06/06/2015 - saúde - edição 3.136

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 06 de junho de 2015 FOTOS REPRODUÇÃO Tratamento de inverno No inverno, o laser de CO2 é o tratamento mais procurado Página 4 Desafios da família na atualidade Página 3 Hoje em dia os relacionamentos não são mais tão simples

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06/06/2015 - Saúde - Edição 3.136 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 06/06/2015 - Saúde - Edição 3.136

Bento Gonçalves :: Sábado :: 06 de junho de 2015

FOTOS REPRO

DUÇÃO

Tratamento de invernoNo inverno, o laser de CO2 é o tratamento mais procurado

Página 4

Desafios da família na atualidade

Página 3

Hoje em dia os relacionamentos não são mais tão simples

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2 Sábado | 6 de junho de 2015

REPRODUÇÃO

Fonte: Cadri Massuda - Presidente da Associação Brasileira de

Medicina de Grupo Regional Paraná e Santa Catarina

Como está a saúde na era digital

Nova doença!Enfermidade ainda não bem estudada pela classe médica. Entretanto, milhões de pesso-

as em todo mundo padecem deste mal e esperam a aprovação da Organização Mundial de Saúde para que se estude e se encontre a cura para esta mortal enfermidade que, cada dia, é adquirida por milhares de pessoas. Se você tiver três ou mais sintomas indicados abaixo é sinal de alerta vermelho.

1 - Se um café te provoca insônia. 2 - Se uma cerveja te leva direto ao banheiro.3 - Se tudo te parece muito caro.4 - Se qualquer coisa te altera.5 - Se todo o pequeno excesso alimentar te provoca aumento de peso.6 - Se a feijoada “cai” como chumbo no estômago.7 - Se o sal sobe a tua pressão arterial.8 - Se em uma festa pedes a mesa mais distante possível da música e das pessoas.9 - Se o amarrar os sapatos te produz dor nos quadris ou no abdome10 - Se a televisão te provoca sonoTodos esses sintomas são prova irrefutável que padeces de Lasefoia.

LA-SE-FOI-A JUVENTUDE.

É fantástico o avanço da tecnologia na área mé-dica. Não só em relação

aos equipamentos médicos, mas também na área de sis-temas voltado a melhoria da qualidade e eficiência na saúde. Já é consenso de mercado que, hoje, uma em-presa que quiser acompanhar o avanço tecnológico, tem que investir de 3 a 5% de seu faturamento para estar con-tinuamente atualizado. Den-tro das várias áreas, a que tem chamado atenção e que está evoluindo de maneira exponencial são chamados aplicativos móveis. O apli-cativo móvel tem mostrado uma gama muito ampla de benefícios e possibilidades. É possível criar sistemas que possibilitam agendamento de consultas, saber onde o mé-dico trabalha, qual é a me-lhor maneira de chegar até o consultório, programar aler-ta para avisar do dia da con-sulta, listar preparações para exames, carregar o seu his-tórico médico com todos os exames, entre outras ações. Dentro de um app seguro, é possível até mesmo solicitar receitas médicas sem preci-sar ir ao consultório.

Com a tecnologia atual é possível acoplar em um smar-tphone diferentes tipos de hardware que possibilitam re-alizar alguns exames, dos mais simples, como medicação de glicemia ou de pressão arterial, aos mais complexos, como um

eletrocardiograma. Pacientes com doenças crônicas podem ser acompanhados á distância em um centro de gerenciamen-to de doenças, evitando consul-tas e procedimentos desneces-sários. Com Isto, melhora-se o tratamento através de cuidados mais intensivos.

Mas o app pode também atuar na manutenção da saúde, oferecendo informa-ções da saúde, oferecendo informações realizando ou-tros tipos mais rotineiros de monitoramento. Por exem-plo, já existem sistemas que controlam a quantidade de alimentos consumidos e cor-respondente gasto energético durante o dia e, com base nas calorias, indicam se o indiví-duo está se mantendo na die-ta proposta. Com esse tipo de

aplicativo, a pessoa torna-se protagonista da sua própria saúde, tomando para si a res-ponsabilidade do cuidado.

No Brasil, ainda estamos engatinhando nesta área, pois vivemos diversos desafios: os custos elevados da tecnologia, internet lenta e a própria cul-tura da população, que tende a delegar a outros a responsa-bilidade por sua saúde. Entre-tanto, mesmo neste cenário, as empresas já estão investin-do e alguns projetos estão em andamento. Pois este é o futu-ro e não há como fugir desta tendência que irá beneficiar todo o sistema de saúde.

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3Sábado | 6 de junho de 2015

DIVULGAÇÃO

REPRODUÇÃO

Psicólogo - Terapeuta de casal

Telefone 9919.6404 marceloesantos2003@

yahoo.com.br

Marcelo Emílio Dos Santos

O casamento é uma forma de relacionamento inten-sa e única: pessoas soltei-

ras que estavam acostumadas a fazer o que queriam, guiadas unicamente pela própria von-tade e opinião, agora precisam convencer o cônjuge a seguir sua ideia ou buscar soluções in-termediárias que conciliem as vontades de cada um. Isso não é nada fácil e, para complicar, os cônjuges trazem modelos diferentes de casamento, assi-milados durante o período em que eram crianças/adolescen-tes e viveram com suas famílias, quando observaram a convivên-cia dos pais como um casal e, de uma forma intuitiva, assu-miram essa forma de interação como o padrão a ser seguido. Isso acaba gerando expectati-vas em relação à conduta do(a) parceiro(a) que, quando não são correspondidas, desencadeiam grandes atritos, principalmen-te no início do casamento. Por exemplo, para o marido pode ser normal assistir televisão no quarto, pois seus pais adotavam essa prática. Já para a esposa, isso pode ser estranho e até um problema, caso não exista esse hábito na casa dos seus pais e ela tenha dificuldade para dor-mir com o barulho da TV.

Superamos os primeiros desafios,

e agora?

Os casais que conseguirem passar pela fase inicial, nego-ciando as diferenças e criando o seu próprio modelo de relacio-namento, enfrentarão diversas situações potencialmente tensas ao longo da vida, como a defini-ção dos papéis (quem faz o que) após o nascimento dos filhos ou a discussão sobre o momen-to adequado de dar liberdade à

O casamento e outros desafios

O psicólogo Marcelo Emílio Dos Santos ajuda nas dificuldades de relacionamento

filha adolescente. Porém, hoje em dia, as mudanças sociais, culturais e tecnológicas trazem novas características aos relacio-namentos, bem como novos pro-blemas para a família enfrentar.

Novas características

Com a mulher trabalhando fora, criou-se a necessidade de dividir o cuidado dos filhos pe-quenos com creches, avós ou babás. A educação das crianças passou, então, a ser exercida não somente pelos pais, o que pode gerar conflitos sobre a me-lhor forma de fazer isso. Muitas vezes, o sentimento de culpa e a vontade de compensar os filhos pela ausência pode criar um vácuo de autoridade, desenca-deando problemas de comporta-mento nas crianças. Além disso, o aumento de mulheres chefes de família também faz com que a relação marido/mulher tra-dicional seja repensada, o que nem sempre é fácil.

Outra característica atual é o uso intenso de computadores, laptops, tablets, Internet, what-sApp, telefones celulares e tan-tos outros recursos tecnológicos. A mesma tecnologia que deve ser utilizada para melhorar a qualidade de vida, pode causar dificuldades no relacionamento

entre pais e filhos. Da mesma forma, existem casais que se separam por interferência da Internet, seja pelo afastamento da convivência conjugal ou mo-tivados pela infidelidade virtual.

Também faz parte das carac-terísticas atuais o crescimento do número de famílias com con-figuração diferente da tradicio-nal. Famílias onde um dos pais assume o cuidado dos filhos e o outro não participa; famílias fruto de recasamentos, onde a convivência inclui os filhos do primeiro casamento, os filhos de outros relacionamentos dos parceiros e, possivelmente, os filhos do casal atual. Nessas situ-ações é comum surgirem impas-ses quanto aos direitos e deveres de cada um, gerando disputas entre os irmãos ou filhos dos casamentos anteriores, o que pode levar o casal atual a gra-ves conflitos. Outra forma de

configuração familiar surgiu en-tre casais que preferiam não for-malizar suas uniões por meio do casamento oficial. Encontramos também aqueles casais que pre-ferem morar em casas e até em cidades diferentes. Por fim, uma configuração familiar que não é nova, mas acontece e pode pas-sar por muitos problemas: a for-mada por casais de adolescentes.

Qual a consequência disso?

Os problemas conjugais e familiares que atualmente afli-gem as pessoas têm sido consi-derados importantes estressores do cotidiano, levando muitas vezes os cônjuges a sofrerem de depressão, de ansiedade e até de enfermidades físicas. Ao mesmo tempo, o aumento do número de divórcios indica que, diante de situações de confli-to, os casais estão enfrentando mais dificuldades para dialogar, entender o posicionamento do cônjuge e superar os problemas relacionados ao casamento.

Quais são as queixas mais comuns?

As principais queixas dos ca-sais estão relacionadas à exis-tência de conflitos que se re-petem e não são resolvidos, ao

sentimento de perda do amor, à falta de intimidade e confiança, ao desgaste provocado pela roti-na no relacionamento, à falta de interesse sexual pelo parceiro, a dificuldades de comunicação, à disputa de poder, à infidelidade e à existência de expectativas irreais sobre o outro. Porém, quando os casais chegam para a terapia, os motivos apresen-tados normalmente são apenas uma parte do problema, sendo necessário investigar as causas que não estão tão evidentes.

Existe solução? Sim!

Diante dos problemas conju-gais e familiares é fundamen-tal ter flexibilidade e ceder quando for adequado. As crises serão mais facilmente supera-das nos casais em que existir amizade, companheirismo, admiração e respeito mútuos. Também é importante a capa-cidade de ouvir um ao outro, o equilíbrio de poder entre os cônjuges, a afinidade de valores e de crenças, o apoio mútuo nos momentos de dificuldade e a qualidade do carinho e do sexo. Além disso, características como bom humor, respeito à individu-alidade, capacidade de resolver problemas e negociar diferenças indicam que existem bases para superar a crise.

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4 Sábado | 6 de junho de 2015

O laser CO2 fracionado ajuda a combater manchas na pele, cicatrizes e rugas, e ainda estimula a produção de colágeno

REPRODUÇÃO

Laser CO2 fracionado, o tratamento no inverno

Para quem quer ficar com o rosto lindo, sem manchas, imperfeições,

ajudando na flacidez e reju-venescimento: o Laser é o tra-tamento mais indicado e pro-curado nessa época do ano!

Consiste em uma tecnolo-gia projetada para o combate aos sinais cutâneos causados pelo envelhecimento, exposi-ção em excesso aos raios so-lares, entre outros fatores. O laser CO2 fracionado é indica-do para pessoas que buscam rejuvenescimento da pele, remoção de cicatrizes e es-trias, ou diminuir a flacidez. Ele é excelente para rugas, pois consegue atingir diversas superfícies da pele, nivelando sua estrutura. Além disso, ele

Dra Andressa Pauletto

MédicaVisualitté Clínica Médica

Telefone 3055.4405

estimula a produção de colá-geno nas áreas em que agri-de a pele, dando a elas uma aparência mais jovem. Seu mecanismo de ação permite que seja feita a dermoabra-são com uma profundidade muito bem calculada, o que faz com que seja um procedi-mento seguro.

Devido a estas caracte-rísticas, o Laser CO2 fracio-nado possui diversas indica-ções, veja algumas a seguir:

Cicatrizes de Acne

O laser CO2 fracionado pode obter bons resultados no tratamento de cicatrizes de acne. Em algumas sessões é possível perceber a dimi-nuição das depressões cau-sadas pela doença.

Tratamento de Rugas

Assim como as cicatrizes de acne, o tratamento de rugas a laser ajuda no ni-

velamento das depressões causadas por rugas de ex-pressão, por exemplo.

Manchas na Pele

Com o laser CO2 fracio-nado, é possível realizar um bom tratamento de manchas na pele, de modo a estimular o rejuvenescimento da região em que foi aplicado.

É impossível falar em be-leza e não se lembrar do La-ser Fracionado! Os resulta-dos são comprovadíssimos e maravilhosos.

Dra Andressa Frare Pauletto, médica responsável pela

clínica ressalta que para todo tratamento é de importância uma avaliação, pois cada paciente é um caso

especial.

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5Sábado | 6 de junho de 2015

REPRODUÇÃO

Fonte: saudecuriosa.com.br

Tantos estímulos sãoperigosos para crianças

V ivemos tempos frené-ticos. A cada década que passa o modo de

vida de 10 anos atrás parece ficar mais distante: 10 anos viraram 30, e logo teremos a sensação de ter se passado 50 anos a cada 5. E o mun-do infantil foi atingido em cheio por essas mudanças: já não se educa (ou brinca, alimenta, veste, entretêm, cuida, consola, protege, ampara e satisfaz) crianças como antigamente!

O tablet, por exemplo, já é companheiro imprescindí-vel nas refeições de milhares de crianças.Em muitas casas a(s) TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo todo na programação infantil – naqueles canais cujo volume aumenta con-sideravelmente durante os comerciais – mesmo quando elas estão comendo com o tablet à mesa.

Muitas e muitas crianças têm atividades extracurricula-res pelo menos três vezes por semana, algumas somam mais de 50 horas semanais de ati-vidades, entre escola, cursos, esportes e reforços escolares.

Existe em quase todas as casas uma profusão de brin-quedos, aparelhos, recursos e pessoas disponíveis o tem-po todo para garantir que a criança “aprenda coisas” e não “morra de tédio”. As pré-escolas têm o mesmo método de ensino dos cursos pré-vestibulares.

Tudo está sendo feito para que, no final, possamos ocu-par, aproveitar, espremer, sugar, potencializar, otimi-zar e, finalmente, capitali-zar todo o tempo disponível para impor às nossas crianças

uma preparação praticamen-te militar, visando seu “su-cesso”. O ar nas casas onde essa preocupação é latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as crianças so-frem por desenvolver uma boa competitividade.

Porém, o excesso de estí-mulos sonoros, visuais, físicos e informativos impede que a criança organize seus pensa-mentos e atitudes, de verda-de: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as próprias infor-mações se misturam fazendo com que a criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir, ver ou fazer.

Além disso, aptidões que devem ser estimuladas estão sendo deixadas de lado:

Todas essas qualidades são fundamentais na construção de um ser humano íntegro, independente e pleno, e de-vem ser aprendidas em casa, em suas rotinas.

Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. Colocar a mão na consciência, tirá-la um pouco da carteira, do

telefone e do volante: esta-mos enlouquecendo nossas crianças, e as estamos im-pedindo de entender e sa-ber lidar com seus tempos, seus desejos, suas qualida-des e talentos.

Estamos roubando o tem-po precioso que nossos fi-lhos tanto precisam para processar a quantidade enorme de informações e estímulos que nós e o mun-do estamos lhes dando.

Calma, gente. Muita cal-ma. Não corramos para cima da criança com um tablet na mão a cada vez que ela recla-ma ou achamos que ela está sofrendo de “tédio”. Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo.

O “tédio” nada mais é que a oportunidade de estarmos em contato conosco, de esti-mular o pensamento, a fan-tasia e a concentração.

Nossas crianças não leem mais. Muitos livros infantis estão disponíveis para ta-blets, cuja resposta é ime-diata ao menor estímulo e descaracteriza a principal função do livro: parar para ler, para fazer a mente res-pirar, aprender a juntar uma palavra com outra, paulati-namente formando frases e sentenças, e, finalmente, concluir um raciocínio ou uma história.

Cerquem suas crianças de livros e leiam com elas, por amor. Deixem que se espar-ramem em almofadas e fa-çam sua imaginação voar!

• Crianças não sabem conversar

• Não olham nos olhos de seus interlocutores• Não conseguem focar em uma brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade a maioria

sequer sabe brincar sem a orientação de um adulto!)• Não conseguem ler um

livro, por menor que seja.• Não aceitam regras• Não sabem o que

é autoridade.• Pior e principalmente:

não sabem esperar.

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Controle o seu estresse

O estresse não é apenas desagradável, mas também pode prejudicar a saúde, aumentando inflamações no corpo e

riscos de doenças cardíacas.Realizar exercícios preparatórios e alongamento antes das atividades físicas é importante e fundamental para evitar lesões

REPRODUÇÃO

6 Sábado | 6 de junho de 2015

Praticar atividade física é indispensável

Fonte: Folha do MateTexto: Henrique Maciel da Silva-

CREF- m13790-G/RS- PERSONAL

Para a Federação Mundial de Cardiologia, pessoas que não praticam ativi-

dades físicas têm risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica exercícios físicos regularmen-te, independente do fato de estar ou não acima do peso.

Apesar dos benefícios com-provados, muitas pessoas ainda resistem ao exercício físico. A pesquisa do Ministério da Saú-de. Mostrou que menos da me-tade (47%) da população, entre 18 e 24 anos, fazem atividades físicas. Este número diminui com o passar dos anos: a partir dos 65 anos, é de apenas 23%.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta realizar pelo menos 150 minutos de ati-vidade moderada por semana. Entre as práticas recomenda-das estão a caminhada- o mais básico dos exercícios-, o ciclis-mo, musculação e até serviços domésticos. A melhor opção é sempre realizar atividades físi-cas com supervisão de um pro-fissional de Educação Física, no entanto, a OMS reforça em suas recomendações que os riscos de não se exercitar são muito maiores do que os de fa-zer atividades físicas sozinho.

Buscando proteger sua saú-de sem expor seu corpo a le-sões, siga alguns cuidados:

Procure seu médico

Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa, principalmen-

te se houver fatores de risco associados, como a hiperten-são ou diabetes. O aval médico é importante para quem tem risco para doença cardiovascu-lar, metabólica ou mais de 40 anos, A atividade física deve ser preferencialmente, super-visionada por um educador fí-sico profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro.

Realize sempre o aquecimento

Realizar exercícios prepa-ratórios antes das atividades físicas é fundamental para qualquer atividade, eles são im-portantes para a comunicação entre o sistema muscular e o sistema nervoso, melhorando o rendimento fisiológico. O aque-cimento eleva a temperatura corporal, aumenta a frequência cardíaca, bombeando mais san-gue, levando nutrientes e oxi-gênio para os músculos. Assim como o aumento da frequên-cia respiratória, o que facilita as trocas gasosas contribuindo para um melhor desempenho.

Escolha o melhor lugar

Ao optar por caminhadas ou pedaladas ao ar livre, o ideal é procurar por terrenos livres de obstáculos, buracos e, a prin-cípio, planos, com pouca mo-vimentação de carros, dando preferencia sempre a parques, caminhódromos e ciclovias. Es-ses cuidados tornarão a ativi-dade mais leve e segura, ideal para quem está começando.

Intensidade gradual

Comece com um ritmo confortável e evolua de acordo com o ganho de con-dicionamento físico. Quando você se sentir confortável comece a correr, uma boa ideia é fazer treino de cor-rida e caminhada intercala-das, em que se alterna entre corrida leve e caminhada. Ao progredir, deve ser aumenta-do o tempo da corrida e di-minuindo o da caminhada.

Ouça os sinais do corpo

Falta de ar ao correr ou caminhar indica que as mo-léculas de oxigênio não estão sendo adequadamente absor-vidas pelo sangue. A resposta normal do corpo frente a esse esforço é cessar a atividade. Evite a parada brusca, o ide-al é, assim que faltar folego, diminuir o ritmo até a respira-ção voltar ao normal.

Na rotina dos treinamentos algumas dores musculares po-dem aparecer. Elas acontecem devido ao acúmulo de ácido lático nos músculos, efeito comum após o exercício. Po-rém, se elas persistirem, po-dem indicar lesões musculares que devem ser tratadas para, só após voltar á rotina de trei-namento. As dores para serem consideradas normais devem desaparecer em até três dias, se isso não acontecer, procure um médico. Exercite-se!!!

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Quando aquela calça je-ans não entra mais e as gordurinhas começam

a incomodar, o que vem à sua cabeça? Talvez você pense que precisa emagrecer para ficar mais bonita. Mas saiba que os problemas da obesidade vão além da aparência. Estar muito acima do peso aumenta os riscos de diabetes, colesterol, hiper-tensão, doenças ortopédicas e mexe com a autoestima. Pior é que a tendência de ganhar peso está em alta no país. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais da metade dos brasi-leiros acima de 18 anos (52,5%) está com sobrepeso. Desses, 17,9% são obesos. A situação no mundo todo é tão grave que a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a obesidade no rol das doenças crônicas. Confira mais informações sobre as con-sequências desse problema e os caminhos para combatê-lo.

Quem é obeso?

A obesidade é caracteriza-da pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Para saber se você está no peso ideal, bas-ta calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). É só dividir seu peso pela sua altura ao qua-drado (peso / altura x altura = IMC. Lembrando que o IMC é só um indicativo. Outros fatores, como sexo, idade e condicio-namento físico, devem ser le-vados em conta.

Doenças cardiovasculares

Um dos problemas sérios que podem ser desencadeados pela obesidade é a hipertensão, que se caracteriza por elevados ní-

A obesidade vai além da aparência

Fonte: mdemulher.abril.com.br

REPRODUÇÃO

7Sábado | 6 de junho de 2015

Ela está associada a colesterol alto, diabetes, hipertensão. Doenças como essas respondem por mais de 70% das mortes no Brasil

veis de pressão nas artérias e compromete os vasos sanguí-neos, o coração e até os rins. Quando não tratada, pode levar à insuficiência renal e cardí-aca, AVC e infarto. O peso ex-tra também altera os níveis de colesterol ruim, aquele que se acumula nas paredes dos vasos, formando placas de gordura. Por causa disso, em certo mo-mento, o fluxo sanguíneo pode ser interrompido, aumentando as chances dessas doenças.

Diabetes tipo 2

Outra doença diretamente ligada à obesidade é o diabetes tipo 2. Aqui, o organismo produz uma quantidade insuficiente de insulina ou não consegue utilizar esse hormônio da maneira ade-quada para ele desempenhar suas funções, entre elas, ajudar as células a transformar glicose em energia. O excesso de peso atrapalha a absorção de insuli-na pelas células e pode fazer a doença surgir. A Federação In-ternacional de Diabetes estima que em 20 anos 592 milhões de pessoas no mundo desenvolvam a doença. O aumento no número de obesos aliado ao envelheci-mento da população são os prin-cipais fatores que explicam a explosão dos casos de diabetes.

Problemas na coluna e no joelho

O peso excessivo também causa prejuízos ortopédicos, e quem mais sofre é o joelho e a coluna. De acordo com o neuro-cirurgião Alexandre Elias, a colu-na é responsável pela sustenta-ção do corpo e, quando a pessoa não está no peso ideal, a região lombar fica sobrecarregada. Entre as consequências, estão a degeneração e o desgaste do disco vertebral, que podem ge-rar lombalgia, uma dor que pode evoluir para hérnia de disco. A sobrecarga também ocasiona problemas nas articulações do joelho e tornozelo, como a os-teoartrite, caracterizada pela perda de cartilagem.

Baixa autoestima

Os quilos a mais na balança ainda podem desencadear pro-blemas psicológicos em algumas pessoas. É comum casos de obe-sos que se sentem para baixo, com vergonha de si e perdem a vontade de viver socialmente. Querem se esconder de tudo! Segundo Cardoso, esse compor-tamento provoca um círculo vi-cioso que faz com que a pessoa coma cada vez mais. O esquema mental de quem come em ex-cesso gera um ciclo que leva a comer além do necessário, prin-cipalmente por ansiedade e ne-cessidade de preencher vazios interiores. Ou seja, a pessoa acaba comendo por impulso e, na maior parte das vezes, exa-gera na dose e se culpa depois. E, exatamente por isso, acaba voltando a descontar na comi-da. Além de sentir desconforto estomacal, a pessoa passa a se culpar, pensando que não deve-ria ter comido tanto.

Mais risco de câncer

De acordo com a OMS, 30% das mortes por câncer ocorrem graças a cinco principais fato-res de risco. Entre eles está a obesidade. Os outros são baixa ingestão de frutas e vegetais,

falta de atividade física, uso de tabaco e de álcool. Homens obesos têm maior probabilidade de morrer de câncer de reto e próstata. Mulheres obesas têm mais chances de morrer de cân-cer de mama, útero e ovários. Os cânceres de intestino e de estômago também estão sendo associados à obesidade.

Sono ruim

Ficar gordinha prejudica até a qualidade do sono. Além de favorecer o ronco, o excesso de peso pode causar apneia, que é quando a pessoa para de res-pirar por um curto período de tempo enquanto dorme. A expli-cação é que a gordura corporal comprime a garganta, tornando a respiração mais difícil, princi-palmente durante o sono, quan-do o corpo está relaxado.

A solução

O combate à obesidade preci-sa estar baseado num conjunto de ações. Apesar de ela estar re-lacionada também a fatores ge-néticos, a influência da alimen-tação é significativa. Por isso, o primeiro passo é fazer uma re-educação alimentar, privilegian-do frutas, verduras, legumes e deixando de lado doces e gordu-

ras. Além disso, atividade física deve estar sempre presente. A OMS recomenda 30 minutos de exercício por cinco ou mais dias na semana. Nos casos mais gra-ves, medicamentos e a cirurgia bariátrica (redução de estôma-go) podem ser indicados. E se a autoestima estiver lá embaixo fazer terapia é uma boa.

De olho também na criançada

Dados do IBGE mostram que 33% das crianças brasileiras en-tre 5 e 9 anos estão acima do peso, ou seja, uma em cada três já sofre com o problema. Essa informação é preocupan-te, afinal faz tempo que criança gordinha deixou de ser sinônimo de saúde. Uma criança obesa, além de sofrer com a baixa au-toestima, ainda pode ter outros problemas sérios. Por causa do excesso de peso sobre os joelhos e membros inferiores, é comum o aparecimento de problemas ortopédicos logo cedo. A obe-sidade infantil ainda provoca alterações precoces no metabo-lismo dos açúcares e gorduras no organismo. Isso aumenta o risco de diabetes, pressão alta e pro-blemas cardiovasculares.

• Abaixo de 18,5: abaixo do peso

• 18,5 a 24,9: Peso ideal• 25 a 29,9: Sobrepeso

• 30 a 34,9: Obesidade grau I• 35 a 39,9: Obesidade grau II

• Acima de 40: Obesidade grave

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8 Sábado | 6 de junho de 2015

Bebidas que auxiliam na dieta

Fonte: minhavida.com.brREPR

ODU

ÇÃO

E para beber? A pergunta sempre aparece quando você come fora de casa

e, se for respondida com cui-dado, dá uma mãozinha para a sua dieta funcionar. Dispensar o refrigerante já é um bom co-meço, hidratação e nutrientes é possível conseguir com vá-rias outras opções.

Água

Beber água mineral é a melhor maneira de hi-dratar o corpo. A água é essencial para a ma-nutenção de todas as funções metabólicas e celulares do nosso or-ganismo. Após a prá-tica de atividades fí-sicas, entretanto, a água de coco é mais recomendada por conter eletrólitos, como sódio e potás-sio, que são perdidos no suor. A desidrata-ção não se manifesta

apenas por meio da sensação de sede. Até mesmo a pele fica mais seca e, assim, sus-cetível ao envelhecimento precoce. Resta, então, ape-nas uma dúvida: quanto be-ber? Embora a recomendação geral seja de dois litros por dia, um estudo aponta que não é possível estabelecer uma medida igual para todas

as pesso-

as. O ideal, portanto, é sem-pre carregar uma garrafinha na bolsa ou mochila e dar pe-quenos goles ao longo do dia.

Sucos de frutas

Sucos de frutas naturais são excelentes fontes de vitami-nas, antioxidantes, minerais e, é claro, água. Certifique--se, apenas, de que eles são feitos na hora, pois a maior parte das vitaminas é solúvel em água, o que faz com que a bebida perca esses nutrien-tes em cerca de 30 minutos. Vale lembrar ainda que o suco não oferece o mesmo conteúdo de fibras que a fru-ta já que o bagaço costuma ser desprezado no prepa-ro. Por outro lado, os sucos têm a vantagem de permitir misturas. Com um pouco de criatividade, é possível criar combinações gostosas e com os mais variados nutrientes. O antioxidante hesperidina, presente no suco de laran-ja, por exemplo, melhora a função dos vasos sanguíneos,

reduzindo o risco de doen-ças cardiovasculares.

O suco de beterra-ba, por sua vez, é rico em nitra-tos, que prote-gem o cérebro, prevenindo con-tra problemas de demência.

Chá verde

O chá verde é rico em antioxidantes que combatem radicais livres,

responsáveis pelo envelhe-cimento celular, e que previ-nem algumas doenças, como o câncer. O chá verde ainda é conhecido por ser uma bebi-da termogênica, ou seja, que acelera o metabolismo, au-mentando o gasto calórico do corpo. O chá verde ainda é rico em cafeína que, em ex-cesso, pode causar enjoo ou dor de cabeça. Por isso, saiba como seu corpo reage à in-gestão e aumente o consumo aos poucos. Um dos maiores benefícios da bebida, entre-tanto, é o poder de ajudar a reduzir o colesterol.

Chá mate

O chá mate é rico em vi-tamina E, vitaminas do com-plexo B, cálcio, magnésio, sódio e ferro. Só não exage-re, pois ele contém cafeína que, em excesso, pode gerar irritabilidade e dificuldade de concentração. Limite seu consumo a, no máximo, três xícaras por dia. O consumo do chá mate ou do chimar-rão, entretanto, deve estar sempre presente no cardá-pio de quem precisa contro-lar o colesterol.

Leite

O leite é nossa principal fonte de cálcio, elemento fundamental para a saúde dos ossos. O nutriente tam-bém é fundamental para o crescimento e desenvolvi-mento infantil, além dos movimentos de contração muscular e cardíaco. A ca-rência de cálcio faz com que

o organismo utilize o cálcio estocado nos ossos para suas funções vitais, favorecendo o desenvolvimento de doen-ças como a osteoporose. E se você já considerou cortar laticínios da dieta para per-der peso, saiba que o leite pode ajudar a controlar a balança e, se misturado com chocolate, até melhorar o desempenho durante a prá-tica de exercícios físicos. Evite apenas consumi-lo jun-to com o café, recomenda o nutrólogo. A cafeína impede a formação de substâncias essenciais para a absorção do cálcio.

Café

O café é uma bebida com zero caloria e conhecida por nos manter despertos e, por isso, é consumido sem qual-quer moderação por muitas pessoas. O problema é que o excesso da bebida promove efeitos contrários ao espe-rado, podendo atrapalhar a concentração e ainda elevar a pressão arterial e afetar os batimentos cardíacos.Beber, no máximo, seis xícaras por dia, porém, pode trazer al-guns benefícios. Isso porque a cafeína exerce um papel antioxidante no organismo, auxiliando na prevenção do envelhecimento e de doen-ças, como o câncer. O café ainda é ligado a um menor risco de morte. O ideal é in-vestir em grãos pouco torra-dos que preservam a maior parte dos seus nutrientes.