lei 110297 itapeva

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA ESTADO DE SÃO PAULO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE ITAPEVA Obs.: Com as alterações introduzidas pelas Leis 1.185/98, 1.307/98, 1.308/98, 1.612/2000, 1.627/2001, 1.736/2001, 1.896/2002 e 2.092/2003 LEI N.º 1102/97 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º. - Esta lei institui o Código Tributário do Município de Itapeva, Estado de São Paulo. Artigo 2º. - O sistema tributário municipal tem sua competência fixada pela Constituição Federal de 5 de Outubro de 1988, artigos 145 , l50 , 152 , 156 e pelo Código Tributário Nacional , emendas e alterações posteriores . CAPÍTULO I SEÇÃO I DOS TRIBUTOS Artigo 3º. - São tributos do município: art. 3.º, incisos e alíneas com a redação determinada pela lei 1185/98 I.- Impostos sobre: a) propriedade predial e territorial urbana - IPTU ; b) serviços de qualquer natureza - ISSQN ; c) transmissão de bens imóveis - ITBI . II.- Taxas sobre: a) licença para funcionamento; b) licença para execução de obras, loteamentos ou parcelamentos do solo; c) coleta de lixo; d) execução de muros e passeios públicos; e) limpeza de terrenos particulares; f) publicidade comercial visual ou sonora em vias públicas; g) expediente; h) combate a incêndio e sinistros; i) utilização de áreas de domínio público; j) fiscalização sanitária. alínea h acrescentada pela Lei 1.736/2001 inciso II e alíneas com a nova redação determinada pela Lei 2.092/2003 III.- Contribuição de Melhoria. SEÇÃO II

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Lei 110297 do municipio de itapeva

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  • PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA ESTADO DE SO PAULO

    CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE ITAPEVA

    Obs.: Com as alteraes introduzidas pelas Leis 1.185/98, 1.307/98, 1.308/98, 1.612/2000, 1.627/2001, 1.736/2001, 1.896/2002 e 2.092/2003

    LEI N. 1102/97

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Artigo 1. - Esta lei institui o Cdigo Tributrio do Municpio

    de Itapeva, Estado de So Paulo. Artigo 2. - O sistema tributrio municipal tem sua competncia fixada pela

    Constituio Federal de 5 de Outubro de 1988, artigos 145 , l50 , 152 , 156 e pelo Cdigo Tributrio Nacional , emendas e alteraes posteriores .

    CAPTULO I

    SEO I

    DOS TRIBUTOS

    Artigo 3. - So tributos do municpio: art. 3., incisos e alneas com a redao determinada pela lei 1185/98

    I.- Impostos sobre:

    a) propriedade predial e territorial urbana - IPTU ; b) servios de qualquer natureza - ISSQN ; c) transmisso de bens imveis - ITBI .

    II.- Taxas sobre: a) licena para funcionamento; b) licena para execuo de obras, loteamentos ou parcelamentos do solo; c) coleta de lixo; d) execuo de muros e passeios pblicos; e) limpeza de terrenos particulares; f) publicidade comercial visual ou sonora em vias pblicas; g) expediente; h) combate a incndio e sinistros; i) utilizao de reas de domnio pblico; j) fiscalizao sanitria.

    alnea h acrescentada pela Lei 1.736/2001 inciso II e alneas com a nova redao determinada pela Lei 2.092/2003

    III.- Contribuio de Melhoria.

    SEO II

  • DAS ISENES E IMUNIDADES Artigo 4 .- Os impostos municipais no incidem sobre o patrimnio, renda ou

    servios : I.- Da Unio, dos Estados e dos Municpios ; II.- Das autarquias, desde que vinculadas as suas finalidades essenciais ou dela

    decorrentes ; III.- Dos templos de qualquer culto ; IV.- Dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos

    trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social , sem fins lucrativos, desde que : a) no distribuam qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a ttulo de lucro ou

    participao no seu resultado; b) apliquem integralmente no Pas, os seus recursos na manuteno de seus objetivos

    institucionais; c) mantenham escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades

    capazes de assegurar sua exatido ; d) atendam as demais exigncias deste Cdigo, no que couber.

    V.- Dos livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso ; VI.- Dos contribuintes isentos, assim declarados por lei especfica.

    SEO III

    DA LEGISLAO TRIBUTRIA Artigo 5.- A legislao tributria municipal compreende as leis, os decretos e as

    normas complementares, que versem no todo ou em parte , sobre tributos de competncia municipal. Pargrafo nico. - So normas complementares das leis e dos decretos :

    I.- As portarias, instrues, avisos, ordens de servio, pareceres normativos, resolues e outros atos expedidos pela Autoridade Administrativa ; II. Os convnios que o Municpio celebre com as autoridades da administrao direta ou indireta, da Unio, dos Estados e dos Municpios .

    CAPITULO II

    DA OBRIGAO TRIBUTRIA E INSCRIO NO CADASTRO FISCAL MUNICIPAL - CFM Artigo 6.- O Cadastro Fiscal Municipal - CFM , que integra o Sistema Tributrio

    Municipal, compreende o conjunto de dados cadastrais, referentes aos contribuintes de todos os tributos, podendo merecer denominao e tratamento especfico quando assim o requeira a natureza peculiar de cada tributo , como Cadastro Imobilirio Municipal - CIM ou Cadastro de Contribuintes Mobilirios - CCM .

    Artigo 7.- Toda pessoa fsica ou jurdica sujeita a obrigao tributria principal, dever inscrever-se no Cadastro Fiscal Municipal - CFM, da Prefeitura Municipal de Itapeva na forma e termos por esta determinados .

    Pargrafo nico - O reconhecimento da imunidade fiscal e a concesso de iseno no dispensam o cumprimento da obrigao acessria prevista neste artigo .

    Artigo 8.- A Prefeitura Municipal fica autorizada a celebrar com a Unio e o Estado, convnio com o objetivo de instituir um cadastro nico de contribuintes, de nvel nacional, em substituio ao cadastro exclusivamente municipal, conforme preconiza a lei federal n. 9.250, de 25 de Dezembro de l995, no seu artigo 37, inciso II .

    Artigo 9.- A inscrio dever ser requerida antes do incio de atividades e as comunicaes quanto a alteraes de dados constantes do CFM, devero ser feitas dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da ocorrncia das alteraes , salvo o disposto no artigo 20, primeiro .

    Artigo 10.- Ser feita inscrio ou alterao, por declarao do contribuinte ou de seu representante legal, atravs de requerimento, petio, preenchimento de fichas ou formulrios prprios a critrio da Administrao, juntando-se documentos exigveis e na forma a ser estabelecida e regulamentada por decreto .

    Artigo 11.- Os pedidos de cancelamento da inscrio sero sempre de iniciativa do contribuinte e s sero recebidos, se este estiver em dia com as obrigaes tributrias a que estiver sujeito e somente podero ser deferidas pelo departamento responsvel pela arrecadao .

    1.- Se o contribuinte tiver dbitos de tributos inerentes a sua atividade, que ultrapassem o exerccio em curso, ter a inscrio bloqueada, ficando impedido de exercer a sua atividade, devendo ser notificado, sem prejuzo da ao fiscal competente .

  • 2.- A notificao supra determinar o prazo de 20 (vinte) dias a contar de seu recebimento, para que seja procedida a regularizao devida pelo contribuinte .

    2 com a redao determinada pela lei 2.092/2003 3.- Ser indeferido qualquer pedido de nova inscrio de contribuinte que esteja

    com a inscrio anterior bloqueada ou sem que haja a total liquidao dos dbitos .

    CAPTULO III

    DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

    SEO I

    DO FATO GERADOR

    Artigo 12.- O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato

    gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel por natureza, ou por acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do municpio.

    1.- Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana, aquela definida em lei municipal, que fixa o permetro urbano e na qual existam pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construdos ou mantidos pelo poder pblico:

    I.- Meio fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais; II.- Abastecimento de gua potvel; III.- Rede de iluminao pblica ou energia eltrica para distribuio domiciliar ; IV.- Sistema de esgotos sanitrios ; V.- Escola primria a uma distncia mxima de 3 km (trs quilmetros) do imvel considerado ; VI.- Posto de atendimento de Sade a uma distncia mxima de 3 km (trs quilmetros) do imvel considerado .

    2.- Podem ser consideradas tambm como urbanas, as reas ainda que externas ao permetro urbano, forem resultantes de loteamentos ou fracionamentos, aprovados pelos rgos competentes, destinados habitao, chcaras de lazer, indstria ou ao comrcio.

    Artigo 13.- Considera-se ocorrido o fato gerador em 1 de Janeiro de cada ano, para todos os efeitos legais.

    SEO II

    DO SUJEITO PASSIVO

    Artigo 14.- Sujeito passivo, contribuinte do imposto, o proprietrio do imvel, o

    titular do seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo, inclusive o promitente comprador imitido na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatrios de imveis pertencentes Unio, Estado ou Municpio, ou quaisquer outras pessoas isentas ou imunes .

    SEO III

    DA BASE DE CLCULO E ALQUOTAS Artigo 15.- A base de clculo do imposto o seu valor venal, o qual ser apurado

    anualmente, em funo dos seguintes elementos, em conjunto ou isoladamente:

    I.- declarao do contribuinte; II.- levantamento de preos de mercado , estabelecidos por transaes referentes a imveis semelhantes e prximos; III.- localizao; IV.- rea construda; V.- caractersticas construtivas; VI.- existncia de equipamentos urbanos; VII.- ndices mdios de valorizao ou desvalorizao de imveis na regio onde o

    mesmo estiver localizado; VIII.- ndices oficiais de atualizao monetria; IX.- quaisquer outros elementos informativos de valor.

  • 1.- As alquotas a serem aplicadas sobre o valor venal, estabelecido na Planta Genrica de Valores, so as seguintes :

    a.1) 0,60% (sessenta centsimos por cento) para os imveis edificados, exclusivamente residenciais, at o valor venal total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais); a.2) 0,75% (setenta e cinco centsimos por cento) para os imveis edificados, exclusivamente residenciais, de valor venal total superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais);

    a.3) 0,90% (noventa centsimos por cento) para os demais imveis edificados, no residenciais;

    alneas a com a redao determinada pela lei 2.092/2003 b) 1,50% (um inteiro e cinqenta centsimos por cento) para os imveis no edificados,

    em ruas pavimentadas, com guias e sarjetas, dotados de muro e passeio pblico, ou sem estes, em ruas no pavimentadas;

    c) 2,25% (dois inteiros e vinte e cinco centsimos por cento) para os imveis no edificados, em ruas pavimentadas, com guias e sarjetas, dotados apenas de muro no alinhamento ou apenas de passeio pblico ;

    d) 3,00% (trs inteiros por cento) para os imveis no edificados, em ruas pavimentadas, dotadas de guias e sarjetas, sem muro no alinhamento e sem passeio pblico .

    2.- Considera-se como no existentes os muros ou passeios pblicos, em que haja falta destes em 20% (vinte por cento) ou mais da testada; portes so considerados parte integrante dos muros .

    3.- Os imveis edificados a partir de 1 de Janeiro de 1998, que tenham sido construdos sem projeto aprovado ou sem sua posterior regularizao ou que no tenham obtido o competente " Habite-se " , expedido pela Secretaria de Obras e Meio Ambiente, tero o valor do IPTU acrescido de 100% (cem por cento).

    4 - A penalidade referida no pargrafo anterior, no incide sobre os contribuintes proprietrios de um nico imvel de habitao onde residam, e que no tenham rea construda total superior a 70 m2 (setenta metros quadrados).

    5.- Havendo dvida quanto a condio explicitada no pargrafo anterior, o nus da prova caber ao contribuinte .

    Artigo 16.- O imposto previsto no artigo 12 , pode ser progressivo, nos termos de lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade.

    Pargrafo nico - Enquanto no ocorrer a decadncia do direito da Municipalidade em constituir o crdito, podero ser efetuados os lanamentos omitidos por qualquer razo e posteriormente apurados , assim como lanamentos complementares .

    Artigo 17.- O valor venal dos terrenos e a tabela de preos de construo por metro quadrado, sero estabelecidos anualmente atravs de uma Planta Genrica de Valores, a qual ser submetida a aprovao da Cmara Municipal, at 30 de Setembro , vigorando aps 1 de Janeiro do ano seguinte .

    1.- Revogado. Conforme alterao feita pela Lei 1736/2001, Artigo 3, Pargrafo

    nico. Alterao anual de valores por Decreto cf. Lei 1736/2001, Artigo 3.

    Pargrafo nico 2 .- Na determinao do valor venal do imvel, nele no devero ser

    considerados os bens mveis ali mantidos em carter temporrio ou permanente, para efeito de sua utilizao, explorao, esttica ou comodidade, nem as vinculaes restritivas do direito de propriedade .

    Artigo 18.- O executivo pode estabelecer critrios tcnicos que contribuam para individualizar e aperfeioar a avaliao do imvel, considerando inclusive a adoo de fatores de profundidade, gleba, esquina, lotes encravados, depreciao, valorizao e desvalorizao .

    Pargrafo nico - Considera-se imvel edificado para fins de lanamento do IPTU, aqueles que mesmo parcialmente construdos, sirvam para o seu uso, qualquer que seja sua natureza ou destino, independente da concesso de "Habite-se".

    Artigo 19.- Para efeito de clculo do imposto considerar-se- como inexistente , portanto como imvel no edificado sujeito s alquotas previstas no artigo 15 , 1 e alneas.

    I.- a construo provisria que possa ser removida ; II.- a construo em andamento ou paralisada, sem condies de habitabilidade; III.- a construo em runas, condenada, interditada ou em fase de demolio; IV.- o telheiro ou barraco rudimentar.

    SEO IV

    DO LANAMENTO E COBRANA

  • Artigo 20.- O imposto ser lanado anualmente em nome do contribuinte que constar do Cadastro Imobilirio Municipal - CIM.

    1.- Os proprietrios de loteamentos ou fracionamentos de glebas , pessoas fsicas ou jurdicas , so responsveis perante o Cadastro Imobilirio Municipal - CIM, pela comunicao de todos os lotes vendidos ou compromissados , em relao em que conste o nome do promitente vendedor e do compromissrio comprador , seus respectivos endereos e o valor da transao , at 31 de Dezembro de cada ano, ocorridos nos 12 (doze) meses anteriores .

    2.- Tratando-se de bem imvel, objeto de compromisso de compra e venda, o lanamento do imposto pode ser feito indistintamente, em nome do promitente vendedor ou do compromissrio comprador, ou ainda em nome de ambos, sendo solidria a responsabilidade pelo pagamento devido.

    3.- O lanamento de bem imvel, objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso poder ser efetuado, em nome do enfiteuta, do usufruturio ou do fiducirio .

    4.- O proprietrio de bem imvel est obrigado a comunicar aos funcionrios do Cadastro Imobilirio Municipal - CIM, qualquer modificao que importe em alterao da ficha cadastral de seu imvel, edificado ou no, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ocorrncia .

    Artigo 21.- O lanamento do imposto pode ser individualizado para cada unidade autnoma , ainda que vizinhas, contguas , constantes de condomnio ou no , mesmo que sejam propriedades de um mesmo contribuinte .

    Pargrafo nico. - Unidade autnoma aquela que permite sua ocupao ou utilizao privativa e que seu acesso se faa de forma independente das demais , ou ainda por meio de reas de acesso em comum, porm nunca atravs ou por dentro de outras unidades .

    Artigo 22.- Na impossibilidade de acesso ao imvel ou por qualquer razo ser impraticvel a obteno de dados exatos sobre o bem imvel, ou dos elementos necessrios fixao da base de clculo do imposto, o lanamento ser efetuado com base nos elementos de que dispuser a Administrao, arbitrados os dados fsicos do bem, sem prejuzo de outras cominaes ou penalidades .

    Artigo 23.- O imposto ser sempre lanado, independente da regularidade jurdica dos ttulos de propriedade, domnio til ou posse do bem imvel, ou da satisfao de quaisquer exigncias administrativas para a sua utilizao .

    Pargrafo nico. - A entrega do aviso de lanamento, inclusive quando o contribuinte eleger domiclio distinto do bem lanado, pode ser feita por via postal, observadas as seguintes condies :

    I.- a autoridade administrativa pode vir a recusar o domiclio eleito fixado fora do municpio quando, a seu exclusivo critrio, houver impossibilidade ou dificuldade na notificao dos lanamentos, na arrecadao ou na fiscalizao dos tributos ;

    II.- o contribuinte no localizado ser notificado por edital publicado com os atos oficiais e do qual se dar notcia pela imprensa local e Oficial do Estado ;

    III.- o servidor responsvel pela remessa por via postal, certificar quais os avisos desta forma expedidos .

    Artigo 24.- A cobrana do IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano, ser

    efetuada em at 12 (doze) parcelas mensais e consecutivas, observado o limite mnimo de cada parcela, estabelecido em 20 (vinte) UFIRs - Unidades Fiscais de Referncia, ou ndice que lhe suceder.

    Pargrafo nico. - A primeira parcela vencer entre os meses de Janeiro e Maro de cada ano.

    artigo 24 e pargrafo nico com a redao determinada pela Lei 1.612/2.000

    I.- facultado ao contribuinte recolher antecipadamente as parcelas a vencer . II.- A Administrao poder conceder desconto de at 15% (quinze por cento) para

    pagamento total do imposto at a data de vencimento da primeira parcela e de at 5% (cinco por cento) para pagamento nas parcelas at as datas de seus vencimentos.

    Inciso II com a redao determinada pela Lei 1.896/2.002 III.- A administrao, fixar anualmente, por Decreto, o desconto a que se refere o

    inciso anterior .

    CAPTULO IV

    DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA

    SEO I

    DO FATO GERADOR

  • Artigo 25. O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a prestao de servios expressos na lista constante do Artigo 37, ainda que esses no se constituam como atividade preponderante do prestador.

    1 - O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas.

    2 - Ressalvadas as excees expressas na lista constante do Artigo 37, os servios nela mencionados no ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, ainda que sua prestao envolva fornecimento de mercadorias.

    Artigo 25, 1 e 2 com a redao determinada pela lei 2.092/2003

    3o - O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final do servio.

    4 - A incidncia do imposto no depende da denominao dada ao servio prestado.

    5 - Os autnomos de natureza operacional ( VETADO ) pagaro ISS pela Nota Fiscal de servios prestados.

    3 a 5 acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 26. - O imposto no incide sobre:

    Artigo 26 com a redao determinada pela lei 2.092/2003

    I as exportaes de servios para o exterior do Pas;

    II a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a operaes de crdito realizadas por instituies financeiras.

    Pargrafo nico - No se enquadram no disposto no inciso I os servios desenvolvidos em Itapeva, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

    Incisos e Pargrafo nico do Artigo 26, acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 27. - O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto ser devido no local:

    Artigo 27 com a redao determinada pela lei 2.092/2003

    I do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1o do art. 25 desta Lei;

    II da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.05 da lista constante do Artigo 37;

  • III da execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista constante do Artigo 37;

    IV da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista constante do Artigo 37;

    V das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da lista constante do Artigo 37;

    VI da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista constante do Artigo 37;

    VII da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 da lista constante do Artigo 37;

    VIII da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 da lista constante do Artigo 37;

    IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da lista constante do Artigo 37;

    X do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da lista constante do Artigo 37;

    XI da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.17 da lista constante do Artigo 37;

    XII da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.18 da lista constante do Artigo 37;

    XIII onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 da lista constante do Artigo 37;

    XIV dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista constante do Artigo 37;

    XV do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista constante do Artigo 37;

    XVI da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista constante do Artigo 37;

    XVII do municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da lista lista constante do Artigo 37;

    XVIII do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.05 da lista constante do Artigo 37;

    XIX da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento, organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.10 da lista constante do Artigo 37;

    XX do aeroporto, terminal rodovirio ou ferrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 da lista constante do Artigo 37;

    1o - No caso dos servios a que se refere o subitem 3.04 da lista constante do Artigo 37, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto desde que no territrio deste municpio

  • haja extenso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no.

    2o - No caso dos servios a que se refere o subitem 22.01 da lista constante do Artigo 37, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto desde que no territrio deste municpio haja extenso de rodovia explorada.

    3o - As hipteses previstas nos inciso I a XX do caput no excluem outros servios que, pelas suas caractersticas, sejam prestados no local do estabelecimento tomador, ainda que de forma parcial.

    4 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

    Incisos I a XX e 1 a 4 acrescentados pela lei 2.092/2003

    SEO II

    DO SUJEITO PASSIVO

    Artigo 28 - Contribuinte o prestador do servio.

    Artigo 28 com a redao determinada pela lei 2.092/2003

    1 - responsvel pelo crdito tributrio, devendo efetuar a reteno na fonte e o recolhimento, a pessoa jurdica vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, inclusive no que se refere multa e aos acrscimos legais, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediria dos servios descritos no inciso II deste Artigo, permanecendo a responsabilidade do contribuinte em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao.

    2o - Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno na fonte.

    3o - Sem prejuzo do disposto no caput e no 1o deste artigo, so responsveis:

    I o tomador ou intermedirio de servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas;

    II a pessoa jurdica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediria dos servios descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista constante do Artigo 37.

    III A pessoa jurdica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediria de qualquer outro servio, executado por prestador cuja sede se encontre fora do territrio do municpio, exceto a prestao de servios de profissionais liberais com atividade regulamentada por lei federal.

    1 a 3 e incisos I a III acrescentados pela lei 2.092/2003

    SEO III

  • DA BASE DE CLCULO E LANAMENTO

    Artigo 29 - A base de clculo do imposto o preo do servio.

    Artigo 29 com a redao determinada pela lei 2.092/2003

    1o - Quando os servios descritos pelo subitem 3.04 da lista constante do Artigo 37, forem prestados no territrio de mais de um Municpio, a base de clculo ser proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes existentes.

    2o - No se incluem na base de clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios constante do Artigo 37.

    3 - Sempre que a atividade do contribuinte do ISSQN fixo, pessoa fsica, abranger mais de um item da Lista de Servios, ser tributado por uma nica atividade, escolhida aquela que conduzir maior alquota. 4 - Na hiptese prevista no pargrafo 3 do Artigo 27, quando no for possvel identificar a parcela de servios prestados no local do estabelecimento do tomador, ser considerado como base de clculo o valor total do preo do servio.

    1 a 4 acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 29.A - As alquotas do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza sero definidas em lei especfica.

    1 O imposto devido ser recolhido at o dia 7 (sete) do ms subseqente ao da prestao do servio.

    2 - Os servios prestados, ainda que de forma continuada, devero ser faturados mensalmente.

    Artigo 29.A, 1 e 2 acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 30.- Nos casos em que a base de clculo no for fixa, o imposto deve ser calculado mensalmente pelo prprio contribuinte, e recolhido por meio de guia especfica at o dia 7 (sete) do ms subseqente ao da prestao do servio, independente de qualquer aviso ou notificao.

    1 - Havendo presuno de evaso de receita ou dificuldade do contribuinte em calcular mensalmente o imposto devido, ou quando o volume ou a modalidade de servios aconselhar tratamento fiscal mais adequado, a Administrao far o lanamento por estimativa, exceto as atividades discriminadas no 5 do art. 25.

    I- O imposto total a recolher no perodo considerado, ser dividido para pagamento em parcelas mensais, com vencimento a cada dia 7 (sete) do ms .

    II- O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poder ser feito individualmente, por categoria, grupos ou setores de atividade.

    2 - No caso de diverses pblicas em que o prestador do servio no tenha sede no municpio, fixa e permanente, o recolhimento do imposto ser antecipado ao evento ou fato gerador.

    1 e 2 alterados e incisos I e II acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 31 - A fiscalizao municipal tem o direito de acesso a livros, documentos contbeis e notas fiscais, para verificar a exatido das informaes e dos recolhimentos efetuados, mediante notificao com prazo de 20 (vinte) dias.

    Pargrafo nico - Uma vez impedida ou embaraada por qualquer razo, arbitrar os valores a serem recolhidos, mediante processo regular, tendo o contribuinte igual prazo para o pagamento dos tributos arbitrados ou apresentao de defesa, adicionada de provas.

    Artigo 31 com a redao alterada e Pargrafo nico acrescentado pela lei 2.092/2003

    Artigo 32 - Para o arbitramento do preo dos servios sero considerados, em conjunto

    ou isoladamente, entre outros elementos ou indcios, a natureza do servio prestado, os insumos

  • adquiridos, o valor das instalaes e equipamentos do sujeito passivo, a localizao, a remunerao dos scios, o nmero de empregados e os salrios pagos.

    Pargrafo nico - A soma dos preos arbitrados no poder ser inferior em cada ms, soma dos valores das seguintes parcelas relativas ao mesmo ms considerado:

    I - matrias primas, combustveis e quaisquer outros materiais consumidos ou aplicados;

    II pr-labore, salrios pagos e obrigaes trabalhistas; III - despesas com gua, luz, telefone, alugueis e demais encargos mensais

    obrigatrios do contribuinte; IV quaisquer outras despesas necessrias prestao dos servios.

    Artigo 32 alterado, Pargrafo nico e incisos acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 33 - Nas obras de construo, reconstruo, reforma ou demolio, quando o

    tomador do servio for pessoa fsica, o responsvel pelo pagamento do imposto o prestador do servio, permanecendo aquele como responsvel supletivo, inclusive quanto aos encargos de juros e multas.

    Artigo 33 com a redao determinada pela lei 2.092/2003 1.- Do Alvar de construo, reconstruo, reforma ou demolio, expedido pela

    Secretaria Municipal de Obras, Servios e Meio Ambiente, constar o valor total da edificao, apurado em funo da rea construda, suas caractersticas, o valor do m2 (metro quadrado), e observado ainda o seguinte:

    I.- Para a determinao do valor utilizar-se- alternativamente a tabela usada pelo INSS Instituto Nacional de Seguridade Social ou publicao especializada editada periodicamente por instituio ou empresa de elevada confiabilidade, prevalecendo sempre aquela que for mais favorvel ao contribuinte, aplicando-se sobre a mesma um redutor de 35% (trinta e cinco por cento).

    II.- Nas obras de reforma sem acrscimo de rea ou de demolio, esse valor eqivaler a quinta parte do valor da construo correspondente.

    III.- Nas obras de construo civil que de qualquer forma no se enquadrem nas classificaes constantes das tabelas previstas no inciso I, o valor ser determinado segundo critrios tcnicos da Secretaria de Obras, Servios e Meio Ambiente, para cada caso particular.

    1. e incisos com redao determinada pela lei 1308/98

    2.- O profissional responsvel pela execuo da obra anexar um cronograma da mesma , na fase de aprovao do projeto ; na falta deste o servio de engenharia da Secretaria de Obras e Meio Ambiente, arbitrar um prazo compatvel com a obra a ser executada .

    3.- Do valor total atribudo construo, reconstruo ou reforma, 40% (quarenta por cento) correspondem aos servios nela prestados . I.- Do valor total dos servios, desta forma estabelecido, ser calculado o ISS devido, por meio de alquotas correspondentes; II.- O valor devido ser lanado, parcelado para pagamentos mensais, desde o incio at o final da obra, conforme o prazo estabelecido pelo responsvel no cronograma apresentado ; III.- Toda obra receber um nmero de matrcula no ISS, o qual constar obrigatoriamente de todas as guias de recolhimento, assim como o nome do prestador do servio e seu nmero de inscrio no Cadastro de Contribuintes Mobilirios - CCM, e o nome e endereo do contratante ou pagador dos servios prestados; IV.- Em caso de paralisao da obra os pagamentos podero ser suspensos, uma vez que o interessado requeira neste sentido , devendo ser no entanto retomados imediatamente assim que a obra for reiniciada ; V.- No caso de construtoras ou empreiteiras que faam normalmente os recolhimentos mensais do ISS, estes devero ser feitos na matrcula da obra considerada, com todos os dados de identificao conforme inciso III, para efeito de abatimento do total devido . 4 .- Fica isento do recolhimento deste imposto, o proprietrio de obra residencial isolada, at o limite de rea construda total de 100,00 m2 (cem metros quadrados), inclusive eventual ampliao desde que total da rea existente acrescido da ampliao no ultrapasse o limite estabelecido, obedecidas ainda as seguintes condies quanto da residncia e ao proprietrio:

    4. com redao alterada pela lei 2.092/2003 I.- Seja erguida pelo regime de mutiro, cuja comprovao poder ser feita por

    declarao escrita do interessado, acompanhado de duas testemunhas. II.- No tenha a concorrncia em sua construo, de profissionais contratados,

    exceto aqueles da rea tcnica, habilitados pelo CREA. III.- Seja a nica propriedade do contribuinte e sirva para sua residncia. Incisos com redao acrescentada pela lei 1308/98

    Artigo 34.- No ser concedido o Habite-se enquanto no estiver concludo o pagamento do ISS correspondente a obra construda .

  • Artigo 35.- Os pagamentos realizados com atraso sofrero as multas , penalidades e acrscimos previstos nesta lei .

    Artigo 36.- Nos casos em que a base de clculo fixa , o imposto ser lanado anualmente, devendo ser recolhido pelo contribuinte em 4 (quatro) parcelas fixas, vencendo no dia 10 de cada ms do segundo quadrimestre do ano.

    Cf.redao determinada pela Lei 1.736/2.001 1.- Para o caso de primeiro lanamento, sero reduzidos da base de clculo fixa,

    proporcionalmente, os trimestres civis j decorridos . 2.- O aviso de lanamento ser entregue no domiclio fiscal do contribuinte por

    funcionrio municipal ou a servio do municpio ou ainda por remessa via postal, a qual ser certificada pelo servidor responsvel .

    3.- O contribuinte, ainda assim no localizado, ser notificado por edital publicado na imprensa oficial do municpio ou imprensa local.

    3 com a redao determinada pela lei 2.092/2003

    SEO IV

    DA LISTA DE SERVIOS

    Artigo 37 a seguinte a Lista de Servios sujeita a tributao:

    1 Servios de informtica e congneres. 1.01 Anlise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 Programao. 1.03 Processamento de dados e congneres. 1.04 Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos. 1.05 Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao. 1.06 Assessoria e consultoria em informtica. 1.07 Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados. 1.08 Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas. 2 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3 Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres. 3.01 (VETADO) 3.02 Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.03 Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais, stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos, parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou negcios de qualquer natureza. 3.04 Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.05 Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporrio. 4 Servios de sade, assistncia mdica e congneres. 4.01 Medicina e biomedicina. 4.02 Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres. 4.03 Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade, prontos-socorros, ambulatrios e congneres. 4.04 Instrumentao cirrgica. 4.05 Acupuntura. 4.06 Enfermagem, inclusive servios auxiliares. 4.07 Servios farmacuticos. 4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e mental. 4.10 Nutrio. 4.11 Obstetrcia. 4.12 Odontologia. 4.13 Ortptica. 4.14 Prteses sob encomenda. 4.15 Psicanlise. 4.16 Psicologia.

  • 4.17 Casas de repouso e de recuperao, creches, asilos e congneres. 4.18 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres. 4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 4.21 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres. 4.23 Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicao do beneficirio. 5 Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres. 5.01 Medicina veterinria e zootecnia. 5.02 Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea veterinria. 5.03 Laboratrios de anlise na rea veterinria. 5.04 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 5.05 Bancos de sangue e de rgos e congneres. 5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 5.07 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congneres. 5.09 Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria. 6 Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres. 6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres. 6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres. 6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres. 6.04 Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades fsicas. 6.05 Centros de emagrecimento, spa e congneres. 7 Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres. 7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congneres. 7.02 Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia; elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 Demolio. 7.05 Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com material fornecido pelo tomador do servio. 7.07 Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres. 7.08 Calafetao. 7.09 Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer. 7.10 Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres. 7.11 Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores. 7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos. 7.13 Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao, desratizao, pulverizao e congneres. 7.14 (VETADO) 7.15 (VETADO) 7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres. 7.17 Escoramento, conteno de encostas e servios congneres. 7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres. 7.19 Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

  • 7.20 Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento, levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos, geofsicos e congneres. 7.21 Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao, testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais. 7.22 Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres. 8 Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior. 8.02 Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de conhecimentos de qualquer natureza. 9 Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres. 9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais, flat, apart-hotis, hotis residncia, residence-service, suite service, hotelaria martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios). 9.02 Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres. 9.03 Guias de turismo. 10 Servios de intermediao e congneres. 10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada. 10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer. 10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria. 10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturizao (factoring). 10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06 Agenciamento martimo. 10.07 Agenciamento de notcias. 10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculao por quaisquer meios. 10.09 Representao de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 Distribuio de bens de terceiros. 11 Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres. 11.01 Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes. 11.02 Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 Escolta, inclusive de veculos e cargas. 11.04 Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie. 12 Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres. 12.01 Espetculos teatrais. 12.02 Exibies cinematogrficas. 12.03 Espetculos circenses. 12.04 Programas de auditrio. 12.05 Parques de diverses, centros de lazer e congneres. 12.06 Boates, taxi-dancing e congneres. 12.07 Shows, ballet, danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.08 Feiras, exposies, congressos e congneres. 12.09 Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no. 12.10 Corridas e competies de animais. 12.11 Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador. 12.12 Execuo de msica. 12.13 Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos, entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres.

  • 12.14 Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante transmisso por qualquer processo. 12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e congneres.

    12.16 Exibio de filmes, entrevistas, musicais, espetculos, shows, concertos, desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres. 12.17 Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 13 Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

    13.01 (VETADO) 13.02 Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congneres. 13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo, trucagem e congneres. 13.04 Reprografia, microfilmagem e digitalizao. 13.05 Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

    14 Servios relativos a bens de terceiros. 14.01 Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 Assistncia tcnica. 14.03 Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04 Recauchutagem ou regenerao de pneus. 14.05 Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer. 14.06 Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 Colocao de molduras e congneres. 14.08 Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres. 14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento. 14.10 Tinturaria e lavanderia. 14.11 Tapearia e reforma de estofamentos em geral. 14.12 Funilaria e lanternagem. 14.13 Carpintaria e serralheria. 15 Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito. 15.01 Administrao de fundos quaisquer, de consrcio, de carto de crdito ou dbito e congneres, de carteira de clientes, de cheques pr-datados e congneres. 15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicao e caderneta de poupana, no Pas e no exterior, bem como a manuteno das referidas contas ativas e inativas. 15.03 Locao e manuteno de cofres particulares, de terminais eletrnicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04 Fornecimento ou emisso de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congneres. 15.05 Cadastro, elaborao de ficha cadastral, renovao cadastral e congneres, incluso ou excluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 Emisso, reemisso e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicao com outra agncia ou com a administrao central; licenciamento eletrnico de veculos; transferncia de veculos; agenciamento fiducirio ou depositrio; devoluo de bens em custdia. 15.07 Acesso, movimentao, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-smile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informaes relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 Emisso, reemisso, alterao, cesso, substituio, cancelamento e registro de contrato de crdito; estudo, anlise e avaliao de operaes de crdito; emisso, concesso, alterao ou contratao de aval, fiana, anuncia e congneres; servios relativos a abertura de crdito, para quaisquer fins.

    15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cesso de direitos e obrigaes, substituio de garantia, alterao, cancelamento e registro de contrato, e demais servios relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

  • 15.10 Servios relacionados a cobranas, recebimentos ou pagamentos em geral, de ttulos quaisquer, de contas ou carns, de cmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrnico, automtico ou por mquinas de atendimento; fornecimento de posio de cobrana, recebimento ou pagamento; emisso de carns, fichas de compensao, impressos e documentos em geral. 15.11 Devoluo de ttulos, protesto de ttulos, sustao de protesto, manuteno de ttulos, reapresentao de ttulos, e demais servios a eles relacionados. 15.12 Custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios. 15.13 Servios relacionados a operaes de cmbio em geral, edio, alterao, prorrogao, cancelamento e baixa de contrato de cmbio; emisso de registro de exportao ou de crdito; cobrana ou depsito no exterior; emisso, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferncia, cancelamento e demais servios relativos a carta de crdito de importao, exportao e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operaes de cmbio. 15.14 Fornecimento, emisso, reemisso, renovao e manuteno de carto magntico, carto de crdito, carto de dbito, carto salrio e congneres. 15.15 Compensao de cheques e ttulos quaisquer; servios relacionados a depsito, inclusive depsito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrnicos e de atendimento. 15.16 Emisso, reemisso, liquidao, alterao, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crdito e similares, por qualquer meio ou processo; servios relacionados transferncia de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 Emisso, fornecimento, devoluo, sustao, cancelamento e oposio de cheques quaisquer, avulso ou por talo. 15.18 Servios relacionados a crdito imobilirio, avaliao e vistoria de imvel ou obra, anlise tcnica e jurdica, emisso, reemisso, alterao, transferncia e renegociao de contrato, emisso e reemisso do termo de quitao e demais servios relacionados a crdito imobilirio. 16 Servios de transporte de natureza municipal. 16.01 Servios de transporte de natureza municipal. 17 Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres. 17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista; anlise, exame, pesquisa, coleta, compilao e fornecimento de dados e informaes de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 Datilografia, digitao, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audvel, redao, edio, interpretao, reviso, traduo, apoio e infra-estrutura administrativa e congneres. 17.03 Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa. 17.04 Recrutamento, agenciamento, seleo e colocao de mo-de-obra. 17.05 Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio. 17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e demais materiais publicitrios. 17.07 (VETADO) 17.08 Franquia (franchising). 17.09 Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas. 17.10 Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres. 17.11 Organizao de festas e recepes; buf (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12 Administrao em geral, inclusive de bens e negcios de terceiros. 17.13 Leilo e congneres. 17.14 Advocacia. 17.15 Arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdica. 17.16 Auditoria. 17.17 Anlise de Organizao e Mtodos. 17.18 Aturia e clculos tcnicos de qualquer natureza. 17.19 Contabilidade, inclusive servios tcnicos e auxiliares. 17.20 Consultoria e assessoria econmica ou financeira. 17.21 Estatstica. 17.22 Cobrana em geral. 17.23 Assessoria, anlise, avaliao, atendimento, consulta, cadastro, seleo, gerenciamento de informaes, administrao de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaes de faturizao (factoring). 17.24 Apresentao de palestras, conferncias, seminrios e congneres.

  • 18 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 18.01 - Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 19 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 19.01 - Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 20 Servios aeroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios. 20.01 Movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, servios acessrios, movimentao de mercadorias, servios de conferncia, logstica e congneres. 20.02 Servios aeroporturios, utilizao de aeroporto, movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentao de aeronaves, servios de apoio aeroporturios, servios acessrios, movimentao de mercadorias, logstica e congneres. 20.03 Servios de terminais rodovirios, ferrovirios, metrovirios, movimentao de passageiros, mercadorias, inclusive suas operaes, logstica e congneres. 21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 21.01 - Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 22 Servios de explorao de rodovia. 22.01 Servios de explorao de rodovia mediante cobrana de preo ou pedgio dos usurios, envolvendo execuo de servios de conservao, manuteno, melhoramentos para adequao de capacidade e segurana de trnsito, operao, monitorao, assistncia aos usurios e outros servios definidos em contratos, atos de concesso ou de permisso ou em normas oficiais. 23 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 23.01 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 24.01 - Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 25 - Servios funerrios. 25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixo, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavrico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembarao de certido de bito; fornecimento de vu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservao ou restaurao de cadveres. 25.02 Cremao de corpos e partes de corpos cadavricos. 25.03 Planos ou convnio funerrios. 25.04 Manuteno e conservao de jazigos e cemitrios.

    26 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 26.01 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 27 Servios de assistncia social. 27.01 Servios de assistncia social. 28 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 28.01 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 29 Servios de biblioteconomia. 29.01 Servios de biblioteconomia. 30 Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 30.01 Servios de biologia, biotecnologia e qumica.

  • 31 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 31.01 - Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 32 Servios de desenhos tcnicos. 32.01 - Servios de desenhos tcnicos. 33 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 33.01 - Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 34 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 34.01 - Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 35 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 35.01 - Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 36 Servios de meteorologia. 36.01 Servios de meteorologia. 37 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 - Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 Servios de museologia. 38.01 Servios de museologia. 39 Servios de ourivesaria e lapidao. 39.01 - Servios de ourivesaria e lapidao (quando o material for fornecido pelo tomador do servio). 40 Servios relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 - Obras de arte sob encomenda.

    Artigo 37 com redao determinada pela lei 2.092/2003

    CAPTULO V

    DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO DE BENS IMVEIS

    SEO I

    DO FATO GERADOR Artigo 38.- O imposto de transmisso tem como fato gerador :

    I.- a transmisso a qualquer ttulo, da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica, como definidos na lei civil; II.- a transmisso a qualquer ttulo, de direitos reais sobre imveis, exceto os direitos reais de garantia; III.- a cesso de direitos relativos s transmisses referidas nos incisos I e II .

    SEO II

    DA INCIDNCIA Artigo 39.- O imposto grava inclusive : I.- a transmisso da propriedade de bens imveis em conseqncia de :

    a) sucesso legtima ou testamentria, inclusive instituio e substituio de fideicomisso ;

  • b) compra e venda; c) doao entre vivos ; d) dao em pagamento ; e) arrematao ; f) adjudicao ; g) sentena declaratria de usucapio ; h) mandato em causa prpria e seus substabelecimentos, quando o

    instrumento contiver os requisitos essenciais compra e venda ; i) quaisquer outros atos ou contratos translativos da propriedade sujeitos a

    transcrio na forma da lei; II.- a instituio de usufruto, convencional ou testamentrio, sobre bens imveis; III.- o excesso em bens imveis sobre o valor do quinho hereditrio ou da meao,

    partilhado ou adjudicado a herdeiro ou meeiro ; IV.- o excesso em bens imveis partilhados ou adjudicados nas separaes judiciais,

    a cada um dos cnjuges, independentemente do valor de outros bens mveis partilhados ou adjudicados ou dvidas do casal ;

    V.- a diferena entre o valor da quota-parte material recebida por um ou mais condminos, na diviso para extino de condomnio e o valor de sua quota-parte ideal ;

    VI.- a cesso de direitos do arrematante ou do adjudicante, depois de assinado o auto de arrematao ou de adjudicao ;

    VII.- a instituio, translao ou extino de direitos reais sobre imveis, exceto os direitos reais de garantia e as servides prediais;

    VIII.- a permuta de bens imveis ou de direitos a eles relativos; IX.- a instituio de bem de famlia ; X.- dos contratos de compromisso de compra e venda, de cesso deste e de

    promessa de cesso, com ou sem clusula de arrependimento, que tenham por objeto imveis no loteados e cujo preo tenha sido pago no ato de sua celebrao ou deva s-lo a prazo, de uma s vez ou em prestaes ;

    XI.- da enfiteuse ; XII.- da anticrese : XIII.- dos contratos de promessa de venda, cesso ou promessa de cesso de

    unidades autnomas condominiais a que alude a Lei n. 4591, de 16 de Dezembro de l964, quando a incorporao ou a instituio de condomnio se formalizar na vigncia desta lei ;

    XIV.- dos loteamentos rurais ; XV.- dos contratos de compra e venda de terrenos loteados, em conformidade com a

    Lei Federal n. 6766, de 19/12/76 e respectiva cesso e promessa de cesso, quando o loteamento se formalizar na vigncia desta lei ;

    XVI.- dos julgados e atos jurdicos entre vivos que dividirem imveis, ou os demarcarem inclusive nos casos de incorporao que resultarem em constituio de condomnio e atriburem uma ou mais unidades aos incorporadores ;

    XVII.- das sentenas que nos inventrios, arrolamentos e partilhas adjudicarem bens de raiz em pagamento das dvidas da herana .

    1.- Nas transmisses decorrentes de sucesso legtima ou testamentria, ocorrem tantos fatos geradores quantos sejam os herdeiros ou legatrios .

    2.- Ser devido novo imposto : I.- quando o vendedor exercer o direito de prelao ; II.- no pacto de melhor comprador ; III.- na retrocesso ; IV.- na retrovenda ; 3.- Na permuta de bens imveis, cada contratante pagar 50% (cinqenta por

    cento) do imposto incidente sobre o valor do bem ou direito adquirido ; havendo diferena de valor entre os bens permutados , o adquirente de maior valor pagar sobre a diferena o imposto integral .

    4.- Equipara-se a compra e venda para efeitos fiscais : I.- a permuta de bens imveis por bens e direitos de qualquer outra natureza ; II.- a permuta de bens imveis situados no municpio de Itapeva, por quaisquer bens

    situados fora do seu territrio . Artigo 40.- O imposto devido quando os bens transmitidos ou sobre os quais

    versarem os direitos cedidos situarem-se no municpio de Itapeva, ainda que fora de seu territrio se tenha aberto a sucesso ou celebrado o contrato do qual decorra a mutuao patrimonial .

    Artigo 41.- O imposto no incide sobre a transmisso de bens e direitos , quando : I.- efetuada para sua incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica em pagamento

    de capital nela subscrito , ou na desincorporao do patrimnio de pessoa jurdica, quando forem os mesmos alienantes;

    II.- decorrente de incorporao ou da fuso de uma pessoa jurdica com outra ou por outra ;

  • III.- o adquirente for a Unio, os Estados, o Distrito Federal ou os Municpios ; IV.- o adquirente for entidade religiosa, para o atendimento de suas finalidades

    essenciais ; V.- o adquirente for entidade educacional ou assistencial estabelecida e em

    atividade ininterrupta no municpio, h mais de 5 (cinco) anos , sem fins lucrativos ; VI.- o adquirente for fundao destinada ao desenvolvimento da cincia, das artes,

    da promoo social, da conservao do patrimnio histrico e artstico ; VII.- o adquirente for isento por lei especfica ou decreto do Executivo,

    fundamentado em lei. Artigo 42 .- O disposto no artigo anterior no se aplica quando, a pessoa jurdica

    adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locao de propriedade imobiliria ou a cesso de direitos relativos sua aquisio .

    1.- Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqenta por cento ) da receita operacional da pessoa jurdica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqentes aquisio decorrer de transaes mencionadas neste artigo .

    2.- Se a pessoa jurdica adquirente iniciar suas atividades aps a aquisio ou menos de 2 (dois) anos antes dela, ser apurada a preponderncia referida no pargrafo anterior, levando-se em conta os 3 (trs) primeiros anos seguintes data da aquisio .

    3.- Verificada a preponderncia referida neste artigo, tornar-se- devido o imposto nos termos da lei vigente data da aquisio, sobre o valor do bem ou direito nessa data .

    4.- O disposto neste artigo no se aplica transmisso de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimnio da pessoa jurdica alienante.

    SEO III

    DOS CONTRIBUINTES Artigo 43.- So contribuintes do Imposto sobre a Transmisso de Bens Imveis

    (ITBI) e dos direitos a eles relativos : I.- nas alienaes, o adquirente ; II.- nas cesses de direitos , o cessionrio ; III.- nas permutas, cada um dos permutantes ; IV.- nas transmisses causa mortis o herdeiro ou legatrio . Artigo 44.- So solidrios com a obrigao principal : I.- o transmitente de bens ou direitos; II. os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio perante os atos que

    intervierem .

    SEO IV

    DO CLCULO DO IMPOSTO Artigo 45.- Tomar-se- por base de clculo o valor dos bens ou direitos :

    I.- na transmisso causa mortis , o da data do falecimento do de cujus; II.- nos demais casos , o da data do instrumento, ato ou contrato que servir de ttulo transferncia .

    Pargrafo nico. - Nas extines e consolidaes de usufruto e fideicomisso, o valor do bem ser o da data em que se realizar ou ocorrer o fato causador da extino ou consolidao .

    Artigo 46.- Nas rendas expressamente constitudas sobre imveis, usufruto, enfiteuse, subenfiteuse, e na cesso de direitos e acesso fsica, a base de clculo ser o valor do negcio jurdico .

    Artigo 47.- O valor mnimo fixado para as transmisses referidas no pargrafo

    anterior o seguinte :

  • I.- nas rendas expressamente constitudas sobre imveis, a base de clculo ser o valor do negcio jurdico ou 30% (trinta por cento) do valor venal do imvel, se maior ;

    II.- no usufruto e na cesso de direitos, a base de clculo ser o valor do negcio jurdico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do imvel, se maior ;

    III.- na enfiteuse e subenfiteuse, a base de clculo ser o valor do negcio jurdico ou 80% (oitenta por cento) do valor venal do imvel, se maior ;

    IV.- na acesso fsica, ser o valor da indenizao ; V.- na concesso de direito real de uso, a base de clculo ser o valor do negcio

    jurdico ou 40% (quarenta por cento) do valor venal do imvel, se maior. VI.- nos demais casos , o valor integral do bem, constante do instrumento de

    transmisso, nunca inferior ao valor venal.

    Artigo 48.- No sero abatidas do valor venal, quaisquer dvidas que onerem o imvel transmitido.

    Pargrafo nico. - Nas cesses de direitos aquisio, ser deduzido da base de clculo o valor ainda no pago pelo cedente .

    Artigo 49.- Para efeito de recolhimento do imposto devido, sero aplicadas as seguintes alquotas:

    I.- nas transmisses compreendidas no Sistema Financeiro da Habitao, a que se

    refere a lei federal n. 4.380 de 21 de Agosto de 1964, e legislao complementar : a) sobre o valor efetivamente financiado 0,5% (cinco dcimos por cento); b) sobre o valor restante 4% (quatro por cento). II.- nas demais transmisses 4% (quatro por cento).

    Alneas a e b, inciso II com redao determinada pela lei 2.092/2003 Artigo 50.- O imposto ser pago antes da data do ato de lavratura do instrumento de

    transmisso dos bens imveis e direitos a eles relativos . Pargrafo nico. - Recolhido o imposto, os atos ou contratos correspondentes

    devero ser efetivados no prazo de 90 (noventa) dias , sob pena de caducidade do documento de arrecadao .

    Artigo 51.- Na arrematao, adjudicao ou remio, o imposto ser pago dentro de 30 (trinta) dias daqueles atos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta no tenha sido extrada .

    Artigo 52.- Nas transmisses decorrentes do termo e de sentena judicial, o imposto ser recolhido at 30 (trinta) dias aps a data da assinatura do termo ou do trnsito em julgado da sentena .

    Artigo 53.- Nas promessas ou compromissos de compra e venda, facultado efetuar-se o pagamento a qualquer tempo, desde que dentro do prazo fixado para a concluso do pagamento do bem imvel .

    1.- Optando-se pela antecipao a que se refere este artigo, tomar-se- por base o valor do bem imvel na data da antecipao, ficando o contribuinte desonerado do pagamento de eventuais acrscimos de valor, por ocasio da escritura definitiva .

    2.- Havendo reduo de valor, no se restituir qualquer diferena . Artigo 54.- O imposto ser restitudo quando indevidamente recolhido ou quando

    no se efetivar o ato ou contrato por fora do qual foi pago . Artigo 55.- Os prazos, modelos de formulrio e outros documentos necessrios

    fiscalizao e ao pagamento do imposto, sero estabelecidos em decreto . Artigo 56.- Os tabelies esto obrigados a relacionar at o dia 20 do ms

    subseqente, remetendo Prefeitura Municipal, todos os atos transladativos de domnio imobilirio ocorridos no ms anterior, separando em listas distintas os imveis urbanos e os rurais, identificando o objeto da transao, nome das partes, valor da transao e demais elementos necessrios ao cadastro imobilirio municipal e fiscalizao do imposto .

    Artigo 57.- Sempre que sejam omissos ou no meream f as declaraes ou os

    esclarecimentos prestados ou ainda os documentos expedidos pelo sujeito passivo, ou por terceiro legalmente obrigado, a administrao pblica, mediante processo regular, poder arbitrar os valores referidos no artigo 47 .

    Pargrafo nico. - No caber arbitramento se o valor venal do bem imvel for resultante de avaliao contraditria administrativa ou judicial .

    CAPTULO VI

  • DAS TAXAS

    SEO I

    DO FATO GERADOR

    Artigo 58.- As taxas cobradas pelo Municpio de Itapeva, no mbito de suas

    atribuies, tem como fato gerador, o exerccio regular do poder de polcia administrativa, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio .

    Artigo 59.- Considera-se poder de polcia administrativa a atividade da administrao pblica que, limitando ou disciplinando direito , interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de interesse pblico concernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, ao uso do solo, ao exerccio de atividades econmicas dependentes de concesso ou autorizao do Poder Pblico, tranqilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos .

    Pargrafo nico. - Considera-se regular o exerccio do poder de polcia quando desempenhado pelo rgo competente, nos limites da lei aplicvel, com observncia do processo legal e , tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionria, sem abuso ou desvio de poder .

    Artigo 60.- Os servios pblicos a que se refere o artigo 58 consideram-se: I.- utilizados pelo contribuinte :

    a) efetivamente, quando por ele usufrudos a qualquer ttulo; b) potencialmente, quando, sendo de utilizao compulsria, sejam postos

    sua disposio mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II.- especficos, quando possam ser destacados em unidades autnomas de

    interveno, de utilidade ou de necessidade pblicas; III.- divisveis, quando suscetveis de utilizao, separadamente, por parte de cada

    um dos seus usurios .

    SEO II

    DA LICENA PARA FUNCIONAMENTO

    Artigo 61.- A taxa de Licena para funcionamento devida pela atividade municipal

    de fiscalizao do cumprimento legislao disciplinadora do uso e ocupao do solo urbano, da higiene, sade pblica, segurana, ordem e tranqilidade pblicas, a que se submete qualquer pessoa, fsica ou jurdica, em razo da localizao, instalao e funcionamento de quaisquer atividades no territrio do municpio .

    Pargrafo nico. - Incluem-se entre as atividades sujeitas fiscalizao as de comrcio, indstria, agropecuria e de prestao de servios, e ainda, as exercidas por entidades, associaes ou sociedades civis, religiosas, desportivas, culturais ou decorrentes de profisso, arte ou ofcio .

    Artigo 62.- a incidncia e o pagamento da taxa independem : I.- do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou

    administrativas; II. de licena , autorizao, permisso ou concesso, outorgadas pela Unio, pelo

    Estado ou Municpio ; III.- de estabelecimento fixo ou no, ou de exclusividade no local onde a atividade

    exercida; IV.- da finalidade ou do resultado financeiro da atividade ou da explorao do local ; V.- do efetivo funcionamento da atividade ou da efetiva utilizao do local ; VI.- do carter permanente, transitrio ou eventual da atividade ; VII.- do pagamento de preos, emolumentos e quaisquer importncias

    eventualmente exigidas, inclusive para expedio de alvar ou realizao de vistorias .

    1 Ser concedida mediante o pagamento proporcional da taxa correspondente, inscrio municipal provisria com validade de 120 (cento e vinte) dias, para que o contribuinte complete a documentao exigida para a inscrio definitiva.

    2 - Excluem-se da possibilidade de inscrio municipal provisria, prevista no pargrafo 1 deste Artigo, quaisquer atividades que por sua natureza possam proporcionar a aglomerao pblica.

  • 1 e 2 acrescentados pela lei 2.092/2003

    Artigo 63.- Estabelecimento o local onde so exercidas em carter permanente ou temporrio, as atividades descritas no pargrafo nico do artigo 61, sendo irrelevante para sua caracterizao as denominaes de sede, filial, agncia, sucursal, escritrio de representao ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas .

    1.- A existncia do estabelecimento indicada pela conjuno total ou parcial dos seguintes elementos :

    I.- manuteno de pessoal, materiais, mercadorias, mquinas, instrumentos, aparelhos e equipamentos ;

    II.- estrutura organizacional ou administrativa; III.- inscrio nos rgos previdencirios ; IV.- indicao como domiclio fiscal para efeito de outros tributos; V.- permanncia ou nimo de permanecer no local, exteriorizada atravs de

    indicao do endereo em impressos, formulrios, notas fiscais, correspondncia, propaganda ou publicidade, contas de telefone, energia eltrica, gua ou contrato de locao do imvel.

    2.- A circunstncia da atividade, por sua natureza ou peculiaridade, ser executada habitual ou eventualmente fora do estabelecimento, no o descaracteriza para os efeitos deste artigo .

    3.- So tambm considerados estabelecimentos os locais onde forem exercidas as atividades de diverses pblicas de natureza itinerante .

    4.- Considera-se ainda a residncia de pessoa fsica como estabelecimento, quando houver acesso pblico em razo da atividade profissional .

    5.- Para efeito de incidncia da taxa, consideram-se estabelecimentos distintos : I.- os que, embora no mesmo local e com idntico ramo de atividade ou no,

    pertenam a diferentes pessoas fsicas ou jurdicas ; II.- os que, embora com idntico ramo de atividade e sob a mesma responsabilidade,

    fsica ou jurdica, estejam situados em prdios distintos ou em locais diversos, ainda que em diferentes partes de um mesmo imvel .

    SEO III

    DO SUJEITO PASSIVO

    Artigo 64.- O sujeito passivo da taxa a pessoa fsica ou jurdica sujeita

    fiscalizao municipal, em razo de localizao, instalao , funcionamento ou atividade conforme previsto no artigo 61, pargrafo nico .

    Artigo 65.- So solidariamente responsveis pelo pagamento da taxa : I.- o proprietrio e o responsvel pela locao do imvel onde estejam instalados ou montados equipamentos ou utenslios usados na explorao de servio de diverses pblicas, e o proprietrio ou locador destes equipamentos ; II.- o promotor de feiras, exposies e congneres, o proprietrio, o locador ou o cedente de espao em bem imvel para os eventos citados , da mesma forma com relao a barracas, stands, postos de atendimento ou assemelhados .

    SEO IV

    DO CLCULO Artigo 66.- A taxa ser calculada em funo da metragem quadrada utilizada para a

    realizao da atividade e de outros fatores pertinentes, tais como a atividade especfica ali desenvolvida e a localizao do imvel , cujas alquotas sero objeto de Lei .

    1.- Sempre que no houver especificao precisa da atividade, a taxa ser calculada pelo item que oferecer a maior identidade de caractersticas com a considerada .

    2.- Enquadrando-se o contribuinte em mais de uma atividade entre as especificadas, ser utilizada, para efeito de clculo, aquela que conduzir ao maior valor .

    Artigo 67.- Se o incio de atividade se der no curso do exerccio, o contribuinte ter direito a proporcionalidade na cobrana da taxa .

    SEO V

  • DO LANAMENTO E INSCRIO Artigo 68.- O contribuinte fornecer Administrao todos os dados necessrios

    para a formao dos elementos constantes do Cadastro de Contribuintes Mobilirios -CCM . Artigo 69.- Na falta de dados consistentes, corretos e completos para o

    preenchimento da ficha do CCM, a Administrao solicitar os dados faltantes ou ainda far o levantamento dos mesmos com seu prprio pessoal , sempre que julgar necessrio .

    Artigo 70.- Sendo anual o perodo de incidncia da taxa, o fato gerador considerar-se- ocorrido:

    I.- No quadrimestre de incio da atividade, relativamente ao primeiro ano do exerccio.

    Inciso I com redao determinada pela lei 2.092/2003 II.- A 1 de Janeiro de cada exerccio, nos anos subseqentes . Artigo 71.- A taxa calculada na forma da Lei poder ser parcelada em at 3 (trs)

    vezes, mensais e consecutivas, desde que cada parcela no seja inferior a 15 (quinze) UFIRs, iniciando-se o pagamento no ms de Janeiro de cada ano .

    Pargrafo nico. - No caso de incio de atividades e pagamento proporcional conforme artigo 67, a taxa ser devida no ato de inscrio, em parcela nica .

    Artigo 72.- A inscrio no CCM e o pagamento da taxa devida devem preceder o incio de atividades, no podendo estas se desenvolverem sem que aquelas exigncias estejam cumpridas .

    Artigo 73.- Toda alterao que implique em modificao da ficha cadastral dever ser comunicada pelo contribuinte Administrao, no prazo de 30 (trinta) dias .

    Pargrafo nico. - O no atendimento do disposto no artigo anterior, sujeitar o contribuinte s penalidades de lei, alm de ser considerado como no cadastrado , para todos os efeitos .

    Artigo 74.- Os documentos relativos inscrio no Cadastro de Contribuintes Mobilirios - CCM, e posteriores alteraes, bem como o comprovante de recolhimento anual da taxa, devero ser mantidos no estabelecimento disposio do Fisco, para exibio sempre que solicitados .

    CAPTULO VII

    DAS TAXAS PARA EXECUO DE OBRAS, OU PARCELAMENTO DO SOLO

    SEO I

    DO FATO GERADOR Artigo 75.- A atividade da Administrao destinada a aferir a concordncia com a

    legislao em vigor , mediante anlise tcnica dos projetos de construes, reconstrues, reformas e demolies, bem como aqueles referentes a parcelamento do solo e a fiscalizao de sua execuo, constitui-se no fato gerador da taxa para execuo de obras, loteamentos ou parcelamentos do solo .

    Artigo 76.- Considera-se ocorrido o faro gerador quando exercida a atividade a que se refere o artigo anterior.

    Pargrafo nico. - O pagamento da taxa no implica na concesso da licena, nem a negativa desta ser motivo para a devoluo de qualquer valor pago.

    SEO II

    DO SUJEITO PASSIVO E CLCULO

    Artigo 77.- O sujeito passivo da taxa para execuo de obras, ou parcelamento do

    solo, o proprietrio, o titular do domnio til ou o possuidor do imvel a qualquer ttulo, interessado na aprovao do projeto e na execuo da obra .

    Artigo 78.- A base de clculo ser a metragem quadrada dos imveis considerados e as alquotas correspondentes sero estabelecidas em legislao complementar .

    CAPTULO VIII

    DA TAXA DE SERVIOS URBANOS

    SEO I

  • DO FATO GERADOR

    Artigo 79.- Constitui-se fato gerador da taxa de servios urbanos, aqueles

    efetivamente utilizados pelo contribuinte ou colocados sua disposio, conforme artigo 58, assim considerados :

    art. 79, incisos e alneas, com a redao determinada pela lei 1185/98 I.- limpeza pblica , a qual inclui ,

    a) coleta de lixo; b) varrio, lavagem e capinao de vias e logradouros ; c) limpeza de crregos, bueiros e galerias ; d) coleta separada e incinerao de lixo hospitalar ; e) servios e administrao de aterro sanitrio .

    II.- conservao de vias e logradouros pblicos ;

    SEO II

    DO SUJEITO PASSIVO E CLCULO

    Artigo 80.- O sujeito passivo da taxa de servios urbanos, o proprietrio titular de

    domnio til ou possuidor do imvel a qualquer ttulo situado na zona urbana ou aquela assim considerada, conforme disposto no pargrafo 1 do artigo 12.

    Artigo 81.- O clculo tomar por base a metragem linear das testadas dos imveis, edificados ou no; quando edificados, at o limite de 2 (dois) pavimentos desde que no local exista uma nica unidade imobiliria autnoma .

    Pargrafo nico. - Havendo mais de uma unidade autnoma , a testada ser multiplicada por 2 (dois) e o valor do tributo rateado entre as unidades .

    Artigo 82.- As alquotas sero definidas em Lei . Artigo 83.- Para efeito de lanamento da taxa de limpeza pblica, constante do

    inciso I do artigo 79, ser levado em considerao que : I.- Os edifcios com mais de 2 (dois) pavimentos, tero a metragem da testada

    multiplicada pelo nmero total de pavimentos , inclusive subsolos, menos 1 (um), sendo o valor assim obtido rateado pelo nmero de unidades imobilirias autnomas da edificao , ressalvado o disposto no 1 do artigo 81 .

    II.- Os imveis no edificados tero um desconto de 50% (cinqenta por cento ) do valor da taxa respectiva.

    III.- A taxa ser acrescida de 30% (trinta por cento) quando o imvel for utilizado, no todo ou em parte, por hotel, motel, penso, padaria , confeitaria, bar, restaurante, cantina, mercearia, mercado e supermercado, aougue, peixaria, casas de diverses pblicas de qualquer natureza, clube, garagem ou posto de servio de veculos .

    IV.- Quando em um mesmo terreno houver mais de uma unidade autnoma, trrea ou assobradada, a cada uma corresponder 50% (cinqenta por cento), do valor da taxa , calculada pela testada do imvel.

    Artigo 84.- A taxa de servios urbanos tem por objetivo cobrir os custos reais efetuados pela Administrao com os servios relacionados .

    Artigo 85.- Revogado pela lei 1185/98

    SEO III

    DO LANAMENTO Artigo 86.- O lanamento da taxa de servios urbanos ser feita em conjunto com o

    IPTU, tendo o contribuinte os mesmos direitos de parcelamento daquele tributo , bem como a data de incio que ser coincidente e o valor mnimo de cada parcela , considerado o valor total a recolher .

    art. 86 e pargrafo nico com a redao determinada pela lei 1185/98 Pargrafo nico. - O valor total da taxa de servios urbanos, compem-se das

    seguintes porcentagens : a) 70% (setenta por cento) refere-se limpeza pblica ; b) 30% (trinta por cento) refere-se conservao de vias e logradouros pblicos ;

  • CAPTULO IX

    DA EXECUO DE MUROS , PASSEIOS PBLICOS E LIMPEZA DE TERRENOS PARTICULARES

    SEO I

    DO FATO GERADOR E SUJEITO PASSIVO

    Artigo 87.- A taxa de execuo de muros e passeios pblicos e a taxa de limpeza

    de terrenos particulares, tem como fato gerador , a efetiva execuo dos primeiros e a limpeza, o saneamento, a roada e a capinao dos segundos, quando compulsoriamente efetuados pela Administrao .

    Artigo 88.- Sujeito passivo da taxa o proprietrio, titular de domnio til ou possuidor a qualquer ttulo de imvel urbano .

    SEO II

    DO CLCULO E LANAMENTO Artigo 89.- A base de clculo ser o custo efetivo dos servios, por metros lineares

    ou quadrados, conforme o caso, acrescidos de 10% (dez por cento) para cobertura de custos administrativos .

    Artigo 90.- As alquotas sero estabelecidas por decreto, como preos pblicos . Artigo 91.- A taxa ser lanada para pagamento em 3 (trs) parcelas mensais e

    consecutivas, de igual valor , vencendo a primeira, 30 (trinta) dias aps o incio dos servios e devendo obrigatoriamente os mesmos estar terminados dentro dos primeiros 30 (trinta) dias .

    Pargrafo nico. - O contribuinte ter direito ao parcelamento desde que cada parcela no seja inferior a 15 (quinze) UFIRs, ou ndice que venha a substitu-lo .

    CAPTULO X

    DA PUBLICIDADE VISUAL OU SONORA EM VIAS PBLICAS

    SEO I

    DO FATO GERADOR E SUJEITO PASSIVO Artigo 92.- O uso efetivo de espao com viso ou audio para vias e logradouros

    pblicos, constitui-se no fato gerador da taxa de publicidade visual ou sonora em vias pblicas . Artigo 93.- O sujeito passivo da taxa o anunciante , sendo solidrio o proprietrio

    ou locador do espao fixo ou mvel. Artigo 94.- Esto isentos do pagamento desta taxa : I.- As placas de profissionais ou empresas de engenharia ou arquitetura,

    enquadradas no atendimento exigncia de identificao de responsabilidades perante o CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, para efeito de fiscalizao .

    II.- As placas ou pinturas de identificao sobre paredes, de quaisquer outros profissionais liberais , desde que contenham apenas o nome, o ttulo, a especialidade, o nmero do Conselho ou Ordem quando couber, e no tenham dimenso superior a 0,30 m2 (trinta decmetros quadrados) , em seu local de trabalho e residncia .

    III.- Os anncios, dizeres, marcas e congneres, contidos no espao da prpria fachada ou fachadas do estabelecimento anunciante , ou no seu interior, qualquer que seja a sua atividade, e que lhe diga respeito de forma direta , ou aos produtos naquele local comercializados .

    IV.- Os partidos polticos e as manifestaes trabalhistas quando organizadas sob a responsabilidade de rgo oficial representativo de classe .

    SEO II

    DA BASE DE CLCULO E LANAMENTO

  • Artigo 95.- A publicidade atravs de anncios visuais , iluminados ou no, ter sua base de clculo fundamentada na metragem quadrada ou linear .

    Artigo 96.- A publicidade sonora com audio em via pblica, ter sua base de clculo fundamentada em dias de veiculao .

    Artigo 97.- As alquotas por metragem quadrada ou linear , prazo de durao, bem como as demais normas regulamentares, sero fixadas por decreto do Executivo, como preos pblicos .

    Artigo 98.- O pagamento do preo pblico sempre preceder a veiculao da publicidade, visual ou sonora, podendo para anncios com durao superior a 1 (um) ms, ser parcelado em pagamentos mensais .

    Artigo 99.- Mediante requerimento do interessado, o Executivo poder dispensar do pagamento da taxa, a publicidade, com prazo limitado de durao, com finalidades beneficentes .

    CAPTULO XI

    DA TAXA DE EXPEDIENTE

    SEO I

    DO FATO GERADOR E DO SUJEITO PASSIVO

    Artigo 100.- O fato gerador da taxa de expediente o servio prestado pela

    Prefeitura Municipal, atravs de suas Secretarias, no recebimento anlise e andamento de peties e requerimentos, arquivamento e desarquivamento de processos , ou quaisquer outros servios internos da Administrao, de interesse do peticionrio .

    Artigo 101.-Sujeito passivo da taxa de expediente o peticionrio .