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CLIPPING 4 novembro de 2019 DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO ZUMBIDO https://www.institutoganzsanchez.com.br/novembrolaranja/

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CLIPPING 4 novembro de 2019

DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO ZUMBIDO https://www.institutoganzsanchez.com.br/novembrolaranja/

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Entrevista com o governador do Estado de SP, João Doria Júnior ........................................................ 4

Informação sobre a preocupação com a chegada do óleo nas praias do Sudeste .................................... 5

SP recebe workshop internacional sobre poluição por plástico no ambiente marinho .............................. 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 9

DAEE aponta seis pontos que passarão por desassoreamento ............................................................. 9

Ordem de serviço para etapa da ETEda Vila Carvalho será assinada amanhã ...................................... 10

Obras do canal não começaram em Itanhaém ................................................................................. 11

Ordem de serviço para segunda etapa da ETE da Vila Carvalho será assinada neste domingo ............... 13

Sabesp anunical novos reservatórios em Itanhaém .......................................................................... 14

Sabesp avisa que assinará acordo com Mauá até 15 de dezembro ..................................................... 15

Editoral – Defesa do patrimônio .................................................................................................... 16

Técnicos das prefeituras litorâneas de São Paulo serão treinados para possível chegada de óleo ........... 17

PG quer mudar orla com dois museus ............................................................................................ 18

Orlando Morando libera recapeamento na Vila Vivaldi ...................................................................... 19

Mogi das Cruzes discute propostas para despoluição do Rio Tietê ...................................................... 20

Prefeitura de SP tomba o Complexo Penitenciário do Carandiru ......................................................... 22

Óleo chega às praias do Espírito Santo e deixa paulistas em alerta .................................................... 23

SP recebe workshop internacional sobre poluição por plástico no ambiente marinho ............................ 25

Nível do sistema Cantareira chega a 39,4% neste domingo .............................................................. 27

Resíduos sólidos urbanos: um grande ônus para os municípios brasileiros .......................................... 28

Obras do canal não começaram em Itanhaém ................................................................................. 29

Fragmentos do óleo que atingiu o litoral do Nordeste ....................................................................... 30

Governo de SP afirma que é difícil que o óleo que atinge praias do nordeste cheguem ao estado .......... 31

Operação Urbana Consorciada pode ser solução para vazios urbanos ................................................. 32

Vazamento de água incomoda moradores de Santo André ................................................................ 35

Sabesp confirma investimentos de R$ 219 mi em Mauá e acordo em dezembro .................................. 36

Foi publicada no Diário Oficial do município a lei que autoriza a prefeitura, de Prudente, parcelar a dívida com Sabesp ................................................................................................................................ 37

Em 10 meses, obra da Rotatória do Gás chegou a 33%; era para ter 75% ......................................... 38

A Sabesp também vai participar hoje do mutirão dos bairros do Itaim Paulista.................................... 39

Bairro Canto do Forte, em Praia Grande, tem vias interditadas nesta segunda-feira ............................. 40

Vazamento de água: Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros ............................................................... 41

Daee apresenta detalhes do projeto 'Renasce Tietê' em audiência pública, em Mogi das Cruzes ............ 43

Firmado pacto para limpar o rio .................................................................................................... 44

Moradores podem enviar sugestões ao plano do DAEE ..................................................................... 46

Mogi das Cruzes discute propostas para despoluição do Rio Tietê ...................................................... 47

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Grupo de Comunicação

BRK quer negociar 36,6 mil faturas ............................................................................................... 48

Moradores e pescadores de Leme estão preocupados com a mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu .. 49

Mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu preocupa autoridades e pescadores de Leme........................ 50

Moradores e pescadores de Leme estão preocupados com a mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu .. 51

Sabesp: Lideranças comunitárias visitam instalações e obras na região do ABC ................................... 52

Pesquisadores do Instituto Florestal participam de congresso internacional ......................................... 53

Fundação Florestal prestigia conferência internacional sobre incêndios ............................................... 54

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 55

Mostra Cultural e Gastronômica reúne comunidades da Região Metropolitana no ABC .......................... 55

Polícia Ambiental apreende barco com 2,2 toneladas de camarão ...................................................... 56

Estação meteorológica será instalada em Guarujá para medir incidência de raios e tempestades ........... 57

Alcatrazes abre passeio para observação de pássaros marinhos ........................................................ 58

Nordeste em breve será a maior região do mundo com energia 100% renovável ................................. 60

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 61

Mais do que extinguir municípios ................................................................................................... 61

Petróleo é a nossa Floresta Escura ................................................................................................. 63

Enquanto Brasil insiste no amor bandido com os EUA, China salva o pré-sal ....................................... 64

Painel: Governo estuda criar quarentena para servidor poder disputar eleição .................................... 66

Mônica Bergamo: Número de denúncias recebidas pelo Disque 100 cresceu 19% no primeiro semestre . 68

ESTADÃO ................................................................................................................................... 70

Paraguai ganha espaço no mercado de etanol do Brasil .................................................................... 70

Mudanças na Lei do Zoneamento ................................................................................................... 72

É possível segurar quase tudo ....................................................................................................... 74

Realidade do Compliance hoje e sua evolução após a vigência da Lei Anticorrupção brasileira ............... 76

Macaco de pé sobre árvores .......................................................................................................... 78

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 80

Só 6% das cidades atingem meta de saneamento ........................................................................... 80

O papel das distribuidoras no novo mercado do gás ......................................................................... 81

Eletronuclear negocia R$ 1 bi de empréstimo com banco dos EUA ..................................................... 83

Shell defende regime único de concessão nos leilões ....................................................................... 84

Governo marca reuniões com petroleiras internacionais ................................................................... 85

Multinacionais mantêm interesse nas reservas brasileiras ................................................................. 86

Lei das estatais não vale para conselho fiscal, diz Justiça ................................................................. 87

Com inovação, lugar de fazenda agora é na cidade .......................................................................... 89

“É hora de estabelecer limites”, afirma Arianna Huffington ............................................................... 91

Usina Colorado será a primeira a emitir título de dívida ‘verde’ .......................................................... 93

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Rádio Band

Data: 11/11//2019

Entrevista com o governador do Estado de SP, João Doria Júnior

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Bandeirnates

Veículo2: Rádio CBN

Data: 09/11//2019

Informação sobre a preocupação com a chegada do óleo nas praias do Sudeste

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo SP

Data: 10/11/2019

SP recebe workshop internacional sobre

poluição por plástico no ambiente

marinho

Encontro na capital é resultado de uma

parceria entre a Cetesb e o Consulado dos

Estados Unidos em São Paulo

Divulgação/SIMA

Nesta quinta-feira (7), a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) promoveu, na capital, o Workshop

Internacional sobre Poluição por Plástico no

Ambiente Marinho.

“Precisamos avançar nesse tema, que é um

desafio transfronteiriço. Com pioneirismo no

Brasil, a companhia desenvolve este trabalho

técnico, transformando informação em

conhecimento para a população”, salientou a

diretora-presidente da Cetesb, Patrícia

Iglecias.

O encontro teve o objetivo de divulgar os

estudos sobre o monitoramento, as

metodologias utilizadas e o estado da arte

sobre iniciativas mundiais referentes à

poluição por plásticos no ambiente marinho.

“Existem enormes ilhas de plástico no oceano.

Por estarem em alto mar, é como se o

problema não fosse de ninguém, mas na

verdade é de todos nós, pois somos

responsáveis pelo descarte inadequado desses

resíduos”, explicou o ministro do Superior

Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin,

que participou do evento via internet.

“Mais uma vez, a Cetesb está na vanguarda

dos temas ambientais ao discutir o plástico e

microplástico nos mares, um problema que

afeta não só a vida marinha, mas toda a

população”, destacou o secretário-executivo

da Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Luiz Ricardo Santoro.

Monitoramento

O workshop foi uma realização da Cetesb, em

colaboração com o Consulado dos Estados

Unidos em São Paulo. Participaram da

abertura do evento o diretor de Engenharia e

Qualidade Ambiental da companhia, Carlos

Roberto dos Santos, o cônsul dos Estados

Unidos em São Paulo, Phillip Drewry, a

desembargadora do Tribunal Regional Federal,

Consuelo Yoshida, e a diretora do Instituto

Oceanográfico da Universidade de São Paulo,

Elisabete de Santis Braga da Graça Saraiva.

A Cetesb monitora a qualidade das águas

costeiras desde 2010. As águas costeiras,

muito utilizadas para recreação de contato

primário e secundário, também abrigam fauna

e flora importantes no ecossistema marinho.

A manutenção da qualidade é imprescindível

não só para garantir o lazer da população,

mas também para a preservação da vida

aquática e a manutenção da produtividade

pesqueira. Nos últimos anos, muitas iniciativas

internacionais e nacionais relacionadas à

conservação dos oceanos levaram à

problemática do lixo marinho.

Sustentabilidade

Considerando que cerca de oito milhões de

toneladas de plástico entram nos oceanos

todos os anos, a Conferência sobre os

Oceanos, que reúne os principais chefes de

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Grupo de Comunicação

Estado, de Governo e representantes de

organizações de todo o mundo que trabalham

com o tema, definiu em 2017 apoiar a

implementação do Objetivo de

Desenvolvimento Sustentável nº 14:

conservar e utilizar de forma sustentável os

oceanos, os mares e os recursos marinhos

para o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, a Cetesb está empenhada em

encontrar formas de contribuir mais

efetivamente no estudo dessas questões para

sua melhor compreensão, buscando também

propostas de mitigação dos problemas.

A companhia tem a intenção de ampliar a

discussão do tema e aprofundar o

conhecimento sobre metodologias existentes

para avaliação da presença de plásticos e

microplásticos no ambiente marinho.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/sp-recebe-workshop-internacional-

sobre-poluicao-por-plastico-no-ambiente-

marinho/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Interativa Assis

Data: 08/11/2019

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Diário do Alto Tietê

Veículo2: Mogi News

Data: 09/11/2019

DAEE aponta seis pontos que

passarão por desassoreamento

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33461328&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33460919&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Cidade Votuporanga

Data: 09/11/2019

Ordem de serviço para etapa da

ETEda Vila Carvalho será assinada amanhã

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33460515&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 09/11/2019

Obras do canal não começaram em

Itanhaém

Moradores estão preocupados com as

constantes enchentes causadas pelas chuvas

de verão.

Nayara Martins

Mato alto no Rio do Poço é outra preocupação

dos moradores.

Moradores do bairro Cibratel I, de Itanhaém,

cobram as obras de construção do primeiro

canal extravasor na Avenida São Paulo, que

ainda não iniciaram. Apesar de a Prefeitura ter

anunciado, em junho deste ano, que a

construção seria realizada no segundo

semestre, o início da obra ainda não saiu do

papel.

Com a proximidade do verão, os moradores da

Avenida São Paulo estão bastante

preocupados com os constantes alagamentos

provocados pelas fortes chuvas. O canal é

apontado pela Administração como uma

medida efetiva para resolver o problema.

Na opinião da presidente da Sociedade Amigos

do Cibratel (Socibra), Maria Josephina

Batholomei Carvalho, o canal extravasor pode

melhorar o problema das enchentes, mas não

vai resolver. "Na hora em que a maré sobe e

com as chuvas, a água volta, e na Avenida

São Paulo os alagamentos são constantes, não

se passa". E completa "toda a região abaixo

da linha férrea, no sentido da estrada, fica

inundada com as chuvas mais fortes".

O aposentado Edson Luiz Cioffi, que mora na

avenida desde 2017, já enfrentou várias vezes

as enchentes. "No ano passado, houve duas

fortes enchentes no mês de março, e as águas

das chuvas entraram mais de dez centímetros

dentro de casa. Nossa esperança é que o canal

solucione o problema". Ao comprar a

residência, ele nem imaginava que iria

enfrentar essa situação. "Já pensei até em

vender a casa, não temos nem a ligação da

rede de esgoto".

Para o aposentado Angelino Oliveira Barbosa,

morador da região há 16 anos, o canal seria

uma solução para evitar as enchentes. "A

prefeitura deve aumentar ainda a altura das

pontes no Rio do Poço, tanto na do Belas

Artes, como na Avenida São Paulo, para dar

mais vazão às águas das chuvas. Além de

fazer a limpeza e a roçada do mato no rio",

observa.

CANAL

O primeiro local a ser construído o canal será

a Avenida São Paulo, segundo a prefeitura,

por receber as águas das chuvas acumuladas

vindas dos bairros Belas Artes, Jardim

Corumbá, Cibratel I e II, o que acaba

provocando as cheias no Rio do Poço. O

investimento para a obra é de cerca de R$ 10

milhões, com verba obtida por meio de um

financiamento junto à Caixa Econômica

Federal.

Em paralelo ao canal, está prevista a

reconstrução de uma nova ponte sobre o Rio

do Poço, na Avenida dos Fundadores, no

bairro Belas Artes, para dar mais vazão às

aguas. A obra também ainda não foi iniciada.

A extensão total do primeiro canal na Avenida

São Paulo será de cerca de um quilômetro. E

contará com seis aduelas de concreto, com 11

metros de largura cada. Por meio dessas

aduelas que sairão do Rio do Poço com a

avenida e mais seis comportas que as águas

pluviais serão levadas ao mar.

No projeto técnico estão previstos a

construção de mais cinco canais extravasores

nas avenidas São Paulo (Cibrtatel I), Tamoios

(Balnéario Tupy), Europa (Santa Júlia), Julinha

(Jardim Regina), e Brasil (Cibratel 2), todas no

sentido do bairro Gaivota.

LICENÇA AMBIENTAL

Conforme a prefeitura de Itanhaém, o

primeiro canal extravasor está em fase final

de licitação. E que assim que estiver finalizada

a licitação e a licença ambiental for liberada

pela Cetesb, a obra será iniciada.

Já quanto à obra para a reconstrução de uma

nova ponte sobre o Rio do Poço, a

Administração Municipal explica que está

aguardando a liberação de um convênio com o

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Grupo de Comunicação

Governo Estadual para licitar a obra da ponte

na Rua dos Fundadores, no Belas Artes. Os

serviços de limpeza no Rio do Poço estão

programados para o início de dezembro.

A Sabesp informou que está realizando a 2ª

etapa do Programa Onda Limpa, com

investimentos de cerca de R$ 40 milhões em

obras para ampliar o sistema de esgotamento

sanitário em várias ruas, inclusive a Avenida

São Paulo, dos bairros Cibratel 2, Jardim

Corumbá e Belas Artes, no município. Nos

próximos três anos serão 27,5 km de novas

redes coletoras, além da construção de duas

estações para bombeamento dos esgotos, que

irão conectar 3,6 mil imóveis às redes.

https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/o

bras-do-canal-nao-comecaram-em-

itanhaem/130177/

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Grupo de Comunicação

Veículo1: A Cidade Votuporanga

Data: 09/11/2019

Ordem de serviço para segunda etapa da ETE da Vila Carvalho será assinada neste domingo

De acordo com o Poder Executivo, a ETE será

construída na Estrada Municipal Fábio

Cavalari, VTG-060, na Vila Carvalho

Daniel Castro

Na mesma data, a Prefeitura faz a doação de

28 escrituras para moradores da Vila Carvalho

Durante o lançamento do concurso 'Natal

Iluminado', na manhã desta sexta-feira, no

auditório da Associação Comercial de

Votuporanga (ACV), o prefeito João Dado

anunciou que a ordem de serviço para a

construção da Estação de Tratamento de

Esgoto da Vila Carvalho será lançada neste

domingo. Na mesma data, a Prefeitura faz a

doação de 28 escrituras para moradores da

Vila Carvalho, às 9h, no Centro de Cultura e

Turismo 'Marão Abdo Alfagali', no Parque da

Cultura.

De acordo com o Poder Executivo, a ETE será

construída na Estrada Municipal Fábio

Cavalari, VTG-060, na Vila Carvalho, com a

contratação de empresa especializada do ramo

e licenciamento junto a Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo). O

valor estimado é de R$ 600 mil.

O Executivo afirmou que para a instalação da

Estação de Tratamento de Esgoto foi feita a

desapropriação amigável de uma área. A

escolha do local foi feita a partir da verificação

de três áreas, levando em conta alguns pontos

imprescindíveis para a realização do

empreendimento, tais como: topografia

favorável, proximidades do lançamento no

córrego, se não há necessidade de extensão

com emissários, sendo que essa foi a mais

favorável e tem 1.220,00 m².

http://www.acidadevotuporanga.com.br/cidad

e/2019/11/ordem-de-servico-para-segunda-

etapa-da-ete-da-vila-carvalho-sera-assinada-

neste-domingo-n58748

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 09/11/2019

Sabesp avisa que assinará acordo com Mauá até 15 de dezembro

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33456264&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 09/11/2019

Editoral – Defesa do patrimônio

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33461249&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio CBN

Data: 09/11/2019

Técnicos das prefeituras litorâneas de

São Paulo serão treinados para possível chegada de óleo

Técnicos das prefeituras das cidades litorâneas

de São Paulo serão treinados para eventual

chegada no estado da mancha de óleo que

afetam nordeste durante a semana um grupo

de trabalho com secretários do meio ambiente

dos municípios.

Se reuniu para receber informações do

governo federal por enquanto a chegada da

mancha ao litoral paulista é tida como remota.

As prefeituras das cidades do litoral paulista

vão indicar nos próximos dias os técnicos que

receberão treinamento para eventual chegada

nas praias do estado da mancha de óleo que

atingiu nordeste do país.

A capacitação tem como base o manual para

limpeza de ambientes costeiros atingidas por

olho da cetesb a companhia ambiental do

estado de São Paulo que é referência no

assunto o secretário executivo de

infraestrutura e meio ambiente do estado Luiz

Ricardo santoro explicou que o treinamento já

existe.

E será intensificado isso serve pra qualquer

acidente pode ser com Wally pode ser com

gasolina pode ser qualquer outra coisa nós já

temos esses cursos são feitos de forma

regular e nós vamos intensificar isso agora.

Por enquanto as autoridades consideram

remota possibilidade de a mancha de óleo

chegar a São Paulo.

Ainda assim o secretário executivo do meio

ambiente considera necessário tranquilizar

moradores e trabalhadores do litoral Luis

Ricardo Santoro explicou que manchas

isoladas podem aparecer no mar mas sem

relação com o vazamento que afetou

nordeste.

Normal acontecer isso aparece de uma forma

mas nós temos que tem certeza este pode

acontecer de um barco jet ski qualquer lugar

pode aparecer isso existe sempre um controle

nós temos um trabalho contínuo.

Nós pequenos mas isso quântica preocupação

nossa é se for da mesma origem um grupo de

trabalho formado pela secretaria de

infraestrutura e meio ambiente iniciou uma

rede de monitoramento para facilitar o envio

de informações aos órgãos federais.

Responsáveis pela poluição marinha entre os

agentes envolvidos estão funcionários da

cetesb da sabesp além de mais de seiscentos

pescadores que trabalham no litoral paulista

de São Paulo Leandro Gouveia.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33475885&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna de Santos

Data: 10/11/2019

PG quer mudar orla com dois museus

Prefeitura apresenta projetos de espaços

culturais para o Canto do Forte e o Tupi;

Cidade é o quarto destino mais procurado do

País

Quarto destino mais procurado do País - atrás

de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis

(SC), segundo o Ministério do Turismo -, Praia

Grande prepara novos atrativos para receber

seus visitantes. A Administração Municipal

criará dois museus na orla: o do Exército, no

Canto do Forte, e o da Água, no Tupi. Os

espaços culturais serão alocados e m áreas

próximas aos emissários submarinos que

estão em fase de ampliação. A proposta foi

apresentada pelo prefeito Alberto Mourão

(PSDB), durante visita ao equipamento em

construção, no Tupi, na última terça-feira.

Conforme os planos, a Sabesp, responsável

pelos trabalhos de ampliação dos emissários,

ficaria responsável pela criação e pela

instalação dos museus. 'A ideia é oferecer a

munícipes e turistas novos locais que possam

se transformar em ótimas opções de lazer,

com ênfase nas partes cultural e educacional',

diz o chefe do Executivo. Mourão afirma ter

mantido conversas com a Sabesp nos últimos

meses para tirar a proposta do papel. Ele

defende a melhor utilização dos espaços das

estações de precondicionamento de esgoto

nas áreas em frente à orla. 'Desenvolvemos,

num primeiro momento, trabalho relacionado

à arte, como grafites gigantes. Entramos em

nova fase e queremos inovar.' Nas imediações

do emissário do Bairro Tupi, a proposta é

erguer o Museu da Água. O projeto inclui a

instalação de uma praça temática com

brinquedos interativos. 'Será fundamental

para a discussão da importância desse recurso

para a vida humana.'

O Museu do Exército será incorporado ao

emissário do Canto do Forte. O espaço terá

ligação com a centenária Fortaleza do Itaipu,

cujas instalações estão próximas do futuro

equipamento. O prefeito buscará

equipamentos históricos militares em outros

quartéis. Datas e valores relacionados à

instalação dos equipamentos ainda não estão

definidos. Em nota, a Secretaria Municipal de

Cultura e Turismo afirma ter iniciado os

debates para a definição da curadoria e peças

dos dois equipamentos culturais.

nota, a Sabesp diz ter recebido a proposta e

que estuda a 'viabilidade de implantação'. A

instalação dos emissários faz parte do pacote

de investimentos de R$ 450 milhões da estatal

naCidade. As ações vão se estender pelos

próximos anos e visam à melhoria da

balneabilidade das praias. A intenção é ter

100% de coleta e tratamento de esgoto até

2024.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33479647&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 10/11/2019

Orlando Morando libera recapeamento na Vila Vivaldi

O prefeito de São Bernardo Orlando Morando

(PSDB) assinou, na manhã de ontem, ordem

de serviço que libera o recapeamento de ruas

espalhadas pela Vila Vivaldi em ação fruto de

parceria do Paço com a Sabesp (Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São

Paulo). A solenidade foi realizada na Praça

Antônio Morales e também contou com a

presença de Márcio Gonçalves de Oliveira,

superintendente da Unidade Sul da Sabesp, e

Emerson José dos Santos, gerente da Unidade

Regional Billings da Sabesp.

O objetivo das obras é recuperar a malha

viária do bairro. As melhorias atingirão 63

vias, o que equivale a cerca de 23 quilômetros

de extensão. O orçamento para as atividades

é de R$ 17 milhões e a previsão de entrega

está agendada para março de 2020.

ESCRITURAS

Morando também aproveitou a manhã de

sábado para entregar 184 escrituras para

moradores do Conjunto Habitacional Jardim

Lavínia. Segundo ele, as famílias aguardavam

há quatro anos para a regularização dos

apartamentos.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33480156&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 09/11/2019

Mogi das Cruzes discute propostas para despoluição do Rio Tietê Sábado, 9 de Novembro de 2019 - 17:18

Silvia Chimello

Um pacto começa a ser firmado entre o

estado, município, universidade e população

para resgatar o Tietê, melhorar a condição das

águas, acabar com os problemas de

saneamento básico em Mogi, ampliar os

programas de educação ambiental, criar

espaços de recreação, restaurar a vegetação e

acabar com a poluição do rio no trecho de

Mogi das Cruzes. O prazo previsto para a

execução total é cinco anos, com um

investimento estimado em U$ 100 milhões,

com U$ 20 milhões em contrapartida por parte

do Governo do Estado.

Essa foi a proposta apresentada na noite de

anteontem a 50 pessoas que participaram da

consulta Pública do Programa Renasce Tietê,

realizada na noite de anteontem, na Prefeitura

de Mogi, pelo Departamento de Águas e

Energia Elétrica (DAEE), do Governo do

Estado, e pelo Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID), que deve ser o

financiador do projeto.

Durante o encontro, a coordenadora do

projeto, em fase de preparação,

Marta Maria Alcione Pereira e os consultores

do BID explicaram os detalhes do programa

destinado à região, investimentos,

consequências e resultados da nova etapa de

implantação do Macro Programa Várzeas do

Tietê, que integra o projeto Renasce Tietê, no

trecho entre Salesópolis e Mogi. No total, o

conjunto de ações proposto incidirá sobre 12

municípios da Região Metropolitana de São

Paulo.

O que mais chamou atenção foi a proposta de

garantir 90% de tratamento do manancial.

Segundo a coordenadora, o trabalho será feito

em conjunto com a Prefeitura, que tem como

meta resolver o problema de saneamento

básico, incluindo um trabalho de recuperação

dos rios afluentes do Tietê.

O prefeito em exercício Juliano Abe (MDB)

falou da contribuição que a cidade vai dar ao

projeto, através do Programa Mais Mogi Eco

Tietê. Segundo ele, a Prefeitura está

empenhada em buscar esses recursos para

iniciar os trabalhos em 2020, com ações

voltadas para a mobilidade, meio ambiente e

saneamento básico. A intenção é aumentar da

capacitação da estação de tratamento em

César, desassorear os córregos Lavapés e

Corvos, recuperar a vegetação às margens,

criar dois parques e novas avenidas. 'Está na

hora de pararmos de virar as costas para o

Tietê e começar a voltar a porta de entrada de

nossas casas para o rio', frisou o político,

parafraseando o prefeito Marcus Melo (PSDB).

A possibilidade de ressuscitar o rio, que até

então parecia uma utopia, foi recebida com

certa reserva por algumas lideranças e

ambientalista, que queriam saber detalhes

sobre o projeto e fizeram uma série de

perguntas sobre o tema, alvo de uma decisão

judicial que obriga a Prefeitura e o Governo do

Estado despoluirem o Tietê.

Para melhorar a qualidade das águas,

especialmente no trecho de Mogi das Cruzes,

onde o rio chega em condições um pouco

melhores e sai praticamente morto em direção

à Capital, o programa pretende reduzir as

inundações, recuperar a vegetação,

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Grupo de Comunicação

desassorear o rio, tratar as águas pluviais e

redes de seções de controle quantitativo e

qualitativo das águas, desenvolver programas

de educação ambiental, instalar núcleos de

educação e construir dois parques em

Salesópolis - um na nascente e outro na

Baragem de Ponte Nova.

Foram levantadas questões sobre

investimentos em saneamento, como fazer

para evitar o descarte de resíduos que vem

das indústrias e da agricultura, problemas com

algas, peixes e especialmente educação

ambiental para que as pessoas possam ajudar

a preservar.

O 'adesivaço' prometido pelos representantes

do 'Movimento Pedágio Não' acontecerá neste

sábado, a partir das 10 horas, no último

semáforo da saída da rodovia...

A assinatura dos contratos de financiamento

das 520 famílias aprovadas para receber os

imóveis dos conjuntos Tietê e Maitaca será

feita na próxima quinta-feira...

A Prefeitura de Mogi das Cruzes pretende

expandir a programação do Bairro Feliz em

2020. Os coordenadores apostam em ampliar

o número de serviços sociais...

As equipes da Secretaria Municipal de Serviços

Urbanos realizam os serviços de fresagem da

avenida Antônio de Almeida, na região da Vila

Nova Mogilar e a...

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Nova

Jundiapeba passará por obras de reforma e

ampliação e ficará fechada a partir desta

segunda-feira, dia 11. A previsão é de...

Marco Bertaiolli quer ouvir eleitores sobre

proposta de governo O deputado federal

Marco Bertaiolli (PSD-SP) lançou, neste final

de semana, uma enquete nas...

Claudio Costa [email protected] A

maré finalmente se voltou contra as big techs

(gigantes de tecnologia). Na semana passada,

o Twitter proibiu...

Marco Bertaiolli O Mapa da Desigualdade de

2019, publicado pela Rede Nossa São Paulo,

traz uma série de informações que

demonstram as diferentes realidades...

O juiz manda, mas não é atendido. Os

vizinhos alertam sobre os riscos de queda de

árvores e nada acontece Está no chão mais

uma parte do telhado do Casarão dos...

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33472958&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: R7

Data: 10/11/2019

Prefeitura de SP tomba o Complexo Penitenciário do Carandiru

No despacho, a Secretaria de Cultura explica

quais são as estruturas que serão preservadas

integralmente ou parcialmente

A antiga casa de detenção foi palco de

grandes rebeliões

O Complexo Penitenciário do Carandiru, em

Santana, na zona norte da capital, foi

tombado pela Prefeitura de São Paulo. A

informação foi divulgada no Diário Oficial no

início do mês.

Segundo o despacho da Secretaria de Cultura,

"com as alterações introduzidas pela Lei

Municipal nº 10.236/86, homologo e dou

efetividade a Resolução n° 38/

CONPRESP/2018 que tombou definitivamente

o Complexo Penitenciário do Carandiru".

O Complexo Penitenciário do Carandiru fica na

confluência das avenidas Cruzeiro do Sul,

General Ataliba Leonel e Zaki Narchi, em

Santana. No despacho, estão identificadas as

áreas que serão parcialmente ou

integralmente preservadas, com as diretrizes

para futuras intervenções:

1) Portal da Penitenciária do Estado à avenida

Gal. Ataliba Leonel: Preservação Integral (em

sua configuração da década de 1920);

2) Pavilhões da Casa de Detenção:

Preservação Parcial (em sua configuração a

década de 1950);

3) Remanescentes das Muralhas: Preservação

Integral;

4) Remanescentes arquitetônicos do Complexo

Penitenciário do Carandiru: Preservação

Integral;

5) Antigo Edifício da Prisão Albergue:

Preservação Parcial (em sua configuração da

década de 1950);

Leia mais: Relembre a história do complexo

penitenciário do Carandiru

Inaugurado em 1920, o presídio conhecido

como Carandiru é lembrado pelas grandes

rebeliões: algumas bastante violentas. Em

2003, o local foi transformado no Parque da

Juventude: um pólo cultural e recreativo

administrado pelo governo do Estado.

O parque possui áreas verdes, de lazer e

entretenimento, instalações para práticas de

esporte e espaço aberto para shows e

eventos. O complexo abriga a Biblioteca de

São Paulo, com mais de 35 mil títulos, e o

Acessa São Paulo, programa de inclusão

digital do Estado. Apesar das mudanças,

foram mantidos referenciais históricos da

época do Carandiru.

O complexo ganhou visibilidade durante o

chamado Massacre do Carandiru, em 2 de

outubro de 1992. A ação terminou com 111

presos mortos e foi considerado o mais grave

episódio penitenciário da história do país. 74

PMs foram condenados a penas que chegaram

individualmente a 624 anos de prisão.

https://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-

de-sp-tomba-o-complexo-penitenciario-do-

carandiru-10112019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Já

Data: 10/11/2019

Óleo chega às praias do Espírito Santo e deixa paulistas em alerta

“O óleo já está chegando no Espírito Santo. E

até o momento não tem nenhuma medida

preventiva em relação a isso em São Paulo,

nenhuma comunidade costeira foi alertada

sobre os danos, ou sobre como agir quando

encontrar manchas de óleo. Não sabe se pode

mexer, se não pode. Tem uma série de coisas

a serem feitas para proteger os rios e

manguezais e ninguém sabe nada ainda”.

O alerta é de Plínio Melo, secretário-executivo

da organização ambientalista Mongue Proteção

ao Sistema Costeiro, de Peruíbe, litoral sul de

São Paulo.

Nesta semana, o ambientalista ingressou com

representação no Ministério Público de São

Paulo em Peruíbe, cobrando medidas

preventivas no âmbito municipal, estadual e

federal – ao quais, pela Constituição, cabe o

cuidado com o litoral.

Na petição, ele destaca que estudos

registrados no Atlas de Sensibilidade

Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de

Santos para subsidiar o planejamento de

eventuais contingências apontam para a

possibilidade de a mancha de óleo se deslocar

rumo ao litoral da região sudeste. “Tais

estudos foram realizados para nortear as

ações de resposta a acidentes dessa natureza,

envolvem a proteção de diversas áreas

ocupadas por comunidades tradicionais e de

pescadores, onde ainda vigoram arranjos

produtivos locais e saberes tradicionais, áreas

de pesca, de cultivo de peixes e crustáceos,

portanto, os municípios da Baixada Santista.

Evocando o Princípio da Precaução, têm o

dever legal de utilizá-los para salvaguarda da

integridade ambiental e da saúde humana”,

defende Melo.

Nesta terça-feira (6), a prefeitura de Aracruz,

no litoral capixaba, divulgou que já está

cadastrando voluntários para ajudar na

limpeza das praias levando em conta o alerta

de aproximação das manchas de óleos às

praias do Espírito Santo, depois de chegarem

ao extremo sul baiano. Em Conceição da

Barra, na divisa com a Bahia, a prefeitura

ergueu uma barreira para evitar que o óleo

chegue ao Riacho Doce, que faz a fronteira

dos dois estados.

Mata Atlântica

Melo teme que o maior desastre ambiental já

ocorrido no litoral brasileiro, que começou com

manchas de óleo avistadas pela primeira vez

no final de agosto, na Paraíba, e se espalhou

graças ao descaso do governo de Jair

Bolsonaro, se repita em São Paulo. O litoral

paulista abrange 15 municípios, ao longo de

600 quilômetros de extensão – quase um

terço do nordestino.

Suas praias são rodeadas pelo pouco que

sobrou do bioma Mata Atlântica. Entre uma

ponta e outra, há praias de águas límpidas,

com piscinas naturais. Na porção norte, de

Ubatuba ao Guarujá, estão as consideradas

mais bonitas, e mais procuradas pela elite

paulista. Uma delas é a da Baleia, em São

Sebastião, frequentada pelo ministro do Meio

Ambiente Ricardo Salles. E no sul, o destaque

é para um santuário ecológico que se estende

de Peruíbe a Iguape, onde está a Estação

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Grupo de Comunicação

Ecológica Jureia-Itatins, que abriga alguns dos

principais ecossistemas do estado.

De dimensões incalculáveis, o desastre já

contaminou a água do mar, estuários,

mangue, matou animais marinhos, prejudicou

a vida de comunidades pesqueiras e

marisqueiras, sujou praias e afetou duramente

o turismo e a economia de localidades de

todos os estados do Nordeste. E apesar do

esforço de voluntários e organizações, com a

ajuda tardia de órgãos federais, o óleo

continua chegando às praias nordestinas.

Dia 6, um grupo de trabalho criado pelo

governo de João Dória (PSDB) para discutir o

problema se reuniu com secretários e técnicos

da área de meio ambiente das cidades

litorâneas. Na pauta, o repasse de

informações do governo federal obtidas em

reunião feita na véspera. Ou seja, o

compartilhamento do quase nada que a União

sabe a respeito da origem do óleo.

Operação da Polícia Federal, que apontou o

navio petroleiro grego Bouboulina como

causador do derrame, está sendo colocada em

dúvida. Pesquisadores do Laboratório de

Análise e Processamento de Imagens de

Satélites (Lapis), da Universidade Federal de

Alagoas, detectaram presença da mancha

dois dias antes da passagem do navio pela

região. E ainda não foi descartada a

possibilidade de um vazamento de poço de

petróleo brasileiro.

Participaram representantes da Secretaria

Estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente (SIMA), Fundação Florestal,

Universidade de São Paulo (USP),

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), Empresa Metropolitana

de Águas e Energia (EMAE), Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp), Departamento de Águas

e Energia Elétrica (DAEE), Defesa Civil,

Instituto Geológico, (Instituto de Pesquisas

Tecnológicas (IPT), Corpo de Bombeiros,

Polícia Ambiental, Ibama, Petrobras, Marinha,

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio) e da Agência Nacional

do Petróleo (ANP).

Em nota, a Secretaria Estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente afirma que

considera remota a chance do óleo chegar ao

litoral paulista, “mas o governo Dória pretende

colaborar com a União, coordenando ações,

monitorando e dialogando com conselhos

municipais, pescadores, prefeituras,

comunidades caiçaras e gestores das Unidades

de Conservação”. Para o caso de aparecimento

das manchas de óleo, serão adotadas

diretrizes do manual para limpeza de

ambientes costeiros atingidos por óleo,

desenvolvido pela Cetesb – que serão tema de

treinamento de técnicos dos municípios nos

próximos dias.

http://www.jornalja.com.br/oleo-chega-as-

praias-do-espirito-santo-e-deixa-paulistas-em-

alerta/

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Verídico

Veículo2: Tamoios News

Veículo3: Urgente News

Veículo4: SBT Interior

Data: 10/11/2019

SP recebe workshop internacional sobre poluição por plástico no

ambiente marinho

Encontro na capital é resultado de uma

parceria entre a Cetesb e o Consulado dos

Estados Unidos em São Paulo

Nesta quinta-feira (7), a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) promoveu, na capital, o Workshop

Internacional sobre Poluição por Plástico

no Ambiente Marinho.

“Precisamos avançar nesse tema, que é um

desafio transfronteiriço. Com pioneirismo no

Brasil, a companhia desenvolve este trabalho

técnico, transformando informação em

conhecimento para a população”, salientou a

diretora-presidente da Cetesb, Patrícia

Iglecias.

O encontro teve o objetivo de divulgar os

estudos sobre o monitoramento, as

metodologias utilizadas e o estado da arte

sobre iniciativas mundiais referentes à

poluição por plásticos no ambiente marinho.

“Existem enormes ilhas de plástico no oceano.

Por estarem em alto mar, é como se o

problema não fosse de ninguém, mas na

verdade é de todos nós, pois somos

responsáveis pelo descarte inadequado desses

resíduos”, explicou o ministro do Superior

Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin,

que participou do evento via internet.

“Mais uma vez, a Cetesb está na vanguarda

dos temas ambientais ao discutir o plástico e

microplástico nos mares, um problema que

afeta não só a vida marinha, mas toda a

população”, destacou o secretário-executivo

da Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Luiz Ricardo Santoro.

Monitoramento

O workshop foi uma realização da Cetesb, em

colaboração com o Consulado dos Estados

Unidos em São Paulo. Participaram da

abertura do evento o diretor de Engenharia e

Qualidade Ambiental da companhia, Carlos

Roberto dos Santos, o cônsul dos Estados

Unidos em São Paulo, Phillip Drewry, a

desembargadora do Tribunal Regional Federal,

Consuelo Yoshida, e a diretora do Instituto

Oceanográfico da Universidade de São Paulo,

Elisabete de Santis Braga da Graça Saraiva.

A Cetesb monitora a qualidade das águas

costeiras desde 2010. As águas costeiras,

muito utilizadas para recreação de contato

primário e secundário, também abrigam fauna

e flora importantes no ecossistema marinho.

A manutenção da qualidade é imprescindível

não só para garantir o lazer da população,

mas também para a preservação da vida

aquática e a manutenção da produtividade

pesqueira. Nos últimos anos, muitas iniciativas

internacionais e nacionais relacionadas à

conservação dos oceanos levaram à

problemática do lixo marinho.

Sustentabilidade

Considerando que cerca de oito milhões de

toneladas de plástico entram nos oceanos

todos os anos, a Conferência sobre os

Oceanos, que reúne os principais chefes de

Estado, de Governo e representantes de

organizações de todo o mundo que trabalham

com o tema, definiu em 2017 apoiar a

implementação do Objetivo de

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Grupo de Comunicação

Desenvolvimento Sustentável nº 14:

conservar e utilizar de forma sustentável os

oceanos, os mares e os recursos marinhos

para o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, a Cetesb está empenhada em

encontrar formas de contribuir mais

efetivamente no estudo dessas questões para

sua melhor compreensão, buscando também

propostas de mitigação dos problemas.

A companhia tem a intenção de ampliar a

discussão do tema e aprofundar o

conhecimento sobre metodologias existentes

para avaliação da presença de plásticos e

microplásticos no ambiente marinho.

https://www.overidico.com.br/sp-recebe-

workshop-internacional-sobre-poluicao-por-

plastico-no-ambiente-marinho

https://www.tamoiosnews.com.br/geral/works

hop-internacional-abordou-poluicao-por-

plastico-no-ambiente-marinho/

http://www.urgentenews.com.br/2019/11/10/

sp-recebe-workshop-internacional-sobre-

poluicao-por-plastico-no-ambiente-

marinho.html

https://sbtinterior.com/noticia/sp-recebe-

workshop-internacional-sobre-poluicao-por-

plastico-no-ambiente-

marinho,1434746664433.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 10/11/2019

Nível do sistema Cantareira chega a

39,4% neste domingo

Represas operam com volume em queda neste

domingo; veja a situação dos mananciais.

O sistema Cantareira apresenta em baixa

neste domingo (10), com 39,4% da sua

capacidade de armazenamento, segundo

dados da Companhia de Saneamento Básico

do Estado de São Paulo (Sabesp).

Ao todo, seis sistemas fornecem água para as

cidades paulistas. Muitos deles perderam água

nos últimos dias. O volume médio total de

todas as represas que abastecem a Grande

São Paulo está em 57,2%.

Veja os índices nos sistemas:

- Cantareira: 39,4% da capacidade

- Alto Tietê: 80,1% da capacidade

- Guarapiranga: 67,1% da capacidade

- Alto Cotia: 77,8% da capacidade

- Rio Grande: 81,1% da capacidade

- Rio Claro: 102% da capacidade

-São Lourenço: 48,3% da capacidade

Cantareira

O Cantareira chegou a atender 9 milhões de

pessoas só na região metropolitana de São

Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões

após a crise hídrica que atingiu o estado em

2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o

Alto Tietê absorveram parte dos clientes para

aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o

período de estiagem.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/11/10/nivel-do-sistema-

cantareira-chega-a-394percent-neste-

domingo.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha da Cidade Araraquara

Veículo2: Interior Penápolis

Veículo3: Diário de Santa Bárbara

Data: 09/11/2019

Resíduos sólidos urbanos: um grande ônus para os municípios brasileiros

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5F

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https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5F

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CDA67

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5F

F01A9915D2EEB9B0BF50200000087645F43A2ADF108AFA

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1908D

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29

Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 09/11/2019

Obras do canal não começaram em

Itanhaém

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

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30

Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Bandeirantes

Data: 09/11/2019

Fragmentos do óleo que atingiu o

litoral do Nordeste

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio super Difusora

Itapetininga

Veículo2: Rádio Difusora Fernandópolis

Veículo3: Rádio Bandeirantes

Data: 09/11/2019

Governo de SP afirma que é difícil que o óleo que atinge praias do nordeste

cheguem ao estado

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 09/11/2019

Operação Urbana Consorciada pode ser solução para vazios urbanos

Em Bertioga. o novo Plano Diretor, ainda não

aprovado, prevê a implantação do instrumento

na cidade

 Operação Urbana Consorciada (OUC),

instrumento urbanístico possível para

requalificar uma área da cidade, ou até

mesmo implantar e ampliar infraestruturas

urbanas, ainda não é difundida na Baixada

Santista, no entanto, segundo o promotor de

Justiça do Meio Ambiente de Santos, Daury

de Paula Júnior, pode ser a solução para

vazios urbanos.

O procedimento, que pode ser entendido como

um microzoneamento, só pode ser estudado

quando há previsão no Plano Diretor do

município, conforme estabelecido pelo

Estatuto das Cidades, no entanto, em

Bertioga, o documento atual não estabelece

esta possibilidade. O promotor explica que,

segundo o prefeito Caio Matheus, o novo Plano

Diretor de Bertioga já possibilitara a

implantação no município. Mesmo assim, a lei

somente permite a sua implantação -

conforme esclarecido por Daury; cada caso é

estudado e discutido em audiências públicas

individuais e geram leis próprias.

O promotor detalha o funcionamento e os

benefícios do instrumento: “A Operação

Urbana Consorciada permite que, diante de

um caso concreto, com garanti as de

preservação ambiental e desenvolvimento

sustentável, você possa flexibilizar alguns

requisitos legais, e especificamente para

aquele caso, a partir de estudos, conseguir

integrar vazios urbanos na malha urbana,

fazer com que o proprietário do lote implante

aquilo que o município precisa que seja

implantado, não aquilo que ele quer implantar.

E, para isso, ele recebe alguns benefícios de

flexibilização da lei. Por exemplo, se é

necessário preservar uma parcela maior da

vegetação, isso pode ser compensado com

uma maior altura da edificação, por exemplo,

ou eu posso trabalhar com o interesse

público”.

Um aspecto destacado pelo promotor de Meio

Ambiente é que o mecanismo também,

consequentemente, incentiva o

desenvolvimento ordenado dos municípios

Disse ele: "Essa é uma solução possível para

várias situações que existem ao longo do

litoral, em que não consegue nem implantar

um loteamento nos moldes tradicionais, e nem

fazer o desenvolvimento. Isso acaba sendo

ruim porque gera um desenvolvimento

desordenado”. Ele destaca que, com as

ocupações irregulares, o meio ambiente

também é afetado devido a desmatamentos e

falta de esgoto, por exemplo.

Na opinião de Daury, um dos receios de

loteadores, quanto à OUC, é a questão

ambiental, no entanto, ele aponta que,

quando o empreendimento, bem elaborado,

atende ao interesse público, realiza o rito das

audiências públicas e das demandas

apresentadas pelo município e e aprovado,

isso demonstra que não causará dano

ambiental, até porque, já passou pelos

estudos. Dessa forma, a aprovação por outros

órgãos, como Cetesb e Ibama é facilitada.

Revisão do Plano Diretor Esta versão final da

revisão do Plano Diretor foi construída a partir

da contribuição da população, por meio de

leituras comunitárias, rodas de conversa,

oficinas e audiências públicas. O projeto atual

é discutido desde 2017, no entanto, foram

resgatados dados das contribuições do

processo anterior, realizado entre 2013 e

2015, mas sem ser aprovado. Esta é a etapa

final da revisão.

O Plano Diretor é definido no Estatuto da

Cidade como o instrumento básico para

orientar a política de desenvolvimento e de

ordenamento da expansão urbana dos

municípios. A legislação vigente é de 1998 e

tem oito páginas e 45 artigos. A nova versão

conta com 92 páginas e 273 artigos. O texto

pode ser conferido no site da prefeitura ou na

Sala do Plano Diretor, no paço municipal, na

rua Luiz Pereira de Campos, 901, no Centro.

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Guarujá Paulista

Data: 08/11/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC online

Data: 08/11/2019

Vazamento de água incomoda moradores de Santo André

Um grande vazamento de água está

incomodando os moradores da Rua Uruguai,

no Parque das Nações, em Santo André.

Desde a noite da última quarta-feira, um

imóvel fechado no número 27 da via

apresenta o problema. Da rua, é possível ver

que o foco do vazamento está localizado antes

do cavalete e do relógio que registra o

consumo de água.

Diversos vizinhos já entraram em contato com

a Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo), que desde

11 de setembro assumiu o abastecimento de

água e a coleta e tratamento de esgoto na

cidade, mas até o momento nenhum reparo

foi feito.

O técnico de laboratório aposentado Jucelino

da Silva Fedoce, 61 anos, reclamou que já tem

ao menos três protocolos abertos na Sabesp.

"Falam tanto para a gente economizar e

deixam esse vazamento assim. É um

absurdo", protestou. A dona de casa Ana Rita

da Silva Araújo, 59, explicou que no início da

semana a empresa esteve a rua para resolver

um vazamento próximo ao número 27. "Pouco

depois que eles foram, estourou aqui. Não sei

se tem alguma ligação, sabemos que toda

essa água esta sendo jogada fora", lamentou.

A Sabesp ainda não se pronunciou com

previsão de conserto.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3191715/v

azamento-de-agua-incomoda-moradores-de-

santo-andre

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 08/11/2019

Sabesp confirma investimentos de R$ 219 mi em Mauá e acordo em

dezembro

Autarquia também tem dívida com a Sabesp

de R$ 3,2 bilhão é referente ao período de

2000 até agoto de 2018

O superintendente de negócios da Sabesp,

Roberval Tavares, apresentou o plano de

ação da autarquia em Mauá para os

vereadores em encontro a portas fechadas

que ocorreu nesta sexta-feira (8), no plenário

da Câmara. Os investimentos serão de R$ 219

milhões em um contrato de 40 anos. Projeto

autorizativo será votado na próxima semana.

A proposta apresentada é parecida com o que

foi feito em Santo André. A dívida de R$ 3,2

bilhões será abatida ao longo do tempo do

acordo. 4% do faturamento líquido da Sabesp

na cidade serão repassados para um fundo de

saneamento que será comandado pelo Poder

Executivo. Em relação aos funcionários da

Sama (Saneamento Ambiental de Mauá) terão

estabilidade por três anos, mas após este

período não foi apresentado qualquer plano de

transferência ou de demissão voluntária para

os concursados.

O projeto autorizativo para que a Prefeitura

possa assinar o acordo será votado em duas

sessões extraordinárias na próxima quinta-

feira (14). No dia 29, haverá uma audiência

pública para que estes mesmos dados sejam

apresentados para a população. A expectativa

é que o contrato seja assinado até o fim da

primeira quinzena de dezembro.

O encontro desta sexta causou polêmica por

não ter a presença da população, dos

assessores dos vereadores e dos profissionais

de imprensa que só souberam do conteúdo da

reunião a partir de conversas com os

legisladores. O sentimento é de “necessidade”

da chegada da Sabesp na cidade, pois “não

haverá água suficiente para o verão”, porém

alguns vereadores já declaram seu voto

contrário à proposta.

“Sabemos que existe uma necessidade na

cidade, mas já digo que votarei contra o

projeto, pois não há transparência em toda

essa situação”, explicou Adelto Cachorrão

(Avante).

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https://www.reporterdiario.com.br/noticia/274

9615/sabesp-confirma-investimentos-de-r-

219-mi-em-maua-e-acordo-em-dezembro/

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo Presidente Prudente

Veículo2: O Imparcial

Data: 08/11/2019

Foi publicada no Diário Oficial do município a lei que autoriza a

prefeitura, de Prudente, parcelar a dívida com Sabesp

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Taubaté

Data: 10/11/2019

Em 10 meses, obra da Rotatória do

Gás chegou a 33%; era para ter 75%

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Bandeirantes

Data: 09/11/2019

A Sabesp também vai participar hoje do mutirão dos bairros do Itaim

Paulista

http://cloud.boxnet.com.br/yfkq9rh3

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 10/11/2019

Bairro Canto do Forte, em Praia

Grande, tem vias interditadas nesta segunda-feira

Bloqueio será para obras de instalação da rede

de coleta e tratamento de esgoto. Previsão de

término é para 10 de dezembro; confira as

rotas alternativas

O trecho da Avenida Costa Machado, entre as

ruas Cinthia Giuffrida e a Yolanda da Trentine

Giuffrida, no Bairro Canto do Forte, em Praia

Grande, será interditado nesta segunda-feira

(11), às 8h, para obras de instalação da rede

de coleta e tratamento de esgoto. A previsão

de término é para 10 de dezembro. Os

trabalhos serão realizados pela Sabesp.

O trecho interditado e vias próximas contam

com uma sinalização especifica informando

sobre rotas alternativas. Para quem transita

pela Avenida Costa Machado (sentido morro) a

opção é acessar as Rua Cinthia Giuffrida, Rua

Gal. Otelo Rodrigues Franco e posterior a Rua

Yolanda Trentine Giuffrida.

Quem transita pela Avenida Costa Machado

(sentido praia), deverá acessar a Rua Yolanda

da Trentine Guiffrida e posterior a Rua

Almirante Barroso.

Informações sobre o trânsito na Cidade podem

ser obtidas por meio da linha gratuita e 24

horas da Secretaria de Trânsito (Setran) de

Praia Grande, o 0800-7720194.

https://www.atribuna.com.br/cidades/praiagra

nde/bairro-canto-do-forte-em-praia-grande-

tem-vias-interditadas-nesta-segunda-feira-

1.75162

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo

Data: 11/11/2019

Vazamento de água: Rua Cardeal

Arcoverde, em Pinheiros

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Capital

Data: 11/11/2019

Capital Social, com Carla Mota: Moradora

de Heliópolis reclama que caixa de esgoto

de sua casa está entupida; em nota,

Secretaria das Subprefeituras de SP presta

esclarecimentos acerca de reclamação de

ouvitne sobre as condições de terreno

abandonado no Real Parque mas não atende

pedido de limpeza feito pela ouvinte no

respectivo local

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Matropolitana

Data: 08/11/2019

Daee apresenta detalhes do projeto

'Renasce Tietê' em audiência pública, em Mogi das Cruzes

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Matropolitana

Data: 08/11/2019

Firmado pacto para limpar o rio

Técnicos do Governo do Estado e do BID

ouvem sugestões de entidades e líderes sobre

o projeto Renasce Tietê

Um pacto começa ser firmado entre o estado,

município, universidade e população para

resgatar o Tietê, melhorai1 a condição das

águas, acabar com os problemas de

saneamento básico em Mogi, ampliar os

programas de educação ambiental, criar

espaços de recreação, restaurar a vegetação e

acabai’ com a poluição do rio no trecho de

Mogi das Cruzes. O prazo previsto para a

execução total é cinco anos, com um

investimento estimado em U$ 100 milhões,

com U$ 20 milhões em contrapartida por parte

do Governo do Estado.

Essa foi a proposta apresentadananoitede

anteontem a 50 pessoas que participaram da

consulta Pública do Programa Renasce Tietê,

realizada na Prefeitura de Mogi, pelo

Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE), do Governo do Estado, e

pelo Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID), que deve ser o

financiadordo projeto.

Durante o encontro, a coordenadora do

projeto, em fase de preparação, MartoMaria

Alcione Pereira eos consultores do BID

explicaram os detalhes do programa destinado

à região, investimentos, consequências e

resultados da nova etapa de implantação do

Macro Programa Várzeas do Tietê, que integra

o projeto Renasce Tietê, no trecho entre

Salesópolis e Mogi. No total, o conjunto de

ações proposto incidirá sobre 12 municípios da

Região Metropolitana de São Paulo, O que

mais chamou atenção foi a proposta de

garantir 90% de tratamento do manancial.

Segundo a coordenadora, o trabalho será feito

em conjunto com a Prefeitura, que tem como

meta resolver o problema de saneamento

básico, incluindo um trabalho do recuperação

dos rios afluentes do Tietê.

O prefeito em exercício Juliano Abe (MDB)

falou da contribuição que a cidade vai dar ao

projeto, através do Programa Mais Mogi Eco

Tietê. Segundo ele, a Prefeitura está

empenhada em buscar esses recursos para

iniciai1 os trabalhos em 2020, com ações

voltadas para a mobilidade, meio ambiente e

saneamento básico. A intenção é aumentar da

capacitação da estação do tratamento em

César, desassorear os córregos Lavapés e

Corvos, recuperar a vegetação às margens,

criar dois parques 0 novas avenidas.

de pararmos de virar as costas para0 Tietê e

começai1a voltar a porta de entrada de nossas

casas parao rio”, frisou o político.

parafraseando o prefeito Marcus Melo (PSDB).

A possibilidade de ressuscitar o rio, que até

então parecia uma utopia, foi recebida com

certa reserva por algumas lideranças e

ambientalista, que queriam sabor detalhes

sobre o projeto e fizeram uma série de

perguntas sobre o tema, alvo de uma decisão

judicial que obriga a Prefeiturae0 Governo do

Estado des“Está na hora poluiremoTíetê.

Para melhorai1a qualidade das águas,

especialmente no trecho de Mogi das Cruzes,

onde o rio chega em condições um pouco

melhores e sai praticamente morto em direção

àC apitai, 0 programa pretende reduzir as

inundações, recuperai1a vegetação,

desassorear o rio, tratar as águas pluviais e

redes de seções de controle quanLitalivo e

qualitativo das águas, desenvolver programas

de educação ambiental, instalar núcleos de

educação e construir dois parques em

Salesópolis - um na nascente e outro na

Baragem de Ponte Nova.

Foram levantadas questões sobre

investimentos em saneamento, como fazer

para evitar o descarto do resíduos que vem

das indústrias e da agricultura, problemas com

algas, peixes e especialmento educação

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Grupo de Comunicação

ambiental para que as pessoas possam ajudar

a preservai1.

José Arraes, do ICAT (Instituto Cultural do

Alto Tietê) co-

NEY SARMENTO- DMJLGAÇÀÚ brou a

participação popular na elaboração do

programa, engenheiros do Semae forçaram a

necessidade de um trabalho em parceria com

o município. O líder comunitário Silvo Marques

pediu melhorias nas condições das águas

utilizadas para abastecimento eo professor da

área de biologia Alexandre Hilsdorf pediu que

sejam realizados estudosparapreservar as

espécies de peixe bagre africano que existe no

rio.

A coordenadora considerou o encontro “muito”

produtivo e demonstrou interesse na proposto

do engenheiro especializado em hidrologia,

José Roberto Kachel, que destacou a

necessidade de se incluir

estudos para eliminar resíduos agrícolas, o

que não estava previsto no programa. Ela

aceitou a sugestão apresentada pola

professora e arquiteta Ana Sandim, que

propôs uma parceria com alunos das

universidades da cidade para ajudar na

elaboração do projeto que poderámudar a

qualidade da fauna e flora ribeirinha.

CONJUNTO Pacto para a despoluição do Tietê

foi debatido em audiência sobre plano para

despoluir o rio entre Mogi e Salesópolis

SILVIA CHIMELLO

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Matropolitana

Data: 08/11/2019

Moradores podem enviar sugestões ao plano do DAEE

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário de Mogi

Data: 09/11/2019

Mogi das Cruzes discute propostas

para despoluição do Rio Tietê

Um pacto começa a ser firmado entre o

estado, município, universidade e população

para resgatar o Tietê, melhorar a condição das

águas, acabar com os problemas de

saneamento básico em Mogi, ampliar os

programas de educação ambiental, criar

espaços de recreação, restaurar a vegetação e

acabar com a poluição do rio no trecho de

Mogi das Cruzes. O prazo previsto para a

execução total é cinco anos, com um

investimento estimado em U$ 100 milhões,

com U$ 20 milhões em contrapartida por parte

do Governo do Estado.

Essa foi a proposta apresentada na noite de

anteontem a 50 pessoas que participaram da

consulta Pública do Programa Renasce Tietê,

realizada na noite de anteontem, na Prefeitura

de Mogi, pelo Departamento de Águas e

Energia Elétrica (DAEE), do Governo do

Estado, e pelo Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID), que deve ser o

financiador do projeto.

Durante o encontro, a coordenadora do

projeto, em fase de preparação,

Marta Maria Alcione Pereira e os consultores

do BID explicaram os detalhes do programa

destinado à região, investimentos,

consequências e resultados da nova etapa de

implantação do Macro Programa Várzeas do

Tietê, que integra o projeto Renasce Tietê, no

trecho entre Salesópolis e Mogi. No total, o

conjunto de ações proposto incidirá sobre 12

municípios da Região Metropolitana de São

Paulo.

O que mais chamou atenção foi a proposta de

garantir 90% de tratamento do manancial.

Segundo a coordenadora, o trabalho será feito

em conjunto com a Prefeitura, que tem como

meta resolver o problema de saneamento

básico, incluindo um trabalho de recuperação

dos rios afluentes do Tietê.

O prefeito em exercício Juliano Abe (MDB)

falou da contribuição que a cidade vai dar ao

projeto, através do Programa Mais Mogi Eco

Tietê. Segundo ele, a Prefeitura está

empenhada em buscar esses recursos para

iniciar os trabalhos em 2020, com ações

voltadas para a mobilidade, meio ambiente e

saneamento básico. A intenção é aumentar da

capacitação da estação de tratamento em

César, desassorear os córregos Lavapés e

Corvos, recuperar a vegetação às margens,

criar dois parques e novas avenidas. “Está na

hora de pararmos de virar as costas para o

Tietê e começar a voltar a porta de entrada de

nossas casas para o rio”, frisou o político,

parafraseando o prefeito Marcus Melo (PSDB).

A possibilidade de ressuscitar o rio, que até

então parecia uma utopia, foi recebida com

certa reserva por algumas lideranças e

ambientalista, que queriam saber detalhes

sobre o projeto e fizeram uma série de

perguntas sobre o tema, alvo de uma decisão

judicial que obriga a Prefeitura e o Governo do

Estado despoluirem o Tietê.

Para melhorar a qualidade das águas,

especialmente no trecho de Mogi das Cruzes,

onde o rio chega em condições um pouco

melhores e sai praticamente morto em direção

à Capital, o programa pretende reduzir as

inundações, recuperar a vegetação,

desassorear o rio, tratar as águas pluviais e

redes de seções de controle quantitativo e

qualitativo das águas, desenvolver programas

de educação ambiental, instalar núcleos de

educação e construir dois parques em

Salesópolis – um na nascente e outro na

Baragem de Ponte Nova.

Foram levantadas questões sobre

investimentos em saneamento, como fazer

para evitar o descarte de resíduos que vem

das indústrias e da agricultura, problemas com

algas, peixes e especialmente educação

ambiental para que as pessoas possam ajudar

a preservar.

http://www.odiariodemogi.net.br/mogi-das-

cruzes-discute-propostas-para-despoluicao-

do-rio-tiete/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna de Limeira

Data: 10/11/2019

BRK quer negociar 36,6 mil faturas

http://cloud.boxnet.com.br/yf5crzgo

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Grupo de Comunicação

Veículo: EPTV

Data: 08/11/2019

Moradores e pescadores de Leme estão preocupados com a mortandade

de peixes no Rio Mogi Guaçu

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Veículo2: Rádio Cultura Leme

Data: 08/11/2019

Mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu preocupa autoridades e

pescadores de Leme

Causa seria poluição provocada pelo esgoto

não tratado de Araras que está sendo jogado

em afluente desde 2016. Prefeitura reconhece

problema e está construindo estação de

tratamento.

Peixes aparecem mortos no Mogi Guaçu, em

Leme, e suspeita é de esgoto de Araras

Moradores e pescadores de Leme (SP) estão

preocupados com a mortandade de peixes no

Rio Mogi Guaçu. A causa, segundo o diretor da

Superintendência de Água e Esgoto de Leme,

Marco Bonfogo, é o esgoto que começou a ser

jogado no rio desde 2016.

“Existem denúncias que esse esgoto está

sendo despejado na cidade de Araras e nós

estamos acompanhando esse descaso com o

meio ambiente. O problema vem cada vez

mais piorando e chegou a maior mortandade

desde que se iniciou esse descaso”, afirmou o

diretor.

É possível ver manchas de óleo na água e ver

várias espécies de peixes mortos pelo rio. De

acordo com o superintendente, cerca de 40

quilômetros de rio estão sendo afetados pelo

esgoto.

Prejuízo futuro

Pescador há 48 anos, Acácio Puts está

inconformado com a situação e preocupado

com o futuro do rio.

“Tem um milhão de pescadores que vivem do

rio. Agora a pesca fechou [por causa da

Piracema] nós não podemos pescar nenhum

peixe para comer e a desova que perdeu? É

cinco anos de atraso. Agora os peixes estão

para desovar em dezembro, perdeu a desova

tudo, coitado dos peixes.”

A situação do rio também preocupa moradores

e pescadores de Araras, que reclamam, desde

setembro, dos mesmos problemas que Leme.

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) e a Polícia Ambiental foram

acionadas. A Polícia Ambiental informou que

um pelotão foi ao local e constatou a

mortandade dos peixes e que os indícios

apontam que a contaminação vinha do esgoto

sem tratamento emitido no rio Ariri, afluente

do rio Mogi Guaçu.

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-

regiao/noticia/2019/11/08/mortandade-de-

peixes-no-rio-mogi-guacu-preocupa-

autoridades-e-pescadores-de-leme.ghtml

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Veículo: EPTV

Data: 08/11/2019

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Grupo de Comunicação

Moradores e pescadores de Leme

estão preocupados com a mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 11/11/2019

Sabesp: Lideranças comunitárias visitam

instalações e obras na região do ABC

Roteiro das atividades incluiu

empreendimentos de água, esgoto e um

córrego limpo localizado na região do

Alvarenga

Divulgação/Sabesp

Em 2019, a Unidade de Negócio Sul da

Sabesp realizou um encontro comunitário

diferente das reuniões tradicionais onde há

prestação de contas da atuação da empresa.

Cerca de 50 moradores e lideranças

comunitárias de São Bernardo do Campo,

Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

visitaram instalações, obras e resultados dos

trabalhos realizados pela companhia.

O roteiro incluiu empreendimentos de água,

esgoto e um córrego limpo localizado na

região do Alvarenga, em que os moradores

cuidam da zeladoria e mantém o rio sem lixo,

fiscalizando qualquer atividade que possa

prejudicar a nascente e o córrego.

Na visita ao curso d’água, os participantes

puderam ver as condições de cuidados e

limpeza pelos moradores do entorno, além de

conhecer um pouco mais sobre o Programa

Córrego Limpo, que consiste em novas

ligações de esgotos às instalações construídas

pela Sabesp para coletar os esgotos.

O local é tido como exemplo de como outras

áreas ficarão após a conclusão de ações

similares, desde que a população também

colabore, conectando seus imóveis às redes de

esgoto e descartando o lixo corretamente,

uma vez que a poluição difusa é um grande

fator de poluição de rios e nascentes.

“Quando você compra uma bala, a embalagem

e o descarte do lixo é responsabilidade sua”,

enfatizou o líder comunitário do bairro, Luiz de

Deus Tavares, que destacou a importância da

conscientização da população quanto à

destinação dos resíduos.

Obras de saneamento

Além de conhecer os trabalhos de substituição

de redes na cidade, os visitantes foram

levados ao coletor–tronco Couros e às obras

da maior estação de bombeamento de esgotos

executada pelo Programa Pró-Billings e que

beneficiará 250 mil moradores com o envio

dos esgotos até a estação de tratamento do

ABC.

Quando estiver concluído, o coletor Couros

beneficiará o Ribeirão dos Meninos, o Rio

Tamanduateí e o próprio Rio Tietê. Para

Aurildo Xavier dos Santos, encarregado do

Programa de Participação Comunitária da

Sabesp, é muito gratificante ver os convidados

impressionados com as dimensões e

importância das obras de saneamento

executadas em toda região, além da

complexidade, seriedade e empenho da

Sabesp para o desenvolvimento das

infraestruturas urbanas e preservação do meio

ambiente.

“Com certeza, o objetivo do evento se

cumpre, trazendo mais sensibilização e

engajamento conosco, frente a todo esse

trabalho e envolvimento das suas

comunidades”, ressaltou.

“Pra nós, foi um aprendizado. É bom

participarmos desses eventos porque vemos

que o povo só reclama. Mas quando

conferimos de perto as obras e as dificuldades,

vemos que é muito importante”, explicou

Raquel Dias Silva, liderança do Jardim

Canhema, em Diadema.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/sabesp-liderancas-comunitarias-

visitam-instalacoes-e-obras-na-regiao-do-abc/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 10/11/2019

Pesquisadores do Instituto Florestal

participam de congresso internacional

Realizado em Lima, no Peru, evento reuniu

especialistas em debates sobre soluções para

bem-estar e desenvolvimento sustentável

Divulgação/Instituto Florestal

A 3ª edição do Congresso de Áreas Protegidas

da América Latina e Caribe (CAPLAC),

realizada em Lima, no Peru, em outubro,

reuniu especialistas em debates sobre

soluções para o bem-estar e o

desenvolvimento sustentável, com

participação de representantes do Instituto

Florestal, vinculado à Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do

Estado.

Os pesquisadores Andréa Soares Pires,

Helder Henrique de Faria e Alexsander

Zamorano participaram com um projeto

sobre observação de aves e ciência cidadã em

unidades de conservação. Além deles, Denise

Zanchetta também colaborou com um trabalho

que aborda a conservação de hotsposts, áreas

com grande biodiversidade no Estado, e

acordos globais, apresentado pela coautora

Maria Inês Paganni, da Universidade Estadual

Paulista (Unesp) em Rio Claro.

O III CAPLAC reuniu cerca de 2,7 mil

congressistas, entre atores sociais,

autoridades governamentais, organizações

multilaterais, líderes comunitários e

tradicionais e representantes de povos

indígenas, com propostas que serão

encaminhadas à Convenção da Diversidade

Biológica, que revisará as Metas de Aichi em

2020.

Políticas públicas

O evento é uma iniciativa da Comissão

Mundial de Áreas Protegidas da União

Internacional para a Conservação (CMAP-

UICN), com o objetivo de compartilhar

experiências e debater políticas públicas

dirigidas à conservação e à gestão das

unidades de conservação.

Entre os objetivos, recomendações e desafios

que abrangeram o evento se destacam a

convicção da importância das áreas protegidas

frente às mudanças climáticas e a conservação

da biodiversidade, a necessidade de construir

e manter redes colaborativas entre pessoas,

organizações e povos, valorizando os direitos

das comunidades tradicionais e dos povos

indígenas e assegurar maior

representatividade de ecossistemas marinhos.

Os pesquisadores participaram de várias

conferências, palestras e eventos paralelos de

interesse institucional, com destaque para a

oficina “Ciência Ciudadana”, organizada pela

Rede Ibero-Americana de Ciência Participativa

(RICAP) e o painel “Como funcionam as

instituições gestoras de Áreas Protegidas na

América Latina?”, organizado por Felipe

Zanusso, diretor da Conservatio e membro da

CMAP.

O Instituto Florestal já havia marcado

presença no II CAPLAC, realizado em

Bariloche, na Argentina, em que expôs vários

trabalhos nas áreas de efetividade de gestão,

planejamento, educação ambiental e

ecoturismo em áreas protegidas apresentados

pelos pesquisadores da instituição.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/pesquisadores-do-instituto-florestal-

participam-de-congresso-internacional/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 09/11/2019

Fundação Florestal prestigia conferência

internacional sobre incêndios

Órgão ligado à Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado

enviou representantes ao evento promovido

em Campo Grande

Divulgação/Fundação Florestal

Representantes da Fundação Florestal

estiveram presentes na 7ª Conferência

Internacional sobre Incêndios Florestais

(Wildfire 2019), realizada entre 28 de outubro

e 1º de novembro em Campo Grande (MS). A

iniciativa foi organizada pelo Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (IBAMA).

O evento reuniu gestores, autoridades,

técnicos, pesquisadores e brigadistas. A

Fundação Florestal foi representada pelos

gestores Vladimir Arrais, do Parque

Estadual (PE) Cantareira e coordenador

da Operação Corta Fogo; Cesar Julianos,

do Mona Pedra Grande; Thiago Miranda,

do Mona Pedra do Baú; Rodrigo

Campanha, da Floresta Estadual Edmundo

Navarro de Andrade (Feena); e Adriano

Almeida, do PE Juquery.

Atividades

O tema da edição abordou a redução da

vulnerabilidade das populações e dos

ecossistemas por meio do manejo integrado,

que debateu o uso do fogo para prevenir e

combater os incêndios florestais.

Os debates giraram em torno da divulgação de

trabalhos sobre os impactos do fogo em

comunidades e ecossistemas em diversas

regiões do mundo. A ação também abriu

espaço para que empresas, instituições de

pesquisa e especialistas apresentassem novas

tecnologias, produtos e métodos.

A conferência promoveu ainda a cooperação

internacional e ajuda humanitária,

consolidando a estratégia global para

gerenciamento de incêndios e manejo do fogo.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/fundacao-florestal-participa-de-

conferencia-internacional-sobre-incendios/

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Diário Regional

Data: 09/11/2019

Mostra Cultural e Gastronômica reúne

comunidades da Região Metropolitana no ABC

Como mais um resultado do trabalho técnico-

social da Companhia de Desenvolvimento

Habitacional e Urbano (CDHU), braço

operacional da Secretaria de Estado da

Habitação, hoje (9) haverá a inauguração da

1ª Mostra Cultural e Gastronômica do Jardim

Santo André. O evento vai contar com a

participação de famílias atendidas pelos

projetos sociais desenvolvidos no âmbito de

programas de urbanização da CDHU. A mostra

vai expor produtos e talentos ligados à

gastronomia, cultura e artes do Programa de

Recuperação Socioambiental Serra do

Mar, em Cubatão, Projeto Pimentas, em

Guarulhos, Projeto Pantanal, na zona Leste da

cidade de São Paulo, e Projeto Jardim Santo

André, em Santo André. O evento no Jardim

Santo André terá música, dança, culinária,

exposição de produtos, arte, cultura e lazer,

garantindo a presença de artistas locais, feiras

de artesanato e de pratos típicos das regiões

norte, nordeste e mineira. Pratos veganos e

comidas naturais também estão incluídos nas

exibições. Artistas como MC, Rapper Arnaldo

Tifú, a performer Luana Albeniz, o músico e

poeta Luck Vas e outros artistas locais das

áreas de atuação social da CDHU estão

confirmados na mostra. Segundo um dos

organizadores do evento, André Gustavo

Castro, haverá, ainda, um 'Tour das Artes'.

Estão expostas nas paredes e muros das casas

do bairro, as obras de artistas consagrados do

graffiti da região do ABC e de São Paulo, como

B-47, EMOL, Pixote e Dan Roots. Serviço - 1ª

Mostra Cultural e Gastronômica do Jardim

Santo André. Data e hora: hoje (9), das 13h

às 19h. Local - Rua Hamurabi, 3 7 5- Jd.

Santo André/ Núcleo Lamartine. (RL)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33453255&e=577

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Veículo: Agora São Paulo

Data: 09/11/2019

Polícia Ambiental apreende barco com 2,2 toneladas de camarão

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33460521&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 31/10/2019

Estação meteorológica será instalada em Guarujá para medir incidência de

raios e tempestades

Equipamento deve ser instalado pela Defesa

Civil até o final deste mês; Objetivo principal é

a prevenção de desastres naturais, por meio

do monitoramento das variáveis climáticas.

A Defesa Civil de Guarujá, no litoral de São

Paulo, irá instalar até o fim de novembro, a

primeira de três estações meteorológicas na

cidade. O objetivo principal é a prevenção de

desastres naturais, por meio do

monitoramento das variáveis climáticas. O

equipamento irá medir a possibilidade de

ocorrência de raios e quantidade de chuva.

De acordo com a Prefeitura de Guarujá, o

primeiro equipamento será instalado no

Colégio Vivere, localizado Rua Lino da Cunha

Leal, 249, no Jardim Guaiúba. Ele estará em

operação de dezembro a abril, período

considerado de maior incidência de raios na

região.

Os outros equipamentos serão instalados no

Grupamento de Bombeiros Marítimo – Posto

11, na Enseada, e Escola Municipal Mário

Cerqueira, que fica na Rua Javari, 95, no

Perequê.

A estação automática realiza a coleta de dados

através de sensores, que medem as variações

atmosféricas ocorridas, da superfície até a

ionosfera, a parte superior da atmosfera

terrestre. O sistema proporciona uma leitura

antecipada de condições adequadas para a

ocorrência de raios e assim, no futuro

próximo, será possível emitir alertas de

ocorrência de tempestades com descargas

elétricas.

A abrangência da estação é de

aproximadamente 20 km, o que permitirá uma

cobertura total do município. Os aparelhos não

consomem energia, pois são carregados por

energia solar. A cada hora, o sistema registra

as informações meteorológicas da área em

que está localizada, estes dados são

integrados e disponibilizados para serem

transmitidos para uma central.

Além das informações a respeito de raios,

estará disponível, também, dados de chuva

que serão integrados à rede pluviométrica de

Guarujá, que já conta com 15 plataformas

automáticas de coleta chuva.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/11/10/estacao-

meteorologica-sera-instalada-em-guaruja-

para-medir-incidencia-de-raios-e-

tempestades.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha de SP

Data: 10/11/2019

Alcatrazes abre passeio para observação de pássaros marinhos

Arquipélago no litoral norte de SP reúne cerca

de 10 mil aves; passeio de um dia pode incluir

mergulho na área

Reginaldo Pupo

Ilhabela (SP) - Com olhar atento e uma

câmera pendurada no pescoço, que comprou

vendendo latinhas e com doações entre

amigos de seu pai, Matheus Souza Lima, 10,

aponta sua lente para alguns dos milhares de

aves marinhas nos céus do arquipélago dos

Alcatrazes. O paraíso ecológico fica a 40 km

de llhabela, no litoral norte de São Paulo.

O estudante integrava, no último dia 25, um

grupo de cerca de 20 apaixonados pelo bird-

wachting —avistamento de pássaros—, que

realizou um passeio de barco até Alcatrazes.

"Depois que fotografo uma ave, acesso a

internet com a ajuda do meu pai para tentar

descobrir a espécie que registrei”, disse o

menino.

De olho nesse nicho, o arquipélago, rebatizado

pelo governo federal de Refúgio de Vida

Silvestre do Arquipélago dos Alcatrazes, abriu

as portas na semana passada para turistas

interessados na modalidade.

Agora, empresas turísticas do Moral norte de

São Paulo, credenciadas pelo ICM-Bio

(Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade), poderão realizar passeios

embarcados para o avistamento de fragatas,

gaivotas, trinta-réis, atobás, entre outras aves

marinhas que habitam o lugar.

É a segunda abertura a turistas no local. No

ano passado, o ICMBio passou a permitir o

mergulho de flutuação —que também só pode

ser feito por meio de empresas credenciadas

pelo órgão, responsável pela sua gestão e

fiscalização.

O passeio dura um dia inteiro. São cerca de

três horas de deslocamento de barco entre

llhabela e o arquipélago de Alcatrazes. Os

pacotes turísticos, em geral, incluem almoço

(ou lanche) e equipamentos de mergulho, com

preços que vão de R$ 350 a R$ 650, em

alguns casos.

A lista e contato das empresas autorizadas a

operar em Alcatrazes está no site do ICMBio:

www.icmbio.gov.br.

O acesso às ilhas que compõem o arquipélago

continua vetado, assim como qualquer

modalidade de pesca e até mesmo a presença

de embarcações de recreio dentro do refúgio,

de acordo com a condutora de visitação

embarcada do ICMBio, Mayra Aki Yamazaki

Rocha.

O órgão pode abordar as embarcações e

requerera documentação necessária. Em caso

de flagrante de pesca, todos os equipamentos

dos pescadores, sejam eles de fim de semana

ou não, são aprendidos, segundo Mayra.

A permissão para a prática de avistamento de

aves animou o setor turístico de Ilha-bela. “A

cidade possui guias experientes neste

segmento e os passeios para Alcatrazes irão

fomentar o setor e gerar emprego para muitos

profissionais”, afirma Pedro Henrique Santos

Oliveira, presidente da Associação dos Guias

eMonito-res Ambientais do município.

Sidiney Barbosa de Lima, morador de llhabela

há 30 anos, é um dos guias que se

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Grupo de Comunicação

especializaram em avistamento de aves.

“Costumo levar os turistas para observar

algumas das 340 espécies de pássaros

catalogadas em llhabela, como a jacutinga e o

macuco, que não são vistos na parte que faz

frente com o continente".

De acordo com ele, muitos turistas o procuram

já com os nomes das espécies que eles

desejam observar e fotografar. “Muitas dessas

aves existentes em llhabela já sofrem algum

processo de risco de extinção”.

Até a década de 1990, o Arquipélago dos

Alcatrazes, conhecido como a Galápagos

brasileira, era alvo de exercícios de tiro

realizados pela Marinha. Os projéteis

destruíam os ninhos e afastavam as aves do

lugar.

Em dezembro de 2004, os exercícios teriam

causado um incêndio na ilha principal,

segundo ambientalistas à época. O fogo durou

três dias.

Após pressão de ambientalistas, que durou

décadas, o lugar se transformou em agosto de

2016, por meio de decreto federal, em Refúgio

de Vida Silvestre. Até hoje é possível ver os

alvos pintados nas encostas das ilhas.

Os exercícios continuam, esporadicamente,

em uma das as que formam o arquipélago, a

da Sapata, distante 3,5 km da ilha principal e

que quase não tem vegetação.

Alcatrazes possui o maior ninhal de aves

marinhas das regiões Sul e Sudeste brasileiro

e serve como rota de passagem de diversas

espécies que param por ali para descansar.

As ilhas totalizam uma área de 67.364

hectares, sendo a maior unidade de

conservação marinha de proteção integral das

regiões Sul e Sudeste pais e a segunda maior

do Brasil.

Já foram catalogadas mais de 1.300 mil

espécies de flora e fauna, sendo que 93 delas

estão sob algum grau de ameaça de extinção.

Ao menos 259 espécies de peixes estão

protegidas, número superior ao da também

famosa e turística Fernando de Noronha.

O repórter Reginaldo Pupo e o repórter

fotográfico Eduardo Knapp viajaram a convite

da Prefeitura de llhabela

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Petróleo

Data: 08/11/2019

Nordeste em breve será a maior região do

mundo com energia 100% renovável

O leilão final de petróleo deste ano no Brasil

terminou em fracasso na quinta-feira, com a

Big Oil afastando-se das licitações e apenas

um dos cinco blocos premiados, sugerindo que

os enormes pagamentos antecipados e

esquemas complexos de royalties impediram a

participação das maiores empresas de

petróleo do mundo.

As principais empresas internacionais de

petróleo não fizeram ofertas na 6ª Rodada de

Licitações de Compartilhamento de Produção

para áreas promissoras na camada pré-sal

hoje, com apenas a empresa estatal brasileira

Petrobras oferecendo uma oferta mínima para

o bloco Aram , que ganhou em um consórcio

com Companhia Nacional de Exploração e

Desenvolvimento de Petróleo e Gás da China

(CNODC).

Os resultados assombrosos do leilão final de

petróleo do Brasil para este ano ocorreram um

dia após outro quase fracasso no maior leilão

de petróleo já realizado no Brasil, no qual a

Big Oil não fez lances e a Petrobras pegou dois

dos quatro blocos em oferta.

Em outubro e novembro, o Brasil realizou três

leilões de petróleo para diferentes áreas sob

diferentes regimes em suas bacias offshore.

O primeiro leilão, realizado em outubro, foi um

relativo sucesso, atraindo grandes empresas

internacionais de petróleo, com a Big Oil

adquirindo blocos de exploração. Total, Shell,

BP, ExxonMobil, Chevron, Petrobras, Petronas

e Repsol ganharam blocos de exploração de

petróleo na rodada de licitações.

Mas os próximos dois leilões mostraram que,

apesar dos enormes recursos oferecidos, a Big

Oil ainda é cautelosa ao aplicar pagamentos

adiantados para recolher blocos,

independentemente de quão prolíficos eles

prometam ser.

Depois de ganhar uma licença de exploração

no leilão em outubro, a Total confirmou que

não participaria da Rodada de Excesso de

Transferência de Direitos (TOR), porque a

licitação competitiva oferece apenas interesses

não operados. A ExxonMobil também sugeriu

que ficaria longe da rodada TOR, porque é

muito caro .

O leilão final na quinta-feira foi abaixo do

esperado, comparado às expectativas dos

analistas. Após o leilão da TOR na quarta-

feira, Wood Mackenzie disse que espera que

as empresas principais sejam mais agressivas

no leilão de quinta-feira. Eles não estavam. A

Petrobras conseguiu um bloco, enquanto os

outros quatro não receberam ofertas.

Comentando o fracasso do TOR na quarta-

feira, Luiz Hayum, da equipe de pesquisa

upstream da Wood Mackenzie na América

Latina, disse:

“Os altos pagamentos iniciais dificultaram os

resultados da rodada.”

https://www.opetroleo.com.br/nordeste-em-

breve-sera-a-maior-regiao-do-mundo-com-

energia-100-renovavel/

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Mais do que extinguir municípios

Proposta de Bolsonaro não enfrenta a questão

federativa

A necessária revisão do pacto federativo, uma

das agendas mais negligenciadas do país, está

longe de ser contemplada através da PEC que

Bolsonaro enviou ao Congresso, extinguindo

municípios com menos de 5.000 habitantes que,

até 2023, não arrecadem, através de impostos

próprios, no mínimo 10% de suas despesas.

Ao colocar esse “bode” na sala, de forma

improvisada, sem estudos consistentes e focando

apenas o aspecto fiscal, o governo presta um

desserviço ao necessário debate sobre o tema.

Como a proposição é inviável politicamente e não

prioritária para o governo, perde-se a

oportunidade de se debater uma efetiva

reformulação da inadequada, cara e ineficiente

organização federativa brasileira.

A Constituição de 1988 concedeu ao município o

status de ente federado e ele passou a integrar a

estrutura federativa do Estado, ao lado da União,

dos estados e do Distrito Federal. Foi instituída a

autonomia administrativa, política e financeira do

município, um avanço positivo por apontar para

uma maior descentralização.

Mas a Carta facilitou a criação de novos

municípios. Entre 1988 e 2000, surgiram 1.438

(26%) dos atuais 5.567 municípios brasileiros.

Destes, 1.145 (79%) tinham menos de 10 mil

habitantes e 765 (53%), menos de 5.000.

Aparentemente, a descentralização poderia

parecer democrática, mas não foi o que ocorreu.

Embora inexista estudo sistemático sobre as

razões dessa proliferação, há indícios que se deu

por fatores eleitorais regionais (reforçar as bases

de deputados, considerando que emancipação

devia ser aprovada pelas Assembleias), pelo

desejo das elites exercerem o poder local,

elegendo prefeitos, vereadores e nomeando

funcionários, e pela intenção do município sede

de se desfazer de distritos pobres que demandam

recursos sem aportar receitas.

Sem generalizar, pois há casos bem-sucedidos de

desmembramentos, essa farra municipalista nada

teve de democrática nem significou melhor

utilização dos recursos públicos. Ao contrário,

criou uma nova camada de privilegiados que se

apropriaram, como é a tradição do

patrimonialismo, dos recursos públicos em prol

de interesses privados dominantes.

Mas a questão não pode ser enfrentada com a

mera extinção dos 769 pequenos municípios que

não cumprem a meta estabelecida pela PEC. A

proposta é simplista e observa a questão

federativa unicamente pelo viés fiscal, quando

existem outros aspectos relevantes.

O problema fiscal não é privilégio dos

micromunicípios. Segundo o Índice Firjan de

Gestão Fiscal, em 2018, quase 75% dos

municípios estavam em situação fiscal difícil ou

crítica, vivendo das transferências obrigatórias da

União (FPM) e dos estados (cota-parte do ICMS).

Isso ocorre porque as elites que dominam a

política local praticam a renúncia fiscal dos

impostos municipais, como o IPTU, ISS e ITBI,

basicamente para benefício próprio, usando como

argumento a pobreza das localidades.

Já o ITR (Imposto Territorial Rural), imposto

federal com enorme potencial, que pode ser

incorporado à receita do município caso eles

firmem convênio com o governo federal

(dispositivo aprovado durante o governo Lula), é

desconsiderado, pois não há interesse em cobrar

impostos dos proprietários rurais.

A revisão do sistema federativo brasileiro deve

levar em conta que os municípios não podem ser

tratados de forma uniforme. A diversidade da

rede urbana brasileira é imensa, como mostrou a

professora Tânia Bacelar, em estudo realizado

para o finado Ministério da Cidades, que apontou

para uma tipologia com 17 tipos de municípios,

levando em conta tamanho, dinamismo

demográfico e desenvolvimento econômico

regional.

Mais do que extinguir municípios, tarefa

politicamente difícil, é necessário diferenciar suas

competências e estruturas administrativas e

políticas, de acordo com sua dimensão e

dinamismo.

O pequeno município, com menos de 20 mil

habitantes, deve existir, mas não tem escala,

pessoal qualificado e estrutura para se

responsabilizar por parte significativa das

políticas públicas que hoje lhe cabem e que

poderiam ser exercidas por instâncias

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

intermediárias entre o município e o estado,

como consórcios ou autoridades regionais, com

maior eficiência e economia.

Os vereadores são importantes para a

democracia, mas em municípios pequenos

deveriam exercer uma função honorífica, não

remunerada. Hoje, o número mínimo de

vereadores em municípios com até 15 mil

habitantes é nove, que recebem até 20% do

salário do deputado estadual, cerca de R$ 6.000

mensais.

A reformulação do pacto federativo é essencial

na perspectiva de uma efetiva reforma de

Estado, que tenha como objetivo, além de

garantir um equilíbrio fiscal, prestar melhores

serviços para o cidadão. Mas, infelizmente,

estamos longe disso.

Nabil Bonduki

Professor da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da USP, foi relator do Plano Diretor e

Secretário de Cultura de São Paulo.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nabil-

bonduki/2019/11/mais-do-que-extinguir-

municipios.shtml

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Data: 11/11/2019

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Petróleo é a nossa Floresta Escura

Aquecimento global lembra a batalha cósmica de

civilizações nos incríveis livros de Cixin Liu

O entusiasmo cego dos brasileiros com o petróleo

do pré-sal sugere para mim um paralelo maluco

com a trilogia de ficção científica do chinês Cixin

Liu, “Rememoração do Passado da Terra”. Mais

exatamente, com o segundo livro da série,

“Floresta Escura”.

Esta coluna tentará explicar o paralelo. Antes, é

imperativo dizer que se trata da melhor obra do

ramo lida em muitos anos: fantasia enigmática,

inventiva e minuciosa sobre o tema central da

boa ficção científica, a natureza humana (neste

caso, seria correto dizer natureza da civilização,

das civilizações).

Mais um aviso: não sou contra a exploração do

pré-sal. Não há como renunciar a obter uma

riqueza que poderia ajudar milhões de brasileiros

a sair da pobreza.

Só que não está ajudando. Na realidade está

contribuindo para piorar suas vidas –e a de

centenas de milhões de pobres pelo mundo–

porque estamos fazendo tudo errado, aqui e

mundo afora.

O certo seria usar muito pouco do pré-sal e de

qualquer jazida de combustível fóssil, para evitar

o agravamento da crise do clima e usar essa

renda para revolucionar a produção de energia

na direção das renováveis. Só uma pequena

parte das reservas mundiais de óleo e gás pode

ser extraída sem lançar o planeta numa espiral

trágica de aquecimento.

Aí vem à mente o paralelo com Cixin Liu.

“Floresta Escura” é o universo habitado por um

número insondável de civilizações, algumas com

tecnologia fatal e imensamente mais

desenvolvidas que a terráquea. O bastante para

viajar a frações da velocidade da luz com uma

frota voltada a aniquilar a humanidade dentro de

poucos séculos.

A sociologia cósmica imaginada por Liu se baseia

nos princípios da sobrevivência e da desconfiança

universal. Sem comunicação entre duas

civilizações de sistemas planetários distantes,

não há como uma delas saber se a outra tem

poder e intenção para destruí-la. A única saída é

atacar.

No primeiro livro, humanos descobrem que uma

esquadra de Trissolaris chegará em cerca de 400

anos para tomar-lhes a Terra. Uma Batalha do

Juízo Final acontece no futuro, mas o fantástico

personagem Luo Ji consegue dissuadir

trissolarianos ameaçando-os com aniquilação

mútua.

A situação de equilíbrio precário lembra a da

Guerra Fria, quando arsenais atômicos poderiam

destruir URSS e EUA várias vezes e, por isso, não

chegaram a ser usados. No caso do petróleo,

nenhuma civilização –nenhum país, melhor

dizendo– se empenha hoje em evitar o pior, ou

se vê forçada a isso.

Talvez porque a mortandade garantida pelo

aquecimento global desenfreado vá ocorrer a

longo e lento prazo, ninguém renuncia a queimar

diariamente alguns megatons de petróleo.

Agimos como se a frota trissolariana não

estivesse acelerando em nossa direção.

Na trilogia de Liu, a humanidade já dispõe da

tecnologia de hibernação para suspender a vida

de alguns heróis e reanimá-los séculos depois. A

história precisa continuar. Alguns deles acordam

numa civilização de cidades subterrâneas, criada

por sobreviventes da hecatombe ambiental

planetária conhecida como Grande Ravina.

Não deixa de ser um consolo saber que não

sobram anos de vida suficientes para ver a Terra

arder como uma Grande Califórnia, ou

testemunhar o advento da tecnologia de

hibernação que permitiria atravessar essa

Floresta Escura. Mas é deprimente imaginar que

os netos poderão ser obrigados a tanto.

Marcelo Leite

Jornalista especializado em ciência e ambiente,

autor de “Ciência - Use com Cuidado”.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelol

eite/2019/11/petroleo-e-a-nossa-floresta-

escura.shtml

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Data: 11/11/2019

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Enquanto Brasil insiste no amor bandido

com os EUA, China salva o pré-sal

Chineses lançam ofensiva de charme e

investimento para conquistar Bolsonaro

Os Estados Unidos querem bloquear no grito a

entrada da gigante chinesa Huawei no Brasil,

enquanto os chineses apostam nos gestos

estratégicos para agradar o governo Bolsonaro.

Nesta semana, como revelou reportagem na

Folha de Júlio Wiziack e Nicola Pamplona, a China

salvou o megaleilão do pré-sal de um fiasco

ainda maior.

Para evitar a ausência de interessados

estrangeiros no leilão, o presidente Jair

Bolsonaro pediu ao dirigente da China, Xi Jinping,

que as petroleiras chinesas participassem do

certame.

O pedido ocorreu durante a visita de Bolsonaro à

China, em outubro. Naquele momento, o governo

brasileiro já temia que não houvesse interesse

estrangeiro pelos campos leiloados.

As petroleiras CNOOC e CNODC, controladas pelo

governo chinês, entraram com participação de

5% cada uma no consórcio que arrematou o

campo de Búzios.

Durante o tsunami de críticas internacionais

contra a política ambiental de Bolsonaro para a

Amazônia, a China foi, mais uma vez, um ombro

amigo.

O número dois da embaixada da China no Brasil,

Qu Yuhui, afirmou na época ao jornal O Globo

que a política ambiental do Brasil era uma das

mais rigorosas do mundo e a crise era fabricada.

Já os EUA apostam no amor bandido com o

Brasil. Apesar das seguidas juras de amor –

algumas literais– de Bolsonaro, os americanos

têm repetidamente esnobado os pedidos

brasileiros.

Vamos recapitular: o país abriu mão do

tratamento especial e diferenciado na OMC

(Organização Mundial do Comércio) a pedido dos

Estados Unidos, que querem modificar o

mecanismo para não dar uma vantagem injusta à

China em negociações comerciais.

Em troca, Trump anunciou apoio às ambições

brasileiras de iniciar o processo de entrada na

OCDE, o clube dos ricos. O governo de Bolsonaro

vê a entrada no órgão como um selo de

qualidade de políticas macroeconômicas.

Como viemos a saber, o apoio de Trump à

entrada do Brasil na OCDE se limita ao Twitter.

Em agosto, em carta à organização, Washington

reiterou o apoio às candidaturas de Argentina e

Romênia na OCDE, mas se opôs a uma ampliação

maior no número de membros do órgão, o que,

na prática, solapa as ambições brasileiras.

O Brasil ampliou e renovou neste ano cotas sem

tarifa para importação de etanol e trigo,

reivindicações americanas. E o que recebeu em

troca? Expectativas frustradas.

Os EUA não removeram as barreiras sanitárias

que impedem a importação de carne bovina in

natura nem anunciaram modificações na

proteção do açúcar americano, outro pedido

brasileiro.

Por fim, nesta semana, o Brasil cedeu às

pressões dos EUA e votou pela primeira vez em

27 anos contra a resolução anual da ONU que

condena o embargo econômico americano a

Cuba.

Apenas Israel e Estados Unidos votaram da

mesma maneira que o Brasil.

A guerra fria tecnológica entre China e EUA está

por trás de toda essa movimentação. Aí,

também, os EUA tentam ganhar no grito, sem

fazer nenhum agrado ao Brasil.

O governo Trump fez inúmeros pedidos ao

governo Bolsonaro, nos mais diversos níveis,

para que o país impeça a entrada da chinesa

Huawei no 5G, que deve ter leilão no segundo

semestre do ano que vem.

Países como Austrália, Nova Zelândia, Japão,

Taiwan e Vietnã já se renderam às pressões

americanas para vetar investimentos da Huawei.

Os americanos argumentam que os países podem

comprar a mesma tecnologia da Samsung ou

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Ericsson, ainda que seja um pouco mais cara, e

assim garantir que Pequim não irá ameaçar a

segurança nacional.

No entanto, enquanto os chineses oferecem

generosas ofertas de financiamento do Banco de

Desenvolvimento da China para os projetos da

Huawei, como vem ocorrendo no Nordeste, os

americanos pressionam o Brasil a comprar dos

concorrentes da chinesa, sem oferecer nenhum

financiamento subsidiado.

Haja amor bandido.

Patrícia Campos Mello

Repórter especial da Folha, foi correspondente

nos EUA. É vencedora do prêmio internacional de

jornalismo Rei da Espanha.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/patriciaca

mposmello/2019/11/enquanto-brasil-insiste-no-

amor-bandido-com-os-eua-china-salva-o-pre-

sal.shtml

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Data: 11/11/2019

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Painel: Governo estuda criar quarentena

para servidor poder disputar eleição

Distância regulamentar

Integrantes do governo pretendem criar uma

espécie de quarentena para servidores públicos

que queiram se candidatar a cargos políticos.

Pela proposta, ocupantes de carreiras de Estado

terão de se afastar de seus postos e esperar um

prazo determinado antes de disputar uma

eleição. A ideia foi levada a auxiliares de Jair

Bolsonaro com a sugestão de ser incorporada à

reforma administrativa. A mudança reforça a tese

da equipe econômica de que o servidor não pode

ter vínculo partidário.

Impedimento

Pela proposta, devem ser atingidos servidores do

Executivo, como policiais federais, defensores

públicos, auditores fiscais e analistas do Banco

Central. Procuradores e juízes obedecem regras

que regem o Judiciário e o Ministério Público.

Guedes cria vacinas para críticas de Lula à

política econômica do governo

Tenho a força

Com os sinais de que Lula vai explorar a piora

nas condições de trabalho e de vida do brasileiro,

a equipe de Paulo Guedes (Economia) ensaia

vacinas. Diz que o país está se reerguendo, com

taxas de juros na mínima histórica e dados

positivos no setor produtivo, como o aumento na

fabricação de veículos e nas encomendas de

Natal.

Tenho a força 2

Outro ponto salientado é o de que o governo

liberou dinheiro, como o do FGTS e o do 13º do

Bolsa Família, e não cortou benefícios. Alem de

ter decidido não mexer nas regras de reajuste do

salário mínimo e nem reduzir a fatia

constitucional do Orçamento para saúde e

educação.

Maia diz a deputados que pretende votar pacote

anticrime de Moro ainda em 2019

Acelerado

Rodrigo Maia tem dito que planeja levar ao

plenário da Câmara o pacote anticrime do

ministro Sergio Moro (Justiça) nas próximas duas

semanas. O relatório da comissão que analisou o

projeto foi entregue ao presidente na semana

passada. Ele pretende acertar com os líderes a

data da votação o quanto antes.

Meus sinais

Uma ala do Congresso acredita que a apreciação

célere do pacote de Moro —embora desidratado—

pode arrefecer o clima de cobrança social em

relação aos parlamentares.

Novos Ares

Organizadores dos atos de sábado (9) contra a

decisão do Supremo Tribunal Federal que

derrubou a prisão em segunda instância

perceberam uma mudança sensível de atitude

das pessoas que foram às ruas nas principais

capitais do país –especialmente em São Paulo.

Novos ares 2

Desta vez, atestam integrantes de grupos que

convocaram as manifestações, houve discursos

contra os filhos do presidente Jair Bolsonaro,

principalmente Eduardo e Flávio, além das já

habituais críticas à esquerda e ao ex-presidente

Lula.

Lula inicia viagens pelo país; petista é esperado

no Recife no domingo

Caravana

A direção do PT prepara a primeira viagem de

Lula para o Nordeste. Será no próximo dia 17,

para Recife, onde o ex-presidente deve participar

do Festival Lula Livre. O show com artistas como

Odair José e Marcelo Jeneci já estava

programado antes de o petista deixar a prisão.

Caravana 2

A expectativa, agora, é a de que o evento seja

transformado em um ato de comemoração pela

liberdade do ex-presidente e que ele aproveite o

palco para agradecer e falar ao povo nordestino.

Pelo mundo

Nesta segunda (11), Lula vai falar com

personagens da política internacional que

celebraram sua saída da prisão, como o senador

americano Bernie Sanders e Alberto Fernández,

recém-eleito presidente da Argentina.

Deputados pressionam partidos a fechar questão

pró-prisão em segunda instância

Corra Lola

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Data: 11/11/2019

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Deputados que trabalham para acelerar na

Câmara a tramitação da PEC (Proposta de

Emenda à Constituição) da prisão após

condenação em segunda instância anteciparam a

ida a Brasília para este domingo (10).

Sob pressão

Esses parlamentares vão trabalhar para

convencer alguns partidos, principalmente os de

centro, a fechar questão a favor do projeto. A

articulação, acreditam, pode dar força ao avanço

da PEC. “Os brasileiros de bem querem e

esperam isso”, diz Pedro Lupion (DEM-PR).

Devagar com…

A ala do STF que votou para derrubar a prisão

após condenação em segunda instância ainda

não vê ambiente político para que os presidentes

da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do

Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), levem o

tema para frente.

…o andor

Dizem que os atos de sábado (9) não foram

expressivos a ponto de encurralar a cúpula do

Congresso.

TIROTEIO

O que aconteceu na Bolívia tem nome: golpe

militar. Em pleno século 21. Abre-se um

precedente perigoso para o continente

De Guilherme Boulos (PSOL), sobre Evo Morales

ter renunciado à Presidência da Bolívia após

pressão das Forças Armadas

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/

governo-estuda-criar-quarenta-para-servidor-

poder-disputar-eleicao/

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/

guedes-cria-vacinas-para-criticas-de-lula-a-

politica-economica-do-governo/

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/

maia-diz-a-deputados-que-pretende-votar-

pacote-anticrime-de-moro-ainda-em-2019/

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/l

ula-inicia-viagens-pelo-pais-petista-e-esperado-

no-recife-no-domingo/

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/11/

deputados-pressionam-partidos-a-fechar-

questao-a-favor-da-segunda-instancia/

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Número de denúncias

recebidas pelo Disque 100 cresceu 19% no

primeiro semestre

Entre as violações denunciadas contra crianças e

adolescentes, 80% foram de abuso sexual

O número de denúncias recebidas pelo Disque

100, do Ministério da Mulher, da Família e dos

Direitos Humanos, cresceu 19% no primeiro

semestre deste ano em comparação a 2018.

Foram 123.441 casos registrados até junho.

PEQUENOS

Entre as violações denunciadas contra crianças e

adolescentes, 80% foram de abuso sexual. As

vítimas têm em sua maioria entre 4 e 7 anos

(21,8%). Em seguida vem a faixa de 8 a 11

(20,2%). Ao todo, foram registrados 45.585

denúncias neste grupo.

VELHOS

Também foram computados 21.749 casos de

violações contra idosos, como negligência,

violência psicológica, abuso financeiro e

agressões físicas. Isso representa um

crescimento de 29,7% em relação ao ano

passado.

RAPIDEZ

Segundo a ouvidoria do Ministério, esse aumento

se deve a uma série de melhoras no serviço do

Disque 100, o que faz com que o usuário tenha

mais disponibilidade para utilizá-lo. Entre elas

está a diminuição do tempo de atendimento de

60 minutos para 20 segundos em 97% das

ligações recebidas.

VIVA VOZ

Outra alteração foi a redução de ligações

perdidas para 1% das chamadas. O Disque 100

recebe, analisa e encaminha denúncias de

violações de direitos humanos.

ESQUENTOU

Parlamentares paulistas querem levar o deputado

estadual Douglas Garcia (PSL) ao Conselho de

Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo

(Alesp).

TAPAS

Eles alegam que Garcia defende atos de agressão

e violência porque assinou uma moção de

aplausos a Augusto Nunes, comentarista da rádio

Jovem Pan, que bateu o jornalista Glenn

Greenwald no programa Pânico.

CIDADE...

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)

Luís Roberto Barroso falou no fim de semana na

École Politechnique, em Paris, para estudantes

brasileiros na Europa reunidos pela BRASA.

...LUZ

Ele apresentou o seu novo trabalho sobre

revolução tecnológica, recessão democrática e

mudança climática, recém-publicado pelo site da

Harvard Kennedy School.

NOVA PÁGINA

O advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira

celebrou os 50 anos de carreira lançando o livro

"Liberdade" em seu novo escritório, em SP, na

semana passada. O apresentador Jô Soares, o

economista Delfim Netto e o ex-presidente Michel

Temer compareceram. O jornalista Juca Kfouri

também passou por lá, assim como os advogados

Theo Dias, Marco Aurélio de Carvalho, Pierpaolo

Cruz Bottini, José Carlos Dias, José Luis Oliveira

Lima e Fábio Tofic Simantob.

TROCA...

A Federação Paulista de Futebol (FPF) assinou

um acordo de cooperação com a LaLiga,

associação que organiza o campeonato espanhol.

... DE PASSES

O convênio terá duração de dois anos e prevê

uma série de ações de intercâmbio, ainda sendo

delineadas, em cursos, competições, futebol

feminino e marketing.

OLÉ

A LaLiga se tornou uma indústria do

entretenimento, e queremos buscar essa

referência para fortalecer e modernizar o futebol

de São Paulo", diz o ex-jogador da seleção Mauro

Silva, vice-presidente da FPF.

LADO...

Em turnê pela Europa, o cantor Djavan vai se

encontrar pela primeira vez com o músico

uruguaio Jorge Drexler no show que o brasileiro

fará em Madri, na Espanha, na quarta (13).

...A LADO

Os dois cantam juntos na música "Esplendor", do

último disco do alagoano, "Vesúvio". Mas, para a

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

faixa, as vozes foram registradas em estúdios

diferentes. Djavan se apresenta em São Paulo

nos dias 23 e 24 deste mês.

CLAQUETE

O diretor Heitor Dhalia está gravando o longa

"Ballad of a Hustler" em Nova York, nos EUA. "É

um filme que faz um retrato da era Trump, com

esse momento das imigrações", afirma Dhalia.

AÇÃO

Estão escalados no elenco nomes como as atrizes

Andréa Beltrão e Carla Quevedo e os atores

Bernardo Barreto e Robbie Johns.

HOMENAGEM

O ator, diretor e produtor Paulo Betti ganhará

retrospectiva de sua obra na quinta edição do

Santos Film Fest — Festival Internacional de

Cinema de Santos, que ocorrerá entre 23 de

junho e 1º de julho de 2020. São previstas mais

de 100 sessões de cinema em diversos pontos da

cidade do litoral paulista.

GUARDIÃ

A empresária Maythe Birman será a

coordenadora do programa de patronos da

Pinacoteca de SP em 2020.

MOLDURAS

Os recursos arrecadados pelo projeto são

destinados à aquisição de obras de arte

contemporâneas brasileiras. Desde seu

lançamento, em 2012, o acervo do museu

ganhou 65 novas peças.

PALCO

O Teatro Raul Cortez, em São Paulo, vai estrear

o espetáculo "Grandes Encontros da MPB" em 22

de novembro. A direção musical é de Delia

Fischer, que concorre ao Grammy Latino de

melhor álbum de MPB.

CURTO-CIRCUITO

O Ministério da Saúde lança um novo programa

de informatização ligada à base do SUS. Nesta

segunda (11), em Alagoas.

O bailarino Thiago Soares se apresenta em "Suíte

Dom Quixote". Dias 21 e 22, às 20h30, no Teatro

Alfa.

O Mix Up Fashion Market traz lançamentos na

Surprise Sale. Dias 12 e 13, na Estação SP.

Mônica Bergamo

Jornalista e colunista.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/11/numero-de-denuncias-recebidas-

pelo-disque-100-cresceu-19-no-primeiro-

semestre.shtml

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Paraguai ganha espaço no mercado de

etanol do Brasil

Participação do país vizinho como exportador do

produto ao Brasil cresce mês a mês

Broadcast Agro, O Estado de S. Paulo

O Paraguai se consolida como o segundo maior

fornecedor de etanol para o Brasil, atrás apenas

dos Estados Unidos. Dos 84,45 milhões de litros

do biocombustível adquiridos no exterior em

outubro, 21,9 milhões, ou 26,5%, vieram do país

vizinho. A participação paraguaia como

exportador do produto ao Brasil cresce mês a

mês.

Foram 13,91 milhões de litros (16,7%) em

agosto e 15,46 milhões de litros (23,7%) em

setembro. O volume não chega a ameaçar os

norte-americanos, que respondem por cerca de

70% do total, mas os paraguaios têm a

vantagem de pertencerem ao Mercosul e estarem

livres da tarifa de 20% que pode ser aplicada aos

EUA.

Pelo rio

O diretor técnico da União da Indústria de Cana-

de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues,

estima que entre 150 milhões e 180 milhões de

litros de etanol paraguaio entrem no Brasil por

ano. Uma das rotas é a hidroviária - o

biocombustível desce até o Rio da Prata, na

Argentina, e segue pelo mar até o Nordeste, diz

Padua.

Nichos

Além do biocombustível, o país vizinho se

especializou na fabricação de açúcar orgânico,

exportado para vários destinos. Segundo a

consultoria Canaplan, o Paraguai tem 14 usinas,

colhe 6,2 milhões de toneladas de cana em 110

mil hectares por safra e também utiliza milho

para produzir álcool.

Mais energia

A consultoria de commodities agrícolas e de

gerenciamento de risco INTL FCStone prevê

crescimento da estratégia de fixar o preço de

combustíveis por contratos de derivativos, hoje

ainda incipiente. “Com a Petrobras

acompanhando as cotações internacionais do

petróleo, devemos ter maior volatilidade nos

preços dos combustíveis no mercado interno e

por isso se torna necessário que as empresas se

protejam de oscilações bruscas”, explica Fábio

Solferini, CEO do escritório do Brasil.

Crédito

Com a Selic em queda e a competição no setor,

bancos começam a reduzir juros ao agronegócio.

O Santander anunciou que as taxas do Multiagro

passam de 9,9% para 8,9% ao ano no

parcelamento de até três anos, e de 10,9% para

9,9% ao ano para a amortização em até sete

anos. A linha, lançada em agosto, financia

máquinas agrícolas, equipamentos, silos,

armazéns, placas fotovoltaicas e pivôs. Além dos

juros menores, o Multiagro passa a financiar

também bens usados.

Rumo ao Oriente

A Tirolez espera começar a exportar queijos para

a China dentro de três meses. A empresa está

adaptando embalagens e etiquetas e enviou

amostras aos potenciais compradores. A China

abriu seu mercado para os lácteos brasileiros em

julho. A Tirolez quer ampliar a participação da

exportação na sua receita de 3% para até 20%

em dois anos. “Em um momento de recessão no

mercado brasileiro, não sofremos tanto porque

há alternativas”, diz Paulo Hegg, gerente de

exportação.

Balde cheio

Pecuaristas de Goiás e Mato Grosso atendidos

pelo programa Mapa Leite elevaram em 20% a

produção e ampliaram a qualidade da bebida,

conforme dados preliminares. A parceria entre o

Ministério da Agricultura e o Serviço Nacional de

Aprendizagem Rural (Senar) capacita e fornece

assistências técnica e gerencial a 620 produtores.

“A cada real investido pelo programa, R$ 7

retornaram em valor bruto de produção”, diz

Luana Frossard, coordenadora do projeto.

Do mar

Presente em mais de 15 países, a Oceana,

especializada em extração e beneficiamento de

algas para nutrição animal e vegetal, estuda

novos mercados para o próximo ano.

“Planejamos exportar para Estados Unidos e Ásia

ainda em 2020”, conta Rafael Villaroel, CEO da

empresa. No Brasil, deve lançar mais tecnologias

para nutrição das lavouras. A expectativa é de

alcançar, com as operações nacionais e no

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Data: 11/11/2019

71

Grupo de Comunicação

exterior, R$ 60 milhões em receita no próximo

ano, 50% mais que o previsto para 2019.

Bem nutrido

A necessidade de a China recompor seus

rebanhos após a febre suína africana deverá ser

uma oportunidade para a Oceana, segundo

Villaroel. “A alga ajuda a melhorar a

produtividade das matrizes de suínos”, diz o CEO.

Dedos cruzados

Produtores de Goiás esperam ter maior

rentabilidade com a venda de grãos após a

concessão da Ferrovia Norte-Sul entre Porto

Nacional (TO) e Estrela d'Oeste (GO). A

expectativa do setor é de que o trecho Porto

Nacional-Anápolis (GO) entre em operação até o

ano que vem. A soja e o milho de Goiás devem

seguir em conexão com outras ferrovias até o

Porto de Itaqui (MA), abrindo uma saída para a

produção do Estado pelo Arco Norte. “Estamos

bem posicionados com logística hidroviária e

rodoviária e agora teremos a alternativa

ferroviária", avalia o presidente da Aprosoja-GO,

Adriano Barzotto.

COLABORARAM ISADORA DUARTE e LETICIA

PAKULSKI

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

paraguai-ganha-espaco-no-mercado-de-etanol-

do-brasil,70003084334

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Mudanças na Lei do Zoneamento

A Lei do Zoneamento deve ser tratada com

cuidado por causa das consequências de

qualquer mudança nesse setor para o

ordenamento urbano

A Lei do Zoneamento – da maior importância

para o ordenamento urbano da capital –,

proposta pelo governo Bruno Covas, deve

baratear e facilitar a construção de prédios mais

altos nos miolos dos bairros, mas em termos

bem mais modestos do que a versão original

apresentada pelo ex-prefeito João Doria em

2018. A população, urbanistas, arquitetos e a

indústria da construção civil terão a possibilidade

de discutir as mudanças propostas e aperfeiçoar

o projeto, em audiências públicas, antes de seu

envio para a Câmara Municipal.

A proposta não toca em pontos essenciais da lei

atual, em vigor há três anos, como o coeficiente

de aproveitamento de um terreno, que é o

quanto se pode construir nele. Esse coeficiente

permanece sendo 4 nas áreas do entorno dos

eixos de transporte de massa e 2 nas outras

áreas. A Prefeitura propõe aumentar de 48 para

60 metros a altura máxima dos prédios

localizados nas Zonas de Centralidade (ZN) e de

28 para 48 metros nas Zonas Mistas (ZM). Essas

áreas correspondem a cerca de 15% da área da

cidade e ocupam boa parte dos miolos dos

bairros.

Essa é uma forma de atrair as construtoras,

segundo o secretário de Desenvolvimento

Urbano, Fernando Chucre, mas sem afetar o

adensamento das regiões. “O que a gente fez”,

explica, “foi modular o gabarito”, (altura máxima

do prédio), ou seja, possibilitar que em vez de

dois prédios, a empresa construa uma torre mais

alta naquele terreno, o que traz economia com

elevadores, fundação e vários outros itens.

Quanto às vagas nas garagens, a proposta é uma

vaga por unidade habitacional ou uma vaga para

o equivalente a cada 60 metros quadrados da

área computável.

Do ponto de vista social, a Prefeitura propõe

permitir 20% a mais de área construída para

empreendimentos com 80% das unidades

destinadas a pessoas de baixa renda. As

diferenças entre a atual e a versão original do

projeto elaborada pela gestão do ex-prefeito João

Doria são importantes.

No projeto de Doria, ao contrário do atual,

eliminava-se o limite de altura para os prédios, o

que provocou críticas de urbanistas. De acordo

com o Plano Diretor Estratégico aprovado em

2014, o adensamento da cidade devia ocorrer

nas Zonas de Eixos de Estruturação Urbana

(ZEU), que se situam ao longo de grandes

avenidas com boa oferta de transporte público.

Alegavam os críticos da mudança que ela feria

esse princípio.

Outro ponto da proposta original, que causou

polêmica e foi agora retirado, é a redução em

30% da outorga onerosa paga pelo construtor

que deseja erguer prédios com limite além do

estabelecido para a região. Essa era uma

reivindicação da indústria da construção. A

justificativa de Fernando Chucre é que “esse

ponto foi retirado porque a outorga, embora

varie muito, representa no máximo de 4% a 5%

do valor da obra. Não é significativo em relação

ao valor do empreendimento. Ao mesmo tempo,

ela constituiu uma fonte forte de financiamento

para habitação e mobilidade em São Paulo”.

A consulta pública deve durar um mês. A

previsão é que o projeto da nova Lei do

Zoneamento, a ser elaborado após a análise das

propostas feitas durante as audiências públicas,

seja encaminhado à Câmara Municipal ainda este

ano. A Lei do Zoneamento deve ser tratada com

cuidado por causa das consequências de

qualquer mudança nesse setor para o

ordenamento urbano. Isso justifica a atitude do

governo municipal, de agir com cautela e

moderação. É de esperar que o mesmo princípio

seja observado nas audiências públicas. Nelas, os

vários setores interessados no debate do

zoneamento poderão confrontar seus pontos de

vista em busca de soluções equilibradas.

A Associação Brasileira de Incorporadoras

Imobiliárias (Abrainc), uma das entidades que

representam o setor da construção civil, já

marcou posição. Acha as mudanças tímidas e

afirma que itens como o custo elevado da

outorga onerosa e as delimitações das dimensões

dos imóveis “restringem de forma relevante as

áreas de atuação do mercado”.

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

É possível segurar quase tudo

Em tese, o Brasil poderia ter um seguro que

garantisse indenização dos prejuízos decorrentes

de um acidente ambiental como o vazamento de

óleo no Nordeste

Antônio Penteado Mendonça*, O Estado de S.

Paulo

Em função do óleo que atingiu o litoral brasileiro,

causando um dos maiores desastres ambientais

da história, um bom número de pessoas tem me

perguntado se existe um seguro para este

acidente. A resposta é: sim, existe seguro para

cobrir danos ambientais. Mas, na prática, ele

funciona exatamente ao contrário do que as

pessoas estão me perguntando. É a apólice do

causador do dano que indeniza os prejuízos

decorrentes do acidente e a pergunta que me

tem sido feita é se o Brasil poderia contratar um

seguro para garantir diretamente o pagamento

dos prejuízos bilionários causados pelo óleo.

Em tese, o Brasil poderia contratar um seguro

que garantisse a indenização dos prejuízos

decorrentes de um acidente ambiental como

este. Seria uma apólice contratada pelo governo

brasileiro para efetuar o pagamento dos prejuízos

decorrentes de um vazamento de petróleo que

atingisse o litoral.

As garantias poderiam ser amplas, incluindo as

medidas de proteção para impedir que o óleo

atingisse a costa, a limpeza das áreas atingidas,

a destruição dos resíduos retirados, a

recuperação de manguezais, costeiras, praias,

ilhas e outras áreas afetadas, os custos para

repovoamento de áreas em que a poluição

afetasse a vida marinha, etc.

A primeira grande dificuldade seria determinar os

capitais segurados e, a segunda, pagar o prêmio

do seguro. Uma apólice desta natureza só faria

sentido com capitais segurados na casa dos

bilhões de dólares. Para dar uma ideia, os

prejuízos causados pelo naufrágio de uma

plataforma da petroleira BP, no Golfo do México,

alguns anos atrás, ultrapassaram US$ 40 bilhões,

abalando seriamente a saúde da empresa.

É difícil calcular os prejuízos sofridos pelo Brasil

em função do vazamento criminoso de óleo que

atingiu a costa – se não pela intenção de causar

o dano, pela não comunicação do acidente

quando da sua ocorrência.

O País foi pego de surpresa por uma mancha de

óleo gigantesca que se move submersa, fora do

alcance dos meios de vigilância, incluídos

satélites. Levada pelas correntes, a mancha foi

se subdividindo e se espalhando por uma imensa

área, que abrange todos os Estados do Nordeste,

atingidos com mais ou menos severidade, em

função das correntes, do tipo de costa, da

vegetação e da fauna de cada um.

Não é comum um seguro com estas coberturas.

Eu diria mesmo que não há nenhuma apólice

contratada por um país para fazer frente aos

danos ambientais decorrentes de um acidente de

grandes proporções, seja ele de que natureza

for. Da mesma forma que o governo norte-

americano não tinha seguro para indenizar os

danos causados pelo naufrágio da plataforma da

BP, o governo da

Califórnia ou o governo português não têm uma

apólice para indenizar os danos causados pelos

incêndios florestais que atingem seus territórios

anualmente.

Mas isto não significa que o risco não possa ser

segurado. Pode. Apenas as condições dos

seguros estão além da capacidade de pagamento

dos eventuais segurados.

O que é comum se ter são apólices contratadas

por empresas e pessoas para protegerem-se de

riscos naturais e mesmo de eventos de origem

humana com grande capacidade de destruição.

Neste sentido, as apólices patrimoniais brasileiras

disponibilizam garantia para uma série de riscos

com este perfil. E as apólices internacionais,

especialmente as desenhadas para grandes

empresas, costumam ter coberturas ainda mais

abrangentes.

Além disso, o seguro de danos ambientais tem

como cobertura mais importante a indenização

dos prejuízos causados ao meio ambiente, a

pessoas e a patrimônios em função de um

grande acidente atingir uma determinada área ou

região.

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Uma das maiores indenizações pagas na carteira

de responsabilidade civil foram os danos

decorrentes do naufrágio do petroleiro Exxon

Valdez na costa do Alasca. Os valores chegaram

a vários bilhões de dólares.

Por estas e por outras, não é de se esperar que

empresas sérias, com potencial de causar danos

desta natureza, não tenham seguros para fazer

frente a uma eventualidade.

*ANTONIO PENTEADO MENDONÇA É SÓCIO DE

PENTEADO MENDONÇA E CHAR ADVOCACIA E

SECRETÁRIO-GERAL DA ACADEMIA PAULISTA DE

LETRAS

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e

-possivel-segurar-quase-tudo,70003084386

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Realidade do Compliance hoje e sua

evolução após a vigência da Lei

Anticorrupção brasileira

O sucesso na implantação de um programa de

integridade e na adoção de práticas de

conformidade que buscam reduzir os diversos

riscos aos quais se encontram submetidos uma

empresa deve ser regido por regras e orientações

de conduta próprias

Rejane Espósito*

A Lei Anticorrupção brasileira (Lei nº 12.846/13)

completa seus 6 anos de vigência e com o

decorrer de sua consolidação em nosso

ordenamento jurídico (foi regulamentada em

2015 pelo Decreto 8.240/15), verifica-se que é

cada vez maior a busca e a adesão das empresas

brasileiras pela implantação dos mecanismos de

integridade (programas de compliance), tal como

citado na referida legislação, de forma que se

tornem cada vez mais sustentáveis e preparadas

para os riscos e desafios do mundo corporativo.

Não só as grandes corporações, muitas dessas já

engajadas em programas de integridade e com

estruturas de compliance consolidadas dada a

origem de suas matrizes (tais como, por

exemplo, as que já aplicavam o Foreign Corrupt

Practices Act – FCPA e o UK Bribery Act), mas

também as pequenas e médias empresas (PMEs)

vêm aperfeiçoando ou mesmo implantando

programas de integridade, estabelecendo um

conjunto de procedimentos internos buscando

evitar, detectar e sanar a prática de desvios,

fraudes, irregularidades e atos ilícitos em geral

por seus administradores, empregados e

representantes, contra a administração pública,

bem como por seus fornecedores e prestadores

de serviços, além de adotar sistemas internos

que contemplam o cuidado e a fiscalização do

atendimento às normas em geral, a estrutura de

governança e o arcabouço ético da organização,

preservando seus valores fundamentais em seu

dia a dia.

A adoção dessas medidas, vale ressaltar, não só

cria um ambiente de transparência e

sustentabilidade nas empresas, como também

proporciona tanto a prevenção da ocorrência de

ilicitudes previstas nas normas cogentes, como a

atenuação das penalidades impostas pela lei,

caso ocorra uma ilicitude pontual.

De acordo com a pesquisa realizada pela

International Chamber of Commerce – Brasil

(ICC Brasil) em parceria com a Deloitte, a qual

versa sobre a Integridade corporativa no Brasil –

Evolução do compliance e das boas práticas

empresariais nos últimos anos, abordando o

estágio evolutivo das empresas que atuam no

País em relação a adoção de prática de

compliance, anticorrupção e promoção da

integridade corporativa, destaca-se os seguintes

pontos:

“1 – O compliance evoluiu, mas tem espaço para

crescer – de um modo geral as empresas

apresentaram evolução consistente na adoção de

práticas de compliance pesquisadas. O resultado

reflete uma sofisticação do ambiente

regulamentar no País, com a entrada em vigor de

importantes leis (Lei Anticorrupção e a Lei de

Governança em Estatais), bem como o impacto

das investigações conduzidas pela operação Lava

Jato. Há, no entanto, espaço para crescimento na

implantação de medidas de conformidade entre

as organizações, uma vez que apenas dois terços

estão em fase de adoção de ao menos 15 das 30

práticas pesquisadas até 2020.

2 – Dados estatísticos do crescimento: empresas

com receita menor que R$ 100MM estão

promovendo um salto na adoção de práticas de

compliance, mas ainda estão distantes das

empresas de maior porte. Empresas de capital

nacional também estão em evolução e tendem a

se aproximar do patamar de empresas de capital

estrangeiro ou misto:

Adoção de ao menos 15 das 30 práticas

pesquisadas pelas empresas

3 – Colaboração x Conformidade: crescimento

expressivo na avaliação de riscos na cadeia de

fornecedores sinaliza um desafio no ecossistema

de negócios, de forte cooperação entre as

empresas:

Avaliam risco na cadeia de fornecedores:

4 – Controles no foco: medidas de controle se

intensificam buscando ajustar seus processos a

novas regulações e demandas de negócios.

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Pretendem implementar em 2018-2020

5 – Políticas e processos se tornam mais formais:

maior formalização de procedimentos e

incorporação de tendências em códigos e

políticas refletem uma realidade de negócios de

maior transparência.

Pretendem implementar em 2018-2020”

Com base nesses dados, nota-se, portanto, que o

grande desafio atual é não só desenvolver um

programa de integridade, mas colocá-lo

efetivamente em prática e atuante. No cenário

que vivemos, 6 anos após a vigência da Lei

Anticorrupção e no curso de uma ampla

mobilização ética e de transparência pela qual

passam as empresas brasileiras no curso da

deflagração de operações anticorrupção, tais

como Lava Jato e afins, que visam coibir e

repreender as diversas práticas de corrupção em

nosso país, é latente que os programas de

integridade não só agregam valor às empresas

como criam ambientes corporativos mais

salutares e produtivos.

Diante desse cenário, importante destacar que o

sucesso na implantação de um programa de

integridade e na adoção de práticas de

conformidade que buscam reduzir os diversos

riscos aos quais se encontram submetidos uma

empresa, sejam eles de reputação, imagem,

financeiros, regulatórios ou operacionais, deve

ser regido por regras e orientações de conduta

próprias, devidamente codificado e divulgado no

ambiente corporativo, o qual deve determinar

limites e parâmetros claros de atuação e zelar

pela transparência nas relações com terceiros.

Ademais, é de suma importância destacar, com

certa obviedade, que não basta existir um código

de ética e conduta vigentes ou um programa

amplo e definido de integridade em uma empresa

para que os resultados sejam atingidos. Adotar

medidas como o treinamento periódico de

profissionais para compreensão e o cumprimento

das disposições do programa e a criação de um

órgão interno, dotado de total independência e

autonomia, responsável pela aplicação das regras

de compliance e sua fiscalização, são elementos

essenciais na busca dessa conformidade tão

importante nos dias atuais.

*Rejane Espósito é sócia do Gaia Silva Gaede

Advogados

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/realidade-do-compliance-hoje-e-sua-

evolucao-apos-a-vigencia-da-lei-anticorrupcao-

brasileira/

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Macaco de pé sobre árvores

Nossos ancestrais podem ter sido bípedes antes

mesmo de descerem das árvores

Fernando Reinach, colunista

Por volta de 10 ou 15 milhões de anos atrás,

alguns macacos deixaram de viver nas florestas,

pulando de galho em galho, e passaram a viver

na savana, se locomovendo sobre o solo plano.

De alguma forma ainda desconhecida, essa

linhagem começou a caminhar usando só as

pernas, liberando os braços para outras funções.

E foram esses macacos que deram origem aos

nossos ancestrais.

Até hoje, a hipótese mais aceita é a de que eles

desceram das árvores ainda usando os quatro

membros para se locomover no solo e só depois

adotaram a postura ereta. Gorilas e chimpanzés

se deslocam dessa maneira - nas árvores, usam

os quatro membros para se pendurar e, no solo,

caminham usando a sola das patas traseiras e o

dorso das mãos.

A novidade é o esqueleto de um macaco que

viveu 11,6 milhões de anos atrás na região da

Alemanha. Tudo indica que ele andava de pé nas

árvores, como meu filho, que, para meu

desespero, insistia em se equilibrar sobre os dois

pés nos galhos, segurando um galho aqui e outro

acolá.

Os chimpanzés de Fongoli fornecem evidências

de como pode ser estressante lidar com

temperaturas que chegam a 43 graus.

Em árvores, chimpanzés usam os quatro

membros para se pendurar e, no solo, caminham

usando a sola das patas traseiras e dorso das

mãos Foto: Pixabay

A beleza dessa área de investigação científica é a

possibilidade de deduzir a postura e o método de

locomoção de um macaco analisando seu

esqueleto. A inserção da coluna no crânio, a

posição relativa dos ossos longos da perna em

relação ao quadril e a inserção da coluna

vertebral no quadril é muito diferente em

quadrúpedes e bípedes.

Por exemplo, macacos que usam os quatro

membros para se pendurar possuem um polegar

capaz de agarrar um galho também nos

membros inferiores, o que não ocorre no nosso

caso. Nosso dedão do pé não consegue agarrar

nada, mas, apoiado no chão, ajuda no equilíbrio.

Assim, de posse de um esqueleto fóssil, os

cientistas conseguem deduzir, com razoável

precisão, seu modo de vida.

Os quatro esqueletos dessa nova espécie de

macaco, denominada Danuvius guggenmosi,

foram encontrados na Baviera. O animal deveria

pesar entre 17 e 31 quilogramas e

provavelmente medir por volta de um metro de

altura. Seu esqueleto indica que ele tinha um

peito largo e os braços longos pendentes,

paralelos à coluna vertebral, como ocorre em

humanos.

Além disso, a inserção da coluna vertebral no

crânio e na bacia indicam que o corpo teria uma

postura ereta parecida com a encontrada em

seres humanos e muito diferente de todos os

outros macacos conhecidos.

Todas essas características indicam que ele era

um bípede, se locomovendo sobre duas pernas a

maior parte do tempo. Se fossem esses os únicos

achados, poderíamos supor que esse macaco

vivia no solo, já tendo abandonado as árvores.

Mas a estrutura dos pés conta outra história. Os

pés são parecidos com os pés de macacos que

vivem em árvores, com o polegar oposto aos

outros dedos, que são longos e diferentes das

espécies que deram origem ao Homo sapiens.

Essa estrutura dos pés não é condizente com um

animal que caminhava no chão, no qual o pé é

plano e os dedos ajudam no equilíbrio, mas são

incapazes de agarrar um objeto. Os pés desse

macaco são apropriados para agarrar galhos e

troncos finos de árvore. Tudo isso sugere que ele

andava sobre as árvores, de pé, usando os

membros inferiores para agarrar os troncos e,

provavelmente, braços e mãos para ajudar no

equilíbrio. Algo parecido com o que as crianças

fazem ao caminhar em troncos, com a vantagem

e segurança de possuir pés que agarram o

tronco.

Essa descoberta abre a possibilidade de nossos

ancestrais, que desceram das árvores para viver

nas planícies, já serem bípedes antes de descer

das árvores. Nesse modelo, à medida que esses

macacos ficavam mais tempo no solo, eles foram

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Grupo de Comunicação

perdendo a capacidade de usar os pés para

agarrar troncos e desenvolveram pés planos,

semelhantes aos nossos.

São descobertas como essa que vão, aos poucos,

nos ajudando a imaginar os possíveis caminhos

que nos levaram das árvores às savanas. Saber

mesmo como isso ocorreu só vai acontecer

quando forem descobertos esqueletos desses

nossos longínquos ancestrais.

MAIS INFORMAÇÕES: A NEW MIOCENE APE AND

LOCOMOTION IN THE ANCESTOR OF GREAT

APES AND HUMANS. NATURE.

HTTPS://DOI.ORG/10.1038/S41586-019-1731-0

(2019)

*FERNANDO REINACH É BIÓLOGO

https://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,ma

caco-de-pe-sobre-arvores,70003082261

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Só 6% das cidades atingem meta de

saneamento

Apenas 343 municípios do país cumprem

requisitos de cobertura para prorrogar atuais

contratos

Cerca de 6% dos municípios brasileiros cumprem

os requisitos do novo marco legal do saneamento

para a prorrogação de seus contratos com as

atuais prestadoras de serviço. Das 5.570 cidades,

apenas 343 já têm um índice de cobertura acima

de 90% para o abastecimento de água e de 60%

para a coleta e o tratamento de esgoto, segundo

uma radiografia do setor feita pelo governo.

Os números dão uma ideia do impacto que a

nova legislação pode trazer às companhias de

água e esgoto, principalmente públicas, que

podem perder seus negócios e enfrentar riscos à

sua própria existência. Já o governo federal

encara esses números como uma evidência de

que os serviços hoje são muito ruins e justificam

maior abertura à concorrência.

O projeto de lei com uma reforma no marco legal

do saneamento básico deve ser votado no

plenário da Câmara até o fim deste mês.

A essência do projeto é vedar novos contratos de

programa (que as prefeituras normalmente

assinam de forma direta com as companhias

estaduais de água e esgoto) e privilegiar a figura

dos contratos de concessão (com a

obrigatoriedade de concorrência pública e

maiores chances de participação da iniciativa

privada).

Os atuais contratos de programa que vencem até

2033 podem ser prorrogados por cinco anos, no

máximo, contanto que cumpram esses dois

requisitos: 90% de abastecimento de água e

60% de esgoto tratado. O que não se sabia, com

dados precisos, era como esse sarrafo é difícil de

alcançar.

Dos 343 municípios que ultrapassam a linha de

corte, os serviços de saneamento são operados

da seguinte maneira: 230 sociedades de

economia mista (como a paulista Sabesp e a

paranaense Sanepar), 80 autarquias, 31

companhias privadas e duas públicas.

Desses contratos com bons indicadores, 178 já

estão vencidos, expiram antes de 2033 ou não

têm seus prazos de vigência registrados no

Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento. Os demais têm validade que vai

além de 2033.

Para o presidente da Associação Brasileira das

Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe),

Marcus Vinícius Neves, o projeto pode

desestruturar o mercado e jogar contra o desejo

do governo: a universalização dos serviços.

Na avaliação de Neves, é incorreto pegar

números isolados, município por município, dos

contratos de programa. Recorre à experiência da

Companhia de Água e Esgotos da Paraíba

(Cagepa), que ele também preside, para ilustrar

como cidades maiores já conseguiram superar os

requisitos exigidos de tratamento de dejetos.

João Pessoa e Campina Grande processam,

respectivamente, 77% e 88% do esgoto que

produzem. “Elas representam, juntas, mais de

um terço de toda a população urbana do Estado.”

Outras localidades menores, como Cajazeiro e

Santa Rita, ainda não chegaram lá. Isso mostra,

segundo Neves, uma das supostas

inconsistências do modelo defendido pelo

governo: municípios médios e pequenos não

terão viabilidade, sozinhos, para expandir seus

serviços sem as receitas de cidades mais

lucrativas.

Outra crítica é que, se for justamente uma cidade

superavitária a perder o contrato, as companhias

estaduais ficarão sem condições de atender às

pequenas.

O governo federal discorda e, por isso mesmo,

defende mecanismo pelo qual as Assembleias

Legislativas deverão aprovar blocos estaduais

misturando “filé com osso” na licitação dos

serviços.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/11/1

1/so-6-das-cidades-atingem-meta-de-

saneamento.ghtml

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Data: 11/11/2019

81

Grupo de Comunicação

O papel das distribuidoras no novo mercado

do gás

O segmento de distribuição é um elo

fundamental na cadeia de gás canalizado. Seu

papel, basicamente, consiste em implantar redes,

operá-las, mantê-las e distribuir o gás com

qualidade e segurança, atendendo a usuários

industriais, residenciais, comerciais, veiculares e

termelétricas em sua área de concessão.

Por essas atividades, as concessionárias recebem

uma parcela da tarifa -a chamada ‘margem de

distribuição’ - remuneração que, em média,

corresponde a 17% do total pago pelos usuários.

Outros 48% equivalem ao preço da molécula de

gás e seu transporte, enquanto o restante é

carga tributária.

No novo plano, usinas térmicas a gás ficariam

situadas no litoral e desagregadas da rede de

distribuição

Esses números evidenciam qual é o problema do

preço para o consumidor do gás no Brasil: o

custo da molécula do gás é o que tem maior peso

na tarifa. As distribuidoras não produzem gás e

nem o processam ou transportam. Tampouco

ganham um centavo ao vendê-lo - elas o

comercializam a preço de custo. E quanto maior

o volume consumido pelo usuário, menor a

margem de remuneração. Não é, portanto, a

cobrança da margem de distribuição que ameaça

a criação ou sobrevivência das usinas

termelétricas - essa margem, em média, é de

apenas 3% da tarifa dessas usinas. Logo, a

competitividade desse negócio está atrelada à

eficiência de seu projeto, aos seus custos de

operação e capital e, principalmente, ao preço da

molécula de gás.

É importante essa informação porque as

termelétricas aparentemente foram eleitas como

destino prioritário do gás proveniente do Pré-sal

no programa Novo Mercado de Gás. No plano, as

usinas ficariam situadas no litoral e desagregadas

da rede de distribuição, modelo que, além de não

contribuir com receitas para os Estados, perpetua

a dificuldade de expansão da rede de gasodutos

para o interior pela ausência de consumidores

âncora.

A melhor forma de as distribuidoras colaborarem

com o Novo Mercado é realizar o que sabem

fazer: implantar, operar e manter sistemas de

distribuição e agregar novos consumidores e

mercado. Para isso, dependem de um sinal

econômico (preço da molécula e um custo de

transporte) que viabilize a substituição de outros

combustíveis (mais poluentes, caros e/ou menos

eficientes) pelo gás natural.

Vale esclarecer que o conceito das concessões de

distribuição de gás canalizado é similar ao de

condomínios, em que todos contribuem para o

bem comum. Se um não honrar sua cota, os

demais são onerados. Neste esforço, as tarifas

devem ser isonômicas para as indústrias e sem

subsídios para os usuários que estejam próximos

às redes de transporte ou distribuição. A tarifa

deve ser postal, de modo a estimular a

implantação em localidades mais distantes.

Discordamos dos discursos inflamados que

pregam a quebra do “monopólio das

distribuidoras”: esse serviço de rede é um

monopólio natural semelhante a concessões

como energia elétrica, saneamento etc.

O chamado mercado livre será concretizado com

o fim da exclusividade da comercialização do gás,

permitindo que outros agentes possam vender o

gás ao cliente final. Mas a movimentação deste

gás é atribuição da distribuidora - e é correto que

assim permaneça. Não podemos esquecer que o

mercado livre depende basicamente da

competição na oferta do gás. O estado de São

Paulo dispõe de regulamentação completa e

exemplar da livre comercialização desde 2011,

tem registrados 14 comercializadores e nem por

este motivo surgiu concorrência na venda de gás,

ou seja, sem diferentes ofertantes de gás não há

possibilidade de se instalar um novo mercado.

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Data: 11/11/2019

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Grupo de Comunicação

Nessa discussão, qualquer diagnóstico sobre os

Estados e suas agências reguladoras deve antes

de tudo priorizar a boa qualidade da regulação

praticada cujos parâmetros felizmente não se

limitam a questões do tipo “Consumidor livre-

com duto dedicado e tarifa específica”.

Antes de qualquer medida apressada, devem

pautar o debate algumas perguntas obrigatórias:

1- Para quem serve este tipo de regulação? 2-

Qual a consequência para a totalidade da

concessão e de milhares de consumidores

residenciais, comerciais e de centenas de

indústrias que não tenham esse privilégio? 3- Por

que é necessário um duto dedicado se estamos

dentro de uma concessão estadual que deve

atender ao interesse da totalidade dos

consumidores? 4- E por que a concessionária não

poderia implantá-lo? 5- Como podemos

considerar a regulação do Rio de Janeiro a mais

avançada do país se as revisões tarifárias estão

atrasadas há dois anos, o regulamento que

disciplina o assunto mercado livre atenta contra o

contrato de concessão, o comercializador não

está disciplinado e sofreu embargos de

praticamente todos os agentes interessados?

Não é possível promover mudanças sem a

necessária análise de impacto regulatório. Uma

indesejável quebra sistemática de disciplinas

estabelecidas pelos contratos de concessão terá

como efeito um grave aumento do risco de

judicialização e, pior, sem qualquer benefício

para o desenvolvimento do mercado. A boa

regulação está muito distante de simples

estereótipos ou frases feitas; cabe, sim, o

fortalecimento, a independência e a atuação

técnica e transparente das agências reguladoras

estaduais.

Muito precisa ser realizado para o

estabelecimento de um mercado livre e

competitivo no Brasil. A questão é focar nas

questões certas - desde a Exploração e Produção

(E&P) até o compartilhamento das instalações,

passando por uma legislação adequada para os

gasodutos de transporte. O Termo de

Compromisso de Cessação (TCC) assinado pela

Petrobras junto ao Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade) mostra um caminho

correto.

É preciso valorizar o papel das distribuidoras.

Elas desenvolvem o mercado e atraem novos

clientes - fator essencial para ganhar escala, o

que é indispensável para o sucesso do Novo

Mercado de Gás. A distribuição é a cauda do

sistema a quem não compete abanar o cachorro,

mas com certeza ajuda a equilibrá-lo.

Zevi Kann é sócio-diretor da Zenergas

Consultoria desde 2011. Dirigente da Comissão

de Serviços Públicos de Energia-SP e da Agência

Reguladora de Saneamento e Energia do Estado

de São Paulo (Arsesp) de 1998 a 2011.

https://valor.globo.com/opiniao/coluna/o-papel-

das-distribuidoras-no-novo-mercado-do-

gas.ghtml

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Grupo de Comunicação

Eletronuclear negocia R$ 1 bi de

empréstimo com banco dos EUA

Recursos serão destinados à extensão da vida útil

da usina de Angra 1 para 2044

Braço da Eletrobras de geração de energia

nuclear, a Eletronuclear negocia a contratação de

um financiamento no valor de R$ 1 bilhão com o

US Eximbank, a agência de crédito à exportação

do governo dos Estados Unidos. Os recursos

serão destinados ao investimento na extensão da

vida útil da usina nuclear de Angra 1, de 40 para

60 anos, que utiliza equipamentos fornecidos

pela americana Westinghouse.

“As tratativas estão avançadas”, afirmou o

presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães,

ao Valor. Segundo ele, um financiamento inicial,

da ordem de 5% do valor total, deverá ser

assinado ainda neste ano.

Na última semana, a Eletronuclear apresentou

formalmente à Comissão Nacional de Energia

Nuclear (Cnen) o pedido de renovação da licença

operacional da usina por um período de 20 anos.

A primeira usina nuclear brasileira entrou em

operação em 1985 e tem autorização para

funcionar até 2024.

Segundo Guimarães, pela regulação, a

Eletronuclear poderia fazer o pedido de extensão

da licença de operação cinco anos antes do

vencimento. Caso a CNEN dê o aval, a

termelétrica terá licença para operar até 2044.

O presidente da Eletronuclear lembrou que a

usina terá um custo relativamente baixo a partir

de 2025 e contribuirá com 640 megawatts (MW)

de capacidade para o sistema. A renovação da

licença, se aprovada, ocorrerá justamente no

período em que o governo brasileiro planeja

substituir um parque gerador a óleo combustível,

mais caro e poluente, previsto para ser

descontratado entre 2023 e 2025.

Nessa linha, a medida poderá contribuir para a

agenda de desoneração tarifária iniciada pelo

governo Michel Temer e mantida por Jair

Bolsonaro, junto com a Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel).

Até 2012, a energia de Angra 1 era contratada

por Furnas. Depois dessa data, a energia da

usina passou a ser comercializada por meio de

cotas contabilizadas pela Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e

rateadas por todas as distribuidoras de energia

do país. Segundo Guimarães, o valor da cota

atualmente é de R$ 230 por megawatt-hora

(MWh).

De acordo com a Eletronuclear, os Estados

Unidos já realizaram extensão do prazo de

operação de mais de 70 usinas nucleares. Na

maioria dos casos, a vida útil delas passou de 40

para 60 anos. Naquele país, também já foram

iniciados estudos que podem estender a

operação das usinas para até 80 anos.

Em paralelo aos planos de extensão da vida útil

de Angra 1, a companhia segue aguardando da

definição do governo pelo modelo de parceria

internacional para a conclusão da usina nuclear

de Angra 3. Após a definição do modelo, o

governo deverá fazer um processo de seleção

para a escolha do parceiro. A ideia é que o novo

sócio aporte os recursos necessários para a

conclusão da construção da usina, de cerca de R$

15,5 bilhões.

O empreendimento, que está 64% concluído,

teve as obras suspensas em setembro de 2015

por falta de pagamento a fornecedores e

desdobramentos da força tarefa da Lava-Jato.

Com 1.405 MW de capacidade, a usina está

prevista para entrar em operação em janeiro de

2026.

Hoje, a Eletronuclear gasta cerca de R$ 2,5

milhões por mês com manutenção dos

equipamentos da obra e cerca de R$ 55 milhões

mensais em juros da dívida da construção da

usina com BNDES e Caixa Econômica Federal.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/11/eletronuclear-negocia-r-1-bi-de-

emprestimo-com-banco-dos-eua.ghtml

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Shell defende regime único de concessão

nos leilões

Ausente nos dois eventos realizados na semana

passada pela ANP, multinacional apoia o fim do

sistema de partilha

Uma das principais petroleiras privadas

estrangeiras com investimentos no Brasil, a

anglo-holandesa Shell reforçou o coro em defesa

do fim do regime de partilha de produção, depois

de se ausentar dos leilões realizados na semana

passada. Segundo o presidente da companhia no

Brasil, André Araujo, um modelo regulatório

único de concessão no país seria interessante

para todos, inclusive para o governo, já que os

bônus de assinatura também seriam elevados,

devido à competição.

“[Devido a] grandes leilões do pré-sal que já

aconteceram, e o que a gente imagina que

devam ser os próximos blocos a serem leiloados,

e a necessidade de uma simplificação dos

modelos, está na hora, sim, de pensarmos de

uma forma muito aberta no regime único de

concessão, que é o regime que faz com que o

mercado defina claramente como sai o bônus”,

disse Araujo, na última sexta-feira, em evento

promovido pela FGV.

Ele destacou que, nesse terceiro trimestre, os

resultados das petroleiras privadas foram abaixo

do que os analistas previram e o bônus que as

empresas estariam dispostas a pagar seria

menor. No caso dos leilões da última semana,

sob o regime de partilha, porém, os bônus eram

fixos e elevados.

“No momento em que houver uma série de

descobertas, e todas essas [áreas] que estão

sendo exploradas nesse momento do pré-sal se

materializarem em óleo, comercialmente factível,

não precisa ninguém dizer que o bônus vai ser

alto. O bônus vai ser alto. É a natureza. E a

nossa indústria tem a capacidade suficiente de

fazer uma avaliação e dar retornos para o

governo adequadamente para o que se espera

daquelas áreas”, completou o executivo.

As duas licitações da última semana - o leilão do

excedente da cessão onerosa e a 6ª Rodada de

Partilha - ofereceram nove áreas do pré-sal para

o mercado, por R$ 114,35 bilhões em bônus de

assinatura. No entanto, apenas três áreas foram

contratadas, por R$ 75 bilhões, sendo duas pela

Petrobras com parceria de empresas chinesas e

uma arrematada integralmente pela estatal

brasileira.

Segundo o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP),

o resultado da 6ª Rodada de partilha indica a

“oportunidade de ajustes nas regras vigentes”.

Em nota, a entidade defendeu o fim da partilha e

sugeriu um calendário de leilões menos

concentrado e a readequação das condições

mínimas de participação (bônus de assinatura e

percentuais de excedente em óleo, por exemplo).

A entidade destacou ainda que a indústria

petrolífera mantém apetite pelo Brasil.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/11/shell-defende-regime-unico-de-concessao-

nos-leiloes.ghtml

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Grupo de Comunicação

Governo marca reuniões com petroleiras

internacionais

O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, pretende conversar com todas as

empresas que estavam inscritas nos leilões de

petróleo

O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, chamou as gigantes internacionais

do petróleo para um encontro “cara a cara” já

nesta semana em Brasília para discutir os

resultados dos últimos leilões do pré-sal. O

objetivo de Albuquerque é entender o que

concretamente levou as “majors” - como são

conhecidos no mercado os pesos-pesados da

indústria petrolífera - a desistir em bloco do que

era considerado pelo governo brasileiro um novo

marco no desenvolvimento do setor.

Albuquerque pretende chamar todas as

companhias que se cadastraram para os leilões

da última semana - 14 para disputar os

excedentes da cessão onerosa e 17 para a sexta

rodada -, conforme antecipou o Valor PRO,

serviço de notícia em tempo real do Valor na

sexta-feira. “Vamos procurar uma a uma, fazer o

“one-on-one”, como fizemos antes do leilão, para

saber. Porque a gente tem que preparar os

leilões do ano que vem”, disse ele.

Internamente, a equipe técnica do Ministério de

Minas e Energia admite que houve surpresa com

o resultado da sexta rodada, onde a Petrobras

deixou de arrematar áreas que tinha direito de

preferência. Porém, em relação ao leilão da

cessão onerosa, o sentimento é de que o governo

realizou um grande feito, conforme reportou uma

fonte oficial.

O motivo está nos números do megaleilão, que

teve um resultado econômico de 70%, ao

assegurar o pagamento da maior parte do bônus

de R$ 106 bilhões e, ao mesmo tempo, permitiu

que o país praticamente dobrasse suas reservas

de 12 para 22 bilhões de barris de óleo

equivalente (boe).

Desde a confirmação dos resultados, o governo

dá sinais cada vez mais claros de que pretende

acabar com o regime de partilha, e não apenas

calibrar os editais de contratação com havia

demonstrado inicialmente. O ministro reafirmou

ao Valor que aprofundará as análises a partir do

direito de preferência da Petrobras e pontos

específicos do modelo.

Por conta do grande volume das reservas, da

qualidade do óleo e do baixo risco exploratório no

pré-sal, o governo do ex-presidente Luiz Inácio

Lula da Silva adotou, em 2010, o regime de

partilha, em contraposição ao modelo de

concessão. No novo modelo, a União se torna

dona do óleo extraído do pré-sal, comercializando

no mercado internacional pela PPSA e

remunerando as petroleiras no cálculo sobre os

custos da produção.

Sobre o abandono do regime de partilha,

Albuquerque disse que é preciso ver qual o real

benefício para o país, sem perder muito tempo

com isso. “Não podemos ficar discutindo como

ficamos na cessão onerosa por cinco ou seis

anos. Perdemos quanto nisso daí?”, afirmou.

Se vale abrir mão do ganho extraordinário

oferecido pelo contrato de partilha ao retomar a

concessão no pré-sal, o ministro firma posição no

pragmatismo: “O ganho vai ter desde que haja

exploração. Se não houver, não vai ter ganho”,

resumiu. Na concessão, as petroleiras são donas

do óleo e compensa o estado por meio do

pagamento de royalties.

Na sexta-feira, Albuquerque comentou a

declaração do presidente da Petrobras, Roberto

Castello Branco, de que a partilha cria ambiente

propício à corrupção. Ele disse que tal modelo foi

adotado somente em países com regimes

fechados ou pouco transparente. “Entre os dez

maiores produtores do mundo, e o Brasil é o

décimo, só três países têm a partilha, a China, o

Iraque e a Rússia”, afirmou.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/11/governo-marca-reunioes-com-petroleiras-

internacionais.ghtml

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Multinacionais mantêm interesse nas

reservas brasileiras

Ausentes dos megaleilões no Brasil de áreas

consideradas entre as mais atrativas do mundo

para a exploração de petróleo, na semana

passada, grandes petroleiras estrangeiras

privadas como Shell, Chevron, Total, Galp e

Wintershall Dea sinalizam interesse em avaliar

possibilidades de investir em futuros leilões no

país.

Indagados pelo Valor sobre as razões para não

terem oferecido lances nos leilões, as petroleiras

foram evasivas. A Royal Dutch Shell respondeu

que tem “um portfólio de ativos de alta qualidade

e oportunidades de desenvolvimento no Brasil”.

Acrescentou que “continuaremos a avaliar novas

oportunidades de investir no país, alinhadas às

nossas expectativas de investimento e

capacidade de agregar valor máximo aos nossos

acionistas de maneira segura e socialmente

responsável”.

A americana Chevron disse que, após uma

avaliação minuciosa das oportunidades, decidiu

não participar da sexta rodada de licitações de

compartilhamento de produção, mas também

sem entrar em detalhes.

Mas adiantou: “Continuamos comprometidos em

aumentar nossa presença no Brasil por meio dos

blocos do pré-sal adquiridos nas rodadas de 2018

e 2019. O país é uma parte importante do

portfólio da Chevron na América Latina. A

Chevron está comprometida com o Brasil a longo

prazo e tem interesse em avaliar possíveis

oportunidades futuras que se encaixam em nosso

portfólio”.

Por sua vez, a Total E&P Brasil disse que não

participou da rodada realizada na quarta-feira

“por entender que a mesma não oferecia

oportunidade para que a companhia atue como

operadora”. Mas, através de porta-voz, a

companhia francesa destacou que “está sempre

avaliando novas oportunidades de negócios e

ativos estratégicos para reforçar sua posição

como operadora no Brasil”.

A Total exemplifica que na 16ª rodada da ANP

arrematou o bloco C-M-541, na Bacia de

Campos, como operadora (40%), em consórcio

com as empresas Qatar Petroleum (40%) e

Petronas (20%).”

A Wintershall Dea, com sede em Hamburgo,

disse ter feito uma avaliação completa,

considerando fatores técnicos e econômicos, que

resultou em uma estratégia de não fazer lance

para essa rodada. “Continuaremos a avaliar

outras opções de crescimento futuro que se

ajustem à nossa estratégia, por exemplo, nas

próximas rodadas de licença”, disse um porta-

voz.

A petroleira alemã diz considerar o Brasil como

uma região importante para seu crescimento

global. Informa que constrói um portfólio de

licenças no país e sobretudo está “muito

satisfeita” com a obtenção de um total de nove

participações de licenças durante as rodadas de

licitações em 2018 e na 16ª rodada do mês

passado.

A petroleira portuguesa Galp Energia, também

uma das 14 empresas escolhidas pelas

autoridades brasileiras para participar no

megaleilão de petróleo, foi outra que acabou sem

fazer propostas.

“A Galp decidiu não participar, pois essa

oportunidade não atendia aos nossos critérios de

investimento, apesar do nosso interesse no

Brasil, explicou o porta-voz da companhia, Diogo

Sousa. A empresa não detalhou quais seriam os

critérios de investimento, nesse contexto

considerado sensível.

Em julho, o presidente da Galp, Carlos Gomes da

Silva, tinha afirmado a analistas que a empresa

adotaria postura prudente no megaleilão para

exploração e produção em mar no Brasil,

considerando que os ativos começavam a ficar

caros, conforme publicou na ocasião a revista

“Época Negócios”.

Na ausência das grandes petroleiras

estrangeiras, o ministro da Economia, Paulo

Guedes, considerou que o fiasco se deve ao

regime de partilha e defendeu a extinção do

modelo de outorga instituído em 2010 pelo

governo Lula.

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Data: 11/11/2019

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https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/11/11/multinacionais-mantem-interesse-nas-reservas-brasileiras.ghtml

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Lei das estatais não vale para conselho

fiscal, diz Justiça

As recomendações do artigo 17 da Lei das

Estatais para a indicação de conselheiros de

administração não valem para as escolhas para o

conselho fiscal

A 21ª Vara Federal de Minas Gerais manteve o

entendimento de uma liminar de 2018 que

avaliava que as recomendações do artigo 17 da

Lei das Estatais para a indicação de conselheiros

de administração nessas empresas não valem

para as escolhas de integrantes do conselho

fiscal.

O Estado de Minas Gerais levou o caso à Justiça

depois que, no ano passado, a Comissão de

Valores Mobiliários (CVM) questionou indicações

de secretários de Estado para o conselho fiscal da

Cemig. A autarquia, por meio de ofício, dizia que

esse tipo de escolha estava entre as vedações do

artigo 17 da Lei 13.303/2016 e que eram

aplicáveis também ao conselho fiscal.

A companhia preferiu retirar os nomes da pauta,

mas o Estado foi à Justiça e conseguiu a liminar,

que foi confirmada este ano, em sentença de

mérito.

A Procuradoria Federal da CVM comunicou a

decisão aos acionistas que questionaram as

indicações e se disse impedida de apurar

“eventual infração”. A autarquia já protocolou

uma apelação da decisão judicial e aguarda

julgamento.

A Lei das Estatais surgiu com o intuito de ser um

instrumento de prevenção à corrupção e também

de afastar interferências indevidas dos governos

na administração dessas companhias.

O conselho fiscal é o órgão responsável por

fiscalizar os atos da administração e verificar o

cumprimento de seus deveres legais e

estatutários. Os integrantes examinam a

regularidade administrativa e contábil da

empresa, sem se envolver nos atos de gestão e

nos negócios da companhia.

Foi a partir dessa ótica que a Justiça mineira

sustentou o seu entendimento. A avaliação é que

pelo fato de o conselheiro fiscal não interferir na

administração, a lei não trouxe a esses

integrantes as mesmas restrições impostas ao

conselho de administração.

A decisão destacou que não há proibição para

que secretários de Estado ocupem o conselho

fiscal, reforçando que quando a lei trata desse

órgão não faz nenhuma remissão ao artigo 17,

que se refere os conselheiros de administração.

Nesse sentido, o “silêncio” não constituiria “mera

omissão”, mas sim “explicita a vontade do

legislador de tratar de forma diversa tais órgãos

de controle de estatais”. E reforçou que a norma

não poderia ser interpretada por analogia, “como

parece pretender” a CVM.

A Justiça determinou que o governo tem o direito

de fazer as indicações e tornou sem efeito a

orientação da CVM, determinando que a

autarquia não instaure qualquer processo contra

o Estado de Minas ou a Cemig.

O caso começou no ano passado, mas o atual

governo Romeu Zema, do Partido Novo, fez,

neste ano, indicações de cinco secretários

estaduais para o conselho fiscal da Cemig. Três

são efetivos: Gustavo Barbosa (Fazenda); Marco

Barcelos (Infraestrutura e Mobilidade); Elizabeth

Jacometti (Desenvolvimento Social). Eles

receberão R$ 13,7 mil mensais pelo conselho e,

somando o salário de secretário, no total, R$ 23

mil. Os secretários do Meio Ambiente e da Saúde

são suplentes e recebem, no total, R$ 20 mil

mensais. O governo também indicou secretários

para conselhos fiscais de Taesa e Light. Esse

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bônus aos secretários, via conselhos de estatais,

foi um ponto polêmico da reforma administrativa

de Zema. Procurado, o governo de Minas não deu

entrevista. A Amec, associação de investidores

no mercado de capitais, disse que ainda precisa

estudar o tema.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/11/lei-das-estatais-nao-vale-para-conselho-

fiscal-diz-justica.ghtml

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Com inovação, lugar de fazenda agora é na

cidade

Sem nenhuma experiência com a produção rural,

Giuliano Bittencourt decidiu que queria ser

fazendeiro quando visitou o Instituto de

Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2014. Ele

era servidor concursado do Estado de Minas

Gerais, formado em administração pública. Tinha

ajudado a criar uma aceleradora de startups em

Belo Horizonte e foi convidado pelo MIT para

conhecer o campus. Passou 15 dias na

universidade. Seus planos eram voltar e

continuar trabalhando para o Estado, mas lá

ouviu pela primeira vez o conceito de fazendas

urbanas e se encantou.

Nos anos seguintes, Bittencourt mudou de vida:

abandonou o emprego público e acabou se

transformando num fazendeiro de cidade. A

BeGreen, empresa dele e de um grupo de sócios

produz verduras e legumes em estufas em Belo

Horizonte e em São Bernardo do Campo (SP).

São cerca de 5 mil quilos de produtos por mês. A

terceira estufa está para ser inaugurada no Rio

de Janeiro.

Bittencourt percebeu que, como no exterior, no

Brasil há um mercado aberto para esse tipo de

negócio. “Estamos com uma demanda alta por

novas fazendas e vamos fazer uma captação de

US$ 5 milhões a US$ 10 milhões para investir e

expandir”, disse ao Valor.

Mariana dos Santos, sócia da BeGreen,

acrescenta: “Estamos conversando com fundos

de investimento do Brasil e do exterior e com

esses investimentos teremos duas novas

unidades a cada seis meses; a ideia é chegarmos

a 15 unidades”.

A empresa iniciou sua primeira estufa urbana na

área externa do Shopping Boulevard, em Belo

Horizonte, em 2017. No ano seguinte, construiu

e passou a administrar uma segunda estufa,

dentro da fábrica da Mercedes Benz, em São

Bernardo - a novidade foi divulgada somente dias

atrás, quando a combinação inusitada de uma

horta dentro de uma indústria estava

consolidada. Os alimentos ali produzidos

abastecem o refeitório e o excedente é vendido

diretamente aos funcionários.

Juntas, as duas unidades da BeGreen produzem

5,5 mil quilos de hortaliças por mês. A terceira

está para ser inaugurada em dezembro no

shopping Via Park, na Barra da Tijuca.

Em São Paulo, a fazenda urbana de três jovens

engenheiros tem uma cara mais futurista.

Funciona em um galpão fechado de 750 metros

quadrados no bairro da Vila Leopoldina. Em vez

do sol, toda a iluminação para as plantas vem de

lâmpadas led. A empresa é a Pink Farms. E seus

sócios, assim como os mineiros da BeGreen,

sonham alto.

A Pink Farms fornece alface, alho-poró, cenoura,

couve, mostarda, entre outro itens para

restaurantes, hortifrutis e supermercados. A

produção da BeGreen em Belo Horizonte vai para

restaurantes e clientes diretos.

“Nosso plano é que daqui a cinco anos sejamos a

maior marca de hortaliças do Brasil”, diz o

engenheiro de produção Geraldo Maia, de 28

anos, sócio da Pink Farms. Ele e os gêmeos

Mateus e Rafael Delalibera, 30 anos, já

receberam um aporte de R$ 2 milhões, por meio

de dois fundos, o SP Ventures e o Capital Lab.

“Estamos finalizando ainda este mês uma nova

captação e no fim de 2020 vamos fazer outra, de

valor maior, para montarmos uma segunda

fazenda em São Paulo, mais uma ou duas em

outras cidades”, diz Maia. Belo Horizonte, Brasília

e Rio estão no radar. A empresa deve faturar

este ano R$ 2 milhões, segundo ele.

No exterior, as fazendas urbanas têm

movimentado grandes investidores e projetos

ambiciosos. A Plenty - que tem investimentos de

Jeff Bezos, da Amazon - constrói hortas verticais

em amplas paredes na cidade de South San

Francisco, na Califórnia. Na França, o que deverá

ser o maior projeto de fazenda urbana da Europa

está sendo construído no teto de um imóvel de

Paris pela empresa Agripolis. Os planos são de

começar a operar no início de 2020.

Para o consumidor, as fazendas urbanas têm pelo

menos dois apelos: receber, à mesa, alimentos

cultivados sem o uso de pesticidas e recém-

colhidos. Isso é algo inimaginável pelo modelo

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tradicional. No Brasil, alimentos produzidos em

hortas em cinturões verdes próximos a cidades

grandes podem levar dois, três, quatro dias para

chegar ao consumidor final.

“Produzir alimentos nas cidades é uma tendência

de alimentação limpa e saudável e

economicamente viável”, diz Bernardo Spilari, de

31 anos, CEO da Urban Farmcy, de Porto Alegre,

cuja produção de folhas na própria cidade

abastece cerca de 20 restaurantes.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/11/com-inovacao-lugar-de-fazenda-agora-e-

na-cidade.ghtml

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“É hora de estabelecer limites”, afirma

Arianna Huffington

Quando o trabalho começa a tomar conta de tudo

e o estresse volta a incomodar, ela saca o seu o

seu guia de reset no celular. Nele, está uma lista

com tudo o que mais gosta de fazer e algumas

fotos mal tiradas de um tempo bom com as filhas

pequenas. É hora também de ouvir Taylor Swift

cantando “You need to calm down”. As coisas

logo começam a voltar ao lugar e sua bateria

está recarregada. Essa é uma das muitas práticas

de bem-estar e produtividade que a executiva e

escritora Arianna Huffington, 69 anos, adotou

nos últimos anos e que agora se empenha para

disseminar pelo mundo corporativo por meio de

sua consultoria, a Thrive Global.

A executiva, que já esteve na lista das 100

pessoas mais influentes da revista “Time” e das

mulheres mais poderosas pela “Forbes”, diz que

já sofreu com muito com o excesso de trabalho.

A mudança de comportamento de Arianna

começou depois de uma crise de burnout, em

2007, quando desmaiou sobre a mesa e fraturou

a maçã do rosto. Na época, ela ainda estava à

frente do Huffington Post, site de notícias, que

havia criado dois anos antes. Ele foi um dos

meios de comunicação mais lidos na internet

nesse período. Em 2011, Arianna o vendeu para

a AOL por US$ 315 milhões. E, em 2016, lançou

a Thrive Global, onde ocupa a cadeira de CEO.

Semana passada, Arianna esteve em São Paulo

para dar palestra na HSM Expo e participar de

uma série de encontros com executivos e,

principalmente, executivas que acompanham de

perto sua trajetória de sucesso. Foram várias

selfies para CEOs de grandes empresas do país e

muitas perguntas respondidas sobre como

melhorar a performance pessoal e dos

funcionários. Nessa passagem, em meio a uma

agenda atribulada, ela concedeu entrevista ao

Valor.

Arianna é autora de 15 livros, vários best sellers

internacionais. No último, chamado “A Revolução

do Sono” (Matéria-Prima Edições), ela defende

que é preciso aprender a se desligar e dormir

entre 7 e 8 horas por noite. “Pelo menos 98%

dos seres humanos precisam disso”. diz. E, para

conseguir um sono de qualidade, ela diz que o

lugar do celular é longe do quarto. As

notificações públicas devem ser sempre

desabilitadas. “Eu não preciso saber as ‘últimas

notícias’. Quando quero buscar informações, vou

atrás delas”, afirma. Com 572 mil seguidores no

Instagram, ela diz que não dá ‘like’ nas fotos em

que aparece, porque é preciso valorizar o tempo.

Mas não faltam interessados em saber o que ela

faz o tempo todo -seu Twitter é seguido por dois

milhões de pessoas.

Em sua palestra, Arianna faz questão de dar

todos os seus endereços, no LinkedIN,

Instagram, e-mail e até o número do celular.

“Quero ouvir as histórias de vocês, me mandem”,

diz. Mas engana-se quem acha que é só ligar que

ela atende. Ela conta que tem dois aparelhos. Em

apenas um deles atende prontamente as ligações

e recebe notificações, porque só as filhas têm o

número. “O celular não pode comandar as nossas

vidas. A gente sempre sabe quando ele está

perto de descarregar, mas não percebemos

quando a nossa bateria interna está acabando”,

diz. Mas, enquanto percorria, com passos

calmos, os corredores da HSM, lá estava ela

respondendo mensagens pelo celular, podia ser o

de casa, ninguém escapa por muito tempo.

A agenda cheia, preenchida com jantares de

negócios e apresentações, inclusive na hora do

almoço, não parece incomodar a executiva. Com

sotaque forte, de origem grega, sua fala é

sempre pausada e segura. O que, aos 21 anos,

lhe rendeu a indicação como presidente da

sociedade de debates na Universidade de

Cambridge, onde se formou e fez pós-graduação

em economia. Arianna sempre lembra da origem

humilde em Atenas e de sua mãe obstinada, que

a ajudou a ingressar na faculdade e ensinou que

o fracasso é apenas um incentivo para seguir em

frente. Foi o que ela fez inúmeras vezes. “Perdi a

conta do quanto errei e tive que continuar”, diz.

Nem tudo foram flores no início da sua carreira.

Depois de conseguir publicar o primeiro livro

“The Female Woman”, aos 24 anos, decidiu

escrever um segundo sobre liderança política.

Mas aí, experimentou a rejeição das editoras.

“Foram 36 recusas”, conta. Obstinada como a

mãe e com o dinheiro acabando, decidiu pedir

empréstimo no banco para insistir na vida de

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escritora. Deu certo, depois de mais três

tentativas, uma editora decidiu publicar o livro.

O poder de persuasão de Arianna é forte. Foi

assim que convenceu vários anônimos e

celebridades, como Madonna, Barack Obama e

Hillary Clinton, a escreverem para o Huffington

Post, que na época em que foi vendido tinha 25

milhões de visitantes únicos por mês. Um dos

poucos momentos em que achou que não

convenceria a todos, foi quando desistiu de

disputar o governo do estado da Califórnia em

2003. Era difícil bater o oponente Arnold

Schwarzenegger.

Agora, Arianna diz que sua missão é convencer o

mundo corporativo a olhar mais para a saúde

mental e o bem-estar dos funcionários. Ela

acredita que hoje o acesso a dados e à tecnologia

podem ajudar os gestores a entenderem melhor

o que acontece com seus empregados e a

encontrar formas mais assertivas para ajudá-los.

“Se você cuida de um funcionário com depressão

acaba ajudando os outros, porque isso também

pode acontecer com eles no futuro.”

Em sua consultoria, a Thrive Global, novamente

ela reuniu colaboradores de peso como os

escritores e pesquisadores Dan Ariely, da

Universidade Duke, Susan David, da Harvard

Medical School, Adam Grant, da Universidade da

Pensilvânia, entre outros. Também fez parceria

com a escola de medicina da Universidade de

Stanford para oferecer um programa para

melhorar a saúde mental dos profissionais. Mas

Arianna quer ir além. Sua energia

empreendedora parece inesgotável. O segredo do

sucesso nos negócios, ela chama de parcerias. “É

assim que se faz e assim que se cresce”.

Quando começou o Huffington Post, Arianna, que

atuava como escritora e apresentadora, estava

com mais de 50 anos. Hoje, ela diz que as

empresas precisam olhar mais para a experiência

de quem se sente à margem na era digital por

conta da idade. “É preciso combinar essa

bagagem com a dos jovens, assim funciona

melhor”, diz.

Em relação às mulheres no mercado de trabalho,

ela reconhece que alguns passos importantes

foram dados nos últimos anos com o surgimento

de movimentos como o “Me Too” e “Times Up”.

No dia a dia, no entanto, ela diz que muito ainda

precisa mudar no equilíbrio da parentalidade. “Os

homens estão participando mais da divisão de

tarefas com os filhos, mas quando precisam levá-

los a uma festa ou ao dentista, as mulheres

ainda precisam mandar mensagem lembrando.

Não estamos livres disso”, diz. Mulheres ainda

ficam remoendo o que fizeram ou deixaram de

fazer. “O perfeccionismo está sempre presente”.

Arianna diz que algumas características femininas

na gestão, como empatia e o bom

relacionamento em equipes, são positivas e

necessárias em tempos de tensão e polarização.

Ela afirma que seu estilo de liderança tem a ver

com compaixão e franqueza. “As pessoas

precisam falar quando estão descontentes ou

discordam de algo para que essa insatisfação não

cresça e se torne tóxica”. Em sua empresa, ela

diz que quer sempre incluir práticas saudáveis.

Adora fazer reuniões caminhando. “Em 20 ou 30

minutos nos exercitamos e conversamos”, diz.

O conselho que dá a jovens ambiciosas que

querem seguir a vida executiva é o mesmo que

dá aos seus leitores e seguidores: “estabeleça

limites”. “Reserve 60 segundos por dia antes de

se jogar no celular para pensar o que é

importante para você e decida um horário para o

seu dia de trabalho terminar, se desligue”, diz.

Cada micro passo para mudar o comportamento,

segundo ela, vai valer a pena, porque quando

você dá um passo pequeno tem muito pouco a

perder se não conseguir.

https://valor.globo.com/carreira/noticia/2019/11

/11/e-hora-de-estabelecer-limites-afirma-

arianna-huffington.ghtml

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Usina Colorado será a primeira a emitir

título de dívida ‘verde’

A unidade fará uma emissão de R$ 200 milhões

em CRAs que, pela primeira vez, foram

certificados pela Climate Bonds Iniciative

A Usina Colorado, localizada em Guaíra (SP),

será a primeira empresa de bioenergia no mundo

a emitir títulos de dívida “verdes” certificados. A

unidade, que faturou R$ 972 milhões na última

safra (2018/19), fará uma emissão de R$ 200

milhões em certificados de recebíveis do

agronegócio (CRAs) que, pela primeira vez,

foram certificados pela Climate Bonds Iniciative

(CBI), ONG voltada à promoção de investimentos

sustentáveis. A operação deve atrair investidores

que buscam elevar a participação de projetos

“limpos”.

A emissão deverá levantar recursos para que a

companhia - que pertence ao Grupo Colorado,

dono de outra usina em Goiás - levante capital

de giro para suas operações de etanol. A usina,

que além de produzir o biocombustível também

fabrica açúcar bruto e cogera energia a partir da

queima do bagaço da cana, costuma estocar

etanol para vender na entressafra.

A oferta prevê que os CRAs terão prazo de cinco

anos e oferecerão remuneração de acordo com a

taxa DI, mais sobretaxa de até 1,35% ao ano, a

ser definida no procedimento de bookbuilding. A

Central Energética Morrinhos (CEM), segunda

planta do grupo, será a avalista da operação. A

emissão foi avaliada pela plataforma de finanças

sustentáveis Sitawi e auditada pela Vigeo Eiris e

terá a EcoAgro como securitizadora.

A operação só foi possível depois que a CBI

concluiu, em julho, seu processo de

estabelecimento dos critérios globais que podem

enquadrar um projeto de uma empresa de

bioenergia como “verde”, ressaltou Thatyanne

Gasparotto, chefe da CBI para a América Latina.

Para ela, o segmento sucroalcooleiro do Brasil é o

que mais tem potencial no mundo para realizar

essas emissões conforme os critérios para

bioenergia.

Esses critérios incluem tanto indicadores de

mitigação de emissões como de adaptação e

resiliência às mudanças climáticas. Para que uma

empresa de bioenergia possa emitir um título

verde certificado pela CBI, seu processo

produtivo precisa ter eficiência de 80% na

emissão de gases de efeito estufa, comparado à

produção de combustíveis fósseis. No caso das

usinas de cana, há limites de emissões de gases-

estufa da produção de etanol e da cogeração a

partir do bagaço.

Para a produção de etanol, a “pegada de

carbono” máxima deve ser de 18,8 gramas de

gases equivalente ao carbônico por megajoule de

energia gerada. A avaliação da Colorado feita

pela Sitawi indicou um índice de emissão de 12,3

gramas. O alto índice de eficiência energética e

ambiental da usina é creditado, em parte, ao

aproveitamento de toda a cana no processo, já

que a Colorado usa os resíduos industriais

derivados da biomassa em seus canaviais.

Os critérios de enquadramento de títulos verdes

também excluem a produção de bioenergia que

provoca desmatamento - seja ele direto ou

indireto, legal ou ilegal. Para garantir que a

biomassa usada no processo industrial não

provenha de áreas que tenham “empurrado”

outros usos da terra sobre vegetações nativas, a

CBI definiu que os projetos precisam demostrar

que a produção é derivada do aumento da

produtividade, sem expansão de área. Senão, a

empresa tem que provar que a biomassa usada

foi cultivada em áreas que não tinham antes uma

outra cultura. Outra opção à empresa é

demostrar que a biomassa advém de uma cadeia

de produção já estabelecida e não demanda

produção fora das áreas atualmente cultiváveis.

A emissão de títulos verdes certificados em

bioenergia também demanda do emissor um

plano de avaliação de risco climático e de

adaptação quando há riscos elevados

identificados. A companhia ainda precisa provar

que sua matéria-prima está de acordo com “os

padrões de melhores práticas da indústria”.

Outro ponto necessário para um projeto de

bioenergia ser elegível a uma emissão de títulos

verdes é a identificação de riscos de segurança

alimentar e de solução para eventuais problemas

correlatos.