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[email protected] 1 – Legislação 1.1 – Código do Consumidor Lei 8.078/90 ATENDIMENTO Concurso Banco do Brasil 2008

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1 – Legislação

1.1 – Código do Consumidor

Lei 8.078/90

ATENDIMENTO

Concurso Banco do Brasil

2008

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1. 1. LegislaLegislaççãoão1.1. Lei 8.078/90 Lei 8.078/90 -- CCóódigo do Consumidor;digo do Consumidor;2.2. ResoluResoluçção n. 2.878/01 ão n. 2.878/01 -- CCóódigo de Defesa do digo de Defesa do

Consumidor BancConsumidor Bancáário;rio;3.3. ResoluResoluçção n. 2892/01 ão n. 2892/01 -- CCóódigo de Defesa do digo de Defesa do

Consumidor BancConsumidor Bancáário rio –– AlteraAlteraçção na resoluão na resoluçção ão 2.878/01;2.878/01;

4.4. Lei 10.048/00 Lei 10.048/00 –– Atendimento prioritAtendimento prioritáário;rio;5.5. Lei 10.098/00 Lei 10.098/00 –– AcessiblilidadeAcessiblilidade de portadores de portadores

de deficiência.de deficiência.6.6. Decreto 5.296/04 Decreto 5.296/04 –– Regulamenta leis Regulamenta leis

10.048/00 e 10.098/0010.048/00 e 10.098/00

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1.1 1.1 -- Lei 8.078 Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990de 11 de setembro de 1990

Dispõe sobre Dispõe sobre

A ProteA Proteçção do Consumidorão do Consumidor

Presidente: FERNANDO COLLOR

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TTÍÍTULO ITULO IDos Direitos do ConsumidorDos Direitos do Consumidor

Estabelece normas de proteEstabelece normas de proteçção e defesa do consumidor, de ão e defesa do consumidor, de ordem pordem púública e interesse social, nos termos dos artigos da blica e interesse social, nos termos dos artigos da CF/88:CF/88:�� Art. 5Art. 5°°, inciso XXXII, inciso XXXII

�� O Estado promoverO Estado promoveráá, na forma da Lei a , na forma da Lei a defesa do consumidordefesa do consumidor�� 170, inciso V170, inciso V

�� A ordem econômica, fundada na ... Seguintes princA ordem econômica, fundada na ... Seguintes princíípios: pios: �� V V –– Defesa do ConsumidorDefesa do Consumidor

�� Art. 48 Art. 48 –– ADCTADCT�� O Congresso Nacional, dentro de 180 dias da CF, elaborarO Congresso Nacional, dentro de 180 dias da CF, elaboraráá CCóód. d.

de de Defesa do ConsumidorDefesa do Consumidor

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CAPCAPÍÍTULO ITULO IDisposiDisposiçções Geraisões Gerais

Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

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CAPCAPÍÍTULO II TULO II Da PolDa Políítica Nacional de Relatica Nacional de Relaçções de Consumoões de Consumo

�� Art. 4Art. 4ºº A PolA Políítica Nacional das Relatica Nacional das Relaçções de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dões de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos os consumidores, o respeito consumidores, o respeito àà sua dignidade, sasua dignidade, saúúde e segurande e segurançça, a protea, a proteçção de seus interesses econômicos, a ão de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e hamelhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relarmonia das relaçções de consumo, ões de consumo, atendidos os seguintes princatendidos os seguintes princíípios: pios: (Reda(Redaçção dada pela Lei não dada pela Lei nºº 9.008, de 21.3.1995)9.008, de 21.3.1995)

�� I I -- reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de creconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;onsumo;�� II II -- aaçção governamental no sentido de ão governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidorproteger efetivamente o consumidor::�� a) por a) por iniciativa diretainiciativa direta;;�� b) por incentivos b) por incentivos àà criacriaçção e desenvolvimento de associaão e desenvolvimento de associaççõesões representativas;representativas;�� c) pela c) pela presenpresençça do Estado no mercado de consumoa do Estado no mercado de consumo;;�� d) pela d) pela garantia dos produtos e servigarantia dos produtos e serviççosos com padrões adequados de qualidade, segurancom padrões adequados de qualidade, segurançça, durabilidade a, durabilidade

e desempenho.e desempenho.�� III III -- harmonizaharmonizaçção dos interesses dos participantes das ão dos interesses dos participantes das relarelaçções de consumoões de consumo e compatibilizae compatibilizaçção da ão da

proteproteçção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico ão do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnole tecnolóógico, de modo a gico, de modo a viabilizar os princviabilizar os princíípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constitupios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituiiçção Federal), sempre ão Federal), sempre com base na boacom base na boa--fféé e equile equilííbrio nas relabrio nas relaçções entre consumidores e fornecedores;ões entre consumidores e fornecedores;

�� IV IV -- educaeducaçção e informaão e informaççãoão de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e devede fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com res, com vistas vistas àà melhoria do mercado de consumo;melhoria do mercado de consumo;

�� V V -- incentivo incentivo àà criacriaçção pelos fornecedores de meios eficientes de ão pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurancontrole de qualidade e seguranççaa de de produtos e serviprodutos e serviçços, assim como de mecanismos alternativos de soluos, assim como de mecanismos alternativos de soluçção de conflitos de consumo;ão de conflitos de consumo;

�� VI VI -- coibicoibiçção e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercaão e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a do de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilizaconcorrência desleal e utilizaçção indevida de inventos e criaão indevida de inventos e criaçções industriais das marcas e nomes comerciais e ões industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejusignos distintivos, que possam causar prejuíízos aos consumidores;zos aos consumidores;

�� VII VII -- racionalizaracionalizaççãoão e melhoria dos e melhoria dos serviserviçços pos púúblicosblicos;;�� VIII VIII -- estudo constante das modificaestudo constante das modificaçções do mercado de consumo.ões do mercado de consumo.

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Art. 5Art. 5°° Para a execuPara a execuçção da ão da PolPolíítica Nacionaltica Nacional das Reladas Relaçções de ões de Consumo, contarConsumo, contaráá o poder po poder púúblico com os seguintes instrumentos, blico com os seguintes instrumentos, entre outros:entre outros:

I I -- manutenmanutençção de ão de assistência jurídica, integral e gratuita para o para o consumidor carente;consumidor carente;

II II -- instituiinstituiçção de ão de Promotorias de JustiPromotorias de Justiçça de Defesa do a de Defesa do ConsumidorConsumidor, no âmbito do Minist, no âmbito do Ministéério Prio Púúblico;blico;

III III -- criacriaçção de ão de delegacias de poldelegacias de políícia especializadascia especializadas no no atendimento de consumidores vatendimento de consumidores víítimas de infratimas de infraçções penais de ões penais de consumo;consumo;

IV IV -- criacriaçção de ão de Juizados EspeciaisJuizados Especiais de Pequenas Causas e Varas de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a soluEspecializadas para a soluçção de litão de litíígios de consumo;gios de consumo;

V V -- concessão de concessão de estestíímulos mulos àà criacriaçção e desenvolvimentoão e desenvolvimento das das AssociaAssociaçções de Defesa do Consumidor.ões de Defesa do Consumidor.

ContinuaContinuaççãoão

Da PolDa Políítica Nacional de Relatica Nacional de Relaçções de Consumoões de Consumo

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CAPCAPÍÍTULO IIITULO IIIDos Direitos BDos Direitos Báásicos do Consumidorsicos do Consumidor

Art. 6Art. 6ºº São São direitos bdireitos báásicossicos do consumidor:do consumidor:I I -- a protea proteçção da vida, saão da vida, saúúde e segurande e segurançça contra os riscos provocados por pra contra os riscos provocados por prááticas no fornecimento de ticas no fornecimento de

produtos e serviprodutos e serviçços considerados perigosos ou nocivos;os considerados perigosos ou nocivos;II II -- a educaa educaçção e divulgaão e divulgaçção sobre o consumo adequado dos produtos e servião sobre o consumo adequado dos produtos e serviçços, asseguradas a liberdade de os, asseguradas a liberdade de

escolha e a igualdade nas contrataescolha e a igualdade nas contrataçções;ões;III III -- a informaa informaçção adequada e clara sobre os diferentes produtos e servião adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviçços, com especificaos, com especificaçção correta de ão correta de

quantidade, caracterquantidade, caracteríísticas, composisticas, composiçção, qualidade e preão, qualidade e preçço, bem como sobre os riscos que apresentem;o, bem como sobre os riscos que apresentem;IV IV -- a protea proteçção contra a publicidade enganosa e abusiva, mão contra a publicidade enganosa e abusiva, méétodos comerciais coercitivos ou desleais, bem todos comerciais coercitivos ou desleais, bem

como contra prcomo contra prááticas e clticas e clááusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviçços;os;V V -- a modificaa modificaçção das clão das clááusulas contratuais que estabeleusulas contratuais que estabeleççam prestaam prestaçções desproporcionais ou sua revisão em ões desproporcionais ou sua revisão em

razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerorazão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;sas;VI VI -- a efetiva prevena efetiva prevençção e reparaão e reparaçção de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difuão de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;sos;VII VII -- o acesso aos o acesso aos óórgãos judicirgãos judiciáários e administrativos com vistas rios e administrativos com vistas àà prevenprevençção ou reparaão ou reparaçção de danos ão de danos

patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegupatrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proterada a proteçção Jurão Juríídica, administrativa e dica, administrativa e ttéécnica aos necessitados;cnica aos necessitados;

VIII VIII -- a facilitaa facilitaçção da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus ão da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critprocesso civil, quando, a critéério do juiz, for verossrio do juiz, for verossíímil a alegamil a alegaçção ou quando for ele ão ou quando for ele hipossuficientehipossuficiente, , segundo as regras ordinsegundo as regras ordináárias de experiências;rias de experiências;

IX IX -- (Vetado);(Vetado);X X -- a adequada e eficaz prestaa adequada e eficaz prestaçção dos servião dos serviçços pos púúblicos em geral.blicos em geral.Art. 7Art. 7°° Os Os direitos previstosdireitos previstos neste cneste cóódigo não excluem outros decorrentes de tratados ou convendigo não excluem outros decorrentes de tratados ou convençções ões

internacionais de que o Brasil seja signatinternacionais de que o Brasil seja signatáário, da legislario, da legislaçção interna ordinão interna ordináária, de regulamentos expedidos ria, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princderivem dos princíípios gerais do pios gerais do direito, analogia, costumes e eqdireito, analogia, costumes e eqüüidade.idade.

ParParáágrafo grafo úúnico. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidarnico. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparaiamente pela reparaçção dos ão dos danos previstos nas normas de consumo.danos previstos nas normas de consumo.

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CAPCAPÍÍTULO IVTULO IV

Relativo aos produtos e serviRelativo aos produtos e serviçços os colocados no mercado de consumocolocados no mercado de consumo

Da Qualidade de Produtos e ServiDa Qualidade de Produtos e Serviçços, os, da Prevenda Prevençção e daão e daReparaReparaçção dos Danosão dos Danos

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SESEÇÇÃO IÃO IDa ProteDa Proteçção ão àà SaSaúúde e Segurande e Seguranççaa

Art. 8Art. 8°° Os produtos e serviOs produtos e serviçços colocados no mercado de consumo os colocados no mercado de consumo não acarretarão riscosnão acarretarão riscosàà sasaúúde ou segurande ou segurançça dos consumidores, exceto os considerados normais e previsa dos consumidores, exceto os considerados normais e previsííveis veis em decorrência de sua natureza e fruiem decorrência de sua natureza e fruiçção, obrigandoão, obrigando--se os fornecedores, em qualquer se os fornecedores, em qualquer hiphipóótese, a dar as informatese, a dar as informaçções necessões necessáárias e adequadas a seu respeito.rias e adequadas a seu respeito.

ParParáágrafo grafo úúnico. Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe pnico. Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as restar as informainformaççõesões a que se refere este artigo, atrava que se refere este artigo, atravéés de impressos apropriados que devam s de impressos apropriados que devam acompanhar o produtoacompanhar o produto..

Art. 9Art. 9°° O fornecedor de produtos e serviO fornecedor de produtos e serviçços potencialmente nocivos ou perigosos os potencialmente nocivos ou perigosos àà sasaúúde de ou seguranou segurançça devera deveráá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejunocividade ou periculosidade, sem prejuíízo da adozo da adoçção de outras medidas cabão de outras medidas cabííveis em veis em cada caso concreto.cada caso concreto.

Art. 10. O fornecedor não poderArt. 10. O fornecedor não poderáá colocar no mercado de consumo produto ou servicolocar no mercado de consumo produto ou serviçço que o que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou perisabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade culosidade àà sasaúúde ou de ou seguransegurançça.a.

§§ 11°° O fornecedor de produtos e serviO fornecedor de produtos e serviçços que, posteriormente os que, posteriormente àà sua introdusua introduçção no mercado ão no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem,de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverdeveráá comunicar o comunicar o fato imediatamente fato imediatamente ààs autoridades competentes e aos consumidores, mediante ans autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúúncios ncios publicitpublicitáários.rios.

§§ 22°° Os anOs anúúncios publicitncios publicitáários a que se refere o parrios a que se refere o paráágrafo anterior serão veiculados na grafo anterior serão veiculados na imprensa, rimprensa, ráádio e televisão, dio e televisão, ààs expensas do fornecedor do produto ou servis expensas do fornecedor do produto ou serviçço.o.

§§ 33°° Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos oSempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviu serviçços os àà sasaúúde de ou seguranou segurançça dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e osa dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os MunicMunicíípios pios deverão informdeverão informáá--los a respeito.los a respeito.

Art. 11. (Vetado).Art. 11. (Vetado).

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SESEÇÇÃO IIÃO IIDa Responsabilidade pelo Fato do Produto e do ServiDa Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviççoo

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estArt. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da rangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparaexistência de culpa, pela reparaçção dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes ão dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, de projeto, fabricafabricaçção, construão, construçção, montagem, fão, montagem, fóórmulas, manipularmulas, manipulaçção, apresentaão, apresentaçção ou acondicionamento de seus produtos, ão ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informabem como por informaçções insuficientes ou inadequadas sobre sua utilizaões insuficientes ou inadequadas sobre sua utilizaçção e riscos.ão e riscos.

�� §§ 11°° O O produto produto éé defeituoso quandodefeituoso quando não oferece a segurannão oferece a segurançça que dele legitimamente se espera, levandoa que dele legitimamente se espera, levando--se se em consideraem consideraçção as circunstâncias relevantes, entre as quais:ão as circunstâncias relevantes, entre as quais:

�� I I -- sua apresentasua apresentaçção;ão;�� II II -- o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;�� III III -- a a éépoca em que foi colocado em circulapoca em que foi colocado em circulaçção.ão.

�� §§ 22ºº O produto não O produto não éé considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade tconsiderado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no er sido colocado no mercado.mercado.

�� §§ 33°° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador sO fabricante, o construtor, o produtor ou importador sóó não sernão seráá responsabilizado quando provar:responsabilizado quando provar:�� I I -- que não colocou o produto no mercado;que não colocou o produto no mercado;�� II II -- que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexique, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;ste;�� III III -- a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

Art. 13. Art. 13. O comerciante O comerciante éé igualmente responsigualmente responsáávelvel, nos termos do artigo anterior, quando:, nos termos do artigo anterior, quando:�� I I -- o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não pudeo fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;rem ser identificados;�� II II -- o produto for fornecido sem identificao produto for fornecido sem identificaçção clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;ão clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;�� III III -- não conservar adequadamente os produtos perecnão conservar adequadamente os produtos perecííveis.veis.

�� ParParáágrafo grafo úúnico. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado podernico. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderáá exercer o direito de regresso exercer o direito de regresso contra os demais responscontra os demais responsááveis, segundo sua participaveis, segundo sua participaçção na ão na causacausaççãoão do evento danoso.do evento danoso.

Art. 14. Art. 14. O fornecedor de serviO fornecedor de serviçços responde, independentemente da os responde, independentemente da existência de culpaexistência de culpa, pela repara, pela reparaçção dos ão dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos danos causados aos consumidores por defeitos relativos àà prestaprestaçção dos servião dos serviçços, bem como por informaos, bem como por informaçções ões insuficientes ou inadequadas sobre sua fruiinsuficientes ou inadequadas sobre sua fruiçção e riscos.ão e riscos.

�� §§ 11°° O serviO serviçço o éé defeituoso quando não fornece a segurandefeituoso quando não fornece a segurançça que o consumidor dele pode esperar, levandoa que o consumidor dele pode esperar, levando--se se em consideraem consideraçção as circunstâncias relevantes, entre as quais:ão as circunstâncias relevantes, entre as quais:

�� I I -- o modo de seu fornecimento;o modo de seu fornecimento;�� II II -- o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;�� III III -- a a éépoca em que foi fornecido.poca em que foi fornecido.

�� §§ 22ºº O serviO serviçço não o não éé considerado defeituoso pela adoconsiderado defeituoso pela adoçção de novas tão de novas téécnicas.cnicas.�� §§ 33°° O fornecedor de serviO fornecedor de serviçços sos sóó não sernão seráá responsabilizado quando provar:responsabilizado quando provar:

�� I I -- que, tendo prestado o servique, tendo prestado o serviçço, o defeito inexiste;o, o defeito inexiste;�� II II -- a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

�� §§ 44°° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais serA responsabilidade pessoal dos profissionais liberais seráá apurada mediante a verificaapurada mediante a verificaçção de culpa.ão de culpa.Art. 17. Art. 17. Para os efeitos desta SePara os efeitos desta Seçção, equiparamão, equiparam--se aos consumidores todas as vse aos consumidores todas as víítimas do evento timas do evento

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SESEÇÇÃO IIIÃO IIIDa Responsabilidade por VDa Responsabilidade por Víício do Produto e do Servicio do Produto e do Serviççoo

Art. 18. Os fArt. 18. Os fornecedoresornecedores de produtos de consumo durde produtos de consumo durááveis ou não durveis ou não durááveis veis respondem solidariamente pelos vrespondem solidariamente pelos víícioscios de qualidade de qualidade ou quantidade que os tornem improu quantidade que os tornem impróóprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por am o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicaaqueles decorrentes da disparidade, com a indicaçções constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensageões constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitm publicitáária, ria, respeitadas as variarespeitadas as variaçções decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a sões decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituiubstituiçção das partes viciadas.ão das partes viciadas.

§§ 11°° Não sendo o vNão sendo o víício sanado no prazo mcio sanado no prazo mááximo de ximo de trinta diastrinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e , pode o consumidor exigir, alternativamente e àà sua escolha:sua escolha:I I -- a a substituisubstituiçção do produtoão do produto por outro da mesma esppor outro da mesma espéécie, em perfeitas condicie, em perfeitas condiçções de uso;ões de uso;II II -- a a restituirestituiçção imediata da quantia pagaão imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem preju, monetariamente atualizada, sem prejuíízo de eventuais perdas e danos;zo de eventuais perdas e danos;III III -- o o abatimento proporcionalabatimento proporcional do predo preçço.o.

§§ 22°° Poderão as partes convencionar a reduPoderão as partes convencionar a reduçção ou ampliaão ou ampliaçção do prazo previsto no parão do prazo previsto no paráágrafo anterior, não podendo ser inferior grafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adea sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a clsão, a clááusula de prazo deverusula de prazo deveráá ser convencionada em ser convencionada em separado, por meio de manifestaseparado, por meio de manifestaçção expressa do consumidor.ão expressa do consumidor.

§§ 33°° O consumidor poderO consumidor poderáá fazer uso imediato das alternativas do fazer uso imediato das alternativas do §§ 11°° deste artigo sempre que, em razão da extensão do deste artigo sempre que, em razão da extensão do vvíício, a substituicio, a substituiçção das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou caracterão das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou caracteríísticas do produto, diminuirsticas do produto, diminuir--lhe o valor lhe o valor ou se tratar de produto essencial.ou se tratar de produto essencial.

§§ 44°° Tendo o consumidor optadoTendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do pela alternativa do inciso I do §§ 11°° deste artigo, e não sendo possdeste artigo, e não sendo possíível a substituivel a substituiçção do ão do bem, poderbem, poderáá haver substituihaver substituiçção por outro de espão por outro de espéécie, marca ou modelo diversos, mediante complementacie, marca ou modelo diversos, mediante complementaçção ou restituião ou restituiçção ão de eventual diferende eventual diferençça de prea de preçço, sem prejuo, sem prejuíízo do disposto nos incisos II e III do zo do disposto nos incisos II e III do §§ 11°° deste artigo.deste artigo.

§§ 55°° No caso de fornecimento de produtos in natura, serNo caso de fornecimento de produtos in natura, seráá responsresponsáável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto vel perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.quando identificado claramente seu produtor.

§§ 66°° São imprSão impróóprios ao uso e consumo:prios ao uso e consumo:I I -- os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;II II -- os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, faos produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos lsificados, corrompidos, fraudados, nocivos àà vida ou vida ou àà

sasaúúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regude, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricalamentares de fabricaçção, distribuião, distribuiçção ou ão ou apresentaapresentaçção;ão;

III III -- os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados aoos produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.fim a que se destinam.Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vArt. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos víícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variacios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variaçções ões decorrentes de sua natureza, seu contedecorrentes de sua natureza, seu conteúúdo ldo lííquido for inferior quido for inferior ààs indicas indicaçções constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de ões constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitmensagem publicitáária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e ria, podendo o consumidor exigir, alternativamente e àà sua escolha:sua escolha:

I I -- o abatimento proporcional do preo abatimento proporcional do preçço;o;II II -- complementacomplementaçção do peso ou medida;ão do peso ou medida;III III -- a substituia substituiçção do produto por outro da mesma espão do produto por outro da mesma espéécie, marca ou modelo, sem os aludidos vcie, marca ou modelo, sem os aludidos víícios;cios;IV IV -- a restituia restituiçção imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejão imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuuíízo de eventuais perdas e danos.zo de eventuais perdas e danos.§§ 11°° AplicaAplica--se a este artigo o disposto no se a este artigo o disposto no §§ 44°° do artigo anterior.do artigo anterior.§§ 22°° O fornecedor imediato serO fornecedor imediato seráá responsresponsáável quando fizer a pesagem ou a medivel quando fizer a pesagem ou a mediçção e o instrumento utilizado não estiver aferido ão e o instrumento utilizado não estiver aferido

segundo os padrões oficiais.segundo os padrões oficiais.

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ContinuaContinuaççãoãoArt. 20. O Art. 20. O fornecedor de servifornecedor de serviççosos responde pelos vresponde pelos víícios de qualidade que os tornem imprcios de qualidade que os tornem impróóprios ao consumo prios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicadisparidade com as indicaçções constantes da ões constantes da oferta ou mensagem publicitoferta ou mensagem publicitáária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e ria, podendo o consumidor exigir, alternativamente e àà sua escolha:sua escolha:I I -- a a reexecureexecuççãoão dos servidos serviççosos, sem custo adicional e quando cab, sem custo adicional e quando cabíível;vel;II II -- a a restituirestituiçção imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejão imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuuíízo de eventuais zo de eventuais perdas e danos;perdas e danos;III III -- o abatimento proporcional do preo abatimento proporcional do preçço.o.

§§ 11°° A A reexecureexecuççãoão dos servidos serviçços poderos poderáá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.risco do fornecedor.§§ 22°° São imprSão impróóprios os serviprios os serviçços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente delos que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles es se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamense esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de tares de prestabilidadeprestabilidade..

Art. 21. No fornecimento de serviArt. 21. No fornecimento de serviçços que tenham por objetivo a reparaos que tenham por objetivo a reparaçção de qualquer produto considerarão de qualquer produto considerar--sese--ááimplimplíícita a obrigacita a obrigaçção do fornecedor de ão do fornecedor de empregar componentes de reposiempregar componentes de reposiçção originaisão originais adequados e novos, adequados e novos, ou que mantenham as especificaou que mantenham as especificaçções tões téécnicas do fabricante, salvo, quanto a estes cnicas do fabricante, salvo, quanto a estes úúltimos, autorizaltimos, autorizaçção em ão em contrcontráário do consumidor.rio do consumidor.Art. 22. Os Art. 22. Os óórgãos prgãos púúblicos, por si ou suas empresas, concessionblicos, por si ou suas empresas, concessionáárias, permissionrias, permissionáárias ou sob rias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecerqualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviserviçços adequados, os adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, conteficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contíínuosnuos..

ParParáágrafo grafo úúnico. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obriganico. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigaçções referidas neste ões referidas neste artigo, serão as pessoas jurartigo, serão as pessoas juríídicas compelidas a cumpridicas compelidas a cumpri--las e a reparar os danos causados, na forma las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste cprevista neste cóódigo.digo.

Art. 23. A Art. 23. A ignorânciaignorância do fornecedor sobre os vdo fornecedor sobre os víícios de qualidade por inadequacios de qualidade por inadequaçção dos produtos e servião dos produtos e serviçços os não não o exime de responsabilidadeo exime de responsabilidade..Art. 24. A garantia legal de adequaArt. 24. A garantia legal de adequaçção do produto ou servião do produto ou serviçço independe de termo expresso, vedada a o independe de termo expresso, vedada a exoneraexoneraçção contratual do fornecedor.ão contratual do fornecedor.Art. 25Art. 25. . ÉÉ vedada a estipulavedada a estipulaçção contratual de clão contratual de clááusula que impossibilite, exonere ou atenue a usula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigaobrigaçção de indenizar prevista nesta e nas seão de indenizar prevista nesta e nas seçções anteriores.ões anteriores.

§§ 11°° Havendo mais de um responsHavendo mais de um responsáável pela vel pela causacausaççãoão do dano, todos responderão do dano, todos responderão solidariamente pela reparasolidariamente pela reparaçção prevista nesta e nas seão prevista nesta e nas seçções anteriores.ões anteriores.§§ 22°° Sendo o dano causado por componente ou peSendo o dano causado por componente ou peçça incorporada ao produto ou servia incorporada ao produto ou serviçço, são o, são responsresponsááveis solidveis solidáários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou arios seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporaincorporaçção ão

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SESEÇÇÃO IVÃO IVDa Decadência e da PrescriDa Decadência e da Prescriççãoão

Art. 26. O direito de reclamar pelos vArt. 26. O direito de reclamar pelos víícios aparentes ou de fcios aparentes ou de fáácil constatacil constataçção caduca ão caduca em:em:I I -- trinta diastrinta dias, tratando, tratando--se de fornecimento de se de fornecimento de serviserviçço e de produtos não o e de produtos não

durdurááveis;veis;II II -- noventa dias, tratando, tratando--se de fornecimento de se de fornecimento de serviserviçço e de produtos o e de produtos

durdurááveis.veis.§§ 11°° IniciaInicia--se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva dse a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do o

produto ou do tproduto ou do téérmino da execurmino da execuçção dos servião dos serviçços.os.§§ 22°° Obstam a decadência:Obstam a decadência:

I I -- a reclamaa reclamaçção comprovadamente formulada pelo consumidor perante o ão comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e servifornecedor de produtos e serviçços atos atéé a resposta negativa correspondente, a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequque deve ser transmitida de forma inequíívoca;voca;

II II -- (Vetado).(Vetado).III III -- a instauraa instauraçção de inquão de inquéérito civil, atrito civil, atéé seu encerramento.seu encerramento.

§§ 33°° TratandoTratando--se de se de vvíício ocultocio oculto, o prazo decadencial inicia, o prazo decadencial inicia--se no momento em se no momento em que que ficar evidenciado o defeito.ficar evidenciado o defeito.

Art. 27. Art. 27. Prescreve em cinco anosPrescreve em cinco anos a pretensão a pretensão àà reparareparaçção pelos danos causados ão pelos danos causados por fato do produto ou do servipor fato do produto ou do serviçço prevista na Seo prevista na Seçção II deste Capão II deste Capíítulo, iniciandotulo, iniciando--se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de suase a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.autoria.ParParáágrafo grafo úúnico. (Vetado). nico. (Vetado).

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SESEÇÇÃO VÃO VDa DesconsideraDa Desconsideraçção da Personalidade Jurão da Personalidade Juríídicadica

Art. 28. O juiz poderArt. 28. O juiz poderáá desconsiderar a personalidade jurdesconsiderar a personalidade juríídica da dica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infradireito, excesso de poder, infraçção da lei, fato ou ato ilão da lei, fato ou ato ilíícito ou cito ou violaviolaçção dos estatutos ou contrato social. A desconsideraão dos estatutos ou contrato social. A desconsideraçção ão tambtambéém serm seráá efetivada quando houver falência, estado de efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurinsolvência, encerramento ou inatividade da pessoa juríídica dica provocados por mprovocados por máá administraadministraçção.ão.

§§ 11°° (Vetado).(Vetado).§§ 22°° As sociedades integrantes dos grupos societAs sociedades integrantes dos grupos societáários e as sociedades rios e as sociedades

controladas, são subsidiariamente responscontroladas, são subsidiariamente responsááveis pelas obrigaveis pelas obrigaçções ões decorrentes deste cdecorrentes deste cóódigo.digo.

§§ 33°° As sociedades consorciadas são solidariamente responsAs sociedades consorciadas são solidariamente responsááveis pelas veis pelas obrigaobrigaçções decorrentes deste cões decorrentes deste cóódigo.digo.

§§ 44°° As sociedades coligadas sAs sociedades coligadas sóó responderão por culpa.responderão por culpa.§§ 55°° TambTambéém poderm poderáá ser desconsiderada a pessoa jurser desconsiderada a pessoa juríídica sempre que dica sempre que

sua personalidade for, de alguma forma, obstsua personalidade for, de alguma forma, obstááculo ao ressarcimento culo ao ressarcimento de prejude prejuíízos causados aos consumidores.zos causados aos consumidores.

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CAPCAPÍÍTULO VTULO VDas PrDas Prááticas Comerciaisticas Comerciais

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SESEÇÇÃO IÃO IDas DisposiDas Disposiçções Geraisões Gerais

Art. 29. Para os fins deste CapArt. 29. Para os fins deste Capíítulo e do tulo e do seguinte, equiparamseguinte, equiparam--se aos consumidores se aos consumidores todas as pessoas determintodas as pessoas determinááveis ou não, veis ou não, expostas expostas ààs prs prááticas nele previstas.ticas nele previstas.

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SESEÇÇÃO IIÃO IIDa OfertaDa Oferta

Art. 30. Toda informaArt. 30. Toda informaçção ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquão ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma er forma ou meio de comunicaou meio de comunicaçção com relaão com relaçção a produtos e servião a produtos e serviçços oferecidos ou apresentados, obriga os oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser o contrato que vier a ser celebrado.celebrado.Art. 31. A oferta e apresentaArt. 31. A oferta e apresentaçção de produtos ou servião de produtos ou serviçços devem assegurar informaos devem assegurar informaçções ões corretas, claras, precisas, ostensivas e em lcorretas, claras, precisas, ostensivas e em lííngua portuguesa sobre suas caracterngua portuguesa sobre suas caracteríísticas, sticas, qualidades, quantidade, composiqualidades, quantidade, composiçção, preão, preçço, garantia, prazos de validade e origem, entre o, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam àà sasaúúde e segurande e segurançça dos a dos consumidores.consumidores.Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a ofertArt. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e pea de componentes e peçças de as de reposireposiçção enquanto não cessar a fabricaão enquanto não cessar a fabricaçção ou importaão ou importaçção do produto.ão do produto.ParParáágrafo grafo úúnico. Cessadas a produnico. Cessadas a produçção ou importaão ou importaçção, a oferta deverão, a oferta deveráá ser mantida por perser mantida por perííodo odo razorazoáável de tempo, na forma da lei.vel de tempo, na forma da lei.Art. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso poArt. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve constar o nome do stal, deve constar o nome do fabricante e enderefabricante e endereçço na embalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados no na embalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados na a transatransaçção comercial.ão comercial.Art. 34. O fornecedor do produto ou serviArt. 34. O fornecedor do produto ou serviçço o éé solidariamente responssolidariamente responsáável pelos atos de seus vel pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.prepostos ou representantes autônomos.Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviArt. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviçços recusar cumprimento os recusar cumprimento àà oferta, apresentaoferta, apresentaçção ão ou publicidade, o consumidor poderou publicidade, o consumidor poderáá, alternativamente e , alternativamente e àà sua livre escolha:sua livre escolha:I I -- exigir o cumprimento forexigir o cumprimento forççado da obrigaado da obrigaçção, nos termos da oferta, apresentaão, nos termos da oferta, apresentaçção ou ão ou publicidade;publicidade;II II -- aceitar outro produto ou prestaaceitar outro produto ou prestaçção de servião de serviçço equivalente;o equivalente;III III -- rescindir o contrato, com direito rescindir o contrato, com direito àà restituirestituiçção de quantia eventualmente antecipada, ão de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

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SESEÇÇÃO IIIÃO IIIDa PublicidadeDa Publicidade

Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o conArt. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fsumidor, fáácil e cil e imediatamente, a identifique como tal.imediatamente, a identifique como tal.ParParáágrafo grafo úúnico. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou servinico. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviçços, manteros, manteráá, , em seu poder, para informaem seu poder, para informaçção dos legão dos legíítimos interessados, os dados ftimos interessados, os dados fááticos, tticos, téécnicos e cnicos e cientcientííficos que dão sustentaficos que dão sustentaçção ão àà mensagem.mensagem.Art. 37. Art. 37. ÉÉ proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.§§ 11°° ÉÉ enganosa qualquer modalidade de informaenganosa qualquer modalidade de informaçção ou comunicaão ou comunicaçção de carão de carááter ter publicitpublicitáário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo,rio, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natomissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, caracterureza, caracteríísticas, sticas, qualidade, quantidade, propriedades, origem, prequalidade, quantidade, propriedades, origem, preçço e quaisquer outros dados sobre o e quaisquer outros dados sobre produtos e serviprodutos e serviçços.os.§§ 22°° ÉÉ abusiva, dentre outras a publicidade discriminatabusiva, dentre outras a publicidade discriminatóória de qualquer natureza, a que ria de qualquer natureza, a que incite incite àà violência, explore o medo ou a superstiviolência, explore o medo ou a superstiçção, se aproveite da deficiência de ão, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da crianjulgamento e experiência da criançça, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz a, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou pde induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa erigosa àà sua sasua saúúde ou de ou seguransegurançça.a.§§ 33°° Para os efeitos deste cPara os efeitos deste cóódigo, a publicidade digo, a publicidade éé enganosa por omissão quando deixar enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou servide informar sobre dado essencial do produto ou serviçço.o.§§ 44°° (Vetado).(Vetado).Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correArt. 38. O ônus da prova da veracidade e correçção da informaão da informaçção ou comunicaão ou comunicaçção ão publicitpublicitáária cabe a quem as patrocinaria cabe a quem as patrocina..

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SESEÇÇÃO IVÃO IVDas PrDas Prááticas Abusivasticas Abusivas

Art. 39.Art. 39. ÉÉ vedado ao fornecedor de produtos ou servivedado ao fornecedor de produtos ou serviçços, dentre outras pros, dentre outras prááticas abusivas: ticas abusivas: (Reda(Redaçção dada pela Lei não dada pela Lei nºº 8.884, de 8.884, de 11.6.1994)11.6.1994)I I -- condicionar o fornecimento de produto ou de servicondicionar o fornecimento de produto ou de serviçço ao fornecimento de outro produto ou servio ao fornecimento de outro produto ou serviçço, bem como, sem justa causa, a o, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;limites quantitativos;II II -- recusar atendimento recusar atendimento ààs demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilis demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de dades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;conformidade com os usos e costumes;III III -- enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitaenviar ou entregar ao consumidor, sem solicitaçção prão préévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer servivia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviçço;o;IV IV -- prevalecerprevalecer--se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua ise da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, sadade, saúúde, conhecimento ou condide, conhecimento ou condiçção social, para ão social, para impingirimpingir--lhe seus produtos ou servilhe seus produtos ou serviçços;os;V V -- exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;VI VI -- executar serviexecutar serviçços sem a pros sem a préévia elaboravia elaboraçção de orão de orççamento e autorizaamento e autorizaçção expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de ão expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de prprááticas anteriores entre as partes;ticas anteriores entre as partes;VII VII -- repassar informarepassar informaçção depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exão depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercercíício de seus direitos;cio de seus direitos;VIII VIII -- colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servicolocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviçço em desacordo com as normas expedidas pelos o em desacordo com as normas expedidas pelos óórgãos oficiais rgãos oficiais competentes ou, se normas especcompetentes ou, se normas especííficas não existirem, pela Associaficas não existirem, pela Associaçção Brasileira de Normas Tão Brasileira de Normas Téécnicas ou outra entidade credenciada pelo cnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, NormalizaConselho Nacional de Metrologia, Normalizaçção e Qualidade Industrial (ão e Qualidade Industrial (ConmetroConmetro););IXIX -- recusar a venda de bens ou a prestarecusar a venda de bens ou a prestaçção de servião de serviçços, diretamente a quem se disponha a adquirios, diretamente a quem se disponha a adquiri--los mediante pronto pagamento, los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediaressalvados os casos de intermediaçção regulados em leis especiais; ão regulados em leis especiais; (Reda(Redaçção dada pela Lei não dada pela Lei nºº 8.884, de 11.6.1994)8.884, de 11.6.1994)XX -- elevar sem justa causa o preelevar sem justa causa o preçço de produtos ou servio de produtos ou serviçços. os. ((IncisoInciso acrescentadoacrescentado pela Lei npela Lei nºº 8.884, de 11.6.1994)8.884, de 11.6.1994)XIXI -- DispositivoDispositivo incorporado pela MPVincorporado pela MPV nnºº 1.8901.890--67, de 22.10.1999, transformado em inciso67, de 22.10.1999, transformado em inciso XIII, quando da XIII, quando da converãoconverãona Lei nna Lei nºº 9.870, de 23.11.19999.870, de 23.11.1999XIIXII -- deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigadeixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigaçção ou deixar a fixaão ou deixar a fixaçção de seu termo inicial a seu exclusivo critão de seu termo inicial a seu exclusivo critéério. rio. (Inciso acrescentado pela Lei n(Inciso acrescentado pela Lei nºº 9.008, de 21.3.1995)9.008, de 21.3.1995)XIIIXIII -- aplicar faplicar fóórmula ou rmula ou ííndice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecindice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. do. (Inciso acrescentado pela Lei n(Inciso acrescentado pela Lei nºº9.870, de 23.11.1999)9.870, de 23.11.1999)ParParáágrafo grafo úúnico. Os servinico. Os serviçços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor,os prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipna hipóótese prevista no inciso III, tese prevista no inciso III, equiparamequiparam--se se ààs amostras grs amostras gráátis, inexistindo obrigatis, inexistindo obrigaçção de pagamento.ão de pagamento.Art. 40. O fornecedor de serviArt. 40. O fornecedor de serviçço sero seráá obrigado a entregar ao consumidor orobrigado a entregar ao consumidor orççamento pramento préévio discriminando o valor da mãovio discriminando o valor da mão--dede--obra, dos obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condimateriais e equipamentos a serem empregados, as condiçções de pagamento, bem como as datas de inões de pagamento, bem como as datas de iníício e tcio e téérmino dos servirmino dos serviçços.os.§§ 11ºº Salvo estipulaSalvo estipulaçção em contrão em contráário, o valor orrio, o valor orççado terado teráá validade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelvalidade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.o consumidor.§§ 22°° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orUma vez aprovado pelo consumidor, o orççamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediantamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociae livre negociaçção das ão das partes.partes.§§ 33°° O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acrO consumidor não responde por quaisquer ônus ou acrééscimos decorrentes da contratascimos decorrentes da contrataçção de servião de serviçços de terceiros não previstos no os de terceiros não previstos no ororççamento pramento préévio.vio.Art. 41. No caso de fornecimento de produtos ou de serviArt. 41. No caso de fornecimento de produtos ou de serviçços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preos sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preçços, os os, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de nfornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o fazendo, responderem pela restituião o fazendo, responderem pela restituiçção da quantia recebida em ão da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir àà sua escolha, o desfazimento do negsua escolha, o desfazimento do negóócio, sem prejucio, sem prejuíízo de outras zo de outras sansançções cabões cabííveis.veis.

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SESEÇÇÃO VÃO VDa CobranDa Cobrançça de Da de Díívidasvidas

Art. 42. Na cobranArt. 42. Na cobrançça de da de déébitos, o bitos, o consumidor inadimplente não serconsumidor inadimplente não seráá exposto exposto a rida ridíículo, nem serculo, nem seráá submetido a qualquer submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameatipo de constrangimento ou ameaçça.a.

�� ParParáágrafo grafo úúnico. O consumidor cobrado em nico. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito quantia indevida tem direito àà repetirepetiçção do ão do indindéébito, por valor igual ao dobro do que pagou bito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correem excesso, acrescido de correçção monetão monetáária e ria e juros legais, salvo hipjuros legais, salvo hipóótese de engano justifictese de engano justificáável.vel.

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SESEÇÇÃO VIÃO VIDos Bancos de Dados e Cadastros de ConsumidoresDos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores

Art. 43. O consumidor, sem prejuArt. 43. O consumidor, sem prejuíízo do disposto no art. 86, terzo do disposto no art. 86, teráá acesso acesso ààs informas informaçções existentes em ões existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquicadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as vados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.suas respectivas fontes.§§ 11°° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claroOs cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem s, verdadeiros e em linguagem de fde fáácil compreensão, não podendo conter informacil compreensão, não podendo conter informaçções negativas referentes a perões negativas referentes a perííodo superior a odo superior a cinco anos.cinco anos.§§ 22°° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de cA abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deveronsumo deveráá ser comunicada ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.§§ 33°° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, podercadastros, poderáá exigir sua exigir sua imediata correimediata correçção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias ão, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úúteis, comunicar a alterateis, comunicar a alteraçção aos ão aos eventuais destinateventuais destinatáários das informarios das informaçções incorretas.ões incorretas.§§ 44°° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serOs bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviviçços de proteos de proteçção ao crão ao créédito e dito e congêneres são considerados entidades de carcongêneres são considerados entidades de carááter pter púúblico.blico.§§ 55°° Consumada a prescriConsumada a prescriçção relativa ão relativa àà cobrancobrançça de da de déébitos do consumidor, não serão fornecidas, bitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Protepelos respectivos Sistemas de Proteçção ao Crão ao Créédito, quaisquer informadito, quaisquer informaçções que possam impedir ou ões que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crdificultar novo acesso ao créédito junto aos fornecedores.dito junto aos fornecedores.Art. 44. Os Art. 44. Os óórgãos prgãos púúblicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados deblicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamareclamaçções ões fundamentadas contra fornecedores de produtos e servifundamentadas contra fornecedores de produtos e serviçços, devendo divulgos, devendo divulgáá--lo plo púública e anualmente. blica e anualmente. A divulgaA divulgaçção indicarão indicaráá se a reclamase a reclamaçção foi atendida ou não pelo fornecedor.ão foi atendida ou não pelo fornecedor.§§ 11°° ÉÉ facultado o acesso facultado o acesso ààs informas informaçções lões láá constantes para orientaconstantes para orientaçção e consulta por qualquer ão e consulta por qualquer interessado.interessado.§§ 22°° AplicamAplicam--se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do artigo anterior e as do parparáágrafo grafo úúnico do art. 22 deste cnico do art. 22 deste cóódigo.digo.Art. 45. (Vetado).Art. 45. (Vetado).

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CAPCAPÍÍTULO VI TULO VI Da ProteDa Proteçção Contratualão Contratual

Os contratos que regulam Os contratos que regulam as relaas relaçções de consumo ões de consumo

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SESEÇÇÃO IÃO IDisposiDisposiçções Geraisões Gerais

Art. 46. Os contratos que regulam as relaArt. 46. Os contratos que regulam as relaçções de consumo não obrigarão os ões de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conheconsumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prcimento préévio de vio de seu conteseu conteúúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a do, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.compreensão de seu sentido e alcance.Art. 47. As clArt. 47. As clááusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favoráável ao vel ao consumidor.consumidor.Art. 48. As declaraArt. 48. As declaraçções de vontade constantes de escritos particulares, recibos e prões de vontade constantes de escritos particulares, recibos e préé--contratos relativos contratos relativos ààs relas relaçções de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive ões de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execuexecuçção especão especíífica, nos termos do art. 84 e parfica, nos termos do art. 84 e paráágrafos.grafos.Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dArt. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua ias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviassinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviçço, sempre que a contratao, sempre que a contrataçção ão de fornecimento de produtos e servide fornecimento de produtos e serviçços ocorrer fora do estabelecimento comercial, os ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicespecialmente por telefone ou a domicíílio.lio.

ParParáágrafo grafo úúnico. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento nico. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualqueprevisto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer tr tíítulo, durante o prazo tulo, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualde reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.izados.Art. 50. A garantia contratual Art. 50. A garantia contratual éé complementar complementar àà legal e serlegal e seráá conferida mediante termo conferida mediante termo escrito.escrito.

ParParáágrafo grafo úúnico. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e nico. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantiaesclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a , bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, cargo do consumidor, devendo serdevendo ser--lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrufornecimento, acompanhado de manual de instruçção, de instalaão, de instalaçção e uso do produto em ão e uso do produto em linguagem didlinguagem didáática, com ilustratica, com ilustraçções.ões.

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SESEÇÇÃO IIÃO IIDas ClDas Clááusulas Abusivasusulas Abusivas

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as clArt. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as clááusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviçços os que:que:I I -- impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do forneimpossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vcedor por víícios de qualquer natureza dos produtos e cios de qualquer natureza dos produtos e serviserviçços ou impliquem renos ou impliquem renúúncia ou disposincia ou disposiçção de direitos. Nas relaão de direitos. Nas relaçções de consumo entre o fornecedor e o consumidor ões de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurpessoa juríídica, a indenizadica, a indenizaçção poderão poderáá ser limitada, em situaser limitada, em situaçções justificões justificááveis;veis;II II -- subtraiam ao consumidor a opsubtraiam ao consumidor a opçção de reembolso da quantia jão de reembolso da quantia jáá paga, nos casos previstos neste cpaga, nos casos previstos neste cóódigo;digo;III III -- transfiram responsabilidades a terceiros;transfiram responsabilidades a terceiros;IV IV -- estabeleestabeleççam obrigaam obrigaçções consideradas inões consideradas inííquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exageraquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou da, ou sejam incompatsejam incompatííveis com a boaveis com a boa--fféé ou a eqou a eqüüidade; idade; -- V V -- (Vetado);(Vetado);VI VI -- estabeleestabeleççam inversão do ônus da prova em prejuam inversão do ônus da prova em prejuíízo do consumidor;zo do consumidor;VII VII -- determinem a utilizadeterminem a utilizaçção compulsão compulsóória de arbitragem;ria de arbitragem;VIII VIII -- imponham representante para concluir ou realizar outro negimponham representante para concluir ou realizar outro negóócio jurcio juríídico pelo consumidor;dico pelo consumidor;IX IX -- deixem ao fornecedor a opdeixem ao fornecedor a opçção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;ão de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;X X -- permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variapermitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variaçção do preão do preçço de maneira unilateral;o de maneira unilateral;XI XI -- autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sautorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;em que igual direito seja conferido ao consumidor;XII XII -- obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobranobriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrançça de sua obrigaa de sua obrigaçção, sem que igual direito lhe seja conferido ão, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;contra o fornecedor;XIII XIII -- autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteautorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúúdo ou a qualidade do contrato, apdo ou a qualidade do contrato, apóós sua celebras sua celebraçção;ão;XIV XIV -- infrinjam ou possibilitem a violainfrinjam ou possibilitem a violaçção de normas ambientais;ão de normas ambientais;XV XV -- estejam em desacordo com o sistema de proteestejam em desacordo com o sistema de proteçção ao consumidor;ão ao consumidor;XVI XVI -- possibilitem a renpossibilitem a renúúncia do direito de indenizancia do direito de indenizaçção por benfeitorias necessão por benfeitorias necessáárias.rias.§§ 11ºº PresumePresume--se exagerada, entre outros casos, a vontade que:I se exagerada, entre outros casos, a vontade que:I -- ofende os princofende os princíípios fundamentais do sistema jurpios fundamentais do sistema juríídico a dico a que pertence;que pertence;

II II -- restringe direitos ou obrigarestringe direitos ou obrigaçções fundamentais inerentes ões fundamentais inerentes àà natureza do contrato, de tal modo a ameanatureza do contrato, de tal modo a ameaççar ar seu objeto ou equilseu objeto ou equilííbrio contratual;brio contratual;III III -- se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerandse mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerandoo--se a natureza e contese a natureza e conteúúdo do do do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiacontrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.res ao caso.

§§ 22°° A nulidade de uma clA nulidade de uma clááusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando usula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos de sua ausência, apesar dos esforesforçços de integraos de integraçção, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. ão, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. -- §§ 33°° (Vetado)(Vetado)..§§ 44°° ÉÉ facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente refacultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministquerer ao Ministéério Prio Púúblico que ajublico que ajuííze a ze a competente acompetente açção para ser declarada a nulidade de clão para ser declarada a nulidade de clááusula contratual que contrarie o disposto neste cusula contratual que contrarie o disposto neste cóódigo ou de digo ou de qualquer forma não assegure o justo equilqualquer forma não assegure o justo equilííbrio entre direitos e obrigabrio entre direitos e obrigaçções das partes.ões das partes.

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SESEÇÇÃO IIIÃO IIIDos Contratos de AdesãoDos Contratos de Adesão

Art. 54. Contrato de adesão Art. 54. Contrato de adesão éé aquele cujas claquele cujas clááusulas tenham sido aprovadas usulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelopela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor fornecedor de produtos ou servide produtos ou serviçços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar os, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu contesubstancialmente seu conteúúdo.do.§§ 11°° A inserA inserçção de clão de clááusula no formulusula no formuláário não desfigura a natureza de adesão rio não desfigura a natureza de adesão do contrato.do contrato.§§ 22°° Nos contratos de adesão admiteNos contratos de adesão admite--se clse clááusula resolutusula resolutóória, desde que a ria, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvandoalternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando--se o disposto no se o disposto no §§22°° do artigo anterior.do artigo anterior.§§ 33°° Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claroOs contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com s e com caracteres ostensivos e legcaracteres ostensivos e legííveis, de modo a facilitar sua compreensão pelo veis, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.consumidor.§§ 44°° As clAs clááusulas que implicarem limitausulas que implicarem limitaçção de direito do consumidor deverão ão de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fáácil compreensão.cil compreensão.§§ 55°° (Vetado).(Vetado).

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CAPCAPÍÍTULO VIITULO VIIDas SanDas Sançções Administrativasões Administrativas

Art. 55. A União, os Estados e o Distrito Federal, em carArt. 55. A União, os Estados e o Distrito Federal, em carááter concorrente e nas suas respectivas ter concorrente e nas suas respectivas ááreas de atuareas de atuaçção administrativa, baixarão ão administrativa, baixarão normas relativas normas relativas àà produproduçção, industrializaão, industrializaçção, distribuião, distribuiçção e consumo de produtos e servião e consumo de produtos e serviçços.os.§§ 11°° A União, os Estados, o Distrito Federal e os MunicA União, os Estados, o Distrito Federal e os Municíípios fiscalizarão e controlarão a produpios fiscalizarão e controlarão a produçção, industrializaão, industrializaçção, distribuião, distribuiçção, a publicidade de ão, a publicidade de produtos e serviprodutos e serviçços e o mercado de consumo, no interesse da preservaos e o mercado de consumo, no interesse da preservaçção da vida, da saão da vida, da saúúde, da segurande, da segurançça, da informaa, da informaçção e do bemão e do bem--estar do estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessconsumidor, baixando as normas que se fizerem necessáárias. rias. -- §§ 22°° (Vetado)(Vetado)..§§ 33°° Os Os óórgãos federais, estaduais, do DF e municipais com atribuirgãos federais, estaduais, do DF e municipais com atribuiçções para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão coões para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões missões permanentes p/ elaborapermanentes p/ elaboraçção, revisão e atualizaão, revisão e atualizaçção das normas referidas no ão das normas referidas no §§11°° sendo obrigatsendo obrigatóória a participaria a participaçção dos consumid. e fornecedores.ão dos consumid. e fornecedores.§§ 44°° Os Os óórgãos oficiais poderão expedir notificargãos oficiais poderão expedir notificaçções aos fornecedores para que, sob pena de desobediência, presteões aos fornecedores para que, sob pena de desobediência, prestem informam informaçções sobre ões sobre questões de interesse do consumidor, resguardado o segredo indusquestões de interesse do consumidor, resguardado o segredo industrial.trial.Art. 56. As infraArt. 56. As infraçções das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme ões das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, o caso, ààs seguintes sans seguintes sançções administrativas, sem prejuões administrativas, sem prejuíízo zo das de natureza civil, penal e das definidas em normas especdas de natureza civil, penal e das definidas em normas especííficas:ficas:I I -- multa; II multa; II -- apreensão do produto; III apreensão do produto; III -- inutilizainutilizaçção do produto; IV ão do produto; IV -- cassacassaçção do registro do produto junto ao ão do registro do produto junto ao óórgão competente; V rgão competente; V --proibiproibiçção de fabricaão de fabricaçção do produto; VI ão do produto; VI -- suspensão de fornecimento de produtos ou servisuspensão de fornecimento de produtos ou serviçço; VII o; VII -- suspensão temporsuspensão temporáária de atividade; VIII ria de atividade; VIII --revogarevogaçção de concessão ou permissão de uso; IX ão de concessão ou permissão de uso; IX -- cassacassaçção de licenão de licençça do estabelecimento ou de atividade; X a do estabelecimento ou de atividade; X -- interdiinterdiçção, total ou parcial, de ão, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; XI estabelecimento, de obra ou de atividade; XI -- intervenintervençção administrativa; XII ão administrativa; XII -- imposiimposiçção de contrapropaganda.ão de contrapropaganda.ParParáágrafo grafo úúnico. As sannico. As sançções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade adminões previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuiistrativa, no âmbito de sua atribuiçção, podendo ser ão, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, anteceaplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.dente ou incidente de procedimento administrativo.Art. 57.Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infraA pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infraçção, a vantagem auferida e a condião, a vantagem auferida e a condiçção econômica do fornecedor, serão econômica do fornecedor, serááaplicada mediante procedimento administrativo, revertendo para oaplicada mediante procedimento administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei nFundo de que trata a Lei nºº 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores cabcabííveis veis àà União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteUnião, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteçção ao consumidor nos demais casos. ão ao consumidor nos demais casos. (Reda(Redaçção dada pela Lei não dada pela Lei nºº8.656, de 21.5.1993)8.656, de 21.5.1993)ParParáágrafo grafo úúnico.nico. A multa serA multa seráá em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhõem montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de es de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou Referência (Ufir), ou ííndice equivalente que venha a substitundice equivalente que venha a substituíí--lo. lo. (Par(Paráágrafo acrescentado pela Lei ngrafo acrescentado pela Lei nºº 8.703, de 6.9.1993)8.703, de 6.9.1993)Art. 58. As penas de apreensão, de inutilizaArt. 58. As penas de apreensão, de inutilizaçção de produtos, de proibião de produtos, de proibiçção de fabricaão de fabricaçção de produtos, de suspensão do fornecimento de produto ão de produtos, de suspensão do fornecimento de produto ou serviou serviçço, de cassao, de cassaçção do registro do produto e revogaão do registro do produto e revogaçção da concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela adminisão da concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administratraçção, mediante ão, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando forprocedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vem constatados víícios de quantidade ou de qualidade por inadequacios de quantidade ou de qualidade por inadequaçção ou ão ou inseguraninsegurançça do produto ou servia do produto ou serviçço.o.Art. 59. As penas de cassaArt. 59. As penas de cassaçção de alvarão de alvaráá de licende licençça, de interdia, de interdiçção e de suspensão temporão e de suspensão temporáária da atividade, bem como a de intervenria da atividade, bem como a de intervençção ão administrativa, serão aplicadas mediante procedimento administraadministrativa, serão aplicadas mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na tivo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prpráática das tica das infrainfraçções de maior gravidade previstas neste cões de maior gravidade previstas neste cóódigo e na legisladigo e na legislaçção de consumo.ão de consumo.§§ 11°° A pena de cassaA pena de cassaçção da concessão serão da concessão seráá aplicada aplicada àà concessionconcessionáária de serviria de serviçço po púúblico, quando violar obrigablico, quando violar obrigaçção legal ou contratual.ão legal ou contratual.§§ 22°° A pena de intervenA pena de intervençção administrativa serão administrativa seráá aplicada sempre que as circunstâncias de fato desaconselharem aaplicada sempre que as circunstâncias de fato desaconselharem a cassacassaçção de licenão de licençça, a a, a interdiinterdiçção ou suspensão da atividade.ão ou suspensão da atividade.§§ 33°° Pendendo aPendendo açção judicial na qual se discuta a imposião judicial na qual se discuta a imposiçção de penalidade ão de penalidade admadm., não haver., não haveráá reincidência atreincidência atéé o trânsito em julgado da senteno trânsito em julgado da sentençça.a.Art. 60. A imposiArt. 60. A imposiçção de contrapropaganda serão de contrapropaganda seráá cominada quando o fornecedor incorrer na prcominada quando o fornecedor incorrer na práática de publicidade enganosa ou abusiva, nos tica de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus partermos do art. 36 e seus paráágrafos, sempre grafos, sempre ààs expensas do infrator.s expensas do infrator.§§ 11ºº A contrapropaganda serA contrapropaganda seráá divulgada pelo responsdivulgada pelo responsáável da mesma forma, freqvel da mesma forma, freqüüência e dimensão e, preferencialmente no mesmo veência e dimensão e, preferencialmente no mesmo veíículo, culo, local, espalocal, espaçço e horo e horáário, de forma capaz de desfazer o malefrio, de forma capaz de desfazer o malefíício da publicidade enganosa ou abusiva. cio da publicidade enganosa ou abusiva. -- §§ 22°° (Vetado), (Vetado), -- §§ 33°° (Vetado).(Vetado).

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TTÍÍTULO IITULO IIDas InfraDas Infraçções Penaisões Penais

Art. 61. Constituem crimes contra as relaArt. 61. Constituem crimes contra as relaçções de consumo previstas neste cões de consumo previstas neste cóódigo, sem prejudigo, sem prejuíízo do disposto no Czo do disposto no Cóódigo digo Penal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguPenal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguintes. intes. -- Art. 62. (Vetado).Art. 62. (Vetado).Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invinvóólucros, recipientes ou publicidade: Pena lucros, recipientes ou publicidade: Pena -- DetenDetençção de seis meses a dois anos e multa.ão de seis meses a dois anos e multa.§§ 11°° IncorrerIncorreráá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendanas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendaçções escritas ostensivas, sobre a ões escritas ostensivas, sobre a periculosidade do servipericulosidade do serviçço a ser prestado; o a ser prestado; §§ 22°° Se o crime Se o crime éé culposo: Pena Detenculposo: Pena Detençção de um a seis meses ou multa.ão de um a seis meses ou multa.Art. 64. Deixar de comunicar Art. 64. Deixar de comunicar àà autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou pericuautoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos losidade de produtos cujo conhecimento seja posterior cujo conhecimento seja posterior àà sua colocasua colocaçção no mercado: Pena ão no mercado: Pena -- DetenDetençção de seis meses a dois anos e multa.ão de seis meses a dois anos e multa.ParParáágrafo grafo úúnico. Incorrernico. Incorreráá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamennas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado te quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, napela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo.forma deste artigo.Art. 65. Executar serviArt. 65. Executar serviçço de alto grau de periculosidade, contrariando determinao de alto grau de periculosidade, contrariando determinaçção de autoridade competente:ão de autoridade competente:Pena DetenPena Detençção de seis meses a dois anos e multa.ão de seis meses a dois anos e multa.ParParáágrafo grafo úúnico. As penas deste artigo são aplicnico. As penas deste artigo são aplicááveis sem prejuveis sem prejuíízo das correspondentes zo das correspondentes àà lesão corporal e lesão corporal e àà morte.morte.Art. 66. Fazer afirmaArt. 66. Fazer afirmaçção falsa ou enganosa, ou omitir informaão falsa ou enganosa, ou omitir informaçção relevante sobre a natureza, caracterão relevante sobre a natureza, caracteríística, qualidade, stica, qualidade, quantidade, seguranquantidade, segurançça, desempenho, durabilidade, prea, desempenho, durabilidade, preçço ou garantia de produtos ou servio ou garantia de produtos ou serviçços:os:Pena Pena -- DetenDetençção de três meses a um ano e multa. ão de três meses a um ano e multa. §§ 11ºº IncorrerIncorreráá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta. nas mesmas penas quem patrocinar a oferta. §§ 22ºº Se o Se o crime crime éé culposo;Pena Detenculposo;Pena Detençção de um a seis meses ou multa.ão de um a seis meses ou multa.Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saberArt. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva: Pena Detenser enganosa ou abusiva: Pena Detençção de três meses ão de três meses a um ano e multa. Para um ano e multa. Paráágrafo grafo úúnico. (Vetado).nico. (Vetado).Art. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saberArt. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saforma prejudicial ou perigosa a sua saúúde ou segurande ou segurançça: Pena a: Pena -- DetenDetençção de seis meses a dois anos e multa:ão de seis meses a dois anos e multa:ParParáágrafo grafo úúnico. (Vetado).nico. (Vetado).Art. 69. Deixar de organizar dados fArt. 69. Deixar de organizar dados fááticos, tticos, téécnicos e cientcnicos e cientííficos que dão base ficos que dão base àà publicidade: Pena Detenpublicidade: Pena Detençção de um a seis ão de um a seis meses ou multa.meses ou multa.

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ContinuaContinuaççãoãoDas InfraDas Infraçções Penaisões Penais

Art. 70. Empregar na reparaArt. 70. Empregar na reparaçção de produtos, peão de produtos, peçça ou componentes de reposia ou componentes de reposiçção usados, sem autorizaão usados, sem autorizaçção do consumidor: ão do consumidor: -- Pena Pena DetenDetençção de três meses a um ano e multa.ão de três meses a um ano e multa.Art. 71. Utilizar, na cobranArt. 71. Utilizar, na cobrançça de da de díívidas, de ameavidas, de ameaçça, coaa, coaçção, constrangimento fão, constrangimento fíísico ou moral, afirmasico ou moral, afirmaçções falsas incorretas ou ões falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumenganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a rididor, injustificadamente, a ridíículo ou interfira com seu culo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer: Pena Detentrabalho, descanso ou lazer: Pena Detençção de três meses a um ano e multa.ão de três meses a um ano e multa.Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor ààs informas informaçções que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas eões que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas eregistros: Pena Detenregistros: Pena Detençção de seis meses a um ano ou multa.ão de seis meses a um ano ou multa.Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente informaArt. 73. Deixar de corrigir imediatamente informaçção sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichaão sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros s ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata: que sabe ou deveria saber ser inexata: -- Pena DetenPena Detençção de um a seis meses ou multa.ão de um a seis meses ou multa.Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adArt. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificaequadamente preenchido e com especificaçção clara de seu ão clara de seu conteconteúúdo; Pena Detendo; Pena Detençção de um a seis meses ou multa.ão de um a seis meses ou multa.Art. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referArt. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidos neste cidos neste cóódigo, incide as penas a esses cominadas na medida de digo, incide as penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoa jurda pessoa juríídica que promover, permitir ou por qualquer modo dica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposiaprovar o fornecimento, oferta, exposiçção ão àà venda ou manutenvenda ou manutençção em depão em depóósito de produtos ou a oferta e prestasito de produtos ou a oferta e prestaçção de servião de serviçços nas os nas condicondiçções por ele proibidas.ões por ele proibidas.Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neArt. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste cste cóódigo: I digo: I -- serem cometidos em serem cometidos em éépoca de grave crise econômica poca de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade; II ou por ocasião de calamidade; II -- ocasionarem grave dano individual ou coletivo; III ocasionarem grave dano individual ou coletivo; III -- dissimulardissimular--se a natureza ilse a natureza ilíícita do cita do procedimento; IV procedimento; IV -- quando cometidos: a) por servidor pquando cometidos: a) por servidor púúblico, ou por pessoa cuja condiblico, ou por pessoa cuja condiçção econômicoão econômico--social seja manifestamente social seja manifestamente superior superior àà da vda víítima; b) em detrimento de opertima; b) em detrimento de operáário ou rurrio ou ruríícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoacola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas s portadoras de deficiência mental interditadas ou não;portadoras de deficiência mental interditadas ou não;V V -- serem praticados em operaserem praticados em operaçções que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros proões que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou servidutos ou serviçços essenciais .os essenciais .Art. 77. A pena pecuniArt. 77. A pena pecuniáária prevista nesta Seria prevista nesta Seçção serão seráá fixada em diasfixada em dias--multa, correspondente ao mmulta, correspondente ao míínimo e ao mnimo e ao mááximo de dias de ximo de dias de duraduraçção da pena privativa da liberdade cominada ao crime. Na individuão da pena privativa da liberdade cominada ao crime. Na individualizaalizaçção desta multa, o juiz observarão desta multa, o juiz observaráá o disposto no art. 60, o disposto no art. 60, §§11°° do Cdo Cóódigo Penal.digo Penal.Art. 78. AlArt. 78. Aléém das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostm das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado as, cumulativa ou alternadamente, observado odispostoodisposto nos arts. 44 a 47, do Cnos arts. 44 a 47, do Cóódigo Penal: I digo Penal: I -- a interdia interdiçção temporão temporáária de direitos; II ria de direitos; II -- a publicaa publicaçção em ão em óórgãos de comunicargãos de comunicaçção de ão de grande circulagrande circulaçção ou audiência, ão ou audiência, ààs expensas do condenado, de nots expensas do condenado, de notíícia sobre os fatos e a condenacia sobre os fatos e a condenaçção; III ão; III -- a prestaa prestaçção de servião de serviçços os ààcomunidade. comunidade. Art. 79. O valor da fianArt. 79. O valor da fiançça, nas infraa, nas infraçções de que trata este cões de que trata este cóódigo, serdigo, seráá fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inqufixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquéérito, rito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacioentre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou nal (BTN), ou ííndice equivalente que venha a substitundice equivalente que venha a substituíí--lo. lo. ParParáágrafo grafo úúnico. Se assim recomendar a situanico. Se assim recomendar a situaçção econômica do indiciado ou rão econômica do indiciado ou rééu, a fianu, a fiançça podera poderáá ser: a) reduzida atser: a) reduzida atéé a metade do a metade do seu valor mseu valor míínimo; b) aumentada pelo juiz atnimo; b) aumentada pelo juiz atéé vinte vezes.vinte vezes.Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste cArt. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste cóódigo, bem como a outros crimes e contravendigo, bem como a outros crimes e contravençções que envolvam ões que envolvam relarelaçções de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministões de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministéério Prio Púúblico, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, blico, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais tambaos quais tambéém m éé facultado propor afacultado propor açção penal subsidião penal subsidiáária, se a denria, se a denúúncia não for oferecida no prazo legal.ncia não for oferecida no prazo legal.

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TTÍÍTULO IIITULO IIIDa Defesa do Consumidor em JuDa Defesa do Consumidor em Juíízozo

Os interesses e direitos dos consumidores e Os interesses e direitos dos consumidores e das vdas víítimas podertimas poderáá ser exercida em juser exercida em juíízo zo individualmente, ou a tindividualmente, ou a tíítulo coletivo tulo coletivo

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CAPCAPÍÍTULO ITULO IDisposiDisposiçções Geraisões Gerais

Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e dArt. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vas víítimas podertimas poderáá ser exercida em ser exercida em jujuíízo individualmente, ou a tzo individualmente, ou a tíítulo coletivo. Partulo coletivo. Paráágrafo grafo úúnico. A defesa coletiva sernico. A defesa coletiva seráá exercida quando se exercida quando se tratar de: I tratar de: I -- interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste cdeste cóódigo, os digo, os transindividuais, de natureza indivistransindividuais, de natureza indivisíível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas porvel, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas porcircunstâncias de fato; II circunstâncias de fato; II -- interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitointeresses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste s deste ccóódigo, os transindividuais, de natureza indivisdigo, os transindividuais, de natureza indivisíível de que seja titular grupo, categoria ou classe de vel de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrpessoas ligadas entre si ou com a parte contráária por uma relaria por uma relaçção jurão juríídica base; III dica base; III -- interesses ou interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentesdireitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.de origem comum.

Art. 82. Art. 82. Para os fins do art. 81, parPara os fins do art. 81, paráágrafo grafo úúnico, são legitimados concorrentemente: nico, são legitimados concorrentemente: (Reda(Redaçção ão dada pela Lei ndada pela Lei nºº. 9.008, de 21.3.1995: . 9.008, de 21.3.1995: I I -- o Ministo Ministéério Prio Púúblico, II blico, II -- a União, os Estados, os a União, os Estados, os MunicMunicíípios e o Distrito Federal; III pios e o Distrito Federal; III -- as entidades e as entidades e óórgãos da Administrargãos da Administraçção Pão Púública, direta ou blica, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurindireta, ainda que sem personalidade juríídica, especificamente destinados dica, especificamente destinados àà defesa dos interesses e defesa dos interesses e direitos protegidos por este cdireitos protegidos por este cóódigo; IV digo; IV -- as associaas associaçções legalmente constituões legalmente constituíídas hdas háá pelo menos um pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos inano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este teresses e direitos protegidos por este ccóódigo, dispensada a autorizadigo, dispensada a autorizaçção assemblear. ão assemblear. §§ 11°° O requisito da prO requisito da préé--constituiconstituiçção pode ser ão pode ser dispensado pelo juiz, nas adispensado pelo juiz, nas açções previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto inões previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse teresse social evidenciado pela dimensão ou caractersocial evidenciado pela dimensão ou caracteríística do dano, ou pela relevância do bem jurstica do dano, ou pela relevância do bem juríídico a ser dico a ser protegido.; protegido.; §§ 22°° (Vetado); (Vetado); §§ 33°° (Vetado).(Vetado).

Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este ceste cóódigo são admissdigo são admissííveis todas as veis todas as espespéécies de acies de açções capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela. ões capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela. -- ParParáágrafo grafo úúnico. (Vetado).nico. (Vetado).

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ContinuaContinuaçção ão –– DisposiDisposiçções Geraisões GeraisDa Defesa do Consumidor em JuDa Defesa do Consumidor em Juíízozo

Art. 84. Na aArt. 84. Na açção que tenha por objeto o cumprimento da obrigaão que tenha por objeto o cumprimento da obrigaçção de fazer ou não fazer, o juiz concederão de fazer ou não fazer, o juiz concederáá a tutela a tutela especespecíífica da obrigafica da obrigaçção ou determinarão ou determinaráá providências que assegurem o resultado prprovidências que assegurem o resultado práático equivalente ao do tico equivalente ao do adimplemento. adimplemento. §§ 11°° A conversão da obrigaA conversão da obrigaçção em perdas e danos somente serão em perdas e danos somente seráá admissadmissíível se por elas optar o autor vel se por elas optar o autor ou se impossou se impossíível a tutela especvel a tutela especíífica ou a obtenfica ou a obtençção do resultado prão do resultado práático correspondente. tico correspondente. §§ 22°° A indenizaA indenizaçção por perdas ão por perdas e danos se fare danos se faráá sem prejusem prejuíízo da multa (art. 287, do Czo da multa (art. 287, do Cóódigo de Processo Civil). digo de Processo Civil). §§ 33°° Sendo relevante o fundamento da Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficdemanda e havendo justificado receio de ineficáácia do provimento final, cia do provimento final, éé llíícito ao juiz conceder a tutela liminarmente cito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou apou apóós justificas justificaçção prão préévia, citado o rvia, citado o rééu. u. §§ 44°° O juiz poderO juiz poderáá, na hip, na hipóótese do tese do §§ 33°° ou na sentenou na sentençça, impor multa dia, impor multa diáária ao ria ao rrééu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou cou, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatmpatíível com a obrigavel com a obrigaçção, fixando prazo razoão, fixando prazo razoáável vel para o cumprimento do preceito. para o cumprimento do preceito. §§ 55°° Para a tutela especPara a tutela especíífica ou para a obtenfica ou para a obtençção do resultado prão do resultado práático equivalente, tico equivalente, poderpoderáá o juiz determinar as medidas necesso juiz determinar as medidas necessáárias, tais como busca e apreensão, remorias, tais como busca e apreensão, remoçção de coisas e pessoas, ão de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, aldesfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, aléém de requisim de requisiçção de forão de forçça policial. a policial. ––

Art. 85. (Vetado); Art. 85. (Vetado); -- Art. 86. Art. 86. ((VetadoVetado).).

Art. 87. Art. 87. Nas aNas açções coletivas de que trata este cões coletivas de que trata este cóódigo não haverdigo não haveráá adiantamento de custas, emolumentos, honoradiantamento de custas, emolumentos, honoráários rios periciais e quaisquer outras despesas, nem condenapericiais e quaisquer outras despesas, nem condenaçção da associaão da associaçção autora, salvo comprovada mão autora, salvo comprovada máá--fféé, em honor, em honoráários rios de advogados, custas e despesas processuais. Parde advogados, custas e despesas processuais. Paráágrafo grafo úúnico. Em caso de litigância de mnico. Em caso de litigância de máá--fféé, a associa, a associaçção autora e ão autora e os diretores responsos diretores responsááveis pela propositura da aveis pela propositura da açção serão solidariamente condenados em honorão serão solidariamente condenados em honoráários advocatrios advocatíícios e ao cios e ao ddéécuplo das custas, sem prejucuplo das custas, sem prejuíízo da responsabilidade por perdas e danos.zo da responsabilidade por perdas e danos.

Art. 88. Na hipArt. 88. Na hipóótese do art. 13, partese do art. 13, paráágrafo grafo úúnico deste cnico deste cóódigo, a adigo, a açção de regresso poderão de regresso poderáá ser ajuizada em processo ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguirautônomo, facultada a possibilidade de prosseguir--se nos mesmos autos, vedada a denunciase nos mesmos autos, vedada a denunciaçção da lide. ão da lide. -- Art. 89. Art. 89. (Vetado).(Vetado).

Art. 90. AplicamArt. 90. Aplicam--se se ààs as açções previstas neste tões previstas neste tíítulo as normas do Ctulo as normas do Cóódigo de Processo Civil e da Lei ndigo de Processo Civil e da Lei n°° 7.347, de 24 de 7.347, de 24 de julho de 1985, inclusive no que respeita ao inqujulho de 1985, inclusive no que respeita ao inquéérito civil, naquilo que não contrariar suas disposirito civil, naquilo que não contrariar suas disposiçções. civil, naquilo ões. civil, naquilo que não contrariar suas disposique não contrariar suas disposiçções.ões.

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CAPCAPÍÍTULO IITULO IIDas ADas Açções Coletivas Para a Defesa de Interesses Individuais ões Coletivas Para a Defesa de Interesses Individuais

HomogêneosHomogêneos

Art. 91Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome . Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome prpróóprio e no prio e no interesse das vinteresse das víítimas ou seus sucessores, atimas ou seus sucessores, açção civil coletiva de responsabilidade pelos ão civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artdanos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.igos seguintes.(Reda(Redaçção dada pela Lei não dada pela Lei nºº 9.008, de 21.3.1995)9.008, de 21.3.1995)Art. 92. O MinistArt. 92. O Ministéério Prio Púúblico, se não ajuizar a ablico, se não ajuizar a açção, atuarão, atuaráá sempre como fiscal da lei. sempre como fiscal da lei. ParParáágrafo grafo úúnico. (Vetado).nico. (Vetado).Art. 93. Ressalvada a competência da JustiArt. 93. Ressalvada a competência da Justiçça Federal, a Federal, éé competente para a causa a competente para a causa a justijustiçça local: I a local: I -- no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando deno foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando deâmbito local; II âmbito local; II -- no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para osno foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos danos de âmbito nacional ou regional, aplicandode âmbito nacional ou regional, aplicando--se as regras do Cse as regras do Cóódigo de Processo Civil aos digo de Processo Civil aos casos de competência concorrente. casos de competência concorrente. Art. 94. Proposta a aArt. 94. Proposta a açção, serão, seráá publicado edital no publicado edital no óórgão oficial, a fim de que os rgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, seinteressados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejum prejuíízo de ampla zo de ampla divulgadivulgaçção pelos meios de comunicaão pelos meios de comunicaçção social por parte dos ão social por parte dos óórgãos de defesa do rgãos de defesa do consumidor.consumidor.Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenaArt. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenaçção serão seráá gengenéérica, fixando a rica, fixando a responsabilidade do rresponsabilidade do rééu pelos danos causados. u pelos danos causados. -- Art. 96. (Vetado).Art. 96. (Vetado).Art. 97. A liquidaArt. 97. A liquidaçção e a execuão e a execuçção de sentenão de sentençça poderão ser promovidas pela va poderão ser promovidas pela víítima e tima e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o artseus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82. Par. 82. Paráágrafo grafo úúnico. nico. (Vetado).(Vetado).

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ContinuaContinuaçção ão -- Das ADas Açções Coletivas Para a Defesa de ões Coletivas Para a Defesa de Interesses Individuais HomogêneosInteresses Individuais Homogêneos

Art. 98.Art. 98. A execuA execuçção poderão poderáá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o art. 82, abrangendo as vo art. 82, abrangendo as víítimas cujas indenizatimas cujas indenizaçções jões jáá tiveram sido fixadas em sententiveram sido fixadas em sentençça a de liquidade liquidaçção, sem prejuão, sem prejuíízo do ajuizamento de outras execuzo do ajuizamento de outras execuçções.ões. (Reda(Redaçção dada pela ão dada pela Lei nLei nºº 9.008, de 21.3.1995) 9.008, de 21.3.1995) §§ 11°° A execuA execuçção coletiva farão coletiva far--sese--áá com base em certidão com base em certidão das sentendas sentençças de liquidaas de liquidaçção, da qual deverão, da qual deveráá constar a ocorrência ou não do trânsito em constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado. julgado. §§ 22°° ÉÉ competente para a execucompetente para a execuçção o juão o juíízo: I zo: I -- da liquidada liquidaçção da sentenão da sentençça ou da a ou da aaçção condenatão condenatóória, no caso de execuria, no caso de execuçção individual; II ão individual; II -- da ada açção condenatão condenatóória, quando ria, quando coletiva a execucoletiva a execuçção.ão.

Art. 99. Em caso de concurso de crArt. 99. Em caso de concurso de crééditos decorrentes de condenaditos decorrentes de condenaçção prevista na Lei n.ão prevista na Lei n.°°7.347, de 24 de julho de 1985 e de indeniza7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizaçções pelos prejuões pelos prejuíízos individuais resultantes zos individuais resultantes do mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento. Pado mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento. Parráágrafo grafo úúnico. Para nico. Para efeito do disposto neste artigo, a destinaefeito do disposto neste artigo, a destinaçção da importância recolhida ao fundo criado ão da importância recolhida ao fundo criado pela Lei npela Lei n°°7.347 de 24 de julho de 1985, ficar7.347 de 24 de julho de 1985, ficaráá sustada enquanto pendentes de decisão sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ade segundo grau as açções de indenizaões de indenizaçção pelos danos individuais, salvo na hipão pelos danos individuais, salvo na hipóótese de o tese de o patrimônio do devedor ser manifestamente suficiente para respondpatrimônio do devedor ser manifestamente suficiente para responder pela integralidade er pela integralidade das ddas díívidas.vidas.

Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitaArt. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitaçção de interessados em não de interessados em núúmero mero compatcompatíível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 pvel com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a romover a liquidaliquidaçção e execuão e execuçção da indenizaão da indenizaçção devida. Parão devida. Paráágrafo grafo úúnico. O produto da indenizanico. O produto da indenizaçção ão devida reverterdevida reverteráá para o fundo criado pela Lei n.para o fundo criado pela Lei n.°° 7.347, de 24 de julho de 1985.7.347, de 24 de julho de 1985.

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CAPCAPÍÍTULO III TULO III -- Das ADas Açções de Responsabilidade do ões de Responsabilidade do Fornecedor de Produtos e ServiFornecedor de Produtos e Serviççosos

Art. 101. Na aArt. 101. Na açção de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e servião de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviçços, sem os, sem prejuprejuíízo do disposto nos Capzo do disposto nos Capíítulos I e II deste ttulos I e II deste tíítulo, serão observadas as seguintes tulo, serão observadas as seguintes normas: normas: I I -- a aa açção pode ser proposta no domicão pode ser proposta no domicíílio do autor; lio do autor; II II -- o ro rééu que houver contratado seguro de responsabilidade poderu que houver contratado seguro de responsabilidade poderáá chamar ao processo chamar ao processo o segurador, vedada a integrao segurador, vedada a integraçção do contraditão do contraditóório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. rio pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipNesta hipóótese, a sententese, a sentençça que julgar procedente o pedido condenara que julgar procedente o pedido condenaráá o ro rééu nos termos u nos termos do art. 80 do Cdo art. 80 do Cóódigo de Processo Civil. Se o rdigo de Processo Civil. Se o rééu houver sido declarado falido, o su houver sido declarado falido, o sííndico ndico serseráá intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade,intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade, facultandofacultando--se, em se, em caso afirmativo, o ajuizamento de acaso afirmativo, o ajuizamento de açção de indenizaão de indenizaçção diretamente contra o segurador, ão diretamente contra o segurador, vedada a denunciavedada a denunciaçção da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o ão da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconslitisconsóórcio obrigatrcio obrigatóório com este.rio com este.

Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste cArt. 102. Os legitimados a agir na forma deste cóódigo poderão propor adigo poderão propor açção visando ão visando compelir o Poder Pcompelir o Poder Púúblico competente a proibir, em todo o territblico competente a proibir, em todo o territóório nacional, a produrio nacional, a produçção, ão, divulgadivulgaçção distribuião distribuiçção ou venda, ou a determinar a alteraão ou venda, ou a determinar a alteraçção na composião na composiçção, estrutura, ão, estrutura, ffóórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regularmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo r se revele nocivo ou perigoso ou perigoso àà sasaúúde pde púública e blica e àà incolumidade pessoal. incolumidade pessoal. §§ 11°° (Vetado). (Vetado). §§ 22°° (Vetado).(Vetado).

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CAPCAPÍÍTULO IVTULO IVDa Coisa JulgadaDa Coisa Julgada

Art. 103. Nas aArt. 103. Nas açções coletivas de que trata este cões coletivas de que trata este cóódigo, a sentendigo, a sentençça fara faráá coisa julgada: I coisa julgada: I -- erga erga omnesomnes, , exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência deexceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipprovas, hipóótese em que qualquer tese em que qualquer legitimado poderlegitimado poderáá intentar outra aintentar outra açção, com idêntico fundamento valendoão, com idêntico fundamento valendo--se de nova prova, na se de nova prova, na hiphipóótese do inciso I do partese do inciso I do paráágrafo grafo úúnico do art. 81; II nico do art. 81; II -- ultra partes, mas limitadamente ao grupo, ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de prcategoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, ovas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipquando se tratar da hipóótese prevista no inciso II do partese prevista no inciso II do paráágrafo grafo úúnico do art. 81; III nico do art. 81; III -- erga erga omnesomnes, , apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas aapenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vs víítimas e seus sucessores, na timas e seus sucessores, na hiphipóótese do inciso III do partese do inciso III do paráágrafo grafo úúnico do art. 81. nico do art. 81. §§ 11°° Os efeitos da coisa julgada previstos nos Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuaiincisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do s dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe. grupo, categoria ou classe. §§ 22°° Na hipNa hipóótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do tese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo cpedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor omo litisconsortes poderão propor aaçção de indenizaão de indenizaçção a tão a tíítulo individual. tulo individual. §§ 33°° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei ncombinado com o art. 13 da Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as a7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as açções de ões de indenizaindenizaçção por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ouão por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste na forma prevista neste ccóódigo, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vdigo, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as víítimas e seus sucessores, que poderão timas e seus sucessores, que poderão proceder proceder àà liquidaliquidaçção e ão e àà execuexecuçção, nos termos dos arts. 96 a 99. ão, nos termos dos arts. 96 a 99. §§ 44ºº AplicaAplica--se o disposto no se o disposto no parparáágrafo anterior grafo anterior àà sentensentençça penal condenata penal condenatóória.ria.

Art. 104. As aArt. 104. As açções coletivas, previstas nos incisos I e II e do parões coletivas, previstas nos incisos I e II e do paráágrafo grafo úúnico do art. 81, não induzem nico do art. 81, não induzem litispendência para as alitispendência para as açções individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga ões individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnesomnes ou ultra partes a ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarque aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das aão os autores das açções individuais, se ões individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contanão for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do r da ciência nos autos do ajuizamento da aajuizamento da açção coletiva.ão coletiva.

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TTÍÍTULO IVTULO IVDo Sistema Nacional de Defesa do ConsumidorDo Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SArt. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os NDC), os óórgãos federais, rgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privaestaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.das de defesa do consumidor.

Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da SeArt. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito cretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou Econômico (MJ), ou óórgão federal que venha substiturgão federal que venha substituíí--lo, lo, éé organismo de coordenaorganismo de coordenaçção da polão da políítica do tica do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendoSistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo--lhe: I lhe: I -- planejar, elaborar, propor, coordenar e planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a polexecutar a políítica nacional de protetica nacional de proteçção ao consumidor; II ão ao consumidor; II -- receber, analisar, avaliar e encaminhar receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denconsultas, denúúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ouncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurpessoas juríídicas dicas de direito pde direito púúblico ou privado; III blico ou privado; III -- prestar aos consumidores orientaprestar aos consumidores orientaçção permanente sobre seus ão permanente sobre seus direitos e garantias; IV direitos e garantias; IV -- informar, conscientizar e motivar o consumidor atravinformar, conscientizar e motivar o consumidor atravéés dos diferentes meios s dos diferentes meios de comunicade comunicaçção; V ão; V -- solicitar solicitar àà polpolíícia judicicia judiciáária a instauraria a instauraçção de inquão de inquéérito policial para a apreciarito policial para a apreciaçção ão de delito contra os consumidores, nos termos da legislade delito contra os consumidores, nos termos da legislaçção vigente; VI ão vigente; VI -- representar ao Ministrepresentar ao Ministéério rio PPúúblico competente para fins de adoblico competente para fins de adoçção de medidas processuais no âmbito de suas atribuião de medidas processuais no âmbito de suas atribuiçções; VII ões; VII --levar ao conhecimento dos levar ao conhecimento dos óórgãos competentes as infrargãos competentes as infraçções de ordem administrativa que violarem os ões de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores; interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores; VIII VIII -- solicitar o concurso de solicitar o concurso de óórgãos e rgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municentidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municíípios, bem como auxiliar a fiscalizapios, bem como auxiliar a fiscalizaçção de ão de prepreçços, abastecimento, quantidade e seguranos, abastecimento, quantidade e segurançça de bens e servia de bens e serviçços; IX os; IX -- incentivar, inclusive com incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formarecursos financeiros e outros programas especiais, a formaçção de entidades de defesa do consumidor ão de entidades de defesa do consumidor pela populapela populaçção e pelos ão e pelos óórgãos prgãos púúblicos estaduais e municipais; X blicos estaduais e municipais; X -- (Vetado). XI (Vetado). XI -- (Vetado). XII (Vetado). XII --(Vetado). XIII (Vetado). XIII -- desenvolver outras atividades compatdesenvolver outras atividades compatííveis com suas finalidades.veis com suas finalidades.ParParáágrafo grafo úúnico. Para a consecunico. Para a consecuçção de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do ão de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderConsumidor poderáá solicitar o concurso de solicitar o concurso de óórgãos e entidades de notrgãos e entidades de notóória especializaria especializaçção tão téécnicocnico--cientcientíífica.fica.

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TTÍÍTULO VTULO VDa ConvenDa Convençção Coletiva de Consumoão Coletiva de Consumo

Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associaArt. 107. As entidades civis de consumidores e as associaçções de ões de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular,fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por por convenconvençção escrita, relaão escrita, relaçções de consumo que tenham por objeto ões de consumo que tenham por objeto estabelecer condiestabelecer condiçções relativas ao preões relativas ao preçço, o, àà qualidade, qualidade, àà quantidade, quantidade, ààgarantia e caractergarantia e caracteríísticas de produtos e servisticas de produtos e serviçços, bem como os, bem como ààreclamareclamaçção e composião e composiçção do conflito de consumo. ão do conflito de consumo. §§ 11°° A convenA convençção tornarão tornar--sese--áá obrigatobrigatóória a partir do registro do ria a partir do registro do instrumento no cartinstrumento no cartóório de trio de tíítulos e documentos. tulos e documentos. §§ 22°° A convenA convençção somente obrigarão somente obrigaráá os filiados os filiados ààs entidades s entidades signatsignatáárias. rias. §§ 33°° Não se exime de cumprir a convenNão se exime de cumprir a convençção o fornecedor que se ão o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumentdesligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento.o.

Art. 108. (Vetado).Art. 108. (Vetado).

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TTÍÍTULO VITULO VIDisposiDisposiçções Finaisões Finais

Art. 109. (Vetado).Art. 109. (Vetado).

Art. 110. AcrescenteArt. 110. Acrescente--se o seguinte inciso IV ao art. 1se o seguinte inciso IV ao art. 1°° da Lei nda Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985: "IV 7.347, de 24 de julho de 1985: "IV -- a qualquer outro a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".interesse difuso ou coletivo".

Art. 111. O inciso II do art. 5Art. 111. O inciso II do art. 5°° da Lei nda Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte reda7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte redaçção: "II ão: "II -- inclua, inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteentre suas finalidades institucionais, a proteçção ao meio ambiente, ao consumidor, ao patrimônio artão ao meio ambiente, ao consumidor, ao patrimônio artíístico, eststico, estéético, tico, histhistóórico, turrico, turíístico e paisagstico e paisagíístico, ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".stico, ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".

Art. 112. O Art. 112. O §§ 33°° do art. 5do art. 5°° da Lei nda Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte reda7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte redaçção: "ão: "§§ 33°° Em caso de Em caso de desistência infundada ou abandono da adesistência infundada ou abandono da açção por associaão por associaçção legitimada, o Ministão legitimada, o Ministéério Prio Púúblico ou outro legitimado blico ou outro legitimado assumirassumiráá a titularidade ativa".a titularidade ativa".

Art. 113. AcrescenteArt. 113. Acrescente--se os seguintes se os seguintes §§§§ 44°°, 5, 5°° e 6e 6°° ao art. 5ao art. 5ºº. da Lei n.. da Lei n.°° 7.347, de 24 de julho de 1985:7.347, de 24 de julho de 1985:""§§ 4.4.°° O requisito da prO requisito da préé--constituiconstituiçção poderão poderáá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse sociaser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social l evidenciado pela dimensão ou caracterevidenciado pela dimensão ou caracteríística do dano, ou pela relevância do bem jurstica do dano, ou pela relevância do bem juríídico a ser protegido. dico a ser protegido. §§ 5.5.°° AdmitirAdmitir--sese--áá o litisconso litisconsóórcio facultativo entre os Ministrcio facultativo entre os Ministéérios Prios Púúblicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dosblicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dosinteresses e direitos de que cuida esta lei. interesses e direitos de que cuida esta lei. §§ 66°° Os Os óórgãos prgãos púúblicos legitimados poderão tomar dos interessados blicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta compromisso de ajustamento de sua conduta ààs exigências legais, mediante combinas exigências legais, mediante combinaçções, que terões, que teráá eficeficáácia de tcia de tíítulo tulo executivo extrajudicial".executivo extrajudicial".

Art. 114. O art. 15 da Lei nArt. 114. O art. 15 da Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte reda7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte redaçção:ão:"Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sen"Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sententençça condenata condenatóória, sem que a associaria, sem que a associaçção autora lhe ão autora lhe promova a execupromova a execuçção, deverão, deveráá fazêfazê--lo o Ministlo o Ministéério Prio Púúblico, facultada igual iniciativa aos demais legitimados".blico, facultada igual iniciativa aos demais legitimados".

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ContinuaContinuaçção ão -- DisposiDisposiçções Finaisões Finais

Art. 115. SuprimaArt. 115. Suprima--se o caput do art. 17 da Lei nse o caput do art. 17 da Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985, passando o 7.347, de 24 de julho de 1985, passando o parparáágrafo grafo úúnico a constituir o caput, com a seguinte redanico a constituir o caput, com a seguinte redaçção:ão:"Art. 17. Em caso de litigância de m"Art. 17. Em caso de litigância de máá--fféé, a danos"., a danos".

Art. 116. DêArt. 116. Dê--se a seguinte redase a seguinte redaçção ao art. 18 da Lei não ao art. 18 da Lei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985:7.347, de 24 de julho de 1985:"Art. 18. Nas a"Art. 18. Nas açções de que trata esta lei, não haverões de que trata esta lei, não haveráá adiantamento de custas, emolumentos, adiantamento de custas, emolumentos, honorhonoráários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenarios periciais e quaisquer outras despesas, nem condenaçção da associaão da associaçção autora, salvo ão autora, salvo comprovada mcomprovada máá--fféé, em honor, em honoráários de advogado, custas e despesas processuais".rios de advogado, custas e despesas processuais".

Art. 117. AcrescenteArt. 117. Acrescente--se se àà Lei nLei n°° 7.347, de 24 de julho de 1985, o seguinte dispositivo, renumera7.347, de 24 de julho de 1985, o seguinte dispositivo, renumerandondo--se os seguintes:se os seguintes:"Art. 21. Aplicam"Art. 21. Aplicam--se se àà defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuadefesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for is, no que for cabcabíível, os dispositivos do Tvel, os dispositivos do Tíítulo III da lei que instituiu o Ctulo III da lei que instituiu o Cóódigo de Defesa do Consumidor".digo de Defesa do Consumidor".

Art. 118. Este cArt. 118. Este cóódigo entrardigo entraráá em vigor dentro de cento e oitenta dias a contar de sua publicaem vigor dentro de cento e oitenta dias a contar de sua publicaçção.ão.

Art. 119. RevogamArt. 119. Revogam--se as disposise as disposiçções em contrões em contráário.rio.

BrasBrasíília, 11 de setembro de 19lia, 11 de setembro de 199090; 169; 169°° da Independência e 102da Independência e 102°° da Repda Repúública.blica.

FERNANDO COLLORFERNANDO COLLOR

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ExercExercíícioscios

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ATENATENÇÇÃOÃOTTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta Lei

�� Consumidor Consumidor éé toda pessoa ftoda pessoa fíísica ou jursica ou juríídica que dica que adquire ou utiliza produto ou serviadquire ou utiliza produto ou serviçço como o como destinatdestinatáário final.rio final.�� Pessoa FPessoa Fíísica (pessoa natural) ou Pessoa Jursica (pessoa natural) ou Pessoa Juríídicadica

�� Produto (mercadoria: materiais de construProduto (mercadoria: materiais de construçção, ão, gêneros alimentgêneros alimentíícios, eletrocios, eletro--eletrônicos, imeletrônicos, imóóveis, veis, mmóóveis, semoventes, etc.)veis, semoventes, etc.)

�� ServiServiçço (prestao (prestaçção de servião de serviçço: dentista, o: dentista, advogado, engenheiro, eletricista, etc.).advogado, engenheiro, eletricista, etc.).

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta Lei

�� EquiparaEquipara--se a consumidor a coletividade de se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminpessoas, ainda que indeterminááveis, que haja veis, que haja intervindo nas relaintervindo nas relaçções de consumo.ões de consumo.

�� Fornecedor Fornecedor éé toda pessoa ftoda pessoa fíísica ou jursica ou juríídica, dica, ppúública ou privada, nacional ou estrangeira, bem blica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produdesenvolvem atividade de produçção, montagem, ão, montagem, criacriaçção, construão, construçção, transformaão, transformaçção, importaão, importaçção, ão, exportaexportaçção, distribuião, distribuiçção ou comercializaão ou comercializaçção de ão de produtos ou prestaprodutos ou prestaçção de servião de serviçços.os.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta Lei

�� Produtos Produtos éé qualquer bem, mqualquer bem, móóvel ou vel ou imimóóvel, material ou imaterial.vel, material ou imaterial.

�� ServiServiçço o éé qualquer atividade fornecida no qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante mercado de consumo, mediante remuneraremuneraçção, inclusive as de natureza ão, inclusive as de natureza BANCBANCÁÁRIA, financeira, de crRIA, financeira, de créédito e dito e securitsecuritáária, salvo as decorrentes das ria, salvo as decorrentes das relarelaçções de carões de carááter trabalhista.ter trabalhista.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta Lei

�� inclusive as de natureza BANCinclusive as de natureza BANCÁÁRIA, financeira, de RIA, financeira, de crcréédito e securitdito e securitáária. AS decorrentes das relaria. AS decorrentes das relaçções e ões e carcarááter TRABALHISTA não!ter TRABALHISTA não!

�� O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, INDEPENDENTE estrangeiro, e o importador respondem, INDEPENDENTE DA EXISTÊNCIA DE CULPA, pela reparaDA EXISTÊNCIA DE CULPA, pela reparaçção dos danos ão dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricaprojeto, fabricaçção, construão, construçção, montagem, fão, montagem, fóórmulas, rmulas, manipulamanipulaçção, apresentaão, apresentaçção ou acondicionamento de ão ou acondicionamento de seus produtos bem como por informaseus produtos bem como por informaçções insuficientes ões insuficientes ou inadequadas sobre sua utilizaou inadequadas sobre sua utilizaçção e riscos.ão e riscos.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta Lei

�� O produto O produto éé defeituoso quando não defeituoso quando não oferece seguranoferece segurançça que dele legitimamente a que dele legitimamente se espera, levandose espera, levando--se em considerase em consideraçção as ão as circunstâncias relevantes, entre as quais:circunstâncias relevantes, entre as quais:�� sua apresentasua apresentaçção;ão;�� o uso e os riscos que razoavelmente dele se o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;esperam;

�� a a éépoca em que foi colocado em circulapoca em que foi colocado em circulaçção;ão;

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta Lei

�� O produto não O produto não éé considerado defeituoso pelo considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado;colocado no mercado;

�� O fabricante, o construtor, o produtor, ou o O fabricante, o construtor, o produtor, ou o importador simportador sóó não sernão seráá responsabilizado quando responsabilizado quando provar:provar:�� que não colocou o produto no mercado;que não colocou o produto no mercado;�� que, embora tenha colocado o produto no mercado, o que, embora tenha colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;defeito inexiste;

�� a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta LeiDa DECADÊNCIA e da PrescriDa DECADÊNCIA e da PrescriççãoãoO direito de reclamar O direito de reclamar pelos vpelos víícios aparentes cios aparentes

ou de fou de fáácil constatacil constataççãoão caduca em:caduca em:�� 30 (trinta) dias, tratando30 (trinta) dias, tratando--se de fornecimento se de fornecimento de servide serviçço e de produtos não duro e de produtos não durááveis;veis;

�� 90 (noventa) dias, tratando90 (noventa) dias, tratando--se de se de fornecimento de servifornecimento de serviçço e de produtos o e de produtos durdurááveis.veis.

�� IniciaInicia--se a contagem do prazo decadencial se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou a partir da entrega efetiva do produto ou do tdo téérmino da execurmino da execuçção dos servião dos serviçços.os.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta LeiDo VDo Víício Redibitcio Redibitóóriorio

�� Do VDo VÍÍCIO REDIBITCIO REDIBITÓÓRIO RIO –– tratandotratando--se de vse de víício cio oculto, o prazo oculto, o prazo decadêncialdecadêncial iniciainicia--se no se no momento em que ficar evidenciado o defeito.momento em que ficar evidenciado o defeito.

�� PrescrevePrescreve--se 05 (CINCO) ANOS, a pretensão se 05 (CINCO) ANOS, a pretensão ààreparareparaçção pelos danos causados por fato do ão pelos danos causados por fato do produto ou do serviproduto ou do serviçço prevista na Seo prevista na Seçção II deste ão II deste CapCapíítulo, iniciandotulo, iniciando--se a contagem do prazo a se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua partir do conhecimento do dano e de sua autoria.autoria.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta LeiDa ProteDa Proteçção Contratualão Contratual

�� Os contratos que regulam as relaOs contratos que regulam as relaçções de ões de consumo não obrigarão os consumidores, se não consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prconhecimento préévio de seu contevio de seu conteúúdo, ou se os do, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.e alcance.

�� As clAs clááusulas contratuais serão interpretadas de usulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favormaneira mais favoráável ao consumidor.vel ao consumidor.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta LeiDa ProteDa Proteçção Contratualão Contratual

�� Os consumidores poderão desistir do Os consumidores poderão desistir do contrato, no prazo de 7 (SETE) dias, a contrato, no prazo de 7 (SETE) dias, a contar de sua assinatura ou do ato de contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou servirecebimento do produto ou serviçço, o, sempre que a contratasempre que a contrataçção de ão de fornecimento de produtos e servifornecimento de produtos e serviçços os ocorrer fora do estabelecimento comercial, ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicespecialmente por telefone ou a domicíílio.lio.

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TTóópicos importantes desta Leipicos importantes desta LeiDa ProteDa Proteçção Contratualão Contratual

�� Se o consumidor exercitar o direito de Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto nesta lei, os arrependimento previsto nesta lei, os valores eventualmente pagas, a qualquer valores eventualmente pagas, a qualquer ttíítulo, durante o prazo de reflexão, serão tulo, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.atualizados.