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LEI NÚMERO 3.136, DE 22 DE JUNHO DE 2015 “Aprova o Plano Municipal de Educação e dá outras providências.” O cidadão EDMAR CARLOS MAZUCATO, Prefeito Municipal de Osvaldo Cruz, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1º Fica aprovado a partir da publicação desta Lei, o Plano Municipal de Educação, constante do ANEXO, com duração de 10 (dez) anos. Art. 2º O Município, em articulação com a sociedade civil e através do Conselho Municipal de Educação, procederá a avaliações periódicas da implementação do Plano Municipal de Educação. § 1º A Câmara Municipal, por intermédio da Comissão de Educação, acompanhará a execução do Plano Municipal de Educação. § 2º A primeira avaliação realizar-se-á no quarto ano de vigência desta Lei, através da iniciativa do Poder Executivo, com a aprovação da Câmara Municipal. Art. 3º Os Planos Plurianuais do Município, bem como as demais leis orçamentárias, serão elaborados de modo a dar suporte às metas constantes do Plano Municipal de Educação. Art. 4º O Município empenhar-se-á na divulgação deste Plano e da progressiva realização de seus objetivos e metas, para que a sociedade o conheça amplamente e acompanhe sua implementação. Art. 5º Fica revogada a Lei Municipal nº 2.393, de 17 de dezembro de 2003. Art. 6º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Osvaldo Cruz, 22 de junho de 2015. - EDMAR CARLOS MAZUCATO - Prefeito Municipal REGISTRADA E PUBLICADA NA SECRETARIA DESTA PREFEITURA NA DATA SUPRA. - SÉRGIO APARECIDO PIGOZZI - Diretor de Secretaria Geral (Aprovada pela Resolução nº 38/2015, da Câmara Municipal, de 19 de junho de 2015).

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LEI NÚMERO 3.136, DE 22 DE JUNHO DE 2015

“Aprova o Plano Municipal de Educação e dá outras providências.”

O cidadão EDMAR CARLOS MAZUCATO, Prefeito Municipal de Osvaldo Cruz, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Fica aprovado a partir da publicação desta Lei, o Plano Municipal de Educação, constante do ANEXO, com duração de 10 (dez) anos. Art. 2º O Município, em articulação com a sociedade civil e através do Conselho Municipal de Educação, procederá a avaliações periódicas da implementação do Plano Municipal de Educação. § 1º A Câmara Municipal, por intermédio da Comissão de Educação, acompanhará a execução do Plano Municipal de Educação. § 2º A primeira avaliação realizar-se-á no quarto ano de vigência desta Lei, através da iniciativa do Poder Executivo, com a aprovação da Câmara Municipal. Art. 3º Os Planos Plurianuais do Município, bem como as demais leis orçamentárias, serão elaborados de modo a dar suporte às metas constantes do Plano Municipal de Educação. Art. 4º O Município empenhar-se-á na divulgação deste Plano e da progressiva realização de seus objetivos e metas, para que a sociedade o conheça amplamente e acompanhe sua implementação. Art. 5º Fica revogada a Lei Municipal nº 2.393, de 17 de dezembro de 2003. Art. 6º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Osvaldo Cruz, 22 de junho de 2015. - EDMAR CARLOS MAZUCATO - Prefeito Municipal REGISTRADA E PUBLICADA NA SECRETARIA DESTA PREFEITURA NA DATA SUPRA. - SÉRGIO APARECIDO PIGOZZI - Diretor de Secretaria Geral (Aprovada pela Resolução nº 38/2015, da Câmara Municipal, de 19 de junho de 2015).

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSVALDO CRUZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Rua Rodolfo Zaros, 795 - CEP 17.700.000- OSVALDO CRUZ/SP Tel.: (18)3528-7603 e-mail: educaçã[email protected]

A N E X O

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - PNE OSVALDO CRUZ/SP

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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - PME OSVALDO CRUZ/SP

“[...] na formação permanente dos professores, o momento

fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se

pode melhorar a próxima prática” Paulo Freire (2005, p.9)

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - PNE OSVALDO CRUZ/SP

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SUMÁRIO

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO................................................................................. 05

GRUPO DE TRABALHO.............................................................................................. 07

MENSAGEM DA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ........................08

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO................................................................................ 09

DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL........................................................... 25

MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL............................................ 33

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO INFANTIL............................................................... 34

DIAGNÓSTICO DO ENSINO FUNDAMENTAL...................................................... 37

IDEB – RESULTADOS E METAS............................................................................... 46

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEGRAL

.........................................................................................................................................52

DIRETRIZES DO ENSINO FUNDAMENTAL........................................................... 54

PROJETOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ...............................56

DIGNÓSTICO DO ENSINO MÉDIO........................................................................... 83

DIRETRIZES DO ENSINO MÉDIO........................................................................... 88

DIGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR .............................................................89

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR .............................................................90

DIGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).......................... 90

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) ...........................95

DIGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................96

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................99

DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ...........................................................99

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ..............................................................101

DIGNÓSTICO DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ...............................101

DIRETRIZES DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ...............................107

DIGNÓSTICO DO FINANCIAMENTO E GESTÃO ................................................108

FORMAÇÃO DE CONSELHOS .................................................................................110

DIRETRIZES DO FINANCIAMENTO E GESTÃO ................................................113

METAS .........................................................................................................................114

META 1 – EDUCAÇÃO INFANTIL ..............................................................114

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META 2 – ENSINO FUNDAMENTAL ..........................................................118

META 3 – ENSINO MÉDIO ...........................................................................124

META 4 – INCLUSÃO................................................................................ 128

META 5 – ALFABETIZAÇÃO INFANTIL ..................................................132

META 6 – EDUCAÇÃO INTEGRAL ............................................................134

META 7 – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA / IDEB ......................135

META 8 – ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE / DIVERSIDADE .............137

META 9 – ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .........................137

META 10 – EJA INTEGRADA...................................................................... 139

META 11 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ..................................................140

META 12 – EDUCAÇÃO SUPERIOR ...........................................................141

META 13 – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ............................142

META 14 – PÓS-GRADUAÇÃO ....................................................................142

META 15 – PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO ...........................................143

META 16 – FORMAÇÃO ...............................................................................145

META 17 – VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO .146

META 18 – PLANOS DE CARREIRA ...........................................................147

META 19 – GESTÃO DEMOCRÁTICA ........................................................147

META 20 – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO .......................................148

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO .............................................149

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO

PORTARIA NÚMERO 6.896, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2014

O cidadão EDMAR CARLOS MAZUCATO, Prefeito Municipal de Osvaldo Cruz, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,

R E S O L V E:

Artigo 1º - Nomear os seguintes integrantes que constituirão

a Comissão de preparação das discussões para a elaboração do Plano Municipal de Educação: 1 REPRESENTANTES DO PODER EXECUTIVO – CONTABILIDADE: TITULAR: LUCIMAR APARECIDA REIS GONÇALO - RG. 21.357.038-5 SUPLENTE: IVANETE SILLES RAMIRO – RG. 6.257.517 II- REPRESENTATES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS: TITULAR: ROSELI APARECIDA ZANONI ANDREOTTI GIMENEZ – RG. 19.630.082 SUPLENTE: LISIANA ELORZA MORAIS DOS SANTOS – RG. 43.564.816-0 III – REPRESENTANTES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: TITULAR: MARIA LENY SCRAMIN – RG. 7.216.512 SUPLENTE: TANIA LÚCIA PEIXOTO VIDOTTE – RG.6.644.545 IV- REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA: TITULAR: VALÉRIA CRISTINA DOS REIS MENIN – RG. 3.469.024-3 SUPLENTE: ÂNGELA MARIA FERRARO – 9.044.854-6 V – REPRESENTANTES DO ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL TITULAR: ACÁCIO HENRIQUE TOLENTINO – RG. 18.395.799-4 SUPLENTE: HELEN VIVIANE DOS REIS BARBOSA ARRUDA – RG. 25.876.085-0 VI REPRESENTANTES DA CÂMARA MUNICIPAL: TITULAR: MARCELO APARECIDO DECÚRCIO – RG. 14.676.684-2 SUPLENTE: CRISTIANE APARECIDA ROQUE ALVEZ –RG. 29.242.444-9 VII – REPRESENTATES DA ASSESSORIA TÉCNICO PEDAGÓGICA: TITULAR: MARGARETE FERNANDES GARCIA – RG. 18.395.498-1 SUPLENTE: TANIA CRISTINA MILANI VAGULA – RG. 27.335.021-3 VIII - REPRESENTATES DE GESTORES MUNICIPAIS: TITULAR: MAURÍCIA SIMÕES DOS SANTOS PALÁCIO – RG. 16.208.587-4 SUPLENTE – ERICA VANESSA MARTINS ROSSI – RG.42.009.499-4 IX – REPRESENTANTES DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL: TITULAR: ROSEMEIRE CASTELLANO ARMAGNI – RG. 20.377.288 SUPLENTE: FÁTIMA BANDEIRA – RG. 20.149.088-2

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X – REPRESENTANTES DOS PROFESSORES DE ENSINO FUNDAMENTAL: TITULAR: SANDRA AMÁLIA MARCUSSI NABAS BAPTISTA – RG. 19.630.536-3 SUPLENTE: RÉGIA BARBOSA BRANCO – RG. 11.064.553-4 XI – RPRESENTANTES DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: TITULAR: OLGA DA SILVA MARTINS BATOCHI – RG. 22.765.999-8 SUPLENTE: MARISTELA GÉLAMO PRÓSPERO – RG. 25.240.670-9 XII – REPRESENTANTES DO CONSELHO DO FUNDEB: TITULAR: EDITE DE ARAÚJO – RG. 5.007.233 SUPLENTE: ELAINE VALÉRIA VANZELA TRIPOLONI – RG. 19.386.288-8 XIII – REPRESENTANTES DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO: TITULAR: SANDRA APARECIDA PIGOSSI – RG. 14.082.235-5 SUPLENTE: FABIOLA LUCIANA DE OLIVEIRA – RG. 29.154.051-X XIV – REPRESENTANTES DO CONSELHO TUTELAR: TITULAR: EVELINE APARECIDA CONTELLI – RG. 35.040.271 – 1 SUPLENTE: SUSANA VITÓRIA ALVES – RG. 30.612.505-5 XV – REPRESENTANTES DO GESTOR DA UNIDADE ESCOLAR ESTADUAL: TITULAR: ROSECLEI REGINA SARMENTO DA VOLI – RG. 14.676.653 SUPLENTE: WILSON JOSÉ DE SOUZA – RG. 23.254.243-0 XVI – REPRESENTANTES DE PAIS DE ALUNOS: TITULAR: ANDREIA POLACHINI MARTINS – RG. 24.944.721-6 SUPLENTE: EDMAR GUERRA PEREIRA – RG.29.325.395-X

Artigo 2º - Os integrantes acima nomeados deverão:

• Realizar atividades que manifestam a vontade política e administrativa de contribuir e participar da gestão da Educação Municipal, especialmente as referentes à Revisão e Atualização do Plano Municipal de Educação; • Atualizar, acompanhar e monitorar o Plano Municipal de Educação.

Artigo 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Osvaldo Cruz, 18 de dezembro de 2014.

- EDMAR CARLOS MAZUCATO – Prefeito Municipal REGISTRADA E PUBLICADA NA SECRETARIA DESTA

PREFEITURA NA DATA SUPRA.

- SÉRGIO APARECIDO PIGOZZI – Diretor de Secretaria Geral

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SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA LENY SCRAMIM

GRUPO DE TRABALHO

EDITE DE ARAUJO OLGA DA SILVA MARTINS BATOCHI

MAURÍCIA SIMÕES DOS SANTOS PALÁCIO MARGARETE FERNANDES GARCIA

EGBERTO REIS DOMINGOS LEONARDO PARRA VIGO

DIONE DE PIETRO GALHEIRA

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“Ai de nós, educadores, se deixarmos de sonhar os sonhos possíveis. E, o que

eu quero dizer com sonho possível? Na verdade, há sonhos impossíveis e o critério de possibilidade ou impossibilidade dos sonhos é um critério histórico-social e não individual. O sonho impossível hoje torna-se possível amanhã” (Paulo Freire)

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO... Acredito que para muitos pode parecer demagogia ou até ingenuidade propor a construção de um Plano Municipal de Educação a partir da democracia: a participação direta e constante dos cidadãos. A afirmação não considera propriamente questões legais, mesmo por que o processo acima já é preconizado e garantido por lei, mas razões que perpassam por concepções e paradigmas historicamente construídos. Paulo Freire, base epistemológica desse trabalho, já nos dizia que é possível e necessário encurtar a distância entre o que se diz e o que se faz... da necessidade de se aproximar e articular o que temos e aquilo que desejamos. Nessa circunstância, tratando-se especificamente de gestão pública e educacional, digo que é preciso, acima de tudo, planejamento. Queremos contribuir para a formação de novas concepções; queremos um despertar de consciência capaz de promover uma gestão pensada e vivida por todos. Quando falamos de participação, entendemos que significa “ser parte” e “dar parte” ao processo de construção das relações sociais. “Ser parte” é condição e “dar parte” é compromisso ético que temos como seres sociais que somos. É nos reconhecendo como seres históricos, incompletos e inacabados que o Plano materializa nossos sonhos, projetos e intenções, para o Município de Osvaldo Cruz, para os próximos 10 anos. Nascemos para ser mais... Vivemos para ousar! Um Plano que, além do documento escrito, feito com a rigorosidade metódica necessária, é capaz de ser palavra-ação. Com esta compreensão, convidamos a todos(as) para comprometerem-se na produção da rede, porque ao navegar podemos questionar as ondas, podemos melhorar os barcos, só não podemos parar, pois o mar nos espera. Focados no Compromisso Todos pela Educação, temos um plano conciso, democrático, coletivo, legal e com plenas condições de orientar os próximos gestores educacionais a dar sequência no trabalho implementado, onde o aluno é o centro do processo e sua permanência com sucesso na escola o nosso foco. O PME nos desafia a assumir este compromisso com Triunfo: sonharmos juntos e trabalharmos para que, no final da década, todos os sonhos sonhados estejam concretizados, abrindo novos espaços para novos sonhos inspirarem nossa alma de educadores e cidadãos.

MARIA LENY SCRAMIM Secretária Municipal de Educação

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I – Introdução Diagnóstico do Município de Osvaldo Cruz/SP

População estimada 2014: 32.353

População: 201030.917

Área da unidade territorial (km²): 248,125

Densidade demográfica (hab./km²): 124,47

Código do Município: 3534609

Gentílico: osvaldo-cruzense

Prefeito: EDMAR CARLOS MAZUCATO

Histórico

Osvaldo Cruz foi fundada em 6 de junho de 1941. Foi neste dia que o

padre Gaspar Aguillã Cortez realizou a primeira missa ao ar livre. Naquela data

a cidade ainda era chamada de Vila Califórnia.

As primeiras ações para a formação de Califórnia ocorreram um pouco

antes, em novembro de 1940. Estanislau Pereira, um empreiteiro de Lucélia,

reuniu um grupo de 50 homens para a derrubada da mata em uma área de dois

alqueires a fim da instalação de um novo acampamento, sob ordem do

engenheiro Hans Klotz. Entretanto, oficialmente, o fundador da cidade é o

suíço Max Wirth.

Osvaldo Cruz foi fundada dentro de um contexto de exploração fundiária

liderada por Max Wirth. As terras que hoje compõem o município pertenciam a

duas glebas denominadas Fazenda Guataporanga (com 5.000 alqueires) e

Fazenda Monte Alegre (com 13.940 alqueires) localizadas ao norte e ao sul do

espigão das bacias hidrográficas dos rios do Peixe e Aguapeí, totalizando

18.940 alqueires (45.456 hectares). Depois as terras foram divididas e deram

origem aos municípios de Osvaldo Cruz, Salmourão e Inúbia Paulista.

A ideia de Wirth foi deixar seu país de origem, Suíça, onde era um

empresário no segmento têxtil, para tornar-se latifundiário no Brasil. Assim, no

final dos anos 1920, Max Wirth vendeu sua indústria na Suíça e comprou

60.000 alqueires (144.000 ha.) no oeste paulista (terras localizadas no

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Noroeste e Alta Paulista), além de outras glebas no norte do Paraná. Uma vez

no Brasil e com o dinheiro obtido na Europa, Wirth tornou-se industrial - um dos

maiores acionistas da Leite Vigor e proprietário de uma fábrica de óleo no

estado do Paraná, fábricas de amido no sul do Brasil, produtor de café, algodão

e cereais e especialmente um latifundiário dedicado à especulação de terras

para valorização no território de Osvaldo Cruz.

Em 1940, Max Wirth constituiu a Colonização Alta Paulista para

o trabalho da venda de lotes nas glebas Guataporanga e Monte Alegre.

Vendedores conseguiram comercializar áreas junto a proprietários rurais das

regiões Noroeste, Alta Araraquarense e na própria Alta Paulista. A maioria dos

compradores era de origem italiana, portuguesa, espanhola e japonesa, ex-

colonos de café e nordestinos.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de

Osvaldo Cruz, pelo Decreto-Lei n.º 14.334, de 30-11-1944, desmembrados dos

municípios de Guararapes e Tupã. Sede na vila de Osvaldo Cruz. Constituído

do distrito sede. Instalado em 01-01-1945.

Pela Lei Estadual n.º 233, de 24-12-1948, foram criados os distritos de

Sagres e Salmourão e anexados ao município de Osvaldo Cruz.

Em divisão territorial datada 1-VII-1950, o município é constituído de 3

distritos: Osvaldo Cruz, Sagres e Salmourão.

Pela Lei Estadual n.º 2.456, de 30-12-1953, é criado o distrito de Lagoa

Azul e anexado ao município de Osvaldo Cruz.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de

4 distritos: Osvaldo Cruz, Lagoa Azul, Sagres e Salmourão.

Pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, desmembra do município de

Osvaldo Cruz os distritos de Sagres e Salmourão, elevando-os à categoria de

município.

Em divisão territorial datada de 1-06-1960, o município é constituído de 2

distritos: Osvaldo Cruz e Lagoa Azul.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

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Fonte: Osvaldo Cruz (SP). Prefeitura. 2013. Disponível em:

http://www.osvaldocruz.sp.gov.br. Acesso em: abr. 2013.

Informações Gerais do Município

Area da unidade territorial 248,125 km²

Estabelecimentos de Saúde SUS 12 estabelecimentos

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,762

Matrícula - Ensino fundamental - 2012 3.275 matrículas

Matrícula - Ensino médio - 2012 1.284 matrículas

Número de unidades locais 1.231 unidades

Pessoal ocupado total 8.493 pessoas

PIB per capita a preços correntes - 2012 18.776,91 reais

População residente 30.917 pessoas

População residente - Homens 15.554 pessoas

População residente - Mulheres 15.363 pessoas

População residente alfabetizada 27.412 pessoas

População residente que frequentava creche ou escola 7.052 pessoas

População residente, religião católica apostólica romana 22.025 pessoas

População residente, religião espírita 486 pessoas

População residente, religião evangélicas 5.292 pessoas

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Rural

510,00 reais

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Urbana

565,00 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio -

2.138,61 reais

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Rural

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Urbana

2.382,61 reais

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Estatísticas do Cartório Cívil

Nascidos vivos - registrados - lugar do registro

354 pessoas

Nascidos vivos - registrados - por lugar de residência da mãe

349 pessoas

Nascidos vivos - ocorridos no ano - por lugar de residência da mãe

346 pessoas

Nascidos vivos em hospital - ocorridos no ano - por lugar de residência da mãe

346 pessoas

Fonte: IBGE, Estatística do Registro Civil de 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. NOTA 1: Atribui-se zeros aos valores dos municípios onde não há ocorrência da variável. NOTA 2: Nos totais das Unidades da Federação e Brasil, não foram incluídas as informações das variáveis de Sem especificações , Ignorados e Estrangeiros .

Diagnóstico Sócio-econômico

Os aspectos relacionados abaixo foram extraídos do site do Ministério

do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, através do Boletim do

município de Osvaldo Cruz disponível em:

<http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_munic

ipal>

Aspectos Demográficos

Demografia

A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de

2000 e 2010, à taxa de 0,42% ao ano, passando de 29.635 para 30.917

habitantes. Essa taxa foi inferior àquela registrada no Estado, que ficou em

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1,10% ao ano e inferior à cifra de 1,06% ao ano da Região Sudeste.

A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A

população urbana em 2000 representava 88,19% e em 2010 a passou a

representar 89,86% do total. A estrutura demográfica também apresentou

mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da

população idosa que cresceu 2,7% em média ao ano. Em 2000, este grupo

representava 13,7% da população, já em 2010 detinha 17,1% do total da

população municipal. O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento

negativo entre 2000 e 2010, com média de -2,4% ao ano. Crianças e jovens

detinham 22,9% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a

6.773 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 17,1% da

população, totalizando 5.298 habitantes.

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A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos

exibiu crescimento populacional (em média 0,78% ao ano), passando de

18.812 habitantes em 2000 para 20.332 em 2010. Em 2010, este grupo

representava 65,8% da população do município.

Aspectos econômicos

Produção Econômica

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do

município cresceu 51,7%, passando de R$ 271,0 milhões para R$ 411,1

milhões. O crescimento percentual foi superior ao verificado no Estado, que foi

de 49,2%. A participação do PIB do município na composição do PIB estadual

aumentou de 0,04% para 0,04% no período de 2005 a 2010.

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A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva

do setor de Serviços, o qual respondia por 60,7% do PIB municipal. Cabe

destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de

27,8% em 2010, contra 25,7% em 2005. Variação contrária à verificada no

Estado, em que a participação industrial decresceu de 25,7% em 2005 para

24,4% em 2010.

Produção Agropecuária

Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é importante

levar em consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade de geração de

renda através de atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da

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pecuária, dados coletados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, referentes

a 2011, apontam que as 5 (cinco) principais culturas de rebanho local são as

indicadas no gráfico abaixo:

Além do campo da pecuária, a supracitada pesquisa também fornece

dados acerca da área de agricultura local. Neste caso, foram coletados dados

acerca das 5 (cinco) principais culturas de agricultura do município, divididas

entre aquelas permanentes e aquelas temporárias, conforme demonstrado no

gráfico que segue:

Agricultura Familiar

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O município possuía 527 agricultores familiares em 2006, que

correspondia a 74% dos seus produtores. Esses agricultores familiares

acessavam a 25% da área, ocupavam 47% da mão-de-obra do setor e

participavam com 31% do valor da produção agropecuária municipal.

Atualmente, temos 201 agricultores familiares cadastrados com DAP

(Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo apresenta

esses dados relativos também ao seu Estado e ao Brasil:

Mercado de trabalho

Conforme dados do último Censo Demográfico, o município, em agosto

de 2010, possuía 16.097 pessoas com 10 anos ou mais de idade

economicamente ativas, sendo que 15.097 estavam ocupadas e 1.000

desocupadas. A taxa de participação ficou em 58,2% e a taxa de desocupação

municipal foi de 6,2%. No tocante à taxa de desemprego, o gráfico abaixo

fornece indicativos de maneira comparativa:

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A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra

que 53,4% tinham carteira assinada, 18,1% não tinham carteira assinada,

17,8% atuam por conta própria e 4,0% de empregadores. Servidores públicos

representavam 3,8% do total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na

produção para o próprio consumo representavam 2,7% dos ocupados.

Das pessoas ocupadas, 3,2% não tinham rendimentos e 31,4%

ganhavam até um salário mínimo por mês. O valor do rendimento médio

mensal das pessoas ocupadas era de R$ 1.152,75. Entre os homens, o

rendimento era de R$ 1.382,18 e entre as mulheres de R$ 890,36, apontando

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uma diferença de 55,24% maior para os homens. Segundo dados do Ministério

do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal do município

apresentou, por oito anos, saldo positivo na geração de novas ocupações entre

2005 e 2012. O número de vagas criadas neste período foi de 2.652. No último

ano, as admissões registraram 2.937 contratações, contra 2.735 demissões.

O mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 7.010 postos, 38,0% a

mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média

verificada para o Estado, que cresceu 38,8% no mesmo período.

Aspectos Sociais

Pobreza e Transferência de Renda

Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em agosto

de 2010, a população total era de 30.917 residentes, dos quais 351 se

encontravam em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda domiciliar

per capita abaixo de R$ 70,00. Isso significa que 1,1% da população municipal

vivia nessa situação. Do total de extremamente pobres, 65 (18,6%) viviam no

meio rural e 286 (81,4%) no meio urbano. No acompanhamento do Plano Brasil

Sem Miséria, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

(MDS) utiliza as informações do Cadastro Único para Programas Sociais do

Governo Federal. Ele provê dados individualizados, atualizados no máximo a

cada dois anos, sobre os brasileiros com renda familiar de até meio salário

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mínimo per capita, permitindo saber quem são, onde moram, o perfil de cada

um dos membros das famílias e as características dos seus domicílios. De

acordo com os registros de março de 2013 do Cadastro Único e com a folha de

pagamentos de abril de 2013 do Programa Bolsa Família, o município conta

com 3.745 famílias registradas no Cadastro Único e 1.274 famílias beneficiárias

do Programa Bolsa Família (34,02% do total de cadastrados). O gráfico mostra

a evolução desses cadastros para o seu município:

O município apresenta uma cobertura cadastral que supera as

estimativas oficiais, de maneira que a gestão municipal do Cadastro Único

deve concentrar esforços na qualificação das informações registradas e na

atualização dos dados familiares. Com isso, o município poderá abrir espaço

para incluir no Bolsa Família as famílias em extrema pobreza já cadastradas e

que ainda não recebem os benefícios. De junho de 2011 a janeiro de 2013, o

município inscreveu no Cadastro Único e incluiu no Programa Bolsa Família 18

famílias em situação de extrema pobreza.

Assistência Social

Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial

também são importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu

município. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) constitui uma das mais

importantes ferramentas de distribuição de renda no âmbito da assistência

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social, tendo sido instituído ainda na Constituição Federal de 1988. No seu

município, o gráfico abaixo confere informações acerca da quantidade de

beneficiários de BPC considerando o período de 2004 a 2013, por tipo de

beneficiário:

Além do BPC, a Assistência Social desenvolve diversos tipos de

programas, ações e atendimentos, especialmente considerando seus espaços

institucionais, como é o caso dos Centros de Referência da Assistência Social

(CRAS) e o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). O gráfico abaixo

apresenta os principais indicadores de atendimento nesse âmbito,

considerando os dados coletados no Censo SUAS do MDS para o ano de

2012:

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Inclusão Produtiva

Além dos aspectos de cadastramento no Cadastro Único, no Bolsa

Família e de atendimento sócio assistencial, é importante analisar, também, o

perfil ocupacional dos indivíduos que fazem parte desse conjunto. Para isso,

foram analisados os dados mais atualizados do programa de

Microempreendedores Individuais (MEI). Em fevereiro de 2013, o município

contava com 802 pessoas cadastradas como MEI. Desse total, foi possível

encontrar, também, indivíduos cadastrados simultaneamente no Cadastro

Único. O gráfico abaixo mostra a evolução do total destes indivíduos, que estão

cadastrados tanto no Cadastro Único, quanto no MEI, para os meses de junho

de 2012, novembro de 2012 e fevereiro de 2013:

Quando consideramos os indivíduos cadastrados simultaneamente no

Cadastro Único e no programa MEI, foi possível observar, para o seu

município, as 5 (cinco) principais atividades econômicas por eles

desenvolvidas, conforme demonstrado no gráfico abaixo:

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Saúde

Os dados do Ministério da Saúde são importantes para diagnosticar a

situação da área no seu município. No tocante à mortalidade infantil, o número

de óbitos infantis foi de 8 crianças, ao passo que no Estado o número de óbitos

infantis foi de 7.037 crianças e a taxa de mortalidade infantil foi de 11,6

crianças a cada mil nascimentos. No que concerne à morbidade hospitalar, as

5 (cinco) principais causas de internação são as listadas no gráfico abaixo:

Além da morbidade hospitalar, é importante, também, assinalar as

principais causas externas de óbito relatadas pelo município. De acordo com o

Censo Demográfico 2010, o total da população de 15 a 29 anos era de 7.696

indivíduos, sendo que 26 faleceram em função de eventos e/ou causas

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externas. Quando analisamos de maneira mais detida essas informações,

notamos que as causas de morte variam por município. No município, as 3

(três) principais causas externas de óbito dos indivíduos na faixa etária de 15 a

29 anos são, de acordo com dados do Ministério da Saúde, as que seguem no

gráfico abaixo, tomando por base os anos de 2005 e 2010:

Por fim, é importante ressaltar as condições de saneamento e serviços

correlatos do município, que interferem nas condições de saúde da população.

Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que na área rural do seu

município, a coleta de lixo atendia 92,9% dos domicílios. Quanto à cobertura da

rede de abastecimento de água, o acesso nessa área estava em 84,7% dos

domicílios particulares permanentes e 33,1% das residências dispunham de

esgotamento sanitário adequado. No caso da área urbana, o gráfico abaixo

fornece a distribuição desses serviços para os domicílios particulares

permanentes:

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II – Níveis de Ensino

EDUCAÇÃO BÁSICA

Educação Infantil

A Educação Infantil no Brasil, nos últimos anos, passou por grandes

transformações, desde a Constituição de 1988 onde se reconheceu o direito à

educação das crianças de 0 a 6 anos e do dever do Estado de oferecer

creches e pré-escolas, no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) e na

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) que convalidaram a

importância da Educação Infantil.

Com as mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

define-se agora como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil

para crianças na faixa etária de 0 a 3 anos em creches e de 4 e 5 anos

em pré-escolas, sendo obrigatória a partir dos 4 anos de idade. Tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus

aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da

família e da comunidade.

Nota-se que o atendimento em creche, no município, teve um aumento

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significativo, nos últimos anos, confirmando a tendência nacional, seja em

decorrência da necessidade da família de contar com uma instituição que se

encarregue do cuidado e da educação de seus filhos pequenos,

principalmente quando os pais trabalham fora de casa, seja pelos

argumentos advindos das pesquisas científicas sobre o desenvolvimento da

criança e consequente reconhecimento da importância da educação nos

primeiros anos de vida.

Prestar atendimento a essas crianças por meio de profissionais

especializados capazes de fazer a mediação entre o que a criança já conhece

e o que ela pode conhecer significa investir no desenvolvimento da criança de

forma comprometida. Em face disto, o presente Plano deve apontar para a

existência de um programa municipal de formação continuada dos

profissionais do magistério.

O município de Osvaldo Cruz, em atendimento à legislação vigente

oferece atendimento neste nível de ensino nas seguintes instituições

educacionais:

Nº Nome da escola Modalidade Natureza 1. CEI “CAMILA BAPTISTA NABAS ” Creche Municipal 2. CEI “JOANA GELAMOS RUIZ” Creche Municipal 3. CEI “PROF LUZIA HELENA F. GALASSI” Creche Municipal 4. CEI “RODOLFO ZAROS” Creche Municipal 5. CEI “VICENTE GUALTIERI Creche Municipal 6. CEI “YAEKO SASAKI” Creche Municipal 7. CEI “YONE FORTUNATO PERSIN” Creche Municipal 8. CEI “MARIA APARECIDA C. NICOLINO” Creche e Pré-

escola Municipal

9. CEI “HOLANDA ZOCATRELLI BENITO Creche e Pré-escola

Municipal

10. EMEI “PROF BENEDICTO MOACYR LORDELLO Pré-escola Municipal 11. EMEI “Prof.ª FRANCISCA DASSI DE PIERI” Pré-escola Municipal 12. CANTINHO E RECANTO DA CRIANÇA ALICE

BERNARDES SILVA Creche Filantrópica

13. INSTITUIÇÃO DE ENSINO APOLO Creche e Pré-escola

Privada

14. COLÉGIO POSICRUZ Creche e Pré-escola

Privada

15. COOPERATIVA EDUCACIONAL DE PAIS E PROFESSORES ESCOLA DE OSVALDO CRUZ COOPECRUZ – COLÉGIO COOPERATIVO DE OSVALDO CRUZ

Creche e Pré-escola

Privada

16. CENTRO EDUCACIONAL SÍTIO DO PICA PAU AMARELO

Creche e Pré-escola

Privada

17. COLÉGIO ARCO IRIS Pré-escola Privada 18. COLÉGIO HIPERAÇÃO DE OSVALDO CRUZ Pré-escola Privada

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Vejamos os resultados finais do Censo Escolar de 2014 no município em

relação à Educação Infantil e a evolução de matrículas (creche e Pré-escola)

segundo os dados do Censo Escolar de 2001 a 2014:

Resultados Finais do Censo Escolar 2014 Número de Alunos Matriculados

Matrícula Inicial Educação Infantil Educação Especial

(alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

Município Dependência

Creche Pré-Escola Creche Pré-Escola Estadual 0 0 0 0 Municipal 427 450 0 2 Privada 184 145 3 6

Osvaldo Cruz

Total 611 595 3 8 Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Resultados Finais do Censo Escolar 2001 a 2014

Matrícula Inicial em Creches

Ano

Nível

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Creche

(Municipal)

146 113 96 112 200 196 198 153 147 225 254 359 416 427

Creche

(Privada)

22 19 25 47 49 60 96 83 127 102 125 144 162 184

Total 168 132 121 159 249 256 294 236 274 327 379 503 578 611

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Resultados Finais do Censo Escolar 1997 a 2014

Matrícula Inicial em Pré-escolas

Ano

Nível

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Pré-escola

(Municipal)

584 523 526 514 422 443 374 470 449 446 450

Pré-escola

(Privada)

20 32 44 79 90 119 106 110 123 141 145

Total 604 555 570 593 512 562 480 580 572 587 595

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Ano

Nível

1999 2000 2001 2002 2003

Pré-escola

(Municipal)

518 488 579 672 607

Pré-escola

(Privada)

14 14 16 79 23

Total 532 502 595 751 630

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Nota-se, portanto, que, apesar da variação, o número de matrículas

de crianças na modalidade de creche merece destaque, uma vez que já

houve um considerável crescimento. Quando comparados ao ano de 2001, na

modalidade de creche, o aumento no número de matrículas total foi de

aproximadamente 263,7%, sendo que na modalidade pré-escola se verifica

uma oscilação sendo que o ápice de atendimento se observa no ano de 2002,

onde se deu também o maior atendimento na rede municipal. Outro ponto que

podemos notar na Pré-escola é o crescimento no atendimento na rede privada.

Vejamos o quadro e o gráfico abaixo, que mostra a população dos

alunos em idade escolar na modalidade creche e Pré-escola:

Localidade Variáveis 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

População em Idade Escolar de 0 a 3 Anos

1.618 1.581 1.540 1.497 1.456 1.419 1.376 1.334 1.296 1.256 1.216 1.217 1.221 1.225 1.226

Osvaldo Cruz

População em Idade Escolar de 4 a 6 Anos

1.263 1.231 1.198 1.163 1.133 1.096 1.064 1.030 995 960 928 926 923 916 911

População em Idade Escolar de 6 anos

431 419 409 397 387 375 365 353 342 330 320 316 313 309 305

População em Idade Escolar de 4 a 5 anos

832 812 789 766 746 721 699 677 653 630 608 610 610 607 606

Fonte: Fundação SEADE. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/1006,1007, 1294/2000,2001,2002,2003,2004,2005,2006,2007,2008,2009,2010,2011,2012,2013,2014/00/1/2/

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Fonte: Fundação SEADE.

É possível notar uma pequena queda na população de 0 a 3 anos, entre

os anos de 2000 a 2008 e quase uma estabilidade a partir de então. Nota-se

essa mesma tendência na população de 4 a 6 anos.

De acordo com os dados levantados pelo Sistema Integrado de

Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) o município de Osvaldo Cruz

apresenta a seguinte porcentagem para a população de 0 a 3 anos

comparados com o Brasil, a região Sudeste, o Estado de São Paulo e a

mesorregião de Presidente Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

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Se compararmos o número populacional de crianças de 0 a 3 anos, com

o número de matriculados na creche podemos traduzí-lo na tabela abaixo:

Variáveis 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

População em Idade Escolar de 0 a 3 anos

1.581 1.540 1.497 1.456 1.419 1.376 1.334 1.296 1.256 1.216 1.217 1.221 1.225 1.226

Total da Matrícula Inicial

em creche

168 132 121 159 249 256 294 236 274 327 379 503 578 611

Número de alunos sem atendimento

1.413 1.408 1.376 1.297 1.170 1.120 1.040 1.060 982 889 838 718 647 615

Porcentagem da população atendida

10,62% 8,57% 8,08% 10,92% 17,54% 18,60% 22,03% 21,81% 21,81% 26,89% 31,14% 41,19% 47,18% 49,83%

Fonte: Tabela produzida para o PME

É perceptível o aumento considerável no atendimento em creche a partir

de 2011 e que no ano passado (2014) atingiu a quase metade da população

nesta faixa etária. Se considerarmos a estabilidade no número populacional e

se o número de atendimento continuar aumentando, visto que está prevista a

inauguração de um prédio escolar para o CEI “Yaeko Sasaki” com maior

capacidade, através da parceria com o Governo Federal de uma escola do

Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a

Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), e também, um Espaço

Social da indústria Granol que irá atender por volta de 30 crianças, pode-se

esperar que o município atenderá a pelo menos 50% de sua população na

modalidade creche nos próximos anos.

Conforme os dados levantados pelo Sistema Integrado de

Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) o município de Osvaldo Cruz

apresenta a seguinte porcentagem para a população de 4 e 5 anos

comparados com o Brasil, a região Sudeste, o Estado de São Paulo e a

mesorregião de Presidente Prudente:

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Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

Compararemos agora o número populacional de crianças de 4 e 5 anos,

com o número de matriculados na Pré-escola que podemos traduzí-lo na tabela

abaixo:

Variáveis 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

População em Idade Escolar de 4 e 5 anos 721 699 677 653 630 608 610 610 607 606

Total da Matrícula Inicial na Pré-escola

555 570 593 512 562 480 580 572 587 595

Número de alunos sem atendimento

166 129 84 141 68 128 30 38 20 11

Porcentagem da população atendida

76,97% 81,54% 87,59% 78,40% 89,20% 78,94% 95,08% 93,77% 96,70% 98,18%

Fonte: Tabela produzida para o PME

Esta tabela tem seu início no ano de 2005, pois é o ano no qual as

crianças de 06 anos passaram a frequentar o Ensino Fundamental e não mais

a educação Infantil. Nota-se que a partir de 2011, antes mesmo da

obrigatoriedade da Educação Infantil para crianças a partir de 04 anos, inserida

através da Emenda Constitucional nº 59/2011 e na LDB alterada pela Lei nº

12.796/2013, o município já alcançava índice acima de 90% de matrículas,

sendo que em 2014 atingiu mais de 98%. Desta forma pode-se dizer que a Pré-

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escola já se encontra praticamente universalizada no município.

No ano de 2015 as matrículas na Educação Infantil estão da seguinte

maneira:

Classes Berçário I Berçário II Maternal I Maternal II Complemento Jardim Pré-Escola Total

Escolas Matriculas

Matriculas

Matriculas

Matriculas

Matriculas

Matriculas

Matriculas

Matriculas

CEI Yone Fortunato Persin

04 15 22 16 25 - - 82

CEI Yaeko Sasaki

03 13 12 21 29 - - 78

CEI Dr Vicente Gualtieri

06 16 14 22 24 - - 82

CEI Maria Ap. Coltri Nicolino

06 13 16 19 - 24 19 97

CEI Luzia Helena Galassi

03 12 21 19 24 - - 79

CEI Rodolfo Zaros

02 12 10 13 24 - - 61

CEI Holanda Zocatelli Benito

09 12 21 21 - 30 42 135

CEI Camila Baptista Nabas

02 15 18 21 20 - - 76

CEI Joana Gelamo

00 14 09 13 15 - - 51

EMEI Profª Francisca Dassi de Pieri

- - - - - 86 88 174

EMEI Prof Benedicto Moacyr Lordello Filho

- - - - - 96 87 183

Total 35 122 143 165 161 236 236 1098 Fonte: Tabela produzida para o PME

As Creches e pré-escolas, da Rede Municipal de Ensino, possuem uma

boa estrutura física sendo que o CEI “Yaeko Sasaki” irá ser transferido para um

novo prédio construído pela Proinfância. Os CEI “Holanda Zocatelli Benito” e

CEI “Yone Fortunato Persin” e a EMEI “Profª Francisca Dassi de Pieri” estão

em reforma neste ano de 2015.

Os CEIs e EMEIs da Rede contam com salas de aula com espaços

físicos adequados e equipados com materiais pedagógicos específicos.

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Contam com a Apostila Gênese Sistema de Ensino - Editora Brasil Cultural

sendo para o Maternal I para alunos de 2 anos; Maternal II para alunos de 3

anos; Jardim para alunos de 4 anos e Pré-escola para alunos de 5 anos.

A seguir a Matriz Curricular da Educação Infantil:

Fonte: Documento da Secretaria Municipal de Educação de Osvaldo Cruz

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MATRIZ CURRICULAR – 2015

EDUCAÇÃO INFANTIL – JARDIM E PRÉ-ESCOLA

Fundamento Legal: Lei 9394/96; Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil (RCN); Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009.

Carga Horária Semanal: 20 aulas Módulo: 40 semanas

Carga Horária Anual: 800 aulas Carga Horária diária: 4 aulas

200 Dias de Atividades Escolares

Etapa / Aulas

COMPONENTES CURRICULARES Jardim Pré- Escola

Linguagem Oral e Escrita 8 8

Matemática 5 6

Natureza e Sociedade 2 2

Identidade e Autonomia 2 1

Educação Física (Movimento) 1 1

Base

Nacional

Comum

Artes (Artes Visuais e Música) 1 1

Parte Diversificada

Língua Estrangeira Moderna- Inglês 1 1

Total 20 20

Currículo

Básico

Ensino Religioso 1 1

Total Semanal 20 20

Diretor(a) de Escola

Parecer - Supervisor de Ensino Homologação - Secretária Municipal de Educação

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Em relação aos meios de transporte, os alunos das zonas rural e urbana

são transportados pela Prefeitura por meio de ônibus da frota própria, de

acordo com as necessidades dos munícipes em idade escolar, em parceria

com o Programa Nacional de Transporte Escolar.

Diretrizes

O novo ordenamento legal, a partir da Constituição Federal de 1988 e

da aprovação da LDB trouxe uma nova concepção de Educação à criança,

entendida como sujeito de direitos. Como cidadã, tem direito à proteção integral

assegurada pela família, pela sociedade e pelo poder público, respeitando sua

condição peculiar como pessoa em desenvolvimento.

A importância que a educação infantil vem assumindo nos últimos

anos traz novas demandas educacionais, sendo que algumas delas estão

contempladas nas diretrizes.

Assim, faz-se necessário: • Atender a demanda de Educação Infantil com

qualidade, beneficiando a toda criança que necessite e cuja

família queira ter seus filhos frequentando uma Instituição

Educacional;

• Proporcionar atenção integral à criança,

fortalecendo e ampliando a rede de Educação Infantil, prevendo

atendimento em período integral;

• Estimular experiências de organização escolar

que ampliem a jornada escolar e o acesso a meios e processos

de enriquecimento curricular;

• Assegurar a todas as unidades de ensino

padrões básicos de provisão de ambiente físico, de recursos e

tecnologias instrucionais, de competências pedagógicas e de

gestão para o desenvolvimento de processos de ensino de boa

qualidade;

• Definir padrões de aprendizagem a serem

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alcançados e garantir a todos oportunidades de aquisição de

conteúdos e competências básicas;

• Oferecer ensino de qualidade, satisfazendo as

necessidades básicas de aprendizagem das crianças, provendo-

lhes as competências fundamentais requeridas para a plena

participação na vida econômica, social, política e cultural do

país.

Hoje se reconhece o valor da Educação Infantil na vida dos indivíduos,

pois, sendo ela a primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade, de

acordo com o que dispõe a LDB, o desenvolvimento integral da criança em

seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação

da família e da comunidade.

A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação,

através da Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009, estabelece

as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil, que devem ser

observadas na consecução do presente Plano por todas as instituições de

educação infantil existentes no município. Assim, adotam-se como diretrizes

aquelas constantes da Resolução CNE/CEB 5/2009, a saber:

I – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil

devem respeitar os seguintes fundamentos norteadores:

a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da

Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;

b) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do

Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática;

c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da

Ludicidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.

II – As Instituições de Educação Infantil, ao definir suas

Propostas Pedagógicas deverão explicitar o reconhecimento da importância da

identidade pessoal dos alunos, suas famílias, professores e outros

profissionais, e a identidade de cada Unidade Educacional, nos vários

contextos em que se situem.

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III – As Instituições de Educação Infantil devem promover em

suas Propostas Pedagógicas, práticas de educação e cuidados, que

possibilitem a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos,

cognitivo/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser

completo, total e indivisível.

IV – As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação

Infantil, ao reconhecerem as crianças como seres íntegros, que aprendem a

ser e a conviver consigo próprios, com os demais e o próprio ambiente de

maneira articulada e gradual, devem buscar a partir de atividades

intencionais, em momentos de ações, ora estruturadas, ora espontâneas e

livres, a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da

vida cidadã, contribuindo assim com o provimento de conteúdos básicos

para a constituição de conhecimentos e valores.

Com relação à faixa etária de 0 a 3 anos de idade, a oferta de educação

infantil terá como prioridade as famílias de menor renda, caminhando-se

para a universalização do atendimento. A universalização, neste caso, significa

ofertar vagas para todas as famílias que desejarem matricular seus filhos nesta

etapa da educação infantil, posto que a mesma não seja obrigatória, ficando a

cargo da família a decisão sobre a matrícula.

Já na faixa etária referente à pré-escola a diretriz aponta no sentido

de universalizar o ensino até o ano de 2016, prazo estabelecido pela Emenda

Constitucional nº. 59, de 11.11.09, para que o ensino pré-escolar (4 e 5 anos)

se torne obrigatório.

A formação mínima dos profissionais e docentes que atuam nesse

nível de ensino deverá atender o previsto na LDB. Assim, devem ser adotadas

estratégias para formação em serviço e incentivos para que os

profissionais frequentem graus superiores de ensino.

Já a inclusão de crianças com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular vem

sendo realizada através de programas específicos de orientação aos pais,

qualificação de professores, adaptação dos estabelecimentos quanto às

condições físicas, mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos.

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ENSINO FUNDAMENTAL Diagnóstico

A Lei Federal 9394/96 – LDB, em seu artigo 32, alterado pela Lei nº

11.274/06, assim dispõe:

“Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove)

anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá

por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,

da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.”

Os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental da municipalidade de

Osvaldo Cruz são oferecidos nas seguintes escolas:

Nº Nome da Escola Modalidade Natureza

1. EMEFI “Profª Alice Bernardes Silva” Ensino Fundamental – Ciclo I Municipal

2. EMEFI “Profª Carmen Nápoli de Castro” Ensino Fundamental – Ciclo I Municipal

3. EMEFI “Dr. Getúlio Vargas” Ensino Fundamental – Ciclo I Municipal

4. EMEFI “Max Wirth” Ensino Fundamental – Ciclo I Municipal

5. EMEFI “Profª Rosa Ruth Ruggia Martins” Ensino Fundamental – Ciclo I Municipal

6. E. E “Benjamin Constant” Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio

Estadual

7. E.E. “Dom Bosco” Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio e EJA

Estadual

8. E.E. “Osvaldo Martins” Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio

Estadual

9. E.E. “Profª Maria Aparecida Lopes” Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio

Estadual

10. Centro Educacional SESI nº 283 – Osvaldo Cruz

Ensino Fundamental – Ciclo I e II, Ensino Médio e EJA

Privada

11. Colégio Arco Iris de Osvaldo Cruz - Objetivo

Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I e II

Privada

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Em relação ao Ensino Fundamental, o Sistema de Ensino do Estado de

São Paulo, através de seu Conselho Estadual de Educação e da Indicação

CEE/SP nº 8/97 assim se manifestou: “A adoção do regime de progressão

continuada em ciclo único no Ensino Fundamental pode vir a representar

inovação mais relevante e positiva na história recente da educação no Estado

de São Paulo”, ficando então instituído para o sistema através da Deliberação

CEE/SP nº 09/97 e Resolução SE nº 04/98 o regime de progressão continuada.

A Rede Municipal de Ensino de Osvaldo Cruz adota a organização do

segmento em dois Ciclos, a saber: Ciclo I – 1º ao 3º ano e Ciclo II – 4º ao 5º

ano do ensino fundamental. Assim como o Sistema de Ensino do Estado de

São Paulo, desenvolve ações objetivando a elaboração de projetos para

implementação do regime de progressão continuada assegurando:

• Avaliação institucional interna e externa;

• Avaliações da aprendizagem ao longo do processo, conduzindo

a uma avaliação contínua e cumulativa da aprendizagem do

aluno, de modo a permitir a apreciação de seu desempenho em

todo o ciclo;

• Atividades de reforço e recuperação paralelas e contínuas ao

longo do processo e, se necessárias, ao final do ciclo ou nível;

• Meios alternativos de adaptação, de reforço, de reclassificação,

12. Centro Educacional Sítio do Pica Pau Amarelo

Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I

Privada

13. Colégio Hiperação de Osvaldo Cruz Educação Infantil, Ensino e Fundamental – Ciclo I e II

Privada

14. Cooperativa Educacional de Pais e Professores Escola de Osvaldo Cruz COOPECRUZ – Colégio Cooperativo de Osvaldo Cruz

Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I e II,

Ensino Médio

Privada

15. Colégio Posicruz Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I e II

Privada

16. Instituição de Ensino Apolo Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I e II

Privada

17. Escola de Educação Especial Carla Cristina Moreira - APAE

Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I e EJA

Filantrópica

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de avanço, de reconhecimento, de aproveitamento e de estudos;

• Indicadores de desempenho;

• Controle de frequência de alunos;

• Processo de inclusão de alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

• Contínua melhoria do ensino;

• Dispositivos regimentais adequados;

• Formas de implantação, implementação e avaliação de projetos;

• Articulação com as famílias no acompanhamento do aluno ao

longo do processo, oferecendo-lhe informações sistemáticas

sobre a frequência e aproveitamento escolar.

Os anos iniciais do ensino fundamental são atendidos pela rede

municipal e rede particular e os anos finais do ensino fundamental são

atendidos pela rede estadual e rede particular.

No que se refere à distribuição dos alunos do Ensino Fundamental no

município de Osvaldo Cruz, conforme dados do INEP – Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais -, em 2014, mostrava-se da seguinte forma:

Resultados Finais do Censo Escolar 2014 Número de Alunos Matriculados

Matrícula Inicial Ensino

Fundamental EJA Presencial

EJA Semipresencial

Educação Especial (alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e

Incluídos)

Mun

icíp

io

Depen- dência

1º ao 5º ano

Anos Iniciais

6º ao 9º ano

Anos Finais

Funda- mental

Funda- mental

Anos Iniciais

Anos Finais

EJA Funda-mental1,2

Estadual 0 1.091 0 123 0 15 0 Municipal 1.098 0 0 0 13 0 0 Privada 519 420 0 0 34 1 53

Osv

aldo

C

ruz

Total 1.617 1.511 0 123 47 16 53 1 Inclui os alunos do Ensino Médio Integrado e Ensino Médio Normal/ Magistério 2 Inclui os alunos da Educação de Jovens e Adultos Integrada à Educação Profissional

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Vejamos a evolução de matrículas no Ensino Fundamental segundo os

dados do Censo Escolar de 2001 a 2014:

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Matrícula Inicial no Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano - Anos Iniciais

Ano

Nível

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Estadual 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Municipal 1563 1551 1608 1556 1605 1502 1337 1480 1410 1325 1166 1140 1119 1098

Privada 369 330 293 259 265 284 382 430 418 479 471 488 494 519

Total 1932 1881 1901 1815 1870 1786 1719 1910 1828 1804 1637 1628 1613 1617

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Matrícula Inicial no Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano - Anos Finais

Ano

Nível

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Estadual 1579 1531 1425 1438 1468 1466 1422 1432 1378 1358 1299 1185 1163 1091

Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Privada 473 515 485 454 397 385 409 401 406 387 410 424 414 420

Total 2052 2046 1910 1892 1865 1849 1831 1833 1784 1745 1709 1609 1577 1511

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Consoante os dados levantados pelo Sistema Integrado de

Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) o município de Osvaldo Cruz

apresenta a seguinte porcentagem para a população de 6 a 14 anos que

frequenta a escola comparados com o Brasil, a região Sudeste, o Estado de

São Paulo e a mesorregião de Presidente Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

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Da mesma forma o percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos

o Ensino Fundamental concluído:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

O processo de municipalização aconteceu em dois momentos, primeiro

em 1998 quando foram as escolas: EMEFI “Profª Alice Bernardes Silva”,

EMEFI “Profª Carmen Nápoli de Castro” e EMEFI “Max Wirth” e depois em

2001 quando foram a EMEFI “Dr. Getulio Vargas” e EMEFI “Profª Rosa Ruth

Ruggia Martins”, sendo que foram municipalizadas 100% das escolas do

Ensino Fundamental Ciclo I.

O Ensino fundamental de 9 anos foi implantado a partir do ano de 2008,

através da Lei nº 2.605, de 04 de dezembro de 2007 e regulamentado através

do Decreto nº 3.282, de 16 de janeiro de 2008.

A LDB, em seu artigo 24, quando organiza a educação básica, e o

CEE/SP, quando estabelece mecanismos necessários à implementação da

progressão continuada, prevêem a obrigatoriedade de estudos de recuperação,

de preferência, paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento

escolar. É óbvio que, com o objetivo de assegurar a qualidade desejada do

ensino é essencial que se realizem avaliações continuadas da aprendizagem.

Em relação às Taxas de evasão, reprovação e aprovação neste nível de

ensino, apresentamos os seguintes quadros:

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Taxa de Evasão - Ensino Fundamental – 2000 a 2013

Fonte: Fundação Seade. Disponível em: < http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/187,238,253/2000,2002,2003,2004,2005,2007,2008,2009,2010,2011,2012,2013/10/1/2/>

Taxa de Reprovação - Ensino Fundamental – 2000 a 20 13

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Fonte: Fundação Seade. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/227,233,248/2000,2002,2003,2004,2005,2007,2008,2009,2010,2011,2012,2013/10/1/2/>

Taxa de Aprovação - Ensino Fundamental – 2000 a 201 3

Fonte: Fundação Seade. Disponível em: < http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/222,228,243/2000,2002,2003,2004,2005,2007,2008,2009,2010,2011,2012,2013/00/1/2/>

Observamos que a taxa de abandono está zerada desde 2007, isto

mostra os esforços das escolas e Secretarias de Educação em parcerias com o

Conselho Tutelar e o Ministério Público. Já em relação a taxa de aprovação

observa-se que em 2007 não há dados para serem comparados, no Ensino

Fundamental anos iniciais, do 1º ao 5º ano há uma queda considerável de 5%

observados nos anos de 2002, 2004 e 2005 para 1% nos anos de 2012 e 2013,

já no Ensino Fundamental dos anos finais, do 6º ao 9º ano, a queda não é tão

acentuada tendo sido o auge nos anos de 2003, 2004, 2005, e 2010 com 5%

sendo diminuído para 3% nos anos de 2012 e 2013.

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Abaixo a taxa de distorção idade-série do ensino Fundamental:

Distorção Idade-Série - Ensino Fundamental – 2011 a 2013

Fonte: Fundação Seade. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/1862,1863,1864/2011,2012,2013/10/1/2/>

Observa-se que a distorção idade-série é maior na Rede Estadual,

responsável pelo Ensino Fundamental dos anos finais, e que está com

tendência para diminuição a cada ano, tendo caído de 10% em 2011 para 7 %

em 2013, já na Rede Municipal e Privada o índice é de 1%, sendo que houve

uma queda na Rede Municipal de 2% para 1%.

A Educação Municipal, graças ao compromisso dos gestores e dos

profissionais da educação, demonstra que o diagnóstico da realidade do

município de Osvaldo Cruz em relação ao Ensino Fundamental, apresenta

alguns avanços e também alguns desafios:

a) A repetência escolar ainda existe, sendo 1% do

1º ao 5º ano e 3% do 6º ao 9º ano;

b) O índice de evasão está zerado desde 2007;

Tais avanços devem ser mantidos e as dificuldades podem e devem ser

superadas, bastando que cada um dos elementos envolvidos no processo,

como previsto constitucionalmente, cumpra com sua parte de responsabilidade

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quanto ao Ensino Fundamental. Há de se ressaltar que as Redes Municipal e

Estadual de Ensino oferecem vagas para todas as crianças em idade escolar

(6 a 14) anos de idade, disponibilizando transporte escolar aos que dele

necessitam, oportunizando, deste modo, uma educação de qualidade.

O município oferece transporte para os alunos da zona rural e urbana de

acordo com a necessidade, e merenda de excelente qualidade em todas as

unidades escolares públicas em parceria com os governos federal e estadual.

O município participa das avaliações externas como a Prova Brasil,

Provinha Brasil, ANA (Avaliação nacional de Alfabetização) e do Sistema de

Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP,

atualmente tem se valido o município dos indicadores demonstrados pelo

IDEB, que demonstra o índice de desenvolvimento da Educação Básica.

Conforme os dados levantados pelo SIMEC o município de Osvaldo

Cruz apresenta o seguinte percentagem da taxa de alfabetização de crianças

que concluíram o 3º ano do Ensino Fundamental comparado com a região

Sudeste, o Estado de São Paulo e a mesorregião de Presidente Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

O IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica criado pelo

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MEC, faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE lançado

pelo governo federal em abril de 2007 e trata-se de um indicador de

qualidade educacional que combina informações de desempenho em exames

padronizados (Prova Brasil e Sistema de Avaliação da Educação Básica -

Saeb), obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (5º e 9º anos

do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio), com informações sobre

o rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono medidas

pelo Censo Escolar da Educação Básica).

O último IDEB divulgado quando da elaboração deste documento refere-

se ao ano de 2013, sendo que a média nacional para a 1ª fase do Ensino

Fundamental foi de 5,2 pontos e 4,2 para a 2ª fase. O objetivo é que o Brasil

atinja a média de 6 (seis) pontos até o ano de 2021. Vale ressaltar que o IDEB

prevê metas individuais a serem atingidas pela União, Estados, Municípios e

escolas.

Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.

Fonte: Saeb e Censo Escolar. Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=12077220>

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Já no Município de Osvaldo Cruz o IDEB 2013 registrou média de 6,0

pontos na 1ª fase do Ensino Fundamental da Rede Municipal. Conforme pode

ser observado, a média obtida por nosso Município foi superior à média

nacional e alcançou a meta prevista para 2013.

IDEB- Resultados e Metas

5º Ano – Município de Osvaldo Cruz

Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=12077220>

Apesar de o município ter atingido a meta, nem todas as escolas

conseguiram alcançar sua meta individual como pode ser observado na tabela

abaixo:

IDEB- Resultados e Metas

5º Ano – Escolas de Osvaldo Cruz

Disponível em: <http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=12078787>

O IDEB 2013 registrou média de 5,1 pontos na 2ª fase do Ensino

Fundamental da Rede Estadual. Conforme pode ser observado, a média obtida

por nosso Município foi superior à média nacional, mas não alcançou a meta

prevista para 2013 que era de 5,2.

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IDEB- Resultados e Metas - 9º Ano - Município de Os valdo Cruz

Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=12077220>

Observando o IDEB 2013 nas escolas estaduais, apenas uma escola

não alcançou a meta prevista como pode ser observado na tabela abaixo:

IDEB- Resultados e Metas - 9º Ano – Escolas Estadua is

Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=12078787>

Em relação às notas da Prova Brasil podemos observar:

Nota de Língua Portuguesa na Prova Brasil – 5º Ano

Fonte: Fundação Seade. Disponível em:<

http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/2082,2084/2007,2009,2011,2013/10/1/2/>

Nota de Língua Portuguesa na Prova Brasil – 9º Ano

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Fonte: Fundação Seade. Disponível em:<

http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/2083,2085/2007,2009,2011,2013/10/1/2/>

Em relação à quantidade de alunos que atingiram o nível adequado ou

avançado na Prova Brasil podemos observar:

Alunos que atingiram o nível adequado ou avançado n a Prova Brasil – 5º Ano

Fonte: Fundação Seade. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/2094,2096/2007,2009,2011,2013/10/1/2/>

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Alunos que atingiram o nível adequado ou avançado n a Prova Brasil – 9º Ano

Fonte: Fundação Seade. Disponível em:<

http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/2097,2095/2007,2009,2011,2013/10/1/2/>

Alunos que atingiram o nível adequado ou avançado n a Prova Brasil – 5º e 9º Ano

Fonte: Fundação Seade. Disponível em:< http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/2094,2095,2096,2097/2007,2009,2011,2013/00/1/2/>

Observa-se que no Ensino Fundamental primeiros anos a percentagem

dos alunos que atingiram o nível adequado ou avançado em Matemática variou

entre 43% e 54% e em Língua Portuguesa entre 44% e 60%, desta forma a

média tem demonstrado que por volta de metade dos alunos tem alcançado

bom desempenho, esta média ainda precisa ser melhorada. No Ensino

Fundamental anos finais, a percentagem de alunos que alcançaram o nível

adequado ainda é baixa variando entre 11% a 25% em Matemática e 15% a

39% Língua Portuguesa.

As escolas do Ensino Fundamental, anos iniciais, estão todas em Tempo

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Integral e participam do Programa Mais Educação do Ministério da Educação

(MEC). Já as escolas de Ensino Fundamental dos anos finais, das quatro

apenas duas são de Tempo Integral, sendo a EE “Benjamin Constant” e EE

“Dom Bosco”, que também participam do Programa Mais Educação.

A seguir a Matriz Curricular de uma escola municipal de Tempo Integral:

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GOVERNO D0 MUNICÍPIO DE OSVALDO CRUZ SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

DIRETORIADE ENSINO DA REGIÃO DE ADAMANTINA - SP EMEF “DR. GETÚLIO VARGAS” - OSVALDO CRUZ

Rua Engenheiro Kieffer – 288 – Centro – CEP. 17.700-000 – Tel. (l8) 3528-1469

ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL E PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR BÁSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL CICLOS I e II - 1° ao 5° ANOS – DIURNO - 2.015

CARGA HORÁRIA – 1600 HORAS ANUAIS – 200 DIAS DE ATIVIDADES ESCOLARES

VIGÊNCIA A PARTIR DE 2.015

Ano Percentual Nº de Aulas ÁREAS DO CONHECIMENTO

DISCIPLINAS 1° 2° 3° 4° 5° 1° 2° 3° 4° 5°

L.PORTUGUESA 44% 44% 44% 36% 36% 11 11 11 9 9

ARTE 4% 4% 4% 4% 4% 1 1 1 1 1 LINGUAGENS

E CÓDIGOS

ED. FISICA 4% 4% 4% 4% 4% 1 1 1 1 1

MATEMÁTICA MATEMÁTICA

32% 32% 32% 32% 32% 8 8 8 8 8

CIÊNCIAS DA NATUREZA

CIÊNCIAS, FISICAS E BIOLOGICAS

4% 4% 4% 8% 8% 1 1 1 2 2

BASE

NACIONAL

COMUM

CIÊNCIAS HUMANAS HISTÓRIA / GEOGRAFIA

8% 8% 8% 12% 12% 2 2 2 3 3

PARTE DIVERSIFICADA

LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA INGLÊS 4% 4% 4% 4% 4% 1 1 1 1 1

TOTAL GERAL. 100% 100% 100% 100% 100% 25 25 25 25 25

ENSINO RELIGIOSO - - - - - 1 1 1 1 1

ANO /AULAS

MACROCAMPO ATIVIDADES

1° 2° 3° 4° 5°

Acampamento Pedagógico

Orientação de Estudos e Leitura 2 2 2 2 2

Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e Tecnológica

Ambientes de Redes Sociais 2 2 2 2 2

Cultura, Artes e Ed. Patrimonial

Dança 1 1 1 1 1

Educação Ambiental e Sociedade Sustentável

Meio Ambiente 1 1 1 1 1

Esporte e Lazer Basquete 1 1 1 1 1

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

- - - - - - -

Teatro 1 1 1 1 1

Arte Musical 1 1 1 1 1

Higiene e Formação de Hábitos 5 5 5 5 5

OFICINAS CURRICULARES DA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL

Informática 1 1 1 1 1

OPÇÕES DA ESCOLA Vivências Esportivas - - - - -

OFICINAS CURRICULARES

SUBTOTAL 15 15 15 15 15

TOTAL SEMANAL 40 40 40 40 40

Legislação:-

Lei Federal nº. 9394, de 20/12/96;

Lei Federal nº. 11274, de06/02/2.006.

Lei Municipal nº. 2605, de 04/12/2.007; Decreto Municipal nº. 3578, de 24/03/2.011 Decreto Municipal nº. 3643, de 01/03/2.012

Resolução SME nº. 03, de 06/12/2.010; Resolução SE nºº. 03, de 16/01/2.014.

Diretor(a) de Escola

Parecer - Supervisor de Ensino Homologação - Secretária Municipal de Educação

Fonte: Documento da EMEFI “Dr. Getúlio Vargas”

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De acordo com os dados levantados pelo Sistema Integrado de

Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) o município de Osvaldo Cruz

apresenta a seguinte percentagem de escolas públicas com alunos que

permanecem pelo menos 7 horas em atividades escolares comparado com a

região Sudeste, o Estado de São Paulo e a mesorregião de Presidente

Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

Da mesma forma o percentual de alunos que permanecem pelo menos

em 7 horas em atividades escolares:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

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Diretrizes

O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito nos termos da

Constituição Federal, é direito público subjetivo e, portanto, cabe ao Estado

garantir o acesso, a permanência e a sua conclusão a todos aqueles que

estiverem na faixa de idade correspondente à obrigatoriedade.

Ainda de acordo com a Constituição Federal, a responsabilidade pela

oferta do ensino fundamental é do Estado e dos Municípios, em regime de

colaboração.

A grande diretriz desse nível de ensino no município é a manutenção da

universalização do ensino da 1ª fase, já obtida, aliada a uma escola em que

se garanta não apenas o acesso, mas também o sucesso escolar.

Nesse sentido, a formação continuada e permanente dos docentes se

impõe como diretriz obrigatória, pois somente com professores bem

capacitados se garantirá a qualidade do ensino público.

As escolas deverão observar integralmente as diretrizes curriculares

nacionais para o Ensino Fundamental, emanadas do Conselho Nacional de

Educação (Resolução CNE/CEB n.º 7, de 14 de dezembro de 2010), bem

como as diretrizes operacionais para o fornecimento do ensino fundamental

de nove anos (Resolução CNE/CEB nº 1/2010) estabelecendo como

norteadores de suas ações pedagógicas os princípios éticos da autonomia, da

responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; os princípios

dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito

ao bem comum e os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da

diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Nas escolas da Rede Municipal de Ensino, os currículos serão

enriquecidos com professores especialistas e titulares de cargo nas disciplinas

de Educação Física e Inglês dentro da grade curricular, além de professores

efetivos em Educação Especial/Inclusiva - Deficiência Auditiva – (LIBRAS),

Artes, Informática Educacional e Educação Ambiental.

A inclusão de alunos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas classes regulares

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representa um avanço histórico em relação ao movimento de integração social.

A Rede Municipal de Ensino conta com três salas de recursos com materiais

didático-pedagógicos e de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),

na EMEFI “Alice Bernardes Silva”, EMEFI “Profª Carmen Nápoli de Castro e

EMEFI “Dr. Getúlio Vargas”. Algumas escolas já contam com banheiro para

pessoas com deficiência e a maioria com rampas.

Outra diretriz será a de disponibilizar recursos de multimídia,

possibilitando que os alunos tenham acesso às modernas tecnologias

educacionais. As Escolas municipais contam com a sala de informática com

computadores provenientes do Programa Nacional de Informática na Educação

(Proinfo). Além dessas salas, duas Escolas: EMEFI “Dr. Getúlio Vargas” e

EMEFI “Max Wirth” tem uma sala de Inclusão Digital através do Ministério da

Ciência e Tecnologia. Os professores são capacitados pela Professora de

Informática Educacional capacitada pelo Ministério da Educação (MEC) através

do Programa Proinfo. Há também um blog para acesso pelos professores e

alunos disponível em em: < http://informatica-educacional-

osvcruz.blogspot.com.br/ >.

A Secretaria Municipal de Educação desenvolve vários projetos entre

eles destacam-se os apresentados abaixo. Vale salientar que nestes projetos

também há participação da Educação Infantil compreendendo Creche e Pré-

escola.

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Projeto: A Palavra de Deus na Escola Objetivo: Por meio dessas ações, o projeto busca: favorecer o resgate de valores éticos e espirituais entre as crianças; contribuir para o fortalecimento do núcleo familiar; promover a cidadania e a integração dos beneficiados na sociedade. O Projeto: O projeto contempla a leitura bíblica nas escolas da Rede Municipal do Município de Osvaldo Cruz, que desenvolvem ações pontuais com o objetivo de divulgar a Bíblia e torná-la relevante à vida desse público, especialmente no que se refere ao resgate de valores. Para a sua execução, o projeto contará com colaboração de Monitores de Leitura, docentes das respectivas salas de aula e voluntários que têm a função de desenvolver atividades em torno da Bíblia. Mecânica do Projeto: Antes do início das aulas, o professor ou um aluno fará a leitura de um pequeno trecho da Bíblia, como forma de inspiração aos trabalhos e até mesmo pelo seu caráter histórico, pois a Bíblia é o livro mais lido do mundo. Os Monitores de Leitura, Música, Teatro, Dança e Professores de Educação Física ficarão responsáveis em incrementar o projeto com: coreografias, jogral, cânticos, teatro, leitura compartilhada, dentre outras atividades a critério de cada unidade. Amparo Legal: Nas escolas de todo país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em seu artigo 33 – Lei no. 9.394/96, com redação dada pela Lei no. 9475/97 – que trata sobre o Ensino Religioso nas escolas – diz que o ensino religioso é de cunho facultativo, deve possuir “respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”. Por outro lado, deixa aberto para que as Secretarias de Educação e Conselhos de Educação de cada estado/município façam suas regulamentações respeitando a diversidade de cada região.

MARIA LENY SCRAMIM SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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PROJETO “BEIJA-FLOR” Um novo olhar sobre a qualidade do aprender!

Objetivo: A melhoria da qualidade de Ensino no sentido de:

• Proporcionar atendimento especializado aos alunos com dificuldade de aprendizagem;

• Diagnosticar as dificuldades de aprendizagem e intervir sobre elas;

• Buscar a melhoria das relações com a aprendizagem;

• Promover a inserção na vida social e cultural, respeitando seus direitos e deveres;

• Auxiliar na superação das dificuldades de aprendizagem no âmbito escolar e promover a autonomia do aluno.

Compromisso:

• Estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados concretos a atingir;

• Ampliar as possibilidades de permanência do educando sob responsabilidade da escola para além da jornada regular;

• Garantir o acesso e permanência das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas classes comuns do ensino regular.

Estratégias:

• Conhecimento do perfil educacional do aluno (Visitas, verificação de documentos) • Levantamento das necessidades; • Elaboração do projeto de acompanhamento dos casos; • Reuniões p/ traçar plano de trabalho; • Atuação na sede do projeto e nas escolas; • Encontro de pais (antes planejar as ações); • Encontro / reuniões com pais ou responsáveis, professor, equipe gestora da escola,

diretores de departamentos, professor-coordenador e supervisor de ensino. • Atendimento semanal individualizado ou em grupo, com material adequado para a

área psicomotora (até atingir o rendimento satisfatório).

Pessoal diretamente envolvido:

Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Assistente Social, Diretor de Departamento de Educação Especial.

Sede do Projeto: Sala própria na Secretaria Municipal de Educação Desenvolvimento do projeto: Na sede atendendo encaminhamento das unidades escolares. Duração: Durante todo o ano letivo Porque Projeto “Beija-Flor”? Um nome carinhoso que faz a criança entusiasmar-se pela participação dá uma visão de criar asas, voar sozinho, ganhar espaço.

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BEIJA-FLOR A HISTÓRIA

Era uma vez uma floresta onde viviam muitos animais. Num certo dia, houve um incêndio e todos os animais começaram a correr, buscando escapar das chamas. Somente um Beija-Flor não teve esta atitude. Ao contrário, voava até o lago, pegava algumas gotas d'água com seu bico fino e pequenino e jogava-as no fogo. Uma anta, intrigada, perguntou:

- Beija-Flor, você acha que vai apagar o incêndio com estas gotas?

- Com certeza, não! Respondeu-lhe ele. Mas se cada um fizer a sua parte, juntos conseguiremos apagar estes outros incêndios.

O Beija-flor é o único capaz de voar para trás! Características

O Beija-Flor é a única ave capaz de voar para trás, graças ao arranjo esquelético-muscular que possui. Chega a bater as asas mais de 70 vezes por segundo, conforme a espécie, podendo permanecer “parado no ar” em pleno vôo. Devido à velocidade com que bate suas asas, produz um som semelhante a um zumbido (humm), sendo por isso chamado Hummingbird, em inglês. O efeito furta-cor de suas penas é obtido pela passagem de luz através das estruturas iridescentes presentes em suas penas. Valem-se da velha máxima “tamanho não é documento”. São extremamente territorialistas, não se importando com o tamanho de seus adversários. Chegam literalmente a tomar conta de uma árvore ou fonte de alimento, dando rasantes e perseguindo quem adentrar seu território. São capazes de expulsar gaviões e outras aves maiores. Costumam permanecer sozinhos a maior parte do tempo. Normalmente são vistos aos pares apenas no período reprodutivo, quando realizam uma belíssima corte composta por sons e vôos acrobáticos.

Projeto elaborado por: Maria Leny Scramim Secretária Municipal de Educação

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DESENVOLVIMENTO: A Prefeitura de Osvaldo Cruz, através da Secretaria Municipal de Educação, inicia uma nova campanha de sensibilização para a população estudantil e familiares, contra o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue. Com a adoção de políticas públicas eficazes e permanentes é possível manter a doença sob controle. As unidades escolares da Rede Municipal foram orientadas a trabalhar em suas oficinas ou mesmo em salas de aula, atividades que chamem a atenção dos alunos e, que esta informação chegue até a família. Cada unidade poderá criar seus próprios mecanismos de modo a envolver o bairro na campanha. Poderão ser montadas peças de teatro com nomes sugestivos, com personagens diversos focando o assunto. Poderão ainda criar músicas, paródias, dentre outras atividades, visando o Combate à Dengue. Dentro do projeto está previsto um “sábado de alerta” a ser realizado no mês de novembro, com Caminhada pela Avenida Brasil, às 9h00, partindo da Avenida Presidente Roosevelt, culminando com apresentações coreográficas, teatro, músicas, paródias, dentre outras atividades na Praça da Matriz envolvendo toda Rede Municipal e comunidade. Serão premiadas com UMA CÂMERA DIGITAL: Uma unidade de Educação Infantil Uma unidade de Ensino Fundamental Fará jus à premiação a unidade que mais desenvolver ações de Combate a Dengue, envolvendo a comunidade escolar, bem como o bairro onde está inserida. Projeto a ser entregue nesta Secretaria.

Uma Comissão procederá ao julgamento das ações. A premiação será feita durante a solenidade da Festa do Prosseguir em dezembro. Os casos omissos serão resolvidos pela comissão, ouvindo as secretarias envolvidas.

MARIA LENY SCRAMIM SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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PROJETO EDUCATIVO A DENGUE ESTÁ BEM MAIS PERTO QUE

VOCÊ IMAGINA...

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“Solidariedade é uma palavra mágica, capaz de unir pessoas de raças, credos e classes sociais diversas em prol de causas maiores e nobres, que transcendem as diferenças de qualquer espécie. Ela, a solidariedade, nos torna melhor porque nos ensina a compartilhar não só nossos bens materiais, mas, sobretudo, o amor, o afeto e o cuidado com nossos semelhantes”.

Maria Lúcia Alckmin

Presidente do Fundo Social da Solidariedade de SP (Guia Filantropia 2002)

Introdução: A Secretaria Municipal de Educação, visando que o mês de outubro conta com algumas datas comemorativas dentre elas, o DIA DO PROFESSOR e o DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO, datas bastante significativas que nos faz repensar o resgate valores, em especial a solidariedade. Neste propósito o Projeto Educador Solidário , terá caráter permanente tendo em vista a repercussão positiva entre os educadores, alunos e comunidade! Mecânica do Projeto: Arrecadar PRODUTOS ALIMENTICIOS e PRODUTOS DE HIGIENE/LIMPEZA, que no primeiro ano do projeto serão destinados à Santa Casa de Misericórdia de Osvaldo Cruz e que em outras edições poderão ser estendidas a outras entidades. Objetivo do projeto: Buscar a sistematização de valores, atitudes, estimulando os alunos a desenvolverem ações solidárias, espelhados nos adultos. Esta atitude diante da vida transformação no próprio sujeito e em seu entorno, pois ações solidárias têm em sua natureza força e capacidade de gerar ondas sempre construtivas. Dentro deste enfoque entendemos que essa transformação tem competências de beneficiar não só quem a recebe, mas, sobretudo a quem doa. Premiação: A unidade escolar que arrecadar maior número de produtos receberá um troféu “Escola Solidária” e o educador que mais se destacar em cada unidade receberá uma medalha “Educador Solidário”. Observações:

1. Os produtos arrecadados serão entregues na Santa Casa de Misericórdia, ou outra entidade comtemplada, com a presença de representantes das unidades escolares e autoridades.

2. O critério de cada unidade este projeto poderá ser estendido para familiares de alunos e comunidade.

3. Se houver na unidade escolar, algum aluno que se destaque na campanha, este também receberá medalha “Aluno Solidário”.

MARIA LENY SCRAMIM

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Projeto “Educador Solidário”

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PROJETO: “RESGATANDO CULTURAS COM O FOLCLORE BRASIL EIRO” HISTÓRICO: O Folclore representa o mais alto valor de uma nação, pois está presente em todos os momentos de nossa vida. A cultura de um povo é um bem precioso e que deve ser cultivado. A partir do mês agosto, nossas escolas trabalham o folclore, com propósito de diversificar as aulas, valorizar a cultura, oferecer conhecimentos, proporcionar alegria e interação entre os alunos. JUSTIFICATIVA: Em 2004, foi instituído no Brasil pelo Congresso Nacional, através da Lei 2.479/2003, o “Dia do Saci”, a ser comemorado no dia 31 de outubro. A escolha da data não foi aleatória e teve como objetivo fazer frente à incorporação do hábito estrangeiro de se comemorar o Halloween ressaltando nosso próprio folclore e um personagem com características brasileiras. PONTO MÁXIMO: Fechando as atividades referentes ao assunto vamos aproveitar o dia 31 de outubro – “Dia do Saci”, instituído no Estado de São Paulo pela Lei nº 11.669/2004, para realizar A FESTA DO FOLCLORE BRASILEIRO – RESGATANDO CULTURAS.

LENDA: Desde que a lenda do Saci Pererê surgiu, ela sofreu alterações. “No início, ele era um garoto indígena, com duas pernas e que gostava de fazer brincadeiras, como dar nó na crina do cavalo, jogar sal na comida. Sem maldade, apenas traquinas”. Depois, com a chegada dos negros ao Brasil, a lenda teria sofrido alterações. “Passou a ser negro, ter uma perna só, usar gorro e fumar cachimbo.” Segundo Silva Filho, o Saci não é um personagem “do mal”, é apenas travesso. Pela lenda, ele é um menino sapeca que preferiu ser livre em vez de viver na senzala nos tempos de colonização do Brasil. A história sofreu alterações. Cada um cria sua imagem do Saci. OBSERVAÇÃO: O Brasil apresenta grande diversidade no campo cultural. Seu folclore riquíssimo oferece oportunidades de conhecer e resgatar a cultura popular, que diz respeito à nossa tradição através das diferentes formas de expressão e manifestações folclóricas, as festas populares, o artesanato e a medicina popular, danças e os “causos” contados pelo Brasil afora, na literatura sob a forma de poemas, lendas, fábulas, ditados populares, superstições.

MARIA LENY SCRAMIM

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PROJETO MOTORISTA LEGAL

Objetivo Geral: A Prefeitura de Osvaldo Cruz e a Secretaria Municipal de Educação preocupam-se com o social e com a qualidade de vida de seus colaboradores, favorecendo assim, o comprometimento, gerando prazer no desenvolvimento do trabalho. Desta forma busca inserir todas as categorias no rol de EDUCADORES. Objetivo Especifico:

Motorista Legal é um projeto, criado para sensibilizar motoristas de Transporte Escolar, buscando desenvolver conhecimentos e habilidades técnicas e comportamentais, com foco em excelência na prestação de serviços. Temas como direção defensiva, condução econômica, segurança do trabalho, mobilidade humana, auto-estima, motivação, álcool, drogas e tabagismo, serão abordados a cada edição do projeto.

Mecânica do Projeto: Diversas ações serão desenvolvidas no decorrer do ano, tais como: Exame de saúde, higiene bucal, palestra com: Psicólogo, Agente de Saúde, Policia Militar, Bombeiro, Técnico em Segurança do Trabalho e Educador. Permitindo o conhecimento do funcionamento das diversas áreas, a integração e confraternização, além de compartilhar conhecimentos nas áreas educação, da saúde, cultura, esportes, transporte, dentre outras. No dia 25 de julho, serão realizadas as seguintes a ções: Bênção dos veículos no Almoxarifado. Exames de: Acuidade Visual, pressão arterial, diabetes, saúde bucal. Corte de cabelo Palestra: “Direção Defensiva” – Palestrante do SEST SENAT de Presidente Prudente. Duração do Projeto: A partir do ano de 2014. Parceria: Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Operações Urbanas, Secretaria de Promoção Social, CRAS Cavaru, DEMUTRAN e SEST SENAT de Presidente Prudente.

Observação: No dia do lançamento serão envolvidos todos os colaboradores que exercem a função de Motorista na Prefeitura de Osvaldo Cruz.

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PROJETO: “PRATICANDO O CIVISMO”

A beleza da nossa Pátria começa aqui... Preserve o meio Ambiente! A finalidade deste projeto é despertar e resgatar o civismo junto às escolas, os

Poderes Públicos e a comunidade num todo.

Com certeza, o projeto vem atingindo seus objetivos, pois durante as outras

edições do projeto, já pudemos observar a mudança comportamental principalmente

entre a comunidade escolar. Com ele, também estamos despertando mais

compromisso com a Nação, passando boa formação às crianças e aos jovens, assim

retomando a prática da conduta cívica.

Programação especial da Semana da Pátria

* FESTIVAL DE PIPAS “Vamos Colorir o Céu de Osvaldo Cruz”- Conjunto Esportivo Jubileu de Ouro *Jogos Escolares Municipal – JEM

* Hasteamento da Bandeira Paço Municipal

* Encerramento dos JEM Ginásio de Esportes “Luiz Carlos Scalco”, anexo a Escola

“Max Wirth”.

*DESFILE AVENIDA BRASIL, culminando com o evento no Obelisco Rotaryo na Praça

da Matriz.

Observação: Durante toda a semana da Pátria haverá Hasteamento das Bandeiras nas escolas do Município!

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PROJETO “SABOR DE QUERO MAIS”

1. OBJETIVO:

Para incentivar e valorizar o trabalho culinário das merendeiras das escolas

municipais e inovar o sabor do cardápio escolar, a Administração Municipal,

através da Secretaria Municipal de Educação, institui o Projeto “SABOR DE

QUERO MAIS”, que visa um concurso, onde o desafio proposto é a criação de

uma receita (de doce ou salgado), com os ingredientes existentes nas escolas

e utilizados na merenda escolar.

2. M

ECÂNICA DO PROJETO:

Este concurso contará com a participação de todas as Merendeiras do

Município, dentre as quais serão premiadas 3 (três) receitas criadas pelas

mesmas e apresentadas para a comissão julgadora.

A avaliação das receitas observará os quesitos criatividade, viabilidade, sabor,

aparência, textura, praticidade, rendimento, valor nutricional e criatividade.

A Secretaria Municipal de Educação irá elaborar um calendário durante o mês

de setembro para que as receitas sejam confeccionadas e avaliadas pela

comissão.

A comissão julgadora contará com 5 (cinco) membros: sendo representantes

do Conselho de Alimentação Escolar, Nutricionistas dentre outros segmentos a

critério da Secretaria Municipal de Educação.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Para valorizar a criatividade das merendeiras e contribuir com sua motivação

profissional, todas as receitas inscritas serão publicadas em livro cujo titulo

será o nome deste projeto e as receitas com o nome da autora.

A responsabilidade de viabilizar este projeto é da equipe da Secretaria

Municipal de Educação de Osvaldo Cruz.

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MARIA LENY SCRAMIM

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OBJETIVO: A iniciação ao atletismo na fase escolar é visto como um conjunto de habilidades específicas, que constitui a primeira fase do processo ensino-aprendizagem desta modalidade, utilizando-se das formas básicas de correr, saltar, lançar e arremessar. MECÂNICA DO PROJETO: Será desenvolvido por professor habilitado em Educação Física, admitido para atender este projeto, ministrando aulas para os alunos das 5 (cinco) escolas do Ensino Fundamental da Rede Municipal. JUSTIFICATIVA: Na atual cultura esportiva que normalmente coloca a competição e a vitória, ou seja, o produto, como o que se tem de mais importante, não é possível negar a relação do esporte atletismo com o rendimento, implícita na prática do atletismo convencional. Porém, é impossível negar os processos intermediários e, tratando-se de contexto escolar, deve-se trabalhá-lo em seu potencial e sua adaptabilidade à interpretação recreativa e lúdica. OBSERVAÇÕES: O atletismo dentro do contexto escolar pode ser considerado um conteúdo de fundamental importância, pois as capacidades e habilidades motoras por ele exploradas servem de auxilio e de base para o aprimoramento e a execução de movimentos que serão utilizados em outras modalidades esportivas. Ainda, esta inclusão da pratica do atletismo no ambiente escolar, tem uma importância decisiva para a formação de crianças e jovens, na medida em que esta modalidade pode lhes proporcionar vivencias e experiências básicas, fundamentais para o seu desenvolvimento motor, promovendo assim ações, para que o atletismo realmente se torne uma prática corporal, cultural e de grande importância na formação pessoal, física e psicológica de seus praticantes. LANÇAMENTO DO PROJETO: ABRIL/2015

Osvaldo Cruz, 31 de março de 2015

MARIA LENY SCRAMIM

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PROJETO “ATLETISMO ESCOLAR”

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OBJETIVO: O jogo de damas não é apenas uma distração. É, além disso, um importante exercício intelectual, com todos os tipos de combinações de uma complexidade incomparável. Ele constitui uma distração sadia, que leva a criança ao treinamento da memória, a reflexão, melhorando a aplicação nos estudos. É uma prática que prende a atenção, obriga a concentrar-se, a refletir muito e ter mais rapidez de raciocínio. A introdução do jogo de damas no ensino escolar é um elemento ideal para cultivar o pensar! MECÂNICA DO PROJETO: Será desenvolvido por Monitor habilitado, admitido para atender este projeto, ministrando aulas para os alunos das 5 (cinco) escolas do Ensino Fundamental da Rede Municipal, a partir de abril/2015. JUSTIFICATIVA: Muitos alunos encontrarão neste jogo um meio de desenvolver sua criatividade, ou pelo menos, desenvolvem seu potencial intelectual, que às vezes, demoraria muito para se desenvolver pela falta de estímulos adequados. É preciso aprendam as regras, familiarizem-se com o tabuleiro, descubram seus aspectos físicos e sua geometria, procurem a solução de pequenos problemas. OBSERVAÇÕES: Esta atividade favorece o desenvolvimento mental das crianças, além de lhes impor uma disciplina atrativa e agradável, aumentando suas capacidades de cálculo, raciocínio e, também de concentração. Além disso, quando este jogo é introduzido nas classes de baixo rendimento escolar, auxilia o desenvolvimento no sentido da autoconfiança, visto que apresenta uma situação na qual os alunos têm a oportunidade de descobrir uma atividade onde podem se destacar e, paralelamente, progredir em outras disciplinas acadêmicas. Do ponto de vista pedagógico é inegável que esse esporte estimula pelo menos cinco capacidades do desenvolvimento cognitivo: a) raciocinar na busca dos meios adequados para alcançar um objetivo; b) organizar uma variedade de elementos para uma finalidade; c) imaginar concretamente situações futuras próximas; d) prever as prováveis consequências de atos próprios e alheios e tomarem decisões vinculadas à resolução de problemas. e) o aprendizado deste esporte incrementa a imaginação, educa a atenção e a concentração, contribuindo para formar o espírito de investigação, além de promover o desenvolvimento da criatividade e da memória.

Osvaldo Cruz, 31 de março de 2015

MARIA LENY SCRAMIM

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PROJETO “JOGO DE DAMAS NA ESCOLA”

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SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Jogos Escolares Municipal - JEM

REGULAMENTO Os JOGOS ESCOLARES MUNICIPAIS são promovidos pela Secretaria Municipal de Educação de Osvaldo Cruz, a quem compete administrar todas as atividades esportivas.

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES Artigo 1º - Os Jogos Escolares Municipal – JEM, tem por objetivo geral desenvolver e Incentivar a prática de atividades físicas como elemento fundamental para a qualidade de vida dos alunos bem como estimular a integração, cooperação e que os alunos conscientizem-se de que os Jogos Escolares Municipais é um evento que utiliza o esporte como estratégia motivacional, inserida num processo pedagógico onde o mais importante não é a busca pela vitória a qualquer custo, mas acima de tudo o respeito pelo adversário e o prazer em participar desta grande confraternização esportiva. Artigo 2º - É de fundamental importância que os professores discutam com os estudantes o regulamento das modalidades antes do evento, visando sanar qualquer dúvida e ouvindo sugestões para o mesmo.

CAPÍTULO II ESCOLAS PARTICIPANTES E SUAS CORES DE UNIFORMES: APAE – COR BRANCA EMEFI “Prof.ª CARMEN NAPOLI DE CASTRO”– COR AMARELA EMEFI “Prof.ª ALICE BERNARDES SILVA” – COR LARANJA EMEFI “DR. GETÚLIO VARGAS” – COR AZUL EMEFI “MAX WIRTH” – COR VERDE EMEFI “Prof.ª ROSA RUTH RUGGIA MARTINS” – COR VERMELHA

CAPÍTULO III DAS INSCRIÇÕES Artigo 3º - Para os Jogos Escolares Municipal – JEM, o professor de Educação Física, deverá organizar os procedimentos de inscrições das equipes, garantindo a participação de todos os alunos inscritos. Artigo 4º - A turma poderá inscrever até o limite da ficha de inscrição (futsal, queimada e atletismo) e será assinado pelo professor responsável e pelo diretor da escola sendo uma cópia entregue ao responsável do evento na Secretaria Municipal da Educação.

Artigo 5º - A ficha de inscrição deverá ser entregue até o dia marcado. Artigo 6º - Os Jogos Escolares Municipal – JEM, serão realizados próximo a Semana da Pátria.

Capítulo IV

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Artigo 7º - Cada turma poderá inscrever o seguinte número de atletas por modalidade e suas respectivas regras:

• FUTSAL MASCULINO:

a) Os jogos serão disputados em três tempos de 07 minutos corridos.

b) PARA CADA JOGO, A EQUIPE DEVERÁ SE APRESENTAR COM O MÍNIMO 10 JOGADORES E NO MÁXIMO 15 JOGADORES.

c) No primeiro tempo joga uma equipe, podendo o professor substituir um jogador somente em caso de lesão e/ou impossibilidade do aluno continuar na partida. No segundo tempo, obrigatoriamente o professor deve colocar outra equipe em quadra, trocando todos os jogadores. No terceiro tempo, o professor pode colocar a equipe que desejar. Somente no terceiro tempo, a substituição é livre.

d) Todos os atletas deverão participar da partida, obrigatoriamente, por pelo menos meio período de jogo.

e) Em caso de empate no tempo normal, será realizada uma prorrogação de 3 minutos. Persistindo o empate, será realizada a disputa de 05 pênaltis para definir a equipe vencedora.

• QUEIMADA FEMININO:

a) Os jogos serão disputados num tempo de 15 minutos corridos. b) Será considerada vencedora a equipe que ao final dos 15 minutos tiver queimado

mais adversários ou queimar todos os adversários dentro dos 15 minutos do tempo de jogo, caso a equipe queime todos da outra equipe, está será considerada vitoriosa

c) Serão consideradas queimadas todas as partes do corpo (da cabeça aos pés), com exceção das mãos quando agarrar a bola com as duas mãos sem deixá-la cair.

d) Não será permitido doar a bola para o colega, neste caso quem pega a bola é que joga.

• ATLETISMO:

a) No atletismo participarão alunos do 1º ao 5º ano. b) Para cada ano poderá participar 5 meninos e 5 meninas. c) Os atletas do 1º e 2º ano participarão da corrida de 50 metros rasos masculino e

feminino. d) Os atletas do 3º, 4º e 5º anos poderão participar da corrida de 75 metros rasos e

do salto em distância masculino e feminino. e) Os casos omissos serão resolvidos pela comissão organizadora e os professores

responsáveis.

f) O professor deverá levar o cronômetro da escola na qual deverá estar identificado e após o evento será

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devolvido ao professor responsável bem como orientar aos atletas que a premiação ocorrerá através do melhor tempo geral e não chegada por bateria.

Capítulo V

Artigo 8° - Os times deverão apresentar-se uniformizados (blusa e shorts) tanto no desfile de abertura como nas quadras de jogos, podendo vir a ser desclassificada à equipe que não comparecer devidamente uniformizada. Para os shorts cada equipe ficará responsáveis e usarão o da escola ou outro modelo que seja todos iguais pelo menos.

Artigo 9º VALORES DO ESPORTE: O qual desenvolverá as seguintes qualidades pessoais:

Estilo de vida saudável: criar condições para a qualidade de vida, levando em

consideração fatores como a saúde, a educação, bem–estar físico, psicológico, emocional e mental;

Ética: estabelecer o que é bom para o indivíduo e a sociedade. Fazer ao outro o que gostaria

que fizesse a nós mesmos;

Disciplina: aplicar a qualidade de seguir os ensinamentos e as regras de comportamento

desejáveis em determinados campos de atividades;

Respeito: prática do apreço. É o sentido do valor e excelência em relação a uma pessoa,

uma cultura, às crenças e valores humanos e;

Solidariedade: entender a necessidade do outro. Entender a dependência da participação

de outras pessoas para a sua própria realização de vida. Pensar no bem coletivo e ajudar o próximo.

CAPÍTULO VI DA PREMIAÇÃO Artigos 9º - Será ofertada ao campeão, vice e 3º colocado: troféu, medalhas e também medalhas de participação para todos. Os troféus serão ofertados pela somatória de pontos das 03 (três) modalidades. Artigo 10º - Comissão Organizada será nomeada pela Secretaria Municipal de Educação, para cada edição.

Capítulo VII DA PONTUAÇÃO:

• No Futsal, Queimada e no Atletismo a pontuação será de:

1º colocado: 10 pontos. 2º colocado: 07 pontos. 3º colocado: 04 pontos. 4º colocado: 03 pontos. 5º colocado: 02 pontos. 6º colocado: 01 ponto.

• No Atletismo a pontuação será por prova masculina e feminina e ao final será feita a mesma pontuação do quadro ao lado:

1º colocado: 07 pontos. 2º colocado: 05 pontos. 3º colocado: 04 pontos. 4º colocado: 03 pontos. 5º colocado: 02 pontos. 6º colocado: 01 ponto.

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Capítulo VIII Artigo 11º - A Tabela dos jogos do Futsal e da Queimada serão definidas com antecedência sendo definidos os times, locais e horários. O jogo final será realizado no Ginásio de Esporte da EMEFI “Max Wirth”, coincidindo com o encerramento dos Jogos e entrega dos troféus.

Tabela dos jogos do ano de 2014: 01/09/14- 08h45min - 1º jogo- Queimada – Getúlio Vargas x Carmen Nápoli – ginásio de esportes.

01/09/14- 09h00min - 2º jogo- Futsal – Getúlio x Carmen Nápoli – ginásio de esportes.

02/09/14 – 08h00min – 3º jogo-Queimada e Futsal - Max Wirth x APAE – no Max Wirth.

02/09/14- 10h00min - 4º jogo- Queimada e Futsal - Rosa Ruth Ruggia Martins x Alice Bernardes- na Rosa Ruth.

04/09/14 – 08h00min - 5º jogo- Semifinal- ganhador do jogo 1 x ganhador do jogo 4- local a definir.

04/09/14 – 08h00min - 6º jogo- Semifinal -1º índice técnico x ganhador do jogo 3 – local a definir.

05/09/14 – 08h00min – 7º jogo – Final – ganhador do jogo 5 x ganhador do jogo 6. Max Wirth

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PROJETO “COLEGA”

JUSTIFICATIVA:

A escola deve conscientizar-se de que o Bullying se constitui em um conflito relacional

e já tem sido considerado como um problema de saúde pública. Por isso, é preciso

desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais

profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de

violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e

transformar os espectadores em principais aliados.

OBJETIVOS GERAIS:

• Favorecer o entendimento do fenômeno Bullying por toda a comunidade

escolar, a identificação de suas diferentes manifestações, bem como suas principais

consequências.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Proporcionar um ambiente escolar seguro e motivador, combatendo o

preconceito e a discriminação;

• Identificar, compreender e vivenciar princípios éticos, tais como: respeito,

diálogo, disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação, honestidade.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:

• Explanação do tema Bullying para toda a comunidade escolar (alunos, pais, equipe

gestora, equipe docente e funcionários);

• Estudo do tema Bullying em sala de aula e seminários sobre o mesmo;

• Acompanhamento de notícias e reportagens sobre Bullying e reflexão sobre as

informações;

• Confecção de cartazes sobre respeito, amor ao próximo, paz;

• Maior fiscalização em todo ambiente escolar pelos profissionais da escola;

• Identificação de dois alunos por sala de aula, que gozam de popularidade e tenham um

perfil positivo para serem orientados e capacitados a atuarem como ferramentas nas situações

concretas e na melhoria do ambiente escolar;

• Formação de equipe de profissionais responsáveis por receber as informações

passadas pelos alunos.

AVALIAÇÃO:

O Projeto Colega será avaliado pela Equipe Escolar (Equipe Gestora, Equipe Docente,

Funcionários e Alunos participantes das Ações). Para tanto, serão observadas as mudanças

ocorridas no cotidiano da unidade escolar, no que se refere ao relacionamento interpessoal do

alunado.

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PROJETO VALORES E ATITUDES - ECA

“Semeando Valores e Colhendo Sentimentos” – (Inclusão)

OBJETIVOS:

- Conscientizar e resgatar valores e atitudes comportamentais,

necessários para o convívio social;

- Compreender o aluno com deficiência e transtornos globais do

desenvolvimento e a escola como espaço inclusivo, tendo como grande desafio o

sucesso de todos os seus alunos; sem exceção; espaço de decisão de acesso e

permanência que garanta uma sociedade inclusiva e comprometida com as

minorias (pessoas com deficiência).

JUSTIFICATIVA:

- Resgatar atitudes, normas e valores.

- Levar o aluno a desenvolver atitudes de respeito, companheiros,

amizade, solidariedade, visto que o convívio escolar refere-se a todas as relações e

situações vividas dentro ou fora da escola, envolvendo direta ou indiretamente

todos os sujeitos da comunidade escolar, independente de sua origem social,

étnica, religião, sexo, opinião, cultura, etc.

-Levar o aluno a se apropriar de conhecimentos, habilidades,

incorporar a heterogeneidade que constitui o real, construindo a partir das

diferenças.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:

Teatro, música, leitura de artigos de jornal referente ao tema,

trabalho em grupo, literatura, revistas gibis, vídeos, enfim, atividades que

propiciem a interação com o outro e o trabalho com as diferenças.

PÚBLICO ALVO: Todos os alunos

DURAÇÃO: Todo ano letivo

RESPONSÁVEIS: Direção, coordenador, professores funcionários,

alunos e comunidade.

AVALIAÇÃO: Será observado o respeito a todos, independentes de

sua origem social, étnica, religião, sexo, opinião e cultura.

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PROJETO: EDUCANDO PELA DIFERENÇA PARA A DIVERSIDADE CULTURAL- “CULTURA AFRO-

BRASILEIRA E CULTURA INDÍGENA”

JUSTIFICATIVA: O Projeto Educando pela diferença para a diversidade cultural:

Cultura afro-brasileira e Cultura Indígena pretendem atender os dispositivos da Lei

10.639/2003 e a Lei 11.645/2008, que determinou a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino

fundamental e médio nas escolas públicas e particulares do Brasil.

O projeto propõe uma discussão envolvente sobre identidade cultural entre culturas

diferentes construindo uma reflexão acerca do homem tanto no que abrange a sua

individualidade, quanto a sua posição no âmbito social e coletivo, além de

proporcionar as pesquisas sobre a cultura afro-brasileira e indígena em suas mais

variadas manifestações, em uma perspectiva mais abrangente, de modo a

entrelaçar as diversas linhas de conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática,

Geografia, História, Ciências, Arte e Educação Física.

OBJETIVO GERAL: Trabalhar a questão da diversidade cultural entre Brasil, África

e os Povos Indígenas num processo de identificação com as nossas identidades

culturais, com o intuito de resgatar a cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Desenvolver e divulgar, na escola e na comunidade, estudos que propiciem o

regate da cultura afro-brasileira e indígena;

� Identificar e analisar de forma crítica os elementos gerados das diferenças

objetivando o combate ao preconceito, ao racismo, fatores de exclusão do

educando;

� Incentivar a pesquisa para a divulgação da cultura afro-brasileira e da

cultura indígena, destacando a sua importância na formação histórica, cultural,

étnica e econômica;

� Sensibilizar para a importância da temática étnico-racial, oportunizando

discussões sobre o reconhecimento e valorização das diversidades culturais;

� Possibilitar a construção de um “nós” entre a cultura africana, a cultura

indígena e a brasileira, de uma história e de uma identidade, possibilitando a

releitura e a valorização da cultura afro-brasileira e indígena;

� Promover a valorização da análise dos textos literários afro-brasileiros e

indígenas, assim como a reflexão sobre conceitos e estereótipos acerca do negro e

do índio;

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� Promover a formação de opiniões, atitudes e valores que desenvolvem os

cidadãos para a consciência étnico-racial;

� Trabalhar a auto-estima no educando, para que o mesmo possa fazer suas

considerações positivas no relacionamento social com os seus semelhantes;

� Trabalhar no educador, a postura, a educação e a construção de uma auto-

estima positiva;

� Promover a cultura afro-brasileira e a cultura indígena em parceria com as

entidades de bairros e demais núcleos de estudo.

� Comemorar o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra

CRONOGRAMA

1º Bimestre: Março/Abril MEMÓRIA – “O continente africano e sua variação étnico-cultural”; “As origens da população indígena brasileira”. 2º Bimestre: Maio/Junho IDENTIDADE – “A formação do povo brasileiro: o branco, o negro e o índio; Contribuições da Cultura Africana e da Cultura Indígena nas áreas social, política e econômica. 3º Bimestre: Agosto/Setembro ÉTICA E CIDADANIA – “O universo afro-brasileiro”; A realidade da sociedade indígena atual; Cidadania e Multiculturalismo. 4º Bimestre: Outubro/Novembro DIVERSIDADE CULTURAL –“As dimensões do multiculturalismo afro-brasileiro e indígena”; As lutas dos negros e dos povos indígenas no Brasil Dezembro Avaliação do projeto

ÁREAS DE CONHECIMENTO:

Língua Portuguesa – Estudar a diversidade cultural através da Literatura Afro-

brasileira e Indígena.

História – Estudar as dimensões sociais, políticas e culturais como meio para

construir a noção de identidade afro-brasileira e indígena.

Geografia – Refletir criticamente sobre a especialidade geográfica fundamentando-

se numa visão histórica através dos territórios de proveniência da população afro-

brasileira e indígena, como também de sua ocupação no território brasileiro.

Artes – Incentivar a criação artística através da arte afro-brasileira.

Inglês – Estabelecendo relações entre textos e contextos da Língua Inglesa usada

na África com a Língua Portuguesa e entre palavras ou termos indígenas e ingleses.

AVALIAÇÃO:

As avaliações serão feitas mediante as realizações dos trabalhos e das

apresentações em sala de aula.

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Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência

PROERD

JUSTIFICATIVA:

É um projeto de fundamental importância realizado em parceria com

a Policia Militar, pois visa à prevenção junto aqueles que ainda não tiveram contato

com as drogas.

OBJETIVOS:

O Proerd tem a finalidade de ensinar as crianças a reconhecer, a resistir às

pressões e a dizer não às drogas e à violência.

DESENVOLVIMENTO:

- As aulas serão ministradas por um policial fardado, com

acompanhamento do professor da classe.

- O projeto terá a duração de 12 aulas, sendo uma por semana.

- Os alunos desenvolverão as atividades nas apostilas cedidas pela

Policia Militar

- As aulas terão leitura de vários textos informativos, teatro,

atividades em grupos, aulas recreativas com esporte, dançam e música.

- As atividades serão diversificadas, favorecendo a leitura e a escrita.

PÚBLICO ALVO:

- Alunos dos 5º Anos

TEMPO DE DURAÇÃO: 12 aulas distribuídas nos meses de março a

junho.

AVALIAÇÃO: Observações comportamentais durante o

desenvolvimento das atividades e escrita de uma redação enfocando os

conhecimentos adquiridos.

CULMINÂNCIA:

Ao final do Programa, os alunos dos 5ºs Anos participarão de uma

formatura, com entrega do Diploma do aluno PROERD com a presença de pais,

comunidade escolar e autoridades.

RESPONSÁVEIS: Policia Militar, direção, professores, pais, alunos e

funcionários.

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Projeto O.B.A.

(Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica)

OBJETIVOS • Identificar relações entre conhecimento científico, produções de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica. JUSTIFICATIVA Os conceitos de energia, matéria, espaço, tempo, transformação, sistema, equilíbrio, variação, ciclo, fluxo, relação, interação e ida, com significados particulares ou comuns, mas sempre contribuindo para conceituações gerais e as implicações sociais do desenvolvimento e do uso de tecnologias. CONTEÚDO - Visão espacial. - Habilidade com leitura e manipulação de dados, tabelas e gráficos; - Habilidade lógica e com manipulação de símbolos matemáticos; - Capacidade de refletir sobre novos temas; - Interpretação de texto, compreensão e raciocínio conceitual; - Criatividade e capacidade de fazer estimativas; - Familiaridade mínima com o céu noturno. Estratégias: Nível 1 Astronomia: - Localização dos pontos cardeais; -A passagem do tempo (dia, noite, estações do ano, meses, fases da lua, movimento de rotação e translação da Terra, horas e fusos horários, calendários); -Conhecimentos sobre o sistema solar, os planetas, cometas, estrelas, buracos negros, galáxias, etc. Astronáutica - Veículos que voam pelos céus-foguetes e satélites, sondas espaciais, foguetes brasileiros. - Atmosfera e sua importância para a manutenção de vida na Terra. - O homem na lua. Energia - “Educação Ambiental: cultura do “Saber Cuidar” e do Não Desperdício”. - Prática dos 3 R: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. - Formas e Fontes de Energia

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Estratégias – Nível 2 Astronomia: - Localização – pontos cardeais, bússolas. - A Terra como Esfera. - Passagem do tempo (dias, noites, estações do ano, meses, horas, fusos horários e fases da lua) - Movimento de rotação e translação da Terra. - Fenômenos do Sol e da Lua, Eclipses, Marés. - Reconhecimento de constelações e objetos celestes. - Conhecimento qualitativo dos objetos do Sistema Solar: oito planetas, planetas – anões, cometas, estrelas, buracos negros, etc. Astronáutica: - Veículos que voam pelos céus: aviões, foguetes, satélites, sondas espaciais, foguetes e satélites brasileiros. - Atmosfera e sua importância para a manutenção da vida na Terra. - O homem na lua. Energia: - Educação Ambiental: “Cultura do Saber” e do “Não Desperdício”. - Prática dos 3 R: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. - Formas e Fontes de Energia. - Energia Elétrica e caminhos da energia elétrica. PÚBLICO ALVO: todos os alunos DURAÇÃO: de março a maio AVALIAÇÃO: Através de prova enviada pela coordenadoria do projeto, Sociedade Astronomia Brasileira e a Agência Espacial Brasileira. RESPONSÁVEIS: Direção, coordenação, professores, alunos e funcionários BIBLIOGRAFIA: BRASIL Secretaria de Educação. Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais; Brasília. Secretaria de Educação Fundamental. 1997 Instituto de Física - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. 2008

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PROJETO “APRENDER MAIS E MELHOR”

Projeto: Reforço e Recuperação

Justificativa

O conhecimento escolar é compreendido como uma construção baseada no

encontro - feito de conflitos e acordos - entre diferentes tipos de conhecimento:

saberes cotidianos que alunos e professores trazem de suas vivências familiares e

sociais, conceitos e leis científicas, elementos estéticos e culturais, reflexões

filosóficas e, são claro, determinações legais sobre o currículo. Sua prática se faz

em condições muito especiais, que são dadas pelas interações dos alunos entre si e

com o professor.

Como um dos objetivos possibilitarem às crianças das séries iniciais do ensino

fundamental oriundas da rede pública de ensino e que possuem dificuldades de

aprendizagem, um atendimento de ótima qualidade, visando sanar as dificuldades

por elas apresentadas.

Buscando sempre trabalhar de maneira agradável, pois acredito que o aprender

pode e deve estar atrelado ao prazer, a alegria. Na metodologia utilizam-se muito

os jogos e a brincadeiras, pois sabemos que estes quando inseridos na escola tem

como pressuposto servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à

construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados.

É importante e necessário assegurar aos alunos condições e oportunidades de

aprendizagens efetivas e bem sucedidas, para que possam desenvolver com maior

competência sua capacidade leitora e escritora.

A Recuperação e Reforço constituem-se como parte integrante do processo

ensino/aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito, a diversidade,

necessidades e ritmo de aprendizagem de cada aluno.

Para que o processo ensino-aprendizagem seja concretizado será necessária a

integração de todos os profissionais responsáveis pelo desempenho do aluno. As

ações serão realizadas sob orientação da equipe gestora

Objetivos

� Partir daquilo que o aluno já sabe usando intervenções adequadas.

� Ampliar o seu saber, despertando o desejo de aprender e de conhecer mais.

� Propiciar atividades interessantes que estimulem as habilidades dos alunos.

� Facilitar e auxiliar o professor da classe no desenvolvimento do seu trabalho.

� Resgate da sua auto-estima procurando levá-lo a readquirir a confiança em

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sua conhecer a história do aluno e de sua família.

� Capacidade de aprender.

� Resgatar o aluno para o processo de ensino-aprendizagem (conhecimento)

através de um processo significativo;

� Fazer o aluno se reconhecer como sujeito histórico;

� Desenvolver um raciocínio lógico, linguístico e a formação de conceitos;

� Desenvolver a capacidade de buscar e interpretar informações;

� Propiciar ao aluno a condução do seu próprio percurso de aprendizagem;

� Possibilitar o desenvolvimento de atitudes favoráveis a uma vida

cooperativa;

� Realizar o ensino baseado na compreensão e na interdisciplinaridade através

da concepção da Pedagogia de Projetos.

Metodologia

Conforme avaliação diagnóstica os alunos com aproveitamento insuficiente serão

encaminhados para as oficinas de orientações de estudo e as aulas de

acompanhamento pedagógico, em período inverso.

Este trabalho será feito no decorrer do ano, através de atividades adequadas e

diversificadas, visando despertar o interesse do aluno, usando os materiais

disponíveis na escola.

O Trabalho a ser desenvolvido atenderá as diferenças individuais e especificidades

de cada aluno, observando sempre suas dificuldades e orientando-os nas atividades

de desenvolvimento oral, escrito e lógico-matemático fazendo-os descobrirem que

são capazes de aprender e como é prazeroso o processo de ensino/aprendizagem.

Avaliação

A Avaliação será contínua do desempenho do aluno, registrando os avanços e

dificuldades, melhorando o acompanhamento de cada um. O desempenho do aluno

deve ser avaliado não só quanto ao produto, mas também quanto ao processo.

Busca-se através da avaliação revelar a distância entre o que o aluno sabe, suas

experiências, hipóteses e as expectativas de ensino e aprendizagem priorizadas

pelo professor em seu plano.

Todas as atividades de caráter lúdico ou cientifico, serão desenvolvidas com o

máximo de prática para que os alunos compreendam o que está sendo ensinado.

As atividades propostas com os alunos são flexíveis ao desenvolvimento dos alunos

e interação da escola, obedecendo a todas as normas necessárias para se ensinar,

educar e aprender.

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PROJETO - FESTEJANDO COM VOCÊ

1- Dados de Identificação:

Duração: Janeiro a Dezembro

Clientela: Comunidade Escolar.

Responsáveis pela organização: Diretor, Coordenador,

Funcionários e Alunos.

Responsáveis pela execução: Poder executivo e Secretaria

Municipal de Educação.

2- Justificativa:

• Considerando que a Escola desempenha importante papel e

buscando sempre primar pela qualidade da Educação, nada mais justo que

comemorar a esta comunidade os aniversariantes de cada mês,

justificando-se assim o projeto.

3- Objetivos:

• Oportunizar a comunidade escolar o envolvimento e a

comemoração desta data importante, principalmente para os alunos.

• Proporcionar a confraternização e a integração da comunidade

escolar.

4- Atividades previstas:

• Confeccionar decoração do recinto;

• Providenciar som e cardápio.

5- Recursos:

• Humanos: Direção, coordenador, funcionários e alunos.

• Materiais: Som, material para decoração, ingredientes para o

cardápio.

4- Avaliação

Será considerado satisfatório se houver a participação efetiva da

comunidade escolar.

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PROJETO MEIO AMBIENTE

Objetivo - Conhecer e compreender de modo integrado e sistêmico as noções básicas relacionadas ao meio ambiente; - Adotar posturas que os levem a interação construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis; - Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar para garantir um meio ambiente saudável e de boa qualidade de vida; - Perceber em diversos fenômenos naturais, encadeamento e relações de causa-efeito que condicionam a vida no espaço e no tempo e posicionar-se criticamente diante das condições ambientais do seu meio; - Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia; - Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sócio- cultural; - Identificar-se como parte integrante da natureza e com uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente. Justificativa O rápido crescimento demográfico, o esbanjamento dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente, a produção de grande quantidade de lixo e a violência de que padecem ainda milhões de pessoas exigem ações corretivas e preventivas. A educação ambiental deve promover atitudes e comportamentos que sejam portadores de uma cultura da sustentabilidade. Observamos a necessidade e a responsabilidade de preparar as novas gerações para um futuro viável e uma melhor qualidade de vida. Área de Abrangência -Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Artes e Ed. Física. Período de Execução Durante o ano letivo Publico Alvo Todos os alunos e comunidade em geral Trabalhando de acordo com as Diretivas do Município Verde-Azul para a Educação Ambiental. - Esgoto tratado - Resíduos Sólidos - Biodiversidade - Arborização Urbana - Educação Ambiental - Cidade Sustentável - Gestão das Águas - Qualidade do Ar - Estrutura Ambiental

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Projeto Cápsula do Tempo

Justificativa: A decomposição é um processo natural de reutilização de materiais, mas o lixo

que produzimos leva muitos anos para se decompor, provocando a poluição dos ambientes.

A poluição constante das águas do rio, o solo e do ar está causando muitos efeitos nocivos à nossa saúde e ao Meio Ambiente. O lixo produzido em nossas casas é um dos maiores poluidores do solo e da água.

Esse projeto se justifica para que os alunos através de atividades práticas adquiram conhecimento de que o lixo não se decompõe rapidamente só porque foi enterrado.

Objetivo:

Conscientizar sobre o tempo de decomposição do lixo. Período de Execução:

Durante todo o ano letivo. Envolvidos:

Alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental. Desenvolvimento: No início do ano os alunos de cada classe enterram na Escola Ambiental ”João Manso Gorjon” diversos tipos de lixo e no final do ano letivo o mesmo é desenterrado a fim de verificar o que aconteceu. Culminância:

Após o lixo ser desenterrado, conhecer o tempo de decomposição do lixo.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA AMBIENTAL “JOÃO MANSO GORJON”.

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ENSINO MÉDIO Diagnóstico

A Constituição Federal, em seu art. 208, II, atribui ao Estado o dever

de promover a progressiva universalização do ensino médio gratuito,

porque esta é a etapa onde se concretizam as ideias do pleno exercício da

cidadania e o embasamento para exercer atividades produtivas, bem como

para dar prosseguimento nos estudos, alcançando níveis mais elevados de

educação, objetivando o pleno desenvolvimento pessoal.

Decorridos mais de vinte anos da promulgação da Constituição de

1988, a Nação Brasileira entendeu que o comando constitucional que

determinava a “progressiva universalização” desse nível de ensino, deveria se

concretizar de forma definitiva, garantir a todos os brasileiros em idade escolar

o direito de frequentar o ensino médio. O marco legal para isso é a Emenda

Constitucional nº. 59/2009, que tornou o ensino médio obrigatório, na faixa

etária de até 17 anos de idade, nos termos da nova redação do inciso I do art.

208 da Constituição Federal. Assim como na educação infantil, referida

obrigatoriedade deverá se concretizar até 2016.

A taxa de crescimento nesse nível de ensino, nos últimos anos, é a

maior em todo o sistema. De acordo com dados do Censo Escolar coletados

entre 1996 e 2002, no Estado de São Paulo, as matrículas no Ensino Médio

cresceram 8%.

De acordo com a Constituição Federal e a LDB, a oferta de ensino

médio é de responsabilidade do governo do Estado. Tal oferta é realizada em

nosso município nas seguintes escolas:

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Nome da Escola Modalidade Natureza

E. E “Benjamin Constant” Ensino Fundamental Ciclo II e

Ensino Médio Estadual

E.E. “Dom Bosco” Ensino Fundamental – Ciclo II

e Ensino Médio Estadual

E.E. “Osvaldo Martins” Ensino Fundamental – Ciclo II

e Ensino Médio Estadual

E.E. “Profª Maria Aparecida Lopes” Ensino Fundamental – Ciclo II

e Ensino Médio Estadual

ETEC Amin Jundi Ensino Médio Pública

Centro Educacional SESI nº 283 – Osvaldo Cruz

Ensino Fundamental – Ciclo I e II, Ensino Médio e EJA

Privada

Colégio Cooperativo de Osvaldo Cruz Educação Infantil, Ensino Fundamental – Ciclo I e II,

Ensino Médio

Privada

No que se refere à distribuição dos alunos do Ensino Médio no município

de Osvaldo Cruz, conforme dados do INEP – Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais -, em 2014, mostrava-se da seguinte forma:

Resultados Finais do Censo Escolar 2014

Número de Alunos Matriculados Matrícula Inicial

EJA Presencial

EJA Semipresencial

Educação Especial (alunos de Escolas Especiais, Classes

Especiais e Incluídos)

Mun

icíp

io

Depen- dência

Ensino Médio

Médio 2 Médio Médio EJA Médio1,2

Estadual 1198 17 87 5 0 Municipal 0 0 0 0 0 Privada 117 0 0 2 0

Osv

aldo

C

ruz

Total 1315 17 87 7 0 1 Inclui os alunos do Ensino Médio Integrado e Ensin o Médio Normal/ Magistério 2 Inclui os alunos da Educação de Jovens e Adultos I ntegrada à Educação Profissional Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Conforme os dados levantados pelo Sistema Integrado de

Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) o município de Osvaldo Cruz

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apresenta a seguinte porcentagem da população de 15 a 17 anos que

frequenta a escola comparados com o Brasil, a região Sudeste, o Estado de

São Paulo e a mesorregião de Presidente Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

Da mesma forma a taxa de escolarização líquida no Ensino Médio da

população de 15 a 17 anos:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

Vejamos a evolução de matrículas no ensino médio na rede estadual e

particular através dos dados dos Censos Escolares:

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Resultados Finais do Censo Escolar 2001 a 2014

Matrícula Inicial – Ensino Médio

Ano

Nível

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Rede

Estadual

1154 1187 1254 1228 1142 1118 1073 1117 1144 1191 1192 1193 1199 1198

Rede

Privada

191 183 159 201 156 140 122 79 64 52 56 79 92 117

Total 1345 1370 1413 1429 1298 1258 1195 1196 1208 1243 1248 1272 1291 1315

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

O quadro abaixo mostra a população dos alunos em idade escolar na

faixa etária de 15 a 17 anos:

Variáveis 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

População em Idade Escolar

de 15 a 17 anos

1680 1654 1623 1590 1560 1530 1494 1459 1422 1384 1349 1330 1311 1292 1272

Fonte: Fundação SEADE. Disponível em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/1010/2000,2001,2002,2003,2004,2005,2006,2007,2008,2009,2010,2011,2012,2013,2014/00/1/2/

Pode-se notar que nos anos 2013 e 2014 o numero de alunos estudando

era 100% da população desta faixa etária, sendo, inclusive o número de alunos

matriculados em 2014 maior ao da população escolar mostrada pela Fundação

Seade.

Em relação às Taxas de evasão, reprovação e aprovação neste nível de

ensino, apresentamos os seguintes quadros:

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Taxa de Reprovação - Ensino Médio – 2000 a 2014

Taxa de Reprovação do Ensino Médio – Rede Estadual

Definição Porcentagem de alunos que não preencheram, em avaliação final, os requisitos mínimos em aproveitamento, previstos em legislação, em relação ao total de alunos matriculados no fim do ano letivo.

Fonte:

Secretaria de Estado da Educação – SEE/Centro de Informações Educacionais – CIE. Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep. Censo Escolar.

Fundação Seade.

Nota: A partir de 2001, a fonte dos dados é o Censo Escolar.

Taxa de Reprovação do Ensino Médio – Rede Privada

Definição Porcentagem de alunos que não preencheram, em avaliação final, os requisitos mínimos em aproveitamento, previstos em legislação, em relação ao total de alunos matriculados no fim do ano letivo.

Fonte:

Secretaria de Estado da Educação – SEE/Centro de Informações Educacionais – CIE. Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep. Censo Escolar.

Fundação Seade.

Nota: A partir de 2001, a fonte dos dados é o Censo Escolar.

Fonte: Fundação Seade. Disponível em:<http://produtos.seade.gov.br/produtos/imp/index.php

?page=tabela

Taxa de Aprovação – Ensino Médio – 2000 a 2013

Fonte: Fundação Seade. Disponível em: < http://produtos.seade.gov.br/produtos/imp/index. php?page=tabela

Taxa de Abandono – Ensino Médio – 2000 a 2013

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Fonte: Fundação Seade. Disponível em: < http://produtos.seade.gov.br/produtos/imp/index. php?page=tabela>

As escolas estaduais participam do Programa Ensino Médio Inovador -

ProEMI do Ministério da Educação (MEC) que visa apoiar e fortalecer o

desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas escolas de ensino

médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a

formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais

dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio

e às demandas da sociedade contemporânea.

Em decorrência de esse plano ser para o município e não apenas para a

Rede Municipal, é justo e necessário constar do Plano Municipal de Educação

as expectativas que os munícipes esperam do Estado quanto à qualidade de

educação oferecida nas escolas públicas estaduais presentes no município.

Diretrizes

Conforme o estabelecido na LDB vigente e Constituição Federal (Art.

211 § 3º), o Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, deve ser ofertado

prioritariamente pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Contudo, o Município também tem sua parcela de responsabilidade, pois

os alunos são cidadãos que residem no município. O Poder Público, como um

todo, deve articular-se para garantir o ensino médio obrigatório e gratuito.

Desta forma, o presente Plano entende que ao município fica reservado

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o papel de colaborador com o Estado, intervindo para que este garanta o

acesso e o sucesso escolar (C.F., art. 208).

EDUCAÇÃO SUPERIOR

Ao longo de nossa história, o ensino superior foi privilégio de uma

pequena parte da população.

Atualmente, embora a situação ainda esteja longe de ser aceitável, o

Ministério da Educação tem tomado algumas medidas para possibilitar o

acesso de um maior número de pessoas a esse nível de ensino. Programas

como o ProUni, Sisu, e a reserva de vagas para alunos oriundos de escolas

públicas são algumas dessas medidas.

No município de Osvaldo Cruz existem 03 instituições de ensino

superior:

Nome da Escola Curso Modalidade Natureza

Faculdade Reges Administração Pedagogia Letras Curso de Pós Graduação

Presencial Particular

Faculdade Interativa de Osvaldo Cruz- Pólo Presencial Anhanguera UNIDERP - Professora Vanda Bastos

Bacharelado em Serviço Social Bacharelado em Ciências Contábeis Licenciatura em Geografia Licenciatura em História Graduação Superior em Tecnologia

em Recursos Humanos Graduação Superior em Tecnologia

em Logística Graduação Superior em tecnologia

em Gestão Pública

Semipresencial Particular

Faculdade Fácil Cursos de Pós-graduação nas

áreas de Educação, Gestão e Direito Semipresencial Particular

Não obstante, assim como ocorre em muitos municípios do Estado, os

jovens da classe alta e parte dos de classe média costumam deixar o município

em direção a centros maiores, onde há oferta mais abundante.

Consequentemente, quando terminam o estudo, dificilmente retornam,

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tornando definitiva a ruptura com a família e a terra natal.

O número de alunos, isto posto, que deixa a cidade diariamente para

estudar em outros municípios chega a, aproximadamente 700 alunos.

O município oferece transporte gratuito para as cidades de Presidente

Prudente com 206 alunos, Lucélia com 19, Adamantina com 323 e Tupã com

164 alunos, num total de 712 alunos apenas no 1º Semestre de 2015.

Dentre os cursos mais frequentados estão Direito, Informática,

Engenharias, Química, Odontologia, Veterinária, Agronomia, Arquitetura,

Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia.

Do ponto de vista da organização legal da educação superior, não

cabe ao Município atuar nesse nível de ensino, tarefa reservada à União, aos

Estados e ao Distrito Federal.

Diretrizes

Não sendo papel de o Município atuar nesse nível de ensino, cabe ao

presente Plano estabelecer diretrizes e metas para esse nível de ensino,

reservando ao Município o papel de articulador e colaborador em regime de

parcerias e convênios.

III MODALIDADES DE ENSINO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO Diagnóstico

A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano

Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à

erradicação do analfabetismo (art. 214, I). Trata-se de tarefa que exige uma

ampla mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos

e da sociedade.

Embora tenha havido progresso com relação a essa questão, o número

de analfabetos é ainda excessivo no país. Em nosso município, de acordo com

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dados da Fundação SEADE, a taxa de analfabetismo da população com idade

igual ou superior a 15 anos vem decrescendo, conforme tabela abaixo:

Fonte: Fundação Seade. Disponível em:< http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/ imp/fc/lva/346/185/1991,2000,2010/02/1/2/>

Se compararmos a taxa de analfabetismo da população de 15 anos e

mais, na Região de Adamantina e do Estado, resulta no quadro abaixo:

Fonte: Fundação Seade. Disponível em:< http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/ imp/fc/lva/346,701,1000/185/1991,2000,2010/00/1/2/>

O município diminui o percentual de analfabetos desde 1991 até o ano

de 2010, a taxa de analfabetismo registrada no Município é inferior à

registrada na região de governo de Adamantina, na qual está inserido o

Município, cuja taxa foi de 7% em 2010. Mas, ainda, é superior à do Estado

de São Paulo, cuja taxa de analfabetismo registrada no mesmo ano foi de

4%.

Conforme os dados levantados pelo SIMEC o município de Osvaldo

Cruz apresenta a seguinte taxa de alfabetização da população de 15 anos ou

mais de idade comparado com a região Sudeste, o Estado de São Paulo e a

mesorregião de Presidente Prudente:

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Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

E, também, a taxa de analfabetismo funcional da população de 15 anos

ou mais de idade:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

Embora não tenhamos dados concretos, sabe-se que o analfabetismo

concentra-se nas faixas etárias mais elevadas. Essa constatação demonstra

que o problema é difícil de ser atacado. Entretanto, no horizonte dos 10 anos

em que este Plano deverá perdurar, ações específicas serão empreendidas,

visando à redução desse índice.

Vale lembrar que a Educação de Jovens e Adultos destina-se, também,

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àqueles que não concluíram o ensino fundamental e médio na idade própria.

Destarte, a tarefa é ainda mais difícil, pois, além de garantir acesso aos

analfabetos, a ação deve desenvolver-se de modo a garantir a continuidade e

conclusão dos estudos. Também pela falta de dados concretos, não é

possível constatar o número certo de tais pessoas.

No que se refere à distribuição dos alunos do Ensino de Jovens e

Adultos (EJA) no município de Osvaldo Cruz, conforme dados do INEP –

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais -, em 2014, mostrava-

se da seguinte forma:

Resultados Finais do Censo Escolar 2014

Número de Alunos Matriculados Matrícula Inicial

EJA (Presencial) EJA (Semipresencial)

Educação Especial (alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e

Incluídos)

Mun

icíp

io

Depen- dência

Funda-mental2

Médio 2 Fundamental

Médio EJA Fund. 1,2

EJA Médio1, 2

Estadual 0 17 123 87 0 0 Municipal 0 0 0 0 0 0 Privada 0 0 0 0 53 0

Osv

aldo

C

ruz

Total 0 17 123 87 53 0

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Vejamos a evolução de matrículas na EJA (presencial e semipresencial)

no Ensino Fundamental e Médio de acordo com dados dos Censos Escolares:

Resultados Finais do Censo Escolar 2007 a 2014

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Matrícula Inicial – EJA (Presencial) - Fundamental

Matrícula Inicial – EJA (Presencial) - Fundamental

Ano

Nível

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Estadual 0 0 44 0 0 0 0 0

Municipal 30 27 31 0 0 0 0 0

Privada 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 30 27 75 0 0 0 0 0

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Resultados Finais do Censo Escolar 2007 a 2014

Matrícula Inicial – EJA (Semipresencial) - Fundamental

Ano

Nível

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Estadual 204 157 129 68 198 69 91 123

Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0

Privada 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 204 157 129 68 198 69 91 123

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Resultados Finais do Censo Escolar 2007 a 2014

Matrícula Inicial – EJA (Presencial) - Médio

Ano

Nível

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Estadual 129 138 112 55 68 139 35 17

Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0

Privada 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 129 138 112 0 68 139 35 17

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Resultados Finais do Censo Escolar 2007 a 2014

Matrícula Inicial – EJA (Semipresencial) - Médio

Ano

Nível

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Estadual 232 255 225 173 0 0 45 0

Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0

Privada 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 232 255 225 173 0 0 45 0

Fonte: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-matricula

Até o final do prazo abrangido por este Plano, o número de analfabetos

e não concluintes deve ser reduzido drasticamente, haja vista que a população

jovem está sendo alfabetizada em sua totalidade, ao mesmo tempo em que a

extensão da obrigatoriedade do ensino se fortalecerá os programas de

educação de jovens e adultos.

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Diretrizes

As diretrizes nacionais da Educação de Jovens e Adultos como

modalidade da Educação Básica nas etapas dos ensinos fundamental e médio,

regulamentada pela Resolução CNE/CEB nº 03/2010, que instituiu diretrizes

operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos à

duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade

mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos.

De acordo com referida Resolução, cabe a cada sistema de ensino

definir a estrutura e a duração dos cursos, respeitada a identidade desta

modalidade de educação e o regime de colaboração entre os entes federados.

Verifica-se, pois, que a organização da EJA é bastante flexível, visando

facilitar o acesso da população que necessita dessa modalidade de ensino,

com vistas a erradicar o analfabetismo e elevar o nível de escolaridade.

Assim, adotar-se-á como diretriz referente à oferta gratuita da Educação

de Jovens e Adultos, de acordo com o que determina o art. 208, inciso I, da

Constituição Federal, a estratégia de que ao município cabe responsabilizar-se

pelos cursos equivalentes aos anos iniciais do ensino fundamental, bem como

pelos programas de erradicação do analfabetismo, atuando em regime de

colaboração com a União e o Estado. Quanto aos cursos correspondentes

às séries finais do ensino fundamental e ensino médio devem ser oferecidos

pelo Estado.

Para que os objetivos dos cursos dessa modalidade de ensino sejam

alcançados, experiências inovadoras deverão ser implementadas,

organizando-se cursos de forma diferente dos cursos relativos ao ensino

regular.

Para isso, deverão ser utilizados recursos e materiais didático-

pedagógicos adequados, aliados à capacitação dos docentes para atuarem

nessa modalidade de ensino.

Sempre que possível, a Educação de Jovens e Adultos deverá estar

aliada à educação profissional de nível básico, visando oferecer qualificação e

requalificação profissional aos educandos.

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Diagnóstico

A LDB trata da educação profissional nos artigos 39 a 42. No art. 39

dispõe sobre os objetivos e as forma de organização, conforme lemos:

“Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos

objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades

de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

(Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

§ 1o Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser

organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes

itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de

ensino. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

§ 2o A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes

cursos: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

� – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

� – de educação profissional técnica de nível médio; (Incluído pela Lei

nº 11.741, de 2008)

� – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-

graduação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

§ 3o Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e

pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e

duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas

pelo Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)”

Ademais, a LDB prevê que a educação profissional poderá ser

desenvolvida em articulação com o ensino regular ou através de outras

estratégias, em instituições de ensino ou no próprio ambiente de trabalho.

(art.40)

O decreto presidencial nº. 5.154, de 23 de julho de 2004, regulamentou

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a oferta de cursos de educação profissional, de modo que podemos

identificar três níveis de formação:

I - formação inicial e continuada de trabalhadores;

II - educação profissional técnica de nível médio; e

III - educação profissional tecnológica de graduação e de pós-

graduação. (art. 1º).

Os cursos e programas de formação inicial e continuada de

trabalhadores, referidos no inciso I, incluem a capacitação, o aperfeiçoamento,

a especialização e a atualização, e poderão ser oferecidos a qualquer cidadão,

seja qual for o seu nível de escolaridade, e tem por objetivo o desenvolvimento

de aptidões para a vida produtiva e social. Mencionados cursos articular-se-ão,

preferencialmente, com os cursos de educação de jovens e adultos,

objetivando a qualificação para o trabalho e a elevação do nível de

escolaridade do trabalhador, o qual, após a conclusão com aproveitamento

dos referidos cursos, fará jus a certificados de formação inicial ou

continuada para o trabalho (Decreto nº 5.154/04, art. 3º caput e § 2º).

Já a educação profissional técnica de nível médio, será desenvolvida de

forma articulada com o ensino médio (Decreto n. 5.154/04, art.4º).

O terceiro nível de formação refere-se aos cursos de graduação e

pós-graduação que serão organizados, nos termos do art. 5º do decreto

presidencial, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais definidas

pelo Conselho Nacional de Educação.

Portanto, resta claro que nos cursos de educação profissional técnica de

nível médio e nos de educação profissional tecnológica de graduação e de pós-

graduação, o Município não têm competência para atuar diretamente, ficando a

seu cargo apenas a possibilidade de atuar na formação inicial e continuada de

trabalhadores. Mesmo assim, somente poderá utilizar os recursos financeiros

vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212

da Constituição Federal quando esses cursos forem oferecidos de forma

articulada com os cursos de educação de jovens e adultos equivalentes ao

ensino fundamental.

Não obstante, sabemos que a oferta de educação profissional no Brasil

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é pequena em relação às necessidades do mercado de trabalho.

Em nosso município existem instituições educacionais públicas e

privadas destinadas ao ensino profissionalizante, tais como: ETEC- Centro

Paula Souza, com os cursos de Técnico em Açúcar e Álcool, Técnico em

Administração, Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio, Técnico

em Contabilidade, Técnico em Enfermagem, Técnico em Farmácia, Técnico em

Informática, Técnico em Informática para Internet, Técnico em Logística,

Técnico em Marketing, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Programação

de Jogos Digitais, Técnico em Química, Técnico em Recursos Humanos e

Técnico em Segurança do Trabalho

De acordo com os dados levantados pelo SIMEC o município de

Osvaldo Cruz apresenta o seguinte percentual de matrículas de Educação de

Jovens e Adultos na forma integrada à educação comparados com o Brasil, a

região Sudeste, o Estado de São Paulo e a mesorregião de Presidente

Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

Como visto não há integração da Educação de Jovens e Adultos com o

ensino profissionalizante.

Diretrizes

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Não cabe ao Município atuar na educação profissional relativamente

aos cursos técnicos de nível médio e superior, como já foi dito, haja vista que,

do ponto de vista da organização nacional, tal obrigação cabe à União, Estados

e Distrito Federal. Diante de tal realidade, nessas modalidades de ensino o

papel do município também é apenas de colaborador e articulador.

Entretanto, o Município deverá atuar na formação inicial e continuada de

trabalhadores, preferencialmente em articulação com a educação de jovens e

adultos.

Não obstante, a população cobra do Poder Público Municipal uma

atuação efetiva em toda a extensão da educação profissional, notadamente no

técnico de nível médio. Assim, toma-se também, como diretriz, o

esclarecimento do Município junto à população de qual é sua competência.

EDUCAÇÃO ESPECIAL Diagnóstico

De acordo com a LDB, entende-se por educação especial a modalidade

de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,

para os educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação. (art. 58).

O atendimento educacional especializado é direito público subjetivo,

consoante menciona o inciso III, art. 208 da Constituição Federal, e deve ser

oferecido em todos os níveis e modalidades de ensino, inclusive nas creches

(LDB, art. 58, § 3º).

A preocupação com a defesa da igualdade de oportunidades para

todos e o acesso a bens e serviços públicos foi oficialmente documentada

pela ONU em 1981 e ratificada em 1983, no Programa Mundial de Ação

relativo às Pessoas com Deficiência.

No município, os alunos com deficiência e transtornos globais do

desenvolvimento são inclusos na rede regular de ensino e são atendidos no

contraturno, em sala de recursos multifuncionais da EMEFI Profª "Carmen

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Nápoli de Castro”, EMEFI “Profª Alice Bernardes Silva” e EMEFI “Dr. Getúlio

Vargas”.

A Secretaria Municipal de Educação conta com uma professora efetiva

de educação inclusiva, que atende os alunos “in loco”.

Alguns alunos da Rede Municipal também são atendidos pela

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) no contraturno.

De acordo com os dados levantados pelo SIMEC o município de

Osvaldo Cruz apresenta o seguinte percentual da população de 4 a 17 anos

que frequenta a escola comparados com o Brasil, a região Sudeste, o Estado

de São Paulo e a mesorregião de Presidente Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

O grande avanço da educação deve ser a construção de uma escola

inclusiva, que além de ser um local mediador e irradiador do conhecimento, é

um dos principais ambientes de convivência social, devendo propiciar a todos

os alunos oportunidades de cultivar a solidariedade, garantindo o atendimento

a diversidade humana.

Diretrizes

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A diretriz central é a inclusão de todos os educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na

rede regular de ensino, aliada ao oferecimento de serviços de atendimento

educacional especializado, nos termos preconizados pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional e das Resoluções nº 2/2001 e nº 4/2009, da

Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que tratam,

respectivamente, da Instituição das Diretrizes Nacionais para a Educação

Especial na Educação Básica e das Diretrizes Operacionais para o

atendimento educacional especializado na educação básica na modalidade

educação especial.

Para tanto, adota-se como diretrizes:

a) A disseminação na comunidade escolar e local da cultura da inclusão;

b) A formação e a capacitação contínua de profissionais

especializados;

c) A integração de profissionais que atuam como tutores e

interpretes;

d) O aparelhamento dos serviços de atendimento educacional

especializado;

e) A eliminação das barreiras arquitetônicas em todos

os estabelecimentos de ensino;

f) O fornecimento de transporte escolar adequado.

IV – MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E VALORIZAÇÃO DO M AGISTÉRI O E

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Diagnóstico

A rede municipal de ensino conta, aproximadamente, com 90 (noventa)

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professores, distribuídos de acordo com a tabela abaixo:

Função Docente Professores

Efetivos Municipais

Efetivos Estaduais

Readaptados Contratados

Professor de Educação Básica I (Educação Infantil)

22 0 03 01

Professor de Educação Básica I (Ensino Fundamental)

31 11 01 10

Professor de Educação Básica II (Educação Física)

02 0 0 02

Professor de Educação Básica II (Inglês)

01 0 0 01

Professor de Educação Básica II (Artes)

01 0 0 0

Professor de Educação Básica II (Informática Educacional)

01 0 0 0

Professor de Educação Básica II (Educação Ambiental)

01 0 0 0

Professor de Educação Básica II Educação especial/inclusiva – Deficiência Auditiva (LIBRAS)

01 0 0 0

Total 60 11 04 14

Apresentamos abaixo a formação dos professores e equipe gestora na

Educação Municipal:

Professores Municipais Efetivos da Educação Básica I (em sala de aula)

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Professores Estaduais Efetivos da Educação Básica I

(em sala de aula)

Professores Municipais Contratados da Educação Básica I (em sala de aula)

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Total de Professores da Educação Básica I

(em sala de aula)

Total de Professores da Educação Básica II

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Equipe Gestora da Educação Básica

Conforme os dados levantados pelo SIMEC o município de Osvaldo

Cruz apresenta o seguinte percentual de professores de Educação Básica com

pós-graduação lato ou stricto sensu comparados com o Brasil, a região

Sudeste, o Estado de São Paulo e a mesorregião de Presidente Prudente:

Fonte: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php>

O Estatuto e Plano de Carreira e Remuneração do Magistério, Lei

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Municipal nº 3.094, de 19 de novembro de 2014, foi elaborado de acordo com

as diretrizes emanadas da Lei nº 11.738 de 16 de julho de 2008.

Referido Plano garante o acesso à carreira através de concurso público

de provas e títulos, evolução funcional, horas de trabalho pedagógico inclusas

na jornada de docentes, piso salarial profissional, dentre outros preceitos.

Os demais profissionais que prestam serviços na educação,

normalmente denominados de servidores de apoio escolar, não possuem

plano de carreira específico, aplicando-lhes os direitos, deveres e vantagens

aplicáveis aos demais servidores da municipalidade.

Vale mencionar que diversos diplomas legais referem-se aos

profissionais da educação, mas apenas recentemente, através da Lei Federal

nº 12.014, de 6 de agosto de 2009, que deu nova redação ao artigo 61 da

LDB, houve uma definição legal, na seguinte conformidade:

“Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os

que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos

reconhecidos, são:

I – professores habilitados em nível médio ou superior para a

docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia,

com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e

orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas

mesmas áreas;

III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso

técnico ou superior em área pedagógica ou afim.”

A definição contida no inciso I refere-se aos docentes; no inciso II aos

de suporte pedagógico e, no inciso III, aos demais, como por exemplo,

secretários de escolas, inspetores de alunos, agentes administrativos,

serventes, merendeiras, etc.

Na rede municipal de Osvaldo Cruz, assim como nas demais redes

públicas, nunca foi exigido, para ingresso no serviço público, os requisitos

constantes do inciso III, quais sejam, de diploma de curso técnico ou superior

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em área pedagógica ou afim.

Destarte, este será mais um dos problemas a serem superados, ou

seja, a falta de formação dos servidores de apoio escolar.

Outra questão importante para a melhoria e a qualidade do ensino, é o

recrutamento dos servidores do quadro do magistério e demais que atuam na

área da educação. Nesse sentido, será necessário aperfeiçoar os

concursos públicos e processo seletivos, bem como instituir avaliação de

desempenho no período de estágio probatório que avalie com eficiência o

desempenho do servidor.

Diretrizes

A valorização e a qualificação dos profissionais docentes e de suporte

pedagógico, bem como dos demais servidores da educação, é mandamento

constitucional (C.F. art. 206, V) bem como infraconstitucional, destacando-se a

previsão contida na LDB, nos seguintes termos:

“Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á

em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em

universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação

mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco)

primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na

modalidade normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime

de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a

capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de

2009).

§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de

magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância.

(Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência

ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias

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de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009). ”

“Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos

profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos

estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com

licenciamento periódico remunerado para esse fim;

III - piso salarial profissional;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na

avaliação do desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído

na carga de trabalho;

VI - condições adequadas de trabalho.”

Consoante legislação educacional, o município de Osvaldo Cruz adota

como diretrizes para todos os profissionais da educação, assim entendidos os

docentes, os que oferecem suporte pedagógico e os de apoio escolar:

1 – a formação profissional continuada, inclusive o incentivo para que

todos aqueles que atuem na educação infantil e no ensino fundamental

obtenham licenciatura plena em grau superior de ensino– valorização, através

de fixação de vencimentos e vantagens compatíveis com os recursos

financeiros disponíveis;

2 – instituição de mecanismos para aperfeiçoar o recrutamento dos

profissionais da educação (concursos públicos e processo seletivos), bem

como a avaliação de desempenho no período de estágio probatório.

V – FINANCIAMENTO E GESTÃO

Diagnóstico

O financiamento da educação é matéria constitucional que determina os

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mínimos a serem aplicados pela União, Estados e Municípios na manutenção e

desenvolvimento do ensino. Aos Municípios a Carta Magna determina

aplicação de, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos (art. 212,

caput).

Ademais a Constituição estabeleceu mecanismos de redistribuição

dos recursos públicos, de modo a garantir um valor mínimo per capita igual

para todos os municípios de um mesmo estado, através da instituição do

FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e

de Valorização dos Profissionais da Educação (ADCT – art. 60).

A Constituição Federal determina as fontes, os tipos e os percentuais de

recursos indispensáveis para financiar a educação pública.

Além desses recursos, há ainda as fontes adicionais de financiamento,

como a contribuição social do salário educação e recursos transferidos através

de programas e convênios, como aqueles que visam suplementar programas

de alimentação, saúde, transportes e outros na educação básica.

Os recursos financeiros manipulados pelo município, entretanto, só

podem ser aplicados no nível de ensino que seja de sua atuação prioritária.

Assim, tendo em vista que o § 2º do art. 211 da Constituição Federal define

que atuação prioritária dos Municípios é o ensino na educação infantil e

fundamental, o Município somente pode aplicar os recursos nesses níveis de

ensino.

De outro lado, a aplicação eficiente dos recursos acontece quando há a

gestão democrática do ensino, que é outro princípio constitucional, contido no

art. 206, inciso VI. Esse princípio também consta da LDB nos seguintes

dispositivos:

“Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão

democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas

peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos

escolares ou equivalentes.”

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“Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares

públicas de educação básica que os integram progressivos graus de

autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas

as normas gerais de direito financeiro público.”

O município conta com o Conselho Municipal de Alimentação Escolar

(CMAE) com a seguinte composição:

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CMAE. Quadriênio: 2015- 2019

Amparo Legal: Lei Municipal nº 2.256, de 27 de Novembro de 2000, alterada pela Lei Municipal nº 2.833, de 09 de Novembro de 2010.

REPRESENTATIVIDADE

1- Representantes do Poder Executivo:

• Titular: Olga da Silva Martins Batochi

• Suplente: Margarete Fernandes Garcia

2- Representantes das Entidades de Trabalhadores da Educação:

• Titular: Sandra Amália Marcussi Nabas Baptista

• Suplente: Zilda Vanderlea Franzo Bogalhos

• Titular: Ozilda Gomes da Costa Garófalo

• Suplente: Érica Vanessa Martins Rossi

3- Representantes de Pais de Alunos:

• Titular: Maristela Gielamo Próspero

• Suplente: Edmar Guerra Pereira

• Titular: Lucilaine Adrião Tozelli do Amaral

• Suplente: Nilza Aparecida de Mattos Bezerra

4- Representantes das Entidades Civis Organizadas:

• Titular: Rita de Cássia Bertolleto Agostini Garcia

• Suplente: Ângela Maria Ferraro

• Titular: Valéria Cristina dos Reis Menin

• Suplente: Joyce Kelly Leiva de Almeida Antoniazzi

O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) segue a seguinte

composição dos membros:

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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – FUNDEB. – Biênio: 2015- 2017 Amparo Legal: Lei Municipal nº 2.561, de 21 de Março de 2007, alterada pela Lei Municipal nº 2.606, de 04 de Dezembro de 2017.

REPRESENTATIVIDADE I- Representantes da Secretaria Municipal de Educação, indicados pelo Poder Executivo

Municipal:

• Titulares: Maurícia Simões dos Santos Palácio

Olga da Silva Martins Batochi

• Suplentes: Egberto Reis Domingos Ferreira

Neusa Aparecida Imenes Perez II- Representantes dos Professores das Escolas Públicas Municipais:

• Titulares: Maria Madalena Seguessi

• Suplente: Mônica Eliane Bogalhos Anselmo

III- Representantes dos Diretores das Escolas Públicas Municipais:

• Titular: Estela de Carvalho Trovó

• Suplente: Inês Aparecida Pieretti

IV- Representantes dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Públicas

Municipais:

• Titular: Cássia Aparecida Pense da Silva

• Suplente: Yvone da Silva

V- Representantes dos Pais de alunos das Escolas Públicas Municipais:

• Titulares: Luciane Couto Monarim

Sônia Maria Turra Bueno

• Suplentes : Erciane Barbieri Sarri

Geni Viana VI- Representantes dos Estudantes da Educação Básica Pública:

• Titulares: Danila Nayara de Almeida Correia

Lucineide da Rosa Fidelis

• Suplentes: Christielle Rossatelli Bertassi

Márcia Pessan Nery VII- Representantes do Conselho Municipal de Educação:

• Titular: Edite de Araújo

• Suplente: Regiane Martins Ferraro Decúrcio

VIII- Representantes do Conselho Tutelar:

• Titular: Érika Aparecida Lorenção

• Suplente: Gerusa Maria da Silva

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Conta também com o Conselho Municipal de Educação:

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE OSVALDO CRUZ Biênio – 2015 – 2017 - Amparo Legal: Artigo 3º da Lei Municipal nº 2294, de 29 de Agosto de 2001.

REPRESENTATIVIDADE I- Indicados pelo Poder Executivo Municipal

Representante da Secretaria Municipal de Educação:

• Maurícia Simões dos Santos Palácio

Representante do Poder Executivo:

• Margarete Fernandes Garcia

Representante de Pais e Alunos do Ensino Fundamental:

• Olga da Silva Martins Batochi

Representante dos Supervisores e Coordenadores da Rede Municipal de Ensino Público:

• Edite Araújo

Representante das Escolas Particulares do Município:

• Egberto Reis Domingos Ferreira

Representante da Associação de Pais e Amigos das Crianças Excepcionais:

• Solemar Slonzon Lima

II – Eleitos por seus pares: Representante dos Pais e Alunos da Rede Municipal de Ensino Público:

• Fabíola Luciana de Oliveira

Representante dos Professores da Rede Municipal de Ensino Público:

• Regiane Martins Ferraro Decúrcio

Representante dos Professores da Rede Estadual de Ensino Público:

• Sandra Amália Marcussi Nabas Baptista

Representante dos Diretores de Escola da Rede Municipal de Ensino Público:

• Estela de Carvalho Trovó

Representante dos Funcionários das Escolas Públicas Estaduais:

• Joana Aparecida Stoffalette João

Representante dos Funcionários da Rede Municipal de Ensino Público:

• Cássia Aparecida Pense da Silva

III – Indicado pelo Poder Legislativo:

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Representante da Câmara Municipal:

• Ricardo Martins Gumiero

Os Conselhos tem reuniões periódicas e livro de ata próprios. Quando

da necessidade são agendadas reuniões extraordinárias.

Segundo dados da Fundação Seade o município tem investido em

educação da seguinte maneira:

Fonte: Fundação Seade. Disponível em: < http://produtos.seade.gov.br/produtos/chartserver/imp/fc/lva/346/1305,524,1236/2003,2005,2007,2008,2009,2010/00/1/2/>

Observa-se que em menos de dez anos, 2003 a 2010, o total de

despesas municipais com educação teve um aumento por volta de 65%,

próximo dos 75% de aumento por transferências do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação (Fundeb). Entretanto o que chama a atenção é o aumento por volta

de 101% das despesas do município com a Educação Infantil, isto demonstra

que o município tem investido nesta área, antes mesmo da obrigatoriedade

agora imposta aos municípios.

Diretrizes

Os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino

serão aplicados apenas em despesas realizadas com vistas à consecução dos

objetivos básicos da educação básica de responsabilidade do município, nas

ações especificadas no art. 70 da LDB.

Referida aplicação será feita de forma eficiente e transparente,

possibilitando que os diversos órgãos encarregados da fiscalização e

acompanhamento, como a Câmara Municipal, o Conselho do FUNDEB e

outros organismos da sociedade civil, possam acompanhar a aplicação.

Ao mesmo tempo, nas questões ligadas à normatização do sistema e a

escolha da pedagogia adotada na rede municipal, será valorizada a

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participação do Conselho Municipal de Educação.

VI – METAS

Meta 1 – Educação Infantil

Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré -escola para as

crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de

educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50%

(cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da

vigência deste PNE.

• Garantir em regime de colaboração entre a União, o Estado e o

município para conseguir a expansão do atendimento.

• Reestruturar e adquirir equipamentos para a rede pública de educação

Infantil com vistas à melhoria da rede física de creches e pré-escolas, inclusive

adaptações na estrutura física para educandos com deficiência, transtornos

globais e superdotação.

• Atender aos educandos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação por meio da

transversalidade da educação especial na educação infantil.

• Buscar parcerias junto ao Estado e a União para o atendimento dos

educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação

• Realizar, nos 03 (três) primeiros anos de vigência deste Plano,

avaliação técnica da infraestrutura física das unidades escolares com o objetivo

de aferir a necessidade de construção, manutenção ou ampliação dos prédios,

respeitadas as normas de acessibilidade e do programa nacional de construção

e reestruturação de escolas.

• A partir da vigência deste Plano, não será permitido construções de

novas creches com capacidade inferior a 100 alunos.

• Até ao final da vigência do Plano, adequar para que todas as creches

existentes atendam ao no mínimo 100 alunos, visando reformas e ampliações e

se necessário, remanejamento de prédio.

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• Aferir a demanda municipal na Educação infantil e compatibilizar a

estrutura disponível no município.

• Ofertar educação infantil de modo progressivo, implementando

programas locais necessários, de forma a atender a 60% da população de até

3 anos de idade até o ano de 2020 e 100% da população de 4 e 5 anos de

idade até o ano de 2016.

• Elaborar, no prazo de 1º ano de sua vigência, através do Conselho

Municipal de Educação, padrões mínimos de infraestrutura para o

funcionamento adequado das instituições de educação infantil, que assegurem

o atendimento das características das distintas faixas e das necessidades do

processo educativo quanto a:

a) Espaço interno com iluminação natural e artificial, ventilação, visão

para o espaço externo, rede elétrica e segurança, água potável,

esgotamento sanitário;

b) Instalações sanitárias e para a higiene pessoal das crianças;

c) Instalações para preparo e/ou serviço de alimentação;

d) Ambiente interno e externo seguro para o desenvolvimento das

atividades conforme as diretrizes curriculares e a metodologia da

educação infantil incluindo o repouso, a expressão livre, o movimento e

o brinquedo;

e) Mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos;

f) Adequação às características dos educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação;

• A partir da elaboração dos padrões mínimos a que se refere o item

anterior, somente autorizar construção e funcionamento de instituições de

educação infantil, públicas ou privadas, que atendam aos requisitos de

infraestrutura definidos nos referidos padrões.

• Assegurar o fornecimento de materiais pedagógicos adequados às

faixas etárias e às necessidades do trabalho educacional.

• Fomentar a formação inicial e continuada de profissionais do magistério

para a educação infantil;

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• Garantir o acesso à creche e à pré-escola e a oferta do atendimento

educacional especializado complementar aos educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

assegurando a transversalidade da educação especial na educação infantil.

• Aplicar sondagens para aferir o desenvolvimento das crianças;

• Universalizar, progressivamente, até o final da vigência deste plano, o

acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade,

nas EMEIs e aumentar a relação computador/estudante nas escolas,

promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da

comunicação

• Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos

e equipamentos públicos como centros comunitários, bibliotecas, praças,

parques, museus, teatros e cinema;

• Adotar progressivamente o atendimento educacional em tempo integral

para as crianças de 4 a 5 anos de idade, sendo 50% até 2020 e 100% até a

vigência do plano.

• Definir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, metas de expansão das respectivas redes públicas de

educação infantil segundo padrão nacional de qualidade, considerando as

peculiaridades locais;

• Acompanhar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento

da demanda por creche para a população de até 3 (três) anos, como forma de

planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;

• Estabelecer normas, procedimentos e prazos para definição de

mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches;

• Manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas

de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de

escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à

melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil;

• Implantar, até o segundo ano de vigência deste PNE, avaliação da

educação infantil, a ser realizada a cada 3 (três) anos, com base em

parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o

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quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a

situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes;

• Promover a formação inicial e continuada dos (as) profissionais da

educação infantil, garantindo, progressivamente, o atendimento por

profissionais com formação superior;

• Priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do

atendimento educacional especializado complementar e suplementar aos (às)

alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças

surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação

básica;

• Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e

apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e

assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3

(três) anos de idade;

• Garantir o transporte aos alunos de zonas rurais pela aquisição de

veículos para esse fim;

• Preservar as especificidades da educação infantil na organização das

redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco)

anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade,

e a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do (a)

aluno(a) de 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;

• Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da

permanência das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários

de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e

com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância;

• Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à

educação infantil, em parceria com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em

relação às crianças de até 3 (três) anos;

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• Estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as

crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, conforme estabelecido nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

• Introduzir o Plano Gestão como forma de gestão das unidades de

Educação Infantil.

• Reelaborar o Regimento Comum da Educação Infantil até 2017.

• Incentivar para que o artigo 61 da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional seja cumprido em sua íntegra.

• Manter programa de formação inicial e continuada para o pessoal de

apoio (berçaristas e monitoras).

• Observar, no que diz respeito à educação infantil, nas demais metas

estabelecidas.

Meta 2 – Ensino Fundamental

Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a

população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garant ir que pelo menos 95%

(noventa e cinco por cento) dos alunos concluam ess a etapa na idade

recomendada, até o último ano de vigência deste PNE .

• Garantir o acesso e permanência do alunado que recebe o bolsa família,

procurando identificar motivos de ausência, baixa frequência e evasão;

• Garantir o transporte aos alunos de zonas rurais pela aquisição de

veículos para esse fim;

• Realizar, nos 03 (três) primeiros anos de vigência deste Plano,

avaliação técnica da infraestrutura física das unidades escolares com o objetivo

de aferir a necessidade de construção, manutenção ou ampliação dos prédios,

respeitadas as normas de acessibilidade e do programa nacional de construção

e reestruturação de escolas.

• Implementar e aperfeiçoar mecanismos para o acompanhamento

individual de cada estudante do ensino fundamental;

• Organizar, na rede municipal de ensino, estudos de recuperação

obrigatórios, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo

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rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em

seus regimentos;

• No primeiro ano de vigência deste plano, realizar estudo e revisão junto

ao Conselho Municipal de Educação acerca dos mecanismos e formas de

avaliação dos alunos da rede municipal de ensino.

• Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da

permanência na escola por parte dos beneficiários de programas de

transferência de renda, identificando motivos de ausência e baixa frequência e

garantir, em regime de colaboração, a frequência e o apoio à aprendizagem;

• Promover a busca ativa de crianças fora da escola, em parceria com

as áreas de assistência social e saúde; e colaboração do Conselho Municipal

dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar;

• Aderir a programas, em regime de colaboração com o Estado de São

Paulo e a União, para aquisição de veículos para transporte dos estudantes

da zona rural, com o objetivo reduzir a evasão escolar da educação;

• Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira

articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e

o ambiente comunitário;

• Disciplinar, no âmbito do sistema de ensino, a organização do trabalho

pedagógico incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a

realidade local;

• Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de

estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos estaduais e

nacionais;

• Garantir o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de

alta velocidade e aumentar a relação computador/estudante nas escolas,

promovendo a utilização pedagógica das Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC);

• Definir, no prazo de 1 (um) ano, expectativas de aprendizagem para

todos os anos iniciais do ensino fundamental de maneira a assegurar a

formação básica comum, reconhecendo a especificidade da infância e da

adolescência, os novos saberes e os tempos escolares;

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• Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade,

• Fomentar a estruturação do ensino fundamental de nove anos com foco

na organização de ciclo de alfabetização com duração de três anos, a fim de

garantir a alfabetização plena de todas as crianças, no máximo, até o final

do terceiro ano de escolaridade;

• Aplicar exame periódico específico e sondagens para aferir a

alfabetização das crianças;

• Aderir a tecnologias educacionais para alfabetização de crianças,

enriquecimento das atividades curriculares, ferramenta de apoio de

aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógica.

• Manter a educação em tempo integral em 100% das escolas públicas de

educação básica do município;

• Manter a adesão a programas nacionais para a implementação

progressiva do programa nacional de ampliação da jornada escolar,

mediante oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de

atividades de acompanhamento pedagógico e interdisciplinares, de forma que

o tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens na escola ou

sob sua responsabilidade passe a ser igual ou superior a sete horas diárias

durante todo o ano letivo, atendendo a 100% dos alunos matriculados nas

escolas;

• Aderir, em regime de colaboração, a programa nacional de ampliação e

reestruturação das escolas públicas por meio da instalação de quadras

poliesportivas, laboratórios de informática, sala de leitura, auditórios, cozinhas,

refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como de produção de

material didático e de formação de recursos humanos;

• Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos

e equipamentos públicos como centros comunitários, bibliotecas, praças,

parques, museus, teatros e cinema;

• Realizar monitoramento periódico para fins de compatibilizar a política

educacional local às necessidades de alcance das médias municipais para o

IDEB;

• Participar do Plano de Ações Articuladas dando cumprimento às metas

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de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às estratégias

de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à

formação de professores e profissionais de serviços e apoio escolar, ao

desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da

infraestrutura física da rede escolar;

• Aderir a programas destinados ao atendimento ao estudante, por meio

de programas suplementares de material didático-escolar, transporte,

alimentação e assistência à saúde;

• Aderir a programa nacional de reestruturação e aquisição de

equipamentos para escolas públicas, tendo em vista a equalização regional

das oportunidades educacionais;

• Informatizar a Secretaria Municipal de Educação, no primeiro ano de

vigência deste Plano, através de sistema específico, que integre tanto a

Secretaria como as escolas, de modo que os dados dos alunos, professores,

funcionários e demais áreas administrativas tenham os dados cadastrado no

sistema, a fim de melhorar a gestão escolar.

• Efetuar o levantamento das rotinas administrativas para fins de

Informatizar a gestão das escolas, para acompanhamento pela Secretaria

Municipal de Educação, direção e professores, bem como através de

programas que possam informar aos pais os avanços dos filhos através da

rede mundial,

• Manter programa de formação inicial e continuada para o pessoal

técnico da Secretaria Municipal de Educação;

• Garantir políticas de combate à violência e bullying na escola e

construção de uma cultura de paz promovendo assim, um ambiente escolar

com segurança;

• Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a

educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com os

propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de

todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas

públicas educacionais;

• Promover a articulação dos programas da área da educação, de

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âmbito local e nacional, com os de outras áreas como saúde, trabalho e

emprego, assistência social, esporte, cultura, possibilitando a criação de uma

rede de apoio integral às famílias, que as ajude a garantir melhores condições

para o aprendizado dos estudantes;

• Universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas

áreas da saúde e da educação, o atendimento aos estudantes da rede

pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e

atenção à saúde;

• Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a prevenção,

atenção e atendimento à saúde e integridade física, mental e moral dos

profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade do

ensino;

• Elaborar, no prazo de 1 ano de sua vigência, através do Conselho

Municipal de Educação, padrões mínimos de infraestrutura para o

funcionamento adequado das instituições de ensino fundamental, que

assegurem o atendimento das características das distintas faixas e das

necessidades do processo educativo quanto a:

a) Espaço interno com iluminação natural e artificial, ventilação, visão

para o espaço externo, rede elétrica e segurança, água potável,

esgotamento sanitário;

b) Instalações sanitárias e para a higiene pessoal das crianças;

c) Instalações para preparo e/ou serviço de alimentação;

d) Ambiente interno e externo seguro para o desenvolvimento das

atividades conforme as diretrizes curriculares e a metodologia do

ensino fundamental em tempo integral;

e) Mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos;

f) Adequação às características dos educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação;

• Construir, em parceria com o Governo Federal, uma escola na região do

bairro Monte Líbano (escola já liberada pelo PAR)

• Instalar, no primeiro ano do Plano, a Secretaria Municipal de Educação,

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no Prédio Municipal localizado a Rua Paulino Orlandi nº 391, antigo prédio do

SESI, provendo, posteriormente, o local com um Centro de Formação de

Professores.

• Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos (as)

alunos (as) do ensino fundamental;

• Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de

transferência de renda, bem como das situações de discriminação,

preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de condições

adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com

as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

infância, adolescência e juventude;

• Participar de instrumentos de avaliação estadual e nacional periódicos e

específicos, aplicados a cada ano ou bienalmente, bem como estimular as

escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento,

implementando medidas pedagógicas para melhoria da qualidade da

educação;

• Incentivar a participação dos alunos em olimpíadas nacionais e certames

que envolvam a qualidade na educação.

• Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em

parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

infância, adolescência e juventude;

• Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do

trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo

com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

• Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais,

a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos

(as) alunos (as) dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que

as escolas se tornem pólos de criação e difusão cultural;

• Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento

das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações

entre as escolas e as famílias;

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• Desenvolver formas alternativas de oferta do ensino fundamental,

garantida a qualidade, para atender aos filhos e filhas de profissionais que se

dedicam a atividades de caráter itinerante;

• Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às) estudantes e

de estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais;

• Promover atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades

esportivas nas escolas, interligadas a um plano de disseminação do desporto

educacional e de desenvolvimento esportivo nacional.

• Reelaborar o Regimento Comum do Ensino Fundamental até 2017.

• Observar, no que diz respeito ao Ensino Fundamental, as metas

estabelecidas nos demais capítulos.

Meta 3 – Ensino Médio

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a

população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e el evar, até o final do

período de vigência deste PNE, a taxa líquida de ma trículas no ensino

médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

• Realizar busca ativa da população de 15 a 17 anos fora do ensino médio

assim como prevenir evasão motivada por preconceito e discriminação à

orientação sexual ou à identidade de gênero;

• Corrigir defasagens de alunos egressos do ensino fundamental por meio

de acompanhamento individual do alunado e de aulas de reforço;

• Ampliar a oferta do ensino profissionalizante por meio de parcerias com

entidades privadas do sistema S e o Centro Paula Souza, etc.;

• Estimular a expansão do estágio para estudantes do ensino profissional

técnico de nível médio visando o aprendizado de competências próprias da

atividade profissional;

• Acompanhar e monitorar o acesso e permanência na escola por parte de

beneficiários do bolsa família;

• Atender a toda demanda do ensino médio.

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• Manter a universalização do atendimento escolar para toda a população

de 15 a 17 anos;

• Colaborar e verificar junto ao Estado a existência de programas e ações

de correção de fluxo do ensino médio por meio de acompanhamento

individualizado do estudante com rendimento escolar defasado e pela adoção

de práticas como aulas de reforço no turno complementar, estudos de

recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de

maneira compatível com sua idade;

• Auxiliar o Estado no trabalho de expansão das matrículas de ensino

médio integrado à educação profissional;

• Estimular a expansão do estágio para estudantes da educação

profissional técnica de nível médio e do ensino médio regular, preservando-se

seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do estudante, visando

ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional, à

contextualização curricular e ao desenvolvimento do estudante para a vida

cidadã e para o trabalho;

• Colaborar na busca ativa da população de 15 a 17 anos fora da escola,

em parceria com as áreas da assistência social, da saúde, Conselho Municipal

dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar;

• Auxiliar a implementação de políticas de prevenção à evasão motivada

por preconceitos e discriminação à orientação sexual ou à identidade de

gênero, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão;

• Auxiliar a implementação de políticas, dentro e fora da escola

evitando qualquer tipo de preconceitos e discriminação sexual ou a identidade

de gênero, criando rede de proteção contra evasão e outras formas associadas

de exclusão;

• Colaborar no fomento de programas de educação de jovens e adultos

para a população urbana e rural na faixa etária de 15 a 17 anos, com

qualificação social e profissional para jovens que estejam fora da escola e com

defasagem idade-série;

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• Incentivar a chamada, em parceria com o Estado e comunidade, da

população em idade escolar que não ingressou ou não concluiu o Ensino

Médio;

• Participar de instrumentos de avaliação estadual e nacional periódicos e

específicos, aplicados a cada ano ou bienalmente, bem como estimular as

escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento,

implementando medidas pedagógicas para melhoria da qualidade da

educação;

• Incentivar a participação dos alunos em olimpíadas nacionais e certames

que envolvam a qualidade na educação.

• Reivindicar do Estado melhorias nas escolas estaduais;

• Incentivar a participação da comunidade na gestão, manutenção e

melhoria das condições de funcionamento da escola;

• Institucionalizar programa nacional de renovação do ensino médio, a fim

de incentivar práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares

estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos

escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos

obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho,

linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo a aquisição de

equipamentos e laboratórios, a produção de material didático específico, a

formação continuada de professores e a articulação com instituições

acadêmicas, esportivas e culturais;

• Garantir a fruição de bens e espaços culturais, de forma regular, bem

como a ampliação da prática desportiva, integrada ao currículo escolar;

• Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino

fundamental, por meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno (a)

com rendimento escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de

reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão parcial,

de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua

idade;

• Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio

integrado à educação profissional, observando-se as pessoas com deficiência,

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transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

• Estruturar e fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso

e da permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de

transferência de renda, no ensino médio, quanto à frequência, ao

aproveitamento escolar e à interação com o coletivo, bem como das situações

de discriminação, preconceitos e violências, práticas irregulares de exploração

do trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce, em colaboração com as

famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

adolescência e juventude;

• Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete)

anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social,

saúde e proteção à adolescência e à juventude;

• Fomentar programas de educação e de cultura para a população urbana

e rural, de jovens, na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, e de

adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da

escola e com defasagem no fluxo escolar;

• Redimensionar a oferta de ensino médio nos turnos diurno e noturno,

bem como a distribuição territorial das escolas de ensino médio, de forma a

atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos

(as) alunos (as);

• Desenvolver formas alternativas de oferta do ensino médio, garantida a

qualidade, para atender aos filhos e filhas de profissionais que se dedicam a

atividades de caráter itinerante;

• Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito

ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas

associadas de exclusão;

• Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas

tecnológicas e científicas.

• Observar, no que diz respeito ao Ensino Médio, as metas estabelecidas

nos demais capítulos, quando pertinentes às atribuições municipais.

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Meta 4 – Inclusão

Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos

com deficiência, transtornos globais do desenvolvim ento e altas

habilidades ou superdotação, o acesso à educação bá sica e ao

atendimento educacional especializado, preferencial mente na rede

regular de ensino, com a garantia de sistema educac ional inclusivo, de

salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços

especializados, públicos ou conveniados.

• Estender as dotações do Fundeb aos alunos que recebem educação

especial;

• Fomentar a formação continuada de professores de educação especial;

• Ampliar a oferta de vagas de educação especial nas redes públicas;

• Realizar parcerias com o Programa Nacional de Acessibilidade nas

Escolas Públicas para adequação arquitetônica;

• Ofertar transporte, disponibilização de material didático acessível e

recursos de tecnologia assistiva e oferta de educação bilíngue em Língua

Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

• Promover a articulação entre o ensino regular e a especializada por meio

das salas de recurso multifuncionais da própria escola ou em instituições

especializadas.

• Promover, continuadamente, a formação profissional de todos os

servidores públicos que atuam junto a alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

• Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento

escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de

ensino;

• Informar, para fins de repasse do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação – FUNDEB, as matrículas dos estudantes da educação regular da

rede pública que recebem atendimento educacional especializado

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complementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação

básica regular;

• Manter as salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação

continuada de professores para o atendimento educacional especializado

complementar nas escolas;

• Aderir a programas de acessibilidade nas escolas públicas para

adequação arquitetônica, oferta de transporte acessível, disponibilização de

material didático acessível e recursos de tecnologia assistiva, e oferta da

educação bilíngue em língua portuguesa e Língua Brasileira de Sinais –

LIBRAS;

• Garantir a educação inclusiva, promovendo a articulação entre o ensino

regular e o atendimento educacional especializado complementar ofertado em

salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições

especializadas;

• Realizar testes de acuidade visual e auditiva em todos os níveis da

educação básica;

• Garantir as ações de educação especial e estabelecer mecanismos de

cooperação e co-responsabilidade com políticas de educação para o trabalho,

cultura, lazer e esportes em parceria com organizações governamentais e não

governamentais, para o desenvolvimento de programas suplementares,

especialmente para alunos que não conseguem avançar na aprendizagem;

• Assegurar transporte escolar com as adaptações necessárias aos

alunos que apresentem dificuldades de locomoção e, a partir da vigência deste

Plano adquirir ou contratar, preferencialmente, veículos equipados com as

referidas adaptações, de acordo com as normas da ABNT.

• Manter o Projeto Beija-flor, para atendimento da demanda dos alunos da

Rede Municipal, sendo aumentado o número de profissionais, de acordo com a

demanda, e acrescentado profissional de assistência social.

• Promover a criação de um centro múltiplo, em parceria com a saúde e

assistência social que atenda toda a demanda escolar do município, com

profissionais especializados, incluindo: fonoaudiólogo, psicólogo, assistente

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social, neurologista, fisioterapeuta e outros profissionais que se fizerem

necessários.

• Fazer parcerias com a União e o Estado pela universalização do

atendimento escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de 0

(zero) a 3 (três) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento

e altas habilidades ou superdotação, observado o que dispõe a Lei nº 9.394, de

20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

• Fomentar a formação continuada de professores e professoras para o

atendimento educacional especializado nas escolas;

• Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou

conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as)

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme

necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;

• Manter e ampliar programas suplementares que promovam a

acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a

permanência dos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação por meio da adequação

arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de

material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando,

ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de

ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou

superdotação;

• Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS) como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa

como segunda língua, aos(às) alunos(as) surdos e com deficiência auditiva,

bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdocegos;

• Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino

regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica

entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;

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• Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e

ao atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do

desenvolvimento escolar dos(as) alunos(as) com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação

beneficiários(as) de programas de transferência de renda, juntamente com o

combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em

colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

• Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de

saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com

o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do

atendimento escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com

deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à

faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção

integral ao longo da vida;

• Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação para

atender à demanda do processo de escolarização dos (das) estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento

educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores (as)

e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdocegos, professores de

Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngues;

• Definir, no segundo ano de vigência deste PNE, indicadores de

qualidade e política de avaliação e supervisão para o funcionamento de

instituições públicas e privadas que prestam atendimento a alunos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação;

• Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a

ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

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superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino;

• Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a

ampliar a oferta de formação continuada e a produção de material didático

acessível, assim como os serviços de acessibilidade necessários ao pleno

acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação

matriculados na rede pública de ensino;

• Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de

favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema

educacional inclusivo.

Meta 5 – Alfabetização Infantil

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o fin al do 3º (terceiro)

ano do ensino fundamental.

• Manter a estruturação do ensino fundamental de 9 anos com foco na

organização de ciclo de alfabetização com duração de três anos;

• Dotar as escolas de infraestrutura material para a consecução da meta:

quadra poliesportivas, laboratórios, cozinha, refeitório, banheiros e outros, bem

como a produção de material didático pertinente.

• Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais

do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na

pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as)

alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a

alfabetização plena de todas as crianças;

• Participar de instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos

para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como

estimular as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e

monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os

alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

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• Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a

alfabetização de crianças, assegurada a diversidade de métodos e propostas

pedagógicas, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de

ensino em que forem aplicadas, devendo ser disponibilizadas,

preferencialmente, como recursos educacionais abertos;

• Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas

pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a

melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas

as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;

• Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as)

para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias

educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação

entre programas de pós-graduação lato-sensu e stricto sensu e ações de

formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

• Promover e estimular a formação continuada da equipe gestora com o

conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas

inovadoras e gestão escolar estimulando a articulação entre programas de pós-

graduação lato-sensu e stricto sensu e ações de formação continuada;

• Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência e transtornos

globais do desenvolvimento, considerando as suas especificidades, inclusive a

alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de

terminalidade temporal.

• Realizar acompanhamento periódico desde a Educação Infantil dando

continuidade nas demais etapas da educação através de mapas de sondagens

e outros documentos que se fizerem necessários.

• Incentivar a participação dos alunos em olimpíadas nacionais e certames

que envolvam a qualidade na educação.

• Promover na rede municipal de educação, mecanismos de

acompanhamentos da evolução da alfabetização, através de mapas de

sondagens, gráficos, tabelas e relatórios dos alunos com dificuldade de

aprendizagem, a partir da Educação Infantil.

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Meta 6 – Educação Integral

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50%

(cinquenta por cento) das escolas públicas, de form a a atender, pelo

menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos (as) da educação

básica.

• Garantir sete ou mais horas diárias ao alunado durante o ano letivo,

buscando atender a pelo menos metade dos alunos matriculados nas escolas

contempladas pelo programa;

• Dotar essas escolas de completa infraestrutura, para que possam levar

adiante o programa, assim como produzir os materiais didáticos necessários

para a educação em tempo integral;

• Buscar a articulação dessas escolas com instituições que permitam o

crescimento intelectual do alunado: bibliotecas, museus, centros comunitários,

parques, teatros etc.;

• Promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública

em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e

multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de

permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade,

passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo,

com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;

• Instituir, em regime de colaboração, programa de construção e reformas

de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para

atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou

com crianças em situação de vulnerabilidade social;

• Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional

de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de

quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para

atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e

outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da

formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

• Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos,

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culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros

comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e

planetários;

• Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar

de alunos (as) matriculados nas escolas da rede pública de educação básica

por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema

sindical, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;

• Garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na

faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento

educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de

recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas;

• Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na

escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar,

combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

• Fomentar a capacitação dos monitores que atuam nas oficinas de tempo

integral.

Meta 7 – Qualidade da Educação Básica/IDEB

Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da apr endizagem de modo

a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb : 6,0 nos anos iniciais

do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensin o fundamental; 5,2 no

ensino médio.

• Requisitar apoio técnico e financeiro voltados para a melhoria da gestão

educacional, à formação de professores e de pessoal operacional e da

melhoria da infraestrutura escolar;

• Acompanhar os resultados do IDEB nos sistema de ensino do Município;

• Divulgar através dos meios de comunicação e informativos, os

resultados do IDEB no sistema de ensino do Município;

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• Divulgar através de reuniões com pais, cartazes e informativos, os

resultados do IDEB em cada unidade escolar;

• Solicitar assistência técnica e financeira às escolas que não consigam

atingir os respectivos IDEBs;

• Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para o ensino

fundamental e médio, assegurada a diversidade de métodos e propostas

pedagógicas;

• Fomentar tecnologias educacionais e inovações das práticas

pedagógicas nos sistemas de ensino que assegurem a melhoria da

aprendizagem do alunado;

• Apoiar a gestão escolar mediante a transferência direta de recursos à

escola;

• Fomentar outras estratégias voltadas para a necessária infraestrutura

material e humana que propicie atingir as médias estabelecidas: atendimento

ao estudante em todas as etapas da educação básica, aquisição de

equipamentos e recursos tecnológicos às escolas, políticas de combate a

violência, políticas de inclusão e permanência na escola;

• Garantir o ensino da história e cultura afro-brasileira;

• Garantir o atendimento à saúde do alunado;

• Confrontar os resultados do IDEB com o PISA para comparar o

desempenho de nosso alunado com os das áreas influentes do globo.

• Manter o foco no aprendizado dos alunos no centro de suas ações, com

acompanhamento contínuo, garantindo avaliações e análises constantes com

base nas expectativas de aprendizagem pactuadas com os envolvidos.

• Buscar práticas que façam da educação um instrumento de inclusão,

emancipação, cidadania e desenvolvimento

• Ofertar cursos para os gestores escolares fortalecendo os mesmos

como figura de liderança e mobilização

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Meta 8 – Elevação da escolaridade/Diversidade

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dez oito) a 29

(vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de

estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do

campo, da região de menor escolaridade no País e do s 25% (vinte e cinco

por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade mé dia entre negros e não

negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro d e Geografia e

Estatística - IBGE.

• Fomentar programas e tecnologias para a correção de fluxo,

acompanhamento pedagógico individualizado, recuperação e progressão

parcial, priorizando estudantes dessas faixas etárias com rendimento defasado

de acordo com segmentos populacionais considerados;

• Fomentar programas de educação de jovens e adultos que estão fora da

escola e com defasagem idade e série;

• Acompanhar e monitorar o acesso à escola desses segmentos

populacionais, identificando os motivos de ausência e baixa frequência, para a

solução dos problemas de frequência e evasão;

• Promover a busca de crianças fora da escola ligadas aos segmentos

populacionais considerados.

Meta 9 – Alfabetização de Jovens e Adultos

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos

ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento)

até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erra dicar o analfabetismo

absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a t axa de analfabetismo

funcional.

• Oferecer oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que

não tiveram acesso à educação básica na idade própria;

• Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de

continuidade da escolarização básica;

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• Promover chamadas públicas regulares de jovens e adultos e avaliação

de alfabetização por meio de exames que permitam aferição do grau de

analfabetismo de jovens e adultos com mais de 15 anos;

• Realizar em articulação com a área da saúde, atendimento oftalmológico

e fornecimento de óculos para estudantes da educação de jovens e adultos.

• Apurar o índice setorial de analfabetismo no município.

• Desenvolver políticas setoriais de incentivo ao estudo.

• Instituir um professor itinerante, com horários flexíveis, para atendimento

a pessoas com dificuldade de locomoção, idosos, donas de casas, etc., para

ministrar aulas de alfabetização.

• Realizar parcerias com a saúde, assistência social e entidades ligadas

as pessoas idosas para o levantamento de demanda para a EJA

• Assegurar a oferta gratuita da EJA a todos os que não tiveram acesso à

educação básica na idade própria;

• Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia

de continuidade da escolarização básica;

• Promover o acesso ao ensino fundamental aos egressos de programas

de alfabetização e garantir o acesso a exames de reclassificação e de

certificação da aprendizagem;

• Promover chamadas públicas regulares para educação de jovens e

adultos e avaliar o nível de alfabetização de jovens e adultos com mais de 15

anos de idade;

• Executar, em articulação com a área da saúde, programa nacional de

atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos para estudantes

da Educação de Jovens e Adultos;

• Fomentar a expansão das matrículas na Educação de Jovens e

adultos de forma a articular a formação inicial e continuada de trabalhadores e

a educação profissional, objetivando a elevação do nível de escolaridade do

trabalhador;

• Fomentar a integração da Educação de Jovens e Adultos com a

educação profissional em cursos planejados de acordo com as características

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e especificidades do público da Educação de Jovens e Adultos, inclusive na

modalidade de educação à distância;

• Aderir ao programa nacional de reestruturação e aquisição de

equipamentos voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas

públicas que atuam na educação de jovens e adultos integrada à educação

profissional;

• Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de

fluxo, acompanhamento pedagógico individualizado, recuperação e

progressão parcial bem como priorizar estudantes com rendimento escolar

defasado considerando as especificidades dos segmentos populacionais

considerados;

• Garantir acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos

ensinos fundamental e médio;

• Garantir em âmbito municipal, a expansão da oferta de matrículas

gratuitas de educação profissional técnica por parte das entidades privadas de

serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de

forma concomitante ao ensino público, para os segmentos populacionais

considerados;

• Fortalecer o acompanhamento e monitoramento de acesso à escola

específicos para os segmentos populacionais considerados, identificando

motivos de ausência e baixa frequência, de maneira a estimular a ampliação do

atendimento desses estudantes na rede pública regular de ensino.

Meta 10 – EJA Integrada

Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas

de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundam ental e médio, na

forma integrada à educação profissional.

• Manter programa nacional de educação de jovens e adultos com vistas à

conclusão do Ensino Fundamental e a formação profissional inicial,

estimulando a conclusão da educação básica;

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• Realizar a expansão das matrículas na Educação de Jovens e Adultos a

fim de articular a formação inicial e continuada de trabalhadores e a educação

profissional, objetivando a elevação do nível de escolaridade do trabalhador;

• Fomentar a integração da EJA com a educação profissional, em cursos

planejados de acordo com as características e especificidades do público da

EJA, incluindo a educação a distância;

• Realizar a aquisição de equipamentos e melhoria na rede física da EJA;

• Realizar a produção de material didático, currículos e metodologias

especificas para avaliação e formação continuada de docentes da EJA;

• Contribuir com a assistência social e financeira aos estudantes da EJA

que contribuam para o acesso e permanência, a aprendizagem e a conclusão

da EJA.

Meta 11 – Educação Profissional

Triplicar as matrículas da educação profissional té cnica de nível

médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo men os 50% (cinquenta

por cento) da expansão no segmento público.

• Pleitear a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível

médio nas redes públicas estaduais de forma presencial e a distância;

• Pleitear programas de reconhecimento de saberes para fins de

certificação profissional em nível técnico; ampliar a oferta de matrículas

gratuitas de educação profissional técnica de nível médio pelas entidades

privadas do sistema sindical (Sistema S) e Paula Souza;

• Pleitear junto ao Estado a expansão da oferta de educação profissional

técnica de nível médio na rede pública estadual de ensino;

• Buscar a implantação de cursos de formação inicial e continuada de

trabalhadores, inclusive cursos articulados com a educação de jovens e

adultos;

• Fomentar a implantação e/ou expansão da oferta de educação

profissional técnica de nível médio na modalidade de educação a distância,

com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o acesso à educação

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profissional pública e gratuita;

• Atuar junto ao Estado para ampliação da oferta de programas de

reconhecimento de saberes para fins da certificação profissional em nível

técnico;

• Intervir junto às entidades privadas de formação profissional vinculadas

ao sistema sindical para a oferta de matrículas gratuitas de educação

profissional técnica de nível médio;

• Fomentar a elevação gradual da taxa de conclusão média dos cursos de

educação profissional;

• Além dos cursos articulados com a EJA, buscar a implantação de outros

cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores.

• Observar as metas estabelecidas nos demais capítulos, referentes à

educação profissional.

Meta 12 – Educação Superior

Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superi or para 50%

(cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (tr inta e três por cento) da

população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) ano s, assegurada a

qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40 % (quarenta por

cento) das novas matrículas, no segmento público.

• Ofertar, quando necessário e possível, através do Município, meios de

acesso aos cursos instalados em outras cidades da região.

• Reivindicar do Estado a instalação de cursos superiores de

tecnologia no Município.

• Articular-se com instituições de ensino superior instaladas no Município

e na região para que ofereçam cursos de capacitação e extensão para

profissionais da sociedade em geral, bem como para que atuem junto aos

produtores rurais e pequenos e médios empresários, objetivando difundir

novas técnicas de administração e de produção.

• Garantir, através de parcerias com instituições de educação superior

públicas e privadas, a oferta de cursos de extensão, para atender às

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necessidades da educação continuada de adultos, com ou sem formação

superior;

• Estabelecer com as instituições instaladas no Município e na região

programas de incentivo para que a população do município possa cursar o

ensino superior.

• Observar as metas estabelecidas nos demais capítulos, no que diz

respeito à Educação Superior.

Meta 13 – Qualidade da Educação Superior

Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de

mestres e doutores do corpo docente em efetivo exer cício no conjunto do

sistema de educação superior para 75% (setenta e ci nco por cento),

sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

Meta 14 – Pós-Graduação

Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-g raduação

stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil)

mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.

• Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as)

para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias

educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação

entre programas de pós-graduação lato-sensu e stricto sensu e ações de

formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

• Incentivar a formação de 50% dos professores da educação básica em

nível de pós-graduação lato e stricto sensu em sua área de atuação;

• Incentivar e realizar convênios com instituições de ensino superior,

preferencialmente as instaladas na região, visando oferecer aos profissionais

de educação da rede municipal a habilitação necessária para admissão e a

formação em nível de pós-graduação em lato e stricto sensu em sua área de

atuação;

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• Conceder licenças para qualificação em nível de pós-graduação stricto

sensu.

Meta 15 – Profissionais de Educação

Garantir, em regime de colaboração entre a União, o s Estados, o

Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um ) ano de vigência deste

PNE, política nacional de formação dos profissionai s da educação de que

tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 d a Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, assegurado que todos os professor es e as

professoras da educação básica possuam formação esp ecífica de nível

superior, obtida em curso de licenciatura na área d e conhecimento em

que atuam.

• Realizar diagnóstico das necessidades de formação de profissionais do

magistério e da capacidade de atendimento por parte de instituições públicas

e comunitárias de educação superior existentes no Município e Estado, e

definição das obrigações recíprocas entre os partícipes;

• Incentivar a iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos

de licenciatura, incentivando a formação profissional do magistério para atuar

na educação básica pública;

• Utilização da informática para organizar a oferta de matriculas em cursos

de formação inicial e continuada de professores, divulgação e atualização dos

currículos eletrônicos dos docentes;

• Realizar política municipal de formação e valorização dos profissionais

da educação, de forma a ampliar a formação em serviço;

• Valorizar o estágio nos cursos de licenciatura visando a conexão entre

formação acadêmica e as demandas da rede pública de educação básica;

• Aperfeiçoar os programas de formação continuada dos integrantes das

classes de docentes e de suporte pedagógico do Quadro do Magistério

Público Municipal de Osvaldo Cruz.

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• Incentivar a formação docente de modo que, no prazo de 05 (cinco)

anos de vigência deste Plano, todos os professores de educação básica

possuam formação específica de nível superior em Pedagogia.

• Incentivar a formação gestora de modo que, no prazo de 05 (cinco) anos

de vigência deste Plano, todos os gestores possuam formação específica de

nível superior em Pedagogia ou Curso Superior com Pós-graduação em

Gestão Escolar.

• Implementar sistemática de avaliação docente com base nos índices de

Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.

• Desenvolver políticas locais de Incentivo à formação e valorização dos

profissionais da educação, buscando ampliar as possibilidades de formação

em serviço;

• Incentivar a formação de 50% dos professores da educação básica em

nível de pós-graduação lato e stricto sensu em sua área de atuação;

• Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para

dimensionamento da demanda por formação continuada;

• Aderir ao programa de composição de acervo de livros didáticos,

paradidáticos, de literatura e dicionários, sem prejuízos de outros, a ser

disponibilizado para os professores das escolas da rede pública de educação

básica;

• Participar de fóruns permanentes com representação dos órgãos

governamentais e dos trabalhadores em educação para acompanhamento da

atualização progressiva do valor do piso salarial profissional nacional para os

profissionais do magistério público da educação básica;

• Atualizar o plano de carreira para o magistério de acordo com as

diretrizes do Conselho Nacional de Educação e legislação educacional

vigente;

• Manter programas permanentes de formação continuada para todos os

profissionais da educação, utilizando-se metodologias diversificadas.

• Incluir conhecimentos sobre educação das pessoas com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

na perspectiva da integração social.

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• Incentivar e realizar convênios com instituições de ensino superior,

preferencialmente as instaladas na região, visando oferecer aos profissionais

de educação da rede municipal a habilitação necessária para admissão e a

formação em nível de pós-graduação em lato e stricto sensu em sua área de

atuação;

• Implantar programa de inclusão digital de docentes, através de cursos

de capacitação, bem como fornecer ou subsidiar a aquisição de equipamentos

de informática.

• Observar as metas estabelecidas nos demais capítulos referentes à

formação de professores e valorização do magistério e profissionais da

educação.

Meta 16 – Formação

Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta p or cento) dos

professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE,

e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educ ação básica formação

continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades,

demandas e contextualizações dos sistemas de ensino .

• Realizar dimensionamento da demanda por formação continuada

fomentando a respectiva oferta por parte das instituições públicas de educação

superior articulada às políticas de formação do Município;

• Atualizar o plano de carreira para o magistério de acordo com as

diretrizes do Conselho Nacional de Educação e legislação educacional vigente;

• Conceder licenças para qualificação em nível de pós-graduação stricto

sensu.

• Realizar diagnóstico das necessidades de formação de profissionais do

magistério e da capacidade de atendimento por parte de instituições públicas

e comunitárias de educação superior existentes no Município e Estado, e

definição das obrigações recíprocas entre os partícipes;

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• Utilização da informática para organizar a oferta de matriculas em cursos

de formação inicial e continuada de professores, divulgação e atualização dos

currículos eletrônicos dos docentes;

• Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as)

para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias

educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação

entre programas de pós-graduação lato-sensu e stricto sensu e ações de

formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

• Incentivar a formação de 50% dos professores da educação básica em

nível de pós-graduação lato e stricto sensu em sua área de atuação;

• Incentivar e realizar convênios com instituições de ensino superior,

preferencialmente as instaladas na região, visando oferecer aos profissionais

de educação da rede municipal a habilitação necessária para admissão e a

formação em nível de pós-graduação em lato e stricto sensu em sua área de

atuação;

Meta 17 – Valorização dos Profissionais do Magistér io

Valorizar os(as) profissionais do magistério das re des públicas de

educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as)

demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto

ano de vigência deste PNE.

• Participar de fórum permanente, com representação da União, de

Estados e do Município, para acompanhar a atualização progressiva do valor

do piso salarial profissional dos profissionais do magistério público da

educação básica e acompanhamento da evolução salarial por meio de

indicadores, com base nas pesquisas do IBGE;

• Realizar a implementação gradual, no âmbito do Município, de jornada

de trabalho cumprida em apenas um estabelecimento de ensino.

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Meta 18 – Planos de Carreira

Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de

carreira para os(as) profissionais da educação bási ca e superior pública

de todos os sistemas de ensino e, para o plano de C arreira dos(as)

profissionais da educação básica pública, tomar com o referência o piso

salarial nacional profissional, definido em lei fed eral, nos termos do

inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

• Estruturar os sistemas de ensino buscando atingir em seu quadro de

profissionais 90% de servidores efetivos via concurso público;

• Realizar meios de valorização do estágio probatório como condição para

a efetivação;

• Fomentar a oferta de cursos técnicos para formação de funcionários de

escola, assim como sua formação continuada;

Meta 19 – Gestão Democrática

Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, par a a efetivação

da gestão democrática da educação, associada a crit érios técnicos de

mérito e desempenho e à consulta pública à comunida de escolar, no

âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e ap oio técnico da União

para tanto.

• Informatizar os serviços de apoio das secretarias e conectá-las em

rede, com a Secretaria Municipal de Educação, criando um sistema de

informação e estatísticas educacionais permanente, para auxiliar no

planejamento e avaliação.

• Apoiar tecnicamente as escolas na elaboração e execução

democrática de sua proposta pedagógica.

• Garantir a continuidade do sistema de avaliação do rendimento dos

alunos, através da aplicação de avaliações internas, da Prova Brasil/IDEB,

Saresp/IDESP, alcançando as metas de desempenho estabelecidas.

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• Garantir a participação da comunidade escolar nos Conselhos de Escola

e equivalentes.

Meta 20 – Financiamento da Educação

Ampliar o investimento público em educação pública de forma a

atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento ) do Produto Interno

Bruto - PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo,

o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

• Garantir fonte de financiamento permanente e sustentável para todas as

etapas e modalidades da educação pública;

• Aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da

arrecadação da contribuição social do salário – educação;

• Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que promovam a

transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados

em educação;

• Definir o custo aluno - qualidade (Caq) da educação básica à luz da

ampliação do investimento público em educação;

• Acompanhar regularmente indicadores de investimento e tipo de

despesa per capita por aluno em todas as etapas da educação pública.

• Elaborar diagnóstico das dificuldades na formação acadêmica dos

profissionais, com o objetivo de supri-las e garantir o incremento da qualidade

da educação municipal.

• Aperfeiçoar os programas de formação continuada dos integrantes das

classes de docentes e de suporte pedagógico do Quadro do Magistério Público

Municipal de Osvaldo Cruz.

• Implementar sistemática de avaliação docente com base nos índices de

Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.

• Atuar conjuntamente, com base em plano estratégico que apresente

diagnóstico das necessidades de formação de profissionais do magistério e da

capacidade de atendimento por parte de instituições públicas e comunitárias

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de educação superior existentes no Estado e Municípios, e defina obrigações

recíprocas entre os partícipes;

• Desenvolver políticas locais de Incentivo à formação e valorização dos

profissionais da educação, buscando ampliar as possibilidades de formação em

serviço;

• Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para

dimensionamento da demanda por formação continuada;

• Aderir ao programa de composição de acervo de livros didáticos,

paradidáticos, de literatura e dicionários, sem prejuízos de outros, a ser

disponibilizado para os professores das escolas da rede pública de educação

básica;

• Atualizar o plano de carreira para o magistério de acordo com as

diretrizes do Conselho Nacional de Educação e legislação educacional vigente;

• Manter programas permanentes de formação continuada para todos os

profissionais da educação, utilizando-se metodologias diversificadas.

• Incluir conhecimentos sobre educação das pessoas com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

na perspectiva da integração social.

• Observar as metas estabelecidas nos demais capítulos referentes à

formação de professores e valorização do magistério e profissionais da

educação.

VI – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO

Este é o segundo Plano que o município de Osvaldo Cruz realiza, sendo

que o primeiro foi um marco, pois foi instituído mesmo sem a obrigatoriedade

que agora vigora. Há de se observar que muitos avanços ocorreram desde a

implantação do primeiro Plano e que este vislumbra um crescimento na

qualidade ainda maior, visando sempre o desenvolvimento do aluno e sua

integração na sociedade como cidadão critico e participativo.

Este Plano Municipal de Educação de Osvaldo Cruz, que vigorará por

um período de dez anos após sua aprovação por Lei Municipal, certamente

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terá que antever mecanismos de acompanhamento e avaliação que lhe

garanta segurança no prosseguimento das ações e nas diversas alternativas

em que se desenvolverá. Adequações e medidas corretivas de acordo com a

realidade de cada momento, ou mesmo as novas possíveis exigências, quer

de ordem legal, quer de ordem social, dependerão sempre do bom senso,

da formação e da busca permanente por uma melhor qualidade de vida e

melhores perspectivas educacionais para nossa comunidade.

A implementação e o desenvolvimento desse conjunto de propostas

necessita de uma coordenação em nível local perfeitamente integrada às

propostas estadual e nacional, uma vez que muitas das proposições, para

serem realizadas, necessitam da cooperação dos demais entes da

Administração Pública.

Papel da maior importância será aquele a ser desempenhado pelo

Conselho Municipal de Educação, quer no acompanhamento, quer na

avaliação e na correção dos rumos ora propostos, como também de

fundamental papel serão os desempenhados pelas comunidades escolares e

sociedade civil.

Os objetivos e as metas contidos neste Plano somente poderão alcançar

êxito se entendidos como concepção e acolhimento por toda sociedade local

como Plano de Governo.

Sua aprovação pela Câmara Municipal de nossa cidade, nesta atual

conjuntura, será de uma verdadeira prática democrática, além de marco

histórico, que visa construir uma educação de qualidade.

Concretamente, o acompanhamento e avaliação do plano se fará

através das seguintes ações:

1. Elaboração de relatórios circunstanciados, pela

Secretaria Municipal de Educação, bienalmente, descrevendo as

metas e objetivos alcançados e as ações que não foram

cumpridas nos prazos estabelecidos. Referidos relatórios serão

encaminhados ao Chefe do Poder Executivo, Câmara

Municipal e Conselho Municipal de Educação.

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2. Realização de revisões periódicas da execução

do presente Plano, sendo a primeira delas no quarto ano após

a sua implantação, através da iniciativa do Poder Executivo,

com aprovação pela Câmara Municipal.

3. Acompanhamento permanente da execução do

Plano pela Comissão de Educação da Câmara Municipal.