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LEI MUNICIPAL Nº 3731/93, DE 24-12- 1993. CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO SUMÁRIO: TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES..............................4 TÍTULO II – DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL...........................4 TÍTULO III – DOS IMPOSTOS............................................5 CAPÍTULO I – DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA..............................................................5 SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA.............................................................................................................. 5 SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO................................................................................................... 6 SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................... 7 SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO............................................................................................................. 8 SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO......................................................................................................... 9 SEÇÃO VI – DA IMUNIDADE............................................................................................................ 9 CAPÍTULO II – DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA.......10 SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA............................................................................................................ 10 SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO................................................................................................. 14 SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS....................................................................... 15 SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO........................................................................................................... 18 SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................... 19 SEÇÃO VI – DO DOCUMENTO FISCAL.......................................................................................... 20 SEÇÃO VII – DA ESCRITA FISCAL................................................................................................... 21 SEÇÃO VIII – DOS CONTRIBUINTES DE RUDIMENTAR ORGANIZAÇÃO...................................... 21 SEÇÃO IX – DA MICROEMPRESA................................................................................................... 22 SEÇÃO X – DA IMUNIDADE E ISENÇÃO........................................................................................ 23 CAPÍTULO III – DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO ‘INTER-VIVOS’ DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS REAIS A ELES RELATIVOS.......................24 SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA............................................................................................................ 24 SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO................................................................................................. 25 SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS....................................................................... 25 SEÇÃO IV – DO PRAZO DE PAGAMENTO...................................................................................... 26 SEÇÃO V – DA IMUNIDADE........................................................................................................... 27 SEÇÃO VI – DA ISENÇÃO............................................................................................................... 27 SEÇÃO VII – DA NÃO-INCIDÊNCIA............................................................................................... 28 SEÇÃO VIII – DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS.......................................................................... 29 CAPÍTULO IV – DO IMPOSTO SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDOS E GASOSOS.................................................30 1

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LEI MUNICIPAL Nº 3731/93, DE 24-12-1993.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO:

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.............................................................................4

TÍTULO II – DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL.....................................................................4

TÍTULO III – DOS IMPOSTOS................................................................................................................5

CAPÍTULO I – DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA 5SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA................................................................................................................5SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO....................................................................................................6SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................7SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO...............................................................................................................8SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO...........................................................................................................9SEÇÃO VI – DA IMUNIDADE..............................................................................................................9

CAPÍTULO II – DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA........................10SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................10SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO..................................................................................................14SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.....................................................................15SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO.............................................................................................................18SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO........................................................................19SEÇÃO VI – DO DOCUMENTO FISCAL..........................................................................................20SEÇÃO VII – DA ESCRITA FISCAL...................................................................................................21SEÇÃO VIII – DOS CONTRIBUINTES DE RUDIMENTAR ORGANIZAÇÃO..................................21SEÇÃO IX – DA MICROEMPRESA....................................................................................................22SEÇÃO X – DA IMUNIDADE E ISENÇÃO........................................................................................23

CAPÍTULO III – DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO ‘INTER-VIVOS’ DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS REAIS A ELES RELATIVOS...................................................................................24

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................24SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO..................................................................................................25SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.....................................................................25SEÇÃO IV – DO PRAZO DE PAGAMENTO......................................................................................26SEÇÃO V – DA IMUNIDADE.............................................................................................................27SEÇÃO VI – DA ISENÇÃO.................................................................................................................27SEÇÃO VII – DA NÃO-INCIDÊNCIA.................................................................................................28SEÇÃO VIII – DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS.........................................................................29

CAPÍTULO IV – DO IMPOSTO SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDOS E GASOSOS...............................................................................................................................................30

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................30SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO..................................................................................................30SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA.......................................................................31SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO E RESPONSABILIDADE....................................................................31SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO.........................................................................................................32SEÇÃO VI – DO PAGAMENTO E PRAZO.........................................................................................32

TÍTULO IV – DAS TAXAS......................................................................................................................33

CAPÍTULO I – DA TAXA DE EXPEDIENTE......................................................................................33SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................33SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................33

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SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................33SEÇÃO IV – DO PAGAMENTO..........................................................................................................34

CAPÍTULO II – DA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO, DE................................................34FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E DE ATIVIDADES..................................................34

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................34SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................35SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................35

CAPÍTULO III – DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS...................................36SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................36SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................36SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................36

CAPÍTULO IV – DA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS....................................................................36SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................36SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................37SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO E ISENÇÃO..................................................37

CAPÍTULO V – DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS.....................................................................37SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................37SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................38SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................38

CAPÍTULO VI – DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO E SERVIÇOS CORRELATOS.......................................................................................................................................38

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................38SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA.........................................................................39SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................39

CAPÍTULO VII – DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA DE ABATE DE ANIMAIS E DERIVADOS..........................................................................................................................................39

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................39SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................39SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................40SEÇÃO IV – DAS PENALIDADES......................................................................................................40

CAPÍTULO VIII – DA TAXA DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS.........................................40SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................40SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................40SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................41

CAPÍTULO IX – DA TAXA DE ESTACIONAMENTO REMUNERADO DE VEÍCULOS – ZONA AZUL.......................................................................................................................................................41

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................41SEÇÃO II – DA FISCALIZAÇÃO........................................................................................................42SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.....................................................................42SEÇÃO IV – DO PAGAMENTO E ARRECADAÇÃO.........................................................................42SEÇÃO V – DA ISENÇÃO...................................................................................................................42SEÇÃO VI – DAS PENALIDADES......................................................................................................43

CAPÍTULO X – DA TAXA DE PUBLICIDADE NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS.......43SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA..............................................................................................................43SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS.......................................................................44SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO.......................................................................44SEÇÃO IV – DAS PENALIDADES......................................................................................................44

TÍTULO V – DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA.........................................................................44

CAPÍTULO ÚNICO................................................................................................................................44SEÇÃO I – DO FATO GERADOR, INCIDÊNCIA E CÁLCULO........................................................44SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO..................................................................................................45SEÇÃO III – DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO DE OBRAS............................................................46SEÇÃO IV – DA FIXAÇÃO DA ZONA DE INFLUÊNCIA E DOS COEFICIENTES DE PARTICIPAÇÃO DOS IMÓVEIS........................................................................................................46SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO..................................................................46

TITULO VI – DA FISCALIZAÇÃO.......................................................................................................48

CAPÍTULO I – DA COMPETÊNCIA....................................................................................................48CAPÍTULO II – DO PROCESSO FISCAL............................................................................................49

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TÍTULO VII - DA INTIMAÇÃO, RECLAMAÇÃO E RECURSO.....................................................50

CAPÍTULO I – DA INTIMAÇÃO..........................................................................................................50SEÇÃO I – DA INTIMAÇÃO...............................................................................................................50SEÇÃO II – DA INTIMAÇÃO DE LANÇAMENTO............................................................................50SEÇÃO III – DA INTIMAÇÃO DE INFRAÇÃO..................................................................................51

CAPÍTULO II – DAS RECLAMAÇÕES E RECURSOS VOLUNTÁRIOS.........................................52

TÍTULO VIII – NORMAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO....................................................................52

CAPÍTULO I – DA ARRECADAÇÃO..................................................................................................52CAPÍTULO II – DA RESTITUIÇÃO.....................................................................................................54CAPÍTULO III – DA COMPENSAÇÃO................................................................................................55CAPÍTULO IV – DA DÍVIDA ATIVA..................................................................................................55CAPÍTULO V – DAS CERTIDÕES NEGATIVAS...............................................................................56CAPÍTULO VI – DO RECOLHIMENTO DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES...................................57CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................58

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LEI MUNICIPAL Nº 3731/93, DE 24-12-93.

“ESTABELECE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO CONSOLIDANDO A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

JOSÉ HAIDAR FARRET, Prefeito Municipal de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul.

FAZ SABER, de conformidade com o que determina a Lei Orgânica do Município, em seu artigo 99, inciso III, que a Câmara de Vereadores aprovou o Projeto de Lei.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - É estabelecido por esta Lei o Código Tributário do Município de Santa Maria, consolidando a Legislação Tributária do Município, observados os princípios da Legislação Federal.

TÍTULO II – DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Art. 2º - Os tributos de competência do Município são os seguintes:

I – Impostos sobre:a) Propriedade Predial e Territorial Urbana;b) Serviço de Qualquer Natureza, não compreendidos no artigo 155, inciso I, alínea

‘b’, da Constituição Federal;c) Transmissão Inter-vivos por Ato Oneroso, de Bens Imóveis e de Direitos Reais a

eles Relativos;d) Venda a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto óleo diesel.II – Taxas de:a) Expediente;b) Licença para:1 – Localização e Fiscalização de Estabelecimentos e de Atividades;2 – Execução de Obras.c) Serviços Urbanos;d) Serviços Diversos;e) Conservação de Pavimentação e Serviços Correlatos;

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f) Fiscalização Sanitária de Abate de Animais e Derivados;g) Prevenção Contra Incêndios;h) Estacionamento Remunerado de Veículos – Zona Azul;i) Publicidade nas Vias e Logradouros Públicos.III – Contribuição de Melhoria.

TÍTULO III – DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I – DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 3º - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse a qualquer título de bem imóvel, edificado ou não, localizado na Zona Urbana do Município.

§ 1º - Para os efeitos deste Imposto, entende-se como Zona Urbana, a definida em Lei Municipal, observando o requisito mínimo da existência de dois dos seguintes melhoramentos:a) meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;b) abastecimento de água;c) sistema de esgotos sanitários;d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;e) escola primária ou postos de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros

do imóvel considerado.

§ 2º - A Lei poderá considerar urbanas as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, respeitado o disposto no parágrafo anterior.

§ 3º - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana abrange, ainda, o imóvel:

I – Cuja área seja igual ou inferior a 01 (um) hectare, independentemente de sua localização;II – Que embora localizado na zona rural, com área superior a 01 (um) hectare, seja utilizado, comprovadamente, como sítio de recreio.

§ 4º - Para os efeitos deste imposto, considera-se:

I – Prédio – o imóvel edificado, compreendendo o terreno com a respectiva construção e dependência(s);II – Unidade Predial – prédio ou parte de prédio que comporte a instalação independente de residência ou de atividade comercial, industrial ou de prestação de serviços;III – Terreno – o imóvel não edificado;

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IV – Gleba – o terreno com área igual ou superior a 10.000 m2 (dez mil metros quadrados).

§ 5º - É considerado integrante do prédio, o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e localizado junto:

I – A estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo;II – A prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente ajardinado.

§ 6º - É também considerado terreno:

I – A sobra de área de prédio que não apresente as condições estabelecidas no parágrafo anterior;II – A área com:a) Construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração;b) Construção que a autoridade competente considere inadequada pela área ocupada,

para a destinação ou utilização pretendida

§ 7º - É considerado prédio o terreno com construção em andamento.

§ 8º - As construções paralizadas, abandonadas ou em ruinas por mais de 3 (três) anos consecutivos, localizadas nas zonas 1 e 2 pagarão um aliquota de 3% (três por cento).

Art. 4º - A incidência do imposto independe:

I – Da legitimidade do título de aquisição ou da posse do bem imóvel;II – Do resultado econômico da exploração do bem imóvel;III – Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas ao imóvel.

Art. 5º - O imposto é anual e, na forma da Lei, transmite-se aos adquirentes, salvo se constar da Escritura, Certidão Negativa de débitos fiscais para com a Fazenda Municipal.

SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO

Art. 6º - Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.

Parágrafo Único – Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o titular do domínio pleno, o justo possuidor, o titular de direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores emitidos na posse, os cessionários, os promitentes cessionários, os posseiros, os comodatários e os ocupantes a qualquer título do imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado.

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SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 7º - O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, devido anualmente, será calculado mediante aplicação, sobre o Valor Venal do bem imóvel, das alíquotas estabelecidas na Tabela I que integra este Código.

Parágrafo único – Considera-se como Valor Venal do Imóvel para fins previstos neste artigo:

I – No caso de terreno: o valor da terra nua;II – No caso de prédio: o valor do terreno ou de parte ideal deste e da edificação, considerados em conjunto.

Art. 8º - O Valor Venal do Imóvel será determinado em função dos seguintes elementos:

I – Na avaliação do terreno, o preço do metro quadrado, relativo a cada face do quarteirão, a forma e a área real;II – Na avaliação da gleba, o valor do hectare e a área real;III – No caso de gleba, com loteamento aprovado e em processo de execução considera-se terreno ou lote individualizado aquele situado em logradouro ou parte deste, cujas obras estejam concluídas;IV – Na avaliação do prédio, o preço do metro quadrado de cada tipo de construção, a idade e a área construída.

Art. 9º - O preço do hectare, na gleba, e o metro quadrado do terreno padrão serão fixados, levando-se em consideração:

I – O índice médio de valorização;II – Os preços relativos às últimas transações imobiliárias, deduzidas as parcelas correspondentes às construções;III – O número de equipamentos urbanos que servem o imóvel;IV – Os acidentes naturais e outras características que possam influir em sua valorização;V – Qualquer outro dado informativo.

Art. 10 – O preço do metro quadrado de cada tipo de construção será fixado levando-se em consideração:

I – Os valores estabelecidos em contratos de construção;II – Os preços relativos às últimas transações imobiliárias;III – O custo do metro quadrado de construção corrente no mercado imobiliário;IV – Quaisquer outros dados informativos.

Art. 11 – Os preços do hectare de gleba e do metro quadrado de terreno padrão e de cada tipo de construção, serão estabelecidos e atualizados anualmente por Decreto do Executivo.

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Art. 12 – Poderá a Administração, na forma do Regulamento, conceder anualmente reduções nos valores venais dos imóveis com o fim de atingir os objetivos da Política Tributária Municipal.

SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO

Art. 13 – Todos os imóveis que satisfaçam as condições previstas no artigo 3º, serão obrigatoriamente inscritos no Cadastro Imobiliário, ainda que beneficiados por imunidade ou isenção.

Art. 14 – A inscrição ou a averbação será promovida, na forma e nos prazos estabelecidos pelo regulamento:

I – Pelo proprietário;II – Pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título;III – Pelo promitente comprador;IV – De ofício, quando ocorrer omissão das pessoas relacionadas nos incisos anteriores através de:a) Informações da Secretaria de Município de Obras;b) Informações obtidas no Cartório de Registro de Imóveis sobre alterações de

proprietários de imóveis;c) Verificação in loco.

Parágrafo único – A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o infrator das multas que couberem.

Art. 15 – A inscrição será procedida mediante a comprovação, por documento hábil, da titularidade do imóvel ou da condição alegada.

Art. 16 – O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integram, observando o tipo de utilização.

Art. 17 – Estão sujeitas à nova inscrição, alteração ou cancelamento da inscrição nos termos desta Lei, ou à averbação na ficha de cadastro:

I – O desdobramento, o desmembramento ou o remembramento de áreas;II – A transferência da propriedade ou do domínio;III – A alteração resultante da construção, ampliação, reforma, demolição, construção de muro e/ou calçada.

Parágrafo único – Quando se tratar de alienação parcial, será procedida nova inscrição para a parte alienada, alterando-se a primitiva.

Art. 18 – A Prefeitura poderá cadastrar prédios não legalizados , visando o recolhimento do imposto, devendo na ficha constar o termo ‘não legalizado’ e em qualquer certidão de cadastro solicitada deste imóvel, deverá constar que não está legalizado, não gerando direito.

Parágrafo único – Neste caso o imóvel não terá redução alguma no Valor Venal, sendo aplicado a alíquota ao Valor Venal.

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SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO

Art. 19 – O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado, anualmente, respeitada a situação física do imóvel ao encerrar-se o exercício anterior.

Parágrafo único – A alteração do lançamento decorrente de modificação ocorrida durante o exercício, será procedida a partir do mês seguinte ao da ocorrência ou da constatação do fato.

Art. 20 – O lançamento será feito em nome sob o qual estiver inscrito o imóvel no Cadastro Imobiliário.

Parágrafo único – Em se tratando de co-propriedade, constarão na ficha de cadastro os nomes de todos os co-proprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de ‘outros’ para os demais.

Art. 21 – No lançamento, feito anualmente, poderá ser exigido o imposto de uma só vez (cota-única) ou em parcelas, cujos valores serão expressos em UP’s (unidade-padrão) do Município.

Parágrafo único – O número de parcelas e respectivos vencimentos serão fixados por ato do Poder Executivo. No caso de parcela única, o Poder Executivo, por regulamento, poderá fixar descontos conforme interesse da Administração.

SEÇÃO VI – DA IMUNIDADE

Art. 22 – É vedado o lançamento do imposto sobre:

I – Imóveis de propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos demais Municípios;II – Templos de qualquer culto;III – Imóveis de propriedade dos partidos políticos, inclusive suas fundações;IV – Imóveis de propriedade de entidades sindicais dos trabalhadores;V – Hospitais, considerados filantrópicos;VI – Imóveis de propriedade de instituições educacionais e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei;VII – Imóveis de Clubes Sociais, desde que utilizados pelo seu quadro social.

§ 1º - O disposto no inciso I, deste artigo, não se aplica aos casos de enfiteuse ou aforamento, devendo o imposto, neste caso, ser lançado em nome do titular do domínio útil.

§ 2º - O disposto no inciso II, deste artigo, aplica-se a todo e qualquer imóvel em que se pratique, permanentemente, qualquer atividade que, pelas suas características, possa ser qualificada como culto, independentemente da fé professada, a imunidade, todavia, restringe-se ao local do culto, não se estendendo a

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outros imóveis de propriedade, uso ou posse da entidade religiosa que não satisfaça às condições estabelecidas neste artigo.

§ 3º - O disposto no inciso VI, deste artigo, aplica-se, somente se atendidos pelas entidades referidas, os seguintes requisitos:

I – Não distribuirem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação do seu trabalho ou seu resultado; II – Aplicarem integralmente, no país, os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;III – Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.

§ 4º - O disposto no inciso VII, não se aplica à imóveis de Clubes Sociais alugados à terceiros, ou que não sejam utilizados normalmente pelo seu quadro social.

CAPÍTULO II – DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 23 – O imposto sobre serviços de qualquer natureza é devido por pessoa física ou jurídica prestadora de serviços, com ou sem estabelecimento fixo.

Parágrafo único – Para os efeitos deste artigo, considera-se serviço, nos termos da Legislação Federal pertinente, os constantes da lista a seguir ou que a eles possam ser equiparados:

001 – Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres;002 – Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, ambulatórios, prontos-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso, de recuperação e congêneres;003 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres;004 – Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária);005 – Assistência médica e congêneres previstos nos ítens 001, 002 e 003 desta lista, prestados através de planos de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados;006 – Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no ítem 005 desta lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por estas, mediante indicação do beneficiário do plano;007 – Vetado;008 – Médicos Veterinários;009 – Hospitais Veterinários, clínicas veterinárias e congêneres;010 – Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais;011 – Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele, depilação e congêneres;

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012 – Banhos, duchas, saunas, massagens, ginásticas e congêneres;013 – Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo;014 – Limpeza e dragagem de portos, rios e canais;015 – Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins;016 – Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres;017 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos;018 – Incineração de resíduos quaisquer;019 – Limpeza de chaminés;020 – Saneamento ambiental e congêneres;021 – Assistência técnica;022 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros ítens desta lista, organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa;023 – Planejamento, coordenação, programação ou organização financeira, técnica ou administrativa;024 – Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de qualquer natureza;025 – Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres;026 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas;027 – Vetado;028 – Avaliações de bens;029 – Vetado;030 – Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza;031 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia;032 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);033 – Demolição;034 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)035 – Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo e gás natural;036 – Florestamento e reflorestamento;037 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres;038 – Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS);039 – Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias;040 – Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos de qualquer grau ou natureza;041 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres;042 – Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS);043 – Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcio;044 – Administração de fundos mútuos (exceto a realizadas por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);

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045 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos de previdência privada;046 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central;047 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade industrial, artística ou literária;048 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia (franchise) e de faturação (factoring) (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);049 – Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios, excursões, guias de turismo e congêneres;050 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis não abrangidos nos ítens 045, 046, 047 e 048;051 – Despachantes;052 – Agentes da propriedade industrial;053 – Agentes da propriedade artística ou literária;054 – Leilão;055 – Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros, inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguro;056 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central);057 – Guarda e estacionamento de veículo automotores terrestres;058 – Vigilância ou segurança de pessoas e bens;059 – Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dento do território do Município;060 – Diversões Públicas:a) cinemas, ‘táxi-dancings’ e congêneres;b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos;c) exposições, com cobrança de ingressos;d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam

transmitidos mediante compra de direitos para tanto, pela televisão ou pelo rádio;e) jogos eletrônicos;f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem participação

do expectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão;

g) execução de música, individualmente ou por conjuntos.061 – Distribuição e venda de bilhete de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios;062 – Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo para vias públicas ou ambientes fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão);063 – Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes;064 – Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem sonora e mixagem sonora;065 – Fotografia ou cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem;066 – Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres;

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067 – Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço;068 – Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS);069 – Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças e partes que fica sujeito ao ICMS);070 – Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidos pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICMS);071 – Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final;072 – Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização ou comercialização;073 – Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado;074 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido;075 – Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido;076 – Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos;077 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia;078 – Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres;079 – Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil;080 – Funerais;081 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento;082 – Tinturaria e lavanderia;083 – Taxidermia;084 – Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados;085 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas os sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação);086 – Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádio e televisão);087 – Serviços portuários e aeroportuários, utilização de porto ou aeroporto, atracação, capatazia, armazenagem interna, externa e especial, suprimento de água, serviços acessórios, movimentação de mercadorias fora do cais;088 – Advogados;089 – Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos;090 – Dentistas;091 – Economistas;092 – Psicólogos;093 – Assistentes Sociais;094 – Relações públicas;

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095 – Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de títulos, sustação de protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimentos de posição de cobrança ou recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento (este ítem abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);096 – Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central: fornecimento de talões de cheques, emissão de cheques administrativos, transferência de fundos devolução de cheques, sustação de pagamentos de cheques, ordens de pagamento e de créditos por qualquer meio, emissão e renovação de cartões magnéticos, consultas em terminais eletrônicos, pagamento por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento, elaboração de ficha cadastral, aluguel de cofres, fornecimento de Segunda via de avisos de lançamento extrato de contas, emissão de carnês (neste ítem não será abrangido o ressarcimento, à instituições financeiras, de gastos com portes do Correio, telegramas, telex e tele-processamento, necessários à prestação dos serviços);097 – Transporte de natureza estritamente municipal;098 – Vetado;099 – Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços);100 – Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza.

Art. 24 – Para efeito da incidência do imposto considera-se local da prestação do serviço:

I – O estabelecimento onde o serviço é prestado ou, na falta deste, o domicílio do prestador;II – No caso de construção civil, hidráulica e outras semelhantes, o local onde se efetuar a prestação do serviço.

Art. 25 – A incidência do imposto independe:

I – Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas às atividades, sem prejuízo das penalidades cabíveis;II – Do resultado financeiro obtido e do efetivo exercício da atividade.

SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO

Art. 26 – Contribuinte do imposto é o prestador do serviço, assim entendida a pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, que exerça habitual e/ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades relacionadas no parágrafo único do artigo 23.

§ 1º - As empresas ou profissionais autônomos são solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto relativo aos serviços a eles prestados por terceiros, se não exigirem do prestador do serviço a comprovação da respectiva inscrição no Cadastro de Contribuinte da Prefeitura Municipal, devendo neste caso ocorrer a retenção do imposto devido de acordo com a alíquota constante da Tabela II, anexa a esta Lei.

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§ 2º - Para efeitos do imposto sobre serviços, entende-se:

I – Por profissional autônomo – todo aquele que fornecer o próprio trabalho, sem vínculo empregatício, com auxílio de no máximo 01 (um) empregado que não possua mesma habilitação profissional do empregador;II – Por empresa:a) Toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive a sociedade civil ou de fato, que exercer a

atividade de prestação de serviços; eb) A pessoa física que admita para o exercício de uma atividade profissional, mais de

01 (um) empregado ou 01 (um) ou mais profissionais da mesma habilitação do empregador.

§ 3º - O disposto na letra ‘b’ do inciso II do parágrafo anterior aplica-se aos serviços prestados pelos profissionais que exerçam atividades previstas nos ítens 001, 004, 009, 025, 052, 088, 089, 090, 091 e 092 do parágrafo único do artigo 23.

§ 4º - Proprietário de bem imóvel, o dono da obra e o empreiteiro são responsáveis solidários com o contribuinte pelo imposto devido quanto aos serviços definidos nos ítens 032, 033 e 034 do parágrafo único do artigo 23, que lhe forem prestados sem a documentação fiscal correspondente ou sem prova de pagamento do imposto.

Art. 27 – Não são contribuintes os que prestem serviços com relação de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades.

SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 28 – A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

§ 1º - Sempre que se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas, em função da natureza do serviço, na forma da Tabela II anexa a presente Lei.

§ 2º - Na prestação dos serviços a que se referem os ítens 032 e 034 do parágrafo único do artigo 23, o imposto será calculado sobre o preço do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes ao:

a) Valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços;b) Valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

§ 3º - Quando os serviços a que se referem os íens 001, 004, 008, 025, 052, 088, 089, 090, 091 e 092 do parágrafo único do artigo 23 forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto calculado em relação a cada

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profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicável.

§ 4º - Quando a prestação dos serviços envolver o fornecimento de mercadorias, não se inclui na base de cálculo, o valor das mercadorias fornecidas quando sujeitas à tributação do ICMS.

§ 5º - Quando a prestação dos serviços se referir a distribuição e venda de bilhetes de loterias serão deduzidos para fins de tributação os valores de aquisição dos bilhetes.

§ 6º - Quando a prestação de serviços, pelo profissional autônomo, ocorrer de acordo com o disposto no artigo 26, parágrafo 2º, inciso II, o imposto terá como base de cálculo o preço do serviço, aplicando-se para a atividade exercida, a alíquota prevista na Tabela II, anexa a esta Lei.

§ 7º - Nas atividades de representações comerciais prestadas por pessoas jurídicas, o imposto será calculado sobre 60% (sessenta por cento) do preço do serviço, vedada outras deduções.

§ 8º - Nos demais casos, o imposto será calculado pela aplicação sobre a receita bruta mensal das alíquotas constantes da Tabela II, anexa a esta Lei.

Art. 29 – No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, o imposto deve ser pago de uma só vez, sobre o valor total da operação.

Parágrafo único – Incluem-se na base de cálculo do imposto o ônus relativo à concessão do crédito, ainda que cobrado em separado.

Art. 30 – Na prestação de serviços a título gratuito, feita por contribuintes do imposto, este será calculado sobre o valor declarado pelo prestador do serviço nos documentos fiscais referentes à operação.

§ 1º - O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior aos vigentes no mercado local.

§ 2º - No caso de declaração de valores notoriamente inferiores aos vigentes no mercado local, a Fazenda Municipal arbitrará a importância a ser paga, sem prejuízo da cominação das penalidades cabíveis.

§ 3º - O disposto no parágrafo anterior, aplica-se aos casos de:

I – inexistência da declaração nos documentos fiscais;II – Não emissão dos documentos fiscais nas operações a título gratuito.

Art. 31 – No caso de estabelecimentos representantes de empresa do mesmo titular, sediada fora do Município, a base de cálculo compreenderá todas as despesas necessárias à manutenção desse estabelecimento.

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Art. 32 – Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais de uma alíquota e o contribuinte não discriminar a sua receita de forma a possibilitar o cálculo pelas alíquotas em que se enquadrar, o imposto será calculado pela alíquota de maior valor.

Art. 33 – Quando a atividade tributável for exercida em estabelecimentos distintos, o imposto será calculado e cobrado por estabelecimento.

Parágrafo único – Consideram-se estabelecimentos distintos para efeitos deste artigo:

I – Os que embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;II – Os que embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica funcionem em locais diversos, não se considerando como tal 02 (dois) ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna, nem as várias salas ou pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 34 – O contribuinte sujeito a alíquota variável escriturará, em livro de registro especial, dentro do prazo de 15 (quinze) dias no máximo, o valor diário dos serviços prestados, bem como emitirá, para cada usuário, uma nota simplificada, de acordo com os modelos aprovados pela Fazenda Municipal.

Parágrafo único – Quando a natureza de operação, ou as condições em que se realizar, tornarem impraticáveis a Emissão de nota de serviço, a juízo da Fazenda Municipal, poderá ser dispensado o contribuinte das exigências deste artigo, calculando-se o imposto com base na receita estimada ou apurada na forma que for estabelecida em Regulamento.

Art. 35 – Sem prejuízo da aplicação das parcelas cabíveis, a receita bruta poderá ser arbitrada pelo Fisco Municipal, levando em consideração os preços adotados em atividades semelhantes, nos casos em que:

I – O contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais ou contábeis;II – Houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contábeis não reflitam a receita bruta realizada ou o preço real dos serviços;III – O contribuinte não estiver inscrito no Cadastro de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Parágrafo único – Na hipótese deste artigo, o arbitramento será feito conforme dispuser o Regulamento.

Art. 36 – O tratamento fiscal a que se refere o parágrafo 3º do artigo 28, não se aplica às sociedades a seguir especificadas, devendo o imposto ser pago sobre o preço do serviço prestado:

I – Que tenham sócio pessoa jurídica;II – Que tenham natureza comercial;III – Que exerçam atividades diversas de habilitação profissional dos sócios;IV – Que tenham sócios não habilitados.

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Art. 37 – A atividade não prevista na Tabela II, anexa a esta Lei, será tributada de conformidade com a atividade que apresentar com ela maior semelhança de características.

SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO

Art. 38 – Todas as pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades relacionadas no parágrafo único do artigo 23, ainda que imunes ou isentas do pagamento do imposto, ficam sujeitas à inscrição obrigatória no Cadastro do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Parágrafo único – A inscrição será feita pelo contribuinte ou seu representante legal antes do início das atividades.

Art. 39 – Far-se-á a inscrição de ofício quando não forem cumpridas as disposições contidas no artigo anterior.

Art. 40 – Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que:

I – Exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas à mesma alíquota, quando correspondem a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;II – Embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prédios distintos ou locais diversos;III – Estiverem sujeitas a alíquotas fixas e variáveis.

Parágrafo único – Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, com comunicação interna, nem em vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 41 – Sempre que se alterar o nome, a firma, a razão ou denominação social, a localização ou ainda, a natureza da atividade, e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas, deverá ser feita a devida comunicação à Fazenda Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, pelo contribuinte ou seu representante legal.

Parágrafo único – O não cumprimento do disposto neste artigo, determinará a alteração de ofício.

Art. 42 – As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da inscrição ou da atualização dos dados cadastrais não implicam na sua aceitação pela Fazenda Municipal que poderá revê-las a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

Parágrafo único – A inscrição, alteração, retificação ou exclusão de ofício não exime o infrator das multas que couberem.

Art. 43 – O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação da atividade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o fim da mesma, através de requerimento.

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§ 1º - A anotação de cessação de atividade não implica na quitação ou dispensa do pagamento de quaisquer débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração do contribuinte.

§ 2º - Dar-se-á baixa da inscrição e após verificada a procedência da comunicação, aplicar-se-á o disposto no artigo 48.

§ 3º - O não cumprimento do disposto neste artigo, importará em baixa de ofício.

SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 44 – O imposto será lançado:

I – Anualmente, pelo órgão fazendário, com relação às atividades relacionadas na Tabela II, que integra esta Lei, quando exercidas por profissionais autônomos;II – Mensalmente, mediante lançamento por homologação, com relação às atividades relacionadas na Tabela II, que integra esta Lei, quando exercidas por empresas ou pessoas a elas equiparadas.

§ 1º - Na hipótese do parágrafo 3º do artigo 28, o lançamento será feito:

a) Em nome da sociedade, quando estiver legalmente constituída;b) Em nome de um, de alguns ou de todos os sócios, quando se tratar de sociedade de

fato, sem prejuízo da responsabilidade solitária de todos os sócios.

§ 2º - No lançamento, feito anualmente, poderá ser exigido o imposto de uma só vez (cota-única) ou em parcelas, cujos valores serão expressos em UP’s (unidade-padrão) do Município, onde o número de parcelas e respectivos vencimentos serão fixados por ato do Poder Executivo.

Art. 45 – O lançamento será efetuado com base nos elementos do Cadastro Fiscal e, quando for o caso, nas declarações apresentadas pelo contribuinte, através da guia de recolhimento mensal.

Art. 46 – No caso de início de atividade sujeita à alíquota fixa, o lançamento corresponderá a tantos duodécimos do valor fixado na Tabela II, anexa a esta Lei, quantos forem os meses do exercício, a partir, inclusive, daquele em que teve início.

Art. 47 – No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagirá ao mês do início.

Parágrafo único – A falta de apresentação de guia de recolhimento mensal, no caso previsto no artigo 45, determinará o lançamento de ofício

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Art. 48 – A receita bruta, declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento será posteriormente revista e complementada, promovendo-se o lançamento aditivo, quando for o caso.

Art. 49 – No caso de atividade tributável, com base no preço do serviço, tendo-se em vista as suas peculiaridades, poderá ser adotado pelo fisco, outras formas de lançamento, inclusive com a antecipação do pagamento do imposto por estimativa ou operação.

Art. 50 – Determinada a baixa da atividade, o lançamento abrangerá o trimestre ou o mês em que ocorrer a cessação, respectivamente, para as atividades sujeitas à alíquota fixa e com base no preço do serviço.

Art. 51 – A guia de recolhimento, referida no artigo 45, será preenchida pelo contribuinte, e obedecerá ao modelo aprovado pela Fazenda Municipal.

Art. 52 – O recolhimento será escriturado pelo contribuinte em livro de registro especial a que se refere o artigo 34 dentro do prazo máximo de 15 (quinze) dias.

SEÇÃO VI – DO DOCUMENTO FISCAL

Art. 53 – É obrigatório, por parte dos contribuintes sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a Emissão de nota fiscal de serviços ou documentos equivalente em todas as operações que constituam ou possam via a constituir fato gerador do imposto.

Art. 54 – A nota fiscal de serviço ou documento equivalente não poderá ser emendada ou rasurada de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade.

Art. 55 – A impressão das notas fiscais de serviços ou documento equivalente, dependerá de prévia autorização da repartição Fazendária Municipal.

§ 1º - As tipografias e estabelecimentos congêneres, ficam obrigados a imprimir no rodapé do documento fiscal, o número da autorização, data da impressão e numeração correspondente (ou suas identificações).

§ 2º - As tipografias e estabelecimentos congêneres, são obrigados a manter pelo prazo de 05 (cinco) anos, registros próprios das notas fiscais de serviços ou documentos equivalentes que imprimirem.

§ 3º - Entende-se por documento equivalente, faturas, recibos, cupons, tickets e os que lhe possam assemelhar.

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§ 4º - Recibos, cupons, tickets e os que se lhe possam assemelhar quando forem utilizados para diversões públicas de shows e espetáculos musicais, a validade será a do dia de sua realização

Art. 56 – Nas operações a vista, a nota de transação poderá ser substituída pelo cupom da máquina registradora.

SEÇÃO VII – DA ESCRITA FISCAL

Art. 57 – Os contribuintes do imposto sobre serviços, sujeitos ao regime de lançamento por homologação são obrigados, além de outras exigências estabelecidas em Lei, a escrituração do Livro de Registro Especial do imposto sobre serviço de qualquer natureza.

§ 1º - A escrituração do livro fiscal será até o dia 15 (quinze) do mês seguinte.

§ 2º - O livro a que se refere este artigo obedecerá a modelo estabelecido no Regulamento.

Art. 58 – Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal, os livros de contabilidade geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionam direta ou indiretamente com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou responsável.

Art. 59 – Cada estabelecimento, seja matriz, filial, depósito, sucursal, agência ou representação, terá no referente a competência do Município escrituração fiscal própria, vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal.

Art. 60 – Nenhum livro da escrita fiscal poderá ser utilizado sem prévia autenticação pela repartição competente.

SEÇÃO VIII – DOS CONTRIBUINTES DE RUDIMENTAR ORGANIZAÇÃO

Art. 61 – Os contribuintes de rudimentar organização poderão ser dispensados das exigências dos artigos 53 e 57, a critério da Fazenda Municipal.

§ 1º - Ocorrendo a hipótese deste artigo, o imposto será pago por estimativa com base nos montantes arbitrados pela Fazenda Municipal.

§ 2º - A estimativa a que se refere o parágrafo anterior, prevalecerá até prova em contrário, e será determinado com base em elementos

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conhecidos e nunca inferior aos gastos e demais despesas administrativas do estabelecimento.

§ 3º - As empresas enquadradas neste artigo deverão possuir o Livro de Registro de Operações do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e apresentá-lo ao setor de fiscalização deste imposto.

SEÇÃO IX – DA MICROEMPRESA

Art. 62 – Fica a microempresa isenta do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN.

Art. 63 – Considera-se microempresa, no âmbito do Município, as pessoas jurídicas e firmas individuais que tiverem receita bruta igual ou inferior ao valor de 1.500 UP’s anuais.

§ 1º - Considera-se para efeito de apuração da receita bruta:

a) O período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano anterior ao da isenção;b) Todas as receitas da empresa, inclusive as não operacionais, sem quaisquer

deduções, mesmo as permitidas neste imposto.c) As receitas de todos os estabelecimentos da empresa, prestadores ou não de

serviços, sediados ou não no Município.

§ 2º - No primeiro ano de atividade, o limite da receita bruta será calculado proporcionalmente no número de meses decorridos entre o mês da constituição da empresa a 31 de dezembro do mesmo ano.

Art. 64 – Não se inclui no regime desta Lei a empresa:

I – Constituída sob forma de sociedade por ações;II – Em que o titular ou sócio seja pessoa jurídica ou, ainda, pessoa física domiciliada no exterior;III – Que participe do capital de outra pessoa jurídica, ressalvados os investimentos provenientes de incentivos fiscais efetuados antes da vigência desta Lei;IV – Cujo titular, ou sócio, ou respectivo cônjuge participe com mais de 5% (cinco por cento) do capital de outra empresa, desde que a receita bruta anual das empresas interligadas ultrapasse, em conjunto, o limite estabelecido no artigo 63;V – Que realize operações ou preste serviços relativos a:a) Importação de produtos estrangeiros;b) Compra e venda, loteamentos, incorporação, locação, administração de bens ou

construção de imóveis; c) Armazenamento e depósito de produtos de terceiros;d) Câmbio, seguro e distribuição de títulos e valores mobiliários;e) Publicidade e propaganda;f) Diversões públicas.

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VI – Que preste serviços profissionais de médicos, dentistas, veterinários, enfermeiros, protéticos, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, psicólogos, advogados, contadores, auditores, técnicos em contabilidade, laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica, engenheiros, arquitetos, urbanistas, despachantes e outros serviços ou atividades que se lhes possam assemelhar, incluídas todas as consideradas profissionais liberais.

Art. 65 – A microempresa que, vier a ultrapassar o limite de receita bruta previsto no artigo 63, perderá a condição essencial no exercício financeiro, ficando obrigada a recolher o ISSQN, devido sobre o excedente , no mês de janeiro do ano seguinte, bem como o tributo incidente sobre os fatos geradores que vierem a ocorrer após a situação que motivou o desenquadramento.

Art. 66 – As microempresas que deixarem de preencher as condições do artigo 64, ou que incorram no disposto no artigo 65, deverão comunicar tal fato à Fazenda Municipal até 20 (vinte) dias após a ocorrência do mesmo.

Art. 67 – A microempresa fica dispensada da escrituração de livros fiscais do ISSQN, mas sujeita à Emissão de nota fiscal simplificada de serviços e de Declaração Fiscal Anual, na forma que dispuser o Regulamento.

Art. 68 – As infrações ao disposto nesta Lei sujeitam a microempresa às seguintes penalidades:

I – Na prestação de declaração falsa ou inexata, com a finalidade de enquadramento indevido no regime desta lei, multa de 05 UP’s (cinco unidades-padrão);II – No caso do inciso I e cumulativamente, quando houver débitos de ISSQN, multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto, corrigido monetariamente desde a origem do débito, sem prejuízo das onerações de mora prevista em Lei;III – No caso de falta de comunicação exigida no artigo 66, multa de 02 UP’s (duas unidades-padrão);IV – No caso do inciso III cumulativamente, se houver débito do ISSQN, multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto, corrigido monetariamente desde a origem do débito, sem prejuízo das onerações de mora previstas em Lei;V – No caso de falta de Declaração Fiscal Anual, prevista no artigo 66, no prazo regulamentar, multa de 03 UP’s (três unidades-padrão).

Art. 69 – Aplicam-se às microempresas, no que couber, as demais disposições legais que disciplinam este imposto.

SEÇÃO X – DA IMUNIDADE E ISENÇÃO

Art. 70 – É vedado o lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza sobre:

I – Os serviços prestados pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;II – Os serviços religiosos de qualquer culto;III – Os serviços de partidos políticos e das entidades sindicais dos trabalhadores;

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IV – Os serviços prestados por instituições de educação, d assistência social e Hospitais filantrópicos;V – Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

§ 1º - O disposto no inciso I, deste artigo, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes; porém, não se aplicam aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar o imposto relativamente ao bem imóvel.

§ 2º - O disposto no inciso IV, deste artigo, é subordinado à observância das normas transcritas nos incisos do parágrafo 3º, do artigo 22.

Art. 71 – Ficam isentas do pagamento do imposto sobre serviços:

I – As associações comunitárias e os clubes de Serviços cuja finalidade essencial, nos termos dos respectivos estatutos e tendo em vista os atos efetivamente praticados, esteja voltada para o desenvolvimento da comunidade;II – Os trabalhadores autônomos e os negócios de rudimentar organização tal como definidas no regulamento, cuja atividade, por estimativa da autoridade fiscal, não produza renda mensal superior ao valor padrão estabelecido na Lei Federal nº 6205 de 29/04/75;III – A execução por administração empreitada e subempreitada de obras hidráulicas ou de construção civil e os serviços de consultoria quando contratados com o Município;IV – Qualquer tipo de prestação de serviços quando contratado com o Município.

CAPÍTULO III – DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO ‘INTER-VIVOS’ DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS REAIS A ELES RELATIVOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 72 – O Imposto sobre a Transmissão Inter-Vivos por ato oneroso de bens imóveis e de direitos reais a eles relativos, tem como fato gerador:

I – A transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou a cessão física, como definidos na Lei Civil;II – A transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;III – A cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos ítens anteriores.

Art. 73 – Considera-se ocorrido o fato gerador:

I – Na adjudicação e na arrematação, na data da assinatura do respectivo auto; II – Na adjudicação sujeita à licitação e na adjudicação compulsória, na data em que transitar em julgado a sentença adjudicatória;

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III – Na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à meação, na data em que transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha;IV – No usufruto de imóvel, decretado pelo juiz da Execução na data em que transitar em julgado a sentença que o constituir;V – Na extinção do usufruto, na data em que ocorrer fato ou ato jurídico determinante da consolidação, da propriedade na pessoa do nu-proprietário;VI – Na remissão, da data do depósito em juízo;VII – Na data da formalização do ato ou negócio jurídico:a) Na compra e venda pura ou condicional;b) Na dação em pagamento;c) No mandato em causa própria e seus substabelecimentos;d) Na permuta;e) Na cessão de contrato de promessa de compra e venda;f) Na transmissão do domínio útil;g) Na instituição do usufruto convencional;h) Nas demais transmissões de bens imóveis ou de direitos reais sobre os mesmos, não

previstas nas alíneas anteriores, incluída a cessão de direito à aquisição.Parágrafo único – Na dissolução da sociedade conjugal,

o excesso de meação, para fins do imposto, é o valor em bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) do total partilhável.

Art. 74 – Consideram-se bens imóveis para fins do imposto:

I – O solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;II – Tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como as construções e a semente lançada à terra, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO

Art. 75 – Contribuinte do imposto é:

I – Nas cessões de direitos, o cedente;II – Na permuta, cada um dos permutantes em relação ao imóvel ou ao direito adquirido;III – Nas demais transmissões, o adquirente do imóvel ou do direito transmitido.

SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 76 – A base de cálculo do imposto é o Valor Venal do imóvel objeto da transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos, no momento da avaliação fiscal.

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§ 1º - Na avaliação fiscal dos bens imóveis ou dos direitos reais a eles relativos, ainda poderão ser considerados, dentre outros elementos, os valores correntes das transações de bens da mesma natureza no mercado imobiliário, valores de cadastro, declaração de contribuinte na guia de imposto, características do imóvel como forma, dimensões, tipo, utilização, localização, estado de conservação, custo unitário de construção, infra-estrutura urbana e valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes.

§ 2º - A avaliação prevalecerá pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver sido realizada, fundo os quais, sem o pagamento do imposto, deverá ser feita nova avaliação.

Art. 77 – São, também, bases de cálculo do imposto:

I – O Valor Venal do imóvel aforado, na transmissão do domínio útil;II – O Valor Venal do imóvel objeto de instituição ou de Extinção de usufruto;III – A avaliação fiscal ou o preço pago, se este for maior na arrematação e na adjudicação do imóvel.

Art. 78 – Não se inclui na avaliação fiscal do imóvel o valor da construção nele executada pelo adquirente e comprovada, conforme estabelecer o regulamento.

Art. 79 – A alíquota do imposto é calculada conforme Tabela III anexa à esta.

SEÇÃO IV – DO PRAZO DE PAGAMENTO

Art. 80 – O Imposto será pago:

I – Na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos, que se formalizar por escritura pública, antes de sua lavradura;II – Na transmissão de bens imóveis, ou na cessão de direitos reais a eles relativos, que se formalizar por escritura particular, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de assinatura desta e antes de sua transcrição no Ofício competente;III – Na arrematação, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da assinatura do auto e antes da expedição da respectiva carta;IV – Na adjudicação, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da assinatura do auto ou, havendo licitação, do trânsito em julgado da sentença de adjudicação e antes da expedição da respectiva carta;V – Na adjudicação compulsória, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data em que transitar em julgado a sentença de adjudicação e antes de sua transcrição no ofício competente;VI – Na Extinção do usufruto, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados do fato ou ato jurídico determinante da Extinção e:a) Antes da lavratura, se for escritura pública;b) Antes do cancelamento da averbação no Ofício competente, nos demais casos.

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VII – Na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao valor que exceder à meação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo;VIII – Na remissão, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do depósito e antes da expedição da respectiva carta;IX – No usufruto de imóvel concedido pelo Juiz da Execução, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação da sentença e antes da expedição da carta de constituição;X – Nas cessões de direitos hereditários:a) Antes da lavrada a escritura pública, se o contrato tiver por objeto bem imóvel certo

e determinado;b) No prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em julgado a

sentença homologatória do cálculo:1) Nos caso em que somente com a partilha se puder constatar que a cessão implica a

transmissão de imóvel;2) Quando a cessão se formalizar nos autos do inventário, mediante termo de cessão ou

desistência;XI – Nas transmissões de bens imóveis ou de direitos reais a eles relativos não referidos nos incisos anteriores, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ocorrência do fato gerador e antes do registro do ato no ofício competente.

Art. 81 – Fica facultado o pagamento antecipado do imposto correspondente à Extinção do usufruto, quando da alienação do imóvel com reserva daquele direito na pessoa do alienante, ou com a sua concomitante instituição em favor de terceiro.

Parágrafo único – O pagamento antecipado nos moldes deste artigo elide a exigibilidade do imposto quando da ocorrência do fato gerador da respectiva obrigação tributária.

SEÇÃO V – DA IMUNIDADE

Art. 82 – É vedado o lançamento do imposto sobre a transmissão inter-vivos de bens imóveis quando:

I – O adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;II – O adquirente for partido político;III – O adquirente o fizer para que sirva de templo para qualquer culto;IV – O adquirente for instituição de educação e assistência social, para atendimento de sua finalidades essenciais ou delas decorrentes.

§ 1º - O disposto no inciso I, deste artigo, subordina-se à observância das normas transcritas nos incisos do parágrafo 3º, do artigo 22.

SEÇÃO VI – DA ISENÇÃO

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Art. 83 – Desde que cumpridas as exigências da Legislação, ficam isentas do pagamento do imposto sobre a transmissão inter-vivos de bens imóveis, a primeira aquisição:

I – De terreno situado na zona urbana quando se destinar à construção da casa própria com área não superior a 100 m2 (cem metros quadrados), cuja avaliação não ultrapasse ao valor correspondente a 200 UP’s (duzentas unidades-padrão) do Município de Santa Maria, referente ao mês de solicitação da isenção;II – Da casa própria situada em zona urbana, cuja avaliação fiscal não ultrapasse o valor correspondente a 500 UP’s (quinhentas unidades-padrão) do Município de Santa Maria, referente ao mês de solicitação da isenção;III – De imóvel rural, destinado à moradia de produtor rural, e cuja área exceda ao módulo rural da localização do Município.

§ 1º - Para os efeitos do disposto nos incisos I e II, deste artigo, considera-se:a) Primeira aquisição: a realizada por pessoa que comprove não ter sido proprietária no

período de dois anos anteriores ao pedido, ela própria ou seu cônjuge, de terreno ou outro imóvel no Município;

b) Casa própria: o imóvel que se destinar à residência do adquirente, com ânimo definitivo.

§ 2º - O imposto dispensado nos termos do inciso I, deste artigo, tornar-se-á devido na data da aquisição do imóvel, se o beneficiário não apresentar à fiscalização, no prazo de 12 (doze) meses, contados da data de aquisição, prova de licenciamento para construir, fornecida pela Prefeitura Municipal ou, se antes de esgotado o referido prazo, der ao imóvel destinação diversa.

§ 3º - As isenções de que tratam os incisos I e II, deste artigo, não abrangem as aquisições de imóveis destinados à recreação, ao lazer e ao veraneio.

SEÇÃO VII – DA NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 84 – Não incide o imposto sobre a transmissão inter-vivos de bens imóveis:

I – Na transmissão do domínio direto ou da nua-propriedade;II – Na desincorporação dos bens ou dos direitos anteriormente transmitidos ao patrimônio da pessoa jurídica, em realização de capital, quando revertem aos primitivos alienantes;III – Na transmissão ao alienante anterior, em razão do desfazimento da alienação condicional ou compacto comissório, pelo não cumprimento da condição ou pela falta de pagamento do preço;IV – Na retrovenda e na volta dos bens ao domínio do alienante em razão da compra e venda com pacto de melhor comprador;V – No usucapião;

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VI – Na Extinção do condomínio, sobre o valor que não exceder ao da quota-parte de cada condômino;VII – Na transmissão de direitos possessórios;VIII – Na promessa de compra e venda;IX – Na incorporação de bens ou de direitos a eles relativos, ao patrimônio da pessoa jurídica, para integralização de quota de capital;X – Na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos decorrentes de fusão, incorporação ou Extinção de pessoa jurídica.

§ 1º - O disposto no inciso II deste artigo somente tem aplicação, se os primeiros alienantes receberem os mesmos bens ou direitos em pagamento de sua participação, total ou parcial, no capital social da pessoa jurídica.

§ 2º - As disposições dos incisos IX e X, deste artigo, não se aplicam quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 3º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente nos 02 (dois) anos seguintes à aquisição decorrer de vendas, administração ou sucessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 4º - Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da Lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

Art. 85 – As situações de imunidade, isenção e não-incidência tributária ficam condicionadas ao seu reconhecimento pelo Secretário de Município das Finanças.

Art. 86 – O reconhecimento das situações de imunidade, isenção e não-incidência não gera direito adquirido, tornando-se devido o imposto respectivo, sujeito a nova avaliação, desde a data da transmissão, se apurado que o beneficiado prestou prova falsa ou, quando for o caso, deixou de utilizar para os fins que lhe assegure o benefício.

Art. 87 – O regulamento fixará a forma e os prazos para o reconhecimento da imunidade, da isenção e da não-incidência não referidos neste capítulo do imposto sobre a transmissão inter-vivos de bens imóveis.

SEÇÃO VIII – DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS

Art. 88 – Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados pelos Tabeliões, Escrivões e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de sua competência, sem prova de pagamento do imposto devido, ou ato de reconhecimento da imunidade, da isenção ou da não-incidência.

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§ 1º - Tratando-se de transmissão de domínio útil, exigir-se-á, também, a prova de pagamento do laudêmio e da concessão da licença quando for o caso.

§ 2º - Os Tabeliões ou os Escrivões farão constar, nos atos e termos que lavrarem, a avaliação fiscal, o valor do imposto, a data de seu pagamento e o número atribuído à guia pela Secretaria de Município das Finanças ou, se for o caso, a identificação do documento comprobatório do reconhecimento da imunidade, da isenção e da não-incidência.

Art. 89 – A avaliação fiscal ficará condicionada a não existência de débito para com a Fazenda Municipal, referente ao imóvel objeto da transação e da guia informativa.

Parágrafo único – Deverá constar, obrigatoriamente, na guia informativa, além dos dados relativos ao imóvel, o número de seu cadastro junto ao Cadastro Técnico Imobiliário do Município.

CAPÍTULO IV – DO IMPOSTO SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDOS E GASOSOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 90 – O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel, tem como fato gerador a operação de venda, a varejo, ao consumidor, por qualquer pessoa física ou jurídica, dentre outros, dos seguintes produtos:

I – Gasolina;II – Querosene;III – Óleo Combustível;IV – Álcool etílico anidro combustível – AEAC;V – Álcool etílico hidratado combustível – AEHC;VI – Gás liquefeito de petróleo – GLP;VII – Gás natural.

Art. 91 – Considera-se ocorrido o fato gerador no estabelecimento do vendedor, entendido como o local, construído ou não, onde o contribuinte exerce a atividade de comercialização de combustíveis a varejo, em caráter permanente ou temporário, inclusive veículos utilizados no comércio ambulante.

Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica à simples entrega de produtos a destinatário certo, em decorrência de operação já tributada no Município.

SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO

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Art. 92 – Considera-se contribuinte:

I – O vendedor, pessoa física ou jurídica que, no território do Município, realizar operação de venda a varejo a consumidor de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel, com ou sem estabelecimento fixo, em especial:a) As distribuidoras, pelas vendas efetuadas aos grandes consumidores e aos

consumidores especiais;b) Os postos revendedores ou transportadores (vendedores-retalhistas), pelas vendas

efetuadas aos pequenos consumidores;c) As sociedades civis de fins não-econômicos, inclusive cooperativas que pratiquem

operações de vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos;d) Os órgãos da administração pública direta, as autarquias, as empresas públicas, as

sociedades de economia mista e as fundações que vendam a varejo produtos sujeitos ao imposto ainda que a compradores de determinada categoria profissional ou funcional.

II – O comprador, quando revendedor ou distribuidor, pela quantidade de combustível por ele consumida.

Art. 93 – São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto devido:

I – O transportador em relação aos combustíveis transportados e comercializados no varejo durante o transporte;II – O armazém ou o depósito que mantenha sob sua guarda, em nome de terceiros, combustíveis destinados a venda direta ao consumidor final;III – As companhias produtoras, distribuidoras e fornecedoras.

SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 94 – A base de cálculo do imposto é o preço fixado pelo Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, dos combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel.

Parágrafo único – O montante ou valor global das operações de venda a varejo realizadas, qualquer que seja o período de tempo considerado, constitui a receita bruta, para efeitos do cálculo do imposto.

Art. 95 – A alíquota do imposto, incidente sobre a base de cálculo é de 3% (três por cento).

SEÇÃO IV – DA INSCRIÇÃO E RESPONSABILIDADE

Art. 96 – A inscrição de contribuinte e do responsável tributário no Cadastro Fiscal do Município é obrigatória antes do início das atividades.

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Art. 97 – Embora exercida a venda pelo mesmo contribuinte, são consideradas inscrições distintas quando localizadas em prédios ou locais diversos.

Parágrafo único – Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos ou com comunicação interna.

Art. 98 – Na alteração de razão ou denominação social e de localização, o contribuinte fica obrigado a comunicar à Fazenda Municipal a alteração ou, quando for o caso, promover nova inscrição, no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 99 – Cessada a atividade, o fato será comunicado à Fazenda Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, através de requerimento.

§ 1º - Dar-se-á baixa da inscrição após verificada a procedência, importando em baixa de ofício na hipótese do não cumprimento do disposto neste artigo.

§ 2º - A baixa da inscrição não importará na dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive dos que venham a ser apurados através de revisão dos elementos fiscais e contábeis, pela Fazenda Municipal.

Art. 100 – É obrigatória a Emissão de nota fiscal nas operações de venda a varejo sujeitas à incidência do imposto, ressalvada a adoção de outras modalidades de controle, a critério da Administração.

Art. 101 – Cada estabelecimento, seja matriz, filial, depósito, sucursal, agência ou representação, deverá ter escrituração fiscal própria.

Art. 102 – Os contribuintes do imposto são obrigados, além de outras exigências estabelecidas em Lei, a Emissão e escrituração de livros e mapas de controle necessários ao registro das entradas, movimentações e vendas relativas ao combustível.

SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO

Art. 103 – Os contribuintes do imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos estão sujeitos ao regime de lançamento por homologação.

SEÇÃO VI – DO PAGAMENTO E PRAZO

Art. 104 – O imposto será pago semanalmente, todas as segundas-feiras.

Parágrafo único – As companhias produtoras, assim como os distribuidores e fornecedores, deverão informar mensalmente à Prefeitura Municipal e no prazo referido neste artigo, a quantidade de combustíveis sujeitos ao

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imposto, vendido diretamente ao consumidor, assim como as quantidades entregues aos postos revendedores, transportadores retalhistas, cooperativas e outras pessoas físicas ou jurídicas que realizam operações de venda.

TÍTULO IV – DAS TAXAS

CAPÍTULO I – DA TAXA DE EXPEDIENTE

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 105 – A taxa de expediente é devida por quem se utilizar de serviço do Município que resulte na expedição de documentos ou prática de ato de sua competência.

Art. 106 – A expedição de documentos ou a prática de ato referido no artigo será sempre resultante de pedido escrito ou verbal.

§ 1º - A taxa será devida:

I – Por requerimento, independentemente de expedição de documento ou prática de ato nele exigido;II – Tantas vezes quantas forem as providências que idênticas ou semelhantes, sejam individualizáveis;III – Por inscrição em concurso;IV – Outras situações não especializadas.

§ 2º - O servidor municipal, qualquer que seja seu cargo, função ou vínculo empregatício, que prestar o serviço, realizar a atividade ou formalizar o ato pressuposto do fato gerador da taxa sem pagamento do respectivo valor, responderá solidariamente com o sujeito passivo pela taxa não recolhida, bem como pelas penalidades cabíveis.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 107 – A taxa, diferenciada em função da natureza do documento ou ato administrativo que lhe der origem, é calculada com base nas alíquotas fixas ou variáveis da Tabela IV anexa, ou de acordo com a unidade-padrão.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 108 – A taxa de expediente será calculada, quando couber, simultaneamente com a arrecadação.

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SEÇÃO IV – DO PAGAMENTO

Art. 109 – A cobrança da taxa de expediente será feita por meio de guia, fornecida pela Prefeitura Municipal, antes de protocolado o documento, lavrado o ato ou registrado o contrato, conforme o caso.

Art. 110 – O órgão de protocolo não poderá aceitar qualquer documento sem o comprovante de pagamento da taxa de expediente, quando cabível.

Parágrafo único - O indeferimento do pedido, a formulação de novas exigências ou a desistência do peticionário não dão origem à restituição da taxa.

CAPÍTULO II – DA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO, DEFISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E DE ATIVIDADES

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 111 – A taxa de licença de localização de estabelecimento é devida pela pessoa física ou jurídica, que no Município se instale para exercer atividade comercial, industrial ou prestação de serviço de caráter permanente, eventual ou transitório.

§ 1º - Em decorrência da licença, o Município fornecerá o Alvará de Localização para a prestação de serviços, por profissional liberal de nível superior ou técnico, bem como de estabelecimentos industriais, comerciais ou de prestação de serviços e será permanente para o local e condições solicitados.

§ 2º - No exercício do Poder de Polícia da Administração Pública, as autoridades municipais, visando conciliar a atividade pretendida com planejamento físico e o desenvolvimento sócio-econômico do Município, levarão em conta entre outros fatores:

I – O ramo de atividade a ser exercido;II – A localização do estabelecimento, se for o caso;III – Os benefícios resultantes para a comunidade.

Art. 112 – A taxa de fiscalização ou vistoria é devida pelas verificações anuais feitas pelo Poder Público, de funcionamento regular, e pelas diligências efetuadas em instalações de empresas ou profissionais, visando o exame das condições iniciais da licença (destinação, local e área ocupada).

Art. 113 – Nenhum estabelecimento poderá se localizar nem será permitido o exercício de atividade ambulante, sem a prévia licença do Município.

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§ 1º - Entende-se por atividade ambulante a exercida em tendas, trailers ou estandes, veículos automotores, de tração animal, ou manual, inclusive quando localizados em feiras.

§ 2º - A licença é comprovada pela posse do respectivo alvará, o qual será:

I – Colocado em lugar visível do estabelecimento, tenda, trailer ou estande;II – Conduzida pelo titular (beneficiário) da licença quando a atividade não for exercida em local fixo.

§ 3º - A licença abrangerá todas as atividades, desde que exercidas em um só local por um só meio e pela mesma pessoa física ou jurídica.

§ 4º - Deverá ser requerida no prazo de 30 (trinta) dias a alteração de nome, firma, razão social, localização ou atividade.

§ 5º - A cessação da atividade será comunicada no prazo de 30 (trinta) dias para efeito de baixa.

§ 6º - A baixa ocorrerá de ofício, sempre que constatado o não cumprimento do disposto no parágrafo anterior.

Art. 114 – Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro:

I – Os que embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de inscrição, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;II – Os que embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócios, estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos.

Parágrafo único – Não são considerados como locais diversos, dois ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 115 – A taxa, diferenciada em função da natureza da atividade, é calculada por alíquotas fixas, constantes da Tabela V, tendo por base o valor da unidade-padrão do Município.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 116 – A Taxa de Licença de Localização ou Alvará, e de Fiscalização ou Vistoria de Estabelecimentos e de Atividades será lançada, quando couber, simultaneamente com a arrecadação.

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§ 1º – As taxas, referidas no caput deste artigo, poderão ser lançada em 04 (quatro) parcelas e arrecadadas juntamente com o ISSQN quando devido em cota fixa, conforme o estabelecido na Tabela V, que integra esta Lei.

§ 2º - No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagirá ao mês de início da atividade.

CAPÍTULO III – DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 117 – As taxas para execução de obras são devidas pelo contribuinte cujo imóvel receba a benfeitoria.

Parágrafo único – A taxa incide sobre:

I – A fixação do alinhamento;II – Aprovação ou revalidação do projeto;III – Licenciamento de obras;IV – A prorrogação de prazo para execução de obra;V – A vistoria, a expedição da carta de habitação e aprovação de loteamento.

Art. 118 – Nenhuma obra de construção civil será iniciada sem projeto aprovado e prévia licença do Município.

Parágrafo único – A licença para execução de obra será comprovada mediante alvará.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 119 – A taxa, diferenciada em função da natureza do ato administrativo, é calculada por alíquotas fixas constantes da Tabela X, do anexo, tendo por base a unidade-padrão do Município.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 120 – A taxa será lançada simultaneamente com a arrecadação.

CAPÍTULO IV – DA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

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Art. 121 – A taxa de serviços urbanos é devida pelo contribuinte do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana cuja zona seja beneficiada, efetiva ou potencialmente, pelos serviços de:

a) Coleta de lixo (ou limpeza pública);b) Limpeza e conservação de logradouros (ou pavimentação);c) Bombeiros;d) Iluminação Pública.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 122 – A taxa é diferenciada em função da natureza do serviço e calculada por alíquotas fixas, tendo por base o valor da unidade-padrão do Município, na forma da Tabela VI anexa, relativamente a cada economia predial ou territorial.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO E ISENÇÃO

Art. 123 – O lançamento da taxa de serviços urbanos será feito anualmente e sua forma de arrecadação e prazo para pagamento, poderá coincidir com o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana.

§ 1º - Nos casos em que o serviço seja instituído no decorrer do exercício, a taxa será cobrada e lançada a partir do mês seguinte ao do início da prestação dos serviços, em conhecimento ou guia fornecida pela Prefeitura Municipal ou cumulativamente no ano seguinte.

§ 2º - Ficam isentos de taxas de serviços urbanos os Templos de qualquer natureza, os Clubes Sociais e as Entidades de Assistência Social sem fins lucrativos, e declaradas de utilidade pública, e os Hospitais Filantrópicos.

CAPÍTULO V – DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 124 – a taxa de serviços diversos é devida pela execução, por parte dos órgãos próprios do Município, dos seguintes serviços:

I – Vistoria de veículos concessionários do serviço público municipal;II – Depósito e liberação de bens, animais e mercadorias apreendidas;III – Demarcação, alinhamento e nivelamento de imóveis;IV – Cemitérios;V – Vistoria de elevadores;VI – Vistoria de caixas d’água de edifícios;

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VII – Taxa de limpeza em terrenos particulares que estejam causando transtorno.

Parágrafo único – A taxa a que se refere este artigo é devida:

a) Na hipótese do inciso I, deste artigo, pela pessoa física ou jurídica de veículo concessionário de serviço público;

b) Na hipótese do inciso II, deste artigo, pelo proprietário possuidor a qualquer título ou qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que requeira, promova ou tenha interesse na liberação dos bens, animais ou mercadorias apreendidas;

c) Na hipótese do inciso III, deste artigo, pelos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título dos imóveis demarcados, alinhados ou nivelados, aplicando-se como couber, a regra de solidariedade;

d) Na hipótese dos incisos V e VI, deste artigo, pelo proprietário ou condomínio do edifício;

e) Na hipótese do inciso VII, deste artigo, pelo proprietário do terreno.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 125 – A taxa de serviços diversos será calculada mediante aplicação sobre a unidade-padrão, fixada mensalmente, por ato do Poder Executivo, dos percentuais relacionados na Tabela VII, que integra este Código.

Parágrafo único – O pagamento da taxa prevista no artigo 124, inciso II, não exclui o pagamento dos demais tributos e penalidades pecuniárias a que estiver sujeito o contribuinte.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 126 – A taxa de serviços diversos será lançada mediante guia de arrecadação com autenticação mecânica por agente devidamente autorizado, anteriormente à execução dos serviços, simultaneamente com a arrecadação.

CAPÍTULO VI – DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO E SERVIÇOS CORRELATOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 127 – A taxa de conservação de pavimentação e serviços correlatos é devida em decorrência da necessidade do Município de fazer a manutenção e conservação da pavimentação existente ou serviços correlatos das vias e logradouros.

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Art. 128 – A taxa é devida pelo proprietário, titular do domínio útil, ou possuidor a qualquer título de prédio ou terreno marginal à obra ou serviço executado.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 129 – O cálculo da taxa de conservação da pavimentação é feita proporcionalmente à testada de cada imóvel pelas alíquotas constantes na Tabela VII anexa, para cada tipo de pavimento existente à frente dos imóveis.

Art. 130 – Não se computará, no cálculo da taxa a que se refere este artigo, a construção de calçadas e passeios, cujo encargo passa a ser exclusiva competência do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor do imóvel a eles fronteiriços, aplicando-se, quando couber, a regra de solidariedade prevista no parágrafo único do artigo 20.

Parágrafo único – Poderá o Poder Público, executar a calçada e cobrar do contribuinte o valor gasto, atualizado, no carnê do IPTU.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 131 – A taxa de conservação de pavimentação e serviços correlatos, será cobrada juntamente com o IPTU.

CAPÍTULO VII – DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA DE ABATE DE ANIMAIS E DERIVADOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 132 – A taxa de fiscalização sanitária de abate de animais e derivados, tem como fato gerador a fiscalização dos estabelecimentos destinados ao abate de animais e industrialização de seus produtos, subprodutos e matérias-primas.

Parágrafo único – A fiscalização de que trata este artigo, fica restrita aos estabelecimentos e outras modalidades de abate e derivados destinados ao consumo local.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 133 – A taxa de fiscalização sanitária de abate de animais e derivados será em função de espécie de animais, por unidade ou lote, com base na tabela VIII, que integra este Código.

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SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 134 – A taxa de fiscalização sanitária de abate de animais e derivados será recolhida pelo contribuinte nos agentes arrecadadores autorizados, mediante guia de arrecadação, devidamente autenticada.

SEÇÃO IV – DAS PENALIDADES

Art. 135 – Sem prejuízo da responsabilidade penal, a infração aos produtos de origem animal acarretará ao contribuinte as penalidades previstas na Lei Federal nº 7889, de 23.11.1989, e Leis que a modifiquem.

CAPÍTULO VIII – DA TAXA DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 136 – A taxa de prevenção contra incêndios é devida para a aprovação de projetos de construções novos e de vistoria de prédios já existentes de estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e prédios residenciais.

Art. 137 – Compete ao 4º Grupamento de Incêndio de Santa Maria a vistoria e fiscalização de que trata este capítulo.

Art. 138 – Os interessados deverão requerer a vistoria de seus estabelecimentos referida no artigo por escrito.

Parágrafo único – A taxa será devida:

I – Para aprovação de projetos de construção, reconstrução, reforma ou aumento de prédios de madeira ou mistos;II – Para a aprovação de projetos de construção, reconstrução, reforma ou aumento de prédios de alvenaria;III – Vistoria de prédios de uso comercial, industrial, prestação de serviços ou de ocupação mista;IV – Vistoria de prédios de uso residencial multifamiliar;V – Vistoria de circos, teatros e similares.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 139 – A taxa é diferenciada em função da natureza que lhe der origem e é calculada com base na UP (unidade-padrão) do Município.

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§ 1º - Na ocorrência do disposto no parágrafo único do artigo 138 em seus incisos, o cálculo será efetuado por m2 (metro quadrado) e com base na UP (unidade-padrão) do Município, de acordo com a Tabela IX, anexa a esta lei.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 140 – O lançamento e a arrecadação será feito da abertura do estabelecimento, expedição do habite-se, aprovação de projetos de construções novas e/ou vistoria de prédios já existentes.

§ 1º - Poderá a Prefeitura cobrar taxa de vistoria, juntamente com a taxa de vistoria da Secretaria de Indústria e Comércio.

CAPÍTULO IX – DA TAXA DE ESTACIONAMENTO REMUNERADO DE VEÍCULOS – ZONA AZUL

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 141 – A taxa de estacionamento remunerado de veículos é devida por quem estacionar veículos automotores nas áreas especiais para estacionamento, denominadas de ZONA AZUL, nas vias e logradouros públicos do Município.

Art. 142 – A delimitação dessas áreas especiais será atribuição da Secretaria de Município do Planejamento, considerando ainda:

I – As tendência da expansão urbana, polos geradores de viagens, o Planejamento de Transportes Urbanos e o plano Diretor Físico Territorial;II – As áreas onde houver, comprovadamente, falta de vagas para estacionamento de veículos, face às necessidades do comércio, indústria e serviços;III – As áreas onde houver, comprovadamente, desorganização no estacionamento de veículos, com prejuízo ou perigo para o fluxo normal do trânsito.

Art. 143 – Nas áreas delimitadas de acordo com o artigo anterior, o estacionamento remunerado de veículos far-se-á das 07:00 às 19:00 horas nos dias úteis, e das 07:00 às 13:00 horas aos sábados, horários estes especificados nas respectivas placas de sinalização.

Parágrafo único – O período máximo de estacionamento contínuo será de 02 (duas horas), vedada a sua prorrogação, podendo o usuário estacionar seu veículo em várias vagas e em diversas áreas de estacionamento remunerado, utilizando-se para tal o mesmo cartão de estacionamento neste período de tempo.

Art. 144 – Os usuários das áreas de estacionamento remunerado, para utilização das mesmas, deverão usar cartões correspondentes aos

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períodos de estacionamento contínuo, devidamente preenchidos e fixados no espelho retrovisor interno dos veículos.

SEÇÃO II – DA FISCALIZAÇÃO

Art. 145 – Além da fiscalização do próprio Município, o 1º RPMon – Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul fará a fiscalização necessária ao cumprimento do disposto na Lei aplicando aos infratores as penalidades previstas no artigo 089, parágrafo XXXIX, alínea ‘f’ do Código Nacional de Trânsito.

Parágrafo único – Os integrantes da fiscalização portarão credenciais de sua função, no controle e orientação das áreas de estabelecimentos pago.

Art. 146 – A exploração das áreas destinadas a estacionamento pago será concedida a particulares, a título precário e mediante competente licitação, na forma fixada na legislação específica.

SEÇÃO III – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 147 – A taxa de estacionamento remunerado, diferenciada em função da natureza da atividade, é calculada por alíquotas fixas constantes da Tabela VII anexa, tendo por base o valor da UP (unidade-padrão) do Município.

SEÇÃO IV – DO PAGAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 148 – O pagamento da taxa será efetuado no momento da compra do cartão de estacionamento pelo usuário, em pontos indicados e credenciados pela Prefeitura Municipal, correspondendo cada cartão a um período de estacionamento contínuo pelo preço estabelecido, conforme a Tabela VII anexa.

§ 1º - Uma vez utilizado o cartão de estacionamento, o usuário não poderá mais utilizá-lo, sendo necessário movimentar seu veículo, desocupando a vaga.

§ 2º - Qualquer rasura ou emenda no cartão de estacionamento o inutilizará, emitindo o usuário, novo cartão.

SEÇÃO V – DA ISENÇÃO

Art. 149 – Ficam isentos de pagamento do preço pelo estacionamento nas áreas delimitadas na forma do artigo 142 os veículos:

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I – Pertencentes à União Federal, aos Estados e aos Municípios, inclusive suas respectivas autarquias, quando em serviço;II – De transporte de passageiros, das categorias automóvel (táxi), ônibus e micro-ônibus, quando estacionados para embarque e desembarque nos pontos devidamente sinalizados;III – Previstos no Código Nacional de Trânsito e respectivo Regulamento e Atos Normativos.

SEÇÃO VI – DAS PENALIDADES

Art. 150 – Será considerado como estacionamento em desacordo com a Lei, sujeitando-se o usuário do veículo que estacionar nas áreas denominadas de ZONA AZUL à multa correspondente a 5% (cinco por cento) da UP (unidade-padrão) do Município, vigente à época da infração, além das penalidades da Legislação de Trânsito previstas para o estacionamento em local proibido , os veículos que:

I – Excederem o período máximo de estacionamento contínuo permitido;II – Apresentarem falta ou incorreto preenchimento e colocação do cartão de estacionamento.

Parágrafo único – Além das sanções previstas acima, a Prefeitura Municipal poderá, em caso de infração às normas do estacionamento pago, apreender o veículo infrator, recolhendo-o à garagem da Prefeitura ou da Ciretran, local quando o veículo somente será retirado após o pagamento de tarifa de remoção (guincho) equivalente a 200% (duzentos por cento) da UP (unidade-padrão) do Município, vigente à época, além das penalidades citadas no caput deste artigo.

CAPÍTULO X – DA TAXA DE PUBLICIDADE NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

SEÇÃO I – DA INCIDÊNCIA

Art. 151 – A taxa incidente sobre a atividade que qualquer pessoa física ou jurídica pretenda ao utilizar ou explorar, por qualquer meio, publicidade em geral, nas vilas e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de acesso comum.

Art. 152 – A taxa referida no artigo anterior será sempre resultante de pedido por escrito e incluem-se na sua obrigatoriedade:

I – Os cartazes, letreiros, propaganda, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros ou tapumes, veículos ou calçadas;II – Os anúncios, que embora apostos em terrenos ou próprios de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos;

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III – A propaganda falada, em lugares públicos, por meio de amplificadores de voz, alto-falantes e propagandistas, assim como os feitos por meio de cinema ambulante, ainda que muda.

§ 1º - O servidor municipal, qualquer que seja seu cargo, função ou vínculo, que formalizar o ato pressuposto do fato gerador da taxa sem pagamento do respectivo valor, responderá solidariamente com o sujeito passivo pela taxa não recolhida, bem como pelas penalidades cabíveis.

§ 2º - As atividades não constantes dos incisos deste artigo, bem como as normas e condições para utilização das vias e logradouros públicos e os lugares de acesso comum para publicidade, serão regidos de acordo com o disposto no capítulo XXI do Código de Posturas do Município.

SEÇÃO II – DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 153 – A taxa diferenciada em função da natureza do serviço, e de acordo com o Código correspondente, é calculada por meio das alíquotas constantes da Tabela V, anexa a presente Lei, tendo por base a UP (unidade-padrão) do Município.

SEÇÃO III – DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 154 – O lançamento e arrecadação serão efetuados no ato, quando da concessão da respectiva autorização pelos serviços constantes do artigo 152.

SEÇÃO IV – DAS PENALIDADES

Art. 155 – O contribuinte que exercer qualquer atividade constante do artigo 152, sem a respectiva autorização, sofrerá multa correspondente ao valor de 05 (cinco) a 15 (quinze) UP’s (unidade-padrão) do Município, do dia da lavratura do auto de infração, a critério da Autoridade Fazendária Municipal.

TÍTULO V – DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPÍTULO ÚNICO

SEÇÃO I – DO FATO GERADOR, INCIDÊNCIA E CÁLCULO

Art. 156 – A contribuição de melhoria tem como fato gerador a execução de obra pública que beneficie, direta ou indiretamente, imóvel de propriedade privada.

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Art. 157 – A contribuição de melhoria será calculada em função do valor total ou parcial da despesa realizada.

Art. 158 – Será devida a contribuição de melhoria no caso de execução, pelo Município, das seguintes obras públicas:

I – Abertura ou alargamento, pavimentação de rua, construção de parque, estrada, ponte, túnel e viaduto;II – Instalação de rede elétrica, de água e esgoto pluvial ou sanitário;III – Nivelamento, retificação, pavimentação nova ou substituição total do pavimento existente e impermeabilização de logradouros;IV – Aterro, ajardinamento e obra urbanística em geral;V – Proteção contra inundação, drenagem, retificação e regularização de curso de água e saneamento;VI – Construção ou ampliação de praças e obras de embelezamento paisagístico em geral;VII – Outras obras similares de interesse público.

Art. 159 – A contribuição de melhoria será determinada pelo rateio do custo da obra entre os imóveis na zona urbana.

Art. 160 – Caberá ao setor municipal competente determinar, para cada obra, o valor a ser ressarcido através da contribuição de melhoria, observado o custo total ou parcial fixado de conformidade com o disposto no artigo anterior.

Art. 161 – No custo das obras públicas, serão computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outros de praxe com financiamentos ou empréstimos e terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento mediante aplicação de coeficientes de correção monetária dos débitos fiscais.

Parágrafo único – Serão incluídos nos orçamentos do custo das obras, todos os investimentos necessários para que os benefícios delas decorrentes sejam integralmente alcançados pelos imóveis beneficiados.

SEÇÃO II – DO SUJEITO PASSIVO

Art. 162 – Considera-se sujeito passivo da obrigação tributária o proprietário do imóvel beneficiado ao tempo do lançamento do tributo, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes e sucessores, a qualquer título, do domínio do imóvel.

§ 1º - No caso de enfiteuse, responde pela contribuição de melhoria o enfiteuta.

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§ 2º - Os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário, na forma da Lei Federal que dispõe sobre a contribuição de melhoria.

SEÇÃO III – DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO DE OBRAS

Art. 163 – As obras ou melhoramentos que justifiquem a cobrança da contribuição de melhoria, enquadrar-se-ão em 02 (dois) programas de realização:

I – Ordinário: quando referentes a obras preferenciais e de acordo com a escala de prioridade estabelecida pelo Município;II – Extraordinário: quando referente a obra de menor interesse geral, mas que tenha sido solicitada, pelo menos, por 2/3 (dois terços) dos proprietários (compreendidos na zona de influência).

SEÇÃO IV – DA FIXAÇÃO DA ZONA DE INFLUÊNCIA E DOS COEFICIENTES DE PARTICIPAÇÃO DOS IMÓVEIS

Art. 164 – A fixação da zona de influência das obras públicas e dos coeficientes de participação dos imóveis, nela situados, será procedida pelo órgão competente do Município em relação a cada uma delas e obedecerá aos seguintes critérios básicos:

I – A zona de influência poderá ser fixada em função do benefício direto, como testada do imóvel ou em função do benefício indireto, como localização do imóvel, área, destinação econômica e outros elementos a serem considerados isolados e conjuntamente;II – A determinação da contribuição de melhoria referente a cada imóvel beneficiado far-se-á rateando, proporcionalmente, o custo parcial ou total das obras entre todos os imóveis incluídos nas respectivas zonas de influência, conforme seu valor venal;III – Para cada obra pública, seja urbana ou rural, será fixado o valor a ser ressarcido pela contribuição de melhoria, entre os proprietários beneficiados pelo melhoramento.

Art. 165 – É o executivo autorizado a substituir a delimitação da área de influência (indireta) na forma estabelecida neste Código, se o Município assumir e suportar, diretamente, até 50% (cinqüenta por cento) do custo da respectiva obra pública.

Parágrafo único - No caso do Executivo optar pelo disposto no caput deste artigo, ficam sujeitos ao pagamento da contribuição de melhoria, em percentual não inferior a 50% (cinqüenta por cento) do custo total, somente os proprietários de imóveis lindeiros e fronteiros ao respectivo logradouro público e que sejam diretamente beneficiados pela obra.

SEÇÃO V – DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

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Art. 166 – Para cobrança da contribuição de melhoria, a administração, obrigatoriamente, publicará edital, na forma usual, contendo entre outros, os seguintes elementos:

I – Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nela compreendidos;II – Memorial descritivo do projeto;III – Orçamento total ou parcial do custo das obras;IV – Determinação da parcela do custo das obras a serem ressarcidas pela contribuição de melhoria com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.

Art. 167 – Executada a obra de melhoramento, na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da contribuição de melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis, depois de publicado o respectivo demonstrativo de custos.

Art. 168 – O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro próprio, o valor da contribuição de melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o proprietário, diretamente ou por edital, do:

I – Valor da contribuição de melhoria lançada;II – Prazo para o seu pagamento, suas prestações, vencimentos e acréscimos incidentes;III – Prazo para impugnação;IV – Local de pagamento.

Parágrafo único – Dentro do prazo que lhe for concedido na notificação do lançamento, que não será inferior a 30 (trinta) dias, o contribuinte poderá reclamar, ao Prefeito Municipal contra:

I – Erro na localização e dimensões do imóvel;II – Cálculo dos índices atribuídos;III – Valor da contribuição de melhoria;IV – Número de prestações.

Art. 169 – Os requerimentos de impugnação ou reclamação, como também, quaisquer recursos administrativos, não suspendem o início ou prosseguimento das obras, e nem terão efeito de obstaculizar a administração na prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da contribuição de melhoria.

Art. 170 – A contribuição de melhoria será paga pelo contribuinte de forma que sua parcela anual não exceda o estabelecimento na legislação federal correspondente, vinculada ao valor fiscal do imóvel atualizado à época da cobrança.

Art. 171 – Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar qualquer dos elementos referentes ao memorial descritivo do projeto, orçamento de custo da obra, total ou parcial, determinação da parcela do custo da obra a ser ressarcida pela contribuição de melhoria e delimitação do fator de absorção do benefício para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas.

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Parágrafo único – A impugnação deverá ser dirigida ao Prefeito Municipal, através de petição que servirá para o início do processo administrativo.

Art. 172 – O Prefeito Municipal, em cada edital a que se refere o artigo 166, fixará os prazos de lançamento, a forma de arrecadação e outros requisitos necessários à cobrança do tributo.

Art. 173 – Nos casos omissos do presente capítulo, aplicar-se-á a legislação federal pertinente.

TITULO VI – DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO I – DA COMPETÊNCIA

Art. 174 – Compete à Fazenda Municipal o exercício da fiscalização tributária.

Art. 175 – A fiscalização tributária será efetivada:

I – Diretamente, pelo agente do fisco;II – Indiretamente, através dos elementos constantes do cadastro fiscal ou de informações colhidas em fontes que não as do contribuinte.

Art. 176 – O Agente do Fisco, devidamente credenciado ao exercício regular de suas atividades terá acesso:

I – Ao interior dos estabelecimentos, depósitos e quaisquer outras dependências onde se pratique atividades tributáveis, a qualquer hora do dia ou da noite, desde que os mesmos estejam em funcionamento, ainda que somente em expediente interno;II – A salas de espetáculos, bilheterias e quaisquer outros recintos ou locais onde se faça necessária sua presença.

§ 1º - Constituem elementos que, obrigatoriamente, devem ser exibidos, quando solicitados:

a) Livros e documentos de escrituração contábil, legalmente exigidos;b) Elementos fiscais, livros, registros e talonários exigidos pelo fisco federal, estadual e

municipal;c) Títulos e outros documentos que comprovem a propriedade, o domínio útil ou posse

do imóvel;d) Os comprovantes do direito de ingresso ou de participação em diversões públicas.

§ 2º - Na falta dos elementos descritos no parágrafo anterior ou, ainda, por vício ou fraude neles verificados, o Agente do Fisco poderá promover o arbitramento.

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§ 3º - Em caso de embaraço ou desacato no exercício da função, os agentes fazendários poderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que não se configure ato definido em Lei como crime ou contravenção.

CAPÍTULO II – DO PROCESSO FISCAL

Art. 177 – Processo fiscal, para efeitos deste Código, compreende o conjunto de atos e formalidades tendentes a uma decisão sobre:

I – Auto de infração;II – Reclamação contra lançamento;III – Consulta;IV – Pedido de restituição.

Art. 178 – As ações ou omissões contrárias à legislação tributária serão apuradas por autuação, com o fim de determinar o responsável pela infração verificada, o dano causado ao Município e o respectivo valor, aplicando-se ao infrator a pena correspondente e procedendo-se, quando for o caso, ressarcimento do referido dano.

Art. 179 – Considera-se iniciado o procedimento fiscal-administrativo para o fim de excluir a espontaneidade da iniciativa do sujeito passivo:

I – Com a lavratura do termo de início, da fiscalização ou intimação escrita para apresentar livros comerciais ou fiscais, outros documentos de interesse para a Fazenda Municipal;II – Com a lavratura do termo de retenção de livros e outros documentos fiscais;III – Com a lavratura do auto de infração;IV – Com qualquer ato escrito do agente do fisco, que caracterize o início do procedimento para apuração de infração fiscal, de conhecimento prévio do contribuinte.

§ 1º - Iniciada a fiscalização do contribuinte terão os agentes fazendários o prazo de 30 (trinta) dias para concluí-lo, salvo quando submetido a regime especial de fiscalização.

§ 2º - Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado pelo Prefeito Municipal.

Art. 180 – O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá conter:

I – Local, dia e hora da lavratura;II – Nome, estabelecimento, domicílio do autuado e das testemunhas, se houver;III – Número da inscrição do autuado no CGC e CIC quando for o caso;IV – Descrição do fato que constitui a infração e circunstâncias pertinentes;V – Citação expressa do dispositivo legal infringindo, inclusive do que fixa a respectiva sanção;VI – Cálculo dos tributos;

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VII – Referência aos documentos que serviram de base à lavratura do auto;VIII – Intimação ao infrator para pagar os tributos e acréscimos ou apresentar defesa, no prazo previsto, com indicação expressa deste;IX – Enumeração de quaisquer outras ocorrências que possam esclarecer o processo.

§ 1º - As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo de nulidade do processo desde que do mesmo constem elementos suficientes para determinar a infração e o infrator.

§ 2º - Havendo reformulação ou alteração do auto de infração será devolvido ao contribuinte autuado no prazo de defesa previsto nesta Lei.

§ 3º - O auto lavrado será assinado pelos autuantes e pelo autuado ou seu representante legal.

§ 4º - A assinatura do autuado deverá ser lançada simplesmente no auto ou sob protesto, e em nenhuma hipótese implicará em confissão da falta argüida, nem a sua recusa agravará a infração, devendo, neste caso, ser registrado o fato.

Art. 181 – O auto de infração deverá ser lavrado por funcionários habilitados para esse fim, por fiscais ou por comissões especiais.

Parágrafo único – As comissões especiais de que trata este artigo serão designadas pelo Prefeito.

TÍTULO VII - DA INTIMAÇÃO, RECLAMAÇÃO E RECURSO

CAPÍTULO I – DA INTIMAÇÃO

SEÇÃO I – DA INTIMAÇÃO

Art. 182 – Os contribuintes serão intimados do lançamento do tributo e das infrações previstas em que tenham incorrido.

SEÇÃO II – DA INTIMAÇÃO DE LANÇAMENTO

Art. 183 – O contribuinte será intimado do lançamento do tributo através:

I – Da imprensa, rádio e televisão, de maneira genérica e impessoal;II – Diretamente, por servidor municipal ou aviso postal;III – De edital.

Parágrafo único – No caso previsto no inciso II, deste artigo, será considerada perfeita a intimação entregue no endereço indicado pelo contribuinte para tal fim.

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SEÇÃO III – DA INTIMAÇÃO DE INFRAÇÃO

Art. 184 – A intimação de infração será feita pelo Agente do Fisco, através de:

I – Notificação ou intimação preliminar;II – Auto de Infração;III – Intimação do Auto de Infração.

Art. 185 – A notificação ou intimação preliminar será expedida nos casos capitulados no inciso III para que no prazo de 30 (trinta) dias, o contribuinte regularize sua situação.

§ 1º - Não providenciando o contribuinte na regularização da situação, no prazo estabelecido na intimação preliminar, serão tomadas as medidas fiscais cabíveis.

§ 2º - Não caberá notificação preliminar nos casos de reincidência.

§ 3º - Considerar-se-á encerrado o processo fiscal, quando o contribuinte pagar o tributo, não lhe cabendo posterior reclamação ou recurso.

Art. 186 – A notificação preliminar será feita em talonário próprio, no qual ficará cópia a carbono com o ciente do notificado, e conterá, entre outros, os seguintes elementos:

I – Nome; II – Local, dia e hora da lavratura;III – Descrição sumária do fato que motivou a lavratura e indicação do dispositivo legal violado, quando couber;IV – Valor do tributo e da multa devidos, se for o caso;V – Assinatura do notificado.

§ 1º - A notificação preliminar será lavrada no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a constatação da infração, ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator.

§ 2º - A recusa de recibo, será declarada pela autoridade, não aproveita ao fiscalizador ou infrator, nem o prejudica.

§ 3º - O disposto no parágrafo anterior é aplicável, inclusive, aos fiscalizados ou infratores analfabetos, impossibilitados de assinar a notificação, aos responsáveis por negócios ou atividades não regularmente constituídos, e a autoridade deverá declarar tais circunstâncias na notificação.

§ 4º - A notificação preliminar não comporta recurso, reclamação ou defesa.

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Art. 187 – O auto de infração será lavrado pelo Agente do Fisco, quando o contribuinte incorrer nas infrações capituladas nesta Lei.

Art. 188 – No caso previsto no inciso II do artigo 183, será considerada efetiva a intimação quando entregue no endereço indicado pelo contribuinte.

CAPÍTULO II – DAS RECLAMAÇÕES E RECURSOS VOLUNTÁRIOS

Art. 189 – Ao contribuinte é facultado encaminhar:

I – Reclamação ao titular do Órgão Fazendário, dentro do prazo de:a) 30 (trinta) dias, contados da data da intimação do lançamento, salvo nos casos

previstos nas letras seguintes;b) 20 (vinte) dias, contados da data da lavratura do Auto de Infração, ou da intimação

(notificação) preliminar;c) 15 (quinze) dias, contados da ciência ou conhecimento da avaliação fiscal,

discordando desta, nos casos de incidência do Imposto de Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis.

II – Pedido de reconsideração à mesma autoridade, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da intimação da Decisão denegatória;III – Recursos ao Prefeito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da intimação da Decisão denegatória, encaminhados após o depósito dos valores exigidos.

§ 1º - O encaminhamento do pedido de reconsideração somente será apreciado quando for apresentado fato ou argumento novo capaz de modificar a Decisão.

Art. 190 – A reclamação encaminhada fora dos prazos previstos no artigo 189, inciso I, quando deferida, não excluirá o contribuinte do pagamento dos acréscimos previstos nesta Lei, incidentes sobre o valor corrigido, quando for o caso, a partir da data inicialmente prevista para o recolhimento do tributo.

TÍTULO VIII – NORMAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I – DA ARRECADAÇÃO

Art. 191 – A arrecadação dos tributos será procedida:

I – À boca do cofre;II – Através de cobrança amigável; ouIII – Mediante ação executiva.

Parágrafo único – A arrecadação dos tributos municipais se efetivará através da Tesouraria do Município, Agente do Fisco ou de Estabelecimento Bancário.

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Art. 192 – A arrecadação, correspondente a cada exercício financeiro, proceder-se-á da seguinte forma:

I – O Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana e taxa correlata, quando houver, será arrecadado uma só vez, ou em parcelas, conforme calendário estabelecido por Decreto Executivo;II – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será arrecadado:a) No caso de atividade sujeita à alíquota fixa, em 04 (quatro) parcelas, como dispuser

o Calendário estabelecido por Decreto Executivo;b) No caso de atividade sujeita à alíquota variável através da competente Guia de

recolhimento, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês seguinte ao mês de competência.

III – O Imposto Sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto Óleo Diesel, semanalmente.IV – O Imposto Sobre a Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis, nos termos do artigo 82;V – As taxas, quando lançadas isoladamente:a) No ato da verificação do licenciamento ou da prestação do serviço, quando se tratar

de Taxa de:1) Expediente;2) Licença para localização e para execução de obras;3) Estacionamento Rotativo pago da Zona Azul;4) Prevenção Contra Incêndio; e5) Serviços Diversos.b) De conservação de Pavimentação e Serviços Correlatos, de acordo com os termos

do artigo 131;c) Em uma parcela no mês de janeiro de cada ano à renovação da licença de

localização;d) Taxa de Serviços Urbanos nos termos do artigo 123;e) A Taxa de Fiscalização Sanitária de Abate de Animais e Derivados em 12 (doze)

parcelas mensais e consecutivas, conforme calendário estabelecido por Decreto Executivo.

VI – A Contribuição de Melhoria nos temos do artigo 166.

Art. 193 – Os tributos lançados fora dos prazos normais, em virtude de inclusões ou alterações, serão arrecadados:

I – No que diz respeito ao Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e taxa correlatas, quando houver, em parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira, 30 (trinta) dias após a data de intimação;II – No que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando se tratar de atividades sujeitas à alíquota fixa, nos casos previstos no artigo 46, vencendo a primeira 30 (trinta) dias após a intimação e as demais (se houver) nos prazos previstos no artigo 195, inciso II, ou de acordo com o Calendário previsto por Decreto Executivo;III – No que diz respeito à taxa de Licença para Localização, 30 (trinta) dias após o ato do licenciamento.

Art. 194 – Os valores não recolhidos nos prazos assinalados nos artigos anteriores serão corrigidos monetariamente, acrescidos de multa

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de 10% (dez por cento) nos primeiros 90 (noventa) dias, multa de 20% (vinte por cento) no que exceder a 90 (noventa) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias e após, multa de 30% (trinta por cento) e dos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração.

§ 1º - O valor das multas serão reduzidos em 80% (oitenta por cento) do seu valor se a denúncia for espontânea, e o pagamento for efetuado no prazo de 30 dias.

§ 2º - O valor das multas serão reduzidos em 70% (setenta por cento) do seu valor se a denúncia for espontânea e o pagamento parcelado.

Art. 195 – A correção monetária, de que trata o artigo anterior, obedecerá aos índices fixados pelo Governo Federal para os débitos fiscais devida a partir do mês seguinte ao mês em que o recolhimento do tributo deveria ter sido efetuado.

Parágrafo único – A multa e o juro de que trata o artigo 194 serão calculados sobre o montante do tributo corrigido monetariamente.

CAPÍTULO II – DA RESTITUIÇÃO

Art. 196 – O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo recolhido indevidamente, independentemente de prévio protesto, nos seguintes casos:

I – Recolhimento de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária, ou da natureza ou circunstância materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;II – Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação de alíquota, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;III – Reforma, anulação ou revogação de Decisão Condenatória.

Art. 197 – A restituição parcial ou total de tributos dá lugar à restituição, do valor corrigido pela Unidade padrão, do Município.

Art. 198 – A restituição de tributo, que comporta pela sua natureza, transferência de respectivo encargo financeiro, somente poderá ser feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiros, estar por ele expressamente autorizado a recebê-la.

Art. 199 – O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados:

I – Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 196, da data da Extinção do crédito tributário;II - Na hipótese do inciso III do artigo 196, da data em que se tornar definitivo a Decisão administrativa ou passar em julgado a Decisão Judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a ação condenatória.

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Art. 200 – Prescreve-se em 02 (dois) anos a ação anulatória da Decisão administrativa que denegar a restituição.

Parágrafo único – O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando seu censo, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Municipal.

Art. 201 – O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao exame de sua escrita ou documentos, quando isso se torne necessário á verificação da procedência da medida, a juízo da Administração.

Art. 202 – Os processos de restituição serão obrigatoriamente informados, antes de receberem despachos pela repartição que houver arrecadado os tributos e as multas reclamados, total ou parcialmente.

CAPÍTULO III – DA COMPENSAÇÃO

Art. 203 – A autoridade administrativa pode autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos, certos e vencidos do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal, conforme os critérios que dispuser o Regulamento.

CAPÍTULO IV – DA DÍVIDA ATIVA

Art. 204 – Constitui Dívida Ativa Tributária, a proveniente do crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela Lei ou por Decisão final proferida em processo regular.

Parágrafo único – Considera-se regularmente inscrita a dívida registrada no órgão administrativo competente, na forma estabelecida pela organização da Fazenda do Município.

Art. 205 – Encerrado o exercício financeiro, será providenciada, imediatamente, a inscrição da Dívida Ativa dos débitos fiscais existentes.

Parágrafo único – Independente do encerramento do exercício, poderão os débitos fiscais serem inscritos na Dívida Ativa, desde que não pagos no prazo legal.

Art. 206 – O termo de inscrição da Dívida Ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

I – O nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível o domicílio ou a residência de um ou de outros;II – A quantia devida e a maneira de calcular os juros e as multas de mora e acréscimos legais;

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III – A origem e a natureza do crédito, mencionando especificamente a disposição da Lei em que esteja fundando;IV – A data em que foi inscrita;V – O número do processo administrativo ou do auto de infração de que se originar o crédito, se for o caso.

Parágrafo único – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha ou ficha de inscrição e poderá ser extraída através de processamento eletrônico.

Art. 207 – Na hipótese de parcelamento do pagamento do crédito tributário, o mesmo será considerado na data do parcelamento e cada parcela será corrigida monetariamente.

§ 1º - A critério do Órgão Fazendário, o parcelamento poderá ser em 12 (doze) pagamentos, mensais e sucessivos.

§ 2º - Casos de inadimplência, ou prazo de parcelamento superior ao parágrafo anterior, após requerimento da parte interessada, será encaminhada ao Prefeito Municipal ou Secretaria de Finanças para estudo e possível apreciação.

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, o referido parcelamento poderá ser feito em até 36 (trinta e seis) vezes, desde que o requerente comprove que não tem condições de efetuar o pagamento do débito de acordo com o parágrafo primeiro deste artigo.

§ 4º - O não pagamento de 03 (três) prestações consecutivas implicará no cancelamento automático do parcelamento, independente de prévio aviso ou notificação, promovendo-se de imediato a inscrição do saldo devedor em Dívida Ativa, para cobrança executiva.

CAPÍTULO V – DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

Art. 208 – A prova de quitação do tributo será por Certidão Negativa, expedida a vista de requerimento do interessado que contenha todas as informações exigidas pela Fazenda Municipal e terá validade pelo prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua expedição.

Art. 209 – A certidão será fornecida dentro de 5 (cinco) dias, a contar da data de entrega do requerimento na repartição.

Parágrafo único – Havendo débito em aberto, a certidão será indeferida e o pedido arquivado, dentro do prazo fixado neste artigo, após comunicação ao requerente.

Art. 210 – A Certidão Negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir pelo pagamento do crédito tributário acrescido de juros de mora.

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Parágrafo único – O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e administrativa que couber.

Art. 211 – A venda, cessão ou transferência de qualquer estabelecimento comercial, industrial ou produtor não poderá efetuar-se sem que conste do título a apresentação da Certidão Negativa de Tributos Municipais a que estiverem sujeitos esses estabelecimentos, sem prejuízo da responsabilidade solidária do adquirente, cessionário ou quem quer que tenha recebido a transferência.

Art. 212 – Sem prova, por Certidão Negativa ou por declaração de isenção ou de reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou a qualquer outro ônus relativo ao imóvel até o ano da operação, inclusive, os escrivões, tabeliões e oficiais de registro, não poderão lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos aos imóveis.

§ 1º – A certidão será obrigatoriamente referida nos atos e contratos de que trata este artigo.

§ 2º - Os escrivões, tabeliões ou oficiais de registro que dispensarem a Certidão Negativa, por disposição expressa das partes, deverão fazer, a respeito, uma comunicação especial à Fazenda Municipal.

Art. 213 – A expedição da Certidão Negativa não impede a cobrança de débito anterior, posteriormente apurado.

CAPÍTULO VI – DO RECOLHIMENTO DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES

Art. 214 – Considera-se imunidade condicionada a exclusão de competência tributária, suscetível de prova quando ao atendimento dos requisitos constitucionais.

Art. 215 – A imunidade condicionada será reconhecida mediante requerimento, comprovada a condição da pessoa, seu patrimônio ou seus serviços.

Art. 216 – Aos pedidos de reconhecimento de imunidades, serão aplicados, no que couber, as disposições relativas á isenção fiscal, além daquelas já previstas no Código Tributário Nacional.

Art. 217 – A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em razões de ordem pública ou de interesse do Município e, não poderá ter caráter de favor ou privilégio.

Art. 218 – A isenção não desobriga o Sujeito Passivo Tributário do cumprimento das obrigações acessórias.

Art. 219 – As normas que disciplinarão o processo de solicitação do benefício fiscal serão estabelecidos no Regulamento.

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Art. 220 – a isenção será obrigatoriamente cancelada quando:

I – Verificada a inobservância dos requisitos para sua concessão;II – Desaparecerem os motivos e circunstâncias que o motivaram.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 221 – Aplicam-se ás relações entre a Fazenda Municipal e as pessoas obrigadas ao pagamento dos tributos municipais ou penalidades pecuniárias, as Normas de Direito Tributário constantes da Constituição Federal, do Código Tributário Nacional e das Leis Complementares à Constituição que os modifiquem.

Art. 222 – Os prazos fixados neste Código serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de vencimento.

Parágrafo único – Quando o início ou o término do prazo cair em dia considerado não útil para a repartição, a contagem será prorrogada para o primeiro dia útil que se seguir.

Art. 223 – Consideram-se integradas a presente Lei, as tabelas que a acompanham.

Art. 224 – A unidade-padrão vigente no Município, a que se refere este código, é fixada mensalmente pelo Poder Executivo, com base na UFIR.

§ 1º - Em caso de Extinção da UFIR, a Unidade Padrão será atualizada pelo índice que o substituir ou caso não havendo, pelo índice de atualização das cadernetas de poupança.

§ 2º - O valor da UP (Unidade Padrão) será declarado anualmente por Decreto Executivo, para vigorar a partir de janeiro de cada ano, sendo após aplicados os dispositivos constantes nos parágrafos anteriores.

§ 3º - A unidade padrão será indexadora dos tributos municipais, servindo igualmente de base para cálculo das penalidade decorrentes de infrações e dispositivos dos códigos municipais.

Art. 225 – O Poder Executivo regulamentará a aplicação desta Lei.

Art. 226 – Esta lei entrará em vigor em 1º de janeiro de mil novecentos e noventa e quatro (1994).

Art. 227 – Ficam revogadas as disposições em contrário em especial as Leis 2031/78, 2032/78 e suas alterações, inclusive Leis que concedam qualquer redução de alíquotas ou isenções com exceção da Lei 3200/9.

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Gabinete do Prefeito Municipal, em Santa Maria, aos vinte e quatro (24) dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e noventa e três (1993).

JOSÉ HAIDAR FARRET FLÁVIO PORTELA Prefeito Municipal Sec. de Mun. das Finanças

CARLOS BRASIL PIPPI BRISOLA JULIO BECK RASQUIN Sec. de Mun. da Administração Sec. de Mun. do Planejamento

BENO INÁCIO FRANTZ SERGIO ROBERTO CECHINSec. de Mun. de obras Serv. Urbanos Sec. de Mun. Viação e Transportes

SIRLEI RODRIGUES DALLA LANA DEIVES ALEX PICCININI SCALCON Sec. de Mun. de Recursos Humanos Sec. de Mun. da Prod. Agropecuária

MARISTELA MOURA GEOVANI CARTER MÂNICASec. de Mun. da Cultura Sec. de Mun. da Ind. Com. e Turismo

CARMEN CLAUDETE CAURIO FARRET ARTILO ALBERTO RECKZIEGEL Sec. de Mun. do Bem-Estar Social Sec. de Mun. da Educação

JOÃO CARLOS FLORES NADIR PACHECO BERTÓIASec. de Mun. da Saúde e Saneamento Procurador Geral

ALAOR SCALCONChefe de Gabinete

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TABELA I - IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

DESCRIÇÃO ALIQUOTAS (%)1 – Sítio de Recreio 1,02 – Imóveis em ruas sem pavimentação:

a) Terrenos não edificadosb) Terrenos edificados

1,50,8

3 – Imóveis em ruas pavimentadas:a) Terrenos não edificados

a 1) sem calçada e muroa 2) depositário de lixo

b) Terrenos edificadosb 1) sem calçada e muro

3,04,04,01,02,0

A oneração por falta de calçada e muro só será cobrada após 1 (um) ano do calçamento concluído. Os terrenos que forem cedidos e usados para campo de futebol ou lazer, enquanto usados sofrerão um desconto de 50% na alíquota, desde que requeridos pelo proprietário e pela agremiação beneficiada, reconhecida pelo C.M.D. Terrenos não edificados situados na área especial definida pelas ruas Silva Jardim, Borges de Medeiros, Av. Presidente Vargas e Rua Benjamim Constant, incluindo os dois lados destas Ruas, são declarados de Recuperação visando o desenvolvimento Urbano terão alíquotas de: 1º ano após aprovado Código Tributário 3,00 2º ano após aprovado Código Tributário 3,50 3º ano após aprovado Código Tributário 4,00 4º ano após aprovado Código Tributário 4,50 5º ano após aprovado Código Tributário 5,004 – Construções paralizadas, abandonadas ou em ruínas, por mais de 3 (três) anos consecutivos localizados nas zonas 1 e 2 3,00

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TABELA II – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

1 – ALÍQUOTAS INCIDENTES SOBRE O TRABALHO PESSOAL (ISSQN FIXO)

ÍTENS ATIVIDADES VALOR EM UP

AProfissionais Liberais de Nível Universitário e os regularmente habilitados, por ano 6,00

A1Nos 2 (dois) primeiros anos de formado os profissionais terão uma redução de 50%, se requerido

B

Corretores de Imóveis, Corretores de Seguros, Corretores de Veículos, Corretores Oficiais, Corretores de Títulos Quaisquer, Despachantes, Protéticos, Comissionados, Representantes Comerciais e Técnicos em Contabilidade, por ano 2,50

CSociedades Civis de Profissionais Liberais, por profissional habilitado, sócio, empregado ou terceiro, por ano 24,00

C1 Para cada empregado não habilitado, por ano 0,06

C2

Para os profissionais liberais, equiparados como empresa:a) Para o titular da inscrição conforme guia de

recolhimento de seu cadastro no ISSQNb) Para cada empregado habilitado, empregado ou

não, por ano em guia complementarc) Para cada empregado não habilitado, por ano, em

guia complementar

12,00

0,06D Serviços de táxis, por veículos, por ano 2,00

E

Pedicure, Vendedor de Mel, Manicure, Datilógrafo, Crocheteira, Auxiliar de Motorista de táxi, Cobrador de Sociedade, Vendedora de Cosméticos, Depilador, por ano Isento

F

Lavador de Veículos Autônomos, Estivador, Servente, Pedreiro, Jardineiro, Faxineira, Carroceiro, Vendedor de Bilhetes de Loteria Autônomos, Jornaleiro, Carregador de Malas, Chapa, Engraxate Autônomos, por ano Isento

G Salões de Beleza e Similares, equiparados como empresa:

G1Para o titular da inscrição conforme guia de recolhimento 6,00

G2Para cada empregado especializado, por ano, em guia complementar 2,00

H Demais serviços, por ano 0,60

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2 – ALÍQUOTAS INCIDENTES, QUANDO O VALOR DO SERVIÇO FOR UTILIZADO COMO BASE DE CÁLCULO (ISSQN HOMOLOGADO-VARIÁVEL)

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO %A Serviços de Diversões Públicas:

A1 Jogos Eletrônicos 10 A2 Shows e Espetáculos Musicais e Demais 3

B

Serviços e execuções de obras civis, hidráulicas e elétricas inclusive serviços auxiliares, demolição, reparos em obras, estradas e pontes e congêneres, projetos para obras 3

C Serviços de Transportes Coletivos 2D Retenção na fonte de acordo com a alíquota da natureza do serviço:

D1 Serviços Bancários 6 D2 Arrendamento Mercantil (leasing) 4 D3 Agência de Turismo 4

E Estabelecimentos de Hospedagem: E1 Hotéis e Pensões 3 E2 Motéis 5

FLocação de Bens Móveis, Agenciamento, comissões, Corretagem ou Comissões sobre seguros, veículos, Imóveis e Títulos quaisquer 3

G Representação Comercial 2,5

HHospitais e Casas de SaúdePacientes particulares e/ou Convênios privados PARAPacientes com atendimento gratuito e/ou convênios SUS/ IPERGS/INSS

H1

De 0 a 1 paciente PARA 1 pacienteObs: Condicionando ao atendimento do Inc. VI, letra c, do Art. 150 da Constituição Federal e do § 3º do Art. 22 do Cód. Trib. Municipal.

isento

H2

a) De 0 a 1 paciente POR pacienteb) Mais de 1 a 1,2 POR pacientec) Mais de 1,2 a 1,5 POR paciented) Mais de 1,5 a 2 POR pacientee) Mais de 2 a 2,5 POR pacientef) Mais de 2,5 POR paciente

0,51,02,03,03,54,0

I

Serviços de clínicas de hemodiálise, Sanatórios, laboratórios de análises clínicas e anatomia patológica, clínicas de fisioterapia, ambulatórios, pronto socorro, manicômios, casa de repouso e recuperação, bancos de sangue, leite, olhos, pele e congêneres, não compreendidos na letra c, inciso I, tabela II:a) Receitas vinculadas ao SUS/IPERGS e INSSb) Demais receitas

1,04,0

J Transporte de leite para frotas de até 05 (cinco)

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veículos 2,0L Demais serviços 4,0

M Cursinhos Particulares, preparatórios de concursos e/ou pré-vestibular, demais cursinhos similares 4,0

TABELA III – ITVBI

I

Nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação – SFH, ou Cooperativas Habitacionais no valor de até 2.000 UP’s (unidade padrão) do Município:a) sobre o valor efetivamente financiadob) sobre o valor não financiado

0,5%2,0%

II

Nas demais transmissões:a) até 3.000 UP’sb) mais de 3.000 UP’s até 4.000 UP’sc) mais de 4.000 UP’s

2,0%2,5%3,0%

§ 1ºO cálculo do imposto será procedido a partir da faixa de menor valor, incluindo sobre os valores que ultrapassarem as faixas com as alíquotas respectivas, de forma crescente e sucessiva, até atingir o montante total da avaliação.§ 2ºA adjudicação do imóvel pelo credor hipotecário ou a sua arrematação por terceiro estão sujeitas à alíquota de 2%, menos que o bem tenha sido adquirido, antes da adjudicação, com financiamento do Sistema financeiro da Habitação.§ 3º Não se considera como parte financiada, para fins de aplicação da alíquota de 0,5%, o valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS liberado para aquisição do imóvel.

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TABELA IV - TAXAS DE EXPEDIENTE

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO VALOR UM UP1 CERTIDÕES

1.1 Negativas 0,05

1.2 Positivas, contendo descrição de área, por 100m2 ou frações 0,05

1.3 Reconhecimento de isenções ou imunidade 0,05

1.4De despachos, pareceres, informações e demais atos ou fatos administrativos independentes de nº de linhas ou laudas 0,05

2 BAIXAS

2.1 De qualquer natureza, e lançamento ou registros, exceto quando as extinções de créditos tributários 0,05

3 AUTORIZAÇÕES3.1 Autorizações de qualquer espécie 0,054 PERMISSÕES

4.1 Permissões de qualquer tipo 0,055 CONCESSÕES

5.1 Concessões de qualquer forma 0,056 REQUERIMENTOS

6.1 Por requerimento 0,057 REGISTRO OU ATESTADOS

7.1 Por pessoa 0,027.2 Por marca ou sinal 0,107.3 Por certificado posterior – 2ª vias 0,08

8 CONHECIMENTO PADRONIZADO PARA RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS 0,05

9INSCRIÇÕES NO CADASTRO DE FORNECEDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL 0,10

10 TRANSFERÊNCIAS DA CONCESSÃO DE VEÍCULOS DE ALUGUEL (TÁXIS, KOMBIS) 15,00

11 TRANSPORTE COLETIVO (REGULARES OU ESPECIAIS) 10% SOBRE O VALOR DA TRANSAÇÃO

12 TAXA DE EXPEDIENTE 0,05

12.1 No caso de Requerimentos de Restituição quando procedentes será devolvida a taxa de expediente recolhida.

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TABELA V - TAXA DE VISTORIA – ÁLVARAS E PUBLICIDADE

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UP1 ESTABELECIMENTOS C/ LOCALIZAÇÃO FIXA:

1.1 INDUSTRIAIS:Até 150 m2 de áreaDe 151 m2 a 300 m2 de áreaDe 300 m2 a 1.000 m2 de áreaAcima de 1.000 m2 de área

2,004,006,0010,00

1.2 COMERCIAIS:Até 20 m2 de áreaDe 21 a 50 m2 de áreaDe 51 a 100 m2 de áreaDe 101 a 150 m2 de áreaDe 151 a 200 m2 de áreaDe 201 a 500 m2 de áreaDe 501 a 1.000 m2 de áreaDe 1.000 m2 a 2.000 m2 de áreaAcima de 2.000 m2 de área

2,003,004,006,008,0010,0015,0025,0040,00

1.3 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS:Pessoa Física de nível superior ou técnicoPessoa Jurídica:Até 20 m2 de áreaDe 21 a 50 m2 de áreaDe 51 a 100 m2 de áreaDe 101 a 150 m2 de áreaDe 151 a 200 m2 de áreaDe 201 a 500 m2 de áreaDe 501 a 1.000 m2 de áreaDe 1.000 m2 a 2.000 m2 de áreaAcima de 2.000 m2 de áreaDemais pessoas físicas

2,00

2,003,004,006,008,0010,0015,0025,0040,000,50

1.4 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:Até 150 m2 de áreaDe 151 a 250 m2 de áreaDe 251 a 500 m2 de áreaDe 501 a 1.000 m2 de áreaAcima de 1.000 m2 de área

60,0070,0080,00100,00200,00

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1.5 ENTIDADES RECREATIVAS:Circo e Parques de DiversõesDemais entidades recreativas, esportivas, beneficientes, etc.Obs: Nos eventos isolados a taxa será cobrada em cada solicitação.Vistoria de Piscinas

10,00

2,00

2,002 COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTES: P/ MÊS OU

FRAÇÃO2.1 Amendoim torrado ou crú; amolador com o

respectivo aparelho de amolar; arames ou objetos de barbantes e cordas; cestas e balaios; discos e fitas para aparelho de música; escovas, espanadores e vassouras; esteiras, redes e semelhantes; facas e canivetes; funilaria ou artigos de: gaiolas e alçapões; vendedor de gelo, lápis, canetas, lapiseiras e semelhantes, pipocas e semelhantes; rapaduras e melado; tamancos e chinelos; vime ou assemelhados 0,20

2.2 Balas, caramelos, confeitos, chocolate, etc., biscoitos, bolachas e congêneres; bordados e rendas; chapéus, bonés de palha comum, chapéus de sol, sombrinhas, etc., cereais por atacado; artigos de carnaval, por temporada; cabides de madeira, arame ou matéria; doces, artigos de páscoa, confeitos e outros; estatuetas, espelhos, estampas e semelhantes; fotógrafo, comprador de ferro velho e outros metais;Vendedor ou comprador de fumo em corda; fungicidas e inseticidas; foguetes, fogos de artifícios; imagens, quadros, estampas e semelhantes; louças de vidro, barro, etc., mel, schimier e semelhantes; sabão e sabonetes; pão, sorvetes e picolés em carrinho 0,30

2.3 Armarinhos, ou artigos de: bebidas alcóolicas, vinhos, cervejas, exceto e aguardente por atacado; bebidas instaladas em logradouros público indicado pela Prefeitura; cigarros, fumos, charutos, etc., carne fresca; assados, carnes salgadas, conservas, lingüiças, salames, mortadelas e semelhantes; café em pó por atacado, bebidas sem álcool (refrigerantes) por atacado; compradores de produtos coloniais diretamente do produtor; alumínio ou artigos de: móveis de madeira e de ferro; rádios, sorvetes e semelhantes 0,50

2.4 Feirantes de outros municípios 0,35

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2.5 Perfumes em geral, jóias, relógios e artigos de toucador 1,00

2.6 Casemiras, brins, qualquer tecido de lã ou algodão, capas impermeáveis para homens e senhoras, vestuários para homens e senhoras em geral (exceto calçados) 1,50

2.7 Qualquer artigo não especificado nesta tabela 0,303 PUBLICIDADE – POR MÊS OU FRAÇÃO

3.1 Painel, cartaz ou anúncio, inclusive letreiros e semelhantes, luminosos ou não, na parte externa dos edifícios, lojas, salas e outras unidades, identificando o estabelecimento e o ramo de atividade exercida isento

3.2 Painel, cartaz ou anúncio, inclusive letreiros e semelhantes, luminosos ou não, colocados em muros, madeiramento, painéis especiais, cercados, tapumes ou em qualquer outro local permitido, por m2 0,08

3.3 Publicidade em táxis e ônibus 0,303.4 Mostruários colocados fora dos estabelecimentos

ainda que em galerias, estações, abrigos ou em qualquer outro local permitido 0,10

3.5 Publicidade oral feita por propagandista, música, animais (circo, etc.,), por alto falante ou qualquer outro aparelho sonoro ou projeção fotográfica 0,30

3.6 Placas indicativas de nomes e profissões ficam dispensados de taxas.

4 TAXA DE OCUPAÇÃO EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS POR MÊS OU FRAÇÃO

4.1 Barracas ou veículos em feiras livres de hortigranjeiros:ProdutorIntermediários

0,020,15

4.2 Veículos de qualquer tipo 0,254.3 Treillers de lanches rápidos e semelhantes 2,00

4.3.1 Treillers com mais de 10 m2 3,004.4 Circos, parques de diversões, feiras, exposições, sem

prejuízo do pagamento do devido 0,804.5 Veículos de grande porte de comércio eventual POR

DIA.HortigranjeirosOutros

0,050,10

4.6 Outras formas de ocupação em vias ou logradouros públicos que não possam ser enquadrados nos ítens anteriores.Até 2,5 m2 de ocupaçãoAcima de 2,5 m2

0,200,30

4.7 Ocupação do camelódromo, por mêsObs: A ocupação de áreas em vias ou logradouros

1,00

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públicos dependerá de prévia autorização do Público Municipal.

5 OCUPAÇÃO DO CENTRO DE ATIVIDADES MÚLTIPLAS, POR DIA OU FRAÇÃO 2,00

6 CENTRO CULTURAL POR DIA OU FRAÇÃO 1,007 CENTRO DESPORTIVO MUNICIPAL

7.1 Ocupação sem fins lucrativos – por hora 0,407.2 Ocupação com fins lucrativos – por hora 0,60

TABELA VI - TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UP1 BOMBEIROS – POR ANO

1.1 Residências com mais de 50 m2, p/m2 0,0011.2 Prédios não residenciais, por m2 0,002

2 LIMPEZA PÚBLICA (COLETA DE LIXO, CAPINA, VARREÇÃO, ETC.)

2.1 Por unidade territorial – POR ANO 0,202.2 Por unidade predial – POR ANO

2.2.1 Hospitais, quartéis e hotéis 4,00

2.2.2Residencial:Até 200 m2 de área construídaAcima de 200 m2

0,250,40

2.2.3

Comercial, Industrial e Prédios PúblicosAté 200 m2 de área construídaDe 201 a 400 m2 de área construídaDe 401 a 500 m2 de área construídaAcima de 500 m2 de área construída

0,600,801,002,00

3 CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO, POR METRO LINEAR DE TESTADA DOS TERRENOS EDIFICADOS OU NÃO – POR ANO

3.1 Em ruas asfaltadas ou com unistein 0,203.2 Em ruas com pedra regular 0,10

3.3 Em ruas com pedra irregularResidenciais Unifamiliares Reduz 50%

0,08

4 ILUMINAÇÃO PÚBLICA4.1 Por unidade territorial – POR ANO 0,304.2 Por unidade predial de uso residencial – POR ANO 0,70

4.3

Por unidade predial de uso não residencial – POR ANOOBS: Fica a Prefeitura autorizada à firmar Convênio com a CEEE para cobrança da taxa de iluminação na conta da luz.

Os consumidores que não excederem o consumo de 60 Kw ficarão isentos da taxa de iluminação.

2,00

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TABELA VII - TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UP1 VISTORIA POR UNIDADE

1.1 De veículos1.1.1 Até 50 HP 0,101.1.2 De 50 a 100 HP 0,201.1.3 Mais de 100 HP 0,401.2 Elevadores

1.2.1 De edifícios com até 5 pisos 0,201.2.2 De edifícios de 5 a 10 pisos 0,401.2.3 De edifícios com mais de 10 pisos 0,501.2.4 De edifícios prédios industriais 0,201.3 De caixa D’água

1.3.1 De até 100 litros 0,021.3.2 De 100 à 500 litros 0,04

2 DEPÓSITO E LIBERAÇÃO DE BENS APRENDIDOS2.1 Guarda por dia ou fração, no depósito municipal ou local destinado para

tal fim:2.1.1 Animal pequeno porte

Animal médio porteAnimal grande porte

0,050,080,10

2.1.2 Veículos automotores 0,202.1.3 Demais veículos 0,102.1.4 Demais objetos e mercadorias apreendidas por lote

ou individual 0,103 CEMITÉRIOS

3.1 Cemitério Ecumênico:3.1.1 1º Plano – 3,00 x 3,00 – (9m2) 25,003.1.2 2º Plano – 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 8,003.1.3 3º Plano – 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 4,003.1.4 4º Plano – 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 2,003.1.5 Plano Especial 0,60 x 1,00 (0,60 m2) 1,003.2 Cemitério São José:

3.2.1 1º Plano de 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 5,003.2.2 2º Plano de 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 3,003.3 Cemitério Jardim da Saudade:

3.3.1 1º Plano de 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 5,003.3.2 2º Plano de 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 3,003.4 Cemitérios Distritais:

3.4.1 De 1,10 x 2,40 – (2,64 m2) 1,503.4.2 De 0,60 x 1,00 – (2,64 m2)

NOTA: O excesso de área será cobrado em função do preço do m2 conforme o plano correspondente.

0,75

3.5 Inumação

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3.5.1 Em carneiras ou túmulos (adultos) 0,503.5.2 Em carneiras ou túmulos (crianças) 0,253.5.3 Em terra (adulto e crianças) 0,103.6 Exumação

3.6.1 Em carneiras ou túmulos 0,503.6.2 Em terra 0,253.6.3 Abertura de carneiras, com fornecimento de saco

plástico 0,303.6.4 Abertura de sepultamento com fornecimento de saco

plástico 0,303.7 Arrendamento

3.7.1 Carneiras, inferior e superior, por ano 0,503.7.2 Carneiras do meio, por ano 0,603.7.3 Sepultura, por ano adulto 0,303.7.4 Sepultura, por ano criança 0,203.7.5 Ossário, por ano 0,153.8 Construção

3.8.1 Autorização para conservação, locação de inscrição e execução de obras de embelezamento ou outros 0,05

3.8.2 Licença para construção (de conformidade com o ítem 3 da Tabela IV do Decreto Executivo nº 273/83).

4 CONCESSÕES4.1 Título de perpetuidade 0,154.2 Transferências de títulos de perpetuidade (Lei nº 2237/81) 40% sobre o

valor de terreno na época da transação.NOTA: Quando a inumação ou exumação for após às 17:30 horas será acrescido o percentual de 25% sobre o valor da Tabela.

5 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO: POR m2

5.1 Asfáltica com pavimentação em asfalto usinado à quente 2,50

5.2 Asfáltica com pré misturado à frio 1,505.3 Pedra regular 0,505.4 Pedra irregular 0,405.5 Artéria sem pavimentação Isento5.6 Blocos de concreto tipo unistein 1,505.7 Corte de pavimentação asfáltica com equipamento

apropriado (serra), por metro linear 0,806 SERVIÇOS DE EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS POR HORA

6.1 Trator de esteira 3,006.2 Motoniveladora 2,506.3 Carregador 2,006.4 Retroescavadeira 1,806.5 Trator Agrícola

NOTA: Quando o fornecimento do óleo combustível ocorrer à conta do usuário, abater do total correspondente.

1,00

7 RECOMPOSIÇÃO DE CALÇADAS7.1 Mosaico, por m2 0,808 PEDREIRAS

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8.1 Pedra Brita, por m3, s/transporte 0,609 SAIBRO E ATERRO

9.1 Carga com 5m3 0,309.2 Transporte por Km, rodado 0,0410 ESTACIONAMENTO PAGO

10.1 Por 2 horas 0,0211 TAXA DE LIMPEZA DE TERRENOS

PARTICULARES QUE ESTEJAM CAUSANDO TRANSTORNO AOS MUNICIPES NA ZONA 1 E 2, POR m2 0,50

TABELA VIII - FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA – ABATE DE ANIMAIS E PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

ITENS DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UPI FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

1. Bovinos – por unidade 0,102. Ovinos – por lote de 5 unidades 0,103. Caprinos – por lote de 5 unidades 0,104. Suínos – por lote de 5 unidades 0,105. Galináceos – por lote de 100 unidades 0,10

II PRODUTOS AGROPECUÁRIOS1. Comercialização de produtos/serviços1.1 Pintos de 1 dia 0,081.2 Ovos, por dúzia 0,081.3 Sêmen de suíno, por dose 0,402. Mudas de árvores2.1 Caixa c/ 100 mudas de eucaliptos ou pinus 0,402.2 Árvores nativas – unidade 0,062.3 Árvores ornamentais – unidade 0,20

TABELA IX - TAXA DE LICENÇA E VISTORIA DE PREVENÇÃO

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UP1 Aprovação de projetos de construção, reconstrução,

reforma ou aumento de prédios: por metro quadradoa) madeira ou mistob) alvenaria

0,000250,00035

2 Vistoria de Prédios existente por metro quadrado:a) comercial, industrial, prestação de serviços ou de

ocupação mistab) residencial multifamiliarc) circos, teatros e similares

0,00050,00050,0005

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OBS: Vistorias no interior, além das taxas cobrar mais, 0,05 UP por metro quadrado.A taxa mínima será a correspondente ao valor de 500 m2 para cada caso.

TABELA X - DE EXECUÇÃO DE OBRAS

ÍTENS DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UP1 EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES – POR AUTORIZAÇÃO

1.1 Pela aprovação ou revalidação de projetos de:1.1.1 Construção, Reconstrução, Reforma ou aumento de

prédios de madeira ou misto, por m2 0,0021.1.2 Construção, Reconstrução, Reforma ou aumento de

prédios de alvenaria, por m2 0,0031.1.3 Desmembramento, Loteamento e Arruamento, por

lote 0,051.2 Pelo Licenciamento de obras, por m2:

1.2.1 Garagens, Posto de Lubrificação, Galpões, pavilhões simples e similares:De alvenariaDe madeira

0,0050,002

1.2.2 Prédios residenciais e comerciais de alvenaria:Até 100 m2 de áreaAcima de 100 m2 até 200 m2

Acima de 200 m2 de área

0,0040,0050,006

1.2.3 Prédios industriais de alvenaria 0,0011.2.4 Prédios residenciais de madeira 0,0021.2.5 Obras não especificadas 0,0021.2.6 Andaimes e tapumes 0,0011.2.7 Marquises 0,0021.2.8 Toldos ou coberturas movediças 0,051.2.9 Demolições

AlvenariaMadeira

0,0050,001

1.2.10 Reformas – 50% (cinquenta por cento) da incidência prevista nos ítens 3.2.1 a 3.2 8, supra

1.3 Pela prorrogação dos prazos, por dia1.3.1 Construção até 50 m2 0,0011.3.2 Acima de 50m2 até 150m2 0,0021.3.3 Acima de 150m2 até 500m2 0,0061.3.4 Acima de 500m2 0,0091.4 Taxas de Vistoria, e expedição de carta de Habite-se

1.4.1 De prédios de qualquer natureza, por m2 0,001

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1.4.2 De circos, teatros e similares, por m2 0,0021.4.3 No interior do Município, além de taxas que

corresponder, mais 0,051.4.4 De loteamentos, por 1.000m2 (mil metros

quadrados) 0,022 ALINHAMENTOS E NIVELAMENTOS PARA CONSTRUÇÕES

2.1 Alinhamentos, por lote de terreno padrão 0,052.2 Alinhamento em lotes padrão com mais de uma

testada para a via pública 0,102.3 Nivelamento para construção, por lote padrão 0,052.4 Nivelamento para construção, em lotes padrão mais

de uma testada para a via pública 0,103 OBRAS PARTICULARES

3.1 Reexame de projetos para aprovação ou revalidação de construção, reforma ou aumento de prédios por correção:

3.1.1 Madeira 0,0103.1.2 Alvenaria Simples 0,0203.1.3 Alvenaria Média 0,0303.1.4 Alvenaria Simples 0,050

4 SERVIÇOS4.1 Numeração de Prédios 0,0804.2 Cópias de Mapas, Diagramas e plantas em geral por

m2 ou fração 0,254.3 Colocação de faixas em via pública, por faixa 0,50

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