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Curso de Legislação Tributária para Auditor de São Luís Aula 04 - IPTU Professor Thiago Rösler LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DISTRITO FEDERAL professor Thiago Rösler

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Page 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DISTRITO FEDERAL · Apostila de Legislação Tributária do Distrito Federal Professor Thiago Rösler 2 Imposto Sobre Serviços - ISS (Decreto 25.508/05)

Curso de Legislação Tributária para Auditor de São

Luís

Aula 04 - IPTU

Professor Thiago Rösler

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

DO

DISTRITO FEDERAL

professor Thiago Rösler

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Apostila de Legislação Tributária do Distrito Federal

Professor Thiago Rösler

www.gotributario.com.br 2

Imposto Sobre Serviços - ISS (Decreto 25.508/05) 4

Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU (Decreto n.º 28.445/07) 8

ITBI – Decreto n.º 27576/06 80

ICMS – Lei n.º 1.254/96 91

ICMS – Decreto n.º 18.955/97 (apenas link, pois é muito extenso) Link

IPVA - Decreto n.º 34.024/12 144

ITCMD – Decreto n.º 34.982/13 158

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - Lei n.º 4.567/11 167

Venha estudar conosco!

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Apostila de Legislação Tributária do Distrito Federal

Professor Thiago Rösler

www.gotributario.com.br 3

1. PALAVRAS INICIAIS

Bem-vindos (com hífen!!!), futuros fiscais do Distrito Federal! Não deixem de ver nossa

aula demo para auditor, em? Aqui: https://gotributario.com.br/curso/legislacao-tributaria-

distrito-federal/. Nosso cronograma:

Aula Tema Questões Data

0

Aula Demonstrativa: apresentação e metodologia.

- A Competência Tributária do Distrito Federal. Noções da Legislação Tributária do DF.

- ICMS na Legislação Tributária do DF: Lei n.º 1.254/96 e Regulamento n.º 18.955/97.

- ISS na Legislação Tributária do DF: Decreto n.º 25.508/05.

- Processo Administrativo Fiscal Contencioso e Voluntário no DF: Lei n.º. 4.567/11.

10 01/03/18

1

Imposto Sobre Serviços (ISS): detonando o ISS.

- ISS na CF/88.

- ISS na Lei Complementar n.º 116/03.

- Súmulas e Jurisprudência.

10 08/03/18

2 Imposto Sobre Serviços: ISS no DF (Decreto 25.508/05). 10 15/03/18

3 Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU no DF: Decreto n.º 28.445/07. 10 23/03/18

4 ITBI e ITCMD no DF: Decretos n.º 27.576/06 e 34.982/13 20 30/03/18

5

ICMS Genérico: decifrando o ICMS.

- Alfabetização em ICMS.

- CF/88 e Lei Kandir (LC 87/1996).

- Súmulas e Jurisprudência.

- Demais normativas (CONFAZ, Repartição de Receitas, ...).

- Aprendendo a calcular o ICMS.

20 13/04/18

6 ICMS no DF: Lei n.º 1.254/96 e Regulamento n.º 18.955/97. Parte 1 de 2. 10 20/04/18

7 ICMS no DF: Lei n.º 1.254/96 e Regulamento n.º 18.955/97. Parte 2 de 2. 10 27/04/18

8 IPVA no DF: Decreto n.º 34.024/12. 10 04/05/18

9 Processo Administrativo Fiscal Contencioso e Voluntário no DF: Lei n.º. 4.567/11.

Contribuição de Melhoria, Taxas e outros assuntos do edital. 10 11/05/18

10

Simulado de Legislação Tributária

n.º de questões conforme

edital, uma semana antes da prova

TOTAL DE QUESTÕES QUE VOCÊ SABERÁ A MAIS QUE OS CONCORRENTES

230

120 100

Obs.: nossas questões de whatsapp iniciam-se apenas após a publicação do edital.

A seguir sua legislação TUDÃO do distrito federal reunida em apenas um arquivo (obs.:

sem o regulamento do ICMS por enquanto, não estudemos ainda o que não temos certeza se

cai).

Pegue o seu e a sua ! (basta copiar e colar o link ou clicar na imagem):

CF/88 Lei Kandir Legislação Distrito Federal

https://gotributario.com.br/wp-content/uploads/2017/10/cf-88.pdf

https://gotributario.com.br/wp-content/uploads/2018/01/lei_kandir_pdf_download_lc

87.pdf

Aqui neste arquivo

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

http://www.fazenda.df.gov.br//aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=25508&txtAno=2005&txtTipo=6&txtParte=A… 1/53

DECRETO Nº 25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005 (*)Publicado no DODF Nº 014, de 20/01/2005, págs. 11 a 36.Republicado no DODF Nº 020, de 28/01/2005, págs. 4 a 28.Republicado no DODF nº 080, de 29/04/2005, págs. 1 a 24.Decreto nº 26.187, de 02/05/05 – DODF de 05/09/05 – 1ª alteração.Decreto nº 26.410, de 29/11/05 – DODF de 01/12/05 – 2ª alteração.Lei nº 3.730, de 30/12/05 – DODF SUPLEMENTAR – A de 30/12/05, pág. 345 - Concede redução de

base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS incidente naprestação de serviços que especifica.

Lei nº 3.731, de 30/12/05 – DODF SUPLEMENTAR – A de 30/12/05, pág. 345 - Concede redução debase de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS incidente naprestação de serviços que especifica.

Lei nº 3.736, de 13/01/06 – DODF, de 11/01/06, pág. 1 - Concede redução de base de cálculo doImposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS incidente na prestação de serviços queespecifica.

Decreto nº 26.620, de 08/03/06 – DODF de 09/03/06 – 3ª alteração.Decreto nº 26.657, de 21/03/06 – DODF de 22/03/06 – 4ª alteração.Decreto nº 26.977, de 04/07/06 – DODF de 05/07/06 – 6ª alteração.Decreto nº 27.016, de 20/07/06 – DODF de 21/07/06 – 7ª alteração.Portaria nº 215, de 19/07/06 – DODF de 21/07/06 – Dispõe sobre a revisão de lançamento do Imposto

sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS - devido por profissionais autônomos, mediantecomprovação de forma inequívoca do não exercício da atividade no período a que se referir.

Lei nº 3.873, de 16/06/06 – DODF de 19/06/06 – Institui regime simplificado de tributação naprestação onerosa de serviços de comunicação de dados associados à segurança, logísticae administração dos transportes em geral, sujeitas ao Imposto sobre Operações Relativas àCirculação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicação – ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza -ISS. Efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006.

Decreto nº 27.169, de 31/08/06 – DODF de 01/09/06 – 8ª alteração.Decreto nº 27.293, de 04/10/06 – DODF de 05/10/06 – 9ª alteração.Decreto nº 27.572, de 28/12/06 – DODF de 29/12/06 – 10ª alteração.Decreto nº 28.048, de 20/06/07 – DODF de 21/06/07 – 11ª alteração.Decreto nº 28.065, de 26/06/07 – DODF de 27/06/07 – 12ª alteração. Vide :Decreto nº 26.529, de 13/01/06 – DODF de 16/01/06 – Institui o Livro Fiscal Eletrônico que substitui

os livros fiscais relacionados no Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e no Decretonº 25.508, de 19 de janeiro de 2005.

Portaria nº 210, de 14/07/06 – DODF de 17/07/06 – Estabelece normas para fins de aplicação desteDecreto nº 26.529, de 13 de janeiro de 2006, que instituiu o Livro Fiscal Eletrônico quesubstitui os livros fiscais relacionados no Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e noDecreto nº 25.508, de 19 de janeiro de 2005.

Decreto Nº 28.639, de 27/12/07 – DODF de 28/12/07 – 15ª alteração.Decreto Nº 29.265, de 10/7/08 – DODF de 11/7/08 – 16ª alteração.Decreto nº 30.233, de 1º/4/09 – DODF de 2/4/09 – 17ª alteração.Decreto 30.371, de 15/5/09 – DODF de 18/5/09 – 18ª alteração.Decreto nº 30.450, de 8/6/09 – DODF de 9/6/09 – 19 alteração.Decreto nº 31.142, de 9/12/09 – DODF de 10/12/09 – 20ª alteração.Decreto n° 31.656, de 10/05/10 – DODF de 11/05/10 – Alteração.

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

http://www.fazenda.df.gov.br//aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=25508&txtAno=2005&txtTipo=6&txtParte=A… 2/53

Decreto nº 33.304, de 03/11/11 – DODF de 04/11/11 – Altera o art. 76.Decreto nº 33.310, de 07/11/11 – DODF de 08/11/11 – Altera o caput do art. 22.Decreto nº 33.434, de 20/12/11 – DODF de 21/12/11 – Alteração.Decreto nº 33.839, de 10/08/12 – DODF de 13/08/12 – Alteração.Decreto nº 34.010, de 04/12/12 - DODF de 05/12/12 - Alteração.Decreto nº 34.192, de 06/03/13 – DODF de 07/03/13 – Alteração.Decreto nº 34.639, de 06/09/13 – DODF de 09/09/13 – Alteração.Decreto nº 35.318, de 10/04/14 – DODF de 11/04/14 – Alteração.Decreto nº 35.717, de 11/08/14 – DODF de 12/08/14 – Alteração.Decreto nº 36.115, de 10/12/14 – DODF de 11/12/14 – Alteração.Decreto nº 36.957, de 07/12/15 – DODF de 08/12/15 – Alteração.Decreto nº 37.051, de 08/01/16 – DODF de 11/01/16 – Alteração.Decreto nº 37.514, de 26/07/16 – DODF de 27/07/16 – Alteração.Decreto nº 37.579, de 29/08/16 – DODF de 30/08/16 – Alterações.Decreto nº 37.866, de 20/12/16 – DODF de 21/12/16 – Acrescenta o art. 45-A.Decreto Nº 38.026, de 24/02/17 – DODF de 24/02/2017. Edição Extra – Alterações.Decreto nº 38.505, de 22/09/17 – DODF de 25/09/17. Alterações.Decreto nº 38.685, de 06/12/17 – DODF de 07/12/17. Altera o art. 71.

ÍNDICE ANALÍTICO DO DECRETO Nº 25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005 – RISS/2005

CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA – ART. 1º

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA – ART. 2º

CAPÍTULO III - DA ISENÇÃO – ART. 3º

CAPÍTULO IV - DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E DO ESTABELECIMENTO – ART. 5º

SEÇÃO I - DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – ART. 5º

SEÇÃO II - DO ESTABELECIMENTO – ART. 6º

CAPITULO V - DA SUJEIÇÃO PASSIVA – ART. 7º

SEÇÃO I - DO CONTRIBUINTE – ART. 7º

SEÇÃO II - DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA – ART. 8º

SUBSEÇÃO I - DA RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ART. 8º

SUBSEÇÃO II - DO RESPONSÁVEL – ART. 9º

SUBSEÇÃO III - DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – ART. 10

SUBSEÇÃO IV - DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ART. 11

CAPÍTULO VI - DO CADASTRO FISCAL – ART. 12

SEÇÃO I - DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL DO DISTRITO FEDERAL – ART. 12

SUBSEÇÃO I - DA INSCRIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA – ART. 16

SUBSEÇÃO II - DA INSCRIÇÃO DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO – ART. 17

SUBSEÇÃO III - DAS INSCRIÇÕES ESPECIAIS – ART. 18

SUBSEÇÃO IV - DA INSCRIÇÃO DE OFÍCIO – ART. 19

SEÇÃO II - DA PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA E DA REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO

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PARALISADA – ART. 20

SEÇÃO III - DA BAIXA DE INSCRIÇÃO – ART. 22

SEÇÃO IV - DA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO – ART. 23

SEÇÃO V - DA ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO FISCAL – ART. 26

CAPÍTULO VII - DO CÁLCULO DO IMPOSTO – ART. 27

SEÇÃO I - DA BASE DE CÁLCULO – ART. 27

SUBSEÇÃO ÚNICA - DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO – ART. 27-A

SEÇÃO II - DO ARBITRAMENTO – ART. 28

SEÇÃO III - DA ESTIMATIVA – ART. 30

SEÇÃO IV - DA ALÍQUOTA – ART. 38

SEÇÃO V - DA APURAÇÃO DO IMPOSTO – ART. 39

SEÇÃO VI - DAS REGRAS APLICÁVEIS A SERVIÇOS ESPECÍFICOS – ART. 43

SUBSEÇÃO I - DA CONSTRUÇÃO CIVIL – ART. 43

SUBSEÇÃO II - DAS DIVERSÕES, LAZER E ENTRETENIMENTO – ART. 48

SUBSEÇÃO III - DOS SERVIÇOS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE – ART. 49

SUBSEÇÃO IV - DOS SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO E CONGÊNERES – ART. 50

SUBSEÇÃO V - DOS SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E CONGÊNERES – ART. 52

SUBSEÇÃO VI - DOS SERVIÇOS RELACIONADOS AO SETOR BANCÁRIO OU

FINANCEIRO – ART. 54

SUBSEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE OUTROS SERVIÇOS – ART. 55

CAPÍTULO VIII - DA TRIBUTAÇÃO DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS – ART. 61

SEÇÃO I - DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO – ART. 61

SEÇÃO II - DA SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL – ART. 63

CAPÍTULO IX - DO LANÇAMENTO – ART. 66

CAPÍTULO X - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – ART. 71

SEÇÃO I - DO PAGAMENTO – ART. 71

SEÇÃO II - DA COMPENSAÇÃO – ART. 72

CAPÍTULO XI - DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – ART. 73

SEÇÃO I - DA OBRIGAÇÃO DE COOPERAR COM O FISCO – ART. 73

SEÇÃO II - DA OBRIGAÇÃO DE EMITIR DOCUMENTOS FISCAIS – ART. 75

SEÇÃO III - DOS DOCUMENTOS FISCAIS – ART. 76

SUBSEÇÃO I - DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS – ART. 90

SUBSEÇÃO II - DOS COMPROVANTES DE ADMISSÃO A DIVERSÕES , LAZER E

ENTRETENIMENTO – ART. 94

SUBSEÇÃO III - DO BOLETIM DE TRANSPORTES COLETIVOS – ART. 97

SEÇÃO IV - DOS LIVROS FISCAIS – ART. 98

SUBSEÇÃO I - DO LIVRO REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS – ART. 111

SUBSEÇÃO II - DO LIVRO REGISTRO DE CONTRATOS – ART. 112

SUBSEÇÃO III - DO LIVRO REGISTRO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS

FISCAIS – ART. 113

SUBSEÇÃO IV - DO LIVRO REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIAS – ART. 114

SEÇÃO V - DO EXTRAVIO OU DA INUTILIZAÇÃO DE LIVROS OU DOCUMENTOS

FISCAIS – ART. 115

SEÇÃO VI - DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS – ART. 118

SEÇÃO VII - DA DEMONSTRAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS – ART. 125

SEÇÃO VIII - DA DECLARAÇÃO DE RETENÇÃO DO ISS – ART. 126

SEÇÃO IX - DA RELAÇÃO DE RETENÇÕES EFETUADAS – ART. 127

SEÇÃO X - DA DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS PRESTADOS – ART. 128

CAPÍTULO XII - DA FISCALIZAÇÃO – ART. 129

SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA – ART. 129

SEÇÃO II - DOS QUE ESTÃO SUJEITOS À FISCALIZAÇÃO – ART. 132

SEÇÃO III - DO LEVANTAMENTO FISCAL – ART. 134

CAPÍTULO XIII - DAS DISPOSIÇÕES PENAIS – ART. 139

SEÇÃO I - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES – ART. 139

SUBSEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES – ART. 139

SUBSEÇÃO II - DA DENÚNCIA ESPONTÂNEA – ART. 143

SEÇÃO II - DAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – ART. 144

SUBSEÇÃO I - DAS MULTAS RELATIVAS AO PAGAMENTO DO IMPOSTO – ART. 144

SUBSEÇÃO II - DA REDUÇÃO DA MULTA RELATIVA AO DESCUMPRIMENTO DE

OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – ART. 145

SEÇÃO III - DAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – ART. 146

SUBSEÇÃO I - DAS MULTAS RELATIVAS A DOCUMENTOS E IMPRESSOS FISCAIS–ART. 146

SUBSEÇÃO II - DAS MULTAS RELATIVAS A LIVROS FISCAIS – ART. 147

SUBSEÇÃO III - DAS MULTAS RELATIVAS À INSCRIÇÃO NO CF/DF E AOS DADOS

CADASTRAIS – ART. 150

SUBSEÇÃO IV - DAS MULTAS RELATIVAS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES E

DEMONSTRATIVOS DO IMPOSTO – ART. 151

SUBSEÇÃO V - DAS MULTAS RELATIVAS À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS FISCAIS E

SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ART. 152

SUBSEÇÃO VI - DAS DEMAIS MULTAS – ART. 153

SEÇÃO IV - DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – ART. 156

SEÇÃO V - DO SISTEMA ESPECIAL DE CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO – ART.157

CAPÍTULO XIV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS – ART. 159

Regulamenta o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza -ISS.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 100,VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto na Lei Complementar n° 116, de 31 dejulho de 2003, no Decreto-lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966 , na Lei Complementar n° 4, de 30 dedezembro de 1994, na Lei Complementar n° 435, de 27 de dezembro de 2001, na Lei Complementar n°687, de 17 de dezembro de 2003, na Lei Complementar n° 691, de 8 de janeiro de 2004, na Lei nº 1.254,de 8 de novembro de 1996, na Lei nº 1.355, de 30 de dezembro de 1996, na Lei nº 2.423, de 13 de julhode 1999, na Lei nº 3.247, de 17 de dezembro de 2003 e na Lei nº 3.269, de 30 de dezembro de 2003,DECRETA:

CAPÍTULO I

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIAArt. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS tem como fato gerador a prestação deserviços relacionados na lista do Anexo I, ainda que esses não se constituam como atividadepreponderante do prestador.§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenhainiciado no exterior do País.§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista do Anexo I, os serviços nela mencionados não ficamsujeitos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações deServiços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, ainda que sua prestaçãoenvolva fornecimento de mercadorias.§ 3º O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicosexplorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa,preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.§ 5º São irrelevantes para a caracterização do fato gerador:I - a natureza jurídica da atividade do contribuinte;II - a validade e os efeitos jurídicos dos atos praticados pelo contribuinte ou por terceiros interessados;III - o cumprimento de exigências legais ou regulamentares relacionadas com a atividade.§ 6º Considera-se ocorrido o fato gerador, para efeitos do § 1o, no momento do recebimento do serviçopelo destinatário, tomador ou intermediário, por qualquer meio, assim considerado, alternativamente, o queocorrer primeiro:I - o recebimento da fatura ou documento equivalente;II - o reconhecimento contábil da despesa ou custo;III - o pagamento.

CAPÍTULO IIDA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 2º O imposto não incide sobre:I - as exportações de serviços para o exterior do País, assim entendidas as prestações de serviços comdestino a tomador localizado no exterior, cujo pagamento seja feito em moeda estrangeira, observado odisposto no parágrafo único;II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membrosde conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes edos gerentes-delegados;III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, oprincipal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituiçõesfinanceiras.Parágrafo único. Não se enquadram no disposto do inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujoresultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

CAPÍTULO IIIDA ISENÇÃO

Art. 3º Estão isentos do imposto:I - a promoção de espetáculos públicos por instituição cultural ou de assistência social, sem fins lucrativos;II - a promoção de competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participaçãodo espectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão, por federações declubes ou por clubes desportivos com sede no Distrito Federal;III - os profissionais autônomos não relacionados no art. 62;IV - a prestação de serviços de transporte público de passageiros de natureza estritamente municipal,assim entendido aquele prestado mediante concessão ou permissão e fiscalização do poder público;V - os serviços prestados ao Programa de Fortalecimento e Modernização da Área Fiscal do DistritoFederal - PROMOTEC, tomados através de licitações ou contratações efetuadas dentro das normasestabelecidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.Parágrafo único. A isenção de que trata o inciso I condiciona-se a prévio requerimento, dirigido àSecretaria de Estado de Fazenda, conforme legislação específica.Art. 4º As isenções, salvo disposição em contrário, não dispensam o contribuinte do cumprimento dasobrigações acessórias previstas na legislação tributária.

CAPÍTULO IVDO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E DO ESTABELECIMENTO

SEÇÃO I

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇOArt. 5º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, nafalta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I aXX, quando o imposto será devido no local:I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde eleestiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 1º;II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos nosubitem 3.05 da lista do Anexo I;III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.19 da lista do Anexo I;IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo I;V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos nosubitem 7.05 da lista do Anexo I;VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação edestinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem7.09 da lista do Anexo I;VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da listado Anexo I;VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritosno subitem 7.11 da lista do Anexo I;IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos,no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do Anexo I;X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritosno subitem 7.16 da lista do Anexo I;XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dosserviços descritos no subitem 7.17 da lista do Anexo I;XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista do Anexo I;XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 dalista do Anexo I;XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviçosdescritos no subitem 11.02 da lista do Anexo I;XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviçosdescritos no subitem 11.04 da lista do Anexo I;XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviçosdescritos nos subitens do item 12, exceto o subitem 12.13, da lista do Anexo I;XVII - em que está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 dalista do Anexo I;XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiverdomiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista do Anexo I;XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização eadministração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista do Anexo I;XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviçosdescritos pelo item 20 da lista do Anexo I.§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista do Anexo I, considera-se ocorrido o fatogerador e devido o imposto no Distrito Federal relativamente à extensão de ferrovia, rodovia, postes,cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito depassagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, localizada em seu território.§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista do Anexo I, considera-se ocorrido o fatogerador e devido o imposto no Distrito Federal relativamente à extensão de rodovia explorada localizadaem seu território.§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviçosexecutados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista do Anexo I.

SEÇÃO IIDO ESTABELECIMENTO

Art. 6º Considera-se estabelecimento prestador o local, público ou privado, edificado ou não, próprio ou deterceiro, onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente outemporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo asdenominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação oucontato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, caracteriza unidade econômica ou profissional, para os efeitosdeste artigo, a existência de um dos seguintes elementos:

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I - pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos necessários à execução dos serviços;II - estrutura organizacional ou administrativa;III - inscrição nos órgãos previdenciários, fazendários, fiscalizadores de exercício profissional, nos cartóriosou na Junta Comercial;IV - permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de prestaçãode serviços, exteriorizados pela indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, emcontrato de locação de imóvel, propaganda ou publicidade, ou em conta de telefone, de fornecimento deenergia elétrica ou água, em nome do prestador, seu representante ou preposto.§ 2º Considera-se prestado no estabelecimento, para os efeitos deste artigo, o serviço que, por suanatureza, deva ser executado, habitual ou eventualmente, fora dele.§ 3º Consideram-se estabelecimentos os locais onde forem prestados serviços de natureza itinerante.§ 4º Para os fins deste artigo, a configuração de unidade econômica ou profissional independe da regularconstituição do contribuinte.

CAPITULO VDA SUJEIÇÃO PASSIVA

SEÇÃO IDO CONTRIBUINTE

Art. 7º Contribuinte é o prestador do serviço.

SEÇÃO IIDA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSEÇÃO IDA RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 8º Fica atribuída a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto cujo local da prestaçãodo serviço situe-se no Distrito Federal, àqueles a seguir discriminados, vinculados ao fato gerador nacondição de contratante, fonte pagadora ou intermediário: (NR)I - às empresas de transporte aéreo;II - às empresas seguradoras;III - às administradoras de planos de saúde, de medicina de grupo, de títulos de capitalização e deprevidência privada;IV – aos bancos, às instituições financeiras, às caixas econômicas, às cooperativas de crédito e aosbancos cooperativos, bem como à Caixa Econômica Federal, inclusive pelo imposto relativo à comissãopaga aos agentes lotéricos; (NR)V – às agremiações e aos clubes esportivos ou sociais, inclusive clubes de futebol profissional; (NR)VI - aos produtores e promotores de eventos, inclusive de jogos e diversões públicas;VII – à concessionária e às operadoras de serviço de telecomunicação fixa e móvel, inclusive do impostorelativo aos serviços de valor adicionado prestados por intermédio de linha telefônica; (NR)VIII - aos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta;IX - aos hospitais e clínicas privados;X – às empresas da indústria automobilística concessionárias autorizadas de veículos; (NR)XI – às construtoras, ao subcontratante ou ao empreiteiro; (NR)XII – aos condomínios comerciais e residenciais, inclusive administradoras de shopping centers; (NR)XIII – aos serviços sociais autônomos, inclusive o Serviço Social da Indústria – SESI, o Serviço Nacionalde Aprendizagem Industrial – SENAI, o Serviço Social do Comércio – SESC, o Serviço Nacional deAprendizagem Comercial – SENAC, o Serviço Social dos Transportes – SEST, o Serviço Nacional deAprendizagem dos Transportes – SENAT e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –SEBRAE; (NR)XIV - aos estabelecimentos industriais;XV - aos concessionários, permissionários e autorizatários de serviço público regulado por órgão ouentidade federal, estadual, distrital ou municipal.XVI – aos hipermercados e supermercados com receita bruta anual superior a três milhões e seiscentosmil reais ou com mais de cem empregados; (AC)XVII – ao comércio atacadista ou varejista com receita bruta anual superior a três milhões e seiscentos milreais ou com mais de cem empregados; (AC)XVIII – às instituições de ensino médio e superior; (AC)XIX – às empresas de incorporação imobiliária; (AC)XX – às empresas de radiodifusão, jornais e televisão; (AC)XXI – às federações e confederações; (AC)

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XXII – aos fundos e institutos de previdência e assistência social, públicos ou particulares. (AC)§ 1º A retenção do imposto prevista neste artigo e na Lei Complementar federal nº 116, de 31 de julho de2003, não se aplica quando os serviços forem prestados por profissional autônomo e sociedadesuniprofissionais inscritos no CF/DF. (NR)§ 2º Para os efeitos do inciso XI deste artigo considera-se:I - prestado em regime de subcontratação ou subempreitada, o serviço total ou parcialmente executadopor pessoa jurídica distinta daquela com quem foi ajustada sua prestação;II - subcontratante ou empreiteiro, a pessoa jurídica obrigada à prestação dos serviços a que se refere oinciso anterior, em decorrência de ajuste com seu usuário;III - subcontratado, a pessoa que executa os serviços de que trata o inciso I, em decorrência de ajuste como subcontratante.§ 3º As pessoas relacionadas neste artigo são obrigadas à emissão de Declaração de Retenção do ISS eà apresentação de Relação de Retenções Efetuadas na forma e prazos previstos neste Regulamento.

VIDE PORTARIA Nº 57, DE 26/04/12 – DODF DE 27/04/12, PARA EFEITOS DO§ 4º DO ART. 8º.

§ 4º A implementação do regime, em relação às pessoas listadas nos incisos do caput, exceto no caso doinciso VIII, far-se-á por ato do Secretário de Estado de Fazenda, independentemente da vontade doscontribuintes envolvidos, observado o seguinte:I - poderá ser feita em relação a determinado serviço;II - dar-se-á mediante habilitação, por categoria de contribuintes ou individualmente.§ 5º Enquanto não implementado, na forma do parágrafo anterior, o regime relativamente a categoria oucontribuinte individualmente, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido é do prestador deserviço.§ 6º O Secretário de Estado de Fazenda suspenderá a habilitação do contribuinte substituto quedescumprir as obrigações estabelecidas na legislação, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.§ 7º O regime de retenção do ISS adotado pelo Distrito Federal não exclui a responsabilidade supletiva doprestador pelo cumprimento total ou parcial da obrigação tributária respectiva, na hipótese de não retençãoou retenção a menor do imposto devido, observado que:I – a parcela retida pelo responsável tributário especificado no caput deste artigo não pode ser exigida docontribuinte prestador do serviço;II – transcorrido o prazo a que se refere à alínea “b” do inciso I do art. 71, deste regulamento, sem quetenha havido o integral recolhimento do imposto devido, o crédito tributário não recolhido, atualizadomonetariamente e acrescido de multa, pode, sem prejuízo do previsto no inciso I, ser, supletivamente,exigido do responsável tributário especificado no caput deste artigo ou do contribuinte prestador doserviço. (NR)§ 8º A base de cálculo é o valor da prestação cobrada do contribuinte substituto pelo contribuintesubstituído, incluídos os montantes das subcontratações e subempreitadas.§ 9º O imposto será calculado pela aplicação da alíquota vigente para o serviço sobre a base de cálculoprevista no parágrafo anterior, observado o Regime Tributário Especial aos Prestadores de Serviços -RTE/ISS.§ 10. Nas hipóteses de reajustamento ou atualização do preço do serviço ou de prestação de contas comatraso, a retenção terá por base o valor reajustado ou atualizado.§ 11. No caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, o imposto retido seráequivalente a 1% (um por cento) do preço do serviço sem qualquer dedução, impondo-se ao prestador doserviço o ajuste na apuração normal do imposto.§ 12. O imposto será retido por ocasião do pagamento do serviço ou da prestação de contas que osubstituir, devendo ser recolhido consoante os prazos previstos no art. 71.§ 13. O não cumprimento do disposto neste artigo sujeitará o contribuinte substituto ao recolhimento doimposto atualizado monetariamente, desde a ocorrência do fato gerador, acrescido dos juros de mora edas multas previstas na legislação tributária, inclusive as de caráter moratório e formal, sem prejuízo dodisposto no § 7º, das medidas de garantia e das demais sanções cabíveis.§ 14. Na prestação de serviço para contribuinte substituto serão observados na nota fiscal a alíquotaaplicada e o valor do imposto a ser retido por substituição tributária.§ 15. Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, as notas fiscais referentes às prestações sujeitas aoregime de substituição tributária conterão a expressão: “ISS a ser recolhido por substituição tributária”.§ 16. O disposto no inciso VIII estende-se às pessoas jurídicas de direito público das áreas federal,estadual e municipal.§ 17. Ficará automaticamente habilitada ao regime de que trata o caput a empresa oriunda de alteração dedenominação, fusão ou incorporação, devendo o fato ser comunicado à unidade de atendimento daReceita competente da Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo a que se refere o caput do art. 14.§ 18. No caso de prestação de serviço continuada em que haja retenção indevida do imposto poderá serfeita a compensação pelo substituto tributário quando das retenções posteriores.

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§ 19 Para efeito do disposto nos incisos XVI e XVII do caput, considera-se:I – receita bruta anual, aquela havida nos doze meses imediatamente anteriores ao da emissão dodocumento fiscal por parte do prestador do serviço;II – o número de empregados no mês imediatamente anterior ao da emissão do documento fiscal por partedo prestador do serviço. (NR)§ 20 A responsabilidade de que tratam os incisos XVI e XVII alcança também, em caso de tempo deatividade inferior a doze meses, a empresa cujo capital social integralizado seja superior a três milhões eseiscentos mil reais. (AC)

SUBSEÇÃO IIDO RESPONSÁVEL

Art. 9º São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto, independentemente do disposto noartigo anterior:I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenhainiciado no exterior do País;II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nossubitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista do Anexo I;III - o inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, do Ministério da Fazenda, a qualquertítulo, ainda que imune ou isento, relativamente aos serviços que lhe forem prestados por contribuintes quenão comprovem a inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/ DF. (NR).§ 1º A retenção prevista neste artigo não se aplica quando os serviços forem prestados por profissionalautônomo e por sociedades uniprofissionais, inscritos no CF/DF.§ 2º Na hipótese de não ser efetuada a retenção prevista neste artigo, as pessoas nele referidas ficarãoresponsáveis pelo pagamento do imposto devido, multa e acréscimos legais, salvo se comprovado orecolhimento do seu montante pelo prestador do serviço.§ 3º Os responsáveis a que se refere o caput deverão entregar ao prestador do serviço a Declaração deRetenção do ISS estabelecida no art. 126.§ 4º Para a retenção do imposto a base de cálculo será o preço do serviço aplicando-se a alíquotacorrespondente, observado o disposto no art. 27.§ 5º O imposto a que se refere o parágrafo anterior será recolhido por Documento de Arrecadação - DARespecífico.§ 6º O disposto no § 11 do artigo anterior aplica-se aos responsáveis referidos nos incisos II e III do caput.

SUBSEÇÃO IIIDA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 10. Fica atribuída a responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto e acréscimos legaisdevidos pelo contribuinte ou responsável:I - à pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação, cisão ou incorporação, pelomontante devido pelas pessoas jurídicas originárias ou derivadas;II - à pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer título, fundo de comércioou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, e continuar a respectiva exploração,sob o mesmo ou outro nome empresarial, relativamente ao fundo de comércio ou estabelecimentoadquirido, sempre que o alienante cessar a sua exploração e não iniciar, dentro de seis meses, novaatividade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou prestação de serviço;III - à pessoa que realizar a intermediação de serviço iniciado no exterior, sem a correspondentedocumentação fiscal ou quando vier a ser destinado a pessoa diversa daquela que o tiver contratado;IV - ao representante, mandatário, comissário ou gestor de negócio, em relação à prestação feita por seuintermédio;V - à pessoa que, tendo recebido serviço sem incidência do imposto ou beneficiado por isenção, reduçãode alíquota ou de base de cálculo, desde que concedidas sob condição, deixar de cumpri-la;VI - ao estabelecimento gráfico que imprimir documentos fiscais, se o débito do imposto tiver origem nosmencionados documentos, quando não houver:a) o prévio credenciamento do referido estabelecimento;b) a prévia autorização fazendária para a impressão;VII - ao fabricante ou ao credenciado de equipamento emissor de cupom fiscal, bem como ao produtor, aoprogramador ou ao licenciante do uso de programa de computador , sempre que, por meio de dispositivos,mecanismos ou funções do equipamento ou programa, colaborarem para a insuficiência ou falta depagamento do imposto;VIII - àquele que, nas prestações que realizar, não exibir ou deixar de exigir de outro o respectivoDocumento de Identificação Fiscal - DIF, se de tal descumprimento decorrer o não pagamento do imposto,no todo ou em parte;IX - a qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse comum na situação que constitua fato geradorda obrigação tributária ou que concorra efetivamente para a infração com o objetivo de suprimir ou reduzir

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o imposto devido. (NR)§ 1º A responsabilidade de que trata o inciso VII abrange também o terceiro que, mediante suaintervenção, por qualquer meio, em equipamento ou programa, concorra para a prática de infraçãotributária.§ 2º Para efeitos do disposto no inciso IX, presume-se ter interesse comum, com o prestador do serviço, otomador quando:I - a prestação for realizada:a) sem a emissão de documentação fiscal;b) com a emissão de documentação fiscal inidônea;II - se comprovar que o valor constante do documento fiscal foi inferior ao real.§ 3º A presunção de que trata o § 2º condiciona-se ao efetivo recebimento do serviço por parte dotomador. (AC)

SUBSEÇÃO IVDA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Art. 11. Responde, subsidiariamente, a pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, aqualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, econtinuar a respectiva exploração, sob o mesmo ou outro nome empresarial, pelo imposto relativo aofundo de comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o alienante prosseguir na exploração ouiniciar, dentro de seis meses, nova atividade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ouprestação de serviço.

CAPÍTULO VIDO CADASTRO FISCAL

SEÇÃO IDA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL DO DISTRITO FEDERAL

Art. 12. O contribuinte do ISS, ainda que imune ou isento, inscrever-se-á no Cadastro Fiscal do DistritoFederal - CF/DF, antes do início das atividades.§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se como de início de atividade a data em que o contribuinterealizar a primeira prestação de serviço ou aquela por este declarada, se anterior, ou ainda quandoconstatada a existência de um dos elementos relacionados no § 1º do art. 6º.§ 2º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado distinto para efeito de inscrição noCF/DF.§ 3º Consideram-se estabelecimentos distintos:I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a diferentes pessoasfísicas ou jurídicas;II - os que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, funcionem em locais diversos.§ 4º. Não se exigirá mais de uma inscrição no CF/DF do estabelecimento pertencente ao mesmo titularque ocupar:I – dois ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna;II – em um mesmo prédio, além do imóvel destinado ao atendimento externo, salas, lojas ou pavimentosnão contíguos utilizados para trabalhos internos relativos à mesma atividade econômica e também àmanutenção de estoque de bens ou mercadorias;III – em um mesmo prédio, espaço destinado à instalação de quiosque como ponto adicional, deatendimento externo.§ 5º O profissional autônomo não relacionado no art. 62 fica dispensado da inscrição no CF/DF.§ 6º Observadas as demais disposições da legislação tributária do Distrito Federal, a inscrição no CF/DFdar-se-á:I - a requerimento do interessado dirigido à repartição fiscal competente;II - no caso de empresas que possam se utilizar do sistema Registro e Licenciamento de Empresas - RLEvinculado à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios -REDESIM, mediante solicitação formalizada por meio do citado sistema;III - no caso de Micro Empreendedor Individual - MEI, com base em dados fornecidos pelo interessadocontidos em sistema simplificado, decorrente de troca de informações entre órgãos públicos distritais oufederais;IV - de ofício, a critério da autoridade fiscal, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo daaplicação das sanções cabíveis.§ 7º. A inscrição será concedida pela repartição fiscal competente. (NR)§ 7º-A Ato do Secretário de Estado de Fazenda do Distrito Federal poderá dispor sobre normascomplementares para disciplinar procedimentos de inscrições a que se refere este artigo.

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REVOGADO O § 8º DO ARTIGO 12 – PELO DECRETO Nº 31.427, DE 16/3/10– DODF DE 17/3/10.

§ 9º O cadastro de inadimplentes da Secretaria de Estado de Fazenda é constituído pelos contribuintescom inscrição suspensa ou cancelada no CF/DF, e por aqueles de que trata o art. 22, § 16.§ 10. É obrigatória a informação na Ficha Cadastral - FAC do nome de fantasia do contribuinte,independentemente de o mesmo constar dos atos constitutivos.§ 11. O número de inscrição no CF/DF deverá constar nos contratos, convênios, ajustes ou em qualquerdocumento firmado para prestação de serviço.§ 12. Os imóveis referidos no § 4º deste artigo não são considerados locais diversos para efeitos desteregulamento e deverão constar nos atos constitutivos.” (NR)Art. 13. A concessão de inscrição no CF/DF para contribuinte, que apresente como endereço do respectivoestabelecimento imóvel com a não incidência reconhecida ou beneficiado com isenção do Imposto sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU e cujo requerente seja o possuidor direto, estarácondicionada ao cumprimento do procedimento disposto no art. 5º-A, do Decreto nº 16.100, de 29 denovembro de 1994.Art. 14. Qualquer alteração nas informações cadastrais do contribuinte deverá ser por ele comunicada àrepartição fiscal competente, no prazo de 45 dias, contados de sua ocorrência, mediante apresentação daFicha Cadastral - FAC, acompanhada de Certidão Simplificada da Junta Comercial do Distrito Federal ouCertidão expedida por Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal ou pela Ordemdos Advogados do Brasil, bem como da respectiva documentação comprobatória da alteração.§ 1º O contribuinte poderá mudar de endereço antes de cumprir as obrigações decorrentes de alteraçõesnas informações cadastrais de que trata este artigo, desde que informe o fato, por intermédio do ServiçoInterativo de Atendimento Virtual, disponível na internet (http://www.fazenda.df.gov.br), antes do início dasatividades no novo endereço, situação em que terá 30 dias, a contar da data da comunicação para cumpriras providências previstas no caput.§ 2º Na hipótese de fusão, incorporação ou transformação de empresas, as partes interessadas deverãorequerer, concomitantemente, a correspondente alteração.§ 3º Nas alterações quanto ao responsável pela escrita fiscal, a comunicação deverá ser efetuada pelocontribuinte ou seu representante legal.§ 4º A obrigação prevista no parágrafo anterior aplica-se também ao responsável pela escrita fiscal, quedeverá cumpri-la independentemente de apresentação da FAC.§ 5º Por ato da Secretaria de Estado da Fazenda do Distrito Federal, outros documentos e informaçõespoderão ser exigidos.§ 6º A FAC de alteração cadastral, quando apresentada por meio do Serviço Interativo de Aten dimentoVirtual - Agênci@Net, prescinde de assinatura do responsável pela escrita fiscal, do contribuinte ou de seurepresentante legal, exceto nos casos do § 3º deste artigo. (AC)§ 7º A partir da data da implantação do módulo alterações no sistema Registro e Licenciamento deEmpresas - RLE, vinculado à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização deEmpresas e Negócios - REDESIM, as obrigações de que trata este artigo deverão ser cumpridas por meiodo RLE pelos contribuintes que possam dele se utilizar, sem prejuízo do disposto no § 1º.Art. 15. Observar-se-á, para fins de cadastramento, recadastramento e alterações cadastrais aClassificação Nacional de Atividade Econômica Fiscal - CNAE Fiscal.

SUBSEÇÃO IDA INSCRIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

Art. 16 O contribuinte deverá requerer a inscrição na forma do art. 12, § 6º, e quando dirigida à repartiçãofiscal far-se-á por meio de Ficha Cadastral - FAC, preenchida via Serviço Interativo de Atendimento Virtual- Agênci@Net, disponível na internet (http://www.fazenda.df.gov.br) e será instruído com os seguintesdocumentos:I – registro de empresário ou atos constitutivos da sociedade empresária ou simples, devidamente inscritosna Junta Comercial do Distrito Federal, ou no competente Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicasdo Distrito Federal, ou na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, no caso de sociedades deadvogados regidas por Lei Federal;II – prova de inscrição dos sócios, diretores, responsáveis ou titulares, conforme o caso, no CadastroNacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, ou no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, salvo quandodispensados da inscrição;III – prova de inscrição do contribuinte no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, salvo quandodispensado da inscrição;IV – cópia do documento de identidade ou documento de equivalente;V – outros documentos e informações especificados em ato do Secretário de Estado de Fazenda.§ 1º Os documentos constantes dos incisos I ao IV serão inutilizados após a análise da repartição fiscal econclusão da inscrição cadastral.

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§ 2º O interessado deverá identificar, no requerimento de inscrição, o responsável pela escrituração fiscal,regularmente inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal - CRC/DF, com osseguintes dados do contabilista ou da empresa de contabilidade:I – denominação, endereço e telefone;II - número da inscrição no CRC/DF.(NR)§ 3º. A identificação de que trata o parágrafo anterior é opcional para os contribuintes dispensados daescrituração de livros fiscais.§ 4º. As sociedades administradas por diretorias e aquelas que possuírem estatuto social deverãoapresentar, além dos documentos previstos neste artigo, a ata de eleição da atual diretoria e cópia doestatuto social vigente, respectivamente.(NR)§ 5º Ao contabilista que tiver suspenso seu exercício profissional pelo Conselho Regional de Contabilidadedo Distrito Federal - CRC/DF, será vedada, no período de vigência da suspensão, a prática de atosrelativos à sua atividade profissional no âmbito da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal. (AC)§ 6º O contribuinte cujo responsável contábil estiver com a inscrição baixada ou cancelada no CF/DF, outiver suspensa a inscrição em razão do disposto na alínea "j" do inciso I do art. 23 deverá, no prazo de 45dias, atualizar seu cadastro fiscal indicando novo responsável contábil regularmente inscrito no ConselhoRegional de Contabilidade do Distrito Federal - CRC/DF. (AC)

SUBSEÇÃO IIDA INSCRIÇÃO DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO

NOTA: VIDE PORTARIA Nº 215, DE 19/07/06 – DODF DE 21/07/06, QUEDISPÕE SOBRE A REVISÃO DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRESERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS - DEVIDO PORPROFISSIONAIS AUTÔNOMOS, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE FORMAINEQUÍVOCA DO NÃO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE NO PERÍODO A QUE SEREFERIR.

Art. 17. O profissional autônomo deverá requerer a inscrição por meio de Ficha Cadastral – FAC,devidamente preenchida e instruída com os seguintes documentos:I - cópia do documento de identidade ou de documento equivalente;II - comprovante de residência;III - comprovante de registro em órgão de classe, comprovante de conclusão de ensino médio ou superiorreconhecido pelo Ministério da Educação – MEC, conforme o caso (NR);IV - comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;V - outros documentos especificados em ato do Secretário de Estado de Fazenda do Distrito Federal.Parágrafo único. Os documentos constantes dos incisos I ao IV serão inutilizados após a análise darepartição fiscal e conclusão da inscrição cadastral.

SUBSEÇÃO IIIDAS INSCRIÇÕES ESPECIAIS

Art. 18. A critério da Secretaria de Estado de Fazenda poderá ser concedida inscrição:I - condicional, pelo prazo de até vinte e quatro meses, prorrogável por até igual período, quando, nomomento do requerimento, o contribuinte não puder apresentar a documentação exigida em lei ou nosarts. 16 e 17;II - temporária, ao contribuinte estabelecido em outra unidade federada, na hipótese de serviços deconstrução civil relacionados nos subitens 7.02 e 7.05 e de serviços de diversões relacionados nossubitens do item 12, exceto subitem 12.13, da lista do Anexo I;III - centralizada:a) às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, que prestem os serviçosrelacionados no item 15 e respectivos subitens da lista do Anexo I;b) aos concessionários ou permissionários do serviço de transportes relacionado no subitem 16.01 da listado Anexo I;c) aos contribuintes imunes ou isentos.§ 1º A inscrição de que trata o inciso II terá validade pelo prazo de até trinta dias do término do respectivocontrato, nos casos de construção civil, e pelo prazo de duração do evento, nos casos de diversões.§ 2º Além dos documentos previstos no artigo 16, com exceção do inciso I, o requerimento de inscrição deque trata o inciso II, do caput deste artigo será instruído com os seguintes documentos:I - registro de empresário ou ato constitutivo da sociedade empresária ou simples, devidamente registradona Junta Comercial da unidade federada de origem ou no competente cartório do Registro Civil dasPessoas Jurídicas;II - autorização de ocupação do canteiro de obras, firmada pelo tomador do serviço, na hipótese deconstrução civil;

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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III - Alvará de Construção ou autorização para a realização do evento, conforme o caso, acompanhado docontrato de prestação do serviço.

SUBSEÇÃO IVDA INSCRIÇÃO DE OFÍCIO

Art. 19. Constatada a existência de contribuinte não inscrito no CF/DF, será este inscrito de oficio, ficandoo mesmo obrigado a apresentar a documentação contida nos arts. 16 e 17, conforme o caso, na unidadede atendimento da Receita competente.§ 1º A inscrição de que trata este artigo terá validade pelo prazo de até noventa dias, contados a partir dadata de sua efetivação.§ 2º O contribuinte deverá apresentar a documentação referida no caput no prazo de validade da inscriçãode ofício.§ 3º A inscrição converter-se-á em inscrição definitiva com a apresentação tempestiva da documentação aque se refere o caput.§ 4º O contribuinte que não apresentar a documentação referida no caput no prazo estipulado noparágrafo primeiro, terá sua inscrição cancelada e será inscrito no Cadastro de Inadimplentes daSecretaria de Estado de Fazenda, sem prejuízo do lançamento do imposto e da imposição da multaaplicável.

SUBSEÇÃO VDA INSCRIÇÃO DE CONTRIBUINTES ESTABELECIDOS EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO

Art. 19-A. O contribuinte, ainda que imune ou isento, cuja sede ou matriz econômica seja estabelecida emoutra unidade da federação, sem filial no Distrito Federal, mas que, por força de contrato, convênio outermo, vise à prestação de serviços no Distrito Federal, em caráter permanente ou temporário, ficaobrigado a inscrever-se no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF. (AC)§ 1º Para fins da inscrição de que trata o caput, o contribuinte deverá preencher a Ficha de AtualizaçãoCadastral - FAC, que se encontra na "Área Pública" do portal "Agênci@net", disponível no sítiowww.fazenda.df.gov.br, e apresentá-la em 2 vias assinadas à Agência Empresarial da Receita, sendo 1das vias com firma reconhecida.§ 2° Somente será exigido inscrição de contribuinte que preste serviço em caráter temporário, quando estefor realizado em período superior a 90 dias.§ 3º O ato administrativo de concessão deve fixar o prazo de validade e produção de efeitos da inscriçãopara prestação de serviço em caráter temporário, devendo, se necessário, o interessado, antes de vencero prazo, solicitar sua prorrogação à Agência Empresarial da Receita da Subsecretaria da Receita daSecretaria de Estado da Fazenda - SUREC/SEF.§ 4º Findo o prazo de validade de que trata o § 3º, sem que tenha havido pedido de prorrogação, aAdministração deve efetuar baixa de ofício da inscrição, que deve ser precedida de parecer do Núcleo deMonitoramento do ISS, da Coordenação de Fiscalização Tributária, da Subsecretaria da Receita daSecretaria de Estado da Fazenda - SUREC/SEF.§ 5º A Agência Empresarial da Receita deve efetivar a inscrição no prazo de 30 dias contado dorecebimento do requerimento de que trata o § 1º, devidamente instruído.§ 6º Na hipótese de pendências documentais, o pleiteante deve ser notificado para saneá-las no prazo de30 dias, sob a pena de arquivamento do requerimento.Art. 19-B. Sem prejuízo do disposto no art. 16, II a V, §§ 1º ao 4º, a FAC deve ser preenchida e instruídacom os seguintes documentos:I - cópia do instrumento legal de constituição da pessoa jurídica, consolidado e vigente, e, quando for ocaso, cópia da ata de eleição da diretoria que subscreve ou que delega poderes para a assinatura da FAC;II - cópia do contrato de prestação de serviços firmado com tomador situado no Distrito Federal;III - certidão simplificada da Junta Comercial de origem, emitida em prazo inferior a 30 dias, que ateste aatualização do quadro societário ou de diretores informados na FAC apresentada;IV - cópia do comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e da carteira de identidadedo mandatário, caso o pedido seja por este subscrito.§ 1º A comprovação da condição de responsável pela escrita fiscal far-se-á pela apresentação da cópia dacarteira de identidade profissional e contrato de prestação de serviços.§ 2º Na hipótese de o responsável pela escrita fiscal ser empregado do contribuinte, o contrato deprestação de serviço de que trata o § 1º deste artigo será substituído por cópia da Carteira de Trabalho ePrevidência Social - CTPS.§ 3º Fica a Agência Empresarial da Receita, de posse dos documentos de que trata este artigo, autorizadaa conceder a inscrição, indicando domicílio fiscal no Distrito Federal diverso do informado pelocontribuinte, em atendimento aos interesses da fiscalização tributária, nos termos do § 2º do art. 127 doCódigo Tributário Nacional.Art. 19-C. O contribuinte deve informar no bloco "Identificação do Contribuinte" da FAC um dos seguintesendereços no Distrito Federal:

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I - do estabelecimento tomador do serviço ou, na falta deste, do local do domicílio do tomador do serviço;II - do local da prestação do serviço, conforme definido na legislação tributária.Art. 19-D. O pedido de concessão de inscrição de que trata o artigo 19-A, juntamente com os documentosapresentados, deve ser autuado em processo administrativo individual, no qual serão juntadascomprovações de todos os atos administrativos a ela pertinentes, inclusive os relativos à baixa deinscrição.Art. 19-E. Sem prejuízo da observância às obrigações tributárias acessórias previstas na legislaçãotributária do Distrito Federal, o contribuinte de que trata o art. 19-A está obrigado à emissão de nota fiscaleletrônica, contendo, além dos demais requisitos:I - o número de inscrição no CF/DF;II - o endereço no Distrito Federal, informado na FAC.

SEÇÃO IIDA PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA E DA REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO PARALISADA

Art. 20. O contribuinte inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF que inter rompertemporariamente suas atividades deverá comunicar ao Fisco a paralisação temporária, por meio doServiço Interativo de Atendimento Virtual - Agênci@Net, até o 5º (quinto) dia útil de sua ocorrência.(NR)§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, considera-se paralisação temporária das atividades a interrupçãodo seu exercício por período de até 24 (vinte e quatro) meses.§ 2º Durante o período referido no § 1º, o contribuinte sujeitar-se-á às seguintes situações:I - terá sua inscrição no CF/DF desativada;II - não gozará de qualquer benefício fiscal que exigir requerimento prévio;III - não será atendido pela Administração Tributária nos pedidos de:a) impressão e autenticação de documentos fiscais;b) inscrição no CF/DF de estabelecimento filial;c) consultas, à exceção das relacionadas com a própria paralisação.IV - não poderá:a) exercer suas atividades;b) utilizar a inscrição cadastral em prestações relativas ao imposto. (NR)§ 3º É obrigatória, aos contribuintes usuários do equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, aapresentação das leituras “Z” e da memória fiscal, referente ao último dia de operação, na repartição fiscalda circunscrição onde se localizar o estabelecimento, até o 5º (quinto) dia útil da sua ocorrência. (NR)

FICAM REVOGADOS OS §§ 4º, 5º, 6º E 7º DO ARTIGO 20 PELO DECRETONº 33.434, DE 20/12/11 – DODF DE 21/12/11.

§ 8º A qualquer tempo, ainda que durante o prazo de paralisação temporária, o contribuinte poderásolicitar a baixa da sua inscrição, quando serão observados os procedimentos previstos no art. 22.§ 9º A partir do mês subseqüente ao do início da paralisação temporária até o mês imedia tamente anteriorao do reinício das atividades, fica o contribuinte dispensado das seguintes obrigações acessórias:I - entregar guias, declarações e demais demonstrativos exigidos pelo Fisco;II - efetuar a escrituração fiscal, na forma da legislação específica do imposto. (NR)§ 10. É vedada a comunicação de paralisação temporária antes de decorridos três anos do término daanterior, salvo por motivo de sinistro, calamidade pública ou quaisquer outros fatos que comprovadamentevenham a impedir o exercício da atividade desenvolvida pelo contribuinte, que deverá ser efetivadaperante a repartição fiscal da circunscrição onde se localizar o estabelecimento. (NR)Art. 21. A reativação da inscrição dar-se-á a partir da data do retorno do contribuinte à atividade que seencontrava temporariamente paralisada, condicionada à comunicação prévia pelo contribuinte da data doretorno à atividade, por meio do Agenci@Net, obser vado o prazo previsto no § 1º do art. 20.(NR)§ 1º O contribuinte usuário do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF deverá apresentar as leituras“Z” e da memória fiscal do equipamento, referente ao dia imediata mente anterior ao do reinicio dasatividades, na repartição fiscal da circunscrição onde se localizar o estabelecimento, até o 5º (quinto) diaútil de sua ocorrência. (NR)§ 2º A repartição fazendária efetuará a reativação da inscrição, de ofício, nos casos de ocorrência indevidade paralisação temporária. (NR)§ 3º A repartição fazendária efetuará a reativação da inscrição, de ofício, nos casos de ocorrência indevidade paralisação temporária. (NR).§ 4º O não cumprimento da obrigação acessória prevista no caput deste artigo acarretará a suspensão dainscrição nos termos do art. 23, I, a deste decreto, sem prejuízo do disposto no inciso IV do § 2º do art. 20.(AC)

SEÇÃO III

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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DA BAIXA DE INSCRIÇÃONOTA: VIDE PORTARIA Nº 305, DE 21/09/06 – DODF 26/09/06, QUE DISPÕESOBRE OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA BAIXA DE INSCRIÇÃO OUEXCLUSÃO DE ATIVIDADE NO CADASTRO FISCAL DO DISTRITO FEDERAL– CF/DF.

Art. 22. Sem prejuízo das demais disposições da legislação tributária do Distrito Federal, a baixa deinscrição:I - será concedida mediante:a) requerimento do interessado dirigido à repartição fiscal competente;b) solicitação formalizada por meio do sistema Registro e Licenciamento de Empresas - RLE, no caso deempresas que possam se utilizar do referido sistema;II - dar-se-á:a) no caso de Microempreendedor Individual, com base em dados fornecidos pelo interessado, contidosem sistema simplificado, decorrente de troca de informações entre órgãos públicos distritais ou federais,situação em que esta somente será realizada após a efetivação na Receita Federal da baixa do CNPJ oumudança de endereço para outro ente federativo;b) de ofício, a critério da autoridade fiscal, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo daaplicação das sanções cabíveis.§ 1º Nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do inciso I do caput deste artigo, a baixa deverá ser requerida noprazo de 60 dias, contado a partir do encerramento de suas atividades, observado que para os efeitosdeste artigo, considera-se encerrada a atividade na data em que:I - tiver sido promovida a última prestação de serviço sujeita ao ISS;II - ocorrer a baixa do registro da sociedade na Junta Comercial do Distrito Federal, no Cartório doRegistro Civil das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil -OAB, conforme o caso;III - for protocolado o pedido de baixa de inscrição, quando se tratar de profissional autônomo e desociedade uniprofissional, observado o disposto no inciso II.§ 2º A presunção estabelecida no parágrafo anterior poderá ser elidida mediante apresentação de provasem procedimento administrativo.§ 3º O sujeito passivo ou seu representante legal que solicitar a baixa de inscrição fica obrigado a:I - guardar e conservar os registros e os documentos fiscais e contábeis relacionados com o imposto,durante o prazo decadencial:II - manter atualizado, durante o prazo decadencial, seu endereço e número de telefone;III - entregar ao Fisco os documentos fiscais não utilizados, para fins de incineração;IV - comunicar o extravio de documentos fiscais e contábeis, nos termos do art. 115, se for o caso;V - promover a cessação do uso de equipamentos emissores de Cupom Fiscal - ECF, acompanhado dosdocumentos exigidos na legislação específica;VI - apresentar outros documentos que vierem a ser exigidos em ato do Secretário de Estado de Fazenda.§ 4º No momento da apresentação do pedido de baixa de inscrição, o contribuinte obrigado à escrituraçãofiscal por meio do LFE deverá estar regular com a citada obrigação, até o mês da última operação.§ 5º Na hipótese de o contribuinte encerrar suas atividades sem requerer a baixa na forma e no prazoestabelecidos neste artigo, o responsável pela escrita fiscal, sem prejuízo da penalidade prevista no art.150, II, "d", entregará ao Fisco em até 30 dias após o prazo previsto no § 1º, independentemente desolicitação, os documentos que estiverem em seu poder.

REVOGADO O § 6 DO ART. 22 PELO DECRETO Nº 38.026, DE 24/02/2017 –DODF DE 24/02/2017 – EDIÇÃO EXTRA.

§ 7º Verificada a má-conservação dos documentos fiscais e contábeis a que se refere o § 3º, I, o sujeitopassivo ficará sujeito às penalidades previstas no art. 146, § 1º, e no art. 147, V.§ 8º A certidão de baixa de inscrição expedida a contribuinte em débito com a Fazenda Pública do DistritoFederal conterá, obrigatoriamente, referência ao débito.§ 9º O fornecimento de certidão de baixa de inscrição não implicará quitação de quaisquer créditostributários ou exoneração de responsabilidade de natureza fiscal.§ 10. O contribuinte poderá ser submetido à fiscalização e intimado a recolher os débitos apurados,mesmo após a emissão da certidão de baixa de inscrição.§ 11. Aplica-se aos profissionais autônomos e às sociedades uniprofissionais o disposto no § 3º, I, II, III, IVe VI;§ 12. O contribuinte que se encontrar com a inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DFcancelada por mais de 5 (cinco) anos terá esta inscrição baixada de ofício pela Secretaria de Estado deFazenda.(AC)§ 14. Na hipótese da alínea "a" do inciso I do caput, para ingresso de pedido de baixa de inscrição doCadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF, o interessado deverá apresentar, à repartição Fiscal de sua

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circunscrição, além da comprovação do cumprimento das obrigações previstas no § 2º, a CertidãoSimplificada da Junta Comercial do Distrito Federal, ou Certidão expedida por Cartório do Registro Civildas Pessoas Jurídicas do Distrito Federal ou expedida, no caso de sociedades de advogados regidas pelaLei Federal nº 8.926, de 24 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB), pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.§ 15. Ato do Secretário de Estado de Fazenda do Distrito Federal poderá dispor sobre normascomplementares para disciplinar procedimentos de baixa de inscrição.§ 16. No caso de descumprimento das obrigações previstas nos incisos III a VI do § 3º deste artigo osujeito passivo será inscrito no cadastro de inadimplentes da Secretaria de Estado de Fazenda.

SEÇÃO IVDA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO

Art. 23. Mediante ato da autoridade fiscal competente, a inscrição poderá ser:I - suspensa, quando:a) o contribuinte deixar de providenciar alterações cadastrais, no prazo regulamentar;b) o contribuinte, após seis meses de cadastramento no CF/DF, salvo disposição em contrário:1) não tiver solicitado a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;2) não possuir os livros fiscais exigidos na legislação devidamente autenticados ou não tiver solicitado aemissão e escrituração de livros e documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados;c) o contribuinte deixar de entregar por dois anos consecutivos a relação de profissionais a que se refere oart. 65;d) for constatado pelo Fisco:1) que o contribuinte, por período igual ou superior a três meses consecutivos, não apresentou aDeclaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP prevista no art. 128;2) a cessação da atividade no endereço para o qual foi concedida a inscrição;3) que o contribuinte não possui documentos fiscais dentro do prazo de validade a que se referem os §§ 7ºe 8º do art. 76.4) que o contribuinte, por um período igual ou superior a 3 (três) meses consecutivos ou 6 (seis) mesesalternados, deixou de escriturar o Livro Fiscal Eletrônico, na forma do Decreto nº 26.529, de 13 de janeirode 2006.5) que o contribuinte, por período igual ou superior a 3 (três) meses consecutivos ou 6 (seis) mesesalternados, tenha enviado o Livro Fiscal Eletrônico, instituído pelo Decreto nº 26.529, de 13 de janeiro de2006, sem registro das prestações realizadas relativas a fatos geradores que tenham sido praticados.6) que o contribuinte, enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) eoptante pelo Simples Nacional, deixou, por um período de três meses consecutivos ou seis mesesalternados, de preencher e transmitir, no prazo previsto na legislação, o Programa Gerador do Documentode Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D) ou realizou o preenchimento deste comomissão de receitas correspondentes às suas operações e prestações realizadas no período de apuração;7) que o contribuinte, após ser notificado pela Administração Fazendária, reincidiu na prática de emissãode documento fiscal com erro que resultou em destaque a menor do imposto.e) o contribuinte deixar de atender a duas notificações consecutivas;f) o contribuinte possuir livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de dados, sema devida autenticação pela unidade de atendimento da Receita competente, após o prazo de noventa diascontado da data do último registro do exercício de apuração;g) o contribuinte estiver com sua inscrição no CNPJ extinta ou baixada, ressalvada a hipótese de dispensadesta inscrição. (AC)

REVOGADA A ALÍNEA "G" DO INCISO I PELO DECRETO Nº 34.010, DE04/12/12 - DODF DE 05/12/12.

h) expirado o prazo da inscrição condicional a que alude o inciso I do art. 18;i) se verificarem outras situações especificadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda;j) o contribuinte tiver suspenso ou cassado o exercício profissional por penalidade aplicada pelo respectivoconselho de classe. (AC)II - cancelada, quando:a) o contribuinte reincidir na infração que enseje a suspensão;b) o contribuinte prestar informações cadastrais falsas;c) o contribuinte deixar de promover seu recadastramento, conforme determinado pela autoridadecompetente;d) permanecer suspensa por período superior a noventa dias;e) expirado o prazo da inscrição de ofício a que se refere o § 1º do art. 19;f) transitar em julgado a sentença declaratória de falência.

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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g) o contribuinte estiver com sua inscrição no CNPJ extinta ou baixada, ressalvada a hipótese de dispensadesta inscrição.(AC)§ 1º A suspensão produzirá efeitos a partir de sua comunicação ao contribuinte, via notificação pessoal oupor edital, e cessará com o atendimento das exigências feitas pelo Fisco ou com a sua conversão emcancelamento.§ 2º O cancelamento será instruído com os documentos comprobatórios das situações previstas no incisoII.§ 3º Ressalvada a hipótese da alínea “f”, nos demais casos previstos no inciso II do caput deste artigo, ocontribuinte poderá requerer a reativação da inscrição, observado, no que couber, o disposto nos artigos14 e 21, e desde que solicitado em até um ano após a data de publicação do ato de cancelamento dainscrição. (NR)§ 4º O cancelamento da inscrição não implicará em quitação de quaisquer créditos tributários ouexoneração de responsabilidade de natureza fiscal.§ 5º O cancelamento da inscrição somente produzirá efeitos legais após a publicação de edital no DiárioOficial do Distrito Federal, com indicação do número da inscrição cancelada e da razão social oudenominação correspondente. (NR)§ 6º No edital referido no parágrafo anterior constará a proibição do contribuinte para transacionar comórgãos e entidades da Administração do Distrito Federal e com instituição financeira oficial integrada aoseu sistema de crédito e declaração de inidoneidade dos documentos fiscais anteriormente autorizados.§ 7º Na hipótese de suspensão com base no número 2, da alínea “d” do inc. I, o posterior cancelamento dainscrição somente ocorrerá:I – caso o contribuinte não tenha feito qualquer recolhimento do Imposto ou enviado as Declarações e osLivros Fiscais eletrônicos durante os últimos seis meses;II – após comunicação da suspensão ao responsável pela escrita fiscal, quando houver, realizada por meioServiço Interativo de Atendimento Virtual (Agênci@Net).” (NR)§ 8º A Secretaria de Estado de Fazenda divulgará mensalmente, em seu sítio da Internet, a relação dasempresas suspensas no mês anterior.(AC)§ 9º Para fins de deferimento da reativação a que se refere o § 3º, o contribuinte deverá sanar airregularidade que motivou o cancelamento e comprovar o cumprimento das obrigações principais eacessórias relativas ao período do cancelamento.§ 10 Constatada a existência de erro material no ato do cancelamento, a Administração Tributária reativaráa inscrição cancelada, independentemente de requerimento.Art. 24. Suspensa a inscrição:I - a unidade de atendimento da Receita competente:a) não concederá Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, exceto na hipótese dasuspensão prevista no número 1 da alínea “b”, do inciso I do artigo anterior;b) não autorizará a emissão e escrituração de livros e documentos fiscais por sistema eletrônico deprocessamento de dados, exceto na hipótese da suspensão prevista no número 2 da alínea “b” do inciso Ido artigo anterior;c) promoverá a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de Estado deFazenda;d) cancelará o credenciamento para emitir documento fiscal eletrônico do contribuinte suspenso há maisde 30 dias.II - as denúncias de infração apresentadas pelo contribuinte não serão consideradas espontâneas nostermos do art. 143.Parágrafo único. As certidões expedidas a contribuintes com inscrição suspensa conterão em seu corpo aexpressão: “Contribuinte com inscrição suspensa no CF/DF a partir de ___/___/___”.Art. 25. Cancelada a inscrição, a unidade de atendimento da Receita competente:I - enviará comunicação à Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda;

REVOGADO O INCISO I DO ARTIGO 25 PELO DECRETO Nº 34.010,DE 04/12/12 - DODF DE 05/12/12.

II - promoverá a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de Estado deFazenda;

SEÇÃO VDA ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO FISCAL

Art. 26. A Secretaria de Estado de Fazenda manterá atualizado, relativamente aos contribuintes doimposto, o Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF.§ 1º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá instituir cadastros auxiliares ao CF/DF.§ 2º Para atendimento ao disposto neste artigo, a Secretaria de Estado de Fazenda poderá:I - proceder, a qualquer tempo, ao recadastramento dos contribuintes inscritos no CF/DF;

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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II - aprovar os modelos dos documentos necessários para a inscrição;III - fixar prazo de validade para o Documento de Identificação Fiscal - DIF.

CAPÍTULO VIIDO CÁLCULO DO IMPOSTO

SEÇÃO IDA BASE DE CÁLCULO

NOTA: AS LEIS ORDINÁRIAS Nº 3.730, DE 30/12/05, Nº 3.731, DE 30/12/05 ENº 3.736, DE 13/01/06 CONCEDEM REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO DOIMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS INCIDENTENA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS QUE ESPECIFICAM.

Art. 27. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.§ 1º Compreende-se por preço do serviço, para fins deste artigo, tudo o que for cobrado em virtude de suaprestação, incluídos:I - os valores acrescidos a qualquer título e os encargos de qualquer natureza, inclusive valores porventuracobrados em separado;II - descontos, diferenças ou abatimentos concedidos sob condição, assim entendidos os que estiveremsubordinados a eventos futuros e incertos;III - ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado.§ 2º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista do Anexo I forem prestados no território doDistrito Federal e no de um ou mais municípios, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, àextensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou aonúmero de postes, existentes em cada município e no Distrito Federal.§ 3º Não se incluem na base de cálculo do imposto o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dosserviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, observado o disposto no § 3º do art. 45.§ 4º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, oimposto devido será o previsto no art. 62.§ 5º Quando se tratar de serviços prestados por sociedade uniprofissional, esta ficará sujeita ao impostona forma do art. 64.§ 6º Quando se tratar de serviço constante no subitem 19.01 da lista do Anexo I, o preço a que se refere ocaput é o valor da comissão recebida.§ 7º Quando se tratar de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior do País, a base de cálculo será o preço do serviço tomado ou intermediado, observado o dispostono § 1o.§ 8º O valor da base de cálculo a que se refere o parágrafo anterior, expresso em moeda estrangeira, seráconvertido pela taxa de câmbio vigente no dia do recebimento da fatura ou documento equivalente, semqualquer acréscimo ou devolução posterior, ainda que haja variação da referida taxa até o pagamentoefetivo do preço.

SUBSEÇÃO ÚNICADA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO

VIDE: PORTARIA CONJUNTA SEF/SDE N° 14/2010Art. 27-A A base de cálculo será reduzida para 40% (quarenta por cento) na prestação dos seguintesserviços:I - serviços descritos no item 12 e no subitem 17.10 da lista do Anexo I, exceto os subitens 12.02, 12.06,12.09 e 12.17 (Leis n° 3.730, de 2005);II - serviços de intermediação e corretagem, previstos no item 10 da lista do Anexo I (Lei nº 3.731, de2005);III - serviços de acesso, movimentação, atendimento e consulta em geral, previstos no subitem 15.07 dalista do Anexo I (3.731, de 2005);IV - serviços de fornecimento de informações, previstos no subitem 17.01 da lista do Anexo I (Lei nº 3.731,de 2005).V – serviços de agenciamento, de corretagem ou intermediação de seguros descritos no subitem 10.01 dalista do Anexo I (Lei nº 3.736, de 13 de janeiro de 2006).(AC)Parágrafo único. A redução prevista nos incs. II, III e IV somente se aplica às operações realizadas porcentral de atendimento telefônico (call center) cujo estabelecimento prestador esteja situado no DistritoFederal e desde que obedecidas as condições e forma estabelecidas em ato conjunto da Secretaria deEstado de Fazenda e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Lei nº 3.731, de 2005).

SEÇÃO IIDO ARBITRAMENTO

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Art. 28. Sem prejuízo das penalidades cabíveis, o preço do serviço poderá ser arbitrado pela autoridadelançadora, mediante processo regular, nas seguintes hipóteses:I - quando o sujeito passivo não possuir ou deixar de exibir à fiscalização os elementos necessários àcomprovação do respectivo montante, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros edocumentos fiscais;II - quando houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preço real dos serviços,ou quando o valor declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;III - quando o sujeito passivo não estiver inscrito no CF/DF;IV - quando for constada a existência de qualquer das situações previstas no inciso V do art. 144, peloexame de livro, documento fiscal ou comercial exibido pelo contribuinte, ou por qualquer outro meio diretoou indireto de verificação; (NR)V - insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados;VI - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia;VII - prestações realizadas por contribuinte que não dispuser de escrita contábil ou esta não estiverrevestida das formalidades legais exigidas.§ 1º O arbitramento será efetivado mediante Auto de Infração, ressalvado o disposto no § 3º do art. 133,referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no período em que se verificarem as hipótesesmencionadas neste artigo, e terá por base representação circunstanciada dos fatos que o motivaram.§ 2º Entende-se por processo regular os procedimentos relativos ao lançamento do imposto, na formadeste artigo, e sua notificação ao interessado, o qual, se discordar do valor arbitrado, poderá apresentaravaliação contraditória por ocasião da impugnação do lançamento, a ser julgada juntamente com oprocesso administrativo fiscal respectivo.§ 3º Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período.§ 4º O arbitramento não exclui a incidência de acréscimos moratórios e atualização monetária, nem depenalidades pelas infrações de natureza formal que lhe sirvam de pressuposto.§ 5º Em caso de perda ou extravio de livros fiscais, observar-se-á o disposto nos arts. 115 e 116.Art. 29. Para a fixação da base de cálculo do imposto a ser lançado por arbitramento, nas hipótesesprevistas no artigo anterior, poderão ser adotados os seguintes critérios:I - o preço do serviço, praticado em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes queexerçam a mesma atividade, em condições semelhantes, tais como:a) a localização;b) a área ocupada;c) número de empregados;d) número de equipamentos fiscais autorizados ou não;e) custos de manutenção;II - condições peculiares ao contribuinte;III - elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;IV - o valor dos materiais empregados na prestação do serviço e outras despesas, tais como:a) folha de salários pagos, adicionada de honorários de diretores, retiradas de proprietários, sócios ougerentes, e outras formas de remuneração;b) aluguel do imóvel, de máquinas e equipamentos utilizados na prestação do serviço ou quando forempróprios, 1% (um por cento) do seu valor;c) despesas gerais e os demais encargos obrigatórios do contribuinte.

SEÇÃO IIIDA ESTIMATIVA

Art. 30. A critério da Secretaria de Estado de Fazenda, quando o volume ou a modalidade da prestação deserviços indicar tratamento fiscal simplificado, o imposto poderá ser calculado por estimativa, com base emdados declarados pelo contribuinte ou em outros elementos informativos.§ 1º O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá ser feito individualmente, porcategorias de contribuintes ou por grupos de atividades econômicas.§ 2º Na fixação do valor do imposto por estimativa serão considerados, entre outros, os seguinteselementos:I - o valor das despesas realizadas pelo contribuinte;II - o volume de receita auferida em períodos anteriores e sua projeção para o futuro;III - o preço corrente do serviço;IV - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;V - outros contribuintes de mesma atividade e porte econômico;VI - a capacidade potencial de prestação do serviço.

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§ 3º As informações referidas no parágrafo anterior poderão ser utilizadas pelo Fisco, isolada ouconjuntamente, a fim de ser obtida receita estimada compatível com o desempenho econômico docontribuinte.Art. 31. A estimativa abrangerá um período de doze meses, renovável a critério do Fisco, exceto naprestação de serviços vinculados a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais, casos em quecorresponderá ao período de funcionamento.Art. 32. O valor do imposto estimado, nos termos do artigo anterior, será dividido em parcelas mensais,para recolhimento nos prazos previstos neste Regulamento.Art. 33. O valor do imposto calculado na forma do art. 30 será atualizado conforme legislação específica,podendo a autoridade fiscal, a qualquer tempo, proceder à suspensão de sua aplicação ou revisão dovalor estimado.Art. 34. Findo o período para o qual se fez a estimativa, ao contribuinte cabe apurar e confrontar os valoresrecolhidos por estimativa com os apurados regularmente em sua escrita fiscal, observado o seguinte:I - se constatado que o valor recolhido foi inferior ao que seria efetivamente devido, recolherá aimportância apurada, na forma prevista neste Regulamento;II - se constatado que o valor recolhido foi superior ao que seria efetivamente devido, poderá compensar aimportância com o montante a recolher no período seguinte, ou requerer a restituição.Art. 35. Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão, no prazo de trinta dias a contar dapublicação do ato normativo ou da ciência do respectivo despacho, impugnar o valor estimado.§ 1º A impugnação prevista no caput terá efeito suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que ointeressado reputar justo, assim como os elementos para a sua aferição.§ 2º Até a decisão definitiva na esfera administrativa o contribuinte sujeitar-se-á ao regime de apuraçãonormal do imposto.Art. 36. A inclusão do contribuinte no regime de estimativa não o dispensa do cumprimento das obrigaçõesacessórias.Art. 37. Ato da Secretaria de Estado de Fazenda poderá instituir outros critérios e procedimentos paraestimativa da base de cálculo.

SEÇÃO IVDA ALÍQUOTA

Art. 38. As alíquotas do imposto são as seguintes:I - 2% (dois por cento) para os serviços listados:a) no subitem 1.03 da lista do Anexo I, exclusivamente para os serviços de projeto, planejamento,implantação, gerenciamento e manutenção da operação de redes de comunicação de dados;b) no subitem 1.04 da lista do Anexo I;c) no subitem 1.05 da lista do Anexo Id) no subitem 1.07 da lista do Anexo I, exclusivamente para os serviços de manutenção de programas decomputação e bancos de dados;e) nos subitens do item 4 da lista do Anexo I;f) no subitem 6.04 da lista do Anexo I;g) nos subitens 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.17 e 7.19 da lista do Anexo I;h) nos subitens do item 8 da lista do Anexo I; i) nos subitens 10.05, 10.09 e 10.10 da lista do Anexo I;j) nos subitens 15.01, exclusivamente para os serviços de administração de cartão de crédito ou de débitoe congêneres, e 15.09 da lista do Anexo I;l) no subitem 16.01 da lista do Anexo I, exclusivamente para os serviços de transporte público coletivo,prestado mediante concessão ou permissão e fiscalização do poder público;m) nos subitens 17.08 e 17.24 da lista do Anexo I;o) no subitem 20.02 da lista do Anexo I;p) no subitem 13.05 da lista do Anexo I;q) nos subitens 14.07 e 14.08 da lista do Anexo I. (AC)II) 5% (cinco por cento) para os demais serviços não listados no inciso anterior.Parágrafo único. O contribuinte que exercer atividades enquadradas em mais de um item ou subitem dalista do Anexo I calculará o imposto pela alíquota correspondente a cada atividade exercida.

SEÇÃO VDA APURAÇÃO DO IMPOSTO

Art. 39. O imposto devido é o resultado da aplicação da alíquota fixada para a atividade sobre a base decálculo.Art. 40. A apuração do imposto será feita no final de cada mês, com base na documentação fiscal e narespectiva escrituração.

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Parágrafo único A atividade de que trata este artigo é de exclusiva responsabilidade do contribuinte,ficando sujeita a posterior homologação pelo Fisco.Art. 41. Considera-se devido o imposto:I - no caso de prestação de serviço de forma continuada, no período de apuração da prestação, nãopodendo a emissão do documento fiscal correspondente ultrapassar o mês em que esta se verificar;II - no caso de prestação de serviço dividida em etapas ou verificada por medição, no período de apuraçãoem que for concluída qualquer etapa ou medição a que estiver vinculada a exigibilidade de uma parte dopreço.§ 1º O saldo do preço do serviço compõe a base de cálculo do período de apuração em que for concluídaou cessada a sua prestação, no qual deverão ser integradas as importâncias que o prestador tenha areceber, a qualquer título.§ 2º Quando o preço estiver expresso em quantidades de índices monetários reajustáveis, far-se-á a suaconversão pelo valor relativo ao período de apuração que ele deva integrar.Art. 42. Quando a atividade tributável for exercida em estabelecimentos distintos, o imposto será cobradopor estabelecimento.

SEÇÃO VIDAS REGRAS APLICÁVEIS A SERVIÇOS ESPECÍFICOS

SUBSEÇÃO IDA CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 43. Para fins de incidência do imposto, são definidos como obras e serviços de construção civil:I - obras de edificação, incluindo a construção ou a montagem de edificações destinadas à habitação,instalação industrial ou comercial, bem como construção de estradas, pontes, viadutos, ancoradouros,barragens, portos, logradouros públicos e outras obras de urbanismo;II - obras de terra, inclusive sondagens, escavações, fundações, barragens, aterros, túneis, terraplanageme pavimentação;III - obras hidráulicas destinadas ao direcionamento, emprego e aproveitamento de líquidos, inclusive aperfuração de poços, drenagem e irrigação;IV - obras de instalações elétricas, telefônicas, de telecomunicações e radiodifusão, de gás e de redeslógicas;V - reparação, conservação e reforma de bens imóveis relacionados nos incisos anteriores;VI - instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos que não tenham funcionamento isolado doimóvel.Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso V, considera-se:I - reparação: a obra de pequena monta que, sem alterar a estrutura da construção, restaura os defeitostrazidos pelo tempo ou pelo uso;II - conservação: a obra de pequeno porte de preservação da construção, evitando que esta se deteriore ese mantenha em bom estado;III - reforma: a obra de maior porte que abrange a reparação e a conservação, como também a ampliaçãoou a adequação da construção para uma nova finalidade.Art. 44. Consideram-se, ainda, obras de construção civil ou reforma, a que se referem os subitens 7.02 e7.05, respectivamente, da lista de serviços do Anexo I, os serviços que, incorporados à construção,requeiram, por si só, registro de projeto e anotação de responsabilidade técnica junto ao ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.Parágrafo único. Para efeitos do caput, consideram-se incorporados à construção os serviços que, nelamesma executados, consistam na materialização física de algo que dela não se possa apartar oudesprender, sem dano, desintegração, ou destruição à própria construção ou a si mesmo.Art. 45. Na prestação dos serviços a que se referem os subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, deduzir-se-á da base de cálculo do imposto, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços.§ 1o O disposto neste artigo aplica-se também à prestação do serviço na modalidade de subempreitada.§ 2º A dedução do valor dos materiais fornecidos fica condicionada à comprovação por meio das notasfiscais de aquisição ou de remessa do material fornecido, com a indicação do endereço da obra peloemitente da nota fiscal.§ 3º A dedução do valor dos materiais fornecidos somente poderá ser feita quando estes se incorporaremdiretamente à obra, perdendo sua identidade física no ato da incorporação, e a data da emissão da notafiscal dos materiais se referirem ao mesmo período da medição ou conclusão da etapa.§ 4º A dedução a que se refere este artigo fica limitada ao valor total da nota fiscal de serviços emitidapara a respectiva etapa ou medição.§ 5º Incluem-se na base de cálculo, ainda que os serviços mencionados neste artigo sejam executadospor administração:I - os valores recebidos para pagamento de salários dos empregados da obra, contratados pelo prestadorde serviços, bem como os destinados ao pagamento dos respectivos encargos trabalhistas e

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previdenciários, inclusive para pagamento de obrigações legais do prestador, mesmo que taisrecebimentos sejam feitos a título de reembolso ou provisão, sem qualquer vantagem financeira para este;II - o valor da locação de máquinas, motores e equipamentos, quando este estiver englobado no preço docontrato, sem destaque.Art. 45-A. Na elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetosexecutivos para trabalhos de engenharia; todos relativos às atividades previstas nos subitens 7.02, 7.03 e7.05 da lista do Anexo I, nos casos em que haja contrato único para a consecução da obra, o serviçoconsidera-se prestado e o imposto devido no local da obra.Parágrafo único. Considera-se contrato único, para os fins previstos no caput, aquele realizado comempresa, mesmo que esteja fracionado ou que estabeleça diversas etapas da obra de construção, aindaque várias dessas sejam realizadas fora do Distrito Federal, inclusive onde esteja localizada a sede daempresa prestadora. (AC)Art. 46. O ajuste na apuração normal do imposto, a que se refere o § 11 do art. 8º consiste noprocedimento efetuado pelo prestador do serviço, tendente a verificar a diferença entre o valor do impostoretido e o efetivamente devido.§ 1º O prestador deverá efetuar a apuração do imposto no mês em que o tomador realizar o pagamento doserviço ou de parcela do serviço, com a retenção do imposto.§ 2º Na apuração do imposto a que se refere o parágrafo anterior, observar-se-á:I - a base de cálculo será obtida na forma do art. 45;II - sobre a base de cálculo aplicar-se-á a alíquota prevista na alínea “g” do inciso I do art. 38;III - do resultado obtido no inciso anterior, deduzir-se-á o valor do imposto retido.§ 3º A diferença do imposto devido, se houver, deverá ser recolhida conforme disposto na alínea “b” doinciso I do art. 71.§ 4º A diferença a maior entre o valor retido e o valor apurado pelo prestador do serviço, poderá sercompensada nos moldes do § 1o do art. 72.Art. 47. O procedimento a que se refere o artigo anterior deverá ser escriturado no campo “Observações”do livro Registro de Serviços Prestados.

SUBSEÇÃO IIDAS DIVERSÕES, LAZER E ENTRETENIMENTO

Art. 48. O imposto sobre serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres, especificados nossubitens 12.01 a 12.17 da lista do Anexo I, será calculado sobre:I - o preço cobrado por bilhete de ingresso ou qualquer outro meio, a título de entrada ou admissão, emqualquer divertimento, quer em recintos fechados, quer ao ar livre;II - o preço cobrado, por qualquer forma, a título de consumação mínima, cobertura musical, couvert econtradança, bem como pelo aluguel ou venda de mesas e lugares em clubes ou quaisquer outrosestabelecimentos diversionais;III - o preço cobrado pela utilização de aparelhos e outros apetrechos, mecânicos ou não, assim como aocupação de recintos instalados em parques de diversões ou em outros locais permitidos;IV - o preço cobrado a título de inscrição em congressos e congêneres.§ 1º Integra a base de cálculo do imposto, indistintamente, o valor dos ingressos, abadás, cartões ouqualquer outro meio de entrada, distribuídos a título de cortesia.§ 2º Não havendo cobrança para entrada ou admissão, a base de cálculo será o preço fixado no contratode promoção do serviço.§ 3º Para a confecção de ingressos relativos a prestação de serviços descritos nos subitens 12.07, 12.08,12.10, 12.11, 12.12, 12.14, 12.15 e 12.16 da lista do Anexo I, o contribuinte, inscrito ou não no CF/DF,deverá solicitar Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF específica para cada evento querealizar.

NOTA: VIDE A PORTARIA Nº 75, DE 14/03/2006 – DODF DE 16/03/2006, QUEEM SEU ARTIGO 4º CONSIDERA SEM EFEITO AS AUTORIZAÇÕES DEIMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS - AIDF EM DESACORDO COM O §3º DESTE ARTIGO 48.

§ 4º O contribuinte, inscrito ou não no CF/DF, que prestar os serviços a que se refere o § 3º deverá efetuaro pagamento antecipado do imposto, na forma do inciso III do art. 71.§ 5º Para o fim de pagamento antecipado do imposto a que se refere o § 4º, poderá ser estabelecidareceita estimada, conforme disposto em Ato da Secretaria de Estado de Fazenda.

NOTA: VIDE A PORTARIA Nº 75, DE 14/03/2006 – DODF DE 16/03/2006, QUEDISPÕE SOBRE A ESTIMATIVA DE PÚBLICO E ESTABELECE CRITÉRIOSPARA ARBITRAMENTO DA BASE DE CÁLCULO DO ISS, RELATIVAMENTEPRESTADORES DE SERVIÇOS DE DIVERSÕES, LAZER EENTRETENIMENTO.

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§ 6º Na hipótese de pagamento antecipado no regime de estimativa, conforme disposto no § 5º, não serácobrada diferença de imposto nem admitida restituição, ressalvado o disposto no art. 144 inciso II alínea“c”.

FICAM REVOGADOS OS §§ 7º E 8º DO ARTIGO 48 PELO DECRETO Nº26.620, DE 08/03/2006 – DODF DE 09/03/2006.

§ 9º O contribuinte deverá comunicar ao Fisco qualquer alteração de preço, data, horário ou local derealização do evento.

SUBSEÇÃO IIIDOS SERVIÇOS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE

Art. 49. Nos serviços de propaganda e publicidade e de agenciamento de publicidade e propaganda, abase de cálculo compreenderá:I - o preço dos serviços próprios de concepção, redação, produção, planejamento de campanhas ousistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários;II - o valor das comissões ou dos honorários relativos à veiculação em geral, realizada por ordem e contado cliente;III - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre o preço dos serviços relacionados no inciso Ideste artigo, quando executados por terceiros, por ordem e conta do cliente;IV - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre a aquisição de bens ou contratação deserviços por ordem e conta do cliente;V - o preço dos serviços próprios de pesquisa de mercado, promoção de vendas, relações públicas eoutros ligados às suas atividades;VI - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre reembolsos de despesas decorrentes depesquisas de mercado, promoção de vendas, relações públicas, viagens, estadas, representação e outrosdispêndios feitos por ordem e conta do cliente.Parágrafo único. No agenciamento de publicidade e propaganda, a aquisição de bens e os serviços deterceiros serão individualizados e inequivocamente demonstrados ao cliente por ordem e conta de quemforam efetuadas as despesas, mediante documentação hábil e idônea, sob pena de integrar-se à base decálculo.

SUBSEÇÃO IVDOS SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO E CONGÊNERES

Art. 50. Para os efeitos deste Regulamento, considera-se intermediação o ato de aproximar duas ou maispessoas para a realização de um negócio, onde o intermediário, sem aplicação de capital próprio, conciliao interesse das partes e oferece assistência até a conclusão do negócio, atuando em nome próprio ou deterceiros.Art. 51. A base de cálculo do serviço de intermediação e congêneres é o valor da comissão cobrada.

SUBSEÇÃO VDOS SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E CONGÊNERES

Art. 52. O imposto incide sobre o fornecimento de programa de computador, de qualquer conteúdo,elaborado sob encomenda do cliente e individualizado para o uso deste, havendo ou não a contratação dasua instalação.Art. 53. Para fins do disposto no subitem 1.05 da lista do Anexo I, o licenciamento ou cessão de direito deuso de programa de computador elaborado sob encomenda ou pronto para uso por qualquer usuário final,consiste na autorização do seu uso por prazo certo ou indeterminado.Parágrafo único. O suporte físico do programa de computador não elaborado sob encomenda fica sujeitoao ICMS.

SUBSEÇÃO VIDOS SERVIÇOS RELACIONADOS AO SETOR BANCÁRIO OU FINANCEIRO

Art. 54. Os contribuintes do imposto que prestem serviços relacionados nos subitens do item 15 da lista doAnexo I deverão apresentar, anualmente, à Secretaria de Estado de Fazenda, os seguintes documentos,referentes ao exercício anterior:I - Demonstração Mensal de Serviços - DMS;II - Plano Geral de Contas, elaborado de acordo com o Plano Contábil das Instituições do SistemaFinanceiro Nacional - COSIF estabelecido pelo Banco Central do Brasil, que conterá a relação completadas contas de receitas e despesas com seus títulos e respectivos códigos contábeis, e ainda,obrigatoriamente, o detalhamento até o nível máximo de desdobramentos em subcontas e subtítulos;III - Balancetes Analíticos Mensais contendo todas as contas de receitas movimentadas no períodoconsiderado, incluindo tanto as que foram lançadas na Demonstração Mensal de Serviços - DMS, bemcomo todas as contas de receita movimentadas, mas não incluídas na referida demonstração, segundo ospadrões definidos no inciso anterior.

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IV - Relação descrevendo a função das contas no maior nível de detalhamento de receita;Parágrafo único. Os documentos referidos nos incisos I a IV serão encaminhados em meio magnético, atéo dia 31 de janeiro do exercício subseqüente, obedecendo o leiaute estabelecido pela Secretaria deEstado de Fazenda.

SUBSEÇÃO VIIDISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE OUTROS SERVIÇOS

Art. 55. Não se considera serviço de locação o fornecimento de veículo, máquina, equipamento ouqualquer bem, mediante quantia certa e previamente estipulada ao usuário, em que seja fornecidoconjuntamente motorista ou operador para a execução do serviço.Art. 56. Considera-se ainda serviço de transporte de natureza municipal, a cessão de veículo commotorista, mediante quantia certa e previamente estipulada, ao contratante, para transporte de pessoas,bens, mercadorias ou valores dentro do Distrito Federal, sob a responsabilidade do cedente.Art. 57. Nos serviços de saúde, assistência médica e congêneres prestados por hospitais, clínicas,laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios, casas de repouso ede recuperação, creches, asilos e congêneres, integram a base de cálculo o valor dos medicamentos, daalimentação e de qualquer material cobrado do usuário final do serviço.Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também aos serviços de medicina e assistênciaveterinária e congêneres e ainda, aos centros de emagrecimentos, spa e congêneres.Art. 58. Quando se tratar de prestação de serviços executados por agências de turismo, concernentes àvenda de passagens, organização de viagens ou excursões, ficam excluídos do preço do serviço, paraefeito de apuração da base de cálculo do imposto, os valores relativos às passagens aéreas, terrestres emarítimas, e os de hospedagem dos viajantes e excursionistas, desde que pagos a terceiros edevidamente comprovados.Art. 59. Incide o imposto nos serviços de composição gráfica sob encomenda e personalizados para usodo encomendante, ainda que envolva o fornecimento de mercadorias.Parágrafo único. A confecção de impressos em geral que se destinem à comercialização está sujeita àincidência do ICMS.Art. 60. Para efeitos do subitem 4.07 da lista do Anexo I, os produtos farmacêuticos manipulados pelasfarmácias de manipulação, personalizados e individualizados, decorrentes de encomenda econfeccionados nos termos da prescrição médica sujeitam-se à incidência do ISS.Parágrafo único. Os produtos farmacêuticos decorrentes de manipulação realizada para o público em geralsujeitam-se à incidência do ICMS.

CAPÍTULO VIIIDA TRIBUTAÇÃO DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS

SEÇÃO IDO PROFISSIONAL AUTÔNOMO

NOTA: VER PORTARIA Nº 215, DE 19/07/06 – DODF DE 21/07/06, QUEDISPÕE SOBRE A REVISÃO DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRESERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS - DEVIDO PORPROFISSIONAIS AUTÔNOMOS, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE FORMAINEQUÍVOCA DO NÃO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE NO PERÍODO A QUE SEREFERIR.

Art. 61. Entende-se por profissional autônomo, para os efeitos deste Regulamento, a pessoa física queexecute pessoalmente serviço sem vínculo empregatício, com o auxílio de, no máximo, dois empregados,habilitados ou não ao exercício da profissão, sendo:I - profissional autônomo de nível superior todo aquele que, habilitado por escola de ensino superior,realiza trabalho pessoal de caráter técnico, científico ou artístico (NR);II - profissional autônomo de nível médio todo aquele que exerça uma profissão técnica que exijahabilitação em estabelecimento de ensino médio.Art. 62. O imposto anualmente devido sobre a prestação de serviços profissionais corresponde a:I - R$ 1.112,88 (mil cento e doze reais e oitenta e oito centavos), no caso de profissional autônomo denível superior ou legalmente equiparado;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.294,65 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 62, INCISO I – CONFORME ART. 15 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

II - R$ 556,45 (quinhentos e cinqüenta e seis reais e quarenta e cinco centavos), no caso de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 62, INCISO II – CONFORME ART. 16 DO ATO DECLARATÓRIO

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) profissional autônomo de nível médio ou legalmente equiparado;b) profissional que exerça atividade de adestrador, agente, animador, árbitro, artista, atleta, avaliador,cantor, cenógrafo, comissário, corretor, dançarino, decorador, desenhista, despachante, detetive, disc-jóquei, esteticista, fotógrafo, guarda-costa, guia de turismo, instrutor, intermediário, intérprete, investigador,leiloeiro, locutor, mágico, manequim, massagista, mediador, mestre-de-obras, maître, mestre decerimônias, modelo, músico, perito, professor, programador, promotor de vendas, propagandista, repórter,representante, roteirista, segurança e tradutor.§ 1º Os autônomos que se inscreverem no CF/DF durante o exercício pagarão o impostoproporcionalmente aos meses restantes do ano em curso, inclusive o mês da concessão da inscrição.§ 2º No caso de paralisação temporária ou de baixa de inscrição, o imposto será devido até o último dia deatividade, proporcionalmente aos meses de efetivo exercício. (NR)

SEÇÃO IIDA SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL

Art. 63. Considera-se sociedade uniprofissional, para os fins deste Regulamento, a sociedade constituídapor profissionais liberais de uma mesma categoria.Parágrafo único. Não se considera uniprofissional a sociedade:I - em que exista sócio pessoa jurídica;II - em que exista sócio não habilitado para o exercício da atividade correspondente aos serviçosprestados pela sociedade;III - que tenha por objeto o exercício de atividade empresarial sujeita à inscrição no Registro Público deEmpresas Mercantis;IV - que tenha por objeto atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;V - em que os sócios não exerçam a mesma profissão, exceto aquelas sujeitas a registro no mesmo órgãoou conselho profissional;VI - em que existam mais de dois empregados não habilitados à profissão objeto da sociedade, em relaçãoa cada sócio;VII - em que exista sócio que não preste serviço em nome da sociedade ou em que o sócio atue somentecomo administrador;

FICA REVOGADO O INCISO VIII DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 63PELO DECRETO PELO DECRETO Nº 30.233, DE 1º/4/09 – DODF DE 2/4/09.

IX – que explore mais de uma atividade de prestação de serviços;X – que subcontrate serviços da mesma atividade para os quais foi contratada;XI – que participe no capital de outra sociedade. (AC)”Art. 64. O imposto anualmente devido sobre a prestação de serviços das sociedades uniprofissionaiscorresponde a R$ 1.669,32 (mil seiscentos e sessenta e nove reais e trinta e dois centavos) porprofissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, emboraassumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei civil.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 3.441,97 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 64 CAPUT – CONFORME ART. 17 DO ATO DECLARATÓRIO SURECNº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2018.

Parágrafo único. As sociedades uniprofissionais recolherão mensalmente o imposto, apurando-o à razãode um doze avos do valor do imposto devido anualmente.

FICA REVOGADO O ARTIGO 65 PELO DECRETO Nº 30.233, DE 1º/4/09 –DODF DE 2/4/09.

CAPÍTULO IXDO LANÇAMENTO

Art. 66. O lançamento do imposto, em todos os casos, reger-se-á pela lei vigente na data da ocorrência dorespectivo fato gerador, ainda que posteriormente modificada.Parágrafo único. Aplicar-se-á ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fatogerador, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderesde investigação das autoridades administrativas, ou outorgando ao crédito maiores garantias ouprivilégios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiro.Art. 67. O lançamento do imposto será feito:I - mensalmente, por declaração do contribuinte ou responsável;II - anualmente, de ofício, no caso do imposto calculado por estimativa;

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III - anualmente, de ofício, no caso dos profissionais autônomos.§ 1º Nos casos previstos nos incisos II e III, o lançamento do imposto será feito pela Secretaria de Estadode Fazenda e os contribuintes serão regularmente notificados da exigência.§ 2º Quando o crédito tributário for constituído do imposto e demais acréscimos legais, como atualizaçãomonetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial do montante devido, ainda que atribuídopelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma de suasparcelas constitutivas.§ 3º Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento adotado pelo contribuinte, seránegada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença apurada, juntamente comseus acréscimos legais.Art. 68. A qualquer tempo, cientificando-se o contribuinte, poderão ser efetuados:I - lançamentos omitidos na época própria;II - lançamentos aditivos, substitutivos ou retificativos.Art. 69. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só poderá ser alterado em virtude de:I - impugnação do sujeito passivo;II - recurso de ofício.Parágrafo único. O lançamento poderá ser revisto de ofício, nos seguintes casos:I - quando a declaração não for prestada pelos contribuintes obrigados, na forma e nos prazos previstosneste Regulamento;II - quando o contribuinte deixar de atender a pedido de esclarecimento formulado pelo Fisco, ou não oprestar satisfatoriamente;III - quando se comprovar inexatidão, omissão ou falsidade, nas declarações prestadas pelo contribuinte.Art. 70. Poderá ser cancelado o lançamento do imposto de profissionais autônomos, mediantecomprovação do não exercício da atividade no período a que se referir, conforme dispuser ato daSecretaria de Estado de Fazenda.(NR)

NOTA: VIDE PORTARIA Nº 215, DE 19/07/06 – DODF DE 24/07/06, QUEDISPÕE SOBRE A REVISÃO DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRESERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS - DEVIDO PORPROFISSIONAIS AUTÔNOMOS, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE FORMAINEQUÍVOCA DO NÃO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE NO PERÍODO A QUE SEREFERIR.

CAPÍTULO XDA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

SEÇÃO IDO PAGAMENTO

Art. 71. O pagamento do imposto será feito por intermédio da rede arrecadadora autorizada, medianteDocumento de Arrecadação - DAR, ou por outro meio aprovado pela Secretaria de Estado de Fazenda,nos seguintes prazos:I - até o vigésimo dia do mês subsequente ao do período de apuração, na hipótese de: (NR)a) apuração prevista no art. 40;b) retenção do imposto prevista nos arts. 8º e 9º;c) sociedades uniprofissionais;II - em quatro parcelas, trimestrais, com vencimento no último dia útil do mês subsequente ao término doperíodo a que corresponde, na hipótese de profissionais autônomos;III - até o penúltimo dia útil antes da realização do evento de que trata o § 4º do art. 48, no caso decontribuinte inscrito no CF/DF, e na data de solicitação da AIDF, para contribuinte não inscrito no CF/DF.(NR);IV - na data do encerramento das atividades ou da comunicação de paralisação temporá ria; (NR)V - no último dia do mês, nas hipóteses dos §§ 1º e 2º do art. 62;VI - na data prevista no edital de lançamento, na hipótese do art. 32;VII - no dia seguinte ao da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contribuinte submetido ao SistemaEspecial de Controle, Fiscalização e Arrecadação;VIII - no momento em que for constatada a sonegação, fraude, simulação ou conluio que possibilitemevasão fiscal.IX - até o vigésimo dia do mês subsequente ao do recebimento dos emolumentos decorrentes da lavraturade protesto de títulos que tenham como credor órgão ou entidade da administração pública direta,autárquica ou fundacional. (AC)

REVOGADO O § 1º DO ART. 71 PELO DECRETO Nº 38.685, DE 06/12/17 –DODF DE 07/12/17.

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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§ 2º Na hipótese do lançamento de que trata o art. 69, os prazos para pagamento do imposto serãofixados em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.§ 3º O prazo estabelecido para o pagamento do imposto, quando coincidir com dia não útil, ficaráprorrogado para o primeiro dia útil seguinte ao do vencimento.§ 4º O Secretário de Estado de Fazenda fica autorizado a prorrogar o prazo de pagamento do impostoquando, por qualquer motivo, os serviços bancários não funcionarem no dia de vencimento dos prazosprevistos neste capítulo, na mesma proporção do tempo de paralisação.§ 5º Os contribuintes a que se refere o art. 63 recolherão o imposto em código de receita específico,definido em Ato da Subsecretaria da Receita.(AC)

SEÇÃO IIDA COMPENSAÇÃO

Art. 72. A restituição dos valores pagos indevidamente a título de ISS será efetuada medianterequerimento do contribuinte, observadas as formalidades previstas na legislação específica.§ 1º Em substituição ao procedimento citado neste artigo, o contribuinte, após comunicação por escrito àunidade de atendimento da Receita competente, poderá apropriar-se do imposto recolhido a maior emperíodos anteriores, mediante indicação no livro Registro de Serviços Prestados no campo “Observações”,especificando o erro em que se fundamente e o período no qual se verificou o recolhimento a maior.§ 2º A apropriação de que trata o parágrafo anterior:I - não poderá ser efetuada em períodos de apuração anteriores ao da sua comunicação;II - não implica o reconhecimento de sua legalidade e a conseqüente quitação dos débitos porventuraexistentes, podendo o Fisco, a qualquer tempo, em face da constatação de qualquer irregularidade, exigiro imposto devido, sem prejuízo da aplicação das penalidades e dos acréscimos legais cabíveis.§ 3º Os documentos que fundamentarem a apropriação de que trata este artigo ficarão à disposição doFisco pelo prazo de cinco anos, contados do primeiro dia do exercício subseqüente àquele do efetivoaproveitamento.§ 4º O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de retenção indevida efetuada pelosresponsáveis relacionados nos arts. 8º e 9º deste Regulamento.

CAPÍTULO XIDA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA

SEÇÃO IDA OBRIGAÇÃO DE COOPERAR COM O FISCO

Art. 73. A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ounegativas nela previstas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização do imposto.

NOTA: VIDE INCISOS VI E IX E §§ 3º E 4º DESTE ARTIGO, A PORTARIA Nº210, DE 14/07/06 – DODF DE 17/07/06 (QUE ESTABELECE NORMAS PARAFINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº 26.529, DE 13 DE JANEIRO DE 2006,QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL ELETRÔNICO).

Art. 74. São obrigações acessórias do contribuinte:I - inscrever-se na unidade de atendimento da Receita competente, na forma do art. 12;II - comunicar à repartição fazendária as alterações cadastrais, contratuais e estatutárias de interesse doFisco, a mudança de domicílio fiscal, venda ou transferência de esta belecimento, paralisação temporáriade atividades ou encerramento, na forma e prazos estabelecidos neste regulamento. (NR).III - obter, na forma deste Regulamento, autorização prévia da unidade de atendimento da Receitacompetente para imprimir ou mandar imprimir os documentos fiscais de que trata o art. 76;IV - emitir os documentos fiscais relativos às prestações de serviço que realizar;V - entregar ao tomador, ainda que não solicitado, e exigir do prestador o documento fiscal correspondenteà prestação de serviço realizada;VI - escriturar, na forma deste Regulamento, os livros exigidos na legislação do imposto;VII - manter os livros fiscais devidamente registrados ou autenticados pela unidade de atendimento daReceita competente;VIII - exibir ou entregar ao Fisco, quando exigidos, livros, arquivos digitais validados relativos ao livro fiscaleletrônico, documentos fiscais e outros elementos auxiliares relacionados com sua condição decontribuinte; (NR)IX - apresentar declaração de serviços prestados, com denominação, periodicidade, meio de apresentaçãoe prazo de entrega previstos neste Regulamento, a qual constitui declaração de débito e conterá o resumodas prestações do período;X - fornecer ao Fisco, sempre que compatíveis com o porte ou a atividade do estabelecimento,informações, em meio magnético, sobre atos e fatos contábeis e fiscais que permitam verificar ocumprimento ou não das obrigações impostas pela legislação tributária;

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XI - cumprir, no prazo previsto, todas as exigências e notificações expedidas pela autoridade tributária;XII - facilitar a fiscalização, facultando o acesso a livros, documentos, arquivos, levantamentos, e demaiselementos solicitados;XIII - comunicar ao Fisco quaisquer irregularidades de que tiver conhecimento, as quais possibilitem o nãopagamento do imposto;XIV - afixar em seu estabelecimento, em local onde deva ocorrer o pagamento do serviço, cartaz de fácilleitura pelo público, com dimensões não inferiores a 25 cm (vinte e cinco centímetros) de altura e 40 cm(quarenta centímetros) de comprimento, contendo a seguinte expressão: “É obrigação do prestador doserviço emitir e entregar ao tomador a nota ou cupom fiscal”;XV - informar antecipadamente à unidade de atendimento da Receita competente a realização de eventosnos quais venham a ser desenvolvidas atividades de prestação de serviços;XVI - exibir ao tomador do serviço relacionado nos arts. 8º e 9º, ato declaratório de reconhecimento deimunidade ou isenção, se for o caso;XVII - manter no estabelecimento o Documento de Identificação Fiscal - DIF e os documentos fiscaisválidos de emissão obrigatória; (NR)XVIII - exigir de outro contribuinte, nas prestações de serviço que com ele realizar, a exibição doDocumento de Identificação Fiscal - DIF;XIX - exibir o Documento de Identificação Fiscal - DIF:a) a outro contribuinte, nas prestações de serviço que com ele contratar;b) por solicitação da autoridade fiscal;c) no trato de interesses junto a órgãos e entidades da Administração Pública;d) ao tomador do serviço relacionado no art. 8º e 9º.XX - outras prestações positivas ou negativas estabelecidas neste Regulamento, no interesse daarrecadação e da fiscalização do imposto.XXI – afixar na fachada principal de seu estabelecimento placa de identificação de fácil leitura pelo público,contendo o nome de fantasia ou a firma ou a razão social. (AC)§ 1º A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal,relativamente à penalidade pecuniária.§ 2º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado distinto para efeito de manutenção delivros e documentos fiscais.§ 3º Caberá à Secretaria de Estado de Fazenda dispensar o cumprimento das obrigações referidas nesteartigo ou estabelecer outras formas de cumpri-las.§ 4º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá estabelecer obrigações acessórias adicionais,especialmente no que se refere à transmissão de informações por meio eletrônico ou apresentação emmeio magnético.§ 5º Não se aplica o disposto no inciso XXI aos profissionais autônomos constantes do art. 61 desteDecreto e às empresas estabelecidas em residências. (AC)XXII - preservar lacre aposto pela administração fazendária. (AC)

SEÇÃO IIDA OBRIGAÇÃO DE EMITIR DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 75. O contribuinte é obrigado a emitir o documento fiscal e entregá-lo ao tomador do serviço, aindaque não seja por este solicitado.§ 1º O documento fiscal obedecerá ao modelo fixado neste Regulamento e deverá ser emitido, salvodisposição em contrário, por ocasião da prestação, independentemente do recebimento do preço doserviço prestado.§ 2º É proibida:I - a impressão de pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, tíquetes, boletos, ordens de serviço eoutros documentos com características semelhantes às dos documentos fiscais, que não contenham emdestaque a expressão: “SEM VALOR FISCAL”;II - a emissão e a utilização por contribuinte dos documentos previstos no parágrafo anterior, ainda quecontenham a expressão “SEM VALOR FISCAL”, para a sua entrega ao tomador do serviço, emsubstituição ao documento fiscal exigido pela legislação.§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem como os seus equipamentos emissores, serãoapreendidos pelo Fisco, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis ao impressor, emitente ou usuário,excetuadas as máquinas e respectivos programas auxiliares de gerenciamento que, submetidos à vistoriaou auditoria no local não tenha sido apurado pela fiscalização tributária qualquer indício de fraude ousonegação e cujos documentos emitidos não conflitem com os §§ 1º e 2º.

SEÇÃO IIIDOS DOCUMENTOS FISCAIS

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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Art. 76. O contribuinte do ISS emitirá, por ocasião da prestação do serviço que realizar, os seguintesdocumentos fiscais:I - Nota Fiscal de Serviços, modelo 3 (Anexo II);II - Nota Fiscal de Serviços, modelo 3-A (Anexo III);III - Comprovante de Admissão a Diversões, Lazer e Entretenimento;IV - Boletim de Transportes Coletivos.V – Nota Fiscal Eletrônica – NF-e. (NR)§1º O preenchimento dos documentos fiscais previstos neste artigo, quando for o caso, far-se-á por umdos seguintes meios:I - sistema eletrônico de processamento de dados;II - equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;III - processo manual.§ 2º O contribuinte que optar pelo preenchimento de documento fiscal na forma dos incisos I e II deveráemitir documento fiscal por processo manual na hipótese de:I - ocorrência de defeito que impossibilite a utilização do equipamento;II - discriminação dos serviços no documento fiscal por exigência do usuário, no caso de utilização doequipamento a que se refere o inciso II do parágrafo anterior.§ 3º Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, a adoção de um dos meios relacionados no § 1º excluios demais.§ 4º O cupom fiscal emitido por ECF obedecerá ao disposto em ato específico da Secretaria de Estado deFazenda.§ 5º Os documentos de que tratam os incisos I e II do caput observarão a disposição gráfica dos modelosanexos.§ 6º Os documentos fiscais serão emitidos de acordo com o especificado neste Regulamento, nãopodendo suas vias substituírem-se nas respectivas funções.§ 7º A data limite para emissão dos documentos fiscais a que se referem os incisos I e II do caput nãopoderá ultrapassar o período de um ano, contado da data da respectiva impressão.§ 8º O prazo de que trata o parágrafo anterior poderá ser ampliado por período não superior a dois anos,ou reduzido, a critério da Secretaria de Estado de Fazenda.§ 9º A critério do Fisco, os documentos fiscais poderão ter série designada por algarismo arábico.§ 10. Ficam os contribuintes do imposto autorizados a emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF – e, observadoque:I – quando emitida em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelo 3, segue o modelo 55, previsto noAjuste SINIEF 07/05;II - quando emitida em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelo 3-A, ou ao Cupom Fiscal emitido porEquipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), segue o modelo 65, previsto no Ajuste SINIEF 07/05,situação em que a NF-e, além das demais informações previstas na legislação, deverá conter a seguinteindicação: “Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e.” (NR)

FICA REVOGADO O § 11 DO ART. 76 PELO DECRETO Nº 35.717, DE11/08/14 – DODF DE 12/08/14.

§ 12. Para a emissão da NF-e, o contribuinte deverá estar previamente credenciado pela AdministraçãoTributária. (NR)§ 13. O contribuinte do ISS credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no que couber, asdisposições relativas à emissão de NF-e no âmbito do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicação – ICMS. (NR)§ 14. Ato da Secretaria de Estado de Fazenda estabelecerá os critérios e prazos para a implementação daNota Fiscal Eletrônica - NF-e, para os contribuintes do ISS, no âmbito do Distrito Federal. (NR)Art. 77. Os documentos fiscais previstos nos incisos I, II e V do artigo 76 serão também emitidos nashipóteses de reajustamento ou atualização do preço do serviço. (NR)Art. 78. Os documentos fiscais serão impressos e numerados tipograficamente, em ordem crescente de 1a 999.999, e enfeixados em blocos uniformes de, no mínimo, vinte, e, no máximo, cinqüenta.§ 1º A numeração dos documentos fiscais será recomeçada:I - quando for atingido o número 999.999;II - a critério do Fisco, mediante requerimento do contribuinte.§ 2º A emissão dos documentos fiscais será feita, em cada bloco, pela ordem de numeração previstaneste artigo, vedada a utilização de qualquer bloco sem que estejam simultaneamente em uso, ou játenham sido utilizados, os de numeração anterior.§ 3º Os estabelecimentos que emitirem documentos fiscais por processo mecanizado poderão optar porusar formulários contínuos ou jogos soltos de documentos numerados tipograficamente, desde que uma

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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das vias seja copiada em ordem cronológica, em copiador previamente autenticado, observados osrequisitos estabelecidos para os documentos correspondentes.§ 4º É dispensada a cópia de que trata o parágrafo anterior, desde que:I - uma das vias seja reproduzida em microfilme, que ficará à disposição do Fisco;II - os documentos sejam emitidos em formulários contínuos e contenham numeração tipográfica seguida,impressa apenas em uma das vias, devendo tal numeração ser repetida em outro local, mecânica oudatilograficamente, em todas as vias, por cópia a carbono.§ 5º A confecção de documento fiscal condiciona-se a prévia autorização do Fisco, observada aClassificação Nacional de Atividades Econômicas Fiscais - CNAE/Fiscal do contribuinte.§ 6º A Secretaria de Estado de Fazenda, tendo em conta setores, grupos ou categorias de atividadeseconômicas, ou ainda, a natureza da prestação e do contribuinte, poderá condicionar a utilização dosimpressos fiscais à prévia autenticação pela unidade de atendimento da Receita competente.Art. 79. Os documentos fiscais poderão ser cancelados após sua emissão, nos seguintes casos:I - quando o serviço não for aceito pelo tomador ou intermediário do serviço, no ato da entrega do mesmo;II - quando o documento fiscal tiver sido emitido com erro ou rasura.§ 1º Para o cancelamento de documentos fiscais deverá ser observado o seguinte:I - todas as vias do documento cancelado conservar-se-ão no talonário, no formulário contínuo ou nosjogos soltos, para exibição ao Fisco quando solicitado;II - anotar em todas as vias do documento cancelado, a expressão “CANCELADO”, o motivo docancelamento e a referência ao documento fiscal que o substituiu, quando for o caso;III - informar o fato no campo “Observações” do livro Registro de Serviços Prestados.§ 2º O documento fiscal emitido em substituição ao cancelado deverá fazer referência ao substituído.§ 3º A inobservância do disposto neste artigo implica a descaracterização do cancelamento.Art. 80. A critério da Secretaria de Estado de Fazenda, a Autorização de Impressão de DocumentosFiscais - AIDF poderá ser reduzida em relação à quantidade constante do pedido, e condicionar-se àapresentação de:I - talonários de notas fiscais usados ou em uso;II - livros fiscais;III - declarações de informação e apuração;IV - documentos de arrecadação.Art. 81. Os documentos fiscais, faturas, duplicatas, guias, recibos, contratos, arquivos magnéticos,registros e demais documentos relacionados com o imposto, emitidos, escriturados ou arquivados porquaisquer meios, serão mantidos no estabelecimento emitente e ficarão à disposição do Fisco pelo prazode cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exercício subseqüente ao da ocorrência do fatogerador, e, quando relativos a prestações objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva, aindaque esta seja proferida após aquele prazo.§ 1º A documentação fiscal relacionada no caput não poderá ser retirada do estabelecimento sem préviaautorização do Fisco, ressalvadas as hipóteses de:I - apresentação em juízo ou à unidade de atendimento da Receita competente do Distrito Federal ou daUnião;II - permanecerem sob guarda de contabilista expressamente indicado na Ficha Cadastral - FAC, caso emque sua exibição, quando exigida, far-se-á em local determinado pelo Fisco.§ 2º O disposto neste artigo aplica-se no caso de fusão, incorporação, transformação, cisão ou aquisição,hipóteses em que o novo titular do estabelecimento deverá providenciar, junto à unidade de atendimentoda Receita competente, no prazo de trinta dias da data da ocorrência, a transferência para o seu nome dosdocumentos fiscais em uso, assumindo a responsabilidade por sua guarda, conservação e exibição aoFisco.§ 3º Em caso de dissolução de sociedade, serão observadas, quanto aos documentos relacionados com oimposto, as normas que regulam, nas leis comerciais, a guarda e conservação dos documentos.§ 4º Para os efeitos do disposto no inciso II do § 1º, o contribuinte comunicará por meio da Ficha Cadastral- FAC, no prazo fixado no art. 14, qualquer alteração relacionada com a guarda e conservação dosdocumentos fiscais.§ 5º A autoridade fiscal poderá, mediante despacho fundamentado, limitar o exercício da faculdadeprevista no inciso II do § 1º, em relação a determinado contribuinte.§ 6º Presumir-se-á retirado do estabelecimento o documento fiscal cuja exibição, determinada pelo Fisco,não for feita na data especificada.Art. 82. Os documentos fiscais serão emitidos pelo estabelecimento prestador do serviço, vedada acentralização de sua emissão.Parágrafo único. Quando a prestação do serviço estiver amparada por isenção, imunidade, não incidênciaou suspensão da exigibilidade do imposto, essa circunstância será mencionada em todas as vias dodocumento fiscal, indicando-se o dispositivo legal ou regulamentar respectivo.

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Art. 83. A critério do Fisco, poderá ser dispensada a emissão de documento fiscal em relação a prestaçãode serviço amparada por imunidade.Art. 84. Relativamente aos documentos fiscais, é permitido:I - acrescentar indicações necessárias ao controle de outros tributos, desde que atendidas as normas dalegislação de cada um deles;II - incluir indicação de interesse do contribuinte que não lhes prejudique a clareza;III - alterar a disposição e o tamanho dos diversos campos, desde que satisfeitas as exigências desteRegulamento.Art. 85. É vedada a emissão de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva prestação de serviço,exceto nas hipóteses expressamente previstas neste Regulamento.Art. 86. O documento fiscal não poderá conter emenda ou rasura, será emitido por decalque a carbono ouem papel carbonado, devendo os seus dizeres e indicações estar bem legíveis, em todas as vias.Art. 87. Quando o valor da base de cálculo for diverso do valor da prestação do serviço, o contribuintemencionará essa circunstância no documento fiscal, indicando o dispositivo pertinente da legislaçãotributária, bem como a base de cálculo sobre a qual tiver sido calculado o imposto.Art. 88. Será considerado inidôneo para os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, odocumento que:I - omitir as indicações necessárias à perfeita identificação da prestação do serviço;II - não for o legalmente exigido para a respectiva prestação do serviço;III - não observar as exigências ou requisitos previstos neste Regulamento;IV - contiver declarações inexatas, estiver preenchido de forma ilegível ou apresentar emendas ou rasurasque lhe prejudiquem a clareza;V - não se referir a uma efetiva prestação de serviço, salvo nos casos previstos neste Regulamento;VI - for emitido:a) por contribuinte inexistente, com inscrição cancelada ou paralisada, ou que não mais exerça suasatividades; (NR)b) após a publicação do seu extravio;VII - apresentar divergência entre os dados constantes da primeira e das demais vias;VIII - apresentar duplicidade de numeração em relação a cada modelo e/ou série; (NR)IX - tiver sido confeccionado:a) sem autorização fiscal, quando exigida;b) por estabelecimento diverso do indicado;c) sem obediência aos requisitos previstos neste Regulamento;X - tiver sido emitido por máquina registradora, Terminal Ponto de Venda - PDV, Equipamento Emissor deCupom Fiscal - ECF ou sistema eletrônico de processamento de dados, quando não cumpridas asexigências fiscais para utilização desses equipamentos; (NR)XI - tiver sido emitido ou utilizado de forma a possibilitar ao emitente ou a terceiro o não pagamento doimposto devido ou o recebimento de vantagem indevida; (NR)XII - for utilizado fora do prazo de validade previsto nos §§ 7º e 8º do art. 76.XIII - tiver como destinatário:a) contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas atividades;b) contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada. (AC)Parágrafo único. Desde que as demais indicações do documento estejam corretas e possibilitem identificara natureza, a discriminação, a procedência e o destino da prestação, não se aplica o disposto no caput,independentemente da aplicação de penalidade acessória, nas seguintes hipóteses:I - omissão ou erro do número de inscrição do destinatário;II - erro na sigla das unidades federadas envolvidas;III - omissão da data da prestação, desde que conste a data de emissão. (AC)Art. 89. Os contribuintes relacionados nos arts. 61 e 63 ficam dispensados da emissão de documentosfiscais.

VIDE ARTIGO 10-D DA PORTARIA Nº 210/2006.Parágrafo único. O contribuinte referido no art. 63, mediante comunicação dirigida à unidade deatendimento da Receita competente, poderá optar pela emissão de documentos fiscais, caso em que ficaobrigado ao cumprimento das demais obrigações acessórias previstas neste Regulamento.

SUBSEÇÃO IDAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS

Art. 90. A Nota Fiscal de Serviços modelo 3 conterá, nos quadros e campos próprios, as seguintesindicações:

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I - denominação “Nota Fiscal de Serviços”;II - número de ordem e número da via;III - destinação do documento;IV - data limite para emissão(dd/mm/aaaa);V - data de emissão;VI - nome empresarial, endereço completo, números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do emitente;VII - nome, endereço completo e números de inscrição cadastral, estadual ou municipal, e no CNPJ ou noCPF do tomador do serviço;VIII - código utilizado pelo prestador do serviço para sua identificação, quantidade, descrição dos serviçosprestados, alíquota, preço unitário e total;IX - deduções legais do preço do serviço;X - base de cálculo do imposto;XI - valor do imposto;XII - campo “Informações Complementares”, destinado a informações de interesse do emitente;XIII - campo “Número de Controle do Formulário”, na hipótese de documento emitido por processamentoeletrônico de dados;XIV - nome empresarial, endereço completo e números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do impressor dodocumento, data e quantidade da impressão, números de ordem do primeiro e do último documentoimpresso, número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, e número do regimeespecial, se for o caso;XV - campo destinado à comprovação do recebimento dos serviços, que deverá integrar a 1ª via dodocumento, na forma de canhoto destacável, contendo:a) declaração e data de recebimento dos serviços e identificação do recebedor;b) número de ordem da Nota Fiscal de que trata este artigo.§ 1º As indicações dos incisos I, II, IV, VI, XIII e XIV serão impressas tipograficamente e as demaispreenchidas quando da emissão do documento.§ 2º Relativamente à indicação de que trata o inciso III deste artigo, preencher-se-á o espaço sob adesignação:I - “usuário final”, quando se tratar de documento emitido por ocasião da prestação do serviço;II - “subcontratação”, quando se tratar de documento emitido por subempreiteiro ou subcontratado;III - “remessa”, quando se tratar de documento emitido para acobertar:a) remessa de aparelhos, máquinas, instrumentos, ferramentas ou outros materiais, necessários àprestação do serviço fora do estabelecimento, que a este devam retornar;b) remessa de aparelhos, máquinas, instrumentos, ferramentas ou outros materiais para fins de reparo ouconserto;c) remessa de materiais de uso ou consumo, adquiridos de terceiros para serem utilizados na execução doserviço fora do estabelecimento;d) remessa de material adquirido para fins de integrar obra de construção civil, com indicação do número,data de emissão e emitente da nota fiscal de aquisição;IV - “entrada”, quando se tratar de documento emitido para acobertar:a) o retorno ao estabelecimento dos bens referidos na alínea “a” do inciso anterior;b) o retorno ao estabelecimento de materiais não utilizados a que se referem as alíneas “c” e “d” do incisoanterior.§ 3º No caso dos incisos III e IV do parágrafo anterior, os bens deverão ser discriminados no campo“Descrição” do quadro previsto no inciso VIII do caput.§ 4º A Nota Fiscal poderá servir como fatura, feita a inclusão dos elementos necessários, caso em que asua denominação passará a ser “Nota Fiscal de Serviços -Fatura”.§ 5º Nos casos de prestações imunes, isentas, ou cuja responsabilidade pela retenção e recolhimento doimposto seja atribuída a terceira pessoa vinculada ao fato gerador, na condição de contratante, fontepagadora ou intermediário, o prestador do serviço deverá indicar no campo “InformaçõesComplementares” o seguinte texto:I - ‘‘Imunidade:..................................................’’ citar a fundamentação legal;II - ‘‘Isenção: ....................................................’’, citar a fundamentação legal;III - ‘‘ISS a ser recolhido por substituição tributária”.§ 6º Na hipótese do inciso IV, deverão ser indicados, ainda, no campo “Informações Complementares”, onúmero e a data da emissão do documento original.§ 7º A nota fiscal a ser emitida pelo prestador de serviços de construção civil deverá indicar, como preçodo serviço, o valor total por ele cobrado, incluídos os montantes das subempreitadas e do materialfornecido.

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§ 8º A Nota Fiscal de Serviços modelo 3 será de tamanho não inferior a 16 x 22 cm em qualquer sentido eserá emitida, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão o seguinte destino:I - a 1ª via será entregue ao tomador do serviço;II - a 2ª via permanecerá no talonário para exibição ao Fisco.Art. 91. A Nota Fiscal de Serviços modelo 3-A conterá, nos quadros e campos próprios, as seguintesindicações:I - denominação “Nota Fiscal de Serviços”;II - número de ordem e número da via;III - data limite para emissão (dd/mm/aaaa);IV - nome empresarial, endereço completo e os números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do emitente;V - indicações a serem fornecidas unicamente a pedido do tomador do serviço:a) nome do usuário dos serviços;b) código, quantidade, descrição, preço unitário e total dos serviços;VI - data de emissão;VII - valor total dos serviços prestados;VIII - a expressão: “O ISS JÁ ESTÁ INCLUÍDO NO PREÇO DOS SERVIÇOS”;IX - nome empresarial, o endereço e os números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do impressor dodocumento, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem do primeiro e do último documentoimpresso, o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF e o número do regimeespecial se for o caso.§ 1º A nota fiscal prevista neste artigo poderá ser emitida em substituição à Nota Fiscal de Serviçosmodelo 3, quando o serviço for prestado a pessoa física.§ 2º As indicações dos incisos I, II, III, IV, VIII e IX serão impressas tipograficamente e as demaispreenchidas quando da emissão do documento.§ 3º A Nota Fiscal de Serviços modelo 3-A será de tamanho não inferior a 10,5 x 7,5 cm em qualquersentido e será emitida, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão o seguinte destino:I - a primeira via será entregue ao tomador do serviço;II - a segunda via permanecerá no talonário para exibição ao Fisco.Art. 92. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá autorizar a confecção de documento em modelodiverso dos previstos no art. 76, na hipótese de prestação de serviços com fornecimento de mercadoriassujeitas ao ICMS.Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o interessado deverá apresentar requerimento na unidade deatendimento da Receita competente, instruído com modelo da Nota Fiscal, que deverá conter, no mínimo,as seguintes indicações:I - denominação “Nota Fiscal de Serviços/Mercadorias”;II - nome empresarial, endereço completo e números de inscrição, no CNPJ e no CF/DF, do emitente;III - data limite para emissão (dd/mm/aaaa);IV - número de ordem, número da via e data de emissão do documento;V - nome, endereço e, se for o caso, números de inscrição cadastral, estadual ou municipal, no CNPJ e noCF/DF, ou no CPF do usuário dos serviços;VI - quantidade, descrição, alíquota e preços, unitário e total, das mercadorias e dos serviços;VII - base de cálculo de cada imposto e o valor de cada um;VIII - deduções legais;IX - nome empresarial, endereço e número de inscrição, no CNPJ e no CF/DF, do impressor dodocumento, data e quantidade da última impressão, número de ordem do primeiro e do último documentoimpresso, e número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF e o número do regimeespecial, se for o caso.Art. 93. A Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal utilizará Nota Fiscal Avulsa, de modelopróprio e de sua exclusiva emissão, nas formas e condições estabelecidas pela legislação específica.

VIDE PORTARIA Nº 103/2010.Art. 93-A. O documento fiscal Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) previsto nalegislação tributária do Distrito Federal pertinente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e deComunicação – ICMS, poderá ser emitido em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelo 3 e 3-A,quando o serviço prestado estiver relacionado no item 16 da lista do Anexo I deste Decreto, na modalidadetransporte de cargas. (AC)§ 1º O contribuinte que optar pela substituição prevista no caput, deverá emitir seu documento fiscal pormeio de sistema eletrônico de processamento de dados.§ 2º Não se aplica o contido no caput:I - ao serviço prestado em subcontratação; e

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II - quando utilizado o Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e em substituição ao Conhecimento deTransporte Rodoviário de Carga - CTRC.§ 3º A emissão do CTRC deverá ser realizada no formulário autorizado mediante Autorização deImpressão de Documentos Fiscais - AIDF para uso na prestação do serviço de transporte rodoviário decargas sujeito ao ICMS.§ 4º Todos os campos do CTRC necessários ao atendimento às exigências mínimas contidas no art. 90deste Decreto devem ser preenchidos, com os seguintes acréscimos:I - após a denominação – “Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas” - a seguinte indicação:“USO EM SUBSTITUIÇÃO À NOTA FISCAL DE SERVIÇOS”;II – no campo “ICMS” do quadro “Composição do Frete”, após ou abaixo o valor do ISS, a indicação “ISS”;III – no campo observação: “ESTE DOCUMENTO SUBSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇOCONFORME Art. 93-A do Decreto nº 25.508/2005”.§ 5º Na apresentação das informações de que trata o art. 10 da Portaria nº 210, de 14 de julho de 2006,relativas ao documento a que se refere este artigo, o prestador e o tomador, inscritos como contribuintesdo ISS, devem, sem prejuízo à observância da legislação própria, adotar os seguintes procedimentos:I - encaminhar as informações registradas no CTRC por meio do registro “B020” do Bloco “B”;II - registrar no campo 03 do registro 0450 do Bloco 0 a seguinte descrição: “CTRC utilizado emsubstituição à Nota Fiscal de Serviço, conforme Art. 93-A do Decreto nº 25.508/2005”;III – preencher:a) o campo 02 do registro 0450 do Bloco 0 com o código atribuído, conforme o caso, pelo próprioprestador ou tomador do serviço;b) o campo 23 do registro B020 do Bloco B com o mesmo código de que trata a alínea “a” deste inciso;c) o campo 02 do registro 0455 com a seguinte descrição: “Art. 93-A do Decreto nº 25.508/2005”.

SUBSEÇÃO IIDOS COMPROVANTES DE ADMISSÃO A DIVERSÕES , LAZER E ENTRETENIMENTO

Art. 94. Os contribuintes responsáveis pela exploração das atividades constantes nos subitens do item 12da lista do Anexo I, na qualidade de promotores, empresários, proprietários, arrendatários ouconcessionários, emitirão de acordo com a natureza da atividade:I - bilhetes de ingresso ou convite;II - bilhetes de reserva, aluguel ou venda de mesa ou lugar;III - cartões de contra-dança;IV - tabelas;V - cartelas;VI - tickets;VII - pules.§ 1º Os documentos referidos neste artigo conterão, no mínimo, as seguintes indicações:I - nome do documento;II - nome e números de inscrição no CNPJ, no CF/DF, se for o caso, do responsável pela exploração dasatividades;III - números de ordem;IV - preço;V - nome, data, horário e local de realização do evento;VI - número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF.§ 2º Os documentos de que trata este artigo deverão ser confeccionados com canhoto que contenha asindicações previstas no parágrafo anterior.§ 3º Nos casos de haver necessidade de emissão de documentos com diferentes valores de face, talcircunstância deverá estar consignada na AIDF, inclusive a quantidade de cada valor.Art. 95. A critério do Fisco, poderá ser autorizada:I - a utilização de ingressos não padronizados;II - a impressão de documentos fiscais para mais de um evento, hipótese em que as indicaçõesestabelecidas nos incisos IV e V do § 1º do artigo anterior poderão ser apostas mediante carimbo ou porqualquer outro processo mecânico ou eletrônico.Parágrafo único. No caso do inciso I do caput, a AIDF deverá ser acompanhada de pedido instruído comtodos os elementos necessários à fixação do montante do imposto, com a indicação do preço, quantidadee localização dos ingressos colocados à venda e dos cedidos a título de cortesia.Art. 96. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá dispensar o cumprimento das exigências previstas no§ 1º do art. 94 por parte de órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal, responsáveis, naqualidade de promotores, pelas explorações das atividades a que se refere o art. 48.

SUBSEÇÃO III

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DO BOLETIM DE TRANSPORTES COLETIVOSArt. 97. O Boletim de Transportes Coletivos - BTC será preenchido, diariamente, pelas empresasconcessionárias e permissionárias de transporte público coletivo, sujeitas ao controle da Secretaria deEstado de Transportes do Distrito Federal.§ 1º O Boletim de que trata este artigo será preenchido em uma via, diariamente, em relação a cadaveículo e à medida que se realizar o transporte, devendo ficar arquivado no estabelecimento emitente.§ 2º O BTC será confeccionado conforme modelo especificado pela Secretaria de Transportes do DistritoFederal e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:I - denominação “Boletim de Transportes Coletivos - BTC”;II - nome empresarial, endereço e números de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do emitente;III - número de ordem do documento;IV - data do preenchimento: dia, mês e ano;V - numeração atribuída pela empresa ao veículo;VI - identificação da linha de percurso do veículo;VII - número inicial e final do registro da roleta;VIII - número total de usuários e número de passageiros por categoria;IX - preço da passagem;X - valor total do documento;XI - nome empresarial, endereço e números de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do impressor dodocumento, data e quantidade da impressão, número de ordem do primeiro e do último boletim impresso enúmero da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, e o número do regime especial se foro caso.§ 3º O BTC substitui a Nota Fiscal de Serviços, exceto quando se tratar de serviço prestado de acordocom especificações do contratante.§ 4º As empresas de transportes coletivos que não estiverem sujeitas ao controle da Secretaria de Estadode Transportes do Distrito Federal ficam obrigadas à emissão da Nota Fiscal de Serviços modelo 3, aindaque o serviço seja prestado a pessoa física, e ao cumprimento das demais obrigações acessóriasprevistas neste Regulamento.

SEÇÃO IVDOS LIVROS FISCAIS

NOTA: VIDE INCISOS VI E IX E §§ 3º E 4º DO ARTIGO 74 DESTE DECRETO,A PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF DE 17/07/06 (QUE ESTABELECENORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº 26.529, DE 13 DEJANEIRO DE 2006, QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL ELETRÔNICO).

Art. 98. Salvo disposição legal em contrário, o contribuinte deverá manter, em cada estabelecimento, osseguintes livros fiscais, em conformidade com os serviços prestados, observados os modelos anexos:I - livro Registro de Serviços Prestados (Anexo V);

NOTA: O LIVRO A QUE SE REFERE ESTE INCISO I DO ARTIGO 98 PODERÁSER SUBSTITUÍDO PELO LIVRO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 26.529,DE 13/01/06 – DODF, DE 16/01/06, DEVENDO SER GERADOS,ARMAZENADOS E ENVIADOS À SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDANO FORMATO DO MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE FISCAL DEPROCESSAMENTO DE DADOS, A QUE SE REFERE À CLÁUSULA DÉCIMAOITAVA DO CONVÊNIO ICMS 57/95, DE 28 DE JUNHO DE 1995.

II - livro Registro de Contratos (Anexo VI);

NOTA: O LIVRO A QUE SE REFERE ESTE INCISO II DO ARTIGO 98PODERÁ SER SUBSTITUÍDO PELO LIVRO A QUE SE REFERE O DECRETONº 26.529, DE 13/01/06 – DODF, DE 16/01/06, DEVENDO SER GERADOS,ARMAZENADOS E ENVIADOS À SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDANO FORMATO DO MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE FISCAL DEPROCESSAMENTO DE DADOS, A QUE SE REFERE À CLÁUSULA DÉCIMAOITAVA DO CONVÊNIO ICMS 57/95, DE 28 DE JUNHO DE 1995.

III - livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais (Anexo VII);IV - livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (Anexo VIII).Parágrafo único. Nos livros fiscais de que trata este artigo, o contribuinte poderá acrescentar indicações deseu interesse, desde que não lhes prejudiquem a clareza.Art. 99. Os livros fiscais, que serão impressos e terão folhas numeradas tipograficamente, em ordemcrescente, costuradas e encadernadas de forma a impedir sua substituição, somente serão utilizadosdepois de autenticados pela unidade de atendimento da Receita competente.

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§ 1º A autenticação será aposta em seguida ao Termo de Abertura, lavrado e assinado pelo contribuinte ouprofissional encarregado de sua escrituração, mediante apresentação do livro anterior, para encerramento,a não ser no caso de início de atividade.§ 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, o livro a ser encerrado será exibido à unidade de atendimentoda Receita competente, no prazo de cinco dias contado da data do último registro nele efetuado.Art. 100. Os registros nos livros fiscais serão feitos em ordem cronológica, a tinta, com clareza, nãopodendo conter emendas ou rasuras, nem atrasar-se por mais de cinco dias, ressalvados aqueles paracuja escrituração forem atribuídos prazos especiais.§ 1º Quando não houver prazo especialmente previsto, os livros fiscais serão totalizados no último dia decada mês.§ 2º Salvo disposição em contrário, quando o contribuinte mantiver mais de um estabelecimento, seja filial,sucursal, agência ou outro, fará em cada um deles escrituração em livros fiscais distintos, vedada a suacentralização.§ 3º Quando não houver movimento em um ou mais meses, tal circunstância deverá ser registrada noslivros fiscais com a expressão: “Sem movimento”, ressalvado o caso de paralisação temporária, que ficarádispensado da escrituração fiscal, nos termos da legis lação específica do imposto. (NR)Art. 101. Nos casos de fusão, incorporação ou transformação, o novo titular do estabelecimento deverárequerer à unidade de atendimento da Receita competente, no prazo de trinta dias da data da ocorrência,transferência dos livros fiscais em uso para seu nome, assumindo a responsabilidade pela sua guarda,conservação e exibição ao Fisco.Parágrafo único. A unidade de atendimento da Receita competente poderá autorizar a adoção de livrosnovos, em substituição aos anteriormente em uso.Art. 102. Os livros utilizados para a contabilidade geral do contribuinte constituem instrumentos auxiliaresda escrita fiscal.Art. 103. O contribuinte poderá requerer a adoção de livros distintos para cada espécie de atividade,quando exercer atividades sujeitas a alíquotas diversas ou quando o volume ou natureza dos negócios ojustificar.Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, os livros serão distinguidos com o acréscimo de letras, naordem alfabética, ao seu respectivo número, nos termos de Abertura e Encerramento.Art. 104. Os contribuintes a que se refere o art. 61 ficam desobrigados da escrituração dos livros fiscais.(NR)Art. 104-A. As informações econômico-fiscais dos contribuintes a que se refere o art. 63 serão prestadasna forma prevista em Ato do Secretário de Estado de Fazenda. (AC)Art. 105. A escrita fiscal somente será reconstituída quando, evidenciada a impossibilidade ou ainconveniência de saneá-la por meio de registros corretivos, sua reconstituição for autorizada pelo Fisco, arequerimento do contribuinte ou pelo Fisco determinada.§ 1º Em qualquer caso, a reconstituição, que se fará no prazo fixado pela autoridade competente, nãoeximirá o contribuinte do cumprimento das obrigações relativas ao imposto, mesmo em relação ao períodoem que estiver sendo efetuada.§ 2º O débito apurado em decorrência da reconstituição ficará sujeito à atualização monetária e aosacréscimos legais.Art. 106. O contribuinte fica obrigado a apresentar os livros fiscais à unidade de atendimento da Receitacompetente, dentro de trinta dias, contados da data da cessação da atividade para cujo exercício estiverinscrito, a fim de serem lavrados os termos de encerramento.Art. 107. Fica facultada a escrituração dos livros fiscais por processo mecanizado ou por sistemaeletrônico de processamento de dados, observadas as disposições da legislação específica.Art. 108. O previsto nesta seção aplica-se, salvo disposição em contrário, a quaisquer outros livros de usodo contribuinte relacionados com o imposto, inclusive livros copiadores.Art. 109. Sem prévia autorização do Fisco, os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento,salvo:I - nos casos expressamente previstos na legislação;II - para serem levados a unidades da Receita;III - se permanecerem sob guarda de escritório de profissional contabilista que, para esse fim, estiverexpressamente indicado na Ficha Cadastral - FAC, hipótese em que a exibição, quando exigida, seráefetuada em local determinado pelo Fisco.§ 1º Na hipótese do inciso III, o contribuinte comunicará, por meio da Ficha Cadastral - FAC, qualqueralteração relacionada com a guarda e conservação dos livros.§ 2º A unidade de atendimento da Receita competente, na salvaguarda dos interesses do Fisco, poderá,mediante despacho fundamentado, limitar, no todo ou em parte, em relação a determinado contribuinte, oexercício da faculdade de que trata o inciso III deste artigo.§ 3º Presumir-se-á retirado do estabelecimento o livro não exibido ao Fisco quando solicitado.Art. 110. Os livros fiscais e demais livros relacionados com o imposto serão conservados, no mínimo, peloprazo de cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exercício subseqüente ao da ocorrência do fato

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gerador, e, quando contiverem escrituração relativa a prestações objeto de processo pendente, até suadecisão definitiva, ainda que esta seja proferida após aquele prazo.Parágrafo único. Em caso de dissolução de sociedade, observado o prazo fixado neste artigo, observar-se-á, quanto aos livros fiscais, as normas que regulam, nas leis comerciais, a guarda e conservação doslivros de escrituração.

SUBSEÇÃO IDO LIVRO REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS

Art.111. O livro Registro de Serviços Prestados destina-se à escrituração diária dos serviços prestadospelo contribuinte, inclusive os isentos e os imunes.§ 1º A escrituração será feita documento por documento, nos seguintes quadros, onde se registrará:I - quadro “Dia”: o dia do registro;II - quadros sob o título “Documentos Emitidos”: a espécie, modelo, os números, inicial e final, e a data daemissão do documento fiscal;III - quadro “Valor Total da Prestação”: o preço total dos serviços;IV - quadro sob o título “Deduções Legais”:a) o valor dos materiais fornecidos, na hipótese de construção civil;b) o valor dos serviços isentos ou imunes;V - quadro sob o título “Base de Cálculo Própria”: o valor que servirá de base ao cálculo do impostorelativo aos serviços prestados pelo contribuinte;VI - quadro sob o título “Base de Cálculo Substituição Tributária”: o valor que servirá de base ao cálculo doimposto relativo aos serviços prestados pelo contribuinte, com retenção pelo substituto tributário;VII - alíquota;VIII - imposto retido;IX - imposto devido;X - quadro “Despesas do período”: o valor total das despesas do período;XI - quadro “Observações”: as que couberem.§ 2º Na escrituração do livro de que trata este artigo será permitido englobar em lançamento único asnotas fiscais emitidas em um mesmo dia, desde que os serviços estejam sujeitos à mesma alíquota e oimposto não seja objeto de retenção.§ 3º Quando o contribuinte exercer atividades diversas, isentas, imunes ou que permitam deduções, aescrituração deverá registrar as prestações de serviços de forma separada.§ 4º Quando se tratar de prestação de serviço cujo imposto seja objeto da retenção prevista no art. 8º enos incisos II e III do art. 9º, a escrituração deverá ser efetuada na forma deste artigo. (AC)”

SUBSEÇÃO IIDO LIVRO REGISTRO DE CONTRATOS

Art. 112. Os contribuintes que celebrarem contratos de serviços deverão escriturar o livro Registro deContratos.§ 1º Nas colunas a seguir relacionadas serão feitos os seguintes registros:I - coluna “Data”: dia, mês e ano do registro;II - coluna “Natureza ou Regime da Obra ou Serviço”: a classificação do serviço, de acordo com a lista doAnexo I, e o regime de sua execução, se por subcontratação, empreitada, subempreitada, administração,tarefa ou outro;III - coluna “Nome e Endereço do Contratante ou Comitente”: nome e endereço completo dessas pessoas;IV - coluna “Local da Execução da Obra ou Serviço”: endereço completo desse local;V - colunas sob o título “Contrato”:a) coluna “Espécie”: tipo do contrato;b) coluna “Data”: dia, mês e ano em que foi celebrado o contrato;c) coluna “Registro do Contrato”: nome do Cartório e número do livro e da folha, onde foi registrado ocontrato;VI - colunas sob o título “Obra ou Serviço”:a) coluna “Data”: dias do início e da conclusão da obra ou do serviço;b) coluna “Valor Total”: preço total do serviço;VII - coluna “Observações”: as que couberem.§ 2º A escrituração do livro de que trata este artigo não poderá atrasar-se por mais de dez dias, contadosda data da celebração do instrumento.

SUBSEÇÃO IIIDO LIVRO REGISTRO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

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Art. 113. O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais destina-se à escrituração da confecção deimpressos de documentos fiscais para terceiros ou para o próprio estabelecimento impressor.§ 1º Os registros serão feitos operação a operação, em ordem cronológica das saídas dos impressosfiscais confeccionados, ou de sua elaboração, no caso de serem utilizados pelo próprio estabelecimento.§ 2º Os registros serão feitos nas colunas próprias, da seguinte forma:I - coluna “Autorização de Impressão - Número”: o número da Autorização de Impressão de DocumentosFiscais - AIDF;II - colunas “Comprador”:a) coluna “Número de Inscrição”: os números de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do usuário do documentofiscal confeccionado;b) coluna “Nome”: o nome do usuário do documento fiscal confeccionado;c) coluna “Endereço”: o local do estabelecimento usuário do impresso de documento fiscal confeccionado;III - colunas “Impressos”:a) coluna “Espécie”: a espécie do impresso de documento fiscal;b) coluna “Tipo”: o tipo do impresso de documento fiscal, ou seja, bloco, folha solta, formulário contínuo;c) coluna “Série e Subsérie”: a série e subsérie, se for o caso, do impresso de documento fiscal;d) coluna “Numeração”: os números de ordem dos impressos de documentos fiscais confeccionados;IV - colunas “Entrega”:a) coluna “Data”: o dia, mês e ano da efetiva entrega, ao usuário, dos impressos de documentos fiscaisconfeccionados;b) coluna “Notas Fiscais”: a série, subsérie, se for o caso, e número da Nota Fiscal emitida peloestabelecimento gráfico, relativa à saída do impresso de documento fiscal confeccionado;V - coluna “Observações”: anotações diversas.

SUBSEÇÃO IVDO LIVRO REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIAS

Art. 114. O Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências destina-se àescrituração da entrada de impressos de documentos fiscais confeccionados por estabelecimentosgráficos ou pelo próprio usuário, bem como à lavratura, pelo Fisco e pelo contribuinte, de termos deocorrências, observado que as citadas escrituração e lavratura serão feitas, nos termos definidos nesteartigo, por meio do envio dos dados à Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ, mediante utilização daversão eletrônica do referido livro, ficando dispensada a manutenção dos registros no estabelecimento.§ 1º Para o envio dos registros, o contribuinte, ou o responsável pela escrita contábil, deverá acessar osítio da Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ (www.fazenda.df.gov.br), no link “Atendimento Virtual”,com utilização de certificado digital, e escolher o assunto “Livro Re gistro de Utilização de DocumentosFiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO” e o tipo de ocorrência associada ao respectivo registro.§ 2º Os registros serão feitos em ordem cronológica de ocorrência e deverão ser relatados de forma apossibilitar a correta identificação da ocorrência, sua data, e a participação de terceiros relacionados, sehouver.§ 3º Os registros relativos a documentos fiscais serão feitos de modo a especificar:I - a espécie do impresso de documento fiscal;II - a série e subsérie do impresso de documento fiscal;III - o tipo do impresso de documento fiscal confeccionado, ou seja, bloco, folha solta, formu lário contínuo;IV - o fim a que se destina o impresso de documento fiscal, ou seja, venda a contribuinte, venda a não-contribuinte, venda a contribuinte de outras unidades federadas;V - o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;VI - os números de ordem dos impressos de documentos fiscais confeccionados;VII - colunas “Fornecedor”:a) o nome do contribuinte que tiver confeccionado os impressos de documentos fiscais;b) o local do estabelecimento impressor;c) os números de inscrição, no CF/DF e no CGC, do estabelecimento impressor;VIII - o dia, mês e ano do efetivo recebimento dos impressos de documentos fiscais confeccionados;IX - a série, subsérie e número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento impressor por ocasião dasaída dos impressos de documentos fiscais confeccionados;X - anotações diversas, inclusive referências a:a) extravio, perda ou inutilização de impressos de documentos fiscais;b) supressão da série ou subsérie;c) entrega de impressos de documentos fiscais à repartição, para inutilização.§ 4º As lavraturas de ocorrências por parte do Fisco serão feitas por intermédio de notificação aocontribuinte, devendo este registrá-las na forma do § 2º, indicando expressamente, além dos dados já

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previstos, o número e teor da notificação, bem como a autoridade por ela responsável.§ 5º O envio dos registros deve ser feito até a data de entrega do Livro Fiscal Eletrônico – LFE, do períodode referência do fato. (NR)

SEÇÃO VDO EXTRAVIO OU DA INUTILIZAÇÃO DE LIVROS OU DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 115. O extravio ou a inutilização de livros e de documentos fiscais ou comerciais, sem prejuízo daincidência das multas previstas na legislação será comunicado pelo contribuinte à unidade de atendimentoda Receita competente, no prazo de quinze dias, a contar da data da ocorrência.§ 1º A comunicação a que se refere este artigo será feita, por escrito, mencionando, de formaindividualizada:I - espécie, número de ordem e demais características do livro ou documento;II - período a que se referir a escrituração, no caso de livro;III - existência ou não de cópias do documento extraviado, ainda que em poder de terceiros, identificando-os se for o caso;IV - existência ou não de débito de imposto, valor e período a que se referir o eventual débito.§ 2º A comunicação será, também, instruída com a prova de prévio registro da ocorrência junto àDelegacia de Crimes contra a Ordem Tributária e da posterior publicação do extravio em jornal local degrande circulação, ou no Diário Oficial do Distrito Federal.§ 3º No caso de livro extraviado ou inutilizado, o contribuinte apresentará, com a comunicação, um novolivro a fim de ser autenticado.Art. 116. O contribuinte fica obrigado, em qualquer hipótese, e sem prejuízo da incidência das multasprevistas na legislação, a refazer a escrita fiscal e a comprovar, no prazo de quarenta e cinco dias,contado da data da ocorrência, os valores das prestações a que se referirem os livros ou documentosextraviados ou inutilizados, para efeito de verificação do pagamento do imposto.Parágrafo único. Se o contribuinte, no prazo fixado neste artigo, deixar de refazer a escrita fiscal e nãofizer a comprovação, ou não puder fazê-la, ou ainda nos casos em que tal comprovação for consideradainsuficiente ou inidônea, o valor das prestações será arbitrado pela autoridade fiscal, pelos meios a seualcance, deduzindo-se do montante devido os recolhimentos efetivamente comprovados pelo contribuinteou pelos registros disponíveis na Secretaria de Estado de Fazenda, observado o disposto nesteRegulamento.Art. 117. No caso de extravio ou inutilização da primeira via da nota fiscal pelo prestador ou tomador doserviço, o contribuinte providenciará cópia de uma das vias do documento, devidamente autenticada pelaunidade de atendimento da Receita competente.

SEÇÃO VIDA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 118. A confecção de impressos para fins fiscais somente será efetuada por estabelecimento gráficocredenciado, na forma estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda.Parágrafo único. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá proibir, pelo prazo de doze meses, aconfecção de impressos para fins fiscais por estabelecimento gráfico que tiver confeccionado:I - impressos fiscais irregularmente, com a finalidade de fraudar ou de auxiliar terceiro a fraudar o Fisco;II - impressos fiscais em desacordo com o previsto neste Regulamento;III - pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, tíquete, comandas, boletos, ordens de serviço e outrosdocumentos estritamente comerciais, com características semelhantes às dos documentos fiscais, quenão contenham em destaque a expressão: “SEM VALOR FISCAL”.Art. 119. O estabelecimento gráfico, quando confeccionar impressos numerados para fins fiscais, nelesfará constar o nome empresarial, endereço completo, número de inscrição cadastral, data e quantidade decada impressão, número de ordem do primeiro e do último documento impresso, bem como número daAutorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF.Art. 120. O estabelecimento gráfico deverá solicitar autorização do Fisco para impressão de livros fiscais,bem como de guias de recolhimento e outros impressos fiscais.§ 1º O pedido será dirigido à Secretaria de Estado de Fazenda, instruído com provas tipográficas dosmodelos a serem impressos.§ 2º Recebido o pedido, a autoridade competente verificará, à vista das provas apresentadas, se acomposição gráfica guarda conformidade com as especificações dos respectivos modelos e se atende aosdemais requisitos estabelecidos pela Secretaria de Estado de Fazenda.§ 3º Nos livros fiscais e guias deverão constar, impressos, o nome do estabelecimento gráfico, suainscrição cadastral e o número do processo pelo qual este tiver sido credenciado.Art. 121. A impressão de documentos fiscais dependerá de autorização prévia da unidade de atendimentoda Receita competente em que estiver localizado o estabelecimento usuário dos documentos fiscais.§ 1º A autorização será requerida pelo estabelecimento gráfico junto à unidade de atendimento da Receitacompetente, mediante preenchimento de formulário denominado Autorização de Impressão de

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Documentos Fiscais - AIDF, que conterá, no mínimo, as seguintes indicações:I - denominação “Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF”;II - número de ordem e número da via;III - nome, endereço e número de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do estabelecimento gráfico;IV - nome, endereço e número de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do usuário dos documentos fiscais aserem impressos;V - espécie do documento fiscal, série e, quando for o caso, número inicial e final dos documentos a seremimpressos, quantidade e tipo;VI - identidade do responsável pelo estabelecimento que fizer o pedido;VII - assinatura dos responsáveis pelo estabelecimento usuário e pelo estabelecimento gráfico, bem comodo funcionário que autorizar a impressão, e carimbo da respectiva unidade de atendimento da Receitacompetente;VIII - data e quantidade da impressão, número do primeiro e do último formulário “Autorização deImpressão de Documentos Fiscais - AIDF” impresso e a autorização para impressão do formulário;IX - data da entrega dos documentos impressos e número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimentográfico, bem como identidade e assinatura da pessoa a quem tenha sido feita a entrega.§ 2º O formulário será preenchido, no mínimo, em três vias.§ 3º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, quando a impressão dos documentos fiscais for realizadaem tipografia do próprio usuário ou em estabelecimento gráfico localizado fora do Distrito Federal.§ 4º Os estabelecimentos gráficos que confeccionarem documentos fiscais para contribuintes localizadosem outras unidades federadas emitirão uma via suplementar da Autorização de Impressão de DocumentosFiscais - AIDF, para entrega, pelo usuário dos documentos, à unidade de atendimento da Receitacompetente.§ 5º O modelo do formulário da AIDF será o estabelecido pela Secretaria de Estado de Fazenda, inclusivesua impressão, distribuição, controle e destinação das vias.§ 6º No caso de o estabelecimento gráfico situar-se em unidade da federação diversa da do domicílio doque vier a utilizar o impresso fiscal a ser confeccionado, a autorização será requerida por ambas as partesàs unidades de atendimento da Receita competentes, devendo preceder a da localidade em que se situaro estabelecimento encomendante.§ 7º Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a exigir a emissão e apresentação da Autorizaçãode Impressão de Documentos Fiscais - AIDF em meio magnético ou transmissão por meio eletrônico,conforme dispuser a legislação e observado o seguinte:I - deverão constar, no mínimo, as indicações previstas no § 1º, exceção feita às assinaturas a que serefere o inciso VII;II - para o cumprimento do disposto no § 6º, o programa de computador utilizado para emissão da AIDFdeverá possibilitar a impressão do referido documento.Art. 122. No caso de existirem incorreções nas características obrigatoriamente impressas nosdocumentos fiscais, estas poderão ser corrigidas por carimbo, mediante autorização da unidade deatendimento da Receita competente.Art. 123. Os estabelecimentos gráficos serão obrigados a manter livro próprio para registro dosdocumentos fiscais que imprimirem.Art. 124. Na nota fiscal emitida por estabelecimento gráfico para acompanhar os impressos dedocumentos fiscais por ele confeccionados, deverão constar a natureza, a espécie, o número e a série dosreferidos impressos, e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais-AIDF.

SEÇÃO VIIDA DEMONSTRAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS

VIDE ARTIGO 10-B DA PORTARIA Nº 210/2006.Art. 125. Os estabelecimentos que prestem serviços relacionados nos subitens do item 15 da lista doAnexo I, ficam obrigados a entregar as informações fiscais em conformidade com a legislação específicareferente à Escrituração Fiscal Digital. (NR)§ 1º Serão informadas todas as receitas com prestação de serviços, inclusive as referentes a serviços nãocontidos na lista do Anexo I.§ 2º Para as prestações referentes aos serviços não contidos no Anexo I, será informado o código “9999”no campo referente ao Item da Lista.§ 3º Fica dispensada a emissão de Notas Fiscais de Serviços nas prestações que não foram objeto deretenção do ISS por parte do tomador.§ 4º Tanto as aquisições de serviço quanto as prestações acobertadas por Notas Fiscais de Serviçosserão informadas conforme as regras gerais de escrituração do ISS.(NR)

SEÇÃO VIIIDA DECLARAÇÃO DE RETENÇÃO DO ISS

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Art. 126. A pessoa que retiver o imposto, na forma prevista nos arts. 8° e 9º deste Regulamento, emitiráDeclaração de Retenção do ISS – DRISS, (Anexo IX), em duas vias, que terão a seguinte destinação:I - 1ª via - tomador do serviço;II - 2ª via - prestador do serviço.§ 1º O documento de que trata este artigo conterá, no mínimo, as seguintes informações:I - denominação: “Declaração de Retenção do Imposto Sobre Serviços - DRISS”;II - nome, endereço e números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do tomador dos serviços;III - nome, endereço e número de inscrição no CF/DF, no CPF ou no CNPJ, do prestador do serviço;IV - valor dos serviços e data de sua prestação;V - alíquota e valor do imposto retido;VI - número da Nota Fiscal emitida pelo prestador do serviço, se for o caso.§ 2º O documento será datado e assinado pelo tomador dos serviços.

SEÇÃO IXDA RELAÇÃO DE RETENÇÕES EFETUADAS

Art. 127. Os contribuintes a que se refere o art. 8º deverão remeter ao Fisco, até o vigésimo dia do mêssubseqüente ao da retenção, a Relação de Retenções Efetuadas - RRE, da qual constarão, no mínimo, asseguintes informações:

NOTA: VIDE PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF 17/07/06, QUEESTABELECE NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº26.529, DE 13/01/06, QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL ELETRÔNICO QUESUBSTITUI OS LIVROS FISCAIS RELACIONADOS NO DECRETO Nº 18.955,DE 22/12/97, E NO DECRETO Nº 25.508, DE 19/01/05 NOS TERMOS DO ART.10-A, O ARQUIVO DIGITAL CONTENDO A ESCRITURAÇÃO FISCAL A QUESE REFERE ESTA PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 SUPRIRÁ, PARA TODOSOS EFEITOS, A ENTREGA DOS ARQUIVOS MAGNÉTICOS A QUE SEREFERE O ARTIGO 127 DO DECRETO Nº 25.508, DE 19/01/05.

I - nome e inscrição no CF/DF do contribuinte substituto;II - período de apuração;III - identificação do prestador do serviço, e sua inscrição, no CF/DF e no CNPJ;IV - número da Nota Fiscal dos serviços;V - descrição sumária dos serviços prestados;VI - alíquota aplicada;VII - valor dos serviços prestados;VIII - deduções legais, se for o caso;IX - valor do ISS retido;X - valor total do ISS recolhido no período.Parágrafo único. A RRE deverá ser transmitida por meio eletrônico ou apresentada em meio magnético,obedecendo o leiaute ou programa de computador no padrão estabelecido pela Secretaria de Estado deFazenda.

SEÇÃO XDA DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS PRESTADOS

NOTA: VIDE INCISOS VI E IX E §§ 3º E 4º DO ARTIGO 74 DESTEDECRETO, A PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF DE 17/07/06(QUE ESTABELECE NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DODECRETO Nº 26.529, DE 13 DE JANEIRO DE 2006, QUE INSTITUIU OLIVRO FISCAL ELETRÔNICO).

Art.128. A Declaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP, se destina à transcrição dos registrosmensais constantes do livro Registro de Serviços Prestados.

NOTA: VIDE PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF 17/07/06, QUEESTABELECE NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº26.529, DE 13 DE JANEIRO DE 2006, QUE INSTITUIU O LIVRO FISCALELETRÔNICO QUE SUBSTITUI OS LIVROS FISCAIS RELACIONADOS NODECRETO Nº 18.955, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1997, E NO DECRETO Nº25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005. NOS TERMOS DO ART. 3º, INCISO II, D,O ARQUIVO DIGITAL CONTENDO A ESCRITURAÇÃO FISCAL A QUE SEREFERE ESTA PORTARIA 210/2006 SUPRIRÁ, PARA TODOS OS EFEITOS,A ENTREGA DOS ARQUIVOS MAGNÉTICOS A QUE SE REFERE O ARTIGO128 DO DECRETO Nº 25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005.

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§ 1º A DMSP deverá ser transmitida por meio eletrônico ou apresentada em meio magnético, até ovigésimo dia do mês subseqüente ao do período de apuração, obedecendo o leiaute ou programa decomputador no padrão estabelecido pela Secretaria de Estado de Fazenda.§ 2º A DMSP será identificada pelas seguintes naturezas:I - Normal: a declaração apresentada pelo contribuinte relativa a cada período de apuração;II - Retificadora: a declaração apresentada pelo contribuinte para os fins previstos no § 5º.§ 3º São obrigados a apresentar a DMSP os contribuintes do ISS, exceto o profissional autônomo e asociedade uniprofissional, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 89.§ 4º Os erros ou omissões na DMSP já entregue deverão ser corrigidos mediante apresentação de novadeclaração para correção dos dados inexatos anteriormente declarados ou informações dos dadosomitidos.§ 5º A retificação da DMSP, quando vise a reduzir ou excluir imposto, fica sujeita a posterior comprovaçãojunto ao Fisco, do erro em que se fundamente.§ 6º A DMSP Retificadora não será admitida:I - após o início de procedimento fiscal;II - quando o valor anteriormente declarado e não pago tenha sido inscrito em Dívida Ativa.§ 7º Na hipótese do inciso II do parágrafo anterior, a revisão dos valores será feita por meio de processoadministrativo.

CAPÍTULO XIIDA FISCALIZAÇÃO

SEÇÃO IDA COMPETÊNCIA

Art. 129. A fiscalização do imposto e das obrigações acessórias a ele relativas compete ao órgão próprioda Secretaria de Estado de Fazenda, far-se-á em obediência às normas fixadas na legislação tributária eserá exercida, privativamente, por agente fiscal, que, no exercício de suas funções, exibirá aoscontribuintes sua cédula funcional.§ 1º Em caso de embaraço ao exercício de suas funções ou desacato a sua autoridade, os agentes fiscaispoderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que o fato não configure crime oucontravenção.§ 2º A fiscalização terá por elementos básicos os livros fiscais e contábeis do contribuinte e osdocumentos relativos às respectivas prestações.Art. 130. Os agentes fiscais, no exercício de suas atribuições, poderão ingressar no estabelecimento aqualquer hora do dia ou da noite, desde que o mesmo esteja em funcionamento, e terão precedênciasobre os demais setores da Administração Pública do Distrito Federal.Parágrafo único. No caso de recusa de exibição de livros ou documentos fiscais ou contábeis, o agentefiscal, sem prejuízo da autuação cabível, poderá lacrar os móveis ou depósitos onde estejam osdocumentos e livros exigidos, lavrando termo desse procedimento, com cópia para o interessado, esolicitando, de imediato, à autoridade a que estiver subordinado, as providências necessárias para aexibição judicial desses livros ou documentos.Art. 131. O Fisco, com o objetivo de verificar a exatidão de declarações e determinar o montante e anatureza do crédito tributário, poderá:I - exigir, a qualquer tempo, do contribuinte ou responsável, informações escritas ou verbais, bem como aexibição de livros, documentos e papéis que possam comprovar atos e operações que constituam fatosgeradores do imposto;II - fazer inspeções nos estabelecimentos e lugares onde se exerçam atividades tributáveis;III - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à unidade de atendimento da Receitacompetente a fim de prestar esclarecimentos;IV - examinar em cartório, livros, documentos e registros que interessem ao lançamento, correção, revisãoe fiscalização do imposto, bem como exigir as certidões necessárias;V - exigir, dos proprietários, administradores ou depositários de bens móveis, as informações necessáriasao lançamento, correção, revisão e fiscalização do imposto.

SEÇÃO IIDOS QUE ESTÃO SUJEITOS À FISCALIZAÇÃO

Art. 132. Mediante notificação escrita, são obrigados a exibir documentos, prestar à autoridade tributáriatodas as informações de que disponham com relação a bens e atividades de contribuintes do imposto efacilitar a ação dos agentes fiscais:I - os contribuintes e todos os que, direta ou indiretamente, se vincularem às prestações sujeitas aoimposto;II - os serventuários da Justiça;III - os síndicos, comissários e inventariantes;

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IV - todas as demais pessoas físicas ou jurídicas, cujas atividades se relacionem com prestações sujeitasao imposto.§ 1º A fiscalização do imposto será realizada nos estabelecimentos prestadores de serviços e onde querque se exerçam atividades tributáveis.§ 2º A obrigação prevista neste artigo, ressalvado o disposto em normas específicas ou a existência deprévia autorização judicial, não abrange a prestação de informações quanto aos fatos sobre os quais oinformante estiver legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério,atividade ou profissão.§ 3º A empresa seguradora, a de arrendamento mercantil, o banco, a instituição financeira e os demaisestabelecimentos de crédito são obrigados a franquear à fiscalização o exame de contratos e outrosdocumentos relacionados com o imposto.§ 4º Para os fins previstos neste artigo, observar-se-á o seguinte:I - o pedido de esclarecimento e informações terá a forma de notificação escrita, em que se fixará prazoadequado para o atendimento;II - ao pedido não poderá ser aposta a exceção de sigilo, sem prejuízo da manutenção do caráter sigilosoda informação.Art. 133. O contribuinte fornecerá os elementos necessários à verificação da exatidão dos montantes dasprestações em relação às quais pagou imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e contábil,quando solicitados pelo Fisco.§ 1º Os livros e documentos podem ser retirados pelo Fisco, do local onde se encontrarem, para fins deverificação, mediante lavratura de termo de arrecadação, conforme modelo próprio.§ 2º Quando, em procedimento fiscal, se apurar infração à legislação tributária, à vista de livros e dedocumentos, serão estes apreendidos, se necessários à prova, e devolvidos, mediante recibo, arequerimento do interessado, desde que a devolução não prejudique a instrução do processo fiscalrespectivo. (NR)§ 3º No curso de ação fiscal, uma vez reconhecido pelo contribuinte o cometimento de qualquer infração àobrigação tributária e pagos os valores relativos a imposto ou penalidade e seus acréscimos legais, oprocedimento do sujeito passivo, para fins de sua homologação, será objeto de relatório circunstanciadoelaborado pelo agente fiscal.§ 4º Equipara-se ao pagamento de que trata o parágrafo anterior a formalização do parcelamento dosvalores devidos.

SEÇÃO IIIDO LEVANTAMENTO FISCAL

Art. 134. O movimento real tributável realizado pelo estabelecimento em determinado período poderá serapurado por meio de levantamento fiscal, em que deverão ser considerados, além do valor dos serviçosprestados, as despesas e outros encargos, o lucro do estabelecimento e outros elementos informativos.§ 1º A diferença, apurada por meio de levantamento fiscal, será considerada como decorrente deprestação tributada.§ 2º O imposto devido sobre a diferença apurada em levantamento fiscal será calculado medianteaplicação da alíquota aplicável para as prestações no período a que se referir o levantamento.§ 3º Não sendo possível precisar a alíquota aplicável para o cálculo do imposto, na forma do parágrafoanterior, ou sendo as alíquotas diversas, em razão da natureza das prestações, aplicar-se-á a alíquota daprestação preponderante ou, na impossibilidade de identificá-la, a média das alíquotas aplicáveis para asdiversas prestações realizadas no período a que se referir o levantamento fiscal.§ 4º As despesas ou o lucro bruto apurados em levantamento fiscal devem ser divididosproporcionalmente às respectivas receitas, com vista à apuração de diferenças tributáveis, quando setratar de contribuinte:I - sujeito ao ICMS e ao ISS;II - que exercer atividades tributadas e não tributadas.§ 5º Verificando-se inexatidão nos registros de despesas, depósitos bancários, transferências denumerário, pagamento ou recebimento de qualquer natureza, serão eles apropriados para apuração realdos saldos de caixa.§ 6º Na hipótese de apurar-se que os pagamentos efetuados em determinado período foram superiores àdisponibilidade de caixa, a diferença será considerada receita omitida, para efeito de tributação.Art. 135. No levantamento fiscal poderá ser utilizado qualquer meio indiciário, considerada a atividadeeconômica predominante do contribuinte, observado o disposto nos arts. 137 e 138.§ 1º Considera-se atividade econômica predominante aquela que gerar maior volume de receita tributadano período de apuração.§ 2º Na hipótese de o contribuinte exercer mais de uma atividade, será considerado o percentual relativo àatividade predominante.Art. 136. Reputar-se-á infração à obrigação tributária acessória a omissão de documentos na escrita fiscaldesde que registrados na escrita contábil.

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Art. 137. Presume-se a ocorrência de prestações tributáveis sem o pagamento do imposto sempre que seconstatar:I - saldo credor da conta caixa, independentemente da origem;II - suprimento da conta representativa de disponibilidade sem comprovação de origem;III - pagamento de despesas, obrigações ou encargos realizados em limite superior ao montante existentenas contas representativas de disponibilidade do contribuinte;IV - diferença a maior no valor das receitas referentes à prestação de serviços registrada no livro diário,apurada mediante confronto com os valores constantes nos livros fiscais;V - divergência entre os valores consignados na primeira e nas demais vias do documento fiscalcorrespondente à prestação realizada;VI - manutenção, nas contas de passivo, de obrigações já pagas ou inexistentes;VII - a existência de valores que se encontrem registrados em sistema de processamento de dados,máquina registradora, Terminal Ponto de Venda- PDV, Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF ououtro equipamento similar, utilizados sem prévia autorização ou de forma irregular, que serão apuradosmediante a leitura dos dados neles constantes;VIII - aquisição de serviços ou efetivação de despesas não contabilizadas;IX - valores informados por instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e de débito econdomínios comerciais, sem a respectiva emissão dos documentos fiscais ou emitidos com valoresinferiores aos informados;X - registro, em quaisquer meios de controle, de prestação de serviços, sem a respectiva emissão dosdocumentos fiscais ou emitidos com valores inferiores aos registrados nesses meios;XI - emissão de documento fiscal com numeração em duplicidade;XII - diferença entre os valores recebidos, apurados em contagem de caixa realizada no estabelecimento,e os documentos fiscais emitidos no dia;Parágrafo único. A presunção de que trata o inciso XI é aplicada para cada um dos documentos comnumeração duplicada. (NR)Art. 138. O valor das prestações poderá ser arbitrado pelo titular da ação fiscal, sem prejuízo da aplicaçãodas penalidades cabíveis, observado o disposto nos arts. 28 e 29.

CAPÍTULO XIIIDAS DISPOSIÇÕES PENAIS

SEÇÃO IDAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

SUBSEÇÃO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

NOTA: VIDE LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12 QUE ALTERALEI Nº 1.254, DE 08/11/1996.

Art. 139. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por partedo contribuinte ou responsável, de normas estabelecidas neste Regulamento, ou em atos administrativosde caráter normativo.Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos em lei, a responsabilidade por infração independe daintenção do agente ou do responsável e da efetivação, natureza e extensão dos efeitos do ato.Art. 140. As infrações à legislação do imposto serão punidas com as seguintes penalidades:I - multa;II - sujeição a Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação;III - cassação de incentivos ou benefícios fiscais;IV - suspensão ou cancelamento de inscrição cadastral;V - proibição de transacionar com órgãos e entidades da Administração Pública do Distrito Federal.VI - cassação, suspensão ou exclusão de regime especial de emissão e escrituração de documentosfiscais e apuração e recolhimento do imposto (AC)§ 1º A imposição de multa não exclui:I - a aplicação das demais penalidades previstas neste artigo;II - o pagamento do imposto monetariamente atualizado e demais acréscimos legais; (NR)III - o cumprimento da obrigação acessória.§ 2º As multas pelo descumprimento da obrigação principal incidirão sobre o valor do impostomonetariamente atualizado.§ 3º As multas serão graduadas, levando-se em conta:I - a gravidade da infração;

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II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes porventura existentes;III - os antecedentes do infrator, relativamente à legislação tributária.§ 4º A multa será aplicada em dobro, em relação à obrigação:I - principal, ocorrendo reincidência específica;II - acessória, no caso de infração continuada.§ 5º As multas serão cumulativas quando resultarem, concomitantemente, do descumprimento deobrigação principal e acessória.§ 6º Apurando-se, no mesmo processo, o descumprimento de mais de uma obrigação acessória, impor-se-á a pena relativa à infração mais grave. (NR)§ 7º As multas previstas neste Regulamento, exceto as previstas nos incisos I, II e III do art. 144, serãoexigidas por meio de auto de infração e aplicadas pela autoridade fiscal, ressalvado o disposto no § 3º doart. 133 e no § 8º deste artigo, sem prejuízo das sanções administrativas e criminais cabíveis. (NR)§ 8º Durante o procedimento fiscal para apuração de descumprimento de obrigação acessória, uma vezreconhecido pelo contribuinte o cometimento da infração e pago o valor relativo à multa pordescumprimento de obrigação acessória em código de arrecadação específico, será dispensada alavratura de auto de infração, sem prejuízo do disposto no inciso II, § 4º deste artigo. (AC)”§ 9º Caracteriza infração continuada, para os efeitos deste Decreto, o descumprimento, por ação ouomissão, por mais de uma vez, de uma mesma obrigação acessória, ainda que verificada em uma mesmaação fiscal. (AC)Art. 140-A Verifica-se a reincidência específica quando o agente, tendo cometido infração apurada emprocedimento regular, venha a cometer o mesmo ilícito após a decisão administrativa irrecorrível a eledesfavorável.§ 1º Somente haverá reincidência quando, entre as infrações consideradas, transcorrer período nãosuperior a cinco anos.§ 2º Equipara-se a decisão administrativa irrecorrível desfavorável ao contribuinte, o pagamento ou opedido de parcelamento da respectiva dívida.§ 3º Não haverá reincidência específica nos casos de falta de recolhimento do imposto declarado pelocontribuinte. (AC)Art. 141. Os contribuintes que, antes de qualquer procedimento do Fisco, sanarem irregularidadesverificadas no cumprimento das obrigações acessórias relacionadas com o imposto, ficarão a salvo daspenalidades.Art. 142. O imposto não integralmente pago no vencimento, sem prejuízo da incidência das multasprevistas na legislação, será acrescido de juros de mora calculados à razão de 1% (um por cento) ao mêsou fração, que incidirão a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao do vencimento.

SUBSEÇÃO IIDA DENÚNCIA ESPONTÂNEA

Art. 143. A responsabilidade e a reincidência específica são excluídas pela denúncia espontânea dainfração, acompanhada, no caso de descumprimento de obrigação principal, do pagamento do impostodevido, da multa moratória e dos juros de mora legais, no prazo de vinte dias da denúncia.§ 1º Equiparam-se ao pagamento de que trata este artigo as providências relativas à formalização doparcelamento da dívida ou ao depósito da importância arbitrada pela autoridade fiscal, quando o montantedo tributo dependa de apuração.§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de procedimento administrativoou medida de fiscalização relacionados com a infração, sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 19 da Leinº 4.567, de 09 de maio de 2011. (NR)

REVOGADO O § 3º DO ART. 143, PELO DECRETO Nº 37.514, DE 26/07/16 –DODF DE 27/07/16.

SEÇÃO IIDAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

SUBSEÇÃO IDAS MULTAS RELATIVAS AO PAGAMENTO DO IMPOSTO

NOTA: VIDE LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12 QUE ALTERA LEI Nº 1.254, DE08/11/1996

Art. 144. Sobre o valor do imposto não recolhido, no todo ou em parte, aplica-se, após o prazo-limite parapagamento, multa nos seguintes percentuais:I - 10% nas seguintes hipóteses:a) antes de iniciado procedimento fiscal relacionado com a infração;b) imposto declarado em guias de informação e apuração ou por escrituração fiscal eletrônica, inclusivequando se tratar de imposto retido pelo substituto tributário;

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II - 15% para o contribuinte submetido a medidas de fiscalização ou a atos administrativos decorrentes domonitoramento, exclusivamente antes da lavratura do auto de infração;III - 50% na hipótese de imposto escriturado nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade daescrituração fiscal eletrônica;IV - 100% nas seguintes hipóteses:a) não escrituração de documento fiscal relativo à prestação de serviços;b) escrituração ou apuração de débito do imposto ou de imposto a recolher em valor inferior ao constantedos documentos fiscais;c) emissão de documento fiscal com indicação indevida de não incidência, de benefício ou de incentivofiscal;d) emissão de documento fiscal com indicação de alíquota inferior à aplicável, implicando destaque amenor do imposto;e) emissão de documento fiscal sem destaque do imposto devido;V - 200% nas seguintes hipóteses:a) ocorrência de qualquer das situações previstas no art. 137;b) não emissão de documento fiscal relativo à prestação;c) emissão de documento fiscal com prazo de validade vencido ou sem autorização para impressão;d) imposto não declarado e não recolhido, relativo às obrigações decorrentes da condição de substitutotributário;e) falta de fornecimento ao Fisco, quando submetido a procedimento administrativo ou a medida defiscalização, de documento fiscal comprobatório da prestação;f) transporte ou entrega de serviço ou bem acompanhado de documentação fiscal inidônea.VI - 100% nas demais hipóteses (NR)

SUBSEÇÃO IIDA REDUÇÃO DA MULTA RELATIVA AO DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

Art. 145. O percentual das multas aplicadas em razão do descumprimento de obrigação principal éreduzido:I - quando o pagamento for efetuado em até trinta dias da respectiva data-limite para pagamento para:a) 5%, em se tratando das hipóteses previstas no art. 144, I;b) 10%, em se tratando da hipótese prevista no art. 144, II, independentemente da data de comunicaçãoao contribuinte monitorado;II - nos percentuais a seguir, em se tratando das demais hipóteses previstas no art. 144:a) 75%, se o pagamento for efetuado em até trinta dias contados da data em que o contribuinte ou oresponsável for notificado da exigência;b) 65%, se o pagamento for efetuado até o último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão deprimeira instância administrativa;c) 60%, se o pagamento for efetuado até o último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão desegunda instância administrativa;d) 55%, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;e) 50%, nos casos de parcelamento.§ 1º Os créditos do imposto resultantes de lançamento por homologação, declarados e não recolhidos,ficam sujeitos apenas à redução prevista no inciso I.§ 2º A partir da declaração de revelia no processo administrativo e antes do ajuizamento da ação deexecução, aplicar-se-á a redução de multa prevista no inciso II, "d".§ 3º A redução de que trata o inciso II, "e", será efetivada em cada parcela, desde que seu pagamento sejaefetuado até a data fixada para o respectivo vencimento. (NR)

SEÇÃO IIIDAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA

SUBSEÇÃO IDAS MULTAS RELATIVAS A DOCUMENTOS E IMPRESSOS FISCAIS

Art. 146. Aplica-se multa no valor de:I - R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 146, INCISO I – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) emitir documento fiscal:

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1) relativo a prestações tributadas como sendo isentas ou não tributadas;2) contendo indicações diferentes nas respectivas vias;3) que consigne importância inferior ao valor da prestação;4) com numeração idêntica a de outro documento do mesmo contribuinte;5) inidôneo em prestação sujeita ao pagamento do imposto;6) manualmente ou por qualquer outro meio que permita a sua impressão, nos casos em que forobrigatória a emissão de documento fiscal eletrônico, ressalvadas as hipóteses previstas na legislação;b) imprimir ou mandar imprimir:1) documento fiscal sem autorização do Fisco;2) pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, tíquetes, comandas, boletos, ordens de serviço e outrosdocumentos estritamente comerciais com características semelhantes às dos documentos fiscais, que nãocontenham em destaque a expressão: "Sem valor fiscal";c) emitir ou utilizar os documentos previstos no número "2" da alínea "b", ainda que contenham aexpressão "Sem valor fiscal", para entregá-los ao tomador de serviços, juntamente com esses, emsubstituição ao documento fiscal exigido pela legislação;d) fornecer, possuir ou deter documento fiscal falso ou impresso sem autorização do Fisco ouconfeccionado por estabelecimento diverso do indicado na Autorização de Impressão de DocumentosFiscais - AIDF;e) possuir, fornecer ou deter impresso de documento fiscal ou formulário para impressão de documentofiscal pertencente a outro estabelecimento;f) deixar de emitir documento fiscal na prestação sujeita ao pagamento do imposto;g) deixar de transmitir ao Fisco, no prazo e nas condições previstas na legislação, os documentos fiscaiseletrônicos gerados em contingência, nos termos da legislação;h) emitir documento auxiliar de documento fiscal eletrônico com dados ou informações divergentes dosconstantes do respectivo documento fiscal eletrônico;i) utilizar documento auxiliar de documento fiscal eletrônico para acobertar a prestação de serviços antesde o Fisco conceder a autorização de uso do respectivo documento fiscal eletrônico;II - R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 146, INCISO II – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) emitir documento fiscal sem observância às disposições regulamentares, quando a infração nãoconfigurar quaisquer das hipóteses previstas nesta Subseção;b) deixar de encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico do documento fiscal eletrônico eseu respectivo protocolo de autorização ao tomador de serviço, conforme leiaute e padrão técnicoprevistos na legislação;c) deixar de confirmar junto ao Fisco o recebimento de serviços acobertados por documento fiscaleletrônico, na forma e no prazo previstos na legislação;d) deixar de solicitar ao Fisco, no prazo previsto na legislação, a inutilização de números de documentosfiscais eletrônicos não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência de sua numeração;e) cancelar documento fiscal eletrônico fora dos prazos e das condições previstos na legislação;III - R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 146, INCISO III – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) deixar de emitir documento fiscal em prestação não sujeita ao pagamento do imposto, salvo disposiçãoregulamentar em contrário;b) fazer constar do documento fiscal destaque do imposto relativamente à prestação:1) não sujeita ao pagamento do tributo;2) promovida pelo contribuinte substituído, referente a serviços sujeitos ao regime de substituiçãotributária;c) deixar de lavrar termo no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência -RUDFTO com informações relativas ao documento fiscal eletrônico emitido em contingência.§ 1º Incorre na multa prevista no inciso I do caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal queextraviar ou inutilizar indevidamente documento fiscal.§ 2º Incorre na multa prevista no inciso II do caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal que:I - recusar-se a apresentar ao Fisco documento de exibição obrigatória;II - remover documento fiscal do estabelecimento para local não autorizado. (NR)

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SUBSEÇÃO IIDAS MULTAS RELATIVAS A LIVROS FISCAIS

Art. 147. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 147 – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

I - falta ou atraso na escrituração de livros e de documentos fiscais, quando a escrituração for obrigatória;II - falta ou atraso no preenchimento de demonstrativos de apuração do imposto;III - utilização de livros fiscais sem prévia autenticação;IV - falta de autenticação dos livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de dadosno prazo regulamentar;V - extravio, perda ou inutilização de livro fiscal ou dos arquivos digitais validados relativos à escrituraçãofiscal eletrônica, bem como sua remoção do estabelecimento para local não autorizado;VI - falta de elaboração de documento fiscal auxiliar de escrituração previsto no Regulamento ou recusaem exibir ao Fisco o referido documento;VII - escrituração de livros fiscais em desacordo com a legislação do imposto;VIII - falta ou atraso no envio dos arquivos digitais referentes à escrituração fiscal eletrônica ouescrituração com informações incorretas, incompletas ou em desacordo com a legislação. (NR)Art. 148. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de falta de registro daAutorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF no livro fiscal próprio do estabelecimentográfico. (NR)

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 148 – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

Art. 149. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 149 – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

I - adulteração, vício ou falsificação de livro fiscal;II - não reescrituração da escrita fiscal ou não comprovação dos valores das prestações a que se referiremos livros ou os documentos extraviados ou inutilizados, na forma prevista no Regulamento. (NR)

SUBSEÇÃO IIIDAS MULTAS RELATIVAS À INSCRIÇÃO NO CF/DF E AOS DADOS CADASTRAIS

Art. 150. Aplica-se multa no valor de:I - R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 150, INCISO I – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) o contribuinte:1) exercer atividades sem prévia inscrição no CF/DF ou com sua inscrição cancelada;2) exercer atividades dentro do período de paralisação temporária por ele solicitada, nos termos doRegulamento;3) deixar de promover recadastramento no CF/DF, nos prazos fixados na legislação;4) deixar de promover as alterações referentes ao responsável pela escrita fiscal;5) prestar informações cadastrais falsas;6) ter sua inscrição cancelada, nos termos do Regulamento;b) o responsável pela escrita fiscal deixar de comunicar ao Fisco, nos termos do Regulamento, quais oscontribuintes que não mais estão sob sua responsabilidade;II - R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 150, INCISO II – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) adulterar os dados do Documento de Identificação Fiscal - DIF;

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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b) deixar de comunicar qualquer modificação relativa aos dados cadastrais, no prazo regulamentar;c) omitir ou negar informações solicitadas pelo Fisco, nos limites da legislação vigente;d) deixar de requerer baixa de inscrição no CF/DF, no prazo regulamentar;e) deixar de comunicar a mudança do estabelecimento para outro endereço, antes da ocorrência do fato.(NR)

SUBSEÇÃO IVDAS MULTAS RELATIVAS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES E DEMONSTRATIVOS DO IMPOSTO

Art. 151. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), nas seguintes hipóteses:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 151 – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

I - falta de entrega das guias de informação e de apuração e das demais informações econômico-fiscaisexigidas pela legislação;II - omissão ou indicação incorreta de dados ou de informações econômico-fiscais nas guias de informaçãoreferidas no inciso I;III - falta de entrega de qualquer outra guia de informações econômico-fiscais ou de informações em meiomagnético exigidas pela legislação, excetuada a situação prevista no art. 147, VIII;IV - não entrega de arquivos devolvidos por divergência nas chaves de codificação digital, no prazoregulamentar, contado da devolução, ou entrega de arquivos com nova divergência na chave decodificação digital, por parte de contribuinte autorizado a emitir documento fiscal em uma única via porsistema eletrônico de processamento de dados, sem prejuízo de outras penalidades previstas nalegislação. (NR)

SUBSEÇÃO VDAS MULTAS RELATIVAS À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS FISCAIS E SISTEMA

ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOSArt. 152. Ao usuário, credenciado, fabricante, importador, revendedor autorizado ou desenvolvedor desistemas que cometer infração relativa à utilização de equipamentos fiscais ede sistema eletrônico de processamento de dados, aplica-se multa no valor de:I - R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), nas seguintes hipóteses:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 152, INCISO I – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) utilizar meios que propiciem a não impressão do registro de prestações, concomitantemente à capturadas informações referentes a cada item, excetuadas as situações em que tal procedimento é autorizadopela legislação específica;b) não utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, quando o uso for obrigatório;c) utilizar equipamento não autorizado ou em estabelecimento diverso daquele para o qual foi concedida aautorização;d) utilizar software não autorizado que possibilite a redução ou o não recolhimento do imposto devido;e) utilizar software ou outro dispositivo que permita alterar o valor das prestações registradas nasmemórias de uso fiscal do equipamento;f) lacrar equipamento de modo não efetivo, permitindo acesso à placa de controle fiscal sem o rompimentodo lacre;g) retirar ou permitir a retirada do estabelecimento de ECF regularmente autorizado, sem préviacomunicação ao Fisco, exceto para conserto;h) utilizar qualquer dispositivo não autorizado em interligação com o ECF autorizado, que possibilite aredução ou o não recolhimento do imposto devido;i) extraviar ou inutilizar ECF;j) utilizar qualquer equipamento não autorizado para registro de prestação de serviços;k) intervir em equipamento fiscal sem que para isso esteja credenciado ou sem possuir atestado decapacitação técnica específico para o equipamento, fornecido pelo fabricante;l) instalar software básico não homologado pelo Fisco;m) alterar qualquer das características originais do equipamento ou dos softwares empregados de modo acausar perda ou alteração de dados fiscais;n) fornecer, adquirir ou instalar software ou dispositivo que possibilite a alteração de dados fiscais damemória de trabalho ou da memória fiscal dos equipamentos;o) permitir que terceiros não credenciados realizem intervenções técnicas em equipamento fiscal;

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

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p) utilizar equipamento sem lacre ou com lacre violado ou não autorizado pelo Fisco;q) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa condutapossibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;r) incorrer em qualquer outro comportamento em que se caracterize a utilização de equipamento fiscal emdesacordo com a legislação tributária e que possibilite a redução ou o não recolhimento do impostodevido;s) utilizar Point of Sale - POS ou qualquer outro dispositivo de transferência de fundos em desacordo coma legislação específica;t) desenvolver ou disponibilizar, de forma gratuita ou mediante comercialização, programa de informáticaque possibilite a não emissão de documento fiscal, a redução ou o não recolhimento do imposto devido ouo zeramento do totalizador geral ou da memória fiscal dos equipamentos, sem prejuízo das demaissanções previstas na legislação específica;II - R$ 1.000,00 (mil reais), nas seguintes hipóteses:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 152, INCISO II – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

a) utilizar software não autorizado quando essa conduta não possibilitar a redução ou o não recolhimentodo imposto devido;b) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa condutanão possibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;c) realizar intervenção de qualquer natureza sem a emissão prévia e posterior, quando possível, doscupons de leitura exigidos pela legislação;d) deixar de apurar o valor das prestações de serviços e do respectivo imposto, quando não for possível aleitura pelos totalizadores, nos casos previstos na legislação.§ 1º Para fins do disposto nesta Subseção, considera-se adulterado o equipamento que apresentar umadas seguintes irregularidades:I - software básico diferente do homologado;II - características físicas e elétricas diferentes das originais do fabricante e das certificadas por órgãotécnico credenciado pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.§ 2º As multas previstas no caput, I, "c" a "r", e II serão aplicadas por equipamento em que se verificar ainfração.§ 3º A multa relativa à conduta prevista no caput, I, "s", será aplicada por ECF não integrado.§ 4º As multas previstas nesta Subseção, relativas a alterações no hardware e no software básico, serãotambém aplicadas ao credenciado que realizou a última intervenção no equipamento. (NR)

SUBSEÇÃO VIDAS DEMAIS MULTAS

Art. 153. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) a qualquer pessoa física oujurídica que, não sendo responsável pelo pagamento do imposto, facilite, proporcione ou auxilie, porqualquer forma, o seu não recolhimento no todo ou em parte. (NR)

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 153 – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

Art. 154. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais):

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 154 – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

I - deixar de entregar ao tomador ou de exigir do prestador de serviços o documento fiscal de prestaçõesrealizadas;II - não possuir, no estabelecimento, documentos fiscais válidos de emissão obrigatória;III - na hipótese de o contribuinte ou o responsável deixar de afixar no estabelecimento o cartaz previsto noart. 74, XIV, relativo à obrigação de emitir e entregar nota fiscal ao tomador de serviços;IV - na hipótese de o responsável pela escrita fiscal deixar de entregar ao Fisco, quando solicitado,documentos, livros fiscais ou arquivos digitais que estiverem em seu poder, pertencentes a contribuinteque tenha encerrado suas atividades sem requerer a baixa ou a exclusão do ICMS, na forma e no prazoestabelecidos. (NR)Art. 155. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais) nas seguintes hipóteses:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 155, CAPUT – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO

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SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.

I - descumprir, no prazo determinado, exigências e notificações expedidas pela autoridade tributária;II - causar embaraço ou dificultar a ação fiscalizadora, por qualquer meio ou forma;III - deixar de exibir o DIF nas prestações com outro contribuinte, ou deixar de exigir deste o mesmodocumento.Parágrafo único. Para as infrações à legislação para as quais não houver penalidade expressamentedeterminada, aplicar-se-á multa:I - no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessóriaque não implique falta de pagamento do imposto;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 155, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ART. 44 DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

II - no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessória queimplique falta de pagamento do imposto. (NR)

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 155, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ART. 43 DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

Art. 155-A. A empresa de transporte e o transportador autônomo, estabelecidos nesta unidade federada,ficam sujeitos a multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) na prestação de serviço detransporte de bens e mercadorias dentro dos limites do território do Distrito Federal, sem prejuízo de suaresponsabilidade solidária ou das penalidades aplicáveis aos proprietários das mercadorias, na hipótesede:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 155-A – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2018.

I - receber, transportar ou entregar mercadoria desacompanhada de documento fiscal idôneo;II - entregar mercadoria a pessoa ou endereço diverso do indicado na nota fiscal ressalvado o disposto noparágrafo único;III - utilizar o mesmo documento fiscal ou o mesmo documento auxiliar de documento fiscal eletrônico paraacobertar, por mais de uma vez, a prestação de serviços de transporte;IV- não exibir, quando exigido, à autoridade fiscal no início da conferência de carga de bens ou demercadorias todos os documentos necessários à realização do procedimento;V- violar ou romper, sem autorização, lacre aposto pela administração fazendária;VI - deixar de comunicar à repartição fiscal, no prazo de três dias após a ocorrência, a existência, em seupoder, de documentos de que constem nome do destinatário e endereço falsos;VII - não permitir o exame pelo Fisco de mercadorias, livros, documentos fiscais ou arquivos digitais sobsua guarda ou responsabilidade;VIII - deixar de efetuar a retenção dos volumes sujeitos à verificação fiscal, quando para isso notificado;Parágrafo único. O disposto no inciso II não se aplica na hipótese da mercadoria entregue em endereçodiverso do consignado no local próprio do documento fiscal, no Distrito Federal, desde que o destinatárioseja o mesmo e desde que o respectivo documento contenha declaração expressa do emitente. (AC)

SEÇÃO IVDA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Art. 156. O contribuinte em débito do imposto ou multa não poderá:I - participar de processo licitatório promovido por órgãos ou entidades da Administração do DistritoFederal;II - celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com órgãos ouentidades da Administração do Distrito Federal;III - receber qualquer quantia ou crédito de órgãos ou entidades da Administração do Distrito Federal.Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica se o débito estiver sendo objeto de recursoadministrativo sobre o qual não tiver sido proferida decisão definitiva.

SEÇÃO VDO SISTEMA ESPECIAL DE CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO

Art. 157. O contribuinte ou o responsável pelo recolhimento do imposto poderá ser submetido ao SistemaEspecial de Controle, Fiscalização e Arrecadação, nas hipóteses de reincidência ou de prática reiterada de

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infrações à legislação tributária, ou quando:I - forem insatisfatórios os elementos constantes dos seus documentos ou livros fiscais ou comerciais;II - enquadrado nas hipóteses previstas no art. 28;III - notificado para exibir livros e documentos, não o fizer nos prazos concedidos;IV - utilizar, em desacordo com as finalidades previstas na legislação, livro ou documento fiscal, bem comoalterar registro neles efetuado ou registrar valor notadamente inferior ao preço corrente do serviço;V - deixar de entregar, por período superior a sessenta dias, documento ou declaração exigidos pelalegislação;VI - deixar de recolher imposto devido, nos prazos estabelecidos na legislação;VII - for constatado indício de infração à legislação, mesmo no caso de decisão final em processo queconclua pela não exigência do crédito tributário respectivo, por falta ou insuficiência de elementosprobatórios;VIII - tenham sido apresentadas informações inverídicas nos documentos a que se referem o caput e oinciso I do art. 16.” (NR)§ 1º O contribuinte será submetido ou excluído do sistema de que trata este artigo por ato daSubsecretaria da Receita.§ 2º O disposto no inciso IV deste artigo aplica-se aos documentos fiscais emitidos por equipamentoEmissor de Cupom Fiscal - ECF ou processamento de dados, bem como ao uso indevido dessesinstrumentos.§ 3º O contribuinte submetido ao sistema de que trata este artigo terá blocos de Notas Fiscais, faturas,bobinas de equipamentos, bem como tudo o que for destinado ao registro das prestações, visados pelosservidores fiscais, antes de sua utilização.Art. 158. O Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação consistirá em:I - sujeição ao recolhimento do imposto devido no prazo previsto no inciso VII do art. 71;II - prestação periódica, pelo contribuinte, de informações relativas às prestações realizadas em seuestabelecimento, para fins de comprovação do recolhimento do imposto devido;III - plantão permanente no estabelecimento;IV - proibição de emissão de documentos fiscais não visados pelo Fisco.§ 1º O contribuinte submetido ao sistema de que trata este artigo preencherá e apresentará, diariamente, aDeclaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP.§ 2º As medidas previstas neste artigo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, em relação aum ou a vários contribuintes que exerçam a mesma atividade econômica, por tempo suficiente ànormalização do cumprimento das obrigações tributárias.§ 3º A imposição do sistema previsto neste artigo não prejudica a aplicação de outras penalidadesespecificadas na legislação tributária.

CAPÍTULO XIVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 159. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá celebrar acordos com a União, os Estados ou osMunicípios, bem assim com seus órgãos ou entidades da administração pública ou com instituiçõesprivadas, objetivando:I - cooperação técnica;II - intercâmbio de informações econômico-fiscais;III - interação nos programas de fiscalização tributária;IV - capacitação e treinamento de pessoal;V - programa de aperfeiçoamento e especialização em administração tributária;VI - pesquisa econômica aplicada.Art. 160. O termo “imposto”, quando utilizado neste Regulamento sem a correspondente designação,equivale a Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.Art. 161. À administração do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS aplica-se,supletivamente, no que couberem, as disposições do Regulamento do ICMS, e, especialmente, alegislação própria referente à emissão e escrituração de documentos e livros fiscais por sistema eletrônicode processamento de dados, bem como a relativa à utilização de equipamento emissor de cupom fiscal.Art. 162. Os prazos fixados neste Regulamento serão contínuos, excluindo-se o dia de início e incluindo-seo de vencimento.Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal da repartição em quecorra o processo ou deva ser praticado o ato.Art. 163. O contribuinte poderá utilizar os documentos fiscais nos modelos em vigor até a data dapublicação deste Regulamento, durante o prazo de validade neles contido.§ 1º A partir do momento em que for autorizada a confecção dos documentos fiscais previstos no art. 76,fica vedada a utilização simultânea de documento fiscal nos modelos referidos no caput deste artigo.

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§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, os documentos de que trata o caput deste artigo, não utilizados,serão entregues à unidade de atendimento da Receita competente, mediante recibo.Art. 164 O contribuinte poderá utilizar os livros fiscais em vigor na data de publicação deste Regulamentoaté 31 de dezembro de 2005.Art. 165. Para os efeitos do art. 78, a partir da publicação deste Regulamento, será recomeçada anumeração dos documentos nele previstos.Art. 166. É obrigatório o uso de mecanismo de contagem de usuários nos veículos de transportescoletivos.§ 1º O mecanismo a que se refere este artigo será equipado com totalizador não redutível a zero, comcapacidade para registrar, no mínimo, nove casas decimais.§ 2º Na hipótese de o totalizador dispor de capacidade inferior à prevista no parágrafo anterior, estedeverá contar com dispositivo que registre o número de vezes em que retornar a zero.Art. 167. O Documento de Arrecadação Avulso - DAR Avulso ou a Guia Nacional de Recolhimento deTributos Estaduais - GNRE poderão ser utilizados para recolhimento do imposto por contribuintes nãoinscritos no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF.Art. 168. O documento fiscal Boletim de Transportes Coletivos será retirado para exame, controle efiscalização em comum, pela Secretaria de Estado de Fazenda e pela Secretaria de Estado deTransportes.Art. 169. O imposto devido e não recolhido no prazo regulamentar e os valores monetários expressosneste Regulamento serão monetariamente atualizados conforme legislação específica.Art. 170. Fica o Secretário de Estado de Fazenda autorizado a editar normas complementares a esteRegulamento.Art. 171. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.Art. 172. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.128, de 06 de dezembrode 1994.

Brasília, 19 de janeiro de 2005117º da República e 45º de Brasília

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ____________

(*) Republicado por haver saído com incorreção na republicação no DODF Nº 20, de 28 de janeiro de2005, págs. 4/28.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

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DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.

Publicação DODF nº 222, de 21/11/07 – Págs 3 a 8.

Alterações:

Decreto nº 28.817, de 29/02/08 – DODF de 03/03/08.

Decreto nº 28.831, de 06/03/08 – DODF de 07/03/08.

Decreto nº 30.519, de 02/07/09 – DODF de 03/07/09.

Portaria nº 168, de 15/7/2010 – DODF de 19/7/2010 – Dispõe sobre procedimentos.

Decreto nº 34.025, de 11/12/12 – DODF de 12/12/12.ÍNDICE ANALÍTICO

CAPÍTULO I - Do Fato Gerador.

Seção I - Da Incidência. (Art. 1º)

Seção II - Da Ocorrência do Fato Gerador. (Art. 2º)

CAPÍTULO II - Dos Contribuintes e Responsáveis. (Art. 3º)

CAPÍTULO III - Do Cadastro Imobiliário Fiscal. (Art. 6º)

CAPÍTULO IV - Da Apuração do Imposto.

Seção I - Da Base de Cálculo. (Art. 13)

Seção II - Da Redução Da Base de Cálculo. (Art. 14)

Seção III - Da Alíquota. (Art. 15)

CAPÍTULO V - Do Lançamento e Recolhimento.

Seção I - Do Lançamento. (Art. 16)

Seção II - Do Recolhimento. (Art. 19)

CAPÍTULO VI - Da Não-Incidência. (Art. 20)

CAPÍTULO VII - Da Isenção. (Art. 21)

CAPÍTULO VIII - Da Inscrição Em Dívida A�va e Das Cer�dões Nega�vas.

Seção I - Da Inscrição em Dívida A�va. (Art. 23)

Seção II - Das Cer�dões Nega�vas. (Art. 24)

CAPÍTULO IX - Das Infrações, Da Fiscalização e Das Penalidades.

Seção I - Das Infrações. (Art. 25)

Seção II - Da Fiscalização. (Art. 26)

Seção III - Das Penalidades. (Art. 30)

CAPÍTULO X - Das Disposições Gerais. (Art. 33)

......................................................................................................................................... ANEXO ÚNICO AODECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.

Consolida a legislação que ins�tui e regulamenta oImposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana -IPTU.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisoVII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no artigo 20, do Decreto-Lei nº 82, de26 de dezembro de 1966, DECRETA:

CAPÍTULO I

DO FATO GERADOR

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

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Art. 1º. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, tem como fato gerador apropriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definidona lei civil (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 3º):I - localizado na zona urbana do DistritoFederal;II - que, independentemente da localização, tiver área igual ou inferior a um hectare e não se destinar àexploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial;III - destinado a recreio ou lazer, independentemente de sua dimensão e localização.§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, consideram-se zona urbana as áreas ou setores do DistritoFederal em que se observa a existência de, no mínimo, dois dos melhoramentos abaixo relacionados,construídos ou mantidos pelo Poder Público (Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 32;Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 4º):I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;II - abastecimento de água;III - sistema de esgotos sanitários;IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;V - escola primária ou posto de saúde.§ 2º O requisito previsto no inciso V do parágrafo anterior deverá estar situado a, no máximo, trêsquilômetros do imóvel mencionado no caput deste artigo.§ 3º São também consideradas urbanas, para fins de cobrança do IPTU:I - as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãoscompetentes, destinados à habitação, indústria ou comércio, mesmo que localizados fora das zonasdefinidas nos termos do parágrafo anterior;II - as áreas não registradas nos cartórios de registro de imóveis, mas destinadas ou utilizadas comoresidência e comércio (Lei nº. 3.518, de 28 de dezembro de 2004, art. 3º).§ 4º A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentaresou administrativas, relacionadas com o imóvel, sem prejuízo das cominações legais cabíveis.

SEÇÃO II

DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADORArt. 2º. O imposto é anual e, para todos os efeitos legais, considera-se ocorrido o fato gerador:I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em relação ao imóvel adquirido em exercícios anteriores;II - na data em que ocorrer o evento que der ensejo à obrigação de pagamento do tributo, quanto aosimóveis cujos proprietários, titulares do domínio útil, possuidores ou ocupantes anteriores tenham sidoreconhecidos imunes, não-tributados ou isentos (Lei Complementar nº. 4, de 30 de dezembro de 1994, art.7º, § 2º).

CAPÍTULO II

DOS CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEISArt. 3º. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidora qualquer título (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 5º e Lei Complementar nº. 4, de 30de dezembro de 1994, art. 10).Art. 4º. O imposto transmite-se aos adquirentes e remitentes, salvo se constar, da escritura, certidãonegativa de débitos referentes ao imposto.§ 1º O espólio é responsável, até a abertura da sucessão, pelo pagamento do imposto relativo aos imóveisque pertenciam ao de cujus.§ 2º A massa falida é responsável pelo pagamento do imposto relativo aos imóveis de propriedade daempresa falida.§ 3º Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o titular do domínio útil, o justo possuidor, otitular do direito de usufruto ou uso, os promitentes compradores imitidos na posse, os cessionários, osposseiros, os comodatários e os ocupantes a qualquer título do imóvel.

FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ARTIGO 4º PELO DECRETO Nº 30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.§ 4º O possuidor direto é o responsável no caso especificado no art. 12- A.Art. 5º. Salvo disposição legal em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelopagamento do tributo, não têm validade para modificação do sujeito passivo das obrigações tributáriascorrespondentes.

CAPÍTULO III

DO CADASTRO IMOBILIÁRIO FISCALArt. 6º. Serão inscritos no Cadastro Imobiliário Fiscal os imóveis situados no Distrito Federal, edificados ounão, fracionados ou não, inclusive os que venham a surgir por desmembramento ou remembramento dosatuais, ainda que na hipótese de não-incidência ou que seus titulares sejam beneficiados com isenção ou

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

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imunidade do imposto (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 7º).§ 1º Os dados necessáriosà inscrição dos imóveis no Cadastro Imobiliário Fiscal, bem como aqueles relativos às alterações neleefetuadas, serão fornecidos, pela ordem:I - pelo proprietário, promitente comprador ou seus representantes legais;II - por qualquer dos condôminos, quando as unidades não constituam propriedades autônomas;III - pelo inventariante, síndico, liquidante ou sucessor;IV - pelo possuidor do imóvel a qualquer título;V - pelo administrador ou síndico de condomínio;VI - por órgão público ou Cartório de Registro de Imóveis;VII - pela autoridade fiscal, após vistoria no local.§ 2º As declarações prestadas não implicam sua aceitação pelo Fisco, que poderá revê-las a qualquertempo (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 9º).Art. 7º. A inscrição no Cadastro Imobiliário Fiscal conterá:I - identificação do imóvel e suas características;II - identificação do sujeito passivo e co-responsáveis;III - dados cartorários, se existentes;IV - outros elementos que a Secretaria de Estado de Fazenda julgar necessários.Parágrafo único. A inscrição e os efeitos dela decorrentes não geram quaisquer direitos ao proprietário,titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título.Art. 8º. Os proprietários de imóveis edificados que tenham promovido ampliação da área construída ficamobrigados, independentemente da expedição de carta de “habite-se” relativa à área ampliada, a apresentardeclaração, à Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo fixado no parágrafo único do art. 12, contendoinformações sobre:I - área constante da carta de “habite-se” original;II - área após as ampliações.Art. 9º. Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a apresentar à Secretaria de Estado deFazenda, no prazo de trinta dias contado da data da respectiva averbação em cartório de registro deimóveis, memorial do loteamento, acompanhado de plantas e outros elementos necessários àcaracterização dos imóveis, para fins de inscrição.Art. 10. As Divisões de Licenciamento e Fiscalização de Obras das Administrações Regionaisencaminharão, até o dia dez de cada mês, à Secretaria de Estado de Fazenda, a relação dos alvarás deconstrução e das cartas de “habite-se” expedidos no mês anterior.Parágrafo único. As Administrações Regionais comunicarão os acréscimos e demais alteraçõespromovidas nas edificações existentes no imóvel, apurados em processo de fiscalização julgadoprocedente, no prazo de dez dias contado da decisão.Art. 11. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal,encaminhará à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, no prazo de trinta dias contado dodecreto de aprovação de novos loteamentos, remembramentos ou desmembramentos, as respectivasplantas, em escala que permita a identificação das unidades imobiliárias.Art. 12. O Cadastro Imobiliário Fiscal será atualizado sempre que se verificar qualquer alteração denatureza física ou jurídica no imóvel.Parágrafo único. O prazo de inscrição ou comunicação de alteração será de trinta dias, contados da data:I - de aquisição do imóvel por instrumento público ou particular;II - da demolição, ampliação ou redução de área construída;III - da mudança de domicílio fiscal;IV - da expedição, renovação ou substituição da carta de “habite-se”;V - de ocorrência de fatos que impliquem cessação dos benefícios fiscais.

FICA ACRESCENTADO O ARTIGO 12-A PELO DECRETO Nº 30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.Art.12-A O imóvel ou a fração do imóvel cujo proprietário ou possuidor seja beneficiário de imunidade ouisenção do IPTU estará sujeito à inscrição autônoma no Cadastro Imobiliário Fiscal quando nele houveratividade econômica, desde que não explorada diretamente pelos beneficiários da imunidade ou isenção,sendo o seu possuidor direto o responsável pelo referido imposto.§ 1º O proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título deverádeclarar a fração da área ocupada pelo estabelecimento onde ocorra exploração de atividade mencionadano caput e prestar as demais informações requeridas pela Subsecretaria da Receita, sendo irrelevante arelação jurídica existente entre as pessoas citadas no início deste parágrafo e o possuidor direto do imóvelou de sua fração.§ 2º Na hipótese de inexistência da declaração mencionada no parágrafo anterior, a Subsecretaria daReceita deverá incluir de ofício em seu cadastro o imóvel a que se refere o caput.

CAPÍTULO IV

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DA APURAÇÃO DO IMPOSTO

SEÇÃO I

DA BASE DE CÁLCULOArt. 13. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, apurado, anualmente, por meio deavaliação da Secretaria de Estado de Fazenda (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 19).§ 1º Serão considerados os seguintes elementos para a realização da avaliação de que trata o caput desteartigo:I - quanto a imóvel edificado:a) padrão ou tipo de construção;b) área construída;c) valor unitário do metro quadrado;d) idade do imóvel e estado de conservação;e) destinação de uso;f) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado oimóvel;g) valores aferidos no mercado imobiliário;h) serviços públicos ou de utilidade pública existentes nas imediações.II - quanto a imóvel não edificado:a) área, forma, dimensões, localização, acidentes geográficos e outras características;b) área destinada à construção;c) gabarito;d) destinação ou natureza da utilização;e) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado oimóvel;f) valores aferidos no mercado imobiliário;g) serviços públicos ou de utilidade pública existentes nas imediações.§ 2º A apuração do valor venal obedecerá a tratamento matemático-estatístico preconizado em NormaTécnica de avaliação de massa definida pela Secretaria de Estado de Fazenda.§ 3º Na apuração do valor venal não serão considerados os bens móveis, mantidos no imóvel em caráterpermanente ou temporário, para efeito de sua utilização, exploração, embelezamento ou comodidade.§ 4º Na impossibilidade da avaliação do imóvel nos termos dos §§ 1º e 2º, a apuração do valor venalpoderá ser efetuada com o uso de índices oficiais da construção civil.§ 5º Na hipótese de terrenos com edificações em construção ou demolição, condenadas ou em ruínas,quando nelas se constatar a existência de dependências suscetíveis de utilização, a base de cálculo seráo valor dessas dependências e do terreno.§ 6º O imóvel cujo sujeito passivo tenha sido, anteriormente, beneficiado com imunidade, não incidênciaou isenção, terá o valor de sua base de cálculo apurado proporcionalmente aos meses e/ou fração de mêsque faltem para o fim do exercício fiscal.§ 7º Para fins do parágrafo anterior, considera-se mês, a fração igual ou superior a quinze dias.

SEÇÃO II

DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULOArt. 14. Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente sobre os imóveis relacionados no Caderno Ido Anexo Único a este Regulamento, nos percentuais e nas condições ali indicados.

SEÇÃO III

DA ALÍQUOTAArt. 15. As alíquotas do imposto são (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 19):I - 3% (três por cento) para:a) terreno não edificado;b) terrenos com edificações em construção ou demolição, condenadas ou em ruínas, quando nelas seconstatar a existência de dependências suscetíveis de utilização ou locação;II - 1% (um por cento) para:a) imóvel não residencial, edificado;b) imóvel residencial portador de alvará de construção, pelo prazo improrrogável de trinta e seis meses,contado da data de expedição do documento pelo órgão competente, desde que o proprietário do imóvelnão seja titular de outro, da mesma natureza, no Distrito Federal;III - 0,30% (trinta centésimos por cento) para:

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VIDE LEI Nº 4.692, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 – DODF Nº 237, DE 13/12/11 – PÁG 1.a) imóvel edificado destinado exclusivamente para fins residenciais, conforme estabelecido na legislaçãoespecífica;b) imóvel edificado, com utilização exclusivamente residencial, observado o disposto nos §§ 6º a 8º desteartigo.

NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA B DO INCISO III, PELO DECRETO Nº 28.817, DE 29/02/08 – DODF DE03/03/08.

b) imóvel edificado, com utilização exclusivamente residencial, observado o disposto nos §§ 6º ao 9º desteartigo.

NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA B DO INCISO III, PELO DECRETO Nº 28.831, DE 06/03/08 – DODF DE07/03/08.

b) imóvel edificado, com utilização exclusivamente residencial, observado o disposto nos §§ 6º a 10 desteartigo. (Vide Portaria nº 168/2010)§ 1º Para fins deste artigo, consideram-se edificados os imóveis:I - que possuam carta de habite-se expedida por órgão competente;II - não coletivos cuja área construída:a) tenha sido objeto de declaração espontânea do contribuinte, apresentada até o último dia do mês denovembro do exercício anterior ao do lançamento do imposto ressalvado os casos de inexatidão oufalsificação da declaração.b) tenha sido constatada pela fiscalização tributária.III - imóveis destinados à residência unifamiliar, localizados em zonas economicamente carentes, assimdefinidas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda, para os quais tenha sido expedida, pelo órgãocompetente, carta de “habite-se” parcial.§ 2º Quando o valor da construção não alcançar um décimo do valor venal do respectivo terreno,considerar-se-á não edificado, para fins de aplicação da alíquota de 3%, o imóvel:I - portador de carta de habite-se expedida a partir de 1997;II - objeto de declaração espontânea de área construída.§ 3º Para os fins do inciso II do § 1º, a construção deverá:a) ser passível de ocupação e utilização;b) ser utilizada conforme a destinação estabelecida na legislação específica;c) possuir ligação definitiva de água e luz, na hipótese em que estes serviços públicos estejamdisponibilizados no local;d) possuir padrão ou tipo de construção igual ou superior à região em que se encontre;e) ser edificada sem a incorporação de materiais de uso provisório ou temporário, tais como maderit, lona,tábua, taipa ou similares, ressalvados, neste caso, os imóveis localizados em zonas economicamentecarentes.§ 4º Fica assegurada a retificação do valor do imposto desde que o contribuinte prove, até a data devencimento da primeira parcela:I - ser o imóvel portador do alvará de construção a que se refere a alínea “b” do inciso II deste artigo,expedido até o último dia útil do ano anterior.II - haver sido expedida, relativamente ao imóvel, a carta de “habite-se” especificada no inciso III do § 1ºdeste artigo.§ 5º Para os efeitos da alínea “b” do inciso II deste artigo, o contribuinte deverá apresentar requerimentocom declaração de que ele e seu cônjuge, quando for o caso, não possuam outro imóvel residencial noDistrito Federal.§ 6º Para efeitos da alínea “b” do inciso III deste artigo, o contribuinte deverá apresentar requerimento nasagências de atendimento da receita, instruído com cópia da conta de energia elétrica ou declaração daCEB que indique a classe de consumo residencial, referente a um dos últimos 3 (três) meses da data dorequerimento.§ 7º Deixando o imóvel de ter utilização exclusivamente residencial, o contribuinte deverá comunicar o fatoa Subsecretaria da Receita, no prazo de trinta dias da ocorrência.§ 8º A falta de comunicação de mudança na utilização do imóvel no prazo previsto no parágrafo anteriorimplica presunção relativa de que a mudança ocorreu na data do primeiro lançamento em que ocontribuinte foi beneficiado com a redução de alíquota, e acarretará a perda do benefício, retroativa à datada concessão, com a aplicação das penalidades previstas em lei.

FICA ACRESCENTADO O § 9º AO ART. 15 PELO DECRETO Nº 28.817, DE 29/02/08 – DODF DE 03/03/08.§ 9º Na impossibilidade de cumprimento do disposto no § 6º, em se tratando de imóveis do tipo flat,quando integrante de condomínios para os quais inexista conta de energia elétrica individualizada, ocontribuinte deverá apresentar requerimento nas agências de atendimento da receita instruído com

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declaração do Condomínio regularmente constituído de que o imóvel em questão tem utilizaçãoexclusivamente residencial.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 9º DO ART. 15 PELO DECRETO Nº 28.831, DE 06/03/08 – DODF DE 07/03/08.§ 9º Na impossibilidade de cumprimento do disposto no § 6º, em se tratando de imóveis do tipo flat,quando integrante de condomínios para os quais inexista conta de energia elétrica individualizada, ocontribuinte, a fim de atualizar o cadastro e usufruir da alíquota de 0,3%, poderá apresentar requerimentoou reclamação nas Agências de Atendimento da Receita instruído com declaração do condomínioregularmente constituído de que o imóvel em questão tem utilização exclusivamente residencial.

FICA ACRESCENTADO O § 10 AO ART. 15 PELO DECRETO Nº 28.831, DE 06/03/08 – DODF DE 07/03/08.§ 10 Alternativamente à hipótese do parágrafo anterior, poderá o condomínio regularmente constituídoapresentar junto às Agências de Atendimento da Receita declaração ou reclamação que apresente informação consolidada das unidades flats utilizadas para fins residenciais, identificando, no mínimo, onúmero da unidade.

FICA ACRESCENTADO O § 11 AO ARTIGO 15 PELO DECRETO Nº 30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.§ 11. Aos imóveis edificados de natureza residencial que sejam utilizados como residência e,simultaneamente, para atividade econômica, aplicam-se as seguintes alíquotas:I – se a atividade econômica for sujeita exclusivamente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza– ISS: 0,30% (trinta centésimos por cento);II – se houver atividade econômica sujeita ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicação – ICMS:a) 0,30% (trinta centésimos por cento), relativamente à área utilizada como residência;b) 1% (um por cento), relativamente à área utilizada para atividade econômica.III - as áreas a que se refere o inciso II, a e b, são aquelas constantes do Cadastro Imobiliário do DistritoFederal em 31 de dezembro de 2008.IV - o disposto no inciso anterior não se aplica:a) aos imóveis edificados coletivos;b) aos imóveis edificados não coletivos cujos proprietários deixem de informar a área ocupada na atividadeeconômica, na forma de ato a ser editado pela Secretaria de Fazenda.

CAPÍTULO V

DO LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO

SEÇÃO I

DO LANÇAMENTOArt. 16. O lançamento do imposto é anual e será feito à vista dos elementos constantes do CadastroImobiliário Fiscal (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 12 e 15).Parágrafo único. O contribuinte terá ciência do lançamento por edital publicado no Diário Oficial do DistritoFederal ou por notificação.Art. 17. O documento de arrecadação ou a notificação serão feitos em nome do proprietário do imóvel, dotitular do seu domínio útil, do possuidor a qualquer título, do espólio ou da massa falida.Parágrafo único. Na hipótese de condomínio de propriedade ou de composse, serão feitos em nome deum dos co-proprietários ou co-possuidores, de alguns, de todos ou da pessoa, física ou jurídica, que osrepresente.Art. 18. A qualquer tempo, observado o prazo decadencial, poderão ser efetuados lançamentos omitidospor quaisquer circunstâncias nas épocas próprias e promovidos lançamentos aditivos e substitutivos.§ 1º A comunicação do lançamento efetuado nos termos deste artigo será feita por notificação pessoal aocontribuinte ou por edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal.§ 2º Os lançamentos relativos a exercícios anteriores serão feitos em conformidade com os valores e asdisposições legais das épocas a que se referirem.

SEÇÃO II

DO RECOLHIMENTOArt. 19. O pagamento do imposto poderá ser exigido em até seis parcelas, isoladamente ou em conjuntocom a Taxa de Limpeza Pública - TLP, conforme calendário e valor mínimo de cada parcela, estabelecidosem ato da Secretaria de Estado de Fazenda.§ 1º O pagamento do imposto só poderá ser exigido após transcorridos trinta dias da data:I - da publicação do edital de lançamento;II - do recebimento da notificação pessoal do lançamento.

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§ 2º As parcelas serão iguais e sucessivas, exceto a última, que deverá incorporar o resto da divisão,dispensadas as frações de centavos.§ 3º O calendário previsto no caput deste artigo fixará, entre outros elementos, a data do início dacobrança do imposto.

ACRESCENTADO O ARTIGO 19-A PELO DECRETO Nº 34.025, DE 11/12/12 –DODF DE 12/12/12.

Art. 19-A. Será concedido desconto de cinco por cento sobre o valor do IPTU ao contribuinte que efetuar opagamento do imposto no valor integral até a data do vencimento da cota única.Parágrafo único. O desconto a que se refere o caput condiciona-se à inexistência de débitos vencidos,rela�vos ao imóvel beneficiado, até 31 de dezembro do ano anterior. (AC)

CAPÍTULO VI

DA NÃO-INCIDÊNCIAArt. 20. O imposto não incide sobre imóvel pertencente a (Constituição Federal, art. 150, VI e §§ 3º e 4º, eLei nº. 5.172, de 1966, art. 9º):I - União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

VIDE PORTARIA Nº 273/2014II - entidades religiosas, desde que relacionado com suas finalidades essenciais;III - autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, quando vinculado às suasfinalidades essenciais ou às delas decorrentes;IV - partidos políticos e suas fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação ede assistência social, sem fins lucrativos, quando relacionado às suas finalidades essenciais e desde que:a) não distribuam qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;b) apliquem integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livro revestido de formalidades capazes deassegurar a sua exatidão.§ 1º Nas hipóteses dos incisos II, III e IV deste artigo, a não-incidência será declarada, por ato daSecretaria de Estado de Fazenda, mediante requerimento no qual o interessado faça prova dopreenchimento das condições neles referidas e, uma vez reconhecida, terá efeito para os exercíciosposteriores, enquanto prevalecerem as razões que a fundamentaram.§ 2º Reconhecida a não-incidência, ficam os beneficiários obrigados a comunicar à Secretaria de Estadode Fazenda, qualquer alteração que implique a cessação do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias, acontar da data em que ocorrer a alteração.§ 3º Constatado que o beneficiário deixou de comunicar à Secretaria de Estado de Fazenda a cessaçãodas condições que implicaram a concessão do benefício, será cobrado o imposto atualizadomonetariamente, com os acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.§ 4º Excluem-se do previsto no caput deste artigo o imóvel ou fração de imóvel onde houver atividadeempresarial ou profissional não-empresarial nos termos dos §§ 3º e 4º do art. 150 da Constituição Federal,desde que não explorada diretamente pelas entidades elencadas neste artigo.

CAPÍTULO VII

DA ISENÇÃOArt. 21. Estão isentas do imposto as pessoas indicadas no Caderno II do Anexo único a este regulamento,nas condições ali estabelecidas.Parágrafo único. Excluem-se do previsto no caput deste artigo os possuidores diretos de imóvel ou fraçãode imóvel onde houver atividade empresarial ou profissional não-empresarial nos termos dos §§ 3º e 4º doart. 150 da Constituição Federal, desde que não explorada diretamente pelas pessoas isentas.Art. 22. A isenção, uma vez declarada por ato da Secretaria de Estado de Fazenda, surtirá efeitosenquanto prevalecerem as razões que a fundamentaram.

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ARTIGO 22 PELO DECRETO Nº30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.

Art. 22 A isenção, uma vez reconhecida pela Secretaria de Estado de Fazenda, surtirá efeitos enquantoprevalecerem as razões que a fundamentaram.§ 1º Declarada a isenção, ficam os beneficiários obrigados a comunicar à Secretaria de Estado deFazenda, qualquer alteração nos requisitos de concessão do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias acontar da data em que ocorrer a alteração.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ARTIGO 22 PELO DECRETO Nº 30.519,DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.

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§ 1º Reconhecida a isenção, ficam os beneficiários obrigados a comunicar à Secretaria de Estado deFazenda qualquer alteração nos requisitos de concessão do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias, acontar da data em que ocorrer a alteração. (NR)§ 2º Constatado que o beneficiário deixou de comunicar qualquer alteração que implique a cessação daisenção, será cobrado o tributo atualizado monetariamente, com os acréscimos legais, sem prejuízo dassanções penais cabíveis, quando for o caso.

FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ARTIGO 22 PELO DECRETO Nº 30.519,DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.

§ 3º A isenção, quando não concedida em caráter geral, será reconhecida, em cada caso, por despachoda autoridade competente da Secretaria de Estado de Fazenda, em requerimento no qual o interessadofaça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos nesteRegulamento. (AC)

CAPÍTULO VIII

DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA E DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

SEÇÃO I

DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVAArt. 23. A inscrição em Dívida Ativa far-se-á a partir do primeiro mês do exercício imediatamentesubseqüente àquele em que o imposto for lançado (Lei Complementar nº. 04, de 30 de novembro de 1994,art. 38, inciso I).§ 1º A Dívida Ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de provapré-constituída, independentemente da correção monetária que couber.§ 2º A inscrição em Dívida Ativa não poderá ser feita enquanto não decididos, definitivamente, areclamação contra o lançamento ou o recurso contra a decisão de primeira instância.

SEÇÃO II

DAS CERTIDÕES NEGATIVASArt. 24. A certidão negativa é prova de quitação do imposto.§ 1º A emissão da certidão negativa não impede a cobrança de débitos anteriores que venham a serapurados dentro do prazo decadencial.§ 2º Iniciada a cobrança do imposto, as certidões negativas do tributo, requeridas para lavratura, inscriçãoou transcrição de atos relativos a imóveis, inclusive escrituras de enfiteuse, anticrese, hipoteca,arrendamento ou locação, somente serão expedidas à vista do pagamento integral do imposto lançado.§ 3º Nas certidões positivas com efeitos de negativas será consignada, obrigatoriamente, observaçãosobre créditos vincendos, respondendo solidariamente, por eles, o adquirente do imóvel (LeiComplementar nº. 04, de 30 de novembro de 1994, art. 11).§ 4º As certidões requeridas para os fins mencionados no § 2º somente serão expedidas, antes de julgadaa reclamação ou o recurso, mediante depósito do valor integral do imposto lançado e dos acréscimoslegais.

CAPÍTULO IX

DAS INFRAÇÕES, DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

SEÇÃO I

DAS INFRAÇÕESArt. 25. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe em inobservância, por partedo contribuinte ou responsável, das normas e prazos fixados neste Regulamento.

SEÇÃO II

DA FISCALIZAÇÃOArt. 26. Todas as edificações e terrenos ficam sujeitos à fiscalização, ficando seus proprietários,possuidores, administradores, locatários e síndicos obrigados a permitir o acesso da autoridade fiscal eprestar informações de interesse da Fazenda Pública.Art. 27. Os tabeliães e registradores não poderão, sem a respectiva certidão negativa ou Ato Declaratóriode isenção ou imunidade:I - lavrar escrituras de transferências de bens imóveis;II - transcrever ou inscrever atos relativos a bens imóveis;III - lavrar termos ou expedir instrumentos ou títulos relativos a atos de transmissão de bens imóveis ou deseus direitos.Parágrafo único. Os tabeliães e registradores ficam obrigados a auxiliar a fiscalização, facilitando o exame,em cartório, dos livros, registros e outros documentos, e a fornecer, quando solicitados, certidões de atos

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lavrados, transcritos, averbados ou inscritos, concernentes a bens imóveis ou a direitos a eles relativos.Art. 28. Os documentos ou certidões comprobatórios da quitação ou do reconhecimento de isenção ouimunidade serão transcritos nas escrituras de transferência do imóvel, na forma da lei, e arquivados emcartório, para exame, a qualquer tempo, pela autoridade fiscal.Art. 29. A fiscalização do imposto será exercida pela autoridade fiscal, que, para esse efeito, procederá aolevantamento de informações junto a:I - cartórios de notas, de registros de imóveis e de registro civil;II - agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habilitação;III - pessoas físicas e jurídicas que exerçam atividade relacionada com imóveis;IV - outras instituições cujos atos afetem a incidência, o cálculo, o lançamento e a cobrança do imposto.

SEÇÃO III

DAS PENALIDADESArt. 30. Aos infratores das disposições deste Regulamento aplicar-se-ão as seguintes penalidades:I - multas;II - proibição de transacionar com os órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal.§ 1º O imposto ou multa não recolhidos na data do vencimento estarão sujeitos aos encargos legais (LeiComplementar 435, de 27 de dezembro de 2001, art. 2º, inciso I).§ 2º A imposição de multa não exclui o pagamento do imposto devido.Art. 31. O descumprimento de obrigação tributária principal está sujeito à aplicação de multa nos seguintespercentuais (Lei Complementar nº. 4, de 30 de dezembro de 1994, art. 62):I - 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto na hipótese de:a) infração decorrente de declaração do contribuinte;b) diferença apurada entre os dados constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal e os verificados em açãofiscal.II - 200% (duzentos por cento) do valor do imposto na hipótese da ocorrência de sonegação, fraude ouconluio, devidamente materializado por meio de prova.Art. 32. O descumprimento de obrigação tributária acessória sujeita-se a (Lei Complementar nº. 4, de 30de dezembro de 1994, art. 63):I - multa no valor de R$ 602,43 (seiscentos e dois reais e quarenta e três centavos) na hipótese de atrasona prestação das informações de interesse da Fazenda Pública;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 32, I – CONFORME ARTIGO 4º DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.125,49 (UM MIL, CENTO E VINTE ECINCO REAIS E QUARENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.048,04 (UM MIL, QUARENTA E OITOREAIS E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 32,INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 944,44 (NOVECENTOS E QUARENTA EQUATRO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 888,21 (OITOCENTOS E OITENTA EOITO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 841,27 (OITOCENTOS QUARENTA E UMREAIS E VINTE SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 32,INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 –DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 793,95 (SETECENTOS E NOVENTA ETRÊS REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº

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03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2012.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 747,81 (SETECENTOS E QUARENTA ESETE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2011.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 704,95 (SETECENTOS E QUATROREAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 01 DE6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2010.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 676,74 (SEISCENTOS E SETENTA ESEIS REAIS E SETENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº23 DE 30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE01/01/2009.

II - multa no valor de R$ 1004,05 (um mil e quatro reais e cinco centavos) na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.912,21 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 32, II – CONFORME ARTIGO 5º DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.875,82 (UM MIL, OITOCENTOS ESETENTA E CINCO REAIS E OITENTA E DOIS CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 –REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.746,74 (UM MIL, SETECENTOS EQUARENTA E SEIS REAIS E SETENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.574,06 (UM MIL, QUINHENTOS ESETENTA E QUATRO REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.480,35 (UM MIL QUATROCENTOS EOITENTA REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.402,12 (UM MIL QUATROCENTOS EDOZE REAIS E DOZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 32,INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 –DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.323,25 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEE TRÊS REAIS E VINTE E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 32, INCISO II– CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 03 DE19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2012.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.246,35 (UM MIL, DUZENTOS EQUARENTA E SEIS REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2011.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.174,92 (UM MIL, CENTO E SETENTA EQUATRO REAIS E NOVENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 01 DE 6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2010.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.127,90 (UM MIL CENTO E VINTE ESETE REAIS E NOVENTA CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº 23 DE30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2009.

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a) omissão na prestação de informações de interesse da Fazenda Pública;b) embaraçar ou impedir a ação fiscal.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 33. Os documentos de arrecadação do imposto relativo a imóveis edificados serão encaminhados aoendereço respectivo, salvo se houver domicílio fiscal diverso, declarado pelo contribuinte ou eleito pelaSecretaria de Estado de Fazenda.Parágrafo único. Os responsáveis pelo pagamento do imposto referente a imóveis não edificados, que nãotiverem domicílio fiscal declarado, deverão retirar os respectivos documentos de arrecadação nos locaisindicados pela Secretaria de Estado de Fazenda.Art. 34. A falta de recebimento do documento de arrecadação não enseja prorrogação do prazo devencimento do imposto.Art. 35. Os prazos fixados neste Regulamento serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o dia doinício e incluindo-se o do vencimento.Art. 36. Compete à Secretaria de Estado de Fazenda editar portaria disciplinando normas contidas nesteRegulamento. ( VIDE Portaria nº 168/20010)Art. 37. Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a promover o cancelamento dos créditosextintos, oriundos do imposto.Art. 38. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Art. 39. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº. 16.100, de 29 de novembrode 1994.

Brasília, 20 de novembro de 2007.120° da República e 48° de Brasília

JOSÉ ROBERTO ARRUDA

ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.CADERNO IREDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 14 DESTE REGULAMENTO)

ITEM1

DISCRIMINAÇÃOEm até 100% (cem por cento) para os imóveis em que estejam efe�vamenteimplantados os projetos de empreendimentos econômicos produ�vos enquadrados noPrograma de Apoio ao Empreendimento Produ�vo no Distrito Federal - PRÓ-DF II.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003, art. 2º

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

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REQUISITOS PARACONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

vide decreto nº 27.527, de 19/12/06, que dispõe sobre a subs�tuição da cer�dãoespecial de regularidade fiscal pela cer�dão nega�va de débitos – cnd.Cer�dão de Regularidade Fiscal expedida pela SEF/DF.Cer�dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional)de Débitos Rela�vos a Tributos Federais e à Dívida A�va da União;.Cer�dão Nega�va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica.Cer�ficado de Regularidade do Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço – CRF.Declaração de Regularidade de Pagamento expedida pela TERRACAP.Declaração de que seus sócios não estejam respondendo por crimes previstos nas Leisnº 1.521, de 27 de dezembro de 1951, 7.492, de 16 de junho de 1986, 8.137, de 27de dezembro de 1990, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e 9.613, de 3 demarço de 1998.Atestado de Início de Implantação do Projeto ou Atestado de Implantação Defini�vo. Notas:a) a Cer�dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da FazendaNacional) de Débitos Rela�vos a Tributos Federais e à Dívida A�va da União foi ins�tuídapelo Decreto nº 5.512, de 15 de agosto de 2005, subs�tuindo as Cer�dões quanto àDívida A�va da União e de Débitos de Tributos e Contribuições Federais, expedidas,respec�vamente, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Secretaria daReceita Federal. A Cer�dão Conjunta poderá ser ob�da tanto através do sí�owww.pgfn.fazenda.gov.br / Serviços/ Cer�dão quanto a Dívida A�va, quanto nowww.receita.fazenda.gov.br/ Cer�dões/ Pessoa Jurídica.b) a Cer�dão Nega�va de Débito expedida pelo INSS poderá ser ob�da através do sí�owww.previdenciasocial.gov.br / Serviços/ Cer�dão Nega�va de Débito.c) a Cer�dão de Regularidade com o Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço – FGTSpoderá ser ob�da através do sí�o www.caixa.gov.br Para sua empresa/Serviços-FGTS/ CRF.

EFICÁCIAAté quatro anos, contados do exercício seguinte à data de expedição do Relatório deVistoria, emi�do pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, atestando o início daexecução do cronograma de obras referente aos projetos aprovados.

NOVA REDAÇÃO DADA AO CADERNO I DO ANEXO ÚNICO, PELODECRETO Nº 30.519, DE 02/07/09 – DODF DE 03/07/09.

“ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.

CADERNO I

REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO

(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 14 DESTE REGULAMENTO)

ITEM 1

DISCRIMINAÇÃOEm até 100% (cem por cento) para empreendimentos efe�vamenteimplantados na forma da Lei nº 3.196, de 29 de setembro de 2003 e daLei nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003.

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 6º.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE 11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, art. 6º.

REQUISITOS PARACONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

- Cer�dão nega�va de débitos – CND expedida pela SEF/DF (DEC. Nº27.527, de 19/12/06)

- Cer�dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral daFazenda Nacional) de Débitos Rela�vos a Tributos Federais e à DívidaA�va da União.

- Cer�dão Nega�va de Débitos do INSS/Pessoa Jurídica.

- Cer�dão de Regularidade do fundo de Garan�a por Tempo de Serviço –CRF.

- Declaração de Regularidade de Pagamento expedida pela TERRACAP.

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- Declaração de que seus sócios não estejam respondendo por crimesprevistos nas Leis nº 1.521, de 27 de dezembro de 1951, 7.492, de 16 dejunho de 1986, 8.137, de 27 de dezembro de 1990, 9.605, de 12 defevereiro de 1998 e 9.613, de 3 de março de 1998.

- Atestado de Inicio de Implantação do Projeto ou Atestado deImplantação Defini�vo.

Notas:

a) a Cer�dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral daFazenda Nacional) de Débitos Rela�vos a Tributos Federais e à DívidaA�va da União foi ins�tuída pelo Decreto nº 5.512, de 15 de agosto de2005, subs�tuindo as Cer�dões quanto à Dívida A�va da União e deDébitos de Tributos e Contribuições Federais, expedidas,respec�vamente, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pelaSecretaria da Receita Federal. A Cer�dão Conjunta poderá ser ob�datanto através do sí�o www.pgfn.fazenda.gov.br / Serviços/ Cer�dãoquanto a Dívida A�va, quanto no www.receita.fazenda.gov.br/Cer�dões/Pessoa Jurídica.

b) a Cer�dão Nega�va de Débito expedida pelo INSS poderá ser obitdaatravés do sí�o www.previdenciasocial.gov.br / Serviços/Cer�dãoNega�va de Débito.

c) a Cer�dão de Regularidade com o Fundo de Garan�a por Tempo deServiço – FGTS poderá ser ob�da através do sí�o www.caixa.gov.br Parasua empresa/Serviços-FGTS/CRF.

EFICÁCIA

Até quatro anos, contados do exercício seguinte à data de expedição do Relatório deVistoria, emi�do pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, atestando o início daexecução do cronograma de obras referente ao projeto aprovado, observado o dispostono § 2º do art. 6º da Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007. (NR).”

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE 11/12/12.

Até quatro anos, contados do exercício seguinte à data de expedição doRelatório de Vistoria, emi�do pela Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, atestando o início da execução do cronograma de obrasreferente ao projeto aprovado, observado o disposto no § 1º do art. 6ºda Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011.

ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.CADERNO IIISENÇÕES(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 21 DESTE REGULAMENTO)

NOVA REDAÇÃO DADA AO CADERNO II DO ANEXO ÚNICO, PELODECRETO Nº 30.519, DE 02/07/09 – DODF DE 03/07/09.

“ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.

CADERNO II

ISENÇÕES

(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 21 DESTE REGULAMENTO)

ITEM

1 DISCRIMINAÇÃO

Estados estrangeiros, quanto aos imóveis ocupados pelasede das respec�vas embaixadas e consulados, bem comoaos que servirem de residência aos agentes diplomá�cosacreditados no País, desde que haja reciprocidade detratamento ao Governo brasileiro

DISPOSITIVO LEGAL Decreto-Lei nº 82 de 26 de dezembro de 1966, art. 18.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

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REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

Requerimento em formulário fornecido pela SEF, ra�ficadopelo Ministério das Relações Exteriores, que atestará areciprocidade de tratamento tributário bem como au�lização do imóvel como sede das respec�vas embaixadase consulados ou como residência oficial do Chefe da Missão;

Comprovante de propriedade do imóvel

Procuração pública ou par�cular, se for o caso.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM

2

DISCRIMINAÇÃOClubes sociais e espor�vos e associações recrea�vas, quantoaos imóveis edificados, des�nados às suas sedes sociais,despor�vas e recrea�vas.

DISPOSITIVO LEGAL Decreto-Lei nº 82 de 26 de dezembro de 1966, art. 18.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

Comprovante de propriedade do imóvel.

Estatuto registrado em cartório.

Ata de designação do representante legal, registrada emcartório.

Documento de iden�ficação do requerente (representantelegal ou procurador).

Procuração pública ou par�cular, se for o caso.

Cer�dão Nega�va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM3

DISCRIMINAÇÃOEx-combatentes da Segunda Guerra Mundial e suas viúvas, quanto aosimóveis de que respondam na condição de contribuintes, u�lizados comosuas moradias.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 215, de 23 de dezembro de 1991, art. 3º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser apresentadorequerimento onde o interessado declare, sob as penas da lei, residir noimóvel objeto do pedido, só ou com sua família, instruído com adocumentação necessária à comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM4

DISCRIMINAÇÃO Fundação Universidade de Brasília - FUB.

DISPOSITIVO LEGAL Lei Complementar nº 356, de 10 de janeiro de 2001.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Ampliação anual do número de vagas dos cursos noturnos

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM5

DISCRIMINAÇÃO Aposentado ou pensionista, quanto ao imóvel com até 120 m2 (cento evinte metros quadrados) de área construída, situado em cidade-satélite.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 1.362, de 30 de dezembro de 1996, art. 3º.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

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REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Beneficiado maior de sessenta e cinco anos, que perceba até dois saláriosmínimos mensais, que u�lize o imóvel como sua residência, e de suafamília, e que não seja possuidor de outro imóvel.Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser apresentadorequerimento onde o interessado declare, sob as penas da lei, residir noimóvel objeto do pedido, só ou com sua família, instruído com adocumentação necessária à comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM6

DISCRIMINAÇÃO Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP, quanto aos imóveisintegrantes do seu acervo patrimonial.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 1.362, de 30 de dezembro de 1996, art. 1º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Ser o imóvel:a) des�nado exclusivamente à preservação ecológica, ambiental eflorestal, não podendo ser objeto de alienação ou de exploraçãoeconômica;b) des�nado aos órgãos da Administração Pública de qualquer esfera dogoverno;c) cedido, a qualquer �tulo, a en�dade imune de imposto por força dedisposição cons�tucional, desde que não seja de forma onerosa;d) integrante do “estoque imobiliário” da empresa. Observações complementares:1) A TERRACAP entregará à Secretaria de Estado de Fazenda, até o dia 30de setembro do exercício anterior ao do lançamento do imposto, asinformações sobre os imóveis sujeitos ao bene�cio, nos termos definidosem ato da Subsecretaria da Receita - SUREC, contendo no mínimo osseguintes dados:I – inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal do Distrito Federal;II - endereço completo do imóvel;III - nome do cessionário, se for o caso;IV – condição de isenção em que se enquadra.2) O descumprimento do disposto na observação anterior acarretará onão reconhecimento da isenção e a conseqüente cobrança do créditotributário com os acréscimos legais devidos.3) Para os efeitos da hipótese prevista na letra “d”, considera-se “estoqueimobiliário” da empresa os imóveis que a mesma dispõe para alienação,incluindo-se os que por qualquer mo�vo estejam com impedimentotemporário à alienação, e excluindo-se os cedidos a terceiros, a qualquer�tulo, ressalvada, neste úl�mo caso, a hipótese prevista na letra “c”.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM7

DISCRIMINAÇÃO Clubes de serviço, lojas maçônicas e Ordem Rosacruz - AMORC, rela�vamente aos imóveis edificados des�nados ao seu funcionamento.

DISPOSITIVO LEGAL Lei Complementar nº 15 de 30/12/96, art. 5º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:Comprovante de propriedade do imóvel.Estatuto registrado em cartório.Ata de designação do representante legal, registrada em cartório.Documento de iden�ficação do requerente (representante legal ouprocurador).Procuração pública ou par�cular, se for o caso.Cer�dão Nega�va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

ITEM8

DISCRIMINAÇÃO Templos maçônicos e religiosos de qualquer culto, quanto aos imóveisconstruídos e por eles ocupados.

DISPOSITIVO LEGAL Lei Complementar nº 277, de 13 de janeiro de 2000, art. 8º,Parágrafo único.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 16/22

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:Título de ocupação/uso do imóvelEstatuto registrado em cartório).Ata de designação do representante legal, registrada em cartório.Documento de iden�ficação do requerente (representante legal ouprocurador).Procuração pública ou par�cular, se for o caso.Cer�dão Nega�va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

NOVA REDAÇÃO DADA AOS ITENS 3 A 8 DO CADERNO II DO ANEXO ÚNICO PELO DECRETO Nº 30.519, DE02/07/09 – DODF DE 03/07/09.

ITEM 3

DISCRIMINAÇÃOEx-combatentes da Segunda Guerra Mundial e suas viúvas,quanto aos imóveis por que respondam na condição decontribuintes, u�lizados como suas moradias. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, X.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, X.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Quando se tratar de primeira concessão, deverá serapresentado requerimento onde o interessado declare, sobas penas da lei, residir no imóvel objeto do pedido, só oucom sua família, instruído com a documentação necessáriaà comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM 4 DISCRIMINAÇÃO Fundação Universidade de Brasília – FUB (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, V e § 1º.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, V e § 1º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Ampliação anual do número de vagas dos cursos noturnos.

Apresentar requerimento até 30 de novembro de cadaexercício anterior ao do lançamento do imposto, no qualdeverá constar relação discriminada dos imóveis sujeitos aobene�cio, a ser concedido por ato da Secretaria de Estadode Fazenda, contendo no mínimo os seguintes dados:

I – inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal doDistrito Federal;

II – endereço completo do imóvel.

Cer�dão Nega�va de Débito do INSS/Pessoa Jurídica.

PRAZO PARA REQUERERAté 30 de novembro do exercício anterior ao do lançamentodo imposto.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 17/22

EFICÁCIA Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM 5

DISCRIMINAÇÃOImóvel com até 120 m² (cento e vinte metros quadrados) deárea construída. (NR).

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, VII e § 2º.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, VII e § 2º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Beneficiado:

a) maior de sessenta e cinco anos, seja aposentado oupensionista, receba até dois salários mínimos mensais,u�lize o imóvel como sua residência e de sua família e nãoseja possuidor de outro imóvel;

b) Idoso que se enquadrar no bene�cio de que trata o art.203, V, da Cons�tuição Federal.

Quando se tratar de primeira concessão, deverá serapresentado requerimento onde o interessado declare, sobas penas da lei, residir no imóvel objeto do pedido, só oucom sua família, instruído com a documentação necessáriaà comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM 6 DISCRIMINAÇÃOCompanhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP, quanto aosimóveis integrantes do seu acervo patrimonial. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, VI.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, VI e § 1º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Ser o imóvel:

a) des�nado exclusivamente à preservação ecológica,ambiental e florestal, não podendo ser objeto de alienaçãoou de exploração econômica;

b) des�nado aos órgãos da Administração Pública dequalquer esfera do governo;

c) cedido, a qualquer �tulo, a en�dade imune de impostopor força de disposição cons�tucional, desde que não sejade forma onerosa;

d) integrante do “estoque imobiliário” da empresa;

e) des�nado ao desenvolvimento de projeto na área doPrograma de Desenvolvimento Social do Distrito Federal –PRODESOC.

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http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 18/22

Observações complementares:

1) A TERRACAP entregará à Secretaria de Estado deFazenda, até o dia 30 de setembro do exercício anterior aodo lançamento do imposto, as informações sobre osimóveis sujeitos ao bene�cio, nos termos definidos em atoda Subsecretaria da Receita – SUREC, contendo no mínimoos seguintes dados:

I – inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal doDistrito Federal;

II – endereço completo do imóvel;

III – nome do cessionário, se for o caso;

IV – condição de isenção em que se enquadra.

2) O descumprimento do disposto na observação anterioracarretará o não reconhecimento da isenção e aconseqüente cobrança do crédito tributário com osacréscimos legais devidos.

3) Para os efeitos da hipótese prevista na letra “d”,considera-se “estoque imobiliário” da empresa os imóveisque a mesma dispõe para alienação, incluindo-se os quepor qualquer mo�vo estejam com impedimento temporárioa alienação, e excluindo-se os cedidos a terceiros, aqualquer �tulo, ressalvada, neste úl�mo caso, a hipóteseprevista na letra “c”.

PRAZO PARA REQUERERAté 30 de setembro do exercício anterior ao do lançamentodo imposto.

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM 7

DISCRIMINAÇÃO

Clubes de serviço, lojas maçônicas e ordem Rosa Cruz – AMORC,rela�vamente aos imóveis edificados des�nados ao seu funcionamento.(NR)

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Clubes de serviços, lojas maçônicas e Ordem Rosacruzsediados no Distrito Federal, rela�vamente aos imóveisedificados des�nados ao seu funcionamento.

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, I.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, I.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

Comprovante de propriedade do imóvel

Estatuto registrado em cartório.

Ata de designação do representante legal, registrada emcartório.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 19/22

Documento de iden�ficação do requerente (representantelegal ou procurador).

Procuração pública ou par�cular, se for o caso.

Cer�dão Nega�va de Débitos do INSS/Pessoa Jurídica.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM 8

DISCRIMINAÇÃOOs imóveis edificados e regularmente ocupados portemplos religiosos de qualquer culto. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, III.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, III.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

Título de ocupação/uso do imóvel.

Estatuto registrado em cartório.

Ata de designação do representante legal, registrada emcartório.

Documento de iden�ficação do requerente (representantelegal ou procurador).

Procuração pública ou par�cular, se for o caso.

Cer�dão Nega�va de Débitos do INSS/Pessoa Jurídica.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM

9DISCRIMINAÇÃO

Ins�tuto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – IHG-DF,quanto aos imóveis que cons�tuem sua sede, bem comoaqueles vinculados a suas finalidades essenciais.

DISPOSITIVO LEGAL

Leis nº 2.570, de 20 de julho de 2000, art. 2º e nº 3.261, de 29de dezembro de 2003.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.676, de 17 de novembro de 2011, Art. 2º.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 20/22

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

I – disponibilização dos recursos materiais e das instalaçõesdo IHG para órgãos e en�dades da administração pública doDistrito Federal, com vistas à promoção de projetos ea�vidades de aperfeiçoamento do ensino e à disseminaçãodo conhecimento existente sobre a história do DistritoFederal;

II – integração do acervo histórico e geográfico do IHG aprogramas de desenvolvimento do turismo do DistritoFederal.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2007

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

De 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2015.

ITEM10

DISCRIMINAÇÃO Asilos, orfanatos e creches no Distrito Federal, quanto aos imóveis ondeestejam regularmente instalados.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 3.241, de 11 de dezembro de 2003, art. 2º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

NOVA REDAÇÃO DADA AO ITEM 10 DO CADERNO II DO ANEXO ÚNICO PELO DECRETO Nº 30.519, DE02/07/09 – DODF DE 03/07/09.

ITEM 10

DISCRIMINAÇÃOOs imóveis onde estejam regularmente instalados asilos,orfanatos e creches no Distrito Federal. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, VIII.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, VIII.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM

11

DISCRIMINAÇÃOAutódromo Internacional Nelson Piquet quanto ao imóvelpor ele ocupado.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 3.262, de 29 de dezembro de 2003.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIADurante todo o prazo de vigência do Termo de Concessão deUso sobre Imóvel do Distrito Federal nº 1/95

ITEM12 DISCRIMINAÇÃO

Par�cipantes do Programa Promoção do Desenvolvimento EconômicoIntegrado e Sustentável do Distrito Federal - PRÓ-DF, quanto aos imóveisdes�nados ao desenvolvimento dos projetos de empreendimentoseconômicos produ�vos enquadrados naquele Programa.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 21/22

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 2.483, de 19 de novembro de 1999, art. 2º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA No período de cinco anos contados a par�r do ano seguinte ao do inícioda implantação do empreendimento

ITEM13

DISCRIMINAÇÃO

Programa João de Barro Candango, Projeto Arrendamento ResidencialCandango, com recursos provenientes do Programa de ArrendamentoResidencial – PAR, do Governo Federal, quanto aos imóveis a elevinculados e ocupados pelos arrendatários com opção de compra.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 2.476, de 17 de novembro de 1999.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIAEnquanto os imóveis permanecerem sob a propriedade do Fundo, criadopela Medida Provisória nº 1.864, de 29 de junho de 1999, conver�da naLei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001.

ITEM14

DISCRIMINAÇÃO

Idoso que se enquadrar no bene�cio de prestação con�nuada de quetrata o art. 203, inciso V, da Cons�tuição Federal, combinado com o art.20 da Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, quanto ao imóvelem que resida.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 2.174, de 29 de dezembro de 1998, art. 4º.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO

Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser apresentadorequerimento onde o interessado declare, sob as penas da lei, residir noimóvel objeto do pedido, só ou com sua família, instruído com adocumentação necessária à comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

NOVA REDAÇÃO DADA AOS ITENS 12 A 14 DO ANEXO ÚNICO PELO DECRETO Nº 30.519, DE 02/07/09 – DODFDE 03/07/09.

ITEM 12

DISCRIMINAÇÃOOs empreendimentos econômicos produ�vos enquadradosno Programa Promoção do Desenvolvimento EconômicoIntegrado e Sustentável do Distrito Federal – PRÓ-DF. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, IV.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, IV.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

No período de cinco anos contados a par�r do ano seguinte ao do inícioda implantação do empreendimento, observado o caput do art. 5º daLei nº 4.072/07.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

No período de cinco anos contados a par�r do anoseguinte ao do início da implantação do empreendimento,observado o caput do art. 5º da Lei nº 4.727, de 28 dedezembro de 2011.

ITEM 13 DISCRIMINAÇÃO Imóveis ocupados pelos arrendatários com opção decompra, adquiridos da Companhia Imobiliária de Brasília –TERRACAP, vinculados ao Programa João de BarroCandango, Projeto Arrendamento Residencial Candango,com recursos provenientes do Programa de ArrendamentoResidencial – PAR, do Governo Federal, enquanto elespermanecerem sob a propriedade do fundo criado pela lei

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 22/22

nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, que ins�tui oPrograma, e gerido pela Caixa Econômica Federal. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, II.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, II.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Ocupados pelo arrendatário com opção de compra.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Enquanto os imóveis permanecerem sob a propriedade do Fundo criadopela Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, observado o caput doart. 5º da Lei nº 4.072/07.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Enquanto os imóveis permanecerem sob a propriedade doFundo criado pela Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de2001, observado o caput do art. 5º da Lei nº 4.727, de 28de dezembro de 2011.

ITEM 14

DISCRIMINAÇÃO

Imóvel par�cular cedido gratuitamente para a instalaçãodos postos de assistência a que se refere o art. 9º da Lei nº2.349, de 22 de abril de 1999, que dispõe sobre a criaçãodo Programa de Assistência ao cidadão Carente do DistritoFederal – PACC. (NR)

DISPOSITIVO LEGAL

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, IX.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, IX.

REQUISITOS PARA CONCESSÃOImóveis cedidos gratuitamente, por pessoas �sicas ejurídicas.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE11/12/12.

Até 31 de dezembro de 2015.

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 1/11

DECRETO Nº 27.576, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006.Publicação DODF nº 248, de 29/12/06 – Págs. 15 a 17.Alterações:Decreto nº 28.617, de 21/12/07 – DODF de 24/12/07.Decreto nº 32.043, de 09/08/10 – DODF de 10/8/10.Decreto nº 34.913, de 03/12/13 – DODF de 04/12/13.Decreto nº 37.151, de 04/03/16 – DODF de 07/03/12.Decreto nº 37.301, de 29/04/16 – DODF de 29/04/16. Edição Extra.Decreto nº 37.755, de 1º/11/16 – DODF de 03/11/16.

Regulamenta o Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de BensImóveis por Natureza ou Acessão Física e de Direitos Reais sobreImóveis - ITBI.

A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisoVII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto na Lei Federal nº 5.172, de 25 deoutubro de 1966, na Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, na LeiComplementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994, na Lei Complementar nº 435, de 27 de dezembro de2001, na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e na Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006,DECRETA:Art. 1º O Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e Direitos a eles Relativos – ITBI -incide sobre (art. 2º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I – a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou domínio útil de bensimóveis por natureza ou acessão física;II – a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, exceto osde garantia;III – a cessão de direitos à sua aquisição, por ato oneroso, relativo às transmissões referidas nos incisosanteriores.§ 1º O Imposto refere-se a atos e contratos relativos a imóveis situados no território do Distrito Federal (art.2º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 2º Considera-se ocorrido o fato gerador do ITBI na data do instrumento ou ato que servir de título àtransmissão ou cessão referidas neste artigo (art. 2º, § 2º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).

NOTA: O PARÁGRAFO 2º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO FOIDECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.VIDE ATO DECLARATORIO INTERPRETATIVO Nº 105, DE 21/12/15 – DODFDE 23/12/15.

§ 3º Estão compreendidos na incidência do Imposto (art. 2º, § 3º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de2006):I – a compra e venda;II – a dação em pagamento;III – a permuta;IV – a arrematação, a adjudicação e a remição;V – o excesso oneroso em bens imóveis na divisão de patrimônio comum ou partilhado, em virtude dedissolução da sociedade conjugal por separação judicial ou divórcio, de sucessão e de extinção decondomínio ou sociedade de fato;VI – a promessa de compra e venda na qual não foi pactuado arrependimento, registrada no Cartório deRegistro de Imóveis, inclusive seu distrato e a cessão de direitos dela decorrentes;

NOTA: O INCISO VI DO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETOFOI DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.

VII – a instituição de usufruto convencional sobre bem imóvel e sua extinção por consolidação na pessoado nu proprietário;VIII – a instituição de direito real de uso e de superfície;IX – a cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado o auto de arrematação ouadjudicação;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 2/11

X – a cessão onerosa de direitos à sucessão;XI – qualquer ato judicial ou extrajudicial “inter vivos” que importe ou se resolva em transmissão onerosade imóveis ou direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia.§ 4º São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente (art. 79 da LeiFederal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil).§ 5º Consideram-se imóveis para os efeitos legais (art. 80 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de2002 - Código Civil):I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;II - o direito à sucessão aberta.§ 6º São direitos reais sobre imóveis (art. 1.225 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil):I - a propriedade;II - a superfície;III - as servidões;IV - o usufruto;V - o uso;VI - a habitação;VII - o direito do promitente comprador do imóvel;VIII - a hipoteca;IX - a anticrese.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 6º DO ART. 1º PELO DECRETO Nº 37.301, DE29/04/16 – DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.

§ 6º Os direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, são (art. 1.225 da Lei federal nº 10.406, de 10de janeiro de 2002 - Código Civil):I - a propriedadeII - a superfícieIII - as servidõesIV - o usufrutoV - o usoVI - a habitaçãoVII - o direito do promitente comprador do imóvelVIII - a concessão de uso especial para fins de moradia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11481.htm - art10IX - a concessão de direito real de uso.§ 7º Não perdem o caráter de imóveis (art. 81 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - CódigoCivil):I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outrolocal;II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.§ 8º O disposto no inciso VII do § 3º deste artigo não se aplica à extinção do usufruto por morte ourenúncia do usufrutuário (art. 2º, § 3º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 9º Tratando-se da hipótese prevista no inciso III do caput, consubstanciada por intermédio de mandatocom cláusula “em causa própria” ou com poderes equivalentes para transmissão de bem imóvel erespectivo substabelecimento, desde que contenha cláusula de irrevogabilidade e irretratabilidade,observar-se-á (art. 2º, § 5º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I – caso, no momento do registro da escritura definitiva do imóvel, verificar-se que a aquisição do bem nãofoi feita pelo primeiro mandatário, presumir-se-ão ocorridos tantos fatos geradores quantas cessões queservirem de base ao registro;

NOTA: O INCISO I DO PARÁGRAFO 9º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO FOIDECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.

II – em razão do disposto no inciso anterior, a alíquota do Imposto será multiplicada pelo número desucessivos mandatários, de forma a incidir sobre cada uma das cessões.

NOTA: O INCISO II DO PARÁGRAFO 9º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO FOIDECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.

Art. 2º O imposto não incide sobre (art. 3º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I – a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização decapital nela subscrito;II – a transmissão de bens ou direitos em decorrência de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoajurídica;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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III – a transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo,em decorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos;IV – a aquisição de bens e direitos por usucapião;V – a transmissão de bens imóveis e respectivos direitos ao patrimônio:a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VIDE PORTARIA Nº 273/2014b) de templos de qualquer culto;c) de partidos políticos, inclusive suas fundações, e entidades sindicais dos trabalhadores;d) de instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos;e) de autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.§ 1º O disposto nos incisos I a III deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tivercomo atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis e seus direitos reais, a locação de bensimóveis ou o arrendamento mercantil (art. 3º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) dareceita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores e nos 24 (vintee quatro) meses posteriores à aquisição, decorrer das transações mencionadas no parágrafo anterior (art.3º, § 2º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 24 (vinte equatro) meses antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levandose emconta os 36 (trinta e seis) primeiros meses seguintes à data da aquisição (art. 3º, § 3º, da Lei nº 3.830, de14 de março de 2006).§ 4º Verificada a preponderância referida no § 1º, o Imposto será devido nos termos da Lei vigente à datada aquisição, calculado sobre o valor do bem ou direito naquela data, corrigida a expressão monetária dabase de cálculo para o dia do vencimento do prazo para o pagamento do crédito tributário respectivo (art.3º, § 4º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 5° Na hipótese de expedição de ato suspensivo da cobrança do imposto, para fins de apuração da preponderância, o interessado deverá apresentar a documentação fiscal econtábil necessária no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar do encerramento do prazo para entrega da declaração do imposto de renda pessoa jurídica, relativa ao últimoexercício do período de apuração.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 5º DO ART. 2º PELO DECRETO Nº 37.755, DE1º/11/16 – DODF DE 03/11/16.

§ 5º Na hipótese de expedição de ato suspensivo da cobrança do imposto, para fins de apuração dapreponderância, o interessado deverá apresentar à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal,no prazo de 45 dias:I - a contar da publicação do ato suspensivo no Diário Oficial do Distrito Federal, documento comprobatóriodo registro do instrumento relacionado à transmissão no competente Cartório de Registro de Imóveis;II - a contar do encerramento do prazo para entrega da declaração do imposto de renda pessoa jurídica, adocumentação fiscal e contábil relativa ao último exercício do período de apuração.§ 6º O disposto no inciso V deste artigo:I – quanto às alíneas “a” e “e”, não se aplica aos bens relacionados com exploração de atividadeseconômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que hajacontraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador daobrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel (art. 150, § 3º, da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988);II – relativamente às alíneas “b” a “e”, refere-se exclusivamente aos bens vinculados às finalidadesessenciais das entidades nelas mencionadas (art. 150, §§ 2º e 4º, da Constituição da República Federativado Brasil, de 5 de outubro de 1988);III – quanto às entidades relacionadas nas alíneas “c” e “d”, condiciona-se à comprovação, de que (art. 14da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional):a) não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;b) aplicam integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;c) mantêm escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes deassegurar sua exatidão.Art. 3º São isentos do Imposto (art. 4º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I – o Estado estrangeiro, quanto às aquisições de imóveis destinados à sede de sua missão diplomática ouconsular e à residência de diplomatas acreditados no País;II – as transmissões de habitações populares, bem como de terrenos destinados à sua edificação;III – os concessionários de direito real de uso de imóveis da Companhia Imobiliária de Brasília –TERRACAP, destinados à implantação de oficinas mecânicas, quando for fato gerador do tributo a cessãode uso com opção de compra;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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IV – a aquisição de imóveis de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP pelosempreendedores habilitados pela Caixa Econômica Federal, bem como a transação de venda dos terrenosà Caixa Econômica Federal e as demais operações de transferência de propriedade dos imóveis, comrecursos provenientes do Programa de Arrendamento Residencial – PAR, do Governo Federal;V – a aquisição do imóvel destinado a empreendimento enquadrado nos Programas de Promoção deDesenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável do Distrito Federal – PRÓ-DF e PRÓ- DF II, cujosprojetos forem aprovados até 15 de julho de 2007, por ocasião da opção de compra e venda, mediantelavratura da escritura pública, na forma da legislação;VI – a aquisição de imóvel destinado à implantação de empreendimento beneficiado pelo Plano deDesenvolvimento Rural do Distrito Federal – PRÓ-RURAL/DF-RIDE, na forma da legislação.§ 1º Para os efeitos do inciso II do caput, considera-se (art. 11 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I - habitação popular, o imóvel edificado com área total de construção não superior a 60m² (sessentametros quadrados) e área total do terreno não superior a 300m² (trezentos metros quadrados), localizadoem zona economicamente carente;II - terreno destinado à habitação popular, o imóvel não edificado com área total não superior a 300m²(trezentos metros quadrados), localizado em zona economicamente carente.§ 2º Quanto ao disposto no inciso I do § 1º, não se aplica o requisito relativo à área total do terreno quandose tratar de edificação em condomínio de unidades autônomas (art. 11, parágrafo único, da Lei nº 3.830,de 14 de março de 2006).§ 3º Considera-se zona economicamente carente, para os fins dos incisos I e II do § 1º, a área, depropriedade do Distrito Federal ou de empresa sob seu controle acionário, destinada a programa deassentamento ou habitacional.Art. 4º A isenção e a não incidência de caráter não geral serão reconhecidas pela Secretaria de Estado deFazenda do Distrito Federal, mediante requerimento do adquirente, instruído com documentoscomprobatórios do preenchimento das condições definidas neste regulamento ou em outras normasespecíficas.Art. 5º A base de cálculo do Imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos (art. 5ºda Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 1º Não são dedutíveis do valor venal, para fins de cálculo do Imposto, eventuais dívidas que onerem oimóvel transmitido ou cedido (art. 5º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, para os efeitos deste artigo (art. 5º, § 2º, da Lei nº3.830, de 14 de março de 2006):I – o valor venal dos direitos reais corresponde a 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel;II – o valor da propriedade nua corresponde a 30% (trinta por cento) do valor venal do imóvel.

FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 5º PELO DECRETO Nº 37.151, DE04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

§ 3º A base de cálculo do imposto, no caso de aquisição em hasta pública, é o valor da arrematação.Art. 6º O valor venal é determinado pela administração tributária, por meio de avaliação feita com base noselementos de que dispuser e, ainda, na declaração do sujeito passivo (art. 6º da Lei nº 3.830, de 14 demarço de 2006).§ 1º Serão considerados os seguintes elementos para a realização da avaliação de que trata o caput desteartigo (art. 6º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I - quanto a imóvel edificado:a) padrão ou tipo de construção;b) área construída;c) valor unitário do metro quadrado;d) idade do imóvel e estado de conservação;e) destinação de uso;f) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado oimóvel;g) valores aferidos no mercado imobiliário;h) serviços públicos ou de utilidade públicas existentes nas imediações.II - quanto a imóvel não edificado:a) área, forma, dimensões, localização, acidentes geográficos e outras características;b) área destinada à construção;c) gabarito;d) destinação ou natureza da utilização;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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e) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado oimóvel;f) valores aferidos no mercado imobiliário;g) serviços públicos ou de utilidade pública existente nas imediações.§ 2º Para efeito de cálculo do Imposto, prevalecerá o valor declarado no instrumento quando este forsuperior ao valor da avaliação da administração apurada na forma deste artigo (art. 6º, § 2º, da Lei nº3.830, de 14 de março de 2006).

FICA REVOGADO O § 3º DO ART. 6º PELO DECRETO Nº 37.151, DE 04/03/16– DODF DE 07/03/16.

§ 3º Para determinação da base de cálculo, considerar-se-á, também:I - o valor da dívida, na dação em pagamento;II - o preço pago, na hipótese de arrematação em leilão ou adjudicação de bem penhorado;III - o valor da avaliação judicial.

Art. 7º O contribuinte do Imposto é o adquirente, o cessionário e o promitente comprador do bem ou direito(art. 7º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).Art. 8º Respondem solidariamente pelo pagamento do Imposto devido (art. 8º da Lei nº 3.830, de 14 demarço de 2006):I – o transmitente, o cedente e o promitente vendedor;II – os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício,relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ou pelas omissões porque forem responsáveis.Art. 9º A alíquota do ITBI é de 2% (dois por cento) (art. 9º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 9º PELO DECRETO Nº 37.151,DE 04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

Art. 9º A alíquota do ITBI é de 3%.Parágrafo único. A alíquota do imposto, no caso do § 1º do art. 2º, será a vigente na data da aquisição dobem ou direito.Art. 10. O Imposto é lançado, de oficio ou mediante declaração do sujeito passivo (art. 10 da Lei nº 3.830,de 14 de março de 2006).

FICA ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ARTIGO 10 PELODECRETO Nº 28.617, DE 21/12/07 – DODF DE 24/12/07.

Parágrafo único. O sujeito passivo, o representante legal ou os tabeliães deverão apresentar, na forma emeio definidos pela Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal,declaração mediante a qual será apurado, lançado e cobrado o Imposto.Art. 11.O pagamento do imposto será feito por intermédio da rede arrecadadora autorizada, medianteDocumento de Arrecadação – DAR - ou outro meio aprovado pela Secretaria de Estado de Fazenda doDistrito Federal (art. 10 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).§ 1º O DAR a que se refere este artigo será preenchido:I - por órgão do Sistema Financeiro da Habitação, quando se tratar de instrumento em que figure comointerveniente;II - pela repartição fiscal, nos demais casos.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO § 1º DO ART. 11 PELO DECRETONº 34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.

II – pelos cartórios de notas e demais instituições, na forma especificada em ato da Subsecretaria daReceita. (NR)

FICA ACRESCENTADO O INCISO III AO § 1º DO ART. 11 PELO DECRETO Nº34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.

III – pela repartição fiscal, nos demais casos. (AC)§ 2º Por ocasião da lavratura de escritura pública de compra e venda, o DAR poderá ser emitido por cartórios de ofício de notas do Distrito Federal.

REVOGADO O § 2º DO ART. 11 PELO DECRETO Nº 34.913, DE 03/12/13 –DODF DE 04/12/13.

§ 3º O DAR deverá conter:I - nome, domicílio fiscal e número de inscrição, no CPF ou no CNPJ, do adquirente e do transmitente;II - natureza da transmissão;III - identificação e valor do bem, sua localização, dimensões, e informação sobre a existência deedificação ou benfeitoria;IV - fração ideal, área útil e área total construída, no caso de imóvel em condomínio;V - preço pelo qual se realiza a transmissão;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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VI - número de inscrição do imóvel no cadastro imobiliário do Distrito Federal.

FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ARTIGO 11 PELO DECRETO Nº 28.617, DE21/12/07 – DODF DE 24/12/07.

§ 4º Sem prejuízo do disposto no § 2º, os cartórios de ofício de notas do Distrito Federal poderão emitir DAR relativo à lavratura de escritura pública, na forma especificada emato da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.

REVOGADO O § 4º DO ART. 11 PELO DECRETO Nº 34.913, DE 03/12/13 –DODF DE 04/12/13.

Art. 12. O imposto será pago nos seguintes prazos (art. 10 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):I - antes da lavratura do instrumento, na hipótese de instrumento lavrado no Distrito Federal;II - antes da expedição da carta de arrematação ou adjudicação;

REVOGADO O INCISO II DO ART. 12 PELO DECRETO Nº 34.913, DE03/12/13 – DODF DE 04/12/13.

III - em até 10 dias, contados da data:

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART. 12 PELO DECRETO Nº34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.

III – em até 30 (trinta) dias, contados da data: (NR)a) da lavratura, na hipótese de instrumento lavrado fora do Distrito Federal;b) da celebração do ato ou contrato, na hipótese de transmissão por instrumento particular;

NOTA: A ALÍNEA B DO INCISO III DO ARTIGO 12 DESTE DECRETO FOIDECLARADA INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.

c) da verificação da preponderância de que trata o § 1º do art. 2º;d) do registro na junta comercial ou no cartório de registros civis, quando a pessoa jurídica adquirente tivercomo atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis e seus direitos reais, a locação de bensimóveis ou o arrendamento mercantil, relativamente aos atos de:1. transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capitalnela subscrito;2. transmissão de bens ou direitos em decorrência de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoajurídica;3. transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, emdecorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos;

FICAM ACRESCENTADAS AS ALÍNEAS “E” E “F” AO INCISO III DO ART. 12PELO DECRETO Nº 34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.

e) do trânsito em julgado, na hipótese de transmissão decorrente de sentença judicial; (AC)f) da expedição da carta de arrematação ou adjudicação. (AC)IV - no prazo de até 30 dias, contado do trânsito em julgado, na hipótese de transmissão decorrente de sentença judicial.

REVOGADO O INCISO IV DO ART. 12 PELO DECRETO Nº 34.913, DE03/12/13 – DODF DE 04/12/13.FICA ACRESCENTADO O INCISO V AO ART. 12 PELO DECRETO Nº 34.913,DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.

V – antes do registro do ato no ofício competente, na transmissão que se formalizar por instrumentoparticular a que se refere o § 5º do art. 61 da Lei Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964. (AC)

ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 12 PELO DECRETO Nº32.043, DE 09/8/10 – DODF DE 10/8/10.

Parágrafo único. Na hipótese de transmissão de bens imóveis adquiridos no âmbito de projetos sociaisinstituídos pela União ou pelo Distrito Federal e financiados pelo Sistema Financeiro Nacional, o impostopoderá ser pago até o momento do registro do título translativo no Registro de Imóveis.(AC)Art. 13. O imposto incidente sobre imóveis localizados no Distrito Federal poderá ser pago, a critério daSecretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, em até quatro quotas, na hipótese de ser ocontribuinte domiciliado no Distrito Federal (art. 10 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o contribuinte deverá apresentar o comprovante de quitação doimposto ao cartório perante o qual deva ser lavrado o instrumento relacionado com a transmissão ouefetuado o registro.Art. 14. Os oficiais dos Cartórios de Registro de Imóvel e seus substitutos, os tabeliães, escrivães edemais serventuários de ofício, ficam obrigados, sob pena da responsabilidade prevista no art. 8º, a:I - exigir do contribuinte a apresentação do documento original comprovante do recolhimento do imposto,ou de documento comprobatório de não incidência ou isenção expedido pela Secretaria de Estado de

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 7/11

Fazenda do Distrito Federal, antes da lavratura de instrumento relacionado com a transmissão de imóvelou direito a ele relativo e da efetivação do respectivo registro;II - transcrever o inteiro teor dos documentos referidos no inciso anterior nos instrumentos relacionados com a transmissão de imóveis e respectivos direitos que lavrarem;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 14 PELO DECRETO Nº37.301, DE 29/04/16 – DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.

II - transcrever, conforme o caso, o inteiro teor do Termo de Quitação, de que trata o § 5º, ou dosdocumentos referidos no inciso I nos instrumentos relacionados com as transmissões de imóveis oudireitos a eles relativos que lavrarem§ 1º As pessoas mencionadas no “caput” deste artigo deverão ainda:I - prestar informações à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federalsobre todos os instrumentos referentes à transmissão de imóveis e respectivos direitos, lavrados ouregistrados, nos prazos, condições e meio eletrônico definidos em ato da Subsecretaria da Receita;

NOTA: VIDE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 12/03/12 – DODF DE14/03/12, QUE ESTABELECE AS INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS ÀSUBSECRETARIA DA RECEITA PELOS OFICIAIS DOS CARTÓRIOS DEREGISTRO DE IMÓVEL E SEUS SUBSTITUTOS, TABELIÃES, ESCRIVÃES EDEMAIS SERVENTUÁRIOS DE OFÍCIO.

II – prestar informações e fornecer documentos solicitados pela administração tributária.§ 2º Os documentos a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverão ficar arquivados, no cartório, para exibição ao Fisco.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º DO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE29/04/16 – DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.

§ 2º O Termo de Quitação, de que trata o § 5º, e os documentos a que se refere o inciso I do caput desteartigo deverão ficar arquivados, no cartório, à disposição do Fisco, durante o prazo decadencial previsto nalegislação tributária.§ 3º Havendo inconsistência entre os dados do cadastro imobiliário e as informações prestadas na formado inciso I do § 1º deste artigo, os responsáveis terão o prazo de 10 (dez) dias, contado da notificação,para retificar os dados informados.§ 4º A partir do mês de abril de 2007, a prestação de informações de que trata o inciso I do § 1º desteartigo, relativamente aos instrumentos lavrados ou registrados no mês março de 2007, seráobrigatoriamente informada por meio eletrônico disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda doDistrito Federal.

ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE 29/04/16– DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.

§ 5º A obrigação a que se refere o inciso I do caput poderá ser suprida pela extração e arquivamento, porparte dos agentes listados no caput, do Termo de Quitação, disponibilizado pela Secretaria de Estado deFazenda em seu sítio na Internet.

ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE 29/04/16– DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.

§ 6º Do Termo de Quitação deverão constar os dados do título e do bem transacionado.

ACRESCENTADO O § 7º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE 29/04/16– DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.

§ 7º O disposto nos incisos I e II do caput e no § 2º não se aplica na transmissão de bens imóveis erespectivos direitos a compor o patrimônio das Administrações Diretas da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios.Art. 15. Nas transações em que figurem como adquirente, cessionário ou promitente comprador pessoasimunes ou isentas, a comprovação do pagamento do Imposto é substituída por documento comprobatóriodessas condições expedido pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal (art. 12 da Lei nº3.830, de 14 de março de 2006).Art. 16. A fiscalização do imposto compete à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, e seráexercida por servidor da Carreira Auditoria Tributária do Distrito Federal que, para esse efeito, procederáao levantamento de informações junto a:I - Cartórios de Notas, Registro de Imóveis e de Títulos e Documentos;II - estabelecimentos de pessoas naturais ou jurídicas que exerçam atividade de compra e venda deimóveis;III - qualquer entidade responsável pela prática de ato sujeito ao imposto.Parágrafo único. Os servidores da Carreira Auditoria Tributária poderão:I - exigir de contribuinte ou responsável a prestação de informações, bem como a exibição de livros,documentos e papéis;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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II - lacrar móveis, gavetas ou compartimentos onde, presumivelmente, estejam guardados livros,documentos, programas, arquivos ou outros objetos de interesse da fiscalização;III - requisitar o auxílio das autoridades policiais, quando impedidos de executar sua função.Art. 17. O sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial do imposto quando houver (art. 165 daLei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional):I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislaçãotributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montantedo débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.Parágrafo único. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos,contados (art. 168 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional):I - nas hipóteses dos incisos I e II do caput, da data da extinção do crédito tributário;II - na hipótese do inciso III do caput, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa oupassar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisãocondenatória.Art. 18. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por partedo contribuinte ou responsável, de normas previstas na legislação tributária. (art. 58 da Lei Complementarnº 4, de 30 de dezembro de 1994).Art. 19. Após o término do prazo regulamentar para pagamento, incidirá sobre o valor do imposto assimcomo sobre os valores relativos a multas e acréscimos de natureza tributária (art. 2º da Lei Complementarnº 435, de 27 de dezembro de 2001):I – atualização monetária mensal calculada pela variação mensal do Índice Nacional de Preços aoConsumidor – INPC – calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – ou índice quevier a substituí-lo;II – multa de mora de 10% (dez por cento), calculada sobre o valor atualizado monetariamente,ressalvadas as multas específicas previstas na legislação;III – juros de mora equivalente a 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, aplicados por capitalizaçãosimples, a partir do mês subseqüente ao do vencimento.§ 1º A multa de mora prevista no inciso II deste artigo será de 5% (cinco por cento) quando efetuado opagamento até 30 (trinta) dias corridos após a data do respectivo vencimento. (art. 2º, § 3º, da LeiComplementar nº 435, de 27 de dezembro de 2001).§ 2º Na hipótese do § 1º, finalizado o prazo de 30 (trinta) dias em dia não útil, a multa de mora de 5%(cinco por cento) será aplicada até o primeiro dia útil subseqüente. (art. 2º, § 4º, Lei Complementar nº 435,de 27 de dezembro de 2001).Art. 20. A inobservância do disposto no art. 14 será punida com as seguintes multas (art. 63 da LeiComplementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994):I - quanto aos incisos I e II do caput do art. 14, independentemente da responsabilidade prevista no art. 8º:a) R$ 587,21 (quinhentos e oitenta e sete reais e vinte e um centavos), quando não resulte falta de

pagamento do imposto;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “a” – CONFORME ARTIGO 8º DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.125,49 (UM MIL, CENTO E VINTE ECINCO REAIS E QUARENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 –REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.048,04 (UM MIL, QUARENTA E OITOREAIS E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 20,INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 944,44 (NOVECENTOS E QUARENTA EQUATRO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 888,21 (OITOCENTOS E OITENTA EOITO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/1/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 841,27 (OITOCENTOS QUARENTA E UMREAIS E VINTE E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02DE 26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 793,95 (SETECENTOS E NOVENTA ETRÊS REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2012.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 747,81 (SETECENTOS E QUARENTA ESETE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO I ALÍNEA A – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 02 DE 21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2011.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 704,95 (SETECENTOS E QUATROREAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 01 DE 6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2010.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 676,73 (SEISCENTOS E SETENTA ESEIS REAIS E SETENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIODIRAR Nº 23 DE 30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE01/01/2009.

b) R$ 978,69 (novecentos e setenta e oito reais e sessenta e nove centavos), quando resulte falta depagamento do imposto;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.912,21 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “b” – CONFORME ARTIGO 9º DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.875,82 (UM MIL, OITOCENTOS ESETENTA E CINCO REAIS E OITENTA E DOIS CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 26/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 –REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.746,74 (UM MIL, SETECENTOS EQUARENTA E SEIS REAIS E SETENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.574,06 (UM MIL, QUINHENTOS ESETENTA E QUATRO REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.480,35 (UM MIL, QUATROCENTOS EOITENTA REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.402,12 (UM MIL QUATROCENTOS EDOZE REAIS E DOZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 20,INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.323,25 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEE TRÊS REAIS E VINTE E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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SUREC Nº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2012.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.246,35 (UM MIL, DUZENTOS EQUARENTA E SEIS REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 20, INCISO I ALÍNEA B – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2011.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.174,92 (UM MIL, CENTO E SETENTA EQUATRO REAIS E NOVENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 01 DE 6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOSA PARTIR DE 1°/1/2010.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.127,88 (UM MIL, CENTO E VINTE ESETE REAIS E OITENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO II, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO DECLARATÓRIODIRAR Nº 23 DE 30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE01/01/2009.

II – 587,21 (quinhentos e oitenta e sete reais e vinte e um centavos), relativamente às obrigações previstasno § 1º do art.14.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ARTIGO 10 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.125,49 (UM MIL, CENTO E VINTE ECINCO REAIS E QUARENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.048,04 (UM MIL, QUARENTA E OITOREAIS E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 20,INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 944,44 (NOVECENTOS E QUARENTA EQUATRO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 888,21 (OITOCENTOS E OITENTA EOITO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 841,27 (OITOCENTOS QUARENTA E UMREAIS E VINTE E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO20, INCISO II– CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013. NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 793,95 (SETECENTOS E NOVENTA ETRÊS REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2012.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 747,81 (SETECENTOS E QUARENTA ESETE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2011.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 704,95 (SETECENTOS E QUATROREAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 01 DE6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2010.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 676,73 (SEISCENTOS E SETENTA ESEIS REAIS E SETENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº 23 DE30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2009.

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

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Art. 21. Os prazos previstos neste Regulamento contam-se em dias corridos, excluindo-se de suacontagem o dia de início e incluindo-se o do vencimento (art. 210 da Lei Federal nº 5.172, de 25 deoutubro de 1966, Código Tributário Nacional).Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em quecorra o processo ou deva ser praticado o ato (art. 210, parágrafo único, da Lei Federal nº 5.172, de 25 deoutubro de 1966, Código Tributário Nacional).Art. 22. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º dejaneiro de 2007.Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.114, de 02 de dezembro de1994.

Brasília, 28 de dezembro de 2006.119° da República e 47° de Brasília

MARIA DE LOURDES ABADIA

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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LEI Nº 1.254, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996

Publicação: DODF nº 219, de 11/11/96

Decreto nº 18.955, de 22/12/97 – DODF de 24/12/97 – Regulamento do ICMS.

Lei nº 1.798, de 19/12/97 – DODF de 22/12/97 – Alterações;

Lei nº 1.808, de 26/12/97 – DODF de 29/12/97 – Prorroga prazo para aproveitamento de crédito debem ou mercadoria des�nados ao uso ou consumo

Lei nº 1.915, de 19/03/98 – DODF de 07/04/98 – Alterações;

Lei nº 1.921, de 01/04/98 – DODF de 15/04/98 – Alterações;

Lei nº 2.381, de 20/05/99 – DODF de 21/05/99 – Alterações;

Lei nº 2.498, de 01/12/99 – DODF de 08/12/99 – Alterações;

Lei nº 2.651, de 27/12/00 – DODF de 24/01/01 – Alterações;

Lei nº 2.659, de 02/01/01 – DODF de 12/01/01 – Isenção para o Senado Federal;

Lei nº 2.736, de 06/07/01 – DODF de 09/07/01 – Alterações;

Lei nº 2.943, de 17/04/02 – DODF de 18/04/02 – Alterações;

Lei nº 3.028, de 18/07/02 – DODF de 29/07/02 – Alterações;

Lei nº 3.135, de 13/03/03 – DODF de 14/03/03 – Alterações;

Lei nº 3.168, de 11/07/03 – DODF de 14/07/03 – Alterações;

Lei nº 3.202, de 08/10/03 – DODF de 10/10/03 – Alterações;

Lei nº 3.273, de 31/12/03 – DODF de 02/01/04 – Alterações;

Lei nº 3.247, de 29/12/03 – DODF de 31/12/03 – Alterações;

Lei nº 3.467, de 19/10/04 – DODF de 20/10/04 – Alterações;

Lei nº 3.531, de 03/01/05 – DODF de 07/01/05 – Alterações;

Lei nº 3.547, de 11/01/05 – DODF de 13/01/05 – Alterações;

Lei nº 3.574, de 08/04/05 – DODF de 11/04/05 – Alterações;

Lei Complementar nº 708, de 03/05/05 – DODF de 04/05/05 – Alterações;

Lei nº 3.714, de 09/12/05 – DODF de 12/12/05 – Alterações;

Lei nº 3.744, de 18/01/06 – DODF de 19/01/06 – Concede remissão de ICMS incidente nas operaçõescom medicamentos des�nados ao tratamento dos portadores do vírus da AIDS;

Lei nº 3.756, de 25/01/06 – DODF de 27/01/06 – Dispõe sobre a atribuição de responsabilidadetributária, no âmbito do ICMS, em prestações de serviço de comunicação para a Caixa EconômicaFederal;

Lei nº 3.791, de 02/02/06 – DODF de 08/02/06 – Alterações

Lei nº 3.799, de 06/02/06 – DODF de 09/02/06 – Alterações

Lei nº 3.873, de 16/06/06 – DODF de 19/06/06 – Ins�tui regime simplificado de tributação naprestação onerosa de serviços de comunicação de dados associados à segurança, logís�ca eadministração dos transportes em geral, sujeitas ao Imposto sobre Operações Rela�vas àCirculação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.Efeitos a par�r de 1º de janeiro de 2006.

Lei nº 4.070, de 26/12/07 – DODF de 27/12/07 – Alterações.

Lei n° 4.100, de 29/02/08 – DODF de 03/03/08 – Alterações.

Lei nº 4.233, de 28/10/08 – DODF de 30/10/08 – Alterações.

Lei nº 4.578, de 07/07/11 – DODF de 08/07/11 – Altera inciso V do art. 79.

Lei nº 4.720, de 27/12/11 – DODF de 28/12/11 – Acrescenta parágrafo ao art. 18.

Lei nº 4.826, de 4/5/12 – DODF de 7/5/12 – Alteração.

Lei nº 4.979, de 04/12/12 - DODF de 05/12/12 – Alteração.

Lei nº 4.982, de 04/12/12- DODF de 06/12/12 – Alteração.

Lei nº 5095, de 08/04/13 – DODF de 08/04/13 – Alteração.

Lei nº 5.099, de 29/04/13 – DODF de 30/04/13 – Alteração – Efeitos a par�r de 1º/01/13.

Lei nº 5.215, de 13/11/13 – DODF de 14/11/13 – Altera o ar�go 48.

Lei nº 5.361, de 03/07/14 – DODF de 04/07/14 – Alteração.

Lei nº 5.403, de 08/10/14 – DODF de 09/10/14 – Alteração.

Lei nº 5.452, de 18/02/15 – DODF de 19/02/15 – Alteração.

Lei nº 5.545, de 05/10/15 – DODF de 06/10/15 – Alteração.

Lei nº 5.546, de 05/10/15 – DODF de 06/10/15 – Alteração.

Lei nº 5.548, de 15/10/15 – DODF de 16/10/15 – Alteração.

Lei nº 5.558, de 18/11/15 – DODF de 19/11/15 – Alteração.

Lei nº 5.569, de 17/12/15 – DODF de 18/12/15 – Alteração – Efeitos a par�r de 17/03/2016.

Lei nº 5.948, de 31/07/17 – DODF de 01/08/17 – Alteração.

Dispõe quanto ao Imposto sobre Operações Rela�vas à Circulaçãode Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de TransporteInterestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, e dáoutras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERALDECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe quanto ao Imposto sobre Operações Rela�vas à Circulação de Mercadorias e sobrePrestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, com baseno inciso II do art. 155 da Cons�tuição da República Federa�va do Brasil e na Lei Complementar nº 87, de13 de setembro de 1996.

CAPÍTULO II

DAS HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA

Art. 2º O imposto incide sobre:I - operações rela�vas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas emqualquer estabelecimento, incluídos os serviços prestados;II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,bens, mercadorias ou valores;

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III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, arecepção, a transmissão, a retransmissão, a repe�ção e a ampliação de comunicação de qualquernatureza;IV - fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:a)não compreendidos na competência tributária dos Municípios;b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa, em leicomplementar aplicável, da incidência do ICMS.Parágrafo único. O imposto incide também sobre:I - a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa �sica ou jurídica, ainda quando se tratar de bem des�nado a consumo ou a a�vo permanente;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I, DO § ÚNICO DO ART 2º, CONFORMEPUBLICAÇÃO DA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

I - a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa �sica ou jurídica, ainda que nãoseja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;II - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;III - a entrada no território do Distrito Federal, proveniente de outra unidade federada, de:a)mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto;b)bens ou serviços adquiridos por contribuinte do imposto, des�nados a uso, consumo ou a�vopermanente;c)energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos dele derivados,quando não des�nados à comercialização ou à industrialização;d)mercadoria a ser comercializada sem des�natário certo ou des�nada a estabelecimento em situaçãocadastral irregular.

ACRESCENTADA A ALÍNEA “E” AO INCISO III DO PARÁGRAFO ÚNICO DOART. 2º PELA LEI Nº 5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. – (EFEITOS APARTIR DE 18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c”DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIODA NOVENTENA).

e) mercadoria não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinteoptante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, ins�tuído pela Lei Complementarfederal nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

ACRESCENTADO O INCISO IV AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º PELALEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15 - (EFEITOS A PARTIR DE05/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISOIII DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA).

IV – operações e prestações interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja nãocontribuinte do imposto localizado no Distrito Federal.

CAPÍTULO III

DA NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 3º O imposto não incide sobre:I - operação ou prestação que des�ne ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários eindustrializados, bem como os semi-elaborados, ou serviços;II - operação que des�ne a outra unidade federada energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes,combus�veis líquidos e gasosos dele derivados, quando des�nados à comercialização ou àindustrialização;III - operação com ouro, quando definido em lei como a�vo financeiro ou instrumento cambial;IV - operação com livros, jornais e periódicos, bem como o papel des�nado a sua impressão;V - operação rela�va a mercadorias que tenham sido ou que se des�nem a ser u�lizadas na prestação,pelo próprio autor da saída, de serviço compreendido na competência tributária dos Municípios,ressalvadas as hipóteses previstas em lei complementar aplicável;VI - operação de qualquer natureza, dentro do território do Distrito Federal, de que decorra transferênciade propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie, ou mudança de endereço;VII - operação decorrente de alienação fiduciária em garan�a, inclusive aquela efetuada pelo credor emdecorrência do inadimplemento do devedor;

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VIII - operação de contrato de arrendamento mercan�l, exceto a venda do bem ao arrendatário, aotérmino do contrato, pelo valor residual;IX - operação de qualquer natureza decorrente de transferência, para a companhia seguradora, de bensmóveis salvados de sinistro;X - a saída de mercadoria com des�no a armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte,no Distrito Federal, para guarda em nome do remetente, e o seu retorno ao estabelecimento dodepositante.

FICA ACRESCENTADO O INCISO XI AO ART. 3º PELA LEI Nº 5.361, DE03/07/14 – DODF DE 04/07/14.

XI – operação com fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicaisou literomusicais de autores brasileiros ou obras em geral interpretadas por ar�stas brasileiros, bem comosuportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial demídias óp�cas de leitura a laser.§ 1º Equipara-se à operação de que trata o inciso I do caput deste ar�go, observadas as regras de controledefinidas no regulamento com base em acordos celebrados com outras unidades federadas, a saída demercadoria, quando realizada com o fim específico de exportação para o exterior, des�nada a:I - empresa comercial exportadora, inclusive trading, ou outro estabelecimento da mesma empresa;II - armazém alfandegado, estação aduaneira de interior ou entreposto aduaneiro.§ 2º Considera-se des�nado ao exterior o serviço de transporte, vinculado a operação de exportação, demercadorias até o ponto de embarque em território nacional.§ 3º Considera-se livro, para efeitos do disposto no inciso IV do caput deste ar�go, o volume ou tomo depublicação de conteúdo literário, didá�co, cien�fico, técnico ou de entretenimento.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ARTIGO 3º PELA LEI Nº 4.826, DE4/5/12. DODF DE 7/5/12.

§ 4º A não-incidência prevista no inciso IV do caput deste artigo não se aplica a papel encontrado compessoa diversa de empresa jornalística, editora ou gráfica impressora de livro, jornal ou periódico.§ 4º A destinação do papel a que se refere o inciso IV deve ser comprovada por meio de documentaçãoespecífica, prevista no Regulamento.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ARTIGO 3º E ACRESCENTADO O § 5ºAO MESMO ARTIGO PELA LEI Nº 4.979, DE 04/12/12 - DODF DE 05/12/12.

§ 4º As operações com papel a que se refere o caput, IV, abrangem apenas as a�vidades:I – do fabricante;II – do usuário, entendido como a empresa jornalís�ca ou a editora que explore a indústria de livros,jornais ou periódicos;III – do importador;IV – do distribuidor;V – da gráfica, entendida como aquela que realiza impressão de jornais e periódicos e recebe o papel deterceiros ou o adquire com imunidade tributária.§ 5º Não goza de imunidade o papel des�nado à impressão de livros, jornais ou periódicos que contenhamexclusivamente matéria de propaganda comercial.

CAPÍTULO IV

DAS ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS

Art. 4º As isenções do imposto somente serão concedidas ou revogadas, nos termos da Lei Complementarnº 24, de 7 de janeiro de 1975, por meio de convênios celebrados e ra�ficados pelas unidades federadas epelo Distrito Federal, representado pelo Secretário de Fazenda e Planejamento.§ 1º O disposto no caput deste ar�go também se aplica :I - à redução de base de cálculo ;II - à devolução total ou parcial, condicionada ou não, direta ou indireta, do imposto a contribuinte,responsável ou terceiro;III - à concessão de crédito presumido;IV - a quaisquer outros incen�vos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto,dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respec�vo ônus;V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes.§ 2º A inobservância dos disposi�vos da lei complementar citada no caput deste ar�go acarretará,imediata e cumula�vamente :

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I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoriaou serviço;II - a exigibilidade do imposto não-pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato de que conste a dispensado débito correspondente.§ 3º Os convênios de natureza autorizativa somente produzirão efeitos após sua homologação pelaCâmara Legisla�va.

FICA ACRESCENTADO O § 4º PELA LEI Nº 3.531, DE 03/01/05 – DODF DE07/01/05.

§ 4º Não se verificando as condições ou requisitos que legi�maram o bene�cio fiscal, o imposto será consideradodevido desde o momento em que ocorreu a operação ou prestação, devendo ser exigido do contribuinte ouresponsável, com os acréscimos legais cabíveis.(AC).

CAPÍTULO V

DOS ELEMENTOS DO IMPOSTO

SEÇÃO I

DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:I - da saída de mercadoria, a qualquer �tulo, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outroestabelecimento do mesmo �tular;II - da saída de ouro, na operação em que este não for a�vo financeiro ou instrumento cambial;III - da aquisição em licitação pública de mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART 5º, CONFORME PUBLICAÇÃO DALEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

III - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior apreendidos ouabandonados;IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ART 5º, CONFORME PUBLICAÇÃO DALEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior;V - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, noDistrito Federal;VI - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, por qualquer estabelecimento,incluídos os serviços prestados;VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:a)não compreendidos na competência tributária dos Municípios;b)compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa, em leicomplementar aplicável, da incidência do ICMS;VIII - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, depessoas, bens, mercadorias ou valores;IX - da prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão,a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repe�ção e a ampliação de comunicação de qualquernatureza;X - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou do �tulo que a represente, quando esta não transitarpelo estabelecimento do transmitente;XI - da entrada no território do Distrito Federal, procedente de outra unidade federada, de :a)mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no inciso XIV;b)bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, des�nados a uso, consumo ou a�vopermanente;c)energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos dele derivados,quando não des�nados à comercialização ou à industrialização;d)mercadoria a ser comercializada sem des�natário certo ou des�nada a estabelecimento em situaçãocadastral irregular;

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ACRESCENTADA A ALÍNEA “e” AO INCISO XI DO ART. 5º PELA LEI Nº5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISOIII DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA).

e) mercadoria não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinteoptante pelo Simples Nacional, ins�tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 2006;XII - do recebimento, pelo des�natário, de serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior;XIII - da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação aoestoque de mercadorias nele encontrado;XIV - da entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado,para efeito de exigência do imposto por subs�tuição tributária;XV - do ato final do transporte iniciado no exterior;XVI - da verificação da existência de mercadoria ou serviço em situação irregular;XVII - do encerramento das a�vidades do contribuinte.

ACRESCENTADO O INCISO XVIII AO ARTIGO 5º PELA LEI Nº 4.982, DE05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

XVIII – da saída da mercadoria arrematada em leilão.ACRESCENTADO O INCISO XIX AO ART. 5º PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15– DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE 05/01/2016, EMDECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

XIX – da saída do estabelecimento remetente de bens ou do início da prestação de serviços em operaçõesou prestações interestaduais cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do imposto localizado noDistrito Federal.§ 1º Considera-se ocorrida a saída de mercadoria:I - constante do estoque final, no encerramento de a�vidades do contribuinte;II - encontrada em estabelecimento em situação cadastral irregular.§ 2º Equipara-se à entrada ou à saída a transmissão de propriedade ou a transferência de mercadoria,quando esta não transitar pelo estabelecimento do contribuinte.§ 3º Para efeito desta Lei, equipara-se à saída o consumo ou a integração no a�vo permanente demercadoria adquirida para industrialização ou comercialização.§ 4º São irrelevantes para a caracterização do fato gerador :I - a natureza e a validade jurídicas das operações ou prestações de que resultem as situações previstasneste ar�go;II - o �tulo pelo qual a mercadoria ou bem esteja na posse do respec�vo �tular;III - a natureza jurídica do objeto ou dos efeitos do ato pra�cado;IV - os efeitos dos fatos efe�vamente ocorridos.§ 5º Quando for a mercadoria fornecida ou o serviço prestado mediante bilhete, inclusive de passagem,ficha, cartão ou assemelhado, considera-se ocorrido o fato gerador na emissão ou no fornecimento dessesinstrumentos ao adquirente ou usuário.§ 6º Na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelodepositário, de mercadoria ou bem importado do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável, aqual somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto devido ou dadeclaração de sua exoneração, salvo disposição regulamentar em contrário.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 6º PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE06/12/12.

§ 6º Na hipótese do caput, IV, após o desembaraço aduaneiro, a entrega de mercadoria ou de bemimportado do exterior pelo depositário estabelecido em recinto alfandegado somente poderá ser efetuadamediante autorização do órgão responsável pelo processo e análise do desembaraço e préviaapresentação do comprovante de recolhimento do ICMS ou do comprovante de exoneração do imposto,se for o caso, e dos outros documentos exigidos pela legislação tributária do Distrito Federal.

ACRESCENTADO § 7º AO ART. 5º CONFORME PUBLICAÇÃO DA LEI Nº 3.123,DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

§ 7° Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do seu desembaraçoaduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador na entrega, devendo a autoridade responsável, salvodisposição em contrário do regulamento, exigir a comprovação do pagamento do imposto.”;

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ACRESCENTADO O ARTIGO 5º-A - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 5º-A Presume-se a ocorrência de operações ou de prestações tributáveis sem o pagamento doimposto sempre que se constatar:I – saldo credor da conta caixa, independentemente da origem;II – margem de lucro das vendas dos produtos isentos e não tributados excedente aos percentuais fixadospelo órgão competente ou previstos para o setor ou, ainda, à margem de lucro pra�cada para produtossimilares tributados;III – suprimento das contas representa�vas de disponibilidades ou de quaisquer outras contas do a�vosem comprovação de origem;IV – pagamento de despesas, obrigações ou encargos realizado em limite superior ao montante existentenas contas representa�vas de disponibilidade do contribuinte;V – diferença a maior nas saídas ou nas receitas referentes à prestação de serviços registrada no livrodiário, apurada mediante confronto com os valores constantes dos livros fiscais;VI – registro de saída em montante inferior ao apurado pela aplicação de índices médios de rotação deestoque usuais no local em que es�ver situado o estabelecimento do contribuinte e por dados coletadosem outros estabelecimentos do mesmo ramo;VII – divergência entre os valores consignados na primeira e nas demais vias do documento fiscalcorrespondente à operação ou à prestação realizada;VIII – manutenção, nas contas de passivo, de obrigações já pagas ou inexistentes;IX – existência de valores registrados em sistema de processamento de dados, máquina registradora,Terminal Ponto de Venda – PDV, Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF ou outro equipamentosimilar, u�lizados sem prévia autorização ou de forma irregular, que serão apurados mediante a leitura dosdados deles constantes;X – entrada de bens, aquisição de serviços ou efe�vação de despesas não contabilizadas;XI – valores informados por ins�tuições financeiras, administradoras de cartões de crédito e de débito econdomínios comerciais, sem a respec�va emissão dos documentos fiscais ou emi�dos com valoresinferiores aos informados;XII – registro, em quaisquer meios de controle, de vendas de mercadorias ou prestação de serviços, sem arespec�va emissão dos documentos fiscais ou emi�dos com valores inferiores aos registrados nessesmeios;XIII – falta de comprovação pelo transportador da efe�va saída de mercadoria em trânsito pelo territóriodo Distrito Federal com des�no a outra unidade federada, quando exigido controle de circulação demercadoria;XIV – falta de registro de documentos referentes à entrada de mercadoria na escrita fiscal e na comercial,se for o caso;XV – emissão de documento fiscal com numeração em duplicidade;XVI – falta de comprovação da operação de exportação nas condições ou no prazo estabelecido nalegislação do imposto;XVII – falta de comprovação da internalização de mercadoria des�nada a zona franca ou a área de livrecomércio;XVIII – diferença entre os valores recebidos, apurados em contagem de caixa realizada noestabelecimento, e os documentos fiscais emi�dos no dia;XIX – diferença apurada mediante controle �sico dos bens, assim entendido o confronto entre o númerode unidades estocadas e o número de entradas e de saídas.§ 1º A presunção estabelecida no inciso XIV elide-se pela apresentação de prova da inexistência deprejuízo à Fazenda Pública do Distrito Federal ou pelo registro do documento na escrita comercial,hipótese que caracterizará tão somente infração à obrigação tributária acessória. § 2º A presunção de que trata o inciso XV é aplicada para cada um dos documentos com numeraçãoduplicada.§ 3º Presume-se ocorrida, durante o trânsito no território do Distrito Federal, a comercialização dasmercadorias de que trata o inciso XIII.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:I - o valor da operação :

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a) na saída de mercadoria, a qualquer �tulo, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outroestabelecimento do mesmo �tular, observado o disposto no art. 11;b) na transmissão :1) de propriedade de mercadoria, ou de �tulo que a represente, quando esta não transitar peloestabelecimento do transmitente;2) a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Distrito Federal;II - na entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, a soma das seguintes parcelas :a) o valor da mercadoria ou bem constante do documento de importação, observado o disposto no § 1ºdeste ar�go e no art. 17;b) Imposto de Importação;c) Imposto sobre Produtos Industrializados;d) Imposto sobre Operações de Câmbio;e) quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidas as importâncias, necessárias e compulsórias,cobradas ou debitadas ao adquirente pelas repartições alfandegárias na atividade de controle edesembaraço da mercadoria;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II, LETRA “E” DO ART. 6º, CONFORMEPUBLICAÇÃO DA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras, estas entendidas como asimportâncias, necessárias e compulsórias, cobradas ou debitadas ao adquirente pelas repar�çõesalfandegárias na a�vidade de controle e desembaraço da mercadoria;

NOTA: VIDE NOTA CITADA APÓS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 8º.

NOTA: CONFORME ART. 1º DA LEI Nº 3.485, DE 25 DE NOVEMBRO DE2004, NAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTE DO ICMS, APLICA-SE A ALÍQUOTA PREVISTA NO ART. 18, INCISO II, ALÍNEA ‘D’, NÃOALCANÇANDO, PARA ESTE CASO, AS IMPORTAÇÕES DE BENS DE ATIVOPERMANENTE OU PARA USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO.

III - na aquisição em licitação pública de mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada, ovalor da operação acrescido do valor do Imposto de Importação e do Imposto sobre ProdutosIndustrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente, observado o inciso I do art.8º;IV - no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, o valor total da operação,compreendendo o valor da mercadoria e dos serviços prestados;V - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços de que trata o inciso VII do caput do art. 5º:a)o valor total da operação, compreendendo o valor da mercadoria e dos serviços prestados, na hipóteseda alínea "a";b)o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea "b";VI - na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço doserviço;VII - para fins de subs�tuição tributária:a)em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ouprestação pra�cado pelo contribuinte subs�tuído;b)em relação às operações ou prestações subseqüentes, o somatório das parcelas seguintes:1)o valor da operação ou prestação própria realizada pelo subs�tuto tributário ou pelo subs�tuídointermediário;2)o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aosadquirentes ou tomadores do serviço;3)a margem de valor agregado, inclusive lucro, rela�va às operações ou prestações subseqüentes;VIII - no recebimento, pelo des�natário, do serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado noexterior, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados comsua u�lização;IX - na entrada, no território do Distrito Federal, de mercadoria proveniente de outra unidade federada:a)o valor ob�do na forma do inciso X, nas hipóteses de mercadoria:1)sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no inciso VII;2)a ser comercializada, sem des�natário certo;3)des�nada a estabelecimento em situação cadastral irregular;

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b) de energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos delederivados, quando não des�nados à comercialização ou à industrialização, o valor da operação de quedecorreu a entrada, observado o inciso I do art. 8º;c) de bens ou serviços adquiridos por contribuinte do imposto, des�nados a uso, consumo ou a�vopermanente, o valor da operação ou da prestação na unidade federada de origem;

ACRESCENTADA A ALÍNEA “d” AO INCISO IX DO ART. 6º PELA LEI Nº5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISOIII DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA).

d) não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinte optante peloSimples Nacional, ins�tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 2006, o valor da operação naunidade federada de origem, em relação à diferença de que trata o art. 20-A;X - o valor da mercadoria, acrescido do percentual de margem de lucro fixado em razão do produto ou daa�vidade, nos termos do regulamento, quando:a)da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular;b)do encerramento de a�vidades

ACRESCENTADO O INCISO XI AO ART.6º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 –DODF DE 15/01/03.

XI - no caso de programa de computador, o valor do respectivo suporte físico, sem prejuízo da tributaçãoda licença ou cessão de uso, na forma da alínea a do inciso I do art. 93 do Decreto-lei n° 82, de 26 dedezembro de 1966.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XI DO ART. 6º, PELA LEI Nº 3.202, DE08/10/03 – DODF 10/10/03, COM VIGÊNCIA RETROATIVA A 01/01/2003.

XI – no caso de programa de computador, o valor do respectivo suporte físico, sem prejuízo da tributaçãoda licença ou cessão de uso, na forma do art. 93, inciso I, alínea “b”, do Decreto-lei n° 82, de 26 dedezembro de 1996.” (NR).

REVOGADO O INCISO XI DO ARTIGO 6º PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.ACRESCENTADO O INCISO XII AO ARTIGO 6º - PELA LEI Nº 4.982, DE05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

XII – na hipótese prevista no art. 5º-A, XIV, o valor da nota fiscal referente à entrada, acrescido da margemde lucro fixada em razão do produto ou da a�vidade, observado o disposto no art. 33, § 3º.

ACRESCENTADO O INCISO XIII AO ART. 6º PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15– DODF DE 06/10/15.

XIII – em operações e prestações interestaduais cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte doimposto localizado no Distrito Federal, em relação à diferença de que trata o art. 20, o valor da operaçãoou preço do serviço, observado o disposto no art. 13, § 1º, da Lei Complementar federal nº 87, de 13 desetembro de 1996.§ 1º O valor fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do Imposto de Importação, nostermos da lei aplicável, subs�tuirá o valor declarado no documento de importação.§ 2 º Em se tratando de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixadopor órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de subs�tuição tributária, é oreferido preço.§ 3º Exis�ndo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, este será a base de cálculopara fins de subs�tuição tributária, desde que previsto no regulamento ou em acordo firmado com outrasunidades federadas.

§ 4o A margem de valor agregado, a que se refere o número 3 da alínea “b” do inciso VII do caput destear�go, será estabelecida por ato do Poder Execu�vo, com base em preços usualmente pra�cados nomercado do Distrito Federal, ob�dos por levantamento, ainda que por amostragem ou por informações eoutros elementos fornecidos por en�dades representa�vas dos respec�vos setores, adotando-se a médiaponderada dos preços coletados, observados, em relação à pesquisa:I - as principais regiões econômicas do Distrito Federal;II - as diversas fases de comercialização da mercadoria ou serviço;III - os preços à vista da mercadoria ou serviço, pra�cados no mesmo período de levantamento peloscontribuintes subs�tuto e subs�tuído.§ 5º Ato do Poder Execu�vo poderá estender às mercadorias, bens ou serviços importados do exterior omesmo tratamento tributário concedido, por acordo celebrado com as unidades federadas, às operações

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ou prestações internas.ACRESCENTADO § 6º AO ART.6º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE15/01/03.

§ 6° Em subs�tuição ao disposto na alínea b do inciso VII do caput, a base de cálculo em relação àsoperações ou prestações subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente pra�cado nomercado considerado, rela�vamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de livreconcorrência, adotando-se para sua apuração as regras estabelecidas no § 4° deste ar�go.Art. 7º Quando a mercadoria entrar no estabelecimento para fins de industrialização ou comercialização e,após, for des�nada a uso, consumo ou a�vo permanente do estabelecimento, acrescentar-se-á, na basede cálculo, o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados cobrado na operação de que decorreu a suaentrada.Art. 8º Integra a base de cálculo do ICMS:

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART 8º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03– DODF DE 15/01/03.

Art. 8° Integra a base de cálculo do ICMS, inclusive na hipótese do inciso II do art. 6°:I - o montante do próprio imposto, cons�tuindo o respec�vo destaque mera indicação para fins decontrole;II - o valor correspondente a:a) seguros, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sobcondição, assim entendidos os que es�verem subordinados a eventos futuros e incertos;b) frete, quando o transporte, inclusive o realizado dentro do Distrito Federal, for efetuado pelo próprioremetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado.

FICA ACRESCIDO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 8º ATRAVÉS DA LEI Nº 2.736,DE 06/07/01 – DODF 09/07/01.

Parágrafo único. O disposto no inciso I não se aplica na hipótese do inciso II do art. 6º.

REVOGAÇÃO TÁCITA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 8º, DESDE 1º DE JANEIRODE 2002, EM FUNÇÃO DO ARTIGO 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 33, DE11 DE DEZEMBRO DE 2001, QUE MODIFICA O ARTIGO 155, § 2º, INCISO XII,ALÍNEA “I”, DA CF/88.

VIDE ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO Nº 001, DE 18 DESETEMBRO DE 2002, QUE TRATA DA SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DO ICMSNAS IMPORTAÇÕES A PARTIR DE 01.01.2002.

REVOGADO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 8º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03– DODF DE 15/01/03.

NOTA: CONFORME ART. 1º DA LEI Nº 3.485, DE 25 DE NOVEMBRO DE2004, NAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTE DO ICMS, APLICA-SE A ALÍQUOTA PREVISTA NO ART. 18, INCISO II, ALÍNEA ‘D’, NÃOALCANÇANDO, PARA ESTE CASO, AS IMPORTAÇÕES DE BENS DE ATIVOPERMANENTE OU PARA USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO.

Art. 9º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializadosquando a operação, realizada entre contribuintes e rela�va a produtos des�nados a industrialização ou acomercialização, configure fato gerador de ambos os impostos.Art. 10. Na falta do valor a que se referem os incisos I, V e X e a alínea “c” do inciso XI do caput do art. 5º,ressalvado o disposto no art. 11, a base de cálculo do imposto é:I - o preço corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Distrito Federal ou, na suafalta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive deenergia;II - o preço FOB (Free on Board) estabelecimento industrial à vista, se o remetente for industrial;III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, se oremetente for comerciante.§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput deste ar�go, adotar-se-á sucessivamente:I - o preço efe�vamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente;II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou desimilar, no mercado atacadista do Distrito Federal ou, na falta desta, no mercado atacadista regional.

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§ 2º Na hipótese do inciso III do caput deste ar�go, se o estabelecimento remetente não efetuar vendas aoutros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base decálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço corrente de venda no varejo.§ 3º Nas hipóteses deste ar�go, se o estabelecimento remetente não efetuar operações de venda damercadoria objeto da operação, aplicar-se-á a regra con�da no art. 11.Art. 11. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade federada, pertencenteao mesmo �tular, a base de cálculo do imposto é:I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima, materialsecundário, mão-de-obra e acondicionamento;III - tratando-se de mercadoria não-industrializada, o seu preço corrente no mercado atacadista doestabelecimento remetente.Art. 12. Nas operações ou prestações sujeitas ao imposto, caso haja reajuste do valor depois da saída ouda prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.Art. 13. Nas prestações de serviços sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valorcorrente destes no Distrito Federal.Art. 14. Quando o cálculo do imposto tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço demercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitraráaquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentosprestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado,obedecidos, para fins do arbitramento, os seguintes critérios :I - apuração de preços médios das mercadorias, no mercado atacadista ou varejista do Distrito Federal;II - apuração do valor corrente das prestações de serviço, no Distrito Federal;III - fixação de percentuais de lucro, em razão da mercadoria ou da a�vidade exercida pelo contribuinte,observado, no que couber, o disposto no § 4º do art. 6º.Parágrafo único. Entende-se por processo regular os procedimentos rela�vos ao lançamento do imposto,na forma deste ar�go, e sua no�ficação ao interessado, o qual, se discordar do valor arbitrado, poderáapresentar avaliação contraditória por ocasião da impugnação do lançamento, a ser julgada juntamentecom o processo administra�vo-fiscal respec�vo.Art. 15. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo �tular damercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação deinterdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado do Distrito Federal, paraserviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente seráhavido como parte do preço da mercadoria.Parágrafo único. Para fins deste ar�go, considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respec�vos cônjuges e filhos menores, for �tular de maisde 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;II - a mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência,ainda que exercidas sob outra denominação;III - uma delas locar ou transferir à outra o uso ou a propriedade, a qualquer �tulo, de veículo des�nado aotransporte de mercadorias.Art. 16. A base de cálculo do imposto devido pelas empresas geradoras ou distribuidoras de energiaelétrica, na condição de contribuintes ou de subs�tutos tributários, desde a produção ou importação até aúl�ma operação, é o valor da operação final da qual decorra a entrega do produto ao consumidor.Art. 17. Sempre que o valor da operação ou da prestação es�ver expresso em moeda estrangeira, seráfeita a conversão pela mesma taxa de câmbio u�lizada no cálculo do imposto de importação ou, na faltade tributação por este imposto, pela taxa vigente na data do desembaraço aduaneiro, sem qualqueracréscimo ou devolução posterior, ainda que haja variação da taxa de câmbio até o pagamento efe�vo dopreço.

SEÇÃO III

DAS ALÍQUOTAS

Art. 18. As alíquotas do imposto, sele�vas em função da essencialidade das mercadorias e serviços, são:I - nas operações e prestações interestaduais destinadas a contribuinte do imposto, 12% (doze por cento);

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 18 PELA LEI Nº 3.123, DE06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

I - nas operações e prestações interestaduais destinadas a contribuinte do imposto:a) 4% (quatro por cento), na prestação de transporte aéreo interestadual de carga e mala postal;

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b) 12% (doze por cento), nos demais casos;

NOVA REDAÇÃO DADA A LETRA “B” DO INCISO I DO ART. 18 PELA LEI Nº5.099, DE 29/04/13 - DODF DE 30/04/13 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/13.

b) doze por cento, nos demais casos, observado o disposto no inciso III;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 18 PELA LEI Nº 5.546, DE05/10/15 – DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE 05/01/2016, EMDECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

I – em operações e prestações interestaduais:a) 4%, na prestação de transporte aéreo interestadual de carga e mala postal;b) 12%, nos demais casos, observado o disposto no inciso III;II - nas operações e prestações internas:a)de 25% (vinte e cinco por cento), para:1) armas e munições;2) embarcações de esporte e recreação;3) produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados nasposições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado -NBM/SH;

REVOGADO O NÚMERO 3 DA ALÍNEA A DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº1.915, DE 19/03/1998 - PUBLICADO NO DODF DE 07/04/98.

4) bebidas alcoólicas;5) fumo, seus derivados, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;

REVOGADOS OS NÚMEROS 4 E 5 DA ALÍNEA “A” DO INCISO II DO ART. 18PELA LEI Nº 5.545, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIRDE 05/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DOINCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA)

6) fogos de ar��cio;7) peleterias;8) aparelhos cinematográficos e fotográficos, suas peças e acessórios;

REVOGADO O NÚMERO 8 DA ALÍNEA A DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº2.498, DE 1º/12/1999 - PUBLICADO NO DODF DE 08/12/99.

9) ar�gos de an�quário;10) aviões de procedência estrangeira de uso não-comercial, asas delta e ultraleves, suas peças eacessórios;11) serviços de comunicação;

REVOGADO O NÚMERO 11 DA ALÍNEA “A” DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEINº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.

12) petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, exceto óleo diesel, lubrificantes e gás liqüefeito depetróleo-glp;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO “12” DA ALÍNEA "A" DO INCISO II DO ART.18 PELA LEI Nº 5.095, DE 08/04/13 - PUBLICADA NO DODF DE 11/04/13.

12) petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, exceto óleo diesel, querosene de aviação destinado aoabastecimento de aeronaves comerciais utilizadas para transporte de passageiros e cargas, lubrificantes egás liquefeito de petróleo – GLP;

REVOGADO O NÚMERO 12 DA ALÍNEA “A” DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEINº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.

13) energia elétrica, para classe residencial e Poder Público, acima de 500 KWh mensais;b) de 21% ( vinte e um por cento ), para energia elétrica, classe residencial, de 301 a 500 KWh mensais, eclasses industrial e comercial, acima de 1.000 KWh mensais;c) de 17% (dezessete por cento), para lubrificantes e demais mercadorias e serviços não-listados nasalíneas “a”, “b” e “d” deste inciso;

NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA "C" DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº1.915, DE 19/03/1998 - PUBLICADO NO DODF DE 07/04/98.

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c) de 17% (dezessete por cento), para lubrificantes e demais mercadorias e serviços não-listados nasalíneas “a”, “b” e “d”, bem como para:1) produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, classificados nasposições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado(NBM/SH);VIDE ARTIGO 150, iii, “C” DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA "C" DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEINº 5.548, DE 15/10/15 - PUBLICADA NO DODF DE 16/10/15. (EFEITOS APARTIR DE 17/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c”DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIODA NOVENTENA)

c) de 18%, para lubrificantes e demais mercadorias e serviços não listados nas demais alíneas, bem comopara produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosmé�cas, classificados nasposições de 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado(NBM/SH);d) de 12% (doze por cento), para:1) fornecimento ou saída de refeição, inclusive congelada, sorvetes, picolés ou assemelhados, porqualquer estabelecimento industrial ou comercial;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO "1" DA ALÍNEA ”D” DO INCISO II DO ART.18 - PELO ARTIGO 4º, INCISO I DA LEI Nº 3.168, DE 11/07/03 - PUBLICADONO DODF DE 14/07/03.

1) fornecimento ou saída de refeição, bebidas não-industrializadas e sobremesas, por restaurantes, bares eestabelecimentos similares ou por empresas preparadoras de refeições cole�vas;2) óleo diesel e gás liqüefeito de petróleo-glp;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO “2” DA ALÍNEA "D" DO INCISO II DO ART.18 PELA LEI Nº 5.095, DE 08/04/13 - PUBLICADA NO DODF DE 11/04/13.

2) óleo diesel, gás liquefeito de petróleo – GLP e querosene de aviação destinado ao abastecimento deaeronaves comerciais utilizadas para transporte de passageiros e cargas;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NÚMERO “2” DA ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART.18 PELA LEI Nº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.

2) gás liquefeito de petróleo – GLP e querosene de aviação des�nado ao abastecimento de aeronavescomerciais u�lizadas para transporte de passageiros e cargas;3) energia elétrica até 200 KWh mensais;4) máquinas industriais, diretamente utilizadas no processo produtivo, observada a especificação noregulamento; móveis e mobiliário médico-cirúrgico;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO "4" DA ALÍNEA ”D” DO INCISO II DO ART.18 - PELO ARTIGO 1º, INCISO I DA LEI Nº 3.489, DE 06/12/2004 - PUBLICADONO DODF DE 08/12/2004 - EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2005.

4) máquinas industriais, diretamente u�lizadas no processo produ�vo, observada a especificação noregulamento; móveis e mobiliário médico-cirúrgico classificados nas posições 9401, 9402, 9403,excetuadas as subposições 9401.10 e 9401.20, da NCM/SH;(NR)5) máquinas registradoras, classificadas nas posições 8470.50.0100 e 8470.50.9900 da NBM/SH;6) vestuário e seus acessórios, classificados nas posições 9401, 9402, 9403, 4418, 4203, 6101 a 6117 e6201 a 6217, excetuadas as subposições 9401.10 e 9401.20, da NBM/SH;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO "6" DA ALÍNEA ”D” DO INCISO II DO ART.18 - PELO ARTIGO 1º, INCISO I DA LEI Nº 3.489, DE 06/12/2004 - PUBLICADONO DODF DE 08/12/2004 - EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2005.

6) vestuário e seus acessórios, classificados nas posições 4203, 6101 a 6117, e 6201 a 6217, da NCM/SH.(NR)7) papel, formulário con�nuo e impressos, nas operações realizadas pelos estabelecimentos industriais eatacadistas;8) produtos de indústria de informática e automação e suporte físico e programa de computador, quandonão seja elaborado sob encomenda, exceto jogos;

NOVA REDAÇÃO DADA AO NÚMERO "8" DA ALÍNEA "D" DO INCISO II DOARTIGO 18 - PELA LEI Nº 4.982, DE 06/12/12 - DODF DE 06/12/12.

8) produtos de indústria de informá�ca e automação;

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VIDE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 05/09/2017- DODF DE 08/09/2017.

9) pneu recauchutado;10) jóias, pedras preciosas e semipreciosas e gemas;

REVOGADO O NÚMERO 10 DA ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART. 18 - PELA LEINº 2.498, DE 1º/12/1999 - PUBLICADO NO DODF DE 08/12/99.

11) ouro em bruto;REVOGADO O NÚMERO 11 DA ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART. 18 - PELA LEINº 2.498, DE 1º/12/1999 - PUBLICADO NO DODF DE 08/12/99.

12) em relação aos veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100,8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100,8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200 da NBM/SH.

ACRESCENTADO O NÚMERO 13 À ALÍNEA “D”, DO INCISO II DO ART. 18 - PELALEI Nº 1.798, DE 19/12/1997 - DODF 22.12.97.

13) produtos de siderurgia e metalurgia, classificados nas posições 7201 a 7229, 7301 a 7314, 7326 e 8310da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH).

ACRESCENTADO O NÚMERO 14 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18 - PELA LEI Nº 2.943, DE 17/04/02– DODF 18/04/02.

14) veículos classificados nos códigos:8702.10.00 8702.90.90 8703.21.008703.22.10 8703.22.90 8703.23.108703.23.90 8703.24.10 8703.24.908703.32.10 8703.32.90 8703.33.108703.33.90 8704.21.10 8704.21.208704.21.30 8704.21.90 8704.31.108704.31.20 8704.31.30 8704.31.90da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado da NBM/SH.

ACRESCENTADO O NÚMERO 15 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART.18 - PELALEI Nº 3.028, DE 18/07/02, DODF DE 29/07/02.

15) – areia.7FICA ACRESCENTADO O NÚMERO 16 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18- PELA LEI Nº 3.135, DE 13/03/03 – DODF 14/03/03

16) veículos classificados nas posições 8711.10.00, 8711.20.10, 8711.20.20, 8711.20.90 8711.30.00,8711.40.00, e 8711.50.00, da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM”.

FICA ACRESCENTADO O NÚMERO 17 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18- PELA LEI Nº 3.489, DE 06/12/2004- PUBLICADO NO DODF DE 08/12/2004 –EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2005.

17) obras de marcenaria ou de carpintaria para construções, incluídos os painéis celulares, os painéis parasoalhos e as fasquias para telhados (“shingles” e “shakes”), de madeira, classificadas na posição 4418 da

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NCM/SH.(AC).FICA ACRESCENTADO O NÚMERO 18 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18- PELA LEI Nº 4.233, DE 28/10/08 – DODF DE 30/10/08.

18) vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados, classificados nas posições 7003,7005 e 7007 da NBM/SH.

FICAM ACRESCENTADAS AS ALÍNEAS “E” E “F” AO INCISO II DO ART. 18 PELALEI Nº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.

e) de 15% para óleo dísel;f) de 28% para serviço de comunicação e para petróleo e combus�veis líquidos ou gasosos, exceto aquelaspara as quais haja alíquota específica.

ACRESCENTADAS AS ALÍNEAS “g” E “h” AO INCISO II DO ART. 18 PELALEI Nº 5.545, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE05/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO IIIDO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA).

g) de 29% para bebidas alcoólicas;h) de 35% para fumo e seus derivados, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;

ACRESCENTADA A ALÍNEA "i" AO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº 5.548,DE 15/10/15 - PUBLICADA NO DODF DE 16/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE17/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO IIIDO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA).

i) de 17%, para medicamentos.ACRESCENTADO O INCISO III AO ART. 18 PELA LEI Nº 5.099, DE 29/04/13 -DODF DE 30/04/13 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/13.NOTA: VIDE ATO DECLARATORIO INTERPRETATIVO Nº 78, DE 14/11/14 –DODF DE 20/11/14 REPUBLICAÇÃO.

III – nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, de quatro por cento.Parágrafo único. Fica reduzida a base de cálculo do imposto, de forma que a carga tributária efetiva sejaequivalente, nas operações internas com produtos da cesta básica listados no regulamento, inclusivemedicamentos para uso humano, solução para infusão parenteral e hemoderivados, vacinas e substânciaspara imunoterapias, anti-sépticos de uso local e materiais para curativo, contraceptivos; com ouro em bruto,pedras preciosas e semipreciosas, exceto diamante e esmeralda; e com produtos da indústria deinformática e automação listados no regulamento, a 7% (sete por cento) e nas operações internas com osprodutos discriminados no número 7 da alínea “d” do inciso II, a 10% (dez por cento).

ACRESCENTADO O § 2º AO ART. 18 E RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICOPARA § 1º - PELA LEI Nº 2.498, DE 1º/12/1999 – DODF DE 08/12/99.

§ 1º Fica reduzida a base de cálculo do imposto, de forma que resulte na aplicação do percentual de setepor cento nas operações internas com produtos da indústria de informá�ca e automação listados noregulamento, e dez por cento nas operações internas com os produtos discriminados no inciso II, alínea“d”, 7.§ 2º VETADO.

FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 18 PELA LEI Nº 3.273, DE 31/12/03 –DODF 02/01/04

§ 3º Aplica-se a alíquota prevista na alínea ‘d’, do inciso II, do caput deste ar�go às importações de a�vopermanente, mercadorias para revenda, insumos e matéria-prima que sejam objeto do incen�vo credi�cioprevisto nos programas de desenvolvimento econômico do Distrito Federal.

FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 18 PELA LEI Nº 4.233, DE 28/10/08 –DODF 30/10/08

§ 4º Fica reduzida a base de cálculo do imposto, de forma que resulte na aplicação do percentual de 10%(dez por cento) nas operações rela�vas aos serviços de comunicação prestados a central de atendimentotelefônico na modalidade denominada call center, listados no regulamento.

FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 18 PELA LEI Nº 4.720, DE 27/12/11 –DODF DE 28/12/11.O ADICIONAL PREVISTO NESTE § 5º APLICA-SE AOS FATOS GERADORESOCORRIDOS A PARTIR DE 27/03/2012, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO

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NA ALÍNEA “C” DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL (PRINCÍPIO DA NOVENTENA)NOTA: VIDE PORTARIA Nº 91, DE 26/06/12 – DODF DE 02/07/12.

§ 5º Aplica-se às mercadorias constantes do art. 2º, I, da Lei nº 4.220, de 9 de outubro de 2008, oadicional de alíquota de dois pontos percentuais.

REVOGADO O § 5º DO ART. 18 PELA LEI Nº 5.569, DE 17/12/2015 – DODF DE18/12/2015

ACRESCENTADOS OS §§ 6º, 7º, 8º, 9º, 10º E 11º AO ART. 18 PELA LEI Nº5.099, DE 29/04/13 - DODF DE 30/04/13

§ 6º O disposto no caput, III, aplica-se a bens e mercadorias importados do exterior que, após seudesembaraço aduaneiro:I – não tenham sido subme�dos a processo de industrialização;II – ainda que subme�dos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem,acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias oubens com conteúdo de importação superior a quarenta por cento.§ 7º O conteúdo de importação a que se refere o § 6º, II, é o percentual correspondente ao quocienteentre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual damercadoria ou bem.§ 8º Devem ser observados, no processo de Cer�ficação do Conteúdo de Importação – CCI, critérios eprocedimentos a serem definidos em ato do Conselho Nacional de Polí�ca Fazendária – CONFAZ.§ 9º O disposto nos §§ 6º e 7º não se aplica:I – a bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos emlista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior – Camex;II – a bens produzidos em conformidade com os processos produ�vos básicos de que tratam:a) o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967;b) a Lei federal nº 8.248, de 23 de outubro de 1991;c) a Lei federal nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991;d) a Lei federal nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001;e) a Lei federal nº 11.484, de 31 de maio de 2007.§ 10. O disposto caput, III, não se aplica às operações que des�nem gás natural importado do exterior aoutros Estados.§ 11. Nas operações com mercadorias ou bens sujeitos à alíquota interestadual a que se refere o caput, III,o recolhimento do imposto incidente sobre a entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, a quese refere o art. 19, II, fica diferido para operação posterior, observada a alíquota correspondente a essaúl�ma operação, na forma do regulamento.

NOTA: VIDE DECRETO Nº 35.202, DE 27/02/14 – DODF DE 28/02/14, QUEREGULAMENTA O § 11 DESTE ART. 18.ACRESCENTADO O ART. 18-A PELA LEI Nº 5.569, DE 17/12/2015 – DODF DE18/12/2015. (EFEITOS A PARTIR DE 20/02/2016, EM DECORRÊNCIA DODISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO 150 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

Art. 18-A. Às mercadorias constantes do art. 2º, I, da Lei nº 4.220, de 9 de outubro de 2008, aplica-se oadicional de alíquota de 2 pontos percentuais.Art. 19. A alíquota interna será aplicada quando:I - o remetente, transmitente ou transferente da mercadoria ou prestador de serviço e o des�natárioes�verem situados no território do Distrito Federal;II - se tratar de mercadoria ou bem importado do exterior;

NOTA: CONFORME ART. 1º DA LEI Nº 3.485, DE 25 DE NOVEMBRO DE2004, NAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTE DO ICMS, APLICA-SE A ALÍQUOTA PREVISTA NO ART. 18, INCISO II, ALÍNEA ‘D’, NÃOALCANÇANDO, PARA ESTE CASO, AS IMPORTAÇÕES DE BENS DE ATIVOPERMANENTE OU PARA USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO.

III - o serviço tenha sido prestado no exterior ou quando a prestação lá se tenha iniciado;IV - se tratar de operações e prestações que destinem bens ou serviços a não-contribuinte do impostolocalizado em outra unidade federada;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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REVOGADO O INCISO IV DO ART. 19 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 –DODF DE 06/10/15.

V - o bem, a mercadoria ou o serviço for encontrado ou prestado em situação fiscal irregular;VI - ingressarem no território do Distrito Federal, proveniente de outra unidade federada, energia elétricae petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos dele derivados, sempre que não sedes�nem à comercialização ou à industrialização.Art. 20. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e ainterestadual, nas operações e prestações provenientes de outra unidade federada, destinadas acontribuinte do imposto definido nesta Lei, na condição de consumidor ou usuário final, exclusivamente,estabelecido no Distrito Federal.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 20 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODFDE 06/10/15.

Art. 20. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a sua alíquota interna e ainterestadual, em operações e prestações interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente outomador seja consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado no Distrito Federal.§ 1º O disposto no caput aplica-se também na hipótese de aquisição de bens ou contratação de serviçosde forma presencial.§ 2º O recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deque trata o caput é feito pelo remetente, quando o des�natário não é contribuinte do imposto.§ 3º O imposto de que trata o caput é também integralmente devido ao Distrito Federal no caso de o bemadquirido ou de o serviço tomado por des�natário não contribuinte do imposto, domiciliado no DistritoFederal, ser entregue ou prestado em outra unidade federada.§ 4º O disposto no caput aplica-se também a operações e prestações des�nadas a não contribuinte doimposto localizado no Distrito Federal cujo remetente ou prestador seja optante do Regime EspecialUnificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas dePequeno Porte – Simples Nacional, ins�tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 14 dedezembro de 2006.§ 5º O adicional de que trata o art. 18, § 5º, é considerado, nos casos nele previstos, para o cálculo doimposto a que se refere este ar�go.§ 6º Para fins de cálculo do imposto de que trata o caput, na prestação de serviço de transporte, éu�lizada como alíquota interna a prevista no art. 18, II, c.

ACRESCENTADO O ARTIGO 20-A PELA LEI Nº 5.558, DE 18/11/15 – DODFDE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE 18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DODISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO 150 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

Art. 20-A. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e ainterestadual, nas operações com mercadoria proveniente de outra unidade federada des�nadas acontribuinte do imposto estabelecido no Distrito Federal optante pelo Simples Nacional, ins�tuído pelaLei Complementar federal nº 123, de 2006.§ 1º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o caput é calculada tomando-se porbase as alíquotas aplicáveis às operações realizadas por contribuintes subme�dos ao regime de apuraçãonormal do imposto.§ 2º O imposto correspondente à diferença de que trata o caput fica limitado a 5% sobre o valor daoperação, de maneira que, se for o caso, a sua base de cálculo é reduzida para que seja observado o citadolimitador.§ 3º O imposto correspondente à diferença de que trata o caput deve ser recolhido pelo adquirente ouresponsável.§ 4º O disposto no caput não desobriga o contribuinte dos demais recolhimentos previstos no SimplesNacional.§ 5º A redução de base de cálculo de que trata o § 2º tem sua vigência limitada a 31 de dezembro de 2019.

ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 20-A PELA LEI Nº 5.948, DE 31/07/2017 –DODF DE 01/08/2017.

§ 6º Não se aplica o disposto no caput à entrada de matéria-prima no processo de produção.ACRESCENTADO O § 7º AO ART. 20-A PELA LEI Nº 5.948, DE 31/07/2017 –DODF DE 01/08/2017.

§ 7º Considera-se matéria-prima todo material agregado ao produto que é empregado na sua fabricação,tornando-se parte dele.

SEÇÃO IV

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DO LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:I - em se tratando de mercadoria ou bem :a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quandoacompanhado de documentação inidônea, como dispuser o regulamento;c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria deprodução nacional e que por ele não tenha transitado;

NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “C” DO INCISO I DO ART.21 PELA LEI Nº2.651, DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2001.

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o �tulo que a represente, de mercadoria por eleadquirida no país, e que por ele não tenha transitado;d) importado do exterior, ainda que se des�ne a uso, consumo ou a�vo permanente:1) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no Distrito Federal, no caso de importação própriaou cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do importador estabelecido em outraunidade federada;

NOVA REDAÇÃO DADA AO ITEM 1 DA ALÍNEA “D” DO INCISO I DO ART.21 PELALEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2001.

1 – o do estabelecimento onde ocorrer a entrada, no Distrito Federal, no caso de importação própria oucuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do importador estabelecido em outra unidadefederada;

NOVA REDAÇÃO DADA AO ITEM L DA ALÍNEA “D” DO ART. 21 PELA LEI Nº3.123, DE 06/01/03 DODF DE 15/01/03.

1) o do estabelecimento des�natário da mercadoria, bem ou serviço;2) o do domicílio, no Distrito Federal, do adquirente, quando este não for estabelecido;a) aquele onde seja realizada a licitação pública, no caso de aquisição de mercadoria importada doexterior apreendida ou abandonada;

NOVA REDAÇÃO DADA A ALÍNEA “E” DO INCISO I DO ART. 21 PELA LEI Nº3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

e) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadorias ou bens importados doexterior e apreendidos ou abandonados;f) o do estabelecimento adquirente, quando proveniente de outra unidade federada, de:1) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no inciso V ;2) bens adquiridos por contribuinte do imposto, des�nados a uso, consumo ou a�vo permanente;3) energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos dele derivados,quando não des�nados à comercialização ou à industrialização;4) mercadoria des�nada a estabelecimento em situação cadastral irregular;

ACRESCENTADO O NÚMERO 5 À ALÍNEA “f” DO INCISO I DO ART. 21PELA LEI Nº 5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISOIII DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DANOVENTENA).

5) mercadoria não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinteoptante pelo Simples Nacional, ins�tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 2006;g) o do estabelecimento alienante, inclusive na hipótese do inciso III do art. 23, rela�vamente àmercadoria a ser comercializada, sem des�natário certo, proveniente de outra unidade federada;h) o da extração do ouro, quando não definido em lei como a�vo financeiro ou instrumento cambial;i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;j) o do estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação ao estoque de mercadoria neleencontrado;l) o do estabelecimento do remetente, na hipótese de operação interna destinada a comercialização semdestinatário certo;

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NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “L” DO INCISO I DO ART. 21 PELA LEI Nº5.546, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15.

l) o do estabelecimento do remetente, na hipótese:1) de operação interna des�nada a comercialização sem des�natário certo;2) de operações e prestações interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja nãocontribuinte localizado no Distrito Federal, em relação à diferença de que trata o art. 20.II - em se tratando de prestação de serviço de transporte:a) onde tenha início a prestação, observado o disposto no § 2º;b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ouquando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser o regulamento;c) o do estabelecimento des�natário, na hipótese de u�lização, por contribuinte do imposto, de serviçocuja prestação se tenha iniciado em outra unidade federada e não esteja vinculada a operação ouprestação subseqüente;III - em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:a) o da prestação do serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive de radiodifusão sonora e desons e imagens, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição,ampliação e recepção de serviço de comunicação de qualquer natureza;

NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “A” DO INCISO III DO ART.21 PELA LEI Nº2.651, DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2001.

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagem, assim entendido o da geração,emissão, transmissão e retransmissão, repe�ção, ampliação e recepção de serviço de comunicação dequalquer natureza;b) o do estabelecimento des�natário, na hipótese de u�lização, por contribuinte do imposto, de serviçocuja prestação se tenha iniciado em outra unidade federada e não esteja vinculada a operação ouprestação subseqüente;

ACRESCENTADA A ALÍNEA “B-1” AO INCISO III DO ART.21 PELA LEI Nº 2.651,DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

b-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite;c) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;IV - em se tratando de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou, na falta deste,o do domicílio do des�natário;V - o do estabelecimento a que a lei atribui a responsabilidade pela retenção do imposto, no caso demercadoria ou serviço sujeito ao regime de subs�tuição tributária;VI - o do estabelecimento que emita bilhete, exceto o de passagem, ou forneça ficha, cartão ouassemelhados, necessários à operação ou prestação.§ 1º Quando a mercadoria for reme�da para armazém geral ou para depósito fechado do própriocontribuinte, no Distrito Federal, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento dodepositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.§ 2º As hipóteses de conexão e escala não descaracterizam como local da prestação do serviço detransporte de passageiros o do início da prestação, assim entendido aquele onde se inicia o trecho daviagem indicado no respec�vo bilhete de passagem.§ 3º O disposto na alínea “c” do inciso I do caput deste ar�go não se aplica às mercadorias recebidas decontribuintes de outra unidade federada, man�das em regime de depósito no Distrito Federal.

ACRESCENTADO O § 4º AO ART.21 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000– DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 4º Na hipótese do inciso III do caput deste ar�go, tratando-se de serviços não medidos, que envolvamlocalidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodosdefinidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação ondees�verem localizados o prestador e o tomador.

ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 21 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODFDE 06/10/15.

§ 5º O disposto no inciso II, a, aplica-se também às prestações de que trata o art. 20, prestadas a nãocontribuinte do imposto.

CAPÍTULO VI

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DA SUJEIÇÃO PASSIVA

SEÇÃO I

DO CONTRIBUINTE

Art. 22. Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, �sica ou jurídica, que realize, com habitualidade ouem volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de mercadoria ou prestação deserviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e asprestações se iniciem no exterior.§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 21 PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 –DODF DE 15/01/03.

§ 1° É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:I - importe bem ou mercadoria do exterior, ainda que destinado ao seu uso, consumo ou ativo permanente;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 21 PELA LEI Nº 3.123, DE06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

I - importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;III - adquira em licitação pública mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART. 21 PELA LEI Nº 3.123, DE06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

III – adquira, em licitação pública, mercadoria ou bem importados do exterior, apreendidos ouabandonados;IV - adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos delederivados, oriundos de outra unidade federada, quando não destinados à comercialização ou àindustrialização.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 22 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15– DODF DE 06/10/15.

§ 1º É também contribuinte:I – a pessoa �sica ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;b) seja des�natária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;c) adquira, em licitação pública, mercadoria ou bem importados do exterior, apreendidos ouabandonados;d) adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos delederivados, oriundos de outra unidade federada, quando não des�nados a comercialização ouindustrialização;II – o remetente ou prestador localizado em outra unidade federada nas operações e nas prestaçõesinterestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do impostolocalizado no Distrito Federal, em relação à diferença de que trata o art. 20.§ 2º A condição de contribuinte independe de encontrar-se a pessoa regularmente cons�tuída ouestabelecida, inclusive para os efeitos do art. 48, bastando que configure unidade econômica que pra�queas operações ou prestações definidas nesta Lei como fatos geradores do imposto.§ 3º Equipara-se a contribuinte, para os efeitos do art. 20, qualquer pessoa não-inscrita no cadastro doimposto que, com habitualidade, adquira bens, mercadorias ou serviços, em outra unidade federada, comcarga tributária correspondente à aplicação de alíquota interestadual, exceto se demonstrado, na forma doregulamento, haverem sido tributados pela alíquota interna na unidade federada de origem.

REVOGADO O § 3° DO ART. 22 PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE15/01/03.

SEÇÃO II

DO ESTABELECIMENTO

Art. 23. Para efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio oude terceiro, onde pessoas �sicas ou jurídicas exerçam suas a�vidades em caráter temporário oupermanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenhasido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação do serviço;

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II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo �tular;III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo empregado no comércio ambulante ou nacaptura de pescado;IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo �tular.

SEÇÃO III

DA RESPONSABILIDADE

SUBSEÇÃO I

DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 24. Fica atribuída a responsabilidade, na condição de subs�tuto tributário, ainda que situado em outraunidade federada, a :I - industrial, comerciante, coopera�va ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do impostoincidente sobre uma ou mais operações ou prestações antecedentes;II - produtor, fabricante, extrator, engarrafador, gerador, inclusive de energia elétrica, industrial,distribuidor, importador, comerciante, adquirente em licitação pública de mercadoria importada doexterior apreendida ou abandonada, prestadores de serviço de transporte ou de comunicação ou outracategoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto incidente sobre uma ou mais operações ouprestações subseqüentes;III - depositário a qualquer �tulo, em relação a mercadoria depositada por contribuinte;IV - contratante de serviço ou terceiro que par�cipe da prestação de serviço de transporte interestadual eintermunicipal e de comunicação, pelo imposto devido na contratação ou na prestação;V - órgãos e en�dades da Administração Pública, em relação ao imposto devido na aquisição demercadorias e serviços;VI - remetente da mercadoria, pelo pagamento do imposto devido na prestação de serviço de transportecontratado junto a autônomo ou a qualquer outro transportador não-inscrito no Cadastro Fiscal do DistritoFederal-CF/DF;VII - concessionária de energia elétrica e de serviço público de comunicação, pelas operações e prestaçõesantecedentes, concomitantes ou subseqüentes.§ 1º A responsabilidade de que trata este ar�go é atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma oumais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive o diferencialde alíquota de que trata o art. 20.

§ 2o A atribuição de responsabilidade por subs�tuição tributária será implementada na forma doregulamento, e:I - poderá ser atribuída a qualquer das pessoas citadas neste ar�go;II - dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos na lista do Anexo Único desta Lei.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II § 2º DO ART. 24 PELA LEI Nº 3.123, DE06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

II - dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços previstos na lista do Anexo Único desta Lei.§ 3º O disposto no inciso V do caput deste ar�go, no que respeita unicamente às pessoas jurídicas dedireito público das áreas federal, estadual e municipal, condiciona-se à celebração de convênio com aSecretaria de Fazenda e Planejamento.§ 4º O Poder Execu�vo poderá determinar :I - a suspensão da aplicação do regime de subs�tuição tributária no todo ou em relação a contribuintesubs�tuto que descumprir as obrigações estabelecidas no regulamento;II - ao adquirente da mercadoria ou do serviço, em lugar do remetente ou prestador, a atribuição daresponsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto em relação às operações ou prestaçõessubseqüentes.§ 5º O disposto neste ar�go não se aplica :I - à operação ou prestação des�nada a contribuinte subs�tuto da mesma mercadoria ou serviço;II - à transferência de mercadoria para outro estabelecimento do contribuinte subs�tuto, excluído ovarejista.§ 6º A responsabilidade pelo imposto devido nas operações entre o associado e a coopera�va deprodutores de que faça parte, situada no Distrito Federal, fica transferida para a des�natária.§ 7º O disposto no parágrafo anterior é aplicável às mercadorias reme�das pelo estabelecimento decoopera�va de produtores para estabelecimento, no Distrito Federal, da própria coopera�va, decoopera�va central ou de federação de coopera�vas de que a coopera�va remetente faça parte.

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Art. 25. A adoção do regime de subs�tuição tributária a que se refere o ar�go anterior, nos casos em que oresponsável pela retenção esteja localizado em outra unidade federada, dependerá de acordo específicocelebrado pela Secretaria de Fazenda e Planejamento com a unidade federada envolvida.

§ 1o A responsabilidade pela retenção, nos termos deste ar�go, é também atribuída:I - ao contribuinte localizado em outra unidade federada que realizar operação, des�nada ao DistritoFederal, com petróleo, inclusive lubrificantes e combus�veis líquidos e gasosos dele derivados, em relaçãoàs operações subseqüentes;II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas ou oriundas deoutra unidade federada, desde a produção ou importação até a úl�ma operação.

§ 2o Nas operações de que trata o parágrafo anterior, que tenham como des�natário consumidor finallocalizado no Distrito Federal, o imposto incidente na operação, devido ao Distrito Federal, será, na formado ar�go anterior, re�do e pago pelo remetente.Art. 26. É assegurado ao contribuinte subs�tuído o direito à res�tuição do valor do imposto pago por forçada subs�tuição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.§ 1º Formulado o pedido de res�tuição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, ocontribuinte subs�tuído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamenteatualizado, segundo os mesmos índices aplicáveis à cobrança do imposto.§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão contrária irrecorrível no processoadministra�vo de res�tuição, o contribuinte subs�tuído, no prazo de quinze dias da respec�va no�ficação,procederá, na forma do regulamento, ao estorno do crédito lançado, também devidamente atualizado ecom os acréscimos legais cabíveis.Art. 27. Nos serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação, quando a prestaçãofor efetuada por mais de uma empresa, a responsabilidade pelo pagamento do imposto poderá seratribuída, por convênio celebrado entre o Distrito Federal e outras unidades federadas, àquela quepromover a cobrança integral do respec�vo valor diretamente do usuário do serviço.Parágrafo único. O convênio a que se refere este ar�go estabelecerá a forma de par�cipação na respec�vaarrecadação.

SUBSEÇÃO II

DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 28. Fica atribuída a responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto e acréscimos legais devidospelo contribuinte ou responsável:I - ao leiloeiro, em relação às saídas de mercadorias decorrentes de arrematação em leilões;II - ao síndico, comissário, inventariante ou liqüidante, em relação às saídas de mercadorias decorrentes desua alienação em falências, concordatas, inventários ou dissoluções de sociedade, respec�vamente;III - aos transportadores, depositários e demais encarregados da guarda ou comercialização de bens oumercadorias, ainda que estabelecidos em outra unidade federada:a) na sua saída ou transmissão de propriedade, quando depositados por contribuinte do Distrito Federal;b) na sua entrega, quando importados do exterior, sem a autorização prevista no § 6º do art. 5º;c) no seu recebimento para depósito, sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea;d) na sua entrega a des�natário não-designado no território do Distrito Federal, quando proveniente dequalquer unidade federada;e) na sua comercialização, no território do Distrito Federal, durante o transporte;f) na sua aceitação para despacho ou no seu transporte, sem documentação fiscal ou acompanhadas dedocumento fiscal inidôneo;g) na sua entrega em local ou para des�natário diverso do indicado na documentação fiscal;IV - os endossatários de �tulos representa�vos de mercadorias;V - a pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação, cisão ou incorporação, pelomontante devido pelas pessoas jurídicas originárias ou derivadas;VI - a pessoa �sica ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer �tulo, fundo decomércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, e con�nuar a respec�vaexploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, rela�vamente ao fundode comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o alienante cessar a sua exploração e não iniciar,dentro de seis meses, nova a�vidade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou prestaçãode serviço;VII - aquele que promover a saída sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea,rela�vamente à operação subseqüente com a mesma mercadoria ou serviço;

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VIII - aquele que não efe�var a exportação de mercadoria ou serviço recebido para esse fim, ainda que emdecorrência de perda;IX - o entreposto aduaneiro ou qualquer pessoa que promover a saída de mercadoria ou bem, origináriodo exterior, com des�no ao mercado interno, sem documentação fiscal ou com des�no a estabelecimentodiverso daquele que �ver importado ou adquirido em licitação pública;X - a pessoa que realizar a intermediação de serviço iniciado no exterior, sem a correspondentedocumentação fiscal ou quando vier a ser des�nado a pessoa diversa daquela que o �ver contratado;XI - o representante, mandatário, comissário ou gestor de negócio, em relação à operação ou prestaçãofeita por seu intermédio;XII - a pessoa que, tendo recebido mercadoria ou serviço sem incidência do imposto ou beneficiado porisenção, redução de alíquota ou de base de cálculo, desde que concedidas sob condição, deixar de cumpri-la;XIII - o estabelecimento gráfico que imprimir documentos fiscais, se o débito do imposto �ver origem nosmencionados documentos, quando não houver:a) o prévio credenciamento do referido estabelecimento;b) a prévia autorização fazendária para a impressão;XIV - o fabricante ou o credenciado de equipamento emissor de cupom fiscal, bem como o produtor, oprogramador ou o licenciante do uso de programa de computador (so�ware), sempre que, por meio dedisposi�vos, mecanismos ou funções do equipamento ou programa, colaborarem para a insuficiência oufalta de pagamento do imposto;XV - aquele que, nas operações ou prestações que realizar, não exibir ou deixar de exigir de outro orespec�vo documento de iden�ficação fiscal, se de tal descumprimento decorrer o seu não-pagamento, notodo ou em parte;XVI - qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse comum na situação que constitua fato geradorda obrigação tributária ou que concorra efetivamente para a sonegação, fraude ou conluio com o objetivode suprimir ou reduzir o imposto devido.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XVI PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

XVI – qualquer pessoa �sica ou jurídica que tenha interesse comum na situação que cons�tua fato geradorda obrigação tributária ou que concorra efe�vamente para a infração com o obje�vo de suprimir oureduzir o imposto devido.

NOTA: VIDE ATO DECLARATORIO INTERPRETATIVO Nº 64, DE 20/10/2016 –DODF DE 21/10/2016.

§ 1º Presume-se ocorrida a comercialização de que trata a alínea “e” do inciso III do caput deste artigo, nafalta de comprovação, pelo transportador, da efetiva saída de mercadoria em trânsito pelo território doDistrito Federal com destino a outra unidade federada, quando exigido, na forma do regulamento, orespectivo documento fiscal de controle de circulação da mercadoria.

REVOGADO O § 1º DO ARTIGO 28 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

§ 2º A responsabilidade de que trata o inciso XIV abrange também o terceiro que, mediante suaintervenção, por qualquer meio, em equipamento ou programa, concorra para a prá�ca de infraçãotributária.§ 3º Para efeitos do disposto no inciso XVI do caput deste ar�go, presume-se ter interesse comum, com oalienante da mercadoria ou prestador do serviço, o seu adquirente ou tomador:I - quando a operação ou prestação:a) for realizada sem a emissão de documentação fiscal;b) quando se comprovar que o valor constante do documento foi inferior ao real;II - em outras situações previstas no regulamento.

ACRESCENTADO O § 4º AO ARITGO 28 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

§ 4º A presunção de que trata o § 3º condiciona-se ao efe�vo recebimento da mercadoria ou do serviçopor parte do adquirente ou do tomador.

SUBSEÇÃO III

DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Art. 29. Responde, subsidiariamente, a pessoa �sica ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, aqualquer �tulo, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços,e con�nuar a respec�va exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,

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pelo imposto rela�vo ao fundo de comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o alienanteprosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses, nova a�vidade, no mesmo ou em outro ramo decomércio, indústria ou prestação de serviço.Art. 30. Salvo disposição regulamentar em contrário, a adoção do regime de subs�tuição tributária nãoexclui a responsabilidade subsidiária do contribuinte subs�tuído pela sa�sfação integral ou parcial daobrigação tributária, nas hipóteses de erro ou omissão do subs�tuto.

CAPÍTULO VII

DO REGIME DE COMPENSAÇÃO

SEÇÃO I

DA NÃO-CUMULATIVIDADE

Art. 31. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação rela�va àcirculação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicação, com o montante cobrado nas anteriores, pelo Distrito Federal ou por outra unidadefederada.Parágrafo único. Considera-se não-cobrada e ineficaz para efeitos da compensação de que trata este ar�go,a parcela do imposto decorrente de aquisição interestadual de mercadorias ou serviços, quando, emdesacordo com o que dispõe a Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, for concedido, pelaunidade federada do remetente ou prestador, qualquer bene�cio ou incen�vo fiscal de que resulteexoneração ou devolução do imposto, total ou parcial, condicionada ou incondicionadamente.

SEÇÃO II

DO CRÉDITO FISCAL

Art. 32. Para a compensação a que se refere o ar�go anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito decreditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada, real ousimbólica, de bem ou mercadoria no estabelecimento, inclusive se des�nados ao seu uso, consumo oua�vo permanente, ou o recebimento de serviço de transporte interestadual e intermunicipal ou decomunicação.Art. 33. O direito ao crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto declarado pelocontribuinte, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido bens ou mercadorias ou para o qualtenham sido prestados serviços, se condiciona à idoneidade da documentação fiscal respec�va e, nostermos do regulamento, à sua escrituração.§ 1º O direito de utilizar o crédito extingue-se após decorridos cinco anos contados da data de emissão dodocumento que lhe deu origem.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART.33 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000– DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 1º O direito de u�lizar o crédito ex�ngue-se após decorridos cinco anos contados da data de emissão dodocumento que lhe deu origem, salvo disposição desta lei em contrário.§ 2º Para os efeitos deste ar�go, o regulamento disciplinará o procedimento simplificado, de cuja opção,pelo contribuinte, resultará a apropriação do imposto recolhido a maior em período anterior, na contagráfica.

ACRESCENTADO O § 3º AO ARITGO 33 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

§ 3º Nos casos em que a apuração em lançamento de o�cio do ICMS devido seja feita com base nosdocumentos fiscais de entrada, o direito ao crédito correspondente aos referidos documentos ficacondicionado apenas à idoneidade destes.

SUBSEÇÃO I

DA VEDAÇÃO

Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se des�nados ao uso,consumo ou a�vo permanente do estabelecimento, ou a u�lização de serviços:I - resultantes de operações ou prestações isentas ou não-tributadas;II - que se refiram a bens, mercadorias ou serviços alheios à a�vidade do estabelecimento;III - para comercialização ou para a�vidade de prestação de serviços, quando a saída ou a prestaçãosubseqüente não for tributada ou es�ver isenta do imposto, exceto as des�nadas ao exterior;IV - para integração ou consumo no processo de industrialização ou produção rural, quando a saída doproduto resultante não for tributada ou es�ver isenta do imposto, exceto se se tratar de saída para o

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exterior;V - quando o contribuinte tenha optado por regime de abatimento de percentagem fixa a título do montantedo imposto cobrado nas operações ou prestações anteriores.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART. 34, PELO ARTIGO 4º, INCISO II DALEI Nº 3.168, DE 11/07/03, DODF DE 14/07/03.

V – quando o contribuinte tenha optado por regime:a) de aba�mento de percentagem fixa a �tulo do montante do imposto cobrado nas operações ouprestações anteriores;b) em que o montante do imposto devido seja determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobrea receita bruta auferida.§ 1º Para os fins do disposto no inciso II do caput deste ar�go, presumem-se alheios à a�vidade doestabelecimento, exceto quando diretamente vinculados aos seus obje�vos sociais:I - os veículos de transporte pessoal e as mercadorias ou serviços u�lizados na sua manutenção;II - as mercadorias ou serviços des�nados a bene�cios sociais de funcionários e seus dependentes,inclusive transporte e alimentação;III - obras de arte;IV - ar�gos de lazer, decoração e embelezamento;V - outros bens ou serviços previstos no regulamento. § 2º Acordo entre o Distrito Federal e as unidades federadas, na forma estabelecida na Lei Complementarnº 24, de 7 de janeiro de 1975, poderá dispor que não se aplique, no todo ou em parte, a vedação aocrédito prevista nos incisos III e IV do caput deste ar�go.§ 3º Operações tributadas posteriores a saídas de que tratam os incisos III e IV do caput deste ar�go,permitem ao estabelecimento que as pra�car, na forma que dispuser o regulamento, creditar-se doimposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não-tributadas, sempre que a saída isenta ou não-tributada seja rela�va a produtos agropecuários.§ 4º Além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista noart. 32, os créditos resultantes de operações de que decorra entrada de mercadorias destinadas ao ativopermanente serão objeto de outro lançamento em livro próprio ou de outra forma definida no regulamento,para aplicação do disposto nos §§ 5º a 8º do art. 35.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ART.34 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000– DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 4º Para efeito do disposto no caput do art. 32, rela�vamente aos créditos decorrentes de entrada demercadorias no estabelecimento des�nadas ao a�vo permanente, deverá ser observado:I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração serapropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;II – em cada período de apuração do imposto, não será admi�do o creditamento de que trata o inciso I, emrelação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total dasoperações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período;III – para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito a ser apropriado será o obtidomultiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relaçãoentre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas eprestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações comdestino ao exterior;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO § 4º PELA LEI Nº 4.070, DE 26/12/07– DODF DE 27/12/07.

III — para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito a ser apropriado será o ob�domul�plicando-se o valor total do respec�vo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relaçãoentre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas eprestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações comdes�no ao exterior ou as saídas de papel des�nado à impressão de livros, jornais e periódicos;

NOTA: VIDE LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 120, DE 29/12/2005 –DOU DE 30/12/2005, QUE DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO III DO §5º DOARTIGO 20 DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 87, DE 13/09/96.

IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro ratadie, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;V – na hipótese de alienação dos bens do a�vo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anoscontado da data de sua aquisição, não será admi�do, a par�r da data da alienação, o creditamento de quetrata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, paraefeito da compensação prevista nos arts. 31 e 32, em livro próprio ou de outra forma definida noregulamento, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo;VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, osaldo remanescente do crédito será cancelado.§ 5º A apropriação dos créditos rela�vos à u�lização de serviços ou à entrada de bens para uso ouconsumo, no período de apuração, quando a operação ou prestação subseqüente for isenta ou não-tributada, na forma dos incisos III e IV do caput deste ar�go, será proporcional à razão entre a soma dasoperações e prestações tributadas e o total de operações e prestações realizadas no mesmo período.

SUBSEÇÃO II

DO ESTORNO

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se �ver creditado, sempre que oserviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier a ser:I - objeto de subseqüente operação ou prestação não-tributada ou isenta, quando esta circunstância forimprevisível na data da entrada da mercadoria ou da u�lização do serviço;II - integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não fortributada ou es�ver isenta do imposto;III - u�lizada em fim alheio à a�vidade do estabelecimento;IV - objeto de perecimento, deterioração ou extravio;V - objeto de operação ou prestação subseqüente, beneficiada com redução de base de cálculo, ou comvalor ou alíquota aplicáveis à saída inferiores à da respectiva entrada, hipóteses em que o estorno seráproporcional à redução ou à diferença.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

V – objeto de operação ou prestação subseqüente, beneficiada com redução de base de cálculo, ou comvalor aplicável à saída inferior ao da respectiva entrada, hipótese em que o estorno será proporcional àredução ou à diferença;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART.35 PELA LEI Nº 3.273, DE31/12/03 – DODF 02/01/04.

V – objeto de operação ou prestação subseqüente beneficiada com redução de base de cálculo, hipóteseem que o estorno será proporcional à redução, salvo expressa disposição em contrário da legislação;

§ 1o O estorno de que trata este ar�go aplica-se:I - a bens do ativo permanente alienados antes de decorrido o prazo de cinco anos contados da data dasua aquisição, hipótese em que será de 20% (vinte por cento) por ano ou fração que faltar para completaro qüinqüênio, sem prejuízo do disposto no § 4º e do estorno do saldo remanescente na data da alienação,se houver;

REVOGADO O INCISO I DO § 1° DO ART. 35 PELA LEI Nº 2.651, DE27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

II - à u�lização de serviços ou à entrada de bens para uso ou consumo, no período de apuração, quando aoperação ou prestação subseqüente for isenta ou não-tributada, na forma dos incisos I e II do caput destear�go, hipótese em que será proporcional à razão entre a soma das operações e prestações isentas e não-tributadas e o total de operações e prestações realizadas no mesmo período.§ 2o Não serão estornados os créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto deoperações ou prestações destinadas ao exterior.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º DO ARTIGO 35 PELA LEI Nº 4.070, DE26/12/07 – DODF DE 27/12/07.

§ 2º Não serão estornados os créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto deoperações ou prestações des�nadas ao exterior ou de operações com o papel des�nado à impressão delivros, jornais e periódicos.

§ 3o O não-creditamento ou o estorno a que se referem, respec�vamente, os incisos III e IV do caput doart. 34 e os incisos I a V do caput deste ar�go, não impedem a u�lização dos mesmos créditos emoperações posteriores sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria, na forma que dispuser oregulamento.§ 4o Haverá estorno dos créditos escriturados na forma do § 4º do art. 34, em qualquer período deapuração do imposto, se bens do ativo permanente forem utilizados na comercialização ou na produção demercadorias ou na prestação de serviços, isentos ou não-tributados.

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FICA REVOGADO O §4º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 5o Em cada período, o montante do estorno previsto no parágrafo anterior será o obtido multiplicando-seo referido crédito pelo fator igual a 1/60 (um sessenta avos) da relação entre a soma das operações eprestações isentas e não-tributadas e o total de operações e prestações realizadas no mesmo período.

FICA REVOGADO O §5º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 6º Para efeito do cálculo de que trata o parágrafo anterior, consideram-se tributadas as operações ouprestações que destinem mercadorias ou serviços ao exterior.

FICA REVOGADO O §6º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 7º O quociente de 1/60 (um sessenta avos) será proporcionalmente aumentado ou reduzido, pro ratadiae, caso o período de apuração adotado seja superior ou inferior a um mês.

FICA REVOGADO O §7º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 8º O montante que resultar da aplicação dos §§ 4º a 7º deste artigo será lançado, como estorno decrédito, na forma prevista no § 4º do art. 34.

FICA REVOGADO O §8º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 9º Ao fim do quinto ano contado da data do lançamento a que se refere o § 4º do art. 34, o saldoremanescente do crédito será cancelado.

FICA REVOGADO O §9º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

SEÇÃO III

DOS REGIMES DE APURAÇÃO

Art. 36. O regime de apuração normal consiste no cálculo do montante do imposto, por período, o qualresultará da diferença, a maior, entre o devido nas operações e prestações tributadas com mercadorias ouserviços e o cobrado, rela�vamente às operações e prestações anteriores.Parágrafo único. O valor do imposto rela�vo ao período de apuração considerado será demonstrado eapurado em livros ou documentos fiscais próprios exigidos na legislação.Art. 37. Em subs�tuição ao regime de apuração normal mencionado no ar�go anterior, o Poder Execu�vopoderá :I - determinar que o montante do imposto seja apurado:a) por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período;b) por mercadoria ou serviço, à vista de cada operação ou prestação;c) em função do porte ou da a�vidade do estabelecimento, por es�ma�va, fixa ou variável, calculado emrelação a cada contribuinte, observados, no que couber, os critérios do § 4º do art. 6º e do art. 14, e sejapago em parcelas periódicas, assegurado ao sujeito passivo o direito de impugnar o lançamento einstaurar o processo contencioso;II - facultar ao contribuinte a opção pelo aba�mento de percentagem fixa a �tulo de montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 37, PELA LEI Nº 2.381, DE20/05/1999 - DODF 21/05/99.

II – facultar ao contribuinte a opção pelo aba�mento a �tulo de montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores mediante:

a) percentagem fixa sobre o montante das operações e prestações de entradas de mercadorias ou serviços com incidência do imposto;

b) percentagem fixa sobre o montante da operações e prestações de saídas de mercadorias ou serviços com incidência do imposto;

REVOGADO O INCISO II DO ART. 37, PELA LEI Nº 4.100, DE 29/02/08 – DODFDE 03/03/08.

NOTA: VIDE O INCISO VII DO ART. 2º DA LEI COMPLEMENTAR Nº 704, DE18/01/2005 – DODF DE 30/03/2005 – REPUBLICAÇÃO – QUE DISPÕE SOBRE ACONSTITUIÇÃO DO FUNGER/DF PELAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS DEVIDASPELOS OPTANTES POR REGIMES TRIBUTÁRIOS ESPECIAIS.

§ 1º Ao final do período de es�ma�va de que trata a alínea “c” do inciso I do caput deste ar�go, será feitoo ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença apurada, se posi�va, ou

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a receberá em devolução, sob forma de u�lização de crédito fiscal, se a ele favorável.§ 2º A inclusão de contribuinte no regime de es�ma�va, salvo disposição regulamentar em contrário, nãoo dispensa do cumprimento das obrigações acessórias.

ACRESCENTADO O SEGUINTE § 3º AO ART. 37 PELA LEI Nº 2.381, DE20/05/1999 - DODF 21/05/99.

§ 3º. Em subs�tuição às sistemá�cas previstas no inciso II, o montante do imposto devido poderá ser determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobre a receita bruta auferida.

REVOGADO O § 3º DO ART. 37, PELA LEI Nº 4.100, DE 29/02/08 – DODF DE03/03/08.

ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 37 PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 - DODF15/01/03.

§ 4° No fornecimento de refeição e de congelados de todo �po, incluídos sorvetes e derivados, café, sucosnão industrializados, alimentos semi-preparados e sobremesas por hotéis, restaurantes, bares, rotisserias,confeitarias, cafés, lanchonetes e similares, bem como na saída desses produtos realizada por empresaspreparadoras de refeições cole�vas, exclusivamente quanto às operações registradas em equipamentoemissor de cupom fiscal - ECF, fica estabelecido o regime de apuração de que trata o parágrafo anterior, nopercentual de 5% (cinco por cento).”;

NOTA: FICAM SUSTADOS OS EFEITOS DO § 4º DO ART. 37 PELO ART. 6º DA LEINº 3.168, DE 11/07/03, DODF DE 14/07/03.

NOTA: FICA RESTABELECIDO, INDEPENDENTEMENTE DE REQUERIMENTO DOINTERESSADO, ATÉ 31/12/2003, OS EFEITOS DO REGIME ESPECIAL PREVISTOPELA LEI Nº 1.166/96 – LEI Nº 3.168, DE 11/07/03, ART. 6º

Art. 38. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração fixado noregulamento e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro, na seguinte forma:I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados nomesmo período, acrescido do saldo credor advindo de período ou períodos anteriores, se for o caso;II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será paga no prazo fixado noregulamento;III - se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será transportada para o períodosubseqüente.Parágrafo único. Para efeitos deste ar�go, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento do sujeito passivo.

NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.38 PELA LEI Nº 2.651,DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

Parágrafo único. Para efeitos deste ar�go, os débitos e créditos devem ser apurados em cadaestabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmosujeito passivo localizados no Distrito Federal.

NOTA: FICA VEDADO O APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DO IMPOSTO SOBREOPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBREPRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS - ENTRE AS DIFERENTESINSCRIÇÕES ESTADUAIS NA HIPÓTESE DE CONTRIBUINTES QUE SOB A MESMARAZÃO SOCIAL, OPERAM OUTRA ATIVIDADE ALÉM DA REVENDA VAREJISTA DECOMBUSTÍVEIS, INCLUSIVE A DE SUPERMERCADOS, HIPERMERCADOS OU LOJADE CONVENIÊNCIA, COM NÚMEROS DE INSCRIÇÕES ESTADUAIS DIVERSOSPARA CADA ATIVIDADE – ARTIGO 14 DA LEI Nº 3.330, DE 23/03/2004 - DODFDE 12/04/2004.

Art. 39. O saldo do imposto verificado a favor do contribuinte, apurado com base em qualquer dosregimes estabelecidos no art. 36 ou no inciso I do art. 37, transfere-se para o período ou períodossubseqüentes, segundo o respec�vo regime de apuração.Parágrafo único. O saldo credor de que trata este ar�go e o crédito a ser estornado na forma do art. 35serão também atualizados monetariamente, pelos mesmos índices u�lizados, pelo Distrito Federal, nacobrança de seus tributos.

SEÇÃO IV

DO RITO ESPECIAL

Art. 40. A declaração de débito do contribuinte, contida na guia de apuração e informação prevista noinciso XI do art. 47, ou nos livros fiscais próprios, importará confissão de dívida do valor declarado.

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Parágrafo único. A retificação da declaração de débito por iniciativa do declarante, quando vise a reduzirou excluir imposto, só será admissível mediante comprovação, perante a repartição fiscal competente, doerro em que se fundamente, na forma que dispuser o regulamento.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 40 PELA LEI Nº 3.714, DE 09/12/05 – DODFDE 12/12/05.

Art. 40. A retificação da declaração de débito por iniciativa do declarante, quando vise a reduzir ou excluirimposto, fica sujeita a posterior comprovação junto ao Fisco, do erro em que se fundamente, na forma quedispuser o regulamento. (NR);Art. 41. Quando ocorrer falta ou insuficiência de pagamento do valor declarado na guia de informação eapuração, o imposto ou a diferença apurada e os respectivos acréscimos legais serão inscritos em dívidaativa no prazo do regulamento.Parágrafo único. As disposições deste artigo, exceto para os efeitos do art. 67, aplicam-se, também, àdeclaração de débito relativa ao imposto apurado no livro fiscal próprio, ainda que não tenham sidoinformado em guia própria.Art. 42. Antes da inscrição em dívida ativa, o contribuinte será comunicado da homologação dosprocedimentos relativos à apuração do imposto declarado e dos encargos e conseqüências legaisdecorrentes do lançamento, caso não tenha havido o pagamento do imposto declarado.Art. 43. A comunicação de que trata o artigo anterior, pelo órgão competente da Administração Tributária,poderá ser feita por sistema informatizado de processamento de dados, caso em que prescindirá daassinatura do titular do respectivo órgão.

REVOGADOS OS ARTIGOS 40, 41, 42 E 43 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

CAPÍTULO VIII

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Seção IDa Obrigação Principal

Subseção IDo Lançamento por Homologação

Art. 44. Salvo disposição regulamentar em contrário, fica atribuído ao contribuinte o dever de, sem prévioexame pela autoridade fiscal, efetuar o pagamento do imposto apurado.

FICA RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º DO ART. 44 PELALEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15.

§ 1º. O pagamento efetuado pelo contribuinte ex�ngue o crédito tributário respec�vo, sob condiçãoresolutória de posterior homologação.

ACRESCENTADO O § 2º AO ART. 44 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODFDE 06/10/15.

§ 2º O disposto neste ar�go aplica-se também ao contribuinte remetente que realize as operações de quetrata o art. 20, para não contribuinte do imposto, situação em que deve efetuar o pagamento do impostodeclarado na forma do caput do art. 44-A.

ACRESCENTADO O ART. 44-A PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE06/10/15.

Art. 44-A. Considera-se declarado pelo contribuinte remetente ou prestador o imposto correspondente àdiferença entre a alíquota interna do Distrito Federal e a alíquota interestadual constante do documentofiscal rela�vo às operações e às prestações de que trata o art. 20, des�nadas a não contribuinte doimposto.§ 1º Sem prejuízo do disposto no art. 37 da Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, são créditos tributáriosnão contenciosos aqueles de que trata o caput, não recolhidos, total ou parcialmente, no prazoestabelecido.§ 2º No caso de que trata o § 1º, a autoridade competente deve providenciar a inscrição do créditotributário em dívida a�va, com os devidos acréscimos legais, no prazo de 30 dias, contados a par�r da dataestabelecida na legislação para pagamento do tributo declarado.§ 3º O disposto neste ar�go também se aplica ao imposto re�do pelo contribuinte subs�tuto tributárionão estabelecido no Distrito Federal, informado no documento fiscal eletrônico.Art. 45. Quando o crédito tributário for cons�tuído de imposto e demais acréscimos legais, comoatualização monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial do montante devido, ainda queatribuído pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma desuas parcelas cons�tu�vas.

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Parágrafo único. Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento adotado pelocontribuinte, será negada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença apurada,juntamente com seus acréscimos legais, o qual poderá ser feito na forma do art. 43.

NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO PELA LEI Nº 4.982, DE05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

Parágrafo único. Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento adotado pelocontribuinte, será negada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença apurada,juntamente com seus acréscimos legais.

SUBSEÇÃO II

DO PAGAMENTO

Art. 46. O imposto devido será pago na forma e nos prazos estabelecidos no regulamento.§ 1º O imposto poderá, na forma do regulamento, ser exigido por antecipação, inclusive na hipótese desubs�tuição tributária, fixando-se, quando for o caso, o valor da operação ou da prestação que devaocorrer, considerada, no que couber, a margem de valor agregado de que trata o § 4º do art. 6º.

§ 2o Na hipótese de subs�tuição tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, oimposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo contribuinte subs�tuto, dentre asseguintes situações, conforme indicado no regulamento:I - entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I, § 2º DO ART. 46 PELA LEI Nº 3.123, DE06/01/03, DODF 15/01/03.

I - entrada ou recebimento do bem, da mercadoria ou do serviço;II.- saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada, inclusive nas hipóteses dos §§6º e 7º do art. 24;III - saída ou evento que impossibilite a ocorrência de fato determinante do pagamento do imposto;IV - saída da mercadoria ou de outra situação prevista no regulamento.

ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 46 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODFDE 06/10/15.

§ 3º O imposto de que trata o art. 20, no caso de operações des�nadas a não contribuinte do imposto, érecolhido, nos termos do regulamento:I – por período de apuração, quando o contribuinte é inscrito no CF/DF;II – a cada operação, quando o contribuinte não é inscrito no CF/DF.

SEÇÃO II

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 47. São obrigações acessórias do contribuinte, responsável ou transportador:I - inscrever-se na repar�ção fiscal, na forma do art. 48;II - comunicar à repar�ção fazendária as alterações cadastrais, contratuais e estatutárias de interesse doFisco, bem como a mudança de domicílio fiscal, venda ou transferência de estabelecimento eencerramento de a�vidades, na forma e prazos estabelecidos no regulamento;III - obter, na forma do regulamento, autorização prévia da repar�ção fiscal competente para imprimir oumandar imprimir os documentos fiscais de que trata o art. 49;IV - emi�r os documentos fiscais rela�vos a operação ou prestação que realizar;V - entregar ao des�natário, ainda que não solicitado, e exigir do remetente ou prestador o documentofiscal correspondente à operação ou prestação realizada;VI - escriturar, na forma regulamentar, os livros exigidos na legislação do imposto;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VI PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

VI – efetuar a escrituração fiscal, a qual conterá o resumo das operações ou das prestações do período eobservará a denominação, a periodicidade, o meio de apresentação e o prazo de entrega previstos noregulamento;VII - manter os livros fiscais devidamente registrados ou auten�cados pela repar�ção fazendária de seudomicílio;VIII - exibir ou entregar ao Fisco, quando exigido, os livros e documentos fiscais e outros elementosauxiliares relacionados com sua condição de contribuinte;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VIII PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

VIII – exibir ou entregar ao Fisco, quando exigidos, livros, arquivos digitais validados rela�vos ao livro fiscaleletrônico, documentos fiscais e outros elementos auxiliares relacionados com sua condição decontribuinte;IX - exigir de outro contribuinte, nas operações ou prestações que com ele realizar, a exibição dodocumento de iden�ficação fiscal;X - exibir a outro contribuinte o documento de iden�ficação fiscal, nas operações ou prestações que comele contratar;

VER ART. 2º, § 3º DO DECRETO Nº 23.519 DE 31/12/02 – DODF 31/12/02 –QUE REGULAMENTA PROCEDIMENTOS PARA EXCLUSÃO DO ICMS EX OFFICIOPARA OS ESTABELECIMENTOS DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL DODISTRITO FEDERAL.

XI - apresentar guia de informação e apuração, com denominação, periodicidade, meio de apresentação eprazo de entrega previstos no regulamento, a qual cons�tui declaração de débito e conterá o resumo dasoperações ou prestações do período;XII - fornecer ao Fisco, sempre que compa�veis com o porte ou a a�vidade do estabelecimento,informações, em meio magné�co, sobre atos e fatos contábeis e fiscais que permitam verificar ocumprimento ou não das obrigações impostas pela legislação tributária;XIII - cumprir, no prazo previsto, todas as exigências e no�ficações expedidas pela autoridade tributária;XIV - facilitar a fiscalização, facultando o acesso a livros, documentos, arquivos, levantamentos, bens emercadorias em trânsito, estoque ou depósito, e demais elementos solicitados;XV - acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem �sica de mercadoria, promovida pelo Fisco,fazendo por escrito as observações que julgar convenientes;XVI - submeter à lacração, selagem, e�quetagem ou numeração, mercadoria ou documento fiscal, noscasos especificados no regulamento;XVII - comprovar a efe�va saída de mercadoria em trânsito com des�no a outra unidade federada, quandoexigido, na forma do regulamento, documento fiscal de controle da circulação de mercadorias;XVIII - comunicar ao Fisco quaisquer irregularidades de que �ver conhecimento, as quais possibilitem onão-pagamento do imposto;XIX - afixar em seu estabelecimento, em local onde deva ocorrer o pagamento da mercadoria ou serviço,cartaz de fácil leitura pelo público, com dimensões não inferiores a 25 cm (vinte e cinco cen�metros) dealtura e 40 cm (quarenta cen�metros) de comprimento, contendo a seguinte expressão: “É obrigação docomerciante emi�r e entregar ao consumidor a nota fiscal.”;XX - informar antecipadamente à repar�ção fazendária a realização de eventos nos quais venham a serdesenvolvidas a�vidades mercan�s ou de prestação de serviços;XXI - outras prestações positivas ou negativas estabelecidas pelo regulamento, com base emacordo celebrado com outras unidades federadas, no interesse da arrecadação e da fiscalizaçãodo imposto.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XXI E ACRESCENTADOS OS INCISOSXXII A XXVI - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

XXI – afixar na fachada principal de seu estabelecimento, inclusive quando se tratar de depósito fechado,placa de iden�ficação de fácil leitura pelo público, contendo o nome de fantasia ou da firma oudenominação social;XXII – exibir ao Fisco, no início da conferência de carga de bens ou de mercadorias, todos os documentosnecessários à realização do procedimento;XXIII – manter no estabelecimento documentos fiscais válidos de emissão obrigatória;XXIV – apresentar à repar�ção fiscal de fronteira existente no i�nerário, nas operações interestaduais oude passagem pelo território do Distrito Federal, a documentação fiscal que acoberta a operação;XXV – preservar lacre aposto pela administração fazendária;XXVI – outras prestações posi�vas ou nega�vas estabelecidas pelo regulamento, no interesse daarrecadação e da fiscalização do imposto.

SUBSEÇÃO I

DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei, inclusive o substituto tributário estabelecido em outra unidadefederada, inscrever-se-ão no Cadastro Fiscal do Distrito Federal-CF/DF, antes do início de suas atividades,nos termos do regulamento.

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NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 48 PELA LEI Nº 5.215, DE13/11/13 – DODF DE 14/11/13.

Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei devem inscrever-se no Cadastro Fiscal do Distrito Federalantes do início de suas atividades, nos termos do regulamento.

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 48 PELA LEI Nº 5.546, DE05/10/15 – DODF DE 06/10/15.

Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei localizados no Distrito Federal devem inscrever-se no CF/DFantes do início de suas a�vidades, nos termos do regulamento.§ 1º A inscrição dar-se-á a requerimento do interessado ou, a critério da autoridade fiscal, de o�cio, nahipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis.§ 2º A inscrição será condicional, pelo prazo de até 24 meses, prorrogável por até igual período, quando ocontribuinte, à ocasião, não puder apresentar a documentação exigida em lei ou regulamento.§ 3º Considera-se início de a�vidade a data em que o contribuinte realizar a primeira operação ouprestação a que se refere o art. 1º, inclusive a de aquisição de a�vo permanente ou de formação deestoque.§ 4º Ao encerramento de suas a�vidades, o contribuinte deverá solicitar baixa de inscrição, na forma e noprazo regulamentares.

FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 48, DADO PELA LEI Nº 3.467, DE19/10/04 – DODF Nº 201, DE 20/10/04 – PÁG. 1.

§ 5º Sem prejuízo das disposições previstas na legislação tributária, a inscrição ou alteração no CadastroFiscal do Distrito Federal – CF/DF – de contribuinte do ICMS de estabelecimento de distribuição decombus�veis líquidos derivados de petróleo, álcool combus�vel e outros combus�veis energé�cos seráobrigatoriamente vinculada à autorização para exercício da a�vidade em base �sica de armazenamento edistribuição de combus�veis situada no território do Distrito Federal, concedida pela Agência Nacional dePetróleo - ANP.”

NOTA: OS CONTRIBUINTES A QUE SE REFERE O § 5º DO ART. 48 DA LEI Nº 1.254,DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996, INSCRITOS NO CF/DF, QUE NÃO POSSUÍREMBASE FÍSICA PARA ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEISSITUADA NO TERRITÓRIO DO DISTRITO FEDERAL TERÃO O PRAZO DE CENTO EOITENTA DIAS PARA CUMPRIR TAL EXIGÊNCIA, CONTADOS DA DATA DEPUBLICAÇÃO DESTA LEI.

NOTA: A EMPRESA QUE, SOB A MESMA RAZÃO SOCIAL, DESEJAR OPERAROUTRA ATIVIDADE ALÉM DA REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS,INCLUSIVE A DE SUPERMERCADOS, HIPERMERCADOS OU LOJA DECONVENIÊNCIA, RECEBERÁ NÚMERO DE INSCRIÇÃO ESTADUAL DIVERSO PARACADA ATIVIDADE EXERCIDA, SENDO VEDADO O APROVEITAMENTO DECRÉDITOS DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DEMERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTEINTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS - ENTRE ASDIFERENTES INSCRIÇÕES ESTADUAIS – ARTIGO 14 DA LEI Nº 3.330, DE23/03/2004 - DODF DE 12/04/2004.

ACRESCENTADO O ART. 48-A PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE06/10/15.

Art. 48-A. Pode, na forma estabelecida em regulamento, mediante solicitação do interessado, serconcedida inscrição no CF/DF ao contribuinte que pra�car as operações e as prestações de que trata o art.20, para não contribuinte.§ 1º Fica dispensado de nova inscrição no CF/DF o contribuinte já inscrito como subs�tuto tributário nestaunidade federada.§ 2º Podem ser inscritos de o�cio no CF/DF, na forma estabelecida em regulamento, os remetentes debens e prestadores de serviços de outras unidades da federação que realizem operações e prestaçõesdes�nadas a não contribuinte do imposto localizado no Distrito Federal.

SUBSEÇÃO II

DOS DOCUMENTOS E LIVROS FISCAIS

Art. 49. O contribuinte é obrigado a emi�r o documento fiscal e a entregá-lo ao des�natário, juntamentecom a mercadoria, bem ou serviço objeto da operação ou prestação, ainda que não seja por estesolicitado.

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§ 1º O documento fiscal obedecerá ao modelo fixado no regulamento, com base em convênio celebradoentre o Distrito Federal e as unidades federadas, e deverá ser emi�do, salvo nos casos nele previstos, porocasião de cada operação ou prestação.§ 2º É proibida a impressão, emissão e u�lização de documentos estritamente comerciais a serementregues ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, com caracterís�cas semelhantes às dosdocumentos fiscais.§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem assim os seus equipamentos emissores, serãoapreendidos pelo Fisco, sem prejuízo das demais sanções cabíveis aplicáveis ao impressor, emitente ouusuário.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 3º DO ART. 49 PELA LEI Nº 1.921, DE 1º/04/1998- DODF 15/04/98.

§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem assim os seus equipamentos emissores, serãoapreendidos pelo fisco, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis ao impressor, emitente ou usuário,excetuadas as máquinas e respec�vos programas auxiliares de gerenciamento que, subme�dos a vistoria eauditoria no local, não tenham �do apurado pela fiscalização tributária qualquer indício de fraude ousonegação e cujos documentos emi�dos não conflitem com os § § 1º e 2º deste ar�go.

ACRESCENTADOS OS §§ 4º E 5º AO ARTIGO 49 PELA LEI Nº 4.982, DE05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

§ 4º É considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, odocumento que:I – omi�r as indicações necessárias à perfeita iden�ficação da operação ou da prestação;II – não for o legalmente exigido para a respec�va operação ou prestação;III – não observar as exigências ou os requisitos previstos no regulamento;IV – con�ver declarações inexatas, es�ver preenchido de forma ilegível ou apresentar emendas ou rasurasque lhe prejudiquem a clareza;V – não se referir a uma efe�va saída de mercadoria ou prestação de serviço, salvo nos casos previstos noregulamento;VI – for emi�do:a) por contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas a�vidades;b) por contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada;c) após a publicação do seu extravio;VII – apresentar divergência entre os dados constantes da primeira e das demais vias;VIII – apresentar duplicidade de numeração;IX – �ver sido confeccionado:a) sem autorização fiscal, quando exigida;b) por estabelecimento diverso do indicado;c) sem obediência aos requisitos previstos no regulamento;X – �ver sido emi�do por máquina registradora, Terminal Ponto de Venda – PDV, Equipamento Emissor deCupom Fiscal – ECF ou sistema eletrônico de processamento de dados, quando não cumpridas asexigências fiscais para u�lização desses equipamentos;XI – �ver sido emi�do ou u�lizado de forma a possibilitar ao emitente ou a terceiro o não pagamento doimposto devido ou o recebimento de vantagem indevida;XII – for u�lizado fora do prazo de validade previsto no regulamento;XIII – �ver como des�natário:a) contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas a�vidades;b) contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada.§ 5º Desde que as demais indicações do documento estejam corretas e possibilitem iden�ficar a natureza,a discriminação, a procedência e o des�no da operação ou da prestação, não se aplica o disposto no § 4º,independentemente da aplicação de penalidade acessória, nas seguintes hipóteses:I – omissão ou erro do número de inscrição do des�natário;II – erro na sigla das unidades federadas envolvidas;III – omissão da data de saída, desde que conste a data de emissão;IV – vencimento do prazo fixado para o trânsito da mercadoria antes de sua entrada no território doDistrito Federal.Art. 50. Os livros e documentos fiscais, as faturas, duplicatas, guias, recibos, arquivos magné�cos e demaislivros, registros e documentos relacionados com o imposto, emi�dos, escriturados ou arquivados por

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quaisquer meios, ficarão à disposição do Fisco pelo prazo de cinco anos contados a par�r do primeiro diado exercício subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.Art. 51. O regulamento, com base em convênio celebrado com as unidades federadas, disporá sobre aexigência ou a dispensa de escrituração de livros de controle fiscal e respec�vos modelos, a confecção, oprazo de validade, a forma de emissão, escrituração e arquivamento de documento fiscal ou de outrosdocumentos a serem u�lizados por contribuintes do imposto.

CAPÍTULO IX

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 52. A fiscalização do imposto e das obrigações acessórias a ele rela�vas compete ao órgão próprio daSecretaria de Fazenda e Planejamento do Distrito Federal e far-se-á em obediência às normas fixadas nalegislação tributária.Art. 53. Mediante no�ficação escrita, são obrigados a exibir documentos, prestar à autoridade tributáriatodas as informações de que disponham com relação a bens e a�vidades de contribuintes do imposto efacilitar a ação dos funcionários fiscais:I - os contribuintes e todos os que, direta ou indiretamente, se vincularem às operações ou prestaçõessujeitas ao imposto;II - os serventuários da Jus�ça;III - as empresas de transporte e os transportadores singulares;IV - todas as demais pessoas �sicas ou jurídicas, cujas a�vidades se relacionem com operações ouprestações sujeitas ao imposto.§ 1º A fiscalização do imposto será realizada nos estabelecimentos comerciais, industriais, produtores eprestadores de serviços, centros comerciais, feiras livres, praças, ruas, estradas, terminais de carga e ondequer que se exerçam a�vidades tributáveis.§ 2º Equipara-se a mercadoria em trânsito, para fins de fiscalização do imposto, aquela encontrada emterminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em recintos de feira, exposição, leilão ou eventosimilar, ou em estabelecimentos em situação cadastral irregular.Art. 54. O contribuinte fornecerá os elementos necessários à verificação da exa�dão dos montantes dasoperações ou prestações em relação às quais pagou imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscale contábil, quando solicitados pelo Fisco.§ 1º Os agentes fiscais, no exercício de suas atribuições, poderão ingressar no estabelecimento a qualquerhora do dia ou da noite, desde que o mesmo esteja em funcionamento, e terão precedência sobre osdemais setores da Administração Pública do Distrito Federal.§ 2º Em caso de embaraço ao exercício de suas funções ou desacato a sua autoridade, os agentes fiscaispoderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que o fato não configure crime oucontravenção.Art. 55. Quando, em procedimento fiscal, se apurar fraude ou sonegação, à vista de livros e documentos,serão estes apreendidos, se necessários à prova, e devolvidos, mediante recibo, a requerimento dointeressado, desde que a devolução não prejudique a instrução do processo fiscal respectivo.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 55 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

Art. 55. Quando, em procedimento fiscal, se apurar infração à legislação tributária, à vista de livros e dedocumentos, serão estes apreendidos, se necessários à prova, e devolvidos, mediante recibo, arequerimento do interessado, desde que a devolução não prejudique a instrução do processo fiscalrespec�vo.Art. 56. No curso de ação fiscal, uma vez reconhecido pelo contribuinte o come�mento de qualquerinfração à obrigação tributária e pagos os valores rela�vos a imposto ou penalidade e seus acréscimoslegais, o procedimento do sujeito passivo, para fins de sua homologação, será objeto de relatóriocircunstanciado elaborado pelo agente fiscal.

ACRESCENTADO O ARTIGO 56-A - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 56-A. O movimento real tributável realizado pelo sujeito passivo em determinado período pode serapurado por meio de levantamento fiscal conforme dispuser o regulamento.§ 1º O levantamento fiscal pode considerar:I – os valores e as quan�dades das entradas e das saídas de mercadorias e dos respec�vos estoques, iniciale final;II – os valores dos serviços u�lizados ou prestados;III – as receitas e as despesas reconhecíveis;

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IV – os coeficientes médios de lucro bruto ou de valor acrescido, por a�vidade econômica, localização ecategoria do sujeito passivo;V – outras informações, ob�das em ins�tuições financeiras, cartórios, juntas comerciais, órgãos ouen�dades públicos ou outras pessoas jurídicas, que possam evidenciar omissão de receita por parte dosujeito passivo.§ 2º O valor da receita omi�da apurada em levantamento fiscal é considerado decorrente de operação oude prestação tributada, e o imposto correspondente será cobrado mediante aplicação da alíquota internavigente no período para as operações ou as prestações realizadas pelo sujeito passivo.§ 3º O valor tributável de determinada operação ou prestação, ou de operações ou prestações realizadasem determinado período, pode ser arbitrado pela autoridade fiscal nas seguintes circunstâncias:I – não exibição ao agente da Fazenda Pública dos elementos necessários à comprovação do respec�vovalor;II – quando os registros efetuados pelo sujeito passivo não se basearem em documentos idôneos;III – quando a operação ou a prestação �ver sido realizada sem documentação fiscal.

CAPÍTULO X

DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR

Art. 57. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Distrito Federal, sedesacompanhados de documento fiscal ou acompanhados de documento fraudulento ou inidôneo, comodefinidos no regulamento.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 57 PELA LEI Nº 3.574, DE 08/04/05 – DODF11/04/05.

Art. 57. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Distrito Federal, se:I – transportada sem o documento fiscal exigido pela legislação, ou acompanhada de documento fiscalfraudulento ou inidôneo, conforme definidos no regulamento;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ARTIGO 57 PELA LEI Nº 4.982, DE05/12/12 - DODF DE06/12/12.

I – transportada sem o documento fiscal exigido pela legislação, ou acompanhada de documento fiscalinidôneo;II – encontrada em poder de contribuinte que não comprove estar regularmente inscrito no CadastroFiscal do Distrito Federal – CF/DF;III – encontrada em lugar diverso do indicado no documento fiscal.

ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ARTIGO 57 PELA LEI Nº 4.982,DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

Parágrafo único. Não se considera em situação irregular a mercadoria entregue em endereço diverso doconsignado no local próprio do documento fiscal, no Distrito Federal, desde que o des�natário seja omesmo e desde que o respec�vo documento contenha declaração expressa do emitente.Art. 58. A situação irregular de mercadoria ou serviço não se corrige pela ulterior emissão dedocumentação fiscal idônea, sendo considerado em integração dolosa no movimento comercial do DistritoFederal, sujeitando os responsáveis às penalidades previstas em lei.Art. 59. Considera-se, também, em situação irregular qualquer mercadoria exposta à venda, des�nada aformação de estoque ou de a�vo permanente, ou oculta ao Fisco por qualquer ar��cio, sempre que semdocumentação que comprove a origem, o valor da operação e, se for o caso, o pagamento do impostodevido.Art. 60. A mercadoria ou bem encontrado em situação irregular será apreendido e removido para arepartição fiscal competente, observadas as formalidades previstas na legislação específica.Parágrafo único. Quando o titular dos bens ou das mercadorias apreendidas for contribuinte regularmenteinscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal-CF/DF, estes serão liberados assim que produzidas, para finsde instrução processual, as provas do ilícito, nas condições e nos prazos estabelecidos no regulamento.

NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 60 PELA LEI Nº 3.574,DE 08/04/05 – DODF 11/04/05.

Parágrafo único. As mercadorias ou bens apreendidos serão liberados, ainda que pendente o pagamentodo imposto devido e despesas de apreensão, após a lavratura do competente auto de infração e/ouapreensão quando o infrator:I – for contribuinte regularmente inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito federal – CF/DF;II – não inscrito no Fiscal do Distrito Federal – CF/DF:a)comprovar domicílio no Distrito Federal, no caso de pessoa física;

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b)comprovar domicílio no Distrito Federal de qualquer de seus sócios ou titular, ou que estes participemcomo sócio ou titular de empresa regularmente inscrita no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/DF, nocaso de pessoa jurídica.III – em situação cadastral irregular, vier a atender as exigências previstas na legislação, no tocante aocadastro fiscal.

REVOGADO O ARTIGO 60 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE06/12/12.

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Seção IDas Disposições Preliminares

Art. 61. Cons�tui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe a inobservância, por parte docontribuinte ou do responsável, de normas previstas na legislação tributária.Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos em lei, a responsabilidade por infração independe daintenção do agente ou do responsável e da efe�vação, natureza e extensão dos efeitos do ato.Art. 62. As infrações serão punidas com as seguintes penalidades :I - multa;II - sujeição a sistema especial de controle, fiscalização e arrecadação;III - apreensão de bens e mercadorias;IV - cassação de incen�vos ou bene�cios fiscais;V - suspensão ou cancelamento de inscrição cadastral;VI - proibição de transacionar com órgãos e en�dades da Administração Pública do Distrito Federal.

FICA ACRESCENTADO O INCISO VII AO CAPUT DO ART. 61 PELA LEI Nº 3.531,DE 03/01/05 – DODF DE 07/01/05.

VII – cassação de regime especial de emissão e escrituração de documentos fiscais e apuração erecolhimento do imposto.(AC).

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VII PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

VII – cassação, suspensão ou exclusão de regime especial de emissão e escrituração de documentos fiscaise apuração e recolhimento do imposto.Parágrafo único. A imposição de multa não exclui o pagamento do imposto e demais acréscimos legaisnem a aplicação de outras penalidades previstas neste artigo.

RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º COM NOVA REDAÇÃO EACRESCENTADOS OS §§ 2º E 3º AO ARTIGO 62 - PELA LEI Nº 4.982, DE05/12/12 - DODF DE 06/12/12.

§ 1º A imposição de multa não exclui:I – o pagamento do imposto e demais acréscimos legais;II – a aplicação de outras penalidades previstas neste ar�go;III – o cumprimento da obrigação acessória correspondente.§ 2º Apurando-se, no mesmo processo, o descumprimento de mais de uma obrigação acessória, impor-se-á a pena rela�va à infração mais grave.§ 3º As penalidades rela�vas à obrigação acessória não se aplicam aos contribuintes que, antes dequalquer procedimento do Fisco, sanarem as irregularidades verificadas no cumprimento das respec�vasobrigações.Art. 63. As multas serão aplicadas em dobro, em relação à obrigação:I - principal, ocorrendo reincidência específica;II - acessória, no caso de infração con�nuada.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 63 PELA LEI Nº 3.799, DE06/02/06 - DODF DE 09/02/06

II – acessória, no caso de infração con�nuada da qual não resulte falta ou insuficiência de recolhimento detributo.”(NR);Art. 64. Verifica-se a reincidência específica quando o agente, tendo come�do infração apurada emprocedimento regular, venha a cometer o mesmo ilícito após a decisão administra�va irrecorrível a eledesfavorável.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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§ 1º Somente haverá reincidência quando, entre as infrações consideradas, transcorrer período nãosuperior a cinco anos.§ 2º Equipara-se a decisão administra�va irrecorrível desfavorável ao contribuinte, o pagamento ou opedido de parcelamento da respec�va dívida.

ACRESCENTADO O § 3º AO ARTIGO 64 - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

§ 3º Não haverá reincidência específica nos casos de falta de recolhimento do imposto declarado pelocontribuinte.

FICA ACRESCENTADO O ART. 64-A PELA LEI Nº 3.799, DE 06/02/06 - DODF DE09/02/06.

Art. 64-A. Caracteriza infração con�nuada, para os efeitos desta Lei, o descumprimento, por ação ouomissão, por mais de uma vez, de uma mesma obrigação acessória, ainda que verificada em uma mesmaação fiscal.”(AC).Art. 65. Aplicar-se-á multa sobre o valor do imposto, nos seguintes percentuais, na hipótese derecolhimento, no todo ou em parte, após o prazo regulamentar :I - antes de iniciado qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com ainfração: 10%(dez por cento);II - depois de iniciado procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração:a) na hipótese de imposto devidamente escriturado nos livros fiscais do contribuinte: 50%(cinqüenta porcento);b) na hipótese de imposto não-escriturado nos livros fiscais do contribuinte: 100%(cem por cento);c) nas hipóteses de ocorrência de sonegação, fraude ou conluio, apurados em ação fiscal: 200%(duzentospor cento).§ 1º A multa moratória de que trata o inciso I do caput deste artigo será reduzida para 5% (cinco porcento), se o pagamento for efetuado até trinta dias do respectivo vencimento.§ 2º Para efeitos da alínea “a” do inciso II do caput deste artigo, entende-se por devidamente escriturado oimposto lançado ou apurado em cada um dos livros fiscais exigidos na legislação.§ 3º O valor das multas previstas no inciso II do caput deste artigo será reduzido de:I - 75% (setenta e cinco por cento), se o pagamento for efetuado no prazo de vinte dias contados da dataem que o contribuinte ou responsável for notificado da exigência;II - 65% (sessenta e cinco por cento), se o pagamento for efetuado após o prazo previsto no incisoanterior, até o último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de primeira instânciaadministrativa;III - 60% (sessenta por cento), se o pagamento for efetuado após o prazo previsto no inciso anterior, até oúltimo dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de segunda instância administrativa;IV - 55% (cinqüenta e cinco por cento), se o pagamento for efetuado após o prazo previsto no incisoanterior, antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;V - 50% (cinqüenta por cento), nos casos de parcelamento.§ 4º A partir da declaração de revelia, no processo administrativo, e antes do ajuizamento da ação deexecução, aplicar-se-á a redução de multa prevista no inciso IV do parágrafo anterior.§ 5º A redução de que trata o inciso V do § 3º será efetivada em cada parcela, desde que seu pagamentoseja efetuado até a data fixada para o respectivo vencimento.

FICA ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 65 PELA LEI Nº 3.247, DE 17/12/03 –DODF 18/12/03.

§ 6º Aplica-se a multa prevista na alínea “c” do inciso II do caput deste artigo aos casos de apropriaçãoindébita do crédito tributário relativa às obrigações previstas no art. 24 e no art. 1º da Lei nº 1.355, de 30de dezembro de 1996. (AC);Art. 66. O descumprimento de obrigação acessória, prevista no art. 47, sujeita o infrator, na especificaçãoe na gradação estabelecidas no regulamento, a multa variável entre :

NOTA: PARA CONSULTAR OS VALORES ATUALIZADOS A QUE SE REFERE ESTEART. 66, VIDE ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº 01/2005, DE 23/12/2005,DODF DE 29/12/2005– EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2006.

I - R$104,23 (cento e quatro reais e vinte e três centavos) e R$312,69 (trezentos e doze reais e sessenta enove centavos), na hipótese de infração de que não resulte falta de pagamento de imposto;II - R$208,46 (duzentos e oito reais e quarenta e três centavos) e R$521,15 (quinhentos e vinte e um reaise quinze centavos), na hipótese de infração de que resulte falta de pagamento de imposto.

FICA ACRESCENTADO O INCISO III AO ART. 66 PELA LEI Nº 3.247, DE 17/12/03– DODF 18/12/03.

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III - no valor de R$ 1.240,30 (um mil, duzentos e quarenta reais e trinta centavos) por equipamento aocontribuinte que não utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF obrigatório, deixar de integrá-loa equipamento de transferência eletrônica de fundos, ou ainda, utilizá-lo em desacordo com a legislaçãotributária. (AC)”.Parágrafo único. Os valores citados neste artigo serão atualizados observada a mesma periodicidade ecom base nos mesmos percentuais em que for reajustada a Unidade Fiscal de Referência-UFIR ouindexador que venha a substituí-la.nOTA: PARA CONSULTAR OS VALORES ATUALIZADOS A QUE SE REFERE ESTE ART. 66, VIDE ATODECLARATÓRIO DIRAR Nº 03/2004, DE 20/12/2004, DODF DE 23/12/2004.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 65 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

Seção IIDas Multas Rela�vas à Obrigação Principal

Art. 65. Sobre o valor do imposto não recolhido, no todo ou em parte, aplica-se, após o prazo-limite parapagamento, multa nos seguintes percentuais:I – 10% nas seguintes hipóteses:a) antes de iniciado procedimento fiscal relacionado com a infração;b) imposto declarado em guias de informação e apuração ou por escrituração fiscal eletrônica, inclusivequando se tratar de imposto re�do pelo subs�tuto tributário;II – 15% para o contribuinte subme�do a medidas de fiscalização ou a atos administra�vos decorrentes domonitoramento, exclusivamente antes da lavratura do auto de infração;III – 50% nas seguintes hipóteses:a) imposto escriturado nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade da escrituração fiscal eletrônica;b) ocorrência do fato gerador previsto no art. 5º, III, IV, XI, a e d, XII, XIV e XVIII;IV – 100% nas seguintes hipóteses:a) não escrituração de documento fiscal rela�vo às operações de saída de mercadoria ou à prestação deserviços;b) escrituração ou apuração de débito do imposto ou de imposto a recolher em valor inferior ao constantedos documentos fiscais;c) escrituração de crédito fiscal:1) superior àquele previsto na legislação para a respec�va operação ou prestação;2) efetuada em momento anterior ao previsto na legislação do imposto;3) referente a operação ou a prestação isenta ou não tributada ou nos casos em que não haja previsãolegal para o aproveitamento do crédito;4) referente a produtos sujeitos a subs�tuição tributária, pelo contribuinte subs�tuído;5) mais de uma vez referente ao mesmo documento fiscal;d) aproveitamento de crédito do imposto que deveria ter sido estornado, nos termos da legislação;e) emissão de documento fiscal com indicação indevida de não incidência, de bene�cio ou de incen�vofiscal;f) emissão de documento fiscal com indicação de alíquota inferior à aplicável, implicando destaque amenor do imposto;g) emissão de documento fiscal sem destaque do imposto devido;V – 200% nas seguintes hipóteses:a) ocorrência de qualquer das situações previstas no art. 5º-A;b) não emissão de documento fiscal rela�vo à operação ou à prestação;c) emissão de documento fiscal com prazo de validade vencido ou sem autorização para impressão;d) remessa, transporte, entrega, recebimento, estocagem ou manutenção em depósito de mercadoriadesacompanhada de documentação fiscal idônea;e) imposto não declarado e não recolhido à Fazenda Pública do Distrito Federal, rela�vo às obrigaçõesdecorrentes da condição de subs�tuto tributário;f) falta de fornecimento ao Fisco, quando subme�do a procedimento administra�vo ou a medida defiscalização, de documento fiscal comprobatório da operação ou da prestação;g) escrituração de crédito fiscal:1) referente a documento fiscal que não corresponda à entrada de mercadoria ou à aquisição de serviço,ou que tenha sido emi�do por estabelecimento inexistente ou com a�vidade paralisada ou com inscriçãocadastral cancelada;2) referente a documento inexistente ou impresso sem autorização do Fisco;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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h) entrada no Distrito Federal de mercadoria des�nada a contribuinte inexistente, com a inscriçãodesa�vada ou cancelada ou que não mais exerça suas a�vidades;VI – 100% nas demais hipóteses.

ACRESCENTADO O ARTIGO 65-A PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 65-A. O percentual das multas aplicadas em razão do descumprimento de obrigação principal éreduzido:I – quando o pagamento for efetuado em até trinta dias da respec�va data-limite para pagamento para:a) 5%, em se tratando das hipóteses previstas no art. 65, I;b) 10%, em se tratando da hipótese prevista no art. 65, II, independentemente da data de comunicação aocontribuinte monitorado;II – nos percentuais a seguir, em se tratando das demais hipóteses previstas no art. 65:a) 75%, se o pagamento for efetuado em até trinta dias contados da data em que o contribuinte ou oresponsável for no�ficado da exigência;b) 65%, se o pagamento for efetuado até o úl�mo dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão deprimeira instância administra�va;c) 60%, se o pagamento for efetuado até o úl�mo dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão desegunda instância administra�va;d) 55%, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;e) 50%, nos casos de parcelamento.§ 1º Os créditos do imposto resultantes de lançamento por homologação, declarados e não recolhidos,ficam sujeitos apenas à redução prevista no inciso I.§ 2º A par�r da declaração de revelia no processo administra�vo e antes do ajuizamento da ação deexecução, aplicar-se-á a redução de multa prevista no inciso II, d.§ 3º A redução de que trata o inciso II, e, será efe�vada em cada parcela, desde que seu pagamento sejaefetuado até a data fixada para o respec�vo vencimento.Art. 66. O descumprimento de obrigação acessória, prevista no art. 47, sujeita o infrator, na especificaçãoe na gradação estabelecidas no regulamento, a multa variável entre:I – R$ 104,23 (cento e quatro reais e vinte e três centavos) e R$ 312,69 (trezentos e doze reais e sessentae nove centavos), na hipótese de infração de que não resulte falta de pagamento de imposto;II – R$ 208,46 (duzentos e oito reais e quarenta e três centavos) e R$ 521,15 (quinhentos e vinte e umreais e quinze centavos), na hipótese de infração de que resulte falta de pagamento de imposto.

ACRESCENTADO O INCISO III AO ART. 66 PELA LEI Nº 3.247, DE 17/12/2003– DODF DE 18/12/2003.

III - no valor de R$ 1.240,30 (um mil, duzentos e quarenta reais e trinta centavos) por equipamento aocontribuinte que não utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF obrigatório, deixar de integrá-loa equipamento de transferência eletrônica de fundos, ou ainda, utilizá-lo em desacordo com a legislaçãotributária. (AC)Parágrafo único. Os valores citados neste artigo serão atualizados observada a mesma periodicidade ecom base nos mesmos percentuais em que for reajustada a Unidade Fiscal de Referência – UFIR ouindexador que venha a substituí-la.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 66 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

Seção IIIDas Multas Rela�vas à Obrigação Acessória

Subseção IDas Multas Rela�vas ao Transporte, à Entrega, à Remessa e à Armazenagem de Mercadorias

Art. 66. A empresa de transporte, o transportador autônomo e os depositários e demais encarregados daguarda ou comercialização de bens ou mercadorias, ainda que estabelecidos em outra unidade federada,sem prejuízo de sua responsabilidade solidária ou das penalidades aplicáveis aos proprietários dasmercadorias, ficam sujeitos a multa no valor de:I – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66, INCISO I – CONFORME ARTIGO 24 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2018.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS ECINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 66, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E SETENTA ESEIS REAIS O SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66, INCISO I –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODFDE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.

a) entregar, remeter, transportar, receber, estocar ou depositar mercadoria desacompanhada dedocumento fiscal;

NOVA REDAÇÃO DADA À ALINEA A DO INCISO I DO ARTIGO 66 PELA LEINº 5.403, DE 08/09/14 - DODF DE 09/10/14.

a) entregar, remeter, transportar, receber, estocar ou depositar mercadoria desacompanhada dedocumento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidôneo;b) remeter ou entregar mercadoria a pessoa ou endereço diverso do indicado na nota fiscal ou noconhecimento de transporte respec�vo, ressalvado o disposto no art. 57, parágrafo único;c) u�lizar o mesmo documento fiscal ou o mesmo documento auxiliar de documento fiscal eletrônico paraacobertar, por mais de uma vez, o trânsito de bem ou de mercadoria ou a prestação de serviços;d) não exibir, quando exigido, à autoridade fiscal no início da conferência de carga de bens ou demercadorias todos os documentos necessários à realização do procedimento;e) transportar mercadoria ou bem desacompanhado do documento exigido para o controle especial decirculação previsto na legislação do imposto;f) violar ou romper, sem autorização, lacre aposto pela administração fazendária;g) deixar de comunicar à repar�ção fiscal, no prazo de três dias após a ocorrência, a existência, em seupoder, de documentos de que constem nome do des�natário e endereço falsos;h) não permi�r o exame pelo Fisco de mercadorias, livros, documentos fiscais ou arquivos digitais sob suaguarda ou responsabilidade;i) deixar de efetuar a retenção dos volumes sujeitos à verificação fiscal, quando para isso no�ficado;II – R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de deixar de apresentar à primeira repar�ção fiscal de fronteiraexistente no i�nerário, nas operações interestaduais ou de passagem pelo território do Distrito Federal, adocumentação fiscal que acoberte a operação.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66, INCISO II – CONFORME ARTIGO 25 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66, INCISO II –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODFDE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-A PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Subseção IIDas Multas Rela�vas aos Documentos e aos Impressos Fiscais

Art. 66-A. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de o contribuinteou o responsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-A – CONFORME ARTIGO 26 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS ECINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO

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NESTE ARTIGO 66-A – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E SETENTA ESEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-A –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODFDE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – emi�r documento fiscal:a) rela�vo a operações ou a prestações tributadas como sendo isentas ou não tributadas;b) contendo indicações diferentes nas respec�vas vias;c) que consigne importância inferior ao valor da operação ou da prestação;d) com numeração idên�ca a de outro documento do mesmo contribuinte;e) inidôneo em operação ou prestação sujeita ao pagamento do imposto;f) manualmente ou por qualquer outro meio que permita a sua impressão, nos casos em que forobrigatória a emissão de documento fiscal eletrônico, ressalvadas as hipóteses previstas na legislação;II – imprimir ou mandar imprimir:a) documento fiscal sem autorização do Fisco;b) pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, �quetes, comandas, boletos, ordens de serviço e outrosdocumentos estritamente comerciais com caracterís�cas semelhantes às dos documentos fiscais, que nãocontenham em destaque a expressão: Sem valor fiscal;III – emi�r ou u�lizar os documentos previstos no inciso II, b, ainda que contenham a expressão “Sem valorfiscal”, para entregá-los ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, juntamente com esses, emsubs�tuição ao documento fiscal exigido pela legislação;IV – fornecer, possuir ou deter documento fiscal falso ou impresso sem autorização do Fisco ouconfeccionado por estabelecimento diverso do indicado na Autorização de Impressão de DocumentosFiscais – AIDF;V – possuir, fornecer ou deter impresso de documento fiscal ou formulário para impressão de documentofiscal pertencente a outro estabelecimento;VI – deixar de emi�r documento fiscal na operação ou na prestação sujeita ao pagamento do imposto;VII – deixar de transmi�r ao Fisco, no prazo e nas condições previstas na legislação, os documentos fiscaiseletrônicos gerados em con�ngência, nos termos da legislação; VIII – emi�r documento auxiliar dedocumento fiscal eletrônico com dados ou informações divergentes dos constantes do respec�vodocumento fiscal eletrônico;IX – u�lizar documento auxiliar de documento fiscal eletrônico para acobertar o trânsito de bens ou demercadorias ou a prestação de serviços antes de o Fisco conceder a autorização de uso do respec�vodocumento fiscal eletrônico.Parágrafo único. Incorre na multa prevista no caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal queextraviar ou inu�lizar indevidamente documento fiscal.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-B PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 66-B. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de o contribuinte ou oresponsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-B – CONFORME ARTIGO 27 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-B – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-B – CONFORMEATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – deixar de entregar ao des�natário ou de exigir do remetente ou do prestador documento fiscal deoperações ou de prestações realizadas;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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II – emi�r documento fiscal sem observância das disposições regulamentares, quando a infração nãoconfigurar quaisquer das hipóteses previstas nesta Subseção;III – não possuir, no estabelecimento, documentos fiscais válidos de emissão obrigatória;IV – deixar de encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico do documento fiscaleletrônico e seu respec�vo protocolo de autorização ao des�natário ou, quando for o caso, aotransportador contratado, conforme leiaute e padrão técnico previstos na legislação;V – deixar de confirmar junto ao Fisco o recebimento de bens, de mercadorias ou de serviços acobertadospor documento fiscal eletrônico, na forma e no prazo previstos na legislação;VI – deixar de solicitar ao Fisco, no prazo previsto na legislação, a inutilização de números de documentosfiscais eletrônicos não u�lizados, na eventualidade de quebra de sequência de sua numeração;VII – cancelar documento fiscal eletrônico fora dos prazos e das condições previstos na legislação.Parágrafo único. Incorre na multa prevista no caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal que:I – recusar-se a apresentar ao Fisco documento de exibição obrigatória;II – remover documento fiscal do estabelecimento para local não autorizado.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-C PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 66-C. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou oresponsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-C – CONFORME ARTIGO 28 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOISREAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-C –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODFDE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E QUATROREAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-C – CONFORMEATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – deixar de emi�r documento fiscal em operação ou prestação não sujeita ao pagamento do imposto,salvo disposição regulamentar em contrário;II – fazer constar do documento fiscal destaque do imposto rela�vamente à operação ou à prestação:a) não sujeita ao pagamento do tributo;b) promovida pelo contribuinte subs�tuído, referente a mercadorias ou a serviços sujeitos ao regime desubs�tuição tributária;III – deixar de lavrar termo no Livro Registro de U�lização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência –RUDFTO com informações rela�vas ao documento fiscal eletrônico emi�do em con�ngência.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-D PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Subseção IIIDas Multas Rela�vas aos Livros Fiscais, aos Demonstra�vos de Apuração do Imposto e à

Escrituração Fiscal EletrônicaArt. 66-D. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-D – CONFORME ARTIGO 29 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS ECINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 66-D – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS ESETENTA E SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-D – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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I – adulteração, vício ou falsificação de livro fiscal;II – não reescrituração da escrita fiscal ou não comprovação dos valores das operações e das prestações aque se referirem os livros ou os documentos extraviados ou inu�lizados, na forma prevista noregulamento.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-E PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 66-E. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-E – CONFORME ARTIGO 30 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-E – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-E –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – falta ou atraso na escrituração de livros e de documentos fiscais, quando a escrituração for obrigatória;II – falta ou atraso no preenchimento de demonstra�vos de apuração do imposto;III – u�lização de livros fiscais sem prévia auten�cação;IV – falta de auten�cação dos livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de dadosno prazo regulamentar;V – extravio, perda ou inutilização de livro fiscal ou dos arquivos digitais validados rela�vos à escrituraçãofiscal eletrônica, bem como sua remoção do estabelecimento para local não autorizado;VI – falta de elaboração de documento fiscal auxiliar de escrituração previsto no regulamento ou recusaem exibir ao Fisco o referido documento;VII – escrituração de livros fiscais em desacordo com a legislação do imposto;VIII – falta ou atraso no envio dos arquivos digitais referentes à escrituração fiscal eletrônica ouescrituração com informações incorretas, incompletas ou em desacordo com a legislação.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-F PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 66-F. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de falta de registro daAutorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF no livro fiscal próprio do estabelecimentográfico.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-F – CONFORME ARTIGO 31 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOISREAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-F –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODFDE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE EQUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-F – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 –DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.ACRESCENTADO O ARTIGO 66-G PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Subseção IVDas Multas Rela�vas à Inscrição no CF/DF e aos Dados Cadastrais

Art. 66-G. Aplica-se multa no valor de:I – R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-G, INCISO I – CONFORME ARTIGO 32 DO ATO

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 66-G, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-G,INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

a) o contribuinte:1) exercer a�vidades sem prévia inscrição no CF/DF ou com sua inscrição cancelada;2) exercer a�vidades dentro do período de paralisação temporária por ele solicitada, nos termos doregulamento;3) deixar de promover recadastramento no CF/DF, nos prazos fixados na legislação;4) deixar de promover as alterações referentes ao responsável pela escrita fiscal;5) prestar informações cadastrais falsas;6) ter sua inscrição cancelada, nos termos do regulamento;b) o responsável pela escrita fiscal deixar de comunicar ao Fisco, nos termos do regulamento, quais oscontribuintes que não mais estão sob sua responsabilidade;II – R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-G, INCISO II – CONFORME ARTIGO 33 DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOISREAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-G.INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE EQUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-G, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

a) adulterar os dados do Documento de Iden�ficação Fiscal – DIF;b) deixar de comunicar qualquer modificação rela�va aos dados cadastrais, no prazo regulamentar;c) omi�r ou negar informações solicitadas pelo Fisco, nos limites da legislação vigente;d) deixar de requerer baixa de inscrição no CF/DF, no prazo regulamentar;e) deixar de comunicar a mudança do estabelecimento para outro endereço, antes da ocorrência do fato.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-H PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Subseção VDas Multas Rela�vas à Apresentação de Informação Econômico-Fiscal

Art. 66-H. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), nas seguintes hipóteses:NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-H – CONFORME ARTIGO 34 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOISREAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-H –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODFDE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE EQUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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66-H – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 –DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – falta de entrega das guias de informação e de apuração e das demais informações econômico-fiscaisexigidas pela legislação;II – omissão ou indicação incorreta de dados ou de informações econômico-fiscais nas guias de informaçãoreferidas no inciso I;III – falta de entrega de qualquer outra guia de informações econômico-fiscais ou de informações em meiomagné�co exigidas pela legislação, excetuada a situação prevista no art. 66-E, VIII;IV – não entrega de arquivos devolvidos por divergência nas chaves de codificação digital, no prazoregulamentar, contado da devolução, ou entrega de arquivos com nova divergência na chave decodificação digital, por parte de contribuinte autorizado a emi�r documento fiscal em uma única via porsistema eletrônico de processamento de dados, sem prejuízo de outras penalidades previstas nalegislação.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-I PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE06/12/12.

Subseção VIDas Multas Rela�vas à U�lização de Equipamentos Fiscais e Sistemas Eletrônicos de Processamento de

DadosArt. 66-I. Ao usuário, credenciado, fabricante, importador, revendedor autorizado ou desenvolvedor desistemas que cometer infração rela�va à u�lização de equipamentos fiscais e de sistema eletrônico deprocessamento de dados, aplica-se multa no valor de:I – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), nas seguintes hipóteses:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-I – CONFORME ARTIGO 35 DO ATO DECLARATÓRIO SURECNº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS ECINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 66-I, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DO0DF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS ESETENTA E SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-I, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

a) u�lizar meios que propiciem a não impressão do registro de operações ou de prestações,concomitantemente à captura das informações referentes a cada item, excetuadas as situações em que talprocedimento é autorizado pela legislação específica;b) não u�lizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, quando o uso for obrigatório;c) deixar de instalar ECF no prazo regulamentar;d) u�lizar equipamento não autorizado ou em estabelecimento diverso daquele para o qual foi concedidaa autorização;e) u�lizar so�ware não autorizado que possibilite a redução ou o não recolhimento do imposto devido;f) u�lizar so�ware ou outro disposi�vo que permita alterar o valor das operações registradas nasmemórias de uso fiscal do equipamento;g) lacrar equipamento de modo não efe�vo, permi�ndo acesso à placa de controle fiscal sem orompimento do lacre;h) re�rar ou permi�r a re�rada do estabelecimento de ECF regularmente autorizado, sem préviacomunicação ao Fisco, exceto para conserto;i) u�lizar qualquer disposi�vo não autorizado em interligação com o ECF autorizado, que possibilite aredução ou o não recolhimento do imposto devido;j) extraviar ou inu�lizar ECF;k) u�lizar qualquer equipamento não autorizado para registro de operações com mercadorias ou deprestação de serviços;l) intervir em equipamento fiscal sem que para isso esteja credenciado ou sem possuir atestado decapacitação técnica específico para o equipamento, fornecido pelo fabricante;m) instalar so�ware básico não homologado pelo Fisco;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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n) alterar qualquer das caracterís�cas originais do equipamento ou dos so�wares empregados de modo acausar perda ou alteração de dados fiscais;o) fornecer, adquirir ou instalar so�ware ou disposi�vo que possibilite a alteração de dados fiscais damemória de trabalho ou da memória fiscal dos equipamentos;p) permi�r que terceiros não credenciados realizem intervenções técnicas em equipamento fiscal;q) u�lizar equipamento sem lacre ou com lacre violado ou não autorizado pelo Fisco;r) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa condutapossibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;s) incorrer em qualquer outro comportamento em que se caracterize a u�lização de equipamento fiscalem desacordo com a legislação tributária e que possibilite a redução ou o não recolhimento do impostodevido;t) u�lizar Point of Sale – POS ou qualquer outro disposi�vo de transferência de fundos em desacordo coma legislação específica;u) desenvolver ou disponibilizar, de forma gratuita ou mediante comercialização, programa de informá�caque possibilite a não emissão de documento fiscal, a redução ou o não recolhimento do imposto devidoou o zeramento do totalizador geral ou da memória fiscal dos equipamentos, sem prejuízo das demaissanções previstas na legislação específica;II – R$ 1.000,00 (mil reais), nas seguintes hipóteses:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-I, INCISO II – CONFORME ARTIGO 36 DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-I, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-I,INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

a) u�lizar so�ware não autorizado quando essa conduta não possibilitar a redução ou o não recolhimentodo imposto devido;b) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa condutanão possibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;c) realizar intervenção de qualquer natureza sem a emissão prévia e posterior, quando possível, doscupons de leitura exigidos pela legislação;d) deixar de apurar o valor das operações e do imposto, quando não for possível a leitura pelostotalizadores, nos casos previstos na legislação.§ 1º Para fins do disposto nesta Subseção, considera-se adulterado o equipamento que apresentar umadas seguintes irregularidades:I – so�ware básico diferente do homologado;II – caracterís�cas �sicas e elétricas diferentes das originais do fabricante e das cer�ficadas por órgãotécnico credenciado pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.§ 2º As multas previstas no caput, I, d a s, e II serão aplicadas por equipamento em que se verificar ainfração.§ 3º A multa rela�va à conduta prevista no caput, I, t, será aplicada por ECF não integrado.§ 4º As multas previstas nesta Subseção, rela�vas a alterações no hardware e no so�ware básico, serãotambém aplicadas ao credenciado que realizou a úl�ma intervenção no equipamento.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-J PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Subseção VIIDas Demais Multas

Art. 66-J. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) a qualquer pessoa �sica oujurídica que, não sendo responsável pelo pagamento do imposto, facilite, proporcione ou auxilie, porqualquer forma, o seu não recolhimento no todo ou em parte.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-J – CONFORME ARTIGO 37 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS ECINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 66-J – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS ESETENTA E SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-J – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.ACRESCENTADO O ARTIGO 66-K PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 66-K. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais):NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-K – CONFORME ARTIGO 38 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-K – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-K –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – na hipótese de o contribuinte ou o responsável deixar de afixar no estabelecimento o cartaz previsto noart. 47, XIX, rela�vo à obrigação de emi�r e entregar nota fiscal ao consumidor;II – na hipótese de o responsável pela escrita fiscal deixar de entregar ao Fisco, quando solicitado,documentos, livros fiscais ou arquivos digitais que es�verem em seu poder, pertencentes a contribuinteque tenha encerrado suas a�vidades sem requerer a baixa ou a exclusão do ICMS, na forma e no prazoestabelecidos.

ACRESCENTADO O ARTIGO 66-L PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODFDE 06/12/12.

Art. 66-L. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais) nas seguintes hipóteses:NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-L – CONFORME ARTIGO 39 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOISREAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-L –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODFDE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE EQUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-L – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 –DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – descumprir, no prazo determinado, exigências e no�ficações expedidas pela autoridade tributária;II – causar embaraço ou dificultar a ação fiscalizadora, por qualquer meio ou forma;III – deixar de exibir o DIF nas operações ou nas prestações com outro contribuinte, ou deixar de exigirdeste o mesmo documento.Parágrafo único. Para as infrações à legislação para as quais não houver penalidade expressamentedeterminada, aplicar-se-á multa:I – no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessóriaque não implique falta de pagamento do imposto;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-L, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ARTIGO 40 DOATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOISREAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-L,PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 81 DE 23/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - DODF DE26/12/2016 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE EQUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO66-L, PARÁGRAGO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/1/2016.

II – no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessória queimplique falta de pagamento do imposto.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-L, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ARTIGO 41 DOATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS EDEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 66-L, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTEREAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-L,PARÁGRAGO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2016.

Seção IVDa Denúncia Espontânea

Art. 67. A responsabilidade e a reincidência específica são excluídas pela denúncia espontânea da infração,acompanhada, no caso de descumprimento de obrigação principal, do pagamento do imposto devido, damulta moratória e dos juros de mora legais, no prazo de vinte dias da denúncia.§ 1º Equiparam-se ao pagamento de que trata este ar�go as providências rela�vas ao parcelamento dadívida ou ao depósito da importância arbitrada pela autoridade fiscal, quando o montante do tributodependa de apuração.§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após início de qualquer procedimentoadministrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração, ressalvada a hipótese prevista nocaput do art. 41.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE06/12/12.

§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimentoadministra�vo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

FICA REVOGADO O § 3º PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 708, DE 03/05/05 –DODF 04/05/05.

FICA ACRESCENTADO O § 3º PELA LEI Nº 3.547, DE 11/01/05 – DODF13/01/05.

§ 3º O disposto no caput não se aplica aos casos de descumprimento de obrigação acessória.CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 68. A Secretaria de Fazenda e Planejamento poderá celebrar acordos com a União, as unidadesfederadas ou os Municípios, bem assim com seus órgãos ou en�dades da administração pública ou comins�tuições privadas, obje�vando :I - cooperação técnica;

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II - intercâmbio de informações econômico-fiscais;III - interação nos programas de fiscalização tributária;IV - capacitação e treinamento de pessoal;V - programa de aperfeiçoamento e especialização em administração tributária;VI - cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de interesse do órgão;VII - pesquisa econômica aplicada.Art. 69. Para todos os fins de direito, integram esta Lei, no que não forem com ela incompa�veis, os atosvigentes que atribuam a contribuinte a responsabilidade pela retenção e pagamento do imposto, nacondição de subs�tuto tributário.Art. 70. Enquanto não fixados os percentuais da margem de valor agregado de que trata o § 4º do art. 6º,aplicar-se-ão aqueles decorrentes de convênios e acordos celebrados pelo Distrito Federal com outrasunidades federadas e ra�ficados pela Câmara Legisla�va, na forma do art. 131 e do § 6º do art. 135 da LeiOrgânica do Distrito Federal.Art. 71. A Secretaria de Fazenda e Planejamento atualizará as remissões feitas por esta Lei aos códigos daNBM/SH, sempre que houver alteração levada a efeito pela autoridade competente.Art. 72. Na administração do ICMS, aplicar-se-ão, no que couber, as normas con�das na Lei Complementarnº 4, de 30 de dezembro de 1994 - Código Tributário do Distrito Federal.Art. 73. À administração do Imposto sobre Serviços-ISS aplica-se, especialmente, o disposto nos ar�gos40 a 45, 47 a 51, 61 a 68 e, suple�vamente, no que couberem, as demais disposições desta Lei.Art. 74. O Poder Execu�vo veiculará campanha ins�tucional de esclarecimento ao consumidor acerca dosimpostos incidentes sobre mercadorias e serviços e das caracterís�cas rela�vas aos documentos fiscais equanto à obrigação do contribuinte de emi�r e entregar o documento fiscal, ainda que não solicitado.Parágrafo único. A campanha de que trata este ar�go será estendida obrigatoriamente aosestabelecimentos de 1º e 2º graus da rede oficial de ensino e, faculta�vamente, à rede par�cular, inclusivecom a adoção da disciplina Educação Tributária no currículo escolar.Art. 75. Sem prejuízo do disposto no art. 106 do Código Tributário Nacional, a multa moratória prevista noinciso I do caput do art. 65 desta Lei tem aplicação retroativa quando a norma vigente à época dovencimento do imposto comine penalidade mais severa.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 75 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -DODF DE 06/12/12.

Art. 75. Sem prejuízo do disposto no art. 106 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – CódigoTributário Nacional, a multa moratória prevista no art. 65, I, a, tem aplicação retroa�va quando a normavigente à época do vencimento do imposto comine penalidade mais severa.Art. 76. O Poder Execu�vo, na forma e nas condições que estabelecer, poderá dispensar a cons�tuição ouo ajuizamento de créditos tributários até o limite de R$200,00( duzentos reais) por tributo ou, observado omesmo limite, cancelá-los.

NOTA: O DECRETO Nº 19.735, DE 28/10/1998, DODF DE 29/10/1998,REGULAMENTA O CANCELAMENTO DE OFÍCIO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DECOMPETÊNCIA DO DISTRITO FEDERAL ORIGINÁRIOS, EXCLUSIVAMENTE, DEDIFERENÇA APURADA POR PAGAMENTO A MENOR E CUJOS VALORESCONSOLIDADOS SEJAM IGUAIS OU INFERIORES A R$ 10,00 (DEZ REAIS), BEMCOMO OS CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DE VALOR CONSOLIDADOIGUAL OU INFERIOR A R$ 10,00 (DEZ REAIS).

NOTA: O DECRETO Nº 24.055, DE 16/09/2003, DODF DE 17/09/2003,REGULAMENTA A DISPENSA DE CONSTITUIÇÃO, POR MEIO DE AUTO DEINFRAÇÃO, DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕESFISCAIS, REFERENTES AO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DETRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO - ICMSE AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - ISS, DE VALOR CONSOLIDADO IGUAL OUINFERIOR A R$ 303,90 (TREZENTOS E TRÊS REAIS E NOVENTA CENTAVOS), PORTRIBUTO.

Art. 77. Fica o Poder Execu�vo autorizado a estender aos contribuintes do Imposto sobre Serviços-ISS,sob a forma de compensação com o imposto devido, o bene�cio fiscal de ICMS rela�vo à aquisição deleitor óp�co e impressor de código de barras e de equipamentos emissores de documentos fiscais,observada a vigência, os percentuais, as condições e os requisitos estabelecidos em convênio celebrado noâmbito do Conselho Nacional de Polí�ca Fazendária-CONFAZ.Art. 78. O Poder Execu�vo baixará as normas complementares necessárias ao fiel cumprimento desta Lei,respeitadas as condições e normas legais rela�vas ao imposto.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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Parágrafo único. As alterações ao regulamento do imposto serão numeradas cronologicamente, de formaa facilitar o acompanhamento, a consulta e a consolidação da legislação.

REVOGADO O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 78 PELA LEI Nº 5.361, DE03/07/14 – DODF DE 04/07/14.

Art. 79. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a par�r de:I - 16 de setembro de 1996 :a) a não-incidência do imposto sobre operações que des�nem ao exterior mercadorias, de que trata oinciso I do caput e §§ 1º e 2º do art. 3º, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, bem como sobre prestações de serviço para o exterior;b) a manutenção do crédito fiscal rela�vo às entradas de bens ou mercadorias para a integração ouconsumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semi-elaboradas, des�nadasao exterior;II - 1º de novembro de 1996, o crédito correspondente à aquisição de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, à entrada de bens do a�vo permanente e à u�lizaçãoou ao consumo de energia elétrica pelo contribuinte do imposto;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 79 PELA LEI Nº 2.651, DE27/12/2000– DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

II – 1º de novembro de 1996, o crédito correspondente à aquisição de serviços de transporte interestaduale intermunicipal e o correspondente à entrada de bens do a�vo permanente.III - 1º de janeiro de 1997, rela�vamente ao transporte aéreo e à majoração das alíquotas previstas no art.18.IV - 1º de janeiro de 1998, o crédito fiscal rela�vo à entrada dos demais bens des�nados ao uso ou consumo do estabelecimento, a que se refere o art. 33.

FICA PRORROGADO PARA O DIA 1º DE JANEIRO DE 2000 O INÍCIO DE VIGÊNCIADO DIREITO AO APROVEITAMENTO DE CRÉDITO DO IMPOSTO SOBREOPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBREPRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO - ICMS - ANTERIORMENTE COBRADO DEQUE TENHA RESULTADO A ENTRADA, REAL OU SIMBÓLICA, DE BEM OUMERCADORIA DESTINADOS AO USO OU CONSUMO, PREVISTO NO ART. 32 DALEI Nº 1.254, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996 – ART. 1º DA LEI Nº 1.808, DE26/12/1997.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ART. 79 PELA LEI Nº 2.651, DE27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

IV – 1º de janeiro de 2001:a) o crédito rela�vo à entrada de energia elétrica no estabelecimento, quando:1 – for objeto de operação de saída de energia elétrica;2 – consumida no processo de industrialização;3 – seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre assaídas ou prestações totais;b) o crédito rela�vo ao recebimento de serviços de comunicação u�lizados pelo estabelecimento:1 – ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;2 – quando sua u�lização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destasobre as saídas ou prestações totais;

ACRESCENTADO O INCISO V AO ART. 79 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 –DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

V – 1º de janeiro de 2003:

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V AO ART. 79 PELA LEI Nº 3.123, DE06/01/03 – DODF 15/01/03 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2003.

V – 1° de janeiro de 2007:NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ARTIGO 79 PELA LEI Nº 4.070, DE26/12/07 – DODF DE 27/12/07.

V — 1º de janeiro de 2011:

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ARTIGO 79 PELA LEI Nº 4.578, DE07/07/11 – DODF DE 08/07/11 – EFEITOS RETROATIVOS A 1º/01/11.

V – 1º de janeiro de 2020:

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NOTA: EM VIRTUDE DA PUBLICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR FEDERALNº 138, DE 29/12/2010 - DOU DE 30/12/2010, A DATA A QUE SE REFERE ESTEINCISO V DO ARTIGO 79 FICA ALTERADA PARA 1º DE JANEIRO DE 2020.

NOTA: EM VIRTUDE DA PUBLICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR FEDERALNº 122, DE 12/12/2006 – DOU DE 13/12/2006, A DATA A QUE SE REFERE ESTEINCISO V DO ARTIGO 79 FICA ALTERADA PARA 1º DE JANEIRO DE 2011.

a) o crédito rela�vo à entrada de energia elétrica no estabelecimento e o rela�vo ao recebimento deserviços de comunicação u�lizados pelo estabelecimento, nas demais hipóteses não previstas nas alíneas“a” e “b” do inciso anterior, respec�vamente;b) o crédito fiscal rela�vo à entrada dos demais bens des�nados ao uso ou consumo do estabelecimento, a que se refere o art. 33.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART. 79 PELA LEI Nº 3.714, DE09/12/05 – DODF DE 12/12/05.

b) o crédito fiscal rela�vo à entrada dos demais bens des�nados ao uso ou consumo do estabelecimento,a que se refere o art. 32.(NR)Parágrafo único. A par�r de 16 de setembro de 1996, os saldos credores acumulados por estabelecimentos que realizem operações ou prestações des�nadas ao exterior, de que tratam o inciso Ido art. 3º e seu § 1º, podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento:

I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento deste, no Distrito Federal;

II - transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do Distrito Federal, mediante a emissão, na forma do regulamento, de documento que reconheça o crédito, havendo saldoremanescente.

ACRESCENTADOS OS §§ 2º E 3º AO ART. 79 E RENUMERADO O PARÁGRAFOÚNICO PARA §1º PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 - DODF 28/12/2000 –EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 1º A par�r de 16 de setembro de 1996, os saldos credores acumulados por estabelecimentos querealizem operações ou prestações des�nadas ao exterior, de que tratam o inciso I do art. 3º e seu § 1º,podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas peloestabelecimento:I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento deste, no Distrito Federal;II - transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do Distrito Federal, mediante a emissão, naforma do regulamento, de documento que reconheça o crédito, havendo saldo remanescente.§ 2º Os saldos credores de que trata o parágrafo anterior, acumulados em 31 de dezembro de 1999, quenão tenham sido compensados ou transferidos, na forma de seus incisos I e II até 31 de julho de 2000,poderão ser transferidos a outros contribuintes do Distrito Federal, observado o disposto no parágrafoseguinte.§ 3º A transferência do saldo acumulado de que trata o parágrafo anterior será precedida derequerimento do interessado à Administração Tributária, na forma do regulamento, que, reconhecendo aexistência desse crédito, determinará a quan�dade de parcelas para compensação.

ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 79 PELA LEI Nº 3.791, DE 02/02/06 – DODFDE 08/02/06.

§ 4° Os demais saldos credores oriundos de operações ou prestações não citadas no § 1° poderão seraproveitados pelo contribuinte, ou transferidos por ele a outros inscritos no Cadastro Fiscal do DistritoFederal, desde que a transferência seja previamente autorizada pela Subsecretaria da Receita, daSecretaria da Fazenda, observando-se, entre outros termos e condições estabelecidos no Regulamento, oseguinte:I – o montante de crédito transferido deverá ser compa�vel com o fluxo de entrada e de saída demercadorias e também com o estoque do estabelecimento que está efetuando a transferência do crédito,devidamente registrado nos livros fiscais próprios;II – os contribuintes envolvidos na operação de transferência de crédito deverão estar em situaçãocadastral absolutamente regular perante a Subsecretaria da Receita, especialmente quanto aorecolhimento dos tributos de competência do Distrito Federal.

ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 79 PELA LEI Nº 5.948, DE 31/07/2017 –DODF DE 01/08/2017.

§ 5º O disposto no inciso IV, a, 2, do caput aplica-se, também, a outras fontes de energia u�lizadas noprocesso de industrialização.Art. 80. As atuais alíquotas do imposto que foram objeto de majoração por esta Lei permanecerão emvigor até 31 de dezembro de 1996.Art. 81. Ressalvadas as Leis nº 412, de 15 de janeiro de 1993, e nº 1.166, de 22 de julho de 1996,ficam revogadas as disposições em contrário, observado, em relação às alíquotas do tributo, o disposto noinciso III do art. 79 e no art. 80 desta Lei.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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ACRESCENTADO O ART. 82 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE06/10/15.

Art. 82. Para efeito do disposto no art. 20, caput, no caso de operações e prestações interestaduais combens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do imposto localizado no DistritoFederal, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual é, em relação àsoperações realizadas no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018, par�lhado entre oestado de origem e o Distrito Federal, na seguinte proporção:I – para o ano de 2016: 40% para o Distrito Federal e 60% para o estado de origem;II – para o ano de 2017: 60% para o Distrito Federal e 40% para o estado de origem;III – para o ano de 2018: 80% para o Distrito Federal e 20% para o estado de origem.

ACRESCENTADO O ART. 83 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE06/10/15.

Art. 83. Em operações e prestações interestaduais que des�nem bens e serviços a consumidor final nãocontribuinte do imposto localizado em outra unidade federada, o imposto correspondente à diferençaentre a alíquota interna dessa e a interestadual é devido à unidade federada de des�no, observado que,em relação às operações realizadas no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018, ocitado imposto é par�lhado entre o Distrito Federal e o estado de des�no, na seguinte proporção:I – para o ano de 2016: 60% para o Distrito Federal e 40% para o estado de des�no;II – para o ano de 2017: 40% para o Distrito Federal e 60% para o estado de des�no;III – para o ano de 2018: 20% para o Distrito Federal e 80% para o estado de des�no.

Brasília, 08 de novembro de 1996108º da República e 37º de Brasília

CRISTOVAM BUARQUE

ANEXO ÚNICO DA LEI Nº 1.254, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996

(INCISO II DO § 2º DO ARTIGO 24)

LISTA DE MERCADORIAS E SERVIÇOS SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1. animais vivos e produtos do reino animal, compreendidos na Seção I da NBM/SH;2. produtos do reino vegetal compreendidos na Seção II da NBM/SH;3. gorduras e óleos animais ou vegetais, produtos da sua dissociação, gorduras alimentares elaboradas eceras de origem animal ou vegetal, compreendidos na Seção III da NBM/SH;4. produtos das indústrias alimentares, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, fumo (tabaco) e seussucedâneos manufaturados, compreendidos na Seção IV da NBM/SH;5. produtos minerais compreendidos na Seção V da NBM/SH;6. produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas, compreendidos na Seção VI da NBM/SH;7. plás�cos e suas obras e borracha e suas obras, compreendidos na Seção VII da NBM/SH;8. peles, couros, peleteria (peles com pêlo) e obras destas matérias, ar�gos de correeiro ou de seleiro,ar�gos de viagem, bolsas e artefatos semelhantes e obras de tripa, compreendidos na Seção VIII daNBM/SH;9. madeira, carvão vegetal e obras de madeira, cor�ça e suas obras e obras de espartaria ou de cestaria,compreendidos na Seção IX da NBM/SH;10. pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas, papel ou cartão de reciclar (desperdíciose aparas) e papel e suas obras, compreendidos na Seção X da NBM/SH;11. matérias têxteis e suas obras, compreendidas na Seção XI da NBM/SH;12. calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes esuas partes; penas preparadas e suas obras; flores ar�ficiais e obras de cabelo, compreendidos na SeçãoXII da NBM/SH;13. obras e pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes, produtos cerâmicos e vidroe suas obras, compreendidos na Seção XIII da NBM/SH;14. pérolas naturais ou cul�vadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos,metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras, bijuterias e moedas, compreendidos naSeção XIV da NBM/SH;15. metais comuns e suas obras, compreendidos na Seção XV da NBM/SH;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

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16. máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução desom, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes eacessórios, compreendidos na Seção XVI da NBM/SH;17. material de transporte compreendido na Seção XVII da NBM/SH;18. instrumentos e aparelhos de ó�ca, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de precisão,instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos, aparelhos de relojoaria, instrumentos musicais, suas partes eacessórios, compreendidos na Seção XVIII da NBM/SH;19. armas e munições, suas partes e acessórios, compreendidos na Seção XIX da NBM/SH;20. mercadorias e produtos diversos compreendidos na Seção XX da NBM/SH;21. serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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DECRETO Nº 34.024, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012.Publicado no DODF nº 249, de 11/12/12 - Págs. 5 a 9.Alterações:Decreto nº 35.060, de 03/01/14 – DODF de 06/01/14.Decreto nº 37.151, de 04/03/16 – DODF de 07/03/12.Decreto nº 37.360, de 24/05/16 – DODF de 25/05/16.Decreto nº 37.826, de 06/12/16 – DODF de 07/12/16.Decreto nº 37.934, de 30/12/16 – DODF de 30/12/16 – Edição Extra.

Consolida e regulamenta a legislação que institui o Imposto sobre aPropriedade de Veículos Automotores - IPVA.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII, do art.100 da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no Decreto-Lei nº 82, de 26 dedezembro de 1966, na Lei Complementar n° 4, de 30 de dezembro de 1994 – Código Tributário do DistritoFederal, e nas Leis nºs 7.431, de 17 de dezembro de 1985, 4.727, de 28 de dezembro de 2011, 4.733, de29 de dezembro de 2011 e nº 4.895, de 26 de julho de 2012, DECRETA:Art. 1º As normas legais que dispõem sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores –IPVA, instituído por intermédio da Lei Federal nº 7.431, de 17 de dezembro de 1985, ficam regulamentadasna forma deste Decreto.

Capítulo IDo Fato Gerador

Art. 2º O IPVA é o tributo incidente sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse legítima de veículoautomotor, que se caracteriza por prestação pecuniária independente de atividade estatal específica quenão constitui contraprestação de serviços públicos específicos e divisíveis relativos ao contribuinte.Art. 3º O fato gerador do IPVA é a propriedade, o domínio útil ou a posse legítima de veículo automotor,registrado e licenciado, inscrito ou matriculado no Distrito Federal, perante as autoridades de trânsito nasvias terrestres, aquáticas ou aéreas.§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, considera-se veículo automotor toda estrutura destinada atransporte ou locomoção de pessoas, mercadorias ou bens, por via terrestre, aquática ou aérea, emvirtude de autopropulsão por meio de motor.§ 2º O disposto no § 1º abrange qualquer estrutura dotada de autopropulsão, como os veículos terrestres,as embarcações e as aeronaves.§ 3º É irrelevante, para fins do disposto neste artigo, que o motor seja acoplável ou concebidooriginariamente na construção do veículo automotor.Art. 4º Ocorre o fato gerador do imposto:I - tratando-se de veículo importado do exterior por consumidor final, diretamente ou por meio de terceiros,na data do desembaraço aduaneiro;II - tratando-se de veículo usado:a) licenciado no Distrito Federal, no 1º dia do mês de janeiro de cada ano;b) licenciado em outra unidade federada, na data de seu licenciamento no Distrito Federal;c) anteriormente contemplado com imunidade, não incidência ou isenção, na data em que ocorrer o eventoque der ensejo à obrigação do pagamento do imposto;d) na data de sua recuperação ou de seu reparo, em relação a veículo roubado, furtado ou sinistrado;e) na data do arremate em leilão, em relação a veículo automotor que se encontrava ao abrigo do dispostonos artigos 5º ou 6º;f) na data da incorporação de veículo automotor ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou doimportador.III - tratando-se de veículo de fabricação nacional novo:a) na data da emissão do documento translativo da propriedade ou da posse legítima do veículo paraconsumidor final ou quando da incorporação ao ativo por empresa fabricante ou revendedora de veículo;b) na data de sua recuperação, em relação a veículo roubado ou furtado;c) na data do arremate em leilão de veículo automotor;Parágrafo único. Considera-se novo o veículo:I - de fabricação nacional, aquele, sem uso, que for objeto da primeira transmissão de propriedade ouposse para consumidor final ou para o ativo permanente de empresa fabricante ou revendedora deveículo;

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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II – de fabricação estrangeira, no exercício em que ocorrer seu desembaraço aduaneiro, qualquer que sejao ano de sua fabricação.

Capítulo IIDa Não Incidência e da Isenção

Seção IDa Não Incidência

Art. 5º O imposto não incide sobre:I – a propriedade de veículo automotor integrante do patrimônio:a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VIDE PORTARIA Nº 273/2014b) dos templos, unicamente quando vinculado às suas finalidades essenciais;c) dos partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, das instituiçõesde educação e de assistência social, sem fins lucrativos, unicamente quando vinculado às suas finalidadesessenciais e desde que:1) não distribuam parcela do seu patrimônio ou de suas rendas;2) apliquem integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;3) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livro revestido de formalidades capazes deassegurar a sua exatidão;d) das Autarquias e das Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, unicamente quandovinculado às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.II – a propriedade de veículo roubado, furtado ou sinistrado, desde que o fato seja objeto de ocorrênciapolicial;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 5º PELO DECRETO Nº37.360, DE 24/05/16 – DODF DE 25/05/16.

II - a propriedade de veículo roubado, furtado ou sinistrado, desde que o fato seja objeto de ocorrênciapolicial, prevalecendo a não incidência, nos casos de roubo ou furto, até o momento em que o veículo forrecuperado.§ 1º Nas hipóteses das alíneas “b”, “c” e “d” do inciso I deste artigo, a não incidência será declarada,mediante requerimento do interessado, por ato da Secretaria de Estado de Fazenda, e, uma vezreconhecida, terá efeito para os exercícios posteriores, enquanto prevalecerem as razões que afundamentaram.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 5º PELO DECRETO Nº 35.060, DE03/01/14 – DODF DE 06/01/14.

§ 1º A não incidência prevista no inciso I deste artigo será reconhecida: (NR)I - com base nas informações constantes do Cadastro de Veículos do Departamento de Trânsito do DistritoFederal:a) na hipótese prevista na alínea “a” do inciso I do caput deste artigo, bastando a comprovação de que oveículo é de propriedade da União, de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município;b) na hipótese prevista na alínea “d” do inciso I do caput deste artigo, apenas em relação aos veículos queestiverem vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.II - nas hipóteses previstas nas alíneas “b” e “c” do inciso I do caput, assim como nas situações nãoalcançadas pela alínea “b” do inciso I do § 1º, ambos deste artigo, mediante requerimento do interessado,por ato da Secretaria de Estado de Fazenda.§ 2º Declarada a não incidência, ficam os beneficiários obrigados a comunicar ao órgão que administra otributo qualquer alteração que implique a cessação do benefício, no prazo de 30 trinta dias, a contar dadata em que ocorrer a alteração.§ 3º Constatada a ausência de comunicação de que trata o § 2º, será cobrado do contribuinte que tenhaperdido a condição de beneficiário o imposto atualizado monetariamente, com os acréscimos legais, semprejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.§ 4º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se veículo sinistrado, conforme a legislaçãopertinente, aquele retirado de circulação em razão de laudo de perda total.§ 5º A não incidência sobre veículo sinistrado condiciona-se à apresentação de documento oficial quecomprove a baixa de registro ou inscrição no órgão de trânsito do Distrito Federal.§ 6º A não incidência de que trata o inciso II deste artigo, vigente até 31 de dezembro de 2015, opera-seno exercício imediatamente posterior ao fato e será reconhecida mediante requerimento do contribuinte,apresentado a qualquer tempo, acompanhado de cópia da ocorrência policial.§ 7º Nos casos de roubo e furto, a não incidência prevalece até o momento em que o veículo forrecuperado, observado o disposto no § 6º.§ 8º Serão remitidas, até 31 de dezembro de 2015, as parcelas vincendas do IPVA referente ao exercícioem que ocorrer o evento determinante da não incidência de que trata o inciso II deste artigo, não cabendo

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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restituição de importâncias já pagas.§ 9º A remissão de que trata o § 8º será concedida com fundamento nas informações constantes docadastro de veículos do órgão público competente para registro e licenciamento, inscrição ou matrícula doveículo, e só se aperfeiçoará ao final do exercício da concessão do benefício, observado o disposto nos §§10 e 11 deste artigo.§ 10. A critério da autoridade fiscal, a não incidência poderá ser concedida de ofício, na forma do § 9º.§ 11. Recuperado o veículo, o contribuinte comunicará o fato à Subsecretaria da Receita, no prazo detrinta dias, contado da data do recebimento do veículo recuperado.§ 12. Na hipótese do § 11, a base de cálculo será reduzida em 1/12 (um doze avos) por mês do ano-calendário transcorrido, a partir do segundo mês do exercício.§ 13. A não comunicação da recuperação do veículo implica presunção relativa de que a recuperaçãoocorreu no mesmo dia do furto ou roubo do veículo, aplicando-se as penalidades dispostas no inciso IIIdos arts. 20 e 21.

FICAM ACRESCENTADOS OS §§ 14 E 15 AO ART. 5º PELO DECRETO Nº35.060, DE 03/01/14 – DODF DE 06/01/14.

§ 14. Sem prejuízo do disposto no § 2º, caso os veículos adquiridos pelas Autarquias e pelas Fundaçõesinstituídas e mantidas pelo Poder Público não estejam vinculados às suas finalidades essenciais ou àsdelas decorrentes, os referidos entes devem, no prazo de 30 (trinta) dias contado da aquisição, comunicaro fato à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal. (AC)§ 15. A não observância ao disposto no parágrafo anterior implicará a cobrança do imposto atu alizadomonetariamente, com os acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.(AC)

Seção IIDas Isenções

Art. 6º São isentos do pagamento do IPVA até 31 de dezembro de 2015:I – o trator de roda, o trator de esteira ou o trator misto destinado à execução de trabalho agrícola ou deterraplanagem, desde que transitem apenas na propriedade ou nas áreas em que são utilizados;II – os veículos pertencentes às missões diplomáticas e aos membros do corpo diplomático acreditadosjunto ao Governo Brasileiro, bem como os pertencentes aos funcionários estrangeiros das mencionadasmissões, sob condição de reciprocidade no país sede da missão considerada;III – os veículos pertencentes aos organismos internacionais com representação no Distrito Federal, bemcomo os pertencentes aos funcionários estrangeiros dos mencionados organismos, sob condição dereciprocidade no país sede do organismo considerado;IV – os veículos destinados ao transporte público de pessoas comprovadamente registrados na categoriade aluguel (táxis), quando pertencentes a profissionais autônomos ou cooperativas de motoristas;V – o veículo de propriedade de pessoa portadora de deficiência física, visual, mental severa ou profunda,ou autista, observado o seguinte:a) para os efeitos deste Decreto, é considerada pessoa portadora de:1) deficiência física, aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos docorpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma deparaplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros comdeformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzamdificuldades para o desempenho de funções;2) deficiência visual, aquela que apresenta acuidade visual igual a ou menor que 20/200 (tabela deSnellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultâneade ambas as situações;b) o veículo automotor deverá ser adquirido diretamente pelo portador da deficiência física e, no caso dointerdito, pelo curador;c) adotar-se-á a definição dada no ato conjunto editado pela Secretaria de Direitos Humanos daPresidência da República e pelo Ministério da Saúde, de que trata o art. 1º, § 4º, da Lei nº 8.989, de 24 defevereiro de 1995, na redação dada pela Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003, para fins de conceituaçãode pessoa portadora de deficiência mental severa ou profunda, ou autista, bem como as normas e osrequisitos para emissão dos laudos de avaliação;d) o curador responde solidariamente quanto ao imposto que deixar de ser pago em razão da isenção deque trata este inciso;e) admitir-se-ão como adaptação especial, para os fins da alínea “a”, número 1, o câmbio automático ouhidramático e a direção hidráulica.VI – exclusivamente no primeiro exercício da aquisição, os ônibus e microônibus novos destinados aotransporte público coletivo urbano, assim entendido aquele prestado mediante concessão ou permissão efiscalização do Poder Público;

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VII – as entidades da administração indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal;VIII – os veículos com tempo de uso superior a 15 (quinze) anos;IX – as pessoas jurídicas que cederem gratuitamente veículos de sua propriedade ao Programa deAssistência ao Cidadão Carente do Distrito Federal – PACC, criado pela Lei nº 2.349, de 22 de abril de1999, no percentual de cinquenta por cento, relativamente aos veículos cedidos;X - os ciclomotores, as motocicletas e motonetas destinadas à prestação do serviço de coleta, transporte eentrega de pequenas cargas e documentos, denominado motofrete;XI - os ônibus, microônibus e outros veículos destinados ao transporte coletivo escolar, regularmenteregistrados junto ao DETRAN/DF na categoria escolar;XII – os veículos novos, no ano de sua aquisição, condicionados ao atendimento das seguintes condições:a) o veículo deve ter sido adquirido de estabelecimento revendedor localizado no Distrito Federal, porconsumidor final que esteja em situação regular perante a Fazenda Pública do Distrito Federal;b) o contribuinte beneficiário não pode estar inscrito na dívida ativa do Distrito Federal;c) o contribuinte beneficiário, quando for pessoa jurídica, terá que comprovar sua regularidade junto àSeguridade Social, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e à Fazenda Pública do Distrito Federal,bem como não utilizar em seu processo produtivo mão de obra baseada no trabalho de crianças e deadolescentes, em desacordo com o disposto no art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, e no art. 131, III,da Lei Orgânica do Distrito Federal.XIII – os veículos cujas isenções decorrerem do tratado internacional aprovado pelo Decreto Legislativo nº776, de 17 de setembro de 2004, do Congresso Nacional, e promulgado pelo Decreto Federal nº 5.436, de28 de abril de 2005.§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III, a isenção será declarada por ato da autoridade que administra otributo, mediante requerimento das partes interessadas, à vista de documentos fornecidos pelo Ministériodas Relações Exteriores.§ 2º O Ministério das Relações Exteriores comunicará ao órgão que administra o tributo qualquer alteraçãoque implique a cessação do benefício concedido na forma do §1º.§ 3º A comprovação do registro do veículo na categoria de aluguel (táxis), quando pertencente aprofissional autônomo taxista, poderá ocorrer, relativamente à data da emissão do documento translativoda propriedade ou à data da posse legítima do veículo, em até:I – 30 (trinta) dias, no caso de veículo novo;II – 15 (quinze) dias, no caso de veículo usado, registrado na categoria aluguel (táxi) na data da alienaçãoe adquirido de profissional autônomo taxista.§ 4º Atendido o §3º, o benefício de que trata o inciso IV do caput estender-se-á para o exercício seguinte,observado o prazo previsto no caput deste artigo, desde que a aquisição ou transferência do veículoocorra até:I – o último mês do exercício, no caso de veículo novo;II – a última quinzena do exercício, no caso de veículo usado, registrado na categoria aluguel (táxi) na datada alienação.§ 5º Na hipótese de veículo usado contemplado pela isenção prevista no inciso IV do caput, alienado paraprofissional autônomo taxista que atenda ao disposto no § 3º, II, deste artigo, o mencionado benefícioproduzirá efeitos até a data da alienação desse veículo usado, desde que o ato de transmissão ocorra ematé 15 (quinze) dias, contados da data da aquisição de outro veículo a ser utilizado como táxi peloalienante.§ 6º Sem prejuízo do disposto no § 5º, o benefício previsto no inciso IV do caput:I – aplica-se:a) ao veículo registrado na categoria aluguel (táxi) integrante de espólio do profissional autônomo que teriadireito à isenção, a partir da data da abertura da sucessão até a data de efetivação da partilha;b) ao veículo registrado na categoria aluguel (táxi) que, em razão de partilha, seja propriedade de cônjugesobrevivente do profissional autônomo que teria direito à isenção, a partir da data da efetivação da partilhaaté a data da baixa do registro do veículo da categoria aluguel (táxi);II – limita-se a um veículo por contribuinte, exceto quando se tratar de cooperativas de motoristas; III –somente poderá ser concedido a profissional autônomo que seja proprietário de apenas um veículoenquadrado na categoria aluguel (táxi).§ 7º Para efeito do disposto no inciso V do caput, o requerimento de isenção será instruído com laudomédico, emitido por prestador de serviço público de saúde, por serviço privado de saúde que integre oSistema Único de Saúde (SUS) ou pelo DETRAN-DF, que deverá, obrigatoriamente e na forma definidaem ato da Secretaria de Estado de Fazenda, atestar o autismo ou especificar o tipo de deficiência ounecessidade especial do requerente.§ 8º No caso previsto no inciso V do caput, a isenção limita-se a um veículo por contribuinte.§ 9º Os profissionais autônomos e os portadores de deficiência física, já contemplados respectivamentecom as isenções previstas nos incisos IV e V do caput, poderão obter o benefício para veículo novo no anoda aquisição, caso em que cessarão os efeitos da isenção sobre o veículo usado, a partir da data deaquisição do veículo novo, sem prejuízo do disposto no § 3º, I, e § 5º deste artigo.

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§ 10. Aplica-se o disposto no § 9º quando o veículo usado, já contemplado com isenção, tiver sido furtadoou roubado, observada a hipótese do § 7º do art. 5º.§ 11. Ato do Secretário de Estado de Fazenda poderá dispor sobre procedimento unificado para fins daconcessão de isenção do IPVA e do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias esobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS,para os contribuintes a que se referem os incisos IV e V do caput.§ 12. A critério da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, as isenções de quetratam os incisos I a V, VII, X e XI do caput poderão ser reconhecidas, independentemente derequerimento, com fundamento nas informações prestadas pelo Ministério das Relações Exteriores ouconstantes do cadastro de permissionários da Secretaria de Estado de Transportes, e do Cadastro deVeículos do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN/DF), na data da ocorrência do fatogerador.§ 13. Para fins da isenção de que trata o inciso XII do caput, é considerada, além da aquisição dapropriedade, a posse detida, em decorrência de arrendamento mercantil de veículo automotor novo, noano de seu arrendamento, por consumidor final, de estabelecimento revendedor localizado no DistritoFederal, observadas as demais condições previstas no referido inciso.§ 14. A isenção de que trata o inciso XII do caput não será concedida a empresário ou sociedadeempresária que utilize em seu processo produtivo mão de obra baseada no trabalho de crianças e deadolescentes, em desacordo com o disposto no art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, e no art. 131, III,da Lei Orgânica do Distrito Federal.§ 15. Perde o direito à isenção de que trata o inciso XII do caput o contribuinte que transferir o veículo paraoutra unidade da federação no ano de sua aquisição, situação em que o imposto deverá ser recolhidomonetariamente atualizado, na forma da legislação vigente.§ 16. Para efeito do disposto no inciso XII do caput, considera-se em situação regular perante a FazendaPública do Distrito Federal o contribuinte beneficiário que:I – não esteja inscrito no cadastro de dívida ativa do Distrito Federal;II – tratando-se de pessoa jurídica, além do disposto no inciso I, não esteja com a inscrição no cadastrofiscal do Distrito Federal suspensa ou cancelada na data de emissão da nota fiscal relativa à aquisição doveículo.§ 17. Para efeito do disposto na alínea “a” do inciso XII do caput, a comprovação da aquisição do veículonovo é efetuada por meio da respectiva nota fiscal;§ 18. A isenção de que tratam os incisos I, II, III, V, VII, IX, X e XI do caput, uma vez reconhecida, surtiráefeito para os exercícios posteriores, enquanto prevalecerem as razões que a fundamentaram, observadoo prazo previsto no caput deste artigo.§ 19. O limite temporal a que se refere o caput não se aplica ao disposto no inciso XIII deste artigo.§ 20. Concedida a isenção, ficam os beneficiários obrigados a comunicar ao órgão que administra o tributoqualquer alteração que implique a cessação do benefício, no prazo de trinta dias, a contar da data em queocorrer a alteração.§ 21. Nas hipóteses de isenção de que trata este artigo, serão considerados, além da propriedade, odomínio útil ou a posse detidos em decorrência de alienação fiduciária ou de arrendamento mercantil.§ 22. Constatado que o beneficiário e o órgão a que se refere o § 2º deixaram de comunicar à repartiçãofiscal a alteração da situação que ensejou o benefício, será cobrado o imposto atualizado monetariamente,com os acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.§ 23. A regularidade do registro junto ao DETRAN, a que se refere o inciso XI do caput, comprova-se pelaautorização de tráfego válida durante todo o exercício da concessão do benefício, inclusive no momentoda ocorrência do fato gerador.

REVOGADO O § 23 DO ART. 6º PELO DECRETO Nº 37.360, DE 24/05/16 –DODF DE 25/05/16.

§24. A primeira autorização de tráfego de que trata o § 22 poderá ocorrer em até 30 dias, relativamente àdata da emissão do documento translativo da propriedade ou à data da posse legítima do veículo.§ 25. O pedido de reconhecimento das isenções de que trata este artigo poderá ser apresentado aqualquer tempo, enquanto não ajuizada a ação de cobrança judicial do crédito tributário respectivo.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 25º DO ART. 6º PELO DECRETO Nº 35.060, DE03/01/14 – DODF DE 06/01/14.

§ 25. O requerimento de reconhecimento das isenções de que trata este artigo poderá ser apre sentado aqualquer tempo, enquanto não expirados os prazos decadencial ou prescricional (NR).§ 26. A isenção, quando não concedida em caráter geral, será reconhecida, em cada caso, por atodeclaratório da autoridade que administra o tributo, em requerimento no qual o interessado faça prova dopreenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos neste Decreto, sem prejuízo dodisposto no parágrafo único do art. 83 do Decreto nº 33.269 de 18 de outubro de 2011.§ 27. As condições de reciprocidade de que tratam os incisos II e III do caput, a critério da Secretaria deEstado de Fazenda, poderão ser atestadas diretamente junto ao DETRAN-DF, no momento do registro doveículo, ensejando, neste caso, a dispensa do ato declaratório de reconhecimento do benefício.

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§ 28. A publicidade dos atos de deferimento, indeferimento ou reconhecimento de isenção dar-se-á naforma do art. 95 do Decreto 33.269, de 18 de outubro de 2011.§ 29. Ato da Secretaria de Estado de Fazenda disciplinará a forma de requerimento e os demaisprocedimentos para a concessão das isenções previstas neste artigo. (Portaria nº 35/2013)

Capítulo IIIDos Contribuintes e Responsáveis

Art. 7º Contribuinte do imposto é a pessoa natural ou jurídica residente ou domiciliada no Distrito Federal:I - proprietária, a qualquer título, de veículo automotor sujeito a licenciamento pelos órgãos competentes;II - titular do domínio útil do veículo automotor, nos casos de locação e arrendamento mercantil;III - detentoras da posse legítima do veículo automotor, inclusive quando decorrente de alienação fiduciáriaem garantia ou gravado com cláusula de reserva de domínio.§ 1º Os débitos não cobertos pelo valor apurado com a venda de sucata ou de veículo, quando leiloadospor órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito, nos termos do art. 328 da Lei nº9.503, de 23 de setembro de 1997, serão vinculados somente ao proprietário do veículo, ficando afastadaa responsabilidade do arrematante quanto às dívidas anteriores à arrematação.§ 2º Em caso de aplicação de pena de perdimento de veículo em favor de ente público, os débitos de IPVAreferentes ao veículo, até a data da referida decisão, são de responsabilidade de seu proprietário à épocada prática da infração punida com o perdimento.Art. 8º São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto:I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do imposto do exercício ou exercíciosanteriores;II - o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título;III - o proprietário de veículo de qualquer espécie, que o alienar e não comunicar a ocorrência ao órgãopúblico encarregado do registro e licenciamento, inscrição ou matrícula;IV - o funcionário que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, inscrição ou matrícula de veículo,sem a prova de pagamento ou do reconhecimento de isenção ou imunidade do imposto;V - o adquirente a que se refere o art. 6º, § 3º, II e § 5º, deste Regulamento.§ 1º A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem.§ 2º O órgão público responsável pelo registro e licenciamento, inscrição ou matrícula de veículoautomotor somente efetuará a sua transferência, no prazo a que se refere o inciso V do art. 16, querdentro do Distrito Federal, quer para outra unidade da Federação, condicionada à liquidação de todos osdébitos tributários vencidos relativos ao veículo, inclusive as parcelas vincendas do imposto no exercícioem curso, observado o disposto no inciso IV do caput deste artigo.Art. 9º Não haverá solidariedade na hipótese de haver certidão negativa de débitos tributários relativos aoveículo, expedida pelo órgão competente, na data da transferência.§ 1º A certidão negativa será exigida em toda transferência de propriedade de veículo automotor, querdentro do Distrito Federal, quer para outra unidade da Federação, pelo órgão público competente para seuregistro e licenciamento, inscrição ou matrícula.§ 2º A certidão negativa será expedida pelas Agências de Atendimento da Receita ou obtida por meio dainternet no sitio www.fazenda.df.gov.br, caso que deverá estar acompanhada da respectiva validação.§ 3º A expedição da certidão negativa, pelas Agências de Atendimento da Receita, será feita diretamenteao proprietário do veículo, ao seu representante legal ou ao promitente comprador, desde queexpressamente autorizado pelo proprietário, sendo obrigatória, no momento da solicitação, a apresentaçãode documento de identificação do requerente e de documento de transferência exigido pelo órgão públicocompetente.

Capítulo IVDas Alíquotas

NOTA: VIDE LEI Nº 5.572, DE 18/12/15 – DODF DE 21/12/15.Art. 10. As alíquotas do IPVA, observado o disposto no § 3º, são:I – para veículos terrestres, consoante a classificação e a definição do art. 96 e do Anexo I, ambos da LeiFederal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro:a) 1% (um por cento), para aqueles:1) de carga com lotação acima de 2.000 kg, caminhões-tratores, microônibus, ônibus e tratores de esteira,de rodas ou mistos;2) destinados exclusivamente à locação, de propriedade de pessoa jurídica com atividade de locação deveículos (CNAE FISCAL 77.11-0-00 – Locação de automóveis sem condutor), devidamente comprovadajunto à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, ou cuja posse esta detenha emdecorrência de contrato de arrendamento mercantil ou de alienação fiduciária, limitada ao período em queo veículo for efetivamente utilizado com a finalidade específica de locação.b) 2% (dois por cento), para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos e triciclos;

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NOVA REDAÇÃO À ALINEA “B” DO INCISO I DO ART. 10 PELO DECRETONº 37.151, DE 04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

b) 2,5% para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos e triciclos;II - 3% (três por cento), para automóveis, caminhonetes, caminhonetas, utilitários e outros veículos nãodiscriminados no inciso I, bem como embarcações, aeronaves e demais estruturas dotadas deautopropulsão.

NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.151, DE04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

II - 3,5% para automóveis, caminhonetes, caminhonetas, utilitários e demais veículos não discriminados noinciso I.§ 1º Relativamente aos veículos de que trata o número 2, alínea “a”, inciso I, o contribuinte, ao cessar autilização com a finalidade específica de locação, deverá, no prazo de trinta dias, contados do fato quemotivou a cessação, recolher a diferença proporcional do imposto em função das alíquotas previstas nosincisos do caput, obedecido ao disposto no § 7º do art. 11.§ 2º A proporcionalidade de que trata o § 1º será calculada a partir do mês subsequente à cessação daatividade de locação.§ 3º Para os três exercícios subsequentes ao da aquisição de veículo novo as alíquotas são:I – 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) para veículos de carga com lotação acima de2.000 kg, caminhões-tratores, micro-ônibus, ônibus e tratores de esteira, de rodas ou mistos;II – 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclose triciclos;III – 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para automóveis, caminhonetes, caminhonetas,utilitários e demais veículos não discriminados nos incisos anteriores.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 3º DO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.826, DE06/12/16 – DODF DE 07/12/16.

§ 3º Para os 3 exercícios subsequentes ao da aquisição de veículo novo com isenção do imposto, asalíquotas são as indicadas no caput, acrescidas de:I - 0,25 ponto percentual para veículos de carga com lotação acima de 2.000kg, caminhõestratores, micro-ônibus, ônibus e tratores de esteira, de rodas ou mistos;II - 0,50 ponto percentual para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos, triciclos, automóveis,caminhonetes, caminhonetas, utilitários e demais veículos não discriminados no inciso I.§ 4º A majoração de alíquota prevista no § 3º aplica-se apenas aos veículos novos, a que se refere oinciso XII do art. 6º, beneficiados com a isenção do IPVA concedida exclusivamente no exercício deaquisição.

ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.360, DE 24/05/16– DODF DE 25/05/16.

§ 5º Aplica-se a alíquota prevista na alínea "a" do inciso I aos veículos automotores de propriedade depessoa jurídica com atividades previstas no CNAE 4923-0/02 e no CNAE 7711-0/00 ou cuja posse estadetenha em decorrência de contrato de arrendamento mercantil ou de alienação fiduciária.

ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.360, DE 24/05/16– DODF DE 25/05/16.

§ 6º O disposto no § 5º produz efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014 e está:I - limitado ao período em que o veículo for efetivamente utilizado com a finalidade específica dasatividades descritas nos CNAEs nele previstosII - quanto aos veículos utilizados na atividade descrita no CNAE 4923-0/02, condicionado à comprovaçãodo recolhimento do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISS escriturado no Livro FiscalEletrônico - LFE de que trata o Decreto n.º 26.529, de 13 de janeiro de 2006, observada a necessidade deo contribuinte estar em dia com a obrigação de escriturar o citado LFE.

Capítulo VDa Base de Cálculo

Art. 11. A base de cálculo do imposto é o valor venal do veículo automotor.§ 1º Para efeitos de obtenção do valor venal de que trata o caput, será observado:I – no caso de veículo novo:a) de fabricação nacional:1) o preço comercial tabelado pelos órgãos competentes ou, na sua falta, o preço à vista constante dodocumento fiscal emitido pelo revendedor, incluído o valor dos opcionais e acessórios;2) incorporado ao ativo permanente do fabricante, revendedor ou importador, o valor do custo deaquisição, constante do documento fiscal relativo à aquisição, ou do custo de fabricação;

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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b) importado do exterior, o valor constante do documento de importação, acrescido dos valores dostributos incidentes e quaisquer despesas aduaneiras devidos pela importação, por ocasião dodesembaraço aduaneiro, ainda que não recolhidos pelo importador;II – no caso de veículo terrestre usado, o valor fixado em tabelas aprovadas anualmente em lei, observadoo disposto no § 3º;III – no caso de embarcação ou aeronave usadas, observado o disposto no § 2º:a) o valor usualmente praticado no mercado do Distrito Federal declarado pelo contribuinte no exercício de2012, observado o disposto no inciso II, § 1º e § 2º do art. 14;b) o valor fixado em tabelas aprovadas anualmente em lei, nos demais exercícios;IV – no caso de demais estruturas usadas dotadas de autopropulsão, o disposto nas alíneas “a” e “b” doinciso III;V – no caso de arremate em leilão, o valor da arrematação, acrescido das despesas cobradas oudebitadas do arrematante e dos tributos incidentes na operação;§ 2º A base de cálculo de que trata este artigo constará de tabelas publicadas no Diário Oficial do DistritoFederal, antes do exercício do lançamento, a qual terá valores expressos em moeda nacional.§ 3º Na elaboração das tabelas a que se refere o § 2º, serão considerados:I – relativamente à alínea “a”, inciso III, § 1º deste artigo, o valor usualmente praticado no mercado doDistrito Federal declarado pelo contribuinte à Secretaria de Estado de Fazenda no exercício de 2012;II – relativamente ao inciso II e a alínea “b” do inciso III, ambos do § 1º deste artigo, os seguintes valores,segundo os critérios a seguir discriminados, pela ordem:a) preços médios aferidos por publicações especializadas, bem como as pesquisas divulgadas pelosrevendedores ou suas entidades representativas;b) preços médios de mercado:1) de veículo terrestre, conforme peso, potência, capacidade máxima de eixos, cilindrada, dimensões,modelo e ano de fabricação do veículo, e tipo de combustível;2) de embarcação, conforme potência, comprimento, casco, ano de fabricação e tipo de combustível;3) de aeronave, conforme peso máximo de decolagem e ano de fabricação.§ 4º Na hipótese do inciso II do § 3º, em vista da ausência de informações sobre a comercialização doveículo ou de dados cadastrais no sistema, poderá ser utilizado:I - o valor de veículo similar, constante das tabelas a que se referem o inciso II e alínea “b” do inciso III,ambos do § 1º;II – na hipótese de ser inviável a aplicação do disposto no inciso I deste parágrafo, o valor fixado para oveículo novo, constante de tabela aprovada em lei, multiplicado por fator de depreciação, fixado por ato doSecretário de Estado de Fazenda, tomando-se como referência:a) no caso de veículo de fabricação nacional, o ano de fabricação;b) no caso de veículo importado, o exercício em que ocorrer o desembaraço aduaneiro, qualquer que sejao ano de sua fabricação;§ 5º Para os efeitos da alínea “b”, inciso I do § 1º, as quantias expressas em moeda estrangeira serãoconvertidas em moeda nacional ao câmbio do dia do lançamento.§ 6º As tabelas relativas à base de cálculo serão editadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, sendoirrelevante, para a determinação da referida base, o estado de conservação do veículo individualmenteconsiderado.§ 7º A base de cálculo de veículos novos e de veículos beneficiados com imunidade, não incidência,isenção ou redução de alíquota, ou cujo proprietário, possuidor ou titular do domínio útil anterior estivesseimune, não tributado ou isento, será reduzida de 1/12 avos por mês do ano-calendário transcorrido, a partirdo segundo mês do exercício.§ 8º Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-se mês a fração igual ousuperior a quinze dias.§ 9º No caso de veículos estrangeiros, liberados com isenção do Imposto de Importação com base no § 1ºdo art. 2º, do Decreto-Lei nº 1.455, de 07 de abril de 1976, importados pelas pessoas referidas nas alíneas“a” e “b” do inciso III do art. 13 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de dezembro de 1966, com a redação doDecreto-Lei nº 1.123, de 03 de setembro de 1970, a base de cálculo do imposto será:I - no exercício do desembaraço, o valor constante do item 18 do Anexo II da Declaração de Importação,convertido em moeda nacional à taxa de câmbio do dia da liberação, observada a redução de que trata o §7º;II - nos exercícios posteriores ao desembaraço, o valor do item 18 do Anexo II da Declaração deImportação, convertido em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data do fato gerador do ano a quese referir o imposto, deduzindo-se deste valor 15% (quinze por cento) por exercício posterior aodesembaraço, até somar-se 75% (setenta e cinco por cento) de abatimento;III - o valor venal constante da tabela citada no inciso II do § 1º, caso o veículo seja alienado a pessoa nãobeneficiada pela legislação citada neste parágrafo.

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§ 10. Poderá a Secretaria de Estado de Fazenda, adotar, se houver, valores venais constantes de tabelaque venha a ser elaborada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.§ 11. A base de cálculo a que se refere o caput fica reduzida em até 100% (cem por cento) para osempreendimentos efetivamente implantados na forma da Lei nº 3.196, de 29 de setembro de 2003, e daLei nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003.§ 12. O disposto no § 11 produzirá efeitos até 31 de dezembro de 2015.Art. 12. O imposto terá base de cálculo proporcional aos meses e/ou fração de mês que faltem para o fimdo exercício a que se refira o tributo.§ 1º Não se exigirá o imposto sobre veículo transferido de outra unidade federada, cujo imposto tiver sido,nessa unidade federada, integralmente recolhido, no exercício da transferência.§ 2º Para os efeitos do disposto no § 1º, o contribuinte deverá comprovar, mediante apresentação dodocumento de arrecadação, o recolhimento integral do imposto.

Capítulo VIDo Lançamento

Art. 13. Tratando-se de veículo terrestre, o imposto será lançado de ofício, mediante Notificação deLançamento, em caráter geral, por edital publicado uma única vez no Diário Oficial do Distrito Federal.§ 1º O edital previsto no caput conterá, entre outros elementos:I – identificação geral dos notificados;II – data de vencimento do tributo;III – informações essenciais ao cálculo do tributo;IV – prazo de 30 (trinta) dias para impugnação, contado da publicação;§ 2º O valor do imposto constará do Documento de Arrecadação – DAR, conforme modelo aprovado pelaSecretaria de Estado de Fazenda.§ 3º A critério da Secretaria de Estado de Fazenda, o valor do imposto e respectiva notificação delançamento poderão constar no anverso do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV,aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.§ 4º Relativamente a veículo usado, o imposto será lançado em até 30 (trinta) dias antes da data de seuvencimento, observado calendário escalonado de acordo com o algarismo final da placa do veículo.Art. 14. Tratando-se de embarcações, aeronaves e demais estruturas dotadas de autopropulsão, olançamento do imposto será efetuado:I - no exercício de 2013, por declaração, com base nas informações prestadas pelo contribuinte ou seurepresentante legal no exercício de 2012, observado o disposto no inciso II do § 1º deste artigo;

NOTA: VIDE PORTARIA Nº 218, DE 27/12/12 – DODF DE 28/12/12.II - anualmente, de ofício, nos demais exercícios, a partir de pauta de valores venais aprovada em lei.§ 1º Para efeitos do disposto no inciso I:I - a inscrição do veículo automotor será promovida, para fins de formação cadastral, pelo proprietário,titular do domínio útil ou da posse, mediante declaração acompanhada dos respectivos títulos depropriedade, de domínio ou de posse, de informações relativas à empresa seguradora, bem comodaquelas relativas à situação cadastral nos órgãos públicos competentes, além de elementos essenciais àprecisa definição da estrutura, quanto a marca, modelo, valor usualmente praticado no mercado do DistritoFederal, bem como aqueles a seguir relacionados:a) no caso de embarcação, potência, comprimento, casco, ano de fabricação e tipo de combustível;b) no caso de aeronave, peso máximo de decolagem e ano de fabricação.II - a Secretaria de Estado de Fazenda:a) notificará o lançamento ao contribuinte;b) promoverá o lançamento de ofício, retificando as informações prestadas pelo contribuinte ou seurepresentante legal, quando a declaração for apresentada com erros ou inconsistências, notificando ocontribuinte quanto ao pagamento do imposto, da penalidade disposta no inciso II do art. 20, da respectivapenalidade acessória e de demais acréscimos legais;c) promoverá o lançamento de ofício, na hipótese de omissão de apresentação de declaração no exercíciode 2012, com base em informações obtidas junto à Receita Federal do Brasil, bem como às entidades aque se refere o § 2º do art. 25, notificando o contribuinte quanto ao pagamento do imposto, da penalidadedisposta no inciso III do art. 20, da respectiva penalidade acessória e de demais acréscimos legais;§ 2º Para efeito de cumprimento do disposto no inciso II do § 1º, a Secretaria de Estado de Fazendapoderá confrontar a declaração do contribuinte ou de seu representante legal com as informações obtidasjunto à Receita Federal do Brasil, bem como junto às autoridades de trânsito competentes ou às entidadesdispostas no § 2º do art. 25.§ 3º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluirtributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado olançamento.

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§ 4º Ato do Secretário de Estado de Fazenda aprovará o modelo de declaração a que se refere o inciso Ido §1º deste artigo.

Capítulo VIIDo Pagamento

Art. 15. O imposto será pago nas agências arrecadadoras autorizadas a receber o referido tributo,obedecido ao calendário de vencimento e à forma de pagamento estabelecidos pela Secretaria de Estadode Fazenda.Parágrafo único. Será concedido desconto de 5% (cinco por cento) sobre o valor do IPVA, aoscontribuintes que efetuarem o pagamento do imposto no valor integral até a data de vencimento da cotaúnica, desde que não conste débito em exercício anterior.Art. 16. O prazo para pagamento do imposto é estabelecido, conforme a seguir:I – tratando-se de veículo novo, trinta dias contados da data do efetivo registro no cadastro fiscal deveículo na Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal – SEF/DF;II - tratando-se de veículo usado, nos prazos estabelecidos pela Secretaria de Estado de Fazenda;III – tratando-se de veículo cuja propriedade foi isenta ou não tributada, trinta dias contados da data dasdevidas alterações ou do registro no cadastro fiscal de veículo na SEF/DF;IV - tratando-se de veículo transferido de outra unidade federada, em relação ao qual o imposto não tiversido integralmente recolhido, no ato da transferência, independentemente do calendário de pagamento.V - tratando-se de transferência ou alienação da propriedade de veículo, na data da realização do ato,ainda que não se tenha esgotado o prazo regulamentar para o pagamento do imposto.Parágrafo único. O imposto sobre os veículos novos ou cuja propriedade foi isenta ou não tributada poderáser pago em até três parcelas, sendo o prazo de recolhimento da parcela única ou da primeira o constantedos incisos I e III, conforme o caso, vencendo as demais parcelas no mesmo dia dos mesessubsequentes.

RENUMERADO O PARAGRAFO ÚNICO PARA § 1º PELO DECRETO Nº37.934, DE 30/12/16 – DODF DE 30/12/16 EDIÇÃO EXTRA.

§ 1º imposto sobre os veículos novos ou cuja propriedade foi isenta ou não tributada poderá ser pago ematé três parcelas, sendo o prazo de recolhimento da parcela única ou da primeira o constante dos incisos Ie III, conforme o caso, vencendo as demais parcelas no mesmo dia dos meses subsequentes.

ACRESCENTADO O § 2º PELO DECRETO Nº 37.934, DE 30/12/16 – DODF DE30/12/16 EDIÇÃO EXTRA.

§ 2º Excetuam-se do disposto no inciso V do caput os débitos vincendos do imposto, quando, natransferência ou alienação da propriedade de veículo registrado no Distrito Federal, houver averbação, nocadastro do órgão público competente para registro e licenciamento, inscrição ou matrícula de veículoautomotor, de propriedade para concessionárias e ou revendedores de veículos usados com a finalidadede compor estoque para revenda ou ativo circulante.

ACRESCENTADO O § 3º PELO DECRETO Nº 37.934, DE 30/12/16 – DODF DE30/12/16 EDIÇÃO EXTRA.

§ 3º Na situação prevista no § 2º, a concessionária ou revendedor de veículos usados adquirenteresponde solidariamente pelos débitos vincendos, na forma da alínea "a" do inciso I do § 8º do art. 1º daLei nº 7.431, de 17 de dezembro de 1985.Art. 17. O pagamento do imposto será efetuado em parcela única ou em até três parcelas mensais, nosprazos fixados pela Secretaria de Estado de Fazenda.

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 17 PELO DECRETO Nº 37.826,DE 06/12/16 – DODF DE 07/12/16. EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.

Art. 17. O pagamento do imposto será efetuado em parcela única ou em até 04 parcelas mensais, nosprazos fixados pela Secretaria de Estado de Fazenda.§ 1º Na hipótese de transferência do veículo para outra unidade federada o imposto será exigido emparcela única.§ 2º O pagamento da parcela única ou da primeira parcela será efetivado até a data de vencimento fixadano documento de arrecadação.§ 3º O pagamento do imposto sobre veículos adquiridos:I - no mês de outubro, poderá ser parcelado em até duas parcelas;II - nos meses de novembro e dezembro, será efetuado em parcela única.§ 4º É vedado o pagamento parcelado, previsto neste artigo, quando o valor devido for inferior a R$ 50,00(cinquenta reais).

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ART. 17 PELO DECRETO Nº 37.826, DE06/12/16 – DODF DE 07/12/16. EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.

§ 4º O valor de cada parcela referida neste artigo não poderá ser inferior a R$ 50,00.

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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Art. 18. Caberá a restituição do imposto nos casos e na forma previstos no Capítulo IV do Título VI doDecreto nº 33.269, de 18 de outubro de 2011.

Capítulo VIIIDas Penalidades

Art. 19. Aos infratores das disposições deste Regulamento aplicar-se-ão as seguintes penalidades:I - multas;II - proibição de transacionar com os órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal;III - cassação de incentivos ou benefícios fiscais.Parágrafo único. A imposição de multa não exclui o pagamento do imposto devido, acrescido dos juros demora, calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração.Art. 20. Aplicar-se-á multa, nos seguintes percentuais, na hipótese de recolhimento de tributo, no todo ouem parte, após o prazo regulamentar:I – antes de iniciado o processo de exigência do crédito tributário, multa de mora de 10% (dez por cento)sobre o valor do imposto atualizado monetariamente, na hipótese de imposto não recolhido até a data deseu vencimento;II – multa de 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto monetariamente atualizado, sujeito alançamento de ofício, efetuado com base em declaração do contribuinte, quando esta for apresentada comerros ou inconsistências;III – multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto monetariamente atualizado, na hipótese desonegação, fraude ou conluio.Parágrafo único. A multa de que trata o inciso I do caput será reduzida a 5% se o pagamento do impostofor efetuado até 30 (trinta) dias após a data de seu vencimento.Art. 21. O descumprimento de obrigação acessória sujeita-se a:I – multa de R$ 264,65 (duzentos e sessenta e quatro reais e sessenta e cinco centavos) pela nãoinscrição ou falta de comunicação ao cadastro de contribuintes do imposto de qualquer alteração dosdados cadastrais relativos ao proprietário ou ao veículo;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 382.45 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO I – CONFORME ARTIGO 6º DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 375,17 (TREZENTOS E SETENTA ECINCO REAIS E DEZESSETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 349,35 (TREZENTOS E QUARENTA ENOVE REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 314,81 (TREZENTOS E QUATORZEREAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO21, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 296,07 (DUZENTOS E NOVENTA E SEISREAIS E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21, INCISOI – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODFDE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 280,42 (DUZENTOS E OITENTA REAISE QUARENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21,INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 –DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.

II – multa de R$ 529,30 (quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos), na hipótese de fraude,relativamente a:

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 764,88 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ARTIGO 7º DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 750,32 (SETECENTOS E CINQUENTAREAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 - REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 698,69 (SEISCENTOS E NOVENTA EOITO REAIS E SESSENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 629,62 (SEISCENTOS E VINTE E NOVEREAIS E SESSENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 592,14 (QUINHENTOS E NOVENTA EDOIS REAIS E QUATORZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 560,85 (QUINHENTOS E SESSENTAREAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.

a) preenchimento do requerimento de que trata o § 1º dos arts. 5º e 6º;b) preenchimento de guias de recolhimento do imposto;c) qualquer comunicação à Secretaria de Estado de Fazenda;III – multa de R$ 529,30 (quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos) e cancelamento do benefício,na hipótese do § 13 do art. 5º.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 764,88 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ARTIGO 7º DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIRDE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 750,32 (SETECENTOS E CINQUENTAREAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 698,69 (SEISCENTOS E NOVENTA EOITO REAIS E SESSENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 629,62 (SEISCENTOS E VINTE E NOVEREAIS E SESSENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 592,14 (QUINHENTOS E NOVENTA EDOIS REAIS E QUATORZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 560,85 (QUINHENTOS E SESSENTAREAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.

Parágrafo único. Tratando-se de descumprimento de qualquer outra obrigação acessória:a) que não resulte falta de pagamento de tributo, R$ 264,65 (duzentos e sessenta e quatro reais esessenta e cinco centavos);

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 382.45 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ARTIGO 6º DOATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 375,17 (TREZENTOS E SETENTA ECINCO REAIS E DEZESSETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 -REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE1º/01/2017.

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 349,35 (TREZENTOS E QUARENTA ENOVE REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 314,81 (TREZENTOS E QUATORZEREAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 296,07 (DUZENTOS E NOVENTA E SEISREAIS E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21,PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2014.NOTa: FICA ATUALIZADO PARA R$ 280,42 (DUZENTOS E OITENTA REAIS EQUARENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21,PARAGRAFO ÚNICO, ALINEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 02 DE 26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE1°/01/2013.

b) que resulte falta de pagamento de tributo, R$ 529,30 (quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos);

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 764,88 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ARTIGO 7ºDO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 750,32 (SETECENTOS E CINQUENTAREAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NODODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 698,69 (SEISCENTOS E NOVENTA EOITO REAIS E SESSENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “B” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 629,62 (SEISCENTOS E VINTE E NOVEREAIS E SESSENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 592,14 (QUINHENTOS E NOVENTA EDOIS REAIS E QUATORZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 560,85 (QUINHENTOS E SESSENTAREAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 21, PARAGRAFO ÚNICO, ALINEA “b” – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.

Capítulo IXDa Fiscalização do Imposto

Art. 22. A fiscalização do imposto compete, exclusivamente, à Secretaria de Estado de Fazenda por meiodo órgão que administra o tributo e pelos integrantes da Carreira Auditoria Tributária.Parágrafo único. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá firmar convênios com órgãos e entidadespúblicas federais e do Distrito Federal, objetivando permuta de informações, registros, licenciamento,cadastramento de veículos e fiscalização conjunta ou integrada.Art. 23. O comprovante de pagamento do imposto deve ser apresentado à fiscalização, quando solicitado.Art. 24. A fiscalização será efetuada:I - nas vias públicas do Distrito Federal;II - nos órgãos encarregados do licenciamento, registro ou controle de veículos terrestres, embarcações eaeronaves;

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

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III - junto aos contribuintes ou àqueles que estiverem conduzindo o veículo;IV - nas empresas de comércio, reparo, conserto ou exposição de veículos;V - nas concessionárias autorizadas e agências revendedoras de veículos;VI - nos cartórios;VII - em outro local, a critério do órgão que administra o tributo.

Capítulo XDo Cadastro de Contribuintes

Art. 25. Ressalvado o disposto no § 1º do art. 14, o cadastro de contribuintes do imposto poderá serextraído da base de dados de veículos automotores registrados nos órgãos competentes, sem prejuízo deinscrição de ofício efetuada pela Secretaria de Estado de Fazenda.§ 1º Os proprietários de veículos automotores, quando notificados:I – recadastrarão seus veículos conforme calendário fixado pela Secretaria de Estado de Fazenda;II – prestarão informações ao fisco, mediante declaração, quanto a dados de seus veículos para fins deformação cadastral, nos termos do inciso I do §1º do art. 14.§ 2º As seguradoras ou as instituições financeiras informarão à Secretaria de Estado de Fazenda,mediante notificação, dados relativos aos contratos de seguro de embarcações ou de aeronaves quetenham por proprietário pessoa natural ou jurídica domiciliada no Distrito Federal.§ 3º Os clubes náuticos e os aeroclubes, mediante notificação, apresentarão à Secretaria de Estado deFazenda os registros das embarcações e aeronaves de seus associados, nos quais se identifique oveículo automotor, o nome e o endereço do proprietário, sob pena de imposição das penalidades previstasneste Regulamento.Art. 26. Inscrever-se-ão, obrigatoriamente, no cadastro de contribuintes do IPVA, os contribuintes definidosno art. 7º não pertencentes à base de dados de veículos automotores registrados nos órgãos competentesa que se refere o art. 25, ainda que não sujeitos ao pagamento do imposto.§ 1º A inscrição conterá as informações indispensáveis à identificação dos proprietários e à classificaçãodos veículos, tais como:I - ficha de cadastramento, preenchida em uma única via;II - documento de identidade;III - cartão de identificação do CPF ou CNPJ;IV - primeira via da nota fiscal ou primeira via da nota fiscal-fatura;V - documento alfandegário, quando for o caso;VI - outro documento translativo da propriedade ou do uso.§ 2º Para cada veículo automotor exigir-se-á inscrição individualizada.§ 3º O contribuinte informará ao órgão da Secretaria de Estado de Fazenda que administra o IPVA, noprazo de 60 dias, a ocorrência de qualquer alteração relativa ao veículo ou a seu proprietário.

Capítulo XIDas Disposições Gerais e Transitórias

Art. 27. O disposto neste Regulamento não dispensa os contribuintes do cumprimento das obrigaçõesestipuladas nas normas legais e administrativas que regulem o licenciamento e o tráfego dos veículosautomotores em geral.Art. 28. O comprovante do pagamento do imposto é vinculado ao veículo, transferindo-se ao novoproprietário, no caso de alienação.Art. 29. A renovação de licença de veículos automotores somente será efetivada mediante a comprovaçãodo pagamento do imposto.Art. 30. Na administração e cobrança do imposto, aplicar-se-á o disposto na Lei Complementar nº 4, de 30de dezembro de 1994, e, subsidiariamente, as normas gerais de direito tributário instituídas pela LeiFederal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.Art. 31. Fica o Secretário de Estado de Fazenda autorizado a baixar os atos necessários à execução desteDecreto.Art. 32. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Art. 33. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.099, de 29 de novembro de1994.

Brasília, 10 de dezembro de 2012.125º da República e 53º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

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DECRETO Nº 34.982, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013.Publicado no DODF nº 273, de 20/12/2013. Págs. 18 a 20.Decreto nº 36.754, de 15/09/15 – DODF de 16/09/15 – Alteração.Decreto nº 37.151, de 04/03/16 – DODF de 07/03/12 – Alteração.

Regulamenta o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis eDoação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD, e dá outrasprovidências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 100, incisos IVe VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no inciso IV do art. 3º da LeiComplementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994, e na Lei nº 3.804, de 8 de fevereiro de 2006, DECRETA:Art. 1º As normas legais que tratam do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e a Doação deQuaisquer Bens ou Direitos – ITCD ficam regulamentadas na forma deste Decreto.

CAPÍTULO IDA INCIDÊNCIA

Art. 2º O ITCD incide sobre a transmissão de quaisquer bens ou direitos havidos:I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive por sucessão decorrente de morte presumida e porsucessão provisória, nos termos da lei civil;II - por doação.§ 1º Considera-se doação qualquer transferência não onerosa de bens ou direitos.§ 2º Para efeitos deste artigo:I - presume-se doação o excesso não-oneroso na divisão de patrimônio comum ou partilhado, em virtudede dissolução da sociedade conjugal por separação judicial ou divórcio, de extinção de condomínio ousociedade de fato e de sucessão legítima ou testamentária.II - considera-se excedente de meação ou de quinhão, o valor atribuído, conforme o caso, ao cônjuge, aocompanheiro ou ao herdeiro superior à fração ideal à qual fazem jus, conforme determinado pela lei civil;§ 3º No caso de sucessão provisória, aparecendo o ausente, fica assegurada a restituição do impostorecolhido.§ 4º A incidência do Imposto alcança:I - as transmissões causa mortis:a) de propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos, situados no território doDistrito Federal, ainda que o respectivo inventário ou arrolamento seja processado em outra unidade daFederação ou no exterior;b) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade daFederação ou no exterior, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se no Distrito Federal, aindaque o de cujus fosse residente ou domiciliado no exterior;c) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade daFederação ou no exterior, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se no exterior e o herdeiro oulegatário possuir domicílio no Distrito Federal, ainda que o de cujus fosse residente ou domiciliado noexterior.II - as doações:a) de bens imóveis e de direitos a eles relativos, situados no território do Distrito Federal, ainda quedoador, donatário ou ambos não tenham domicílio ou residência no Distrito Federal;b) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade daFederação ou no exterior, quando o doador for domiciliado no Distrito Federal, ainda que tenha residênciano exterior;c) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade daFederação ou no exterior, quando o doador for domiciliado no exterior e o donatário no Distrito Federal.§ 5º O doador ou donatário que tiver mais de um domicílio será considerado domiciliado no DistritoFederal, para os efeitos deste artigo, quando:I - sendo pessoa natural, tiver no Distrito Federal o centro habitual de suas ocupações;II - sendo pessoa jurídica de direito privado ou empresário individual, localizar-se no Distrito Federal oestabelecimento em que ocorrer o fato ou for praticado o ato que der origem à obrigação tributária;III - sendo pessoa jurídica de direito público, estiver a repartição em que ocorrer o fato ou for praticado oato que der origem à obrigação tributária localizada no Distrito Federal.§ 6º O direito real de enfiteuse constituído antes da vigência da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de2002, Código Civil, continuará a produzir seus efeitos até a sua extinção, no que diz respeito a sua

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

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transmissão causa mortis.§ 7º O Imposto também incide na partilha antecipada prevista no art. 2.018 do Código Civil.

CAPÍTULO IIDO FATO GERADOR

Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto:I - nas transmissões causa mortis, na data da:a) abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão provisória ou decorrentede morte presumida;b) morte do fiduciário, na substituição do fideicomisso.II - nas transmissões por doação, na data em que ocorrer o fato ou a formalização do ato ou negóciojurídico que caracterize a doação.

CAPÍTULO IIIDA NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 4º O Imposto não incide sobre:I - a renúncia à herança ou ao legado, desde que seja feita sem ressalva ou condição, em benefício domonte;II - os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com homologação do juiz;III - o capital segurado pago aos beneficiários, no caso de seguro de vida ou acidentes pessoais para ocaso de morte, inclusive quando se tratar de seguro prestamista;IV – a transmissão causa mortis ou doação de bens a compor o patrimônio:a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VIDE PORTARIA Nº 273/2014b) de templos de qualquer culto;c) de partidos políticos, inclusive suas fundações;d) de entidades sindicais dos trabalhadores;e) de instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos legais;f) de autarquia;g) de fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.V – a transmissão ou doação de livro, jornal, periódico e de papel destinado a sua impressão.Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo:I – quanto às alíneas “a”, “f” e “g”, não se aplica aos bens relacionados com exploração de atividadeseconômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que hajacontraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário (art. 150, § 3º, da Constituição daRepública Federativa do Brasil);II – relativamente às alíneas “b”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g” refere-se exclusivamente aos bens vinculados àsfinalidades essenciais das entidades nelas mencionadas (art. 150, §§ 2º e 4º da CF);III – quanto às entidades relacionadas na alínea “e”, condiciona-se à comprovação de que (art. 14 da LeiFederal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional - CTN):a) não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;b) aplicam integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;c) mantêm escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes deassegurar sua exatidão.

CAPÍTULO IVDA ISENÇÃO

Art. 5º É concedida isenção do ITCD:I - nas transmissões de imóveis por meio do Programa de Assentamento de População de Baixa Renda,desde que o beneficiário atenda às seguintes condições:a) ser destinatário originário do lote do Programa a que se refere este inciso;b) ser legítimo ocupante do lote, admitida a ocupação em razão de sucessão.II - ao herdeiro ou legatário, na transmissão causa mortis, desde que o patrimônio transmitido pelo decujus não ultrapasse o valor de R$ 85.958,90 (oitenta e cinco mil, novecentos e cinquenta e oito reais enoventa centavos).§ 1º Sujeitar-se-á ao recolhimento do imposto dispensado aquele que, em razão de declaração própria, forindevidamente beneficiado com a isenção, observado o disposto no art. 22 deste Decreto.§ 2º O valor a que se refere o inciso II será atualizado na forma do art. 1º da Lei Complementar nº 435, de27 de dezembro de 2001.

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

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FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 5º PELO DECRETO Nº 37.151, DE04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

§3º A isenção prevista no inciso II refere-se ao patrimônio total transmitido pelo de cujus ao herdeiro ou aolegatário.Art. 6º A isenção e a não incidência de caráter não geral serão reconhecidas pela Secretaria de Estado deFazenda, mediante requerimento do herdeiro, legatário, donatário ou doador, instruído com documentoscomprobatórios do preenchimento das condições especificadas neste regulamento ou em outras normaspróprias.

CAPÍTULO VDO SUJEITO PASSIVO

Art. 7º O contribuinte do Imposto é:I - nas transmissões causa mortis, o herdeiro ou legatário;II - nas doações, o donatário.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 7º PELO DECRETO Nº 37.151, DE 04/03/16– DODF DE 07/03/16.

Art. 7º O contribuinte do imposto é:I - o herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário, no caso de transmissão causa mortisII - o donatário ou o cessionário, no caso de doação ou de cessãoIII - o beneficiário de direito real, quando de sua instituiçãoIV - o nu-proprietário, na extinção do direito real.Art. 8º São solidariamente responsáveis pelo imposto devido:I - os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício,relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ou pelas omissões porque forem responsáveis;II - a empresa, instituição financeira ou bancária e todo aquele a quem caiba a responsabilidade peloregistro ou pela prática de ato que implique a transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos eações;III - o doador;IV - qualquer pessoa física ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido na forma deste Decreto.Art. 9º Os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício,relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ficam obrigados a:I - exigir do contribuinte a apresentação do documento original comprovante do recolhimento do imposto,ou de documento comprobatório de não incidência ou isenção expedido pela Secretaria de Estado deFazenda, antes da lavratura de instrumento relacionado com a transmissão de quaisquer bens ou direitose da efetivação do respectivo registro;II - transcrever o inteiro teor dos documentos referidos no inciso anterior nos instrumentos relacionadoscom as transmissões que lavrarem;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754DE 15/09/15 – DODF DE 16/09/15.

II – transcrever, conforme o caso, o inteiro teor do Termo de Quitação, de que trata o §3º, ou dosdocumentos referidos no inciso I nos instrumentos relacionados com as transmissões que lavrarem; (NR)III - prestar informações e encaminhar relação à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado deFazenda, até o dia 10 (dez) de cada mês, sobre todos os instrumentos referentes às transmissões,lavrados ou registrados, no mês anterior, nos prazos, condições e formas definidos em ato daSubsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda;§ 1º Os documentos a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverão ficar arquivados, no cartório, àdisposição do fisco, durante o prazo prescricional previsto na legislação tributária.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE15/09/15 – DODF DE 16/09/15.

§1º O Termo de Quitação, de que trata o §3º, e os documentos a que se refere o inciso I do caput desteartigo deverão ficar arquivados, no cartório, à disposição do Fisco, durante o prazo prescricional previstona legislação tributária. (NR)§ 2º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá exigir, a partir do exercício de 2013 que a prestação deinformações de que trata o inciso III do caput deste artigo seja obrigatoriamente feita por meio eletrônico,no formato por ela especificado.

ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15– DODF DE 16/09/15.

§3º A obrigação a que se refere o inciso I do caput poderá ser suprida pela extração e arquivamento, porparte dos agentes listados no caput, do Termo de Quitação, disponibilizado pela Secretaria de Estado de

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

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Fazenda em seu sítio na Internet. (AC)

ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15– DODF DE 16/09/15.

§4º Do Termo de Quitação deverão constar os dados do título e do objeto transacionado. (AC)

ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15– DODF DE 16/09/15.

§5º O disposto nos incisos I e II do caput e no §1º não se aplica:I - na transmissão causa mortis ou doação de bens a compor o patrimônio das Administrações Diretas daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;II – na divisão de patrimônio comum que, em cada bem, tenha sido atribuída, aos cônjuges, conviventesou aos herdeiros, a exata proporção da respectiva meação ou quinhão definidos pela lei civil. (AC).”Art. 10. Os contribuintes de que trata o art. 7º e os responsáveis de que trata o art. 8º deverão prestarinformações e fornecer documentos, quando solicitados pela Administração Tributária.

CAPÍTULO VIDA APURAÇÃO DO IMPOSTO

Art. 11. A base de cálculo do imposto, observado o disposto no § 4º do art. 2º, é:I - nas transmissões causa mortis, o valor do patrimônio transmitido, assim entendida a soma do valor dostítulos, dos créditos e do valor venal dos bens móveis, imóveis e direitos a eles relativos deixados,deduzida das dívidas contraídas pelo de cujus;II - nas transmissões por doação, o valor dos bens doados, assim entendida a soma do valor dos títulos,dos créditos e do valor venal dos bens móveis, imóveis e direitos a eles relativos.§ 1º O valor venal de que trata este artigo será determinado pela Administração Tributária por meio deavaliação feita com base nos elementos de que dispuser e na declaração do sujeito passivo.§ 2º Na avaliação a que se refere o §1º deste artigo, serão considerados, quanto a bem imóvel, entreoutros, os seguintes elementos:I - forma, dimensão e utilidade;II - localização;III - estado de conservação;IV - valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes;V - custo unitário de construção;VI - valores aferidos no mercado imobiliário.§ 3º Na avaliação a que se refere o § 1º deste artigo, quanto a bem móvel, será considerado o preço demercado no Distrito Federal.§ 4º Para efeito de cálculo do imposto, prevalecerá o valor declarado pelo sujeito passivo, quando este forsuperior ao valor da avaliação determinada pela Administração Tributária;§ 5º Na hipótese de desmembramento da propriedade, o valor venal:I - dos direitos reais será de 70% (setenta por cento) do valor venal do bem;II - da propriedade nua será de 30% (trinta por cento) do valor venal do bem.§ 6º Nas transmissões causa mortis, no caso de bem acobertado por seguro, integrará o patrimôniotransmitido o valor desembolsado pela seguradora em decorrência do cumprimento do contrato de seguro.§ 7º O valor das quotas de participação em sociedade será apurado:I - com base no último balanço patrimonial, para as sociedades empresárias comerciais, industriais e deprestação de serviços;II - com base no inventário de bens, direitos e obrigações, para os empresários, sociedades empresáriasde participação e administração de bens e as sociedades simples sem fins lucrativos.Art. 12. Nas transmissões causa mortis, corrigir-se-á a expressão monetária da base de cálculo pelo INPCmensal, ou outro índice que vier a substituí-lo, para o dia de vencimento do prazo para o pagamento docrédito tributário respectivo.Art. 13. A alíquota do imposto é de 4% (quatro por cento).

NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 13 PELO DECRETO Nº 37.151, DE 04/03/16– DODF DE 07/03/16.

Art. 13. O imposto observa as seguintes alíquotas:I - 4% sobre a parcela da base de cálculo que não exceda a R$ 1.000.000,00;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.094.733,66 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 13°, INCISO I – CONFORME ARTIGO 19 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2018.

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=34982&txtAno=2013&txtTipo=6&txtParte=. 5/8

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.073.900,00 (UM MILHÃO, SETENTA E TRÊSMIL E NOVECENTOS REAIS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 13, INCISO I –CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODFDE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2017.

II - 5% sobre a parcela da base de cálculo que exceda R$ 1.000.000,00 até R$ 2.000.000,00;

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.189.467,32 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 13, INCISO II – CONFORME ARTIGO 20 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.073.900,00 (UM MILHÃO, SETENTA E TRÊSMIL E NOVECENTOS REAIS) ATÉ R$ 2.147.800,O0 (DOIS MILHÕES, CENTO EQUARENTA E SETE MIL E OITOCENTOS REAIS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 13 INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

III - 6% sobre a parcela da base de cálculo que exceda R$ 2.000.000,00.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.189.467,32 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 13, INCISO III – CONFORME ARTIGO 21 DO ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.147.800,O0 (DOIS MILHÕES, CENTO EQUARENTA E SETE MIL E OITOCENTOS REAIS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 13, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.

§ 1º Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeirosou legatários.§ 2º Para fins de cálculo do imposto, na hipótese de sucessivas doações ou cessões entre o mesmodoador ou cedente e o mesmo donatário ou cessionário, são consideradas todas as transmissõesrealizadas a esse título, nos últimos 12 meses, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação,adicionando-se à base de cálculo os valores anteriormente submetidos à tributação e deduzindo-se osvalores do imposto já recolhidos.§ 3º Na hipótese de sobrepartilha, o imposto devido na transmissão causa mortis é recalculado paraconsiderar o acréscimo patrimonial de cada quinhão.

CAPÍTULO VIIDO LANÇAMENTO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO

Art. 14. O imposto será lançado de ofício ou mediante declaração do sujeito passivo, nas formasespecificadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.§ 1º Poderá ser lançado de ofício o imposto referente a fato gerador de que a Secretaria de Estado deFazenda tenha tomado conhecimento por meio de acesso a informações constantes de declaração feitapor sujeito passivo a qualquer órgão da Administração Pública, em qualquer esfera de governo, desde queas informações tenham sido formalmente repassadas à Administração Tributária do Distrito Federal.§ 2º Na hipótese a que se refere o § 1º, a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,ainda que perante o órgão competente, quando vise a reduzir ou a excluir o imposto, não ensejará revisãodo lançamento, se protocolizada no referido órgão em data posterior à intimação da Notificação deLançamento.§ 3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de comprovação do erro em que se fundamente olançamento.

FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.151, DE04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

§ 4º Em substituição ao disposto no caput, o imposto pode ser calculado pelo próprio sujeito passivo, quefica obrigado a antecipar o seu pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa, sujeitando-sea extinção do crédito tributário à ulterior homologação pela Fazenda Pública.

FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.151, DE04/03/16 – DODF DE 07/03/16.

§ 5º Na hipótese do § 4º, se a base de cálculo empregada pelo sujeito passivo for inferior à prevista no art.11, exige-se o imposto sobre a diferença; havendo discordância, cabe ao sujeito passivo comprovar a

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

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exatidão da base de cálculo por ele utilizada.Art. 15. O sujeito passivo, o representante legal ou os tabeliães deverão apresentar, na forma e meiodefinidos pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, declaração mediante a qual seráapurado, lançado e cobrado o imposto.

NOTA: VIDE PORTARIA Nº 41/2014 QUE ESTABELECE PROCEDIMENTOSPARA LANÇAMENTO E PAGAMENTO DO ITCD NOS CASOS DE DOAÇÃOEM ESPÉCIE.

Art. 16. O pagamento do imposto será feito por meio da rede arrecadadora autorizada, medianteDocumento de Arrecadação - DAR, ou outro meio aprovado pela Secretaria de Estado de Fazenda doDistrito Federal.§ 1º O DAR a que se refere o caput deste artigo será emitido pela repartição fiscal em que foremapresentados os documentos para cálculo.§ 2º As informações a serem prestadas para emissão do DAR, a forma de preenchimento e o código dereceita serão especificados em ato da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda doDistrito Federal.§ 3º Por ocasião da lavratura da escritura pública, o DAR poderá ser emitido por cartórios de ofício denotas do Distrito Federal, na forma especificada em ato da Subsecretaria da Receita da Secretaria deEstado de Fazenda do Distrito Federal.Art. 17. O imposto será pago:I - tratando-se de transmissão decorrente de doação:a) na hipótese de instrumento lavrado no Distrito Federal, antes da lavratura da escritura pública;b) na hipótese de instrumento lavrado fora do Distrito Federal, no prazo de até 30 dias, contado de sualavratura;c) na hipótese de transmissão de bens móveis, direitos, títulos e créditos não sujeitos a transcrição, noprazo de até 30 dias, contado da tradição ou da formalização do ato ou negócio jurídico que caracterize adoação;II - tratando-se de transmissão causa mortis:a) antes da sentença homologatória da partilha, e seguindo o disposto no artigo anterior;b) na hipótese de escritura pública de inventário e partilha de bens, nos termos do Código de ProcessoCivil, antes da lavratura do ato notarial;c) na hipótese de extinção de usufruto por morte do usufrutuário, no prazo de até trinta dias, contado dofalecimento.III - tratando-se de transmissão decorrente de sentença judicial, no prazo de até 30 dias, contado de seutrânsito em julgado.

NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 17 PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15– DODF DE 16/09/15.

Art. 17. O imposto deverá ser pago:I – antes da lavratura da escritura pública;II – antes de proferida a sentença:a) no processo de inventário;b) na dissolução de sociedade conjugal ou união estável;III – na hipótese de extinção de usufruto por morte do usufrutuário, no prazo de até trinta dias, contado dofalecimento;IV – na hipótese de transmissão de bens móveis, direitos, títulos e créditos não sujeitos a transcrição, noprazo de até 30 dias, contado da tradição ou da formalização do ato ou negócio jurídico que caracterize adoação. (NR)§ 1º O herdeiro, legatário ou donatário que não for proprietário de outro imóvel poderá pagar o imposto ematé seis parcelas mensais e sucessivas.§ 2º Ato do Secretário de Estado da Fazenda poderá dispor sobre o pagamento parcelado a que se refereo §1º para os contribuintes nele não especificados.§ 3º Na hipótese de parcelamento os valores das parcelas serão atualizados monetariamente, utilizando-se a variação mensal do INPC, ou outro índice que vier a substituí-lo.

ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 17 PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15– DODF DE 16/09/1

§4º Nas hipóteses previstas no Art. 14 o prazo para pagamento será de 30 dias da ciência do lançamento,sem prejuízo do disposto nos incisos I e II do caput deste artigo. (AC).”

CAPÍTULO VIIIDA FISCALIZAÇÃO

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Art. 18. A fiscalização do imposto compete à Secretaria de Estado de Fazenda, e será exercida porservidor pertencente à Carreira de Auditoria Tributária do Distrito Federal que, para esse fim, procederá aolevantamento de informações junto a:I - Cartórios de Notas, Registro de Imóveis, Registro Civil e de Títulos e Documentos;II - estabelecimentos de pessoas naturais ou jurídicas que exerçam atividade de compra e venda eadministração de imóveis;III - Junta Comercial do Distrito Federal;IV - qualquer entidade responsável pela prática de ato sujeito ao imposto.Parágrafo único. Os servidores mencionados no caput poderão:I - exigir do contribuinte ou responsável a prestação de informações, bem como a exibição de livros,documentos e papéis;II - lacrar móveis, equipamentos de informática, gavetas ou compartimentos, onde presumivelmenteestejam guardados documentos, livros, programas, arquivos ou outros elementos de interesse dafiscalização;III - requisitar o auxílio da força pública, quando impedidos de executar sua função.

CAPÍTULO IXDAS PENALIDADES

Art. 19. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por partedo contribuinte ou responsável, de normas previstas na legislação tributária aplicável ao imposto.Art. 20. Após o término do prazo regulamentar para pagamento, incidirá sobre o valor do imposto:I – atualização monetária mensal calculada pela variação mensal do Índice Nacional de Preços aoConsumidor – INPC, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE - ou índice quevier a substituí-lo;II – multa de mora de 10% (dez por cento), ressalvados os casos de aplicação de multas de moraespecíficas previstas na legislação, calculada sobre o valor atualizado monetariamente;III – juro de mora equivalente a 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, aplicado por capitalizaçãosimples, a partir do mês subsequente ao do vencimento.§ 1º A multa de mora prevista no inciso II deste artigo será de 5% (cinco por cento), se efetuado opagamento até 30 (trinta) dias corridos após a data do respectivo vencimento (art. 2º, § 3º, da LeiComplementar nº 435, de 27 de dezembro de 2001).§ 2º Na hipótese do § 1º, finalizado o prazo de 30 (trinta) dias em dia não útil, a multa de mora de 5%(cinco por cento) será aplicada até o primeiro dia útil subsequente (art. 2º, § 4º, Lei Complementar nº 435,de 27 de dezembro de 2001).§ 3º A imposição das multas previstas neste Decreto não exclui a aplicação das demais previstas nalegislação, em particular na Lei Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994.Art. 21. A inobservância da obrigação prevista no art. 9º será punida conforme incisos I e II do art. 63 daLei Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994, nos seguintes termos:I - quanto aos incisos I, II e III do caput do art. 9º, independentemente da responsabilidade prevista no art.8º:a) R$ 841,27 (oitocentos e quarenta e um reais e vinte e sete centavos), quando não resulte em falta depagamento do imposto;b) R$ 1.402,12 (um mil, quatrocentos e dois reais e doze centavos), quando resulte em falta de pagamentodo imposto;II – R$ 841,27 (oitocentos e quarenta e um reais e vinte e sete centavos), relativamente às obrigaçõesprevistas no § 1º do art.9º.Art. 22. Na hipótese do § 1º do art. 5º deste Decreto, aplicar-se-á multa de 50% (cinquenta por cento)sobre o valor do imposto não recolhido, sem prejuízo de outras sanções previstas na legislação (art. 6º, §1º, da Lei nº 3.804, de 8 de fevereiro de 2006).

CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23. Os prazos previstos neste Regulamento são contados em dias corridos, excluindo-se de suacontagem o dia de início e incluindo-se o do vencimento (art. 210 do CTN).Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em quecorra o processo ou deva ser praticado o ato (art. 210, parágrafo único, do CTN).Art. 24. Ato do Secretário de Estado de Fazenda poderá disciplinar complementarmente a aplicação desteDecreto.Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser subdelegada para o Subsecretário daReceita da Secretaria de Estado de Fazenda.Art. 25. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá celebrar convênios com a Secretaria da ReceitaFederal do Brasil, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Junta Comercial e outros

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

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órgãos para a obtenção de informações de interesse na administração do ITCD.Art. 26. Os valores expressos neste regulamento serão atualizados monetariamente, conforme legislaçãoespecífica.Art. 27. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.Art. 28. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.116, de 2 de dezembro de1994.

Brasília, 19 de dezembro de 2013.126º da República e 54º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

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03/03/2018 Decreto 33269

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DECRETO Nº 33.269, DE 18 DE OUTUBRO DE 2011.Publicado no DODF nº 203, de 19/10/11 – Págs. 7 a 17.Alterações:Decreto nº 33.553, de 1º/3/12 – DODF de 2/3/12.Decreto nº 35.059, de 03/01/14 – DODF de 06/01/14.Decreto nº 36.000, de 12/11/14 – DODF de 13/11/14.Decreto nº 36.410, de 23/03/15 – DODF de 24/03/15.

ÍNDICE ANALÍTICO DO REGULAMENTO DO PAFTÍTULO I – Das Disposições Gerais (Do art.1º ao 2º)TÍTULO II – Dos Atos ProcessuaisCAPÍTULO I – Das Disposições Preliminares (Do art.3º ao 6º) CAPÍTULO II – Dos Prazos (Do art.7º ao 10)CAPÍTULO III – Da Intimação (art.11 ao 12)CAPÍTULO IV – Dos Impedimentos e da Suspeição (art.13 ao 16)TÍTULO III – Do Procedimento Administrativo FiscalCAPÍTULO I – Das Disposições GeraisSeção I – Das Ações Fiscais (art. 17 ao 19)Seção II – Do Início do Procedimento Administrativo Fiscal (art. 20)Seção III – Da Exclusão da Espontaneidade (art. 21)Seção IV – Dos Atos de Monitoramento (art. 22)Seção V – Da Ordem de Serviço (Do art. 23 ao 24)Seção VI – Dos Termos De Fiscalização (Do art. 25 ao 31)CAPÍTULO II – Do Crédito Tributário Sujeito à Jurisdição ContenciosaSeção I – Do Auto de Infração e do Auto de Infração e ApreensãoSubseção I – Das Disposições Preliminares (Do art. 32 ao 33)Subseção II – Da Apreensão de Bens e Mercadorias (Do art. 34 ao 35)Subseção III – Da Retenção de Bens e Mercadorias (art. 36)Subseção IV – Da Cobrança de Despesas de Apreensão (art. 37)Subseção V – Da Liberação de Bens e Mercadorias (Do art. 38 ao 41)Subseção VI – Do Abandono, Da Avaliação e da Destinação dos Bens e Mercadorias Apreendidas (Do art.42 ao 48)Seção II – Da Notificação de Lançamento (art. 49)TÍTULO IV – Do Crédito Tributário Não Contencioso (Do art. 50 a 52)TÍTULO V – Da Jurisdição ContenciosaCAPÍTULO I – Da Impugnação (Do art. 53 ao 58)CAPÍTULO II – Do Juízo de Admissibilidade Da Impugnação (Do art. 59 ao 60)CAPÍTULO III – Da Competência Para Julgamento (art. 61)CAPÍTULO IV – Do Julgamento de Primeira Instância (art. 62 ao 68)CAPÍTULO V – Do Recurso (art. 69 ao 71)CAPÍTULO VI – Da Desistência e da Renúncia (art. 72)TÍTULO VI – Da Jurisdição VoluntáriaCAPÍTULO I – Do Processo de Consulta (art. 73)Seção I – Do Pedido (art. 74)Seção II – Do Saneamento Processual (art. 75)Seção III – Da Inadmissibilidade da Consulta (art. 76)Seção IV – Da Consulta Ineficaz (art. 77)Seção V – Da Consulta Eficaz (Do art. 78 ao 80)Seção VI – Dos Efeitos da Consulta (Do art. 81 ao 82)CAPÍTULO II – Do Processo de Reconhecimento de Benefício Fiscal de Caráter não Geral

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03/03/2018 Decreto 33269

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Seção I – Do Pedido (Do art. 83 ao 88)Seção II – Do Reconhecimento de Imunidade (Do art. 89 ao 92)Seção III – Das Obrigações dos Beneficiários (art. 93)Seção IV – Da Decisão (Do art. 94 ao 98)CAPÍTULO III – Do Processo de Autorização de Adoção de Regime EspecialSeção I – Do Pedido (Do art. 99 ao 100)Seção II – Da Decisão (Do art. 101 ao 103)Seção III – Das Disposições Gerais (Do art. 104 ao 110)CAPÍTULO IV – Do Processo de RestituiçãoSeção I – Das Disposições Preliminares (Do art. 111 ao 114)Seção II – Do Pedido (art. 115)Seção III – Do Saneamento e da Análise Processual (art. 116)Seção IV – Das Modalidades de Restituição (Do art. 117 ao 120)Seção V – Da Decisão (art. 121)TÍTULO VII – Do Tribunal Administrativo de Recursos FiscaisCAPÍTULO I – Da Composição e da Competência (Do art. 123 ao 134)CAPÍTULO II – Das Disposições Especiais dos Processos de Jurisdição Contenciosa (Do art. 135 ao 136)CAPÍTULO III – Do Enunciado de Súmula do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (Do art. 137 ao138)TÍTULO VIII – Da Prioridade na Tramitação de Processos (art. 139)TÍTULO IX – Das Diligências e da Perícia (Do art. 140 ao 142)TÍTULO X – Da Execução das Decisões na Jurisdição Contenciosa (art. 143)TÍTULO XI – Da Eficácia das Decisões (art. 144)TÍTULO XII – Das Nulidades (Do art. 145 ao 148)TÍTULO XIII – Dos Atos Normativos (art. 149)TÍTULO XIV – Das Disposições Finais e Transitórias (Do art. 150 ao 161)

Regulamenta a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, que dispõesobre o processo administrativo fiscal, contencioso e voluntário, noâmbito do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisoVII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto na Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011,DECRETA:

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto regulamenta o Processo Administrativo Fiscal – PAF, de jurisdição contencio sa evoluntária, no âmbito do Distrito Federal, de que trata a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011.Art. 2º A Administração Fazendária obedecerá, entre outros, aos princípios da legalidade, fina lidade,motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,interesse público, eficiência, publicidade, impessoalidade, instrumentalidade das formas, duração razoáveldo processo e devido processo legal.

TÍTULO II

DOS ATOS PROCESSUAISCAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 3º Os atos serão públicos, exceto quando o sigilo se impuser por motivo de ordem pública, caso emque será assegurada a participação do sujeito passivo.Art. 4º Compete ao Secretário de Estado de Fazenda dispor sobre o uso de meio eletrônico nosprocedimentos e processos administrativos fiscais, em especial quanto à autuação por meio eletrô nico, àcomunicação de atos e à transmissão e apresentação de documentos e peças processuais.Parágrafo único. A competência a que se refere o caput poderá ser delegada.Art. 5º Ao intimado é facultada vista dos autos, em qualquer fase do processo, vedada a sua retirada darepartição.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 1º É assegurada ao intimado a obtenção de cópias dos autos, mediante pagamento, nos termos dalegislação específica.§ 2º Estando o processo, no âmbito da unidade ou órgão responsável pelo julgamento, na situação dedistribuído ou concluso, não se aplica o disposto no § 1º.Art. 6º A intervenção do sujeito passivo far-se-á pessoalmente ou por meio de representante legal.

CAPÍTULO II

DOS PRAZOS

Art. 7º Os atos serão praticados no prazo de 30 (trinta) dias, salvo disposição em contrário.Art. 8º Os prazos para a prática de atos não correm contra o fisco na pendência do cumprimento dediligências ou intimações expedidas pela autoridade fiscal.Art. 9º Os prazos fixados neste Decreto serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o dia de início eincluindo-se o do vencimento.Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão ou unidadeem que tramite o processo ou em que deva ser praticado o ato.Art. 10. O documento remetido pelo sujeito passivo por via postal será considerado entregue, para efeitode contagem de prazo, na data do recebimento pela autoridade fiscal.Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, o documento será considerado recebido pela autoridadefiscal na data em que for protocolizado em qualquer unidade da Subsecretaria da Receita da Secretaria deEstado de Fazenda ou na data constante do aviso de recebimento, quando for o caso.

CAPÍTULO III

DA INTIMAÇÃO

Art. 11. Far-se-á a intimação:I – pessoalmente, por servidor competente, mediante assinatura do sujeito passivo, seu mandatário oupreposto, ou, em caso de recusa, com declaração escrita de quem os intimar;II – por via postal, com aviso de recebimento;III – por publicação no Diário Oficial do Distrito Federal – DODF;IV – por meio eletrônico, atestado o recebimento mediante acesso por parte do contri buinte, utilizandocertificação digital, ao endereço eletrônico que lhe foi atribuído pela Administração Tributária.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ARTIGO 11 PELO DECRETO Nº33.553, DE 1º/3/12 – DODF DE 2/3/12.

IV – por meio eletrônico, atestado o recebimento mediante:a) certificação digital;b) envio ao endereço eletrônico atribuído ao contribuinte pela administração tributária.V – pela publicação no sítio da Secretaria de Estado de Fazenda na Internet, nos seguintes casos:a) deferimento integral em processos de jurisdição voluntária;b) quanto a atos futuros, nas hipóteses de que trata o art. 20, quando o sujeito passivo for noti ficado porqualquer um dos meios dispostos nos incisos acima.§ 1º A intimação quanto aos atos, procedimentos e processos previstos nos Títulos III, IV e V só seráefetuada por publicação no DODF depois de esgotados os meios previstos nos incisos II e IV do caput,ressalvado o disposto no inciso V do caput, nos §§ 2º e 3º, no art. 49, § 2º, no art. 77, § 2º e no art. 80.§ 2º No caso de comprovada impossibilidade de intimação pelas vias previstas nos incisos II e IV do caput,a intimação por publicação no DODF poderá ser feita sem a observância do disposto no § 1º.§ 3º A intimação referente aos atos e decisões dos órgãos julgadores de primeira e de segunda instânciasem processos sujeitos à jurisdição contenciosa poderá ser efetuada diretamente por publicação no DODF.§ 4º Para efeito do disposto na alínea ”a” do inciso V do caput, o teor da intimação será disponi bilizadopara ciência do sujeito passivo no correio eletrônico da área restrita do Serviço Interativo de AtendimentoVirtual (Agênci@Net) da Secretaria de Estado de Fazenda.§ 5º A utilização do endereço eletrônico a que se refere o inciso IV do caput deverá ser autorizadapreviamente pelo sujeito passivo mediante declaração constante da Ficha de Atualização Cadastral – FAC,onde constarão informações sobre as normas e condições de sua utilização.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 5º DO ARTIGO 11 PELO DECRETO Nº 33.553,DE 1º/3/12 – DODF DE 2/3/12.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 5º A utilização do endereço eletrônico a que se refere a alínea “b” do inciso IV do caput deverá serautorizada previamente pelo sujeito passivo mediante declaração constante da Ficha de AtualizaçãoCadastral – FAC, onde constarão informações sobre as normas e condições de sua utilização.”(NR)Art. 12. Considera-se feita a intimação:I – na data da ciência ou da declaração de que trata o art. 11, I;II – na data da ciência no aviso de recebimento, na hipótese do art. 11, II, ou, se a data for omitida, 15(quinze) dias após a data da postagem da intimação nos correios;III – 15 (quinze) dias após a publicação no DODF, observado o disposto no § 2º;IV – no dia em que o intimado efetuar a consulta ao teor da intimação ou, caso esta consulta não ocorra,15 (quinze) dias após a data de envio ou de disponibilização da intimação de que trata o art. 11, IV;V – na data da publicação, na hipótese do art. 11, V, “a”.§ 1º O comparecimento espontâneo do contribuinte supre a falta de intimação.§ 2º Nas hipóteses previstas no art. 11, § 3º, a intimação dos atos e das decisões considerar-se-á efetuadana data da publicação no DODF.

CAPÍTULO IV

DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

Art. 13. O servidor ou autoridade fiscal é impedido de atuar em procedimento ou processo ad ministrativofiscal nos casos em que:I – seja interessado, direta ou indiretamente, ou nele tenha atuado;II – o cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceirograu, seja interessado, direta ou indiretamente, ou nele tenha atuado;III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge oucompanheiro.§ 1º O termo “atuar” e a expressão “tenha atuado” mencionados neste Capítulo referem -se aos seguintesatos: lavrar Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, expedir Notificação de Lançamento ouAviso de Lançamento, proferir parecer, relatório ou voto, decidir e julgar.§ 2º O Conselheiro do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais deverá, ainda, declarar-se impedido deestudo, discussão, votação e presidência do julgamento dos processos que interessa rem à sociedade deque faça ou tenha feito parte como sócio, advogado ou membro da Diretoria, do Conselho deAdministração ou do Conselho Fiscal.§ 3º Não está impedido de proferir:I – juízo de admissibilidade o servidor ou autoridade que expediu Notificação de Lançamento;II – voto no Pleno o Conselheiro do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais que votou ou decidiuanteriormente nos autos no âmbito do Tribunal.§ 4º Inexiste impedimento de servidor ou autoridade para prática de ato que objetive complementar ato porele iniciado ou realizado anteriormente ou para expedir a Notificação de Lançamento de que trata o art. 49,§ 2º.Art. 14. Incorre em suspeição o servidor ou a autoridade que tenha amizade ou inimizade notória com osujeito passivo ou com pessoa interessada no resultado do procedimento ou do processo administrativofiscal, ou com seus respectivos cônjuges, companheiros, parentes, consanguíneos ou afins, em linha retaou colateral, até o terceiro grau.Art. 15. O servidor ou autoridade que incorrer em impedimento ou suspeição deve declarar o fato e asrazões:I – no prazo de 2 (dois) dias, contado:a) da designação para atuar em procedimento administrativo fiscal;b) do recebimento dos autos do processo administrativo fiscal para relatório, voto, parecer, decisão oujulgamento;II – antes de iniciado o julgamento do processo administrativo fiscal, no caso de Conselheiro diverso doConselheiro Relator.Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, o servidor ou a autoridade abster-se-á de atuar ecomunicará o fato ao superior hierárquico ou ao Presidente do Tribunal, que:I – concordando, designará outro servidor ou autoridade;II – discordando, determinará a atuação do servidor ou autoridade.Art. 16. O interessado, o requerente ou a Administração poderá arguir, por meio de exceção, em processopróprio, o impedimento ou a suspeição de servidor ou autoridade, especificando seus motivos, antes daconclusão definitiva do procedimento ou do processo administrativo fiscal objeto da arguição, no prazo deaté 30 (trinta) dias, contado do fato que ocasionou o impedimento ou a suspeição, ressalvado o dispostono art. 133.

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§ 1º Caso o servidor ou a autoridade reconheça o impedimento ou a suspeição arguidos na forma docaput, deverá declarar o fato nos autos e encaminhá-los ao superior hierárquico ou ao Presidente doTribunal, que designará outro servidor ou autoridade.§ 2º Não reconhecendo o impedimento ou a suspeição, o servidor ou autoridade declarará suas razõesnos autos do processo de exceção, encaminhando-os ao superior hierárquico ou ao Pre sidente do Tribunalpara decisão.§ 3º Em caso de procedência da exceção, serão considerados nulos os atos praticados pelo servidor ouautoridade.§ 4º O processo ficará suspenso até a decisão da autoridade competente, quando for oposta exceção desuspeição ou impedimento.

TÍTULO IIIDO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção IDas Ações Fiscais

Art. 17. O procedimento administrativo fiscal compreende as seguintes ações:I – orientação, verificação e controle do cumprimento das obrigações tributárias por parte do sujeitopassivo, podendo resultar em:a) lavratura de Auto de Infração;b) lavratura de Auto de Infração e Apreensão;c) expedição de Notificação de Lançamento;d) expedição de Aviso de Lançamento;II – arrecadação de documentos de qualquer espécie, coleta e tratamento de informações de qualquer na- tureza de interesse da Administração Tributária, inclusive para atender exigência de instrução processual.Art. 18. O servidor do Fisco que tomar conhecimento de indícios de irregularidade fiscal e for incompetenteou estiver legalmente impossibilitado de formalizar a exigência tributária deve comunicar o fato àautoridade competente, mediante representação circunstanciada.Art. 19. É facultado a qualquer pessoa, devidamente identificada, registrar denúncia de irregu laridadefiscal, mantido o sigilo com relação ao objeto e à autoria da denúncia.

Seção II

Do Início do Procedimento Administrativo Fiscal

Art. 20. O procedimento administrativo fiscal tem início com:I – a cientificação, na forma do art. 11, do sujeito passivo ou seu representante, notificado acerca de:a) termo de início de ação fiscal;b) Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão;c) qualquer ato da Administração Tributária relacionado com a infração;II – qualquer ato da Administração Tributária relacionado à verificação da regularidade do trânsito demercadorias.

Seção III

Da Exclusão da Espontaneidade Art. 21. O início do procedimento fiscal exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atosanteriores relacionados com a infração.§ 1º Para efeitos da espontaneidade, os atos que configurem o início do procedimento fiscal serão válidospelo prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por igual período, a juízo do chefe imediato do servidorresponsável pelo procedimento.§ 2º O sujeito passivo deverá ser cientificado da prorrogação do prazo de que trata o § 1º.§ 3º Os atos administrativos de monitoramento não excluem a espontaneidade.

Seção IV

Dos Atos de Monitoramento

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NOTA: VIDE PORTARIA Nº 133, DE 29/08/12 – DODF DE 30/08/12 QUEDISPÕE SOBRE OS ATOS ADMINISTRATIVOS DE MONITORAMENTO.

Art. 22. A Secretaria de Estado de Fazenda praticará atos administrativos de monitoramento que buscarãoo cumprimento espontâneo da legislação tributária.§ 1º Os atos administrativos de monitoramento, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em atodo Secretário de Estado de Fazenda:I – compreendem a verificação periódica dos níveis de arrecadação dos tributos administrados pelaSubsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em função do potencial econômico-tributário dos contribuintes, assim como das variáveis macroeconômicas de influência;II – serão realizados por meio do acompanhamento da arrecadação e do tratamento de quais querinformações relacionadas com o crédito tributário, utilizando-se os dados disponíveis nos sistemasinformatizados da Secretaria de Estado de Fazenda e das informações coletadas junto a fontes externas.§ 2º O débito não declarado, constatado em procedimento fiscal de monitoramento, e não reco lhido,ensejará o lançamento por meio de Auto de Infração a ser lavrado em razão de ação fiscal.

Seção V

Da Ordem de Serviço Art. 23. A execução de procedimento de fiscalização será precedida de Ordem de Serviço (OS) expedidapela chefia imediata do servidor.§ 1º Em situação que, inexistindo a OS a que se refere o caput, for necessária a adoção de pro vidênciasimediatas a fim de resguardar o interesse da Fazenda Pública, o servidor competente deve agir de ofício,comunicado o fato ao seu chefe imediato, que decidirá a respeito da emissão do referido documento, noprazo máximo de 5 (cinco) dias.§ 2º Na hipótese do § 1º, a decisão quanto à emissão da OS orientar-se-á pelo disposto no Título XII e,caso a decisão seja por sua não emissão, cessarão de imediato as ações em desenvolvimento e os atosaté então praticados perderão sua validade e eficácia.§ 3º A OS conterá, no mínimo:I – denominação “Ordem de Serviço”;II – número de ordem;III – data de expedição;IV – tipo de ação fiscal a ser desenvolvida;V – identificação da autoridade signatária;VI – identificação dos servidores fiscais designados;VII – prazo para conclusão dos trabalhos;VIII – identificação cadastral do contribuinte, se houver;IX – área geográfica a ser fiscalizada, no caso de fiscalização de mercadoria em trânsito;X – data da ciência e assinatura dos servidores fiscais designados.§ 4º Poderão ser anexadas à OS informações complementares, inclusive as relacionadas aosprocedimentos mínimos a serem observados no desenvolvimento da ação fiscal e o período a serfiscalizado.Art. 24. A OS poderá designar todos os componentes de uma equipe de fiscalização para desen volver aação fiscal, vedado o desenvolvimento de qualquer ação por um único servidor fiscal.

Seção VIDos Termos de Fiscalização

Art. 25. Os termos decorrentes da atividade de fiscalização serão lavrados em, no mínimo, duas vias, umadas quais destinada ao sujeito passivo, e uma à instrução do processo, se for o caso.Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica a termos lavrados após o Termo de Conclusão Fiscal,se não implicarem agravamento da exigência fiscal, caso em que se dispensa a entrega ao sujeitopassivo.Art. 26. Lavrar-se-ão termos de início e de conclusão de ação fiscal, quando necessários.§ 1º O Termo de Início de Ação Fiscal conterá, no mínimo:I – denominação “Termo de Início de Ação Fiscal”;II – data e hora da lavratura;III – identificação cadastral do sujeito passivo;IV – identificação do representante legal do sujeito passivo;

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V – discriminação dos documentos e livros fiscais cuja exibição for determinada ou número da intimaçãoque os tenha discriminado;VI – qualificação funcional e assinatura do servidor fiscal responsável por sua lavratura;VII – assinatura do sujeito passivo ou de representante legal, a ser suprida, no caso de recusa, pordeclaração do servidor fiscal referido no inciso VI deste parágrafo.§ 2º O Termo de Conclusão de Ação Fiscal conterá, no mínimo:I – denominação “Termo de Conclusão de Ação Fiscal”;II – data e hora da lavratura;III – identificação cadastral do sujeito passivo;IV – identificação do representante legal do sujeito passivo;V – data do início do procedimento fiscal;VI – período fiscalizado;VII – livros e documentos examinados;VIII – descrição do tipo das verificações realizadas e das infrações apuradas, se for o caso;IX – valor do crédito tributário;X – número do auto de infração lavrado, se for o caso;XI – qualificação funcional e assinatura do servidor fiscal responsável por sua lavratura;XII – assinatura do sujeito passivo ou de representante legal, a ser suprida, no caso de recusa, pordeclaração do servidor referido no inciso XI deste parágrafo.§ 3º O reconhecimento, pelo sujeito passivo, do cometimento de qualquer infração à legislação tributáriado Distrito Federal e o correspondente pagamento dos valores relativos a imposto, penalidade eacréscimos legais, no curso de procedimento fiscal, serão relatados em Termo de Conclusão de AçãoFiscal ou em relatório circunstanciado, para fins de homologação.Art. 27. O Termo de Guarda de Bens e Mercadorias, a que se refere o art. 34, § 3º, conterá:I – identificação do contribuinte ou responsável;II – número do Auto de Infração e Apreensão correspondente;III – identificação dos bens e das mercadorias, com especificação de quantidade, peso, qualidade, marca,espécie, número de volumes, prazo de validade, se for o caso, e do valor registrado no Auto de Infração eApreensão;IV – indicação do estado em que se encontrarem os bens e as mercadorias, e da natureza de fácildeterioração, se for o caso;V – em caso de equipamentos utilizados para o registro de operações com mercadorias ou pres tações deserviços, leitura da memória fiscal, quando possível;VI – local e data da lavratura;VII – identificação e assinatura do responsável por sua lavratura.Art. 28. O Termo de Retenção de Bens e Mercadorias (TRBM), a que se refere o art. 36, § 1º, conterá adescrição dos bens ou das mercadorias retidos e os demais elementos esclarecedores, inclusive, quandose tratar de bens ou mercadorias de fácil deterioração, a menção expressa desta circunstância.Art. 29. Em caso de agravamento da exigência fiscal, lavrar-se-á Termo Aditivo, que conterá os itensespecificados no art. 33, e será intitulado “<número ordinal> Termo Aditivo ao Auto de Infração (ou Auto deInfração e Apreensão) <número do AI (ou AIA)>”.Art. 30. Os demais termos deverão conter, além das informações constantes dos incisos II, III, IV, XI e XIIdo § 2º do art. 26, sua finalidade.Art. 31. Os demonstrativos lavrados acompanharão o Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, econterão:I – relação de todos os documentos que embasaram o levantamento e outras provas julgadas pertinentes;II – detalhamento de cálculo;III – indicação dos dispositivos da legislação que embasarem os acréscimos legais.

CAPÍTULO IIDO CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUJEITO À JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

Seção IDo Auto de Infração e do Auto de Infração e Apreensão

Subseção IDas Disposições Preliminares

Art. 32. A exigência do crédito tributário sujeito à jurisdição contenciosa será formalizada em Auto deInfração, em Auto de Infração e Apreensão ou em Notificação de Lançamento.

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§ 1º Para a constituição de crédito relativo a tributo indireto, com ocorrência de infração à legislaçãotributária, será lavrado:I – Auto de Infração e Apreensão, quando forem encontrados bens, mercadorias, livros ou outros objetosque constituam prova material de infração;II – Auto de Infração, quando não aplicável o disposto no inciso I.§ 2º A Notificação de Lançamento será utilizada para a constituição de créditos relativos a:I – tributos diretos, em qualquer caso;II – tributos indiretos, quando não ocorrer infração à legislação tributária.Art. 33. O Auto de Infração e o Auto de Infração e Apreensão serão lavrados por servidor com petente econterão:I – denominação, número de inscrição no CF/DF, no CNPJ do Ministério da Fazenda e endereço doautuado;II – local, data e hora de sua lavratura;III – descrição do fato;IV – disposição legal infringida e penalidade aplicável;V – valor do crédito tributário e intimação para recolher ou apresentar impugnação no prazo de 30 (trinta)dias;VI – nome e assinatura do autuante, indicação do seu cargo ou função e número da matrícula.§ 1º O Auto de Infração e Apreensão conterá, além dos elementos referidos nos incisos I a VI do caput:I – descrição do objeto da apreensão, com a respectiva avaliação, se for o caso;II – discriminação dos motivos que determinaram a apreensão e fundamento legal;III – identificação da pessoa com quem foi encontrado o objeto da apreensão;IV – indicação dos bens ou das mercadorias de fácil deterioração, se for o caso;V – indicação do local em que será depositado o objeto da apreensão;VI – indicação do fiel depositário nomeado, se for o caso.§ 2º Prescindem da assinatura a que se refere o inciso VI do § 1º o Auto de Infração e o Auto de Infração eApreensão emitidos:I – eletronicamente, em ambiente seguro da Secretaria de Estado de Fazenda, cujo acesso por parte dosujeito passivo se dê exclusivamente mediante utilização de certificação digital;II – por meio físico, com código verificador que permita a validação de sua autenticidade no sítio daSecretaria de Estado de Fazenda na internet.

Subseção IIDa Apreensão de Bens e Mercadorias

Art. 34. Os bens ou as mercadorias encontrados em situação irregular, assim definida na legislação, serãoobjeto de apreensão, que terá por fim a comprovação de infração à legis lação tributária.§ 1º Os bens e as mercadorias apreendidos, salvo disposição em contrário na legislação, serão en- caminhados a depósito da Secretaria de Estado de Fazenda, que ficará responsável por sua guarda.§ 2º Será admitida, na forma da lei civil e nos termos da legislação específica, nomeação de fieldepositário para os bens e as mercadorias apreendidos.§ 3º Em caso de encaminhamento a depósito da Secretaria de Estado de Fazenda, lavrar-se-á Termo deGuarda de Bens e Mercadorias.§ 4º O Termo a que se refere o § 3º poderá constar do Auto de Infração e Apreensão.§ 5º Quando se tratar de apreensão de objetos ou equipamentos utilizados para o registro de operaçõescom mercadorias e/ou prestação de serviços, a nomeação do proprietário como fiel depositário somenteocorrerá se os referidos objetos ou equipamentos atenderem às formalidades previstas na legislaçãoespecífica do ECF/TEF.§ 6º O risco de perecimento natural ou perda de valor do bem ou mercadoria apreendido correrá por contade seu proprietário ou de quem os detiver no momento da apreensão.§ 7º Quando a apreensão recair sobre bens ou mercadorias cujo armazenamento possa expor a perigo avida ou a saúde humana ou causar lesão ao meio ambiente, a autoridade fiscal deverá acionar de imediatoo órgão ou a entidade responsável pelo controle e fiscalização de tais bens e mercadorias, a fim de quedelibere sobre sua destinação.§ 8º Na hipótese do § 7º, os bens ou as mercadorias serão liberados independentemente da satisfaçãodas exigências previstas nos incisos I e II do art. 38, devendo tal fato ser consignado no Auto de Infração eApreensão.Art. 35. As disposições desta Subseção aplicam-se subsidiariamente, no que couber, ao proce dimento deretenção de Bens e Mercadorias previsto na Subseção III.

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Subseção IIIDa Retenção de Bens e Mercadorias

Art. 36. Quando houver indícios de infração, os bens ou as mercadorias poderão ser retidos em localdeterminado pela autoridade fiscal, por tempo não superior a 2 (dois) dias, para fins de averiguação ouapuração, isolada ou cumulativamente:I – da sujeição passiva;II – do local da operação ou da prestação para efeito de determinação da sujeição ativa;III – dos aspectos quantitativos do fato gerador;IV – da materialidade do fato cujo indício se tenha detectado;V – de outros elementos imprescindíveis à correta emissão do Auto de Infração ou do Auto de Infração eApreensão.§ 1º A retenção será formalizada com a emissão do Termo de Retenção de Bens e Mercadorias (TRBM).§ 2º Quando os bens ou as mercadorias estiverem sob a responsabilidade de empresa transpor tadoracom inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/DF, a autoridade fiscal poderá determinar queestes fiquem retidos nas dependências da própria transportadora.§ 3º A autoridade fiscal responsável pela apuração a que se refere o caput dará ciência da retenção aoresponsável pelos bens ou pelas mercadorias e poderá intimá-lo a prestar as informações que se fizeremnecessárias.§ 4º Concluída a apuração a que se refere o caput, caso sejam confirmados os indícios de infra ção, lavrar-se-á o Auto de Infração e Apreensão e a retenção dos bens ou das mercadorias será convertida emapreensão.§ 5º Não se confirmando os indícios de infração, os bens ou as mercadorias retidos serão liberadosimediatamente, sem a cobrança de quaisquer despesas.

Subseção IVDa Cobrança de Despesas de Apreensão

Art. 37. Serão cobradas do sujeito passivo as despesas decorrentes de apreensão de bens oumercadorias.§ 1º Consideram-se despesas de apreensão aquelas correspondentes a transporte, carga, descarga,guarda e conservação dos bens ou das mercadorias apreendidos.§ 2º Na hipótese do § 4º do art. 36, as despesas serão devidas desde o momento da retenção.§ 3º Os recursos provenientes da cobrança prevista no caput serão destinados ao Fundo de Mo dernizaçãoe Reaparelhamento da Administração Fazendária – FUNDAF.§ 4º Ato do Secretário de Estado de Fazenda disporá sobre outros aspectos relacionados à co brançaprevista neste artigo.

Subseção VDa Liberação de Bens e Mercadorias

Art. 38. Os bens e as mercadorias apreendidos serão liberados após a lavratura do competente Auto deInfração e Apreensão, ainda que pendente o pagamento do imposto e multas devidos, desde que,cumulativamente:I – tenha sido efetuado o pagamento das despesas decorrentes da apreensão;II – o infrator esteja regularmente inscrito no CF/DF, ou no Cadastro de Pessoa Física – CPF, ou noCadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ da Receita Federal do Brasil.Parágrafo único. A exigência de que trata o inciso II somente poderá ser excepcionada nos seguintescasos:I – pessoa física que, em situação cadastral irregular ou com paralisação de atividade, comprove domicíliono Distrito Federal;II – pessoa jurídica que, em situação cadastral irregular ou com paralisação de atividade, com prove terqualquer de seus sócios ou titulares domiciliado no Distrito Federal ou que participe como sócio ou titularde empresa regularmente inscrita no CF/DF.Art. 39. A liberação das mercadorias e bens retidos ou apreendidos far-se-á mediante termo de liberação,observado o disposto no art. 30.Art. 40. Não serão liberados os equipamentos utilizados para registro de operações com mercado rias oude prestação de serviços que não se apresentem em condições de atender às formalidades previstas nalegislação específica do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, bem como aqueles encontradosem estabelecimento de contribuinte diverso daquele para o qual tenha sido autorizado o uso.

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Parágrafo único. Ocorrida a revelia ou no caso de decisão definitiva desfavorável ao sujeito passivo quetenha impugnado a apreensão, os equipamentos referidos neste artigo serão inutilizados.Art. 41. Os bens ou as mercadorias apreendidos e não liberados na forma do art. 38 poderão, porrequerimento, ser restituídos antes da decisão definitiva do processo, mediante depósito extrajudicial dovalor do crédito constituído, desde que cumprida a exigência de que trata o art. 38, I.

Subseção VIDo Abandono, da Avaliação e da Destinação dos Bens e Mercadorias Apreendidos

Art. 42. Considerar-se-ão abandonados os bens ou as mercadorias:I – se não impugnado o Auto de Infração e Apreensão e não pago o crédito tributário por este constituído,no prazo previsto no art. 33, V;II – não retirados no prazo de 30 (trinta) dias, contado do pagamento do crédito tributário constituído;III – não retirados no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que se tornar definitiva a decisãoadministrativa contrária ao sujeito passivo;IV – de fácil deterioração cuja liberação não tiver sido promovida no prazo de 72 (setenta e duas) horas,contado da apreensão, ou, excepcionalmente, em prazo inferior fixado pelo autuante, à vista de suanatureza ou seu estado de conservação;V – quando faltarem menos de 30 (trinta) dias para expirar o prazo de sua validade, observado o dispostono inciso IV;VI – não retirados no prazo de 60 (sessenta) dias após decisão administrativa definitiva, ou judicialtransitada em julgado, favorável ao sujeito passivo;VII – na impossibilidade de identificação do sujeito passivo.§ 1º O abandono será declarado em ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda,publicado no DODF, que especificará os elementos identificadores dos bens e das mercadoriasabandonados.§ 2º A competência de que trata o § 1º poderá ser delegada.§ 3º Quando se tratar de abandono de objeto ou equipamento relativo ao registro de operações commercadorias e/ou prestação de serviços deverão ser especificados, no ato a que se refere o § 1º, suamarca, tipo, modelo e número de série.Art. 43. Os bens e as mercadorias declarados abandonados serão avaliados pela comissão de que trata oart. 47, para os fins do disposto no art. 44, I, II e § 1º e no art. 45.§ 1º O laudo da avaliação conterá, no mínimo, a descrição dos bens ou das merca dorias, com suascaracterísticas, a indicação do estado em que se encontram e os respectivos valores.§ 2º Quando a avaliação depender de conhecimentos especializados, a comissão poderá requi sitar aatuação de servidores de outros órgãos do Distrito Federal, para subsidiar os trabalhos no que fornecessário.§ 3º Será admitida nova avaliação quando:I – o proprietário dos bens ou das mercadorias arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro naavaliação;II – se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor dos bens ou dasmercadorias.Art. 44. Nas hipóteses dos incisos I, II, III, VI e VII do art. 42, os bens ou as mercadorias poderão ser:I – incorporados ao patrimônio de órgão ou entidade da Administração do Distrito Federal ou da União,com precedência da Administração distrital;II – doados a instituições beneficentes, campanhas públicas de cunho social, entidades ou órgãospúblicos.§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e V do art. 42, os bens ou as mercadorias poderão ser distri buídos aórgão ou entidade da Administração do Distrito Federal ou a instituições sociais sem fins lucrativos.§ 2º A condição de instituição social sem fins lucrativos será comprovada mediante a apresentação decertificado, expedido por órgão ou entidade competente.Art. 45. Os bens e as mercadorias abandonados que não forem objeto de incorporação ou doação, nostermos dos incisos I e II do caput do art. 44, serão levados a leilão, para fins de extinção do créditotributário e pagamento das despesas de apreensão.§ 1º Antes de iniciado o leilão, é facultado ao infrator reaver os bens ou as mercadorias apreen didos,desde que tenham sido pagos o crédito tributário e as despesas de apreensão.§ 2º O edital, indicando dia, hora e local em que se realizará o leilão, será publicado no DODF e afixado narepartição fiscal que o deva realizar.§ 3º As mercadorias a serem leiloadas deverão ser marcadas, numeradas e registradas em livro próprio,na repartição fiscal encarregada de realizar o leilão.§ 4º As ocorrências do leilão serão reduzidas a termo, a ser arquivado no respectivo processo.

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Art. 46. A arrematação far-se-á em moeda corrente, e os bens ou as mercadorias serão entregues aolicitante que oferecer o maior lance, a quem será fornecida, também, nota fiscal avulsa, que conterádescrição pormenorizada do objeto da arrematação.§ 1º O arrematante pagará no ato, a título de sinal, 20 (vinte) por cento do valor da arrematação, eassinará documento responsabilizando-se pelo recolhimento do saldo remanescente no prazo de 72(setenta e duas) horas.§ 2º A entrega dos bens ou das mercadorias condiciona-se ao pagamento integral do valor daarrematação.

§ 3º Se o arrematante não pagar o saldo remanescente no prazo estabelecido no § 2º, perderá a favor daFazenda Pública o valor do sinal, voltando os bens ou as mercadorias a novo leilão, do qual não seráadmitido participar o arrematante remisso.§ 4º Os bens e as mercadorias submetidos a leilão e não arrematados serão distribuídos a órgão ouentidade da Administração do Distrito Federal ou a instituições sociais sem fins lucrativos, aplicando-se-lhes o disposto no inciso I do caput do art. 48.Art. 47. Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda instituirá comissãopermanente, composta por três titulares e igual número de suplentes, escolhidos dentre servidoresocupantes de cargos efetivos, encarregada de avaliar e leiloar os bens e as mercadorias abandonados.§ 1º Não serão indicados para compor a comissão de que trata este artigo os autores do proce dimentoque tenha originado a apreensão.§ 2º São obrigações da comissão:I – publicar o edital de anúncio da alienação;II – realizar o leilão no dia, hora e local indicados no edital;III – expor os bens e as mercadorias a serem leiloados, ou amostras destes, ao público;IV – reduzir a termo as ocorrências do leilão;V – prestar contas das suas atividades dentro de 2 (dois) dias, contados da data do pagamento integral dovalor da arrematação.Art. 48. O crédito tributário e as despesas de apreensão dos bens e das mercadorias apreendidos serãoextintos proporcionalmente ao valor:I – da avaliação dos bens ou das mercadorias incorporados ou doados na forma do art. 44, I, II e § 1º;II – da arrematação dos bens ou das mercadorias levados a leilão na forma do art. 45.§ 1º A autoridade competente terá prazo de 30 (trinta) dias para providenciar:I – a inscrição em dívida ativa do crédito tributário remanescente;II – a retificação da certidão de dívida ativa relativamente ao montante do crédito tributário extintoproporcionalmente nos termos do caput;III – a extinção do processo quando não identificado o sujeito passivo da obrigação tributária.§ 2º O sujeito passivo não terá direito ao ressarcimento da diferença apurada entre o valor da avaliaçãodos bens ou das mercadorias incorporados ou doados e o valor do crédito tributário acrescido dasdespesas de apreensão, caso aquele seja maior.§ 3º O sujeito passivo terá direito ao ressarcimento da diferença apurada entre o valor da arre matação dosbens ou das mercadorias e o valor do crédito tributário acrescido das despesas de apreensão, caso aqueleseja maior.

Seção II

Da Notificação de Lançamento Art. 49. A Notificação de Lançamento será expedida pela unidade que administra o tributo e conterá,obrigatoriamente:I – identificação do notificado, com endereço e CPF, ou CF/DF e CNPJ, conforme o caso;II – data de emissão;III – disposição legal infringida, se for o caso;IV – valor do crédito tributário e intimação para recolher ou para apresentar impugnação no prazo de 30(trinta) dias;V – nome e assinatura do chefe da unidade expedidora, ou de servidor autorizado, com indicação de cargoou função e número da matrícula.§ 1º Prescinde da assinatura a que se refere o inciso V do caput a Notificação de Lançamento emitida:I – eletronicamente, em ambiente seguro da Secretaria de Estado de Fazenda, cujo acesso por parte dosujeito passivo se dê exclusivamente mediante utilização de certificação digital;II – por meio físico, com código verificador que permita a validação de sua autenticidade no sítio daSecretaria de Estado de Fazenda na internet.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 2º Tratando-se de tributo sujeito a lançamento anual, a Notificação de Lançamento, efetuada em carátergeral por meio de edital publicado uma única vez no DODF, conterá:I – identificação geral dos notificados;II – data de emissão;III – data de vencimento do tributo;IV – informações essenciais ao cálculo do tributo;V – prazo de 30 (trinta) dias para impugnação, contado da publicação;VI – nome do titular da unidade expedidora ou de servidor autorizado, com indicação de seu cargo oufunção.

TÍTULO IV

DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO NÃO CONTENCIOSO

Art. 50. São créditos tributários não contenciosos:I – aqueles constituídos por meio de:a) Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, esgotado o prazo fixado no art. 33, V, sem que tenhasido pago o crédito tributário ou tenha sido apresentada impugnação;b) Notificação de Lançamento, esgotados os prazos fixados no art. 49, IV, e § 2º, V, sem que tenha sidopago o crédito tributário ou tenha sido apresentada impugnação;II – aqueles sujeitos a lançamento por homologação, não recolhidos, total ou parcialmente, no prazoestabelecido, declarados pelo contribuinte:a) por escrituração fiscal eletrônica;b) em guias de informação e apuração;c) nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade da escrituração fiscal eletrônica.§ 1º A autoridade competente providenciará a inscrição do crédito tributário de que trata o inciso I do caputem dívida ativa, com os devidos acréscimos legais:I – após o exercício, quando se tratar de crédito referente a tributo sujeito a lançamento anual;II – no prazo de 30 (trinta) dias, contado de sua constituição definitiva, nos demais casos.§ 2º Nos casos de que trata o inciso II do caput, a autoridade competente providenciará a inscrição docrédito tributário em dívida ativa, com os devidos acréscimos legais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado apartir da data estabelecida na legislação para pagamento do tributo declarado ou, para os casos dedeclaração fora do prazo legal, a partir do recebimento da declaração.§ 3º Caso a impugnação não contemple integralmente o ato de constituição do crédito tributário, aautoridade julgadora de primeira instância tomará as providências necessárias para a inscrição em dívidaativa do crédito tributário incontroverso.§ 4º A declaração de débito de que trata o inciso II do caput importa confissão de dívida, ressal vada apossibilidade de retificação prevista no art. 31, parágrafo único, da Lei Complementar nº 4, de 30 dedezembro de 1994.§ 5º Após a regular inscrição em dívida ativa do crédito tributário a que se refere o inciso II do caput,somente poderá ocorrer retificação de declaração de débito, por iniciativa do sujeito passivo, medianteprocesso administrativo no qual seja apresentada prova inequívoca, a cargo deste ou do terceiro que aaproveite, do erro que fundamenta essa retificação.Art. 51. Na hipótese prevista no art. 50, II, “c”, será expedido, por autoridade competente, Aviso deLançamento, que conterá:I – identificação do contribuinte;II – data da lavratura;III – descrição do fato que originou a lavratura;IV – capitulação legal aplicável;V – valor total do crédito tributário;VI – intimação para comprovação do cumprimento da exigência no prazo regulamentar;VII – nome, qualificação funcional, matrícula e assinatura da autoridade fiscal competente.§ 1º O Aviso de Lançamento será expedido manualmente ou por meio mecânico ou eletrônico.§ 2º Prescinde da assinatura a que se refere o inciso VII do caput o Aviso de Lançamento emitido:I – eletronicamente, em ambiente seguro da Secretaria de Estado de Fazenda, cujo acesso por parte dosujeito passivo se dê exclusivamente mediante utilização de certificação digital;II – por meio físico, com código verificador que permita a validação de sua autenticidade no sítio daSecretaria de Estado de Fazenda na internet.

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03/03/2018 Decreto 33269

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Art. 52. Na hipótese do art. 50, I, “a”, verificada a consistência material e formal do Auto de Infração ou doAuto de Infração e Apreensão, o diretor da área responsável pelo lançamento declarará a revelia nosautos do procedimento, em termo próprio.§ 1º A competência de que trata o caput poderá ser delegada.§ 2º A verificação a que se refere o caput limitar-se-á à análise quanto à:I – observância aos requisitos a que se referem os incisos I a VI do caput do art. 33;II – existência de causas de extinção ou exclusão do crédito tributário previstas na legislação tributária;III – competência do agente autuante;IV – legitimidade do sujeito passivo.§ 3º Se, em virtude da verificação prevista neste artigo, for necessário alterar o Auto de Infração ou o Autode Infração e Apreensão, caberá à unidade responsável pelo lançamento promover as retificaçõespertinentes, valendo-se de:I – Termo Aditivo, quando resultar em agravamento da exigência, assim entendido:a) o aumento do crédito tributário inicialmente constituído;b) a cobrança de obrigações tributárias ou a aplicação de penalidades e outros acréscimos legais que nãotenham sido objeto da exigência originária, ainda que determinem a redução do crédito tributárioinicialmente constituído;c) alteração da motivação da exigência;II – Despacho Retificador, nos demais casos.§ 4º Na hipótese do inciso I do § 3º, o autuado será cientificado da alteração, reabrindo-se prazo paraimpugnação no concernente à matéria modificada.

TÍTULO V

DA JURISDIÇÃO CONTENCIOSACAPÍTULO I

DA IMPUGNAÇÃO

Art. 53. A interposição tempestiva de impugnação pelo sujeito passivo regularmente intimado inicia ocontencioso administrativo fiscal e suspende a exigibilidade do crédito tributário.§ 1º A impugnação será dirigida ao titular da unidade responsável pelo lançamento do tributo.§ 2º A impugnação conterá:I – a qualificação do sujeito passivo;II – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, acompanhados das provas que se entenderemnecessárias;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO § 2º DO ART. 53 PELO DECRETONº 36.410, DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.

II – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, acompanhados das provas, inclusive periciais,que se entenderem necessárias; (NR)III – identificação e assinatura do sujeito passivo, de seu representante legal ou mandatário;IV – documento que habilite o signatário a demandar na esfera administrativa;V – cópia da petição, se a matéria impugnada tiver sido submetida à apreciação judicial;VI – as diligências ou perícias que o impugnante pretenda sejam efetuadas, expostos os motivos que asjustifiquem, com a formulação de quesitos referentes aos exames desejados, assim como, no caso deperícia, o nome, o endereço e a qualificação profissional de seu perito assistente.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VI DO § 2º DO ART. 53 PELO DECRETONº 36.410, DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.

VI – informação à autoridade julgadora de que haverá apresentação posterior de provas periciais aindanão anexadas à impugnação, nos termos do parágrafo único do art. 54. (NR)§ 3º A matéria não impugnada não será objeto de apreciação pelo julgamento, observado o disposto noart. 61, § 3º.§ 4º Considerar-se-á não impugnada a matéria:I – que não tenha sido expressa e especificamente contestada pelo impugnante;II – contestada, exclusivamente, sob argumento de inconstitucionalidade de norma.

ACRESCENTADOS OS §§ 5º E 6º AO ART. 53 PELO DECRETO Nº 36.410, DE23/03/15 – DODF DE 24/03/15.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 5º A impugnação deve identificar os motivos de fato e de direito a que se refere o inciso II do § 2º desteartigo de forma individualizada para cada item do documento que formalizar a exigência do créditotributário. (AC)§ 6º Sem prejuízo da imediata aplicação do disposto no § 5º deste artigo, ato do Subsecretário da Receitapoderá estabelecer modelo específico de apresentação de impugnação que atenda ao requisito deindividualização nele previsto. (AC)Art. 54. Apresentada a impugnação, opera-se a preclusão consumativa, exceto quanto:I – à adução de novas alegações relativas a direito superveniente;II – à juntada de documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dosarticulados, ou para contrapor aos produzidos nos autos;III – ao acréscimo de provas que não puderam ser produzidas dentro do prazo, desde que citadas na peçaimpugnatória e apresentadas antes da distribuição do processo para análise de primeira instância.

ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 54 PELO DECRETO Nº36.410, DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.

Parágrafo único. A apresentação das provas periciais mencionadas na impugnação deve ser feita em até30 dias contados do fim do prazo a que se refere o inciso V do art. 33. (AC)Art. 55. Para elidir a incidência de juros moratórios, é facultado ao sujeito passivo, em qualquer fase doprocesso, efetuar, na forma da legislação específica, o depósito administrativo da totali dade do créditotributário questionado.§ 1º Para os efeitos do caput, a totalidade do crédito tributário questionado compreenderá o tributo,monetariamente atualizado, acrescido das penalidades e dos juros moratórios cabíveis no momento daefetivação do depósito.§ 2º No caso de impugnação parcial do crédito tributário, o depósito corresponderá apenas ao valorquestionado.Art. 56. Esgotado o prazo para impugnação, sem que ela tenha sido apresentada, ou após se tornardefinitiva a decisão administrativa contrária ao sujeito passivo, será observado o seguinte:I – o valor depositado será convertido em renda;II – o crédito tributário não extinto, porventura existente, será inscrito em dívida ativa, observado o dispostono § 1º do art. 50.Art. 57. Em caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, fica-lhe assegurado o levan tamento dodepósito administrativo.Art. 58. É facultado ao sujeito passivo, em qualquer fase do processo, efetuar o pagamento da parteincontroversa do crédito tributário, à qual será dada quitação.

CAPÍTULO II

DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA IMPUGNAÇÃO

Art. 59. O juízo de admissibilidade da impugnação contra o lançamento competirá ao titular da unidaderesponsável pela constituição do crédito tributário.Parágrafo único. A competência de que trata o caput poderá ser delegada.Art. 60. O juízo de admissibilidade limitar-se-á à verificação dos requisitos constantes do art. 53, caput e §2º.

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 60 PELO DECRETO Nº 36.410,DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.

Art. 60. A autoridade competente a que se refere o art. 59 declarará a extinção total ou parcial do créditotributário em virtude do cumprimento de sua exigência e, quanto ao juízo de admissibilidade, limitar-se-á àverificação dos requisitos constantes do art. 53, caput e §§ 2º e 5º. (NR)Parágrafo único. No caso de inadmissibilidade de impugnação contra o lançamento:I – o interessado será cientificado na forma do art. 11;II – caberá o recurso previsto no art. 152.

CAPÍTULO III

DA COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO

Art. 61. O julgamento administrativo do processo sujeito à jurisdição contenciosa compete:I – em primeira instância, ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda;II – em segunda instância, ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 1º A competência prevista no inciso I do caput poderá ser delegada.§ 2º A autoridade julgadora formulará o julgamento do processo plenamente vinculado à legis laçãotributária, restringindo-se à matéria impugnada.§ 3º A autoridade julgadora conhecerá de ofício de matérias não impugnadas exclusivamente em relaçãoà:I – decadência;II – competência do agente autuante;III – legitimidade do sujeito passivo.§ 4º A competência fixada neste artigo exclui a:I – apreciação quanto à constitucionalidade de normas;II – apreciação de conflito entre lei tributária distrital e lei de outra natureza;III – aplicação da equidade.

CAPÍTULO IV

DO JULGAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 62. Admitida a impugnação contra o lançamento, os autos do processo serão enca minhados, no prazode 5 (cinco) dias, à autoridade julgadora de primeira instância, que terá até 30 (trinta) dias para decidir, acontar da distribuição dos autos para elaboração de relatório e parecer.Art. 63. No julgamento em que for decidida questão preliminar, será também decidido o mérito, salvoquando incompatíveis, observado o disposto no § 5º do art. 147.Art. 64. Na apreciação dos autos, a autoridade julgadora poderá formular quesitos ao autuante, cujamanifestação será obrigatória, observado o disposto no art. 7º.§ 1º Para fins do disposto no caput, entendem-se por quesitos perguntas que tenham por objetivoesclarecer para o julgador questões cujo perfeito entendimento não esteja ao seu alcance.§ 2º Deverá o diretor da área responsável pelo lançamento, em caso de impossibilidade de manifestaçãopor parte do autuante, por estar licenciado, aposentado, impedido legalmente ou afastado por qualquermotivo, designar servidor diverso.Art. 65. O autuante, antes de prolatada a decisão de primeira instância, poderá rever o lança mento,observando-se o disposto na legislação tributária, sendo dada ciência ao diretor da área.§ 1º A revisão a que se refere o caput poderá ser feita por servidor diverso, nas hipóteses listadas no § 2ºdo art. 64.§ 2º Se da revisão a que se refere este artigo resultar desconstituição, total ou parcial, do crédito tributário,caberá à unidade responsável pelo lançamento promover a devida exoneração do sujeito passivo dosrespectivos gravames decorrentes do contencioso fiscal.Art. 66. A decisão da autoridade julgadora de primeira instância conterá os fundamentos legais e a ordemde intimação para cumprimento da exigência fiscal ou interposição de recurso e men cionará o relatório e oparecer acolhidos.Parágrafo único. As inexatidões materiais da decisão poderão ser corrigidas de ofício ou por requerimentodo sujeito passivo.Art. 67. Em caso de impugnação julgada procedente, compete ao diretor da área responsável pelolançamento do tributo indicar, no âmbito da respectiva diretoria, a unidade que promoverá as alteraçõesvisando à adequação do valor do crédito tributário aos termos da decisão, se assim determinado pelaautoridade julgadora.§ 1º Para os fins do disposto no caput, a autoridade julgadora fará constar da própria decisão a ordem deremessa dos autos à unidade responsável pelo lançamento do tributo, que terá o prazo de 15 (quinze)dias, prorrogáveis por outros 15 (quinze) dias, por despacho fundamentado do chefe da unidade, parapromover as alterações necessárias.§ 2º Ultimadas as alterações a que se refere o § 1º, os autos retornarão à unidade julgadora paraintimação do impugnante e, quando for o caso, encaminhamento ao Tribunal Administrativo de RecursosFiscais para o reexame necessário.Art. 68. O disposto neste Capítulo aplica-se, no que couber, aos julgamentos efetuados no âmbito doTribunal Administrativo de Recursos Fiscais.

CAPÍTULO V

DO RECURSO

Art. 69. Da decisão de primeira instância contrária ao sujeito passivo caberá recurso voluntário, com efeitosuspensivo, ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da

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03/03/2018 Decreto 33269

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ciência.Art. 70. A autoridade julgadora de primeira instância encaminhará os autos para reexame neces sário, noprazo de 30 (trinta) dias, ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, se a decisão exonerar o sujeitopassivo de crédito tributário de valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser monetariamenteatualizado, na forma da legislação específica.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 14.823,22 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 70 – CONFORME ARTIGO 13, PARÁGRAFO ÚNICO DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 14.541,12 (CATORZE MIL,QUINHENTOS E QUARENTA E UM REAIS E DOZE CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 – REPUBLICADO NO DODF DE30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 13.540,48 (TREZE MIL, QUINHENTOS EQUARENTA REAIS E QUARENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 12.201,93 (DOZE MIL, DUZENTOS E UMREAIS E NOVENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 11.475,53 (ONZE MIL, QUATROCENTOSE SETENTA E CINCO REAIS E CINQUENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 10.869,04 (DEZ MIL, OITOCENTOSSESSENTA E NOVE REAIS QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 10.257,68 (DEZ MIL, DUZENTOS ECINQUENTA E SETE REAIS E SESSENTA E OITO CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2012.

§ 1º O despacho de encaminhamento constará da decisão.§ 2º Se a autoridade julgadora deixar de encaminhar os autos, cumpre ao servidor que tomarconhecimento do fato providenciar a remessa ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.§ 3º A decisão somente produzirá efeitos após confirmada pelo Tribunal Administrativo de RecursosFiscais.§ 4º Para fins do disposto no caput, não constitui exoneração de pagamento a revisão de atos descritos noart. 65 da qual decorra desobrigação, total ou parcial, do sujeito passivo.§ 5º Não será objeto de reexame necessário a decisão que resultar na diminuição total ou parcial docrédito tributário em decorrência da comprovação inequívoca de pagamento efetuado pelo sujeito passivo.§ 6º Para fins de verificação da condição a que se refere o caput, será considerado o valor do créditotributário exonerado monetariamente atualizado até a data do julgamento.Art. 71. O disposto neste título não se aplica à exigência de crédito tributário decorrente de im postoescriturado e não recolhido no prazo regulamentar, ou recolhido a menor, declarado pelo contribuinte emguias de informação e apuração, nos livros fiscais próprios ou por escrituração fiscal eletrônica.

CAPÍTULO VI

DA DESISTÊNCIA E DA RENÚNCIA

Art. 72. O pedido de parcelamento, a confissão irretratável de dívida, a extinção de crédito tri butário porqualquer de suas modalidades, ou a propositura, pelo contribuinte, contra a Fazenda Pública do DistritoFederal, de ação judicial sobre o mesmo objeto caracteriza renúncia ao direito de recorrer ou desistênciado processo administrativo fiscal de jurisdição contenciosa.§ 1º A existência de processo judicial não impede o prosseguimento do julgamento administrativorelativamente a matéria não contemplada na ação judicial.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 2º O crédito tributário referente a matéria contemplada em ação judicial será inscrito na Dívida Ativa,observado o disposto no art. 50, § 1º e, quando for o caso, no art. 52.

TÍTULO VI

DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIACAPÍTULO I

DO PROCESSO DE CONSULTA

Art. 73. Ao sujeito passivo é facultado formular consulta em caso de dúvida sobre a interpre tação eaplicação da legislação tributária do Distrito Federal a determinada situação de fato, relacionada a tributodo qual seja contribuinte inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal ou pelo qual seja responsável.Parágrafo único. A faculdade prevista neste artigo estende-se aos órgãos da Administração Pú blica e àsentidades representativas das categorias econômicas ou profissionais, relativamente às atividadesdesenvolvidas por seus representados.

Seção IDo Pedido

Art. 74. A consulta será apresentada em uma das repartições fiscais de atendimento ao contribuinte daSubsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, e conterá:I – identificação do consulente;II – instrumento de procuração, se for o caso;III – declaração de que a matéria consultada não versa sobre objeto de decisão anterior, proferida emprocesso contencioso ou não, em que tenha sido parte o consulente ou empresa integrante de grupoeconômico a que pertença;IV – descrição clara e objetiva da dúvida e elementos imprescindíveis a sua solução;V – outros documentos e informações especificados em ato do Secretário de Estado de Fazenda.§ 1º A consulta deverá referir-se a uma só matéria, admitindo-se a cumulação somente de questõesconexas.§ 2º Somente serão recebidas e autuadas as consultas que atendam ao disposto nos incisos I, II, III e V docaput.

§ 3º A consulta será apresentada em texto impresso ou em outra forma a ser definida em ato do Secretáriode Estado de Fazenda.

Seção IIDo Saneamento Processual

Art. 75. O saneamento do processo de consulta será concluído no prazo de 60 (sessenta) dias, contado desua interposição, e compete:I – ao titular da repartição fiscal de atendimento ao contribuinte da Subsecretaria da Receita da Secretariade Estado de Fazenda, relativamente:a) à recepção e autuação do pedido, conforme o disposto no art. 74, § 2º;b) à existência de inscrição do consulente no Cadastro Fiscal do Distrito Federal, quando con tribuinte dotributo sobre o qual versar a consulta;c) à verificação da situação do contribuinte quanto ao disposto no art. 76, III;II – ao titular da Diretoria de Tributação da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda,relativamente ao disposto no:a) art. 73, caput, ressalvado o disposto na alínea “b” do inciso I deste artigo;b) inciso IV do caput e § 1º, ambos do art. 74;c) art. 76, II.

Seção IIIDa Inadmissibilidade da Consulta

Art. 76. Não será admitida consulta:I – em desacordo com o disposto no art. 73 e no inciso IV do caput do art. 74;

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03/03/2018 Decreto 33269

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II – que verse sobre assunto estranho à atividade desenvolvida pelo consulente ou pelos repre sentados aque se refere o parágrafo único do art. 73;III – formulada por quem esteja:a) intimado a cumprir obrigação relativa ao objeto da consulta;b) submetido a ação fiscal.§ 1º Caberá ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo de 30 (trinta)dias, expedir Declaração de Inadmissibilidade de Consulta, sem análise de mérito, espe cificando o motivoque lhe tenha dado causa.§ 2º A competência a que se refere o § 1º poderá ser delegada, observado o disposto no art. 75.

Seção IV

Da Consulta Ineficaz Art. 77. Será declarada ineficaz a consulta:I – sobre fato:a) definido ou declarado em disposição literal de legislação;b) disciplinado em ato normativo, inclusive em Solução de Consulta, ou orientação publicados antes desua apresentação;II – que apresente falsidade na declaração a que se refere o art. 74, III.§ 1º Compete ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda expedir Declaração deIneficácia de Consulta, especificando os respectivos motivos.§ 2º A declaração a que se refere o § 1º, se acrescida de orientação ao consulente, poderá, a juízo daautoridade competente, ser publicada no DODF.§ 3º A competência a que se refere o § 1º poderá ser delegada.§ 4º Da Declaração de Ineficácia de Consulta não cabe recurso.

Seção VDa Consulta Eficaz

Art. 78. A decisão em processo de consulta compete:I – em primeira instância, ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, por meio deSolução de Consulta;II – em segunda instância, ao Secretário de Estado de Fazenda.§ 1º As competências de que tratam os incisos I e II poderão ser delegadas.§ 2º A autoridade poderá, a qualquer tempo, rever a decisão de que trata este artigo, hipótese em que adecisão anterior será expressamente revogada, mediante publicação no DODF.§ 3º A revisão a que se refere o § 2º produzirá os efeitos previstos no art. 80.Art. 79. Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário, com efeito suspensivo, no prazo de 30(trinta) dias, contado de sua publicação.Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a consulta declarada inadmissível ou ineficaz.Art. 80. A decisão em processo de consulta será publicada no DODF e terá eficácia normativa após setornar definitiva.Parágrafo único. A decisão definitiva constitui-se norma complementar, nos termos do art. 100, II, doCódigo Tributário Nacional, e vincula os órgãos administrativos.

Seção VIDos Efeitos da Consulta

Art. 81. O sujeito passivo não será submetido a procedimento fiscal ou compelido a cumprir obrigaçãotributária principal ou acessória relativos à matéria consultada, desde a data de protocolo da consulta até:I – a ciência em Declaração de Inadmissibilidade de Consulta;II – a ciência em Declaração de Ineficácia de Consulta;III – a data em que se tornar definitiva a decisão proferida em processo de consulta eficaz.Parágrafo único. O disposto neste artigo e no art. 82, caput, nos casos de consultas formuladas porentidades representativas das categorias econômicas ou profissionais, não se aplica aos representadosque não atendam ao disposto no art. 76, III.Art. 82. Não incidirão juros ou multa de mora sobre tributos relativos à matéria consultada enquantoinexistir decisão definitiva em processo de consulta, desde que protocolizada antes do vencimento daobrigação.

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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a consulta declarada inadmissível ou ineficaz.

CAPÍTULO II

DO PROCESSO DE RECONHECIMENTO DE BENEFÍCIO FISCALDE CARÁTER NÃO GERAL

Seção IDo Pedido

Art. 83. O reconhecimento do cumprimento dos requisitos legais para a fruição de benefícios fiscais decaráter não geral dependerá de requerimento formulado pelo interessado.Parágrafo único. A juízo da autoridade competente, o reconhecimento a que se refere o caput poderáocorrer, independentemente de requerimento, com fundamento em dados cadastrais da Secretaria deEstado de Fazenda ou disponibilizados por outros órgãos ou entidades da Administração Pública.Art. 84. O requerimento de que trata o art. 83 deverá ser protocolizado nas repartições fiscais deatendimento ao contribuinte da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda e conterá,no mínimo:I – identificação do interessado;II – tipo do benefício;III – especificação do tributo;IV – período de referência.§ 1º O interessado deverá anexar os documentos comprobatórios que se fizerem necessários.§ 2º O requerimento de reconhecimento de benefício fiscal relativo a tributo direto poderá ser apresentadoa qualquer tempo, enquanto não ajuizada a ação de cobrança judicial do crédito tributário respectivo.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º DO ART. 84 PELO DECRETO Nº 35.059, DE03/01/14 – DODF DE 06/01/14.

§ 2º O requerimento de reconhecimento de benefício fiscal relativo a tributo direto poderá ser apre sentadoa qualquer tempo, enquanto não expirados os prazos decadencial ou prescricional (NR)§ 3º Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda poderá dispor sobre sa- neamento processual e documentos necessários à análise do requerimento de que trata esta Seção.Art. 85. Quando necessária a prestação de informações ou a apresentação de documentos ou provas pelointeressado ou terceiros, será expedida intimação para este fim, que mencionará prazo e forma deatendimento.§ 1º Poderá a autoridade competente, quando possível, suprir de ofício a necessidade a que se refere ocaput.§ 2º O não atendimento à intimação a que se refere o caput ensejará o arquivamento do processo, semprejuízo do disposto no § 1º.Art. 86. No reconhecimento de benefício fiscal levar-se-á em consideração as disposições legais contidasna Constituição Federal, na Lei Orgânica do Distrito Federal, na Lei Complementar Nacional nº 101, de2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, na Lei Orçamentária Anual e na legislação tributária.Art. 87. O Ato Declaratório de reconhecimento de benefício fiscal relativo a tributo lançado por períodocerto de tempo poderá dispor sobre a continuidade de seu efeito para períodos posteriores, vinculada àmanutenção das razões que o fundamentarem.Art. 88. As disposições desta Seção aplicam-se, no que couber, ao reconhecimento de imunidade de quetrata a Seção II.

Seção II

Do Reconhecimento de Imunidade Art. 89. No reconhecimento de imunidade levar-se-á em consideração a finalidade essencial dointeressado, nas hipóteses previstas na Constituição Federal.Art. 90. Para efeitos do disposto no art. 89, consideram-se finalidades essenciais das entida des referidasnas alíneas “b” e “c” do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, aquelas constantes de seu estatutoou ato constitutivo, desde que condizentes com a natureza da respectiva entidade.Art. 91. Para os efeitos do disposto nesta Seção, considera-se vinculado ou relacionado à finalidadeessencial das entidades religiosas, entre outros bens patrimoniais, o imóvel:I – destinado à construção de prédio para a celebração de cultos;II – destinado a escritório, estacionamento ou residência de seus dirigentes;III – alugado, cuja renda seja revertida aos fins da entidade.

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REVOGADO O ART. 91 PELO DECRETO Nº 35.059, DE 03/01/14 – DODF DE06/01/14.

Art. 92. O reconhecimento da imunidade estender-se-á aos demais impostos que incidam sobre opatrimônio, renda ou serviços do interessado, se dispensável a análise de situação fática espe cífica,observado o disposto no art. 90.

FICA RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º DO ART. 92 PELODECRETO Nº 36.000, DE 12/11/14 – DODF DE 13/11/14.

§ 1º Na hipótese da extensão a que se refere o caput, deverá a autoridade competente fazer constar dadecisão os termos em que aquela se opera e o patrimônio, renda ou serviço sobre os quais recai.

FICAM ACRESCENTADOS OS §§ 2º, 3º E 4º AO ART. 92 PELO DECRETO Nº36.000, DE 12/11/14 – DODF DE 13/11/14.

§ 2º A suspensão da imunidade aplicar-se-á em relação a todos os anos-calendários em que forconstatada a irregularidade que lhe deu causa, sendo restabelecida no exercício seguinte, desde quepreenchidas as condições previstas no artigo 14 do Código Tributário Nacional.§ 3º Constatado que a instituição beneficiária de imunidade de tributos não está observando os requisitoslegais para o seu gozo, a autoridade fiscal competente expedirá notificação fiscal, na qual relatará os fatosque autorizam a suspensão do benefício, indicando inclusive a data da ocorrência da infração apurada.§ 4º Não se considera descumprimento de condição para a fruição de imunidade a ausência derequerimento prévio do interessado e de Ato Declaratório.

Seção IIIDas Obrigações dos Beneficiários

Art. 93. Os beneficiários são obrigados a comunicar à Administração Tributária qualquer alteração dascondições exigidas para a concessão do benefício no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de suaocorrência.Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput ensejará a cobrança do tributo, mo netariamenteatualizado, com os acréscimos legais.

Seção IVDa Decisão

Art. 94. A decisão sobre o processo de que trata este Capítulo compete:I – ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em primeira instância;II – ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em segunda instância.§ 1º A competência de que trata o inciso I poderá ser delegada.§ 2º Na hipótese do inciso I do caput, a decisão será proferida no prazo de 90 (noventa) dias, contado dorecebimento do pedido pela unidade responsável por sua análise.

§ 3º O prazo a que se refere o § 2º estender-se-á por até 90 (noventa) dias, mediante despachofundamentado.§ 4º A autoridade e o Tribunal de que tratam os incisos I e II do caput poderão determinar a realização dasdiligências que se fizerem necessárias.Art. 95. O reconhecimento de imunidade e de benefício fiscal de caráter não geral dar-se-á por AtoDeclaratório.Art. 96. O Ato Declaratório conterá, no mínimo:I – número;II – identificação do interessado;III – especificação da imunidade ou do benefício fiscal e do respectivo tributo;IV – período de vigência;V – condições para manutenção da imunidade ou do benefício, se for o caso;VI – número do processo;VII – fundamento legal;VIII – valor da renúncia de receita, se for o caso.Art. 97. O ato de reconhecimento será cassado sempre que se verificar o descumprimento de condiçãopara sua fruição.Art. 98. Da decisão de primeira instância caberá recurso, sem efeito suspensivo, ao Tribunal Administrativode Recursos Fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência.

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Parágrafo único. Terá efeito suspensivo o recurso contra a decisão que altere, casse ou anule ato dereconhecimento de imunidade ou benefício fiscal.

CAPÍTULO III

DO PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE ADOÇÃO DE REGIME ESPECIALSeção I

Do Pedido Art. 99. A adoção de regime especial de emissão e escrituração de documentos fiscais e de apuração erecolhimento de obrigação tributária poderá ser autorizada, mediante requerimento do interessado:I – para atender às peculiaridades do interessado no que se refere às operações ou prestaçõesenvolvidas, relacionadas a tributo do qual seja contribuinte, inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal,ou pelo qual seja responsável;II – nas hipóteses previstas na legislação tributária.§ 1º O regime especial terá eficácia de 5 (cinco) anos, a contar da data de sua concessão, caso não sejafixado outro prazo.§ 2º O prazo de vigência do regime especial poderá ser prorrogado, a juízo da autoridade com petente,desde que o requerimento de prorrogação seja protocolizado na vigência do regime.§ 3º O requerimento de prorrogação do prazo de vigência do regime especial deverá conter a relação dosestabelecimentos beneficiários.§ 4° A protocolização do requerimento de prorrogação, nos termos do § 2º, assegura a vigência do regimeespecial até a data de ciência da decisão do pedido.Art. 100. O pedido de regime especial será apresentado a qualquer agência de atendimento daSubsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda e conterá, no mínimo:I – órgão ou autoridade administrativa a que for dirigido;II – identificação completa do interessado e, se representado, de quem o represente;III – domicílio do interessado ou local para recebimento de correspondência;IV – ramo de atividade;V – informação quanto a ser ou não contribuinte de outro tributo;VI – data e assinatura do interessado;VII – procuração, se for o caso;VIII – descrição do sistema atual adotado relativamente à operação ou prestação a que se refere o pedido,inclusive sobre as obrigações acessórias;IX – descrição minuciosa, clara e objetiva do sistema pretendido, bem como a demons tração dascircunstâncias que o justificam, além dos modelos de documentos que pretende modificar ou adotar;X – indicação dos estabelecimentos que irão utilizar a sistemática pretendida;XI – informação quanto à existência ou não de regime especial em vigor ou pedido indeferido que trate damesma matéria, ainda que de outro estabelecimento do mesmo titular;XII – comprovação de que não esteja inadimplente com as suas obrigações e encargos referentes aosistema da seguridade social;XIII – cópia de ato concessivo do regime especial aprovado por outras unidades federadas, se for o caso.§ 1º O pedido de regime especial não será admitido quando versar sobre assunto estranho à atividadedesenvolvida pelo interessado.§ 2º Aplica-se ao processo de que trata este Capítulo o disposto no art. 85.§ 3º É facultado ao interessado receber as intimações relativas ao pedido de regime especial por meio decorreio eletrônico, hipótese em que deverá deixar expressa a opção e informar o endereço eletrônico.§ 4º Tratando-se de regime que envolva obrigações relativas a mais de um tributo, essa circuns tânciadeverá ser mencionada no pedido.§ 5º Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda poderá dispor sobre as formasde apresentação do pedido de regime especial.

Seção IIDa Decisão

Art. 101. A decisão em processo de autorização de adoção de regime especial compete:I – ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em primeira instância;II – ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em segunda instância.§ 1º A competência de que trata o inciso I do caput poderá ser delegada.

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§ 2º Tratando-se de decisão proferida por delegação, a autoridade delegada ou a unidade responsá velpela análise poderá solicitar manifestação sobre o pedido às demais unidades da Subsecretaria daReceita da Secretaria de Estado de Fazenda.Art. 102. A decisão deverá ser proferida no prazo de 90 (noventa) dias, contado do ingresso do pedido nosetor responsável por sua análise.Parágrafo único. O prazo a que se refere o caput estender-se-á por até noventa dias, mediante despachofundamentado.Art. 103. Da decisão de primeira instância caberá recurso, sem efeito suspensivo, ao TribunalAdministrativo de Recursos Fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência.§ 1º Nos casos de cassação ou alteração do regime especial, o Presidente do Tribunal Adminis trativo deRecursos Fiscais poderá conceder, liminarmente, efeito suspensivo ao recurso, se a decisão atacada forsuscetível de causar lesão grave e de difícil reparação, desde que requerido pelo interessado.§ 2º A concessão do efeito suspensivo ao recurso será imediatamente comunicada à autoridade deprimeira instância.§ 3º Não sendo concedido efeito suspensivo ao recurso, nos termos do § 1º, o processo será jul gado compreferência sobre os demais feitos, se assim for decidido pelo Presidente do Tribunal Administrativo deRecursos Fiscais.

Seção III

Das Disposições Gerais Art. 104. O interessado receberá uma via do ato que autorizar a adoção de regime especial que lhe forconcedido e registrará no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências(RUDFTO), para controle do fisco, as seguintes informações relativas ao regime:I – número;II – objeto;III – data de concessão;IV – vigência;V – eventuais prorrogações e alterações.Art. 105. Quando houver necessidade de anuência do fisco de outra unidade federada, esta deverá serobtida no prazo de 90 (noventa) dias, contado da assinatura do regime especial.Art. 106. O ato que autorizar a adoção de regime especial será publicado no sítio da Secretaria de Estadode Fazenda na Internet, e produzirá efeitos a partir da data nele prevista.Parágrafo único. Na hipótese do art. 105, o ato que autorizar a adoção de regime especial somente serápublicado e produzirá efeitos após a obtenção da anuência.Art. 107. A autorização de adoção de regime especial:I – não desobriga o beneficiário do cumprimento das demais obrigações previstas na legislação tributária;II – não dispensa o sujeito passivo da observância da legislação relativa a outros tributos.Art. 108. Por meio de comunicado escrito à autoridade fiscal concedente, o interessado poderá renunciarao regime especial.Parágrafo único. Na hipótese de renúncia de que trata o caput, considerar-se-á sem efeito o regimeespecial a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da protocolização do aviso.Art. 109. O regime especial poderá ser:I – cassado ou alterado pela autoridade competente quando:a) mostrar-se prejudicial ou inconveniente aos interesses da Fazenda Pública;b) o beneficiário incorrer em descumprimento de obrigação nele prevista;II – alterado, a requerimento do interessado.Art. 110. A superveniência de norma que conflite com o regime especial implicará sua revogação,independentemente de comunicação do fisco.

CAPÍTULO IV

DO PROCESSO DE RESTITUIÇÃOSeção I

Das Disposições Preliminares Art. 111. O sujeito passivo tem direito, independentemente de protesto prévio, à restituição total ou parcialdo tributo, atualizado monetariamente, nos seguintes casos:I – recolhimento de tributo indevido, ou maior que o devido;

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II – erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montantedo débito, ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão contrária ao contribuinte.Parágrafo único. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, daspenalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa darestituição.Art. 112. A restituição dependerá de prova de pagamento indevido e, em caso de tributo indi reto, somenteserá feita a quem prove haver assumido o encargo financeiro ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,estar por este expressamente autorizado a recebê-la.§ 1º O terceiro que faça prova de haver suportado o encargo financeiro do tributo recolhido a maior ou emduplicidade sub-roga-se no direito à restituição respectiva.§ 2º Na hipótese de recolhimento em duplicidade, salvo prova em contrário, terá preferência na restituiçãoo contribuinte cujo nome conste do Documento de Arrecadação – DAR.Art. 113. Não será restituída a multa ou parte da multa recolhida anteriormente à vigência de lei que abolirou diminuir a pena fiscal.Art. 114. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado:I – da data da extinção do crédito tributário, nas hipóteses dos incisos I e II do art. 111;II – da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou transitar em julgado a deci são judicialque tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória, na hipótese do inciso III doart. 111.

Seção II

Do Pedido Art. 115. O pedido de restituição será apresentado por escrito a qualquer agência de atendimento daSubsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, e conterá, no mínimo:I – identificação do requerente;II – discriminação do tributo;III – período de referência;IV – valor originário do tributo ou penalidade, quando identificado;V – motivo da solicitação;VI – assinatura do requerente ou de seu representante legal, acompanhado do instrumento de procuração,se for o caso.§ 1º No caso de divergência entre o valor requerido e o constante em registro da Ad ministração Tributária,serão exigidos os documentos originais comprobatórios do recolhimento do tributo.§ 2º Tratando-se de Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis por Natureza ou AcessãoFísica e de Direitos Reais sobre Imóveis - ITBI ou de Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doaçãode Bens e Direitos – ITCD, deverá ser adicionado ao rol de documentos que instruirão o pedido derestituição:I – antes da lavratura da escritura pública, declaração do transmitente, com firma reconhecida, acerca docancelamento da transação;II – após a lavratura da escritura pública no ofício de notas e antes do registro no cartó rio de registro deimóveis, assentamento do ofício de notas que tenha lavrado a referida escritura acerca do distrato.§ 3º No caso do inciso II do § 2º, para fins de instrução processual, fica dispensada a apre sentação dodocumento de arrecadação original, desde que perfeitamente transcrito nos instrumentos cartoriais.

Seção III

Do Saneamento e da Análise Processual Art. 116. Compete à agência de atendimento da circunscrição em que se localizar o contribuinte receber eautuar o pedido e, no prazo de 60 (sessenta) dias:I – promover o saneamento do processo, que compreenderá:a) verificação da identidade e assinatura do representante legal;b) verificação das informações cadastrais do requerente, se for o caso;c) confirmação do ingresso da receita nos cofres públicos do Distrito Federal;d) verificação e informação sobre a existência de débito inscrito em Dívida Ativa em nome do requerente;e) verificação quanto à assunção do encargo financeiro pelo requerente;II – emitir parecer técnico fundamentado na legislação vigente, em que se informe o valor a ser restituído,se for o caso;III – encaminhar os autos à autoridade de que trata o art. 121.

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Parágrafo único. A agência a que se refere o caput poderá, no cumprimento do disposto no inciso I,solicitar diligências ou manifestação de outras unidades da Subsecretaria da Receita da Secretaria deEstado de Fazenda.

Seção IV

Das Modalidades de Restituição Art. 117. A restituição será feita mediante compensação, nas modalidades de estorno contábil oucompensação financeira, ou, ainda, em moeda corrente.Art. 118. A restituição em moeda corrente será feita na hipótese de recolhimento indevido de:I – tributos diretos;II – tributos indiretos, quando o titular do direito for contribuinte:a) autônomo do ISS;b) não inscrito no CF/DF;c) optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL, quanto aos tribu tos decompetência do Distrito Federal, sem prejuízo da regulamentação específica do Comitê Gestor do SimplesNacional – CGSN, com fundamento no art. 21, § 5º, da Lei Complementar federal nº 123, de 14 dedezembro de 2006.Art. 119. A compensação financeira terá precedência à restituição em moeda corrente na hipótese derestituição de recolhimento indevido a contribuinte em débito de natureza tributária para com a FazendaPública do Distrito Federal.§ 1º A compensação de que trata este artigo consiste na quitação do débito existente, até o limite do valora ser restituído.§ 2º Na decisão que autorizar a restituição na forma prevista neste artigo, a autoridade especifi cará, emdespacho fundamentado, a natureza dos tributos, os períodos de referência e os valores a seremcompensados.§ 3º Na hipótese de recolhimento indevido de tributos arrecadados no âmbito do Simples Nacional, acompensação de que trata este artigo terá precedência à restituição em moeda cor rente e será efetivadacom créditos da Fazenda Pública do Distrito Federal, vedada a utilização daqueles relativos ao ICMS eISS cujos fatos geradores tenham ocorrido no período de opção pelo Simples Nacional, sem prejuízo daregulamentação específica do Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN, com fundamento no § 5º doart. 21 da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.Art. 120. O recolhimento indevido de impostos indiretos por contribuinte inscrito no CF/DF serácompensado por meio do estorno contábil, na forma de crédito fiscal a ser utilizado nos períodossubsequentes, ressalvado o disposto no art. 118.§ 1º O crédito do imposto, corretamente destacado em documento fiscal e não aproveitado na épocaprópria, não será objeto de compensação, devendo o contribuinte proceder conforme disposto nalegislação específica.§ 2º O estorno contábil de débito será registrado no período imediatamente posterior àquele em que forapurado o recolhimento indevido, transportando-se o saldo remanescente para os períodos subsequentes,se for o caso.

Seção V

Da Decisão Art. 121. A decisão em processo de restituição dar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, contado dorecebimento do processo pela autoridade julgadora, e compete:I – ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em primeira instância;II – ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em segunda instância.§ 1º A competência de que trata o inciso I do caput poderá ser delegada.§ 2º A decisão deverá especificar a forma de restituição, se em moeda corrente, estorno contábil oucompensação financeira.§ 3º Da decisão de primeira instância caberá recurso, sem efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias,contado de sua publicação.

CAPÍTULO V

DA DESISTÊNCIA E DA RENÚNCIA

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Art. 122. Caracteriza renúncia ao direito de recorrer ou desistência do processo administrativo fiscal dejurisdição voluntária a propositura pelo contribuinte contra a Fazenda Pública do Distrito Federal de açãojudicial com o mesmo objeto.

TÍTULO VII

DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAISCAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA Art. 123. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais é integrado por quatorze conse lheiros efetivos eigual número de suplentes, de reconhecida competência e possuidores de conhecimentos especializadosem assuntos tributários, sendo sete representantes da Fazenda do Distrito Federal e sete representantesdos contribuintes, todos nomeados pelo Governador do Distrito Federal para mandato de 3 (três) anos,admitida uma única recondução, a juízo da autoridade competente.§ 1º Os representantes dos contribuintes e respectivos suplentes serão escolhidos dentre lista trípliceapresentada pelas entidades representativas do comércio, da indústria, dos proprie tários de imóveis, dostransportes, das instituições de ensino, dos serviços de comunicação e da agricultura.§ 2º Os representantes do Distrito Federal serão escolhidos dentre servidores integrantes da carreiraAuditoria Tributária do Distrito Federal, com, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício, mediante listatríplice resultante de processo seletivo interno, na forma estabelecida em regulamento aprovado peloSecretário de Estado de Fazenda.Art. 124. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais elegerá seu Presidente e Vice-Presidente para ummandato de 1 (um) ano, dentre os Conselheiros efetivos, observando-se que o Presidente será escolhidodentre os Conselheiros representantes do Distrito Federal, e o Vice-Presidente dentre os Conselheiros doscontribuintes.Art. 125. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais funcionará com duas Câmaras e um Pleno.§ 1º O Pleno é composto pela totalidade dos Conselheiros, sendo vedado o direito a voto do Vice-Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.§ 2º As Câmaras funcionarão com a seguinte composição:I – Primeira Câmara, com o presidente do Tribunal, três representantes do Distrito Federal e três doscontribuintes;II – Segunda Câmara, com o vice-presidente do Tribunal, três representantes do Distrito Federal e três doscontribuintes.§ 3º O Pleno e a Primeira Câmara serão presididos pelo Presidente do Tribunal Administrativo deRecursos Fiscais.§ 4º A Segunda Câmara será presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal Administrativo de RecursosFiscais.§ 5º As decisões do Tribunal Pleno e das Câmaras serão tomadas por maioria de votos, cabendo aorespectivo Presidente o voto de qualidade.Art. 126. Ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais compete julgar em segunda instância osprocessos administrativos fiscais de jurisdição:I – contenciosa;II – voluntária de reconhecimento de benefícios fiscais de caráter não geral, de autorização de adoção deregime especial de interesse do contribuinte e de restituição.Parágrafo único. A competência para julgamento dos processos administrativos fiscais de jurisdi çãovoluntária será exercida por meio do Pleno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, observado odisposto no art. 131.Art. 127. O Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais não receberá o recurso se:I – for intempestivo;II – a decisão de primeira instância ou cameral estiver em plena conformidade com enunciado de súmuladeste Tribunal.Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput aplica-se às decisões sujeitas ao reexame necessário.

Art. 128. A Fazenda Pública será representada no Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais porintegrantes da carreira de Procurador do Distrito Federal.Parágrafo único. A falta de comparecimento de representante da Fazenda Pública à sessão de julgamentonão é obstáculo para que a decisão seja proferida.Art. 129. O julgamento no Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais far-se-á em conformidade com odisposto na Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, neste Decreto e no seu Regimento Interno.

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03/03/2018 Decreto 33269

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§ 1º O Conselheiro relator e o representante da Fazenda Pública terão o prazo de 30 (trinta) dias parafazerem conclusos os processos que lhes forem distribuídos.§ 2º O pedido de vista não impede que os Conselheiros que se sintam habilitados possam votar.§ 3º O Conselheiro que formular o pedido de vista restituirá os autos ao Presidente, no prazo de 10 (dez)dias, contado da data do recebimento.§ 4º A realização de diligências interrompe a contagem dos prazos fixados neste artigo.Art. 130. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais poderá analisar o mérito, ainda que a autoridadejulgadora de primeira instância não o tenha feito, desde que se verifiquem nos autos elementos quepossibilitem o julgamento do recurso, sem retorno à primeira instância.Art. 131. O Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, na hipótese de não ter sidoproferida decisão de primeira instância no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência, poderáavocar o processo mediante requerimento do interessado.Parágrafo único. Em caso de avocação, competirá a uma das Câmaras o julgamento do processo.Art. 132. Dos atos do Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais ou dos Presi dentes dasCâmaras cabe recurso ao Pleno, no prazo de 10 (dez) dias, contado da sua ciência.Art. 133. Ocorrendo impedimento de Conselheiro, quando não declarado tempestivamente, pode a parteopor-lhe exceção.§ 1º A exceção será arguida:I – no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da publicação no DODF da ata da sessão em que se der adistribuição do processo, se o arguido for o Conselheiro Relator;II – na sessão de julgamento do processo, no momento próprio para sustentação oral, se outroConselheiro for o arguido.§ 2º Na hipótese do inciso II do § 1º, se a exceção for acolhida, o julgamento do processo será adiado paraa sessão subsequente.Art. 134. Da decisão omissa, contraditória ou obscura cabem embargos de declaração, no prazo de 5(cinco) dias, contado da publicação do acórdão.§ 1º Não serão conhecidos, e sua oposição não interromperá o prazo para interposição de outrosrecursos, os embargos que forem apresentados após o prazo previsto no caput.§ 2º Na hipótese de embargos manifestamente protelatórios, a autoridade julgadora ou o TribunalAdministrativo de Recursos Fiscais conhecerá o recurso e consignará na decisão que subse quentesembargos com o mesmo objeto não serão conhecidos e não interromperão o prazo para interposição deoutros recursos.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS DOS PROCESSOS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA Art. 135. Da decisão da Câmara desfavorável à Fazenda Pública ou ao contribuinte em processo dejurisdição contenciosa, cabe Recurso Extraordinário ao Pleno, com efeito suspensivo, a ser interposto noprazo de 20 (vinte) dias, contado da data da publicação do acórdão, nas seguintes hipóteses:I – quando a decisão não for unânime;II – quando a decisão, proferida com o voto de desempate do Presidente, for contrária à legislação ou àevidência dos autos;III – quando a decisão, embora unânime, divergir de outras decisões das Câmaras ou do Pleno do TribunalAdministrativo de Recursos Fiscais quanto à interpretação do direito em tese, ou deixar de apreciarmatéria de fato ou de direito que lhe tiver sido submetida.§ 1º Na hipótese de recurso interposto pela Representação Fazendária, será aberto prazo de 20 (vinte)dias, a contar da publicação da admissibilidade no DODF, para o contribuinte apresentar suascontrarrazões.§ 2º O Recurso Extraordinário ao Pleno será distribuído a Conselheiro distinto do que tiver redigido oacórdão da decisão recorrida e daquele que tiver sido relator no julgamento cameral.Art. 136. O Presidente da Câmara, na ausência de interposição de Recurso Extraordinário por parte daFazenda Pública, encaminhará os autos do processo de jurisdição contenciosa ao Pleno para reexamenecessário, no prazo de 20 (vinte) dias, se a decisão, não unânime, exonerar o sujeito passivo de créditotributário de valor superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), a ser atualizado na forma da legislaçãoespecífica.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 44.469,65 - O VALOR PREVISTO NESTEARTIGO 136 – CONFORME ARTIGO 14, PARÁGRAFO ÚNICO DO ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 43.623,36 (QUARENTA E TRÊS MIL,SEISCENTOS E VINTE E TRÊS REAIS E TRINTA E SEIS CENTAVOS) O

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VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 136– CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 – REPUBLICADO NODODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 40.621,44 (QUARENTA MIL,SEISCENTOS E VINTE E UM REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) OVALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIOSUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIRDE 1°/01/2016.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 36.605,78 (TRINTA E SEIS MIL,SEISCENTOS E CINCO REAIS E SETENTA E OITO CENTAVOS) O VALORPREVISTO NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SURECNº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE1°/1/2015.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 34.426,58 (TRINTA E QUATRO MIL,QUATROCENTOS E VINTE E SEIS REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS)O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATODECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 –EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2014.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 32.607.10 (TRINTA E DOIS MILSEISCENTOS E SETE REAIS E DEZ CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 30.773,03 (TRINTA MIL, SETECENTOSE SETENTA E TRÊS REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTONESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 03 DE19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2012.

§ 1º Se o Presidente da Câmara deixar de encaminhar os autos, cumpre ao servidor que do fato tomarconhecimento providenciar a remessa ao Pleno.§ 2º O acórdão somente produzirá efeitos após confirmado pelo Pleno.§ 3º Para fins de verificação da condição a que se refere o caput, será considerado o valor do créditotributário exonerado monetariamente atualizado até a data do julgamento.

CAPÍTULO III

DO ENUNCIADO DE SÚMULA DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVODE RECURSOS FISCAIS

Art. 137. Compete ao Pleno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, por iniciativa de seuPresidente, do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda ou do representante daFazenda Pública, editar enunciado de súmula de suas reiteradas decisões.§ 1º As decisões proferidas em pelo menos seis julgamentos em meses diversos poderão ser objeto deenunciado de súmula, se oriundas das Câmaras, desde que unânimes, ou do Pleno do TribunalAdministrativo de Recursos Fiscais, ainda que por maioria.§ 2º A decisão pela edição de enunciado de súmula será tomada por maioria de votos dos Con selheirosque integram o Pleno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.Art. 138. O enunciado de súmula, a partir da data de sua publicação no DODF, terá efeito vinculante emrelação aos órgãos julgadores e aos demais órgãos da Adminis tração Tributária.§ 1º O enunciado de súmula poderá ser revisto ou cancelado mediante solicitação das autoridadesprevistas no art. 137, caput, obedecidos os procedimentos previstos para a sua edição.§ 2º A revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula produzirá efeitos na data de sua publicação noDODF.

TÍTULO VIII

DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS Art. 139. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os processos admi nistrativos emque figure como parte ou interessado:I – pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;II – pessoa portadora de deficiência, física ou mental;

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III – pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisiairreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante,nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (oste íte deformante),contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base emconclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início doprocesso.§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, de verá requerê-lo àautoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas.§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitaçãoprioritária.

TÍTULO IXDas diligências e da perícia Art. 140. A autoridade julgadora determinará, de ofício ou a requerimento do inte ressado, a realização dediligências ou de perícia, quando as entender necessárias, indeferindo, mediante decisão fundamentada,aquelas que considerar protelatórias, prescindíveis ou impraticáveis.§ 1º Considerar-se-á não formulado o pedido de diligência ou de perícia:I – não requerido no prazo da impugnação;II – que deixar de atender aos requisitos previstos no inciso VI do art. 53.§ 2º O interessado será intimado da decisão que negar ou deferir a realização de diligência ou de perícia,que deverá indicar, neste último caso, o procedimento a ser observado.§ 3º Poderá constar da própria decisão de mérito o indeferimento de pedido de realização de diligência oude perícia, com os respectivos fundamentos.§ 4º Para a realização de diligência ou perícia será emitida OS própria.Art. 141. A autoridade julgadora indicará servidor da Carreira de Auditoria Tributária do Distrito Federalpara a realização de perícia e intimará o perito assistente do sujeito passivo para proceder ao examerequerido, fixando-lhes prazo, não superior a 60 (sessenta) dias, para a apresentação dos respectivoslaudos.Parágrafo único. O prazo para a realização de perícia poderá ser prorrogado a critério da autoridadejulgadora.Art. 142. Na hipótese de o resultado de diligência ou da perícia implicar a necessidade de al teração doAuto de Infração ou do Auto de Infração ou Apreensão, observar-se-á o disposto no §§ 3º e 4º do art. 52.

REVOGADO O TÍTULO IX PELO DECRETO Nº 36.410, DE 23/03/15 – DODFDE 24/03/15.

TÍTULO XDA EXECUÇÃO DAS DECISÕES NA JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

Art. 143. A decisão definitiva contrária ao sujeito passivo deverá ser cumprida no prazo de 30 (trinta) dias,a contar da data de ciência dessa condição pelo interessado, por meio de intimação.§ 1º Não cumprida a exigência no prazo de que trata o caput, a autoridade competente providen ciará ainscrição do débito em Dívida Ativa, observado o disposto no § 1º do art. 50.§ 2º No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade julgadora ou aoservidor designado exonerá-lo de ofício dos gravames decorrentes do contencioso fiscal, no prazo máximode 20 (vinte) dias da ciência do interessado.§ 3º Para fins da exoneração de que trata o § 2º, a autoridade julgadora encaminhará o processo para aunidade responsável pelo lançamento, para adoção dos procedimentos necessários ao cumprimento dadecisão.

TÍTULO XI

DA EFICÁCIA DAS DECISÕES Art. 144. São definitivas as decisões:I – de primeira instância, quando esgotado o prazo para recurso voluntário;II – de segunda instância, se não couber recurso ou, quando couber, não tiver sido interposto no prazo.Parágrafo único. São também definitivas as decisões de primeira instância quanto à parte que não forobjeto de recurso voluntário ou que não estiver sujeita ao reexame necessário.

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TÍTULO XIIDAS NULIDADES

Art. 145. São inválidos os atos que desatendam os pressupostos legais e regulamentares ou os princípiosda Administração, especialmente nos casos de:I – incompetência;II – vício de forma;III – ilegalidade do objeto;IV – inexistência de motivo;V – desvio de finalidade.Art. 146. A motivação do ato indicará as razões que justifiquem sua edição, especialmente a regra decompetência, os fundamentos de fato e de direito e a finalidade objetivada.Parágrafo único. A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão apareceres ou manifestações nele proferidos.Art. 147. A Administração anulará seus atos inválidos, de ofício ou por provocação do interes sado, salvoquando:I – da irregularidade não resultar qualquer prejuízo;II – forem passíveis de convalidação.§ 1º A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejamconsequência dele.§ 2º A autoridade competente declarará a nulidade, especificando se decorrente de vício formal ou nãoformal, mencionando expressamente os atos alcançados e determinando, se for o caso, as providênciasnecessárias ao prosseguimento ou à solução do processo, nos termos de ato do Subsecretário da Receitada Secretaria de Estado de Fazenda.§ 3º As irregularidades, incorreções ou omissões que possam acarretar prejuízo serão sana das, de ofícioou por requerimento, quando o sujeito passivo não lhes houver dado causa ou quando não influírem nojulgamento do processo, não ensejando, nestes casos, a nulidade do ato respectivo.§ 4º Na hipótese do § 3º, tratando-se de ato de formalização de exigência, as irregularidades, incorreçõesou omissões não acarretarão a nulidade do ato se dele constarem elementos suficientes para determinarcom segurança a natureza da infração e a pessoa do infrator.§ 5º Quando puder decidir a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de nuli dade, aautoridade julgadora proferirá a decisão de mérito.Art. 148. A Administração poderá convalidar seus atos nos casos de:I – vício de competência, desde que a convalidação seja feita pela autoridade titulada para a prática do atoe não se trate de competência indelegável;II – vício formal, desde que o ato possa ser suprido de modo eficaz.§ 1º Não será admitida a convalidação quando dela resultar prejuízo à Administração ou a ter ceiros ouquando se tratar de ato impugnado.§ 2º A convalidação será sempre formalizada por ato motivado.

TÍTULO XIII

DOS ATOS NORMATIVOS Art. 149. Compete à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, objetivando aorientação, normatização, e as corretas interpretação e aplicação da legislação tributária, expedir:I – Instruções Normativas;II – Atos Declaratórios Interpretativos.

TÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 150. Das decisões proferidas nos processos alcançados por este Decreto não cabe pedido dereconsideração, ressalvada a faculdade da autoridade prolatora de reconsiderar de ofício a decisão.Art. 151. Os recursos das decisões em processo de jurisdição voluntária serão dirigidos à autori dade queproferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhará os autos àsegunda instância.

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Art. 152. Salvo disposição específica, das decisões no âmbito da Administração Tributária cabe recursohierárquico do interessado, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência, em face de razões delegalidade e de mérito.§ 1º O recurso previsto no caput não é cabível em relação às decisões proferidas em segunda instância oupara as quais a legislação preveja instância única.§ 2º A decisão relativa ao recurso de que trata o caput fará coisa julgada administrativa.§ 3º O recurso de que trata este artigo será dirigido à autoridade que tenha proferido a decisão, a qual, senão a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhará à autoridade superior, quando cabível.Art. 153. Os autos de processo que verse sobre infração à legislação tributária somente serão arquivadosapós decisão final.Art. 154. Permanecem em vigor as disposições legais relativas ao processo administrativo de exigência demultas não relacionadas com o descumprimento de obrigações tributárias.Art. 155. Aplicam-se subsidiariamente a este Decreto os conceitos e princípios estabelecidos no CódigoTributário Nacional, bem como as normas do processo administrativo e do processo administrativo fiscalno âmbito da Administração Pública Federal e as da legislação processual civil e penal.Art. 156. Todas as remissões, em diplomas legislativos vigentes, ao Decreto nº 16.106, de 30 de novembrode 1994, consideram-se feitas às disposições correspondentes deste Decreto.Art. 157. O Secretário de Estado de Fazenda e o Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado deFazenda, no âmbito de suas respectivas competências, poderão expedir normas complementares para ocumprimento do disposto neste Decreto.Art. 158. Para efeito do disposto no § 5º do art. 11, ato do Secretário de Estado de Fazenda estabelecerácronograma de recadastramento dos sujeitos passivos inscritos no Cadastro Fiscal do Distrito Federal –CF/DF.Art. 159. Aplica-se este Decreto aos processos em curso, observadas as normas complementareseditadas pela Secretaria de Estado de Fazenda e pela Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estadode Fazenda.§ 1º O disposto neste Decreto não prejudica a validade dos atos praticados na vigência da legis laçãoanterior, em especial os relativos ao processo administrativo fiscal praticados com base no Decreto nº16.106, de 30 de novembro de 1994, no que não contrariar a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011.§ 2º Não se modificarão os prazos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto.Art. 160. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Art. 161. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.106, de 30 de novembrode 1994.

Brasília, 18 de outubro de 2011.123º da República e 52º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

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