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O FUNDEB E OS MUNICÍPIOS

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O FUNDEB E OS MUNICÍPIOS

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O FUNDEB E AS IMPLICAÇÕESO FUNDEB E AS IMPLICAÇÕES

ORÇAMENTÁRIASORÇAMENTÁRIAS

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Antecedentes

• Alerta da CNM no início de 2006 sobre as inconveniências de se implantar o Fundeb em plena execução orçamentária

• Fundef teve mais de um ano de antecedência na sua implantação

• Governo ignorou a necessidade de planejamento e impingiu a MP 339, mesmo sabendo que o PPA, a LDO e a LOA estavam em plena vigência

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Início conturbado

• Ausência de informações aos municípios, gerando

intranqüilidade e erros

• Tribunais de contas com dificuldades de ajudar

• Decisão sobre os pesos em desacordo com o custo real,

gerando perda de receita para os municípios

• Confusão provocada pelo MEC e BB na questão das

contas específicas

• Demora na fixação dos coeficientes

• A questão da periodicidade dos repasses e o problema

do IPVA2/6

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Regulamentação por Medida Provisória

• Ato precipitado, diante dos erros cometidos e da forte repercussão orçamentária e financeira nos Estados e Municípios• 231 emendas apresentadas• Projeto de conversão com inúmeras mudanças• Conceitos orçamentários e financeiros atropelados• Entretanto, MP está em plena vigência

• As imperfeições dos arts. 20 e 21• Foi um avanço prever que parte dos recursos possam ser

utilizados no exercício seguinte

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Planejamento: uma questão crucial

• As críticas têm uma forte razão: Regulamentar o Fundeb por MP foi uma péssima idéia, pois o planejamento é a base de tudo, como prevê o art. 165 da CF, mas foi totalmente ignorado

• Instrumentos de planejamento e orçamento: PPA, LDO e LOA

• É nesse ambiente confuso que os municípios estão “executando” o Fundeb:

• O MEC praticamente não chega nos municípios e, às vezes, o faz de forma insuficiente

• Os tribunais de contas estão simplesmente, com razão, esperando a poeira abaixar

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Seminários realizados pela CNM em 15 Estados (I)

• Nos seminários, além de tratar das bases de funcio-namento do Fundeb, discutiu-se o sistema de plane-jamento e orçamento, em que foram abordados os seguintes pontos:• Funcionamento da sistemática estabelecida pelo art.

165 da Constituição• Repercussões das novas regras na receita, em face

do aumento da contribuição dos municípios.• Mecanismos de ajuste das despesas:

• Fontes de Recursos• Créditos adicionais• Projeto de Lei a ser submetido ao Legislativo

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Seminários realizados pela CNM em 15 Estados (II)

• Aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal:• Equilíbrio entre receitas e despesas• Limites dos gastos com pessoal• Programação financeira

• Gestão financeira dos recursos do Fundeb – art. 20 da MP 339

• CONCLUSÃO

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VALORIZAÇÃO DOS

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

DESAFIOS PARA OS

MUNICÍPIOS

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POLÍTICA EDUCACIONAL: Princípios e Diretrizes

• Universalização da Educação Básica com Qualidade

• Democratização da Gestão Educacional

• Valorização dos Profissionais da Educação

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VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

• V - Valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas

• VIII - Piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública nos termos da lei federal

Obs: lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica (em tramitação PL 6206/2005)

(Art.206, V e VIII, EC 53/2006)

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VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

• Elevação do nível de formação dos professores

• Melhoria das condições de trabalho

• Planos de Cargos e Carreiras com acesso por concurso público e remuneração condigna

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PROJETO DE LEI 619/07 – PISO SALARIAL NACIONAL

• Fixa o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica(art.1º)– 850,00 mensais pela jornada de 40 horas semanais

• Integraliza o valor da diferença entre o valor atual e o valor do piso, progressiva e proporcionalmente:– 1/3 até janeiro de 2008– 2/3 até janeiro de 2009– totalidade em janeiro de 2010

• Não indica assistência financeira da União a estados e municípios para garantia do piso

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PROJETO DE LEI 619/07 – PISO SALARIAL NACIONAL

• Contraria a LDB no seu artigo 67 por não estar vinculado à formação profissional

• Define um só piso salarial para educadores com graus de formação diferentes

• Desestimula a formação profissional e inviabiliza as diretrizes norteadoras dos planos de carreira com elevação do nível de formação e qualificação dos professores

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DESAFIOS PARA OS MUNICÍPIOS

• Implementar a política de valorização dos profissionais da educação

– Elaboração/adequação de plano de cargos, carreiras e remuneração do magistério, sem prejuízo da estrutura da carreira e do nível de formação dos profissionais

• Definir a remuneração do magistério, observando a subvinculação dos recursos (inciso XII, art. 60 ADCT/CF e art. 22 da MP 339/06)

– Avaliação do impacto do piso salarial a partir do estudo de viabilidade econômico-financeira

• Manter o equilíbrio das contas públicas respeitando a lei de responsabilidade fiscal

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Profissionalização do magistério é condição para garantia do padrão de qualidade da

educação escolar pública

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FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO:

O QUE MUDA COM O FUNDEB

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No Fundef, podemos destacar avanços, limites e desafios.

Avanços

• O País foi capaz de passar de 87% para 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola e

a municipalização foi evidente

• Maior eqüidade no interior de cada Estado, com a diminuição de diferenças entre as redes estaduais e as redes municipais

Limites

• Insuficiente participação da União, que já foi de 3,8% do total do Fundef e em 2006 foi de menos de 1%

• Descumprimento da Lei na fixação do valor mínimo nacional por aluno (arbitrado pelo governo federal em lugar da média nacional). O débito da União com Estados e Municípios, é de 40, 7 bilhões

Desafios

• Alcançamos a universalização do acesso, mas ainda não garantimos a qualidade do ensino fundamental. Temos que enfrentar o problema da repetência e da evasão

Fundeb - antecedentes

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Com a proximidade do fim do Fundef se intensificaram os debates sobre o financiamento da educação.

Nos debates, existiam pelo menos 3 consensos no país:

1. não retornar à situação anterior ao Fundef

2. estender mecanismo redistributivo a toda a educação básica

3. assegurar maior participação da União no financiamento

Fundeb - antecedentes

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• A CNM também sempre defendeu o atendimento de toda a educação básica, com mais recursos para garantir a qualidade. Quanto a isso, nunca fomos contra

• O que a CNM discutia era como fazer isso; como assegurar, uma educação de qualidade, sem aumentar os problemas do aprendizado e sem correr o risco de aumentar a taxa de reprovação e evasão no ensino fundamental

• Mas, infelizmente, no processo de discussão não foram consideradas outras propostas que não contem-plassem um fundo único

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• A Emenda Constitucional 53/2006 que criou o Fundeb foi promulgada em dezembro

• Infelizmente, a regulamentação veio por Medida Provisória, em vigência desde 01/jan

• Hoje vemos nossas preocupações se confirmarem, à medida em que:

1. os pesos de ponderação, da forma como foram publicados, só aumentam os conflitos federativos entre estados e municípios. Prevaleceu a posição dos governadores em detrimento do equilíbrio entre as etapas na definição das ponderações e sem considerar os vários estudos sobre custo-aluno

2. o fundo único vai acarretar prejuízos ao ensino fundamental, pois a base implícita do Fundeb é a expansão das matrículas no ensino médio

3. os municípios vão ficar, na conta geral dos municípios e estados brasileiros, com menos recursos do que eles tinham com o Fundef, e vai ser mais difícil financiar a educação infantil

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• Amplia a obrigatoriedade da União e do Estado em fornecer aos municípios cooperação técnica e financeira para toda a educação infantil, mantendo essa obrigatoriedade para o ensino fundamental (inciso VI do art. 30);

• Cria o Fundeb em substituição ao Fundef (art. 60, ADCT)

Alterações da EC 53/06

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MP 339/2006

• Institui o Fundeb, que contempla todas as etapas e modalidades da educação básica

• Tem vigência de 14 anos (até 2020);

• É um fundo de natureza contábil, no âmbito de cada estado da federação;

• Subvincula 20% de impostos e transferências, com implantação gradativa em 3 anos, mantida a obrigatoriedade da aplicação dos 25% dos recursos destinados à MDE (CF/88, art. 212);

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Composição do Fundeb

Receitas  2007 2008 2009

Impostos que faziam parte do Fundef - ICMS, FPE, FPM, IPI-exp, LC 87/96

16,66% 18,33% 20%

Impostos novos - ITR, IPVA e ITCMD 6,66% 13,33% 20%

IPTU, ITBI e ISS IRRF

Estão fora do Fundeb

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Complementação da União

– A União complementará os fundos nos estados que não alcançarem o

valor mínimo definido nacionalmente, de forma gradativa, com valores

atualizados até 2009, alcançando em 2010, 10%, no mínimo, do total dos

recursos

– Até 10% da complementação poderão ser distribuídos aos Fundos por

meio de programas voltados à melhoria da educação (mudança no PL

conversão)

– No site do MEC, os valores a serem distribuídos aos estados

totalizam R$ 2 bilhões, e não indica o máximo de 10% destinados

aos programas de qualidade da educação básica

– O não cumprimento da complementação da União importará em crime

de responsabilidade8/15

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Os recursos serão distribuídos de acordo com o nº de alunos matriculados nas redes públicas de ensino

100% - ensino fundamental regular e especial

▪ Inclusão gradativa das matrículas na educação infantil, ensino médio e educação de jovens e adultos:

• 1/3 em 2007• 2/3 em 2008 • totalidade em 2009

▪ Alunos de creches (até três anos) conveniadas com o poder público (PL conversão)

▪ Alunos de entidades filantrópicas de educação especial ((PL conversão)

Serão consideradas as matrículas de acordo com a área de atuação de Estados e Municípios. (§ 1º, art. 9º)

Redistribuição dos recursos

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Redistribuição dos recursos Resolução/MEC nº 01, de 16/02/2007

I. Creche - 0,80II. Pré-escola - 0,90III. Séries iniciais do ensino fundamental urbano - 1,00IV. Séries iniciais do ensino fundamental rural - 1,05V. Séries finais do ensino fundamental urbano - 1,10VI. Séries finais do ensino fundamental rural - 1,15VII. Ensino fundamental em tempo integral - 1,25VIII. Ensino médio urbano - 1,20IX. Ensino médio rural - 1,25X. Ensino médio em tempo integral - 1,30XI. Ensino médio integrado à educação profissional - 1,30XII. Educação especial - 1,20XIII. Educação indígena e quilombola - 1,20XIV. EJA com avaliação no processo - 0,70XV. EJA integrada à educação profissional de nível médio - 0,70A Comissão fixará as ponderações referentes à creche e pré-escola em tempo integral

Os recursos serão distribuídos levando em conta as diferentes etapas e modalidades e tipos de estabelecimento de ensino

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Utilização dos recursos

• Os recursos do Fundeb destinam-se à educação básica pública em ações consideradas como MDE (art. 70, LDB), e veda sua utilização em ações indicadas no art. 71 da mesma lei

• Os recursos poderão ser utilizados indistintamente entre as etapas e modalidades e aplicados exclusivamente nas áreas de atuação prioritária

▪ Estados – ensino fundamental e médio

▪ Municípios – ensino fundamental e educação infantil

• Mínimo de 60% devem ser destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício

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Transferência e gestão dos recursos

• O valor anual por aluno em cada estado será definido pela relação entre a estimativa de receita de cada fundo e o nº de alunos matriculados na rede de educação básica presencial pública

• O governo federal calculará e publicará, até 31/12 de cada exercício:

– A estimativa da receita total dos Fundos;– A estimativa do valor da complementação da União;– A estimativa do valor anual por aluno do DF e de cada

Estado; e– O valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente.

• O valor do aluno do ensino fundamental no Fundeb não poderá ser inferior ao praticado no Fundef em 2006

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• Novos conselhos deverão ser instituídos por legislação própria, no prazo de dois meses, a partir da vigência dos fundos

– Os conselhos do Fundef existentes poderão ser adaptados ao Fundeb

– O município pode integrar o Conselho do Fundo ao seu Conselho Municipal de Educação

• A composição dos conselhos municipais é alterada - passa de 4 para 9 membros, no mínimo

• Os membros dos conselhos serão indicados por seus pares

• São apresentados requisitos e impedimentos para participação nos conselhos (ver art. 24, § 5º), especialmente

– parentes, pais c/ cargos comissionados e membros de empresas de consultoria das prefeituras não podem integrar os conselhos, entre outros

• O PL conversão retorna com a atribuição dos conselhos de analisar a prestação de contas do PNATE e EJA

Controle Social

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Salário educação

• As cotas estaduais e municipais serão distribuídas de acordo com o número de alunos matriculados na educação básica pública nas respectivas redes de ensino

• O PL retira a alteração da Lei 9766/98 que vedava a utilização dos recursos do SE para pagamento de pessoal e alimentação escolar

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• Das 231 emendas apresentadas, a CNM apresentou, por intermédio de deputados e senadores aliados ao movimento municipalista, 21 emendas

• Foram incorporadas no PL conversão:– a definição dos fatores de ponderação na lei

– a progressividade da Lei Kandir e a RLR

– aumento da representação do executivo municipal no conselho

– a garantia do “mínimo” para a complementação da União

– a inclusão dos professores cedidos às entidades filantrópicas de educação especial nos 60%

– a inclusão das creches conveniadas

• O que esperamos que seja ainda incorporado:

– a definição de um peso maior para as creches e pré-escolas

– o repasse automático dos recursos referentes às despesas custeadas pelos municípios com transporte escolar dos alunos da rede estadual

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