câmara municipal de itapeva sp - lei na Íntegra 1.777-2002

19/8/2014 Cmara Municipal de Itapeva SP - Lei na ntegra

http://www.camaraitapeva.sp.gov.br/servicos/leis/integra/1777/ 1/34

Lei N 1777/02

DISPE sobre o Regime Jurdico dos Funcionrios Pblicos do Municpio de Itapeva - SP. (Estatuto do Funcionrio).

(Olhar Lei 3683/14. Art. 2)

WILMAR HAILTON DE MATTOS

PREFEITO MUNICIPAL DE ITAPEVA,

ESTADO DE SO PAULO, NO USO

DE SUAS ATRIBUIES LEGAIS E,

FAZ SABER , QUE A CMARA MUNICIPAL

APROVA E ELE SANCIONA E PROMULGA

A SEGUINTE LEI:

TTULO - I

DISPOSIES PRELIMINARES

ARTIGO 1 - Esta Lei garante o interesse coletivo na obteno dos servidores pblicos, estabelecendo as relaes

jurdicas entre os servidores pblicos municipais e a administrao direta, autrquica e fundacional, prescrevendo os

diretos e deveres dos agentes que a compem.

ARTIGO 2 - Para efeitos desta lei considera - se:

I - SERVIDOR PBLICO - todo integrante da administrao pblica, autrquica e fundacional, nomeado ou contratado

na forma da Lei para servir aos interesses maiores da coletividade dos muncipes.

II - FUNCIONRIO PBLICO - O servidor legalmente investido em cargo pblico sob regime jurdico e regido pelo

Estatuto dos Funcionrios Pblicos do Municpio de Itapeva.

III - EMPREGADO PBLICO - O servidor que exerce uma funo pblica, funo atividade ou uma funo temporria

sob regime da Consolidao das Leis do Trabalho.

IV - CARGO - O conjunto indivisvel de atribuies especficas, com denominao prpria, nmero certo e amplitude de

vencimento correspondente, provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei.

V - CARGOS DE CONFIANA - So aqueles de livre nomeao e exonerao pelo chefe do executivo, com

denominao, nmero, nvel hierrquico e remunerao fixada em lei e que sero de 02 (dois) tipos:

a) CARGOS EM COMISSO - De livre nomeao e exonerao pelo chefe do Executivo;

b) FUNES GRATIFICADAS - Para as quais o chefe do Executivo pode nomear Funcionrios Pblicos Municipais,

respeitadas as qualificaes necessrias.

VI - FUNO PBLICA - O conjunto de atribuies especificas, com denominao prpria, nmero certo e amplitude de

salrio correspondente, para ser exercido, na forma da lei e em carter provisrio, por um empregado regido pela

Consolidao das Leis do Trabalho.

VII - FUNO ATIVIDADE - O conjunto indivisvel de atribuies especificas de docncia do magistrio pblico

municipal, a ser exercida em carter temporrio, sob regime da Consolidao das Leis do Trabalho.

VIII - FUNO TEMPORRIO - O conjunto de atividades especficas, a ser exercido em carter precrio por empregado

admitido na forma da lei, para atender necessidades urgentes e inadiveis do servio pblico e submetido ao regime

da Consolidao das Leis do Trabalho.



IX - ATRIBUIES - O conjunto de tarefas e responsabilidades cometidas ao servidor pblico.

X - VENCIMENTO - A retribuio pecuniria bsica fixada em lei, paga mensalmente ao funcionrio pelo exerccio do

cargo correspondente a seu padro.

XI - REMUNERAO - O vencimento ou salrio - base acrescido das vantagens pecunirias a que o funcionrio tenha

direito.

XII - SALRIO-BASE - a retribuio pecuniria, bsica, atribuda por lei, e paga mensalmente ao empregado pblico

pelo desempenho de suas atribuies e/ou atividades.

XIII - LOTAO - O nmero de funcionrios pblicos fixado para cada unidade administrativa.

XIV - CLASSE - o conjunto de cargos pblicos da mesma atribuio e denominao.

XV - CARREIRA - O cargo, ou o conjunto de cargos com atribuies bsicas assemelhadas pelo grau de complexidade

e responsabilidade.

XVI - QUADRO - Conjunto de cargos de carreira e integrantes das estruturas da Prefeitura, das Autarquias e das

Fundaes Pblicas Municipais.

XVII - PROVIMENTO - Srie de atos que investe uma pessoa em cargo pblico.

XVIII - NOMEAO - o ato pelo qual o cargo pblico atribudo a uma pessoa.

XIX - POSSE - a investidura do cidado em cargo pblico.

XX - EXERCCIO - o desempenho das atribuies inerentes ao cargo.

XXI - VACNCIA - o estado do cargo que no tem titular em decorrncia do estabelecido no artigo 54, alneas "a" a "f".

XXII - ESTGIO PROBATRIO - o perodo de 3 (trs )anos de exerccio do funcionrio nomeado em carter efetivo,

durante o qual sero apurados os requisitos exigidos nesta lei.

XXIII - EVOLUO FUNCIONAL - a movimentao do funcionrio pblico da Administrao Direta, Autrquica e

Fundacional, dentro do sistema institudo pelo Plano de Carreiras, compreendendo: Promoo e Acesso.

XXIV - RECONDUO - o ato pelo qual o funcionrio retorna ao cargo de origem.

XXV - REINTEGRAO - o reingresso no servio pblico municipal de funcionrio demitido, com ressarcimento dos

prejuzos, em virtude de deciso administrativa ou judicial transitada em julgado.

XXVI - REVERSO - o retorno do funcionrio ao servio pblico municipal, aps verificao de que no mais

subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.

XXVII - READAPTAO - a investidura do funcionrio em cargos de atribuies de responsabilidades mais

compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica, psquica, e / ou intelectual, respeitada a

habilitao profissional necessria.

XXVIII - REMOO - a passagem do funcionrio de uma para outra unidade administrativa, ou de um para outro

rgo, dentro da mesma unidade administrativa.

XXIX - SUBSTITUIO - o preenchimento temporrio de um cargo ou funo gratificada em virtude de impedimento do

titular.

XXX - APROVEITAMENTO - o retorno a cargo pblico, de funcionrio colocado em disponibilidade.

TTULO - II

DO PROVIMENTO, DO EXERCCIO E DA

VACNCIA DE CARGOS

CAPTULO I

DOS CARGOS

ARTIGO 3 - Os cargos pblicos so de carreira ou de comisso, acessveis a todos os brasileiros, que preencham as

condies baixadas pelos rgos competentes.



ARTIGO 4 - As atribuies a serem desenvolvidas pelos titulares dos cargos, bem como os pr-requisitos para seu

provimento, sero estabelecidas em decreto do Executivo, respeitando o Plano de Cargos e Carreira sob pena de

nulidade do ato.

PARGRAFO NICO - VETADO

ARTIGO 5 - Os cargos de carreira sero sempre de provimento efetivo.

ARTIGO 6 - No poder haver equivalncia entre as diferentes carreiras, no tocante s respectivas naturezas de

trabalho.

ARTIGO 7 - proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em Lei.

CAPTULO II

DO PROVIMENTO

ARTIGO 8 - Os cargos pblicos e/ou funes especiais sero providos por:

I - Nomeao;

II - Acesso;

III - Reintegrao;

IV - Reconduo;

V - Reverso;

VI - Aproveitamento

VII - Readaptao;

VIII - Remoo;

IX - Substituio;

1 - O provimento do cargo pblico far-se- por ato de autoridade competente, do dirigente superior de Autarquia ou

de Fundao Pblica.

2 - A portaria de provimento dever conter, necessariamente, as seguintes condies sob pena de nulidade do ato:

I - O cargo vago, com todos os elementos de identificao, o motivo da vacncia, o nome do ex-ocupante, se ocorrer a

hiptese em que possam ser atendidos esses ltimos elementos.

II - O carter da investidura;

III - O fundamento legal, bem como a indicao do padro de vencimento de cargo;

IV - A indicao de que o exerccio do cargo se far acumulativamente com outro cargo pblico, quando for o caso.

ARTIGO 9 - S poder ser investido em cargo pblico quem satisfizer os seguintes requisitos:

I - Ser brasileiro nato ou naturalizado ou cidado portugus a quem foi deferida a igualdade nas condies previstas

pelo Decreto Federal 70436/72;

II - Ter idade mnima de 18 anos completos;

III - Estar em gozo dos direitos polticos;

IV - Estar quite com as obrigaes militares;



V - Ter boa conduta;

VI - Gozar de boa sade e ser habilitado para o cargo.

VII- Possuir habilitao profissional para exerccio do cargo, quando for o caso;

VIII - Ter sido previamente habilitado em concurso, ressalvadas as excees legalmente previstas;

IX - Atender s condies especiais, prescritas em Lei ou Decreto, para determinados cargos.

CAPTULO III

DO CONCURSO PBLICO

ARTIGO 10 - A investidura em cargo pblico municipal depender de aprovao prvia em concurso pblico de provas

ou de provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso, declarado em Lei, de livre nomeao e

exonerao.

1 - Fica atribuda Secretaria da Administrao, atravs de Comisso Prpria, a realizao de Concurso para

provimento dos Cargos e Processos Seletivo para contratao em carter temporrio, atendendo as necessidades da

Administrao Direta, Autarquias e Fundaes Pblicas que neste caso ser regido pela CLT. NR Lei 1796/02.

2 - Os concursos pblicos municipais em carter permanente devero ser realizados por uma fundao pblica. NR

Lei 1796/02.

ARTIGO 11 - VETADO

CAPTULO IV

DA NOMEAO

ARTIGO 12 - A nomeao ser feita:

I - Em comisso, quando se tratar de cargo que, em virtude de Lei, assim deva ser provido;

II - Em carter efetivo, nos demais casos.

ARTIGO 13 - A aprovao em concurso no cria direitos nomeao, mas essa, quando se der, respeitar a ordem de

classificao dos candidatos habilitados.

CAPTULO V

DA POSSE

ARTIGO 14 - A posse verificar-se- mediante a assinatura, pela autoridade competente e pelo cidado, do termo pelo

qual este se compromete a observar os deveres e atribuies do cargo bem como as exigncias deste Estatuto.

1 - No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem o seu patrimnio e

declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica, obedecidas as condies

estabelecidas no artigo 50 desta Lei.

2 - A posse poder ser efetivada por procurao quando o cidado encontrar-se ausente do municpio, em misso

do governo ou em casos especiais, a critrio da autoridade competente.



ARTIGO 15 - So competentes para dar posse, em seu mbito:

I - Prefeito;

II - O presidente da Cmara;

1 - A posse para os cargos de confiana, no mbito do Poder Executivo, de exclusiva competncia do Prefeito,

observado o disposto no 1 do Artigo 14.

2 - A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condies

estabelecidas no Artigo 9 desta lei.

ARTIGO 16 - A posse dever se verificar no prazo de at 30 (trinta) dias, contados da publicao oficial e da notificao

do candidato, do ato de provimento.

1 - O prazo previsto neste artigo poder ser prorrogado por igual perodo, a juzo da autoridade competente para dar

posse.

2 - O incio do prazo para a posse de funcionrio em frias ou licena, ser o da data em que voltar ao servio.

3 - A posse do funcionrio que estiver em gozo de licena para tratar de interesse particular, dever ocorrer no prazo

previsto no caput deste artigo e seu 1, independente do tempo de licena decorrido.

4 - A posse de funcionrios estveis, desde que em exerccio, independer de exame mdico.

ARTIGO 17 - Se a posse no se der dentro do prazo legal, o ato de provimento ser tornado sem efeito.

CAPTULO VI

DO EXERCCIO

ARTIGO 18 - O funcionrio nomeado deve assumir o exerccio no prazo de 30 dias, contados da posse.

PARGRAFO NICO - Ser tornado sem efeito o ato de provimento, se no ocorrerem a posse e o exerccio, nos prazos

previstos nesta Lei.

ARTIGO 19 - Compete autoridade mencionada no artigo 15 desta lei, dar exerccio ao funcionrio considerando-se o

rgo ou entidade para a qual foi designado.

ARTIGO 20 - A promoo, progresso ou acesso no interrompem o tempo de exerccio, que contado no novo

posicionamento na carreira, a partir da data da publicao do ato administrativo.

ARTIGO 21 - O funcionrio preso em flagrante ou preventivamente, pronunciado ou indiciado por crime inafianvel, ter

o exerccio suspenso at a deciso final transitada em julgado.

PARGRAFO NICO - Durante a suspenso a remunerao ser processada nos termos do Regime Geral da

Previdncia Social.



CAPTULO VII

DA JORNADA

ARTIGO 22 - O ocupante de cargo de provimento efetivo, integrante do Plano de Carreira, fica sujeito a quarenta horas

semanais de trabalho, salvo Lei que estabelecer durao inferior a essa.

PARGRAFO NICO - Alm do cumprimento do estabelecido neste artigo, o exerccio de cargo em comisso exigir de

seu ocupante integral dedicao ao servio, podendo ser convocado sempre que houver necessidade da

Administrao.

ARTIGO 23 - O horrio de trabalho ser fixado pela autoridade competente, de acordo com a natureza e a necessidade

do servio.

1 - A jornada diria de trabalho no poder ser superior a 8 (oito) horas, exceto aos integrantes da corporao da

Guarda Municipal e da Secretaria Municipal de Sade, bem como aos investidos nos cargos em provimento efetivo de

"motorista" e "Educador Social", a ser definida em Regulamento Prprio. NR. Lei 3714/14.

2 - Aos profissionais com 30 (trinta) horas semanais, a diria no poder ser superior a 6 (seis) horas; aos com

jornada de 20 (vinte) horas, a diria no poder ser superior a 4 (quatro ) horas.

3 - Quando a jornada diria for superior a 6 (seis ) horas, ser obrigatrio um intervalo de 1 (uma ) hora para

refeio.

ARTIGO 24 - As jornadas de trabalho dos docentes e especialistas de Educao do quadro do Magistrio

regulamentada no Estatuto do Magistrio.

ARTIGO 25 - A freqncia do funcionrio ser apurada:

I - Pelo ponto;

II - Pela forma determinada em ato prprio da autoridade competente, quanto aos funcionrios no sujeitos a ponto.

PARGRAFO NICO - Para registro do ponto sero usados, de preferncia, meios eletrnicos.

CAPTULO VIII

DO ESTGIO PROBATRIO

ARTIGO 26 - Ao entrar em exerccio, o funcionrio nomeado para o cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio

probatrio de at 36 (trinta seis) meses, subdividido em trs perodos de 12 (doze) meses, durante o qual sua aptido

e capacidade para o desempenho do cargo e para servio pblico sero permanentemente avaliados.

1 - Fica garantido aos funcionrios que no completarem o estgio probatrio, o recebimento de seu tempo de

servio equivalente a um salrio por ano, referente ao perodo trabalhado.

2 - Lei especifica criar as normas para regulamentar a Comisso de Avaliao do Servidor - CADS e esta ser

criada por Decreto que tambm regulamentar os fatores e critrios.



CAPTULO IX

DA ESTABILIDADE

ARTIGO 27 - So estveis aps 3 (trs) anos de efetivo exerccio, os funcionrios que cumprirem as exigncias do

estgio probatrio.

ARTIGO 28 - O funcionrio estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou de

processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa, e de duas avaliaes de desempenho

negativos e consecutivos ou 3 alternadas no perodo, de 5 anos.

PARGRAFO NICO - A avaliao ser feita de 12 em 12 meses preferencialmente e no mximo a cada 02 ( dois )

anos.

CAPTULO X

DA RECONDUO

ARTIGO 29 - A reconduo decorrer de:

a) Inabilidade em estgio probatrio relativo a outro cargo; e

b) Reintegrao do anterior ocupante.

PARGRAFO NICO - Encontrando-se provido o cargo de origem, o funcionrio ser aproveitado em outro, de

atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

CAPTULO XI

DA REINTEGRAO

ARTIGO 30 - A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado, no prazo de 30(trinta) dias contados da

publicao oficial do ato administrativo ou judicial que o reintegrou.

1 - Se o cargo anteriormente ocupado houver sido transformado, a reintegrao se dar no cargo resultante e se

houver sido extinto, em cargo de vencimento e habilitao profissional equivalente.

2 - Se inviveis as solues indicadas no pargrafo precedente, ser restabelecido automaticamente o cargo

anterior, no qual se dar a reintegrao.

3 - O funcionrio reintegrado ser submetido inspeo mdica e, verificada a incapacidade para o exerccio do

cargo, ser readaptado nos termos desta Lei.

CAPTULO XII

DA REVERSO

ARTIGO 31 - A reverso poder ser a pedido ou a "ex officio".



1- A reverso "ex officio" ser feita quando insubsistentes as razes que determinaram a aposentadoria.

2- Ser tornada sem efeito a reverso "ex officio" e cassada a aposentadoria do funcionrio que reverter e no tomar

posse ou no entrar em exerccio entre os prazos legais.

3- A reverso a pedido, que ser feita a critrio da Administrao, depender da existncia de cargo vago, bem como

da comprovao de capacidade para o exerccio do cargo mediante inspeo mdica.

4- No poder reverter atividade a pedido, o aposentado que tiver mais de 60 (sessenta) anos de idade.

ARTIGO 32 - A reverso far-se- em cargo de idntica denominao a daquele ocupado por ocasio da aposentadoria

ou, se transformado no cargo resultado da transformao.

1- Em casos especiais, a Juzo do Prefeito ou autoridade competente, poder o aposentado reverter ao servio em

outro cargo vago, de igual nvel de conhecimentos, respeitados os requisitos para provimento do cargo.

2 - A reverso "ex officio" no poder ocorrer em cargo de vencimento ou remunerao inferior ao provento da

inatividade.

ARTIGO 33 - No ser contado para fins de nova aposentadoria, o tempo que o funcionrio revertido esteve

aposentado, salvo se ocorrer erro ou omisso da Administrao.

ARTIGO 34 - O funcionrio revertido aps a vigncia desta Lei, no poder ser novamente aposentado, com maiores

proventos, antes de corridos 03 (trs) anos de sua reverso, salvo se sobreviver a molstia ou acidente no trabalho que

o incapacite para o servio pblico.

CAPTULO XIII

DA READAPTAO

ARTIGO 35 - A readaptao, que depender sempre de avaliao a ser procedida por equipe tcnica especializada

devidamente constituda, far-se-:

I - quando se verificarem modificaes no estado fsico ou psquico, ou nas condies de sade do funcionrio, que lhe

diminuam a eficincia para o exerccio do cargo.

II - quando se comprovar, em processo administrativo, que a capacidade intelectual do funcionrio no corresponda as

exigncias do exerccio do cargo.

ARTIGO 36 - A readaptao ser efetiva em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida e no acarretar

a diminuio nem aumento de vencimento.

ARTIGO 37 - A readaptao, que ser objeto de regulamentao especial se far pela atribuio de novo cargo ao

funcionrio, respeitadas as funes inerentes a carreira a que pertencer.

ARTIGO 38 - O readaptando que for julgado incapaz para o servio pblico ser aposentado nos termos da Lei do

Regime Geral da Previdncia Social.



CAPTULO XIV

DA REMOO

ARTIGO 39 - A remoo que se processar a pedido do funcionrio ou "ex officio", mediante ato da autoridade

competente, s poder ser feita:

I - de uma para outra Secretaria; e

II - de uma unidade , dentro da mesma Secretaria , Autarquia ou Fundao.

PARGRAFO NICO - A remoo s poder ser feita respeitada a lotao de cada unidade salvo prazo de 30 dias de

interesse da Administrao.

ARTIGO 40 - A remoo prevista no item do artigo anterior ser feita mediante Portaria do Prefeito; a prevista no item II ,

mediante ato do respectivo Secretrio, Diretor de Autarquia ou Presidente de Fundao.

ARTIGO 41- A remoo com permuta ser processada a pedido dos interessados , mediante concordncia das

respectivas chefias, a critrio da Administrao, atendidos os requisitos desta Seo.

ARTIGO 42 - O funcionrio removido dever assumir de imediato o exerccio da unidade para a qual foi deslocado,

salvo quando em frias ou licena, hiptese em que dever apresentar-se no primeiro dia til aps o trmino do

impedimento.

Pargrafo nico - O funcionrio ou servidor pblico efetivo concursado ou estvel, detentor de emprego ou cargo

permanente, quando designado a ocupar cargo de confiana, ficar licenciado de seu cargo ou emprego de origem,

sendo-lhe porm garantida, quando do retorno ao seu cargo ou emprego originrios, a contagem de tempo de servio

para todos os efeitos.

CAPTULO XV

DA SUBSTITUIO

ARTIGO 43- S haver substituio remunerada no impedimento legal e temporrio do ocupante de cargo de

superviso, direo, encarregatura, ou em cargo que houver um nico profissional na unidade, desde que o

afastamento seja por um perodo igual ou superior a 15 (quinze) dias, em face das necessidades do servio, e que os

pr-requisitos para o cargo sejam preenchidos.

ARTIGO 44 - A substituio remunerada depende da expedio de ato do Secretrio Municipal da rea para designar.

1 - O substituto exercer o cargo ou funo gratificada enquanto durar o impedimento do respectivo titular, sem que

lhe caiba o direito de efetivao.

2 - O substituto, durante o tempo que exercer o cargo ou funo gratificada, ter direito a perceber a diferena de

vencimento, entre o do seu cargo e a do cargo ou funo gratificada que vier a substituir.

ARTIGO 45 - A substituio recair sempre em funcionrio pblico, no mnimo de 05 (cinco) anos de efetivo exerccio.



CAPITULO XVI

DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

ARTIGO 46 - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade o funcionrio estvel ficar em disponibilidade, com

remunerao proporcional ao tempo de servio.

1 - A extino dos cargos ser efetiva atravs de Lei, no caso de pertencerem Prefeitura Municipal, s Autarquias e

Fundaes Pblicas Municipais.

2 - A declarao da desnecessidade do cargo ser efetiva por ato prprio do Prefeito.

ARTIGO 47 - O retorno atividade de funcionrio em disponibilidade dar - se - no rgo de origem, no prazo mximo

de 3 (trs) meses, em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

1 - Ocorrendo vaga nos rgos ou entidades da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional o Setor de Recursos

Humanos dever providenciar o imediato aproveitamento do funcionrio em disponibilidade.

2 - O aproveitamento de funcionrio que se encontre em disponibilidade depender de prvia comprovao de sua

capacidade fsica e mental, por junta mdica oficial, e se julgado apto, assumir o exerccio do cargo no prazo de 15

(quinze) dias contados da publicao do ato de aproveitamento.

ARTIGO 48 - Ser tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o funcionrio no entrar em

exerccio no prazo legal, salvando em caso de doena comprovada por junta mdica oficial.

1 - A hiptese prevista neste artigo configurar abandono de cargo apurado mediante inqurito na forma desta Lei.

2 - Nos casos de extino de rgo ou entidade, os funcionrios estveis que no puderem ser redistribudos, na

forma deste artigo, sero colocados em disponibilidade, at seu aproveitamento.

CAPTULO XVII

DA ACUMULAO

ARTIGO 49 - vedada a acumulao remunerada de cargos e funes pblicas, exceto quando houver compatibilidade

de horrios para: Dois cargos de professor; cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; ou de dois cargos

privativos de mdico.

1 - A acumulao, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da compatibilidade de horrio.

2 - VETADO

3 - A proibio de acumular se estende a cargos, funes e empregos em Autarquias, Empresas Pblicas,

Sociedades de Economia Mista e Fundaes mantidas pelo Poder Pblico.

4 - A proibio de acumular proventos no se aplica aos aposentados.



ARTIGO 50 - O funcionrio ocupante de cargo efetivo, poder ser nomeado para cargo de confiana, perdendo, durante

o exerccio desse cargo, o vencimento ou a remunerao do cargo efetivo, salvo se optar pelo mesmo.

ARTIGO 51 - O funcionrio no poder perceber mais de uma funo gratificada.

ARTIGO 52 - Verificada a acumulao proibida, dever o funcionrio optar por um dos cargos ou funes exercidas.

PARGRAFO NICO - Provada, em processo administrativo, a m f, o funcionrio perder o cargo ou funo

municipal, com prejuzo da restituio do que tiver recebido indevidamente.

ARTIGO 53 - As autoridades que tiverem conhecimento de qualquer acumulao indevida comunicaro o fato ao Setor

de Recursos Humanos da Prefeitura para os fins indicados no artigo anterior, sob pena de responsabilidade.

CAPTULO XVIII

DA VACNCIA DE CARGOS

ARTIGO 54 - A vacncia de cargo decorrer de:

a) Exonerao;

b) Demisso;

c) Acesso;

d) Aposentadoria;

e) Falecimento;

f) Promoo.

1 - Dar-se- a exonerao:

a) A pedido do funcionrio;

b) A critrio do Prefeito, ou autoridade competente quando se tratar de ocupante de cargo em comisso;

c) Quando o funcionrio no satisfizer as condies previstas no artigo 26;

d) Quando o funcionrio no entrar em exerccio dentro do prazo legal.

2 - A demisso ser aplicada como penalidade nos casos previstos neste estatuto.

ARTIGO 55 - A vaga ocorrer na data:

I - do falecimento;

II - imediata quela em que o funcionrio completar 70 (setenta) anos de idade;

III - da publicao;

a) Da lei que criar o cargo e conceder dotao para seu provimento ou da que determinar essa ltima medida, se o

cargo estiver criado;

b) Da portaria que, nomear por acesso, aposentar, exonerar, ou demitir;

IV - da posse em outro cargo.

TTULO III

DOS DIREITOS E VANTAGENS



CAPTULO I

DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL

ARTIGO 56 - O funcionrio da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional do municpio, ter seu desenvolvimento

funcional, nos termos da lei, a partir dos seguintes sistemas:

I - Sistema de Capacitao Profissional;

II - Sistema de Participao Funcional; e

III - Sistema de Evoluo Funcional.

ARTIGO 57 - O sistema de Capacitao Profissional, a ser regulada por decreto do Executivo, dever garantir constante

capacitao profissional e aperfeioamento do funcionrio, a partir seguintes programas:

1 - De capacitao bsica: que consistir na preparao dos candidatos para o exerccio das atribuies dos seus

cargos, transmitindo-lhes conhecimentos, mtodos, tcnicas e habilidades necessrias, integrando-os na estrutura

organizacional e funcional, devendo ser aplicados igualmente aos servidores que integram os quadros da

municipalidade.

2 - De atualizao: que consistir de cursos e treinamentos para manter o servidor constantemente atualizado em

relao aos conhecimentos, mtodos e tcnicas necessrias ao exerccio do seu cargo.

3 - De desenvolvimento pessoal: que consistir em atividades regulares ou no, que tenham por objetivo o

desenvolvimento pessoal do servidor, da sua condio de cidado e de agente do servio pblico.

I - Os programas referidos sero planejados, organizados e executados de acordo com as necessidades de cada

cargo.

II - Os requisitos e condies para definio dos servidores que sero encaminhados para referidos programas,

dever levar em considerao as necessidades apontadas e os resultados dos processos de Avaliao de

Desempenho.

ARTIGO 58 - O sistema de Participao Funcional, a ser regulamentado por Decreto do Executivo, dever prever

criao, na estrutura organizacional da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional, de instncias que permitam e

incentivem a participao dos servidores na definio de mtodos e procedimentos de gesto, permitindo a melhoria

das suas condies de trabalho, propiciando um clima de colaborao e solidariedade entre a Administrao e os

servidores, objetivando a melhoria e o aperfeioamento constante dos servidores, para prestar um servio de

qualidade e de coletividade.

ARTIGO 59 - As instncias referidas devero ser criadas ao nvel de Secretaria ou equivalente, e sero integradas pelos

supervisores e por um servidor, indicado por seus colegas, de cada unidade administrativa da mesma.

ARTIGO 60 - As referidas instncias devero reunir-se trimestralmente, sob a coordenao do Secretrio, ou

equivalente, e tero como pauta bsica:

I - As metas e programas a serem desenvolvidos ou em desenvolvimento na Secretaria, bem como suas atividades



permanentes;

II - Os mtodos e procedimentos para o atendimento das metas e dos servios permanentes da unidade;

III - As solues para a melhoria geral das condies de execuo dos trabalhos e para possveis problemas que

prejudiquem a eficcia e eficincia da unidade.

IV - O encaminhamento de problemas gerais de relacionamento profissional e outros que interfiram nas boas

condies de trabalho para os servidores e na eficcia e eficincia da unidade.

V - Propostas que objetivem a melhoria das condies de trabalho, um melhor atendimento ao pblico externo e interno

que se relaciona com a unidade e a melhoria de sua eficcia e eficincia.

ARTIGO 61 - O sistema de Evoluo Funcional, nos termos da Lei do Plano de Carreira, compreender:

I - Promoo - a movimentao do funcionrio no sentido horizontal de uma referencia para outra, no mbito do

mesmo Padro de Vencimento;

II - Acesso - a movimentao do funcionrio, atravs de concurso de acesso na forma de Lei, de um cargo para outro

no mbito da mesma carreira.

CAPTULO II

DO TEMPO DE SERVIO

ARTIGO 62 - A apurao de tempo de servio ser feita em dias, para todos os efeitos legais.

1 - Sero computados os dias de efetivo exerccio, a vista do registro de freqncia.

2 - O nmero de dias ser convertido em anos considerando-se sempre estes como de 365 dias.

ARTIGO 63 - Sero considerados de efetivo exerccio os dias em que o funcionrio estiver afastado do servio em

virtude de:

I - frias

II - casamento, at 08 (oito) dias; NR Lei 1796/02.

III - luto pelo falecimento do cnjuge ou companheiro, filhos e equiparados, pais, padrasto ou madrasta e irmos at 08

(oito) dias; NR Lei 1796/02.

IV - exerccio de outro cargo no municpio, de provimento em comisso na Administrao Direta, Autrquica e

Fundacional.

V - alistamento militar, matrcula no servio militar do municpio, jri e outros servios obrigatrios por lei;

VI - nascimento de filho (05) dias;

VII - desempenho de mandato legislativo ou chefia do Poder Executivo;

VIII - licena maternidade;

IX - licena - adoo;

X - o dia de doao de sangue, 1 (um) dia cada semestre; NR Lei 1796/02.



XI - o dia em que comparecer para alistamento eleitoral, nos termos da lei respectiva;

XII - afastamento por processo administrativo, quando:

a) O funcionrio for declarado inocente ou a pena imposta for de advertncia;

b) Os dias que excederem o total da pena de suspenso efetivamente aplicada.

XIII - O tempo que estiver afastado a servio do Sindicato ou Associao para o qual tenha sido eleito. (Promulgado

pelo Presidente da Cmara).

ARTIGO 64- Ser interrompida a contagem para fins do direito s frias, adicional por tempo de servio e sexta - parte

durante o tempo em que o funcionrio estiver afastado do servio em virtude de: NR Lei 2876/09.

I - Licena para tratamento de sade;

II - Licena para prestar servio militar quando incorporado;

III - Licena para tratar de interesses particulares;

IV - Disponibilidade.

PARGRAFO NICO - Em havendo interrupo, o perodo desta ser deduzido na contagem do tempo de servio para

efeitos do caput deste artigo.

CAPTULO III

DAS FRIAS

ARTIGO 65 - Aps cada perodo de 12 (doze) meses de servios, o funcionrio ter direito a frias de 30 (trinta) dias

consecutivos, de descanso, mais 1/3 (um tero) de abono, concedidos por ato da Administrao, dentro de um perodo

de 12 (doze) meses subseqentes data em que tenha adquirido o direito, na seguinte proporo:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 ( cinco) vezes;

II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando tiver de 6 ( seis ) a 14 ( quatorze ) faltas;

III - 18 (dezoito) dias corridos, quando tiver de 15 ( quinze ) a 24 ( vinte quatro ) faltas;

IV - 12 ( doze ) dias corridos, quando tiver de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas;

1 - Durante as frias, o funcionrio ter direito a todas as vantagens, como se em exerccio estivesse;

2 - vedada a compensao de frias sobre qualquer falta ao servio.

ARTIGO 66 - proibida a acumulao de frias.

PARGRAFO NICO - Sempre que as frias forem concedidas aps o prazo estabelecido no artigo 64, a Administrao

pagar em dobro a respectiva remunerao.

ARTIGO 67 - O servidor em gozo de frias, somente poder t-las suspensas, por motivo de calamidade pblica,

comoo interna, convocao para jri e servio militar ou eleitoral.

ARTIGO 68- Quando da exonerao, o funcionrio ter direito remunerao correspondente ao perodo de frias cujo

direito tenha adquirido.



ARTIGO 69 - No ter direito a frias o funcionrio que: permanecer em disponibilidade por mais de 6 (seis) meses;

tiver percebido do Regime Geral da Previdncia Geral prestaes de acidente de trabalho ou de auxilio - doena por

mais de 6 (seis) meses, embora descontnuos.

1 - Iniciar-se- o decurso de novo perodo aquisitivo quando do retorno ao servio.

2 - Decorridos 10 (dez) meses aps o vencimento de suas frias o Departamento Pessoal colocar imediatamente

o funcionrio em gozo de frias.

CAPITULO IV

DAS LICENAS

SEO I

DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 70 - Ser concedida:

I - licena funcionria gestante;

II - licena adoo;

III - licena paternidade;

IV - licena para prestar servio militar;

V - licena para o desempenho de mandato eletivo;

VI - licena para tratar de interesses particulares.

PARGRAFO NICO - O ocupante de cargo de provimento em comisso no ter direito licena para tratar de

interesses particulares.

ARTIGO 71 - Terminada a licena, o funcionrio reassumir, imediatamente, o exerccio das atribuies do cargo.

ARTIGO 72 - A(o) funcionria(o) que for casada(o) ou companheiro(a) de funcionrio(a)pblico(a) civil ou militar, ter

direito licena, aps completar o estgio probatrio e por perodo no superior a 2 anos, sem vencimentos e

quaisquer vantagens.

SECO II

DO AFASTAMENTO E DA LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE.

ARTIGO 73 - O funcionrio afastado para tratamento de sade no poder se dedicar a qualquer atividade remunerada,

sob pena de ser cassada a licena e promovida sua responsabilizao.

1 - O atestado ou laudo passado por mdico dever ser homologado quando da apresentao deste artigo pelo

mdico do trabalho.

2 - No caso do afastamento ou de licena, poder o funcionrio requerer exame mdico, caso se julgue em

condies de reassumir o exerccio do cargo.



SEO III

DA LICENA MATERNIDADE

ARTIGO 74 - Fica assegurada aos funcionrios municipais a concesso de: NR Lei 2876/09

I - Licena a funcionria gestante;

II - Licena paternidade;

III - Licena por adoo

PARGRAFO NICO - Em caso de aborto legal, comprovado por atestado mdico oficial, a mulher ter repouso

remunerado de 15 dias.

ARTIGO 75 - A funcionria gestante ser concedida, mediante inspeo mdica, licena de 180 (cento e oitenta) dias

com vencimento ou remunerao, observado o seguinte: NR Lei 2876/09

I - salvo prescrio mdcia em contrrio, a licena poder ser concedida a partir do oitavo ms de gestao.

II - ocorrido o parto, sem que tenha sido requerida a licena, ser esta concedida mediante a apresentao da certido

de nascimento e vigorar a parti da data do evento, podendo retroagir at 15 (quinze) dias.

III - durante a licena, cometer falta grave a servidora que exercer qualquer atividade remunerada ou mantiver a criana

em creche ou organizao similar;

Pargrafo nico - No caso de natimorto, comprovado por atestado mdico oficial, ser concedido repouso remunerado

por 15 (quinze) dias. NR Lei 2876/09

SEO IV

DA LICENA - ADOO

ARTIGO 76 - Para amamentar o prprio filho a funcionria ter direito a reduo de jornada diria de uma hora,

facultada a reduo em dois perodos de meia hora. NR Lei 2876/09

SEO V

DA LICENA PATERNIDADE

ARTIGO 77 - Ao funcionrio ser concedida licena paternidade de 5 (cinco) dias contados do dia do nascimento de

seu filho, sem prejuzo de sua remunerao. NR Lei 2876/09

ARTIGO 78 - O funcionrio poder obter licena de 180 (cento e oitenta) dias, com vencimentos ou remunerao

integrais, quando adotar menor, de at sete anos de idade, ou quando obtiver judicialmente a sua guarda para fins de

adoo. NR Lei 2876/09

1 - Em caso de adoo por cnjuges ou companheiros, ambos funcionrios, a licena de que trata o "caput" deste

artigo ser concedida na seguinte conformidade: NR Lei 2876/09

1 - 180 (cento e oitenta) dias ao servidor adotante que assim o requerer;



2 - 5 (cinco) dias ao outro servidor, cnjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer.

2 - O funcionrio dever requerer a licena de que trata este artigo autoridade competente, no prazo mximo de 15

(quinze) dias a contar da expedio, conforme o caso, do termo de adoo ou do termo de guarda para fins de

adoo.NR Lei 2876/09

3 - O requerimento de que trata o 2] deste artigo dever estar instrudo com as provas necessrias verificao

dos requisitos para a concesso da licena, na forma em que requerer. NR Lei 2876/09

4 - A no observncia do disposto nos 2 e 3 deste artigo implicar indeferimento do pedido de licena. NR Lei

2876/09

5 - o perodo da licena de que trata este artigo ser considerado de efetivo exerccio para todos os efeitos. NR Lei

2876/09

SEO VI

DA LICENA PARA PRESTAR SERVIO MILITAR.

ARTIGO 79 - Ao funcionrio matriculado em rgo de Formao da Reserva, do municpio, ser concedido licena com

remunerao integral, desde que haja complementao da sua jornada de trabalho.

PARGRAFO NICO - Ao funcionrio incorporado ser concedido licena sem remunerao.

ARTIGO 80- O funcionrio desincorporado reassumir o exerccio das atribuies de seu cargo no 3 dia til aps a

desincorporao.

SEO VII

DA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

ARTIGO 81 - O funcionrio aps 3 ( trs ) anos ininterruptos de efetivo exerccio, poder requerer licena para tratar de

interesses particulares, sem vencimentos e por perodo no superior a dois anos.

1 - A licena ser indeferida quando o afastamento do funcionrio for inconveniente ao servio pblico.

2 - O funcionrio dever aguardar, em exerccio, a concesso da licena.

3 - Quando o servidor pblico ainda no houver cumprido o tempo de efetivo exerccio tal como disposto no caput

deste artigo, a licena poder ser deferida em carter excepcional pelo Chefe do Poder Executivo Municipal. NR Lei

2305/05.

ARTIGO 82 - No ser concedida licena para tratar de interesses particulares ao funcionrio nomeado, removido ou

transferido, antes de assumir o exerccio do cargo.

ARTIGO 83- A autoridade que houver concedido a licena poder determinar o retorno do funcionrio licenciado,

sempre que o exigir o interesse pblico.



ARTIGO 84 - O funcionrio poder, a qualquer tempo, reassumir o exerccio das atribuies do cargo, cessando, assim,

os efeitos da licena.

ARTIGO 85 - O funcionrio no obter nova licena para tratar de interesses particulares antes de decorridos 02 ( dois)

anos do trmino da anterior, salvo quando em carter excepcional a mesma for deferido pelo Chefe do Poder Executivo

Municipal. NR Lei 2377/06.

CAPTULO V

DAS FALTAS

ARTIGO 86 - Nenhum funcionrio poder faltar ao servio sem causa justificada.

1 Consideram - se causas justificadas o fato que, por sua natureza ou circunstncia, principalmente pela

conseqncia no mbito da famlia, possa razoavelmente constituir escusa do no comparecimento. NR Lei 3683/14

2 O funcionrio ter direito a 6 (seis) ausncias anuais, no perodo de 12 (doze) meses contados da data de

admisso, no mximo uma vez por ms, em dia de sua livre escolha, que sero abonadas pelo chefe imediato, desde

que informadas previamente, que sero consideradas como efetivo exerccio para todos os fins. NR Lei 3683/14.

ARTIGO 87 - Sem qualquer prejuzo, poder o funcionrio(a) ausentar-se do Servio:

I - Por um dia (em cada semestre), para doao de sangue;

II - Por oito dias, por ocasio de seu casamento, do falecimento do cnjuge, companheiro, pais, filhos menores sob

guarda ou tutela e irmo;

III - Por dois dias por ocasio do falecimento de padastro, sogros e cunhados.

ARTIGO 88 - O funcionrio que faltar ficar obrigado a requerer a justificao da falta, por escrito, a seu chefe imediato,

no primeiro dia em que comparecer a repartio, sob pena de sujeitar - se s conseqncias da ausncia.

1 - No podero ser justificadas as faltas que excederem 24 (vinte e quatro) por ano, no podendo ultrapassar de

duas por ms.

2 - O chefe imediato do funcionrio decidir sobre a justificao das faltas at no mximo de 12 (doze) por ano; a

justificao das que excederem a esse nmero, at o limite de 24 (vinte e quatro), ser submetida, devidamente

informada por essa autoridade, deciso de seu superior imediato, no prazo de 05 ( cinco ) dias.

3 - Para justificao da falta, poder ser exigida prova do motivo alegado pelo funcionrio.

4 - A autoridade competente decidir sobre a justificao no prazo de 05 (cinco) dias, cabendo recurso para

autoridade superior.

5 - Decidido o pedido de justificao de falta ser o requerimento encaminhado ao rgo de pessoal para as

devidas anotaes.



6 - As faltas justificadas sero descontadas mas no constituir infrao.

7 - As faltas injustificadas alm de implicarem na perda do dia de trabalho implicar tambm em prejuzo de decurso

remunerado, bem como medidas disciplinares.

CAPTULO VI

DOS ATRASOS

ARTIGO 89 - Ao funcionrio ser permitido at 5 ( cinco ) atrasos mensais, desde que a soma no ultrapasse a 30 (

trinta ) minutos, no sendo permitida qualquer compensao.

ARTIGO 90 - Ocorrendo o excesso a qualquer dos limites estabelecidos no artigo anterior, o funcionrio sofrer

desconto de 1/3 (um tero) de sua remunerao diria, por atraso verificado, desde que a soma de todos no

ultrapasse a 60 (sessenta) minutos, aps o que, o desconto ser de (metade) de sua remunerao diria por atraso.

CAPTULO VII

DA APOSENTADORIA

ARTIGO 91 - O funcionrio ser aposentado nos termos da Lei do Regime Geral da Previdncia Social.

CAPTULO VIII

DO DIREITO DE PETIO

ARTIGO 92 - assegurado ao funcionrio o direito de requerer, representar, pedir reconsiderao e recorrer, em

defesa de direito ou interesse legitimo.

PARGRAFO NICO - Para o exerccio do direito de petio, assegurada vista do processo ou documento, na

repartio, ao funcionrio ou a procurador por ele constitudo.

ARTIGO 93 - O requerimento ou representao, sero encaminhados ao Departamento de Recursos Humanos.

1 - O pedido de reconsiderao somente ser cabvel quando dele constar novos argumentos.

2 - Nenhum pedido de reconsiderao poder ser renovado.

3 - Somente caber recurso quando houver pedido de reconsiderao no conhecido ou indeferido.

4 - O recurso ser dirigido ao Secretrio Administrativo ou, em ltima instncia, ao Prefeito.

5 - Nenhum recurso poder ser renovado.

6 - O pedido de reconsiderao e o recurso no tm efeito suspensivo, salvo nos casos previstos em lei.

ARTIGO 94 - Salvo disposio expressa em contrrio, de 15 (quinze) dias o prazo para interposio de pedidos de

reconsiderao e recursos.



PARGRAFO NICO - O prazo a que se refere a este artigo comear a contar a partir da comunicao oficial ao

funcionrio, da deciso a ser reconsiderada ou recorrida.

ARTIGO 95 - O direito de pleitear administrativamente prescrever:

I - em 5 (cinco) anos, nos casos relativos a demisso, aposentadoria e disponibilidade ou que afetem interesses

patrimoniais e crditos resultantes das relaes funcionais com a Administrao.

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei municipal.

ARTIGO 96 - O prazo de prescrio ter seu incio na data da publicao oficial do ato ou, quando este for de natureza

reservada, para resguardar direito do funcionrio, na data da cincia do interessado.

ARTIGO 97 - O recurso, quando cabvel, interrompe o curso da prescrio.

1 - Interrompida a prescrio, o prazo recomear a correr pelo restante, no dia em que cessar a interrupo.

2 - A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela Administrao.

TITULO IV

DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS PECUNIRIAS

CAPTULO I

DO VENCIMENTO

ARTIGO 98 - Os vencimentos dos cargos da Prefeitura Municipal devem obedecer equivalncia quando suas

atribuies sejam iguais ou assemelhadas.

1 - Observado o disposto neste artigo, vedada a vinculao ou equiparao de qualquer natureza, para efeito de

remunerao de pessoal.

2 - O pagamento dos funcionrios pblicos municipais dever ser efetuado at o 5 (quinto) dia til do ms seguinte.

3 - Na data base da categoria, os funcionrios municipais recebero reajuste salarial de acordo com a inflao

referente ao exerccio anterior. Promulgado pelo Presidente da Cmara.

4 - A data base ser no dia 1 de maio de cada ano.

ARTIGO 99 - O funcionrio perder:

I - a remunerao do dia, se no comparecer ao servio, salvo os casos previstos neste Estatuto;

II - 1/3 um tero da remunerao do dia, quando comparecer ao servio dentro da hora seguinte marcada para incio

do trabalho, ou retirar - se at uma hora antes de seu trmino;

ARTIGO 100 - A remunerao dos funcionrios s poder sofrer descontos autorizados por Lei ou com autorizao por

escrito do servidor.



ARTIGO 101 - As reposies e indenizaes devidas pelo funcionrio em razo de prejuzos que tenha causado ao

errio municipal, sero descontados em parcelas mensais no excedentes a 20% (vinte por cento) da remunerao.

PARGRAFO NICO - Quando o funcionrio solicitar exonerao, abandonar o cargo ou for demitido no ter o

parcelamento previsto neste artigo.

ARTIGO 102 - As procuraes, para efeito de recebimento de quaisquer importncias dos cofres municipais, relativas a

exerccio de cargo, somente sero aceitas nos casos comprovados de impossibilidade de locomoo do funcionrio

ou de localizao temporria fora da sede do municpio.

ARTIGO 103 - A remunerao no ser objeto de cesso, arresto, seqestro, penhora, sentena ou desconto salvo

quando tratar de:

I - penso alimentcia mediante ordem judicial;

II - dvida Fazenda Pblica nos termos do artigo 99;

III - outros casos previstos em Lei.

ARTIGO 104 - O horrio de trabalho ser fixado pela autoridade competente. De acordo com a natureza e necessidade

de servio.

1 - O funcionrio estudante poder ter sua jornada de trabalho reduzida em at 1 (uma hora), a critrio da

administrao, desde que no haja prejuzo para o servio publico, mediante prvia comprovao de matrcula em

instituio de ensino mantida nos termos da lei nacional vigente. NR LEI 3669/14

2 - O benefcio previsto no artigo anterior, somente ser mantido se demonstrada semestralmente a regular

frequncia do funcionrio estudante, por meio de Declarao da Instituio de ensino. NR Lei 3669/14.

ARTIGO 105 - O funcionrio com mais de 05 (cinco) anos de efetivo exerccio que tenha exercido ou venha a exercer

cargo ou emprego que, a qualquer titulo lhe proporcione vencimento superior a do cargo ou emprego de que seja

titular, incorporar um dcimo de cada diferena por ano, at o limite de dez dcimos.

CAPTULO II

DAS VANTAGENS PECUNIRIAS

ARTIGO 106 - Alm do vencimento, podero ser concedidas ao funcionrio as seguintes vantagens:

I - dirias;

II - horas extraordinrias;

III - gratificaes;

IV - adicionais;

V - salrio famlia;

VI - sexta Parte;

VII - outras remuneraes previstas em Lei.

ARTIGO 107 - Para deslocamento da residncia ao servio publico e vice-versa, todos os funcionrios municipais tero



direito a auxlio-transporte, atravs de transporte gratuito ou vale que o autorize a utilizar o transporte pblico coletivo,

fornecido pelo Poder Publico conforme regulamentado em Decreto do Executivo. NR Lei 3428/12.

SEO I

DAS DIRIAS

ARTIGO 108 - Ao funcionrio que, por determinao da autoridade competente, se deslocar temporariamente do

Municpio, no desempenho de suas atribuies, ou em misso de estudo de interesse da Administrao, sero

concedidas alm do transporte, indenizao das despesas de alimentao e pousada.

SEO II

DA REMUNERAO PELA PRESTAO DE HORAS EXTRAORDINRIAS

ARTIGO 109 - O funcionrio pblico ocupante de cargo de provimento efetivo, quando convocado para trabalhar em

jornada superior ao estabelecido nos artigos 22 e 23, ter direito a remunerao por servios extraordinrios.

Pargrafo nico - vedada a remunerao por servio extraordinrio com objetivo de remunerar outros servios ou

encargos. NR Lei 3008/10

2 - VETADO - NR Lei 3008/10

ARTIGO 110 - A remunerao ser paga por hora de trabalho, prorrogado ou antecipado, que exceda a jornada diria,

acrescido de 50% (cinqenta por cento) do valor da hora normal de trabalho, no podendo ultrapassar a 2(duas) horas

por dia.

1 - O valor da hora normal de trabalho o quociente do valor do vencimento por 200(duzentos) horas, quando da

jornada de 8 horas dirias e proporcional nos demais casos.

2 - A hora extraordinria trabalhada em dia correspondente ao descanso semanal remunerado ou feriado ser

acrescida de 100% (cem por cento) do valor da hora normal de trabalho.

3 - A hora extraordinria trabalhada em sbado, domingo e feriado ser obrigatoriamente paga em pecnia. NR Lei

3008/10.

SUBSEO I

DA GRATIFICAO DE NATAL

ARTIGO 111 - O funcionrio ter direito a uma gratificao de Natal correspondente ao 13 salrio, previsto no artigo 7

inciso VIII da Constituio Federal, na proporo de 1/12 avos da remunerao devida em dezembro, por ms de

servio, do ano correspondente, desprezando-se as fraes de 15 dias, excludo o valor da prpria gratificao.

1 - No clculo a que se refere o caput deste artigo ser computada a mdia das horas extraordinrias, durante o ano.

2 - O pagamento da gratificao ser feito at o dia 20/12.

3 - Fica assegurado aos servidores pblicos municipais o recebimento de 50% (cinqenta por cento) do valor do 13



salrio no ms de aniversrio dos mesmos.

4 - A gratificao de Natal ser concedida aos inativos da mesma base e condies do caput.

SUBSEO II

DA SEXTA PARTE

ARTIGO 112 - O funcionrio que completar 4 (quatro) qinqnios no servio pblico municipal, perceber a sexta parte

do seu vencimento, ao qual se incorporam automaticamente, para todos os efeitos, excludas as vantagens pessoais.

PARGRAFO NICO - O funcionrio com jornada de trabalho varivel perceber a sexta parte, calculada sobre a mdia

de jornada praticada nos ltimos 5 (cinco) anos.

SEO III

DOS ADICIONAIS

ARTIGO 113 - Ser concedido adicional;

I - Por servio noturno;

II - Pela execuo insalubre, perigoso ou penoso;

III - Por tempo de servio.

SUBSEO I

DO ADICIONAL POR SERVIO NOTURNO

ARTIGO 114 - As horas trabalhadas no perodo noturno compreendido entre 22:00 (vinte e duas) horas e 5 (cinco)

horas, sero remuneradas com um adicional de 25% (vinte e cinco por cento), considerando-se como hora noturna o

perodo de 5230"(cinqenta e dois minutos e trinta segundos).

SUBSEO II

DO ADICIONAL PELA EXECUO DE TRABALHO INSALUBRE E PERIGOSO

ARTIGO 115 - Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que por sua natureza, condies ou

mtodos de trabalho, exponham os funcionrios a agentes nocivos sade, de acordo com laudos tcnicos

especficos.

ARTIGO 116 - Sero consideradas atividades ou operaes perigosas aquelas que, por sua natureza ou mtodos de

trabalho, impliquem no contato permanente com inflamveis, explosivos, gases txicos, eletricidade e radiaes

ionizantes, em condies de risco acentuados.

ARTIGO 117 - Lei Municipal, de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, determinar, os percentuais nunca inferiores a

10% (dez por cento), sobre o salrio mnimo federal no caso de adicional de insalubridade e 30% ( trinta por cento), do

piso salarial no caso de exerccio de atividade perigosa.

ARTIGO 118 - Haver permanente controle da atividade dos funcionrios em operaes ou locais considerados



insalubres ou perigosos, instituindo-se a CIPA, na vigncia desta Lei.

ARTIGO 119 - O direito ao adicional de insalubridade, de periculosidade cessa, com a eliminao das condies ou

dos riscos que derem causas a sua concesso.

SUBSEO III

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO

ARTIGO 120 - Completados 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no servio pblico municipal, o funcionrio perceber

adicional por tempo de servio de 5% (cinco por cento), calculado sobre o seu salrio base.

PARGRAFO NICO - Ao ex-funcionrio que retornar ao servio pblico municipal, ser iniciada nova contagem.

SEO IV

DO SALRIO-FAMLIA

ARTIGO 121 - O salrio-famlia ser concedido a todo funcionrio, ativo ou inativo, que tiver:

I - Filho menor de 14 anos de idade;

II - Filho invlido;

1 - Compreende-se neste artigo os filhos de qualquer condio, os adotivos, os enteados ou os menores que vivam

sobre a guarda judicial do funcionrio.

2 - Para efeito do inciso II deste artigo, a invalidez, corresponde a capacidade total e permanente para o trabalho.

ARTIGO 122 - Quando pai e me forem funcionrios ou inativos e viverem em comum, o salrio famlia ser pago

apenas a um deles.

1 - Seno viverem em comum, ser pago ao que tiver os dependentes sob sua guarda.

2 - Se ambos estiverem, ser pago a um e a outro de acordo com as distribuies dos dependentes.

ARTIGO 123 - O funcionrio obrigado a comunicar ao setor de Pessoal da Prefeitura, dentro de 15 (quinze) dias da

ocorrncia, qualquer alterao que se verifique na situao dos dependentes, da qual decorra modificao no

pagamento do salrio-famlia.

PARGRAFO NICO - A inobservncia desta obrigao implicar a responsabilizao do funcionrio nos termos desta

Lei.

ARTIGO 124 - O salrio-famlia ser pago independentemente de assiduidade ou produo do funcionrio e no

poder sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transao.

ARTIGO 125 - O valor do salrio-famlia ser fixado na Lei do Regime Geral da Previdncia Social.

PARGRAFO NICO - O salrio-famlia no ser devido ao funcionrio licenciado sem remunerao.



TTULO V

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPTULO I

DOS DEVERES

ARTIGO 126 - So deveres do funcionrio pblico, desde que dadas a ele as condies de trabalho, alm dos que lhes

cabem em virtude do desempenho de seu cargo e dos que decorrem, em geral, de sua condio de servidor.

I - executar as atribuies tpicas do seu cargo e os trabalhos de que for incumbido de forma eficaz e eficiente;

II - executar as tarefas afins e complementares s suas atribuies tpicas;

III - responsabilizar-se pela guarda, conservao e manuteno dos materiais, ferramentas ou equipamentos

necessrios ao desempenho de suas atividades ou lhe forem confiados e, em geral, daqueles pertencentes

Municipalidade;

IV - zelar pelos equipamentos e bens pblicos em geral e, particularmente pelo seu local de trabalho;

V - garantir, por todos os meios ao seu alcance o cumprimento das atividades permanentes, das metas e dos objetivos

bsicos da unidade administrativa em que estiver lotado e dos princpios gerais da administrao, visando a eficcia e

a eficincia do servio pblico.

VI - cumprir as determinaes superiores, representando, imediatamente, quando forem manifestamente ilegais;

VII - representar aos superior e sobre irregularidades de que tenha conhecimento;

VIII - atender, com preferncia a qualquer outro servio, as requisies de documentos, papis, informaes ou

providncias, destinadas defesa da Fazenda Municipal;

IX - apresentar relatrio ou resumos de suas atividades, nas hipteses e prazos previstos em Lei, regulamento ou

regimento;

X - manter observncia s normas legais e regulamentares;

XI - atender com presteza:

a) O pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel

segurana da sociedade e da Administrao;

b) A expedio de certides requeridas para defesa de direitos ou esclarecimentos de situaes de interesse pessoal;

XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder;

PARGRAFO NICO - So tambm deveres do funcionrio pblico:

I - Tratar com urbanidade os colegas e o pblico em geral, atendendo este sem preferncia pessoal;

II - Providenciar para que esteja sempre atualizada, no assentamento individual, sua declarao de famlia, de

residncia e de domiclio;

III - Manter cooperao e solidariedade com relao aos companheiros de trabalho;

IV - Ser leal s instituies a que servir;

V - Manter conduta compatvel com a moralidade administrativa.

CAPTULO II

DAS PROIBIES

ARTIGO 127 - So proibidas ao funcionrio toda ao ou omisso capazes de comprometer a dignidade e o decoro da



funo pblica, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficincia do servio ou causar danos Administrao

Pblica, especialmente:

I - Ausentar-se do servio durante o expediente sem previa autorizao do chefe imediato;

II - Retirar, sem prvia autorizao da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio;

III - Recusar f a documento pblicos;

IV - Referir - se publicamente, de modo depreciativo, s autoridades constitudas e aos atos da Administrao em seu

local de trabalho.

V - Conceder a pessoa estranha a repartio, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de encargo que lhe

competir ou a seus subordinados;

VI - Insubordinao em servio;

VII - Participar de gerncia ou administrao de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comrcio e, nessa

qualidade, transacionar com o municpio exceto na qualidade de acionista, cotista ou comandatrio;

VIII - Pleitear como procurador ou intermedirio, junto s reparties municipais, salvo quando se tratar de interesse de

cnjuge ou de parentes, at segundo grau;

IX - Proceder de forma negligente;

X - Exercer ineficientemente suas funes;

XI - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com horrio de

trabalho, exceto em situao de emergncia e transitria no interesse coletivo.

XII - Opor resistncia injustificada ao andamento de documento, processo ou execuo de servio;

XIII - Comparecer ao servio sob o efeito de qualquer droga que altere seu comportamento habitual;

XIV - Valer-se de sua qualidade de funcionrio para obter proveito pessoal para si ou para outrem;

XV - Receber de terceiros qualquer vantagem, por trabalhos realizados na repartio ou pela promessa de realiz-los;

XVI - Fazer com a Administrao Direta ou Indireta contratos de natureza comercial, industrial ou de prestaes de

servios com fins lucrativos, para si ou como representante de outrem;

XVII - Utilizar pessoal ou recursos materiais do servio para fins particulares;

CAPTULO III

DA RESPONSABILIDADE

SEO I

DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 128 - O funcionrio responder civil, penal e administrativamente, pelo exerccio irregular de suas atribuies.

ARTIGO 129 - A responsabilidade civil decorrer de conduta dolosa ou culposa devidamente apurada, que importe em

prejuzo para a Administrao Municipal ou terceiros.

1 - O funcionrio em caso de m f, desde que comprovado atravs de procedimento administrativo, ser obrigado a

repor a importncia do prejuzo causado a Administrao Municipal ou a terceiros.

2 - Tratando-se de danos causados a terceiros responder o funcionrio perante a Administrao Municipal em ao

regressiva.

ARTIGO 130 - A responsabilidade administrativa no exime o funcionrio da responsabilidade civil ou criminal que no

caso couber.



PARGRAFO NICO - O pagamento de indenizao a que ficar obrigado o funcionrio no o exime da pena disciplinar

em que ocorrer.

SEO II

DAS PENALIDADES

ARTIGO 131 - So penas disciplinares:

I - advertncia;

II - suspenso;

III - demisso;

ARTIGO 132 - Na aplicao das penalidades sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao cometida, os

danos que dela provierem para o servio pblico, as circunstncias agravantes ou atenuantes, os antecedentes

funcionais atendendo-se, sempre, a devida proporo entre o ato praticado e a pena a ser aplicada.

ARTIGO 133 - A advertncia ser aplicada por escrito, nos casos de proibio leves e de inobservncia de dever

funcional prevista em Leis, regulamentos ou normas internas, que no justifiquem imposio de penalidade mais

grave.

ARTIGO 134 - A pena de suspenso, que no exceder 15 (quinze) dias, ser aplicada pelo Secretrio de

Administrao juntamente com o Secretrio da rea, baseado em relatrio pormenorizado e provas da chefia imediata.

NR Lei 1796/02.

1 - Incorrero na pena do caput deste artigo, os servidores que violarem as proibies constantes do Artigo 126, bem

como o 7 do Artigo 88. NR Lei 1796/02.

2 - Em caso de reincidncia em tempo superior a 01 (um) ano o servidor sofrer a mesma pena aplicada

anteriormente. NR Lei 1796/02.

ARTIGO 135 - As penalidades de advertncia e de suspenso tero seus registros cancelados, aps o decurso de 5

(cinco) anos de efetivo exerccio, respectivamente, se o funcionrio no houver, nesse perodo, praticado nova infrao

disciplinar.

PARGRAFO NICO - O cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos.

ARTIGO 136 - A pena de demisso ser aplicada nos casos de faltas graves por recomendao de comisso de

sindicncia, resguardada a ampla defesa.

1 - Ser demitido sumariamente o funcionrio que se ausentar do servio por 30 (trinta) dias consecutivos.

2 - A demisso ou a destituio de cargos em comisso incompatibilizar o ex-funcionrio para nova investidura em

cargo pblico municipal, pelo prazo de 3 (trs) anos.

3 - A demisso de servidores pblicos no estveis fica condicionada elaborao de processo administrativo com



as devidas justificativas, assegurada ao servidor ampla defesa.

ARTIGO 137 - Configura-se o abandono de cargo quando o funcionrio se ausenta injustificadamente do servio por

mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

1 - Para o funcionrio em estgio probatrio, configura-se abandono do cargo a ausncia injustificada por mais de

10 (dez) dias consecutivos.

2 - Estar sujeito pena determinada no artigo 132, o funcionrio em estgio probatrio que se ausentar do servio,

sem causa justificada, por 15 (quinze) dias, intercaladamente, no perodo de 6 (seis) meses.

ARTIGO 138 - A aplicao de qualquer das penalidades previstas nesta Lei dever obrigatoriamente ser aplicada pela

autoridade competente.

ARTIGO 139 - Prescrevero: em 1 (um ano), as faltas disciplinares sujeitas pena de advertncia; em 2 (dois anos), as

faltas disciplinares sujeitas pena de suspenso;

1 - O prazo prescricional comea a correr do dia em que a autoridade tomar conhecimento da existncia da falta.

2 - Interrompe-se a prescrio pela instaurao de sindicncia ou procedimento administrativo.

ARTIGO 140 - Para a aplicao das penalidades, so competentes;

I - O Prefeito, nos casos de demisso;

II - Os Secretrios nos casos de suspenso;

III - As autoridades administrativas, com relao aos seus subordinados, nos casos de advertncia.

CAPTULO IV

DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

SEO I

DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 141 - A autoridade que tiver cincia ou notcia de irregularidade no servio pblico obrigada a promover a

apurao dos fatos e a responsabilidade, mediante sindicncia ou processo administrativo disciplinar, sendo

assegurado ao funcionrio o contraditrio e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerente.

1 - As providncias para apurao tero incio, a partir do conhecimento dos fatos e sero tomadas na unidade onde

estes ocorreram, devendo consistir, no mnimo, de um relatrio circunstanciado sobre o que se verificou.

2 - A averiguao preliminar de que trata o pargrafo anterior dever ser concedida ao funcionrio ou comisso de

funcionrios previamente designada para tal finalidade.

SEO II

DA SINDICNCIA



ARTIGO 142 - A sindicncia a pea preliminar e informativa do processo administrativo disciplinar, devendo ser

promovida quando os fatos no estiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria da infrao.

ARTIGO 143 - A sindicncia no comporta o contraditrio, constituindo-se em procedimentos de investigao e no de

punio.

ARTIGO 144 - A sindicncia dever ser concluda no prazo de 30 (trinta dias), que s poder ser prorrogado por um

nico e igual perodo, mediante solicitao fundamentada.

ARTIGO 145 - A sindicncia instaurada pela autoridade competente, poder resultar:

I - O arquivamento do processo desde que os fatos no configurem evidentes infraes disciplinares;

II - A apurao da responsabilidade do funcionrio.

SEO III

DA SUSPENSO PREVENTIVA

ARTIGO 146 - O Prefeito, poder determinar a suspenso preventiva do funcionrio, por at 30 (trinta dias), prorrogveis

por igual prazo, se for comprovada a necessidade de seu afastamento para a apurao de falta a ele imputada.

SEO IV

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

ARTIGO 147 - O processo administrativo o instrumento destinado a apurar a responsabilidade de funcionrio por

ao ou omisso no exerccio de suas atribuies, ou de outros atos que tenham relao com as atribuies inerentes

ao cargo e que se caracterizem infrao disciplinar.

PARGRAFO NICO - obrigatria a instaurao de processo administrativo quando a falta imputada por sua

natureza, possa determinar a pena de suspenso.

ARTIGO 148 - O processo ser realizado por comisso de trs funcionrios de carreira, de condio hierrquica igual

ou superior a do indiciado, destinada pela autoridade competente.

1 - No ato de designao da comisso processante, um de seus membros ser nomeado, como presidente e

dirigir os trabalhos.

2 - O presidente da comisso designar um funcionrio, que poder ser um dos membros da comisso, para

secretariar seus trabalhos.

3 - No poder participar de comisso de sindicncia ou inqurito, cnjuge, companheiro ou parente do acusado,

consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau.

ARTIGO 149 - A autoridade processante, sempre que necessrio, dedicar todo o tempo aos trabalhos do processo,

ficando os membros da comisso, em tal caso, dispensados dos servios normais da repartio.



ARTIGO 150 - O prazo para concluso do processo administrativo ser de 60 (sessenta) dias, a contar da situao do

funcionrio acusado, prorrogveis por igual perodo mediante autorizao de quem tenha determinado a sua

instaurao.

PARGRAFO NICO - Em caso de mais de um funcionrio acusado o prazo previsto neste artigo ser em dobro.

SEO V

DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS

ARTIGO 151 - O processo administrativo ser iniciado pela citao pessoal do funcionrio, tomando-se duas

declaraes e oferecendo-se-lhe oportunidade para acompanhar todas as fases do processo.

1 - Achando-se o funcionrio ausente do lugar, ser citado por via postal, em carta registrada, juntando-se ao

processo administrativo o comprovante de registro;

2 - No sendo encontrado o funcionrio nos termos do pargrafo anterior, ser efetuada citao por hora certa;

3 - Ignorando-se ainda o paradeiro, ser feita a citao com prazo de 15 (quinze dias), por edital inserto uma vez no

rgo de imprensa oficial e uma vez no rgo de imprensa de maior circulao no municpio.

ARTIGO 152 - Feita a citao sem que comparea o funcionrio, o processo administrativo prosseguir a sua revelia.

ARTIGO 153 - A autoridade processante realizar todas as diligncias necessrias ao esclarecimentos dos fatos,

recorrendo, quando necessrios, a tcnicos ou peritos.

ARTIGO 154 - As diligncias, depoimentos de testemunhas e esclarecimentos tcnicos ou periciais sero reduzidos a

termo nos autos do processo administrativo.

1 - Ser dispensado termo, no tocante a manifestao de tcnico ou perito, se por este for elaborado laudo para ser

juntado aos autos.

2 - Os depoimentos de testemunhas sero tomados em audincia, e podero ser acompanhados pelo advogado do

funcionrio e/ou do representante do Sindicato que, para tanto, ser pessoal e regularmente intimado. Promulgado

pelo Presidente da Cmara.

ARTIGO 155 - Se as irregularidades apuradas no processo administrativo constiturem crime, a autoridade processante

encaminhar certides das suas peas necessrias ao rgo competente, para instaurao de inqurito policial.

ARTIGO 156 - A autoridade processante assegurar ao funcionrio todos os meios adequados a ampla defesa.

1 - O funcionrio poder constituir Advogado para fazer sua defesa.

2 - Em caso de revelia, a autoridade processante designar, de ofcio, Advogado do municpio que se incumba da

defesa do funcionrio.

ARTIGO 157 - Tomadas as declaraes do funcionrio ser-lhe- dado prazo de 5(cinco) dias, com vistas do processo



na repartio, para oferecer defesa prvia e requerer provas.

PARGRAFO NICO - Havendo dois ou mais funcionrios, o prazo ser comum de 10 (dez) dias, contados a partir das

declaraes do ltimo deles.

ARTIGO 158 - Encerrada a instruo do processo, a autoridade processante abrir vistas dos autos ao funcionrio ou a

seu defensor, para que, no prazo de 8 (oito) dias apresente suas razes finais de defesa.

PARGRAFO NICO - O prazo ser comum e de 15(quinze) dias, se forem dois ou mais os funcionrios.

ARTIGO 159 - Apresentada ou no a defesa final, aps o decurso do prazo, a comisso apreciar todos os elementos

do processo, apresentando relatrio fundamentado, no qual propor, a absolvio ou a punio do funcionrio,

indicando, neste caso, a pena cabvel, bem como seu embasamento legal.

PARGRAFO NICO - O relatrio de todos os elementos dos autos sero remetidos a autoridade que determinou a

instaurao do processo, dentro de 10(dez) dias contados do trmino do prazo para apresentao da defesa final.

ARTIGO 160 - A comisso ficar disposio da autoridade competente, at a deciso final do processo, para prestar

esclarecimentos que forem necessrios.

ARTIGO 161 - Recebido o processo com o relatrio, a autoridade competente proferir a deciso, em 10(dez) dias, por

despacho motivado.

ARTIGO 162 - Da deciso final ser cabvel reviso prevista nesta Lei.

ARTIGO 163 - O funcionrio s poder ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, aps a concluso

definitiva do processo administrativo a que estiver respondendo, desde que reconhecida a sua inocncia.

ARTIGO 164 - Verificada a existncia do vcio insanvel, a autoridade julgadora declarar a nulidade total ou parcial do

processo e ordenar a Constituio de outra comisso para instaurao de novo processo.

ARTIGO 165 - Quando a infrao disciplinar estiver capitulada como crime na lei penal, o processo administrativo ser

remetido ao Ministrio Pblico.

ARTIGO 166 - Os prazos mencionados nesta subseo podero ser prorrogados por uma nica vez, a critrio da

autoridade processante.

SEO VI

DA REVISO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

ARTIGO 167 - A reviso ser recebida e processada mediante requerimento quando: a deciso for manifestamente

contrria ao dispositivo legal ou evidncia dos autos; surgirem, aps a deciso, provas da inocncia do punido.

1 - No constituir fundamentos para reviso a simples alegao de penalidade injusta.

2 - A reviso poder ser verificada a qualquer tempo, sendo vedada a gravao da pena.



3 - O pedido de reviso poder ser formulado mesmo aps o falecimento do punido, por qualquer pessoa da famlia.

ARTIGO 168 - O pedido de reviso ser sempre dirigido ao Prefeito, que determinar ao Secretrio da Administrao

que tome as providncias sobre o seu processamento dentro do prazo de 15 (quinze) dias, para o incio da reviso.

ARTIGO 169 - Estar impedida de funcionar no processo revisional a Comisso que participou do processo disciplinar

primitivo.

ARTIGO 170 - Julgada procedente a reviso, a autoridade competente determinar o agravo, a reduo, o

cancelamento ou a anulao da pena.

PARGRAFO NICO - A deciso dever ser sempre fundamentada e publicada pelo rgo oficial do Municpio.

ARTIGO 171 - Aplica-se ao processo de reviso, no que couber, o previsto nesta Lei para o processo disciplinar.

TTULO VI

CONTRATADOS PARA SERVIOS DE CARTER TEMPORRIO

CAPTULO I

DA ADMISSO E REMUNERAO

ARTIGO 172 - Alm dos funcionrios pblicos poder haver na Administrao Pblica Municipal, empregados

ocupantes de funo pblica, funo atividade e funo temporria admitidos em servios de carter temporrio para

atender necessidades urgentes inadiveis, obra determinada, admisso de aluno - guarda para curso de formao

tcnico - profissional, convnios governamentais e programas especiais do Municpio, conforme dispuser a Lei.

1 - vedada a admisso prevista no caput deste artigo, para funes inerentes a cargos de direo ou chefia.

2 - vedado o aproveitamento do empregado admitido nos termos do caput deste artigo, para funes, rgos ou

entidades diferentes daquelas para as quais foi contratado.

ARTIGO 173 - Anualmente o Executivo proceder a avaliao dos programas especiais do Municpio, atravs de

Comisso prpria formada pela Secretaria de Administrao e por representantes das reas diretamente envolvidas,

que emitir parecer quanto ao andamento dos respectivos programas.

ARTIGO 174 - Estendem - se aos empregados contratados na forma deste Ttulo, as proibies de acumulaes de

cargo, funes ou empregos pblicos na forma prevista da Constituio Federal.

ARTIGO 175 - A remunerao pelo exerccio de funo de carter temporrio, ser representada por um salrio - base,

estabelecido em Lei ou, quando corresponder a um cargo do quadro permanente, ao valor da referencia inicial do

respectivo padro de vencimento.

ARTIGO 176 - O salrio - base da funo atividade ser equivalente a referncia inicial do padro de vencimento

correspondente ao nvel de habilitao mnima exigida para o respectivo campo de atuao.



CAPTULO II

DAS DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 177 - Alm de casos de dispensas previstos pela Consolidao das Leis do Trabalho, ocorrer a mesma

tambm:

I - ao trmino do contrato;

II - pela convenincia da Administrao, a juzo da autoridade que procedeu a admisso;

III - quando o desempenho do empregado no corresponder s necessidades de servio;

IV - quando o empregado incorrer em responsabilidade disciplinar; e

V - ao trmino do prazo previsto no convnio ou programa.

ARTIGO 178 - O tempo de servio como contratado ser considerado para todos os efeitos legais.

TTULO VII

DISPOSIO TRANSITRIAS E FINAIS

CAPTULO I

DISPOSIES TRANSITRIAIS

ARTIGO 179 - VETADO

ARTIGO 180 - O servidor que vier a ingressar no presente Estatuto, em virtude de aprovao em concurso pblico ou

enquadramento na forma da Lei, passar, a partir do ato de sua nomeao, a ser regido pelas normas desta Lei.

ARTIGO 181 - Os atuais servidores pblicos que vierem a integrar o presente Estatuto, tero o tempo de servio anterior

a publicao desta Lei contado como estgio probatrio, desde que em cargo com atribuio igual ou semelhante a

funo anteriormente exercido, aplicando-se-lhes as disposies do 1 do artigo 14.

ARTIGO 182 - Em caso de haver rompimento de contrato de trabalho com o Municpio, superior a 60 (sessenta) dias, o

tempo de servio anterior ao rompimento no ser contado para nenhum dos benefcios desta Lei.

ARTIGO 183 - Dentro de 180 (cento e oitenta) dias a partir da publicao da presente Lei, a Guarda Municipal

promover as necessrias adaptaes do Regulamento Geral, Disciplinar e Escola de Formao.

CAPTULO II

DISPOSIES FINAIS

ARTIGO 184 - Os prazos previstos nesta Lei sero contados em dias corridos, excluindo - se o dia do comeo e

incluindo-se o do vencimento, salvo expressa disposio em contrrio.

PARGRAFO NICO - Considera-se prorrogado o prazo at o primeiro dia til se o trmino ocorrer no sbado,

domingo, feriado ou em dia que:

I - no haja expediente; ou

II - o expediente for encerrado antes do horrio normal.



ARTIGO 185 - So isentos de qualquer pagamento os requerimentos, certides, e outros papis que, na ordem

administrativa interessem ao funcionrio pblico municipal, ativo ou inativo.

ARTIGO 186 - As escolas municipais mantero rgos colegiados, eleitos anualmente durante o primeiro ms letivo,

presidido pelo Diretor da Escola, constitudos de professores especialistas, funcionrios e pais de alunos.

PARGRAFO NICO - A Secretaria da Educao baixar no prazo de 120 (cento e vinte) dias da aprovao desta Lei as

normas regulamentares dos rgos mencionados no "caput" deste artigo.

ARTIGO 187 - As despesas com a execuo desta Lei correro por conta de dotaes oramentrias prprias.

ARTIGO 188 - Os professores sero regidos pelo Estatuto do Magistrio e no que couber por este Estatuto.

1 - A partir da publicao desta Lei, o Executivo Municipal ter o prazo de 30 (trinta) dias para encaminhar ao Poder

Legislativo o Projeto de Lei do Estatuto do Magistrio.

2 - No caso de mrito, a ausncia ser levada em considerao.

ARTIGO 189 - Os funcionrios estatutrios ativos e inativos que ingressaram no quadro de pessoal da municipalidade

anteriormente vigncia desta Lei, continuam sendo regidos pela Lei n 009/82 de 01 de abril de 1982 e outras Leis

pertinentes e vigentes at a presente Lei, aplicando no que couber, as disposies deste Estatuto.

ARTIGO 190 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio.

VETADO.

Prefeitura Municipal de Itapeva, 25 de maro de 2002.

WILMAR HAILTON DE MATTOS

PREFEITO MUNICIPAL

câmara municipal de itapeva sp - lei na Íntegra 1.777-2002

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