lei organica tres passos-rs - ok

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  • 7/25/2019 Lei Organica Tres Passos-RS - Ok

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    LEI ORGNICA

    LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE TRES PASSOS

    NS, REPRESENTANTES DO POVO TRS-PASSENSE,INCUMBIDOS DE ELABORAR A LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE

    ACORDO COM OS PODERES OUTORGADOS PELA CONSTITUIO DA REPBLICAFEDERATIVA DO BRASIL E PELA CONSTITUIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

    SUL, VOLTADOS PARA CONSTRUO DE UMA SOCIEDADE FUNDADA EMPRINCPIOS DA SOBERANIA POPULAR, DA LIBERDADE, DA IGUALDADE E DOEXERCCIO DA CIDADANIA, COM UNIDADE AUTNOMA POLTICA E

    ADMINISTRATIVAMENTE DO ESTADO FEDERADO DO RIO GRANDE DO SUL EELEVADOS VALORES DA TRADIO DO NOSSO POVO, PROMULGAMOS, SOB A

    PROTEO DE DEUS, ESTA LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE TRS PASSOS.

    TTULO IDOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1 O Municpio de Trs Passos, parte integrante da Repblica Federativado Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autnomo em tudo que

    respeite a seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgnica e demais leisque adotar, respeitados os princpios estabelecidos nas Constituies Federal e

    Estadual.

    TTULO IIDA ORGANIZAO DO MUNICPIO

    CAPTULO IDA ORGANIZAO POLTICO-ADMINISTRATIVA

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 2 So Poderes do Municpio, independentes e harmnicos entre si o

    Legislativo e o Executivo.

    Art. 3 So smbolos do Municpio a Bandeira, o Braso e o Hino,representativos de sua cultura e histria.

    SEO IIDA ORGANIZAO MUNICIPAL

    Art. 4 Ao Municpio compete prover tudo que concerne ao seu peculiarinteresse e ao bem estar de sua populao, cabendo-lhe privativamente, dentre

    outras, as seguintes atribuies:

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    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislao Federal e Estadual no que couber;

    III - elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a Legislao Estadual;

    V - elaborar o oramento anual e plurianual de investimentos;

    VI - instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar suas rendas;

    VII - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preos pblicos;

    VIII - dispor sobre a organizao e execuo dos servios locais;

    IX - dispor sobre a administrao, utilizao e alienao dos bens pblicos;

    X - organizar o quadro e estabelecer regime jurdico dos servidores pblicos;

    (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    XI - organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concesso ou permisso,os servios pblicos municipais;

    XII - executar, mediante a administrao direta, ou por via de licitao as obraspblicas locais;

    XIII - regular, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a fixao de cartazes e

    anncios, bem como a utilizao de quaisquer outros meios de publicidade epropaganda, nos locais sujeitos ao Poder de Polcia Municipal;

    XIV - instituir e regulamentar feiras-livres para venda de gneros de primeiranecessidade e produtos de pequena lavoura, fiscalizando a qualidade dos

    gneros, e no permitindo monoplios e atravessamentos;

    XV - dispor sobre o servio funerrio e cemitrios, administrando aqueles queforem pblicos e fiscalizando os pertencentes a associaes religiosas ou aosprivados;

    XVI - prestar assistncia mdico-hospitalar de pronto socorro, por seus prprios

    servios ou mediante convnio com instalaes pblicas ou particularesidneas;

    XVII - conceder subvenes aos estabelecimentos, associaes e instituies deutilidade pblica ou de beneficncia, se for de interesse pblico;

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    XVIII - desenvolver o ensino municipal;

    XIX - aferir pesos e medidas, observada a Legislao Federal pertinente;

    XX - quanto ordenao e fiscalizao de atividades econmicas:

    a) conceder licena ou autorizao para a abertura e funcionamento de

    estabelecimentos comerciais, industriais e similares, bem como fixar condiese horrios para funcionamento, observadas as prescries legais;

    b) exercer inspeo sobre estabelecimentos comerciais, industriais e similares,para neles impedir ou suspender os atos ou fatos que importem em prejuzo dasade, higiene, moralidade, segurana ou tranqilidade.

    XXI - dispor sobre o registro, vacinao e captura de animais na zona urbana,visando precipuamente a erradicao da raiva e outras molstias de quepossam ser portadores ou transmissores;

    XXII - quanto utilizao dos logradouros pblicos nas vias terrestres doMunicpio:

    a) conceder ou autorizar a explorao dos servios de transportes coletivos e de

    txis, fixando as tarifas respectivas e estabelecer o itinerrio e os pontos deparada dos transportes coletivos, bem como os locais de estacionamento de

    txis e demais veculos;b) demarcar e sinalizar as zonas de silncio;c) disciplinar os servios de carga e descarga e a tonelagem mxima permitida

    aos veculos que devem execut-los;d) sinalizar as vias urbanas e estradas municipais, bem como regulamentar e

    fiscalizar a sua utilizao;e) organizar, se necessrio, estaes rodovirias.

    XXIII - quanto aos bens constitutivos do patrimnio Municipal:

    a) adquiri-los, inclusive atravs de desapropriao por necessidade, utilidadepblica, ou por interesse social, observada a Legislao Federal pertinente;

    b) aceit-los, seja por doaes, legados ou heranas;c) administr-los, utiliz-los, alien-los e arrend-los.

    XXIV - quanto aos assuntos de urbanismo:

    a) disciplinar e ordenar o desenvolvimento urbano, inclusive estabelecendo aslimitaes urbansticas necessrias ao adequado desenvolvimento da vida

    comunitria;b) dispor sobre o zoneamento urbano, localizando os estabelecimentos pblicose particulares, industriais e outros;

    c) dispor sobre loteamento e arruamento em terrenos particulares, obedecida a

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    legislao Federal pertinente;d) dispor sobre o Cdigo de Edificaes ou de Obras do Municpio, incluindo nele

    regulamentao das construes, reparaes, demolies e quaisquer obras emgeral;e) abrir, desobstruir, limpar, iluminar, alargar, alinhar, irrigar, nivelar e emplacar

    as vias pblicas, bem como numerar os edifcios;f) providenciar a coleta, remoo e destino do lixo domiciliar;

    g) dispor sobre a esttica urbana e instituir a censura arquitetnica dasfachadas dos edifcios;

    h) pavimentar as vias pblicas;i) dispor sobre a construo, reparao e conservao de caladas, viadutos,pontes, pontilhes, bueiros, fontes, chafarizes e lavadouros, construo e

    conservao de jardins pblicos, ptios de recreio infantil e praas de esportes,

    construo de campos de pouso, com orientao tcnica da Unio e do Estado;j) dispor sobre a arborizao dos logradouros pblicos;h) providenciar sobre tudo o que for reclamado pela convenincia pblica,

    decoro e ordenamento das povoaes, respeitadas as prescries do PlanoDiretor de Desenvolvimento.

    XXV - dispor sobre o Plano Geral de Viao do Municpio, ajustando ao PlanoRodovirio do Estado, estudo, construo, reparao e conservao de suas

    estradas;

    XXVI - dispor sobre a concesso de licena para funcionamento de casas dediverso, espetculos, jogos permitidos, cafs e estabelecimentos congneres,localizando-os e exigindo que preencham as condies de ordem, segurana,

    higiene e moralidade;

    XXVII - estabelecer e impor penalidades por infraes das suas leis eregulamentos;

    XXVIII - dispor sobre o depsito e venda de animais e mercadorias apreendidasem decorrncia de transgresso de normas municipais;

    XXIX - realizar servios de interesse comum com outros Municpios ou com o

    Estado, mediante acordos, convnios ou consrcios;

    XXX - legislar sobre o horrio do comrcio.

    Pargrafo nico - Os planos de loteamento e arruamento a que se refere a

    alnea c do inciso XXIV deste artigo devero reservar reas destinadas a:

    a) vias de trfego e de passagem de canalizao pblica, de esgoto e de guaspluviais nos fundos de vales;b) passagem de canalizao pblica de esgotos e de guas pluviais, com largura

    mnima de 2 (dois) metros nos fundos de lotes, cujo desnvel seja superior a 1

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    (um) metro da frente ao fundo.c) zonas verdes e demais logradouros pblicos.

    Art. 5 de competncia administrativa comum do Municpio, da Unio e doEstado, observada a Lei Complementar Federal, o exerccio das seguintes

    medidas:

    I - zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas econservar o patrimnio pblico;

    II - zelar pela sade, higiene e segurana pblica;

    III - proteger documentos, obras e outros bens de valor histrico, artstico e

    cultural, os monumentos e paisagens naturais notveis;

    IV - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;

    V - preservar as florestas, a flora e a fauna;

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suasformas;

    VII - fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar;

    VIII - promover programas de construo de moradias e melhorias das condieshabitacionais e de saneamento bsico;

    IX - combater as causas da pobreza e os fatores da marginalizao, promovendo

    a integrao social dos setores desfavorecidos.

    Art. 6 Ao Municpio facultado convencionar com o Estado, a Unio ou com

    entidades particulares a prestao de servios de sua competncia privativa,quando lhe faltarem recursos tcnicos ou financeiros para a execuo do servio

    em padres adequados ou quando houver mtuo interesse para a celebrao doconvnio.

    Art. 7 Ao Municpio terminantemente proibido:

    I - utilizar ou permitir que seja utilizado, para propaganda poltico-partidria oupara fins estranhos administrao, qualquer dos bens ou servios municipais,

    ressalvadas as excees na legislao eleitoral;

    II - doar o direito real de uso de seus bens imveis, outorgar isenes fiscais oupermitir a remisso de dvidas sem interesse pblico manifesto, sob pena denulidade do ato;

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    III - criar distines entre brasileiros ou preferncias em favor de uma pessoa dedireito pblico interno;

    IV - recusar f aos documentos pblicos;

    V - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-las, embaraar-lhes oexerccio ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia

    ou aliana, ressalvada a colaborao de interesse pblico na forma e nos limitesda lei Federal, notadamente no setor educacional, assistencial e hospitalar;

    VI - estabelecer diferena tributria entre bens de qualquer natureza, em razode sua procedncia ou destino;

    VII - instituir ou aumentar tributo, sem que a lei o estabelea, ressalvados oscasos previstos na Constituio Federal;

    VIII - estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou mercadorias por meio detributos, ressalvada a cobrana de pedgio que se destina exclusivamente indenizao das despesas de construo, conservao e melhoria dos caminhos

    municipais;

    IX - instituir imposto sobre:

    a) o patrimnio, a renda ou os servios da Unio, do Estado e de outrosMunicpios,b) os templos de qualquer culto;

    c) o patrimnio, a renda ou os servios dos partidos polticos e de instrues deeducao ou de assistncia social, desde que suas rendas sejam aplicadas

    integralmente no Pas para os respectivos fins;d) o livro, o jornal e os peridicos, assim como o papel destinado suaimpresso.

    X - contrair emprstimo externo sem a aprovao do Senado Federal;

    XI - manter publicidade de atos, programas, obras, servios e campanhas de

    rgos pblicos que no tenham carter educativo, informativo ou de orientaosocial, assim como a publicidade da qual constem nomes, smbolos ou imagensque caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servios pblicos.

    Pargrafo nico - O disposto na alnea a do inciso IX deste artigo extensivo s

    autarquias, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servidores vinculadosas suas finalidades essenciais ou delas decorrente, no se estende aos servios

    pblicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da obrigao depagar impostos que incidir sobre o imvel objeto de promessa de compra evenda, bem como IPTU e ISS.

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    Art. 8 O Municpio de Trs Passos incentivar com prioridade:

    I - o desenvolvimento industrial, comercial e agrcola;

    II - o ensino fundamental que ser pblico e gratuito;

    III - o meio ambiente, disciplinado em Legislao ordinria;

    IV - a criao de conselhos comunitrios em bairros e distritos como rgosconsultivos;

    V - o saneamento bsico e a sade pblica;

    VI - a implantao de associaes privadas comunitrias, com o objetivo dodesenvolvimento agrcola;

    VII - a criao de reas de lazer e bem estar social;

    VIII - a erradicao do analfabetismo;

    IX - a instalao de servios essenciais do Poder Pblico nas Sedes Distritais.

    Art. 9 Os Conselhos Municipais, rgos consultivos e de cooperao do Poder

    Executivo, sero criados por lei ordinria e regulamentados por decreto emnmero ilimitado.(Redao acrescida pela Emenda Lei Orgnica n 01/1991)

    CAPTULO IIDA ADMINISTRAO PBLICA

    SEO IDOS BENS MUNICIPAIS

    Art. 10 Cabe ao Prefeito Municipal a administrao dos bens Municipais,

    respeitada a competncia da Cmara quanto queles empregados em seusservios.

    Art. 11 Todos os bens municipais devero ser cadastrados com a respectivaidentificao e de forma a permitir o permanente controle das responsabilidades

    por sua guarda, uso, conservao e restituio.

    Art. 12 O Municpio far levantamento geral de seu patrimnio medianteinventrio analtico, procedido em cada rgo, bem como o registro sinttico na

    contabilidade municipal.

    Pargrafo nico - Dever ser feita, anualmente, a conferncia da escriturao

    patrimonial com os bens existentes, e, na prestao de contas de cada

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    exerccio, ser includo o inventrio de todos os bens municipais.

    Art. 13 So considerados bens municipais todas as coisas, mveis e imveis,direitos e aes que, a qualquer ttulo, pertenam ao Municpio.

    Art. 14 A alienao de bens municipais, subordinada existncia de interessepblico devidamente justificado, ser sempre precedida de avaliao por

    profissional legalmente habilitado e obedecer s seguintes normas:

    I - quando imveis, depender de autorizao legislativa e concorrncia,dispensada esta nos seguintes casos:

    a) doao, devendo constar obrigatoriamente no contrato os encargos do

    donatrio, o prazo de seu cumprimento e as clusulas de inalienabilidade,impenhorabilidade e retrocesso, sob pena de nulidade do ato;b) facultado a incluso das clusulas constantes na alnea a do inciso I do caput

    deste artigo, nos casos em que as mesmas contrariem a Legislao Federal ouEstadual;(Redao acrescida pela Emenda Lei Orgnica n 01/1994)c) permuta;

    d) doao em projetos habitacionais, devendo constar obrigatoriamente nocontrato os encargos do donatrio, o prazo de seu cumprimento, as clusulas de

    retrocesso e comprovante de quitao do imvel, mediante aprovao de 2/3dos membros da Cmara, sob pena de nulidade do ato;(Redao acrescida pela

    Emenda Lei Orgnica n 02/1996)e) doao em projetos industriais, na qual dever constar obrigatoriamente nocontrato os encargos do donatrio, o prazo do seu cumprimento, as clusulas de

    retrocesso, inaliebilidade e impenhorabilidade, exceto para fins de composiode garantia junto a instituies financeiras para aplicao no bem doado.

    (Redao acrescida pela Emenda Lei Orgnica n 04/1996)

    II - quando mveis, depender de concorrncia dispensada esta nos seguintes

    casos:

    a) doao que ser permitida exclusivamente para fins ou quando houverinteresse pblico relevante, justificado pelo Executivo;

    b) permuta.

    Pargrafo nico - A alienao de aes far-se- somente em bolsa.

    Art. 15 O Municpio, preferencialmente venda ou doao de seus imveis,

    outorgar a concesso de direito real de uso mediante prvia autorizaoLegislativa e concorrncia, dispensada esta, por lei, quando o uso se destinar

    concessionria de servio pblico, a entidades educativas, culturais ouassistenciais, ou quando houver relevante interesse pblico, devidamentejustificado.

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    1 A venda aos proprietrios de imveis lindeiros de reas urbanasremanescentes e inaproveitveis para edificaes, resultantes de obra pblica,

    depender apenas de prvia autorizao, condicionada avaliao prviaefetuada por profissional legalmente habilitado.

    2 As reas resultantes de modificaes ou alinhamentos sero alienadas nasmesmas condies de que trata o pargrafo anterior, quer sejam aproveitveis

    ou no.

    Art. 16 O uso de bens municipais por terceiros s poder ser feito medianteconcesso, permisso ou autorizao, conforme o interesse pblico o exigir.

    1 A concesso de uso depender de lei e concorrncia e far-se- mediante

    contrato, sob pena de nulidade do ato, podendo ser dispensada a concorrncia,por Lei, quando o uso se destinar concessionria de servio pblico, aentidades educacionais, culturais e assistenciais, ou quando houver relevante

    interesse pblico, devidamente justificado.

    2 A concesso de bens pblicos de uso comum somente poder ser

    outorgada para finalidades culturais e tursticas, mediante autorizaoLegislativa.

    3 A permisso de uso, que poder incidir sobre qualquer bem pblico, ser

    feita a ttulo precrio, mediante ato unilateral do Prefeito Municipal.

    4 A autorizao, que poder incidir sobre qualquer bem pblico, ser feita por

    portaria para atividade de uso especfico e transitrio, pelo prazo mximo de 90(noventa) dias.

    Art. 17 Podero ser cedidos a particulares para servios transitrios, mquinase operadores do Municpio, desde que a cesso no cause prejuzo para o

    servio pblico e que o interessado recolha, previamente, a remuneraoarbitrada, que em caso algum poder ser dispensada e assine termo de

    responsabilidade pela conservao e devoluo dos bens cedidos.

    Art. 18 A alienao de bens pblicos, mesmo a ttulo precrio, necessita deautorizao do Poder Legislativo, avaliao prvia e licitao, sendo apreciadana forma de projeto de lei e aprovada pelo voto da maioria dos seus membros.

    (Redao acrescida pela Emenda Lei Orgnica n 03/2003)

    Pargrafo nico - A licitao de que trata o caput deste artigo poder serdispensada nos casos de excepcional interesse pblico, devidamente justificado.

    Art. 19 A aquisio de bens imveis, por compra, permuta ou doao comencargo, depender de prvia avaliao, executada por profissional legalmente

    habilitado, e autorizao legislativa, condicionada ainda existncia de

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    interesse pblico.

    Art. 20 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    SEO IIDOS FUNCIONRIOS PBLICOS

    Art. 21 O Municpio instituir conselho de poltica de administrao eremunerao de pessoal integrado por servidores designados pelos respectivos

    Poderes.

    1 A fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do

    sistema remuneratrio observar:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargoscomponentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

    2 O detentor de mandato eletivo e os Secretrios Municipais seroremunerados exclusivamente por subsdio fixado em parcela nica, vedado o

    acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba derepresentao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, odisposto no artigo 37, X e XI, da Constituio Federal.

    3 Lei do Municpio poder estabelecer a relao entre a maior e a menor

    remunerao dos servidores pblicos, obedecido, em qualquer caso, o dispostono artigo 37, XI, da Constituio Federal.

    4 Os Poderes Executivo e Legislativo publicaro anualmente os valores dosubsdio e da remunerao dos cargos e empregos pblicos.

    5 A remunerao dos servidores pblicos organizados em carreira poder ser

    fixada nos termos do 2.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n3/2003.)

    Art. 22 O quadro de servidores pode ser constitudo de classes, carreirasfuncionais ou de cargos isolados, classificados dentro de um sistema, ou ainda,

    dessas formas conjugadas, de acordo com Lei.

    Pargrafo nico - O sistema de promoo obedecer, alternadamente, aocritrio de antigidade e merecimento, este avaliado objetivamente.

    Art. 23 Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros

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    que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros,na forma da lei.

    Pargrafo nico - A investidura em cargo ou emprego pblico depende deaprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de

    acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na formaprevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso, declarado

    em lei de livre nomeao e exonerao.(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    Art. 24 A comisso encarregada de elaborar e controlar os concursos pblicosrealizados pelo Municpio dever obrigatoriamente ter a participao de

    representantes dos servidores municipais.(Redao dada pela Emenda Lei

    Orgnica n 1/2001)

    Art. 25 So estveis aps 3 (trs) anos de efetivo exerccio, os servidores

    nomeados em virtude de concurso pblico.

    1 O servidor pblico estvel s perder o cargo:

    I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma delei complementar, assegurada ampla defesa.

    2 Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele

    reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargode origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio.

    3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar

    em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seuadequado aproveitamento em outro cargo.

    4 Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliaoespecial de desempenho por comisso instituda para essa finalidade.(Redao

    dada pela Emenda Lei Orgnica n 1/2001)

    Art. 26 Ao servidor em exerccio de mandato eletivo aplicam-se as seguintesdisposies:

    I - tratando-se de mandato eletivo Federal ou Estadual, ficar afastado de seucargo, emprego ou funo;

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    II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo emprego ou funo,sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrio,perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da

    remunerao do cargo eletivo e, no havendo compatibilidade, ser aplicada anorma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato

    eletivo, seu tempo de servidor ser contado para todos os efeitos legais, excetopara promoo por merecimento;

    V - para efeitos de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores

    sero determinados como se no exerccio estivesse.

    Art. 27 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 1/2001)

    Art. 28 Aos servidores titulares de cargos efetivos do Municpio asseguradoregime de previdncia de carter contributivo, observados critrios que

    preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata esteartigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores

    fixados na forma do 3:

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de

    contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissionalou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei;

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionaisao tempo de contribuio;

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo

    exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar aaposentadoria, observadas as seguintes condies:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, ecinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, semulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

    2 Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua

    concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, nocargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para aconcesso da penso.

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    3 Os proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, serocalculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se

    der a aposentadoria e, na forma da lei, correspondero totalidade daremunerao.

    4 vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concessode aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo,

    ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiesespeciais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei .

    5 Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cincoanos, em relao ao disposto no 1, III, a, para o professor que comprove

    exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio.

    6 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis naforma da Constituio Federal, vedada a percepo de mais de uma

    aposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo.

    7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio da penso por morte, que ser

    igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos aque teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado

    o disposto no 3.

    8 Observado o disposto no artigo 37, XI, da Constituio Federal, os proventosde aposentadoria e as penses sero revistos na mesma proporo e na mesmadata, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade,

    sendo tambm estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquerbenefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em

    atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao docargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de refernciapara a concesso da penso, na forma da lei.

    9 O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para

    efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito dedisponibilidade.

    10 A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo decontribuio fictcio.

    11 Aplica-se o limite fixado no artigo 37, XI, da Constituio Federal, soma

    total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulaode cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a

    contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montanteresultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargoacumulvel na forma prevista na Constituio Federal, cargo em comisso

    declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo.

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    12 Alm do disposto neste artigo, o regime de previdncia dos servidores

    pblicos titulares de cargo efetivo observar, no que couber, os requisitos ecritrios fixados para o regime geral de previdncia social.

    13 Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado emlei de livre nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio ou de

    emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social.

    14 O Municpio, desde que institua regime de previdncia complementar paraos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poder fixar, para ovalor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que

    trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime

    geral de previdncia social de que trata o artigo 201 da Constituio Federal.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 1/2001)

    Art. 29 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 1/2001)

    Art. 30 O Municpio responder pelos danos que seus agentes, nessa

    qualidade, causarem a terceiros, sendo obrigatrio o uso de ao regressivacontra o responsvel nos casos de dolo ou culpa, na forma da Constituio

    Federal.

    Art. 31 vedada, aos que prestam servio ao Municpio, a atividade poltico-partidria nas horas e locais de trabalho.

    Art. 32 vedada:

    I - a participao no produto da arrecadao de tributos e multas, inclusive dadvida ativa;

    II - a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houvercompatibilidade de horrios:

    a) a de 2 (dois) cargos de professor;

    b) a de 1 (um) cargo de professor com outro tcnico cientfico;c) a de 2 (dois) cargos privativos de profissionais de sade, com profissesregulamentadas.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Pargrafo nico - A proibio de acumular estende-se a cargos, funes ou

    empregos em autarquias e outras instituies de que faa parte o Municpio.

    Art. 33 Os servidores pblicos municipais tero assegurados todos os direitosprevistos no artigo 39, 3, da Constituio Federal.(Redao dada pelaEmenda Lei Orgnica n 1/2001)

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    Art. 34 A Prefeitura Municipal, em sua administrao direta ou indireta, terum quadro funcional prprio para cada setor, diviso, departamento esecretarias.

    1 Ser determinado pela Legislao complementar o nmero de funcionrios

    para cada setor, diviso, departamentos e secretarias, a remunerao e asgratificaes pelas funes de chefia.

    2 A alterao do quadro funcional ser feita atravs de projeto de lei decompetncia exclusiva do Poder Executivo.

    Art. 35 O Poder Executivo Municipal no poder ceder os servidores pblicos

    para nenhum rgo, salvo quando for firmado convnio.

    Pargrafo nico - Todos os convnios que impliquem a cedncia de funcionrios,

    de bens mveis ou imveis, mesmo de uso temporrio, devero ter autorizaodo Poder Legislativo.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 36 A despesa com pessoal ativo e inativo do Municpio no poder

    exceder os limites estabelecidos na Lei Complementar n 101, de 04 de maio de2000.

    Pargrafo nico - A concesso de qualquer vantagem ou aumento de

    remunerao, a criao de cargos, empregos e funes ou alterao deestrutura de carreiras, bem como a admisso ou contratao de pessoal, aqualquer ttulo, pelos rgos e entidades da administrao direta ou indireta,

    inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, s podero serfeitas:

    I - se houver prvia dotao oramentria suficiente para atender s projeesde despesa de pessoal e aos acrscimos dela decorrentes;

    II - se houver autorizao especfica na lei de diretrizes oramentrias.(Redao

    dada pela Emenda Lei Orgnica n 1/2001)

    Art. 37 A lei reservar 5% (cinco por cento) dos cargos e empregos pblicos

    para as pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de suaadmisso.

    SEO IIIDO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS, OBRAS E SERVIOS

    Art. 38 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 39 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

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    Art. 40 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 41 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    TTULO IIIDA ORGANIZAO DOS PODERES

    CAPTULO IDO PODER LEGISLATIVO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 42 O Poder Legislativo do Municpio exercido pela Cmara Municipal deVereadores, composta de onze Vereadores.(Redao dada pela Emenda Lei

    Orgnica n 5/2012)

    Pargrafo nico - Cada legislatura ter a durao de 4 (quatro) anos,compreendendo cada ano uma sesso legislativa.

    Art. 43 A Cmara Municipal, no primeiro ano de cada Legislatura, no dia 1 dejaneiro, s dezessete horas (17:00), reunir-se- em sesso solene de instalao,

    independente de nmero, para dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-

    Prefeito.

    1 Assumir a Presidncia dos trabalhos o ltimo Presidente da Cmara, e, na

    falta, sucessivamente, dentre os Vereadores presentes, o que haja exercidomais recentemente, em carter efetivo, a Presidncia, a Vice-Presidncia, ou aSecretaria. Na falta de todos estes, a Presidncia ser ocupada pelo mais idoso

    dos Vereadores presentes.

    2 No se verificando a posse do vereador na sesso prevista neste artigo, elaocorrer perante o Presidente da Cmara no prazo de 15 (quinze) dias, salvo

    motivo justo aceito pela Cmara, sob pena de ser declarado extinto o mandatorespectivo pelo Presidente da Cmara.

    3 Os Vereadores no ato da posse, devero desincompatibilizar-se. Na mesmaocasio e ao trmino do mandato devero fazer declarao de bens, a qual ser

    transcrita em livro prprio constando de ata o seu resumo.

    Art. 44 Imediatamente aps a posse, os Vereadores e a Presidncia de quetrata o 1 do artigo anterior reunir-se-o, e, havendo maioria absoluta dos

    membros da Cmara, elegero os componentes da Mesa, considerando-seautomaticamente empossados os eleitos.

    Pargrafo nico - Se no houver maioria absoluta, o Vereador que houver

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    assumido os trabalhos permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias,at que seja eleita a Mesa.

    Art. 45 A Mesa da Cmara ser composta de 3 (trs) Vereadores, Presidente,Vice-Presidente e Secretrio, os quais se substituiro nesta ordem.

    1 Na ausncia dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumir a

    Presidncia.

    2 Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo da mesma pelo votode 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara, quando faltoso, omisso ouineficiente no desempenho de suas atribuies regimentais, elegendo-se outro

    Vereador para a complementao do mandato.

    Art. 46 O mandato da Mesa ser de um ano, vedada a reeleio do Presidentepara o mesmo cargo.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 47 A convocao extraordinria da Cmara cabe ao Presidente, a 1/3 (umtero) dos membros, Comisso Representativa ou ao Prefeito.

    1 Nas Sesses Legislativas extraordinrias, a Cmara somente pode deliberar

    sobre a matria da convocao, vedado o pagamento de parcela indenizatriaem valor superior ao subsdio mensal.(Redao dada pela Emenda Lei

    Orgnica n 3/2003)

    2 Para as reunies extraordinrias, a convocao dos Vereadores ser

    pessoal ou como for determinado pelo Regimento Interno.

    3 As sesses extraordinrias sero indenizadas na forma da lei.(Redaodada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 48 A Cmara deliberar por maioria de 2/3 (dois teros) somente nosseguintes casos:

    I - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    II - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    III - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    IV - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    V - emenda Lei Orgnica;

    VI - rejeio do parecer prvio do Tribunal de Contas do Estado;

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    VII - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 49 As deliberaes da Cmara Municipal, salvo disposies em contrrionesta Lei Orgnica ou em seu Regimento Interno, sero por maioria simples deseus membros, votos individuais e intransferveis.

    Pargrafo nico - A requerimento de qualquer Vereador, a votao ser nominal.

    Art. 50 O Poder Executivo demonstrar e avaliar, at o final dos meses de

    maio, setembro e fevereiro, o cumprimento das metas fiscais de cadaquadrimestre, em audincia pblica na comisso competente da CmaraMunicipal.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Pargrafo nico - Sempre que o Prefeito manifestar propsito de expor assuntosde interesse pblico, a Cmara o receber em sesso previamente designada.

    Art. 51 A Cmara Municipal ou suas Comisses, a requerimento da maioria deseus membros, pode convocar o Prefeito Municipal e seus auxiliares imediatos,titulares de autarquias ou de instituies de que participe o Municpio, para

    comparecerem perante elas a fim de prestar informaes sobre assuntopreviamente designado e constante da convocao.

    1 Dever ser encaminhado Cmara, 3 (trs) dias teis antes do

    comparecimento, exposio em torno das informaes solicitadas.

    2 Independente de convocao, quando o Secretrio ou Diretor desejarem

    prestar esclarecimentos ou solicitar providncias Legislativas a qualquercomisso, esta designar dia e hora para ouvi-lo.

    3 Convocar Servidor Pblico Municipal para prestar, pessoalmente,informaes sobre assuntos de sua competncia, previamente determinados,

    importando a ausncia injustificada em crime de responsabilidade.

    Art. 52 O Poder Executivo colocar a disposio da Cmara Municipal, naforma da Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000, e da Emenda

    Constitucional n 25, de 14 de fevereiro de 2000, os recursos correspondentess dotaes oramentrias que lhe so prprias, compreendidos os crditossuplementares e especiais, at o dia 20 (vinte) de cada ms.(Redao dada

    pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    SEO IIDAS ATRIBUIES DA CMARA

    Art. 53 Compete Cmara Municipal, com sano do Prefeito:

    I - legislar sobre todas as matrias atribudas ao Municpio pelas Constituies

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    da Unio e do Estado, e por esta Lei Orgnica;

    II - votar:

    a) o Plano Plurianual;

    b) os Oramentos Anuais;c) as Diretrizes Oramentrias;

    d) as metas prioritrias;e) o Plano de Auxlio e Subveno.

    III - decretar leis;

    IV - legislar sobre tributos de competncia municipal;

    V - legislar sobre a criao e extino de cargos e funes do Municpio, bemcomo fixar e alterar vencimentos e outras vantagens pecunirias;

    VI - votar leis que disponham sobre a alienao e aquisio de bens mveis;

    VII - legislar sobre a concesso de servios pblicos do Municpio;

    VIII - legislar sobre a concesso e permisso de uso de prprios municipais;

    IX - dispor sobre a diviso territorial do Municpio, respeitada a legislaoFederal e Estadual;

    X - criar, alterar, reformar ou extinguir rgos pblicos do Municpio.

    XI - deliberar sobre emprstimos e operaes de crdito, bem como a forma eos meios de seu pagamento;

    XII - transferir, temporria ou definitivamente, a Sede do Municpio, quando ointeresse pblico o exigir;

    XIII - autorizar a concesso ou ampliao de incentivo ou benefcio de natureza

    tributria da qual decorra renncia de receita, observado o disposto em lei.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 54 de competncia exclusiva da Cmara Municipal:

    I - eleger sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre a suaorganizao poltica;

    II - criar, alterar e extinguir os cargos e funes de seu quadro de servidores,dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar, por lei especfica, seus

    vencimentos e vantagens;(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n

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    3/2003)

    III - emendar a Lei Orgnica;

    IV - representar pela maioria de seus membros para efeito de interveno do

    Municpio;

    V - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    VI - exercer a fiscalizao da administrao financeira e oramentria doMunicpio, com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado, e julgar as contas doPrefeito;

    VII - sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competncia ou semostrem contrrios ao interesse pblico;

    VIII - fixar o subsdio do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores, em cadaLegislatura para a subseqente, mediante lei, em data antes da realizao daseleies, observado o que dispe a Constituio Federal, a Estadual e ao

    disposto nesta Lei Orgnica;(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n3/2003)

    IX - autorizar o Prefeito a afastar-se do Municpio por mais de 15 (quinze) dias;

    (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 2/2002)

    X - convocar qualquer secretrio, titular de autarquia ou de instituies de que

    participe o Municpio para prestar informaes;

    XI - mudar, temporria ou definitivamente, a sua sede;

    XII - dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato, nos casos

    previstos em lei;

    XIII - solicitar informaes por escrito do Poder Executivo;

    XIV - conceder licena ao Prefeito;

    XV - suspender a execuo, no todo ou em parte, de qualquer ato, resoluo ou

    regulamento municipal, que haja sido declarado pelo Poder Judicirio infringente Constituio, Lei Orgnica ou s Leis;

    XVI - criar comisso parlamentar de inqurito;

    XVII - propor ao Prefeito a execuo de qualquer obra ou medida que interesse coletividade ou no servio pblico;

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    XVIII - alterar o nmero de Vereadores;(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    XIX - representar, pela maioria de seus membros, nos termos e para finsdispostos na Constituio do Estado.

    Pargrafo nico - Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    XX - fixar, mediante lei especfica, o subsdio dos Secretrios Municipais,

    observado o disposto na Constituio Federal e nesta Lei Orgnica;(Redaodada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    XXI - enviar ao Tribunal de Contas do Estado o Relatrio de Gesto Fiscal, nos

    prazos definidos em lei.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 55 O parecer do Tribunal de Contas do Estado deixar de prevalecer por

    deciso de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara.

    1 Decorrido o prazo de 90 (noventa) dias, sem deliberao da Cmara, as

    contas sero colocadas na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas asdemais proposies at sua votao final.(Redao dada pela Emenda Lei

    Orgnica n 3/2003)

    2 Rejeitada as Contas, sero imediatamente remetidas ao Ministrio Pblicopara os fins de Direito.

    Art. 56 Tero forma de Decreto Legislativo ou de Resoluo as deliberaesda Cmara, tomadas em plenrio e que independem da sano do Prefeito.

    1 Destinam-se os Decretos Legislativos a regular as matrias de exclusivacompetncia da Cmara, que tenham efeito externo, tais como:

    I - Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    II - concesso de ttulo de cidado honorrio ou qualquer outra honraria ou

    homenagem;

    III - aprovao ou rejeio do parecer prvio sobre as contas do Prefeito e da

    Mesa da Cmara, proferido pelo Tribunal de Contas do Estado;

    IV - cassao do mandato de Vereador;

    V - criao da Comisso Parlamentar de Inqurito, para apurao deirregularidades estranhas economia interna da Cmara.

    2 Destina-se s resolues a regulamentar matria de carter poltico ou

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    administrativo de sua economia interna, sobre a qual deve a Cmarapronunciar-se em casos concretos, tais como:

    I - concesso de licena ao Vereador para residir fora do Municpio;

    II - concesso de licena a Vereador para desempenhar misso temporria decarter cultural ou de interesse do Municpio;

    III - destituio de membro da Mesa;

    IV - fixao do Regimento Interno;

    V - criao de comisses temporrias;

    VI - qualquer matria de natureza regimental;

    VII - todo e qualquer assunto de sua economia interna de carter geral ounormativo, que no se compreenda nos limites de simples atos administrativos.

    SEO IIIDOS VEREADORES

    Art. 57 Os Vereadores, eleitos na forma da Lei, gozam de garantias que lhes

    asseguram, pela suas opinies, palavras e votos proferidos no exerccio domandato na circunscrio do Municpio.

    Art. 58 O Vereador poder, sem qualquer aviso prvio, ingressar em qualquersecretaria, diviso, setor ou servio da Prefeitura Municipal, em sua

    administrao direta ou indireta.

    1 Qualquer informao dever ser prestada ao Vereador, quando solicitado

    por escrito, no prazo improrrogvel de 30 (trinta) dias teis, contado do registrodo pedido no rgo expedidor.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n

    6/2014)

    2 A negativa do funcionrio na prestao das informaes acarretar emresponsabilidade funcional, passvel de punies a ser definida na legislaocomplementar.

    3 O processo administrativo dever ser instaurado pelo Prefeito Municipal at

    5 (cinco) dias aps a remessa do pedido da Mesa da Cmara Municipal,implicando em co-responsabilidade o no atendimento da solicitao.

    Art. 59 vedado ao Vereador:

    I - desde a expedio do diploma:

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    a) celebrar contrato com a Administrao Pblica, salvo quando o contrato

    obedecer formas e clusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo em comisso do Municpio ou de entidadeautrquica, sociedade de economia mista, empresa pblica ou concessionria.

    II - desde a posse:

    a) ser diretor, proprietrio ou scio de empresa beneficiada com privilgio,

    iseno ou favor, em virtude de contrato com a administrao pblica municipal;b) exercer outro mandato eletivo.

    Art. 60 Sujeita-se perda de mandato o Vereador que:

    I - infringir qualquer das disposies estabelecidas no artigo anterior;

    II - utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupo, de improbidadeadministrativa ou atentatrias s instituies vigentes;

    III - proceder de modo incompatvel com a dignidade da Cmara ou faltar com odecoro na sua conduta pblica;

    IV - faltar a 1/10 (um dcimo) das sesses ordinrias e/ou extraordinrias, salvo

    a hiptese no pargrafo primeiro;

    V - fixar domiclio eleitoral fora do Municpio;

    VI - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;

    VII - quando decretar a Justia Eleitoral;

    VIII - que sofra condenao criminal em sentena transitada em julgado;

    IX - fixar residncia fora do Municpio.(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/1996)

    1 As ausncias no sero consideradas faltas quando acatadas pelo Plenrio.

    2 objeto de disposies regimentais o rito a ser seguido nos casos desteartigo, respeitada a Legislao Federal e Estadual.

    Art. 61 No perder o mandato o Vereador:

    I - investido no cargo de Secretrio Municipal, desde que se afaste do exercciode Vereana;

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    II - investido em cargo, emprego ou funo pblica, desde que hajacompatibilidade de horrio, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo;

    III - licenciado pela Casa no caso de doena, devidamente comprovada por laudomdico;

    IV - licenciado para tratar de interesse particular, desde que, neste caso, no

    ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sesso legislativa;

    V - ausente do Municpio para desempenhar misso temporria de interesse doMunicpio.

    1 Nos casos previstos nos incisos III e V, o Vereador ter direito

    remunerao integral, devendo a Cmara Municipal integralizar, se necessrio.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    2 No caso do inciso I o Vereador poder optar pela remunerao.

    3 Na hiptese do inciso II, no havendo compatibilidade de horrios, ser

    facultado ao Vereador optar pela remunerao.

    Art. 62 Nos casos do artigo anterior e nos de licena, legtimo impedimento evaga por morte ou renncia, o Vereador ser substitudo pelo suplente,

    convocado nos termos da Lei.

    Pargrafo nico - O legtimo impedimento deve ser reconhecido pela prpria

    Cmara e o Vereador declarado impedido ser considerado como em plenoexerccio de seu mandato, sem direito remunerao com a convocao do

    suplente.

    SEO IVDAS COMISSES

    Art. 63 A Cmara ter Comisses Permanentes e Especiais.

    1 As Comisses Permanentes em razo da matria de sua competncia, cabe:

    I - discutir e opinar sobre a constitucionalidade e a legalidade das proposies

    que tramitam na Casa Legislativa, observado o disposto no Regimento Interno;(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    II - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar Secretrios Municipais, para prestar informaes sobre assuntosinerentes a suas atribuies;

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    IV - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquerpessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas;

    V - exercer, no mbito de sua competncia, a fiscalizao dos atos do Executivoe da Administrao Indireta.

    2 As Comisses Especiais, criadas por deliberao do plenrio sero

    destinadas ao estudo de assuntos especficos e representao da Cmara emcongressos solenidades ou outros atos pblicos.

    3 As Comisses Parlamentares de Inqurito, que tero poderes deinvestigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos no

    Regimento Interno da Casa, sero criadas pela Cmara Municipal mediante

    requerimento de 1/3 (um tero) de seus membros para apurao de fatodeterminado e por prazo certo, sendo suas concluses se for o caso,encaminhadas ao Ministrio Pblico para que promova responsabilidade civil ou

    criminal dos infratores.

    Art. 64 Durante o recesso, haver uma Comisso Representativa, eleita na

    ltima sesso ordinria do perodo legislativo, com atribuies definidas noRegimento Interno.

    SEO V

    DO PROCESSO LEGISLATIVO

    SUBSEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 65 O processo Legislativo compreende a elaborao de:

    I - Emendas Lei Orgnica;

    II - Leis Ordinrias;

    III - Decretos Legislativos;

    IV - Resolues;

    V - Leis complementares;

    VI - Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Pargrafo nico - Ser objeto, ainda, de deliberao da Cmara de Vereadores,as proposies definidas no Regimento Interno.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

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    Art. 66 A iniciativa das leis municipais, salvo os casos de competnciaexclusiva, caber a qualquer Vereador, ao Prefeito e aos eleitores medianteprojeto de lei subscrito por, no mnimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do

    Municpio.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    SUBSEO IIEMENDAS LEI ORGNICA

    Art. 67 A Lei Orgnica pode ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3 (um tero) dos Vereadores;

    II - Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    III - do Prefeito.

    Art. 68 Nos casos definidos no art. 67, o projeto de emenda Lei Orgnica

    ser discutido e votado em 2 (dois) turnos com o interstcio mnimo de 10 (dez)dias e ter-se- como aprovada quando obtiver em ambos os turnos voto

    favorvel de no mnimo 2/3 (dois teros).(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    Pargrafo nico - A emenda Lei Orgnica ser promulgada pela Mesa da

    Cmara, com o respectivo nmero de ordem.

    SUBSEO IIIDAS LEIS

    Art. 69 No incio ou em qualquer fase da tramitao de projeto de lei de

    iniciativa exclusiva do Prefeito, este poder solicitar Cmara que o aprecie em30 (trinta) dias a contar do pedido que dever ser devidamente motivado.

    (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    1 Se a Cmara Municipal no se manifestar sobre o Projeto no prazoestabelecido no caput deste artigo, ser includo na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberao sobre os demais assuntos, para que se ultime a votao.

    2 O prazo deste artigo no correr nos perodos de recesso da Cmara de

    Vereadores, nem se aplica aos projetos de lei complementares.(Redao dadapela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 70 A requerimentos de Vereadores, os projetos de lei, decorridos 30

    (trinta) dias de seu recebimento, sero includos na Ordem do Dia, mesmo semparecer.

    Pargrafo nico - O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia a

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    requerimento do autor, aprovado pelo plenrio.

    Art. 71 A Cmara de Vereadores, mediante requerimento subscrito pelamaioria absoluta de seus membros, pode retirar da Ordem do Dia, em caso deconvocao extraordinria, Projeto de Lei que no tenha tramitado no Poder

    Legislativo por no mnimo 30 (trinta) dias.

    Art. 72 A Cmara Municipal enviar o projeto de lei ao Prefeito Municipal, queaquiescendo, o sancionar.

    1 Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte,inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, veta-lo- total ou

    parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias teis, contados da data do

    recebimento, e comunicar, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidenteda Cmara os motivos do veto.

    2 O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, deinciso ou de alnea.

    3 Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias, o silncio do Prefeito Municipalimportar sano.

    4 O veto ser apreciado em sesso plenria, dentro de 30 (trinta) dias a

    contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioriaabsoluta dos Vereadores, em escrutnio secreto.

    5 Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado, para promulgao, aoPrefeito Municipal.

    6 Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto sercolocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais

    proposies, at sua votao final.

    7 Se a lei no for promulgada dentro de 48 (quarenta e oito) horas peloPrefeito Municipal, nos casos dos 3 e 5, o Presidente da Cmara a

    promulgar, e, se este, no o fizer em igual prazo, caber ao Vice-Presidente daCmara faz-lo.(Redao dada Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 73 So leis complementares:

    I - cdigo de obras;

    II - cdigo de posturas;

    III - cdigo tributrio;

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    IV - plano diretor;

    V - cdigo do meio ambiente;

    VI - estatuto do servidor pblico;

    VII - a lei que dispor sobre a elaborao, redao, alterao e consolidao das

    leis.

    1 O quorum para aprovao das leis complementares o da maioria absoluta.

    2 Observado o Regimento Interno da CmaraMunicipal, facultada a

    realizao de consulta pblica aos projetos de lei complementares, pelo prazo

    de 15 (quinze) dias, para recebimento de sugestes.

    3 A sugesto popular referida no 2 deste artigo no pode versar sobre

    assuntos com reserva de competncia.(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    SUBSEO IVDA INICIATIVA POPULAR

    Art. 74 Qualquer entidade da Sociedade Civil poder propor alteraes nos

    projetos ou poder, por iniciativa prpria, propor a elaborao, desde que renapelo menos a assinatura de 5% (cinco por cento) do eleitorado do Municpio.

    Pargrafo nico - Lei complementar dispor sobre a iniciativa popular noprocesso legislativo municipal.

    SUBSEO VDA FISCALIZAO CONTBIL, FINANCEIRA E ORAMENTRIA

    Art. 75 O controle externo ser exercido pela Cmara Municipal com o auxlio

    do Tribunal de Contas do Estado.

    1 O principal auxlio do rgo Estadual consiste no parecer prvio sobre ascontas anuais do Prefeito e da Mesa da Cmara.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    2 O Prefeito dever remeter ao Tribunal de Contas do Estado, anualmente at

    31 de maro, para efeito de parecer prvio, as contas da Cmara, devendoestas ser-lhes entregues, se for o caso, at o dia 1 de maro e, em idntico

    prazo, remeter cpia de suas contas anuais Cmara de Vereadores.

    3 O julgamento das contas a que se refere este artigo dar-se- no prazo de 60

    (sessenta) dias, aps o recebimento do parecer prvio do Tribunal de Contas do

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    Estado, ou estando a Cmara em recesso, durante os 2 (dois) primeiros mesesde sesses ordinrias observados os seguintes preceitos:

    I - decorrido o prazo para o julgamento sem que este tenha acontecido, ascontas sero colocadas na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as

    demais proposies, at sua votao final;(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    II - rejeitadas as contas, sero elas remetidas pelo Presidente da Cmara ao

    Ministrio Pblico para os devidos fins.(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    Art. 76 Os Poderes Executivo e Legislativo mantero, de forma integrada,

    sistema de controle interno com a finalidade de:(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    I - criar condies indispensveis para eficcia de controle externo e paraassegurar regularidade realizao da receita e da despesa;

    II - acompanhar a execuo de programas de trabalho e do oramento;

    III - avaliar os resultados alcanados pelos administradores e verificar aexecuo dos contratos.

    Art. 77 Alm da prestao ou tomada de contas, obrigatoriamente institudaem lei, poder haver, a qualquer tempo, levantamento, prestao de contas ou

    tomada de contas de todos os responsveis por bens ou valores pblicos.

    Art. 78 Uma via do balancete relativo receita e despesa do ms anteriorser encaminhado Cmara e ao Tribunal de Contas do Estado, bem comopublicada mensalmente at o dia 25 (vinte e cinco), mediante edital afixado no

    edifcio da Prefeitura ou no boletim oficial do Municpio.

    Art. 79 O Prefeito Municipal dever, no prazo estabelecido nesta Lei, aoremeter a proposta oramentria, enviar em 2 (duas) vias, a relao de todos os

    funcionrios da administrao direta e indireta, com os respectivos vencimentospara a Cmara Municipal de Vereadores.

    CAPTULO IIDO PODER EXECUTIVO

    SEO I

    DO PREFEITO E VICE-PREFEITO

    Art. 80 O Poder Executivo exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado pelos

    Secretrios Municipais.

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    Pargrafo nico - So condies de elegibilidade para o mandato de Prefeito e

    Vice-Prefeito, na forma da Lei Federal:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exerccio dos direitos polticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domiclio eleitoral na circunscrio;

    V - a filiao partidria;

    VI - a idade mnima de 21 anos;

    VII - ser alfabetizado.

    Art. 81 O Prefeito e o Vice-Prefeito sero eleitos para o mandato de 4 (quatro)

    anos, na forma da lei.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 82 O Prefeito e o Vice-Prefeito tomaro posse na sesso Solene deInstalao da Cmara Municipal, no dia 1 de janeiro do ano subseqente

    eleio, s dezenove horas (19:00), aps a posse dos Vereadores, estesprestaro o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituio,observar as leis e administrar o Municpio, visando ao bem geral dos muncipes.

    Pargrafo nico - Se o Prefeito ou o Vice-Prefeito no tomar posse, decorridos 10

    (dez) dias da data fixada, salvo motivo de fora maior, o cargo ser declaradovago.

    Art. 83 O Vice-Prefeito substituir o Prefeito em seus impedimentos eausncias e suceder-lhe- no caso de vaga.

    1 O Vice-Prefeito no poder se recusar substituio do Prefeito, salvo por

    impedimento legal.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    2 O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei,

    auxiliar o Prefeito, sempre que por ele for convocado.

    Art. 84 Em caso de impedimento do Prefeito ou do Vice-Prefeito ou vacnciados respectivos cargos, ser chamado, ao exerccio de chefia do Executivo

    Municipal, o Presidente da Cmara Municipal.(Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n 3/2003)

    Art. 85 Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, observar-se- o

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    seguinte:

    I - ocorrendo a vacncia nos 3 (trs) primeiros anos de mandato, dar-se-eleio em 90 (noventa) dias aps a sua abertura, cabendo aos eleitoscompletar o perodo dos seus antecessores;

    II - ocorrendo a vacncia no ltimo ano de mandato, assumir o Presidente da

    Cmara que completar o perodo.

    Art. 86 O Prefeito no poder, desde sua posse:

    I - exercer cargo, funo ou emprego pblico da Unio, Estado e Municpio, bem

    como de entidades descentralizadas;(Redao dada pela Emenda Lei

    Orgnica n 3/2003)

    II - firmar ou manter contrato com o Municpio ou com pessoas que realizem

    servios ou obras municipais, salvo quando se tratar de contratos que obedeamas clusulas uniformes;

    III - exercer mandato eletivo;

    IV - patrocinar causas contra o Municpio;

    V - ser diretor, proprietrio ou scio de empresa brasileira com privilgio oufavores concedidos pelo Municpio.

    SEO IIATRIBUIES DO PREFEITO

    Art. 87 Compete privativamente ao Prefeito:

    I - representar o Municpio em juzo e fora dele;

    II - nomear e exonerar os secretrios municipais, os diretores de autarquias edepartamentos, alm de titulares de instituies de que participe o Municpio, na

    forma da Lei;

    III - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Lei;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir Decretos e

    Regulamentos para sua fiel execuo;

    V - vetar Projetos de Lei, total ou parcialmente, observado o disposto no 1 doart. 72 desta Lei;

    VI - dispor sobre a organizao e o funcionamento da administrao municipal,

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    na forma da Lei;

    VII - declarar de utilidade ou necessidade pblica ou de interesse social, benspara fins de desapropriao ou servido administrativa;

    VIII - expedir atos prprios de sua atividade administrativa;

    IX - contratar a prestao de servios e obras, observando o processo licitatrio;

    X - planejar e promover a execuo dos servios pblicos municipais;

    XI - prover cargos pblicos e expedir os demais atos referentes situao

    funcional dos servidores;

    XII - enviar ao Poder Legislativo o Plano Plurianual, o Projeto de Lei de DiretrizesOramentrias e as propostas de oramento previstos nesta Lei;

    XIII - demonstrar e avaliar, na forma do art. 50, ao Poder Legislativo, ocumprimento das metas fiscais;(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n

    3/2003)

    XIV - prestar Cmara Municipal, dentro de 15 (quinze) dias, as informaessolicitadas sobre fatos relacionados ao Poder Executivo e sobre matrias

    legislativas em tramitao na Cmara ou sujeita fiscalizao do PoderLegislativo;

    XV - colocar disposio da Cmara Municipal, na forma da Lei Complementarn 101, de 04 de maio de 2000, e da Emenda Constitucional n 25, de 14 de

    fevereiro de 2000, os recursos correspondentes s dotaes oramentrias quelhes so prprias, compreendidos os crditos suplementares e especiais, at odia 20 (vinte) de cada ms;(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n

    3/2003)

    XVI - resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representaes que lheforam dirigidos em matria de competncia do Executivo Municipal;

    XVII - oficializar, obedecidos s normas urbansticas aplicveis, as vias elogradouros pblicos;

    XVIII - aprovar projetos de edificaes e planos de loteamento, arruamento e

    zoneamento urbano ou para fins urbanos;

    XIX - solicitar auxlio da polcia do Estado para garantia de cumprimento de seusatos;

    XX - revogar atos administrativos por razes de interesse pblico e anul-los por

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    vcio de legalidade, observado o devido processo legal;

    XXI - administrar os bens e as rendas municipais, promover o lanamento, afiscalizao e arrecadao de tributos;

    XXII - providenciar sobre o ensino pblico;

    XXIII - propor ao Poder Legislativo o arrendamento, o aforamento ou a alienaode prprios municipais, bem como a aquisio de outros;

    XXIV - propor a diviso administrativa do Municpio de acordo com a Lei;

    XXV - expor, por ocasio da abertura da Sesso Legislativa anual, a situao do

    Municpio e os planos de Governo;

    XXVI - prover e extinguir os cargos pblicos municipais, na forma da Lei;

    XXVII - celebrar convnios para a execuo de obras e servios com anuncia daCmara Municipal;

    XXVIII - prover os cargos em Comisso do Poder Executivo, na forma da lei.

    XXIX - realizar, na fase de elaborao dos planos, lei de diretrizes oramentrias

    e oramentos, a participao popular mediante a realizao de audinciaspblicas;(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    XXX - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul orelatrio resumido da execuo oramentria, nos prazos definidos em lei;

    (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    XXXI - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado e Cmara Municipal o

    relatrio de gesto fiscal, nos prazos definidos em lei;(Redao dada pelaEmenda Lei Orgnica n 3/2003)

    XXXII - dar cincia imediata Cmara Municipal da assinatura de convnios

    firmados.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 88 A remunerao do Prefeito compreende subsdio fixado em parcela

    nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio,verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em

    qualquer caso, o disposto no artigo 37, X e XI, da Constituio Federal.(Redaodada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 89 A remunerao do Prefeito Municipal dever ser fixada pela Cmara deVereadores com antecedncia de no mnimo 30 (trinta) dias das eleies.

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    Art. 90 O Vice-Prefeito perceber subsdio fixado em parcela nica, vedado oacrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba derepresentao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o

    disposto no artigo 37, X e XI, da Constituio Federal.(Redao dada pelaEmenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 91 O Prefeito no perder a remunerao quando:

    I - ausente a servio ou misso de representao do Municpio;

    II - ausente para tratamento de doena, devidamente comprovado;

    III - em frias de 30 (trinta) dias.

    Art. 92 O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies que lhe so prprias,

    poder exercer outras estabelecidas em Lei.

    Art. 93 O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exerccio do cargo, nopodero, sem licena da Cmara Municipal, ausentar-se do Municpio por

    perodo superior a 15 (quinze) dias, sob pena de perda do cargo.(Redao dadapela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 94 No caso de ausncia do Prefeito, responder pelo expediente da

    Prefeitura Municipal o Vice-Prefeito e, na sua ausncia ou impedimento, oPresidente da Cmara de Vereadores.

    Art. 95 Os atos administrativos da competncia do Prefeito tero a forma de:

    I - Decreto, numerado em ordem cronolgica, nos casos de:

    a) complementao ou regulamentao de leis;

    b) aprovao de regulamentos e regimentos;c) aprovao dos estatutos dos rgos da administrao descentralizada;

    d) aprovao de planos de trabalho dos rgos da administrao direta;e) instituies, modificaes ou supresso de atribuies no privativas de lei;f) extino de cargos;

    g) abertura de crditos suplementares e especiais, autorizados em lei, assimcomo crditos extraordinrios;

    h) declarao de utilidade ou necessidade pblica ou de interesse social paraefeito de desapropriao ou de servio administrativo;

    i) permisso para a explorao de servios pblicos e permisso para uso debens municipais;

    j) fixao e alterao de preo dos servios prestados pelo Municpio, aaprovao dos preos dos servios concedidos, permitidos ou autorizados;k) medidas executrias do plano diretor de desenvolvimento do Municpio;

    l) criao, extino, declarao ou modificao de direito dos administrados no

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    privativos de lei;m) normas de efeito externo, no privativas de lei.

    II - portaria, numerada em ordem cronolgica, nos casos de:

    a) provimento e vacncia de cargos pblicos e demais atos de efeito individualrelativo aos servidores municipais;

    b) criao de comisses e designaes de seus membros;c) abertura de sindicncia e processos administrativos bem como aplicao de

    penalidades;d) instituio e dissoluo de grupos de trabalho;e) autorizao para contrato e dispensa de servidores sob o regime de legislao

    trabalhista;

    f) outros atos, que por natureza, no sejam objeto de lei ou decreto.

    Pargrafo nico - Os atos a que se refere o inciso II deste artigo podero ser

    delegados.

    Art. 96 A Administrao Municipal ter os registros que forem necessrios aos

    seus servios, e, obrigatoriamente, os de:

    I - termo de compromisso de posse;

    II - declarao de bens;

    III - atas das sesses da Cmara;

    IV - cpia de correspondncia oficial;

    V - registro de leis, decretos, resolues, decretos legislativos, regulamentos,instrues, portarias e ordens de servio;

    VI - protocolo, ndice de papis e livros arquivados;

    VII - licitaes e contratos para obras e servios;

    VIII - contrato de servidores;

    IX - contratos em geral;

    X - concesses e permisses;

    XI - tombamento de bens imveis;

    XII - contabilidade e finanas;

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    XIII - registro de loteamento aprovados.

    Art. 97 O Prefeito Municipal dever, aps a sano e promulgao da Lei, numprazo de 10 (dez) dias, contados da publicao, remeter cpias da lei para aCmara de Vereadores, devidamente assinadas.

    Art. 98 Nenhuma lei produzir efeito antes de sua publicao na imprensa

    local, devendo, ainda, ser afixada pelo prazo de 30 (trinta) dias na sede daPrefeitura.

    SEO IIIDAS RESPONSABILIDADES

    Art. 99 Importam em responsabilidade os atos do Prefeito ou do Vice-Prefeitoque atentem contra a Constituio Federal, Constituio Estadual e esta Leiespecialmente:

    I - o livre exerccio dos poderes constitudos;

    II - o exerccio dos direitos individuais, polticos e sociais;

    III - a probidade na administrao;

    IV - a Lei Oramentria;

    V - o cumprimento das leis e das decises judiciais.

    Art. 100 Os crimes de responsabilidade, bem como as infraes poltico-

    administrativas do Prefeito so definidas em Lei Federal e Municipal e aapurao desses ilcitos observa as normas de processo e julgamento.

    Art. 101 O Prefeito Municipal ser submetido a julgamento perante o Tribunalde Justia do Estado, nas infraes penais comuns, ou perante a Cmara

    Municipal, nas infraes poltico-administrativas.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    1 O Prefeito Municipal ficar suspenso de suas funes:

    I - nas infraes penais comuns, se recebida a denncia pelo Tribunal de Justia;

    II - nos crimes de responsabilidade, aps a instaurao de processo pela CmaraMunicipal.

    2 se dentro de 180 (cento e oitenta) dias de recebida a denncia ojulgamento no estiver concludo, cessar o afastamento do Prefeito, sem

    prejuzo de regular prosseguimento do processo.

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    3 Enquanto no sobrevir sentena condenatria, nas infraes comuns, o

    Prefeito no estar sujeito priso.

    4 O Prefeito Municipal, na vigncia de seu mandato, no pode ser

    responsabilizado por atos estranhos ao exerccio de suas funes.

    5 Aplica-se, no que couber, aos Secretrios Municipais, sub-Prefeitos eDiretores de Autarquias o disposto no "caput" deste artigo.

    SEO IVDOS SECRETRIOS MUNICIPAIS

    Art. 102 Os Secretrios Municipais, de livre nomeao e exonerao peloPrefeito Municipal, so escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 (vinte e um)anos, no gozo dos direitos polticos, e esto sujeitos, desde a posse, s mesmas

    incompatibilidades e proibies estabelecidas para os Vereadores, no quecouber.

    Art. 103 No impedimento do Secretrio Municipal, e no caso de vacncia, atque assuma o novo titular, suas atribuies sero desempenhadas pelo servidor

    da pasta, por designao do Prefeito Municipal.

    Art. 104 No poder ocupar cargos em comisses ou demissveis "ad nutum"parentes do Prefeito Municipal ou Vice-Prefeito, por consanginidade, at o 3grau ou por afinidade.

    Art. 105 Alm das atribuies fixadas em lei ordinria, compete aos

    Secretrios do Municpio:

    I - orientar, coordenar e executar as atividades dos rgos e entidades da

    administrao municipal, na rea de sua competncia;

    II - referendar atos e decretos do Prefeito e expedir instrues para a execuodas leis, decretos e regulamentos relativos aos assuntos de sua Secretaria;

    III - apresentar ao Prefeito Municipal e Cmara Municipal de Vereadores,relatrio trimestral dos servios realizados por suas Secretarias;

    IV - comparecer Cmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgnica;

    V - praticar atos pertinentes s atribuies que lhes forem delegadas pelo

    Prefeito.

    Pargrafo nico - Aplica-se aos titulares de autarquias e de instituies, de que

    participe o Municpio, o disposto nesta Seo, no que couber.

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    SEO VDOS SUB-PREFEITOS

    Art. 106 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    1 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    2 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    3 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    TTULO IV

    DA ORDEM PBLICA

    CAPTULO IDA FISCALIZAO E DO PODER DE POLCIA

    SEO IDO DEPARTAMENTO AUTNOMO DE FISCALIZAO E VIGILNCIA

    Art. 107 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    1 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    2 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    3 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 108 Os vigilantes da Prefeitura Municipal sero subordinados aocoordenador do departamento e tero, alm das atribuies normais, a

    responsabilidade de dar apoio conjuntamente como rgos de seguranapblica, ao servio de fiscalizao.

    Art. 109 Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    SEO IIDO PODER DE POLCIA

    Art. 110 O Poder Executivo, atravs de Decreto, poder suspender o alvar de

    licena de funcionamento de qualquer estabelecimento comercial, industrial ede proteo de servios por at 10 (dez) dias, em processo sumrio, por:

    I - abuso ao direito do consumidor e defesa econmica;

    II - qualquer caso de discriminao racial, poltica ou culto religioso;

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    III - quando atentar s garantias asseguradas na legislao Federal, Estadual e

    Municipal.

    1 O processo, devidamente formalizado, dever conter a queixa e deve ser

    subscrita por 3 (trs) testemunhas idneas, cabendo ao Prefeito Municipal, noprazo de 15 (quinze) dias contados do recebimento da denncia, decidir sobre a

    punio.

    2 O Prefeito Municipal poder, dentro do prazo aludido no pargrafo anterior,requerer qualquer diligncia que entender necessria, inclusive convocar aparte denunciada.

    3 A deciso ser irrecorrvel.

    4 Poder o Prefeito Municipal substituir a pena de suspenso do alvar de

    funcionamento por pena de multa, cujos valores sero fixados pela legislaoordinria, ficando vedada a substituio em caso de reincidncia.

    Art. 111 As sanes e demais atividades inerentes ao poder de polcia doMunicpio sero estabelecidos em lei.(Redao dada pela Emenda Lei

    Orgnica n 3/2003)

    TTULO VDAS FINANAS, DA TRIBUTAO E DO ORAMENTO

    CAPTULO IDO SISTEMA TRIBUTRIO MUNICIPAL

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 112 Ao Municpio vedado:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-las, embaraar-lhes o

    exerccio ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependnciaou aliana;

    II - contrair emprstimos externos sem prvia autorizao do Senado Federal eCmara Municipal de Vereadores;

    III - instituir ou aumentar tributos sem que a Lei estabelea;

    IV - conceder isenes, anistias, remisses de natureza tributria, aoscontribuintes em atraso, exceto quando autorizado pelo Poder Legislativo, por

    maioria absoluta.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 1/1995)

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    1 Somente em casos de calamidade pblica comprovada facultado ao

    Municpio conceder isenes, anistias e remisses dos tributos municipais, comautorizao do Poder Legislativo.

    2 Ao Municpio facultado a iseno de cobrana dos tributos municipais aindstrias que vierem a se estabelecer no Municpio, a ttulo de incentivo.

    Art. 113 O Municpio poder criar rgos colegiados, constitudos por

    servidores e contribuintes, na forma que a Lei dispuser, com atribuies dedecidir, em grau de recurso, as reclamaes sobre lanamento e demaisquestes tributrias.

    1 A designao para o rgo colegiado a que se refere este artigo sersempre temporrio, com durao que a lei fixar.

    2 Caso no houver rgo colegiado, caber recurso ao Prefeito, que, apsouvir o Diretor de Finanas, decidir.

    3 A lei dever fixar o prazo para interposio de recurso nunca, porm,inferior a 30 (trinta) dias.

    Art. 114 A Secretaria Municipal de Finanas fornecer mensalmente, at o 15

    (dcimo quinto) dia do ms subseqente, Cmara de Vereadores o valor daarrecadao e das despesas realizadas especificamente, tanto dos valoresarrecadados, quanto das despesas realizadas, ficando estas contas, durante 60

    (sessenta) dias, disposio de qualquer contribuinte, para exame eapreciao, o qual poder questionar-lhes a legitimidade nos termos da lei.

    SEO IIDOS TRIBUTOS DO MUNICPIO

    Art. 115 So tributos de competncia municipal:

    I - Imposto sobre:

    a) propriedade predial e territorial urbana;b) transmisso "inter-vivos", a qualquer ttulo por ato oneroso, de bens imveis

    por natureza ou a cesso fsica, e de direitos reais sobre imveis exceto os degarantia, bem como cesso de direitos sua aquisio;

    c) Revogado;(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)d) servios de qualquer natureza, exceto os de competncia estadual, definidos

    em lei complementar Federal.

    II - taxas;

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    III - contribuies de melhorias.

    Pargrafo nico - Na cobrana dos impostos mencionados no inciso I aplicam-ses regras constantes do art. 156 e seus pargrafos da Constituio Federal.

    Art. 116 Pertence ainda ao Municpio a participao no produto daarrecadao dos impostos da Unio e do Estado, prevista na Constituio

    Federal, e outros recursos que lhe sejam conferidos.

    CAPTULO IIDAS FINANAS PBLICAS

    SEO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 117 Os projetos de lei sobre o plano plurianual, diretrizes oramentrias e

    oramentos anuais sero enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nosseguintes prazos:

    I - o projeto de lei do plano plurianual at 15 de maio do primeiro ano domandato;

    II - o projeto das diretrizes oramentrias, anualmente, at 1 de agosto;

    III - projetos de lei dos oramentos anuais at 30 de outubro de cada ano.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 118 Os projetos de lei de que trata o art. 117, aps ter sido discutido e

    votado pelo Poder Legislativo, devero ser encaminhados para sano nosseguintes prazos:

    I - o projeto de lei do plano plurianual at 30 de junho do primeiro ano demandato;

    II - o projeto de lei das diretrizes oramentrias at 15 de setembro de cada ano;

    III - os projetos de lei dos oramentos anuais at 30 de novembro de cada ano.(Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Pargrafo nico - Revogado.(Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

    Art. 119 A transparncia ser assegurada tambm mediante incentivo

    participao popular e realizao de audincias pblicas, durante os processosde elaborao e de discusso do plano plurianual, da lei de diretrizesoramentrias e oramentos, observado o disposto nos arts. 117 e 118.

    (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 3/2003)

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    SEO IIDO ORAMENTO

    Art. 120 Leis de iniciativa do Poder Executivo Municipal estabelecero:

    I - O Plano Plurianual;

    II - As Diretrizes Oramentrias;

    III - Os Oramentos Anuais.

    1 A Lei que instituir o Plano Plurianual estabelecer as diretrizes, objetivos e

    metas da administrao pblica municipal para as despesas de capital e outrasdela decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.

    2 A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades daadministrao pblica municipal, incluindo as despesas de capital para oexerccio financeiro subseqente, orientar a elaborao da lei oramentria

    anual e dispor sobre as alteraes na Legislao tributria.

    3 O Poder Executivo Municipal publicar, at 30 (trinta) dias aps oencerramento de cada bimestre, relatrio da execuo oramentria, com

    receita e despesa especificada.

    4 Os planos e programas sero elaborados em consonncia com o plano

    plurianual e apreciados pelo Poder Legislativo Municipal.

    5 A lei oramentria anual compreender:

    I - o oramento fiscal referente aos Poderes do Municpio, rgos e entidades da

    administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas;

    II - O oramento de investimentos das empresas em que o Municpio, direta ouindiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - O oramento da seguridade social.

    6 O Projeto de Lei Oramentria ser acompanhado de demonstrativo deefeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenes, remisses,

    subsdios e benefcios de natureza financeira ou tributria.

    7 A lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso dareceita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao paraabertura de crditos suplementares e contratao de operaes de crditos,

    inclusive por antecipao da receita, nos termos da lei.

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