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Edição: 172 - julho 2017 Distribuição Gratuita www.jornalagaxeta.com.br Jornal A Gaxéta (11)-9-4328-7224 Agaxéta 13 anos Agaxeta EM AGOSTO, EDIÇÃO ESPECIAL. SAIBA TUDO SOBRE O CINQUENTENÁRIO DO TATA PÉRSIO DE XANGÔ 02 DE JULHO Dia dos Caboclos, dos Boiadeiros e dos Encantados. Dia Dqueles que mais nos amam e a quem mais devemos! Babalorixá Flávio de Yansan Páginas 3,4,5 Estado Islâmico queima vivo um dos seus líderes Página 10 TERCEIRO NA HIERARQUIA DO VATICANO É ACUSADO DE PEDOFILIA Página 6 Grupo católico debocha de Vídeo informando que o Papa Francisco está possuído! Página 7 13 dicas de limpeza que vão mudar a sua casa Página 14 Museu Afro-Brasil tem três exposições em destaque Página 15 CONHEÇA OMOLU

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Edição: 172 - julho 2017Distribuição Gratuitawww.jornalagaxeta.com.br Jornal A Gaxéta (11)-9-4328-7224Agaxéta

13 anos

Agaxeta

EM AGOSTO, EDIÇÃO ESPECIAL. SAIBA TUDO SOBRE O

CINQUENTENÁRIO DO TATA PÉRSIO DE XANGÔ

02 DE JULHODia dos Caboclos, dos Boiadeiros e dos Encantados. Dia Dqueles que mais nos amam e a quem mais devemos!

Babalorixá Flávio de Yansan

Páginas 3,4,5

Estado Islâmico queima vivo um dos seus líderes

Página 10

Terceiro na hierarquia do VaTicano é acusado de pedofilia

Página 6

Grupo católico debocha de Vídeo informando que o Papa Francisco está possuído!

Página 7

13 dicas de limpeza que vão mudar a sua casaPágina 14

Museu Afro-Brasil tem três exposições em destaque

Página 15

CONhEÇA OMOLU

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2 Jornal A Gaxéta

1-CriticidadeEm nossos artigos as abordagens

são sempre feitas com refinado senso crítico, privilegiando a verdade, a ética e buscando desmistificar o conceito de que importantes são os que TEM, para valorizar os que SÃO. Desta forma não estimulamos as ‘aparências’, mas tentamos ressaltar as ‘essências’ dos atos e situações que publicamos;

2- (Im)parcialidadeTrabalhamos de forma estar trilhando

nos caminhos da imparcialidade, apesar de termos consciência de que somos fiéis aos Cultos Afros (Umbanda e Candomblé) e aos Direitos Humanos, o que caracteriza ‘parcialidade’. Esta atitude miscigenada se justifica pela ausência de direitos e de igualdade de oportunidades dos segmentos em destaque;

3- ExcelênciaO sucesso de nosso trabalho se dá

pelo pioneirismo de nossa proposta, pela credibilidade de nossos informes e pela responsabilidade de ‘formar opinião’, levando nossos leitores a uma visão real, coerente e panorâmica das necessidades. Nossa meta é polemizar;

4- Formação de Opinião Além de universalizar os

acontecimentos, denunciar e buscar espaços de Igualdade, temos como ALVOS as crianças e os jovens, com a responsável proposta de formar opiniões centradas, objetivas e sem tendenciosidade. Fiéis multiplicadores.

5 - ReportagensElaboramos reportagens com muito

cuidado e teor jornalístico, priorizando a comunicação visual

Nossos Valores

13 anos

A Editora Ápis não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. "Os artigos com assinatura não traduzem a opinião do Jornal.

Suas publicações visam estimular a reflexão, o debate e visam também o respeito pelos princípios democráticos e ao direito constitucional de liberdade de expressão e de ideias".

Periodicidade: MensalDistribuição: Gratuita

Arquivamento:Biblioteca Nacional e Biblioteca Mário de Andrade-SP

Oxossi - Patrono do Jornal A Gaxéta

ODE ODENTA(O caçador lança sua flecha)

Projeto da

Administração, Realização e MarketingEditora Ápis Ltda

Presidente/Diretor AdministrativoAlexandre F. da Costa

Assessoria JurídicaDr. Alberto Carlos Dias OAB/SP 180831

Chefe de Redação e Coordenação pedagógicaMarisabel de Souza

PesquisasMartha M. F. Thomaz

Jornalista ResponsávelRad Assis Brasil UgarteMtb: 32.527/SPTerezinha Vicente FerreiraMtb 15.093

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Diagramação e EditoraçãoPaulo José Elias [email protected]

Departamento [email protected]

Fale com o JornalHorário de Atendimentode 2ª a 6ª feira das 9:00 hs às 12:00hsdas 13:00 hs às 17:00hs

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Dúvidas, Críticas ou SugestõesCaixa Postal 2081 - CEP: 08750-970Mogi das Cruzes / [email protected]

UMBANDAIME: RELIGIÃO CRESCE NO RIO E TEM ATÉ DISSIDêNCIA

Rio - Mistura de ritos de Umbanda, herda-dos dos escravos, com Santo Daime — manifestação religiosa dos seringueiros

do Acre à base de chá de origem indígena, extraído da Ayahuasca, planta com poder enteógeno, que al-tera a consciência e induz ao êxtase —, a Umban-daime, criada no início dos anos de 1980, vem ex-pandindo e já tem até dissidência: a Daimeumbanda.

Além de estarem presentes na maioria das igrejas que servem o Daime (6), as vertentes das novas re-ligiões também se espalham por boa parte dos mais de 5 mil Terreiros de Umbanda e Candomblé espa-lhados pelo estado do Rio de Janeiro. Estima-se que no Rio de Janeiro, cerca de duas mil pessoas sigam as duas modalidades que também já alcançam pelo menos 15 países: Estados Unidos, Peru, Equador, Co-lômbia, Bolívia, França, Suíça, Espanha, Alemanha, Argentina, México, Portugal e Irlanda, Israel e Repú-blica Tcheca.

Os adeptos da Igreja Rainha do Mar tomam o amargo chá do Santo Daime em ritual com Umbanda, onde os efeitosvão desde visões místicas à vômitos e diarreias.

“Essas novas formas de sincretismo religioso são genuinamente brasileiras. Não são religiões importa-das como as demais. É uma realidade que avança dia-riamente”, afirma o sacerdote umbandista e membro da Federação Brasileira de Umbanda (FBU), Marco José Câmara. “Toda iniciativa religiosa para o bem ao próximo é válida”, pondera o babalaô Ivanir dos San-tos, da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa.

Mãe de santo relata “viagens fora do corpo”Marco Imperial, que tem como mentor o lendário

Sebastião Melo, discípulo de Mestre Irineu, precurso-res do Daime, é um dos poucos a dar entrevista. “Há ainda preconceito. Sempre relacionam fatos ruins ao Daime ou à Umbanda”, justifica, garantindo que já viu curas de câncer e Aids pelo chá, que tira a acidez do organismo.

Em vídeo na internet, a mãe de santo Maria Nata-lina, fundadora da Umbandaime, fala de “transportes

espirituais”. Ao som do atabaque, fiéis fazem rodas de ‘giras’, com danças e pontos de Umbanda, aliadas ao consumo e hinários do Santo Daime. “Fazemos via-gens astrais, fora do corpo”, diz.

Questão financeira pode despertar a cobiça A mãe de santo Rosiane Rodrigues, 44 anos, pes-

quisadora de religiões de matrizes africanas do Ins-tituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (Ineac/UFF), vê com certa desconfiança a questão financeira por trás de movi-mentos religiosos, que hoje despertam muita cobiça.

“O Brasil é, em tese, um país laico. A formação de novos movimentos religiosos é livre e legítima. No entanto, é preciso considerar que o setor movimenta um percentual significativo do Produto Interno Bruto (cerca de R$ 15 bilhões por ano) e isso vem crescendo muito”, alerta ela.

Marco Imperial esclarece que tem sua própria plan-tação de cipó Jagube (Banisteriopsis caapi) e folhas da Chacrona (Psychotria viridis), que originam, através da decocção, a Ayahuasca. “Nos rituais nós servimos o Daime de graça”, ressalta Imperial. Devido ao aumen-to da procura, a colheita dos cipós e das folhas tem sido feita em até seis meses em algumas plantações. Alguns fiéis mais antigos recomendam o consumo so-mente a partir de oito anos depois do plantio.

Produzido por

Page 3: Leia a última edição

3Jornal A Gaxéta

RELIGIÃO

CARACTERíSTICASOMOLU

Omolu seria fi-lho de Nanã, que desconten-

te com o aspecto do filho, o abandonou na beira de uma praia, para que o mar o levasse. Um grande ca-ranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua car-ne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morren-do, Yemanjá saiu do mar e o encontrou.

Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cui-dar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipo-ca sem sal nem gordura e com mel, até que o bebê se recuperou. Então Yemanjá o criou como se fosse seu filho legítimo. É também irmão de Oxumarê. Alguns afirmam que Irôko seria seu outro irmão.

FILIAÇÃO / FAMíLIAÉ iNcerta a origem do orixá omolu, mas há

eVidêNcias de que teNha ViNdo da região de empÉ,

daomÉ (atual BeNiN – áfrica). omolu seria rei dos tapas. em território mahi, No (

daomÉ), omolu coNstruiu um palácio oNde passou a residir e a reiNar como soBeraNo, porÉm Não deixou de ser saudado como rei

de Nupê em pais empê (KáBíyèsí olútápà lempÉ). atraVÉs de suas flechas, omolu se defeNdeu e assim chegou ao território mahi. e assim, pôs-se a massacrar e destruir tudo

o que eNcoNtraVa à sua freNte.

Você sabia.

.. sua origem

INSíGNIAS DE OMOLUXaXará e Íleo

O Xaxará é um instrumento confecciona-do com nervura da folha do dendezeiro, ornado com búzios, palha da costa, fio

de conta e cabaça, utilizado nos rituais do Olubajé e Opanijé e cuja finalidade de afastar os espíritos (Eguns) para o seu espaço sagrado, trazendo longe-vidade e afastando energias negativas que venham a afetar a comunidade.

O Íleo, é uma lança feita de madeira

OS MISTÉRIOS DO Azê

O Azê, vestimenta de Omolú/Obalu-aiê, é feita de ìko,

uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò (palha da costa), elemento de grande significa-do ritualístico, principalmen-te em ritos ligados a morte e o sobrenatural. Sua presença

indica que algo deve ficar oculto.

É formada por duas partes:

- O “Filá”, que cobre a ca-beça, é uma espécie de ca-puz trançado de palha da costa, acrescido de pa-lhas em toda sua volta, que passam da cintura:

- O “Azé“, seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos ou acima dos joelhos em outros.

Por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de cal-ça, que oculta o mistério da morte e do renascimento. Ao redor da vestimenta, são pen-duradas algumas cabaças, nas quais, supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris (búzios), Omolu revela sua importân-cia e ligação com a morte.

O Azê esconde terríveis mistérios para os mortais,

esconde segredos inviolá-veis, interditos que inspiram cuidado e medo, algo que só os iniciados no culto podem saber. E esses mistérios são relacionados à morte e ao re-nascimento.

Omolu se cobre com pa-lha da costa (ikó) não porque esconde as marcas de sua do-ença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol, o que poderia ce-gar quem o visse descoberto. Desvendar o Azê, é o mesmo que desvendar os mistérios da morte. E Omolu venceu a morte.

Omolu é o eremita solitário, intro-vertido, prudente

e sábio. Pode curar os males dos que o procuram, mas pode empurrar para o exílio voluntário da doença e da depressão quem ignorar o seu chama-do às reflexões interiores. Foi Ele o Orixá que sacra-lizou a galinha d’Angola. Ser passional, é o Patrono dos Búzios.

Ele vive entre a vin-gança e a compaixão. Detesta a arrogância, a presunção, os mesqui-nhos, os mentirosos e os preconceituosos. A figura de Omolu, as-sim como seus mitos, é completamente cercada de mistérios e dogmas in-transponíveis. A Ele é atri-buído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas.

Faz parte da sua essência, tanto o poder de causar a do-ença como o de possibilitar a

c u r a do mesmo mal que criou.

A l g u n s estudiosos apontam

que o

con-ceito original da divindade se referia ao deus da varío-la. Entretanto, a varíola não seria a única doença sob seu controle, simplesmente or ser a epidemia mais devas-tadora e perigosa que co-

nheciam os habitantes das comunidades africanas.

Omolu provêm da Cul-tura Jêje, que posterior-mente foi assimilada pelos Yorubás. Ao contrário dos Orixás Yorubanos, que são extrovertidos, alegres, hu-manos e cheios de peque-

nas falhas, tais como os seres humanas, as figuras daomeanas,

como Omolu, estão mais associadas a uma visão mais religiosa em que o distanciamento dos seres humanos é

bem maior. Omolu é também conhecido

como Sakpatá, Omolu, Jagun, Quicongo, Sapatoi,

Iximbó, Igui entre outros.

Imagem: Portal S, Francisco

Page 4: Leia a última edição

4 Jornal A Gaxéta

O OLUBAjÉ

O Olubajé ou Olugbajé, é a festa anu-al em homenagem a Omolu, em que comidas são servidas na folha

de mamona, relembrando um itan (mito) onde todos os Orixás para se acertarem com Omo-lu, por Ele ter sido chaco-teado numa festividade feita por Xangô por sua maneira de dançar.

No Olu-bajé, todos os Orixás participam, exceto. Oyá tem papel importante por ser ela que ajuda no ritual de limpeza e trazer para o barracão de festas a esteira, sobre a qual serão colocadas as comidas.

Olubajé é ritual especifico para Omolu, indispensável nos Terreiros de Candomblé, no sentido de prolongar a vida e trazer saúde a to-dos os filhos e participantes do Axé. No encer-ramento do ritual são oferecidas diversas comi-

das pertencentes a vários Orixás, simbolizando a Vida, sobre a folha da mamona (Ewe Ilará), altamente venenosa, que simboliza a Morte.

Todos os presentes na cerimónia devem comer um pouco de cada uma das comidas,

utilizando ape-nas as mãos para comer, e é também obrigatório que todos dancem ao som das mú-sicas e canti-gas que vão sendo entoa-das em lou-vor do Orixá:

O m u l ú Kíí bèrú já. Kòlòbó se a je nbo

K ò l ò b ó se a je nbo. Kòlòbó se a je nbo. Aráayé.

Omulú não teme a brigaEm sua pequena cabaça traz axé e feitiço.

Imagem: Toluayê

Você sabia...omolu e oBaluaiyê

oBaluaiyê É a forma joVem do orixá, eNquaNto omolu seria sua forma idosa. eNtretaNto, foi

a forma “omolu”, a que mais se popularizou. esta distiNção se aproxima da que existe eNtre oxoguiaN,

oxalá joVem e oxalufã, a forma mais Velha.

DANÇA / OPANIjêele mata qualquer um e come

Opanijé, é um toque sagrado, entoado para Omolu, geralmente utilizado para a di-visão de sua comida ritual (o Olubajé),

quando todos em silêncio recebem sua porção, e os crentes aproveitam este momento para pedir saúde e longevidade.

O Orixá dança numa representação simbólica, mostrando sua ligação com os mortos, com Iku e o seu domínio sobre a terra. Representa a trajetória dos hu-manos no planeta, até a sua passagem triunfal para o mundo dos mortos.

Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os Eguns (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais, marcados pelo ritmo pesado, lento e com pausas. Ele dança curvado para a frente, como que atormentado por dores, e imita o sofrimento, as coceiras e os tremores de febre.

RELAÇõES COM A NATUREzA

Omolu está ligado ao interior da terra (ninù ilé) e isso denota uma

íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como com-provam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profun-das do planeta.

Toda a reflexão em torno de Omolu ocorreu colocando-o como um Orixá ligado à terra, o que é correto, mas não deixa de ser um erro desconsiderar a sua relação com o fogo do interior da terra, com as lavas vulcânicas, como os gases, etc. E o que pode ser mais de-

vastador que o fogo? Somente as epide-mias, as febres, as convulsões lançadas por Omolu!

RELAÇÃO COM A MORTEterra onde o corpo descansa e se transforma em pó

Omolu, na África, é conside-rado o Orixá da morte junto com sua mãe Nanã,. Se não

é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou, é o responsável pela

morte dos enfermos. Em época de várias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo co-nhecido como o Orixá da varíola.

A relação de Omolu com a morte se dá pelo fato de ele ser a terra, que proporciona os me-canismos indispensáveis para a manutenção da vida. O homem nasce, cresce, desenvolve-se, tor-na-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Omolu, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Omolu é a terra, que vai consumir o corpo do ho-

mem por ocasião de sua morte. Por isso é que se diz que Omolu mata e come gente.

Imagem: Wordpress

Page 5: Leia a última edição

5Jornal A Gaxéta

RELAÇÃO COM OSSAyIN

Para alguns pesqui-sadores, a diferen-ça existente entre

Ossayin e Omolu, seria de que um traz a doença e o ou-tro, a cura. Mas tal definição não é adequada já que Omu-lu também traz a cura. Clas-sificar Ossayin como Orixá da medicina seria uma visão parcial de sua real potencia-lidade mítica. Ossayin seria aquele a quem se pede a aju-da para libertação de diferen-tes problemas, seja a doença, sejam os encantamentos. Omulu é a quem se pede a cura, depois que ele mesmo

muitas vezes envia a doença. Outra diferença seria

que Ossayin é mais invoca-do nas doenças e problemas individuais enquanto Omulu é o que castiga socialmente, dizimando colheitas ou po-pulações inteiras. Ossayin seria também o curandeiro do ponto de vista da magia e dos encantamentos, enquan-to Omulu seria o curandeiro do ponto de vista das rezas e da manifestação de espíritos curadores que trabalhariam a seu comando. São igualmen-te misteriosos e solitários er-mitões.

Chegando de via-gem à aldeia onde nascera Omulu

viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os Orixás. Ele não po-dia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. En-tão ficou espreitando pelas frestas do Terreiro. Ogum, ao perceber a angústia do Ori-xá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e apro-veitar a alegria dos festejos.

Apesar de envergonhado, Omulu entrou, mas ninguém se aproximava dele. Yansan tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreen-dia a triste situação de Omulu e dele se compadecia. Yansan esperou que ele estivesse

bem no centro do barracão. O Xirê estava animado. Os Orixás dançavam alegre-mente. Yansan chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha, levantou-lhe as palhas que cobriam sua pestilência. Nesse momento de encanto e ventania, as fe-ridas de Omulu pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se es-palharam brancas pelo barra-cão. Omulu, o deus das do-enças, transformara-se num jovem, num jovem belo e encantador. Omulu e Yansan Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o po-der único de abrir e interrom-per as demandas dos mortos sobre os homens.

LENDAS

OMOLU NA hISTóRIA DA hUMANIDADE

Historicamente, há provas arqueológicas de que Omolu existiu anteriormente à Idade dos Me-tais e peregrinou pelo mundo, conheceu todas

as dores e as venceu. Muito antes da ciência, tornou-se mé-dico pelos seus poderes. Aventurou-se pelos quatro cantos da terra, massacrou seus inimigos, ferindo-os com flechas, tornando-os cegos, surdos, mudos e/ou mancos. Salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos e até hoje muitos pobres só podem recorrer a Omo-lu, Orixá que nunca lhes falta.

Você sabia... atotô e a lei de omolu

a palaVra utilizada para saudação ao orixá omulu É atotô (do yoruBa

atóto) - louVação que sigNifica silêNcio, escutar!

lei de omolu - "se Você É rico, Não deVe rir dos poBres, pois as pessoas pequeNas,

serão graNdes, como eu."

-Baba Mi Má Jó Lori Owo - Meu Pai dança em cima do dinheiro.

Que pode ser interpretado como a pouca importância da riqueza para Omolu, sendo que para ele, o principal é virtude do respeito mútuo e a saúde.

Outros Orikis:

-Orìsà Jìngbìnì - Orixá forte-Abàtà, Arú Bí Ewè Ajó - Abatá que floresce exuberan-

te como as folhas da árvore ajó-Orìsà Bí Àjé - Orixá semelhante a uma feiticeira-Obaluayê SSí Odù Re Hàn Mí - Obaluaê, abra seu

Odu para mim

ORIkIS

DANÇANDO COM OS MORTOSa famadihana é uma tradição eXclusiva de madagascar (na áfrica) e

eXiste há séculos

Ma d a -g a s c a r - Para

os estrangeiros, pode parecer assustadora. Mas trata-se de uma tradição malgaxe da famadihana, ou “vi-rada dos ossos” – em que parentes de um defunto exumam o corpo anos após a morte e dançam com o cadáver. Para a po-pulação da ilha afri-cana, trata-se um ritu-al que mostra respeito pelos antepassados e transforma a dor da perda em alegria.

Não longe do vilarejo de Vatolaivy, uma multidão se reúne no alto de uma colina para participar do ritual. Eles estão acompanhados por uma banda com clarinetes e trompetes, que está tocando há horas. As pessoas con-versam e sorriem, muitas estão bêbadas, a maioria está dançando e por perto há camelôs vendendo cigarros e iogurte.

Mas é a sepultura na colina que concentra as aten-ções. Ou melhor, os seus ocupantes. Pedreiros chegam e retiram a porta de pedra da baixa estrutura de tijolos ao redor da qual a festa está ocorrendo. Os familiares de um dos participantes, estão enterrados no jazigo. Esta é uma chance de toda a família, de todo o país, se juntar. Dentro, há várias camas de pedra, sobre as quais repou-sam os pais e avós do participante, enrolados em um tecido amarelado.

Os seus parentes são formalmente apresentados por ele, tocando levemente cada corpo para identificá-los. Cada corpo é carregado com cuidado para fora do jazigo e colocado no chão pelos parentes. As demais pesso-as ficam em volta, assumindo o papel de expectadores deste teatro familiar. Finalmente, a banda para de tocar e um silêncio relativo paira no ar. Uma menina abraça o corpo da mãe – ela não emite nenhum som, mas as lágrimas atravessam seu rosto.

Em seguida, os pa-rentes retiram o tecido que envolve os corpos e o substitui por outro, novo, chamado lam-bas, bem caro por lá. É então que o clima vol-ta a ficar mais festivo. Os cadáveres são le-vantados na altura dos ombros e, em meio a risadas, os parentes os carregam e dançam com eles ao redor das tumbas. Depois de al-guns passos, com um grito de alegria, os carregadores levantam o morto ainda mais alto.

A menina que estava chorando mais cedo agora está sorrindo e fazendo piadas, como as demais pessoas. Como se, quase na marra por causa das exigências do ritual, o luto tivesse se convertido em alegria. A fama-dihana é uma tradição exclusiva de Madagascar e existe há séculos. Antropólogos acreditam que ela mostra uma identidade da ilha com tradições do sudeste da Ásia, de onde vieram os seus primeiros colonizadores.

Para o antropólogo Maurice Bloch, que estudou o ri-tual, a idéia da reunião entre mortos e vivos e a terra da família é a chave para compreendê-lo. Segundo ele, o ritual é uma evocação do “estar junto novamente”, uma forma de permitir que os mortos possam novamente ex-perimentar as alegrias da vida. Mas, mais importante que isso, a famadihana é um ato de amor.

Mas alguns se opõem à prática. Nas cidades malga-xes, certas pessoas consideram o ritual ultrapassado e fora de compasso com o século 21. Também houve pro-blemas com missionários cristãos, que tentaram acabar com o ritual – e hoje um número crescente de evangéli-cos está abandonando a famadihana. Mas, surpreenden-temente, a igreja católica, a maior do país, não mais se opõe ao ritual.

Fonte: BBC

Você sabia... sigNificado e siNcretismo

sigNificado de omolu: filho do seNhor. sigNificado de oBaluaiyê:

rei doNo da terra. seu Nome origiNal (sapaKtá)

Não pode ser proNuNciado. omolu É siNcretizado com são roque e são lázaro

Page 6: Leia a última edição

6 Jornal A Gaxéta

Terceiro na hierarquia do Vaticano é acusado

de pedofilia

Terceiro na hierarquia do Vaticano, o cardeal aus-traliano George Pell foi acusado de pedofilia pela polícia da Austrália nesta quinta-feira. O

religioso nega as acusações e pediu licença do cargo para se defender.

Segundo agências de notícias, Pell, representante máximo da igreja católica australiana, é suspeito de ter abusado sexualmente de menores quando era sacerdote na cidade de Ballarat (1976-80) e arcebispo de Mel-bourne (1996-2001).

O Vaticano que, durante a ausência de Pell, a secre-taria de Assuntos Econômicos da Santa Sé prosseguirá normalmente com suas atividades.

Pell já havia negado acusações de pedofilia em 2016. Ele foi acusado de encobrir um padre pedófilo nos anos 80.

Page 7: Leia a última edição

7Jornal A Gaxéta15 de julhodia Mundial de ConsCientização

da ViolênCia Contra a Pessoa idosa

PORTA-VOz DO TEMPLO SATâNICO DEFENDE CASAMENTO hOMOSSEXUAL

COMO SACRAMENTO LUCIFERINO

Uma entrevista de Doug Mes-ner ao Metro Times gerou muita polêmica e repercussão.

Hoje, Mesner se tornou Lucien Greaves, porta-voz para o Templo Satânico dos Estados Unidos, grupo que se tornou co-nhecido por ter convertido o fundador da igreja Batista de Westboro Fred Phelps à homossexualidade e por tentar erigir uma estátua satânica para crianças em Oklahoma ao lado de uma imagem dos “Dez Mandamentos”.

Segundo Greaves, as restrições ao aborto violam as crenças religiosas satâ-nicas e o “casamento” homossexual é um “sacramento” da religião diabólica. Ele acrescentou que o objetivo atual do Tem-plo Satânico é ter lobistas em Washing-ton D.C., para passar leis que amparem a “religião de Satanás”.

Ele atacou o governador de Michi-gan, Rick Snyder, porque “vem tentando tornar insustentável para as mulheres a interrupção da gravidez”. “Nós senti-mos que devemos proteger com isenção religiosa as mulheres de procedimentos supérfluos, como o ultrassom transvagi-nal”, disse Greaves explicitando a “reli-gião luciferina”.

Na entrevista, Mesner é indagado so-

bre os direitos dos gaus, ao que respon-de: “Uma das coisas com que fortemente nos importamos é o direito dos homosse-xuais.Para nós, acrescentou, o casamen-to [homossexual] é um sacramento. Nós o reconhecemos, e achamos que o Esta-do teria que reconhecer o casamento por motivos de liberdade religiosa“.

O Templo Satânico, através de seu site, prontifica-se a casar pares homos-sexuais de Michingan (foto) como forma de combater a decisão do governador Rick Snyder que proíbe a prática naque-le estado.

Com informações dos sites Libertar e IPCO

Uma polêmica ronda o grupo católico Arautos do Evange-lho. Fundada há duas déca-

das, como uma dissidência da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Famí-lia e Propriedade (TFP), a sociedade ul-traconservadora mergulhou em polêmica depois que o jornalista italiano Andrea Tornielli, do jornal “La Stampa” divul-gou, no início do mês, vídeos feitos em reuniões fechadas da sociedade. Os re-gistros atraíram os olhares de Roma, já que os Arautos estão presentes hoje em 78 países.

Um dos vídeos mostra um ritual de exorcismo executado fora do modelo previsto no rito romado sendo praticado em duas jovens pelo Mons. Clá. Mais de sete vídeos mostrando outros padres praticando os rituais vazaram para a in-ternet.

Mons. Clá, superior-geral do grupo católico Arautos do Evangelho, através de uma carta pediu o seus afastamento, alegando a idade avançada (77 anos), cinco dias após o jornalista Marco Tosat-ti, do jornal La Nuova, haver publicado que o Vaticano estaria preparando uma comissão para incestigar os Arautos.

Sobre as imagens vazadas na internet, os Arautos afirmam que os vídeos foram “subtraídos de modo indevido, com di-vulgação alterada. Porquanto a Associa-ção tomou as providências necessárias, segundo os princípios do Direito Canô-nico e deram como assunto concluso”. A

respeito da renúncia do fundador, a asso-ciação afirma que já estava prevista.

O cOnteúdO dO vídeOO vídeo mostra um padre dos Arautos

do Evangélio lendo algumas folhas, com a transcrição do que seria um diálogo entre um sacerdote e o demônio durante uma sesão de exorcismo.

A carta dizia que o Vaticano pertence a ele e que o Papa Francisco estaria fa-zendo tudo que lhe era mandado. Que é um estúpido, afirmando o demônio.

Grupo católico debocha de Vídeo informando que o Papa

Francisco está possuído!

Page 8: Leia a última edição

8 Jornal A Gaxéta

Page 9: Leia a última edição

9Jornal A Gaxéta

Page 10: Leia a última edição

10 Jornal A Gaxéta

Um ‘deslize’ durante um sermão re-

sultou na execução de um dos líderes do Esta-do Islâmico. O clérigo sugeriu que Abu Bakr al-Baghdadi, o chefe do grupo fundamentalista, estava morto. A Alsu-maria News, citando uma fonte neste domin-go, afirmou que um dos líderes do Estado Islâ-mico, Abu Qutaiba, foi queimado vivo por acusações de traição.

Abu Qutaiba foi preso na cidade de Tal Afar, oficialmente por acusações de “traição”, depois de realizar um sermão, no qual ele sugeriu que Al-Baghdadi havia sido morto. As decla-rações de Qutaiba e a punição subsequente alimentaram ainda

mais as suspeitas de que al-Baghdadi foi realmente morto durante um ataque aéreo russo.

A fonte local de Al-sumaria afirmou que uma punição de 50 chi-cotadas foi estabelecida nos territórios do Estado Islâmico a qualquer um que questionasse a so-brevivência de Baghda-di. Essa seria uma tenta-tiva de impedir conflitos na liderança do grupo,

de acordo com a agência iraquiana.Na quinta-feira, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-

Abadi, anunciou a derrota do Daesh e confirmou a morte de Ba-ghdadi. As fontes de inteligência russas disseram anteriormente que os relatos da morte de al-Baghdadi estavam corretos.

14 de julho

dia da liberdade de PensaMento

ESTADO ISLâMICO QUEIMA VIVO UM DOS SEUS LíDERES

motivo foi ‘deslize’ durante um sermão: clérigo disse que chefe do grupo fundamentalista estava morto

“A religião não é ape-nas uma, são centenas.A espiritualidade é apenas uma. A religião é para os que dormem. A espiritualidade é para os que estão des-pertos.A religião é para aque-les que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz In-terior. A religião tem um con-junto de regras dogmá-ticas. A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questio-nar tudo. A religião ameaça e amedronta. A espiritualidade lhe dá Paz Interior. A religião fala de peca-do e de culpa. A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”.. A religião reprime tudo, te faz falso.A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro! A religião não é Deus. A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus. A religião inventa. A espiritualidade des-cobre. A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade ques-tiona tudo. A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Di-vina, sem regras. A religião é causa de divisões. A espiritualidade é causa de União. A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la. A religião segue os

preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade bus-ca o sagrado em todos os livros. A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé. A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência.. A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser. A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz Transcender. A religião nos faz re-nunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele. A religião é adoração. A espiritualidade é Meditação. A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora. A religião vive no pas-sado e no futuro. A espiritualidade vive no presente. A religião enclausura nossa memória. A espiritualidade liber-ta nossa Consciência. A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna. A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é en-contrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

“Não somos seres hu-manos passando por uma experiência espi-ritual... Somos seres espiritu-ais passando por uma experiência humana...”

Pierre Teilhard de Chardin

religião

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11Jornal A Gaxéta

Violência contra mulher aumenta e verba para

instituições abaixa

Aconteceu na gestão do Prefeito João Dória um corte de R$ 3 milhões na verba que era repassada para o fun-

cionamento dos espaços de acolhimento para mulheres vítimas de agressão.

Apesar do aumento do número da violência doméstica, onde os casos mais comuns são direcionados aos Centros de Defesa e Cidada-nia das Mulheres (CDCMs) são estupros, ame-aças e espancamentos, que podem terminar em morte.

Documentos obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que o orça-mento anual das casas foi reduzido de R$ 27,7 milhões para R$ 24,7 milhões. Doria as mulheres querem saber: porque tem dinheiro para empresário e não tem para combater a violência doméstica?

DIREITOS HUMANOS ADOLESCENTE ASSUME hOMOSSEXUALIDADE NO PúLPITO DA IGREjA

Sa v a n n a h , uma adoles-cente do Es-

tado de Utah, Estados Unidos, decidiu as-sumir ser lésbica du-rante um encontro de testemunho da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O evento ocorre mensalmente na igre-ja em que frequenta, na cidade de Eagle Mountain.

“Nenhuma parte de mim é um erro. Eu não escolhi ser assim, e não é algo passagei-ro”, afirmou a adoles-cente.

Na época, quando tinha 12 anos, próximo de encer-rar sua confissão, e após se assumir como homossexual para seus colegas de culto, seu microfone foi desligado. Ela ainda deu uma leve batida nele e em seguida olhou para um líder da igreja para ver o que havia acontecido. Ele disse que ela poderia voltar ao seu lugar.

“Acho que eles fizeram isso porque não queriam mi-nha mensagem”, disse Savannah em entrevista ao The News York Times, na quarta-feira (21). “Não quero ser maldosa com eles se isso não for verdade, mas senti que eles ficaram com medo de mim e do que eu esta-va dizendo.”

Procurado, o bispo da igreja de Savannah não respondeu ao e-mail solicitando comentários. Um porta-voz da igre-ja não quis comentar o caso.

Savannah revelou a seus pais que ela era lésbica pouco depois de completar 12 anos, contou sua mãe, Heather Kester, que pediu para que o sobrenome de Sa-vannah não fosse divulgado para proteger sua privaci-dade.

A mãe de Savannah disse que ela vinha pedindo há me-ses para se identificar como lésbica em um dos encontros de testemunho da Igreja. “Por fim decidimos deixar que ela

contasse, porque não queríamos tirar sua voz. E se lhe en-sinássemos hoje que ela não podia falar, então talvez ela guardasse isso consigo pelo resto da vida”, disse.

Savannah afirmou que decidiu fazer seu discurso porque a vida pode ser difícil para pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgênero. “Houve muitos homicídios ou mortes, e muitos deles foram expulsos de casa por não se-rem aceitos por seus pais, e isso é muito difícil. Então eu queria ver mudanças.”

Alguns críticos do discurso de revelação de Savannah contestaram mais do que simplesmente seu conteú-do, argumentando que um encontro de testemunhos não é lugar para discursos preparados, e que Savan-nah é jovem demais para entender todo o efeito de suas palavras, agora imor-talizadas em um vídeo na

internet.“Isso não tem a ver com uma garota em conflito com

sua sexualidade. Esse é um caso claro de apropriação de um encontro, promovendo ensinamentos falsos, e explorando a inexperiência de uma criança para criar um evento midi-ático”, escreveu Scott Gordon, presidente da FairMormon, uma ONG que defende a fé mórmon de seus críticos.

o enCerraMento que não foi lido

Na última parte de seu discurso escrito, Savannah, que ainda se considera membro da igreja, explicava que ela es-tava refletindo sobre como encontrar a felicidade.

“Eu tinha sonhos de frequentar o templo e me casar, e fiquei muito triste quando descobri que isso nunca ia acontecer para mim. Hoje eu escolhi encontrar minha alegria fora dos meus antigos sonhos de quando eu era pequena. Tenho novos sonhos e sei que meus pais que estão na Terra e meus pais que estão no Céu me amam e me aceitam do jeito que eu sou. Amém”.

Com informações da tradução UOL

quando savannah (13) se aproXimava do fim de sua fala, depois que ela já havia se assumido a seus colegas de culto, seu microfone foi desligado.

“Nenhuma parte de mim é um erro. Eu não escolhi ser assim, e não é algo

passageiro”

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12 Jornal A Gaxéta

A figura feminina é sem-pre associada à beleza estética, o que resulta

em elogios, assédio e, infelizmen-te, na desqualificação de outras qualidades. Mas recentemente houve um marco histórico den-tro de um disputado concurso de beldades. A Miss EUA 2017 é ne-gra, cientista e uma das candida-tas mais inteligentes já vistas na competição, segundo os próprios organizadores.

A coroa à Kára McCullough, que era até então a Miss Colum-bia, foi entregue no dia 14 de maio pelas mãos da oficial do exército, analista de TI e Miss EUA 2016, Deshauna Barber. Apenas no úl-

timo dia da competição a antiga miss mostrou seu cabelo natural-mente crespo, em homenagem à mãe. A atitude foi bastante comen-tada na internet, vista como um ato de celebração pela liberdade das mulheres negras de usarem suas madeixas como quiserem.

Formada em engenharia quí-mica, a nova eleita tem 25 anos e trabalha na Comissão Reguladora Nuclear do Estados Unidos como especialista em preparação para emergências, cargo concedido a cientistas físicas nucleares.

Italiana nascida em Veneza, Kára cresceu na cidade norte ame-ricana de Virginia Beach e se gra-duou na Universidade Estadual da

Carolina do Sul. Vencendo 50 can-didatas, ela precisou responder a algumas perguntas sobre o cenário político do país, incluindo temas relacionados à saúde pública e ao feminismo. Na ocasião, declarou: “mulheres, somos tão iguais quan-to os homens quando se trata de oportunidade no mercado de tra-balho”.

A afirmação foi tida como um apelo pela igualdade entre os se-xos, mas também gerou polêmica e dividiu opiniões nas redes sociais, pois segundo dados da Associação Americana de Mulheres Universi-tárias e outras instituições, ainda há um valor 20% menor no sa-lário das mulheres atuantes no mesmo cargo de homens.

De qualquer forma, isso não anula os méritos e conquistas da nova Miss EUA, que é um sím-bolo de representatividade. Ela também gostaria de incentivar as meninas a seguirem na car-reira científica, tema bastante em alta após o sucesso do filme “Estrelas do Além do Tempo”, que conta a história real de três funcionárias negras da NASA, que colaboraram com a chegada do homem à lua.

O próximo passo da cientista será de representar o país no Miss Universo 2018, ainda sem data para acontecer.

MISS EUA 2017 É NEGRA, CIENTISTA E ESTÁ ENTRE AS CANDIDATAS MAIS

INTELIGENTES DA COMPETIÇÃO

13 casos de violência doméstica do DF em apenas um dia

Cada vez mais aumen-tam as denúncias de violência doméstica

do DF. No primeiro trimestre de 2017, foram registrados quase 3500 ocorrências. Nesta segun-da-feira (26) a polícia atendeu 13 ocorrências, sendo que em quase todas, o agressor era com-panheiro ou ex-companheiro da vítima.

Em apenas um dia, policiais militares atenderam 13 ocorrên-cias de violência doméstica no Distrito Federal. Mulheres são quase a totalidade dos alvos, en-quanto os homens são os acusa-dos. Especialistas afirmam que o número de queixas formalizadas aumentou, graças a campanhas educativas dos governos e aos meios criados para as denún-cias, porém, as agressões sempre existiram.

A doutora especialista em di-reito da mulher, Soraia da Rosa Mendes, é uma das defensoras desta ideia.

“Ele sabe que está em uma situação de superioridade e é muito difícil para mulheres entenderem que estão nessa circunstância de violência. A violência não escolhe quem é instruído e quem é ignorante”, afirma. Soraia alerta que essa é uma questão de direitos huma-nos.

Tânia Montoro, PhD em co-municação e integrante do Nú-

cleo de estudos da violência da Universidade de Brasília (UnB) culpa parcela da mídia pela vio-lência doméstica.

“No Brasil, as pessoas vão pouco ao cinema e leem pouco jornal. A televisão é protagonista da casa das pessoas. E ela mostra um desserviço social. As pessoas conversam pouco e acham que as coisas se resolvem na base da violência. Mostrar a violên-cia dá mais audiência do que as boas atitudes”, analisa. Para ela, a sociedade tem se tornado mais violenta, um reflexo da desespe-rança e desigualdade.

PreVençãoO Núcleo de Prevenção

Orientada à Violência Doméstica entra em ação quando é comum em um mesmo ambiente familiar ocorrerem várias denúncias cau-sadas pelo mesmo problema.

O Núcleo de Prevenção Orientada à Violência Domés-tica, subordinado ao Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar do DF, atende pessoas que recebe-ram algum tipo de violência (fí-sica, moral, sexual, psicológica e patrimonial) dentro de casa.

O PROVID recebe as de-mandas a partir do atendimento emergencial das ocorrências ou por meio do encaminhamento dos órgãos da rede de apoio.

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13Jornal A Gaxéta

Você tem na sua casa problema com aranhas, baratas, formi-gas e ratos?

Está tentando afastá-los, mas eles sempre voltam?

Estamos trazendo uma dica simples.Ela é natural e totalmente ecológica.Você não vai matar os insetos.Vai apenas mantê-los longe da sua

casa.Certamente você não é a única pes-

soas que enfrenta problemas com insetos em casa.

Há muitas que enfrentam o mesmo problema.

Quer saber de uma coisa?Insetos como formiga não suporta o

cheiro de uma planta muito conhecida.Que planta é essa?É uma incrível planta que, com o seu

aroma, é capaz de afastar formigas, ra-tos, aranhas e outros “bichinhos".

Nós estamos falando da menta.Por favor, não confunda menta com

hortelã.As duas são da mesma família, mas

a menta tem sabor e cheiro mais fortes.A hortelã também pode ser utilizada

para a mesma finalidade.Porém a menta é mais forte, por isso

é mais efetiva.E como usá-la para afastar insetos?De duas formas.

Primeira:Plantar várias mudas de menta em

torno do seu jardim.O resultado?Ratos e formigas vão ficar bem longe.

Segunda:Combine algumas gotas de óleo es-

sencial de menta (vende-se em lojas de produtos naturais ou na internet) com água e coloque a mistura em um frasco tipo spray.

Pulverize as janelas, portas e cada canto da sua casa.

E sua casa não será mais um lugar propício para as formigas ou quaisquer outros insetos.

Não é simples?E mais do que isso: é natural e ecoló-

gico e você não colocará a saúde de sua família e de seu animal de estimação em risco.

COLOQUE ESTA PLANTA NA SUA CASA E LOGO TODOS OS RATOS E BARATAS VÃO

DESAPARECER!

SAÚDE19 de julho

dia da Caridade

92% das crianças refugiadas viajam sozinhas em busca de socorro

Um levantamen-to recente feito pelo Fundo das

Nações Unidas para a Infân-cia (Unicef) revela que pelo menos 26 mil pessoas me-nores de idade viajaram de-sacompanhadas na travessia do mar Mediterrâneo, rumo à Itália, no ano passado. Isso equivale a 92% das crianças e dos adolescentes que fize-ram a travessia.

Só agora em 2017, 5,5 mil menores de idade já fize-ram a travessia sem a com-panhia de um adulto.

Entre 01 de janeiro e 23 de maio, mais de 45 mil re-fugiados e imigrantes saíram do norte da África e chega-ram ao país europeu pelo mar, um aumento de 44% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O resultado é assustador:

mais de uma criança morre por dia tentando atravessar o mar Mediterrâneo em busca de socorro. 200 crianças já morreram apenas este ano.

Em maio, crianças, vo-luntários, guarda costeira italiana e representantes do Unicef fizeram uma cerimô-nia simbólica em Palermo, resgatando barcos de papel em homenagem às milhares de crianças que perderam a vida no Mediterrâneo.

As crianças que sobre-vivem à travessia ainda po-dem ser vitimas do tráfico de pessoas. Traficantes estão sequestrando crianças refu-giadas para trabalho escravo e redes de pedofilia.

O Unicef pede aos repre-sentantes das sete maiores economias do mundo para adotarem um plano que ga-ranta a segurança dos refu-giados, principalmente das crianças.

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14 Jornal A Gaxéta

13 DICAS DE LIMPEzA QUE VÃO MUDAR A SUA CASA

Morando sozinho, dividindo espaço ou com a família, uma hora ou outra você terá que por a mão na massa. Deixar a casa um brinco não

é um privilégio, é uma obrigação. E se você puder usar produtos que não agridam o meio ambiente é melhor ainda, certo?

Então confira 13 dicas de limpeza que vão mudar a sua casa 1. Desengordurante caseiroMesmo quem não faz muitas frituras necessita de pelo

menos uma vez na semana de passar um desengordurante na cozinha. E não pense que só suja o fogão e a cozinha. Armários, geladeira e até o chão precisam ser desengor-durados. Para quem quer manter a poupança intacta, pode apelar para uma mistura caseira que vai deixar a cozinha um brinco: em um balde grande, misture 3 ou 4 xícaras (chá) de vinagre branco com 1 xícara de bicarbonato. Pron-to! Vai ficar tudo limpinho.

2. Casa livre de mofo Aplique na superfície embolorada uma mistura de 1 xí-

cara de bicarbonato e 1 xícara vinagre branco até formar uma pasta, deixe por 30 minutos, e depois esfregue com uma escovinha e retire o excesso com pano úmido.

3. Limpa-vidroMisture 1 parte de vinagre branco com 1 parte de água

em um borrifador e aplique no vidro. Passe um pano macio e seque com jornal.

4. Tira-manchasMisture partes iguais de água oxigenada 10 volumes

e detergente neutro. Com uma esponja, esfregue sobre a mancha. Deixe agir por um minuto e, em seguida, enchar-que o tecido com a mistura novamente (o equivalente a 1 moeda). Deixe absorver bem e, então, lave como de cos-tume. A solução remove manchas de vinho, sangue e suor.

5. Torneiras sempre brilhantes sem esforçoAs torneiras de casa são bonitas quando limpas há pou-

co tempo, mas sabemos que em um curto espaço de tempo

a poeira voltará a acumular-se e as gotas de água deixarão halos opacos. O primeiro truque para limpar a casa rapi-damente e sem esforço é a respeito precisamente das tor-neiras: quando você as limpará, eventualmente, esfregue-as bem com um pedaço de papel manteiga. O papel manteiga é tratado com parafina, uma substância oleosa que fará com que a superfície da sua torneira se torne muito lisa, para que a poeira e gotas de água possam deslizar para fora sem deixar rastro por um longo tempo.

6. Panos para vassoura sempre limpos e que não es-

corregamQuando é hora de limpar o chão, muitas vezes você

percebe que o pano foi usado demais: não limpa bem, es-correga da vassoura e não remove a sujeira do piso como deveria. Aqui está o segundo truque para limpar a casa ra-pidamente: coloque uma meia na vassoura de pano, com o lado felpudo para fora: desta forma você terá um novo pano para limpar o chão que não vai escorregar fora da vassoura e que vai limpar o chão em maneira impecável.

7. Frigideiras de forno sempre limpasPara remover a massa grudada nas frigideiras bem e ra-

pidamente, aqui está o terceiro truque: esfregue os grãos de sal sobre a frigideira e, em seguida, remova a sujeira com

uma toalha de papel. A frigideira será limpo em um piscar de olho.

8. Diga adeus às impressões digitais no fornoAqui está o truque para limpar o forno: coloque um

pouco de óleo sobre um lenço de papel e use-o para limpar completamente a porta do forno e todas as suas superfícies externas. Enfim, em seguida limpe a superfície com um pano seco e seu forno permanecerá limpo e protegido das impressões digitais por muito tempo.

9. Limpar uma panela queimadaColoque um pouco de água e vinagre na panela, colo-

que-a no fogão e deixe ferver. Em seguida, retire do fogo e adicione o bicarbonato: água começará a fazer bolhas. As-sim que bolhas acabam, limpe a panela com uma esponja e a parte carbonizada vai sair em um piscar de olho. Enfim, você pode remover os últimos vestígios esfregando o bi-carbonato de sódio sobre a parte inferior, que é abrasiva, mas delicado.

10. Cálices e copos limpos e brilhantesPara limpar completamente seus cálices e ter um cristal

brilhante e agradável, lave-os com água morna e vinagre edeixe-os secar de cabeça para baixo, sem usar nenhum pano: você vai ver os resultados!

11. Limpar tigelas e xícaras das manchas de chá e

caféDespeje na tigela a água e vinagre em partes iguais e

deixe repousar por uma hora: os resíduos de chá e café sai-rão e você pode removê-los com uma esponja.

12. Elimine a poeira das prateleiras!Manter afastada a poeira por um longo tempo, depois

de limpar a superfície da prateleira, passe com um pedaço de papel manteiga e a poeira dificilmente permanecerá gru-dada no seu mobiliário.

13. Desengordurar a esponjaDeixe-a de molho em água quente e sal durante a noite

e pela manhã será como nova!

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15Jornal A Gaxéta

CULTURAMUSEU AFRO-BRASIL TEM TRêS

EXPOSIÇõES EM DESTAQUEmostras ficam em cartaz até o dia 9 de julho na capital paulista; entrada custa r$ 6 (meia r$ 3) e

aos sábados o acesso é gratuito

O Museu Afro Brasil está com três exposições

em destaque. A “Geometria afro-brasileira e africana”, que alia modernidade e an-cestralidade em um conjunto de artistas afro-brasileiros; “A quem interessar possa – Traje-tos e Trejeitos de São Paulo”, que reúne cerca de 250 obras e apresenta uma representa-ção histórica da cidade de São Paulo; e a exposição “1888”, que celebra o dia que oficial-mente aconteceu a abolição da escravatura.

As três mostras só ficam em exibição no Museu Afro Brasil até o segundo domingo (9) de julho. O Museu fica lo-calizado na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera – Portão 10. O valor da en-trada é R$ 6, a meia entrada custa R$ 3 e aos sábados a entrada é gratuita.

GeoMetria afro-brasileira e afriCana

Emanoel Araujo, funda-dor, diretor e curador do Mu-seu Afro Brasil e da mostra,

observa que “a geometria tal-vez seja a forma mais antiga de representação plástica. Está definida em diversas manifes-tações, desde os desenhos ru-pestres das cavernas, adornos, pinturas corporais de africanos e também nos indígenas”.

Nesta mostra será possí-vel ver uma bela pintura de Owusu-Ankomah, um artista contemporâneo ganense radi-cado na Alemanha. Ele ficou conhecido por toda a Europa e fez parte da premiada “Afri-ca Africans”, no Museu Afro Brasil, em 2015.

a queM interessar Possa – trajetos e trejeitos de são Paulo

Cerca de 250 obras fazem uma representação histórica da cidade de São Paulo. São pinturas, esculturas, documen-tos, manuscritos, fotografias e objetos históricos que com-põem a mostra.

1888Uma composição com

1.200 fotografias que apre-

senta retratos colhidos nas congadas presentes em ma-nifestações religiosas do sul de Minas Gerais. A com-posição também abarca 14 esculturas em ferro, pedra e madeira. No centro da sala uma escultura em ferro me-dindo 3,30 metros de altura chama atenção.

Em seu interior desce uma corrente que susten-ta duas pedras envoltas em ferro (masculino) e em sua ponta superior sustenta uma forma oval em ferro rasgado com solda (feminino). No entorno da escultura central 25 pedras envoltas em ferro. O número foi definido a par-tir da soma dos quatros dígi-tos do ano de 1888.

Em outras paredes, orató-rios se destacam simbolizan-do sete orixás. Esses oratórios são confeccionados a partir da reciclagem de caixas de papelão revestidos com te-cidos e resina, pintadas de preto. Dentro estão inseridos materiais diversos encontra-dos no dia-a-dia em referên-cia ao consumo, sincretismo religioso.

Associação de Mídia Afro ministra workshop para discutir a adoção do Iorubá como

referência cultural pelo IPHAN

O Templo de Jagun, localiza-do no bairro de Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro,

será palco, no dia 14 de julho, do wor-shop “Iorubá – idioma de resistência”, que irá abordar a adoção do idioma afri-cano no INDL – Inventário Nacional de Diversidade Linguística, como referên-cia cultural preservada em curso pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional. O evento é de-corrência do seminário realizado, no mês passado, nas dependências do IPHAN, com a participação de diretores e técni-cos daquela instituição.

A discussão é necessária para que os adeptos dos cultos afro-brasileiros pos-sam estar informados da importância que o assunto requer. O iorubá será o primeiro idioma africano a receber esse conceito, dado até agora aos idiomas de origem indígena, como o tupi-guarani, por exemplo. Essa iniciativa, impulsio-

nada pela ANMA, Associação Nacional de Mídia Afro, abre o caminho para que os outros idiomas de origem africana, como o bantu, quimbundo, quicongo, fon, e que são faladas dentro das casas de santo possam ser preservadas e inclu-ídas no INDL.

O Templo de Jagun fica localizado na Rua Saint Hilaire, 60, em Bonsucesso, próximo da saída 7 da Linha Amarela.

Programa19h00 – Recepção aos convidados19h20 – Boas-vindas por Pai Renato

d´Obaluaiyé – Vice Presidente da ANMA19h30 – “2013/2017 – ANMA e sua

trajetória” por Ignez d´Yansã e Sérgio d´Giyan – Diretores da ANMA

20h00 – Palestra: “O Idioma Ioruba e sua Importância Histórica e Cultural” por Marcio de Jagun – Pres. da ANMA

20h30 – Jantar por Nando Festas

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(11) 4721-7680(11) 9-4328-7224

APROVEITE!

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16 Jornal A Gaxéta