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Avenida das Flores, n° 675 - Caixa Postal 22 – Fone/Fax (47) 3263.7686 - CEP: 88339-130 Balneário Camboriú – Santa Catarina www.cambc.sc.gov.br - e-mail: [email protected] 1 Balneário Camboriú – Capital Catarinense do Turismo LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO CONSOLIDADA ATÉ 29/06/2012 LEI N.º 933, DE 1.990. LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ PREÂMBULO Nós os representantes do povo de Balneário Camboriú, estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em nome da comunidade e para assegurar no âmbito da autonomia municipal os direitos sociais e individuais, sob a proteção de Deus e com as atribuições previstas no artigo 29 da Constituição Federal, votamos e a Câmara Municipal promulga a seguinte Lei Orgânica do Município de Balneário Camboriú: TÍTULO I DOS FUNDOS DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL Art. 1º- O município de Balneário Camboriú integra a união indissolúvel da República Federativa do Brasil e tem como fundamentos : I - a autonomia; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo Único - a alteração do nome do município, bem como a mudança de sua sede, dependerão de Lei Estadual votada à vista de representação conjunta do Prefeito e da Câmara Municipal formulada após prévia consulta plebiscitária à população. Art. 2º.- Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos diretamente, nos termos da Constituição Federal, da Constituição Estadual e desta Lei Orgânica. Art. 3º.- São objetivos fundamentais dos cidadãos deste município e seus representantes: I - assegurar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento local e regional; III - contribuir para o desenvolvimento estadual ou nacional; IV - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais; V - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

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Lei Organica BC

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  • Avenida das Flores, n 675 - Caixa Postal 22 Fone/Fax (47) 3263.7686 - CEP: 88339-130

    Balnerio Cambori Santa Catarina

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    Balnerio Cambori Capital Catarinense do Turismo

    LEI ORGNICA DO MUNICPIO

    CONSOLIDADA AT 29/06/2012

    LEI ORGNICA MUNICIPAL LEI N 933/90

    ATUALIZADA AT 10/MAIO/2006

    LEI N. 933, DE 1.990.

    LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE BALNERIO CAMBORI

    PREMBULO

    Ns os representantes do povo de Balnerio Cambori, estado de Santa Catarina,

    no uso de suas atribuies constitucionais e legais, em nome da comunidade e para assegurar

    no mbito da autonomia municipal os direitos sociais e individuais, sob a proteo de Deus e

    com as atribuies previstas no artigo 29 da Constituio Federal, votamos e a Cmara

    Municipal promulga a seguinte Lei Orgnica do Municpio de Balnerio Cambori:

    TTULO I

    DOS FUNDOS DA ORGANIZAO MUNICIPAL

    Art. 1- O municpio de Balnerio Cambori integra a unio indissolvel da

    Repblica Federativa do Brasil e tem como fundamentos :

    I - a autonomia;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo poltico.

    Pargrafo nico - a alterao do nome do municpio, bem como a mudana de

    sua sede, dependero de Lei Estadual votada vista de representao conjunta do Prefeito e da

    Cmara Municipal formulada aps prvia consulta plebiscitria populao.

    Art. 2.- Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de seus

    representantes eleitos diretamente, nos termos da Constituio Federal, da Constituio

    Estadual e desta Lei Orgnica.

    Art. 3.- So objetivos fundamentais dos cidados deste municpio e seus

    representantes:

    I - assegurar a construo de uma sociedade livre, justa e solidria;

    II - garantir o desenvolvimento local e regional;

    III - contribuir para o desenvolvimento estadual ou nacional;

    IV - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais;

    V - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e

    quaisquer outras formas de discriminao.

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    ATUALIZADA AT 10/MAIO/2006

    Art. 4. - Os direitos e deveres individuais e coletivos, na forma prevista na

    Constituio Federal, integram esta Lei Orgnica e devem ser afixados em todas as reparties

    pblicas do municpio, nas escolas, nos hospitais ou em qualquer local de acesso pblico, para

    que todos possam, permanentemente, tomar cincia, exigir o seu cumprimento por parte das

    autoridades e cumprir, por sua parte, o que cabe a cada habitante deste Municpio ou que em

    seu territrio transite.

    TTULO II

    DA ORGANIZAO MUNICIPAL

    CAPTULO I

    DA ORGANIZAO POLTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 5.- O Municpio de Balnerio Cambori, pessoa jurdica de direito pblico

    interno, com sede na cidade que lhe d nome, dotado de autonomia poltica, administrativa,

    financeira e legislativa, rege-se por esta Lei Orgnica.

    Art. 6.- So poderes do Municpio, independentes e harmnicos entre si, o

    Legislativo e o Executivo.

    Art. 7. - So smbolos do Municpio sua Bandeira, seu Hino e seu Braso.

    Pargrafo nico - A lei poder estabelecer outros smbolos, dispondo sobre o seu

    uso no territrio do Municpio.

    Art. 7-A O Municpio estabelecer por Lei os critrios e forma de escolha de

    sua Logomarca Oficial, passando a mesma a integrar os smbolos do Municpio de Balnerio

    Cambori. (*) artigo 7-A, acrescido pela Emenda Lei Orgnica n 8/2006.

    Art. 8.- Incluem-se entre os bens do Municpio os imveis, por natureza ou

    acesso fsica, e os imveis e os mveis que atualmente sejam de seu domnio, ou a ele

    pertenam, bem assim os que lhe vierem a ser atribudos por lei e os que se incorporarem ao

    seu patrimnio por ato jurdico perfeito.

    Pargrafo nico - O Municpio tem direito a participao no resultado da

    explorao de petrleo, gs natural e outros recursos minerais ou hidrominerais em seu

    territrio ou mar territorial.

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    CAPTULO II

    A DIVISO ADMINISTRATIVA DO MUNICPIO

    Art. 9. - O Municpio poder dividir-se, para fins exclusivamente

    administrativos, em bairros, distritos e vilas.

    1.- Constituem bairros as pores contguas do territrio da sede, com

    denominao prpria, representando meras divises geogrficas desta.

    2.- facultada a descentralizao administrativa com a criao, nos bairros, de

    subsedes da Prefeitura, na forma da Lei de iniciativa do Poder Executivo.

    Art. 10. - Distrito parte do territrio do Municpio, dividido para fins

    administrativos de circunscrio territorial e de jurisdio municipal, com denominao

    prpria.

    1. - Aplica-se ao distrito o disposto no 2. do artigo anterior.

    2.- O distrito poder subdividir-se em vilas, de acordo com a lei.

    Art. 11.- A criao, organizao, supresso ou fuso de distritos depende de lei,

    aps consulta plebiscitria s populaes diretamente interessadas, observadas a legislao

    estadual especfica e o atendimento aos requisitos estabelecidos no artigo 12 desta Lei

    Orgnica.

    1. - O distrito pode ser criado mediante fuso de dois ou mais distritos,

    aplicando-se, neste caso, as normas estaduais e municipais cabveis relativas criao e

    supresso.

    2.- A alterao da diviso administrativa do Municpio somente pode ser feita

    quadrienalmente, no ano anterior ao das eleies municipais.

    Art. 12. - So requisitos para a criao de distrito:

    I - populao, eleitorado e arrecadao no inferior sexta parte exigida para a

    criao de municpio;

    II - existncia, na povoao-sede, de, pelo menos, cinqenta moradias, escola

    pblica, posto de sade e posto policial;

    III - aprovao prvia pela Cmara Municipal.

    Pargrafo nico - Comprova-se o atendimento s exigncias enumeradas neste

    artigo mediante:

    a) declarao, emitida pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    - IBGE, de estimativa da populao;

    b) certido, emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral, certificando o nmero de

    eleitores;

    c) certido, emitida pelo agente municipal de estatstica ou pela repartio

    competente do municpio, certificando o nmero de moradias;

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    d) certido do rgo fazendrio estadual e do municipal, certificando a

    arrecadao na respectiva rea territorial;

    e) certido, emitida pela Prefeitura ou pelas Secretarias de Educao, de Sade e

    de Segurana Pblica do Estado, certificando a existncia de escola pblica e de postos de

    sade e policial na povoao-sede.

    Art. 13. - Na fixao das divisas distritais devem ser observadas as seguintes

    normas:

    I - Sempre que possvel, sero evitadas formas assimtricas, estrangulamentos e

    alongamentos exagerados;

    II - preferncia, para delimitao, s linhas naturais, facilmente identificveis;

    III - na existncia de linhas naturais, utilizao de linha reta, cujos extremos,

    pontos naturais ou no, sejam facilmente identificveis;

    IV - vedada a interrupo da continuidade territorial do municpio ou distrito de

    origem.

    Pargrafo nico - As divisas distritais devem ser descritas trecho a trecho, salvo,

    para evitar duplicidade, nos trechos que coincidirem com os limites municipais.

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA DO MUNICPIO

    SEO I

    DA COMPETNCIA PRIVATIVA

    Art. 14.- Compete ao Municpio:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislao Federal e Estadual, no que couber;

    III - elaborar o plano plurianual e o oramento anual;

    IV - instituir e arrecadar os tributos municipais, bem como aplicar suas rendas,

    sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em

    lei;

    V - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preos pblicos;

    VI - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislao estadual;

    VII - dispor sobre organizao, administrao e execuo dos servios

    municipais;

    VIII - dispor sobre administrao, utilizao e alienao dos bens pblicos;

    IX - instituir o quadro, os planos de carreira e o regime nico dos servidores

    pblicos;

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    X - organizar e prestar, diretamente, ou sob o regime de concesso ou permisso,

    os servios pblicos locais, inclusive o de transporte coletivo, que tem carter essencial;

    XI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da unio e do estado,

    programas de educao pr-escolar e do ensino fundamental;

    XII - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem

    o pleno desenvolvimento da criana e do adolescente;

    XIII - amparar, de modo especial, os idosos e os portadores de deficincia;

    XIV - estimular a participao popular na formulao de polticas pblicas e sua

    ao governamental, estabelecendo programas, de incentivo a projetos de organizao

    comunitria nos campos social e econmico, cooperativas de produo e mutires;

    XV - prestar, com a cooperao tcnica e financeira na Unio e do Estado,

    servios de atendimento sade da populao, inclusive assistncia nas emergncias mdico-

    hospitalares de pronto-socorro com recursos prprios ou mediante convnio com entidade

    especializada;

    XVI - planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupao do solo em seu

    territrio, especialmente nas marinhas do mar e fluviais;

    XVII - estabelecer normas de edificao, de loteamento, de arruamento e de

    zoneamento, bem como as limitaes urbansticas convenientes ordenao do seu territrio,

    e de explorao de minerais e recursos hidrominerais, observadas as diretrizes da Lei Federal;

    XVIII - instituir, planejar e fiscalizar programas de desenvolvimento urbano nas

    reas de habitao e saneamento bsico, de acordo com as diretrizes estabelecidas na

    Legislao Federal, sem prejuzo do exerccio da competncia comum correspondente;

    XIX - prover sobre a limpeza das vias e logradouros pblicos, remoo e destino

    do lixo domiciliar ou no, bem como de outros detritos e resduos de qualquer natureza;

    XX - conceder e renovar licena para localizao e funcionamento de

    estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de servio e quaisquer outros;

    XXI - cassar licena que houver concedido ao estabelecimento cuja atividade

    venha a se tornar prejudicial sade, higiene, segurana, ao sossego e aos bons costumes;

    XXII - ordenar as atividades urbanas, fixando condies e localizao e horrios

    para funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, de servios e outros,

    atendidas as normas da Legislao Federal aplicvel;

    XXIII - organizar e manter os servios de fiscalizao necessrios ao exerccio do

    seu poder de polcia administrativa;

    XXIV - fiscalizar, nos locais de venda, peso, medida e condies sanitrias dos

    gneros alimentcios, observada a Legislao Estadual e Federal pertinente, e de conformidade

    com esta Lei Orgnica;

    XXV - dispor sobre o depsito e venda de animais e mercadorias apreendidos em

    decorrncia de transgresso da legislao municipal;

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    XXVI - dispor sobre o registro, guarda, vacinao e captura de animais, com a

    finalidade precpua de controlar e erradicar molstias de que possam ser portadores ou

    transmissores;

    XXVII - disciplinar os servios de carga e descarga, bem como fixar a tonelagem

    mxima permitida a veculos que circulem em vias pblicas municipais, inclusive nas vicinais

    cuja conservao seja da sua competncia;

    XXVIII - sinalizar as vias municipais urbanas, exceo feita as de competncia

    Estadual e Federal;

    XXIX - regulamentar a utilizao dos logradouros pblicos e, especialmente no

    permetro urbano, determinar o itinerrio e os pontos de parada obrigatria de veculos de

    transporte coletivo;

    XXX - fixar e sinalizar as zonas de silncio, de trnsito e trfego em condies

    especiais;

    XXXI - regular as condies de utilizao dos bens pblicos de uso comum;

    XXXII - regular, executar, licenciar, fiscalizar, conceder, permitir ou autorizar,

    conforme o caso:

    a) o servio de carros de aluguel, inclusive o uso de taxmetro;

    b) os servidores funerrios e os cemitrios;

    c) os servios de mercados, feiras e matadouros pblicos;

    d) os servios de construo e conservao de estradas, ruas, vias, ou caminhos

    municipais, parques, jardins e hortos florestais;

    e) os servios de iluminao pblica;

    f) a afixao de cartazes e anncios, bem como a utilizao de quaisquer outros

    meios de publicidade, propaganda, nos locais sujeitos ao poder de polcia municipal;

    g) abastecimento de gua e esgoto sanitrio, luz e fora;

    h) drenagem pluvial;

    i) edificao e conservao de prdios pblicos municipais.

    XXXIII - fixar os locais de estacionamento pblico de taxis e demais veculos;

    XXXIV - estabelecer servides administrativas necessrias realizao de seus

    servios inclusive dos seus concessionrios;

    XXXV - adquirir bens imveis segundo disposio ditada pela Cmara Municipal,

    salvo nos casos de aquisio por doao sem encargos;

    XXXVI - qualquer mudana no nome ou sede do municpio, fuso ou outra

    medida que possa alterar sua atual organizao ou estrutura, depender de Lei Estadual,

    respeitada a disposio do pargrafo nico do artigo 1 desta Lei Orgnica;

    XXXVII - assegurar a expedio de certides, quando requeridas s reparties

    municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de situaes;

    XXXVIII - conceder licena para o exerccio de comrcio eventual ou ambulante,

    disciplinados em lei especfica para este tipo de atividade.

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    1. - As competncias previstas neste artigo no esgotam o exerccio privativo

    de outras, na forma da lei, desde que atenda ao peculiar interesse do municpio e ao bem estar

    de sua populao e no conflita com a competncia Federal e Estadual.

    2. - As normas de edificao, de loteamento e arruamento a que se refere o

    inciso XVII deste artigo devero exigir reserva de reas destinadas a:

    a) zonas verdes e demais logradouros pblicos;

    b) vias de trfego e de passagem das canalizaes pblicas de esgotos e de guas

    pluviais;

    c) passagem das canalizaes pblicas de esgotos e de guas pluviais nos fundos

    dos lotes, obedecidas as dimenses e demais condies estabelecidas na legislao.

    3. - A lei que dispuser sobre a guarda municipal, destinada proteo dos bens,

    servios e instalaes municipais, obedecer sua organizao e competncia.

    4. - A poltica de desenvolvimento urbano, com o objetivo de ordenar as

    funes sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes deve ser consubstanciada

    em Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, nos termos do artigo 182, pargrafo 1. da

    Constituio Federal.

    SEO II

    DA COMPETNCIA COMUM

    Art. 15. - da competncia comum do Municpio, da Unio e do Estado, na

    forma prevista em lei complementar federal:

    I - zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e

    conservar o patrimnio pblico;

    II - cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e garantia das pessoas

    portadoras de deficincia;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico e cultural,

    os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;

    IV - impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de

    outros bens de valor histrico, artstico ou cultural;

    V - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas

    formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    VIII - fomentar a produo agropecuria e demais atividades econmicas,

    inclusive as artesanais e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - o Servio Municipal de Proteo ao Consumidor que dever ser integrado ao

    Sistema Estadual de Proteo ao Consumidor, mediante convnio com o Estado e de acordo

    com a lei;

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    X - promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies

    habitacionais e de saneamento bsico;

    XI - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao promovendo a

    integrao social dos setores desfavorecidos;

    XII - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e

    explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio;

    XIII - fiscalizar as atividades de pesquisas genticas e de reproduo em seres

    humanos e a comercializao de produtos de contracepo;

    XIV - o Municpio atuar, em cooperao com a Unio e o Estado, visando coibir

    a exigncia de atestado de esterilizao e de teste de gravidez como condio para admisso

    ou permanncia no trabalho;

    XV - estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito;

    XVI - os trabalhos de preveno e extino de incndios, buscas e salvamentos

    das pessoas e seus bens, preveno ou proteo contra sinistros, assim como as atividades

    decorrentes de catstrofes ou calamidades, sero desenvolvidos pelo Corpo de Bombeiros,

    auxiliados no que couber pelos organismos pblicos e privados sediados no Municpio;

    XVII - as atividades do corpo de bombeiros sero consideradas concorrentes,

    podendo desta forma ser exercida por rgos Federais, Estaduais ou privados neste caso

    ajustados por convnios que regulem os limites de suas atividades e a participao de cada

    uma das partes na sua instalao, manuteno ampliao e melhoria.

    Pargrafo nico - Para regular o exerccio dessas atividades, o Municpio valer-se-

    de legislao prpria, suplementada pela legislao Federal e Estadual existente.

    XVIII - para o provimento dos recursos necessrios ao Corpo de Bombeiros ou

    para cobertura dos custos sob a responsabilidade do Municpio assim determinado por

    respectivos convnios, ser institudo no Municpio um Fundo, constitudo pela receita de

    taxas municipais, auxlios, subvenes ou doaes estaduais, federais ou privadas, co-

    participao de municpios limtrofes, dotaes oramentrias autorizadas pelo Legislativo

    Municipal, recursos advindos de alienao de bens considerados inservveis adquiridos por

    conta do prprio Fundo e rendas da imobilizao e aplicao do mesmo.

    1. - Os bens adquiridos ou destinados ao Fundo a que se refere este artigo, sero

    incorporados ao patrimnio do Municpio.

    2. - O Fundo de que trata este artigo ser administrado por um Conselho

    Diretor, constitudo no prprio Municpio.

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    SEO III

    DA COMPETNCIA SUPLEMENTAR

    Art. 16. - Compete ao Municpio suplementar a legislao Federal e Estadual no

    que couber e naquilo que disser respeito ao seu peculiar interesse, visando adapt-la

    realidade e as necessidades locais.

    CAPTULO IV

    DAS VEDAES

    Art. 17. - Alm de outros casos previstos nesta Lei Orgnica, ao Municpio

    vedado:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o

    funcionamento ou manter com eles e/ou seus representantes relaes de dependncia ou

    aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico;

    II - recusar f aos documentos pblicos;

    III - criar distines entre brasileiros ou preferenciais entre si;

    IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer forma, com recursos pblicos, quer

    seja pela imprensa, rdio, televiso, servio de alto-falante, cartazes, anncios ou outro meio

    de comunicao, propaganda poltico-partidria ou a que se destinar a campanhas ou objetivos

    estranhos administrao e ao interesse pblico.

    CAPTULO V

    DA ADMINISTRAO PBLICA

    SEO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 18. - A Administrao Pblica Direta, Indireta ou Fundacional, de qualquer

    dos Poderes do Municpio, no que couber, obedecer o disposto nos artigos 37 e 38 do Ttulo

    III, Captulo VII, Seo I da Constituio Federal.

    SEO III

    DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS

    Art. 19. - Os Servidores Pblicos Civis, tero regime jurdico nico e planos de

    carreira institudos em conformidade e naquilo que couber, com os dispositivos contidos nos

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    artigos 39 41 do Ttulo III, Captulo VII, Seo II e artigo 202 do Ttulo VIII, Captulo II,

    Seo III da Constituio Federal.

    TTULO III

    DA ORGANIZAO DOS PODERES

    CAPTULO I

    DO PODER LEGISLATIVO

    SEO I

    DA CMARA MUNICIPAL

    Art. 20. - O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal.

    Pargrafo nico - Cada legislatura tem a durao de quatro anos,

    correspondendo cada a uma sesso legislativa.

    Art. 21. - Ao Poder Legislativo assegurada autonomia administrativa e

    financeira, na forma desta Lei Orgnica.

    Pargrafo nico - A Cmara Municipal elaborar sua proposta oramentria.

    Art. 22. - A Cmara Municipal compe-se de vereadores eleitos pelo sistema

    proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro anos.

    1 - Fica fixado em 13 (treze) o nmero de cadeiras para os Vereadores que comporo a Cmara Municipal, observados os limites contidos no artigo 29, IV, da Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil. * 1 alterado pela Emenda Lei Orgnica n 013/2012

    2. - So condies de elegibilidade para o exerccio do mandato de Vereador,

    na forma da Lei Federal:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exerccio dos direitos polticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicilio eleitoral na circunscrio;

    V - a filiao partidria;

    VI - a idade mnima de dezoito anos;

    VII - ser alfabetizado.

    3 - Revogado * 3 Revogado pela Emenda Lei Orgnica n 013/2012

    Art. 23 - A Cmara Municipal reunir-se-, anual e ordinariamente, na sede do

    municpio, 02 de fevereiro a 17 de julho e de 01 de agosto a 22 de dezembro de cada ano.

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    1. - As reunies inaugurais de cada sesso legislativa, marcadas para as datas

    que lhes correspondem, previstas neste artigo, sero transferidas para o primeiro dia til

    subseqente, quando coincidirem com sbados, domingos e feriados.

    2. - A convocao da Cmara feita no perodo e nos termos estabelecidos no

    "caput" deste artigo, correspondendo sesso legislativa ordinria.

    3. - A convocao extraordinria da Cmara Municipal far-se-:

    I - pelo Prefeito, quando este a entender necessria ;

    II - pelo Presidente da Cmara Municipal para o compromisso e a posse do

    Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - pelo Presidente da Cmara ou a requerimento da maioria dos membros desta,

    em casos de urgncia ou interesse pblico relevante;

    IV - pela Comisso Representativa da Cmara Municipal, conforme previsto no

    artigo 31, V desta Lei Orgnica.

    4. - Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara Municipal somente

    deliberar sobre a matria para a qual foi convocada. (*) Artigo 23 com redao altera pela Emenda Lei Orgnica n 009/2006

    Art. 24. - As deliberaes da Cmara Municipal sero tomadas por maioria de

    votos, presente a maioria absoluta de seus membros, salvo disposto em contrrio prevista na

    Constituio Federal e nesta Lei Orgnica.

    Art. 25. - A sesso legislativa ordinria no ser interrompida sem a deliberao

    sobre o projeto de lei oramentria.

    Art. 26. - As sesses da Cmara Municipal realizar-se-o em recinto destinado ao

    seu funcionamento, observado o disposto no artigo 30, XIII desta Lei Orgnica.

    1.- O horrio das sesses ordinrias e extraordinrias da Cmara Municipal o

    estabelecido em seu regimento interno.

    2. - Podero ser realizadas sesses solenes fora do recinto da Cmara

    municipal. 3 - A Cmara Municipal poder realizar sesses ordinrias fora das suas dependncias,

    dentro dos limites territoriais deste Municpio, servindo-se de equipamentos pblicos e comunitrios.

    (*) 3 includo pela Emenda Lei Orgnica n 012/2011.

    Art. 27. - As sesses sero pblicas, salvo deliberao em contrrio, de dois teros

    (2/3) dos Vereadores, adotada em razo de motivo relevante.

    Art. 28. - As sesses somente sero abertas com a presena de no mnimo, de um

    tero (1/3) dos membros da Cmara Municipal.

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    Pargrafo nico - Considerar-se- presente sesso o Vereador que assinar o

    livro de presenas at o incio da Ordem do Dia, participar trabalhos de plenrio e das

    votaes de projetos.

    SEO II

    DAS ATRIBUIES DA CMARA MUNICIPAL

    Art. 29. - Cabe Cmara Municipal, com a sano do Prefeito, dispor sobre todas

    as matrias de competncia do municpio, especialmente sobre:

    I - tributos municipais, arrecadao e dispndios de suas rendas;

    II - iseno e anistia em matria tributria, bem como remisso de dvidas;

    III - oramento anual, plano plurianual e autorizao para abertura de crditos

    suplementares e especiais;

    IV - operaes de crdito, auxlios e subvenes;

    V - concesso, permisso e autorizao, bem como a reviso de servios pblicos;

    VI - concesso administrativa de uso dos bens municipais, tais como: quiosques e

    outros pontos de comrcio sobre a orla martima fora do horrio diurno;

    VII - alienao de bens pblicos;

    VIII - aquisio de bens imveis, salvo quando se tratar de doaes sem encargos;

    IX - organizao administrativa municipal; criao, transformao e extino de

    cargos, empregos e funes pblicas, bem como a fixao dos respectivos vencimentos;

    X - criao e estruturao de Secretarias Municipais e demais rgos da

    administrao pblica, bem assim a definio das respectivas atribuies;

    XI - aprovao e fiscalizao do Plano Diretor, demais Planos e Programas de

    Governo;

    XII - autorizao para assinatura de convnios de qualquer natureza com outros

    municpios ou entidades pblicas ou privadas;

    XIII - delimitao do permetro urbano;

    XIV- transferncia temporria da sede do governo municipal;

    XV - autorizao para a mudana de denominao de prprios, vias e logradouros

    pblicos;

    XVI - normas urbansticas, particularmente as relativas a zoneamento e

    loteamento, uso do solo e das encostas, orla martima e beira dos rios;

    Art. 30. - da competncia exclusiva da Cmara Municipal:

    I - eleger os membros de sua Mesa Diretora;

    II - elaborar o Regimento Interno;

    III - organizar os servios administrativos internos e prover os cargos respectivos;

    IV - propor a criao ou a extino dos cargos dos servidores administrativos

    internos e a fixao dos respectivos vencimentos;

    V - conceder licena ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;

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    VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Municpio quando a ausncia exceder a

    quinze dias;

    VII - exercer a fiscalizao contbil, financeira e oramentria do Municpio

    mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo;

    VIII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do

    Tribunal de Contas do Estado, no prazo mximo de sessenta dias de seu recebimento,

    observados os seguintes preceitos:

    a) o parecer do Tribunal de Contas somente deixar de prevalecer por deciso de

    dois teros (2/3) dos membros da Cmara Municipal;

    b) decorrido o prazo de sessenta dias, sem deliberao pela Cmara Municipal, as

    contas sero consideradas aprovadas ou rejeitadas, de acordo com a concluso do parecer do

    Tribunal de Contas;

    c) no decurso do prazo previsto na alnea anterior, as contas do Prefeito ficaro

    disposio de qualquer contribuinte do Municpio, para exame e apreciao, o qual poder

    questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei;

    d) rejeitadas as contas, sero estas, imediatamente, remetidas ao Ministrio

    Pblico para os fins de direito.

    IX - decretar a perda do mandato de Prefeito e dos Vereadores, nos casos

    indicados na Constituio Federal, nesta Lei Orgnica e na legislao Federal aplicvel;

    X - autorizar a realizao de emprstimos ou de crdito interno ou externo de

    qualquer natureza, de interesse do Municpio;

    XI - proceder tomada de contas do Prefeito, atravs de comisso especial,

    quando no apresentadas Cmara dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso

    legislativa;

    XII - aprovar convnio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo

    municpio com a Unio, o Estado, outra pessoa jurdica de direito pblico interno, de direito

    privado, instituies estrangeiras ou multinacionais, quando se tratar de matria assistencial,

    educacional, cultural ou tcnica;

    XIII - estabelecer e mudar temporariamente o local de suas reunies;

    XIV - convocar o Prefeito, Secretrio do Municpio ou autoridade equivalente

    para prestar esclarecimentos, aprazando dia e hora para o comparecimento, importando a

    ausncia sem justificao adequada, crime de responsabilidade, punvel na forma de

    legislao federal;

    XV - encaminhar pedidos escritos de informao a Secretaria do Municpio ou

    autoridade equivalente, importando crime de responsabilidade a recusa ou no atendimento no

    prazo de trinta dias, bem como a prestao de informaes falsas;

    XVI - ouvir Secretrios do municpio ou autoridade equivalente, quando, por sua

    iniciativa e mediante entendimentos prvios com a mesa, comparecerem Cmara Municipal

    para expor assuntos de relevncia da Secretaria ou do rgo da administrao de que forem

    titulares;

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    XVII - deliberar sobre o adiamento e a suspenso de suas reunies;

    XVIII - criar Comisso Parlamentar de Inqurito sobre fato determinado e prazo

    certo mediante requerimento de um tero (l/3) de seus membros;

    XIX - conceder Ttulo de Cidado Honorrio ou conferir homenagem a pessoas

    que, reconhecidamente, tenham prestado relevantes servios ao Municpio ou nele se tenha

    destacado pela atuao exemplar na vida pblica e particular, mediante proposta pelo voto de

    dois teros (2/3) dos membros da Cmara Municipal;

    XX - solicitar a interveno do Estado no Municpio;

    XXI - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores nos casos previstos em

    Lei Federal;

    XXII - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, includos os da

    administrao indireta;

    XXIII - fixar, observado o que dispe os artigos 37, XI; 150, II; 153, III e 153,

    pargrafo 2., I da Constituio Federal, a remunerao dos Vereadores, em cada legislatura

    para a subseqente, sobre a qual incidir o imposto sobre a renda e proventos de qualquer

    natureza;

    XXIV - fixar, observado o que dispem o artigo 18 desta Lei Orgnica, e os

    artigos 150, II; 153, III e 153, pargrafo 2., I da Constituio Federal, em cada legislatura para

    a subseqente, a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e Secretrios Municipais ou

    autoridades equivalentes.

    Art. 31. - Ao trmino de cada sesso legislativa, o Presidente da Cmara,

    solicitar aos lderes partidrios, para fins de registro na mesa de acordo de lideranas, ou

    chapas completas, para votao secreta, de uma Comisso Representativa, cuja composio

    reproduzir, tanto quando possvel, a proporcionalidade de representao partidria ou dos

    blocos parlamentares na casa, que funcionar nos interregnos das sesses legislativas

    ordinrias, com as seguintes atribuies: *Art. 31 com redao determinada pela Lei n. 1.006/90.

    I - reunir-se ordinariamente uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre

    que convocada pelo Presidente;

    II - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;

    III - zelar pela observncia da Lei Orgnica e dos direitos e garantias individuais;

    IV - autorizar o Prefeito a se ausentar do Municpio por mais de quinze (15) dias,

    observado o disposto no inciso VI do artigo 30 desta Lei Orgnica;

    V - convocar extraordinariamente a Cmara em caso de urgncia ou interesse

    pblico. * inciso V com redao determinada pela Lei n. 1.006/90.

    1. - A comisso representativa constituda por quatro (4) Vereadores mais o

    Presidente da mesa diretora.

    * 1 com redao determinada pela Lei n. 1.006/90.

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    2. - A Comisso Representativa deve apresentar relatrio dos trabalhos por ela

    realizados, quando do reincio do perodo de funcionamento ordinrio da Cmara.

    SEO III

    DOS VEREADORES

    Art. 32. - Os Vereadores so inviolveis, no exerccio do mandato e na

    circunscrio do municpio, por suas opinies, palavras e votos.

    1. - Desde a expedio do diploma, os membros da Cmara Municipal no

    podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel, nem processados criminalmente,

    sem prvia licena da Casa, observado o disposto no pargrafo 2. do artigo 53 da

    Constituio Federal.

    2. - No caso de flagrante de crime inafianvel, os autos sero remetidos,

    dentro de vinte e quatro horas, Cmara Municipal, para que, pelo voto secreto da maioria de

    seus membros resolva sobre a priso e autorize, ou no, a formao de culpa.

    3. - Os Vereadores sero submetidos a julgamento perante o Tribunal de

    Justia.

    4. - Os Vereadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes

    recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes

    confiaram ou deles recebam informaes.

    Art. 33. - vedado aos Vereadores:

    I - desde a expedio do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com o Municpio, com suas autarquias, fundaes,

    empresas pblicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionrias de

    servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;

    b) aceitar cargo, emprego ou funo, no mbito da administrao pblica direta ou

    indireta municipal, salvo mediante a renovao em concurso pblico e observado o disposto

    no artigo 38 da Constituio Federal.

    II - desde a posse:

    a) ocupar cargo, funo ou emprego, na Administrao Pblica Direta ou Indireta

    do Municpio, de que seja exonervel "ad nutum", salvo o cargo de Secretrio Municipal ou

    Diretor equivalente;

    b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;

    c) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente

    de contrato com pessoa jurdica de direito pblico do Municpio, ou nela exercer funo

    remunerada;

    d) patrocinar causa junto ao Municpio em que seja interessada qualquer das

    entidades a que se refere a alnea "a" do inciso I.

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    Art. 34. - Perder o mandato o Vereador:

    I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior;

    II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar ou

    atentatrio s instituies vigentes;

    III - que utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupo ou de

    improbidade administrativa;

    IV - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa anual, tera parte das

    sesses ordinrias da Cmara, salvo doena comprovada, licena ou misso autorizada pela

    edilidade;

    V - que fixar residncia fora do Municpio;

    VI - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos.

    1. - Alm de outros casos definidos no Regimento Interno da Cmara

    Municipal, considerar-se- incompatvel como de coro parlamentar o abuso das prerrogativas

    asseguradas ao Vereador ou a percepo de vantagem ilcita ou imoral

    2. - Nos casos do inciso I e II a perda do mandato ser declarada pela Cmara

    por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocao da mesa ou de partido poltico

    representado na Cmara, assegurada ampla defesa.

    3. - Nos casos previstos nos incisos III VI, a perda ser declarada pela Mesa

    da Cmara, de ofcio ou mediante provocao de qualquer de seus membros ou de Partido

    Poltico representado na casa, assegurada ampla defesa.

    4 - A Cmara Municipal, ao processar e julgar os casos de perda de mandato de

    Vereador, observar, alm da ampla defesa, os recursos a ela inerentes, o devido processo

    legal, o contraditrio, o despacho e deciso motivados e a imparcialidade dos julgamentos.

    * 4 includo pela Lei n. 1.870/99.

    Art. 35. - O Vereador poder licenciar-se:

    I - por motivo de doena;

    II - para tratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que o afastamento

    no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa;

    III - para desempenhar misses temporrias, de carter cultural ou de interesse do

    Municpio.

    1. - No perder o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, o

    Vereador investido no cargo de Secretrio Municipal ou Diretor de rgo da Administrao

    Pblica Direta do Municpio.

    2. - Ao Vereador licenciado nos termos do inciso I, deste artigo, a Cmara

    Municipal pagar seus subsdios integrais, at o 15 dia de afastamento. (*) 2 com redao alterada pela Emenda Lei Orgnica n 04/2003.

    3. - Aps o 15 dia de afastamento por motivo de doena, o Vereador dever

    requerer o benefcio correspondente junto ao Regime Geral de Previdncia, podendo a

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    Cmara Municipal, pagar a diferena entre o benefcio anteriormente mencionado e o subsdio

    percebido pelo Vereador, pelo perodo que perdurar a licena e/ou o mandato. (*) 3 com redao alterada pela Emenda Lei Orgnica n 04/2003.

    4. - A licena para tratar de interesse particular no ser inferior a trinta dias e

    o Vereador no poder reassumir o exerccio do mandato antes do trmino da licena.

    5. - Independentemente de requerimento, considerar-se- como licena o no

    comparecimento s reunies de Vereador privado temporariamente, de sua liberdade, em

    virtude de processo criminal em curso.

    6. - Na hiptese do 1, o Vereador poder optar pela remunerao do

    mandato.

    Art. 36. - Dar-se- a convocao do Suplente de Vereador nos casos de vaga ou

    licena.

    1. - O Suplente convocado dever tomar posse no prazo de quinze dias,

    contados da data de convocao, salvo justo motivo aceito pela Cmara Municipal, quando se

    prorrogar o prazo.

    2. - Enquanto a vaga que se refere o pargrafo anterior no for preenchida,

    calcular-se- o quorum em funo dos Vereadores remanescentes.

    SEO IV

    DO FUNCIONAMENTO DA CMARA

    Art. 37. - A Cmara reunir-se- em sesso solene no dia 1. de janeiro, no

    primeiro ano da legislatura, para compromisso, posse e instalao da legislatura e

    compromisso e posse do Prefeito quando for o caso.

    1. - A posse ocorrer em sesso solene, que se realizar independente de

    nmero, sob a presidncia do Vereador mais idoso dentre os presentes.

    2. - O Vereador que no tomar posse na sesso prevista no pargrafo anterior

    dever faz-lo dentro do prazo de quinze dias do incio do funcionamento ordinrio da

    Cmara, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos

    membros da Cmara Municipal.

    3. - Imediatamente aps a posse, os Vereadores reunidos sob a presidncia do

    mais idoso dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Cmara, elegero

    os componentes da mesa, que sero automaticamente empossados.

    4. - Inexistindo nmero legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes

    permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a mesa.

    5 - A eleio da Mesa da Cmara, para o segundo binio, far-se- no dia 20 de

    dezembro do segundo ano de cada legislatura, em sesso extraordinria, no remunerada, com

    posse dos eleitos em 01 de janeiro do ano subseqente. * 5 com redao alterada pela Emenda Lei Orgnica n 05/2003.

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    Art. 38. - O mandato da Mesa de (2) dois anos, facultada a reconduo para o

    mesmo cargo na eleio imediatamente subseqente.

    Pargrafo nico - Fica subentendida como eleio imediatamente subseqente,

    inclusive, a realizada na mesma legislatura. * Artigo alterado pela Lei n. 1.702/97.

    Art. 39. - A Mesa da Cmara se compe de Presidente, do Vice-Presidente, do

    Primeiro Secretrio e Segundo Secretrio, os quais se substituiro nessa ordem.

    1. - Na constituio da Mesa assegurada, tanto quanto possvel, a

    representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da casa.

    2. - Na ausncia dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumir a

    Presidncia.

    3. - Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo da mesma, pelo voto

    de dois teros (2/3) dos membros da Cmara Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente

    no desempenho de suas atribuies regimentais, elegendo-se outro Vereador para a

    complementao do mandato.

    Art. 40. - A Cmara Municipal ter comisses permanentes e especiais.

    1. - s comisses permanentes em razo da matria de sua competncia, cabe:

    I - discutir e votar projetos de lei que dispensar, na forma do regimento interno, a

    competncia do plenrio, salvo se houver recurso de um tero (1/3) dos membros da casa;

    II - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar os Secretrios Municipais ou Diretores equivalentes, para prestar

    informaes sobre assuntos inerentes s suas atribuies;

    IV - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa

    contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado;

    VI - exercer, no mbito de sua competncia, a fiscalizao dos atos do Executivo

    e da Administrao Indireta;

    2. - As comisses especiais, criadas por deliberao do Plenrio, sero

    destinadas ao estudo de assuntos especficos e representao da Cmara em congressos,

    solenidades ou outros atos pblicos.

    3. - Na formao das Comisses, assegurar-se-, tanto quanto possvel, a

    representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da

    Cmara Municipal.

    4. - As Comisses Parlamentares de Inqurito, que tero poderes de

    investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos no Regimento

    Interno da Casa, sero criadas pela Cmara Municipal, mediante requerimento de um tero

    (1/3) de seus membros, para a apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas

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    concluses, se for o caso, encaminhadas ao Ministrio Pblico, para que promova a

    responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Art. 41. - A Maioria, a Minoria, as Representaes Partidrias, mesmo com

    apenas um membro, e os Blocos Parlamentares tero Lder e, quando for o caso, Vice-Lder.

    1. - A indicao dos Lderes ser feita em documento subscrito pelos membros

    das representaes majoritrias, minoritrias, blocos parlamentares ou Partidos Polticos

    Mesa, nas vinte e quatro horas que se seguirem instalao do primeiro perodo legislativo

    anual.

    2. - Os Lderes indicaro os respectivos Vice-Lderes, se for o caso, dando

    conhecimento Mesa da Cmara dessa designao.

    Art. 42. - Alm de outras atribuies previstas no Regimento Interno, os Lderes

    indicaro os representantes partidrios nas comisses da Cmara.

    Pargrafo nico - Ausente ou impedido o Lder suas atribuies sero exercidas

    pelo Vice-Lder.

    Art. 43. - Cmara Municipal observado o disposto nesta Lei Orgnica, compete

    elaborar seu Regimento Interno, dispondo sobre sua organizao poltica e provimento de

    cargos de seus servios e, especialmente sobre:

    I - instalao e funcionamento;

    II - posse de seus membros;

    III - eleio da Mesa, sua composio e suas atribuies;

    IV - periodicidade das reunies;

    V - comisses;

    VI - sesses;

    VII - deliberaes;

    VIII - todo e qualquer assunto de sua administrao interna.

    Art. 44. - Mesa, dentre outras atribuies, compete:

    I - tomar todas as medidas necessrias regularidade dos trabalhos legislativos;

    II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos servios da Cmara e fixem

    os respectivos vencimentos;

    III - apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de crditos suplementares

    ou especiais, atravs do aproveitamento total ou parcial das consignaes oramentrias da

    Cmara Municipal;

    IV - promulgar a Lei Orgnica e suas emendas;

    V - representar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a

    necessidade temporria de excepcional interesse pblico.

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    Art. 45. - Dentre outras atribuies, compete ao Presidente da Cmara:

    I - representar a cmara em Juzo e fora dele;

    II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da

    Cmara;

    III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

    IV - promulgar as Resolues e Decretos Legislativos;

    V - promulgar as leis com sano tcita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo

    Plenrio, desde que no aceita esta deciso, em tempo hbil, pelo Prefeito;

    VI - fazer publicar os atos da mesa, as Resolues, Decretos Legislativos e as Leis

    que vier a promulgar;

    VII - autorizar as despesas da Cmara;

    VIII - representar, por deciso da Cmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou

    ato municipal;

    IX - solicitar, por deciso da maioria absoluta da Cmara a interveno no

    Municpio nos casos admitidos pela Constituio Federal e pela Constituio Estadual;

    X - encaminhar, para parecer prvio, a prestao de contas do Municpio ao

    Tribunal de Contas do estado ou rgo que for atribuda tal competncia.

    SEO V

    DO PROCESSO LEGISLATIVO

    Art. 46. - O processo legislativo municipal compreende a elaborao de:

    I - emendas Lei Orgnica municipal;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinrias;

    IV - resolues;

    V - decretos legislativos.

    Art. 47. - A Lei Orgnica Municipal poder ser emendada mediante proposta:

    I - de um tero (1/3), no mnimo, dos membros da Cmara municipal;

    II - do Prefeito Municipal;

    III - por proposta de emenda apresentada por cinco por cento (5%) dos eleitores

    do Municpio. * Incisos I e II com redao determinada pela Lei n. 966/90.

    * Inciso III acrescentado pela Lei n. 966/90.

    1. - A proposta ser votada em dois (2) turnos com interstcio mnimo de dez

    (10) dias e aprovada por dois teros (2/3) dos membros da Cmara Municipal.

    2. - A emenda Lei Orgnica ser promulgada pela Mesa da Cmara com o

    respectivo nmero de ordem.

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    3. - A Lei Orgnica no poder ser emendada na vigncia de estado de stio ou

    de interveno do municpio.

    Art. 48. - A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe qualquer

    Vereador, Comisso Permanente da Cmara, ao Prefeito e aos cidados, que a exercero sob a

    forma de moo articulada, subscrita, no mnimo, por cinco por cento do total do nmero de

    eleitores do municpio.

    Art. 49. - As proposies abaixo relacionadas somente sero criadas ou alteradas,

    mediante aprovao de dois teros (2/3) dos votos dos membros da Cmara Municipal, por

    votao nominal. a saber: * Art. 49 com redao determinada pela Lei n. 995/90.

    I - Cdigo Tributrio do Municpio;

    II - Cdigo de Obras, Edificaes e Zoneamento Urbano e direitos suplementares

    de uso e ocupao do solo;

    III - Cdigo de Postura;

    IV - Lei instituidora de regime jurdico nico aos servidores municipais;

    V - Lei Orgnica instituidora da guarda municipal;

    IV - lei de criao de cargos, funes ou empregos pblicos;

    VII - que institui o plano diretor do municpio e de desenvolvimento integrado;

    VIII - alienao de bens imveis;

    IX - estatutos dos servidores municipais;

    X - aquisio de bens imveis por doao com encargo;

    XI - permuta de bens imveis;

    XII - autorizao para obteno de emprstimos de particulares;

    XIII - concesso de servios pblicos;

    XIV - concesso de direito real de uso;

    XV - leis complementares;

    XVI - leis ordinrias de aprovao de projetos de obras em desacordo com a

    legislao vigente e os considerados de reas especiais. * Pargrafo nico suprimido pela Lei n. 995/90.

    * Incisos XV e XVI acrescentados pela Lei n. 995/90.

    Art. 50. - So de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:

    I - criao, transformao ou extino de cargos, funes ou empregos pblicos na

    administrao direta e autarquias ou aumento de sua remunerao;

    II - servidores pblicos do poder executivo, da administrao indireta e

    autarquias, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

    III - criao, estruturao e atribuies das Secretrias, Departamentos ou

    Diretorias equivalentes e rgos da Administrao Pblica;

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    IV - matria oramentria, e a que autorize a abertura de crditos ou conceda

    auxlios e subvenes.

    Pargrafo nico - No ser admitido aumento da despesa prevista nos projetos

    de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no inciso IV, primeira

    parte, deste artigo.

    Art. 51. - de competncia exclusiva da mesa da Cmara Municipal a iniciativa

    das leis que disponham sobre:

    I - autorizao para abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs do

    aproveitamento total ou parcial das consignaes oramentrias da Cmara;

    II - organizao dos servios administrativos da Cmara, criao, transformao

    ou extino de seus cargos, empregos e funes e fixao da respectiva remunerao.

    Pargrafo nico - nos projetos de competncia exclusiva da mesa da Cmara no

    sero admitidas emendas que aumentem a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte

    final do inciso II deste artigo, se assinada pela maioria absoluta dos Vereadores.

    Art. 52. - O Prefeito poder solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua

    iniciativa.

    1. - No caso de solicitada urgncia, e a Cmara no se manifestar em at

    quarenta e cinco dias da data do recebimento do projeto, ser este includo na ordem do dia,

    sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, para que se ultime a votao.

    2. - O prazo do 1. no corre no perodo de recesso da Cmara nem se aplica

    aos projetos de lei complementar.

    Art. 53. - Aprovado o Projeto de Lei, ser este enviado ao Prefeito, que,

    aquiescendo, o sancionar.

    1. - O Prefeito, considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou

    contrrio ao interesse pblico, vet-lo-, total ou parcialmente no prazo de quinze dias teis,

    contados na data do recebimento.

    2. - Decorrido o prazo do pargrafo anterior, o silncio do Prefeito importar

    em sano.

    3. - O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de

    inciso ou de alnea.

    4. - A apreciao do veto, pelo plenrio da Cmara, ser feita dentro de trinta

    dias a contar do seu recebimento, em uma s discusso e votao, com parecer ou sem ele,

    considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores. (*)

    5. - Rejeitado o veto, ser o projeto enviado ao Prefeito para a promulgao.

    6. - Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no pargrafo 4., o veto ser

    colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at sua

    votao final, ressalvadas as matrias de que trata o artigo 52 desta Lei Orgnica.

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    7. - A no promulgao da lei no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito

    nos casos dos pargrafos 2. e 5., autoriza o Presidente da Cmara a faz-lo em igual prazo. (*) 4 com redao alterada pela Emenda Lei Orgnica n 003/2002.

    Art. 54. - Os decretos legislativos e as resolues sero elaborados nos termos do

    Regimento Interno e sero promulgados pelo Presidente da Cmara.

    Art. 55. - O Projeto de Decreto Legislativo a proposio destinada a regular

    matria de competncia exclusiva da Cmara, que produza efeitos externos, no dependendo,

    porm, da sano do Prefeito.

    1. - O Decreto Legislativo aprovado pelo Plenrio, em um s turno de votao,

    ser promulgado pelo Presidente da Cmara.

    2. - Dependem de voto favorvel de dois teros (2/3) dos membros da Cmara,

    os Projetos de Decreto Legislativo que tratam de:

    I - outorga de ttulo ou honrarias;

    II - rejeio de parecer prvio do Tribunal de Contas.

    Art. 56. - O Projeto de Resoluo a proposio destinada a regular matria

    poltico-administrativa da Cmara, de sua competncia exclusiva, e no depende de sano do

    Prefeito.

    Pargrafo nico - O Projeto de Resoluo aprovado pelo Plenrio, em um s

    turno de votao, ser promulgado pelo Presidente da Cmara.

    Art. 57. - A matria constante de Projeto de Lei rejeitado somente poder ser

    objeto de novo Projeto, na mesma sesso legislativa mediante proposta da maioria absoluta

    dos membros da Cmara Municipal.

    SEO VI

    DA FISCALIZAO CONTBIL, FINANCEIRA E ORAMENTRIA

    Art. 58. - A fiscalizao contbil, financeira e oramentria, operacional e

    patrimonial do Municpio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto

    legalidade, legitimidade, economicidade, aplicaes das subvenes e renuncia de receitas,

    ser exercida pela Cmara Municipal, mediante controle externo e pelo sistema de controle

    interno de cada poder.

    Pargrafo nico - Prestar contas, nos termos e prazos da lei, qualquer pessoa

    fsica ou entidade jurdica de direito pblico ou privado, que utilize, arrecade, guarde,

    gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais o municpio responda

    ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

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    Art. 59. - O controle externo da Cmara Municipal ser exercido com o auxlio do

    Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, atravs de parecer prvio sobre as contas que

    o Prefeito e a Mesa da Cmara devero prestar anualmente.

    1. - As contas devero ser apresentadas at sessenta dias do encerramento do

    exerccio financeiro.

    2. - Se at esse prazo no tiverem sido apresentadas as contas, a Comisso

    Permanente de Finanas o far em trinta dias.

    3. - Apresentadas as contas o Presidente da Cmara as colocar, pelo prazo de

    sessenta dias, disposio de qualquer contribuinte para exame e apreciao, o qual poder

    questionar-lhes a legitimidade na forma da lei, publicando edital.

    4. - Vencido o prazo do pargrafo anterior, as contas e as questes levantadas

    sero enviadas ao Tribunal de Contas para emisso de parecer prvio.

    5. - Recebido o parecer prvio, a Comisso Permanente de Finanas sobre ele e

    sobre as contas dar seu parecer em quinze dias.

    6. - Somente pela deciso de dois teros (2/3) dos membros da Cmara

    Municipal deixar de prevalecer o parecer prvio do Tribunal de Contas.

    7. - A Cmara Municipal, ao processar e julgar as contas prestadas pelo Prefeito

    Municipal observar, entre outros requisitos de validade, o devido processo legal, o

    contraditrio, a ampla defesa e os recursos a ela inerentes, o despacho e deciso motivados e a

    imparcialidade dos julgamentos.

    8 - Lei especial, aprovada com dois teros dos membros da Cmara municipal,

    definir as normas de processo e julgamento das contas municipais.

    * 7 com redao determinada pela Lei n. 1.870/99.

    * 8 com redao determinada pela Lei n. 1.870/99.

    Art. 60. - A Comisso Permanente de Finanas diante de indcios das despesas

    no autorizadas, ainda que sob forma de investimentos no programvel que, no prazo de

    cinco dias preste os esclarecimentos necessrios.

    1. - No prestados os esclarecimentos ou considerados estes insuficientes, a

    Comisso Permanente de Finanas solicitar ao Tribunal de Contas pronunciamento

    conclusivo sobre a matria em carter de urgncia.

    2. - Entendendo o Tribunal de Contas irregular a despesa, a Comisso

    Permanente de Finanas, se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave

    economia pblica, propor Cmara Municipal a sua sustao.

    Art. 61. - Os Poderes Legislativo e Executivo mantero de forma integrada,

    sistema de controle interno com a finalidade:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos

    programas de governo e dos oramentos do Municpio;

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    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e a eficincia

    da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao

    municipal, bem como de aplicao de recursos pblicos municipais por entidades de direito

    privado;

    III - exercer controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos

    direitos e haveres do Municpio;

    IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional;

    V - verificar a execuo dos contratos;

    VI - fiscalizar a aplicao dos recursos e execuo de convnios, visando a

    prestao de contas, no que couber, ao Estado e a Unio;

    VII - acompanhamento da execuo do oramento municipal e dos atos jurdicos

    anlogos;

    VIII - verificao:

    a) da regularidade e contabilizao dos atos que resultem na arrecadao de

    receita e na realizao de despesas;

    b) da regularidade e contabilizao de outros atos que resultem no nascimento ou

    extino de direitos e obrigaes;

    c) de registro de fidelidade funcional dos agentes da administrao e de

    responsvel por bens e valores pblicos.

    1. - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de

    qualquer irregularidade, dela faro cincia comisso permanente de finanas da Cmara

    Municipal, sob pena de responsabilidade solidria.

    2. - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima

    para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante a comisso

    permanente de finanas da Cmara Municipal.

    3. - A Comisso Permanente de Finanas da Cmara Municipal, tomando

    conhecimento de irregularidades ou ilegalidades, poder solicitar autoridade responsvel

    que, no prazo de cinco dias, prestar os esclarecimentos necessrios, agindo na forma prevista

    no 1 do artigo anterior.

    4. - Entendendo o Tribunal de Contas, pela irregularidade ou ilegalidade, a

    Comisso Permanente de Finanas propor Cmara Municipal as medidas que julgar

    convenientes situao.

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    CAPTULO II

    DO PODER EXECUTIVO

    SEO I

    DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

    Art. 62. - O Poder Executivo Municipal exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos

    Secretrios Municipais ou diretores com atribuies equivalentes ou assemelhadas.

    Pargrafo nico - Aplica-se elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito, o

    disposto no artigo 22 desta Lei Orgnica, no que couber, e a idade mnima de vinte e um anos.

    Art. 63. - A eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se- simultaneamente

    com a de Vereadores, nos termos estabelecidos no artigo 29, incisos I e II da Constituio

    Federal.

    1. - A eleio do Prefeito importar a do Vice-Prefeito com ele registrado.

    2. - Ser considerado eleito Prefeito o candidato que registrado por partido

    poltico, obtiver a maioria do nmero de votos, no computados os em branco e os nulos.

    3. - Na hiptese de haver mais de um candidato com a mesma votao,

    qualificar-se- o mais idoso.

    Art. 64. - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomaro posse no dia 1 de janeiro do ano

    subseqente eleio, em sesso da Cmara Municipal, prestando o compromisso de manter,

    defender e cumprir a Lei Orgnica, observar as leis da Unio, do Estado e do Municpio,

    promover o bem estar geral dos muncipes e exercer o cargo sob a inspirao da democracia,

    da legitimidade e da legalidade.

    Pargrafo nico - decorridos dez dias da data fixada para a posse, se o Prefeito

    ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser

    declarado vago.

    Art. 65. - Substituir o Prefeito, no caso de vaga, o Vice-Prefeito.

    1. - O Vice-Prefeito no poder recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de

    extino do mandato.

    2. - O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por

    lei, auxiliar o Prefeito, sempre que por ele for convocado para misses especiais.

    Art. 66. - Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacncia do

    cargo, assumir a administrao municipal o Presidente da Cmara.

    Pargrafo nico - A recusa do Presidente da Cmara, por qualquer motivo, a

    assumir o cargo de Prefeito, importar em automtica renncia sua funo de dirigente do

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    Legislativo, ensejando assim, a eleio de outro membro para ocupar, como Presidente da

    Cmara, a chefia do Poder Executivo.

    Art. 67. - Verificando-se a vacncia do cargo de Prefeito e inexistindo Vice-

    Prefeito, observar-se- o seguinte:

    I - ocorrendo a vacncia nos trs primeiros anos do mandato, dar-se- eleio

    noventa dias aps a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o perodo de seus

    antecessores;

    II - ocorrendo vacncia no ltimo ano do mandato, assumir o Presidente da

    Cmara que completar o perodo.

    Art. 68. - O mandato do Prefeito de quatro (04) anos, permitida a reeleio para

    um perodo subseqente, e ter incio em 1 de janeiro do ano seguinte ao da sua eleio. * Redao alterada pela Lei n 1.809/98.

    Art. 69. - O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exerccio do cargo, no

    podero, sem licena da Cmara Municipal, ausentar-se do Municpio por perodo superior a

    quinze dias, sob pena de perda de cargo ou de mandato.

    Pargrafo nico - O Prefeito regularmente licenciado ter direito a perceber a

    remunerao, quando:

    I - impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de doena devidamente

    comprovada;

    II - em gozo de frias;

    III - a servio ou em misso de representao do Municpio.

    Art. 70. - O Prefeito gozar de frias anuais de trinta (30) dias, sem prejuzo da

    remunerao, ficando a seu critrio a poca para usufruir do descanso.

    Art. 71. - A remunerao do Prefeito ser estipulada na forma do inciso XXIV do

    artigo 30 desta Lei Orgnica.

    SEO II

    DAS ATRIBUIES DO PREFEITO

    Art. 72. - Compete ao Prefeito, entre outras atribuies:

    I - iniciar o processo legislativo, na forma e casos previstos nesta Lei Orgnica;

    II - representar o Municpio em Juzo e fora dele;

    III - sancionar, promulgar e fazer cumprir as leis aprovadas pela Cmara e

    expedir os regulamentos para sua fiel execuo;

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    IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de Lei aprovados pela Cmara

    Municipal;

    V - nomear e exonerar os Secretrios municipais e os diretores dos rgos da

    administrao pblica direta e indireta;

    VI - decretar, nos termos da lei, a desapropriao por necessidade ou utilidade

    pblica, ou por interesse social;

    VII - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;

    VIII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros, mediante

    prvia autorizao do poder legislativo;

    IX - prover os encargos pblicos e expedir os demais atos referentes situao

    funcional dos servidores;

    X - enviar Cmara Municipal os projetos de lei relativos ao oramento anual e

    ao plano plurianual do municpio e das suas empresas da administrao indireta;

    XI - encaminhar Cmara, at quinze de abril, a prestao de contas, bem como

    os balancetes do exerccio findo;

    XII - encaminhar aos rgos competentes os planos de aplicao e as prestaes

    de contas exigidas em lei;

    XIII - fazer publicar os atos oficiais;

    XIV - prestar Cmara, dentro de quinze dias, as informaes pela mesma

    solicitadas, salvo prorrogao, a seu pedido e por prazo determinado, em face da

    complexidade da matria ou da dificuldade de obteno, nas respectivas fontes, de dados

    necessrios ao atendimento do pedido;

    XV - prover os servidos e obras da administrao pblica;

    XVI - superintender a arrecadao dos tributos, bem como a guarda e aplicao da

    receita, autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades oramentrias ou

    dos crditos votados pela Cmara Municipal;

    XVII - colocar disposio da Cmara Municipal, dentro de dez dias de sua

    requisio as quantias que devem ser dispendidas de uma s vez e, at o dia vinte de cada ms

    os recursos correspondentes as suas dotaes oramentrias, compreendendo os crditos

    suplementares e especiais;

    XVIII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como rev-las quando

    impostas irregularmente;

    XIX - resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representao que lhe

    forem dirigidos;

    XX - oficializar, obedecidas as normas urbansticas aplicveis, as vias e

    logradouros pblicos, mediante denominao aprovada pela Cmara;

    XXI - convocar extraordinariamente a Cmara quando o interesse da

    administrao o exigir;

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    XXII - sancionar projetos de edificao e loteamento, arruamento e zoneamento

    urbano ou para fins urbanos, devidamente aprovados e responsabilizados pelo respectivo

    secretrio de obras;

    XXIII - apresentar, anualmente Cmara Municipal, relatrio circunstanciado

    sobre o estado das obras e dos servios municipais, bem assim os programas da

    administrao para o ano seguinte;

    XXIV - organizar os servios internos das reparties criadas por lei, com

    observncia do limite das dotaes a elas destinadas;

    XXV - contrair emprstimos e realizar operaes de crdito, mediante prvia

    autorizao da Cmara;

    XXVI - providenciar sobre a administrao dos bens do municpio e sua

    alienao, na forma da lei;

    XXVII - organizar ou dirigir, nos termos da lei, os servios relativos s terras do

    municpio;

    XXVIII - desenvolver o sistema virio do municpio;

    XXIX - conceder auxlios, prmios e subvenes, nos limites das respectivas

    verbas oramentrias e do plano de distribuio, prvia e anualmente aprovado pela Cmara;

    XXX - providenciar sobre o incremento do ensino;

    XXXI - estabelecer a diviso administrativa do Municpio de acordo com a lei;

    XXXII - solicitar o auxlio das autoridades policiais do estado para garantia do

    cumprimento de seus atos;

    XXXIII - solicitar, obrigatoriamente, autorizao Cmara Municipal para

    ausentar-se do Municpio por tempo superior a quinze dias e, do pas por qualquer tempo; * Inciso XXXIII considerado inconstitucional pelo Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina, a expresso: e do pas a

    qualquer tempo.

    XXXIV - adotar providncias para a conservao e salvaguarda do patrimnio

    municipal;

    XXXV - publicar, at trinta dias aps o encerramento de cada bimestre, relatrio

    resumido da execuo oramentria;

    XXXVI - estimular a participao popular e estabelecer programa de incentivo

    para os fins previstos em lei.

    Art. 73. - O Prefeito poder delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funes

    administrativas previstas em lei.

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    SEO III

    DA PERDA E EXTINO DO MANDATO

    Art. 74. - vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou funo na administrao

    pblica direta ou indireta, ressalvadas a posse em virtude de concurso pblico e observado o

    disposto no artigo 38, II, IV, e V da Constituio Federal.

    1. - Ao Prefeito e ao Vice-Prefeito vedado desempenhar funo, a qualquer

    ttulo, em empresa privada.

    2. - A infringncia ao disposto neste artigo e em seu pargrafo 1 implicar em

    perda do mandato.

    Art. 75. - As incompatibilidades declaradas no artigo 33 seus incisos e letras desta

    Lei Orgnica, estendem-se, no que forem aplicveis ao Prefeito e aos Secretrios Municipais

    ou autoridades equivalentes.

    Art. 76. - So crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em Lei Federal.

    Pargrafo nico - O Prefeito ser julgado, pela prtica de crime de

    responsabilidade, perante o Tribunal de Justia do Estado.

    Art. 77. - So infraes poltico-administrativas do Prefeito as previstas em Lei

    Federal.

    1 - O Prefeito ser julgado, pela prtica de infraes poltico-administrativas,

    perante a Cmara Municipal.

    2 - A Cmara Municipal, ao processar e julgar a infrao poltico-

    administrativa atribuda ao Prefeito, observar, entre outros requisitos de validade, o devido

    processo legal, o contraditrio, a ampla defesa e os recursos a ela inerentes, o despacho e

    deciso motivados e a imparcialidade dos julgamentos.

    3 - Lei especial, aprovada com dois teros dos membros da Cmara Municipal,

    definir as normas de processo e julgamento das infraes poltico-administrativas.

    4 - O Prefeito Municipal, na vigncia de seu mandato, no pode ser

    responsabilizado por atos estranhos ao exerccio de suas funes.

    * 2, 3 e 4 includos pela Lei n. 1.870/99.

    Art. 78. Ser declarado vago, pela Cmara Municipal, o cargo de Prefeito

    quando:

    I - ocorrer falecimento, renncia ou condenao por crime funcional ou eleitoral;

    II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Cmara, dentro do prazo

    de dez dias;

    III - infringir as normas dos artigos 33 e 69 desta Lei Orgnica;

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    IV - perder ou tiver suspensos os direitos polticos.

    SEO IV

    DA ADMINISTRAO DIRETA DO MUNICPIO

    Art. 79. - So auxiliares diretos do Prefeito:

    I - os Secretrios Municipais;

    II - os Diretores e os Chefes de rgos da Administrao Pblica Direta.

    Pargrafo nico - Os cargos so de livre nomeao e demisso do Prefeito.

    Art. 80. - A Lei Municipal estabelecer as atribuies dos auxiliares diretos do

    Prefeito, definindo-lhes a competncia, deveres e responsabilidades.

    Art. 81. - So condies essenciais para a investidura no cargo de Secretrio,

    Diretor ou Chefe:

    I - ser brasileiro;

    II - estar no exerccio dos direitos polticos;

    III - ser maior de vinte e um anos;

    IV - (revogado);

    V - (revogado);

    VI - ter devida qualificao profissional nas Secretarias de Obras, Sade e

    Saneamento, Educao e Assessoria Jurdica, previsto em Lei, inerente ao setor de sua

    secretaria. * incisos IV e V revogados pela Lei n. 1.047/91.

    Art. 82. - Alm das atribuies fixadas em lei, compete aos Secretrios, Diretores

    e Chefes:

    I - subscrever atos e regulamentos referentes aos seus rgos;

    II - expedir instrues para a boa execuo das leis, decretos e regulamentos;

    III - apresentar ao prefeito relatrio semestral dos servios realizados por suas

    secretarias ou rgos;

    IV - comparecer Cmara Municipal, sempre que convocado pela mesma, para

    prestao de esclarecimentos oficiais;

    V - baixar resoluo, sobre procedimento ou regulamentao interna da secretaria.

    1. - Os decretos, atos e regulamentos referentes aos servios direto ou indireto

    do municpio sero referendados pelo secretrio ou diretor da administrao.

    2. - A infringncia ao inciso IV deste artigo, sem justificao, importa em crime

    de responsabilidade, nos termos da Lei Federal.

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    Art. 83. - Os auxiliares diretos do Prefeito apresentaro declarao de bens no ato

    da posse e no trmino do exerccio do cargo, que constar dos arquivos da prefeitura.

    CAPTULO III

    DA SEGURANA PBLICA

    Art. 84. - O Municpio poder constituir Guarda Municipal, fora auxiliar,

    externado a todos os cidados, brasileiros ou estrangeiros, proteo de seus bens, servios

    ou instalaes, nos termos de Lei complementar.

    1. - A lei complementar de criao da Guarda Municipal, dispor sobre acesso,

    direitos e deveres, vantagens e regime de trabalho com base na hierarquia e disciplina.

    2. - A investidura nos cargos da Guarda Municipal far-se- mediante concurso

    pblico de provas e ttulos.

    3. - O Municpio dever fazer publicar, com devida antecedncia, a data do

    concurso pblico de provas e provas e ttulos.

    CAPTULO IV

    DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

    Art. 85. - A Administrao Municipal compreende:

    I - Administrao Direta: Secretaria ou rgos equiparados;

    II - Administrao Indireta ou Fundacional: entidades dotadas de personalidade

    jurdica prpria.

    1. - As entidades compreendidas na Administrao Indireta sero criadas por lei

    especfica e vinculadas s Secretarias ou rgos equiparados, em cuja rea de competncia

    estiver enquadrada sua principal atividade.

    2. - Depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias

    das entidades mencionadas no inciso II deste artigo, assim como a participao de qualquer

    delas em empresa privada.

    3. - Na publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos

    rgos pblicos municipais, devero ser obedecidas as disposies contidas no artigo 37,

    pargrafo 1 da Constituio Federal.

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    Art. 86. - Observar as disposies contidas no artigo 18, acrescido do seguinte

    pargrafo.

    Pargrafo nico - Todo rgo ou entidade municipal prestar aos interessados,

    mediante requerimento, no prazo de lei e sob pena de responsabilidade funcional, as

    informaes de interesse particular, coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja

    imprescindvel, nos casos requeridos na Constituio Federal e de acordo com o disposto no

    artigo 94 desta Lei Orgnica.

    CAPTULO V

    DOS ATOS MUNICIPAIS

    SEO I

    DA PUBLICIDADE E DOS ATOS MUNICIPAIS

    Art. 87. A publicao das leis e dos demais atos municipais far-se-,

    obrigatoriamente, em rgo Oficial do Municpio ou em rgo de imprensa local e/ou

    regional, e ainda de forma acessria atravs de afixao em local prprio e de acesso pblico

    na sede da Prefeitura e/ou da Cmara, e ainda em meio eletrnico digital de acesso pblico

    internet. (*) caput alterado pela ELO n 06/2004.

    1. - A escolha do rgo de imprensa para a divulgao das leis e atos

    administrativos far-se- atravs de licitao, em que se levaro em conta no s as condies

    de preo, como as circunstncias de freqncia, horrio, tiragem e distribuio.

    2. - Nenhum ato produzir efeito antes de sua publicao.

    3. - A publicao dos atos no normativos, pela imprensa, poder ser resumida.

    4. - Sob pena de responsabilidade do Prefeito Municipal, todos os atos do Poder

    Executivo devero ser enviados Cmara Municipal, no prazo mximo de 48 (quarenta e

    oito) horas aps a sua publicao pela imprensa. ** 4. acrescentado pela Lei Municipal n.. 1.581/96.

    Art. 88. - O Prefeito far publicar:

    I - mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa;

    II - mensalmente, os montantes de cada um dos tributos arrecadados e os recursos

    recebidos;

    III - anualmente, at 15 de maro, pelo rgo oficial do Estado, as contas da

    administrao, constitudas do balano financeiro, do balano patrimonial, do balano

    oramentrio e demonstrao das variaes patrimoniais, em forma sinttica.

    SEO II

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