdição

Condicionada (TDC) para voltar a funcionar na

capital.

RESPIRO

O documento exige que a Vale compre e instale

novas estações de medição da qualidade do ar. A

empresa tem 120 dias para entregar estudo que

indique o número de estações e os locais onde elas

deverão ser colocadas.

AR PURO

A Vale também passa a ser a responsável por

implantar um centro de supervisionamento da

qualidade do ar e terá que capacitar técnicos da

Secretaria de Meio Ambiente. Os dados gerados

sobre a poluição deverão ser disponibilizados

online.

AQUI ESTOU

As 98 anos, o banqueiro Aloysio Faria, do grupo

Alfa, prestou depoimento na 1ª Vara Empresarial

de SP numa ação proposta por seu ex-genro,

Carlos Nascimento. Ele pede a metade das

empresas do ex-sogro alegando que era sócio de

fato dele. Nascimento é representado pelo

advogado Modesto Carvalhosa.

FOLHA

A defesa do banqueiro, assinada pelo advogado

Sergio Bermudes, alega que Nascimento sempre

foi apenas executivo do grupo.

FOLHA 2

Há alguns anos, Nascimento moveu uma ação

trabalhista contra o banqueiro na Justiça do

Trabalho e perdeu. Ele pedia a indenização como

empregado. Mas foi reconhecido como executivo.

NO TOPO

Aloysio Faria é um dos homens mais ricos do

Brasil. Segundo a revista Forbes, ele tem uma

fortuna de US$ 2,5 bilhões —a 23ª maior do país.

BARBA, CABELO E BIGODE

A ópera “O Barbeiro de Sevilha” abriu a temporada

lírica do Theatro Municipal, na quinta (14). A obra

foi regida por Roberto Minczuk. O presidente do

Instituto Odeon, Carlos Gradim, e o cenógrafo

José de Anchieta estiveram lá. O tenor Jack

Swanson, o baixo Sávio Sperandio e a mezzo-

soprano Luisa Francesconi estão no elenco. A

direção cênica é de Cleber Papa.

O HORROR

Uma torre policial da Cidade da Polícia, unidade

administrativa da Polícia Civil do RJ, passará por

perícia nesta segunda (18). Há uma suspeita de

que tiros feitos a partir dela por snipers vitimaram

seis moradores da comunidade de Manguinhos —

todos inocentes.

O HORROR 2

Os tiros, certeiros e a céu aberto, atingiram as

pessoas quando saíam para compras ou que

voltavam do trabalho. Os relatos dos moradores

foram feitos ao Ministério Público Federal do RJ e

à Defensoria Pública, que vão participar da perícia.

PARDAL

Rodovias federais estão sem radares de

velocidade em operação desde o dia 14 de janeiro.

O apagão atinge estradas do governo que não

estão sob a concessão privada.

VELOCIDADE

No caso de SP, por exemplo, o desligamento

atingiu principalmente a BR-101 em Ubatuba e a

região de Aparecida do Norte, perto da basílica.

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Grupo de Comunicação e Marketing

A estimativa é que cerca de 2.000 radares estejam

desligados no país inteiro.

NOVO

O contrato para a operação dos radares venceu no

dia 14 de janeiro e uma nova licitação está em

andamento. O Dnit (Departamento Nacional de

Infraestrutura e Transporte) afirma que o edital

prevê o monitoramento de 5.082 faixas de

rodovias federais.

DOSE...

O Museu Lasar Segall irá abrigar parte da

programação da próxima mostra da série

Ocupação, do Itaú Cultural, em abril, que vai

homenagear o arquiteto Gregori Warchavchik. Ele

foi o responsável pelo desenho da casa em que

agora será celebrado.

... DUPLA

Será a primeira vez que a instituição estende uma

Ocupação para outra entidade. No Itaú Cultural, o

público conhecerá a trajetória profissional e a obra

de Warchavchik, além do contexto do movimento

modernista.

O centro de treinamento esportivo e educacional

IMG Academy firmou parceria com a IMM Esporte

e Entretenimento para apresentar seus programas

em colégios privados e clubes paulistanos.

DE ATLETA

A ideia é atrair brasileiros para a IMG Academy,

na Flórida. A escola, que teve origem na academia

do treinador de tênis Nick Bollettieri, é

reconhecida por formar alunos que entram em

universidades dos EUA com bolsas por

desempenho esportivo.

NO PALCO

As atrizes Marília Gabriela e Suzana Alves foram à

reestreia do espetáculo “Casa de Bonecas - Parte

2”, no Teatro Faap, na semana passada.

CURTO-CIRCUITO

A ativista Kenia Maria palestra nesta segunda (18)

no evento “Afro-Latinx Perspectives: Activism and

Transectionality”, na Universidade de Columbia,

em NY.

A chef Bel Coelho recebe a também chef e iabassê

Ana Célia dos Santos para o evento Clandestino

Especial, com menu degustação inspirados nos

orixás. De hoje a sábado (23), no Clandestino.

O Txai Resort Itacaré, na Bahia, promove hoje o

“Relaxing Day”. Até a quarta-feira (20).

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/02/vale-ja-fez-254-doacoes-de-r-

100-mil-para-parentes-de-mortos-em-

brumadinho.shtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO

Petrobras investe em painéis solares

flexíveis como forma de energia

Agência Brasil

A Petrobras trabalha com a perspectiva de entrar

no mercado de produção e comercialização de

uma nova geração de painéis solares flexíveis.

Para isso, a empresa firmou com o Centro Suíço

de Tecnologia e Microtecnologia Brasil (CSEM

Brasil), sediado em Minas Gerais, cooperação para

desenvolvimento de um composto para produção

de células fotovoltaicas impressas e flexíveis. Os

investimentos são de R$ 23,77 milhões ao longo

de dois anos e meio.

“Os painéis fotovoltaicos flexíveis são uma solução

tecnológica interessante para o futuro da energia”,

disse o gerente-geral de Pesquisa e

Desenvolvimento em Refino e Gás Natural do

Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Oscar

Chamberlain. Ele explica que esses painéis são

uma nova forma de produção de energia elétrica

através da fonte solar e apresentam vantagens,

por exemplo, porque são feitos de um material

flexível e transparente, que pode ser usado na

própria roupa, no celular, no carro, na fachada de

prédios.

Chamberlain analisa que o CSEM Brasil avançou

nessa área e alcançou uma escala que permite

desenvolver e colocar painéis flexíveis quase de

uso industrial. No caso da Petrobras, o interesse é

avançar um pouco mais nessa fronteira do

conhecimento e trabalhar no desenvolvimento

conjunto de um novo componente desses painéis,

feitos com polímeros, onde são colocados

compostos orgânicos com capacidade de atuar

como célula fotovoltaica (dispositivo para

converter a luz do sol em energia elétrica).

Estrutura cristalina

“A Petrobras quer trabalhar com uma nova

estrutura cristalina, que é a perovskita, que pode

aumentar sensivelmente a capacidade de

absorção e transformação em energia elétrica da

emissão solar”, destacou Chamberlain. Isso está

sendo desenvolvido tanto para painéis solares

rígidos quanto, no caso em questão, para painéis

flexíveis. Há estudos de que filmes com perovskita

solar podem atingir, ou mesmo ultrapassar, a

eficiência dos atuais painéis solares rígidos de

silício, com menores custos de produção.

Com mais de 30 anos de experiência no

desenvolvimento de catalizadores para refino, o

Cenpes usa agora conhecimentos para o

desenvolvimento de ingredientes inorgânicos. “A

gente já trabalha com nanotecnologia há um bom

tempo”, lembrou Chamberlain. Segundo ele, o

desenvolvimento desses novos ingredientes pode

aumentar a eficiência dos painéis fotovoltaicos

flexíveis.

As energias renováveis, com destaque para a solar

e a eólica, são prioridades no plano de

investimentos da Petrobras. “Dentro das

estratégias em renováveis, [o objetivo] é atuar em

negócios de energia renovável de forma rentável”,

afirmou.

A companhia tem projetos para entrar

gradualmente no mercado de geração solar

distribuída. “Não é só produção de energia para

consumo interno. Dentro da missão de ser uma

empresa integrada de energia, a Petrobras quer

trabalhar também uma opção de mercado”. No

Plano de Negócios e Gestão de 2019 a 2023 não

está prevista a entrada da Petrobras no mercado

de produção e comercialização de painéis solares

flexíveis.

Componentes químicos

Os componentes químicos que vão ser

depositados nos filmes de polímero serão testados

e desenvolvidos no CSEM Brasil, podendo evoluir

para outras escalas. A Petrobras espera ter os

primeiros resultados das pesquisas já no primeiro

ano do termo de cooperação. Os filmes obtidos

serão produzidos e comparados com os compostos

comerciais disponíveis no momento.

De acordo com informação da assessoria de

imprensa da Petrobras, pesquisas sobre a

aplicação do composto perovskita à conversão da

energia solar vêm sendo feitas no exterior há

cerca de dez anos, em instituições dos Estados

Unidos e da Inglaterra. “É um material de ponta

que tem grandes esforços para seu

desenvolvimento”, disse Chamberlain.

O gerente-geral do Cenpes informou que a

Petrobras vai buscar parceria com universidades e

institutos de pesquisa do Brasil e do exterior para

o desenvolvimento desse elemento, como faz

habitualmente em outros projetos, atuando junto

com 120 universidades do Brasil.

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J. Goldenber: Licenciamento e desastres ambientais

Os desastres ambientais de Mariana e Brumadinho

põem na ordem do dia, com alta prioridade, o

problema do licenciamento ambiental. Isso

significa uma séria inversão de prioridades do

governo federal.

A reorganização administrativa promovida em

janeiro levou à extinção e realocação de várias

áreas ligadas a questões ambientais, o que

indicava uma visão desenvolvimentista em que o

licenciamento ambiental parece ser um obstáculo

ao desenvolvimento.

Essa era explicitamente a visão do governo militar

em 1972, por ocasião da primeira Conferência

Internacional sobre Meio Ambiente, em

Estocolmo, que levou à criação de Ministérios do

Meio Ambiente (ou órgãos equivalentes) na

maioria dos países do mundo. A visão do governo

na época era a de “desenvolver primeiro” e se

preocupar depois com as consequências sociais e

ambientais decorrentes.

Apesar disso, o professor Paulo Nogueira Neto, da

Universidade de São Paulo (USP), conseguiu

convencer o presidente Médici a criar, em 1973, a

Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema) no

Ministério do Interior, à frente da qual

permaneceu até 1985 e onde conseguiu introduzir

toda a legislação e os órgãos administrativos da

área ambiental no País.

A criação da Sema deveu-se mais ao prestígio

pessoal de Paulo Nogueira Neto, integrante de

tradicional família paulista, e sua reputação

científica do que a uma compreensão clara da

necessidade do governo militar de conciliar

desenvolvimento com proteção ambiental.

Ele era visto com reservas por grupos interessados

na expansão da ocupação da Amazônia, mas com

seu perfil não confrontacional conseguiu introduzir

no País legislação ambiental moderna, copiada de

países da Europa e dos Estados Unidos. O melhor

exemplo é o da criação da Companhia Estadual de

Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), em

São Paulo. O sucesso em resolver o problema

ambiental de Cubatão, no governo Montoro

(1986-1989), deu à Cetesb estatura e prestígio

para enfrentar outros desafios.

Isso não ocorreu, contudo, em muitos outros

Estados e certamente não no governo federal, em

que órgãos como o Ibama frequentemente não

tiveram apoio para pôr em prática a excelente

legislação criada por Paulo Nogueira Neto.

Estamos pagando hoje o preço disso com os

desastres de Mariana e Brumadinho. E o governo

Bolsonaro não ajudou nada, até agora, a resolver

os problemas reais do setor ao reduzir o status do

Ministério do Meio Ambiente (que até cogitou de

extinguir) e tolerar entrevistas e declarações de

membros de sua administração desqualificando a

defesa do meio ambiente como inspirada por

agentes internacionais e de modo geral “xiita” nas

suas reivindicações.

A realidade é outra e esta é uma boa hora de

recolocar o problema nos termos corretos.

A legislação atual tem basicamente dois

instrumentos para forçar o cumprimento das

normas ambientais adequadas: multas e

interdições. A aplicação de multas revelou-se

insuficiente, como o próprio presidente Bolsonaro

tem declarado, porque a judicialização dos

processos tornou-a inoperante. O único

instrumento eficaz é o poder das agências

ambientais de interditar empreendimentos. Foi o

uso dela que permitiu à Cetesb “limpar” Cubatão,

40 anos atrás.

Sucede que a decisão de interditar é suscetível a

influências políticas: se os órgãos ambientais não

tiveram respaldo e apoio ativo dos prefeitos (nos

municípios), dos governadores (nos Estados) e do

presidente da República (na área federal), a

interdição não é eficaz.

Exemplo na área federal é dado pela redução

dramática do desmatamento na Amazônia

conseguida pela ministra Marina Silva entre 2005

e 2010, que contou com o apoio entusiástico de

setores importantes da sociedade, o que intimidou

os promotores do desmatamento. Algo

semelhante ocorreu no governo Collor, em 1991,

quando a ação da Polícia Federal e o

monitoramento do desmatamento feito pelo

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) -

que foi tornado público - levaram a uma redução

do desmatamento, que recomeçou a subir no

governo Fernando Henrique. Em ambos os casos

foi a firmeza e a coragem do governo federal que

apoiou os técnicos da área ambiental a cumprir

suas tarefas. Não foi preciso criar novas leis, mas

decidir cumpri-las.

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Data: 18/02/2019

37

Grupo de Comunicação e Marketing

Esta é uma situação parecida com a Operação

Lava Jato e o papel do juiz Sergio Moro. A

legislação anticorrupção, com delação premiada e

outros dispositivos legais, já existia, mas foi a

coragem do juiz em aplicá-la que fez toda a

diferença.

Isso não significa que a legislação ambiental não

possa ser aperfeiçoada e simplificada - sem perder

o rigor -, sobretudo definindo melhor as

características específicas dos empreendimentos.

Licenciar uma pequena central hidrelétrica numa

fazenda no interior não precisa ter a complexidade

de licenciamento de uma grande usina

hidrelétrica.

Para evitar novos desastres, como em Mariana e

Brumadinho, o governo federal precisa

demonstrar claramente que vai aplicar as leis

vigentes, “doa a quem doer”. Somente assim os

técnicos e engenheiros responsáveis pelos

projetos e pela fiscalização ambiental se sentirão

respaldados para propor a interdição de projetos

inadequados e não conceder novas licenças sem a

permissão de medidas protetoras da população.

Licenciar uma barragem como a de Brumadinho,

permitindo que abaixo dela fossem instalados uma

pousada e um refeitório da Vale, ultrapassa as

raias do absurdo na sua irresponsabilidade. E

poderia ter sido evitado por uma simples medida

administrativa.

Não é possível, como querem alguns, resolver os

problemas da pobreza no País mantendo a

natureza intocada. Mas é possível fazer um

licenciamento ambiental mais rigoroso e ágil, que

proteja a população sem impedir o

desenvolvimento.

*PROFESSOR EMÉRITO DA USP, JOSÉ

GOLDEMBERG FOI MINISTRO DO MEIO AMBIENTE

E SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO

DE SÃO PAULO

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,licenciamento-e-desastres-

ambientais,70002725558

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Data: 18/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Cosan negociou compra de participação da Previ na Vale

O mercado financeiro começa a dar sinais de

recuperação. Essa retomada começou no fim de

dezembro e em janeiro atingiu altas históricas

tanto no mercado local quanto no global. No mês

passado, foi possível verificar um movimento de

retorno dos investidores estrangeiros, que tinham

retirado recursos da Bolsa brasileira nos últimos

anos diante do cenário de incertezas políticas e

econômicas.

Nem mesmo o tombo nos papéis da Vale, que

despencaram cerca de 11% no mês passado,

reflexo do rompimento da barragem em

Brumadinho (MG), foi capaz de atrapalhar o bom

momento do mercado nacional.

“Janeiro foi um mês excepcional para os

mercados, com o humor positivo não só por aqui,

mas no mundo inteiro”, avalia o professor Michael

Viriato, coordenador do laboratório de finanças do

Insper.

De fato, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de

Valores de São Paulo, registrou em janeiro um

crescimento de 10%, superando a marca de 97 mil

pontos.

Conforme dados compilados no site da

BMFBovespa, em janeiro do ano passado, o índice

acumulava 84 mil pontos e, no ano anterior, 64

mil. Apesar de bem abaixo do patamar atual, os

montantes desses dois últimos anos são bem

superiores aos de anos anteriores e representam

um bom início de recuperação, já que desde 2011

os meses de janeiro têm apresentado quedas

sucessivas.

“As empresas apanharam muito no Brasil nos

últimos anos, com um mercado contido devido à

crise financeira, à alta carga tributária e a muitos

custos financeiros. E agora há uma expectativa de

que ocorram algumas mudanças”, explica o

professor Silvio Paixão, da Fipecafi (Fundação

Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e

Financeiras).

Confiança no cenário macroeconômico e

expectativa em relação à agenda reformista

adotada pelo novo governo foram alguns dos

fatores que contribuíram para esse bom

desempenho.

De acordo com especialistas, a articulação política

do governo brasileiro para apresentar uma

reforma da Previdência ambiciosa foi um fator

extremamente positivo para que investidores

voltassem a ter interesse no mercado nacional. “O

mercado trabalha em cima de notícias. Se são

boas, os indicadores sobem. Se são ruins, eles

caem”, avalia Paixão.

No mercado externo, explicam os especialistas, o

FED (Banco Central americano) decidiu barrar a

alta de juros da economia americana. “A decisão

do FED de não aumentar os juros é positiva para

as economias emergentes”, explica o professor

Paixão.

Isso ocorre porque os títulos da dívida americana

são considerados os mais seguros. Então, se os

juros por lá sobem, os investidores levam recursos

alocados em países emergentes para os Estados

Unidos. Agora, se as taxas americanas ficam mais

baixas, deixam de ser atraentes e investidores

preferem se arriscar em economias emergentes

com a possibilidade de ganhos maiores.

Cenário internacional

Além disso, os governos americano e chinês

decidiram colocar panos quentes na disputa

comercial entre os dois países, que se estende

desde o início do ano passado, e a China adicionou

liquidez à sua economia.

“É importante destacar ainda que nos Estados

Unidos o presidente Donald Trump chegou a um

acordo para desamarrar esse nó em relação à

aprovação do orçamento americano”, lembra o

professor Viriato.

A conjunção de todos esses fatores levou, além da

alta no Ibovespa, à valorização do real ante o

dólar, que fechou o mês em queda de 1,77%,

cotado em R$ 3,65, menor patamar desde outubro

de 2018, quando o processo eleitoral derrubou a

cotação da moeda.

E não foi só a Bolsa brasileira que começou o ano

com sua cotação no azul. Em Nova York, por

exemplo, as bolsas tiveram o melhor janeiro desde

a década de 1980, com o S&P 500 registrando alta

de 7,87%, enquanto Nasdaq se valorizou 9,74%

no mês. “Assim também aconteceu nos mercados

emergentes como um todo, que sentiram os

efeitos do bom momento da economia mundial”,

comenta Viriato.

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Grupo de Comunicação e Marketing

Vale destacar ainda que os mercados

internacionais de um modo geral tiveram alta de

13% na média desde o fim de dezembro; na

mesma linha, o Ibovespa acumulou alta de 14%

no mesmo período, sendo mais de 10% apenas

em janeiro. “O mercado tem enxergado uma

mudança de paradigma, tanto dos juros do lado

do crédito quanto em relação a mais empregos, e

isso tem reflexo positivo em todo o mercado”,

considera Paixão.

Cautela marca as duas primeiras semanas de

fevereiro

Se janeiro foi de euforia nos mercados de um

modo geral, fevereiro parece que terá cautela

como palavra de ordem. “Alguns ruídos no início

deste mês contribuíram para que o Ibovespa

apresentasse queda nas duas primeiras semanas”,

considera o professor Michael Viriato, coordenador

do laboratório de finanças do Insper.

No dia 14 de fevereiro, no entanto, o governo

divulgou os primeiros pontos da reforma da

Previdência e o mercado reagiu com otimismo. O

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira,

fechou em alta de 2,27%, atingindo 98.015,09

pontos, maior alta desde 2 de janeiro, quando

chegou a 3,56%. Já o dólar fechou cotado a R$

3,74, queda de 0,34%.

Segundo especialistas, a expectativa do mercado

era de que a reforma da Previdência fosse

anunciada já no início deste ano. A demora na

definição do texto trouxe esse ruído, que

contribuiu para a queda nas duas primeiras

semanas.

Mas o Brasil vem seguindo o cenário

internacional. Nas duas primeiras semanas, a

Bolsa brasileira caía 1% e as dos países

emergentes caíam 0,7% na média. E mesmo os

Estados Unidos estão crescendo menos do que no

mês passado.

“O Brasil é um veleiro que está seguindo o vento

internacional. A dúvida é saber se vai continuar

soprando a nosso favor”, afirma Viriato. “E a vela

está bem fininha porque não se criou a trama

necessária, que são as reformas, para ganhar o

impulso positivo e evitar que ela rasgue”,

complementa o professor.

No cenário externo, há cautela em relação às

dificuldades de negociação entre Estados Unidos e

China, após o presidente Donald Trump adiar

para o início de março as conversas com o colega

chinês.

“Acredito que a tendência seja positiva e não me

surpreenderia se o Ibovespa batesse 100 mil

pontos. Se o mercado lá fora continuar com bom

humor, poderemos ter um número bem bonito por

aí”, finaliza Viriato.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c

osan-negociou-compra-de-participacao-da-previ-

na-vale,70002725519

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VALOR ECONÔMICO

Brasileiro assume meca dos botânicos do mundo

Por Daniela Chiaretti

O Jardim Botânico Real, ou Kew Gardens, como é

conhecida a meca dos botânicos do mundo, está

aumentando o licenciamento e a certificação de

produtos. A estratégia tem sido importante para

manter as coleções e o fantástico patrimônio

natural espalhados em 130 hectares a sudoeste de

Londres. A atividade em crescimento produz

receitas para manter os jardins, os bancos de

sementes, as estufas e o corpo técnico do Kew,

diante da diminuição de financiamento do governo

britânico, que deve cair com os cenários

econômicos previstos em meio à saída do Reino

Unido da União Europeia, o Brexit.

O Kew Gardens é o maior jardim botânico do

mundo, considerado o principal centro global de

pesquisas em plantas e fungos. Suas origens

recuam a 1772, quando foram construídas as

primeiras estruturas para abrigar as espécies.

As dimensões do RBG (na sigla em inglês) são

hiperbólicas em matéria de flora. Guarda mais de

duas milhões de sementes estocadas no

Millennium Seed Bank, um polo de atividade

científica que pretende conservar 25% das

espécies de plantas do mundo até 2020. O

herbário tem 7,2 milhões de espécies. "O maior do

Brasil tem 800 mil espécies", compara Alexandre

Antonelli, 40 anos, o biólogo brasileiro que

assumiu a direção científica do Kew em fevereiro.

É a primeira vez na história do jardim botânico real

que um cientista estrangeiro ocupa este posto.

Ele sucede Kathy Willis, professora de

biodiversidade em Oxford e a primeira mulher a

ocupar o cargo. Ela foi diretora científica do Kew

Gardens por cinco anos. No final do processo de

definição do novo diretor científico, Antonelli foi

escolhido a partir de uma lista de cinco candidatos.

Formado biólogo pela Universidade de Campinas

(Unicamp), PhD pela Universidade de

Gotemburgo, na Suécia, e com pós-doutorado

pela Universidade de Zurique, na Suíça, Antonelli

liderará os principais projetos da Kew Science,

incluindo a reforma e extensão do Herbarium e o

crescimento da comunidade de estudantes de pós-

graduação do Kew Gardens. Antes de assumir o

cargo, lecionava biodiversidade na Universidade

de Gotemburgo. Entre suas funções estão

melhorar o apoio à pesquisa e procurar

financiamento para os laboratórios, as coleções e

os equipamentos do célebre jardim botânico.

O Kew Gardens é um órgão público não ligado a

nenhum ministério, com receita de 111 milhões de

libras no exercício fiscal de 2018 terminado em

março. Cerca de um terço do orçamento vem do

governo via Ministério do Meio Ambiente, outro

tanto de doações, e o restante tem que ser gerado

pela instituição. Parte vem da venda de ingressos

a cerca de dois milhões de visitantes anuais

distribuídos entre os jardins de Kew (1,7 milhão

de visitantes ao ano) e os de Wakehurst, em

Sussex (onde fica o banco de sementes e as

espécies selvagens) e dos produtos licenciados e

das certificações.

A instituição tem 300 cientistas e 320

horticultores, além de 120 funcionários

administrativos. Os cientistas produzem mais de

350 publicações ao ano, que recebem quase 30

mil citações anuais. São eles que, desde o início

do programa de licenciamento em 2000,

trabalham nos laboratórios do Kew Gardens para

avaliar a qualidade e sustentabilidade de xampus,

sabonetes, espumantes, chás e outros produtos à

base de plantas.

Durante anos, o Kew Gardens teve uma parceria

com a empresa Wallgreens Boots Alliance, que

resultou na certificação de produtos para a pele da

linha Botanics, vendidos no Reino Unido e nos

EUA.

O aval do maior patrimônio mundial da Unesco em

Londres pode ser visto nas embalagens. É um

círculo redondo, geralmente dourado, quase

sempre com uma coroa estilizada e a assinatura

do Royal Botanic Gardens - Kew, RBG.

O mais novo e maior parceiro do jardim botânico

é a Procter & Gamble. A RBG Kew e a empresa

americana assinaram em 2018 um contrato de

licenciamento. Pesquisadores autenticam os

ingredientes botânicos naturais de uma linha de

xampus que chegará aos EUA, Europa Central,

China, Índia e Reino Unido. O selo de aprovação

Kew atesta que ali tem mesmo aloe vera, óleo de

Argan e outras plantas.

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Outros acordos de licenciamento incluem chás,

espumantes e cafés. A instituição assina ainda a

cocriação de um gim botânico com a London

Distillery. Há mais produtos licenciados, como

sacolas sustentáveis vendidas no aeroporto de

Heathrow.

Embora a instituição não divulgue quanto vem

conseguindo obter com a iniciativa de

licenciamento de produtos, o esforço já soma 50

parcerias desde o início do programa, sendo que

algumas criaram centenas de diferentes linhas de

produtos.

"O programa de licenciamento transformou-se em

um recurso lucrativo crescente que se tornou vital

para apoiar o trabalho de conservação e de ciência

do Kew", diz Ciara O'Sullivan, chefe de relações

com a imprensa.

Este flanco de novas receitas financeiras tornou-

se tão importante para o Jardim Botânico Real que

foi recentemente criada uma nova unidade

dedicada exclusivamente ao programa de

licenciamento, a Unidade Comercial de

Fitoquímica.

Garantidas as receitas, os cientistas do Kew

Gardens podem se dedicar às pesquisas. "A

humanidade depende hoje de poucas culturas,

praticamente apenas 20, o que não é muito

sustentável", afirma Antonelli. "Todos os seres

humanos são dependentes de plantas e fungos",

continua. "As mudanças climáticas são uma nova

ameaça a este cenário."

O estudo "State of the World's Plants - 2017" do

Kew ("O Estado das Plantas do Mundo", em

tradução literal), diz que 80% da comida no

mundo deriva de apenas 17 famílias de plantas.

Existem 60 mil variedades de arroz, mas poucas

cultivadas em larga escala, registra o biólogo. "Até

200 anos atrás, as populações do mundo todo

tinham uma alimentação muito mais variada",

lembra Antonelli.

O brasileiro irá liderar agora a pesquisa botânica

que o Kew Gardens faz e que envolve colaboração

internacional com mais de 110 países. "O Brasil é

o país de maior biodiversidade do mundo", lembra

o biólogo.

Antonelli participou de mais de 20 expedições

botânicas em vários países da América Latina e da

África. É autor de mais de 115 publicações e

orientou 65 pós-graduações e pós-doutorados,

muitos de países em desenvolvimento.

O Kew Gardens é o maior jardim botânico do

mundo e o principal centro de pesquisas em

plantas e fungos

"Meu foco será promover a qualidade científica e

a inovação", disse o brasileiro, ao saber que havia

sido escolhido. "Quero maximizar o impacto da

pesquisa de biodiversidade na sociedade e no

ambiente." Ele liderava um laboratório de

pesquisas nesta área na universidade sueca. Os

estudos miravam a evolução da biodiversidade no

passado, presente e futuro, usando dados e

padrões de modelagem climática, fitogenética,

ecologia e outros ramos da ciência.

Aliar a tecnologia à preservação e ao maior

conhecimento dos recursos da biodiversidade é

uma das metas de Antonelli frente ao Kew

Science. Entre as metas do biólogo estão criar um

banco de imagens de referência para as espécies

botânicas. "Existe um projeto de digitalização do

herbário para as plantas cultivadas", afirma ele.

Outra iniciativa seria criar um banco de dados

diretamente ligado à inteligência artificial.

Antonelli também quer ampliar o conhecimento

botânico incentivando a população a registrar

espécies da natureza com seus celulares. "Eu

gostaria de estimular a ciência nos cidadãos.

Poderíamos obter um grande número de dados

deste modo, o que seria caro de se conseguir só

com o trabalho dos biólogos", diz. Essa

abordagem, acredita, ajudará empresas e

gestores públicos a estimar o impacto de estradas

e indústrias, por exemplo, sobre a biodiversidade,

além de identificar quais são as regiões-chave

para a conservação.

A combinação de novas tecnologias ao

conhecimento botânico, com maior participação

do público, pode fazer diferença na reversão dos

índices de perda de biodiversidade, acredita ele.

Uma das prioridades do diretor é aumentar as

parcerias com pesquisadores e instituições

brasileiras. "Farei tudo o que for possível para

ampliar as colaborações com o Brasil", diz. "Para

mim, é muito importante que a colaboração seja

bilateral e benéfica para ambos."

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No site da instituição, lê-se que o Kew está

identificando as concentrações de espécies

ameaçadas nos trópicos. O instituto as classifica

como "Áreas Importantes de Plantas Tropicais"

(Tipa, na sigla em inglês). A ideia é ampliar

conhecimento para que as autoridades dos países

priorizem a proteção dessas áreas.

A iniciativa do Kew vem de encontro à escassez de

recursos que os países têm para a iniciativa. "O

Kew lidera o projeto, mas contamos com a

experiência, os conhecimentos e a colaboração de

nossos parceiros nesses países", diz nota no site

da instituição.

A pesquisa de Antonelli anterior à mudança para o

Kew Gardens concentrou-se em elucidar as

origens e a evolução da biodiversidade nos

trópicos, com foco nas regiões andina e

amazônica. A equipe de pesquisadores que ele

liderava na Suécia combina dados genéticos e

fósseis, de levantamentos de campo e

sensoriamento remoto, para entender a dinâmica

da formação, extinção e migração de espécies.

Uma das tarefas de Antonelli no Jardim Botânico

Real é trabalhar a estratégia científica da

instituição até 2020, além de elaborar o novo

plano para os próximos cinco anos.

A estratégia em curso para os anos entre 2015-

2020 tem três vertentes. Documentar e conduzir

pesquisas sobre a diversidade dos fungos e

plantas e seus usos para a humanidade é a

primeira. Organizar e fornecer evidências das

coleções do Kew como um recurso global para

pesquisas científicas é o segundo vértice. O último

trata de disseminar o conhecimento científico para

ampliar impactos na ciência, educação, políticas

de conservação e manejo.

https://www.valor.com.br/internacional/6122843

/brasileiro-assume-meca-dos-botanicos-do-

mundo

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Temos muito a aprender com os índios, diz cientista

Por De Londres

"Os povos indígenas sabem como manejar a

floresta sem destruir. Temos muito o que aprender

com eles". A frase é do botânico britânico Ghillean

Prance, 81 anos, famoso por ter identificado mais

de 350 novas espécies na Amazônia e por seus

estudos sobre a polinização da planta

popularmente conhecida como vitória-régia.

Prance, que veio ao Brasil todos os anos desde

1964, diz que foi um "privilégio" ter convivido com

vários grupos indígenas no país.

"As regiões da Amazônia que têm mais áreas

protegidas e mata bonita são reservas indígenas.

Não tenho dúvida de que os índios tomam cuidado

de um patrimônio importante não só para a

biodiversidade, mas também para proteger o

clima mundial", continua.

O brasileiro Carlos Nobre, um dos maiores

climatologistas do mundo, diz ter conhecido

Prance no Instituto Nacional de Pesquisas da

Amazônia (Inpa) há 24 anos. "Ele era um

ativíssimo botânico e foi uma das inspirações para

que eu desejasse me tornar cientista", diz. O

britânico foi fundador do curso de botânica tropical

no Inpa, em 1973, o primeiro curso de pós-

graduação do instituto.

"É possível explorar madeira sem torná-la uma

atividade predatória, com extração controlada",

diz Prance, durante um almoço no Kew Gardens,

instituição que dirigiu por 11 anos, até 1999. "Vi o

manejo sustentável de madeira acontecer em

outros lugares, como na ilha de Trinidad e também

no Peru, onde tiraram três safras de madeira do

mesmo lugar", conta o botânico.

"Desenvolver sem desmatar é um desafio

importante", continua. "Temos que saber como

aproveitar mais as plantas da floresta sem destruir

a mata". Ele cita a importância estratégica de

outros biomas, como o Cerrado e a Caatinga. "Não

se presta muita atenção no Cerrado, acham a

floresta mais romântica. Mas o Cerrado é

importante, fonte de muitas plantas úteis além de

ser um bioma fundamental na produção de água."

Prance diz que andou muito pela Caatinga

também. "Quando era diretor de Kew fizemos um

projeto sobre as plantas do Nordeste em

colaboração com universidades de Pernambuco e

Ceará. E mostramos que há opções de uso

sustentável com bom potencial na Caatinga."

Alexandre Antonelli, biólogo brasileiro que

assumiu a direção científica do Kew Gardens em

fevereiro, acredita que é possível desenvolver a

Amazônia sem desmatar. "Acredito que este

argumento que diz que os europeus já destruíram

a floresta, não pode ser uma desculpa para

fazermos os mesmos erros", diz. "Os europeus

poderiam ter levado mais em consideração a

preservação dos recursos naturais, mas hoje

temos um conhecimento muito maior de como

garantir o desenvolvimento sustentável, de que

naquela época ninguém falava", continua.

"A discussão ambiental não era um debate político

nem economico", segue. "O mundo mudou muito

e não temos condições de perder as últimas

florestas com a dimensão da Amazônia", afirma.

"Mas concordo que o Brasil, para não desmatar,

tem que ter algum incentivo. Para preservar sem

diminuir o desenvolvimento humano. O Brasil é

um país que ainda tem muitos desafios sociais."

A jornalista viajou a Londres a convite da

Embaixada do Reino Unido e do projeto "Brasil-

Reino Unido Ano de Ciência e Inovação"

https://www.valor.com.br/internacional/6122845

/temos-muito-aprender-com-os-indios-diz-

cientista

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Em acordo com PT, PSDB atua para isolar

PSL em São Paulo

Por Fernando Taquari e Cristiane Agostine

A eleição para o comando da Assembleia

Legislativa de São Paulo, no dia de 15 de março,

deve opor PSDB e PSL e encerrar de vez a lua de

mel entre os defensores do 'Bolsodoria', a

dobradinha que marcou a vitória do tucano João

Doria no governo estadual e de Jair Bolsonaro na

Presidência. Com o apoio velado do governador,

Cauê Macris (PSDB) é o favorito contra Janaina

Paschoal (PSL) e Daniel José (Novo), em uma

disputa com potencial de deixar sequelas na

governabilidade de Doria.

Aliados de Macris, que busca a reeleição no

comando da Assembleia, contabilizam cerca de 60

votos a seu favor. A votação recorde de Janaína -

2 milhões de votos - e a primazia do PSL como

maior bancada da Casa não foram suficientes até

o momento para sensibilizar os deputados. Uma

das autoras do pedido de impeachment de Dilma

Rousseff, a parlamentar tem apenas 16 votos,

sendo 15 do partido e um do deputado Arthur

Moledo do Val (DEM), conhecido como Mamãe

Falei. Já Daniel José soma até aqui apenas os

quatros votos do Novo.

Janaina demorou para pacificar o partido e

conquistar a adesão integral de seus

correligionários, o que serviu para afastar o apoio

de deputados de outras siglas. Com a eventual

derrota, o PSL deve ainda ficar fora da mesa

diretora e sem a presidência das comissões

temáticas, que estão sendo negociadas por Macris

e aliados e poderão isolar o partido de Bolsonaro

na maior Assembleia do país. O PT já fechou com

Macris e quer indicar Ênio Tatto para a primeira-

secretaria. O acordo entre as duas siglas, rivais

históricas, é explorado pelos adversários do

tucano.

O PSL reconhece o favoritismo de Macris e prevê

a vitória do tucano, mas critica as negociações do

adversário de Janaina. "Ele tem ao seu lado as

máquinas do governo estadual e da Assembleia.

Pode vencer e parece que vai, mas a que custo?

Em acordo com o PT?", questiona o líder do PSL,

Gil Diniz. "Por um boicote do PSDB, o PSL deve

ficar fora da presidência das comissões. Mas não

estamos preocupados com isso. Vamos ser

independentes e vai ser a primeira vez em muitos

anos que o PSDB não vai ter hegemonia no

Legislativo", afirma. "Doria não deve ter vida fácil

[na Assembleia]", diz o líder do PSL.

Apesar do favoritismo de Macris, Doria não deve

ter maioria na Assembleia. Alguns partidos que

tendem a apoiar a reeleição do parlamentar, como

PSB e PTB, já anunciaram uma postura de

independência no Legislativo. O governador conta

com uma base orgânica de 40 deputados de um

total de 94. Em sua linha de frente estão, o PSDB,

que minguou nesta legislatura de 19 para 8

cadeiras, o DEM (7), PR (6), PRB (6), Podemos

(4), PP (4), PSD (2), PPS (2), PV (1) e

Solidariedade (1). Esse número pode saltar para

43 com o apoio dos três eleitos pelo MDB.

Sob a liderança do PT, que perdeu quatro vagas e

agora soma 10 cadeiras, a oposição tradicional,

contudo, está representada por apenas 16

deputados. Além dos petistas, são quatro do Psol,

um do PCdoB e um do PDT. O sucesso de Doria

estará nas mãos de alguns partidos nanicos que

elegeram apenas um deputado e, sobretudo,

daqueles que se declaram independentes. Neste

grupo, de 32 deputados, estão PSL (15), o Novo

(4), PSB (8), PTB (2) e Rede (1).

Uma base governista sólida é importante para as

pretensões de Doria que, de olho na corrida

presidencial de 2022, articula um pacote de

concessões e privatizações. Essa agenda, por

exemplo, deve ter o respaldo do PSL e Novo. "O

Estado tem que se manter em suas funções

primordiais e abrir mão de seu papel de

empresário. A privatização da Sabesp vai ampliar

o acesso ao saneamento", afirma Daniel José, que

promete, por outro lado, uma fiscalização

permanente do Executivo.

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Arthur Mamãe falei enxerga com desconfiança as

posturas de Doria, a quem acusa de ser uma

"caixinha de surpresa" ao prometer demais e fazer

de menos. O deputado do DEM avalia que o tucano

titubeou em suas posições liberais durante a

polêmica sobre a regulamentação do Uber. "Ele

sinalizou contra a concorrência e depois, com

medidas sindicais", diz o parlamentar, que

pretende votar a favor das desestatizações.

Já Marina Helou e Caio França afirmam que Rede

e PSB, respectivamente, vão votar caso a caso.

"Não se pode dar um cheque em branco. Tem que

analisar os dados de forma técnica. As políticas

públicas devem ser pensadas a partir de

evidências", diz a deputada. Para Caio, o pacote

deve ser votado de forma fatiada.

https://www.valor.com.br/politica/6122821/em-

acordo-com-pt-psdb-atua-para-isolar-psl-em-

sao-paulo

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Novatos dominam maior Assembleia do país

Por Fernando Taquari e Cristiane Agostine

Em uma das entradas da Assembleia Legislativa

de São Paulo, na Avenida Sargento Mário Kozel

Filho, três jovens deputados estaduais, na faixa

dos 30 anos, conversam de maneira descontraída

sobre a expectativa, os desafios e as

responsabilidades de exercer o primeiro mandato.

Com bandeiras e visões políticas distintas, Gilson

Diniz (PSL), Daniel José (Novo) e Marina Helou

(Rede) representam parte da maior renovação

(55%) do Parlamento paulista em 24 anos. Dos 94

deputados estaduais que tomarão posse no dia 15

de março, 52 são novos na Casa.

Nem todos os 52 'novatos' estreiam na vida

pública. Alguns já foram eleitos para outros

cargos. Há também aqueles que chegam pela

primeira vez ao Legislativo como herdeiros de

políticos, como Carla Morando (PSDB), mulher do

prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando

Morando, e Thiago Auricchio (PR), filho do prefeito

de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr. (PSDB).

Até parentesco distante valeu para assegurar na

eleição uma cadeira na Assembleia. É o caso de

Valéria Bolsonaro (PSL), que conquistou

autorização da família Bolsonaro para usar o

sobrenome do presidente da República, primo de

segundo grau de seu marido. Outro exemplo é o

capitão da reserva do Exército Castello Branco

(PSL), sobrinho-neto do ex-presidente Castello

Branco, da ditadura militar. Com a entrada dos

novos parlamentares, sobretudo depois do

tsunami do PSL de Jair Bolsonaro, nomes

tradicionais e que acumulavam alguns mandatos

não se reelegeram, como Vaz de Lima (PSDB),

Célia Leão (PSDB), João Caramez (PSB), Beth

Sahão (PT) e Aldo Demarchi (DEM).

O PSL, de Jair e Valéria Bolsonaro, liderou entre

as legendas a renovação do Legislativo paulista.

Sem nenhum parlamentar na Casa, a sigla agora

terá a maior bancada, com 15. Todos estão em

seu primeiro mandato na Assembleia e gastaram,

em média, menos de R$ 50 mil na campanha. A

principal expoente desta remodelagem é a

advogada Janaina Paschoal (PSL), que conquistou

o recorde de dois milhões de votos na eleição

depois de ganhar notoriedade como uma das

autoras do pedido de impeachment de Dilma

Rousseff. Janaina registrou gastos de R$ 58,4 mil

e declarou ter doado à sua própria campanha R$

58,5 mil.

Sete dos 15 dos deputados estaduais do PSL são

ligados à área de segurança, entre tenentes,

capitão, coronel, major, delegado e agente

federal, o que ajudou a elevar a chamada bancada

da bala de atuais cinco parlamentares para 12. Em

comum com outros parlamentares eleitos em

2018, tendem a seguir uma agenda mais

conservadora nos costumes e liberal na economia.

Além de propostas para equipar viaturas da Polícia

Militar (PM) com fuzis, eles defendem, entre

outras propostas, a valorização salarial de

policiais, a criação de colégios militares e o

enxugamento da máquina do governo e da própria

Assembleia.

Nesta linha, Major Mecca (PSL) propõe a

obrigatoriedade do hino nacional em escolas

públicas e a implantação de colégios militares.

Frederico D' Ávila (PSL) quer proibir banheiros

unissex. Gil Diniz (PSL), conhecido como "carteiro

reaça", defende o projeto "Escola Sem Partido",

para combater ideologias nas salas de aula, e a

fiscalização dos abortos realizados no Pérola

Byington, hospital de referência da saúde da

mulher. Douglas Garcia (PSL) criou o movimento

Direita São Paulo e o bloco de Carnaval "Porão do

Dops", impedido pela Justiça de ir às ruas por

fazer apologia à tortura.

No comando da bancada estará Gil Diniz, com 32

anos, que trabalhou como assessor parlamentar

do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP),

e rodou o Estado ao lado do filho de Bolsonaro. Gil

recebeu 214 mil votos e fez uma das campanhas

mais baratas da Assembleia, ao gastar R$ 7,7 mil.

A onda Bolsonaro impulsionou a campanha de

parlamentares com chances eleitorais reduzidas e

os quatro deputados estaduais que menos

receberam votos são do PSL: Adalberto Freitas,

Page 47: CLIPPING - Microsoftsmastr16.blob.core.windows.net/ambientenet/...mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya A Secretaria de Estado da Saúde promove neste sábado (16) uma

Data: 18/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Frederico D'Avila, Tenente Coimbra e Coronel

Nishikawa.

Outra figura da nova geração, o empresário Arthur

Moledo do Val, conhecido como Mamãe Falei

(DEM), de 32 anos, registrou no ano passado a

segunda maior votação (478 mil) da história da

Assembleia. Às véspera da posse, diz que

pretende legislar pelo exemplo. Por isso dispensou

o carro oficial e trabalhará com apenas seis dos 32

assessores disponíveis a um parlamentar. Dentre

suas propostas, fora o apoio ao Escola Sem Partido

na versão estadual, estão o fim do auxílio-moradia

para deputados estaduais e a antecipação da

posse dos parlamentares para 1º de fevereiro,

concomitante ao Congresso Nacional.

"A gente não vem da velha política. Não devo

satisfação para traficante, não sou de igreja e de

comprar voto. Não preciso de máquina e não

quero trocar favor. Não quero ter cargo no

governo ou facilidade", afirma Arthur, que ganhou

fama a partir de 2016 com seu canal no YouTube

em que defende uma agenda liberal e questiona

valores da esquerda em abordagens com

autoridades e militantes. Um dos episódios

viralizou na internet quando Arthur foi alvo de um

"pescotapa" após provocar o ex-ministro Ciro

Gomes (PDT), então candidato a presidente.

"Já fui de esquerda na época de estudante. Mas vi

que este não é o caminho", argumenta Arthur, que

passou a atuar junto com o MBL após sua

ascensão nas redes sociais. O ativismo lhe abriu

portas entre os partidos. Depois de receber alguns

convites, decidiu largar a carreira de empresário

para se tornar político. O caminho, segundo ele,

parece sem volta. O deputado eleito já traça

planos futuros. Em 2020, pretende concorrer a

prefeito de São Paulo. "Se o DEM não topar? Esse

é o desafio. Quem quiser o Arthur prefeito e tiver

uma legenda, estamos negociando", diz.

Com 31 anos, Daniel José lista três princípios que

devem nortear seu mandato. "Vou trabalhar pela

transparência, eficiência e independência da

Assembleia", afirma o deputado do Novo ao

lembrar que em legislaturas anteriores pedidos de

CPIs que tinham o governo na mira eram

enterrados por uma ampla base governista. A

educação, afirmou José, também estará entre

suas prioridades.

"Trabalhei como consultor nesta área e em

escolas. Há uma doutrinação nas escolas voltada

para o marxismo. Mas em vez de focar no Escolas

Sem Partido, que envolve uma complexidade

absurda, já que demanda uma estrutura de

controle e fiscalização que não está ao nosso

alcance, deveríamos concentrar esforços na

gestão e na formação de professores", afirma

José, candidato à presidência da Assembleia.

Aos 31 anos, Marina Helou acredita que a eleição

de tantos jovens, ainda que com perfis diferentes,

pode marcar o fim da era da "vossa excelência",

em que deputados gozam de um série de

privilégios. As redes sociais, em sua opinião, vão

servir para aproximar as pessoas da política. O

aumento da participação popular, inclusive, é uma

de suas agendas. Por isso já organizou e planeja

novos encontros com pessoas interessadas em

conhecer o funcionamento do Legislativo.

"Os dois eventos anteriores que fiz tiveram 300

inscritos, mas só cabem 60. A sala ficou lotada",

conta Marina, que estabelece a primeira infância,

o meio ambiente e os direitos da mulher como

outras premissas de seu mandato.

https://www.valor.com.br/politica/6122823/nova

tos-dominam-maior-assembleia-do-pais

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