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INDICE

Processo Civil .............................................................................................................................2

Humanos.....................................................................................................................................4

Direito do Trabalho ....................................................................................................................5

Processo do Trabalho ................................................................................................................7

Direito Tributário .......................................................................................................................9

Eca ............................................................................................................................................ 10

Direito Constitucional ............................................................................................................ 11

Dicas Processo Penal .............................................................................................................. 13

Ambiental ................................................................................................................................ 14

Administrativo ........................................................................................................................ 15

Empresarial ............................................................................................................................. 16

Direito Penal ............................................................................................................................ 17

Direito Consumidor ................................................................................................................ 18

Direito Civil .............................................................................................................................. 19

Direito Internacional .............................................................................................................. 20

Ética .......................................................................................................................................... 21

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PROCESSO CIVIL

Contenciosa VoluntáriaSolução dos conflitos de interesse Administração pública dos interesses privadosLide Ausência de lidePartes InteressadosSentença de mérito Sentença homologatóriaDesconstitui-se por rescisória (art. 485, CPC) Desconstitui-se por ação anulatória (art. 486, CPC)

2 - A competêcia absoluta pode ser conhecida de ofício a relativa não (sumula 33, STJ) com exceção dos contratos de adesão com cláusula de eleição de foro abusiva

3 - Litisconsórcio multitudinário (multidão) poderá ser limitado de ofício pelo magistrado desde que FACULTATIVO.

4 - A denunciação da lide apenas será obrigatória nas hipóteses de evicção

5 - tutela antecipada pelo incontroverso: O §6º, introduzido pela Lei. 10444/02 permite uma nova forma de antecipação. Se o autor formula 3 pedidos e o réu se defende apenas de dois, pode-se antecipar este pedido que não foi atacado (e portanto se tornou ‘incontroverso’) permitindo sua execução desde já. Os demais continuam tramit ando no processo.

6 - O pedido deve ser certo e determinado (art. 286 do CPC) – cf. e não certo ‘ou’ determinado como dia a lei.DEFINIÇÃO:O pedido certo é o pedido expresso e determinado se caracteriza pelos limites da pretensão (gênero e qualidade). EXCEÇÕES: O código permite que a parte apresente pedido genérico. Explico: de regra a parte tem condições de colocar no papel o que e o quanto se requer. Mas existem certos casos em que a parte não tem condições de se determinar o valor do seu direito, pois este valor depende de situações que deverão ser apuradas no curso do processo, assim, permite-se que a parte formule pedido certo, mas determinável.

São elas: a) ações universais: quando não se sabe a universalidade de bens que compõe o direito que se tutela. Ex. inventário, petição de herança.Imagine que o marido morre e deixa a esposa (sem filhos) que tem direito a toda herança do marido. Entretanto a mulher não sabe a universalidade de bens que compõe o seu direito, pois sabe que tem direito a tudo, mas não sabe quais são todos os bens do marido. Assim a mulher formula pedido genérico: requer inventário, mas o quantum será apurado no curso do processo. b) ato ou fato ilícito ou indeterminado: quando não se sabe a extensão do ilícito praticado pelo réu. Ex. reparação de danos.O sujeito é atropelado e resolve ingressar com uma ação de reparação de danos. A despeito de saber

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que tem direito à reparação, não sabe ainda quanto tem pra receber, pois ainda não se sabe a extensão do dano ocasionado pelo ato ilícito (cirurgia, medicamentos, radiografia, alimentos) e todos estes itens fazem parte da indenização. Assim o pedido de indenização é certo, mas o valor será apurado no curso do processo ou por liquidação de sentença.c) quando depender de um ato a ser praticado pelo réu: quando a determinação do pedido depender da prática de um ato do réu no curso do processo. Ex. prestação de contas.Alberto ingressa com prestação de contas contra Jair, pois este cuidava de suas contas e não quis prestá-las. O réu as pagava por meio de uma conta-corrente de Alberto da qual tinha livre acesso. Não se sabe ao certo qual o valor que Alberto tem a receber de Jair, pois tudo depende do valor que este gastou com as contas e o valor que ele subtraiu para si. Esta diferença (que depende de um ato a ser praticado pelo réu) será apresentada por Jair quando for citado. A eventual diferença será devida.

7 - Prazos de defesa:Ministério Público e Fazenda Pública têm prazo em quádruplo para contestar (art. 188, CPC).Havendo mais de um réu assistidos por procuradores diferentes o prazo será em dobro (art. 191, CPC).Quando houver vários réus e a juntada dos seus mandados se derem em dias distintos, o prazo para que todos se defendam começa a contar a partir da juntada do último mandado (art. 241, III, CPC).

8 - Opera-se a coisa julgada formal, quando o juiz extingue o processo sem julgamento de mérito. Assim, nesse processo, a sentença torna-se imutável, vedando-se rediscutir o que já foi decidido. Nada impede a propositura de nova demanda sob o mesmo fundamento.Ocorre a coisa julgada material, quando o juiz extingue o processo com julgamento de mérito. Dessa forma, não só o processo que veiculou a pretensão do autor tornou-se imutável, como a relação jurídica de direito material que ensejou o processo. Logo, o que estabelece a diferença entre a coisa julgada formal da material é tão somente a área de abrangência de cada uma. No primeiro caso, o processo e, no segundo, o direito, já que o grau de irradiação é maior e tem eficácia extra murus, isto é, as partes não poderão discutir novamente a relação de direito material, já que esta se encontra acobertada pela coisa julgada.

9 - Renúncia ou desistência (arts. 501 e 502 do CPC) Antes da interposição do recurso, o recorrente poderá abdicar da faculdade de recorrer por meio de petição ou oralmente em audiência. Este instituto recebe o nome de renúncia. Dá-se a sua caracterização por meio da manifestação anterior à interposição do recurso. Já a desistência ocorre quando o recurso já foi interposto e a parte manifesta sua vontade no sentido de que não deseja o seu prosseguimento. A renúncia e a desistência independem da concordância da parte contrária e de homologação judicial, e os seus efeitos ocasionam o trânsito em julgado antecipado da decisão.

10 - com a nova regra o executado tem o prazo de 15 dias para o pagamento da obrigação sob pena do pagamento de multa de 10% (dez por cento). Diverge a doutrina ainda acerca do prazo inicial para a fluência destes 15 dias. Ao que tudo indica a jurisprudência vem acolhendo aquela em que, após o trânsito em julgado da decisão, o executado será intimado pelo Poder Judiciário para o cumprimento do mandado. Com o transcurso do prazo in albis, nasce ao exeqüente o direito subjetivo de apresentar seu requerimento para que o devedor pague a obrigação acrescida de multa.

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HUMANOS

1 - O Brasil deve se pautar, em suas relações internacionais, pela prevalência dos direitos humanos.

2 - O Tribunal Penal Internacional é uma Corte da ONU que tem competência para julgar pessoas acusadas de praticarem crimes contra a humanidade, de guerra, genocídio e agressão.

3 - A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada mediante uma Resolução da ONU, que consagra direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais em um regime de paridade normativa.

4 - Dentre os propósitos da ONU, conforme a carta da fundação da entidade, de 1945, inclui-se a proteção internacional dos direitos humanos.

5 - O Pacto de San José de Costa Rica prevê como mecanismos de fiscalização os relatórios, as comunicações interestatais e as petições individuais.

6 - As sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos devem ser fundamentadas, sendo definitivas e inapeláveis.

7 - A segunda geração dos direitos consagra a idéia de que o Estado deve intervir na ordem econômica, no sentido de materializar a dignidade humana.b) as liberdades civis, típicas liberdades negativas, integram os direitos de primeira geração.

8 - A constituição consagrou, como fundamento do Estado brasileiro, a dignidade da pessoa humana.

9 - A constituição consagrou a aplicação imediata das normas definidoras de direitos e garantias fundamentais.

10 - A internacionalização dos direito humanos é um fenômeno que se desenvolveu principalmente após a segunda guerra mundial, como uma reação às barbáries praticadas durante o conflito bélico em detrimento da dignidade humana.

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DIREITO DO TRABALHO

1 - Requisitos do vínculo de emprego: pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade

2 - Suspensão = não paga salário e não conta como tempo de serviço (ex: auxílio doença até o 15o. dia) ; interrupção = paga salário e conta como tempo de serviço (ex: o mesmo auxílio após 15 dias) - se a suspensão decorrer de falta grave ela não poderá ser superior a 30 dias , sob pena de rescisão indireta.

3 - Doméstico = Regido pela Lei nº 5.859/72, é considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial desta.Diante do exposto, conclui-se que seus requisitos indispensáveis são:

• Ausência de lucro;• Prestação de serviços à pessoa ou à família, e;• No âmbito residencial

4 - Contratos de trabalho = Em regra os contratos de trabalho são mantidos por prazo indeterminado. No entanto, o artigo 443 da CLT admite a pactuação do contrato de trabalho por prazo determinado, estabelecendo, assim, alguns requisitos:

a. o serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;b. atividades empresariais de caráter transitório, e;

PRAZO DOS DOIS = ATÉ 2 ANOSc. contrato de experiência = PRAZO = ATÉ 90 DIAS.

5 - TERCEIRIZAÇÃO = não existirá responsabilidade do empregador ente público caso a contratação seja irregular, mas caso fique evidenciada a conduta culposa deste ente na contratação irregular ele será subsidiariamente responsavel. Já o ente privado será sempre responsável de forma subsidiária, mas caso seja provada fraude sua responsabilidade será solidária

6 - ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHONenhuma condição de trabalho, segundo o artigo 468 da CLT pode ser mudada unilateralmente, somente sendo aceita por mútuo consentimento.Sendo assim, quando houver alteração unilateral, e isso sempre ocorre por parte do empregador, referida mudança será nula.Mesmo que seja por mútuo consentimento, porém, resultando prejuízo ao empregado a alteração será igualmente nula, isso porque o empregado, ou por sua ignorância ou por sua condição dentro da empresa pode ser induzido à erro.

7 - ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA É vedado transferir o empregado sem sua autorização.É devido na hipótese de transferência do empregado, de mudança de local de trabalho, onde importe NECESSARIAMENTE mudança de domicílio do empregado.O adicional, neste caso, é de 25% sobre o salário.A transferência não pode ser definitiva

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8 - SALÁRIOSalário é a importância fixa estipulada pela prestação de serviço e remuneração é o conjunto dos títulos que recebe o empregado por sua prestação de serviços. Ex., gorjeta, adicionais, etc.Remuneração é gênero, do qual salário é espécie.A gorjeta é forma de remuneração (art. 457 CLT), conquanto não seja paga pelo empregador (art. 76) e sim por terceiros, ou seja, a remuneração é paga em função da prestação do serviço e não do empregador.

9 - EQUIPARAÇÃO SALARIAL art. 461 e parágrafos da CLTFunção idêntica:Trabalho de igual valor = aquele realizado com igual produtividade e a mesma perfeição técnica.Diferença não superior a dois anos. Esta diferença, diz respeito a função e não no emprego como o par. 1o. Trabalho para o mesmo empregador.Na mesma localidade.Excludentes da equiparação:Quadro de carreira Readaptação em nova função por motivo de doença física ou mental. (§4º do art. 461 da CLT)

10 - Estabilidade • O Dirigente sindical, bem como seu suplente - (Art. 543, §3º da CLT);• O acidentado no trabalho (Art. 118 da Lei nº 8.213/91);• Os membros das Comissões de Conciliação Prévia (art. 625-B, §1º da CLT) = do registro da

candidatura e se eleito até 1 ano após o final do mandato• Gestante - da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto

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PROCESSO DO TRABALHO

1 - Organização• Varas do Trabalho (a denominação Juízes do Trabalho também estaria correta)• TRT - Para instituir um TRT é preciso de 7 juízes, os TRT’s são compostos por turmas e cada

turma é composta de 5 juízes, mas desses somente 3 atuam em cada processo• TST - composto por 27 ministros

2 - Competência materialHonorários advocatícios - não é JTEstatutário - não é JTFuncionário publico celetista - é JTAcidente de trabalho (configuração = não é JT) - (decorrente = é JT)

3 - Audiênciareclamante ausente = arquivamento - nova ausência = penal;idade de 6 meses para propor a 3a. ação - 3 arquivamentos consecutivos = perempçãoreclamado ausente = revelia e pena de confissão quanto a materia de fatoOBS: a presença do advogado não altera o exposto 4 - CONCILIAÇÃOA tentativa de conciliação no processo do trabalho é obrigatória Quais são os momentos processuais da conciliação?Antes da defesa no procedimento ordinário, pois aí então não se estabelece o princípio do contraditório, não se ouve provas, etc., e;Antes da sentença, a parte que se viu prejudicada no decorrer da instrução poderá tentar amenizar os efeitos da sentença fazendo um acordo.No sumaríssimo, que iremos estudar, a conciliação pode ser proposta pelo juiz a qualquer momento.Ocorre nulidade do feito quando não existe as duas tentativas.Havendo acordo, o Juiz homologará através da sentença com uma peculiaridade: Transita desde logo em julgado, insuscetível de recurso.Temos a lei n. 10.035/00 mencionando que, mesmo em acordos o INSS deverá ser informado para o recolhimento de verbas previdenciárias.

5 - RECURSO ORDINÁRIO = cabe das decisóes finais das varas e do TRT, quando este órgão estiver atuando em 1a. instânciaCUIDADO = caso o TRT julgue originariamente o HC não caberá recurso orinário, mas sim novo HC para o TST julgar

6 - RECURSO DE REVISTA – ART. 896 CLTEste recurso não tem como objetivo reanalizar questões de fato. É um recurso que objetiva a uniformização da jurisprudência, ou seja só se discute questões de direito.Cabe ainda recurso de revista das decisões que conflitam com acordos ou convenções coletivas.Ou ainda daquelas que infringem dispositivo legal constitucional.Para que isso seja comprovado deve ser juntado cópia ou que seja transcrito os trechos do acórdão violado.

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No sumaríssimo ele só cabe em divergência de ENUNCIADO ou de violação a C.F. 7 - AGRAVO DE INSTRUMENTO – ART. 897 “b” CLTEste recurso TEM EFEITO ABSOLUTAMENTE RESTRITO no processo do trabalho. Enquanto no processo civil ele vale para todas as decisões interlocutórias no processo do trabalho vale somente para as decisões que denegarem seguimento a recursoatualmente, tem também depósito recursal e este equivale a 50% do valor que foi pago a título de depósito no recurso denegado 8 - EMBARGOS À EXECUÇÃOFixado o valor da condenação só é lícito ao executado impugnar por meios de embargos à execução. Contudo para que o executado possa valer dos embargos é necessário que este garanta a execução, ou tenha penhorado os seus bens e seu prazo é de 5 dias 9 - AGRAVO DE PETIÇÃO – ART. 897 “a” CLTÉ O RECURSO PRÓPRIO PARA QUE SEJA INTERPOSTO das decisões dos juízes nas execuções.Deve ser interposto em 8 dias. Deve ser interposto a vara e será julgado pelo TRT.

10 - ARREMATAÇÃO:É a transferência dos bens penhorados à terceiros mediante pagamento em dinheiro, para ulterior satisfação do exeqüente. Será feita através de praça ou leilão que serão marcados em edital e será feito na própria Vara, quando um funcionário falará em voz alta os bens. Estes serão vendidos pela melhor oferta do arrematante que, após seu lance aceito deverá garantir a compra com sinal de pelo menos 20%, completando o preço em 24hs. Sob pena de perda do sinal. ADJUDICAÇÃO:Distingue-se da arrematação pois o adquirente dos bens penhorados é o próprio exeqüente, ou seja, o próprio reclamante fica com os bens. REMIÇÃO:a qualquer tempo, mas antes da arrematação poderá o executado remir seus bens pagando o total do débito com encargos, ou seja o reclamado paga a dívida e tem de volta seus bens.

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DIREITO TRIBUTÁRIO

1 – No âmbito da anterioridade tributária, saiba diferenciar as anterioridades “anual” e “nonagesimal” (art. 150, III, “b” e “c”, CF), bem como a “anterioridade especial” para as contribuições social-previdenciárias (art. 195, §6º, CF);2 – No que tange à capacidade contributiva, analise a expressão “sempre que possível” e sua associação exclusiva aos “impostos” (art. 145, §1º, CF). Memorize, ademais, quais são os impostos constitucionalmente progressivos e seletivos;

3 – Recorde-se da proibição das isenções heterônomas (art. 151, III, CF);

4 – Saiba diferenciar o “contribuinte” (art. 121, parágrafo único, I, CTN) do “responsável tributário” (art. 121, parágrafo único, II, CTN). Ademais, confronte a “responsabilidade pessoal” com a “responsabilidade subsidiária” e a “responsabilidade por substituição” com a “responsabilidade por transferência”. Leia, por fim, os arts. 130 a 135 do CTN;

5 – Estude o conceito de “denúncia espontânea” (art. 138, CTN) e confronte-o com a posição jurisprudencial adotada pelo STJ;

6 – Dê atenção redobrada ao ICMS (ler o art. 155, §2º, I a XII, CF) e ao ISS (ler art. 156, caput, III, e o § 3º, CF).

7 – Saiba muito bem a distinção entre os impostos municipais, estaduais e federais, será importantíssimo para definir também o endereçamento da peça;

8 – Não se esqueça de sempre abordar os princípios e características do tributo cobrado nas questões discursivas;

9 - Quanto à isonomia (art. 150, II, CF), lembre-se do tema da tributação dos atos ilícitos (cláusula “pecunia non olet”).

10 – Esteja atualizado com as últimas súmulas e julgamentos do STF e STJ;

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ECA

1 - A internação provisória tem prazo limitado a quarenta e cinco dias, e pode ser aplicada pela autoridade judiciária se demonstrada a sua necessidade imperiosa, bem como se presentes indícios suficientes de autoria e materialidade. 2 - A medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade consiste na realização de tarefas gratuitas, de interesse geral, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. Tem duração máxima de seis meses. 3 - O recurso de apelação, nos procedimentos do ECA, deverá ser interposto no prazo de dez dias. 4 - Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado.5 - A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. 6 - Somente será deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente quando,entre outras hipóteses, for o caso de adoção unilateral. 7 - São requisitos de elegibilidade para membro do Conselho tutelar: 21 anos, residir no município e idoneidade moral. 8 - A competência para apuração do ato infracional será do juízo do local da ação ou da omissão,respeitadas as regras de continência, prevenção e conexão. 9 - Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório,assinada pelos próprios pais, dispensada a assistência de advogado. 10 - Os recursos nos procedimentos do ECA não dependem do recolhimento de preparo.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

1 - Somente o STF (por maioria de 2/3 de seus membros) pode editar/rever/cancelar Súmula Vinculante. *Súmula Vinculante não pode ser objeto do controle de constitucionalidade, porque o artigo 103-A, CF, prevê procedimento específico para cancelamento e revisão das mesmas. *A aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor ação direta de inconstitucionalidade, além de outras autoridades previstas em lei. *Se um ato administrativo ou uma decisão judicial descumprir Súmula Vinculante ou aplicá-la indevidamente caberá Reclamação ao STF. 2 - Quem pode propor ADI, ADC, ADO e ADPF no STF? Os legitimados do art. 103, da CF. São 4 autoridades (Presidente da República, Governador de Estado, Governador do DF e PGR), 4 Mesas (Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesas das Assembléias Legislativas e Mesa da Câmara Legislativa do DF), 4 entidades (Conselho Federal da OAB, Partido Político com representação no Congresso Nacional, confederação sindical e entidade de classe de âmbito nacional). *O Partido Político terá sua legitimidade aferida no momento da propositura da ação. Se houver perda superveniente de representação parlamentar no Congresso Nacional isso não desqualificará o Partido a permanecer no pólo ativo da relação processual.

3 - O efeito vinculante e a eficácia contra todos (“erga omnes”), que qualificam os julgamentos que o STF profere em sede de controle concentrado de constitucionalidade, atingem, unicamente, sobre os demais órgãos do Poder Judiciário e o Poder Executivo, ñ se estendendo, porém, em tema de produção normativa, ao legislador. *Não se admite desistência nas ações do controle concentrado/abstrato – ADI, ADC, ADPF, ADO). *Não cabe a ação direta quando a norma atacada for anterior à Constituição, já que, se for com ela incompatível, a norma é tida como não recepcionada, e, caso contrário, como recebida. *Em ADI, ADC, ADO e ADPF a decisão de mérito é irrecorrível, salvo embargos declaratórios. *Não cabe ação rescisória em ADI, ADC, ADO e ADPF.

4 - A decisão de mérito em ADI tem efeito vinculante, erga omnes e, em regra, efeitos ex tunc – mas caso haja razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social, poderá o STF, por 2/3 de seus membros, modular os efeitos temporais da decisão, p/ que esta ñ retroaja (por ex. efeitos ex nunc). *Atenção: a jurisprudência do STF entende que também poderá haver a modulação dos efeitos nas decisões proferidas pela Corte no controle difuso. *O STF poderá conceder medida cautelar em ADI, desde que aprovada pela maioria de seus membros, salvo no caso do período de recesso em que poderá ser concedida pelo Presidente do Tribunal e referendada pelo Pleno. *A medida cautelar concedida suspenderá a norma impugnada e terá efeitos vinculantes, erga omnes e, em regra, ex nunc.

5 - O princípio que norteia a repartição constitucional de competência é o Princípio da Preponderância dos Interesses. *As atribuições materiais exclusivas da União (do art. 21, CF) são indelegáveis. Por outro lado, as atribuições legislativas privativas da União (do art. 22, CF) podem ser delegadas aos Estados e ao DF por lei complementar, mas somente questões específicas relacionadas a matéria que estiver sendo delegada (art. 22, p. único, CF). *Ressalta-se que é de competência privativa da União legislar sobre: civil, agrário, penal, aeronáutico, comercial, eleitoral, trabalho, espacial, processual e marítimo – CAPACETE PM. Enquanto que é de competência legislativa concorrente entre a União, os Estados membros e o Distrito Federal legislar sobre: penitenciário, urbanístico, financeiro, econômico, tributário e orçamentário – PUFETO. *Em matéria de competência concorrente a União edita as normas gerais, os Estados e o DF suplementam. A inexistência da lei federal sobre normas gerais permite aos Estados exercerem a competência legislativa

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plena (editando a norma geral e a específica), mas se for editada a lei federal superveniente sobre normas gerais, esta irá suspender a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

6 - Os entes federados (dotados de autonomia) são: União, Estados membros, DF e Municípios. *Atualmente não existem Territórios Federais e, ainda que novos sejam criados, não serão entes federados, integrarão a União (art. 18, parágrafo 2°, CF) enquanto meras descentralizações administrativo-territoriais e não possuirão qualquer resquício de autonomia política. *Uma vez criado um Território Federal ele será devidamente organizado, administrativamente e judiciariamente, por lei federal. *Os Territórios Federais podem, ou não, ser divididos em Municípios; caso o Território se forme a partir da reunião de Municípios estes últimos serão dotados de autonomia, e poderão, inclusive, ser objeto de intervenção.

7 - O Presidente da República somente será processado, por crime comum no STF e por crime de Responsabilidade no Senado Federal, se antes a Câmara dos Deputados autorizar por 2/3 de seus membros o processamento. *A autorização da Câmara não vincula o STF (que fará novo juízo de admissibilidade) mas vincula o Senado Federal. *A suspensão do Presidente se inicia com a instauração do processo pelo Senado, ou quando o STF oferece a queixa crime, ñ se inicia com a autorização da Câmara dos Deputados. *O Presidente não será responsabilizado, na vigência do mandato, por atos estranhos à função presidencial, responderá por estes atos após o término do mandato. *O Presidente só pode ser preso por sentença penal condenatória prolatada pelo STF.

8 - A Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta: I- de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II- do Presidente da República; III- de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. *A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros. *A matéria constante de PEC rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (art. 60, parágrafo 5°, CF). No entanto, a matéria constante de projeto de lei rejeitado poderá constituir objeto de novo projeto, NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA, mediante proposta da MAIORIA ABSOLUTA dos membros de qualquer das Casas do CN (art. 67, CF).

9 - Medida provisória não é lei, mas tem força de lei. *As MPs tem eficácia por 60 dias e podem ser prorrogadas uma única vez, por igual período. *Não pode ser objeto de MP matéria relativa a: 1) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; 2) direito penal, processual penal e processual civil; 3) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 4) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 5) que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; 6) reservada a lei complementar; 7) já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. *Se a MP é rejeitada (expressa ou tacitamente) não poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa.

10 - Só há 3 requisitos p/ criação de uma CPI, quais sejam: 1) subscrição de requerimento de constituição de CPI por, no mínimo, 1/3 dos deputados federais ou dos senadores da República – se as Casas Legislativas estiverem atuando em separado –, ou 1/3 dos membros do Congresso Nacional – quando as casas atuarem conjuntamente, formando uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI); 2) indicação de um fato determinado a ser investigado; 3) delimitação de prazo certo para a apuração de tal fato. *CPI ñ pode decretar medidas cautelares. *Como também ñ decreta a busca/apreensão domiciliar, a interceptação telefônica e a prisão, salvo aquela determinada em flagrante. *CPI ñ pode anular ato do executivo, tampouco pode convocar magistrado p/ depor sobre questão exclusivamente jurisdicional. *Também ñ pode investigar fatos q digam respeito exclusivamente à outra esfera federativa. *Também deve-se destacar o direito ao silêncio, que testemunhas, investigados e indiciados possuem.

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DICAS PROCESSO PENAL1 - A representação do ofendido é uma condição de procedibilidade. Seu prazo é de 6 meses a contar da data em que se toma conhecimento da autoria. A retratação é admitida e deve ser feita até o oferecimento da denúncia, em regra. Na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), nos crimes que a admitem, a retratação pode ser feita até o recebimento da denúncia, em audiência.

2 - A justiça eleitoral julga os crimes eleitorais e os conexos a eles, salvo os dolosos contra a vida. A justiça militar julga apenas os crimes militares definidos em lei. O crime de abuso de autoridade praticado por militar, contudo, é de competência da justiça comum (Súmula 172, do STJ), bem como o crime doloso contra a vida de civil, praticado por militar, que é de competência do tribunal do júri.

3 - A competência territorial é definida pelo lugar da consumação do crime, em regra. Se o crime for tentado, define-se pelo lugar do último ato de execução. Se não souber o lugar do crime, o foro competente será o do domicílio ou residência do acusado. Sempre que houver dois ou mais foros igualmente competentes, a competência será definida pela prevenção.

4 - O juiz pode determinar a produção de provas de ofício durante o processo, para sanar dúvida. Pode ainda, de ofício, determinar a produção antecipada de provas urgentes e relevantes, antes de iniciada a ação penal, observando a necessidade, a adequação e a proporcionalidade da medida.

5 - A regra no processo penal é responder aos termos do processo em liberdade. Se for necessário, podem ser decretadas medidas cautelares diversas da prisão (art. 319, do CPP). Somente em último caso, se incabível uma medida cautelar diversa, é que será decretada a prisão preventiva.

6 - O auto de prisão em flagrante deve ser encaminhado ao juiz dentro de 24 horas a contar da efetivação da prisão. O juiz, ao receber o auto, pode: a) relaxar a prisão ilegal; b) converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, se incabível outra medida cautelar; c) conceder liberdade provisória com ou sem fiança.

7 - A prisão preventiva é cabível nos crimes dolosos cuja pena máxima seja superior a 4 anos; para réu reincidente; nos crimes que envolverem violência doméstica e familiar contra mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou deficiente, para garantir a execução de medidas protetivas de urgência; quando houver dúvida sobre a identidade da pessoa ou ela não fornecer elementos para esclarecê-la.

8 - Os crimes inafiançáveis são: racismo; tortura, tráfico de drogas, terrorismo, hediondos; aqueles cometidos por grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. O delegado de polícia arbitra a fiança nos crimes cuja pena máxima seja até 4 anos. Nos demais casos é o juiz. Se o delegado não arbitrar, o pedido será feito ao juiz, que decide em 48h.

9 - No rito do júri, os recursos cabíveis contra as decisões que encerram a primeira fase do procedimento são: a) pronúncia: RESE (com fundamento no art. 581, IV, do CPP); b) impronúncia: apelação; c) absolvição sumária: apelação; d) desclassificação: RESE (com fundamento no art. 581, II, do CPP).

10 - No plenário do júri, durante os debates, as partes não podem fazer referência à decisão de pronúncia e acórdãos confirmatórios ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudique o acusado. Da mesma forma, a acusação não pode fazer referência ao silêncio do acusado ou à falta de seu interrogatório, em seu prejuízo (art. 478, do CPP).

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AMBIENTAL

1 - A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

2 - Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos da LC 140/11. Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se ao órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira não vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento ambiental.

3 - Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

4 - Poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

5 - Na Lei de Crimes Ambientais, as penas restritivas de direito das pessoas físicas são: prestação de serviços à comunidade; interdição temporária de direitos; suspensão parcial ou total de atividades; prestação pecuniária; recolhimento domiciliar. Restritivas de direitos das pessoas jurídicas: suspensão parcial ou total de atividades; interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

6 - A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor.

7 - A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio considerado instrumento do crime e perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

8 - O sistema único de saúde (SUS) compete, além de outras atribuições, colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

9 - LC 140/11. Conceitos. Atuação SUPLETIVA: ação do ente da Federação que se substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições. Atuação SUBSIDIÁRIA: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuições definidas na LC 140/11.

10 - É princípio da Política Nacional de Resíduos Sólidos a ECOEFICIÊNCIA, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta.

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ADMINISTRATIVO

1 - Controle dos atos administrativos: Administração revoga (inconveniência/inoportunidade – ex nunc) e anula (ilegalidade – ex tunc); judiciário anula (ilegalidade – ex tunc). Revogação é para atos discricionários; anulação é para atos vinculados e discricionários.

2 - Extinção concessão: encampação é por interesse público; caducidade é por inadimplemento do contratado.

3 - Não pode delegar: edição de atos normativos; decisão de recursos administrativos; matérias de competência exclusiva.

4 - Abuso de poder/abuso de autoridade pode ocorrer nas modalidades: excesso de poder ou desvio de poder/desvio de finalidade.

5 - Órgão não tem personalidade jurídica. Ex.: ministérios, secretarias.

6 - Descentralização é distribuição externa, envolve mais de uma pessoa e tem vinculação. Desconcentração é distribuição interna, envolve uma só pessoa e tem hierarquia.

7 - Finalidades da licitação: selecionar a proposta mais vantajosa; assegurar o princípio da isonomia e promover o desenvolvimento nacional sustentável.8 - Os elementos do ato administrativo competência, forma e finalidade são sempre vinculados.

9 - Inexigibilidade de licitação: fornecedor/revendedor exclusivo; serviços técnicos profissionais especializados de natureza singular e prestados por profissional de notória especialização; contratação de artistas.

10 - Não viola princípio da continuidade a suspensão do serviço público em razão de: emergência; após prévio aviso por razões de ordem técnica ou de segurança; após prévio aviso pelo inadimplemento do usuário.

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EMPRESARIAL

1 - O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL deverá ser capaz e não impedido por lei (CF, Códigos e leis esparsas não devem proibi-lo). Na hipótese de o impedido praticar atos jurídicos ficará responsabilizado com os seus bens pessoais.

2 - A EIRELI exige Capital Integralizado de ao menos 100 salários mínimos. Cada pessoa natural somente poderá participar de uma empresa neste tipo.

3 - O Registro do Empresário, Sociedade Empresária e Auxiliares do Empresário se dá na Junta Comercial Estadual. O Registro das Sociedades Simples de Intelectuais se dá no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. O Registro das Sociedades de Advogados se dá perante o Conselho Seccional da OAB.

4 - O Estabelecimento pode ser objeto da alienação de seus bens substanciais a que damos o nome de Trespasse, que exige registro de seu contrato à margem da inscrição empresarial.

5 - No Trespasse, caso não restem bens suficientes para pagamento das obrigações, necessário anuência dos credores. Para a anuência, necessário envio de notificação aos credores. O silêncio após 30 dias presume a aceitação. O Trespasse irregular (sem anuência dos credores, quando necessário) é ato de falência.

6 - Para a propositura de ação renovatória de locação empresarial, a Lei 8.245 exige contrato escrito com determinação de prazo em que o contrato ou a soma dos contratos supere 5 anos; que o locatário à época do ajuizamento de ação que vise a proteção esteja no ponto há 3 anos, deve ser ajuizada no prazo decadencial de 1 ano no máximo e 6 meses no mínimo antes do término do contrato e a petição inicial deverá ser instruída com prova da quitação de todas as obrigações contratuais.

7 - As Sociedades Despersonalizadas são as Sociedades em Comum e Conta de Participação. As sociedades em COMUM são aquelas que não levam seus atos constitutivos a registro no órgão competente. A responsabilidade dos sócios nas Sociedades em COMUM é solidária entre si e ilimitada quanto à sociedade. Nas Sociedades em COMUM, o sócio contratante perde o benefício de ordem e responde junto à sociedade. A Sociedade em COMUM nas ações que envolvam fazer prova da existência da sociedade somente pode se utilizar de prova escrita. Os terceiros em suas Ações contra a Sociedade em COMUM podem provar de qualquer modo.

8 - A Falência incide sobre os Empresários e Sociedades Empresárias, não incide em absoluto às Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, às Sociedades Simples e Cooperativas.

9 - Letra de Câmbio, Cheque e Duplicata são títulos do tipo ORDEM DE PAGAMENTO: Envolvem 3 relações jurídicas. As partes intervenientes da Ordem de Pagamento são: Sacador (emitente), Sacado (pagador) e Beneficiário.

10 - Os principais institutos acessórios dos TÍTULOS DE CRÉDITO são: Aceite, Aval, Endosso e Protesto. Em regra Aval é aposto no anverso do título e se no verso deve acompanhar a expressão “por aval”. Em regra o endosso se dá por aposição do verso do título e se no verso deve acompanhar a expressão “por endosso”.

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DIREITO PENAL

1 – Crimes Tributários: insignificância até R$10.000/parcelamento do tributo até o recebimento da denuncia (SUSPENDE A PUNIBILIDADE)/pagamento do Tributo a qualquer tempo (EXTINGUE A PUNIBILIDADE)

2 - Crimes permanents (ex: 148 e 288): Consumação se prolonga pelo tempo.

3 - Não admitem tentativa;crimes culposos,Preterdolosos,Unissubsistentes,Omissivos PRÓPRIOS, Habituais, de Atentado, e as Contravenções

4 - Desistência voluntária e arrependimento eficaz afastam a tentativa, o agente responde por outros fatos praticados (se houver). Arrependimento posterior gera diminuição da pena(1/3 a 2/3)

5 - Se posso prosseguir na execução e não quero (desistência voluntária). Se quero prosseguir e não posso (Tentativa). Arrependimento Eficaz: só me arrependo do que já fiz (execução completa) evitando a consumação

6 - Dolo eventual: PRÉ/VISÃO CONCRETA, consentimento com o resultado e assume o risco de produzi-lo. CulpaConsciente: PRÉ/VISÃO CONCRETA, repudia, NÃO aceita o resultado, age confiando em si mesmo

7 - Crime de trânsito com RACHA ou com substância entorpecente (álcool etc.) majoritariamente é Dolo Eventual(gabarito OAB) salvo se a questão falar na divergência recente do STF(culpa) 8 - Policial que dispara arma de fogo contra meliante NUNCA atua em estrito cumprimento de dever legal, mas somente em Legitima defesa própria ou de 3º (deve haver agressão atual ou imininente)

9 - TODO Erro de Tipo SEMPRE afasta o DOLO (pode afastar tb a culpa=E.inevitável) e o erro de proibição (não conhece a ilicitude) NUNCA afasta o dolo. Afasta a culpabilidade ou diminui a pena (1/6 a 1/3)

10 - a) erro sobre a pessoa ou in personae (art.20, par.3º): erro do “irmão gêmeo” confunde a identidade (ex.do infanticídio da prova da OAB); b) Erro de execução ou aberratio ictus: erro da bala perdida, na execuçao da ação. Em ambos os erros o agente responde como se tivesse atingido a vitima que pretendia.

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DIREITO CONSUMIDOR1 - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 2 - O consumidor tem direito à facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. 3 - Em caso de ACIDENTE DE CONSUMO o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa (RESPONSABILIDADE OBJETIVA), pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 4 - A responsabilidade pelo acidente de consumo será excluída se o fabricante, o construtor, o produtor ou importador provar: I) que não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 5 - Em caso de VÍCIO DO PRODUTO os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor. 6 - Se o vício não for sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. 7 - O prazo para exercer a pretensão de reparação de dano decorrente de ACIDENTE DE CONSUMO é prescricional de 5 anos. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 8 - É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. 9 - É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 10 - A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

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DIREITO CIVIL1 - A pessoa natural adquire personalidade jurídica a partir do nascimento com vida. A pessoa jurídica adquire personalidade jurídica a partir da inscrição do ato constitutivo. 2 - Quanto aos vícios do negócio jurídico: lembre-se que erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores geram a anulabilidade do negócio jurídico. Deve ser proposta ação anulatória no prazo de 4 anos. Simulação é o único vício que gera a nulidade do negócio, devendo ser proposta ação declaratória de nulidade (imprescritível). 3 - Prescrição extingue a pretensão e está relacionada a direitos subjetivos patrimoniais. Decadência extingue o direito e está relacionada a direitos potestativo. A prescrição pode ser renunciada e deve ser declarada de ofício pelo juiz. A decadência convencional também pode ser renunciada mas o juiz não pode declará-la de ofício. A decadência legal é irrenunciável e o juiz deve declará-la de ofício. 4 - Para que o adquirente do bem possa reclamar de vício redibitório ou de evicção a aquisição deve ser onerosa (ex: compra, doação onerosa etc.). O direito de reclamar pela evicção subsiste ainda que a aquisição tenha sido feita em hasta pública. 5 - A responsabilidade civil é em regra subjetiva no CC/02. Será objetiva nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 6 - Posse é o exercício aparente do um dos atributos da propriedade (usar, gozar, reivindicar ou dispor). Possuidor direto é aquele que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real. Possuidor indireto é aquele que cedeu o uso do bem a outrem. A posse direta não anula a indireta e vice-versa. 7 - Usucapião urbano familiar: Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Esse direito só poderá ser reconhecido uma única vez. 8 - O regime de separação obrigatória de bens é imposto às pessoas: I) que casarem com inobservância das causas suspensivas (art. 1.523); II) maiores de 70 anos de idade; II) que dependerem de suprimento judicial para casar. 9 - Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. 10 - A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 1º) Aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 2º) Aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; 3º) Ao cônjuge sobrevivente; 4º) Aos colaterais.

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DIREITO INTERNACIONAL

1 - Segundo entendimento do STF, o Presidente da República tem competência exclusiva para decidir sobre o pedido de extradição, nos termos do tratado firmado entre os países.

2 - O Tratado de Amizade entre Brasil e Portugal permite que os cidadãos portugueses exerçam direitos no Brasil sem adquirir a nacionalidade brasileira ou perder a portuguesa (situação denominada “quase-nacionalidade”).

3 - As organizações internacionais possuem personalidade de direito internacional e podem celebrar tratados em nome próprio, inclusive acordos de sede.

4 - O Tribunal Penal Internacional de Haia, criado a partir do Estatuto de Roma, tem competência para julgar quatro tipos de crimes, todos de grande impacto lesivo: crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crimes de agressão.

5 - O Ministério das Relações Exteriores, por meio da rede diplomática e consular, exerce função notarial fora do território brasileiro.

6 - O MERCOSUL foi criado em 1991 e passou e funcionar em 1994. Possui personalidade de direito internacional e é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, pois a entrada da Venezuela ainda carece de aprovação pelo Parlamento do Paraguai.

7 - O Conselho de Segurança da ONU possui 15 membros, 5 permanentes (com direito a veto) e 10 rotativos. A aprovação de medidas exige 9 votos positivos e a ausência de veto.

8 - O mar territorial brasileiro compreende a faixa de 12 milhas, a partir da linha de base da costa. Os recursos da camada do pré-sal encontram-se fora do território, na chamada zona econômica exclusiva, área com 188 milhas contadas a partir do mar territorial, na qual somente o Brasil pode explorar recursos ou realizar pesquisas.

9 - A Conferência de Bretton Woods, realizada nos Estados Unidos em 1944, serviu para delinear o futuro econômico do pós-guerra e ensejou a criação do FMI, do Banco Mundial e de um mecanismo de regulamentação do comércio internacional, o GATT.

10 - A proteção aos agentes diplomáticos é ampla (civil, penal, administrativa) e se estende aos familiares, enquanto os representantes consulares somente possuem privilégios em razão das atividades funcionais.

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ÉTICA

1 - Como regra, somente o advogado pode postular em juízo, exceto: i) habeas corpus; ii) Justiça do Trabalho (art. 791, CLT e Súm. 425, TST); iii) Juizados Especiais Cíveis Estaduais (causas de até 20 salários mínimos, em 1ª instância); iv) Juizados Especiais Federais; v) propositura de ação de alimentos (Lei 5.478/68); vi) Justiça de Paz (celebração de casamentos); vii) propositura de Revisão Criminal.

2 - O estagiário de Direito somente pode obter sua inscrição na OAB a partir do 4º ano (um dos dois últimos anos do curso). Em regra, somente pode atuar sob a supervisão e em conjunto com um advogado. No entanto, poderá fazer as seguintes atividades isoladamente: i) carga de autos judiciais (desde que tenha procuração); ii) obter certidões cartorárias; iii) elaborar petição de juntada; iv) realizar atividades extrajudiciais, desde que tenha procuração. O estagiário que exceder as atividades que pode realizar isoladamente incorrerá em infração ética (art. 34, XXIX, Estatuto da OAB), sem prejuízo de poder responder por exercício ilegal da profissão (art. 47, LCP).

3 - São formas de extinção do mandato judicial: i) renúncia (ato do advogado; precisa permanecer mais 10 dias, após a notificação do cliente, atendendo a eventuais intimações, salvo se novo advogado for contratado nesse período); ii) revogação (ato do cleinte; não o desobriga de pagar honorários, ainda que proporcionais); iii) substabelecimento sem reserva de poderes (o advogado transfere totalmente o mandato a outro advogado; exige-se, nesse caso, prévio e inequívoco conhecimento do cliente). O mandato judicial não se extingue pelo decurso do tempo, permanecendo válido enquanto houver confiança recíproca entre cliente e advogado.

4 - A inscrição do advogado o habilita a exercer a advocacia em todo o território nacional. A inscrição principal é aquela referente ao local em que o advogado quiser estabelecer seu domicílio profissional. Nos demais Estados (Conselhos Seccionais), poderá fazer um “test drive” de até 5 causas/ano. A partir da sexta causa, deverá providenciar inscrição suplementar (que é paga!). Em caso de advogado sócio de sociedade de advogados, havendo abertura de uma filial em outro Conselho Seccional, deverá providenciar sua inscrição suplementar independentemente do “test drive”.

5 - O advogado, no exercício da profissão, é imune aos crimes de injúria e difamação, em juízo ou fora dele, respondendo, contudo, pelos eventuais excessos que cometer. O advogado (preste atenção!) não é inviolável pelo crime de desacato (o STF declarou inconstitucional essa prerrogativa!), nem pelo crime de calúnia (pegadinha!). Recapitulando: a imunidade penal do advogado só alcança os crimes de injúria e difamação! 6 - A sociedade de advogados, que tem natureza de sociedade simples (o Estatuto da OAB fala em sociedade civil!), deverá ser registrada no Conselho Seccional da OAB em que se quiser estabelecer a sede (o registro jamais poderá ser feito na Junta Comercial ou em Cartório de Registro Civil de PJ!). Somente advogados regularmente inscritos na OAB podem ser sócios da sociedade, sendo vedada a participação de outros profissionais (inclusive estagiários de direito! estes não são advogados, e, portanto, não podem ser sócios!). Admite-se a abertura de filiais da sociedade, desde que em Conselhos Seccionais distintos.

7 - As incompatibilidades geram a proibição total para advogar, mesmo em causa própria (art. 28, Estatuto da OAB), enquanto que os impedimentos geram proibição parcial para advogar (art. 30, Estatuto da OAB).

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Fica a dica: se um parlamentar (deputado, senador ou vereador) for membro da MESA do Poder Legislativo, ele será incompatível; já se for um “simples” parlamentar (não ocupante da MESA), será impedido, não podendo advogar a favor ou contra o Poder Público em qualquer nível (federal, estadual, municipal). Os atos praticados por quem é incompatível ou impedido são NULOS (art. 4º, par. único, Estatuto da OAB).

8 - O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação (que jamais poderá ser anônima ou apócrifa!) de qualquer autoridade ou pessoa interessada. A competência para punir, em regra, é do Conselho Seccional do lugar da infração (e não do lugar em que o advogado tenha inscrição!). No entanto, caberá ao Conselho Federal punir os advogados que houverem praticado a infração no âmbito do próprio Conselho Federal, ou, então, se houver foro privilegiado (membros do Conselho Federal e Presidentes de Conselhos Seccionais).

9 - Os recursos no processo disciplinar, uma vez interpostos, serão recebidos em duplo efeito (devolutivo e suspensivo). No entanto, não terão efeito suspensivo os recursos interpostos nos seguintes casos: i) eleições na OAB; ii) suspensão preventiva do advogado (com duração máxima de 90 dias!); iii) cancelamento de inscrição na OAB obtida com provas falsas.

10 - A prescrição das infrações éticas ocorre em dois prazos: i) 5 anos, contados da constatação oficial do fato pela OAB (e não a partir do cometimento da infração ética!); 3 anos, em caso de já existir processo disciplinar, porém, desde que fique paralisado, pendente de despacho ou de julgamento.