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Recordacao & Lamento

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Recordacao&Lamento

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24Capítulo Onze

23Capítulo Dez

21Capítulo Nove

18Capítulo Oito

16Capítulo Sete

1Capítulo Seis

12Capítulo Cinco

10Capítulo Quatro

8Capítulo Três

6Capítulo Dois

3Capítulo Um

1Prólogo

Cada capítulo deste livro foi escrito para ser jogado em partidas individuais. Os jogadores podem seguir todo o livro, capítulo por capítulo, ao longo de diversas partidas. Este modo de jogar chama-se modo campanha.

Lamento e Recordação inicia com um prólogo. Se você pretende jogar Mice and Mystics em modo campanha, leia o prólogo em voz alta antes de começar o primeiro capítulo.

Os momentos do conto surgem quando eventos específicos ocorrem durante o jogo, como explorar um determinado tile. Eles devem ser lidos em voz alta para todos os jogadores. Alguns momentos do conto podem fornecer recompensas aos jogadores, caso eles concluam determinados objetivos.

Sumario

Livro Um: Lamento e Recordacao

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Rei Andon passava a maior parte de seu tempo com seus conselheiros e juntos eles decidiam sobre a melhor forma de governar o reino e proteger o povo. Eles ordena-vam a construção de importantes edificações, garantiam comida em abundância e faziam alianças com reinos vizinhos como o próspero reino de Nextor.

Mas em um dia de verão, uma visitante de uma terra distante chegou ao castelo. Sua chegada foi anunciada com céus negros e um vento gélido. Ela era Vanestra, a bela rainha de um desconhecido reino chamado Dahrklend. Ela havia viajado com um contingente de centenas de soldados trajando armaduras de cor âmbar negro, escoltada pelo amigo de longa data do Rei Andon, um homem de rosto saliente e com um curioso bigode enrolado chamado Capitão Vurst. Vurst disse que havia conhecido a rainha durante suas viagens e insistiu para que ela conhecesse o rei.

A visita de Vanestra parecia ter elevado o ânimo do Rei Andon e por isso, todos no castelo estavam gratos. Em apenas quinze dias após sua chegada, Rei Andon procla-mou seu amor por Vanestra. Collin e os conselheiros do rei acharam isso perturbador. Na semana seguinte o rei anunciou sua intenção de se casar com Vanestra. Collin e os conselheiros acharam isso ainda mais perturbador.

“Não vá ainda Papai” disse ele. “O vento está assusta-dor esta noite. Fique comigo e me conte uma história.” Daz franziu uma sobrancelha.

“Uma história hein? E qual você tem em mente?” O rabo de Tip se contorceu em excitação.

“Conte-me a história do bravo Príncipe Collin e o reino dos homens!” Daz sorriu e sentou-se na cadeira de balanço feita de casca de noz que ficava perto do ninho. A luz da vela dançava sobre a face de seu animado filho.

“Muito bem pequeno camundongo.” ele suspirou. “Deite-se e eu lhe contarei. Nossa história começa com um jovem humano cuja idade não era muito diferente da sua. Mas a história não começa em um inverno - A não! Ela começa em um forte e belo verão.” Então, Daz começou a contá-la, recitando-a palavra por palavra com todo o floreio adequado, assim como foi contada a ele por seu pai muitas noites atrás.

Era uma vez um reino de homens que era governado pelo bondoso Rei Andon. Rei Andon era um homem justo, generoso e amado pelo seu povo. Mas ele se sentia só e teve que criar seu filho, Príncipe Collin, sozinho. Príncipe Collin cresceu e se tornou um fino jovem, e o rei estava muito orgulhoso dele, mas ainda sentia falta de sua rainha que havia falecido muitos anos atrás.

pequeno Tip deu um longo bocejo, espre-guiçou-se e então subiu em seu ninho de palha, seu rabo se enrolou ao seu redor. Fora da árvore, o vento uivava e a neve caia formando montes. Contudo, lá dentro estava quentinho e seco, e Daz cobriu Tip com um grosso cobertor. “Esse é meu menino.” disse ele baixinho enquanto ajeitava a pelugem arrepiada entre as orelhas de camundongo de Tip. “Sonhe com a primavera e as belas coisas que florescem.” Ele se virou para soprar a enorme vela que ficava no canto do quarto, mas Tip se sentou.

az Bellows balançou impacientemente o indicador para seu filho. “Vá para cama garoto!” disse rispidamente. O

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Prólogo:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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forja onde ele trabalhou por tantos anos. Tilda, a curan-deira, estava lá, assim como o próprio Maginos que serviu à família de Collin por gerações. Juntos, os quatro elaboraram um plano para expulsar Vanestra e seus soldados do castelo de volta para seja lá qual fosse a terra terrível de onde vieram.

Mas já era tarde demais.As portas para o laboratório foram derrubadas e eles se

encontraram diante do Capitão Vurst e vários de seus soldados. Os quatro foram presos por conspiração contra o rei e o Capitão Vurst sorriu cruelmente quando eles foram lançados no calabouço do castelo, juntamente aos piores malfeitores que o reino tinha a oferecer.

Quando foram deixados sozinhos, apenas Maginos parecia inalterado com a situação. Ele juntou seus dedos de uma forma estranha, estufou o peito e assoprou em suas mãos. Ele soltou um forte som agudo e em alguns minutos seu assobio foi respondido pelo surgimento de seu mascote – Meeps, o minúsculo dragão vermelho. Meeps voou despercebido sobre as cabeças dos guardas, passou por entre as barras e pousou nas mãos de Maginos. Em sua pequena mandíbula estava um único fio de cabelo negro. Maginos acariciou a cabeça de Meeps e levantou o fio de cabelo para que todos vissem.

“Este é um fio do cabelo de Vanestra.” disse ele. “Clara-mente ela é um ser mágico de grande poder. Este cabelo contém energia suficiente para permitir que nos trans-formemos, possibilitando assim a nossa fuga. Mas em qual tipo de criatura terrena devemos nos transformar? Qualquer uma que seja, não teremos como nos transfor-mar de volta.” Collin e seus companheiros ficaram incrédulos, descontentes com a possibilidade de não serem mais humanos.

“Camundongos.” disse uma voz das sombras. Era Filch, o notório ladrão. Ele passou a maior parte de sua vida roubando as boas pessoas do reino, até que os guardiões do Rei Andon finalmente o capturaram. Agora ele compartilhava a cela com eles. “Daqui podemos escapar para os esgotos” disse ele apontando para uma pequena grade no chão de pedras na sala ao lado.

“Ninguém perguntou pra ocê, ladino” resmungou Nez. Subitamente, ouviu-se um barulho vindo da sala da guarda.

“Não há tempo para discussão!” bradou Maginos. Ele passou sua mão sobre o cabelo de Vanestra, proferindo palavras antigas que o tempo havia esquecido. Partículas brilhantes de luz azulada caiam do cabelo como se fossem água, e então começaram a rodopiar pelo chão como se fossem sopradas por rajadas invisíveis. Logo a cela da prisão foi ocupada por um redemoinho brilhante de poder sobrenatural e repentinamente, explodiu e desapareceu. E na cela onde antes havia cinco prisioneiros, achava-se nada além de cinco pequenos camundongos.

“Boa parceiro!” guinchou Nez.

O anuncio do casamento trouxe consigo dias sombrios e Rei Andon adoeceu. Sua enfermidade era branda no inicio – pouco mais do que uma tosse rouca e fadiga – mas logo ele ficou pálido e já não podia mais sair de sua cama. Tilda, a curandeira do castelo, utilizou todas as artes à sua disposição, mas nenhum remédio que ela conhecia poderia curar o rei. Ela podia apenas balançar a cabeça e dizer: “Há de algo estranho acontecendo”.

À medida que a enfermidade do rei piorava, aumenta-va a dificuldade de governar de seu aposento. Já exaurido, ele começou a passar a autoridade para Vanestra. A rainha negra pôs o Capitão Vurst sob comando da guarda real, e ele trocou a maioria da guarnição pelos soldados cruéis de Vanestra, homens que intimidavam e incomodavam os criados e servos do castelo. Logo, a maioria da equipe abandonou suas funções, exceto alguns como a gentil cozinheira Miz Maggie. À noite, estranhos ruídos ecoavam pelos corredores vazios do castelo e Miz Maggie podia apenas balançar a cabeça e dizer: “Há algo de estranho acontecendo".

Durante o dia, Vanestra podia ser vista vagando pelo castelo, repreendendo os soldados que pareciam aptos a fazer pouco mais do que brigar e quebrar coisas. A rainha passava muito tempo visitando a forja do castelo, de onde se ouviam sons de marteladas e o assobio de vapor. Maginos, o místico do castelo, alisava sua barba e dizia: “Há algo de estranho acontecendo”.

Logo o Principe Collin não suportou mais e então convocou os conselheiros mais próximos do rei para um concílio secreto no laboratório de Maginos. Nez Bellows, o corpulento ferreiro, estava lá, recentemente despejado da

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Nez segurou seu queixo e observou os túneis sombrios onde os camundongos entraram. "Eu chutaria que esses túneis foram feitos por camundongos" ponderou ele, "cavados quem sabe lá quantos séculos atrás." Subita-mente, um grito familiar ecoou de longe pelos túneis.

"Essa é a voz de Miz Maggie!" Exclamou Collin."Devemos estar próximos da cozinha" observou Tilda.

"A estimada mulher parece estar aflita. Vamos encon-tra-la rápido."

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem os Túneis da Cozinha, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Tuneis da Co inha

“Espere um momento... camundongos! Eles são camun-dongos!" Os companheiros iniciaram uma corrida para a grade dos esgotos, mas pararam subitamente quando um terrível grito veio detrás deles. Ao se virarem, eles assisti-ram horrorizados enquanto os guardas da prisão começavam a encolher e mudar de forma, com seus corpos e roupas se deformando.

"Vanestra!" Príncipe Collin exclamou. "Ela sabe!"

Maginos enquanto ele e Tilda abriam o saco. "Vocês devem clamar com palavras, mas lembrem-se de serem silenciosos." Príncipe Collin pulou no saco e rapidamente encontrou sua espada que agora era grande demais para que ele pudesse empunhá-la.

"Isto é meu", ele suspirou, e instantaneamente a espada encolheu para caber em suas minúsculas patas. Logo Collin, Tilda, Nez e Maginos estavam armados e reequi-pados. Quando escalaram para fora do saco, encontr-aram Filch com um sorriso irônico, segurando em sua cauda uma adaga que tinha acabado de roubar.

"Aonde é que ocê conseguiu isso seu pequeno sorrateiro?" interrogou Nez. Filch apontou o polegar para trás na direção do guarda adormecido.

"Ele não sentirá falta disto" disse Filch. "Ou você quer que eu suba e lhe devolva?"

"Você não pode" disse Maginos. "O encantamento terminou e agora nossos pertences estão permanente-mente alterados assim como nós." Subitamente um som de alarme surgiu da cela de onde eles acabaram de escapar, e o guarda adormecido despertou com um solavanco. "Rápido, para os esgotos!" bradou Maginos.

"Camundongos!" gritou o guarda recém despertado,

castelo que agora crescera ao redor deles como a casa de um gigante. Maginos os despertou de seu devaneio. "Devemos nos mover imediatamente!", sussurrou ele. O grupo rapidamente se apressou por entre as barras da cela, suas patas delicadas faziam ruídos imperceptíveis. Eles passaram por debaixo da cadeira de um guarda adormecido e chegaram a um grande saco que estava encosta-do em uma parede próxima. Dentro dele estavam as armas e outros itens que os homens do Capitão Vurst confiscaram ao prender o grupo.

"Clamem pelos seus pertences" sussurrou

ríncipe Collin e seus companheiros maravilharam-se com seus novos pequenos corpos e com o antes familiar

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Capitulo Um:

Livro Um: Lamento e Recordacao

PP

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"Por aqui!" sussurrou um camundongo, enquanto os estranhos rapidamente desapareceram em uma pequena cavidade que se abriu abaixo de uma raiz retorcida. O novo encorajamento reforçou a confiança do grupo, mesmo ao ouvir o grasnar do velho corvo perverso e o guinchar aterrorizado do rato que ele clamou como sua presa.

Eles caminharam através dos túneis retorcidos esculpi-dos na madeira da velha árvore. A luz que descia da entrada do pátio, logo atrás deles, era suficiente para que Collin pudesse ver os rostos jovens e amigáveis de seus anfitriões. Ambos possuíam lanças rústicas esculpidas a partir de galhos e o camundongo branquelo usava uma couraça feita com a casca de uma noz.

"Vocês não são daqui, são?" perguntou o camundongo de pelo marrom claro.

"Não." replicou Collin, olhando interrogativamente para Maginos. Maginos lhe deu um aceno em aprovação, e então o Príncipe disse: "Somos do castelo".

"Ah, percebi." disse o camundongo marrom claro. Seu companheiro branquelo inclinou-se sobre ele e cochichou um pouco alto demais.

"Camundongos do castelo não são muito espertos, são?" sussurrou ele, mas seu companheiro o silenciou.

"Eu não recomendaria passar novamente pelo pátio durante o dia." continuou o camundongo marrom. "O Velho Corvo não erra com frequência e seu apetite é considerável."

“Bom, brigado à turma por nos dar passagem até aqui." "Donde é que cês são?"

“Barksburg." disse o camundongo branquelo."E onde fica?" perguntou Tilda."Você está em Barksburg, senhora!"As paredes do túnel gradualmente se afastavam e os

camundongos do castelo ofegaram incrédulos diante da cavernosa câmara que surgiu diante deles. A caverna estendia-se para além do que seus pequenos olhos de camundongo podiam ver, mesmo com a ajuda de um pequeno feixe de luz do sol que parecia iluminar do alto. Logo a imensidão da caverna foi ofuscada pela maravil-hosa cidade de camundongos que preenchia a árvore, com pequenas edificações por todas as partes, muitas delas construídas na própria madeira viva. Eles estavam em um movimentado mercado e em todos os lugares haviam mercadorias aparentemente furtadas do castelo. O ar estava repleto com aromas de grão, lascas de madeira e o almíscar natural de incontáveis roedores.

Diversos guardas se aproximaram do grupo e Collin e seus amigos foram levados para uma imponente escadaria que percorria toda a vastidão da caverna.

Cabeças de camundongos olhavam para cima e os observavam enquanto eles atravessavam a cidade. Filch claramente não estava gostando de ter tantos olhos voltados para si de uma só vez.

Enquanto o grupo se aproximava da base sombria da velha árvore, eles foram surpreendidos com as formas de diversos camundongos, erguendo suas cabeças peludas sobre o alto gramado.

A Historia Continua...

Os camundongos surgiram de uma minúscula fenda na parede do castelo e chegam à brusca claridade do pátio. Collin protegeu seus olhos do sol ofuscante e em seguida apontou para o velho carvalho nodoso que cresceu contorcido e alto no lado oposto do pátio. "Eu escalei essa árvore diversas vezes quando era criança" disse ele. "Duvido que consiga subir novamente assim."

"Você não envelheceu tanto assim meu rapaz" disse Maginos reconfortando-o. "Além disso, provavelmente estas novas garras são afiadas o suficiente para nos permitir correr pelo seu tronco."

“Talvez devêssemos nos proteger na árvore agora." disse Tilda apontando para um pedaço da parede de pedra que rodeava o pátio. Empoleirado sobre a pedra em argamassa envelhecida estava um enorme corvo velho. Ele inclinou sua cabeça para olhar para os camundongos com um olho e então inclinou novamente para olhar com o outro.

"Para a árvore!" gritou Maginos.

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem o Pátio, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Patio

Filch empurrou o piso solto para o lado e o grupo ergueu suas cabeças para fora do chão. A cozinha se estendia diante deles com Miz Maggie elevando-se acima de tudo. Parece que a melindrosa mulher idosa teve que parar de esfregar o chão para tentar desesperadamente esmagar as incômodas baratas que invadiram sua cozinha.

"Vamos ajudá-la!" disse Collin, saltando bravamente com sua espada.

"Talvez devêssemos discutir sobre isso" disse Filch.“Cê tá com medo Filch? indagou Nez. Um grito de

partir os ouvidos os congelou em seus lugares e subita-mente a sombra de Miz Maggie se projetou sobre o esconderijo no chão.

"Raaaaaaaaaatos!" Ela gritou."Sim.” disse Filch. "Com muito medo."

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem a Cozinha, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Co inha

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sorriu, porém suas pequenas patas começaram a tremer.

"Nossa cidade vive daquilo que conseguimos coletar do castelo." disse a prefeita. "Isso nunca foi uma empreitada isenta de riscos, mas ultimamente muitos de nossos melhores guardas estão desaparecidos." Uma lágrima escorreu do rosto peludo de Linera. "Por favor." implorou ela. "Vocês sabem o que aconteceu com minha filha, Lily?"

"Não fiz nada de errado." resmungou consigo mesmo.A escadaria os levou para uma mansão que se projeta-

va da parede da árvore e esperando em seu patamar estava uma anciã camundongo. Ela secou suas patas em sua vestimenta e seus olhos vermelhos examinaram o grupo como se ela estivesse procurando por um rosto familiar. Um dos guardas cochichou em seu ouvido e ela acenou em aprovação.

"Do castelo hein?" perguntou ela."Sim madame." disse Collin. "Ahm, sim, minha senho-

ra?""Sem títulos aqui, caro camundongo do castelo, apesar

de muitos me chamarem de 'Mãe' por afeição. Meu nome é Linera e eu sou a prefeita de Barksburg."

"Uma cidade impressionante bondosa senhora." disse Maginos, curvando-se diante dela. Linera sorriu orgulho-sa, e então não se demorou em chamá-los para dentro e encher suas minúsculas patas com migalhas de queijo e xícaras de chá esculpidas a partir de bolotas. Mas havia um ar de ansiedade nela.

"Você tem sido muito gentil conosco Linera, mas vejo que existe algo que lhe incomoda." observou Tilda. Linera

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Eles se aproximaram dos túneis brilhantes com muita cautela, as misteriosas safiras se projetavam dos corre-dores, deixando seus nervos no limite.

“Esse brilho num deve de ser natural." resmungou Nez."Você tem toda a razão meu amigo." concordou

Maginos.E então, mais adiante, eles podiam enxergar sutilmente

a forma de uma esbelta camundongo se debatendo. Sua cauda parecia estar presa na barra de uma ratoeira, porém seus esforços pouco contribuíam em sua tentativa de escapar.

"É Lily!" disse Collin, e o grupo correu em direção a ela.

2 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem os Túneis de Cristal, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Tuneis de Cristal:

entregou um trevo de quatro folhas tão grande quanto ele."Minha gratidão doce criança." disse Maginos, pegando

o trevo. "Certamente precisaremos disto para onde estamos indo."

fora."O velho Maginos aproximou-se, seguido por Tilda e

Filch."Eu diria que o garoto foi bem testado." disse Maginos.

"E como o metal sendo martelado sobre a bigorna do ferreiro, devemos também nos enrijecer e nos tornar fortes ou despedaçaremos em nada."

"Obrigado pelo encorajamento, velho homem." resmun-gou Filch.

"Maginos está certo." disse Tilda. "Collin desenvolveu uma verdadeira afinidade pelos moradores de Barksburg e eu diria que nosso destino está agora entrelaçado com o deles. Além disso, se o príncipe de nosso reino diz que devemos resgatar a filha de Linera, quem dentre nós tem o direito de dizer o contrário?"

Filch levantou a mão, mas foi ignorado.Fora da árvore, o grupo se encontrou com uma multi-

dão de camundongos de Barksburg, todos ali para bradar palavras de encorajamento para os prováveis heróis.

"Arranquem meus bigodes." disse Nez. "Tá difícil num querer ajudar uma turma tão legal." Um pequeno ratinho passou por entre a multidão em direção a Maginos e lhe

sobre seus ombros. Nez murmurou."Teu coração tá apontando pro lugar certo

rapaz. Garanto ocê disso. Mas voltar pra aquele castelo é burrice.”

"Meu pai retornaria." disse Collin solenemente. "Ele faria a coisa certa."

“Tá bom, para ele isso seria o certo mesmo. Teu pai é um veterano, enquanto ocê é um garoto inexperiente."

"Sou um homem crescido, Nez!""Talvez, mas ainda tá verde como a grama lá

rincipe Collin apertou a fivela de seu cinto e ajustou o ângulo de sua espada antes de lançar sua capa carmesim

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Cauda de LilyCapitulo Dois:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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7

Mas quando entraram nos túneis de cristais, suas mentes foram subitamente dominadas por uma estranha visão. Nela, eles viam uma jovem e bela mulher que parecia estar doente. Membros da ordem de Tilda movimenta-vam-se ao seu redor, cuidando dela desesperadamente. E então, tão rápido quanto veio, a visão se foi.

"O que diabos foi isso?" chiou Filch. Tilda e Nez trocaram olhares nervosos.

"Não importa agora.” disse Maginos. "Devemos alcançar Lily imediatamente!"

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8

A cozinha era um campo de batalha e Collin jamais havia presenciado Miz Maggie tão enfurecida.

"A única coisa que esta mulher detesta mais do que bagunça são ratos.” disse Tilda. "E parece que ela está no meio de ambos neste momento".

Os ratos de Vanestra estavam correndo sem parar, visivelmente entretidos em atormentar a velha cozinheira.

“Deixa comigo. disse Nez, avaliando o peso de seu poderoso martelo. “Num vim aqui pra limpeza, mas tenho tô com uma coisinha especial pra esses ratos".

2 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem a Cozinha, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Co inha

O grupo rastejou furtivamente através dos antigos túneis de camundongos do castelo, quando ouviram um choro familiar.

"Miz Maggie novamente!" disse Tilda. "Devemos ir à cozinha."

"Quem pensaria que uma mulher tão robusta poderia ser tão indefesa.” murmurou Filch.

Quando iniciar este capítulo, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

mas é verdade. Felizmente para nós, ela não parece desejar a morte do Rei Andon, contudo isso também é muito perturbador, pois eu não posso imaginar quais são os planos que sua mente cruel traçou."

"Então está decidido.” disse Collin. Podemos ter apenas sete centímetros e meio do focinho à cauda, mas devemos salvar meu pai e o reino dos planos de Vanestra, seja lá qual forem".

"Conte comigo.” disse Lily. "É o mínimo que posso fazer, após salvarem minha vida." Ela sorriu para Collin e o príncipe torcia para que seu pelo de camundongo pudesse tapar qualquer rubor em seu rosto.

"Que tal essa Filch?" vociferou Nez. "Pronto pra arriscar teu precioso couro por algo importante?" O ladino soltou um desanimado suspiro e encolheu os ombros.

"O povo de Barksburg não tem nada que valha a pena roubar, então eu também irei.” replicou ele. Nez gargalhou e deu um pesado tapa nas costas de Filch, fazendo o pequeno camundongo cuspir seu chá.

que tinham tomado decisões difíceis. Collin odiava a idéia de seu pai definhando nas garras terríveis de Vanestra. Maginos também se preocupava com os planos da rainha perversa.

"Ela tem algo terrível em mente.” disse ele em um dia enquanto o grupo se sentava para tomar chá de folhas palha na sala do conselho de Linera. "Se Vanestra planejava apenas tomar o reino para si, ela teria esperado o Rei Andon casar-se com ela para depois se livrar dele." Nez e Tilda gritaram alto em espanto, Maginos balançou a cabeça. "Eu lamento meus amigos,

les eram heróis entre os camundongos de Barksburg. Mas por mais oportuna que fosse a ajuda, os refugiados sabiam

Escolha um jogador para ler em voz alta:

As �inhas de RatosCapitulo Três:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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9

O Capitão Vurst gargalhou diante de seus adversários camundongos. A derrota parecia apenas tornar o tenebro-so rato mais provocador. "O que podem vocês, meros camundongos, esperam afrontar o poderio de Vanestra? Assim que Sua Majestade descobrir seu segredo, ela dará conta de vocês, posso lhes garantir!"

"Nós a deteremos, Vurst!" retrucou Collin, mas o capitão apenas gargalhava novamente.

"Vocês morrerão ao invés disto.” grunhiu Vurst. "A construção da Besta está quase completa, e quando ficar pronta, Vanestra a enviará para a guerra. Gostou disso rapaz? E pensar que seu pai trabalhou tão duro para conseguir a paz com os elfos de Nextor. Como você pensa que eles reagirão quando um exército carregando a bandeira de sua família aparecer em sua porta?".

"É claro!" exclamou Maginos. "Isso explica por que Vanestra não estava interessada em casar-se ou matar o Rei Andon. Tudo não passa de uma farsa elaborada para criar uma guerra. Ela criará anarquia no reino e então fugirá. Mas por que, Vurst?".

"Isso é tudo o que conseguirá de mim, bigodes cinzen-tos.” grunhiu Vurst lutando para se manter de pé. "Mas assim que você retornar para as garras de minha rainha, certamente eu conseguirei muito mais de você."

Tilda notou uma sacola pendurada no cinto do capitão e percebeu que algo se mexia lá dentro. "Meu Deus!" ela exclamou. "O que ele tem dentro da sacola?".

Maginos deu uma olhada curiosa. "Poderia ser?" perguntou em bom tom, e usando sua faca, cortou a sacola. Uma joaninha vermelho-rubi voou para fora e depois de esvoaçar por um instante, repousou nos ombros de Maginos. "Meeps!" gritou o velho místico. "É esplêndido lhe ver novamente, velho amigo." Ele deu um afago carinhoso na joaninha. Então Vurst se aproveitou da distração para empurrar Collin de seu caminho e o grande rato fez sua fuga apressadamente.

Contudo, Lily era mais rápida e teve Vurst em sua mira antes que ele pudesse sumir. Collin colocou uma pata no ombro dela e disse, "Não, deixe ele ir. Uma vez ele já foi amigo de meu pai e ofereceu à nossa família anos de serviços leais. Mesmo que seu ato seja imperdoável, não quero uma flecha colocada em suas costas. Além disso, ele nos deu mais do que pretendia, e agora sabemos qual deve ser o nosso próximo passo."

3 Momento do Conto: Se os camundongos derrotaram o Capitão Vurst, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Laboratorio do Alquimista

sidade soltou uma terrível rajada de fogo que rompeu as belas muralhas de Nextor em pedaços. Era apenas uma questão de tempo até a cidade ruir.

Apoiando-se com uma pata sobre a parede do túnel, o pequeno camundongo cambaleou enquanto sua mente se enchia com visões horríveis. Nas visões estavam as elevadas torres brilhantes da magnífica cidade élfica de Nextor. Porém, Nextor estava em perigo, com suas muralhas douradas cercadas por um exército liderado por Vanestra. Hordas de invasores infestavam as defesas externas e eis que entre os invasores estava uma terrível besta cuspidora de vapor, feita de ferro e aço. A monstruo-

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem os Túneis de Cristal, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Tuneis de Cristal:

Como todo mundo sabe, bebidas fortes e jogos de azar podem soltar até mesmo a língua do roedor com a boca mais fechada. Enquanto festejavam, um dos ratos deixou escapar que o Capitão Vurst estava em uma missão especial para Vanestra. Ele foi encarregado de localizar um tomo místico contendo um segredo que Vanestra temia que pudesse ser revelado, deixando-a vulnerável. Todos os ratos foram encarregados de manter o tomo longe das mãos dos camundongos leais ao Rei.

4 Momento do Conto: Se os camundongos jogaram dados com os ratos, uma vez que todos os ratos guerreiros tenham sido removidos do tile ou derrotados, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

O Salão de Jantar estava repleto de ratos guinchando animadamente. Um punhado deles sentou-se sobre a mesa de jantar, rolando um dado do tamanho de suas cabeças. Um dos ratos segurou o dado erguendo o bem alto com suas duas patas e o lançou estrondosamente sobre a superfície de madeira. Os outros ratos gargalha-vam com o resultado, enquanto o lançador do dado entregou relutantemente alguns pedaços de queijo para os demais. Collin e seus companheiros permaneceram próximos às sombras e rastejaram para mais perto. Os ratos continuaram seu jogo de dados, desatentos à intromissão. Eles reclamavam sobre todo tipo de coisa: Vanestra, diziam eles, era mandona e eles se queixavam de suas "ordens".

E então um silêncio mortal tomou conta da sala quando um forte espirro veio das sombras. "Droga.” disse Filch, assoando seu nariz. O grupo olhou para cima e viu os ratos fitando-os raivosamente.

"Filch.” disse Nez com os dentes cerrados. "Se nóis sobrevivermos a isso, vô matar ocê."

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem o Salão de Jantar, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Salao de antar

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Os músculos de Nez tencionaram enquanto ele usava seu martelo para alargar uma fenda entre a parede e a

1 Momento do Conto: A primeira vez que o espaço de inversão deste tile for explorado por Nez, escol-ha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Collin se lançou no travesseiro de seu pai e se desesperou com o que viu. A face do Rei Andon estava com uma palidez doentia e sua respiração estava tão fraca que num primeiro momento, Collin receou que seu pai não estivesse vivo. Ele cutucou a bochecha do Rei Andon, mas não houve resposta. Vergões vermelhos no pescoço do rei e as incon-táveis aranhas que rastejavam pelas paredes e teto confir-maram a suspeita de Collin. "Veneno." murmurou ele, e Collin foi forçado a aceitar que não havia nada há ser feito naquele instante para salvar seu pai.

2 Momento do Co nto: Assim que as 2 aranhas forem derrotadas, o jogador que controla o Príncipe Collin deve ler o trecho abaixo em voz alta:

Aposentos do Rei

Os camundongos olharam para a estante com os espíritos desiludidos. Onde antes repousava um enorme tomo, não havia nada além de um espaço vazio delinea-do por uma camada de poeira.

"Meu tomo!" ofegou Maginos. "Em suas páginas mofadas devem estar as respostas para o nosso dilema - Estou convencido disto!".

1 Momento do Conto: Quando os camundongos eliminarem todos os minions no Laboratório do Alquimista, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Laboratorio do Alquimista

utilizá-lo como refém. Nez conduziria outro grupo até a forja para descobrir qual era a insanidade que Vanestra forjou com suas invenções mecânicas. O ferreiro se ardia por dentro ao pensar que seu trabalho estava sendo utilizado para favorecer os objetivos de Vanestra. Ambos os grupos se encontrariam de volta na forja. O grupo estava nervoso com o fato de ter que se separar, mas firme em sua decisão. Eles se despediram, e para ter certeza de que Collin não fraquejaria, Nez disse: “Num vai desistir, hein garoto!”.

queixou-se, mas Collin sorriu e lhe deu um tapinha no ombro.

"Estarei bem, velho amigo" garantiu-lhe o príncipe. "Além disso, ambas as missões são igualmente críticas."

Os camundongos decidiram confundir Vanestra com duas frentes. Príncipe Collin conduziria dois companheiros para os aposentos de seu pai em uma tentativa de resgate. Todos concordaram que Rei Andon deveria ser liberta-do imediatamente, antes que Vanestra tentasse

ez olhou para seus pés com uma expressão de vergonha em sua face. “Tô me sentindo um covarde por fazer isso"

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Capitulo Quatro:

Livro Um: Lamento e Recordacao

NN

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irradiava um brilho oscilante de cor âmbar, com se estranhas chamas queimassem lá dentro.A forja estava amontoada de trabalhadores. Alguns derretiam metal, outros martelavam chapas ou despejavam o carvão e outros ainda corriam em rodas imensas que moviam um complexo sistema de pinos e engrenagens. Um estupor tomou conta dos camundongos enquanto estavam ali, pasmos diante do poderio esmagador da indústria de Vanestra.Mas então, um rato saiu de uma roda próxima e imediatamente os avistou. "Êpa, que é isso?" gritou ele.

"Pelos meus carvões, oia só pra isso!” Nez engasgou admirado. A forja era um galpão cavernoso, agora dominado por uma máquina de aparência cruel que se elevaria sobre os camundongos mesmo se ainda fossem humanos. Os ratos de Vanestra rastejavam sobre a monstruosidade feita de ferro e aço, martelando pinos e apertando parafusos. Era um trabalho mal feito - Nez balançou a cabeça diante das chapas de metal parca-mente batidas e o aspecto de remendos da montagem, mas mesmo ele se maravilhou diante da grandiosidade do equipamento. Ele apontou para duas câmaras mal feitas conectadas à caldeira, afixadas nas costas da coisa. "Deve de ser pra manter o vapor" "Mas por quê?” Seis pernas similares às de um caranguejo, feitas de metal, emergiam das laterais da Besta, com suas articulações salientes interligadas por cordas e polias. Emergindo da frente da Besta estava uma série de garras de aspecto perverso. Em seu topo encontrava-se uma escotilha aberta de onde

2 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem a Forja, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

A Forja

emenda da tubulação. A emenda se soltou e Nez conse-guiu pegá-la antes que pudesse colidir no chão. "Foi por pouco!" soluçou ele. A fenda revelada pela emenda removida era grande o suficiente para que os camundon-gos pudessem se espremer e passar, e assim eles entraram no sistema de tubulação.

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Foi difícil chegar, mas os camundongos ajudaram uns aos outros ao longo da retorcida escadaria em espiral que enrolava-se para cima. No topo, eles passaram por uma porta secreta que por descuido, encontrava-se entreaberta e invadiram os aposentos pessoais de Vanestra.

"Este foi o aposento da minha mãe.” Collin se irritou. "A presença de Vanestra suja a memória da minha mãe."

2 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem o Aposento da Rainha, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Aposentos da Rainha

de leal "gatitude". Acontece que sabemos de um estoque secreto de erva-gateira fora do castelo. Quando ouvir nosso chamado, venha correndo e compartilharemos o estoque com você. Combinado?".

Brodie recuou irritado, então saiu correndo, mas os camundongos podiam ver que seus olhos brilhavam com a possibilidade de colocar suas patas em algumas saborosas ervas-gateira.

ajudar não será fácil e irá exigir de nós a superação de terríveis diferenças".

"Bem, então é melhor desistir.” retrucou Filch."Fica quieto!" vociferou Nez. "Se o velho Maginos tá

dizendo que tem jeito, então todos vamos fazer nossa parte felizes da vida. Continue Maginos"..

"Obrigado Nez.” disse Maginos. "É simples. Precisamos de Brodie".

Como aparentava, Nez estava errado. Ninguém ali estava feliz em fazer a sua parte.

Após derrotar Brodie, se jogar esse capítulo como parte de uma campanha, coloque o marcador da “Garra de Brodie” virado para cima no estoque do grupo e escolha um jogador para ler o texto abaixo:

O vitorioso camundongo ofegava intensamente, mas impôs-se triunfante ante ao velho e rosnante gato malhado. "Agora ouça-me seu monstro!" disse ele, balançando a garra quebrada na cara de Brodie. "Você não tem sido nada além de um incômodo, mas decidimos generosamente lhe recompensar pelos... seus... ahm... anos

Vanestra está disposta a declarar guerra contra Nextor, fazendo parecer que foi a mando do rei. Não estou certo se conseguiremos impedi-la, mas penso que devemos tenta alertar os elfos e deixá-los cientes que o reino foi tomado".

"Como diabos conseguiremos fazer isso?" disse Filch com um revirar de olhos. "Já tivemos momentos bem difíceis com a cozinheira".

"Não há como qualquer um de nós chegar a Nextor a tempo.” concluiu Tilda.

"Verdade" concordou Maginos. "Mas eu sei de alguém que pode. Contudo, convencê-lo a nos

oas novas.” disse Maginos, "Rei Andon está vivo, porém ainda corre grande perigo. As más notícias são que

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Gato e RatoCapitulo Cinco:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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"Ah, meu velho aposento.” disse Maginos afetuosa-mente, e então ele rapidamente paralisou em seu lugar. Ele estendeu uma pata e o grupo pausou, um pavor miserável formou em seus pequenos corações. Lá, sentada na cadeira de Maginos, revirando sua desorganizada escrivaninha estava a própria Vanestra.

Um medo gélido os dominou e eles esquivaram rapidamente por entre os livros da estante para se esconderem. Eles ficaram encolhidos até que, à distância, ouviram a melodia mecânica do dispositivo nos aposentos da rainha. Vanestra distraiu-se com o barulho e imediat-amente se retirou. Ela atravessou o laboratório, murmu-rando algo sobre Maginos ser um velho tolo.

1 Momento do Conto: Quando os camundongos entrarem no Laboratório do Alquimista, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Laboratorio do Alquimista

O outrora elegante quarto era agora um cenário de horror aracnídeo. Fios espessos de teias cintilantes se estendiam de cada possível objeto, e em alguns lugares eles eram tão grossos que obscureciam a visão dos camundongos. Um brilho mórbido esverdeado pulsava de um canto do quarto e do outro lado, Lily notou uma penteadeira ornamentada feita de bronze. Próximo à penteadeira se erguia um elaborado dispositivo de engrenagens que fazia um tic-tac ameaçador.

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O Berrante de Garra de Gato ressoou alto um impo-nente chamado.

“Vamos torcer para que Brodie e os guardas de Barks-

6 Momento do Conto: Usando o Berrante de Garra de Gato: O Berrante de Garra de Gato pode ser utilizado apenas uma única vez por qualquer camundongo. Enquanto estiver no Pátio, ao invés de realizar um turno normalmente, um camundon-go pode descartar o marcador “Berrante de Garra de Gato” do estoque do grupo para convocar os camundongos de Barksburg para a ação. Escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

aprontava seu martelo. Repentinamente, um raio de luz irradiou da direção dos galhos mais altos do velho carvalho.

“É um sinal”, gritou Lily, apontando em direção à luz. “Meu povo está conosco”.

“Eu espero que sim”, disse Filch. “Porque aí vêm eles.” Um urro feroz foi bramido pelos minions e avante eles se lançaram, ondas sucessivas de ratos muito bem armados e terríveis insetos com mandíbulas ameaçadoras.

Os camundongos surgiram de uma fenda na muralha do castelo e foram recebidos com uma hostil boas-vindas. Diante deles encontrava-se uma armada de minions da Vanestra que os aguardava no Pátio, em um número até então nunca visto antes.

“Abençoe a todos nós”, disse Tilda, e uma grande sombra os cobriu enquanto o velho corvo sobrevoava em círculos acima de suas cabeças.

“E lá está o corvo”, disse Filch. “Ótimo. Será que é tarde demais para mudar de lado?” Collin deu um passo à frente e puxou sua espada.

“Faça como quiser Filch”, disse o príncipe raivosa-mente, cortando o ar com sua lâmina. “Mas eu seguirei o plano até o fim, mesmo que eu tenha que fazê-lo sobre uma pilha de inimigos abatidos”.

“É disso que eu tô falando!” berrou Nez, enquanto ele

2 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem o Pátio, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Patio

Nextor e precisavam transportar a mensagem ainda mais rápido que a armada de Vanestra poderia marchar, o que significava que não poderiam entregar a mensagem pessoalmente.

"Mas.” disse Maginos, "se conseguíssemos sucesso em iludir Brodie com nossa promessa de erva-gateira, talvez possamos influenciar o Velho Corvo a nos fazer um favor".

"Excelente plano.” disse Filch. "Seja gato ou corvo, agora estamos todos com um pé na cova".

“Odeio dizer isso.” resmungou Nez. "Mas dessa vez o ladino pode tá certo.”

s esperanças dos camundongos repousavam sobre um delicado plano. Eles tinham que enviar um aviso para

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Capitulo Seis:

Livro Um: Lamento e Recordacao

AA

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O campo de batalha deu espaço para uma festa improvisada.

“Os Heróis de Barksburg!” gritou Linera com todo seu fôlego. Um urro eufórico vinha da multidão que havia se formado e Collin e seus amigos se viram levantados no ar. Foram necessários vários camundongos para erguer Nez e Filch claramente não se importou em ser erguido por eles, dificilmente algo poderia atenuar o espírito de vitória que tomou conta dos cidadãos de Barksburg.

Até que a celebração foi interrompida quando dois guardas desceram às pressas do velho carvalho e sussurr-aram algo para Linera. Sua expressão tornou-se séria e ela acenou para o grupo segui-la.

“Devemos ver isso”, disse ela. Escalar o interior da árvore não era uma tarefa fácil, nem mesmo saltar de galho em galho na copa do vigoroso carvalho. Ainda assim, eles chegaram a um posto de vigia de onde se avistava os campos do outro lado do castelo.

“Ah não”, disse Tilda quando ela observou a origem de tanta preocupação. “Isso é terrível”.

As terras para além do castelo estavam repletas de soldados acampados, tendas que se estendiam até onde os olhos poderiam ver. Era uma armada imponente e ameaçadora, do tipo que não era vista no reino por muitos anos, por todo o acampamentos, bandeiras com o emblema da família de Collin eram hasteadas e sacudidas pelo vento.

A Historia Continua...

mensagem pessoalmente ao rei élfico. Em troca, ele seria declarado um herói no reino e o símbolo de um corvo seria desenhado no brasão da família do Principe Collin. Contudo, o velho corvo não poderia caçar novamente nos pátios do castelo.

Sem surpreender ninguém, o corvo concordou imediat-amente com os termos.

burg ouçam isso”, disse Collin ao cravar sua lâmina em um inimigo que passava por ele. Um grande rato feroz se aproximou, mas antes que ambos se enfrentassem, o minion corpulento caiu estatelado quando uma grande bolota marrom rachou ao colidir em sua cabeça. Perto dali, uma outra bolota abateu uma barata que enfrenta-va Tilda.

“Barksburg!” Ouviu-se um grito vindo dos galhos mais altos da árvore, os minions no pátio retardaram seu avanço olhando preocupados acima deles. Uma tempestade de bolotas começou a cair, - rochas marrons que destruíam seus alvos.

“Armadilha!” gritou um rato. Em seguida ele foi derrubado por uma bolota que explodiu em sua cabeça.

Uma batalha acirrada era travada no pátio, com camundongos e minions lutando com dentes e unhas pela sobrevivência. Bolotas despedaçadas e corpos derrubados tornavam as manobras difíceis. E então uma sombra negra mergulhou do alto, e o velho corvo clamou suas primeiras vítimas: insetos presos em seu bico e ratos em suas garras. Era demais para a maioria dos minions suportar.

“Corvo!” alertou uma centopéia. “Corram por suas vidas!”.

Um rato corpulento deu-lhe um tapa e gritou, ”Man-tenham-se em seus postos, seus covardes! Farei com que cada um de vocês...” Mas ele foi interrompido quando o avantajado Brodie saltou detrás dos arbustos e o esma-gou contra o chão. Brodie saltou novamente. Seu instinto de caça assumiu o controle e ele se lançou contra o velho corvo, ambos foram para o chão, pelos malhados e penas negras expeliam em meio a uma multidão de roedores e insetos. O toque de recolher das tropas inimigas era inevitável. Eles fugiam em uma confusa massa que se dispersava em várias direções.

Brodie rugia orgulhosamente sentado sobre o pássaro. A expressão na face do corvo já não transmitia a mesma insolência de outrora. Ele tentou se esquivar sutilmente, mas o rugido ameaçador de Brodie deu um fim à disputa. Os camundongos, ainda exaustos, tiveram que agir rapidamente. Enquanto um amarrava um manuscrito na perna do corvo, os demais subiram em ambos os lados de sua cabeça, e explicaram o que ele teria que fazer.

O velho pássaro deveria voar até Nextor e entregar a

7 Momento do Conto: Se o corvo calhorda mergul-har para atacar qualquer camundongo ou minion enquanto Brodie estiver no pátio, coloque imediatamente o marcador da “Pata do Brodie” sobre um espaço adjacente ao personagem atacado. O personagem não recebe um ferimen-to. O corvo calhorda é derrotado. Escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

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magia, sem que nenhum lado conseguisse sobrepujar o outro. Apesar das poderosas magias do Conselho, os imponentes líderes dos changelings estavam tão bem infiltrados que quaisquer planos que os místicos criassem, eram imediatamente inutilizados, nenhuma feitiçaria provou ser poderosa o suficiente para matar os transmor-fos. Então, justamente quando parecia que os changelings estavam começando a ganhar vantagem, o mestre místico Zednezzer Zardinezz concluiu o Encantamento da Imobilidade e assim todos os changelings perderam sua capacidade de se transmutar, o horror de suas verdadeiras formas foi revelada para que todos a vissem. A raça mágica foi exterminada pelo único meio possível: fogo - pois apenas o fogo poderia destruí-los e ainda assim, apenas quando sua real identidade era desvendada.

No final, milhares de míticos foram mortos, um sacrifício considerado pelo Conselho como inevitável para colocar um fim na ameaça dos changelings. Mesmo após a vitória, o Conselho fracassou em eliminar a rainha dos changelings, eles combinaram suas energias místicas para sepultá-la nas profundezas da terra, esperando que ela adormecesse para sempre.

“Acho que vou vomitar.” disse Filch enquanto segurava sua barriga.

Os camundongos trabalharam juntos para abrir a pesada capa do tomo e lentamente Maginos virava as frágeis páginas uma de cada vez. Ele parecia procurar eternamente, enquanto os demais esperavam perto da única vela, cuja chama oscilante iluminava a escritura. Então ele revelou uma página que fez sua cauda se contorcer com entusiasmo, ele chamou os outros enquan-to apontava para a passagem em questão. Isto foi o que ele leu:

E assim começou a Grande Batalha entre o Sagrado Conselho dos Místicos e a legendária raça conhecida como Changelings. Por noventa e nove anos e noventa e nove dias, eles travaram uma interminável guerra de

Quando um camundongo encontrar o Tomo Místico, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Momento do Conto

Infelizmente, o saque iminente feito pelos minions de Vanestra significava que o tomo poderia estar em qualquer lugar. O grupo podia apenas torcer para que o valioso tomo ainda estivesse inteiro.

“Como você resolve um problema como a Vanestra?” perguntou Tilda.

“Este é o nosso atual dilema”, professou Maginos. “Contudo, acredito que exista uma solução”. Maginos disse ao grupo que ele estava convencido de que seu antigo tomo de conheci-mentos místicos, guardava a chave para a vitória contra o mal. Faz muitos anos desde que ele abriu aquele tomo encouraçado pela última vez, em suas páginas manuscritas estão todos os tipos de segredos sobrenaturais, desvendados por sábios e magos de eras longínquas.

izemos os possível por Nextor”, disse Maginos seriamente. “Agora devemos voltar nossas atenções para a rainha”.

Escolha um jogador para ler em voz alta:

� Tomo RoubadoCapitulo Sete:

Livro Um: Lamento e Recordacao

FF

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“Como diabos nóis vai forçar um changeling a mostrar sua verdadeira forma?” perguntou Nez.

“A resposta está aqui.” disse Maginos, apontando para outra passagem. “O tomo diz que à meia-noite todos os changelings precisam permanecer em sua forma natural por uma hora”.

“Então essa é a resposta para nosso problema.” disse Lily.

“Não.” replicou Maginos. “Mas é um magnífico começo”.

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Eles pararam sobre as grandes rochas à beira dos esgotos e fecharam seus focinhos.

“Seria um odor asqueroso o bastante para um nariz humano” reclamou Filch. “Isto é insuportável!” Ninguém estava disposto a discordar. Um pequeno feixe de luz descia da grade acima, iluminando um cenário imundo e sufocante. Ossos soltos estavam espalhados aqui e ali, muitos deles pertenciam a roedores e todos estavam totalmente limpos, sem qualquer traço de carne. Um nome passou por suas cabeças, embora ninguém o tenha dito em voz alta: Skitter-Clak!

2 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem o Esgoto, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Esgoto

vítimas. Desde então, ela é conhecida como Lâmina da Lamentação.”

“Quem seria tolo o suficiente para empunhar tal arma?” perguntou Filch.

Príncipe Collin suspirou intensamente, olhou para os outros e disse, “Eu o farei. É o meu dever”.

Maginos. Todos os camundongos, exceto Colling e Lily se arrepiaram e Tilda fez um gesto pedindo por proteção.

“Ocê não pode estar falando sério!” gritou Nez. “Aquela lâmina tá amaldiçoada!” Atrás dele, Filch concordava plenamente.

Lily perguntou o que seria a Lâmina da Lamentação e Collin respondeu: “É a espada de meu pai, contudo eu desconhecia que era amaldiçoada até agora. Como todos podem saber disso menos eu?” Os demais olharam para ele com rostos tristes e apenas Tilda respondeu.

“Receio que a história seja bem conhecida em todo o reino. A espada já teve outro nome, meu Príncipe, naque-les longínquos dias de primavera quando seu pai era um jovem guerreiro. Quando sua mãe… faleceu, ele não estava presente. O Rei Andon retornou dois dias após a sua morte. Sua dor era terrível de suportar e ele culpou-se por ter escolhido a guerra ao invés de sua família. Minha mentora estava lá e viu tudo. Ela disse que ele empunhou sua espada e a segurou no alto, amaldiçoando ela e os céus. Terríveis foram as palavras que ele proferiu e depois disso, foi dito que sua lâmina estava amaldiçoada. Ela causaria tanto mal ao seu portador, quanto às suas

meia-noite assamos uma feiticeira changeling.” Mas Maginos balançou sua cabeça.

“Nez, se fosse tão simples assim, o Conselho dos Místicos já o teriam feito há muito tempo atrás. Ainda que eu tenha certeza de que o fogo seja a chave, Vanestra possui grandes poderes que sem dúvida a protegem. Primeiramente, precisaremos enfraquecê-la - roubar suas energias para que ela possa sucumbir nas chamas. Precisamos de uma arma de grande poder”.

“Você possui tal arma?” perguntou Lily.“A Lâmina da Lamentação” sussurrou

or que dessas caras de preocupação?” perguntou Nez. “Parece bem simples pra mim. Pegamos umas tochas e à

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Capitulo Oito:

Livro Um: Lamento e Recordacao

PP

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Houve um singelo movimento por detrás das pálpebras do Rei Andon e então lentamente seus olhos se abriram, porém úmidos e distantes.

“Pai.” disse Collin. Os lábios do rei se separaram com alguma dificuldade, eles estavam secos e rachados e sua voz soou confusa e ofegante.

“Meu filho...”.“Estou aqui, meu pai”.Os olhos avermelhados e desorientados do rei procur-

aram ao redor.“Onde?” suspirou Andon, Collin desceu do travesseiro

do rei, onde ele estava próximo a sua orelha. Os olhos embaçados do rei se arregalaram e ele virou levemente a sua cabeça para observar melhor o pequeno camundon-go que estava próximo a ele. “Como?” ele murmurou.

“Não há tempo para explicar pai.” disse Collin ciente de que era improvável que seu pai soubesse de qualquer detalhe sobre a traição. “O reino está em grave perigo. Preciso encontrar a Lâmina da Lamentação.” Rei Andon fechou os olhos com uma expressão de desolação e então assentiu.

“Meu baú.” murmurou ele e então seus olhos se abriram. Collin viu na face de seu pai um olhar de orgulho misturado com grande angústia. “Meu bravo garoto... mas você não pode empunhar a lâmina desprotegido. Você deve encontrar o anel de sua mãe na caixa de jóias. É de uma liga de titânio com adornos dourados. Cada adorno cravejado por uma safira. Certa vez, sua mãe...” A cabeça do rei estremeceu como se ele estivesse sentindo uma dor revivida por uma antiga memória. “É justo que o anel agora proteja o meu filho. Posso morrer em paz sabendo que você o usará”.

2 Momento do Conto: Dando ao Rei o seu Remédio: Assim que todos os camundongos ativos estiver-em sobre a área espacial na cama do rei e não houver minions no tile, os camundongos podem dar ao rei o seu remédio. Se algum camundongo ativo possuir o Elixir Espumante, descarte-o para derrama-lo no chá e em seguida ajudar o rei a dar um pequeno gole. Escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Aposentos do Rei

enxugou o falso suor de sua testa, em um gesto puramente dramático e os colocou na bandeja. O grupo correu rapidamente sobre a bandeja de prata, onde a refeição do rei repousava ainda quente. Eles se agacharam e Miz Maggie os cobriu com um guardanapo. Então, seguindo cuidadosamente as instruções de Maginos, ela acrescen-tou uma única gota de elixir na xícara de chá do rei.

“Pronto, Margaret Hudgins, agora está feito” murmur-ou ela.

Miz Maggie apertou as mãos e disse: “Eu não posso fazer isso. Simplesmente não posso”.

“Ficará tudo bem, Maggie, lhe asseguro disso.” guinchou Maginos em seu tom mais paciente. Os capan-gas de Vanestra acreditam ter conseguido te intimidar e não poderiam imaginar que entraríamos em contato com você”.

“Eles conseguiram me intimidar!” Declarou Miz Maggie. “Estou tão amedrontada quanto poderia estar, noite e dia, e se eles sequer suspeitarem que estamos mancomunados...”.

“Precisamos de você, Miz Maggie” disse Collin. “As vidas da família real estão em suas hábeis mãos”.

“Suas carnudas e hábeis mãos.” disse Filch. Miz Maggie parecia uma pouco mais animada com a conversa, ela

1 Momento do Conto: Recrutando a Ajuda de Miz Maggie: Se os camundongos possuírem o marca-dor de conquista do conto da "Miz Maggie Aliada" no estoque do grupo, (obtido durante o capítulo 1 ou 3), e um camundongo ativo possui o Elixir Espumante, eles podem recrutar a ajuda de Miz Maggie. Os camundongos saltam sobre a bande-ja de jantar de Miz Maggie e se escondem rapida-mente. Se o tile dos Túneis do Rei estiver com a face para cima, inverta-o para revelar os Aposen-tos do Rei. Coloque todos os camundongos ativos no espaço onde se localiza a bandeja no tile dos Aposentos do Rei. Mova o marcador de "Fim do Capítulo" uma página para cima na linha de capítulos e escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Co inha

Os camundongos ficaram instantaneamente mais leves que o ar e para o alto eles levitaram, enquanto Filch segurava sua barriga e gemia com aquela estranha sensação.

“É melhor não vomitar!” ameaçou Tilda que flutuava bem abaixo dele.

“Depressa! Para dentro do cano!” gritou Collin. Eles lutaram contra o vento impetuoso que soprava no sentido do fluxo da água e lentamente eles foram levantados para o alto. Quando chegaram ao túnel abaixo dos aposentos do rei, eles estenderam os braços e agarraram o primeiro apoio seco que encontraram. Eles permaneceram ali recuperando o fôlego, trocando olhares entre si. Todos sabiam que por muito pouco a aventura não terminou em um triste fim.

Momento do Conto: Quando os camundongos usarem o Manuscrito Levitar para entrarem nos Túneis do Rei, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

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cabelo e enquanto a última partícula mágica de brilho azulado desapareceu, Rei Andon era um frágil camundongo esbranquiçado. Nez levantou o rei em seus braços e juntos o grupo fez seu caminho de volta ao chão. Uma vez no chão, Maginos repousou uma pata no ombro de Filch.

“Vamos encontrar uma nova maneira.” disse ele em voz baixa. Então o grupo desapareceu na fenda da parede, atrás da pilha de lenha.

“O rei está terrivelmente fraco.” disse Maginos com sua voz em um tom de urgência. “Ele jamais escapará das garras de Vanestra por conta própria e não podemos arriscar enfrentá-la enquanto ela o mantém como refém”.

“O que ocê tá tentando dizer Maginos?” perguntou Nez, “Ele é claramente grande de mais pra ser carregado”.

Maginos ergueu o fio de cabelo que havia pego da escova de Vanestra.

“Não!” chiou Filch. “É o único meio que temos para voltar a sermos humanos novamente!” Os demais apenas olharam para ele. “Não.” disse Filch novamente e ele balançou a cabeça. “Isso é pedir demais. Tenho colabora-do com cada coisa ridícula que me foi pedido. Mas isso não. Deixe-me ser um homem novamente”.

“Tudo bem.” disse Collin calmamente.Filch suspirou e olhou para suas patas de camundongo.

Ele cerrou os punhos e depois os soltou com uma expressão de desanimo e tristeza. Ele olhou para o rei adormecido. “Salvem-no.” disse ele.

Quando o feitiço terminou, não restou nada do fio de

3 Momento do Conto: Salvem o Rei: Se Maginos estiver no grupo e eles possuírem o marcador de conquista do conto da "Escova de Vanestra", eles podem utilizar a escova após terem dado o remédio para o rei para transformá-lo em um camundongo, escoltando-o para dentro dos túneis. Remova o marcador de conquista do conto da "Escova de Vanestra" do estoque do grupo. Coloque o marcador de conquista do conto do "Rei" no estoque do grupo. O jogador que controla o Maginos deve ler o trecho abaixo em voz alta:

“Você não irá morrer, pai!” guinchou Collin, mas os olhos do rei se fecharam e ele começou a adormecer. “Você não irá morrer.” suspirou Collin.

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Miz Maggie se inclinou e beijou o rei gentilmente no topo de sua felpuda cabeça esbranquiçada. Ele ergueu seu queixo arrepiado e murmurou a palavra: “Obrigado”.

2 Momento do Conto: Salvando o Rei: Se os camundongos possuírem o marcador de conquista do conto do "Rei" no estoque do grupo, eles podem pedir para Miz Maggie carregá-lo para fora do castelo quando ela fugir. Remova o marcador de conquista do conto do “Rei" do estoque do grupo. Escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Demorou para se convencer, mas no fim, Miz Maggie teve que concordar que o castelo havia se tornado um lugar terrivelmente perigoso, e o iminente confronto com Vanestra poderia tornar as coisas ainda piores.

1 Momento do Conto: Após derrotar todos os minions do Salão de Jantar ou da Cozinha, remova o marcador da "Miz Maggie Aliada" do estoque do grupo. O jogador que controla o Vurst deve ler o trecho abaixo em voz alta:

Co inha e Salao de Jantardesconhece. Você foi um amigo de confiança do meu pai. Como pôde trair a ele, ao seu juramento e ao reino que se importava com você?” A cauda de Vurst contorceu ao ouvi-lo e uma expressão similar a um remorso passou pelo seu rosto.

“Meu príncipe... Eu não traí o reino, você não consegue entender? Os métodos de seu pai, ditos tão pacíficos teriam nos vendido à escravidão. Em outrora, ele foi um verdadeiro e audaz guerreiro! Mas a morte de sua mãe quebrou seu espírito e ele se tornou um ser fraco e lamentável”.

“Não seja tolo!” vociferou Nez. “O rei foi um ótimo guerreiro, não resta dúvidas, mas ele adorava a guerra por demais. Só um homem cego pensaria que a paz conquistada pelo rei num trouxe prosperidade pro reino. Sua força nunca foi perdida, foi enrijecida com compaix-ão e justiça. Foi quando o rei perdeu seu gosto pelo derramamento de sangue que se tornou o verdadeiro rei que nóis precisávamos”.

“Ele nos teria feito falar em dialeto élfico”. cuspiu Vurst. Collin balançou a cabeça.

“É o fim, Vurst.” ele disse tristemente. “Afaste-se e nos deixe desfazer as coisas terríveis que você causou”.

mente, uma sombra passou por detrás de suas costas. Ao se virarem, viram o Capitão Vurst se dirigindo arrogantemente em encontro à eles, com um sorriso de escárnio em seu rosto.

“Exatamente como eu suspeitava.” disse Vurst. “A feiticeira não suspeitava que estariam aqui, mas um soldado sabe que deve confiar em seus instintos. Agora, meu príncipe, está na hora de você virar um homem e se render com honra.” Collin apenas puxou sua espada.

“Não tente me ensinar sobre honra, Vurst”. grunhiu o príncipe. “Ai está algo que você

emorou um instante para que os olhos dos camundongos se acostumassem com a escuridão dos túneis. Subita-

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Redencao de �urstCapitulo Nove:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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Ouviu-se um baque barulhento quando as engrena-gens se alinharam e o mandril enferrujado de metal retornou para seu lugar. Em algum lugar dentro do dispositivo de engrenagens, um martelo se desprendeu e bateu contra um tubo de bronze emitindo um ruído ensurdecedor. Os camundongos cambaleavam, tampando seus ouvidos com as patas enquanto o martelo batia repetidas vezes, tocando doze vezes seguidas.

Um silêncio tomou conta do aposento, salvo pelo tic-tac do aparelho.

O som distante de abrir e fechar portas se aproximava e logo Vanestra surgiu nos aposentos da rainha. Ela se posicionou no centro do quarto, com seu corpo envolto entre as espessas e viscosas teias que pairavam pelo cômodo. A feiticeira ergueu seus braços como se estivesse implorando ao céu por chuva. Em seguida seu corpo começou a mudar. Sons como o estalar de ossos eram ouvidos e seu corpo sacudia para trás e para frente, contorcendo-se enquanto ela encolhia, poucos instantes depois ela já não era mais uma humana e sim uma grotesca criatura aracnídea do tamanho da mão de um goblin.

Filch se virou para correr, mas Tilda o agarrou pela cauda e o segurou. O grupo se entreolhou, prontos para darem suas vidas, até que então o Capitão Vurst avançou em direção à Vanestra. A feição em seu rosto era de horror ou talvez vergonha e após um breve olhar para os leais camundongos, ele encarou o monstro que se erguera sobre ele.

“Sua... sua graça”, disse ele.“Vuuuuurst.” grunhiu a aranha rainha.“Eu-Eu sinto muito. Mas...” Vurst desembain-

hou sua espada. Ele se posicionou defensiva-mente, colocando-se bravamente entre Vanestra e os camundongos. “Não posso permitir que isso continue. Seu reinado termina agora, minha rainha”.

3 Momento do Conto: Quando os camundongos conseguirem ajustar o relógio, tirando os resulta-dos “1” e “2", formarem o número 12, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Aposentos da Rainha

Então ela o enrolou em um guardanapo e o colocou no bolso de seu avental.

Ela se virou e uma lágrima escorreu de seu rosto enquanto se preparava para deixar o lar que conhecia desde quando era criança e, agarrada a sua colher de pau favorita, ela deixou o castelo para nunca mais retornar.

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3 Momento do Conto: Após implantar a bomba, ela pode ser detonada por qualquer camundongo sobre o mesmo tile ao invés de realizar uma ação. Quando a bomba for detonada, coloque seis ratos guerreiros normalmente e escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Os camundongos e seus inimigos pararam quando ouviram o forte e distante badalar de um relógio em algum lugar nos aposentos acima. Nez olhou para seus companheiros e assentiu com sua cabeça.

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem a Forja, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

A Forja

“Homem tolo.” sussurrou a rainha. “O anel de minha família não protege seu portador. Ele foi feito para que seu portador proteja seus entes amados. Leve-o com você e retorne vitorioso para sua esposa e seu recém-nascido filho”.

E então ele a beijou em sua testa e a visão se desfez.

Subitamente, uma visão fantasmagórica surgiu nos cristais, cada faceta exibia a mesma cena em ângulos diferentes. Nos cristais havia uma bela e jovem mulher, mortalmente doente, sua barriga grávida erguia os lençóis de sua cama. Membros da ordem de Tilda cuidavam dela, trocando olhares aflitos entre si. Um homem jovem entrou na visão e ficou à beira do leito. Ele ajoelhou-se, seu rosto estava visivelmente preocupado, pode se perceber que se tratava do Rei Andon. A enferma mulher se virou para olhá-lo e sorriu, apesar da dor que o tão delicado gesto lhe causava. Ela deslizou um anel de safiras de seu dedo e o entregou ao rei que balançou sua cabeça. Vindo dos cristais ouviu-se uma voz fantas-magórica.

“Não, meu amor.” disse o Rei Andon. “Você precisa da proteção do anel. Mantenha-o com você e a criança”.

1 Momento do Conto: Quando os camundongos explorarem os Túneis de Cristal, escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Tuneis de Cristal:

“Vamos voltar prás entranhas daquela Besta.” disse ele, “E uma vez lá, num será mais possível desistir. Changelings podem num gostar de fogo, mas um ferreiro o reverencia por demais. Pretendo fazer a maior fogueira que esse velho castelo já viu.” Ele explicou para o grupo que eles precisavam criar uma distração convincente o suficiente para atrair Vanestra para a Forja, mas antes precisavam esperar até que o relógio batesse à meia-noite. Com a missão em mente, os camundongos se dirigiram para a sala da guarda onde procurariam suprimentos de poder explosivo.

pós ver Collin desaparecer dentro dos túneis, Nez ajustou seu sinto e se voltou para seus companheiros.

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Capitulo Dez:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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A pequena explosão despedaçou a madeira seca da roda, lançando fragmentos de lenha incandescente no ar. O som atordoante da explosão ecoou por todo o castelo. A poderosa roda parou com um solavanco quando suas engrenagens foram obstruídas por destroços em chamas, os ratos que trabalhavam nela foram arremessados para longe.

De algum lugar desconhecido, bem no alto do castelo, veio um grito terrível e sobrenatural de ira.

Os pelos do pescoço e braços de Nez se arrepiaram e ele disse, “Acho que alguém notou essa explosão. No entanto, num posso dizer que tô ansioso pela resposta”. Ratos rosnando surgiram das sombras da Besta, assim como dos cantos mais distantes da forja. Os camundongos permaneceram rabo a rabo e se prepararam para o combate, enquanto detritos em chamas choviam em cima deles.

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1 Momento do Conto: Quando as quatro cartas de Vanestra forem derrotadas, remova-a do tile e escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

A Forja

Os camundongos intensificaram o ataque, na esper-ança de enfraquecer Vanestra em cada oportunidade de golpeá-la. A Lâmina da Lamentação cantava quando cortava o ar e cada golpe que Príncipe Collin acertava, fazia com que Vanestra fosse empurrada contra o chão, linfa efervescente escorria de suas feridas. Lily preencheu os olhos do changeling com flechas e Maginos lançou suas magias mais poderosas. Nez e Filch atacavam sempre que qualquer brecha se abria e Tilda resistia para manter seus companheiros em pé. Lentamente eles forçaram Vanestra em direção ao incêndio que se alastrava pelas ruínas da Besta.

Pressentindo a derrota, a feiticeira changeling ergueu-se em desespero e começou a lançar espessos fios de teia pegajosa contra os camundongos. Porém, Collin não se intimidou e lançou-se para frente, cravando toda a extensão da Lâmina da Lamentação no tórax exposto de Vanestra. O grito que irrompeu de sua garganta era medonho e doloroso e os camundongos foram arremessa-dos para trás pelo poderoso ataque. Metade de Vanestra estava agora nas chamas e com um grande ruído estridente, o fogo engoliu o seu corpo - mas ainda assim ela não sucumbiu. Collin gritou ao sentir o Anel da Recordação desprender-se de seu dedo e por vontade própria se lançou contra as chamas.

castelo e aquele monstro que está perseguindo o príncipe irá aprender o verdadeiro significado da fúria dos justiceiros!” No brilho intenso das labaredas incan-descentes, a forja parecia iluminada por um sol poente e o tempo desacelerou quando Collin e os demais camundon-gos correram com todas as suas forças, projetando longas sombras sobre o chão.

E então, eles a viram. Ela surgiu sobre um emaranhado de pernas protuberantes - uma monstruosidade de natureza estranha perseguindo os camundongos. A luz das chamas refletia em seus grotescos olhos aglomerados e ela deslizou até os destroços para observar sua obra sendo consumida pelo fogo. Sua cabeça sacudia de um lado para o outro conforme avaliava os danos que a bomba de Nez provocou. Um guincho gorgolejante e doentio veio de sua garganta e Vanestra avançou em direção aos camundongos, suas horríveis pernas estala-vam sobre o chão.

de Vanestra. O fogo e a determinação feroz dos aliados eram difíceis de conter e lentamente os capangas foram forçados a recuar diante da ofensiva.

“Pelo Rei!” exclamou Nez quando o lançar de seu martelo fez um rato exaurido voar. Gritos de pavor eram ouvidos por toda a forja e Nez olhou para o lado de fora e avistou Collin e seus companheiros correndo em direção a eles. “Mantenham se firmes agora!” alertou Nez para os demais. “Sabemos o que está por vir, mas não somos nós que devemos temer. Este é nosso

batalha na forja estava prestes a terminar, com os camundongos ganhando vantagem sobre os minions

Escolha um jogador para ler em voz alta:

A Conflagracao FinalCapitulo Onze:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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Houve uma elaborada exibição de magia e logo Maginos transformou o Rei Andon em um arrepiado camundongo esbranquiçado. Nez levantou o rei em seus braços musculosos e juntos o grupo desapareceu na fenda da parede, atrás da pilha de lenha.

1 Momento do Conto: Salvem o Rei: Os camundon-gos devem usar a Escova de Vanestra para salvar o rei. Eles só podem usar a escova quando o Maginos estiver sobre a cama do rei para trans-forma-lo em um camundongo, e escolta-lo pelos canos. Remova o marcador de conquista do conto da "Escova de Vanestra" do estoque do grupo e adicione o marcador de conquista do conto do "Rei" no estoque. Mova o marcador de "Fim do Capítulo" duas páginas para cima na linha de capítulos e escolha um jogador para ler o trecho abaixo em voz alta:

Aposentos do Rei“Não!” ele gritou e subitamente a Lâmina da Lamenta-ção pesou em sua mão, uma terrível sensação de frieza percorreu o braço que a empunhava. Do fogo surgiu uma grande mão humana, porém celestial que agarrou Vanestra. O changeling tentou escapar da mão fantas-magórica, mas ela não a soltou. Das chamas surgiu a forma espectral de uma mulher. Dona de uma beleza majestosa, ela olhava para baixo na direção de Collin, sorrindo calorosamente para ele. Antes que ele pudesse responder ao gesto, a mulher agarrou Vanestra e puxou a uivante feiticeira de volta às chamas. Vanestra gritou desesperadamente e logo todo seu corpo estava envolto em chamas, seus olhos eclodiram, jorrando uma goma mole e incandescente que escorria de sua cabeça. Houve uma breve resistência antes do colapso da aranha em chamas, até que os camundongos a perderam de vista, acompanhada do espírito da mulher.

De repente um cano da armação da Besta explodiu e os destroços começaram a ressoar enquanto o vapor ardente forçava sua saída em jatos quentes.

“Vai explodir!” alertou Tilda.“Por aqui!” gritou Maginos e os camundongos corre-

ram com todas as suas energias rumo à saída.

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Em uma noite, quando a lua ainda estava no alto, Collin saiu furtivamente de Barksburg e escalou a muralha no pátio. Ele olhou para o campo que estava diante dele e sentiu um profundo anseio dentro do peito por algo que ele não conseguia nomear. Houve um chiado atrás dele e ao se virar, ele viu seus amigos subindo na muralha.

“O príncipe não deveria sair à noite sozinho.” repreendeu Tilda.

“Há seres cruéis à espreita à noite.” disse Filch. “Eu posso dizer. Já fui um deles”.

“Num pense que num saberíamos se ocê saísse sorratei-ramente por ai.” disse Nez.

“De fato, que tipo de seguidores leais seríamos nós?” perguntou Maginos.

Lily cruzou seus braços e disse. “Posso não ter nascido humana, mas não ouse se aventurar por ai sem mim”.

Collin sorriu gentilmente a todos e apontou para o campo escuro que se estendia para além do muro.

“Chegou a hora.” disse ele. “Ainda há trabalho a ser feito”.

“De fato.” concordou Maginos. “Nossa história apenas começou”.

Os camundongos observaram enquanto seu lar queimava noite adentro, a excitação da vitória foi atenuada pela visão da queda do teto do castelo em um turbilhão de chamas. Fora do castelo estava um caos, os soldados acampados assistiam confusos às torres desabando, enquanto grandes massas de ratos escapa-vam das muralhas, correndo em todas as direções. Os camundongos caminharam lentamente rodeando o castelo, até que foram descobertos com alívio por um grupo de caça de Barksburg.

O velho carvalho continuava a salvo no pátio. A região do castelo onde ele se crescera parecia quase intocada pelo fogo, pouco antes do amanhecer, Collin e seus amigos chegaram em segurança na cidade. Eles foram recebidos por uma multidão que celebrava em seu interior e três vivas ensurdecedoras foram oferecidas aos Heróis de Barksburg. As semanas que se seguiram foram agridoces. Os companheiros descansaram e suas feridas foram tratadas. Aonde quer que estivessem, eram festejados e brindes eram feitos em suas honras. Contudo, Collin não parava de pensar em Miz Maggie e seu pai, perguntando se eles estavam bem. E é claro, seus pensamentos voltaram para o reino. O povo precisava de alguém para governá-los e Collin não poderia fazer nada enquanto ainda fosse um camundongo.

elevava rapidamente, até que de uma vez só, o grupo foi arremessado para o céu límpido da noite. Todos soltaram um guincho aterrorizado antes de mergulharem no fosso do castelo. Eles nadaram exaustos e em silêncio até um banco de areia, com ferimentos que ainda precisavam de cuidados. O experiente Filch foi o primeiro a atravessar, tendo cruzado diversas vezes o mesmo fosso sob o manto da escuridão, um a um ele ajudou os demais a subir. Nez foi o último, murmurando que já nadou o suficiente pelo resto de sua vida.

les escorregaram através de uma interminável rede de canos de drena-gem, o nível da água imunda se

Escolha um jogador para ler em voz alta:

Livro Um: Lamento e Recordacao

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