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Bandeiras dos paises americanos no jardim dos edificios da sede, em I

Washington. Representantes dos Ministérios do Saúde de todos os países

do Continente participom das reuni8es do Conselho Diretivo da OPAS.

O CICLO ECONOMICO DAS ENFERMIDADES

M A I S D O E N C, A MEIOS OE SUOSISTENCIA

BAIXA ENERGIA HUMANA I I

IMITADA INVERSiO EMMEOICINA PREVENTIVA

E SADDE PU3LICANUTRICiA O DEFICIENTE

m ^ INSTRU(iO INSUFICIENTE1 ELEVADA INVERSAO EM HABITAiAO INADEOUAOA

CUIDAoS MÉDICOS

Através da Organizagao Pan-Americana da Saúde, as naçoes

americanas auxiliam-se umas as outras na melhoria da saúde

de seus povos, assim impulsionando o desenvolvimento econó-

mico e levantando os padroes sociais.

É O ORGANISMO INTER-GOVERNAMENTAL DE SAÚDEPÚBLICA DO CONTINENTE AMERICANO

E A SECRETARIA DA OPAS. A RSPA atua também como EscritórioRegional da ORGANIZACAO MUNDIAL DA SAÚDE nas Américas

O QUE É

A REPARTICAO SANITÁRIA PAN-AMERICANA (RSPA), conhecidaaté 1923 como "Repartiqao Sanitária Internacional", teve origem

numa resolu(ao da Segunda Conferéncia Internacional de EstadosAmericanos (México, janeiro de 1902), que recomendou convocar

"uma conven;ao geral de representantes das organizaçoes de saúdedas diferentes repúblicas americanas". Nesse encontro (Washington,2/4 de dezembro do mesmo ano), foi fundada, em bases permanentes,a Repartiqao. O Regulamento Sanitário Pan-Americano (Havana,1924), tratado ratificado pelas 21 repúblicas americanas, conferiu aRepartigao atribuiç8es e deveres mais amplos, na sua qualidade deórgao coordenador das atividades de saúde pública internacionaldas nacoes americanas. A XII Conferéncia Sanitária Pan-Americana

(Caracas, 1947) adotou um plano de reorganizaqao em virtude doqual passou a Repartiçao a atuar como órgao executivo da Organi-

za;ao Sanitária Pan-Americana (OSPA), cuja constituiçao foi oficial-mente aprovada pelo Conselho Diretivo em sua reuniao de BuenosAires, no mesmo ano.

Na XV Conferéncia Sanitória Pan-Americana (San Juan, PortoRico, 21 de setembro a 3 de outubro de 1958), foi o nome da Orga-nizaçao Sanitária Pan-Americana mudado para Organizagao Pan-

-Americana da Saúde (OPAS). A Repartiqao permaneceu com o mesmonome.

Por f6rça de acordo firmado entre a OPAS e a Organizagao

Mundial da Saúde (OMS) em 1949, atua a RSPA como Escritório Re-gional da OMS no Continente americano. A OPAS é também reco-nhecida pelo Conselho da Organizaqao dos Estados Americanos como

organiza(ao interamericana especializada, absolutamente autonomano cumprimento de suas finalidades.

GOVERNOS DE TODOS OS PAiSES00 MUNDO

1*V

GOVERNOS DOS PAIISESDA AMERICA

- O.CU oNUISl

DELEOGAOES OE TODOS A...OS GOVERNOS MEMBROS

GOVEIPELQ

SEIS ESCRITORIOS REGIONAIS

A ORGANIZAAÁO PAN-AMERICANA DAcompreende:

1) a CONFERENCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA - autoridade

suprema em que estao representados todos os Governos Mem-bros e que se reúne quadrienalmente para fixar as diretivas

gerais da Organizalao, deliberar sobre matéria de saúde

pública e eleger o Diretor da Repartiqao;

2) o CONSELHO DIRETIVO, que é integrado por um representante

de cada Governo Membro e se reúne anualmente, nos inter-valos das reunites da Conferéncia, para fixar e aprovar o

orçamento anual da Organizajao;

3) a COMISSAO EXECUTIVA, integrada por representantes de

sete Governos Membros que o Conselho elege por períodosparcialmente sobrepostos, a qual se reúne pelo menos semes-tralmente para assessorar o Conselho em questoes pertinentes

as atividades da Organiza5ao e levar a efeito qualquerincumbencia que o mesmo Ihe atribua; e

4) a REPARTIíAO SANITÁRIA PAN-AMERICANA, unidade exe-cutiva da OrganizaSao.

uISAÚDE

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A FINALIDADE B4St.A DA OPAS é:

promover e coordenDar esforSos por poare dos peases doHemisfério Ocidentai no sentido de combater cDs en-fernoidQdes, prolongar vida e esOimulgr a meloricada saúde fisica e mWenical do povo.

No cumprimento dessa missao, a Reparti¢;o coopera com osGovernos Membros no estabelecimento e melhoramento de serviçosde saúde de ambito nacional ou local, fornece consultores, concedebolsas de estudo, organiza seminários e cursos de treinamento, coor-dena os esforços de países limítrofes que lutam contra os mesmosproblemas de saúde pública e colige e distribui dados epidemioló-gicos e de estatistica referentes a saúde, alémin de desempenhar outrasfuncoes que Ihe sao próprias.

A Repartiqao encontra-se, atualmente, sob a direçao do Dr.Abraham Horwitz, sanitarista chileno, cujo mandato de quatro anosteve início a 1." de fevereiro de 1959.

PESSOAL PROFISSIONAi INTERNACIONAL OESTACADO PARA PROJETOS RAEm fins de outubro REPARTIQAO SANITIRIA PAN-AMERICANA EM PAISES DA AMÉRICA -OUTUBRO OE-

de 1959 o quadro defuncionários permanen-tes da Repartiqao com- Épreendia 803 elemen- tanmE,tos, entre os quais se c [NIIHE

encontravam represen- 'unostadas mais de quarentanacionalidades. D&ssetotal, 232 funcionórios CUBA

trabalhavam no sede, BELICE

em Washington, enquan- MÉXICO

to 571 prestavam seus om"i \ //serviços nos escritórios RE' A. '/OiP-de zona e nos projetos R S

de campo. A ACOSTA IiCA - rti

li

DESTACAMENTO DE QUATRO GRUPOS EtA0

DE PESSOAL PROFISSIONAL PER

A R E A Éto ICOS EoNFERME!RAS SOAL DE OUTROS8~FERMEtA Q Sr ESPCIALUSTAS

T 0 T A L 91 40 102 79

SEDE DEWASHINGTON 14 3 41ESCRTRIOS 0 4 4DE ZONA

44 33 84 5

PROJETOS 18 - 11 24

CENTROSESPECIAIS -_

1959

FUNCIONAMENTO

Na sede da Reportiqao, o Diretor e seus auxiliares técnicos fazemos planos básicos e a coordenacao das atividades.

Os programas de assessoramento aos Governos Membros abran-gem trés vastos campos:

1) EXPANSAO E MELHORAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE2) ENSINO E AQUISICAO DE PRÁTICA3) ERRADICA(AO E CONTROLE DE ENFERMIDADES TRANS-

MISSIVEIS

A OrganizaSao também promove pesquisas sobre problemasimportantes. Na expansao e no melhoramento dos serviços de saoúde,tem-se em mente aperfeiçoar os serviços de saúde básicos e sua orga-nizaoáo, no ambito nacional como no local, a assisténcia materno--infantil, os programas de alimentaqao, o saneamento do meio, os ser-

viços de estatística e programas em outros campos especializados.As atividades de caráter educativo visam a formatEo profissional

básica de médicos, enfermeiras e outros servidores da causa da saúde,além de constituírem parte dos programas de serviços de soúde in-tegrais. Estao em curso campanhas de erradicaqao da malária, da

variola, da bouba e de outras enfermidades transmissíveis, assim

como do mosquito Aedes aegypti.

Num projeto de demonstrajao sanitdria em colabora5aocom a OPAS-OMS, as futuras maes sao instruidas sobreos cuidados ao lactante.

Os trabalhos de campoda Organizaqao encontram--se sob a administraçdo deseis escritórios de zona quemantém com as autoridadessanitórias dos Governos Mem-bros estreitas relaçoes e per-manente intercambio de pon-tos-de-vista, condiq8o essen-cial para o planejamento e aimplantagao de programashomogéneos, destinados a sa-tisfazer as necessidades eresolver os problemas sani-tórios, no nível nacional, in-terzonal e regional.

ZONAS E ESCRITORIOS DEZONA

ZONAS E ESCRITORIOS DE ZONADA REPARTIÇAO SANITÁRIA PAN-AMERICANA

J

MÉXICO. O. f

m=i SEDE: WASHINGTON, O. C.

O Escritório da Zona 1 CARACAS(Caracas, Venezuela) i MÉXICO, D.F.

tem a seu cargo Vene- = lIII GUATEMALA

zuela, Porto Rico, as IV LIMA

llhas Virgens dos EstadosUnidos e departamentos DE ANEIRO

ou territórios da Franca, 3 vl BUENOS AIRES

Holanda e Inglaterra noAmérica, com exceqao da Honduras Britanica.

O Escritório da Zona II (México, D. F., México) serve Cuba,Haiti, México e República Dominicana.

O Escritório da Zona III (Cidade de Guatemala, Guatemala)ocupa-se de Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Pa-namá, República do Salvador e Honduras Britanica.

O Escritório da Zona IV (Lima, Peru) atende Bolivia, Col6mbia,Equador e Peru.

O Escritório da Zona V (Rio de Janeiro, Brasil) está a servijodo Brasil.

O Escritório da Zona VI (Buenos Aires, Argentina) tem sob suaresponsobilidade Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.

RIO DE JANEIRO

ENOS AIRES

..1

As relao6es com os Estados Unidos e o Canadá estao a cargo dasede, em Washington. O Escritório de Campo na Fronteira México--Estados Unidos, em El Paso, Texas, tem por funçao primordial a coorde-nanao do trabalho de saúde pública ao longo da fronteira entre osdois países.

A Organizaqao está ligada a trés centros de pesquisa e treina-mento:

1) O INSTITUTO DE NUTRI(AO DA AMÉRICA CENTRAL E PA-NAMÁ (INCAP), localizado na Cidade de Guatemala. Fruto da coope-raçao dos seis países que Ihe dao o 'nome e mantido pelas contribui-o6es dos mesmos, o estabelecimento tem por objetivo estudar os pro-blemas de alimentasoo na regiro que Ihe está afeta, no procura demétodos para solucioná-los.

2) O CENTRO PAN-AMERICANO DE FEBRE AFTOSA, localizadono Brasil, nas proximidades do Rio de Janeiro, cuia funqao é auxiliara resolver os problemas criados por essa enfermidade que, extrema-mente contagiosa e muito disseminada, causa grandes prejuízos a pecuá-ria e reduz a produq8o de alimentos essenciais ao homem. Seufinanciamento está a cargo do Programa da Cooperaqao Técnica daOrganizaçao dos Estados Americanos.

3) O0 CENTRO PAN-AMERICANO DE ZOONOSES, situado emAzul, Argentina. Foi fundado em 1956 por um ac6rdo especial entrea Organizaçao e o Govérno da Argentina, que contribui diretamentepara a sua manutengao. Tem a seu cargo o estudo e o ensino deenfermidades próprias dos animais e transmissíveis ao homem.

Experiéncias de campo com a INCA-PARINA - uma fonte de proteínasbarato recentemente inventarda pelo'INCAP - est1o em curso.

DRIGIAI DOS FUNDOS PARA D PRIDGAMA DA DDGANIZAICJO PAI-AMERICANA DA SADE 1· 959

EM D6LA*tS *MERICNAOS

0 1.000 o 00 . 2000 00 3000.000 4 000000

PAN AMERICANA

DA s0000

ORGnIZAArO MUNDIAL

oA SAIDE

FINANCIAMENTO

Provem de várias fontes os fundos destinados a manutengao da

Organizagao Pan-Americana da Saúde. A principal s8o as contri-buiç8es dos vinte e um Governos Membros, estabelecidas segundoum regime de quotas, as quais atingiram em 1959 o total de....US$ 3.500.000 (34% da renda total da Organizagao, de US$ 10milhoes). As contribuiç8es de Fraona, Holanda e Inglaterra, assim comode outras várias procedencias, sobem a mais US$ 100.000.

Além dessas, outras contribuiSSes sao recebidas de governos eorganizao8es do Continente americano, para finalidades especiais.Dos fundos assim constituídos, o maior é o Fundo Especial da Malária,para o qual os Estados Unidos, principalmente, e vários outros paísestem feito contribuig8es voluntárias. O orçamento de 1959 preve,

por conta dessa reserva, inversoes que montam a perto de US$ 3 mi-Ihoes.

A Organizaoao Mundial da Saúde e o Fundo de Assisténcia

Técnica das Naçoes Unidas contribuem, igualmente, para o orçamentoda Organizaç8o, uma vez que a RSPA também atua como EscritórioRegional da OMS; no ano de 1959 essas contribuiçoes foram deUS$ 1.613.817 e US$ 1.144.080, respectivamente.

O orçamento proposto para a Organizaqao em 1960 eleva-sea US$ 11.332.000, compreendidas todas as fontes de renda.

O FISI colabora com a OPAS-OMS fornecendo equipamentos emateriais de consumo para os projetos de saúde. Nos trés últimosanos, essa participacao atingiu a média anual de US$ 5 milh8es paraa erradicaSao da malária e de mais de US$ 1 milhao para outros

empreendimentos sanitários.

-'/////////-, COi//"~////~'/~~;~$~f.B

OEOO

Agua pura e abundante é a neces-sidade mais urgente da crescentepopulaSao urbana das Américas.

Em muitos núcleos rurais estao sendoinstalados posos de água potóvel.

SANEAMENTO DO MEIO.

A OPAS está colaborando com

diversos países no expansao e no

melhoramento de serviços de abas-

tecimento de água. Continua, igual-

mente, a prestar' assisténcia no

setor da remogao de sobras, prote-

qao dos alimentos e higiene do-

méstica e do trabalho. A conta-

minagao do ar e os perigos da ra-

dioatividade, dois problemas novos,

receberao cada vez maior atenEao

a medida que os países forem

tendo que enfrentá-los.

Demonstraqao do empr&go do lixocomo aterro.

Fase de um levantamento das condiq8es de alimenta~6o.Antropóloga estuda os hábitos de vida de urnma coletivida-

de indígena.

ALIMENTA5AO. A OPAS presta assistencia no melhoramento

das condio5es de alimentaqao dos povos do Continente, através de

programas de pesquisa e treinamento, bem como pelo assessoramen-

to dos governos nessa questao. Encara-se com grande interésse o pro-

blema da desnutriqao. Uma das realizacoes do Instituto de Nutriçao

da América Central e Panamá (INCAP) foi a obtengao de uma mis-

tura de proteínas vegetais tiradas de produtos existentes no local,

de alto valor biológico e particularmente útil no combate ¿ desnutri¡ao

infantil.

A OPAS também trabalha nos campos da EDUCAÇAO SANI-

TÁRIA, ESTATISTICA, HIGIENE MENTAL, ODONTOLOGIA DE

SAUDE PUBLICA e ASSISTENCIA MÉDICA, inclusive planejamento

e organizajao de hospitais.

Grupo de escolares recebe ins-truq8es s8bre a vacina antiva-ri6lica.

ENSINO E TREINAMENTO

Os esforços da OPAS sao orientados no sentido de melhoraras condiç8es do ensino nos Países Membros e proporcionar aos profis-

NUMERO DE MÉDICOS NOS PAISES DA AMÉRICA, POR 10D000 HABITANTES. EM 1957

ESTADOS UIlDOS OA AMERICA

NMI HRAITI*E5 HEPUBLtOA DOMINICANA

. POó RTO RiCo

NuMERUD SALVDEO O OE M GUIAN A INGLESA

0,000 R35 C LAHCESA

EQUADOR 34~1

, BR

F..,, ArO SE..lii. r.fil ..l.. 4. 0

NIMERO DE DIPLOMADOS EM ESCOLAS DE MEDICINA EM 1957

.oo8,000

MESO-AMÉRICA AMÉRICADO SUOl.

sionais dos mesmos, quando necessário,oportunidade de adquirir prática noexterior.

Os programas de expansao emelhoramento dos educandários ser-vem a escolas de medicina, saúde pú-blica, enfermagem, engenharia sani-tária, odontologia e veterinária. Ou-tros ocupam-se, em especial, da for-maqao de estatísticos, nutricionistas,educadores sanitórios e enfermeiras--auxiliares, profissao esta que vem re-cebendo das autoridades atengao todaparticular, visto que na América Latinaa maior parte da assisténcia aos en-fermos se encontra a seu cargo.

As bolsas de estudo sao conce-didas a médicos, engenheiros de saúdepública, inspetores sanitários, biblio-tecárias, enfermeiras, estatísticos, la-

NÚMERO DE MÉOICOS EM 1957 E ESTIMATIVADO NUMERO NECESSARIO EM 1980

400.000

300.000 -,

200.000

100.000 , ,

o

AMÉRICA MESO-AMÉRICA AMÉRICADO NORTE DO SUL

r NÚúMERO EM 1957

. NÚMERO ADICIONAL, NECESSARIO EM 1980

A Estinmotiv boseado no proporSbo de 13 .mdRcosrpor 10,000 habitontes

6,0001-

4,0001-

2,000

o

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Bolívia: Estudantes de enfermagem perto de La Paz .- _ - w _ _ _ _ _

boratoristas e outros profissionais a serviço da saúde, medianterecomendaçao do respectivo govérno.

A Organizac¿o participa, igualmente, da realizacao de confe-rencias e seminários que proporcionam a profess6res e profissionais aserviço da saúde uma oportunidade de comparar sua experiencia etrocar idéias.

Por intermédio do Centro de Informaqao do Ensino da Medicina,instalado em Washington, a OPAS tem estimulado o intercombio deinformaçoes entre os círculos oficiais e particulares direta ou indireta-mente responsáveis pela formaqao do médico no Continente americano.

NÚMERO DE BOLSAS-DE-ESTUDO CONCEDIDAS NA AMÉRICA E DE BOLSISTAS PROVENIENTESDE OUTRAS REGIOES, DE 1950 A 1958

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400 1

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AMÉRICA

0 U T RAS REGIOES

AL~~LI1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956

A N O

1957 1958

INFORMA,ÓES EPIDEMIOLÓGICAS

As notificao8es de surtos de enfermidades sujeitas a quarentenasao imediatamente transmitidas pela OPAS aos países que t6m fron-teira com a regi5o afetada, bem como a Genebra, que as irradiapara o mundo todo, a fim de prevenir os serviços de navegacao, e aspublica num relatório epidemiológico semanal. Coligem-se e publicam--se dados de estatística vital e de higiene.

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CONTROLE E ERRADICAAO DE ENFERMIDADES

Sob a liderança da OPAS, os Países Membros estao levando a

efeito campanhas de contro!e e erradicaSao de enfermidades.

MALÁRIA. No XI Reuniao

Anual do Conselho Diretivo, anun-

ciou-se que mais de 10 milhoes de

quilometros quadrados do Hemis-fério, nos quais vivem, segundo osestimativas, 184 milhoes de pessoas,haviam ficado livres da malária em

1958. Conseguiu-se a erradicaçao

total nos Estados Unidos, Porto Rico,Barbados e Martinica. A maioria

das nacoes do Hemisfério progride

rumo a erradicagao completa. A

OPAS está colaborando com váriosGovernos Membros na soluqao do

problema da resistencia dos mos-

quitos aos inseticidas, registrada em

algumas áreas limitadas.

ERRADICACAO DA MALARIA NA AMÉRICAIUNIH DE 1960

DIEIS AIEA .< * . .....DS

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PEIIIEEDIC E NEDA SII EN IDES I$D

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O

FEBRE AMARELA. O mosquitoAedes aegypti, transmissor da febreamarela nas cidades, foi exterminadoem 13 países.

3 IREAS QUE NrO SE PRESTAM INFESTAGIO

PAISES QUE OECLARARAM HAYER

COMPLETADO A ERRADICAiAO

RrEAS ONDE Jli NIO SE CONSTATAA PRESER5A 00 MOSQUITO

= REAS AINDA NiO INSPECIONRADASOU lNRAS SUI TO IEXSTE

i EiRADiCASAO

VEIFl~ADA DE kClO O coM OS PADROIS ESiAiSELtCI

SITUAÇAO DA CAMPANHA DE ERRADICAAO D00 AEDES AEGYPTIDEZEMBRO DE 1959

( :DUR

I^ _ A1/ - *RAAOUItPLAOO OAS ASHAMA

rf; hg 0 8. / | | / / 0ANTIOUA. NARU0A

DO S PELA RSPA 5 AD

Rio de Janeiro: parte do moderno edificio

onde funciona o laboratório que fabricavacina contra a febre amarela.

Uma vez que a vacinacao é aúnica medida contra a febre ama-rela silvestre, a OPAS está colabo-rando com o Instituto Carlos Finlay,de Bogotá, Colombia, e o InstitutoOswaldo Cruz, no Rio de Janeiro,onde a vacina 17D é fabricada pa-ra distribuicao gratuita aos gover-nos americanos.

Aiides .gypti

t 1/

.-

__ tAlVaríola: Vacinaçóo de escolares

VARIOLA. A incidencia da varíola na América desceu de18.532 casos em 1949 para 4.311 em 1958, segundo as notificao8esoficiais. Está em curso em todo o Hemisfério um programa de vaci-naçoes e revacinaçoes sistemáticas. Laboratórios argentinos, bolivianos,chilenos, cubanos, equatorianos, mexicanos, peruanos e venezuelanosproduzem vacinas de excelente qualidade para uso nos condiçoesclimáticas locais.

Instituto Oswaldo Cruz, Brasil:Reses empregadas no fabricode vacinas antivariólicas.

BOUBA. A Organizaqao es-tá prestando assisténcia a váriospaíses americanos na erradicaçaoda bouba, que se espera eliminarem todo o Hemisfério. Em 1949essa enfermidade era o principalproblema de saúde pública doHaiti, mas o Govérno haitiano,com o auxilio da OPAS-OMS e doFISI, levou a termo uma campanha

que em cinco anos a eliminou, vir-tualmente, de todo o territórionacional.

Haiti: Os sintomas da bouba cap,TUBERCULOSE. De 1950 a cem, frequentemente, nos pés. Fc

1958 a OPAS colaborou em 26 final da campanha de erradica5i

programas de profilaxia da tu-berculose: instalaqao de labora-tórios de BCG, campanhas deBCG e preparaqao de profissionais. Realizam-se agora levantamen-tos que constituem a primeira fase de novos programas nacionais deprofilaxia. Estéo sendo levados a efeito programas de demonstra-çao no campo, a domicilio e em ambulatórios, para o controle da tu-berculose com o auxilio de medicamentos modernos, curativos e pre-ventivos.

Guatemala: Trablhadores de uB usina de alúcar formam fila pi

jum exame radiológico.

1

Costa Rica: Vacinagoo de[

-pré-escolares com o virusvivo da poliomielite, feitaa domicilio, por via oral.

iCoalmbiao: Cultura de virusvivos da poliomielite, ate-nuados, num laboratório es-pecializado.

POLIOMIELITE. Por causa da crescente impor-t&ncia da poliomielite na América Latina e necessidadede encontrar-se uma vacina barata, de duradoura efi-ciéncia e de fácil administracao, a OPAS está cola-

borando com a Col6mbia, a Nicarágua, o Haiti eCosta Rica na realizaoao de programas de vacina8aocom vírus de poliomielite vivos, administrados por via

oral. Em 1959 a Organizaqao patrocinou, com a assis-tencia da Fundaçao Irma Elizabeth Kenny, a Confe-

rencia sobre Vacinas de Vírus da Poliomielite, em Wash-ington, para permitir a reuniao da experiencia de

quantos trabalham nesse campo e a ampla discrcaodo assunto.

Pulm6es de aço comprados pela OPAS através doFundo Rotativo para Compras de Emergéncia e reme-tidos por via aérea para a Argentina, durante a epi-demia de poliomielite em 1956. (O custo das comprasC, feitas pelo Fundo é reembolsado pelo governo bene-ficiado.)

O Centro de Reabilitacáo e Treina-mento do hospital de clínica da Uni-

Iversidade de SUo Paulo ter6 no seuquadro pessoal de todos os paíseslatino-americanos.

México: Sangria de uma rés para a prova sorológicada brucelose, no curral de uma grande fábrica de leiteem p6.

ZOONOSES. A OPAS-OMS auxilia os serviCos nacionais de

profilaxia de enfermidades a controlar as doenças que se transmitem

entre a espécie humana e os animais. Está-se dando maior atençao

as zoonoses mais prevalentes, como a brucelose, a raiva e a hidati-

dose. Colabora-se, igualmente, no melhoramento das técnicas de diag-

nóstico, nas pesquisas e no preparo de produtos biológicos. Essos

atividades sao levadas a efeito pelo pessoal de veterinária de saúde

pública da Organizaqao e pelo Centro Pan-Americano de Zoonoses.

; Transfus5o de songue a um menino desi-drotado pela diarréia.

ENFERMIDADES DIARRÉICAS.A mortalidade de crianças atécinco anos é excessiva, nos paíseslatino-americanos. As enfermida-des diarréicas sao responsáveispor grande parte dessa mortali-dade de infantes e pré-escolares.

dos serviços de abostecimento de;,o,··:_"-

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água a todas as casas, o ensino de principios de higiene as famílias,a pronta reidrataqao das criangas acometidas de enfermidadediarréica e providencias específicas destinadas a melhorar o sistemade alimentaqao dos infantes e dos pré-escolares para evitar ainfecçao gastro-intestinal e melhorar seu estado de nutriqao.

O "BOLETIN DE LA OFICINA SANITARIA PANAMERICANA"é uma publicaqao mensal científica que entrou no seu 37." ano.A Reparticao Sanit6ria Pan-Americana também publica o WEEKLYEPIDEMIOLOGICAL REPORT e o HEALTH STATISTICS, que saide trés em tres meses. Entre as publicaçoes especiais, que em1958 foram em número de 16, vale citar o SUMMARY OF HEALTHCONDITIONS IN THE AMERICAS, um relatório quadrienal quereúne e analisa os dados fornecidos pelos governos americanos. Essaspublicaçoes constituem um complemento das que sao editadas pelaOrganizacoo Mundial da Saúde e distribuidas também no Continenteamericano.

Distribuiqao gratuita do Escritório de Informaqaoda OPAS-OMS em Washington, D. C., E. U. A.

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