justiça de conciliação a busca de novos resultados para a conciliação em juizados especiais por...

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Justiça de Justiça de Conciliação Conciliação A busca de novos resultados A busca de novos resultados para a conciliação em Juizados para a conciliação em Juizados Especiais por meios da Especiais por meios da implementação de técnicas implementação de técnicas autocompositivas autocompositivas ANDRÉ GOMMA DE AZEVEDO [email protected] Conselho Nacional de Justiça ROBERTO PORTUGAL BACELLAR [email protected]

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Page 1: Justiça de Conciliação A busca de novos resultados para a conciliação em Juizados Especiais por meios da implementação de técnicas autocompositivas A busca

Justiça de ConciliaçãoJustiça de Conciliação

A busca de novos resultados para a A busca de novos resultados para a conciliação em Juizados Especiais conciliação em Juizados Especiais por meios da implementação de por meios da implementação de

técnicas autocompositivastécnicas autocompositivas

ANDRÉ GOMMA DE [email protected]

Conselho Nacional de Justiça

ROBERTO PORTUGAL [email protected]

Page 2: Justiça de Conciliação A busca de novos resultados para a conciliação em Juizados Especiais por meios da implementação de técnicas autocompositivas A busca

CONCILIAÇÃOCONCILIAÇÃO

I. I. –– IntroduIntroduçção ao Processo de ão ao Processo de ConciliaConciliaççãoão

II. II. –– Inicio da Concilia Inicio da Conciliaççãoão

III. III. –– Organização dos debates Organização dos debates

IV. IV. –– Provocando mudan Provocando mudanççasas

V. V. –– A Conclusão da Concilia A Conclusão da Conciliaççãoão

VI. VI. –– ÉÉtica e Conciliatica e Conciliaççãoão

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I. - I. - IntroduIntroduçção ao Processo de Conciliaão ao Processo de Conciliaççãoão

““Processo autocompositivo, informal Processo autocompositivo, informal porém estruturado, no qual um ou porém estruturado, no qual um ou mais facilitadores ajudam as partes a mais facilitadores ajudam as partes a encontrar uma solução aceitável para encontrar uma solução aceitável para todos.” todos.”

““Negociação assistida ou catalisada Negociação assistida ou catalisada por um terceiro”por um terceiro”

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I. - I. - IntroduIntroduçção ao Processo de Conciliaão ao Processo de Conciliaççãoão

ESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃO ESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃO

1. Preparar-se para a Conciliação1. Preparar-se para a Conciliação

Contatos iniciais com as partesContatos iniciais com as partes

Planejar o formatoPlanejar o formato

Estruturar o localEstruturar o local

Reunir-se com o co-facilitador (se houver)Reunir-se com o co-facilitador (se houver)

   2. Inicio da Conciliação2. Inicio da Conciliação

Apresentações - RapportApresentações - Rapport

Declaração de abertura pelo conciliadorDeclaração de abertura pelo conciliador

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I. - I. - IntroduIntroduçção ao Processo de Conciliaão ao Processo de Conciliaççãoão

ESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃOESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃO

3. Reunir informações3. Reunir informações

Declarações das partesDeclarações das partes

Formulação de perguntas pelo conciliadorFormulação de perguntas pelo conciliador

Escutar ativamenteEscutar ativamente

   4. Identificar questões, interesses e sentimentos4. Identificar questões, interesses e sentimentos

Sumário pelo conciliador:Sumário pelo conciliador:

com enfoque nas necessidadescom enfoque nas necessidades

com enfoque prospectivocom enfoque prospectivo

neutroneutro

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I. - I. - IntroduIntroduçção ao Processo de Conciliaão ao Processo de Conciliaççãoão

ESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃOESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃO   5. Esclarecer a controvérsia e os interesses, reconhecer os 5. Esclarecer a controvérsia e os interesses, reconhecer os

sentimentossentimentos Formulação de perguntas pelo conciliadorFormulação de perguntas pelo conciliador

Discussão da controvérsiaDiscussão da controvérsia

6. Resolver questões6. Resolver questõesQuestões selecionadas para discussão pelo conciliador mediante Questões selecionadas para discussão pelo conciliador mediante o consentimento das parteso consentimento das partesAvaliação pelas partes de possíveis métodos de resoluçãoAvaliação pelas partes de possíveis métodos de resoluçãoAnálise das opçõesAnálise das opções

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I. - I. - IntroduIntroduçção ao Processo de Conciliaão ao Processo de Conciliaççãoão

ESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃOESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃO

7. Aproximando-se do acordo7. Aproximando-se do acordo

Testar possíveis soluções Testar possíveis soluções

Confirmação do acordo ou, em caso de impasse, discussão dos Confirmação do acordo ou, em caso de impasse, discussão dos passos a serem tomadospassos a serem tomados

Decisão acerca da necessidade de um acordo escrito e, se Decisão acerca da necessidade de um acordo escrito e, se considerado necessário, sua redaçãoconsiderado necessário, sua redação

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I. - I. - IntroduIntroduçção ao Processo de Conciliaão ao Processo de Conciliaççãoão

ESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃOESTÁGIOS DA CONCILIAÇÃO

8. Encerramento da sessão8. Encerramento da sessão

Leitura e assinatura do termoLeitura e assinatura do termo

Em caso de impasse, revisão das questões e interesses Em caso de impasse, revisão das questões e interesses das partes e discussão das opçõesdas partes e discussão das opções

Validação do esforço e do trabalho das partesValidação do esforço e do trabalho das partes

9. Monitorar a implementação do acordo9. Monitorar a implementação do acordo

Gestão de QualidadeGestão de Qualidade

Satisfação do jurisdicionadoSatisfação do jurisdicionado

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II. – Inicio da ConciliaII. – Inicio da Conciliaççãoão

DECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADORDECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADOR

1.1. Apresente-se e apresente as partesApresente-se e apresente as partes

Anote os nomes das partes (como preferem ser chamadas)Anote os nomes das partes (como preferem ser chamadas)

Recorde as interações anteriores entre o conciliador e as partesRecorde as interações anteriores entre o conciliador e as partes

2. Explique o papel do conciliador2. Explique o papel do conciliador

Não tem poder de decisãoNão tem poder de decisão

Não é um juiz – e se for (explicar os vários papéis do juiz)Não é um juiz – e se for (explicar os vários papéis do juiz)

ImparcialImparcial

FacilitadorFacilitador

Ajuda os participantes a examinar e a expressar metas e interessesAjuda os participantes a examinar e a expressar metas e interesses

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DECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADORDECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADOR

3. Descreva o processo de Conciliação3. Descreva o processo de Conciliação

Informal (nenhuma regra de produção de prova)Informal (nenhuma regra de produção de prova)

Participação das partes bem como dos advogadosParticipação das partes bem como dos advogados

Oportunidade para as partes falaremOportunidade para as partes falarem

Possibilidade de sessão privadaPossibilidade de sessão privada

4. Assegure a manutenção de confidencialidade4. Assegure a manutenção de confidencialidade

Explique as exceçõesExplique as exceções

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DECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADORDECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADOR

5. Descreva as expectativas do conciliador em relação às partes5. Descreva as expectativas do conciliador em relação às partes

Trabalhar conjuntamente para tentar alcançar uma soluçãoTrabalhar conjuntamente para tentar alcançar uma solução

Escutar sem interrupçãoEscutar sem interrupção

Explicar suas preocupaçõesExplicar suas preocupações

Escutar a perspectiva da outra parteEscutar a perspectiva da outra parte

Tentar seriamente resolverTentar seriamente resolver

Revelar informações relevantes às outras partesRevelar informações relevantes às outras partes

6. Confirmar disposição para participar6. Confirmar disposição para participar

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DECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADORDECLARAÇÃO DE ABERTURA PELO CONCILIADOR

7. Falar sobre o papel dos advogados7. Falar sobre o papel dos advogados

8. Descrever o processo a ser seguido8. Descrever o processo a ser seguido

TempoTempo

LogísticaLogística

Regras básicas para condução do processoRegras básicas para condução do processo

Partes têm a oportunidade de falarPartes têm a oportunidade de falar

Quem irá falar primeiroQuem irá falar primeiro

9. Perguntas?9. Perguntas?

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...II. – Inicio da Concilia...II. – Inicio da Conciliaççãoãocontinuação...continuação...

SESSÃO INICIALSESSÃO INICIAL

OBJETIVOS DO CONCILIADOROBJETIVOS DO CONCILIADOR

  

                           Identificar o “tom” do caso e a base para as declaraçõesIdentificar o “tom” do caso e a base para as declarações

Dar às partes oportunidade para ouvir o outro ladoDar às partes oportunidade para ouvir o outro lado

Ajudar as partes sentirem-se “ouvidas”Ajudar as partes sentirem-se “ouvidas”

Estabelecer confiança (em relação ao processo, ao conciliador e Estabelecer confiança (em relação ao processo, ao conciliador e à à outra parte)outra parte)

  

  

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SESSÃO INICIALSESSÃO INICIAL

PAPEL DO CONCILIADORPAPEL DO CONCILIADOR

  

                              Escutar ativamente Escutar ativamente 

                              Fazer perguntas abertas Fazer perguntas abertas 

                              Fazer perguntas que permitam o esclarecimento de questões Fazer perguntas que permitam o esclarecimento de questões 

                              Administrar interações entre as partes Administrar interações entre as partes 

                              Identificar as questões Identificar as questões 

                  Identificar interesses subjacentes (não necessariamente aqueles Identificar interesses subjacentes (não necessariamente aqueles juridicamente tutelados) juridicamente tutelados)

                              Reconhecer sentimentos Reconhecer sentimentos 

                              Fazer um resumo utilizando linguagem neutra Fazer um resumo utilizando linguagem neutra 

                              Propor organização que gere uma discussão produtivaPropor organização que gere uma discussão produtiva

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RESUMORESUMO

  

Permite às partes saber que o conciliador está ouvindo atentamente.Permite às partes saber que o conciliador está ouvindo atentamente.

Permite testar a compreensão do conciliador acerca do que foi dito.Permite testar a compreensão do conciliador acerca do que foi dito.

É um veículo que auxilia as partes a organizar seus pensamentos.É um veículo que auxilia as partes a organizar seus pensamentos.

Ao reformular declarações agressivas, pode ajudar a outra parte a ouvir o Ao reformular declarações agressivas, pode ajudar a outra parte a ouvir o que realmente está sendo dito.que realmente está sendo dito.

   É um meio de trazer ordem à discussão.É um meio de trazer ordem à discussão.

   Permite lembrar as partes sobre o progresso que já foi alcançado.Permite lembrar as partes sobre o progresso que já foi alcançado.

   Pode-se usar a técnica de resumo simplesmente para certificar-se de que Pode-se usar a técnica de resumo simplesmente para certificar-se de que todos os participantes ouviram o que foi dito, bem como para trazer à tona todos os participantes ouviram o que foi dito, bem como para trazer à tona questões específicas ou para levar a discussão adiante.questões específicas ou para levar a discussão adiante.

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RESUMORESUMO

  

Quando utilizar a técnica de resumoQuando utilizar a técnica de resumo

  

Depois do relato das partes, ou se a linguagem emocional estiver muito forte Depois do relato das partes, ou se a linguagem emocional estiver muito forte pode ser feito logo após cada um dos relatos.pode ser feito logo após cada um dos relatos.

Constantemente ao longo da Conciliação – depois de qualquer troca de Constantemente ao longo da Conciliação – depois de qualquer troca de informação, sugestão de possível solução ou expressão de emoção.informação, sugestão de possível solução ou expressão de emoção.

    Para lembrar as partes de seus interesses.Para lembrar as partes de seus interesses.

   Para acalmar os ânimos.Para acalmar os ânimos.

  

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III. - Organização dos debatesIII. - Organização dos debates

ENQUADRAR AS QUESTÕESENQUADRAR AS QUESTÕES

Uma QUESTÃO em Conciliação é um tópico em razão do qual surgiu uma Uma QUESTÃO em Conciliação é um tópico em razão do qual surgiu uma controvérsia. Quando o conciliador enquadra uma questão, ele está controvérsia. Quando o conciliador enquadra uma questão, ele está confirmando com as partes o seu entendimento daquilo que elas desejam confirmando com as partes o seu entendimento daquilo que elas desejam discutir.discutir.

1.1. Elucidar uma necessidade ou interesse das partes.Elucidar uma necessidade ou interesse das partes.

2.2.  Suscetível de ser resolvido numa Conciliação.Suscetível de ser resolvido numa Conciliação.

3.3.  Neutro.Neutro.

4.4.  Não contém atribuição de culpa.Não contém atribuição de culpa.

5.5.  Referência ao comportamento, não à personalidade ou caráter.Referência ao comportamento, não à personalidade ou caráter.

6.6.  Declara a matéria em disputa.Declara a matéria em disputa.

7.7.  ProspectivoProspectivo

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ENQUADRAR AS QUESTÕESENQUADRAR AS QUESTÕES

As Tarefas do conciliador:As Tarefas do conciliador:

1.1.            Ouvir as partes;Ouvir as partes;

2.2.            Identificar todas as questões da controvérsia;Identificar todas as questões da controvérsia;

3.3.        Enquadrar as questões de modo a preservar a neutralidade do conciliador e Enquadrar as questões de modo a preservar a neutralidade do conciliador e não agredir nenhuma das partes; não agredir nenhuma das partes;

4.4.            Sugerir as questões como ponto de partida da discussão; eSugerir as questões como ponto de partida da discussão; e

Registrar as questões suscitadas a fim de certificar-se que todas as questões Registrar as questões suscitadas a fim de certificar-se que todas as questões sejam discutidas. sejam discutidas.

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...III. – Organização dos debates...III. – Organização dos debatescontinuaçãocontinuação

ENQUADRAR AS QUESTÕESENQUADRAR AS QUESTÕES

Exercícios (interesses e sentimentos):Exercícios (interesses e sentimentos):

1.Posicionamento: (Inquilino conversando com o Proprietário):1.Posicionamento: (Inquilino conversando com o Proprietário):

“ “Pode me processar—eu não me importo. Eu não vou pagar mais nenhum Pode me processar—eu não me importo. Eu não vou pagar mais nenhum centavo para morar nessa espelunca”centavo para morar nessa espelunca”..

Interesse: Interesse:

________________________________________________________________________________________________________________________________

Ele(a) diz: “Ele(a) diz: “Eu trabalhei para empresa durante 3 anos. Eu dei a eles tudo de Eu trabalhei para empresa durante 3 anos. Eu dei a eles tudo de mim. Eu jamais me esquivei de meus deveres e nunca reclamei de não estar mim. Eu jamais me esquivei de meus deveres e nunca reclamei de não estar recebendo muito crédito. Agora eles me dizem que eu devo ficar de lado e recebendo muito crédito. Agora eles me dizem que eu devo ficar de lado e deixar um colega iniciante assumir o comando. É realmente injustodeixar um colega iniciante assumir o comando. É realmente injusto.”.”

  

Ele(a) está sentindo: Ele(a) está sentindo:

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IV. - Provocando mudanIV. - Provocando mudanççasas

DOZE FERRAMENTAS PARA PROVOCAR MUDANÇASDOZE FERRAMENTAS PARA PROVOCAR MUDANÇAS

  1. Recontextualização (ou paráfrase);1. Recontextualização (ou paráfrase);2.2.  Audição de propostas implícitas;Audição de propostas implícitas;3.3.    Afago ou reforço positivo;Afago ou reforço positivo;4.4.    Silêncio;Silêncio;5.5.    Sessões privadas (ou individuais);Sessões privadas (ou individuais);6.6.    Troca (ou inversão) de papéis;Troca (ou inversão) de papéis;7.7.    Geração de opções;Geração de opções;8.8.    Normalização;Normalização;9.9.      Organização de questões e interesses;Organização de questões e interesses;10.10.  Enfoque prospectivo;Enfoque prospectivo;11.11.  Testes de realidade;Testes de realidade;12. Perguntas orientadas a soluções.12. Perguntas orientadas a soluções.

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IV. - Provocando mudanIV. - Provocando mudanççasas

UMA TIPOLOGIA PARA PARÁFRASEUMA TIPOLOGIA PARA PARÁFRASE

  Afirmação Afirmação

Uma rememoração útil para verificar sua compreensão, porém, utilize com Uma rememoração útil para verificar sua compreensão, porém, utilize com cuidado, uma vez que pode tornar-se redundante.cuidado, uma vez que pode tornar-se redundante.

““Então, você está me dizendo que...”Então, você está me dizendo que...”““Deixe-me ver se eu lhe entendi bem...”Deixe-me ver se eu lhe entendi bem...”

  

Declaração Interpretativa Declaração Interpretativa

Interpretação, porém, dentro do que foi dito e não indo além disso.Interpretação, porém, dentro do que foi dito e não indo além disso.  

““Por acaso eu entendi que você está dizendo que...”Por acaso eu entendi que você está dizendo que...”““Da maneira que entendi, parece que você está dizendo...”Da maneira que entendi, parece que você está dizendo...”

  

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IV. - Provocando mudanIV. - Provocando mudanççasas

UMA TIPOLOGIA PARA PARAFRASEAMENTOUMA TIPOLOGIA PARA PARAFRASEAMENTO

  

  

Declaração Conclusiva Declaração Conclusiva

Esse tipo de declaração extrapola o que foi dito na declaração original, Esse tipo de declaração extrapola o que foi dito na declaração original, ou reordena o que foi expresso inicialmente. É o que não foi dito, mas ou reordena o que foi expresso inicialmente. É o que não foi dito, mas poderia ser concluído, podendo mudar a ênfase da declaração original poderia ser concluído, podendo mudar a ênfase da declaração original ou fazer uma referência a possíveis sentimentos e pensamentos não ou fazer uma referência a possíveis sentimentos e pensamentos não declarados. declarados.

  

““Então, depois você estaria disposto a fazer...”Então, depois você estaria disposto a fazer...”

““Eu entendi você dizer que o importante é...”Eu entendi você dizer que o importante é...”

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IV. - Provocando mudanIV. - Provocando mudanççasas

SESSÕES PRIVADAS: POR QUE USÁ-LASSESSÕES PRIVADAS: POR QUE USÁ-LAS    POR QUÊ?POR QUÊ?  

Para permitir a expressão de fortes sentimentos sem aumentar o conflitoPara permitir a expressão de fortes sentimentos sem aumentar o conflito   Para eliminar comunicação improdutivaPara eliminar comunicação improdutiva   Para disponibilizar uma oportunidade para identificar e clarificar questõesPara disponibilizar uma oportunidade para identificar e clarificar questões   Como uma contra-medida a fenômenos psicológicos que impedem o alcance Como uma contra-medida a fenômenos psicológicos que impedem o alcance

de acordos, tal como a desvalorização reativa. de acordos, tal como a desvalorização reativa.    Para obter informação sensível ou confidencialPara obter informação sensível ou confidencial   Para evitar comprometimento prematuro Para evitar comprometimento prematuro    Para ensinar o processo de negociação às partesPara ensinar o processo de negociação às partes   Para disponibilizar um ambiente propício para o exame de alternativas/opçõesPara disponibilizar um ambiente propício para o exame de alternativas/opções   Para avaliar o poder de barganha de uma partePara avaliar o poder de barganha de uma parte   Para quebrar um impassePara quebrar um impasse   Para avaliar a durabilidade das propostasPara avaliar a durabilidade das propostas    

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IV. - Provocando mudanIV. - Provocando mudanççasas

AUDIÇÃO DE PROPOSTAS IMPLÍCITASAUDIÇÃO DE PROPOSTAS IMPLÍCITAS

  As partes de uma disputa normalmente propõem soluções sem As partes de uma disputa normalmente propõem soluções sem perceber que, na verdade, estão fazendo isso. O exemplo abaixo perceber que, na verdade, estão fazendo isso. O exemplo abaixo ilustra tal fato.ilustra tal fato.

    1. 1. Joana e Antônio se separaram após um relacionamento de sete Joana e Antônio se separaram após um relacionamento de sete

anos. Eles conseguiram realizar a partilha de toda sua anos. Eles conseguiram realizar a partilha de toda sua propriedade, com exceção de uma coleção de discos de ópera. propriedade, com exceção de uma coleção de discos de ópera. Joana diz: “Joana diz: “Eu deveria ficar com a coleção, pois, afinal, fui eu Eu deveria ficar com a coleção, pois, afinal, fui eu quem pagou por elaquem pagou por ela.” Antônio, por sua vez, diz: “.” Antônio, por sua vez, diz: “É´ sobretudo É´ sobretudo minha. Fui eu quem garimpou lojas de discos usados toda vez minha. Fui eu quem garimpou lojas de discos usados toda vez que eu estava em uma das minhas viagens de negócios. Eu tenho que eu estava em uma das minhas viagens de negócios. Eu tenho uma pretensão igualmente legítima de ficar com a coleçãouma pretensão igualmente legítima de ficar com a coleção”.”.

  

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Assinatura do termo pelas partesAssinatura do termo pelas partes

Menção sobre a execução – quando for o casoMenção sobre a execução – quando for o caso

Agradecimento às partes pelo que realizaram Agradecimento às partes pelo que realizaram Compareceram, ouviramCompareceram, ouviram

Outro bom comportamento de negociação Outro bom comportamento de negociação

Geraram boas idéias, buscaram o consensoGeraram boas idéias, buscaram o consenso

Instar as partes a retornarem, se necessárioInstar as partes a retornarem, se necessário

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Declaração de Abertura__________________________________________________Declaração de Abertura__________________________________________________

Apresentou-seApresentou-se Confirmou os nomes e endereçosConfirmou os nomes e endereços Negou ter qualquer preconceitoNegou ter qualquer preconceito Explicou o propósito da ConciliaçãoExplicou o propósito da Conciliação Explicou o papel do conciliadorExplicou o papel do conciliador Informou as regras básicas:Informou as regras básicas: Ordem da discussãoOrdem da discussão Sem interrupçõesSem interrupções ConfidencialidadeConfidencialidade Nenhum registro escrito ou gravaçãoNenhum registro escrito ou gravação Exceção (conferiu perguntas a respeito de direitos e responsabilidades) Exceção (conferiu perguntas a respeito de direitos e responsabilidades) Explicou o objetivo de um acordo escritoExplicou o objetivo de um acordo escrito Discutiu o tempoDiscutiu o tempo Explicou as reuniões individuaisExplicou as reuniões individuais Oportunidade para perguntasOportunidade para perguntas

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Habilidades Interpessoais ________________________________________________Habilidades Interpessoais ________________________________________________

Neutro/sem preconceitosNeutro/sem preconceitos Criou um ambiente positivoCriou um ambiente positivo Paciente, perseverantePaciente, perseverante Deixou as partes à vontadeDeixou as partes à vontade Usou uma linguagem apropriada para os clientesUsou uma linguagem apropriada para os clientes EmpáticoEmpático AcessívelAcessível ArticuladoArticulado (Senso de Humor)(Senso de Humor)

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Habilidades em Escutar__________________________________________________Habilidades em Escutar__________________________________________________

Não interrompeu indevidamenteNão interrompeu indevidamente Esperou o relato completo da história Esperou o relato completo da história Concentrou-seConcentrou-se Escutou ativamenteEscutou ativamente Entendeu as questõesEntendeu as questões Identificou interesses e sentimentosIdentificou interesses e sentimentos Formulou perguntas abertas Formulou perguntas abertas Reformulou asserções para identificação de preocupações subjacentesReformulou asserções para identificação de preocupações subjacentes Captou informação suficienteCaptou informação suficiente RecontextualizouRecontextualizou Auxiliou cada uma das partes a ouvir a outraAuxiliou cada uma das partes a ouvir a outra Demonstrou paciênciaDemonstrou paciência

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador

   Estruturando Questões e Interesses________________________________________Estruturando Questões e Interesses________________________________________

Resumiu as questões e os interessesResumiu as questões e os interesses Estruturou as questões claramenteEstruturou as questões claramente Reestruturou questões e interesses para discussãoReestruturou questões e interesses para discussão Reconheceu sentimentosReconheceu sentimentos Selecionou as questões para discussãoSelecionou as questões para discussão Planejou a agenda cuidadosamente Planejou a agenda cuidadosamente

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Lidando com o Conflito__________________________________________________ Lidando com o Conflito__________________________________________________

Manteve-se calmo e atentoManteve-se calmo e atento Manteve controle da reuniãoManteve controle da reunião Estabeleceu o tomEstabeleceu o tom Evitou termos agressivosEvitou termos agressivos Atentou-se para a resolução, não no que ocorreuAtentou-se para a resolução, não no que ocorreu Usou voz, contato visual, gestosUsou voz, contato visual, gestos Usou o silêncioUsou o silêncio Reformulou acusações como necessidades ou pedidos Reformulou acusações como necessidades ou pedidos Usou monólogos apropriadamenteUsou monólogos apropriadamente Modelou um bom comportamento de negociaçãoModelou um bom comportamento de negociação Ensinou habilidades de negociaçãoEnsinou habilidades de negociação  

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Estratégias para AcordoEstratégias para Acordo

Foi prospectivoFoi prospectivo Atuou como catalisadorAtuou como catalisador OrientouOrientou PersuadiuPersuadiu Usou abordagens “e se” Usou abordagens “e se” Fez verificações da realidadeFez verificações da realidade Ganhou impulso ao encontrar algum ponto de acordo Ganhou impulso ao encontrar algum ponto de acordo Buscou definir princípios gerais e consensuais Buscou definir princípios gerais e consensuais Auxiliou as partes a encontrar interesses comunsAuxiliou as partes a encontrar interesses comuns Identificou necessidades e interessesIdentificou necessidades e interesses CriativoCriativo Assistiu as partes a desenvolverem opçõesAssistiu as partes a desenvolverem opções ““Brainstorming”/Brainstorming”/Outros MétodosOutros Métodos

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Preconceito______________________________________________Preconceito______________________________________________

Foi objetivoFoi objetivo Evitou adotar o ponto de vista de uma das partesEvitou adotar o ponto de vista de uma das partes Evitou a linguagem de uma das partesEvitou a linguagem de uma das partes Usou uma linguagem imparcialUsou uma linguagem imparcial Não realizou julgamentosNão realizou julgamentos Compartilhou evidências com ambas as partesCompartilhou evidências com ambas as partes Lidou com diferenças culturais, racismoLidou com diferenças culturais, racismo

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Reuniões individuais_____________________________________________________Reuniões individuais_____________________________________________________

Explicou a reunião individual novamente para ambosExplicou a reunião individual novamente para ambos Controlou o tempoControlou o tempo Explicou o propósitoExplicou o propósito Reiterou confidencialidade na aberturaReiterou confidencialidade na abertura Pediu para compartilhar informação no encerramentoPediu para compartilhar informação no encerramento    Advogados. ____________________________________________________________Advogados. ____________________________________________________________

Esclareceu suas funções no processo Esclareceu suas funções no processo Estimulou comportamento produtivoEstimulou comportamento produtivo Controlou a participação de forma apropriadaControlou a participação de forma apropriada

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V. - Concluindo a ConciliaV. - Concluindo a Conciliaççãoão

Formulário de Observação do ConciliadorFormulário de Observação do Conciliador    Termo de Conciliação____________________________________________________Termo de Conciliação____________________________________________________

Testou viabilidade de execuçãoTestou viabilidade de execução Verificou a igualdade dos termos do acordoVerificou a igualdade dos termos do acordo Redigido com clareza e especificidadeRedigido com clareza e especificidade Utilizou informação de ambas as partesUtilizou informação de ambas as partes Escreveu na presença de ambas as partes (quando apropriado)Escreveu na presença de ambas as partes (quando apropriado) Utilizou a linguagem das partesUtilizou a linguagem das partes Verificou o entendimento das partesVerificou o entendimento das partes Leu o texto para as partes antes de oferecê-lo para assinatura Leu o texto para as partes antes de oferecê-lo para assinatura Verificou se todas as partes envolvidas assinaramVerificou se todas as partes envolvidas assinaram Se necessário pagamento:Se necessário pagamento: Definiu claramente quem paga e quem recebeDefiniu claramente quem paga e quem recebe Especificou o montante e a forma de pagamentoEspecificou o montante e a forma de pagamento Definiu o momento do pagamento Definiu o momento do pagamento   

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V. – A Conclusão da ConciliaV. – A Conclusão da Conciliaççãoão

Formulário de Observação do conciliadorFormulário de Observação do conciliador    Encerrando a Conciliação________________________________________Encerrando a Conciliação________________________________________ Entregou os acordos assinados para as partesEntregou os acordos assinados para as partes Mencionou a possibilidade de execução (se for o caso)Mencionou a possibilidade de execução (se for o caso) Agradeceu às partes pelo que realizam bemAgradeceu às partes pelo que realizam bem Compareceram, ouviramCompareceram, ouviram Outro bom comportamento de negociação Outro bom comportamento de negociação Geraram boas idéias, buscaram o consensoGeraram boas idéias, buscaram o consenso Instou-as a retornarem, se necessárioInstou-as a retornarem, se necessário

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VI. VI. –– ÉÉtica e Conciliatica e Conciliaççãoão

Linhas Básicas de um Código de ÉticaLinhas Básicas de um Código de Ética

PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS

Princípio da Imparcialidade;  Princípio da Imparcialidade;  

Princípio da Aptidão técnica;Princípio da Aptidão técnica;

Princípio da Autonomia de Vontades ou Consensualismo Processual;Princípio da Autonomia de Vontades ou Consensualismo Processual;

Princípio da Decisão Informada;Princípio da Decisão Informada;

Princípio da Confidencialidade;Princípio da Confidencialidade;

Princípio do Empoderamento;Princípio do Empoderamento;

Princípio da Validação; Princípio da Validação;

Critérios “princípios” fundamentais dos juizados especiais Critérios “princípios” fundamentais dos juizados especiais (Informalidade, Simplicidade, Economia Processual, Celeridade, (Informalidade, Simplicidade, Economia Processual, Celeridade, Oralidade, Flexibilidade Processual)Oralidade, Flexibilidade Processual)

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VI. VI. –– ÉÉtica e Conciliatica e Conciliaççãoão

Resultado Avaliação de Qualidade em MediaçãoResultado Avaliação de Qualidade em Mediação 1º Semestre de 2006 1º Semestre de 2006  Em pesquisa de opinião relativa aos serviços prestados no primeiro Em pesquisa de opinião relativa aos serviços prestados no primeiro

semestre de 2006, da qual participaram partes dos advogados atendidos semestre de 2006, da qual participaram partes dos advogados atendidos em sessões de mediação, foi constatado que:em sessões de mediação, foi constatado que:

- 50,62% dos respondentes consideraram excelente e 49,38% - 50,62% dos respondentes consideraram excelente e 49,38% consideraram bom o tratamento prestado pelo SEMFOR;consideraram bom o tratamento prestado pelo SEMFOR;

- 92% dos advogados aconselhariam seus clientes a participarem de uma - 92% dos advogados aconselhariam seus clientes a participarem de uma sessão de mediação em situações semelhantes àquelas vivenciadas no sessão de mediação em situações semelhantes àquelas vivenciadas no SEMFOR;SEMFOR;

- 92% dos advogados consideram que a mediação é uma iniciativa que - 92% dos advogados consideram que a mediação é uma iniciativa que pode auxiliar a atividade dos advogados junto ao Poder Judiciário;pode auxiliar a atividade dos advogados junto ao Poder Judiciário;

- 47,06% dos advogados que não obtiveram acordo ao final da mediação, - 47,06% dos advogados que não obtiveram acordo ao final da mediação, avaliaram que o processo de mediação contribuiu para facilitar, avaliaram que o processo de mediação contribuiu para facilitar, posteriormente, a solução da lide em questão;posteriormente, a solução da lide em questão;

- 75% das partes que não obtiveram acordo ao final da mediação, - 75% das partes que não obtiveram acordo ao final da mediação, avaliaram ter sido válida a tentativa de resolver a questão utilizando o avaliaram ter sido válida a tentativa de resolver a questão utilizando o processo de mediação;processo de mediação;

- 93,83% dos advogados e partes entrevistados avaliaram como excelente - 93,83% dos advogados e partes entrevistados avaliaram como excelente ou boa a iniciativa do Tribunal de Justiça do DF em relação ao Programa ou boa a iniciativa do Tribunal de Justiça do DF em relação ao Programa de Estímulo à Mediação. de Estímulo à Mediação. (fonte:http://www.tjdf.gov.br/tribunal/institucional/prog_estimulo_mediaca(fonte:http://www.tjdf.gov.br/tribunal/institucional/prog_estimulo_mediacao/resultado_qualidade.asp#2006)o/resultado_qualidade.asp#2006)