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SERRA (ES) | 17 A 24 DE ABRIL DE 2015 | Nº 1.121 - ANO XXXI | FUNDADO EM DEZEMBRO DE 1984 TEMPO NOVO Fumaça das turfas detona saúde de moradores [12] A moda agora é marmita com comida saudável [11] “Incompetência acabou com beach soccer da Serra” [3] MixReynold na bica de ser rifado do YouTube [6] Dúvidas sobre contrato e prazos pode adiar Faça Fácil [8] Cerca de 50 % das indústrias do município já economizam água [20] Entre os melhores do mundo nadador está de olho nas Olimpíadas [23] Pó preto não faz mal à saúde, diz diretor da Vale [5] Na hora de ir às compras é preciso prudência [21]

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Page 1: Leia a edição desta sexta-feira (17) na íntegra

serra (es) | 17 a 24 de abril de 2015 | nº 1.121 - ano XXXi | fundado eM dezeMbro de 1984

tempo novo

Fumaça das turfas detona saúde de moradores [12]

tempo novo

A moda agora é marmita com comida saudável [11]

“Incompetência acabou com beach soccer da Serra” [3]

MixReynold na bicade ser rifado do YouTube [6]

Dúvidas sobre contrato e prazospode adiar Faça Fácil [8]

Cerca de 50 % das indústrias do município já economizam água [20]

Entre os melhores do mundo nadador está de olho nas Olimpíadas [23]

Pó preto não faz mal à saúde, diz diretor da Vale

[5]

na hora de ir às compras é preciso prudência [21]

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P2 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | opinião

jornal tempo novo ltda me | cnpj: 01.543.441/0001-00 | insc. estadual: isento | insc. municipal: 017.199-0 | Registro nº 200.707.86.283 na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, em 25 de setembro de 2007.| endereço: Rua Euclides da Cunha, 394 - Sl. 104 - P. R. Laranjeiras, Serra - ES. CEP 29165-310 | telefone: 27- 3082-0242 | email: [email protected] | diretor Geral: Eci Scardini | editor-chefe: Bruno Lyra - [email protected] | editor adjunto: Conceição Nascimento e Ana Paula Bonelli | diretor de marketinG: Yuri Scardini | Gerente comercial: Karla Alvarenga | impressão: Gráfica Metro | tiraGem: 8000 exemplares

empresa filiada ao

Rifa petista A situação financeira do PT no Estado segue

caótica. Segundo informações de militantes da legenda, falta verba até para o pagamento do aluguel da sua sede estadual, em Vitória. Fun-cionários também estão sendo dispensados a fim de enxugar os custos com pessoal. Também foi feita uma rifa para arrecadar recursos e me-lhorar a situação financeira da legenda. O bem a ser sorteado é um carro, e o valor da rifa é de R$ 500.

omissão no arO secretário de Meio Ambiente do Estado, Rodrigo

Júdice, não se pronuncia sobre a poluição do ar gerada pela queimada das turfas na Serra, que está castigando moradores da Grande Vitória. A assessora de imprensa da pasta, Amanda Amaral, argumenta que as consequências da queimada são de impacto local e que só o Corpo de Bombeiros pode falar. Acrescentou que os índices de poluição do ar medidos na região estão dentro dos padrões. Enquanto isso, centenas de pessoas lotam consultórios, postos de saúde e hospitais por problemas respiratórios. E ainda têm de pagar a conta para manter a estrutura do Meio Ambiente estadual.

Brasil travado na agenda velhaÉ triste ver o país discutir temas conservadores – como o

retorno da ditadura militar, que já deveriam ter ficado pa-ra trás há muito tempo, mas que insistem em permanecer atuais. Será isso uma das demonstrações do fracasso da esquerda lulopetista no poder?

Fracasso ou não, o fato é que o Brasil, apesar de ter ins-tituições governamentais fortes, vive uma onda de anar-quia, violência, transgressões às leis e impunidade muito grande.

O desgoverno central, de onde emanam as grandes de-cisões nacionais, é o principal combustível para reações tidas como conservadoras que entraram em choque com movimentos sociais; esses últimos ga-nharam força, espaço e prestígio na as-censão da esquerda ao poder.

Discute-se muito hoje a redução da maioridade penal, como se isso fosse a chave para a redução da violência no país. Mas pouco se fala no que é o cer-ne da questão: penas mais severas para os menores que praticarem crimes e o governo prover o país de condições pa-ra que esses adolescentes cumpram as

penas na forma como preveem as leis. Hoje não se vê nenhuma das duas situações: as leis são

brandas e nem a União, tampouco os governos estaduais, conseguem implantar as medidas socioeducativas. O re-sultado é que os menores infratores voltam para as ruas e a grande maioria passa a praticar crimes cada vez mais audaciosos e violentos, revoltando a população.

Ganha coro novamente a liberação da venda de armas de fogo no país, depois de 12 anos de entrar em vigor o Es-tatuto do Desarmamento. Esse tema, depois de sepultado, voltar ao debate nacional é reflexo de que o governo do PT se perdeu na política de combate ao crime e isso é tão per-

ceptível que ninguém questiona o au-mento da violência, só admite.

A falta de regulamentação da lei das domésticas, das relações homo-afetivas, o coro pela intervenção mi-litar e tantos outros assuntos que já deveriam ter sido resolvidos e enter-rados estão aí, presentes no dia a dia, tomando espaço, energia, recursos e impedindo o país de avançar nas solu-ções de seus problemas.

o nó da [email protected] álvaro

O desgoverno central, de onde emanam as decisões nacionais, é o principal combustível para reações tidas como conservadoras

Quanto à instabilidade política e econômica que vem crescendo no país, convergem as análises sobre a gravidade da situação feitas pelos ve-ículos de imprensa mais importantes do país - Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Isto é, Veja e outros.

Não é diferente das avaliações dos analistas políticos, econômicos e so-ciais do país; feitas também pela opo-sição e até mesmo por magistrados, que costumam usar de muita cautela para emitir suas opiniões.

Já estão mais que escancaradas a delicada condição da presidente Dil-ma, do PT, e a posição ambígua do PMDB, que ora é situação e ora é opo-sição.

Cena que pode piorar caso outros órgãos e empresas do governo tam-bém passem pela devassa que a Pe-trobrás passou. Se esquemas de cor-rupção aparecerem no BNDES, no setor elétrico, fundos de pensões de estatais, entre outros, o país pode im-bicar numa crise ainda mais severa. O aumento da indignação do povo bra-sileiro fatalmente redundaria na an-tecipação do fim de um governo que já não governa mais nada.

Talvez nem precise disso tudo. O fim do governo Dilma e da era PT no poder poderá ser decretado se a pre-sidente bater na casa de um dígito na próxima pesquisa de avaliação de seu governo e do seu desempenho à fren-

te do governo. Na pesquisa divulgada na sema-

na passada ela apareceu com 13% de avaliação positiva. Enquanto isso, protestos na rua. Os contra o gover-no, compostos por setores conserva-dores, e outros menos ideologizados, mas que querem um Brasil mais efi-ciente e menos corruto. Os favorá-veis, mobilizados pelos sindicatos li-gados à CUT, MST, pelo próprio PT e outros movimentos sociais ligados à legenda.

É nítida a tensão crescente entre esses dois grupos, o que joga mais gasolina na fogueira que consome o país que, como as turfas da Serra, pa-rece longe de apagar.

Jogando gasolina na fogueira tupiniquim

Alô ManatoPresidindo a sessão na Câ-

mara dos Deputados na última terça-feira (14), o deputado capixaba Carlos Manato (SD) não abriu mão de atender ao celular enquanto concedia a palavra (e os apartes) aos cole-gas no Plenário.

tituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), órgão do Governo do estado. O convite, segundo Júnior Abreu, partiu do governador Paulo Har-tung (PMDB).

Não é mais Branco O advogado Helon Martins

de Carvalho, o popular Branco, avisa aos companheiros do PSB que não responde mais pela pre-sidência municipal do partido desde março, quando o coman-do da legenda foi passado para o deputado estadual Bruno Lamas. Em função disso, Branco solici-ta que toda sorte de demandas atualmente dirigidas a ele, como filiações e dados de receita e des-pesa, sejam encaminhadas ao novo presidente.

Adeus enforcamentoCom o calendário para 2015 que

previa ponto facultativo na pró-xima segunda-feira (20), deputa-dos estaduais foram convocados a interromper o “enforcamento” e comparecer ao Plenário na véspera do feriado de Tiradentes para a vo-tação de projeto que possibilita o pagamento das despesas de hospi-tais filantrópicos do Espírito Santo. A matéria tramita em regime de urgência na Casa.

ConvidadoEx-secretário de Finanças

da Serra, José Maria de Abreu Júnior (PSDB), deve tomar posse nesta sexta-feira (17) co-mo diretor presidente do Ins-

teMpo novowww.portaltemponovo.com.bredição finalizada em 16 de abril de 2015, às 18h

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| SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P3

entrevista | Mão | Melhor goleiro de futebol deareia do Mundo e atleta da seleção brasileira

“O esporte faz com que a criança veja a escola de forma mais aprazível”

clArice PolTroNieri

Genilson Brito Rodrigues, o Mão, eleito quatro vezes o melhor goleiro do mundo e

tricampeão pela seleção brasileira de futebol de areia (beach soccer) é mo-rador da Praia da Baleia. Pouco antes de seguir com a seleção para o Equa-dor, onde disputa o Sul Americano neste fim de semana, Mão conversou com Tempo Novo. Confira.

[TN] Por que o sucesso do futebol de areia no ES? [MÃO] Atribuo ao trabalho de evolu-ção construído há uns 15 anos pelo Índio, junto à Federação do ES, que revelou grandes jogadores e nos fez tricampeões brasileiros. Bastou ele sair da parte técnica por causa da saú-de para o beach soccer declinar. Não tivemos mais técnicos com a mesma qualidade. Mas temos grandes joga-dores e alguns talentos a desenvolver. O ES é o Estado que mais cedeu joga-dores à seleção brasileira.

Por que o mesmo não ocorre no futebol de campo?

Falta credibilidade de alguns di-rigentes e atuação da Federação. O futebol de campo teve seu tempo áureo. Vi China, Giovani, Morelato, Arildo Peçanha, jogadores referên-cia. Mas surgiram dirigentes que só pensavam em seu próprio bolso e o futebol capixaba declinou. Ainda há possibilidade de crescer, basta ter pessoas de bem para atuar no espor-te. Hoje tanto no beach soccer quanto no futebol de campo há pessoas que só atrapalham.

Como está o beach soccer no Esta-do e na Serra?

Em declínio. O estadual de beach soccer é um dos mais organizados do Brasil por Paulo Sérgio, mas não é ele quem toma conta dos times. Será meu último ano no campeonato esta-dual, porque não aguento mais ficar à mercê de pessoas que só querem ga-nhar dinheiro às custas dos atletas. O primeiro campeonato estadual foi em 2000 e a Serra foi campeã. Foi mi-nha estreia como profissional. Por in-competência da Secretaria de Espor-tes o beach soccer não existe mais.

Como é o mercado de jogadores de beach soccer?

É parecido com o do futebol de campo. Somos respaldados pela CBF. Algumas transferências passam por ela. Até porque a comissão técnica da seleção brasileira tem que acompa-nhar. A questão de empresário é um

o atleta disse que faltam representantes na política que defendam os interesses dos esportes no Espírito Santo

FOTOS:CLARICE POLTRONIERI

há políticas públicas para o esporte no Estado, nem no município.

A Educação Física escolar ajuda a desenvolver um praticante de es-portes?

Em ano de Olimpíadas vem uma onda de tentar descobrir atletas nas escolas. Mas a Educação Física esco-lar deve ser lúdica, para a criança ter prazer em fazer uma atividade física. O atleta de alto rendimento pratica o esporte porque precisa, o praticante, porque gosta. Hoje a educação física não estimula os alunos à prática es-portiva.

É difícil conseguir patrocinadores esportivos?

Muito. Tenho um patrocinador dire-to aqui para mim e o projeto, a Cobra

D´água, e uma bolsa de estudos (Doc-tum). Empresas têm interesse em pa-trocinar, mas não entram porque falta credibilidade no esporte capixaba. Por aqui há situações em que a empresa passa R$ 100, a pessoa recebe e só re-passa R$ 20 para o projeto e se chegar a isso. No campeonato estadual de be-ach soccer é assim. Ele é muito bem or-ganizado, maravilhoso, mas as pesso-as que administram os times não têm boa índole, não são do esporte, nunca fizeram nada pelo esporte.

Acha que algum atleta capixaba trará medalhas olímpicas em 2016?

Tem o Esquiva Yamaguchi, mas não sei se ele poderá competir como profissional, porque trocou de cate-goria. E tem a ginástica. Acredito mui-to que as meninas da ginástica olímpi-ca podem fazer nosso Estado se elevar ainda mais.

E sobre o beach soccer nas Olim-píadas?

Há uma briga política muito gran-de, mas já se está conversando, estão começando a se acertar. Não sei se em 2016, mas acredito que na próxi-ma Olimpíada ele já esteja inserido. Não sei se vou competir, mas será um grande prazer assistir ao beach soccer nas olimpíadas.

Como fica praticar esporte no am-biente capixaba com pó preto?

Nosso Estado passou a ser visto de forma muito negativa pela ques-tão do pó preto. Tenho amigos que vêm para cá e perguntam se não vão passar mal respirando esse ar, se po-derão dar um mergulho na praia. O Estado poderia evoluir mais, ter mais qualidade de vida, uma infraestrutu-ra melhor.

Se o povo capixaba fosse às ruas e solicitasse de forma democrática o combate ao pó preto, à poluição da praia de Camburi, à violência e pedir a revitalização de Vitória, da Serra, te-ríamos muito mais efeito. A seleção brasileira está treinando em Vitória e sempre me perguntam se podem dar um mergulho na praia de água escu-ra, com areia escura.

“O futebol capixaba declinou porque dirigentes só pensam no próprio bolso”

pouco mais complicada conseguir, mas o atleta que tem conhecimen-to ou uma pessoa de sua confiança, acompanhada de um bom advoga-do, pode gerir sua carreira.

Com o esporte você desenvolve o projeto social na Serra. Como é?

Há 10 anos tenho o projeto na Praça Encontro das Águas. Tive uma infân-cia difícil, mas sempre sonhei em ser goleiro e dizia que se um dia eu fosse profissional, teria um projeto social. Tento trazer para esses jovens oportu-nidades que não tive. Não é fácil. Ho-je temos 25 alunos e por aqui já pas-saram mais de 300. O esporte é uma ferramenta que faz com que a criança veja a escola de forma mais aprazível e é uma grande ferramenta de recu-peração.

Como avalia as políticas públicas voltadas para o esporte?

Nunca tive apoio da prefeitura da Serra. Temos apoio apenas de uma marca, a Cobra D´água. Me entriste-ce ver que a cidade não reconhece os atletas em evidência que são daqui. Quando você pede apoio, escuta que não tem critério para solicitar isso. Co-mo eu não tenho critério? Eu sou um atleta da seleção brasileira, moro no município e não tenho direito? Não

“Não aguento mais ficar à mercê de pessoas que só querem ganhar dinheiro às custas dos atletas”

“O beach soccer não existe mais na Serra por incompetência da Secretaria de Esportes”

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Mobilização contra fechamento de UTI infantil

O anúncio do Governo do esta-do do fechamento de 26 leitos de UTI neonatal do Hospital Dório Silva segue gerando resistências. Um protesto do Sindsaude-ES juntamente com os vereadores Sabino (PT) e Jorjão (SDD), se diri-giu ontem até a Assembléia Legis-lativa, em reivindicação a favor da manutenção das vagas.

Outra reação foi do deputado estadual Bruno Lamas (PSB) que protocolou, na terça-feira (14), um requerimento propondo uma vi-sita técnica da Comissão de Saú-de, da Assembleia Legislativa ao Hospital e ao Conselho Gestor da instituição.

A carta foi encaminhada ao presidente da comissão, depu-tado Dr. Hércules (PMDB) e ao 1º Secretário da Mesa Diretora, de-putado Enivaldo dos Anjos (PSD). Segundo informações, o pedido já teria sido concedido e a visita da comissão vai ser realizada até o fi -nal do mês.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) afi rma que está sendo estu-dada a transferência dos leitos do Hospital Estadual Dório Silva para o Hospital Estadual Infantil e Ma-ternidade de Vila Velha (Himaba), com objetivo de melhorar o aten-dimento à população. Reforça que não haverá fechamento.

políticaP4 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 |

Deu no que deu. Passados cin-quenta anos desde o golpe, e trinta do fi m do governo ditatorial, as pessoas estão nas ruas e as refor-mas continuam no forno. A agrá-ria, a previdenciária, a tributária, a da alíquota do imposto de renda, a trabalhista, a judiciária e penal, a política e eleitoral. E a reforma das reformas: a do aparelho do Estado, a da federação e das relações da União com os entes federados.

O pacto é possível. No entanto, os interesses dos setores con-

política & atitudeodmar péricles nascimento | [email protected]

Eternas reformasA razão fundamental do golpe militar em 1964

foi o medo que os conservadores tinham da pala-vra da moda na época: reformas. Em meio a toda propaganda anticomunista no período da Guerra Fria, as grandes manifestações exigiam pro-fundas mudanças no comportamento político, econômico, social e cultural nas relações estado e sociedade.

troladores do poder não estão em sintonia com a vontade das massas insatisfeitas. Provavelmente nunca estarão. É como numa gangorra. O governo no centro com a tarefa de equilibrar os pesos. Nas extremida-des, de um lado a elite e sua voraci-dade econômico-fi nanceira X o povo com suas necessidades econômico-sociais.

Povo na rua é gangorra desequi-librada, e não a seu favor. Se o go-verno não é do e para o povo, resta a rua.

sérGio viviGal e carlos manato votaram a favor do projeto enquanto o petista Givaldo Vieira votou contra

FOTOS; DIVULGAÇÃO

Votos da Serra fi cam em 2 x 1 a favor dalei da terceirizaçãocAio DiAs

A votação dos destaques do projeto que amplia as ter-ceirizações para qualquer

área das empresas é adiada para a próxima quarta-feira (22). A única decisão tomada é que as empresas públicas foram excluídas da ter-ceirização, em votação na última quarta-feira (14). Assim como so-ciedades de economia mista, como Caixa, Banco do Brasil e Petrobras, continuam valendo o concurso pú-blico para as carreiras de atividade-fi m. E fi ca autorizada a terceiriza-ção para serviços especializados e atividades de segurança, limpeza e manutenção.

O texto-base do Projeto de Lei

4330/04, que regulamenta os con-tratos de terceirização no setor pri-vado e empresas públicas, foi apro-vado no último dia 8, no Plenário da Câmara dos Deputados. Isso, para todos os estados e Distrito Federal. Foram 324 votos a favor do texto, 137 contra e 2 abstenções. Os depu-tados federais serranos Sérgio Vi-digal (PDT) e Carlos Manato (SDD) votaram a favor e Givaldo Vieira (PT) contra.

O deputado federal Carlos Mana-to (SDD) afi rma ter votado a favor da lei, com a ressalva de que as empresas públicas fossem excluídas do texto. O parlamentar é categórico: “Todos os direitos trabalhistas e a CLT serão preservados”. E diz que quem é contra são o PT e os sindicatos, que recebem

dinheiro sujo da Lava Jato. Givaldo Vieira (PT) votou contra a

lei, mas é a favor das terceirizações, desde que não sejam nas atividades-fi m. E pretende defender esse desta-que na próxima quarta. Segundo o petista: “Pode gerar precarização nos direitos trabalhistas, aumento indis-criminado nas terceirizações e de-semprego” afi rma.

Sérgio Vidigal (PDT) que também é a favor de lei e defende a exclusão das empresas públicas do texto, afi rma ainda que é apenas uma re-gulamentação daquilo que já exis-te no país. O deputado ressaltou que os direitos garantidos na CLT serão mantidos e que na próxima semana votará destaques em defesa do tra-balhador.

COMUNICADOMAQDIESEL COMERCIO E SERVICOS LTDA - EPP, torna público que requereu à SEMMA, através do Processo nº 43/2011, Renovação de Licença Ambiental Simplifi cada de Operação para a atividade de Serviços de Retífi ca de Motores, na localidade de São Diogo I, Rua Tancredo Neves, 07, Serra-ES

COMUNICADOAMÉRICO GARCIA MACELAN FILHO, CPF N° 414.584.357-68, torna-se público que REQUEREU da SEMMA, através do processo n° 21901/2015, a Licença Municipal Simplifi cada, para a atividade de CONSTRUÇÃO na localidade de Av. Porto Seguro, 662, Jardim Carapina, Serra/ES.

Município pode ter guarda municipal armadaMunicípio mais violento do Es-

tado, a Serra pode ter em breve guardas municipais armados. É que tramita na Câmara Vereadores o projeto de lei de autoria do prefeito Audifax Barcelos (PSB) que propõe a criação de 170 cargos de agentes da Guarda Civil Municipal da Ser-ra, além de 10 cargos de direção, in-

cluindo uma subsecretaria. Pela proposta, a Guarda Munici-

pal será subordinada à Secretaria Adjunta da Sedes (Secretaria de De-fesa Social) da Serra, composta ain-da por sete outras subdivisões. Se aprovado, o projeto de lei cria tam-bém os cargos de Secretário Adjun-to, Corregedor, Inspetor, Chefe de

Divisão e Supervisor, esse último com seis vagas.

A seleção para os agentes será via concurso público e o salário previs-to é de R$ 1,3 mil mais gratifi cação referente à periculosidade. Para os cargos de direção não foi divulgado salário e eles deverão ser preenchi-dos por indicação.

Page 5: Leia a edição desta sexta-feira (17) na íntegra

política | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P5

Fortalecer o Estado no pacto federativo

Uma maior discussão sobre o Espírito Santo no pacto federati-vo. É o que pretende o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) que entrou com requerimento de um seminário sobre o Estado, na últi-ma terça-feira (14), na Comissão Especial sobre o tema na Câmara dos Deputados. A data ainda vai ser definida e contará com a pre-sença de lideranças e autoridades locais.

O objetivo é construir alterna-tivas e caminhos para redistribui-ção da arrecadação, além dos de-veres e responsabilidades entre os municípios, estados e o gover-no federal.

“O seminário tem como obje-tivo debater um novo pacto fede-rativo, visando garantir melhor atendimento em setores prioritá-rios como saúde, educação e se-gurança pública”, disse Vidigal.

Diretor da Vale diz que pó preto não faz mal à saúdeDeputados da CPI endurecem e exigem presença do presidente

cAio DiAs

A Comissão Parlamentar de In-quérito (CPI) do Pó Preto, deixa marcada para a próxima quar-

ta-feira (22) a presença do presidente da Vale, Murilo Ferreira, para prestar esclarecimentos. O deputado estadual Gilsinho Lopes (PR) demonstrou insa-tisfação com a falta do executivo, que pediu para ser substituído por um di-retor. Com isso, o comparecimento de Murilo foi deliberado pela comissão.

A empresa foi a segunda a depor, primeiro foi a Arcelor Mittal, na últi-ma semana. Da Vale foram convo-cados para depor o diretor de peloti-zação Maurício Armando Max – que garantiu que o pó preto não faz mal à saúde – e o gerente de meio ambien-te, Romildo Fracalossi, além do pre-

sidente que não compareceu e teve como substituto, o diretor Marconi Tarbes.

Maurício Armando Max defende como importante medida, ações do Termo de Responsabilidade Ambien-tal (TCA) assinado em 2007 e conclu-ído em 2013. Investiu-se inicialmente R$ 700 milhões e com isso reduziu 33% na emissão de poeira. Depois mais R$ 100 milhões foram gastos e pretende-se reduzir mais 20% na emissão do pó.

Maurício ressalta: “A Vale não tem nenhum registro de funcionário que foi afastado por problemas com o convívio com o minério de ferro”. E afirma ainda que a poeira sedimen-tável, o pó preto, não causa proble-mas de saúde.

Romildo Fracalossi falou da impor-tância das medidas, como por exem-plo, a cobertura verde no Complexo de Tubarão; a substituição de óleos por gás natural, como fonte de ener-gia; aplicação de polímero, que evita emissão de poeira quando o minério é manejado; além do uso Wind Fence, uma barreira que evita que o pó saia

da mineradora. O deputado estadual Euclério

Sampaio (PMDB) rebate o diretor e diz que muitas pessoas são vítimas do pó preto e questiona o sentimen-to dos dirigentes. Já Erick Musso (PP) duvida da veracidade do resultado das pesquisas ambientais realizadas

tendo em vista que os clientes são o IE-MA, quem fiscaliza, e Vale, a empresa que polui.

A sessão teve quase quatro horas de duração. A próxima empresa a ser ouvida será a Samarco, na próxima quarta-feira (22), na Assembleia Le-gislativa do Espírito Santo.

o diretor maurício armando max disse que não há registro de afasta-mento de funcionários da empresa por convívio com o minério de ferro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Page 6: Leia a edição desta sexta-feira (17) na íntegra

amar é o bichoana paula bonelli | [email protected]

Crochê animalO crochê está na moda e, em Jacaraípe, uma artesã tem seguido essa tendência. É com o artesanato que Brigitte Sco�foni consegue uma renda extra para ajudar a cuidar das dezenas de peludinhos que abriga. As peças são exclusivas e feitas manualmente. São sapatinhos e botinhas de bebê, toucas, caminhos de mesa, porta panos de prato e outros itens de decoração. As peças são feitas com linha de algodão. O preço varia de R$ 20 a R$ 30. A artista também investe na produção de tapetes e vestidos usando o tricô. Encomendas podem ser feitas pelo 9 9797-7576.

P6 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 |

geral

Abandonada Gente, essa linda mocinha foi

abandonada nas ruas de Manoel Plaza, na Serra. Aparentemente dócil, provavelmente tem um pro-blema no olho direito, está muito magra. Ela precisa de resgate ur-gente. Será que tem um cantinho na sua casa para ela? Ela fi ca próxi-ma ao Terminal de Carapina.

CovardiaA cada dia que se passa, percebe-

mos o tamanho da maldade do ser humano. Um cachorro resgatado pe-la protetora Cris Serqueira Mayorga foi brutalmente espancado, teve um de seus olhos arrancados e seu mem-bro sexual mutilado. O nome dele é Pablo, está internado na Climev, em Jardim Camburi – Vitória. Quem pu-der ajudar no tratamento, qualquer valor é bem vindo. Doações podem ser feitas direto na clínica ou no Bra-desco - AG. 0998-9 - C/C: 0640046-9 - Cristiane da S. Cerqueira.

Pegadinhas de serrano sob risco no You Tube clArice PolTroNieri

O canal de pegadinhas MixRey-nold, do morador de Laranjei-ras Reynold Romão, é sucesso

no YouTube . São mais de 312 mil ins-critos e uma média de 5 milhões de visualizações por mês. Apesar disso, o canal corre risco de sair do ar por con-ta de denúncias de alguns internautas que julgaram impróprio o conteúdo exibido.

A maior parte das pegadinhas são ousadas, polêmicas e muito engraçadas. São feitas nas ruas da Serra e de outras cidades da Gran-de Vitória. E podem ter desagra-dado alguns. Pela política do You-Tube, quando um vídeo recebe três strikes (denúncias)em seis meses, o canal é removido. No início de abril o MixReynold teve dois vídeos de-nunciados, sendo que um deles fo-ra publicado em 2013 e teve mais de 10 milhões de visualizações, e o outro, publicado neste mês, teve 1 milhão.

yotube. Reynold Romão (de preto) com sua equipe Pedro Panetto e Andrey Alves que ajudam na produção das pegadinhas

FOTO: FÁBIO BARCELOS

“Acredito que tem muita gente que não está satisfeita com o cresci-mento do canal. Vejo muitos vídeos com conteúdo impróprio no YouTu-be que não são excluídos ”, desabafa Reynold.

Já prevendo um desfecho ruim, Reynold optou por criar o MixRey-nold II. Os vídeos mais recentes es-tão sendo postados nele, que já tem quase 50 mil inscritos. Enquanto is-so, ele deixou o MixReynold na gela-deira para evitar um terceiro strike e a exclusão.

“Estou tentado remover os stri-kes do primeiro canal, mas não é fácil já que a avaliação do YouTube é feita automaticamente”, conta.

No segundo canal, muitos fãs deixam seu apoio ao ator. “Um dos melhores canais do youtube!! Espe-ro que não aconteça nada de ruim nesse novo canal”, frisa Wilson Darkcrow.

O internauta Lucas Man é outro que deu moral: “Não deixe que ou-tras pessoas interfi ram no seu so-

nho com opinião ou críticas nega-tivas”.

TAXADO DE DOiDOReynold criou o primeiro canal

em 2010 e as pessoas o taxaram de doido na época. Nesse período ele era camelô e deixou o canal de lado, mas não parou de estudar teatro. “Só quando decidi focar no que re-almente queria e encontrei parcei-ros o canal deslanchou”, conclui.

Labrador para adoçãoUm labrador está para adoção.

É animal adulto, macho, tem sete anos e está vacinado e vermifuga-do. Faz uso contínuo de medica-ção: tem displasia coxofemoral. Interessados podem entrar em contato com Thatiana Marques pelo 9975-2168.

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geral | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P7

Page 8: Leia a edição desta sexta-feira (17) na íntegra

P8 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | geral

Fonte: www.portaltemponovo.com.br . | Pesquisa realizada entre 13/04/2015 e 16/04/2015 com 234 votantes

sim não não optaram

92% 1%7 %

você está sendo afetado pela fumaça das turfas?

enquete portal tn

COMUNICADOAFORT INDÚSTRIA DE PLASTICOS LTDA, CNPJ 17.289.826/0001-15, torna público que REQUEREU da SEMMA através do processo n° 61174/2010 a Licença Municipal Regularização (LMAR) para atividade de fabricação de material plástico para usos industriais, situada na Rua 6 E, Qd. 14 – E, Galpão III Bairro Civit II - Serra/ES.

COMUNICADO“RECREIO DAS LARANJEIRAS CONDOMÍNIO CLUBE”, torna público que Obteve da SEMMA – Serra/ES, através do processo 101407/2011, Licença: LMO nº 106/2012, para Condomínio Residencial Vertical , localizado na Rua Herman Stern, 371, Colina de Laranjeiras, Serra/ES.

Governo pode adiar Faça Fácil na SerraclArice PolTroNieri

As obras já começaram, mas a inauguração da central Faça Fácil da Serra pode não sair

no 2º semestre deste ano conforme estava programado. É que o Governo do estado disse, através da assessoria de imprensa, que irá reavaliar o con-trato e prazos.

A Central é uma Parceria Público Privada que viabiliza a instalação de vários órgãos para atendimento à população num único lugar: Polícia Civil, Detran, Secretaria da Fazen-da, Cesan, Ceturb, Junta Comercial e Procon; Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (antiga DRT) e Correios; Secretarias da Prefeitura da Municipal da Serra, Sine, Banes-

Estrutura ficará ao lado do Terminal de Laranjeiras e contarácom diversos órgãos e concessionárias de serviços públicos

tes, Escelsa, entre outros.O custo da obra é estimado em

R$ 29 milhões. A Concessionária Fa-ça Fácil Cidadão S/A é a responsável e vai arcar com as despesas da cons-trução.

Quando o prédio estiver pronto e os atendimentos começarem, a con-cessionária receberá do Governo do Estado. O representante do Faça Fá-cil, Elias Ivar, explica como funciona.

“Nesse tipo de contrato, a empresa arca com o custo da obra, de R$ 29 mi-lhões, e dos equipamentos necessá-rios para estruturar os atendimentos. O Governo só começa a pagar quando iniciar o funcionamento do Faça Fácil”, detalha.

Contudo, a concessionária terá direito a administrar a Central Fa-

ça Fácil Cidadão por doze anos, re-cebendo do Governo, durante esse período, por cada atendimento re-alizado ao cidadão. A previsão é que cinco mil atendimentos sejam feitos diariamente.

VAlOr POr ATENDiMENTOAo final do primeiro mês de funcio-

namento, são contabilizados os aten-dimentos e o Governo faz o repasse à empresa. Elias não revelou quanto deverá receber por cada atendimen-to. E a assessoria do Governo do es-tado também não, mas acrescentou que o estado está reavaliando o con-trato.

Haverá trabalhadores privados da concessionária e servidores dos ór-gãos públicos atuando no local.

Morador vai decidir onde município deve gastarcoNceição NAscimeNTo

Comunidades de quatro regiões do Serra já têm assembleias regio-nais agendadas para definir quais obras do município são prioritárias em seus bairros. As assembleias fa-zem parte do Orçamento Participa-tivo que foi retomado na última se-mana pelo município.

A primeira delas será na próxima quinta (23), às 19h, na Igreja Reis Ma-gos, em Nova Almeida, e vai abran-ger os bairros da região Praia III. Na sequência, dia 28 de abril, é a da re-gião Anchieta, também às 19h, na Escola Manoel Carlos de Miranda, no bairro José de Anchieta.

Há outras seis regiões que ainda não tiveram suas reuniões agenda-das pela Prefeitura e a expectativa é de que isso aconteça nos próximos dias. “As assembleias regionais pa-ra escolha de obras e serviços se-rão concluídas até o final de maio” adiantou a secretária de Planeja-mento Estratégico da Serra, Laurie-te Caneva.

Lauriete acrescentou que o Or-çamento Participativo deve seguir o critério de prioridades seguindo esta ordem: drenagem e pavimen-tação (em ruas com até 80% de

ocupação); obras paralisadas, saú-de, educação e habitação.

OrçAMENTO PArTiCiPATiVOO Orçamento Participativo

foi instituído em 1998, com a lei 1788/1994 e, desde então, foram in-vestidos mais de R$ 800 milhões em obras, tendo sido concluídas aproxi-madamente 700 e outras 46 estão em andamento. Desde 2009 ele deixou de ser discutido.

as obras já começaram e a previsão era que a população da Serra já pudesse ter acesso aos serviços no segundo semestre

FOTO: FÁBIO BARCELOS

pavimentação está entre as prioridades do orçamento

FOTO: DIVULGAÇÃO PMS

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geral | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P9

Trechos da Norte x Sul vão ganhar radares

Os motoristas que transitam pela avenida Norte Sul, uma das princi-pais vias da Serra, terão de ficar aten-tos. É que foi anunciada a instalação de radares na via. A velocidade má-xima ainda não foi divulgada, mas não deve ultrapassar os 60km/h, já que este é o limite da via.

Já há três pontos definidos para receber o equipamento: no cruza-mento com a avenida Brigadeiro Eduardo Gomes – que dá acesso à ArcelorMittal Tubarão, em Jar-dim Limoeiro; outro no cruzamen-to com a João Palácios, em Eurico Sales, próximo ao shopping Mes-tre Álvaro.

O terceiro seria no cruzamento da Norte-Sul com Avenida Civit, próximo ao Terminal de Laranjei-ras. Outros trechos também rece-berão os equipamentos. Tanto que está prevista para a próxima quin-

ta (23) uma reunião entre represen-tantes da prefeitura da Serra e do Departamento de Estradas de Ro-dagem (DER-ES) para selecionar novos trechos.

ViziNhASEm Vitória estão previstos ra-

dares nas avenidas Fernando Fer-rari, Reta da Penha, Leitão da Sil-va, Dante Michellini, César Hilal, entre outras.

Em Vila Velha, os equipamen-tos deverão ser instalados no en-contro das avenidas Luciano das Neves com Champagnat, Antônio Ataíde com Henrique Moscoso e Gil Veloso com Champagnat.

Em Cariacica, as avenidas Leste-Oeste, Expedito Garcia e Vale do Rio Doce deverão ser contempladas. As informações são da assessoria de im-prensa do Governo do estado.

Carapina Grande pena para acessar Br 101 de carroAyANNe KAroliNe

Quem precisa sair de Carapina Grande para a pista lateral da BR 101 está encontrando

dificuldades, principalmente nos horários de pico. Um semáforo bem próximo à saída do bairro e o conges-tionamento que se forma no trecho são os gargalos para os moradores, que querem mudanças na rodovia para solucionar o problema. A rei-vindicação gerou até um documento com pedido de alteração no trafego, enviado à concessionária Eco 101.

O vereador Rodrigo Caldeira (SDD), que também é morador do bairro, ex-plica que o grande problema está na saída ao lado da financeira Dacasa. Há um semáforo logo à frente e, quan-do o mesmo fecha, os carros ficam pa-rados em frente à saída. “Se tiver en-

garrafamento na BR, os motoristas do bairro não conseguem sair. A alterna-tiva é dar uma enorme volta pelo bair-ro André Carloni”, conta.

Caldeira afirmou que por volta das 7h e das 17h o engarrafamento chega a mais de 200 metros e, para entrar na BR, os motoristas precisam colocar o carro na frente dos outros, gerando risco de acidentes e conflitos. “O trân-sito dentro do bairro fica caótico tam-bém”, reclama.

O pintor industrial Edvaldo dos Santos Sena mora no bairro e conta que cada carro chega a levar mais de cinco minutos para conseguir entrar na 101. “Tem anos que só recebemos promessas. A situação está insupor-tável”, desabafa.

PEDiDO à ECO 101 De acordo com os moradores, a

solução seria a alteração do semáfo-ro, para antes da saída do bairro (no sentido Serra – Vitória), e mudanças nas vias transversais.

O vereador Rodrigo Caldeira acres-centou que já há um retorno pronto feito pelo município na altura do PA de Carapina para que fosse modifica-da a posição do semáfaro, num proje-to que teria o aval do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trans-porte (DNIT) antes ainda da conces-são da via à Eco 101.

A Eco 101 informou, através da as-sessoria de imprensa, que aguarda o encaminhamento do ofício para o início dos estudos de viabilidade do projeto, conforme acordado com o vereador no dia 23 de março. Já Cal-deira afirmou que o documento foi enviado na última terça-feira, dia 14 de abril.

moradores em frente à saída do bairro: pedido de alteração em semáforo e cruzamento na BR à concessionária Eco 101

FOTO: FÁBIOBARCELOS

um dos equipamentos ficará em Jardim Limoeiro, próximo a Arcelor

FOTO: FÁBIO BARCELOS

Dinheiro da Chico Prego só para serranosSe depender da Câmara da Serra,

a partir de agora apenas moradores do município podem ser beneficia-dos com recursos da lei de incentivo à cultura, a Chico Prego. Projeto de lei 51/2014, aprovado na sessão des-ta quarta-feira (15), altera a redação da lei 2204/99, de incentivo cultural, acrescentado o artigo 5º ao parágra-fo 6º.

Com isso, é preciso ser comprova-damente morador da Serra pelo pe-ríodo mínimo de dois anos para re-ceber os benefícios da lei. A matéria agora segue para análise do prefeito Audifax Barcelos (PSB), que poderá vetá-la ou sancioná-la.

De acordo com o autor da propos-ta aprovada, Nacib Haddad (PDT), a ideia é contemplar artistas locais, que

eram prejudicados com a proposta anterior. “Muitos artistas do municí-pio não conseguiam ter seus projetos aprovados, enquanto moradores de outras cidades, e até outros estados, eram beneficiados com os recursos da lei. Em outras cidades capixabas, leis semelhantes são destinadas ape-nas aos seus moradores”, argumenta vereador.

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P10 | TN | SERRA (ES),17 a 24 de abril de 2015 | geral

riscos no cruzamento entre Chácara Parreiral e limoeiroANA PAulA boNelli

O trecho da Rodovia ES 010 en-tre Jardim Limoeiro e Chácara Parreiral tem sido alvo de re-

clamações de motoristas, motociclis-tas, pedestres e moradores que tran-sitam na região.

O problema está no cruzamento lo-calizado na altura do Posto Arara Azul, num trecho conhecido como ‘Reta dos Motéis’, entre a rodovia e as ruas An-tônio Francisco Vecchi e Basílio da Ga-ma. Ali a sinalização é precária.

A situação perdura há anos e le-va os motoristas que vêm das ruas laterais a fazerem manobras arris-cadas para atravessarem a ES 010, colocando em risco não só os que estão nos veículos, mas também os pedestres.

“Não dá para saber o que pode fazer. Faltam placas para mostrar aos motoristas o que é proibido e o que é permitido. Eu que sou de fo-ra fiquei totalmente perdido”, diz o turista mineiro Altair Gomes Paiva, que veio passar férias na Serra.

Para Eduardo Saly, o trecho é con-

fuso e perigoso. “Tem motoristas que inclusive fazem retorno dentro do posto de gasolina. Aquele cruza-mento é uma bagunça, como acon-tece com outros trevos em Vila Velha e Vitória. Parece que foi mal projeta-do”, acrescenta.

O motociclista Cristiano Pereira também reclama do trecho. “O sinal fecha para os todos os lados e é neste momento que os motoristas aprovei-tam para dar um show de imprudên-cia. É um trecho muito perigoso, e o risco de atropelamento e acidentes é muito alto”.

Moradores vizinhos dizem que os acidentes no local são frequentes, alguns com vítimas fatais.

PrOMESSAResponsável pelo cruzamento, o

Departamento de Estradas de Ro-dagem (DER-ES) informa que recen-temente realizou uma revitalização de sinalização no trecho, mas que uma equipe irá ao ponto específico para avaliar a implantação de placa, alertando sobre a proibição da con-versão feita por alguns motoristas. flaGrante. Carro cruza irregularmente a ES 010 na última terça-feira (15): situação que gera riscos permanentes na rodovia

FOTO: FÁBO BARCELOS

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geral | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P11

Empresáriasinvestem em comida saudável

alimentação saudÁvel. A moradora de Barcelona, Samira Turra, investiu na Saladeira LeveMix Delivery e está vendendo de 15 a 20 saladas por dia

FOTO: FÁBIO BARCELOS

clArice PolTroNieri

refeições saudáveis entregues na porta de casa ou do traba-lho. Foi de olho no público que

procura esse serviço que duas empre-endedoras da Serra trouxeram para cá as “marmitas” saudáveis, ramo que cresce a cada dia nas grandes cidades brasileiras.

Nesse tipo de prato, a base é a diversi-dade de saladas, acompanhada de um carboidrato (macarrão ou torradinhas) e uma proteína (um tipo de carne).

A moradora de Colina de Laranjei-ras, Janaína Carrareto, é jornalista e iniciou o negócio há cerca de 20 dias para ter uma renda extra. “Comecei fazendo saladas para as amigas do condomínio, a demanda foi aumen-tando e criei o Pote da Jana. Hoje atendo a região da grande Laranjei-ras”, relata.

Janaína vende as saladas em um pote de vidro, com capacidade para 500ml. “Nos EUA eles usam o vidro para conservar a salada da semana, mas eu aconselho o consumo em até 24h”, narra a empreendedora que tem produção diária e fornece cerca de 15 potes por dia.

Os pedidos das saladas são feitos até às 17h para preparação no dia se-

guinte. As opções são divulgadas por semana no Facebook Pote da Jana e os pedidos pelo telefone 9 9282-9137.

EM BArCElONAOutro empreendimento do ramo é

o Saladeira LeveMix Delivery, da mo-radora de Barcelona Samira Turra, que trabalha com festas e também quis complementar a renda. Samira fornece salada para o almoço, sucos e salada de frutas.

“Estava em busca de uma alimen-tação mais saudável e em conversa com amigas, tive a ideia de oferecer entrega de refeições saudáveis. Co-mecei há umas três semanas e tenho vendido entre 15 e 20 saladas por dia. Minhas refeições vêm em uma mar-mita com capacidade para 1.125ml e o molho é separado”, conta.

No Facebook o cliente vê as opções do dia e monta seu prato. “O hambúr-guer funcional faz muito sucesso en-tre as carnes. É uma carne magra com mistura de chia e vários temperos que eu mesma faço. O público tem gosta-do muito, principalmente pela opção de montar sua salada”, finaliza.

O cardápio pode ser conferido no face e os pedidos feitos de 2ª à 6ª, das 8h às 11h, pelos telefones 3064-3208; 9 9733-0654.

A moda é a marmita de salada e na Serra existem duas deliciosas opções: uma em Colina de Laranjeiras e outra em Barcelona

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P12 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 |

cultura e lazer

ANA PAulA boNelli

“A arte é uma forma de me expressar! Quando de-senho estou em um mo-

mento de tranquilidade, esqueço de toda negatividade que há em minha volta”. É com esse sentimento que o desenhista Thiago Henrique Souza Cardoso D’Esquivel, de 23 anos, man-da ver em seus desenhos realistas fei-tos a lápis, arte mais conhecida como grafite.

Thiago desenha rostos de cele-bridades nacionais e internacionais. Dentre os famosos já grafitados pelo artista estão Morgan Freeman, John-ny Depp, Angelina Jolie e Michael Ja-ckson.

O artista, que é morador de Nova Carapina I, não ganha a vida com seus

Jovem serrano ‘arrebenta’ nos desenhos com grafite Thiago Henrique D’esquivel sonha em viver da arte, mas por enquanto ganha a vida trabalhando como açougueiro

desenhos, apesar desse ser seu sonho. Thiago trabalha num supermercado como açougueiro e começou a dese-nhar aos doze anos.

“Estava cursando o 5º ano do ensi-no fundamental, quando conheci um amigo de meu irmão que desenhava muito bem. Ele me deu um desenho feito por ele, cheguei em casa e fiquei admirando os traços do desenho, e foi então que surgiu o meu interesse pela arte”, conta.

Daí para frente Thiago iniciou seus primeiros traços. “Comecei por dese-nhos mais simples de anime e man-gá... Não eram tão bons! Cheguei a ficar anos sem desenhar, mas com o incentivo de amigos e familiares eu continuei até chegar ao desenho re-alista”.

Thiago é autodidata e chegou a

procurar um curso para aperfeiçoar sua técnica. “Mas não encontrei! En-tão tive que pesquisar e praticar mui-to para adquirir conhecimento”.

Entre os grandes nomes que ins-piram o artista serrano está o ídolo Charles Laveso. “Sou fã do trabalho dele e sonho em desenhar no mesmo nível”.

Quem quiser encomendar dese-nhos, o artista aceita pedidos. Os va-lores variam de acordo com a imagem e tamanho escolhido pelo cliente. O contato pode feito pelo telefone 9 9620-5489.

o artista mostra os desenhos de Michael Jackson e do personagem Jack Sparrow

FOTO: FÁBIO BARCELOS

Sertanejo universitário em boateA dupla sertaneja Jean e Juliano

embarca no dia 21 de abril para uma turnê na Europa.

Os músicos se apresentam em Tos-cana e em Roma, na Itália. Antes de re-tornarem ao Brasil, eles passam tam-bém pela Espanha e Portugal.

A despedida dos cantores será nes-ta sexta-feira (17), na boate Usina Club, em Laranjeiras.

Os apaixonados pela música ser-taneja também têm uma programa-ção garantida no sábado (18). Quem

comanda a festa é a dupla Donato & Eduardo, que irá tocar grandes suces-sos. Recentemente, os músicos lança-ram o novo DVD com participação de Gino & Geno.

Para a festa ficar ainda mais ani-mada, a casa noturna preparou uma promoção de chopp na sexta-feira. No bar anexo à boate, a bebida será vendida a R$1,50 das 21h30 às 23h30. Ingressos: R$ 20 (feminino)/ R$ 30 (masculino). Informações pelo telefo-ne 99911-4044.

jean e juliano. A despedida será na boate antes de partir para a Europa

Golaço bar. Será na sexta-feira (17) e as atrações da noite são os grupos Samba Sim, com participação especial de Juninho Thybau e Gabrielzinho do Irajá. Os intervalos serão animados pelo DJ Malini. Os ingressos femini-nos custam R$ 5 e masculino R$ 10. O som começa a rolar a partir das 22h.

RODA DE SAMBA EM JARDIMLIMOEIRO

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cultura e lazer | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P13

clArice PolTroNieri

Quem disse que dia de dançar é só no fim de semana? Toda terça-feira, das 19h30 às 22h,

acontece o Clube da Gafieira no Sho-pping MontSerrat, em Laranjeiras, no espaço que fica ao lado da praça de alimentação, no 3º piso.

O encontro acontece há cerca de um ano e a cada dia atrai mais pes-soas. Lá é possível dançar forró, vane-rão, samba, bolero, soltinho e zouk, e o melhor de tudo: tem parceiro para quem está só.

O evento é uma parceria do Studio de Dança Dayse Ferreira com o sho-pping e o DJ Herzog, que comanda o som. Os monitores da escola ficam à disposição para dançar com quem não tem par. Não tem que pagar nada é só chegar a arrastar o pé.

“Começamos a parceria no meio do ano passado e a procura por aulas aumentou bastante. Além de nossos alunos e monitores, participam pes-soas que estão se distraindo no sho-

Terça-feira é dia de dançarde graça em laranjeirasO encontro do Clube da Gafieira acontece no Shopping MontSerrat no terceiro piso a partir das 19 horas

pping e até mesmo alunos de outras academias de dança”, relata Dayse Ferreira, proprietária do estúdio.

Jomara de Oliveira, moradora de Laranjeiras, já fez aula de dança de salão em Jacaraípe e hoje não perde um encontro. “Não faço mais aula, mas não perco um encontro. Às ve-zes também vou a eventos em Vitó-ria e Vila Velha”, conta.

Outro frequentador assíduo é Gil-son Abe, também de Laranjeiras, que costuma vir com a esposa.

“Fazemos aula há doze anos jun-

tos, atualmente na Dayse, e viemos pra cá quase toda terça. Hoje (07) ela ficou em casa, pois estava muito can-sada”, relata.

Zilmar Guidine, moradora de Coli-na, parou com as aulas há dois anos, mas também descobriu o evento. “Sempre que posso venho, pois sei que vou dançar um pouco”, diz.

A dança, além de ser uma ativida-de física que consome de 300 a 1000 calorias por dia, dependendo da mo-dalidade, faz bem para a mente e de-senvolve o ritmo.

Gafieira . A monitora Sionara dançando com Jonas na sacada do MontSerrat

FOTO: CLARICE POLTRONIERI

salão e forróclube da boa convivência: Laran-jeiras – 3065-4036; 99957-2343:

hantony ricardo: Jardim Limoeiro e Laranjeiras – 99913-0595; 99268-7059.

studio de dança dayse ferreira: Laranjeiras – 3068-4798; 99730-7664.

zumba e forróarte e dança estúdio: Morada de Laranjeiras – 3011-5072; 99605-2498.

academia millenium: Parque Resi-dencial Laranjeiras – 3328-5431.

academia rs sport: Parque Residen-cial Laranjeiras – 4102-2773.

SAIBA ONDE APRENDER A DANçAR

Peça com atrizes globais em VitóriaAs atrizes Andréa Beltrão, Malu

Galli e Mariana Lima desembarcam em Vitória neste final de semana pa-ra apresentar a peça ‘Nômades’.

O espetáculo será apresentado no Teatro da Ufes, em Vitória, na sexta-feira (17) e sábado (18) às 21h e domin-go (19) às 18h.

No palco, a história sobre a perda inesperada de uma amiga, que redi-mensiona a vida de três mulheres. To-da a ressaca moral e luto são desbra-vados nos 80 minutos em cena.

As atrizes se deslocam até o univer-so dos artistas mais heterogêneos pa-ra contextualizar a história e cantam alguns sucessos de Donna Summer, Robert Smith, Maria Bethânia, Amy Winehouse, Tom Jobim, Kurt Kobain, Jennifer Beals, Michael Jackson.

A peça faz parte do 7º Circuito Ba-nescard de Teatro e os ingressos já são vendidos na bilheteria do teatro (das 15 às 20h) e no site ingresso.com. Clien-tes Banescard têm direito a 50% de desconto no valor da entrada inteira.

teatro. As atrizes Andréa Beltrão, Malu Galli e Mariana Lima são as estrelas

sexta-feira (17), a cantora serrana Viviane Miranda estará no Spetto Gourmetem Morada de Laranjeiras, a partir das 19h soltando a voz com seu repertório regado a música popular brasileira. Já no sábado, é a vez do Bar Brasil, em Solar das La-ranjeiras, receber a cantora. No dia 24, Viviane toca no Reciclagem Bar, em Jardim Camburi e no sábado (25), no Camarote Vip, em Morada de Laranjeiras.

VIVIANE MIRANDAos músicos Artur Nogueira e Romário Lyrio da banda AR3 estarão se apre-sentando no Camarote Espaço Vip, em Morada de Laranjeiras, neste sábado (18), a partir das 20h30. No repertório, música variada que vai desde a MPB ao reggae e ao pop rock nacional e internacional. Canções de bandas como Skank, Cidade Negra e até Pink Floyd estão presentes no show.Já na sexta-feira, a atração do Camarote é Gustavo Luppi e Banda a partir das 20h.

MúSICA VARIADA

NO BArziNhO

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P14 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | cultura e lazer

cidade ativa fábio [email protected]

Novidade no pedaço

Bom churrasco, boa música! Império da Picanha promete ser um novo ponto de encontro para quem gosta de saborear um churrascão com música ao vivo. A inauguração terá uma Jam Session com várias atrações da música capixaba a partir das 18h, no dia 20 de abril, na véspera do feriado. O novo empreendimento fi ca ao lado da praça de Morada de Laranjeiras, bairro que está se tor-nando referência em bares e restaurantes do município. O Império da Picanha terá música ao vivo de quarta a domin-go. O endereço é rua Copacabana, 14, Morada de Laranjeiras. Informa-ções 98135-4512.

o empresÁrio Francisco Borghi com sua equipe do Café Meridiano, Angela Leal, Waschinton Magesky e Simone Boussoni em recente evento no município

cerimonial steffens. José Francisco, José Inácio, Ildo Ste�fen e Dalmon Fernandes no primeiro dia da Feinbares

o chef Adalberto Silva, atual campeão em esculturas em frutas e verduras, visitando nossa cidade.

““A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”(abraham lincoln)

belezuras. Dayana Sousa com a amiga Islirley Matos curtindo a noite na Boate Usina.

Nova direçãoO Rancho Serra Azul, em Jacara-

ípe, está sob nova direção. E como pontapé inicial o local fi cará aberto neste sábado, domingo, segunda e terça com moda de viola de Pau-linho de Minas, das 12 às 17h. Além disso, o local oferecerá comida ca-seira no fogão a lenha.

trocando alianças. O casal Bruna Wotkosky e Junior Borges ofi cializaram a união no dia 11 de abril. Felicidades aos pombinhos!

9 aninhos. Maria Luiza festejando aniversário ao lado dos pais Alessandro e Magda.

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geral | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P15

Fibrasa FIBRASA S/ACNPJ :04.221.067/0001-07

RELATORIO DA ADMINISTRAÇAO - Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Fibrasa S/A, submete à apreciação dos Senhores, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia, com o Parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014. Serra/ES, 07 de abril de 2015.

BALANÇOS PATRIMONIAIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (Valores expressos em reais)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Valores expressos em reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 4.004.268 818.212

Contas a receber de clientes 5 16.933.596 12.921.787

Estoques 6 5.308.624 6.018.595

Tributos a recuperar 442.475 778.892

Tributos diferidos 7 291.856 364.585

Adiantamento a fornecedores 270.568 211.800

Despesas do exercício seguinte 71.770 65.730

Partes relacionadas 8 534.835 48.852

Outros créditos 64.318 126.929

Total do ativo circulante 27.922.310 21.355.382

Nota 2014 2013

Receita operacional bruta 81.652.802 78.594.067

Devoluções e abatimentos (1.456.385) (5.702.741)

Impostos e contribuições (22.564.686) (20.595.346)

Receitas de incentivos fiscais 11 4.867.260 4.216.924

(19.153.811) (22.081.163)

Receita operacional líquida 62.498.991 56.512.904

Custo dos produtos vendidos (45.531.638) (39.121.346)

Lucro bruto 16.967.353 17.391.558

Receitas (Despesas) operacionais

Despesas de vendas (5.444.524) (4.702.839)

Despesas gerais e administrativas (7.283.213) (5.819.304)

Outras receitas (despesas) operacionais 17.369 (1.002.049)

(12.710.368) (11.524.192)

Lucro operacional antes do resultado financeiro

4.256.985 5.867.366

Receitas financeiras 12 1.002.079 449.445

Despesas financeiras 12 (2.641.284) (2.063.380)

(1.639.205) (1.613.935)

Lucrooperacional antesdo imposto de renda e contribuição social

2.617.780 4.253.431

Imposto de renda e contribuição social - diferidos

7 (591.722) (32.305)

Lucro líquido do exercício 2.026.058 4.221.126

Quantidade de ações / quotas 12.953.290 12.953.290

Lucro por ação / quota do capital social 0,16 0,33

Não circulante

Realizável a longo prazo

Tributos diferidos 7 2.075.219 2.594.024

Depósitos Judiciais 38.459 30.973

2.113.678 2.624.997

Imobilizado 9 22.578.559 21.221.650

Intangível 68.895 104.761

Total do ativo não circulante 24.761.132 23.951.408

Total do ativo 52.683.442 45.306.790

Nota 2014 2013

Passivo e patrimônio líquido

Circulante

Fornecedores 5.235.521 3.409.170

Empréstimos e financiamentos 10 10.220.220 8.113.008

Obrigações sociais 1.181.933 1.169.501

Obrigações tributárias 744.597 525.085

Partes relacionadas 8 - 37.273

Outras contas a pagar

509.952

469.795

Total do passivo circulante

17.892.223

13.723.832

Não circulante

Empréstimos e financiamentos

10

15.123.182

13.940.980

Tributos diferidos

7

189.359

189.359

Total do passivo não circulante

15.312.541

14.130.339

Patrimônio líquido

11

Capital social

12.953.290

12.953.290

Reserva de incentivos fiscais

6.525.388

4.499.329

Total do patrimônio líquido

19.478.678

17.452.619

Total do passivo e patrimônio líquido

52.683.442

45.306.790

Capital

social

Reserva de

incentivos fiscais

Adiantamento para futuro

aumento de capital

Lucrosacumulados Total

Saldos em 31 de dezembro

de 2012

12.953.290

278.204

4.740.000

- 17.971.494

Devolução do

adiantamento

para futuro aumento

de capital

(4.740.000)

(4.740.000)Lucro líquido do

exercício

4.221.126 4.221.126Formação

de

reserva

para incentivos

fiscais

4.221.126

(4.221.126) -

Saldos em 31

de dezembro

de 2013

12.953.290

4.499.330

-

- 17.452.620

Lucro líquido

do exercício

2.026.058 2.026.058Formação

de

reserva para

incentivos fiscais

2.026.058

(2.026.058) -

Saldos em 31

de dezembro

de 2014 12.953.290

6.525.388

- - 19.478.678

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P16 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | geral

Fibrasa FIBRASA S/ACNPJ :04.221.067/0001-07

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

(Valores expressos em reais)2014 2013

Atividades operacionais

Lucro líquido do exercício 2.026.058 4.221.126

Ajustes para conciliar o lucro do exercício ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciação e amortização 1.990.981 1.209.484

Encargos financeiros 2.588.963 1.744.241

Baixas de ativo imobilizado e intangíveis 53.224 2.435.146

Imposto de renda e contribuição social diferidos 591.534 32.305

7.250.760 9.642.302

Redução (Aumento) nas contas do ativo

Contas a receber de clientes (4.011.808) (2.234.538)

Estoques 709.970 (2.081.272)

Tributos a recuperar 336.418 (281.182)

Adiantamento a fornecedores (58.768) 294.205

Outras contas do ativo (436.898) 879.349

(3.461.086) (3.423.438)

Aumento (Redução) nas contas do passivo

Fornecedores 1.826.351 (560.441)

Obrigações tributárias 219.512 (241.732)

Obrigações trabalhistas 12.432 99.414

Outras obrigações 2.883 (31.964)

2.061.178 (734.723)

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 5.850.852 5.484.141

Atividades de investimento

Aquisições de imobilizado (3.360.757) (4.683.997)

Aquisições de intangível (4.491) (29.702)

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (3.365.248) (4.713.699)

Atividades de financiamento

Captações de empréstimos e financiamentos 11.193.365 10.509.152

Pagamentos de empréstimos e financiamentos (10.492.913) (7.949.790)

Adiantamento para futuro aumento de capital - (4.740.000)

Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de financiamento

700.452 (2.180.638)

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 3.186.056 (1.410.196)

Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 818.212 2.228.408

Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 4.004.268 818.212

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 3.186.056 (1.410.196)

1. Contexto operacionalA Fibrasa S.A. é uma sociedade por ações de capital fechado, e tem como objeto

social a fabricação de embalagens plásticas e industriais, destinadas principalmente às indústrias de alimentos no mercado nacional.

No mês de junho de 2014 houve a transformação da sociedade de quotas de res-ponsabilidade limitada para sociedade por ações. Desta forma, a Fibrasa Sudeste Ltda. denomina-se, atualmente, Fibrasa S.A.

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras da empresa foram elaboradas e estão sendo apre-

sentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância às disposições contidas na legislação societária brasileira e nos pro -nunciamentos, orientações e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pro -nunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da empresa, e foram preparadas com base no custo histórico, exceto quando indica-do de outra forma.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC requer que a Administração da empresa faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, os resultados reais podem divergir das respectivas estimativas. Estimativas e premissas com relação ao futuro são revistas de maneira sistemática pela empresa e são baseadas na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas. Revisões com relação a estimativas contá -beissão reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quais-quer períodos futuros afetados.

As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsa-bilidade da Administração da empresa, cuja autorização para sua conclusão ocorreu em 21 de janeiro de 2015.

As operações da empresa são continuadas. Portanto, não há operação desconti-nuada cujos valores precisem ser segregados para apresentação destacada na de-monstração do resultado do exercício.

3. Principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis adotadas pela empresa nessas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

3.1.Moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional pelas taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os ga-nhos ou perdas cambiais oriundos da conversão de moeda estrangeira são reconhe-cidos no resultado.

3.2. Instrumentos financeiros3.2.1 Ativos financeiros não derivativos: A empresa reconhece os recebíveis ini -

cialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a empresa se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A empresa deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratu -ais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a empresa transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ati -vo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela empresa nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.

3.2.2 Passivos financeiros não derivativos: A empresa reconhece passivos finan-ceiros inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos finan-ceiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a empresa se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A empresa baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.A empresa tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: emprés-timos e financiamentos, limite de cheque especial bancário, fornecedores e outra contas a pagar.

3.3. Caixa e equivalentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insigni -ficante de mudança de valor.

3.4.Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa. Uma provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída quando existe uma evidência objetiva de que a empresa não receberá todos os valores devidos de acordo com as condições originais das contas a receber.

3.5. Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de re-alização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação de estoque “custo médio ponderado” e o valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado menos custos para concluir e vender.

O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende maté-rias-primas, mão de obra direta, embalagens, outros custos diretos e os respectivos gastos indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal).

3.6. Imobilizado: Os itens do imobilizado são avaliados pelo custo histórico de

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Fibrasa FIBRASA S/ACNPJ :04.221.067/0001-07

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 (Valores expressos em reais)

aquisição, menos a depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para que o item específico tenha o uso pretendido.

Reparos e manutenções, incluindo o custo das peças de reposição, somente são ativados quando for provável que os gastos proporcionem futuros benefícios econômicos para a empresa. Caso contrário, são contabilizados como despesas do exercício, quando incorridos.

A depreciação é reconhecida de modo a alocar o custo dos ativos menos os seus valores residuais ao longo de suas vidas úteis estimadas, utilizando-se o método linear. As taxas anuais de depreciação estão demonstradas na nota9.

3.7. Empréstimos e financiamentos: As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo do empréstimo ou financiamento de tal forma que na data do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido. Os juros são incluídos em despesas financeiras.

3.8. Fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subse-quentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva.

3.9. Provisões: As provisões são reconhecidas quando a empresa tem uma obrigação presente ou não forma-lizada como resultado de eventos passados; quando é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e quando o valor possa ser estimado com segurança.

3.10. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos: O imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base no lucro real tributável, às alíquotas estabelecidas respectivamente, nos ter -mos da legislação fiscal vigente.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre os prejuízos fiscais e base nega-tiva da contribuição social e apresentados no circulante e não circulante conforme sua natureza e expectativa de realização. O valor contábil do imposto de renda e da contribuição social diferidos ativos são avaliados anual -mente e uma provisão para desvalorização é estabelecida quando o valor contábil não pode ser recuperado com o lucro tributável.

3.11. Demais ativos, passivos circulantes e não circulantes: Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da empresa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a empresa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja re -querido para liquidá-lo nofuturo.

3.12. Segregação entre circulante e não circulante: As operações ativas e passivas com vencimentos inferiores a 360 dias estão registradas no circulante e as com prazos superiores no não circulante.

3.13. Resultado das operações: É apurado pelo regime contábil de competência de exercícios para a apropria -ção de receitas, custos e as despesas correspondentes. As receitas de vendas de mercadorias são reconhecidas quando há transferência dos riscos inerentes ao comprador pelos seus valores brutos, deduzidas de devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas. As despesas e custos são reconhecidos quando há a redução de um ativo ou registro de um passivo, e podem ser razoavelmente mensurados.

3.14. Demonstrações do fluxo de caixa: As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto.

5. Imobilizado

a) Composição do saldo

2014 2013

Taxa anual Custo corrigidoDepreciação acumulada Líquido Líquido

Instalações 9 a 50% 180.785 (51.642) 129.143 145.022

Máquinas e equipamentos 4 a 20% 24.329.829 (7.330.387) 16.999.442 17.479.873

Hardware 14 a 50% 226.165 (114.070) 112.095 105.396

Veículos 20 a 25% 21.994 (6.361) 15.633 19.802

Móveis e utensílios 10% 325.622 (83.363) 242.259 234.111

Ferramentas 10% 40.100 (8.206) 31.894 18.775

Benfeitorias em propriedade de terceiros

4% 4.386.813 (531.407) 3.855.406 1.146.878

Imobilizado em andamento 30.567 - 30.567 2.071.793

Adiantamento a fornecedor 1.162.120 - 1.162.120 -

30.703.995 (8.125.436) 22.578.559 21.221.650

b) Movimentação do custo histórico no exercício de 2014

Saldos iniciais

Adições Baixas Transf. Saldos Finais

Instalações 180.785 - - - 180.785

Máquinas e equipamentos

23.117.724 582.022 (39.744) 669.827 24.329.829

Hardware 204.425 32.684 (10.944) - 226.165

Veículos 21.994 - - - 21.994

Móveis e utensílios 287.634 40.523 (2.535) - 325.622

Ferramentas 21.233 18.867 - - 40.100

Benfeitoria em propr.de terceiro

1.490.873 - - 2.895.940 4.386.813

Imobilizado em andamento

2.071.794 1.524.540 -

(3.565.767)30.567

Adiantamento a Fornecedor

- 1.162.120 - - 1.162.120

27.396.462 3.360.756 (53.223) - 30.703.995

c) Movimentação da depreciação acumulada no exercício de 2014

Saldos iniciais Adições Baixas Saldos Finais

Instalações (35.763) (15.879) - (51.642)

Máquinas e equipamentos

(5.637.852) (1.705.465) 12.930 (7.330.387)

Hardware (99.030) (20.526) 5.486 (114.070)

Veículos (2.192) (4.169) - (6.361)

Móveis e utensílios

(53.523) (31.060) 1.220 (83.363)

Ferramentas (2.457) (5.749) - (8.206)

Benfeitoria em propriedade de terceiro

(343.995) (187.412) - (531.407)

(6.174.812) (1.970.260) 19.636 (8.125.436)

Em 2013 a Administração da empresa contratou especialistas para determi -nação da nova vida útil remanescente dos bens do ativo imobilizado. Os efeitos desta nova avaliação estão imputados no resultado a partir de 1º de janeiro de 2013.A Administração da empresa optou em não imputar custo atribuído aos bens do ativo imobilizado.

6. Empréstimos e financiamentos

4.

Estoques

2014

2013

Produtos acabados 432.730 1.048.572 Produtos em processo

1.413.600

1.476.808

Embalagens

223.724

273.852

Matéria prima

1.189.173

1.373.122

Materiais de almoxarifado

2.049.397

1.846.241

5.308.624

6.018.595

Page 18: Leia a edição desta sexta-feira (17) na íntegra

P18 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | geral

Fibrasa FIBRASA S/ACNPJ :04.221.067/0001-07

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 (Valores expressos em reais)

Modalidade Valor Status

Capital Giro 14.942.466 Permite liquidação antecipada com

redução proporcional dos juros

Importações 2.187.766 Permite liquidação antecipada com redução proporcional dos juros

Finame 4.394.235 Permite liquidação ant. c/ cobrança de 2% sobre o saldo devedor

Financiamentos obras 2.829.638 O banco se reserva ao direito de,

a seu juízo, recusar e receber pagamento antecipado.

Cartão BNDES 230.191 Contrato omisso

Compror 759.106 Permite liquidação antecipada com redução proporcional dos juros

25.343.402

Em garantia dos empréstimos de capital de giro foram entregues títulos emcaução.

Em garantia dos financiamentos (Finame) estão os próprios bens na modalidade de alienação fiduciária.

7. Patrimônio líquido

a) Capital social: O capital social no valor de R$ 12.953.290 é dividido em 12.953.290 ações com valor nominal de R$ 1,00 cada.

b) Reserva de incentivos fiscais: A formação da reserva de incentivos fiscais ocorre pela destinação da par-cela do lucro líquido decorrente de subvenções governamentais para investimento - conforme possibilita a legislação societária vigente.As subvenções governamentais da empresa estão relacionadas ao crédito pre -sumido de 7% sobre as operações interestaduais. Este benefício está inserido no RICMS – Decreto 1.090-R artigo 530 LR, que instituiu o programa COMPETE /ES.

No ano de 2014 os benefícios fiscais estaduais perfizeram o montante de R$ 4.867.260 (R$ 4.216.924)

8. Resultado financeiro

9. Incorporação da controladora: Em 31 de dezembro de 2014 ocorreu a incorpo-ração da controladora Fibrasa Nordeste S/A. As atividades operacionais da Fibrasa Nordeste serão desenvolvidas, a partir de 01 de janeiro de 2015, em uma unidade fil -ial da Fibrasa S.A.Os efeitos contábeis, desta incorporação, não estão refletidos nesta demonstração individual.

Sergio Souza Rogério de Castro – Diretor Presidente – Leonardo Souza Rogerio de Castro - Diretor Administrativo Financeiro Stael Luchi Brunow – Contadora CRC ES 11.749/0-8 “S” PE

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos administradores e quotistas da Fibrasa S.A. - Serra – Espírito SantoExaminamos as demonstrações financeiras da Fibrasa S.A., que compreendem o

balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da empresa é responsável pela elaboração e adequada apresen-

tação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para per -mitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, inde -pendentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi-

nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de dis-torção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a aval -iação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acredita-mos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem ressalvas

Opinião sobre as demonstrações financeirasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam ade-

quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fibrasa S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos: Incorporação da controladoraConforme mencionado na nota explicativa 17, em 31 de dezembro de 2014 ocorreu

a incorporação da controladora Fibrasa Nordeste S/A, pela controlada Fibrasa S.A. As atividades operacionais da Fibrasa Nordeste serão desenvolvidas, a partir de 01 de janeiro de 2015, em uma unidade filial da Fibrasa S.A

Joinville - SC, 21 de janeiro de 2015.

MOORE STEPHENS METRI AUDITORES S/SCRC SC 001489/0-8José Alexandre SimãoContador CRC SC 025.191/O-8

Vencível

Modalidade

Juros

Até

2014

2013

Capital de giro

0,08% a.m.+CDI até 0,22% a.m.+CDI

Out/18

14.942.466

12.639.445

Importações

0,25% a.m.+ CDI

Out/16

2.187.766

3.373.677

Finame

2,5% a.a. (pré) até 8,7% a.a.+ TJLP

Ago/24

4.394.235

4.911.428

Financiamentos Obra

6,5%a.a + TJLP

Fev/20

2.829.638

-

Cartão BNDES

10,27% a.a. até 12,95% a.a.

Dez/16

230.191

489.563

Compror

0,20% a.m. + CDI

Jan/15

759.106

639.875

25.343.402

22.053.988

Passivo circulante

10.220.220

8.113.008

2014 2013

Receitas financeiras Juros recebidos

670.003

306.818 Descontos obtidos

116.470

32.882 Rendimento

de

aplicação financeira

203.354

106.279

Variação cambial ativa

11.525

-

Outras receitas financeiras

727

3.466

1.002.079

449.445 Despesas financeiras

Juros com empréstimos de giro

(1.582.206)

(887.508)

Juros e comissões sobre financiamentos

(802.842)

(790.955)

Juros sobre impostos e duplicatas

(1.346)

(6.506)

Descontos financeiros

(66.634)

(114.824)

Despesas comissões bancárias

(42.816)

(59.796)

IOF

(143.567)

(124.450)

Variação cambial passiva

(1.873)

(79.341)

(2.641.284)

(2.063.380)

Resultado financeiro

(1.639.205)

(1.613.935)

Passivo não circulante

15.123.182

13.940.980

25.343.402

22.053.988

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Serra tem alternativa contra falta de águaAyANNe KAroliNe

Em meio à crise da água vivida na Serra e no estado, uma possí-vel alternativa para abastecimen-to do município ainda não está nos planos da Prefeitura e Cesan. Tra-ta-se da bacia do rio Jacaraípe, que está 100% dentro do município e engloba as lagoas Juara e Jacu-ném, totalizando 220 km² de área de drenagem. Mas um especia-lista aponta que essas águas têm potencial para ajudar no abaste-cimento.

O Relatório de Impacto Am-biental (Rima) da dragagem do rio Jacaraípe pedido pelo municí-pio já traz a informação de que a vazão da bacia chega a 1,8 mil li-tros por segundo, volume que se-ria suficiente para abastecer mais da metade da população da Serra. Nesse mesmo Rima há também indicação de que a qualidade das águas da bacia ainda é boa em al-guns pontos.

Do departamento de Engenha-ria Ambiental da Ufes, professor Antônio Sérgio Ferreira Mendon-ça, foi responsável por outro estu-do sobre a bacia. E ele garante que há potencial para ajudar no abas-

tecimento da Serra. “Inclusive, a Lagoa Jacuném já serviu para essa finalidade, há alguns anos. O ser-viço foi interrompido devido à de-gradação que sofreu com o tempo por conta do lançamento de esgo-to”, conta.

DiFiCulDADEApesar de representar uma alter-

nativa, há alguns pontos que preci-sam ser considerados, como uma pesquisa mais detalhada sobre a qualidade e a quantidade de água disponível.

Outra observação é sobre a pe-netração de água salgada, já que o mar fica próximo ao rio. “Ás vezes te-mos a formação de cunhas salinas, que são águas salgadas embaixo da água doce. Nesse caso, é mui-to caro o processo para separar e a captação teria que ser longe desses pontos”, explica.

Já a Cesan informou que não está em pauta o uso da bacia. A asses-soria de imprensa da empresa não disse o porquê e nem se isso está em plano futuro.

A Prefeitura da Serra também afirmou que ainda não há planos para usar essas águas no abasteci-mento.

geral | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P19

Meio ambiente

Canal e reforço de bombeiros contra incêndio das turfas bruNo lyrA

O município escavou um canal para levar água do valão de José de Anchieta II até o foco

de incêndio nas turfas, que se estende há mais de dois meses e está prejudi-cando a saúde respiratória de milha-res de pessoas.

Segundo o secretário municipal de Serviços, Samuel Dias, a ação já come-çou a dar resultado. Já a proposta de represar o Canal dos Escravos, prin-cipal curso d’água da região, que foi aventada durante a semana, por en-quanto não vai acontecer.

“Estamos avaliando a eficiência da primeira ação. Represar o Canal dos Escravos é uma ação mais complexa que pode ter consequências negati-vas, então é algo que precisa de uma

análise mais profunda”, explica. Além da ação do município que ce-

deu as máquinas e quatro carros-pi-pa, o combate recebeu o reforço de mais 60 homens do Corpo de Bom-beiros, que trabalham em grupos de 30 por turno.

Segundo o comandante da 3ª Cia, Capitão Thompson, são alunos dos cursos de sargento e soldado da cor-poração. Há também mais dois car-ros-pipas do Corpo de Bombeiros, que junto com os quatro da prefeitu-ra, captam água numa estação de es-goto em Vitória para usar no local.

Os Bombeiros não descartaram ação criminosa e a presidente da Câ-mara de Vereadores, Neidia Maura (sem partido), disse que iria oficiar a Polícia Civil para que investigue a de-núncia.

CArVÃOPara o agrônomo e técnico da Se-

cretaria de Meio Ambiente de Vitó-ria, Fernando Pratti, o barramento e a construção de canais para direcionar os cursos d’água locais aos focos é a solução.

Isto porque as turfas são forma-das pela decomposição da vegetação de terrenos alagados que ao longo de milhares de anos se acumula no solo. É como uma camada de carvão, cuja profundidade é variável.

“Em situações normais essa ca-mada fica úmida. Mas as ocupações indevidas, drenagem dos alagados e degradação dos córregos, redu-ziram a umidade natural da região nas últimas décadas, que agora pio-rou muito por conta da estiagem”, explica.

o desvio das águas de um valão até os focos do incêncio foi feito pela Prefeitura da Serra na última quarta-feira (15)

FOTO: DIVULGAÇÃO/PMS

a laGoa jacunem é uma das grandes reservas de água da cidade

FOTO: ARQUIVO TN/BRUNO LYRA

Fumaça castiga saúde de moradoresEnquanto o incêndio não é extin-

to, a saúde respiratória dos morado-res dos bairros mais próximos vai se deteriorando.

É o caso do morador de José de An-chieta, Judson Oliveira. Ele disse que acordou com o nariz sangrando e com muito tosse “Por conta dessa fumaça fui parar no hospital” relata.

Moradora de Pitanga, Chrisley Vieira, disse que ficou internada na última segunda (13) por causa de ton-tura e falta de ar.

O secretário de Saúde da Serra, Luiz

Carlos Reblin, disse que aumentou em 10% o atendimento no Pronto Aten-dimento de Carapina e Serra-sede em março.

Número que ele diz se repetir nas Unidades de Saúde dos bairros mais próximos. Mas garantiu que há es-trutura para atender o aumento da demanda.

PrOTESTOJá os moradores de José de Anchie-

ta preparam manifestação no sábado (18), às 9h30.

COMUNICADOMARCOS MARTINS SIPOLATTI, CPF nº 364.507.407-44, torna público que RECEBEU da SEMMA a Licença Municipal de Regularização – LMR nº 33/2015, para a atividade de “Instalação de pátio de estocagem, armazém ou depósito para cargas gerais, sem atividade de manutenção [...], incluindo terraplenagem.”, situado na Rua Holdercim, Lotes 08 e 09, Quadra V, CIVIT II, Serra-ES.

internada. Chrisley Vieira teve tontura e falta de ar na segunda (13)

FOTO: DIVULGAÇÃO

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P20 | TN | SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 |

indústria investe em economia de águaAyANNe KAroliNe

Entre os setores atingidos pela crise econômica vivida pelo país, o industrial é um dos que mais

sofre. Sua produção, por exemplo, apresentou queda de 0,4% em feve-reiro no Espírito Santo, número que foi bem maior no país. Setores como o metalmecânico e a construção têm sofrido baixas constantes.

Com altos gastos em energia e água, por exemplo, o tempo é de eco-nomizar. Só na Serra são mais de três mil indústrias, responsáveis por cerca de 40 mil empregos diretos, nesta si-tuação. Dados do setor apontam que mais de 50% delas já contam com pro-jetos inovadores de redução de des-perdício e reutilização de recursos.

A economia do empresário Romá-rio José Correa de Araújo, que tem uma indústria de reciclagem na Ser-ra, foi de 80%. A implantação de uma estação de reuso de água, que trata a

água do processo produtivo e devolve ao mesmo, foi complementada com a construção de uma cisterna para cap-tação de água da chuva, com capaci-dade para 630 mil litros de água.

“É positivo o retorno e vale a pe-na instalar projetos que auxiliem no maior racionamento possível. Faze-mos isso desde a instalação da indús-tria, seja relacionado à energia, água ou outros fatores que geram custos”, afirma Araújo.

A empresa Andaluz é outro exem-plo. Atuante na fabricação de com-ponentes metálicos e plásticos para distribuição e controle de energia elé-trica, ao invés de utilizar água de trata-mento da Cesan, retira o recurso atra-vés de poços.

Reuso de água através de captação de chuvas e até do mar, além de pro-jetos que pretendem usar painéis so-lares e capacitores elétricos estão na lista de prioridade das empresas. O vi-ce-presidente institucional da Findes

Conforme dados da Findes, metade das cerca de três mil plantas industriais no município desenvolve projetos para poupar água

o Gerente de manutenção dirceu soares júnior: a Viminas garante que, desde 2008, 98% da água é reutilizada no processo industrial

FOTO: DIVULGAÇÃO

em Serra, José Carlos Zanotelli, des-taca que essas medidas podem ge-rar economia de até 50% no caso dos recursos hídricos, e 20% na energia.

Segundo Zanotelli, algumas in-dústrias buscam parcerias com tec-nologia da China para instalar siste-mas que economizem no consumo de energia elétrica, como as placas solares. “O que o empresário gasta em investimento inovador, pode re-cuperar em cerca de quatro a seis me-ses com a redução dos custos”, revela Zanotelli.

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Do salgado a fornecedor de 2,4 mil refeições por mês ThiAgo Albuquerque

A ideia inicial era vender salgados fritos e assados em Laranjeiras. Mas acabou evoluindo para o forneci-mento de 2,4 mil refeições por mês, tanto em marmitas quanto em pra-tos feitos. A experiência é da Salga-dos da Penha, empresa montada pelo jovem empreendedor Adenis Rodrigues de Sá, de 24 anos.

Adenis é estudante de sistema de informação, mas resolveu apostar no segmento de alimentação, que considera menos vulnerável à crise financeira que afeta o país.

“Comecei a vender salgado, mas não estava dando lucro. Então pas-sei a fornecer marmita para entrega e a servir o famoso PF (prato-feito) no local. O resultado foi ótimo e hoje vendo cerca de 100 refeições diárias.

Já os salgados, passei a produzir apenas por encomenda”, observa.

Adenis conta que inicialmen-te ele queria abrir o negócio no bairro Novo Horizonte, mas no-tou que Laranjeiras tem um fluxo muito maior de pessoas. “Lojistas e funcionários são o público alvo. Investi inicialmente R$ 20 mil. Ho-je tenho quatro funcionários e fiz contratos fixos com empresas pa-ra fornecimento de alimentação” detalha.

A meta inicial foi conquistada pe-lo empresário que busca continuar fidelizando seus clientes. A próxima meta de Adenis é transferir seu res-taurante para um espaço maior.

O restaurante Salgados da Pe-nha fica na rua Euclides da Cunha. Mais informações nos telefones 3099-9888 e 99835-4725.

| SERRA (ES), 17 a 24 de abril de 2015 | TN | P21

economiaCIDADE EMPREENDEDORA

o casal empreendedor Érica Machado Schneider e Adenis Rodrigues de Sá

FOTO: FÁBIO BARCELOS

AyANNe KAroliNe

O ano de 2015 começou mexen-do no bolso do consumidor e não foi por causa do tradicio-

nal reajuste do salário mínimo. Inclu-sive, a elevação da base salarial não foi suficiente para suprir aumentos como os da energia, gasolina e ope-rações de crédito. Com reajustes pro-gramados até dezembro, a palavra de ordem para os próximos meses é prudência.

A professora Ketiner Souza e o ma-rido, moradores de Jacaraípe, preten-diam comprar um carro até dezem-bro, mas estão desanimados com o atual cenário. Com aumento do com-bustível e impostos, o momento é de poupar para emergências. “Estamos tentando economizar para não en-trar no vermelho, mas o carro ainda não saiu dos planos”, conta.

O presidente do Conselho Regio-nal de Economia (Corecon-ES), Edu-ardo Araújo, alerta que é preciso evitar contratar novas dívidas e em-préstimos, por causa da elevação na taxa de juros básico da economia. Ele explica que o custo dos empréstimos está maior. Além disso, o Governo Fe-deral também elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que significa maior punição para quem deseja fazer empréstimos. “Para quem já possui uma dívida contra-tada no cartão de crédito ou che-que especial, orientamos trocar por dívidas que possuem taxas de juros menores. Por exemplo, contratar um empréstimo consignado para quitar dívidas do cartão e do cheque espe-cial”, aconselha.

E para quem ainda não fez o orça-mento familiar, é hora de reunir os integrantes da família para fazer o planejamento.

A ação é de extrema utilidade pa-ra conhecer as fontes de receitas e despesas familiares.

O presidente do Corecon-ES re-comenda que haja um esforço pa-ra consiga mensalmente uma eco-nomia de 20% a 30% em relação ao que recebe.

“Se a família não consegue au-mentar suas fontes de receita, con-seguindo um trabalho extra, a única alternativa para alcançar essa meta

é reduzindo despesas. Por exemplo, uma família com renda familiar de R$ 5 mil, deveria poupar mensal-mente pelo menos de R$ 1 mil ou R$ 1,5 mil por mês”, alerta.

Araújo chama a atenção para a necessidade de poupar na atualida-de e diz que essa motivação é ainda maior em 2015 e 2016. Com cresci-mento econômico negativo, a taxa de desemprego deve subir este ano e as pessoas devem estar prepara-das para quaisquer imprevistos.

“Essas economias também servi-rão para enfrentar imprevistos tam-bém de saúde e outros”.

Ficar bonita custará mais caroAté o final do ano outros reajus-

tes devem pesar no bolso dos ser-ranos. Quem não abre mão da be-leza e de comprar cosméticos, por exemplo, vai sentir um impacto de 12% no valor de produtos como rí-mel, sombra, batons e até esmaltes. O aumento será a partir de maio e

foi anunciado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

Já quem gosta de comprar pro-duto importado vai sofrer com as alíquotas do imposto de importa-ção, que avançarão de 9,25% para

11,75%. O objetivo é compensar a decisão do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) que excluiu o ICMS das im-portações.

No que se refere ao Governo Esta-dual, já há uma informação pública de que o Governo não fará aumen-tos.

cosméticos. Pâmela Fernandes e Lorraine Balmant não dispensam os produtos de beleza, mas sugerem pesquisa e opção por marcas econômicas

FOTO: FÁBIO BARCELOS

A ordem é ser prudente nahora de gastar

COMUNICADOWDLP - LOCAÇÃO DE ESPAÇO EIRELI CNPJ: 18.740.895/0001-66 torna público que está requerendo da SEMMA a Licença LAR para as atividades serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas; aluguel de imóveis próprios; bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas na Localidade Rodovia Gov. Mario Covas, SN – Carapina Centro de Eventos Jardim Carapina, Município da Serra – ES.

COMUNICADOVitoria Stone Indústria e Comércio S/A, inscrita no CNPJ de no 00.338.678/0001-89, torna público que ESTÁ RECEBENDO da SEMMA a LMA no 001/2015, para atividade de Galpão para armazenamento de placas de mármore e granito; na localidade de Rua Atalydes Moreira de Souza, s/no, Lotes 11 e 12, Civit I – Serra/ES.

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comunidadePRONTO, FLAGREIEnvie suas sugestões pelos canais (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

que cheiro é esse? Em Jardim Atlântico (Jacaraípe), o morador Rainer Bon-zano reclama que um esgoto a céu aberto está tirando o apetite dos morado-res. Segundo ele, o esgoto está há mais de seis meses no local. A Secretaria de Meio Ambiente da Serra notifi cou o proprietário e deu um prazo de cinco dias para que o empreendimento gerador faça a ligação à rede coletora.

@ Participe com suas reclamações, �lagrantes ou denúncias

(27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

ponto da insolação. Moradores de Nova Almeida estão reclamando que a prefeitura retirou os abrigos de ônibus para substitui-los por novos. Enquanto isso, os populares têm que esperar o ônibus sob sol. Segundo a prefeitura, os abrigos serão instala-dos até o fi nal deste mês.

calçada do entulho. Já em Feu Rosa, uma moradora que se identifi -cou como Dulcineia, reclama que na Rua dos Eucaliptos alguns populares estão jogando lixos e entulhos nas calçadas. Segundo ela, até animais mortos foram jogados no local. A equipe da Secretaria de Serviços da Serra estará no local no sábado (18) efetuando a limpeza.

esconderijo no mato . Tam-bém em Jacaraípe, mas no bairro São Francisco, moradores reclamam de um matagal que se formou na Rua Santa Maria. Populares temem que o local passe a servir de escon-derijo para bandidos. A prefeitura informou que uma equipe da Secretaria de Serviços da Serra está atuando no bairro.

cuidado onde pisa. Márcio Loss, morador de Alterosas, reclama de um bueiro que está oferecendo risco para populares da região. Segundo Márcio, o local oferece risco há mais de três meses. A prefeitura informou que uma equipe da Secretaria de Serviços vai ao local para substituir a tampa.

Superlotação no Transcol em Nova AlmeidaMoradores de Nova Almeida en-

frentam diariamente o desconforto de ônibus lotados na linha 806, que atende a nove comunidades interli-gando-as ao Terminal de Jacaraípe. Os coletivos, divididos em dois senti-dos, A e B, são alvo de reclamações por estarem constantemente lotados.

O morador Jacson Gomes da Silva, explica que com a divisão da linha, a demanda cresceu. “E o tempo de es-pera nos pontos aumentou, o que provoca mais gente nos coletivos”, ex-plicou.

Já Saulo Alves Nascimento ponde-rou. “A frequência fora do horário de pico é regular, mas muito difícil no horário de pico. Os ônibus passam lo-tados por todas as comunidades, e a linha não consegue atender à deman-da”, detalhou.

Segundo o diretor de Planejamen-to da Companhia de Transportes Ur-

banho. Quando os veículos passam, o esgoto é borrifado sobre outros car-ros, motocilistas, ciclistas e pedestres que diariamente circulam no trecho

FOTO: FÁBIO BARCELOS

banos da Grande Vitória (Ceturb-GV), José Carlos Moreira, no momento não há previsão para aumentar a frota da linha 806.

“Um dos termômetros para que se-jam feitos ajustes entre a oferta e a de-manda nas linhas é o monitoramento feito por fi scais; outro é a manifesta-ção das associações de moradores. No caso de Nova Almeida, o último pedi-do feito foi pela divisão em linhas A e B”, argumentou.

liNhA 806Em dias úteis, a linha 806 que liga

as comunidades de Nova Almeida ao Terminal de Jacaraípe, transporta aproximadamente cinco mil mora-dores, em 53 viagens/dia. O interva-lo entre os ônibus no horário de pico é de 7 minutos e fora desse horário é de 10 minutos. As informações são da Ceturb.

Esgoto vazando na Norte Sul é rotina em Colina de laranjeirascoNceição NAscimeNTo

Além do trânsito, motoristas que trafegam pela Rodovia Norte e Sul, entre Barcelona e

Laranjeiras, precisam fi car atentos a um esgoto que invade a pista, poden-do provocar transtornos e até aciden-tes. A água, imunda e fétida, desce do bairro Colina de Laranjeiras, mas não tem vazão na rodovia e acaba por pressionar a rede e tomar a pista, no trevo que dá acesso ao bairro.

“Constantemente está vazando. Os carros têm que passar pela água con-taminada, e o cheiro não é nada agra-dável. Não sei o motivo do vazamento, mas às vezes para de vazar e depois re-torna”, disse Marco Aurélio, morador de Colina de Laranjeiras.

Sérgio Carvalho, também mora-dor de Colina, disse que o mau cheiro é insuportável. “Quando está cheio, o odor é muito forte e existe o risco de contaminação. O problema tem sido mais frequente nas últimas sema-nas”, conta.

A situação tem incomodado quem passa pela região. O presidente da As-sociação de Moradores de Colina de Laranjeiras, Adriano Cordeiro, busca

junto aos órgãos competentes que o serviço seja refeito. Ele disse que um engenheiro da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) ex-plicou o motivo do vazamento. “O es-goto é proveniente de toda a região, compreendendo ainda o Terminal de Laranjeiras. Aquele bueiro é a parte mais baixa da rede e às vezes entope e invade a pista”, contou.

A Assessoria de Comunicação da

Concessionária de Saneamento Serra Ambiental, responsável por obras de esgotamento sanitário no município, disse que uma equipe técnica realiza estudos sobre a rede local e na próxi-ma semana irá reconstruir a rede de esgoto, evitando novos rompimentos e transbordos. Informou ainda que faz manutenção preventiva de rede e pede que os moradores liguem para o 115 caso identifi quem problemas.

sofrimento dos passageiros que dependem do Transcol na região

FOTO: ARQUIVO TN

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esportebrilho das estrelasthiaGo albuquerque | [email protected]

Messi e CR7 juntos?A UEFA junto a uma empresa de marketing

pretende unir os dois maiores jogadores do mundo. Seria a primeira vez que os dois esta-riam lado a lado. A UEFA teria a intenção de ver um amistoso entre o Norte (astros das ligas da Inglaterra, Alemanha e Rússia, entre outras) e Sul (Espanha, França e Itália, por exemplo).

Alemão paulista?Segundo o Gazzeta dello Sport,

o tricolor paulista estaria pronto para fazer uma oferta por Miroslav Klose, de 36 anos, que atualmente joga na Lazio. A briga para contar com os gols do atacante seria com times da Liga Americana e Campe-onato Alemão.

Estaduais llNo campeonato Carioca os jo-

gos de ida ferveram. Flamengo x Vasco fi caram no 0x0. Já na outra partida, o Fluminense venceu por 2x1 o Botafogo. Jogos de volta acontecem nos dias 18 e 19. Fla-mengo tem vantagem do empate e o Fluminense também.

Esquiva nelesO serrano Esquiva Falcão con-

quistou sua oitava vitória em oito lutas no boxe profi ssional na noite do último sábado (11), no Texas. A mais recente vitória foi em cima do americano Omar Rojas por 60 a 54, em decisão unânime dos três juízes do combate.

ThiAgo Albuquerque

Guarde este nome. Alan Vitória. Ele está entre os vinte melho-res nadadores do mundo e é

o terceiro melhor do Brasil. É mora-dor de Colina de Laranjeiras, tem 29 anos e está na cola de uma vaga para as Olimpíadas de 2016. O desejo do atleta é mais do que especial por ser uma competição que acontecerá em solo brasileiro.

Após conquistar um ouro durante o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, Alan segue fi rme e forte em busca de seu maior sonho. A medalha veio no

Estaduais lNo Paulista não teve ne-

nhuma surpresa. Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras venceram nas quartas-de-fi -nal, e vão se enfrentar nas semi. Santos x São Paulo e Corinthians x Palmeiras ambos no Domin-go. Em Minas, no jogo de ida da semifi nal Atlético/MG e Cruzeiro fi caram no 1x1.

Atleta da Serra se prepara de olho nas OlimpíadasAlan Vitória é o terceiro melhor da natação do Brasil e conquistou três medalhas, sendo uma de ouro, durante competição no Rio de Janeiro

revezamento 4x50 livre. Já a medalha de prata veio no revezamento 4x100 e o bronze nos 50 metros livres, onde fi cou atrás de Cesar Cielo.

Alan é atleta do Minas Tênis Clube e nada duas vezes por dia, controla a alimentação para manter o peso e faz musculação duas vezes por dia.

NÚMErOS DE AlANOs números no ranking de na-

dadores são importantes para Alan conseguir a tão sonhada vaga para as Olimpíadas. Para o sonho se tornar realidade, ele precisa ter bons resulta-dos na Seletiva que começa no fi nal

do ano e termina em abril de 2016.Em estaduais, o serrano tem 66

participações, com 38 ouros, 3 pratas e 4 bronzes. Já em competições nacio-nais, são 170 participações com 6 ou-ros, 9 pratas e 15 bronzes.

Em competições internacionais o nadador foi campeão dinamarquês e português, ambas conquistas nos 50 metros. Na última Copa do Mundo fi-cou em 5º nos 50 metros livre e no Mun-dialito, em Dohan, no Qatar, chegou a semifinal também nos 50 metros.

Também já defendeu as equipes do Botafogo e do Fluminense, do Rio de Janeiro.

Gel tenta se recuperar na Série BCom a 6ª rodada chegando, o Gel

Laranjeiras soma apenas uma vitória em cinco jogos. E o próximo desafi o do time serrano será neste sábado (18) contra o Doze no estádio Rober-tão, na Serra-sede, às 15h. No mesmo

di,a o Vilhavelhense recebe o Tupy-ES no Gil Bernardes, às 15h. No domingo, o Espírito Santo recebe o Esse no Sal-vador Costa, às 10h.

Na Série A, no hexagonal fi nal, terá uma rodada quente. O clássico entre

Rio Branco x Desportiva agita o Enge-nheiro Araripe às 16h. Logo após, às 15h, no Joaquim Calmon, o Linhares recebe o Atlético-ES. Já em Cachoei-ro, o Estrela recebe o Real Noroeste no Sumaré, às 16h.

o nadador Alan Vitória defende atualmente o Minas Clube, mas também já defendeu as equipes do Botafogo e Fluminense

FOTO: DIVULGAÇÃO

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